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Goiânia
2017
Faculdade Unyleya
MBA EXECUTIVO EM GESTÃO AEROPORTUÁRIA
SHEILA LELIA MEDEIROS
Goiânia
2017
AGRADECIMENTOS
2. OBJETIVOS................................................................................................................6
3. JUSTIFICATIVA..........................................................................................................7
4. REVISÃO DE LITERATURA......................................................................................7
6. CONCLUSÃO...........................................................................................................26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................28
RESUMO
Esta monografia apresenta uma revisão bibliográfica da aplicação do Balanced
Scorecard (BSC) na criação do planejamento estratégico dos aeroportos. É
realizado um levantamento do histórico de criação da ferramenta, seus significados,
métodos e modelos de aplicação. Tudo isso conforme o trabalho de diversos autores
renomados. O levantamento investigou o uso do Balanced Scorecard (BSC) como
ferramenta de criação do planejamento estratégico de aeroportos e como contribuiu
para o processo de equilíbrio entre metas e objetivos estratégicos e as execuções
operacionais e de controle na empresa. Recapitulou-se trabalhos publicados que
analisam as diversas adaptações do BSC na gestão e analisou-se o plano da
Infraero encontrando como convergência a adoção de perspectivas financeira,
cliente, processos internos e inovação e aprendizagem adaptadas, é claro, as
necessidades e demandas da empresa. Entre os resultados, constatou-se que a
ferramenta de medição de desempenho (BSC) na organização norteou a construção
do plano de negócios e possibilitou uma visão ampla e sistêmica das metas
estratégias e objetivos almejados. Conclui-se que a ferramenta agregou organização
e eficiência ao plano inclusive conseguindo observar a devida adaptação ao
ordenamento jurídico ao qual a instituição é subordinada.
Palavras-chave: Plano estratégico de aeroportos; Balanced Scorecard;
Sistema de medição de desempenho.
RESUME
This article presents a bibliographic review of the Balanced Scorecard (BSC)
application in the creation of the Infraero strategic planning. It is implemented a
survey of the creation history of the tool, its meanings, methods and application
models. All this according to the work of several renowned authors. The survey
investigated the use of the Balanced Scorecard (BSC) as a tool to create the
strategic planning of Infraero and as contributions to the process of balancing goals
and strategic objectives and as operational and control executions in the company.
We summarized published works that analyze how various adaptations of the BSC in
the management and analysis of the Infraero's plan find convergence and adoption
of financial solutions, clients, internal processes and innovation and learning
adapted, of course, as needs and demands of the company. Among the results, it
was verified that the performance measurement tool (BSC) in the organization
guided the construction of the business plan and allowed a broad and systemic view
of the strategic goals and objectives sought. It is concluded that the tool adds to the
organization and the efficiency of the plan, even managed to observe the appropriate
adaptation to the legal order to which the institution is subordinated.
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. JUSTIFICATIVA
É patente o crescimento de estudos sobre o Balanced Scorecard,
encontramos atualmente desde de pesquisa experimentais até publicação de textos
normativo e científicos, realmente a difusão do conceito e sua aplicabilidade
justificam um estudo de seus conceitos e adaptação para cada tipo de empresa.
Além disso, a adoção do método e ferramenta na administração pública com
resposta a novas normativas de responsabilidade fiscal e gerencial (Lei de
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4. REVISÃO DE LITERATURA
Nos últimos anos, grande parte das organizações públicas e privadas tem
adotado o Balanced Scorecard – BSC. Pesquisas indicam que cerca de 45% das
empresas europeias e 50% das empresas americanas listadas na Fortune 1000
estão utilizando o Balanced Scorecard. (E-MANAGER, jul. 2001 apud
MARINHO, 2006).
O Balanced Scorecard (BSC) é uma ferramenta capaz de captar toda a
complexidade da performance na organização e traduzir a missão, visão e estratégia
em mapas métricos que unem racionalmente os fatores críticos de desempenho e
permite a definição de metas alinhadas aos objetivos, bem como a posterior
medição dos resultados.
O Balanced Scorecard é basicamente um mecanismo para a
implementação da estratégia, não para sua formulação [...] qualquer
que seja a abordagem utilizada [...] para a formulação de sua
estratégia, o Balanced Scorecard oferecerá um mecanismo valioso
para a tradução dessa estratégia em objetivos, medidas e metas
específicas. (KAPLAN; NORTON, 1997).
BSC, embora cada empresa tenha um conjunto de atividades específico que leva à
criação de valor.
Na perspectiva do cliente define-se os fatores de escolha do mercado e
segmentos nos quais a organização deseja competir. A organização deverá traduzir
em medidas específicas os fatores importantes para os clientes. A proposta é
monitorar se a empresa de fato supre as necessidades do cliente. Normalmente são
definidos indicadores da satisfação e de resultados relacionados aos clientes:
satisfação, retenção, captação e lucratividade.
Os indicadores de perspectiva dos acionistas devem ser apoiados por
processos internos Kaplan e Norton (2000). Nesta perspectiva as organizações
identificam os processos críticos para a realização dos objetivos das duas
perspectivas anteriores. Os processos devem criar as condições para que a
organização satisfaça o cliente de seu segmento de atuação e, ao mesmo tempo,
criando rentabilidade para os acionistas.
Empresas com capacidade de aprender seguramente irão crescer e evoluir,
portanto a perspectiva do aprendizado e do crescimento tem como objetivo oferecer
infraestrutura que viabiliza a consecução dos projetos das outras perspectivas. A
habilidade de uma organização inovar, melhorar e aprender relaciona-se diretamente
com seu valor.
Essa perspectiva apresenta objetivos voltados à capacidade dos
funcionários, dos sistemas de informação e a motivação e alinhamento. Portanto, a
equipe interna da empresa deve trabalhar em conjunto no processo contínuo de
aprendizagem e aperfeiçoamento da organização.
Kaplan e Norton (1996) defendem que existem três fontes para a
aprendizagem e crescimento da empresa que são as pessoas, os sistemas e os
procedimentos organizacionais.
A finalidade desta perspectiva do BSC consiste em investir na reciclagem e
requalificação dos trabalhadores, na melhoria dos sistemas de informação e no
alinhamento de procedimentos e rotinas da empresa.
Esta capacitação somente será possível se os gestores estiverem dispostos
a fazer investimentos em novos equipamentos, em pesquisa e desenvolvimento de
novos produtos, em sistemas e procedimentos e nos recursos humanos da empresa.
Ao integrar todos os pontos críticos de uma organização, o BSC indica o
conhecimento, habilidades e sistemas que a empresa necessita para inovar e
construir os meios estratégicos eficazes e eficientes geradores de valor de Mercado
resultando automaticamente em resultados financeiros para os acionistas.
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todo seu corpo de executivos. Sem isso, o BSC não dará certo, pois é uma iniciativa
que parte de cima para baixo, e que busca a sinergia através de um processo
sistemático que procura o consenso e a clareza sobre como traduzir a missão e a
estratégia da organização em objetivos e medidas operacionais.
Temos enfatizado que as medidas, em si mesmas, não são o que interessa.
O fato de apenas se colocar algumas medidas no papel não nos dará um balanced
scorecard. A essência do scorecard é o processo de discussão relativo às medidas –
antes, durante e depois. (OLVE et al, 2001, p. 169). Portanto, o primeiro passo é
obter o consenso sobre os motivos para desenvolver o scorecard, ou quadro de
indicadores, identificando e chegando a um acordo quanto aos principais propósitos
do projeto.
Esses propósitos servirão para orientar o estabelecimento de objetivos e
medidas para o scorecard. Alcançado o consenso, a organização deve definir a
pessoa que atuará como arquiteto do projeto, que será o responsável pela
organização, filosofia, metodologia e pelo desenvolvimento do scorecard.
Ele manterá o processo no rumo certo, disponibilizando todos os recursos
necessários, abrangendo a orientação, supervisão do cronograma de entrevistas e
reuniões, disponibilidade de documentação, material de leitura, informações de
mercado e informações competitivas (Kaplan e Norton, 2000).
Portanto para prestar serviços com excelência, precisa realizar a sua função
social (efetividade) com qualidade na prestação de serviços (eficácia) e com o
menor consumo de recursos possível (eficiência). Para tanto, o foco deveria ser o
cliente, contudo o plano da Infraero adotou a perspectiva financeira deixando o
cliente com o quarto item de seu plano estratégico. Embora com menor ênfase, o
Cliente ainda é importante no plano estratégico que o contempla conforme a figura
7.
Figura 7. Perspectiva
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6. CONCLUSÃO
O levantamento bibliográfico apresentado teve como objetivo principal
esquadrinhar o uso do BSC como ferramenta de planejamento estratégico e
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KAPLAN, R.; NORTON, D. A estratégia em ação: balanced scorecard. 14. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1997.
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