Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
ADEMILTON PAVAN
TIAGO ESTANO DAL PONT
Tubarão
2007
2
ADEMILTON PAVAN
TIAGO ESTANO DAL PONT
Tubarão
2007
3
ADEMILTON PAVAN
TIAGO ESTANO DAL PONT
AGRADECIMENTOS
São inúmeras as pessoas que contribuíram para que este sonho fosse
concretizado. E foram contribuições das mais diversas, desde profundas discussões
conceituais até um simples, mas valioso olhar de carinho e segurança na hora certa.
• Aos meus pais Osmar Dal Pont e Inalda Estano Dal Pont pelo carinho
e dedicação ao longo do curso.
• Ao meu irmão Fabrício Estano Dal Pont pela compreensão e
colaboração nas horas necessitadas.
(Tiago Estano Dal Pont)
(Ademilton Pavan)
RESUMO
Este trabalho caracteriza-se como um estudo de caso que trata sobre a aplicação do
sistema manta asfáltica no tratamento da infiltração, desenvolvido no período de
agosto a setembro de 2007, junto a uma empresa de impermeabilização do
município de Tubarão- SC. A obra estudada localiza-se na cidade de Criciúma-SC.
O estudo teve como objetivo geral estudar a eficácia da aplicação da manta asfáltica
no tratamento de patologias decorrentes da infiltração em laje de cobertura e, como
objetivos específicos, descrever a metodologia de aplicação da manta asfáltica no
tratamento da infiltração em laje de cobertura; acompanhar o processo de aplicação
da manta asfáltica a fim de identificar a observância da NBR 9574; e validar a
eficácia da aplicação da manta asfáltica no tratamento da infiltração em laje de
cobertura. Os resultados obtidos evidenciaram que o sistema manta asfáltica é
eficaz no tratamento da infiltração em laje de cobertura, uma vez que demonstrou,
através do teste de estanqueidade, resultados compatíveis com a NBR 9952 e que o
processo de aplicação foi desenvolvido conforme preconiza a Norma 9574. O estudo
também revelou que há necessidade de maior esclarecimento por parte dos
engenheiros em relação à importância da prevenção da infiltração, dos benefícios
obtidos com a aplicação do sistema manta asfáltica e do projeto de
impermeabilização.
ABSTRACT
The following application characterizes like a study of case who treats about the
apply of the asphalt wrap system in the treatment of infiltration, developed during the
period of august to September of 2007, next to a impermeabilization company at
Tubarão, municipal district - SC. The studied execution is located at Criciuma City –
SC. The study had like general objective to available the efficacy of the application of
the asphalt wrap system in the treatment of pathologies current by the infiltration in
flagstone cover and, like specifics objectives, to describe the methodology of the
application about the asphalt wrap at the treatment of infiltration in flagstone cover; to
follow the process of application of the asphalt wrap with the proposes to identify the
observance of NBR 9574 and valuable the efficacy of the application in the
treatment of infiltration at the flagstone cover. The obtained results evidenced that
the asphalt wrap system is efficient at the flagstone cover infiltration’s treatment
because, it shows through the draining test, consistent results with the NBR 9952
and the apply’s process was developed like commend the 9574 norm. This study
also exposes that exist the needs of major elucidation by the engineers through the
necessity of the infiltration’s warning, obtained usefulness by the asphalt wrap
system apply and the project of impermeabilization.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 37
3.1 TIPO DE ESTUDO .............................................................................................. 37
3.2 O CASO EM ESTUDO ........................................................................................ 37
3.2.1 Caracterização da obra ................................................................................. 38
10
4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 49
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 52
ANEXOS ................................................................................................................... 54
ANEXO A – NBR 9952: Seleção e projeto.............................................................. 55
ANEXO B – NBR 9975: Execução de impermeabilização .................................... 73
ANEXO C – NBR 9974: Manta Asfáltica com armadura para
impermeabilização - requisitos e métodos de ensaios ........................................ 86
10
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
Caso o local que está em contato com o terreno não tenha recebido
impermeabilização vertical eficaz, ocorrerá absorção de água (da terra úmida) pelo
material de construção absorvente (através de seus poros), que poderá se
intensificar caso a umidade seja submetida a certa pressão, como no caso de fluxo
de água em piso com desnível. Neste caso, deverá ser adotada impermeabilização
vertical e, se necessário, drenagem.
Goteiras e manchas – quando a água atravessa uma barreira, ela pode, no outro
lado, ficar aderente e ocasionar uma mancha; ou, se a quantidade é maior, gotejar,
ou até fluir. Em qualquer dos casos, numa construção, estes são defeitos que só
raramente podem ser admitidos. A umidade permanente deteriora qualquer material
de construção, e sempre desvaloriza uma obra. Goteiras e manchas são defeitos
mais comuns das infiltrações e que se procura sustar com a impermeabilização.
destruí-las.
altamente reativo. Os sais também podem estar no solo e ser carregados às paredes
por capilaridades. É normal que as pinturas não eliminem manchas de
eflorescências. Os sais reagem com a nova tinta e a mancha reaparece. Neste caso,
é preciso usar um selador eficiente ou remover o reboco atacado.
Deterioração – todos os defeitos citados antes são causados pela água, ou por ela
conduzidos, ou afetados. Esses defeitos vão aos poucos deteriorando os materiais e
a obra construída. Logo, a impermeabilidade é também uma exigência de duração, e
não somente de aparência ou acabamento.
a) asfaltos
b) estruturantes
Só podem ser usadas em áreas bastante reduzidas (o que numa relação custo/
benefício justifica o uso de impermeabilizantes líquidos, que não trazem o
inconveniente de se usar maçarico). A estocagem dos rolos é na horizontal, caso
contrário formam-se 'pés de elefante' (deformação no rolo). Se ficarem ao sol, basta
beliscão para rompê-las. Os maiores fabricantes não as produzem, pelos riscos de
imagem e problemas decorrentes.
1
A NBR 9952 especifica os requisitos mínimos necessários para a aceitação de mantas asfálticas
com armaduras de reforço envolvidas pela massa asfáltica, utilizadas para impermeabilização, bem
como estabelece os métodos de ensaio necessários para a verificação destes quesitos.
30
2
A NBR 9575 estabelece as exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de
impermeabilização, para que sejam atendidas as condições mínimas de proteção da construção
contra a passagem de fluidos, bem como a salubridade,segurança e conforto do usuário, de forma a
ser garantida a estanqueidade das partes construtivas que a requeiram.
35
6 Projeto
6.1 Elaboração e responsabilidade técnica
6.1.1 O projeto básico de impermeabilização deve ser realizado para obras
de edificações multifamiliares, comerciais e mistas, industriais, bem como
para túneis, barragens e obras de arte, pelo mesmo profissional ou empresa
responsável pelo projeto legal de arquitetura, conforme definido na NBR
13532.
6.1.2 O projeto executivo de impermeabilização, bem como os serviços
decorrentes deste projeto, devem ser realizados por profissionais
legalmente habilitados (com registro no Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia da região em que se situa a obra a que se refere),
com qualificação para exercer esta atividade técnica especializada. O
responsável técnico pela execução deve obedecer de forma integral a esse
projeto.
6.1.3 Em todas as peças gráficas e descritivas (projeto básico, projeto
executivo e projeto realizado), devem constar os dados do profissional
responsável junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia (CREA), bem como a correspondente Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART).
6.2 Características gerais
6.2.1 A impermeabilização deve ser projetada de modo a: a) evitar a
passagem indesejável de fluidos nas construções, pelas partes das mesmas
que requeiram estanqueidade, podendo ser integrado ou não outros
sistemas construtivos, desde que observadas normas específicas de
desempenho que proporcionem as mesmas condições de
impermeabilidade; b) proteger as estruturas, bem como componentes
construtivos, que porventura estejam expostos ao intemperismo, contra a
ação de agentes agressivos presentes na atmosfera; c) proteger o meio
ambiente de possíveis vazamentos ou contaminações por meio da utilização
de sistemas de impermeabilização; d) possibilitar sempre que possível a
realização de manutenções da impermeabilização, com o mínimo de
intervenção nos revestimentos sobrepostos à mesma, de modo a ser
evitadas, tão logo percebida falhas do sistema impermeável, a degradação
das estruturas e componentes construtivos, devido à passagem de fluídos e
lixiviação de compostos solúveis do concreto, argamassas e revestimentos;
e) proporcionar conforto aos usuários, sendo-lhes garantido a salubridade
física.
6.2.2 O projeto deve ser desenvolvido em conjunto e compatibilizado com
os demais projetos de construção tais como: arquitetura (projeto básico e
executivo) estrutural, hidráulico-sanitário, águas pluviais, gás, elétrico,
revestimento, paisagismo e outros, de modo a serem previstas as
correspondentes especificações em termos de tipologia, dimensões,cargas,
ensaios e detalhes.
6.2.3 O projeto deve ser constituído de acordo com 6.2.3.1 e 6.2.3.2.
6.2.3.1 Projeto básico de impermeabilização:a) desenhos: - plantas de
localização e identificação das impermeabilizações, bem como dos locais de
detalhamento construtivo; - detalhes construtivos que descrevem
graficamente as soluções adotadas no projeto de arquitetura para o
equacionamento das interferências existentes entre todos os elementos e
componentes construtivos; - detalhes construtivos que explicitem as
soluções adotadas no projeto de arquitetura para o atendimento das
exigências de desempenho em relação à estanqueidade dos elementos
construtivos e à durabilidade frente à ação da água, da umidade e do vapor
de água.b) textos: memorial descritivo dos tipos de impermeabilização
selecionados para os diversos locais que necessitem de impermeabilização.
6.2.3.2 Projeto executivo de impermeabilização:a) desenhos: - plantas de
localização e identificação das impermeabilizações, bem como dos locais de
detalhamento construtivo; - detalhes genéricos e específicos que descrevam
graficamente todas as soluções de impermeabilização; - projetadas e que
36
3 METODOLOGIA
produto.
As imagens a seguir apresentam o local do estudo e os problemas
apresentados em decorrência da infiltração.
Quinta etapa: Finalizadas todas as etapas de preparação da base foi aplicada uma
demão de PRIMER (solução asfáltica) e aguardada a secagem do produto, a qual
requer aproximadamente 8 horas em condições climáticas adequadas, ou seja, com
presença de sol.
A aplicação das mantas foi realizada com maçarico de alta pressão ligado
a um botijão de gás de 13kg. A chama do maçarico era direcionada para face da
manta que ficava aderida à superfície, aquecendo o polietileno até que o mesmo se
rompesse e o asfalto começasse a brilhar (apresentando ponto de aderência) e
imediatamente era aderida a manta ao substrato.
Oitava etapa: Após a aprovação pelo teste de estanqueidade, foi retirada a lâmina
de água (abertos os ralos) e colocada uma camada separadora de argamassa sobre
a impermeabilização; sobre esta, foi realizada a proteção mecânica mediante a
colocação de argamassa com espessura mínima de 4 cm e foram deixadas juntas
de dilatação, uma vez que a proteção mecânica sofrerá retração e dilatação
decorrentes da variação térmica.
48
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANEXOS
55