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AS DEFORMAÇÕES EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO E SUAS

PRINCIPAIS IMPLICAÇÕES

SILVA, A.P.1
SANTOS, J.C.G. 2
DOMINGUES, L.F.R. 3
COSTA, D.G.G. 4

INTRODUÇÃO
Dados os crescentes avanços na tecnologia de insumos e materiais de construção,
vem tornando-se prática promissora, a execução de obras cada vez mais esbeltas -
implicando na obtenção de amplos vãos a partir de quantidades mínimas de pilares e vigas,
dimensionados para suportar lajes de espessuras cada vez menores.
O índice de esbeltez é a relação do vão pela altura da peça; quão mais esbelta, menos
rígido será seu comportamento mecânico frente às ações previstas nas fases de projeto.
Concomitante, tal ganho de flexibilidade é fator preponderante no surgimento de patologias
ligadas às deformações, podendo comprometer tanto elementos estruturais (neste caso,
vigas) quanto não estruturais (alvenarias de vedação).
Desta maneira, a fim de discorrer sobre os problemas mais usuais relacionados à
deformação e origem de patologias, investigar-se-á os principais efeitos que tais deformações
impõem sobre as vigas de concreto armado e elementos adjacentes, a fim de se averiguar a
influência da fissuração - altamente comum nas edificações, e os mais difundidos métodos de
tratamento

DEFORMAÇÕES EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO


Vigas são elementos estruturais lineares (unidirecionais), sendo dimensionados de
modo a suportar esforços normais, cisalhantes, fletores e torçores. Tais esforços são
combinados de maneira otimizada, a fim de equilibrar viabilidade econômica e segurança no
atendimento dos fatores de serviço, desempenho, durabilidade e força resistente.
Com isto, dada pela NBR 6118 como incidência da atuação excessiva de forças
cortantes e/ou momentos fletores (ABNT, 2014), tem-se a alteração da posição da linha
neutra como um importante indicativo na ocorrência de deformações estruturais de vigas de
concreto armado.

1
Acadêmica do Curso de Graduação em Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia. Faculdades
Integradas de Cacoal - UNESC. E-mail: ataslina.doc@outlook.com.
2
Acadêmico do Curso de Graduação em Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia. Faculdades
Integradas de Cacoal - UNESC. E-mail: joel-carlos.eng@outlook.com.
3
Acadêmico do Curso de Graduação em Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia. Faculdades
Integradas de Cacoal - UNESC. E-mail: lrochadomingues@gmail.com.
4
Docente do Curso de Graduação em Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia. Faculdades Integradas
de Cacoal – UNESC. E-mail: diego@unescnet.br.

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Assim, obtém-se dois comportamentos característicos. O primeiro deles é a Flecha (

), conhecida pelo deslocamento perpendicular medido a partir do eixo longitudinal das peças
lineares, de onde, pela Teoria da Viga Elástica:

equação (1)
Tem-se uma relação dentre as solicitações impostas à estrutura (carregamentos e

momentos fletores ), e a rigidez do material (produto do módulo de elasticidade pelo

momento de inércia ).

Após, observa-se a Deflexão ( ), dada pela rotação que um eixo perpendicular ao


eixo longitudinal de elementos lineares sofre ao longo do recebimento de um carregamento:

equação (2)
Sendo também função da rigidez das peças e das forças externas envolvidas.
As deformações dependem ainda, do comportamento em conjunto que os materiais
concreto e aço poderão admitir quando solicitados; Lima (2003) ressalta a influência da
fissuração na região tracionada, temperatura e umidade; além dos fatores listados abaixo:
 Retração – Diminuição do volume de uma massa de concreto após o
fenômeno da exsudação (segregação da água que compõe a mistura);
 Taxa de armadura - Razão entre a área de aço utilizada em uma viga pela
respectiva área de concreto de sua seção transversal;
 Fluência - Comportamento caracterizado pelo ganho de deformação ao longo
do tempo sob carregamentos inalterados.

CONTROLE NORMATIVO DE DEFORMAÇÕES EXCESSIVAS


A NBR 6118 (ABNT, 2014) impõe deslocamentos-limites; úteis na verificação em
serviço dos estado-limites de deformações excessivas (acima dos quais as questões relativas
à boa utilização das estruturas ficariam comprometidas).

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A normativa subdividira a avaliação dos deslocamentos nos grupos de: aceitabilidade
sensorial, efeitos em serviço e efeitos em elementos estruturais e não estruturais; de onde se
restringem os deslocamentos-limites unicamente pelo comprimento L do vão livre.
Mesmo sendo os fatores citados por Lima (2003) indispensáveis no comportamento
de vigas de concreto armado, considerar a participação de uma única variável, a da esbeltez,
atribui consideráveis simplificações aos cálculos de dimensionamento. O que, entretanto,
poderá incumbir deflexões excessivas às peças, trazendo à tona uma série de problemas
relacionados à instabilidade das formas geométricas em questão. As fissuras são as principais
patologias verificadas para tais casos.

FORMAÇÃO DE FISSURAS EM ALVENARIAS


Em entrevista ao site AECweb, a engenheira e professora Fabiana Lopes de Oliveira
(on line) afirma que a fissuração é uma das patologias mais encontradas nas edificações,
sendo as vedações em alvenaria muito suscetíveis às distorções e deformações excessivas; o
que se deve aos efeitos de solicitações normais, cisalhantes e de flexão.
Com isto e segundo Valle (2008), estas alvenarias podem apresentar fissuras com
padrões variados; dependendo da extensão da parede, tamanho, posição das aberturas
(quando existentes), e variações de deformação entre os elementos de apoio (inferiores ou
superiores).
Como mostra a imagem abaixo, as fissuram do caso (a) são causadas quando a viga
de apoio apresenta maiores deformações em relação aos elementos superiores. Surgem
trincas inclinadas nos cantos superiores quando se trata de carregamentos não uniformes; na
parte inferior, normalmente surgem trincas horizontais.
No caso (b), ocorre que a viga superior se deforma com mais intensidade que o
elemento de apoio. Neste caso, a parede apresenta fissuras semelhantes ao caso de vigas de
concreto armado sob flexão.
Já em (c), ocorrem as mesmas deformações estruturais, submetendo tensões de
cisalhamento e fissuras que se iniciam nos vértices inferiores, formando 45° com a base.

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Figura 1: Tipos de fissuras encontradas em alvenaria – VALLE 2008.
Se tratando de regiões em balanço de vigas, como visto na Figura 2 (a), encontra-se
um caso típico de fissuração provocada pela falta de rigidez estrutural. Valle (2008) ressalta
que esse tipo de deformação provoca nas alvenarias esforços de cisalhamento que podem
levar ao destacamento entre a parede e a estrutura.
Outro caso característico ocorre nas lajes que estão ancoradas nas paredes, bem
como na Figura 2 (b), as alvenarias estruturais apresentam então um típico caso de flexão
lateral em que as fissuras se estendem na horizontal pela base da parede.

Figura 2: Fissuras em regiões de balanço em lajes engastadas na parede – VALLE, 2008.

TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS


Uma vez verificado algum dos casos citado acima, dá-se a necessidade de escolha
pelo método de recuperação mais adequado. Para isso, deve-se atentar ao tipo de fissuração
que está sendo corrigida na peça estrutural (ANDRADE, on line).
As fissuras ativas (aquelas que ainda podem admitir novas divisões) requerem um
tratamento de vedação por material elástico e não resistente: resinas acrílicas ou
poliuretânicas - apenas para impedir maior degradação do concreto existente.
Já nas fissuras passivas (cuja crescimento de abertura se cessara), tem-se por objetivo
que a peça volte a trabalhar como um todo, o que requer a injeção de material resistente nas
aberturas.
Nos casos de fissuras menores que 0,1 mm se faz a injeção sob baixa pressão;
enquanto que nas maiores, pode-se fazer o processo por gravidade.
Após a aplicação, o procedimento a se fazer é a selagem para proteção do material
injetado (e em fissuras maiores que 30 mm, o procedimento é feito como uma vedação de
junta).

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Figura 3: Selagem de fissuras - Andrade, on line.

Outra técnica descrita por Andrade (on line) é a utilização de grampos de aço no
concreto. Esta técnica destina-se a fissuras ativas e isoladas, funcionando melhor para
deficiências localizadas da capacidade resistente. Segundo Andrade (on line) antes de
executar a técnica de grampeamento é necessário descarregar a estrutura, pois o processo em
si gera esforço excepcional.

Figura 4: Detalhe do posicionamento dos grampos – Andrade, on line.

Além disso, os grampos têm de estar dispostos com inclinações diferentes de modo a
evitar esforços em linhas, o que poderia gerar novas fissuras adjacentes. Porém, esta técnica
possui ressalvas - Andrade (on line) afirma que “a técnica é de discutível aplicação, pois
aumenta a rigidez da peça localmente, e se o esforço gerador da fenda continuar, com
certeza produzirá uma nova fissura em região adjacente”.
Deve-se sobretudo atentar ao fato de que a deflexão excessiva é indicativo de
sobrecarga. Portanto, antes de qualquer reparo, faz-se necessário o reforço estrutural ou
redução dos carregamentos excessivos.
No caso das fissuras presentes na alvenaria, o reparo é mais simples. E de acordo
com a revista Equipe de Obra (on line) em fissuras pequenas (menores que 0,5mm), basta
utilizar uma fita de poliéster TNT como um curativo flexível, a fim de preencher a falha sem

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enrijecer a superfície. Além disso, a fita é recoberta com tinta e massa acrílica, finalizando o
acabamento da superfície e deixando-a uniforme.
Fissuras maiores requerem uma técnica ligeiramente diferente. A revista Construfacilrj
(on line) mostra que existem produtos específicos para o tratamento destas patologias no
mercado, como por exemplo a resina acrílica elástica e selante acrílico. Estes produtos
devem ser injetados nas fissuras. Posteriormente, aplica-se massa corrida (se a parede for
interna) ou acrílica (caso se trate de parede externa).

REFERÊNCIAS
ANDRADE, R. L. Técnicas de Recuperação de Concreto Armado. Disponível em: <
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAhM88AG/tecnicas-recuperacao-concreto-armado?part=3>. Acesso
em: 14 ago. 2017.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto e execução de obras de


concreto armado – Procedimento. Rio de Janeiro: 2014.

AECWEB. Patologias da alvenaria: como evitar. Disponível em:


https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/patologias-da-alvenaria-como-evitar_11988_10_0>. Acesso em: 15
ago. 2017.

ARORA, M.L., BARTH, E., UMPHRES, M.B. Technology evaluation of sequencing batch reactors. Journal
Water Pollution Control Federation, v.57, n.8, p. 867-875, ago. 1985.

LIMA, P. L; FONTES, C. M. A; LIMA, J. M. F. Análise não-linear da deflexão de vigas de concreto


armado. 2003. Disponível em:<
http://www2.uefs.br/sitientibus/pdf/28/analise_nao_linear_da_deflexao_de_vigas.pdf>. Acesso em: 15 ago.
2017.

DATAR, M.T., BHARGAVA, D.S. Effects of environmental factors on nitrification during aerobic digestion
of activated sludge. Journal of the Institution of Engineering (India), v.68, n.2, p.29-35, Feb. 1988.

REVISTA TÉCHNE. Alerta! Deformações excessivas. 2005. Disponível em: <


http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/97/artigo287361-1.aspx>. Acesso em: 14 ago. 2017.

VALLE, J. B. S. Patologia das alvenarias: causa/diagnóstico/previsibilidade. 2008. Monografia


(Especialização em Tecnologia da Construção Civil) – Universidade Federal De Minas Gerais. Belo
Horizonte.

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