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Colecdo Primeiros Passos Uma Enciclopédia Ct Um panorama das conquistas do homem em busca da compreenséo do Universo — dos primitivos s aos mais recentes avangos ia (como a radioastronomia), passando por Copérnico, Kepler, alileu e Newton. Uma vez munido das “ferramentas” basicas da Astronomia, leitor podera acrescentar, ao prazer estético da contemplagao do céu, o prazer de saber como tudo isso funciona: como e por que as estrelas brilham. P=-"9ho Caniato, 52. i “ editora brasiliense brasiliense LEITURAS AFINS Conversas sobre o invisivel Colegio Primeitos Passos jean Adouve Michel Caré Jean a Claude Carrtee oqueed CCrio Lungaeao Utopia do Espago § Walmir 7 ral © que € Cometa Halley ties AH, Gebara Filosofia da Ciéncia In 0 que é Fisica eos W, Hamburguer 0 que € Radioatividade Sérgio Luiz Fala Rodolpho Caniato O QUEE ASTRONOMIA 88 edigaio editora brasiliense ‘Copyright © by Rodolpho Caniato, 1981 [Nonhuma parte desta publiceedo pode ser gravada, rmazenata om sistemas eltonicos,fotoopiada, reprodusida por meios mectnics ox outros quequer ‘sem aitorzarao prvia do editor, ISBN: 85.11-01045-9, Primera edi, 1981, Stedigdo, noverbro 1994 Treimpresao, jlo 1998 eh: a. i i i (Capa: 123 (antigo 27) Artistas Graficos oa ence om cca a Saar a soo aia eesti BNET ross 1. Astonomia 2, Asronomin- Hit 1 Tilo editora brasiliense s unre Rua Acar 318 Tap = Sf Palo op 241-000 ola (011) B05, \eORSIOEPOSTO: A ara Sau, 684 aul ep: et 190 Fas (01) 25 888 ~ 250.057 ae (01 256-0785 Rodolpho Caniato mentos de como evoluiu 0 conhecimento do homem sobre esse grande cenério, voc8 poderd desfrutar muito mais. A beleza eo significado das coisas esto muito mais dentro do homem que nos objetos. Sé desfrutamos da beleza na medida em que nos conscientizamos dela, De nada adiantavam a beleza do cfu estrelado © um cenério ainda virgem, se 0 homem ainda néo era consciente de si diante dessa beleze, Talvez durante muitos milénios, 0 homem, mesmo jé andando ereto, ndo tenha sequer Percebido a preseh¢a do oéu. Mesmo tendo sua vida condicionada ‘pelo dia-enoite, 0 homem: pode ter passado milénios inconsciente disso, 'S6 depois de ter “‘comido da érvore do conhe- cimento", isto 6, depois de ter alcancado um nivel de ‘autoconsciéncia, € que o homem pode ter percebido 0 Sol ea Lua. Talvez muitos milénios tenham-se passado até que sua atencdo, fosse capaz de perceber a presenga das estrolas. Mesmo grande parte dos homens de hoje néo se deu conta dessa beleza de que estamos falando. Isso pode acontecer por muitas razdes. Para perceber a beleza das coisas é necessério ter um. m{nimo de inteligéneia, Porém essa condi¢ao necesséria néo suficiente. O algo mais, além da inteligancia, é a consciéncia ou conscientizagao. As coisas podem estar af e nés podemos ser ausentes. Certamente vooé, que teve sua ateneo chamada 0 que é Astronomia para este livro € que jé chegou até aqui, ¢ das pessoas que reiinem as condigSes necesséias © fuficientes para tomar conhecimento e desfrutar do prazer de contemplar, entender e penetrar a beleza do cfu estrelado. Este livro ajudaré voo8 a perceber os caminhos e atalhos por onde andou 0 esp{rito humano até desembocar nas estradas mais largas por onde hoje avanga 0 conhecimento, principalmente na forma de ciéncia. E ificil dizer em que ponto a curiosidade ou © conhecimento tornam-se ciéncia, Nao estaremos preocupados com isso. Vamos andar juntos por essa grande “‘floresta’, retomando um pouco das interrogagdes que conduziram o homem através de algumas picadas para a direcdo de algumas das grandes clareiras do conhecimento. (0 que Astronomia a O NASCIMENTO DA. ASTRONOMIA O amanhecer ‘A alternéncia do dia ¢ da noite, ou melhor, do claro e escuro sempre condicionou toda a atividade da vida sobre a Terra. Porém muitos milénios se passaram antes que o homem percebesse o Sol como a causa da iluminaego. O Sol continua a condicionar a vida de todos os animais sem que eles se déem conta disso. Muitos milénios mais devern ter-se passado antes que o homem tomasse conhecimento da presenca da Lua. Muito mals deve ter demorado para que o homem percebesse a presenca do ofu estrelado, Forgosamente o Sol deve ter chamado por primeiro a atengio do homem. A necessidade de s© expor ao Sol nas manhis de frio ou a necessidade de s¢ proteger a sombra de uma drvore, nas horas mais quentes, foram razées que f somaram 20 grande condicionamento do dia: noite. A possibilidade de cacar ou caminhar, encontrendo seu caminho, em certas noites deve ter sido arazdo que fez o homem primitivo perceber a presenca da Lua, A Lua deve também ter funcionado como a primeira grande medida de tempo. Aliés, continua a ser. No s6 entre quase todos 0s povos primitivos se usa “uma Lua” como medida de tempo. nosso més também uma “ua”; aproximadamente 0 tempo para que a Lua dé uma volta ao redor da Terra, Isso quando stoma como referéncia 0 Sol. O més 0 ndmero de dias inteiros mais préximo do periodo entre duas lvas cheias, ou entre duas Tuas novas. ‘A presenca das estrelas deve ter sido peroebida pelo homem s6 muito mais tarde, O descobrimento das estrelas pressupde um estigio de desenvol- vimento maior. Talvez isso s6 tenha ocorrido numa fase relativamente recente, se se considerar 0 desenvolvimento do homem como espécie, Esse descobrimento parece pressupor no 36. um interesse, como uma capacidade de “focalizar” @ atengdo para uma pequena parte do campo visual: uma capacidade de concentrar a atencéo, ‘Além disso, quase sempre as descobertas sdo feitas fem fungo’ de alguma_necessidade. Uma necess- dade como a observacio das estrelas dificilmente O NASCIMENTO DA ASTRONOMIA O amanhecer A alternancia do dia ¢ da noite, ou melhor, do claro e escuro sempre condicionou toda a atividade da vida sobre a Terra. Porém muitos milénios s© passaram antes que o homem peroebesse 0 Sol como a causa da iluminagdo. O Sol continua a condicionar a vida de todos os animais sem que les se déem conta disso. Muitos milénios mais devem ter-se passado antes que 0 homem tomasse conhecimento da presenca da Lua, Muito mais deve ter demorado para que o homem percebesse a presenga do oéu estrelado. Forcosamente 0 Sol deve ter chamado por primeiro a atenggo do homem. A necessidade de se expor ao Sol nas manhas de frio ou a ‘o que é Astronomia necessidade de se proteger a sombra de uma sere, nas horas mais quentes, foram razBes que secmaram 20 grande condicionamento do dia-e- Ste. A possibilidade de cagar ou caminhar, porntrando seu caminho, em certas noites deve eaeido a razdo que fez o homem primitivo perceber Tpresenca da Lua. A Lua deve também ter funeionado como a primeira grande medida de tempo. Aliés, continua a ser. Nao s6 entre quase todos 0s povos primitives se usa “uma Lua” como medida de tempo. O nosso més também 6 uma “lua”; aproximadamente o tempo para que 2 Lua dé uma volta 20 redor da Terra. 1550 quando se toma como referéncia 0 Sol. O més 4-0 nimero de dias inteiros mais proximo do periodo entre duas luas chelas, ou entre duas iuas novas. ‘A presenca das estrelas dove ter sido percebida pelo homem s6 muito mais tarde. O descobrimento das estrelas pressupde um estégio de desenvol- vimento maior. Talvez isso 96 tenha ocorrido numa fase relativamente recente, se se considerar 0 desenvolvimento do homem como espécie, Esse descobrimento parece pressupor nao sé um interesse, como uma capacidade de "focalizar” tengo para uma pequena parte do campo visual: uma capacidade de concentrar a atengao. ‘Além disso, quase sempre as descobertas sio feitas fem fungao’ de alguma necessidade. Uma necessi- dade como a observagio das estrelas dificilmente u Rodolpho Caniato poders cere # um ser primi, Spenas com 2 sobrevivincla.uiea abet fot a provével que a descoberta tenha quando © homem jé fosse capar de, meat made, apascentar seus primeironanimets So uma imaginagdo desenvolvide taper. de reconhecer figuras a partir do grande nice Pontos ao acas0 em urn o&u estelada, Os primeiros resistros histricos de observag ou lends ligados 4 observagio do cfu ero a relativamente proximos, aos, nossos” dias ula poucos mil anos antes de nossa era, Ess mal velhas tradigées esto ligadas a povos como. os Chinese, of caldeus, os beblldnios, mals rece temente, greys egrpcios. Grande. parte dos nomes, dos signifcados © lendas sobre as figuras formadas pele. estrlas ‘ém sua origem entre ot babilgnios, & muito provével ques legendéria Torre de Babel tenha Sido um misto de templo e observatrio, Em quase todos 0 poves primitivas os conhe- cimentos.astrondmicos foram acurmulados. pelos Sscerdotes. Ales cumpria © dever de observer saber 50s astros entavam “propicios” Assim, junto com 0 primitivo conhecimento. dos sts Gesenvolveuse 2 interpretagdo. do “destino” que 5 primitives procuravam —adivinhar nas posigaes © mais tarde no movimento dos astos, Nasie asim 2 Astrologi, que pode ser mutta interessante Preocupade or um (0 que & Astronomia cae ie as cola ea eee perace ; cee ee depender do programa para o qual a maquina der que suas crengas sejam CIENCIA pelo simples so vendidas em fungio dessas crendices ¢ imenso, alienago das pessoas © de suas consciéncia Toledo o aspectos importantes de sua ude &™ Na medida em que as pessoas acreditam qu, seu destino e sua vida sio regulados pelos settee jas omnes eee com os fetos que as cercam ou cerceiam, Tacs se pudesse dizer que a Astrologia, tal como g vendida, & um entorpecente da iniciativa deg pessoas em assumirem seus proprios Rio ¢ toni por sala Sa como 0s conhecimentos astronémicos foros durante milénios privilégio de ordculos e sacen dotes. Isso tem acontecido com quase todos os ovos. O conhecimento dos fatos e suas interpre. ‘tages sempre foram uma poderosa arma, de pressio e de opressio. E fécil imaginar o que Tepresentava ser o Unico a saber da aproximagdo de um eclipse, por exemplo. A. Astronomia, como conhecimento que po- de ser prévio, tem uma grande dose de encanto e de poesia, mas néo s6. Também pode ser, @ foi, instrumento de opresséo na medida em que era desconhecida de quase todos e privilégio de uns poucos. Mas voltemos 20 caminho de nossa Astrono: mia. Na medida em que o homem se desenvolveu, ele percebeu que a Natureza, especialmente no reino vegetal, tinha um comportamento efclico. Todas as coisas do mundo vegetal voltavam & - beu a manifes- t jcomportamentos ou aug errs ognalestavem associa © a eT octos) 60 ce Ip est tate que 0 possivel depois de conseat due ee discriminar as diferengas na paisager gerebet lado, Assim, até estes © configu 30.308 do céu foram associados @ épocas do ano, Un exemplo disso é a estrela SPICA (espiga) na mio de VIRGO (virgem), sinal da época de colheita do trigo. S6 nos Ultimos séculos o homem diferente, porém ele ja tinha percebido 0 fato ‘Ao chegarmos para menos de um miléi antes de nossa era, jé os babilénios tinham acumulado um grande nimero de conhecimentos @ observacdes sobre o céu. Eles chegaram mesmo @ perceber que umas poucas estrelas possufam Gravadas na face interna da grande esfera celeste, Sia ss ora mele fete sea aoa ots. kan one oe pressio e de opresso. E fécil imaginar o que a Sate car ane de tw rove tn a oa eae foi, instrumento de opressio na medida em que era desconhecida de quase todos e privilégio fia medida om quale ten eea a ele percebeu que a Natureza, especialmente no five eget Urea Toda at st ao mundo eet Vl Aestiocaty ]oqueswmene ito. constante. Todos 08 acontecer com um ito 60 Todor 0 ono cero voltae. 0 repetir todos os sus 2 eee efsinocafdas, 26 flhas OVE, fs utos, por exempio. floret #05 Pratr dos milénios © homem percebeu oe ean cement es diferentes aspectos do oéu estrelado. Es claro sre seni se Meena ra Um exemplo disso é a estrela SPICA (espiga) ‘os oe eee diferente, porém ele j4 tinha percebido o fato Ao chegarmos para menos de um milénio ui un ge ee a St etre ce hen oar 15 — Rodolphe Caniato 0 que é Astronomia de maneira caprichosa, As vezes faziam “alto”, isto €, paravam e passavam a fazer “marcha a re, e deooaprernaarta isonet atl thers" tones”, Colt cor ean Repo ‘he emecil por ante 2: exteleeieeia cant eae Os beslionce oma? ergo) nee ae tranterir of s2us deutes para o Su, Em Ue orto orlos e sper ean On Nee ea no: sae woibuton 6 voreaces RFS ea ne’ oft- Dat por iahis eoiRGai es me cheerios dictanene) resi alga ‘ar vontdes, anaes Sree porte: ©. mosinonles ap thea tae Peano achalasia T cinds os babs que se deve a erapBo do zodiaw dita ao cernnna doce) em op econ rien feeding fur cagorde, ele gontcurerel tea anes nazi. gm, por volta de seis séculos antes de fulo VAC.) que comecaram a nossa 618 etras tontatives tebrieas: os primelros surair 22 FE ontre os gregos, 20 que se sabe, que reer og primelros argumentos, por exemplo, de surge ta. deveria ser esferica. At a, OU nfo que gua disso, ou se achava que a Terra deveria & ofBlina de disco. A idéia da forma esférica da erty introduzida no século VI A.C. por Tales 170, geu disefpulo Anaximandro. Esse tipo de ‘adiocinio ¢ argumentagio aparecem pela primeira (er através desses dots sdbios grogos. Para que voce poses entender isso, vamos fazer uma pequena aus no desenrolar de nossa histri Voce sabe ou deve ter ouvido falar que 0 oéu pareee girar como uma grande esfera, Do lugar em que wood esté, em algumas horas, poderia Gescobrie que 0 ofu esta girando a0 redor de um onto (plo celeste). A altura desse ponto a0 redor do qual 0 cfu parece girar, depende da latitude do. lugar em que voeé esté. As estrelas ae esto ber proximas desse ponto ficarfo dando Voltas 20 redor dele (p6lo celeste) sem tocar nuunea 0 horizonte, Na Grécia era muito conhecida Uma importante ‘constelagdo que ficava. perm nentemente acima do horizonte, sem nunca tooé-o. Tratavase da constelagio de Grande Ursa (Grande Carro, entre os gregos). Durante sua estada no Eqito, Tales observara que aquela constelacio Primeiros modelos Os gregos foram os grandes herdeiros modernos dda Astronomia dos babildnios. Os gregos acrescen- taram, porém, a essa Astronomia, os seus deuses, bem como a sua desenvolvida geometria. Disso resultou uma Astrologia com um sabor de ciéncia. em virtude das intrincadas relagoes de éngulos, ‘riangulos e cfreulos, coisas que 0s gregos domi: Rodolpho Caniato sgulhar na areia durante algum tempo, ruirmetelagao jemals chegava & qua Esa Tig), vista da Gréla. Ora, s0 Terra fose werizonts), im eles, de qualquer lugar que se uum disco, cligonstelagao deveria estar girando parecia met Esa _mesmi observa, nesmo ponto. Nao entrando no mar Trovizonts) na Grécia, no deveria também tocar via thorizonte) no Egito, © fato de entrar no 3 2 ein iar © nO OUto, +6 podera sorexplicado admitindo-se a Terra como esférica, ‘Desa maneira, coube 205 gregos.propor 0 of ‘ea Terra como esferas. O cfu esférico ja era uma proposta feita © introduzida pelos gregos ante- Formente, sso marca 0 nascimento da organizagao das lddias em um corpo constitu(do de observarGes que se articulam de meneira coerente. Dal por diante muitas outras e grandes contribuigées foram feitas no sentido de articular todos os conheci- mentos sobre o ofu e 2 Terra em uma mesma teoria ou em um mesmo modelo. Seria muito longo enumerar todas as contribut- cées feitas nesse perfodo do apogeu da Grécia antiga e que foram ax pegas com que, no inicio de nossa. era, montarse-ia 0 grande modelo geocéntrico de Ptolomeu. Hé no entanto alguns rnomes nesse perfodo pelos quais néo podemos passar sem fazer, 20 menos, répida mengdo: Aristarco, Eratéstenes e Hiparco, pelos seus feitos importantes na Astronomia, O que é Astronomia Um herege: Aristarco Todos 0s modelos propostos pelos gregos para explicar todas_as observagGes sobre o oS eram geocéntricos. Todos esses modelos ou teorias imaginavar a Terra imével no centro da esfera celeste. Alguns desses modelos chegaram a. sor muito complexos, pois imaginavam muitas esferas cconoéntricas e transparentes, pera que se pudesse explicar também os movimentos ““mal-compor- tados” dos planetas. De todos 0s modelos, apenas um nio era geo- céntrico. Apenas um néo tinha a Terra (Geo) no ‘centro do Universo. Aristarco propés um revolu- cionério modelo. heliocéntrico. Heliooéntrico significa um modelo em que o centro era ocupado pelo Sol (Helio) e ndo pela Terra. Essa proposta de Aristarco foi to avancada que no sb foi Fejaitada como foi acusada de herege © subver siva, Realmente isso significava tirer do centro do. Universo ndo 36 @ Terra, como também 0 homem. Embora a proposta de Aristarco tenha sido condenada e rejeitada, ela viria a ser uma das razées para que, quinze séculos mais tarde, um importante perfodo da hist6ria viesse a ser chamado de Renascimento: a retomada de algumes ddas grandes idéias e conceitos daquele perfodo de esplendor cultural. Uma dessas importante » Rodolpho Caniato seria a proposta de Aistarco, Sua idé ne ‘centro. de Universo sera a matoterasa revolugdo de Copérnico ee im elegante © l6gico raciocinio, Ari mostrou tambim que, apesar do esr trang aparente de ambos, o Sol esth multisimo, mai longe que a Lua. Por isso, 0 Sol deveria ser muitissimo, mas muitissimo mesmo, ae , maior que 14 se havia aceito a ida de que a Terra era uma esiora; mas de que tamenho? ne Eratéstenes, que fo dretor da famosa biblioteca de Alexandria, através de uma idsia simples, mes “bem bolada”, conseguiu a primeira medida do raio da Terra. Eratéstenes sabla que em, certo dia do ano 0 Soi, 0 melo-dia,lluminava o fundo dos poror em Alexandr, Nese mesmo. dia, também 20 meio-da, 0 Sol fo luminava funda dos pogos numa cidade 20 sul de Alexandria Medindo essa diferenga de inclinagéo dos raios do. Sol, Eratéstenes obteve © angulo. formado pelos fios de prumo. dos dois lugares. Mas 0 fio Ge prumo 6 2 diregio do raio da Terra em um lugar. Conhecer 0 angulo formado pelos prumos de dois lugres significa conhecer 0 angulo formado pelos raios da Terra neses dois lugares: um éngulo central. ‘Se vooé conhece 0 angulo formado por dois raios de ume citeunferéncia e conhece também 0 tamanho do arco que eles limitam, voce pode 0 que’ Astronomia + facilmente o comprimento da eircunferéncia ober foci fazer una ropfa dots 04 PrOPOT- corelidade. Para isso basta lembrar que, numa ciowma circunferéncia, os arcos s4o proporcionais mmestingulos centrais. Se, através de uma simples Sroporeionalidade, obtemos 0 comprimento da Preunferéncia, facilmente saberemos o seu raio. No caso de Eratéstenes 0 comprimento do arco (pedaro de meridiano) era a distancia entre as duas cidades. ‘Assim Eratéstenes, se bem pensou, melhor © fez, obtendo pela primeira vez 0 tamanho da esfora terrestre, Nao $6 a idéia foi brilhante como: © resultado foi surpreendentemente proximo do ‘que sabemos hoje pelas medidas recentes. Catalogando estrelas Era uma vez um jovem grego da cidade de Nicéia, que tinha 0 hébito de olhar para o ou estfelado. De tanto observar 0 eéu ele se familia- rizara com as configuragdes e desenhos formados pelas estrelas. Numa certa noite, ele notou que havia uma nove estrela brilhante no ou. Intrigou-o © fato de aparecer uma estrela no ou. Os gregos consideravam 0 cfu como obra acabada, perfeita © imutével. Como podia aparecer uma nova estrola? Estaro aparecendo sempre novas estrelas? a 20 Rodolpho Caniato seria a proposta de Aristarco. Sua idéia do Sol wevcentto do universo seria a matéria;prima da revolugo de Copémico. Em elegante e logico raciocinio, Aristarco mostrou também que, apesar do mesmo tamanho Gparente de ambos, 0 Sol esté muitfssimo mais jonge que a Lua. Por isso, o Sol deveria ser muitissimo, mas muitissimo mesmo, maior que a Lua “Ja se havia aceito a idéia de que a Terra era uma esfera; mas de que tamanho? Eretéstenes, que foi diretor da famosa biblioteca de Alexandria, através de uma idéia simples, mas "bem bolada”, conseguiu a primeira medida do ralo da Terra. Erat6stenes sabia que em. certo dia do ano o Sol, ao meio-dia, iluminava 0 fundo dos pocos em Alexandria, Nesse mesmo dia, também 20 meio-dia, o Sol néo iluminava o fundo dos pores numa cidade 20 sul de Alexandria, Medindo essa diferenga de inclinagéo dos ralos do Sol, Eratéstenes obteve 0 éngulo formado pelos fios de prumo dos dois lugares. Mas 0 fio de prumo é a direpo do raio da Terra em um lugar. Conhecer 0 Angulo formado pelos prumos de dois lugares significa conhecer o éngulo formado pelos raios da Terra nesses dois lugares: um angulo central " Se voc conhece 0 ngulo formado por dois raios de uma circunferéneia e conhece também 0 tamanho do arco que eles limitam, vooé pode 0 que é Astronomia obter facilmente 0 comprimento da circunferéncia ‘completa. Basta fazer uma regra de trés ou propor- cionalidade, Para isso basta lembrar que, numa mesma circunferéncia, os arcos so proporcionais aos angulos centrais. Se, através de uma simples proporcionalidade, obtemos 0 comprimento da circunferéncia, facilmente saberemos 0 seu raio. No caso de Eratéstenes o comprimento do arco, (pedago de meridiano) era a distancia entre as

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