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PARADIGMAS DE ANÁLISE
ORGANIZACIONAL
Lucas Rocha Vieira
Literatura Básica
SILVA, A. B. da; NETO, J. R. Perspectiva multiparidgmática nos
estudos organizacionais. In: GODOI, C. K.; BANDEIRA-DE-MELLO, R.;
SILVA, A. B. Pesquisa Qualitativa em Estudos Organizacionais. São
Paulo: Saraiva, 2006, Cap. 2 p.53-87
O caminho da discussão
1. Conceitos introdutórios;
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
PARADIGMA
PARADIGMA
Em um sentido sociológico, como a constelação de
crenças, valores e técnicas partilhadas pelos
membros de uma determinada comunidade;
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ONTOLOGIA
EPISTEMOLOGIA
METODOLOGIA
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Mas como surge um paradigma
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O predomínio do paradigma
Funcionalista
Características:
• A sociedade tem existência concreta e real;
• Caráter sistemático;
• Sistema ordenado e regulado;
• Busca de regularidades e relações causais;
• Comportamento humano delimitado pelo
contexto.
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Humanismo Estruturalismo
Radical Radical
Subjetivo Objetivo
Interpretativismo Funcionalismo
Sociologia da Regulação
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Debate da Natureza
Humana
Voluntarismo Determinismo
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Natureza da sociedade
Sociologia da Regulação
• Status quo, ordem social, consenso, integração e
coesão social, solidariedade, satisfação de
necessidades e realidade.
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Humanismo Estruturalismo
Radical Radical
Subjetivo Objetivo
Interpretativismo Funcionalismo
Sociologia da Regulação
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Seria possível uma abordagem
multiparadigmática
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Incomensurabilidade paradigmática
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Integração paradigmática
Sintetiza contribuições de diferentes
paradigmas em uma tentativa de adquirir um
modelo mais geral da teoria (Goles e
Hirschheim, 2000);
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Ligação
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Interação
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PROPOSTAS “ALTERNATIVAS”
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Metanarrativas de Reed
Propõe que os estudos organizacionais passou
por seis fases:
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Segmentação Teórica de
Marsdn e Townley
Propõem um histórico da teoria organizacional
dividido em apenas duas grandes fases:
Teoria Normal Teoria contranormal
Positivista, objetivista, realista e A contrateoria organizacional não
voltada para a eficácia e para a produziu até o momento alternativa
eficiência. Seu modelo são as à teoria organizacional normal
ciências de tipo duro, em que porque se perdeu nas chamadas
conhecimentos se provam incomensurabilidades
empiricamente e há um processo de paradigmáticas, caindo num
acumulação. relativismo desesperador.
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Mas será que tudo isso faz sentido
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Considerações
1. não podemos dizer que os paradigmas sociológicos
são kuhnianos e tampouco afirmar que são
incomensuráveis;
2. as revoluções científicas não explicam como o
conhecimento evolui em nossa área;
3. é preciso abandonar o modelo paradigmático de
Burrell e Morgan, fundamentado na lógica
explicativa kuhniana se quisermos avançar;
4. é necessária uma outra noção de ciência para
sustentar abordagens alternativas ao funcionalismo.
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Matriz crítica
Matriz hermenêutica
(Interesse
(interesse prático)
Emancipatório)
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Reconstruções Epistêmicas
Embrionárias: elaboração teorias e
metodologias de fronteiras;
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Funcionalista
Empírico-analítica
Realista Crítica Técnico Estruturalista
Crítica Interpretativa
Humanista Hermenêutica
Emancipatório Prático
Pós-estruturalista
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A ação comunicativa
As matrizes epistêmicas não são
incomunicáveis, apenas requerem que sua
linguagem seja traduzida para que haja
possibilidade de diálogo e trânsito entre os
espaços;
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OBRIGADO :)
Lucas Rocha Vieira
lucasrocha@posgrad.ufla.br
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