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16/05/2017

PARADIGMAS DE ANÁLISE
ORGANIZACIONAL
Lucas Rocha Vieira

Literatura Básica
 SILVA, A. B. da; NETO, J. R. Perspectiva multiparidgmática nos
estudos organizacionais. In: GODOI, C. K.; BANDEIRA-DE-MELLO, R.;
SILVA, A. B. Pesquisa Qualitativa em Estudos Organizacionais. São
Paulo: Saraiva, 2006, Cap. 2 p.53-87

 MUNK, L. ; SOUZA, R. B. Estudos organizacionais: uma relação


entre paradigmas, metanarrativas, pontos de interseção e
segmentações teóricas. Pretexto, Belo Horizonte, 11 (2), p.95-112

 PAES DE PAULA, A. P. Para além dos paradigmas nos Estudos


Organizacionais: o Círculo das Matrizes Epistêmicas. Cadernos
EBAPE.BR, Rio de Janeiro, p. 24 a 46, jan. 2016.

O caminho da discussão
1. Conceitos introdutórios;

2. O saber científico em Estudos Organizacionais;

3. O Círculo das Matrizes Epistêmicas como um


novo olhar aos Estudos Organizacionais;

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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

PARADIGMA

“Definem, em um senso acordado e profundamente


assentado, uma forma de ver o mundo e como este
deveria ser estudado, e que este ponto de vista é
compartilhado por um grupo de cientistas que vivem
em uma comunidade marcada por uma linguagem
comum, que buscam fundar um edifício conceitual
comum, e que são possuídos por uma postura política
muito defensiva em relação aos de fora.”
(BURREL, 2007, p. 445)
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PARADIGMA
 Em um sentido sociológico, como a constelação de
crenças, valores e técnicas partilhadas pelos
membros de uma determinada comunidade;

 Em um sentido científico, como realizações


dotadas de uma natureza exemplar que se tornam
modelos ou exemplos a serem empregados para
resolução de problemas.
(KUHN, 1969)
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ONTOLOGIA

A crença que tem da natureza do


fenômeno organizacional.

EPISTEMOLOGIA

A crença que tem da natureza do


conhecimento sobre tais fenômenos.

METODOLOGIA

A natureza das formas pelas quais


podemos estudar os fenômenos.
(GIOIA e PITRE, 1990)

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?
Mas como surge um paradigma

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O SABER CIENTÍFICO EM ESTUDOS


ORGANIZACIONAIS

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O predomínio do paradigma
Funcionalista

Características:
• A sociedade tem existência concreta e real;
• Caráter sistemático;
• Sistema ordenado e regulado;
• Busca de regularidades e relações causais;
• Comportamento humano delimitado pelo
contexto.

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Os paradigmas de Burrel e Morgan

Sociologia Mudança Radical

Humanismo Estruturalismo
Radical Radical
Subjetivo Objetivo

Interpretativismo Funcionalismo

Sociologia da Regulação

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Natureza das ciências sociais


Subjetivo Objetivo

Debate Ontológico Nominalismo Realismo

Debate Epistemológico Antipositivismo Positivismo

Debate da Natureza
Humana
Voluntarismo Determinismo

Debate Metodológico Teoria Idiográfica Nomotética

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Natureza da sociedade
 Sociologia da Regulação
• Status quo, ordem social, consenso, integração e
coesão social, solidariedade, satisfação de
necessidades e realidade.

 Sociologia da Mudança Radical


• Mudança radical, conflito estrutural, modos de
dominação, contradição, emancipação, privação e
potencialidade
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Sociologia Mudança Radical

Humanismo Estruturalismo
Radical Radical

Subjetivo Objetivo

Interpretativismo Funcionalismo

Sociologia da Regulação

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?
Seria possível uma abordagem
multiparadigmática

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Incomensurabilidade paradigmática

[...] cada paradigma se engaja em uma


perspectiva única, na qual conceitos são
definidos e teorias são desenvolvidas,
impedindo combinações de conceitos ou
métodos analíticos entre as fronteiras
dos paradigmas [...].
(Schultz e Hatch, 1996, p. 532.)
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Integração paradigmática
 Sintetiza contribuições de diferentes
paradigmas em uma tentativa de adquirir um
modelo mais geral da teoria (Goles e
Hirschheim, 2000);

 Não há contribuições significativas.

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Cruzamento dos paradigmas


 Enfatiza os contrastes e conexões presentes
nos diferentes paradigmas.

 Tem sido realizada a partir de 4 estratégias:

Sequencial Paralela Ligação Interação

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Ligação

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Interação

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PROPOSTAS “ALTERNATIVAS”

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Metanarrativas de Reed
 Propõe que os estudos organizacionais passou
por seis fases:

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Segmentação Teórica de
Marsdn e Townley
 Propõem um histórico da teoria organizacional
dividido em apenas duas grandes fases:
Teoria Normal Teoria contranormal
Positivista, objetivista, realista e A contrateoria organizacional não
voltada para a eficácia e para a produziu até o momento alternativa
eficiência. Seu modelo são as à teoria organizacional normal
ciências de tipo duro, em que porque se perdeu nas chamadas
conhecimentos se provam incomensurabilidades
empiricamente e há um processo de paradigmáticas, caindo num
acumulação. relativismo desesperador.

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Pontos de Interseção de Reed


 Discurso da teoria organizacional como uma
rede contestável e contestada, onde há uma
batalha para impor certos significados em
detrimento de outros.

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Debate teórico Debate Debate analítico Debate normativo


Atuação / epistemológico Local / Global Individualista /
Estrutura Construtivista / Coletivista
Positivista
Práticas sociais por Organização como O debate Organização como
meio das quais seres sendo um artefato micro/macro uma criação não
humanos criam e socialmente questiona se a ênfase intencional dos
reproduzem construído e deve ser dada aos atores individuais que
instituições. dependente. aspectos íntimos e seguem os desígnios
detalhados da de seus objetivos
Padrões e relações Organização como conduta individual ou políticos e
externas que um objeto ou em fenômenos instrumentais.
determinam e entidade existindo impessoais, de maior
circunscrevem a como tal, e que pode escala. Organização como
interação social ser explicada em uma entidade
dentro de formas termos de princípios objetiva que se auto-
institucionais gerais de leis que impõe aos atores com
específicas. governam seu tal força que lhes
funcionamento deixa pouca ou
nenhuma alternativa,
exceto obedecer a
seus comandos.
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Relações entre os modelos

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?
Mas será que tudo isso faz sentido

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O CÍRCULO DAS MATRIZES EPISTÊMICAS


COMO UM NOVO OLHAR AOS ESTUDOS
ORGANIZACIONAIS
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Considerações
1. não podemos dizer que os paradigmas sociológicos
são kuhnianos e tampouco afirmar que são
incomensuráveis;
2. as revoluções científicas não explicam como o
conhecimento evolui em nossa área;
3. é preciso abandonar o modelo paradigmático de
Burrell e Morgan, fundamentado na lógica
explicativa kuhniana se quisermos avançar;
4. é necessária uma outra noção de ciência para
sustentar abordagens alternativas ao funcionalismo.
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Habermas e os interesses cognitivos


Matriz
empírico-analítica
(interesse técnico)

Matriz crítica
Matriz hermenêutica
(Interesse
(interesse prático)
Emancipatório)
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Chave para o avanço

Para Jürgen Habermas (1968/1982), os


interesses cognitivos compõem a unidade do
conhecimento e não podem ser tomados
separadamente, uma vez que quando
interpretamos os fenômenos sociais, é possível
constatar que eles são interdependentes.

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Reconstruções Epistêmicas
 Embrionárias: elaboração teorias e
metodologias de fronteiras;

 Avançadas: cria-se um sistema de


conhecimento novo, uma abordagem social
híbrida.

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Matrizes epistêmicas, abordagens sociológicas

Funcionalista
Empírico-analítica
Realista Crítica Técnico Estruturalista

Crítica Interpretativa
Humanista Hermenêutica
Emancipatório Prático

Pós-estruturalista
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O Círculo das Matrizes Epistêmicas

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 O interesse emancipatório sozinho torna-se crítica pela


crítica, visto que depende dos interesses prático e
técnico para se concretizar em ações;

 O interesse prático isolado tende a se transformar em


pura compreensão e descrição, uma vez que precisa
dos interesses técnicos e emancipatórios para ser
capaz de interferir na realidade;

 O interesse técnico apenas, converte-se em


instrumentalismo, pois é necessário também
contemplar as necessidades sociais de compreensão e
emancipação
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A ação comunicativa
 As matrizes epistêmicas não são
incomunicáveis, apenas requerem que sua
linguagem seja traduzida para que haja
possibilidade de diálogo e trânsito entre os
espaços;

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OBRIGADO :)
Lucas Rocha Vieira
lucasrocha@posgrad.ufla.br

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