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ORAÇÃO DO PAI NOSSO

Santo Agostinho: "Percorrei todas as orações que se encontram nas Escrituras, e eu não creio que
possais encontrar nelas algo que não esteja incluído na oração do Senhor."
A oração do Pai-Nosso é o resumo de todas as orações possíveis ao cristão. O modo como ela foi
pensada por Deus leva o homem a fazer um exame de consciência, analisando a própria vida de oração,
se ela está realmente ordenada conforme o Senhor ensinou.
Os sete pedidos dos Pai-Nosso, normalmente são divididos em duas partes, na primeira suplica-se pelas
coisas eternas e na segunda pelas coisas transitórias. Santo Tomás, porém, divide a oração do Senhor
em três partes: a primeira, são os pedidos que realmente estão sendo feitos, a segunda, os meios para
obtê-los, e a terceira, a retirada dos empecilhos.
"Pai Nosso que estais nos céus"¹, é o vocativo e enche os corações de confiança em Deus.
"Santificado seja o vosso nome"², este é o primeiro pedido. Santificar significa dar glória, portanto, a
finalidade de toda a criação é dar glória a Deus. O nome de Deus deve ser santificado por suas criaturas.
Dar glória a Ele foi o desejo ardente de tantos santos e santas ao longo da história, contudo, Deus não
quer somente que suas criaturas O amem sobre todas as coisas dando-Lhe glória. Ele quer que se amem
também e que participem de Sua glória um dia no céu. Esta é a finalidade secundária. Assim, glória a
Deus: santificado seja o vosso nome; glória aos homens: "venha a nós o vosso reino"3, o segundo
pedido do Pai-Nosso, que um dia os homens sejam admitidos na glória do céu. Esta é a finalidade de toda
a vida de oração.
A segunda parte trata dos meios. O primeiro meio é a obediência. É o meio mais direto que faz com que
Deus seja agradado pelos atos e pela vida dos homens. É a terceira petição do Pai-Nosso: "seja feita a
vossa vontade assim na terra como no céu"4. A vontade de Deus já é feita no céu, portanto, que ela
seja feita na terra também. Este é o veículo direto, mas existem também os meios instrumentais para se
chegar lá. Quarto Pedido: "o pão nosso de cada dia nos dai hoje"5. Em primeiríssimo lugar, segundo a
Tradição da Igreja, o pão é a Eucaristia. Neste pedido se concentra tudo aquilo que Deus oferece aos
homens na graça e no tempo da Igreja para que se acheguem a Ele e O obedeçam. Nesse mesmo pão
encontra-se o pão material, aquele do dia a dia e também a saúde e as demais realidades materiais que
se pode pedir a Deus. Observando que se deve pedir apenas o de cada dia, pois Deus quer que haja uma
dependência filial.
A terceira parte do Pai-Nosso refere-se àquilo que impede a pessoa de se aproximar de Deus. A primeira
realidade é o pecado e é a única que pode nos levar a condenação, portanto, "perdoai-nos as nossas
ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido"6. A segunda realidade é a
tentação. Ela não pode ser evitada e faz parte dos desígnios de Deus. No entanto, Deus quer que o
homem peça o Seu auxílio para não cair. "E não nos deixeis cair em tentação". Por fim, o último pedido:
"Mas livrai-nos do mal." Este mal vai desde o demônio até as dificuldades mais banais do dia a dia. É
correto pedir a Deus a libertação dos males que impedirão o homem de chegar ao céu.
Assim se vê que o Pai-Nosso é o compêndio de todo o Evangelho e, portanto, de toda a vida de oração.
Por meio dele é possível fazer um exame de consciência e verificar se realmente a vida está sendo vivida
conforme o Senhor ensinou.

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