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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

Índice

1. Responsáveis pelo formulário


1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1

1.1 – Declaração do Diretor Presidente 2

1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores 3

2. Auditores independentes
2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 4

2.3 - Outras informações relevantes 5

3. Informações financ. selecionadas


3.1 - Informações Financeiras 6

3.2 - Medições não contábeis 7

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 10

3.4 - Política de destinação dos resultados 11

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 17

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 18

3.7 - Nível de endividamento 20

3.8 - Obrigações 21

3.9 - Outras informações relevantes 22

4. Fatores de risco
4.1 - Descrição dos fatores de risco 23

4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado 34

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 35

4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, 73
ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

4.5 - Processos sigilosos relevantes 74

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em 75
conjunto

4.7 - Outras contingências relevantes 76

4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 77
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5. Gerenciamento de riscos e controles internos


5.1 - Política de gerenciamento de riscos 78

5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado 79

5.3 - Descrição dos controles internos 81

5.4 - Alterações significativas 82

5.5 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos 84

6. Histórico do emissor
6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 85

6.3 - Breve histórico 86

6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 89

6.6 - Outras informações relevantes 90

7. Atividades do emissor
7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas 91

7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 95

7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 99

7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 137

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 138

7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 161

7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 162

7.8 - Políticas socioambientais 163

7.9 - Outras informações relevantes 165

8. Negócios extraordinários
8.1 - Negócios extraordinários 170

8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 171

8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas 172
atividades operacionais

8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord. 173


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9. Ativos relevantes
9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 174

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 175

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Ativos intangíveis 176

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 178

9.2 - Outras informações relevantes 186

10. Comentários dos diretores


10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 187

10.2 - Resultado operacional e financeiro 233

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 236

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 238

10.5 - Políticas contábeis críticas 241

10.6 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 244

10.7 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 245

10.8 - Plano de Negócios 246

10.9 - Outros fatores com influência relevante 254

11. Projeções
11.1 - Projeções divulgadas e premissas 255

11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 256

12. Assembleia e administração


12.1 - Descrição da estrutura administrativa 257

12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 262

12.3 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 265

12.4 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 266

12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 267

12.7/8 - Composição dos comitês 270

12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores 271
do emissor, controladas e controladores
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12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, 272
controladores e outros

12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos 278
administradores

12.12 - Práticas de Governança Corporativa 279

12.13 - Outras informações relevantes 281

13. Remuneração dos administradores


13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 282

13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 285

13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 289

13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 291

13.5 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária 293

13.6 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatuária 294

13.7 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de 295
administração e da diretoria estatuária

13.8 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a 13.7 - Método de 296
precificação do valor das ações e das opções

13.9 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e 297
conselheiros fiscais - por órgão

13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos 298
diretores estatutários

13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e 299
do conselho fiscal

13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou 300
de aposentadoria

13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam 301
partes relacionadas aos controladores

13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por 302
qualquer razão que não a função que ocupam

13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de 303


controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

13.16 - Outras informações relevantes 304

14. Recursos humanos


14.1 - Descrição dos recursos humanos 306

14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 308


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14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 309

14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 310

14.5 - Outras informações relevantes 311

15. Controle e grupo econômico


15.1 / 15.2 - Posição acionária 312

15.3 - Distribuição de capital 322

15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico 323

15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 324

15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 326

15.7 - Principais operações societárias 327

15.8 - Outras informações relevantes 329

16. Transações partes relacionadas


16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes 330
relacionadas

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 332

16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter 350
estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

16.4 - Outras informações relevantes 352

17. Capital social


17.1 - Informações sobre o capital social 353

17.2 - Aumentos do capital social 354

17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 355

17.4 - Informações sobre reduções do capital social 356

17.5 - Outras informações relevantes 357

18. Valores mobiliários


18.1 - Direitos das ações 358

18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que 359
os obriguem a realizar oferta pública
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18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no 360
estatuto

18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 361

18.5 - Outros valores mobiliários emitidos no Brasil 362

18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 364

18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 365

18.8 - Títulos emitidos no exterior 366

18.9 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e 367
sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor

18.10 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 368

18.11 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 369

18.12 - Outras infomações relevantes 370

19. Planos de recompra/tesouraria


19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 371

19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 372

20. Política de negociação


20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 373

20.2 - Outras informações relevantes 374

21. Política de divulgação


21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 375

21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção 378
de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas

21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de 379
divulgação de informações

21.4 - Outras informações relevantes 380


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1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis

Nome do responsável pelo conteúdo do Otávio Ferreira da Silveira


formulário
Cargo do responsável Diretor Presidente

Nome do responsável pelo conteúdo do Eduardo Carlos Torzecki


formulário
Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

Os diretores acima qualificados, declaram que:

a. reviram o formulário de referência

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a
19

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do
emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos

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1.1 – Declaração do Diretor Presidente

Nome do responsável pelo conteúdo do Otávio Ferreira da Silveira


formulário
Cargo do responsável Diretor Presidente

O diretor acima qualificado, declara que:

a. reviu o formulário de referência

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial
aos arts. 14 a 19

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-
financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos

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1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores

Nome do responsável pelo conteúdo do Eduardo Carlos Torzecki


formulário
Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

O diretor acima qualificado, declara que:

a. reviu o formulário de referência

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial
aos arts. 14 a 19

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-
financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos

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2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores

Possui auditor? SIM

Código CVM 418-9

Tipo auditor Nacional


Nome/Razão social KPMG Auditores Independentes
CPF/CNPJ 57.755.217/0001-29
Período de prestação de serviço 25/02/2008
Descrição do serviço contratado 2015: Auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas relativas ao exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2015, bem como das revisões das informações financeiras trimestrais (“ITR”) de 2015 e das demonstrações
financeiras individuais dos períodos findos em 30 de abril de 2015 e 31 de outubro de 2015.
2014: Auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas relativas ao exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2014, bem como das revisões das informações financeiras trimestrais (“ITR”) de 2014 e das demonstrações
financeiras individuais dos períodos findos em 30 de abril de 2014 e 31 de outubro de 2014.
2013: Auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas relativas ao exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2013, bem como das revisões das informações financeiras trimestrais (“ITR”) de 2013 e das demonstrações
financeiras individuais dos períodos findos em 30 de abril de 2013 e 31 de outubro de 2013.
Montante total da remuneração dos auditores A remuneração dos auditores independentes relativa ao exercício social findo em 31.12.2015 corresponde ao total de
independentes segregado por serviço R$775.276,97, sendo R$321.737,57 referente à Auditoria das Demonstrações Financeiras Consolidadas Anuais,
R$267.470,21 referente à Revisão das Demonstrações Financeiras Consolidadas Trimestrais e R$186.069,19 referente à
Auditoria das Demonstrações Financeiras Individuais de abril e outubro.
Justificativa da substituição Não aplicável em virtude de não ter havido substituição.
Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância Não aplicável.
da justificativa do emissor
Nome responsável técnico Período de prestação de
serviço CPF Endereço
Claudio José Biason 25/02/2008 043.065.188-09 Rua Presidente Vargas, 2121, 14º andar, sala 1401, Jardim América, Ribeirão Preto, SP, Brasil,
CEP 14020-260, Telefone (16) 33236650, Fax (16) 33236651, e-mail: cbiason@kpmg.com.br

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2.3 - Outras informações relevantes

Não há outras informações consideradas relevantes para esta Seção 2 do Formulário de Referência. 

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3.1 - Informações Financeiras - Consolidado

(Reais) Exercício social (31/12/2015) Exercício social (31/12/2014) Exercício social (31/12/2013)
Patrimônio Líquido 214.490.751,90 280.471.551,57 270.361.998,75
Ativo Total 1.605.963.803,83 1.637.119.791,50 1.366.423.730,99
Rec. Liq./Rec. Intermed. 469.874.045,17 564.568.561,86 533.700.068,86
Fin./Prem. Seg. Ganhos
Resultado Bruto 203.630.706,74 230.643.460,04 187.803.242,88
Resultado Líquido -66.994.304,75 16.954.862,11 19.622.858,49
Número de Ações, Ex-Tesouraria 61.266.737 61.266.737 61.266.737
(Unidades)
Valor Patrimonial da Ação (Reais 4,603805 4,603805 4,603805
Unidade)
Resultado Básico por Ação -1,093486 0,276738 0,320286
Resultado Diluído por Ação -1,09 0,28 0,32

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3.2 - Medições não contábeis

a) Valor das medições não contábeis; e

Exercício Social encerrado em

31 de dezembro de

Medição não contábil 2015 2014 2013

(em milhares de reais)

EBITDA 112.759 160.945 113.556

b) Conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras


consolidadas auditadas.

Exercício Social encerrado em

31 de dezembro de

Reconciliação (R$ milhares) 2015 2014 2013

(em milhares de reais, exceto percentuais)

(Prejuízo) lucro líquido (66.994) 16.954 19.624

Resultado financeiro líquido (134.909) (101.679) (68.503)

Depreciação e amortização (42.164) (31.640) (21.311)

Imposto de renda e contribuição social


(6.160) (12.761) (6.487)
sobre lucro líquido

Equivalência patrimonial 3.480 2.089 2.369

EBITDA(1) 112.759 160.945 113.556

Margem EBITDA(2) 24,00% 28,51% 21,28%


(1) O EBITDA é uma medição não contábil elaborada pela Companhia, conciliada com suas
demonstrações financeiras nos termos previstos na Instrução CVM n.º 527, de 4 de outubro de 2012
(“Instrução CVM 527”). O EBITDA consiste no lucro líquido da Companhia, acrescido (i) do resultado
financeiro líquido; (ii) depreciação e amortização; (iii) do imposto de renda e contribuição social correntes
e diferidos sobre lucro líquido; e (iv) da equivalência patrimonial.
(2) A Margem EBITDA consiste no resultado da divisão do EBITDA pela receita líquida de vendas e
serviços.

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3.2 - Medições não contábeis

Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de

2015 2014 2013


(em milhares de reais, exceto
percentuais)

INDICADORES FINANCEIROS

Receita Operacional Líquida 469.874 564.568 533.700

(Prejuízo) lucro Líquido (66.994) 16.954 19.624

EBITDA(1) 112.759 160.945 113.556

Margem EBITDA(2) 24,00% 28,51% 21,28%

Investimentos(3) 92.322 167.597 134.072

Endividamento – Curto Prazo 290.491 237.408 445.825

Endividamento – Longo Prazo 910.459 920.656 434.248

Disponibilidades 39.161 21.239 17.986

Endividamento líquido(4) 1.161.789 1.136.825 862.087


(1) O EBITDA é uma medição não contábil elaborada pela Companhia, conciliada com suas
demonstrações financeiras nos termos previstos na Instrução CVM 527. O EBITDA consiste no lucro
líquido da Companhia, acrescido (i) do resultado financeiro líquido; (ii) depreciação e amortização; (iii)
do imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos sobre lucro líquido; e (iv) da equivalência
patrimonial.
(2) Margem EBITDA consiste em EBITDA dividido pela receita operacional líquida.
(3) Investimentos realizados em infraestrutura e aquisições de empresas.
(4) Endividamento líquido consiste na soma de empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo,
deduzidos caixa e equivalentes de caixa.

c) Motivo pelo qual entendemos que tal medição é mais apropriada para a correta
compreensão de nossa condição financeira e do resultado de nossas operações.

EBITDA

O EBITDA é um indicador financeiro utilizado para avaliar o resultado das operações da


Companhia, sem a influência de sua estrutura de capital, de efeitos tributários e outros impactos
contábeis sem reflexo direto no fluxo de caixa.

Entendemos que o EBITDA é uma medição apropriada para a correta compreensão dos
resultados das operações da Companhia, posto que, no seu cálculo, não são incluídas despesas
de depreciação/amortização, apuração de IRPJ e CSLL correntes e diferidos, resultados

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3.2 - Medições não contábeis

financeiros e equivalência patrimonial, não sendo, portanto, afetado por flutuações nas taxas de
juros (sejam elas aplicáveis à dívida ou à remuneração do caixa aplicado), alterações de carga
tributárias de IRPJ ou CSLL, alterações na forma de contabilização de incentivos
governamentais, bem como pelos níveis de depreciação e amortização do ativo imobilizado e do
ativo intangível da Companhia.

Acreditamos que o EBITDA é informação adicional às demonstrações financeiras da Companhia,


mas não são medições contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com
as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS), e não devem ser utilizados como
substitutos para o lucro líquido e fluxo de caixa operacional, como indicadores de desempenho
operacional, nem tampouco como indicadores de liquidez.

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3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras

Não houve informações relativas a eventos subsequentes divulgadas nas demonstrações


financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015.

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3.4 - Política de destinação dos resultados

31.12.2015 31.12.2014 31.12.2013

a) Regras sobre Nosso estatuto social Nosso estatuto social Nosso Estatuto
retenção de lucros consolidado em 27 consolidado em 27 Social, prevê que
de abril de 2015, de abril de 2015, dos lucros líquidos
prevê que o prevê que o apurados, depois de
resultado do resultado do deduzidas as
exercício, após os exercício, após os depreciações e feita
ajustes e deduções ajustes e deduções a provisão para o
previstos em lei, previstos em lei, imposto de renda
poderá ter a seguinte poderá ter a seguinte serão deduzidos 5%
destinação: 5% destinação: 5% para constituição da
serão aplicados serão aplicados reserva legal, até
antes de qualquer antes de qualquer que esta atinja o
outra destinação, na outra destinação, na montante de 20% do
constituição da constituição da capital social.
reserva legal, que reserva legal, que
A Companhia
não excederá 20% não excederá 20%
poderá, por proposta
do capital social do capital social
da Diretoria e
subscrito (no subscrito (no
deliberação do
exercício em que o exercício em que o
Conselho de
saldo da reserva saldo da reserva
Administração
legal, acrescido dos legal, acrescido dos
declarar dividendos
montantes da montantes da
intermediários à
reserva de capital reserva de capital
conta de lucros
exceder 30% capital exceder 30% capital
acumulados ou de
social, não será social, não será
reservas de lucros
obrigatória a obrigatória a
existentes, no último
destinação de parte destinação de parte
balanço anual ou
do lucro líquido do do lucro líquido do
semestral.
exercício para a exercício para a
reserva legal). reserva legal). A diretoria da
companhia poderá
Uma parcela, por Uma parcela, por
em obediência a
proposta dos órgãos proposta dos órgãos
deliberação tomada
da administração nos da administração nos
pelo Conselho de
termos do artigo 195 termos do artigo 195
Administração
da Lei das da Lei das
determinar o
Sociedades por Sociedades por
levantamento de
Ações, poderá ser Ações, poderá ser
balanços ou em
destinada à destinada à
períodos menores e
formação de reserva formação de reserva
observando as
para contingências, para contingências,
limitações legais,
com a finalidade de com a finalidade de
declarar dividendos
compensar, em compensar, em
com base nos lucros
exercício futuro, a exercício futuro, a
apurados nesses
diminuição do lucro diminuição do lucro
dividendos.
decorrente de perda decorrente de perda
julgada provável, julgada provável,
cujo valor possa ser cujo valor possa ser
estimado; essa estimado; essa
reserva deverá ser reserva deverá ser
revertida no revertida no
exercício em que exercício em que
deixarem de existir deixarem de existir
as razões que as razões que
justificaram a sua justificaram a sua
constituição ou em constituição ou em
que ocorrer a perda. que ocorrer a perda.

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3.4 - Política de destinação dos resultados

A assembleia geral A assembleia geral


poderá, por proposta poderá, por proposta
dos órgãos da dos órgãos da
administração, administração,
destinar para a destinar para a
reserva de incentivos reserva de incentivos
fiscais a parcela do fiscais a parcela do
lucro líquido lucro líquido
decorrente de decorrente de
doações ou doações ou
subvenções subvenções
governamentais para governamentais para
investimentos, que investimentos, que
poderá ser excluída poderá ser excluída
da base de cálculo da base de cálculo
do dividendo do dividendo
obrigatório. Uma obrigatório. Uma
parcela, destinada parcela, destinada
ao pagamento do ao pagamento do
dividendo anual dividendo anual
mínimo obrigatório mínimo obrigatório
aos acionistas, não aos acionistas, não
inferior a 25% (vinte inferior a 25% (vinte
e cinco por cento) do e cinco por cento) do
lucro líquido apurado lucro líquido apurado
no exercício. Uma no exercício. Uma
parcela, por proposta parcela, por proposta
dos órgãos da dos órgãos da
administração, administração,
poderá ser retida poderá ser retida
com base em com base em
orçamento de capital orçamento de capital
previamente previamente
aprovado pela aprovado pela
Assembleia Geral, Assembleia Geral,
aprovação essa que aprovação essa que
poderá ocorrer na poderá ocorrer na
Assembleia Geral Assembleia Geral
Ordinária que Ordinária que
deliberar sobre o deliberar sobre o
balanço do exercício, balanço do exercício,
não podendo essa não podendo essa
retenção ser retenção ser
aprovada em aprovada em
prejuízo da prejuízo da
distribuição do distribuição do
dividendo dividendo
obrigatório; obrigatório;
O saldo terá a O saldo
destinação que lhe remanescente dos
for dada pela lucros, se houver,
assembleia geral de terá a destinação
acionistas que nossa
(“Assembleia Geral”) assembleia geral de
observadas as acionistas
prescrições legais. (“Assembleia Geral”)
determinar, sendo
A Assembleia Geral
que qualquer
poderá atribuir aos
retenção de lucros
membros do
do exercício por nós
Conselho de

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3.4 - Política de destinação dos resultados

Administração e da deverá ser


Diretoria uma obrigatoriamente
participação nos acompanhada de
lucros, após proposta
deduzidos os orçamentária
prejuízos previamente
acumulados e a aprovada por nosso
provisão para o conselho de
imposto de renda e administração
contribuição social (“Conselho de
nos casos, forma e Administração”).
limites legais. A Assembleia Geral
A Companhia poderá poderá deliberar a
manter a reserva de capitalização de
lucros estatutária reservas de lucros
denominada ou de capital,
"Reserva de inclusive a instituída
Investimentos", que em balanços
terá por fim financiar intermediários,
a expansão das observada a
atividades da legislação aplicável.
Companhia e/ou de
suas empresas
controladas e
coligadas, inclusive
por meio da
subscrição de
aumentos de capital
ou criação de novas
unidades de negócio,
bem como para
operações de
resgate, reembolso
ou aquisição das
próprias ações pela
Companhia, a qual
poderá ser formada
com até 100% (cem
por cento) do lucro
líquido que
remanescer após as
deduções legais e
estatutárias e cujo
saldo, somado aos
saldos das demais
reservas de lucros,
excetuadas a
reserva de lucros a
realizar e a reserva
para contingências,
não poderá
ultrapassar 100%
(cem por cento) do
capital social
subscrito da
Companhia.
A Assembleia Geral
poderá deliberar a
capitalização de

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3.4 - Política de destinação dos resultados

reservas de lucros
ou de capital,
inclusive a instituída
em balanços
intermediários,
observada a
legislação aplicável.
Os dividendos não
recebidos ou
reclamados
prescreverão no
prazo de 3 (três)
anos, contados da
data em que tenham
sido postos à
disposição do
acionista, e
reverterão em favor
da Companhia.

Valores das No exercício social No exercício social No exercício social


Retenções de Lucros encerrado em encerrado em encerrado em
31.12.2015 foi 31.12.2014 foi 31.12.2013 foi
apurado prejuízo no apurado lucro no apurado lucro no
valor de R$ 63.494 valor de R$ 18.330 valor de R$ 20.138
mil, destinado mil, destinado mil, destinado
integralmente à integralmente à integralmente à
conta de prejuízo. conta de prejuízo. conta de prejuízo.

b) Regras sobre Conforme nosso Conforme nosso Nosso Estatuto


distribuição de Estatuto Social Estatuto Social Social, prevê que a
dividendos aprovado em aprovado em Companhia poderá,
Assembleia Geral Assembleia Geral por proposta da
realizada em 27 de realizada em 27 de Diretoria e
abril de 2015, os abril de 2015, os deliberação do
nossos acionistas nossos acionistas Conselho de
terão direito de terão direito de Administração
receber dividendo receber dividendo declarar dividendos
anual mínimo anual mínimo intermediários à
obrigatório, não obrigatório, não conta de lucros
inferior a 25% do inferior a 25% do acumulados ou de
lucro líquido apurado lucro líquido apurado reservas de lucros
no exercício. no exercício. existentes, no último
balanço anual ou
A Assembleia Geral A Assembleia Geral
semestral.
poderá atribuir aos poderá atribuir aos
membros do membros do A diretoria da
Conselho de Conselho de companhia poderá
Administração e da Administração e da em obediência a
nossa diretoria nossa diretoria deliberação tomada
(“Diretoria”) uma (“Diretoria”) uma pelo Conselho de
participação nos participação nos Administração
lucros, após lucros, após determinar o
deduzidos os deduzidos os levantamento de
prejuízos prejuízos balanços ou em
acumulados e a acumulados e a períodos menores e
provisão para o provisão para o observando as
imposto de renda e imposto de renda e limitações s legais,
contribuição social, contribuição social, declarar dividendos

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3.4 - Política de destinação dos resultados

nos casos, formas e nos casos, formas e com base nos lucros
limites legais. limites legais. apurados nesses
dividendos.
A Assembleia Geral A Assembleia Geral
poderá deliberar poderá deliberar
sobre a capitalização sobre a capitalização
de reservas de de reservas de
lucros ou de capital, lucros ou de capital,
inclusive as inclusive as
instituídas em instituídas em
balanços balanços
intermediários, intermediários,
observada a observada a
legislação aplicável. legislação aplicável.
Os dividendos não Os dividendos não
recebidos ou recebidos ou
reclamados reclamados
prescreverão no prescreverão no
prazo de 3 anos, prazo de 3 anos,
contados da data em contados da data em
que tenham sido que tenham sido
postos à disposição postos à disposição
do acionista, e do acionista, e
reverterão em favor reverterão em favor
da Companhia. da Companhia.

c) Periodicidade das Em regra, a Em regra, a Em regra, a


distribuições de distribuição de distribuição de distribuição de
dividendos dividendos será dividendos será dividendos será
anual, podendo a anual, podendo a anual, podendo a
Companhia, nos Companhia, nos Companhia, por
termos do artigo 204 termos do artigo 204 deliberação do
da Lei das da Lei das conselho de
Sociedades por Sociedades por administração,
Ações e do §3º do Ações e do §3º do levantar balanços
artigo 27 do nosso artigo 27 do nosso semestrais,
Estatuto Social, por Estatuto Social, por trimestrais ou
deliberação do deliberação do mensais, bem como
Conselho de Conselho de declarar dividendos à
Administração, (i) Administração, (i) conta de lucros
levantar balanços levantar balanços apurados nesses
semestrais, semestrais, balanços, respeitado
trimestrais ou de trimestrais ou de o disposto no artigo
períodos menores e períodos menores e 204 da Lei das
declarar dividendos declarar dividendos Sociedades por
ou juros sobre capital ou juros sobre capital Ações.
próprio dos lucros próprio dos lucros
A Companhia, por
verificados em tais verificados em tais
deliberação do
balanços; ou (ii) balanços; ou (ii)
conselho de
declarar dividendos declarar dividendos
administração,
ou juros sobre capital ou juros sobre capital
poderá, ainda,
próprio próprio
declarar dividendos
intermediários, à intermediários, à
intermediários à
conta de lucros conta de lucros
conta de lucros
acumulados ou de acumulados ou de
acumulados ou de
reservas de lucros reservas de lucros
reservas de lucros
existentes no último existentes no último
existentes no último
balanço anual. balanço anual.

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3.4 - Política de destinação dos resultados

balanço anual ou
semestral.
Os dividendos
intermediários ou
intercalares
distribuídos e juros
sobre capital próprio,
líquidos de tributos,
serão sempre
computados como
antecipação do
dividendo mínimo e
obrigatório.

d) Restrições à Não possuímos Não possuímos Não possuímos


distribuição de restrições à restrições à restrições à
dividendos distribuição de distribuição de distribuição de
dividendos impostas dividendos impostas dividendos impostas
por legislação ou por legislação ou por legislação ou
regulamentação, por regulamentação, por regulamentação, por
contratos, decisões contratos, decisões contratos, decisões
judiciais, judiciais, judiciais,
administrativas ou administrativas ou administrativas ou
arbitrais. Entretanto, arbitrais. Entretanto, arbitrais. Entretanto,
nossas controladas, nossas controladas, nossas controladas,
CAB SPAT, e CAB CAB SPAT e CAB CAB SPAT e CAB
Águas Paranaguá Águas Paranaguá Águas Paranaguá
possuem restrições à possuem restrições à possuem restrições à
distribuição de distribuição de distribuição de
dividendos, em dividendos, em dividendos, em
função de contratos função de contratos função de contratos
celebrados com celebrados com celebrados com
instituições instituições instituições
financeiras, financeiras, financeiras,
conforme descrito no conforme descrito no conforme descrito no
item 10.1.(f) deste item 10.1.(f) deste item 10.1.(f) deste
Formulário de Formulário de Formulário de
Referência. Referência. Referência.

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3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Não aplicável, tendo em vista que não houve qualquer distribuição de dividendos e retenções de lucros nos três últimos
exercícios sociais.

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3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas

Não foram declarados dividendos à conta de lucros retidos. O lucro relativo ao exercício de 2013
e 2014 foi destinado à conta de prejuízos acumulados. Não foram constituídas reservas nos
últimos três exercícios sociais.

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3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas

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3.7 - Nível de endividamento

Exercício Social Soma do Passivo Tipo de índice Índice de Descrição e motivo da utilização de outro índice
Circulante e Não endividamento
Circulante
31/12/2015 1.391.473.045,78 Índice de Endividamento 0,86644110

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3.8 - Obrigações
Exercício social (31/12/2015)
Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Outras garantias ou Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total
privilégios
Empréstimo Garantia Real 14.798.688,23 0,00 0,00 0,00 14.798.688,23
Títulos de dívida Garantia Real 34.366.491,10 65.703.440,84 85.718.988,22 147.738.261,30 333.527.181,46
Financiamento Garantia Real 45.336.436,47 103.874.395,90 112.936.165,32 392.462.421,53 654.609.419,22
Financiamento Quirografárias 267.403,32 281.410,56 21.591,39 0,00 570.405,27
Títulos de dívida Quirografárias 86.220.789,43 0,00 0,00 0,00 86.220.789,43
Empréstimo Quirografárias 109.500.543,79 1.721.873,47 0,00 0,00 111.222.417,26
Total 290.490.352,34 171.581.120,77 198.676.744,93 540.200.682,83 1.200.948.900,87
Observação

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3.9 - Outras informações relevantes

No julgamento da Companhia não existem outras informações relevantes relacionadas


à seção 3 deste Formulário de Referência.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

a) ao emissor

Possuímos atualmente, projetos em desenvolvimento que prevê o crescimento de nossa


participação no setor. Podemos não atingir tais objetivos e podemos, também, enfrentar
uma eventual insuficiência de recursos para que tais objetivos sejam alcançados

Tivemos nos últimos anos um rápido crescimento, acompanhado da expansão geográfica de


nossas operações, em razão da celebração de novas concessões, de novas parcerias público
privadas, assim como pela aquisição de concessionárias prestadoras de serviço público de água
e esgoto em municípios localizados nos Estados de São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Santa
Catarina e Alagoas. Pretendemos continuar a expandir nossas atividades nos mercados em que
atuamos, bem como em mercados de outros Estados ainda não explorados, para aproveitarmos
oportunidades de crescimento de mercado existentes e potenciais. Para tanto, dependemos de
novos processos licitatórios para outorga de novas concessões e para o estabelecimento de
novas parcerias público privadas, da velocidade de condução dos mesmos pelo Poder Público e
da nossa capacidade de obter êxito nesses processos licitatórios. Além disso, podemos não ser
capazes de aumentar ou manter níveis similares de crescimento no futuro, e nossos resultados
operacionais nos últimos períodos ou exercícios podem não ser indicativos de nosso
desempenho futuro.

Caso não sejamos capazes de crescer e manter um índice composto de crescimento anual
satisfatório, nossos resultados financeiros poderão ser negativamente impactados.

Nosso crescimento interno exigiu, e espera-se que continue a exigir, uma considerável
adaptação em nossos controles internos e em nossos recursos administrativos, técnicos,
operacionais e financeiros. O crescimento adicional e a expansão em Estados em que já atuamos
e em outros Estados poderão gerar a necessidade de novas adaptações de nossos controles
internos e de nossos recursos e depender substancialmente da nossa capacidade de
implementar e gerir a expansão desses recursos.

Além disso, para financiar tais projetos de expansão, dependemos de nossa capacidade de gerar
receita, de obter financiamentos nos mercados de capitais nacional e internacional, bem como
junto a instituições financeiras governamentais e multilaterais e do desenvolvimento de
estruturas de financiamento de projetos (project finance) e demais estruturas financeiras.
Adicionalmente, em nossas parcerias, podemos ter restrições à captação de financiamento ou
obtenção de garantias em decorrência de restrições legais aplicáveis a entes públicos ou em
razão de restrições específicas de nossos parceiros privados, conforme o caso. Tais recursos
podem não estar disponíveis para nós ou podemos ter que prestar garantias indisponíveis no
momento da contratação do financiamento. A ocorrência de qualquer desses fatores poderá
causar um efeito prejudicial nos nossos negócios.

O aumento da concorrência no nosso setor de atuação pode impactar negativamente


nossa estratégia de negócios

À medida que a participação do setor privado na prestação de serviços públicos de água e esgoto
se desenvolve, estamos sujeitos a um aumento na concorrência. Atualmente, enfrentamos a
concorrência de empresas estabelecidas há mais tempo que nós, cujos empreendimentos já
ultrapassaram o período inicial de maturação. Acreditamos haver uma tendência de consolidação
das empresas dos nossos segmentos de atuação o que, conjugado com a elevada capitalização
do setor, pode acarretar a valorização das empresas privadas prestadoras de serviços públicos
de água e esgoto no momento de sua aquisição, reduzindo nosso crescimento por meio de
aquisições. Caso outras empresas privadas do setor passem a atuar em Estados nos quais ainda
não atuamos e nos quais pretendemos prestar nossos serviços, ou caso os entes da
administração pública direta ou indireta que tenham acesso a recursos não onerosos deixem de
contratar serviços do setor privado, podemos não conseguir implementar a nossa estratégia de
negócios, o que pode causar um efeito negativo nos nossos negócios.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

O retorno do investimento em infraestrutura realizado por nós para a prestação do serviço


público de água e esgoto pode não ocorrer ou ocorrer de forma diversa da prevista

Tendo em vista que (i) o investimento inicial necessário para a implantação de projetos de
infraestrutura que viabilizem a prestação do serviço público de água e esgoto é bastante elevado,
(ii) que financiamos parte significativa do investimento com capital de terceiros e (iii) que o prazo
médio estimado de maturação do projeto nesta área é de, aproximadamente, 5 anos, durante
esse período, eventos políticos, econômicos, climáticos, entre outros, podem comprometer a
rentabilidade do projeto, sendo possível que não haja o retorno do investimento realizado ou que
haja apenas em parte, ou que não sejamos capazes de cumprir tempestivamente nossas
obrigações, o que poderá causar um efeito prejudicial em nossos negócios.

A obtenção de novas concessões, novas parcerias público privadas e novas aquisições


envolvem riscos relacionados à integração dos negócios adjudicados ou adquiridos, à
descoberta de eventuais contingências não identificadas anteriormente, ao estado dos
bens e à regularidade das operações relativas às concessões e, também, poderemos não
alcançar as metas financeiras e estratégicas previstas à época de qualquer outorga de
concessão, estabelecimento de parceria público privada ou aquisição

Pode haver riscos relacionados às nossas novas concessões, às novas parcerias público
privadas e às concessões detidas pelas empresas adquiridas, tais como: (i) a situação real dos
bens afetos à concessão eventualmente divergir da descrição apresentada nos editais, nos
contratos de parceria público privadas e nos contratos de concessão, (ii) inexistência de licenças
ambientais, (iii) inexistência de outorgas para operação de poços, e/ou (iv) irregularidades
fundiárias. Além disso, podemos ter dificuldade na transferência dos bens afetos às concessões
bem como os mesmos podem estar em mau estado, o que pode acarretar a necessidade de
investimentos adicionais de nossa parte. Essas irregularidades dificultam ou inviabilizam a
obtenção de financiamentos junto a instituições financeiras, o que pode comprometer o
atingimento de nossas metas originalmente previstas nos contratos de concessão e de parceria
público privada. Adicionalmente, no caso das empresas adquiridas, pode haver atrasos na
obtenção da anuência do poder concedente ou de credores das mesmas para alteração do
controle ou podemos não obter referidas anuências.

Além disso, o processo de integração de operações das nossas novas concessões e de


empresas adquiridas pode resultar em dificuldades de natureza operacional, contábil, comercial,
financeira e contratual, incluindo, mas não se limitando a:

 dificuldade em manter um bom relacionamento entre nós, as empresas adquiridas e os


respectivos poderes concedentes, conforme o caso;

 dificuldade de implementar a nossa cultura operacional e organizacional;

 dificuldade de integração das plataformas tecnológicas, negócios e operações


adjudicadas ou adquiridas;

 potencial perda de empregados-chave do negócio adquirido; e

 custos adicionais não programados relacionados ao processo de integração.

Nossas novas concessões preveem a responsabilidade contratual do poder concedente com


relação aos passivos anteriores à outorga da concessão. Contudo, não podemos assegurar que
não teremos que arcar com custos relacionados a passivos existentes anteriormente à outorga
da respectiva concessão ou que não teremos que renegociar com o poder concedente a
adaptação dos contratos de concessão anteriores à vigência da atual legislação e a adequação
dos mesmos à nova lei. Igualmente, em nossas parcerias público privadas, podemos assumir
solidariamente passivos anteriores ao estabelecimento da respectiva parceria. Tanto em nossas
concessões como em nossas parcerias, poderá haver morosidade na condução dos negócios
em razão de decisões que, por força contratual, devem ser tomadas conjuntamente com o
parceiro público. Da mesma forma, as nossas aquisições realizadas até a data deste formulário
de referência foram estruturadas de forma que contingências relativas aos períodos anteriores

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

às referidas aquisições têm como contrapartida garantias contratuais dos respectivos


vendedores em nosso favor como forma de suprir essas eventuais contingências. Entretanto, as
garantias prestadas podem ser insuficientes ou podemos eventualmente vir a descobrir
contingências não identificadas anteriormente nas empresas adquiridas, em relação às quais
podemos ser responsabilizados, inclusive, na qualidade de sucessores.

Podemos incorrer em custos e despesas associadas a estas contingências e as garantias dos


vendedores podem ser insuficientes para cobri-las. Em razão de quaisquer dos fatores
mencionados acima, podemos não ser capazes de implementar com êxito nossa estratégia de
integração de empresas adquiridas ou de obter os patamares de resultados esperados com
essas aquisições. Além disso, tais concessões, parcerias e aquisições podem não contribuir
conforme esperávamos à época da respectiva operação com relação ao que prevíamos de metas
financeiras, comerciais e estratégicas. Esses fatores podem causar um efeito prejudicial sobre
os nossos negócios e resultados.

Podemos incorrer em custos de investimento, de operação e de manutenção maiores do


que os estimados

A nossa capacidade de (i) concluir adequadamente nossos planos de investimentos que


contemplam, principalmente, reformas, expansões dos serviços, renovação de ativos e melhorias
operacionais exigidos pelos respectivos contratos de concessão e/ou parceria público privadas
e (ii) obter recursos suficientes para a manutenção e conservação do sistema de abastecimento
de água e de esgotamento sanitário está sujeita a, dentre outros fatores, flutuações no custo de
mão-de-obra e matéria-prima, mudanças no cenário econômico brasileiro e internacional, acesso
a fontes de financiamentos, falhas ou interrupções no fornecimento de matéria-prima e na
prestação de serviços, inclusive resultantes de problemas técnicos imprevisíveis. Esses fatores
podem aumentar significativamente os nossos custos e, caso não seja possível repassar tais
custos a terceiros (principalmente aos clientes), os mesmos poderão causar um efeito prejudicial
nos nossos negócios e resultados.

Nos termos de nossos contratos financeiros, estamos sujeitos a obrigações específicas,


bem como restrições à nossa capacidade de contrair dívidas adicionais

Somos parte em diversos contratos financeiros que exigem a manutenção de certos índices
financeiros ou o cumprimento de determinadas obrigações. Qualquer inadimplemento dos
termos de tais contratos, que não seja sanado ou renunciado por seus respectivos credores,
poderá resultar na decisão desses credores em declarar o vencimento antecipado do saldo
devedor das respectivas dívidas ou resultar no vencimento antecipado de outros contratos
financeiros por nós celebrados. Além disso, alguns de nossos contratos financeiros impõem
restrições à nossa capacidade de contrair dívidas adicionais. Adicionalmente, parte de nossa
receita operacional poderá ser vinculada a contratos financeiros celebrados no curso normal de
nossos negócios.

Nossos ativos e fluxo de caixa podem não ser suficientes para pagar integralmente o saldo
devedor de nossos contratos financeiros, quando do seu vencimento normal ou no caso de seu
vencimento antecipado. Adicionalmente, caso enfrentemos limitações na captação de recursos
que nos impeçam de concluir nosso programa de investimentos ou de executar nossos planos
comerciais de maneira geral, poderemos não ser capazes de atender a todas as nossas
necessidades de liquidez e de recursos financeiros, o que poderá causar um efeito prejudicial
nos nossos negócios e resultados.

Pode haver interrupções ou falhas em nossos sistemas de tecnologia da informação, os


mesmos podem não comportar o nosso crescimento ou podemos ter problemas
decorrentes da terceirização dos serviços de manutenção desses sistemas

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

O êxito de nossas operações depende significativamente do desempenho dos nossos sistemas


de tecnologia da informação. Nossas atividades dependem da funcionalidade, disponibilidade,
integridade e operacionalidade dos nossos centros de dados e demais sistemas, incluindo os
sistemas de nossas controladas, de faturamento, comunicação e demais aplicativos de software,
como os utilizados para gerar relatórios de desempenho financeiro e comercial. Esses sistemas
podem sofrer interrupções ou serem danificados por eventos imprevistos ou falhas de longo
prazo, inclusive aquelas causadas por terceiros. Além disso, nossos sistemas podem não
comportar o nosso crescimento. A falha desses sistemas poderá comprometer a exatidão do
processamento de nossos serviços, causar atrasos no nosso faturamento e na nossa
arrecadação, prejudicar a disponibilidade de nosso caixa, de dados da nossa contabilidade, de
relatórios comerciais e financeiros e nossa capacidade de realizar e projetar adequadamente
nossos resultados operacionais e necessidade de caixa. Adicionalmente, estamos sujeitos aos
riscos decorrentes da terceirização dos serviços de manutenção de nossos sistemas, como o de
não devolução do nosso banco de dados. A ocorrência de qualquer dos eventos acima poderá
causar um efeito prejudicial relevante nos nossos negócios e resultados.

Estamos expostos a riscos associados ao fornecimento de serviços públicos de água e


coleta de esgoto

Nosso setor de atuação é especificamente afetado pelos seguintes riscos associados ao


fornecimento de serviços públicos de água e esgoto:

 obrigação de continuar a prover os serviços para determinados entes da administração


pública direta e indireta que possuem valores devidos em atraso e não estão efetuando
os pagamentos em bases regulares. Nestes casos, não podemos assegurar quando e
se esses entes da administração pública direta e indireta pagarão pelos serviços
prestados;

 possibilidade de sujeição a encargos significativos relacionados aos serviços públicos


de água e esgoto por imposição de agências de águas dos governos estadual e federal,
referentes à extração de água ou ao lançamento de esgotos nos recursos hídricos
controlados por essas agências, encargos esses que talvez não consigamos repassar
para nossos clientes;

 a degradação das áreas de mananciais poderá afetar a quantidade e a qualidade da


água disponível para suprir a demanda dos nossos consumidores incorrendo em custos
adicionais;

 mudança nas características do esgoto que exijam investimentos em melhorias de


nossas estações de tratamento, com aumento dos custos inicialmente previstos;

 as tarifas cobradas por nós poderão não ser elevadas de modo a acompanhar
aumentos da

 inflação e das despesas operacionais, inclusive tributos, ou não ser elevadas em tempo
hábil, devido a restrições legais e contratuais que nos impedem de repassar aos nossos
clientes os aumentos em nossa estrutura de custos. Essas restrições podem também
ter um efeito negativo sobre nossa capacidade de custear nosso programa de
investimentos em bens de capital e nossas atividades de financiamento;

 eventuais escassez e indisponibilidade de recursos hídricos em razão de secas ou por


outros motivos podem: (i) afetar negativamente nossos sistemas de abastecimento e
tratamento de água, resultando em redução do volume de água distribuído e faturado,
bem como das receitas advindas do fornecimento de água e de coleta de esgoto, uma
vez que a cobrança do serviço de coleta de esgoto é referenciada no consumo de água;
(ii) ensejar custos adicionais decorrentes de cobrança para utilização dos recursos
hídricos, e a necessidade de realizar investimentos vultosos para buscar novas fontes
mais distantes daquelas que utilizamos, bem como em novas tecnologias; e (iii) incorrer
em custos adicionais para implantação de rodízio de água com a qualidade necessária.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

 eventuais chuvas excessivas podem causar danos nos ativos que operamos, em razão
de o sistema pluvial estar, em diversos casos, interligado ao sistema de esgotamento
sanitário não dimensionado para dar vazão ao excesso de volume de água; e

 dependemos de energia elétrica para conduzir nossas operações, de modo que cortes
ou racionamentos poderão nos impedir de fornecer serviços de água e esgoto, além de
causar danos consideráveis aos nossos sistemas de água e esgoto quando da
retomada de nossas operações.

A ocorrência de qualquer um dos eventos acima poderá causar um efeito prejudicial nos nossos
negócios e resultados.

Podemos incorrer em custos significativos associados à coleta e tratamento de esgoto e


ao tratamento e distribuição de água

O tratamento de esgoto envolve riscos associados à degradação do meio ambiente, caso o


sistema apresente alguma falha. Se houver um transbordamento em uma estação elevatória ou
de tratamento de esgoto e o esgoto não tratado atingir propriedades circunvizinhas ou mesmo
cursos d’água, poderá haver danos à biodiversidade e à nossa imagem, além da possibilidade
de sermos autuados com multas e penalizações pelos órgão ambientais Além disso, poderá
haver contaminação de mananciais de captação de água bruta, o que pode causar um aumento
significativo nos nossos custos de tratamento de água, e inclusive comprometer a produção de
água potável.

O lodo, subproduto dos tratamentos de água e esgoto, oferece sérios riscos ao meio ambiente,
e por esta razão deve ter uma disposição final adequada que, normalmente, é a destinação a
aterros sanitários controlados. Na maioria dos casos, estes aterros não estão localizados no
mesmo município em que se encontra a concessão, sendo necessário transportá-lo para
municípios próximos onde haja esse tipo de aterro, aumentando o risco do transporte desse
material contaminado. Caso haja descontinuidade da prestação de serviços por esses aterros
sanitários controlados que nos atendem, outras opções terão que ser estudadas, o que poderá
implicar em aumento de nossos custos operacionais. Somos solidariamente responsáveis pela
disposição final inadequada de resíduos decorrentes de nossas atividades. A ocorrência de um
ou mais fatores acima poderá causar um efeito prejudicial relevante nos nossos negócios e
resultados, tal como a contaminação de solo e/ou água subterrânea de nossas unidades.

Poderemos não conseguir implementar integralmente a nossa estratégia de negócios

A nossa capacidade para dar continuidade à implementação das principais medidas que fazem
parte de nossa estratégia de negócios depende de uma série de fatores, dentre os quais, a
contínua criação de oportunidade de participação do setor privado na prestação de serviços
públicos de água e esgoto, inclusive por meio da abertura de novos processos licitatórios pelo
Poder Público. Adicionalmente, o segmento onde atuamos possui características próprias, como,
por exemplo, alterações regulatórias, possibilidade de revisão de nossos contratos em razão do
interesse público ou de mudanças na conjuntura política estadual ou municipal e de reversão
dos bens vinculados à concessão ao poder concedente. Nossos negócios também podem ser
prejudicados por alterações na situação econômica nacional ou mundial, incluindo inflação, taxas
de juros, possibilidade de captação de recursos nos mercados de capitais e efeitos de iniciativas
governamentais para administrar a economia. Quaisquer destes fatores, isoladamente ou em
conjunto, são capazes de afetar negativamente a implementação de nossa estratégia de
negócios, podendo causar um efeito prejudicial relevante nos nossos negócios e resultados.

Pode haver mudanças em nossa alta administração ou podemos ter dificuldades de atrair
e manter pessoal qualificado

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

A nossa atividade exige alta qualificação dos nossos administradores, tanto em relação ao
conhecimento do setor de prestação de serviços públicos de água e esgoto, ao relacionamento
com a administração pública direta e indireta, como na agilidade e precisão na tomada das
decisões. Com o aquecimento da atividade econômica no Brasil, há uma diminuição da oferta de
profissionais especializados nos nossos segmentos de atuação. A eventual perda dos nossos
principais administradores e a nossa dificuldade de atrair e manter profissionais qualificados pode
causar um efeito prejudicial relevante nos nossos negócios e resultados.

Utilizamos prestadores de serviços terceirizados para a operação e manutenção de


nossas instalações

De acordo com a nossa estratégia de subcontratar funções que não são essenciais à execução
às nossas atividades, celebramos contratos de prestação de serviços de manutenção com
prestadores de serviço. A incapacidade ou indisposição desses terceiros em nos prestar os
serviços contratados em prazos adequados, conforme as especificações contratuais, poderá
acarretar em inadimplemento de nossos contratos e causar-nos um efeito adverso relevante.
Ademais, estamos sujeitos a rescisão ou não renovação desses contratos de prestação de
serviços, bem como podemos não ser capazes de contratarmos, tempestivamente e com preços
similares, prestadores de serviço igualmente qualificados. Podemos, também, ser considerados
solidariamente responsáveis por obrigações trabalhistas e previdenciárias, não devidamente
adimplidas por nossos prestadores de serviços terceirizados. Eventual ocorrência de quaisquer
dessas hipóteses poderá causar um efeito prejudicial relevante nos nossos negócios e
resultados.

As apólices de seguros que mantemos podem ser insuficientes para cobrir eventuais
sinistros

Não podemos garantir que nossas apólices de seguro serão adequadas e/ou suficientes em
todas as circunstâncias ou contra todos os riscos. A ocorrência de um sinistro significativo não
segurado ou indenizável, parcial ou integralmente, ou a não observância de nossos
subcontratados em cumprir com as obrigações indenizatórias assumidas perante nós ou em
contratar seguros, pode ter um efeito adverso para nós. Eventual ocorrência de quaisquer dessas
hipóteses poderá causar um efeito prejudicial relevante nos nossos negócios e resultados.

Podemos sofrer intervenção do Tribunal de Contas do Estado nos processos licitatórios


de que participarmos, bem como questionamentos de terceiros em nossos procedimentos
licitatórios e em nossas concessões

Por meio de solicitação da Câmara Municipal ou de qualquer terceiro interessado, o Tribunal de


Contas do Estado pode interromper o andamento de processo licitatório para averiguação das
condições do mesmo, provocando atrasos no cronograma de outorga de concessões. Caso a
intervenção ocorra após a assinatura do contrato de concessão, isto poderá acarretar a
paralisação das atividades decorrentes do investimento, podendo, inclusive, implicar a anulação
do contrato e perda do investimento realizado. Além disso, podemos sofrer questionamentos de
terceiros em nossos procedimentos licitatórios e em nossas concessões. A ocorrência de
qualquer destes fatores poderá causar um efeito prejudicial relevante nos nossos negócios e
resultados. Atualmente todos os nossos contratos celebrados com entidades e órgãos públicos
são analisados pelo Tribunal de Contas devido ao elevado valor envolvido. Para mais
informações sobre os questionamentos em nossos processos licitatórios, ver item 4.3 (iii) deste
Formulário de Referência.

Nossos contratos de concessão e de parceria público privada poderão ser rescindidos


unilateralmente em determinadas circunstâncias

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

A prestação dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário depende


de concessões específicas outorgadas pelo poder público ou de parcerias público privadas. Em
virtude de certas prerrogativas que são atribuídas aos entes da administração pública direta e
indireta com os quais firmamos os contratos de concessão ou de parceria público privada,
conforme o caso, estes entes têm o direito de rescindir unilateralmente os contratos de
concessão ou os contratos de parceria público privada antes de seu termo final, em caso de
relevante interesse de ordem pública, prerrogativa conhecida como encampação de serviços. Os
entes da administração pública direta e indireta também podem recorrer à via judicial para
resolver qualquer questão relacionada às suas concessões e parcerias público privadas, além
de poderem rescindir unilateralmente seus respectivos contratos por motivo de eventual
descumprimento contratual nosso, prerrogativa conhecida como declaração de caducidade. Em
ambas as hipóteses, os entes da administração pública direta e indireta estarão obrigados a nos
indenizar pelos investimentos vinculados aos bens reversíveis ainda não depreciados ou
amortizados e, também, na hipótese de encampação, pelos danos que comprovadamente
incorrermos em função de tal revogação, observado que, na hipótese de caducidade, estaremos
sujeitos à imposição de eventuais penalidades contratuais. O exercício dos direitos de rescisão
unilateral de contratos de concessão ou de parceria público privada ou a resolução insatisfatória
das indenizações poderá causar um efeito prejudicial relevante nos nossos negócios e
resultados. Para mais informações, ver item 7.5 “Descrição dos efeitos da regulação estatal sobre
as atividades do emissor”, mais especificamente o item “Contrato de Concessão para prestação
de Serviços Públicos de Água e Esgoto no Município de Palestina (Edital de Concorrência nº
01/2006)”, deste Formulário de Referência.

Caso não sejamos capazes de atingir o percentual mínimo de ações ordinárias em


circulação ou de manter o patamar mínimo de liquidez exigidos no Regulamento do
BOVESPA MAIS nossa autorização para listagem no BOVESPA MAIS poderá ser
cancelada

O Regulamento de Listagem do BOVESPA MAIS prevê o prazo máximo de 7 (sete) anos,


contado da data em que foi concedida a autorização para negociação dos nossos valores
mobiliários no BOVESPA MAIS, para termos, no mínimo, 25% de nossas ações ordinárias em
circulação. Na hipótese de não alcançarmos o Percentual Mínimo de Ações Ordinárias em
Circulação após referido prazo, deveremos manter patamar mínimo de liquidez estabelecido pela
BM&FBOVESPA, que considera o número de negócios realizados com nossas ações e o número
de dias em que elas foram negociadas, podendo esse critério ser revisto em função das
condições do mercado. Na hipótese de não atingirmos o Percentual Mínimo de Ações Ordinárias
em Circulação no referido prazo de 7 (sete) anos e de não sermos capazes de manter, após
esse período, o Patamar Mínimo de Liquidez, estaremos sujeitos ao cancelamento da
autorização para negociação dos valores mobiliários de nossa emissão no BOVESPA MAIS, o
que poderá causar um efeito prejudicial relevante nos nossos negócios e resultados.

Nosso grau de endividamento pode afetar adversamente nossa capacidade de conduzir


nossas atividades e de pagar nossas dívidas.

Em 31 de dezembro de 2014, nossas dívidas totalizavam o montante de R$1.151,7 milhões.


Nosso alto grau de endividamento aumenta a possibilidade de não termos caixa suficiente para
pagar pontualmente o principal, juros e outros encargos relacionados às nossas dívidas.
Adicionalmente, poderemos incorrer em dívidas adicionais para financiar nossas operações e/ou
expansão de nossas atividades. Caso necessitemos contrair novas dívidas, os riscos
relacionados ao nosso endividamento pode aumentar, o que poderá causar um efeito prejudicial
relevante nos nossos negócios e resultados.

b) a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle

Os interesses do nosso Acionista Controlador podem ser divergentes ou conflitantes com


os interesses dos nossos acionistas

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

Nosso Acionista Controlador tem poderes para, dentre outros, eleger a maioria dos membros do
nosso Conselho de Administração e decidir sobre quaisquer questões que sejam de competência
dos nossos acionistas, incluindo reorganizações societárias, cancelamento de nosso registro de
companhia aberta, alienação de nossas controladas e montante e momento para distribuição
dos dividendos e/ou juros sobre capital próprio aos nossos acionistas, ressalvadas as exigências
de dividendo obrigatório, de acordo com nosso estatuto social. Os interesses de nosso Acionista
Controlador poderão ser divergentes ou conflitantes com os interesses dos nossos outros
acionistas, inclusive para orientar os nossos negócios, o que poderá causar um efeito prejudicial
relevante nos nossos negócios e resultados. Para mais informações sobre o grupo de controle
da Companhia, vide os itens 8.1. e 15.1. deste Formulário de Referência.

A nossa controladora GALVAO PARTICIPAÇÕES S/A ajuizou, na data de 25 de março de 2015,


na Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, pedido de recuperação judicial, nos termos
dos artigos 51 e seguintes da Lei nº 11.101/05. Este fato poderá antecipar o vencimento de
dívidas de nossas subsidiárias, poderá também acarretar restrições de crédito para a CAB
ambiental no mercado financeiro e gerar danos a nossa imagem, ocasionando maiores
dificuldades na conquista de novos negócios.

Nosso acionista controlador pode apresentar problemas financeiros, legais ou de outras


naturezas em outras sociedades por ele controladas e com isso afetar a imagem da CAB
ambiental no mercado

Este tipo de situação poderá acarretar a perda de crédito no mercado financeiro, impedimento
na participação de novas licitações, problemas com os poderes concedentes dos contratos
atuais, dentre outros

c) a seus acionistas

Pretendemos realizar novas emissões de valores mobiliários, inclusive em função do


plano de outorga de opções de compra de ações que poderemos vir a adotar, o que poderá
resultar em uma diluição da participação do acionista em nosso capital social

A fim de captar recursos financeiros adicionais para o desenvolvimento de nossas atividades,


podemos utilizar da prerrogativa de emissão pública ou privada, de títulos de dívida, ou de ações,
ou outros valores mobiliários conversíveis em ações. Contudo, na hipótese de financiamentos
públicos ou privados não estarem disponíveis, ou caso assim decidam os acionistas, tais
recursos adicionais poderão ser obtidos por meio de aumento de nosso capital social. Além disso,
poderemos vir a adotar plano de outorga de opções de compra de ações. A emissão pública ou
privada de ações ou valores mobiliários conversíveis em ações ou a emissão de nossas ações
no âmbito de plano de outorga de opção de compra de ações poderá resultar na diluição da
participação dos nossos acionistas em nosso capital social.

Podemos não pagar dividendos ou juros sobre o capital próprio aos acionistas titulares
de nossas ações

De acordo com o nosso estatuto social, devemos pagar aos nossos acionistas, no mínimo, 25%
de nosso lucro líquido anual, calculado e ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações,
sob a forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio. O lucro líquido pode ser capitalizado,
utilizado para compensar prejuízo ou retido nos termos previstos na Lei das Sociedades por
Ações e pode não ser disponibilizado para o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital
próprio. Nosso plano de negócio prevê o reinvestimento dos nossos dividendos no
desenvolvimento de nossas atividades durante o período de maturação de nossos projetos.
Adicionalmente, estamos sujeitos a obrigações contratuais estabelecidas em alguns de nossos
contratos financeiros que limitam nossa capacidade de distribuir dividendos.

Além disso, a Lei das Sociedades por Ações permite que uma companhia aberta, suspenda a
distribuição obrigatória de dividendos em determinado exercício social, caso o Conselho de

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

Administração informe à Assembleia Geral Ordinária que a distribuição seria incompatível com a
nossa situação financeira.

Caso qualquer destes eventos ocorra, os proprietários de nossas ações podem não receber
dividendos ou juros sobre o capital próprio.

d) as suas controladas e coligadas

De acordo com a legislação brasileira que regula as matérias de concessão e parceria


público privada, nossa estrutura societária é composta por diversas sociedades de
propósito específico, o que pode acarretar nossa responsabilização por questões fiscais,
trabalhistas, de proteção ao meio ambiente, consumeristas e falimentares oriundas de
nossas controladas

A Lei 11.079, de 30 de dezembro de 2004, estabeleceu que a celebração do contrato de parceria


público privada deve ser precedida da constituição de uma sociedade de propósito específico.
Caso uma de nossas controladas descumpra suas obrigações ou fique financeiramente
impossibilitada de arcar com suas parcelas de aportes de capital, poderemos ser obrigados a
efetuar investimentos complementares e a prestar serviços adicionais para manutenção dos
índices financeiros mínimos estipulados nos contratos.

A Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, dispõe sobre o regime de concessão e permissão da


prestação de serviços públicos, estabeleceu que a concessionária, constituída sob a forma de
uma sociedade de propósito específico, é a responsável direta por todos os danos que sejam
resultantes da prestação de seus serviços, independentemente de culpa, caso se materializem,
o que pode causar um efeito prejudicial relevante nos nossos negócios e resultados.

Os riscos inerentes às nossas controladas incluem também a falência e possível aplicação da


teoria da desconsideração da personalidade jurídica pelo Poder Judiciário brasileiro e qualquer
evento que impacte a imagem de sócios, parceiros e prestadores de serviços de nossas
controladas que possa afetar adversamente nossa marca.

Adicionalmente, podemos ser responsabilizados por obrigações de nossas controladas em


determinadas áreas, incluindo questões fiscais, trabalhistas, de proteção ao meio ambiente e
consumeristas, que, caso se materializem, podem causar um efeito prejudicial relevante nos
nossos negócios e resultados.

Somos uma companhia (holding), cujos resultados dependem dos resultados das nossas
subsidiárias os quais não podemos assegurar que nos serão disponibilizados

Somos uma companhia que possui diversas controladas. Nossa capacidade de cumprir com as
nossas obrigações financeiras e de pagar dividendos aos nossos acionistas depende das
restrições assumidas em contratos de financiamento, do fluxo de caixa e dos lucros das nossas
controladas, bem como da distribuição desses lucros a nós, sob a forma de dividendos, inclusive
dividendos sob a forma de juros sobre o capital próprio. Não há garantia de que tais recursos
estarão disponíveis para nós ou de que serão suficientes para o cumprimento das nossas
obrigações financeiras e para o pagamento de dividendos aos nossos acionistas. A não
disponibilização destes recursos ou sua insuficiência pode causar um efeito prejudicial relevante
nos nossos negócios e resultados.

Os demais riscos relacionados às nossas controladas e coligadas são os mesmos a nós


relacionados.

e) a seus fornecedores

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

A energia elétrica é um insumo essencial para as nossas operações, já que praticamente 100%
da água produzida e do esgoto coletado e tratado são bombeados, sendo elétrico o acionamento
dos motores que impulsionam as bombas.

A geração de energia elétrica no Brasil é essencialmente hidráulica, o que a torna dependente


dos fatores meteorológicos. Um eventual aumento de demanda no país e a não correspondente
disponibilidade hídrica para geração de energia elétrica, torna inevitável um racionamento geral
com reflexos no desenvolvimento de nossas operações e também no consumo de água, o que
poderá causar um efeito prejudicial relevante nos nossos negócios e resultados.

Também trabalhamos com outros insumos importantes, tais como produtos químicos, a
escassez destes itens pode afetar nossas operações impactando no tratamento de água e
esgoto.

f) a seus clientes

Podemos enfrentar dificuldades na arrecadação de volumes significativos de contas


vencidas e não pagas de nossos usuários, incluindo entes públicos

Em 31 de dezembro de 2014, possuíamos contas a receber vencidas relacionadas à prestação


de serviços no segmento de saneamento, incluindo entes da administração pública municipal
direta e indireta, no valor total de, aproximadamente, R$49,5 milhões. Desse valor, R$8,9 milhões
encontravam-se vencidas por um período de até 30 dias, R$5,8 milhões encontravam-se
vencidas entre 31 e 90 dias, R$4,7 milhões entre 91 e 180 dias, e, aproximadamente, R$30,0
milhões encontravam-se vencidas há mais de 180 dias. Não podemos assegurar que os valores
devidos por nossos usuários não aumentarão significativamente no futuro. Caso não consigamos
cobrar as contas de nossos usuários de forma satisfatória e caso nosso número de usuários
inadimplentes aumente no futuro, tal fato poderá causar um efeito prejudicial relevante nos
nossos negócios e resultados.

g) aos setores da economia nos quais o emissor atue

Não podemos garantir que não haverá alteração na legislação promulgada em janeiro de
2007 sobre o setor de serviços públicos de água e esgoto no Brasil

A Lei n.º 11.445, de 05 de janeiro de 2007 (“Lei de Saneamento Básico”), estabeleceu diretrizes
nacionais para os serviços públicos de água e esgoto no Brasil. Embora essa lei tenha sido
promulgada em 2007, está em seu estágio inicial de aplicação e não podemos prever como a
mesma será interpretada e todos os efeitos que terá sobre nossas operações e atividades. Em
21 de junho de 2010, o Governo Federal editou o Decreto nº 7.217 para regulamentar a Lei de
Saneamento Básico que, dentre outras disposições, prorrogou o prazo para os municípios se
adequarem totalmente às exigências da referida Lei, de 31 de dezembro de 2010 para 31 de
dezembro de 2013. O Decreto nº 8.211/2014 altera o artigo 26 do Decreto nº 7.217/2010, que
regulamenta a Lei do Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007), prorrogando o prazo para 2015.
Não podemos garantir que novas prorrogações venham a ocorrer, o que poderia causar um efeito
prejudicial relevante nos nossos negócios e resultados.

h) à regulação dos setores em que o emissor atue

Poderemos sofrer impactos em nossas atividades e em nossos negócios decorrentes da


legislação e regulamentação referente a regulação no setor de saneamento básico.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

Em alguns municípios em que atuamos, além da fiscalização do poder concedente também


existe a atuação de agências reguladoras que fiscalizam e acompanham nossas atividades.
Mudanças na legislação vigente acerca de regulação poderão impactar nas nossas atividades.

j) a questões socioambientais

Poderemos sofrer impactos em nossas atividades e em nossos negócios decorrentes da


legislação e regulamentação ambientais e de acordos e tratados internacionais relativos
a mudanças climáticas

Nossas atividades estão sujeitas à rígida legislação federal, estadual e municipal relativa à
preservação ambiental. A água fornecida aos consumidores deve obedecer a padrões de
potabilidade, conforme disposto na legislação federal aplicável.

Por sua vez, o tratamento dos efluentes e a captação de água dos reservatórios e mananciais
devem obedecer a padrões de proteção ao meio ambiente, nos termos da Constituição Federal,
bem como da legislação federal, estadual e municipal em vigor. Estamos sujeitos à ocorrência
de acidentes, tais como vazamentos, rompimentos e contaminações de mananciais, que podem
resultar na obrigação de reparar os danos causados, nos termos da legislação ambiental e que
podem afetar a nossa imagem. Podemos estar sujeitos a encargos significativos relacionados à
água e esgoto, impostos por agências de águas dos governos estadual e federal referentes à
extração de água ou ao lançamento de esgotos nos recursos hídricos controlados por essas
agências, encargos esses que talvez não consigamos repassar para nossos clientes. A não
observância das leis e regulamentos ambientais pode resultar, adicionalmente, na obrigação de
repararmos danos ambientais que eventualmente sejam causados e na aplicação de sanções
de natureza penal, civil e administrativa. Conforme o disposto na Lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro
de 1998, para as pessoas físicas (incluindo, entre outros, no exercício de suas funções, os
diretores, administradores e gerentes de pessoas jurídicas), poderão ser aplicadas penas
restritivas de direitos e privativas de liberdade, e, para as pessoas jurídicas, as penas poderão
ser de multa, restritivas de direitos e prestação de serviços à comunidade.

Administrativamente, as sanções podem variar desde imposições de advertências e multas, até


a suspensão parcial ou total das atividades, podendo, também, incluir a perda ou restrição de
incentivos fiscais e o cancelamento ou suspensão de linhas de financiamento junto a
estabelecimentos oficiais de crédito, bem como a proibição de contratar com o poder público.
Podemos estar sujeitos à imposição dessas sanções ou a obrigações de reparação por violação
da legislação ambiental.

Considerando que a legislação ambiental e sua aplicação pelas autoridades brasileiras estão se
tornando mais severas, os investimentos em bens de capital e despesas de compliance
ambiental poderão aumentar consideravelmente. Ademais, as demoras ou indeferimentos, por
parte dos órgãos ambientais licenciadores, na emissão ou renovação de licenças, assim como
eventual impossibilidade de atendermos às exigências estabelecidas por tais órgãos ambientais
no processo de licenciamento ambiental, poderão prejudicar, ou mesmo impedir, conforme o
caso, a instalação e a operação dos empreendimentos e as nossas atividades. Desse modo,
investimentos necessários ao atendimento de regulamentação ambiental poderão acarretar
reduções em outros investimentos planejados.

Adicionalmente, somos obrigados a seguir acordos e tratados internacionais, relativos à


mudança climática, dos quais o Brasil seja signatário, sendo que o cumprimento de tais acordos
internacionais poderá resultar em maiores responsabilidades e investimentos de capital nossos.

A ocorrência de um ou mais dos fatores acima poderá causar um efeito prejudicial relevante nos
nossos negócios e resultados.

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4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado

Riscos relacionados às condições econômicas e políticas no Brasil poderão afetar os negócios


da Companhia.

O governo brasileiro eventualmente pode adotar medidas ou intervenções na economia e


também podem ocorrer períodos de instabilidade econômica.

As estratégias e ações econômicas do governo brasileiro tem impacto direto nas políticas de
crédito, tributárias, tarifárias, monetárias e outras políticas.

A Companhia não tem controle sobre as ações do governo brasileiro. A situação financeira e os
resultados da CAB poderão vir a ser afetados de forma relevante por alterações na legislação ou
nas políticas que envolvam fatores, tais como: políticas tributárias, liquidez dos mercados de
empréstimos, alteração na regulamentação do setor de saneamento básico, flutuação das taxas
de juros, variações cambiais, inflação, variações do PIB (Produto Interno Bruto), e, outros fatos
econômicos, políticos e sociais que afetem o Brasil.

Risco de taxa de juros

As variações nas taxas de juros associadas, principalmente, ao CDI, SELIC, TJLP e IPCA afetam
diretamente o custo financeiro da companhia. Nos últimos meses o governo tem adotado a
prática de alta da taxa de juros base da economia como política de contenção da inflação. Esta
medida afeta os custos dos nossos contratos de financiamentos e empréstimos. Em 31 de
dezembro de 2015, as dívidas consolidadas da Companhia totalizavam R$1.2 bilhão.

Risco de Liquidez

Este risco se refere ao fato de a Companhia e de suas controladas encontrarem dificuldades em


cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros, listados no item 10.1
deste formulário de referência.

Riscos relacionados à inflação

A inflação e as ações adotadas pelo governo brasileiro para combatê-la, podem ter efeitos
relevantes sobre a economia do país e, consequentemente, sobre a operação da Companhia.
Caso o Brasil volte a apresentar altas taxas de inflação, a CAB pode não conseguir reajustar
suas tarifas de maneira que compense os efeitos da inflação em sua estrutura de custos, o que
pode impactar negativamente nos seis resultados. Além disto, a companhia possui contratos de
cuja correção está relacionada a índices de inflação, que podem ser afetados negativamente em
caso de crescimento elevado das taxas de inflação.

Risco cambial

Uma eventual desvalorização do real frente ao dólar, poderá impactar aumentando os custos de
alguns insumos, tais como produtos químicos, utilizados nas nossas operações e também no
preço de alguns serviços, afetando nossos resultados.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Nós e nossas controladas estamos sujeitas a procedimentos administrativos e processos


judiciais de natureza trabalhista, cível, ambiental, administrativa, criminal e tributário, decorrentes
do curso normal de nossas atividades.

Em 31 de dezembro de 2015, nós e nossas controladas tínhamos o conhecimento de que éramos


parte em 2.908 (dois mil novecentos e oito) processos que representam um montante
aproximado de R$ R$ 223.707.457,81.

Montante Envolvido [(em


Natureza Número de Processos R$ milhares)

Administrativo 150 R$ 3.092.106,60

Cível 2543 R$ 216.869.474,76

Trabalhista 185 R$ 3.716.876,45

Ambiental 1 R$ 0,00

Criminal 22 R$ 25.000,00

Tributário 7 R$ 4.000,00

Total Geral
2908 R$ 223.707.457,81

Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia constituiu uma provisão no montante de R$


2.858.860,38 para eventuais contingências, sendo (a) R$ 8.007,53 referente a ações
administrativas, (b) R$ 2.288.543,47, referente às ações cíveis e (c) R$ 562.309,38, referente as
ações trabalhistas. O cálculo dos valores a serem provisionados reflete a melhor expectativa de
perda das ações judiciais, apurado pelos advogados, responsáveis pela
condução/gerenciamento dos processos. Somente encontram-se provisionados valores relativos
aos processos judiciais cujo prognóstico de perda apurado é provável. Não há como assegurar
que o valor provisionado será suficiente para cobrir eventuais condenações. Não há provisão
para processos ambientais, criminais e tributário.

Montante Envolvido (em


Natureza Número de Processos R$ milhares)

Administrativo 02 R$ 8.007,53

Cível 534 R$ 2.288.543,47

Trabalhista 34 R$ 562.309,38

Ambiental 0 R$0,00

Criminal 0 R$0,00

Tributário 0 R$0,00

Total Geral 570 R$ 2.858.860,38

Os processos descritos neste item foram selecionados considerando, principalmente, sua


capacidade de representar impacto significativo ao nosso patrimônio, à nossa capacidade
financeira ou aos nossos negócios. Foram considerados, ainda, na seleção de processos

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

relevantes, independentemente do valor envolvido, processos judiciais ou administrativos que


possam representar um impacto significativo em nossa imagem ou, ainda que, de certa forma,
possam influenciar a decisão do investidor.

(i) Contingências Administrativas

Em 31 de dezembro de 2015, figurávamos como ré em 150 processos administrativos, sendo 7


referentes a processos Administrativos que questionam principalmente os processos de licitação
e 1 referente a processo Ambiental.

AUTO DE INFRAÇÃO Nº 168829/2013

Juízo SUNOR - Superintendência de Normas do Meio Ambiente

Instância Administrativa

Data de instauração 07/05/2013

Partes no processo CAB CUIABÁ S.A. X Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato
Grosso (“SEMA/MT”)

Valores, bens ou Auto de Infração por supostamente lançar efluentes de esgoto nos recursos
direitos envolvidos hídricos sem o devido tratamento.

Principais fatos Em 11/01/2012 fora indeferida a medida liminar pretendida.


Em 20/04/2012 fora requerida a admissão da CAB Cuiabá na condição de
litisconsorte passivo necessário.
Em 24/08/2012 fora deferida a admissão da CAB Cuiabá, bem como
proferida sentença extinguindo a ação sem apreciação do mérito, em face
da não demonstração da lesão ao patrimônio público.
Em 26/09/2012 fora interposto Recurso de Apelação pelo autor, CAB
Cuiabá ainda não foi intimada para apresentar contrarrazões.
Em 01/07/2013, apresentamos contrarrazões ao recurso de apelação.
Em 27/07/2013 os autos foram remetidos ao TJMT.
Processo aguardando decisão/sentença/acórdão.
Aguardando julgamento de apelação desde 22/07/2013.
Em 05/11/2015 a Sentença foi mantida.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Pagamento da multa no valor de R$1.125.000,00


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se R$1.125.000,00


houver provisão

PROCESSO Nº. 583.989.12-4 – TEC 123/003/13

Juízo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

Instância Administrativa

Data de instauração 22/05/2012

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Partes no processo Autor/Representante: Wanderley Silva de Souza.


Representado: Companhia de Saneamento Ambiental de Atibaia – SAAE

Valores, bens ou Representação contra o edital da Concorrência Pública nº 01/2012,


direitos envolvidos instaurada pela Companhia de Saneamento Ambiental de Atibaia – SAAE,
objetivando a “contratação de parceria público privada, na modalidade de
concessão administrativa, visando a prestação dos serviços públicos de
esgotamento sanitário no território urbano do Município de Estância de
Atibaia”

Principais fatos Autor representou no TCE num primeiro momento, e não foi acatada pela
Conselheira CRISTIANA DE CASTRO MORAES, haja vista que existia uma
decisão do TJ (processo nº 0088548-84.2012.8.26.0000 – Relator:
Desembargador Aliende Ribeiro) para que o processo prosseguisse. Desta
forma, a Conselheira solicitou a análise da representação, através do edital
e contrato, somente após a finalização do processo licitatório. O que foi
atendido pela SAAE, com ciência da CAB ambiental.
O processo foi enviado para assessoria técnica jurídica do TCE para
manifestação, juntada aos autos em 17/07/2013.
Em 28/02/2014 a assessoria técnica requereu a juntada de novos
documentos, tais como plano de negócios, custo médio de capital e taxa de
desconto para VPL.
Em 29/07/2014 a assessoria técnica jurídica opinou pelo prosseguimento
da ação.
O processo encontra-se na conclusão desde 29/01/2015.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Em caso de procedência da ação, o processo de licitação poderia ser


caso de perda do declarado nulo.
processo

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO Nº. 0131766-76.2007.8.26.0053

Juízo 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital-SP

Instância 1ª

Data de instauração 25/10/2007

Partes no processo Autor: Helifax Pinto de Souza e Outros


Réu: CAB Sistema Produtor Alto Tietê

Valores, bens ou A ação questiona a legalidade do processo de licitação da Concorrência


direitos envolvidos Internacional CSS 6.651/08, promovida pela SABESP.

Principais fatos A ação ajuizada em face da CAB Sistema Produtor Alto Tietê objetiva
declarar a nulidade do processo de licitação da Concorrência Internacional
CSS 6.651/08, promovida pela SABESP. Após a CAB Sistema Produtor
Alto Tietê oferecer sua contestação, foi proferida decisão, em 18 de
setembro de 2012, intimando o autor para apresentar réplica, bem como
deferindo a expedição de ofício à Sabesp, para que forneça os dados de
Umberto Cidade Semegnini. Os autos foram encaminhados ao Ministério
Público para vista e devolvidos em 31/03/2014.
Sentença julgando improcedente o pedido e extinguindo o processo em
17/07/2015.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Em caso de procedência da ação, o processo de licitação poderia ser


caso de perda do declarado nulo.
processo

Valor provisionado, se R$124.874.294,00


houver provisão

PROCESSO Nº. 52/008/08 – T C E

Juízo TRIBUNAL DE CONTAS DE SÃO PAULO

Instância 1ª

Data de instauração 13/04/2011

Partes no processo SANESSOL S.A.


Cristina Gordo Peres Francisco (ex-prefeita) Município de Mirassol

Valores, bens ou Anulação do edital de licitação, por entender o Órgão interno do TCE que
direitos envolvidos as exigências constantes do edital acerca das garantias a serem
prestadas pelos concorrentes ao certame, tiveram o condão de restringir o
universo de licitantes.

Principais fatos As partes interpuseram recurso para o Pleno do TCE. Salienta- se que o
Ministério Público opinou favorável ao provimento dos recursos. Em
10/04/2013 foi negado provimento aos recursos interpostos.
Em 23/11/2013 houve despacho determinando que se aguarde a conclusão
da sindicância instaurada pela Prefeitura Municipal de Mirassol para apurar
eventuais irregularidades. Aguardando arquivamento.
Em 09/10/2015 houve despacho quanto à irregularidade do 1º Termo
Aditivo, dando prazo às partes para se manifestarem.
Em 01/12/2015 os autos foram devolvidos pelo Ministério Público de Contas
e remetidos ao Conselheiro Sidney Estanislau Beraldo e permanecem na
conclusão.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Nos termos do Acórdão, não depreende-se impacto/reflexo automático,


caso de perda do imediato ou direto para a companhia.
processo

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO TC - 1415/007/08

Juízo TRIBUNAL DE CONTAS DE SÃO PAULO

Instância Administrativa

Data de instauração 01/09/2008

Partes no processo Contratante: SAEG


Contratado: CAB Guaratinguetá S/A

Valores, bens ou O processo tem por objeto a legalidade do processo de licitatório.


direitos envolvidos

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Principais fatos Objeto: Parceria Público Privada modalidade Concessão Administrativa,


visando prestação de serviço de operação e atividades de apoio ao Sistema
de Esgotamento Sanitário.
Em exame: Concorrência 001/2008
Em 22/09/2008, a Unidade Regional de São José dos Campos manifestou-
se pela irregularidade da licitação e do contato. A Responsável pela Equipe
Técnica e o Diretor da Unidade Regional concordaram com o parecer
ofertado em 22/09/2008 e, por isso, remeteram os autos para o gabinete do
Conselheiro Relator, Dr. Claudio Ferraz de Alvarenga.
Em atendimento à determinação do Conselheiro Relator, em 14/10/2008, a
SAEG enviou ao TCE/SP o Termo de Ciência e Notificação (no qual o TCE
tem conhecimento do contrato celebrado) e o Cadastro do responsável que
assinou o contrato, por parte da CAB.
Em 11/12/2008 a Assessoria Técnica Jurídica se manifestou opinando pela
regularidade dos procedimentos adotados na licitação, esclarecendo que
cabe à Prefeitura a fiscalização do contrato no tocante ao cronograma
referente à demanda de obras e melhorias necessárias.
Em 19/09/2009, o Conselheiro Claudio Ferraz de Alvarenga intimou as
partes que se manifestem sobre o parecer apresentado em 22/09/2008 pela
Unidade Regional de São José dos Campos que, como comentado acima,
opinou pela irregularidade da licitação e do contrato.
Em 16/10/2009 tanto a SAEG como a CAB apresentaram manifestações
defendendo a regularidade do Edital e do Contrato. Ambas juntaram
documentos.
Em 19/10/2009 a Prefeitura Municipal de Guaratinguetá apresentou petição
informando que está impossibilitada de prestar informações sobre a matéria
objeto deste processo, já que os esclarecimentos deverão ser prestados,
exclusivamente, pela SAEG, entidade realizadora do certame e
responsável pela contratação respectiva.
Em 24/11/2009 a Assessoria Técnica do TCE manifestou-se pela
irregularidade do contrato, bem como da licitação que o precedeu,
propondo a aplicação de penalidades insertas no disposto nos incisos XV
e XXVII do artigo 2º da Lei Complementar nº 709/93. As ilegalidades
constatadas foram as seguintes: (i) a exigência relativa à aquisição do edital
para fins de participação do certame contrariaria a Súmula 26 do TCE; e (ii)
a exigência de apresentação da documentação em 2 vias (original e cópia)
extrapolaria o artigo 32 da Lei federal nº 8.666/93.
Em 7/10/2010 a Assessoria Técnica Jurídica do TCE se manifestou pela
ilegalidade da licitação, do contrato e das despesas decorrentes, opinando
pela aplicação de penalidades insertas no disposto nos incisos XV e XXVII
do artigo 2º da Lei Complementar nº 709/93, na mesma linha da
manifestação da Assessoria Técnica retro citada.
Em 2/2/2012 a Secretaria-Diretoria Geral (SDG) apresentou manifestação
propondo que as partes apresentem novos esclarecimentos sobre os
pontos adicionais levantados por tal Secretaria, quais sejam: (i) a exigência
de qualificação técnica profissional prevista no item “84.c” do Edital feriria
as Súmulas 23 e 24 do TCE; e (ii) o item “84.b” do Edital teria trazido
exigência reservada à comprovação de qualificação técnica- profissional.
Em 30/03/2012 foi publicada determinação do Conselheiro em que este
intima as partes para apresentarem justificativas em face das
impropriedades contidas nos relatórios elaborados pelas áreas técnicas do
TCE e pela SDG.
Em 26/04/12 a CAB apresentou manifestação defendendo a legalidade dos
itens editalícios impugnados pelas áreas técnicas da do TCE e pela SDG,
além de apresentar informações sobre a execução do contrato.
Conforme andamentos extraídos do site do TCE, em 22/08/2012 o
processo foi remetido para a Secretaria-Diretoria Geral (SDG) para
manifestação e lá se encontram até o presente momento.
Em 14/11/2013 foi proferido despacho esclarecendo que a contratada CAB
Guaratinguetá S/A (fls.3875/3891), a Prefeitura Municipal de Guaratinguetá

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

(fls.3893/3894), a contratante SAEG Companhia de Serviço de Água,


Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá (fls.3896/3914) e a ARSAEG Agência
Reguladora de Serviço de Água, Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá
(fls.3916/3927) ofertaram suas arguições, as quais não foram
recepcionadas pela Chefia de ATJ, que entendeu necessário novo
acionamento da Origem para que fossem trazidas justificativas para os
questionamentos elaborados às fls.3937/3939. Sendo assim, foi deferido
prazo de 30 (trinta) dias aos interessados para que sejam apresentadas as
alegações que entenderem pertinentes.
Em 28/01/2014 houve publicação do despacho deferindo devolução do
prazo requerida pelas partes.
Em 24/04/2014 o processo foi encaminhado à assessoria técnica jurídica
do TCE.
Processo aguardando decisão/sentença/acórdão.
Em 21/01/2015 o processo foi devolvido do Gabinete da Dra. Cristiana de
Castro Moraes para assessoria técnica judiciária.
Em 15/09/2015 o assessor chefe apresentou parecer pela irregularidade do
contrato, sugerindo que sejam acionadas as disposições dos incisos XV e
XXVII do artigo 2º da Lei Complementar 709/93.

Chance de perda Remoto

Análise do impacto em Concorrência 001/2008, bem como o contrato em referência, passam a ser
caso de perda do considerados irregulares. Houve também sugestão de aplicação das
processo penalidades insertas nos itens XV e XXVII do artigo 2º. da Lei
Complementar nº 709/93 (Lei Orgânica do TCE).

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº 354/2011 - 1355-30.2011.811.0082 (Código 21494)

Juízo Vara Especializada do Meio Ambiente

Instância 1ª

Data de instauração 20/12/2011

Partes no processo Autor: Ludio Frank Mendes Cabral (ex-vereador)


Réu: Francisco Belli Galindo Filho (ex-prefeito) e Fernando Biral de Freitas
(ex-procurador)

Valores, bens ou Ação Popular proposta por ex-vereador objetivando a declaração de


direitos envolvidos nulidade do edital de licitação para concessão dos serviços públicos de
abastecimento de água e esgotamento sanitário do Município de Cuiabá,
bem como a condenação do primeiro e da empresa concessionária ao
ressarcimento do Município de todo prejuízo advindo dos atos ilegais
praticados.

Principais fatos Em 11/01/2012 fora indeferida a medida liminar pretendida.


Em 20/04/2012 fora requerida a admissão da CAB Cuiabá na condição de
litisconsorte passivo necessário.
Em 24/08/2012 fora deferida a admissão da CAB Cuiabá, bem como
proferida sentença extinguindo a ação sem apreciação do mérito, em face
da não demonstração da lesão ao patrimônio público.
Em 26/09/2012 fora interposto Recurso de Apelação pelo autor, CAB
Cuiabá ainda não foi intimada para apresentar contrarrazões.
Em 01/07/2013, apresentamos contrarrazões ao recurso de apelação.
Em 27/07/2013 os autos foram remetidos ao TJMT.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Processo aguardando decisão/sentença/acórdão.


Aguardando julgamento de apelação desde 22/07/2013.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Eventual impacto dependeria de alguma nulidade/vício do processo


caso de perda do licitatório, o que não ocorreu.
processo

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO TC - 404/014/10

Juízo TRIBUNAL DE CONTAS DE SÃO PAULO

Instância Administrativa

Data de instauração 05/05/2010

Partes no processo Contratante: Prefeitura Municipal de Piquete


Contratado: CAB Piquete S/A

Valores, bens ou O processo tem por objeto a legalidade do processo de licitatório.


direitos envolvidos

Principais fatos Objeto: Contrato de Empresa Especializada para outorga de Concessão


Onerosa para exploração dos Serviços públicos de Abastecimento de Água
e Esgoto Sanitário, de infraestrutura e instalação P. Abastecimento.
Em exame: Concorrência 001/2009 e Contrato nº 14/10, assinado em
26/03/2010, valor de R$ 64.451.747,82 (1395/1458).
O último despacho ocorreu em 01/11/2012 e publicado no DO em
06/11/2012.
A nossa manifestação foi feita, em 04/12/2012, com o intuito de julgar pela
regularidade da matéria atinente à base de cálculo utilizada para o capital
social e as garantias para licitação e execução contratual e,
consequentemente, pela legalidade da presente licitação.
Em 19/12/2012 o processo foi para a Secretaria da Diretoria Geral, com o
motivo de devolução.
Em 05/05/2014, aos autos foram encaminhados à Unidade de Regional de
Guaratinguetá, por solicitação deste órgão.
Em 22/10/2014 processo remetido ao relator para considerações.
Em 26/05/2015 foi exarada decisão pelo conselheiro do TCE votando pela
irregularidade.
Em 16/07/2015 a CAB protocolou Recurso Ordinário.
Aguardando julgamento.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Concorrência 001/2009, bem como o contrato em referência, passam a


caso de perda do ser considerados irregulares.
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

(ii) Contingências Cíveis

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Em 31 de dezembro de 2015, figurávamos como ré em 2.543 processos de natureza cível, os


quais totalizam o valor de R$ 216.869.474,76.

Destacamos abaixo os processos que consideramos relevantes não somente pelo impacto
financeiro que poderá causar à empresa em caso de decisão desfavorável, mas também pelo
tema discutido nas demandas.

Ação Popular nº 048.01.2012.004820-6


1ª Vara Cível de Atibaia
Juízo

Instância 1ª

Data de instauração 10/04/2012


Autor: WANDERLEY SILVA DE SOUZA
Partes no processo
Réus: COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL – CAB AMBIENTAL,
COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DE ATIBAIA – SAAE e
MARCIA CAVAZANA NOGUEIRA

Ação Popular interposta pelo Sr. Wanderley Silva e Souza com objetivo de
Valores, bens ou
direitos envolvidos anular a Concorrência Pública 01/2012 (prestação dos serviços públicos de
esgotamento sanitário no território urbano do Município da Estância de
Atibaia), pela inexistência no processo licitatório das licenças ambientais,
exploração da competência administrativa do SAAE e supostos danos
causados ao erário.
Após o deferimento de perícia, as partes apresentaram quesitos e
Principais fatos
assistente técnico. Após manifestação do Ministério Público, autos
conclusos desde 30/03/2016.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Em caso de procedência da ação, o processo de licitação poderia ser


caso de perda do declarado nulo. Porém, todos os itens representados atendem à lei, e,
processo portanto serão reduzidas as chances de prosperar esta ação.

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº 0013883-50.2012.8.26.0048

Juízo 1ª Vara Cível de Atibaia

Instância 1ª

Data de instauração 29/09/2012

Partes no processo Autor: CONSÓRCIO COM/MBR, COM ENGENHARIA E COMÉRCIO


LTDA e MASCARENHAS BARBOSA ROSCOE.
Réus: COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL – CAB AMBIENTAL,
COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DE ATIBAIA – SAAE.

Valores, bens ou Trata-se de Ação Declaratória ajuizada com o objetivo de anular o


direitos envolvidos procedimento licitatório (Concorrência Pública 01/2012) e para declarar (i)
que a proposta do autor atende os requisitos do edital; (ii) que, por
consequência, sejam atribuídas notas a sua proposta, de forma

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

fundamentada, que permita o contraditório e (iii) seja declarada a nulidade


da proposta apresentada pela concorrente CAB.

Principais fatos Após apresentação das provas que as partes pretendem produzir, a CAB
pleiteou a suspensão do processo até o fim da perícia a ser realizada na
Ação Popular, o que foi deferido em 02/10/2015.

Chance de perda Remota.

Análise do impacto em Em caso de procedência da ação, o processo de licitação poderia ser


caso de perda do vencido pelo Consórcio COM/MBR.
processo

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO Nº 048.01.2012.017223-0 (Medida Cautelar) – PROCESSO APENSADO AO


PRINCIPAL AUTUADO SOB O Nº 0013883-50.2012.8.26.0048

Juízo 1ª Vara Cível de Atibaia

Instância 1ª

Data de instauração 09.12

Partes no processo Autor/Representante: Consórcio COM/MBR e MASCARENHAS


BARBOSA ROSCOE
Representado: SAAE de Atibaia

Valores, bens ou Alegação contra o julgamento das propostas técnica e comercial do


direitos envolvidos Consórcio COM/MBR.

Principais fatos Os processos citados abaixo estão todos conectados e tratam do mesmo
assunto.
Processo 1841/12 – Ação Cautelar (Declarar que a proposta do consórcio
atende ao edital; que seja atribuída nota técnica a sua proposta; declarar
nula a proposta da CAB).
Processo 2223/12 – Ação Ordinária (Declarar que a proposta do consórcio
atende ao edital; que seja atribuída nota técnica a sua proposta; declarar
nula a proposta da CAB).
Processo 2642/12 – Ação cautelar incidental (suspensão do envelope de
documentação/eminência de homologação e suspensão do certame;
participação na licitação em igualdade de condições)
Processo 2813/12 - Ação cautelar incidental (suspensão do envelope de
documentação/homologação prevista para dia 27/11/12 e suspensão do
certame; participação na licitação em igualdade de condições)
O Consórcio apresentou uma série de petições solicitando a classificação
de sua proposta técnica e a desclassificação da proposta técnica da CAB,
a única classificada tecnicamente para seguir no certame. Com esta petição
o MM Juiz concedeu liminar para que a proposta técnica fosse reavaliada,
o qual foi realizado pela comissão de licitação da SAAE, mas mesmo com
melhoria na análise técnica da proposta, a nota não atingiu a mínima
necessária, o que ainda manteve o Consórcio desclassificado. Novas
petições apresentadas, Cautelar Incidental, solicitando nova análise técnica
e se valendo de sua proposta comercial como sendo a mais atrativa para a
SAAE. Na última Cautelar Incidental, solicitaram o mesmo objeto das
anteriores e ainda o impedimento da abertura dos documentos de
Habilitação, último envelope. Ao final o MM Juiz não acatou mais as
Cautelares, negando provimento. Corre agora a Ação Principal Ordinária.
Em 05/10/2015, processo foi suspenso até o julgamento da Ação Popular.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Chance de perda Remota.

Análise do impacto em Em caso de procedência da ação, o processo de licitação poderia ser


caso de perda do vencido pelo Consórcio COM/MBR.
processo

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO Nº. 048.01.2012.004820-6 (Nº CNJ 0004820-98.2012.8.26.0048)

Juízo 1ª (PRIMEIRA) VARA CÍVEL DA COMARCA DE ATIBAIA - ESTADO DE


SÃO PAULO

Instância 1ª Instância e Agravo em 2ª Instância

Data de instauração 11.04.2012

Partes no processo Autor/Representante: Wanderley Silva de Souza – RG. nº 23.781.786-X -


Vereador – Câmara Municipal da Estância de Atibaia.
Representado: Companhia de Saneamento Ambiental de Atibaia – SAAE -
Márcia Cavazana Nogueira – Superintendente

Valores, bens ou Representação contra o edital da Concorrência Pública nº 01/2012,


direitos envolvidos instaurada pela Companhia de Saneamento Ambiental de Atibaia – SAAE,
objetivando a “contratação de parceria público privada, na modalidade de
concessão administrativa, visando a prestação dos serviços públicos de
esgotamento sanitário no território urbano do Município de Estância de
Atibaia”

Principais fatos O Vereador Wanderley alega que danos serão criados ao erário se a PPP
prosperar; afetação de bens afetos, ou seja, a contratada receberia
contraprestação pelo uso de bens públicos afetos a serviços públicos que
já estão sendo prestados pela SAAE; haveria demissão dos servidores da
SAAE ou prestariam serviços em duplicidade; falta de cumprimento à
legislação quanto aos estudos prévios de viabilidade da PPP; Autor
representou em 1ª instância e conseguiu liminar para impedir a abertura do
certame programado para dia 12/04/12. Foi apresentada contestação e
pedido de reconsideração ao juiz local, e ao mesmo tempo o assunto foi
agravado ao TJ-SP em 2ª instância. Foi concedida liminar pelo TJ-SP
(processo nº 0088548-84.2012.8.26.0000 – Relator: Desembargador
Aliende Ribeiro) para que o processo prosseguisse. Em 13/11/2012 houve
o Acórdão nº 2012.0000618579, onde os Desembargadores seguiram o
voto do Relator.
Em 08/02/2013, houve despacho no seguinte sentido: “Vistos. Proc. 803/12
O despacho de fls. 355/358 determinou a suspensão do processo licitatório
e registrou as dúvidas do juízo sobre a legalidade do objeto. Formada a
relação processual as dúvidas não foram esclarecidas, restando versões
conflitantes sobre o tema em julgamento. Afasto as preliminares. O fato de
ser o autor Vereador e ter sido candidato a Prefeito não lhe retira a
legitimidade ou o interesse processual e se o fim primeiro é de natureza
política, em nada interfere nas condições da ação. Legalidade e lesividade
são temas de mérito, a serem identificados no curso da instrução, sendo
certo que, em tese, estão presentes os pressupostos exigidos pelo art. 1º,
da Lei 4.717/65. A prova pericial requerida pelo Ministério Público mostra-
se pertinente e fundamental para o deslinde da controvérsia. Contudo,
tratando-se de ação popular, não se pode exigir a antecipação dos
honorários do perito (art. 10). O juízo não conta com perito disposto a
realizar trabalho dessa complexidade sem contraprestação. Assim, diga o
douto Promotor de Justiça se o órgão técnico do Ministério Público pode
prestar esse serviço, indicando o caminho para posteriores determinações
judiciais que prestigiarão o contraditório e a ampla defesa. Após, conclusos.
INT.”

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Em 25/03/2013, houve novo despacho: “Vistos. A empresa CAB-Ambiental


participou da licitação e foi vencedora. O seu interesse jurídico é manifesto
e não houve impugnação à pretensão de seu ingresso nos autos. Defiro o
seu ingresso na condição de litisconsorte (anote-se). Em prosseguimento
(fls. 2.703 e 2.705 e verso), diligencie-se para a perícia pelo CAEX, nos
termos sugeridos pelo douto Promotor de Justiça. As partes terão 10 dias
para os quesitos. Laudo em 40 dias. Laudos particulares em até 10 dias
após o laudo oficial. Em seguida, digam e conclusos.”
Em 25/07/2013, foi determinado pelo Juízo o início da perícia.
Em 01/11/2013 foi recebido ofício do CAEX, informando que o CAEX é
órgão de apoio do Ministério Público de São Paulo, não podendo
disponibilizar, em vista disto, profissional técnico para atuar como perito
judicial. Informou ainda que o setor técnico do CAEX irá produzir parecer
técnico a respeito da questão tratada nos autos do proc. nº 803/12, que
será remetido para juntada no inquérito Civil nº 999/12 em trâmite a 7ª
Promotoria de Justiça de Atibaia.
Em 15/05/2014, foi aberto novo prazo para manifestação das partes.
Processo aguardando decisão/sentença/acórdão.
Em 02/02/2016 houve despacho oficiando a 7ª Promotoria de Justiça e,
após, conclusos para apreciação do pedido de perícia.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Em caso de procedência da ação, o processo de licitação poderia ser


caso de perda do declarado nulo. Porém, todos os itens representados atendem à lei, e,
processo portanto serão reduzidas as chances de prosperar esta ação.

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO Nº. IC nº 14.0199.0000999/2012-2 (Ofício n.º 297/12)

Juízo 3ª Promotoria de Justiça – Comarca de Atibaia

Instância 1ª

Data de instauração 14.10.2012

Partes no processo Autor/Representante: Dr. Bruno Márcio de Azevedo, Promotor Público de


Atibaia.
Representado: CAB ambiental
A SAAE também faz parte deste Inquérito Civil Público

Valores, bens ou Improbidade Administrativa; Procedimento ilegal antes da abertura do


direitos envolvidos certame; Mesmo conteúdo da Ação Popular Nº 048.01.2012.004820-6 (nº
de ordem 803/12). Conteúdo desta ação: O Vereador Wanderley alega que
danos serão criados ao erário se a PPP prosperar; afetação de bens afetos
ou seja a contratada receberia contraprestação pelo uso de bens públicos
afetos a serviços públicos que já estão sendo prestados pela SAAE; haveria
demissão dos servidores da SAAE ou prestariam serviços em duplicidade;
falta de cumprimento à legislação quanto aos estudos prévios de viabilidade
da PPP;
Processo se encontra na conclusão.

Principais fatos MP solicitou esclarecimentos acerca dos processos e requisitos mínimos


para a criação de uma PPP. Além disso, requisitou uma perícia ao CAEX
para averiguar o cumprimento de tais requisitos. A CAB ambiental foi citada
para se pronunciar.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Em caso de procedência da ação, o processo de licitação poderia ser


caso de perda do declarado nulo. Porém, todos os itens representados atendem à lei, e,
processo portanto serão reduzidas as chances de prosperar esta ação.

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO Nº 62/2012 (Código 21817) - ALLAN

Juízo Vara Especializada do Meio Ambiente (Vara Especializada de Ação Civil


Pública e Ação Popular da Comarca de Cuiabá/MT)

Instância 1ª

Data de instauração 26.03.2012

Partes no processo Autor: Ministério Público do Estado de Mato Grosso


Réu: SANECAP - Companhia de Saneamento da Capital

Valores, bens ou Ação Civil Pública inicialmente proposta na Vara Especializada de Ação
direitos envolvidos Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá/MT que pleiteava a antecipação
de tutela para impor à SANECAP obrigação de:
 I fornecer ininterruptamente água em todos os bairros de Cuiabá,
sob pena de pagamento de multa diária no importe de R$
10.000,00 (dez mil reais) ou valor a ser arbitrado;
 fornecer e contratar, se for o caso, caminhões pipa para suprir a
falta de água em todos os bairros de Cuiabá, sob pena de
pagamento de multa diária no importe de R$ 10.000,00 (dez mil
reais) ou valor a ser arbitrado;
 apresentar relatório identificando quais áreas se encontram sem
fornecimento de água e quais tiveram interrupção no fornecimento
nos últimos 06 (seis) meses, contados do ajuizamento da ação,
para impor a obrigação de realizar o abatimento proporcional do
preço dos serviços prestados pela SANECAP, a partir do
ajuizamento da ação, na fatura de água dos consumidores com
reclamações encartadas nos autos e de tantos outros que
demonstrem ser afetados pela ausência do serviço ou por sua
prestação irregular, compensando os valores nas contas futuras, e
mantido, de qualquer forma o integral serviço de abastecimento de
água, sob pena de pagamento de multa diária no importe de R$
10.000,00 (dez mil reais) ou valor a ser arbitrado;
 instalar os equipamentos necessários para regularização das
serviços de fornecimento de água em todos os bairros de Cuiabá ,
bem como proceder o reparo dos equipamentos danificados nas
Estações de Tratamento de Água e Estações de Tratamento de
Esgoto, sob pena de pagamento de multa diária no importe de R$
10.000,00 (dez mil reais) ou valor a ser arbitrado;
 e não realizar a cobrança de taxa de religação de fornecimento de
água suspensa por inadimplemento do consumidor, sob pena de
pagamento de multa diária no importe de R$ 10.000,00 (dez mil
reais) ou valor a ser arbitrado.
No mérito, pleiteia a manutenção das tutelas e ainda a condenação ao
pagamento de danos morais coletivos no importe de R$ 3.000.000,00
(três milhões de reais).

Principais fatos Em 13/12/2011 o juiz da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação
Popular parcialmente deferiu a antecipação de tutela, tão somente quanto
a suspensão da cobrança da taxa de religação.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Em 22/03/2012 o juiz em substituição da Vara Especializada de Ação Civil


Pública e Ação Popular reconheceu e declarou a incompetência absoluta
da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular e determinou
o envio dos autos à Vara Especializada do Meio Ambiente.
Em 18/04/2012, o juiz da Vara Especializada do Meio Ambiente manteve
a decisão anterior quanto à incompetência da Vara Especializada de Ação
Civil Pública e Ação Popular, bem como indeferiu o pedido de
reconsideração quanto à antecipação das tutelas pretendidas.
Em 12/06/2012 fora interposto Agravo de Instrumento contra a decisão
proferida em 18/04/2012.
Em 30/08/2012 foi intimada a CAB Cuiabá a apresentar Contrarrazões em
decorrência da concessão.
Em 24/09/2012 a CAB Cuiabá apresentou as Contrarrazões.
Em 28/01/2013 fora publicado acórdão que reconheceu a competência e
determinou a tramitação dos autos na Vara Especializada de Ação Civil
Pública e Ação Popular.
Em 04/02/2013 a CAB Cuiabá opôs Embargos de Declaração.
A CAB Cuiabá não integra o pólo passivo da demanda. Acompanhamos o
processo, pois a SANECAP consta no pólo passivo.
Em 30/04/2013 foi proferido pelo juízo decisão confirmando a exclusão da
CAB do polo passivo.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em Nesta fase processual, a análise de eventual impacto dependeria da


caso de perda do apuração do lucro que a CAB Cuiabá deixaria de auferir pela não
processo cobrança da taxa de religação de UC, suspensa por anterior
inadimplemento do consumidor, isto porque somente esta tutela fora
concedida.
Após o retorno dos autos a Vara Especializada de Ação Civil Pública e
Ação Popular será requerida a admissão da CAB Cuiabá como
litisconsorte passiva, a fim de requerer a reconsideração desta decisão,
bem como para que possa contestar a ação, posto que pode impactar na
operação da concessão.

Valor provisionado, se R$300.000,00


houver provisão

PROCESSO Nº. 583.00.2011.211568-9 (Nº CNJ: 0211568-40.2011.8.26.0100)

Juízo 12ª Vara da Cível de São Paulo-SP

Instância 1ª

Data de instauração 11.11.2011

Partes no processo Autor: Alice Fonseca da Silva e Outros


Réu: CAB Sistema Produtor Alto Tietê (“CAB SPAT”)

Valores, bens ou Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais em virtude
direitos envolvidos do falecimento, em 19.07.2010, do Sr. Otaviano Brito da Silva, em razão de
suposto acidente ocorrido em 18.07.2010 nas intermediações das obras
realizadas pelas rés no bairro de Itaquera, São Paulo/SP. O valor da causa
é de R$ 100.000,00.

Principais fatos Protocolo de contestação em 23.04.2012. Apresentação de defesa pela


corre, Sabesp, em 12.06.12. Despacho de 09.08.2012 afastando a
preliminar de incompetência absoluta e acatando a inclusão da Itaú
Seguros no polo passivo. Concluídas as citações.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Em 08/04/2013, houve despacho no seguinte sentido: “Vistos. A alegada


ilegitimidade ativa da autora Alice Fonseca Silva é matéria que concerne ao
mérito e será oportunamente analisada em sentença. Da mesma forma, a
preliminar de ilegitimidade passiva das corrés Galvão Engenharia S.A. e
Companhia de Águas do Brasil - CAB. No mais, não há preliminares ou
nulidades aparentes. Declaro saneado o feito. Fixo como pontos
controvertidos: (i) a dinâmica do acidente que vitimou Otavino Brito da Silva
e (ii) as causas de sua morte. Defiro a expedição dos ofícios requeridos
pela denunciada (fl. 491/492), exceto no que diz respeito às fotografias da
autopsia, absolutamente desnecessárias. Oportunamente será designada
audiência para a produção da prova oral.
Em 14/04/2014 houve despacho determinando a expedição de ofícios ao
INSS, ao SAMU, ao IML e ao HOSPITAL MUNICIPAL DO JABAQUARA,
conforme solicitação de fls.514.
O processo encontra-se aguardando a resposta dos ofícios expedidos.
Em 01/12/2014 foi proferida sentença que julgou improcedente o pleito
autoral, condenando os autores ao pagamento de custas e honorários
advocatícios no importe de 20%.
Em 03/02/2015 foi juntando recurso de apelação da parte autora.
Em 31/03/2015 protocolizamos contrarrazões.
Em 28/04/2015 remetidos os autos ao Tribunal de Justiça.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em Em caso de procedência da ação, a CAB SPAT poderia ser condenada ao
caso de perda do pagamento de indenização por danos materiais e morais.
processo

Valor provisionado, se R$180.000,00


houver provisão

PROCESSO Nº. 583.00.2011.111484-3 (CNJ 0111484-31.2011.8.26.0100)

Juízo 19ª Vara da Cível de São Paulo-SP

Instância 1ª

Data de instauração 09.02.2012

Partes no processo Autor: Massada Portaria Ltda. e Massada Segurança Ltda.


Réu: CAB Sistema Produtor Alto Tietê.

Valores, bens ou Trata-se de ação de cobrança, na qual é solicitada a anulação da cláusula


direitos envolvidos 5.10 do contrato firmado com a Cia. Massada, que prevê que todas as
ações trabalhistas decorrentes da execução do contrato que diretamente
ou indiretamente responsabilizem a Cia. Massada em seus processos
terão os respectivos valores glosados dos pagamentos das faturas ou
garantidos por meio de carta de fiança bancária ou outra fiança prevista
em lei, em nome da CAB spat e suas liberações somente ocorrerão, sem
reajuste, quando judicialmente a Cia. Massarda for excluída da lide pela
Justiça, com o consequente pagamento de perdas e danos e dos valores
retidos pela CAB spat, quando da rescisão contratual. O valor da causa é
de R$ 95.273,50.

Principais fatos Em 02.07.12 proferida sentença julgando procedente a ação e a


reconvenção apresentada, assim condenando a autora ao pagamento de
R$37.599,47 à ré. Em 13.07.12 foram opostos embargos de declaração.
Em 29/11/2012 publicada decisão que acolheu os embargos opostos para
retificar a sentença no sentido de julgar improcedente a ação e procedente
a reconvenção, com o propósito de condenar a autora a pagar a ré o valor
de R$37.599,47, mais correção monetária a partir da reconvenção e juros

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

de 1% ao mês, a partir da intimação da autora da reconvenção. Aguardando


eventual juntada de recurso dos autores.
Em 18/02/2013, foi proferido despacho: “Recebo o recurso de apelação nos
dois efeitos. À ré para contrarrazões. Após, subam os autos à Superior
Instância.”
Em 12/04/2013 os autos foram remetidos para o Tribunal de Justiça - Seção
de Direito Privado.Aguardando julgamento dos recursos.
Em 21/08/2013 dado parcial provimento ao recurso para tão somente as
verbas sucumbenciais referentes a reconvenção.
Em 11/06/2014 recebido os autos do Tribunal de Justiça.
Houve bloqueio em conta de valor irrisório (0,50), após, oficiada a Receita
Federal, a pesquisa restou negativa com relação à existência de bens.
Prazo para manifestação da parte publicado em 27/10/2016.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Em caso de reforma da decisão, a CAB spat poderia ser compelida a
caso de perda do devolver o valor retido de R$ 37.599,47, assim como a pagar perdas e
processo danos.

Valor provisionado, se Não há valor provisionado.


houver provisão

PROCESSO Nº. 0004413-04.2011.8.26.0024 (024.01.2011.004413-4) - Ordem 729/2011

Juízo 2ª Vara Cível da Comarca de Andradina

Instância 1ª

Data de instauração 03.06.2011

Partes no processo Autor: Ministério Público do Estado de São Paulo


Réus: Águas de Andradina S.A. e Município de Andradina

Valores, bens ou Valor da causa: R$1.000,00.


direitos envolvidos
O Ministério Público alega que alguns resultados de análises da água
estariam fora dos padrões estabelecidos pela legislação. A empresa
contestou esclarecendo que somente após a conclusão dos investimentos
(adequações nos reservatórios e etc.) seria possível exercer um efetivo e
total controle sobre a qualidade da água, mormente o teor de íon fluoreto.

Principais fatos A ação foi julgada parcialmente procedente para o fim de determinar as
adequações da qualidade da água aos padrões normativos no prazo de 180
dias, a contar da intimação pessoal da sentença. Esta intimação ainda não
ocorreu e o prazo concedido será perfeitamente suficiente para a conclusão
de tais adequações.
Aguardando prazo para interposição de recurso pelas partes.
Em 24/04/2013, foi interposta apelação pela Prefeitura Municipal de
Andradina. Os autos foram remetidos ao Tribunal em 15/05/2013.
Em 28/11/2013, houve publicação do acórdão no sentido de negar
provimento à apelação.
Em 28/03/2014, houve despacho dando ciência às partes da baixa dos
autos e determinando à remessa ao MP.
Em 08/04/2014, foi proferido despacho no seguinte sentido: “ I) Intimem-se
os requeridos, pessoalmente, para comprovarem, mediante laudo emitido

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

pelo Centro de Vigilância Sanitária, a adequação aos padrões de


potabilidade da água fornecida aos Andradinenses, conforme determinado
na sentença de fls. 1500/1506, onde as astreintes já foram fixadas. Prazo:
15 dias. II) Com a juntada do laudo ou decurso do prazo para tanto, dê-se
vista ao Ministério Público. Cumpra-se.”
O processo encontra-se aguardando a publicação do despacho acima.
Em 06/06/2014 proferido despacho determinando intimação dos requeridos
para comprovarem a adequação da água aos padrões de potabilidade.
Em 30/06/2014 os autos ofram remetidos ao Ministério Público para análise
da comprovação juntada pelos requeridos.
Em 15/08/2014 proferido despacho determinando nova intimação dos
requeridos para nova comprovação da potabilidade da água no prazo de
30 dias.
Após novas comprovações e análise do MP em 29/04/2015 determinado
sobrestamento do feito até 24/05/2015 e posteriormente realização de
novas análises.
Em 05/05/2015 remetido os autos ao MP para ciência da determinação.
Em 09/11/2015 transitou em julgado.
Em 16/11/2016 processo arquivado definitivamente.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Na hipótese de não adequação aos padrões de potabilidade dentro do


caso de perda do prazo acima (180 dias), incidirá multa diária de R$10.000,00, limitado ao
processo valor de R$1.000.000,00.

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO Nº 0008864-27.2011.8.16.0129

Juízo 2ª Vara Cível da Comarca de Paranaguá

Instância 1ª

Data de instauração 26.08.2011

Partes no processo Autor: Ministério Público Estadual (MPE)


Réus: CAB Paranaguá, Companhia de Água e Esgoto de Paranaguá -
CAGEPAR e Município de Paranaguá

Valores, bens ou Cuida-se de ação ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE) em
direitos envolvidos face da CAB Paranaguá, da CAGEPAR e do Município de Paranaguá,
pretendendo: i) concessão de liminar para o fim de se determinar que os
Réus: a) num prazo de 60 dias, adequem a água fornecida aos bairros
Oceania e Alto São Sebastião, em Paranaguá, aos padrões de
potabilidade estipulados pelo Ministério da Saúde (Portaria nº 518/04),
combinando-se multa diária (R$10.000,00); b) abstenham-se de cobrar e
de receber a tarifa devida pelo fornecimento de água nos aludidos bairros
até o atendimento do item "a", sob pena de multa diária (R$10.000,00); c)
providenciem junto à Vigilância Sanitária Estadual a realização quinzenal
de exame de potabilidade da água fornecida em todos os bairros de
Paranaguá, a expensas dos réus, sob pena de multa diária (R$10.000,00);
d) realizem a divulgação detalhada dos resultados e exames realizados,
inclusive por meio dos órgãos de imprensa local, às expensas dos réus,
sob pena de multa diária (R$10.000,00). ii) no Mérito, pedem a
condenação dos Réus solidariamente: a) à obrigação de não fazer,
consistente em se abster do fornecimento de água à população fora dos
padrões de qualidade definidos pela Portaria 518/08 do Ministério da

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Saúde; b) ao pagamento de indenização por danos morais, os quais serão


aferidos em fase de liquidação de sentença.

Principais fatos Logo após a distribuição da referida ação, em 29.08.11, a juíza responsável
pelo processamento da ação declarou-se suspeita para conduzir o feito,
determinando a remessa dos autos à juíza substituta.
Em 05.09.11, decisão liminar foi proferida para deferir os pedidos
formulados pelo MPE. Ato seguinte, a CAB apresentou pedido de
reconsideração e, ainda agravo de instrumento em face da decisão liminar,
contudo seu pedido foi indeferido pelo Tribunal de Justiça do Paraná
(julgamento definitivo ainda pendente).
A CAGEPAR apresentou contestação no dia 11.10.11, a CAB em 13.10.11
e o Município, por sua vez, apresentou contestação em 11.11.11.
Em 09.11.11, foi proferido despacho para manter a decisão agravada e
determinar aos Réus que: a) realizem nova coleta e análise de amostras de
água, acompanhada da Superintendência de Vigilância Sanitária em Saúde
do Estado; b) promovam a publicação de informação de que está suspensa
a cobrança das taxas de águas para os bairros Oceania e Alto São
Sebastião em jornais de grande circulação pelo período de 10 dias.
Desde então, coletas e análises de amostras de água estão sendo
realizadas pela TECPAR, com resultados para os seguintes períodos:
22.09.11 a 23.09.11; 06.10.11 a 10.10.11; 22.11.11 a 23.11.11; 29.11.11 a
30.11.11; 05.12.11; 12.12.11; 16.01.12; 23.01.12; 31.01.12; 27.02.12. Cabe
ressaltar que tais coletas, realizadas de forma aleatória ao longo da
tramitação da presente ação, não mais acusaram qualquer desvio nos
índices de aferição da potabilidade da água fornecida pela
subconcessionária.
Em 28.12.12, o MPE apresentou impugnação às contestações.
Em 19.04.12, o Município, protestou pela produção de prova pericial,
testemunhal e depoimento pessoal. A CAB Paranaguá, por sua vez,
informou, em 02.05.12, não possuir interesse na produção de provas,
requerendo o julgamento antecipado da lide.
Atualmente, os autos se encontram conclusos, aguardando despacho
determinando ou não realização de provas.
Em 13/01/2014, foi proferida sentença julgando a ação improcedente.
O Ministério Público recorreu da sentença e as rés apresentaram suas
contrarrazões ao recurso em 19/03/2014.
Em 15/04/2014, os autos foram remetidos a Instância Superior para
julgamento do recurso.
Em 14/03/2016 o processo foi arquivado definitivamente.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Em caso de procedência da ação e fora parte o pedido de condenação


caso de perda do dos réus ao pagamento de “danos morais coletivos”, figura que o Superior
processo Tribunal de Justiça cuidou de descaracterizar a bom tempo (REsp n°
598.281/MG, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJe 1.6.06), o pedido de
mérito do MPE é inócuo. Caso venha a ser provido, resultando na
realização de coletas de amostras de águas na forma e na periodicidade
indicadas, a CAB Paranaguá não sofrerá qualquer alteração no seu
modus operandi, eis que já controla a qualidade de água que fornece tal
como estipulado na Portaria MS n° 518/04, do que decorre um controle
mais intenso e mais extenso do que aquele pretendido pelo MPE.

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO N° 3206/2009

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Juízo 2ª Vara Cível da Comarca de Paranaguá

Instância 1ª

Data de instauração 23.12.2009

Partes no processo Autor: Companhia de Água e Esgotos de Paranaguá - CAGEPAR


Réu: CAB Águas de Paranaguá S/A (CAB Paranaguá)

Valores, bens ou Trata-se de ação ordinária de cobrança por meio da qual a CAGEPAR
direitos envolvidos busca a condenação da CAB Paranaguá ao pagamento de encargo
intitulado “remuneração de outorga”, criado por Lei Municipal
posteriormente à assinatura do contrato de subconcessão. Esse encargo
teria sido regularmente pago pela CAB Paranaguá enquanto vigente
dispositivo de Lei Municipal que autorizava o repasse do encargo à tarifa
cobrada do usuário final. A partir do momento em que o repasse foi
desautorizado por outra Lei Municipal, o encargo deixou de ser pago – isso
até 2007. A partir de 2007, houve aditivo ao contrato de subconcessão
prevendo expressamente o pagamento. Valor dado à causa:
R$9.992.880,68 (nove milhões, novecentos e noventa e dois mil, oitocentos
e oitenta reais e sessenta e oito centavos).

Principais fatos Foi proferida decisão, em 19.03.2010, indeferindo o pedido de antecipação


de tutela.
Em 07.04.2010 a CAB Paranaguá foi citada e, em 12.05.2010 apresentou
contestação. Em sua defesa, a CAB Paranaguá alega que os valores não
seriam devidos e que teria deixado de efetuar o pagamento do encargo
objeto de cobrança em razão da revogação do dispositivo legal que permitia
repassar os custos a ele referentes à tarifa cobrada do usuário final, o que
teria violado o equilíbrio econômico financeiro do contrato. Alegou, ainda,
que somente com o aditamento contratual que instituiu a obrigação
contratual de efetuar o pagamento da “remuneração de outorga” é que teria
se tornado obrigatório seu pagamento. Subsidiariamente, a CAB
Paranaguá alega a prescrição da pretensão de cobrança de parte dos
valores.
Em 16.06.2010 a CAGEPAR apresentou replica pediu novamente
antecipação de tutela. Em 22.09.2010 as partes foram intimadas a
apresentar as provas que pretendem produzir, requerendo a CAB
Paranaguá o julgamento antecipado da lide.
Em 10.04.12 foi proferida sentença para julgar improcedente a cobrança
pela CAGEPAR, pelos seguintes: a) prescrição das parcelas vencidas há
mais de 3 (três) anos contados do ajuizamento da ação; b) improcedência
da cobrança das parcelas não alcançadas pela prescrição. Inconformada,
a CAGEPAR opôs embargos de declaração em 19.04.12. E em 25.04.12
interpôs recurso de apelação ante a sentença, a qual foi contrarrazoada
pela CAB em 15.10.12.
Desde então, aguarda-se o recebimento dos autos pelo Tribunal de Justiça
do Paraná para julgamento do recurso de apelação da CAGEPAR.
Em 02/02/2016 foi negado seguimento ao recurso de apelação interposto
pela CAGEPAR (autuado sob o nº 1064272-1).

Chance de perda Remota.

Análise do impacto em Em caso de procedência da ação, a CAB Paranaguá seria condenada a


caso de perda do efetuar o pagamento dos valores. O valor de eventual condenação nesse
processo sentido deverá ser apurado em fase de liquidação de sentença.
Nos termos da Lei Municipal que instituiu a chamada “remuneração de
outorga”, seu valor é de 7% sobre “a remuneração mensal própria
efetivamente recebida” pela CAB Paranaguá.
O valor de R$ 9,9 mi cobrado pela CAGEPAR, conforme seus cálculos, diria
respeito aos valores não pagos entre o período de outubro de 1997 e
setembro de 2007.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Em caso de procedência total da ação, com base no valor cobrado pelo


autor, em 01.01.13, a CAB Paranaguá seria condenada ao pagamento de
R$16.961.697,14 (valor da causa corrigido monetariamente pela média
aritmética entre INPC e IGP-DI e acrescido de juros de mora de 1% ao mês
a partir da citação da CAB Paranaguá).

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO N° 0004492-35.2011.8.16.0129

Juízo 1ª Vara Cível da Comarca de Paranaguá

Instância Primeira

Data de instauração 25.04.2011

Partes no processo Autor: Ministério Público Estadual (MPE)


Réus: CAB Paranaguá, Companhia de Água e Esgotos de Paranaguá –
CAGEPAR e Município de Paranaguá

Valores, bens ou Trata-se de ação civil pública por meio da qual o Ministério Público busca,
direitos envolvidos em caráter liminar, a suspensão, e, no mérito, a rescisão do contrato de
subconcessão celebrado entre CAB Paranaguá e CAGEPAR, com a
imediata assunção dos serviços de saneamento pelo Município de
Paranaguá.

Principais fatos A liminar pleiteada foi deferida em 15.07.2011, tendo sido determinada a
retomada do serviço pelo Município num prazo de 8 (oito) meses, sob pena
de multa diária. Da decisão foram interpostos os seguintes recursos:
Agravo de Instrumento nº 806711-8, pela CAGEPAR; Agravo de
Instrumento nº 808199-0, pela CAB Paranaguá; Suspensão de Liminar nº
808066-6, pelo Município de Paranaguá; Suspensão de Liminar nº 807638-
8, pela CAGEPAR.
Os pedidos de Suspensão de Liminar foram deferidos em 02.08.2011,
suspendendo os efeitos da rescisão contratual até o trânsito em julgado da
decisão de mérito.
Foi requerida pela CAB Paranaguá perícia de engenharia e financeira para
comprovar o desequilíbrio econômico- financeiro e a insubsistência das
metas originais da subconcessão.
O juiz antecipou o julgamento da lide e proferiu sentença de procedência
da ação. Tal sentença – atualmente objeto de recurso de apelação recebido
no duplo efeito – decretou a rescisão do contrato de subconcessão firmado
entre CAB Paranaguá e CAGEPAR e determinou a assunção do serviço
pelo Município de Paranaguá, no prazo de 30 dias contados de seu trânsito
em julgado.
Em 28/01/2014 o processo ainda se encontra na conclusão, aguardando
julgamento da apelação.
Em 27/04/2015 proferido acórdão que julgou procedente as apelações para
declarar nula a sentença, determinando o retorno dos autos ao juízo de
origem para instrução probatória.
Em 23/03/2016 o MP juntou petição de especificação de provas.
Aguardando despacho.

Chance de perda Remota.

Análise do impacto em Inicialmente cumpre notar que, a reboque da decisão proferida pelo TJPR
caso de perda do nos pedidos de Suspensão de Liminar acima referidos, a sentença judicial
processo só produzirá efeitos após o trânsito em julgado. Julgada procedente a

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

ação e transitada em julgado a decisão, o contrato de subconcessão será


extinto.

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO Nº. 0004461-26.2012.8.26.0024 (024.01.2012.004461-5) – Ordem 608/2012

Juízo 1ª Vara Cível da Comarca de Andradina

Instância 1ª

Data de instauração 21.05.2012

Partes no processo Autor: Ministério Público do Estado de São Paulo


Réus: Águas de Castilho S.A. e Município de Castilho

Valores, bens ou Valor da causa: R$ 10.000,00


direitos envolvidos

Principais fatos Trata-se de ação civil pública pela qual se buscar a limpeza e conservação
de área pública rural utilizada pela Prefeitura para depósito de lixo e
entulhos.
A empresa Águas de Castilho S.A. foi incluída no polo passivo porque
gerencia uma lagoa de tratamento de esgoto vizinha daquela área que,
provavelmente, o MP entendeu que seria também de responsabilidade da
empresa.
A liminar foi indeferida.
O Município, contudo, já limpou e cercou o local, restringindo o acesso,
além de instalar placas de advertência quanto à proibição de depósito de
lixos, galhadas e entulhos.
Em 25/06/2013, houve despacho determinando a realização de perícia com
a finalidade de apurar a responsabilização civil ambiental.
Atualmente, aguardamos julgamento.
Em 06/02/2015 proferida sentença que julgou procedente a Ação Civil
Pública, para determinar que os réus: 1) se abstenham de realizar qualquer
atividade degradadora do meio ambiente, com a paralisação imediata da
deposição irregular do lixo e sujidades no local, sob pena de multa diária
de R$ 10.000,00. 2) realizem a integral recuperação ambiental da área,
retirando todo o material ali depositado, promovendo todas as medidas
adequadas para a completa recomposição do solo e da vegetação,
conforme parâmetros a serem estipulados pelo DEPRN e CETESB,
devendo, outrossim, abster-se de utilizar a área degrada e de permitir que
outros dela se utilizem para fins de deposição de resíduos urbanos ou
industriais, ou para qualquer outro fim, devendo cumprir aquela obrigação
no prazo de 180 (cento e oitenta dias), sob pena de multa diária de R$
10.000,00. 3) elaborem projetos técnicos multidisciplinares envolvendo as
áreas de conhecimento tais como: hidrologia, geologia, conservação de
solo, reflorestamento, paisagismo, urbanismo entre outras, visando à
recuperação da área degrada;
Em 22/04/2015 juntado aos autos recurso de apelação.
Em 12/05/2016 autos recebidos do Tribunal de Justiça.
Em 17/05/2016 autos remetidos ao MP.
Aguardando manifestação.

Chance de perda Remota

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO N° 5000065-97.2011.4.04.7008

Juízo Vara Federal Cível da Comarca de Paranaguá

Instância 1ª

Data de instauração 23.12.2009

Partes no processo Autores: Partido Verde – PV (Executiva Municipal), FADA – Força Ação e
Defesa Ambiental, Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público
Estadual (MPE), União Federal (UF)
Réu: CAB Águas de Paranaguá S/A (CAB Paranaguá), CAGEPAR –
Companhia de Água e Esgoto de Paranaguá, Município de Paranaguá

Valores, bens ou Trata-se de Ação Civil Pública ajuizada pelo Partido Verde, Fada, (MPF,
direitos envolvidos MPE e União Federal, em face da CAB Paranaguá, da CAGEPAR e do
Município de Paranaguá, pretendendo: i) Liminarmente: nomeação de
administrador judicial na CAB Paranaguá para levantar: a) total de rede de
esgoto implementada; b) total de esgoto efetivamente tratado; c) valor
arrecadado a título de “taxa” de esgoto; d) valor já investido e do que falta
investir; e) cumprimento das obrigações contratuais; f) adotar medidas para
fazer cessar ou reduzir supostos “danos ambientais”; ii) Mérito: condenação
solidária dos Réus em obrigação de fazer que contemple: a) implementação
imediata de rede de coleta de esgoto, separadora da rede pluvial, bem
como do seu tratamento; b) apresentação de Plano de Recuperação de
Área Degradada, quando menos recuperação dos danos possíveis com
adoção de medidas compensatórias; c) pagamento de indenização pelos
danos ambientais; d) multa diária pelo descumprimento de qualquer
obrigação (R$100.000,00 por dia); e) pagamento por dano moral coletivo
(R$10 milhões); f) abstenção de cobrança da “taxa” de esgoto até a
implementação da rede separadora; g) devolução, em dobro, dos valores
pagos pelos usuários a título de “taxa” de esgoto; h) exibição de extrato dos
valores pagos a título de “taxa” de água e esgoto desde o início das
atividades, sob pena de multa diária (R$500,00); i) proibição de contratar
com o Poder Público pelo prazo de 10 anos (art. 12, I, Lei 8.429/92).
Valor dado à causa: R$100.000,00 (cem mil reais).

Principais fatos Em atendimento ao despacho inicial, o MPF e a União manifestaram


interesse na lide. E em 28.02.11 foi proferida decisão deferindo sua
inclusão no polo ativo da demanda, bem como concedendo prazo para os
Réus se manifestarem acerca do pedido liminar.
Em 05.04.11 e após análise das manifestações apresentadas pela CAB
Paranaguá, CAGEPAR e Município de Paranaguá, foi proferida decisão
liminar para: a) declarar incompetente a Justiça Federal para análise dos
pedidos relacionados à relação de consumo, cobrança da “taxa” de esgoto
e análise do cumprimento das cláusula contratuais e extinguir o processo,
sem resolução de mérito, em relação aos pedidos “f”, “g”, “h” e “i”
identificados acima; b) indeferir o pedido liminar de nomeação de
administrador judicial na CAB; c) rejeitar o pedido de emenda a inicial
apresentado pelos Autores; d) deferir parcialmente o pedido liminar para
determinar aos Réus, solidariamente, que apresentem plano de
providências de curto, médio e longo prazo, em prazo de 90 dias, a se iniciar
também no prazo máximo de 90 dias, a contar da aprovação pelas
autoridades ambientais; e) determinar ao Município que instale sinalização
ostensiva recomendando o não uso das áreas poluídas.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Em 27.04.11, o MPF e o MPE ingressaram na demanda e formularam


pedidos liminares para, dentre outros, fossem instaladas fossas sépticas e
filtros anaeróbicos. Contudo e após manifestações apresentadas pelos
Réus, decidiu-se, mais uma vez, pelo indeferimento dos pedidos liminares.
A CAB Paranaguá, CAGEPAR e Município apresentaram suas
contestações respectivamente nos dias 24.08.11,
25.08.11 e 05.09.11. FADA e Partido Verde apresentaram replicas em
03.10.11, e a União, por sua vez, apresentou sua réplica em 24.10.11.
Em 21.10.11, CAB Paranaguá, Município e CAGEPAR apresentam plano
de providências de curto, médio e longo prazo.
Em 13.12.11 e após avaliados os pedidos de produção de provas pelas
partes, foi proferido despacho fixando os pontos controvertidos: a) a
existência de dano ambiental eventualmente causado na prestação dos
serviços de esgotamento sanitário; b) a responsabilidade de cada um dos
réus em relação ao eventual dano. E, para tanto, deferiu a produção de
prova documental (requerida pela CAB, CAGEPAR e Município) e a
produção de prova pericial (pela FADA, Partido Verde e Réus); contudo,
restando indeferida a produção de prova testemunhal e inspeção judicial.
Em 27.04.12, a Juíza nomeou os seguintes peritos para a realização da
perícia técnica: Sr. André Bittencourt (Engenheiro Químico) e o Sr. José
Luzo de Souza Fernandes (Engenheiro Civil). Em atendimento ao
despacho, o perito José Luzo de Souza Fernandes, solicitou a
apresentação de quesitos individualizados, resultando na entrega de laudos
distintos.
Em 26.09.12, foi proferida decisão indeferindo o pedido do Sr. perito, para
determinar a produção de laudo pericial conjunto, bem como destituir o
perito José Luzo de Souza Fernandes do encargo, nomeando em seu lugar
o engenheiro civil Jonas Valério (empresa Green Ville).
Em 13.12.12 a CAB se manifesta acerca da proposta de honorários
periciais apresentada (R$180.000,00), requisitando explicações sobre o
valor. Os autos encontram-se conclusos, aguardando-se decisão a respeito
da proposta de honorários formulada para a perícia técnica.
Em 10/04/2013 foi proferido despacho: “intime-se a empresa designada
para a perícia, na pessoa do perito responsável Jonas Valério, a prestar os
esclarecimentos requeridos pela União (evento 292) e pela CAB Águas de
Paranaguá S/A (evento 296), no prazo de dez dias.”
Em 23/08/2013, foi proferido despacho: “Em consonância com o disposto
no art. 331 do CPC, tendo em vista a possibilidade em tese da adoção de
termos de ajustamento de conduta por parte das rés para por fim ao litígio,
designo o dia 13/11/2013, às 14 horas, para realização de audiência
preliminar para tentativa de conciliação. Quanto a questão dos honorários
periciais, serão definidos em momento posterior”
Atualmente, aguarda-se julgamento.
Em 10/07/2014 proferido despacho determinando substituição do perito
anteriormente designado e fixando prazo para manifestação das partes e
realização da perícia no caso de aceitação da nova perita designada.
Em 06/08/2014 proferido novo despacho determinando novamente
substituição da perita em razão de infrutíferos os contatos.
Em 16/07/2015 em que pese a nomeação do perito, entendeu-se pela
manutenção da prova, intimando as partes para se manifestarem; ficando
o perito incumbindo de prestar os esclarecimentos nos limites do laudo
apresentado.
Em 24/08/2015 houve despacho declarando encerrada a fase de instrução
e concedido prazo para as alegações finais, visto a renúncia do prazo pela
União e o MPF, bem como seu decurso in albis para os demais.
Em 26/04/2016 proferido o seguinte despacho: “Após conclusão de perícia
técnica e apresentação de laudo pericial desqualificando a configuração de
dano ambiental imputável à concessionária CAB Águas de Paranaguá S/A,
a União Federal instaurou incidente processual de suspeição do perito
judicial, chamado de exceção de suspeição, o que implica na suspensão

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

do processo principal. Aguarda-se o julgamento da exceção de suspeição


do perito judicial para que o processo principal (Ação Civil Pública) tenha
prosseguimento.”
Aguardando o julgamento.

Chance de perda Remota.

Análise do impacto em Em caso de procedência da ação e levando-se em consideração a decisão


caso de perda do proferida nos autos de Agravo de Instrumento de nº AI 5004590-
processo 97.2011.404.0000 – transitada em julgado em 08.11.11, que entendeu pela
manutenção da decisão de primeira instância que extinguiu o processo
principal em relação às questões de consumo e à cobrança de “taxa de
esgoto”, a CAB Paranaguá seria condenada, solidariamente, a: a)
implementar rede de coleta de esgoto separadora da rede pluvial, bem
como de seu tratamento; b) apresentar Plano de Recuperação de Área
Degradada ou adotar medidas compensatórias dos danos; c) pagar
indenização por danos ambientais que será fixado pelo juízo em sentença;
d) pagar indenização por dano moral coletivo no valor de R$10.000.000,00.
Em caso de descumprimento, a CAB ainda seria condenada ao pagamento
de multa diária no valor de R$100.000,00 por dia.
Considerando-se a procedência total da ação, a partir de uma estimativa
genérica e levando em consideração apenas a parcela líquida da pretensão
do Autor, em eventual condenação, a CAB seria condenada ao pagamento
de valor não inferior a R$10.000.000,00. Todos os demais valores de
condenação e definições acerca dos limites das obrigações de fazer serão
fixados em sentença. Sendo assim, nesse momento não se torna possível
quantificar a totalidade da condenação.

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO Nº. 7892-97.2013.8.11.0041 (Código nº 801460)

Juízo Vara especializada de ação pública e ação popular

Instância 1ª

Data de instauração 28.02.2013

Partes no processo Autor: Ministério Público do Estado de Mato Grosso


Réus: Município de Cuiabá, CAB Cuiabá, AMAES – Agência Municipal de
Regulamentação dos Serviços Públicos de Cuiabá

Valores, bens ou Valor da causa: R$ 10.000,00


direitos envolvidos

Principais fatos Trata-se de ação civil pública, em que o Ministério Público Estadual
questiona dois pontos na prestação de serviço de água e esgotamento
sanitário concedida à CAB: (i) suposta cobrança de tarifa de esgotamento
sanitário em desacordo com o Regulamento do Serviço Público de Água e
Esgoto do Município de Cuiabá e (ii) ausência de divulgação de informação
aos usuários em regime de condomínio, sobre a possibilidade de
acordarem com a Concessionária forma diferenciada para faturamento dos
serviços.
Foram interpostas Apelações em 25.02.2015 pelas Rés CAB Cuiabá e
AMES - Agência Municipal de Regulamentação dos Serviços Públicos de
Cuiabá em face da sentença que julgou o processo parcialmente
procedente.
Em 25.03.2015 foi publicada decisão que recebeu ambos os recursos
apenas no efeito devolutivo, bem como abrindo vista ao representante do

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Ministério Público para a apresentação das contrarrazões no prazo legal.


Anota-se que a CAB Cuiabá irá interpor agravo de instrumento contra a
decisão que recebeu sua apelação no duplo efeito. Por ter sido retirado o
processo do cartório durante o prazo para interposição do recurso a CAB
não conseguiu acesso para interpor o Recurso. Foi requerida a devolução
do prazo sendo o despacho de deferimento proferido apenas no dia
27/04/2015. "Assim, em consonância com o art. 180 do CPC, defiro o
pedido de fl. 1.501/1.502, para que seja integralmente restituído à requerida
CAB CUIABÁ/AS o prazo para recorrer da decisão que recebeu os recursos
de apelação interpostos às fls. 1.453/1.463 e 1.464/1.491."
Na data de 12/05/2015 foi juntada a apelação
Em 12/08/2015 houve determinação para intimar os requeridos, por seus
patronos, via DJE, para apresentar as contrarrazões, no prazo legal.
Ficando proibida a retirada dos autos da secretaria da Vara, exceto pelos
patronos das partes.
Em 09/10/2015 a Apelação foi enviada ao Tribunal de Justiça para análise.
Em 03/11/2015 - Devolvido com Parecer - "...desprovimento dos apelos.
Autos conclusos com Relator desde 03/11/2015.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 7628-12.2015.811.0041 (Código nº 966562)

Juízo Vara especializada de ação pública e ação popular

Instância 1ª

Data de instauração 03.03.2015

Partes no processo Autor: Ministério Público do Estado de Mato Grosso


Réus: AMAES – Agência Municipal de Regulamentação dos Serviços
Públicos de Cuiabá

Valores, bens ou Valor da causa: não aplicável


direitos envolvidos

Principais fatos Ministério Público do Estado de Mato Grosso em desfavor da AMAES -


Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos de Abastecimento
de Água e Esgotamento Sanitária de Cuiabá, por dependência a ação civil
pública n.º 7892-97.2013.811.0041. Em síntete, o Requerente alega que foi
proferida sentença na ação civil pública (vide item 01) que reconheceu a
ilegalidade na aplicação da metodologia de medição e faturamento da tarifa
de esgoto, impondo à concessionária a obrigação de observar que o
percentual de 90% do valor da água, previsto na Estrutura Tarifária, incida
sobre 80% desse volume de faturamento, além da devolução, em dobro,
dos valores que foram cobrados em excesso dos usuários. Mas que, a
sentença foi publicada no dia 09/02/2015 e no dia 20/02/2015, a requerida
AMAES, por meio da diretora Presidente, Karla Regina Lavratti e do Diretor
Regulador Jacírio Maia Roque, editou a Resolução Normativa nº 19,
alterando os parâmetros para o faturamento do serviço de esgotamento
sanitário.
Em 09.03.2015 foi proferida decisão que deferiu o pedido liminar formulado
e determinou a imediata suspensão dos efeitos da Resolução Normativa n.º
19, de 20/02/2015, editada pela requerida AMAES, bem como determinou

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

o afastamento imediato dos Srs. Karla Regina Lavratti e Jacírio Maia Roque
dos cargos de diretora presidente e diretor regulador da Agência Municipal
de Regulação dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água e
Esgotamento Sanitário de Cuiabá/MT.Aguarda-se julgamento do mérito.
Anota-se que a CAB Cuiabá irá ingressar na presente ação como
assistente. Em 04/05/2015 Juntada de impugnação à contestação e
documentos pelo MP protocolada via WEB através do Sistema PEA.
Em 19/06/2015 a magistrada julgou parcialmente procedente os pedidos,
para confirmar a liminar deferida e sustar em definitivo os efeitos da
Resolução Normativa n.º 19, de 20/02/2015, editada pela extinta AMAES.
Por consequência, julgou extinto o processo com fulcro no art. 269, inciso
I, do Código de Processo Civil.
Em 24/07/2015 houve interposição de recurso de apelação pela requerida
CAB Cuiabá, e em 12/08/2015 foi protocolado Agravo de Instrumento
através do PEA.
Em 15/10/2015 foi juntado recurso do Requerido, ARSEC-AGENCIA
REGULAMENTADORA DE SERVIÇOS PUBLICOS DELEGADO DE
CUIABA.
29/10/15 – Recebida a Apelação - Decisão pela substituição da AMAES
pela ARSEC no polo passivo.
16/11/2015 - Juntada de Decisão do RAI 38368/2015
08/12/2015 - Juntada de Contra Razões (Recurso Requerido)
16/12/2015 - Remessa dos Autos (apelação) à Segunda Instância
Aguardando julgamento.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 59313-92.2014.811.0041(Código nº 948290)

Juízo Vara especializada de ação pública e ação popular

Instância 1ª

Data de instauração 08.01.2015

Partes no processo Autor: Ministério Público do Estado de Mato Grosso


Réus: CAB Cuiabá

Valores, bens ou Valor da causa: R$ 2.000.000,00


direitos envolvidos

Principais fatos Trata-se de cumprimento provisório da multa fixada na decisão


interlocutória que concedeu a liminar para determinar, dentre outras:
“- a obrigação de efetuar o fornecimento de água potável por, no mínimo,
catorze (14) horas diárias, sendo dez (10) delas entre às 6:00h e 19:00h, a
todas as unidades consumidoras atendidas pelo sistema ETA’s e demais
reservatórios disponibilizados, devendo o fornecimento da água ocorrer
com a pressão necessária para garantir o abastecimento das caixas d’água
domiciliares, no prazo de quinze (15) dias, sob pena de multa diária de
cinquenta (50) salários mínimos, para cada bairro desatendido parcial ou
integralmente, até o limite de R$2.000.000,00 (dois milhões de reais)”.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Frisa-se que, posteriormente, em liminar concedida no recurso de agravo


de instrumento interposto pela requerida (vide item 3.3), a obrigação foi
parcialmente alterada para que o fornecimento da água seja realizado em
dias alternados.
A Executada se deu por intimada em petição apresentada em 10.02.2015,
e interpôs Agravo de Instrumento contra r. decisão (vide item 5.1).
Em 20/07/2015 o Juiz acolheu a manifestação ministerial, determinando
que os autos aguardassem na secretaria da Vara até o julgamento do
mérito do recurso de agravo de instrumento n.º 19078/2015. (o referido
Agravo de Instrumento encontra-se concluso para a Relatora EXMO
SR.DESA. MARIA APARECIDA RIBEIRO desde o dia 24/07/2015)
06/11/2015 - Decorrendo Prazo - Até o julgamento do mérito do recurso de
agravo de instrumento n.º 19078/2015.
04/04/2016 - Suspensão do Processo

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 18254-90.2015.811.0041 (Código nº 989334)

Juízo Vara especializada de ação pública e ação popular

Instância 1ª

Data de instauração 27.04.2015

Partes no processo Autor: Ministério Público do Estado de Mato Grosso


Réus: CAB Cuiabá

Valores, bens ou Valor da causa:


direitos envolvidos

Principais fatos Trata-se de Ação Civil Pública com pedido de antecipação de tutela,
ajuizada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por seu
representante, em face do Município de Cuiabá e CAB Cuiabá S/A,
objetivando compelir os requeridos a não celebrar o termo aditivo ao
contrato vigente de concessão dos serviços públicos de abastecimento de
água e esgotamento sanitário, que dispõe sobre a aplicação do adicional
de 7,01% à tarifa cobrada dos usuários.
Em 22/06/2015, Foi deferido parcialmente o pedido de antecipação de
tutela para determinar que os requeridos se abstenham de celebrar termo
aditivo ao contrato de concessão dos serviços públicos de abastecimento
de água e esgotamento sanitário celebrado em 17/02/2012, dispondo sobre
a aplicação do adicional de 7,01% à tarifa cobrada dos usuários, que foi
homologado em Reunião Ordinária da AMAES ocorrida no dia 02/03/2015
e que julgou procedente o pedido de revisão extraordinária apresentado
pela CAB CUIABÁ em 02/07/2013.
Em 15/07/2015 interposto Agravo de Instrumento (vide item abaixo)
Em 14/09/2015 houve certificação de tempestividade das contestações
apresentadas pela CAB Cuiabá e pelo Município de Cuiabá.
Em 07/10/2015 houve juntada de impugnação por parte do Ministério
Público.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Em 21/10/2015 os autos foram conclusos para o gabinete.


18/12/2015 - Sentença Com Resolução do Mérito julgando procedente o
pedido:
"Diante do exposto, julgo procedentes os pedidos, para confirmar a decisão
que deferiu o pedido de tutela antecipada e impôs aos requeridos Município
de Cuiabá e CAB Cuiabá S/A, a obrigação de não celebrarem o termo
aditivo ao contrato de concessão dos serviços públicos de abastecimento
de água e esgotamento sanitário celebrado em 17/02/2012, dispondo sobre
a aplicação do adicional de 7,01% à tarifa cobrada dos usuários, que foi
homologado em Reunião Ordinária da AMAES ocorrida no dia 02/03/2015
e que julgou procedente o pedido de revisão extraordinária apresentado
pela CAB CUIABÁ em 02/07/2013 ou suspender os efeitos do termo aditivo
eventualmente celebrado nessas condições, bem como, impor aos
requeridos que pactuem a recomposição do equilíbrio econômico-
financeiro do contrato de concessão, em virude dos fatos tratados no item
anterior, mediante a aplicação das medidas alternativas previstas na
cláusula 22.2, isoladas ou cumulativamente, no prazo máximo de 30 (trinta)
dias, evitando-se a perpetuação do prejuízo em detrimento da própria
concessão, da concessionária e dos usuários."
29/01/2016 - Juntada de Recurso do Requerido.
17/02/2016 – Recebimento do recurso de apelação interposto pela
requerida Cab Cuiabá S/A apenas no efeito devolutivo.
23/02/2016 - Juntada de Recurso do Requerido (Mun. Cuiabá).
02/03/2016 - Juntada Decisão do RAI 88727/2015.
30/03/2016 - Remessa dos Autos (apelação) à Segunda Instância.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 4793-56.2015.811.0007 (Código: 129365)

Juízo 6ª Vara Cível de Alta Floresta

Instância 1ª

Data de instauração 10/03/2015

Partes no processo Autor: Ministério Público do Estado de Mato Grosso


Réus: CAB Alta Floresta

Valores, bens ou Valor da causa: R$ 500.000,00


direitos envolvidos

Principais fatos Trata-se de ação civil pública que pretende a condenação da


concessionária em: a) Fornecer água 24 horas por dia, initerruptamente; b)
que realize aviso (prévio) sempre for hipótese legal para a interrupção do
fornecimento. C) que a Concessionária seja condenada ao pagamento de
R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) a titulo de danos morais coletivos em
virtude da interrupção do fornecimento de água ocorrida em Maio de 2015
(10/05 a 14/05) em razão do rompimento da adutora de água bruta no
Córrego Taxidermista.
Juntada de Mandado de Citação em 08/10/2015

PÁGINA: 61 de 380
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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Em 06/11/2015 foi protocolada contestação.


Em15/12/2015 houve juntada de Impugnação à Contestação.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 49641-26.2015.811.0041 (Código: 1057230)

Juízo 5ª Vara Cível de Cuiabá

Instância 1ª

Data de instauração 23/10/2015

Partes no processo Autor: CAB Cuiabá


Réus: SEABRA DRAGAGEM LTDA - ME

Valores, bens ou Valor da causa


direitos envolvidos

Principais fatos Ação Cautelar proposta para que seja garantido o direito de passagem pela
propriedade da Seabra Dragagem até a área de captação de água bruta do
Parque Cuiabá.
Em 29/10/2015 houve concessão de liminar garantindo o direito de
passagem
Em 27/11/2015 juntada de Mandado e Certidão Cumprido, bem como
Juntada de Contestação.
Em 02/05/2016 sem novas alterações de andamento.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 52580-76.2015.811.0041 (Código: 1063556)

Juízo 6ª Vara Cível de Cuiabá

Instância 1ª

Data de instauração 11/11/2015

Partes no processo Autor: CAB Cuiabá


Réus: Silvia de Tal

Valores, bens ou Valor da causa:


direitos envolvidos

PÁGINA: 62 de 380
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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Principais fatos Ação proposta com o intuito de que fosse restituída a posse do RAP Novo
Mato Grosso, com a retirada da Sra. Silvia do local (possui problemas
mentais - foi internada no Adauto Botelho).
Em 19/11/2015 foi concedida liminar autorizando a retirada e restituição da
posse.
Em 01/12/2015 houve extensão da liminar a fim de determinar a internação
da Sra. Silvia no Adauto Botelho.
Em 08/12/2015 houve juntada de Mandado de Cumprimento de Liminar e
Citação.
Desde 12/02/2016 os autos estão conclusos no gabinete do juiz.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 54016-70.2015.811.0041 – Código: 1066717

Juízo VARA ESP. AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR

Instância 1ª

Data de instauração 23/11/2015

Partes no processo Autor: SÉRGIO MARTINS DE SOUZA QUEIROZ


Réus: MUNICIPIO DE CUIABA
COMPANHIA DE AGUAS DO BRASIL S/A - CAB CUIABA

Valores, bens ou Valor da causa: R$ 6.550.739.306,17


direitos envolvidos

Principais fatos Trata-se de Ação Popular que pleiteia a declaração de nulidade do Contrato
de Concessão por supostamente não ter previsão, no contrato, de metas
de universalização do sistema de Esgotamento Sanitário.
Em 15/02/2016 foram certificados os protocolos das contestações da CAB
e do Município.
Em 24/02/2016 foi juntada aos autos impugnação à contestação.
Autos conclusos para despacho/decisão.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 31101-27.2015.811.0041 Código 1018349

Juízo Vara Especializada de Ação Civil e Popular

PÁGINA: 63 de 380
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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Instância 1ª

Data de instauração 16/07/2015

Partes no processo Autor: Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso Complexo Pomeri
Réus: CAB Cuiabá, Município de Cuiabá, Município de Cuiabá

Valores, bens ou Valor da causa:


direitos envolvidos

Principais fatos Trata-se de Ação Civil Pública, com pedido de concessão de liminar,
ajuizada pela Defensoria Pública do Estado, em face da CAB Cuiabá e da
Prefeitura Municipal, objetivando a realização de obras de infraestrutura,
pavimentação, drenagem e saneamento básico no Complexo Novo
Paraiso.
A CAB Cuiabá recebeu a citação em 16/09/2015.
O pedido de antecipação de tutela foi indeferido.
Em 18/09/2015 foi juntado mandado de citação
Em 04/11 e 11/11 foram juntadas contestações.
Em 24/11/2015 foi protocolada impugnação à contestação.
Desde 02/12/2015 os autos estão conclusos para despacho/decisão.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 16777-32.2015.811.0041 (código 986207)

Juízo 4ª Vara Especializada da Fazenda

Instância 1ª

Data de instauração 13/04/2015

Partes no processo Autor: CAB Cuiabá


Réu: Secretário de Fazendo do Município de Cuiabá

Valores, bens ou Valor da causa: R$ 2.628.413,62


direitos envolvidos

Principais fatos Trata-se de Mandado de Segurança que pretende afastar a exigibilidade do


recolhimento de três taxas distintas para a expedição de alvará de
funcionamento: (i) Taxa de Licença para Localização, (ii) Taxa de Licença
para Funcionamento e (iii) Taxa de Licença para Funcionamento em
Horário Especial.
A CAB Cuiabá fundamentadamente entende ser ilegal da cobrança das
Taxas em razão da base de cálculo eleita para cada uma delas. Não foi
materializada qualquer atividade fiscalizatória formal que ensejasse a
cobrança.
O Secretário da Fazenda foi citado, e o agente de regulação da SEMA
foram citados e o mandado foi juntado no dia 29 de maio de 2015.

PÁGINA: 64 de 380
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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Em 28/04/2015 foi reconsiderada a decisão de fls. 568, tão somente para


determinar que se intimem os Impetrados para, NO PRAZO DE 72
(SETENTA E DUAS) HORAS, MANIFESTAREM-SE NOS AUTOS, sem
prejuízo de posterior prazo para as informações.
Em 16/06/2015 foi juntada petição do Autor (CAB).
Em 02/10/2015 foi indeferido o pedido de liminar para a suspensão da
cobrança.
Em 03/11/2015 - Juntada de Cópia de Agravo de Instrumento
Em 26/11/2015 houve, em juízo de retratação, MANTENHO A DECISÃO
AGRAVADA pelos seus próprios e jurídicos fundamentos.
Em 18/05/2015 – decorrendo o prazo.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 10495-75.2015.811.0041 (código 972501)

Juízo 3ª Vara Especializada da Fazenda

Instância 1ª

Data de instauração 12/03/2015

Partes no processo Autor: CAB Cuiabá


Réu: Secretário de Fazendo do Município de Cuiabá

Valores, bens ou Valor da causa: R$ 2.628.413,62


direitos envolvidos

Principais fatos Trata-se de Mandado de Segurança que pretende a cobrança e


publicitação de créditos tributários que possuem regime específico definido
em lei.
O protesto de CDA’s destoa de tal regime. Sua utilização pela autoridade
fiscal configura sanção política e desvio de finalidade.
O protesto de CDA’s por autoridades fiscais viola, ademais, os artigos 1º,
inciso IV, 5º, inciso LIV, 146 e 170 da Constituição Federal, além do artigo
7º do CTN.
Relevante jurisprudência do e. TJMT, TRF-3, STJ e STF. Protesto que
merece ser levantado imediatamente.
Foi apresentado Recurso de apelação. O juiz indeferiu o nosso mandado
de segurança que tratava exclusivamente dos protestos, sem julgamento
do mérito, por ilegitimidade passiva e, especialmente, por considerar que o
Mandado de Segurança não é a via adequada para a discussão que
travamos.

O juiz entendeu que, por existir lei tratando do protesto, a discussão do MS


seria "discussão de direito em tese", o que é vedado pela via do mandado
de segurança.

Como o nosso principal foco de ação é o "MS Taxas", em que discutimos a


ilegitimidade dessas, entendemos que devemos focar nessa ação. Caso
consigamos a suspensão da exigibilidade das taxas, o levantamento dos

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

protestos será consequência imediata. Por essa razão, vamos despachar


hoje o pedido de reconsideração da liminar (já que o juiz determinou que
fosse ouvida a Fazenda antes de apreciar a liminar) e aguardar sua
apreciação. Tem um advogado nosso hoje aí em Cuiabá fazendo isso.

Quanto ao "MS Protestos", embora haja precedentes contrários aos


entendimentos do juiz, a via recursal é a Apelação (sem possibilidade de
medidas de urgência factíveis). Assim, talvez o ideal seja deixar a decisão
transitar em julgado e, caso não tenhamos sucesso no "MS Taxas",
distribuir ação cautelar ou ordinária com o mesmo objeto. Devemos
lembrar, todavia, que elegemos o Mandado de Segurança especificamente
porque os débitos protestados superam R$ 4 milhões e preferimos evitar o
risco de sucumbência (que existiria no caso de uma ação cautelar ou
ordinária).
O juízo entendeu que houve por bem acolher as preliminares arguidas pelo
Município de Cuiabá e considerando a falta de condições para o
desenvolvimento válido e regular do feito, julgou extinto sem resolução de
mérito.
Em 26/06/2015 houve recebimento de recurso por parte da CAB Cuiabá.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 4576-08.2015.811.0041 Código 959453

Juízo 5ª Vara Especializada da Fazenda Pública

Instância 1ª
05/02/2015
Data de instauração

Partes no processo Autor: CAB Cuiabá


Réus: Secretário Adjunto da Receita Pública da Secretaria de Estado de
Fazenda de MT e Superintendente Adjunto da Superintendência de
Fiscalização da Sefaz/MT

Valores, bens ou Valor da causa:


direitos envolvidos

Principais fatos Trata-se de Mandado de Segurança que objetiva a concessão da medida


liminar para o fim de que as autoridades coatoras se abstenham de exigir o
pagamento do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias) incidente
sobre a TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição) de todas suas
Unidades Consumidoras agrupadas à FATURA AGRUPADORA Nº
20722975 e declarar ilegal a cobrança de ICMS sobre a TUSD.
Em 10/02/2015 - Liminar Concedida.
Em 23/04/2015 proferida sentença de procedência, confirmando a liminar.
Em 24/06/2016 a impetrante noticiou o não cumprimento da r. sentença.
Em 03/07/2015 houve juntada de Recurso de Apelação sem efeito
suspensivo

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Em 09/09/2015 juntada de Contrarrazões (Recurso Requerente).


Em 24/09/2015 os autos foram remetidos à 2ª Instância.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 14.0379.0000065/2015-2

Juízo

Instância 1ª
10/08/2015
Data de instauração

Partes no processo Autor: MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO


Réu: CAB PIQUETE

Valores, bens ou Valor da causa:


direitos envolvidos

Principais fatos Inquérito instaurado para a apuração de indícios de descumprimento pelo


Município de Piquete de dever de implemento de Sistemas de Descarte de
Esgoto Adequado em todos os domicílios da zona urbana do Município.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 14.0379.0000065/2015-2

Juízo Vara Única - Foro Distrital de Piquete

Instância 1ª
28/09/2015
Data de instauração

Partes no processo Autor: CAB PIQUETE


Réu: PREFEITA MUNICIPAL DE PIQUETE

Valores, bens ou Valor da causa: R$ 10.000,00


direitos envolvidos

Principais fatos Trata-se de Mandado de Segurança, com pedido liminar, impetrado em


face da Prefeita do Município de Piquete (Autoridade Coatora ou
Impetrada), objetivando (i) que a Autoridade Coatora autorize a Impetrante
a realizar as obras de recuperação do talude, utilizando a Primeira Solução

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Técnica descrita no Laudo de Alternativas Técnicas (mediante a demolição


das edificações afetadas e a recomposição do talude, reduzindo a sua
inclinação original); que, para tanto, autorize a CAB Piquete inclusive a
ingressar e executar obras: (i.a) nos imóveis interditados e desocupados,
localizados no Beco da Praça Pio XII, nºs 35, 45, 139 e 147, e na Rua
Lindolfo Costa Manso, nº 87(docs. 14 a 19), assim como (i.b) no terreno
(sem edificação) localizado na Rua Lindolfo Costa Manso, Bairro Parque
São Miguel, Município de Piquete/SP, cuja descrição consta na certidão de
matrícula nº 8.358 (doc. 20), de propriedade do Sr. Waldemar Soares
Rolim; (ii) que se determine à Autoridade Coatora que: (ii.a) proceda às
ordens de demolição das edificações existentes nos imóveis localizados no
Beco da Praça Pio XII, de nºs 35, 139 e 147 e na Rua Lindolfo Costa Manso,
nº 87 (já interditadas e desocupadas - docs. 14 a 19) e (ii.b) execute tais
demolições, para que a CAB Piquete possa dar início à execução de tais
obras; e (iii) estabeleça prazo compatível com a urgência existente para
que a Autoridade Coatora adote cada uma das providências indicadas no
item (ii) acima, sob pena de aplicação de multa diária em importe a ser
arbitrado por V. Excelência.
Em 16/12/2015 foi concedida liminar.
Em 11/05/2016 houve decisão no sentindo de determinar que a impetrante
já pode dar início aos trabalhos no local, com a máxima urgência,
considerando que a municipalidade já foi devidamente intimada. Decide,
ainda que, havendo qualquer obstrução por parte da impetrada, o fato
deverá ser comunicado imediatamente ao juízo para as providências
devidas, inclusive ordem de prisão por desobediência e fixação de multa.

Em 25/05/2016 juntada petição.


Chance de perda Possível

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

PROCESSO Nº. 1000196-42.2015.8.26.0449

Juízo Vara Única - Foro Distrital de Piquete

Instância 1ª

Data de instauração 14/12/2015

Partes no processo Autor: Lucienne Santos da Cunha Freitas


Réu: Cab Piquete S A

Valores, bens ou Valor da causa: R$ 10.000,00


direitos envolvidos
Trata-se de ação de obrigação de fazer com pedido de tutela antecipada,
Principais fatos
por meio da qual a Autora requer que a Concessionária proceda à ligação
na rede de esgoto de imóvel de sua propriedade, localizado na Travessa
José Crispim de Castro, nº 78, Jd. Josephina, Piquete/SP (o “Imóvel”), ante
a informação prestada pela CAB Piquete no sentido de que as atividades
de execução de novas ligações de esgoto no município estão
temporariamente suspensas devido à indefinição do sistema de
esgotamento sanitário do município, principalmente quanto à construção da
Estação de Tratamento de Esgoto – ETE – de Piquete, que é de

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

responsabilidade da Prefeitura, conforme o contrato de concessão firmado


entre a CAB Piquete e a Prefeitura Municipal.

Em 15/01/2016 foi concedida tutela antecipada a fim de determinar que a


requerida proceda a regularização que lhe compete, com a ligação do
esgoto à rede pública, no prazo de 72 horas; contados da respectiva
intimação, via oficial de justiça, sob pena de pagamento de multa diária de
R$ 1.000,00; ressalvando-se que o limite máximo do valor dessa multa
ficará restrito a cinquenta mil reais.

Em 22/03/2016 houve despacho dando ciência à Réplica.

Em 09/05/2016 houve despacho determinando que não haverá designação


de audiência de instrução e abrindo prazo para especificação de provas.
Chance de perda Possível

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

(iii) Contingências Trabalhistas

Em 31 de dezembro de 2015, figurávamos como reclamada em 185 processos trabalhistas, os


quais totalizavam o valor aproximado de R$ 3.716.876,45.

Em 31 de dezembro de 2015, nenhuma ação de natureza trabalhista representava contingência


relevante para a nossa Companhia em razão de valor.

(iv) Contingências Ambientais

Em 31 de dezembro de 2015, figurávamos como ré em 01 inquérito civil público de natureza


ambiental, na esfera administrativa do Ministério Público do Estado do Mato Grosso. Além deste,
citamos o processo abaixo, apenas para fins de informação. No entanto, a Companhia não
integra o polo passivo da ação. Salientamos ainda, que acompanhamos o julgamento de dois
autos de infração, conforme descritos abaixo.

PROCESSO Nº. 002300-036/2009

Juízo Ministério Público do Estado do Mato Grosso

Instância Não se aplica

Data de instauração 2009

Partes no processo Autor: Ministério Público de Mato Grosso


Réus: CAB CANARANA LTDA.

Valores, bens ou Não aplicável


direitos envolvidos

Principais fatos Destinação dos resíduos da Estação de Tratamento de


Água da cidade. Em 15/04/2015 foi assinado termo de ajustamento
de conduta no qual a compromissária CAB CANARANA
LIDA., assumiu a obrigação de fazer, consubstanciada na
implantação dos projetos Sistema de Desidratação do Lodo (SOL)

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

e Sistema de Recuperação de Água de Lavagem (SRAL) na


Estação de Tratamento de Água - ETA de Canarana, nos exatos
termos narrados pela compromissária no Parecer Técnico
001/2014, especificamente à f. 283 dos autos, de maneira que não
mais haja a necessidade .de promover a descarga dos resíduos
decorrentes da lavagem dos filtros pela galeria pluvial.
Chance de perda Provável

Análise do impacto em A análise de eventual impacto dependeria da apuração dos custos para a
caso de perda do realização dos serviços objetos do inquérito civil público.
processo

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO Nº. 13/2011

Juízo Terceira Vara Cível de Pontes e Lacerda/MT

Instância 1ª

Data de instauração 17/01/2011

Partes no processo Autor: Ministério Público de Mato Grosso


Réus: Município de Pontes e Lacerda/MT e Agrimat Engenharia Indústria
e Comércio Ltda.

Valores, bens ou Ação Civil Publica - Obrigação de fazer, consistente em organizar e manter
direitos envolvidos os serviços de fiscalização necessários para evitar que os esgotos
residenciais, entulhos e águas pluviais sem nenhum tratamento sejam
lançados no Córrego Buritis.
Valor da causa: R$ 10.000,00

Principais fatos Decisão em 07/06/2011 indeferindo a liminar requerida pelo MP para que a
realização dos serviços acima mencionados fosse realizada de imediato,
contra a qual o MP interpôs agravo de instrumento, ainda pendente de
julgamento pelo TJ/MT.
Cumpre registrar que a CAB PONTES E LACERDA não figura no pólo
passivo desta ação civil pública. Quem figura no pólo desta ACP é a
empresa AGRIMAT, que vendeu a concessão para o grupo. O
acompanhamento da ação foi iniciado em decorrência da AGRIMAT, no
início do processo ter apresentado preliminar de ilegitimidade para figurar
no pólo passivo da ação, pois não era mais concessionária dos serviços na
cidade, assim não poderia atuar na resolução dos problemas alegados na
ação. Contudo, as alegações da AGRIMAT não tiveram êxito, assim
qualquer que seja o desfecho da demanda, não poderá alcançar à CAB
PONTES E LACERDA, diretamente. Em 30/01/2015 proferido despacho
determinando arquivamento provisório dos autos, para aguardar.o
transcurso do prazo de suspensão da prescrição até 30/10/2021 ou o
aparecimento do réu, em arquivo provisório e após vistas ao MP.
Em 27/02/2015 remetido ao arquivo provisório.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em A análise de eventual impacto dependeria da apuração dos custos para a
caso de perda do realização dos serviços objetos da ação. Não haverá impacto para a
processo empresa CAB PONTES E LACERDA, pelas razões acima expostas.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

PROCESSO Nº. 02013.001249/2012-61 (Auto de Infração 652017)

Juízo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA/MT

Instância Administrativa

Data de instauração 01/10/2012

Partes no processo Autor: Ministério Público do Estado de São Paulo Ré: CAB Pontes e
Lacerda

Valores, bens ou Possível valor da multa: R$ 500.000,00


direitos envolvidos

Principais fatos Trata-se de um processo decorrente de um Auto de Infração n° 652017,


aplicado alegando despejo de efluentes residuais não tratados no córrego
buriti.
Defesa protocolizada. Aguardando despacho inicial/decisão.
Em 21/05/2014, não constam no site de IBAMA andamentos desde o
protocolo da defesa.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

Auto de Infração 0001/2011

Juízo Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Alta Floresta / MT - SECMA

Instância Administrativa

Data de instauração 26/07/2011

Partes no processo Autor: Ministério Público do Estado de São Paulo Ré: CAB Alta Floresta

Valores, bens ou Possível valor da multa aplicada: 500 UPFM (UPFM – cerca de R$ 19,00)
direitos envolvidos

Principais fatos Auto de Infração n° 0001/2011, aplicado alegando descarte de esgoto in


natura no corpo d´água sem o devido tratamento. Impugnação
apresentada: processo ainda sem julgamento/decisão.
Esse AI foi lavrado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e não houve
andamento, todavia há um procedimento no MP investigando o assunto.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

ACP 0000340-52.2012.8.26.0412

Juízo Vara Cível de Palestina

Instância Judicial

Data de instauração 24/06/2014

Partes no processo Autor: Fazenda Pública do Município de Palestina

Valores, bens ou Possível valor: R$ 100.000,00


direitos envolvidos

Principais fatos Processo concluso ara o juiz decidir se recebe a petição inicial e determina
a citação dos réus para ofertarem contestação (reiterando as defesas
preliminares ou aduzindo novos argumentos) ou se indefere a inicial e
extingue o processo.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em Não há


caso de perda do
processo

Valor provisionado, se Não há


houver provisão

(v) Contingências Tributárias

Até 31 de dezembro de 2015, figurávamos em 11 processos tributários, sendo 09 que referem-


se às liminares preventivas relativas ao diferencial de alíquota de ICMS interestadual. Essas
ações não possuem valor estimado e 02 processos que se referem a Dívida decorrente de auto
de imposição de penalidade em razão de análise de água fora dos padrões de potabilidade.

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4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam
administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores
Até 31 de dezembro de 2015, não há processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não
estejam sob sigilo, em que nós ou nossas controladas sejamos parte e cujas partes contrárias
sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores
nossos ou de nossas controladas.

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4.5 - Processos sigilosos relevantes

Até 31 de dezembro de 2015, não há processos sigilosos relevantes nos quais nós ou nossas
controladas sejamos parte.

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4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos


e relevantes em conjunto
Até 31 de dezembro de 2015, nós e nossas controladas possuíamos, aproximadamente, 225
ações de natureza cível, 7 processos administrativos e 31 ações trabalhistas, consideradas como
repetitivas ou conexas e não sigilosas e relevantes.

PROCEDIMENTOS CÍVEIS

Valores envolvidos Impossibilidade total de estimação de risco processual. A informação dos


relatórios de advogados é de valores históricos (valores de baixa
expressão) e, em alguns casos, não há indicação de valores envolvidos.

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

Prática do emissor ou Declaratória de inexistência de débito, revisões, revisional de débitos.


de suas controladas
que causou tal
contingência

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Valores envolvidos Impossibilidade total de estimação de risco processual. A informação dos


relatórios de advogados é de valores históricos (valores de baixa
expressão) e, em alguns casos, não há indicação de valores envolvidos.

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

Prática do emissor ou Questionamentos da legalidade dos processos de licitações.


de suas controladas
que causou tal
contingência

PROCEDIMENTOS TRABALHISTAS

Valores envolvidos Impossibilidade total de estimação de risco processual. A informação dos


relatórios de advogados é de valores históricos (valores de baixa
expressão) e, em alguns casos, não há indicação de valores envolvidos.

Valor provisionado, se Não há.


houver provisão

Prática do emissor ou Responsabilidade solidária alegada à condição de “sucessora” nas


de suas controladas concessões assumidas.
que causou tal
contingência

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4.7 - Outras contingências relevantes

Não existem outras contingências relevantes que não tenham sido divulgadas.

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4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados

Não aplicável, pois somos emissor nacional, temos sede no Brasil e nossas ações são
custodiadas neste país.

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5.1 - Política de gerenciamento de riscos

a) política de gerenciamento de riscos

A CAB Ambiental em seu manual de gestão, estabeleceu um procedimento específico para o


gerenciamento de riscos do negócio.

A metodologia da análise de riscos da CAB Ambiental foi desenvolvida baseada nas Normas
NBR ISO 31000 – Gestão de Riscos – Princípios e Diretrizes e ABNT NBR ISO/IEC 31010 –
Gestão de Riscos – Técnicas para o processo de avaliação de riscos.

A aplicação da análise de riscos está prevista desde a fase da identificação e análise de um


projeto ou oportunidade, passando pela análise de riscos de uma proposta, iniciação de um
empreendimento, até o encerramento do contrato.

b) objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos

i) Riscos para os quais se busca proteção

Estamos expostos a riscos operacionais resultantes do curso normal de nossas atividades.


Tendo em vista a natureza dos nossos contratos de concessão e das nossas atividades
procuramos buscar proteção para riscos operacionais, quando julgamos necessário ou quando
previsto nos nossos contratos.

ii) Instrumentos utilizados para a proteção

Quando julgamos necessário ou quando previsto nos nossos contratos, utilizamos a contratação
de seguros para proteção de nossas operações.

iii) Estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos

Nosso Conselho de Administração é responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento das


nossas políticas de gerenciamento de risco. Os gestores de cada departamento se reportam
regularmente ao Conselho de Administração sobre as suas atividades.

Nossa política de gerenciamento de risco é estabelecida para identificar e analisar os riscos


enfrentados por nós, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos
e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados
frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas nossas atividades. Por
meio de nossas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento objetivamos
desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados
entendem os seus papéis e obrigações.

A CAB considera a gestão de riscos instrumento indispensável à governança corporativa e às


atividades operacionais, por conta disso procurou avançar promovendo a identificação dos
principais fatores de riscos que possam impactar suas atividades e prestação dos serviços.

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5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado

a) política de gerenciamento de riscos de mercado

A CAB Ambiental em seu manual de gestão, estabeleceu um procedimento específico para o


gerenciamento de riscos do negócio.

O gerenciamento de riscos é elaborado em um nível macro e estratégico pela Holding da CAB


Ambiental e micro pela Diretoria Regional, focada nas atividades contratuais e de planejamento
das Concessões e Parcerias Público Privada.

Em um nível micro ou pontual, os riscos de mercado são avaliados durante as diversas etapas
do negócio, iniciando na fase de estudos primários, que antecede a elaboração da proposta,
durante a elaboração da proposta comercial para a licitação, início da operação, na fase de
execução e operação do empreendimento e por fim antes do encerramento do contrato.

O gerenciamento de riscos é elaborado na regional em que a Sociedade de Propósito Específico


está inserida, sendo este de responsabilidade do Diretor Regional.

b) objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos de mercado

Tendo em vista que todas as nossas receitas são em moeda nacional, a única estratégia de
proteção patrimonial que adotamos para riscos de mercado é a contratação de operações de
swap (hedge) sempre que celebramos um contrato de empréstimo ou financiamento em moeda
estrangeira, de forma a nos proteger contra os riscos da flutuação da moeda estrangeira em
relação à moeda nacional.

i) Riscos para os quais se busca proteção

Estamos expostos a riscos de mercado resultantes do curso normal de nossas atividades. No


entanto, tendo em vista a natureza de nossas atividades, entendemos que, atualmente, não há
necessidade de buscarmos proteção para riscos de mercado de maneira sistemática, com
exceção de nossa política de contratação de operações de swap (hedge) quando da contratação
de obrigações em moeda estrangeira.

ii) Estratégia de proteção patrimonial (hedge)

Tendo em vista que todas as nossas receitas são em moeda nacional, a única estratégia de
proteção patrimonial que adotamos para riscos de mercado é a contratação de operações de
swap (hedge) sempre que celebramos um contrato de empréstimo ou financiamento em moeda
estrangeira, de forma a nos proteger contra os riscos da flutuação da moeda estrangeira em
relação à moeda nacional.

iii) Instrumentos utilizados para a proteção patrimonial (hedge)

Fazemos uso de operações de derivativos (swap com fins de hedge), sempre que nos expomos
a riscos em moeda estrangeira.

iv) Parâmetros utilizados para o gerenciamento de riscos

Não utilizamos outros parâmetros para gerenciamento de riscos além do que já foi citado nos
itens “(a)” a “(c)” acima.

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5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado

v) Indicar se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de


proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos.

Não fazemos uso de transações envolvendo instrumentos financeiros derivativos com objetivos
diversos de proteção patrimonial (hedge).

vi) Estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos

Nosso Conselho de Administração é responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento das


nossas políticas de gerenciamento de risco. Os gestores de cada departamento se reportam
regularmente ao Conselho de Administração sobre as suas atividades.

Nossa política de gerenciamento de risco é estabelecida para identificar e analisar os riscos


enfrentados por nós, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos
e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados
frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas nossas atividades. Por
meio de nossas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento objetivamos
desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados
entendem os seus papéis e obrigações.

A CAB considera a gestão de riscos instrumento indispensável à governança corporativa e às


atividades operacionais, por conta disso procurou avançar promovendo a identificação dos
principais fatores de riscos que possam impactar suas atividades e prestação dos serviços.

c) Adequação da estrutura operacional de controles internos para verificação da


efetividade da política adotada

Os riscos são monitorados de forma contínua por nossa administração. Está prevista na estrutura
operacional da CAB ambiental o Comitê de Auditoria e Riscos que possui como uma de suas
atribuições assegurar e orientar que os padrões de controles definidos pelo Conselho de
Administração sejam aplicados, monitorados e atualizados continuamente junto das áreas
responsáveis, de forma a garantir a eficácia do sistema de controle da CAB ambiental.

Atualmente, nosso sistema de gerenciamento de informação (ERP) é o TOTVS, que está


parametrizado para atender nossos riscos financeiros, mitigando riscos operacionais e
viabilizando a administração dos nossos controles internos com efetividade.

Além disso, realizamos reuniões de performance mensal para avaliação do nível de atendimento
aos nossos indicadores e aspectos de controles internos.

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5.3 - Descrição dos controles internos

a) principais práticas de controles internos e o grau eficiência das mesmas

Administração é responsável pelo estabelecimento e manutenção de controles internos


adequados relativos aos relatórios financeiros da Companhia. O sistema de controle interno da
Companhia foi elaborado para garantir de forma razoável e em todos os aspectos relevantes a
confiabilidade dos relatórios financeiros e a preparação das demonstrações financeiras para
divulgação externa, conforme princípios contábeis geralmente aceitos. Devido às limitações
inerentes, os controles internos sobre os relatórios financeiros podem não prevenir ou não
detectar erros. Com base na sua avaliação, a Administração concluiu que no exercício findo em
31 de dezembro de 2015, a Companhia mantinha controles internos adequados sobre os
relatórios financeiros, não identificando deficiências significativas.

b) estruturas organizacionais envolvidas

A Controladoria, principal área responsável pelas demonstrações financeiras, é responsável por


garantir a adoção das boas práticas de controle interno e observação das normas contábeis
aplicáveis. A área de Qualidade é responsável pelo estabelecimento, revisão e manutenção das
políticas e controles internos da Companhia, incluindo os aspectos relacionados à preparação e
revisão das demonstrações financeiras, reportando-se ao Conselho de Administração.

c) supervisão da eficiência dos controles internos

O resultado de todos os trabalhos do plano de auditoria interna previstos no exercício é reportado


por meio de relatório ao Conselho de Administração. Todas as deficiências possuem plano de
ação, responsável e data de implantação, que são acompanhadas periodicamente pela área de
Qualidade.

d) deficiências e recomendações sobre os controles internos

Os auditores externos conduziram um estudo e avaliação do sistema contábil e de controles


internos da Companhia em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras dos
exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 com o objetivo de determinar a natureza,
oportunidade e extensão da aplicação dos procedimentos de auditoria, mas não para fins de
expressar uma opinião específica sobre esses controles internos.
Como resultado desse estudo e avaliação, para o exercício findo em 31 de dezembro 2015,
nossos auditores, KPMG Auditores Independentes, emitiram em 23 de maio de 2016, relatório
de recomendações sobre os controles internos, contendo sugestões de aprimoramento que, na
avaliação da administração da Companhia não se configuram como deficiências significativas ou
materiais, mas que serão observadas e consideradas nos exercícios futuros.

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5.4 - Alterações significativas

No último exercício social não houve qualquer alteração relevante nos principais riscos a que
estamos expostos ou em nossa política de gerenciamento de riscos.

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5.4 - Alterações significativas

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5.5 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos

Riscos Corporativos

Os controles preventivos para mitigar os riscos estão previstos nas políticas e procedimentos que
compõe o nosso Manual de Gestão.

O nosso Manual de Gestão foi produzido seguindo as práticas de gestão do PMBOK e é composto por
procedimentos aplicáveis às diversas áreas de conhecimento que compõem a nossa cadeia de valor.

Fica sob responsabilidade da área de Compliance assegurar e orientar para que os padrões de
controles previstos no Manual de Gestão sejam aplicados, monitorados e atualizados continuamente,
a fim de que eventuais deficiências identificadas sejam pronta e integralmente corrigidas, de forma a
garantir a eficácia do nosso sistema de controle. A atuação da área se dá por meio da aplicação das
Listas de Verificações (“LV”), que refletem de maneira objetiva perguntas de controles previstos nas
políticas e procedimentos.

As LVs permitem uma análise consolidada da nossa exposição quando do não cumprimento dos
controles, gerando uma demanda de atualização das Políticas e Procedimentos descritos no Manual
de Gestão, sempre que necessário.

Para as perguntas de controles que não apresentam um resultado esperado são, obrigatoriamente,
traçados planos de melhorias para regularizar o desvio identificado.

Mensalmente as LVs aplicadas em todas as operações das diferentes áreas de conhecimento são
analisadas, consolidadas e reportadas ao Diretor Presidente da Companhia para que ele possa atuar
junto aos líderes responsáveis na cobrança da regularização dos desvios identificados.

Riscos Contratuais

A Gestão de Riscos contratuais tem seu início ainda na fase de projeto, quando a nossa Diretoria
Executiva e o gestor de negócio responsável, analisam e detectam os riscos e oportunidades do
negócio, previamente à formalização do nosso interesse em participar de uma licitação junto ao Poder
Concedente ou Parceiro Público, conforme o caso. Deste procedimento resulta a Matriz de Riscos e
Oportunidades (análise de projetos e oportunidades, “APO”).

A cada novo contrato de concessão ou contrato de parceria público privada que celebramos, antes do
início da operação (período de take over) é realizada uma análise de risco dos contratos e anexos, a
fim de verificar prazos, direitos e obrigações contratados, os quais embasarão o estudo dos riscos dele
decorrentes. Da análise do contrato, resultarão duas matrizes: (a) Matriz de Obrigações Contratuais
(Programa de Gerenciamento de Riscos, “PGR”); e (b) Matriz de Correspondência e Documentos.
Acreditamos que essas duas matrizes são duas ferramentas de grande valia na gestão de nossas
concessões e que irão dar suporte a análise de riscos do negócio.

Após o decurso de determinado período de efetiva prestação de serviços públicos de água e/ou esgoto
- “Período de take over”, é feita a primeira checagem na Matriz de Obrigações Contratuais e na Matriz
de Correspondência e Documentos. Neste momento podemos reavaliar a veracidade dos riscos
detectados inicialmente, a eficácia das mitigações previstas, seus resultados e seu custo benefício.

É de responsabilidade do gestor de cada uma das nossas controladas implantar tais diretrizes, assim
como analisar periodicamente o cumprimento dos prazos, a eficácia das ações de mitigação, assim
como o custo benefício das ações implementadas.

Para mais informações acerca da nossa política e estrutura organizacional de gerenciamento de risco,
vide item 5.2 deste Formulário de Referência.

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6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM

Data de Constituição do Emissor 26/06/2006

Forma de Constituição do Emissor Constituída, por meio de subscrição particular de ações, sob a forma de uma
sociedade por ações de capital fechado.

País de Constituição Brasil

Prazo de Duração Prazo de Duração Indeterminado

Data de Registro CVM 13/05/2013

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6.3 - Breve histórico

Iniciamos nossas atividades em junho de 2006, como resultado da estratégia de diversificação


de negócios, decorrente do planejamento estratégico realizado em 2005, fixada pelos acionistas
da Galvão Engenharia S.A. (“Galvão Engenharia”), que desde 2003 já se dedicava ao setor de
saneamento básico com a participação da Galvão Engenharia no Projeto Petrolina. A Galvão
Engenharia, desde a sua fundação, em 1996, construiu sólido histórico em obras de engenharia
pesada, sendo responsável, por exemplo, por parte da construção da usina hidrelétrica de Belo
Monte, a reforma do estádio Castelão em Fortaleza-CE, para a Copa do Mundo de Futebol de
2014, além da construção de ferrovias, linha de metro, barragens e outras.

Em decorrência desta experiência, fomos constituídos, já como uma empresa com administração
profissional independente, pelos acionistas da Galvão Engenharia para atuarmos em
concessões e parcerias público privadas, como operadores focados em serviços públicos de
água e esgoto, por meio de atuação individual e/ou participação em consórcios e joint ventures
com outros agentes privados. Com esse perfil, estamos capacitados a prestar serviços tanto a
municípios pequenos, médios e grandes, como a concessionárias públicas estaduais e
municipais.

Em setembro de 2007, constituímos, juntamente com outro sócio, a ESAP, por meio da qual
assumimos, em 26 de outubro de 2007, a concessão dos serviços públicos de água e esgoto da
Cidade de Palestina, no Estado de São Paulo, cuja concessão apresenta um prazo de duração
de 30 anos. O capital social da ESAP é 50,00% detido por nós e 50,00% por outro sócio.

Em 19 de novembro de 2007, constituímos, juntamente com a Galvão Engenharia e outro sócio,


a Sanessol para que assumíssemos a concessão dos serviços públicos de água e esgoto na
Cidade de Mirassol, no Estado de São Paulo, por um prazo de 30 anos, tendo sido nosso contrato
de concessão celebrado em 20 de dezembro de 2007.

A CAB Água de Paranaguá iniciou-se como subconcessionária que tem como objeto a prestação
de serviços públicos de água e esgoto na Cidade de Paranaguá, no Estado do Paraná. Em
fevereiro de 2008, foi concedida pela Prefeitura Municipal da Cidade de Paranaguá uma
autorização para a realização de uma reorganização societária na qual o controle acionário da
CAB Paranaguá (anteriormente denominada Águas de Paranaguá S.A.) seria alterado. No
entanto, referida reorganização societária somente ocorreu em 29 de setembro de 2008,
momento em que passamos a ser o controlador direto da CAB Paranaguá. Em 19 de dezembro
de 2011, foi celebrado um novo aditivo contratual adequando a estrutura tarifária, as obrigações
contratuais, a área geográfica de atendimento dos serviços de saneamento e o prazo do contrato
passando a vigência até 20 de agosto de 2045. Em 17 de outubro de 2012, a Lei Municipal de
Paranaguá nº 145/2012 dispõe sobre a criação da Agência Reguladora Municipal de
Saneamento de Paranaguá – ARESPAR e prevê um termo de cooperação com a Companhia de
Água e Esgotos de Paranaguá – CAGEPAR transferindo a ela a função de fiscalização, CAB
Águas de Paranaguá passa a ser uma concessão.

Em 13 de maio de 2008, constituímos nossa subsidiária integral CAB Guaratinguetá, para que
assumíssemos em junho de 2008 toda a operação do sistema de esgotamento sanitário da
Cidade de Guaratinguetá, no Estado de São Paulo, por meio de parceria público privada
celebrada com a Companhia de Serviço de Água, Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá – SAEG
(“SAEG”). A parceria público privada celebrada com a SAEG apresenta prazo de duração de 30
anos.

Em 11 de abril de 2008 constituímos, juntamente com a Galvão Engenharia, a CAB SPAT, com
o fim de que esta viesse a celebrar, em 18 de junho de 2008, parceria público privada com a
SABESP, para ampliação do Sistema Produtor Alto Tietê, com a respectiva prestação de serviços
auxiliares para a SABESP. O prazo de concessão deste contrato é de 15 anos, contados da
eficácia do mesmo.

Já em junho de 2009, celebramos compromisso de compra e venda de quotas que nos


possibilitou adquirir em seguida 4 concessões nas Cidades de Colíder, Alta Floresta, Pontes e
Lacerda e Comodoro, todas no estado do Mato Grosso, conforme abaixo indicado:

 CAB Colíder, cujo contrato de concessão foi celebrado em 4 de abril de 2002, CAB Alta
Floresta Ltda., cujo contrato de concessão foi celebrado em 26 de agosto de 2002, e

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6.3 - Breve histórico

CAB Pontes e Lacerda Ltda., cujo contrato de concessão foi celebrado em 28 de


dezembro de 2000: são nossas controladas que assumiram concessões de água e
esgoto por um prazo de 30 anos, respectivamente, nas Cidades de Colíder, Alta
Floresta, e Pontes e Lacerda, todas no Estado do Mato Grosso; e

 CAB Comodoro cujo contrato de concessão foi celebrado em 1º de Novembro de 2007:


é nossa controlada que assumiu a concessão parcial de água da Cidade de Comodoro,
no Estado do Mato Grosso, por um prazo de 30 anos.

Em 02 de agosto de 2009 constituímos a CAB MT Participações LTDA., sociedade com objetivo


exclusivo de participação em outras sociedades.

Em 30 de junho de 2011 foi efetuada alteração societária, onde o capital desta sociedade foi
aumentado, mediante as integralizações da totalidade das quotas das sociedades CAB
COLIDER, CAB ALTA FLORESTA, CAB PONTES E LACERDA E CAB COMODORO.

No primeiro semestre de 2010, assumimos mais duas concessões, estando elas nas Cidades de
Piquete, no Estado de São Paulo e Canarana, no Estado do Mato Grosso, conforme abaixo
descrito:

 CAB Piquete: em 02 de março de 2010 constituímos nossa subsidiária integral CAB


Piquete, para que esta assumisse concessão de água e esgoto, por um prazo de 30
anos, no Município de Piquete; e

 CAB Canarana: em 25 de junho de 2010, adquirimos o controle de CAB Canarana,


empresa responsável pela concessão de água e esgoto, por um prazo de 30 anos, no
Município de Canarana, no Estado do Mato Grosso, de modo que referido contrato de
concessão tem como data 18 de abril de 2000 e o prazo da concessão tem início após
a emissão de Ordem de Serviço Inicial.

No segundo semestre de 2010, assumimos outras 2 concessões de água e esgoto, desta vez
nas Cidades de Andradina e Castilho, ambas no Estado de São Paulo. Em 15 de setembro de
2010, constituímos, juntamente com a SABESP, a Águas de Andradina S.A. (“Águas de
Andradina”), destinada à prestação de serviços de água e esgoto no Município de Andradina. A
Águas de Castilho S.A. (“Águas de Castilho”), por sua vez, foi constituída por nós juntamente
com a SABESP em 29 de outubro de 2010, para assumir a prestação de serviços públicos de
água e esgoto no Município de Castilho, cujo início de operação está previsto para janeiro de
2011. Ambas as concessões apresentam prazo de duração de 30 anos.

Em 29 de outubro de 2010, foi constituída a nossa controlada, CAB Projetos e Investimentos em


Saneamento Básico Ltda., com finalidade de elaboração de estudos, projetos técnicos e
desenvolvimento de pesquisas para modernização e ampliação de sistemas de saneamento
básico.

Em 22 de dezembro de 2011, foi criada a nossa controlada, CAB gerenciadora Ltda., sociedade
com objeto de gerenciamento, a gestão, a fiscalização e implantação de projetos, obras e
serviços técnicos.

Em 2012, assumimos mais 3 concessões plenas de água e esgoto nas Cidades de Cuiabá - MT,
Itapoá - SC e Tubarão - SC, e 2 novas PPP Administrativas, CAB Águas do Agreste - AL que
tem como objeto a recuperação e ampliação do sistema produtor de água do Agreste Alagoano
e CAB Atibaia - SP com o objeto de prestação dos serviços públicos de esgotamento sanitário
no Município de Estância de Atibaia.

Em 16 de novembro de 2011, constituímos, juntamente com outros sócios a Tubarão


Saneamento S.A. (“Tubarão Saneamento”), com objeto de prestação de serviços de água e
esgoto no Município de Tubarão, Santa Catarina. Referida sociedade teve seu início de operação
em 01 de março de 2012, tendo a concessão prazo de duração de 30 anos. Nosso capital social
na sociedade no momento da sua constituição era de 25% das ações, após uma reorganização
societária passando a 50% das ações.

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6.3 - Breve histórico

Em 31 de janeiro de 2012 constituímos a CAB Cuiabá S.A. – Concessionária de Serviços


Públicos de Água e Esgoto (“CAB Cuiabá”), destinada à prestação de serviços de água e esgoto
no Município de Cuiabá, Mato Grosso. Os serviços foram assumidos em 18 de abril de 2012,
com prazo de 30 anos.

Em 23 de março de 2012, foi constituída a subsidiária integral, CAB Aguas do Agreste S.A.,
constituída com o proposito especifico de executar o contrato de concessão administrativa
firmado junto a CASAL – Companhia de Saneamento de Alagoas, para construção, gestão,
operação e manutenção do novo sistema adutor do Agreste; recuperação, gestão, operação e
manutenção do sistema existente. Referido contrato de parceria publico privada foi assinado em
01 de junho de 2012, prevendo que em 01 de setembro de 2012 iniciou-se período de gestão
compartilhada dos serviços, até 01 de dezembro de 2012, data em que a CAB Agreste assumiu
a gestão integral dos serviços.

Em agosto de 2012, constituímos, juntamente com outro sócio, Itapoá Saneamento Ltda., através
da qual assumimos, em 04 de outubro de 2012, a concessão dos serviços públicos de água e
esgoto da Cidade de Itapoá por um prazo de 30 anos, no Estado de Santa Catarina. O capital
social de Itapoá Saneamento é 50% detido por nós e 50% por outro sócio.

Em 06 de dezembro de 2012, constituímos nossa subsidiária integral CAB Atibaia S.A., para
assumirmos a operação do sistema de esgotamento sanitário da Cidade de Atibaia, Estado de
São Paulo, por meio de parceria público privada celebrada com a Companhia de Saneamento
Ambiental de Atibaia (“SAAE”). Referido contrato de parceria público privada foi assinado em 26
de dezembro de 2012 e tem prazo de duração de 30 anos.

Nos últimos anos temos atuado com foco na consolidação dos negócios conquistados,
realizando os investimentos necessários para o desenvolvimento das operações.

Com quase 10 anos de atividade, alcançamos uma posição de destaque, atendendo, direta e
indiretamente, cerca de 6 milhões de pessoas, por meio de 18 contratos de concessão e
parcerias público-privada. A proximidade com a população, propiciada pela natureza das
atividades operacionais por nós desenvolvidas, nos inspira a nos firmarmos como uma
organização de grande relevância no contexto das comunidades onde atuamos. Procuramos,
com nosso trabalho e exemplo, influenciar o desenvolvimento econômico e social dos municípios
e conscientizar nosso público de relacionamento para a temática socioambiental, contribuindo
assim para a qualidade de vida e o bem-estar da população, assim como para conscientização
da população a respeito dos serviços de água e esgoto.

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6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação


judicial ou extrajudicial
Até a data deste Formulário de Referência, não houve pedido de falência ou de recuperação
judicial ou extrajudicial da Companhia.

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6.6 - Outras informações relevantes

Não há outras informações consideradas relevantes para esta Seção 6 do Formulário de


Referência.

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7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas

Iniciamos nossas atividades em 2006 e, até 31 de dezembro de 2015, possuímos 18 contratos,


sendo 14 concessões e 4 parcerias público privadas, sendo, 8 no Estado de São Paulo, 6 no
Estado do Mato Grosso, 1 no Estado do Paraná, 2 no Estado de Santa Catarina e 1 no Estado
de Alagoas.

Nossas atividades consistem na prestação dos serviços públicos de água e esgoto. Os serviços
de água compreendem a captação de água bruta, tratamento, adução, reservação e
distribuição de água potável. Os serviços de esgoto compreendem a coleta, tratamento,
devolução ao meio ambiente dos resíduos líquidos tratados e destinação dos resíduos sólidos
a ser determinada conforme as características dos mesmos. Além disso, realizamos a gestão
comercial em algumas de nossas atividades, incluindo faturamento, arrecadação e cobrança
de nossos usuários, bem como o atendimento ao usuário.

Indicamos na tabela abaixo algumas das principais informações financeiras e operacionais


de nossas controladas:

Participação da
CAB no capital Tipo e objeto do Prazo
População(7)
social da contrato (anos)(8)
Controladas UF Controlada (%)
SANESSOL SP 90(1) Concessão Plena(10) 57.857 23
ESAP SP 50(1) Concessão Plena(10) 12.231 22
CAB Guaratinguetá SP 100 PPP Esgoto(11) 119.073 23
CAB SPAT SP 95(3) PPP Água(11) 5.000.000 9
Sub Concessão
CAB Águas de Paranaguá PR
100 Plena(9) 150.660 30(12)
CAB Pontes e Lacerda MT 80(4) Concessão Plena(10) 43.235 16
CAB Colider MT 80(4) Concessão Plena(10) 31.895 17
CAB Alta Floresta MT 80(4) Concessão Plena(10) 49.991 17
CAB Piquete SP 100 Concessão Plena(10) 14.123 25
CAB Canarana MT 80(4) Concessão Plena(10) 20.208 25(13)
Concessão Parcial
CAB Comodoro MT 80(4) Água 19.536 22
CAB Cuiabá MT 80(4) Concessão Plena(10) 580.489 27
CAB Águas de Agreste AL 100 PPP Água(11) 231.053 27
CAB Atibaia SP 100 PPP Esgoto(11) 137.187 28
Águas de Andradina SP 70(2) Concessão Plena(10) 57.250 25
Águas de Castilho SP 70(2) Concessão Plena(10) 19.873 25
Tubarão Saneamento SC 50(5) Concessão Plena(10) 102.883 27
Itapoá Saneamento SC 50(6) Concessão Plena(10) 18.137 27

(1) A Enops é a sócia titular do restante da participação no capital social.


(2) A Sabesp é a sócia titular do restante da participação no capital social.
(3) A Galvão Engenharia é a sócia titular do restante da participação no capital social.
(4) A PCT Participações Ltda. é a sócia titular do restante da participação no capital social.
(5) A Duane é a sócia titular do restante da participação no capital social.
(6) A Serrana é a sócia titular do restante da participação no capital social.
(7) População urbana do município, segundo dados do IBGE em 2015, ou da área definida contratualmente no
caso da CAB SPAT.
(8) Refere-se ao prazo remanescente, em anos, em 31 de dezembro de 2015.
(9) Subconcessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto em 100% do município de
Paranaguá.
(10) Serviços públicos de água e esgoto.
(11) Todas as parcerias público-privadas da CAB são da modalidade administrativa.
(12) Período de concessão revisado após processo de reequilíbrio contratual com o poder concedente.
(13) Período de concessão modificado após revisão contratual com o poder concedente.

Temos um modelo de operação diversificado: (i) geograficamente, dado que atuamos em


diversos Estados e municípios; (ii) por modalidade de contratação, atuando por meio de

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7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas

contratos de concessões, subconcessões e de parcerias público privadas; (iii) por porte dos
municípios, sendo que dos nossos contratos, 6 referem-se a municípios de pequeno porte
(até 20 mil habitantes), 6 de médio porte (de 20 mil a 100 mil habitantes) e 6 de grande porte
(acima de 100 mil habitantes); (iv) com relação ao objeto dos nossos contratos, que variam
com relação ao escopo e abrangência, sempre focados nos serviços públicos de água e
esgoto; e (v) em razão de nossa flexibilidade para estabelecer parcerias estratégicas com
sócios locais e/ou regionais, incluindo empresas públicas. Com isso, acreditamos ampliar
nossas oportunidades de negócio e nossos resultados operacionais.

Fomos vencedores de 12 do total de 29 licitações concluídas para outorga de concessões e


parcerias público privadas do setor de serviços públicos de água e esgoto, no período de 1º
de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2012, o que demonstra nossa capacidade de
atender satisfatoriamente às exigências dos editais e nossa experiência em processos
licitatórios. Adicionalmente, adquirimos, até a presente data, 5 concessionárias privadas de
prestação de serviços públicos de água e esgoto.

Nossos contratos de concessão e de parceria público privada são decorrentes (i) de licitações
para a prestação direta (concessão) ou indireta (parcerias público privadas) de serviços
públicos de água e esgoto; ou (ii) de aquisição de empresas que possuem contratos de
concessão ou de parceria público privada. Em razão de exigência da legislação, a prestação
de nossos serviços é realizada por meio de sociedades de propósito específico.

Nossos contratos de concessão ou parceria público privada possuem, em sua grande maioria,
prazos de vigência de 30 anos. Os projetos em nosso setor de atuação, em média, têm um
prazo estimado de investimento intensivo de 5 anos, após o qual a maioria ou praticamente a
totalidade dos investimentos já foram realizados e passam a apresentar uma maior rentabilidade.

Desde sua constituição, 100% de nossa receita líquida foi proveniente de contratos de concessão e
de parceria público privada com vigência remanescente não inferior a 10 anos. Dentre esses
contratos podemos destacar a parceria público privada com a SABESP, que foi a primeira e a maior
parceria público privada do setor em termos de população atendida e tem por objeto a prestação de
serviços de água, sendo, ainda, a única parceria público privada administrativa firmada com a
SABESP, por meio de nossa controlada CAB SPAT, também destaca-se a CAB Águas do Agreste
que refere-se a parceria público privada com Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL) mais
importante da região do nordeste em termos de população atendida e a CAB Cuiabá, concessão
plena de serviço de água e esgoto na capital do Mato Grosso com o compromisso de universalizar
o fornecimento de água em três anos e tratar 100% dos esgotos até 2022. Para informações sobre
os termos e condições de nossos contratos de concessão e parceria público privada, ver item 7.5.c.
deste Formulário de Referência.

Desenvolvemos nosso sistema de gestão de modo matricial e descentralizado, em linha com a


experiência internacional. Esse modelo nos possibilita estabelecer, implementar e supervisionar
nossas diretrizes administrativas e operacionais em nossas controladas, bem como transmitir nosso
know how na prestação de serviços públicos de água e esgoto para nossas controladas, por meio
de contratos onerosos de assistência técnica celebrados com as mesmas. Além disso, nos
possibilita disseminar nossa cultura, diretrizes e modelo operacional para todas as nossas
controladas.

Atualmente, somos organizados gerencialmente em 5 diretorias regionais – São Paulo I, São Paulo
II, Mato Grosso, Região Sul e Região Nordeste. Em função de nossas atividades serem de interesse
local de cada concessão ou parceria público privada que operamos, cada regional possui sua
estrutura de compartilhamento de custos. Essa estrutura viabiliza, também, a redução de nossos
custos administrativos e operacionais, a mitigação de riscos e, consequentemente, a maximização
dos nossos resultados.

Nossa base de clientes é pulverizada, estando os usuários dos nossos serviços públicos
de água e esgoto distribuídos entre os setores residencial, comercial, industrial e público.
Em 31 de dezembro de 2014, fornecíamos água potável diretamente para cerca de 1,15 milhão
de habitantes e coletávamos esgoto de, aproximadamente, 692 mil de habitantes.

A tabela abaixo apresenta, para os períodos nela constantes, alguns dos nossos indicadores

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7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas

financeiros derivados de nossas demonstrações financeiras combinadas ou históricas,


conforme indicado, e dados operacionais:

Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de

2015 2014 2013


(em milhares de reais, exceto
percentuais)

INDICADORES FINANCEIROS
469.874
Receita Operacional Líquida 564.568 533.700
(66.994)
(Prejuízo) lucro Líquido 16.954 19.624
112.759 160.945
EBITDA(1) 113.556
24,00% 28,51% 21,28%
Margem EBITDA(2)

Investimentos(3) 92.322 167.597 134.072

290.491 237.408
Endividamento – Curto Prazo 445.825

910.459
Endividamento – Longo Prazo 920.656 434.248

Disponibilidades 39.161 21.239 17.986

Endividamento líquido(4) 1.161.789 1.136.825 862.087

(1) O EBITDA é uma medição não contábil elaborada pela Companhia, conciliada com suas demonstrações
financeiras nos termos previstos na Instrução CVM 527. O EBITDA consiste no lucro líquido da Companhia, acrescido
(i) do resultado financeiro líquido; (ii) depreciação e amortização; (iii) do imposto de renda e contribuição social
correntes e diferidos sobre lucro líquido; e (iv) da equivalência patrimonial.
(2) Margem EBITDA consiste em EBITDA dividido pela receita operacional líquida.
(3) Investimentos realizados em infraestrutura e aquisições de empresas.
(4) Endividamento líquido consiste na soma de empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo, deduzidos
caixa e equivalentes de caixa.

Para informações adicionais acerca de nossas demonstrações financeiras, ver seção 10


deste Formulário de Referência.

Acreditamos no grande potencial de expansão do saneamento no país, especificamente nas


áreas de distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto. Dados divulgados pelo Ministério
das Cidades referentes a 2011 indicam que mais de 33 milhões de pessoas não têm acesso
adequado à água potável e mais de 118 milhões de pessoas não têm seus esgotos tratados.

De acordo com o Plano Nacional do Saneamento Básico (“PLANSAB”) do Ministério das Cidades,
a necessidade de investimentos no setor de águas e esgoto no Brasil foi estimada em mais de
R$300 bilhões entre 2014 e 2033 para universalizar os serviços.

Com base nesse cenário, no estabelecimento recente de marcos regulatórios que agregaram
segurança institucional ao setor e nas dificuldades financeiras e operacionais da maioria das
empresas púbicas estaduais e municipais para suprir as elevadas demandas de investimento no
setor, a CAB vislumbra uma grande oportunidade para o aumento da participação do setor privado
no segmento. Essa percepção se volta especialmente para a prestação de serviços públicos de
abastecimento de água e esgotamento sanitário.

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7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas

Atualmente, cerca 21 milhões de pessoas em 269 municípios já são atendidas pela iniciativa privada
e, de acordo com a Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de
Água e Esgoto (“ABCON”), até 2017, aproximadamente 30% da população urbana do Brasil será
usuária dos serviços públicos de água e esgoto prestados diretamente ou indiretamente pela
iniciativa privada.

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7.2 - Informações sobre segmentos operacionais

a. produtos e serviços comercializados

O Grupo possui cinco segmentos reportáveis, e um segmento denominado como “outras”


conforme descrito abaixo, que são as unidades de negócios estratégicas. As unidades de
negócios, denominadas Centros Regionais (CR), são administradas separadamente, pois os
negócios estão segregados em diferentes regiões do país, onde podem existir diferentes
tecnologias e estratégias para operação. Para cada unidade de negócio, a diretoria e o Conselho
da Administração da Companhia analisam os relatórios internos de administração ao menos uma
vez por mês. O seguinte resumo descreve, conforme CPC 22 Informações por Segmento (IFRS
8), as operações em cada uma das regiões que a Companhia diversifica em suas análises e
reportes aos seus administradores e acionistas do Grupo:

 CR São Paulo I: composta pelas operações CAB Sistema Produtor do Alto Tietê S.A.;
CAB Guaratinguetá S.A.; CAB Piquete S.A. e CAB Atibaia S.A.;

 CR São Paulo II: composta pelas operações de Saneamento de Mirassol - SANESSOL


S.A.; Empresa de Saneamento de Palestina - ESAP S.A.; Águas de Andradina S.A. e
Águas de Castilho S.A.;

 CR MT: composta pela holding CAB MT Participações Ltda. e pelas operações CAB
Pontes e Lacerda Ltda.; CAB Colíder Ltda.; CAB Alta Floresta Ltda.; CAB Canarana
Ltda.; CAB Comodoro Ltda. e CAB Cuiabá S/A - Concessionária de Serviços Públicos
de Água e Esgoto;

 CR Sul: composto pelas operações CAB Águas de Paranaguá S.A.; Tubarão


Saneamento S.A.; e Itapoá Saneamento Ltda.;

 CR Nordeste: composta pela operação CAB Águas Agreste S.A.; e

 Outras: composta pela holding Companhia de Águas do Brasil - CAB ambiental e por
suas controladas CAB Gerenciadora Ltda. e CAB Projetos e Investimentos em
Saneamentos Básicos Ltda.

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7.2 - Informações sobre segmentos operacionais

b. segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente

S egmentos
CR S ão Paulo II CR S ão Paulo I CR MT
2015 2014 2013 2015 2014 2013 2015 2014
Receita bruta 41.292 34.467 29.104 131.607 111.878 103.802 192.686 168.199
Receita líquida 37.488 31.261 26.408 118.122 101.529 94.200 174.446 152.400
Custo dos serviços (15.628) (11.751) (13.005) (71.069) (56.913) (54.383) (94.495) (72.328)
Lucro bruto 21.860 19.510 13.403 47.053 44.616 39.817 79.951 80.072
Despesas operacionais (9.989) (9.789) (6.701) (18.023) (11.669) (11.353) (56.821) (59.481)

Depreciação e amortização (2.573) (2.028) (2.246) (34.033) (33.305) (32.616) (28.859) (21.005)
Financeiras líquidas (5.470) (5.097) (3.025) (25.661) (27.614) (23.380) (56.355) (47.106)

Resultado antes da equivalência patrimonial e impostos 6.401 4.624 3.677 3.369 5.333 5.084 (33.225) (26.515)

EBITDA (**) 14.444 11.749 8.948 63.063 66.252 61.080 51.989 41.596

S egmentos
CR Nordeste Outras Eliminações
2015 2014 2013 2015 2014 2013 2015 2014
Receita bruta 47.933 32.112 15.138 19.585 17.504 13.800 (16.403) (15.335)
Receita líquida 43.499 29.142 13.738 16.862 15.055 11.834 (16.403) (15.335)
Custo dos serviços (5.836) (4.425) (5.077) (8.549) (2.639) (2.924) - -
Lucro bruto 37.663 24.717 8.661 8.313 12.416 8.910 (16.403) (15.335)
Despesas operacionais (29.175) (3.766) (3.865) (22.340) (21.556) (19.774) 16.403 13.208

Depreciação e amortização (412) (330) (185) (199) (117) (146) - 346


Financeiras líquidas (16.164) (11.415) (4.132) (25.241) (1.066) (5.783) - -

Resultado antes da equivalência patrimonial e impostos -7.676 9.536 664 (39.268) (10.206) (16.647) - (2.127)

EBITDA (**) 8.900 21.281 4.981 (13.828) (9.023) (10.718) - (2.473)

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7.2 - Informações sobre segmentos operacionais

c. lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido do emissor

S egmentos consolidados
Total antes ajustes Ajustes de normas (*)
2015 2014 2013 2015 2014 2013
Total do ativo 1.694.647 1.721.202 1.413.789 (88.682) (84.081) (47.374)
Total do passivo (1.452.762) (1.424.657) (1.130.581) 61.287 68.007 34.528
Total do patrimônio líquido (241.885) (296.545) (283.208) 27.395 16.074 12.846

S egmentos consolidados
Total antes ajustes Ajustes de normas (*)
2015 2014 2013 2015 2014 2013

Receita bruta 505.528 435.805 359.562 9.117 174.128 220.221


Receita líquida 454.618 392.970 324.150 15.256 171.598 209.550
Custo dos serviços (227.978) (178.789) (163.372) (38.265) (155.136) (182.525)
Lucro bruto 226.640 214.181 160.778 (23.009) 16.462 27.025
Despesas operacionais (149.032) (118.835) (108.303) 15.996 17.497 12.745

Depreciação e amortização (76.902) (64.930) (53.464) 34.738 33.290 32.153


Financeiras líquidas (151.325) (109.190) (66.803) 16.416 7.511 (1.700)

Resultado antes da equivalência patrimonial e impostos (73.717) (13.844) (14.328) 9.403 41.470 38.070

EBITDA (**) 154.510 160.276 105.939 (41.751) 669 7.617


acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e por não ser padronizada, pode ser
definida e calculada de maneiras diferentes por outras Empresas. A Companhia considera o
Formulário de Referência
EBITDA - 2016
sem- os
COMPANHIA
efeitos do DE ÁGUAS
IFRS, DOinstrumento
como BRASIL - CAB AMBIENTAL
adequado para avaliar o desempenho Versão : 2
financeiro e operacional de cada regional.
7.2 - Informações sobre segmentos operacionais

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

a. Características do processo de produção

Por meio de nossas controladas, atuamos na prestação de serviço público de abastecimento


de água e esgotamento sanitário atualmente nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Paraná,
Santa Catarina e Alagoas. Nossos principais segmentos compreendem:

i. a gestão e operação de sistemas de abastecimento de água (captação, produção, adução,


distribuição de água potável, tratamento e disposição final de lodos, manutenção de todo
o sistema operacional e controle de qualidade) e monitoramento das águas de captação;

ii. a gestão e operação de sistemas de esgotamento sanitário (coleta, afastamento,


tratamento e disposição final de efluentes, tratamento e disposição final de lodos, operação
e manutenção de redes coletoras e de estações de tratamento de esgoto, controle de
qualidade e monitoramento dos meios receptores); e

iii. outros serviços, incluindo a instalação de hidrômetros e serviços de religação de água.

Tanto a atividade de operação de sistemas de abastecimento de água, quanto de sistemas


de esgotamento sanitário tem como aspecto relevante a prestação de serviços de manutenção,
que inclui: (i) manutenção eletromecânica; (ii) manutenção civil; e (iii) detecção de vazamentos
em adutoras.

i. Manutenção eletromecânica: compreende serviços de manutenção preventiva, preditiva


e corretiva, incluindo:

a. Planejamento e Controle: por meio do SGM (Sistema de Gerenciamento de Manutenção)


é feita a padronização de planos, frequência, procedimentos, o histórico de ocorrências e
o controle e planejamento de mão de obra e de custos;

b. Manutenção Preventiva: trabalho de prevenção contra quebra, falha ou colapso. São


intervenções planejadas e periódicas que visam manter satisfatórias as condições
operacionais de um equipamento, instalação ou sistema;

c. Manutenção Preditiva: predição de ocorrências futuras por meio do monitoramento de


sintomas, que utiliza técnicas para diagnosticar tendências de ocorrência de falhas. É
realizado com os equipamentos em plena operação; e

d. Manutenção Corretiva: serviço não programado por necessidade de intervenção para


corrigir falhas e/ou deficiências que prejudiquem a operação normal do sistema, tais
como, falha de equipamentos, peças, componentes, planejamento inadequado das
preventivas, etc.

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

ii. Manutenção civil: compreende serviços de verificação da estabilidade das estruturas


civis. Para zelar pela conservação dos sistemas prediais, são realizados serviços de
sinalização, demolição, montagens, reparos e de manutenção do Sistema de Proteção
contra Descargas Atmosféricas (SPDA), onde é gerado um relatório com mapeamento
de trincas, fissuras, recalques, etc. A partir deste exame são propostas soluções e
estabelecidos cronogramas físicos, cujas prioridades obedecem às intervenções mais
urgentes e aos níveis mais avançados de deterioração. Tais serviços são prestados
em prédios e salas de comando, cabines de força, pórticos, guaritas, sanitários e
outras construções das seguintes instalações: (a) barragens; (b) reservatórios; (c)
estações elevatórias e boosters; e (d) estações de tratamento de água (“ETAs”).

iii. Detecção de vazamentos em adutoras: de forma a evitar transtornos e caos, é efetuada


pesquisa de vazamentos em adutoras.

Nossos principais clientes são: (i) poder público (companhias estaduais ou municipais
concessionárias de água e esgoto, prefeituras e governos estaduais); e (ii) usuários finais
(segmentos residencial, comercial, industrial e público).

Em conexão com nossas atividades acima descritas realizamos ainda trabalho de gestão
comercial que consiste na manutenção e atualização de cadastro e de clientes, atendimento
aos usuários, instalações e leitura de hidrômetros, emissão de contas, arrecadação e cobrança.

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Var. (%) Var. (%)


Discriminação unidade dez/15 dez/14 dez/13
2014/2015 2013/2014
Dados população
População Concessão ud 1.185.353 1.160.344 2% 1.159.250 0%
População PPP ud 5.546.743 5.494.767 1% 5.490.092 0%

Dados de Ligações / Economias


Número de ligações água ud 350.954 341.529 3% 321.020 6%
Número de ligações esgoto ud 218.391 209.190 4% 198.232 6%
Número de ligações (água + esgoto) ud 569.345 550.719 3% 519.252 6%
Número de economias água ud 424.049 406.231 4% 395.465 3%
Número de economias esgoto ud 250.264 233.974 7% 229.109 2%
Número de economias (água + esgoto) ud 674.313 640.205 5% 624.574 3%

Dados de Produção
Volume produzido água (2) m3 164.274.083 163.535.013 0% 156.363.766 5%
Volume faturado água (2) m3 75.305.358 73.800.346 2% 70.574.401 5%
Volume faturado esgoto (2) m3 40.188.265 40.534.719 -1% 36.788.101 10%
Volume faturado (água + esgoto) (2) m3 115.493.623 114.335.065 1% 107.362.502 6%

Extensão da rede de água Km 5.263 5.073 4% 4.771 6%


Extensão da rede de esgoto Km 2.755 2.684 3% 2.502 7%

Dados Gerais
Água não Faturada - ANF (3) % 41% 42% -3% 44% -5%
Atendimento de água (4) % 99% 99% 0% 99% 0%
Atendimento de esgoto coleta (5) % 55% 56% -1% 50% 12%
Atendimento de esgoto tratamento (6) % 40% 37% 6% 35% 6%

População atendida
População atendida água ud 1.177.696 1.151.014 2% 1.147.676 0%
População atendida esgoto coleta ud 783.228 780.486 0% 692.051 13%
População atendida esgoto tratamento ud 558.753 519.792 7% 487.986 7%

Tarifa Praticada
Tarifa média água (7) R$/m3 3,36 3,14 7% 2,83 11%
Tarifa média esgoto (8) R$/m3 1,91 1,58 21% 1,45 9%
Tarifa média total (9) R$/m3 2,86 2,59 10% 2,36 10%

(1) Dados relativos ao período de 12 meses com exeção de:Atibaia 2013 (6 meses), de acordo com a estabilização dos dados após o início da
operação. Inclui o volume produzido pela CAB Agreste que não opera a distribuição no seu contrato.
(2) Água Não Faturada (ANF): (Volume Produzido de Água - Volume Faturado de Água) / Volume Produzido de Água *100. Representa o percentual do
volume produzido que não é faturado.
(3) Atendimento de Água: População atendida com água / População das concessões de Andradina, Castilho, Palestina, Mirassol, Paranaguá,
Tubarão, Itapoá, Alta Floresta, Canarana, Colíder, Comodoro, Pontes e Lacerda, Cuiabá e Piquete.
(4) Atendimento de Esgoto Coleta: População atendida com esgoto coleta / População das concessões de Andradina, Castilho, Palestina, Mirassol,
Paranaguá, Tubarão, Itapoá, Alta Floresta, Canarana, Colíder, Pontes e Lacerda, Cuiabá, Piquete, Guaratinguetá e Atibaia.
(5) Atendimento de Esgoto Tratamento: População atendida com esgoto tratamento / População das concessões de Andradina, Castilho, Palestina,
Mirassol, Paranaguá, Tubarão, Itapoá, Alta Floresta, Canarana, Colíder, Pontes e Lacerda, Cuiabá, Piquete, Guaratinguetá e Atibaia.
Em Comodoro o serviço de coleta e tratamento de esgoto não faz parte do escopo da concessão.
(6) Tarifa média de água: Receita bruta de água / volume faturado de água.
(7) Tarifa média de esgoto: Receita bruta de esgoto / volume faturado de esgoto.
(8) Tarifa média de total: Receita bruta de (água + esgoto) / volume faturado de (água + esgoto).

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Atividades relacionadas à água:

Introdução

O fornecimento de água aos nossos consumidores é um processo que envolve uma série
de etapas, iniciando-se com a captação da matéria prima (normalmente água bruta superficial,
subterrânea ou uma mistura de ambas), passando pelo seu tratamento (que deve atender a
diversos requisitos de qualidade relacionados ao uso que lhe será destinado), transporte,
reservação e distribuição aos nossos clientes. Durante este processo, são gerados
determinados produtos secundários que deverão ser considerados na gestão global da água,
tais como o lodo de ETAs.

Captação de água

Em nossas operações utilizamos as seguintes fontes de abastecimento:

i. Águas superficiais: rios, mananciais e lagos;

ii. Subterrâneas: lençóis subterrâneos; e

iii. Mista: captação superficial e subterrânea.

A tabela a seguir indica a forma de captação utilizada por cada uma de nossas controladas:

CONTROLADA1 ESTADO FONTE DE CAPTAÇÃO

Empresa de Saneamento de Palestina SP SUBTERRANEA


Saneamento de Mirassol – Sanessol S.A. SP MISTA
CAB Águas de Paranaguá S.A. PR MISTA²
CAB Alta Floresta Ltda. MT SUPERFICIAL
CAB Colider Ltda. MT SUPERFICIAL
Águas de Comodoro Ltda. MT SUPERFICIAL
CAB Pontes e Lacerda Ltda. MT SUPERFICIAL
CAB Piquete S.A. SP MISTA
CAB Canarana Ltda. SP SUPERFICIAL
Águas de Andradina S.A. SP SUBTERRANEA
Águas de Castilho S.A. SP SUBTERRANEA
CAB Cuiabá S.A. MT MISTA
Tubarão Saneamento S.A. SP SUPERFICIAL
CAB Águas do Agreste S.A. AL SUPERFICIAL
Itapoá Saneamento S.A. SC SUPERFICIAL

(1) A tabela não contém informações a respeito de CAB SPAT, CAB Guaratinguetá e CAB Atibaia tendo em vista que as empresas
não prestam este tipo de serviço.
(2) Contemplando as novas localidades da concessão, Ilha do Mel e Alexandra.

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

No período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2015, o volume produzido de água foi de


164.274.086 m³, ou seja, uma média mensal de 13.689.508.m³.

A tabela abaixo apresenta dados sobre o volume produzido de água em função do tipo de
captação para 2015:

Volume produzido janeiro a dezembro 2015 %


Captação superficial (m³) 145.992.120 89%
Captação subterrânea (m³) 18.961.354 11%
TOTAL (m³) 164.274.086 100%

Tratamento da água

A água é tratada em nossas estações de tratamento antes de ser disponibilizada para a rede
de distribuição.

A forma de tratamento empregado depende da natureza da fonte e da qualidade da água


bruta. A água bruta captada de rios exige amplo tratamento, já a água retirada de fontes
subterrâneas exige menos tratamento. O tratamento de água superficial compreende as
seguintes fases:

Coagulação: Substâncias coagulantes são adicionadas à água com a finalidade de reduzir


as forças eletrostáticas de repulsão, que mantêm separadas as partículas em suspensão, as
coloidais e parcela das dissolvidas. Desta forma, eliminando-se ou reduzindo-se a "barreira de
energia" que impede a aproximação entre as diversas partículas presentes, criam-se condições
para que haja aglutinação das mesmas, facilitando sua posterior remoção por sedimentação
e/ou filtração. Os coagulantes mais utilizados são o sulfato de alumínio e o cloreto férrico, sais
que, em solução, liberam espécies químicas de alumínio ou ferro com alta densidade de
cargas elétricas, de sinal contrário às manifestadas pelas partículas presentes na água bruta,
eliminando, assim, as forças de repulsão eletrostática originalmente presentes na água bruta.

Floculação: Processo físico que promove a aglutinação das partículas já coaguladas, facilitando
o choque entre as mesmas devido à agitação lenta imposta ao escoamento da água. A
formação de flocos de impurezas facilita sua posterior remoção por sedimentação sob ação
da gravidade, flotação ou filtração. A floculação pode ocorrer por processos hidráulicos ou
mecanizados.

Decantação ou Sedimentação: É o processo no qual a força da gravidade é utilizada para


separar as partículas de densidade maior que as da água, depositando-as em uma superfície
ou zona de armazenamento. Os principais tipos de decantadores são os laminares ou de
alta taxa e os convencionais de escoamento horizontal.

Filtração: É o processo que remove as impurezas presentes na água bruta (filtração lenta);
na água coagulada ou floculada (filtração rápida direta); ou na água decantada (filtração
rápida) pela passagem destas em um meio granular poroso, geralmente constituído de
camadas de pedregulho, areia e antracito (este último, comum nos filtros rápidos). Em relação
ao sentido de escoamento e à velocidade com que a água atravessa a camada de material
filtrante, a filtração pode ser caracterizada como lenta, rápida de fluxo ascendente ou rápida
de fluxo descendente. A filtração direta tem sua denominação relacionada com a inexistência
de unidade prévia de remoção de impurezas.

Desinfecção: Tem por finalidade a destruição de micro-organismos patogênicos ou não


presentes na água. As principais técnicas empregadas são a cloração, ozonização e a
exposição da água à radiação ultravioleta.

Correção do pH: Método preventivo de corrosão dos encanamentos por onde a água tratada
é veiculada até os consumidores. Consiste na alcalinização da água para remover o gás

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carbônico livre e provocar a formação de uma película de carbonato na superfície interna das
canalizações.

Fluoretação: Aplicação de compostos de flúor na água de abastecimento público, em teores


controlados, função da temperatura ambiente. O flúor é eficiente na redução da incidência
de cáries e em alguns estados existe legislação que obriga sua aplicação.

No tratamento de águas subterrâneas são aplicados apenas os processos de desinfecção e


fluoretação. Na tabela a seguir estão resumidos os tipos de instalação de produção de nossas
operações:

CONTROLADA ¹ Nº de Poços Nº de ETAS


Empresa de Saneamento de Palestina 13 0
Saneamento de Mirassol – Sanessol S.A. 49 1
CAB Águas de Paranaguá S.A. 7 4
CAB Alta Floresta Ltda. 0 2
CAB Colider Ltda. 0 2
Águas de Comodoro Ltda. 0 1
CAB Pontes e Lacerda Ltda. 0 3
CAB Piquete S.A. 2 1
CAB Canarana Ltda. 0 1
Águas de Andradina S.A. 38 0
Águas de Castilho S.A. 12 0
CAB Cuiabá S.A. 58 13
Tubarão Saneamento S.A. 0 1
CAB Águas do Agreste S.A. 0 2
Itapoá Saneamento S.A. 0 2
179 33

Tratamento e disposição de lodos

Dentre as atividades relacionadas com o processo de tratamento de lodo destacam-se:

i. Condicionamento Químico do Lodo da ETA: o lodo possui uma determinada


composição devido à qualidade da água bruta e dos produtos químicos utilizados no seu
tratamento (coagulante, alcalinizante, absorventes). A água de hidratação presa nos
flocos torna o lodo volumoso e gelatinoso o que dificulta o desaguamento. Esse lodo é
tixotrópico, isto é, apresenta- se no estado de gel quando no estado natural, mas ao ser
submetido a esforços cisalhantes torna-se relativamente fluido o que dificulta
sedimentação ou flotação. Por esse motivo existe a necessidade de se promover o
condicionamento químico do lodo antes de realizar seu tratamento, isto é, a separação
sólido-líquido.

ii. Desidratação do Lodo: a definição do tipo de sistema de desidratação a ser utilizado


depende de vários fatores, podendo ser citados: área necessária para implantação, custo
da área, distância da estação até o destino final, condições climáticas, custo de
equipamentos, simplicidade de operação, necessidade de condicionamento químico,
preparo de recursos humanos para operação, entre outros. Os métodos para remoção
de água usados que podemos citar:

(a) Sistemas mecânicos: Centrífugas e filtros-prensa; e

(b) Sistemas naturais: Leitos de secagem, para regiões onde a condição climática mostra-
se favorável e há disponibilidade de área física. A aplicação desse método pode reduzir

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impactos ambientais, diminuindo o volume de despejos, possibilitando a reutilização da


água livre, minimizando perdas.

iii. Disposição em Célula de Aterro: Periodicamente o lodo das ETAs, resultante do


processo de potabilização de água provinda das descargas periódicas das
sedimentadoras e de água de lavagem dos filtros é descartado. São toneladas de
material seco que são levadas a aterros sanitários. Como forma de se buscar
alternativas para a valoração do lodo, empregando-o em fins mais nobres do que a
simples deposição em aterros sanitários, nossas controladas passaram a tratar esse lodo
com material seco corretamente destinado, o que faz com que a água extraída do lodo
então retorne ao processo de potabilização.

Controle de qualidade da água

A água tratada em cada uma de nossas operações é de alta qualidade e atende aos padrões
estabelecidos pela legislação brasileira, semelhantes às normas vigentes nos Estados Unidos e
na Europa. De acordo com os regulamentos do Ministério da Saúde brasileiro, que estabelecem
os padrões da qualidade da água, temos obrigações significativas referentes à qualidade da
água tratada. Em função disto, foram implementados, em todas as nossas operações, planos
de amostragem na fase de produção e distribuição da água, de forma a verificar a qualidade
do produto e a atender aos requerimentos da Portaria nº 2914 do Ministério da Saúde de 14
de dezembro de 2011 que estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao
controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

Nossas operações contam ainda com laboratórios próprios instalados com equipamentos e
pessoal capacitado para conduzir os controles de qualidade periódicos (diários e mensais)
mais corriqueiros, tanto fisioquímicos como bacteriológicos. Para a condução de ensaios mais
específicos, foram estabelecidas parcerias com laboratórios credenciados.

Foram realizados em 2015, mais de um milhão de ensaios fisioquímicos e bacteriológicos


dentro do programa de controle de qualidade de água nas nossas operações.

Características do processo de Adução

O sistema de adução é composto por tubulações de maiores diâmetros utilizadas na condução


da água do ponto de captação até a ETA, e da ETA até os reservatórios de distribuição,
sem conexões diretas com os usuários.

Reservação

Em nossas operações contamos com um total de 167 reservatórios setoriais de água tratada,
sendo a nossa capacidade de reservação de água potável equivalente a 122.473 m³, conforme
indicado na tabela abaixo.

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Nº DE CAPACIDADE DE
CONTROLADA ¹ ESTADO RESERVATÓRIOS RESERVAÇÃO (m³)
Empresa de Saneamento de Palestina SP 8 840
Saneamento de Mirassol – Sanessol S.A. SP 41 16432
CAB Águas de Paranaguá S.A. PR 20 8525
CAB Alta Floresta Ltda. MT 3 2500
CAB Colider Ltda. MT 2 1350
Águas de Comodoro Ltda. MT 3 1000
CAB Pontes e Lacerda Ltda. MT 3 3000
CAB Piquete S.A. SP 9 3072
CAB Canarana Ltda. MT 2 900
Águas de Andradina S.A. SP 18 5194
Águas de Castilho S.A. SP 8 1010
Itapoá Saneamento S.A. SC 38 60000
Tubarão Saneamento S.A. SC 5 8300
(2)
CAB Águas do Agreste S.A. AL 5 9500
CAB Cuiabá S.A. MT 2 850
167 122.473
(1) A tabela não contém informações a respeito de CAB SPAT, CAB Guaratinguetá e CAB Atibaia tendo em
vista que as empresas não prestam este tipo de serviço.
(2) Referem-se a reservatórios de água tratada do sistema adutor. Reservatório na distribuição não fazem
escopo do contrato de PPP.

Atividades relacionadas a esgoto:

Coleta de esgoto

O esgoto gerado é coletado em sistemas formados por redes coletoras, estações elevatórias
e coletores tronco.

Possuímos, em 31 de dezembro de 2015, 2.755 quilômetros de redes de esgotos que se


destinam a coletar o esgoto gerado por 783.228 clientes em 12 de nossas controladas. Note-
se que: (i) nossas controladas CAB Canarana, Tubarão Saneamento e Itapoá Saneamento
ainda não possui rede de esgoto; (ii) o serviço de esgoto não faz parte da concessão de nossa
controlada Comodoro.

Equipes de manutenção garantem o funcionamento do sistema com o intuito de assegurar a


continuidade do serviço e atender qualquer solicitação de nossos clientes.

Tratamento de esgoto

Em nossas operações o esgoto é tratado em Estações de Tratamento de Esgoto (“ETEs”),

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mediante a utilização de diferentes tecnologias e processos que apresentam peculiaridades em


cada uma de nossas controladas. Em algumas operações estas instalações formavam parte
do sistema ao início da operação. Para novos investimentos a tecnologia é elegida a partir
de estudos de tratabilidade do efluente, que permite escolher o melhor processo para as
condições locais, levando em consideração a melhor relação custo/benefício. Por esta razão,
descrevemos abaixo o processo de tratamento utilizado em cada uma de nossas controladas:

ESAP: a estação de tratamento de esgotos de nossa controlada ESAP ainda não foi entregue
oficialmente pelo poder concedente. Ela está localizada em área rural no município de
Palestina, tem capacidade para processar até 28 litros por segundo. Tal instalação foi
concebida dentro do processo denominado “Australiano” que consiste em um gradeamento
fixo, seguido de uma caixa de areia e duas lagoas de tratamento: uma anaeróbia e uma de
maturação.

Sanessol: Nossa controlada Sanessol possui duas ETEs: a ETE Piedade e a ETE Fundão, que
possuem capacidade de tratamento de 110 e 56 l/s, respectivamente. A ETE Piedade foi
concebida para operar com sistema de aeração por ar difuso flutuante de cadeias oscilantes e a
eficiência desse tratamento é do mínimo 95%. O suprimento de ar ocorre por meio de quatro
compressores e a distribuição nos tanques através de balancins com difusores de bolhas finas.
A ETE Fundão opera com as tecnologias de UASB (reator anaeróbico) e FBAS (Filtro Biológico
Aerado Submerso). No UASB ocorre a remoção de aproximadamente 70% da DBO e o sistema
FBAS completa a remoção da carga orgânica remanescente do processo anaeróbico, tendo a
tecnologia uma eficiência superior a 87%. Atualmente está em fase de liberação de LI e
LP a ETE Fartura para tratamento de 70 l/ também com a tecnologia de sistema de aeração por
ar difuso flutuante de cadeias oscilantes.

CAB Guaratinguetá: o esgoto gerado no município de Guaratinguetá é coletado pelo sistema


integrado de redes coletoras, estações elevatórias e coletores troncos, sendo conduzido para
as ETEs Campo do Galvão e Vila Bela, ambas com vazão nominal de 25 l /s, e Pedrinha,
compacta, que atende bairro rural, de mesmo nome, com vazão nominal de 1 l/s.

O processo de tratamento empregado nas ETEs da CAB Guaratinguetá é biológico,


denominado lodos ativados, mais especificamente na sua variante de aeração prolongada, o
que prescinde a necessidade de tratamento complementar do excesso de lodo biológico e do
lodo cru.

O monitoramento das ETEs, para atendimento às exigências da licença de operação, é


realizado por meio de laboratório externo credenciado, por coleta composta de 12 horas,
efetuada 1 vez por mês, sendo os resultados das análises encaminhados mensalmente à
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB.

Do tratamento de esgoto resulta a produção de lodos, os quais são tratados para reduzir o
conteúdo de umidade, através da desidratação por leitos de secagem e posterior disposição
final em aterro sanitário regional, atendendo as condicionantes legais ambientais.

As atividades de manutenção do sistema são realizadas por equipes capacitadas, controladas


e programadas por um sistema de gestão de ordens de serviço que permite um
monitoramento dessas ordens, garantindo a execução nos prazos previstos e a continuidade
do serviço.

CAB Piquete: a estação de tratamento de esgoto de Piquete está em fase de estudos para
que o Poder Concedente inicie sua construção. Após sua conclusão deverá ser transferida à
CAB Piquete conforme previsto no contrato de concessão.

Águas de Andradina:

O esgoto gerado no município de Andradina é coletado pelo sistema integrado de redes


coletoras, estações elevatórias e coletores troncos, sendo conduzido para as ETEs Figueira,

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Pereira Jordão, São Pedro (Tato), São Pedro (CSU) e Fazenda Saudade, com respectivas
vazões nominais de 32 l/s, 58 l/s, 8 l/s, 28 l/s e 40 l/s.

O processo de tratamento empregado nas ETEs da Águas de Andradina é biológico,


denominado modelo australiano.

O monitoramento das ETEs, para atendimento às exigências dos órgãos ambientais, é realizado
por meio de laboratório externo credenciado, por coleta mensal e semestralmente para os
demais parâmetros.

As atividades de manutenção do sistema são realizadas por equipes capacitadas, controladas


e programadas por um sistema de gestão de ordens de serviço que permite um
monitoramento dessas ordens, garantindo a execução nos prazos previstos e a continuidade
do serviço.

Águas de Castilho:

O esgoto gerado no município de Castilho é coletado pelo sistema integrado de redes coletoras,
estações elevatórias e coletores troncos, sendo conduzido para as ETEs Bairro 17 e
Laranjeiras com respectivas vazões nominais de 30 l/s e 4 l/s.

O processo de tratamento empregado nas ETEs da Águas de Castilho é biológico,


denominado modelo australiano.

O monitoramento das ETEs, para atendimento às exigências da licença de operação, é


realizado por meio de laboratório externo credenciado, por coleta mensal e semestralmente
para os demais parâmetros.

As atividades de manutenção do sistema são realizadas por equipes capacitadas, controladas


e programadas por um sistema de gestão de ordens de serviço que permite um
monitoramento dessas ordens, garantindo a execução nos prazos previstos e a continuidade
do serviço.

CAB Paranaguá: nossa controlada CAB Paranaguá possui quatro ETEs: a ETE Emboguaçu,
ETE Samambaia, ETE Nilson Neves e ETE Costeira, que operam com 60, 11, 10 e 100 l/s,
respectivamente. Tais ETEs foram concebidas para operarem com sistema de lodo ativado com
aeração prolongada. Seu modo de aeração utiliza equipamentos com a tecnologia alemã
(Sthälermatic), que além de promover oxigênio ao lodo ativado, também o mantém em
suspensão e permite criação de filme fixo no aerorrotor. As ETEs possuem uma capacidade de
remoção de carga orgânica superior a 90% de eficiência, medido através do parâmetro DBO,
demanda bioquímica de oxigênio e baixo consumo de energia. A ETE Emboguaçu possui
adensamento e desidratação de lodo e a ETE Costeira possui um estabilizador de lodo (digestão
aeróbia) e desidratação de lodo.

Além das ETEs em operação, a ETE Valadares de 33 l/s de capacidade nominal está na etapa
de construção e a ETE Cominese de 105 l/s está em etapa de licenciamento ambiental.

CAB Alta Floresta: o sistema de tratamento utilizado em nossa controlada CAB Alta Floresta
conta com tratamento preliminar constituído por uma grade média para remoção de sólidos
grosseiros, com caixa de areia para remoção de sólidos sedimentáveis e medição de vazão
com Calha Parshall de 9” (9 polegadas). O tratamento secundário é feito em lagoa facultativa
adaptada com chicanas longitudinais para promover o fluxo empistonado, tendo maior
eficiência. Por fim, o tratamento terciário é feito em lagoa de maturação, também adaptada com
chicanas longitudinais funcionando como lagoa de polimento projetada para trabalhar com
tempo de detenção de cerca de 15 dias para vazão final de plano.

O sistema atual conta com lagoa facultativa e lagoa de maturação. Está na etapa final a
reabilitação do Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (UASB), inclusive com sequestro e
queima dos gases produtores de odores desagradáveis e poluentes como metano e gás
sulfídrico, de forma a melhorar a eficiência da operação.

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

CAB Pontes e Lacerda: O sistema de tratamento utilizado em nossa controlada CAB Pontes
e Lacerda é similar ao de CAB Alta Floresta e possui tratamento preliminar composto de
grade, caixa de areia e calha Parshall, reator anaeróbio de fluxo ascendente lagoa anaeróbia
e lagoa de polimento.

CAB Colíder: o sistema de tratamento implantado em nossa controlada CAB Colíder possui
tratamento preliminar composto de grade, caixa de areia e calha Parshall, lagoa anaeróbia e
lagoas de polimento.

CAB Canarana: Ainda não contamos com serviço de esgotamento sanitário. Nossa meta
contratual é tratar 80% do esgoto gerado até 2016.

CAB Comodoro: O serviço de esgotamento sanitário não faz parte de nosso contrato de
concessão.

Itapoá Saneamento: Ainda não contamos com o serviço de coleta e tratamento de esgoto.
Nossa meta contratual é tratar 30% do esgoto gerado até 2017. A ETE do sistema, de 65 l/s,
encontra-se em etapa de licenciamento ambiental.

CAB Atibaia: O sistema de esgoto de Atibaia é composto por aproximadamente 205 quilômetros
redes coletoras que atendem 29.000 mil economias e aproximadamente 14,4 quilômetros
coletores troncos. Também formam parte do sistema de coleta um conjunto de 8 elevatórias de
esgoto atualmente em operação.

O Esgoto coletado é tratado em 3 estações de tratamento de esgotos denominadas ETE Estoril,


ETE Palmeiras e ETE Cerejeiras. A ETE Estoril tem uma vazão de operação de 90 l/s. A
operação ocorre por batelada, com ciclo de seis horas e o tratamento é biológico por lodos
ativados de taxa convencional, com nitrificação. A ETE Palmeiras localizada no Bairro Jardim
das Palmeiras trata-se de uma estação compacta, semi automatizada do tipo lodos ativados por
batelada. A ETE Cerejeiras localizada no Loteamento Nova Atibaia é do tipo lodo ativado
convencional.

CAB Águas do Agreste: O serviço de esgotamento sanitário não faz parte de nosso contrato
de concessão.

CAB Cuiabá:

O Sistema de Tratamento consta com 55 Estações de Tratamento de Esgoto, sendo que 08


estão passando por processo de reabilitação e 47 estão em operação.

Das estações de tratamento de esgoto ativas 47 estão operando pelos Sistemas de Tratamento
por Lodos Ativados, Lagoas de Estabilização, Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente seguido
de Biofiltro Aerado e Decantador, Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente seguido de Lagoas de
Estabilização, Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente seguido de Lodos Ativados, Tanque Imhoff,
Biodigestor e Fossas Sépticas seguido de Filtro Anaeróbio e Desinfecção.

Para bombeamento do esgoto até as unidades de tratamento, o operacional consta com 70


estações elevatórias de esgoto, sendo que destas 55 estão em operação.

Com 793 km de rede coletora.

Disposição final de lodos

Do tratamento de esgoto resulta a produção de lodos, os quais são tratados de forma a reduzir
o conteúdo de umidade, através da desidratação por centrífugas e/ou leito de secagem. O lodo
tem diferentes formas de disposição, tais como: aterros sanitários (teor de sólidos superior a
30%); disposição controlada em certos tipos de solos, desde que atenda as condicionantes

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

legais ambientais.

Controle de qualidade de esgoto

Para analisar a eficiência das estações de tratamento de esgoto, é realizado um


monitoramento associado principalmente ao atendimento dos requerimentos da Resolução nº
357 do CONAMA de 17 de março de 2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de
água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições
e padrões de lançamento de efluentes, conforme alterada pela Resolução nº 397 do CONAMA
de 3 de abril de 2008. Para atendimento de tais requerimentos são elaborados e
implementados planos de amostragem para controle do esgoto tratado.

Foram realizadas em 2015 mais de 50.000 análises em esgoto, dentro do programa de


controle de qualidade de esgoto nas nossas operações.

b. Características do processo de distribuição

Distribuição de água

A distribuição da água tratada é realizada através de um sistema integrado por redes,


reservatórios e estações elevatórias.

Em 31 de dezembro de 2015, nossa rede de distribuição de água tratada possuía


aproximadamente 5.263 km de extensão, alcançando a 1.177.696 clientes nas 14 operações nos
Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso. Note-se que nossas controladas
CAB SPAT, CAB Guaratinguetá, CAB Atibaia e CAB Águas do Agreste não prestam este tipo de
serviço.

O material das redes é variado incluindo Ferro Fundido, Aço, PRFV (Plástico Reforçado com
Fibra de Vidro), PVC (Cloreto de Polivinila) e PEAD (Polietileno de Alta Densidade). Para as
novas expansões de redes serão utilizados modernos materiais que minimizam o impacto das
obras e eliminam a possibilidade de perdas e problemas de qualidade por problemas de
vazamentos.

Nas concessões CAB Cuiabá, Sanessol, ESAP, CAB Águas de Paranaguá, Tubarão
Saneamento e CAB spat foram instalados sistemas automatizados com monitoramento remoto
tipo SCADA - Supervisory Control and Data Acquisition, que permite conhecer em tempo real,
níveis, pressão e vazão de água no sistema. A partir do CCO – Centro de Controle Operacional,
os operadores podem remotamente manobrar válvulas, ligar e desligar as bombas de estações
elevatórias e poços, monitorando a demanda do sistema e otimizando as ações de eficiência
operacional e energética. Nas demais operações estão se desenvolvendo projetos de automação
similares.

A partir do sistema de adução e distribuição controlado, as equipes podem executar manobras,


resolver problemas e atender as solicitações dos clientes mais rapidamente, garantindo a
continuidade do serviço e diminuindo as perdas hídricas.

Redução de perdas

Em sistemas públicos de abastecimento, do ponto de vista operacional, as perdas de água são


relacionadas considerando os volumes não contabilizados. Esses englobam tanto as perdas

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

físicas, que representam a parcela não consumida, como as perdas não físicas, que
correspondem à água consumida e não registrada.

Resultantes de vazamentos no sistema, as perdas físicas podem ser encontradas na captação,


na adução de água bruta, no tratamento, na reservação, na adução de água tratada e na
distribuição, além de procedimentos operacionais como lavagem de filtros e descargas na rede,
quando estes provocam consumos superiores ao estritamente necessário para operação.

É consenso no setor de saneamento que as elevadas perdas de água têm relação direta com o
consumo de energia elétrica, e que as ações de combate às perdas de água configuram-se em
efetivo potencial de redução de desperdício de energia elétrica, principalmente no âmbito dos
sistemas de abastecimento de água.

A redução das perdas físicas permite diminuir os custos de produção - mediante redução do
consumo de energia - e utilizar as instalações existentes para aumentar a oferta, sem expansão
do sistema produtor.

A redução das perdas não físicas permite aumentar a receita tarifária, aumentando,
consequentemente, a eficiência dos serviços prestados e o desempenho financeiro do prestador
de serviços.

O combate às perdas ou desperdícios implica, portanto, redução do volume de água não


contabilizado, exigindo a adoção de medidas que permitam reduzir as perdas físicas e não
físicas, e mantê-las permanentemente em nível adequado, considerando a viabilidade técnico-
econômica das ações de combate a perdas em relação ao processo operacional de todo o
sistema.

Os programas de redução de perdas são um objetivo estratégico de nosso modelo de gestão


operacional. Em todas as operações estão sendo implantados programas de redução de perdas
que contam basicamente com as fases de diagnóstico, balanço hidráulico, setorização,
campanha de medições, caça vazamentos, pesquisa de irregularidades, troca de hidrômetros e
campanhas de conscientização para uso racional da água.

Gestão de clientes

Na gestão comercial de clientes das nossas controladas são utilizados sistemas comerciais
para os processos de cadastro e atendimento ao cliente, faturamento, leitura e entrega
simultânea de conta, arrecadação, recuperação de receita, corte, hidrometria, fiscalização e
gestão de serviços.

Nosso sistema comercial é padronizado para todas as operações com a definição de


softwares corporativos específicos, para todas as nossas controladas, que permitem otimizar
os processos comerciais e facilitar o controle e consolidação de nossas informações. Para
a escolha dos sistemas foram levados em consideração vários aspectos, tais como:
representação no mercado, assistência técnica, segurança da informação, estrutura de banco
de dados, aderência aos nossos processos comerciais. O sistema comercial permite garantir a
integridade das informações, principalmente nos processos de faturamento, arrecadação e
atendimento ao cliente, onde são auditados regularmente para validar os processos comerciais.

Em todas nossas operações temos leitura e entrega simultânea de contas que permite
agilidade no processo de faturamento e transparência ao cliente, possibilitando que este
confira e valide o consumo no momento de ser emitida a fatura.

Dentre os processos comerciais podemos destacar a gestão da inadimplência através da


sistemática de cobrança. O processo de cobrança é de suma importância para viabilizar a
sustentabilidade das empresas e proporcionar investimentos maiores no sistema de
saneamento. Nos últimos anos, novas ferramentas para recuperação de dívida foram criadas
e são mais baratas do que o tradicional corte ou supressão, além de apresentarem um bom
retorno. A segmentação de clientes devedores utilizando parâmetros geográficos, categoria
de clientes, valor da dívida, idade da dívida, facilita a aplicação de ferramentas apropriadas

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

de cobrança.

Abaixo um quadro com algumas ferramentas de cobrança que utilizamos em nossas


controladas:

Ferramenta Aplicação Custos


Baixo custo, basicamente papel e serviço de
Aviso de Débito Dívidas recentes. Funciona como uma carta/lembrete. entrega que pode ser efetuado junto com as
faturas mensais.
Também utilizado para dívidas recentes e como
predecessor do corte efetivo. Fechar registro de
Corte Light (na fita) Baixo custo. Pode ser pago como incentivo
passagem do cavalete e colar etiqueta adesiva sobre
o registro. Aplicado em ligações hidrometradas.
Custo elevado para ligações não-medidas
Pode ser utilizado como um predecessor do corte sem cavalete. (É necessário escavar, quebrar
Obstrutor de Vazão efetivo para ligações não medidas. Reduz o e recompor calçadas). Nas ligações medidas,
abastecimento através de uma pena d’água. pode ser colocado diretamente no cavalete
junto com lacres de segurança.
Ferramenta utilizada para clientes que possuem
telefone de contato. Pode ser aplicado numa etapa
Custo baixo. Pode ser realizado através de
Telemarketing anterior ao corte. Ferramenta utilizada para punir o
equipes internas e/ou terceirizadas.
cliente que não pagou a conta. Deve ser avisado com
15 dias de antecedência.
Ferramenta utilizada para punir o cliente que não Custo intermediário.
Corte pagou a conta. Deve ser avisado com 15 dias de Pode ser realizado através de equipes
antecedência. internas e/ou terceirizadas.
Empresa Especializada Poderá ser utilizada para cobrança de dívidas a partir
Custo elevado, porém pode ser remunerado
em Cobrançade uma certa idade, por exemplo: 90 dias após o
através de comissão de sucesso.
vencimento (ex) vencimento.
Escritórios Jurídicos dePoderá ser utilizada para cobrança de dívidas mais Custo elevado, porém pode ser remunerado
Cobrança antigas (vencidas há 180 dias). através de comissão de sucesso.
Extremo do Processo de Cobrança. Deve ser utilizado Custo elevado. Causa transtorno para
Supressão da Ligação
para dar credibilidade ao processo de cobrança . trânsito e expõe cliente perante o público
Fiscalização de Corte Deve ser aplicado em todas as fases da cobrança onde Custo baixo, porém necessita de uma ação
/Supressão houver corte. subsequente para validá-la.
Fiscalização com Aplicado durante a fiscalização caso for constatado Custo intermediário, geralmente apresenta
Recorte que o cliente se religou. um bom retorno.
Custos elevados (custas judiciais) e
Ação Jurídica de Aplicado para dívidas com valores elevados como fase morosidade da justiça. Nota Fiscal e/ou
Cobrança final do processo de cobrança. confissão de dívida agiliza o processo de
cobrança

Nosso sistema comercial disponibiliza módulo de ordens de serviços que permite receber todas
as solicitações de nossos clientes, as quais são encaminhadas aos respectivos departamentos
responsáveis, onde estas são programadas e acompanhadas até o seu encerramento.

O atendimento ao cliente é feito de diferentes modos e em diferentes processos:

Atendimento presencial: nas lojas de nossas controladas que possuem estrutura para
atendimento dos clientes em forma presencial para diferentes requerimentos, por exemplo:
solicitação de ligação nova, alteração de cadastro, negociação de débitos, parcelamento,
pagamento de faturas, solicitação de serviços, etc.

Atendimento telefônico: através do Call Center para atender solicitação de serviços,


consultas, informações, etc.

Durante a leitura e entrega simultânea de contas: os agentes comerciais são capacitados


para esclarecer dúvidas dos clientes durante o processo de leitura e entrega simultânea de
contas.

Site da empresa: através dos sites de nossas controladas é possível fazer contato via
email com a controlada e realizar alguns serviços, como solicitação de segunda via, consulta
de locais de arrecadação, informações gerais da empresa, etc.

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Contamos com procedimentos específicos para grandes clientes de modo a garantir sua
fidelidade ao sistema, com ações preferenciais nos processos de atendimento, faturamento e
arrecadação.

c. características dos mercados de atuação, em especial:

i. participação em cada um dos mercados

O Setor de Saneamento no Brasil

Água no Brasil

O Brasil possui diversas bacias hidrográficas em seu território, posicionando-se como um dos
países com maior disponibilidade de água doce no planeta. As principais bacias são a Bacia
Amazônica, pela sua dimensão e alcance territorial, e a Bacia do rio Paraná, por servir a
área mais populosa e economicamente ativa do país.

Por meio de uma breve análise regional da relação demanda/disponibilidade, é possível afirmar
que tal relação é confortável na Região Norte, na bacia hidrográfica Amazônica e do
Tocantins/Araguaia, o que é resultado de uma combinação de alta disponibilidade hídrica e de
baixa demanda, devido à baixa densidade demográfica da região.

As situações mais críticas do país estão localizadas na Região Nordeste, onde a disponibilidade
hídrica é bastante limitada. Nesta região há, normalmente, uma associação de baixa
pluviosidade e elevada evapotranspiração (perda de água do solo e das plantas por
transpiração), caracterizando a região do semiárido nordestino.

Na região Sudeste, existe alta concentração populacional, com elevadas demandas para uso
urbano e industrial.

Atualmente, as bacias hidrográficas dessa região estão em situações críticas em função


da precária utilização da água no período de industrialização da região. Hoje há um esforço
no sentido de reverter essa situação nos diversos rios da região, como, por exemplo, o rio
Tietê, que atravessa a cidade de São Paulo (a mais populosa do país) e apresenta um dos
piores níveis de poluição em águas doces do Brasil.

Na Região Sul também há conflitos quanto à demanda e a disponibilidade hídrica devido


às grandes concentrações urbanas. Além disso, também são registradas situações conflitantes
relacionadas com as demandas de uso para irrigação.

Panorama da situação dos estados brasileiros quanto ao balanço hídrico vazão (disponibilidade
hídrica) / relação demanda) - (m³/ habitante / ano).

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA, 2007.

Atividades do setor

O setor de saneamento no Brasil compreende as atividades de produção, adução, reservação


e distribuição de água potável, esgotamento sanitário (coleta, afastamento, tratamento e
adequada destinação final), limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo
das águas pluviais urbanas. Conforme dispõe a Constituição Federal, tais atividades são
consideradas serviços públicos de competência comum da União, dos Estados e dos
Municípios, estando sujeitas, portanto, ao regime jurídico de direito público.

Visão do Ciclo do Saneamento Básico

Fonte: Companhia Águas do Brasil – CAB Ambiental

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O serviço de abastecimento de água se inicia no processo de captação, em mananciais


superficiais ou subterrâneos. Essa água é transportada por adutoras até as Estações de
Tratamento de Água (ETA). Após o tratamento nas estações, a água, já própria para o consumo
humano, é aduzida a reservatórios e posteriormente distribuída aos consumidores finais.

O serviço de esgotamento sanitário tem início com o próprio consumo de água, que gera
efluentes sanitários (esgoto). Tais efluentes devem ser afastados do contato com seres
humanos, tendo em vista seus riscos para a saúde e bem estar das populações. Isso ocorre
através da coleta de esgoto, por meio de tubulações que enviam os efluentes às Estações de
Tratamento de Esgoto (ETE). O efluente líquido resultante é, então, devolvido aos cursos de
água onde ocorre diluição. O lodo gerado no processo de tratamento é condicionado e disposto
em aterros, ou, eventualmente, aproveitado para outros fins. Existe a possibilidade de, após o
tratamento primário do esgoto recolhido, o mesmo ser despejado via emissários submarinos
nos oceanos. A última possibilidade, ainda incipiente no Brasil, é submeter o esgoto tratado
ao tratamento secundário, tornando-o apto a ser utilizado como água de reuso (apenas para
fins industriais).

O crescimento da capacidade de fornecimento de água potável à população e os volumes


de esgotos coletados e tratados influenciam, positivamente, os indicadores de saúde pública,
como a mortalidade infantil e o controle de doenças infectocontagiosas.

A manutenção dos níveis de produção de água potável necessários ao atendimento da


população depende diretamente da utilização racional dos recursos hídricos; e a coleta,
tratamento e disposição final de esgotos visam reduzir ou eliminar a quantidade de poluentes
e contaminantes do meio ambiente, conceito que hoje é consagrado pelo termo “saneamento
ambiental”. Cabe ressaltar, no entanto, que devido às peculiaridades dos serviços prestados
e o alto grau de utilidade pública fazem com que o setor tenha estrutura de monopólio natural
permanente, motivo pelo qual deve ser planejado e regulado.

Em termos econômicos, o setor de saneamento caracteriza-se por ser uma atividade intensiva
em capital e de longo prazo, uma vez que os investimentos realizados passam por um
período de maturação até atingir pleno potencial de geração de receita. Além disso, as
empresas do setor têm pouca flexibilidade para reduzir seus custos, o que dificulta o aumento
de sua eficiência produtiva. Como consequência, companhias que possuam uma boa gestão
enxergam na redução de perdas de água um dos principais objetivos para o incremento da
eficiência.

Abastecimento de Água

O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (“SNIS”) é a principal fonte de


informações estatística sobre o setor de saneamento. Na última edição publicada, referente aos
dados de 2014, o banco de dados foi composto por 1.508 prestadores de serviços e abrange
dados de 5.114 municípios brasileiros. De acordo com os dados publicados, o SNIS indica que
o atendimento de água atinge 93,2% da população urbana brasileira, sendo que na região Norte
apresenta um índice de 67 ,8 %, onde há uma carência maior na cobertura, a, respectivamente
97,3%, 96,8 %, 96,7% e 89,5% nas regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste.

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Cobertura do atendimento de água nos municípios brasileiros

Esgotamento Sanitário – Coleta

Atualmente, o atendimento da coleta de esgoto é de 57,6% e segue padrões semelhantes ao


da água no que tange a distribuição regional da carência por atendimento, sendo o Norte a
região que apresentar os piores índices (9,9%). O Sul apresenta indicadores notavelmente
inferiores aos do atendimento de água, com apenas 4 4 , 4 % da população urbana atendida
por coleta de esgoto. O Sudeste, por sua vez, consta como a única região brasileira que
atende mais de 80% da população urbana. O atendimento do Sudeste é de 83,3%, do Nordeste
31,1% e do Centro Oeste 51,7%, segundo informações do SNIS 2014.

Cobertura do atendimento de coleta de esgoto nos municípios brasileiros

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Esgotamento Sanitário - Tratamento

Ainda segundo informações do SNIS de 2014, os dados acerca de tratamento do esgoto


gerado pela população urbana evidenciam a maior carência do setor em relação à cobertura
do serviço, uma vez que apenas 40,8% do esgoto gerado em regiões urbanas é devidamente
tratado no Brasil. Esse dado, é resultado da carência generalizada do setor, não
compartilhando dos padrões de distribuição geográfica do atendimento de água e coleta de
esgoto. Enquanto a região Norte é a que apresenta o nível mais baixo de atendimento à sua
população urbana (14,4%), o Centro-Oeste do País que possui o maior percentual do esgoto
tratado (46,4%). Considerando que o tratamento do esgoto, além de altamente benéfico à saúde
pública, é parte importante da cadeia de fornecimento de água, uma vez que pode levar ao
reaproveitamento da mesma para fins industriais e agrícolas e, se for bem explorado, por
prestadores de serviço de água, o mesmo pode ser um importante veículo de geração de receita
e valor.

Universalização do Serviço

O Brasil é signatário do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) da

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Organização das Nações Unidas (ONU). No ano 2000, o Governo divulgou oito macro
objetivos, intitulados Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (“ODM”), cujo sétimo objetivo
é intitulado “Garantir a sustentabilidade ambiental”, estabelecendo meta de reduzir pela
metade, até 2015 a proporção da população de 1990 sem acesso permanente a água potável
segura e ao esgotamento sanitário.

A universalização do serviço estabelece objetivos que vão além dos ODM. Universalizar significa
chegar a 100% de cobertura dos serviços em termos de população urbana. A diretriz inicial previa
meta para universalização até o ano de 2020. De acordo com o PLANSAB (Plano Nacional do
Saneamento Básico) do Ministério das Cidades, a necessidade de investimentos no setor de
águas e esgoto no Brasil foi estimada em mais de R$300 bilhões entre 2014 e 2033 para
universalizar os serviços. Essa cifra, dividida pelos 20 anos (2014-2033) para cumprir os
compromissos de universalizar o serviço, reflete um alto padrão de investimento, cerca de R$ 15
bilhões ao ano, principalmente se comparado ao que tem sido praticado no setor de saneamento.

Apesar de o volume de investimentos no setor de Saneamento Básico vir apresentando


uma trajetória de crescimento nos últimos anos, os níveis de investimento teriam que aumentar
consideravelmente, pois de acordo com o SNIS 2014, entre os anos de 2004 e 2014, os
investimentos alcançaram uma média de R$ 7,2 bilhões por ano, bem aquém da necessidade
de investimentos estimada.

Volume de investimentos em Infraestrutura no setor de Saneamento Básico (R$ milhões)

Fonte: Ministério das Cidades – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento SNIS-2014 e ABCON-2014

Apesar da alta demanda de investimentos (mais de R$ 300 bilhões) para a universalização,


ainda existem problemas na liberação dos recursos destinados ao saneamento. Como
observado na figura abaixo, o investimento realizado pelo Governo Federal não consegue
atingir o total anunciado (que por sua vez já era insuficiente).

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Fonte: Ministério das Cidades – PLANSAB 2013

Esta conjuntura leva a uma deficiência estrutural na trajetória para a universalização causada
por insuficiência de investimentos, que passa a tornar necessária a participação ativa do setor
privado.

A Evolução da Participação dos Operadores Privados de Saneamento Básico

Segundo o Banco Mundial, há no mundo cerca de 10.000 operadores privados de saneamento


básico, localizados em 49 países. A adoção da maioria dos países ao objetivo de atender as
metas do milênio da ONU gerou um padrão de convergência mundial do setor de busca pela
universalização integral dos serviços. A participação do setor privado, portanto, se tornou
uma tendência global na prestação do serviço de saneamento, segundo dados da ABCON,
cerca de 200 milhões de pessoas já são atendidas por serviços de água e esgoto operadas pela
iniciativa privada em todo o mundo.

A opção por parceria, no âmbito global, com o setor privado tem se mostrado uma escolha
inevitável no caminho para os objetivos da universalização. O volume global atendido por
parcerias público-privadas em países emergentes era praticamente nulo em 1990. No entanto,
a partir de 1992 é possível identificar uma tendência crescente no número de parcerias público-
privadas. De 1992 a 2007, o número total de parcerias público-privadas nos países
emergentes cresceu vigorosamente, atingindo em 2007 mais de 220 contratos ativos em 41
países, de acordo com o Banco Mundial. No mesmo período, de acordo com a Public Private
Partnerships for Urban Water Utilities – A Review of Expericences in Developing Countries, a
população urbana atendida por essa modalidade de serviço passou de cinco milhões para
aproximadamente 160 milhões de pessoas.

Em conformidade com a tendência global, o Brasil apresenta sólido crescimento da


participação privada nesse mercado. Grupos privados começaram a participar como parceiros
no setor de saneamento nos anos de 1995 a 1998, após a Lei das Concessões (1995). Foi
nessa época, tendo como exemplo as concessões de Limeira-SP e de Niterói-RJ, que foi
identificado o primeiro período de pioneirismo referido pelo setor.

Atualmente, mais de 32 milhões de pessoas em 304 municípios já são atendidas pela iniciativa
privada, de acordo com a ABCON (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de
Serviços Públicos de Água e Esgoto).

População atendida pelo setor privado (milhões de pessoas e % em relação à população


total)

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Fonte: ABCON (2014)

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Atuação do Setor Privado no Brasil (número de municípios por estado)

Fonte: ABCON (2014)

Segundo dados da ABCON (2014) a participação do segmento privado no saneamento já


investiu mais de R$ 6 bilhões até 2013, e tem comprometidos mais de 30 bilhões até o final dos
contratos vigentes, sendo que destes, mais de R$ 12 bilhões entre os anos de 2014 a 2018.

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

A Maior Segurança Proporcionada Pelo Novo Marco Regulatório

Dado o elevado interesse público nas ações de saneamento básico, tais atividades estão
sujeitas à legislação e regulamentação nas esferas federal, estadual e municipal. Incluem-
se no escopo dessa legislação as atividades de planejamento e implantação de projetos de
sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, abrangendo as relativas à
proteção do meio ambiente. Um exemplo do escopo da legislação aplicável ao setor são os
padrões fixados na legislação ambiental para a construção e a operação de ETAs e ETEs, bem
como o lançamento de efluentes e a disposição final decorrentes das atividades de tratamento.

A partir da promulgação da Constituição Federal de 1988 o contexto político-institucional foi


alterado, não sendo possível que um plano como o Planasa, na década de 70, sobrevivesse,
sendo desencadeados novos desafios para o setor de saneamento. Assim, a Lei 11.445/2007
(Lei das Diretrizes Nacionais do Saneamento Básico) ao estabelecer a Política Nacional de
Saneamento Básico do País, buscou criar o marco regulatório que havia sido esvaziado com
a extinção do Planasa. A aprovação desta lei trouxe maior responsabilidade para as
prefeituras na gestão dos serviços de água e esgoto e deixou claro o papel das empresas
concessionárias públicas ou privadas. Para mais informações sobre a regulamentação do setor
de saneamento básico brasileiro, vide item 7.5 abaixo.

Desta forma, se criou um ambiente envolvendo um grande número de responsabilidades


sociais, regulatórias ou ambientais a serem observadas pelas empresas provedoras de serviço
público de água e esgoto, conforme abaixo:

O ambiente e as responsabilidades de uma operadora de saneamento

Poder Concedente Meio Ambiente


- Executivo e Legislativo Municipal - Garantia da preservação e da
- Outros órgãos da administração política ambiental
direta e indireta - Controle da qualidade dos
- Planos Municipais de Saneamento efluentes de ETE, ETA e disposição
final nos corpos receptores
Básico

Tribunal de Contas
- Interpretações errôneas e entraves
Gestão dos Recursos Hídricos
no processo licitatório - Garantia da existência de
disponibilidade de água bruta, através
da gestão de mananciais superficiais
ou subterrâneos
Regulação
- Garantia do interesse público
- Ações normativas, controladoras e
fiscalizadoras
- Atendimento às metas contratuais
Concessionária Ministério Público
- Ações civis públicas
- Revisões tarifárias anuais e - Órgãos de defesa do consumidor
periódicas
- Garantia do equilíbrio contratual
Saúde Pública
Recursos Financeiros - Padrões de potabilidade da água
- Obtenção dos financiamentos - Padrões de esgotamento sanitário
para controle das doenças de
- Garantia dos retornos
veiculação hídrica
- Viabilidade econômico-finanaceira

Desenvolvimento Urbano Clientes, Comunidades e


- Órgãos da esfera federal, estadual Mídia
e municipal - Qualidade dos serviços
- Áreas que devem ser priorizadas - Eficiência energética e
para implantação da infraestrutura de sustentabilidade
saneamento básico

Fonte: Companhia de Águas do Brasil – CAB Ambiental

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

ii. condições de competição nos mercados

As formas atuais de operação privada de saneamento básico e a concorrência no setor

Existem diversos instrumentos para contratação da operação do serviço público de água e


esgoto. A forma mais comum e observada é a concessão de tal serviço. Nessa modalidade
ocorre uma transferência à iniciativa privada da administração de um serviço ou de um bem
público, precedida ou não de realização de obra, por período pré-estabelecido. A administração
privada deve ser fiscalizada e regulada por um Poder Concedente ou uma Agência
Reguladora. O concessionário é remunerado pela cobrança de tarifas pagas pelos usuários
do serviço. O contrato de concessão costuma ser específico, estabelecendo cronogramas de
investimentos que devem ser rigorosamente cumpridos durante o período do contrato. A
concessão é outorgada por meio de licitação pública. Ao seu término, para evitar que a
prestação dos serviços sofra qualquer solução de continuidade, ocorre à reversão dos bens
vinculados ao patrimônio público. No caso do saneamento, as concessões podem ser plenas
(água e esgoto) ou parciais (água ou esgoto).

A segunda forma de contrato é a formação de parcerias público-privadas que são modalidades


de concessão por meio das quais a Administração Pública delega a um parceiro privado a
prestação de serviço público, com ou sem previa construção de obra, mediante licitação. As
parcerias público-privadas são denominadas, conforme o caso, Concessão Administrativa e
Concessão Patrocinada.

As principais diferenças entre as modalidades de parcerias público-privadas são as formas


de remuneração do parceiro privado: na concessão patrocinada, adicionalmente à tarifa, há uma
contraprestação pecuniária do parceiro público, enquanto na concessão administrativa, a
remuneração do parceiro privado é integralmente paga pelo parceiro público.

Os operadores privados podem ainda ser contratados para operação e manutenção (“O&M”)
de estruturas existentes de saneamento ou para locação de ativos para as operações. Os
contratos de O&M são feitos com base na Lei de Licitações e estabelecidos entre o Poder
Público e a iniciativa privada por meio de licitação. O objetivo dos contratos de O&M são a
operação e a manutenção de ativos de saneamento, como redes de esgoto e ETAs e ETEs.
Já os contratos de locação de ativos são feitos por meio de licitações públicas, nas quais a
iniciativa privada é contratada para construir ativos de saneamento e é remunerada pela
locação dos mesmos, por prazo determinado. Após termino do contrato, o ativo reverte ao Poder
Público sem qualquer valor residual.

Portanto, existem várias formas através das quais o setor privado pode ser o fornecedor do
serviço de água e/ou esgoto. O modelo de negócios vai depender, principalmente, da escolha
de modelo de operação feita pelo Poder Concedente. Atualmente, observa-se que muitos
municípios ainda consideram o fornecimento de saneamento como instrumento político local e,
portanto, atuam isoladamente, ou seja, sem um parceiro privado.

O País tem 5.570 municípios, dos quais apenas 5% possuem mais de 100 mil habitantes
urbanos, enquanto 15% possuem entre 20.001 e 99.999 mil habitantes. Ou seja, 80% dos
municípios brasileiros abrigam uma população total menor do que 20 mil habitantes urbanos. A
distância desses municípios em relação aos grandes centros urbanos normalmente acaba por
demandar um alto investimento e longo prazo de obras para que sejam interligados às redes
das operadoras estaduais. Agregando (i) as dificuldades para ligar as cidades mais distantes
dos centros urbanos com (ii) o fato de que estes municípios agregam poucas economias
faturadas e portanto pouca escala para a matriz operacional das grandes operadoras estaduais
e (iii) a dificuldade para investir em função da baixa eficiência financeira e operacional da
maioria das operadoras Estaduais, leva à explicação do porquê estas cidades tendem a se
tornar grandes oportunidades para o mercado privado.

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Dos 304 municípios onde atua o segmento privado, 76% têm população inferior a 50.000
habitantes, 6% são de meio porte (entre 50 e 100 mil habitantes) e apenas 18% são cidades de
mais de 100.000 habitantes. (ABCON 2014).

Fonte: IBGE

Os dados recentes extraídos dos contratos de concessão e parcerias público-privadas relativas


aos serviços de água e esgoto no Brasil apontam a tendência de transferência substancial da
participação das companhias públicas de saneamento básico para a iniciativa privada.

O segmento privado, trata-se de um mercado de 247 concessões atendendo mais de 32


milhões de habitantes em 304 municípios, segundo dados da ABCON de 2014. A penetração
atual do setor privado e a tendência recente de aumento na prestação de serviço público de
água e esgoto podem ser evidenciadas do gráfico a seguir.

Distribuição das Concessões no Brasil (nº de habitantes urbanos)

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

A iniciativa privada está representada em apenas cerca 5% dos municípios nacionais, o que
denota uma oportunidade ímpar de crescimento, sobretudo quando analisado junto a crescente
conscientização da sociedade a respeito da necessidade do uso racional da água e da
importância do acesso da população a sistemas eficientes e seguros de abastecimento de água
e esgotamento sanitário. Nesse contexto a iniciativa privada se apresenta como uma real
alternativa para avanço no setor de saneamento.

Barreiras de entrada a competidores e principais concorrentes

Nossa concorrência no fornecimento do serviço público de água e esgoto deriva de outros grupos
privados que porventura participem das licitações públicas. As condições para participar dessas
licitações são definidas pela parte licitante, portanto, grupos interessados que estejam
enquadrados nas diretrizes do edital de licitação poderão participar. No entanto, existe uma
importante barreira de entrada de novas empresas da iniciativa privada no setor que atuamos,
uma vez que poucas empresas possuem experiência comprovada na prestação deste serviço
público, e não atendem aos rigorosos índices de saúde financeira. O que cabe ressaltar, no
entanto, é que para o grupo de empresas que se enquadra nos editais de licitação, a
concorrência é igualitariamente distribuída, mas, uma vez atingido o resultado da licitação, a
empresa vencedora prestará seu serviço na característica de monopólio natural, na qual a
entrada de concorrentes torna-se impossível enquanto vigente o contrato.

A prestação do serviço público de água e esgoto pelas empresas privadas está concentrada
principalmente em cinco grupos, que podem ser considerados nossos principais concorrentes.
São eles: (i) Odebrecht Ambiental; (ii) AEGEA; (iii) GS Inima; (iv) SAAB formada pelas empresas
Developer, Queiroz Galvão Participações-Concessões S.A., Trana Construções Ltda e
Construtora Cowan S.A.; e (v) OAS Ambiental.

A Janela Deixada Pela Saída dos Operadores internacionais

A última metade da década de 90 caracterizou-se pela chegada dos grandes grupos de


operadores internacionais: (i) CGE – Compagnie Générale des Eaux, posteriormente Vivendi;
(ii) SLdE – Suez Lyonnaise des Eaux; (iii) TW –Thames Water; (iv) Enron International; (v) IW
– International Water; (vi) CH2M Hill; (vii) AGBAR – Águas de Barcelona etc. Os grupos
internacionais foram atraídos para o mercado brasileiro diante da crescente possibilidade
da venda dos ativos das CESBs – Companhias Estaduais de Saneamento Básico,
notadamente dos estados do Amazonas (Cosama), Bahia (Embasa), Ceará (Cagece), Espírito
Santo (Cesan), Mato Grosso (Mato Grosso), Mato Grosso do Sul, Paraná (Sanesul), Rio Grande
do Norte (Caern) e Rio de Janeiro (Cedae). Além das CESBs, existiam diversas oportunidades
na prestação de serviços municipais de água e esgoto.

Apesar de os movimentos sindicais, políticos e ecológicos contrários a “privatização”


(erroneamente assim denominado) das CESB´s, os processos foram implementados exigindo
demoradas negociações entre o poder concedente e os interessados visando vencer as
barreiras impostas pelas entidades de classe, associações e segmentos da sociedade civil.

A primeira participação do setor privado aconteceu em Limeira (SP), no ano de 1995, através
do consórcio da SLdE – Suez Lyonnaise des Eaux e grupo Odebrecht, através de um
processo caracterizado pelas inúmeras controvérsias suscitadas a nível municipal.

Numa ação inovadora, a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto (SP), ainda no ano de 1995,
firmou um contrato de BOT (Build, Operate and Transfer) com a empresa norte-americana
CH2M Hill para construção/operação das ETE´s do sistema de esgotamento sanitário da
cidade, mas indagações jurídicas e políticas em torno da participação do setor privado na
prestação destes serviços foram aspectos norteadores da relação contratual. Posteriormente,
em novembro de 1999, este contrato foi assumido integralmente pelo grupo espanhol
OHL/Inima (atual GS Inima com capital coreano) que o opera atualmente.

O Governo do Paraná por intermédio da sua empresa SANEPAR – Companhia de

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Saneamento do Paraná, em 1998, demonstrando interesse em modernizar a gestão da


empresa, lançou uma licitação para venda de 34,7% do capital social, da qual venceu a
Dominó Holdings S.A., do grupo Andrade Gutierrez, tendo como operador o grupo francês
Vivendi.

No ano de 2000, dois processos de venda dos ativos das CESB´s – Cosama e Sanesul
referente aos sistemas de água e esgoto de Manaus e Campo Grande, respectivamente,
foram lançados e, novamente, originaram demandas judiciais e políticas causando inúmeras
postergações destes processos. Depois de vencidos todos os entraves citados, em julho de
2000, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, o grupo francês Suez (Ondeo) assinou um contrato
de concessão para prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário
da cidade de Manaus, por 30 (trinta) anos, com o Estado do Amazonas e interveniência da
Prefeitura Municipal.

Em meados de 2003, por decisão estratégica do grupo Suez em se retirar do país, este
contrato foi transferido ao grupo nacional Solví. Em maio de 2013, Manaus passou a ter uma
nova operadora, Manaus Ambiental, administrada pelos grupos Saneamento Ambiental Águas
do Brasil – SAAB – e o grupo Solvi.

Paralelamente, em outubro de 2005, após um demorado processo licitatório, foi assinado o


contrato de concessão para prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento
sanitário da cidade de Campo Grande, entre o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul,
Prefeitura Municipal de Campo Grande e o grupo espanhol AGBAR – Águas de Barcelona
contando ainda, minoritariamente, com um sócio local e a própria empresa estatal. Este
contrato foi transferido, em outubro de 2005, ao grupo nacional Equipav, que o opera
atualmente.

Uma retrospectiva sobre as causas e fatores que contribuíram para a saída dos grandes
grupos de operadores internacionais do País foi: (i) a grave crise econômica internacional,
principalmente nas concessões de água e esgotos na Argentina e Bolívia, apesar do sucesso
chileno no tocante a privatização do setor de água e esgotos daquele país; (ii) a ausência do
marco regulatório contribuindo para a instabilidade política, jurídica e institucional do setor de
saneamento no Brasil; e (iii) o manifesto desinteresse dos governantes estaduais culminando
com a desativação dos processos licitatórios em outros estados, notadamente na Bahia,
foram motivos determinantes para a retirada dos operadores internacionais na primeira
metade da década de 2000.

A oportunidade proporcionada pelos operadores públicos

Os serviços de água e esgoto são prestados, em sua maioria, por companhias de economia
mista controladas pelos respectivos Estados, as quais foram formadas no âmbito do Plano
Nacional de Saneamento (Planasa) na década de 70. Essas companhias são intituladas
Companhias Estaduais de Água e Esgoto (“CESB”). Com base nos dados do Sistema Nacional
de Informações sobre Saneamento (SNIS)/PMSS do Ministério das Cidades, a Associação das
Empresas de Saneamento Básico Estaduais (Aesbe) declara que no fim de 2010 essas
empresas levavam água encanada para 108,7 milhões de habitantes em um total de 3.990
municípios. Por sua vez, o esgoto sanitário servia 55,2 milhões de pessoas em 1.142
municípios.

A SABESP é a maior operadora estadual de saneamento básico do país, com foco de atuação
no Estado de São Paulo, atendendo a uma população de 26,1 milhões de pessoas, segundo
dados de 2014 do SNIS. A SABESP é seguida pelas operadoras de Minas Gerais (COPASA)
e do Rio de Janeiro (CEDAE), que atendem uma população de 12,3 milhões e 11,6 milhões
respectivamente.

Atualmente, as principais formas de financiamento para as CESBs, assim como para os


operadores privados, são a Caixa Econômica Federal (Caixa) e o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entidades públicas, que tem como objetivo

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

de gestão o fomento ao setor de saneamento (podendo fomentar grupos privados, inclusive),


entre outras metas. As agências internacionais como Banco Mundial (BIRD), Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Japan Bank for International Cooperation – JBIC
(instituição de fomento do governo do Japão), também são alternativas de financiamento.

O investimento no setor de saneamento é uma das principais diretrizes da Caixa Econômica


Federal como fomentadora de investimentos em infraestrutura. Após análise do SNIS de 2008,
a Caixa implementou o Programa de Investimentos do FGTS para Capitalização e Modernização
das Companhias Estaduais de Saneamento Básico. O programa foi lançado em novembro
de 2008, após constatação de que as CESBs não estavam buscando acesso às condições
e taxas oferecidas pelo FGTS para empresas do setor de saneamento. O número de
empresas que solicitavam novos empréstimos estava reduzido e o volume de amortizações
maior do que o volume de novas contratações, indicadores relevantes de que mesmo na
condição de umas das principais fontes de recursos para o setor de saneamento o FGTS
não estava encontrando condições de demanda por investimento satisfatórias para o
cumprimento de sua missão.

A causa desse cenário pode ser extraída das informações publicadas pelo próprio SNIS de
2014. Aplicando as métricas de avaliação propostas pelo Ministério das Cidades para
acompanhamento do setor de saneamento, tanto para aspectos operacionais quanto para
aspectos financeiros, pode-se notar que a eficiência operacional e financeira varia de forma
expressiva em função do tamanho da receita das companhias. Esse panorama evidencia que
muitas das CESBs não possuem saúde financeira, nem gestão eficiente para investir o capital
necessário para expansão da cobertura do setor rumo ao objetivo da universalização, abrindo
oportunidade para a entrada de outros operadores, principalmente oriundos da iniciativa
privada.

Classificação das CESBs em função de receita operacional

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Faixas de Receita Sigla do


Operacional (R$/ano) Prestador (UF)
SABESP (SP)
CEDAE (RJ)
COPASA (MG)
SANEPAR (PR)
Acima de R$ 1 bilhão EMBASA (BA)
CORSAN (RS)
CAESB (DF)
SANEAGO (GO)
COMPESA (PE)
CAGECE (CE)
De R$ 500 milhões a CASAN (SC)
R$ 999 milhões CESAN (ES)
CAGEPA (PB)
CAERN (RN)
DESO (SE)
CAEMA (MA)
De R$ 200 milhões a AGESPISA (PI)
R$ 499 milhões SANESUL (MS)
CASAL (AL)
SANEATINS (TO)
COSANPA (PA)
CAERD (RO)
CAER (RR)
DEPASA (AC)
Até R$ 199 milhões CAESA (AP)
ATS (TO)
COPANOR (MG)
COSAMA (AM)

Fonte: Ministério das Cidades – Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS 2014)

* A COPANOR é uma empresa pública subsidiária da COPASA, criada pelo Governo de


Minas, para atender as regiões Norte e Nordeste do Estado com os serviços de
abastecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgotos sanitários e construção de
módulos sanitários e de serviços domésticos em todas as casas desprovidas dessas
instalações.

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

* A ATS – Agência Tocatinense de Saneamento – é uma autarquia de abrangência regional


que opera 77 municípios desde 2013, municípios que em 2012 pertenciam ao grupo de
municípios atendidos pela SANEATINS-TO.

A aplicação da metodologia sugerida pelo Ministério das Cidades para estes quatro grupos
revela o tamanho da carência das CESBs para colaborar com os investimentos necessários
para o desenvolvimento do setor. Calculando os índices determinados encontra-se a justificativa
acerca do baixo montante total investido pelas companhias não privadas em 2010 para o
desenvolvimento do setor: apenas R$ 6,8 bilhões.

A produtividade média é outro importante indicador na análise das CESBs. O cálculo do índice
de produtividade total é resultado da razão entre o número total de ligações ativas, tanto de
água como de esgoto, e a quantidade total de funcionários que a empresa emprega. Quanto
maior esse índice, mais produtiva é a empresa. As empresas que investem altos valores em
tecnologia tendem a necessitar de menor contingente para suas operações, portanto, são
mais eficientes. De acordo com o Ministério das Cidades, esse índice é satisfatório se
permanecer acima de 300. Um total de 50% das CESBs em operação atingiram o mínimo
satisfatório em 2014, conforme demonstrado abaixo.

800,00
700,00
600,00
500,00
400,00
300,00
200,00
100,00
0,00

Fonte: Ministério das Cidades – Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) - 2014

O índice de produtividade de pessoal total – IN102 - indica a média da quantidade de ligações


de água e esgoto que são atendidas por cada funcionário nosso. Em nossas atividades este valor
é variável, em função do tamanho da nossa controlada e do tempo de operação para implantar
um modelo de gestão consolidado.

Nº LIGAÇÕES DE ÁGUA e ESGOTO / COLABORADOR - DEZEMBRO 2015

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Ligações por
Empresa
Colaborador Total
GUARATINGUETÁ 1.094
PIQUETE 507
ATIBAIA 879
ESAP 670
SANESSOL 837
ANDRADINA 1.080
CASTILHO 789
PARANAGUÁ 413
TUBARÃO 401
ITAPOÁ 555
ALTA FLORESTA 759
COLÍDER 615
CANARANA 429
PONTES E LACERDA 852
COMODORO 344
CUIABÁ 512
TOTAL 581

Por fim, vale explorar a análise do índice de perdas de faturamento, elemento crucial para a
eficiência de companhias operadoras de saneamento em geral, não apenas as CESBs. Uma
característica da operação de saneamento é que a totalidade de água produzida não chega
integralmente às unidades de ligação. A diferença no volume de água produzido (no sistema de
abastecimento de água) e o volume de água faturado é o que se chama de perda de
faturamento. A divisão desse número pelo volume total produzido resulta no índice de perda
de faturamento. Quanto mais eficiente a operação e mais investimento em tecnologia e
qualidade de infraestrutura, menor a perda de faturamento na operação. O Ministério das
Cidades estabelece um índice aceitável de perda de faturamento não superior a 30%. Por meio
do gráfico abaixo, é possível identificar que 57% das CESBs não conseguem ter índice de
perda de faturamento abaixo do estabelecido pelo Ministério das Cidades.

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Índice de Perdas no Faturamento (IN013)


80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%

DESO (SE)
SABESP (SP)

CAER (RR)
CAEMA (MA)

CASAL (AL)
CORSAN (RS)
CAESB (DF)

CAGEPA (PB)
CESAN (ES)
COPASA (MG)

EMBASA (BA)

CASAN (SC)

CAERD (RO)
CAERN (RN)

AGESPISA (PI)

SANEATINS (TO)

CAESA (AP)
DEPASA (AC)

COPANOR (MG)
COSANPA (PA)
CEDAE (RJ)

SANEPAR (PR)

COMPESA (PE)

COSAMA (AM)
SANEAGO (GO)

CAGECE (CE)

SANESUL (MS)

ATS (TO)
Fonte: Ministério das Cidades – Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) – 2014

Os indicadores apresentados são evidências sólidas de que existe grande dificuldade para as
empresas públicas de menor porte alcançar eficiência na gestão operacional e financeira.
Essa situação de fato melhorou de 2006 para 2008, mas apenas marginalmente.

Adicionalmente, a limitação das CESBs não está apenas no âmbito operacional ou nos altos
custos de operação. A maioria dessas companhias compartilha de um alto grau de
endividamento e consomem uma grande parte dos seus recursos no serviço das suas dívidas.
Qualquer medida que envolva constantes aportes dos Estados, proprietários dessas
companhias, pode convergir para outro obstáculo legal: a Lei da Responsabilidade Fiscal,
também conhecida como Lei complementar nº 101. A lei exige que Estados e Municípios
tenham que aprovar seus planos de investimentos, de forma que os mesmos estejam
enquadrados na realidade de arrecadação tributária das suas competências. A legislação
promove, assim, o controle orçamentário e do endividamento estatal.

Todas as ações que permitam reduzir perdas de água refletem em duas variáveis:

1) Redução do volume produzido: através da eliminação de vazamentos na rede de


distribuição, transbordamentos em reservatórios e controle de pressão é possível reduzir o
volume produzido, impactando em redução de custos.

2) Incremento do volume faturado: através de ações de substituição de hidrômetros parados


ou com submedição, pesquisa e eliminação de ligações clandestinas, recadastramento
comercial, é possível incrementar o volume de água faturado e consequentemente o
faturamento.

Case CAB Cuiabá:

Em nossa controlada CAB Cuiabá existe um grande esforço para diminuir as perdas de água e
otimizar a operação.

Segundo Bezerra e Cheung 1 , 2013, as perdas de água em sistemas de abastecimento são


influenciadas por diversos fatores infra estruturais e operacionais. Estas dependem basicamente
das características da rede hidráulica e de fatores relacionados às práticas de operação, do nível
de tecnologia do sistema e da expertise dos técnicos responsáveis pelo controle dos processos.
No sistema de abastecimento público de água em Cuiabá, no que se refere a perdas, as ações
têm se baseado na recuperação da rede hidráulica, nas melhores práticas de operação, na

1Bezerra, Saulo de Tarso M. e Cheung, Peter Batista. Perdas de Água – tecnologias de controle.
Editora Universitária. Universidade Federal da Paraíba. 2013

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

elevação do nível tecnológico do sistema e na capacitação de sua força de trabalho, exatamente


os itens citados na literatura especializada.

Assim é que, continuando o programa para combate às perdas em Cuiabá iniciado desde o início
da operação, em 2012, as seguintes ações foram desenvolvidas:

Padronização das ligações de água domiciliares: o programa de padronização das ligações de


água domiciliares não se restringe à implantação de novos ramais e equipamentos de medição
residenciais (hidrômetros). Nesse processo, identificam-se as condições da rede de distribuição,
que podem ser substituídas ou implantadas, naqueles locais desprovidos de tubulações
adequadas. Até 2015, o processo de padronização já ultrapassou a marca de 250 km de redes
de água e foi responsável pela implantação de mais de 100 mil ligações domiciliares.

É necessário também que seja feita a comparação entre a quantidade de água ofertada para
determinada região e aquela consumida pelos respectivos usuários. Nesse sentido, foram
implantados 57 macromedidores nas principais adutoras (tubulações de grande diâmetro) e o
município foi subdividido em setores de distribuição, totalizando 6 sistemas produtores, 27
macrosetores e 57 microsetores.

Figura 1 - subdivisão do município de Cuiabá em Sistemas, Macro-setores e Micro-setores de


abastecimento.

No intuito de permitir o controle da operação, a CAB Cuiabá celebrou contrato com a empresa
Schneider Electric para a aquisição e implantação de um moderno Centro de Controle
Operacional. O contrato prevê a aquisição, implantação e treinamento de um sistema
supervisório (Vijeo Citect), o fornecimento de 20 Controladores Lógico Programáveis providos
de sistema de transmissão de dados por rádio, 170 equipamentos de telemetria para controle de
bombas e válvulas e 360 pontos de pressão para gerenciamento da rede de abastecimento. O
valor total do contrato é de aproximadamente R$ 3,6 milhões e seu prazo de implantação de 5
anos, sendo que o sistema supervisório já está instalado e em funcionamento.

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Figura 2 - tela do sistema supervisório do Centro de Controle Operacional da CAB Cuiabá.

Para o adequado funcionamento do sistema de abastecimento, os bombeadores devem ser


dotados de equipamentos que permitam a variação de sua rotação de acordo com a necessidade
de água na rede de distribuição. Isso é possível por meio de uso de conversores de frequência.
Sua instalação, no entanto, requer instalações elétricas adequadas e compatíveis com sua
potência. Desta forma, foram desenvolvidos os projetos e adquiridos 115 painéis elétricos
padronizados em faixas de potência além de 77 conversores de frequência para as principais
instalações da concessionária.

Figura 4 - interior dos painéis Figura 3 - painéis desenvolvidos


pela CAB Cuiabá.

Como a gestão de perdas depende da interface e integração de todos setores da empresa, em


outubro/2014 foi criado e implantado o Comitê Executivo para Controle de Perdas em Cuiabá,
composto por representantes das áreas operacional, comercial, relações com comunidade,
comunicação e planejamento e projeto, com apoio e participação dos principais executivos da
empresa, além da consultoria técnica do prof. Dr. Peter Cheung, da Universidade Estadual de
Mato Grosso do Sul.

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

d. eventual sazonalidade

Analisando as informações disponíveis é possível observar que existem sazonalidades, onde


o consumo no período de temperaturas mais altas aumenta e diminui gradativamente entre os
meses de temperaturas mais baixas. Esta característica ocorre em períodos definidos para as
diferentes operações.

Existe, também, sazonalidade devida à chegada de visitantes em certas épocas do ano.


Exemplo: na nossa controlada Itapoá Saneamento, quando chega o verão por se tratar de uma
cidade de praia. Na tabela a seguir encontram-se os valores não auditados de consumo
mensal de água por economia: Médio, Máxima anual e Mínima anual para as diferentes
operações para os anos 2014 e 2015. Aí podem ser observados estes efeitos.

2014 2015
Médio Máximo Mínimo Var Var Médio Máximo Mínimo Var Var
anual anual anual máx mín anual anual anual máx mín
SANESSOL 13,82 14,93 11,97 8% -13% 12,56 14,03 11,74 12% -7%
ESAP 13,58 14,78 12,23 9% -10% 12,54 13,87 11,11 11% -11%
ANDRADINA 13,92 15,32 13,15 10% -6% 12,39 13,70 11,81 11% -5%
CASTILHO 13,63 15,52 11,44 14% -16% 12,12 13,79 11,27 14% -7%
PIQUETE 14,34 18,68 12,79 30% -11% 12,63 15,27 11,57 21% -8%
PARANAGUÁ 11,74 13,48 10,66 15% -9% 10,89 12,60 10,22 16% -6%
TUBARÃO 15,86 16,82 15,04 6% -5% 15,38 15,94 14,85 4% -3%
ITAPOÁ 7,34 13,11 5,32 79% -28% 6,90 13,29 5,40 93% -22%
ALTA FLORESTA 12,92 14,62 11,92 13% -8% 12,30 13,91 10,93 13% -11%
CANARANA 14,41 16,80 12,25 17% -15% 13,97 16,18 12,15 16% -13%
COLÍDER 12,36 13,82 11,07 12% -10% 12,07 13,45 10,71 11% -11%
COMODORO 11,53 12,76 10,54 11% -9% 11,23 13,22 10,18 18% -9%
PONTES E LACERDA 11,73 12,86 10,47 10% -11% 11,65 13,30 10,51 14% -10%
CUIABÁ 12,50 14,05 10,81 12% -14% 12,61 14,03 11,67 11% -8%
(1)
Os dados da tabela correspondem a consumo calculado como volume micromedido por economia.

É importante destacar que investimentos em programas de redução de perdas, tais como


identificação de irregularidades, recadastro comercial e troca sistemática de hidrômetros
proporcionaram elevação nos valores mensais de consumo de água, os quais não estão
necessariamente associados a um fenômeno de sazonalidade.

Durante o ano de 2015 observa-se nos municípios de São Paulo uma diminuição do consumo
por economia que pode ser associado à crise hídrica vivida no estado.

e. principais insumos e matérias primas, informando:

i. descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a


controle ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva
legislação aplicável

Os principais insumos utilizados em nossas operações são:

i. Energia Elétrica;

ii. Materiais (Produtos Químicos e materiais aplicados)

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Energia Elétrica

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, aproximadamente 18% de nossas


despesas operacionais corresponderam a consumo de energia elétrica necessária para o
funcionamento de nossas instalações. A energia elétrica é utilizada, quase em sua totalidade,
no acionamento de motores elétricos localizados nas captações (superficial e subterrânea), nas
estações de tratamento de água e esgoto e em estações elevatórias.

As empresas fornecedoras são:

No Estado de São Paulo:

i. CPFL - Companhia Paulista de Força e Luz;


ii. Bandeirante Energia;
iii. Elektro.

No Estado do Paraná: Copel - Companhia Paranaense de Energia.

No Estado de Mato Grosso: Centrais Elétricas Mato-Grossenses S.A.

No Estado de Santa Catarina:

iv. Centrais Elétricas de Santa Catarina – CELESC


v. Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi - CERGAL

No Estado de Alagoas: Companhia Energética de Alagoas - CEAL

Nossas controladas estabelecem com as empresas fornecedoras de energia elétrica uma


relação cliente – empresa de serviço, regida pelas condições indicadas nas normas regulatórias
da Agencia Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), bem como pelos contratos estabelecidos
entre as partes, obedecendo as datas de reajustes e revisões tarifarias de cada concessionária
de sua área de atuação.

Materiais

Este item engloba produtos químicos usados no processo de tratamento de água e despesas
em materiais aplicados, que incluem gastos com compras de materiais principalmente para
manutenção de redes e manutenção eletromecânica.

Os valores despendidos na aquisição destes produtos são necessários à operação dos


sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário,

ii. eventual dependência de poucos fornecedores

A única situação de dependência de fornecedor são as concessionárias de energia elétrica,

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

principalmente nas operações com pouco consumo de energia onde a opção de mercado livre
é inacessível.

iii. eventual volatilidade em seus preços

Não foram detectadas grandes variações nos preços nem volatilidade nas tarifas dos
serviços contratados. Adicionalmente, os contratos de concessão e de parcerias público
privadas contém cláusulas de reajuste automático das tarifas geralmente atreladas à
fórmulas paramétricas que contemplam a variação de preço dos principais insumos
operacionais, principalmente mão de obra e energia elétrica, além de índices de
mercado, tais como IPCA e IGPM. Os contratos também possuem cláusulas de
reequilibro econômico financeiro no caso de variações importantes nas condições
previstas, sempre preservando a rentabilidade.

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7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total

a. montante total de receitas provenientes do cliente

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), respondeu nos


exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 por 20%, 15% e 14%
respectivamente, de nossa receita líquida total.

A Companhia de Saneamento de Alagoas – CASAL, respondeu nos exercícios sociais


encerrados em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 por 10%, 20% e 33% respectivamente de
nossa receita líquida total.

b. segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente

Com relação à SABESP, o segmento afetado é exclusivamente o de prestação de serviços


públicos de água referente ao CR São Paulo I.

Com relação à CASAL, o segmento afetado é exclusivamente o de prestação de serviços


públicos de água referente ao CR Nordeste.

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

a. necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e


histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações

Nossas principais atividades compreendem a prestação de serviços públicos de abastecimento


de água e de esgotamento sanitário, incluindo o desenvolvimento e estruturação de projetos
de concessão e de parceria público privada na área de saneamento básico, a gestão,
operação e manutenção de sistemas de abastecimento de água (captação, produção e
distribuição de água potável, manutenção e melhoria de redes de distribuição e de estações
de tratamento de água e controle de qualidade) e de esgotamento sanitário (coleta, afastamento,
tratamento e disposição final de efluentes, tratamento e disposição final de lodos, operação e
manutenção de redes coletoras e de estações de tratamento de esgoto, controle de qualidade
e monitoramento dos meios receptores).

Por serem considerados serviços públicos, necessitamos de atestados para comprovar nossa
experiência técnica na área, em atendimento aos requisitos do edital de licitação, para o
exercício dessas atividades. Além disso, é necessário deter um bom histórico de relação com
a administração pública para ser qualificado para obtenção de tais autorizações, que são
obtidas por meio dos contratos de concessão e parceria público privada que celebramos
anteriormente com a administração pública direta e/ou indireta e descritos no item “c)” abaixo.
Eventuais descumprimentos contratuais ou aplicação de sanção de qualquer um dos contratos
administrativos abaixo podem afetar negativamente outros contratos de concessão celebrados
pela empresa e suas controladas.

Além do que fora citado, deve-se salientar que pela maioria dos contratos aqui tratados serem
de concessão ou subconcessão, estão sujeitos à encampação. Isso significa que através de
ato unilateral motivado, o Poder Público pode retomar o serviço, desde que exista lei autorizativa
e que seja efetuado o pagamento da indenização prévia. Se não houver a indenização prévia,
o Poder Concedente não poderá realizar a encampação. Se a encampação ocorrer sem o
pagamento da indenização, tal ato será inválido. A encampação está prevista no artigo 37 da
Lei de Concessões.

Lei de Saneamento Básico – Lei Federal 11. 445/2007

A Lei n°. 11.445, de 05 de janeiro de 2007 (“Lei de Saneamento Básico”), estabelece diretrizes
nacionais para a prestação de serviços de saneamento básico, fixa os direitos e obrigações
dos entes federativos titulares, o exercício das competências regulatórias, fiscalizatórias e de
planejamento, as formas e condições gerais de contratação da prestação e exige a criação
de normas e entidade reguladora, dentre outras providências. Estabelece também as diretrizes
da política federal, determinando a implementação de políticas públicas de gestão e
financiamento, compatíveis com os custos do setor de saneamento.

A referida legislação caracteriza-se por propiciar a adoção de soluções técnicas e processos


adequados às peculiaridades locais dos serviços de cada ente federativo e por facilitar a
recíproca cooperação técnica e administrativa.

Entre seus princípios fundamentais destacam-se: universalização, segurança, qualidade,


regularidade, integralidade, eficiência e sustentabilidade econômica, transparência das ações,
compromisso social, articulação com as demais políticas correlatas ao setor, a utilização de
tecnologias considerando a capacidade de pagamento dos usuários e integração de
infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos. A titularidade dos
serviços de saneamento não foi definida pela Lei de Saneamento Básico. Referido diploma
disciplina o exercício da titularidade dos serviços, determinando o planejamento e a elaboração
de plano de saneamento, exclusivamente pelo titular. Estabelece ainda, a edição de normas
de fiscalização e regulação, definindo a política tarifária, estabelecendo os direitos e deveres
dos usuários e prestadores, criando mecanismos de controle social e de avaliação da eficiência
e eficácia dos serviços, além da indicação de entidade reguladora responsável pelo exercício
dessas atividades, as quais poderão ser delegadas a outros entes federativos em regime de
gestão associada.

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

A Lei de Saneamento Básico estabelece também normas a serem seguidas para a prestação
regionalizada dos serviços, isto é, um único prestador de serviços de saneamento básico
para vários municípios, contíguos ou não, com uniformidade de fiscalização e regulação,
inclusive tarifária e compatibilidade de planejamento, e a prestação interdependente – mais
de um prestador executando atividade interdependente com outra (etapas de serviço). Faculta
a concessão de subsídios como instrumento de política social para garantir a universalização
dos serviços de saneamento básico, especialmente com relação à população de baixa renda.
Os subsídios podem ser diretos, por meio de redução de tarifas, ou indiretos, dependendo das
características dos beneficiários e da origem dos recursos. Os serviços de saneamento, segundo
esse diploma legal, poderão ser interrompidos pelo prestador, em caso de inadimplência, por
parte do usuário, após notificação formal.

Em atendimento à Lei de Saneamento Básico, foram criadas pelos Estados e Municípios


agências reguladoras que ficaram responsáveis por regular, controlar e fiscalizar a prestação
dos serviços de energia, gás canalizado e serviços de saneamento básico. Apenas para
referência, segue abaixo uma tabela as principais agências reguladoras que regulam nossas
controladas:

EMPRESA CIDADE ESTADO ÔRGÃO REGULADOR


CAB Paranaguá Paranaguá PR EM FORMAÇÃO
CAB Guaratinguetá Guaratinguetá SP ARSAEG¹
CAB Piquete Piquete SP SAAEP
ESAP Palestina SP DESB
SANESSOL Mirassol SP ARSAE Mirassol
Águas de Andradina Andradina SP ARSAE Andradina
Águas de Castilho Castilho SP ARSAE Castilho
CAB Spat Suzano SP ARSESP¹
CAB Alta Floresta Alta Floresta MT EM FORMAÇÃO
CAB Colíder Colíder MT EM FORMAÇÃO
CAB Pontes e Lacerda Pontes e Lacerda MT EM FORMAÇÃO
CAB Comodoro Comodoro MT Em FORMAÇÃO
CAB Canarana Canarana MT EM FORMAÇÃO
CAB Cuiabá Cuiabá MT AMAES
CAB Águas do Agreste Arapiraca AL ARSAL¹
Itapoá Saneamento Itapoá SC ARIS
Tubarão Saneamento Tubarão SC AGR - Tubarão
CAB Atibaia Atibaia SP ARES-PCJ¹

ARSAEG: Agência Reguladora do Serviço de Água Esgotos e Resíduos de Guaratinguetá


SAAEP: Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Piquete

DESB: Departamento de Saneamento Básico de Palestina ARSAE: Agência Reguladora do


Serviço de Água e Esgoto ARIS: Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento

ARES-PCJ: Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí.
(1) Nos casos de PPP (Parceria Público - Privada) a própria Companhia prestadora do serviço de água e esgoto
é responsável pela fiscalização do atendimento contratual por parte da SPE. A Agência Reguladora fica
responsável por regular a Companhia prestadora de serviço de água e esgoto.

Em 21 de junho de 2010, foi publicado o Decreto Federal n.º 7.217, que regulamentou a Lei de

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

Saneamento Básico. O Decreto tem por finalidade minimizar o principal entrave para expansão
do saneamento básico no Brasil, qual seja, a incerteza de que os investimentos necessários
para o avanço do setor gerarão retorno, ainda que a longo prazo, aos diversos operadores
envolvidos (públicos ou privados).

Ainda, em 02 de agosto de 2010, foi promulgada a Política Nacional de Resíduos Sólidos


(“PNRS”), decorrente da Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010. Marco histórico da
gestão ambiental no Brasil, a lei que estabelece a PNRS possui como principal objetivo a
uniformização dos princípios e linhas gerais da gestão dos resíduos sólidos em todo o
território nacional, face ao tratamento nos âmbitos estadual e municipal que vinha sendo dado
justamente pela lacuna na legislação federal. Referida política integra a Política Federal de
Saneamento Básico.

Os serviços públicos de saneamento básico deverão ter a sustentabilidade econômico-


financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos
serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, na forma de taxas ou tarifas e
outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas
atividades.

A instituição das tarifas, preços públicos e taxas para os serviços de saneamento básico
observará as seguintes diretrizes:

i. prioridade para atendimento das funções essenciais relacionadas à saúde pública;

ii. ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços;

iii. geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, objetivando o
cumprimento das metas e objetivos do serviço;

iv. inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos;

v. recuperação dos custos incorridos na prestação do serviço, em regime de eficiência;

vi. remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços;

vii. estímulo ao uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os níveis exigidos
de qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços;

viii. incentivo à eficiência dos prestadores dos serviços.

Ademais, a estrutura de remuneração e cobrança dos serviços públicos de saneamento


básico poderá levar em consideração os seguintes fatores:

i. categorias de usuários, distribuídas por faixas ou quantidades crescentes de utilização ou


de consumo;

ii. padrões de uso ou de qualidade requeridos;

iii. quantidade mínima de consumo ou de utilização do serviço, visando à garantia de


objetivos sociais, como a preservação da saúde pública, o adequado atendimento dos
usuários de menor renda e a proteção do meio ambiente;

iv. custo mínimo necessário para disponibilidade do serviço em quantidade e qualidade


adequadas;

v. ciclos significativos de aumento da demanda dos serviços, em períodos distintos; e

vi. capacidade de pagamento dos consumidores.

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

Os reajustes de tarifas de serviços públicos de saneamento básico serão realizados


observando-se o intervalo mínimo de doze meses, de acordo com as normas legais,
regulamentares e contratuais. As revisões tarifárias compreenderão a reavaliação das
condições da prestação dos serviços e das tarifas praticadas e poderão ser: (i) periódicas,
objetivando a distribuição dos ganhos de produtividade com os usuários e a reavaliação das
condições de mercado; e (ii) extraordinárias, quando se verificar a ocorrência de fatos não
previstos no contrato, fora do controle do prestador dos serviços, que alterem o seu equilíbrio
econômico-financeiro.

Lei de Concessões – Lei 8987/1995

A Lei n°. 8987, de 13 de fevereiro de 1995, dispõe sobre o regime de concessão e permissão
da prestação de serviços públicos previsto no artigo 175 da Constituição Federal,
regulamentando aspectos como as condições contratuais que deverão ser realizadas por meio
de licitação pública, bem como delimitando os diretos dos usuários e adotando a política tarifária
como forma de remuneração. As principais disposições da Lei das Concessões são:

i. Serviço adequado. A concessionária deve prestar serviço adequado, a fim de satisfazer


parâmetros de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade,
generalidade, cortesia na sua prestação, modicidade nas tarifas e acesso ao serviço;

ii. Responsabilidade objetiva. A concessionária e a responsável direta por todos os danos


que sejam resultantes da prestação de seus serviços, independentemente de culpa;

iii. Mudanças no controle societário. O poder concedente deverá aprovar qualquer


mudança direta ou indireta no controle societário da concessionária;

iv. Transferência da concessão: A transferência de concessão ou do controle societário da


concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da
concessão. Para fins de obtenção da anuência, o pretendente deverá: (i) atender às
exigências de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica e fiscal
necessárias à assunção do serviço; (ii) comprometer-se a cumprir todas as cláusulas
do contrato em vigor;

v. Intervenção do poder concedente. O poder concedente poderá intervir na concessão


com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel
cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes, caso a
concessionária falhe com suas obrigações;

vi. Extinção antes do termo contratual. A extinção do contrato de concessão poderá ser
determinada por meio de encampação, caducidade, rescisão, anulação do processo
licitatório que conferiu a concessão, falência ou extinção da concessionária.

vii. Termo contratual. Quando do advento do termo contratual, todos os bens, direitos e
privilégios transferidos a concessionária que sejam materialmente relativos à prestação
dos serviços de saneamento básico, serão revertidos ao poder concedente. Após o
advento do termo contratual, a concessionária tem o direito de ser indenizada pelos
investimentos realizados em bens reversíveis que não tenham sido completamente
amortizados ou depreciados; e

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

viii. Descumprimento - Multa e Intervenção. Na hipótese de a concessionária deixar de


cumprir com as obrigações decorrentes dos contratos de concessão, o poder concedente
pode impor advertências, multas e intervir ou, em último caso, extinguir as concessões.
A decretação da intervenção é precedida de uma notificação que fixa prazo para
regularização da prestação do serviço. Se não forem sanadas as irregularidades, a
intervenção é decretada e, no prazo de 30 dias, é instaurado processo administrativo,
que deverá ser concluído no prazo máximo de 180 dias, para comprovar as causas
determinantes da intervenção e apurar responsabilidades. Ressalta-se que, ao longo de
todo procedimento administrativo, são garantidos à concessionária o contraditório e a
ampla defesa. No curso do processo administrativo, o poder concedente fica
responsável pela administração das concessões e das receitas realizadas durante o
período. Na hipótese de o processo não ser concluído no prazo de 180 dias, encerrar-
se-á a intervenção e a titularidade da concessão retorna à concessionária. Ao final da
intervenção, se não for extinta a concessão, os serviços voltam para responsabilidade
da concessionária, respondendo o interventor pelos atos praticados durante sua gestão.

Lei das Parcerias Público-Privado – 11.079/2004

A Lei n°. 11.079, de 30 de dezembro de 2004, institui normas gerais para licitação e
contratação de parceria público privada no âmbito da administração pública. De acordo com
a legislação, portanto, parceria público privada é uma espécie do gênero concessão e engloba
duas modalidades: (i) patrocinada, que diz respeito àqueles projetos em que, além da tarifa
cobrada do usuário, o governo também contribui para a remuneração do parceiro privado; e
(ii) administrativa, em que a própria administração pública é a usuária direta ou indireta dos
produtos ou serviços, neste caso a administração pode pagar ao parceiro privado sem a
necessidade de parte de a receita ser proveniente dos usuários.

A lei das parcerias público privadas dispõe que, antes da celebração dos contratos, deverá
ser constituída sociedade de propósito específico, incumbida de implantar e gerir o objeto
da parceria. A transferência do controle da sociedade de propósito específico estará
condicionada à autorização expressa da Administração Pública, nos termos do edital e do
contrato, observado o disposto no parágrafo único do art. 27 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro
de 1995. Ademais, os contratos de parceria público privada possuem prazo de vigência
compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a cinco, nem superior
a trinta e cinco anos, incluindo eventual prorrogação.

Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

i. eficiência no cumprimento das missões de Estado e no emprego dos recursos da


sociedade;

ii. respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes privados
incumbidos da sua execução;

iii. indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia


e de outras atividades exclusivas do Estado;

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

iv. responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias;

v. transparência dos procedimentos e das decisões;

vi. repartição objetiva de riscos entre as partes; e

vii. sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.

Alteração da Lei das Parcerias Público-Privado – 12.766/12

Esta lei, sancionada em 27 de dezembro de 2012, dispõe sobre o aporte de recursos em


favor do parceiro privado. Determina que o contrato possa prever o aporte de recursos em
favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, desde
que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos
celebrados ate agosto de 2012.

Lei dos Consórcios Públicos – 11.107/2005

A Emenda Constitucional nº 19, de 4 de junho de 1980, ao tratar da Reforma Administrativa,


alterou a redação do art. 241 da CF, para permitir que os entes federados pudessem
estabelecer consórcios públicos e convênios de cooperação, autorizando a gestão associada
de serviços públicos. Nessa linha, a Lei nº 11.107/05 estabeleceu o marco legal regulatório
dos consórcios públicos, que poderão constituir associação pública, integrante da administração
indireta de todas as pessoas jurídicas públicas consorciadas ou pessoa jurídica de direito
privado, embora esta também deva obediência a normas de direito público (licitação, concurso
público para admissão de funcionários, etc.).

A Lei nº 11.445/07, ao estabelecer as diretrizes para o saneamento básico, facultou a


delegação das atividades de prestação, regulação e fiscalização desse serviço para um
consórcio público de direito público integrado pelos titulares dos serviços em questão. Assim,
poderão existir usinas intermunicipais de tratamento e reciclagem de resíduos urbanos,
estações intermunicipais de tratamento de água e esgoto, etc., atividades essas executadas
por consórcios intermunicipais nos termos da Lei de Saneamento Básico.

Uso de Recursos Hídricos

No Brasil, a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei Federal n.º 9.433/97, que instituiu
a Política Nacional de Recursos Hídricos) estabelece que a utilização de água por meio da
derivação de cursos d’água ou captação de poços, ou ainda o lançamento de efluentes
líquidos em corpos d’água estão sujeitos à prévia obtenção, pelo usuário, da respectiva
autorização de direito de uso de recursos hídricos.

No âmbito Federal, a ausência da referida outorga é considerada uma infração administrativa,


podendo sujeitar a pessoa física ou jurídica às penalidades de multa simples e diária, de
R$100,00 a R$10.000,00, advertência, embargo, interdição, estando dispensadas da outorga
as empresas cuja captação ou lançamento sejam efetuados diretamente por meio da rede

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

pública.

Com relação à qualidade dos efluentes gerados, a Resolução do Conselho Nacional do Meio
Ambiente nº 357/2005 dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais
para o seu enquadramento, além de estabelecer condições e padrões de lançamento de
efluentes. Considerando a competência concorrente para legislar em matéria ambiental, caso
haja leis estaduais mais restritivas do que os padrões adotados na Resolução CONAMA nº
357/2006, deverão ser adotados os padrões da norma estadual.

b. política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação


ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a
padrões internacionais de proteção ambiental

Responsabilidade Ambiental

Nossas atividades estão sujeitas a abrangente legislação ambiental brasileira nas esferas
federal, estadual e municipal. O cumprimento desta legislação é fiscalizado por órgãos e
agências governamentais, que podem nos impor sanções administrativas por eventual
inobservância da legislação.

As violações à legislação ambiental podem, ainda, caracterizar crime ambiental, atingindo tanto
nós quanto nossos administradores. Podem, ainda, acarretar penalidades administrativas,
como multas de até R$50 milhões (aplicáveis em dobro ou no seu triplo, em caso de
reincidência) e suspensão temporária ou definitiva de atividades. Ressalte-se que tais sanções
serão aplicadas independentemente da obrigação de reparar a degradação causada ao meio
ambiente e a terceiros afetados. A legislação ambiental também prevê a possibilidade de
desconsideração da personalidade jurídica, sempre que esta representar um obstáculo para a
recuperação dos danos causados à qualidade do meio ambiente.

Na esfera civil, os danos ambientais implicam responsabilidade solidária e objetiva, direta e


indireta. Isto significa que a obrigação de reparar a degradação causada poderá afetar a todos
os direta ou indiretamente envolvidos, independentemente da comprovação de culpa dos
agentes. Como consequência, os danos ambientais ocasionados, ainda que realizadas por
empresas contratadas, podem nos gerar a responsabilidade pela reparação. Apesar de não
haver previsão legal, a doutrina e a jurisprudência têm entendimento majoritário de que a
reparação e/ou indenização de danos ambientais não é passível de prescrição.

Licenciamento Ambiental

As atividades potencialmente poluidoras, tais como a captação e tratamento de água para


abastecimento público e o tratamento de esgoto sanitário, estão sujeitas à obtenção de licenças
ambientais. Buscamos obter todas as licenças ambientais para a regular operação de nossas
unidades, uma vez que a falta de qualquer licença ambiental pode acarretar efeito adverso
para nossas atividades, bem como a imposição de penalidades nas esferas administrativa e

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

criminal.

O processo regular para obter uma licença ambiental compreende três etapas: (i) a Licença
Prévia - LP, que é concedida durante o estágio preliminar de planejamento do empreendimento
e fornece (a) aprovação para localização e concepção do empreendimento, (b) a viabilidade
ambiental do empreendimento, e (c) os requisitos básicos a serem atendidos durante as fases
subsequentes de implementação do empreendimento; (ii) a Licença de Instalação - LI, que
autoriza a instalação do empreendimento, de acordo com as especificações constantes dos
planos, programas e projetos aprovados pelas autoridades; e (iii) a Licença de Operação -
LO, que autoriza a operação do empreendimento, após o efetivo cumprimento das
condicionantes estabelecidas nas licenças descritas acima e confirmação pelas autoridades
de que as medidas de controle ambiental requeridas para a operação tenham sido cumpridas.

Além da responsabilidade penal e da obrigação de reparar possíveis danos ambientais ou de


indenizar por tais danos, a não obtenção das licenças ambientais necessárias ou o não
cumprimento das leis e regulamentações ambientais aplicáveis, poderá sujeitar os infratores
às penalidades administrativas previstas em lei, de acordo com as legislações federal, estaduais
e municipais, que podem incluir notificações, multas até R$10.000.000,00 (aplicáveis em dobro
ou no seu triplo, em caso de reincidência), interdição temporária ou permanente da atividade,
embargo, demolição, suspensão de subsídios de agências públicas e fechamento temporário ou
permanente do empreendimento.

Possuímos licenças, outorgas, autorizações e protocolos de solicitação de regularização


para nossos empreendimentos, todavia, existem demora ou indeferimentos, por parte dos
órgãos ambientais licenciadores, na emissão ou renovação dessas licenças, assim como a
nossa eventual impossibilidade de atender às exigências estabelecidas por tais órgãos no curso
do processo de licenciamento ambiental, que poderão prejudicar, ou mesmo impedir, conforme
o caso, a instalação e a operação de nossas unidades.

c. dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de


royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades

Exercemos nossas atividades operacionais por meio de nossas controladas, que prestam
serviços públicos de água e esgoto, por meio de contratos administrativos do tipo concessão
ou parcerias público privadas, celebrados com prefeituras municipais e empresas públicas
estaduais e municipais.

Em 31 de dezembro de 2014 possuíamos treze contratos de concessão para a exploração


plena de serviços de água e esgoto nos municípios de Palestina (SP), Mirassol (SP),
Piquete (SP), Andradina (SP), Castilho (SP), Paranaguá (PR), Alta Floresta (MT), Colíder (MT),
Canarana (MT), Pontes e Lacerda (MT), Cuiabá (MT), Itapoá (SC) e Tubarão (SC). Um
contrato de Concessão para exploração plena de serviço de água no município de Comodoro
(MT). Na mesma data, possuíamos quatro contratos parceria público privada, celebrados com
a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), com a Companhia
de Serviços de Água, Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá (SAEG), com Companhia de
Saneamento de Alagoas (CASAL) e também com a Companhia de Saneamento Ambiental
de Atibaia (SAEE).

Ressaltamos que a renovação e/ou prorrogação de nossos contratos não ocorre


automaticamente. Eventual renovação e/ou prorrogação deverá observar as formalidades

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

previstas em lei e nos respectivos contratos.

Descrevemos abaixo os principais aspectos de nossos contratos de concessão e parceria


público privada, celebrados até 31 de dezembro de 2014:

Contrato de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no


Município de Palestina (Edital de Concorrência n°. 01/2006)

Por meio de nossa controlada Empresa de Saneamento da Palestina ESAP S.A., celebramos,
em 26 de outubro de 2007, contrato administrativo com o Município de Palestina tendo
como objeto a outorga exclusiva à nossa controlada de concessão para prestação de
serviços públicos de água e esgoto do referido município. Conforme estabelecido, possuímos
o direito de implantar, ampliar, administrar e explorar os serviços de abastecimento de água
e de coleta, tratamento e destinação final de esgotos sanitários, incluindo a gestão dos
sistemas organizacionais, o atendimento aos usuários, a comercialização de produtos e
serviços correlacionados ao objeto da concessão.

Este contrato possui valor estimado de R$88.000.000,00 (oitenta e oito milhões) e vigência de
trinta anos, podendo ser prorrogado por igual período.

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, que
deve ser reajustada pelo poder concedente no mês de maio de cada ano da concessão,
mediante a utilização de fórmula paramétrica descrita no contrato.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$12.157.245,77, equivalente a 2,5% do valor estimado do contrato, conforme
estabelecido no artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/1993.

O contrato também estabelece que devemos manter, durante toda sua vigência, seguro de
cobertura de riscos. Além dos seguros que estamos obrigados a contratar por força de lei,
devemos manter os seguintes seguros: (i) para danos materiais (“property all risks insurance”),
cobrindo perda, destruição ou dano dos bens que integram a concessão; (ii) para todos os
riscos da construção; (iii) de maquinaria e equipamento de obra; (iv) de danos patrimoniais; (v)
de avaria de máquinas; (vi) para perda de receitas; e (vii) de responsabilidade civil (“legal liability
insurance”), cobrindo a concessionária e o concedente.

Sem a prévia anuência do poder concedente, as seguintes situações são causas de


declaração de caducidade contratual: (i) a oneração das ações ordinárias nominativas de nossa
controlada, representativas de seu controle acionário; (ii) a transferência do controle acionário
de nossa controlada; e (iii) a transferência da concessão.

Em 30 de dezembro de 2009 o prefeito do Município de Palestina editou o Decreto Municipal


nº 1.503, dispondo sobre abertura de processo de encampação desta concessão, pretendendo
caracterizar o necessário interesse público para possibilitar a rescisão do contrato de
concessão, sob o argumento de que a delegação do serviço público a nós prejudicaria a
obtenção de recursos perante a Fundação Nacional de Saúde - FUNASA. Contudo não foi
fornecida a documentação capaz de suportar tal decreto.

Diante de tal situação, tomamos diversas providências junto à população e à Câmara Municipal
de Palestina, a fim de demonstrar não só que a execução dos serviços públicos concedidos
a nós estaria sendo feito de forma adequada e eficaz e que a concessão não impediria a
obtenção dos recursos da FUNASA, mas também que a efetivação da encampação não
atenderia ao interesse público, visto que o Município não teria condições financeiras, pessoal
técnico e tecnologia para executar satisfatoriamente os serviços públicos concedidos. Além
disso, notificamos judicialmente o Município de Palestina, demonstrando os transtornos
ocasionados pela edição do referido decreto, como por exemplo, a suspensão de
financiamento que pleiteávamos junto ao BNDES, além dos danos que ocorreriam se a
encampação viesse a ser efetivada, requerendo a revogação do decreto. Em nossa avaliação,
o risco de o Município de Palestina obter êxito no processo de encampação de nossa concessão
é remoto. Por fim, esclarecemos que para que se efetive a pretendida encampação, o Município

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de Palestina deve: (i) obter autorização legislativa específica, (ii) comprovar o interesse
público para encampação; e (iii) prévio pagamento da devida indenização para nós. É
importante salientar que não há qualquer documento ou informação sobre este processo,
tanto sobre o início quanto ao seu andamento atual. Tampouco há informação acerca da
situação atual desta concessão, tendo em vista o cancelamento do financiamento do BNDES.
Para mais informações sobre a encampação, ver o item 7.5 deste Formulário de Referência.

Contrato de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no


Município de Mirassol (Concorrência Pública n°. 01/2007)

Por meio de nossa controlada Empresa Sanessol S.A., celebramos, em 20 de dezembro de


2007, contrato administrativo com o Município de Mirassol tendo como objeto a outorga
exclusiva à nossa controlada de concessão para prestação de serviços públicos de água e
esgoto do referido município, incluindo o distrito de Ruilândia.

Este contrato possui o valor estimado R$364.132.231,25 (trezentos e sessenta e quatro


milhões, cento e trinta e dois mil, duzentos e trinta e um reais e vinte e cinco centavos) e
vigência de trinta anos, podendo ser prorrogado por igual período.

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, que
deve ser reajustada pelo poder concedente, mediante a utilização de fórmula paramétrica
descrita no contrato.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$3.641.322,32 (três milhões, seiscentos e quarenta e um mil, trezentos e vinte
e dois reais e trinta e dois centavos), equivalente a 1% do valor estimado do contrato,
conforme estabelecido no artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/1993.

Para possibilitar nosso investimento para realização dos serviços públicos de água e esgoto
concedidos, o contrato permite expressamente a possibilidade de emissão de debêntures pela
nossa controlada.

O contrato também estabelece que devemos manter, durante toda sua vigência, seguro de
cobertura de riscos. Além dos seguros que estamos obrigados a contratar por força de lei,
devemos manter os seguintes seguros: (i) para danos materiais (“property all risks insurance”),
cobrindo perda, destruição ou dano dos bens que integram a concessão; (ii) para todos os
riscos da construção; (iii) de maquinaria e equipamento de obra; (iv) de danos patrimoniais; (v)
de avaria de máquinas; (vi) para perda de receitas; e (vii) de responsabilidade civil (“legal liability
insurance”), cobrindo a concessionária e o concedente.

Sem a prévia anuência do poder concedente, as seguintes situações são causas de


declaração de caducidade contratual: (i) a oneração das ações ordinárias nominativas de nossa
controlada, representativas de seu controle acionário; (ii) a transferência do controle acionário
efetivo de nossa controlada, assim definido como a maioria do capital votante, expresso em
ações ordinárias nominativas com direito a voto, ou o exercício (de fato e de direito) do poder
decisório para gerir as atividades de nossa controlada, seja por meio de acordo de acionistas
ou por qualquer outro documento de igual finalidade; e (iii) a transferência da concessão.
Além disso, está sujeito também a anuência prévia do poder concedente qualquer processo
de fusão, associação, incorporação ou cisão em nossa controlada.

Contrato de subconcessão alterado posteriormente para concessão para prestação de


serviços públicos de água e esgoto no Município de Paranaguá (Contrato de Concessão
n°. 275/91) (Concorrência Pública nº 001/1995)

Adquirimos o controle societário da Águas de Paranaguá S.A., que celebrou, em 30 de


dezembro de 1996, contrato administrativo com a Companhia de Águas e Esgotos de
Paranaguá (CAGEPAR), tendo como objeto a outorga à nossa controlada de subconcessão
para gestão integrada dos sistemas e serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano
do Município de Paranaguá (PR), que inclui a operação, conservação, manutenção,

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modernização, ampliação, exploração e cobrança direta dos usuários dos serviços, bem
como a realização de estudos técnicos, serviços e obras necessárias à consecução do
objeto da subconcessão. Nossa subconcessão não incluía a área de concessão estabelecida
pela Lei Municipal nº 1.529, de 22 de dezembro de 1988 e pelo contrato de concessão
275/1991 celebrado entre o Município de Paranaguá e a Sanepar.

Em 19 de fevereiro de 2008, a Prefeitura Municipal de Paranaguá anuiu à operação de


reestruturação societária que tornou Águas de Paranaguá S.A. nossa controlada.

Em 19 de dezembro de 2011 foi celebrado um novo aditivo contratual adequando a estrutura


tarifária, as obrigações contratuais, a área geográfica de atendimento dos serviços de
saneamento e o prazo do contrato, passando sua vigência até 20 de agosto de 2045. Em 17
de outubro de 2012, a Lei Municipal de Paranaguá nº 145/2012 dispõe sobre a criação da
Agência Reguladora Municipal de Saneamento de Paranaguá – ARESPAR e prevê um
termo de cooperação com a Companhia de Água e Esgotos de Paranaguá – CAGEPAR
transferindo a ela a função de fiscalização, transformando CAB Águas de Paranaguá em uma
concessão,

Em 04 de dezembro de 2012 houve uma consolidação contratual, considerando: o Contrato


de Concessão, entre CAGEPAR e o Município de Paranaguá; o Contrato de Subconcessão,
entre CAGEPAR e CAB Águas de Paranaguá; o embasamento nas leis aplicadas
supracitadas e todos os aditivos anteriormente firmados.

O valor estimado do contrato passa a ser calculado com base na fórmula paramétrica indicada
no contrato de concessão.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas contratualmente, prestamos
garantia no valor de R$17.000.000,00, equivalente a 2,5% do valor estimado da concessão.
Esta garantia é renovada anualmente com base no valor residual reajustado do contrato

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, calculada
sobre o volume mensal de água consumida e esgoto coletado, devendo a tarifa ser reajustada
anualmente, mediante a utilização de fórmula paramétrica descrita no contrato.

O contrato estabelece que além dos seguros obrigatórios por lei, devemos contratar os
seguintes seguros: (i) seguros para danos patrimoniais, cobrindo todos os bens que integram
a concessão; (ii) seguro de responsabilidade civil, com vistas a garantir qualquer indenização,
em decorrência do desenvolvimento do objeto do contrato; (iii) seguro de riscos de engenharia,
cobrindo avarias de qualquer ordem referentes à execução de obras realizadas para a
prestação dos serviços de saneamento. A CAGEPAR deverá ser indicada como cossegurada
nas apólices.

São causas de declaração de caducidade contratual: (i) prestação dos serviços de saneamento
de forma inadequada ou ineficiente, tendo por base as normas, critérios e indicadores definidos
no contrato; (ii) o descumprimento de clausulas contratuais substanciais ou disposições legais
ou regulamentares; (iii) a paralisação do serviço, ressalvadas as hipóteses de caso fortuito
ou força maior; (iv) não cumprimento das penalidades impostas por infrações, nos prazos
devidos; (v) não atender a intimação da CAGEPAR, no sentido de regularizar a prestação do
serviço; (vi) deixar de ostentar as condições inerentes à sua habilitação; e (vii) for condenada
em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais.

Em que pese a inexistência de disposição expressa no contrato sobre transferência de controle


de nossa controlada ou da concessão, aplica-se a regra prevista no artigo 27 da Lei de
Concessões que condiciona esse tipo de operação à anuência prévia do poder concedente.

Contrato de Parceria Público Privada para prestação de serviços públicos de coleta e


tratamento de esgoto no Município de Guaratinguetá (Concorrência Pública n°. 001/08)

Por meio de nossa controlada CAB Guaratinguetá S.A., celebramos, em 11 de junho de 2008,

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contrato administrativo com a Companhia de Serviço de Água, Esgoto e Resíduos de


Guaratinguetá (SAEG) tendo como intervenientes anuentes o Município de Guaratinguetá e
a Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços de Água, Esgoto e Resíduos de
Guaratinguetá – ARSAEG. Este contrato possui como objeto parceria público privada
administrativa para a prestação dos serviços de coleta, tratamento de esgotos sanitários e
a disposição do lodo, contemplando a realização dos investimentos e obras necessários para
atender às metas de universalização do sistema, bem como assunção de todo sistema
operacional existente, compreendendo rede de esgoto, estações elevatórias, estações de
tratamento e demais atividades correlatas à prestação de serviço público de coleta e
tratamento de esgoto no Município de Guaratinguetá.

Este contrato possui o valor de R$246.000.000,00 (duzentos e quarenta e seis milhões de


reais), correspondente à receita da nossa controlada durante todo o prazo de vigência do
contrato (trinta anos), podendo ser prorrogado nos limites da legislação aplicável.

Nossa receita é oriunda do pagamento, pela SAEG, de contraprestação mensal fixa, acrescida
de contraprestação variável, mediante a utilização de fórmula paramétrica descrita no
contrato. Referida contraprestação deverá ser reajustada anualmente pela SAEG, ou em
menor periodicidade determinada por lei, em ambos os casos de acordo com a variação do
IGP-M/FGV e em caso de extinção deste será adotado o IPCA/IBGE.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais), equivalente a 1% do valor
do contrato, conforme estabelecido no artigo 56 da Lei Federal n 8.666/1993.

Para possibilitar nosso investimento para realização dos serviços públicos de coleta e
tratamento de esgoto, o contrato permite expressamente a possibilidade de emissão de
obrigações, debêntures ou títulos financeiros similares que representem obrigações de
responsabilidade de nossa controlada.

Também é permitida que sejam dadas em garantia ou em contra garantia as ações de nossa
controlada, que sejam detidas por nós, exclusivamente para viabilizar financiamentos contraídos
para o cumprimento das obrigações contratuais assumidas, desde que referida dação não
implique em alteração do controle acionário de nossa controlada.

O contrato estabelece que além dos seguros obrigatórios por lei, devemos contratar os
seguintes seguros: (i) seguros para danos patrimoniais, cobrindo a perda, destruição ou dano
em todos os bens; (ii) seguro de responsabilidade civil, cobrindo nossa controlada e a SAEG,
pelos montantes que possam vir a ser responsabilizados; (iii) seguro de riscos de engenharia,
cobrindo avarias, perdas e danos materiais. Deve constar nas apólices que a seguradora está
obrigada a prestar informações à SAEG.

Sem a prévia anuência da SAEG, as seguintes situações são causas de declaração de


caducidade contratual: (i) a transferência do controle acionário de nossa controlada; e (ii) a
transferência ou oneração dos direitos e obrigações da parceria público privada administrativa
contratada.

Em 23 de outubro de 2007, foi proposta uma ação civil pública, na 4ª vara da Fazenda Pública
da capital do estado de São Paulo, questionando a validade da licitação que deu origem a este
contrato de parceria público privada. Para mais informações, ver itens 4.1 e 4.3 (iii) deste
Formulário de Referência.

Contrato de Parceria Público Privada para prestação dos serviços de ampliação da


capacidade de tratamento da Estação de Tratamento de Água de Taiaçupeba – ETA
Taiaçupeba, bem como a prestação de serviços de manutenção em diversas unidades
do sistema à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP)
(Concorrência Internacional n°. 6.651/06)

Por meio de nossa controlada CAB – Sistema Produtor Alto Tietê S.A., celebramos, em 18

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

de junho de 2008, contrato administrativo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado


de São Paulo (SABESP) tendo como objeto uma parceria público privada administrativa para
a prestação dos serviços de manutenção de barragens; inspeção e manutenção de túneis e
canais de interligação de barragens; manutenção civil e eletromecânica em unidades
integrantes do sistema; tratamento e disposição final do logo gerado na produção de água
tratada; ampliação da capacidade da estação de tratamento de água do Município de
Taiaçupeba; construção de adutoras e outras utilidades do Sistema Produtor do Alto Tietê;
e serviços auxiliares.

Este contrato possui o valor de R$997.377.948,00 (novecentos e noventa e sete milhões,


trezentos e setenta e sete mil, novecentos e quarenta e oito reais), sob o regime de execução
de empreitada por preço unitário de R$147,00/1.000 m³ de água produzida, calculado com
base na totalidade dos investimentos previstos pela nossa controlada em seu plano de
negócios e vigência de quinze anos, podendo ser prorrogado nos limites do artigo 57,
parágrafos 1º e 2º da Lei Federal n.º 8.666/93.

Nossa receita é oriunda da remuneração mensal paga pela SABESP, levando-se em conta o
PU – Preço unitário de R$147,00 por 1.000 m³ de água produzida na ETA, que atualmente
conta com uma capacidade de produção de 10 m³/s, passando-se no final dos serviços de
ampliação da capacidade da ETA, para 15 m³/s, conforme termos contratuais e que deve ser
reajustada anualmente pela SABESP, mediante a utilização de fórmula descrita no contrato.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$14.237.974,34 (quatorze milhões, duzentos e trinta e sete mil, novecentos e
setenta e quatro reais e trinta e quatro centavos), equivalente a 5% do valor do título de
investimento correspondente a execução das obras e serviços.

Para possibilitar nosso investimento para realização dos serviços previstos no escopo o
contrato permite que sejam dadas em garantia ou em contra garantia as ações de nossa
controlada, que sejam detidas por nós, exclusivamente para viabilizar financiamentos
contraídos para o cumprimento das obrigações contratuais assumidas, desde que referida
dação não implique em alteração do controle acionário de nossa controlada. É permitido,
ainda, a possibilidade de transferência de controle de nossa controlada para seus
financiadores, com o objetivo de promover sua reestruturação financeira e assegurar a
continuidade da exploração do objeto do contrato, nos termos e condições pactuadas entre
nossa controlada e seus financiadores, devendo a SABESP ser notificada sobre referida
reestruturação.

O contrato estabelece que além dos seguros obrigatórios por lei, devemos contratar os
seguintes seguros: (i) seguros para danos patrimoniais, cobrindo a perda, destruição ou dano
em todos os bens; (ii) seguro de responsabilidade civil, cobrindo nossa controlada e a SABESP,
pelos montantes que possam vir a ser responsabilizados; (iii) seguro de riscos de engenharia,
cobrindo avarias, perdas e danos materiais. Deve constar nas apólices que a seguradora está
obrigada a prestar informações à SABESP.

Sem a prévia anuência da SABESP, as seguintes situações são causas de declaração de


caducidade contratual: (i) a transferência total ou parcial do controle acionário (direto ou indireto)
de nossa controlada;
(ii) a transferência ou oneração (direta ou indireta) dos direitos e obrigações da parceria
público privada administrativa contratada; (iii) qualquer alteração dos atos constitutivos de nossa
controlada, que implique em redução de seu capital social mínimo inicial , conforme
estabelecido no contrato de parceria público privada.

Contrato de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no


Município de Alta Floresta (Concorrência Pública n°. 001/2002)

Adquirimos o controle societário da Águas de Alta Floresta Ltda., que celebrou, em 26 de agosto
de 2002, contrato administrativo com o Município de Alta Floresta tendo como objeto a outorga
exclusiva à nossa controlada de concessão para prestação de serviços públicos de água e
esgoto do referido município, incluindo a implantação, ampliação, operação, manutenção,

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

planejamento, administração e exploração de serviços correlacionados ao objeto da concessão.

Em 22 de setembro de 2009, a Prefeitura Municipal de Alta Floresta anuiu à operação de


reestruturação societária que tornou Águas de Alta Floresta Ltda. nossa controlada.

Este contrato possui valor estimado de R$172.298.010,29 (cento e setenta e dois milhões,
duzentos e noventa e oito mil e dez reais e vinte e nove centavos), valor este correspondente
à arrecadação prevista para os 30 anos de concessão, podendo ser prorrogado por igual
período.

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, calculada
sobre o volume mensal de água consumida e esgoto coletado, devendo a tarifa ser reajustada
anualmente pelo poder concedente, mediante a utilização de fórmula paramétrica descrita no
contrato.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais), equivalente a 1% do valor
estimado da concessão, conforme estabelecido no artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/1993.
Esta garantia é renovada anualmente com base no valor residual reajustado do contrato.

Para possibilitar nosso investimento para realização dos serviços públicos de água e esgoto
concedidos, o contrato permite expressamente a possibilidade de nossa controlada oferecer
em garantia dos financiamentos contraídos os direitos emergentes da concessão, até o
limite que não comprometa a operacionalização e a continuidade da prestação dos serviços
públicos contratados.

Ademais, mesmo não havendo previsão expressa no contrato ou edital da obrigação de


contratar determinados seguros, a Lei de Concessões estipula como encargo da
concessionária a obrigação de zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do
serviço, bem como segurá-los adequadamente, devendo a concessionária contratar os seguros
necessários para tal fim.

Sem a prévia anuência do poder concedente, as seguintes situações são causas de


declaração de caducidade contratual: (i) a transferência total ou parcial do controle acionário
(direto ou indireto) de nossa controlada; (ii) a transferência dos direitos e obrigações da
concessão.

Contrato de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no


Município de Colíder (Edital de Concorrência n°. 001/2002)

Adquirimos o controle societário da Colíder Água e Saneamento Ltda., que celebrou, em 04


de abril de 2002, contrato administrativo com o Município de Colíder tendo como objeto a
outorga exclusiva à nossa controlada de concessão para prestação de serviços públicos de
água e esgoto do referido município, incluindo captação de água bruta, bombeamento, adução,
tratamento, reservação e distribuição da água tratada, bem como coleta, transporte, tratamento
e disposição final dos esgotos sanitários. A exclusividade é referente à área urbana do
município, sendo que a parte rural terá atuação do próprio município ou em parceria com a
Colíder.

Em 14 de agosto de 2009, a Prefeitura Municipal de Colíder anuiu à operação de reestruturação


societária que tornou Colíder Água e Saneamento Ltda. nossa controlada.

Este contrato possui o valor estimado de R$23.888.037,27 (vinte e três milhões e oito centos
e oitenta e oito mil e trinta e sete reais e vinte sete centavos) e vigência de trinta anos, podendo
ser prorrogado por igual período.

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, calculada
sobre o volume mensal de água consumida, esgoto coletado e demais serviços prestados
conforme previstos no edital, devendo a tarifa ser reajustada anualmente pelo poder
concedente, mediante a utilização de fórmula paramétrica descrita no contrato.

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$119.500,00 (cento e dezenove mil e quinhentos reais), equivalente a 0,5% do
valor estimado do contrato, conforme estabelecido no artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/1993.
Esta garantia é renovada anualmente com base no valor residual reajustado do contrato.

Para possibilitar nosso investimento para realização dos serviços públicos de água e esgoto
concedidos, o contrato permite expressamente a possibilidade de nossa controlada oferecer
em garantia dos financiamentos contraídos os direitos emergentes da concessão, até o
limite que não comprometa a operacionalização e a continuidade da prestação dos serviços
públicos contratados.

Ademais, mesmo não havendo previsão expressa no contrato ou edital da obrigação de


contratar determinados seguros, a Lei de Concessões estipula como encargo da
concessionária a obrigação de zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do
serviço, bem como segurá-los adequadamente, devendo a concessionária contratar os seguros
necessários para tal fim.

Sem a prévia anuência do poder concedente, a transferência, no todo ou em partes do


contrato de ou oneração (direta ou indireta) dos direitos e obrigações da concessão é causa
de declaração de caducidade contratual do mesmo.

Contrato de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no


Município de Pontes e Lacerda (Edital de Concorrência n°. 001/2000)

Adquirimos o controle societário da Águas Pontes e Lacerda Ltda. (antiga denominação social
da CAB Pontes e Lacerda Ltda.), que celebrou, em 28 de dezembro de 2000, contrato
administrativo com o Município de Pontes e Lacerda tendo como objeto a outorga exclusiva à
nossa controlada de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto do
referido município, incluindo captação de água bruta, bombeamento, adução, tratamento,
reserva e distribuição da água tratada, bem como coleta, transporte, tratamento e disposição
final dos esgotos sanitários, além da conservação, manutenção, modernização dos ativos de
água e esgoto, realização de estudos técnicos, projetos e prestação de serviços
correlacionados à concessão.

Em 14 de agosto de 2009, a Prefeitura Municipal de Pontes e Lacerda anuiu à operação de


reestruturação societária que tornou Águas Pontes e Lacerda Ltda. (antiga denominação social
da CAB Pontes e Lacerda Ltda.) nossa controlada.

Este contrato possui o valor estimado de R$25.151.094,00 (vinte e cinco milhões e cento e
cinquenta e um mil e noventa e quatro reais) valor este correspondente a arrecadação prevista
para os 30 anos de concessão.

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, calculada
sobre o volume mensal de água consumida, esgoto coletado e demais serviços prestados
conforme previstos no edital, devendo a tarifa ser reajustada anualmente pelo poder
concedente, mediante a utilização de fórmula paramétrica descrita no contrato.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$126.000,00 (cento e vinte e seis mil reais), equivalente a 0,5% do valor
estimado do contrato, valor este que será reduzido em 20% a cada cinco anos durante o
período de concessão, conforme estabelecido no edital. Esta garantia é renovada anualmente
com base no valor residual reajustado do contrato.

Para possibilitar nosso investimento para realização dos serviços públicos de água e esgoto
concedidos, o contrato permite expressamente a possibilidade de nossa controlada oferecer
em garantia dos financiamentos contraídos os direitos emergentes da concessão, até o
limite que não comprometa a operacionalização e a continuidade da prestação dos serviços
públicos contratados.

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

O contrato também estabelece que devemos contratar e manter em vigor, durante toda sua
vigência, os seguros do tipo “Compreensivo” dos bens vinculados à concessão, podendo,
entretanto, a nosso critério, contratar outros seguros, tais como: (i) para danos materiais
decorrentes de riscos de engenharia; e (ii) de responsabilidade civil facultativa de veículo.

Sem a prévia anuência do poder concedente, a transferência do controle acionário de nossa


controlada, assim como, a transferência do contrato de concessão são causas de declaração
de caducidade contratual.

Contrato de concessão para prestação de serviços públicos de água no Município de


Comodoro (Contrato n°. 143/2007)

Adquirimos o controle societário da Águas de Comodoro Ltda., que celebrou, em 01 de


novembro de 2007, contrato administrativo com o Município de Comodoro tendo como objeto
a outorga exclusiva à nossa controlada de concessão para prestação de serviços públicos
de água do referido município, incluindo captação de água bruta, bombeamento, adução,
tratamento, reserva e distribuição da água tratada.

Em 12 de abril de 2010, a Prefeitura Municipal de Comodoro anuiu à operação de reestruturação


societária que tornou Águas de Comodoro Ltda. nossa controlada.

Este contrato possui valor estimado de R$25.200.000,00 (vinte e cinco milhões e duzentos
mil reais), valor este correspondente a arrecadação prevista para os 30 anos de concessão,
podendo ser prorrogado por igual período, podendo ser prorrogado por igual período.

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, calculada
sobre o volume mensal de água consumida e demais serviços prestados conforme previstos
no edital, devendo a tarifa ser reajustada anualmente pelo poder concedente, mediante a
utilização de fórmula paramétrica descrita no contrato.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$252.000,00 (duzentos e cinquenta e dois mil reais) equivalente a 1% do valor
estimado do contrato, conforme estabelecido no artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/1993. Esta
garantia é renovada anualmente com base no valor residual reajustado do contrato.

Para possibilitar nosso investimento para realização dos serviços públicos de água concedidos,
o contrato permite expressamente a possibilidade de nossa controlada oferecer em garantia
dos financiamentos contraídos os direitos emergentes da concessão, até o limite que não
comprometa a operacionalização e a continuidade da prestação dos serviços públicos
contratados.

Ademais, mesmo não havendo previsão expressa no contrato ou edital da obrigação de


contratar determinados seguros, a Lei de Concessões estipula como encargo da
concessionária a obrigação de zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do
serviço, bem como segurá-los adequadamente, devendo a concessionária contratar os seguros
necessários para tal fim.

Sem a prévia anuência do poder concedente, as seguintes situações são causas de


declaração de caducidade contratual: (i) a transferência total ou parcial do controle acionário
(direto ou indireto) de nossa controlada; e (ii) a transferência dos direitos e obrigações da
concessão.

Contrato de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no


Município de Piquete (Edital de Concorrência n°. 001/2009)

Por meio de nossa controlada CAB Piquete S.A., celebramos, em 16 de março de 2010, contrato
administrativo com o Município de Piquete tendo como objeto a outorga exclusiva à nossa
controlada de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto do referido

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

município.

Este contrato possui o valor estimado de R$64.451.747,82 (sessenta e quatro milhões,


quatrocentos e cinquenta e um mil, setecentos e quarenta e sete reais e oitenta e dois
centavos) e vigência de trinta anos, podendo ser prorrogado por igual período.

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, que
deve ser reajustada anualmente pelo poder concedente conforme o estabelecido na Lei Federal
nº 8.987/95 e na Lei Complementar Municipal nº233/09, mediante a utilização de fórmula
paramétrica descrita no contrato.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$966.776,25 (novecentos e sessenta e seis mil, setecentos e setenta e seis
reais e vinte e cinco centavos), equivalente a 1,5% do valor estimado do contrato constante
no edital, conforme estabelecido no artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/1993.

Para possibilitar nosso investimento para realização dos serviços públicos de água e esgoto
concedidos, o contrato permite expressamente a possibilidade de nossa controlada oferecer
em garantia dos financiamentos contraídos os direitos emergentes da concessão. Além disso,
o contrato permite expressamente a possibilidade de emissão de debêntures ou títulos
financeiros similares pela nossa controlada em favor de terceiros, para financiamento das
atividades decorrentes da concessão. O poder concedente poderá autorizar a assunção do
controle de nossa controlada para seus financiadores, a fim de assegurar a continuidade da
exploração do objeto do contrato.

Além dos seguros que estamos obrigados a contratar por força de lei, devemos manter os
seguintes seguros: (i) seguros para danos patrimoniais, cobrindo a perda, destruição ou dano
em todos os bens; (ii) seguro de responsabilidade civil; (iii) seguro de riscos de engenharia,
cobrindo avarias, perdas e danos materiais e seguro do tipo “Compreensivo”. Deve constar
nas apólices que a seguradora está obrigada a prestar informações ao poder concedente.

Sem a prévia anuência do poder concedente, as seguintes situações são causas de


declaração de caducidade contratual: (i) a oneração das ações ordinárias nominativas de nossa
controlada, representativas de seu controle acionário; (ii) a transferência do controle acionário
efetivo de nossa controlada, controle efetivo assim definido como a maioria do capital votante,
expresso em ações ordinárias nominativas com direito a voto, ou o exercício (de fato e de
direito) do poder decisório para gerir as atividades de nossa controlada, seja por meio de
acordo de acionistas ou por qualquer outro documento de igual finalidade; e (iii) a
transferência da concessão. Além disso, está sujeito também a anuência prévia do poder
concedente qualquer processo de fusão, associação, incorporação ou cisão em nossa
controlada.

Contrato de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no


Município de Canarana (Edital de Concorrência n°. 001/99)

Adquirimos o controle societário da Companhia Ambiental de Canarana Ltda., que celebrou,


em 18 de abril de 2000, contrato administrativo com o Município de Canarana tendo como
objeto a outorga exclusiva à nossa controlada de concessão para prestação de serviços
públicos de água e esgoto do referido município, incluindo captação de água bruta,
bombeamento, adução, tratamento, reserva e distribuição da água tratada, bem como coleta,
transporte, tratamento e disposição final dos esgotos sanitários.

Em 07 de maio de 2010, a Prefeitura Municipal de Canarana anuiu à operação de reestruturação


societária que tornou Companhia Ambiental de Canarana Ltda. nossa controlada.

Este contrato possui o valor estimado de R$20.160.000,00 (vinte milhões e cento e sessenta
mil reais) e vigência de trinta anos, podendo ser prorrogado por mais dez anos.

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, calculada

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

sobre o volume mensal de água consumida, esgoto coletado e demais serviços prestados
conforme previstos no edital, devendo a tarifa ser reajustada anualmente pelo poder
concedente, pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$40.320,00, equivalente a 0,2% do valor estimado do contrato e será reduzido
a cada cinco anos durante o período de concessão, conforme estabelecido no edital. Esta
garantia é renovada anualmente com base no valor residual reajustado do contrato.

O contrato também estabelece que devemos manter, durante toda sua vigência, seguro de
cobertura de riscos. Além dos seguros que estamos obrigados a contratar por força de lei,
devemos manter os seguintes seguros: (i) para danos materiais (“property all risks insurance”),
cobrindo perda, destruição ou dano dos bens; (ii) para todos os riscos da construção; (iii) de
maquinaria e equipamento de obra; (iv) de danos patrimoniais; (v) de avaria de máquinas; (vi)
para perda de receitas; e (vii) de responsabilidade civil (“legal liability insurance”).

Sem a prévia anuência do poder concedente, as seguintes situações são causas de


declaração de caducidade contratual: (i) a transferência total ou parcial do controle acionário
(direto ou indireto) de nossa controlada; (ii) a oneração das ações ordinárias nominativas de
nossa controlada, representativas de seu controle acionário; e (iii) transferência da
concessão. Vale ressaltar que o poder concedente poderá autorizar a assunção do controle
de nossa controlada por seus financiadores para assegurar e garantir a continuidade da
prestação do serviço público.

Contrato de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no


Município de Andradina (Edital de Concorrência n°. 01/2010)

Por meio de nossa controlada Águas de Andradina S.A., celebramos, em 27 de setembro


de 2010, contrato administrativo com o Município de Andradina tendo como objeto a outorga
exclusiva à nossa controlada de concessão para prestação de serviços públicos de água e
esgoto do referido município.

Este contrato possui o valor estimado de R$313.827.644,23 (trezentos e treze milhões,


oitocentos e vinte e sete mil, seiscentos e quarenta e quatro reais e vinte e três centavos)
e vigência de trinta anos, podendo ser prorrogado por igual período.

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, que
deve ser reajustada pelo poder concedente conforme o estabelecido na Lei Federal nº 8.987/95
e na Lei Orgânica do Município de Andradina n°2.529/09, mediante a utilização de fórmula
paramétrica descrita no contrato.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais), equivalente a 1% do valor
estimado do contrato, conforme estabelecido no artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/1993.

Para possibilitar nosso investimento para realização dos serviços públicos de água e esgoto
concedidos, o contrato permite expressamente a possibilidade de nossa controlada oferecer
em garantia dos financiamentos contraídos os direitos emergentes da concessão. Além disso,
o contrato permite expressamente a possibilidade de emissão de debêntures ou títulos
financeiros similares pela nossa controlada em favor de terceiros, para financiamento das
atividades decorrentes da concessão. O poder concedente poderá autorizar a assunção do
controle de nossa controlada para seus financiadores, a fim de assegurar a continuidade da
exploração do objeto do contrato.

Além disso, há disposição no sentido de que é necessária a contratação dos seguros


obrigatórios por lei: (i) seguros para danos patrimoniais, cobrindo a perda, destruição ou dano
em todos os bens; (ii) seguro de responsabilidade civil; (iii) seguro de riscos de engenharia,
cobrindo avarias, perdas e danos materiais e seguro do tipo “Compreensivo”. Deve constar
nas apólices que a seguradora está obrigada a prestar informações ao poder concedente.

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

Sem a prévia anuência do poder concedente, as seguintes situações são causas de


declaração de caducidade contratual: (i) a oneração das ações ordinárias nominativas de nossa
controlada, representativas de seu controle acionário; (ii) a transferência do controle acionário
efetivo de nossa controlada, controle efetivo assim definido como a maioria do capital votante,
expresso em ações ordinárias nominativas com direito a voto, ou o exercício (de fato e de
direito) do poder decisório para gerir as atividades de nossa controlada, seja por meio de
acordo de acionistas ou por qualquer outro documento de igual finalidade; e (iii) a
transferência da concessão. Além disso, está sujeito também a anuência prévia do poder
concedente qualquer processo de fusão, associação, incorporação ou cisão em nossa
controlada.

Contrato de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no


Município de Castilho (Edital de Concorrência n°. 02/2010)

Por meio de nossa controlada Águas de Castilho S.A., celebramos, em 12 de novembro de 2010,
contrato administrativo com o Município de Castilho tendo como objeto a outorga exclusiva
à nossa controlada de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto do
referido município.

Este contrato possui o valor estimado de R$109.719.830,00 (cento e nove milhões, setecentos
e dezenove mil, oitocentos e trinta reais) e vigência de trinta anos, podendo ser prorrogado
por igual período.

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, que
deve ser reajustada pelo poder concedente conforme o estabelecido na Lei Federal nº 8.987/95
e na Lei Orgânica do Município de Andradina n°2.529/09, mediante a utilização de fórmula
paramétrica descrita no contrato. A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós
assumidas, prestamos garantia no valor de R$1,09 milhão, equivalente a 1% do valor
estimado do contrato, conforme estabelecido no artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/1993.

Para possibilitar nosso investimento para realização dos serviços públicos de água e esgoto
concedidos, o contrato permite expressamente a possibilidade de nossa controlada oferecer
em garantia dos financiamentos contraídos os direitos emergentes da concessão. Além disso,
o contrato permite expressamente a possibilidade de emissão de debêntures ou títulos
financeiros similares pela nossa controlada em favor de terceiros, para financiamento das
atividades decorrentes da concessão. O poder concedente poderá autorizar a assunção do
controle de nossa controlada para seus financiadores, a fim de assegurar a continuidade da
exploração do objeto do contrato.

Além disso, há disposição no sentido de que é necessária a contratação dos seguros


obrigatórios por lei: (i) seguros para danos patrimoniais, cobrindo a perda, destruição ou dano
em todos os bens; (ii) seguro de responsabilidade civil; (iii) seguro de riscos de engenharia,
cobrindo avarias, perdas e danos materiais e seguro do tipo “Compreensivo”. Deve constar
nas apólices que a seguradora está obrigada a prestar informações ao poder concedente.

Sem a prévia anuência do poder concedente, as seguintes situações são causas de


declaração de caducidade contratual: (i) a oneração das ações ordinárias nominativas de nossa
controlada, representativas de seu controle acionário; (ii) a transferência do controle acionário
efetivo de nossa controlada, controle efetivo assim definido como a maioria do capital votante,
expresso em ações ordinárias nominativas com direito a voto, ou o exercício (de fato e de
direito) do poder decisório para gerir as atividades de nossa controlada, seja por meio de
acordo de acionistas ou por qualquer outro documento de igual finalidade; e (iii) a
transferência da concessão. Além disso, está sujeito também a anuência prévia do poder
concedente qualquer processo de fusão, associação, incorporação ou cisão em nossa
controlada.

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

Contrato de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no


Município de Cuiabá (Edital de Concorrência n°. 014/2011)

Por meio de nossa controlada CAB Cuiabá S.A., celebramos, em 17 de fevereiro de 2012,
contrato administrativo com o Município de Cuiabá tendo como objeto a outorga exclusiva à
nossa controlada de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto do
referido município.

Este contrato possui o valor estimado de R$6.550.739.306,17 (seis bilhões, quinhentos e


cinquenta milhões, setecentos e trinta e nove mil, trezentos e seis reais e dezessete centavos)
e vigência de trinta anos, podendo ser prorrogado por igual período.

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, que
deve ser reajustada pelo poder concedente conforme o estabelecido na Lei Federal nº 8.987/95
e na Lei Municipal nº 3.720/97, mediante a utilização de fórmula paramétrica descrita no
contrato.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$32.753.695,00 (trinta e dois milhões, setecentos e cinquenta e três mil e
seiscentos e noventa e cinco reais) equivalente a 0,5% do valor estimado do contrato,
conforme estabelecido no artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/1993.

Para possibilitar nosso investimento para realização dos serviços públicos de água e esgoto
concedidos, o contrato permite expressamente a possibilidade de nossa controlada oferecer
em garantia dos financiamentos contraídos os direitos emergentes da concessão. Além disso,
o contrato permite expressamente a possibilidade de emissão de debêntures ou títulos
financeiros similares pela nossa controlada em favor de terceiros, para financiamento das
atividades decorrentes da concessão. O poder concedente poderá autorizar a assunção do
controle de nossa controlada para seus financiadores, a fim de assegurar a continuidade da
exploração do objeto do contrato.

Além disso, há disposição no sentido de que é necessária a contratação dos seguros para efetiva
cobertura dos riscos, sem prejuízo dos demais obrigatórios por lei: (i) seguros para danos
patrimoniais, incluindo seguro de riscos de engenharia, seguro tipo “compreensivo”; (ii) seguro
de responsabilidade civil e geral, cobrindo o Poder Concedente, a Agência Reguladora e a
Concessionária.

Sem a prévia anuência do poder concedente, as seguintes situações são causas de


declaração de caducidade contratual: (i) a oneração das ações ordinárias nominativas de nossa
controlada, representativas de seu controle acionário; (ii) a transferência do controle acionário
efetivo de nossa controlada, controle efetivo assim definido como a maioria do capital votante,
expresso em ações ordinárias nominativas com direito a voto, ou o exercício (de fato e de
direito) do poder decisório para gerir as atividades de nossa controlada, seja por meio de
acordo de acionistas ou por qualquer outro documento de igual finalidade; e (iii) a
transferência da concessão. Além disso, está sujeito também a anuência prévia do poder
concedente qualquer processo de fusão, incorporação ou cisão em nossa controlada.

Contrato de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no


Município de Tubarão (Edital de Concorrência n°. 01/2010)

Por meio de nossa controlada Tubarão Saneamento S.A., celebramos, em 04 de fevereiro


de 2012, contrato administrativo com o Município de Tubarão tendo como objeto a outorga
exclusiva à nossa controlada de concessão para prestação de serviços públicos de água e
esgoto do referido município.

Este contrato possui o valor estimado de R$1.193.752.737,00 (um bilhão, cento e noventa e
três milhões, setecentos e cinquenta e dois mil e setecentos e trinta e sete reais) e vigência
de trinta anos, podendo ser prorrogado por igual período.

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, que
deve ser reajustada pelo poder concedente conforme o estabelecido na Lei Federal nº 8.987/95
e nas Leis Municipais aplicáveis de Tubarão, mediante a utilização de fórmula paramétrica
descrita no contrato.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$11.937.527,37 (onze milhões, novecentos e trinta e sete mil, quinhentos e vinte
e sete reais e trinta e sete centavos), equivalente a 1% do valor estimado do contrato,
conforme estabelecido no artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/1993.

Para possibilitar nosso investimento para realização dos serviços públicos de água e esgoto
concedidos, o contrato permite expressamente a possibilidade de nossa controlada oferecer
em garantia dos financiamentos contraídos os direitos emergentes da concessão. Além disso,
o contrato permite expressamente, desde que autorizado pelo Poder Concedente, a
possibilidade de emissão de debêntures ou títulos financeiros similares pela nossa controlada
em favor de terceiros, para financiamento das atividades decorrentes da concessão. O poder
concedente poderá autorizar a assunção do controle de nossa controlada para seus
financiadores, a fim de assegurar a continuidade da exploração do objeto do contrato.

Além disso, há disposição no sentido de que é necessária a contratação dos seguros para efetiva
cobertura dos riscos, sem prejuízo dos demais obrigatórios por lei: (i) seguros para danos
patrimoniais, cobrindo a perda, destruição ou dano em todos os bens; (ii) seguro de todos os
riscos de construção; (iii) seguro de maquinaria e equipamentos de obra; (iv) seguro de danos
patrimoniais; (v) seguro de avaria de máquinas; (vi) perda de receitas e (vii) seguro de
responsabilidade civil.

Sem a prévia anuência do poder concedente, as seguintes situações são causas de


declaração de caducidade contratual: (i) a oneração das ações ordinárias nominativas de nossa
controlada, representativas de seu controle acionário; (ii) a transferência do controle acionário
efetivo de nossa controlada, controle efetivo assim definido como a maioria do capital votante,
expresso em ações ordinárias nominativas com direito a voto, ou o exercício (de fato e de
direito) do poder decisório para gerir as atividades de nossa controlada, seja por meio de
acordo de acionistas ou por qualquer outro documento de igual finalidade; e (iii) a
transferência da concessão. Além disso, está sujeito também a anuência prévia do poder
concedente qualquer processo de fusão, associação, incorporação ou cisão em nossa
controlada.

Contrato de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no


Município de Itapoá (Edital de Concorrência n°. 01/2010)

Por meio de nossa controlada Itapoá Saneamento S.A., celebramos, em 04 de outubro de


2012, contrato administrativo com o Município de Itapoá tendo como objeto a outorga exclusiva
à nossa controlada de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto do
referido município.

Este contrato possui o valor estimado de R$440.000.000,00 (quatrocentos e quarenta milhões)


e vigência de trinta anos, podendo ser prorrogado por igual período.

Nossa receita é oriunda da cobrança de tarifa dos usuários, nos termos contratados, que
deve ser reajustada pelo poder concedente conforme o estabelecido na Lei Federal nº 8.987/95
e nas Leis Municipais aplicáveis de Itapoá, mediante a utilização de fórmula paramétrica descrita
no contrato.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia no
valor de R$ 2.200.000,00 (dois milhões e duzentos mil reais), equivalente a 0,5% do valor
estimado do contrato, conforme estabelecido no artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/1993.

Para possibilitar nosso investimento para realização dos serviços públicos de água e esgoto
concedidos, o contrato permite expressamente a possibilidade de nossa controlada oferecer

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

em garantia dos financiamentos contraídos os direitos emergentes da concessão.

Além disso, há disposição no sentido de que é necessária a contratação dos seguros para efetiva
cobertura dos riscos, sem prejuízo dos demais obrigatórios por lei: (i) seguros de risco de
engenharia; (ii) seguro de máquinas e equipamentos de obra; e (iii) seguros de responsabilidade
civil.

Sem a prévia anuência do poder concedente a transferência da concessão poderá causar


declaração de caducidade contratual.

Contrato de Parceria Público Privada para construção, gestão, operação e manutenção


do Novo Sistema Adutor do Agreste, planejado para iniciar no Município de Traipu/AL e
terminar no Município de Arapiraca/AL, bem como recuperar, operar e manter o Sistema
Coletivo do Agreste à Companhia de Saneamento de Alagoas - CASAL (Concorrência n°.
01/2011)

Por meio de nossa controlada CAB – Águas do Agreste S.A., celebramos, em 01 de junho
de 2012, contrato administrativo com a Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL)
tendo como objeto uma parceria público privada administrativa para construção, gestão,
operação e manutenção do Novo Sistema Adutor do Agreste, planejado para iniciar no
Município de Traipu/AL e terminar no Município de Arapiraca/AL, bem como recuperar, gerir,
operar e manter o Sistema Coletivo do Agreste existente e a realização de serviços
complementares relativos à leitura de hidrômetros, fiscalização e cobrança da área da PPP.

Este contrato possui o valor de R$1.066.138.709,00 (um bilhão, sessenta e seis milhões, cento
e trinta e oito mil e setecentos e nove reais), calculado com base no valor das obras de
construção do Novo Sistema Adutor do Agreste, bem como na totalidade das contraprestações
devidas no prazo do contrato.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$10.661.387,09 (dez milhões, seiscentos e sessenta e um mil e trezentos e
oitenta e sete), equivalente a 1% do valor do contrato.

Com o objetivo de promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da


exploração do contrato, é permitida, a possibilidade de transferência de controle de nossa
controlada para seus financiadores nos termos e condições pactuadas entre nossa controlada
e seus financiadores, devendo a CASAL ser notificada sobre referida reestruturação.

O contrato estabelece que além dos seguros obrigatórios por lei, devemos contratar os
seguintes seguros: (i) seguros de risco de engenharia contemplando, obras civis em
construção e instalações e montagem, englobando testes de aceitação, (ii) seguro de
responsabilidade civil geral e cruzada, (iii) seguro de responsabilidade civil pela prestação de
serviços em local de terceiro, (iv) seguro para cobertura total de dano aos bens reversíveis e
demais equipamentos.

Sem a prévia anuência da CASAL a transferência do contrato ou do controle acionário é


causa de declaração de caducidade contratual.

Contrato de Parceria Público Privada para a prestação dos serviços de esgotamento


sanitário e a disposição final do lodo, contemplando a realização das obras e
investimentos necessários, bem como a assunção, a operação e a manutenção de todo
o sistema operacional existente da Companhia de Saneamento Ambiental de Atibaia -
SAAE (Concorrência n°. 01/2012)

Por meio de nossa controlada CAB Atibaia S.A., celebramos, em 26 de dezembro de 2012,
contrato administrativo com a Companhia de Saneamento Ambiental de Atibaia (SAEE) tendo
como objeto uma parceria público privada administrativa por um período de trinta anos, para
a prestação dos serviços de esgotamento sanitário, que compreendem a coleta, o afastamento,

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

o tratamento de esgotos sanitários e a disposição do lodo, contemplando a realização de


obras e investimentos necessários para atender a universalização do sistema, bem como a
assunção, operação e a manutenção de todo o sistema operacional existente, compreendendo
redes, estações elevatórias, estações de tratamento de esgoto e disposição final do lodo do
Município de Estância de Atibaia.

Este contrato possui o valor de R$539.504,00 mil (quinhentos e trinta e nove milhões,
quinhentos e quatro mil reais), correspondente à receita bruta da SPE durante todo o prazo de
vigência do contrato.

A fim de garantir o cumprimento das obrigações por nós assumidas, prestamos garantia
no valor de R$6.743.800,00 (seis milhões, setecentos e quarenta e três mil e oitocentos reais),
equivalente a 1,25% do valor do contrato.

Com o objetivo de garantir o financiamento das atividades previstas no contrato, a SPE


poderá emitir obrigações, debêntures ou títulos financeiros similares que representem
obrigações de sua responsabilidade, em favor de terceiros. Nos termos das Leis Federais nº
11.079/04 e nº 8.987/95, nos contratos de financiamento poderão oferecer em garantia os
direitos emergentes da PPP, até o limite que não comprometa a operacionalização e
continuidade da prestação dos serviços. Além de nos contratos de mútuo de longo prazo,
destinados a investimentos, ceder ao mutuante, em caráter fiduciário, parcela de seus créditos
operacionais futuros.

Poderão ser dadas em garantia de financiamentos ou contra garantia de operações vinculadas


ao cumprimento das obrigações do contrato, as ações ou quotas representativas da SPE. A
SAEE poderá autorizar a assunção do controle da SPE por seus financiadores, nos casos
em que seja necessário promover a reestruturação financeira da SPE e assegurar a
continuidade da prestação dos serviços.

O contrato estabelece que além dos seguros obrigatórios por lei, devemos contratar os
seguintes seguros: (i) seguro para danos patrimoniais, (ii) seguro de responsabilidade civil e
(iii) seguro para riscos de engenharia.

A SAEE deverá anuir à transferência de controle efetivo da SPE, bem como, aprovar
previamente qualquer processo de fusão, cisão ou incorporação, sob risco de extinção
antecipada do contrato.

Além das concessões e parcerias público privadas descritas acima, não possuímos
dependência de quaisquer patentes, marcas, licenças, franquias ou contratos de royalties
relevantes para o desenvolvimento de nossas atividades.

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7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior

a. receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede do emissor e sua participação
na receita líquida total do emissor

Não aplicável, tendo em vista que não temos receitas provenientes de outros países. Nossas
atividades estão restritas ao território nacional.

b. receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação
na receita líquida total do emissor

Não aplicável, tendo em vista que não temos receitas provenientes de outros países. Nossas
atividades estão restritas ao território nacional.

c. receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida


total do emissor

Não aplicável, tendo em vista que não temos receitas provenientes de outros países. Nossas
atividades estão restritas ao território nacional.

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7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades

Não aplicável, tendo em vista que não temos receitas provenientes de outros países que não o
Brasil. Nossas atividades estão restritas ao território nacional.

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7.8 - Políticas socioambientais

a. informações sociais e ambientais divulgadas

As informações sobre os programas socioambientais realizados pela CAB Ambiental são


divulgadas para o público interno através de comunicados e para o público externo
através da mídia e dos anuários publicados pela companhia.

b. metodologia seguida na elaboração das informações

A CAB mantém-se atenta às demandas sociais existentes nos municípios atendidos por
suas controladas, particularmente nos campos da saúde pública, da educação e da
proteção da biodiversidade. Com seus programas comunitários, a Companhia procura
contribuir para a melhoria das condições de vida, a conscientização ambiental e a
diminuição das enfermidades associadas a carências de saneamento básico.

Essa atuação resulta do entendimento corporativo segundo o qual a defesa da


sustentabilidade não é apenas um compromisso firmado pela Companhia com a
sociedade, mas também um fator inseparável do seu próprio negócio, como instrumento
de perenidade empresarial e de transformação da vida dos cidadãos.

Para tanto, a CAB conta com uma Política de Sustentabilidade que serve de referência
para a formulação e a disseminação, entre as operações, de diretrizes e procedimentos
de atuação, com o objetivo de que cada uma desenvolva atuação local consistente e
alinhada com os interesses da comunidade.

As operações estabelecem anualmente os programas a atividades socioambientais que


realizarão ao longo do exercício, encaminhando a Holding a lista de atividades para
aprovação. Com a aprovação das atividades pela Holding, inicia-se um
acompanhamento mensal dos indicadores de adesão e desenvolvimento dos
programas. A CAB Ambiental através de algumas SPEs os seguintes programas e
atividades:

 Gordura Não Cabe no Esgoto – Programa voltado à conscientização sobre o


descarte correto do óleo de cozinha utilizado em bares e restaurantes;

 Portas Abertas – Crianças e adolescentes visitam estações de tratamento de


água ou esgoto, recebem informações sobre os processos realizados e
participam de atividades de conscientização com foco na valorização do uso
racional de água;

 Reflorestamento de Nascentes – Consiste no plantio de vegetação nativa e na


manutenção das áreas, com o objetivo de preservar a qualidade das nascentes
dos rios. A iniciativa já é desenvolvida pelas controladas CAB Alta Floresta, CAB
Colíder e CAB Pontes e Lacerda;

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7.8 - Políticas socioambientais

 Água da Chuva Não é Esgoto – Programa desenvolvido pela controlada CAB


Guaratinguetá que visa orientar a população sobre o correto descarte da água
da chuva (por meio da realização correta da ligação de água durante a
construção dos imóveis ou de correção do problema), de modo a evitar seu
escoamento pela rede coletora de esgoto e a sobrecarga das estações de
tratamento, o que pode causar enchentes e o retorno dos esgotos às
residências;

 Curso de Encanador – Idealizado em Paranaguá, oferece à população


orientação sobre como usar água de forma racional, corrigir vazamentos
domésticos e evitar desperdício, diminuindo, com isso, as perdas de água e o
valor das contas de consumo. Em sua primeira fase, o curso era destinado a
mulheres. Recentemente, foi adaptado como curso de encanador doméstico.
Em 2012, a iniciativa passou a ser oferecida também na área de atuação da CAB
Cuiabá;

 Caixa Limpa – Curso gratuito sobre a importância periódica de limpeza das


caixas d’água domiciliares, como forma de garantir que o insumo que sai dos
reservatórios chegue às residências com a qualidade desejada. A iniciativa é
realizada nas cidades de Andradina, Mirassol, Palestina e Castilho, por ocasião
de seus aniversários;

 Água de Reuso – Iniciativa desenvolvida no âmbito das operações CAB


Guaratinguetá e CAB Águas de Paranaguá que possibilita a reutilização de água
não potável para atividades como rega de parques, praças e jardins públicos.
Com essa ação, procura-se contribuir para a redução do consumo de um recurso
natural cada vez menos abundante.

c. entidade independente que audita ou revisa essas informações

As políticas e programas socioambientais não são auditadas.

d. endereço eletrônico onde as informações são disponibilizadas

As informações não se encontram disponibilizadas na web.

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7.9 - Outras informações relevantes

VANTAGENS COMPETITIVAS

Nossa missão é oferecer soluções e qualidade de vida à sociedade, por meio da prestação de
serviços públicos de água e esgoto, agregando valor ao meio ambiente, aos nossos colaboradores
e acionistas. Para implementá-la, acreditamos contar com as seguintes vantagens competitivas:

Excelência técnica e operacional. Operamos 14 concessões e 4 parcerias público privadas


prestando serviços públicos de água e esgoto indiretamente para mais de 6 milhões de pessoas.
Acreditamos que isso se deve, em parte, ao nosso foco no desenvolvimento de nossas atividades
e à experiência de nossos administradores. Adicionalmente, nossa experiência no setor nos permite
desenvolver e implantar novas tecnologias na prestação de serviços públicos de água e esgoto no
Brasil, possibilitando a melhoria da relação custo-benefício de nossos serviços tanto para o poder
concedente quanto para o usuário final, a otimização dos nossos investimentos e a redução das
perdas operacionais e comerciais historicamente existentes nesse setor.

Capacidade de identificação e desenvolvimento de novas oportunidades de negócio no setor.


Em razão do nosso modelo de gestão matricial e descentralizado, somos capazes de prestar serviços
públicos de água e esgoto em municípios de pequeno, médio e grande portes, devido ao
ganho de escala decorrente do compartilhamento de despesas entre nossas controladas. Dada
nossa experiência tanto em contratos de concessão quanto em contratos de parceria público
privada, dispomos de flexibilidade para firmar qualquer desses modelos contratuais, isoladamente
ou em parceria com sócios locais. Além disso, somos uma das únicas empresas privadas do Brasil
com foco na prestação de serviços públicos de água e esgoto, o que nos torna mais especializados
e com um conhecimento técnico diferenciado para o desenvolvimento de nossas atividades.

Fortes programas de educação e conscientização socioambiental da população dos


municípios onde atuamos. Com o propósito de reduzir nossos custos operacionais e de
conscientizar a sociedade da relevância de nossos serviços, buscamos nos manter próximos aos
usuários de nossos serviços, disponibilizando canais de comunicação, prestando informações que
atendam aos seus interesses coletivos e atuando de forma proativa na resolução de problemas
socioambientais. Promovemos e apoiamos atualmente ações de educação e conscientização
ambiental das comunidades onde atuamos, tais como “Gordura Não Cabe no Esgoto”, “Atendimento
Móvel”, “Água de chuva não é Esgoto”, “Água e cidadania pela Vida” e “Programa Portas Abertas”.
Por meio de interação com a mídia das localidades em que atuamos e apoiando eventos da
Prefeitura, colaboramos, ainda, para a percepção de que a atuação do setor privado na prestação
de serviços públicos de água e esgoto é positiva. Para informações acerca de nossos programas,
ver seção 7.8 de nosso Formulário de Referência.

Nossos contratos têm vencimento a partir de 2024 e a maioria deles foi celebrada sob o
atual arcabouço regulatório. Nossos contratos de concessão possuem, em sua grande maioria,
prazos de vigência de 30 anos e os projetos em nosso setor de atuação têm um prazo estimado
médio de investimento intensivo de 5 anos, após o qual a maioria ou praticamente a totalidade
desse investimento já foi realizado e passa a apresentar uma maior rentabilidade. Considerando que
a maior parte de nossos contratos está em fase intermediária de investimento intensivo, o período
de maior rentabilidade ainda não foi atingido, o que esperamos ocorrer nos próximos anos.

Administração experiente e equipe técnica com amplo conhecimento e sólido histórico

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7.9 - Outras informações relevantes

profissional. Nossos administradores e técnicos são fator de destaque no desenvolvimento de


nossas atividades. Contamos com profissionais altamente qualificados e com vasto conhecimento
técnico, operacional, comercial e financeiro na prestação de serviços públicos de água e esgoto,
adquiridos em razão de atuação em cargos chave de empresas nacionais e internacionais de
destaque no setor com as quais mantemos constantes intercâmbios. Para informações adicionais
a respeito do currículo de nossa administração, ver item 12.8.a. deste Formulário de Referência.

ESTRATÉGIA

Com o objetivo de ser reconhecida como uma empresa inovadora e empreendedora, crescer de
maneira sustentável e liderar o setor de serviços públicos de água e esgoto, nossas principais
estratégias de negócios são:

Crescimento acelerado e consolidação do setor. Pretendemos cumprir metas agressivas de


crescimento e desenvolver um papel consolidador do setor, por meio da celebração de novos
contratos de concessão e parceria público privada, bem como da aquisição de concessionárias
privadas, condizentes com nosso posicionamento estratégico nas regiões onde atuamos e
beneficiados pelo fato de termos experiência em aquisições. Para este fim, contamos com nosso
modelo de gestão matricial e descentralizado, que nos confere agilidade na tomada de decisões e
na condução de nossas operações. Nossa atuação comercial está dividida atualmente em 5
diretorias regionais – São Paulo Estado Leste, São Paulo Norte, Mato Grosso, Região Sul e Região
Nordeste – através de profissionais com profundo conhecimento das regiões onde atuam e
exclusivamente dedicados à prospecção de novos negócios nas localidades abrangidas por essas
unidades. Acreditamos que estes fatores nos permitirão um rápido crescimento no nosso número
de contratos.

Pulverização e diversificação de nossos contratos. Com vistas a alcançar uma baixa


dependência de um número reduzido de contratos, pretendemos: (i) diversificar as modalidades
de contratação, quais sejam concessão ou parceria público privada; (ii) expandir nossa área de
atuação para municípios e Estados onde ainda não atuamos; (iii) celebrar novos contratos de
concessão com municípios de pequeno, médio e grande porte, bem como de parceria público privada
com empresas públicas Estaduais e municipais, todos com prazo mínimo de 15 anos; e (iv)
diversificar o objeto da nossa prestação de serviço, podendo ser parcial, somente água ou esgoto,
ou pleno, incluindo ambos os serviços.

Aprimoramento de nossa expertise operacional com base em treinamento técnico e


desenvolvimento de novas tecnologias. Acreditamos ser fundamental e estratégico o
investimento em formação e aperfeiçoamento técnico de nossos profissionais, bem como o
desenvolvimento e a adoção de novas tecnologias para redução dos custos operacionais, aumento
de produtividade e melhoria da qualidade dos serviços prestados. Para tanto, criamos o Projeto
CAB Inovar, que tem por objetivo desenvolver novas tecnologias, fomentar a cultura da inovação
e promover a gestão do conhecimento, por meio do seu compartilhamento com todas as nossas
controladas, o que, somado ao constante aprimoramento técnico de nossos profissionais,
acreditamos que aumentará nossa competitividade e nos posicionará com destaque em relação
aos nossos concorrentes. Pretendemos continuar a investir no treinamento especializado de
nossos colaboradores em parcerias com universidades e ampliar nossos investimentos em

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

7.9 - Outras informações relevantes

pesquisa e desenvolvimento.

Liderança do setor no Brasil. Atualmente, somos umas das maiores empresas privadas a prestar
serviços públicos de água e esgoto do Brasil, em quantidade de pessoas atendidas direta e
indiretamente, de acordo com a ABCON. Considerando o potencial de crescimento da participação
do setor privado na prestação de serviços públicos de água e esgoto, nosso objetivo é alcançar,
no médio prazo, a liderança do setor privado na prestação de serviços públicos de água e esgoto,
em número de concessões, receita líquida e população atendida. Acreditamos que atingiremos nosso
objetivo em função de nossas vantagens competitivas e das demais estratégias acima indicadas.

Políticas de Sustentabilidade

Nós consideramos as diferentes demandas sociais e a natureza de nossos negócios nos


municípios em que atuamos através de nossas controladas, desenvolvendo programas que
visam reduzir os impactos que a falta dos serviços de saneamento causam a saúde, educação,
desenvolvimento econômico e a qualidade do meio ambiente.

Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da sociedade e do meio ambiente por meio
dos serviços prestados em nossas operações, entendemos que a sustentabilidade não é
apenas um compromisso da empresa com a sociedade, mas também um fator inseparável do
nosso negócio que possibilita transformar a vida dos cidadãos.

Sendo assim, identificamos os principais desafios do setor junto ao nosso público de


relacionamento e estabelecemos prioridades de atuação, por meio de uma Política de
Sustentabilidade, que conta com diretrizes para que nossas controladas possam desenvolver
suas iniciativas.

Para ajudar na gestão dos programas de sustentabilidade, foi instituído um Comitê de


Sustentabilidade, formado por colaboradores de nossas controladas, sendo que em cada uma
de nossas operações há um gestor que é auxiliado por multiplicadores, responsáveis pelas
iniciativas no dia a dia.

Abaixo destacamos algumas de nossas iniciativas de sustentabilidade:

i. Campanha Gordura Não Cabe no Esgoto: o programa Gordura Não Cabe no Esgoto
tem por objetivo recolher a gordura que os restaurantes, bares e lanchonetes descartam
na rede e entregá-la para reciclagem em usinas de biocombustível. O acúmulo de
óleos e gorduras nos encanamentos causa entupimentos, refluxo de esgoto e até
rompimentos nas redes coletoras, causando transtornos à população. A redução do
lançamento de gordura na rede traz benefícios ambientais, pois evita a
impermeabilização e poluição de córregos e rios que destroem o bioma e provocam
enchentes, além de contribuir com geração de renda para entidades que trabalham
como intermediadores deste processo. Atualmente nossas controladas CAB
Guaratinguetá, Sanessol, Esap, Águas de Castilho e CAB Águas de Paranaguá já
implantaram o programa.

ii. Programas Portas Abertas: o programa Portas Abertas é um programa de educação

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7.9 - Outras informações relevantes

ambiental voltado para as escolas dos municípios nos quais atuamos. Os alunos
visitam as nossas ETAs, onde recebem informações sobre os processos realizados e
participam de atividades de conscientização com foco na valorização do uso racional de
água. Mais recentemente, o programa foi ampliado para receber as visitas dos alunos
nas ETEs, conscientizando as crianças sobre os processos realizados e a importância
do tratamento do esgoto. Atualmente nossas controladas CAB Alta Floresta, CAB
Colíder, CAB Comodoro, CAB Canarana, CAB Pontes e Lacerda, CAB Piquete,
Sanessol, CAB Águas de Paranaguá, CAB Guaratinguetá e Tubarão Saneamento já
implantaram o programa.

iii. Água da Chuva não é Esgoto: o programa Água de Chuva não é Esgoto visa orientar a
população para construir as ligações corretas ao levantar seus imóveis ou corrigir o
problema de maneira a evitar os desagradáveis transtornos que eles provocam na
época das chuvas fortes. Isto porque as estações de tratamento de esgoto acabam
recebendo um volume de água pluvial para o qual não foram projetadas, causando
enchentes e retorno dos esgotos para as residências. Nossa controlada CAB
Guaratinguetá é a responsável por realizar esta iniciativa.

iv. Encanador para Mulheres: O Curso de Encanador para Mulheres é oferecido - na CAB
Piquete e em Tubarão Saneamento, com o objetivo de instruir as participantes como usar
a água racionalmente e a detectar e corrigir vazamentos no ambiente doméstico,
evitando o desperdício e consequentemente, a redução das contas de água.

v. Caixa Limpa: O curso Caixa Limpa é oferecido gratuitamente para as comunidades do


município de Mirassol, Palestina, Águas de Andradina e Águas de Castilho em datas
comemorativas das cidades com o intuito de instruir a população a realizar a limpeza
das caixas d’água corretamente, de modo a garantir que a água que sai do reservatório
chegue com máxima qualidade às torneiras das casas.

vi. Ação na comunidade – Cab Cuiabá - O projeto consiste em contribuir para a melhoria
no atendimento, nas instituições localizadas nos bairros que estão recebendo as ações de
melhoria no abastecimento. Objetivos específicos: Auxiliar na formação dos conceitos
básicos de preservação do meio ambiente; Estreitar relação: instituição, comunidade com
reflexo positivo na imagem da empresa; Contribuir com estudos e desenvolvimento
psicomotor e da cidadania; Despertar a consciência dos beneficiários, buscando o
envolvimento familiar e comunitário; Público alvo - instituições sociais e educacionais dos
bairros de Cuiabá que receberão as ações implementadas pela Companhia.

vii. Gincana do Meio Ambiente - Tal ação permitiu que os colaboradores fizessem um
reconhecimento dos resíduos recicláveis que comumente geram em suas próprias casas,
e a oportunidade de reciclagem dos mesmos, através de um ponto de entrega voluntária
ou da própria sede da CAB Cuiabá. Essa ação ajuda a deixar nossa cidade menos poluída,
gerar renda para os recicladores, além de preservar os recursos naturais empregados na

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7.9 - Outras informações relevantes

fabricação de bens de consumo, dada a substituição por insumos reciclados. Esta gincana
acontece anualmente. CAB Cuiabá.

viii. Amigos do Rio Guaporé - Pontes e Lacerda, coleta de resíduos sólidos lançados nas
margens do rio Guaporé com a participação dos colaboradores, no período de piracema,
e doações de brindes para premiações.

ix. Indicadores sobre Doenças Relativas ao Saneamento Ambiental Inadequado -


DRSAI: Realizado em 2011, já com atualização em 2012, o estudo caracteriza o perfil de
morbimortalidade dos municípios onde a CAB atua, considerando os gastos em saúde
pública, número de internações, principalmente das crianças menores de cinco anos.
Desenvolvido segundo metodologia chancelada pelo o Instituto Trata Brasil, utiliza-se
de dados oficiais como DATUSUS do Ministério da Saúde e do SNIS, do Ministério
das Cidades, retratando as melhorias e os desafios necessários. O estudo demonstra o
compromisso da CAB com a qualidade de vida dos municípios onde atua.

x. Atendimento Móvel: Em geral, diz respeito à participação em eventos realizados pelas


Prefeituras dos Municípios, Paranaguá e Cuiabá, onde o intuito é promover o acesso aos
serviços públicos, promoção da cidadania, sendo disponibilizado em dias e horários
especiais, em locais públicos de fácil acesso, os serviços de atendimento comercial para
informação geral aos cidadãos e/ou resolução de problemas de clientes, bem como
promoção da tarifa social.

xi. Água de Reuso: Iniciativa que contribui para a redução dos recursos naturais. As ações
em geral, são para rega de jardins públicos, como por exemplo, como acontece em
Guaratinguetá e Paranaguá.

xii. PEA- Programa de Educação Ambiental: Programa em que a operação/Sanessol, adota


uma escola pública para realizar um diagnóstico do seu consumo e das perdas. Além da
troca dos equipamentos hidráulicos para reduzir as perdas do recurso hídrico, promove
ações de conscientização sobre o tema da água em ações como concurso de redação.

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8.1 - Negócios extraordinários

Não houve aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como
operação normal nos negócios da Companhia.

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8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor

Não houve alterações significativas na forma de condução dos negócios da Companhia.

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8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente
relacionados com suas atividades operacionais
Não possuímos contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não
relacionados diretamente às suas atividades operacionais.

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8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord.

Não há outras informações consideradas relevantes para a Seção 8 do Formulário de Referência.

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros

Além dos ativos discriminados nos itens a seguir, não existem outros bens do ativo não- circulante
que julguemos relevantes.

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


A Companhia não possui ativo imobilizado relevante, pois em conformidade com as novas normas de IFRS, todo
investimento realizado é registrado no grupo de intangível quando existe o direito de cobrança direta do usuário ou contas
a receber quando existe o direito de receber o valor do investimentos direto do Poder Concedente.

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Ativos intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Concessões ESAP- Empresa de Válido até 2037 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
Saneamento de disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
Palestina atividades da referida concessão.
Concessões Sanessol- Empresa de Válido até 2038 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
Saneamento de disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
Mirassol atividades da referida concessão.
Concessões CAB Águas de Válido até 2045 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
Paranaguá S.A. disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.
Concessões CAB Guaratinguetá Válido até 2038 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.
Concessões CAB Sistema Produtor Válido até 2024 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
Alto Tiete S.A. disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.
Concessões CAB Colíder Ltda Válido até 2032 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.
Concessões CAB Alta Floresta Ltda Válido até 2032 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.
Concessões CAB Comodoro Ltda Válido até 2037 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.
Concessões CAB Pontes e Lacerda Válido até 2031 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
Ltda. disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.
Concessões CAB Piquete S.A. Válido até 2040 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.
Concessões CAB Canarana Ltda Válido até 2040 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.
Concessões Águas de Andradina Válido até 2040 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
S.A. disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.
Concessões Águas de Castilho S.A Válido até 2040 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Ativos intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Concessões CAB Cuiabá S.A. Válido até 2042 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.
Concessões Tubarão Saneamento Válido até 2042 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
S.A. disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.
Concessões Itapoá Saneamento Válido até 2042 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
Ltda disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.
Concessões CAB Atibaia S.A. Válido até 2043 Podemos perder a concessão em caso de descumprimento das Como consequência da perda da concessão,
disposições do contrato de concessão. seríamos incapazes de desenvolver nossas
atividades da referida concessão.

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
Águas de Andradina 12.584.063/0001-11 - Controlada Brasil SP Andradina A sociedade tem como objeto a 70,000000
S.A. exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 235,840419 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 10.270.479,71

31/12/2014 24,562118 0,000000 0,00

31/12/2013 100,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Andradina (SP).

Águas de Castilho S.A. 12.849.536/0001-65 - Controlada Brasil SP Castilho A sociedade tem como objeto a 70,000000
exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 22,198506 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 2.289.492,38

31/12/2014 42,077331 0,000000 0,00

31/12/2013 63,242574 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Castilho (SP).

CAB – Águas de 01.691.945/0001-60 - Controlada Brasil PR Paranaguá A sociedade tem como objeto a 100,000000
Paranaguá S.A. exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 -2,626939 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 27.614.917,16

31/12/2014 4,792521 0,000000 0,00

31/12/2013 272,051141 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Paranaguá (PR).

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
CAB – Guaratinguetá 09.591.395/0001-19 - Controlada Brasil SP Guaratinguetá A sociedade tem como objeto a 100,000000
S.A. exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 31,748158 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 9.834.575,47

31/12/2014 18,567344 0,000000 0,00

31/12/2013 60,650000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Guaratinguetá (SP).

CAB – Sistema 09.538.454/0001-95 - Controlada Brasil SP Suzano A sociedade tem como objeto a 95,000000
Produtor Alto Tietê S.A. exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 28,012735 0,000000 25.712.894,39 Valor contábil 31/12/2015 92.076.613,74

31/12/2014 -51,055737 0,000000 4.916.596,00

31/12/2013 0,352356 0,000000 14.000.000,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Suzano (SP).

CAB Águas do Agreste 15.401.489/0001-80 - Controlada Brasil AL Arapiraca A sociedade tem como objeto a 100,000000
S.A. exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 -10,565750 0,000000 3.500.000,00 Valor contábil 31/12/2015 53.953.299,73

31/12/2014 8,632705 0,000000 2.563.176,85

31/12/2013 2033,422973 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Arapiraca (AL).

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
CAB Alta Floresta Ltda. 05.162.509/0001-54 - Controlada Brasil MT Alta Floresta A sociedade tem como objeto a 80,000000
exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 0,00

31/12/2014 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2013 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Alta Floresta (MT).

CAB Atibaia S.A. 17.337.893/0001-68 - Controlada Brasil SP Atibaia A sociedade tem como objeto a 100,000000
exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 -275,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 -1.755.292,16

31/12/2014 -130,541872 0,000000 0,00

31/12/2013 -20400,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Atibaia (SP)

CAB Canarana Ltda. 03.875.686/0001-52 - Controlada Brasil MT Canarana A sociedade tem como objeto a 80,000000
exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 -20,655271 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 1.114.703,64

31/12/2014 7,257448 0,000000 0,00

31/12/2013 -8,140351 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Canarana (MT).

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
CAB Colíder Ltda. 04.942.630/0001-36 - Controlada Brasil MT Colíder A sociedade tem como objeto a 80,000000
exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2014 0,00

31/12/2014 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2013 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Colíder (MT).

CAB Comodoro Ltda. 09.104.947/0001-17 - Controlada Brasil MT Comodoro A sociedade tem como objeto a 80,000000
exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2014 0,00

31/12/2014 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2013 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Comodoro (MT).

CAB Cuiabá S/A – 14.995.581/0001-53 - Controlada Brasil MT Cuiabá A sociedade tem como objeto a 80,000000
Concessionária de exploração dos serviços públicos de
Serviços Públicos de saneamento básico de água e esgotos
Água e Esgoto sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 -111,816664 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 -2.194.468,01

31/12/2014 -37,539528 0,000000 0,00

31/12/2013 382,095362 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Cuiabá (MT).

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
CAB Gerenciadora 15.122.800/0001-52 - Controlada Brasil SP São Paulo A sociedade tem como objeto o 99,990000
Ltda. gerenciamento de obras, gestão e a
implementação de projetos técnicos de
saneamento básico de água e
esgotamento sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 -2,022008 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 -7.417.284,20

31/12/2014 -103,527436 0,000000 0,00

31/12/2013 -27,560333 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto das demais empresas do Grupo.

CAB MT Participações 11.060.943/0001-26 - Controlada Brasil MT Cuiabá Viabilizar a exploração de concessão para 80,000000
Ltda. prestação de serviços públicos de água e
esgoto no perímetro urbano do Município
de Cuiabá (MT)
Valor mercado

31/12/2015 38,068125 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 13.821.808,64

31/12/2014 -39,946011 0,000000 0,00

31/12/2013 24,850210 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Administração centralizada das empresas situadas no estado do MT.

CAB Piquete S.A. 11.714.640/0001-80 - Controlada Brasil SP Piquete A sociedade tem como objeto a 100,000000
exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 95,794393 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 838.244,26

31/12/2014 -35,053111 0,000000 0,00

31/12/2013 -160,905730 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Piquete (SP).

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
CAB Pontes e Lacerda 04.202.450/0001-18 - Controlada Brasil MT Pontes e Lacerda A sociedade tem como objeto a 80,000000
Ltda. exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2014 0,00

31/12/2014 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2013 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Pontes e Lacerda (MT).

CAB Projetos e 12.927.120/0001-18 - Controlada Brasil SP São Paulo A sociedade tem como objeto o 99,990000
Investimentos em desenvolvimento de projetos e estudos
Saneamento Básico técnicos, pesquisas para modernização e
Ltda. ampliação de sistemas de saneamento
básico de água e esgotamento sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 -3,701200 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 -6.136.495,28

31/12/2014 -236,958998 0,000000 0,00

31/12/2013 -23,552460 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto das demais empresas do Grupo.

CAC Participações 10.838.660/0001-08 - Controlada Brasil MT Várzea Grande A sociedade tem como objeto a 99,800000
Ltda. exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 1.000,00

31/12/2014 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2013 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Várzea Grande (MT).

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
Empresa de 09.137.694/0001-88 - Controlada Brasil SP Palestina A sociedade tem como objeto a 50,000000
Saneamento de exploração dos serviços públicos de
Palestina S.A. saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 82,359952 0,000000 574.606,87 Valor contábil 31/12/2015 1.529.321,22

31/12/2014 13,994565 0,000000 0,00

31/12/2013 2,506994 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Palestina (SP).

Itapoá Saneamento 16.920.256/0001-57 - Controlada Brasil SC Itapoá A sociedade tem como objeto a 50,000000
S.A. exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 -43,325879 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 759.820,72

31/12/2014 17,838313 0,000000 0,00

31/12/2013 1150,549451 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Itapoá (SC).

Saneamento de 09.263.541/0001-87 - Controlada Brasil SP Mirassol A sociedade tem como objeto a 90,000000
Mirassol – Sanessol exploração dos serviços públicos de
S.A. saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 22,288314 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 3.494.740,66

31/12/2014 21,358811 0,000000 0,00

31/12/2013 5,133929 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Mirassol (SP)

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
Tubarão Saneamento 15.012.434/0001-89 - Controlada Brasil SC Tubarão A sociedade tem como objeto a 50,000000
S.A. exploração dos serviços públicos de
saneamento básico de água e esgotos
sanitários.
Valor mercado

31/12/2015 24,952741 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2015 3.966.069,00

31/12/2014 22,548263 0,000000 10.155,50

31/12/2013 49,710983 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Viabilizar a exploração de concessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto no perímetro urbano do Município de Tubarão (SC).

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9.2 - Outras informações relevantes

A Companhia possui a titularidade do domínio “cabambiental.com.br”, o qual irá expirar em 24


de julho de 2016.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

a. Condições financeiras e patrimoniais gerais

Atualmente, possuímos um portfólio de 18 contratos de concessão, dentre os quais 16 estão


basicamente em fase inicial ou intermediária de execução e maturação e, portanto, com um
potencial ainda não realizado de geração de valor por intermédio da expansão dos nossos
serviços e do nosso ganho de eficiência em nossas operações por meio da racionalização das
nossas despesas e otimização das nossas receitas.
Em 2015 a CAB ambiental enfrentou um ano difícil e repleto de desafios. Além do cenário
macroeconômico conturbado que o Brasil vem vivenciando, o processo de recuperação judicial
da nossa controladora no qual está previsto a venda de suas ações na CAB gerou severas
restrições de crédito no mercado financeiro, afetando não só a capacidade de investir da
companhia, como também seu o custo financeiro.
Apesar destas adversidades a empresa não deixou de se dedicar na gestão de suas operações,
buscando sempre manter alto padrão de qualidade nos serviços prestados, bem como
buscando ganhos de rentabilidade.
Esse esforço foi bem-sucedido, como evidenciam os resultados dos principais indicadores
econômico-financeiros do ano, entre eles a receita líquida do saneamento e a geração
econômica de caixa (EBITDA ajustado e desconsiderando evento não recorrente), que
apresentaram bons crescimentos quando comparados aos resultados de 2014.
Mantivemos os níveis de investimentos necessários para garantir o bom andamento dos nossos
contratos, o que permitiu à Companhia avançar no cumprimento das metas contratuais de
expansão e no alcance da excelência dos serviços prestados à população.
Desta maneira, nossos Diretores acreditam que a nossa atual estrutura de capital, apesar de
apresentar um nível de alavancagem financeira aparentemente acima do ideal, está coerente
com a estrutura de capital adotada por empresas do setor, que investem maciçamente para a
ampliação dos níveis de atendimento. É natural no nosso segmento a manutenção de um grau
maior de alavancagem enquanto as principais operações não atingem o período de maturidade,
o que pode levar de 5 a 10 anos dependendo do volume de investimentos demandado.
Nossa receita operacional líquida passou de R$533,7 milhões no exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2013 para R$564,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2014, representando um aumento de 5,8%. No exercício social encerrado em 31
de dezembro de 2014 para 31 de dezembro de 2015, nossa receita operacional líquida passou
de R$564,6 milhões para R$469,9 milhões, representando uma redução de 16,8%. Entre 2013
e 2014 apresentamos um bom crescimento na nossa receita referente aos serviços de
saneamento (+15,2% ou R$35,5 milhões), porém este crescimento foi atenuado pela redução na
nossa receita de construção (-13,3% ou R$33,7 milhões), em virtude da finalização da obra de
grande porte na subsidiária CAB Águas do Agreste. No período de 2015 para 2014 apresentamos
um crescimento ainda maior na nossa receita referente aos serviços de saneamento (+17,0% ou
R$45,7 milhões), no entanto novamente este crescimento foi impactado pela redução na nossa
receita de construção (-56,3% ou R$123,6 milhões), em virtude da finalização de obras e redução
nos investimentos.
Em 31 de dezembro de 2015, nossa liquidez corrente consolidada foi de 0,74 e nossa liquidez
geral foi de 0,69. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, nossa liquidez
corrente foi de 1,02 e a nossa liquidez geral foi de 0,76 já no exercício social encerrado em 31
de dezembro de 2013, nossa liquidez corrente foi de 0,82 e a nossa liquidez geral foi de 1,06.
A redução no nosso índice de liquidez corrente acima informada é fruto principalmente da
redução observada no nosso caixa e do aumento na nossa dívida de curto prazo. A queda do
nosso índice de liquidez geral continua sendo reflexo do período de maturação dos projetos, no
qual operamos com um patamar mais alto de endividamento e uma forte pressão no caixa devido
à necessidade de investimentos.
O nosso Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2015, totalizou R$235,5 milhões. No
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, o saldo final foi de R$280,5 milhões e
no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 R$270,4 milhões. Neste período não
houve alteração no nosso capital social, sendo a variação reflexo do aumento dos prejuízos
acumulados.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: (i)


hipóteses de resgate; (ii) fórmula de cálculo do valor de resgate

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, nossa estrutura de capital


consolidada continha 16,4% de recursos próprios e 83,6% de capital de terceiros. No exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2014, nossa estrutura de capital consolidada continha
19,5% de recursos próprios e 8 0 , 5 % de capital de terceiros. Nossa estrutura de capital
consolidada no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, continha 23,5% de
recursos próprios e 7 6 , 5 % de capital de terceiros. Nos períodos supracitados, a relação
dívida líquida (composta pelos empréstimos e financiamentos registrados no passivo circulante
e no passivo não-circulante e deduzido do caixa e equivalentes de caixa) sobre patrimônio
líquido era de 482%, 365% e 279%, respectivamente. Entendemos que a atual estrutura de
capital, mensurada principalmente pela relação dívida liquida sobre patrimônio líquido,
apresenta hoje níveis de alavancagem em linha com as práticas e características do setor
saneamento para empresas com o mesmo grau de maturidade que a nossa.
Em 31 de dezembro de 2015 nosso patrimônio líquido totalizava R$235,5 milhões e nosso
capital social integralizado era de R$282,1 milhões, enquanto que a nossa dívida líquida era de
R$1.135,0 milhões.
Em 31 de dezembro de 2014 nosso patrimônio líquido totalizava R$280,5 milhões e nosso
capital social integralizado era de R$282,1 milhões, enquanto que a nossa dívida líquida era de
R$1.024,2 milhões. Em 31 de dezembro de 2013, o nosso patrimônio líquido totalizava
R$270,4 milhões e nosso capital social integralizado era de R$282,1 milhões, enquanto que a
nossa dívida líquida era de R$749,7 milhões.
A predominância do capital de terceiros em nossa estrutura de capital, que corresponde a 5,9
vezes o nosso patrimônio líquido (passivo total dividido pelo patrimônio líquido), é resultado da
nossa opção por empregar recursos de terceiros no financiamento do nosso crescimento, de
forma a maximizar o nosso valor, considerando as atraentes condições de financiamento
existentes no mercado.
(i) hipóteses de resgate
Não há hipóteses de resgate de ações de nossa emissão, além das previstas na Lei das
Sociedades por Ações.
(ii) fórmula de cálculo do valor de resgate
Não estabelecemos fórmula de cálculo do valor de resgate de ações de nossa emissão.

c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

Em 31 de dezembro de 2015, em nosso ativo circulante era de R$268,5 milhões, valor inferior ao
passivo circulante, que, na mesma data, era de R$362,3 milhões. Nossa conta Caixa e equivalentes
de caixa somada a conta Outros investimentos representavam R$65,9 milhões e apresentávamos
dívidas com vencimento a curto prazo da ordem de R$290,5 milhões, apesar do valor dos
vencimentos ser superior ao montante em caixa, processos de captação de financiamentos de longo
prazo já estão em andamento em algumas subsidiárias e a entrada destes recursos de longo prazo
substituirá essas dívidas de curto prazo, também temos obtido êxito na renegociação das nossa
dívidas de curto prazo, assim podemos concluir que a nossa capacidade de pagamento é adequada
as nossas necessidades e a dinâmica dos nossos negócios.

d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-


circulantes utilizadas

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Desde a nossa constituição, utilizamos a combinação entre capital próprio, por meio de
aportes de capital de nossos acionistas, e capital de terceiros para financiamento em capital
de giro e investimentos em ativos não-circulantes. Portanto, sempre que entendemos
apropriado, obtemos empréstimos e financiamentos para realização de nossos investimentos
e cumprimento de nossas obrigações financeiras assumidas perante terceiros.

e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-


circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

Pretendemos manter nossa estratégia de combinação entre capital próprio e de terceiros para
financiamento em capital de giro e investimentos em ativos não-circulantes. Portanto, sempre
que entendermos apropriado, poderemos nos capitalizar, seja por meio de empréstimos e
financiamentos contratados com terceiros, seja por meio de emissão de novas ações.

f. Níveis de endividamento e as características de tais dívidas

i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes

A maior parte do nosso endividamento é composta por contratos de empréstimos e


financiamentos com instituições financeiras, em especial bancos multilaterais como BNDES e
Caixa Econômica Federal, com o objetivo de viabilizar a execução de contratos de concessão e
de parcerias público privadas celebrados entre nós (por meio de nossas controladas) e a
administração pública (direta e/ou indireta). Adicionalmente, contraímos dívidas perante bancos
comerciais para financiar aquisições de novas concessionárias de serviços públicos de água e
esgoto e capital de giro da CAB. Em 31 de dezembro de 2015, nossos empréstimos e
financiamentos totalizavam R$ 1.182,9 milhões. Em 31 de dezembro de 2014, nossos
empréstimos e financiamentos totalizavam R$1.151,7 milhões. Em 31 de dezembro de 2013 e
2012, respectivamente, o saldo da conta empréstimos e financiamentos era de R$875,9 milhões
e R$682,2 milhões, evolução coerente com o aumento dos investimentos das nossas
controladas.
Nossos empréstimos e financiamentos têm por objetivo (i) investimento em novas unidades de
tratamento de água e esgoto; (ii) ampliação do nível de atendimento aos usuários de nossos
serviços; (iii) redução de nossas perdas operacionais; (iv) ganhos de eficiência e reabilitação dos
sistemas de água e esgoto, para garantir a integridade dos mesmos. Essas medidas ampliam
nossa rede de atuação e a interação entre nós e a administração pública (direta ou indireta,
conforme o caso). Adicionalmente, destinamos parte destes recursos para aumentar nosso
volume de capital de giro e também para financiar algumas de nossas aquisições.
As principais garantias que oferecemos para a captação de linhas de financiamento têm
sido a cessão dos direitos sobre os nossos recebíveis (tarifas e repasses), penhor de ações
de nossas controladas, fianças bancárias e avais de acionistas.
A tabela abaixo apresenta a taxa de juros praticada e o saldo devedor de nossos contratos
financeiros mais relevantes nos períodos indicados:

Índice e Taxa de Saldo devedor em 31 de dezembro de


Ano de
juros (%) 1
Empresa Instituição venc. 2015 20141 20131 20121
100% CDI +
CAB ambiental HSBC 2020 106,1 106,2 105,9 -
2,85% a.a.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

100% CDI +
HSBC 2016 54,9 55,2 - -
3,5% a.a

(Subcréditos: A, C,
E, G, I e K): TJLP
+ 1,4% a.a.
BNDES 2024 16,8 19,5 16,9 18,6
(Subcréditos: B, D,
F, H, J e L): TJLP
+ 1,4% + 1% a.a.

CAB Paranaguá
BNDES 2022 TJLP + 1,4% a.a. 6,6 7,7 8,3 6,8

CCB – Itaú- 100% CDI +


2017 14,8 22,1 29,4 36,6
Unibanco 2,00% a.a.

100% CDI + 3,5%


HSBC 2016 84,7 78,8 77,8 -
a.a.

CAB SPAT BNDES 2024 TJLP + 2,8% a.a. 211,5 228,1 244,2 258,9

Subcréditos: A1,
B1 e C1): TJLP +
1,4% a.a.
BNDES 2025 16,9 19,8 22,2 21,1
Sanessol (Subcréditos: A2,
B2 e C2): TJLP +
1,4% + 1% a.a.
100% CDI + 4,5%
Haitong 2016 5,8 5,7 5,5 -
a.a

CAB
BNDES 2027 TJLP + 1,4% a.a 8,5 9,1 9,1 7,3
Guaratinguetá

CAB Piquete BNDES 2027 TJLP + 1,4% a.a 2,5 2,8 3,0 2,8

Subcrédito A:
TJLP + 2,76% a.a
BNDES 2032 217,5 203,2 - -
Subcrédito B:
IPCA + 2,76% a.a
CAB Cuiabá 100% CDI + 3,0%
a.a até
15/09/2016
Votorantim 2024 214,1 183,6 - -
100% CDI + 4,0%
a.a após

CEF 2023 TR + 10,00% a.a. 1,8 1,9 2,1 2,3


CAB Colíder
143% à 156%
Caixa Geral 2016 4,6 4,5 4,5 -
CDI a.a.
CEF 2023 TR + 10,50% a.a. 3,0 3,3 3,6 3,9
CAB Alta Floresta
Caixa Geral 2016 143% à 156% 6,3 6,2 6,1 -
CDI a.a.

CEF (água) 2020 TR + 12,00% a.a. 1,2 1,4 1,6 1,7

CAB Pontes e
Lacerda CEF (esgoto) 2020 TR + 10,50% a.a. 0,9 1,1 1,2 1,4

143% à 156%
Caixa Geral 2016 3,5 3,5 3,4 -
CDI a.a.

CAB Agreste CEF 2034 TR + 8,7% a.a 168,1 152,8 - -

143% à 156%
CAB Comodoro Caixa Geral 2016 1,8 1,8 1,8 -
CDI a.a.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

143% à 156%
CAB Canarana Caixa Geral 2016 5,4 5,3 5,2 -
CDI a.a.
100% CDI + 4,5%
CAB Atibaia Haitong 2016 21,1 23,5 20,6 -
a.a
100% CDI +
ESAP Haitong 2016 4,6 4,8 - -
4,50% a.a
(1)
Valores em Reais milhões, referente ao total do contrato, sem considerar participação acionária.

A seguir, apresentamos uma breve descrição dos contratos celebrados com nossos credores,
que estavam vigentes em 31 de dezembro de 2015 e considerados mais relevantes por critério
de valor ou prazo.

Emissão de Debêntures – CAB Ambiental


A CAB Ambiental S.A. realizou a primeira emissão de Debêntures simples em 28 de junho de
2013, no valor de principal de R$ 100.000.000,00. Sobre o valor de principal incidem juros
prefixados correspondentes a 12,16% ao ano, base 252 dias úteis. Foi contratada uma operação
de swap, com as mesmas condições da emissão das debêntures, para trocar a taxa de juros
prefixados de 12,16% a.a. por 100% da taxa de certificados de depósitos interbancários – CDI,
acrescidos de 2,85% a.a.
A emissão foi realizada em série única, na quantidade de 100.000 debêntures com valor de R$
1.000,00 cada. São debêntures nominativas e escriturais, sem emissão de cautelas ou
certificados. A espécie é quirografária com garantia fidejussória adicional.
A Emissão das Debêntures é garantida pela fiança prestada pela Galvão Participações S.A,
correspondente a 66,58% dos valores devidos pela CAB Ambiental nos termos da Escritura das
Debêntures. O HSBC Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. é o Coordenador Líder da
operação e o Banco Bradesco S.A. é o Banco Mandatário.
O valor dos juros inerentes à operação deverá ser amortizado anualmente, sendo o primeiro
vencimento em 28 de junho de 2014 e o último em 28 de junho de 2020. O valor do principal será
amortizado anualmente, sendo a primeira parcela em 28 de junho de 2016 e a última em 28 de
junho de 2020.
Em 16 de outubro de 2013, foi assinado o primeiro aditivo à Escritura das Debêntures, para
correção da fórmula de cálculo dos Índices Financeiros, que deverão ser apurados anualmente.
Poderá ser decretado o vencimento antecipado das obrigações da CAB Ambiental nos seguintes
casos: (i) Não fornecimento dos documentos necessários para emissão; Atender integralmente
as obrigações previstas no artigo 17 da Instrução CVM nº476/09; (ii) fornecer os documentos
necessários para realização da emissão, obtenção do registro na CETIP (iii) não divulgação dos
Fatos Relevantes conforme regulamentação da CVM; (iv) não comunicação aos titulares das
Debêntures e autoridades cabíveis quaisquer eventos que possam afetar negativamente sua
habilidade de efetuar o cumprimento das obrigações assumidas; (v) não comunicar
imediatamente ao Coordenador Líder qualquer alteração relevante em sua condição financeira,
societária e/ou operacional; (vi) não abster-se de negociar valores mobiliários de sua emissão
até o envio da Comunicação de Encerramento, salvo nas hipóteses previstas no artigo 48 da
Instrução CVM nº 400; (vii) não manter as Debêntures registradas para negociação no mercado
secundário durante seu prazo de vigência; (viii) Não cumprir as diretrizes dispostas nas
Instruções 476 e 400 da CVM quanto a divulgação de dados referentes a CAB Ambiental, a
Emissão ou as Debêntures; (ix) não atender a todas as exigências da Instrução da CVM 476.
Para maiores informações acerca da Emissão de Debêntures da CAB Ambiental, vide item 18.5
deste Formulário de Referência.

Cédula de Crédito Bancário – CCB 1 HSBC


A CAB Ambiental emitiu cédula de crédito bancário em favor do HSBC Bank Brasil S.A.- Banco
Múltiplo (“CCB HSBC”), em 20 de março de 2015, no valor de principal de R$50.000.000,00.
Sobre o valor de principal incidem juros equivalentes a 100% da taxa de certificados de depósitos
interbancários - CDI, acrescidos de spread de 3,49700% a.a., a partir da referida data.
Em 12 de junho de 2015, foi celebrado o primeiro aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 08 de janeiro de 2016.
Em 08 de janeiro de 2016, foi celebrado o segundo aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 11 de fevereiro de 2016.
Em 11 de fevereiro de 2016, foi celebrado o terceiro aditivo com a finalidade de alterar o prazo

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

de vencimento para 11 de abril de 2016.


Em 11 de abril de 2016, foi celebrado o quarto aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 31 de outubro de 2016.
A CCB HSBC é garantida pela nota promissória, no valor de R$34.208.966,68, com vencimento
à vista e o aval da Galvão Participações S.A. – em recuperação judicial.
O valor principal deverá ser amortizado ao final do prazo do contrato em 31 de outubro de 2016.
Os juros serão pagos em parcela única, no vencimento, juntamente com o pagamento do
principal.
Poderá ser decretado o vencimento antecipado das obrigações das emitentes nos seguintes
casos: (i) atraso ou falta de pagamento de qualquer valor devido nos termos da CCB, não sanado
no prazo de 3 (três) dias úteis, contados da data de vencimento original; (ii) não cumprimento de
qualquer obrigação não pecuniária prevista na CCB, não sanado no prazo de 10 (dez) dias úteis,
contados da data do respectivo inadimplemento; (iii) observado o disposto na cláusula “(l)”, cujo
prazo é irrevogável, se a CAB Ambiental deixar de reforçar e/ou complementar e/ou substituir as
garantias, no prazo de 05 (cinco) dias, contados da notificação enviada pelo HSBC nesse
sentido; (iv) se contra a CAB Ambiental e/ou o(s) Avalistas (s) for tirado legítimo protesto de título
ou distribuída qualquer ação judicial que, a critério do HSBC, possa reduzi-lo(s) à insolvência,
que envolva o pagamento de quantia igual ou superior, individualmente ou no agregado, a
R$10.000.000,00 (dez milhões de reais) para a CAB Ambiental e R$10.000.000,00 (dez milhões
de reais) para o Avalista; (v) se a CAB Ambiental e/ou (os) Avalista (s) tiverem a sua inscrição
no cadastro de contribuintes enquadrada na situação suspensa, inapta ou cancelada; (vi) se a
CAB Ambiental e/ou qualquer de suas controladas diretas e/ou indiretas e/ou o Avalista,
formular(em) pedido de recuperação judicial ou extrajudicial ou falência ou tiverem requerida a
sua falência ou insolvência; (vii) se a CAB Ambiental e/ou qualquer de suas controladas diretas
e/ou indiretas e/ou o Avalista, sofrer(em) mudança de seu controle acionário ou qualquer
incorporação, fusão, cisão, transformação ou outra reorganização societária que, a critério do
HSBC, possa caracterizar a diminuição da capacidade no cumprimento das obrigações
assumidas ou das garantias prestadas nesta CCB; (viii) liquidação, extinção ou dissolução da
CAB Ambiental e/ou qualquer de suas controladas diretas e/ou indiretas e/ou do Avalista; (ix)
descumprimento e/ou inadimplemento pela CAB Ambiental e/ou qualquer de suas controladas
diretas e/ou indiretas e/ou do Avalista, de qualquer obrigação pecuniária e/ou não pecuniária
com o HSBC ou qualquer outra empresa do seu grupo econômico HSBC e/ou quaisquer
terceiros; (x) não renovação, cancelamento, revogação ou suspensão das autorizações,
concessões, alvarás e licenças, inclusive as ambientais, relevantes para o regular exercício das
atividades desenvolvidas pela CAB Ambiental, pela CAB Guaratinguetá ou pela Sanessol; (xi)
pagamento de dividendos, com exceção do dividendo mínimo obrigatório, ou juros sobre capital
próprio pela CAB Ambiental, caso a CAB Ambiental esteja inadimplente com as obrigações
pecuniárias relacionadas à esta CCB;(xii) não constituição das Garantias em até 60 (sessenta)
dias contados da emissão desta CCB, de forma satisfatória ao HSBC; (xiii) nos casos previstos
nos artigos 333 e 1.425 do Código Civil e nas demais hipóteses legais.

Cédula de Crédito Bancário – CCB 2 HSBC


A CAB Ambiental emitiu cédula de crédito bancário em favor do HSBC Bank Brasil S.A.- Banco
Múltiplo (“CCB HSBC”), em 12 de fevereiro de 2016, no valor de principal de R$5.940.943,32.
Sobre o valor de principal incidem juros equivalentes a 100% da taxa de certificados de depósitos
interbancários - CDI, acrescidos de spread de 3,49700% a.a., a partir da referida data.
Em 12 de abril de 2016, foi celebrado o primeiro aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 31 de outubro de 2016.
A CCB HSBC é garantida pela nota promissória, no valor de R$4.090.273,74, com vencimento à
vista e o aval da Galvão Participações S.A. – em recuperação judicial.
O valor principal deverá ser amortizado ao final do prazo do contrato em 31 de outubro de 2016.
Os juros serão pagos em parcela única, no vencimento, juntamente com o pagamento do
principal.
Poderá ser decretado o vencimento antecipado das obrigações das emitentes nos seguintes
casos: (i) atraso ou falta de pagamento de qualquer valor devido nos termos da CCB, não sanado
no prazo de 3 (três) dias úteis, contados da data do respectivo inadimplemento; (ii) não
cumprimento de qualquer obrigação não pecuniária prevista na CCB, não sanado no prazo de
10 (dez) dias úteis, contados da data do respectivo inadimplemento; (iii) se a CAB Ambiental
deixar de reforçar e/ou complementar e/ou substituir as garantias, no prazo de 05 (cinco) dias,
contados da notificação enviada pelo HSBC nesse sentido; (iv) se contra a CAB Ambiental e/ou

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

o(s) Avalistas (s) for tirado legítimo protesto de título ou distribuída qualquer ação judicial que, a
critério do HSBC, possa reduzi-lo(s) à insolvência, que envolva o pagamento de quantia igual ou
superior, individualmente ou no agregado, a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais) para a CAB
Ambiental e R$10.000.000,00 (dez milhões de reais) para o Avalista; (v) se a CAB Ambiental
e/ou (os) Avalista (s) tiverem a sua inscrição no cadastro de contribuintes enquadrada na
situação suspensa, inapta ou cancelada; (vi) se a CAB Ambiental e/ou qualquer de suas
controladas diretas e/ou indiretas e/ou o Avalista, formular(em) pedido de recuperação judicial
ou extrajudicial ou falência ou tiverem requerida a sua falência ou insolvência; (vii) pagamento
de dividendos, com exceção do dividendo mínimo obrigatório, ou juros sobre capital próprio pela
CAB Ambiental, caso a companhia esteja inadimplente com as obrigações pecuniárias
relacionadas à CCB; (viii) se a CAB Ambiental e/ou qualquer de suas controladas diretas e/ou
indiretas e/ou o Avalista, sofrer(em) mudança de seu controle acionário ou qualquer
incorporação, fusão, cisão, transformação ou outra reorganização societária que, a critério do
HSBC, possa caracterizar a diminuição da capacidade no cumprimento das obrigações
assumidas ou das garantias prestadas nesta CCB; (ix) liquidação, extinção ou dissolução da
CAB Ambiental e/ou qualquer de suas controladas diretas e/ou indiretas e/ou do Avalista; (x)
descumprimento e/ou inadimplemento pela CAB Ambiental e/ou qualquer de suas controladas
diretas e/ou indiretas e/ou do Avalista, de qualquer obrigação pecuniária e/ou não pecuniária
com o HSBC ou qualquer outra empresa do seu grupo econômico HSBC e/ou quaisquer
terceiros; (xi) nos casos previstos nos artigos 333 e 1.425 do Código Civil e nas demais hipóteses
legais.

Contrato de Financiamento – Contrato BNDES CAB Paranaguá


A CAB Águas de Paranaguá possui atualmente dois contratos com o BNDES. O Contrato 1,
celebrado em 2009, tem por objetivo principal financiar o primeiro ciclo de investimentos
previstos no contrato de concessão. Já o Contrato 2, celebrado em 2012, teve por objetivo
financiar a reconstrução do sistema de abastecimento de água afetado por desastre ambiental
ocorrido na cidade em 2011.
Contrato 1:
A CAB Paranaguá celebrou o Contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito nº
09.2.0585.1 com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
(“Contrato BNDES CAB Paranaguá - 1”), em 28 de outubro de 2009, no valor de principal de
R$25.551.967,52. O valor do crédito foi dividido em 12 subcréditos nos seguintes valores: (i)
Subcrédito “A”: R$5.841.689,55; (ii) Subcrédito “B”: R$5.841.689,55; (iii) Subcrédito “C”:
R$5.801.251,99; (iv) Subcrédito “D”: R$5.801.251,99; (v) Subcrédito “E”: R$487.336,91; (vi)
Subcrédito “F”: R$487.336,91; (vii) Subcrédito “G”: R$506.830,38; (viii) Subcrédito “H”:
R$506.830,38; (ix) Subcrédito “I”: R$64.808,30; (x) Subcrédito “J”: R$64.808,30; (xi)
Subcrédito“K”: R$74.066,63; (xii) Subcrédito “L”: R$74.066,63.
Os valores de principal e juros são pagos da seguinte forma:
(i) Juros: trimestralmente, no dia 15 dos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro de cada
ano, no período compreendido entre 15 de novembro de 2009 e 15 de novembro de 2012, e
mensalmente, a partir do dia 15 de dezembro de 2012, inclusive, juntamente com as
parcelas de amortização do principal e no vencimento ou liquidação do Contrato BNDES
CAB Paranaguá; e

(ii) Principal:

(a) com relação aos subcréditos “A” e “B”: em 84 prestações mensais e sucessivas,
cada uma no valor do principal vincendo da dívida, dividido pelo número de
prestações de amortização ainda não vencidas, vencendo-se a primeira prestação em
15 de dezembro de 2012, sendo a última prestação em 15 de dezembro de 2019; e

(b) com relação aos subcréditos “C”, “D”, “E”, “F”, “G”, “H”, “I”, “J”, “K” e “L”: em 144
prestações mensais e sucessivas, cada uma delas no valor do principal vincendo
da dívida, dividido pelo número de prestações de amortização ainda vencidas,
vencendo-se a primeira em 15 de dezembro de 2012, sendo a última prestação em
15 de novembro de 2024.

A incidência de juros para os subcréditos “A”, “C”, “E”, “G”, “I” e “K” obedece aos seguintes
critérios:
• Quando a TJLP for superior a 6% a.a: o montante correspondente a parcela da TJLP

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

que exceder 6% a.a. será capitalizado no dia 15 de cada mês de vigência do contrato
e no vencimento, conforme aplicação da fórmula constante do contrato. O percentual
de 1,4% a.a. acrescido da parcela não capitalizada da TJLP de 6% a.a. incidirá sobre
o saldo dos subcréditos “A”, “C”, “E”, “G”, “I” e “K”.

• Quando a TJLP for inferior ou igual a 6% a.a: O percentual de 1,4% a.a. acrescido
da própria TJLP incidirá sobre o saldo dos subcréditos “A”, “C”, “E”, “G”, “I” e “K”.

A incidência de juros para os subcréditos “B”, “D”, “F”, “H”, “J” e “L” obedece aos seguintes
critérios:
• Quando a TJLP for superior a 6% a.a: o montante correspondente a parcela da TJLP
que exceder 6% a.a. será capitalizado no dia 15 de cada mês de vigência do contrato
e no vencimento, conforme aplicação da fórmula constante do contrato. O percentual
de 1,4% a.a. acrescido da parcela não capitalizada da TJLP de 6% a.a. e 1% a.a.
incidirá sobre o saldo dos subcréditos “B”, “D”, “F”, “H”, “J” e “L”.

• Quando a TJLP for inferior ou igual a 6% a.a: O percentual de 1,4% a.a. acrescido da
própria TJLP e de 1% a.a. incidirá sobre o saldo dos subcréditos “B”, “D”, “F”, “H”, “J” e
“L”.

Incide ainda sobre a operação encargo por reserva de crédito de 0,1% sobre o
saldo não utilizado de cada parcela a partir da assinatura do contrato. De 03 de
setembro de 2009 até a data de assinatura do contrato o encargo de 0,1% incidiu
sobre o valor do crédito.
O Contrato BNDES CAB Paranaguá é garantido, integralmente, por carta fiança pelo
prazo mínimo de 12 meses renovável por prazo não inferior a 12 meses, durante toda
a vigência deste contrato. A fiança atual do contrato foi prestada pelo Banco HSBC, pelo
prazo de 21 meses, vencendo em 31/05/2017, e uma taxa de comissão de 3% a.a.
O contrato prevê a possibilidade de vencimento antecipado, principalmente quando
forem comprovados pelo BNDES: (i) a redução do quadro de pessoal da CAB
Paranaguá; (ii) a existência de sentença condenatória transitada em julgado,
relativamente à prática de atos, pela CAB Paranaguá, que importem em infringência
à legislação que trata do combate à discriminação de raça ou de gênero, ao trabalho
infantil e ao trabalho escravo;
(b) o não cumprimento das seguintes obrigações: (a) comprovar a titularidade ou a
regularização da posse do terreno destinado à implantação das intervenções relativas
as ETE’s Costeira e Nilson Neves no prazo de 3 anos; não conceder preferência a
outros créditos, não fazer amortização de ações, não emitir debêntures e partes
beneficiárias e não assumir novas dívidas de qualquer espécie; (c) informar ao BNDES
de qualquer ocorrência relevante envolvendo os contratos de concessão e de
subconcessão, em especial sua extinção; (iv) ocorrências relativas aos contratos de
concessão e de subconcessão que impactem negativamente a CAB Paranaguá; (v) a
inclusão nos documentos societários da CAB Paranaguá de dispositivo pelo qual seja
exigido quorum especial para deliberação ou aprovação de matérias que limitem ou
cerceiam o controle de qualquer dessas empresas pelos respectivos controladores,
ou ainda a inclusão naqueles documentos, de dispositivo que importe em: (a)
restrições à capacidade de crescimento da CAB Paranaguá ou ao seu
desenvolvimento tecnológico; (b) restrições de acesso da CAB Paranaguá a novos
mercados; e (c) restrições ou prejuízo à capacidade de pagamento das obrigações
financeiras decorrentes desta operação; (vi) a não apresentação ao BNDES, até o
45º dia anterior ao termo final de vigência da carta de fiança, a sua renovação ou
substituição por outra carta de fiança.

Contrato 2:
A CAB Paranaguá celebrou o Contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito nº
12.2.0121.1 com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
(“Contrato BNDES CAB Paranaguá - 2”), em março de 2012, no valor de principal de
R$10.172.500,00. O valor do crédito foi dividido em 3 subcréditos nos seguintes valores: (i)
Subcrédito “A”: R$9.056.661,44; (ii) Subcrédito “B”: R$668.635,69; (iii) Subcrédito “C”:
R$447.202,87.
Os valores de principal e juros são pagos da seguinte forma:

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

(i) Juros: trimestralmente, no dia 15 dos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada
ano, no período compreendido entre 15 de abril de 2012 e 15 de outubro de 2013,
e mensalmente, a partir do dia 15 de novembro de 2012, inclusive, juntamente com
as parcelas de amortização do principal e no vencimento ou liquidação do contrato; e

(ii) Principal: será pago em 102 prestações mensais e sucessivas, cada uma no valor
do principal vincendo da dívida, dividido pelo número de prestações de amortização
ainda não vencidas, vencendo-se a primeira prestação em 15 de novembro de 2013,
sendo a última prestação em 15 de abril de 2022.

A incidência de juros para os subcréditos “A”, “B” e “C” obedece aos seguintes critérios:
• Quando a TJLP for superior a 6% a.a: o montante correspondente a parcela da TJLP
que exceder 6% a.a. será capitalizado no dia 15 de cada mês de vigência do contrato
e no vencimento, conforme aplicação da fórmula constante do contrato. O percentual
de 1,4% a.a. acrescido da parcela não capitalizada da TJLP de 6% a.a. incidirá sobre
o saldo dos subcréditos “A”, “B” e “C”.

• Quando a TJLP for inferior ou igual a 6% a.a: O percentual de 1,4% a.a. acrescido
da própria TJLP incidirá sobre o saldo dos subcréditos “A”, “B” e “C”.

Incide ainda sobre a operação encargo por reserva de crédito de 0,1% sobre o saldo não
utilizado de cada parcela a partir do dia imediato a sua disponibilização.
O Contrato BNDES CAB Paranaguá - 2 é garantido, integralmente, por carta fiança, pelo prazo
de 24 meses renovável por prazo não inferior a 24 meses, durante toda a vigência deste
contrato. A fiança atual do contrato foi prestada pelo Banco Pine, pelo prazo de 24 meses,
vencendo em 11/01/2018, e uma taxa de comissão de 4,20% a.a.
O contrato prevê a possibilidade de vencimento antecipado, principalmente quando forem
comprovados pelo BNDES: (i) a redução do quadro de pessoal da CAB Paranaguá; (ii) a
existência de sentença condenatória transitada em julgado, em razão da prática de atos,
pela CAB Paranaguá, que importem em trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o
meio ambiente; (iii) a não renovação ou substituição da carta-fiança 45 dias antes do término
da vigência da mesma; (iv) o não cumprimento dos termos dos contratos de concessão e de
subconcessão que impactem negativamente a CAB Paranaguá; (v) inclusão em acordo
societário, estatuto ou contrato social da CAB Paranaguá ou de suas controladoras, de
dispositivo que importe em restrições ou prejuízo à capacidade de pagamento das obrigações
financeiras decorrentes desta operação;
Cédula de Crédito Bancário – CCB Itaú-Unibanco
A CAB Ambiental, Galvão Engenharia S.A. e CAB Paranaguá emitiram cédula de crédito
bancário em favor do Itaú- Unibanco (“CCB Itaú-Unibanco”), em 03 de janeiro de 2008, no valor
de principal de R$60.000.000,00. Sobre o valor de principal incidem juros equivalentes a
100% da taxa de certificados de depósitos interbancários - CDI, acrescidos de spread de
2,00002285% a.a., que equivale a 0,16516% a.m. a partir da referida data.
A CCB Itaú-Unibanco é garantida pela cessão fiduciária de crédito e alienação fiduciária de
ações.
O valor principal deverá ser amortizado, trimestralmente, em 40 parcelas fixas. O primeiro
pagamento ocorreu em janeiro de 2011.
Poderá ser decretado o vencimento antecipado das obrigações das emitentes nos seguintes
casos: (i) a CAB Paranaguá incorra em mora com relação ao pagamento de qualquer obrigação
por ela assumida na CCB Itaú-Unibanco; (ii) verifique-se que qualquer das declarações
prestadas é falsa ou incompleta; (iii) a CAB Paranaguá, ou qualquer das prestadoras de
garantia e codevedores sofra procedimento judicial ou extrajudicial que afete qualquer das
garantias prestadas; (vi) a CAB Paranaguá ou os codevedores requeiram sua recuperação
judicial ou extrajudicial, bem como falência ou insolvência civil, ou tenham sua falência ou
insolvência civil requerida ou decretada ou esteja sujeita a qualquer forma de concurso de
credores; (v) haja deterioração ou perecimento, total ou parcial, de qualquer dos bens em
garantia; (vi) haja fusão, cisão, incorporação de sociedade, ativos ou ações, ou qualquer outro
processo de reestruturação societária sem o expresso consentimento do Itaú-Unibanco; (vii)
transferência de controle da Emitente para outro grupo econômico; (viii) inadimplemento de
qualquer obrigação pecuniária assumida pelo CAB Paranaguá, junto ao Itaú-Unibanco; (ix)
haja protesto legítimo de títulos, contra a CAB Paranaguá ou qualquer dos intervenientes, em
um valor que supere R$3.000.000,00; (x) após 30 dias após a assinatura das garantias, se

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

não efetivamente formalizadas e/ou todos os contratos aditados, a fim de estabelecer a


transferência obrigatória de todos os recursos arrecadados; (xi) a CAB Paranaguá ou qualquer
das prestadoras de garantia não cumpram qualquer de suas obrigações assumidas na CCB
I t a ú - Unibanco; (xii) ocorra qualquer fato ou circunstância que implique (a critério do banco)
em deterioração significativa do nível de risco de crédito da CAB Paranaguá; e (xiii) quaisquer
das hipóteses previstas em lei.

Notas Promissórias – CAB Paranaguá


A CAB Águas de Paranaguá realizou, em série única, a sexta emissão de Notas Promissórias
(“NP Paranaguá”), em 30 de março de 2016, no valor de principal de R$ 89.500.000,00. Sobre o
valor de principal incidem juros equivalentes a 100% da taxa de certificados de depósitos
interbancários - CDI, acrescido de spread de 3,5% a.a.
A NP Paranaguá é garantida por aval prestado pela CAB ambiental.
O valor principal e juros deverão ser amortizados ao final do prazo do contrato em 26 de setembro
de 2016.
As principais obrigações da CAB Paranaguá na referida operação são: (i) preparar
demonstrações financeiras de encerramento de exercício e, se for o caso, demonstrações
consolidadas; (ii) submeter suas demonstrações financeiras à auditores independentes
registrados na CVM e encaminhar tais informações à CETIP; (iii) divulgar suas demonstrações
financeiras e parecer dos auditores independentes em seu website dentro de 6 meses contados
do encerramento do exercício social; (iv) manter os documentos mencionados no item “iii” em
seu website durante um prazo de 3 anos; (v) observar as disposições da Instrução CVM nº 358,
no tocante a dever de sigilo e vedações à negociação; (vi) divulgar em seu website a ocorrência
de Fato Relevante, conforme definido pelo artigo 2º da Instrução CVM 358, comunicando
imediatamente o Coordenador Líder e a CETIP; (vii) fornecer as informações solicitadas pela
CVM e pela CETIP; e (viii) enviar imediatamente à CETIP as informações divulgadas em seu
website nos itens “iii” e “vi”.

Contrato de Financiamento – Contrato BNDES Sistema Alto do Tietê


A CAB SPAT celebrou o Contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito nº
09.2.0032.1 com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
(“Contrato BNDES Sistema Alto do Tietê”), em 06 de abril de 2009. Posteriormente, as partes
celebraram um termo aditivo ao contrato de financiamento por meio do qual se alterou a
destinação dos recursos disponibilizados.
O valor de principal do Contrato BNDES Sistema Alto do Tietê é de R$275.000.000,00. O valor
principal e juros serão pagos da seguinte forma:
(i) Juros: trimestralmente, no dia 15 dos meses de janeiro, abril, julho e outubro de
cada ano, no período compreendido entre 15 de abril de 2009 e 15 de outubro de
2011, e mensalmente, a partir do dia 15 de novembro de 2011, inclusive, juntamente
com as parcelas de amortização do principal e no vencimento ou liquidação do Contrato
BNDES Sistema Alto do Tietê; e

(ii) Principal: o valor de principal do contrato será pago em 147 parcelas mensais e
sucessivas, apurado de acordo com a fórmula prevista no contrato, vencendo-se a
primeira prestação em 15 de novembro de 2011, comprometendo-se a CAB SPAT a
liquidar com a última prestação em 15 de janeiro de 2024, todas as suas obrigações
decorrentes do contrato.

A incidência de juros obedecerá aos seguintes critérios:


• Quando a TJLP for superior a 6% a.a.: o montante correspondente à parcela da TJLP
que exceder 6% a.a. será capitalizado no dia 15 de cada mês de vigência do contrato
e no vencimento, conforme aplicação da fórmula constante do contrato. O percentual
de 2,8% a.a. acrescido da parcela não capitalizada da TJLP de 6% a.a. incidirá sobre
o saldo devedor.

• Quando a TJLP for inferior ou igual a 6% a.a.: O percentual de 2,8% a.a. acrescido
da própria TJLP incidirá sobre o saldo devedor.

Incide ainda sobre a operação encargo por reserva de crédito de 0,1% sobre: (i) o saldo não
utilizado de cada parcela do crédito a partir do dia de sua disponibilidade até a data de sua
utilização; e (ii) o saldo não utilizado do crédito, a partir do dia imediato ao da sua disponibilidade

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

até a data do cancelamento, efetuado a pedido da devedora, ou por iniciativa do BNDES.


O Contrato BNDES Sistema Alto do Tietê prevê as seguintes garantias: (i) penhor das ações das
intervenientes controladoras, CAB Ambiental e Galvão Engenharia S.A., na própria CAB SPAT;
(ii) fiança da interveniente fiadora, Empresa Nacional de Participações S.A. – ENPAR (esta
obrigação não existe mais dado o cumprimento das condições de liberação dessa garantia
previstas em contrato); (iii) para o valor que exceder R$250.000.000,00, apresentar carta fiança
e (iv) contrato de suporte dos acionistas no caso de eventual descumprimento dos índices
econômico-financeiros previstos em contrato. Em ambas as hipóteses, a responsabilidade
assumida é solidária e envolve todas as obrigações até o final da liquidação deste contrato;
Além disso, existe a possibilidade de vencimento antecipado, principalmente quando forem
comprovados pelo BNDES: (i) a redução do quadro de pessoal da CAB SPAT; (ii) a existência
de sentença condenatória transitada em julgado, relativamente à prática de atos, pela CAB
SPAT, que importem em infringência à legislação que trata do combate à discriminação de raça
ou de gênero, ao trabalho infantil e ao trabalho escravo; (iii) inclusão em documentos societários
da CAB SPAT de dispositivos que importe em restrições ou prejuízos a capacidade de
pagamento das obrigações financeiras desta operação; (iv) a falsidade de declarações prestadas
pela CAB SPAT no que tange nas garantias disponibilizadas para a execução pelo BNDES,
quando da cessão fiduciárias de direitos; (v) a constituição de cessão, penhor ou gravame sobre
os direitos e ações dados em garantias ao BNDES; ou (vi) o não cumprimento das obrigações,
em especial (a) formalizar a nomeação de novos fiadores, pedido de recuperação judicial, ou
extrajudicial, ou falência pela fiadora vigente; (b) não ceder ou constituir penhor ou gravame
sobre os direitos cedidos fiduciariamente ao BNDES em qualquer cessão fiduciária de direito; (c)
efetuar notificação de obra à SABESP no prazo máximo de 10 dias da data de eficácia do
contrato de concessão; (d) não efetuar a distribuição de quaisquer recursos aos acionistas,
exceto na forma de dividendos; (e) apresentar as demonstrações financeiras anuais e
semestrais, auditadas e revisadas, respectivamente, por auditores externos independentes; (f)
não ceder preferência a outros créditos, não emitir debêntures e partes beneficiárias e não
assumir novas dívidas; (g) não contrair ou ceder mútuos para seus acionistas ou qualquer outra
empresa integrante do grupo econômico do qual a CAB SPAT faça parte; (h) não alterar, aditar,
modificar o contrato de concessão, o contrato de aquisição, o contrato de administração, o
contrato de assistência técnica e/ou contrato de construção; (i) notificar o BNDES de todas as
notificações e intimações que venha a receber com relação a eventual inadimplemento pela
Galvão Engenharia S.A. e de suas obrigações no âmbito do contrato de construção; (j) não
efetuar modificações qualitativas e quantitativas no projeto, bem como no seu cronograma de
execução; (k) informar o BNDES da ocorrência de todo e qualquer evento que possa vir a afetar
a execução do projeto ou do contrato de concessão; (l) não abrir mão de qualquer direito
decorrente do contrato de aquisição, do contrato de administração, do contrato de construção
e/ou do contrato de concessão, sobretudo do recebimento integral da remuneração mensal e
das garantias prestadas à SABESP; e (m) apresentar anualmente parecer emitido pela agência
de classificação de risco Fitch Ratings.
As fianças da CAB SPAT são prestadas atualmente pelo Banco Pine, sendo a primeira com
prazo de 24 meses e vencimento em 27/06/2016 visando substituir a necessidade de conta-
reserva do contrato do BNDES com taxa de 2% a.a. e a segunda sobre o saldo devedor, com
prazo de 24 meses, vencimento em 01/03/2017 e taxa de 3,75% a.a.

Contrato de Financiamento – Contrato BNDES Sanessol


A Saneamento de Mirassol – Sanessol S.A. celebrou o Contrato de Financiamento mediante
abertura de crédito nº 10.2.0370.1 com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social – BNDES (“Contrato BNDES Sanessol”), em 13 de maio de 2010, contrato este aditado
em 2011 através do ADITIVO Nº 01.
O ADITIVO Nº 01 teve por objetivo readequar a alocação de verbas entre os subcréditos
e, consequentemente, alterando a finalidade de parte dos recursos, juros incidentes e
amortização.
As informações apresentadas a seguir já estão adequadas as alterações definidas no ADITIVO
Nº 01.
O valor de principal do Contrato BNDES é de R$24.215.110,00, divididos nos subcréditos
seguintes: (i) Subcréditos “A1” e “A2”: R$4.351.062,60 cada; (ii) Subcréditos “B1” e “B2”:
R$7.175.777,34 cada; (iii) Subcréditos “C1” e “C2”: R$400.715,06.
A incidência de juros para os subcréditos “A1”, “B1”, “C1” obedecerá aos seguintes critérios:
• Quando a TJLP for superior a 6% a.a: o montante correspondente a parcela da TJLP que

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

exceder 6% a.a. será capitalizado no dia 15 de cada mês de vigência do contrato e no


vencimento, conforme aplicação da fórmula constante do contrato. O percentual de 1,4% a.a.
acrescido da parcela não capitalizada da TJLP de 6% a.a. incidirá sobre o saldo devedor dos
subcréditos “A1”, “B1”, “C1”.

• Quando a TJLP for inferior ou igual a 6% a.a: O percentual de 1,4% a.a. acrescido da
própria TJLP incidirá sobre o saldo devedor dos subcréditos “A1”, “B1” e “C1”.

A incidência de juros para os subcréditos “A2”, “B2”, “C2”” obedecerá aos seguintes critérios;
• Quando a TJLP for superior a 6% a.a: o montante correspondente a parcela da TJLP que
exceder 6% a.a. será capitalizado no dia 15 de cada mês de vigência do contrato e no
vencimento, conforme aplicação da fórmula constante do contrato. O percentual de 1,4% a.a.
acrescido da parcela não capitalizada da TJLP de 6% a.a. e de 1% a.a. incidirá sobre o saldo
devedor dos subcréditos “A2”, “B2”, “C2”.

• Quando a TJLP for inferior ou igual a 6% a.a: O percentual de 1,4% a.a. acrescido da própria
TJLP e de 1% a.a. incidirá sobre o saldo devedor dos subcréditos “A2”, “B2”, “C2”.

Incide ainda sobre a operação encargo por reserva de crédito de 0,1% sobre: (i) o saldo não
utilizado de cada parcela do crédito a partir do dia de sua disponibilidade até a data de sua
utilização; e (ii) o saldo não utilizado do crédito, a partir do dia imediato ao da sua
disponibilidade até a data do cancelamento, efetuado a pedido da devedora, ou por iniciativa
do BNDES.
Os valores de principal e juros serão pagos da seguinte forma:
(i) Juros: trimestralmente, no dia 15 dos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro de
cada ano, no período compreendido entre 15 de maio de 2010 e 15 de maio de 2013,
e mensalmente, a partir do dia 15 de junho de 2013, inclusive, juntamente com as
parcelas de amortização do principal e no vencimento ou liquidação do Contrato
BNDES Sanessol; e

(ii) Principal:

(a) Com relação à dívida decorrente dos subcréditos “A1”, “A2”: em 144 prestações mensais
e sucessivas, cada uma delas no valor do principal vincendo da dívida, dividido pelo
número de prestações de amortização ainda não vencidas, vendendo-se a primeira
prestação em 15 de junho de 2013 e liquidando com a última prestação em 15 de maio de
2025; e

(b) Com relação à divida decorrente dos subcréditos “B1”, “B2”, “C1”, e “C2”: em 84 prestações
mensais e sucessivas, cada uma delas no valor do principal vincendo da dívida, dividido
pelo número de prestações de amortizações ainda não vencidas, vencendo-se a primeira
prestação em 15 de junho de 2013 e liquidando com a última prestação em 15 de maio de
2020.

O Contrato BNDES Sanessol é garantido, integralmente, por fiança, formalizada por meio de
Carta Fiança, válida pelo prazo de 12 meses, renovável por prazo não inferior a 12 meses,
durante toda a vigência deste contrato. Foi celebrado, em 24 de m arç o de 2016, o aditivo ao
contrato de fiança, com o banco HSBC Bank Brasil S.A. que estendeu o prazo de validade
até 23 de março de 2017, com taxa de comissão de 3 % a.a. e garantias reais: cessão dos
direitos creditórios da Saneamento de Mirassol – Sanessol S.A. e penhor de 100% das ações
da companhia, além de intervenientes garantidores CAB Ambiental S.A. e Enops Engenharia
S.A.
Além disso, existe a possibilidade de vencimento antecipado, principalmente quando forem
comprovados pelo BNDES: (i) a redução do quadro de pessoal da Sanessol; (ii) a existência
de sentença condenatória transitada em julgado, relativamente à prática de atos, pela
Sanessol, que importem em infringência à legislação que trata do combate à discriminação de
raça ou de gênero, ao trabalho infantil e ao trabalho escravo; (iii) o não cumprimento das
seguintes obrigações: (a) informar o BNDES qualquer alteração no contrato de concessão; (b)
apresentar ao BNDES até 90º dia anterior ao termo final de vigência da carta fiança; e (c)
apresentar declarações expedidas pelo HSBC Bank S.A. e pelos Intervenientes, atestando
quitação das dívidas; (iv) falsidade da declaração a ser firmada com a Saneamento de Mirassol

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

– Sanessol S.A.; (v) ocorrências relativas ao contrato de concessão, que impactem


negativamente a Saneamento de Mirassol – Sanessol S.A. (vi) a inclusão nos documentos
societários da Sanessol de dispositivo pelo qual seja exigido quorum especial para deliberação
ou aprovação de matérias que limitem ou cerceiam o controle de qualquer dessas empresas
pelos respectivos controladores, ou ainda a inclusão naqueles documentos, de dispositivo que
importe em: (a) restrições à capacidade de crescimento da Sanessol ou ao seu
desenvolvimento tecnológico; (b) restrições de acesso da Sanessol a novos mercados; e (c)
restrições ou prejuízo à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes
desta operação; (vii) a não apresentação ao BNDES, até o 45º dia anterior ao termo final de
vigência da carta de fiança, a sua renovação ou substituição por outra carta de fiança.

Cédula de Crédito Bancário – CCB Haitong (antigo BES) Sanessol


A Saneamento de Mirassol – Sanessol S.A emitiu cédula de crédito bancário em favor do BES
Investimento do Brasil S.A (“CCB BES – Sanessol”), em 23 de m arç o de 2015, no valor de
principal de R$5.550.000,00. Sobre o valor de principal incidem juros equivalentes a 100% da
taxa de certificados de depósitos interbancários - CDI, acrescido de spread de 4,5% a.a.
Em 21 de setembro de 2015, foi celebrado o primeiro aditivo com a finalidade de alterar o prazo
de vencimento para 21 de dezembro de 2015. Os juros acumulados até esta data foram quitados.
Em 21 de dezembro de 2015, foi celebrado o segundo aditivo com o Haitong Banco de
Investimento do Brasil S.A. (antigo BES Investimento do Brasil S.A.) com a finalidade de alterar
o prazo de vencimento para 30 de abril de 2016. Os juros acumulados até esta data serão
quitados no vencimento final da CCB.
A CCB Haitong (antigo BES) – Sanessol é garantida por aval prestado pela CAB Ambiental.
O valor principal deverá ser amortizado ao final do prazo do contrato em 30 de a b r i l de
2016. Os juros serão pagos em parcela única, no vencimento, juntamente com o pagamento do
principal.
Poderá ser decretado o vencimento antecipado das obrigações da emitente nos seguintes
casos: (i) Descumprimento por parte da Sanessol de qualquer obrigação por ela assumida
na CCB Haitong (antigo BES); (ii) redução do capital social ou alteração do objeto social
da Sanessol; (iii) qualquer alteração societária da Sanessol que resulte em liquidação,
dissolução, cisão, fusão, incorporação ou alienação de suas ações sem prévia anuência
do Haitong; (vi) alteração, sem anuência do Haitong, no controle de capital da Sanessol
para empresas cujo controle final não seja da Garantidora; (v) Autuações impostas a
Sanessol por órgão governamentais cujo somatório seja igual ou superior ao montante de
R$10.000.000,00; (vi) Existência de restrições cadastrais em órgão de pr oteção ao crédito
que venham recair sobre a Sanessol cujo somatório seja igual ou superior ao montante
de R$10.000.000,00; (vii) Existência de execuções judiciais não sanadas ou contestadas
em até 30 dias após a citação cuja soma seja igual ou superior ao montante de dez
milhões de reais; (viii) Pedido de recuperação judicial ou extrajudicial, pedido de
autofalência ou decretação de falência da Sanessol ou CAB Ambiental; (ix) Existência de
ato de autoridade governamental, com objetivo de qualquer modo adqui rir
compulsoriamente parte substancial dos ativos da Sanessol.

Contrato de Financiamento – Contrato BNDES CAB Guaratinguetá


A CAB Guaratinguetá S.A. celebrou o Contrato de Financiamento Mediante Abertura de
Crédito nº 11.2.1176.1 com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
(“Contrato BNDES CAB Guaratinguetá”), em 31 de janeiro de 2012.
O valor de principal do Contrato BNDES é de R$19.203.820,94, divididos nos s e g u i n t e s
subcréditos : (i) Subcrédito “A”: R$11.383.581,57, destinado às intervenções de otimização
e ampliação do sistema de esgotamento sanitário no munício de Guaratinguetá, referente
as metas do Contrato de PPP para o período 2010-2013; (ii) Subcrédito “B”: R$7.820.239,37
destinado às intervenções de otimização e ampliação do sistema de esgotamento sanitário no
munício de Guaratinguetá, referente as metas do Contrato de PPP para o período 2014-2016;
Sobre o principal da dívida incidirão juros de 1,4% a.a. acima da Taxa de Juros de Longo
Prazo – TJLP. Os valores de principal e juros serão pagos da seguinte forma:
(i) Juros:

(a) Com relação à dívida decorrente do subcrédito “A” trimestralmente, no dia 15 dos
meses de fevereiro, maio, agosto e novembro de cada ano, no período compreendido entre 15
de fevereiro de 2012 e 15 de fevereiro de 2015, e mensalmente, a partir do dia 15 de

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

março de 2015, inclusive, juntamente com as parcelas de amortização do principal e no


vencimento ou liquidação do Contrato BNDES CAB Guaratinguetá; e

(b) Com relação à dívida decorrente do subcrédito “B” trimestralmente, no dia 15 dos
meses de fevereiro, maio, agosto e novembro de cada ano, no período compreendido entre 15
de fevereiro de 2012 e 15 de fevereiro de 2018, e mensalmente, a partir do dia 15 de
março de 2018, inclusive, juntamente com as parcelas de amortização do principal e no
vencimento ou liquidação do Contrato BNDES CAB Guaratinguetá; e

(ii) Principal:

Com relação à dívida decorrente do subcrédito “A”: em 144 prestações mensais e sucessivas,
cada uma delas no valor do principal vincendo da dívida, dividido pelo número de prestações
de amortização ainda não vencidas, vencendo-se a primeira prestação em 15 de março de
2015 e liquidando com a última prestação em 15 de março de 2027; e
(a) Com relação à divida decorrente dos subcréditos “B”: em 108 prestações mensais e
sucessivas, cada uma delas no valor do principal vincendo da dívida, dividido pelo número
de prestações de amortizações ainda não vencidas, vencendo-se a primeira prestação em
15 de março de 2018 e liquidando com a última prestação em 15 de março de 2027.

A incidência de juros para os subcréditos “A” e “B” obedecerá aos seguintes critérios:
• Quando a TJLP for superior a 6% a.a: o montante correspondente a parcela da TJLP que
exceder 6% a.a. será capitalizado no dia 15 de cada mês de vigência do contrato e no
vencimento, conforme aplicação da fórmula constante do contrato. O percentual de 1,4% a.a.
acrescido da parcela não capitalizada da TJLP de 6% a.a. incidirá sobre o saldo devedor dos
subcréditos “A” e “B”.

• Quando a TJLP for inferior ou igual a 6% a.a: O percentual de 1,4% a.a. acrescido da
própria TJLP incidirá sobre o saldo devedor dos subcréditos “A” e “B”.

Incide ainda sobre a operação encargo por reserva de crédito de 0,1% sobre: (i) o saldo não
utilizado de cada parcela do crédito a partir do dia de sua disponibilidade até a data de sua
utilização; e (ii) o saldo não utilizado do crédito, a partir do dia imediato ao da sua
disponibilidade até a data do cancelamento, efetuado a pedido da devedora, ou por iniciativa
do BNDES.
O Contrato BNDES CAB Guaratinguetá é garantido, integralmente, por fiança, formalizada por
meio de Carta de Fiança com prazo não inferior a 24 meses, renovável por prazo não
inferior a 24 meses a ser prestada por instituição financeira que, a critério do BNDES, esteja
em situação econômico-financeira que lhe confira grau de notória solvência, durante toda a
vigência deste contrato. A Carta-Fiança deve ser renovada sempre 90 dias antes de seu
vencimento. A fiança atual do contrato foi prestada pelo Banco HSBC, pelo prazo de 24
meses, vencendo em 22/02/2018, e uma taxa de comissão de 1,6% a.a. e garantia fidejussória
consistente em uma nota promissória com vencimento à vista, no valor de R$14.835.104,06,
além de interveniente garantidor CAB ambiental.
Além disso, existe a possibilidade de vencimento antecipado, principalmente quando forem
comprovados pelo BNDES: (i) a redução do quadro de pessoal da CAB Guaratinguetá; (ii) a
existência de sentença condenatória transitada em julgado, em razão da prática de atos,
pela CAB Paranaguá, que importem em trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o
meio ambiente; (iii) o não cumprimento de quaisquer obrigações, o vencimento antecipado
e/ou a extinção do Contrato de PPP; (iv) a não renovação ou substituição da carta-fiança 45
dias antes do término da vigência da mesma; (v) inclusão em acordo societário, estatuto ou
contrato social da CAB Guaratinguetá ou de suas controladoras, de dispositivo que importe em
restrições ou prejuízo à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes
desta operação; (vi) falsidade da declaração firmada pela CAB Guaratinguetá S.A. atestando
que todas as intervenções contempladas na operação financiada serão implantadas em áreas
urbanizadas não sendo necessárias autorizações para intervenções em Áreas de Preservação
Permanente (APP) e em Áreas de Proteção Florestal (APF).

Contrato de Financiamento – Contrato BNDES CAB Piquete


A CAB Piquete S.A. celebrou o Contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito nº
11.2.1177.1 com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

(“Contrato BNDES CAB Piquete”), em 31 de janeiro de 2012.


O valor de principal do Contrato BNDES é de R$5.761.000,00, divididos nos subcréditos
abaixo elencados: (i) Subcrédito “A”: R$2.527.000,00, destinado às intervenções de
otimização e ampliação do sistema de abastecimento de água no munício de Piquete; (ii)
Subcrédito “B”: R$3.234.000,00 destinado às intervenções de otimização e ampliação do
sistema de esgotamento sanitário no munício de Piquete;
Sobre o principal da dívida incidirão juros de 1,4% a.a. acima da Taxa de Juros de Longo
Prazo – TJLP. Os valores de principal e juros serão pagos da seguinte forma:
(i) Juros:

a) Com relação à dívida decorrente do subcrédito “A” e “B”: trimestralmente, no dia 15 dos
meses de fevereiro, maio, agosto e novembro de cada ano, no período compreendido entre
15 de fevereiro de 2012 e 15 de agosto de 2014, e mensalmente, a partir do dia 15 de
setembro de 2014, inclusive, juntamente com as parcelas de amortização do principal e no
vencimento ou liquidação do Contrato BNDES CAB Piquete.

(ii) Principal:

a) Com relação à dívida decorrente do subcrédito “A”: em 90 prestações mensais e sucessivas,


cada uma delas no valor do principal vincendo da dívida, dividido pelo número de prestações
de amortização ainda não vencidas, vencendo-se a primeira prestação em 15 de setembro
de 2014; e

b) Com relação à divida decorrente dos subcréditos “B”: em 150 prestações mensais e
sucessivas, cada uma delas no valor do principal vincendo da dívida, dividido pelo número
de prestações de amortizações ainda não vencidas, vencendo-se a primeira prestação em
15 de setembro de 2014.

A incidência de juros para os subcréditos “A” e “B” obedecerá aos seguintes critérios:
• Quando a TJLP for superior a 6% a.a: o montante correspondente a parcela da TJLP que
exceder 6% a.a. será capitalizado no dia 15 de cada mês de vigência do contrato e no
vencimento, conforme aplicação da fórmula constante do contrato. O percentual de 1,4% a.a.
acrescido da parcela não capitalizada da TJLP de 6% a.a. incidirá sobre o saldo devedor dos
subcréditos “A” e “B”.

• Quando a TJLP for inferior ou igual a 6% a.a: O percentual de 1,4% a.a. acrescido da
própria TJLP incidirá sobre o saldo devedor dos subcréditos “A” e “B”.
Incide ainda sobre a operação encargo por reserva de crédito de 0,1% sobre: (i) o saldo não
utilizado de cada parcela do crédito a partir do dia de sua disponibilidade até a data de sua
utilização; e (ii) o saldo não utilizado do crédito, a partir do dia imediato ao da sua
disponibilidade até a data do cancelamento, efetuado a pedido da devedora, ou por iniciativa
do BNDES.
O Contrato BNDES CAB Piquete é garantido, integralmente, por fiança, formalizada por meio
de Carta de Fiança com prazo não inferior a 24 meses, renovável por prazo não inferior a 24
meses a ser prestada por instituição financeira que, a critério do BNDES, esteja em situação
econômico-financeira que lhe confira grau de notória solvência, durante toda a vigência deste
contrato. A Carta-Fiança deve ser renovada sempre 90 dias antes de seu vencimento. A
fiança atual do contrato foi prestada pelo Banco HSBC, pelo prazo de 24 meses, vencendo
em 22/02/2016, e uma taxa de comissão de 1,6% a.a. e garantia fidejussória consistente em
uma nota promissória com vencimento à vista, no valor de R$7.849.300,00, além de
interveniente garantidor CAB ambiental.
Além disso, existe a possibilidade de vencimento antecipado, principalmente quando forem
comprovados pelo BNDES: (i) a redução do quadro de pessoal da CAB Piquete; (ii) a existência
de sentença condenatória transitada em julgado, em razão da prática de atos, pela CAB
Piquete, que importem em trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o meio ambiente;
(iii) o não cumprimento de quaisquer obrigações, o vencimento antecipado e/ou a extinção do

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Contrato de Concessão; (iv) a não renovação ou substituição da carta- fiança 45 dias antes do
término da vigência da mesma; (v) inclusão em acordo societário, estatuto ou contrato social
da CAB Piquete ou de suas controladoras, de dispositivo que importe em restrições ou prejuízo
à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes desta operação; (vi)
falsidade da declaração firmada pela CAB Piquete S.A. atestando que todas as intervenções
contempladas na operação financiada serão implantadas em áreas urbanizadas não sendo
necessárias autorizações para intervenções em Áreas de Preservação Permanente (APP) e
em Áreas de Proteção Florestal (APF).
Em janeiro de 2016, por definição do BNDES, essa dívida foi encerrada.

Contrato de Financiamento – Contrato BNDES Cuiabá


A C A B C u i a b á S . A . celebrou o Contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito
nº 14.2.0424.1 com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
(“Contrato BNDES Cuiabá”), em 26 de agosto de 2014.
O valor de principal do Contrato BNDES é de R$327.535.000,00 destinados à modernização
e expansão dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário no limite territorial
urbano no Município de Cuiabá e dos Distritos de Caxipó do Ouro, Guia, Aguaçu, Sucuri e Nova
Esperança Pequizeiro, divididos nos seguintes subcréditos: (i) Subcrédito “A”:
R$260.539.000,00 e (ii) Subcrédito “B”: R$66.996.000,00.
Sobre o principal da dívida d o s u b c r é d i t o “ A ” incidirão juros de 2,76% a.a. acima da
Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP.
Sobre o principal da dívida do subcrédito “B” incidirão juros de 2,76% a.a. acima da Taxa de
Referência divulgada pelo BNDES – que, no caso deste contrato, é o IPCA – Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo. Os valores de principal e juros serão pagos da seguinte forma:
a) Juros Subcrédito “A e B”: calculados pelo sistema de juros composto, sobre o saldo devedor
atualizado, e exigíveis no dia 15 de novembro de 2016, e anualmente, a partir de 15 de
novembro de 2017;
(i) Principal:

a) Com relação à dívida decorrente do subcrédito “A”: em 186 prestações mensais e


sucessivas, cada uma delas no valor do principal vincendo da dívida, dividido pelo número
de prestações de amortização ainda não vencidas, vencendo-se a primeira prestação em
15 de abril de 2017;
b) Com relação à dívida decorrente do subcrédito “B”: em 15 prestações anuais e sucessivas,
sendo cada uma delas valor do principal vincendo da dívida deste subcrédito, cada uma
dela delas divido pelo número de prestações de amortização ainda não vencidas, vencendo-
se a primeira prestação em 15 de novembro de 2017.
A incidência de juros sobre para o subcrédito “A” obedecerá o seguinte critério:
• Quando a TJLP for superior a 6% a.a: o montante correspondente a parcela da TJLP que
exceder 6% a.a. será capitalizado no dia 15 de cada mês de vigência do contrato e no
vencimento, conforme aplicação da fórmula constante do contrato. O percentual de 2,76% a.a.
acrescido da parcela não capitalizada da TJLP de 6% a.a. incidirá sobre o saldo devedor do
subcrédito “A”.

• Quando a TJLP for inferior ou igual a 6% a.a: O percentual de 2,76% a.a. acrescido da
própria TJLP incidirá sobre o saldo devedor do subcrédito “A”.

Incide ainda sobre a operação encargo por reserva de crédito de 0,1% sobre: (i) o saldo não
utilizado de cada parcela do crédito a partir do dia de sua disponibilidade até a data de sua
utilização; e (ii) o saldo não utilizado do crédito, a partir do dia imediato ao da sua
disponibilidade até a data do cancelamento, efetuado a pedido da devedora, ou por iniciativa
do BNDES.
Incide ainda sobre a operação encargo por reserva de crédito de 0,1% sobre o saldo não
utilizado de cada parcela a partir do dia imediato a sua disponibilização.
O contrato BNDES Cuiabá é garantido, integralmente, através de 100% das ações da CAB
Cuiabá, onde PCT e CAB ambiental são acionistas. Além disso, as controladoras diretas CAB
Ambiental e indiretas GALPAR detém obrigações de aportes de capital no caso da CAB Cuiabá:
(i) não comprovar, durante toda a vigência do contrato, a manutenção do Índice de Cobertura
de Serviço da Dívida igual ou superior a 1,3; (ii) utilizar recursos oriundos da conta reserva; e (iii)
caso a fiança prestada por instituição financeira em substituição à mencionada conta reserva

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

seja executada pelo BNDES e não tenha ocorrido a emissão de nova fiança no prazo e conforme
termos estipulados no contrato de cessão fiduciária.
Além disso, existe a possibilidade de vencimento antecipado, principalmente quando forem
comprovados pelo BNDES: (i) a redução do quadro de pessoal da CAB Cuiabá; (ii) a existência
de sentença condenatória transitada em julgado em razão da prática de atos, pela CAB Cuiabá,
que importem em trabalho infantil, trabalho escravo ou crime contra o meio ambiente; (iii) a
inclusão em acordo societário, estatuto ou contrato social da CAB Cuiabá, ou das empresas que
a controlam, de dispositivo que importe em restrições ou prejuízo à capacidade de pagamento
das obrigações financeiras decorrentes desta operação; (iv) constituição, sem a previa
autorização do BNDES, de penhor ou gravame sobre o(s) bem(ns) e direito(s) creditórios dado(s)
em garantia ao BNDES; (v) ocorrências relativas ao contrato de concessão que impactem
negativamente a CAB Cuiabá, em especial a extinção do mesmo; (vi) ocorrência de falsidade na
declaração prevista na adimplência da CAB Cuiabá com suas obrigações previstas neste
Contrato, no Contrato de Cessão Fiduciária, no Contrato de Penhor de Ações e no Contrato de
Concessão; (vii) a efetiva aplicação dos recursos liberados na primeira parcela do crédito, sem
que tenha havido o adimplemento das condições previstas no contrato BNDES CAB Cuiabá; e
(viii) a declaração do vencimento antecipado das debêntures simples da CAB Cuiabá no valor
de R$179.519.650,00

Emissão de Debêntures – CAB Cuiabá


A CAB Cuiabá realizou a primeira emissão de Debêntures simples em 08 de setembro de 2014
e posterior primeiro aditamento na data de 01 de dezembro de 2014. As informações aqui já
constam com o aditamento.
O valor do principal das debêntures é de R$179.500.000,00, em série única, não conversíveis
em ações, da espécie com garantia real. Sobre o valor do principal incidem juros da seguinte
maneira: da data de emissão até 15 de dezembro de 2016, 100% do CDI + 3,00% a.a. e, após
essa data até 15 de setembro de 2024, incidem juros remuneratórios de CDI + 4,00% a.a.
Os juros acumulados da data de emissão até 15 de março de 2016 serão integralizados ao valor
do principal.
O valor nominal das debêntures será pago semestralmente, sendo a primeira parcela paga no
24º mês, ou seja, em 15 de setembro de 2016 e a última em 15 de setembro de 2024.
As debêntures da CAB Cuiabá são garantidas pela PCT Participações, CAB ambiental e pela
Galvão Participações e tem como agente fiduciário na qualidade de Coordenador da operação a
instituição financeira Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários
As debêntures estão sujeitas a vencimento antecipado em alguns casos, dentre eles os
principais: (i) inadimplemento, pela Companhia, de qualquer obrigação pecuniária relativa às
Debêntures e/ou prevista nesta Escritura de Emissão, não sanado no prazo de até 2 dias úteis
contado da respectiva data de pagamento prevista nesta Escritura de Emissão; (ii)
inadimplemento, pela Companhia e/ou pelas Intervenientes Anuentes, de qualquer obrigação
não pecuniária prevista nesta Escritura de Emissão, e/ou nos Contratos de Garantia não sanado
(a) no prazo de cura aplicável à Emissora conforme previsto nesta Escritura, em contrato, na
legislação ou na regulamentação em vigor, ou, no caso inexista prazo de cura específico, (b) em
até 15 dias corridos contados da notificação do Agente Fiduciário neste sentido; (iii) liquidação,
dissolução ou extinção da Companhia e/ou dos Intervenientes Anuentes; (iv) redução de capital
social da Companhia e/ou das Intervenientes Anuentes, exceto se previamente autorizado por
Debenturistas representando, no mínimo, 75% das Debêntures em circulação, conforme disposto
no artigo 174, parágrafo 3º, da Lei das Sociedades por Ações; (v) amortização de ações de
emissão da Companhia ou reembolso de ações de acionistas da Companhia, nos termos do
artigo 45 da Lei das Sociedades por Ações, que representem mais de 10% do patrimônio líquido
da Companhia, exceto se previamente autorizado por Debenturistas representando, no mínimo,
75% das Debentures em circulação; (vi) alteração ou transferência do controle acionário
(conforme definição de controle prevista no artigo 116 da Lei das Sociedades por Ações), direto
ou indireto, da Companhia e/ou das Intervenientes Anuentes sem a prévia autorização de
Debenturistas; (vii) inadimplemento, pela Companhia e/ou pelas Intervenientes Anuentes, de
qualquer obrigação financeira, inclusive dívidas perante o BNDES, em valor, individual ou
agregado, igual ou superior aos limites estabelecidos (R$20.000.000,00 para a CAB Cuiabá e
para a PCT, R$30.000.000,00 para CAB ambiental e R$50.000.000,00 para a Galpar).

Contrato de Financiamento e Repasse – Empréstimo CEF CAB Colíder


A CAB Colíder celebrou o contrato de Financiamento e Repasse com a Caixa Econômica

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Federal (“Empréstimo CEF CAB Colíder”), em 14 de junho de 2006 para realização dos
investimentos para ampliação, operacionalização e manutenção do serviço público de
esgotamento sanitário, no valor de principal de R$2.737.151,05. Sobre o principal deste
empréstimo incidem juros equivalentes a 100% da taxa referencial - TR, acrescidos de 6,5%
a.a. de taxa de juros, 2,0% a.a. de taxa de administração e de 1,5% a.a. de taxa de risco de
crédito. O Empréstimo CEF CAB Colíder foi aditado em 13 de maio de 2010.
O Empréstimo CEF CAB Colíder é garantido (i) por penhor dos direitos emergentes da
concessão; (ii) pelo penhor das quotas representativas do seu capital social; (iii) por garantia
fidejussória, por meio de fiança do Município de Colíder/MT; e (iv) nota promissória.
O valor principal será amortizado, mensalmente, em 180 parcelas, tendo um prazo de carência
de 14 meses. O primeiro pagamento ocorreu em outubro de 2007.
O Empréstimo CEF CAB Colíder prevê certas hipóteses de vencimento antecipado, em especial
quando forem comprovadas pela Caixa Econômica Federal: (i) inadimplemento de quaisquer
das obrigações, financeiras e não financeiras, estipuladas no contrato de penhor dos direitos
emergentes da concessão e outras avenças e no contrato de constituição de penhor de quotas
representativas do capital social; (ii) modificação material ou inobservância do projeto e demais
documentos aceitos; (iii) retardamento ou paralisação das obras por prazo superior a 60 dias;
(iv) decurso do prazo de 120 dias para o primeiro desembolso; (v) ocorrência de procedimento
judicial que afete as garantias constituídas; (vi) aplicação dos recursos concedidos em
finalidade da diversa da recuperação e ampliação de sistemas de esgotamento sanitário do
município de Colíder/MT; e (vii) ocorrência de inadimplemento de qualquer obrigação financeira,
ou se o valor oferecido em pagamento for insuficiente para a liquidação de, no mínimo, uma
prestação da dívida.

Cédula de Crédito Bancário – CCB Caixa Geral – CAB Colíder


A CAB Colíder emitiu a cédula de crédito bancário, BCGB-CCB 0047/12, em favor do Banco
Caixa Geral – Brasil S.A. (“CCB Caixa Geral – C A B Colíder”), em 31 de agosto de 2012, no
valor de principal de R$4.300.000,00. Com o objetivo de financiar o capital de giro dos
investimentos. Sobre o valor de principal incidem juros equivalentes a 126,50% da taxa de
certificados de depósitos interbancários - CDI a partir da referida data.
A CCB Caixa Geral – CAB Colíder é garantida pelo aval da CAB ambiental, cessão de 100%
dos direitos creditórios da CAB Canarana Ltda e da CAB Comodoro Ltda, alienação fiduciária
de 80% das quotas de participação da CAB MT Participações Ltda.
Em 30 de agosto de 2013, foi celebrado o primeiro aditivo com a finalidade de alterar o prazo
de vencimento para 26 de fevereiro de 2014 e alterar a taxa de juros para 130% acrescida de
certificados de depósitos interbancários – CDI, a partir desta data. Os juros acumulados até esta
data foram quitados.
Em 26 de fevereiro de 2014, foi celebrado o segundo aditivo com a finalidade de alterar o prazo
de vencimento para 26 de fevereiro de 2015 e a taxa de juros para 126,50% do CDI. Os juros
acumulados até esta data foram quitados.
Em 26 de fevereiro de 2015, foi celebrado o terceiro aditivo com a finalidade de alterar o
vencimento para 27 de agosto de 2015 e a taxa de juros para 143% do CDI de 26 de fevereiro
de 2015 à 26 de março de 2015, 145% do CDI de 27 de março de 2015 à 27 de abril de 2015,
147% do CDI de 28 de abril de 2015 à 27 de maio de 2015, 149% do CDI de 28 de maio de
2015 à 26 de junho de 2015, 152% do CDI de 27 de junho de 2015 à 27 de julho de 2015 e
156% do CDI de 28 de julho de 2015 à 27 de agosto de 2015. Os juros acumulados até esta
data foram quitados.
Em 27 de agosto de 2015, foi celebrado o quarto aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 23 de fevereiro de 2016 e a taxa de juros para 156% do CDI. Os juros
acumulados até esta data foram quitados.
Em 23 de fevereiro de 2016, foi celebrado o quinto aditivo com a finalidade de alterar o prazo
de vencimento para 24 de março de 2016 e mantendo a mesma taxa de juros.
Em 24 de março de 2016, foi celebrado o sexto aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 20 de setembro de 2016 e mantendo a mesma taxa de juros. Foi realizada
uma amortização parcial, no valor de R$ 100.000,00.
O valor principal e os juros inerentes à operação deverão ser amortizados em uma única parcela
no final do contrato em 20 de setembro de 2016.
Poderá ser decretado o vencimento antecipado das obrigações da emitente nos seguintes
casos: (i) a CAB Colíder ou sua controladora deixe de cumprir qualquer obrigação contraída
em decorrência desta cédula ou qualquer outro contrato com a Caixa Geral; (ii) ocorrência

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

das hipóteses mencionadas nos artigos 333 e 1.425 do Código Civil (“Lei 10.406/02”); (iii) a
CAB Colíder ou a Avalista requeiram ou tenham decretada sua falência, for dissolvida ou
sofrer legítimo protesto de título cujo pagamento seja responsável, no prazo de trinta dias
contados da data do protesto, ainda que na condição de garantidora; (iv) se a CAB Colíder ou
a Avalista, propuser plano de recuperação extrajudicial a Caixa Geral ou qualquer outro credor,
independentemente de ter sido requerida ou obtida homologação judicial do referido plano;
(v) se a CAB Colíder ou a Avalista, ingressar em juízo com requerimento de recuperação
judicial, independentemente de deferimento do processamento da recuperação ou de sua
concessão pelo juiz competente; (vi) vencimento antecipado de qualquer outro contrato, cédula
ou instrumento firmado pela CAB Colíder e/ou pela Avalista; (vii) mudança no estado
econômico-financeiro da CAB Colíder e/ou da Avalista que venha impossibilitar de qualquer
uma delas adimplir tempestivamente as obrigações pecuniárias sob a cédula; (viii) se ocorrer
qualquer mudança, transferência ou a cessão, direta ou indireta, do controle acionário ou
ainda a incorporação, fusão ou cisão da CAB Colíder e/ou da Avalista sem a prévia anuência
da Caixa Geral; (ix) paralisação do projeto e/ou cancelamento ou suspensão da outorga para
o projeto, desde que o problema não seja sanado no prazo de trinta dias contados da data
do fato; (x) utilização dos recursos em finalidade diversa da descrita na cédula.

Contrato de Financiamento e Repasse – Empréstimo CEF CAB Alta Floresta


A CAB Alta Floresta Ltda. celebrou o contrato de financiamento e repasse com a Caixa
Econômica Federal (“Empréstimo CEF – CAB Alta Floresta”), em 14 de junho de 2006, para
realização dos investimentos para ampliação, operacionalização e manutenção do serviço
público de esgotamento sanitário. O valor de principal do Empréstimo CEF – CAB Alta
Floresta é de R$4.639.991,93, sobre os quais incidem juros equivalentes a 100% da taxa
referencial - TR, acrescidos de 6,5% a.a. de taxa de juros; 2,0% a.a. de taxa de administração;
e de 2,0% a.a. de taxa de risco de crédito.
O Empréstimo CEF – C A B Alta Floresta é garantido (i) por penhor dos direitos emergentes
da concessão; (ii) pelo penhor das quotas representativas do seu capital social; (iii) por
garantia fidejussória, por meio de fiança do Município de Alta Floresta/MT; e (iv) nota
promissória.
O valor principal será amortizado, mensalmente, em 180 parcelas, tendo um prazo de carência
de 20 meses.
O Empréstimo CEF - CAB Alta Floresta prevê certas hipóteses de vencimento antecipado,
principalmente quando forem comprovadas pela Caixa Econômica Federal: (i) inadimplemento
de quaisquer das obrigações, financeiras e não financeiras estipuladas no contrato de penhor
dos direitos emergentes da concessão e outras avenças e no contrato de constituição de
penhor de quotas representativas do capital social; (ii) modificação material ou inobservância do
projeto e demais documentos aceitos; (iii) retardamento ou paralisação das obras por prazo
superior a 60 dias; (iv) decurso do prazo de 120 dias para o primeiro desembolso; (v) ocorrência
de procedimento judicial que afete as garantias constituídas; (vi) aplicação dos recursos
concedidos em finalidade da adversa da recuperação e ampliação de sistemas de esgotamento
sanitário do município de Alta Floresta/MT; e (vii) ocorrência de inadimplemento de qualquer
obrigação financeira, ou se o valor oferecido em pagamento for insuficiente para a liquidação de,
no mínimo, uma prestação da dívida.

Cédula de Crédito Bancário – CCB Caixa Geral – CAB Alta Floresta


A CAB Alta Floresta emitiu a cédula de crédito bancário, BCGB-CCB 0045/12, em favor do
Banco Caixa Geral – Brasil S.A. (“CCB Caixa Geral – CAB Alta Floresta”), em 31 de agosto
de 2012, no valor de principal de R$5.900.000,00.
Com o objetivo de financiar o capital de giro dos investimentos. Sobre o valor de principal
incidem juros equivalentes a 126,50% da taxa de certificados de depósitos interbancários - CDI
a partir da referida data.
A CCB Caixa Geral – CAB Alta Floresta é garantida pelo aval da CAB ambiental, cessão de
100% dos direitos creditórios da CAB Canarana Ltda e da CAB Comodoro Ltda, alienação
fiduciária de 80% das quotas de participação da CAB MT Participações Ltda.
Em 30 de agosto de 2013, foi celebrado o primeiro aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 26 de fevereiro de 2014 e alterar a taxa de juros para 130% acrescida de
certificados de depósitos interbancários – CDI, a partir desta data. Os juros acumulados até esta
data foram quitados.
Em 26 de fevereiro de 2014, foi celebrado o segundo aditivo com a finalidade de alterar o prazo

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

de vencimento para 26 de fevereiro de 2015 e alterar a taxa de juros para 126,5% do CDI. Os
juros acumulados até esta data foram quitados.
Em 26 de fevereiro de 2015, foi celebrado o terceiro aditivo com a finalidade de alterar o
vencimento para 27 de agosto de 2015 e a taxa de juros para 143% do CDI de 26 de fevereiro
de 2015 à 26 de março de 2015, 145% do CDI de 27 de março de 2015 à 27 de abril de 2015,
147% do CDI de 28 de abril de 2015 à 27 de maio de 2015, 149% do CDI de 28 de maio de 2015
à 26 de junho de 2015, 152% do CDI de 27 de junho de 2015 à 27 de julho de 2015 e 156% do
CDI de 28 de julho de 2015 à 27 de agosto de 2015. Os juros acumulados até esta data foram
quitados.
Em 27 de agosto de 2015, foi celebrado o quarto aditivo com a finalidade de altera o prazo de
vencimento para 23 de fevereiro de 2016 e a taxa de juros para 156% do CDI. Os juros
acumulados até esta data foram quitados.
Em 23 de fevereiro de 2016, foi celebrado o quinto aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 24 de março de 2016 e mantendo a mesma taxa de juros.
Em 24 de março de 2016, foi celebrado o sexto aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 20 de setembro de 2016 e mantendo a mesma taxa de juros. Foi realizada uma
amortização parcial, no valor de R$ 300.000,00.
O valor principal e os juros inerentes à operação deverão ser amortizados em uma única parcela
no final do contrato em 20 de setembro de 2016.
Poderá ser decretado o vencimento antecipado das obrigações da emitente nos seguintes casos:
(i) a CAB Alta Floresta ou sua controladora deixe de cumprir qualquer obrigação contraída em
decorrência desta cédula ou qualquer outro contrato com a Caixa Geral; (ii) ocorrência das
hipóteses mencionadas nos artigos 333 e 1.425 da Lei 10.406/02; (iii) a CAB Alta Floresta ou a
Avalista requeiram ou tenham decretada sua falência, for dissolvida ou sofrer legítimo protesto
de título cujo pagamento seja responsável, no prazo de trinta dias contados da data do
protesto, ainda que na condição de garantidora; (iv) se a CAB Alta Floresta ou a Avalista,
propuser plano de recuperação extrajudicial a Caixa Geral ou qualquer outro credor,
independentemente de ter sido requerida ou obtida homologação judicial do referido plano; (v)
se a CAB Alta Floresta ou a Avalista, ingressar em juízo com requerimento de recuperação
judicial, independentemente de deferimento do processamento da recuperação ou de sua
concessão pelo juiz competente; (vi) vencimento antecipado de qualquer outro contrato, cédula
ou instrumento firmado pela CAB Alta Floresta e/ou pela Avalista; (vii) mudança no estado
econômico-financeiro da CAB Alta Floresta e/ou da Avalista que venha impossibilitar de
qualquer uma delas adimplir tempestivamente as obrigações pecuniárias sob a cédula; (viii)
se ocorrer qualquer mudança, transferência ou a cessão, direta ou indireta, do controle
acionário ou ainda a incorporação, fusão ou cisão da CAB Alta Floresta e/ou da Avalista
sem a prévia anuência da Caixa Geral; (ix) paralisação do projeto e/ou cancelamento ou
suspensão da outorga para o projeto, desde que o problema não seja sanado no prazo de trinta
dias contados da data do fato; (x) utilização dos recursos em finalidade diversa da descrita na
cédula.

Contrato de Financiamento e Repasse – Empréstimo CEF CAB Pontes e Lacerda (Água)


A C A B Pontes e Lacerda Ltda. celebrou Contrato de Financiamento e Repasse com a
Caixa Econômica Federal (“Empréstimo CEF – C A B Pontes e Lacerda (Água)”), em 03
de setembro de 2004, para realização dos investimentos para ampliação, operacionalização
e manutenção do serviço público de abastecimento de água. O valor de principal do
Empréstimo CEF – C A B Pontes e Lacerda (Água) é de R$2.464.377,39, sobre os quais
incidem juros equivalentes a 100% da taxa referencial - TR, acrescidos de 8% a.a. de taxa
de juros, 2,0% a.a. de taxa de administração e de 2% a.a. de taxa de risco de crédito.
O Empréstimo CEF – C A B Pontes e Lacerda (Água) é garantido (i) pelo penhor dos direitos
emergentes da concessão; (ii) pelo penhor das quotas representativas do seu capital social;
(iii) por garantia fidejussória, por meio de fiança do município de Pontes e Lacerda/MT; e (iv)
por nota promissória.
O valor principal será amortizado, mensalmente, por meio de 180 parcelas, tendo um prazo
de carência de 7 meses.
O Empréstimo CEF – C A B Pontes e Lacerda (Água) prevê certas hipóteses de vencimento
antecipado, principalmente quando forem comprovadas pela Caixa Econômica Federal: (i)
inadimplemento de quaisquer das obrigações, financeiras e não financeiras, estipuladas no
contrato de penhor dos direitos emergentes da concessão e outras avenças e no contrato de
constituição de penhor de quotas representativas do capital social; (ii) modificação material

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

ou inobservância do projeto e demais documentos aceitos; (iii) retardamento ou paralisação


das obras por prazo superior a 60 dias; (iv) decurso do prazo de 120 dias para o primeiro
desembolso; (v) ocorrência de procedimento judicial que afete as garantias constituídas; (vi)
aplicação dos recursos concedidos em finalidade da adversa da recuperação e ampliação de
sistemas de esgotamento sanitário do município de Pontes e Lacerda/MT; e (vii) ocorrência
de inadimplemento de qualquer obrigação financeira, ou se o valor oferecido em pagamento for
insuficiente para a liquidação de, no mínimo, uma prestação da dívida.

Contrato de Financiamento e Repasse – Empréstimo CEF CAB Pontes e Lacerda (Esgoto)


A CAB Pontes e Lacerda Ltda. celebrou Contrato de Financiamento e Repasse com a Caixa
Econômica Federal (“Empréstimo CEF – CAB Pontes e Lacerda”), em 03 de setembro de 2004,
para realização dos investimentos para ampliação, operacionalização e manutenção do serviço
público de esgotamento sanitário. O valor de principal do Empréstimo CEF – CAB Pontes e
Lacerda é de R$1.947.731,66, sobre os quais incidem juros equivalentes a 100% da taxa
referencial - TR, acrescidos de 6,50% a.a. de taxa de juros, 2,0% a.a. de taxa de administração
e de 2,0% a.a. de taxa de risco de crédito.
O Empréstimo CEF – C A B Pontes e Lacerda é garantido (i) pelo penhor dos direitos
emergentes da concessão; (ii) pelo penhor das quotas representativas do seu capital social;
(iii) por garantia fidejussória, por meio de fiança do município de Pontes e Lacerda/MT; e (iv)
por nota promissória.
O valor principal será amortizado, mensalmente, por meio de 180 parcelas, tendo um prazo
de carência de 10 meses.
O Empréstimo CEF - CA B Pontes e Lacerda prevê certas hipóteses de vencimento
antecipado, principalmente quando forem comprovadas pela Caixa Econômica Federal: (i)
inadimplemento de quaisquer das obrigações, financeiras e não financeiras, estipuladas no
contrato de penhor dos direitos emergentes da concessão e outras avenças e no contrato de
constituição de penhor de quotas representativas do capital social; (ii) modificação material
ou inobservância do projeto e demais documentos aceitos; (iii) retardamento ou paralisação
das obras por prazo superior a 60 dias; (iv) decurso do prazo de 120 dias para o primeiro
desembolso; (v) ocorrência de procedimento judicial que afete as garantias constituídas; (vi)
aplicação dos recursos concedidos em finalidade da adversa da recuperação e ampliação de
sistemas de esgotamento sanitário do município de Pontes e Lacerda/MT; e (vii) ocorrência
de inadimplemento de qualquer obrigação financeira, ou se o valor oferecido em pagamento for
insuficiente para a liquidação de, no mínimo, uma prestação da dívida.

Cédula de Crédito Bancário – CCB Caixa Geral – CAB Pontes e Lacerda


A CAB Pontes e Lacerda emitiu a cédula de crédito bancário, BCGB-CCB 0049/12, em favor
do Banco Caixa Geral – Brasil S.A. (“CCB Caixa Geral – C A B Pontes e Lacerda”), em 31 de
agosto de 2012, no valor de principal de R$3.300.000,00. Com o objetivo de financiar o capital
de giro dos investimentos. Sobre o valor de principal incidem juros equivalentes a 126,50%
da taxa de certificados de depósitos interbancários - CDI a partir da referida data.
A CCB Caixa Geral - Pontes e Lacerda é garantida pelo aval da CAB ambiental, cessão de
100% dos direitos creditórios da CAB Canarana Ltda e da CAB Comodoro Ltda, alienação
fiduciária de 80% das quotas de participação da CAB MT Participações Ltda.
Em 30 de agosto de 2013, foi celebrado o primeiro aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 26 de fevereiro de 2014 e alterar a taxa de juros para 130% acrescida de
certificados de depósitos interbancários – CDI, a partir desta data. Os juros acumulados até esta
data foram quitados.
Em 26 de fevereiro de 2014, foi celebrado o segundo aditivo com a finalidade de alterar o prazo
de vencimento para 26 de fevereiro de 2015 e alterar a taxa de juros para 126,5% do CDI. Os
juros acumulados até esta data foram quitados.
Em 26 de fevereiro de 2015, foi celebrado o terceiro aditivo com a finalidade de alterar o
vencimento para 27 de agosto de 2015 e a taxa de juros para 143% do CDI de 26 de fevereiro
de 2015 à 26 de março de 2015, 145% do CDI de 27 de março de 2015 à 27 de abril de 2015,
147% do CDI de 28 de abril de 2015 à 27 de maio de 2015, 149% do CDI de 28 de maio de
2015 à 26 de junho de 2015, 152% do CDI de 27 de junho de 2015 à 27 de julho de 2015 e
156% do CDI de 28 de julho de 2015 à 27 de agosto de 2015. Os juros acumulados até esta
data foram quitados.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Em 27 de agosto de 2015, foi celebrado o quarto aditivo com a finalidade de altera o prazo de
vencimento para 23 de fevereiro de 2016 e a taxa de juros para 156% do CDI. Os juros
acumulados até esta data foram quitados.
Em 23 de fevereiro de 2016, foi celebrado o quinto aditivo com a finalidade de alterar o prazo
de vencimento para 24 de março de 2016 e mantendo a mesma taxa de juros.
Em 24 de março de 2016, foi celebrado o sexto aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 20 de setembro de 2016 e mantendo a mesma taxa de juros. Foi realizada
uma amortização parcial, no valor de R$ 300.000,00.
O valor principal e os juros inerentes à operação deverão ser amortizados em uma única parcela
no final do contrato em 20 de setembro de 2016.
Poderá ser decretado o vencimento antecipado das obrigações da emitente nos seguintes
casos: (i) a CAB Pontes e Lacerda ou sua controladora deixe de cumprir qualquer obrigação
contraída em decorrência desta cédula ou qualquer outro contrato com a Caixa Geral; (ii)
ocorrência das hipóteses mencionadas nos artigos 333 e 1.425 da Lei 10.406/02; (iii) a CAB
Pontes e Lacerda ou a Avalista requeiram ou tenham decretada sua falência, for dissolvida ou
sofrer legítimo protesto de título cujo pagamento seja responsável, no prazo de trinta dias
contados da data do protesto, ainda que na condição de garantidora; (iv) se a CAB Pontes e
Lacerda ou a Avalista, propuser plano de recuperação extrajudicial a Caixa Geral ou
qualquer outro credor, independentemente de ter sido requerida ou obtida homologação judicial
do referido plano; (v) se a CAB Pontes e Lacerda ou a Avalista, ingressar em juízo com
requerimento de recuperação judicial, independentemente de deferimento do processamento
da recuperação ou de sua concessão pelo juiz competente; (vi) vencimento antecipado de
qualquer outro contrato, cédula ou instrumento firmado pela CAB Pontes e Lacerda e/ou
pela Avalista; (vii) mudança no estado econômico-financeiro da CAB Pontes e Lacerda e/ou
da Avalista que venha impossibilitar de qualquer uma delas adimplir tempestivamente as
obrigações pecuniárias sob a cédula; (viii) se ocorrer qualquer mudança, transferência ou a
cessão, direta ou indireta, do controle acionário ou ainda a incorporação, fusão ou cisão da
CAB Pontes e Lacerda e/ou da Avalista sem a prévia anuência da Caixa Geral; (ix)paralisação
do projeto e/ou cancelamento ou suspensão da outorga para o projeto, desde que o problema
não seja sanado no prazo de trinta dias contados da data do fato; (x) utilização dos recursos
em finalidade diversa da descrita na cédula.

Contrato de Financiamento e Repasse – Empréstimo CEF CAB Agreste


A CAB Águas do Agreste S.A – CAB Agreste celebrou Contrato de Financiamento e Repasse
com a Caixa Econômica Federal (“Empréstimo CEF – CAB Agreste”), em 18 de dezembro
de 2013, com objetivo de financiar investimentos voltados à melhoria e ampliação do sistema de
Abastecimento de Água dos Municípios de Arapiraca, Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas,
Feira Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Lagoa da Canoa, Olho D`Água Grande e São Brás,
todos do Estado de Alagoas. O valor de principal do Empréstimo CEF – CAB Pontes e Lacerda
é de R$146.807.379,57 sobre os quais incidem juros equivalentes a 100% da taxa referencial -
TR, acrescidos de 6,0% a.a. de taxa de juros, 2,0% a.a. de taxa de administração e de 0,7%
a.a. de taxa de risco de crédito.
O Empréstimo CEF – C A B Agreste é garantido (i) vinculação de 100% da receita da CAB
Agreste, por meio da estrutura de contas especiais de garantia (escrow accounts) e observadas as
regras de liberação dos recursos a serem depositados em tais contas; (ii) penhor de 100% dos
direitos creditórios, representados pela receita vinculada e empenhada; e penhor de 100% das
ações de emissão da CAB Agreste.
O valor principal será amortizado, mensalmente, por meio de parcelas mensais e sucessivas
no sistema Price, após um período máximo de carência 48 meses. Esse período é medido
através de uma possível antecipação da conclusão das obras. Os juros durante o período de
carência serão integrados ao valor do principal.
O Empréstimo CEF – C A B A gr es t e prevê certas hipóteses de vencimento antecipado,
principalmente quando forem comprovadas pela Caixa Econômica Federal: (i) inadimplemento
de quaisquer das obrigações, financeiras e não financeiras, estipuladas no contrato de penhor
dos direitos emergentes da concessão e outras avenças e no contrato de constituição de
penhor de quotas representativas do capital social; (ii) modificação material ou inobservância
do projeto e demais documentos aceitos; (iii) atraso ou paralisação das obras por prazo
superior a 60 dias, por dolo ou culpa da CAB Agreste e casjo a justificativa apresentada não
seja aceita pela CEF; (iv) ocorrência de procedimento extrajudicial ou judicial que afete
efetivamente as garantias constituídas em favor da CEF, sendo facultado a CAB AGRESTE a

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

proposição de reforço ou substituição das mesmas; e (v) na hipótese de comprovada aplicação


dos recursos concedidos do contrato CEF CAB AGRESTE em finalidade diversas das previstas
do objetivo, a CEF, além de adotar as medidas previstas no contrato, comunicará o Ministério
Público federal, para os fins e efeitos da Lei nº7.492, de 16/06/1986.

Cédula de Crédito Bancário – CCB Caixa Geral – CAB Comodoro


A CAB Comodoro emitiu a cédula de crédito bancário, BCGB-CCB 0048/12, em favor do
Banco Caixa Geral – Brasil S.A. (“CCB Caixa Geral – CAB Comodoro”), em 31 de agosto de
2012, no valor de principal de R$1.700.000,00. Com o objetivo de financiar o capital de giro dos
investimentos. Sobre o valor de principal incidem juros equivalentes a 126,50% da taxa de
certificados de depósitos interbancários - CDI a partir da referida data.
A CCB Caixa Geral - Comodoro é garantida pelo aval da CAB ambiental, cessão de 100% dos
direitos creditórios da CAB Canarana Ltda e da CAB Comodoro Ltda, alienação fiduciária de
80% das quotas de participação da CAB MT Participações Ltda.
Em 30 de agosto de 2013, foi celebrado o primeiro aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 26 de fevereiro de 2014 e alterar a taxa de juros para 130% acrescida de
certificados de depósitos interbancários – CDI, a partir desta data. Os juros acumulados até esta
data foram quitados.
Em 26 de fevereiro de 2014, foi celebrado o segundo aditivo com a finalidade de alterar o prazo
de vencimento para 26 de fevereiro de 2015 e alterar a taxa de juros para 126,5% do CDI. Os
juros acumulados até esta data foram quitados.
Em 26 de fevereiro de 2015, foi celebrado o terceiro aditivo com a finalidade de alterar o
vencimento para 27 de agosto de 2015 e a taxa de juros para 143% do CDI de 26 de fevereiro
de 2015 à 26 de março de 2015, 145% do CDI de 27 de março de 2015 à 27 de abril de 2015,
147% do CDI de 28 de abril de 2015 à 27 de maio de 2015, 149% do CDI de 28 de maio de
2015 à 26 de junho de 2015, 152% do CDI de 27 de junho de 2015 à 27 de julho de 2015 e
156% do CDI de 28 de julho de 2015 à 27 de agosto de 2015. Os juros acumulados até esta
data foram quitados.
Em 27 de agosto de 2015, foi celebrado o quarto aditivo com a finalidade de altera o prazo de
vencimento para 23 de fevereiro de 2016 e a taxa de juros para 156% do CDI. Os juros
acumulados até esta data foram quitados.
Em 23 de fevereiro de 2016, foi celebrado o quinto aditivo com a finalidade de alterar o prazo
de vencimento para 24 de março de 2016 e mantendo a mesma taxa de juros.
Em 24 de março de 2016, foi celebrado o sexto aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 20 de setembro de 2016 e mantendo a mesma taxa de juros. Foi realizada
uma amortização parcial, no valor de R$ 100.000,00.
O valor principal e os juros inerentes à operação deverão ser amortizados em uma única parcela
no final do contrato em 20 de setembro de 2016.
Poderá ser decretado o vencimento antecipado das obrigações da emitente nos seguintes
casos: (i) a CAB Comodoro ou sua controladora deixe de cumprir qualquer obrigação
contraída em decorrência desta cédula ou qualquer outro contrato com a Caixa Geral; (ii)
ocorrência das hipóteses mencionadas nos artigos 333 e 1.425 da Lei 10.406/02; (iii) a CAB
Comodoro ou a Avalista requeiram ou tenham decretada sua falência, for dissolvida ou sofrer
legítimo protesto de título cujo pagamento seja responsável, no prazo de trinta dias contados
da data do protesto, ainda que na condição de garantidora; (iv) se a CAB Comodoro ou a
Avalista, propuser plano de recuperação extrajudicial a Caixa Geral ou qualquer outro credor,
independentemente de ter sido requerida ou obtida homologação judicial do referido plano; (v)
se a CAB Comodoro ou a Avalista, ingressar em juízo com requerimento de recuperação
judicial, independentemente de deferimento do processamento da recuperação ou de sua
concessão pelo juiz competente; (vi) vencimento antecipado de qualquer outro contrato, cédula
ou instrumento firmado pela CAB Comodoro e/ou pela Avalista; (vii) mudança no estado
econômico- financeiro da CAB Comodoro e/ou da Avalista que venha impossibilitar de qualquer
uma delas adimplir tempestivamente as obrigações pecuniárias sob a cédula; (viii) se ocorrer
qualquer mudança, transferência ou a cessão, direta ou indireta, do controle acionário ou ainda
a incorporação, fusão ou cisão da CAB Comodoro e/ou da Avalista sem a prévia anuência da
Caixa Geral; (ix) paralisação do projeto e/ou cancelamento ou suspensão da outorga para o
projeto, desde que o problema não seja sanado no prazo de trinta dias contados da data do
fato; (x) utilização dos recursos em finalidade diversa da descrita na cédula.

Cédula de Crédito Bancário – CCB Caixa Geral – CAB Canarana

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

A CAB Canarana emitiu a cédula de crédito bancário, BCGB-CCB 0046/12, em favor do


Banco Caixa Geral – Brasil S.A. (“CCB Caixa Geral – CAB Canarana”), em 31 de agosto de
2012, no valor de principal de R$5.000.000,00. Com o objetivo de financiar o capital de giro
dos investimentos. Sobre o valor de principal incidem juros equivalentes a 126,50% da taxa de
certificados de depósitos interbancários - CDI a partir da referida data.
A CCB Caixa Geral – CAB Canarana é garantida pelo aval da CAB ambiental, cessão de 100%
dos direitos creditórios da CAB Canarana Ltda e da CAB Comodoro Ltda, alienação fiduciária
de 80% das quotas de participação da CAB MT Participações Ltda.
Em 30 de agosto de 2013, foi celebrado o primeiro aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 26 de fevereiro de 2014 e alterar a taxa de juros para 130% acrescida de
certificados de depósitos interbancários – CDI, a partir desta data. Os juros acumulados até esta
data foram quitados.
Em 26 de fevereiro de 2014, foi celebrado o segundo aditivo com a finalidade de alterar o prazo
de vencimento para 26 de fevereiro de 2015 e alterar a taxa de juros para 126,5% do CDI. Os
juros acumulados até esta data foram quitados.
Em 26 de fevereiro de 2015, foi celebrado o terceiro aditivo com a finalidade de alterar o
vencimento para 27 de agosto de 2015 e a taxa de juros para 143% do CDI de 26 de fevereiro
de 2015 à 26 de março de 2015, 145% do CDI de 27 de março de 2015 à 27 de abril de 2015,
147% do CDI de 28 de abril de 2015 à 27 de maio de 2015, 149% do CDI de 28 de maio de
2015 à 26 de junho de 2015, 152% do CDI de 27 de junho de 2015 à 27 de julho de 2015 e
156% do CDI de 28 de julho de 2015 à 27 de agosto de 2015. Os juros acumulados até esta
data foram quitados.
Em 27 de agosto de 2015, foi celebrado o quarto aditivo com a finalidade de altera o prazo de
vencimento para 23 de fevereiro de 2016 e a taxa de juros para 156% do CDI. Os juros
acumulados até esta data foram quitados.
Em 23 de fevereiro de 2016, foi celebrado o quinto aditivo com a finalidade de alterar o prazo
de vencimento para 24 de março de 2016 e mantendo a mesma taxa de juros.
Em 24 de março de 2016, foi celebrado o sexto aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 20 de setembro de 2016 e mantendo a mesma taxa de juros.
O valor principal e os juros inerentes à operação deverão ser amortizados em uma única parcela
no final do contrato em 20 de setembro de 2016.
Poderá ser decretado o vencimento antecipado das obrigações da emitente nos seguintes
casos: (i) a CAB Canarana ou sua controladora deixe de cumprir qualquer obrigação
contraída em decorrência desta cédula ou qualquer outro contrato com a Caixa Geral; (ii)
ocorrência das hipóteses mencionadas nos artigos 333 e 1.425 da Lei 10.406/02; (iii) a CAB
Canarana ou a Avalista requeiram ou tenham decretada sua falência, for dissolvida ou sofrer
legítimo protesto de título cujo pagamento seja responsável, no prazo de trinta dias contados
da data do protesto, ainda que na condição de garantidora; (iv) se a CAB Canarana ou a
Avalista, propuser plano de recuperação extrajudicial a Caixa Geral ou qualquer outro credor,
independentemente de ter sido requerida ou obtida homologação judicial do referido plano; (v)
se a CAB Canarana ou a Avalista, ingressar em juízo com requerimento de recuperação
judicial, independentemente de deferimento do processamento da recuperação ou de sua
concessão pelo juiz competente; (vi) vencimento antecipado de qualquer outro contrato, cédula
ou instrumento firmado pela CAB Canarana e/ou pela Avalista; (vii) mudança no estado
econômico-financeiro da CAB Canarana e/ou da Avalista que venha impossibilitar de qualquer
uma delas adimplir tempestivamente as obrigações pecuniárias sob a cédula; (viii) se ocorrer
qualquer mudança, transferência ou a cessão, direta ou indireta, do controle acionário ou
ainda a incorporação, fusão ou cisão da CAB Canarana e/ou da Avalista sem a prévia anuência
da Caixa Geral; (ix) paralisação do projeto e/ou cancelamento ou suspensão da outorga para
o projeto, desde que o problema não seja sanado no prazo de trinta dias contados da data
do fato; (x) utilização dos recursos em finalidade diversa da descrita na cédula.

Cédula de Crédito Bancário – CCB Haitong (antigo BES) CAB Atibaia


A CAB Atibaia emitiu cédula de crédito bancário em favor do BES Investimento do Brasil S.A
(“CCB BES – CAB Atibaia”), em 1 9 de março de 2015, no valor de principal de R$
20.000.000,00. Sobre o valor de principal incidem juros equivalentes a 100% da taxa de
certificados de depósitos interbancários - CDI, acrescido de spread de 4,5% a.a.
Em 15 de setembro de 2015, foi celebrado o primeiro aditivo com a finalidade de alterar o prazo
de vencimento para 14 de dezembro de 2015. Os juros acumulados até esta data foram quitados.
Em 14 de dezembro de 2015, foi celebrado o segundo aditivo com o Haitong Banco de

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Investimento do Brasil S.A. (antigo BES Investimento do Brasil S.A.) com a finalidade de alterar
o prazo de vencimento para 30 de abril de 2016. Os juros acumulados até esta data serão
quitados no vencimento final da CCB.
A CCB Haitong (antigo BES) – CAB Atibaia é garantida por aval prestado pela CAB Ambiental
e cessão de 100% dos direitos creditórios do Contrato de Parceria Público-Privada para a
Prestação de Serviços Públicos de Esgotamento Sanitário.
O valor principal deverá ser amortizado ao final do prazo do contrato em 30 de a b r i l de
2016. Os juros serão pagos em parcela única, no vencimento, juntamente com o pagamento do
principal.
Poderá ser decretado o vencimento antecipado das obrigações da emitente nos seguintes
casos: (i) Descumprimento por parte da CAB Atibaia de qualquer obrigação por ela assumida
na CCB Haitong (antigo BES); (ii) redução do capital social ou alteração do objeto social da
CAB Atibaia; (iii) qualquer alteração societária da CAB Atibaia que resulte em liquidação,
dissolução, cisão, fusão, incorporação ou alienação de suas ações sem prévia anuência do
Haitong; (vi) alteração, sem anuência do Haitong, no controle de capital da CAB Atibaia para
empresas cujo controle final não seja da Garantidora; (v) Autuações impostas a CAB
Atibaia por órgão governamentais cujo somatório seja igual ou superior ao montante de dez
milhões de reais; (vi) Existência de restrições cadastrais em órgão de proteção ao crédito que
venham recair sobre a CAB Atibaia cujo somatório seja igual ou superior ao montante de dez
milhões de reais; (vii) Existência de execuções judiciais não sanadas ou contestadas em até
30 dias após a citação cuja soma seja igual ou superior ao montante de dez milhões de reais;
(viii) Pedido de recuperação judicial ou extrajudicial, pedido de autofalência ou decretação de
falência da CAB Atibaia ou CAB ambiental; (ix) Existência de ato de autoridade governamental,
com objetivo de qualquer modo adquirir compulsoriamente parte substancial dos ativos da CAB
Atibaia.

Cédula de Crédito Bancário – CCB Haitong (antigo BES) ESAP


Empresa de Saneamento Palestina S.A. - ESAP emitiu cédula de crédito bancário em favor do
BES Investimento do Brasil S.A (“CCB BES – ESAP”), em 05 de agosto de 2014, no valor de
principal de R$4.550.000,00. Sobre o valor de principal incidem juros equivalentes a 100% da
taxa de certificados de depósitos interbancários - CDI, acrescido de spread de 3,50% a.a.
Em 05 de agosto de 2015, foi celebrado o primeiro aditivo com a finalidade de alterar o prazo de
vencimento para 03 de novembro de 2015, alterar o spread para 4,5%, a partir desta data taxa,
manter as garantias anteriormente prestadas (aval de 50% prestado pela CAB Ambiental e fiança
bancária emitida pelo Banco Itaú Unibanco S.A.) e incluir a cessão de 70% dos direitos creditórios
do Contrato Administrativo de Concessão para Exploração do Serviço Público de Abastecimento
de Água e Esgotamento Sanitários do Município de Palestina (SP). Os juros acumulados até esta
data foram quitados.
Em 03 de novembro de 2015, foi celebrado o segundo aditivo com o Haitong Banco de
Investimento do Brasil S.A. (antigo BES Investimento do Brasil S.A.) com a finalidade de alterar
o prazo para 15 de fevereiro de 2016 e excluir a garantia prestada por meio de fiança bancária
emitida pelo Banco Itaú Unibanco S.A. Os juros acumulados até esta data foram quitados.
Em 15 de fevereiro de 2016, foi celebrado o terceiro aditivo com a finalidade de alterar o prazo
para 30 de abril de 2016.
A CCB Haitong (antigo BES) – ESAP é garantida por aval de solidário prestado pela CAB
Ambiental e ENOPS; cessão de 100% dos direitos creditórios do contrato de concessão entre o
Município de Palestina (SP) e a ESAP; e, alienação fiduciária de 100% das ações da ESAP das
controladoras CAB Ambiental e ENOPS, conforme condição suspensiva no contrato.
O valor principal deverá ser amortizado ao final do prazo do contrato em 30 de abril de 2016. Os
juros serão pagos em parcela única, no vencimento, juntamente com o pagamento do principal.
Poderá ser decretado o vencimento antecipado das obrigações da emitente nos seguintes casos:
(i) Descumprimento por parte da ESAP de qualquer obrigação por ela assumida na CCB Haitong
(antigo BES); (ii) redução do capital social ou alteração do objeto social da ESAP; (iii) qualquer
alteração societária da ESAP que resulte em liquidação, dissolução, cisão, fusão, incorporação
ou alienação de suas ações sem prévia anuência do Haitong; (vi) alteração, sem anuência do
Haitong, no controle de capital da ESAP para empresas cujo controle final não seja da
Garantidora; (v) Autuações impostas a ESAP por órgão governamentais cujo somatório seja igual
ou superior ao montante de R$10.000.000,00; (vi) Existência de restrições cadastrais em órgão
de proteção ao crédito que venham recair sobre a ESAP cujo somatório seja igual ou superior
ao montante de R$10.000.000,00; (vii) Existência de execuções judiciais não sanadas ou

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

contestadas em até 30 dias após a citação cuja soma seja igual ou superior ao montante de dez
milhões de reais; (viii) Pedido de recuperação judicial ou extrajudicial, pedido de autofalência ou
decretação de falência da ESAP ou CAB ambiental; (ix) Existência de ato de autoridade
governamental, com objetivo de qualquer modo adquirir compulsoriamente parte substancial dos
ativos da ESAP.

O nosso endividamento de curto e longo prazo nos períodos indicados na tabela abaixo está
assim distribuído ao longo do tempo:
Fluxo de
Valor caixa Até 12 13 a 24 25 a 36 37 a 48 49 a 60 61 a 248
31 de dezembro de 2014 contábil contratual meses meses meses meses meses meses
Passivos financeiros não derivativos
Fornecedores e outras contas a pagar 63.845 63.845 62.587 1.258 - - - -
Empréstimos e financiamentos 867.814 1.385.948 273.005 119.373 112.849 103.846 100.423 676.452
Empréstimos - partes relacionadas 268 343 - 343 - - - -
Debêntures 289.828 553.631 12.160 51.396 68.222 70.863 73.712 277.278

Fluxo de
Valor caixa Até 12 13 a 24 25 a 36 37 a 48 49 a 60 61 a 137
31 de dezembro de 2013 contábil contratual meses meses meses meses meses meses
Passivos financeiros não derivativos
Fornecedores e outras contas a pagar 100.428 100.428 99.499 929 - - - -
Empréstimos e financiamentos 662.549 816.579 364.697 79.933 54.409 53.450 45.053 219.037
Empréstimos - partes relacionadas 372 448 - 448 - - - -
Debêntures 216.486 255.254 124.498 37.600 34.231 30.950 27.975 -

ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras

Em 31 de dezembro de 2015, não possuíamos em nosso passivo qualquer outra operação


de longo prazo com instituições financeiras, além daquelas mencionadas no item anterior. No
entanto, buscamos sempre desenvolver boas relações comerciais com os principais agentes
financeiros nacionais e internacionais do mercado, objetivando o pronto acesso às linhas de
crédito para financiamento de nossos investimentos e eventuais demandas de capital de giro.
Até 31 de dezembro de 2015, possuíamos as seguintes linhas de crédito disponíveis para
utilização:

LIMITES DE CRÉDITO

Posição 31 de dezembro de 2015

Valor da Valor %
Instituição Beneficiário Unidade Modalidade
operação* utilizado* Utilizado

Itaú-Unibanco CAB Águas de Paranaguá R$ milhões CCB 60,0 60,0 100%

Total Itaú-Unibanco 60,0 60,0 100%

BNDES CAB SPAT R$ milhões Financiamento 275,0 275,0 100%

BNDES CAB Águas de Paranaguá R$ milhões Investimento 35,7 33,2 93%

BNDES Sanessol R$ milhões Investimento 24,2 24,2 100%

BNDES Guaratinguetá R$ milhões Investimento 19,2 9,1 47%

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

BNDES Piquete R$ milhões Investimento 5,8 2,9 50%

BNDES CAB Cuiabá R$ milhões Investimento 327,5 201,0 61%

Total BNDES 687,4 545,4 79%

Caixa Geral CAB Alta Floresta R$ milhões CCB 5,9 5,9 100%

Caixa Geral CAB Canarana R$ milhões CCB 5,0 5,0 100%

Caixa Geral CAB Pontes e Lacerda R$ milhões CCB 3,3 3,3 100%

Caixa Geral CAB Colíder R$ milhões CCB 4,3 4,3 100%

Caixa Geral CAB Comodoro R$ milhões CCB 1,7 1,7 100%

Total Caixa Geral 20,2 20,2 100%

CEF CAB Alta Floresta R$ milhões Investimento 4,6 4,6 100%

CEF CAB Pontes e Lacerda R$ milhões Investimento 4,4 4,4 100%

CEF CAB Colíder R$ milhões Investimento 2,7 2,7 100%

CEF CAB Agreste R$ milhões Investimento 146,8 142,4 97%

Total CEF 158,5 154,1 97%

Banco Haitong CAB Atibaia R$ milhões CCB 20,0 20,0 100%

Banco Haitong Sanessol R$ milhões CCB 5,5 5,5 100%

Banco Haitong ESAP R$ milhões CCB 4,5 4,5 100%

Total BES 30,0 30,0 100%

Banco HSBC CAB Águas de Paranaguá R$ milhões Notas Promissórias 78,0 78,0 100%

Banco HSBC CAB ambiental R$ milhões Debêntures 100,0 100,0 100%

Banco HSBC CAB ambiental R$ milhões CCB 50,0 50,0 100%

Total HSBC 228,0 228,0 100%

Banco Votorantim CAB Cuiabá R$ milhões Debêntures 179,5 179,5 100%

Total Votorantim 179,5 179,5 100%

Total Geral 1363,6 1217,2 89%

* Valores em Reais milhões considerando o valor total dos contratos.

iii. grau de subordinação entre as dívidas

Não existe grau de subordinação contratual entre nossas dívidas.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

iv. eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de


endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de
ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário

Nossas controladas são parte em certos contratos financeiros que exigem a manutenção de
certos índices financeiros ou o cumprimento de determinadas obrigações, além de possuírem
restrições à nossa capacidade de contrair dívidas adicionais, conforme destacado na tabela
abaixo:
Controlada Contrato Prazo Restrições Impostas

i - participar com recursos próprios do


investimento, que será na proporção de 25% do
valor do financiamento;
ii - integralizar o capital social da CAB Pontes e
Lacerda, destinando-se estes recursos ao aporte
Financiamento e
CAB Pontes e inicial e obrigatório, bem como à cobertura das
Repasse com a CEF set/2020
Lacerda despesas financeiras deste financiamento;
(Água e Esgoto)
iii- Não contratar qualquer
financiamento/empréstimo de médio ou longo
prazo com valor superior a 1/12 avós da receita
operacional bruta sem a prévia anuência da CEF;

i - participar com recursos próprios do


investimento, que será na proporção de 25% do
valor do financiamento;

ii - integralizar o capital social da CAB Alta


Financiamento e Floresta, de forma a mantê-lo equivalente a pelo
CAB Alta Floresta fev/2023
Repasse com a CEF menos 20% do total dos investimentos
financiados;

iii- Não contratar qualquer


financiamento/empréstimo de médio ou longo
prazo com valor superior a 1/12 avós da receita
operacional bruta sem a prévia anuência da CEF;

i - participar com recursos próprios do


investimento, que será na proporção de 25% do
valor do financiamento;

ii - integralizar o capital social da CAB Colíder,


Financiamento e destinando-se estes recursos ao aporte inicial e
CAB Colíder ago/2023
Repasse com a CEF obrigatório, bem como à cobertura das despesas
financeiras deste financiamento;

iii- Não contratar qualquer


financiamento/empréstimo de médio ou longo
prazo com valor superior a 1/12 avós da receita
operacional bruta sem a prévia anuência da CEF;

i - participar com recursos próprios do


investimento, que será na proporção de 25% do
valor do financiamento;
ii - integralizar o capital social da CAB SPAT,
destinando-se estes recursos ao aporte inicial e
obrigatório, bem como à cobertura das despesas
financeiras deste financiamento;
Contrato de iii - não ceder ou constituir penhor ou gravame
CAB SPAT Financiamento - nov/2024 sobre os direitos cedidos fiduciariamente ao
BNDES BNDES em qualquer cessão fiduciária de direito;
iv - não efetuar a distribuição de quaisquer
recursos aos acionistas, exceto na forma de
dividendos;
v - não ceder preferência a outros créditos, não
emitir debêntures e partes beneficiárias e não
assumir novas dívidas;
vi - não contrair ou ceder mútuos para seus
acionistas ou qualquer outra empresa integrante

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

do grupo econômico do qual a CAB SPAT faça


parte

vii - não efetuar distribuição de quaisquer


recursos aos acionistas, sem a prévia anuência
do BNDES, excluindo-se as hipóteses de
distribuição de dividendos ou JSCP advindos do
lucro líquido, manter resultados financeiros acima
ou igual aos índices organizados e se atendidas
as obrigações estabelecidas no contrato de
financiamento;
viii - não pagar pro labore aos acionistas em um
valor que exceda o montante de R$20.000,00
mensais.
Contrato de
i – manter índice de cobertura do serviço da dívida
Financiamento – set/2032
(ICSD) maior ou igual a 1,3.
BNDES
i – manter índice de cobertura do serviço da dívida
(ICSD) maior ou igual a 1,3;
iii – vencimento antecipado de qualquer obrigação
financeira da Companhia ou das Intervenientes
Anuentes, inclusive dívidas perante o BNDES, em
valor, individual ou agregado, igual ou superior
aos limites estabelecidos (R$20.000.000,00 para
a PCT, R$30.000.000,00 para a CAB ambiental e
R$50.000.000,00 para a GALPAR);
iii – obtenção de qualquer financiamento sem
aprovação prévia dos Debenturistas, exceto (a)
por futuras contratações a serem realizadas junto
ao BNDES para financiamento de investimentos
a serem realizados no âmbito da concessão e
contratos de mútuos com outras empresa do
grupo econômico; e (ii) pela nova emissão
CAB Cuiabá
decorrente da renegociação ou repactuação;
Debêntures – Banco
set/2024 iv – concessão de mútuos a acionistas ou a outras
Votorantim
empresas do grupo econômico sem aprovação
prévia dos Debenturistas;
v – descumprimento da obrigação de aporte
solidário mediante aumento de capital (“Aporte”),
adiantamento para futuro aumento de capital
(“AFAC”) ou mútuo subordinado, em caso de nã
cumprimento de covenant de ICSD “i”
supracitado. Tal obrigação será automaticamente
liberada após o atendimento, cumulativamente,
das seguintes condições: (a) encerramento do
ano civil de 2022 e apresentação das
demonstrações financeiras a ele referentes; (b)
cumprimento do ICSD igual ou superior a 1,30x
nos dois anos anteriores à liberação deste
compromisso; e (c) notificação, pelo BNDES,
atestando a queda da obrigação de aporte de
recursos dos Intervenientes Anuentes.
i – não distribuir dividendos para seus acionistas,
bem como não permitir que as Águas de
Paranaguá S.A. distribua dividendos, até que
ambas as empresas alcancem uma relação uma
relação
Dívida Líquida/EBITDA igual ou inferior a três;
ii – manter seu endividamento, isolada ou em
conjunto com Águas de Paranaguá S.A., em valor
inferior a R$75.000.000,00 nos próximos 36
CAB Paranaguá CCB – Itaú-Unibanco nov/2017 meses, a contar na data de assinatura da CCB
Unibanco;
iii – não constituir garantias para a estruturação
de novas operações, junto ao Unibanco ou a
qualquer outra instituição financeira, sem que tais
garantias sejam, primeiramente, oferecidas ao
Unibanco, para que possa integrar a operação;
iv – manter o seu controle acionário e o da Águas
de Paranaguá S.A., direta ou indiretamente, com
os atuais controladores indiretos da Galvão
Engenharia S.A.;

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

v – realizar, em até 180 dias da liberação deste


empréstimo, a sua incorporação pela Águas de
Paranaguá S.A.
i – manter durante o prazo de vigência contar
reserva de 3 prestações vincendas;
Contrato de
CAB Agreste ago/2034
Financiamento - CEF ii – manter índice de cobertura do serviço da
dívida (ICSD) maior ou igual a 1,3.
i- manter durante o prazo de vigência das
Debêntures índice Dívida Líquida / EBITDA
menor ou igual a 8,0x em 2013, 6,5x em 2014,
6,0x em 2015, 5,0x em 2016 e 4,5x de 2017 a
2020.
ii - manter durante o prazo de vigência das
CAB ambiental Debêntures - HSBC jun/2020 Debêntures índice EBITDA/Despesas
Financeiras Líquidas maior ou igual a: 1,20x, a ser
apurado nas demonstrações financeiras de cada
SPE individualmente. Fica desde já estabelecido
que deverá ser excluído de Despesa Financeira
Líquida o resultado, positivo ou negativo, de
variações cambiais passivas

Para mais informações acerca de obrigações por nós assumidas em nossos contratos
financeiros, ver item 10.1.f. deste Formulário de Referência.
Além disso, a legislação, que regula nossos contratos de concessão e parceria público privadas,
bem como todos os nossos referidos contratos, veda a alienação de nosso controle acionário
sem a prévia anuência do poder concedente ou do parceiro público, conforme o caso.

g. Limites de utilização dos financiamentos já contratados


As restrições que nos foram impostas nos contratos de empréstimos descritos acima estão
sendo atendidas. Para maiores informações sobre a porcentagem de utilização dos limites
de crédito que possuímos junto às instituições financeiras nas quais contratamos
financiamentos, ver a tabela apresentada no item 10.1.f. (ii) deste Formulário de Referência.
h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras:
As informações a seguir apresentadas expressam as opiniões dos nossos Diretores:
O resumo das demonstrações financeiras da Companhia para os exercícios sociais encerrados
em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013, foi extraído de nossas demonstrações financeiras
consolidadas, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, de acordo
com as IFRS e com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Os Diretores da Companhia entendem que a Companhia adotou todas as normas, revisões de
normas e interpretações emitidas pelo IASB que estavam em vigor e aplicáveis às
demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013.
As demonstrações financeiras consolidadas incluíram as demonstrações financeiras da
Companhia e das sociedades nas quais a Companhia mantém o controle acionário, direta ou
indiretamente, cujos exercícios sociais são coincidentes com os da Companhia e as práticas
contábeis são uniformes.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 comparado ao exercício social


encerrado em 31 de dezembro de 2014

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

% Variação
1 1
em milhares de reais 2015 % AV 2014 % AV 2015/2014
Receita operacional bruta 514.645 109,5% 609.933 108,0% -15,6%

Deduções
Impostos sobre serviços (44.771) -9,5% (45.365) -8,0% -1,3%

Receita operacional líquida 469.874 100,0% 564.568 100,0% -16,8%

Custo de serviços prestados (266.243) -56,7% (333.925) -59,1% -20,3%

Lucro (prejuízo) bruto 203.631 43,3% 230.643 40,9% -11,7%

Despesas operacionais
Comerciais (48.332) -10,3% (26.858) -4,8% 80,0%
Administrativas e gerais (83.462) -17,8% (76.387) -13,5% 9,3%
Outras receitas 1.301 0,3% 3.628 0,6% -64,1%
Outras despesas (2.543) -0,5% (1.721) -0,3% 47,8%

Resultado antes das receitas


(despesas) financeiras líquidas, 70.595 15,0% 129.305 22,9% -45,4%
equivalência patrimonial e impostos

Receitas financeiras 28.177 6,0% 23.886 4,2% 18,0%


Despesas financeiras (163.086) -34,7% (125.565) -22,2% 29,9%

Receita (despesas) financeiras


(134.909) -28,7% (101.679) -18,0% 32,7%
líquidas

Participação nos resultados das


empresas investidas por equivalência
patrimonial 3.480 0,7% 2.089 0,4% 66,6%

Resultado antes dos impostos 70.595 15,0% 129.305 22,9% -45,4%

Imposto de renda e contribuição social


corrente (3.304) -0,7% (3.343) -0,6% -1,2%
Imposto de renda e contribuição social
diferido (2.856) -0,6% (9.418) -1,7% -69,7%

Resultado do exercício (66.994) -14,3% 16.954 3,0% -495,2%

Resultado atribuível aos acionistas


controladores (63.494) -13,5% 18.330 3,2% -446,4%
Resultado atribuível aos acionistas não
controladores - 3.500 -0,7% (1.376) -0,2% 154,4%

Lucro (prejuízo) líquido do exercício (66.994) -14,3% 16.954 3,0% -495,2%


.

Receita operacional bruta


O saldo da conta receita operacional bruta caiu 15,6%, ou R$95,3 milhões, passando de R$609,9
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para R$514,6 milhões no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015. Os seguintes fatores refletiram neste
aumento:
 Receita de saneamento e outros serviços: apresentou crescimento em 2015 em relação a
2014 de 17,4% ou R$53,4 milhões, passando de R$307,4 milhões no exercício social

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

encerrado em 31 de dezembro de 2014 para R$360,9 milhões no exercício social encerrado


em 31 de dezembro de 2015. Este crescimento é decorrente do amadurecimento dos
investimentos efetuados nos últimos anos. As principais subsidiárias que apresentaram
aumento neste segmento de receita foram a CAB Cuiabá (+17,2% ou R$23,8 milhões), a
CAB SPAT (+49,0% ou R$19,8 milhões) e a CAB Águas do Agreste (+46,8% ou R$4,1
milhões).

 Receita de construção: apresentou queda em 2015 em relação à 2014 de 58,2% ou R$131,9


milhões, passando de R$226,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro
de 2014 para R$94,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015.
Houve redução na realização de construções em todas as subsidiárias, na maior parte dos
casos essa redução é reflexo da restrição de crédito enfrentada pela CAB em virtude da
recuperação judicial do seu acionista controlador. Também há casos como da subsidiária
CAB Águas do Agreste que terminou as obras principais do projeto em 2014 e no momento
tem apenas investimentos pontuais a realizar, o valor das construções realizadas em 2015
caiu 81,7% ou R$58,3 milhões em relação a 2014.

Cumpre ressaltar que a receita de construção ocorre nas subsidiárias da CAB em


decorrência da aplicação da norma IFRIC12 (ICPC 01 – R1).

 Receita de ativo financeiro: apresentou redução de R$16,8 milhões ou 22,2% frente ao


período anterior, passando de R$75,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2014 para R$58,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro
de 2015. A receita do ativo financeiro é decorrente da atualização dos direitos a faturar
constituídos pela receita de construção do ativo financeiro, correspondente aos contratos de
concessão pública e, dada a sua natureza, está sendo apresentada como receita das
operações do Grupo. Essa atualização é calculada com base na taxa de desconto específica
do contrato, a qual foi determinada considerando os respectivos riscos e premissas dos
serviços prestados.

Cumpre ressaltar que a receita operacional bruta teve impactos negativos ocasionados por
efeito da aplicação do IFRS. Se for considerada somente a receita bruta de saneamento e
outros serviços (nosso negócio central) teríamos apresentado aumento no período de
18,4% ou R$59,7 milhões.

Deduções
O saldo da conta deduções reduziu 1,3% ou R$0,6 milhão, passando de R$45,4 milhões no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para R$44,8 milhões no exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2015.
Receita operacional líquida
A receita operacional líquida da CAB apresentou redução de 16,8% ou R$94,7 milhões no
exercício de 2015 em relação ao de 2014. Esta diminuição é reflexo da queda na receita
operacional bruta.
Custo dos serviços prestados
O saldo da conta custo dos serviços prestados reduziu 20,3%, ou R$67,7 milhões, passando de
R$333,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para R$266,2
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015. Esta redução é reflexo
principalmente da redução dos custos de construção em 57,8% ou R$116,9 milhões em virtude
da redução dos investimentos realizados. Os custos diretamente relacionados as atividades de

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

saneamento e serviços apresentaram crescimento de 37,4% ou R$49,2 milhões. Deste aumento,


(i) R$15,4 milhões ocorreram no custo de materiais de diretos; (ii) R$12,5 milhões ocorreram
nocusto com pessoal; (iii) R$9,9 milhões ocorreram em virtude do aumento nos custos com
depreciação e amortização; (iv) R$5,2 milhões refere-se a redução no crédito de PIS/COFINS;
(v) os demais itens em conjunto completam o total da variação.
Lucro (prejuízo) bruto
Em virtude dos fatores acima, nosso lucro bruto caiu 11,7%, ou R$27,0 milhões, passando de
R$230,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para R$203,6
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015.
Despesas operacionais
O saldo da conta despesas operacionais aumentou 31,3% ou R$31,7 milhões, passando de
R$101,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para R$133,0
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015. 67,7% deste crescimento é
decorrente do aumento de R$21,5 milhões ocorrido nas despesas comerciais e 22,3% deste
crescimento é decorrente do aumento de R$7,1 milhões ocorrido nas despesas administrativas
e gerais.
Despesas comerciais
O saldo da conta despesas comerciais aumentou 80,0% ou R$21,5 milhões, passando de R$26,9
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para R$48,3 milhões no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015. Os seguintes fatores contribuíram para
este aumento: (i) o reconhecimento de PCLD no valor de R$23,4 milhões na subsidiária CAB
Águas do Agreste, conforme exposto na nota explicativa 22 (item c, tópico ii Risco de crédito)
das Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015; (ii) o aumento
de 8,2% ou R$1,7 milhão nas despesas com PCLD das demais subsidiárias; e (iii) o aumento de
52,5% ou R$1,1 milhão nas despesas com depreciação e amortização. Contribuíram
negativamente para o aumento: (i) a reversão de provisão crédito de liquidação duvidosa
aumentou em 29,2% ou R$3,1 milhões; e (ii) a redução de 18,3% ou R$1,1 milhão nas despesas
com pessoal.
Despesas administrativas e gerais
O saldo da conta despesas administrativas e gerais apresentou aumento de 9,3% ou R$7,1
milhões, passando de R$76,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014
para R$83,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015. Os fatores que
contribuíram para este aumento foram: (i) aumento nas despesas com pessoal de 19,7% ou
R$6,3 milhões; (ii) aumento nas despesas com serviços de 10,6% ou R$2,4 milhões; e (iii)
contribuiu reduzindo as despesas administrativas e gerais a redução em outras despesas de
7,5% ou R$1,1 milhão.
Outras receitas
O saldo da conta outras receitas reduziu 64,1%, ou R$2,3 milhões, passando de uma receita de
R$3,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para uma receita de
R$1,3 milhão no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015.
Outras despesas
O saldo da conta outras despesas cresceu 47,8%, ou R$0,8 milhão, passando de R$1,7 milhão
no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para R$2,5 milhões no exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2015.
Receita (despesas) financeiras líquidas
O saldo da conta despesas e receitas financeiras cresceu 32,7%, ou R$33,2 milhões, passando
de uma despesa financeira de R$101,7 milhões no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2014 para R$134,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2015. Neste período nossa receita financeira cresceu 17,2% ou R$4,1 milhões, no entanto
nossas despesas financeiras cresceram 29,7% ou R$37,3 milhões em decorrência
principalmente de dois fatores: (i) o aumento dos juros cobrados nos nossos contratos de
empréstimos; e (ii) o forte aumento em todas as principais taxas bases (SELIC, IPCA e TJLP)
adotadas nos nossos contratos de dívida.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Resultado antes dos impostos


O nosso Resultado antes dos impostos apresentou queda de 304,7%, ou R$90,5 milhões,
passando de um resultado positivo de R$29,7 milhões no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2014 para um resultado negativo de R$60,8 milhões no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2015. Os fatores expostos acima explicam essa variação.
Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido
O imposto de renda e contribuição social corrente caiu 1,2% ou R$0,04 milhão, passando de
R$3,34 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para um imposto de
renda e contribuição social corrente de R$3,30 milhões no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2015.
O imposto de renda e contribuição social diferido variou 69,7% ou R$6,6 milhões, passando de
um imposto diferido negativo de R$9,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro
de 2014 para um imposto diferido negativo de R$2,9 milhões no exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2015.
Resultado do exercício
O resultado do exercício variou 495,2% ou R$83,9 milhões, passando de um lucro de R$16,9
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para um prejuízo de R$67,0
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015. Os fatores expostos acima
explicam essa variação.
Resultado atribuível aos acionistas controladores e não controladores
O resultado atribuível aos acionistas controladores variou 331,8% ou R$60,8 milhões, passando
de um lucro de R$18,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para
um prejuízo de R$42,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015. O
resultado atribuível aos acionistas não controladores variou 154,4% ou R$2,1 milhões, passando
de um prejuízo de R$1,4 milhão no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, para
um prejuízo de R$3,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 comparado ao exercício social


encerrado em 31 de dezembro de 2013

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Na comparação dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e de 31 de


dezembro de 2013, as principais variações ocorreram em função de 2014 do amadurecimento
de diversas operações, como CAB Cuiabá, CAB Agreste e também o fato de ser o primeiro ano
completo da CAB Atibaia.
A tabela abaixo apresenta os valores relativos à nossa demonstração dos resultados
consolidados para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2014 e de 2013.

% Variação
1 1
em milhares de reais 2014 % AV 2013 % AV 2014/2013
Receita operacional bruta 609.933 108,0% 579.783 108,6% 5,2%

Deduções
Impostos sobre serviços (45.365) -8,0% (46.083) -8,6% -1,6%

Receita operacional líquida 564.568 100,0% 533.700 100,0% 5,8%

Custo de serviços prestados (333.925) -59,1% (345.897) -64,8% -3,5%

Lucro (prejuízo) bruto 230.643 40,9% 187.803 35,2% 22,8%

Despesas operacionais
Comerciais (26.858) -4,8% (23.749) -4,4% 13,1%
Administrativas e gerais (76.387) -13,5% (75.769) -14,2% 0,8%
Outras receitas (despesas) 1.907 0,3% 3.959 0,7% -51,8%

Resultado antes das receitas


(despesas) financeiras líquidas, 129.305 22,9% 92.244 17,3% 40,2%
equivalência patrimonial e impostos

Receitas financeiras 23.886 4,2% 17.278 3,2% 38,2%


Despesas financeiras (125.565) -22,2% (85.781) -16,1% 46,4%

Receita (despesas) financeiras


(101.679) -18,0% (68.503) -12,8% 48,4%
líquidas

Participação nos resultados das


empresas investidas por equivalência
patrimonial 2.089 0,4% 2.369 0,4% -11,8%

Resultado antes dos impostos 29.715 5,3% 26.111 4,9% 13,8%

Imposto de renda e contribuição social


corrente (3.343) -0,6% (2.571) -0,5% 30,0%
Imposto de renda e contribuição social
diferido (9.418) -1,7% (3.916) -0,7% 140,5%

Resultado do exercício 16.954 3,0% 19.624 3,7% -13,6%

Resultado atribuível aos acionistas


controladores 18.330 3,2% 20.138 3,8% -9,0%
Resultado atribuível aos acionistas não
controladores (1.376) -0,2% (514) -0,1% 167,7%

Lucro (prejuízo) líquido do exercício 16.954 3,0% 19.624 3,7% -13,6%

Receita operacional bruta

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

O saldo da conta receita operacional bruta aumentou 5,2%, ou R$30,1 milhões, passando de
R$579,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$609,9
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. Os seguintes fatores
refletiram neste aumento:
 Receita de saneamento e outros serviços: apresentou aumento em 2014 em relação a 2013
de 15,7% ou R$41,7 milhões. Este aumento é decorrente dos investimentos efetuados no
período e amadurecimento das operações. As principais subsidiárias que apresentaram
aumento neste segmento de receita foram a CAB Cuiabá (+17,9% ou R$21,0 milhões) e
CAB Águas de Paranaguá (+19,9% ou R$9,0 milhões).

 Receita de construção: apresentou redução entre 2014 em relação à 2013 de 15,2% ou


R$40,5 milhões, sendo tal redução reflexo, principalmente do término das obras na CAB
Águas do Agreste (-55,5% ou R$89,0 milhões) e Sanessol (-50,2% ou R$3,3 milhões). Em
contrapartida, algumas subsidiárias apresentaram aumento nesse segmento, mas não
suficiente para apresentar variação positiva no consolidado, sendo as principais: CAB Cuiabá
(49,1% ou R$26,8 milhões, CAB Águas de Paranaguá (53,9% ou R$ 17,5 milhões) e CAB
Atibaia (196,1% ou R$ 4,6milhões).

Cumpre ressaltar que a receita de construção ocorre nas subsidiárias da CAB em


decorrência da aplicação da norma IFRIC12 (ICPC 01 – R1).

 Receita de ativo financeiro: aumento de R$29,0 milhões ou 62,3% frente ao período anterior.

Cumpre ressaltar que a receita operacional bruta teve impactos negativos por aplicação do
IFRS. Caso não houvesse tal impacto (receita de construção e ativo financeiro), ou seja, a
receita bruta de nosso negócio – saneamento e outros serviços - teria apresentado
aumento no período de R$15,7% ou R$41,7 milhões.

Deduções
O saldo da conta deduções reduziu 1,6% ou R$0,7 milhão, passando de R$46,1 milhões no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$45,4 milhões no exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2014.
Receita operacional líquida
Em decorrência do aumento na receita operacional bruta e redução nas deduções, nossa receita
operacional líquida apresentou aumento de 5,8% ou R$30,9 milhões no período de 2014 em
relação à 2013. Este crescimento é decorrente do crescimento da receita operacional bruta.
Custo dos serviços prestados
O saldo da conta custo dos serviços prestados reduziu 3,5%, ou R$12,0 milhões, passando de
R$345,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$333,9
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. Os seguintes fatores
contribuíram para essa redução: (i) redução de R$25,3 milhões no custo de materiais de diretos,
principalmente por grande redução na CAB Águas do Agreste e CAB Águas de Paranaguá,
mesmo com aumento nos custos de material direto na CAB Cuiabá, representando uma redução
no período consolidado em materiais diretos de R$25,3 milhões; (ii) o custo com materiais
indiretos aumentou em R$3,0milhões ou 14,2%; (iii) custo com pessoal aumentou em
R$4,3milhões ou 16,6%; (iv) custo de depreciação e amortização aumentou em R$6,4 milhões
ou 39,9%; e (v) crédito de PIS/COFINS apresentou variação positiva, com o custo em 2013 sendo
de R$6,8 milhões e em 2014 de R$8,4 milhões ou uma variação de 23,5%.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Lucro bruto
Em virtude dos fatores acima, nosso lucro bruto aumentou 22,8%, ou R$42,8 milhões, passando
de R$187,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$230,6
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014.
Despesas operacionais
O saldo da conta despesas operacionais aumentou 6,0% ou R$5,8 milhões, passando de R$95,6
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$101,4 milhões no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. As seguintes subcontas contribuíram
para este aumento: (i) nossas despesas comerciais contribuíram com 53,8%; (ii) nossas outras
receitas e despesas contribuíram com 35,5%; e (iii) nossas despesas administrativas e gerais
contribuíram com 10,7%.
Despesas comerciais
O saldo da conta despesas comerciais aumentou 13,1% ou R$3,1 milhões, passando de R$23,8
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$26,9 milhões no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. Os seguintes fatores, principalmente,
contribuíram positivamente para este aumento: (i) reversão de provisão crédito de liquidação
duvidosa reduziu em 29,9% ou R$4,5 milhões, o que gera um impacto positivo (aumento); e (ii)
depreciação e amortização aumentou em 289,3% ou R$1,5 milhão. Contribuíram negativamente
reduzindo as despesas comerciais: (i) outras despesas comerciais reduziram em 17,3% ou R$1,7
milhão; (ii) despesas com pessoal reduziu em 12,5% ou R$0,8 milhão; e (iii) provisão para
liquidação duvidosa reduziu em 2,2% ou R$0,4 milhão.
Despesas administrativas e gerais
O saldo da conta despesas administrativas e gerais apresentou aumento de 0,8% ou R$0,6
milhão, passando de R$75,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013
para R$76,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. Os principais
fatores que contribuíram para este aumento positivamente foram: (i) outras despesas
aumentaram 43,9% ou R$4,5 milhões; e (ii) aumento nas despesas com depreciação e
amortização em 52,9% ou R$2,2 milhões. Contribuíram negativamente reduzindo as despesas
administrativas e gerais: (i) redução em serviços contratados de 13,4% ou R$3,5 milhões; e (ii)
redução nas despesas com pessoal de 7,6% ou R$2,6 milhões.
Outras receitas (despesas)
O saldo da conta outras receitas (despesas) reduziu 51,8%, ou R$2,0 milhões, passando de uma
receita de R$3,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para uma
receita de R$1,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014.
Contribuíram para essa redução, principalmente: (i) redução nesta conta na subsidiária CAB
Águas do Agreste de 109,9% ou R$2,0 milhões, passando de uma receita de R$1,9 milhão em
2013 para uma despesa de R$0,1 em 2014; e (ii) aumento no consolidado da CAB MT de
3.370,3% ou R$1,4 milhão, sendo os impactos despesas nas subsidiárias CAB Colíder, CAB
Pontes e Lacerda, CAB Alta Floresta e CAB Comodoro. Contribuiu positivamente,
principalmente, aumentando as outras receitas um impacto na Holding de 84,4% ou R$1,5
milhão.
Receita (despesas) financeiras líquidas
O saldo da conta despesas e receitas financeiras cresceu 48,4%, ou R$33,2 milhões, passando
de uma despesa financeira de R$68,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro
de 2013 para R$101,7 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. Neste
período nossa receita financeira cresceu 38,2% ou R$6,6 milhões, no entanto nossas despesas
financeiras cresceram 46,4% ou R$39,8 milhões em decorrência das captações de dívidas de
maior porte ocorridas principalmente nas subsidiárias CAB Cuiabá, Holding, CAB Paranaguá e
CAB Águas do Agreste.
Resultado antes dos impostos
O nosso Resultado antes dos impostos aumentou 13,8%, ou R$3,6 milhões, passando de R$26,1
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$29,7 milhões no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. Os fatores expostos acima explicam
essa variação.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido


O nosso imposto de renda e contribuição social corrente variou 30,0% ou R$0,8 milhão,
passando de R$2,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para um
imposto de renda e contribuição social corrente de R$3,3 milhões no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2014. Essa variação é decorrência, principalmente, do crescimento do
valor do IR/CSLL corrente nas subsidiárias CAB Agreste, CAB Guaratinguetá, CAB Colíder, CAB
Pontes e Lacerda, ESAP e CAB Alta Floresta.
O nosso imposto de renda e contribuição social diferido aumentou 140,5% ou R$5,5 milhões,
passando de um imposto diferido de R$3,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2013 para um imposto diferido de R$9,4 milhões no exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2014. Esta variação refere-se principalmente a paralização de constituição
de ativo fiscal diferido em 2014 pela Holding, uma vez que a mesma já constituiu ativo fiscal
diferido até o limite dos lucros tributáveis futuros para compensação das perdas.
Resultado do exercício
O nosso resultado do exercício variou 13,6% ou R$2,7 milhões, passando de um lucro de R$19,6
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para um lucro de R$16,9
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. Os fatores expostos acima
explicam essa variação.
Resultado atribuível aos acionistas controladores e não controladores
O resultado atribuível aos acionistas controladores variou 9,0% ou R$1,8 milhão, passando de
um lucro de R$20,1 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para um
lucro de R$18,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. O resultado
atribuível aos acionistas não controladores variou 167,7% ou R$0,9 milhão, passando de um
prejuízo de R$0,5 milhão no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, para um
prejuízo de R$1,3 milhão no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014.

Principais alterações nas nossas contas patrimoniais consolidadas em 31 de dezembro


de 2015 comparado a 31 de dezembro de 2014

% Variação

em milhares de reais 2015 % AV 1 2014 % AV 1 2015/2014

ATIVO CIRCULANTE 268.527 16,5% 321.429 19,6% -16,5%


Caixa e equivalentes de caixa 39.161 2,4% 21.239 1,3% 84,4%
Outros investimentos 23.424 1,4% 110.852 6,8% -78,9%
Depósitos bancários vinculados 3.343 0,2% 1.739 0,1% 92,2%
Contas a receber e outros recebíveis 182.430 11,2% 171.829 10,5% 6,2%
Dividendos a receber 1.074 0,1% 293 0,0% 266,6%
Estoques 4.907 0,3% 5.460 0,3% -10,1%
Impostos e contribuições a recuperar 13.135 0,8% 9.400 0,6% 39,7%
Despesas antecipadas 1.053 0,1% 617 0,0% 70,7%

ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.358.440 83,5% 1.315.692 80,4% 3,2%


Contas a receber e outros recebíveis 608.140 37,4% 623.076 38,1% -2,4%
Depósitos judiciais 2.114 0,1% 1.776 0,1% 19,0%
Impostos e contribuições a recuperar 25.430 1,6% 41.821 2,6% -39,2%
Imposto de renda e contribuição social
60.182 3,7% 41.753 2,6% 44,1%
diferidos
Investimentos 17.287 1,1% 9.447 0,6% 83,0%
Imobilizado 16.862 1,0% 16.337 1,0% 3,2%
Intangível 628.425 38,6% 581.482 35,5% 8,1%

TOTAL DO ATIVO 1.626.967 100,0% 1.637.121 100,0% -0,6%

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais


(1)
Percentual do total do ativo.
% Variação
em milhares de reais 2015 % AV 1 2014 % AV 1 2015/2014

PASSIVO CIRCULANTE 362.290 22,3% 314.676 19,2% 15,1%


Fornecedores e outras contas a pagar 46.814 2,9% 63.329 3,9% -26,1%
Empréstimos e financiamentos 256.124 15,7% 228.473 14,0% 12,1%
Debêntures 29.176 1,8% 6.058 0,4% 381,6%
Obrigações fiscais 11.050 0,7% 3.892 0,2% 183,9%
Instrumentos financeiros derivativos 5.191 0,3% 2.877 0,2% 80,4%
Provisões e encargos trabalhistas 13.334 0,8% 9.202 0,6% 44,9%
Dividendos a pagar 403 0,0% 593 0,0% -32,0%
Imposto de renda e CSLL a pagar 198 0,0% 252 0,0% -21,4%

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 1.029.185 63,3% 1.041.974 63,6% -1,2%


Fornecedores e outras contas a pagar 894 0,1% 1.258 0,1% -28,9%
Empréstimos e financiamentos 611.298 37,6% 633.959 38,7% -3,6%
Debêntures 290.635 17,9% 283.231 17,3% 2,6%
Obrigações fiscais 60.927 3,7% 64.402 3,9% -5,4%
Instrumentos financeiros derivativos 8.526 0,5% 3.466 0,2% 146,0%
Imposto de renda e contribuição social
54.307 3,3% 54.024 3,3% 0,5%
diferidos
Provisão para contingência 2.598 0,2% 1.634 0,1% 59,0%
Provisão para perdas em investimentos - 0,0% - 0,0% -

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 235.492 14,5% 280.471 17,1% -16,0%


Capital social 282.060 17,3% 282.060 17,2% 0,0%
Prejuízos acumulados - 56.518 -3,5% - 14.026 -0,9% 303,0%
Participação de não controladores 9.950 0,6% 12.437 0,8% -20,0%

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO


1.626.967 100,0% 1.637.121 100,0% -0,6%
LÍQUIDO
((1)
Percentual do total do passivo e do patrimônio líquido.

Ativo Circulante
O ativo circulante reduziu R$52,9 milhões ou 16,5%, passando de R$321,4 milhões em 31 de
dezembro de 2014 para R$268,5 milhões em 31 de dezembro de 2015. Essa redução ocorreu
principalmente em razão das variações abaixo descritas.
Caixa e equivalente de caixa, outros investimentos depósitos bancários vinculados
Os saldos das contas caixa e equivalente de caixa, outros investimentos e depósitos bancários
vinculados diminuíram R$67,9 milhões ou 50,7%, passando de R$133,8 milhões em 31 de
dezembro de 2014 para R$65,9 milhões em 31 de dezembro de 2015.
A redução no caixa consolidado da CAB é decorrente do fato de não ter ocorrido a contratação
de novas dívidas em 2015, desta forma todos os investimentos realizados ao longo do ano e
todo o serviço da dívida existente foi suportado pela geração de caixa operacional da
companhia e pelo saldo de caixa existente no início do período.
Contas a receber
O saldo das contas a receber aumentou R$10,6 milhões ou 6,2% passando de R$171,8
milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$182,4 milhões em 31 de dezembro de 2015. Os
principais fatores que contribuíram positivamente para esse aumento foram: (i) o aumento de
R$5,7 milhões no saldo desta conta na subsidiária CAB Guaratinguetá; (ii) o aumento de R$5,4
milhões na CAB SPAT. As variações nas demais operações em conjunto explicam o restante
da variação.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Impostos e contribuições a recuperar


O saldo da conta impostos e contribuições a recuperar aumentou R$3,7 milhões ou 39,7%,
passando de R$9,4 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$13,1 milhões em 31 de
dezembro de 2015. O aumento de R$3,2 milhões na CAB SPAT e de R$0,8 milhão na CAB
Águas do Agreste foram as principais variações no período. As demais operações e a Holding,
em conjunto, contribuem para o restante da variação no saldo desta conta.
Ativo Não Circulante
Nosso Ativo Não Circulante aumentou R$42,8 milhões ou 3,2%, passando de R$1.315,7
milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$1.358,4 milhões em 31 de dezembro de 2015.
Esse aumento ocorreu principalmente em razão das variações abaixo descritas.
Contas a receber e outros recebíveis
O saldo de contas a receber e outros recebíveis diminuiu R$14,9 milhões ou 2,4%, passando
de R$623,1 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$608,1 milhões em 31 de dezembro
de 2015. O principal fator que contribuiu para essa redução foi a diminuição de R$21,2 milhões
no saldo desta conta na subsidiária CAB SPAT. As demais operações e a Holding em conjunto,
contribuem para o restante da variação no saldo desta conta.
Impostos e contribuições a recuperar
O saldo da conta impostos e contribuições a recuperar caiu R$16,4 milhões ou 39,2%,
passando de R$41,8 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$25,4 milhões em 31 de
dezembro de 2015. A principal redução aconteceu na subsidiária CAB SPAT no valor de
R$13,6 milhões. As demais operações, em conjunto, contribuem para o restante da variação
no saldo desta conta.
Imposto de renda e contribuição social diferidos
O saldo da conta imposto de renda e contribuição social diferidos aumentou R$18,4 milhões
ou 44,1%, passando de R$41,8 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$60,2 milhões em
31 de dezembro de 2015. O principal fator que contribuiu para essa variação foi o aumento de
R$13,0 milhões no saldo desta conta na subsidiária CAB Cuiabá em decorrência do aumento
do prejuízo fiscal. As demais operações, em conjunto, contribuem para o restante da variação
no saldo desta conta.
Investimentos
O saldo da conta investimentos aumentou R$7,8 milhões ou 83,0%, passando de R$9,4
milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$17,3 milhões em 31 de dezembro de 2015 em
decorrência do resultado das controladas.
Imobilizado
O saldo da conta imobilizado aumentou R$0,5 milhão ou 3,2%, passando de R$16,3 milhões
em 31 de dezembro de 2014 para R$16,8 milhões em 31 de dezembro de 2015. Nenhuma
subsidiária apresentou variação relevante, todas em conjunto justificam compõe variação.
Intangível
O saldo da conta intangível aumentou R$46,9 milhões ou 8,1%, passando de R$581,5 milhões
em 31 de dezembro de 2014 para R$628,4 milhões em 31 de dezembro de 2015. Este aumento
é reflexo dos investimentos realizados nas controladas conforme previsto nos nossos contratos
de concessão, em destaque o aumento de R$43,7 milhões no saldo desta conta na subsidiária
CAB Cuiabá, com investimentos nos sistemas de água e esgoto.
Passivo Circulante

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Nosso passivo circulante cresceu R$47,6 milhões ou 15,1%, passando de R$314,7 milhões em
31 de dezembro de 2014 para R$362,3 milhões em 31 de dezembro de 2015. Esta redução
ocorreu principalmente em razão das variações abaixo descritas.
Fornecedores e outras contas a pagar
O saldo da conta de fornecedores e outras contas a pagar diminuiu R$16,5 milhões ou 26,1%,
passando de R$63,3 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$46,8 milhões em 31 de
dezembro de 2015. Contribuíram principalmente para essa redução: (i) a redução de R$9,2
milhões no saldo de fornecedores diversos; (ii) a redução de R$8,7 milhões em partes
relacionadas.
Empréstimos e financiamentos e Debêntures
O saldo das contas empréstimos e financiamentos e debêntures cresceu R$50,8 milhões ou
21,6%, passando de R$234,5 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$285,3 milhões em
31 de dezembro de 2015. Os principais fatores que contribuíram para esse aumento foram: (i)
o crescimento de R$20,5 milhões neste saldo na Holding em virtude da proximidade do
vencimento da primeira parcela das debêntures; (ii) o aumento de R$14,8 milhões na CAB
Águas de Paranaguá devido ao aumento do valor de Notas Promissórios e acumulo de juros
capitalizados; (iii) o aumento de R$10,5 milhões na CAB Cuiabá em virtude de juros
capitalizados no contrato de debentures; (iv) o aumento de R$6,1 milhões na CAB Águas do
Agreste em virtude de juros capitalizados no contrato de financiamento com a CEF.
Obrigações fiscais
O saldo da conta Obrigações fiscais aumentou R$7,2 milhões ou 183,9%, passando de R$3,9
milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$11,1 milhões em 31 de dezembro de 2015, com
principais variações nas subsidiárias CAB SPAT com R$3,9 milhões e CAB Águas do Agreste
crescimento de R$1,6 milhão. As variações nas demais operações e na Holding, em conjunto,
resultam no aumento supracitado nesta conta.
Provisões e encargos trabalhistas
O saldo da conta Provisões e encargos trabalhistas aumentou R$4,1 milhões ou 44,9%,
passando de R$9,2 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$13,3 milhões em 31 de
dezembro de 2015, a principal variação ocorreu com o aumento de R$3,1 milhões na Holding.
As variações nas demais, em conjunto, resultam no aumento supracitado nesta conta.
Passivo Não Circulante
Nosso passivo não circulante apresentou redução de R$12,8 milhões ou 1,2%, passando de
R$1.042,0 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$1.029,2 milhões em 31 de dezembro
de 2015. Este aumento ocorreu principalmente em razão das variações abaixo descritas.
Empréstimos e financiamentos e Debêntures (não circulante)
O saldo da conta empréstimos e financiamentos e debêntures (não circulante) diminuiu R$15,3
milhões ou 1,7%, passando de R$917,2 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$901,9
milhões em 31 de dezembro de 2015. As seguintes operações apresentaram redução nesta
conta: (i) redução de R$18,5 milhões na Holding em virtude da proximidade do vencimento da
primeira parcela do contrato de debentures; (ii) redução de R$18,2 milhões CAB Águas de
Paranaguá, devido a reclassificação de dívida para curto prazo; e (iii) redução de R$16,7
milhões na CAB SPAT, devido ao vencimento de parcelas do contrato com o BNDES; as
seguintes operações apresentaram aumento no saldo desta conta (i) CAB Cuiabá, com
crescimento de R$33,6 milhões devido a capitalização de juros no período; e (ii) CAB Águas
do Agreste com crescimento no valor de R$9,3 milhões também devido a capitalização de juros
no período.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Obrigações fiscais (não circulante)


O saldo da conta obrigações fiscais (não circulante) caiu R$3,5 milhões ou 5,4%, passando de
R$64,4 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$60,9 milhões em 31 de dezembro de
2015. Esta variação pode ser explicada quase que na totalidade pela redução de R$3,9 milhões
no saldo desta conta na controlada CAB SPAT.
Imposto de renda e contribuição social diferidos
O saldo da conta Imposto de renda e contribuição social diferidos aumentou R$0,3 milhão ou
0,5%, passando de R$54,0 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$54,3 milhões em 31
de dezembro de 2015.

Principais alterações nas nossas contas patrimoniais consolidadas em 31 de dezembro


de 2014 comparado a 31 de dezembro de 2013
Na comparação das nossas contas patrimoniais consolidadas em 31 de dezembro de 2014 e em
31 de dezembro de 2013, as principais variações ocorreram em função do amadurecimento de
diversas operações, como CAB Cuiabá, CAB Águas do Agreste e primeiro ano completo da CAB
Atibaia.
% Variação
em milhares de reais 2014 % AV1 2013 % AV1 2014/2013

ATIVO CIRCULANTE 321.429 19,6% 258.435 18,9% 24,4%

Caixa e equivalentes de caixa 21.239 1,3% 17.986 1,3% 18,1%


Outros investimentos 110.852 6,8% 108.235 7,9% 2,4%
Depósitos bancários vinculados 1.739 0,1% - 0,0% -
Contas a receber e outros recebíveis 171.829 10,5% 119.790 8,8% 43,4%
Dividendos a receber 293 0,0% 216 0,0% 35,6%
Estoques 5.460 0,3% 4.544 0,3% 20,2%
Impostos e contribuições a recuperar 9.400 0,6% 7.142 0,5% 31,6%
Despesas antecipadas 617 0,0% 522 0,0% 18,2%

ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.315.692 80,4% 1.107.980 81,1% 18,7%

Contas a receber e outros recebíveis 623.076 38,1% 569.313 41,7% 9,4%


Depósitos judiciais 1.776 0,1% 1.215 0,1% 46,2%
Impostos e contribuições a recuperar 41.821 2,6% 32.349 2,4% 29,3%
Imposto de renda e contribuição social
41.753 2,6% 35.362 2,6% 18,1%
diferidos
Investimentos 9.447 0,6% 7.502 0,5% 25,9%
Imobilizado 16.337 1,0% 15.434 1,1% 5,9%
Intangível 581.482 35,5% 446.805 32,7% 30,1%

TOTAL DO ATIVO 1.637.121 100,0% 1.366.415 100,0% 19,8%

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

% Variação
em mi l hares de reai s 2014 % AV1 2013 % AV1 2014/2013

PASSIVO CIRCULANTE 314.676 19,2% 564.437 41,3% 15,1%

Fornecedores e outras contas a pagar 63.329 3,9% 100.074 7,3% -26,1%


Empréstimos e financiamentos 228.473 14,0% 329.461 24,1% 12,1%
Debêntures 6.058 0,4% 116.364 8,5% 381,6%
Obrigações fiscais 3.892 0,2% 9.810 0,7% 183,9%
Instrumentos financeiros derivativos 2.877 0,2% - 0,0% 80,4%
Provisões e encargos trabalhistas 9.202 0,6% 8.198 0,6% 44,9%
Dividendos a pagar 593 0,0% 331 0,0% -32,0%
Imposto de renda e CSLL a pagar 252 0,0% 199 0,0% -21,4%

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 1.041.974 63,6% 531.616 38,9% -1,2%


Fornecedores e outras contas a pagar 1.258 0,1% 929 0,1% -28,9%
Empréstimos e financiamentos 633.959 38,7% 330.648 24,2% -3,6%
Debêntures 283.231 17,3% 99.461 7,3% 2,6%
Obrigações fiscais 64.402 3,9% 57.226 4,2% -5,4%
Instrumentos financeiros derivativos 3.466 0,2% 4.139 0,3% 146,0%
Imposto de renda e contribuição social
54.024 3,3% 38.215 2,8% 0,5%
diferidos
Provisão para contingência 1.634 0,1% 998 0,1% 59,0%
Provisão para perdas em investimentos - 0,0% - 0,0% -

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 280.471 17,1% 270.362 19,8% -16,0%


Capital social 282.060 17,2% 282.060 20,6% 0,0%
Prejuízos acumulados - 14.026 -0,9% - 32.356 -2,4% 303,0%
Participação de não controladores 12.437 0,8% 20.658 1,5% -20,0%

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO


1.637.121 100,0% 1.366.415 100,0% -0,6%
LÍQUIDO
Ativo Circulante
O ativo circulante aumentou R$62,1 milhões ou 24,3%, passando de R$258,4 milhões em 31
de dezembro de 2013 para R$321,1 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esse aumento
ocorreu principalmente em razão das variações abaixo descritas.
Caixa e equivalente de caixa, outros investimentos depósitos bancários vinculados
Os saldos das contas caixa e equivalente de caixa, outros investimentos e depósitos bancários
vinculados aumentaram R$7,6 milhões ou 6,0%, passando de R$126,2 milhões em 31 de
dezembro de 2013 para R$133,8 milhões em 31 de dezembro de 2014.
Os seguintes fatores contribuíram positivamente de forma mais relevante para esse aumento:
(i) aumento de R$19,5 milhões na Holding devido a emissão de Notas Promissórias no valor
de R$50,0 milhões; (ii) aumento de R$47,5 milhões na CAB Cuiabá devido a entrada do
financiamento de longo prazo (BNDES). Contribuíram negativamente reduzindo esta conta: (i)
CAB Paranaguá, com redução de R$25,4 milhões devido investimentos no período analisado
de aproximadamente R$42,1 milhões; e (ii) CAB Águas do Agreste, com redução de R$32,1
milhões devido a, principalmente, investimentos no período de no valor de R$113,3 milhões.
As variações nas demais operações em conjunto explicam o restante do crescimento.
Contas a receber
O saldo das contas a receber aumentou R$52,0 milhões ou 43,4% passando de R$119,7
milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$171,8 milhões em 31 de dezembro de 2014. Os
principais fatores que contribuíram positivamente para esse aumento foram: (i) o aumento de
R$11,9 milhões no saldo desta conta na subsidiária CAB Águas do Agreste em decorrência do
avanço da obra objeto do contrato de PPP; (ii) o aumento de R$9,5 milhões no saldo desta

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

conta na subsidiária CAB Cuiabá; (iii) o aumento de R$20,0 milhões na CAB SPAT,
reclassificado do longo prazo para o curto prazo. As variações nas demais operações em
conjunto explicam o restante do crescimento.
Estoques
O saldo da conta estoques aumentou R$0,9 milhão ou 20,2%, passando de R$4,5 milhões em
31 de dezembro de 2013 para R$5,6 milhões em 31 de dezembro de 2014. O principal fator
que contribuiu para esse aumento foi o crescimento de R$0,6 milhão no saldo desta conta na
subsidiária CAB Cuiabá. A variação nas demais operações justifica o restante do crescimento.
Impostos e contribuições a recuperar
O saldo da conta impostos e contribuições a recuperar aumentou R$2,2 milhões ou 31,6%,
passando de R$7,1 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$9,4 milhões em 31 de
dezembro de 2014. O aumento de R$3,2 milhões na CAB Cuiabá a redução de R$1,0 milhão
na CAB SPAT foram as principais variações no período. As demais operações e a Holding, em
conjunto, contribuem para o aumento do saldo desta conta.
Ativo Não Circulante
Nosso Ativo Não Circulante aumentou R$208,0 milhões ou 18,8%, passando de R$1.107,9
milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$1.315,9 milhões em 31 de dezembro de 2014.
Esse aumento ocorreu principalmente em razão das variações abaixo descritas.
Contas a receber e outros recebíveis
O saldo de contas a receber e outros recebíveis aumentou R$53,7 milhões ou 9,4%, passando
de R$569,3 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$623,0 milhões em 31 de dezembro
de 2014. Os principais fatores que contribuíram positivamente para esse aumento foram: (i)
aumento de R$31,4 milhões no saldo desta conta na subsidiária CAB Águas do Agreste em
decorrência do avanço da obra objeto do contrato de PPP; e (ii) inicio do reconhecimento de
recebíveis na CAB Atibaia no valor de R$21,5 milhões Os principais fatores que contribuíram
negativamente para essa variação foram: (i) redução de R$26,4 milhões no saldo desta conta
na subsidiária CAB SPAT; e (ii) redução de R$21,3 milhões na Holding. As demais operações
contribuem para o aumento no saldo desta conta.
Impostos e contribuições a recuperar
O saldo da conta impostos e contribuições a recuperar aumentou R$9,4 milhões ou 29,3%,
passando de R$32,3 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$41,8 milhões em 31 de
dezembro de 2014. O principal aumento aconteceu na conta da subsidiária CAB SPAT em
decorrência, principalmente, do aumento de crédito de PIS, COFINS e INSS no valor de R$7,6
milhões. As demais operações contribuem para o aumento no saldo desta conta.
Imposto de renda e contribuição social diferidos
O saldo da conta imposto de renda e contribuição social diferidos aumentou R$6,3 milhões ou
18,0%, passando de R$35,4 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$41,7 milhões em 31
de dezembro de 2014. O principal fator que contribuiu para essa variação foi o aumento de
R$9,4 milhões no saldo desta conta na subsidiária CAB Cuiabá em decorrência do aumento
do prejuízo fiscal. Outras operações, contudo, apresentaram variação negativa, contribuindo
assim para o aumento supracitado de R$6,3 milhões no IR/CSLL diferido comparativo no
período.
Investimentos
O saldo da conta investimentos aumentou R$1,9 milhões ou 25,9%, passando de R$7,5
milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$9,4 milhões em 31 de dezembro de 2014 em
decorrência do resultado das controladas.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Imobilizado
O saldo da conta imobilizado aumentou R$0,9 milhão ou 5,9%, passando de R$15,4 milhões
em 31 de dezembro de 2013 para R$16,3 milhões em 31 de dezembro de 2014. Nenhuma
subsidiária apresentou variação relevante, todas em conjunto justificam compõe variação.
Intangível
O saldo da conta intangível aumentou R$134,6 milhões ou 30,1%, passando de R$446,8
milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$581,4 milhões em 31 de dezembro de 2014. Este
aumento é reflexo dos investimentos realizados nas controladas conforme previsto nos nossos
contratos de concessão, em destaque: (i) o aumento de R$86,0 milhões no saldo desta conta
na subsidiária CAB Cuiabá, com investimentos expressivos na melhoria das instalações,
estruturas e equipamentos, abrangendo captação, tratamento, reservação e distribuição, sendo
padronizadas mais de 50 mil ligações domiciliares, além de investimentos na automação de
sistemas; e (ii) o aumento de R$42,4 milhões no saldo desta conta na subsidiária CAB Águas
de Paranaguá, com destaque a implantação de cerca de 80 km de redes coletoras, de estações
elevatórias de esgoto, além da implantação da ETE Costeira que possui uma tecnologia de
tratamento por lodo ativado e tem capacidade para tratar 100 litros por seguro e irá atender
cerca de 14 mil pessoas.
Passivo Circulante
Nosso passivo circulante reduziu R$249,7 milhões ou 44,3%, passando de R$564,4 milhões
em 31 de dezembro de 2013 para R$314,6 milhões em 31 de dezembro de 2014. Esta redução
ocorreu principalmente em razão das variações abaixo descritas.
Fornecedores e outras contas a pagar
O saldo da conta de fornecedores e outras contas a pagar diminuiu R$36,7 milhões ou 36,7%,
passando de R$100,1 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$63,3 milhões em 31 de
dezembro de 2014. O principal fator de redução desta conta aconteceu devido a reclassificação
dos contratos de mútuos, sendo os mesmos reclassificados para longo prazo.
Empréstimos e financiamentos e Debêntures
O saldo das contas empréstimos e financiamentos e debêntures reduziu R$217,2 milhões ou
48,7%, passando de R$445,8 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$234,5 milhões em
31 de dezembro de 2014. Os principais fatores que contribuíram para essa redução foram: (i)
(i) emissão de debêntures e a liberação do empréstimo de longo prazo com o BNDES, com
consequente quitação do empréstimo-ponte com o banco Votorantim na CAB Cuiabá,
resultando em redução de R$189,6 milhões; e (ii) pagamento das debêntures e liberação dos
recursos com a CEF na CAB Águas do Agreste, resultando em redução de R$108,0 milhões.
Contribuíram positivamente, aumentando o saldo desta conta, principalmente, os seguintes
fatos: (i) emissão de Notas Promissórias e saldo devedor das debêntures da Holding,
aumentando o saldo da conta em R$83,3 milhões; (ii) empréstimo-ponte na CAB Atibaia,
aumentando esta conta em R$25,0 milhões; e (iii) saldo devedor do BNDES, Notas
Promissórias e CCB Itaú-Unibanco, resultando em aumento na CAB Águas de Paranaguá em
R$19,5 milhões. As demais operações em conjunto resultam na variação negativa (redução)
supracitada nesta conta.
Obrigações fiscais
O saldo da conta Obrigações fiscais reduziu R$5,8 milhões ou 58,6%, passando de R$10,0
milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$4,1 milhões em 31 de dezembro de 2014, com
principais variações nas subsidiárias CAB Agreste com R$4,4 milhões e CAB Cuiabá com
R$1,2 milhões. As demais operações e a Holding, em conjunto, resultam na redução
supracitada nesta conta.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Passivo Não Circulante


Nosso passivo não circulante aumentou R$510,3 milhões ou 96,0%, passando de R$531,6
milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$1.041,9 milhões em 31 de dezembro de 2014.
Este aumento ocorreu principalmente em razão das variações abaixo descritas.
Empréstimos e financiamentos e Debêntures (não circulante)
O saldo da conta empréstimos e financiamentos e debêntures (não circulante) aumentou
R$487,0 milhões ou 113,3%, passando de R$430,1 milhões em 31 de dezembro de 2013 para
R$916,9 milhões em 31 de dezembro de 2014. Praticamente todo aumento se justifica pelos
seguintes fatores: (i) emissão de debêntures e captação junto ao BNDES pela CAB Cuiabá,
resultando em aumento de R$386,9 milhões; e (ii) captação pela CAB Agreste de recursos
junto a CEF, resultando em aumento nesta conta no valor de R$150,2 milhões. Contribuiu
reduzindo esta conta, principalmente: (i) CAB SPAT, com transferência de BNDES do longo
prazo para o curto prazo no valor de R$17,9 milhões; (ii) CAB Paranaguá, com transferência
de longo prazo para o curto prazo dos dois contratos do BNDES e CCB-Itaú no valor de R$5,8
milhões; e (iii) CAB Atibaia, com transferência do longo prazo para o curto prazo no valor de
R$20,6 milhões de CCB com o Banco Espirito Santo.
Obrigações fiscais (não circulante)
O saldo da conta obrigações fiscais (não circulante) aumentou R$7,1 milhões ou 12,5%,
passando de R$57,2 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$64,4 milhões em 31 de
dezembro de 2014. Esta variação pode ser explicada quase que na totalidade pelo crescimento
de R$7,2 milhões no saldo desta conta na controlada CAB Águas do Agreste decorrente de
PIS e COFINS a pagar.
Imposto de renda e contribuição social diferidos
O saldo da conta Imposto de renda e contribuição social diferidos aumentou R$15,8 milhões
ou 41,3%, passando de R$38,2 milhões em 31 de dezembro de 2013 para R$54,0 milhões em
31 de dezembro de 2014. Contribuíram para essa variação: (i) o aumento de R$6,4 milhões no
saldo desta conta na subsidiária CAB Águas do Agreste; e (ii) o aumento de R$7,9 milhões no
saldo desta conta na controlada CAB SPAT, ambos relacionados a diferença temporária da
receita proveniente dos contratos de serviço e construção (ICPC 01 – R1).

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

a. Resultados das operações do emissor, em especial:

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, nossa receita operacional bruta foi
de R$537,5 milhões, apresentando uma redução de aproximadamente R$72,5 milhões, em
comparação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, quando nossa receita
bruta foi de R$609,9 milhões. Nossa receita operacional bruta do exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2014 cresceu aproximadamente R$30,1 milhões, em comparação ao
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, quando nossa receita operacional bruta
foi de R$579,8 milhões.
As principais razões para as variações em nossa receita operacional bruta foi a redução na
realização de construções em todas as subsidiárias, seja porque as construções se encerraram
ou seja reflexo da restrição de crédito enfrentada pela CAB.
i. descrição de quaisquer componentes importantes da receita

Nossas receitas são compostas preponderantemente do recebimento das tarifas pagas pelos
usuários, em função da nossa prestação de serviços públicos de água e esgoto, no âmbito de
nossos contratos de concessão. Além disso, no âmbito de nossas Parcerias Público Privadas,
recebemos repasse das tarifas pagas às empresas públicas das quais somos parceiros. Em
função das características do mercado onde atuamos, nossas receitas possuem alto grau de
previsibilidade, bem como baixo índice de inadimplência, o que nos possibilita obter constantes
índices de crescimento em nossas receitas operacionais, conforme mencionado no item “b”
abaixo.
ii. fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais

Nossos investimentos nas nossas operações estão adquirindo maior grau de maturidade, desta
forma estamos obtendo maiores receitas operacionais.
b. Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação,
alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços

Nossas receitas são oriundas do recebimento das tarifas pagas pelos usuários, em função da
nossa prestação de serviços públicos de água e esgoto, no âmbito de nossos contratos de
concessão. Além disso, no âmbito de nossas Parcerias Público Privadas, recebemos repasse
das tarifas pagas às empresas públicas das quais somos parceiros. Tanto as tarifas quanto os
repasses obedecem a critérios de reajustes anuais, que acompanham a inflação ou refletem a
composição dos nossos custos e despesas, de acordo com índices de reajuste mais
relevantes. Na hipótese de ocorrência de eventos extraordinários, possuímos a prerrogativa de
pleitear perante o poder concedente ou parceiro público o reequilíbrio contratual, de modo a
restabelecer a rentabilidade originalmente prevista em cada um de nossos contratos de
concessão e/ou Parceria Público Privada.
As alterações de volume de nossas receitas ocorrem, preponderantemente, por meio de novas
concessões e Parcerias Público Privadas, seja concorrendo em licitações, seja adquirindo
participação societária em concessionárias.

c. Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio


e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor

Considerando que parcela significativa de nossa estrutura de capital é composta por capital de
terceiros, o cenário atual de alta nas taxas de juros impacta nossas despesas financeiras.
Nossos contratos e financiamentos utilizam como taxa de juros índices tais como o IGP-M, IPC-
A, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e a taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários
(CDI).

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

O cenário atual do setor elétrico com altas substâncias nas tarifas de energia elétrica afeta
nosso resultado operacional uma vez que trata-se de um insumo importante no nosso negócio

Ademais, em 31 de dezembro de 2015 não possuímos dívidas ou qualquer outra operação


relevante em moeda estrangeira.

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

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10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações


financeiras
a. Introdução ou alienação de segmento operacional

Não introduzimos ou alienamos qualquer segmento operacional durante os três últimos


exercícios sociais.

b. Constituição, aquisição ou alienação de participação societária

Conforme era acordado com o nosso sócio PCT Participações Ltda., em 31 de agosto de 2013
a Companhia de Águas do Brasil – CAB Ambiental efetuou a venda de 20% de participação nas
controladas CAB Cuiabá e CAB Canarana, sem perda de controle.

Abaixo, segue a relação atualizada das nossas subsidiárias contemplando nossa participação
acionária, bem como as características de cada uma.
Participação da
CAB no capital Tipo e objeto do Prazo
População(7)
social da contrato (anos)(8)
Controladas UF Controlada (%)
SANESSOL SP 90(1) Concessão Plena(10) 57.390 23
ESAP SP 50(1) Concessão Plena(10) 12.070 22
CAB Guaratinguetá SP 100 PPP Esgoto(11) 118.378 23
CAB SPAT SP 95(3) PPP Água(11) 5.000.000 9
Sub Concessão
CAB Águas de Paranaguá PR
100 Plena(9) 149.467 30(12)
CAB Pontes e Lacerda MT 80(4) Concessão Plena(10) 42.924 16
CAB Colider MT 80(4) Concessão Plena(10) 31.707 17
CAB Alta Floresta MT 80(4) Concessão Plena(10) 49.877 17
CAB Piquete SP 100 Concessão Plena(10) 13.212 25
CAB Canarana MT 80(4) Concessão Plena(10) 14.199 25(13)
Concessão Parcial
CAB Comodoro MT 80(4) Água 19.294 22
CAB Cuiabá MT 80(4) Concessão Plena(10) 575.480 27
CAB Águas de Agreste AL 100 PPP Água(11) 229.329 27
CAB Atibaia SP 100 PPP Esgoto(11) 135.895 28
Águas de Andradina SP 70(2) Concessão Plena(10) 57.198 25
Águas de Castilho SP 70(2) Concessão Plena(10) 19.620 25
Tubarão Saneamento SC 50(5) Concessão Plena(10) 102.087 27
Itapoá Saneamento SC 50(6) Concessão Plena(10) 17.521 27

(1) Enops é o sócio titular do restante da participação no capital social.


(2) Sabesp é o sócio titular do restante da participação no capital social.
(3) Galvão Engenharia é o sócio titular do restante da participação no capital social.
(4) PCT Participações Ltda. é o sócio titular do restante da participação no capital social.
(5) Duane é o sócio titular do restante da participação no capital social
(6) Serrana é o sócio titular do restante da participação no capital social
(7) População urbana do município, segundo dados do IBGE em 2014, ou da área definida contratualmente no caso da CAB
SPAT.
(8) Refere-se ao prazo remanescente, em anos, em dezembro de 2015.
(9) Subconcessão para prestação de serviços públicos de água e esgoto em parte do município de Paranaguá.
(10) Serviços públicos de água e esgoto.
(11) Todas as nossas parcerias público privadas são da modalidade administrativa. Para informações adicionais ver item 7.5
c. deste Formulário de Referência.
(12) Período de concessão revisado após processo de reequilíbrio contratual junto ao Poder Concedente
(13) Período de concessão modificado após revisão contratual junto ao Poder Concedente

Com relação a eventuais futuras aquisições, não podemos, neste momento, afirmar que tais
eventos não poderão acarretar efeitos relevantes em nossas demonstrações financeiras.

c. Eventos ou operações não usuais

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10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações


financeiras
Não praticamos operações ou eventos não usuais.

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do


auditor
a. Mudanças significativas nas práticas contábeis
Nós, os diretores da Companhia, informamos que no ano de 2015, não houve mudança nas
práticas contábeis adotadas pela Companhia. As mesmas políticas e práticas contábeis vêm
sendo aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados nas demonstrações
financeiras de 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013. As demonstrações financeiras foram
preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas
pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP) que seguem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê
de Pronunciamentos Contábeis (CPC); e
As demonstrações financeiras individuais da Controladora foram elaboradas de acordo com o
BR GAAP.
A revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07 (aprovada em dezembro de 2014) alterou o CPC
35, CPC 37 e o CPC 18 e autorizou a utilização de equivalência patrimonial nas demonstrações
financeiras separadas em IFRS, eliminando essa diferença entre o BR GAAP e o IFRS. Desta
forma, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado pelo
Grupo e o patrimônio líquido e resultado da Controladora em suas demonstrações financeiras
individuais.
b. Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis
Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações serão efetivas para
exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016 e não foram adotadas na preparação destas
demonstrações financeiras. Aquelas que podem ser relevantes para o Grupo estão mencionadas
abaixo. O Grupo não planeja adotar esta norma de forma antecipada.
IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros)
A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial
Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e
Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação e mensuração de
instrumentos financeiros, incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo
da redução ao valor recuperável de ativos financeiros e novos requisitos sobre a contabilização
de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e
desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39.
A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção
antecipada permitida.
IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes)
A IFRS 15 exige que uma entidade reconheça o montante da receita refletindo a contraprestação
que se espera receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir
a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento de receita que existe atualmente
em IFRS e quando a nova norma for adotada. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º
de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida pela IFRS. A norma poderá ser adotada
de forma retrospectiva, utilizando uma abordagem de efeitos cumulativos. O Grupo está
avaliando os efeitos que o IFRS 15 vai ter nas demonstrações financeiras e nas suas
divulgações.

O Grupo ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou os
efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais.
Adicionalmente, não se espera que as seguintes novas normas ou modificações possam ter um
impacto significativo nas demonstrações financeiras do Grupo.

 IFRS 14 - Regulatory Deferral Accounts (Ativos e Passivos Regulatórios);


 Acceptable Methods of Depreciation and Amortization (Métodos Aceitáveis de Depreciação e
Amortização) (alterações do CPC 27 / IAS 16 e CPC 04 (R1)/ IAS 38);
 Melhorias anuais das IFRSs de 2012-2014 – várias normas; e

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do


auditor
 Disclosure Initiative (Iniciativa de Divulgação) (Alteração do CPC 26 (R1)/ IAS 1).

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração


nos pronunciamentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção
antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam as suas demonstrações
financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor

O relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais da


Companhia e demonstrações financeiras consolidadas da Companhia e suas controladas
referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 foi
emitido sem ressalvas e continham parágrafos de ênfase de continuidade operacional em virtude
do Grupo apresentar capital circulante líquido consolidado negativo e necessitar de recursos de
terceiros ou de acionistas para honrar com suas obrigações e cumprir com os planos de
investimentos de suas concessões, cuja captação está comprometida pela inclusão no processo
do Ministério Público Federal da parte relacionada Galvão Engenharia S/A. (em recuperação
judicial) na investigação “Lava Jato” da Polícia Federal, sobre irregularidades cometidas em
contratações com a Petrobrás, e em decorrência da homologação do plano de recuperação
judicial ocorrido em 14 de setembro de 2015 da parte relacionada Galvão Participações S/A. (em
recuperação judicial).

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do


auditor

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10.5 - Políticas contábeis críticas

Entendemos que as práticas contábeis críticas são aquelas que são tanto (a) importantes para
demonstrar nossa condição financeira e resultados, bem como as que (b) requerem os
julgamentos mais elaborados, subjetivos ou complexos, frequentemente como resultado da
necessidade de realizar estimativas que têm impacto sobre questões que são inerentemente
incertas.
Na preparação das nossas demonstrações financeiras, adotamos métricas derivadas de
experiências históricas e outros fatores que entendemos como razoáveis e relevantes. Ainda que
estas estimativas e premissas sejam por nós no curso ordinário de nossos negócios, a
demonstração de nossa condição financeira e resultados de nossas operações, frequentemente,
requer o uso de julgamentos quanto aos efeitos de questões inerentemente incertas sobre o valor
contábil dos nossos ativos e passivos.
Os resultados reais podem ser distintos dos estimados sob variáveis, premissas ou condições
diferentes, de modo a proporcionar um entendimento de como formamos nossos julgamentos
sobre eventos futuros, inclusive as variáveis e premissas utilizadas nas estimativas. Incluímos
comentários referentes a cada prática contábil crítica descrita a seguir:

(a) Imobilizado
São considerados como ativo imobilizado, somente os bens que estão em poder das controladas
e podem ser a quaisquer momentos negociados sem prévia autorização do poder concedente
da concessão em que se opera.
Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido
de depreciação acumulada e quaisquer perdas de redução ao valor recuperável (impairment).
Quando partes significativas de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, são
registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são reconhecidos no resultado.
Gastos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos
futuros associados com os gastos sejam auferidos. Gastos de manutenção e reparos recorrentes
são reconhecidos no resultado quando incorridos
A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, menos seus
valores residuais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens.
A depreciação é reconhecida no resultado e não ultrapassa o prazo final de concessão. Ativos
arrendados são depreciados pela vida útil estimada do bem já que a propriedade do bem será
obtida ao final do prazo do arrendamento.
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada data de
balanço e ajustados caso seja apropriado.

(b) Intangível
Os valores da conta Intangível são avaliados pelo custo de aquisição, no qual se deduzirá a
amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável. Os ativos intangíveis são
compostos de: (i) ágio registrado na aquisição de participação acionária, que tem fundamento
econômico para uma rentabilidade futura, sendo amortizado no prazo e na extensão das
projeções de resultados que o determinaram até 31 de dezembro de 2015; (ii) softwares e
licenças de uso, os quais são amortizados, levando em consideração vida útil estimada de 5
anos; (iii) direito de exploração da infraestrutura dentro do alcance da Interpretação Técnica ICPC
01 – Contratos de Concessão, pois os contratos de concessão não transferem o direito de
controle de uso da infraestrutura de serviços públicos e sim apenas a cessão de posse desses
bens para prestação de serviços públicos, sendo estes revertidos ao poder concedente após o
encerramento dos respectivos contratos. Se o concessionário presta serviços de construção ou
melhoria, a remuneração recebida ou a receber pelo concessionário é registrada pelo seu valor
justo. O direito de exploração de infraestrutura é oriundo dos dispêndios realizados na construção
de obras de melhoria em troca do direito de cobrar os usuários pela utilização da infraestrutura.
Este direito é composto pelo custo da construção somado à margem de lucro e aos custos dos
empréstimos atribuíveis a esse ativo. A amortização é efetuada linearmente durante o prazo da

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10.5 - Políticas contábeis críticas

concessão e não excede os prazos de concessão; e (iv) ativos intangíveis adquiridos


separadamente, que são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e,
posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável.

(c) Provisão para Créditos de liquidação Duvidosa


Esta conta contábil é apresentada como redução das Contas a Receber e é constituída por um
valor que consideramos suficiente, com o objetivo de suprir eventuais perdas na realização das
Contas a Receber, decorrentes da inadimplência de mais de 360 dias, de títulos renegociados
que não foram recebidos no prazo acordado e percentual médio de perdas estimado sobre cada
categoria que compõe o contas a receber vencidos até 360 dias, sendo residencial 6,68%,
comercial e industrial 7,27% e Órgãos Públicos 1,96%, sendo que os percentuais foram extraídos
de estudo realizado com dados da Companhia.

Na controlada CAB – Águas do Agreste S.A. mediante primeiro termo aditivo ao contrato de
concessão, o pagamento da contraprestação plena prevista para iniciar no 25º mês de vigência
do contrato foi postergado para o 32º mês, e as diferenças de fluxo de caixa foram diluídas nas
contraprestações futuras. O Poder Concedente não vem realizando a liquidação da
contraprestação plena e, portanto, a controlada reconheceu uma provisão para perda por
redução no valor recuperável de seus recebíveis no montante de R$ 23.052 e encontra-se em
fase final de negociação e definição da forma de recuperação de tais recebíveis.

(d) Investimentos em Controladas


Os investimentos em nossas controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial,
e são eliminados no processo de consolidação. As sociedades nas quais temos controle
compartilhado, não consolidamos, conforme IFRS 11 (CPC 19 R2) – Negócios em conjunto.

(e) Redução ao Valor Recuperável de Ativos


Revisamos anualmente o valor contábil líquido dos ativos, com o objetivo de avaliar eventos ou
mudanças nas circunstancias econômicas e/ou operacionais, que possam indicar deterioração
ou perda de seu valor recuperável.
Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida útil
econômica estimada e, quando são identificadas indicações de perdas de seu valor recuperável,
submetidos a teste para análise de perda no seu valor recuperável. Os ativos intangíveis com
vida útil indefinida não são amortizados, porém são submetidos a teste anual para análise de
perda no seu valor recuperável.

Para testes de redução ao valor recuperável, os ativos são agrupados no menor grupo possível
de ativos que gera entradas de caixa pelo seu uso contínuo, entradas essas que são em
grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos, ou UGCs (unidades
geradoras de caixa).

O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre seus valores em uso ou seu valor justo
menos custos para vender. O valor em uso é baseado em fluxos de caixa futuros estimados,
descontados ao seu valor presente usando-se uma taxa de desconto antes dos impostos que
reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do
ativo ou da UGC.

Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC
exceder o seu valor recuperável. Perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas no
resultado e revertidas somente na extensão em que o valor contábil do ativo não exceda o
valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de

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10.5 - Políticas contábeis críticas

valor não tivesse sido reconhecida. Perda por redução ao valor recuperável relacionada ao
ágio não é revertida.
De acordo com Deliberação da CVM 553/08, a partir de 01 de janeiro de 2009, o ágio registrado
na aquisição de participação acionária deixou de ser amortizado e passou a ser somente
submetido a avaliação do valor recuperável, de acordo com o CPC 01.

Em 31 de dezembro de 2015 o Grupo reconheceu uma provisão para redução ao valor


recuperável de R$ 1.655 na controlada CAB Piquete S.A. em relação aos intangíveis ICPC 01
(R1) / IFRIC 12, reflexo da não implantação das obras de esgotamento sanitário de atribuição
do município de Piquete, que impedem a controlada de prestar a totalidade dos serviços de
esgotamento sanitário e obter a receita plena prevista.

O valor recuperável desta UGC foi baseado no valor em uso sendo o fluxo de caixa estimado
pela Administração, descontado pela taxa de 12,33% referente ao custo médio ponderado de
capital – Weighted Average Cost of Capital (WACC), calculada com base em premissas de
mercados comparáveis.

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10.6 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras

a. Descrição dos ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não
aparecem em nosso balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como:

i. arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos;


ii. carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e
responsabilidades, indicando respectivos passivos;
iii. contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços;
iv. contratos de construção não terminada; e
v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos.
Não detemos itens relevantes que não sejam registrados em nossas demonstrações financeiras.

b. Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras.


Não há outros itens que não sejam registrados em nossas demonstrações financeiras.

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10.7 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

a. Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado
operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor
Não há itens relevantes que não sejam registrados em nossas demonstrações financeiras.

b. Natureza e o propósito da operação


Não há itens relevantes que não sejam registrados em nossas demonstrações financeiras.

c. Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do


emissor em decorrência da operação.
Não há itens relevantes que não sejam registrados em nossas demonstrações financeiras.

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10.8 - Plano de Negócios

a. Investimentos, incluindo:

i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos


previstos

Os investimentos previstos descritos a seguir estão em linha com as metas definidas nos
contratos de concessão de nossas operações. As metas fazem referência às melhorias
operacionais tais como, aumento da cobertura de atendimento no abastecimento de água e/ou
da cobertura de atendimento da coleta de esgoto, crescimento do percentual de esgoto tratado,
dentre outros. Por serem contratos de longo prazo, as soluções utilizadas para o cumprimento
destas metas partem de um orçamento de investimento inicial que passam por adequações
com o passar do tempo dadas as inovações tecnológicas e novas soluções apresentadas no
momento específico que ocorrerão os desembolsos. Por esse motivo apresentamos a seguir os
investimentos previstos para os próximos 5 anos, que foram determinados em contrato, mas
que podem sofrer alterações tanto no escopo do investimento quanto nos valores sem que
haja descumprimento das metas dos contratos.

CAB Cuiabá
Em 2015 foram realizados investimentos em torno de R$ 66 milhões. Estão previstos nos
próximos anos, investimentos da ordem de R$ 850 milhões, entre 2016 e 2020. Um grande
desafio será, sem sombra de dúvida, a redução gradual e consistente do índice de perdas, onde
para atingir os objetivos estabelecidos, foi elaborado um plano de ação de combate às perdas
com ênfase em duas frentes, setorização e padronização.
Através do programa de setorização, o abastecimento de água da cidade é dividido em micro
setores para melhor aproveitamento das redes existentes e principalmente para obter
informações de pressão e perdas de forma mais detalhada. Podendo assim, identificar com maior
precisão os locais com perdas elevadas. Já em 2013 foi iniciado o programa de padronização na
cidade de Cuiabá. Além da descoberta e retirada das ligações clandestinas, a iniciativa
contempla a regularização dos hidrômetros através da implantação de um padrão pré-moldado.
Esta mudança da metodologia visa dificultar a fraude e facilitar os trabalhos futuros da operação.
Para eliminar a falta de água na cidade de Cuiabá estão previstos grandes investimentos em
captação e tratamento, além de incremento em reservação e adução.
De forma a melhor atender às necessidades da cidade e à inclusão dos novos empreendimentos
no planejamento urbano, a CAB Cuiabá efetuou e vem aperfeiçoando os estudos de uma nova
concepção do sistema de esgotamento sanitário de Cuiabá. Com a elaboração do Planejamento
de Esgotamento Sanitário, a CAB Cuiabá identificou a necessidade de seis sistemas de
esgotamento sanitário, com previsão de construção de novas ETEs e aproveitamento de
instalações existentes, realizando as adequações e ampliações necessárias.
Há que se destacar que, em decorrência da posição das ETEs planejadas, a concepção adotada
tem a nítida vantagem de priorizar o atendimento das áreas mais consolidadas e adensadas da
cidade.
A coleta e o afastamento do esgoto estão planejados através de redes coletoras convencionais,
coletores-tronco, interceptores e estações elevatórias.

CAB Águas de Paranaguá


Foram investidos em torno de R$ 13 milhões ao longo de 2015 em Paranaguá. Os principais
investimentos no sistema de abastecimento de água concentraram-se em melhorias na ETA
Colônia e no combate às perdas, através das trocas sistemáticas de HD, da setorização e do
controle de pressão nas tubulações. No sistema de esgotamento sanitário, onde foram investidos
quase 60% dos recursos alocados em 2015, destacam-se a execução de quase de 7 km de
redes coletoras e o início das obras na elevatória Rocio II e ETE Valadares. Para os próximos 5
anos, de 2016 a 2020, estão previstos investimentos de aproximadamente R$150 milhões

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10.8 - Plano de Negócios

CAB Águas do Agreste


Os investimentos da CAB Águas do Agreste previstos para os próximos 5 anos, de 2016 a 2020,
são da ordem de R$26 milhões, sendo que para o ano de 2016 os investimentos somam
aproximadamente R$ 9 milhões. As intervenções abrangem 10 municípios que são beneficiados
pela PPP e atendem uma população de mais de 240 mil habitantes.
Destacam-se, entre os objetivos, a construção, gestão, operação e manutenção do novo sistema
Adutor Agreste (inaugurado em setembro de 2014) e a recuperação, gestão, operação e
manutenção dos sistemas de captação, tratamento e adução pré-existentes à PPP. Todo este
complexo foi denominado Sistema Coletivo do Agreste e somados à realização de serviços
comerciais complementares relativos a leitura e fornecimento de hidrômetros, fiscalização e
cobrança dos municípios beneficiados, resumem todo o escopo da PPP. Foi celebrado entre a
CASAL e a CAB um primeiro Termo Aditivo onde também foi incorporado ao escopo dos serviços
do Sistema a elaboração de um Diagnóstico de Perdas.
O novo sistema adutor em operação é composto de estação elevatória de captação de água no
rio São Francisco, estação elevatória intermediária e reservatório de 4000 m3 além da adutora
com 57 km que leva a água bruta, do município de Traipu até o município de Arapiraca onde é
tratada pela nova da estação de tratamento de água que têm capacidade para entregar uma
vazão de 1.500 m³/h para distribuição a população.
A recuperação do sistema existente do Agreste, tem como objetivo melhorar a capacidade de
produção e da qualidade da água disponibilizada à população e dar confiabilidade operacional
ao referido sistema que faz a adução de 1650 m³/h de água tratada na ETA “Morro do Gaia”
localizada às margens do Rio São Francisco, no município de São Braz e distribuindo este
volume aos 10 municípios da PPP.

CAB SPAT
A CAB SPAT já finalizou o escopo principal de investimentos que previa a ampliação da Estação
de Tratamento de Água de Taiaçupeba que teve sua capacidade de produção aumentada em
50%, passando de 10 m3/s para 15 m3/s, com a construção de novos floculadores, decantadores
e filtros, além da instalação de 2 conjuntos moto-bombas de 3.000 CV. Adicionalmente também
foram feitos investimentos na ampliação do sistema de tratamento de lodos e ampliação da área
de disposição final. Para distribuir o incremento de produção na estação de tratamento de água,
houve investimentos para aumentar a capacidade de adução e reservação do sistema, que
compreendeu a construção de 17,7 km de Adutoras com diâmetros entre 400 e 1800 mm; a
construção de 4 reservatórios com capacidade total de 70.000 m3; Boosters, estações elevatórias
e obras acessórias. Os investimentos acima relacionados totalizaram mais de R$ 390 milhões.
Nos próximos anos, entre 2016 e 2020, estão previstos investimentos de cerca de R$1,7 milhões,
basicamente com veículos e equipamentos visando a melhoria dos processos internos da
operação.

Sanessol
Em 2015 foram realizados investimentos em torno de R$2,6 milhões, sobretudo na melhoria da
distribuição e na ampliação da capacidade de produção de água através da implantação e
melhoria em poços. A estação de tratamento de esgoto (ETE) Piedade, com capacidade para
tratar cerca de 40% do esgoto da cidade de Mirassol, foi o primeiro grande investimento realizado
pela Sanessol, inaugurada em setembro de 2010, a ETE opera hoje a plena carga. Foram
investidos cerca de R$6,0 milhões nesta estação que conta com a mais moderna engenharia de
saneamento. Posteriormente, no início de 2012 foi inaugurada a ETE Fundão que permitiu, a
ampliação do tratamento de esgoto de 40% para 80% de todo o esgoto do Município. Estão
previstos para 2016 os trabalhos de implantação da ETE Fartura, cujo funcionamento fará com
que o município atinja a marca de 100% do seu esgoto tratado.
A Sanessol também já investiu na substituição total do parque de hidrômetros instalados, em
pesquisa de vazamento, cadastro técnico, telemetria, adequações elétricas e civis, novas redes e
ramais de água e esgoto, emissários, coletores e remanejamento de redes em geral, desde o
início da Concessão em 2008, além de investimentos no controle e redução de perdas.

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10.8 - Plano de Negócios

Os investimentos, para o período de 2016 a 2020, montam um total de aproximadamente R$20


milhões.
O plano de investimentos da empresa visa melhorar a qualidade do serviço prestado, aumentar a
satisfação do cliente, atender as metas contratuais de universalização e obter mais eficiência nos
processos operacionais.

ESAP
A ESAP investiu em 2015 cerca de R$ 800 mil, sendo aproximadamente 60% desse montante
foram investidos para a redução de perdas no sistema de abastecimento de água, através do
projeto de setorização, além das atividades de pesquisa e combate a perdas. Já os investimentos
previstos para os próximos cinco anos são da ordem de R$ 16 milhões.
A ESAP já investiu na renovação de alguns reservatórios de distribuição de água, na
modernização dos equipamentos de análises laboratoriais e na aquisição de bombas reservas
das elevatórias de água. Há ainda previsão de novos investimentos em projetos para combate a
perdas e em melhorias no sistema de automação da distribuição.
No que tange a coleta e tratamento de esgoto, está prevista a modernização da estação de
tratamento de esgoto localizada junto à sede da empresa e a implantação dos sistemas de
esgotamento sanitário dos três distritos de Palestina.
Todos os investimentos estão de acordo com as metas do contrato de concessão e objetivam o
aumento de receita e a redução de custos operacionais.

CAB Guaratinguetá
A CAB Guaratinguetá investiu em 2015 cerca R$1,2 milhões, destacando-se o início as obras civis
e hidráulicas da 1ª Etapa da ETE Pedregulho, além da implantação de redes coletoras e ligações
domiciliares. Os investimentos previstos pela CAB Guaratinguetá para os próximos cinco anos
totalizam aproximadamente R$113 milhões para implantação de novas redes e ligações de
esgoto, construção de coletores tronco, linhas de recalque e estações elevatórias, além da
ampliação do sistema de tratamento. Em 2016 destaca-se a mudança da tecnologia de tratamento
da ETE Pedregulho, antes projetada para tratamento por Lodos Ativados de Aeração Prolongada
com aeradores superficiais, passará a utilizar a tecnologia MBBR, que consiste no uso biofilmes
em suspensão no interior do tanque de aeração.
O plano de investimentos tem o objetivo de cumprir as metas contratuais, otimizar todo o sistema
de coleta e tratamento de esgoto, visando garantir a qualidade e eficiência da prestação dos
serviços.

CAB Piquete
Os investimentos realizados em 2015 somaram aproximadamente R$200 mil. A CAB Piquete
realizou melhorias na ETA, com as reformas do decantador e floculador, além de um efetivo
combate a perdas, através das melhorias implantadas no reservatório central, além da
substituição e implantação de adutoras e redes de distribuição, resultando em uma melhora
substancial no sistema de distribuição.
Para os próximos cinco anos, a CAB Piquete prevê investimentos de aproximadamente R$20
milhões destinados a ampliação do sistema de esgotamento sanitário, com a construção de redes
coletoras, coletores tronco e estações elevatórias de esgoto. Os investimentos visam também
garantir a regularidade e qualidade no abastecimento de água e ampliação do sistema de coleta
de esgoto do município, além de melhorar os processos operacionais, possibilitando a otimização
dos custos e aumento das receitas.

CAB Pontes e Lacerda


Já foram implantadas importantes obras de expansão da rede de água e esgoto, dentre as quais
se destacam para o sistema de abastecimento de água, a troca de 70% do parque de hidrômetros,

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10.8 - Plano de Negócios

automação dos equipamentos de captação e tratamento, melhorias na distribuição de água e


aquisição de equipamentos para a implantação da leitura e emissão simultânea de faturas. Para
o sistema de esgotamento sanitário, destacam-se a automação das estações elevatórias de
esgoto e urbanização da área da ETE. Em 2015 os investimentos da ordem de R$250 mil foram
basicamente em serviços visando atender o crescimento populacional, como troca de redes e
novas ligações conforme demanda.
A previsão de investimentos para os próximos anos, entre 2016 e 2020, é da ordem de R$4,8
milhões. Estão projetados investimentos na revitalização e automação da captação de água,
reformas e melhorias na estação de tratamento de água, aumento do volume de reservação,
implantação e substituição de hidrômetros, bem como implantação de programas de controle e
redução de perdas. Para o sistema de esgoto está previsto a execução de novas ligações
domiciliares e redes coletoras, melhorias nas estações elevatórias e reformas e ampliação no
tratamento de esgoto.

CAB Comodoro
Em 2015 foram investidos em torno de R$160 mil, grande parte na melhoria do filtro e casa
química da ETA, bem como aquisição de equipamentos de laboratório, visando a melhoria do
controle de qualidade dos processos de produção e distribuição, além da expansão de redes de
distribuição e novas ligações de água, fruto do crescimento populacional.
Para os próximos anos, de 2016 a 2020, a previsão de investimentos é da ordem de R$2 milhões.
Os principais investimentos do período têm como objetivo a melhoria na distribuição do sistema
de abastecimento de água através da recuperação e implantação de reservatórios, da
implantação de programas de controle e redução de perdas, de melhorias na estação elevatória
de água bruta e na estação de tratamento de água, assim como da substituição de hidrômetros.

CAB Colíder
Em 2015 foram realizados investimentos em torno de R$1 milhão principalmente para execução
de novos filtros na estação de tratamento de água (ETA), na implantação de rede de distribuição
e ligações domiciliares e na aquisição de bombas dosadoras, além da modernização de
equipamentos de laboratório, visando a melhoria do controle de qualidade dos processos de
produção e distribuição
Os investimentos previstos para os próximos cinco anos, de 2016 a 2020, são da ordem de R$8,5
milhões que serão utilizados na revitalização e automação da captação, reformas e melhorias na
estação de tratamento de água, ampliação da capacidade dos reservatórios, implantação e
substituição de hidrômetros, execução de novas redes de distribuição e programa de controle e
redução de perdas. Para o sistema de esgoto deste município, está prevista a execução de novas
ligações domiciliares e redes coletoras, melhorias nas estações elevatórias e reformas e
ampliação no tratamento de esgoto.

CAB Alta Floresta


Em 2015 foram realizados investimentos de aproximadamente R$ 900 mil principalmente para
ampliação do sistema de coleta de esgoto.
A previsão de investimentos para os próximos anos, de 2016 a 2020, é de cerca de R$ 18 milhões
para a implantação de redes coletoras de esgoto e ligações domiciliares, reforma das ETA 01 e
02, ampliação da reservação, aquisição e substituição de equipamentos, bombas e reformas do
escritório e almoxarifado.

CAB Canarana
Em 2015 foram realizados investimentos em torno de R$450 mil, aplicados na ampliação do
sistema de abastecimento de água; expansão, padronização e setorização da rede de
distribuição.
A previsão para o total de investimentos durante os próximos anos, de 2016 a 2020, é da ordem
de R$17 milhões que serão destinados à melhoria na produção e distribuição do sistema de

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10.8 - Plano de Negócios

abastecimento de água, através de investimentos na estação de tratamento de água e


implantação de adutoras, redes de distribuição e ligações domiciliares. No que diz respeito ao
sistema de esgotamento sanitário, os investimentos previstos para os próximos cinco anos, são
da ordem de R$11 milhões, a serem aplicados em redes coletoras de esgoto e ligações
domiciliares, estações elevatórias de esgoto e no tratamento dos efluentes.

CAB Atibaia
A CAB Atibaia investiu cerca de R$3,6 milhões durante o ano de 2015, sendo os principais
investimentos em redes coletoras nos sistemas Estoril, Caetetuba e no bairro isolado Portão,
acompanhando o programa de pavimentação da prefeitura. Os investimentos previstos no
quinquênio de 2016 a 2020 montam um volume de recursos da ordem de R$200 milhões, e estão
dimensionados para o cumprimento das metas estabelecidas pelo Edital, além da implantação do
escopo acrescido ao contrato por meio de aditivo contratual firmado no início de 2015. Também
estão previstos investimentos associados à melhoria operacional para garantir um nível de serviço
adequado como veículos, equipamentos para manutenção de redes, software, hardware e
infraestrutura de TI, macromedidores, equipamento de laboratório para controle de qualidade e
novos equipamentos como bombas, válvulas, grades etc. para reabilitação dos sistemas coleta,
tratamento de esgoto, assim como da disposição final de lodos.

Tubarão Saneamento
Em 2015 foram realizados aproximadamente R$3,5 milhões no município de Tubarão em
investimentos aplicados grande parte na distribuição do sistema de abastecimento de água,
através da implantação de adutoras e redes de distribuição. Iniciou-se também os investimentos
no sistema de esgotamento sanitário, com início dos projetos implantação de redes e ligações.
Nos próximos cinco anos, entre 2016 e 2020, estão previstos cerca de R$130 milhões em
investimentos. A Tubarão Saneamento direcionará seus investimentos em projetos que visam à
implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto e na adequação do sistema de
abastecimento de água, trazendo melhorias e segurança operacional para o sistema atual.
Para o sistema de abastecimento de água são previstos investimentos em itens como:
readequação da captação de água bruta, modernização da ETA Tubarão, adução e redes de
distribuição, renovação de redes e novas ligações, reservação e em projetos e sistema de
supervisão e telecomando das unidades operacionais, além de outros investimentos diversos.
Dentre os investimentos voltados à implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto
estão previstas a implantação de toda a rede de coletora, de estações elevatórias e respectivas
linhas de recalque, e da estação de tratamento de esgoto (ETE) Tubarão.

Itapoá Saneamento
Foram investidos em Itapoá cerca de R$ 1 milhão ao longo do ano de 2015, os principais
investimentos concentraram-se no sistema de abastecimento de água, dentre os quais destacam-
se os investimentos na ampliação de redes de distribuição e ligações. Para o quinquênio de 2016
a 2020, estão previstos investimentos da ordem de R$ 62 milhões visando a melhoria do sistema
de abastecimento de água com a implantação da nova captação e ETA, reservatórios, adutoras,
boosters e na setorização do sistema existente. No que tange o sistema de esgotamento sanitário,
os investimentos previstos atendem a necessidade de implantação de redes coletoras e ligações
domiciliares, coletores tronco, estações elevatórias e linhas de recalque além do tratamento do
efluente coletados. O plano de investimentos visa ainda melhorar a qualidade do serviço prestado,
aumentar a satisfação do cliente, atender as metas contratuais e obter mais eficiência nos
processos operacionais.

Águas de Andradina
A concessão que se iniciou no final de 2010, já investiu em itens de grande importância tais como:
a recuperação de emissários e coletores de esgoto, a perfuração e implantação dos poços
profundos Euclides da Cunha e JBC, reforma e reabilitação da ETE Penitenciária e São Pedro e
troca sistemática de todo o parque de hidrômetros do município.

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10.8 - Plano de Negócios

Também foram realizadas intervenções objetivando a eficientização energética, adequações civis


e elétricas de estações elevatórias de água e esgoto, reforma da sede operacional, implantação
de sistemas e bombas dosadoras para controle da qualidade da água, aquisição de reservatórios,
expansão de redes e ligações de água e esgoto, reabilitação dos poços para a garantia da
qualidade da água distribuída, além de aquisição de veículos operacionais e administrativos.
Durante o ano de 2015 foram realizados cerca de R$1,5 milhões em investimentos, dentre os
quais se destacam os investimentos na implantação de redes coletoras e ligações domiciliares.
Nos próximos anos, de 2016 a 2020, estão previstos investimentos da ordem de R$35 milhões
visando a melhoria do sistema de abastecimento de água, através implantação e recuperação de
poços profundos, melhoria nas estações elevatórias de água tratada (EEAT), reforma e
implantação de reservatórios, rede de distribuição e ligações domiciliares, além da setorização do
sistema existente. Dentro do sistema de esgotamento sanitário, estão previstos investimentos nas
adequações de ETEs, implantação de emissários, reforma de estações elevatórias de esgoto,
implantação de redes coletoras e ligações domiciliares.

Águas de Castilho
Desde o início das atividades da Águas de Castilho, já foram investidos recursos em importantes
intervenções para a melhoria e adequação do sistema de água e esgoto na cidade, dentre as
quais podemos citar a implantação de redes e ligações novas em loteamentos populares como o
Olga Benário, a reabilitação da ETE LARANJEIRAS, a implantação de novo emissário final da
ETE do Bairro Dezessete, a aquisição e implantação de reservatório metálico de 150m³ para os
poços Alípio I e Alípio II, adequações elétricas na estação elevatória central otimizando o consumo
de energia naquele local e a troca Sistemática de todo o parque de hidrômetros do município,
assim como a aquisição de veículos operacionais e administrativos, a recomposição de emissários
e a reabilitação dos poços para a garantia de qualidade da água distribuída também estão na
relação de investimentos realizados até este momento pela SPE.
Foram investidos cerca de R$ 160 mil no ano de 2015. Entre 2016 e 2020 serão feitos
investimentos em torno de R$ 10 milhões. Os principais investimentos no sistema de
abastecimento de água visam a melhoria operacional, através da implantação e recuperação de
poços profundos, reforma e implantação de reservatórios, rede de distribuição e ligações
domiciliares, além da setorização do sistema existente. No sistema de esgotamento sanitário,
estão previstas a reabilitação e modernização das ETEs existentes, reformas das estações
elevatórias de água e esgoto (EEEs) e implantação de redes coletoras e ligações domiciliares.

b. Novos produtos e serviços, indicando:

i. Descrição das pesquisas em andamento já divulgadas;

Conforme demonstrado na tabela abaixo.

ii. Montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos
produtos ou serviços;

Conforme demonstrado na tabela abaixo.

iii. Projetos em desenvolvimento já divulgados; e,

Conforme demonstrado na tabela abaixo.

iv. Montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou


serviços.

Conforme demonstrado na tabela abaixo.


Investimento
PROJETOS 2015 Breve Descritivo Tipo
Total 2015 (R$)

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10.8 - Plano de Negócios

Processo de desitratação do
lodo por meio de adição de um
Desidratação do Lodo composto bio-ativo orgânico,
Pesquisa HT*
(composto bio-ativo orgânico) para obtenção de lodo final com
percentual de sólido acima de
50%

Processo de secagem do lodo


Desidratação do Lodo através da utilização de estufa Fase de testes e
250.000,00
(estufa solar) solar, para obtenção de lodo final Implantação
com percentual acima de 50%

Consiste na automação de
sistemas de produção e
Implantação /
Automação de Sistemas distribuição visando a redução 3.000.000,00
ampliação
de perdas e melhoria efetiva no
controle operacional

O objeto do presente projeto é o


Nova tecnologia para desenvolvimento técnico para
revalorização do lodo de ETA uso sustentável do lodo tratado
Implantação /
visando sua aplicação como de ETA como material 100.000,00
ampliação
material desmoldante interno desplastificante na fabricação de
em tijolos blocos na indústria cerâmica
vermelha, dentre outros.

O projeto propõe a utilização de


Desenvolvimento tecnológico sistema que possibilite o
Pesquisa HT*
para monitoramento remoto monitoramento e operação à
distância.

TOTAL 3.350.000,00
* HT: hora técnica dos colaboradores da nossa equipe, com custos ainda não devidamente mensurados

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10.8 - Plano de Negócios

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10.9 - Outros fatores com influência relevante

Não existem outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional
da Companhia e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção
“10”.

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11.1 - Projeções divulgadas e premissas

a. Objeto da projeção.

b. Período projetado e o prazo de validade da projeção.

c. Premissas da projeção, com a indicação de quais podem ser influenciadas pela


administração do emissor e quais escapam ao seu controle.

d. Valores dos indicadores que são objeto da projeção.

Não aplicável, uma vez que não divulgamos projeções.

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11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas

a. Informar quais estão sendo substituídas por novas projeções incluídas no formulário e
quais delas estão sendo repetidas no formulário.

b. Quanto às projeções relativas a períodos já transcorridos, comparar os dados


projetados com o efetivo desempenho dos indicadores, indicando com clareza as razões que
levaram a desvios nas projeções

c. Quanto às projeções relativas a períodos ainda em curso, informar se as projeções


permanecem válidas na data da entrega do formulário e, quando for o caso, explicar por que
elas foram abandonadas ou substituídas

Não aplicável, uma vez que não divulgamos projeções nos três últimos exercícios sociais.

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

a. Atribuições de cada órgão e comitê

Conselho de Administração

De acordo com nosso Estatuto Social, compete ao Conselho de Administração, além das demais
atribuições fixadas pela legislação: (i) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; (ii)
eleger e destituir os diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições, observado o que dispuser
a respeito o nosso Estatuto Social; (iii) fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar a qualquer
tempo os livros e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em
via de celebração; (iv) convocar a Assembleia Geral ordinária ou extraordinária, quando julgar
conveniente; (v) manifestar-se sobre o relatório da Administração, as contas da Diretoria e
deliberar sobre sua submissão à Assembleia Geral; (vi) aprovar o plano anual de negócios, o
orçamento e o planejamento estratégico de longo prazo da Companhia, bem como submeter
proposta de orçamento de capital à Assembleia Geral para fins de retenção de lucros; (vii)
apreciar os resultados trimestrais das operações da Companhia; (viii) manifestar-se previamente
sobre qualquer proposta a ser submetida à deliberação da Assembleia Geral; (ix) aprovar a
prestação de quaisquer garantias em favor de terceiros exceto a concessão de garantias
necessárias à manutenção do giro normal das atividades mercantis das controladas e coligadas,
sendo que em relação às coligadas a prestação de garantia deve ser proporcional à participação
da Comanhia nestas; (x) aprovar a negociação, cessão, transferência ou alienação de quaisquer
intangíveis; (xi) fixar a remuneração, os benefícios de qualquer natureza e a participação dos
administradores das sociedades controladas pela Companhia nos lucros das respectivas
sociedades e aprovar eventuais modificações nas políticas de fixação de remuneração, de
benefícios e de participação dos administradores das sociedades controladas pela Companhia
nos lucros das respectivas sociedades; (xii) aprovar a celebração de contratos, em valores acima
de R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais) entre a Companhia ou suas controladas e qualquer
de seus administradores, acionistas ou controladores de seus acionistas ou empresas que sejam
controladas ou coligadas dos acionistas da Companhia, de seus controladores ou de seus
administradores, sendo certo que todas as operações dessa natureza serão realizadas em bases
comutativas e em condições e práticas de mercado (arms´length), sempre observando a política
da Companhia e de suas controladas para operações com partes relacionadas, que deverá ter
como princípio básico a tomada de preço concorrencial no mercado; (xiv) aprovar a contratação
e destituição do auditor independente, podendo o Conselho de Administração pedir
esclarecimentos sempre que entender necessário; (xv) deliberar sobre a emissão de ações,
bônus de subscrição e debêntures conversíveis em ações da Companhia, nos limites autorizados
no Artigo 6º de nosso Estatuto Social, fixando as condições de emissão, inclusive preço e prazo
de integralização, podendo, ainda, excluir (ou reduzir prazo para) o direito de preferência nas
emissões de ações, bônus de subscrição e debêntures conversíveis, cuja colocação seja feita
mediante venda em mercado de balcão organizado ou por subscrição pública ou em oferta
pública de aquisição de controle, nos termos estabelecidos em lei; (xvi) deliberar sobre o
estabelecimento de plano para aquisição, pela Companhia, de ações de sua própria emissão, ou
sobre o lançamento de opções de venda e compra, referenciadas em ações de emissão da
Companhia, para manutenção em tesouraria e/ou posterior cancelamento ou alienação; (xvii)
outorgar opção de compra de ações a seus administradores, empregados ou a pessoas naturais
que prestem serviços à Companhia e a sociedades sob seu controle, sem direito de preferência
para os acionistas nos termos dos programas aprovados em Assembleia Geral; (xviii) deliberar
sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, bem como sobre a emissão
de notas promissórias e commercial papers; (xix) definir a lista tríplice de empresas
especializadas em avaliação econômica de empresas, para a preparação de laudo de avaliação
das ações da Companhia, em caso de cancelamento de registro de companhia aberta e/ou saída
do BOVESPA MAIS; (xx) deliberar o requerimento de falência, recuperação judicial ou
extrajudicial de devedores da Companhia; (xxi) estabelecer o valor de alçada da Diretoria para a
realização das transações que não estejam contempladas no orçamento da Companhia e/ou das
sociedades das quais a Companhia participe, inclusive: (a) aquisição, alienação ou
desinvestimento de ativos relevantes, inclusive qualquer participação em outra pessoa jurídica;
(b) aquisição ou alienação de bens do ativo permanente da Companhia e/ou das sociedades das
quais a Companhia participe, (c) constituição de ônus reais e prestação de avais, fianças e
garantias a obrigações próprias pela Companhia e/ou pelas sociedades das quais a Companhia
participe; (d) contratação de endividamento, sob a forma de empréstimo ou emissão de títulos e
valores mobiliários (incluindo todo tipo de instrumentos de crédito para a captação de recursos),
ou de qualquer outro negócio jurídico que afete a estrutura de capital da Companhia e/ou das

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

sociedades das quais a Companhia participe; (xxii) deliberar sobre a realização das transações
descritas no item “xxii” acima que superem o valor de alçada da Diretoria; (xxiii) deliberar sobre
a constituição, incluindo a aprovação das minutas dos atos constitutivos, liquidação ou
dissolução de subsidiárias da Companhia, bem como autorizar associações societárias ou
alianças estratégicas com terceiros, incluindo consórcios; (xxiv) deliberar sobre indicação ou
nomeação de administradores nas sociedades em que detém participação societária; (xxv)
deliberar sobre a negociação com ações de emissão da Companhia para efeito de cancelamento
ou permanência em tesouraria e respectiva alienação, observados os dispositivos legais
pertinentes; (xxvi) deliberar sobre qualquer matéria que lhe seja submetida pela Diretoria; e (xxvii)
deliberar sobre qualquer matéria que não esteja expressamente atribuída à Assembleia Geral ou
à Diretoria, por lei ou pelo nosso Estatuto Social; (xxviii) aprovar a participação da Companhia
ou de suas controladas em licitações envolvendo concessões, bem como as alterações nos
respectivos contratos de concessão, quando essas alterações versarem sobre (i) criação ou
modificação de obrigações de investimentos, e/ou (ii) prestação de garantias e/ou pagamento de
penalidades ao poder concedente; e (xxix) aprovar a política para operações com partes
relacionadas, observando os princípios da equidade, eficiência e livre concorrência.

Diretoria

De acordo com o nosso Estatuto Social, compete à Diretoria, além das demais atribuições fixadas
pela legislação: (i) zelar pela observância da lei, deste Estatuto Social, de qualquer acordo de
acionistas e pelo cumprimento das deliberações tomadas nas Assembleias Gerais, nas reuniões
do Conselho de Administração e nas suas próprias reuniões; (ii) administrar, gerir e superintender
os negócios sociais, formulando e propondo ao Conselho de Administração o planejamento
estratégico e os planos operacionais, incluindo as necessidades de recursos humanos,
financeiros e equipamentos, podendo comprar, vender, permutar, onerar ou por qualquer outra
forma adquirir ou alienar bens móveis e imóveis para ou da Companhia, determinando os
respectivos preços, termos e condições, respeitadas as respectivas atribuições do Conselho de
Administração e da Assembleia Geral; (iii) expedir regimentos internos, regulamentos e outras
normas da mesma natureza no tocante à administração da Companhia; e (iv) outorgar mandatos
em nome da Companhia.

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal é um órgão societário que funcionará em caráter não permanente, de modo
independente de nossa administração e de nossos auditores independentes, tendo a atribuição
de analisar, ao menos trimestralmente, as demonstrações financeiras da Companhia.

Comitê de Gestão Ambiental e Saúde, Segurança Ocupacional

O Comitê de Gestão Ambiental e Saúde, Segurança Ocupacional (“Comitê Ambiental e SSO”) é


um órgão societário que funcionará em caráter não permanente, de modo independente de nossa
administração e de nossos auditores independentes, tem como missão assessorar o Conselho
de Administração da CAB Ambiental nos assuntos relacionados a soluções ambientais,
assegurar que os negócios sejam conduzidos em conformidade com a legislação vigente, ética,
diretrizes, políticas e procedimentos internos.

De acordo com o nosso regimento, compete ao Comitê Ambiental e SSO: (i) acompanhar
programas de redução do índice de perdas de águas dos sistemas de abastecimento de águas
e de recirculação de água nos filtros das Estações de Tratamento de Água; (ii) sempre que
possível propor projetos de reuso de efluentes e de reutilização de lodos de Estações de
Tratamento de Esgoto – ETEs; (iii) realizar estudos e elaborar estratégias para solução das
questões ambientais identificadas; (iv) quando necessário, elaborar planos de regularização
ambiental de concessões futuras das quais a CAB venha a participar; (v) acompanhar a
execução dos compromissos e metas assumidos no âmbito dos contratos de concessão
celebrados pela CAB; (vi) propor medidas e ações destinadas a evitar ou corrigir danos ao meio
ambiente, segurança e medicina do trabalho que possam vir a ser causados em decorrência das

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

atividades exercidas pela CAB ambiental e suas controladas/coligadas; (vii) assegurar no prazo
de 120 (cento e vinte) dias a contar da data de assinatura do termo de recebimento dos bens
afetos à concessão ou, na ausência deste, da data de assinatura do respectivo contrato de
concessão a emissão de todas as licenças e autorizações necessárias para regularização
ambiental, bem como o cumprindo ou celebração de Termos de Ajustamento de Conduta com
os órgãos competentes ou com o Ministério Público; (viii) avaliar o desempenho dos Programas
de Sustentabilidade das controladas/coligadas com o objetivo de mitigar os impactos ambientais,
promover a educação ambiental dos usuários, a melhoria da saúde e qualidade de vida, por meio
do acompanhamento de indicadores previamente estabelecidos; (ix) assegurar que os perigos e
aspectos ambientais sejam mapeados pelas controladas/coligadas e que os impactos negativos
e riscos identificados tenham controles estabelecidos; e (x) avaliar a viabilidade das práticas,
controles e iniciativas existentes, por meio de objetivos e metas, e promover a melhoria contínua
do Sistema de Gestão Ambiental, Saúde e Segurança Ocupacional.

Comitê de Auditoria e Riscos

O Comitê de Auditoria e Riscos é um órgão societário que, enquanto órgão de assessoria do


Conselho de Administração, atuará de modo independente de nossa administração e de nossos
auditores independentes, tem como missão assessorar o Conselho de Administração da CAB
Ambiental a assegurar que os negócios sejam conduzidos em conformidade com a legislação
vigente, ética, diretrizes, políticas e procedimentos internos.

De acordo com o nosso regimento, compete ao Comitê de Auditoria e Riscos: (i) identificar e
monitorar os principais riscos estratégicos envolvidos nas atividades da CAB ambiental, bem
como realizar o acompanhamento dos riscos de gestão e operacionais; (ii) assegurar que os
negócios sejam conduzidos em conformidade com a legislação vigente e de acordo com políticas
e procedimentos internos da CAB ambiental; (iii) estabelecer procedimentos para o recebimento,
a retenção e o tratamento de denúncias e/ou reclamações encaminhadas por funcionários da
CAB ambiental ou terceiros; (iv) discutir com o auditor interno e/ou responsável, quanto à sua
avaliação sobre a eficácia dos controles e processos internos; (v) Monitorar o processo de
fechamento contábil e elaboração das Demonstrações Financeiras; (vi) monitorar as atividades
dos auditores internos, bem como zelar pela atuação, independência e qualidade dos trabalhos
realizados pelos auditores independentes; (vii) Monitorar o processo de seleção e contratação
do auditor externo, opinando quanto a sua remuneração e estabelecendo, como forma de
prevenção, os casos de substituição da prestadora de serviços; todas estas atividades serão
endereçadas ao Conselho de Administração que avaliará e deliberará sobre elas; e (viii) analisar
anualmente a política de contratação de serviços “non-audit” (outros trabalhos propostos pela
auditoria independente, adicionalmente ao trabalho de auditoria das demonstrações financeiras)
que possam ser prestados por empresa de auditoria independente, sem afetar a sua
independência e propor sugestões de adequação e aprimoramento;

b. Data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e de criação dos
comitês.

O Conselho Fiscal não é permanente e não está instalado.

O Comitê de Gestão Ambiental e SSO foi constituído em 8 de maio de 2012, mediante


deliberação de nosso Conselho de Administração.

O Comitê de Auditoria e Riscos foi constituído em 30 de abril de 2014, mediante deliberação de


nosso Conselho de Administração.

c. Mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê e de seus


membros.

c.1) Órgãos e Comitês:

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

Não realizamos avaliação de desempenho do Conselho de Administração, portanto, não


possuímos mecanismos de avaliação de desempenho deste órgão.

Não possuímos mecanismos de avaliação e, tampouco, realizamos avaliação de desempenho


da Diretoria enquanto órgão estatutário. Não obstante, realizamos a avaliação individual dos
membros de nossa Diretoria, conforme previsto no item “e” abaixo.

Não realizamos avaliação de desempenho do Comitê de Auditoria e Riscos, portanto, não


possuímos mecanismos de avaliação de desempenho deste órgão.

Como atualmente não há Conselho Fiscal, não realizamos avaliação de desempenho de tal
órgão.

c.2) Membros dos Órgãos e Comitês:

Conselho de Administração

Não realizamos avaliação de desempenho dos membros do Conselho de Administração,


portanto não possuímos mecanismos de avaliação de desempenho de membros do Conselho
de Administração.

Diretoria

Os nossos mecanismos de avaliação são aplicados aos Diretores e baseiam-se em sistema de


metas a serem atingidas pelos mesmos. A avaliação de desempenho de nossos Diretores
estatutários, utilizada para fins de concessão de remuneração variável, tem como parâmetro o
alcance de metas anuais aprovadas por toda a Diretoria relacionadas a: (i) entrega de projetos
estratégicos, específicos para cada Diretor; (ii) cumprimento do nosso orçamento anual e, por
fim, (iii) montante mínimo pré-definido do EBITDA que precisamos auferir. Não realizamos outras
avaliações de desempenho de nossos diretores estatutários para finalidades que não a
concessão de remuneração variável.

Comitês

Não realizamos avaliação de desempenho de membros de comitês, portanto não possuímos


mecanismos de avaliação de desempenho de membros do Comitê.

d. Em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais.

Os membros da Diretoria possuem atribuições específicas, conforme abaixo:

a) Diretor Presidente: (i) definir estratégias, priorizar a alocação de recursos, estabelecer


e monitorar as metas financeiras e operacionais da Companhia; (ii) planejar, coordenar,
organizar e dirigir as atividades da Companhia; (iii) sugerir candidatos a cargos na
Diretoria, avaliar e, quando necessário, recomendar ao Conselho de Administração a
destituição de Diretores; (iv) convocar e presidir as reuniões da Diretoria; (v) manter os
membros do Conselho de Administração informados sobre as atividades da
Companhia; e (vi) exercer outras atribuições que lhe forem atribuídas pelo Conselho
de Administração da Companhia;

b) Diretor Vice-Presidente: (i) implantar estratégias, de acordo com as orientações do


Conselho e do Diretor Presidente, assegurando o crescimento de curto, médio e longo
prazo e disseminação da cultura organizacional; (ii) monitorar ações comerciais e
apoiar as operações na construção de relações institucionais visando a perpetuidade
das mesmas à médio e longo prazo; (iii) garantir a rentabilidade das operações atuais,
assegurando o comprimento do Plano de Negócios (PN), propondo ações para mitigar
riscos, reduzindo custos e maximizando o valor do negócio; (iv) acompanhar e garantir
que os investimentos em OPEX e CAPEX sejam implantados conforme normas,
diretrizes e procedimentos existentes na Companhia; e (v) apoiar o Diretor Presidente

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

no desenvolvimento de novos negócios de forma a assegurar o crescimento


sustentável da Companhia;

c) Diretor Administrativo Financeiro e Relações com Investidores: (i) desenvolver e


acompanhar a implementação do planejamento estratégico e financeiro da Companhia;
(ii) gerenciar o orçamento, implantar controles de prestação de conta e de
gerenciamento de riscos e reportar o desempenho financeiro da Companhia; (iii)
disponibilizar uma estrutura de capital em linha com a estratégia e com as
necessidades da Companhia; (iv) estabelecer diretrizes financeiras e de planejamento
estratégico a serem implementadas pelas controladas da Companhia e acompanhar
suas execuções; (v) gerenciar o fluxo de caixa, obter fontes de financiamento e
representar a Companhia junto à instituições financeiras; (vi) zelar pela boa utilização
dos recursos financeiros e por um adequado retorno sobre o capital investido; (vii)
responsabilidade pela contabilidade e controladoria da Companhia; (viii) representar a
Companhia perante os órgãos de controle, de fiscalização e demais instituições que
atuam no mercado de capitais; (ix) prestar informações ao público investidor, à CVM,
aos mercados de bolsa e de balcão organizado e não organizado em que a Companhia
tenha seus valores mobiliários negociados e demais órgãos relacionados às atividades
desenvolvidas no mercado de capitais, conforme legislação aplicável, no Brasil e no
exterior; e (iii) manter atualizado os registros da Companhia perante a CVM; e

d) Diretor de Operações: (i) assegurar a aplicação pelas unidades de negócios


(controladas da Companhia), do modelo de gestão, governança e das diretrizes
técnico-operacionais administrativas, financeiras e de desenvovimento de negócios da
Companhia; (ii) realizar a gestão de performance geral e planos de negócios das
unidades de negócios; (iii) assegurar a prestação adequada do serviço público de água
e esgoto; (iv) desenvover estratégias nas regiões das unidades de negócios
(controladas da Companhia) para a obtenção de concessões e estabelecimento de
parcerias público-privadas; (v) liderar as negociações com as empresas e com o poder
público, de forma a harmonizar os interesses do poder concedente, da empresa pública
ou de economia mista ou do parceiro, conforme o caso e da Companhia; e (vi)
consolidar e monitorar o desempenho comercial das unidades de negócios
(controladas da Companhia).

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12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais

a. Prazos de convocação

A Companhia não adota mecanismos diferentes dos previsto na Lei de Sociedades por Ações
para fins de convocação de suas assembleias gerais. Com efeito, conforme determina a Lei das
Sociedades por Ações, as assembleias são convocadas com 15 dias de antecedência em
primeira convocação e oito dias para a segunda. Em determinadas circunstâncias, a pedido de
qualquer acionista, a CVM poderá aumentar o prazo de antecedência de publicação do primeiro
anúncio de convocação para até 30 dias.

b. Competências

De acordo com nosso Estatuto Social, são competências da Assembleia Geral, além das demais
atribuições fixadas pela legislação: (i) tomar, anualmente, as contas dos administradores,
examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras por eles apresentadas; (ii) eleger os
membros do Conselho de Administração, designando seu Presidente e Vice Presidente, e
destituí- los; (iii) eleger e destituir os membros do Conselho Fiscal, quando for o caso; (iv) fixar a
remuneração global anual dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, assim
como a dos membros do Conselho Fiscal, se instalado, bem como definir, conforme o caso, a
participação dos administradores nos lucros da Companhia, observados os limites do Artigo 152
da Lei das Sociedades por Ações; (v) deliberar, de acordo com proposta apresentada pela
administração, sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
(vi) reformar nosso Estatuto Social; (vii) deliberar sobre a avaliação de bens com que o acionista
concorrer para a formação do capital social da Companhia; (viii) deliberar sobre fusão, cisão,
transformação, incorporação, ou incorporação de ações envolvendo a Companhia, bem como
transferência de parte substancial dos ativos da Companhia que gere a descontinuidade de suas
atividades; (ix) deliberar sobre emissão de ações ou de quaisquer valores mobiliários pela
Companhia, definição do respectivo preço de emissão e da quantidade de ações, fora do limite
do capital autorizado; (x) deliberar sobre resgate, reembolso, amortização, desdobramento e
grupamento de ações ou quaisquer valores mobiliários de emissão da Companhia; (xi) deliberar
sobre a recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia ou requerimento de sua falência; (xii)
deliberar sobre a dissolução ou liquidação da Companhia, ou cessação do seu estado de
liquidação, bem como eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas; (xiii) aprovar planos
de outorga de opção de compra ou subscrição de ações aos seus administradores, empregados
ou a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia e a sociedades sob seu controle; (xiv)
autorizar a emissão de debêntures, observado o disposto nas alíneas “s” e “v”, do Artigo 11 de
nosso Estatuto Social; (xv) deliberar o pedido de cancelamento de nosso registro de companhia
aberta, bem como a saída do BOVESPA MAIS; (xvi) escolher a empresa especializada
responsável pela preparação de laudo de avaliação das ações da Companhia, em caso de
cancelamento de registro de companhia aberta ou saída do BOVESPA MAIS, conforme o
previsto no Capítulo VII deste Estatuto Social, dentre as empresas indicadas pelo Conselho de
Administração; (xvii) suspender o exercício de direitos de acionistas, conforme previsto em lei e
em nosso Estatuto, inclusive no caso do Artigo 7º de nosso Estatuto Social, não podendo, nessa
deliberação, votar o(s) acionista(s) cujos direitos poderão ser objeto de suspensão; e (xviii)
deliberar sobre qualquer matéria que lhe seja submetida pelo Conselho de Administração.

c. Endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à assembleia geral


estarão à disposição dos acionistas para análise

Os documentos ficam disponíveis na nossa sede, localizada na Rua Gomes de Carvalho, 1.510,
1º andar, conjunto 12, Vila Olímpia, São Paulo, SP. Além disso, podem ser acessados em nosso
website (www.cabambiental.com.br) e no website da CVM (www.cvm.gov.br).

d. Identificação e administração de conflitos de interesses

Não adotamos um mecanismo específico para identificar conflitos de interesse nas assembleias
gerais, aplicando-se à hipótese as regras constantes na legislação brasileira.

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12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais

A esse respeito, a Lei das Sociedades por Ações prevê que o acionista não poderá votar nas
deliberações da assembleia geral relativas ao laudo de avaliação de bens com que concorrer
para a formação do capital social e à aprovação de suas contas como administrador, nem em
quaisquer outras que puderem beneficiá-lo de modo particular, ou em que tiver interesse
conflitante com o nosso.

A deliberação tomada em decorrência do voto de acionista que tem interesse conflitante com o
nosso é anulável; o acionista responderá pelos danos causados e será obrigado a transferir para
a companhia as vantagens que tiver auferido. Os conflitos de interesse são identificados nos
termos da Lei das Sociedades por Ações e administrados pelo Presidente do Conselho de
Administração.

Na administração de conflitos de interesses, é registrada a abstenção dos acionistas que tenham


qualquer interesse relacionado às matérias a serem deliberadas pela assembleia.

No momento, não há projetos de implantação de novas práticas sobre o assunto.

e. Solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto

Não possuímos regras, políticas ou práticas para solicitação de procurações pela administração
para o exercício do direito de voto nas Assembleias Gerais. O acionista poderá ser representado
na Assembleia Geral por procurador constituído há menos de um ano, que seja acionista,
administrador, advogado, instituição financeira ou administrador de fundos de investimento que
represente os condôminos, quando aplicável.

f. Formalidades necessárias para aceitação de instrumentos de procuração outorgados


por acionistas, indicando se a Companhia admite procurações outorgadas por acionistas por
meio eletrônico.

O acionista ou seu representante legal deverá comparecer à Assembleia Geral munido de


documentos que comprovem sua identidade. Adicionalmente, nosso Estatuto Social estabelece
que os acionistas deverão depositar em nossa sede a referida procuração, com antecedência
mínima de 48 horas, contadas da realização da respectiva Assembleia.

Não admitimos procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico.

g. Manutenção de fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a


receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembleias.

Não mantemos fóruns e/ou páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e
compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das Assembleias Gerais.

h. Transmissão ao vivo do vídeo e/ou do áudio das assembleias.

Não transmitimos ao vivo vídeo e/ou áudio das assembleias.

i. Mecanismos destinados a permitir a inclusão, na ordem do dia, de propostas


formuladas por acionistas

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12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais

De acordo com a previsão no nosso Estatuto Social, a Assembleia Geral só poderá deliberar
sobre assuntos da ordem do dia, constantes do respectivo edital de convocação, ressalvadas as
exceções previstas na Lei das Sociedades por Ações.

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12.3 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração

a. Frequência das reuniões

As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas, ordinariamente, uma vez por


trimestre e, extraordinariamente, sempre que julgadas necessárias pelo Presidente, pelo Vice-
Presidente ou por qualquer membro do Conselho de Administração.

b. Se existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição ou


vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho

Nos termos de nosso acordo de acionistas, os acionistas controladores concordam em


comprometer os votos do membros do Conselho de Administração que tenham indicado, tendo
em vista assegurar a observância dos princípios básicos da Companhia, conforme previstos na
cláusula segunda de nosso Acordo de Acionistas, descrito no item 15 deste Formulário de
Referência.

c. Regras de identificação e administração de conflitos de interesses

A Companhia não adota regras diferenciadas para identificação e administração de conflitos de


interesses, tendo em vista considerar que as regras previstas na Lei de Sociedade por Ações
são suficientes para dirimir eventuais conflitos de interesses que surjam no dia a dia da
Companhia. Às hipóteses de conflitos de interesses aplicar-se-ão as regras constantes na
legislação brasileira.

De acordo com o nosso Estatuto Social e a Lei das Sociedades por Ações, não poderá ser eleito
como administrador, salvo dispensa da Assembleia Geral, aquele que (i) ocupar cargos em
sociedades que possam ser consideradas nossas concorrentes; ou (ii) tiver interesse conflitante
com a nossa companhia. A lei proíbe o administrador de intervir em qualquer operação social em
que tiver interesse conflitante com o nosso, bem como na deliberação que a respeito tomarem
os demais administradores, cumprindo-lhe cientificá-los do seu impedimento e fazer consignar,
em ata de reunião do Conselho de Administração ou da Diretoria, a natureza e extensão do seu
interesse. Não obstante, admite-se que o administrador contrate conosco em condições
razoáveis ou equitativas, idênticas às que prevalecem no mercado ou em que contrataria com
terceiros.

Erro! Nome de propriedade do documento desconhecido.

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12.4 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de


arbitragem

A Companhia, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal, obrigam-se


a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado da
BM&FBOVESPA, de acordo com seu respectivo Regulamento de Arbitragem, toda e qualquer
disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da
aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na
Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário
Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao
funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de
Listagem do BOVESPA MAIS, do Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado, do
Regulamento de Sanções e do Contrato de Participação no Bovespa Mais.

Sem prejuízo da validade da cláusula arbitral, o requerimento de medidas de urgência pelas


Partes, antes de constituído o Tribunal Arbitral, deverá ser remetido ao Poder Judiciário, na forma
do item 5.1.3 do Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado.

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12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Otávio Ferreira da Silveira 25/03/1970 Pertence apenas à Diretoria 01/12/2014 01/12/2018 2
780.545.916-91 Engenheiro 10 - Diretor Presidente / Superintendente 01/12/2016 Sim 0.00%

Eduardo Carlos Torzecki 01/12/1979 Pertence apenas à Diretoria 01/12/2014 01/12/2018 2


955.737.550-72 Administrador de 12 - Diretor de Relações com Investidores 01/12/2016 Sim 0.00%
Empresas
Diretor Administrativo Financeiro
José Rubens Goulart Pereira 15/05/1950 Pertence apenas ao Conselho de Administração 27/04/2015 AGO de 2017 5
494.203.568-68 Engenheiro Civil 21 - Vice Presidente Cons. de Administração 08/05/2015 Sim 100.00%
Não exerce outros cargos ou funções no emissor.
Eduardo de Queiroz Galvão 16/01/1967 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/03/2016 AGO de 2017 3
309.969.453-34 Administrador de 20 - Presidente do Conselho de Administração 30/03/2016 Sim 100.00%
Empresas
Não exerce outros cargos ou funções no emissor.
Rodrigo Fernades Monteiro 22/11/1976 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/03/2016 AGO de 2017 1
918.760.364-00 ADVOGADO 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 30/03/2016 Sim 100.00%
Não exerce outros cargos ou funções no emissor.
Edison Martins 13/05/1957 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/03/2016 AGO de 2017 1
887.807.088-20 Administrador de 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 30/03/2016 Sim 100.00%
Empresas
Edison foi Diretor Financeiro e de RI na CAB ambiental entre nov/2011 e
dez/2014. Atualmente não exerce nenhuma função no emissor.
Ciro Pereira Scopel 18/08/1961 Pertence apenas ao Conselho de Administração 30/03/2016 AGO de 2017 1
036.229.938-20 Administrador de 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 30/03/2016 Sim 100.00%
Empresas
Não exerce outros cargos ou funções no emissor.
Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência
Otávio Ferreira da Silveira - 780.545.916-91

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O Sr. Otávio Ferreira da Silveira é engenheiro civil pela Universidade Federal de Minas Gerais com Pós Graduação em Engenharia Econômica pela Fundação Dom Cabral e MBA em Gestão Empresarial pela FGV,
atuou em diversos processos de start-up de empreendimentos de concessão de serviços públicos na área de infraestrutura, dentre os quais as áreas de operação rodoviária, saneamento básico e energia. Diretor de
Novos Negócios da Galvão Engenharia de 2005 a 2007, participou da concepção e estruturação da CAB Ambiental, empresa para a área de concessões de água e esgoto do grupo e da Galvão Energia, empresa
para a área de geração de energia renovável do grupo, na qual assumiu a presidência da companhia. Assumiu a presidência do conselho de administração da Abeeólica, Associação Brasileira de Energia Eólica
para o mandato bienal iniciado em maio de 2012 e encerrado em maio de 2014. Assumiu a diretoria de operações da CAB Ambiental em fevereiro de 2013, cargo no qual permaneceu até abril de 2014, data na qual
foi nomeado Diretor Vice-Presidente, sendo nomeado Diretor Presidente em dezembro de 2014.
O Sr. Otávio Ferreira da Silveira declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em
processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade
profissional ou comercial, estando, assim, devidamente habilitado para a prática de suas atividades profissionais.
Eduardo Carlos Torzecki - 955.737.550-72
O Sr. Eduardo Carlos Torzecki possui formação em Administração de Empresas pela Universidade Candido Mendes e larga experiência na área administrativa e financeira. Possuiu MBA em Controladoria e
Finanças pela Universidade Federal Fluminense. O Sr. Eduardo iniciou sua carreira na Construtora OAS em 2002, atuando em importantes projetos na área de infraestrutura e em 2005 coordenou a Tesouraria do
escritório central. Em 2006 iniciou no Grupo Galvão ocupando o cargo de Gerente Administrativo Financeiro na Galvão Engenharia e em 2012 assumiu na Holding Galvão Participações a gestão das áreas Contábil,
Fiscal, Tesouraria e Administração.
Na CAB ambiental, desenvolve a atividade de Diretor Administrativo Financeiro e Relações com Investidores desde dezembro de 2014.
O Sr. Eduardo Carlos Torzecki declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em
processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade
profissional ou comercial, estando, assim, devidamente habilitado para a prática de suas atividades profissionais.
José Rubens Goulart Pereira - 494.203.568-68
O Sr. José Rubens Pereira é engenheiro civil e participou do Program for Management Development (PMD) pelo IESE Business School – University of Navarra.
Sua experiência profissional envolveu atividades na Engeral Engenharia e Obras S. A.; Esusa Engenharia Ltda.; na Serveng Civilsan S. A.; e na Construtora Andrade Gutierrez S. A., no qual se destaca a sua
participação nas obras: ferroviárias, como Linhas 2 – Verde (Ana Rosa) e 3 – Vermelha (Tatuapé-Penha); rodoviárias e de saneamento, como as obras do sistema produtor Taiçupeba (2ª Etapa da ETA) para o
Sistema de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP.
No Grupo Galvão, especificamente na Galvão Engenharia S. A., no qual ingressou em 2003, ocupou o cargo de Diretor da Unidade de Negócios Sudeste e participou de importantes obras rodoviárias, ferroviárias,
aeroportuárias e de saneamento, como as obras: da adutora Pirapama – Integração ao Sistema Gurjaú/PE, para a Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA; no Consórcio Galvão – Queiroz Galvão;
e da implantação do sistema de esgotos da Bacia do Córrego Turi, para o Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Jacareí – SAAE.
Atualmente, o Sr. José Rubens Pereira é Vice Presidente do nosso Conselho de Administração e da Holding do Grupo Galvão.
O Sr. José Rubens Pereira declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em
processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade
profissional ou comercial, estando, assim, devidamente habilitado para a prática de suas atividades profissionais.
Eduardo de Queiroz Galvão - 309.969.453-34
Graduado em Gestão e Planejamento Financeiro, com especialização na Harvard Business School (EUA) no programa Owners and Presidents Management. Foi vice-presidente da Galvão Engenharia de 1996 a
2007 e atuou no Conselho de Administração de 2008 a 2009. Desde 2010, o Sr. Eduardo Galvão atua como Membro do Conselho de Administração e Vice Presidente de Gestão e Planejamento da Galvão
Participações S/A. Hoje faz parte do Conselho de Administração da CAB ambiental e é Vice-Presidente de Gestão Corporativa do Grupo Galvão.
O Sr. Eduardo Galvão declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo
administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou
comercial, estando, assim, devidamente habilitado para a prática de suas atividades profissionais.
Rodrigo Fernades Monteiro - 918.760.364-00
Rodrigo Monteiro exerce desde 2012 a função de Diretor Financeiro na Galvão Participações S.A. e também exerce desde 2011 a função de Diretor Adminiostrativo Financeiro na Galvão Energia S.A.
O Sr. Rodrigo Monteiro declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo
administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou
comercial, estando, assim, devidamente habilitado para a prática de suas atividades profissionais.
Edison Martins - 887.807.088-20

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Edison Martins exerce desde dez/2014 a função de Diretor Executivo na Galvão Participações S.A.. Foi Diretor Financeiro e de RI na CAB ambiental no período de nov/2011 a dez/2014 e anteriormente ocupou o
cargo de Diretor Executivo na Galvão Participações S.A.
O Sr. Edison Martins declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo
administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou
comercial, estando, assim, devidamente habilitado para a prática de suas atividades profissionais.
Ciro Pereira Scopel - 036.229.938-20
Ciro Scopel é Diretor Presidente na Scopel Empreendimentos e Obras S/A, empresa fundada em 1966, especializada em desenvolvimento urbano, tendo sido responsável pela implantação de cerca de 160 projetos
de loteamento e também Presidente do Conselho Consultivo da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano – AELO. Foi Diretor Presidente da Scopel Desenvolvimento Urbano S/A no
período de 2007 a 2013. Foi Vice-Presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi – Sindicato da Habitação durante 12 anos (1996/2007) e Vice-Presidente de Sustentabilidade durante 8 anos
(2008/2015).
O Sr. Ciro Pereira Scopel declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos cinco anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em
processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade
profissional ou comercial, estando, assim, devidamente habilitado para a prática de suas atividades profissionais.

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12.7/8 - Composição dos comitês

Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato Percentual de
participação nas
reuniões
CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Data de Data posse Número de Mandatos
nascimento Consecutivos
Outros cargos/funções exercidas no emissor
Dennis Sunega Outros Comitês Presidente do Comitê Engenheiro 30/03/2016 31/03/2018 100.00%
Ambiental
298.683.878-25 Ambiental e Saúde, Segurança 24/03/1982 30/03/2016 2
Ocupacional
Gerente de Meio Ambiente - CAB ambiental
Eduardo Carlos Torzecki Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Administrador de 30/03/2016 31/03/2018 100.00%
Empresas
955.737.550-72 Ambiental e Saúde, Segurança 01/12/1979 30/03/2016 1
Ocupacional
Diretor Administrativo Financeiro e de RI
Marcia Paccianoto Ribeiro Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Advogada 30/03/2016 31/03/2018 100.00%
270.231.128-80 Ambiental e Saúde, Segurança 30/06/1978 30/03/2016 0
Ocupacional
Advogada
Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência
Dennis Sunega - 298.683.878-25

Eduardo Carlos Torzecki - 955.737.550-72

Marcia Paccianoto Ribeiro - 270.231.128-80

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12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e
controladores
Nome empresarial do emissor, controlada ou Tipo de parentesco com o administrador do
Nome CPF controlador CNPJ emissor ou controlada
Cargo
Administrador do emissor ou controlada

Eduardo de Queiroz Galvão 309.969.453-34 Companhia de Águas do Brasil - CAB ambiental 08.159.965/0001-33 Irmão ou Irmã (1º grau por consangüinidade)
Presidente do Conselho de Administração
Pessoa relacionada

Luciana Galvão de Andrade 230.509.773-53 Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Membro do Conselho de Administração
Observação

Os senhores Mário de Queiroz Galvão, Eduardo de Queiroz Galvão e Luciana Galvão de Andrade são irmãos.

Administrador do emissor ou controlada

Eduardo de Queiroz Galvão 309.969.453-34 Companhia de Águas do Brasil - CAB ambiental 08.159.965/0001-33 Irmão ou Irmã (1º grau por consangüinidade)
Presidente do Conselho de Administração
Pessoa relacionada

Mário de Queiroz Galvão 235.034.753-20 Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Presidente do Conselho de Administração
Observação

Os senhores Mário de Queiroz Galvão, Eduardo de Queiroz Galvão e Luciana Galvão de Andrade são irmãos.

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12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2015


Administrador do Emissor

Mario de Queiroz Galvão 235.034.753-20 Controle Controlador Direto


Presidente do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Acionista, membro do Conselho de Administração, membro do conselho consultivo
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo de Queiroz Galvão 309.969.453-34 Controle Controlador Direto


Membro do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Acionista, membro do Conselho de Administração, membro do conselho consultivo
Observação

Administrador do Emissor

José Rubens Goulart Pereira 494.203.568-68 Controle Controlador Direto


Vice Presidente do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Acionista, membro do Conselho de Administração, membro do conselho consultivo
Observação

Administrador do Emissor

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12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Luciana Galvão de Andrade 230.509.773-53 Controle Controlador Direto
Membro do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Acionista, membro do Conselho de Administração, membro do conselho consultivo
Observação

Exercício Social 31/12/2014


Administrador do Emissor

Mario de Queiroz Galvão 235.034.753-20 Controle Controlador Direto


Presidente do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Acionista, membro do Conselho de Administração, membro do conselho consultivo
Observação

Administrador do Emissor

José Rubens Goulart Pereira 494.203.568-68 Controle Controlador Direto


Membro do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Acionista, membro do Conselho de Administração, membro do conselho consultivo
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo de Queiroz Galvão 309.969.453-34 Controle Controlador Direto

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12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Membro do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Acionista, membro do Conselho de Administração, membro do conselho consultivo
Observação

Administrador do Emissor

Edison Martins 887.807.088-20 Subordinação Controlador Direto


Diretor Administrativo Financeiro e de Relações com Investidores
Pessoa Relacionada

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Diretor de Planejamento e Gestão
Observação

Administrador do Emissor

Edison Martins 887.807.088-20 Subordinação Fornecedor


Diretor Administrativo Financeiro e de Relações com Investidores
Pessoa Relacionada

Galvão Engenharia S.A. 01.340.937/0001-79


Diretor Administrativo Financeiro e de Relações com Investidores Diretor de Planejamento e Gestão
Observação

Administrador do Emissor

José Rubens Goulart Pereira 494.203.568-68 Controle Fornecedor


Membro do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Engenharia S.A. 01.340.937/0001-79

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12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Presidente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Mário de Queiroz Galvão 235.034.753-20 Controle Fornecedor


Presidente e Presidente do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Engenharia S.A. 01.340.937/0001-79


Membro do Conselho de Administração
Observação

Exercício Social 31/12/2013


Administrador do Emissor

Mario de Queiroz Galvão 235.034.753-20 Controle Controlador Direto


Presidente e Presidente do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Acionista, membro do Conselho de Administração, membro do conselho consultivo
Observação

Administrador do Emissor

José Rubens Goulart Pereira 494.203.568-68 Controle Controlador Direto


Membro do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Acionista, membro do Conselho de Administração, membro do conselho consultivo

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12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo de Queiroz Galvão 309.969.453-34 Controle Controlador Direto


Membro do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Acionista, membro do Conselho de Administração, membro do conselho consultivo
Observação

Administrador do Emissor

Edison Martins 887.807.088-20 Subordinação Controlador Direto


Diretor Administrativo Financeiro e de Relações com Investidores
Pessoa Relacionada

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Diretor de Planejamento e Gestão
Observação

Administrador do Emissor

Edison Martins 887.807.088-20 Subordinação Fornecedor


Diretor Administrativo Financeiro e de Relações com Investidores
Pessoa Relacionada

Galvão Engenharia S.A. 01.340.937/0001-79


Diretor de Planejamento e Gestão
Observação

Administrador do Emissor

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12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
José Rubens Goulart Pereira 494.203.568-68 Controle Fornecedor
Membro do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Engenharia S.A. 01.340.937/0001-79


Presidente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Mário de Queiroz Galvão 235.034.753-20 Controle Fornecedor


Presidente e Presidente do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75


Membro do Conselho de Administração
Observação

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12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas


suportadas pelos administradores

Pela política, a Companhia mantém vigente o seguro de Responsabilidade Civil dos Administradores
(D&O), o qual visa garantir aos administradores da Companhia o pagamento de reembolso de despesas
por eles arcadas decorrentes de reparação de danos causados a terceiros ou à Companhia. A atual
apólice de seguro, com vigência até 21 de outubro de 2016, possui prêmio no valor de R$225.000,00,
cobertura no limite de R$20 milhões suportados pela Companhia e abrangência em todo o território
nacional.

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12.12 - Práticas de Governança Corporativa

Nossas Práticas de Governança Corporativa e o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa


- IBGC

Segundo o IBGC, governança corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e
monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas, conselho de administração, diretoria,
auditores independentes e conselho fiscal. Os princípios básicos que norteiam esta prática são: (i)
transparência; (ii) equidade; (iii) prestação de contas (accountability); e (iv) responsabilidade
corporativa. O Código de melhores Práticas de Governança Corporativa objetiva indicar os caminhos
para todos os tipos de sociedade visando a: (i) aumentar o valor da sociedade; (ii) melhorar seu
desempenho, (iii) facilitar seu acesso ao capital a custos mais baixos, e (iv) contribuir para sua
perenidade.

Dentre as práticas de governança corporativa recomendadas pelo IBGC em seu Código das Melhores
Práticas de Governança Corporativa e pelo Regulamento de Listagem do BOVESPA MAIS, adotamos,
entre outras, as seguintes:

(i) capital social da companhia dividido somente em ações ordinárias, proporcionando direito
de voto a todos os acionistas;

(ii) além das atribuições previstas na Lei de Sociedades por Ações, a Assembleia Geral de
acionistas tem competência para deliberar sobre: (a) eleger ou destituir, a qualquer tempo,
conselheiros de administração e conselheiros fiscais; (b) fixação da remuneração global
anual dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, assim como a dos
membros do Conselho Fiscal, se instalado; (c) reforma do Estatuto Social; (d)
transformação, fusão, incorporação, cisão, dissolução e liquidação da companhia; (e)
atribuição de bonificação em ações e decidir sobre eventuais grupamentos e
desdobramentos em ações; (f) planos de outorga de opção de compra ou subscrição de
ações aos administradores e empregados da companhia, assim como aos administradores
e empregados de outras sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente pela
companhia; (g) proposta apresentada pela administração, sobre a destinação do lucro do
exercício e a distribuição de dividendos; (h) eleição do liquidante, bem como do Conselho
Fiscal que deverá funcionar no período de liquidação; (i) a saída do BOVESPA MAIS da
BM&FBOVESPA; (j) o cancelamento do registro de companhia aberta perante a CVM,
ressalvado o disposto no Estatuto Social; (l) escolha de empresa especializada
responsável pela elaboração de laudo de avaliação das ações da companhia, em caso de
cancelamento de registro de companhia aberta ou saída BOVESPA MAIS, conforme
previsto no Estatuto Social, dentre as empresas indicadas pelo Conselho de
Administração; e (m) qualquer matéria que lhe seja submetida pelo Conselho de
Administração;

(iii) manutenção e divulgação de registro contendo a quantidade de ações que cada sócio
possui, identificando-os nominalmente;

(iv) obrigatoriedade na oferta de compra de ações que resulte em transferência do controle


societário a todos os sócios e não apenas aos detentores do bloco de controle. Todos os
acionistas devem ter a opção de vender suas ações nas mesmas condições. A
transferência do controle deve ser feita a preço transparente. No caso de alienação da
totalidade do bloco de controle, o adquirente deve dirigir oferta pública a todos os
acionistas nas mesmas condições do controlador (tag-along);

(v) contratação de empresa de auditoria independente para análise de seus balanços e


demonstrativos financeiros;

(vi) previsão estatutária para instalação de um Conselho Fiscal;

(vii) escolha do local para a realização da Assembleia Geral de forma a facilitar a presença de
todos os sócios ou seus representantes;

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

12.12 - Práticas de Governança Corporativa

(viii) clara definição no Estatuto Social (a) da forma de convocação da Assembleia Geral, e (b)
da forma de eleição, destituição e tempo de mandato dos membros do Conselho de
Administração e da Diretoria;

(ix) transparência na divulgação pública do relatório anual da administração;

(x) livre acesso às informações e instalações da companhia pelos membros do Conselho de


Administração; e

(xi) resolução de conflitos que possam surgir entre a Companhia, seus acionistas, seus
administradores e membros do Conselho Fiscal, por meio de arbitragem.

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Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

12.13 - Outras informações relevantes

Não há outras informações consideradas relevantes para esta Seção 12 do Formulário de


Referência.

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13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não


estatutária
a. objetivos da política ou prática de remuneração

A nossa política de remuneração para nossos administradores, incluindo os membros do


Conselho de Administração, os Diretores estatutários e não estatutários e os membros do
Conselho Fiscal e Comitês, quando instalados, é coerente com as melhores práticas existentes
no mercado. Sempre buscando aumentar nossa eficiência, o objetivo de nossa política de
remuneração é atrair os melhores profissionais existentes no mercado, além de reter e motivar
nossos colaboradores.

b. composição da remuneração, indicando:

i. Descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles

A remuneração dos membros do Conselho de Administração é negociada individualmente


podendo ocorrer ou não uma remuneração fixa mensal e benefícios. A remuneração dos
Diretores estatutários e não estatutários é composta por três elementos, quais sejam, salário
base, bonificação e benefícios. A bonificação é atrelada a metas financeiras, aos nossos
resultados e a metas individuais e visa alinhar os interesses dos executivos com os de nossos
acionistas. Os benefícios são compostos por seguro de vida, assistência médica, assistência
odontológica, veículos, tíquete refeição, cartão combustível e previdência privada. A
remuneração dos membros do Conselho Fiscal e dos comitês, quando instalados, é negociada
individualmente em bases de mercado. Nossos objetivos são atrair os melhores profissionais
existentes no mercado, reter e motivar nossos colaboradores.

ii. Qual a proporção de cada elemento na remuneração total

As tabelas abaixo apresentam as proporções médias de cada elemento da remuneração dos


administradores da Companhia nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2015,
2014 e 2013, considerando nossa política de remuneração em vigor:

31 de dezembro de 2015

Órgão Honorário Fixo Benefícios Variável


(1) 0% 0% 0%
Conselho Fiscal
Comitê de Gestão
(2) 0% 0% 0%
Ambiental e SSO
Conselho de
69,67% 4,63% 25,70%
Administração
Diretoria Estatutária e
95,97% 4,03% 0%
Não Estatutária

31 de dezembro de 2014

Órgão Honorário Fixo Benefícios Variável


(1) 0% 0% 0%
Conselho Fiscal
Comitê de Gestão
(2) 0% 0% 0%
Ambiental e SSO
Conselho de
72,70% 27,30% 0%
Administração
Diretoria Estatutária e
69,79% 5,20% 25,01%
Não Estatutária

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13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não


estatutária
31 de dezembro de 2013

Órgão Honorário Fixo Benefícios Variável


(1) 0% 0% 0%
Conselho Fiscal
Comitê de Gestão
(2) 0% 0% 0%
Ambiental e SSO
Conselho de
0% 0% 0%
Administração
Diretoria Estatutária e
0% 0% 0%
Não Estatutária
(1)
Não possuímos Conselho Fiscal instalado.
(2)
Os membros do Comitê de Gestão Ambiental e SSO não fazem jus a qualquer remuneração.

iii. Metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração

A remuneração de nossos administradores é reajustada conforme as convenções coletivas de


trabalho, na mesma proporção das remunerações dos demais colaboradores da Companhia.

iv. Razões que justificam a composição da remuneração

Analisamos nossa performance e o desempenho de nossos administradores para manter a


remuneração de acordo com as práticas de mercado, adequadas à qualidade de nossos
executivos e dentro de nossas possibilidades financeiras. As razões que justificam a composição
da remuneração são o incentivo à melhoria de nossa gestão e a permanência de nossos
executivos, visando a ganhos pelo comprometimento com os resultados de longo prazo e ao
desempenho no curto prazo.

v. Existência de membros não remunerados e a Razão para esse fato

Temos quatro membros não remunerados no nosso Conselho de Administração, estes membros
exercem outras funções na nossa controladora, Galvão Participações S/A e são remunerados
por essas funções.

c. Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de


cada elemento da remuneração

Tendo em vista que a remuneração fixa e os benefícios não são afetados diretamente pelo
desempenho individual de nossos colaboradores, não há indicadores específicos para estes
elementos da remuneração.

Praticamos salários e benefícios de acordo com o mercado, as bonificações são calculadas com
base na avaliação de critérios de desempenho. Levamos em consideração o indicador de
desempenho de resultados financeiros obtidos por nós durante o ano, para a determinação do
montante total a ser distribuído a título de bonificação. Além da avaliação global de nossa
performance no período, são considerados também indicadores de desempenho individuais, tais
como o alcance de metas e cumprimento de tarefas pré-determinadas para cada administrador.
Ainda, as competências de cada indivíduo tornam-se um fator adicional em sua remuneração,
uma vez que procuramos reconhecer seus talentos e retê-los.

d. Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho

A remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho da seguinte


maneira: analisamos nossa performance e o desempenho de nossa Diretoria regularmente, de

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13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não


estatutária
forma a acompanhar o atingimento das metas, da Companhia e individuais, calculando o aumento
do salário base e o valor da bonificação de acordo com o merecimento de cada administrador.

e. Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio
e longo prazo
A nossa política de remuneração se alinha com os nossos interesses de curto, médio e longo
prazo na medida em que atrela a Diretoria a metas financeiras, metas internas de resultados da
Companhia e metas individuais, todas voltadas ao nosso plano de negócios.

f. Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou


indiretos
Não há parcelas da remuneração recebida por nossos administradores em função de cargos na
Companhia, que sejam suportadas por nossas subsidiárias, controladas ou controladoras, sejam
diretas ou indiretas.

g. Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado


evento societário, tal como alienação do controle societário do emissor

Não há remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de eventos societários específicos, tal


como a alienação do nosso controle societário.

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13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal

Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/12/2016 - Valores Anuais

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Nº total de membros 5,00 2,00 7,00

Nº de membros remunerados 1,00 2,00 3,00

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore 108.000,00 1.757.845,68 1.865.845,68

Benefícios direto e indireto 8.451,54 151.297,44 159.748,98

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00

Outros 21.600,00 351.569,14 373.169,14

Descrição de outras Contribuições para INSS Contribuições para INSS


remunerações fixas

Remuneração variável

Bônus 0,00 0,00 0,00

Participação de resultados 0,00 2.343.794,24 2.343.794,24

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 468.758,84 468.758,84

Descrição de outras Contribuições para INSS


remunerações variáveis

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00

Baseada em ações (incluindo 0,00 0,00 0,00


opções)
Observação

Total da remuneração 138.051,54 5.073.265,34 5.211.316,88

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2015 - Valores Anuais

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Nº total de membros 5,25 2,50 7,75

Nº de membros remunerados 0,75 2,50 3,25

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore 277.549,78 2.534.052,31 2.811.602,09

Benefícios direto e indireto 15.433,58 201.989,04 217.422,62

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00

Outros 89.841,11 506.806,38 596.647,49

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Descrição de outras Contribuições para INSS Contribuições para INSS


remunerações fixas

Remuneração variável

Bônus 0,00 0,00 0,00

Participação de resultados 0,00 897.517,70 897.517,70

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 224.379,42 224.379,42

Descrição de outras Contribuições para INSS


remunerações variáveis

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00

Baseada em ações (incluindo 0,00 0,00 0,00


opções)
Observação

Total da remuneração 382.824,47 4.364.744,85 4.747.569,32

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2014 - Valores Anuais

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Nº total de membros 7,00 3,75 10,75

Nº de membros remunerados 0,00 0,00 0,00

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore 282.044,20 3.032.494,46 3.314.538,66

Benefícios direto e indireto 105.899,86 225.625,44 331.525,30

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00

Outros 56.407,52 606.498,99 662.906,51

Descrição de outras Contribuições para o INSS Contribuições para o INSS


remunerações fixas

Remuneração variável

Bônus 0,00 0,00 0,00

Participação de resultados 0,00 1.086.851,07 1.086.851,07

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 219.882,06 219.882,06

PÁGINA: 286 de 380


Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

Descrição de outras Contribuições para o INSS


remunerações variáveis

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00

Baseada em ações (incluindo 0,00 0,00 0,00


opções)
Observação

Total da remuneração 444.351,58 5.171.352,02 5.615.703,60

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2013 - Valores Anuais

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Nº total de membros 7,00 3,17 10,17

Nº de membros remunerados 0,00 0,00 0,00

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore 208.905,88 2.771.632,27 2.980.538,15

Benefícios direto e indireto 26.558,60 246.700,30 273.258,90

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00

Outros 41.781,18 554.326,45 596.107,63

Descrição de outras Contribuições para o INSS Contribuições para o INSS


remunerações fixas

Remuneração variável

Bônus 0,00 0,00 0,00

Participação de resultados 0,00 1.545.260,68 1.545.260,68

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras
remunerações variáveis

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00

Baseada em ações (incluindo 0,00 0,00 0,00


opções)

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Observação O número de membros é uma média O número de membros é uma


anual dos membros dos órgãos, média anual dos membros dos
apurada mensalmente. órgãos, apurada mensalmente.

Total da remuneração 277.245,66 5.117.919,70 5.395.165,36

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13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho


fiscal

Remuneração variável prevista para o exercício social corrente (2016)


C o ns e lho de D ire t o ria
C o ns e lho F is c a l T o tal
A dm inis t ra ç ã o E s t a t ut á ria

Nº de membro s 5 2 0 7,00

Nº de membro s remunerado s 0,75 2 0 2,75

B ô nus

Valo r mínimo previsto no plano de


remuneração - - - -
Valo r máximo previsto no plano de
remuneração - - - -
Valo r previsto no plano de remuneração
caso as metas sejam atingidas - - - -
P a rt ic ipa ç ã o no s re s ult a do s

Valo r mínimo previsto no plano de


remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00
Valo r máximo previsto no plano de
remuneração 0,00 2.812.553,09 0,00 2.812.553,09
Valo r previsto no plano de remuneração
caso as metas sejam atingidas 0,00 2.812.553,09 0,00 2.812.553,09

Remuneração variável - Exercício Social encerrado em 31/12/2015


C o ns e lho de D ire t o ria
C o ns e lho F is c a l T o tal
A dm inis t ra ç ã o E s t a t ut á ria

Nº de membro s 5,25 2,5 0 7,75

Nº de membro s remunerado s 0,75 2,5 0 3,25

B ô nus

Valo r mínimo previsto no plano de


remuneração - - - -
Valo r máximo previsto no plano de
remuneração - - - -
Valo r previsto no plano de remuneração
caso as metas sejam atingidas - - - -
Valo r efetivamente reco nhecido no
resultado exercício so cial - - - -
P a rt ic ipa ç ã o no s re s ult a do s

Valo r mínimo previsto no plano de


remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00
Valo r máximo previsto no plano de
remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00
Valo r previsto no plano de remuneração
caso as metas sejam atingidas 0,00 1.401.541,35 0,00 1.401.541,35
Valo r efetivamente reco nhecido no
resultado exercício so cial 0,00 1.121.897,12 0,00 1.121.897,12

PÁGINA: 289 de 380


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13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho


fiscal Remuneração variável - Exercício Social encerrado em 31/12/2014
C o ns e lho de D ire t o ria
C o ns e lho F is c a l T o tal
A dm inis t ra ç ã o E s t a t ut á ria

Nº de membro s 7 3,75 0 10,75

Nº de membro s remunerado s 1 3,75 0 4,75

B ô nus

Valo r mínimo previsto no plano de


remuneração - - - -
Valo r máximo previsto no plano de
remuneração - - - -
Valo r previsto no plano de remuneração
caso as metas sejam atingidas - - - -
Valo r efetivamente reco nhecido no
resultado exercício so cial - - - -
P a rt ic ipa ç ã o no s re s ult a do s

Valo r mínimo previsto no plano de


remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00
Valo r máximo previsto no plano de
remuneração 0,00 1.605.976,00 0,00 1.605.976,00
Valo r previsto no plano de remuneração
caso as metas sejam atingidas 0,00 1.605.976,00 0,00 1.605.976,00
Valo r efetivamente reco nhecido no
resultado exercício so cial 0,00 1.564.011,42 0,00 1.564.011,42

Remuneração variável - Exercício Social encerrado em 31/12/2013


C o ns e lho de D ire t o ria
C o ns e lho F is c a l T o tal
A dm inis t ra ç ã o E s t a t ut á ria

Nº de membro s 7 3,17 0 10,17

Nº de membro s remunerado s 1 3,17 0 4,17

B ô nus

Valo r mínimo previsto no plano de


remuneração - - - -
Valo r máximo previsto no plano de
remuneração - - - -
Valo r previsto no plano de remuneração
caso as metas sejam atingidas - - - -
Valo r efetivamente reco nhecido no
resultado exercício so cial - - - -
P a rt ic ipa ç ã o no s re s ult a do s

Valo r mínimo previsto no plano de


remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00
Valo r máximo previsto no plano de
remuneração 0,00 1.630.364,81 0,00 1.630.364,81
Valo r previsto no plano de remuneração
caso as metas sejam atingidas 0,00 1.630.364,81 0,00 1.630.364,81
Valo r efetivamente reco nhecido no
resultado exercício so cial 0,00 1.545.260,68 0,00 1.545.260,68

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13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria


estatutária
Não aplicável, tendo em vista que atualmente não possuímos um plano de remuneração
baseado em ações.

PÁGINA: 291 de 380


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13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria


estatutária

PÁGINA: 292 de 380


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13.5 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria


estatuária

Não aplicável, tendo em vista que atualmente não possuímos um plano de remuneração baseado
em ações.

PÁGINA: 293 de 380


Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

13.6 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e


pela diretoria estatuária

Não aplicável, tendo em vista que atualmente não possuímos um plano de remuneração
baseado em ações.

PÁGINA: 294 de 380


Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

13.7 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do


conselho de administração e da diretoria estatuária

Não aplicável, tendo em vista que atualmente não possuímos um plano de remuneração baseado em
ações.

PÁGINA: 295 de 380


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13.8 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a
13.7 - Método de precificação do valor das ações e das opções

Não aplicável, tendo em vista que atualmente não possuímos um plano de remuneração
baseado em ações.

PÁGINA: 296 de 380


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13.9 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por
administradores e conselheiros fiscais - por órgão

Não aplicável, tendo em vista que atualmente não possuímos um plano de remuneração baseado
em ações.

PÁGINA: 297 de 380


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13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de


administração e aos diretores estatutários

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA ESTATUTÁRIA


Nº de Membros 0 2
Nº de Membros remunerados 0 2

Nome do Plano Bradesco Vida e Previdência S.A. (PGBL e VGBL)

Quantidade de administradores que reúnem


0
as condições para se aposentar

O Participante deverá: (i) Ter, no mínimo, 55 anos de idade; (ii)


Condições para se aposentar
Ter, no mínimo 5 anos de contribuição ao Plano; e (iii) Desligar-se
antecipadamente
da empresa

Valor atualizado das contribuições


acumuladas no plano de previdência até o
encerramento do último exercício social
R$601.632,96
(2014), descontada a parcela relativa a
contribuições feitas diretamente pelos
administradores

Valor total acumulado das contribuições


realizadas durante o último exercício social,
R$89.879,36
descontada a parcela relativa a contribuições
feitas diretamente pelos administradores

Sim, as contribuições das pessoas jurídicas no plano de


previdência somente poderão ser resgatadas após período de
carência de um ano civil completo, contado a partir do primeiro dia
Se há possibilidade de resgate antecipado e
útil do mês de janeiro subsequente ao da contribuição. Essa
quais as condições
carência aplica-se para fins de resgates de contribuições
realizadas pela Instituidora (CAB Ambiental) a partir de 1º de
janeiro de 2006.

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13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal
Valores anuais
Diretoria Estatutária Conselho de Administração
31/12/2015 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2013
Nº de membros 2,50 3,75 3,17 5,25 7,00 7,00

Nº de membros 2,50 0,00 0,00 0,75 0,00 0,00


remunerados
Valor da maior 2.026.584,30 1.534.289,99 1.361.291,84 223.466,39 382.825,58 277.245,66
remuneração(Reais)
Valor da menor 827.175,66 71.775,98 967.559,40 48.947,50 61.526,00 277.245,66
remuneração(Reais)
Valor médio da 1.745.897,94 1.379.027,21 1.115.466,74 464.657,76 63.478,80 39.606,12
remuneração(Reais)

Observação

Diretoria Estatutária

Conselho de Administração
31/12/2015 Calculamos o valor médio da remuneração dividindo o valor total da remuneração do órgão, informado no item 13.2 deste Formulário de Referência, pelo número de membros deste órgão.
Entretanto, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, apenas três conselheiros receberam remuneração, durante apenas 3 meses, totalizando um valor médio de 0,75
membros remunerados no ano.
31/12/2014 Calculamos o valor médio da remuneração dividindo o valor total da remuneração do órgão, informado no item 13.2 deste Formulário de Referência, pelo número de membros deste órgão.
Entretanto, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, apenas um de nossos conselheiros receberam remuneração.
31/12/2013 Calculamos o valor médio da remuneração dividindo o valor total da remuneração do órgão, informado no item 13.2 deste Formulário de Referência, pelo número de membros deste órgão.
Entretanto, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, apenas um de nossos conselheiros receberam remuneração.

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13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de


destituição do cargo ou de aposentadoria

A companhia celebrou com seus Diretores Estatutários um contrato de Compromisso e de


Garantias do Exercício de Mandato de Diretor Estatutário - não empregado.
Neste instrumento estão previstas algumas condições de indenização em caso de destituição
do cargo. Dentre essas condições destaca-se a seguir aquelas que contemplam qualquer tipo
de remuneração ou indenização:

a) Em caso de dispensa sem justa causa por iniciativa da EMPRESA, DIRETOR ESTATUTÁRIO
terá direito a receber indenização rescisória adicional no valor de 01 (um) pró-labore mensal
para cada 12 (doze) meses completos de trabalho no GRUPO EMPRESARIAL na qualidade de
diretor eleito nos atos societários do GRUPO EMPRESARIAL sem vínculo empregatício,
calculado pro-rata. Independentemente da data de assinatura do instrumento, considerar-se-á,
para fins de cálculo desta indenização rescisória a data de início do serviço do DIRETOR
ESTATUTÁRIO no GRUPO EMPRESARIAL.
Se, ao término da vigência do mandato do DIRETOR ESTATUTÁRIO, o mesmo não for
reconduzido ou eleito para outra diretoria, ou vir a ocupar qualquer outro cargo na EMPRESA
ou no GRUPO ECONÔMICO, mesmo que com vínculo através da CLT, fará jus a todos os
direitos

b) Na hipótese de a EMPRESA vir a se desvincular do GRUPO EMPRESARIAL, de forma a se


estabelecer condições para uma eventual transição, as partes se comprometem mutuamente a
cumprir o que segue: (i) o DIRETOR ESTATUTÁRIO a não renunciar ao seu cargo durante os
primeiros 6 meses ou o prazo restante do mandato, caso este seja inferior, contados a partir da
efetiva transferencia das ações ao novo acionista ou, caso haja a renúncia por parte do
DIRETOR ESTATUTÁRIO, este pagará à EMPRESA o valor relativo aos pró-labores do período
remanescente, limitado a 06 (seis) meses e, (ii) a EMPRESA se compromete a não rescindir o
contrato do DIRETOR ESTATUTÁRIO ou, caso haja a dispensa do mesmo sem justa causa, por
iniciativa da EMPRESA, antes do término do mandato, a EMPRESA pagará ao DIRETOR
ESTATUTÁRIO o valor relativo aos pró-labores do período remanescente, limitado a 06 (seis)
meses. Caso o DIRETOR ESTATUTÁRIO exerça o mandato de diretor em mais de uma
empresa do GRUPO EMPRESARIAL, deverá ser considerado o mandato com período mais
longo para fins dessa cláusula.

c) Quando do término da contratação, o DIRETOR ESTATUTÁRIO fará jus ao pagamento da


remuneração variável de forma proporcional aos dias trabalhados, sempre de acordo com o
previsto na política interna da EMPRESA

d) Na hipótese de a EMPRESA vir a se desvincular do GRUPO EMPRESARIAL e houver a rescisão


do vínculo do DIRETOR ESTATUTÁRIO com a EMPRESA, o DIRETOR ESTATUTÁRIO terá
direito à liberação integral do montante depositado pela EMPRESA ou por outras empresas do
GRUPO EMPRESARIAL, inclusive de períodos anteriores à assinatura deste CONTRATO, no
plano de previdência privada, ou caso isso não seja possível, à indenização em montante
equivalente. Da mesma forma, no caso de rescisão imotivada do vínculo do DIRETOR
ESTATUTÁRIO com o GRUPO EMPRESARIAL, este terá direito à liberação integral do
montante depositado pela EMPRESA ou por outras empresas do GRUPO EMPRESARIAL,
inclusive de períodos anteriores à assinatura deste CONTRATO, no plano de previdência
privada, ou caso isso não seja possível, à indenização em montante equivalente.

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13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do


conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores
Exercício social encerrado em 31.12.2015
Conselho de
Órgão Conselho Fiscal Diretoria Estatutária
Administração
Percentual da
60,22% 0,00% 7,82%
remuneração total

Exercício social encerrado em 31.12.2014


Conselho de
Órgão Conselho Fiscal Diretoria Estatutária
Administração
Percentual da
13,85% 0,00% 29,67%
remuneração total

Exercício social encerrado em 31.12.2013


Conselho de
Órgão Conselho Fiscal Diretoria Estatutária
Administração
Percentual da
0,00% 0,00% 26,60%
remuneração total

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13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por


órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam

Nos últimos três exercícios sociais, não houve quaisquer valores pagos a título de remuneração para
membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Estatutária por outra razão que
não a função que ocupam nestes órgãos.

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13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de


controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor
Exercício social 2015 – demais remunerações recebidas, especificando a que título foram atribuídas

Conselho de
Conselho Fiscal Diretoria Estatutária Total
Administração
Controladores diretos e
indiretos - - - -

Controladas do emissor
- - - -

Controle comum
- - - -

Exercício social 2014 – demais remunerações recebidas, especificando a que título foram atribuídas

Conselho de
Conselho Fiscal Diretoria Estatutária Total
Administração
Controladores diretos e
indiretos - - - -

Controladas do emissor
- - - -

Controle comum
- - - -

Exercício social 2013 – demais remunerações recebidas, especificando a que título foram atribuídas

Conselho de
Conselho Fiscal Diretoria Estatutária Total
Administração
Controladores diretos e
indiretos - - - -

Controladas do emissor
- - - -

Controle comum
- - - -

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13.16 - Outras informações relevantes

O número de membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal (quando instalado) e Diretoria


Estatutária da Companhia foram calculados em linha com as disposições do Ofício-
Circular/CVM/SEP/nº001/2014, conforme detalhado nas planilhas abaixo em cada exercício social:

Exercício Social corrente - 2016


Conselho Diretoria
JANEIRO 5 2
FEVEREIRO 5 2
MARÇO 5 2
ABRIL 5 2
MAIO 5 2
JUNHO 5 2
JULHO 5 2
AGOSTO 5 2
SETEMBRO 5 2
OUTUBRO 5 2
NOVEMBRO 5 2
DEZEMBRO 5 2
MÉDIA 5 2

Exercício Social encerrado em 31/12/2015


Conselho Diretoria
JANEIRO 6 4
FEVEREIRO 6 4
MARÇO 6 4
ABRIL 5 2
MAIO 5 2
JUNHO 5 2
JULHO 5 2
AGOSTO 5 2
SETEMBRO 5 2
OUTUBRO 5 2
NOVEMBRO 5 2
DEZEMBRO 5 2
MÉDIA 5,25 2,5

Exercício Social encerrado em 31/12/2014


Conselho Diretoria
JANEIRO 7 3
FEVEREIRO 7 3
MARÇO 7 3
ABRIL 7 4
MAIO 7 4
JUNHO 7 4
JULHO 7 4
AGOSTO 7 4
SETEMBRO 7 4
OUTUBRO 7 4
NOVEMBRO 7 4
DEZEMBRO 7 4
MÉDIA 7 3,75

PÁGINA: 304 de 380


Formulário de Referência - 2016 - COMPANHIA DE ÁGUAS DO BRASIL - CAB AMBIENTAL Versão : 2

13.16 - Outras informações relevantes


Exercício Social encerrado em 31/12/2013
Conselho Diretoria
JANEIRO 7 4
FEVEREIRO 7 4
MARÇO 7 3
ABRIL 7 3
MAIO 7 3
JUNHO 7 3
JULHO 7 3
AGOSTO 7 3
SETEMBRO 7 3
OUTUBRO 7 3
NOVEMBRO 7 3
DEZEMBRO 7 3
MÉDIA 7 3,17

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14.1 - Descrição dos recursos humanos

a. Número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica)

Número de empregados 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2013

por grupos 1544 1592 1361


Empregados efetivos 1532 1576 1359
Estagiários 12 16 2

por localização geográfica 1592 1592 1491


Nordeste 88 79 72
Alagoas 88 79 72
Sul 296 317 311
Paraná 169 167 181
Santa Catarina 127 150 130
Sudeste 385 359 349
São Paulo 385 359 349
Centro-Oeste 765 837 759
Mato Grosso 765 837 759

b. Número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica)

Número de empregados terceirizados 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2013

Nordeste 3 3 2
Alagoas 3 3 2
Limpeza 3 3 2

Sul 33 28 24
Paraná 33 28 24
Construção (empreiteiras) 28 21 18
Controle e Fiscalização de Portaria 5 7 6

Sudeste 301 514 463


São Paulo 301 514 463
Conservação de Áreas Verdes 12 25 26
Construção (empreiteiras) 14 249 192
Consultoria Ambiental 1 2 5
Controle e Fiscalização de Portaria 129 116 119
Lavagem e Limpeza de Reservatório 30 12 3
Limpeza 25 31 32
Manutenção Predial 37 26 28
Manutenção Elétrica 8 13 18
Segurança Patrimonial 45 40 40

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14.1 - Descrição dos recursos humanos

Centro-Oeste 200 288 306


Mato Grosso 200 288 306
Construção (empreiteiras) 15 63 70
Consultoria Ambiental 2 3 5
Lavagem e Limpeza de Reservatório 4 4 3
Limpeza 20 42 43
Manutenção Predial 2 3 3
Manutenção Elétrica 11 14 14
Motoristas 0 0 2
Segurança Patrimonial 48 58 61
Manutenção de redes 17 19 19
Consultoria Técnica 20 24 26
Refeitório 2 3 3
Padronizações técnicas - hidrômetros 29 32 35
Equipamentos e mão de obra 30 23 22

Total de Empregados 537 833 638

c. Índice de rotatividade

31/12/2015 31/12/2014 31/12/2013

12,88% 25,84% 35,74%

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14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos

Não houve alterações relevantes no período.

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14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados

a. política de salários e remuneração variável

Nossa política de remuneração contribui para atrair, manter e valorizar o nosso quadro de colaboradores. A
remuneração é composta por salário e adicionais. A parcela da remuneração relativa ao salário preconiza a
manutenção do equilíbrio entre a representatividade do cargo exercido, o estágio de desenvolvimento profissional do
colaborador, a capacidade financeira da empresa e as tendências do mercado de trabalho.

Essa política tem o propósito, também, de propiciar aos nossos colaboradores oportunidades de promoções e
progressões salariais pelos resultados obtidos e pela qualificação profissional e competências apresentadas. Nossa
remuneração deve ser compatível com a do mercado regional. A politica de remuneração variável é corporativa. Os
acordos de PLR são feitos nas operações com seus respectivos sindicatos.

b. política de benefícios

Oferecemos aos nossos empregados os seguintes benefícios: (i) seguro de vida; (ii) assistência médica e
odontológica; (iii) auxílio alimentação, (iv) vale transporte, e (v) incentivo à educação. Os benefícios que oferecemos
podem variar em termos de padrão e valor de cobertura, para todas as controladas, que estabelecem a programação
de implantação conforme seus respectivos orçamentos.

c. características dos planos de remuneração baseados em ações dos empregados não-administradores,


identificando: (i) grupos de beneficiários; (ii) condições para exercício; (iii) preços de exercício; (iv) prazos de exercício;
e (v) quantidade de ações comprometidas pelo plano

Não aplicável, tendo em vista que, atualmente, não possuímos um plano de remuneração baseado em ações.

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14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos

Temos um bom relacionamento com nossos empregados e com os sindicatos que os representam. Os
colaboradores do Estado de São Paulo são representados pelo SINTAEMA – Sindicato dos Trabalhadores em
Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Os demais sindicatos representativos são:

CAB Agreste: Sindicato dos Urbanitários de Alagoas;

CAB MT Participações, CAB Alta Floresta, CAB Canarana, CAB Colíder, CAB Comodoro e CAB
Pontes e Lacerda: Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de Mato Grosso;

CAB Cuiabá: Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de Cuiabá –
SINTAESA, (1 dia de paralização);

CAB Paranaguá: Sindicato dos Trabalhadores na Captação, Purificação, Tratamento e Distribuição


de Água e Captação, Tratamento e Serviços de Esgoto e Meio Ambiente de Cascavel e Região Oeste
e Sudoeste do Paraná – SAEMAC.

Os acordos coletivos de trabalho firmados com cada sindicato são renegociados anualmente.

Nossos profissionais nunca estiveram envolvidos em movimento de greve, paralisação ou manifestações, pois
a negociação com os Sindicatos representativos sempre foi tranquila e conciliadora.

Possuímos uma área específica de relações sindicais, o que nos permite ter um bom relacionamento com os
presidentes e diretores dos sindicatos, o que auxilia na negociação de acordos coletivos e eventuais problemas
que dizem respeitos às relações trabalhistas.

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14.5 - Outras informações relevantes

Não há outras informações relevantes a serem destacadas nesta seção.

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15.1 / 15.2 - Posição acionária

Acionista

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %

Detalhamento por classes de ações (Unidades)

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

BNDES Participações S.A. - BNDESPAR

00.383.281/0001-09 Brasileira-DF Sim Não 24/01/2012

Não

20.477.816 33,420000% 0 0,000000% 20.477.816 33,420000%

Galvão Participações S.A.

11.284.210/0001-75 Brasileira-DF Sim Sim 22/11/2012

Não

40.788.921 66,580000% 0 0,000000% 40.788.921 66,580000%

OUTROS

0 0,000000% 0 0,000000% 0 0,000000%

AÇÕES EM TESOURARIA - Data da última alteração:

0 0,000000% 0 0,000000% 0 0,000000%

TOTAL

61.266.737 100,000000% 0 0,000000% 61.266.737 100,000000%

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15.1 / 15.2 - Posição acionária

CONTROLADORA / INVESTIDORA

ACIONISTA

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Detalhamento de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

BNDES Participações S.A. - BNDESPAR 00.383.281/0001-09

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES


33.657.248/0001-89 Brasileira-DF Não Sim 01/10/2012

Não

1 100,000000 0 0,000000 1 100,000000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

OUTROS

0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000

TOTAL

1 100,000000 0 0,000000 1 100,000000

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15.1 / 15.2 - Posição acionária

CONTROLADORA / INVESTIDORA

ACIONISTA

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Detalhamento de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75

Empresa Nacional de Participações S.A.


07.284.250/0001-40 Brasileira-DF Sim Sim 09/01/2013

Não

235.439.996 71,990000 0 0,000000 235.439.996 71,990000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

Freccia Engenharia Ltda.


05.016.172/0001-77 Brasileira-RJ Sim Sim 09/01/2013

Não

32.699.999 9,990000 0 0,000000 32.699.999 9,990000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

Moval Participações Ltda.


05.747.269/0001-50 Brasileira-RJ Sim Sim 09/01/2013

Não

58.859.999 17,990000 0 0,000000 58.859.999 17,990000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

OUTROS

6 0,030000 0 0,000000 6 0,030000

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15.1 / 15.2 - Posição acionária

CONTROLADORA / INVESTIDORA

ACIONISTA

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Detalhamento de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Galvão Participações S.A. 11.284.210/0001-75

TOTAL

327.000.000 100,000000 0 0,000000 327.000.000 100,000000

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15.1 / 15.2 - Posição acionária

CONTROLADORA / INVESTIDORA

ACIONISTA

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Detalhamento de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Empresa Nacional de Participações S.A. 07.284.250/0001-40

Dario de Queiroz Galvão Filho


190.175.453-72 Não Sim

Não

96.250.000 25,000000 0 0,000000 96.250.000 25,000000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

Eduardo de Queiroz Galvão


309.969.453-34 Não Sim

Não

96.250.000 25,000000 0 0,000000 96.250.000 25,000000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

Luciana Galvão de Andrade


230.509.773-53 Não Sim

Não

96.250.000 25,000000 0 0,000000 96.250.000 25,000000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

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15.1 / 15.2 - Posição acionária

CONTROLADORA / INVESTIDORA

ACIONISTA

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Detalhamento de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Empresa Nacional de Participações S.A. 07.284.250/0001-40

Mário de Queiroz Galvão


235.034.753-20 Não Sim

Não

96.250.000 25,000000 0 0,000000 96.250.000 25,000000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

OUTROS

385.000.000 0,000000 0 0,000000 385.000.000 0,000000

TOTAL

770.000.000 100,000000 0 0,000000 770.000.000 100,000000

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15.1 / 15.2 - Posição acionária

CONTROLADORA / INVESTIDORA

ACIONISTA

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Detalhamento de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Freccia Engenharia Ltda. 05.016.172/0001-77

Flavia Goulart Pereira


278.890.478-94 Não Sim

Não

1 0,020000 0 0,000000 1 0,020000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

José Rubens Goulart Pereira


494.203.568-68 Não Sim

Não

3.498 69,960000 0 0,000000 3.498 69,960000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

Luisa Goulart Pereira


299.016.718-84 Não Sim

Não

1 0,020000 0 0,000000 1 0,020000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

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15.1 / 15.2 - Posição acionária

CONTROLADORA / INVESTIDORA

ACIONISTA

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Detalhamento de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Freccia Engenharia Ltda. 05.016.172/0001-77

Mariana Goulart Pereira


270.480.648-97 Não Sim

Não

1 0,020000 0 0,000000 1 0,020000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

OUTROS

0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000

TOTAL

5.000 100,000000 0 0,000000 5.000 100,000000

Vera Maria Rodrigues Leite Pereira


034.481.758-03 Não Sim

Não

1.499 29,980000 0 0,000000 1.499 29,980000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

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15.1 / 15.2 - Posição acionária

CONTROLADORA / INVESTIDORA

ACIONISTA

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Detalhamento de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Moval Participações Ltda. 05.747.269/0001-50

José Gilberto de Azevedo Branco Valentim


236.208.977-00 Não Sim

Não

8.755.018 99,980000 0 0,000000 8.755.018 99,980000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

Márcia Moreira Valentim


529.841.257-20 Não Sim

Não

1.000 0,020000 0 0,000000 1.000 0,020000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000000

OUTROS

0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000

TOTAL

8.756.018 100,000000 0 0,000000 8.756.018 100,000000

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15.1 / 15.2 - Posição acionária

CONTROLADORA / INVESTIDORA

ACIONISTA

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Detalhamento de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES 33.657.248/0001-89

OUTROS

100 100,000000 0 0,000000 100 100,000000

TOTAL

100 100,000000 0 0,000000 100 100,000000

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15.3 - Distribuição de capital

Data da última assembleia / Data da 22/11/2012


última alteração
Quantidade acionistas pessoa física 0
(Unidades)
Quantidade acionistas pessoa jurídica 2
(Unidades)
Quantidade investidores institucionais 0
(Unidades)

Ações em Circulação
Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele
vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantdas em tesouraria

Quantidade ordinárias (Unidades) 0 0,000000%


Quantidade preferenciais (Unidades) 0 0,000000%
Total 0 0,000000%

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Companhia de Águas do Brasil


CAB Ambiental
08.159.965/0001-33

CAB Projetos e
CAB
Investimentos em CAB Gerenciadora Ltda. CAB - Guaratinguetá S.A.
Águas de Paranaguá S.A
Saneamento Básico Ltda.

01.691.945/0001-60 12.927.120/0001-18 15.122.800/0001-52 09.591.395/0001-19

99,99% CAB e 0,02% CAB 99,99% CAB e 0,02% CAB


100% CAB 100% CAB
GERENCIADORA PROJETOS

15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico


CAB - Sistema Produtor
Águas de Andradina S.A. CAB Piquete S.A. Águas de Castilho S.A.
Alto Tiete S.A.

12.584.063/0001-11 09.538.454/0001-95 11.714.640/0001-80 12.849.536/0001-65


95% CAB e
70% CAB e 30% SABESP 100% CAB 70% CAB e 30% SABESP
5% GESA

ESAP S/A Empresa de Mirassol S/A


CAB Aguas do Agreste S.A. CAB Atibaia
Saneamento de Palestina Saneamento de Mirassol

15.401.489/0001-80 09.137.694 /0001-88 09.263.541/0001-87 17.337.893/0001-68


50% CAB
100% CAB 90% CAB e 10% ENOPS 100% CAB
e 50% ENOPS

CAB Canarana Ltda. Itapoá Saneamento S.A. Tubarão Saneamento S.A. CAB Cuiabá S.A.

03.875.686/0001-52 16.920.256/0001-57 15.012.434/0001-89 14.995.581/0001-53

80% CAB 20% PCT 50% CAB e 50% SERRANA 50% CAB e 50% DUANE 80% CAB 20% PCT

CAB – MT SAAE
CAC Participações Ltda.
Participações Ltda. Jacareí/SP

10.838.660/0001-08 11.060.943/0001-26 Contrato Emergencial

99,99% CAB e 0,01% YVES


BESSE e 0,01% NEI 80% CAB 20% PCT 100% CAB
MOREIRA

CAB Pontes e Lacerda


CAB Colider Ltda. CAB Comodoro Ltda. CAB Alta Floresta Ltda.
Ltda.

04.942.630/0001-36 04.202.450/0001-18 09.104.947/0001-17 05.162.509/0001-54

99,98% CAB MT, 0,001% 99,998% CAB MT, 0,001% 99,998% CAB MT, 0,001% 99,998% CAB MT, 0,001%
CAB AMBIENTAL e 0,001% CAB AMBIENTAL e 0,001% CAB AMBIENTAL e 0,001% CAB AMBIENTAL e 0,001%
PCT PCT PCT PCT

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15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja


parte
a. partes

Dario de Queiroz Galvão Filho, Mario de Queiroz Galvão, Eduardo de Queiroz Galvão, Luciana
Galvão de Andrade, José Gilberto de Azevedo Branco Valentim e José Rubens Goulart Pereira
(estes em conjunto, “Controladores Indiretos”), Galvão Participações S.A. (“GALPAR”) e BNDES
Participações S.A. – BNDESPAR (“BNDESPAR”).

b. data de celebração

Em 28 de fevereiro de 2012 e aditado em 18 de dezembro de 2012.

c. prazo de vigência

O Acordo de Acionistas (“AA”) terá prazo de vigência de 20 anos, a contar da data de sua
assinatura ou até a realização de oferta pública inicial de ações da Companhia, nos termos
especificados na cláusula 6 do AA (“IPO Qualificado”) ou até o momento em que a BNDESPAR
se tornar titular de menos de 5% do capital votante da Companhia, o que ocorrer primeiro.

d. descrição das cláusulas relativas ao exercício do direito de voto e do poder de controle

Nós, a GALPAR e os Controladores Indiretos, nos obrigamos, pelo prazo de vigência do AA, a
exercer o nosso direito de voto na Companhia e em suas controladas, de modo a: (i) garantir que
não sejam emitidas ações preferenciais pela Companhia, salvo quando houver expressa
anuência da BNDESPAR; e (ii) não aprovar e nem deixar que por sua omissão sejam aprovadas,
sem prévia autorização por escrito da BNDESPAR, as matérias especificadas no AA, tais como
(a) alteração do Estatuto Social e/ou objeto social (b) aumento do capital social e/ou distribuição
desproporcional de dividendos, dentre outras matérias

e. descrição das cláusulas relativas à indicação de administradores ou membros de


comitês estatutários

Nós, a GALPAR e os Controladores Indiretos, nos obrigamos, pelo prazo de vigência do AA, a
exercer o nosso direito de voto na Companhia e em suas controladas, de modo: (i) a eleger até
2 membros indicados pela BNDESPAR para integrar o Conselho de Administração; e (ii) a
convocar em até 30 dias, a contar da solicitação da BNDESPAR, eleger um membro por ela
indicado para compor o Conselho Fiscal.

f. descrição das cláusulas relativas à transferência de ações e à preferência para adquiri-


las

A GALPAR assumiu a obrigação de manter, pelo prazo de vigência do AA, a titularidade de, pelo
menos, 50% mais 1 das ações de nossa emissão com direito a voto. A transferência, direta ou
indireta, de parte ou da totalidade das ações está sujeita a prévia anuência da BNDESPAR, sob
pena de ser anulada.

Além disso, os Controladores Indiretos assumiram a obrigação de manter, pelo prazo de vigência
do AA, a titularidade de, pelo menos, 50% mais 1 da ação do capital votante da GALPAR.

Além disso, a GALPAR, os Controladores Indiretos, nós e nossas controladas, nos obrigamos a
não realizar, sem prévia anuência da BNDESPAR qualquer operação societária que resulte ou
possa resultar na transferência das ações de controle direto ou indireto e dos direitos de
subscrição que lhes sejam correspondentes.

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15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja


parte

g. descrição das cláusulas que restrinjam ou vinculem o direito de voto de membros do


conselho de administração

A GALPAR e a BNDESPAR concordaram em comprometer seus votos em nossas assembleias


gerais de acionistas, da mesma forma que a GALPAR e a nós concordamos em comprometer
nossos votos nas assembleias gerais de acionistas e/ou nas reuniões de sócios de nossas
controladas, bem como de nossos membros indicados no Conselho de Administração ou da
Diretoria da Companhia, visando assegurar a observância aos princípios básicos estabelecidos
no AA.

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15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e


administradores do emissor

Em 23 de janeiro de 2012, a BNDES Participações S.A., (“BNDESPAR”) subscreveu e


integralizou 20.477.816 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, de nossa emissão.
Com aumento de capital realizado pela Companhia e integralização das ações emitidas pelo
BNDESPAR, o nosso controlador Galvão Participações S.A. (“Galvão Participações”) deve a sua
participação diluída, passando a ser titular de 66,6% do capital social. Para mais informações
sobre esta reestruturação societária.

Em 28 de fevereiro de 2012, BNDESPAR e a nossa controladora, Galvão Participações S.A.


celebraram um acordo de acionistas, com objetivo de regular a relação como únicas acionistas
da Companhia. Para mais informações do acordo de acionistas, ver item 15.5. deste Formulário
de Referência.

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15.7 - Principais operações societárias

15.7.1. Evento Reorganização Societária

Principais condições do Em 30 de junho de 2011 o capital social da CAB MT PARTICIPAÇÕES LTDA foi
negócio majorado mediante a integralização da totalidade das quotas das sociedades CAB
COLIDER, CAB ALTA FLORESTA, CAB PONTES E LACERDA E CAB COMODORO.

Partes envolvidas Nós, PCT, CAB COLIDER, CAB ALTA FLORESTA, CAB PONTES E LACERDA E CAB
COMODORO.

Efeitos resultantes da Não aplicável, pois não houve alteração no nosso quadro societário.
operação no quadro
societário

Quadro societário antes e Não aplicável, pois não houve alteração no nosso quadro.
após a operação

15.7.2. Evento Reorganização Societária

Principais condições do Em 23 de janeiro de 2012, a BNDES Participações S.A., (“BNDESPAR”) subscreveu


negócio e integralizou 20.477.816 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, de
nossa emissão.
Em 28 de fevereiro de 2012, BNDESPAR e a Galvão Participações S.A. celebraram
um acordo de acionistas, com objetivo de regular a relação como únicas
acionistas da Companhia. Para mais informações sobre o acordo de acionistas,
ver item 15.5. deste Formulário de Referência.

Partes envolvidas Nós e BNDESPAR.

Efeitos resultantes da A BNDESPAR entrou para o nosso quadro de acionistas, conforme abaixo
operação no quadro representado.
societário

Quadro societário antes e Antes:


após a operação
Acionistas ON % PN % Total %

Galvão Participações
40.788.921 100,0 0 0 40.788.921 100,0
S.A.

Total 40.788.921 100,0 0 0 40.788.921 100,0

Depois:

Acionistas ON % PN % Total %

Galvão Participações 40.788.921 66,58 0 0 40.788.921 66,58


S.A.

BNDESPAR 20.477.816 33,42 0 0 20.477.816 33,42

Total 61.266.737 100,0 0 0 61.266.737 100,0

15.7.3. Evento Contrato de Compra e Venda de Ações

Principais condições do Em 23 de agosto de 2012, celebramos o Contrato de Compra e Venda de Ações


negócio com a ENOPS Engenharia S.A., na qualidade de vendedora, para aquisição de
352.500 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, representativas de
25% do capital social votante da Tubarão Saneamento S.A. Nesta oportunidade,
passamos a deter 50% do capital da Tubarão Saneamento S.A.

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15.7 - Principais operações societárias

Partes envolvidas Nós, ENOPS Engenharia e Tubarão Saneamento S.A.

Efeitos resultantes da Não aplicável, pois não houve alteração no nosso quadro societário.
operação no quadro
societário

Quadro societário antes e Não aplicável, pois não houve alteração no nosso quadro societário.
após a operação

15.7.4. Evento Contrato de Compra e Venda de Ações


Em 30 de agosto de 2013, celebramos o Contrato de Compra e Venda de
Principais condições do
Participação Acionária e outras avenças, onde alienamos para a PCT
negócio
PARTICIPAÇOES LTDA. 195.384 (cento e noventa e cinco mil, trezentas e oitenta e
quatro) quotas detidas por nós na CAB Canarana, representativas de 20% (vinte
por cento) de seu capital social e 10.007.003 (dez milhões, sete mil e três) ações
ordinárias, nominativas e sem valor nominal, por ela detidas na CAB Cuiabá,
representativas de 20% (vinte por cento) de seu capital social, passando a deter
80% do capital social de cada uma dessas sociedades.

Partes envolvidas Nós, PCT PARTIICPAÇÕES LTDA., CAB CUIABÁ E CAB CANARANA

Efeitos resultantes da Não aplicável, pois não houve alteração no nosso quadro societário.
operação no quadro
societário

Quadro societário antes e Não aplicável, pois não houve alteração no nosso quadro societário.
após a operação

Não tivemos nenhuma alteração societária após evento de 30/08/13

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15.8 - Outras informações relevantes

Não há outras informações consideradas relevantes para esta Seção 15 do Formulário de


Referência.

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16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de


transações com partes relacionadas

Em 12 de novembro de 2012, nosso Conselho de Administração aprovou a Política de Partes


Relacionadas da Companhia, que instituiu os procedimentos a serem observados pela
Companhia, suas controladas, seus funcionários, administradores e acionistas em transações
com partes relacionadas e em situações que apresentem potencial conflito de interesse.

Nossa política define Parte Relacionada como a pessoa física ou jurídica com a qual a
Companhia tenha a possibilidade de contratar em condições que não sejam as de
independência, que caracterizam as transações com terceiros alheios à Companhia, a saber:

(a) estiver relacionada com a Companhia, direta ou indiretamente por meio de um ou mais
intermediários, quando (i) controlar, for controlada por, ou estiver sob o controle comum
da Companhia (isso inclui controladoras ou controladas); (ii) tiver interesse na
Companhia que lhe confira influência significativa sobre a Companhia; ou (iii) tiver
controle conjunto sobre a Companhia;
(b) for coligada da Companhia;
(c) for joint venture (empreendimento conjunto) em que a Companhia seja um investidor;
(d) for administrador da Companhia, de suas controladoras ou controladas; ou
(e) for membro da família de qualquer pessoa referida nas alíneas (a) ou (d), até o 2º grau
de parentesco, incluindo, ainda, membros próximos da família que se espera que
influenciem, ou sejam influenciados por, essa pessoa nos seus negócios com a
entidade, podendo incluir seu cônjuge ou companheiro(a) e respectivos filhos
exclusivos.
Define ainda que as transações permitidas com Partes Relacionadas independem da
onerosidade da operação, sendo caracterizadas, exclusivamente, pela natureza das partes que
as compõem, devendo observar as condições de mercado e assegurar seu caráter estritamente
comutativo.

Ao nosso Conselho de Administração caberá atuação de forma a garantir que as transações com
Partes Relacionadas estejam em conformidade com as previsões constantes no Estatuto Social
e no Acordo de Acionistas da Companhia, assim como no plano de negócios, observando-se
sempre os critérios objetivos, qualitativos e quantitativos característicos de cada transação,
constantes dos documentos mencionados; possuindo poderes para que, caso entenda que
determinada operação não atenda plenamente a algum dos critérios previstos no item acima,
requerer a auditoria da transação.

Nossa administração deve divulgar informações sobre transações com Partes Relacionadas por
meio de suas demonstrações contábeis periódicas ou sempre que lhe for solicitado. Quando a
operação configurar fato relevante, a divulgação ficará a cargo do Diretor de Relações com
Investidores, nos termos da legislação aplicável, de modo a assegurar a transparência do
processo aos acionistas e ao mercado.

Sempre que houver interesses conflitantes com os interesses da Companhia por parte de
acionista ou membro da administração em relação à determinada(s) matéria(s) a ser(em)
deliberada(s) em reunião colegiada ou assembleia, deve este manifestar, tempestivamente, seu
conflito de interesse ou interesse particular, declarando- se impedido de participar das
discussões e deliberações sobre o assunto. Caso este não o faça, outra parte presente à reunião
poderá manifestar o conflito existente, que será declarado por maioria de votos dos presentes
em tal conclave, devendo a manifestação da situação de conflito de interesses e a subsequente
abstenção constar da ata da respectiva reunião.

É vedada a participação de administradores e funcionários em negócios de natureza particular


ou pessoal que interfiram ou conflitem com os interesses da Companhia ou que resultem da
utilização de informações confidenciais obtidas em razão do exercício do cargo ou função que
ocupem na Companhia.

Nossa política veda expressamente as transações com Partes Relacionadas que:

(i) se pautarem em condições diversas às de mercado ou em base não comutativa;


(ii) tenham por finalidade a concessão de empréstimos ou adiantamentos a (a) cônjuges
e parentes até o 2º grau de diretores ou outros membros da administração da

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16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de


transações com partes relacionadas
Companhia; ou (b) diretores ou outros membros da administração da Companhia,
exceto nas condições previstas nas politicas internas de remuneração e benefícios da
Companhia; e
(iii) estejam em desacordo com o Estatuto Social da Companhia, incluindo, mas não se
limitando a, o Artigo 11, alíneas n) e ad), e com o Acordo de Acionistas da Companhia,
incluindo, mas não se limitando, à Cláusula 2.5, IV, Cláusula 5.1, I, II e III a), e Cláusula
18.3, I e).

Esta política pode ser encontrada na sede da companhia ou no nosso website de relações com
investidores (www.cabambiental.com.br/ri).

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Galvão Engenharia S.A. – em recuperação 03/01/2012 0,00 R$0,00 R$0,00 30 anos. NÃO 0,000000
judicial

Relação com o emissor A Galvão Engenharia S.A. – em recuperação judicial. faz parte do nosso grupo econômico.
Objeto contrato Usufruto sobre os direitos econômicos que recaem sobre as ações da CAB - Sistema Produtor Alto Tietê S.A. A Galvão Engenharia S.A. detentora
de 5% das ações (3.550.000 ações), totalmente subscritas e integralizadas, nos constitui como Usufrutuária de todos os direitos econômicos de
suas ações, não incluindo o direito a voto, direito a reembolso do capital e qualquer outro direito político atribuído ao proprietário.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Não há.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Outra
Especificar Não há valores envolvidos.
CAB - Sistema Produtos Alto Tietê S.A. 02/02/2009 33.081.000,00 R$165.876,00 R$165.876,00 15 anos. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A Empresa CAB - Sistema Produtos Alto Tietê S.A. é nossa controlada.
Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela CAB - Sistema Produtos Alto Tietê S.A., cujo
valor mensal na Fase I é de R$ 82.496,30 e na fase II passará para R$ 124.045,04, reajustáveis anualmente com base na variação positiva e
acumulada do IPC – FIPE (Índice de Preços ao Consumidor) até o término do contrato de concessão a se realizar em 2024. O valor mensal
reajustado e vigente em dezembro de 2015 é de R$ 165.876,00.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Águas de Paranaguá S.A. 01/05/2009 166.148.824,00 R$234.235,00 R$234.235,00 36 anos. NÃO 0,000000

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados

Relação com o emissor A Empresa Águas de Paranaguá S.A é nossa controlada.


Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela Águas de Paranaguá S.A., cujo valor se
divide em R$ 66.667,00 por mês de maio de 2009 a dezembro de 2011 e R$ 100.000,00 por mês de janeiro de 2012 a dezembro de 2013. A partir
de janeiro de 2014, este valor passa o corresponder a 5% da receita líquida da controlada até o término do contrato de concessão a se realizar em
2045.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
CAB Guaratinguetá S.A. 03/02/2012 24.363.153,00 R$158.461,00 R$ 158.461,00 26 anos. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A Empresa CAB Guaratinguetá S.A é nossa controlada.


Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela CAB Guaratinguetá S.A., cujo valor se divide
em R$15.000,00 por mês de fevereiro de 2012 a dezembro de 2012 e R$28.000,00 por mês de janeiro de 2013 a dezembro de 2013. A partir de
janeiro de 2014, este valor passa a corresponder a 5% da receita líquida da controlada até o término do contrato de concessão a se realizar em
2038.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Especificar
Saneamento de Mirassol - Sanessol S.A. 01/06/2009 32.629.651,00 R$ 57.812,50 R$ 57.812,50 29 anos. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A Empresa Saneamento de Mirassol - Sanessol S.A é nossa controlada.
Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela Saneamento de Mirassol - Sanessol S.A.,
cujo valor se divide em R$15.000,00 por mês de julho de 2009 a dezembro de 2012 e R$28.874,00 por mês de janeiro de 2013 a dezembro de
2013. A partir de janeiro de 2014, este valor passa a corresponder a 4,5% da receita líquida da controlada até o término do contrato de concessão a
se realizar em 2038.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Empresa de Saneamento de Palestina - ESAP 01/07/2009 6.377.953,00 R$ 7.754,92 R$ 7.754,92 28 anos. NÃO 0,000000
S.A.

Relação com o emissor A Empresa de Saneamento de Palestina - ESAP S.A é nossa controlada.
Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela Empresa de Saneamento de Palestina -
ESAP S.A, cujo valor se divide em R$ 2.083,00 por mês de julho de 2009 a dezembro de 2012 e R$ 4.166,00 de janeiro de 2013 a dezembro de
2013. A partir de janeiro de 2014, este valor passa a corresponder a 5% da receita líquida da controlada até o término do contrato a se realizar em
2037.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
CAB Piquete S/A. 01/01/2011 3.074.343,00 R$ 5.232,84 R$ 5.232,84 29 anos. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A Empresa CAB Piquete S/A é nossa controlada.


Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela CAB Piquete S/A., cujo valor se divide em
840,00 reais mensais até dezembro de 2013. A partir de janeiro de 2014, este valor passa a corresponder a 5% da receita líquida da controlada até
o término do contrato a se realizar em 2040.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Aguas de Andradina S.A. 01/01/2011 25.654.075,00 R$ 43.532,00 R$ 43.532,00 29 anos. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A Aguas de Andradina S.A é nossa controlada.


Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela Aguas de Andradina S.A., cujo valor se
divide em R$13.070,00 por mês até dezembro de 2013. A partir de janeiro de 2014, este valor passa a corresponder a 5% da receita líquida da
controlada em conjunto até o término do contrato a se realizar em 2040.
Garantia e seguros Não há.

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Aguas de Castilho S.A. 01/01/2011 8.908.747,00 R$ 13.084,00 R$ 13.084,00 29 anos. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A Aguas de Castilho S.A é nossa controlada em conjunto.


Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela Aguas de Castilho S.A., cujo valor se divide
em R$ 3.400,00 por mês até dezembro de 2013. A partir de janeiro de 2014, este valor passa a corresponder a 5% da receita líquida da controlada
em conjunto até o término do contrato a se realizar em 2040.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
CAB Alta Floresta Ltda. 02/01/2012 10.035.783,00 R$ 29.423,93 R$ 29.423,93 20 anos. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A CAB Alta Floresta Ltda. é nossa controlada.


Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela CAB Alta Floresta Ltda. cujo valor se divide
em R$ 11.841,00 por mês até dezembro de 2013. A partir de janeiro de 2014, este valor passa a corresponder a 5% da receita líquida da controlada
até o término do contrato a se realizar em 2032.

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
CAB Pontes e Lacerda Ltda. 02/01/2012 7.379.807,00 R$ 27.742,25 R$ 27.742,25 19 anos. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A CAB Pontes e Lacerda Ltda. é nossa controlada.


Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela CAB Pontes e Lacerda Ltda., cujo valor se
divide em R$ 12.508,00 por mês até dezembro de 2013. A partir de janeiro de 2014, este valor passa a corresponder a 5% da receita líquida da
controlada até o término do contrato a se realizar em 2031.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
CAB Colider Ltda. 02/01/2012 7.587.496,00 R$ 19.863,51 R$ 19.863,51 20 anos. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A CAB Colider Ltda.. é nossa controlada.

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela CAB Colíder Ltda., cujo valor se divide em
R$ 9.705,00 por mês até dezembro de 2013. A partir de janeiro de 2014, este valor passa a corresponder a 5% da receita líquida da controlada até o
término do contrato a se realizar em 2032.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
CAB Comodoro Ltda. 02/01/2012 4.648.685,00 R$ 6.466,44 R$ 6.466,44 25 anos. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A CAB Comodoro Ltda. é nossa controlada.


Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela CAB Comodoro Ltda., cujo valor se divide
em R$ 3.848,00 por mês até dezembro de 2013. A partir de janeiro de 2014, este valor passa a corresponder a 5% da receita líquida da controlada
até o término do contrato a se realizar em 2037.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
CAB Canarana Ltda. 02/01/2012 5.219.025,00 R$ 8.894,37 R$ 8.894,37 28 anos. NÃO 0,000000

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Relação com o emissor A CAB Canarana Ltda.. é nossa controlada.
Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela CAB Canarana Ltda., cujo valor se divide em
R$ 4.561,00 por mês até dezembro de 2013. A partir de janeiro de 2014, este valor passa a corresponder a 5% da receita líquida da controlada até o
término do contrato a se realizar em 2040.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
CAB Cuiaba S/A - Concessionaria de Serviços 01/05/2012 540.227.730,00 R$ 448.229,27 R$ 448.229,27 30 anos. NÃO 0,000000
Publicos de Agua e Esgoto

Relação com o emissor A CAB Cuiaba S/A - Concessionaria de Serviços Publicos de Agua e Esgoto. é nossa controlada.
Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela CAB Cuiabá S/A - Concessionaria de
Serviços Públicos de Agua e Esgoto, cujo valor se divide em R$ 435.500,00 por mês até dezembro de 2013. A partir de janeiro de 2014, este valor
passa a corresponder a 5% da receita líquida da controlada até o término do contrato a se realizar em 2042.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Tubarão Saneamento S.A. 01/03/2012 22.536.608,00 R$ 0,00 R$ 0,00 30 anos. NÃO 0,000000

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados

Relação com o emissor A Tubarão Saneamento S.A é nossa controlada.


Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela Tubarão Saneamento S.A., cujo valor se
divide em R$ 24.000,00 mensais até 2042, reajustáveis anualmente com base na variação positiva e acumulada do IPC – FIPE (Índice de Preços ao
Consumidor). O valor mensal vigente em dezembro de 2014 é de R$ 47.000,00.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
ENOPS Engenharia Ltda. 27/06/2006 381.943,94 R$ 43.145,99 R$ 43.145,99 Indeterminado. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A ENOPS Engenharia Ltda. é nossa Sócia não controladora.
Objeto contrato Valor a pagar referente a repasse de recursos compartilhados, outras contas a pagar, aquisição de participação. O repasse de recurso ocorre desde
a constituição da Companhia, sendo: (i) Repasses com gastos de pessoal alocados temporariamente entre as empresas do Grupo para prestação
de serviços administrativos (contábil, financeiro e fiscal) e operacionais (engenheiros), cuja mensuração é efetuada mediante rateio de tempo
despendido e os pagamentos ocorrem mensalmente (R$78.145,99); (ii) Saldo a pagar decorrente do aumento na participação acionária em Tubarão
Saneamento S.A., no qual a Companhia adquiriu 352.500 ações ordinárias correspondente a 25% da participação acionária da ENOPS Engenharia
S.A. (R$ 381.943,94).
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Não há.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Todas as controladas da Companhia e a Galvão 01/04/2012 0,00 R$ 2.201.692,30 R$ 2.201.692,30 01/04/2015. NÃO 0,000000
Participações S.A. – em recuperação judicial

Relação com o emissor A Galvão Participações S.A. – em recuperação judicial é nossa controladora e todas as demais empresas são nossas controladas.
Objeto contrato Valores a receber no montante de R$ 2.979.070,57, sendo R$ 728.270,36 da controlada Saneamento de Mirassol - SANESSOL S.A., R$
1.675.794,62 da controlada CAB Gerenciadora Ltda. e R$ 125.386,35 da controladora Galvão Participações S.A. – em recuperação judicial e R$
449.619,24 da controlada CAB Cuiabá S/A – Concessionária de Serviços Públicos de Água e Esgoto. Valores a pagar no montante de R$
777.378,27, sendo R$ 728.270,36 da controladora CAB Projetos e Investimentos em Saneamento Básico Ltda. e R$ 49.107,91 da controlada CAB
Cuiabá S/A – Concessionária de Serviços Públicos de Água e Esgoto referente repasses com gastos de pessoal alocados temporariamente entre as
empresas do Grupo para prestação de serviços administrativos (contábil, financeiro e fiscal) e operacionais (engenheiros), cuja mensuração é
efetuada mediante rateio de tempo despendido.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Não há.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
CAB Águas do Agreste S.A. 01/03/2012 69.362.368,00 R$ 131.014,89 R$ 131.014,89 30 anos. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A CAB Águas do Agreste S.A. é nossa controlada.


Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela CAB Aguas do Agreste S.A., cujo valor se
divide em R$ 101.000,00 mensais até dezembro de 2013. A partir de janeiro de 2014, este valor passa a corresponder a 5% da receita líquida da
controlada até o término do contrato a se realizar em 2042.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias; (iv) quebra da obrigação de confidencialidade; e (v) sem justa causa, mediante notificação com antecedência mínima de 30
dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Especificar
CAB Atibaia S.A. 01/07/2013 40.237.029,00 R$ 355.613,00 R$ 355.613,00 30 anos. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A CAB Atibaia S.A. é nossa controlada.


Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela CAB Atibaia S.A., cujo valor corresponde a
5% sobre a receita líquida mensal até 2043.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Galvão Participações S.A.- em recuperação 01/04/2012 0,00 R$241.000,00 R$241.000,00 Indeterminado. NÃO 0,000000
judicial

Relação com o emissor A Galvão Participações S.A. em recuperação judicial é nossa controladora.
Objeto contrato Valores devidos referente à Instrumento Particular de Assunção de Dívida do contrato de mútuo firmado entre as partes em 06 de dezembro de
2010 para Galvão Participações S.A.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Não há.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
Itapoá Saneamento Ltda. 01/01/2014 33.431.161,00 R$ 28.393,00 R$ 28.393,00 28 anos NÃO 0,000000

Relação com o emissor A Itapoá Saneamento Ltda. é nossa controlada em conjunto

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Objeto contrato Prestaremos serviços de consultoria técnica na implantação e operação do contrato de concessão pela Itapoá Saneamento Ltda., cujo valor
corresponde a 5% sobre a receita líquida mensal até 2042.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Vencimento antecipado pode ser requerido por qualquer uma das partes quando ocorrer as seguintes hipóteses: (i) falência, início de processo de
recuperação judicial ou extrajudicial ou liquidação da outra Parte; (ii) inadimplemento, parcial ou total, pela outra Parte, de disposições contratuais
não sanadas no prazo de 30 dias; (iii) ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujos efeitos tornem impossível a execução do Contrato por prazo
superior a 180 dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
PCT Participações Ltda. 31/08/2013 11.593.210,30 R$15.758.725,11 R$15.758.725,11 31/08/2035. NÃO 0,000000

Relação com o emissor A PCT Participações Ltda. é nossa Sócia.


Objeto contrato Valor a receber referente as aquisições de participação nas controladas CAB Cuiabá S/A - Concessionaria de Serviços Públicos de Agua e Esgoto
(R$11.358.166,80) e CAB Canarana Ltda. (R$ 235.043,50), com incidência de 120% do CDI ao ano
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Não há.
Taxa de juros: 120% CDI a.a.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
PCT Participações Ltda 30/07/2014 1.000.000,00 R$1.224.866,20 R$1.224.866,20 Não há SIM 0,000000

Relação com o emissor A PCT Participações Ltda é nossa sócia


Objeto contrato Valor a receber referente a mútuo para integralização de capital na controlada CAB Cuiabá S/A – Concessionária de Serviços Públicos de Água e
Esgoto, com incidência de juros de 120% do CDI ao ano.
Garantia e seguros Não há
Rescisão ou extinção Não há

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Natureza e razão para a operação Mútuo rotativo para fins de integralização de capital.
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
CAB Sistema Produtor Alto Tietê S.A 24/10/2014 25.353.916,00 25.353.916,00 25.353.916,00 Não há NÃO 0,000000

Relação com o emissor A Empresa CAB - Sistema Produtos Alto Tietê S.A. é nossa controlada.
Objeto contrato Valor a receber proveniente da redução do Capital Social aprovada em Assembleia Geral Extraordinária e eficaz após o decurso de 60 dias, sem
oposição dos credores.
Garantia e seguros Não há
Rescisão ou extinção Não há
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
CAB MT Participações Ltda. 30/09/2014 10.153.181,00 R$10.153.181,00 R$10.153.181,00 Não há NÃO 0,000000

Relação com o emissor A Empresa CAB MT Participações Ltda. é nossa controlada.


Objeto contrato Valor a receber proveniente da redução do Capital Social aprovada em Assembleia Geral Extraordinária e eficaz após o decurso de 60 dias, sem
oposição dos credores.
Garantia e seguros Não há
Rescisão ou extinção Não há
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
CAB Cuiabá S/A 23/10/2014 9.555.622,42 R$9.555.622,42 R$9.555.622,42 Não há NÃO 0,000000

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Relação com o emissor A Empresa CAB Cuiabá S/A – Concessionária de Serviços Públicos de Água e Esgoto é nossa controlada.
Objeto contrato Valor a receber referente ao repasse de compartilhamento de despesas com encargos financeiros incidentes sobre os empréstimos ponte tomados
com instituições financeiras.
Garantia e seguros Não há
Rescisão ou extinção Não há
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Águas de Andradina S.A. 04/12/2015 926.486,31 R$ 926.486,31 R$ 926.486,31 Não há' NÃO 0,000000

Relação com o emissor A Empresa Águas de Andradina S.A. é nossa controlada em conjunto.
Objeto contrato Valor a pagar referente capital social a integralizar, conforme ata de assembleia geral relativa a aumento de capital de 04 de dezembro de 2015,
com pagamento de juros remuneratórios equivalentes e 100% do CDI a partir da data em que deveria ter sido realizado o aporte financeiro.
Garantia e seguros Não há
Rescisão ou extinção Não há
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
Controladas da Companhia 23/10/2014 20.800.531,23 R$ 20.800.531,23 R$ 20.800.531,23 Não há NÃO 0,000000

Relação com o emissor Controladas da Companhia indicadas no campo “objeto do contrato”

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Objeto contrato Valores a receber no montante de R$ 53.418,463,60, sendo R$ 698.367,89 da controlada CAB Piquete S.A, R$ 1.976.045,31 da controlada CAB
Projetos e Investimentos em Saneamento Básico Ltda., R$ 1.875,07 da controlada CAB Alta Floresta Ltda., R$ 32.049.615,06 da controladora CAB
Águas de Paranaguá S.A., R$ 3.933.542,71 da controlada CAB Guaratinguetá S.A., R$ 903.361,91 da controlada CAB MT Participações Ltda., R$
7.166.843,28 da controlada CAB Cuiabá S/A – Concessionária de Serviços Públicos de Água e Esgoto, R$ 750.000,00 da controlada CAB Canarana
Ltda., R$ 648.322,09 da controlada em conjunto Águas de Andradina S.A. e R$ 5.290.490,28 da controlada Saneamento de Mirassol - SANESSOL
S.A. Valores a pagar no montante de R$ 32.617.932,37, sendo R$ 476.848,33 da controlada CAB Colíder Ltda., R$ 384.875,02 da controlada CAB
Pontes e Lacerda Ltda., R$ 15.095.958,51 da controlada CAB MT Participações Ltda., R$ 4.456.367,39 da controlada CAB Canarana Ltda., R$
7.449.212,18 da controlada CAB A
Garantia e seguros Não há
Rescisão ou extinção Não há
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Galvão Engenharia S.A. – em recuperação 27/06/2006 0,00 R$ 1.759.622,61 R$1.759.622,61 Indeterminado SIM 0,000000
judicial

Relação com o emissor A Galvão Engenharia S.A. – em recuperação judicial faz parte do nosso grupo econômico.
Objeto contrato Valores a receber no montante de R$ 2.092.593,96 a valores a pagar no montante de R$ 332.971,35 referente repasses de compartilhamento de
recursos e rateio de custos e despesas comuns, cujo critério de rateio varia de acordo com natureza do serviço (Centro de Soluções Compartilhadas
– CSC).
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Não há.
Natureza e razão para a operação Centro de Soluções Compartilhadas – CSC
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Itapoá Saneamento Ltda. 01/04/2012 60.000.000,00 R$ 2.818.216,70 R$ 2.818.216,70 Indeterminado. SIM 17,100000

Relação com o emissor A empresa Itapoá Saneamento Ltda. é nossa controladora em conjunto.

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Objeto contrato Instrumento Particular de Contrato de Mútuo no valor global de R$ 60.000.000,00 relativo a crédito rotativo para fins de capital de giro, com taxa de
juros de 120% do CDI ao ano.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Não há.
Natureza e razão para a operação Mútuo rotativo para fins de capital de giro
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Todas as controladas da Companhia. 01/03/2015 0,00 R$ 293.592,71 R$ 293.592,71 Indeterminado. NÃO 0,000000

Relação com o emissor Todas as empresas são nossas controladas e controladas em conjunto
Objeto contrato Valores a receber no montante de R$ 293.592,71, sendo R$ 17.913,00 da controlada Saneamento de Mirassol - SANESSOL S.A., R$ 2.300,08 da
controlada Empresa de Saneamento de Palestina - ESAP S.A., R$ 63.020,86 da controlada CAB Sistema Produtor Alto Tietê S.A., R$ 44.612,57 da
controladora CAB Águas de Paranaguá S.A., R$ 3.775,54 da controlada CAB Colider Ltda., R$ 5.224,53 da controlada CAB Alta Floresta Ltda., R$
5.628,00 da controlada CAB Pontes e Lacerda Ltda., R$ 2.183,69 da controlada CAB Comodoro Ltda., R$ 5.386,06 da controlada CAB Piquete S.A.,
R$ 3.428,60 da controlada CAB Canarana Ltda., R$ 5.610,00 da controlada em conjunto Águas de Andradina S.A., R$ 2.551,04 da controlada em
conjunto Águas de Castilho S.A., R$ 27.000,00 da controlada em conjunto Tubarão Saneamento S.A., R$ 19.551,16 da controlada CAB Águas de
Agreste S.A., R$ 1.300,00 da controlada em conjunto Itapoá Saneamento Ltda. e R$ 84.107,58 da controlada CAB Atibaia S.A. referente repasses
de compartilhamento de rec
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Os termos de adesão ao presente acordo poderão ser rescindidos nas seguintes condições: (i) sem justa causa, mediante denúncia escrita, por
qualquer das Partes, com antecedência mínima de 30 dias, sem incidência de qualquer ônus para a denunciante; (ii) superveniência de norma legal
que o torne formal ou materialmente inexequível; (iii) verificação de falência, recuperação judicial, ou por qualquer outro meio legal, de insolvência
de qualquer das Partes; (iv) por motivos de força maior e/ou caso fortuito; e (v) com justa causa, em virtude de inadimplemento de quaisquer das
cláusulas constante no regulamento, por qualquer das Partes, desde que a Parte que deseje rescindir tenha notificado a Parte inadimplente para
que cumprisse com suas obrigações dentro do prazo de 30 dias.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Moval Participações Ltda. 09/10/2008 0,00 R$ 51.459,84 R$ 51.459,84 08/10/2018 NÃO 0,000000

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Relação com o emissor A Moval Participações Ltda. é controladora da nossa controladora Galvão Participações S.A. – em recuperação judicial
Objeto contrato Valor referente ao aluguel a pagar de nossa sede, imóvel comercial localizado à Rua Gomes de Carvalho, 1510, conjunto 12, Atrium VI, Vila Olímpia
– SP, com vencimento original em 08 de outubro de 2013 prorrogado para 08 de outubro de 2018 e valores mensais ajustados anualmente pela
variação do IGP-M, estando vigente em 31 de dezembro de 2015 o valor mensal de R$ 51.459,84.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Não há.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
CAB Projetos e Investimentos em Saneamento 23/12/2015 30.000.000,00 R$ 30.000.000,00 R$ 30.000.000,00 22/12/2016 NÃO 0,000000
Básico Ltda.

Relação com o emissor A CAB Projetos e Investimentos em Saneamento Básico Ltda. é nossa controlada.
Objeto contrato Valor a receber referente a mútuo, com incidência de juros de 120% do CDI ao ano e vencimento em 22 de dezembro de 2016.
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Não há.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Galvão Participações S.A.- em recuperação 11/12/2012 7.592.250,00 R$0,00 R$ 7.592.250,00 31/12/2015 NÃO 0,000000
judicial

Relação com o emissor A Galvão Participações S.A. – em recuperação judicial é nossa controladora.
Objeto contrato Assessoria a pagar no desenvolvimento das relações comerciais e institucionais, bem como assessoria intelectual e técnica no planejamento e
desenvolvimento de nossas atividades, sendo o valor de R$ 2.500.000,00 dividido em 12 parcelas e vencíveis em 2013, R$ 2.500.000,00 dividido
em 12 parcelas e vencíveis em 2014 e o valor de R$ 2.592.250,00 dividido em 12 parcelas e vencíveis em 2015, podendo o presente contrato ser
prorrogado por mais 12 meses.

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data Montante envolvido Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de
transação (Reais) ou outro tipo juros
de divida cobrados
Garantia e seguros Não há.
Rescisão ou extinção Não há.
Natureza e razão para a operação
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar

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16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter
estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

a. identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses

Em caso de conflito de interesses, adotamos as práticas de governança previstas pela legislação


vigente, bem como as normas estabelecidas no Regulamento do BOVESPA MAIS. As decisões
de nossas operações com as partes relacionadas são submetidas à apreciação do nosso
Conselho de Administração e da nossa Diretoria e do nosso Conselho Fiscal, este quando
instalado, de acordo com as respectivas competências, conforme disposição da Lei das
Sociedades por Ações e de nosso Estatuto Social.

A exemplo disso, destaca-se a aplicabilidade das regras da Lei das Sociedades por Ações, que
proíbe expressamente os nossos acionistas e administradores de votarem em Assembleias
Gerais ou intervirem em qualquer operação em que exista conflito entre os seus interesses e os
nossos. Entende-se por negócios celebrados em conflito de interesses aqueles não celebrados
em condições normais de mercado, havendo benefício à parte relacionada e possibilidade de
causar dano ou prejuízo. A deliberação tomada em decorrência do voto de acionista que tem
interesse conflitante com o nosso é anulável; o acionista responderá pelos danos causados e
será obrigado a transferir para a Companhia as vantagens que tiver auferido. Em especial, o
artigo 115 da Lei das Sociedades por Ações, que normatiza o exercício ao direito de voto dos
acionistas em assembleia geral, bem como regula a responsabilidade do Acionista Controlador
na sociedade.

Além disso, nosso Estatuto Social instituiu que a realização de qualquer negócio entre nós e
nossos administradores ou partes a ele relacionadas deverá ter aprovação prévia do nosso
conselho de administração. Especificamente com relação à contratação com nosso Acionista
Controlador, nosso estatuto social prevê que nosso conselho de administração deverá aprovar
contratação de quaisquer obrigações com nosso Acionista Controlador cujo valor individual ou
agregado, no caso de operações realizadas dentro de um período de 12 meses, for superior a
R$5 milhões deverá haver aprovação de nosso conselho de administração.

Nossa Política de Transações com Partes Relacionadas estabelece que havendo interesses da
Companhia por parte de acionista ou membro da administração em relação a determinadas
matérias a serem deliberadas em reunião colegiada ou assembleia, de este manifestar,
tempestivamente, seu conflito de interesse ou interesse particular, declarando-se impedido de
participar das discussões e deliberações sobre o assunto. Caso este não o faça, outra parte
presente à reunião poderá manifestar o conflito existente, que será declarado por maioria de
votos dos presentes em tal conclave. A manifestação tanto do conflito, como sua abstenção
deverão constar em ata da respectiva reunião.

É vedada a participação de administradores e funcionários em negócios de natureza particular


ou pessoal que interfiram ou conflitem com os interesses da Companhia ou que resultem da
utilização de informações confidenciais obtidas em razão do exercício do cargo ou função que
ocupem na Companhia.

b. demonstrar o caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou o


pagamento compensatório adequado

Nossas operações e negócios com partes relacionadas são realizadas com o intuito de melhorar
o nosso desempenho e levam sempre em consideração o critério do melhor preço, prazo, melhor
capacitação técnica e, levando para isso, encargos financeiros compatíveis com as práticas
usuais e correntes de mercado, sendo que todos estabelecem prazos para sua efetiva realização
(quitação) – ou quando de prazo indeterminado, garantem à Companhia o direito de rescindi-los
a seu exclusivo critério, bem como taxas de juros de mercado (quando aplicável).

Os contratos de prestação de serviços firmados com empresas do grupo, ou com pessoas


ligadas a administração da Companhia, observam condições estritamente comutativas, com
pagamento compensatório adequado, similares àquelas que poderiam ser estabelecidas em
transações com partes não relacionadas. Especificamente, em relação aos empréstimos entre
as empresas subsidiárias da Companhia, ou mesmo com empresas do grupo, verifica-se como

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16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter
estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado
observado na documentação da Companhia que as condições gerais e obrigações acessórias
são semelhantes aos contratos firmados com instituições financeiras, fazendo com que nenhuma
unidade operacional seja prejudicada em detrimento a outra.

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16.4 - Outras informações relevantes

Não há outras informações relevantes a serem destacadas nesta seção

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17.1 - Informações sobre o capital social

Data da autorização ou Quantidade de ações Quantidade de ações Quantidade total de ações


aprovação Valor do capital (Reais) Prazo de integralização ordinárias (Unidades) preferenciais (Unidades) (Unidades)
Tipo de capital Capital Emitido
23/01/2012 283.155.685,76 61.266.737 0 61.266.737

Tipo de capital Capital Subscrito


23/01/2012 283.155.685,76 61.266.737 0 61.266.737

Tipo de capital Capital Integralizado


23/01/2012 283.155.685,76 61.266.737 0 61.266.737

Tipo de capital Capital Autorizado


23/01/2012 800.000.000,00 0 0 0

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17.2 - Aumentos do capital social

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Não houve alteração no nosso capital social nos últimos três exercícios sociais.

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17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Não houve alteração no nosso capital social nos últimos três exercícios sociais.

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17.4 - Informações sobre reduções do capital social

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Não houve redução de nosso capital social nos últimos três exercícios sociais.

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17.5 - Outras informações relevantes

Não existem outras informações consideradas relevantes com relação a esta Seção 17 do
Formulário de Referência.

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18.1 - Direitos das ações

Espécie de ações ou CDA Ordinária

Tag along 100,000000

Direito a dividendos De acordo com o disposto na Lei das Sociedades por Ações e em nosso Estatuto Social, é
conferido aos titulares de ações de nossa emissão o direito ao recebimento de dividendos, na
proporção de suas participações no capital social. Todas as ações conferem, aos seus detentores,
os mesmos direitos ao recebimento de dividendos do exercício. Nos termos do artigo 28 do nosso
Estatuto Social, do saldo do lucro líquido apurado no exercício, obtido após as deduções previstas
no Estatuto Social e ajustado na forma do Artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, destinar-se-
á, no mínimo, 25% para pagamento do dividendo obrigatório a todos os nossos acionistas.

Direito a voto Pleno

Conversibilidade Não

Direito a reembolso de capital Sim

Descrição das características (i) Liquidação: não existe disposição estatutária especial sobre a nossa liquidação de reembolso de
do reembolso de capital capital, aplicando-se, portanto, as regras da Lei das Sociedades por Ações, a qual prevê que os
acionistas receberão os pagamentos na proporção de suas participações no capital social. (ii)
Reembolso: não possuímos disposição estatutária especial sobre o direito de recesso, ou o valor de
reembolso das ações, aplicando-se, portanto, as regras da Lei das Sociedades por Ações (iii)
Resgate: não possuímos disposição estatutária especial sobre o resgate de ações, aplicando-se,
portanto, as regras da Lei das Sociedades por Ações, a qual prevê que as nossas ações podem ser
resgatadas mediante determinação dos acionistas em assembleia geral extraordinária que
representem, no mínimo, 50% de nosso capital social.

Restrição a circulação Não

Resgatável

Hipóteses de resgate e fórmula


de cálculo do valor de resgate

Condições para alteração dos De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o nosso Estatuto Social nem as deliberações
direitos assegurados por tais tomadas em nossa Assembleia Geral podem privar os nossos acionistas dos direitos de (i) participar
valores mobiliários dos nossos lucros sociais, (ii) participar do nosso acervo, em caso de liquidação; (iii) fiscalizar a
nossa gestão, nos termos da Lei das Sociedades por Ações; (iv) preferência para a subscrição de
nossas ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, observadas as condições
previstas na Lei das Sociedades por Ações; e (v) retirar-se do nosso quadro de acionistas nos
casos previstos na Lei das Sociedades por Ações

Outras características Não aplicável.


relevantes

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18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de


acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública

De acordo com o Estatuto Social da Companhia, qualquer alienação de controle, direta ou


indiretamente, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas,
deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se obrigue a
efetivar, observando as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento
de Listagem no Bovespa Mais, oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, de
forma a lhes assegurar tratamento igualitário ao do acionista controlador alienante.

A oferta pública acima referida também deverá ser efetivada: (a) quando houver cessão onerosa
de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários
conversíveis em ações, que venha a resultar na alienação de controle da companhia; ou (b) em
caso de alienação de controle de sociedade que detenha o poder de controle da Companhia,
sendo que, neste caso, o acionista controlador alienante ficará obrigado a declarar à
BM&FBOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação e a anexar documentação que
comprove esse valor.

Da mesma forma, aquele que venha a adquirir o poder de controle acionário, em razão de
contrato particular de compra e venda de ações celebrado com o acionista controlador,
envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a efetivar a oferta pública de
aquisição das ações dos acionistas, conforme acima descrito, devendo, ainda, observar o
disposto no Estatuto Social da Companhia no que diz respeito ao pagamento de quantia
equivalente à diferença entre o preço da oferta pública e o valor pago por ação eventualmente
adquirida em bolsa nos 6 meses anteriores à data da aquisição do poder de controle, bem como
à reposição do percentual mínimo de 25% do total das ações e circulação da Companhia, quanto
aplicável.

O Estatuto Social da Companhia dispõe ainda que eventual cancelamento do registro de


companhia aberta ou a saída da Companhia do Bovespa Mais deverá ser precedido por oferta
pública de aquisição de ações, tendo como preço mínimo, obrigatoriamente, o valor econômico
apurado mediante laudo de avaliação elaborado por empresa especializada, escolhida pela
maioria dos votos dos acionistas representantes das ações em circulação presentes naquela
assembleia, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.

O acionista controlador estará dispensado de proceder a oferta pública de aquisição de ações,


se (i) a Companhia tiver saído do Bovespa Mais em razão da assinatura de contrato de
participação no segmento especial da BM&FBOVESPA denominado Novo Mercado; e (ii) a
companhia resultante da operação de reorganização societária tiver assinado contrato de
participação no segmento especial da BM&FBOVESPA denominado Novo Mercado.

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18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou


políticos previstos no estatuto
18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos
patrimoniais ou políticos previstos no estatuto

O nosso Estatuto Social não estabelece exceções ou cláusulas suspensivas relativas a direitos
patrimoniais ou políticos.

Erro! Nome de propriedade do documento desconhecido.

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18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados

Exercício social 31/12/2015


Volume financeiro Valor maior cotação Valor menor cotação Valor média
Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa negociado (Reais) (Reais) (Reais) Fator cotação cotação (Reais)
31/12/2015 Ações Ordinária Balcão BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de 0 0,00 0,00 R$ por Unidade 0,00
Organizado Valores, Mercadorias e Futuros
30/09/2015 Ações Ordinária Balcão BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de 0 0,00 0,00 R$ por Unidade 0,00
Organizado Valores, Mercadorias e Futuros
30/06/2015 Ações Ordinária Balcão BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de 0 0,00 0,00 R$ por Unidade 0,00
Organizado Valores, Mercadorias e Futuros
31/03/2015 Ações Ordinária Balcão BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de 0 0,00 0,00 R$ por Unidade 0,00
Organizado Valores, Mercadorias e Futuros

Exercício social 31/12/2014


Volume financeiro Valor maior cotação Valor menor cotação Valor média
Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa negociado (Reais) (Reais) (Reais) Fator cotação cotação (Reais)
31/12/2014 Ações Ordinária Balcão BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de 0 0,00 0,00 R$ por Unidade 0,00
Organizado Valores, Mercadorias e Futuros
30/09/2014 Ações Ordinária Balcão BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de 0 0,00 0,00 R$ por Unidade 0,00
Organizado Valores, Mercadorias e Futuros
30/06/2014 Ações Ordinária Balcão BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de 0 0,00 0,00 R$ por Unidade 0,00
Organizado Valores, Mercadorias e Futuros
31/03/2014 Ações Ordinária Balcão BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de 0 0,00 0,00 R$ por Unidade 0,00
Organizado Valores, Mercadorias e Futuros

Exercício social 31/12/2013


Volume financeiro Valor maior cotação Valor menor cotação Valor média
Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa negociado (Reais) (Reais) (Reais) Fator cotação cotação (Reais)
31/12/2013 Ações Ordinária Balcão BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de 0 0,00 0,00 R$ por Unidade 0,00
Organizado Valores, Mercadorias e Futuros
30/09/2013 Ações Ordinária Balcão BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de 0 0,00 0,00 R$ por Unidade 0,00
Organizado Valores, Mercadorias e Futuros
30/06/2013 Ações Ordinária Balcão BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de 0 0,00 0,00 R$ por Unidade 0,00
Organizado Valores, Mercadorias e Futuros
31/03/2013 Ações Ordinária Balcão BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de 0 0,00 0,00 R$ por Unidade 0,00
Organizado Valores, Mercadorias e Futuros

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18.5 - Outros valores mobiliários emitidos no Brasil

Valor mobiliário Debêntures


Identificação do valor Debêntures Simples (1ª Emissão)
mobiliário
Data de emissão 28/06/2013
Data de vencimento 28/06/2020
Quantidade 100.000
(Unidades)
Valor nominal global 100.000.000,00
(Reais)
Saldo devedor em aberto 0,00
Restrição a circulação Não
Conversibilidade Não
Possibilidade resgate Sim
Hipótese e cálculo do valor de A Companhia poderá, a seu exclusivo critério, a qualquer tempo, mediante deliberação
resgate em Assembleia Geral de Debenturistas, realizar oferta de resgate antecipado das
Debêntures da 1ª Emissão, com o consequente cancelamento de tais Debêntures, de
acordo com os termos e condições previstos na escritura (“Resgate Antecipado
Facultativo”)
A Data do Resgate Antecipado deverá ser obrigatoriamente um Dia Útil, sendo que a
CETIP, o Banco Liquidante e o Escriturador Mandatário deverão ser comunicados pela
Companhia sobre o referido Resgate Antecipado Facultativo com antecedência mínima
de 2 (dois) Dias Úteis da Data do Resgate Antecipado Facultativo. O valor a ser pago
pelas Debêntures no caso de Resgate Antecipado Facultativo será o Valor Nominal
Unitário não amortizado, acrescido (i) da Remuneração devida até a data do Resgate
Antecipado Facultativo, e (ii) de eventual prêmio incidente sobre o Valor Nominal
Unitário acrescido da Remuneração devida a data do Resgate Antecipado Facultativo,
conforme estabelecido em Assembleia Geral de Debenturistas. No caso de resgate
antecipado parcial, este se realizará mediante sorteio, nos termos do parágrafo 19 do
artigo 55 da Lei das Sociedades por Ações, dispensado caso haja apenas um
Debenturista.
Características dos valores Foram emitidas 100.000 (cem mil) Debêntures simples, não conversíveis em ações, da
mobiliários de dívida espécie quirografária, com garantia fidejussória, em série única, com valor nominal
unitário de R$1.000,00 (mil reais), cada uma (“Valor Nominal Unitário das Debêntures
da 1ª Emissão” e “Debêntures da 1ª Emissão”, respectivamente), as quais foram objeto
de distribuição pública, com esforços restritos de colocação, nos termo da Instrução da
CVM 476. As Debêntures da 1ª Emissão não contam com garantia real ou adicional de
qualquer espécie, constituindo crédito quirografário frente aos demais créditos da
Companhia. As Debêntures da 1ª Emissão não poderão ser objeto de amortização
antecipada facultativa. O agente fiduciário da 1ª Emissão na qualidade de representante
da comunhão de titulares de Debêntures da 1ª Emissão é a Pentágono S.A.
Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, contratado pelo período da duração das
Debêntures da 1ª Emissão e sua remuneração é composta por parcelas iguais, anuais e
sucessivas de R$ 3.000 (três mil reais), corrigidas anualmente pelo IGPM. Os deveres e
obrigações do agente fiduciário da 1ª Emissão são aqueles estabelecidos na Instrução
da CVM n.º 28, de 23 de novembro de 1983, conforme alterada.
Condições para alteração dos Os Debenturistas poderão, a qualquer tempo, reunir-se em Assembleia Geral de
direitos assegurados por tais Debenturistas, nos termos do artigo 71 da Lei das Sociedades por Ações, a fim de
valores mobiliários deliberarem sobre matéria de interesse dos Debenturistas.

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18.5 - Outros valores mobiliários emitidos no Brasil

Outras características Conforme aprovação da AGDEB de 15/10/2013 formalizada pela Companhia, foi
relevantes aprovado o 1º aditivo de escritura de emissão de debêntures, no qual prevê que o índice
financeiro (a) EBITDA/Despesas Financeiras Líquidas maior ou igual a 1,20 x passará a
ser apurado com base na demonstração financeira anual consolidada da Companhia,
em relação aos 12 meses anteriores a data de apuração do índice, e não mais com
base nas demonstrações financeiras anuais de cada SPE individualmente.
O índice (b) Dívida Líquida / EBITDA menor ou igual a: 8,0x em 2013, 6,5x em 2014,
6,0x em 2015, 5,0x em 2016, 4,5x de 2017 a 2020, a ser apurado na demonstração
financeira anual consolidada em relação aos 12 meses anteriores da data de apuração,
permanece inalterado.

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18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação

As ações ordinárias de nossa emissão são admitidas à negociação no BOVESPA MAIS da


BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, ou BM&FBOVESPA, sob o
código CABB3M.

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18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em


mercados estrangeiros
Não possuímos valores mobiliários negociados em mercados estrangeiros.

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18.8 - Títulos emitidos no exterior

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Até o presente momento, não possuímos qualquer título emitido no exterior.

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18.9 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e
sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor
Não aplicável, dado que não realizamos ofertas públicas de aquisição relativas a ações de
emissão de terceiros nos últimos três exercícios sociais.

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18.10 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios

a. como os recursos resultantes da oferta foram utilizados

b. se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva e as propostas de


aplicação divulgadas

c. em caso de desvios, suas razões

O emissor não realizou ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários

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18.11 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de
emissão de terceiros
18.11 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas
a ações de emissão de terceiros

Não aplicável, dado que não realizamos ofertas públicas de aquisição relativas a ações de
emissão de terceiros nos últimos três exercícios sociais.

Erro! Nome de propriedade do documento desconhecido.

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18.12 - Outras infomações relevantes

18.12 - Outras informações relevantes

Não há outras informações consideradas relevantes para esta Seção 18 do Formulário de


Referência.

Erro! Nome de propriedade do documento desconhecido.

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19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Não aplicável, visto que não existem planos de recompra de nossas ações já aprovados.

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19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Não ocorreram movimentações de valores mobiliários mantidos em tesouraria nos últimos três exercícios sociais e no
exercício social corrente.

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20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários

Data aprovação 26/01/2011


Cargo e/ou função Diretores, Membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, este caso seja instalado,
e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas criados por disposição estatutária,
bem como seus cônjuges não separados judicialmente, companheiro ou dependente incluído na
declaração anual de imposto de renda, e sociedades por nós controladas, direta ou indiretamente.

Principais características e locais de consulta

Esclarecer as regras que deverão ser observadas visando a coibir e punir a utilização de informações privilegiadas sobre ato ou fato
relevante relativo a nós, ou Informações Privilegiadas, em benefício próprio das Pessoas Vinculadas em negociação com valores
mobiliários de nossa emissão, ou Valores Mobiliários, e enunciar as diretrizes que regerão, de modo ordenado e dentro dos limites
estabelecidos por lei, a negociação de tais Valores Mobiliários, nos termos da Instrução CVM n.º 358/02 e das nossas políticas internas.
Tais regras também procuram coibir a prática de insider trading (uso indevido em benefício próprio ou de terceiros de Informações
Privilegiadas) e tipping (dicas de Informações Privilegiadas para que terceiros delas se beneficiem), preservando a transparência nas
negociações de nossos Valores Mobiliários.
A adesão à Política de Negociação é obrigatória por todas as Pessoas Vinculadas, mediante assinatura de Termo de Adesão.
A política está disponível para consulta na sede da Companhia e também no website www.cabambiental.com.br/ri.

Períodos de vedação e descrição Estamos sujeitos às regras estabelecidas na Instrução CVM n.º 358/02, assim, é vedada a
dos procedimentos de fiscalização negociação, prestação de aconselhamento ou assistência de investimento, por nós ou pelas
Pessoas Vinculadas, de Valores Mobiliários, desde a data em que tomamos conhecimento de ato
ou fato relevante, ou Ato ou Fato Relevante, até a sua divulgação ao mercado, conforme itens
abaixo descritos:
(i)É vedada a negociação com Valores Mobiliários pelas Pessoas Vinculadas nas datas em que
negociarmos com ações de nossa emissão, com base em qualquer programa de recompra
aprovado pelo nosso Conselho de Administração.
(ii)As Pessoas Vinculadas e nós devemos nos abster de negociar nossos Valores Mobiliários
como Companhia em todos os períodos em que o Diretor de Relações com Investidores tenha
determinado a proibição de negociação, mediante autorização prévia do nosso Presidente do
Conselho de Administração. O Diretor de Relações com Investidores não está obrigado a
fundamentar a decisão de determinar o período de bloqueio, que será tratado confidencialmente
pelos seus destinatários.
(iii)As Pessoas Vinculadas deverão assegurar que seus contatos comerciais e aqueles com quem
mantenham relação comercial, profissional ou de confiança não negociem nossos Valores
Mobiliários quando tiverem acesso a Informações Privilegiadas. Para tanto, as Pessoas
Vinculadas envidarão seus melhores esforços para que todos que acessem Informações
Privilegiadas firmem o competente Termo de Adesão à Política de Negociação.
(iv)No contexto de uma oferta pública de distribuição de Valores Mobiliários e nos termos do
artigo 48 da Instrução CVM n.º 400/03, as Pessoas Vinculadas que estejam alienando Valores
Mobiliários na oferta pública ou que estejam trabalhando ou assessorando de qualquer forma na
oferta pública deverão abster-se de negociar, desde a data em que tenham tomado conhecimento
de tal oferta pública até a publicação do anúncio de encerramento de distribuição, Valores
Mobiliários de nossa emissão.
(v)As Pessoas Vinculadas não poderão negociar os Valores Mobiliários, independente de
determinação do Diretor de Relações com Investidores: (a) no período de 15 dias corridos que
anteceder a divulgação das informações trimestrais (ITR) e anuais (DFP e Formulário de
Referência), cabendo ao Departamento de Relações com Investidores informar,
antecipadamente, às Pessoas Vinculadas as datas previstas para divulgação dessas
informações; (b) entre a data da deliberação do órgão competente de aumentar o capital social,
distribuir dividendos e pagar juros sobre o capital próprio, e a publicação dos respectivos editais
ou anúncios e (c) a partir do momento em que tiverem acesso à informação relativa à nossa
intenção ou dos nossos acionistas controladores de: (i) modificar o nosso capital social mediante
subscrição de ações; (ii) aprovar um programa de aquisição ou alienação de ações de nossa
emissão por nós mesmos; ou (iii) distribuir dividendos ou juros sobre capital próprio, bonificações
em ações ou seus derivativos ou desdobramento; e a publicação dos respectivos editais e/ou
anúncios ou informativos.

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20.2 - Outras informações relevantes

Tendo em vista as limitações do Sistema Empresas.Net, inserimos a seguir o restante das


informações referentes ao campo “Períodos de vedação e descrição dos procedimentos de
fiscalização” do item 20.1:

(vi) Os administradores, membros do Conselho Fiscal e de quaisquer órgãos estatutários


com funções técnicas ou consultivas, bem como de nossas controladas e coligadas,
poderão adquirir as ações de nossa emissão, em conformidade com plano de
investimento aprovado por nós no período de 15 dias que anteceder a divulgação das
informações trimestrais (ITR) e anuais (DFP e Formulário de Referência) exigidas pela
CVM desde que: (a) nós tenhamos aprovado o cronograma definindo datas específicas
para divulgação dos formulários ITR e DFP; (b) O plano de investimento estabeleça:
(a) o compromisso irrevogável e irretratável de seus participantes de investir valores
previamente estabelecidos, nas datas nele previstas; (b) a impossibilidade de adesão
ao plano na pendência de fato relevante não divulgado ao mercado, e durante os 15
dias que antecederem a divulgação dos formulários ITR e DFP; (c) a obrigação de
prorrogação do compromisso de compra, mesmo após o encerramento do período
originalmente previsto de vinculação do participante ao plano, na pendência de fato
relevante não divulgado ao mercado, e durante os 15 dias que antecederem a
divulgação dos formulários ITR e DFP; e (d) obrigação de seus participantes de nos
reverterem quaisquer perdas evitadas ou ganhos auferidos em negociações com ações
de nossa emissão, decorrentes de eventual alteração nas datas de divulgação dos
formulários ITR e DFP, apurados por meio de critérios razoáveis definidos no próprio
plano.

(vii) As Pessoas Vinculadas que se afastarem da Companhia anteriormente à divulgação


de Ato ou Fato Relevante originado durante seu período de gestão não poderão
negociar Valores Mobiliários da Companhia desde a data em que tenham tomado
conhecimento de Ato ou Fato Relevante até o que ocorrer primeiro entre: (a) a data de
sua divulgação ao mercado e (b) seis meses após o seu afastamento.

(viii) Caso tenha sido celebrado qualquer acordo ou contrato visando à transferência do
controle acionário respectivo, ou se houver sido outorgada opção ou mandato para o
mesmo fim, bem como se existir a intenção de promover incorporação, cisão total ou
parcial, fusão, transformação ou reorganização societária, e enquanto a operação não
for tornada pública por meio da publicação de fato relevante, o nosso Conselho de
Administração não poderá deliberar a aquisição ou alienação de ações de própria
emissão.

(ix) As vedações a negociação de nossos Valores Mobiliários deixarão de vigorar tão logo
divulguemos o Ato ou Fato Relevante aplicável ao mercado. No entanto, tais vedações
serão mantidas, mesmo após a divulgação do Ato ou Fato Relevante, na hipótese em
que eventuais negociações com Valores Mobiliários por Pessoas Vinculadas possam
interferir, em nosso prejuízo ou de nossos acionistas, com o ato ou fato associado ao
Ato ou Fato Relevante.

(x) Mesmo após sua divulgação ao mercado, o Ato ou Fato Relevante deve continuar a
ser tratado como não tendo sido divulgado até que tenha decorrido período de tempo
mínimo para que os participantes do mercado tenham recebido e processado o Ato ou
Fato Relevante, bem como se a negociação possa, a nosso juízo, interferir nas
condições dos negócios com nossas ações, de maneira a resultar prejuízo a nós
mesmos ou aos nossos acionistas, devendo tal restrição adicional ser informada pela
Diretoria de Relações com Investidores.

O nosso Diretor de Relações com Investidores é responsável pela aplicação dos termos da
Política de Negociação.

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21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação


de informações
Em 30 de abril de 2014, o Conselho de Administração da Companhia aprovou, dentre outras
matérias, a alteração da Política de Divulgação de Ato e Fato Relevante (“Política de
Divulgação”), nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ("CVM") nº 547, de 5
de fevereiro de 2014, que alterou os dispositivos da Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de
2002 (“Instrução CVM nº 358”), e da Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, para
prever a divulgação de anúncios sobre atos ou fatos relevantes, em sua integralidade, por meio
de portal de notícias com página na rede mundial de computadores, no qual será disponibilizado,
em seção disponível para acesso gratuito.

De acordo com a legislação e as normas da CVM em vigor, em especial a Lei das Sociedades
por Ações, a Instrução CVM nº 358 e a Instrução CVM nº 547, de 5 de fevereiro de 2014, que
alterou os dispositivos da Instrução CVM nº 358, toda e qualquer companhia de capital aberto
deve, como regra geral, apresentar à CVM e à BM&FBOVESPA determinadas informações
periódicas, tais como informações financeiras trimestrais e demonstrações financeiras anuais
acompanhadas do relatório da administração e do parecer dos auditores independentes, bem
como arquivar junto à CVM e à BM&FBOVESPA quaisquer acordos de acionistas existentes,
avisos concernentes às assembleias gerais de acionistas e cópias de atas e comunicados
relativos à divulgação de atos ou eventuais fatos relevantes. Nesse sentido, a nossa Companhia
deve cumprir e cumpre com as normas e legislação relacionadas acima.

A Instrução CVM nº 358, alterada pela instrução CVM nº 547, disciplina, ainda, algumas regras
a respeito da divulgação e do uso de informações sobre os atos ou fatos relevantes, inclusive,
mas não se limitando, ao que se refere à divulgação de informações relativas à negociação e a
aquisição de títulos emitidos pelas companhias de capital aberto.

Tais regras:

 estabelecem o conceito de ato ou fato relevante que origina a obrigatoriedade de


divulgação. Enquadram-se no conceito de ato ou fato relevante as decisões tomadas
pelos acionistas controladores, resoluções de assembleia geral de acionistas ou da
administração da companhia, ou quaisquer outros atos ou fatos políticos,
administrativos, técnicos, financeiros ou econômicos relacionados com os negócios da
companhia que possam influenciar o preço de suas ações e/ou a decisão dos
investidores de negociarem e/ou manterem tais ações ou de exercer quaisquer direitos
subjacentes às ações;

 especificam atos ou fatos que são considerados relevantes, tais como a celebração de
contratos prevendo a transferência de controle da companhia, a entrada ou retirada de
acionistas que mantenham com a companhia qualquer contrato ou colaboração
operacional, administrativa, financeira ou tecnológica, bem como a ocorrência de
qualquer reestruturação societária realizada entre as sociedades relacionadas à
companhia em questão, entre outros;

obrigam a companhia de capital aberto a divulgar atos ou fatos relevantes à CVM e à


BM&FBOVESPA, bem como ao mercado em geral, por meio da divulgação por meio de pelo
menos 1 (um) portal de notícias com página na rede mundial de computadores, que disponibilize,
em seção disponível para acesso gratuito, a informação em sua integralidade, além da
divulgação na página eletrônica da Companhia na rede mundial de computadores
(www.cabambiental.com.br/Relacoes-Com-Investidores) e por meio de sistema eletrônico
disponível na página da CVM na rede mundial de computadores (www.cvm.gov.br).

 exigem que o adquirente do controle de uma companhia de capital aberto divulgue um


fato relevante, inclusive sua intenção, ou não, de promover o cancelamento do registro
da companhia como companhia aberta, no prazo de um ano;

 exigem que os administradores e os membros do conselho fiscal (ou de qualquer órgão


técnico ou consultivo) de uma companhia de capital aberto divulguem à CVM e à
BM&FBOVESPA o número, tipo e forma de negociação das ações emitidas pela
referida companhia, suas subsidiárias e suas sociedades controladoras, detidas por
referidas pessoas, bem como detidas por seus cônjuges, companheiros e
dependentes, informando ainda quaisquer mudanças em referidas posições acionárias;

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21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação


de informações
 exigem que, se qualquer Acionista Controlador, direto ou indireto, ou qualquer acionista
elegendo membros do conselho de administração de uma companhia de capital aberto
aumente ou diminua sua participação na referida companhia em mais de 5,0%, referido
acionista ou entidade divulgue as informações relacionadas com a referida aquisição
ou alienação; e

 proíbem a negociação de valores mobiliários com base em informações privilegiadas.

Ademais, fazemos parte do segmento especial de listagem do mercado de balcão organizado


administrado pela BM&FBOVESPA denominado “BOVESPA MAIS”. Nesse sentido,
adicionalmente à legislação e às normas da CVM aplicáveis, devemos observar o Regulamento
de Listagem no BOVESPA MAIS, ou Regulamento do BOVESPA MAIS, que contempla regras
de divulgação mais rigorosas e amplia as informações a serem divulgadas pelas companhias de
capital aberto em razão da adoção das práticas de governança corporativa diferenciadas. O
Regulamento do BOVESPA MAIS, dentre as diversas obrigações que estabelece, impõe a
obrigação, à companhia de capital aberto, de apresentação de demonstração de fluxo de caixa
nas informações trimestrais e nas demonstrações financeiras e a divulgação de cronograma de
eventos corporativos, que deve ser divulgado anualmente, até o fim do mês de janeiro.

Em observância às normas da CVM e da BM&FBOVESPA, em 10 de dezembro de 2010, e de


acordo com alteração efetuada por deliberação de nosso Conselho de Administração, em 30 de
abril de 2014, adotamos uma Política de Divulgação de Informações Relevantes da Companhia
de Águas do Brasil – CAB Ambiental, ou Política de Divulgação, cujas regras devem ser
observadas por todas aquelas pessoas relacionadas no artigo 13 da Instrução CVM n.º 358, ou
Pessoas Vinculadas.

De acordo com a regulamentação da CVM aplicável e a Política de Divulgação, é considerada


uma informação relevante qualquer decisão de eventual Acionista Controlador, deliberação de
nossa Assembleia Geral ou dos órgãos de nossa administração, ou qualquer outro ato ou fato
de caráter político administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro ocorrido ou
relacionado aos nossos negócios, que possa influenciar de modo ponderável (i) na cotação dos
valores mobiliários de nossa emissão; (ii) na decisão dos investidores de comprar, vender ou
manter os valores mobiliários de nossa emissão; ou (iii) na determinação dos investidores sobre
o exercício de quaisquer direitos inerentes à condição de titulares de valores mobiliários de nossa
emissão.

Ainda, de acordo com a regulamentação da CVM aplicável, antes da divulgação ao mercado de


ato ou fato relevante ocorrido referente à companhia, é vedada a negociação com ações de
emissão da companhia: (i) pela companhia; (ii) pelos eventuais acionistas controladores, diretos
ou indiretos; (iii) pelos seus Diretores; (iv) pelos seus Conselheiros; (v) pelos membros de
quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição; (vi) por quem
quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição na companhia, nas sociedades
controladoras, controladas ou coligadas, tenha conhecimento da informação relativa ao ato ou
fato relevante; (vii) por quem quer que tenha conhecimento do ato ou fato relevante, sabendo
que se trata de informação ainda não divulgada ao mercado, em especial àqueles que tenham
relação comercial, profissional ou de confiança com a companhia, tais como auditores
independentes, analistas de mercado e consultores, aos quais compete verificar a respeito da
divulgação da informação antes de negociar com valores mobiliários de emissão da companhia;
e (viii) pelos administradores que se afastarem de sua administração antes da divulgação pública
de negócio ou fato iniciado durante seu período de gestão, e cuja vedação se estenderá pelo
prazo de seis meses após o seu afastamento.

A referida vedação também prevalece sempre que estiver em curso a aquisição ou a alienação
de ações de emissão da Companhia, sociedades controladas, coligadas ou outra sociedade sob
controle comum, ou se houver sido outorgada opção ou mandato para o mesmo fim, bem como
se existir a intenção da companhia de promover incorporação, cisão total ou parcial, fusão,
transformação ou reorganização societária.

É também vedada a negociação de valores mobiliários de emissão da companhia pelas pessoas


acima mencionadas no período de 15 dias anterior a divulgação das nossas informações
trimestrais (ITR) e demonstrações financeiras.

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21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação


de informações
Exceto pelo descrito acima, não há outras normas, regimentos ou procedimentos internos por
nós adotados para assegurar que tais informações a serem divulgadas publicamente sejam
recolhidas, processadas e relatadas de maneira precisa e tempestiva.

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21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos


relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas
De acordo com a nossa Política de Divulgação de Atos e Fatos Relevantes, a comunicação de
informações relevantes à CVM e a BM&FBOVESPA, deve ser feita imediatamente por meio de
documento escrito, descrevendo detalhadamente, de forma clara e precisa e em linguagem
acessível ao público investidor, os atos e/ou fatos ocorridos, indicando, sempre que possível, os
valores envolvidos e outros esclarecidos.

A informação relevante deve ser divulgada ao público por meio de pelo menos 1 (um) portal de
notícias com página na rede mundial de computadores, que disponibilize, em seção disponível
para acesso gratuito, a informação em sua integralidade, além da divulgação na página eletrônica
da Companhia na rede mundial de computadores (www.cabambiental.com.br/ri) e por meio de
sistema eletrônico disponível na página da CVM na rede mundial de computadores
(www.cvm.gov.br), em teor no mínimo idêntico ao texto enviado à CVM, às bolsas de valores e
a outras entidades, conforme aplicável.

A Política de Divulgação de Atos e Fatos Relevantes estabelece como responsabilidades de


nossa Diretora de Relações com Investidores:

a) divulgar e comunicar por escrito, à CVM e às bolsas de valores, imediatamente após a


ciência, qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado aos nossos negócios
que seja considerado Informação Relevante; e

b) zelar pela ampla e imediata disseminação da Informação Relevante simultaneamente


na CVM e nas bolsas de valores e em todos os mercados nos quais tenhamos valores
mobiliários admitidos a negociação, assim como ao público investidor em geral.

Sempre que for veiculada informação relevante por qualquer meio de comunicação, inclusive
informação à imprensa ou em reuniões de entidades de classe, investidores, analistas ou com
público selecionado, no País ou no exterior, a Informação Relevante deverá ser obrigatoriamente
divulgada simultaneamente à CVM e, se for o caso, às bolsas de valores e ao público investidor
em geral.

Qualquer Pessoa Vinculada que tenha conhecimento de atos ou fatos que possam configurar
uma informação relevante deverá comunicá-los imediatamente, por escrito, à Diretora de
Relações com Investidores.

A nossa Política de Divulgação estabelece como Pessoa Vinculada, aquelas indicadas no artigo
13 da Instrução CVM n.º 358, inclusive nós, nossos acionistas controladores diretos e indiretos,
Diretores, membros do nosso Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, este quando
instalado, e de quaisquer outros órgãos com funções técnicas ou consultivas criados por
disposição estatutária, gerentes e empregados, sociedades controladoras e/ou sob controle
comum e respectivos acionistas controladores, membros da administração e de órgãos com
funções técnicas ou consultivas, prestadores de serviços e outros profissionais que tenham
aderido expressamente à nossa Política de Divulgação e estejam obrigados à observância das
regras nela descritas, ou, ainda, qualquer pessoa que, nos termos da Instrução CVM n.º 358,
mesmo não tendo aderido à nossa Política de Divulgação, tenha conhecimento da informação
relativa ao ato ou fato relevante, em virtude de seu cargo, função ou posição ocupada em nossa
Companhia, seus acionistas controladores, suas controladas ou coligadas.

A nossa Política de Divulgação de Atos e Fatos Relevantes prevê, ainda, que a informação
relevante poderá deixar de ser divulgada se a sua revelação puder colocar em risco o nosso
interesse legítimo. Poderemos submeter à apreciação da CVM a nossa decisão de não
divulgação. De todo modo, em tais casos excepcionais de não divulgação, caso seja constatada
oscilação atípica na cotação, preço ou volume de negociação dos valores mobiliários de nossa
emissão ou, ainda, na hipótese de a informação escapar ao controle, os nossos acionistas ou
administradores deverão, diretamente ou por meio de nossa Diretora de Relações com
Investidores, divulgar imediatamente o ato ou fato relevante à CVM, bolsas de valores e ao
público em geral.

Erro! Nome de propriedade do documento desconhecido.

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21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e


fiscalização da política de divulgação de informações
O administrador responsável pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da
política de divulgação de informações é a nossa Diretora de Relações com Investidores.

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21.4 - Outras informações relevantes

Não há outras informações relevantes a serem comentadas nesta seção.

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