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Porto Alegre
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................2
OBJETIVO ..............................................................................................................................2
JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................3
2 O SERVIÇO .......................................................................................................................4
2.1 CARACTERÍSTICA E DESCRIÇÃO .............................................................................4
3 ANÁLISE DE MERCADO ...............................................................................................6
3.1 ANÁLISE DA OFERTA ..................................................................................................6
3.2 ANÁLISE DE DEMANDA ..............................................................................................7
4 ASPECTOS LOCACIONAIS ..........................................................................................9
5 ASPECTOS TÉCNICOS ................................................................................................10
5.1 ESPAÇO FÍSICO, EQUIPAMENTOS E PRODUTOS .................................................10
5.2 FUNCIONÁRIOS ...........................................................................................................11
5.3 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................11
5.4 ANÁLISE SWOT ...........................................................................................................11
5.5 FORÇAS DE PORTER...................................................................................................12
6. ANÁLISE FINANCEIRA ..................................................................................................15
6.1. QUADRO DE INVESTIMENTOS ...............................................................................15
6.1.1 Quadro de Necessidade de Capital de Giro .......................................................................... 16
6.2. QUADRO DE FONTES E APLICAÇÕES DE RECURSOS .......................................17
6.3. QUADRO DE PROJEÇÃO DOS RESULTADOS .......................................................17
6.3.1. Análise das Receitas ............................................................................................................ 17
6.3.1.1. Projeções semanais ........................................................................................................... 17
6.3.1.2. Receitas ............................................................................................................................ 18
6.3.2. Análise das Despesas ........................................................................................................... 19
6.4. QUADRO DE PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA ..................................................23
7. INDICADORES DE VIABILIDADE ECONÔMICA .....................................................24
7.1. TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE .......................................................................24
7.2. VALOR PRESENTE LÍQUIDO....................................................................................24
7.3. ÍNDICE DE VALOR ATUAL (IVA) ............................................................................25
7.4. PAYBACK E PAYBACK DESCONTADO .................................................................26
7.5. TAXA INTERNA DE RETORNO ................................................................................26
8. ANÁLISE DE CENÁRIOS ................................................................................................28
8.1. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE .................................................................................30
8.2. ANÁLISE DE CUSTO DE OPORTUNIDADE............................................................31
9. CONCLUSÃO .....................................................................................................................33
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................34
ANEXOS ..................................................................................................................................36
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1 INTRODUÇÃO
OBJETIVO
Este trabalho busca analisar a viabilidade de criação de um bar que trabalhe apenas com
produtos isentos de glúten na cidade de Porto Alegre – RS. Para tanto, serão analisadas
características sob aspectos de mercado, locacional, técnicos e de viabilidade econômica.
2
JUSTIFICATIVA
A criação de tal estabelecimento comercial se justificaria, entre outros, por sua preocupação
em criar opções viáveis e seguras para um público específico, que hoje em dia não encontra
nenhuma alternativa na cidade de Porto Alegre. Ademais, trata-se de um público crescente, em
geral disposto a despender maiores valores no consumo de alimentos e bebidas, configurando-
se assim em um nicho de mercado relevante, ainda não explorado.
3
2 O SERVIÇO
A Doença Celíaca (DC) é uma doença autoimune, desencadeada pela ingestão de glúten.
Se caracteriza pela inflamação crônica da mucosa do intestino delgado, podendo resultar na
atrofia das vilosidades intestinais, causando má absorção intestinal e suas manifestações
clínicas. O glúten é uma proteína que é encontrada no trigo, na aveia, no centeio, na cevada e
no malte. A DC ocorre em pessoas com propensão genética, e em geral se manifesta na infância,
em crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode se apresentar em qualquer idade, inclusive
em adultos e idosos, podendo, se não for tratada, levar à morte. Ainda, estudos indicam que a
doença tem prevalência no sexo feminino (ACELBRA, 2017).
O único tratamento para a DC é uma alimentação completamente isenta de glúten por
toda a vida, bem como a garantia plena da não contaminação cruzada, pois qualquer exposição
à proteína 1 provoca danos intestinais. Destarte, portadores da DC não podem consumir
alimentos que contenham aveia, centeio, cevada, trigo e malte, ou qualquer um de seus
derivados (farinhas e etc.) – independentemente da concentração de tais elementos nos
alimentos – ou mesmo que tenham sido processados em equipamentos e instalações que tenham
entrado em contato com tais alimentos. Estima-se que DC atinge aproximadamente 1% da
população mundial, e que o Brasil apresente uma frequência semelhante – ainda que uma
parcela expressiva dessa população não seja diagnosticada (GREEN; CELLIER, 2007). A
despeito da inexistência de estudo de amplitude nacional, alguns dados apontam que os níveis
de incidência no Brasil são semelhantes aos da população europeia, a mais afetada pela doença
(BRASILZEROGLUTEN, 2017). Nesse contexto, pesquisas apontam que em torno de 47% das
pessoas com DC sentem-se limitadas em ter refeições junto com colegas de trabalho; 35%
sente-se limitado aos alimentos em ocasiões especiais (como bolos de aniversário, pizza, etc.)
e 38% tem medo de comer fora de casa por conta da possibilidade de contaminação cruzada
(VIDAPLENAEBEM, 2016).
É diante desta situação que surgiu a criação deste projeto: um bar totalmente isento de
glúten em seu cardápio, e com um ambiente pequeno e acolhedor, capaz de aproximar os
clientes entre si e com os proprietários/atendentes. Em grande medida, este estabelecimento
1
O contato não se limita à ingestão. Para muitos portadores da DC apenas o contato manual com a proteína já é
suficiente para desencadear reações adversas.
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inspira-se em um bar chamado Lira, existente na cidade de São Paulo, SP. A inexistência de
um estabelecimento desse tipo na cidade de Porto Alegre (e em sua região metropolitana)
apresenta-se como um grande incentivo, especialmente tendo-se em conta a existência de um
público específico, que não possui alternativas equivalentes.
5
3 ANÁLISE DE MERCADO
2
A esse respeito, ver Fallavena (2015).
6
bebidas e funcionamento no turno da noite), apenas cafés, restaurantes, padarias e confeitarias.
Tal condição se estabelece como uma vantagem para a realização de um projeto de bar gluten
free, pois além de não enfrentar concorrência direta, ainda teria a possibilidade de utilizar os
produtos de outros desses estabelecimentos em seu cardápio. Nesse contexto, conclui-se que
este é um setor em expansão, com um nicho de mercado bastante promissor sem a existência
de uma concorrência direta.
O bar gluten free será localizado na cidade de Porto Alegre, tendo como público
principal os habitantes da cidade. Porto Alegre possui uma população de aproximadamente
1.481.000 habitantes, com densidade populacional de cerca de 1.981 hab./km² (IBGE,2015).
Em termos etários, o foco principal do bar seriam aquelas pessoas maiores de 18 anos, – o que,
de acordo com estimativas do IBGE representa 70% da população da cidade – sem que
houvesse, contudo, restrições a outros frequentadores (IBGE, 2010)
7
De modo específico, o foco do bar é apresentar opções seguras para portadores da DC,
sendo este, portanto, seu público prioritário – sem, contudo, excluir o restante do público, que
não possui restrições alimentares. Considerando que a prevalência da DC na população mundial
é estimada em 1%, em média, e assumindo, uma vez que não existem estudos extensivos
específicos sobre o tema, que a população brasileira – e porto-alegrense – apresenta uma
distribuição semelhante à mundial, podemos estimar que o público potencial específico do bar
seria de 1% de 70% dos habitantes da cidade, o que representa 0.7% da população da cidade –
ou seja, aproximadamente 103.600 pessoas.
A partir de um questionário realizado e aplicado para respondentes voluntários,
membros do grupo do Facebook “Celíacos/Sgnc do RS”, o qual contou com 53 repostas, pode-
se perceber alguns dos padrões dos consumidores desse público específico. Nesse sentido, 50%
dos respondentes afirmaram gastar, em média, mais de R$80 quando frequentam bares. Se
considerarmos o consumo acima de R$50, o a parcela dos respondentes atinge 81,3%. Ainda,
88,6% dos respondentes afirmara permanecer nos bares que frequentam mais de uma hora. Por
outro lado, 71,7% das pessoas que responderam o questionário afirmaram frequentar bares
menos de uma vez por semana – o que, contudo, pode estar relacionado com a falta de opções
de bares focados nesse público em Porto Alegre.
Ainda, 64,2% dos respondentes afirmou não frequentar bares que não são totalmente
isentos de glúten por temerem contaminação cruzada; 54,7% consideraram a falta de opções e
comidas sem glúten como um impeditivo; e 24,5% a falta de bebidas sem glúten. Ainda, 64,1%
dos respondentes afirmou se sentir insatisfeito ou muito insatisfeito com as opções sem glúten
oferecidas pelos bares que frequentam, e 63,6% afirmou se sentir inseguro ou totalmente
inseguro com as opções sem glúten oferecidas pelos bares que frequentam. Por fim, vale
ressaltar que 100% dos respondentes afirmou não consumir glúten, dos quais apenas 1,9%
afirmou não consumir por questões não ligadas à intolerância/sensibilidade. Ainda, cabe
destacar que 92,5% dos respondentes foi do sexo feminino.
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4 ASPECTOS LOCACIONAIS
Dada a proposta conceitual do bar sem glúten, que busca ser um espaço pequeno e
acolhedor, que permita a convivência e troca de experiências entre os frequentadores e com os
atendentes/proprietários, a estimativa é de um espaço viabilize o atendimento de até 30 pessoas
simultaneamente. Assim, faz-se necessário um espaço físico de tamanho relativamente
reduzido, em que possa ser instalada uma grande mesa – para uso comum –, com uma área
externa, onde possam ser instaladas cadeiras e mesas móveis, e que possua ao menos um
banheiro e uma cozinha – ou que haja a possibilidade de instalá-los. De resto, por não se tratar
de um estabelecimento projetado para ter shows e/ou música ao vivo, não há restrições ao local
onde será implementado.
Foram analisados três espaços para a implementação do bar. O primeiro, na Av. 24 de
Outubro, 35 (chamado local 1). O segundo, na Rua Cauduro, 210 (chamado local 2). O terceiro
na Av. 24 de Outubro, 566 (chamado local 3). Para fazer a escolha do local mais adequado foi
realizado o método dos orçamentos comparados.
Assim sendo, o espaço escolhido para a criação do bar fica na Av. 24 de Outubro, 35,
que possui as características buscadas. O imóvel, que outrora abrigava um estabelecimento de
fast food, possui uma área de 70m², banheiro e cozinha, além de uma área externa. O valor do
aluguel na propriedade escolhida está dentro da faixa média de valores para este bairro
(aproximadamente R$3.000 por mês, incluídos taxas e condomínio), e não há incentivos fiscais
para o estabelecimento do bar nesta região.
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5 ASPECTOS TÉCNICOS
Fisicamente, são necessários três espaços para a realização das atividades do bar. O
primeiro é o salão principal; o segundo é a área externa; e o terceiro é a cozinha.
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5.2 FUNCIONÁRIOS
O horário de funcionamento do bar, por estar localizado em uma área residencial, seria
de terças a quintas e domingos, das 18h às 00h, e sextas e sábados das 18h às 2h – com a área
externa sendo encerrada sempre às 22h, permanecendo o atendimento apenas na área interna.
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Tabela 01: Análise SWOT de um bar Gluten free
Forças (Strenghts) Fraquezas (Weaknesses)
- Serviço inovador, pioneiro e único no - Restrições ao cardápio (comidas e bebidas
mercado; que contém glúten e não possuem
- Estrutura enxuta e custos fixos mínimos; substitutos perfeitos);
- Atendimento próximo ao cliente
- Público específico;
Ameaça de
novos entrantes
Ameaça de
substitutos
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A partir do esquema acima, podemos sintetizar as Forças de Porter encontradas para o
serviço ofertado pelo Zero.
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o Rivalidade entre concorrentes:
O bar gluten free apresenta dois tipos de concorrentes: os demais bares da cidade, que
ofertam um serviço semelhante (de diversão e entretenimento noturno, associados à
gastronomia); e os demais estabelecimentos que ofertam produtos semelhantes (todos aqueles,
como cafés e restaurantes que trabalham exclusivamente com produtos sem glúten). Ambos os
concorrentes, contudo, não representam uma rivalidade relevante em relação ao bar. Os
primeiros, por não serem seguros para os portadores de DC. Os últimos, por não oferecerem
um serviço semelhante, tendo horário de funcionamento limitado, e focando-se em um tipo
distinto de gastronomia.
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6. ANÁLISE FINANCEIRA
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Quadro 1. Quadro de Investimentos
CONSTRUÇÃO CIVIL E
Quant. Valor un. Valor total Contingência Valor máximo
BUROCRACIA
Reforma - 20.000,00 20.000,00 2.000,00 22.000,00
Abertura da Empresa - 1.000,00 1.000,00 100 1.100,00
CAPITAL DE GIRO Quant. Valor un. Valor total Contingência Valor máximo
Capital de giro - 64.739,89 6.473,99 71.213,88
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Quant. Valor un. Valor total Contingência Valor máximo
Fritadeira 1 990,00 990,00 99,00 1.089,00
Geladeira para frios e condimentos 2 2800,00 5.600,00 560,00 6.160,00
Freezer Vertical para bebidas 3 3.000,00 9.000,00 900,00 9.900,00
Forno Elétrico 2 1.440,00 2.880,00 288,00 3.168,00
Fogão Industrial 1 585,00 585,00 58,50 643,50
Bancada de trabalho 1 955,00 955,00 95,50 1.050,50
Utensílios de cozinha 1 3.000,00 3.000,00 300,00 3.300,00
Jogos de Louça/talheres 40 40 1.600,00 160,00 1.760,00
Armário 2 515 1.030,00 103,00 1.133,00
Televisão 1 1.000,00 1.000,00 100,00 1.100,00
Ar condicionado 1 1.500,00 1.500,00 150,00 1.650,00
Computador completo 1 2.000,00 2.000,00 200,00 2.200,00
Telefone 1 100,00 100,00 10,00 110,00
Modem 1 100,00 100,00 10,00 110,00
MÓVEIS E UTENSÍLIOS Quant. Valor un. Valor total Contingência Valor máximo
Mesa 1,20m x 4m 1 1000 1.000,00 100,00 1.100,00
Cadeiras 10 100,00 1.000,00 100,00 1.100,00
Cadeiras de praia 10 50 500,00 50,00 550,00
Banco para 4 pessoas 2 150,00 300,00 30,00 330,00
Uniforme 3 100 300,00 30,00 330,00
Caixa Extra (Outras Despesas) 5.000,00
TOTAL 119.179,89 11.917,99 136.097,88
Fonte: Elaboração própria.
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6.2. QUADRO DE FONTES E APLICAÇÕES DE RECURSOS
Elencadas as despesas do investimento inicial do projeto, o quadro 3, abaixo, apresenta
a fonte dos recursos utilizados para dar-se início a implementação do investimento.
6.3.1.2. Receitas
As porções de comida serão vendidas, em média, por R$ 30 no primeiro ano de
funcionamento. Já as bebidas serão vendidas, em média, por R$ 25/litro/porção. Esses valores,
assim como os custos, são estabelecidos a partir de estimativas, que permitem, no caso do bar,
regular tanto o tamanho e variedade das porções oferecidas, quanto a taxa de lucro obtida em
cada uma delas. Assim sendo, de acordo com a projeção semanal, estima-se uma receita média
semanal de R$22.500 em comida, e de R$12.500 em bebida.
O Quadro 4, abaixo, demonstra as estimativas de receitas semanal, mensal e anual.
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Conforme questionário aplicado pelo autor, mais de 70% dos respondentes informaram ficar entre uma e três
horas, em média, em bares. Ainda, estes se dividiam quase que igualmente entre os que ficavam nos bares por
períodos maiores que uma hora e menores do que duas, e aqueles que ficavam nos bares por períodos maiores
do que duas horas e menores do que três. Assim, parece plausível considerar duas horas como o tempo médio de
permanência dos clientes no bar.
4
Tal estimativa parece razoável, uma vez que mais da 60% dos respondentes do questionário responderam
consumir, em média, mais de R$70 ao frequentarem bares.
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Quadro 4. Estimativa de receitas semanal, mensal e anual.
Preço Receita semanal Receita mensal Receita anual
Produto Unidades/semana
unitário (R$) (R$) (R$) (R$)
Porções de
30,00 750 22.500,00 90.000,00 1.080.000,00
Comida
Porções de
25,00 500 12.500,00 50.000,00 600.000,00
Bebida
TOTAL 35.000,00 140.000,00 1.680.000,00
Fonte: Elaboração própria.
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Para considerar os custos de encargos trabalhistas com a folha de pagamento de
funcionários, utilizou-se como auxílio o website Calculador, que possui uma ferramenta de
cálculo do valor bruto do salário, a partir da informação do valor do salário líquido
(CALCULADOR, 2017).
Sobre outros auxílios, na ausência de definição clara em convenção, optou-se por
fornecer um auxílio alimentação no valor de R$ 600,00 mensais. Além disso, o auxílio-
transporte consta no fornecimento de duas passagens urbanas diárias por funcionário, no valor
de R$4,05 (um total de, aproximadamente, R$200 mensais).
Ainda que o bar possa funcionar com apenas dois funcionários, serão contratados três
funcionários, de forma a garantir turnos menos extenuantes para todos. Ainda, o regime de
jornada de trabalho dos funcionários será de 40 horas semanais, com uma hora de intervalo por
dia de trabalho. O fornecimento de auxílio alimentação totaliza um custo mensal de R$1.800
(R$ 600 x 3 funcionários), enquanto o auxílio transporte totaliza um custo mensal de R$600
(R$ 200 x 3 funcionários).
Assim definido, os custos de encargos trabalhistas com a folha de pagamento de
funcionários, com auxílio do website Calculador, ficaram em R$ 3.496,63 por funcionário por
mês, totalizando um custo mensal com despesas com funcionários de R$12.889,89. O gasto
com produtos – tanto os insumos para as porções de bebida, quanto para as porções de bebida
– foi estimado de acordo com as estimativas de projeção de venda, detalhado no quadro 6,
abaixo.
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Quadro 7. Descrição despesas no período mensal e anual.
Despesas/período Mensal (R$) Anual (R$)
Aluguel + IPTU 3.000,00 36.000,00
Folha de pagamento 12.889,89 154.678,68
Uniforme - 600,00
Internet/telefone 150 1.800,00
Água 200 2.400,00
Luz 500 6.000,00
Produtos 96.000,00 1.152.000,00
Total 112.739,89 1.353.478,68
Fonte: Elaboração própria
Além das estimativas dos gastos com energia elétrica, água, telefonia e internet,
estimou-se a despesa com uniforme, considerando-se, para tanto, o fornecimento semestral de
um jogo de uniforme por funcionário, sendo o gasto semestral de R$ 300.
Dessa forma, elaborou-se o quadro de despesas para um período de 5 anos, considerando
uma inflação de 6,5% a.a. É fundamental destacar que, em relação às despesas com produtos,
considerou-se o aumento da despesa, além da inflação, de acordo com o aumento anual de 10%
na receita estimada.
A partir da estimativa dos valores de receitas e despesas para o período de 5 anos, foi
realizada a análise do resultado. Para tanto, foram realizadas as estimativas dos valores de
depreciação e de impostos sobre faturamento.
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Sobre a depreciação, considerou-se um percentual de perda de valor de 10% sobre
máquinas e equipamentos, totalizando R$3.117,40 (0,1*R$31.174,00), e 20% sobre
computadores, totalizando R$440,00 (R$2.200,00*0,2), conforme quadro 9.
Quadro 9. Depreciação.
Depreciação/ano 1 2 3 4 5
Máquinas e equipamentos
Valor (R$) 31.174,00 28.056,60 24.939,20 21.821,80 18.704,40
Depreciação (R$) 3.117,40 3.117,40 3.117,40 3.117,40 3.117,40
Computadores
Valor (R$) 2.200,00 1.760,00 1.320,00 880,00 440,00
Depreciação (R$) 440,00 440,00 440,00 440,00 440,00
Fonte: Elaboração própria.
O cálculo dos impostos sobre o faturamento foi realizado de acordo com o regime do
Simples Nacional (BRASIL, 2006). De acordo com os valores previstos de receita, foram
utilizadas as alíquotas correspondentes (ANEXO 3) sobre a receita bruta prevista para cada ano,
demonstradas no Quadro 10.
A partir disso, realizou-se a análise do resultado de cada ano, conforme quadro 11,
abaixo.
ITENS / ANO 0 1 2 3 4 5
SAÍDAS
ITENS / ANO 0 1 2 3 4 5
Depreciação - - - - - -
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7. INDICADORES DE VIABILIDADE ECONÔMICA
Assim, a TMA utilizada nesse projeto foi de 25,5%, tendo a taxa básica de juros Selic
sido considerada de 15% mais um retorno de 70% sobre a taxa de juros, um valor bastante
expressivo.
:
O VPL calculado para o projeto foi de R$ 662.038,92, mostrando-se assim, um projeto
viável, uma vez que cobre o custo do capital da empresa, permitindo ainda a sua expansão. Os
valores dos fluxos descontados e o valor do VPL estão expressos no Quadro 13.
25
7.4. PAYBACK E PAYBACK DESCONTADO
Payback é o tempo necessário para que o investimento inicial seja totalmente
recuperado. Ele deve, obrigatoriamente, ser menor que o prazo limite de cinco anos, estipulado
como tempo máximo para recuperar o valor investido no projeto. No cálculo do Payback são
usados os valores do Fluxo de Caixa e do Fluxo de Caixa Descontado. Conforme o Quadro 14,
em ambos os casos o fluxo de caixa torna-se positivo já no primeiro ano, concluindo-se que
tanto o Payback quanto o Payback Descontado são inferiores a 1 ano. Dividindo-se os valores
dos fluxos de caixa (Quadro 13) do ano 1 por doze tem-se o fluxo mensal, a partir do qual
podemos deduzir os valores procurados. Feitos os cálculos, concluímos que o Payback se dará
num prazo de 40 meses e o Payback Descontado num prazo de 339 meses – ou seja, ele não
acontece.
27
8. ANÁLISE DE CENÁRIOS
Para análise dos cenários, consideraram-se variações na demanda por diferentes fatores,
de forma que a projeção inicial de demanda é tida como o cenário otimista. Em oposição,
projeta-se a variação negativa de tais projeções, implicando em um contexto de diminuição de
demanda e, portanto, de despesa e receita (custos totais dos produtos).
O cenário original, projetado anteriormente, foi considerado como sendo otimista, com
uma probabilidade de ocorrência de 30%. Tal consideração seu deu por conta da projeção de
clientes estimada anteriormente – de cerca de 80% da capacidade do bar sendo sempre ocupada.
A partir disso, então, projetaram-se os cenários Realista e Pessimista, abaixo descritos. Em
ambos os ajustes foram realizados no número de frequentadores do bar e, consequentemente,
na quantidade total demandada – sendo mantida, contudo, a expectativa de consumo por cliente,
já que esta foi estimada a partir da pesquisa realizada via questionário.
O Cenário Realista é estruturado a partir do ajuste do fluxo de clientes projetados, com
uma redução correspondente de 50% da demanda diária do cenário otimista (ou seja, algo
próximo a 40% da capacidade do bar), gerando uma redução de receitas – descrita os quadros
15. A esse cenário foi atribuída probabilidade de 60%. Cabe observar que a redução da
produção não gerará redução de consumo de energia elétrica, uma vez que não haverá redução
na utilização dos equipamentos, apenas a subutilização do espaço físico.
28
A partir da projeção realista e dos valores a ela associados projeta-se, então, o cenário
Pessimista, estruturado como uma redução de 50% no fluxo de clientes em relação ao cenário
Realista – ou seja, o equivalente a 20% da capacidade de atendimento do bar –, conforme
expresso no quadro 16, podendo ocorrer em função de novos concorrentes, ou mesmo da falta
de interesse dos clientes. A probabilidade estimada para este cenário foi de 10%.
Assim estabelecido, apresentam-se no quadro 17 os fluxos de caixa e os indicadores de
viabilidade econômica para cada cenário projetado. Cabe ressaltar que há modificações
expressivas no valor inicial do investimento pois os gastos com capital de giro são alterados
para cada um dos cenários projetados (a parcela referente aos gastos variáveis suficientes para
cobrir duas semanas de operação).
Quadro 17. Fluxos de caixa e indicadores de viabilidade econômica para os diferentes cenários projetados.
Ano Fluxo de Caixa otimista Fluxo de Caixa Realista Fluxo de Caixa Pessimista
0 R$(136.097,88) R$(109.697,88) R$(35.309,88)
1 R$176.862,72 R$2.238,72 R$(65.733,12)
2 R$211.706,67 R$16.778,44 R$(60.567,55)
3 R$266.106,31 R$40.975,80 R$(49.155,45)
4 R$280.716,46 R$43.408,00 R$(52.581,79)
5 R$432.476,07 R$180.919,36 R$79.867,04
VPL R$ 662.038,92 R$ 108.776,84 -R$ 111.242,63
Variação VPL - -84% -202%
TIR 147% 25% -38%
Variação TIR - 122% 185%
IVA 4,86 0,99 -3,150
Probabilidade 30% 60% 10%
Fonte: Elaboração própria.
Observa-se que o valor do VPL para o cenário realista foi positivo, com uma redução
de 84% do VPL em relação ao cenário otimista. Já o VPL do cenário pessimista foi negativo,
com uma redução de 202% em relação ao VPL do cenário otimista. A TIR, de maneira análoga,
manteve-se positiva para o cenário Realista, sendo equivalente a 25% no cenário otimista – um
retorno menor do que a projeção original, mas ainda assim consideravelmente elevado. Já a TIR
para o cenário pessimista foi negativa, o que era esperado, dado o valor do VPL encontrado.
Quanto ao IVA, no cenário realista o índice foi inferior a um (0,99), não sendo, assim, os custos
de capital da empresa cobertos nesse cenário. Novamente, como era de se esperar, o IVA para
o cenário pessimista foi negativo. Assim estabelecido, o cálculo do VPL esperado do projeto se
dá a partir da média que considera as probabilidades atribuídas a cada cenário, resultando em
um VPL de R$252.753,52
29
8.1. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
Para a análise de sensibilidade, elegeu-se uma alteração no investimento inicial para a
avaliação da magnitude sobre o resultado final. Destacamos, dentre os possíveis gastos de
investimentos passíveis de alteração, o gasto com a reforma como um dos fatores de maior
contribuição para compor o investimento inicial, ressaltando-se seu papel fundamental para a
instalação do bar. Destarte, considerou-se um aumento de aproximadamente 24% nos
investimentos iniciais, atribuídos, então, à uma variação no custo com obras para adequação do
espaço físico. Essa elevação corresponderia a um acréscimo de 100% (R$ 20.000,00) nos custos
com reformas, totalizando R$44.000,00 (considerando também o gasto com contingência
equivalente) – dados apresentados no quadro 8 apresentado abaixo.
30
Assim definido, apresentam-se no quadro 19 os fluxos de caixa e os indicadores de
viabilidade econômica para o cenário a partir de então considerado base, o cenário Realista e o
cenário após a mudança nas reformas indicadas – cenário cuja probabilidade atribuída foi de
25%.
Quadro 19. Fluxos de caixa e indicadores de viabilidade econômica para análise de sensibilidade.
Período/Cenário Realista Realista (+24% no investimento)
0 R$(109.697,88) R$(136.179,27)
1 R$2.238,72 R$2.238,72
2 R$16.778,44 R$16.778,44
3 R$40.975,80 R$40.975,80
4 R$43.408,00 R$43.408,00
5 R$180.919,36 R$180.919,36
VPL R$108.776,84 R$108.776,84
Variação VPL - 0%
TIR 25% 19%
Variação TIR - 6%
IVA 0,99 0,80
Probabilidade 75% 25%
Fonte: Elaboração própria.
31
Quadro 20. Remuneração do título no período - Fluxo de pagamento de juros semestrais
Dias Dias Aliq. R$ R$
Data R$ Bruto R$ IR R$ Líquido
Úteis Corr. IR Custódia Adminis.
01/01/2022 1130 1643 167.976,60 15,00 4.794,55 254,04 423,39 162.504,62
01/07/2021 1002 1459 7.817,20 15,00 1.172,58 244,40 407,33 5.992,89
01/01/2021 879 1278 7.817,20 15,00 1.172,58 243,89 406,48 5.994,25
01/07/2020 751 1094 7.817,20 15,00 1.172,58 236,40 394,00 6.014,22
01/01/2020 628 912 7.817,20 15,00 1.172,58 235,06 391,76 6.017,79
01/07/2019 498 728 7.817,20 15,00 1.172,58 226,77 377,95 6.039,89
01/01/2019 375 547 7.817,20 17,50 1.368,01 227,15 374,47 5.847,57
01/07/2018 249 363 7.817,20 17,50 1.368,01 219,99 0,00 6.229,19
01/01/2018 125 182 7.817,20 20,00 1.546,45 218,20 0,00 6.052,55
Fonte: Ministério da Fazenda (2017)
O somatório dos valores líquidos dos cupons e do resgate foi de R$ 210.692,97, sendo
a diferença entre o rendimento líquido e o valor do montante inicial de R$ 74.595,09.
Considera-se para fins de comparação, então, os resultados obtidos na análise de risco e de
sensibilidade, que indicaram VPL esperados de R$ 252.753,52 e R$ 108.776,84,
respectivamente. Em relação à primeira, a aplicação na NTN-F mostrou resultados inferiores,
mas não em relação à segunda, que ficou bastante abaixo.
32
9. CONCLUSÃO
33
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Juarez Vila de Oliveira. Plano de negócios para a abertura do bar “Parador
Eisenbahn” em Florianópolis. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em
Economia, Universidade Federal de Santa Catarina. 2008, 90p.
Associação dos Celíacos do Brasil – São Paulo (ACELBRA). Sobre a Doença Celíaca. 2017.
Disponível em <http://www.fenacelbra.com.br/acelbra_sp/doenca-celiaca/sobre-a-
doenca/>. Acesso em 08 mai 2017.
GREEN, Peter; CELLIER, Christophe. Celiac Disease. The New England Journal of
Medicine, Massachusetts, v.357, n.17, p.1731-1743, 2007.
GUERRA, Olavo. Mercado de produtos sem glúten cresce no Brasil. Nutrição, nov. 2015.
Disponível em <http://www.suacorrida.com.br/alimentacao/mercado-dos-alimentos-
sem-gluten-cresce-no-brasil>. Acesso em 08 mai 2017.
34
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE divulga as estimativas
populacionais dos municípios em 2015 Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística. 2015. Disponível em
<http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia
=2972>. Acesso em 08 mai 2017.
Market Intelligence Brasil (DATAMARK). Sem glúten em alta: conheça o potencial deste
mercado. Market Intelligence Brasil, 2016. Disponível em
<https://www.datamark.com.br/noticias/2016/8/sem-gluten-em-alta-conheca-o-
potencial-deste-mercado-212297/>. Acesso em 08 mai 2017.
Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Porto Alegre (SINDHA). Convenção
coletiva de trabalho. 2016. Disponível em
<http://www.sindha.org.br/index.php/servicos/empresas-em-geral/convencao-
coletiva-de-trabalho/4535-convencao-coletiva-de-trabalho-sindha-2016>. Acesso em
15 jun 2017.
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ANEXOS
9. O que faz com que você não frequente os bares que não são totalmente isentos de glúten? *
[ ] Nada
[ ] Falta de opções de comida sem glúten
[ ] Risco de contaminação cruzada, mesmo em alimentos e bebidas, em tese, sem
glúten
[ ] Falta de opções de bebida sem glúten
[ ] Other:
10. Você conhece algum bar em Porto Alegre que seja totalmente isento de glúten? *
[ ] Sim
[ ] Não
11. Qual/quais bar/bares totalmente sem glúten você conhece em Porto Alegre? *
12. Você se sente satisfeito com as opções sem glúten oferecidas pelos bares que frequenta? *
[ ] 1 (Totalmente insatisfeito) [ ] 2 [ ] 3 [ ] 4 [ ] 5 (Totalmente satisfeito)
13. Você se sente seguro com as opções sem glúten oferecidas pelos bares que frequenta? *
[ ] 1 (Totalmente inseguro) [ ] 2 [ ] 3 [ ] 4 [ ] 5 (Totalmente seguro)
15. Quais motivos levam você a não consumir cerveja sem glúten? *
[ ] Poucas opções
[ ] Não conheço nenhuma que me agrade
[ ] Preço alto demais
[ ] Os bares não costumam ter essa opção
[ ] Other:
16. Há algum petisco de bar, que originalmente contém glúten, você gostaria de poder
consumir?
17. Há alguma bebida, que originalmente contém glúten, você gostaria de poder consumir?
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Anexo 2 – Tabela do Simples Nacional (Comércio)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS
Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%
De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%
De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%
De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%
De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%
Fonte: LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 – consolidada pelo CGSN. Disponível em:
www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional
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