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Na Ásia: pelas cidades de Damão, Diu e Goa na Índia e ainda por Macau e Timor;
Em África: por Cabo Verde, Guiné, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique
Brasil
Neste período Portugal já não obtinha grandes lucros com o comércio do Oriente (Índia)
devido à concorrência com ingleses, franceses e holandeses, por isso interessou-se mais em
explorar o Brasil.
Além do açúcar, o Brasil passou a ser bastante importante por causa da descoberta de ouro e
de pedras preciosas.
Bandeirantes: pessoas que foram para o interior do Brasil à procura de ouro, pedras preciosas
e de índios para escravizar. Fundaram cidades e povoações o que permitiu alargar as
fronteiras do Brasil para além da linha de Tordesilhas.
Comércio triangular
Neste período desenvolveu-se o comércio entre três continentes: Europa, América e África.
Movimentos da população
Da metrópole (Portugal):
De África:
Milhares de escravos foram levados para o Brasil para trabalhar nas plantações de cana-de-
açucar, nos engenhos e na exploração do ouro. Eram transportados em navios negreiros em
condições desumanas.
No Brasil:
Os missionários também foram para o interior para evangelizar os índios brasileiros e para os
proteger da escravatura.
GOVERNO DE D. JOÃO V
Poderes do rei:
A vida da corte
Realizavam-se bailes, teatros, concertos, banquetes e cortejos para mostrar a sua riqueza
A nobreza
Tinha um grande poder e criou o Tribunal de Inquisição que perseguia e condenava à morte
quem estivesse contra a Igreja Católica, quem praticasse outra religião ou quem fosse suspeito
A burguesia
A alta burguesia enriqueceu com o comércio e tentou imitar o modo de vida da nobreza
Povo
GRANDES CONSTRUÇÕES
Parte das riquezas obtidas com o ouro brasileiro foi gasta na construção de grandes palácios e
conventos.
Capela de S. Batista
Por iniciativa da nobreza:
Solar de Mateus
Palácio do Freixo
Estilo Barroco
Grandiosidade
Abundância de estátuas
LISBOA POMBALINA
Governo de D. José I
Em 1750, D. José I sobe ao trono e nomeia Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês
de Pombal, como ministro.
Terramoto de 1755
Perderam-se muitos tesouros como livros, manuscritos, quadros e objetos de ouro e de prata
Encarregou o engenheiro Manuel da Maia e o arquiteto Eugénio dos Santos elaborar um plano
de reconstrução da baixa de Lisboa
A baixa de Lisboa é conhecida por baixa pombalina porque o responsável pela sua
reconstrução após o terramoto foi o Marquês de Pombal. Esta reconstrução caracterizou-se
por várias inovações:
Ruas largas
Passeios calcetados
Traçado geométrico
Prédios da mesma altura com fachadas iguais e dotados de um sistema de madeira anti-
sísmico
Rede de esgotos
O Terreiro do Paço deu lugar à Praça do Comércio em homenagem aos burgueses que
contribuíram com dinheiro para a reconstrução de Lisboa.
O comércio enfrentou uma grande concorrência estrangeira que impediu o seu crescimento
A agricultura e a indústria não produziam o suficiente, portanto Portugal tinha que comprar
quase tudo ao estrangeiro
Chegava cada vez menos ouro do Brasil, por isso deixou de haver dinheiro para importar
tantos produtos
O terramoto de 1755 veio agravar ainda mais a situação do país
Reformas pombalinas
Para resolver a grave situação que enfrentava Portugal, Marquês de Pombal decidiu fazer
várias reformas:
Reformas económicas:
Perseguiu e retirou poder à Nobreza (retirou cargos e riquezas e reprimiu quem se lhe
opusesse)
Protegeu a Burguesia
Reformas no ensino
Todas estas medidas, a nível social, político, económico e do ensino, contribuíram para a
modernização do país.