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CONVITE Nº 0395650.07.

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CONTRATO Nº 0800.XXXXXXX.XX.X

DIRETRIZ DE PLANEJAMENTO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLE - ANEXO IV


Rev. 0

1. Objetivo
2. Considerações para Implantação do Planejamento, Acompanhamento e Controle
3. Sistema para a Gestão de Integração, Tempo, Escopo e Custo - GITEC – Definições
3.1. Componentes
3.2. Etapas
3.3. Eventos
3.4. Tipos de Avanços
3.5. Avanços como Mudanças de Estados
3.6. Fases
3.7. Sub-Fases
3.8. Agrupamento de Componente
3.9. Precificação
3.10. Visões Gerenciais
3.11. Base de Dados Integrada do Projeto (GITEC)
3.12. Modelos Analíticos
4. Implantação do Planejamento, Acompanhamento e Controle.
4.1. Cronograma Físico - Detalhamento
4.2. Plano Master de Construção
4.3. Plano de Contratação – Bens e Serviços
4.4. Plano de Organização
4.5. Controle de Revisão e Tramitação de Documentos
4.6. Sistema de Medição de Serviços
4.7. Acompanhamento do Nível de Recursos
4.8. Plano Topográfico
4.9. Instalações de Canteiro
4.10. Ambiente de Informação e Planejamento
4.11. Qualificação de Pessoal de Planejamento
4.12. Cronograma de Implantação
5. Planejamento, Acompanhamento e Controle.
5.1. Planejamento
5.2. Acompanhamento
5.3. Controle
5.4. Análise Crítica
5.5. Medição de Serviços
6. Relação de Apêndices para a Implantação do GITEC
6.1. Apêndice 01 – Estrutura de Implantação
6.2. Apêndice 02 – Métricas do Plano Master de Construção
6.3. Apêndice 03 – Acompanhamento do Nível de Recursos
6.4. Apêndice 04 – Frame de Planejamento
6.5. Apêndice 05 – Modelo Conceitual para Base de Dados
6.6. Apêndice 06 – Indicadores e Índices
6.7. Apêndice 07 - Glossário
6.8. Apêndice 08 - Modelo de Sequenciamento
6.9. Apêndice 09 - Critérios para datar o fim das atividades do Cronograma Regressivo
6.10. Apêndice 10 - Ciclo de Vida Suprimento de Materiais
6.11. Apêndice 11 – Macrofluxos do GITEC

“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis.”
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DIRETRIZ DE PLANEJAMENTO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLE - ANEXO IV


Rev. 0

1. Objetivo

Definir os requisitos para Planejamento, Acompanhamento e Controle das aquisições de bens e


serviços, escopo do Contrato em referência.

2. Considerações para Implantação do Planejamento, Acompanhamento e Controle.

A CONTRATADA deverá implantar com base em procedimentos suficientemente explícitos, o


Planejamento, Acompanhamento e Controle, visando à obtenção das informações para as
medições e para o avanço físico dos bens e serviços, visando entre outros, a análise de desvios e
tomadas de decisão, tendo como objetivo o cumprimento do escopo, dos prazos e dos custos,
relativos ao Contrato.

Para tanto, os requerimentos e recomendações para estes procedimentos, estão em linhas gerais
descritos ao longo deste Anexo, cabendo à CONTRATADA a sua implantação.
Nesta fase é esperado um intenso esforço da CONTRATADA para que, todo o escopo contratado
esteja completamente desdobrado e relatado numa base de dados do projeto, a ser fornecida pela
PETROBRÁS.

A CONTRATADA deverá preencher essa base de dados integrada, que estará estabelecida como
repositório de dados do projeto de detalhamento, do suprimento, da construção e montagem, do
condicionamento e partida.

Nela deverão estar armazenados basicamente:

Dados que revelam e definem o Escopo – listas dos componentes,


Dados que definam características técnicas dos componentes das instalações,
Dados de planejamento,
Dados de realização

Sobre essa base, ao longo do Contrato, deverão ser processadas todas as informações para
efeito de andamento físico e das medições, para pagamento pelo fornecimento dos bens e dos
serviços contratados.

Ao conjunto dessa base de dados, mais as funcionalidades para entrada dos dados e de
recuperação dessas informações, estará atribuída a denominação GITEC – Gestão de Integração,
Tempo, Escopo e Custo.

3. Sistema para a Gestão de Integração, Tempo, Escopo e Custo - GITEC - Definições.

3.1. Componentes

São considerados como elementos que compõem cada instalação industrial: equipamentos, linhas
de tubulação, instrumentos, malhas, redes digitais, bases, estacas, suportes, dormentes, ruas,
cercas, portões, pontilhões, caixas de ligação, caixas de passagem, caixas de drenagem, painéis,
cabos, edificações, enfim, todo e qualquer elemento –físico ou não- que componha a planta. O
Conjunto completo destes componentes define o Escopo e deverá estar completamente relatada
na base de dados do projeto – base do GITEC-, o que requer atribuição de um identificador único
– um TAG.

“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis.”
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3.2. Etapas

São denominados os diversos estados por que um componente passa ao longo do seu ciclo de
vida durante o Contrato. São etapas de um equipamento, por exemplo: cotação, autorização de
fornecimento, emissão de Desenhos de Fornecedores, fabricação, transporte e recebimento,
instalação, instalação de internos e sistemas auxiliares, condicionamento, e pré-operação. Todo e
qualquer componente passa por pelo menos uma etapa ao longo do Contrato.

3.3. Eventos

São denominados os pares Componente - Etapa. São exemplos de eventos:

Identificação do Evento Dados Históricos do Evento Dados de


CQ
Componente Etapa Data do Data do Data de Registro de
Evento Registro (1) Aceitação (2) CQ
DE-XXXX-XXX- Aprovado 01/01/200X 05/01/200X 08/01/200X NA
XXX-001 para
Construção
Bomba B-85001 Fabricação 01/01/200X 05/01/200X 08/01/200X RL-0010
Estaca E-001 Cravação 01/01/200X 05/01/200X 08/01/200X RL-0100
Malha L-88001 Testada 01/01/200X 05/01/200X 08/01/200X RL-8001

(1) Data em que a tripla –Componente/Etapa/Data do Evento- foi informada no GITEC pela
CONTRATADA;

(2) Data em que a realização foi verificada e informada no GITEC pela Fiscalização.

Essas datas guardam, portanto, o histórico dos eventos, permitindo dessa forma identificar os
gargalos nos processos de produção, de aquisição de dados, e de aceitação pela Fiscalização.
Sobre as datas de ocorrência dos eventos podem ser recuperadas visões tais como: históricos
descritivos, séries históricas de informações quantitativas, distribuições da produção, gráficos que
empilham no tempo contagens de componentes por etapa indicando pontos críticos da produção –
ver áreas empilhadas de STH´s. Sobre os dados de registro do evento e de aceitação podem ser
recuperadas as visões necessárias para gerenciar o processo de medição.

3.4. Tipos de Avanços

Conjunto de etapas – e seus pesos -, usado pelos componentes que populam um agrupamento
em uma sub-fase de execução. Estabelece um critério de medição para um componente, como,
por exemplo, uma estaca: Fabricação – 30%; Cravação – 30%; Arrasamento – 20%; Teste de
Carga – 20%.
Componentes distintos que numa subfase de execução têm em comum às mesmas etapas,
mesmos percentuais de avanço para cada uma delas, e mesma unidade de medida usam o
mesmo Tipo de Avanço, e estão reunidas dentro de uma sub-fase de execução em um mesmo
Agrupamento.

3.5. Avanços como Mudanças de Estados

“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis.”
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Às etapas por que cada componente passa, são atribuídos valores percentuais que serão usados
para medição de avanço e de valor de pagamento a cada período de controle. Esses pares,
componente-etapa e seu percentual vão definir em boa parte os critérios de medição.
Os avanços e valores de pagamento mensais serão, em última análise, os resultados de
procedimentos que ponderam e sumarizam as mudanças de estado de todos os componentes da
planta.

3.6. Fases

São denominadas Fases os itens de 1º nível da Estrutura Analítica no Anexo III A - Critério de
Medição-EAP-Etapas. Os pesos de uma Fase no Contrato podem ser diferentes se houver mais
de um Contrato realizando o trabalho da Fase.

3.7. Sub-Fases

O diagrama no Apêndice 01 – Estrutura de Implantação e a Estrutura Analítica expressa Anexo III


A - Critério de Medição-EAP-Etapas reúne fases e sub-fases de execução, e pretende num nível
tático estar aderente às operações de projeto, construção e montagem, condicionamento e partida
da planta. Cada uma dessas sub-fases tem como atributos:

Atributo Quem Quando


Nome
Peso físico no Contrato PETROBRAS No planejamento para licitação,
passível de revisão no período de
implantação do Contrato.
Peso financeiro no Contrato No planejamento para licitação,
passível de revisão no período de
implantação do Contrato.
Peso físico na Planta PETROBRAS No planejamento para licitação,
passível de revisão no período de
implantação do Contrato.
Peso financeiro na Planta No planejamento para licitação.
Datas de início e término dos prazos PETROBRAS Na implementação do projeto no
aderentes às necessidades da GITEC
PETROBRAS
Datas de início e término de linha de PETROBRAS No planejamento para licitação.
base Contratual, e obtido no Anexo VII -
Cronograma Físico
Datas de início e término da última CONTRATADA Quando aceito pela PETROBRAS,
revisão do cronograma contratual e, em caso de alteração de prazo
final, quando da formalização de
aditivo de prazo.
Datas de início e término obtidos de PETROBRAS Quando a situação atual se
estudos de replanejamento, aderentes à e distanciar significativamente da
situação atual da CONTRATADA última revisão.
planta/empreendimento, preparatórios
para uma próxima revisão do
cronograma.

“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis.”
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onde cada sub-fase agrupa um conjunto de Etapas de Componentes, assim que a sub-fase
Equipamentos-Suprimento, por exemplo, reúne todas as etapas de suprimento de todos os
equipamentos, da cotação ao transporte e recebimento na obra.

Até que o nível de detalhe seguinte à sub-fase –agrupamentos de componentes- não seja
conhecido, à sub-fase é atribuída uma curva prevista normal, de 40, 50 ou 60, ou uma curva ponto
a ponto.

3.8. Agrupamento de Componente

Abaixo da sub-fase de execução, estão agrupadas famílias de componentes que têm em comum
o mesmo tipo de avanço, ou seja:

Fase Sub-Fase Peso Componentes


Agrupamento de Componentes (%) (a serem listada na base de dados)
C&M Estruturas Concreto – Fundações
Estacas Moldadas "in-loco" 70% Est-01, Est-02, ... Est-05
Estacas Pré-Fabricadas 20% Est-06, Est-07, ... Est-10
Sapatas 10% Sap-01, Sap-02, ..., Sap-10

O agrupamento de componentes é assim o último nível da Compone UN Quan %


estrutura analítica base para definição do escopo e sua Est-01 m 10 12%
ponderação para os propósitos de acompanhamento de avanços Est-02 m 15 17%
físico e financeiro. O nível de detalhe seguinte, qual seja, a
Est-03 m 16 19%
relação dos componentes que populam o agrupamento, deverá
estar revelado na forma de listas no banco de dados do projeto – Est-04 m 20 23%
a base de dados do GITEC -, com a unidade de medida utilizada, Est-05 m 25 29%
comum para todos os componentes (peso, volume, HH, R$, etc), Total m 86 100%
e a respectiva quantidade associada.
O peso de um componente dentro de um Componen UN Quant Preço Preço %
agrupamento será calculado como a relação tes Unitári Parcial
entre a quantidade a ele atribuída e a soma Est-01 M 10 100,00 1.000,0 12%
das quantidades de todos os componentes do Est-02 M 15 100,00 1.500,0 17%
agrupamento. Enquanto o escopo não estiver Est-03 M 16 100,00 1.600,0 19%
completamente definido, ou seja, não esteja Est-04 M 20 100,00 2.000,0 23%
completamente identificada a população dos Est-05 M 25 100,00 2.500,0 29%
componentes da planta (cabos, spools, Total 8.600,0 100
envelopes, estruturas civis, etc.), esse cálculo
usará uma quantidade a ser estimada em comum acordo com a Fiscalização.

Uma vez determinados os agrupamentos de componentes das subfases de execução, a esses


agrupamentos devem ser atribuídas curvas previstas, lineares, normais de 40, 50 ou 60, ou uma
curva ponto a ponto, a partir de quando a curva planejada da subfase de execução passa a ser a
soma ponderada das curvas dos seus agrupamentos.

Da mesma forma, o avanço da fase de execução é obtido pela soma ponderada das curvas dos
suas sub-fases.

Toda ênfase será dada à monitoração da performance de cada uma das sub-fases, o que
assegurará a monitoração do empreendimento como um todo.

“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
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3.9. Precificação

A atribuição de pesos aos níveis sucessivos das etapas, agrupamentos, sub-fases e fases de
execução têm como propósito, entre outros, no caso da planilhas de preços globais, a precificação
dos eventos. No caso de utilização de planilha de preços unitários, onde os preços são definidos
para recursos consumidos pelos componentes, a precificação de um componente em um
agrupamento deverá ser obtida pela soma dos preços parciais dos recursos consumidos.

3.10. Visões Gerenciais

São exemplos de visões gerenciais: curvas planejada e realizada, indicadores de performance de


cada fase, distribuições de volumes de produção em séries históricas, médias móveis e totais de
produção, tendências, curvas de sensibilidade – ex: nível de recurso versus volume de produção-,
freqüências, paretos, quantificação de desvios, passivos de trabalho.

As curvas de avanço físico planejadas para cada fase são definidas a priori por distribuição de
40%, 50%, de 60%, linear, ou ponto a ponto-, enquanto as curvas de avanço financeiro planejado
será calculada pelo GITEC em função dos preços de planilha.

As curvas de avanço físico e financeiro realizadas para cada fase serão providas pelo sistema
GITEC como funcionalidades previamente preparadas.

3.11. Base de Dados Integrada do Projeto (GITEC)

A Base de Dados estará integrada utilizando-se os recursos de TI da Petrobras, com acesso via
Web, através de telas e de protocolos e/ou padrões de comunicação de uso corrente na indústria.
A CONTRATADA deverá dispor de acesso a internet e Browser com o Plug-In Flash Player
versão 1.9 ou superior instalado.

3.12. Modelos Analíticos

Denominação de uma estrutura analítica qualquer, segundo a qual se deseja realizar


sumarizações quantitativas de medição e de acompanhamento físico. São exemplos de modelos
analíticos: estrutura padrão SAP, que mostra como o projeto está estruturado no SAP; estrutura
SOP, onde as sumarizações se dão a nível de Sistemas e Sub-sistemas Operacionais; em sub-
contratos; em cessionários de direitos e obrigações; em disciplinas e sub-divisões; etc.

Possibilita sumarizar avanços físico e financeiro na estrutura definida pelo modelo analítico,
permitindo assim que o mundo real - as fases, sub-fases, agrupamentos, componentes e suas
etapas fiquem desacoplados da estrutura analítica implementada no SAP; da política de
contratação e sub-contratação, e assim por diante, porque os modelos analíticos provêem esses
acoplamentos necessários para as sumarizações e alocações de avanços físico e financeiro.
A associação entre a estrutura de implantação no GITEC com essas outras estruturas, estará
estabelecida a nível dos eventos.

4. Implantação do Planejamento, Acompanhamento e Controle.

A fase de Implantação é composta das peças relacionadas e descritas a seguir, devendo a


CONTRATADA concluí-la nos prazos definidos no Cronograma de Implantação adiante
mencionado no Item 4.12., abaixo.

“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
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4.1. Cronograma Físico - Detalhamento

No período inicial da fase de Implantação a CONTRATADA deverá desdobrar as fases de


execução do cronograma Anexo VII - Cronograma Físico em mais dois níveis, correspondentes
às Sub-fases e aos Agrupamentos em acordo com o Anexo III A - Critério de Medição-EAP-
Etapas. Poderá ainda propor ajustes nas durações, datas de início e término das sub-fases de
execução sem alterar os prazos parciais e o prazo final, estabelecidos no Contrato e uma vez
aceito pela Fiscalização, emitir o primeiro Cronograma Físico Detalhado

4.1.1. A CONTRATADA deverá apresentar, em até 30 (trinta) dias após assinatura do Contrato,
um planejamento básico para retirada de Permissão de Trabalho (PT), conforme descrito no Item
2.5.1.1 do Contrato.

4.1.2. Após a entrega do planejamento citado acima, a CONTRATADA deverá apresentar


quinzenalmente, a programação de emissão de PT para análise da fiscalização.

4.2. Plano Master de Construção

A CONTRATADA deverá apresentar um plano master onde estarão descritas as estratégias de


construção ao longo do tempo, estudos de construtibilidade, suas seqüências e superposições,
modo de execução - própria ou CONTRATADA -, ensaios laboratoriais “in loco” ou em laboratórios
em outras localidades, estratégias de produção que revelem aspectos tais como transporte
horizontal e vertical de peças, materiais e pessoas, montagem de equipamentos “site-assembly”,
da montagem dos grandes equipamentos no campo, suprimento de materiais de aplicação e
consumo, estratégias de fabricação de tubulação, macro seqüências de montagem dos sistemas
de tubulação, plano geral de pipe-shop e armazenamento de materiais e spools, sub-contratação
de serviços, recrutamento e treinamento de pessoal, enfim, todos os aspectos que revelem
seqüências e políticas para a condução da obra.

Deverá conter estudo de métrica com volumes, índices de produtividade, taxas de produção
requeridas, níveis de recursos estimados, volumes de ensaios destrutivos e não destrutivos ao
longo do tempo. Esses dados deverão ser relacionados para cada tarefa sumarizadora, conforme
modelo de tabela no Apêndice 02 – Métricas do Plano Master de Construção.

Deverá constar da fase de Implantação como parte do Plano Master de Construção uma análise
preliminar de risco, conforme definido adiante neste Anexo.

O dia 1 do Anexo VII - Cronograma Físico será estabelecida na autorização dos serviços do
contrato (AS).

As datas de início e término presentes no Anexo VII - Cronograma Físico deverão ser
consideradas pelo Plano Master de Construção como as datas mais tarde, tanto para início quanto
término das tarefas.

4.3. Plano de Contratação – Bens e Serviços

A CONTRATADA deverá indicar, para aprovação da Fiscalização, a relação de atividades que


pretendem ser sub-contratadas, com uma descrição geral dos serviços e suas durações ao longo
do tempo. Deve ser expresso como um dos modelos analíticos descritos anteriormente, para
suportar agrupamentos por sub-contratos e para medição de cessões de direito.

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4.4. Plano de Organização

A CONTRATADA deverá apresentar um plano de organização contendo organograma, indicação


e apresentação dos “curriculum vitae” dos membros da equipe, efetivos de mão de obra indireta,
matriz de responsabilidades, plano de mobilização, recursos computacionais, de reprografia, de
comunicação, de transporte, assistência médica e alimentação dos empregados, esquema de
pagamento, segurança industrial e patrimonial, e demais aspectos de organização que mais
importem.

4.5. Controle de Revisão e Tramitação de Documentos

A CONTRATADA deverá apresentar de forma explicitada e estabelecida uma sistemática para


controle de revisão e tramitação de documentação, não só as de projeto como as administrativas
referentes à execução do Contrato. Independente do sistema de gerenciamento de documentação
utilizado pela CONTRATADA, a PETROBRAS estará utilizando seu sistema próprio – o SIGEM-,
onde se darão a administração do acervo e dos fluxos de trabalho para comentário e aceitação da
documentação. Os dados de emissão da documentação constantes no SIGEM serão utilizados
pelo GITEC para a medição de avanço da fase de projeto.

4.6. Sistema de Medição de Serviços

A CONTRATADA deverá apresentar a medição de serviços suportada por procedimentos sobre a


Base de Dados do GITEC, conforme descrito adiante neste Anexo, devendo ser implementada já
na fase de Implantação, carregada parcialmente com dados antes da primeira medição de
serviços, uma vez que toda a medição deve estar por ela suportada.

4.7. Acompanhamento do Nível de Recursos

Entendido como nível de recursos, as quantidades alocadas num determinado momento do


Cronograma contratual, devendo a CONTRATADA manter registro dessas quantidades, conforme
representação e descrição no Apêndice 03 – Acompanhamento do Nível de Recursos, deste
Anexo.

Um registro de freqüência de pessoal deve ser implantado de modo que toda a movimentação de
entrada e saída de pessoal alocado deve ter registro em sistema de leitura ótica ou magnética de
crachás. Esses registros devem conter os dados especificados no Apêndice 03 –
Acompanhamento do Nível de Recursos deste Anexo e estarem atualizados diariamente e
disponibilizados para a PETROBRAS. Este controle de acesso deverá fazer parte do projeto de
canteiro da CONTRATADA sendo sua responsabilidade a implantação e manutenção.

4.8. Plano Topográfico

A PETROBRAS fornecerá um conjunto de referências plani-altimétricas adequadas e suficientes


para as locações topográficas necessárias para construção. A CONTRATADA deverá, no entanto
preparar um Plano Topográfico conforme descrito no Anexo I - Memorial Descritivo, antes do início
das locações de campo, conforme prazos no Anexo VII - Cronograma Físico.

4.9. Instalações de Canteiro

A CONTRATADA deverá apresentar um projeto de canteiro para aprovação da Fiscalização


conforme requerimentos do Anexo I - Memorial Descritivo.

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4.10. Ambiente de Informação e Planejamento

4.10.1. Aspecto Físico

A CONTRATADA deverá a partir da data da 1ª Autorização de Serviços, e em paralelo às


instalações do canteiro de obras, estabelecer os recursos de TI locais, de rede e para interação
com o GITEC.

Deverá ter espaço e facilidades suficientes para abrigar toda a equipe de planejamento e um
preposto da Fiscalização.

4.10.2. Aspecto Lógico

A CONTRATADA deverá reunir no ambiente integrado do Sistema GITEC, as definições de


planejamento, os dados de execução, volumes de serviços, dados de medição, dados de projeto
que definem o escopo, as distribuições de tempo que definem os prazos, os consumos de
recursos das planilhas de preços, e os níveis de recursos de produção como, máquinas,
equipamentos, instrumentos, utensílios e mão de obra.

O planejamento de mais alto nível estabelecido no ambiente do SAP, é o Master para as


operações de implementação do empreendimento. O Anexo VII - Cronograma Físico é o
planejamento de mais alto nível para o Contrato em referência. O Cronograma Físico Detalhado
desdobra o Anexo VII - Cronograma Físico, conforme definido neste Anexo, e a massa de dados
do Contrato, estará disposta na base de dados do GITEC.

Parte das funcionalidades para entrada de dados e recuperação de informações estará disponível
no sistema GITEC, e parte delas deverão ser construídas sobre as bases no modo local.
As representações gráficas do Apêndice 04 – Frame de Planejamento ilustram esquematicamente
estas concepções.

4.11. Qualificação de Pessoal de Planejamento

Para implementar os requerimentos de planejamento apresentados neste Anexo, a


CONTRATADA deverá dispor de profissionais com comprovada experiência em planejamento de
montagem industrial, nas técnicas convencionais de planejamento e controle; em banco de dados
relacionais para administração do ambiente informacional de acompanhamento físico, em
quantificação contínua do escopo e de medição de serviços, e do gerenciamento de rede de
computadores.

A CONTRATADA deve ter em seus quadros os profissionais necessários, imediatamente à


assinatura da Autorização de Serviços.

O efetivo mínimo de recursos de planejamento no prazo dessa fase de implantação deverá ser
avaliado pela Fiscalização, quanto à sua suficiência, não se admitindo redução nas quantidades
nem encurtamento dos tempos de permanência dos profissionais, nem postergação nas datas de
início das alocações.

São exigidas as seguintes qualificações mínimas para os profissionais de Planejamento:

Coordenador de Planejamento – Engenheiro com 10 anos de experiência em supervisão de


equipe de planejamento de obras industriais, sólidos conhecimentos das metodologias e
ferramentas de planejamento.
“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis.”
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Engenheiro de Planejamento – Profissional com sólida experiência -10 anos- e conhecimento das
técnicas convencionais de planejamento e controle, e utilização de MS Project.

Técnico de Planejamento – Técnico de nível médio com experiência -5 anos- e conhecimento das
técnicas convencionais de planejamento e controle, com utilização de software gerenciador de
rede MS Project, domínio na sua utilização, incluída aí suas capacidades de gerenciamento de
recursos e de integração com banco de dados.

Analista de Sistema – Profissional com 5 anos de experiência em banco de dados relacionais, e


capacidade de administrar a rede local da Contratada.

Técnico de Informática – Profissional com conhecimentos de linguagem e manipulação de bancos


de dados, com 5 anos de experiência.

4.12. Cronograma de Implantação

A CONTRATADA deverá apresentar um Cronograma com as atividades que compõem a fase de


Implantação conforme disposto no Critério de Medição, Anexo do Contrato. Para tanto deverá
alocar os recursos necessários de imediato à assinatura da Autorização de Serviços, em níveis
não inferiores àqueles mínimos citados no item 4.11, mencionados acima, visando essa
implementação.

5. Planejamento, Acompanhamento e Controle.

A CONTRATADA deverá operacionalizar em comum acordo com a Petrobras, o Sistema de


Gestão da Integração, Tempo, Escopo e Custo – GITEC, que servirá de suporte para o
Planejamento, Acompanhamento e Controle do Contrato, composto por um conjunto de dados,
informações, recursos e processos, de modo a oferecer suporte à decisão com vistas à execução
dos serviços dentro dos objetivos pré-definidos dos prazos e dos preços contratuais e com base
nos desdobramentos conforme a seguir.

5.1. Planejamento

5.1.1. Cronograma Físico Detalhado

5.1.1.1. Desdobramentos das Fases

A CONTRATADA deverá elaborar o Cronograma Físico Detalhado, com base nas fases do Anexo
VII - Cronograma Físico a ser desdobrado em sub-fases e no estabelecimento de barras parciais
para cada um dos Agrupamentos que compõe cada sub-fase de execução.

Exemplo, de uma estruturação básica:

C&M Estruturas de Concreto – Fundações 10%


Estacas Moldadas "in-loco" 70%
Estacas Pré-Fabricadas 20%
Sapatas 10%

Portanto o nível de detalhe para a Fase Estruturas de Concreto – Fundações, deverá conter os
agrupamentos Estacas Moldadas "in-loco", Estacas Pré-Fabricadas e Sapatas.

“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis.”
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5.1.2. Inclusão de Marcos

A PETROBRAS poderá estabelecer marcos no cronograma físico detalhado para marcar datas
de eventos importantes para o Contrato e sobre os quais se deseja controles de prazos
específicos.

Na base de dados do GITEC o atributo data de término da linha de base é da sub-fase, e não das
etapas dos componentes. Isso equivale dizer que naquela data todas as etapas de todos os
componentes (eventos) que pertencem a uma sub-fase devem estar concluídas, não importando
em que ordem, uma vez que as etapas não têm uma data de término de linha de base
estabelecida. Essa regra geral tem, no entanto exceções para aqueles pares componente-etapa
(eventos), que são de especial interesse, como por exemplo, de equipamentos críticos as etapas
de FD, Cotação, Fabricação; de alguns documentos a etapa de emissão final (liberado para
construção). Nesses casos estes eventos devem ser assinalados como “marcos”, e datas
previstas devem ser a eles atribuídas.

Outros marcos significativos para o Contrato, deverão ser incluídos, como por exemplo, marcos de
projeto (P&ID-Aprovação para Construção, Modelo 3D-1ª Revisão, Modelo 3D-2ª Revisão, etc),
etapas de equipamentos críticos, etc. Marcos podem ser modelados como eventos de
componentes contidos em uma sub-fase Marcos, com apenas uma mudança de estado: de não
concluído para concluído, podendo ter ou não peso para avanços físico ou financeiro.

5.1.3. Programação de Serviços

A CONTRATADA deverá elaborar sua programação da produção semanal de acordo com suas
práticas correntes, devendo, no entanto demonstrar quinzenalmente a eficiência de seus métodos
conforme requerimentos mais adiante descritos neste Anexo expressos no capítulo
Acompanhamento da Produção.

5.1.4. Cronograma Financeiro

Uma vez que a cada agrupamento corresponde um valor monetário e um avanço planejado, o
cronograma financeiro do agrupamento é a visão que distribui aquele valor monetário conforme o
avanço físico planejado. Dessa forma o cronograma financeiro da sub-fase de execução é obtida
pela soma ponderada das curvas financeiras dos agrupamentos, e assim sucessivamente, nos
níveis das fases, da unidade de processo, e do Contrato.

5.1.5. Histograma

A CONTRATADA deverá apresentar um estudo detalhado de recursos - mão de obra,


equipamentos, insumos - para atendimento aos níveis de produção requeridos para atendimento
dos prazos. Devem ser revelados os volumes de serviços, durações e índices de produtividade
utilizados para determinação dos níveis de recurso necessários.

Uma vez que os prazos do Contrato são em dias corridos, na determinação do nível de recursos
devem ser usados os tempos úteis do calendário real de produção, considerando para isto um
fator que leve em conta a relação dias de trabalho efetivo versus dias corridos, e que leve em
conta os dias esperados de chuva no período do Contrato. Por esse requerimento a
CONTRATADA não deixa de fazer jus às prorrogações produzidas pelos impedimentos por
chuvas, mas deve fazer as considerações recomendadas na preparação do histograma.

“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis.”
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A CONTRATADA deverá também dimensionar as equipes de inspeção e de aquisição de dados


de execução – mudança de status dos componentes -, para acompanhamento, numa base de
produção de tantas etapas por dia quanto as reveladas pelo cronograma detalhado.

Este documento –Histograma- deve ainda conter:

Dicionário de Recursos – Relação itemizada dos recursos de produção de uso previstos –


exemplo: encanador, soldador, montador, instrumentista, ajudante, caminhão munk 10ton,
guindaste 12 ton, etc.;

Dicionário de Funções – Relação de funções que podem ser assumidas por um empregado, e a
serem utilizadas pela base de dados de acompanhamento de freqüência, conforme o Apêndice 03
– Acompanhamento do Nível de Recursos.

Cadastro de Pessoal – Relação de pessoal com os dados requeridos pelo banco de dados de
freqüência.

Regras de Admissão, Reclassificação e Demissão de pessoal no que diz respeito à identificação


exclusiva de um empregado –não reutilização de uma matrícula/chapa demitida por um novo
empregado- e tratamento a ser dado para identificar em uma data passada qualquer a função
ocupada na época por um empregado;

Frota Mínima de Equipamentos e Utensílios – a ser apresentada já no Plano Master de


Construção na fase de Implantação;

MOD x MOI – atributo assinalável em cada função ou empregado que indique o tipo de recurso,
se mão de obra direta ou indireta.

5.1.6. Planos de Execução

A CONTRATADA deverá apresentar Planos de Execução, que descrevam estratégias e modos de


execução, atividades de apoio e logística ao longo do tempo, e outras considerações mais que
julgue relevantes para o bom andamento do empreendimento.

5.1.6.1. Planos de Intervenção em Unidades em Operação

Componentes do Sistema de Planejamento e Controle contendo estudos detalhados para


execução de intervenção em unidades existentes em operação,

5.1.6.2. Plano de Interferências.

Estudo detalhado que contenha os escopos de construção e montagem e o de manutenção da


Parada com o objetivo de identeificar os serviços de um e outro que têm alguma relação de
depedencia entre si, ou que têm algum grau de interferência por estarem sendo realizados no
mesmo local, em tempos diferentes ou não; serviços que requerem os mesmos preparativos que
possam assim ser otimizados, tais como andaimes , içamentos especiais, etc.

Esse estudo deve ser elaborado por equipe de planejamento voltada para esse fim, em consenso
com a coordenação de manutenção da PETROBRAS, e deve esta concluído e ser submetido para
comentários da Fiscalização 90 (noventa) dias antes da data da Parada.

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5.1.6.3. Planos de Rigging e de Transporte de Cargas.

Plano de rigging e transporte horizontal de cargas para as operações de construção e montagem


a serem desenvolvidas pela CONTRATADA, considerando não só os pesos, os cronogramas de
montagem, as freqüências de içamento e os volumes, mas também as condições mínimas
estabelecidas no Edital e no Anexo I - Memorial Descritivo.

5.1.6.4. Plano de Lavagem, Sopragem e Limpeza de Linhas

Estudo prévio detalhado dessas atividades que indique os tipos de limpeza e as linhas que
deverão ser tratadas, os pontos de sopragem e de raqueteamento, revele as seqüências das
operações, arranjos para limpeza química e desengraxe, considere os tempos de instalação de
dispositivos provisórios e de execução da atividade e da recomposição das linhas.

5.1.7. Requerimentos Especiais para Planejamento

A CONTRATADA deverá atender requerimentos adicionais para o planejamento das disciplinas de


tubulação, isolamento e pintura, e instrumentação, além daqueles convencionais para
detalhamento de um cronograma.

Uma vez que a base de dados do GITEC reconhecerá o status de execução de cada componente,
e o relacionamento entre eles, a mesma oferecerá a possibilidade de gerar programações sob
oportunidade, em vez de programações cronograma-orientadas.

5.1.7.1. Cronogramas de Maior Detalhe

Não obstante as fases no cronograma físico do Anexo VII – Cronograma Físico deverão ser ainda
desdobradas em mais um nível, o de Agrupamentos, e disso resultar no ambiente de controle
tático, em que a CONTRATADA poderá estabelecer cronogramas operacionais de maior detalhe,
detalhando até onde julgue necessário para orientação da produção. O ambiente de controle, no
entanto deve ser o do cronograma físico detalhado mencionado acima, e o ambiente de medição
a base de dados do GITEC.

Cronogramas operacionais de maior detalhe serão requeridos especificamente para operações


especiais. São assim consideradas aquelas operações que, independentemente da sua duração:
apresentem maior complexidade; envolvam maiores riscos de prazo, segurança ou custo;
envolvam trabalho de terceiros no mesmo espaço físico e de tempo; se apresentem como
restrições significativas em uma ou mais linhas críticas do empreendimento; requeiram atenção
especial para efeito de integração com outros projetos externos, ou, por definição estabelecida
pela Fiscalização. São exemplos dessas operações: intervenções em subestações existentes, tie-
in elétricos e de tubulação, operações de construção que envolvam interrupção de energia
elétrica, interdição de ruas, transporte horizontal de grandes cargas.

5.1.7.2. Cronograma Regressivo – Atividades e Relações de Precedências

Cronogramas em maior detalhe deverão também ser estabelecidos para as atividades listadas a
seguir, com as relações de precedência e os “delays” representados na figura abaixo, de tal modo
que o trecho final do cronograma de fim para início reproduza a figura abaixo, onde as datas de
Partida das unidades sejam as obtidas no Anexo VII - Cronograma Físico.

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Dessa forma, as datas de término constantes no Anexo VII - Cronograma Físico devem ser
desdobradas em um cronograma detalhado e obedecidas as relações do quadro acima para
determinação das datas de término no detalhamento.

5.1.7.3. Critérios para datar o fim das atividades do Cronograma Regressivo

O quadro no Apêndice 09 - Critérios para datar o fim das atividades do Cronograma Regressivo,
define os critérios para certificação da data em que cada uma das fases do cronograma regressivo
é considerada concluída.

5.1.7.4. Planejamento da Fabricação de Tubulação

A CONTRATADA deverá, para o planejamento da fabricação de tubulação, levar em conta a


existência de uma base de dados em condições de suportar a produção numa base racional com
índices de produtividade elevados.

Fabricação de niples - Considerando que o projeto de fabricação –desenhos de spools- atribui no


banco de dados um identificador único para cada peça do spool; que tanto quanto as conexões,
os niples também são peças, e, portanto também são unicamente identificados; que há uma
quantidade significativa de combinações aço-diâmetro-espessura de parede; e que uma parcela
significativa do esforço de fabricação está nas atividades de corte, biselamento e ajuste de niples,
sugere-se à CONTRATADA que sejam formatadas campanhas de fabricação àquelas
combinações orientadas. Rigoroso planejamento, controles de qualidade e de movimentação,
identificação e armazenamento de materiais devem ser estabelecidos no sentido de garantir a
correta aplicação dos diferentes aços e espessuras.

Os requerimentos expressos no Memorial Descritivo e Diretriz para Instalações de Canteiro


relativos a projeto de lay-out para áreas de armazenamento de materiais e spools e para as áreas
de pipe-shop, ensaios não destrutivos, jato e pintura, estão aderentes a este objetivo para
estabelecimento de um ambiente de produção de alta produtividade.
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5.1.7.5. Projeto do Processo Produtivo

A CONTRATADA deverá apresentar um projeto de processo produtivo, até o 120º (centésimo


vigésimo) dia após a data da Autorização de Serviços, contendo estudos de lay-out, estudos de
fila, tempos e movimentos, transporte vertical e horizontal de peças e spools, equipamentos,
máquinas operatrizes e utensílios utilizados, identificação de gargalos, estimativas dos volumes de
produção requeridos e do projeto, durações de tarefas e homens-hora associados, roteamento de
materiais e spools, áreas de armazenamento e expedição de materiais, corte e bizelamento de
tubos, acoplamento e solda, ensaios não destrutivos, identificação e armazenamento de spools.

5.1.7.6. Definição de Spools

O projeto de tubulação deverá incluir além dos desenhos de isometria, a definição dos spools, e
documentá-los como desenhos construtivos.

5.1.7.7. Carga do ControlTub

A CONTRATADA deverá carregar todo o projeto de tubulação no ControlTub até o final da fase de
projeto (Tubulação-Eng/Mod3D/Dwg-Projeto) em subsídio ao planejamento da campanha de
fabricação, uma vez que os dados ai carregados formarão a base para as quantificações
necessárias - volumes, pesos, contagens de solda, estimativas de materiais de isolamento, de
adição e de consumo, estimativas de END, de tempo e de recursos.

5.1.7.8. Materiais de Tubulação

O planejamento da fabricação de tubulação inclui a


determinação das peças dos spools, e a elas a atribuição
do código do material usado, conforme a codificação do
PDM-Padrão de Descrição de Materiais da PETROBRAS,
e o modelo expresso no Apêndice 10 – Ciclo de Vida
Suprimento de Materiais de Tubulação.

5.1.7.9. Planejamento de Fabricação e Montagem


de Suportes

A CONTRATADA deve acrescentar à identificação dos


suportes presentes no projeto de tubulação, um
identificador único e relacioná-los no banco de dados
conforme o modelo de dados ao lado.

5.1.7.10. Planejamento de Testes Hidrostáticos

O planejamento dos testes hidrostáticos, uma vez detalhado no cronograma conforme o


cronograma regressivo descrito anteriormente, deve ser orientado por programações sob
oportunidade, onde um sistema de teste deve ser objeto de trabalho tão logo se encontre sem
pendências de solda, de ensaio não destrutivo e de suportação.

O planejamento dos trabalhos de testes hidrostáticos de tubulação deve portanto estar concluído
na data mais cedo possível para viabilizar esse modo de programação, conforme segue adiante:
Definição dos STH´s - Identificação das fronteiras dos STH´s - Marcação, nos fluxogramas de
processo, das extremidades dos sistemas de teste;

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Atribuição de STH´s a spools - O sistema de teste a que pertence um spool é um atributo do spool
na tabela Spools na base de dados, e deve estar completamente assinalado ao final do projeto de
tubulação.

5.1.7.11. Carga da Base de Dados

Consiste do carregamento das tabelas Isométricos, Spools e STH´s da base de dados, das
tabelas do ControlTub e demais tabelas auxiliares, com todos os seus atributos.
Os prazos para carregamento são os mesmos dos requeridos para a atribuição do STH a spools.

5.1.7.12. Preparação de procedimentos de Bancos de Dados

A CONTRATADA deverá preparar procedimentos de banco de dados para:

Relatar spools com STH em Hold:


Relatar spools sem cadastro no ControlTub
Relatar spools para cadastramento e atribuição de STH nos próximos 15 (quinze) dias;
Relatar spools cadastrados e atribuídos STH nos últimos 7 (sete) dias;
Emitir a folha de dados do STH;
Relatar spools aptos para teste - montados, com
zero pendência de solda e zero pendência de
END;
Plotar áreas empilhada com as quantidades de
STH´s em cada fase de preparação: definição do
STH, preparação de pasta, liberação pela
montagem, preparação, liberação da inspeção,
teste, recomposição, conforme exemplo abaixo,
onde cada fatia representa a cada momento, a
quantidade de STH´s em cada uma das fases.

5.1.7.13. Preparação de Pastas

Com exceção dos componentes gráficos -


fluxoteste, sketches de arranjos provisórios, etc-, os
demais dados e relatórios que compõem a pasta do sistema de teste deverão também ser obtidos
a partir de visões sobre o banco de dados de montagem, tais como relação de linhas, isométricos
e spools do STH, pressão e fluido de teste, e suportes relacionados.

As pastas deverão ser compostas das seguintes secções:

Graficos - Desenhos de fluxoteste e sketches com indicação das extremidades do STH, raquetes,
pontos de vent e dreno, e arranjos provisórios para interligação de linhas e bombas de teste.

Folha de Dados do STH - Folha de dados do sistema resultado de consulta e relatório sobre o
banco de dados, com as seguintes secções:

Cabeçalho - Identificações da CONTRATADA, da Unidade, do STH, pressão e fluido de teste.

Detalhe - Relação de spools do STH com os seguintes atributos:

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Linha Isométrico Spool PressTeste TipoTraço TipoIsolamento

Linha Isométrico Spool PressTeste TipoTraço TipoIsolamento

Rodapé - Datas de liberação pela montagem, de liberação pela inspeção para preparação de teste
e nome do Inspetor; data de teste e nome do Inspetor; data de recomposição e nome do Inspetor.

Relação de Suportes - Folha de dados com a relação dos suportes que suportam pelo menos um
isométrico, parte do STH, em duas secções:

Cabeçalho - Identificação do STH, a data de inspeção dos suportes e nome do Inspetor.

Detalhe - Relação dos suportes e status de instalação e montagem.

5.1.7.14. Prazos e Recursos

Uma equipe de projeto e planejamento especificamente dimensionada pela CONTRATADA


deverá estar alocada em nível compatível com o prazo requerido no Cronograma de Implantação
para a preparação completa de toda a documentação de teste hidrostático de tubulação.
Considerada a sazonalidade do trabalho e a expectativa do recebimento da grande maioria dos
desenhos de spool em um curto período de tempo, espera-se também uma grande concentração
de trabalho no mesmo período, não devendo, no entanto ser buscado nivelamento de recursos
tais que resultem em prolongamento das durações além daquelas dispostas no cronograma.

5.1.7.15. Planejamento de traço e isolamentos térmicos de tubulação

O detalhe das atividades de isolamento térmico de sistemas sem traço e com traço deverá ser
obtido na base de dados de montagem, onde um conjunto de procedimentos relatará os sistemas
em uma e outra condição, e com teste concluído. Deverá atender as relações de precedência do
Cronograma Regressivo mencionado anteriormente.

5.1.7.16. Planejamento de Instrumentação

O Planejamento, o Acompanhamento, e o Controle, das atividades de Instrumentação, deverão


ser suportados pela Base de Dados, e as programações semanais dos serviços, serem orientadas
às oportunidades, em função das linhas ou equipamentos, isométricos ou sistemas de testes
liberados.

5.1.8. Planejamento de Condicionamento e Partida das Unidades

Os requisitos básicos para execução do condicionamento estão dispostos no Anexo XI –


Requisitos Básicos para Condicionamento.

São entendidas atividades de condicionamento todas aquelas destinadas a tornar a unidade


operacional recém instalada apta para pré-operação e entrada em operação, de modo seguro e
ininterrupto. Envolve, portanto os sistemas elétricos, mecânicos, de comunicação, segurança e
controle, de urbanização, e todos os que se relacionem com a operação da planta.

A CONTRATADA deverá buscar a minimização da duração desta fase após a completação


mecânica, e antecipação da Partida das unidades através do planejamento das atividades de
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condicionamento . Deverão ser consideradas alternativas capazes de antecipar eventos, tais


como: pré-secagens de enchimentos higroscópicos; alimentações provisórias de água de
refrigeração, ar de serviço ou de instrumento; antecipação de alimentações elétricas - força e
controle, que viabilizem giro vazio de equipamentos rotativos; giro com carga de equipamentos
dinâmicos com fluido mesmo que não o de projeto, para antecipar possíveis anomalias de controle
e de comportamento dinâmico, etc.

5.1.8.1. Organização

A CONTRATADA deverá ter estrutura para condução dos trabalhos de condicionamento e


assistência à pré-operação, com experiência e capacidade para:

Compreender o processo e relacionamento entre os diversos sistemas operacionais;

Conduzir os trabalhos junto à Fiscalização e as equipes de Operação de modo cooperativo e


compromissado com as metas;

Manter rigorosa atualização dos cronogramas e redes PERT utilizadas no planejamento e


acompanhamento das operações;

Aportar e orientar os recursos necessários para atendimento dos prazos conforme o planejado;

5.1.8.2. Escopo de Condicionamento

A CONTRATADA deverá realizar um planejamento detalhado, semelhante as atividades de


construção e montagem, onde deverão estarem previstas todas as tarefas, inclusive aquelas a
serem conduzidas por terceiros - fabricantes de equipamentos, outras empresas contratadas pela
PETROBRAS para execução de serviços especializados, e as equipes de operação da UN. É,
portanto responsabilidade da CONTRATADA integrar em um único ambiente de planejamento e
controle, todas as tarefas de condicionamento e pré-operação das unidades operacionais.

5.1.8.3. Sistemas Operacionais (SOP), seus componentes e serviços a serem executados.

O Condicionamento das unidades deve ser SOP-orientado, no sentido de que o escopo deve ser
empacotado em SOP´s, e ai definidos parâmetros de planejamento -durações, pesos, datas de
início e término, etc.

5.1.8.4. Identificação dos Sistemas Operacionais e Componentes

Sistemas Operacionais - Caberá à CONTRATADA definir, em consulta à PETROBRAS, os


sistemas operacionais da planta, e a eles relacionar os componentes que lhes compõem.

Componentes - São considerados componentes de sistemas operacionais:

Todo e qualquer equipamento, não só os mecânicos, mas também os elétricos -transformadores


de força, corrente, potência e aterramento, resistores de aterramento, chaves seccionadoras,
disjuntores, etc.

Linhas, e componentes de linha tais como misturadores, silenciadores, filtros, juntas de expansão;
Instrumentos e malhas de controle;

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Estruturas civis tais como redes de drenagem, superestruturas de concreto, estruturas metálicas,
edificações, ruas e pisos industriais;

Componentes de subestações e casas de controle tais como switchgears, bandejamentos, racks,


quadros e painéis tagueados ou não, barramentos, cubículos, colunas, gavetas, etc;

Sistemas não fisicamente localizados mas que tenham importância relevante no sequenciamento
do condicionamento das unidades, tais como sistemas de aterramento, de proteção de descarga
atmosférica, de comunicação, de comunicação de dados, de drenagem oleosa, de tele-medição,
sistemas digitais tais como SCMD, SCADA e SDCD´s, STVM´s, CFTV´s; sistemas de geração de
emergência, abaixamento e distribuição de força, retificação, armazenamento e distribuição de
corrente contínua, distribuição de iluminação, medição de energia, intertravamento e comando

Cada um desses componentes deverá estar representado no banco de dados e necessariamente


relacionado a um e somente um Sistema Operacional.

5.1.8.5. Serviços de Condicionamento

A CONTRATADA deverá utilizar um sistema de gerenciamento de condicionamento aceito pela


PETROBRAS ainda na fase de projeto, que atenda os seguintes requerimentos:

a) deverá relatar todas as atividades de preservação e condicionamento que se executam nos


componentes;
b) deverá ser capaz de configurar novas atividades de condicionamento;
c) deverá ser capaz de retornar o status de condicionamento dos componentes, registrar,
documentar, receber inspeção e aceitação da Fiscalização.
d) deverá estar implantado e aceito até o 180º dia de Contrato a partir da data da AS.

São exemplos de serviços de condicionamento: sopragens, secagens, flushings, alinhamentos


mecânicos, energização, instalação de juntas definitivas, lubrificação, isolamentos térmicos, traço,
testes funcionais, verificação de sentido de giro, medição de run-out de hastes, medições de
folgas, medição de temperatura de rolamentos, giro manual, aquecimentos de motores, testes de
interlocks, amaciamento de máquinas rotativas, testes elétricos, lapidações, etc.

5.1.8.6. Pendências em SOP’s

Pendências - Ainda que todos os serviços de


condicionamento assinalados a um SOP estejam
executados, antes ou durante os trabalhos de pré-
operação pendências podem ser identificadas.
Essas pendências devem ser classificadas quanto
à sua importância para partida - impeditivas ou não
-, quanto à responsabilidade e serem registradas
na base de dados. Dessa forma, o SOP estará
completamente apto para operação quando além
de concluídos aqueles serviços de
condicionamentos, também as pendências
impeditivas sejam eliminadas.

5.1.8.7. Relações de precedências entre SOP´s

“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
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A CONTRATADA deverá estabelecer uma rede de precedência entre Sistemas Operacionais, a


qual deve servir de base para o planejamento operacional do Condicionamento.

Nos casos em que apenas uma parte de um sistema operacional é requerido como predecessora
para um ou mais outros SOPs, e seja requerida também grande antecedência em relação ao fim
daquele sistema operacional, deve-se optar por estabelecer a relação de precedência entre Sub-
Sistemas Operacionais, podendo em alguns casos ser criado um novo sub-sistema operacional,
ao qual corresponda aquela parte ou mesmo instalações provisórias necessárias.

A rede de precedência deverá conter todos os sistemas operacionais, sejam eles mecânicos ou
elétricos ou de outra categoria; quer sejam eles internos ou externos, assim denominados,
respectivamente, aqueles que estão dentro do escopo do Contrato, e aqueles que não estão mas
têm alguma relação de precedência ou sucessão com os do escopo.

5.1.8.8. Método, informação e comunicação.

Além do já citado anteriormente para acompanhamento e controle do condicionamento dos


SOP´s; considerando que as seqüências ótimas de condicionamento se alteram muito
dinamicamente; que tarefas de diferentes SOP´s têm relação de precedência entre si, a
CONTRATADA deverá estabelecer e manter redes PERT para o contínuo acompanhamento dos
caminhos críticos do condicionamento.

Essas redes deverão ser continuamente analisadas e alteradas de acordo com os fatos novos,
impedimentos, mudanças de procedimentos que forem aparecendo.
A base de informação para condução do condicionamento e preparação das unidades para
partida deverá, portanto estar na base de dados suportada, e nos cronogramas e redes PERT.
Reuniões de Coordenação deverão ser realizadas com a freqüência necessária para avaliação,
acompanhamento e controle.

A CONTRATADA deverá elaborar um Procedimento de Recebimento de Sistemas Operacionais


em consenso com a Coordenação de Operação da UN, capaz de certificar sua completação
mecânica, funcionalidade, e habilidade para entrada em trabalho de verificação do escopo e pré-
operação.

5.1.8.9. Recursos

A CONTRATADA deverá elaborar um plano de condicionamento com detalhamento dos recursos


necessários para o bom andamento dos trabalhos, capaz de prever, especificar e quantificá-los,
tais como:

Equipamentos, máquinas operatrizes e utensílios - tais como: torno, freza, mesa de lapidação,
equipamentos auxiliares completos;

Ferramentas especiais - tais como brunidores, alargadores, rosqueadores, dinamômetros,


apalpadores, torquímetros, ferramentas pneumáticas, boroscópio, estroboscópios, medidores de
rotação, strain gage, plastic gage, proximeters, medidores de vibração, termômetros de contato,
macacos hidráulicos para pré-tensionamento de parafusos, rasquetes, saca-rolamento;

Dispositivos provisórios - devem ser previstos, desenhados e fabricados com antecedência,


evitando soluções de última hora. Se incluem entre eles, raquetes para testes hidrostáticos,
dispositivos para alinhamento de máquinas, para içamento de peças especiais, para limpeza ou

“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis.”
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sopragem de linhas, para carga de lubrificantes ou produtos químicos, para inertização de


equipamentos ou linhas;

Materiais de consumo - pastas de lapidação, juntas de alta resistência, gases inertes, plastic
gages, solventes, graxas e lubrificantes, papelão hidráulico, azul de cobalto, fitas adesivas, trapos,
lixas, etc;

Stand by - mão de obra direta e de supervisão para apoio à pré-operação;

Supervisão - profissionais - engenheiros e técnicos - com experiência em condicionamento e


partida de unidades industriais preferencialmente na área de refino.

5.1.8.10. Sobressalentes

A documentação de projeto e suprimento define os sobressalentes comprados para cada


equipamento. A CONTRATADA deverá preparar um estudo detalhado no sentido de identificar
para cada equipamento, os sobressalentes que se julgue prudente dispor na fase de
condicionamento e partida, evitando solução de continuidade.

Deverá ser relacionado para cada equipamento os sobressalentes com potencial de falha ou
desgaste anormal durante a partida, tais como o-rings, casquilhos, selos, juntas especiais, cartões
lógicos, dispositivos eletro-eletrônicos, componentes elétricos de gavetas, servo mecanismos,
elementos filtrantes, rolamentos, hastes e pistões, casquilhos, acoplamentos, resistências
elétricas, fluidos refrigerantes, etc. Nessa relação os sobressalentes deverão ser identificados com
o “part number” do fabricante.

Os sobressalentes dessa relação considerada necessária para partida e presentes em estoque


UN deverão ser identificados com o CM - Código de Material do sistema de materiais da UN,
somente devendo serem retirados do estoque se necessários.

A CONTRATADA deverá apresentar um estudo de Similaridade para aqueles sobressalentes


considerados necessários para partida e não fornecidos pelo fabricante, com base no que a UN
buscará concordância dos fabricantes, e subseqüente aquisição.

5.1.8.11. Plano de Lubrificação

A CONTRATADA deverá preparar um Plano de Lubrificação, com especificação dos lubrificantes


por equipamento, volumes estimados para primeira carga, flushings e carga final de operação,
para compra pela CONTRATADA.
Deverá privilegiar os lubrificantes da BR PETROBRAS Distribuidora, e obter dos fabricantes a
aprovação para a sua utilização em lugar dos originalmente especificados nos seus catálogos.

5.1.8.12. Plano de Segurança

A CONTRATADA deverá preparar um estudo específico de risco para as operações de


condicionamento e pré-operação, em colaboração com a UN.

Deverá ser cuidadosamente considerado o potencial acréscimo de risco que as operações de


condicionamento e pré-operação representam em face das novas condições das instalações:
circuitos energizados ou possíveis de estarem; trabalho em equipamentos rotativos possíveis de
serem acionados; presença de gases inflamáveis ou tóxicos, etc. O Plano de Segurança
específico para a fase de condicionamento e pré-operação deverá ainda especificar um conjunto
“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis.”
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de medidas de segurança para as operações de caráter geral, e tratar individualmente aquelas


mais específicas.

São de caráter geral, por exemplo atividades de adentramento em torres e vasos, alinhamento de
bombas a acionadores elétricos, e outros. Deverão ser tratados especificamente os trabalhos de
condicionamento que se desenvolvem em equipamentos passiveis de entrarem em movimento ou
serem energizados ou inundados, tais como equipamentos rotativos, elétricos, barramentos, etc.,
para os quais instruções específicas são requeridas de modo a prover uma condição segura.

5.2. Acompanhamento

5.2.1. Apropriação de Dados.

A CONTRATADA deverá registrar de forma contínua, as mudanças de status dos componentes e


das etapas, sendo que o seu acompanhamento será de tal forma que o dado de execução seja
“entrado” no dia seguinte à sua execução, no GITEC. Deverá, portanto contar com uma equipe de
“apropriadores” devidamente instruídos, conhecedores da programação de serviços e da
sistemática de acompanhamento, de modo a manter em dia os registros de realização física.

5.2.2. Aferição da Produção

A aferição da produção será expressa principalmente na forma de curvas de execução, nos níveis
do Contrato, das Fases, das Sub-Fases de Execução, e dos Agrupamentos. Essas visões serão
obtidas a partir dos dados de execução.
Fazem parte do acompanhamento, o domínio de todas as informações necessárias para análise,
quantitativas ou não, no nível de detalhe que a análise requeira, em tempo, e com qualidade
aceitável.

O avanço físico deverá ser resumido numa curva de avanço físico ativa. Por ativa entende-se que
deve representar a realidade de execução a qualquer momento em que seja demandada, com o
atraso apenas do tempo de aquisição e de aceitação da Fiscalização.

Dispensa, portanto apresentação semanal ou em outra freqüência qualquer, a menos do que é


requerido para apresentação do Relatório Mensal conforme especificado mais adiante.

5.2.3. Índices e Indicadores da Produção

A CONTRATADA deverá ainda elaborar, em comum acordo com a Fiscalização, uma relação de
indicadores e índices de acompanhamento a serem atualizados com a freqüência designada,
como subsídio para análise de ambas as partes, onde se notifiquem os desvios de produção
verificados, responsabilidades, causas e medidas corretivas a serem adotadas.

Alguns itens de serviço para acompanhamento inicial estão relacionados no Apêndice 7 –


Indicadores e Índices.

Outros itens deverão ser eleitos para acompanhamento de perto, a juízo das necessidades de
cada momento, ou por solicitação da Fiscalização. Para cada um desses itens deverão estar
disponíveis, a partir da base de dados do projeto, informações gráficas e/ou descritivas conforme
listado a seguir:

“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
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Curvas de Tendência – Curva que projeta o ponto de produção acumulado esperado para um
horizonte de 4 semanas, utilizando a média móvel das últimas 2 semanas, ou outro critério de
consenso que se julgue melhor se aproximar da realidade;

Data de término extrapolada – Data em que o escopo faltante será concluído com a taxa de
produção obtida pela média móvel dos últimos 15 dias;
Médias móveis das 2, 3 e 4 últimas semanas;

Análise de desvio, recursos de produção requeridos para manutenção dos prazos, causas e
medidas corretivas.

5.2.4. Acompanhamento do Nível de Recursos

A CONTRATADA deverá registrar os recursos ao longo do tempo, incluindo ai o efetivo conforme


modelo de dados no Apêndice 4 – Acompanhamento do Nível de recursos, e o registro de
alocação das principais máquinas, equipamentos e utensílios utilizados na produção, conforme
modelo simplificado abaixo.

O planejamento físico e financeiro deverá abranger todo o trabalho para realização do escopo do
Contrato, quer seja ele sub-contratado ou não. Da mesma forma deverão ser tratados os recursos
de produção, tendo o mesmo tratamento de registro, acompanhamento e controle.

A evolução do efetivo de pessoal deverá estar disponível a qualquer tempo em relatórios sobre a
base de dados do projeto relatado na forma dos seguintes relatórios:

1) Gráfico de áreas empilhadas com duas áreas representando as quantidades médias no mês
para mão de obra direta e indireta;
2) Gráfico de áreas empilhadas, cada área uma função de mão de obra direta, tendo o como eixo
horizontal a unidade “dia”;
3) Gráfico de linha com o efetivo de mão de obra direta dia a dia;
4) Gráfico de trabalho - em HH- acumulado de mão de obra direta dia a dia;
5) Efetivo direto e indireto mobilizado agrupado por sub-contratada e função;
6) Relação atualizada de ferramentas e equipamentos mobilizados;

5.2.5. Relatórios

A CONTRATADA deverá apresentar mensalmente, até o 8º (oitavo) dia útil de cada mês, relatório
consolidando todas as informações acima, identificando as causas de eventuais atrasos e
medidas a serem adotadas para recuperação, bem como incluindo relatório fotográfico das
principais tarefas realizadas no mês anterior.

A CONTRATADA poderá ser solicitada a substituir o relatório mensal por um conjunto de páginas
HTML, com o mesmo conteúdo do relatório mensal, a serem hospedadas na intranet da
PETROBRAS. Nesse caso as páginas deverão ser atualizadas semanalmente com os indicadores
mais dinâmicos da obra, e mensalmente para as outras páginas.

A CONTRATADA deverá estabelecer um conjunto de relatórios na base de dados, privilegiando


sempre que possível, a linguagem gráfica para representação da informação, agregando
quantificações, sumarizações e percentuais, e indicadores relacionados no Apêndice 7 –
Indicadores e Índices;

“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis.”
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A CONTRATADA deverá elaborar e executar um plano de registro de imagem – fotografia e vídeo


- no acompanhamento da obra.

5.3. Controle

A CONTRATADA deverá explicitar, quantificar e aprazar com clareza as ações de controle


decididas para correção dos desvios ou reversão de tendências que estejam fortemente
relacionadas com as causas, para que sejam efetivadas e completamente implementadas, em
tempo. A postergação na execução das ações especificadas ao longo do processo decisório
caracterizará má conduta de gerência, imputável ao representante da CONTRATADA, na
administração do Contrato.

5.3.1. Controle do Escopo

A CONTRATADA deverá manter um rigoroso controle do escopo através de procedimento


contínuo de verificação de que todas as estruturas físicas presentes no projeto de detalhamento
estão completamente traduzidas na lista de componentes no banco de dados do GITEC,
quantificados os consumos de recursos de planilha de preços, e incluso nos modelos analíticos
em uso.

É requerido ainda que a completa definição do escopo se dê na data mais cedo possível, o que
requer um intenso esforço inicial, até que todo o projeto esteja completamente relatado e
quantificado, na base de dados.

O escopo do Contrato deve estar completamente quantificado nesse modelo ao final da última
sub-fase da fase de projeto.

5.3.2. Controle do Prazo

O controle do prazo, corresponde às tarefas de executar as decisões e medidas corretivas eleitas


na análise de desvios, necessárias para manter ou recuperar a execução realizada ao longo do
tempo no mínimo igual à planejada. À luz do que os dados de acompanhamento e a análise de
prazos citada anteriormente revelem desvios, a CONTRATADA deverá tomar decisões que
comprovadamente sejam capazes de manter o controle sobre os prazos.
Medidas para correção do desvio deverão ser estabelecidas numa Reunião Semanal de
Planejamento, Acompanhamento e Controle, e serão consideradas exigências da Fiscalização,
para os propósitos de aplicação das sanções previstas no Contrato para o não atendimento de
exigências da Fiscalização.

5.3.3. Controle do Nível de Recursos

A CONTRATADA deverá manter o controle dos recursos que correspondem ás tarefas de nivelar,
incrementar ou reduzir os recursos de produção, a saber, efetivo de pessoal, equipamentos de
transporte horizontal e vertical, máquinas e utensílios, no nível mínimo definido pelo Histograma
de recursos mas não menor que o necessário para preservação dos prazos parciais e final do
Anexo VII – Cronograma Físico.

Corresponde ainda alocar recursos, primeiramente nos níveis planejados, e além daí, nos níveis
necessários ou propostos pela análise de desvios, para recuperação de atrasos, até o ponto da
saturação, se for o caso, até que o desvio seja eliminado.

5.3.4. Controle de Materiais


“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
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É de responsabilidade da CONTRATADA o estabelecimento de registros na base de dados do


projeto, capazes de manter ativo o completo balanço de materiais cobrindo o seu ciclo - do projeto
ao recebimento - num nível de qualidade que garanta a continuidade dos trabalhos de construção
e montagem, e suporte a medição de fornecimentos desses materiais, conforme o Apêndice 10 –
Ciclo de Vida Suprimento de Materiais.

A base de dados para controle compreende, além daquelas entidades presentes na caixa “Base
de Materiais” do Apêndice 05 -Modelo Conceitual da Base Dados.

5.3.5. Controle Financeiro

A CONTRATADA deverá estabelecer um procedimento contínuo de controle financeiro, capaz de


revelar a todo instante a suficiência orçamentária do Contrato para o escopo corrente.

5.4. Análise Crítica

5.4.1. Análise Crítica do Contrato

A CONTRATADA deverá elaborar uma Análise Crítica do Contrato em todas as suas dimensões.
Deverá conter uma análise, onde se identifique e quantifique os potenciais riscos da obra nas
suas dimensões financeira, técnica e de prazo, apresentando as correspondentes medidas
mitigadoras do risco e as contingências alternativas para o caso das suas ocorrências, de tal
modo a preservar os objetivos do Contrato.

5.4.2. Análise do Caminho Crítico

A CONTRATADA deverá analisar o caminho crítico revelado no cronograma físico detalhado


numa base regular mensal, onde sejam apurados os desvios, volumes de trabalho em atraso,
produtividade, causas e ações para correção.

5.4.3. Desvios, Causas e Soluções.

Caso o Índice de Execução Física da Obra assuma em algum momento valor inferior a 100%, a
CONTRATADA deverá proceder a uma avaliação global das causas e das conseqüências, e
também uma análise detalhada da composição do desvio do trabalho da linha de base realizado
(trabalho realizado – trabalho planejado), das atividades que contribuem para o desvio.

Ordenadas estas atividades por ordem decrescente de criticidade e trabalho em atraso, as causas
deverão ser identificadas, e propostas de medidas corretivas deverão ser desenvolvidas e
selecionadas.

Este procedimento de avaliação deverá ser feito numa base regular mensal, e a adoção das
medidas corretivas deverá ser objeto de diligenciamento contínuo.

5.5. Medição de Serviços

5.5.1. Base de Dados para Medição

O GITEC conterá um procedimento automático que sinalizará ao final do dia subseqüente ao


último dia do período de medição mensal, a sua base de dados e sumarizará a medição mensal,
considerando somente as etapas dos componentes cadastrados pela CONTRATADA como
realizados e aprovados pela Fiscalização.
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5.5.2. Princípio da Entrada Contínua de Dados de Medição e de Avanço Físico

A CONTRATADA deverá entrar de forma contínua com os dados de mudança de estado dos
componentes, no sentido de que, a cada etapa concluída a data de ocorrência seja “entrada”
dentro da semana corrente. Na semana seguinte a Fiscalização certifica, e assim sucessivamente.
Na última semana o ciclo de atualização da base deverá ser diária, de modo que a Fiscalização
possa concluir as verificações das realizações no dia subseqüente ao último dia do período de
medição.

Uma mudança de estado de uma etapa poderá não ter aceitação pela Fiscalização por uma das
seguintes razões:

- Não corresponde à situação real;


- Descumpre os requerimentos mencionados no parágrafo anterior;
- Tem adulteração de data de execução, podendo assim ocultar o backlog de inspeção;
- A lista de componentes estar incompleta, abaixo de um nível mínimo de tal monta, que utilizá-
la resulte em super avaliações decorrentes da população dos componentes estar muito inferior
aos 100%, e além disso não há uma estimativa de quantidade atribuída ao agrupamento para
servir de total da população. Para nesse sentido instruir o procedimento de medição, quando
uma fase estiver com a sua população num nível acima de um mínimo definido nas
Especificações de Fase, ganhará da Fiscalização um status que a habilita para ser
considerada na medição. De outra maneira não será incluída;
- Não tem cobertura das certificações de Controle de Qualidade requeridas para medição;
- Estar acima do capacidade máxima da Fiscalização verificar e aceitar os eventos informados
pela CONTRATADA. Essa capacidade máxima está definida mais adiante neste anexo no
tópico Capacidade máxima de verificação e aceitação de serviços pela Fiscalização.

As etapas dadas como realizadas pela CONTRATADA, mas por alguma razão, não incluídas na
medição do mês, serão uma saída relatada pelo sistema GITEC após o procedimento de medição.

Em conseqüência desse princípio, a CONTRATADA deverá realizar a coleta de dados de


execução e seus devidos registros mantendo em dia com a execução. De outra maneira as
medições de avanço físico e financeiro -medições para pagamento- resultam aquém do real, em
prejuízo também das análises de custo, prazo e níveis de recursos.

5.5.3. Capacidade Máxima de Verificação e Aceitação de Serviços pela Fiscalização

A capacidade máxima da Fiscalização para verificação e aceitação dos serviços realizados em


cada momento será determinada em função da quantidade de eventos (par componente-etapa)
informados como realizados pela CONTRATADA, de acordo com os seguintes critérios:

Nas 3 (três) primeiras semanas do período de medição a capacidade da Fiscalização para


verificação e aceitação dos eventos é a demanda pela CONTRATADA, qualquer que seja o
volume;

Na última semana estará limitada, a cada dia, a 160% da quantidade média diária de eventos
obtida nas 3 (três) primeiras semanas do período de medição.

6. Relação de Apêndices para a Implantação do GITEC

6.1. Apêndice 01 – Estrutura de Implantação


“O presente material é titularizado com exclusividade pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, e qualquer reprodução, utilização ou dia prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos
termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis.”
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6.2. Apêndice 02 – Métricas do Plano Master de Construção

6.3. Apêndice 03 – Acompanhamento do Nível de Recursos

6.4. Apêndice 04 – Frame de Planejamento

6.5. Apêndice 05 – Modelo Conceitual para Base de Dados

6.6. Apêndice 06 – Indicadores e Índices

6.7. Apêndice 07 - Glossário

6.8. Apêndice 08 - Modelo de Sequenciamento

6.9. Apêndice 09 - Critérios para datar o fim das atividades do Cronograma Regressivo

6.10. Apêndice 10 - Ciclo de Vida Suprimento de Materiais

6.11. Apêndice 11 – Macrofluxo do GITEC

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