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APARELHO REPRODUTOR

MASCULINO

ÓRGÃOS GENITAIS
MASCULINOS
Os órgãos genitais masculinos incluem o
pênis, que é o órgão copulador masculino; os
testículos, que são as gônadas masculinas; as
glândulas acessórias; a uretra masculina, que se
estende desde a bexiga até a extremidade livre do
pênis; os ductos gonadais (epidídimo e ducto
deferente); e adaptações da pele, o escroto e o
prepúcio.

Fonte: Dyce, Tratado de Anatomia


Descenso Testicular
A migração do testículo da cavidade abdominal
(sua origem embrionária) para o interior do
escroto é necessária na maioria dos mamíferos
para que haja fertilidade normal, proporcionando
temperatura ideal para a espermatogênese. Esse
processo depende e é facilitado por uma
condensação mesenquimatosa, o gubernáculo
testicular, que orienta o testículo em direção ao
canal inguinal e através dele. O encurtamento do
gubernáculo faz com que o testículo se aproxime
do anel inguinal (interno), que nesta fase acha-se
aberto o suficiente para a passagem do testículo.
O aumento do peso do testículo, a pressão
intraabdominal e a abertura do anel inguinal
fornecem a passagem desse órgão para o interior
do canal inguinal e, com o total encurtamento do
gubernáculo o testículo se posiciona
definitivamente no interior do escroto.
Diferença entre espécies: No cão e no gato, o
testículo migra para o escroto após uma semana
de vida. Nos equinos, o testículo pode retornar à
cavidade abdominal caso o animal sofra algum
tipo de stress até aproximadamente 18 meses,
quando a descida se torna irreversível. Nos
bovinos e suínos, o testículo migra para o escroto
logo após o nascimento.
Criptorquidismo: A falha do testículo em aparecer
na virilha é conhecida como criptorquidismo.
Pode ser uni ou bilateral e apresentar o testículo
oculto dentro do abdome ou detido dentro do
canal
inguinal.
Como resultado da
exposição do testículo à temperaturas mais altas,
a espermatogênese não se inicia na puberdade. A
circunstância é nitidamente indesejável e, apesar
de animais unilateralmente criptorquídicos
poderem ser férteis, eles devem ser excluídos da
reprodução uma vez que a condição é hereditária.
TESTÍCULO
Os testículos são as gônadas masculinas e
produzem tanto os gametas masculinos como
hormônios. Possuem uma extremidade captata e
uma extremidade caudata, estão inseridos dentro
de uma bolsa de pele e fáscias subjacentes
denominada escroto, e são suspensos dentro
desse escroto pelo funículo
espermático.

Além disso, o testículo possui uma cápsula


externa denominada albugínea testicular, que, ao
emitir septos para o interior divide o parênquima
em lóbulos, e pode formar um espessamento –
mediastino testicular. Em seu interior, o testículo
possui um parênquima macio, amarelado ou
acastanhado que consiste de túbulos seminíferos
e tecido intersticial. No tecido intersticial, estão as
células de Leydig, produtoras de hormônios
androgênicos esteróides. A maior parte do
parênquima é formada pelos túbulos, nos quais
ocorre o processo de espermatogênese
ocorre.

Os túbulos seminíferos são contorcidos e se


abrem na rede testicular (dentro do mediastino).
No interior desses túbulos são encontradas as
células de Sertoli, que sustentam e nutrem as
células germinativas por meio da produção de
hormônios e fatores de crescimento, e o epitélio
seminífero.
Orientação escrotal e testicular nas diferentes
espécies
Como foi dito acima, o escroto é uma bolsa de
pele na qual os testículos estão inseridos. Esse
escroto possui externamente um sulco mediano,
denominado septo escrotal, que marca a divisão
entre os compartimentos direito e
esquerdo.
Com a migração do testículo da cavidade
abdominal para o interior do escroto (exceto em
alguns mamíferos nos quais isso não ocorre), o
testículo assume um posicionamento nas
diferentes
espécies.

Nos ruminantes, o escroto está localizado na


região inguinal. O testículo está na vertical, com
sua extremidade captata ficando dorsal e a
caudata ficando ventral.
Em equinos, o escroto também está na região
inguinal. Porém, o testículo está na horizontal e,
portanto, a extremidade captata fica cranial e a
caudata ventral.
Carnívoros possuem o escroto na região
perineal baixa e um posicionamento do testículo
idêntico ao do
eqüino.

Já nos gatos e suínos, o escroto localiza-se na


região perineal alta. O testículo está oblíquo, com
a extremidade captata crânio-ventral e a caudata
caudo-dorsal.

Posicionamento em Carnívoro
Posicionamento em Ruminante

Posicionamento em Suíno

Termorregulação Testicular
O processo de espermatogênese é influenciado
pela temperatura e não é capaz de prosseguir
naturalmente com a temperatura interna do corpo.
Muitos fatores ajudam a manter a temperatura
endotesticular adequada, como o descenso
testicular, que já foi mencionado aqui no blog.
Além disso, temos os fatores: plexo
pampiniforme, túnica dartos e músculos
cremásteres.
O Plexo Pampiniforme é formado pelo
enovelamento da artéria e veias testiculares
dentro do funículo espermático, pré-resfriando o
sangue da artéria à medida que esta segue seu
trajeto espiralado.

A Túnica Dartos funciona como uma medida


defensiva, pois sua contração permite que em
dias mais frios encolha o escroto e tracione os
testículos em direção ao tronco mais aquecido.
Em dias quentes, sua contração promove o
afastamento do testículo da cavidade corporal,
ficando este mais pendular.
Os Músculos Cremásteres promovem a
suspensão dos testículos dentro do escroto a
partir de sua contração.
Curiosidade: No galo, o testículo fica
localizado dentro da cavidade celomática, (uma
cavidade única, uma vez que em aves não se
separam cavidades) próximo ao coração. Como
se dá a termorregulação nessa
espécie?
A termorregulação é feita
através dos sacos aéreos que esse animal possui,
resfriando o testículo e proporcionando uma
temperatura ideal para a espermatogênese!

Caso clínico envolvendo Criptorquidismo e


Sertolioma
- retirado do blog:
http://au-
kimia.blogspot.com.br/2011/01/sertolioma-tumor-
no-testiculo_28.html
Sertolioma (Tumor no Testículo)

Série de fotos da cirurgia de um cão c/ tumor


de células de Sertoli ou Sertolioma (tumor
testicular) diagnosticado através de citologia
aspirativa (método CAAF);
O animal apresentava sensiblidade à
palpação nas proximidades do tumor, dificuldade
de andar, alopecia (perda de pêlos) simétrica e
hiperpigmentação da pele. O testículo afetado
(esquerdo) encontrava-se sob a região inguinal ao
invés da bolsa escrotal. Esta disposição
anatômica anormal é denominada
"criptorquidismo", e predispõe o indivíduo à
torção testicular ou à indução de tumor testicular,
como no caso ora apresentado. O tratamento de
eleição consiste na remoção cirúrgica dos dois
testículos, ainda que um deles esteja localizado
na bolsa escrotal. A grande parte dos tumores
testiculares geralmente não dão metástases, a
menos que se demore muito quanto a decisão de
operar o animal permitindo assim um maior
crescimento e alteração do comportamento
biológico do tumor.
Notar a localização ectópica do testículo esquerdo com tumor sob a região inguinal
(criptorquidismo). Observam-se também hiperpigmentação e alopecia.

Atrofia testicular (à esq.) induzida pelo excesso de hormônio feminino produzido


pelo tumor (à dir.).
Superfície de corte do Sertollioma, com coloração levemente amarela-acinzentada.

O FUNÍCULO ESPERMÁTICO

Vasos sanguíneos no funículo espermático (plexo pampiniforme e artéria articular).

O funículo espermático mantém cada testículo


suspenso separadamente no escroto. É composto
por um feixe de estruturas que inclui o ducto
deferente e os vasos e nervos supridores
envoltos em um revestimento de peritônio.
Comunica-se com a cavidade peritoneal do
abdome através do anel vaginal, uma estreita
abertura em forma de fenda localizada dentro da
abertura interna do canal inguinal. Às vezes, um
alça de intestino delgado faz uma hérnia no
processo peritoneal através do canal vaginal; esta
complicação é frequentemente encontrada à
castração.
O funículo varia em comprimento e formato e sua
massa é constituída pela artéria testicular e por
veias que sofrem modificações.
As veias testiculares constituem um plexo
pampiniforme, onde se encontram as contorções
da artéria e, por fim, o plexo se reduz a uma única
veia que segue para a veia cava caudal.

O RESVESTIMENTO DOS
TESTÍCULOS
A superfície externa do testículo se torna lisa pelo
revestimento peritoneal direto. O peritônio
reveste uma cápsula espessa (túnica albugínea),
composta principalmente de tecido conjuntivo
denso.
O processo peritoneal (túnica vaginal) que
envolve o testículo é uma evaginação do
revestimento do abdome através do canal
inguinal. A estreita parte proximal que rodeia o
funículo espermático se dilata distalmente,
formando no escroto um prolongamento em
forma de frasco, que envolve o testículo e o
epidídimo. As lâminas parietal e visceral da túnica
são ligadas por uma prega, que vai do anel vaginal
à cauda do epidídimo.
A cútis escrotal adere a uma camada
fibromuscular (túnica dartos), que também se
estende como um septo entre os compartimentos
que alojam os testículos separadamente.
Interna ao músculo dartos, há uma fáscia
(espermática) que pode ser decomposta em
várias camadas. A camada predominante é a
fáscia espermática externa, que pode ser
nitidamente separada da Túnica dartos.
A densa fáscia espermática externa que sustenta
a túnica vaginal também envolve o músculo
cremaster, uma faixa muscular.

1. Cútis escrotal e dartos; 2. Septo escrotal; 3. Fáscia espermática externa; 4. Lâmina


parietal de túnica vaginal; 5. Lâmina visceral; 6. Músculo cremaster; 7. Lâmina
visceral de túnica vaginal cobrindo estruturas do funículo espermático; 7’. Lâmina
visceral sobre os testículos; 8. Ducto deferente;
9. Cauda do epidídimo
Fonte: DYCE, K. M. et al. Tratado de Anatomia Veterinária. 2004.

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