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TABELAS TÉCNICAS

. .J. S. Brazão Farinha


A. Correia dos Reis

EngenheirosCivis

1993
Novos.Uvros em preparação (saída prevista para o fim de 1994):

- Resís.tência deMateriais - Profs. (1ST) Eduardo Borges Pires e Dinar Camotim


- Teoria das Estruturas - Profs. (FEUP) Aristides Guedes Coelho e João Mota Freitas
Prefácio
- Mecânica dos Solos - Prof. (UN) Emanuel Maranha das Neves
- Betão Armado e Pre-esforçado - Prof. (FEUP) Joaquim Azevedo Figueiras

Esta publicação foi iniciada sob o título "Tabelas de Resistência de


Materiais': em duas edições respectivamente, em 1926e 1937, tendo-lhe sucedido,
a partir de 1942, as "Tabelas Técnicas': com oito edições, a última das quais
em 1977.
Consideramos que, pela sua própria natureza esta é um publicação técnica
que deve estar sujeita a permanente evolução e actualização, por períodos não
superiores a cinco anos. Essa revisão não foi possível a partir de 1974 e de
então até hoje a matéria tratada no texto foi objecto de profunda mudança
desde a linguagem e da simbologia, até aos sistemas de unidades, a normaliza-
çãoe muitos conceitos básicos, designadamente no domínio da segurança e das
acções.
A intensa publicação de normas implicou a supressão de algumas tabelas
e a inclusão de outras. O desenvolvimento da electrónica obrigou a uma total
revisão nos métodos e sobretudo no modo de encarar a resolução dos proble-
mas matemáticos; o alargamento da aplicação directa dos conceitos fundamen-
tais-em que-a complexidade algébrica deixou de ter importância para a reso-
lução de muitos problemas práticos de engenharia-impôs o desenvolvimento
do capitulo respeitante à Matemática.
Agradecemos a todos os que aconselharam e aos que proporcionaram
elementos técnicos para incluir nesta edição, em especial o Instituto Português
da Qualidade.
A·presente edição é idêntica à de 1992, com pequenas alterações.

Edição P.O.B.
Fax (065) ,524 787
Rua Armando Gomes, 8
2900 Setúbal
ÍNDICE

Capítulo I - ELEMENTOS DIVERSOS

1.1 - Normalização ' ' ~ ..... 1


1.2 - Formatos de papel- Séries .A e B ~ ........... 1
1.3 -Escalas para desenho técnico 2
1.4 - Representações gráficas e cores convencionais 3
1.5 - Escrita dos números 4
1.6 - Nomenclatura dos grandes números 5
1.7 -Números normais..................................................... 5
1.8 --.:.- Máquinas de obras .....................•.............................. 7
1.9 - Alfabeto grego 7
1.10- Classificação dos elementos químicos :............... ... 8
1.11- Características físicas dos metais e metal6ides 9

Capítulo 11- UNIDADES E SUA EQUIVAL~NCIA

2.1 - Sistema internacional de unidades ............................ 11


2.2 - Equivalência entre unidades geométricas 13
2.3 -'- Correspondência entre 1/ s, 1/ min e m' / h 14
2.4 - Equivalência entre unidades caloríficas 15
2.5 - 'Equivalência entre unidades de massa 17
2.6 - Equivalência entre unidades de força e de tensão 17
2.7 -Conversão entre MPa ekg/cnr' 18
2.8 - Conversão entre newton e quilograma força 18
2.9 - Equivalência entre unidades· de momento e de pressão 19
2.10- 'Conversão entre kgf/cm2 e MPa •............................. 19
2.11 - Equivalência entre unidades de energia e potência 19
'2.12 - Conversão de unidades inglesas e americanas em unidades intema-
.cionais 20
2.13 - Conversão de polegadas em centímetros 21
2.14 - Conversão de fracções de polegadas em centímetros 21
2.15 - Conversão de pés em metros 22
2.16 - Conversão de milhas terrestres em quilómetros 22
2.17 - Conversão de polegada quadrada em centímetro quadrado 22
2.18 - Conversão de' pé quadrado em metro quadrado '.. . 23
2.19 - Conversão de pé cúbico em metro cúbico 23

v
2.20 Conversão de libra inglesa em newton . 23 4.2.8 - Pesos aproximados de' máquinas . 102
2.2 J Conversão de libra por pé em newton por metro : . 24 4.2.9 - Peso próprio aproximado de estruturas metálicas e de betão
2.22 Conversão de libra por polegada quadrada em newton por centíme- armado . 103
tro quadrado . 24 4.3 - Acções variáveis. Sobrecargas . 105
2.23 Conversão de libra por pé quadrado em newton por metro quadrado 25 4.3.1 - Acções específicas de edifícios . 105
2.24 - Conversão de grau, minuto e segundo em grado . 25 4.3.1.1- Valores ·caracteósticos das sobrecargas nas coberturas 105
2.25 - Conversão de grado em grau, minuto e segundo . 26 4.3.1.2 - Valores característicos das sobrecargas em pavimentos 106
2.26 Conversão de grau, minuto e segundo em radiano . 26 4.3.1.3 - Sobrecarga em varandas . 107
2.27 - Conversão de radiano em grau, minuto e segundo . 27 4.3.1.4 - Sobrecarga em acessos . 108
2.28 - Conversão de minuto em decimais de grau . 28 4.3.1.5 - Efeitos dinâmicos das sobrecargas . 108
2.29 - Conversão de segundo em decimais de grau . 28 4.3.1.6 - Acções em guardas e parapeitos . 108
2.30- Unidades de tempo. Calendário . 28 4.4 - Acções de variações de temperatura . 110'
4.4.1 - Variações uniformes de temperatura . 110
4.4.2 .- Variações diferenciais de temperatura . 111
Capítulo III - MATEMÁTICA 4.5 - Acção do vento :.: . 112 '
4.5.1 - Zonamento do terntono . 112
3.1 - Quadrado, cubo, raiz quadrada e cúbica, logaritmo decimal, valor recí- 4.5.2 - Rugosidade aerodinâmica do solo . 112
proco, perímetro da circunferência e área do círculo dos números 4.5.3 - Quantificação da acção do vento . 112
de 1 a 500 . 41 4.5.4 - Determinação dos efeitos da acção do vento . 113
3.2 - Proporções; proporcionalidade . 41 4.5.5 - Pressão dinâmica do vento . 113
3.3 - Progressões. Desenvolvimento em série . 42 4.5.6 - Elementos para a quantificação da acção do vento . 114
3.4 - Resolução de equações algébricas . 44 4.5.6.1 - Velocidade do vento . 114
3.5 - Resolução de sistemas de equações lineares . 47 4.5.6.2 - Altura acima do solo a considerar no caso de terrenos 115
3.6 - Formulário de trigonometria plana . 49 inclinados . 115
3.7 - Traçado de curvas . 55 4.5.6.3 - Coeficientes de forma . 116
3.8 - Perímetro do arco de curva . 57 4.6 - Acção da neve :.,.: . 137
3.9 - Polígonos e figuras planas . 62 4.6.1 -Zonamento do terntono . 137
'3.10- Poliedros e figuras espaciais . 66 4.6.2 - Quantificação da acção da neve . 137
3.11 - Geometria analítica plana . 71 4.6.3 - Elementos para a quantificação da acção da neve . 138
3.12 - Geometria analítica no espaço . 78 4.7 -Acção dos sismos :.,.: . 139
3.13 -Juros e anuidades. Evolução da população. Rácios de gestão . 81 4.7.1 -Zonamento do terntono . 139
3.14-Base de numeração . 85 4.7.2 - Escalas sísmicas . 140
3.15 - Álgebra lógica ou álgebra de Boole . 85 4.7.3 - Quantificação da acção dos sismos . 141
3.16 - Análise combinatória . 87 4.7.4 - Determinação dos efeitos da acção dos sismos r• • • • " ••••••••• 142
3.17 - Probabilidades ' . 88 4.7.5 - Coeficientes sísmicos . 144
4.7.6 - Valores de 1] para estruturas de betão armado . 145
4.7.7 - Valores do coeficiente sísmico de referência /30 . 145
Capítulo IV -ACÇÕES PAR'A ODIMENSIQNAMENTO 4.7.8 - Valores e distribuição das forças estáticas . 147
. DE ESTRUTURAS 4.7.9 - Dimensões dos elementos estruturais ~ . 149
4.7.10- Massa do edificio ., . 150
4.1 - Disposições gerais . 91 4.7.11 - Ordenadas do centro de massa . 151
4.1.1 - Classificação das acções . 91 4.7.12 - Distribuição das acções sísmicas pelos pórticos transversais 153
4.1.2 - Critérios de combinações das acções . 91 4.7.13 -Coeficientes de rigidez à flexão , . 157
4.2 - Acções perIllanentes . 94 4.7.14-Coeficientes de rigidez à torção . 159
4.2.1 - Massa volúmica média de materiais de construção fI 94 4.7.15 - Coeficientes de distribuição da acção sísmica pelos pórticos
4.2.2 - Peso de tabiques e paredes . 97 transversais . 161
4.2.3 - Peso de coberturas de edificios . 98 4.7.16 - Distribuição da acção sísmica pelos pórticos transversais 162
2
4.2.4 - Peso de coberturas inclinadas em kN / m de projecção horizontal 99
4.2.5 - Inclinações das diferentes espécies de coberturas . 99
4.2.6 - Peso de paviinentos dehabitações . 100
4.2.7 - Peso e dimensões de veículos automóveis . 101

VI VII
Capitulo VI - ESTRUTURAS
Capítulo V - CARACTERíSTICAS MECÂNICAS DAS SECÇÕES DE
BARRAS PRISMÁTICAS 6.1- Introdução ~ ... .199
6.2 ---;.Lajes rectangulares apoiadas no seu contorno '..... . . . . . . . . 201
5.1 -Centro de gravidade.................................................... 163 6.2.1 . - Lajes apoiadas nos quatro lados, sujeitos a acções unifor-
5.1.1 -Centro de gravidade de uma linha ou área homogénea.......... 163 memente distribuídas. Lajes contínuas ~.. 201
5.1.2 - Determinação gráfica do centro de gravidade de superfícies 6.2.1.1- Valores de a 201
planas......................................................... 166 6.2.1.2 ~ Lajes apoiadas em quatro lados, sujeitas a acções
5.2 - Momento estático S de uma superflcieem relação a um eixo............. 167 uniformemente distribuídas 203
,5.2.1 - Teoremas, relativos à determinação do momento estático S 6.2.2 - Lajes apoiadas nos quatro lados, sujeitas a acções de distri-
duma superfícieplana ,...................... 167 buição triangular 204
5.2.2 - Momento estático S de uma secção homogénea em relação a 6.2.3 - Lajes apoiadas em três lados 204
um eixo....................................................... 168 6.2.2.1 - Lajes apoiadas em quatro lados, sujeitas a acções
5.3 -Momentos 'de inércia I, em relação a um eixo ' 168 de distribuição triangular 205
5.3.1 - Momento de inércia de uma secção plana em relação a um 169 6.2.3.1 - Lajes apoiadas em três lados, sujeitas a acções uni-
eixo........................................................... 169 formemente distribuídas.............................. 207
5.3.2 - Eixos principais de inércia 170 6.2.3.2 - Lajes apoiadas em três lados, sujeitas a acções de
5.3.3 - Momento de inércia à torção '............ 170 distribuição triangular 208
5.4 - Raio de giração 171 6.3- Vigas 210
5.5 - Produto de inércia de uma área ~............. 171 6.3.1 - Vigas em consola ~...................... 210
5.5.1 - Relação para a determinação do produto de 'inércia de uma 6.3.2 - Vigas sobre dois apoios........................................ 211
área plana 172 6.3.2.1 - Actuação de acções uniformemente distribuídas 215
5.5.2- Exemplos de aplicação 172 6.3.2.2- Vigas com encastramento imperfeito nos apoios....... 217
5.6 - Momento polar de inércia.............................................. 174 6.3.3 - Vigas sobre dois apoios com forças móveis concentradas........ 219
5.7 - Módulos de resistência ~................................. 174 6.3.4 - Vigas sobre dois apoios com acções móveis distribuídas 223
5.7.1 - Módulo de flexão 174 6.3.5 - Vigas com acções excêntricas sujeitas a momentos de torção 225
5.7.2 - Módulo de torção ~............. 175 6.3.6 - Vigas contínuas 226
5.8 - Núcleo central de uma secção 175 6.3.6.1 - Viga contínua de dois tramos com acções unifor-
5.8.1 - Cálculo analítico 176 memente distribuídas 228
5.8.2 - Determinação gráfica pelo traçado do círculo de inércia da 6.3.6.2- Viga contínua de três tramos com acções uniforme-
secção 177 , mente distribuídas ', 229
5.8.3 - Traçado por pontos 179 6.3.6.3- Viga. contínua. de quatro tramos com acções unifor-
5.8.4 -Centros de gravidade e momentos de inércia de linhas 180 memente distribuídas 230
5.8.5 - Momentos estáticos de algumas secções 181 6.3.6.4- Viga contínua de dois tramos com forças concentradas 231
5.8.6 - Produtos de inércia de algumas secções 182 6.3.6.5- Viga contínua de três tramos, com.forças concentradas 232
5.8.7 - Produtosjíe inércia de cantoneiras metálicas 183 6.3.6.6- Vigacontínua de quatro tramos, com forças concentradas 233
5.8.8 - Determinação do produto de inércia da secção em L 184 6.4 - Vigas Vierendeelsimples 235
5.8.9 - Centros de gravidade, momentos de inércia e módulos de 6.5- Pórticos simples 240
flexão de secçõesplanas 185 6.5.1 -.Esforços no pórtico simples com 'montantes articulados na
5.8.10- Momentos de inércia de secções T 188 base 241
5.8.11- Momentos de inércia de secções circulares...................... 189 6.5.2 - Esforços no pórtico simples com montantes encastrados na
5.8.12-Momentos de inércia de secções anelares. 190 base....................... 242
5.8.13- Raios de giração de secções planas 191
5.8.14- Determinação do raio de giração i de secções em T ou L 193 Capítulo VII-ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO METÁLICA
5.8.15- Determinação do raio de giraçãode secções em T 194
5.8.16- Determinação do raio de giração de secções em L 195 7.1- Perfis em aço laminado a quente. Notações ,e • 249
5.8.17- Momentos.de inércia e módulos de resistênciaà torção 196 7.1.1 - Perfil INP ~ ;, .. ~................................. 250
5.8.18- Momento polar de inércia de secções planas 197 7.1.2 - Perfil IPE.................................. 251
5.8.19- Núcleo central de secções usuais 198 7.1.3 -.Perf"tl·HJ;: - :.................................... 252
7.1.4 -Perftl1NP .., '........ 254
7.1.5 - Perfil UNP ~. 255
7.1.6·' -Perftl LNP :.. ~....... 25·6

VIII IX
7.1.7 - Cantoneira de abas desiguais 258 7.4.2 - Arame de aço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 298
7.'1.8 -'Perfil Z ~,............ 259 7.4.3 - Designação usual do prego de construção redondo e quadrado 298
7.1.9 - PerfJ.1 oco de secção circular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260 7.4.4- Tipos normalizados de pregos '. . . . . . . . . . . . . . 299
7.1.10- Perfil oco de secção quadrada 262 7.4.5- Prego redondo com cabeça comum 300
7.1.11 - Perfiloco de secção rectangular '................................ 264
7.1.12- Meio perfil INP 266 Capítulo VIII ~ ESFORÇOS SIMPLES E COMBINADOS
7.1.13 ~ Módulo de flexão do perfil INP reforçado com chapas de
banzo........... 267 8.1 - Condições de segurança à resistência e à deformação de elementos
7.1.14- Momento de inércia e raio de giração de 2 L dispostos late- estruturais '. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30I
ralmente 268 8.2 - Tracção e compressão simples 301
7.1.15- Momento de inércia, módulo de flexão e raio de giração de 4 L 8.2.1- Fórmulas de resistência e deformação :.......................... 302
de abas iguais 270 8.2.2- Tensão resultante da falta de livre dilatação 302
7.1.16- Momentos de inércia e raios de giração de 2 L dispostos em 8.2.3·- Esforços de tracção em cabos flexíveis suspensos de dois pontos . 304
. diagonal .........................•............................. 276 8.2.4 - Esforços de compressão nos arcos de forma adaptada às
7.1.17- Momento de inércia e raio de giração de 2 L de abas desiguais'. . . 277 acções.......................................................... 307
7.1.18- Momento de inércia, módulo de flexão e raio de giração de 4 L 8.2.5 - Formas de arcos adaptados à distribuição das acções perma-
de abas desiguais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 278 nentes 3<>9
7.1.19- Momento de inércia e raio de giração de 2 L de abas desi- 8.3 - Corte '.' . . . . . . . . . . . . . . . 3<>9
guais .. 279 8.3.I-Corte puro , ...310
7.1.20- Momento de inércia de alma. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 280 8.3.2-Punçoamento 312
7.1.21- Momento de inércia de chapa de banzo de 1 cm de largura 281: 8.3.2.1- Valores de TI •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 313
7.1.22- Viga I alveolada 282 8.3.3- Esforço transverso 317
7.1.23- Carril especial para pontes rolantes 283 8.3.4- Tensão tangencial máxima devida ao esforço transverso.......... 320
7.1.24- Carril utilizado nas linhas férreas 284 8.4- Torção................................................................. 32i
7.1.24.1 - Características mecânicas :.................. 284 8.4.1- Torção simples 321
7J.24.2 - Carris utilizados nas linhas da C. P :.......... 284 8.4.2- Torção composta................................. 325
7.1.24.3- Bitolas mais frequentes '.. . . . . . . . . . . . . . 285 8.5 - Encurvadura ~ ......... 328
7.1.25- Barras e redes '.. . . 285 8.5.I-Construções de betão armado................................... 328
7.1.25.1 - Barra rectangular 285 8.5.1.I-Caracterização das estruturas de nós fIXos.............. ·328
7.1.25.2- Massa de varão, vergalhão e sextavado . . . . . . . . 286 8.5.1.2- Determinação de lo 330
7.1.25.3- Área e massa de meio varão e meia cana. . . . . . . .. . . . . 286 8.5.l.3 - Momentos actuantes nas secções críticas 332'
7.1.25.4- Área de I a 10 varões para betão armado 287 8.5.1.4- Excentricidades adicionais 333
7.1.25.5 - Massa e perímetro de varões para betão armado 288 8.5.2- Construções metálicas 334
7.1.25.6- Redes electrosoldadasem aço A500 ~................ 288 8.5.2.1- Determinação dos coeficientesdeencurvadura 335
7.1.26- Estaca prancha o'. • • • • • • • • • 290 8.5.2.2- Valores do coeficientede encurvadura 335
7.1.26.1 - Estaca prancha tipo Larssen 290 8.5.2.3- Comprimento de encurvadura 338
7.1.26.2- Estaca prancha tipo Lackawanna 290 8.5.2.4- Espessura das chapas de barras comprimidas 339'
7.1.26.3- Caixão Larsen para estacas e duques de 'alba 291 8.5.2.~ --:- Valores do coeficiente k 342
7.1.27- Pavimentos metálicos 292 8.5.3-Construções·de alvenaria........................................ 343
7.2 - Craveira ,;.............................................. 293 8.5.3.1 - Valores do coeficientede encurvadura .. . . . . . . . . . . . . . . . . 344
7.2.I-Craveira usual.................................................. 293 8.5.3.2-- Altura deencurvadura de paredes 345
7.2.2- Craveira de parafusos de rosca para madeira 293 8.5.3.3- Comprimento de encurvadura de paredes 346
7.3 - Chapa , ~.................... 294 8.5.3.4- Espessura das paredes 346
7.3.1- Chapa lisa de aço preta e galvanizada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 294 8.6 - Flexão 349
7.3.2- Chapa ondulada de aço galvanizado........... 295 8.6.1- Flexão pura ;.......................... 350
7.3.3- Chapa xadrez, estriada, de aço ~.......... 295 8.6.2- Flexão simples 351
7.3.4- Chapa lisa de zinco 295 8.6.3- Diagrama de M, V e N ~ '.' 352
7.3.5- Chapa lisa de chumbo 296 8.6.4 - Momento máximo numa viga simplesmente apoiada, com
7.3.6-Chapa de.perfil trapezoidal ~......... 296 carga concentrada e uniformemente distribuída 355
7.4-Cabo, arame e prego :............................................ 297 8.6.5- Momento máximo numa viga com carga concentrada e unifor-
7.4.1-...:.. Cabo -de aço 297 memente distribuída ~ .............................. 357

x XI
Capítulo X-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
8.6.6 - Deformações nas barras flectidas ~ ................. 358
8.7- Flexão oblíqua 358 10.1- Aços de const~ção .~ :........................................... 419
8.8 - Flexão composta plana 362 10.1.1 - Considerações gerais 419
8.8.1 - Barras de material homogéneo resistente à tracção e à com- 10.1.2 - Tipos correntes de armaduras ordinárias para betão armado ·422
pressão 363 10.1.3 -Qualidades de aço de construção metálica..................... 422
8.8.2 - Compressão ou tracção excêntrica de barras de material 10.1.4 - Tensões resistentes 423
homogéneo resistente à compressão e à tracção 366 10.1.5 .- Outras propriedades fisicas dos aços 424
8.8.3 ~Barras de material homogéneo não resistente à tracção........... 367 10.2- Betões e argamassas de cimentos 424
8.8.3.1 - Valores de n e a para diversos tipos de secções 368 10.2.1 .- Qualidades de betões 425
8.8.3.2 - Valores de n e a para secções circulares e anelar 370 10.2.2 - Classes de betões tipo B 426
8.8.3.3 - Arco simétrico triarticulado .0........................... 371 10.2.3 - Classes de betões tipo BD 427
8.9- Flexão composta desviada 374 10.2.4 - Ligantes a utilizar ~ .. 427
8.9.1 - Barras de material homogéneo resistente à tracção e com- 10.2.5 - Dosagem mínima de ligante dos betões do tipo BD 428
pressão 374 10.2.6 - Quantidades máximas de impurezas na água de amassadura 429
8.9.1.1- Valores de k, e k 2 •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 379 10.2.7 - Valores máximos da razão água/ ligante dos betões do tipo BD 430
8.9.2 - Barras. de material homogéneo, resistente à compressão mas 10.2.8 - Características dos inertes 431
não à tracção ~ ................................... 381 10.2.9 - Curvas granulométricas aconselhadas para os inertes dos betões 433
8.9.2.1- Valores de n para a determinação de Pmax em secções betões........................................................ 432
solicitadas por dupla excentricidade 385 10.2.10- Módulos de finura aconselhados para os inertes dos betões 433
Capítulo IX - LIGAÇÕES 10.2.11 - Quantidade de ar a incorporar nos betões do tipo BD da
classe 3 433
10.2.12- Característica de betões do tipo BD 434
9.1 - Ligações rebitadas de barras metálicas 389
10.2.13-Quantidades de cimento e areia para I m 3 de argamassa....... 436
9.1.1 - Dimensões e pesos dos rebites usuais : 390
10.2.14 - Quantidades 'de cimento, areia e calhau ou brita para 1m3 .. 437
9.1.2 - Distância de cravação o' • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 391
de betão 437
. 9.1.3 - Valores de cálculo das tensões resistentes em ligações rebitadas 392
10.2.15.-..:. Percentagem aproximada de brita classificada 437
9.2 - Ligações aparafusadas de barras metálicas 394
10.2.16 - Determinação do desvio padrão, do coeficiente de variação
9.2.1-:. Verificação da segurança das ligações aparafusadas correntes 395
e do valor característico de tensão de rotura de betão 439
9.2.1.1 - Valores de cálculo das tensões resistentes em liga-
10.2.17 - Coeficiente. de. variação da tensão de rotura do betão com a
ções aparafusadas 'correntes ~ ........... 396 idade 440
9.2.2 - Verificação da segurança das ligações aparafusadas pré-esfor-
10.2.18 - Valores médio e característico da tensão de rotura do betão
çadas "............................... 396
à tracção simples 441
9.2.2.1 - Dimensões usuais de parafusos 398 10.2.}9- Valores médios do módulo de elasticidade do' betão 441
9.2.2.2 - Dimensões usuais de chapas de interposição '. 398 10.3- Alvenarias 443
9.3 - Ligações soldadas de barras metálicas . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 399 10.3.1 - Formatos base de tijolos para alvenaria 443
. 9.3.1- Dimensionamento de ligações soldadas 406 10.3.2 - Formatos complementares de tijolos para alvenaria 433
9.3.2 - Expressões do valor de OSd,ref •••••••••••••••••••••••••••• 407 10.3.3 .:-. Características dos pavimentos, aligeiradas ou com elemen-
9.4 - Ligações de barras de madeira 408 tos resistentes pré-fabricados. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 444
9.4.1 - Resistência de pregos sujeitos ao corte, em ligações madeira- 410 10.3.4 - Tensões médias e mínimas de rotura à compressão de tijolos
-madeira ....................................... 410 para paredes ....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 446
9.4.2 - Resistência de pregos .sujeitos ao corte em ligações madeira- 10.3.5 - Tensões características de rotura de blocos cerâmicos e de
-aço.................... 412 betão de cimento, para alvenaria 0........ 446
9.4.3 - Resistência de pregos sujeitos ao corte em ligação madeira- 10.3.6 - Tensões características de rotura das argamassas-tipo 447
-paínéís derivados de madeira .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... 412 10.3.7 -Tensões características à compressão simples das alvenarias
9.4.4- Resistência dos pregos sujeitos ao arranque ~........... 413 de tijolo de dimensões normais ~................ 447
9.4.5 - Parafusos de porca sujeitos ao corte em ligações madeira- 412 10.3.8 -Tensões características à 'compressão simples das alvenarias
-madeira ~....................... 414 de tijolo de formato modular . . . . . . . . . . . . . . . 448
9.4.6 - Parafusos de porca sujeitos ao corte, em ligação madeira-metal 416 10.3.9 - Tensões características à compressão simples, das alvenarias
9.5 ~ Ligação em construções mistas aço-betão 416 de blocos furados de betão (h/ a = 0,6) .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 448
10.3.10 - Tensões características à compressão simples das alvenarias
de blocos furados de betão (h/ a = 2,6 a 4,0) 449
XII XIII
10.3.11 - Tensões características à compressão simples das alvenarias 11.1.9 - Quantificação dos parâmetros térmicos 503
blocos maciços de betão (h/ a = 2,0 a 4,0) 449 11.1.9.1 - Cálculo do coeficiente de transmissão térmica 503
.JO.3.12- Valores do coeficiente "Yr •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 451 11.1.9.2 - Resistências térmicas superficiais 505
10.3.13 - Valores do coeficiente "Ym ••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 452 11.1.9.3 - Resistência térmica dos espaços de ar não ventilados 505
" 10.3.14 - Percentagem mínima das áreas de parede em cada direcção, 458 11.1.9.4 -Grau de ventilação de espaços de ar 505
10.4 - Madeiras 463 11.1.9.5 - Valores do coeficiente a ~ ............... 506
10.4.1 - Classes de humidade 466 11.1.9.6 - Valores convencionais do factor de concentração de
10.4.2 - Factores de correcção dos valores das tensões resistentes 466 perdas 510
I0.4.3 ~ - Classes de duração das acções 467 11.1.9.7. - Cálculo de massa superficial útil por metro qua-
10.4.4 - Valores característicos das tensões resistentes, ,467 drado de área do pavimento 513
I0.4~5 - Valores característicos da massa volúmica po; ~i~~~;' ~ ~ ~ ~ ~ ~: ~ ~ 467 11.1.9.8 - Inércia térmica .'.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 513
10.4.'6 - Valores característicos das tensões resistentes na direcção 11.1.9.9 - Valores do factor solar de alguns tipos de protecção
perpendicular ao fio .'......................................... 468 solar de vãos envidraçados correntemente utilizados 514
10.4.7 - Módulo de elasticidade médio e de distorção 468 11.1.9.10 - Factor solar para alguns tipos de vidro sem pro-
10.4.8 - Valores de E.para cálculos de instabilidade 468 tecção 515
10.5 - Plásticos 469 11.2 - Isolamento sonoro 515
10.6 - Atrito entr~ superfícies de contacto (sem lubrificação),.................... 473 11.2.1 - Propriedades gerais'dos sons 516
10.6.1 - ~ngulos e coeficientes de atrito por escorregamento 474 11.2.1.2 - Classificação dos locais para implantação de edificios 516
10.6.2 - ~ngulos de atrito entre solos e muros de suporte 475 11.2.1.3 - Níveis de ruídos 518
10.6.3 - ~ngulos de atrito interno de solos, para muros de suporte 476 11.2.2 - Acústica das salas 522
10.6.4 - Angulos de atrito sobre paredes de silos 477 11.2.2.1 - Tempos de reverberação 523
11.2.2.2 - Coeficientes de absorção ~ ................... 523
11.2.3 - Redução da transmissão do ruído aéreo 525
Capítulo XI - ISOLAMENTOS TÉRMICO E SONORO 11.2.3.1 - Índice de isolamento sonoro de divisórias :......... 526
11.2.3.2 - Índice de isolamento de elementos envidraçados 527
11.1 - Isolamento térmico dos edifícios . 479
. 11.1.1 -. Limitação das necessid~d~~'~~';;i~'~~' d~' ~~~;~i';;~~;~' (~~
11.2.3.3 -Isolamento sonoro das portas 527
11.2.3.4 -Isolamento sonoro médio das paredes externas 528
Inverno) . 479 11.2.3.5 - Índice do isolamento sonoro para os sons por con-
11.1.2 - Limit~ões' d~ ~ecessidades ~ominais de arrefecimento (no verão) 481 dução aérea em edifícios escolares................. 529
11.1.3 - Requisitos rmrumos de qualidade térmica dos edifícios . 482 11.2.3.6 - Índice de isolamento sonoro para os sons por con-
1J.1.4 - Terminologia . 482 dução aérea em edificios hospitalares............... 529
11.1.5 - Valores de referência . 484 11.2.3.7 - índice de isolamento sonoro para os sons por con-
1J.1.5.1 - Coeficiente de transmissão térmica de referência . 484 dução aérea em edificios escolares de deficientes .... 529
11.15.2 - Ganhos solares . 485 11.2.3.8 - Índice de isolamento sonoro para os sons por con-
11.1.5.3 -Coeficiente de transmissão térmica . 485 dução aérea em edifícios de habitação 530
11..1.5.4 ,- Factores solares máximos admissíveis . 485 11.2.3.9 - Níveis sonoros de ruído ambiente 530
I J.1.6 - Dados climáticos . 486 11.2.4. - Transmissão de ruídos de impacto através de pavimentos 532
11.1.6.1 - Dados climáticos de inverno 489 11.2.4.1 - Índice de isolamento sonoro para os sons de per-
11.1.6.2 - ~em~rat~~ exteriores do ~~~j~~';' ~~lit~d;~ cussão 533
terrmcas diárias . 489 11.2.4.2 -- Coeficiente de absorção '. 534
11.1.1 ~ Cálculo das necessidades nominais de aquecimento . 491
11.1.7.1 -Justificação da metodologia de cálculo . 491
11.1.7.2 - Folhas de .cálculo . 495 Capítulo XII-GEOTECNIA...FUNDAÇÔES. SUPORTES. ESTRADAS.
11.1.8 - Cálculo das necessidades nominais de arrefecimento . 498 .BARRAGENS DE TERRA
11: 1.8.1 - Justificação da metodologia de cálculo . 498
11.1.8.2 - Diferenças efectivas de temperatura .' . 500 12.1 - Classificação dos terrenos '.. . . . . . . . . . . 535
11.1.8.3 - Correcção de ~T para paredes e coberturas . 500 12.1.1 ,-Classificação de solos · ············ 536
11.1.8.4 -Diferenças efectivas de temperatura . 501 12.1.2 - Classificação de solos e de mistura de solos com agregado, usual
1I.1.8.5 - Ganhos solares mensais médios por estação de em estradas Desd.
arrefecimento, nos períodos de sol descoberto . 501 12.2- Prospecção e estudo dos terrenos 537
11.1.8.6 - Factos de inércia do edifício ~' . 502 12.2.1 - Classes geotécnicas das construções 538
11.1.8.7 ~ Folhas de cálculo ~ . 502

XIV
xv
12.2.2 - Métodos de prospecção . 541
.12.2.3 - Características dos terrenos no estado natural . 542 13.1.4 - Tubos de betão centrifugados pré-esforçados . 593
12.2.4 - Número de pancadas rio ensaio SPT ' . 542 13.1.5 - Tubos de fibrocimento . 594
12.3- Fundações . 547 13.1.6 - Tubos de material plástico de secção circular . 594
12.3.1 - Tensões de segurança à rotura . 549 13.1.7 - Tubos .de poli (cloreto de vinilo) . 594
12.3.2 - Coeficientes de atrito entre estacas de fundação e terrenos 13.1.8 - Tubos de polietileno flexível . 596
coerentes . 552 13.1.9 - Tubos de poliester com fibra de vidro - PRV . 596
12.5- Aterros de estradas . 562 13.1.10 Tubos de polipropileno ,." ,.,. 596
12.5.1 - Requisitos mínimos para aterros de estradas . 563 13.1.11 Tubos de polietieleno de alta densidade . 597
12.5.2 - Especificações para a compactação de solos . 563 . 13.2--'-: Movimento uniforme em tubagens e canais .' . 597
12.5.3 - Requisitos mínimos para a execução dos aterros . 564 13.2.1 -Fórmulas de Basin e de Kutter . 597
12.6- Pavimentos para estradas e aeródromos . 564 13.2.2 - Valores dos coeficientes de rugosidade . 599
12.6.1 -- Pavimentos em betão de cimento . 573 13.2.3 - Valores de a segundo King . 599
12.6.2 - Revestimentos superficiais . 574 13.2.4 - Valores de k segundo Bazin em função de ri e de a . 600
12.6.3 - Materiais de pavimentação . 574 Ábaco de tubagens de ferro galvanizado . 602
12.6.4 -Agregado para tapetes betuminosos . 575 Ábaco de tubagens de ferro fundido novo . 603
12.6.5 - Brita para mac.adames ' . 576 Ábaco de tubagens de aço sem soldadura (novas) : : . 604
12.6.6 - Saibros ou resíduos de britagem para macadames ordinários . 576 Ábaco de tubagens de aço soldado ou com rebitagens Simples 605
12.6.7 - Gravilha para semi-penetrações . 577 Ábaco de tubagens de fibrocimento . 606
12.6.8 - Limites de variação do teor em cimento de solo-cimento . 577 Ábaco decondutas de betão bem liso . 607
12.6.9 -Especificação para a compactação mínima do terreno de fun- Ábaco de tubagens de plástico . 608
dação . 577 13.3- Redes de esgotos ' , . 609
12.6.10- Requisitos mínimos para a execução.do leito de pavimentos . 578 13.3.1 - Colectores circulares ········· : . 611
12.6.11 - Materiais para sub-bases, bases e camadas de desgaste de solos 13.3.2 - Colectores ovóides . 615
estabilizados . 578
12.6.12- Tipos e características dos materiais para estabilização com
betume ~ ~ . srl9 Capítulo XIV -.TABELA DE HONORÁRIOS
1'2.6.13 - Agregados para camadas de regularização betuminosa ~ .. 580
12.7- Barragens de terra . 580 14.1- Instrução do Ministério das Obras Públicas ~ . 619
12.7.1 - Generalidades . 582 14.1.1 - Exemplos de classificação das obras . 619
12.7.2 - Fundações . 583 14.1.2 - Percentagens para o cálculo dos honorários em função do valor
12.7.2.I-Conformações das barragens de terra . 583 da obra · . 622
12.7.2.2- Providências para fundações permeáveis . 585 14.2- Normas da Ordem dos Engenheiros . 629
12.7.3 -Aterros do corpo da barragem . 585 14.3- Tabela do Sindicato dos empregados, técnicos e assalariados de constru-
12.7.3.1 ~lnclinaçãodos taludes de aterros estabilizadores . 586 ção civil, obras públicas e afms para trabalhos de topografia . 632
12.7.3.2- Inclinações dos taludes de barragens homogéneas, 14.3.1 - Levantamentos topogrâficos ,. . 632
sobre fundações estáveis : . 587 14.3.2 - Levantamentos e desenhos de perfis . 633
.12.7.3.3- Inclinações ou taludes de barragens zonad~ sobre 14.3.3 -Implantação-(Piquetagem) . 633
fundações estáveis . 587
12.7.4 - Pormenores do projecto . 587
12.7.4.1 - Folgas normal e mínima . 589
12.7.4.2- Espessura do enrocamento de protecção . 589
12.7.5 - Controle da construção . 589

Capítulo XIII - REQES DE ÁGUA E ESGOTOS

13.1 - Características de tubagens . 591


13.1.1 - Tubos de aço . 591
13.1.2 - Tubos de ferro fundido . 592
13.1.3 - Manilhas e tubos de grés e betão . 59~

XVII
XVI
Simbologia
Seguiu-se a norma ISO-3898, adoptada nos recentes regulamentos portu-
gueses RSA, REBAP' e REAE, a que se acrescentam alguns símbolos
necessários.

a) Maiúsculas la~as
A -Área. Arranjos (em' análise-combinatória). Formato de folhas de
papel.
B- Formato de folha de papel.
C - Coeficiente da fórmula de Chezy. Graus Celsio.
E- Módulo de elasticidade. Acção global devida a um sismo.
F- Acção em geral. Força localizada.
G - Acção permanente. Módulo de elasticidade transversal.
H - Componente horizontal duma força.
I ~ Momento de inércia de uma área plana.
I - Juro simples ou composto.
I t - Momento de inércia à torção.
K - Todos os coeficientes com"dimensões próprias.. Rigidez de uma barra.
Coeficiente de transmissão térmica. Graus Kelvin.
M - Momento flector.
N - Esforço normal.
P- Acção de pré-esforço. Probabilidade. Permutação (em análise combi-
natória). População.
Q- Acção variável.
. R - Resistência (acção resistente). Resistência térmica. Reacção de apoio.
Série de números normais. Raio hidráulico.
. S - Esforços (M, N, V, "D.. Acçãoglobal da neve. Momento estático duma
área plana.
T - Momento de torção. Temperatura.
U- Velocidade média.
V - Esforço transverso. Volume. Componente vertical duma força.'
W - Acção global do vento. Módulo de flexão. Potência.
X, y, Z - Reacções ou forças em geral paralelas aos eixos x, you z.

b) Minúsculas latinas
a, b, c, d- Distâncias. Dimensões de figuras geométricas.
a- Flecha. Distância. Aceleração. Valor actual da parcela de amorti-
zação (anuidade). .
b-Largura.
XIX
c - Recobrimento. Coesão de um solo. e) Índices
d - Altura. Diâmetro. Empregam-se para distinguir as grandezas da mesma natu~e~a, repre-
e - Excentricidade; espessura sentadas pelo mesmo símbolo, mas que se referem a matenais ou fun-
f ~ Resistência última de um material. ções mecânicas diferentes.
g - Acção permanente distribuída. Aceleração da gravidade. a - Assentamento de apoio.
h - Altura total ou diâmetro de uma secção. b - Barra, viga.
i - Raio de giração. Perda de carga unitária. c- Betão, compressão, pilar.
j - Número de dias. d - Valor de cálculo.
k - Coeficiente. e - Limite de elasticidade de um material.
/ - Comprimento. Vão. f - Flexão. Atrito.
m - Momento flector por unidade de comprimento ou de largura. Massa. g- Acção permanente.
Valor médio de uma amostra. Número de objectos agrupados entre n h - Horizontal.
(em análise combinatória). ; - Inicial (no tempo).
n- Força .: normal . por unidade de comprimento ou de largura.. Grau de j - Número de dias.
encastramento de um apoio. k - Valor característico.
p-Pressão. / - Longitudinal.
q - Acção variável distribuída. Quantidade de calor. m - Valor médio, alvenaria, material.
r - Raio. Taxa de juro. . n - Valor «líquido»; quando possa haver dúvidas, use «net»,
s ~ Espaçamento. Acção unitária devida à. neve. Desvio padrão de uma o-Zero; origem.
amostra. p - Pré-esforço.
I - Tempo. Espessura de elementos delgados. q - Acção variável.
u - Perímetro oU comprimento de arco ou poligonal. s-Aço.
v- Velocidade. 1 - Tracção. Torção. Transversal.
w - Acção unitária do vento.
u-Último.
x, y e z - Coordenadas, v - Vertical.
w - Acção do vento, madeira, parede.
c) Maiúsculas gregas x, y, z-Coordenadas lineares.
L\- Diferença. Acréscimo. 1, 2, 3 - Quantidades particulares.
~-Sol1la. •-. , . . '
0 - Diâmetro de"um varão de armadura ou de um cabo.

d) Minúsculas gregas
a, {3, 'Y,~ -'-Ângulos; coeficientes.
l' - Peso volúmico, Coeficiente de segurança.
õ - Coeficiente de variação.
E-Deformação unitária. Extensão.
TJ - Coeficiente.
cP-- Ângulo. Rotação.
À - Esbelteza. Coeficiente.
JJ- Coeficiente de atrito.
v - Coeficiente de Poisson.
Tr ..:-Usoenf'matemática.
p - Percentagem de armadura. Massa volúmica.
o - Tensão normal.
T - Tensão tangencial.
<P - Valor limite do ângulo de atrito. Ângulo.
f/J - Coeficiente..
w - Velocidade angular.

XXI
xx
Bibtiografia .
Além da que é citada no próprio texto, utilizou-se a seguinte:

ANGER - Finflusslinien für durchloufende. Trliger. Berlim 1949.


ARAÚJO (Correia de) - Estudo dos maciços terrosos e dos seus sup., ed. Lopes da
Silva. Porto 1942.
BELLUZZI - Ciencia dela construction, ed. Aguilar, Madrid 1967.
CAMPREDON (J.) - Le bois, materiau de constructionmoderne. Paris 1946.
CASADo (Fernandez) - Resistencia. Madrid 1941.
CoLOMBO-,-Manuale del17ngegnere. Milão 1939.
COURTAND et LEBELLE -:- Formulaire du beton armé, 00. Soco Diffusion des tece du
bat. et des trav. publ. Paris 1962.
EUROCODES - Comissão de Comunidades Europeias. .
FARINHA (J. S. BRAZÃo)-Manual de estruturas, 00. Técnica. Lisboa 1976.
FARINHA (J. S. BRAZÃo E VICENTE f'ERREIRA)- Tabelas Técnicas, 00. Técnica.
Lisboa 1977.
HAHN - Poutrescontinues. Dalles a armaturecroisée. Paris 1960.
HUITE-Manual de 17ngeniero, 00. Gustavo Gili. Barcelona 1975.
KALMANoK-Manualparac4lculo dep1acas, ed.Interciencia. Montevideo 1961.
MATEUS (J. E. TOMÁS)-&sespara o tlim. de estru. de madeira, LNEC. Lisboa 1961.
MONDIN-Agenda Dunod. Paris i952.
MONIZ(J. Canto) - FJem. para a organ. de pavim. betumo por mistura. Lisboa 1946.
MoRAlS~o da Omba) - Estruturas de.fundoçiíes, ed, MdJraw-HiD. SIo Paulo 1976.
NASCIMENTO (úlpio) - Cálculo exp. dos tensões-de sego e assento de fundaç. Lisboa
1952.
NEUFERT-Arte de proyectarenArquitectwa,.ed.Gustavo Gili. Barcelona 1961.
No171l/lS Portuguesas (NP) e Normes intemationtUes(lSO).
SEELYE (Elwyn E.)-Data·bookfor civil Engineers. New York 1946.
TERZAGHI e PECK - SoO Mechonics iii Engineeringpractice.
DMOSHENKO y YOUNG- Teona de las estruturas. Bilbau 1975.
WENDEHORST - Bautechnischezohlentqfeln. Stuttgart 1961.
YOUNG (Warren C.)-Roark~formu1Dsforstress and strain 1989.

XXIII
Capítulo I

Elementos Diversos'

1.1- Normalização
Norma é uma especificação, estabelecida pela cooperação e consenso, san-
cionada e publicada por organismo qualificado nacional, regional ou interna-
cional.
Referimos as seguintes normas:
- ISO - publicadas pela ISO - Organização Internacional de Normalização que
abrange 87 países. Existem já mais de 4000 normas ISO.
- EN (Normas Europeias) - publicadas pela CEN - Comité Europeu de Nor-
malização, órgão comum à CEE e EFTA. Tem 18 países membros e 199
Comités Técnicos.
- NP (Normas Portuguesas) - publicadas pelo I.P.Q. -Instituto Português de
Qualidade. Estão publicadas cerca de 1600 NP.
- As DIN (iniciais em alemão de Deutsche Industrie Normen) e as ASA (Ameri-
can Standard Association) são das normas mais usadas. Como exemplo,
referimos ainda as BS (British Standards), NF (Normes Françaises), NB
(Normas Brasileiras) e UNE (Una Norma Espaãola),

Adiante apresentam-se extractos de algumas normas.

1.2 - Formatos de Papel- Séries A e B (NP EN 20216)

Série A Série B

Designação Dimensões mm Designação Dimensões mm


AO 841 Xl189 BO 1000 X 1414
'AI 594 X 841 BI 707 X I()()()
A2 420 X 594 82 500 X 707
A3 297 X 420 B3 353 X 500
A4 210 X 297 B4 250 X 353
A5 148 X 210 85 176 X 250
A6 105 X 148 B6 125 X 176
A7 74 X 105 B7 88 X 125
A8 52 X 74 B8 62X 88
A9 37 X 52 B9 44X62
AIO 26 X 37 B 10 31 X44
Esta norma especifica os formatos acabados dos papéis de escrita e certas 1.4- Representações gráficas e cores convencionais (NP-167)
categorias de impressos.
Aplica-se aos formatos acabados de papel para uso administrativo,
comercial e técnico e também para certos tipos de impressos, tais como formu-
lários, catálogos, etc. MATERIAL REPRESENTAÇ~O COR MATERIAL REPRESENTAÇÃO COR

Não se aplica necessariamente aos jornais, publicações, cartazes e outros

~
artigos especiais os quais podem ser objecto de outras normas. Metais em geral Cinzento Betão I--O-·ii· :1
~ '0. :.'.:0"'\ ~: ..~:: Cinzento
0
-.0
Os formatos da Série B destinam-se a ser utilizados só em circunstâncias
excepcionais quando se toma necessário utílizarformatos intermédios entre
dois da Série A. Ferro fundido
Ferro maleável
~ Azul
Betão annado r ~:.BA·
'.o·..-
,0.:-0."
o·':"0"
o ",:<o -I
:.'(J ... .:
Cinzento

1.3- Escalas para desenho técnico


~
Ferro forjado Lilás

A NP-717, alterada parcialmente pela ISO 5455, estabelece as escalas


Aço
Pedra natural
g::::::::::::] Cinzento

recomendadas para desenho técnico.


Aço inoxidável
~ Lilás
Pedra artificial
em blocos Cinzento
De redução
Cobre e suas ligas Alaranjado
I :2 1: 5 1: 10 Elementos cerâmi- Vermelho-de-
1:20 cos resistentes -veneza
I: 50 1: 100
1:200 1:500 1:1000 Estanho, chumbo
Verde claro
I : 2000 I: 5000 I : 10000 a zinco
................
r···"·"
Elementos cerâmi-
Vermelho-de-
cos de enchimento
ou de revestimento ..............-. "I -veneza
Tamanho natural Aluminio, magné-
sio e suas ligas Verde

Rebocos e arga-
I:I massas

Metal branco Lilás claro


De ampliação (Liga antifricção)
Fibrocimento,
gesso e outros ma-
teriais minerais Cinzento claro
2: I 5: 1 10: 1 Fibras, cortiça, ~
em blocos ou pla-
cas
20: I 50: 1 couro, feltro e ma-
teriais similares _
Sépia

Vidro Verde claro


Se for necessano, para aplicações particulares, poderá utilizar-se uma
escala derivada das recomendadas, multiplicada por uma potência de 10. Madeira ~ Alaranjado

Terreno W/SY/M Sépia

Contraplacado t*JOO Alaranjado


Liquido

Aglomerados
de madeira ~
.>: . . :~o. Alaranjado
Isolamento hidró-
fugo •••
Plásticoe, borra- Isolamentos
cha e betuminosos
Verde claro acústico e térmico 7\7\7\7\7\7\
Para desenvolvimento ver Eng. Luís Veiga da Cunha, Desenho Técnico, 8.a Ed., Fundação
Calouste Gulbenkian, Lisboa 1991.

2 3
1.5- Escrita dos números 1.6- Nomenclatura dos grandes números (NP-18)
A vírgula é exclusivamente destinada a separar, nos números, a parte 10h -- designa-se por milhão. ') . .
inteira da parte decimal (NP-9). Para evitar as potências de 10 a partir de 101- aplica-se a regra N resumida pela
fórmula 106N = (N) ilião.
Os números são escritos em grupos de três algarismos a partir das unida-
des, quer para a esquerda, quer para a direita (parte decimal).
Exemplos: 32 048 I 437 276,215 42 A numenclatura dos grandes números é a seguinte:

Nota: Nos países anglo-saxões usa-se o ponto, em vez da vírgula. "lO 6 milhão 1000000
Os princípios referidos não se aplicam à parte inteira ou decimal no caso 10 11 bilião I 000000000000
10 UI trilião I 000000000000000000
das mesmas serem formadas só por quatro algarismos, salvo quando os núme-
ros são escritos em coluna. 1014 quatrilião I 000000000000000000000000
103U quintilião I 000000000000000000000000000000
1036 sextilião I 000000000000000000000000000000000000
Exemplos: 1437,327 61 104:! septilião I 000000000000000000000000000000000000000000
5 321,0034
2 de Fevereiro de 1986 I 465,005 35 104H octilião 1000000000000000000000000000000000000000000000000
1054 nonilião 1000000000000000000000000000000000000000000000000000000
6 786,008·75
Os valores dos grupos de três algarismos são designados, por ordem crescente:
A multiplicação indica-se pelo sinal X (entre números mas não entre letras)
milhares, milhões, milhares de milhões, biliões, milhares de biliões, triliões,
ou pelo ponto (entre letras mas.não entre números, excepto quando o multipli- milhares de triliões, quatriliões, etc.
cador tem a forma 10n em que o pontoé admitido).

Exemplos: 325.15 = 4875 1.7- Números normais (NP-28)


incorreto
3a X 2b = 6ab A série de números normais tem por objectivo:

325 X 15 = 4875 - fornecer uma base comum às diferentes normalizações qualquer que

3a.2b = 6ab
} correcto seja o assunto em causa (matérias-primas, ferramentas, etc.);
- conduzir à unificação progressiva das normas fabris.

5,20.10 3 = 5200 admitido


Os números normais são os termos convencionalmente .arredondados das
séries decimais em progressão geométrica incluindo as potências inteiras de 10
e de razões ~ 10, ~, ~, e \o/iÕ-(excepcionalmente \o/iO).
Para evitar as confusões, não escrever a parte inteira e em seguida a parte
fraccionária de um número, interpondo ou não uma vírgula. As séries de números normais correspondentes são designadas respectiva-
mente por: R5, RIO, ·R20, R 40.
Incorrecto Correcto Começam pela letra R em memória do coronel Renard que, em 1877,
descobriu as.propriedades e.fez as primeiras aplicações.
Exemplos: 12,1/ 2 12 + 1/ 2 ou de preferência 12,5
Números teóricos: (~1õ)n, (~~, etc.
5,2/ 100 0,052 Números normais (Renard): valores obtidos por arredondamento conven-
5 ~ 5+ ~ ou, .depreferência 5,75 cional dos números calculados. . _
4 O quadro seguinte dá o valor dos termos das qu~tro primeiras .sé?es no
intervalo 1-10; obtém-se os números normais de outros mtervalos multiplicando
5 125
20 a -6- a ou 20,8332a ou dividindo por 10, 100, 1()()() os que figuram no quadro.
6

4 5
Tabela das séries fundamentais dos números normais
Estes números permitem.fixar duma maneira lógica e regular o escalona-
Diferença NÚMEROS NORMAIS
Números relativa mento das dimensões, ou outras características, dos diferentes produtos
calculados em per- Séries fundamentais
centagem industriais.
R40 R20 RIO RS Sendo constante a relação entre números normais consecutivos, um
1,0000 O 1,00 número normal multiplicado ou dividido por outro número normal dá um
1,00 1,00 1,00
1,0593 +0,07 1,06 número normal.
1,1220 0,18 1,12
Assim qualquer produto com dimensão na série R20, tem superfícies na
1,12 série RIO e volumes na série R 5.
1.1885 0,71 1.18
1.2589 -0,71 1,25
1,25 1,25
1,3335 1.01 1.32
1.4125 0,88 1,40
1.8- Máquinas de obras
1,40
1,4962 +0,25 1,50

1.5849 +0,95 1,60


1,60 1,60 1,60 Equipamento de terraplenagem Equipamento de construção civil
1.6788 +1,26 1,70
1,7783 +1,22 1,80 - Escavadora hidráulica de rasto - Dumper pequeno
1,80
1,8836 +0,87 1.90 - Escavadora hidráulica de rodas -Grua
1~9953 +0,24 2,00 ~ Escavadora de cabos -Central de asfalto
2,00 2,00
2,1135 +0,31 2.12 - Pá carregadora de rasto - Caldeira de asfalto e espalhadora
2.2387 +0,06 2.24 - Pá carregadora de rodas - Pavimentadora
2,24 - Central de betonagem
2,3714 0.48 2.36 - Buldozer de rasto
2,5119 0,47 2,50 - Buldozer de rodas - Betoneira e auto-betoneira
2,6tlJ7 0.40 2,65
2,50 2,50 2,50 - Scraper convencional e autocarregável - Bomba para betão e auto-bomba
- Motoniveladora - Britadeira e granuladora de brita
2,8184 0,65 2,80
2,80 - Rectroescavadora -Cilindro compactador
2.9854 +0,49 3,00
- Dumper articulado -Compactadora vibradora
3.1623 0,39 3,15
3,15 3,15 -Camião
3.3497 +0,01 3.35
c-
3.5481 +0.05 3,55
3,55
3,7584 0,22 3,75
3,9811 +0,47 4,00
1.9- Alfabeto Grego
4,00 4,00 4,00
4,2170 +0,78 4,25
4,4668 +0,74 4,50 Epsilon Zeta . Eta Teta
4,50 Alfa Beta Gama Delta
4.7315 +0,38 4.75
A B r ~ E Z H e
5,0119 0,24 5,00 5,00
5 ~ (J
5,3088 0.17 5.30 a f3 'Y 7]
. ---- 5,00
5.6234 0,42 5.60 , lota Capa Lambda Mu Nu Csi Ómicron Pi
5.9566
6,3096
+0.73
0,15
6,00
6,30
5,60
K A M N - O II
6,30 6,30 6,30 K À Il v ~ o tt
6.6834 +0,25 6,70
7.0795 +0,29 7,10 Ro Sigma Tau lpsilon Fi Chi Psi Ómega
7,10
7,4989 +0,01 7.50
P I T T 4> X 'l' fi
7.9433 +0.71 8,00
8,00 8,00 p a T v cp X I/J úJ
8,4140 +1.02 8.50
8.9125 +0,98 9.00
9,00
9.4406 +0.63 9.50

10.0000 O 10.00 tO,OO 10,00 10,00 7


1.10- Classificação dos elementos químicos 1.11- Características físicas dos metais e metalóides

Ponto de Condutibilidade
Número Pesos fusão graus Calor específico térmica
Elementos Símbolo atómico atómicos centígrados à temperatura t
Sím- Peso Ponto Ponto
Corpo
bolo específico de fusão de ebulição
a 20" -c "C
Actínio Ac 89 227 Temperatura c kcal/m~/
Alumínio AI 13 26,97 660,0 -c cal/g/tl(' /h/oC tOC
Americio Am 95 241 ---

Antimónio Sb 51 121,76 630,5


-189,4
Aço 7,85 1400 - 0-100 0,114 39.4 20
Argo A 18 39,944 Alumínio AI 2,7 660 2270 0-100 0,2122 174 O
Arsénico As 33 74,91 814 Antimónio Sb 6,7 630,5 1645 20-100 0,0502 15,9 O
Astatino
Azoto
At
N
85
7
210
14,008
-
-210,0
Arsénico
Bário
As
Ba
5,73
3.59
814 (o)
710
633 (*)
1537
21-68
-
0,083
- -
-
-
-
Bário Ba 56 137,36 704 Bismuto Bi 9,8 271 1560 18-100 0,030 6,82 O
9,013 1280
Berílio 8e
Bk
4
97 - -
Bromo Br 3,187 (à (}l) -7,2 58,78 0-31 0,1071 - -
8erquélio
Bi 83 209,00 271,3 Bronze 8,7 900 - - - 51 20
Bismuto Cádmio Cd 8,64 320,9 767 18':'100 -0,549 80,3 O
5 10,82 2040
Boro
Bromo
B
Br 35 79,916 -7,2 Cálcio Ca 1,55 810 1439 0-100 0,149 - -
Cádmio Cd 48 112,41 320,9 Carbono (grafite) C 2,277 3845 3927(*) 20-1040 0,310 - -
20 40,08 850 Chumbo Pb 11,34 327.4 1740 20-100 0,0309 30,2 20
Cálcio Ca
Caliíórnio Cf 98 248 - Cobalto Co 8,9 1490 2900 0-100 0,1041 - -
C 6 12,011 3700 Cobre Cu 8,94 1083 2336 18-100 0,0928 333 18
Carbono
Cério Ce 58 140,13 600 Crómio- Cr 7,188 1765 2660 0-100 0,1208 77,3 100
Césio Cs 55 132,91 28 Enxofre S 2,07 112,H 444,55 0-95 0,1751 0,181 O
Chumbo Pb 82 207,21 327,4 Estanho branco Sn 7,30 231,85 2260 0-20 0,0538 56,5 20
Cloro CI 17 35,457 -101 Estroncio Sr 2.577 770 1366 253--196 0,055 - ~

Cobalto Co 27 58,94 1495 Ferro Fe 7,9 1535 2450 18-100 0,1096 58,1 18
Cobre Cu 29 63,54 1083,2 Ferro forjado - 7,78 2100 IV ariável segundo --. - 45 20
Crómio Cr 24 52,01 1800 Ferro fundido
Cúrio Cm 96 245 - branco - 7.4 à 7,8 1100 a composição 0-100 0,1298 - -
Disprósio Dy 66 162,46 - Ferro fundido
Enxofre S
Er
16
68
32,066
167,2
-
-
cinzento - 6,7 à 7,1 1225 - - 48 O
Érbio Gálio Ga 5,93 29,75 (1983) 12-119 0,802
Estanho Sn 50 118,7 231,9 Germánio Ge 5,3'16 959 2625 0-100 0,0737 --

Estrôncio Sr 38 87,63 770 --- - -


Európio Eu 63 152,0 -
Glucínio GI 1,84 1350 -
Irídio Ir ~2,64 2454 (>4800) 0-100 0,0322 50,8 O
Ferro Fe 26 55,85 1539 La 6,16 ( 812 1800 0-100 0,0448
Lantânio
Aúor F 9 19,00 -223 0-100 1,092 60,2
Lítio Li 0,53 186 1336 O
Fósforo P 15· 30,98 - 1,736. 1110 18-100 9,2499 137 50
87 223 - Magnésio Mg 650
Frâncio Fr 20-100 0,1211
64 156,9 - Manganésio Mn 7,2 1247 2032
Gadolínio Gd 0-20 0,03325 18
Ga 31 69,72 -- 29,78 Mercúrio Hg 13~6 - 38,83 356,9 5.4
Gálio 10,22 2625 4510 2Q.:100 0,0647 126 O
Ge 32 72,tJJ 958 Molibdeno Mo
Germânio
Háfnio Hf 72 178,6 1700 Neodímio Nd 7,02 810 -- - - - -
Hélio He 2 4,003 -271,0 Niquei Ni 8,9 1455 2340 18-100 0,1086 51,5 18
Hidrogénio H I 10,080 259,2 Ouro Au 19,3 1063 2600 0-100 0,0316 254 O
Hólmio Ho 67 164,94 - Paládio Pd 11,9 1554 2570 0-100 0,0592 57,9 O
lndio ln 49 114,76 156,4 Platina Pt 21,45 1773 4300 0-100 0,032 "60,2 foo
lodo I 53 126,92 114 Potássio K 0,85 63,5 762,2 22-56· 0,1921 85,1 O
Irídio Ir 77 192,2 2454 Prata - Ag 10,5 960,5 1927 15-100 0,0558 365 20
Kripton Kr 36
57-
83,92
138,92
-157,0
826
Praseodimio Pr 6,80 940 -
(1140)
- - - -
Lantânio La Rádio Ra 6,00 700 ---

Lítio Li 3 6,940 186 Ródio Rh 12,5 1940- 2500 10-97 0,058 76,8 O
Lutécio Lu 71 174,99 - Rubídio Rb 1,587 39 696 O 0,0802 - -
Magnésio Mg 12 24,32 650 Ruténio Ru 12,44 2500 3700 0-100 0,0611 - -
Manganésio Mn 25 54,94
200,61
1260
- 38,87
Selénio Se 4,8 220,2 684.8 22-62 0,084 - -
Mercúrio Hg 80 Silício Si 2,326 1430 2355 24 0,1712 72,2 30
Molibdénio Mo 42 95,95 2625 Sódio Na 0,954 97,8 880 0-20 0,297 121 O
Neodímio Nd 60 144,27 840 Tântalo Ta 16,6 3027 >4100 14-100 0,033 48 20
Neon Ne 10 20,183 -248,6 Tálio TI 11,85 302 1457 20-100 0,0326 33,6 O
Neptúnio Np 93 237 - Telúrio cristalizado Tc 6,27 449,8 989,8 15-200 0,0487 - -
Nióbio Nb 41 92,91
58,69
2500
1455 Tório Th 11,7 (1827) (>300) 0-100 0,0276 - -
.~iquel
Ostnio
Ni
Os
28
76 190,2 2700 Titánio Ti 4,5 1725 (> 3000) 0-100 0.1125
0,0375
-
149
-
Tungsténio Tu 19,3 3370 (6700) 15-423 99.8
79 197,0 1063,0
Ouro Au
O 8 16,000 --218,8 Uránio U 18,97 1090 (3500) 11-98 0,0619 -- -
Oxigénio
Paládio Pd 46 106,7 1554 Vanádio Va 6,015 1715 - 0-100 0.1153 -
195,23 1773,5 Zinco Zn 7,14 419,44 907 0-100 0,0938 96 20
Platina Pt 78
Plutónio Pu 94 239 --

Polónio Po 84 210 (o) a 36 atmosferas (*) temperatura de sublimação sob a pressão atmosférica
2 9
Capítulo II
Unidades e sua Equivalência
2.1- Sistema Internacional de Unidades (SI) (NP-172)

o SI é constituído por sete unidades de base e duas suplementares a partir


das quais se definem as suas unidades derivadas, algumas das quais com nome
especial. São ainda aceites em conjunto com o SI algumas "unidades fora do
sistema".

Unidades de base

UNIDADE SI
GRANDEZA
NOME SíMBOLO

Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Intensidade de corrente eléctrica ampere A
Temperatura termodinâmica kelvin K
Quantidade de matéria mole moI
Intensidade luminosa candeia cd

Unidades suplementares

UNIDADE SI
GRANDEZA
NOME SÍMBOLO

~ngulo plano radiano rad


Angulo sólido esterradiano sr

Unidades derivadas
A partir das unidades de base, as unidades derivadas são obtidas através
de expressões algébricas, utilizando os símbolos matemáticos da multiplicação
e divisão (alguns exemplos no quadro seguinte):

UNIDADE SI
GRANDEZA
NOME SíMBOLO

i
I'I Superfície metro quadrado m2
Volume metro cúbico m3
r
f--
Velocidade
Aceleração
metro por segundo
metro por segundo quadrado
rn/s
m/s 2
{ Massa volúmica quilograma por metro cúbico kg/rn'
Volume mássico metro cúbico por quilograma m 3/kg

II 11
Unidades derivadas com nome especial pondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado funda-
mental do átomo de césio 133.
UNIDADE
- newton é a força que comunica a um corpo com a massa de I kilo-
EXPRESSA
EM grama a aceleração de I metro por segundo lN = 0,101 972 kgf..
GRANDEZA
UNIDADES SI - pascal é a tensão uniforme que, actuando numa superfície plana de I
NOME SíMBOLO metro quadrado, exerce sobre esta superfície uma força total de 1
newton; é também a pressão uniforme que, actuando sobre uma super-
hertz Hz S_1
Frequência fície de I metro quadrado, exerce perpendicularmente a esta superfície,
Força newton N kg.m/s?
pascal Pa N/m 2
a força total de I newton.
Pressão, tensão
Energia, trabalho, quantidade - joule é o trabalho produzido por uma força de I newton cujo ponto de
de calor joule J N.m aplicação se desloca de I metro.
Potência, fluxo energético watt W st« - watt é o trabalho de I joule produzido num segundo.
Carga eléctrica, quantidade de
electricidade coulomb C A.s
Potencial eléctrico, diferença 2.2 - Equivalência entre unidades geométricas
de potencial, tensão eléctrica,
força electromotriz volt V J/C COMPRIMENTO ÁREA OU SUPERFíCIE
Capacidade eléctrica farad F C/V
Resistência eléctrica ohm O V/A Grandeza Símbolo Equivalência Grandeza Símbolo Equivalência
siemens S O_I
Condutância eléctrica
Fluxo de indução, fluxo
magnético weber Wb V.s I metro m - I. metro quadrado m2 -
tesla T Wb/m~
I micrómetro pm 10- 3 mm I quilómetro km -
Indução magnética
H Wb/A I micron J.L 10- 3 mm quadrado km2 102 ha
Indutância henry
Temperatura celsius grau celsius -c K I
I
angstrom
rnilhat ')
°A
-
10- 7 mm
I,S52 km
I hectare
I aref ')
ha
a
104 m2
2
10 m2
Fluxo luminoso lúmen 1m cd.sr
Iluminação lux Ix lm/ m! I ano luze) - 12
9,461 X 10 km I centiare ca I m2

VOLUME E CAPACIDADE ÂNGULO PLANO

Múltiplos e submúltiplos Grandeza Símbolo Equivalência Grandeza Símbolo Equivalência

Os múltiplos e submúltiplos das unidades SI são formados segundo um


escalonamento decimal mediante a aposição de um prefixo.
I metro cúbico m~ - 1 radiano (6) rad -
I esteret") st Im3 aparente I grado gr /200 rad
I litro (5) I I dm3 I grau o / ISO rad
I centilitro cl I cm3 I minuto ( 1/60)°
SíMBOLO
I segundo " (1/60)' = (1/3 600t
FACTOR PREFIXO SíMBOLO FACTOR PREFIXO

10- 1 deci d Notas: (1) milha é utilizada em navegação marítima e aérea; corresponde à.distância média entre
1018 exa E dois pontos da superfície da terra com a mesma longitude e cujas latitudes diferem do
1015 peta P 10-2 centi c ângulo de I minuto.
1012 tera T 10-3 mili m (2) ano luz é utilizado em astronomia; representa a distância percorrida pela luz num ano.
109 giga G 10-6 micro J.L (3) are e ~~ .múltiplos ou submúltiplos são utilizados na medição da área de terrenos.
106 mega M 10-9 nano n (4) estere e utilizado para medir o volume aparente de lenha empilhada.
103 quilo k 10- 12 pico P (S) A ua:'i~ade "litro" não deve ser empregada para exprimir a medição de volumes de alta
10- 15 fento f precisao.
102 hecto h
(6) radiano é o ângulo que, tendo o seu vértice no centro de um circulo, intersepta sobre
10 deca da 10- 18 ato a
a circunferência desse circulo um arco dec~~primento igual ao do raio.do circulo.
Equivalências: I rad = 2oo/1T gr =63,662 gr = ISO/1T u = 57,295Su
Definição de unidades referidas: I rotação = rot =21T rad: I gr = 1T/2oo rad; lu = 1TjlSO rad
Utilizam-se o decigrado (dgr), o centígrado (cgr) e o miligrado (mgr) como sub-múltiplos do
_ metro é o comprimento do trajecto percorrido pela luz no vazio, = = =
. grado: Idgr 0, I gr; I cgr 0,0 I gr; I mgr 0,00 Igr
durante um intervalo de tempo de -I/ 299792 458 s. Utilizam-se .também o decigrau (6') o centigrau (0,6') e o miligrau (3,6") como submúl-
tiplos do grau.
- quilograma é igual à massa do protótipo internacional,do Iquilograma.
-.Segundo ii a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação corres- Equivalências: '1 cgr = 0,54' =32,4" .' l' = 1,85185 cgr
1 mgr = Q,054' =. 3,24" 1" =0,308 642 mgr
12 13
2.3- Correspondência entre litros p~r segundo, ·litros .por minuto,
metros cúbicospor hora 2.4- Equivalência entreunidades caloríficas

l/s l/mio m3 /h l/mio m3/h l/s m3/h v« l/mio


GRANDEZA SÍMBOLO EQUIVALÊNCIA
1 60 3,6 I 0,060 0,0166 r 0,277 16,66
2 120 7,2 2 0,120 0,0333 2· 0,556 16,33 poder calorífico em relação
3 180 10,8 3 0,180 0,0500 3 0,833 SO,OO à massa e ao volume
4 240 14,4' 4 0,240 0,0666 4· 1,111 66,66
5 300 18,0 5 0,300 0,0833 5 1,388 83,33 Joule por quilograma J/kg 0,239 X 10-3 ruth/kg
6 360 21,6 6 0,360 0,1000 6 1,666 100,00
militermiapor quilograma
joule por metro cúbico
mth/ kg =
4185,5 J/kg 1,163 Wh/kg
7 1,944 116,66
J/m3 0,239 X 10- 3 mth/m3
7 420 25,2 7 0,420 0,1166
8 480 28,8 8 0,480 0,1333 8 2,222 133,33
militermia por metro cúbico mth/rnô 4185,5 J/m3 = 1.,163 Wh/m3
9 540 32,4 9 0,540 0,1500 9 2,500 150,00 coeficiente
10 600 36,0 10 0,600 0,1666 10 2,777 166,66 de conductibi/idade térmica
12 720 43,2 12 0,720 0,2000 12 3,333 200,00
14 .
watt por metro e grau Kelvin Wjm.oK 0,860 mth/ m.h. °C
14 840 SO,4 0,840 0,2333 14 3,888 233,33
57,6 16 0,960 O,266l 16 4,444 266,66 (ou watt metro por metro quadrado
16 960
18 1080 64,8 18 1,080 0,3000 18 5,000 300,00 e grau Kelvin) Wm/m2. oK
20 1200 72,0 20 1,200 0,3333 20 5,555 333,33 militermia por metro hora e grau
Celsius mth/rn.h.vt" 1,163 W/m. °K
25 1500 90,0 25 1,500 0,4166 25 6,944 416,66 (ou militermia metro por metro qua-
30 1800 108 30 1,800 0,5000 30 8,333 500,00 drado hora e °C) rnth.rnjrn2.h.oÇ
35 2100 126 35 2,100 0,5833 35 9,722 583,33
40 2400 144 40 2,400 0,6666 40 11,111 666,66 coeficiente global de transmissão
45 2700 162 45 2,700 0,7500 45 12,500 750,00 térmica de parede
:SO 3000 180 50 3,000 0,8333 50 13,888 833,33 watt por metro quadrado e grau
55 3300 198 55 3,300. 0,9166 55 15,277 916,66
3,600 1,0000 60 16,666 1000,00
Kelvin Wjrn2. oK 0,860 mth/ m2. h. °C
60 3600 216 60
1,0833 65 18,055 1083,33
militermia por metro quadrado hora
65 3900 234 65 3,900
70 4200 252 70 4,200 1,1666 70 19,444 1166,66 e grau Celsius rnthlrn2.h. -c 1,163 W/m2. °K
75 4500 270 75 4,500 1,2500 75 70,833 1'250,00
80 4800 288 80 4,800 1,3333 80 '22,222 1333,33 - Temperatura
85 5100 306 85 5,100 1,4166 85 23,611 1416,66
90 5400 324 90 5,400 1,5000 90 25,000 1500,00 No' sistema internacional a unidade de base da temperatura é °K (grau
95 5700 342 95 5,700 1,5833 95 26,388 1583,33
Kelvin), escala termométrica das temperaturas absolutas, nas quais a tempera-
100 6000 360 100 6,000 1,6666 100 27,777 1666,66 tura do ponto triplo da água é 273,15 graus Celsius.
110 6600 396 1I0 6,600 1,8333 1I0 30,555 1833,33
I oe (grau Celsius) == I °K com a origem desfasada, porquanto
120
130
140
7200
7800
8400
432
468
504
120
130
140
7,200
7,800
8,400
2,0000
2,1666
2,3333
120
130
140
33,333
36,1li
38,888
2000,00
2 li 6,66
2333,33
° -c == 273,15 °K ou OOK == -273,15 -c
Os graus Celsius e Kelvin representam 1/ 100 da diferença entre. as tempe-
ISO 9000 540 150 9,000 2,5000 ISO 41,666 2500,00 raturas da água fervente e do gelo fundente sob a pressão atmosférica normal
160
170
9600
10200
576
612
160
17O
9,600
10,20
2,6666
2,8333
160
170
44,444
47,222
2666,66
2833,33
°
de 1,013 25 bar. O zero absoluto, correspondente a °K é a temperatura à qual
. um gaz não exerceria pressão se ele seguisse,. a todas as temperaturas, a lei das
180 10800 648 180 10,80 3,0000 180 50,000 )000,00
gazes perfeitos; 1 bar == 105 Pa == 10 N/ cm 2
°
190 11400 684 190 11,40 3,1666 190 52,777 3166,66
200 12000 720 200 12,00 3,3333. 200 55,555 3333,33 Na escala. Fahrenheit (OF) uma temperatura de 32°F corresponde a 0C
300 18000 1080- 300 18,00 5,0000 300 83,333 5000,00 (gelo fundente à pressão atmosférica normal de 1,013 25 bar) e 212°F corres-
400 24000 1440 400 24,00 6,6666 400 111,111
138,888
6666,66
8333,33
ponde a 100 oe .(água fervente à mesma pressão).
500 30000 1800 500 30,00 8,3333 500
600 36000 2160 600 36,00 10.0000 600 166,666 10000,00 Na conformidade coma 9.a Conferência Geral de Pesos e Medidas (1948)
700 42000 2520 700 42,00 1I,66t 6 700 194,444 11666,66 a normalização britânica prevê os símbolos °F quando se trate de intervalos
800 42000 2880 800 48,00 13,3333 800 222,222 13333,33 (ou diferenças) de temperatura e não de níveis tomados sobre a escala das
900 54000 3240 900 54,00 15,0000 900 250,000 15000,00 temperaturas.
1000 60000 3600 1000 60,00 16,6666 1000 277,777 16666,66
° °
. Na escala Rankinetvk) o zero absoluto é °R == °K == -273,15 0C ==
= (-273,15 X ~ -c + 32)°F = 459,67°F ; OOC + 273,15 X ~ °R = 491,67 0R,
por ser I° R == 1°F·
14
15
Coeficiente de dilatação térmica 11.
Correspondência entre graus Centígrado e Fahrenheit
0C = 2 (OF - 32) °F = ~ °C + 32 Seja x urna das dimensões do corpo sólido à temperatura t; se esta passar a
9 5 um valor infinitamente próximo (t + dt), a dimensão x passa ao valor (x + dx) e
tem-se dx == TJ x dto
Temp. Temp. Temp. Temp. O coeficiente de proporcionalidade TJ entre a variação unitária ãx] x da dimen-
a conr- a con- acon- a con-
°C verter °F oe verter °F °C verter °F °C verter °F são linear dt de temperatura chama-se coeficiente de dilatação térmica do corpo à
em em em em temperatura 1. Como o valor de 11 varia com a temperatura, entre duas tempe-
raturas tI e t 2 considera-se. o valor médio do coeficiente de dilatação linéar.
-40,0 -40 -40,0 0,6 33 91,4 27,8 82 179,6 123,9 255 491,0
-37,2 -35 -31,0 1,1 34 93,2 28,3 83 181,4 126,7 260 500,0 dilatação linear/oe- == 1,8 dilatação linear/o F
-34,4 -30 -22,0 1,7 35 95,0 28,9 84 183,2 129,4 265 509,0
-31,7 -25 -13,0 2,2 36 96,8 29,4 85 185,0 132,2 270 518,0 De modo idêntico se definem os coeficientes de dilatação superficial 11s
--28,8 -20 - 4,0 2,8 37 98,6 30,0 86 186,8 135,0 275 527,0
-26,1 -15 5,0 3,3 38 100,4 30,6 87 188,6 137,8 280 536,0 e cúbica 11v para dilatações de superfícies e de volumes de corpos sólidos
.-23,3 -10 14,0 3,9
4,4
39
40
102,2
104,0
31,1
31,1
88
89
190,4
192.2
140,6
143.3
. 285
290
545,0
554.0
=
(dA 115 Adt ; dV TJv Vdt). =
-22,8 - 9 15,8
-22,2 - 8 17,6 5,0 41 105,8 32,2 90 194;0 146,0 295 563,0 2.5- Equivalência entre unidades de massa e de massa volúmica
-21,7 - 7 19,4 5,6 42 107,6 32,8 91 195,8 148,9 300 572,0
-21,1 - 6 21,2 6,1 43 109,4 33,3 92 197,6 151,7 305 581,0
-20,6 - 5 23,0 6,7 44 111,2 33,9 93 199,4 154,4 310 590,0 MASSA MASSA VOLÚMICA
-20,0 - 4 24,8 7,2 45 113,0 34,4 94 201,2 157,2 315 599,0
-19,4 - 3 26,6 7,8 46 114,8 35,0 95 203,0 100,0 320 608,0
-18,9 - 2 28,4 8,3 47 116,6 35,6 96 204,8 162,8 325 617,0
- I 30,2 8,9 48 118,4 36,1 97 206,6 165,6 330 626,0 Grandeza Símbolo Equivalência Grandeza Símbolo Equivalência
-18,3
-17,8 O 32,0 9,4 49 120,2 36,7 98 208,4 168,3 335 635,0
-17,2 I 33,8 10,0 50 122,0 37,2 99 210,2 171,1 340 644,0
2 35,6 10,6 51 123,8 37,8 100 212,0 173,9 345 653,0 quilograma kg - quilograma por
-16,7
-16,1 3 37,4 11,1 52 125,6 40,6 105 221,0 176,7 350 662,0 metro cúbico kg/m' g/dm!
-15,6 4 39,2 11,1 53 127,4 43,3 110 230,0 179,4 355 671,0 quintal q 102 kg quilograma por
-15,0 5 41,0 12,2 54 129,2 46,1 115 239,0 182,2 360 680,0 decímetro cúbico kg/dm' kg/dm!
--14,4
-13,9
6
7
42,8
44,6
12,8
13,3
55
56
131,0
132,8
48,9
51,7
120"
125
248,0
257,0
185,0
187,8
365
370
689,0
698,0
tonelada t 103 kg tonelada por
metro cúbico t/m 3
} g/cm 3
kg/l
-13,3 8 46,4 13,9 57 134,6 54,4 130 266,0 190,6 375 707,0 quilate 200 mmg
-12,8 9 48,2 14,4 58 136,4 57,2 135 275,0 193,3 380 716,0
-12,2 10 50,0 15,0 59 138,2 60,0 140 284,0 196,1 385 725,0
-11,7 II 51,8 15,6 60 140,0 62,8 145 291,0 196,9
201,7
390
395
734,0
743,0
2.6- Equivalência entreunidades de-força e de tensão
-11,1 12 53,6 16,1 61 141,8 65,6 150 302,0
-10,6 13 55,4 16,7 62 143,6 68,3 155 311,0 204,4 400 752,0
-10,0 14 57,2 17,2 63 145,4 71,1 160 320,0 207,2 405 761,0 FORÇA TENSÃO
- 9,4 15 59,0 17,8 64 147,2 73,9 165 329,0 210,0 410 770,0
- 8,9 16 60,8 18,3 65 149,0 -16,7 170 338,0 212,8 415 779,0 Grandeza Símbolo Equivalência Grandeza Símbolo Equivalência
- 8,3 17 62,6 18,9 66 150,8 79,4 175 347,0 215,6 420 788,0
- 7,8 18 64,4 19,4 67 152,6 82,2 180 356,0 218,3 425 797,0 1,0 N/m 2
- 7,2 19 66,2 20,0 68 154,4 85,0 185 365,0 221,1 430 806,0 newton N 0.102 kgf Pascal Pa
- 6,7 20 68,0 20,6 69 156,2 87,8 '.190 374,0 223,9 435 815,0 0,102 kgf/ rrr'
- 6,1 21 69,8 21,1 70 158,0 90,6 195 383,0 226,7 440 824,0
- 5,6 22 71,6 21,7 71 159,8 93,3 200 392,0 229,4 445 833,0 quilonewton kN 102 kgf
- 5,0 23 73,4 22,2 72 161,6 96,1 205 401,0 232,2 450 842,0 10,2 kgf/crrr'
- 4,4 24 75,2 22,8 73 163,4 98,9 210 410,0 235,0 455 851,0 dine dine 10-'1 N mega pascal MPa
- 3,9 25 77,0 23,3 74 165,2 101,7 215 419,0 237,8 460 860,0 I Nj mm
- 3,3 26 78,8 23,9 75 167,0 104,4 220 428,0 240,6 ·465 869,0
- 2,8 27 80,6 24,4 76 168,8 107,2 225 437,0 243,3 470 878,0 10200kgf/cm'
quilograma força kgf 9,SI N giga pascal GPa
- 2,2 28 82,4 25,0 77 170,6 110,0 230 446,0 246,1 475 887,0 I kN/mm:!
- 1,7 29 84,2 25,6 78 172,4 112,8 235 445,0 248,9 480 896,0
- 1,0 30 86,0 26,1 79 174,2 115,6 240 464,0 251,7 485 905,0 tonelada força tf 9,HI kN quilograma força 9,SI Nicnr'
- 0,6 31 87,8 26,7 80 176,0 118,3 245 473,0 254,4 490 914,0 quilonewton por por centímetro kgfj crrr'
- 0,0 32 89,6 27,2 81 177,8 121,1 250 482,0 257,2 495 923,0
metro kNim 102 kgfj m quadrado 9S,1 kNim 2
quilonewton por newton por
Entra-se com o valor a converter na coluna central.
metro quadrado kN;m i 102 kgf/m 2 centímetro quadrado Nrcrrr' 0,102 kgfrcm:
Assim, 35°C = 95 °F; 35°F = 1,7 oCo Interpolar para valores intermédios, por ex., 372 oe = 701,6 °F;
quilonewton por
372°F = 188,9°C. 2
metro cúbico kNlm" 102 kgf', rrr' quilonewton por kN/cm 102 kgfrcm:
esteno sn 10.l N centímetro quadrado

16
2.7 - Conversão entre megapascal e quilograma força por centímetro 2.9- Equivalência entreunidades de momento e de pressão
quadrado
Momento de força ou de binário Pressão
o 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Mega
Grandeza Símbolo Equivalência Grandeza da N/cm 2 (bar)
pascal 2 2 2 2
2 2 2 2
kgf/cm kgf/cm kgf/cm kgf/cm kgf/cm kgf/cm kgf/cm kgf/cm kgf/cm kgf/cm2
2 .
1 metro vectorial mAN* 0,981 kgm 1 pascal 10-5
newton 1 mega pascal 10
o 10 20 31 41 51 61 71 82 92 1
10
20
102
204
° 112
214
122
224
133
234
143
245
153
255
163
265
173
275
184
285
194
296
1 metro newton m.N 1 J/rOO 1 decanewton por crrr'(bar)
1 decanewton por mm' (hbar)
I bária
102
10-6
30 306 316 326 337 347 357 367 377 387 398 * Designa-se por metro vectorial newton ~ pode também escre- I quilogramaforça por cm2 0,981
40 408 418 428 438 449 459 469 479 489 500 ver-se m.N quando não haja possibilidade de confusão. I quilogramaforça por mm' 98,1
50 510 520 530 540 551 561 571 581 591 602 O metro newton é o momento, em relação a um eixo, de 1 milímetrode mercúrio(torr) 1,333 X 10-3
60 612 622 632 642 653 663 673 683 693 704 uma força de I newton cuja linha de acção é distante I m 1 metro de água . 0,0981
70 714 724 734 744 755 765 775 785 795 806 do eixo e perpendicular a este, 1 atmosfera 1,013
80 816 826 836 846 857 867 877 887 897 908
90 918 928 938 948 959 969 979 989 999 101O
100 1024
2.10- Conversão entrequllograma força por centímetro quadrado
2.8 - Conversão entre newton e quilograma força e megapascal

o I 2 3 4 5 6 7 8 9
I 2 3 4 5 6 7 8 9
Quilo-
grama
força
° N N N N N
k-gftlcnl
MPa MPa MPa MPa MPa MPa MPa MPa MPa MPa
N N N N N 0,490 0,683 0,686 0,785 0,883
o 0,000 0,098 0,196 0,294 0,392
1,373 1,471 1,569 1,667 1,765 1,863
10 0,981 1,079 1,177 1,275
20 1,961 2,059 2,157 2,256 2,354 2,452 2,550 2,648 2,746 2,844
O 0,0 9,8 19,6 29,4 39,2 49,0 58,8 68,6 78,5 88,3 3,62S 3,727 3,825
30 2,942 3,040 3,138 3,236 3,334 3,432 3,530
10 98,1 107,9 117,7 127,5 137,3 147,1 156,9 166,7 176,5 186,3 4,413 4,511 4,609 4,707 4,805
225,6 235,4 245,2 255,0 264,8 274,6 284,4 40 3,923 . 4,021 4,119 4,217 4,315
20 196,1 205,9 215,7 5,198 5,296 5,394 5,492 5,590 5,688 5,786
294,2 304,0 313,8 323,6 333,4 343,2 353,0 362,8 372,7 382,5 50 4,903 5,001 5,099
30 6,080 6,178 6,276 6,374 6,472 6,570 6,669 6,767
40 392,3 402,1 411,9 421,7 431,5 441,3 451,1 460,9 470,7 480,5 60 5,884 5,982
70 6,865 6,963 7,061 7,159 7,257 7,355 7,453 7,551 7,649 7,747
50 490,3 500,1 509,9 519,8 529,6 539,4 549,2 559,0 568,8 578,6 7,845 7,.943 8,042 8,140 8,238 8,536 8,434 8,532 8,630 8,728
598,2 608,0 617,8 627,6 637,4 647,2 657,0 666,9. 676,7 80 9,709
60 588,4 '90 8,826 8,924 9,027 9,121 9,218 9,316 9,415 9,513 9,611
70 686,5 696,3 706,1 715,9 725,7 735,5 745,3 755,1 764,9 774,7 100 9,807
80 784,5 794,3 804,1 814,0 823,8 833,6 843,4 853,2 863,0 872,8 .
90 882,6 ' 892,4 902,2 912,0 921,8 931,6 941,4 951,2 961,1 970,9,
100 980,7 i

2.11- Equivalência entre unidades deenergia e potência


O I 2 3 4 5 6 7 8 9
Newton
Energia Potência
kgf .kgf kgf kgf kgf kgf kgf kgf kgf kgf Grandeza Símbolo Watt
Grandeza Símbolo Joule

0,000' 0,102 0,204 0,306 0,408 0,510 0,612 0,714 0,816 0,918 1 Joule J 1 1 Joule por segundo W I

°
10 ,1,040
20 2,039
1,122 1,224 1,326
2,141" 2,243 2,435
1,428
2,445
1,530 1,632 1,734 1,835 1,937
2,549 2,651 2,753 2,855 2,957
1 Watt hora
1 quilowatt hora
Wh
kWh
erg
3600
3,6X 7106
10-
1 quilowatt
I erg por segundo
1 quilogrâmetropor segundo
kW
erg/s
kgf/s
103
10-7
9,81
30 3,059 3,161 3,263 3,365 3,467 3,569 3,671 3,773 3,875 3,977 lerg
1 quilogrâmetro kgfm 9,81 1 cavalo vapor CV 735
40 4,079 4,181 4~283 4,385 4,487 4,589 4,691 4,793 4,895 5,000
cal 4,18 1 horse power HP 746
50 5,099 5,201 5,303 5,405 5,506 5,608 5,710 5,812 5,914 6,016 1 caloria 1,35
I militermia mth 4,18>< 103
3
1 libra-pépor segundo ft.lb
60 6,118 6,220 6,322 6,424 6,526 6,628 6,730 6,832 6,934 7,036 kcal 4,18Xl0 1 quilocaloriapor hora kcal/h 1,163
1 quilocaloria 0,293
70 7,138 7,240 7,342 7,444 7,546 7,648 7,750 7,852 7,954 . 8,056 1 termia th 4,18 X 106 I BTU·. por.hora BTU/h
80 8,1'57 8,260 8,362 8,464 8,566 8,668 8,870 8,872 8,974 9,076 1 british thermal unit BTU 1055·
90 9,177 9,279 9,381 9,483 9,585 9,687 9,789 9,891 9,993 10,095
100 10,197
1 cal =0,00397 BTU=0,42689 kgfrn; 1 kW=10 3W
6W
Exemplo 1-"-1000 kgf= 1 tf = 9807 N =9,807 kN. l.kcal =3,9683 BTU; 1 MW=109W
I kgfm=0,00980665 kN.m; I kNm = 101,972 kgfrn; I GW=10

18 19
2.12 - Conversão de medidas inglesas e americanas em ·unidades 2.13 - Conversão de polegadas em centímetros
internacionais

Multiplicar
para para Polega-
o I 2 3 4 5 6 7 8 9
por Multiplicar por
obter obter
das
cm cm cm cm cm cm cm cm cm cm
I - Comprimento 5-Massa
ineh(in ou", polegada) 2,5400 em V.S. short hundredweight 12,700 15,240 17,780 20,320 22,860
O 0,000 2,540 5,080 7,620 10,160
footIft ou', pé = 12 in) 0,3048 m V.S. (ewt = 100 lb) 45,3592 kg
yard(yd, jarda = 3 ft) 10 25,400 27,940 30,480 33,020 35,560 38,100 40,640 43,180 45,720 48,260
0,9144 m V.S. kip (= 1000 lh, kiJo pound) 453,592 kg
fathom (fath,braça = 6ft) 1,8288 m 20 50,800 53,340 55,880 58,420 60,960 63,500 66,040 68,580 71,120 73,6fIJ
V.S. short ton(t = 2000 lb) 901,18 kg
rod,pole or perch ( = 5,5 yd) 5,0292 m V.S. sack of cernent (= 94 lb) 42,638 30 76,200 78,740 81,280 83,820 86,360 88,900 91,440 93,980 96,520. 99,060
kg
chain (ehn = 22yd) 20,1168 m V.S. barrei oí cernent (316 Ib) 110,55 kg 40 101,600 104,140 106,680 109,220 111,760 114,300 116,840 119,380 121,920 124,460
furlong (= 220 yd) 201,168 m 50 127,000 129,540 132,080 134,620 137,160 139,700 142,240 144,780 147,320 149,860
V.S. statute mile (ml,milha Brit. grain (gr) 0,0648 g 60 152,400 154,940 157,480 160,020 162,560 165,100 167,640 170,180 172,720 175,260
terrestre) 1,6093 km Brit. ounce (oz, onça) 28,3495 g 70 177,800 180,340 182,880 . 185,420 187,960 190,500 193,040 195,580 198,120 200,6fIJ
V.S. geographical mile Brit. pound (lib, libra = 16 oz) 0,4536 213,360 215,900 218,440 220,980 223,520 226,060
kg 80 203,200 205,740 208,280 210,820
(nat, mi, nautieal ar sea Brit. stone (st = 161b) 6,3503 kg
mile, Illilbamarítima) 90 228,600 231,140 233,680 236,220 238,760 241,300 243,840 246,380 248,920 251,460
1,85318 km Brit. quarter (qr = 28 Ib) 12,7006 kg
statute league (lea, légua Brit. long hundredweight
100 254,00
terrestre) 4,8280 km Brit. (cwt = 1221b) 50,802 kg
nautiealleague (légua Brit. long ton (t = 2240 lb) 1016,05 kg
marítima = 3 naut. mile) 5,5597 km Brit. sack of cernem (112 Ib) 50,803 kg
2.14- Conversão de fracções de polegada em centímetros
2-Área poundal 14,098 kg
plug (= geapound) 14,594 kg
square ineh (sq in, polega-
da quadrada) 6,4516 cm 2 6 - Velocidade e aceleração
square foot (sq ft, pé qua- Fracção Fracção
Fracção
drado) 0,0929 m2 foot per second (fps) 0,3048 m/s
square yard (sq yd =
cm cm cm
.foot per minute (fpm) 0,00508 m/s
=9sq ft) 0,8361 m2 mileperhour (mph) 0,4470 m/s
square perch (30,25 sq yd) 25,293 m2 knot (nó) usual /32 /64 usual /32 /64 . usual /32 /64
1,8532 km/h
rood.(40 sq perch) 1011,71 m2 foot per second per second 0,3048 m/s 2
acre (4840 sq yd) 4046,86 m2 mile per hour per second 0,4470 m/S"~
square mile (sq mi = I 0,040 23 0,913 45 1,786
= 640 acres) 2,5900 km 2 7 - Força,pressão, mo- 1 2 0,079 3/8 12 24 0,953 23 46 1,826
mento, caudal, etc. 3 0,119 . 25 0,992 47 1,865
3-Volume 1/16 2 4 0,159 13 26 1,032 3/4 24 48 1,905
pound (lb) 4,448 N 5 0,198 27 1,072 49 1,945
eubic inch (cu in) 16,3871 em 3
pound per lineal ineh 3 0,238 14 28 1,111 25 1,984
cm)
6 7/16 50
cubic foot (cu ft) 28316,9 (lbper iri) 0,175
cubic yard (eu yd) 3
kN/m 7 0,278 29 1,151 51 2,024
0,76455 m pound per lineal foot
register ton ( =100 cu ft) 2,83169 m3 (ib per ft) 1/8 4 8 0,318 15 30 1,191 13/16 26 52 2,064
14,594 N/m
cubic fathom ( = 216 cu ft) 6,11645 m3 pound per lineal yard 9 0,357 31 1,230 53 2,103
4,865 N/m
barril (petróleo) 0,159 m3 long tçn per lineal foot 32,777 kN/m 5 10 0,397 1/2 16 32 1,270 27 54 2,143
long ton per lineal yard 10,897 kN/m II 0,437 33 1,310 55 2,183
4 - Capacidade long ton per st, mije 6,192 Njm 3/16 6 12 0,476 17 34 1,349 7/8 28 56 2,223
short ton per st. mile 5,528 N/m 13 0,516 35 1,389 57 2,262
V.S. gill 0,1183 I pound per square ineh 7 14 0,556 9/16 18 36 1,429 29 58 2,302
V.S. pint (pt = 4 gills 0,4732 I (psi) 0,689 N/cm 2 . 37 1,468 2,342
15 0,595 59
V.S. quart (qt = 2 pints) 0,9463 I pound per square foot
V.S. galJon (gal = 4 qt) 1/4 8 16 0,635 19 38 1,508 15/16 30 60 2,381
3,7853 I (psf) 47.880 N/m 2
V.S. peck 17 0,675 39 1,548 61 2,421
8,8096 I ~ong ton 9,964 kS'
V.S. buschel ( = 4 pecks 35,238311 long ton per square ineh 9 18 0,714 5/8 20 40 1,588 31 62 2,461
1,544 kN/cm 2 1,627 2,500
longton per square foot 19 0,754 41 63
10,725 N/m 2
Brit. gill 0,1421 I long ton per square yard 5,320 N/m 2 5/16 10 20 0,794 21 42 1,667 I 32 64 2,540
Brit. pint (pt) 0,5683 I foot of water 0,299 N/ro 2' 2l 0,833 43 1,707 - -- - -
Brit. quart (qt) 1,13649 I pound per cubic ineh 0,211 N/cm) II 22 0,873 11/16 22 44 1,746 - - - -
Brit. imperial gallon 4,54596 I pound per cubic foot 0,158 kN/m 3
Brit. peck{= 2 gal) 9,0922 I pound per cubic yard 5,818 Nfm 3
Brit. buschel (. = 8 gal)
acre Ioot ;
36,3~8 I long ton per cubic yard 1,192 kN/m 3 Exemplo 2 - 15 3/4 polegadas= 38,100 + 1,905 = 40,005 cm.
1233,48 m3

20 21
2.15- Conversão de pés em metros
2.18- Conversão de pé quadradoem metro quadrado
o I 2 3 4 5 6 7 8 9
Pés Pés o I 2 3 4 5 6 7 8 9
quadra-
m m m m m m m m m m - dos
m:! m:! m:! m2 ml ml m2 m2 ml m2
o 0,000 0,305 0,610 0,914 1,219 1,524 1,829 2,134 2,438 2,743
10 3,048 3,353 3,658 3,962 4,267 4,572 4,877 5,182 5,486 5,791 O O,()()() 0,093 0~186 0,279 0,372 0,465 0,557 0,650 0,743 0,836
20 6,()96 6,401 6,706 7,010 7,315 7,620 7,925 8,230 8,534 8,839 10 0,929 1,022 1,115 1,208 1,301 1,394 1,486 1,579 1,672 1,765
30 9,144 9,449 9,754 10,058 10,363 10,668 10,973 11,278 11,582 11,887 20 - 1,858 1,951 2,044 2,137 2,230 2,323 2,415 2,508 2,601 2,694
40 12,192 12,497 12,802 13,106 13,411 13,716 14,021 14,326 14,630 14,935 30 2,787 2,880 2,973 3,066 3,159 3,252 3,345 3,437 3,530 3,623
50 15,240 15,545 15,850 16,154 16,459 16,764 17,069 17,374 17,678 17,983 40 3,716 3,809 3,902 3,995 4,088 4,181 4,274 4,366 4,459 4,552
60 18,288 18,593 18,898 19,202 19,597 19,812 20,117 20,422 20,726 21,031 50 4,645 4,738 4,831 4,924 5,017 5,110 5,203 5,295 5,388 5,481
70 21,336 21,641 21,946 22,250 22,555 22,860 23,165 23,470 23,774 24,079 60 5,574 5,667 5,760 5,853 5,946 6,039 6,132 6,225 6,317 6,410
80 24,384 24,689 24,994 25,298 25,603 25,908 26,213 26,518 26,822 27,127 70 6,503 6,596 6,689 6,782 6,875 6,968 7,061 7,.154 7,246 7,339
90 27,432 27,737 28,012 28,316 28,651 28~956 29,261 29,566 29,870 JO,175 80 7,432 7,525 7,618 7,711 7,804 7,897 7,990 8,803 8,175 8,268
100 30,480 90 8,361 8,454 8,547 8,640 8,733 8,826 8,919 9,012 9,104 9,197
100 9,290

2.16- Conversão de milhas terrestres em quilómetros 2.19- Conversão de pé cúbico em metrocúbico


o I 2 3 4 5 6 7 8 9
Milhas
Pés
o 10 20 30 40 50 60 70 80 90
km km km km km km km km cúbicos.
km kin
m3 m3 m3 m3 m3 m) m) m) m) m3
O 0,000 1,609 3,219 4,828 6,437 8,047 9,656 11,265 12,875 14,484
10 16,093 17,703 19,312 20,922 22,531 24',140 25,750 27,359 28,968 30,578 o 0,000 0,283 0,566 0,850 1,133 1,416 1,699 1,982 2,265 2,549
20 32,187 33,796 35,406 37,015 38,624 40,234 41,843 43,452 45,062 46,671 100 2,832 3,115 3,398 3,681 3,964 4,248 4,531 4,814 5,097 5,380
30 48,28Q 49,890 51,499 53,108 54,718 56,327 57,936 59,546 61,155 62,764 200 5,663 5,947 6,230 6,513 6,796 7,079 7,362 7,646 7,929 8,212
40 64,374 65,983 67,592 69,202 70,811 72,420 74,030 75,639 77,249 78,858 300 8,495 8,778 9,061 9,345 9,628 9,911 10,194 10,477 10,760 11,044
50 80,467 82,077 83,686 85,295 86,905 88,514 90,123 91,733 93,342 94,951 400 11,327 11,610 11,893 12,176 12,459 12,743 13,026 13,309 13,592 13,875
60 96,561 98,170 99,779 101,386 102,998 104,607 106,217 107,826 109,'\35 111,045 500 14,158 14,442 14,725 15,008 15,291 15,574 15,857 16,141 16,424 16,707
70 112,654 114,263 115,873 117,482 119,091 120,701 122,310 123,919 125,529 127,138 600 16,990 17,273 17,557 17,840 18,123 18,406 18,689 18,972 19,256 19,539
80 128,748 130,357 131,966 . 133,576 135,185 136,794 I38A04 140,013 141,622 143.232 700 19,822 20,105 20,388 20,671 20,955 21,238 21,521 21,804 22,087 22,370
90 144,841 146,450 148,060 149,669 151,278 152,888 154,497 156,106 157,716 159,325 800 22,654 22,937 23,220 23,503 23,786 24,069 24,353 24,636 24,919 25,202
100 160,934 900 25,485 25,768 26,052 26,335 26,618 26,901 27,184 27,467 27,751 28,034
1000 28,317
Exemplo 3 - 630 milhas= 1013,86 km,
2.1,--- Conversão de polegada quadradaem centímetro quadrado 2.20- Conversão de libra inglesa em newton

~;i
"0"0
o I 2 3 4 5 6 7 8 9 o I 2 3- 4 5- 6 7 8 9
~~ Libras
u"O
~~ cm:! cm:! cm:! cm2 cm2 cm2 cm2 cm2 cm:! cm:! N N N N N N N N N N

O 0,000 6,451 12,902, 19,353 25,806 32,258 38,710 45,161 51,613 58,064 O 0,00 ,4,45 8,90 13,34 17,79 22,24 26,69 31,14 35,59 40,03
10 64,516 70,968 77,419 83,871 90,322 96,774 103,226 109,677 116,129 122,580 10 44,43 48,93 53,38 57,83 62,27 66,72 71,17 75,62 80,07 84,52
20 129,032 135,484 141,935 148,387 154,838 161,290 167,742 174,193 180,645 187,096 2Q 88,96 93AI 97,86 102,31 106,76 111,21 115,65 120,10 124,55 129,00
30 193,548 200,000 206,451. 212,903 219,354 225,806 232,258 238,709 245,161 251,612 30 133,45 137,89 142,34 146,79 151,24 155,69 160,14 164,58 169,03 173,48
40 258,064 264,516 270,967 277,419 283,870 290,322 296,774 303,225 309,677 316,128 40 177,93 182,38 186,82 191,27 195,72 200,17 204,62 209,07 213,51 217,96
50 322,580 329,032 335,483 341,935 348,386 354,838 361,290 367,741 374,193 380,644 50 222AI 226,86 231,31 235,75 240,20 244,65 249,10 253,55 258,00 262,44
60 387,096 393,548 399,999 406,451 412,902 419,354 425,806 432,257 438,709 445,160 60 266,89 271,34 275,79 280,34 284,68 289,13 293,58 298,03 302,48 306,93
70 451,612 458,064 464,515 470,967 477,418 483,,870 490,322 496,773 503,225 70 311,37 315,82 320,27 324,72 324,17 333,62 338,06 342,51 346,96 351,41
509,676
80 516,128 522,580 529,031 535,483 541,934 548,386 554,838 561,289 80 .355,86 360,30 364,75 369,20 373,65 378,10 - 382,55 386,99 391,44 395,89
567~741 574,192
90 580,644 587,096" 593,547 600,000 606,450 612,902 619,354 625,805 90 400,34 404,79 409,23 413,68 418,13 422,58 427,03 431,48 435,92 440,37
632,257 638,708
'100 645,160 100 444,82

22 23
2.21 - Conversão de libra por pé em newton por metro 2.23- Conversão de libra por pé quadrado em newton por metro
quadrado
Libra
o I 2 3 4 5 6 7 8 9
··4 5 6 7 8 9
por pé
N/m N/m N/m N/m N/m N/m N/m N/m N/m N/m Libra
o 1 2 3
por pé
quadrado
N/m 2 N/m 2 N/m 2 N/m 2 N/m 2 N/m 2 N/m 2 N/m 2
O 0,0 14,6 29,2 43,8 58,4 73,0 87,6 102,2 116,8 N/m 2 N/m 2
131,3
10 145,9 160,5 175,1 189,7 204,3 218,9 233,5 248,1 262,7 277,3
20 291,9 306,5 321,1 335,7 . 350,3 364,8 379,4 394,0 408,6 423,2 95,8 143,6 191,5 239,4 287,3 335,2 383,0 430,9
O 0,0 47,9
30 437,8 452,4 467,0 481,6 496,2 510,8 525,4 540,0 554,6 563,2 574,6 622,4 670,3 718,2 766,1 814,0 861,8 909,7
10 478,8 526,7
40 583,8 598,3 612,9 627,5 642,1 656,7 671,3 685,9 700,5 715,1 1053,4 1 101,2 1149,1 1197,0 1244,9 1292,8 1340,6 1388,5
20 957,6 1005,5
50 729,7 744,3 758,9 773,5 788,1 802,7 817,3 831,8 846,4 861,0 1532,2 1580,0 1627,9 1675,8 1723,7 1771,6 1819,4 1867,3
30 1436,4 1484,3
60 875,6 890,2 904,8 919,4 934,0 948,6 963,2 977,9 992,4 1007,0 2011,0 2058,8 2106,7 2154,6 2202,5 2250,4 2298,2 2346,1
40 1915,2 1963,1
70 1021,6 1036,2 1050,8 1065,3 1079,9 1094,5 1109,1 1123,7 1138,3 1152,9 2489,8 2537,6 2585,5 2633,4 2681,3 2729,2 2777,0 2824,9
50 2394,0 2441,9
80 1167,5 1182,1 1196,7 1211,3 1225,9 1240,5 1255,1 1269,7 1284,3 1298,8 2963,6 3016,4 3064,3 3112,2 3160,1 3208,0 3255,8 3303,7
60 2872,8 2920,7
90 1313,4 1328,0 1342,6 1357,2 1371,8 1386,4 1407,0 1415,6 1430,2 1444,8 3447,4 3495,2 3543,1 3591,0 3638,9 3686,8 3734,6 3782,5
70 3351,6 3399,5
100 1459,4 3926,2 3974,0 4021,9 4069,8 4117,7 4165,6 4213,4 4261,3
80 3830,4 3878,3
4405,0 4452,8 4500,7 4548,6 4595,6 4644,4 4692,3 4740,1
90 4309,2 4357,1
100 4788,0

2.22- Conversão de libra por polegada quadrada em newton por cen-


tímetro quadrado 2.24- Conversão de grau, minuto e segundo em grado .

Grado Minuto Grado Segundo Grado


O I 2 3 4 5 6 7 8 9 Grau
Libra por
polegada
quadrada 1,11111 1 0,01852 1 0,00031
N/cm2 N/cm2 N/cm2 N/cm2 N/cm2 N/cm2 N/cm 2 N/cm 2 N/cm2 N/cm2 1 0,00062
2,22222 2 0,03704 2
2 0,00093
3,33333 3 0,05556 3
3 4 0,00123
O 0,000 0,689 1,379 2,068 2,758 3,447 4,137 4,826 5,516 6,205 4 4,44444 4 0,07407
5 0,09259 5 0,00154
10 6,895 7,584 8,274 8,963 9,653 10,342 11,032 11,721 ·12,411 13,100 5 5,55556
6 0,11111 6 0,00185
20 13,789 14,479 15,168 15,858 16,547 17,237 17,926 18,616 19,305 19,995 6 6,66667
7,77778 7 0,12963 . 7 0,00216
30 20,684 21,374 22,063 22,753 23,442 24,132 24,821 25,510 26,200 26,889 7 0,00247
30,337 31,026 8,88889 8 0,14815 8
40 27,579 28,268 28,958 29,647 .31,716 32,405 33,095 33,784 8 0,00278
36,542 37,232 37,921 38,610 -39,300 10,00000 9 0,16667 9
50 34,474 35,163 35,853 39,989 40,679 9 0,00309
42,747 43,437 44,126 44,816 45,505 46,195 46,884 47,574 . 11,11111 10 0,18519 10
60 41,368 42,058 10 0,00617
49,642 50,332 51,021 51,710 52,400 53,089 53,779 54,468 22,22222 20 0,37037 20
70 48,263 48,953 20 0,00926
57,226 57,916 58,605 59,295 59,984 60,674 61,363 33,33333 30 0,55556 30
80 55,158 55,847 56,537 30 40· 0,01235
90 62,053 62,742 63,431 64,121 64,810 65,500 66,189 66,879 67,568' 68,258 40 44,44444 40 0,74074
50 0,92593 50 0,01543
100 68,947 50 55,55556 0,01852
66,66667 60 1,11111 60
60
Exemplo 4-20000 libras por polegada' = 13,789 kN/cm 2•
1°= 1,11111111 gr 01.°
l' =0,0185185 2 gr Ol+-=Olgr
9
I" =O~OOO 30864 gr

Exemplo 5-27° 15'42" = 22,22220 + 7,77780 + 0,18520 + 0,09259 +


+0,01230 +0,01540 +0,00062 =30,306 gr
25
24
2.25- Conversão de. grado em grau, minutoe segundo 2.27- Conversão de radiano em grau, minuto e segundo

Grau, minuto Grado Grau, minuto Grado Grau, minuto


Grado segundo segundo
segundo
Grau. minuto Grau. minuto Grau, minuto
Radiano Radiano e segundo
Radiano C segundo e segundo
I 0° 54' O" 0,01 0° O' 32,4" 0,0001 0° O' 0,3"
2 )0 48' O" :0,02 o- 1' 04,8" 0,0002 0° O' 0,6"
3 2° 42' O" 0,03 ()<> 1' 37,2" :0,0003 o- O' 1,0" I 57" 17' 44.8" 0.1 5° 43' 46,5" 0.01 34' 22.6"
(}O
4 3° 36' O" 0,04 0° 2' 09,6" 0,0004 0° O' 1,3" 114 35 29.6 0.2 II 27 33.0 0.02 I 8 45.3
2
5 4° 30' O" 0,05 0° 2' 42,0" 0,0005 0° O' 1,6" 171 53 14,4 0.3 17 II 19,4 0,03 I 43 07,9
3
6 5° 24' O" 0,06 ()<> 3' 14,4" 0,0006 0° O' 1,9" 4 229 10 59.2 0,4 22 55 05.9 0,04 2 17 30,6
7 6° 18' O" 0,07 0° 3' 46,8" 0,0007 00 O' 2,3" 5 286 28 44,0 0,5 28 38 52,4 0,05 2 51 53,2
8 7° 12' O" 0,08 0° 4' 19,2" 0,0008 0° O' 2,6" (, 343 46 28.8 0.6 34 22 38,9 0,06 3 26 15,9
9 8° 6' O" 0,09 0° 4' 51,6" 0,0009 0° O' 2,9" 0,07 4 38,5
10
20
9° O'
18° O'
O"
O"
0,10
0,20
00
o-
5'
10'
24,0"
48,0"
0,0010
0,0020
0° O'
0° O'
3,2"
6,5"
7
~
401 4 13.6
. 45~ 21 58,4
0,7
0,8
40 6
45 50
25,4
11,8
58,3
0,08
0,09
4
5
°
35 01,2
9 23,8
9 515 ~ 39 43,3 0,9 51 33
30 27° O' O" 0,30 0° 16' 12,0" 0,0030 no O' 9,7"
40 36° O' O" 0,40 0° 21' 36,0" 0,0040 o- O' 13,0"
50 45° O' O" 0,50 0° 27' 0,0" 0,0050 0° O' 16,2"
60 54° O' O" 0,60 0° 32' 24,0" 0,0060 {)O O' 19,4"
70 63° O' O" 0,70 0° 37' 48,0" 0,0070 {)O O' 22,7"
80 72° O' O" 0,80 0° 43' 12,0" 0,0080 0° O' 25,9"
90 81° O' O" 0,90 0° 48' 36,0" 0,0090 0° O' 29,2"
Grau, minuto Grau, minuto
Radiano Radiano e segundo
e 'segundo

Exemplo 6 - 35,62280 gr == 27° O' O"+.4° 30' O" + 0° 32' 24" +0° l' 4,8" + 0,001 o- 3' 26,3" 0,0001O' 20,6"
()O
41,3
+ 0° O' 2,6" == 32° 33' 38" O

°°
0,002 O 6 52,5 0,0002
0,003 O 10 18,8 0,0003 I 01,9
0,004 13 45,1 O I 22,5
0,0004·
2.26 - Conversão de grau, minuto e segundo em radiano °
0,005 O 17 11,3
0,006 O 20 37,6
0,0005 I 43,1
°
O 2 03,8
0,0006
0,007 O 24 03,9 O 2 24,4
0,0007
0,008 O 27 30,1 O 2 45,0
0,0008
Grau Radiano Grau Radiano Minuto Radiano Segundo Radiano 0,009 O 30 56,4 0,~9 O 3 05,6

1 0,01745 70 1,221 73 1 0,00029 I 0,00000


1,39626 2 0,00058 2 0,00001 I roo = 57,295 779 51° = 57° 17" 44,806"
2 0,03491 80
3 0,05236 90 1,57080 3 0,00087 3 0,00001 1 roo =3437,747771'
4 0,06981 100 1,74533
1,91986
4 0,00116
0,00145'
4 0,00002
0,00002
1 roo =206 264,8063"
5 0,08727 110 5 5
6 0,10472 120 2,09440 6 0,00175 6 0,00003
7 0,12217 130 2,26893 7 0,00204 7 0,00003
8 0,13963 140 2,44346 8 0,00233 8 0,00004
9 0,15708 150 . 2,61799 9 0,00262 9 0,00004
10 0,17453 160 2,79253 10 0,00291 10 0,00005
20 0,34907 170 2,96706 20 0,00582 20 0,00010
30 0,52360 180 3,14159 30 0,00873 30 0,00015
40 0,69813 190 3,31613 40 0,01164 40 0,00019
50 0,87266 200 3,49066 50 0,01454 50 0,00024
60 1,04720 210 3,66519 60 0,01745 60 0,00029

1° == 0,017 453 292 5 roo


l' ==0,0002908882 rad
1" == 0,000 0048481 roo
27
26
2.28- Conversão de minuto em decimais de grau seguidas por uma estrela fixa (365 dias), o que obrigou a reformular a regra da
contagem dos dias, dos meses e dos anos.
Actualmente essa sucessão é referenciada através do calendário grego-
Minu- Minu- Minu- Minu- Minu-
to
Grau to
Grau
to Grau Grau Grau riano, em vigor desde 15 de Outubro de 1582. Admite que a rotação da Terra
to to
em volta do Sol dura 365,2425 dias quando é apenas 365,2422 ou seja conta
I 0,0167 13
mais 25,92 segundos do que a duração verdadeira; para correcção terá de se
0,2167 25 0,4167 37 0,6167 49 0,8167
2 0,0333 14 0,2333 26 0,4333 38 0,6333
eliminar umdia (que não será contado), após ter passado um período de 3333
50 0,8333
3 0,0500 15 0,2500 27 0,4500 39 0,6500 51 0,8500 anos, o que se verificará pela I.a vez no ano de 4915.
4 0,0667 16 0,2667 28 0,4667 40 0,6667 52 0,8667 Os anos são bissextos - têm 366 dias, portanto 29 em Fevereiro - ou são
5 0,0833 17 0,2833 29 0,4833 41 0,6833 53 0,8833
6 0,1000 18 0,3000 comuns - 365 dias, portanto 28 em Fevereiro - conforme a centena represen-
30 0,5000 42 0,7000 54 0,9000
7 0,1167 19 0,3167 31 0,5167 43 0,7167 55
tativa do ano é divisível ou não por 4. Exceptuam-se desta regra os anos de
0,9167
8 0,1333 20 0,3333 32 0,5333 44 0,7333 56 0,9333 final de século (1700, 1800, 1900~ 2100, 2200, 2300, 2500, etc.) que são anos
9 0,1500 21 0,3500 33 0,5500 45 0,7500 57 0,9500 comuns.
10 0,1667 22 0,3667 34 0,5667 46 0,7667 58 0,9667
II 0,1833 23 0,3833 35 0,5833 47
Após três anos seculares comuns acrescenta-se um ano bissexto, pelo que
0,7833 59 0,9833
12 0,2000 24 0,4000 36 0,6000 48 0,8000 60 1,0000 o são os anos 1600, 2000, 2400, etc..

Calendário 1801-2000
2.29- Conversão de segundo em decimais de grau
b) MESES a) ANOS
Segun- Segun- Segun- Segun- . Segun-
do Grau do Grau Grau Grau Grau
do do do
J F M A M J J; A S O N D 1801-1900 1901-2000
I 0,0003 13 0,0036 25 0,0070 37 0,0103 49 0,0136
2 0,0006 14 0,0039 26 0,0072 38 0,0106 50 0,0139 4 3 5 I 3 6 2 4 2 01 29 57 85 25
3
4
0,0008
0,0011
15
16
0,0042
0,0044
27
28
0,0075
0,0078
39 .
40
0,0108
0,0111
51
52
0,0142
0,0144
5
6
°°
I
2
I 4 6
2 5 ° 2
3
4 3
5 1 4
5
6
°
I
2 4
3 02
03
30 58
31 59
86 26
53
54
81
82
5
6
0,0014
0,0017
17
18
0,0047
0,0050 .
29
30
0,0081
0,0083
41
42
0,0114
0,0117
53
54
0,0147
0,0150
O
2
3
5
4 2°
° °
5 I 3
5
6
3 6
I 4 .0
1
2
4 6
5
04
05
32 60
33 61
87
88
89
27
28
01 29
55
56
57
83
84
7
8
9
0,0020
0,0022
0,0025
19
20
21
0,0053
0,0056
0,0058
31
32
33
0,0086
0,0089
0,0092
43
44
45
0,0120
0,0122
0,0125
55
56
0,0153
0,0156
3
4
6
O
6 2 4
O 3 5
O
I
2 5 I
3 6 2
3
4
6 I
O 2
° 06
07
34 62
35 63
90
91
02 30
03 31
58
59
85
86
87
57 0,0158 5 I 2 5 3 5 I 4 6 2 4 08 36 64 92
II
10 0,0028
0,0031
22
23
0,0061
0,0064
34
35
0,0094
0,0097
46
47
0,0128
0,0131
58
59
0,0161
0,0164
O
I
3
4
3 6 I
4 2
° 4
5
6 2 5
O 3 6
O
I
3 5
4 6
09
10
37 65
38 66
93
94
04 32
05 33
60
61
88
89
12 0,0033 24 0,0067 36 0,9100 48 0,0133 60 1,0167 2 5
3 6
°
5 I 3
O 3 5
6
I
I 4 O
3 6 2
2
4
5 O
O 2
II
12
39 67
40 68
95
96
06 34
07 35
08 36
62
63
64
90
91
92
Exemplo 7 - Exprimir 43°18'17"sob a forma decimal: 43 +0 300 +0 0047== 5 I I 4 6 2 4 O 3 5 I 3 13 41 69 97 09 37 65 93
6 2 2 5 3 5 I 4 6 2 4 14 42 70 98 10 38
. == 43°,3047. ' ,
Exemplo 8--Exprimir 8~7314 em grau, minuto e segundo: 8°43'53"==8°+
O 3
I 4
3 6 I
5 I 3
° 4
6
6 2 5
I 4 O
O
2
3 5
5 O
15
16
43 71
44 72
99
00
II. 39
12 40
66
67
68
94
95
96
==0,7167° (==43') +0,0147 . (==53''). 3 6 6 2 4 O 2 5 1 .3 6 I 17 45 73 13 41 69 97
4 O O 3 5 1 3 6 2 4 O 2 18 46 74 14 42 70 98
5 I 1 4 6 2 4 3 5 I 3 19 47 75 15 43 71 99
2.30- Unidades de tempo. Calendário 6 2
I 4
3 6 1
4 O 2
4
5
°
6 2 5
O 3 6
O
I
3 5
4 6
20
21
48 76
49 77
16 44
17 45
72
73
00
O dia é a base de todas as medidas do tempo, e significa a duração da 2 5 5 I 3 6 1 4 O 2 5 O 22 50 78 18 46 74
rotação da Terra em volta do eixo. O mês tem de comum com a semana a sua 3 6 6 2 4 2 5 I 3 6 I 23 51 79 19 47 75
origem, que vem da observação da lua: entre duas luas novas decorre um mês 4
6 2 ° I 4 6
2 5
°23 ° 4 3
5 I 4
5
6
1 .3
2 4
24
25
52 80
53 81
20 48
21 49
76'
77
(30 dias); entre duas primaveras decorrem doze lunações (360 dias). Cada fase
da lua permanece por sete dias.
O 3
I 4
3 6 I
4 O 2
°4 5
6 2 5
O 3 6
.0
I
3 5
4 6
26
27
54 82
55 83
22 50
23 51
78
79
Estas durações não são exactas, o que levou mais tarde a relacionar o ano 2 5 6 2 4 O 2 5 I 3 6 I 28 56 84 24 52 80
com o ciclo solar: tempo que medeia entre a passagem do Sol duas vezes
28
29
Capítulo III
c) DIAS
Exemplo 9 - Desejamos saber a que dia da Matemática
D ) 8 15 22 29 36 semana correspondeu ~5 de Dezembro de 1876.
S 2 9 16 23 30 37 Na tabela a (referente aos anos) encon- 3.1- Quadrado, cubo, raiz quadrada e cúbica, logaritmo decimal,
T 3 10 17 24 31 tramos 1876. Seguimos à esquerda até à
Q 4 ·11 18 25 32
coluna relativa a Dezembro, na tabela b
valorrecíproco, perímetro da circunferência e área do círculo dos
Q 5 12 19 26 33
números 1 a SOO
S 6 13 20 27 34 (Meses). O resultado éS, que será somado à
S 7 14 21 28 35 data em questão. Assim 25 + 5 = 30.
Na tabela c (relativa aos dias) encontra-se 11 /l
~
n
I
vn ~-;; log n
1000
tt n
rrn-
na coluna indicada de segunda-feira. n 4

I 1 1 1,0000 1,0000 0,0000 1000,000 3,142 0,7854


Exemplo 10~o dia 1 de Abril de 1994 é uma sexta-feira, dia 1 de Janeiro 2
3
4
9
8
27
1,4142
1,7321
1,2599
1,4422
0,3010
0,4771
500,000
333,333
6,283 3,1416
do ano 2000 é um sábado. 9,425 7,0686
4 16 64 2,0000 1,5874 0,6021 250,000 12,566 12,5664
5 25 125 2,2361 1,7100 0,6991 200,000 15,708 19,6350
6 36 216 2,4495 1,8171 0,7782 166,667 18,850 28,2743
Conversão de centésimo de hora a minuto e segundo 7 49 343 2,6458 1,9129 0,8451 142,857 21,991 38,4845
8 64 512 2,8284 2,0000 0,9031 125,000 25,133 50,2655
9 81 729 3,0000 2,080 I 0,9542 111,111 28,274 63,6173
10 100 1000 3,1623 2,1544 1,0000 100,000 31,416 78,5398
fraco Frac. Fraco fraco
de Mio Sego Fraco Fraco
de Mio Sego de Mio Seg. de Mio Seg. de Min Seg. de II 121 1331 3,3166 2,2240 1,0414 90,9091 34,558 95,0332
hora hora hora Mio Seg. 12 144 1728 3,4641 2,2894 1,0792 83~333 3 37,699 113,097
hora hora hora IJ 169 2197 3,6056 2,3513 1,1139 76,9231 40,841 132,732
14 196 2744 3,7417 2,410 I 1,1461 71,4286 43,982 153,938
0,01 O 36 0,18 10 48 0,35 21 - 0,52 31 12 15 225 3375 3,8730 2,4662 1,1761 66,6667 47,124 176,715
0,69 41 24 0,86 51 36
0,02 I 12 0,19 II 24 0,36 21 36 0,53 31 48 0,70 42 - 0,87 52 12 16 256 4096 4,0000 2,5198 1,2041 62,5000 50,265 201,062
0,03 I 48 0,20 12 - 0,37 22 12 0,54 32 24 0,71 17 289 4913 4,1231 2,5713 1,2304 58,8235 53,407 226,980
42 36 0,88 52 48
0,04 3 24 0,21 12 36 0,38 22 48 0,55 33 - 18 324 5832 4,2426 2,6207 1,2553 55,5556 56,549 254,469
0,72 43 12 0,89 53 24 19
0,05 3 - 0,22 13 12 0,39 23 24 361 6859 4,3589 2,6684 1,2788 52,6316 59,690 283,529
0,56 33 36 0,73 43 48 0,90 54 - 20 400 8000 4,4721 2,7144 1,3010 50,0000 62,832 314,159
0,06 3 36 0,23 13 48 0,40 24 - 0,57 34 12 0,74 44 24 0,91 54 36
0,07 4 12 0,24 14 24 0,41 24 36 0,58 34 21 441 9261 4,5826 2,7589 1,3222 47,6190 65,973 346,361
48 0,75 45 - 0,92 55 12 22 484
0,08 4 48 0,25 15 - 0,42 25 12 0,59 35 24
10648 4,6904 2,8020 1,3424 45,4545 69,115 380,133
0,76 45 36 0,93 55 48 23 529 12167 4,7958 2,8439 1,3617 43,4783 72,257 415,476
0,09 5 24 0,26 15 36 0,43 25 48
0,10
0,60 36 - 0,77 46 12 10,94 56 24 24 576 13824 4,8990 2,8845 1,3802 41,6667 75,398 452,389
6 - 0,27 16 12 0,44 26 24 0,61 36 36 0,78 25 625 15625 5,0000 2,9240 1,3979 40,0000 78,540 490,874
0,11 46 48 0,95 57 -
6 36 0,28 16 48 0,45 .27 - 0,62 37 12 0,79 47 24 0,96 57 36 26 676 17576 5,0990 2,9625 1,4150 38,4615 81,681 530,929
0,12 7 12 0,29 17 24 0,46 27 36 0,63 37 48 0,80 48 - 0,97 58 12 27 729 19683 5,1962 3,0000 1,4314 37,0370 84,823 572,555
0,13 7 48 0,30 18 - 0,47 28 12 0,64 38 24 28 784 21952 5,2915 3,0366 1,4472 35,7143 87,965 615,752
0,81 48. 36 0,98 58 48
0,14 8 24 0,31 18 36 0,48 28 48 0,65 39 29 841 24389 5,3852 3,0723 1,4624 34,4828 91,106 660,520
- 0,82 49 12 0,99 59 24 )0
0,15 9 - 0,32 19 12 0,49 29 900 27000 5,4772 3,1072 1,477I 33,3333 94,248 706,858
24 0,66 39 36 0,83 49 48 1,00 60 -
0,16 9 36 0,33 19 48 0,50 30 - 0,67 40 12 31 961 29791 5,5678 3,1414 1,4914 32,258 I 97,389 754,768
0,84 50 24 - - -
0,17 10 12 0,34 20 24 0,51 30 36 0,68 40 48 32 1024 32768 5,6569 3,1748 1,5051 31,2500 100,531 804,248
0,85 51 - - - - )) 1089 35937 5,7446 1,5185
3,2075 30,3030 103,673 855,299
34 1156 39304 5,8310 3,2396 1,5315 29,4118 106,814 907,920
35 1225 42875 5,9161 3,2711 1,5441 28,5714 109,956 962,113
As unida~es de temp~ são: I dia =24 h = 1440 min = 86400 s; I h = 60 min = 3600 s;
I mm = 60 s; minutos e segundos podem exprimir-se em decimais de hora. 36 1296 46656 6,0000 3,3019 1,5563 27,7778 113,097 1017,88
37 1369 50653 6,0828 3,3322 1,5682 27,0270 116,239 1075,21
38 1444 54872 6,1644 3,3620 1,5798 26,3158 119,381 1134,11
39 1521 59319 6,2450 3,3912 1,591 I 25,6410 122,522 I 194,59
40 1600 64000 6,3246 3,4200 1,6021 25,0000 125,66 1256,64
41 1681 68921 6,4031 3,4482 1,6128 24,3902 128,81 1320,25
42 1764 74088 6,4807 3,4760 1,6232 23,8095 131,95 1385,44
43 1849 79507 6,5574 3,5034 1,6335 23,2558 135,09 1452,20
44 1936 85184 6,6332 3,5303 1,6435 22,7273 138,23 1520,53
45 2025· 91 125 6,7082 3,5569 1,6532 22,2222 141,37 1590,43
46 2116 97336 6,7823 3,5830 1,6628 21,7391 144,51 1661,90
47 2209 103823 6,8557 3,6088 1,6721 21,2766 147,65 1734,94
4X 2304 110592 6,9282 3,6342 1,6812 20,8333 150,80 1809,56
49 2401 117649 7,0000 3,6593 1,6902 20,4082 153,94 1885,74
30 50 2500 125000 7,071 I 3,6840 1,6990 20,0000 157,08 1963,50

log, n = 2,303 X log.« n


101 a 150
51 a 100
2
1000 11" n
2 3
.;;; {J-;; 1000 11" n
2
n n
2
n
3 .;;; {J-;; /og n
n
11"n
4
n n n /og n 11"n
n 4
10,0499 4,6570 2,0043 9,90099 317,30 ('8011,85
101 10201 1030301 9,80392 320,44 8171,28
51 2601 132651 7,1414 3,7084 1,7076 19,6078 160,22 2042,80 1061208 10,0995 4,6723 2,0086
102 10404 2,0128 9,70874 323,58 8332,29
52 2704 140608 7,2111 J,7325 1,7160 19,2308 163,36 2 I23~72 10609 1092727 10,1489 4,6875
53 2809 148877 7,2801 3,7563 1,7243 18,8679 166,50 2206,18 103
10,1980 4,7027 2,0170 9,61538 326,73 8494,87
104 10816 I 124864 9,52381 329,87 8659,01
54 2916 157464 7,3485 3,7798 1,7324 18,5185 169,65 2290,22 1 157625 10,2470 4,7177 2,0212
105 11025
55 3025 166375 7,4162 3,8030 1,7404 18,1818 172,79 2375,83 333,01 8824,73
1191016 10,2956 4,7326 2,0253 9,43396
106 11236 2,0294 9,34579 336,15 8992,02
56 3136 175616 7,4833 3,8259 1,7482 17,857 I 175,93 2463,01 11449 1225043 10,3441 4,7475
57 3249 185193 7,5498 3,8485 1,7559 . 17,5439 179,07 2551,76 107 4,7622 2,0334 9,25926 339,29 9160,88
108 11664 1259712 10,3923 342,43 9331,32
58 3364 195112 7,6158 3,8709 1,7634 17,2414 182,21 2642,08 1295029 10,4403 4,7769 2,0374 9,17431
7,6811 1,7709 16,9492 185,35 2733,97 109 11881 2,0414 9,09091 345,58 9503,32
59 3481 205379 3,8930 12100 1331000 10,488 I 4,7914
60 3600 216000 7,7460 3,9149 1,7782 16,6667 188,50 2827,43 110
4,8059 2,0453 9,00901 348,72 9676,89·
111 12321 1367631 10,5357 9852,03
61 3721 226981 7,8102 3,9365· 1,7853 16,393-4 191,64 2922,47 10,5830 4,8203 2,0492 8,92857 351,86
112 12544 1404928 8,84956 355,00 10028,7
62 3844 238328 7,8740 3,9579 1,7924 16,1290 194,78 3019,07 1442897 10,630 I 4,8346 2,0531
250047 7,9373 3,9791 1,7993 15,8730 197,92 3 117,25 113 12769 2,0569 8,77193 358,14 10207,0
63 3969 12996 1481544 10,6771 4,8488
64 4096 262144 8,0000 4,0000 1,8062 15,6250 201,06 3216,99 114 4,8629 2,0607 8,69565 361,28 10386,9
115 13225 1520875 10,7238
65 4225 274625 8,0623 4,0207 1,8129 15,3846 204,20 3318,31 10586,3
10,7703 4,8770 2,0645 8,62069 364,42
116 13456 1560896 8,54701 367,57 10751,3
66 4356 287496 8,1240 4,0412 1,8195 15,1515 207,35 3421,19 1601613 10,8167 4,8910 2,0682
67 4489 300763 8,1854 4,0615 1,8261 14,9254 210,49 3525,65 117 ·13689 2,0719 8,47458 370,71 10935,9
118 13924 '1643032 10,8628 4,9049 11122,0
68 4624 314432 8,2462 4,0817 1,8325 14,7059 213,63 3631,68 10,9087 4,9187 2,0755 8,40336 373,85
119 14161 1685159 8,33333 376,99 11309,7
69 4761 328509 8,3066 4,1016 l.,8388 14,4928 216,77 3739,28 1728000 10,9545 4,9324 2,0792
70 4900 343000 8,3666 4,1213 1,845 I 14,2857 219,91 3848,45 120 14400
4,9461 2,0828 8,26446 380,13 11499,0
121 14641 1771561 11,0000 11689,9
71 5041 357911 8,4261 4,1408 1,8513 14,0845 223,05 3959,19 11,0454 4,9597 2,0864 8,19672 383,27
122 14884 1815'848 386,42 11882,3
72 5184 373248 8,4853 4,1602 . 1,8573 13,8889 226,19 , 4071,50 1860867 11,0905 4,9732 2,0899 8,13008
73 5329 389017 8,5440 4,1793 1,8633 13,6986 229,34 4185,39 123 15129 2,0934 8,06452 389,56 12076,3
124 15376 1906624 11;1355 4,9866 12271,8
74 5476 405224 8,6023 4,1983 1,8692 13,5135 232,48 4 300 11,1803 5,0000 '2,0969 8,00000 392,70
125 15625 1953125
75 5625 421875 8,6603 4,2172 1,875 I 13,3333 235,62 1 4417,86
'84 . 12469,0
11,2250 5,0133 2,1004' 7,93651 395,84
126 15876 2000376 398,98 12667,7
76 5776 438976 8,7178 4,2358 1,8808 13,1579 238,76 4536,46 2048383 11,2694 5,0265 2,1038 7,87402
77 5929 456533 8,7750 4,2543 1,8865 12,9870 241,90 . 4656,63 127 16129 2,1072 7,81250 402,12 12868,0
128 16384. 2097152 11,3137 5,0397
78 6084 474552 8,8318 4,2727 1,8921 12,8205 245,04 4778,36 5,0528 2,1106 7,75194 405,27 13069,8
129 16641 2146689 11,3578 408,41 13273,2
79 6241 493039 8,8882 4,2908 1,8976 12,6582 248,19 4901,67 2197000 11,4018 5,0658 2,1139 7,69231
80 6400 512000 8,9443 . 4,3089 1,9031 12,5000 251,33 5026,55 130 16900
5,0788 2,1173 7,63359 411,55 13478,2
131 17161 2248091 11,4455 13684,8
81 6561 531441 9,0000 4,3267 1,9085 12,3457 254,47 5153,00 11,4891 5,0916 2,1206 7,57576 414,69
132 17424 2299968 7,51880 417,83 13892,9
82 6724 551368 9,0554 4,3445 1,9138 12,1951 257,61 5281,02 2352637 11,5326 5,1045 2,1239
83 6889 571787 9,1104 4,362I 1,919 I 12,0482 260,75 5410,61 133 17689 2,1271 7,46269 420,97 14102,6
134 17956 2406104 11,5758 5,1172 14313,9
84 7056 592704 9,1652 4,3795 1,9243 11,9048 263,89 5541,77 11,6190 5,1299 2,1303 7,40741 424,12
135 18225 2460375
85 7225 614125 9,2195 4,3968 1,9294 11,764 7 267,04 5674,50 14526,7
11,6619 5,1426 2,1335 7,35294 427,26
136 18496 2515456 7,29927 430,40 14741,1
86 7396 636056 9,2736 4,4140 1,9345 11,6279 270,18 5808,80 2571353 11,704 7 5,1551 2,1367
7569 658503 9,3274 4,4310 1,9395 11,4943 273,32 5944,68 137 18769 2,1399 7,24638 433,54 14957,1
87 19044 2628072 11,7473 5,1676
88 7744 681472 9,3808 4,4480 1,9445 11,3636 276,46 6082,12 138 5,1801 2,1430 7,194~4 436,68 15174,7
139 19321 2685619 1l,7898 439,82 15393,8
89 7921 704969 9,4340 4,4647 1,9494 11,2360 279,60 .6221,14 11,8322 5,1925 2,1461 7,14286
140 19600 2744000
90 8100 729000 9,4868 4,4814 1,9542 11,11 I I 282,74 6361,73 442,96 15614,5
2803221 11,8743 5,2048 2,1492 7,09220
141 19881 2,1523 7,04225 446,11 15836,8
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93 8649 804357 9,6437 4,5307 1,9685 10,7527 292,17 6792,91 12,0000 5,2415 2,1584 6,94444
144 20736 2985984 6,89655 455,53 16513,0
94 8836 830584 9,6954 4,5468 1,9731 10,6383 295,31 6939,78 3048625 12,~16 5,2536 2,1614
145 21025
95 9025 857375 9,7468 4,5629 1,9777 10,5263 298,45 7088,22 6,84932 458,67 16741,5
3 112136 12,0830 5,2656 2,1644
146 21316 2,1673 6,80272 461,81 16971,7
96 9216 884736 9,7980 4,5789 1,9823 10,4167 301,59 7238,23 21609 3176523 .12,1244 5,2776 17203,4
912673 9,8489 4,5947 1,9868 10,3093 304,73 7389,81 147 5,2896 2,1703 6,75676 464,96
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2,1732 6,71141
98
99
100
9604
9801
10000
941192
970299
1000000
9,8995
9,9499
10,0000
4,6104
4,6261
4,6416
1,9912
1,9956
2,0000
10,2041
10,1010
10,0000
307,88
311,02
314,16
i 7542,96
7697,69
7853,98
149
150
22201
22500
3307949
3375000
12,2066
12,2474
5,3015
5,3133 2,1761 6,66667 471,24 17671,5

33
32
201 a 250
151 a 200
2
1000 rrn
1000 rrn
2
n2 n3 .Jn <;-;;- /og n
n
rrn
4
n n 2
n 3
.Jn {j-ç; /og n rrn n
n 4
2,3032 4,97512 631,46 31730,9
8120601 14,1774 5,8578 32047,4
3442951 12,2882 5,3251 2,1790 6,62252 474,38 17907,9 201 40401 2,3054 4,95050 634,60
151 22801 8242408 14.2127 5,8675
12,3288 5,3368 2,1818 6,57895 477,52 18145,8 202 40804 2,3075 4,92611 637,74 32365,5
152 23104 3511808 8365427 14,2478 5,8771
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222· 49284 10941048 14,8997 39057,1
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~ 173 ·29929 5177717 . 13,1529 5,5721 2,2380 5,78035 543,50 23506,2 14,9666 6,0732 2,3502 4,46429
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2,3541 4,42478 710,00 40 115,0
II 543 176 15,0333 6,0912
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35
34
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2
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4
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313 97969 30664297 77437,1 .
263 69169 18191447 16,2173 6,4070 2,4200 3,80228 826,24 54325,2 17,7200 6,7969. 2,4969 3,184 71 986,46
16,2481 6,4151 2,4216 314 98596 30959144 77931",1
264 69696 18399744 3,78788 829,38 54739,1 17,7482 6,8041 2,4983 3,17460 989,60
315 99225 31255875
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17,7764 6,8113 2,4997 3,16456 992,74 78426,7
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266 70756 18821096 16,3095 6,4312 2,4249 3,75940 835~66 55571,6 17,8045 6,8185 2,5011 3,15457 995,88
2,4265 317 100489 31855013 79422,6
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269 72361 19465109 16,4012 6,4553 2,4298 3,71747 845,09 56832,2 17,8885 6,8399 2,5051 3,12500 1005,3
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270 -72900 19683000 848,23 57255,5
17,9165 6,8470 2,5065 3,11526 1008,5 80928,2
19902511 16,4621 6,4713 2,4330 3,69004 851,37 57680,4 321 103041 33076161 81433,2 .
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272 17,9722 6,8612 2,5092 3;09598 1014,7
74529 20346417 16,5227 6,4872 2,4362 3,66300 857,65 58534,9 . 323 104329 33698267 82448,0
273 18,0000 6,868 3 2,5105 3,08642 1017,9
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274 75076 860,80 58964,6 18,0278 6,8753 2,5119 . 3,07692 1021,0
20796875 16,5831 6,5030 2,4393 3,63636 863,94 325 105625 34328125
275 75625 59395,7
18,0555 6,8824 2,5132 3,06748 1024,2 83469,0
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276 76176 18,0831 6,8894 2,5145 3,05810 1027,3
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277 18,1108 6,8964 2,5159 3,04878 1030,4
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18,1934 6,9174 2,5198 3,02115 1039,9 86049,0
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18,2209 6,9244 2,5211 3,01205 1043,0
282 79524 22425768 16,7929 6,5577 2,4502 3,54610 885,93 62458,8 332 110224 36594368 87092,0
18,2483 6,9313 2,5224 3,00300 1046,2
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284 80656 22906304 16,8523 6,5731 2,4533 3,52113 892,21 63347,1 334 111556 37259704 88141,3
37595315 18,3030 6,9451 2,5250 2,98507 1052,4
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1055,6 88668,3
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114244 38614472 18,3848 6,9658 2,5289
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6,9864 2,5328 . 2,93255 1071,3 91326,9
341 116281 39651821 . 18,4662 91863,3
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292 18,5203 7,0000 2,5353 2,91545
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294 86436 18,5742 7,0136 2,5378 2,89855 1083,8
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349 121801 42508549 1099,6 96211,3
299 89401 26730899 17,2916 6,6869 2,4757 3,34448 939,34 70215,4 18,7083 7,0473 2,5441 2,85714
350 122500 42875000
300 90000 27000000 17,3205 6,6943 2,4771 . 3,33333 942,48 70685,8

37
36
351 a 400
401 a 450
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2
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2

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3
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n
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- -
4
2

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354 97867,7
125316 44361864 18,8149 7,0740 2,5490 2,82486 1112,1 403 162409 65450827 20,0749 7,3864 2,6053 2,48139 1266,1 127556
98423,0
355 126025 44 738875 18,8414 7,0807 2,5502 2,81690 1115,3 404- 163216 65939264 20,0998 7,3925 2,6064 2,47525 1269,2 128190
98979,8
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357 99538,2
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368 135424 . 105785
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372 138384 51478848 19,2873 7,1920. 2,5705 '2,68817 421 177241 74618461 20,5183 7,4948 2,6243 2,37530 1322,6 139205
1168,7 108687
373 139129 51895117 19,3132 7,1984 2,5717 2,68097 422 178084 75151448 20,5426 7,5007 2,6253 2,36967 1-325,8 139867
1171,8 109272
374 139876 52313624 19,3391 7,2048 2,5729 2,67380 423 178929 75686967 20,5670 7,5067 2,6263 2,36407 1328,9 140531
375 1175,0 109858
140625 52734375 19,3649 7,2112 2,5740 2,66667 1178,1 424 179776 76225024 . 20,5913 7,5126 2,6274 2,35849 1332,0 141196
110447
425 180625 76765625 20,6155 7,5185 2,6284 2~35294 1335,2 141863
376 141376 53157376 19,3907 7,2177 2,5752 2,65957 1181,2 111036
377 142129 53582633 19,4165 7,2240 2,5763 2,65252 426. 181476 77308776 20,6398 7,5244 2,6294 2,34742 1338,3 142531
1184,4 111628
378 142884 54010152 19,4422 7,2304 2,5775 2,64550 427· 182329 77854483 20,6640 7,5302 2,6304 2,34192 1241,5 143201
1187,5 112221
379 143641 54439939 19,4679 7,2368 2,5786 ' 2,63852 428 183184 78402752 20,6882 7,5361 2,6314 2,33645 1344,6 143872
1190,7 112815
380 144400 54872000 19,4936 7,2432 2,5798 2,63158 429 184041 78953589 20,7123 7,5420 2,6325 2,33100 1347,7 144545
1193,8 113411
430 184900 79507000 20,7364 7,5478 2,6335 2,32558 1350,9 145220
381 145161 55306341 19,5192 7,2495 2,5809 2,62467
382 1196,9 114009
145924 55742968 19,5448 7,2558 2~5821 2,61780 431 185761 80062991 20,7605 7,5537 2,6345 2,32019 1354,0 145896
383 1200;1 114608
146689 56181887 19,5704 7,2622 2;5832 2,61097 1203,2 432 186624 80621568 20,7846 7,5595 2,6355 2,31481 1357,2 146574
384 147456 115209
56623J04 19,5959 7,2685 -2,5843 2,60417 1206,4 433 187489 81 182737 20,8087 7,5654 2,6365 2,30947 1360,3 147254
385 148225 115812
57066625 19,6214 7,2748 2,5855. 2,59740 1209,5 116416 434 188356 81746504 20,8327 7,5712 2,6375 2,30415 1363,5 147934
435 189225 82312875 20,8567 7,5770 2,6385 2,29885 1366,6 148617
386 148996 57512456 19,6469 7,2811 2,5866 2,59067 1212,7 117021
387 149769 57960603 19,6723 7,2874 2,5877 2,5.8398 436 190096 82881856 20,8806 7,5828 2,6395 2,29358 1369,7 149301
1215,8 117628
388 150544 58411 072 19,6977 7,2936. 2,5~88 2,57732 437 190969 83453453 20,9045 7,5886 2,6405 2,28833 1372,9 149987
1218,9 118237
389 151321 58863869 19,7231 7,2999 2,5899 2,57069 438 191844 84027672 20,9284 7,5944 2,6415 2,28311 1376,0 150674
390 1222,1 118847
152100 59319000 19,7484 7;3061 2~5911 2,56410 1225,2 439 192721 84604519 20,9523 7,600 I 2,6425 2,27790 1379,2 151363
119459
440 193600 85184000 20,9762 7,6059 2,6435 2,27273 1382~3 1'52053
391 152881 59776471 19,7737 7,3124 2,5922 2,55755 1228,4
392 153664 120072
60236288 ·19,7990 7,3186 2,5933 2,55102 1231,5 120687 441 194481 85766121 21,0000 7,611 7 2,6444 2,26757 1385,4 152745
393 154449 . 60698457 19,8242 7,3248 2,5944 2,54453 442 195364 86350888 21,0238 7,6174 2,6454 2,26244 1388,6 153439
1234,6 121304
394 155236 61162984 19,8494 7,3310 2,5955 2,53807 1237,8 443 196249 86938307 21,0476 7,6232 .2,6464 2,25734 1391,7 154134
395 156025 121922
61629875 19,8746 7,3372 2,5966 2,53165 1240,9 122542 444 197136 87528384 21,0713 7,6289 2,6474 2,25225 1394,9 154830
445 198025 88121 125 21,0950 7,6346 2,6484 2,24719 1398,0 155528
396 156816 62099··136 19,8997 7,3434 2,5977 2,59525 1244,1
397 123163
157609 62570773 19,9249 7,3496 2~598 8 2,51889 1247,2 446 198916 88716536 21,1187 7,6403 2,6493 2,24215 1401,2 156228
398 123786
158404 63044792 19,9499 7,3558 2,5999 2,51256 1250,4 447 199809 89314623 21,1424 7,6460 2,6503 2,23714 1404,3 156930
399 124410
159201 63521199 19,9750 7,3619 2,6010 2,50627 1153,5 448 200704 89915392 21,1660 7,6517 2,6513 2,23214 1407,4 157633
400 125036
160000 64000000 ·20,0000 7,3681 2,6021 2,50000 1256,6 449 201601 90518849 21,1896 7,6574 2,6522 2,22717 1410,6 158337
125664
450 202500 91125000 21,2132 7,6631 2,6532 2,22222 1413,7 159043

38
39
451 a 500
3.2 - Proporções, proporcionalidade
a b bc
- verdooeiras
Se for -a = -c sao . as reIaçoes
- segum
. t es.. - = - ; a=T;
n n2 n 3
vn <ln log n 1000
n
Trn
tt n
--
4
2

b d c d

a+b c+d a+b c+d a" c"


451
452
203401
204304
91733851 21,2368
92345408 21,2603
7,6688
7,6744
2,6542
2,6551
2,21729
2,21239
1416,9
1420,0
159751
160460
ad e bc : --=--
, b
= -d-'
-. a - -
b - c- d
=
453 205209 92959677 21,2838 7,680 I 2,6561 2,20751 1423,1, 161171
454 206116 93576664 ,21,3073 7,6857 2,6571 2,20264 1426,3 16~883
7,6914 2,6580 2,19780 1429,4 162597
Se for -a= -c = -e = .. · sera, tam bém:
455 207025 94196375 21,3307
m.
456 207936' 94818816 21,3542 7,6970 2,6590 2,19298 1432,6 163313 b d f
457 208849 95443993 21,3776 7,7026 2,6599 2,18818 1435,7 164030
458 209764 96071912 21,4009 7,7082 2,6609 2,18341 1438,8 164748
459 210681 96702579 21,4243 7,7138 2,6618 2,17865 1442,0 165468 a c e a+ c+ e+ . ar+ cs+ et+ .
460 211600 97336000 21,4476 7,7194 2,6628 2,17391 1445,1 166190 b = d = T = ...- b-l- d+ f+ . br+ ds+ ft+ .
461 212521 97972181 21,4709 7,7250 2,6637 2,16920 1448,3 166914
462 213444 98611128 21,4942 7,7306 2,6646 2,16450 1451,4 167639
463 214369 99252847 21,5174 7,7362 2,6656 2,15983 1454,6 168365 x
464 215296 99897344 21,5407 7,7418 2,6665 2,15517 1457,7 169093 A grandeza Yvaria directamente com a grandeza x quando a relaçã~ i'é
465 216225 100544625 21,5639 7,7473 2,6675 2,15054 1460,8 169823
constante para todos os pares de valores xr , YI, correspondentes. Esta vanação
466 217156 101194696 21,5870 7,7529 2,6684 2,14592 1464,0 170554
467 218089 101847563 21,6102 7,7584 2,6693 2,14133 1467,1 171287' exprime-se por YI= kXI sendo k a constante. Se for Y= YI quando x= XI será
468 219024 102503232 21,6333 7,7639 2,6702 2,13675 1470,3 172021 X
469 219961 103161709 21,6564 7,7695 2,6712 2,13220 1473,4 172757 y=kx=- YI'
470 220900 103823000 21,6795 7,7750 2,6721 2,12766 1476,5 173494 Xl

471 221841 104487111 21,7025 7,7805 2,6730 2,12314 1479,7 174234 No caso de várias grandezas x, w, z ... directamente proporcionais a Yserá:
472 222784 105154048 21,7256 7,7860' 2,6739 2,11864 1482,8 174974 x w z
473 223729 105823817 21,7486 7,7915 2,6749 2,11416 1486,0 175716 Y= - - - YI
474 224676 106496424 21,7715 7,7970 2,6758 2,10970 1489,1 176460 XI WI z,
475 225625 107171875 21,7945 7,8025 2,6767 2,10526 1492,3 177205
476 226576 107850 176 21,8174 7,8079 2,6776 2,10084 1495,4 177952 Dizemos que y varia inversamente com x, se y = ~ =~
477 227529 108531333 21,8403 7,8134 2,6785 2,09644 1498,5 178701 x X
478 228484 109215352 21,8632 7,8188 2,6794 2,09205 1501,7 179451
479 229441 109902239 21,8861 7,8243 2,6803 2,08768 1504,8 180203 No caso de existirem diversas grandezas x, w, z ... inversamente propor-
480 230400 110592000 21,9089 7,8297 2,6812 2,08333 1508,0 180956
cional a Yserá:
481 231361 111284641 21,9317 7,8352 2,6821 2,07900 1511,1 181711
482 232324 U1980 168 21,954·5 7,8406 2,6830 2,07469 1514,2 182467
483 233289 112678587 21,9773 7,8460 2,6839 2,07039 1517,4 183225
484 234256 113379904 22,0000 7,8514 2,6848 2,06612 1520,5 183984
485 235225 114084125 22,0227 7,8568 2,6857 2,06186 1.523,7 184745
486 236196 114791256 22,0454 7,8622 2,6866 2,05761 1526,8 185508
487 237169 115501303 22,0681 7,8676 2,6875 2,05339 1530,0 186272 A relação directa ou inversa entre a grandeza y e outras x, w, z ... de
488 238144 116214272 22,0907 7,8730 2,6884 2,04918 1533,1 187038 que depende, investiga-se tomando sucessivamente os pares yx, yw, yz ...
489 239121 116930 169 22,1133 7,8784 2,6893 2,04499 1536,2 187805
490 240100 117649000 22,1359 7,8837 2,6902 2,04082 1539,4 188574 considerando as outras grandezas como constantes.
491 241081 118370771 22,1585 7,8891 2,6911 2,03666 1542,5 189345 Convém notar que na prática se considera por vezes grandezas cuja pro-
492 .242064 119095488 22,1811 7,8944 2,6920 2,03252 1545,7 190 117
493 243049 119823157 22,2036 7,8998 2,6928 2,02840 1548,8 190890 porcionalidade s6 é aproximada, ver exemplo 2. '
494 244036 120553784 22,2261 7,9051 2,6937 2,02429 1551,9 191665
495 245025 121287375 22,2486 7,9105 2,6946 2,02020 1555,1 1-92442
Exemplo 1- Uma caixa paralelipipédica tem as seguintes dimensões: largura
496 246016 122023936 22,271 I 7,9158 2,6955 2,01613 1558,2 193221
497 247009 122763473 22,2935 7,9211 2,6964 2,01207 1561,4 194000 II = 10 cm; altura h, =5 cm; comprimento CI =20 cm; volume VI = 1000 cm'.
498 248004 123505992 22,3159 7,9264 2,6972 2,00803 1564,5 194782 Qual será a largura 1 se duplicarm~s o comprimento (c = 40 cm), a altura
(h = 10 cm) e o volume (V =2000 cm )?
499 249001 124251499 22,3383 7,9317 2,6981 2,00401 1567,7 195565
500 250000 125000000 22,3607 7,9370 2,6990 2,00000 1570,8 196350 .

41
40
Conforme o referido, para investigar a proporcionalidade, consideramos c
e V constantes; aumentando h, diminui 1, inversamente proporcionais. Para h e
V constantes, aumentando c diminui 1, inversamente proporcionais. Para h e c
constantes, aumentando V aumenta 1, directamente proporcionais. Vem
I
1
Soma dos n primeiros números ímpares 1 a (2n - I)

1+ 3+ 5+ 7+ + (2n - 3)+ (2n - I) = n


2

Soma dos n primeiros pares até 2n


c{h 1 V 20X5X2000
1= . · h= XIO=5cm
chV 1 . 40 X 10 X 1000 .2+ 4+ 6+ 8+ + (2n - 2)+ 2n= (1+ n) Ii

Exemplo 2 - Para fazer um certo trabalho foram necessários 16 operários Soma dos quadrados dos n primeiros números
(y.) durante 15 dias (xi) trabalhando em cada dia 6 horas (zi), Quantos operá-
rios (y) seriam necessários em 10 dias (x) de 8 horas (z) de trabalho?
n (fi + I) (2 n + I)
6
As grandezas X e z são inversamente proporcionais a y e vem:
Soma dos quadrados dos n primeiros números ímpares
16X 15X 6
y= 8 X 10 = 18 operários

Soma dos cubos dos n primeiros números

3.3- Progressões. Desenvolvimentos emsérie 3 3


13 + 2 + 3 + +n=
3 [n (n + I) .]2 .'
2

-Progressões aritméticas. Soma dos cubos dos n números ímpares


3
1 + 33 + 53 + +(2n-I)3=n2(2nn- l )
Notação: 31 - l.0 termo; a n - último termo; n - número de termos;
r - razão; ~ - soma dos termos. Soma das potências 4 dos n primeiros números

(ai-i- an) n
3.n=al+(n-l)r; ~= - - - -
2
Soma dos n números triangulares, isto é, de n progressões aritméticas
- Progressões geométricas.
1 + (I + 2) + (I + 2 + 3) + ... + (I + 2 + 3 ... + n) = n (n
1X I) (n 3+ 2)
+ 2X
Mesma notação.
Binómio de Newton

~= = an+n a'n-1b+ n (n - I) a n- 2 b 2+ n (n - I) (n - 2) n-3 3+


(a +b)n=
- - 1X 2 - 1X 2 X 3 a b ... +

Limite de ~ para r < I, n = 00: ~=_a_l_


1- r + ... + ( i l)" b"

- Outras séries finitas - Séries infinitas


I I I
e = 1 + -+ --+ + + ... = 2,718281828459
Soma dos n primeiros números I a n, 1 IX 2 IX2X3 IX2X3X4

1+ 2+ 3+ 4+ + (n - 1)+ n = (I +2 n) n 11"= 4(1 - f+ f - ~. + )= 3,141592653590

42 43
log a 10g2 a + 10g3 a_
---x+ X2
x
3
+ . b) Se xi > Oe se os termos da 3.a linhada divisão sintética atrás referida
I l.X 2 1 X 2X 3 têm todos o mesmo sinal, f(x) == Onão tem nenhuma raiz real maior que XI.
3 5 c) Se X I e os termos da 3.a linha da divisão sintética alternam o sinal,
X x
senx==x-IX2X3 + f(x) = Onão tem nenhuma raiz real inferior a XI.
IX2X3X4X5
Escrita "a equação sob a forma mx" == ax n- I + bx n- 2 +cx n- 3 +dx n- 4 +...
x2 x" x
6
uma das raízes reais x, é dada pela expressão seguinte, em que Xo é um valor
cos X == 'I ~ -- +
IX2 IX'2X3X4 IX2X3X4X5X6 + . aproximado de X I:

x 3
2x 5
17x7
tg x == x + -'-+
3 15+ 315 + ........
X x3
2x 5
cotg x=
x 3 45- 945- ........

X- 1 1 X-l)S.+ ... ~ ...


1 ~ ( ,-.-
(X---1)3. + -I ]
[ x+-1 + -3
log x == 2 -
x+ I . 5 t: x+ I
2 log e
Um valor de xo pode ser sugeridopelopróprio problema posto, ou então
pesquisa-se procurando valores que satisfaçam às condições, referidas. Repe-
3.4 - Resolução de equações algébricas (*) tindo as operações indicadas nesta expressão de XI, obtém-se o valor da raiz
com o necessário grau de aproximação.
Dada a função f(x) == k x" + a xn- l + b x n- 2 + ... + sx + t sendo n inteiro e
positivo, se x, é uma raiz da equação f(x) =O,a expressão f(x) é divisível por Exemplo 4 - Para achar um valor aproximado da raiz da equação x 3 -
X - x, e o cociente é um polinómio inteiro de grau (n - 1). -14x -12 =0 estuda-se a variação da função y == x 3 -14x - 12, que corta o
eixo dos y no ponto -12 sendo para
Para dividir f(x) por (x - xo) pode utilizar-se o seguinte processo sintético
(regra de, Ruffini): multiplica-se k por Xo e soma-se o produto com a: mul- 14 12
tiplica-se o resultado por Xo e soma-se com b, assim sucessivamente até o X= ± 00, y == ± 00 [ y == x
3
( 1
7 T) ]
último produto se somar com 1. Este ultimo resultado é o resto R da divisão de
f(x) 'por x -xo. Se xo for raiz de equação será R'= O. o que indica que a equação tem pelo menos uma raiz real positiva. Para achar
os limites entre os quais encontra a raiz experimenta-se sucessivamente pela
Exemplo 3--, Para dividir f(x) =3x4-IOX IOx3 +5x -7 por X -3 teremos regra de Ruffmi, os valores que toma a função muda de sinal.
k= 3 a= - 10 b= O c= 5 d= - 7 I O - 14 - 12 I O -14' -12
9 - 3 -9 d= - 12 I I - 13 2 14 -20
Xo= 3) ,
x= I) ------ x= 2)
3 I - 3 - 4 (~= - 19)
- 13 - 25 (neg.) 2 -10 -32 (neg.)
3 2
resultando para cociente Q(x) = 3x - x - 3x - 4 e para resto R == - 19.
O - 14 - 12 O -14 -12
Uma equação. algébrica de grau n tem n raízes, algumas das quais (ou 3 9 - 15 4 -16 8
todas) podemser imaginárias. Os limites superior e inferior das raízes racionais x= 3) ------ x= 4)
3 -5 - 27 (neg.) 4 -2 4 (neg.)
podem estabelecer-secomo segue:
a) Se a função f(x) toma valores de sinal contrário para X = x, e X == X2, a O - 14 - 12 O -14 -12
equação tem um número ímpar de raízes reais entre x, e X2. 5 25 45 4,113 16,917 11,998
x= 5) ------ x= 4,113) -
, (*) D. B. STEIMAN, «Resolução rápida de equações de alto grau», Técnica, Fevereiro 1952. I 5 9 + 33 (~.) I 4,113 2,917 - 0,002 (=0)

44 45
15421
Chegando-se à5. 8divisão verifica-se que a raiz procurada está entre 4 e 5 X2 = - 5500
=- 2,80382
e mais.próxima doprimeirovalor (x = 4). Verifica-se também, atendendo aos
sinais, todos positivos, dos valores da 3.a linha, que a equação não tem
nenhuma raiz real de valor superior a 5. 54999 ,=.3480949
X3 = 1580 . ,
Escrevendo a equação, sob a forma x 3 = Ox2 + 14x + 12 vem
m = I, a = O, b = 14, c = 12 e, substituindo 3.5- Resolução de sistemas de equação lineares (*)
Dado um sistema de equações lineares, desenha-se um quadro encimado
2X 14 3X 12 28
pelas incógnitas a determinar (XI, X2,X3, ...) e com o número de colunas igual
36
0+-- + --- --+ --- ao do coeficiente, das incógnitas, inscrito na ordem indicada (para x I os
4 16 4,111 16,9
XI= 4,111 ; XI=
coeficientes da l.a, 2.a e 3.aequações; para X2 os coeficientes das 2.a, l.a e 3.a
= 0,4113
14 2X 12 14 24 equações). Os coeficientes são portanto inscritos por ordem crescente dos
1+ -- + --- 1+ - - + ---
16 64 16,9 69,476
índices, alterando-se apenas o referente à equação da ordem da incógnita, que
passa, para 1.° lugar"
10XI + 2X2 + X3 = 8
Libertando a equação desta raiz vem a equação do 2.° grau x 2+4,1.IJx + 3xI + 12x2 + 4X3 = 20
+ 2,917 = O, donde as duas raízes X2 = 3,202 e X3 = - 0,911
A utilização do computador a partir de programação actualmente dispo-
1
5xI + 6X2 + 17x3 = 15
Na 2.a linha do quadro escreve-se: '1, na l. a coluna, correspondente a cada
nível, baseada nocálclllo numérico, permite a resolução de problemas deste
incógnita, e nas restantes colunas os valores de ex, com o sinal tr~c~do, do
tipo com toda a simplicidade, segurança e generalidade, como se mostra:
coeficiente que lhe corresponde pelo da I. a coluna (teremos, sucessivamente:
Exemplo 5 - Determinar as raízes da equação x 3- 14x - 12 = O
para XI" a·' . al2 O 167.
Resposta: a equação tem três raízes; ~ -03" -
_3_1 =- 05- para X2, 1, - --= - , ,
ali ." ali ' , a22
al2 - - O 5· e para X 1 - ~= - O059 '- a23 = - '0,0236).
, , 3" a33 "a33
XI=
2 V42 cos ( ~ + !!.- )= -
39475
- 0,91118
a22
3 3 2 43323 Preenchido o quadro como se indicou, as operações prosseguem do
seguinte modo:
X2=
2 V42 cos (
a 51r
)= -
2680
= - 3,20191 XI x2 ' X3
3, 3 6 837
ali a 21 a 31 a,H a 12 a32 a 33 al3 a23

X3=
2 V42 cos(
a tt
)= .
15239
4,11309
+ 10 + '3 + 5 .+ 12 + 2 +6 + 17 +1 +4
3 3 6 3705
I - 0,5 -0,167 ., 0,5 + 1 - 0,059 -.0,236
+ - 0,3 1
I 562929 J lO325359563 + 8,000 - rt 20,000 - - + 15,000 - -
em que ex = are tg 1032535956300 are tg 0,153810739
-
- - - f+- 2,400 - - + 12,800 - -

= 0,1526147 rad - 3,070 . 2,94 -0,130 +17,000 +2,400 - + 2,200 - 4,000 - 8,800

+ 0,146 - 0,067 - 0,079 + 0,401 + 0,921 - 0,520 + 0,334 + 1,535 + 0,201


Exemplo 6 - Determinaras raízes da equação de 3.° grau + 0,033 + 0~045 - 0,012 ~
0,270 + 0,044 - 0,314 + 0,203 + 0,073 + 0,130
3
x - 46,35x + 361,5 x + 1400= O
2
0;000 O~OOO 0,000 ~
0,048 0,000 ' - 0,048 - 0,016 + 0,016 + 0,000
Resposta: a equação tem três raízes, como no exemplo anterior + 4,817 ~ 17,683 + 3,721

4,817 17,638 3,721


26537
Xl= 1 850 = 14,344 32 XI = --- = 0,4811 X2 = --- = 1,472 X3 = --- = 0,219
10 12 17
...
(*) J. K.OSTRO e L. BORRO, « Resolução de sistemas de equaçoes lineares pelo método de
46
Cross», Técnica, Março de 1953~ pág. 365.
a) Zona de Multiplica-se o valor da 5.a linha. pelos valores da 4.a
XI - Resposta:
linha e inscreve-se os resultados na 6.3 linha e nas colunas correspondentes aos
coeficientes com os índices trocados, nas colunas de X2 e X3. Teremos 8,000 X XI = - 0,057060 x, =0,152534
. Xa21 -0,3=2,400, que se inscreve na coluna encimada para a12, na zona X2 = 0,428075 X6 =0,197813
de X2. Vem ainda 8,000 . (a31 = ~ 0,5) = - 4,000 inscreve-se na coluna a13 de X3. X3 = 0,625819 x, = 0,634 264
X4 = 0,267639
b) Zona de X2 ~ Somam-se os resultados 20,00 - 2,400 = 17,600 inscrito
na 5.a e6.alinhas, e () resultado-é multiplicado sucessivamente pelos valores da
4.a linha correspondentesa X2, e inscritos nas colunas encimadas pelos coefi- 3.6 - Formulário de Trigonometria Plana
cientes com a ordem dos índices trocada. Teremos 17,600.X(aI2 =0,167) =
= - 2,94, inscritos na coluna a21 da zona de xje depois 17,600 X {a32 = -0,5) = 2 sen ex 1
= - 8,800, indicado no. quadro na coluna correspondenteaj, de X3. sen a+cos2 a = 1 tga= - - cotga= -
COS ex tg ex

c) Zona de X3 - Somam-se os valores da 5.a e 6.a linhas, 15,000 -


12,800 = 2,20 e o resultado multiplica-se por a13 = - 0,059 inscrevendo-se sen a = ± ~===-
o resultado na coluna a31 e depois por a23 = - 0,236, passando o resultado
para a coluna a32.
Regressa-se a zona de xi, somam-se os últimos valores inscritos - .2,94 - sen (a ± {3)
- 0,130 = ""- 3,070 soma que se inscreve na 1.3 coluna, e retomam-se os cálcu- cos a= ± tg a ± tg {3= COS ex COS {3
los atrás indicados.
Asoperações prosseguem até que se obtenham resultados considerados
desprezáveis. COS ex
Finalmente, somam-se as parcelas da l.a coluna· de cada zona, abaixo do 1+ sen ex sec a+tg ex
traço forte, atendendo aos sinais das parcelas, e devidem-se os resultados pelo
I. o número inscrito na 1.3 coluna.
Como no caso anterior, o recurso do computador (atravez do cálculo
. matricial) impõe-se para a resolução de sistemas de equações lineares . tg2 (45- 2 ~) == I+senex ,. tg (45+ ~2)= I+senex + Seca+tgex
1 - sen a COS ex
Exemplo 7 ~ Determinar as raízes do sistema de três equações às incógnitas
sen ({3+ ex)
x., X2, X3• sen (a ±{3) = sen a cos {3 ±cos a sen {3 cotg a ±cotg f3 - {3
sen ex cos
=
I ± {3) =COSa + sen a sen {3
IOXl + 2X2 + X3 8 cos (a cos {3 sen 2a = 2 sena cos ex
. • 3xI + 12x2+ 4X3 = 20
a+{3 a-{3 cos 2a = cos' a - sen a
2
5xI + 6X2 + 17x3= 15 sen a + sen /3 = 2 ~n - 2 - cos - 2 -

Resposta: XI =0,483490; X2 = 1,472287; X3 =0,220518


=I- 2 sen~ ex
ex+{3 ex-{3
sen a - sen {3 ~ 2 cos --2- sen - 2 -
2 tg a
Exemplo 8 - Determinar as raízes do sistema de sete equações às incógnitas tg2a=~1
x., X2, X3, X4 , XS, X6 , X7• a+{3 ex-{3 ~ tg" ex
cos ex + cos {3 = 2 cos-.- _· cos - 2 -
2 sen 3 a = 3 sen a - 4 sen 3 a
6,5 XI + 2,4x2 + 0,OX3 + 0,OX4.+ 2,Oxs + 0,7X6 + 0,OX7 = 1,1
2,0 XI --:- 9,5x2 + 1,5x4+ I,Ox4 + 0,0 Xs- 4,0 X6 - I,Ox7 = - 4,4 ex+/3 ex-{3 cos 3 a = 4 cos" ex - 3 cos ex
cos a - cos {3= - 2 sen -·-2-· sen -2-
0,0 XI + 2,OX2·+ 7,5x3 + 0,OX4 + 1,6xs - 2,3x6 + 1,2x7 = 6,1
1,OxI· - 1,OXi + 0,OX3 - 5,OX4 + 3,Oxs + 0,OX6 - I,Ox7 = -.2,0
O,OXI
3,OXI
+
+
3,OX2 -
1,5x2 +
1,5x3 +
2,OX3 +
2,OX4 +
0,OX4 -
9,Oxs + I,Ox6 - 1,5 X7 =
2,Oxs + 8,OX6 + 0,OX7 =
1,5
.3,0
~n 2
~ = ~~ = l-[JI+ sen a
~ 2
- VI-sena]
-1,5xI + 2,5 X2 - 1,7X3 1,5x4 + 3,5xs - 2,OX6 + 5,OX7 = 3,0

49
48
Linhas trigonométricas naturais

cos ~= V _l_+_co_s_a_
2
= ~ [v' I+ sen a + v' I-sen a
2
] Graus
SENO

O' 10' 20' 30' 40' 50' 60'

0,00291 0,00582
°1 0,000 00
0,01745 0,02036 0,02327
0,00873
0,026 19
0,01164
0,02908
0,01454
0,03199
0,01745
0,034 90
89
88

tg
a

2
l-cosa
-=: - - - -
sen a -=+v-
sen a
1+ cos a
l-cosa

1+ cos a
2
3
4
5
6
0,034 90
0,05234
0,06976
0,087 16
0,104 53
0,03781
0,05524
0,07266
0,09005
0,10742
0,040 71
0,058 14
0,07556
0,09295
0,1.1031
0,04362
0,06105
0,07846
0,09585
0,11320
0,046 53
0,06395
0,081 36
0,09874
0,116'09
0,04943
0,066 85
0,08426
0,10164
0,11898
0,05234
0,06976
0,087 16
0,10453
0,12187
87
86
85
84
83
7 0,12187 0,12476 0,12764 0,130 53 0,13341 0,13629 0,139 17 82
8 0,13917 0,14205 0,144 93 0,14781 0,150 69 0,15356 0,15643 81
Variação de funçõestrigonométricas de arcos 9 0,15643 0,15931 0,162.18 0,16505 0,16792 0,17078 0,17365 80
10 0,17365 0,17651 0,17937 0,18224 0,18509 0,18795 0,19081 79
II 0,19081 0,19366 0,19652 0,199 37 0,20222 0,20507 0,20791 78
12 0,20791 0,21076 0,21360 0,21644 0,21928 0,222 12 0,22495 77
Arcos em 1T' 1T' 1T' 1T' 31T' 13 0,22495 0,22778 0,230 62 0,23345 0,23627 0,239 10 0,24192 76
O - 1T' 14 0,241 92 0,244 74 0,24756 0,25038 0,25320 0,25601 0,25882
radianos 6 4 T "2 2 75
15 0,258'82 0,261 63 0,264 43 0,26724 0,27004 0,27284 0,27564 74
16 0,275:.:64 . 0,27843 0,281 23 0,28402 0,28680 0,28959 0,29237 73
Arcos em 17 0,29237 0,295 15 0,29793 0,30071 0,30348 0,306 25 0,309 02 72
O 30 45 60 90 180 270 18 0,30902 0,31178 0,31454 0,31730 0,320 06 0,32282 0,32557 71
graus
19 0,32557 0,32832 0,33106 0,33381 0,33655 0,33929 0,34202 70
20 0,34202 0,344 75 0,34748 0,350 21 0,35293 0,35565 0,35837 69

sen 'P O -
I
-
Vi -J3 ) O -)
21
22
0,35837
0,37461
0,361 08
0,31730
0,36379
0,37999
0,36650
0,38268
0,36921
0,38537
0,37191 0,37461
0,38805 . 0,390 73
68
67
2 2 2 23 0,390 73 0,39341 0,396 08 0,39875 0,40141 0,404 08 0,406 74 66
24 0,406 74 0,409 39 0,41204 0,41469 0,41734 0,41998 0,42262 65
25 0,42262 0,42525 0,42788 0,43051 0,433'13" 0,43575 0,43837 64
cos <P I -
Vi -Vi -
)
O -) O
26 0,43837 0,440 98 0,44359 0,446 20 0,44880 0,45140 0,45399 63
2 2 2 27 0,45399 0,45658 0,459 17 0,46175 0,46433 0,46690 0,46947 62
28 0,46947 '0,47204 0,47460 0,477 16 0,47971 0,48226 0,484 81 61
29 0,484 81 0,48735 0,48989 0,49242 0,49495 0,49748 0,50000 60

Vi 30 0,500 00 0,50252 0,50503 0,50754 0,51004 0,51254 0,51504 59


tg 'P O ---_.-
3
I J3 00 O 00 31
32
0,51504
0,52992
0,517 53
0,53238
0,52002
0,534 84
0,52250
0,537'30
0,52498
0,53975
0,527·45 0,52992 58
0,54220 0,544 64 57
33 0,544 64 0,54708 0,54951 0,55194 0,554 36 0,55678 0,559 19 56
34 0,559 19 0,561 60 0,564 01 0,56641 0,56880 0,57119 0,573'58 55
Vi 35 0,57358 0,57596 0,57833 0,58070 0,58307 0,585·43 0,58779 54
cot <p 00
Vi I -
3
O 00 O 36 0,58779 0,590 14 0,59248 0,59482 0,597 ·16 0,599 49 0,601 82 53
37 0,601 82 0,60414 0,606 45 0,60876 0,61107 0,61337 0,61566 52
38 0,61566 0,61795 . 0,620 24 0,62251 0,62479 0,62706 0,62932 51
39 0,62932 0,631.58 0,63383 0,63608 0,,63832 0,640 56 0,64279 50
40 0,64279 0,64501 0,64723 0,64945 0,651 66 0,65386 0,65606 49
41 0,65606 0,65825 0,660·44 0,66262 0,664 80 0,66697 0,669 13 48
42 0,669 >13 0,67129 0,67344 0,67559 0,67773 0,67987 0,68200 47
43 . 0,68200 0,68412 0,68624 0,68835 0,690 46 0,69256 0,694 66 46
44 0,694 66 0,69675 0,69883 0,700 91 0,70298 0,70505 0,707 II 45

60' 50' 40' 30' 20' 10' O'


Graus
COSENO
50
COSENO
Graus TANGENTE
Graus
O' 10' 20' 30' 40' SO' 60' O' 10' 20' 30' 40' SO' 60'
O 1,00000 1,00000 0,999 98 0,999 96 0,999 93 0,999 89 0,999 85 89 0,01} 64
I
2
0,999 85
0,99939
0,999 79
0,99929
0,999 73
0,999 17
0,999 66
0,999 05
0,999 58
0,99892
0,999 49
0,99878
0,999 39
0,99863
88
87
°I
0,00000
0,01746
0,00291
0,020 36
0,00582
0,02328
0,00873
0,026·19 0,029 1O
0,01455
0,03201
0,01746
0,034 92
89
88
3 0,998·.63 0,99847 0,99831 2 0,034 92 0,03783 0,040 75 0,04366 0,046 58 0,04949 0,05241 87
0,998 13 0,99795 0,99776 0,99756 86
4 O~997 56 0,99736 0,997 14 3 0,05241 0,05535 0,05824 0,06116 0,06408 0,06700 0,069 93 86
0,996 92 0,99668 0,99644 0,99619 85 . 85
4 0,06993 0,07285 0,07578 0,07870 0,08163 0,084 56 0,08749
5 0,996 19 0,~594 0,99567 0,99540 0,995 II 0,994 82 0,994 52 84
6 0,994 52 0,99421 0,99390 5 0,08749 0,09042 0,09335 0,096 29 0,099 23 0,10216 0,10510 84
0,99357 0,99324 0,99290 0,99255 83
7 0,99255 0,992 19 0,991 82 6 0,105 10 0,10805 0,11099 0,11394 0,11688 0,11983 0,122 78 83
0,99144 0,991 06 0,990 67 0,990 27 82
8 0,990 27 0,98986 0,98944 7 0,12278 0,125 74 0,128 69 0,131 65 0,13461 0,13758 0,140 54 82
0,98902 0,98858 0,988 14 0,98769 81
9 0,98769 0,98723 0,98676 8 0,140 54 0,14351 0,14648 0,14945 0,15243 0,15540 0,15838 81
0,98629 0,98580 0,98531 0,984 81 80 9 0,15838 0,161 37 0,164 35 0,16734 0,17033 0,17333 0,17633 80
10 0,984 81 0,984 30 0,98378 0,98325 0,98272 0,982 '18 0,981 63 79
II 0,981 63 0,981 07 0,98050 10 0,17633 0,17933 0,18233 0,18534 0,18835 0,19136 0,19438 79
0,97992 0,97934 0,97875 0,978 15 78
12 0,978·15 0,97754 0,97692 II 0,194 38 0,19740 0,20042 0,20345 0,20648 0,209 52 0;21256 78
0,97630 0,97566 0,97502 0,97437 77
13 0,97437 0,97371 0,97304 12 0,21256 0,21560 '0,21864 0,221 69 0,224 75 0,22781 0,230 87 77
0,97237 0,971 69 0,97100 0,97030 76
14 0,97030 0,96959 0,96887 13 0,230 87 0,23339 0,23700 0,24008 0,243 16 0,246 24 0,24933 76
0,96815 0,96742 0,966·67 0,96593 75 14 0,24933 0,25242 0,25552 0,25862 0,261 72 0,264 83 0,26795 75
15 0,96593 0,965 17 0,96440 0,96363 0,96285 0,96206 0,961 26 74
16 0,961 26 0,96046 0,95964 0,95882 15 0,26795 0,271 07 0,274 19 0,27732 0,28046 0,28360 0,28675 74
0,95799 0,957 15 0,95630 73
17 0,95630 0,95545 0,954 59 0,95372 16 0,28675 0,28990 0,29305 0,296 21 0,299 38 0,30255 0,30573 73
0,95284 0,951.95 0,951 06 72
18 0,951 06 0,9SO 15 0,94924 0,948 32 17 0,30573 0,30891 0,312 10 0,31530 0,31850 0,32171 0,32492 72
0,94740 0,946 46 0,94552 71
19 0,94552 0,94457 0,94361 0,94264 18 0,32492 0,328-14 0,331 36 0,33460 0,337·83 0,34108 0,344 33 71
0,94167 0,940 68 0,93969 70 19 0,344 33 0,34758 0,3SO 85 0,354 12 0,35740 0,360 68 0,36397 70
20 0,93969 .0,93869 0,93769 0,93667 0,93565 0,934 62 0,93358 69
21 0,93358 0,93253 0,931 48 0,930 42 20 0,36397 0,36727 0,37057 0,37388 0,37720 '0,380 53 0,38386 69
0,92935 0,92827 0,927 18 68
22 0,927 18 0,92609 0,92499 0,92388 21 0,38386 0,38721 0,390 55 0,39391 0,39727 0,400 65 0,40403 68
0,92276 0,92164 0,920 SO 67
23 0,920 SO 0,91936 0,91822 0,91706 1,91590 22 0,404 03 0,40741 0,41081 0,41421 0,41763 0,42105 0,42447 67
0,91472 0,91355 66
24 0,913.55 0,91236 0,911·16 0,90986 0,90875 23 0,42447 0,42791 0,431 36 0,434 81 0,43828 0,441 75 0,44523 66
0,90753 0,906 31 65 24 0,44523 0,448 72 0,45222 0,45573 0,45924 0,46277 0,466 31 65
25 0,90631 0,90507 0,90383 0,90259 0,901 33 0,900 07 0,~9879 64
26 0,89879 0,89752 0,896 23 0,894 93 0,89363 25 0,466 31 0,46985 0,47341 0,47698 0,480 55 0,484 14 0,48773 64
0,89232 0,89}·01 63
27 0,89101 0,88968 0,88835 0,88701 0,88566 26 0,48773 0,491 34 0,494 95 0,49858 0,S0222 0,S0587 0,509 53 63
0,88431 0,88295 62
28 0,88295 0,881 58 0,880·20 0,87882 27 0,50953 0,51320 0,51688 0,520·57 0,52427 0,52798 0,531 71 62
0;87743 0,87603 0,87462 61
29 0,87462 0,87321 0,87178 0,87036 0,868 92 28 0,531 71 0,53545 0,53920 0,54296 0,546 73 0,550 51 0,554 31 61
0,86748 0,866 03 60 29 0,55431 0,558 12 0,56194 0,56577 0,56962 0,57348 0,57735 60
30 0,866 03 0,864 57 0,863·10 0,861 63 0,860 15 0,85866 0,85717 59
31 0,857 17 0,85567 0,85416 0,85264 0,85112 30 0,57735 0,581 24 0,585 13 0,58905 0,59297 0,596 91 0,600 86 59
0,84959 0,848 05 58
32 0,84805 O,846SO 0,844 95 0,84339 0,841 82 31 0,600 86 0,604·83 0,60881 0,61280 _ 0,61681 0,620 83 0,62487 58
0,840 25 0,83867 57
33 0,83867 0,83708 0,83549 0,83389 32 0,62487 0,62892 0,63299 0,63707 0,64117 0,64528 0,64941 57
0;83228 0,83066 0,82904 56
34 0,82904 0,82741 0,82577 0,82413 33 0,64941 0,65355 0,65771 0,661 89 0,666 08 0,67028 0,67451 56
0,82248 0,82082 0,81915 55 34 0,67451 0,67875 0,68301 0,68728 0,69157 0,69588 ,0,79921 55
35 0,81915 0,81748 0,81580 0,81412 0,81242 0,81072 0,809 02 54
36 0,809 02 0,80730 0,80558 0,80386 35 0,700 21 0,704 .55 0,70891 0,71329 0,71769 0,722 II 0,726 54 54
0,802 12 0,800 38 0,79864 53
37 0,79864 0,796 88 0,79512 36 0,72654 0,73100 0,73547 0,73996 0,744 47 0,74900 0,75355' 53
0,79335 0,791 58 0,78980 0,78801 52
38 0,78801 0,78622 0,784 42 37 0,75355 0,758 12 0,76272 0,76733 0,771 96 0,77661 0,781 29 52
0,78261 0,780 79 0,77897 0,777 15 51
39 0,777 15 0,77531 38 0,781 29 0,78598 0,790 70 0,79544 0,800 20 0,80498 0,809 78 51
0,77347 0,771 62 0,76977 0,76791 0,76604 SO 39 0,809 78 ~,81461 0,81946 0,82434 0,82923 0,834 15 0,839 10 SO
40 0,76604 0,764 17 0,76229 0,76041 0,75851 0,75661 0,754 71 49
41 0,75471 0,75280 40 0,839 10 0,844 07 0,84906 0,854 08 0,859 12 0,864 19 0,86929 49
0,7SO 88 0,748 96 0,74703 0,74509 0,743 14 48
42 0,743 14 41 0,86929 0,87441 0,87955 0,884 73 0,88992 0,89515 0,90040 48
0,741 20 0,73924 0,73728 0,73531 0,73333 0,73135 47
43 0,731 35 0,729 37 42 0,90040 0,90569 0,91099 0,91633 0,921 70 0,92709 0,93252 47
0,72737 0,72537 0,72337 0,721 36 0,71934 46
44 0,71934 43 0,93252 0,93797 0,94345 0,948 96 0,954 51 0,96008 0,96569 46
0,71732 0,71529 0,71325 0,71121 0,709 16 0,707 II 45 44 0,96569 0,971·33 0,97700 0,98270 0,988·43 0,99420 1,90000 45

60' SO' 40' 30' 20' 10' O' 60' 50' 40' 30' 20' 10' O'
Graus Graus
SENO COTANGENTE

52 53
COTANGENTE
Graus 3.7- Traçadode curvas
O' 10' 20' 30' 40' 50' 60'

343,77371 m71,8854O 114,58865


° 85,93979 68,75009 57,28996
00
89
1 57,28996 49,10388 42,96408 38,18846 34,36777 31,24158 28,63625 88 ARCO DE CIRCUNFERtNCIA SEM CONHECER O CENTRO
2 28,636.25 26,43160 24,54176 22,90377 21,47040 20,205·55 19,08114 87
3 19,081<14 18,07498 17,16934 16,34986 15,60478 14,92442 14,300 67 86 Dada a s.mi-corda ab • a ".chaac
4 14,30067 13,72674 13,19688 12,706'21 12,25051 11;82617 11,43005 traça-s. o r.ct(JnguIO ab.c • a dia-
85 gonal bc. Tiro-,. bd J. bc qu. tHfiM
-5 11,430 05 11,05943 10,7119.1 10,38540 10,07803 9,78817 9,51436 84 a. Divld.m-s. os s.gmMtos ab. cd, b.
no m.smo ndm.ro d. part.s iguais·.
6 9,51436 9,25530 9,00983 8,77689 8,55555 8,344 96 8,144 35 83
proc.d.-S. como indico a figura.
7 8,14435 7,95302 7,77035 7,595.75 7,42871 7,268".73 7,1l537 82
8 7,11537 6,96823 6,82694 6,69116 6,.56055 6,43484 6,31375 81
9 6,31375 6,197"03 6,08444 5,97576 5,87080 5,76937 5,67128 80
10 5,671 28 5,57638 5,484 51 5,39552 5,309 28 5,225.66 5~144-55 79
II 5,114 5~ 5,06584 4,98940 4,91516 4,84300 4,77286 4,70463 78
12 4,7046 4,638 25 4,57363 4,51071 4,44942 4,38969. 4,331 48 77
13 4,33148 4,27471 4,21933 4,16530 4,11256 4,06107 4,01078 76 ELIPSE
14 4,01078 3,96165 3,91364 3,866 71 3,820·83 3,77595 3,73205 75 ARCO ABATIDO
15 3,73205 3,68909 3,64705 3,60588 3,56557 3,52609 3,48741 74
16 3,48741 3,44951 3,41236 3,37594 3,34023 3,30521 3,27085 73
17 3,2708< 3,237 14 3,20406 3,171 59 3,13972 3,10842 3,07768 72
18 3,077 6~ 3,04749 3,01783 2,98869 2,960 04 2,931 89 2,904 21 71
19 2,904 21 2,87700 2,85023 2,82391 2,79802 2,77254 2,74748 70
6
20 2,747 4~ . 2,722'81 2,69853 2,67462 2,651 09 2,62791 2,60509 69
21 2,60509 2,58261 2,560 46 2,53865 2,517 15 2,49597. 2,47509 68
22 2,47509 . 2,45451 2,434 22 2,41421 2,39449 2,37504 2,355·85 67
23 2,355 8~ 2,33693 2,31826 2,29984 2,281 67 2,26374 2,246 04 66
24 2,24604 2,22857 2,211 32 2,19430 2,17749 2,16090 2,14451 65
25 2,144 51 2,12832 2,11233 2,096 54 2,080 94 2,06553 2,050 30 64
26 2,05O··3() 2,03526 2,020·'39 2,005·69 1,991 16 1,97680 1,96261 63
27
28
1,96261
1,88073
1,94858
1,86760
1,934 70
1,854 62
1,920 98
1,84177
1,90741
.1,82906
1,894 00
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62
61
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29 1,804-05 1,79147 1,77955 1,76749 1,75556 1,74375 1,73205 60
30 1,73205 1,72047 1,70901 1,69766 1,68643 1,67530 1,664 28 59
31 1,66428 1,65337 1,642·56 1,63185 1,62125 1,61074 1,600 33 58
32 1,60033 1,590 02 1,57981 1,56969 1,55966 1~549 72 1,53987 57 PARÁaOLA
33 1,53987 1,530 10 1,52043 1,51084 1,50133 1,49190 1,48256 56
1,47330 . 1,464 II 1,455.01 POR PONTOS POR TANflNTEI
34 1,48256 1,44598 1,43703 1,428 15 55
.... ".,.,.. 1fwU6 ~ I 1 - - - - -....
35 1,42815 1,41934 1,41061 1,40195 1,39336 1,384 84 1,37638 54
36
37
1,37638
1,32704
1,36800
1,31904
1,35968
1,31110
1,35142
1,30323
1,34323
1,29541
1,335 II
1,28764
1,32704
1,27994
53
52 T -, ~
38
39
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1,27994
1,23490
1,191 75
1,15037
1,27230
1,22758
1,18474
1,14363
1,26471
1,22031
1,17777
1,13694
1,25717
1,213 10
1,17085
1,13029
1,24969
1,20593
1,16398
1,12369
1,24227
1,19882
1,15715
1,117 13
1,234 90
1,19175
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1,11061
51
50
49
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42 1,11061 1,10414 1,09770 1,09131 1,084 96 1,078·64 1,07237 47 c
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43 1,07237 1,06612 1,05994 1,05378 1,04766 1,04158 1,03553 46
44 1,035·53 1,02952 1,02355 1,01761 1,011·70 1,005'83 1,00000 45 V
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60' 50' 40' 30' 20' 10' O'
Graus
TANGENTE
55
54
3.8 - Perímetro do arco de curva.
ÓVULOS DE 4 C611711O$ OVAL Arco de circunferência
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12,50
0,618
0,634 6
°
0,020 77
0,02198
3 0,0524 0,000 3 152,79 0,0524 0,00001 38 0,663·2 0,054 5 12,17 0,651 I 0,02376
4 0,069 8 0,000 6 11-4,60 0,069 8 0,00003 39 0,680 7 0,0574 11,87 0,6676 0,02568
5
6
0,0873 0,0010
0,104 7 0,0014
91,69
76,41
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0,00006
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40
41
0,698 I
0,7156
0,060 3
0,0633
11,58
11,30
0,684 °
0,02767
0,700 4 0,029 76
7 0,1222 0,0019 64,01 0,122 I 0,000 15 42 0,733 ° 0,066 4 11,04 0,717 6 0,031 95

H I P t RS O L E
8
9
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0,157 I 'O~003 I
56,01
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0,1395
0,1569
0,00023
0,00032
43
44
0,750 5
0,7679
0,069 6
0,0728
10,78
10,55
0,733 °
0,034 25
0,7492 0,03604
DotIos: Assl,./o/as AB • CD • pon/o P (-"ilrodo J. 10 0,1745 ,0,0038 45,87 0,1743 0,00044 45 0,7854 0,0761 10,32 0,7654 0,039 15
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13
14
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0,2437 0,00121
48 0,8378 0,0865
49 0,8552 ,0,090 °
9,69 0~813
9,50 0,829
°° 0,04731
,0,050 25
15 0,2618 : 0,008 6 30,60 :0,261 I '.0,00149 50 0,8727 ,0,0937 9,31 0,8452 0,05331
16 0,2793 0,009 7 28,04 0,2783 ~,OO181 51 0,890 I 0,0974 9,14 0,8610 0,056 49
17 0,296 7 0,011 ° 27,01 0,2956 0,002 17 52 0,9076 0,1012 8,97 0,876 '-I 0,05978
18 0,3142 0,0123 '25,35 0,3129 0,00257 53 0,925 °
0,105 I 8,80 0,8924 0,063 19
D
19
20
0,3316
0,349 I
0,013 7
0,0152
24,17
22,98
0,330 I
0,3473
0,00302
0,00352
54 0,9425 0,1090
55, 0,9~9 9 0,113 °
8,65 0,908
8,49 0,9235
° 0,066 73
0,07039
21 0,366 5 ·0,0167 21,95 0,364 5 0,004'08 56 0,9774 0,117 I 8,35 0,9389' 0,074 17
P A R 'AtI S O L A S 22
23
0,348 °0,0184
0,4014 -0,020 I
20,90
20,00
0,3816
0,3987
0,004 68
0,00535
57 0,994 8 0,1212
58 1,0123 0,1254
8,21
8,07
0,954 ~
0,9696
0,07808
0,082 12
SENI.COBICA
24 0,4189 0,0219 19,17 0,4158 0,00607 59 1,029 7 0,1296 7,94 0,984 8 0,08629
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63
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33
34
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0,568 °
0,584 7
0,01566
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68
69
1,1888
1,204 3
0,1710
0,1750
6,94
6,85
1,1184
1,1328
0,12982
0,13535
35 0,610 9 0,046 3 13,20 0,6014 0,01864 70 1,2217 0,180 8 6,76 1,1472 0,14102

56 57
Comprimento do arco deelipse .de.excentricidade

2 2
a Uj r a/r ufa cl t A/r a u/r a/r ufa clr A/r

71 1,2392 0,1859 6,67 1,1614 0,146 83 126 2,199 I 0,5460 4,03 1,7820 0,69505
72 0,2566 0,1910 6,58 1,1756 0,15279 127 2,2166 0,5538 4,00 1,7899 0,708 97
73 0,274 I, 0,1961 6,SO 1,1896 0,15889 128 2,234 O 0,5616 3,98 1,7976 0,72301
74 0,2195 0,2014 6,41 1,2036 0,16514 129 2,2155 .0,5695 3,95 1,8052 0,737 16
75 0,309 O 0,206 6 6,34 1,2175 0,17154
1,2313 0,17809
130
131
2,268 9
2,2864
0,5774
0;5853
3,93
3,91
1,8126 0,751 44
1,8199 0,76584
4

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5 3

76 0,3265 .0,2120 : 6,26 5 3


77 0,3439 0,2174 6,18 1,2450 0,184 77 132 2,3038. 0,5933 3,88 1,827 I 0,780 34 8 6a 24a 16a
78 0,3614 0,2229 6,11 1,2586 0,19160 133 2,3213 '0,6013 3,86 1,8341 0,794 99
79 0,3788 0,228.4 6,04 1,2722 0,19859 134 2,3387- 0,609 3 3,84 1,8410 0,809 70
80 0,396 3 0,234() 5,97 1,2856 0,20573 135 2,3562 0,6173 3,82 1,8478· 0,82454
81 0,413 7 0,2396 5,90 1,2989 0,213 01 136 2,3736 0,6254 3,80 1,8544 0,83949
82 0,4312 0,2453 5,83 1,312 I 0,22045 137 2,391 I 0,6335 3,77 1,8608 0,854 55
83 0,4486 0,2510 5,77 1,3252 0,22804 138 2,4086 0,6416 3,75 1,8672 0,86971
84
85
0,4661 0,2569
0,4835 0,2627
5,71
5,65
5,59
1,3383 0,23578
1,3512 0,24367
1,3640 0,25171
139
140
141
2,4260
2,4435
2,4609
0,6498
0,658
0,666 2
° 3,73
3,71
3,69
1,8733
1,8794
1,8853
0,884 97
0,900 34
0,91580
86 O,SOIO 0,2686
87 0,5184 0,2746 5,53 1,3760 0,25990 142 2,4784 0,6744 3,67 1,8910 0,931 33
88 0,5359 0,2807 5,47 1,3893 0,268 25 143 2,4958 0,6827 3,66 1,8966 0,94700
89 0,5533 0,2867 5,42 1,401·8 0,27675 144 2,5133 0,6910 3,64 1,9021 0,96274
90 0,5708 0,2929 5,36 0,4142 0,28540 145 2,530 7 0,699 3 3,62 1,9074 0,97858
91 11,5882 0,299 I 5,31 1,4265 0,294 20 146 2,548 2 0,7076 3,60 1,9126 0,994 49
92 1,6057 0,3053 5,26 1,4387 0,303 16 147 2,5656 0,7160 3,58 1,9176 1,010SO
93 1,6232 0,3116 5,21 1,4SO 7 0,31226 148 2,583 I 0,7244 3,57 1,922 5 1,02658
5,16 1,4627 0,321 52 149 2,6005 0,7328 3,55 1,9273 1,04275
94 1,640 6
95 1,658 ° 0,3180
0,3244 5,11
5,06
1,4746 0,330 93
1,4863 0,340 SO
ISO
151
2,6180
2,6354
0,7412
0,7496
3,53
3,52
1,9319
1,9363
1,05900
1,07532
96 1,6755
97 1~693 ° 0,3309
0,3374 5,02 1,4979 0,350 21 152 2,6529 0,758 I 3,50 1,9406 1,09171
98 1,710 4
99 1,7279
100 1,7453
0,3439
0,3SO6
0,3572
4,97
4,93
4,89
1,5094
1,520 8
1,532 I
0,360 08
0,37009
0,380 26
153
154
1,55
2,6704
2,6878
2,7053
0,766 6
0,775
0,7836
° 3,48
3,47
3,45
1,944 7
1,9487
1,9526
1,108 18
1,12472
1,14132
101 1,7628 0,3639 4,84 1,5432 0,390 58 156 2,7227 0,792 I 3,44 1,9563 1,15799
102 1,7802 0,3707 4,80 1,554 3 0,40104 157 2,740 2 O,SOO 6 3,42 1,9598 1,17472
103 1,7977 0,3775 4,76 1,5652 0,41166 158 2,7576 0,809 2 3,41 1,9633 1,19151
104 l,815 I 0,384 2 4,72 1,5760 0,42242 159 2,775 I 0;8178 3,39 1,~5 1,20835 c
105 1,8326 0,3912 4,68 1,5867 0,43333 160 2,7925' 0,8264 3,38 .1,9696 1,22525 E
106 1,8S00 0,3982 4,65 1,5973 0,444 39 161 2,8100 0,8350 3,37 1,9726 1,242211
4,61 1,6077 0,45560 162 2,8274 0,8436 3,35 1,9754 1,25921 Fig. 1 Fig. 2
107 1,8675
108 1,885
109 1,9024
° 0,4052
0,4122
0,4193
4,57
4,54
1,6180 0,466 95
1,6282 0,47844
163
164
2,844 9
2,8623
0,8522
0,8608
3,34
3,33
1,9780
1,980 5
1,27626
1,29335 No caso de se pretender determinar o comprimento de arcos como
110 .1,9199 0,4264 4,SO 1,6383 0,490 08 165 2,8798 0,8695 3,31 1,9829 1,31049
III, 1,9373 0,4336 4,47 1;648 3 0,S0187 166 2,8972 0,8781 3,30 1,985 I 1,32766 . CD consideram-se as duas. parcelas CE + ED= CD procedendo de modo
112 1,9548 0,444 8 4,43 1-,658 I 0,51379 167 2,9147
2,9322
0,8868
0,8955
3,28 1,987 I 1,344 87 idêntico para arcos como PN== BN - BP. Refere-se também um método
113 1,9722 0,448 I 4,40 1,6678 0,52586 168 3,27 1,9890 1,362 12
114 1,9897 0,4554 4,37 1,6773 0,53807 169 2,9496 0,9042 3,26 1,9908 1,37940 aproximado, Fig. 2:
115 2,007 I 0,4627 4,34 1,6868 0,5SO41 170 2,967 I 0,9128 3,25 1,9924 1,396 71
4,31 l,f1J61 0,56289 171 2,948 5 0,9215 3,24 1,9938 1,41404
ir u (em graus)
116\2,0246 0,4701
117 2,042
I
0,4775
118 2,0595 .0,485
° °
4,28
4,25
1,7053
1,7143
0,57551
0,55827
172
173
3,002 O
3,Ol94
0,930 2
0,939 ° 3,23
3,22
1,995 I
1,9963
1,43140
1,44878
AB=-· -
90 4
sendo a== - - -
2
119 2,0769 0,4925 4,22 1,7233- 0,60116 174 3,036 9 0,9477 3,20 1,9973 1,466 17 u - perímetro total da elipse.
120 2,094 4 0,500 ° 4,19 1,7321 0,61418 175 3,054 3 0,9564 3,19 1,998 I 1,48359
121 2,111 8 O,S076
122 2,1293 0,5152
123 2,140 8 0,5228
4,16
4,13
4,11
1,7407
1,7492
1,7576
0,62734
0,640 63
0,65404
176
177
178
3,0718
3,0892
3,106 7
0,965 I
0,9738
0,9825
3,18
3,17
3,16
1,9988
1,999 3
1,999 7
I,SOIOI
1,51845
1,53589 o perímetro total pode e:Primir-se por: 2 )2 1
3(2 x4
1,7659 0,66759 179· 3,124 I 0,9913 3,15 1,9999 1,55334

sb-x 4
124 2,164 2 0,530 5 4,08
~X ~e3
(1 - T(2
1 1 1 1 3 1 1 ==
4,05 1;7740 0,68125 180 3,1416 1,0000 3,14 2,0000 1,57080
125 2,1817 0,5383
u=21Ta e) -
2
e) - 6 - •••

Exemplo 9 - Para a ==90°, comprimento do arco de 1.14 'da circunferência 6


de raio r, u == 1,570 8 r; área do sector do círculo de raio r, A == 0,285 40 r 2• == 21T a (1 - 0,25 e2 - 0,46875 e4 - 0,019531 e - •••••• ) == 2 a k,
série lentamente convergente quando a excentricidade é pequena.

59
Valor aproximado de u= tt [ ~ (a+ b) - v'ãb ] A utilização do computador, recorrend? a progra~ação actualmente dis-
ponível, baseada no cálculo numérico, penrute a !esoluçao de problemas deste
tipo com toda a simplicidade, segurança e generahdade.
Exemplo 10 - Perímetro da elipse de semi-eixos a = 4,0 fi b = 2,0 fi,
A
Exemplo 12 - Perímetro do arco de
JI - Võ:i5
e == (2,0/4,0)2 =
1 o
meia parábola limitada pela origem O dos
eixos de referência e o vértice A da curva,
u == 8rr (I - 0,187500 - 0,026367 - 0,008240 - 0,003380 - 0,01596 _ ... ) deequação, Fig. 5.

= 8X 0,774513 rr== 19,46m

Valor aproximado u= tt [ 1,5 (4,0+ 2,0) - .j4,OX 2,0 ]= 19,39m

y == -4ax (b - x); y' == -4a


2 (b - 2x) send o b ==,
900m·, a==2,70m
R
Comprimento d~ arco de parábola b2 b
y . r--;;;; y2 5 .J 16a (b - f 4,5 .J16x
2

u== [o
2 - 144x+ 549
u op = -2
.
V 1+ -=;-+ 2,302585 -
Y 4x
. '
1+ 1)4
2X)2 dx=
o IS == 5,420m

~ / 2
74x
ti
2x
--x .log ( -y-+ V 1+
) "
A Exemplo 13 - Perímetro do arco de

No caso de se pretender determinar o


lt
: a
1/4 de elipse limitado entre extremidades
dos semi-eixos maior e menor da elipse,
comprimento de outros arcos sem origem em I
I Fig. 6.
O temos por exemplo, Fig. 3: I

Fig. 3 s NM==OM+ON; PN =ON -OP etc.


Perímetro total da parábola (arco ROS)

:~ [ Jc (1+ c)+ 2,302585Iog ( ~+ .JI.+";) em que c= (4b/a)2


dx
u=

Exemplo 11 - Perímetro do arco de parábola de vão a = 9,0 m e flecha '


sendo b == 8,00; a=2,OOm
b =2,7 m; I(: =2,7/9,0=0,30); c=[ 4X 2,7/9,of= 1,44
4.0
u=3,75 ( 1,874460+ 2,302585X 2,762050)= 10,83974m
Dada uma curva de equação y= f(x), sendo a.b as abcissas de origem
u= JO
y e de extremidade do arco da curva:
y' - derivada de y em relação a x
~I u - perimetro do arco de curva
I
4'0 . / _
3x 24x_
- 16 2

=J0 V 4(x - 8)x dx=4,840 m


I I -
I
I
I
I
I
I
u==J: Vl+ y,2dx
I I
O b
Fig. 4
60
61
3.9 - Polígonos e figuras planas

t. TRIÂNGULO RECTÂN'GULO
u. ELIPSE 15. SEGMENTO .ELlpTICO
O'
16. SEGMENTO ELlpTICO
«li 90"; i.h~c2 d=Jf.
a
e=L
a C
~
II • r 90·. -lj- rad.

A
/I r-r- fi' - <,

2 "b I <,
Altura h,. ~ c ..h.de 1- '\.
c f-II--.h__ - A
senr = cos, • a .*,0'01 6. LOSANGO 7. TRAPÊZIO~
G
(\ d)./ \
ces ~ :: senfJ • -f- b /,,'"
~B ~
k':q""/
. o -- A ----~:'--d
tg(::1-; tg! .+.. It_ _/
AC=dl
BD = d2 ~~
_C /tiediana
m« b,.b2
m
------- h 18.·SEGMENTO DE PARA'BOLA 19. SEGMENTO DE PARJ!BOLA
j / A ~ 2"';YD 2 y b--iA
Mediana m, raio ,. da . li 2 I sen n
• I send li A =mh. b,. b2 h I- b, -J
circunferincia circunscrita 1- ~ /// 2

mll" • .!L
. 2. _
L ~i -- A b (a.a,)3
RaiO r1 da clfcunferencia Inscrita ABO· 60 2

'1= b.;-a = a~b:c ~


~ABCO -4 (CD.'EF. AB)
B
Area A. ~h .Ef=f- V(a.b)(a-b) •
20.PARÁBOLA CÚBICA 22. HIPÉRBOLE 24.MEDIÇAo c/ PLANíMETRO
=1- V(a.c)(a-c) yt----l!!...-.+-----=--v
a) Po/o ederlor à ár.a

A = I,L
2. TRIÂNGULO QUALQUER S.n.do 1- comprim.nto
9. CIRCULO. d
d~ braço md.,el
L - percurso da roda
d=2,. 0"'
,
perímetro ~ medidora R, quando a ponta P percorr.
u» 2J/,. = J/d o contorno da drea a medir no sMtido

A :: J1 r 2 = lJ9- = O,7~51, .
2
21.PARA'BOLA CÚBICA 23. CICLO'IDE
dos ponteiros dD relógio.

11. SECTOR CIRCULAR


A:: 3;0d.
2
= 0.00~73 ,.2 d (a em graus)
== ~'bX
1QoY [- A % b} Polo interior á drea
A cIL • .,,(r
2.2pl_1 2
} '(~
L

i RI""
A. "s;a = 0,007'5 ,.2~ (do em grados)
Sendo p distancia da
ponta P ao plano da . I
P P

A= T·,.2 = ~. r (a em radianos) Yll~'+"(1-';: ) Segm.nto OAB. A=-j-rb-T Vaf2r-a} roda medidora~R; r comprimento do

A 'II l.fL ~ b li Q,6"52 a b Ramo O C D, Ã = 311 r2 'braço poi ar


Bissectriz dep. d= a!c VaCI/(II.-b) 12.SEGM.TO CIRCULAR 13.SECTOR DE COROA
Raio da clrcunferincia circunscrita r • 1L..S.=~ 4=r 2 " l!.!! _ senet.). A ~ 28. SUPERF: A B C D LIMITADA POR UMÀ CURVA QUALQUER
360 --r - ASCD = 360 'm e =0.0171,5 Fm e«
r= abc .r» v 2h I,r(l I"
)@A ~~--.~
n par'. iguais "

*
A
"Vu(lI-a)(v-b)(v-c/ -"cosfcos4cosf = ,.2(0,oO'73t:J.-sen ~ . )= (d em graus) ..., , A
C
Raio da circunfirencia inscrl ta r li : f- ( u AB - ~ C 2 11a.
= 7;lJ7r rm e
,/
~
tIl
D '!'"
"
1
- VU(cJ-a)(~-b)(II-c)
,. I
_ . IJ L
O -~~ B
Ij- =(v-a)tgT"Vfgrt9T tg em
2 (O/. em graus) (a grados) .... ,;... "
A=vr=t a b sen r· VU(II-a)(~-b)(V-C)lIW I rm li r..;-.s e=,. - r, , 'n
........---I----'D
' - -........~---l_-'--......l---'--""--
3. POLIGONO REGULAR Fórmula de Simpson
RELAÇOES 26. SENO'IDE
-~
* rts: ~--,-...---------t
QUALQUER n tn par)

r-raio da circunl AlÍ2 .4/,.2 "~2 r/Í % 'ir 'h' fÍ A·f·['D·t;, ·'~('2·" ·..·}.'f', ·'3·····}]
" ~ circunscrita' 3 0,4330 1,2990 5,1962 0.577' 2,0000 1,7327 3,'641 0,5000 0,2187
n-rato da, circunl

Q
29. SUPERF. A B C D LIMI TADA POR UMA CURVA DE

·w·
inscrtta 4 1,0000 2,0000 4,0000 0,7071 7,47"2 I,' "2 2,0000 0,7071 0,5000 0
1. a I X
n- namerb de lados 5 CONCAVIDADE CONSTANTE
1,7205 2,3776 3,6327 0,8507 1,2367 1,1756 7,4537 0,8090 0,68'2 A·=: ab - 0.63662 ab I" n partes iguais "1
rfT~, '.2Vr t rl 6 2,5981 2,5981 3,'641 1,0000 7,15'7 7,0000 1,7547 0,8660 0,8660 27. LEMNISCATA Fórmula de Poncel. ,
I I~
C
7 J,6339 2,7364 3,3770 1,752' 1,1099 0,8678 D,9631 0,9010 7,0383 y ' · (n par J

8 ',8284 2,8284 ~3737 7,3066 7,082' 0,765' f),828' 0,9239 42077 2 ' . D n n
Aí'.d [ '
- ,·-
' --1,, ·
, '-.-
' .
9 6,1818 2,8925 3,2757 1,4619 7,0642 0,6840 0,7279 0,9397 7,3737
A-a
X 'Dn
·'3· ..'.:...• -1.-, Jj - - &;.;.---l-_....l--._J------L._--J...._.J...--..L._~

10 7,69~2 2,9389 3,2'92 7,6780 7,0575 0,67800,6'98 0.9517 1,5388


A~---~--......--_---II
.2f"

12 U,l962 J.OOOO 3,215' .7.9319 1,03,53. D,5!76 0,5359 0,9659 7,8660


62
63
Exemplo 14 - Determinação, pela fórmula de Simpson, da área limitada Relativamente ao cálculo da área lateral e do volume de sólidos de
entre duas rectas perpendiculares, e a curva y == f (x) definida pelas seguintes y meridiana y =f(x), sendo a, b as abcissas da
ordenadas y para intervalos iguais x == 3,00 m. origem e da extremidade da directriz:

o
x y x y b 2

Pb~ f
v== tt a y dx
0,0 10,00 21 81,66
3,0 13,50 24 110,23 Exemplo 16 - Determinação da área de moldes necessários à construção da
6,0 18,22 27 148,80 superfície exterior da superestrutur~ da ch~miné d~ m de ~ltura, e fuste em 9?
9,0 24,60 30 200,86 perfil hiperbólico de revolução, das instalações da fabnca de CImento de Souze-
12 33,20 33 271,13 las, Coimbra.
15 44,82 36 365,98 Equação da directriz (hipérbole)
18 60,50 - - x2 y2
-- - =2= I
_ - - - 3 6 . 0 0 m _ _- - - - I. . . . a2 b
Ui-~

A= 3'i[ 375,98+ 4X 584,51+ 2X 423,01 ]=3551 m


2
, ---r-
8 ( 2,~3r-(15~00 r = I

Dada uma curva de equação y== f(x), sendo a,b as abcissas de origem e
de extremidade do arco da curva, área A.
( 3,~ r-(75~00 r = I

2 2
~ )2= 3,50 - 2,33 0,001 263 170
A==J: f(x) dx (
b 75,002 - 15,00
2

2
{
A utilização do computador, .recorrendo 2 == 25X 2,33 == 5 144 687
à programação . actualmente disponível, ba- a 24 '
seada no cálculo. numérico, permite a resolu- x2 - 5,144687= 0,001263 170 y2
ção de problemas deste tipo com toda a sim-
plicidade, segurança e generalidade. x dx= 0,001263170 y dy

u.i..r.
Exemplo 15 - Determinação da área A delimitada entre o arco de' meia IJ\Ol.nol ~ == 0001263 170 :!-
dy' x
parábola, de equação: y= 4:; (b - x) e os eixos Ox e de simetria da curva,

y
paralelo a Oy, para a== 2,Om, b= 8,Om A==21r j
15,00

-75
x .
'V
I I+ ( ~
dy
r
.
dy= .

b/ 2 4ax
A== fo -2
b
(b - x) ·dx==
== 21r f
15

-75
(I + 0,001263170) XO,OO1263 170 y2+ 5,144687 5,144687y dy
Q

~~x V0,001 264 766y + 5,144 687 dy =


15

.
= f4,0 x(8 - x) = 21r f-75 2

o 8 dx==
~b/2--l
== 5,333 m 2 = f 15 8, 88585 X 10-4 .J 63 238l + 2,572 34 X 8
10 dy
-7.5
== 1494,93 = 1495m 2
65
64
3'.10- Poliedros e figuras espaciais 16. PIRÂMIDE QUALQUER 2 t. CILINDRO .DE REVOLUÇÃO DE. TRONCO DE
1. PARA!-ELlPIPEDO RECTANGUL-D 6. TR01-/CO DE PRISMA 11. CUNHA

v = d.A~ I-~

~J
~b~'~
d _ distância entr«
os centros de
h~T--
\
J-__
-~ 7
d d - srgmMto Mtre as
bases, paralfllo às
grratrins e passan-
~/~ v- d=VI:bA+Jj
gravidade das
bases L
.,..."
":~ . . ~
V=Ab· h = do pelo centro de
gravidade do perímetro da secç60 rreta
=11 r 2 J, a' - o mesmo que"d" mas traçado pelo
A, = 2.( f + b )." : "'$ - drra duma secção . ~
centro de gravidade da secção recta.
recta (..L a GG') .A,= Soma de 2 trapizios e 2 triângulos I1S- perímetro da s«:c6o recta.
At= 2.("/."h+lb)
"v::l.b.h
NOTA - o tronco de prisma pode de-
compor-se em troncos dr pirâ-
mide trldngulares.
V.= 20 + C J b +( ~b = área da base

22. CILINDRO OCO DE REVOL..


A's- área da secção rect« ( .1. a G G' )

27. CUNHA' CILlNDRICA DE


2. PARALELlPIPEDO BASE CIRCULAR
.7. TRONCO DE PRISMA TRIANG. "12. OBElisco'

tfjj
/ ~C~
li -G..~~c-y A, = Il-r-h

~~b o.
l "
L
I _---L

-'3 -
~/
/ 7.. V::+llr 2h
, >-j, - --- /"-
bnu
a--,./ rrctangulares ( aplicam - se as flxpr~ssõ~s 26
V= f[ab + (a. c)( b» d J • Cd] atend~ndo a que a secção rtCta
~ a base) ..
NOTA - se as basrs forem traprzios
substituir 01 CI pelas medianas,
b l a, pelas alturas das bases. 18.TRONCO DE PIRÂMIDE OUALO. 2J.CILlNDRO RECTO QUALQUER 28. CUNHA CILfNDRICA DE BASE
. OE BASES PARALELAS SEMI-CIRCULAR.

/'. "V=t (Ab+Ai, !VAb·AÍJJ


J~ CUBO 0=1,15'7,.= 2 fi,. 8. VOL. LIMITADO POR 1 PLANO 1J. TETRAEDRO REGULAR

. cJj~::--~
-- ~ ·4·
"HORIZONTAL" E. 4 VERTICAIS A, =ph
C
0=2 '{6,.,,1,6330,.
a '1' !{ d=-.!j-
L. '1=t-

:4
»> _.-1- -':~- AD e ce não , /0 1
são Complanas ~. lfa T ,.=q3333,.
~a_~ ,.=a.Vj
----- -- A, = 1,732/,0 2
"d =2c4
"a =-3-
2 2 2 d,=a' fi Ab
A,::
2
V =0,11765 .a J • 0.0511 .fi1 O sinal - rrfBe-se ao tronco de pirâmi-
dta da 2'1 esp~cie (b direita J. CI-per{m. da base
A, r:2rh

A I = 60 = 2d 2 a 0,5 132 . ,. J. 13,a56"1· rl Ab, Ab - óre.as das bases sU/»rior e in- A b • drea da base 2 r [ h +f ( r . v'r 2 +h 2 )]
V II aj = «a: =9 1,5396'"
J
=, IfJ r- raio da esfera circunscrita.
~ ·"I'.aio da esfera inscrita
tenor:
19. DODECAEDRO REGULAR
At a

29. CUNHA CILíNDRICA DE BAS


4. PRISMA RECTO ELlpTICA
9. VOL. COMPREENDIDO ENTRE 14. OCTAEDRO REGULAR
QUATRO PLANOS VERTICAIS
C E DUAS BASES

~
CONSTITUIDAS ~ 0= Rv2=I."'2R A t = 20,6'58. 0 2
A, = p.n O POR SUPERFI: V= 7,663119 ·a J
CIES REGRADAS.
/

'<.
I

r II fRao,S1135R +__ = 2.7~51'l • r J V=-t o-bvh


At = p.h ~ 2 A6 I' H AD e CS}nlto 540
A t ::3,46"' . a 2 =5.55029 . r,J
~"1
V. :
V = A b• h G~ ,,"-
."
" EH e GF complanos
=0,06169 Vi[
Ab - área d.e uma base
l~"- F Vatfrv, +V2J+(~+~ J] V = a'7"04.a :: 0.01316
J
(ij ,. - raio da ester« circunscrita
u - pertmetro áa sflCçâo recta.
Aa - dr~a da secç60 recta (..L ao eixo)
= 1,3333 'R J = 6.92'2. r J li - raio da esfera inscrita g - gH"atriz
E ( Decompae - se o volume em
.tI- penmetroduma base R - raio da esfera circunscrita
quatro troncos de prisma triangulare 20. ICOSAEDRO REGULAR 25. TRONCO DE CILINDRO JO. CUNHA DE CILINDRO DE
r - raio da esfera inscrita
BASE PARABdLICA
10. PRISMATOIDE 1S. PIRAMIDE REGULAR
Ab2
At = 8.6603.0 2
A, =+-0, V = 2,1~1695 .a J
= 2.53615 . ,. J
At = ~ (af· ab) As - órea da secçi10
II :: 5.05'06 r,J rect« (.L a AB).
Abl,Ab2 - dreas das bastas paralelas
. A m - drea a meia altura
V: +.A·b. h II 0.0856 .;;r d - srgmMto da rec-
ta ··quel'Ossa pelo centro
de gravidade da secção recta, para/~/a
Ab ~ ãrea duma base
,. - raio da ~s'era circunscrita ás geratriz~s, eUmitade entre as du-
A~- área duma secc ã» recta NOTA - as faces lat~rais do prisma- li- raio da esfera inscrita as bases.
f(Jldr são trap~Zlos, paralelagra _ II - perímetro da base
U - perímetro duma base
a,-apdtema da face
mos, rectângulos ou t"ângulos.
0'- apo·tema da base'

66 67
J t. CONE DE REVOLUCÃO J6. sdL/DO ·L/M/TADO POR UMA ",. H/PERBOLd/DE DE REVOLU~. 51. ANEL CIRCULAR (TORO) 56. BARRIL CIL(NDRICO DE
SUPERF. LATERAL" REGRADA FUNDOS EM CALOTE

I_=·.
de S«r:tJo circular:
2
t-=h-1 E BASES PARA- A 1='Jl r r, Ir 9.8696 tldf
V. 2112 ,. t;2 .2.'67' t/d1

Ah~;;:'(Ab~6'~AmJ 1
-~.
=t~'3=
~~
de secçtJo elíptico de ~mi-eixos·a :'h
Ah' A b- dr«lJ daJ ~s extremaJ A,= 211rp At=J1d(h~f"-& )
paralelaJ.
V =2112ab.l-
Am -.secc:éio do !/illdo,equidiJlante das
duas extremas. v- perímelro da elipse V.-{} [d~(3h"2h') ..'HJ..-&]
J2. CONE QUALQUER J7. CONd/DE RECTO "DE· BASE ,7. SECTOR ESFÉRICO 52. ANEL EL(PTICO DE SECcAo 57. BARRIL PARASdLlCO DE

T;®. . ,
"'2. PARABOLdlDE
CIRCULAR CIRCULAR FUNDOS CIRCULARES (plano5)
Elíptico de Revolucõo
~2r,-1
~a~
A::.~~ ~-y
<~d\J -" \T
\ ""'1 }
~~
d

lJ -t
.. \..."J~
I
~
\

.~
o

\ /1 AI =11,.,., . '
I
' ........... ,..,ttI'

I- h .-/ A, =J,6~';2..th2 At: 11,.( 2".. t;J At =Jlel (g;b2 ~,,~


V=i Jlahh v=i J1r 2
"
V. t 2
JI,.2h = 2,09'395 r h V:r -fd2( Jl2;,,2
JJ. TRONCO DE CONE DE REVOL. J8. CONa/DE RECTO DE BASE 'J. PARABOLdlDE HIPERB(JLICO '8. CUNHA ESFÉRICA 5J. ANEL ALONGADO DE EXTRE- 58. BARRETE DE CLERIGO
SEM/-CIRCULAR MIDADES CIRCULARES
C

~~;r--~p :o T~-----
:. ~-y
AI = 11,.2
(fuso es(~ritXJ)
,. -"\,
-'- ,~ \
B'vS/ At =211,.2

VatJ1,.3~
;,
A = 11d,(J1d .. 2h) ",.-A
t
Vafahc
oe- em graus Vir' ~ df(Jid"2h) v = +,.J =2,66666'1 "J
J". TRONCO DE CONE QUALQUER J 9. CONd/DE RECTO DE BASE ,",o ESFERA '9. TRIANGULO ESFÉRICO 5'. BARRIL CIRCULAR DE FUN- 59. AB(JBADA DE ARESTA
OE BASES PARALELAS SEGMENTO·PARABdLICO (parte da drea do. esfera o DOS CIRCULARES (planos) ( d. base quadrada )
compreendida entre J circulo5
m6ximos)

l~ ~~.
parábola
»"...- b
A I ..
---- I ~ ..

.~~
I /

~
I'
\f =(a ..b ..c-lIR)R

;- Sendo « ,P,I os \--J-~ .


trrr J
v'-ff • 0,620351 VV " angtt/os do. triangulo es(~rico expres A, =(J1-2) ,.2=1,"1593" 2
V.t abc
r•
sos em radianos .. a,b,c os desen-
V =, ,.3( .:g.. _1-) . 3,616520,. J
'Iolvimentos dos arcos.

J 5. TINA ELlpTICA /7RDNCDDE 'O. ELlPsdlDE '5. SEGMENTO ESFÉRICO 50. ANEL ESFÉRICO 55. BARRIL CIRCULAR 60." SUPERFíCIE E .VOLUME DE
CDNE RECTO DE BASE h DE· FUNDOS ELIP- I!EVOLUCZO
ELípT.lCA) QUALQUER V=t.11ahc ~"'_
~ __ If =.;,,( 2 ,.-h) TICOS (planoS) A, : fiel'
DE REVOLUçAo . c , Cl-PMm.tro do t:UfYO
A,=?JI,.h dlr.etrlz. '

Tb~
alongadob: c ' A = 2J1Rh:~ CI~ p.rlm.tro
ondo- ,
At=211a~ ~b2x2,J03 109(+:;-);;8,896 ~I! =Ji(r 2 .. h2 } do p"o e.ntro ,,,.
h
L -..::...
.
...
a'
V.t.1lab 2.,,1888 ab 2 v =-/; Jlh( Jr2..h2)
1r2J1h.fhÇj
srz: ç
b' Ar=.1I[2Rh+C('i ..r~] dlr.etrlz. \
=0.5236"( 3r 2.. h 2)
=f,,2 t s» -h) Vat.11c2h
VaAp"
A - dr. o dlr.ctrjz . "
"'~.fHt'lm.tro ondodo pfto cMlro • grovldod. G' do dr"
c - corda dlr.ctrlz.

68 69
Trm"
61. VOLUME QUALQUER ( n par). 63. VOLUME DE MUROS
3.11-- Geometria analítica plana
te+.

.\
I tgcx:m

nI
I !: 1'3
I v:(h..!-!D..!J..)'I.h EQUAÇÕES DA LINHA RECTA
«_l~___ 2 COORDENADAS DOS PONTOS P
.L, -» .' ...- \~,
V=ehl
~e+mhY
~J\\ L~ t~
T .
muro direito )
~ P(x,y) V
, ~

FÓRMULA DE SIMPSON direito }~


~/~ ~
V= fn [Ao ~ An ~ ~ ( A, + AJ + + An -I )+ enviesado ~ +~ muro _;'50~
B
+2 (A1+A~ + +A n_2J]

FÓRMULA DE PONCELET
x
n,
V=.J....[AQ+A n -~+ , V= J n (e~e'+mhJ
-+~+-
+2 ( AI + AJ + ...... + An -I J] 2

NOTA: "L ., é contado na aireccõo Paralela ao eixo Ox, y= b


perpendicular à das sec- Paralela ao eixo Oy, x= a
ções equidistantes.

62. RAMPA equação aos traços a,b


direito )

~
~+L=J
V:el hin'
Sendo x,y as coordenadas do ponto P a b
"'."50do
equação ao coeficiente angular m
x= r cos O; J= r sen O y=mx+b
6~. BALDE DE ESCAVADORA DE COLHER ( Shovel )
r= V X 2+ y2; tg 0= f recta de coei. angular m passante pelo ponto
(x I ,YJ)
Y - Yl= m(x-xl)
'1 sen 0= y
.Vx2+ y2
; cos 0=
x
recta passante pelos pontos (x, - Yl)
I
(X2 - Y2)

'c=====r;....--n-=='=l _J_
I' TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS

Se "n" apoia num muro vertical


(n=OJ Lado m=tgcp

V= r; (3a+2nn')n 2 h," altura máxima da colher sem contar com as pontas


forma- normal
h2-altura mlnima y +y'
A -área da secção horizontal da colher à altura n /2
2
h~ xcos w+ y sen w= p
I ,
65. BALDE DE ESCAVADORA DE ARRASTO (Dragline)
o''----r-------- X sendo. p o segmento de intersecção da nor-
mal; forma geral Ax + By+ C =0 em que
h
A C
o !--------L-----~X
m---' a=--
- B' A

b=- B
C
p=
-c
Sendo (x,y) as coordenadas do ponto. P,
referidas a um sistema de eixos Ox, Oy, as A
cos w=
coordenadas (x:Y? do mesmo ponto referi-
das a um novo sistema de eixos paralelo ao
± JA 2+ B 2
v =-fl (a .a')( h+h') ( b, +~+Ii, +b 2J., anterior, são dadas por: B
t : coeficiente variável com a forma do balde . sen w=
x'= x -:- h; y'= y - k

70
71
EQUAÇÕES DAS CÓNICAS

y
Equação da circunferência, sendo:
centro (0,0): X 2+ y2= r 2
RECTAS TANGENTES ÀS CÓNICAS
centro (h,k): (x - h)l+ (y - k)2= r l
l+
Em geral: x yl+ Dx+ Ey+ F= O
Equação da WJgente Equaçio da redJI WJgente
emqueh= -!!.; k= -.É.- CW'J'B
de coelkiente angularm
2 2 Equação da recta no ponto (XI YI)

o-r------~---l----X
y=mxt a0+ m 2

YYI= P (x+ XI) y=mx+ L2m


P ml
y=mx--
2
y
Centro (0,0), semi-eixos a >b x! yl
+ -2= I
x2 2 ao! b
-y+
a
y -]
7- Xl y2
- - -= I XXI YYI
Centro (h,k), semi-eixos a >b a! bl -;;r --,;r= I
(x - h)2 + (y - k)2 = I y] x
2 y= mx ±v/a] -II ar
YYI XXI
a2 b2 -l - -2= I -;;r -11= I
a b

Equação da tangente à curva, de equação


Eixo y= k, vértice (h,k)
Ax 2+ Bxy r Cy2+ Dx+ Ey+ F= Oem(xIYI)é
(y-k)2 =±
2p(x-h)
B D
Axx'+"2 (xYI+ xlY)+ CYYI+ 2" (x+ XI)+
E
2. (y+ YI)+ F= O
"i-'7o.t--+-+--...l----......-.A Eixo x =h, vértice (h, k) o· -
(x --' hj = ± 2 p (y - k)
I· Para determinar a equação da tangente de coeficiente angular m, substituir
na equação da curva, y por (mx + k) e determinar k tendo em conta que a
x 4ax equação resultante (do 2.o grau em x) tem duas raízes.
y= - (b -x)
a b2 Se C = A, B = O a· curva é uma circunferência e o comprimento do
segmento de tangente entre um ponto exterior (x I' YJ e o ponto de con-
tacto, é dado por
Centro (0,0), [ assíntotas y= + ~]
- a
x2 2
- 2 - L-I
a 2 b -

Centro (h,k), eixo y= k


(x - h)2 _ (y - k)2
2 2
a b

[assíntotasy-k= ±~(X-h)]
73
4.
72
Exemplo 17 - Cotar o desenho esquemático de uma torre metálica, sendo
as diagonais inclinadas a 45°; determinar os comprimentos das barras da
v
triangulação.
Equações das duas rectas que definem o contorno exterior da torre, pas-
santes pelos pontos (p I (0;0); P2 (5;75,1)] e (P: (12;0); pi (7; 75,1)] ou seja

recta r. , y==
75,1 -
5-0
° x==15,02x; y==15,02x

recta r., y==


75,1 -
7 - 12
° (x - 12); y == 15,02 (12 - x)

Equações das rectas inclinadas a 45°, respectivamente rIS, r 14, r 13 •••••• até r3,
passando rIS pelos pontos x, == 7, YI == 75,1, etc., todas elas de coeficiente angu-
lar m == 1.
Determinamos as cotas a que estas rectas interseptam as rectas r I e r2, ver
quadro (larguras e alturas entre pontos I, 2, 3 ...)
Os comprimentos das diagonais mais conwridas (entre pontos 1-2, 2-3;
.... 13-14) determinam-se multiplicando-se por y2 as diferenças de altura entre
os referidos pontos; os comprimentos das diagonais menores medem 1/4 das
diagonais maiores.

Coordenadas Cotas
Rectas Equações Pontos x Y Larg." Alt.éI.!o
ri "y = 15,02 x - - - - --
r2 y= 15,02 (12 - x) - - - - -
"rs y== 68,1 +x I 7,000000 75,IOOOnO 2,143
f
l4 y == 77,814694 - x 2 4,857347 72,957 347 - 2,133
f
l3 Y== 63,203 380 + x 3 7,305657 70,509037 2,440

f y= 72,219554 - x 4 4,508087 67,711 147 2,798 2,785


l2
fll Y== 56,810076 + x 5 7,704 739 64,514 815 3,196 3,182
fiO Y== 64,914224 - x 6 4,052074 60,862 150 3,653 3,636
f 9· Y== 48,462616 "+ x 7 8,225804 56,688420 4,174 4,155
f Y= 55,375970 -' x 8 3,456677 51,919293 4,769 4,748
8

f
7 Y== 37,563671 +x 9 8,906136 46,469834 5,449 5,425
f Y== 42,922255 - x 10 2,679292 40,242963 6,227 6,199
6
f Y== 23,333419 - x II 9,794518 33,127 837 7,115 7,084
5
f Y= 26,662009 - x 12 1,664295 24,997714 8,130 8,094
4
f y== 4,753593 - x 13 10,954208 15,707 801 9,290 9,249
3
14 - 5,092651 10,615 10,568 NíVEL DO SOLO

--r~ - X
L.----"-. - - - ' - - - - -

74 75
Exemplo 18 - Determinação do volume de betão, por metro de tubo, de um Coordenadas dos centros, referidas ao sistema de eixos Oxy= O [0;0],
colector" de secção ovóide, pré-fabricada, de quatro centros, secção 0,60 X 0,90 m. O' [- 2r; O], O" [O; 3j2r]
Equações das circunferências do contorno interior:

Fr--- de centro O e raio r


de centro O' e raio 3r
.
2+
' x y2= r
2

(x+ 2r)2+ y2=,9r


2

I
de centro O" e raio -n o ••• ••••••• x
2
+ (Y +' ir r r
4
2

Equação da recta O' O" ..... - 3x+ 4y= 6r a qual encontra a cir-

ó cunferência de centro O' no ponto (


6r+ 3x)2
4 == 9r 2 - (x
+ 2r;
)2 25x 2+

+ Ioorx-44r2 =0

O volume de betão por metro de tubo é dado pela diferença das áreas
definidas respectivamente entre o eixo Oy e as curvas de extradorso e de
intradorso.
Área exterior da secção do colector para r = 0,30 f i (secção 0,60 X 0,90)

- 0,08842 y+ 2,04306 J 0.425 }


Ae = 2
.
{J
- 0.75 4,70204
dy+
-0,08842
JO,425 2 - y2 dy =

2
=2(0,22848+0,17920)=0,8153 m

Área interior do mesmo colector


Área A e do contorno exterior da secção

Abóbada, circunferência de centro O x


2
+
2
y =0,4252
Recta tangente à referida circunferência, de coeficiente angular m (a
determinar pela condição de passar pelo ponto Xl= 0,275, Yl = -0,75):
Y =mx ± a VI 2 2)
-9rl 5 .J r - (2 Y + 3 ri dy l' = 2 {-9 7T" + 81 arc tg (3/4)
2
(-0,75.-0,275 =0,425 (1 +m + 200
0,105m 2
-
+m ; m)2

0,4125m - 0,381875= O, donde m= 4,70204


f- 2r
4 400

Y =4,7020 x - 2,04306; 81 + 0,0147247 }. =0,0433 m 2


__
coordenadas do ponto de tangência T (0,415 70; - 0,08842) 625

o contorno interior do colector é constituído por quatro áreas circulares Volume de betão, por metro de tubo
2
de centros O, e O' e O" de raios respectivamente r, 3r e r/2. Vc =(Ac - AJ X 1,00 =(0,0815 -0,433) X 1,000=0,382 m

77
76
3.12- Geometria analítica no espaço

COORDENADAS DOS PONTOS P EQ'UAÇÕES DA LINHA RECTA SUPERFlclES QUAORICAS

Recta passante por dois pontos CONE ELrPTICO


ELIPSÓiDE
PI(x/ Y/ z.), (X2 Y2Z2)
x - XI Y - YI Z - Z/
X2 - XI == Y2 - Y/ == Z2 - z/
Recta passante por PI (XIYIZI) e de direcção
l,m,n
X - XI Y - YI Z - z/
--1-== -m--= -·-n-
x= XI+ lp; Y= Y/+ mp; z= z/+ np
AnguJo O de duas rectas
As' medidas das projecções do segmento PIPI cos O==cos a, cos a2 +cos /31 COS /32 +
[sendo PI (XI YI ZI) e P2 (x2 Y2 zJ); respectiva- +cos 'Y/ COS 'Y2
mente nos eixos Ox, Oye Oz sêo; Estas rectassão paralelasse:
CILINDRO ELrPTICO HIPERBOLÓiDE DE UMA FOLHA

cos ai: CDS PI: cos 'YI = CDS a 2:COS P2:cos 'Y2

Distânciasentre p/ e P2 e são perpendicularesse I


I
I
I
cos ai cos a2 +COS'PI cos P2+cos 'YI cos 'Y2 =0 I ,.a"?
I ," ,

Distânciad do ponto P2 (X2 Y2Z2) á recta " ---...·r


:" ......., ' '-.,JI..'
I "

Y - Y/ Z - ZI
Cosenos directoresde P/P2:
X - X/
- - - == - - - == - - -
m n
"
,':0·
-..,- b
X2 - XI
cosa== - - d - ;
Y2 - YI
cos /3== --d-' d 2== (X2 - X/)2+ (Y2 - y/)2+ (Z2 - ZI)2 -
- [ J (X2 - x/)+ m (Y2 - YI)+ n (Z2 - z.)
Z2 -z/
PARABOLÓiDE ELrPTICO HIPERBOLÓiDE DE DUAS FOLHAS
cOS'Y= - - - EQUAÇÕES DO PLANO
d

, Se cos a: cos /3:cos 'Y = 1:m:n, então Sendo p o segmento,a, fi,


'Y os ângulos definidos
pela petpendiculsr ao pla-
no tirada da origem, a
equação do plano é:

~ + I.. + !- = L sendo s.b,c 9S traços.


a b c
Em geral, Ax+ By-i- Cz+ D zz: O
HIPERBOLÓiDE PARABÓLICO ESFERA
Intersepção de dois planos, passantes por PI
X-~ Y-~ Z~~
TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
BC'-B'C CA'-C~ AB'-A11
Ângulo de dois planos
A equação de uma superiiciegeometrica no
espsço referida ao centro C (h, k, I)· obtem-se COS 0== + (AA'+ BB'+ ÇC?
da equação referida ao centro O (O, O, O,)subs- VA 2+ B 2+ C 2 VA,2+ B,2+ C ,1
tituindo respectivamente X por 'x - h, y por
(y - k) e z por (z-I). Assim por exemplo a
os planos são paralelos se
equação daesfer.a decentro C, é:
A/A'== B/B'= C/C'
(x - h)1+ (y - k)2+ (z - 1)1== a 2
e são perpendiculares se:
AA'+BB'+CC'== O
79
Valores de (1 +it
3.13. - Juros e anuidades. Evolução da população. Rácios de gestão

Capital em juros simples C, == C, (1 +i . n); Jn == C, · i · n


~ 1,0% 1,25% 1,5% 2,0% 2,5% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11%

Capitalern juro composto Cs ee Co(l+ i)" ;'Jn= C, [(1+ i)" - 1] I 1,010 1,013 1,015 '1,020 1,025 1,030 1,040 1,050 1,060 1,070 1,080 1,090 1,100 1,1l0
2 1,020 1,025 1,030 1,040 1,051 1,061 1,022 1,103 1,124 1,145 1,166 1,188 1,210 1,232
3 1,030 1,038 1,046- 1,061 1,077 1,093 1,125 1,158 1,191 1,226 1,260 1,295 1,331 1,368
C, == C n - capital nos momentos o e n ; J - valor do juro; i - taxa de 4 1,041 1,051 .1,061 1,082 1,104 1,126 1,170 1,216 1,262 1,311 1,360 1,412 1,464 1,518
juro em percentagem; n - tempo em anos; d - tempo em dias 5 1,051 1,064 1,077 1,104 1,131 1,159 1,217 1,276 1,338 1,403 1,469 1,539 1,611 1,685
6 1,062 1,077 1,093 1,126 1,160 1,194 1,265 1,340 1,419 1,501 1,587 .1,677 1,772 1,870
o juro simples pode calcular-se com a tabela seguinte do divisor fixo D: 7 1,072 1,091 1,110 1,149 1,189 1,230 1,316 1,407 1,504 1,606 1,714 1,828 1,949 2,076
8 1,083 1,105 1,127 1,172 1,218 1,267 1,369 1,477 1,594 1,718 1,851 1,993 2,144 2,305
Co • i· d Co·d 9 1,094 1,118 1,143 1,195 1,249 1,305 1,423 1,551 1,689 1,838 1,999 2,172 2,358 2,588
. , conforme os exemplos 19, 20 e 21.
36 500 D 10 1,105 1,132 1,161 1,219 1,280 1,344 1,480 1,629 1,791 1,967 2,159 2,~67 2,594 2,839
II 1,116 1,146 1,178 1,243 1,312 1,384 1,539 1,710 1,898 2,105 2,332 2,580 2,853 3,152
Divisor fixo D 12 1,127 1,161 1,196 1,268 1,345 1,426 1,601 1,796 2,012 2,252 2,518 2,813 3,138 3,498
13 1,1)8 1,175 1,214 1,294 1,379 1,469 1,665 1,886 2,133 2,410 2,720 3,066 3,452 3,883
14 1,150 1,190 1,232 1,320 1,413 1,513 1,732 1,980 2,261 2,579 2,937 3,342 3,797 4,310
i% D i% D i% D 15 1,161 1,205 1,250 1,346 1,348 1,558 1',801 2,079 2,397 2,759 3,172 3,642 4,177 4,785
20 1,220 1,282 1,347 1,486 1,639 1,806 2,191 2,653 3,207 3,870 4,661 5,604 6,728 8,062
1 36500 10 3650 19 1 921 25 1,283 1,364 1,451 1,641 1,854 2,094 2,666 3,386 4,292 5,427 6,848 8,623 10,835 13,585
30 1,348 1,452 1,563 1,811 2,098 2,427 3,243 4,322 5,743 7,612 10,063 13,268 17,449 22,892
2 18250 11 3 318 20 1 825
3 12 167 12 3042 21 "l738 40 1,489 1,644 1,814 2,208 2,685 3,262 4,801 7,040 10,286 14,974 21,725 31,409 45,259 65,001
4 9 125 13 2808 22 1 659 50 1,644 1,861 2,106 2,692 3,437 4,384 7,107 11,467 18,420 29,457 46,902 74,358 117,391 184,565
5 7 300 14 2607 23 1 587
6 6083 15 2433 24 1 521
7 5214
8 4563
9 4056
16
17
18
2281
2 147
2028
25
26
27
1'460
1404
1352
~ 12% 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20% 21% 22% 23% 24% 25%

I 1,120 1,130 1,140 1,050 1,160 1,170 1,180 1,190 1,200' 1,210 1,220 1,230 1,240 1,250
2 1,254 1,277 1,300 1,323 1,346 1,369 1,392 1,416 1,440 1,464 1,488 1,513 1,538 1,563
3 1,405 1,443 1,482 1,521 1,561 1,602 1,643 1,685 1,728 1,772 1,816 1,861 1,907 1,953
Exemplo 1,9- Qual o juro correspondente ao capital de I 100000$00, em 4 1,574 1,630 1,689 1,749 1,811 1,874 1,939 2,005 2,074 2,144 2,215 2,289 2,364 2,441
50 dias, a 10%? . 5 1,762 1,842 1,925 2,011 2,100 2,193 2,288 2,386 2,488 2,594 2,703 2,815 2,923 3,052

J == 1 100 000$00 X 50/3650 == 15 068$00. Ó 1,974 '2,082 2,195 2,313 2,436 2,565 2,700 2,840 2,986 3,138 3,291- 3,463 3,635 3,815
7 2,211 2,353 2,502 2,660 2,826 3,001 3,185 3,379 3,583 3,797 4,023 4,259 4,508 4,768
8 2,476 2,658 2,853 3,059 3,278 3,511 3,759 4,021 4,300 4,595 4,908 5;239 5,590 5,960
9 2,773 3,004 3,252 3,518 3,803 4,102 4,435 4,785 5,160 5,560 5,987 6,444 6,931 7,451
Exemplo 20 - Um capital de 800 contos produziu, durante 110 dias, um 10 3,106 3,395 3,707 4,046 4,411 4,807 5,234 5,695 . 6,192 6,728 7,305 7,926 6,931 7,451
juro de 40 contos. Calcular a taxa de juro aplicada.
11 3,479 3,836 4,226 4,652 5,117 5,624 6,176 6,777 7,430 8,140 8,912 9,749 10,657 11,-642
D == 800 ()()()$OO X 110/40 ecosoo == 2 200 (i == 17%) 12 3,896 4,335 4,818 5,350 5,936 6,580 7,288 8,064 8,916 9,850 10,872 11,991 13,215 14,552
13 4,363 4,898 5,492 6,153 6,886 7,699 8,599 ·9,596 10,699 11,918 13,264 14,749 16,386 18,190
14 4,887 5,535 6,261 7,076 7,928 9,007 10,147 11,420 12,839 14,421 16,182 18,141 2Q,319 22,737
15 5,474 6,254 7,138 8,137 9,266 10,539 11,974 13,590 15,407 17,449 19,742 22,314 25,196 28,422
Exemplo 21 - Qual o capital que à taxa de 15%, durante 5 meses, rende
50 ()()()$oo? 20 9,646 11,523 13,743 16,366 19,461 23,106 27,393 32,429 38,338 45,259 53,358 62,821 73,864 86,736
25 17,000 21,231 26,462 32,919 40,874 50,658 62,669 77,388 95,396 117,391 144,210 176,859 216,542 264,698
c, == 50 ()()()$OO X 2433/ 150 == 811 eoosoo 30 29,960 39,1l6 50,950 66,212 85,850 111,065 143,371 184,675 237,376304,482389,758 497,913 634,820 807,794
40 93,051 132,782 188,884 267,864
Para cálculo do juro composto usar a tabela seguinte, conforme o exem- 50 289,002 450;736 700,233 1083,657
plo 22. .

80 81
Exemplo 22 - Qual o capital que colocado a juros compostos de 14 %,
durante 5 anos, se converte em 2000OOO$OO?
O número que corresponde a i == 14% e n == 5, na tabela anterior é 1,925,
resultando:
1 -(1 +i)-o
2000000$00/1,925 == 1038961$00 Valores de ai]
Desconto comercial, ou por fora, corresponde ao juro produzido pelo
valor nominal do capital durante o prazo que falta para o vencimento. Cal-

I~
cula-se pela fórmula dos juros simples, substituindo-se o capital C pela letra L
e juro pelo desconto Df: D, = Li.n, 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% g% 9% 10% 11% 12%

Exemplo '23- Qual o desconto feito pelo Banco numa letra no valor de I 0,990 0,980 0,971 0,962 0,952 0,943 0,935 0~926 0,917 0,909 0,901 0,893
88000$00 vencível a 86 dias, ao juro de 20 %? 2 1,970 1,942 1,913 1,886 1,859 1,833 1,808 1,783 1,759 1,736 1,713 1,690
3 2,941 2,884 2,829 2,775 2.723 2,673 2,624 2,577 2,531 2,487 2,444 2,402
4 3,902 3,808 3,717 3,630 3,546 3,955 3,387 3,312 3,240 3,170 3,102 3,037"
80000$00X 86/ 1825 == 4 147$00 5 4,853 4,713 4,580 4,452 4,827 4,212 4,100 3,995 3,890 3,791 3,696 3,605
Evolução da população segundo a lei de Malthus: 6 5,795 5,601 5,417 5,242 5,076 4,917 4,767 4,623 4,486 4,355 4,231 4,111
7 6,728 6,472 6,230 6,002 5,786 5,582 5,329 5,206 5,033 4,868 4,712 4;564
i - taxa de crescimento da população (%) 8 7,65~ 7,325 7,020 6,733 6,463 6,210 5,971 5,747 5,535 5,335 5,146 _ 4,968
po- população tomada para referência 9 8,566 8,162 7,786 7,435 7,108 6,802 6,515 6,247 5,995 5,759 5,537 5,328
1O 9,471 8,983 8,530 8,111 7,722 7,360 7,024 - 6,710 6,418 6,145 5,889 5,650
p - população, decorridos n anos 11 10,368 9,787 9,253 8,760 8,306 7,887 7,499 7,139 6,805 6,495 ,. 6,206 5,938
p == Po (1 + t)", sendo t == ii 100 12 11,255 10,575 9,954 9,385 8,863 8,384 7,943 7,536· 7,161 6,814 6,492 6,194
13 12,134 11,348 10,635 9,986 9,394 8,853 8,358 7,904 7,487 7,103 6,750 6,424
ver tabela e exemplo 24, 14 13,004 12,106 11,296 10,563 9,899 9,295 8,745 8,244 7,786 7,367 6,982 6,628
15 13,865 12,849 11,938 11,118 10,380 9,712 9,108 8,559 8,061 7,f1:J6 7,191 6,811
~xemplo ,24 -----:- Conhecidos os seguintes resultados do recenseamento na 20 18,046 16,351 14,877 13,590 12,462 11,470 10,594 9,818 9,129 8,514 7,963 7,469
CIdade de Lisboa, de 1890 e 1960, calcular a sua população provável no ano 25 22,023 19,523 17,413 15,622 14,094 12,783 11,054 10,675 9,823 9,077 8,422 7,843
2000. 30 25,808 22,396 19,600 17,292 15,372 13,765 12,409 11,258 10,274 9,427 8,694 8,055

Ano Período Número Relação Valores


do entre censos de
recenceamentos n-anos de
habitantes pipo i
1890
~
301 196
10 1,183 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20% 21% 22% 23% 24% 25%
1,69
1900 356311
II I 0,885 0,877 0,870 0,862 0,855 0,847 0,840 0,833 0,826 0,820 0,813 0,806 0,800
1,222 1,84
1911 435359 2 1,668 1,647 1,626 1,605 1,585- 1,566- 1,547 1,528 1,509 1,492 1,474 1,457 1,440
9 1,117 3 2,361 2,322 2,283 2,246 2,210 2,174 2,140 2,106 2,074 2,042 2,0II 1,981 1,952
1,23
1920 486372 4 2,974 2,914 2,855 2,798 2,743 2,690 2,639 2,589 2,540 2,494 2,448 2,404 2,362
10 5 3,517 3,433 3,352 3,274 3,199 3,127 3,058 2,991 2,926 2,864 2,803 2,745 2,689
1,222 2,03
193O 594390 6 3,998 3,889 3,784 3,685 3,589 3,498 3,410 3,326 3,245 3,167 3,092 3,020 2,951
10 7 4,423 4,288 4,160 4)039 3,922 3,812 3,706 3,605 3,508 3,416 3,327 3,242 3,161
1,193 1,78
1940 709 179 8 4,799 4,639 4,487 4,344 4,207 4,076 3,954 3,837 3,726 3,619 3,518 3,421 3,329
10 9 5,132 4,946 4,772 4,607 4,451 4,303 4,163 4,031 3,905 3,786 3,673 3,566 3,463
1,115 1,09
1950 10 5,426 5,216 5,019 4,833 4,659 4,494 4,339 4,192 4,054 3,923' 3,799 3,682 3,571
790434
11 5,687 5,453 5,234 5,029 4,836 4,656 4,487 4,327 4,177 4,035 3,9Q2 3,776 3,656
10 1,034 0,33
1960 12 5,918 5,660 5,421 5,197 4,988 4,793 4,611 4,439 4,278 4,127 3,985 3,851 3,725
817 326
13 6,122 5,842 5,583 5,342 5,118 4,910 4,715 4,533 4,362 4,203 4,053 3,912 3,780
14 6,302 6,002 5,724 5,468 5,229 5,008 4,802 . 4,611 4,432 4,265 4,108 3,962 3,824
Os valores da 4.a coluna obtêm-se dividindo cada um dos valores da 3.a 15 6,462 6,142 5,847 5,575 5,324 5,092 4,876 4,675 4,489 4,315 4,153 4,001 3,859
20 7,025 6,623 6,259 5,929 5,628 5,353 5,101 4,870 4,657 4,~ 4,279 4,110 3,954
coluna pelo seu antecedente. Os valores de i calculam-se por interpolação linear 25 7,330 6,873 6,464 6,097 5,766 5,467 5,195 4,948 4,721 4,514 4,323 4,197 3,985
linear no quadro da página anterior, entrando com os valores n da 2.a coluna e 30 7,496 7,003 6,566 6,177 5,829 5,517 ,5,235 4,979 4,746 4,534 4,339 4,160 3,995
pipo da 4.a coluna, A respectiva média é de 1,43.
Tomando por referência a população de 1960, para n=40, deduz-se por
interpolação:
P2000 == 817326 X 1,766 == 1443398 habitantes.
82
83
Anuidades 3.14- Base de numeração
O reembolso por meio de prestações constantes (capital e juros) calcula-se No sistema decimal corrente, o valor de cada dígito depende da sua posi-
, _. I - (I + i)_n ção no número. O valor de um algarismo é dez vezes o valor de outro alga-
pela formula C - Cu · .3.nl sendo éln]== . valor dado pela tabela rismo localizado numa posição à direita ou um décimo de outro localizado
da página anterior, em que: 1
imediatamente à esquerda. Por exemplo
anl.- valor actual de uma renda certa e temporária.
Exemplo 25 - Qual a anuidade para amortizar um empréstimo de 5000
contos, reembolsável em 10 anos, ao juro de 20 %.

5000000$00
C== Co I 192748$00
a"1 4,192 Pode ser usado outro número, diferente de 10, como base de sistema
numérico: exemplos tradicionais a base 12 (dúzia, grosa) no comércio e na
Rácios de gestão divisão horária do dia, base 60 na divisão do grau e da hora. Bases de 2, 8 e 16
são usadas em computadores digitais, assim:
, .Os indicadores qu~titativos relativos à situação económica, fmanceira e
tecmca d~ empresas desIgn~-se normalmente por rácios; constituem um ins-
tru~~nto Importante na análise da situação das empresas e na tomada de
2
1101.01(2)= 1 X2 3 + 1 X2 +0 X2 + 1 +OX ~ + 1X ~ = 13,25(10)
decisões, .
721(8) == 7 X 82 + 2 X 8 + 1 == 465(10)
Rácios de análise de balanços
Mudança de Base
I. Rácio de liquidez geral .
Stocks + Realizável + Disponível
Exigivel a curto prazo Para converter um número de outra base, na base 10:
Disponível - Escrever os dígitos: do número e multiplicar cada um deles pelo seu
2. Rácio de liquidez imediata .
Exigivel a curto prazo valor posicional; em seguida efectuar a operação. Os dois exemplos
Capitais próprios
anteriores, esclarecem o referido.
3. Rácio de solvabilidade geral .
Passivo exigível Para converter um número de base 10, noutra base:
Vendas - Dividir o número pela nova base
4. Rácio das vendas sobre créditos
Créditos de vendas - Escrever em baixo o quociente e ao lado o resto.
Vendas - Usando o quociente da última divisão,' repetir as duas operações
5. Rácio de rotação dos stocks
Stocks acima referidas até o quociente se anular.
Capitais próprios
6. Rácio das imobilizações . Exemplo 26-Converter 103(10) para a base 8.
Imobilizado

Vendas 7
7. Rácio da rotação das imobilizações 8 103
Imobilizado
8 12 4
Rácios de resultados 1
103(10) == 147(8)
Resultado de exploração
8.. Activo total

9.
Vendas 3.15 - Álgebra Lógica ou Álgebra de Boole
Activo total

Resultado de exploração A álgebra de Boole (de GEORGE BOOLE, autor, em 1847 do primeiro
10. Capitais próprios estudo de lógica), opera sobre 2 elementos somente que se podem considerar O
Resultado de exploração
e 1, ou falso e verdadeiro ou, ainda, fechado e aberto.
11. Vendas
85
84.
A álgebra de Boole comporta três operações de base: b
Exemplo 27 - Seja o esquema:
- A soma lógica (símbolo V) que corresponde a: Q~ 2
OVO==O o V 1 == 1 1 V 1 = 10 C d
x y
- O produto lógico: d c'~c
3 ~ 4
OX 0== O OX 1 = O 1 X 1= 1 ramo 1,2: a.(b + c'.d) I
a
ramo 3,4: d.c'.(e + a')
- Negação
função total: f(x,y) == a.(b + e'd) + d.e'(e + a') ==
Operação a uma única variável, símbolo x', que consiste em o resultado
valer 1 se a variável inicial vale Oe inversamente: == a.b + a.e'.d + d.e'.e + d.e'.a'
0'= 1 1'= O eomo e'.a == O

O== O' = O+ 1 = 1 }
f(x,y) = a.b + a.c'.d + d.e'.a' =
a.b + d.e'(a + a') como a + a' == 1
1 + l' = 1 + O= 1 ou seja x + x' == == a.b+ d.c'

O== O' == OX 1 == O }
1 + l' == 1 X O== O . ou seja x X x' == O 3.16 - Análise combinatória
Nota - n e p são inteiros e positivos

Factorial n n! n n!
As aplicações da Algébra de Boole são variadas. Vamos exemplificar para 1 1 11 39916800
circuitos eléctricos. n 1= n. (n - 1).....3.2.1
2 2 12 479001 600
Representar-se o circuito aberto por O • e o cir- por convenção O1== 1 3 6 13 6227020800
4 24 14 87 178291 200
cuito fechado por 1 . /" • 5 120 15 1 307674368000
1 6 720 16 20 922789888000
. A soma e o produto lógico podem materializados pelos circuitos lógico: 7 5040 17 355687428096000
8 40 320 18 6 402 373705728000
Em série 9 362880 19 121 645 100408832000
• • 10 3628800 20 2 432902008 176640000

Arranjos de n objectos tomados p a p são os diferentes grupos que se podem


formar tomando um' certo número desses objectos reunindo-os em qualquer
ordem, 2 a 2, 3 a 3, etc, em geral n a n. Assim, para os objectos a, b e c os
arranjos 2 a' 2 são ab, ac, ba, bc, ca e eb; e os arranjos 3 a 3 são a b c, b a e,
c a b, e b a, a c b e b c a.
n!
A~ == n (n - 1) (n - p + 1) ==
(n - p)

Para que f(x,y) == 1 é preciso que x ou y seja fechado, o que materializa a 3 !


soma. Assim, A~ == 3X2==6
(3 - 2)!

86 87
Permutações é o número de grupos diferentes que se podem fazer com n
objectos, variando a sua ordem (é o mesmo que arranjos de n objectos agrupa-
A probabilidade. de qualquer acontecimento está compreendida entre e
°
1. Ao acontecimento impossível corresponde a probabilidade e ao certo a
°
dos n a n), sem repetição probabilidade 1.
p" == 1 X 2 X 3 X X n == n ! == A~ A probabilidade de simultâneas ocorrências de acontecimentos indepen-
dentes é o produto das suas respectivas probabilidades.
Combinações de n objectos p a p é o número de grupos que se podem formar A probabilidade de ocorrência de um ou outro de dois acontecimentos
tomando p desses objectos, sem atender à sua ordem. As combinações dos incompatíveis é a soma das suas probabilidades.
objectos a, b, c agrupados 2 a 2 são ab, ac, bc e agrupados 3 a 3 é apenas abc. Exemplo 28 - Numa uma há 5 bolas negras, 3 brancas e 2 vermelhas.
O número de combinações (sem repetição) de n objectos p a p é dado por A.probabilidade de extrair-se uma bola branca ao acaso é 0,3. A probailidade
de extrair-se uma bola vermelha é 0,2. A probabilidade de extrair uma bola
n(n - 1) (n - p+ I) n!
c~== branca 0\1 vermelha é 0,3 +0,2 ==0,5. A probabilidade de extrair sucessiva-
IX2X3X Xn p! (n - p)! mente uma bola branca e uma vermelha é igual a 0,3 X 0,2 == 0,06 se a bola
Propriedades 'das combinações extraída é colocada novamente na uma, e é igual a
2
C"== C~_ : Cn+C" ==Cn + l 0,3 x 9 x 0,067
p p p p+ I p+ I

C~ + C; + C; + ... + C: == 2" - 1 se a bola extraída não é devolvida à urna.

A probabilidade no totobola-I, X, 2 em 13 colunas, é, para cada


n! aposta, de
Coeficientes - - - (triângulo de Pascal)
p! (n-p)!
1 594 323
~ o I 2 3 4 5' 6 7 8 9 10

1 1 I Esperança matemática: E(x) == kXi Pi é a soma dos produtos de todos os valo-


A soma de dois quaisquer números adjacentes,
2 I 2 I em qualquer linha, é igual ao número da linha res distintos que pode tomar x multiplicados pelas sua probabilidades
3 I 3 3 1
4
seguinte localizado por baixo do 2.° dos dois respectivas.
I 4 6 4 I números.
5 I 5 lO lO 5 I Exemplo 29 - Numa lotaria de 100000 bilhetes há um prémio de 100000$00,
6
7
I
I
6
7
15
21
20
35
15
35 21
6
7
I
I
°
1 prémios de 10()()()$OO e 100 prémios de 2 ()()()$OO. A lei da distribuição da
variável aleatória do prémio a ganhar será dada pela tabela.
8 I 8 28 56 70 56 28 8 I
9 I 9 36 84 126 126 84 36 9
10000 2000
10 I 10 45 I
120 210 252 210 120 45 ro 0,01 0,1
II I
I II 55 165 330 462 462 330 165 55 II
12 I 12 66 220 495 792 924 792 495 220 66
13 1 13 78 286 715 1287 1716 1716 1287 715 286
A esperança matemática é igual a
14 1 14 91 364 1001 2002 3003 3432 3003 2002 1001
15 I 15 105 485 1365 3003 5005 6435 6435 5005
E == 100 000 X 0,001 + 10000 X 0,01+ 2000 X 0,1 == 400$00
3003

Lei binominal
3.17. - Probabilidades
Se são realizadas n experiências independentes e em cada uma delas a
probabilidade de um acontecimento A é igual a p, a probabilidade de que o
A probabilidade de um acontecimento se verificar num número n de casos acontecimento A ocorra m vezes é dada por
favoráveis em relação a um número de n casos igualmente possíveis é:
r., == C~ p" (1 - p)m-"
n
p==
N fórmula que se resolve pelo binómio de Newton e triângulo de Pascal
88
89
DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL Capítulo IV
Probabilidade p
n A .05 .10 .15 .20 .25 .30 .35 .40 .45 .50 Acções para o Dimensionamento de Estruturas
I O .9500 .9000 .8500 .8000 .7500 .7000 .6500 .6000 .5500 . .5000
I .0500 .1000 .1500 .2000 .2500 .3000 .3500 .4000 .4500 .5000 4.1- Disposições gerais (Regulamento de Segurança e Acções para
2 O .9025 .8100 .7225 .6400 .5625 .4900 .4225 .3600 .3025 .2500 Estruturas de Edifícios e Pontes- Dec.-Lei n.O 235/83)
I .0950 .1800 .2550 .3200 .3750 .4200 .4550 .4800 .4950 .5000
2 .0025 .0100 .0225 .0400 .0625 .0900 .1225 .1600 .2025 .2500
4.1.1- ClassiJicaçio dllS acções
3 O .8574 .7290 .6141 .5120 .4219 .3430 .2746 .2160 .1664 .1250
I .1354 .2430 .3251 .3840 .4219 .4410 .4436 .4320 .4084 .3750
2 .0071 .0270 .0574 .0960 .1406 .1800 .2389 .2880 .3341 .3750 Para servir de base à' sua quantificação e às regras da sua combinação, as
3 .0001 .0010 .0034 .0080 .0156 .0270 .0429 .0640 .00lJ .1250 acções são classificadas em acções permanentes, acções variáveis e acções de
4 O .8145 .6561 .5220 .4096 .3164 .2401 .1785 .1296 .0915 .0625 acidente.
I .1715 .2916 .3685 .4096 .4219 .4116 .3845 .3456 .2995 .2500 As acções permanentes são aquelas que assumem _valores constantes, ou
2 .0135 .0486 .0975 .1536 .2109 .2646 .3105 .3456 .3675 .3750 com pequena variação em tomo do seu valor médio, durante toda ou pratica-
3 .0005 .0036 .0115 .0256 .0469 .0756 .1115 .1536 .2005 .2500 mente toda a vida da estrutura.
4 .0000 .0001 .0005 .0016 .0039 .0081 .0150 .0256 .0410 .0625
Consideram-se como acções permanentes os pesos próprios dos elemen-
5 O .7738 .5905 .4437 .3277 .2373 .1681 .I 160 .0778 .0503 .0312 tos estruturais e não estruturais da construção, os pesos dos equipamentos
I .2036 .3280 .3915 .4096 .3955 .3602 .3124 .2592 .2059 .1562 fixos, os impulsos de terras, certos casos de pressões hidrostáticas, os pré-
2 .0214 .0729 .1382 .2048 .2637 .3087 .3364 .3456 .3369 .3125
3 .0011 .0081 .0244 .0512 .0879 .1323 .1811 .2304 .2757 .3125 esforços e os efeitos da retracção do betão e dos assentamentos de apoios.
4 .0000 .0004 .0022 .0064 .0146 .0284 .0488 .0768 .1128 ..1562, As acções variáveis são aquelas que assumem valores com variação signi-
5 .0000 .0000 .0001 .0003 .0010 .0024 .0053 .0102 .0185 .0312 ficativa em torno do seu valor médio durante a vida da estrutura.
Consideram-se como acções variáveis as sobrecargas (e efeitos dinâmicos
6 O .7351 .5314 .3771 .2621 .1780 .1176 .0754 .0467 .0277 .0156
I .2321 .3543 .3993 .3032 .3560 .3025 ;2437 .1866 .1359 .0938 delas dependentes, tais como forças de frenagem, de lacete e centrífugas) e as
2 .0305 .0984 .1762 .2458 .2966 .3214 .3280 .3110 .2780 .2344 acções do vento, dos sismos, das variações de temperatura, da neve, dos atritos
3 .0021 .0146 .0415 .0819 .1318 .1852 .2355 .2765 .3032 .3125 em aparelhos de apoio e, em geral, as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas .
4 .0001 .0012 .0055 .0154 -.0330 .0595 .0951 .1382 .1861 .2344 As acções de acidente são aquelas que só com muito fraca probabilidade
5 .0000 .0001 .0004 .0015 .0044 .0102 .0205 .0369 .0609 .0938 assumem valores significativos durante a vida da estrutura e cuja quantificação
6 .0000 .0000 .0000 .0001 .0002 .0007 .0018 .0041 .0083 .0156 apenas pode em geral ser feita por meio de valores nominais estrategicamente
7 O .6983 .4783 .3f06 .2097 .1335 .0824 .0490 .0280 .0152 .0078 escolhidos.
1 .2573 .3720 .3960 .3670 .3115 .2471 .1848 .1306 .0872 .0547 Consideram-se como acções de acidente as que resultam de causas tais
2 .0406 .1240 .2097 .2753 .3115 .3177 .2985 .2613 .2140 .1641
3 .0036 .0230 .0617 .lJ47 .1730 .2269 .2679 . .2903 .2918 .2734 como explosões, choques de veículos e incêndios.
4 .0002 .0026 .0109 .0287 .0577 .0972 .1442 .1935 .2388 .2734 Os valores característicos das acções permanentes e das acções variáveis
5 .0000 .0002 .0012 .0043 .OlJ5 . .0250 .0466 .0774 .1172 .1641
em edifícios, constam dos parágrafos 4.2 e 4.3 deste capítulo.
6 .0000 .0000 .0001 .0004 .0013 .0036 .0084 .0172 .0320 .0547
7 .0000 .0000 .0000 .0000 .0001 .0002 .0006 .0016 .0037 .0078 4.1.2 - Critérios de combinação das acções

_8 O .6634 .4305 .2725 .1678 .1001 .0576 .0319 .0168 .0084- .0039 Na verificação da segurança em relação aos diferentes estados limites
1 .2793 .3826 .3847 .3355 .2670 .1977 .1373 .0896 .0548 .0312 devem ser considerados os valores de cálculo Sa dos esforços actuantes, ou os
2 .0515 .1488 .2376 .2936 .3115 .2965 .2587 .2090 .1569 .1094
3 .0054 .0331 .0839 .1468 .2076 .2541 .2786 .2787 .2568 .2188 valores de cálculo das tensões actuantes Osd ou ísd (que resultam da actuação
4 .0004 .0046 .0185 ~0459 .0865 .1361 .1875 .2322 .2627 .2734 daqueles esforços) ou ainda os valores de cálculo de outras grandezas actuan-
.0026 .0092 .0231 .0467 .0808 .1239 .1719 .2188
tes. Estes valores de cálculo consideram a intervenção simultânea de diferentes
5 .0000 .0004
6 .0000 .0000 .0002 .0011 .0038 .0100 .0217 .0413 .0703 .1094 acções, devidamente combinadas, tendo em conta os coeficientes "'Ir de afecta-
7 .0000 .0000 .0000 .0001 .0004 .0012 .0033 .0079 .0164 .0312 ção dos valores característicos das acções (quadro A) e dos coeficientes I/J (de
8 .0000 .0000 .0000 .0000 .0000 .0001 .0002 .0007 .0017 .0039 combinações das acções) cuja actuação simultânea seja verosímil e que produ-
zam na estrutura os efeitos mais desfavoráveis (quadro B).
91
90
Assim não se considera verosímil a actuação simultânea no mesmo ele-
mento das sobrecargas que sejam fundamentalmente devidas à concentração de
QUADRO B
pessoas (ou das sobrecargas em coberturas ordinárias) com as acções da neve
ou do vento. Combinações de acções a considerar na determinação dosval~r-:s máximos
QUADRO A de cálculo para dimensionamento de estruturas de edifíCIOS
Coeficientes l' f de segurança das acções e l'm das propriedades materiais -
Tipos Acções de base C ornbinações de acções
Estados Coeficientesde força
Coeficientesde materiais
Em geralt'"
Aço em construções metálicas .....•. "y'S. = 1,0
Acções. variáveis sobrecarga variável Q S"'= 1,5rs., + SVk)
Coberturas
Acções permanentes:
Limites - no caso de a acção permanente. Aço em betão armado 1'5 = 1,15 ordinárias vento W S'" = (1,0 ou 1,5) S(;k + 1,5 SWk
últimos ter efeito desfavorável 1'g = 1,5 de edifícios

Alvenaria 1'm =2,5-3,5 neve S S",= 1,5 rs., + Ssd


- quando as acções possam. ser
previstas com muito rigor ..... l'g = 1,35(**)
Madeira l'w = 1,4
- no caso de a acção permanente
Betão............................ 1'c = 1,5
ter efeito favorável l'g = 1,00 sobrecarga variável Q s, = 1,5 rs.,+ SQk + 0,4 SWk + 0,6 S~
Estrutura deedifi-
Limites de
cios para utilização
utilização 1'g = 1,0 Para todos os materiais 1'm = 1,0 vento W Sd= 1,5(Sm + s., + 0,4 SQk + 0,6 S~
privada ou colectiva
com possibilidade de
(*) Art. 9.° do R.S.A. temperatura T Sd= 1,5[St;k + s., + 0,4 (SVk + Swd]
(**) Art. 41.° do R.E.A.E. elevada ou de muito
elevadaconcentraçãode
pessoas sismo E S",= 1,0 rs.,+ 0,2 Ssd-t 1.5 s.,
- As acções permanentes devem figurar em todas as combinações e ser
tornadas com os seus valores característicos superiores ou inferiores, conforme
r- -
for mais desfavorável; as acções variáveis apenas devem figurar nas combina-
ções quando os seus efeitos forem desfavoráveis para a estrutura.
sobrecarga variável Q S",= 1,5(St;l'. + SQl'. + 0,4 SWk + 0,6 S.....)
-No caso de verificação da segurança em relação aos estados limites Estrutura de edifí-
últímos, devem ser considerados dois típos de combinações de acções:
cios sem concentra- vento W Sd= 1,5(S<'il'. + SWl'. + 0,7 SQl'. + 0,6 Sn)
Combinações fundamentais: .em que intervêm as acções permanentes e ção especial ou de
acções variáveis; média concentração temperatura T S",= 1,5(S<.;k + Sn + 0,7 SQl'. + 0,4 SWl'.)
Combinações acidentais: em que, além das acções permanentes e das de pessoas
acções variáveis, intervêm acções de acidente. sismos E Sd= I ,O (StjK + 0,4SQK) + 1,5SEK

A matéria exposta neste capítulo inclue a definição dos valores caracterís-


ticos e dos valores de cálculo das acções. Segue-se com a matéria abordada no
capítulo VI, a determinação dos esforços de cálculo actuantes nas estruturas. sobrecarga variável Q Sd= 1,5[St;k + SQl'. + 0,6 (SWl'. + Sul]
- No caso de verificações da segurança em relação aos estados limites de
utilização, as combinações de acções' a considerar dependem da duração do Estruturas de edifí- vento W Sd= 1,5(S<'ik + SWl'. + 0,8 SQl'. + 0,6 Sn)
estado limite em causa. cios em q ue a con-
centração de pessoas temperatura T Sd= 1,5(S<.jl'. + S·n. + 0,8 SQl'. + 0,6 SWl'.)
Assim há que ter em C?nta os seguintes tipos de combinações:
não é predominante
Combinações raras: correspondentes a estados limites de muito curta duração; sismo E S"'= 1,0(Stjl'. + 0,6 SQl'.) + 1,5SEl'.
Combinações frequentes: correspondentes a estados limites de curta duração; , I
Combinações quase permanentes: correspondentes a estados limites de longa
duração.
-
92
93
4.2- Acções permanentes Pesos (kN m ') Pesos (kN m \)

Materiais Materiais
4.~.1- Pesos específicos médios de materiaisque interessam à construção limites
a
adop-- limites
a
adop-
tar tar
Pesos (kN/m 3)
Pesos (kN! m')
Materiais Materiais lenha em toros ...................... - 4,5 VIII- Metais
a lenha partida' ......................... -- 2,0
limites adop- a aço de construção . - 7,7
tar limites adop- lenhite ............................... 7,0-8,0 7,5
tar óleo de lubrificação .................. 8,8 -9,4 9,0 alumínio fundido .. 25,6
aluminio martelado . - 27,5
óleo de baleia e de bacalhau ......... - 9,3
I - Aglutinantes alumínio puro .. - 27
óleo de cachalote .................... - 8,8
IV - Betões e betonilhas alumínio em ligas . - 28
cal hidráulica . 6-9 7 petróleo .............................. 7,9-8,2 8,0
betão armado ou pré-esforçado . turfa ................................. 3,3 -9 6,0 bronze . 75-86 86
cal viva em pedra .. - 8,5 - 25
cal viva em pó . betão asfáltico . cobre electrolitico . 89 - 89,5 ~9
3-5 5 18-20 19 VII-- Madeirasr')
betão corrente . cobre fundido .. 86-89 88
cal apagada em pó .. 5-7 6 20-24 24
betão de calcário sem areia . cobre laminado . 88-90 8,9
cal em pasta . - 13 16-19 18 A - Resinosas
cimento aluminoso . 10-12 betão de escórias de altos for~~~'::::: 18-24 22
cobre martelado . 89-90 8,9
II chumbo . 113-114 114
cimento branco .. betão de jorra (escória de carvão) . casquinha ........................... 4,5-5,5 5,0
- II 12-19 16 chumbo líquido . - 106
cimento de escórias . 8,5-9,5 betão de pedra pomes . 9-14 cipreste do Buçaco (cedro) ........... 5,0-6,0 5,5
9 II duralurninio . 26.5-28,5 -
cimento de presa rápida . betão de pedra pomes sem areia . 7- 12 criptoméria .......................... 2,5-3,0 2,7
7 -10 9 10
betão de tijolo britado . pinho ................................ 5,0-7,0 6,0 estanho fundido .. - 72
cimento portland artificial . 9-14 12 15-20 18
.. betão poroso . pinho manso ........................ 5,0-6,0 5,5 estanho laminado . 72-75 74
gesso . 9-15 13 3-13 -
betoniJha ............................ -pitespaine (Pitch - pine) . ............. 5,0-7,0 6,0 ferro em arame . - 78
pozolana . - 10 - 20 ferro puro . - 78,7
ferro fundido , . -- 75
11- Argamassas B-- Folhosas
latão . 84-87 86
argamassa alfáltica .. - V - Britas, inertes, pedras naturais acácia ..................... 5,5 -6,5 6,0 lingotes de ferro (gusa) branco . 70-78 75
17
argamassa de cal hidráulica : . - 18 ardósia . 25-28 azinho .................... 8,0-9,5 8,7 lingotes de ferro (gusa) cinzento . 67 -77 72
27
argamassa de cal ordinária 16,5-18 17 areia . 11-18 carvalho .................. 6,0-9,0 7,5 mercúrio . - 136
16
argamassa bastarda (cal e cimento) .. 18-20 19 areia húmida . ·11-19 castanho .................. 5,5-7,0 6,0 zinco fundido . 68-70 69
18
argamassa de cimento . 20-22 ~ choupo ................... 4,0-5,g 5,0
21 agregado para betão . 16-20 18 'õ zinco laminado . 71-72 72
argamassa de gesso . 9- 15 12 basalto . o.. eucalipto .................. 7,0-8,5 8,0 zinco martelado . 70-72 71
27-33 3,0 o....
basalto britado . - faia ....................... 6,6-8,0 7,3
16,5 ='
~
III - Alvenaria e cantarias brita . 13-16 15 freixo ..................... 6,5-8,8 7,6 IX - Produtos agrícolas
alvenaria de adobe calhau rolado . 14-19 17 nogueira .................. 6,0- 7,5 6,5
algodão em fardos . - 13,0
calcário compacto . plátano .................. ~,5 -8,0. 7,0
(tijolo cru, seco ao sol) .. - 17 25-27 26
sobro ..................... 8,0-9,5 8,7
aveia . - 5,S
alvenaria de tijolo furado vulgar . 13,5-15,5 14,5 calcário poroso . 18-24 22 azeite . 9,1-9,3 9,2
diorite, gabro . - ulmo ...................... 7,0-8,0 7,5
alvenaria de tijolo furado leve . - 12 30 batatas . - 7,5
alvenaria de tijolo maciço leve . gneiss, granito . 24-28 26
- 16 café . - 7,0
alvenaria de tijolo maciço pesado . - 18
grês . 20-26 24 cânhamo . - 15,0
alvenaria de blocos furados de betão mármore . 26-28 27 bissilom .. : ................ 7,5 - 8,5 8,0 cevada . 6-7 6,9
leves . 10-13 13
pedra-pomes . 4-9 8 câmbala .................. 6,5 - 7,5 7,0 cenouras, nabos, beterrabas . - 6,5
pórfiro . 24-28 26 ~ limba ..................... 5,0-6,5 5,7
alvenaria de blocos de betão pesados". - 16 c centeio . 7-8 7,5
~
alvenaria de blocos furados de betão quartzite . - 27 o teca ....................... 6,5 - 7,5 7,0 cortiça . 1-3,5 2,4
de jorra . - 7,5
sienite
xisto
.
.
24-28 26 ~ tola .......................
umbila ...................
4,5-5,5 5,0
'6,4
farinha em sacos . - 5,0
alvenaria de blocos maciços de betão de 25-28 27 4,7 - 7,4 forragens •............................ - 3,5
jorra . undianuno ........ ....... 5,0-6,0 5,5 fruta . -- 3,5
- 14
alvenaria seca de basalto . lã em fardos ; . - 13,0
- 27
alvenaria de basalto . linho . .- 15,0
- 28
VI- Combustíveis e óleos andiroba .................. 6,5-8,0 7,2
alvenaria seca de calcário . milho . 7 -7,5 7,5
- 23 ~
.... 5,9-6,5 6,2
alvenaria de calcário duro antracite . ·freijó ...................... óleo de cereais . - ·9,2
- 25 7,5-9,5 jj
alvenaria seca de granito .
alvenaria de granito, gneiss,sienite ou
- 24 briquetes de carvão
carvão de madeira . 7,5- 12,5
3,3-4,2
8,5
10
4

~
....
macacaúba ...............
peroba rosa . ..............
8,0-10,0
6,6-8,7
9,5
7,6
óleo de coco
óleo de palma
.
.
-
-
9,3
9,1
carvão de pedra (h~Ú~~) . ~ ~ ~ ~ : : ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ I sicupira .................. 8,9-10,6 9,7 óleo de soja . 9,3-9,8 9,5
pórfiro . 26-27 26 8,0-9,5 9
alvenaria de taipa . - 19 coque metalúrgico . 3,0-5,3 5
cantaria ou silharia de basalto 27-33 30 coque de gás ~ ~ ::::: 3,5-4,7 4,5
cantaria de calcário . 25-27 fuel-oil .............................. (I) Os valores indicados referem-se a madeiras no estado de "seca ao ar " isto é, com um teor
27 8,2-9,5 8,8
cantaria de granito . 24-28 28 gasóleo . 8,6-8,9 8,8 de. humidade entre 12 e 18%. Quando expostas às chuvas o seu peso específico aumenta com a
cantaria de mármore . 25-28 27 gasolina . 6,7-7,4 6,7 quantidade de água absorvida, e consoante a espécie de que se trate. Assim, por ex. para o pinho,
3
nessas condições podem atingir-se valores de 9 kN/m •

94 95
4.2.2- Peso de tsbique« e-paredes
Pesos (kN/m·l )
Pesos (kN;m\)
Materiais Materiais
a
"limites adop- a
tar limites !adop- Designação Peso g Designação Peso g
tar

palha em fardos . - 2,8 a) Materiais de construção ( I) kN/m J furado e maciço (alvenaria mista) a kN/rh 2
nitrato de sódio . 10,7-13,5 12,0
resinas . - 10,7 alvenaria de adobe . 17,00 I vez . 4,10
nitrato de potássio . - 11,0
tabaco . - 3,5 alvenaria de tijolo maciço pesado . 18,00 maciço a I vez . 4,75
óleo de lubrificação . 9-9,3 9,2
trigo . 7-8,5 7,0 alvenaria de tijolo maciço leve . 16,00 maciço a 1/2 vez .. : . 2,55
papel . 7 -11,5 II
vinagre . - 10,1 alvenaria de tijolo furado vulgar . 14,00 maciço a 1/4 vez (ao cuteÍo) . 1,90
pó de pedra . 13-15 15
vinho . - 9,6 alvenaria de tijolo furado leve .
pólvora . - 12,00
9
porcelana . alvenaria de tijolo silicocalcário maciço 20,00
23-25 24
x-- Produtos diversos sabão . - 9,8
alvenaria de blocos furados de betão, 3 - Paredes de tijolo furado leve para
leves . 13,00 enchimento de painéis de estrutura incluin-
açúcar . - 7,5 sal . - 12,5
alvenaria de blocos furados de betão, pe- do argamassa de assentamento e reboco
aglomerado de cortiça .. 1,3-1,5 1,4 serradura de madeira . 1,0-2,2 2,0
sados . em ambas as faces
sulfato de amónio .. 16,00
aglomerado de fibra de madeira com - 9,5
cimento . sulfato de cobre . - alvenaria de blocos de gesso furados . 9,00 O,10m espessura 1,40
4,5 -6,5 6,5 22,7
água de esgotos .. sulfato de potássio . - argamassa de cimento . 21,00 . 0,15 m espessura 1,80
- 1~,6O 12,8
água destilada . super-fosfato . 10-12 11,0 0,18 m espessura 2,30
- 10,00 b) Elementos estruturais, incluindo
água do mar . vidro em chapa . 24-27 25 0,24 m espessura 2,60
- 10,30 rebocos e estuque em ambas as faces
água potável . - 0,26 m espessura 2,90
10,05
aguarrás .
XI-- Solos 0,32 m espessura 3,30
- 8,06 Tabiques diversos
aguardente . areão seco ........................... 0,35 mespessura 3,80
- 9,5 13-15 15
alcatrão de hulha . tabique de madeira fasquiada . 0,40 m espessura 4,20
11-12 11,5 areão húmido .. 14-16 16 1,35
álcool ..........•...................... - 8,0 areão molhado .. tabiques de placas ou blocos de fibra de
15-17 17
amianto . 21-28 - areia seca ............................ madeira aglutinada por cimento
- 16
aparas de madeira, apertadas . 1- 1,4 1,3 ("omnillej tendo:
areia húmida . - 18 4 - Paredes de blocos furados de
asfalto . 12,5-14 12,5 areia encharcada . - 20 - 0,09 m de espessura com placas de betão, incluindo argamassa de assenta-
azulejos . 15-16,5 16 argila sec~ . 15-17 16 0,05m . 1,00' mento e reboco em ambas as faces
betume . II - 15 13
argila húmida . 15-18 - 0,17 m de espessura com blocos de
borracha . - 18 18 de 0,14 m com blocos furados . 1,85
cerveja . 10,2-10,4 10) argila molhada . 16,5- 20
0,13m . 1,30
19 de 0,26 m com blocos furados . 2,80
argila magra, arenosa : - 0,26 m de espessura com blocos de
cinzas . 5,6-6,2 - - 18 de 0,08 m com blocos maciços . 1,50
burgau seco . O,22m . 1,40
coiro . 8,5 -10 -:- - 15 de 0,11 m com blocos maciços ., 1,80
detritos de obras . - 14 burgau húmido . - 16 tabique de 0,10 m de espessura, de blocos de 0,14 m com blocos maciços . 2,30
diatomite em pó . - 7,7 calhau anguloso . - 17 de cortiça aglom. com gesso, in- de 0,26 m com blocos 1/2 maciços 5,20
diatomite '" , . - 13 calhau rolado .. - 18 cluindo estuque em ambas as faces ..... 0,60 de 0,38 m com blocos 1/2 maciços
enxofre . - 27 pedra partida, seca .. - 18 tabique de 0,08 m de espessura com placas em fiadas alternadas com blocos
escórias e cinzas de coq ue . 6-8,5 7 pedra partida húmida . - de gesso, incluindo reboco de 0,05 m em furados . 4,30
16
escórias de carvão (jorra) . 7-10 10 terra arenosa, seca . ambas as faces . 0,70
- 17
escórias de altos fomos, fragmentadas 12-17 15 terra arenosa, húmida . tabique de tijolo de vidro de 0,08' m de
- 17,5
escórias de altos fornos, granuladas 5-14 10 terra argilosa, seca . espessura, incluindo argamassa de assenta- 5 - Grelhagens
- 16
fibrocimento . 17-21 19 terra argilosa, húmida . mento . 0,90
- 18 de tijolo . 1,00
gelo . 8-9,2 9,2 terra argilosa, molhada . - 20 de betão . 2,50
glicerina . - 13,0 2 - Paredes resistentes de tijolo pesa-
terras fortes (argilas misturadas com
guano . 8,5-11,0 10 do incluindo argamassa de assentamento
areia e burgau) secas . 16-18 c) Elementos de revestimento, incluindo
lã de vidro . 0,6-1,6 1,2 17 e reboco em ambas as faces
terras fortes (argilas misturadas com argamassa de assentamento
lã animal . - 13 furado a I vez (0,25 m espes.) ..... 3,75
areia e burgau) húmidas . 17-19 18 - azulejo cerâmico '" . Ó,55
leite . 10,1-10,3 10,3 2,10
terras fortes (argilas misturadas com furada a 1/2 vez (0,14 m espes.) '" - azulejo hidráulico . 0,55
linóleo . 11- 13 12
areia e burgau) molhadas . furada a 1/4 vez (ao cutelo, 0,10 m - marmorite de 0,08 m de espes-
macadame . 24-27 25 18-20 19
terra vegetal seca . espes.) . 1,55 sura . 0,20
mel . - 14,5 14-16 15
melaço . 14-15 14,5 terra vegetal húmida .. 15-17 16
mosto . - 11,0 terra vegetal molhada . 16-18 17
neve (recém-caída) . 0,8-1,9 1,2 terrenos encharcados' ou pantanosos 11-14 - (I) Ver também 4.2.1.

96
97
4.2.3 - Peso de coberturas de edifícios 4.2.4 - Peso de coberturas inclinadas em kN/nr de projecção horizontal

g Peso g, (kN/m 2) para ângulos /30 g


Designação Peso ~ Peso g,
kN/m- Designação 1 2
kN/m- kN/m 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° kN/m

1- Coberturas inclinadas ( I) - cobertura de chapa ondulada de ferro


20 20 21 21 22 23 25 26 28 31 20
zincado sobre madres de madeira, incl.
25 25 26 27 28 29 30 33 35 39 25
1- Estruturas de madeira 30 30 31 32 33 35 37 39 43
estas •••••••••.••••••••.••••• 0,20
47 30
ripa') •..••••••••••••••••.•••• 0,03-0,10 - cobertura de chapa ondulada de ferro 35 35 36 37 39 41 43 46 50 55 35
varas .••••...•...•..••.•••••. 0,10-0,15 zincado sobre madres metálicas, incl. 40 41 42 43 44 46 49 52 57 62 40
madres e elementos de contrav. • ••••• 0,10-0,20 estas ••••••...••.•••••.•.•••• 45 46 47 48 50 52 55 59 64 70 45
0,25
asnas, até 10m de vão •...•••••••• 0,15-0,20 - cobertura de chapa ondulada de ferro- 50 51 52 53 55 58 61 65 71 78 50
asnas, de 10 a 18m de vão •.•••••••. 0,20-0,40 55 56 57 59 61 64 67 72 78
zincado sobre guarda-pó, incl. varas 0,40 86 55
- clarabóias com estrutura metálica 60 61 62 64 66 69 73 78 85 93 60
2 - Estruturas metálicas (.) incluída, e vidro de 5 mm de espessura 0,30 65 66 67 69 72 75 79 85 92 101 65
ripas •.••••••.••••••••.•••••• 0,10 - idem com vidro de 6 mm •.•.••••• 0,35 70 71 73 75 77 81 86 92 99 109 70
varas •.•••••.••.••.•.••••..•• 0,10-0,12 75 76 78 80 83 87 92 98 106 117 75
II - Forro de tectos
madres e elementos de contrav. • •...• 0,10-0,20 80 si 83 85 88 92 98 105 113 125 80
asnas aé 10 m de vão ••••••.•••••• 0,15 I - Esteira de madeira •••.•••••.•. 85 86
0,20 88 90 94 98 104 III 120 132 85
asnas de 10 a 30 m, em construções ligei- 2 - Estuque (excl. esteira) 90 92 93 96 99 104 110 118 127 140 90
ras ••••••.•••••••••••••••••• 0,15-0,25
asnas de 10 a 30 m, em construções pesa-
- sobre fasquiado, incluindo rebo-
co e esboço ••••••.••••.••.•••. 0,40
95
100
97
102
99 101 105 110 116 124 135 148 I
!
95
das •.•••••••••••••••.•••••• 0,20-0,35
104 107 110 116 122 131 142 156 100
- sobre placas de estafe, incluindo
grandes naves, de vãos 30~ m ..•••• 0,10-0,50 esboço •••••••••••••••..••..• 0,20
105
110
107
112
109
114
I 112
117
116
121
121
127
128
134
13.7
144
149
156
164
171
105
110
- sobre rede cerâmica, incluindo reboco
3 - Revestimento exterior e esboço .••••..•••....••••.••
115 117 119 123 127 133 141 150 163 179 115
0,40
(excluindo madeiramento) sobre placas pre-fab. de fibra de mad. 120 122 124 128 132 139 147 157 170 187 120
de telha 1/2 cana, tipo valadio ••••••• 0,70agfutinada por cimento (incluindo esbo- 125 127 130 133 138 144 153 163 177 195 125
de telha 1/2 cana, tipo 1/2 mouriscado 0,90 ço). Espessura das placas e =
0,02 m 0,25
130 132 135 139 144 150 159 170 184 202 130
detelha 1/2 cana, tipo mouriscado •... 1,20 - sobre lajes de betão armo incluindo 150 152 155 160 166 173 183 196 212 235 150
de telha de Marselha .••..•••.•••. 0,45 chapinhado e esboço ••••.•••.•• o• •

I 0,20 180 183 i86 192 199 208 220 235 255 280 180
de telha lusa •.•.•••.•••..•••••. 0,50 200 203 207 213 221 231 244 261 283 311 200
de telha de betão •••...•••••.•.•• 0,40 3 - Forro de madeira (excluindo esteira)
ardósia • • • • . • . • . • • . • • • • • . • • • • • 0,35 - rincoado com tábua a três fios 0,06
chapa de cobre .••••••••••.••.•• 0,06 - 0,09 - sobreposto, com tábua a três fios 0,07 4.2~5 -Inclinações das diferentes espécies de coberturas
chapa de ferro zincado •••••.•••••• I 0,05 - O,10 - rincoado, com tábua a dois fios •••• 0,10
chapa de fibro-cimento •••.••.••••• 0,16
lona. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 00,03 III-Impermeabilização de terraços
Afastamento normal de ripas e madres
a) Não acessíveis ao público
4 - Pesos médios de coberturas usuais
- com o emprego de telas e emulsão
(excluindo asnas, contraventamento e madres) betuminosa ••••••••••••••••••• Inclin. Inclin. Inclin. afast.
0,05
- Com emprego de feltros, betume e mínima máxima usual entre
- telha 1/2 cana, tipo mouriscado, incluindo
seixo miúdo •••••••••••••••••• Designação eixos
forro (guarda-pó), argamassa, ri- 0,15 Tipo de cobertura
pas e varas ••.•••••••••••••••• 1,45 por por por
de ma
b) Acessíveis ao público
grau dres
- telha de Marselha incluindo ripas e metro grau metro grau
metro
varas •••••.••.•••••••••••••• 0,65 - com tijoleira maciça de esp. 0,03 m (m)
- telha lusa, incluindo ripas e varas ••• 0,70 assente com argamassa sobre o elemento
- cobertura de ardósia, incluindo ripas e impermeabilizante ••••• o• • • • • • • • •
1,30 Terraços ..................... 2 0,03 4 0,07 3 0,05 Marselha ............. 0,355
0- com tijoleira furada de esp. 0,035 m Telha de canudo (tipo mouris .. 1/2 cana .............. 0,320
varas ••••••••••••••••••••••• 0,50 ~
assente com argamassa sobre o elemento cado) ....................... 20 0,36 90 verto 24 0,44 .z:
Lusa (aba e canudo) .. 0,340
- cobertura de ardósia, assente sobre
imperrn.•••.•••••••••••••••.•. 1,00 Telha marselha .............. 20 0,36 60 1,73 26 0,48 ~ Lusa pequena ........ 0,265
tabuado, incluindo varas " • 0,60
- cobertura de chapa de tibro-cimento, Chapa ond. de ferro zincado. 18 0,32 90 verto 25 0,47 Lusa de encaixe ...... 0,385
Vidro ........................ 10 0,17 90 verto 20-30 O,3CH>,57
incluindo madres • ..,............. 0,35
Ardósia ...................... 16 0,30 90 verto 28 0,53 .g g 11,22X 0,98 ......
...... 1,080
Chapa ond. de fibrocimento .. 16
~~.~ 1,53X 1,26 0,695
0,30 90 verto 20-22 O,3CH>,40 .z: '3 g 1,83 X 1,53 ...... 0,845
Colmo ....................... 45 1,00 80 5,67 60-70 1,7-2,7 U -g.É 2,00 X 1,68 ...... 0,930
2 Peso por m 'de vertente. Utilizar a tabela 4.2.4 para conversão do valor de g e
(I) o
Madeira ..................... 45 1,00 90 verto - - o t.= 3,00 X 2,58 ...... 0,950
(kN/ m ) de projecção horizontal, g = g/ cos {3. m gl
(2) Cf. 4.2.9, Figs. "3 e 4.

98 99
4.2.6- Peso de pavimento de habitações
4.2.7- Pesos e dimensões de veículos automóveis
Designação Designação
Dimensões (m) Peso (kN)
Veículos
a) Elementos estruturais Pavimentos armados de vigotas ocas de
Solho de 0,022 m sobre vigas de madeira fibrocimento incl. o betão de ligação das comprimento ......... 2,00-6,04 pequenos, até 10
afastadas 0,35 m a 0,40 m eixo a eixo vigotas e excl. a lateja de compressão
automóveis médios, 10-16
ligeiros largura ................ 1,44-1,82
(para peso do tecto ver quadro 4.2.3). 0,5 altura .................. 1,48-1,76 grandes, 16- 20
Abobadilha de tijolo de 0,1,0-0,12 m de espessura 0,13 m . 1,20
espessura apoiada em vigoras metálicas, espessura 0,15 m . 1,45
25-120
incluindo argamassa de ligação dos tijolos Camiões
comprimento ...... ~ .. 3,80 - 10,85 com as cargas distribuí-
Pavimentos armados de blocos cerâmi-
cos (I) incl. o betão de ligação dos blocos 2,1
b) Elementos de enchimento
t-- ~ largura ................ 1,50- 2,4) das pelas rodas da ma-
~ 2,50 neira a seguir indicada:

l
areia, por cm de espressura . 0,16 largura com carga. .. .
e a lajeta de compressão J~ .fr
arg, de cal, por cm de espessura . 0,17 altura .................. 1,68- 3,80

espessura 0,08m
. 0,10 m
1,10
1,45
arg. de cimento, por cm de espessura
betão, por cm de espessura
escórias e cinzas de choque, por cm de
espessura
.
.

.
0,21
0,25

0,07
H I a b c d e f g
Peso por roda

dianteira trazeira
Peso
total do
veículo
" 0,12 m 1,85 G
.. jorra, por cm de espessura . 0,10

A +.
0,15 m 2,00 4,5 15
. 0,18 m 2,20
4 1,5 1,5 0,75 1,2 0,08 0,14 3,0
7,5 25
.. 0,20 m 2,60 c) Elementos de revestimento e isola-
5
6
2
2,5
3
3
1,0
1,5
1,4
1,6
0,08
0,08
0,18
0,18
5,0
7,5 22,5 60
" 0,25 m 3,00 JO,O 90
. mento 3 1,5 1,6 0,12 0,24 15,0
O,JOm 3,50
cortiça em placas, por cm de espessura
borracha, por cm de espessura .
0,02
0,18
1 6
6
2,5
2,5 3 1,5 1,6 0,12 0,24 20,0 40,0 120

Pavimento de blocos leves (1)1 apoiados


em vigotas armadas pré-fabricadas, incl. linóleo, por cm de espessura . 0,10
o betão de enchimento tacos de madeira assentes com cola asfál-
espessura 0,18 m . 1,80 tica '" . 0,20
espessura 0,25 m . 2,70 tacos de madeira assentes com arg, e
prego de fixação .. 0,50
Pavimentos de blocos cerâmicos apoiados ladrilho cerâmico, incl. argamassa de
em vigotas ou "pranchas" pré-fabricadas e assentamento . 0,70
pré-esforçadas, incluindo o betão de ladrilho hidráulico, incluindo arg.de Automóveis ligeiros Autocarros
enchimento assentamento . 0,90
espessura 0,15 m 2,30 ladrilho asfáltico, incluindo argamassa de
0,20m 3,00 assentamento . 1,10
.. 0,22m 3,50 revestimento de pedra serrada de 0,03 m,
.. 0,25 m 3,80 incluindo argamassa de assentamento . 1,20
.. O,JOm 4,20 marmorite com 0,008 m de espessura . 0,20

(I) Os valores médios que se indicam variam consoante o tipo de pavimento e o fabricante, Fig 1 - Indicações gerais sobre veículos
devendo consultar-se os respectivos catálogos para cada caso particular dos tipos de mercado
actual.

101
100
Raios de viragem - automóveis Rampas usuais nas garagens 4.2.9- Peso próprio aproximado de estruturas metálicas e de betêo armado (*)
ligeiros - 4,35 m a 6,30 m
0,5 m sobre a largura da faixa
Designação Peso
2
.kN/m
I - Edificios com estrutura de betão armado corrente (pilares, vigas e lajes), variável
/5% rampa forte com o fim a que se destina e consoante a disposição das divisórias, e o tipo das
/Oa /2% rampa recta usual lajes. Peso por metro quadrado, em planta . 7 -10
8,5% rampa em espiral O referido peso distribui-se em média, do modo seguinte:
lajes dos pavimentos, incluíndo revestimentos . 3,5
Rampas em espiral de acesso a estacionamento. paredes divisórias, incluíndo revestimentos . 2,5
vigas e paredes . 2,0
6.3% rampas interi.ores } com patamar entre a rampa
2,5% rampas extenores e o estacionamento 2 - Estruturas metálicas para edifícios - peso da estrutura por metro quadrado
de piso, ~m planta
grandes edifícios para escritórios ,. 1,2-1,8
Fig. 2 - Indicações sobre raios de viragem e rampas de garagem
hotéis e grandes edifícios habitacionais .. 0,8-1,2
0,75-0,9
::~~: ::~: f~~s~~~:~~~ _:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: 1,0-1,7
fábricas, oficinas . 0,8-1,2
4.2.8- Pesos aproximados de máquinas (kN) 3 - Estruturas metálicassoldadas para telhados - peso de asnas por metro quadrado,
em planta

Motores Peso das asnas (kN/m 2)


Potência Máquinas
CV de vapor Espaçamentodas asnas (m)
de explosão Diesel eléctricos Esque- Vão(l)
ma n,v m 3,00 4,00 5,00 6,00
I - 0,4. - 0,15
3 - 0,8 - 0,45 I 8,0 0,093 0,083 0,074 -
10,0 0,123 0,108 0,093 -

~ ~I
7,5 - 1,2 1,5 1,0
10 30 1,5 2,0 1,2 8,0 0,069 0,064 0,059 -
15 40 II 10,0 0,098 0,088 0,083 0,078
2,5 3,0 2,0 12,0 0,123 0,118 0,108 0,098
20 45 2,6 4,0 2,5 .... d,l>Om 7 10,0111 I = 10.0 III 7 lIi,O m 8,0 0,078 0,074 0,064 -
30 50 3 5,0 2,9 III 10,0 0,108 0,093 0,088 0,083

~ ~1~
50 90 5 6,0 4,5 12,0 0,142 0,123 0,113 0,103
100 150 6 9,0 6,0 10,0 0,088 0,083 0,078 0,074
200 350 Y ••• --:-i+ Vlil"- 12,0 0,118 0,108 0,103
15 16,0 12,0 IV 0,098
, 1=" 1I.t1t1111 :- 1:l,1I1II I.,. lIi,lIl11 7 :l4 01l1ll 14,0 0,142 0,132 0,123 0,118
16,0 0,167 0,157 0,147 0,137

"~ ~I
~
16,0 0,162 0,152 0,147 0,137

~~ V
18,0
20,0
22,0
0,186
0,21I
0,245
0,176
0,196
0,225
0,167
0,181
0,210
0,157
0,172
0,196
1 - ltoOOnl 7 l:loll III 1 = Itioll"l -7- :.!IUIIII 24,0 0,270 0,255 0,240 0,230
16,0 0,152 0,142 0,137 0,132
18,0 0,172 0,162 0,152 0,147
20,Q 0,191 0,181 0,176 0,172
VI 22,0 0,221 0,206 0,196 0,186
24,0 0,245 0,225 0,211 0,196
26,0 0,270 0,255 0,240 0,225
28,0 0,294 0,270 0,255 0,245

Fig. 3 - Peso aproximado de edifícios (kN / m 2 de piso) de betão armado e das estruturas metáli-
cas de edifícios

(*) O peso das estruturas é um dos elementos a ter em conta no dimensionamento destas, pelo
que há vantagem em poder avaliar «a priori» o seu valor. O indicado nesta tabela dá valores
aproximados para os tipos correntes de estruturas, mas é aconselhável, antes de dar início aos
cálculos, esboçar uma secção transversal da obra na qual se desenham, com medidas aproximadas,
tomadas por comparação com estruturas análogas; o que se pretende construir, incluindo todos os
elementos. Em seguida deve também esboçar-se em alçado o conjunto da obra. Pode-se assim,
determinar, com a necessária exactidão, o peso destas partes da obra.
102
103
4.3- Acçges variáveis; sobrecargas

4.3.1- Acções espedlkasde edi6dos


'Peso
Tipo de estrut. DESIGNAÇÃO kN/m
2 4.3.1.1- Valores caraeteristicos·das sobrecarps nas coberturas
em planta

Estruturas metálicas Tipo de cobertura


Tipo de coberturas
com asnas rebitadas de
15 m de vão, afastadas
r- -r-----w..-~~~~:\L.-..JL..~..c:::l..

4,sm
3,80 m entre eixos, com 0,20-0,30
pilares interiores distan- a) Coberturas ordinárias: (*) b) Terraços não 'acessíveis (**)
ciados longitudinalmente Sobrecarga uniformente distribuida Sobrecarga uniformemente distribuida 1,0
de 7,50 m aproximada- (em plano horizontal) .•....•..•..•. 0,30 No caso, porém, de terraços não Ka-
mente e' uma sobrecarga concentrada; única, síveis utilizados como cobertura de'
de 1,0 kN a considerar apenas no di- grandes espaços (hangares, naves in-
Estruturas metálicas mensionamento .dos elementos secun- dustriais, ete.), .podem ser' adoptadas .
com pórticos soldados
dários e não simultâneamente .com a as sobrecargas especificadas para .as
com 15 m de vão, e pila-
0,25-0,35 sobrecarga distribuida; coberturasordinárias ....•......... -0,3
res interiores distanciados
longitudinalmente de
Neste tipo de coberturas as acções permanen- c) Terraços acessíveis (***)
7,50 m, aproximadamente tes g são avaliadas por m 2 de vertente, conside-
rando o rebatimento da cobertura num plano Sobrecarga uniformemente distribuida 2,0
Estruturas metálicas com horizontal. Para transformar g em g. {em
asnas shed rebitadas, com plano horizontal como qé dado) - No caso, porém, de o terraço desempenhar
9 m de vão e afastadas funções espeeíãees, devem considerar-se as .
3,80 mentre eixos, com
0,40-0,50
g.=~ sobrecargas correspondentes ao 'tipo de utili-
pilares interiores distan- cosfj zação.
ciados longitudinalmente
de 22,0 maproximada- sendo fj o ângulo do plano vertente como um
mente plano horizontal. Ver quadros 4.2.3 e 4.2.5.

Estruturasrnetálicas de
tubo soldado constituída (*) Coberturas ordinárias-e-coberturasque, em virtude da sua forma (curvatura ou inclinação) ou pela
natureza dos elementos de constnJção que as constituem, não permitem a fácil circulação de pessoas.
por vigas -de cordas. para- r-.r-'"'......;..&..,IIC-L~~~~~~~ (**) Terraços nâoacessíveis-c-coberturas que, emboraformadas por elementos de construção que consti-
lelas com iluminação pelo 0,30-0,40
4.Sm tuem habitualmente pavimento, têm a sua acessibilidade condicionada a fins de reparação. .
telhado: .pilares distancia- (***) Terraços acessíveis-coberturas formadas por elementos de construção que constituem habitual-
dos entre si 12,0 X 3,0 m mente pavimento e destinadas a utilização como tal. . .

Estruturas em pórticos
de betão annadoprefabri-
cado, com. vãos 15,00m
distanciados longitudi- 0,70-'0,90
nalmente' de 4,50 m entre
eixos

Fig. 4 - Pesos aproximados de estruturas metálicas de edificios industriais

104 105
- Os valores reduzidos das sobrecargas a considerar nos pavimentos
4.3.1.2 - Valores característicos das sobrecargas .em pavimentos
devem ser obtidos através de valores dos coeficientes '" indicados no quadro
seguinte, cf. quadro 4.3.1.2:
A - Utilizações em que a concentração q B - Utilizações em que o elemento pre- q. Sobrecargas em pavimentos
kN I m2
2
de pessoas é o elemento preponderante ponderante não é a concentração de pessoas kN 1m Valores dos coeficientes --fi *

a) Compartimentos destinados a utili- a) Escritórios com equipamento pesado, Tipos de utilização -fio -fi. -fi2
zação de carácter privado (por exemplo: cozinhas de hotéis e de restaurantes . 4,0
habitações, quartosde _ hotéis, quartos e b) Arquivos . 5,0
pequenas enfermarias de hospitais):
c) Oficinas de indústria ligeira . 5,0 a)
-Em geral . 2,0
d)** 0,4 0,3 0,2
- Para habitação em que a comparti- ti) Garagens para automóveis ligeiros:
mentação esteja perfeitamente definida e Particulares . 4,0 e)
em que os compartimentos não excedam Públicas . 5.0 A
2
áreas da ordem de 20 m •••••••••••••• 1,5 b)
e) Auto-silos destinados exclusivamente
ao estacionamento de automóveis -ligeitos c) 0,7 0,6 0,4
b) Compartimentos destinados a utili- ---a)
de passageiros que, mercê das suas carac-
zação de carácter coletivo sem concentra-
terísticas dimensionais, nomeadamente
ção especial (por exemplo: dormitórios,
altura livre entre pisos limitada a cerca de b)
salas de aula, escritórios em geral, salas 2,20 m, não _possam ser utilizadas por
de tratamento em hospitais) . 3,0 veículos de maior porte, e onde não sejam B c) 0,8 0,7 0,6
permitidas actividades de reparação ..... 3,0 d)
c) Compartimentos destinados a utili- e)
ou, quando mais desfavorável, uma
zação de carácter colectivo de média con-
sobrecarga concentrada de 10kN.
centração (por exemplo: salas de venda
ao público, salas de espectáculos com C 1,0 1,0 1,0
cadeiras fixas, zonas acessíveis ao público
de edifícios públicos, salas de espera, res-
c- Paredes divisórias (*)
taurantes, cafés).... 4,0 • Art. 6.° do R.S.A.
Quando no projecto não esteja definida •• Para os ginásios e as-salas de espectáculos, os valo-
d) Recintos desti~ados a utilização de a posição de paredes divisórias por não se
conhecer a compartimentação que o utili- res a considerar devem ser t/Jo =0,7; t/JI =0,6;
carácter colectivo com possibilidade de
elevada concentração (por exemplo: igre-
zador pretende realizar, deve considerar- e/12=O,4.
se o peso de. _tais paredes como uma
jas, salões de festas, ginásios, salas de
sobrecarga uniformemente distribuída em
espectáculos com cadeiras amovíveis) ... 5,0 todo o pavimento- com valores-caracterís-
ticos por metro quadrado obtidos pelas
e) recintos destinados a utilização de percentagens seguintes do pesog de uma 4.3.1.3 - ~brecargas em varand8s
carácter colectivo cóm possibilidade de faixa de parede com o comprimento de
muito elevada concentração (por exem- I,O-me altura igual à-altura da parede:
plo: estádios e recintos desportivos aná- Pavimentos tipo A·- . O,40g Os valores característicos das sobrecargas .aconsiderar nas varandas, ou
logos) . 6,0 Pavimentos tipo Be C o •••••••••••••• o,JOg em locais que possam desempenhar funções análogas (por exemplo, certas
galerias), são: numa faixa de I m de largura adjacente ao parapeito, 5,0
(*) O processo simplificado referido pressupõe que os pavimentos possuem capacidade de distribuição kN / m 2 e, na restante -superfície, um valor igual ao estabelecido para o 'com-
de cargas, o que é o caso, por exemplo, de lajes maciças ou lajes aligeiradas nervuradas nas duas direcções. partimento contíguo de acordo com os parágrafos A,B e C e o a seguir apre-
sentado que se refere a sobrecargas em acessos.
Os valores reduzidos das sobrecargas a considerar nas varandas são em
geral iguais aos valores reduzidos das sobrecargas correspondentes ao compar-
timento contíguo e devem ser considerados uniformemente distribuídos em
toda a superfície.

A sobrecarga de -5,0 kN / m 2 numa faixa de I m adjacente ao parapeito


representa a elevada concentração de pessoas que é provável verificar-se nessa
zona; na restante superficíe não se julga indispensável considerar uma sobre-
carga superior à prevista para o compartimento que dá acesso à varanda.

107
/06
4.3.1.4-Sobrecarps em acelSOS Exemplo 1'- Acções verticais a considerar no dimensionamento das asnas
metálicas da cobertura de edificio oficinal,com chapas onduladas de ferro
- Os valores característicos das sobrecargas a considerar nos acessos, tais zincado.
como escadas, rampas, galerias, átrios e.corredores, devem ser iguais aos valo-
res adoptados para os pavimentos-a que dãoserventia, havendo que respeitar
em todos os Cé;lSQS,., excepto, nos átrios e corredores do interior das habitações,
.os seguintes valores mínimos:
~... 3,0 kN / m 1ã.oot.... +•.-t 1;042.0 +-a.oot..- +--
2
Em locais privados 0
Em locais públicos 5,0 kN / ro 2 ~-----I'.OO----~

- Os valores reduzidos das sobrecargas em acessos devem, em geral, ser


obtidos através de valores dos coeficientes, f/J iguais aos adoptados para definir
1- --MMA

!
os valores reduzidos das sobrecargas nos comprimentos a que dão serventia.
+• 8
-A.~

t·· - ,,"IIA

4.3.1.5- Efeitos, dinimicos das sobrecarps


Fig. 5 - Disposições gerais da cobertura.
Os valores das sobrecargas indicados no presente capítulo têm já em con-
sideração os efeitos dinâmicos-que correntemente lhes correspondem. Os valo- .Peso da estrutura (acção permanente)
res das sobrecargas provenientes de máquinas, pontes rolantes ou outros dispo- Chapas de aço galvanizado incluindo madres 0,25 kN / m
2

sitivos mecânicos devem ser convenientemente acrescidos para ter em conta os


Isolamento térmico fixado às madres 0,15
efeitos dinâmicos inerentes ao seu funcionamento.
Asnas e travamento 0,15
2
0,55 kN/m
2
Acção permamente g = 0,55 kN / m , segundo a vertente
4.3.1.6- Acções em guardas e parapeitos
2
Área por nó A = 4,0 X 2,0 = 8,0 m ; cos {3 = 8,0/9,04
Em guardas e parapeitos de edificios deve considerar-se, aplicada na sua
parte superior, umaforçaborizontaluniformemente distribuída com os valores
Força F por no F = 0,~5Q' X 8,0 = 5,0 kN (valorcaracterístico)
cos 1J
característicos; .
sobrecarga variável q
Em locais privados 0,5 kN/m
q = 0,30 kN/m 2, em projecção horizontal
Em locais públicos 1,0 kN/m
Força- F' por nó, F' = 0,30 X '8,0= 2,4 kN (valor característico)
os correspondentes valores reduzidos são nulos.

'-- 16.00-------,

Fig. 6 - Valo~ característico das acções permanentes

108 109
z
.x
o Se, na fase de construção em que se proceder à ligação dos-elementos da
a
estrutura, temperatura diferir significativamente da temperatura média anual
do local, há que tomar tal facto em consideração.
Os valores reduzidos das variações uniformes de temperatura relativa-
mente à temperatura média anual do local devem ser obtidos através dos
1 . e seguintes coeficientes: t/Jo =0,6; t/JI =0,5; t/Jx =0,3.
~---'---'-'-"----16.00 -- - ' - - - - - - - - - -
Fig. 1 - Valor característico da sobrecarga 4.4..2 - Variações diferenciais de temperaturll
Os valores,das variações .diferenciais de ,temperatura são computados, em
cada caso, de acordo com as condições climáticas locais e as, características
térmicas da estrutura.
Exemplo 2 - Força horizontal H que uma viga metálica INP pode trans-
4.4.- Acção das variações de temperatura mitir a uma parede ,de alvenaria em que se 'apoia" e o deslocamento hori-
zontal ~h se a dilatação' da viga estiver impedida pelas alvenarias, na hipotese
Para representar a acção das variações dá temperatura ambiente sobre as da viga metálica se situar em ambiente termicamente protegido (~= 1(}O C).
estruturas, considerar actuando nestas, dois tipos de variações de temperatura: Coeficiente de dilatação térmica do aço, 11s = 10-5, módulo de elasticidade
4 2
uniformes e diferenciais. E, = 2,1 X 10 kN/cm coeficiente de.atrito aço/alvenaria p, =0,65, área da
secção transversal da viga A = 118 cm'; reacção de apoio R = 60 kN
'4.4.1-'--:' Variações UDÜormes de temperatura
.A- --------- 7.00 - - - - - - - - . "
Os valores característicos das variações uniformes de temperaturaem rela-
ção' à temperatura média anual do local, salvo indicação em contrário expressa
pelos regulamentos, relativos aos diferentes tipos de estrutura e de materiais, INP '0
são os indicados no quadro seguinte:

Fig. 8 - Viga' sujeita a variação térmica, em ambiente protegido.

Valorescaractenmcos,das acções térmicas Deslocação de. cada extremidade da viga, supondo que se contrai ou
dilata livremente
700
, Tipo de estrutura ~T Tipo de estruturas L1T -2- X 10-5 X 10 = 0,035 cm

Estruturas metálicas não protegidas {+- 35°C


25°C
Estruturas de betão armado e pré-
esforçado não protegidas consti- Valor máximo deH (resistência por atrito)
H = ILR= ,0,65.)<,60= 39 kN '
tuídas por elementos de pequena
Estruturas metálicas protegidas ..... ±.,IOOC espessura ..........................
Estruturas de betão armado pré-
± 15°C
Esforço normal instalado no caso de impedimento de dilatação da viga
Estruturas de madeira ................ ± IOOC
esforçado, protegidas ou consti-
~.
4
. Estruturas, de alvenaria ............... ± IOOC . tuídas por elementos de grande es- aI/I = !!-- = N= .:\1AE= 0,035X 118 X 2,1 X 10 = 248kN
pessura .............................. ±, IOOC E AE ' I 350
N= 248 > 39kN
Consideram-se como «estruturas protegidas» aquelas em que exista um
.portanto a resistência ao atrito é superada; na hipótese ~a deslocação do apoi~
bom'.isolamento térmico dos 'seus elementos, e consideram-se «elementos de da viga não estar impedida este desloca-se 0,035 cm e instala-se a força hon-
grande espessura» aqueles cuja menor dimensão é, pelo menos, 70 cm.
zontal H = 39 kN, que se transmite áparede.

110 111
4.5.4~-DetermiiJaçãodos efeitosda acção do·yento
4.5- Acção do vento
- A determinação dos efeitos da. acção do vento nas estruturas pode ser
4.5.1 - ZOllll1llento do território efectuada por métodos analíticos ou experimentais, tendo em conta a quantifi-
cação apresentada no parágrafo anterior e as características aerodinâmicas das
Para efeitos da quantificação da acção do vento, considera-se o Pais divi- estruturas.
dido nas duas zonas seguintes: -N()scasos correntes, adeterminaçãQdosesforços devidos ao vento
Zona A - a generalidade do território, excepto as regiões pertencentes à pode também ser efectuada, de forma simplificada, .supondo aplicadas às
zona B;. superfícies da construção pressões estáticas obtidas multiplicando a pressão
Zona B - os arquipélagos dos Açores e da Madeira e as regiões do con- dinâmica do vento, definida a seguir, por adequados coeficientes aerodinâmi-
cos - coeficientes de forma, 6p ou õi,
itinente situadas numa faixa costeira com 5 kmde larguraou a altitu-
dessuperioresa 600 m.
" "No caso, porém, de locais situados na zona A cujas condições de orogra- 4.5.5- Pressão dinâmica do "Vento
fia, determinem exposição ao vento particularmente desfavorável, como pode
acontecerem alguns vales e estuários, tais locais devem ser considerados como - Os valores característicos da pressão dinâmica do vento, Wk, são indi-
pertencentes à 'zona B. cados na figura 9 para a zona A, em função da altura, /:I, acima do solo e do
tipo. de rugosidade deste. Para a zonaB, os valores característicos da pressão
dinâmica a considerar devem ser obtidos multiplicando por 1,2 os valores indi-
4.S.'J...;-:Rugosidade aerodinâmica do solo cados pata a zona A.
A altura acima do solo, no caso de construções situadas em terrenos incli-
Para ter em conta a variação da acção do vento com a altura acima do nados, deve ser considerada de acordo com o indicado em 4.5:6.2.
solo consideram-se dois tipos de rugosidade aerodinâmica do solo: - Para os tipos de estruturas identicamente solicitadas pelo vento, nos
termos do art.s 22.° do RSA, os valores característicos da pressão dinâmica do
Rugosidade do tipo I - rugosidade a atribuir aos locais no interior de vento devem ser obtido multiplicando por 1,3 os val-ores indicados na Fig. 9.
zon.as~bãnas~m que predominem edificios de médio e grande porte;
ALTURA ACIMA 00 SOLO,h(m)
Rugosidade•. do tipo II -rugosidade a atribuir aos restantes locais, 120
nomeadamente zonas rurais e periferia de zonas urbanas. I II h wk(kN/m 2)

100 "i---
ZONA A ,/ I (mi .I n
J / O
10
0.70 0.90
0.70 0.90
4.5.3- Quantilkação da acç60 do vemo 80 V J 15 0.70 1.04
Rugosidade tiP-ti J I 20 0.79 1.12
r -- 25 0.85 ,1.19
-A acção 'do vento resulta da interacção· entre o ar em movimento e as 60 / 30 0.91 1.25
cOliStruções,exercendo-se sob a forma de pressões aplicadas nas suas V / 35 0.96 1.30
1,01 1.35
superficies. .' "
40 1/ A' 40
50 1.09 1,44
Em 4.5.5. apresentam-se elementos para a determinação desta acção. Em / ~V \B~osidade tipo n 60 1.17 1.52
particular, são defmidos os valores característicos e. reduzidos da velocidade 20 ./
V ~
. /" 70
80
1.24 1.59
·1.31 1.65 "
médi~do vento em funçã~ d~ altura ,acima do ~olo, ~ sãodadasindicações que , .J' 100 1.43 1.76
.~
pernntem, por recurso a bibliografia especializada, considerar as" características o 120 1.54 1.86
de turbulência do vento. " 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0
2
-O vento' pode em. regra ser considerado como actuando na horizontal . Fig. 9- Valor caracteristico da pressão dinâmica, WK (kN/m )
devendo admitir-se que pode ter qualquer rumo. "'. '
~ No caso de estruturas identicamente solicitadas pelo vento qualquer -Os valores reduzidosda .• pressão devem ser obtidos através dos seguin-
que seja o rumo deste (como", por exemplo, estruturas com simetria derevolu- tescoeficientes: t/Jo ==0,4; ,t/Jl==0;2; .t/J2 = O.No caso. de edifícios com utiliza-
~o ou est~turascuja resistência nas. diversas direcções seja proporcionada às ção dos tipos B a) a B e) referidos no quadro dapág. 107 e em que a sobre-
acções do vento que nessas direcções se exercem), os valores "característicos da carga seja a acção de base da combinação, deve tomar-se VJo == 0,6 para valor
velocidade do vento a considerar .devem ser obtidos multiplicando 'por y'"iJ reduzido do vento. Vidé quadro B, pág. 93.
os valores característicos defmidos em·4.5.6..

112 113
-Os coeficientes de forma a utilizar para a determinação da acção do - Autuações das velocidades do vento
vento sãoapresentad()s para OS casos mais correntes da~fática.Nos casos ali As flutuações 'das velocidades do vento, resultantes do carácter turbulento
não considerados, os coeficientes de forma a adoptar devem ser. conveniente- deste, podem ser consideradas por intermédio de espectros e. correl~~s espa-
mente justificados. .' ciais das velocidades, os quais devem ser obtidos a partir de bibliografia
-Quando foremconsideradas simultaneamente a acção da neve e a
especializada,
acção do ven~o,pode admitir-se, por simplif~o,quea presença da neve não
altera as- características aerodinâmicas da construção traduzidas pelos coeficien-
tes deforma anteriormente referidos. , 4.5.'.2.-AItura aeimado solo a considerar DO caso de'terrenos inclinados

A altura acima do solo a considerar para a detenninaçãodas pressões


4.5.6 - ElementOs para /I qUlUJ6fieação ds /lcção do vento dinâmicas no caso de construções situadas em terrenosincliriadosou na ,sua
vizinhança deve ser contada a partir do nível de referência indicado a tracejado'
4.5.6.1- Velocidade do vento na figura lO. No. caso de ser tg 8 ~ 0,3, o nível de referência a considerar
coincide com o terreno.
- Velocidade média do vento

A velocidade média do vento é definida em função da altura acima do


solo eé referida a intervalos de tempo de 10 mino

- Va1orescaraeteristicos da velocidade média

Os valores característicos da velocidade média são defmidos, para a zona


A, pelas seguintes expressões: I 0.3 < tg e , 21
,
v = 18
,(.h ) 0,28 c::::C> óe
r-2F-ri:~~I~i:--~ I
Solos com rugosidade do tipo I -
10
..
Solos com rugosidade do tipo II
( h)
v = 25 , -
0,20
t=z~ 3z ~
, lO
Fig. 10- Altura acima do solo

em que a velocidade v é expressa em metros por segundo e a altura h é


expressa em metros. Estas expressões não devem ser aplicadas na vizinhança
imediata do solo recomendando-se que para h «; 15··m no caso de solos com Exemplo 3 - Determinar o valor característico da, pressão dinâmica do
rugosidade do tipo I e para h < lO m no' caso de solos com' rugosidade do vento a terem conta no dimensionamento da estrutura de betão armado de
tipo II os valores característicos da velocidade média, v, sejam considerados um edifício de cinco pisospara habitação, .:a construir na periferia de zona
constantes e iguais a 20 m/ s no primeiro caso e a 25 m/ s no segundo caso. urbana numa região do Paísde altitude de. 800 metros, na vizinhança de ter-
Para a zona B, os valores a adoptar devem ser obtidos multiplicando por reno inclinado conforme Fig. 11.
1,1 os,correspondentesvalores indicados para a zona A.

- Valores reduzidos da velocidade média


JI----
Os .valores reduzidos da velocidade média são obtidos multiplicando os
valores característicos pela raíz quadrada dos coeficientes f/J que defmem os
20.0
e I __ ~
valores reduzidos das pressões dinâmicas s~; =+~~ =L 20.0--\
I--- 3 X 20.0 = 60.0
Fig. 11- Determinação da altura h acima do solo

114 115
tg (J= ~= 0,4 > 0,3 Edlficios. Coeficientes de pressão

Generalidades
A altura do solo a considerar .na determinação de Wk é . No caso dos edificios, as pressões devidas ao vento, que se exercem nos
elementos da sua envolvente, são em geral resultantes de pressões exteriores e
h= 20/3= 6,7 '- 7,Om; de pressões interiores. As pressões exteriores são definidas através de coeficien-
tes de pressão exterior, fJpe, que dependem fundamentalmente da forma da
acima do soloconsidera-se o edítício dividido em cinco faixas horizontais cor- construçãoe 'da direcção e sentido da actuação do vento; as pressões interiores,
respondentes a cada andar (15/5 = 3,0 m) tomando-se,em cada uma das fai- resultantes da existência de aberturas na envolvente do edificio, são obtidas por
xas,h .a mei~ al~ura. Tra~do-se de zonaB rugosidade do solo tipo II, os meio decoeficientes depressão interior, .fJpi, que dependem dos parâmetros
valores de wkmdlcados naFig, 9 devem ser multiplicados por 1,2. atrás referidos, e da importância e distribuição-das aberturas pelo contorno da
construção,
. Os coeficientes fJpc, e :fJpi, são afectados. de sinal positiyo. ou negativo
" consoante . correspondem a pressões ou a sucções exercidas nas faces do .ele-
Faixas h
a considerar
Wk , mento a que se referem. A acção resultante sobre o elemento é assim obtida
(metro) (kN/m 2)
somando vectorialmente as resultantes das pressões que se exercem numa e
Rés do chão' 8,5 1,08 noutra das suas faces. .
1.0 andar 11,5 1,13 Apresentam-se seguidamente os valores a considerar para os coeficientes
2.0 andar 14,5 1,23 fJpe e fJ pi, em alguns casos mais frequentes de edifícios de planta rectangular.
3.0 andar 17,5 1,30
4.0 andar 20,5
Note-se que; em geral, as pressões em cada uma das superficies da envol-
1,35
vente dos edifícios podem ser consideradas uniformes; em certos casos, porém,
tal simplificação não é .admissível para as pressões exteriores, e houve portanto
que subdividiras superfícies em zonas e, para cada uma delas defmir coeficien-
4.5.6.3 - Coeficientes de forma tes de pressão adequados.
Além disso, em certas zonas restritas, junto. às arestas das paredes e das
Introdução 'coberturas, desenvolvem-se acções importantes, para .• cujo cálculo se apresen-
. tam os respectivos coeficientes de pressão exterior- Chama-se .a atenção, no
Para determinar a acção .: do. vento sobre uma construção, é necessário
.entanto, para que estas -. pressõeslocalizadas não se adicionam às pressões exte-
conhecer, além da pressão dinâmica do vento, w, os coeficientes de forma
relativos à construção em causa. riores definidas para o conjunto do edifício, e devem se apenas tidas em conta
.'. no dimensionamento dosélementós secundários situados nas correspondentes
~o . ~ue se se~e são co?siderados coeficientes de forma de dois tipos: .zonas (chapas, madres, .e suas ligações, no caso de coberturas; janelas, no caso .
coeficientes de pressao e .coeficientes de: força. .
de paredes) se tal "for mais desfavorável. \
Oscoefici~ntes de pressão, l>p, sãodefmidos para uma superficie particu-
lar da construçao (ou para uma zona nela localizada) e permitem determinar as
Coeficientes de pressão exterior, ôpe
pressões,p (que se exercem normalmente às superficies),pelaexpressão:
Apresentam-se nos quadros I a VI os valores dos coeficientes de pressão
p=fJb W (kN/m 2) exterior a" considerar nos casos mais frequentes de edifícios com planta
rectangular.
?s coeficientes de força, 8r, , são defmidos de modo a permitir determi-
nar directamente a resultanteF das pressões do vento sobre a construção (ou
sobre um seu elemento) por expressões do tipo:

F = fJr,w A (kN)

em que A é uma área de referência, relacionada com a superfície exposta,


adequadamente defmida em cada caso.

116 117
c Verificam-se as relações
Quadro I
3
Coeficientesde pressão 8pc para paredes ~ < a ~
2 b 2
Oirecçlo Acções globais Acções locais
Relações g'l'ométricas
sobre as na faixa ·referen-
do edifício (*) do
vento superfícies ciada na figura
A o B
~<~~3
Planta
2 b 2
b
h a
b
a
'graus)
A B C o ~biJ} I·
Fig. 12 - Pressões do vento sobre as paredes exteriores de edifício
C O +0.7 -0,2 -0.5 -0~5
3
a
1<1)'T ~ADB· -0.8
No caso do vento actuar perpendicular à parede A (a =0) ou C (a =90j
o 90 -0.5 -0.5 +0.7 -0,2
..!!..,...L temos pará coeficientes de forma:
b 2 aO A B C D
.!<.!..( 4
' ~~ADB
C
O +0,7 Q,25 -0.6 -0,6
-1,0
° + 0,70 -0,25 -0,60 -0,60
2 b
90 -0..5 -0,5 +0.1 -0.1
90 + 0,60 -0,60 -0,70 -0,25
O
e para valores das pressões exteriores
c O +0.7 -0,25 -0.6 -0.6
~ADB
2
1 a 3 -
<1)'"2 -1.1 - 0,25 X 0,90 = - 0,23 kN / m depressões
2
O 90 -0.6 -0.6 +0.7 ~5 - 0,60 X 0,90 = - 0,54 kN / m
-L<..h.~ 3
2 b 2
+ 0,70 X 0,90 = + 0,63 kN/m2 pressões
C
O +0,7 -0.3 -0,7 -0,7
~<.!.< 4
2 b ~ADB -1.1 actuando em direcção perpendicular às paredes
O
90 -0,5 -0.5 +0,7 -0,1 Em conclusão, a segurança das paredes do edificio deve ser verificada:
-Na direcção paralela actuação do vento, para a pressão de valor
á
2
C O +0.8 0.25 -0,8 -0,8' característico Wt = 0,63 kN/m2 a barlavento, e depressão - 0,23 kN/m a
a
1<1)'2'
3
~ADB -1.2 sotavento; , .
O 90 -0.8 -0.8 +0.8,ro.2Ci
_ Na direcção perpendicular actuação do vento, para depressões de
á

.l..<1!..'6
2b
valor característico Wt =-
0,54 kN 1m2 , dos dois lados do edificio.
c
O +0.7 -0.4 -0.7 -0,7
~ADB
Exemplo 5 - Determinação da acção do vento ater em. conta no dimen-
.!.<..!.< 4
2 b
90
-1.2
sionamento das asnas de cobertura de um edifício industrial, b 16,0 m a =
O
-0.5 -0,5 +0.8 -0,1 construir em local da zona A, na periferia de área urbana (rugosidade tipo II),
(.. ) h
...
representa a altura do edl'tcto;! e J!. representam.respectivamente •• maior e a menor h = =
10 m, Wt 0,90 kN/Ín2. Construção ampla no. interior, com comparti-
dimensão em planta mentação localizada e ocupação que não impede a livre circulação do ar, sendo
pouco provável que as janelas e as portas do edificiopossam manter-se abertas,
Exemplo 4 - Valores característicos da pressão exterior do vento sobre as durante a ocorrência de vento intenso, e tendo as quatro fachadas aberturas do
paredes de um edifício de dois pisos, de planta rectangular {a = 12,0 m; mesmo tipo, semelhantemente dispostas, conferindo a todas elas permeabili-
b = 8,0 m; h = 6,0 m) a construir, em área abrigada, de altitude média 250 m, dade idêntica
afastado 30 km da orla costeira (Zona A), em local situado fora da zona 1 h 3
urbana, aproximadamente' horizontal, cerca de 5,0 m acima do solo envolvente Verifica-se a relacção 2" < b < 2"
(rugosidade tipo II). Para efeito do valor característico da pressão dinâmica Wk,
a altura média da faixa da parede correspondente ao 2.° piso é 9,5 m pelo que
2).
tg ~ = 4,20/8,00 = 0,525; ~ = ir,
7: neste caso o~ valores mais desfavorá~
Wk assume um valor constante em toda a altura do edifício (w, = 0,90 kN/m veis que correspondem à actuação do vento, manifestam-se para a = 90
(vento actuando no sentido longitudinal do edifício). Coeficiente de pressão
a/b= 12,0/8,0= 1,50; h/b= 6,0/8,0= 0,75
119
118
exterior ~pe = - O,SOe interior ~pi = - 0,30, em toda a área da cobertura, QUAD~O II
havendo ainda~ue ter em conta as acções sobre as paredes (ver exemplo ~);
Coefldente de pressão 6pe pancobertura de duas vertentes
Wk =0,90 kN/m .

t:;.O
.> ~
'\/ Corte Plantas
I ~t-A-~--a--J""'..&.."""",,::;;....a.~ LI.
. ~. :tv 1

.t-~
Ta.oot~.+....+•.-+1.00+-.-+.... +...
J- .1,00------'

.......~~~--
i
1
h
a
E

F
G

H
1] ~a
L2

L]
aI
'LW

.:; '.L]
!
+.~~~~~
J
... +-b/2+b/2~
.ft-b~
+-b-+
aI =b/2
I ---+--
-+--b---4
#y .......,

V =O.15b

+'~~~~~ii:õii--MIIA Rel"ações Inclina· .' Acções globais


Fig. 13- Disposição geral da cobertura geométricas cio da Direcção do vento Ac,ões locais
do edifíciQ vertente
B=Oo B=90 o
h/b J3
(graus) E,F G.H E.G ,F ,H LI L2 L] L,
Área-por nó A= 4,OX ~
cos {3
= 904 m2
, O -0.8. -0.4 -0..8 -0.4 -2,0 -2.0 -2,0
5 -0.9 -0.4 -0,8 -0.4 -1.4 -1.2 -1.2 -1.0
10 - 1.2 -0.4 -0.8 -0.6 -1.4 -1.4 - 1.2
Força,F { depressão ext. F =-
0,80 X 0,90 X 9,04 6,50 kN =- .h..,J..
b 2 20 -Ó,4 -0.4 -0.7 -0.6 -1,0 -1.2
por no depressão int. F' = - 0,30 X 0,90 X 9,04 = - 2,40 kN 30 O -0.4 -0.7 -0.6 ~0.8 -1.1
4S +0,3 -0.5 -0.7 -0.6 -1.1
sendoF e F'perpendiculares á vertente do telhado O -0.8 -0,6 -1.0 -0,6 -2.0 -2~0 -2,0
5 -0.9 -0.6' -0.9 -0.6 -2 iO -2.0 -1.5 -1.0
10 -1.1 -0.6 -0.8- -0.6 -2.0 -2.0 -1,5 -1,2
.l<l!...,l..
2 b 2 20 -0.7 -0.5 -0.8 -0.6 -1.5 -1.5 -1.5 " -1.0
a)
30 ·-0.2 -0.5 -0.8 -0.8 -1,0 -1,0
45 +0.2 -0,5 -0.8 -0.8
O -0.7 -0,6 -0,9 -0.7 -2.0 -2,0 - 2,0
5 -0.7 -0.6 -0.8 -0.8 -2.0 -2.0 -1.5 -1.0
10 -0.7 -0.6 -0.8 -0.8 -2.0 -2.0 -1.5 -1.2 .
1..<l!.'6
2 b
20 -0,8 -0.6 -0.8 -0.8 -1.5 -1.5 -1.5 -1.2
30 -1.0 -0.5 -0.8 '-0.7 -1.5 ..
40 -0.2 -0.5 -0.8 -0.7 -1.0
50 +0.2 -0.5 -0.8 -0.7
b)
NOTA:
- Não há que cQflt!tiderar valores particulares para a~ accões locais nus casos em que no
quadro não !tIo ~dicados es respectivos ,coeficientes

Fig. 14- Valores característicos da acção do vento.


a) depressão exterior
b)depress~o interior na estrutura da cobertura de edificio industrial

120 121
QUADRO III
QUADRO V
Coeficiente de pressão õpe para coberturas de uma vertente
Coeficiente de pressão õpeparacoberturasmúltiplas de duas vertentes
". >b; h <2b'.'

Corte Planta.
LI
1
~! ,êm1/r
-t-t0.15b
0.15b t.r;::',::.",;::.~';I.:

gh.w
lz : '-= l,

Ln ~ lS·r
2
Cort.

+--b-+ -""--b--+
aI- b/2
-Planta O.la -ftt-O.la
-i
nclinacão Acçaes globais
da O.la~
v..-tente Direccio do vento, a Acca.. locais
p 0° '5° 90° 135° 180°
'gr"usl . E.F G.H E.F G.H: E.G F.H' E.F G,H E,F G.H LI lz L3 L, LS .; '..
5 a 10 -1.0 -0.5 -1.0 -0.9 -1.0 -0.5 -0,1 -1.0 -0.5 -1.0' -2.0 -2.0 -1.5 -2.0' -1.5 ~: :.
~ ~~
~ :
IS -0.9 -0.5 -1.0 -0.1 -1.0 -0.5 ~O.6 -1.0 ..O~ "!'1.0 -2.0 -1.8 -0.1 -1.8 -I.'
20 -0.8 -0.5 -1.0 -0.6 -0.9 -0.5 -0.5 -1.0 ;';0.2;';1.0 -2.0 -1.8 .,~~~ ~:r;;.!-~~ ~."'~.
-1.8, -1.i.
25 -0.7 -0.5 -1.0 -0.6 -0.8 -0.5 -0.3 -0.9 ~0.1 -0.9 -2.0 -1.8
30 -0.5 -0.5 -1.0 -0,6 -0.8 -0.5 ;';0.1 ..0.6 "O :"0.6 -2.0 -1.8
NOTA: . 1 - Ac,õe's globais
- Nio ~ que considerar valores particularespa'aasac~c1eslocais nos casos em que no
quadro nlo 510 indicados os r~ctivos coeficientes
Dire:c,lo ,do vento a.o o Dlr.celo do v.nto a.90 0
QUADRO IV Inclina,lo
das CO'fi~iMt.,S 6p. nas v.r t.nt'l CO'fici.n~'1 Ôpe nas bandas
Coeficiente de pressão õpe para foberturas c~dricas com directriz circular, vert.nt.s
. elíptiCa'ou"parabó~ca p c 'd e f m n x z b1 b2 b3
(gr~s)
"

5 a10 -1.1 -0.6 -0.4 -0.3' -0.3 0.3 -0.3 -0.4 "0.8 -0.6 -0.2
20 -0.1 -0.6 -0.4 -0.3 -0.3 -0,3 -0,3 -0.5
Corte Plantas
-{.
LI
30 ..0.2 1-0.6 -0.4 -0~3 0.2 1-0.3 -0.2 -0.5 l'HJlliillIrn
•. '•• ',., ,.' . .i:~
o l' ~a
.....
~.

t O.lb 4S +0.3 ';;0.61-0.6 -0.4 -0.2 -0.4 -0.2 -0.5 blab2-h b3 a b- 2 h

L2
!~v 2 - Ac,ae s locais

---+--+---+ i !
Oscoeficient.sÔpe que definem as' ac,a.s locais ater em
conta nas, faixas assinaladas nafigur,asàoos s.guintts:
~~ O.lb t + t"t' O.lb

-t-,b---+
t--b-... Faixas tr,acejadas ~ - 2.0
ai =b/2 Faixas sombr.adas fn'·;':'·~·3"·"·"· - 1.5

AceNS globais
Abatimento , ,Oirec,lodo vento , a Acç6es locais
h,/b 0° 90°
E.F G,H I.J E.G.I F.H.J LI L2
0.1 -0.1 -0.8 -0.5 -0.8 -0.6 -1.6 -1,8
C. .
0.2 -0.90u O -0.9 -0.5 -0.8 -0.6 -1.6 -1.8
'.1
0.3 -0.3 OU" 0.2 -1,0 -0.5 -0.8 -0.6 -1.6 -0.6
0.4 . O., - 1.1 -0.5 -0.8 -0.6 -1.6
0.5 .0.7 -1.2 -0.5 -0.8 -0.6 -1.6
1*1 Oeve considera'-~ o valor mais desfavorável
NOTA:
- Nlo há que consideuir v.lores particulares para as ac,Oes locaIS nos casos em que 110
123
quadro nlo slo indicados 01 respectivos coeficientes
QUADRO VI Coeficientes de pressão interior, Opi

Coeficiente de pressão ôpe para coberturas múltiplas em dente de serra No caso dos edifícios considerados nos quadros anteriores e nos quais não
existe compartimentação interior ou, se esta existir, não impede a franca circu-
lação do ar, os coeficientes de pressão interior podem ser obtidos pelas seguin-
tes regras simplificadas, que têm em conta as características e a distribuição das
aberturas nas paredes exteriores:
Corte
a) Edifícios em que seja pouco provável a existência de aberturas nas

.~l
fachadas durante a ocorrência de vento intenso: em face da permeabilidade
das paredes, fundamentalmente devida à insuficiência de vedação das jane-
las, podem considerar-se em geral duas situações, a que correspondem os

O,'a+
Planta
0.1a "'t++0,1a
.• 0.1.-++ B seguintes.coeficientes de pressão interior:
- Duas fachadas opostas com permeabilidade semelhante, e as outras
duas fachadas impermeáveis:
Vento normal às fachadas permeáveis ~pi = + 0,2
Vento normal às fachadas impermeáveis . .. ~pi = - 0,3

- As quatro fachadas com permeabilidade semelhante .. ~pi = - 0,3

1- Accões globais b) Edifícios em que, durante a ocorrência de vento intenso, existam


aberturas numa das fachadas ou, se existirem em várias fachadas, as de uma
Coeficientes 6penas vertentes Direccio do vento a·=90 0 delas sejam francamente predominantes: o coeficiente de pressão interior ~pi
c z Coeficientes 6pe nas bandas deve ser tomado com valores iguais a 0,75 dos valores dos coeficientes de
pressão exterior ~pe correspondentes à fachada em que predominam as aber-
turas; se as aberturas se situarem em zonas das fachadas para as quais são
+0.6
definidos valores especiais do coeficiente ~pe (acções locais), são estes os
valores a considerar para a determinação de ~pe.
Direc~lo do vento a .180 0

Note-se que, quando exista compartimentação que dificulte a franca circu-


-0.5 -0.1 lação do ar, os valores a adoptar para os coeficientes de pressão interior devem
ser convenientemente justificados. Neste caso, a pressão interior variará entre a
2 - Aceles locais face de barlavento e a do sotavento por escalões que dependem da maior ou
O. coeficiente. 6pe ·que definem as aceies locais a ter em menor permeabilidade das diferentes divisórias.
conta nas faixa. assinalada. na figura slo os seguintes:

Faixa·s tracejadas ~ - 2.0


Faixas sombr.adas . e:·:k~~ã -15t
Coberturas isoladas. .Coeficientes de pressão

No caso de coberturas isoladas, ou seja, coberturas suportadas por elemen-


tos que, pelas suas reduzidas dimensões, não constituem obstáculo significativo
ao escoamento do ar, a acção do vento exerce-sedirectamente sobre as faces
superior e inferior da cobertura. Os coeficientes de pressão indicados no qua-
dro VII englobam já as acções sobre as duas faces, considerando-se como posi-
tivos quando a resultante se exerce de cima para baixo, e como negativos no
caso contrário.
Note-se que as forças assim definidas são normais às vertentes e tem,
portanto, em geral, componentes horizontais que vão interessar especialmente

124 125
o dimensionamento dos elementos de suporte. Além destas componentes, há Estruturas reticuladas. Coeficientes deforça
ainda que considerar outras forças horizontais devidas ao atrito -doar sobre as
superfícies e devidas à. acção do vento sobre o bordo da cobertura (ou sobre Generalidades
elementos . de bordadura eventualmente. existentes). Apresentam-se seguidamente os coeficientes de força relativos a estruturas
A determinação destas forças pode fazer-se atendendo às seguintes regras: reticuladas planas, isoladas ou dispostas paralelamente, e os relativos a estrutu-
a) Forças horizontais devidas ao atrito do vento sobre as superficíes ras reticuladas em forma de torre, de base quadrada outriangular,
da cobertura: Os coeficientes apresentados referem-se a direcções"de actuação do vento
FI = 0,05 abw normais ao plano da estrutura, no caso de estruturas planas; para as estruturas
em torre, a direcção do vento é em cada caso indicada.
em. que a e b são as.dimensões da cobertura em planta e w é a pressão Para determinar a acção do vento sobre estruturas deste tipo, interessa
dinâmica: considerar um coeficiente À, designado índice de cheios, definido por:
b) Forças horizontais devidas à acção do vento sobre o bordo da \- AL
A~ A
coberturaIou elementos de bordadura): 2

F2= 1,3 A w em que A I - área efectiva - é a soma das áreas das projecções de todos os
elementos da estrutura num plano normal à direcção do vento, e A2 é a área
em que A é a área da superfície da bordadura exposta ao vento e w é a limitada pela projecção, no mesmo plano, do contorno exterior da estrutura.
pressão dinâmica.
Chama-se ainda a atenção para que, no caso de os elementos da estrutura
QUADRO VII
terem secção circular, interessa considerar dois valores diferentes do coeficiente
Coeficientes de pressão 8p para coberturas isoladas 'de força consoante o escoamento se processa em regimesubcrítico ou supercrí-
tico; a distinção entre as duas situações, para efeitos práticos, é feita em função
( • >b 0.5 , h/b < 1.0 I do valor do parâmetro d~, em que d é o diâmetro do elemento considerado
e w é a pressão dinâmica do vento. Note-se que, como os coeficientes de força

~rnr
para regime subcrítico são em geral superiores aos correspondentes coeficientes
t~ ot~ t~ para regime supercritico, no caso de estruturas em que se verifique este

llJi
h I h I h I
i 1 ~ 1 ~. 1 segundo regime para as pressões dinâmicas regulamentares, há que verificar se,
para pressões menores que impliquem a mudança de regime de escoamento, se
obtêm forças globais de valor superior.
Inclina'io Dire"io
Tipo de cober tura da vertente do vento Coeficientes 6p nasvertent.~ (.)
f3 a
Igrausl (grausl E F
5 -1,' ou + 1.2 -1,0
Estruturas planas isoladas
~ I IS"
10 -l.lou+l.' -1,0
I
I 20 o -0.1 ou + 1.6
-0.3 ou"+I"
-1.0 No quadro VIII são .dados os coeficientes de força 6r para estruturas
25 -',0
..L.
30
-0,2oú+i.o -0.8 planas isoladas, constituídas na sua totalidade somente por elementos de um
o ou + 2.0 -0,1
5 -1.2 ou +"0.8 -0.8·-;'~" dos seguintes tipos:
~
10 -1.4 ou +0.6 - 0.6 ou+ 1,0

.
IS
I
I 20 o -1.6 ou +0,'
-1,8 Ou +0.2
- 0.6 ou + 1,0
- 0,6 ou+0,7
.J- 25 -2.0 ou o -0,6 ou+O,2 Barras de secção angulosa;
30 - 2.0 ou O -0.6 ou o
O
5
·...1.5ou+1.5 (••) -0.5 ou+0.5 (••)
~ 1,5 ou+1.5 ett.) -0.55 ou+0.55e.. a)
Barras de secção circular .em regime suhcrítico: barras a que correponde
10 O
' "+ 1.55 +0.65 d~ < 0,15, em que'd e w são expressos, respectivamente, em
IS (bordo + 1.55 +0.7
..--r--
I
20
25
mais baixo
a barlaventol
+ 1.6
+ 1,6
+0.75
+0.85
metros e em quilonewtons por metro quadrado;
Barras de secção circular em regime supercritico: barras a que corresponde
. I
I
.J-
30
O
S
180
+ 1.15 +0.95
-0.5 ou+0.5 (••) -1.5 ou +"5 e...)
-0.55 ou+0,551. a) -1.5 Ou+I.5 (...) d~~· 0,15.
10 -0.65 -1.55
IS (bordo -0.7 -1.55
20 mais baixo -0.75 -1.6
25 a sotavento' -0.85 -1.6
30
(
. -0,15 -1.65
• ~~ecC::~;'~~S::le:'Cl;:'': ~:f=~s valores de 6p numa lhesma vertente •
(. -, Os coeficientes a considerar simultaneamente para as v"'entes E e F devem ter o mesmo sinal

126 127
Quadro VIII
Coeficientes de força para estruturas reticuladas planas isoladas Estruturas planas dispostas paralelamente

No caso de estruturas reticuladas planas dispostas paralelamente..• (como,


(ndite Tipos de elemtntos daeslrutura'
deeheios
por exemplo, vigas principais de pontes), a acção do v~nt~ sobre a estrutura de
.>
Barras Bartasde secçãócircular
de stc,io barlavento deve. ser determinada de acordo .com o indicado antes e, para a
'À (.J
angulosa dV; <0.15 dvw-. 0.15
I.') estruturadesotavento,.pode ter...se em conta o efeito de protecção que aquela
0.1 1.9 1,2 0.7
lhe confere.
0.2 1.8 1.2 Para considerar este efeito, quantifica-se .no quadro IX um factor TI-
0.8
0.3 1.7 1.2 factor de protecção - , que é função do índice de cheios .e.do tipo de barras
0.8
0.4 1.7 1.1
0.5
0.8 que constituem a estrutura de barlavento e do ~~ento entre as estrut~r~.
1.6 1.1 ·0~8 As forças actuantes na estrutura de sotavento sao obtidas, . portanto, multipli-
0.75 1.6 1.5 1.4
1*) ~ expresso f'm mettcs e '!! em qUllonf'wtons por metro quadrado cando por TI as forças para ela calculadas.

A força global actuante na estrutura, normalmente ao seu plano, é dada, QUADRO IX


por:
Factores de protecção fi para estruturas reticuladas pIaDas.'.d B p o s t a s _
F= ar wA 1
Coeficiente Indic:. aerodinâmico de cheios 'P
dt
No caso de a estrutura ser formada por barras de mais do que um dos .spatamento
0.1 0,2 0,3 0.4 0,5 0,6 0.7 ~0.8
tipos a~teriormente indicados, a força global actuante. pode ser estimada pela u
expressao: . ~ 1.0 1.0 0,96 0.90 0.80 0,68 0,54 0.44 0,37
2,0 1,0 . 0.97 0,91 0.82 0.71 0,58 0.49 0.43
F= w (araAa + arclAcl + arc2Ac2)
3.0 1.0 0.91 0.92 0.84 0,74 063 0.54 0.48
em que:
1..0 1.0 0.98 0.93 0.86 0,71 0.67 0.59 0.54
5.0 1,0 0.98 0.94 0.88 0.80 0.11 0.64 0.60
lira - Coefi~nte de força correspondente às barras de secção angulosa;
6.0-· 1.0 0·.99 0.95 0.90 0.83 0.75 0.69 0.66
arei-coeficIente de força correspondente às barras de secção circular em
regime subcrítico; A influência do índice de cheios À e do tipo de barras da estrutura de
a re2- coeficiente de força correspondente às barras de secção circular em barlavento é quantificada através de um coeficiente cp, que se designa por
regime supercritico; , índice aerodinâmico de cheios, defmido pela expressão:
Aa- área, efectiva cOJIespondente às barras de secção 'angulosa"
t
Ael-á~llefectiva correspondente às barras de secção circular' em regime cp= À
subcrítíco.
em que À é calculado de acordo coma definição dada em generalidades e o,
A e2 - área ef~iva correspondente às barras de secção circular em regime
supercntlco. . t
coeficiente toma os seguintes valores:
t = 1,6- no caso de estruturas formadasunicamente por barras de secção
angulosa;
Os valoresdoscoe~cientes de força lira, lirel e ·li1<2 são obtidos do quadro
VIII para o índice de cheios À da estrutura, isto é (ver generalidades): t = 1,2- no caso de estruturas formadas predominantemente por barras
de secção circular em regime subcritico;
À = AI = Aa+ Ac1 + Ac2 t = 0,5 - no casodeestruturas formadaspredominantemente por barras
A2 A2 de secção circular em regime supercrítico,

Observe-se que, se o índice de cheios for relativamente baixo, a força Quanto à distância entre as estruturas, a sua influência é considerada
sobre a estrutura pode também ser avaliada calculando separadamente as for- através de um coeficiente p. - coeficiente de espaçamento --=-, dado pelo quo-
ças que actuam sobre cada uma das barras, supostas, portanto, isoladas. ciente entre a distância que separa os planos "dasestruturas e a menor dimensão
da figura defmida ,pelo c~nto~o da estrutura; no caso de .este contorno não ser
128
129
QUADRO XII
rectangular, deve considerar-se um contorno fictício com esta forma, que, para Coeficientes de força para torres de base triangular
efeito de protecção à estrutura de sotavento, se possa admitir como constituídas por barras de secção circular
equivalente.
Todas as bauas em Todas 'as barras em
índice regime supercrítico
No caso de existirem mais do que duas estruturas dispostas paralelamente, de cheios
regime suberítico
(.)
' "(lt)

os factoresdeprotecção TI a considerar para as estruturas a' sotavento da d v'W <0,15 d J"W~O.15


da face
segunda são iguais ao determinado para esta. À Direcção" alou a2 Direc,ão alou az
No caso de as estruturas"serem dispostas de tal modo que as de sotavento 0.8
0.05 1,8
só sejam parcialmente protegidas (por exemplo, em-certas pontes enviezadas), a
1.7 0,8
redução dada pelo factor TI" apenas se aplica às zonas daquelas estruturas efec- 0.1
tivamente protegidas. 1,6 1.1
0.2
1.5 1,1
0.3
1,5 1.1
0.4
Estruturas em forma de torre 1.2
0.5 1.4

Nos quadros X,XI e XII indicam-se os coeficientes de forma para o (*) ~ expresso em metros e '!! em qulloneWtons por metro quad r ado

cálculo das acções globais do vento sobre as estruturas reticuladas em forma de


torre, de base quadrada ou de base triangular equilátera.
As forças globais F são dadas pela expressão:
QUADRO X
F= ôrAI W
~gulosa
Coeficiente de força para torres reticuladas comtituídas por barras de secção
em que or~ e' o coeficiente de força cujos valores são, indicados
, dnos referid~s
l'.'"

índice Torres de base quadr a'da Torres de base triangular quadros em função de um índice de cheios de À e A I e uma area ~ reterencia.
de cheios Os valores de À e A I devem ser considerados de acordo com o estipulado nas
da face
Direc,ão ai Direc,ão a2 Direc,ão ai ou a2 generalidades,:.:referir-se a uma das f~s da estrutura e tomando sempre como
À
plano de protecção um plano paralelo a face.
0.1 3.8 4.6 '3.1
0.2 3.3 4.0 2,7 Os coeficientes Ôr são dados para direcções de incidência d~ vento corr~s­
0.3 2.8 3.4 2.3
pondentes ao plano normal às faces (direcção ai) e ao plano bissector do die-
0.4 2.3 2.8 1.9
dro formado por estas (direcção (2).
0.5 2.1 2,5 1.5
_ Construções fechadas de forma cilíndrica ou prism~tica.Coeficientes de força.
QUADRO XI
Coeficiente de força para torres de base quadrada constituída por barras Indicam-se no quadro XIII os coeficientes de força Ôr para a dete~naç.ão
,"" de secção circular da acção do vento sobre construções totalmente fechadas de forma cilíndrica
índice Todas as barras em Todas as barras em ou prismática. -
de cheios regimesubcrítico regime supercrítico
r-, r-)
da face d I"W' < 0.15 d v'W~0.15
À Direcçio aI Oireccioa2 Direceio ai Oireccio az
0.05 2,.4 2.5 1.1 1.2
0.1 2.2 2.3 1.2 1.3
0.2 1.9 2.1 1.3 1.5
0.3 1,7 1.9 1.4 1.6
0.4 1.6 J .9 1.4 1.6
0.5 J .4 1.9 1.4 1.6
r*_ S expruso em metros • ~ em quilonewtons por metro quadrado

131
130
semelhantes às do solo); .se esta ultima condição não se .verificar e houver
QUADRO XIII
escoamento de ar por' baixo da construção {por exemplo, no caso de reservató-
C~ntes de força para construções fechadas
rios elevados assentes em pilares), pode considerar-se, nocálculo da esbelteza,
deforma cilíndrica ouprMmática
uma alturaigual ,a metade . da real. Por outro lado,nos casos em que acons-
r.1 Esb.. t~za ·h/d trução estiver confinada em ambas as extremidades porsuperficies suficiente-
Forma ,. da secclo d .JW
~1 2 5 10 20 00 mente extensas relativamente à secção transversal da construção, deve
.

:
.er ctrcular
superfície
Usa
r--
<0.15
-'0.15
0.7
0.5
0.7
0.5
o,e
0.5
.
0.9
0.5
1.0
0.6
1.2
0.6
considerar-se que aesbeltezaéinfulila.
Note-seque, apesar de os valores dados no quadro XIII· se referirem a
circular
qualquer 0.7 0.7 0.8 0.9 ' '1.0 1.2
construções fechadas, podem ser aplicadas a construções com aberturas num
c:::*:::> ,.Id ~"cie
rugosa dos topos, tais como chaminés, desde que o valor da sua esbelteza seja superior
'~
dodecagonal ~,
<0.3 «r 0.& 0.9 1.0 1.1 1,3
a cerca de 10.
eld --0.3 0,7 0.7 0,7 0.8 0.9 1.1 Tal como se refere na parte final do Ultimo parágrafodas generalidades,
c:=::::O octogon.l qualquer 1.0 1.1 1.2 1.2 1.3 1.4
nos casos em que os·coeficientes são função do regime de escoamento, pode ser
8Id
necessário proceder a verificações para valores da pressão. dinâmica menor-es
c:::::e>
~ld quadrada qualquer 1.2 1.3 1.4 1.6 1.8 2.0 ' do ·que os valores regulamentares.

~
.~ quadrada qualquer 1.0 1.0 1.1
I 1,3 1.4 1.6
Construções deforma cilíndrica.:Coeficientes de pressão
rect.ngular
~ ~ld dia c 1/2
qualquer 0.8 0.9 1.1 1.2 1.3 1.5
+-.... Apresentam-se no quadro XIV coeficientes de pressão exterior que permi-
-==-C>
PI.I d
rectangular
dia I: 2
qualqwr

<o.oe
1.3

0.3
1,4

0.3
1.5

0.3
1.7

0.3
1.9

0.3
2.1

0,4
tem determinar a dístríbuiçãodaspressõesao . longo da directriz de construções
de forma cilíndrica de secção recta circular.
~~!d dIa: 112
r':i:d/2 ~0.O8 p.2 0.2 0.2 0.3 ' 0.3 0.3
Estes coeficientes são aplicáveis a cilindros de eixo vertical (caso de cha-
~.~
minés e silos), ou de eixos horizontal (caso de alguns tipos de reservatórios),
,~1)
+4a
f dia = 2
r =./2
<0,15
~O.lS
o.e
0.5
0.8
0.5
0.9
0.5
1.0
0.5
1.2
0.6
1,6
0.6
desde que. ,tt.esteúltiDlo caso a . distância entre o solo .~ .a·. geratriz inferior do
cilindro não seja menor que o diâmetro deste. A direcção de actuação do vento
-==<> rIlla td r.ct.ngul.r qu.lquer 0.7 0.7 0.8 0.8 0.9 1.2 é considerada perpendicular ao eixo do cilindro, e. supõe-se que o regime do
.... 4- dia C 114
escoamento é supercrítico (d~ ....~ 0,15), condição que é, aliás, satisfeita em
rectangular
~ qualquer 1.2 1.3 1.4 1.6 .1.8 2.0 geral para este tipo de construções.
......
IId dia .. '
f.) !l expresso em INtros e !! em quflonewtons por metro quadrado
QUADRO XIV
Coeficientes de pressão exterior para a construção de forma dIfndrica
ÂngulO Superfície" ugosa Su~rfície lisa

..' . ~tes coeficientes são. função da esbelteza da construção -- definida pelo ·e


h/dal0 h/~22.5 h/d .10 h/d-2.5
(graus)
.quoclente entre a .altura h e a dimensão, d, na direcção normal ao vento, da O + 1.0 + 1.0 + 1.0 +1.0
secção transversal ~ e do regimçdoescoamento(caraCterizado pelo parâmetro 10 +0.9 +0.9 +'0.9 +0.9

dv;; e pela rugosidade das superfícies). 20 +0.7 +0.7


+0.'
+0.7
+0.15
+0.7
+0.35
As forças globais F, actuantes na direcção do ventonuma faixa de altura 30 +0.'
O O
40 O O

~~
hs, sãocalculadas pela expressão: 50 -0.5 -O., -0.7 -0.5
-0.8 -1.2 -1~05
60 -0.95
F= õch, d w -1.1 -1.' . - 1.25
70 - 1.25

em que w é tomado com o valor que lhe corresponde para a altura acima do
+- d---4- 80 -1.2 -h05
-0~85
-1.'5
-1.4
-1.3
-1.2
90 -1,0
-1.1 -0.85
solo a que se situa a faixa considerada. 100 -0.8 -0.65

.Os coeficientes são aplicáveis a construções de eixo vertical, de secção 120 -0.5 -0.35 -p.6 -O.,
-0.4 -0.3 -0.35 -0.25
140
uniforme ou fracamente variável em altura, e assentes no solo (ou emergentes -0.4 -0.3 -0.35 -0.25
160
de uma superficie com a extensão suficiente para lhes conferir condições limites 180 -O., -0.3 -0.35 -0.25

133
132
Um dosparâmetros de que dependem os coeficientes de pressãoé a rela- Considera-se em todos os casos que a incidência do vento é normal ao
ção h/d,entre.:o .comprimento do . cilindro e o seu •. diâmetro. No caso de o eixo longitudinal dasp~as.• Quando os coeficientes de força dependem do
escoamento do ar poder .processar-se livremente -. sobre ambos os topos do
cilindro. (caso que não sucede.por exemplo, para cilindros directamente assen-
valor do parâmetro d vw,
deve verificar-separa que valores da pressão dinâ-
mica se obtêm as forças mais desfavoráveis.
tes no solo), o .valor de h a considerar para efeitos da. relação hld deve ser O cálculo da acção do vento sobre perfis de secção angulosa, de acordo
metade do comprimento do cilindro. com os coeficientes de força indicados no quadro XV, é efectuado decom-
No caso de estas construções apresentarem . aberturas nos topos, pode, pondo a força global resultante em duas. .componentes ortogonais F, e F y,
estimar-se a pressão inferior através de coeficientes de pressão .interior <5pi com relativamente às quais se definam coeficientes de força parciais Ôfx e Ôry.
os seguintes .valores: . As forças F, e F y, por unidade de comprimento do perfil, são dadas por:
Para cilindros em que h/ d ~ 0,3 Ôpi = - 0,8 F; = Ôrx b w
Para cilindros em que hld < 0,3 Ôpi = - 0,5 Fy = Ôry bw

- Perfis,fios e cabos. Coeficientes de força


QUADRO XVI
Nos quadros XV, XVI e XVII apresentam-se coeficientes de força para Coeficiente de força para perf'k de secção circular e comprimento infinito
determinar a acção do vento sobre perfis, fios e cabos.
Regime de (*1
Estes coeficientes referem-se a elementos de comprimento infinito do d vw Ôf
ponto de vista da resistência aerodinâmica. escoamento
No quadro XVIII .indicam-se .factores de correcção dos coeficientes de
Subcrítico d VW·< 0,15 1.2
força a utilizar no caso de elementos com o comprimento não infinito.
0.15 , dvw < 0.3 0.6

QUADRO XV
Supercrítico 0.3" d vw < 0.8 0,7
Coeficiente de ··força para perfis de secção angulosa e comprimento infinito d VW ~ 0.8 . 0,.8
(*) ~ expresso em metros e !!. em quilonewtons por metro quadrado

fFY 1'y ..fFy ·fF y fFy


avf1F: :~-~Y'. t+ F.
;;C *O,lb

b ~
!lIt . . . . ..- .
t Lo.lb
t-rrF; tI-- F. L]_
b
!
~
! f.
Quadro XVII
+4b/2
~ -+-b--+- +-40.45" +-Mb-+ ........ 0'43b
Coeficientes de força para fios e cabos de comprimento infmito
a Ôfx Ôfy Ôtx Ôty Ôtx Ôty Ofx Ôfy 01x Ôfy Ô1x Ôfy
O· +1.9 +0.95 +1,8 +1,8 +1.75 +0.1 +1.6 O +2.0 O +2.05 O (*1
'5· +1.8 +0.8 +2.1 + 1.8 +0.85 +0.85 -r.s -0.1 +1.2 +0.1 . +1.85 +0.6 d vw . Características
da super ficie
Ô,
90· +2.0 +1.7 -1.9 -1.0 +0.1 +1.75 -0.95 +0.7 -1.6 +2.15 o +0.6
135- -1.8 -0.1 -2.0 +0.3 -0.75 +0.75 -0.5 +1.05 -'.1 +2.4 -1.6 +0.4

t.
180· -2.0 +0.1 -1.4 -1.4 -1.75 -0.1 -1.5 O -1.7 t2.1 -1.' O
Fios - - 1.2
fFy fF y
-f'--f" 0.5 b r- r- ... fF y 1'y <0.015
cordões finos 1.2

ãpfffi r-l-,; r:!:,; tt- tl_


+-I.&b--+ +--.+O"lb +-b--+
! F~
-Mo 0.1b
~ . F. !
+-'+0.5b.
lIt

+-b-4
-.
F.
Cabos
~ 0,015
cordões grossos
cordões finos
cordões gróssos
1.3
0.9
1.1

a Ôfx Ôfy Ôtx Ofy Ôf)( Ôf)( t*) ~ expresso em .metros e ~ em qu.ilonewton~ .por metro quadrado
6fy 6fy Ôfx Ôfy 6f. Ôfy
O· +1.4 O +2.05 O +1.6 O +2.0 O +2,1 O +2.0 O
45· +1,2 +1.6 +1.95 +0.6 +'.5 +',5 +1.' +0•.1 +1." +0.7 +1.55 + 1.55
90· O +2.2 +0.5 +0.9 +0 +1,1 O. +0,' O +0.75 O +2.0

134 135
QUADRO XVII 4.6.- Acção da neve
Factores de correcçãO·.p· dos.coeficientes de força para perfá, &Os e cabos
de comprimento não infinito

R~tação comprim~nto I dim~n.são transversat


4.6.1.- Zonamento dotenitório
I I a (*)
A acção da neve deve ser ·tida em conta nos locais com altitude igual ou
2 5 10 20 40 50 100 00
superior a 200 m situados nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real,
S~c,ão Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco e
angulosa
0.62 0.66 0.69 0.81 Oi87 0,90 0.95 1~0
Portalegre. .
Nos restantes locais do continente e nos ·arquipélagos dos Açores e da
Secçio circular
~m r~gim~ 0.80 0.80 0.82 0.90 0.98 0.99 1.0 1.0 - Madeira não há que considerar a acção da neve. .
supercrítico

Sec,ão circular
em r~gime 0.58 0.62 0.68 0.74 0.82 0.87 0,98 1.0 4.6.2.- QuantiJicaçio da acçãoda neve
subcrítico


( ) 4 - -
e adimensão transversal da projeCÇ80do perfil num plano normal à direcção do vento. A acção da neve pode, em geral, ser considerada como uma carga distri-
em que b é a dimensão indicada nas figuras do quadro XV e w é a pressão buída cujo valor característico, por metro quadrado em plano horizontal, Sk, é
dinâmica. dado pela expressão:
Os sinais + e - atribuídos aos coeficientes 6rx e 6fy indicam respecti- Sk = J.l. Sok
vamente, no referido quadro, que as forças correspondentes têm' o sentido
representado nas figuras ou o sentido contrário. em que Sok representa o valor característico, por metro quadrado, da carga da
Os coeficientes indicados nos quadros XVI e XVII permitem calcular a neve ao nível do solo e J.l. é um coeficiente que depende da forma da superficie
força actuante por unidade de comprimento do elemento, normal ao eixo sobre a qual se deposita a neve.
deste, pela expressão: O valor Sok, expresso em quilonewtons por metro quadrado em plano
F= õr d w horizontal, é dado por:
I
Sok = 400 (h - 50)
em que d é o diâmetro da secção tranversale w é a pressão dinâmica do vento.
No .quadro XVI, os valores apresentados referem-se a perfis com superficie lisa
ou com rugosidade cuja dimensão exceda 1% do diâmetro. em que h é a altitude do local expressa em metros, arredondada às centenas.
. .Os coeficientes ~e força aplicáveis a elementos com comprimento não Os valores do coeficiente J.l. são apresentados em 4.6.3. para os casos mais
Infinito podem . ser estimados multiplicando oscoeficientes de. força relativos a correntes da prática; nas situações ali não consideradas, os coeficientes a adop-
elementos com comprimento infinito pelos factores de correcção p indicados
tar devem ser convenientemente justificados.
no quadro XVIII. Os valores reduzidos da acção da neve devem ser obtidos através dos'
Quando uma das extremidades do elemento está ligada a uma placa ou a
seguintes coeficientes:
uma parede, de talforma que o livre escoamento doar em tomo da referida
extremidade é impedido, deve duplicar-se a relação 1/ a para a determinação do I/Jo = 0,6; I/Jl = 0,3; YJ2 = O;
factor p. Quando as duas extremidades do elemento se encontram nas condi-
ções atrás referidas, o elemento deverá ser considerado como tendo compri-
mento infinito.

137
136 6
Exemplo 6 - Valores característicos da
acção da neve nos cavaletes de
4.6.3- Elementos plUB II quantificação dll IICçiO dll neve madeira, da estrutura do telhado de duas águas, de edifício construído em local
Coeficientes p. para coberturas isoladas de altitude h = 500 m situado no distrito de Portalegre. Afastamento dos cava-
letes, 0,85m.
Forma da cobertura ~ (graus) Distribuição da carga Valores de tJ.
O ~~~30 J.l=O,8 Sk1 = 0,765 kN/m.

r4í1
-+--°b~
30 < 13< 60

~~60
t
~ 1l1I1111I11I111111I1U .
+--b--}-
o

IJ.:O
60-]'
tJ.:08--
30

O ~ ~~ lS tJ.1 =fJ.2 =0,8

15 < ~~30
lS. ~
~I=0,8W- ~~ I ~

1
~.

~.
~
~{ illIllIlIIlmnmm t~ 2.
J.12=O,8 Oh h
tJ. =12&0- ~
1 v2
+--b---+ 1, v1 :4: L = 1000
f-b/2 -+- b/2 -+
30
se < ~<60 60-~
tJ.2=0,8~ Fig. 15 - Valores característicos da acção da neve.

f3 ~ 60 ~,=fJ.z=O

IJ. =08 20.~

~raJn1lIInnnn-+t~2
1, 20
O~ ~~ 30

~
30- ~ Acção da neve Sk = J.L sok; para {3 = 40°
IJ. 2 =0,8 --ro-
+-b/Z+b/2 60-40 60-40
-+--b--+ IJ. 1: 2,0 J.Ll = 1,2 = 0,80; J.L2= 0,8 = 0,53
~>30 30
fJ.z=O 30
(w)
s Ps 1S IJ.tllllllllllll1l11l1l1f tJ. :0,8
r4Pl~f
O

4 - - b-----J- ~> lS
(w)
~---+

~{ li'trrhh. --mqJ1 ::t ~ 2 ~I=2.0


( .. )
1
Sok = -400 (h - 50)==
500 - 50
400
1,125 kN/m
2

.J.- bl2 -J.- b/2 .J.. fJ. 2.: 0,8


, . -
. /3= 15o pode ser substituídapor fI b = 1/ 15. Acções por m2 de projecção horizontal
(*) Paraefielto~
. praucos a condíção
(**) Deve considerar também a distribuição uniforme com Il = 0,8.
2
Skl = 0,80X 1,125= 9,9OkN/m Skl = 0,85 X 0,90 = 0,765 kN/ m
{ Sk2 = 0,53 X 1,125 = 0,60 Sk2 = 0,85X 0,60== 0,510
Coeficientes p. para coberturas múltiplas

For~ da cobertura P(graus) Oistribuição da carga Valores de ~ 4.7 - Acção dos sismos (*)
20·P
~,:0.8~

~
O~ p~ 30 4.7.1- Zonllmento do temtório
30-P
11.[UlffillrlllIIIIlnllhl12 J.l2:0,8~

.J.- b--+-- b-4-


~>30
+-b--+-b-t- J.l1 :2,0
J.l2=0
( Para efeitos da quantificação da acção dos sismos considera-se o País
dividido em quatro zonas, que, por ordem decrescente de sismicidade, são
~ =08 20. P i designadas por A, B, C e D.

~
O~P' 30 I1t rIIIrn11lIrhrt1t112 ~
1, 20
:08 30 - ~
I
+-b-t--b---.t-
tbl21=t1j
"t-·-b b
2·,

~1=2,0
30
(*) No caso de pequenos edifícios, cf. "Regras de segurança sismica de Edifícios de Pequeno
Porte de Alvenaria confinadas", LNEC 1988;vide Capítulo X ~ Materiais de construção
~>30
~2=O

I 139
138
I
A delimitação destas zonas para o continente é feita no mapa, Fig. 16.
A relação entre a magnitude M e a energia libertada E, em ergs é,
segundo Richter:
IOglO E= 12+ 1,8 M

para focos de profundidade compreendida entre 15 e 20 km.


Considera-se como valor máximo possível de M, 8,5 a 9.

A escala de Mercalli-Sieberg modificada por Wood e Neumann tem os


'l°
seguintes graus:
I - O sismo passa despercebido à maior parte das pessoas.
II -'0 sismo é.sentido por pessoas em repouso, especialmente nos pisos
superiores dos edifícios altos.
III - As oscilações são claramente perceptíveis no interior das habitações
mas muitas pessoas não as identificam como sismo. Não há quaisquer estragos
materiais.
IV - O sismo é claramente perceptível como tal no interior das habita-
ções, movendo as' loiças, vidros e portas. No exterior passa despercebido à
maioria das pessoas.
V -O sismo é claramente perceptível como tal tanto no exterior como
no interior das habitações, onde se partem algumas loiças e vidros e as portas
39° batem fortemente.
VI - O sismo é imediatamente identificado; os móveis das habitações
deslocam-se, há quedas de.estuque e danos, nas chaminés e elementos afins.
VII - O sismo produz danos-ligeiros nos edifícios de boa construção
danos médios nos edifícios de alvenaria corrente e danos consideráveis nos
edifícios de má construção.
I
VIII - Produzem-se danos ligeiros em estruturas de boas características
----·--·-'r'~~~~
anti-sísmicas, danos consideráveis nas construções de alvenaria corrente e cola-
I I
pso em grande número de construções mal concebidas.
IX - Produzem-se danos médios nas estruturas especiais e danos conside-
I
I i
rávei na maioria dos edifícios correntes.
X - O sismo destrói a maior parte dos edifícios de alvenaria, uma
I
fW'""---~~_+ .!?
grande parte dos edifícios de estrutura resistente e alguns edifícios ligeiros de
madeira.
XI - Colapso generalizado dos edificios de alvenaria.
Fig. 16 - Mapa de delimitação das zonas sismicas no território continental
XII - Colapso total

4.7.2- Escalas sísmicas


4.7.3- QUlUJtificação da acção-dos sismos
Para quantificar a intensidade dos sismos sentidos numa dada região têm
sido estabelecidas várias escalas. A acção dos sismos resulta de um conjunto de vibrações do solo que são
A noção de magnitude foi introduzida por Richter em 1935 e definida transmitidas às estruturas durante a ocorrência de um sismo.
como, o logaritmo decimal .da amplitude máxima do movimento sísmico Os valores característicos da. acção dos sismos são quantificados (Fig. 16),
expressa em mícrons, dada, por um sismógrafo de torção colocado a 100 km em função da sismicidade da zona em que se situa a construção e da natureza
do foco do sismo. do terreno do local em que é implantada.

140 141
A influência da sismicidade é traduzida por um coeficiente de sismicidade, não deve ser inferior a 0,04 a. Se o valor do quociente õ for inferior ao limite
a, cujos valores são os indicados no quadro que segue: indicado, os resultados obtidos pela análise dinâmica devem ser multiplicados
por 0,04 a / õ; no caso de o quociente õ ser superior a 0,16 a e a estrutura
Valores do coeficientede sismicidade, a apresentar uma certa ductilidade, os resultados daquela análise podem ser divi-
didos por õ/O,16 a.
Zona sísmica a
- Na aplicação dos métodos de análise dinâmica pode admitir-se que as
estruturas têm coinportamentolinear e corrigir os resultados assim obtidos,
dividindo-os por coeficientes de comportamentoquedeperidem do tipo de
A 1,0
B 0,7
estrutura e das suas características de ductilidade.
C 0,5 No caso de estruturas cujos elementos estejam dispostos em malha orto-
D 0,3 gonal, pode ainda considerar-se que a acção sísmica actua separadamente
segundo as direcções em que a estrutura se desenvolve, devendo-se então pro-
cedera uma análise complementar para ter em conta os efeitos da torção.
A quantificação dos coeficientes de comportamento é feita nos regulamen-
Quanto à natureza do terreno, são considerados os seguintes tipos: tos' relativos aos diferentes tipos de estruturas e de materiais.
Tipo I - Rochas e solos coerentes rijos; - No caso de edifícios e pontes que satisfaçam às condições adiante indi-
Tipo II ·-Solos coerentes muito duros, duros e de consistência' média· cadas (que são designados por edifícios e pontes correntes), a determinação
solos incoerentes compactos; , dos efeitos da acção dos sismos pode ser efectuada, de modo. simplificado,
Tipo III - Solos coerentes moles e muito moles; solos incoerentes soltos supondo aplicadas à estrutura forças estáticas actuando separadamente
segundo as direcções em que a estrutura se desenvolve e cujos valores e distri-
- Os valores reduzidos da acção dos sismos são nulos (incluindo o valor buição .são .estabelecidos com base em coeficientes sísmicos. Os efeitos devem
raro). ser determinados admitindo comportamento linear da estrutura.

- Em geral, apenas é necessário considerar direcções de actuação da As condições a que devem satisfazer os edifícios são as seguintes:
acção dos sismos no plano horizontak a consideração na. direcção vertical
somente se impõe para estruturas que sejam especialmente sensíveis a vibrações Não apresentarem, em planta, distribuições desproporcionadas entre a
nesta direcção. massa e a rigidez;
Não apresentarem, no seu desenvolvimento em altura, grandes varia-
ções de massa ou de rigidez;
4.7.4- Determinação. dos efeitos da acção. dos sismos Terem uma estrutura em malha ortogonal e não demasiado
deformável;
A determinação dos efeitos da acção dos sismos. deve ser efectuada por Terem os pisos constituídos de forma que possam considerar-se como
métodos. de análise dinâmica, podendo noentanto, utilizar-se também os pro- diafragmas indeformáveis no seu plano.
cessos simplificados de análise estática, sempre que satisfaçam as condições
adiante referidas. - No caso de construções que não preencham as condições estipuladas
- Os métodos de análise dinâmica para a determinação dos efeitos da no parágrafo anterior, mas 'apresentem uma certa ductilidade, pode-se ainda
acção dos sismos devem ter em conta a quantificação das vibrações sísmicas e recorrer a um método simplificado de análise estática que consiste em determi-
considerar as massas correspondentes ao valor médio das acções permanentes e nar os efeitos devidos à acção dos sismos admitind o comportamento linear da
ao valor quase permanente das acções variáveis que·actuam na estrutura; as estrutura e aplicando, em . cada direcção considerada, um sistema de forças
características de rigidez- e amortecimento a adoptar devem corresponder a estáticas, em· correspondência com as massas interessadas; os valores destas
valores médios das propriedades dos materiais. Os efeitos da interacção solo forças podem obter-se multiplicando as cargas correspondentes àquelas massas
-estrutura, bem como-os efeitos hidrodinâmicos no .caso de estruturas total por 0,22 a. Tais sistemas de forças devem ser supostos actuando nas direcções
ou parcialmente imersas, .devem ser adequadamente considerados. mais desfavoráveis, sendo em geral suficiente considerar separadamente duas
Em qualquer caso; o quociente fJ entre o menor dos valores máximos das direcções ortogonais no plano horizontal e ainda a direcção vertical nos casos
componentes horizontais da reacção global da estrutura sobre a fundação nas em que tal se justifique. Para a direcção vertical podem reduzir-se de um terço
diversas direcções e o valor das acções correspondentes às massas consideradas os valores dos sistemas de forças referidos.

142 143
Na determinação dos efeitos da. acção dos sismos pode dispensar-se a 4.7.6- Valores de 1J parII estruturBs de heiSo armado
consideração da .instabilidade de conjunto da estrutura se o deslocamento rela-
tivo entre quaisquer dois nós sucessivos. de um elemento vertical de suporte,
obtido pela análise de primeira ordem.for inferior a 1,5% da distância entre os Estruturas
referidos nós. Ductilidade Mistas
Pórtico pórt. / parede Parede

4.7.5-- Coeficientes sísmicos Normal 2,5 2,0 1,5


Melhorada 3,5 2,5 2,0
- Para as construções que satisfaçam as condições expressas em 4.7.4., o
coeficiente sísmicosegundo uma dada direcção é um coeficiente que, multipli- Os valores do coeficiente sísmico de referência são indicados no quadro
cando.ovalor das acções gravíticas correspondentes às.cargas permanentes e a seguinte em função da tipificação do terreno e da frequência própria funda-
o valor quase permanente das acções variáveis, define o valor característico da mental da estrutura.
resultante global das forças estáticas que, convenientemente distribuídas pela
estrutura, permitem.determinar os efeitos da acção dos sismos na direcção
considerada.
4.7.7- Valores do coeficiente sfsmjcode referência fio
- O valor do coeficiente sísmico, {3, relativo à acção dos sismos numa
dada direcção, é calculado pela expressão:
Tipo Frequência própria fundamental
{3= /30 ~ de terreno da estrutura. f (Hz) e:
em que:
I
0,5 ~ f< 5,6 0,17 Vf
fio - coeficiente sísmico de referência, que depende das características do f ~5,6 0,40
terreno e da frequência própria fundamental da estrutura na direcção
0,5 ~ f < 4,0 .0,20 Vf
considerada;

.. Q - coeficiente de sismicidade, que depende da zona sísmica em que se


" f ~4.0 0,40

0,5 ~ f <2,0 0,23Vf


localiza a construção e é quantificado em 4.7.3.; III
f ~ 2,0 0,32

TJ - coeficiente de comportamento, que depende do tipo da estrutura e das A frequência própria fundamental da estrutura deve ser determinada, para
suas características de ductilidade e ainda do grau admitido na explo- a direcção em que está a ser considerada a acção sísmica, por métodos analíti-
ração dessa ductilidade. cos ou experimentais convenientemente Justificados.
No caso de edifícios, a frequência própria, f, pode também ser estimada
O valor do coeficiente sísmico, /3, a considerar não deve, porém, ser infe- pelas expressões:
rior a 0,04· a; .por. outro lado, se a. estrutura .apresentar uma certa ductilidade,
12
tal coeficiente 'não necessita" ser considerado com valor superior a 0,16 Q. Estruturas em pórtico f=
OS valores do coeficiente de comportamento são indicados nos regulamen- n
tos relativos aos diferentes tipos de estruturas.e de materiais.
16
Estruturas mistas pórtico-parede f=
n

6b
Estruturas-parede f= h"

em que n é o número de pisos acima- do nível do terreno, h é a altura do


edifício segundo a direcção considerada e f é expresso em hertz.

145
144
Exemplo 7 - Determinação do coeficiente sísmico f3. no caso de edifício de
quat~o pisos, estrutura de betão armado para escritórios, a construir na região Este é o valor de f3 a ter em conta na aplicação do método estático à
de LIsboa (zona A) sendo o terreno de fundação argilas miocénicas duras resolução do exemplo proposto; este método é aplicável aos edificios e pontes
(solo tipo II) Estrutura modulada de ductilidade normal (TJ = 2,5), de dimen- correntes (art." 30.0 do RSA) desde que, no caso de edificios, a distância entre
sões em plarita 18,0X 30,0, altura 12,0 m, paredes interiores amovíveis 4 centros de massas e de rigidez, em cada piso, não exceda 15% da dimensão do
pisos, incluindo r/c. (nivelO). ' edifício segundo a direcção perpendicular às forças sísmicas..
No caso de construções correntes para as quais (art. 31.0 RSA) as expres-
Temos: sões anteriores conduzirem a 'f3 > 0,16 U, mas a estrutura apresentar uma
certa ductilidade, tomar f3 = 0,16 a.
n= 4; f= ~=
·n
3; f3o= 0,20 Vi = 0,35 O RSA permite ainda que, no caso da estrutura não poder ser conside-
rada de tipo «corrente» mas apresentar uma certa ductilidade, poder ser resol-
a= I; TJ= 25'
"IJ
IJ= 035 1,0= 014
, 2,5 '
vida pelo método estático tomando f3 =
0,22 a. .

que verifica a condição 0,04 a < f3 < 0,16 a:


V1 v
4.7.8 - Vmorese distribuição das forÇIIS estáticas

As forças estáticas, cuja resultante global é determinada utilizando o coe-


ficiente sísmico, devem ser supostas actuando simultaneamente segundo a
direcção considerada e ser distribuídas em correspondência com as diversas
massas em jogo; o valor de cada uma dessas forças é função do coeficiente
sísmico, da massa considerada e do modo como a estrutura se deforma.
- No caso de .edificios, as forças estáticas podem supor-se aplicadas aos
níveis dos pisos, bastando em geral considerar a sua actuação em direcções
horizontais.
y r- I 6.00 -+---~y

+-t--·t-_Oi-- r - t
O valorcaracterístico, Fa, da força aplicada ao nível do piso i, relativo a
uma dada direcção, é calculado pela expressão:
n
~ Gi
I II II I F ki = f3 hi G,
i= I
-n---

+--+-_O~O-f---t--- -+----t s em que:


~
i= I
hiGi

13 - coeficiente sísmico correspondente à direcção considerada;


h;- altura a que se situa o piso i acima do nível do. terreno;
Gi- soma dos valores das cargas permanentes e dos valores .quase perma-
nentes das acções variáveis.correspondentes ao piso i;
n - número de pisos acima do nível do terreno.

Estas forças devem considerar-se actuando simultaneamente ao nível dos


correspondentes pisos, aplicadas todas com excentricidades e 1i, ou todas com
excentricidades e2i consoante for mais desfavorável; estas .excentricidades são
Fig 17 - Planta t: corte transversal da estrutura do edificio definidas em relação ao centro de massa conforme se indica na figura 18

146 147
Exemplo 8 - Tendo em conta os resultados do exemplo 7, de~erminar
e.'1.= O.Sbi.O.050
eli eli as acções sísmicas características, actuantes na estrutura esque~át.lZ~a na
c., e 1 ;=0.050
1 1 Fig. 15, utilizando o método estático (~); as secções das b~as estao. mdl~as
e(-) Cgi el·) no quadro seguinte (dimensões de.to~co) tendo todos os pilares e mato r dimen-
são h no sentido transversal do edifício.
-2L
I. o
·1
a - dimensão do edificio segundo a direcção 4.7.9- Dimemiíes.dos elementos estruturais (Exemplo 8).
perpendicular à força F
Çgi - Centro de massa do piso i
PILARES
Cri- Centro de rigidez do piso j
Vigas h
Ref.a b h r, t,
(cm) (cm) (dm") (dm")
Fig. 18 - Pontos de aplicação da força sísmica global, por piso. (cm)

P 1-P2-P3 30 40 16 9
No caso de a estrutura ser simétrica em relaçãoaum.plano que contém a V 1-V2 50
. V3-V4 P 4-Ps 30 40 16 9
50
direcção considerada para a acção sísmica e os seus elementos resistentes esta- P6-P7 40 45 30,375 24
VS-V6 55
rem uniformemente distribuídos, pode-se considerar que as resultantes das for- 40 45 30,375 24
V7- VS 55 Ps
çasestáticas actuam segundo aquele plano de simetria e multiplicar os efeitos
assim obtidos por um factor ~ defmido por:
v
t> 1+ 0,6 x
a
sendo x a distância entre o elemento em consideração e o referido plano.
Com a metodologia exposta pretende-se ter em conta os efeitos resultantes
da torção global da estrutura, que podem ser muito .importantes para alguns
dos seus elementos..Recomenda-se, portanto, que a concepção arquitectónica e
estrutural dos edifícios permita minimizar o afastamento entre o centro de
massa e o centro de rigidez. Porém, mesmo que os dois centros coincidam
(b, = O), haverá que ter em conta ainda uma certa torção (traduzida pela par-
cela 0,05 a ou pelo factor Ç) para cobrir assimetrias devidas a 'comportamento Começamos por determinar a posição dos.centros de massa C, e derigi-
não linear da estrutura e a movimentos de rotação do solo durante o sismo. dez C; o primeiro é determinado, em cada piso, pela resultante d~ forç~
Chama-se ainda a atenção para que as expressões que defmem a posição das verticais, aplicadas a eixo de cada um dos pilares, de grandeza proporcional as
0
forças Fki atendem também a que, devido à natureza dinâmica do problema, a massas suportadas por. cada um. Pé-direito, abaixo das vigas, no r/c e 1.
resultante das forças de inércia não passa necessariamente pelo centro de andar 2,45 m, no 2.0 e 3.° andares, 2,60~, mantendo em todos os andares a
massa, efeito este traduzido pela parcela 0,5 b, distância vertical 3,0 m entre eixos de vigas. ..
A partir daqui três caminhos se ·abrem consoante as estruturas' são em o centro de rigidez é determinado do mesmo modo que o antenor, consi-
pórtico, mistas pórtico-parede e estruturas parede; aliás.asestruturas em pór- derando forças de grandeza proporcional ao momento de inércia de cada um
ticoainda se subdividem em pórticos propriamente ditos e em pórticos com os dos pilares, em cada uma das direcções x, y.
paineis preenchidos por paredes de alvenaria,
Apresentamos um procedimento a adoptar no casode edifícios com estru-
turas em pórtico, nas direcções transversal e longitudinal, e com pavimentos
suficientemente rígidos .para que .os deslocamentos dos pilares.idevidoàacção
das forças horizontais, sejam os mesmos para todas os pórticos localizados em
planos paralelos à acção das forças; os pilares, num mesmo andar, tem iguais (*) Para a utilização do método dinâmico, o projectista deve recorrer a software disponível,
alturas. .
designadamente no LNEC.
149
148
Massa permanente no piso do 3.0 andar
4.7.10- MIISSIl do edificio (Exemplo 8)
Laje do pavimento 5S4X 370 204·980 kg
2 2 Vigas0,30 X 0,50 241X 310 74710
Elemento estrutural kg/m Elemento estrutural kg/m
.Divisórias leves 554X 130 72020
Laje incluindo reboco da face inferior, Vigade seção0,30X .0,50 incluindorebocos Pilares 70X 350 24500
betonilha de regularização da face supe- (saliente da laje) ............... kgj m 310
Parede da fachada 145 X 430 62350
rior, isolamento e acabamento com alca- Idem de secção 0,30 X 0,55 . . . . .. kg/ m 350
tifa ................................ 370 Pilar de secção0,30 X 0,40 incluindo rebo- Sobrecarga 0,4X 300X 554 66480
Parede de fachadacom caixade ar incIuind9 cos ........................... kg/m 350
Idem, de secção 0,40 X 0:50 ..... kg/rn 560 ~ m, 505040 kg
rebocos e isolamento térmico, . ........ 430
Sobrecarga no terraço ................ 200
Enchimento na cobertura em terraço para Sobrecarga nos andares ". .............. 300
pendentes de escoamento, incluindo im- Sobrecargade divisóriasligeiras de compar- e, do mesmo modo, para os pisos do 2.0 e 1.0 andares.
permeabilização .................... 280 timentação ......................... 130
Determinamos, a título de exemplo, a posição do ~ntro de mass~ d?
edifício ao nível da cobertura, considerando a massa uniformemente distri-
buída na área do piso, correspondendo aos pilares periféricos metade do que
---:. Centros de massas: corresponde aos pilares centrais do edifício.
Se a estrutura fossesimetrica, isto é, se existisse o pilar que falta no cunhal
do edifício, o. centro C, coincidia com o centro geométrico O <la estrutura, 491380 = 258621 k
10 X 10+
10 pilares centrais 18/2 g
onde toda a massa se concentrava. Temos apenas que compor a hipótese refe-
rida com uma massa negativa ficticia concentrada no cunhal, O cálulo em 491380
referência tem de ser determinado para cada piso entrando, além do equiva- 18 X = 232759
18 pilares periféricos 19
lente às cargas permanentes, como valor quase permanente (40%) da sobre- 2
carga variável. I m, = 491 320 kg
Área de piso por andar suposto simétrico (completo) Coordenadas (X4, Y4) do centro de massa ao nivel 4 acima do solo (cobertura),
atendendo à falta de um pilar periférico
A = .30,30 X 18,30 = 554 m 2
258621
Comprimento total das vigas por piso = 241 m 491380 X4 - . (15 0+ X4) = O; X4 = 0,41 m
Comprimento total de pilares por piso 4 0 7 X 2,50 = 70m 2X 20 ' .
Área de paredes de fachada, por piso 15X 2 X (30,3+ 18,0) = 145 m 2 [
491 380 Y4 - 12931 (9,0 + Y4) = O; Y4 = 0,24 m
Massa permanente no último piso (cobertura) Designamos por mie O valor. de. m cor:es~onde?te a c~da pilar central e
por mip o correspondente a cada pilar periférico; sistemanzam-sena tabela
Laje do terraço acessível (*) 554X370 204 980 kg seguinte, os calculos efectuados por computador
Impermeabilização . 554 X 280 155 120
mie = mi por pilar central; mip = miel2
Vigas0,30 X 0,50 24TX310 74710
Pilares 1/2 X70 X 350 12250 Xi = mip . n x / (mi - mip); Yi== mip · ny/ (mi - mip)
Sobrecarga 0,4 X 200 X'S54 44320
n x, ny - metade da dimensão do edificio, respectivamente nas direcções X,y.
~m4 491380kg
4.7.11- OrdenadJIs do centro de mll&fll (Exemplo 8)

. mie mip x, Yi
Piso Imi
491380,00 25862,105 12931,053 O~Al 0,24
4 0,24
505040,00 26581,053 13290,527 0,41
3 0,24
"529380,00 27862,105 13931,053 0,41
2 0,24
(*) Se o terraço não fosse acessível deviatomar-se 1/12 = Oao nívelda cobertura 1 529380,00 27862,105 13931,052 0,41

151
150
- Centro de rigidez:
Estas forças devem ser distribuídas .pelos diferentes pórticos em cada uma
Passamos determinação dos centros de rigidez: ao nivel de cobertura
á
das duas direcções principais do edifício e aos níveis da cobertura e de cada um
todos os pilares são iguais. Temos:
dos pisos dosdiversos andares, acima do r/c.
É fundamental, para poder aplicar-se o método estático, que a estrutura

1
9 ( 1 5 + X~ + X~) -' 28X 9y~; x~=0,56m dos pisos. seja suficientemente rígida para que os deslocamentos desses pisos se
verifique por translação, ou seja, que a força Fi em cada piso se reparta pelos
116 ( 9 +x~ + y~) - 28 X 16 Y4; Y4 =0,33 m pórticos proporcionalmente à rigidez de. cada um. Verificando-se, neste caso,
que todos os pórticos, menos um, tem a mesma rigidez e que a estrutura global
é quase simétrica nas suas direcções, a carga total pode ser distribuída unifor-
e, de modo idêntico, para os restantes pisos; distância entre centros de massa memente pelos pórticos, multiplicando-se os efeitos por
Cg e de rigidez, C~
~= ( I ± 0,: x ) = I ± 0,02 x
ao nívelda cobertura f 0,56 - 0,41 = 0.,15. < 0,15 X 30,0 (:= 4,50 m)
. l 0,33 - 0,24 = 0,09 < 0,15 X 18,0(= 2,70 m) em que a 6:: 30,0 m no sentido longitudinal e = 18,0 m no sentido transver-
sal, sendo x a distância de cada pórtico ào Cg.

Procede-se do mesmo modo relativamente aos outros pisos, verificando-se Temos pois que os valores característicos das acções sísmicas actuantes a
a primeira condição da aplicabilidade do método estático (regularidade em cada um dos pórticos, e ao nível de cada um dos pisos transversal ao edifício)
planta e alçado na distribuição de massa ou de rigidez, art. o 30. 0 do RSA). são dados por:
Forças G i proporcionais á massa (kN) e momentos em relaçãoá base
ik
F7 +
, x)
(I - 002

cobertura G 4 = 4817 kN; M4 = 4817 X 12,0 = 57804 kN.m 4.7.12 -Distribuição dasacções sísmicas pelos pórticos tnmsYersais
3.° andar G 3 = 4951 M3 = 4951 X 9,0= 44559
2.° andar G 2 =5'190 M2 = 5190X 6,0= 31140
1.° andar G, = 5190 MI = 5190X 3,0= Valores Pórticos transversais Acções por
15570
IG i = 20 148 kN PI P2 P3 P4 Ps P6 P7 piso, em
! h.G, = 149073 kN.m
cada nível
Xij - 14,59 - 9,59 - 4,59 0,41 5,41 10,41 15,41

{kN)
~ 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3
Valor característico da força F k i global ao nível i de cada piso e da cober-
tura do edifício: . . F4 K 109,2 124,8 140,4 156,0 171,6 187,2 202,8 1092
F 3K 84,2 96,2 108,3 120,3 132,3 144,3 156,4 842
F 2K 58,9 67,3 75,7 84,1 92,6 101,0 109,4 589
;./3 =0,14 (Exemplo 7) FI K 29,4 33,6 37,8 42,0 46,2 50,4 54,6 294

totais 281,7 321,9 362,2 402,4 442,7 482,9 523,2 2817

cobertura F4k = 0,14 X 12,0 X 4817 X 0,135 = 1 092 kN


3.° andar F 3k = 0,14>< 9,0 X 4951X 0,135 = 842 Em geral, a rigidez de cada pórtico pode ser avaliada ~ pa~ir d~ determi-
2.° andar F 2k = 0,14 X 6,0 X 5190 X 0,135 = 589 nação dos deslocamentos originados por forças. Fi, todas iguais, aplicadas ao
1.° andar F l k =0,14 X 3,0 X 5190 X 0,135= 294 nível dos i pisos (*) do edificio, corresponde-lhes esforços transversos Vi- Esta
determinação pode ser efectuada de uma maneira simplificada, mas com sufi-
2817 kN
Verificação: 0,14 so, = 0,14 X 20 148 = 2 817 kN (*) J. Sobreira - "Acção Sísmica" - Método Estático. "Urbanismo e Construção", 12 a 25 de
Agosto 1985

152 153
ciente rigor, .asseIllelhando os pórticos, em cada uma das direcções transversal e
longitudinal do edifício a pórticos simétricos, de um só tramo, em que a inércia
Ivi dospilares, abaixo do piso i e a rigidez das vigas Ihh de vão I, estãoindica-
z z z z
dos em 4.7.9 e Fig. 19. . ~ ~ ~ ~
o o o oLO
Os deslocamentos di ao nível dos vários pisos, são dados por: LO LO LO

N 00 V'I N

5~88
-0- -~rr'l0'

em que: 0000 ~ ~~~8


0000
rr'lNV'IV'I
di - representa a translação (sem rotação dos nós) ;;
-NNN ~rr'lr--r--
8888 ;;
-NNN

di' - representa a translacção devida rotação dos nós á 0000 ~~~~


0000

- Rigidez relativa dos pórticos, no sentido transversal do edificio - N 00..0

;; 8888
0000 ;;
~OOooN

8.888
No sentido transversal ao edificio os pórticos são de dois tipos, a seguir 0000
esquematizados, com. quadros de indicação dos momentos de inércia de pilares
e vigas pdR TICO I
,:;;.
~.
§§§§
0000
~.
~~~ê
..c
,....,
o o 00
v V Vl .s::-IN r-- r-- 00 V'I
~
~~~§~ ~~~2i5
+

I .c.> T I :J
~ "" ct' ri: + :J ~ 0~§.~
J~
Q.
V3 VI.. V3 g d
N ~
II 0000

r-- N C' N
o 0 o

....z 'I')
+ o C'OO~rr'I
fW\
Q. Q. ~
M
Q. Ô ~ --Nrr'I
0000 ~~~~
~
Vs V6 Vs ô 0000 o- -
o -oNo
+ + 0000
&n
Q.
U)
Q.
U)
Q.
&n
Q. .:J ~. 88~$
V7 va V7 0"":00 88~~
~ 0"":00
1"0-
Q.
elO elO
Q. 1"0- ~.
Q. Q.

~. ~""1~=~
~' ::::::::
Momentos de inércia Momentos de inércia
.dos pilares (m") das vigas (m 4) ~ S=iS=ig~
"":"":"":0 ~ §§5§
PI a Ps P6 a Pg VI a V 4 v, a v, e I E § O' N N'
_.&: -

x - ~§~8.~ x §.§.~~
0,0009 0,0024 0,0052 0,0072 wa O'
N
0000
O'
N
- 0000
-Ia
PÓRTICO Ii
" - ~~§~ ~~--o

Vl V2
UJ 0000 "
UJ ~
-
~~~~
0000
- Nrr'I

cr <'o
Q. Q.
.i:.
00·00
V3 VI.. r"'ir"'ir"'ir"'i ..c 0000
~r"'i~r"'i

~ ~
;> ~8~8
Vs V6 - - N ;> ~8~8
2 2 2 o - -N
U)
Q.
U)
Q. ~ ~
2
~ ~
o&n
u u; 0000
V7
olO olO olO f= V'I V'I.V'I V'I
:..t: 0000
Va V'I V'I V'I V'I
~ ~ .- .-
'o ~
~I
CIO ~~.N -
co
Q. Q.
o. 'e. ~
oe. ~~. N-

Fíg. 19 - Tipos de pórticos transversais {I a 7 e 8) -


Para efeitos do cálculo aproximado dos deslocamentos dos pórticos I e II, ~
consideram-se dois outros pórticos equivalentes simétricos, de um só tramo, I I ~
que a seguir se esquematiza (pórticos I' e II', respectivamente), aos quais apli-
camos, à altura dos pisos, forças F = 50 kN, Fig. 20.
154
155
Verificando-se que a rigidez dos pisos é apreciavelmente maior do que a Procedendo, de modo idêntico para os restantes pisos, sistematizamos na
rigidez dos pilares, considera-se satisfeita a segunda condição da aplicabilidade tabela seguinte os valores obtidos:
do método estático: comportamento dos pisos como diafragmas indeformáveis
no seu plano (art. 30.0 do RSA1:t sob a acção de forças horizontais.
Considerando o valor da frequência f = 3 Hz superior a 0,5 Hz e à relação 4.7.13- Coeficientes II qde rigidez li flexio
=
8/ n == 2 Hz (art. 30.0 do RSA, em que n 4 é o número de pisos do edificio)
considera-se verificada a terceira condição necessária para a aplicação do
método estático: a estrutura do-edifício, em malha ortogonal, não é demasiado piso i di l di 2 di l d i2
deformável.
4 0.0152 0.0181 0.1462 0.1228
3 0.0128 0.0154 0.1464 0.1217
2 0.0085 0.0103 0.1465 0.1209
'Determinação dos coeficientes de rigidez flexão e à torção
à
1 0.0042 0.0049 0.1458 0.1250

A estrutura global de um edifício é constituído por estruturas planas, dis-


postas longitudinal e transversalmente ao edifício que, em conjunto, devem
Para atender à rotação de cada piso começamos por determinar a posição
assegurar a resistência às acções horizontais actuantes (vento e sismo). Com
do centro de torção Cu, que não coincide com o centro de rigidez Cri, em cada
efeito, devido ao comportamento, dos pisos como diafragmas, sob a acção da
flexão simples, os deslocamentos horizontais em cada piso são iguiais entre si. piso.
Portanto, em cada nível i, nas direcções x e y, em que actuam as acções hori-
Tomando para referência, em cada piso, um sistema de eixos com origem
zontais, a repartição do valor global F ki pelas diversas estruturas, depende da
em Cgi (x,y) temos:
rigidez de cada uma delas, expressa pelo coeficiente a' de rigidez por translacção.
± (x., Yij) - distâncias dos eixos das estruturas planas, transversais e longi-
tudinais do .edifício, ao sistema de eixos Cg, (x, y)
b., b yi -distâncias de C l i ao sistema de eixos Cg i (x, y)
± (x], yij- distâncias dos eixos das estruturas planas, so sistema de eixos
em que i se refere ao nível de cada piso e j a cada uma das estruturas planas. c, (x', y')

Tomemos, por exemplo, os pórticos transversais ao nível do 4. 0 piso Tendo em consideração os valores dij, aij anteriormente referidos:
(cobertura) onde existem 6 pórticos do tipo I e 1 pórtico do tipo 2. Tendo em
conta os deslocamentos d4j atrás determinados para os pórticos I' e II', bxi == ±. I Xij aij
temos:
(
b yi = ±I ~ yij aij
I 1
= 65,79 ; 0,0181 = 55,25
0,0152 d 4•2

65, 79 55,25
-
6X 65,79+ 55,25= 0,1462 ; ~.2=
~~'
1.&<:1.1-
6 X 65,79 + 55, 25 =0,122

Verificação: 6 X 0,1462 + 0,1228 = -I,OOOO

156 157
De modo idêntico se podem definir os coeficientes a'ij à torção. Com
4.7.14 - Coeficientes de rigidez à torçio (8') do edificio (Exemplo 8)
efeito,

5.00 5.00 o
o
u:>
-----r Piso 4
PI P2
PÓRTICOS TRANSVERSAIS

P3 P4 Ps P6 P7
I
o
o
X 4j - 14,59 -9,59 -4,59 0,41 5,41 10,41 15,41
10 8:
----~! a'4j 0,1462 0,1228

x 4j a~j - 2,1331 -1,4021 0,6711 0,0599 0,7909 1,5219 1,8923

b x4 0,587
I 1.~ ._~t _
t:>;o X~j - 14,65 -9,65 -4,65 0,35 5,35 10,35 15,35
-I
d 4j X 102
Fig. 21 - Esquema em planta (exemplo 8; centro ° e da massa Cg)
k4
1,5210

1,1920
1,8130

1,0000
estas excentricidades provocam torções, isto é, rotações da estrutura no plano . 255,83 111,00
k~j 25,77 0,15 34,12 127,69 235,62
horizontal, aos diferentes níveis, de que resulta uma distribuição das forças
globais F ki aplicadas a cada nível i, por cada uma das estruturas planas, que é k"4j 790,18
expressa pelo coeficiente a'ij de rigidez por torção.
Esta distribuição é efectuada nas duas direcções principais da estrutura
a~ 10-
4
-12,97 -8,55 1- 4,12 0,31 4,74 9,16 13,59

global, isto é, pelos pórticos transversais.e longitudinais, -prosseguindo-se a


exposição relativamente aos pórticos transversais do edifício:

F'kij = a'ij -Fkij ; a'ij = - PÓRTICOS TRANSVERSAIS


Piso 3
PI P2 P3 P4 Ps P6 P7
em que:
X 3j - 14,59 -9,59 . -4,59 0,41 5,41 10,41 15,41

a'3j 0,1464 0,1217

x 3j • aij - 2,1360 -1,4040 -0,6720 0,0600 0,7920 1,5240 1,8754

No total, as acções sísmicas exercem sobre cada um dos j pórticos, e a bx3 0,()394
cada nível i, as forças.
xij - 14,63 -9,63 -4,63 0,37 5,37 10,37 15,37
0,6 xij ) ] d 3jXI02
F kij = Fkij + F'kij =[ ( 1+ a, aij + a'ij F ki = 1,2802 1,53.71

k3 1,2007 I,()()()() _
= [ {ij aij + a'ij ] r, = E Fki
k'lj 256,99 111,35 25,74 0,16 34,62 '.129,12 236,24
k"lj 794,22
sendo a., = 30,0 m a dimensão do edifício na direcção perpendicular à das aij 10- 4
- 8,71 -5,74 -2,76 -0,22 -3,20 -6,18 -8,00
forças sísmicas consideradas. Tudo o que foi apresentado deve repetir-se para a
direcção y (pórticos longitudinais), que não chegámos a fazer nesta
exemplificação.

158 159
4.7.15- Coeficiente de distribuição da acção sísmica peJos pórticos trsnsver-
SIÚS (Exemplo 8)

PÓRTICOS TRANSVERSAIS
Piso 2 PÓRTICOS TRANSVERSAIS
P4 P6 Piso 4
PI P2 P3 Ps P7
P2 P3 P4 Ps P6 P7
PI
X 2j - 14,59 -9,59 -4,59 0,41 5,41 10,41 15,41
- 14,59 -9,59 - 4,59 0,41 5,41 10,41 15,41
x 4j
a'2j 0,1465 0,1209
0,708 0,808 0,908 1,008 1,108 1,208 1,308
t4j
x2j - a;j - 2,1374 -1,4049 -0,6724 0,0601 0,7926 1,5251 1,8631
0,146 0,1228
a'4j
b X2 0,0262
0,31 4,74 9,16 13,59
I -4,12
4
a~ X 10- -12,97 -8,55
X;j - 14,62
I -9,62 I· 4,62
·1
0,38 5,38
I 10,38 15,38
E 0,104 . 0,118 0,133 0,147 0,162 0,177 0,159 .
d 2j X 102 0,8469 1,0329

k2 1,2196 1,‫סס‬OO

k;j 260,68
I 112,86 I 26,03
I 0,18 I 35,3Õ I 131,41 236,54
Piso 3
PÓRTICOS TRANSVERSAIS

k" lj 803,00 -PI P2 P3 P4 Ps P6 P7

a~ 10-
4
- 5,82 ·1 -3,82 1- 1,84 1- 0,15 1- 2,14 I -4,13 -6,12 X3j - 14,59 -9,59 -4,59 0,41 5,41 10,41 15,41

0,708 0,808 0,908 1,008 1,108 1,208 1,308


t3j

0,146 0,1217
a'3j

PÓRTICOS TRANSVERSAIS a~ X 10-


4
- 8,71 -5,74 -2,76 0,22 3,20 6,18 8,00
Piso I
P2 P3 P4 P6 0,104 0,118 0,132 0,147 0,162 0,177 0,160
PI Ps P7 E

Xlj - 14,59 -9,59 -4,59 0,41 5,41 10,41 15,41

a'lj 0,1458 0,1250 PÓRTICOS TRANSVERSAIS


Xlj a;j - 2,1272 "-1,3982 -0,6692 . 0,0598
I 0,7888 1,5178 1,8569 Piso 2
PI P2 P3 P4 Ps ~6 ~7
b xl 0,0981
- 14,59 0,41 5,41 10,41 15,41
,. -9,59 4,59
X~j - 14,69
I -9,69 4,69
1 0,31 I 5,31 I 10,31 15,31
X2j

0,708 0,808 0,908 1,008 1,108 1,208 1,308


2 t2j
dljX 10 0,4161 0,4854
0,147 0,1209
a'2j
kl 1,1665 1,‫סס‬OO
4 -3,82 -1,84 0,15 2,14 4,13 6,12
a~ X 10- - 5,82
k~j 251,73
I 109,53 'I 25,66
I 0,11 I 32,89 1 123,99 234,40
0,118 0,133 0,147 0;163 0,177 0,158
E 0,104
k" lj 778,31

a~jI0-4 -21,59 1- 14,25 1- 6,90 I -046 1- 7,81 1- 15 ,16 -22,51

160 161
PÓRTICOS TRANSVERSAIS
Piso 1 Capítulo V
PI P2 P3 P4 Ps P6 P7
- 14,59 -9,59 5,41
X lj -4,59 0,41 10,41 15,41
Características mecânicas das secções
0,908 1,008 1,108 1,208
tl j 0,708 0,808' 1,308
de barras prismáticas
a'lj 0,146 0,1250

a~j X 10-
4
- 21,59 - 14,25 -6,90 0,46 7,81 15,16 22,51 5.1 - Centrode gravidade
E 0,103 0,118 0,133 0,147 0,162 0,177 0,160
Sendo dados n pontos materiais PI, P2 P, de massas mi, m. m,
chama-se centro de gravidade G do sistema destes n pontos, o centro das dis-
4.7.16- Distribuição da acçãosísmica peJos pórti~os transl'ersais do edifício tâncias proporcionais, Fig. 1, de coordenadas
r ~mixi ~miYi
x== y== ---=:::::r---

Níveis
PÓRTICOS TRANSVESSAIS
Acção por
!mi !mi
PI P2 P3 P4 Ps P6 P7 piso (kN)
A extensão destas fórmulas ao caso dos sis-
Cobertura 113,6 128,8 145,2 160,5 176,9 193,4 173,6 1092 temas contínuos transforma os somatóriosem
3.° piso 87,6 99,4 111,1 123,8 136,4 149,0 134,7 842
integrais. Para um trecho de curva, o elemento de
arco tem uma massa dm == p du, sendo p a den-
2.° piso 61,3 69,5 78,3 86,6 96,0 104,2 93,1 589
Fig. I .--- Ponto de massa mi
sidade, e du o comprimento do arco elementar.
1.0 piso 30,3 34,7 39,1 43,2 47,7 52,0 47,0 294

Totais 292,8 332,4 373,7 414,1 457,0'- 498,6 448,4 2817


Vem, no caso de p ser constante, para uma curva,

Estes resultados são- semelhantes aos indicados no quadro anteriormente


. JXdu y==
Jydu
x==
apresentado (4.7.12), como tinham referido. Jdu Jdu
- No caso de pontes, as forças estáticas podem considerar-se aplicadas
nos pontos em que se supõem concentradas as massas correspondentes a uma e para uma área A, de igual modo,
discretização adequada da estrutura.
O valor característico, F ki da força aplicada na massa i relativo a uma
JJxdA JJydA
dada direcção, é calculado pela expressão: '
x==
JJdA y== JJdA
5.1.1- Centro de grayidade de uma linha ou área homogénea
em que:
No primeiro caso divide-se a linha em segmentos de comprimento variável
f - frequência própria fundamental da estrutura correspondente direc- á
. de modo a poder inscrever uma poligonal sufi-
ção considerada;
cientemente próxima da curva. Determinam-se as
f3 - coeficiente sísmico correspondente à direcção considerada;
coordenadas dos pontos médios 1, 2, 3, 4, 5, 6
G, - soma dos valores das cargas permanentes e dos valores quase perma- l. S 6 B dos referidos segmentos, em.relação a um sistema
nentes das acções variáveis correspondentes à massa i;
de eixos Oxy, nos quais se aplicam massas mi de
di - ~eslocamentos provocados na estrutura pelas cargas G, actuando
Ol~-------~
grandeza proporcional a cada um dos referidos
simultaneamente na direcção em que se está a considerar a acção x segmentos. Procede-se em seguida como nos
sísmica; Fig. 2 -- Curva AB
exemplos 1 e 2.
g - valor da aceleração d~ gravidade,
163
162
Se a secção tiver um eixo de simetria,
Exemplo 1 - Determinar a posição do centro de gravidade da secção cons-
o centro de gravidade está situado sobre
tituída por um perfil UNP 14 e um UNP 16 colocados na posição indicada na
esse eixo. Se a secção tiver dois eixos de
Fig. 3. De acordo com elementos indicados no capítulo VII as áreas das sec-
simetria, o respectivo ponto de intersepção
ções U são, respectivamente. .
coincide com o centro de gravidade.
AI =20,4 cm' A 2 =24,0 cm' o
M I - -........-~'ci
S Exemplo 2 ~ No caso da Fig. 4
c:i
2
e os respectivos centros de gravidade situam-se como a Fig. 3 indica. Imi= 0,0125+ 3X 0,005+0,0075= 0,0350m
Imi Yi= 10-4(28,125+ 15+ 10+ 5+ 3;125)=
= 0,006125
~ I'-----=.:-:=~- °
n I 'I
j
Fig. 4 - Centro de gravidade
de secção I
_
Y-
0,6125 = 175
3,5 ' m

O recurso aoCálculo Integral, através de métodos numéricos, utilizando o


I computador, é um procedimento rápido e seguro para a determinação do cen-
'4 tro de gravidade G.
I I ·
i
Exemplo 3 - Determinação do centro de gravidade do contorno da parábola

I 7
......................---9.75~
! I 4ax dy 4a
ll",---......--.. I
Y= -2
b
(b - x) ; dx =7 (b - 2x)

-t-',15+-
Fig. 3 - Centro de gravidade da secção constituída por 2 UNP. Ordenada Ydo centro de gravidade, no
O~__L j caso de ser b = 12 m, a=:: 3,60 m
Considerando a área da secção UNP 14 concentrada em G I e a do UNP Fig. 5 - Centro de gravidade do contorno
y=
Jydu
16 concentrada em G2 o centro de gravidade G do conjunto situa-se sobre da parábola.
"O 1 G 2 " à distância de G 1 Jdu

~ 1+
24,0 VS,16 + 9,752
2
24,0 X 11,031
2
fb
d=
20,4+ 24,0 44,4
= 5,96cm
f YdU=
o
4ax (b - x)
b2
16a (b - 2xi dx=
b4
donde

xl=d
V5,16
9,75
2+
9,75
2
5,96X 9,75
11,031 .
= 5,27cm
=f o
x(12 - xl -Jx
50
2
- 12x + 61 dx= 32,4748

v>

X2
d
5,16
V 5,16 + 9,75

= 9,75 - XI
2

= 4,48cm
2
5,96 X 5,16
11,031
= 2,79cm
r o
du= f2
o.
JI +
2
16: (b - 2X)2 dx=
b

No caso duma secção divide-se esta em áreas parciais de forma geométrica ., f12 vx 2
-12 x+ 61
dx= 14,4636
simples a cujos centros de gravidade 1,2 ...:.."5 se aplicam massas mi de gran- o 5
deza proporcional às correspondentes áreas parciais. Determinam-se as coor-
_ 32,4748 =2245 fi
denadas dos referidos.pontos e procede-se como no exemplo 1. . y- 144636 '
,
165
164
5.1.2 - Determinação gráfica do centro de grsvidsde de superfícies planas 3. processo
U

Divide-se um dos lados não paralelos,


Nos quadros 5.8.4 e 5.8.6 indicam-se elementos para a determinação analí- por exemplo CD, em 3 partes iguais, unindo-
tica do centro de gravidade de secções planas. Para as secções de perfilados -se os pontos de divisão com os vértices
metálicos consultar Cap. VII. Existem também processos gráficos para certas opostos B e A; pelo ponto M de encontro
superfícies limitadas por contornos particulares, que encaramos em primeiro destas rectas tira-se uma parcela às bases,
lugar, e processos de aplicação geral. F que corta a mediana EF em G.
Fig. 9 r: Trapézio

a) Triângulo
c) Quadrilátero irregular
B

Acham-se duas medianas AM e BN, (BM == Traçam-se as diagonais que se cruzam


MC; AN== NC). Fig. 6,que se cruzam a 1/3 em o. Determinam-se os pontos médios E
da altura e definem G. de AC e F de BD (AE == EC; BF == FD).
Marcam-se os pontos M (AO == CM) e N
o (BO == DN). Une-se E com N e F com M
c sendo G a intersepção destes dois segmentos.
A
Fig. 6 - Triângulo. Fig. 10- Quadrilátero

5.2 - Momento estático S de uma superfície em relação a um eixo xx


b) Trapézio .. Acham-se os pontos médios
E de BC (BE == EC) e F de AD Seja uma superfície A limitada por um contorno fechado e um eixo x e
I. o processo
(AF == FD), Fig. 7. No prolon- convencionemos tomar com sinal positivo as ordenadas de um elemento de
gamento de BC num sentido, superfície dA. que se encontram acima
marca-se CM == AD· e no pro- de x-o O momento S de A em relação ao
longamento (no sentido contrá- eixo x, é:
rio) de AD marca-se AN == BC.
N_-- Os segmentos de recta EF e Sx == JJ y d A == aA
r-- - - - Á"'----+-----
F. D MN definem o centro de gravi- sendo -ª- a distância do centro de gravi-
Fig. 7 - Trapézio dade G. dade de A ao eixo de referência. Pode
ser positivo ou negativo dependendo o
sinal da posição da superfície em relação
ao eixo.
2.o processo Fig. 11 - Momento estático
duma área A

Traça-se a diagnonal AC e, por B, tira-se


BMIIAC.. 5.2.1 - Teoremas relativos à determinação do momento estático S, duma
Unem-se entre si os pontos E e F médios de superfície plana
BC e AD. Divide-se FM em três partes iguais,
sendo G o extremo superior do terço-inferior. 1- Quando uma secção plana é a soma ou a diferença de figuras
geométricas planas, o seu momento estático em relação a um
A F D I
eixo qualquer é a soma ou a diferença dos momentos estáti-
Fig. 8- Trapézio FG == 3 FM.
cos dessas figuras em relação ao mesmo eixo.

166 167
"I} - o momento estático de uma secção plana em relação a qual- 5.3.1- Momento de inércia de uma secção plana em relação a um eixo
quer eixo x' é igual ao momento estático da secção em rela-
ção aum eixo x diminuído (se x' estiver acima de x) ou qualquer
aumentado (se x' estiver abaixo de x) do produto A d. No
caso da fig. 11.
I - Quando uma secção de área A é a soma
Sx·=Sx-A . d=Ab ou a diferença de figuras geométricas
planas, o seu momento de inércia em
y
o quadro 5.8.5 indica o valor dos momentos estáticos S de algumas sec- b
d
relação a um eixo qualquer é.a soma ou
ções planas correntes. Para as secções metálicas, consultar capítulo VII. a diferença dos momentos de inércia
dessas figuras em relação ao mesmo
eixo.
5.2.2- Momento estático de uma secção homogénea em relação a um eixo xx x' II - O momento de inércia duma secção
x plana em relação a um eixo qualquer Oa
Determina-se a posição do centro de gravidade G da área A e sua distân-
cia y ao eixo xx (Fig. 14) é igual ao momento de inércia

~ rn S=Ay em relação a um eixo Gx passando pelo


centro de gravidade G da secção e . para-
Exemplo 4-No caso da Fig. 12, mo- lelo ao primeiro, aumentado do pro-
mento estático duma secção relativamente à duto da área A pelo quadrado da dis-
,.,
C)
aresta da base (x -x): Fig. 14- Momento de inércia em relação
tância de entre os dois eixos,
ci
2 a um eixo qualquer la= Ix+ Ad/; Ib= ly+ Ad/
A= (0,30+ 0,15+ 0,25)X 0,05= 0,035 m
x.-t--'---09------'----L..x
II')
y= 0,175m (Exemplo 2)
C)
025
ci

Fig. 12 - Momento estático Sx= 0,035X 0,175= 0,006125m 3= 6125 m 3


III - O momento de inércia Ix' de uma secção plana em relação a um .
duma secção
eixo Ox' concorrente em O com o eixo Oa, com o qual forma o
ângulo 8 é dado por
5.3- Momentos de inércia I, em relação a um eixo
Ix, = Ia cos' 6 + Ib sen 2 6.- 2 Iab sen 26
O momento de inércia. de uma .linha ou de umasuperficie, em relação a
um eixo Ox é dado em cada um destes casos, Fig. 13, respectivamente, por
Exemplo 5- Momento de inércia I, da secção indicada na Fig. 15 (conside-
y rada como a soma de três rectângulos), em relação ao eixo zz passante pela base

o.
-x I X
I, = Jy2 du, no 1.0 caso
I, =JJy2 dA, no 2.0 caso
Ilz =
15 X 5,3
12
3
+ 15 X5 X 37,52 = 105625 cm"
Em relação ao eixo y 3
15 X 5,30 +30X5X202 = 71250cm4
I, = Jx 2
du, no 1. caso
0 12z = 12
I, =JJx 2
dA, no 2.0 caso 25X5 3 2
+25 X5 X 2,5 =
o 12
Fig. 13- Momento de inércia em 11 == 177 916 cm"
relação aos eixos Ox Oy
Fig. lS- Momento de inércia de
Adiante se apresenta um 'quadro com expressões para o cálculo do uma secção formada por
momento de inércia relativo a um grande número de secções, 5.8.9. rectângulos.

169
168
5.3.2- Eixos principais de inércia Assim, para um perfil laminado com os banzos, além da alma, de forma
rectangular de largura e espessura, respectivam~nte (b, h o) e (h -,.,2 hs, bs),
Para cada ponto O do plano de uma secção existem dois eixos, u e v sendo ô o diâmetro do maior círculo que pode Inscrever-se na secçao 13 do
perpendiculares entre si, Fig. 16 que se cruzam em O, em relação aos quais os quadro 5.8.17:
respectivos momentos de inércia lu e Iv da secção são, um deles mínimo e o
outro máximo. .
Tais eixos são os eixos principais de inércia da secção considerada, em ô = ------------
2r+e
relação ao ponto o. Se o ponto O coincide com o centro de gravidade G da
donde resulta, eliminando os termos pouco significativos:
secção, .os eixos denominam-se centrais de inércia.
Se a secção tiver um eixo de simetria este será também eixo central de
'inércia.
Se conhecermos os momentos de inércia de uma secção em relação aos
dois eixos ortogonais Gxy podemos determinar os momentos de inércia da
" YI 7u s~cção, respecti~amente máximo e mínimo, atra- 5.4 - Raio de giração
. ." ves das expressoes
Designa-se por raio de giração i de uma superfície A referido a um eixo
L. ._x I I qualquer x, a grandeza definida pela expressão
lu = 2 (lx+ Iy)+ 4 (Ix - Iy)2·t I~y
. _II:
u

Fig..16
ri
Eixos principais de
1.= } (1'+ Iy) - J~ n, - li+ I;y VA
lx -

inércia de uma secção.


Se x e x' forem dois eixos paralelos situados à distância d, é válida a
relação
em que lxy é o produto de inércia da secção em relação ao sistema de eixos G x y.

Temos sempre
No quadro 5.8.13. adiante apresentado indicam-se as expressões dos raios
de giração de diversas secções correntes.
tg2a=
Ver exemplos de aplicação 6 e 7
"5.5- Produto de inércia I~y de uma área
5.3.3- Momento de inércia à torção Seja uma superfície A e dois eixos (Oxy), com linguagem de sinais indi-
cada em 5.2., .para o momento estático. O produto de inércia da área em
Analogamente ao momento de inércia I, "que aparece no formulário da relação aos eixos x, y é
flexão, também se caracteriza o momento de inércia à torção J t que coincide
com o momento polar de inércia lo em relação ao centro da secção, no caso Y . t::;:\ lxy= JJ xydA
das secções. circular, anelar e' com contorno poligonal regular de grande
número de lados .. No .caso de outras formas de secção o fenómeno da torção I -~cV O produto de inércia de uma secção pode ser
complica-se porque intervém a deformação da secção no seu plano, a distri- 1 positivo ou negativo (conform~ a área se situa em
buição das tensões na secção não é necessariamente linear e a direcção das I)'
relação aos eixos) ou nulo.E sempre nulo em

II
I
tensões de corte também não é necessariamente norinal ao raio; J r depende relação aos eixos centrais de inércia da secção.
o x
então da forma e dimensões da secção transversal da barra, sendo o seu valor
menor, por vezes muito menor do que lo, vide quadro 5.8.17. Fig. 17 - Produto de inércia
i de urna secção

170 171
1
5.5.1- Relações para a determinação do produto da inércia de uma área plana Exemplo 7 - Determinar o produto de inércia. Ixy~ os eixos ~rincipais e os
momentos de inércia máximo e mínimo da secção indicada nas Figs. 3 e 19.
a) Quando uma secção plana é a soma ou a ri
diferença de figuras geométricas planas, o
produto de inércia da secção é igual à rl--- 7f
- - -----

soma ou diferença dos produtos de inércia


das figuras em relação aos mesmos eixos. . o, T
~~~_,_
y.."
b) O produto de inércia pode ser positivo ou .+.--t._._. .x:s:
x
negativo consoante o sinal das distâncias ..--i._.-+
dx e dy dos' centros de gravidade G das
partes (geometricamente simples, em regra i! I
Fig. 18- Produto de inércia em rela- rectângulos em que a secção pode ser divi- I
cção a qualquer eixo dida) em relação aos eixos de referência. ~+--,,' I
c) O produto de inércia de uma secção qualquer, relativamente aos seus eixos
1--5.21+,,,'-1
centrais de inércia, é nulo, luv = 0, ver exemplo 7. ri
Fig. 19 - Produto de inércia da secção de 2UNP.
d) O produto de inércia de uma área plana em relação a dois sistemas de
eixos paralelos (Oxy) e (Gx'y'), este último com origem no centro de
gravidade G da área, é dado por Atendendo a que são nulos os produtos de inércia das secções UNP rel~­
tivamente aos sistemas de eixos passantes por G I E G 2, por serem eIXOS centrais
I x y = IX;'Y' + Ad, d, de inércia, temos: '

sendo d., d., respectivamente as distâncias entre eixos paralelos, ver Fig.
17. . I xy~O + A 1XlYl +0 + A2X 2Y2=20,4 (- 5,27) X(- 2,79) + 24,0 X 4,48 X 2,37 =
=555 cm"
e) Os produtos de inércia de uma área plana em relação a dois sistemas de
eixos Ox"y" concorrentes em O, verificam a relação:
Para a secção composta:
Ix",.= Ixycos 28 - ~ (I~ - Ix) sen 28 Ix I = 605 + 20,4 + 2,792 = 763,80cm
4

85,3 + 24,0 + 2,37 =


2 I, = 982,10 cm"
IX2 = 218,30
5.5.2 - Exemplos de ap6cação
IYl = 62,7 + 20,4 X 5,27 = 629,3'
2
cm 4
4
Exemplo 6 - Determinar os eixos e momentos de inércia principais da sec- IY2'= 925 + 2
24,0 X 4,48 = 1 406,7 I, == 2036,0 cm
ção do perfil laminado L de abas desiguais 60 X 40 X5 mm.

No capítulo VII (quadro 7.1.7) vemos que, para este perfil, A == 4,79 cm'
L = 17,2cm 4 , I, = 6,11 cm", I xy= - 5,98cm4 (quadro 5.8.7)

tg2a=
zr., 2X 5,98
1,0784;
I, - Ix 6,11 - 17,2

.2 ir =47°,1602; tga= 0,4365

lu=
17,2+ 6,11
2
+ V( 17,2 -.6,11
2
r+ 2
5,98 = 19,81 m"

4 Fig. 20 -:- Posição dos eixos. principais de inércia u, v, numa secção composta.
I v == 11,655' I 8,1552 = 3,50cm
173
172
2X 555 No caso geral, a «linha neutra» (L.N.), quando corta a secção, separa as
tg 2a = 2036,0 _ 982,10 = 1,05323; 2a = 46,48°; a= 23°,24 zonas destas que estão sujeitas a esforços normais de compressão, das que
estão sujeitas a tracção. Nos pontos da secção situados sobre a linha neutra, as
tensões normais são nulas.
I 2 036,0 + 982,10 + . / (2 036,0 - 982,10)2 . 2
v= 2 V. 4 + 555 2275 cm" .No quadro 5.8.9 apresentam-se as expressões do módulo de flexão de
algumas secções.

lu=
2 036,0 + 982,10
2
.J (2 036,0 - 982,10)2
4 . + 555

= 744 cm
4 5.7.2 --MódUlo de torção
Analogamente à flexão, na torção também se define o módulo que, no
caso das secções circular anelar e com contorno poligonal regular de grande
número de lados:
5.6- Momento polarde inércia
r
o momento polar de inércia da superfície A sendo lo o momento polar de inércia em relação ao centro Oe r a distância deste
em relação ao polo O é dado pela expressão último ao ponto do contorno exterior da secção, mais afastado do referido
centro. O quadro 5.8.17 indica os valores de W t para diferentes secções.

5.8- Núcleo central de uma secção


x O quadro 5.8.18 apresenta o momento polar
de inércia de algumas secções. Designa-se por núcleo central de uma secção a região situada em volta do
Fig. 21 - Momento polar de inér- seu centro de gravidade, dentro da qual a aplicação de um esforço N origina
cia de uma secção em toda a secção tensões do mesmo sinal de .N (tracções' ou compressões).
O seu perímetro é representado pelo lugar geométrio dos pontos de aplicação
5.7- Módulos de resistência de N, a que correspondem posições da linha neutra tangentes ao contorno
exterior da secção. É limitado por uma curva contínua (no caso de ser também
Quando se considera a secção duma peça sujeita a esforços de flexão e essa a forma do contorno exterior da secção) ou por um polígono, no caso do
também de torção, definem-se as duas características seguintes: perímetro exterior da secção ser poligonal. Neste último caso, a cada vértice do
polígono corresponde um lado do contorno exterior do núcleo, e a cada lado
daquele um vértice deste. Portanto, o núcleo duma secção poligonal convexa
de n 'lados é outro polígono de n lados.
5.7.1- Módulo de'Dexio
Quando a secção ou a parte dela for definida por um perímetro côncavo,
as .posições limites do eixo neutro a considerar são as que correspondem ao
Designam-se desta maneira as relações: contorno convexo mínimo envolvente, Fig. 23..
Deste' modo, o núcleo de uma secção poligonal de n vértices dos quais n'
I M são reentrantes, é limitado por um polígono de (n - n') lados.
e W=--' a m ax ==
Y2'
2 W '--
L._
Nestas expressões, e no caso de flexão sim-
°
ples, I é momento de inércia em relação ao
eixo central de inércia da secção, perpendicular
'@ \~/ J
\./--~'-t)
'I \ /- \
ao plano de flexão; YI e Y2 são as distâncias dos \ r J<,
p.ontos mais afastados da secção ao referido Fig. 23 - Núcleo central de uma secção
Fig. 22 - Módulo de flexão
eIXO.
de uma secção
A distância de qualquer ponto do contorno do núcleo' de uma secção, ao
centro de gravidade desta, denomina-se raio do núcleo, ver quadro 5.8.19..
174 175
5.8.1- CJÜculoanalítico Exemplo 10- Secção T. Temos, analogamente, ver Fig. 27

Podem determinar-se os raios nucleares r, Ix


sobre os eixos centrais de inércia da secção e Ay Ay'
as distâncias dos vértices, ou outros pontos do
contorno do núcleo, a esses eixos, a partir da
expressão

I Ix Wx ·2
1
Fig. 24 - Raios nucleares .sobre os
eixos centrais de inércia Ay A" y

Exemplo 8 - Para uma secção UNP simétrica, temos, de acordo com a Fig. 25.
ri
2 r,
rI =:
Ah

r2 =:
r, Fig. 27 - Núcleo central da secção I de abas desiguais
AS I

r3 =:
r, 5.8.2- Determinação grática peJo traçado do círculo de inércia da secção
~., A S2
ri
Fig. 25 - Núcleo central da secção
de um perfil UNP.

Exemplo 9 - Para o triângulo isósceles será, conforme a Fig. 26

r, bh 3 3 h
rI =: --=: - -
2Ah 36 bh 2 12
3

r, bh 3 6 h
I = 4,03 (4,02+ 4X 4,OX 2,0+ 2,02) 15,408 cm"
r2 =: =: --- x 36 (4,0+ 2,0)
2
Ah 36 bh 6
3 ~--,.o"~ I = 4,0 (4,03+ 4,02X 2,0+ 4,OX 2,02+ 2,03) 10,OOOcm4
Fig. 28 - Núcleo central de y 48
Iy hb 3 6 b secção trapezoidal
r3 =: =:
-2- = -
b 48 b h 8
A
3 Pode-se determinar imediatamente a posição dos vértices do núcleo cen-
, Fig. 26 - Núcleo central da
secção triangular r, 3 tral sobre o eixo yy através do cálculo referido em 5.8.1. Vem:
bh 4 b
r4 == 2
b 48 bh = 12
A
2
176 177
Posição do centro de gravidade De modo semelhante, unimos G com B até encontrar a circunferência
em F, que unimos com M defmindo F'. O lado 1=3 do núcleo central é paralelo
4,0 4,0 + 2 X 2,0 a GF'. Definimos assim o vértice 3 sendo 3' deduzido por simetria.
1,778 cm
3 4,0+ 2,0 Esta construção tem a seguinte verificação: Unindo 3 com G e prolon-
gando até encontrar a circunferência em H, unindo H com M definimos H'.
4,0 - 1,778 == 2,222 cm Será GH'/ / AB.

Raios nucleares sobre o eixo yy


5.8.3 - Traçado por pontos
i, 15,408
aA == 2,222 X 12
== 0,58 cm No caso mais geral, a determinação gráfica, por pontos, do contorno do ,
núcleo central pode efectuar-se como segue:

15,408 r
0,72 cm
1,778 X 12
e, +c

Obtidos deste. modo os vértices I e 2, marca-se, a partir de G, sobre o eixo -; '\ S '\ I
I
I
Gy, a uma determinada escala, L, e I, e desenha-se a circunferência de diâme-
tro (I, + L) corno indica a Fig. 29. Y
/
/ 1ft,
~
~
\',
I
I
I
I
k
//~
H' I ; ~\"
-..L,
~G).
./ I
'.J x
<, ,,/~ c,
." .: I
"'" "---1
~
Fig. 30- Determinação do núcleo central duma secção,por pontos.

Determinam-se os eixos centrais de inércia Gx e Gy e 'Os respectivos raios


de giração da secção, i, e iy, que se marcam no desenho, respectivamente repre-
sentados pelos segmentos GA e GB.
Seja LN a linha neutra. Une-se N com A e marca-se AC1..lAN. Une-se L
com B e marca-se BC 2..lLB. Determinam-se assim os pontos C 1 e C2 que .são
as projecções do centro de pressão C no sistema de eixos Gxy ou seja o ponto
da periferia do núcleo central que corresponde à linha neutra LN considerada.
Fig. 29 - Círculode inérciada secção

Unimos o vértice A da secção com o centro de gravidade G e prolonga-


mos até encontrar a circunferência em E. Unimos este ponto com M.e prolon-
gamos até encontrar novamente a circunferência em E'. O lado 2-3 do núcleo
central é paralelo aGE'.

178
179
5.8.4 - Centrosde grsYidade G e-momentos de inércia I de JinhIlS

centro de gravidade -6·


L I N H A centro de gravidade 'G·
momento de inércia ' J • L I N HA
momento de in~rcia II·
t. DOIS PONTOS

~
m, m' - massas dos pontos 10. 112 OCTOGONO REGULAR
!y
r----r- ----r
t
x =-l!1:.1.-
y=~+~~t
... ...
t:J -c:

~~ ~~
m s nr ~
m+-.+--4--+m'
I I
rr-fy-r l
I- X 1 =0,'189 I
II II
~~ ~.
2- V'Jt4 ~ Je
A:j/~8
x=L x=~
2 a
I x='mr2
lIj

.Lf-~-r·J·-!. t2
ly =m,2 (a em raatonos ) •
10
J. u
'\J
X=lsena

Ix
2
= m 12~2a I
x=rsena

x
:t
a
2
mr ca - sena cos a)
2a
.'.
'U)

2 2 2

-
1y = m 1 : en q I - mr ( a +sen a ees a)
r 2a
(a em radianos) ....
O)
ConstrUÇllo gráfica: It)
x= y = ;r =O, r
~~:, ~...
Ponto de MCOntro df! MR~ 6366
com lfl" 20/2 .
z =-,,- r =0,9003 r

x.~
u, 112 CIRCUNFERtNCIA ~I ><,1
y=~
2 (a+b+c )

? (o+b+c)
y = ~r = 0,6366 r
..
U),

IQ
'j
u
u.
I I
y =~
t b ec ) h 15. ARCO CIRCULAR
(muito nbaixado)
I
I 2 h~0,667n
l

U)
i
0+-----
y=-3
Ponto df! encontro das bis-
setrizes do triõn9.uto con.su- ~.. 1
tuido ~os segmMtos que -- --+ ~ ~
unem os meios dos tados 'y 'G " .c: ooC-
do triângulo A 8 C. '-- 'r T - - B+ .c: '~
J
...
I
ooC

-e -e.e
~ ~~

* -..
7. CONTORNO DO PARALELOGR.

~1~ ~J.~ ~~
~~ ~~
J

~I
Ponto de encontro das di- 16.
~I
V)
açonats. r» br+2{aSJ1r(r-g6366 b)] _ -j~ ~ ..QCO ..QCO
ALS2lJ-+-_-D
I
I r-y- I
T
J; lG I
r
= r(b+17~7'1
b+3,"'6 r
b+2(QS :J1r)
r)
-
t4
V'J V'J""'"
"t4
cn
~- I
!L
cn
~.

+ "t4
V'J
II
.} t4"
c.J') cn""'"
0+---8 c---+: 1 ~I ~I :..c,
~ r---+--b -+-r-{
~ -1-e:i-
8. CONTORNo POLIGONAL REGU-
LAR CONVEXO.
17. 712 CJRCUNFERtNCIA E l-
.2f~.~:)A x= ~(h+0.6366a)
~_D]I~i
0= ap6tema
V =perímetro do contôrno
l--+--+t: 1Ia+4h

9. 712 HEXAGONO REGULAR


~b--+'9t4-
18. CONTaR. ~~1/2
PARÁ80LA
t-~-r' ~~~
y=+r .. 0,57'11
__ T.~,
L· h G

-ii:: .1
180 181
5.8.6- Produtos de inércia I x y de algumassecções
5.8.7- Produtos de inércia Ixv de cantoneiras metilicas

,
Centros de gravidade G
Centros de gravidade G
SECÇÃO Áreas das secções A secçÃO Ir
~
Áreas das secções A
Produtos de inércia Ixy Produtos de int'rci a lxy
Cantoneiras i Cantoneiras

..
de abas
iguais -- fª-._.-L de abas
desiguais

x, = t Yl= I- b.d
Xl=-2- Yl=T
o ~
A = ab A=ob Perfil lxy
Perfil
t., Perfil i, Perfil
r,
Ixy: obC2d-b)(2c-a) 0 bd 2 (cm") (cm") (cm") (cm")
4 Ixy: --'2-
20X20X3 0,24 80X80X8 42,7 30X20X3 0,43 ioox 50X6 21,0
20X20X4 0,29 80X80XIO 51,6 30X20X4 0,53 roox 50X8 26,7
80X80X 12 59,0 ioox 50XIO 31,6
25 X25 X3 0,48 80X80X 14 66,4 4OX20X3 0,64
25 X25 X4 0,61 4OX20X4 0,81 ioox 65 X7 38,1
x = 2b 2 .. 2bc-bd-2cd-c.2 x = ~.l+bc .'1 _ a(2b.c) 25X25X5 0,69 9OX90X9 68,2 lOOX 65X9 47,0
1 3 ( b.c)
1 3 (b+cJ • 1- 3 lb.d ,90X90X II 80,9 45 X30 X4 2,01 looX65X 11 55,1
y = aI2b+c} A =a !b.c) 30X30X3 0,84 9OX90X 13 92,1 45X30X5 2,39
1 3(b+c} 9OX90X16 107
2 30X30X4 1,05 imx 75 X7 48,6
30X30X5 1,25 50X4OX3 2,97 l00X 75 X9 60,3
A=~ Ixy =_óJ._[c f3t-3bc-
72 (b.c) 100 X 100 X 10 104 50X4OX4 2,82 roo x 75X 11 70,9
Ixy = -..L[c (3t-3bc-c 35 X35 X4 1,72 looXlOOXI2 121 SOX4ÓX5 4,60
72 (bec) 35 X35 X5 2,07 lOOX 100 X 14 137 115 X 65 X8 52,5
.~-d (26.8bC-2c2)] 35 X35 X6 2,37 100 X 100 X 16 151 6OX30X5 3,35 Il5X 65X 10 62,9
6OX30X7 4,56
4OX4OX4 2,62 110 )( 110 )( 10 140 120X 80X8 79,3
4OX40X5 3,20 110 )( 110 )( 12' 164 6OX4OX5 5,98 120X 80X 10 96,0
4OX40X6 ~,66 110 )( 110 )( 14 186 6OX4OX6 6,94 120X 80X 12 111
6OX4OX7 7,81 120X 80XI4 125
45X45X5 4,58 120X 120X II 201
45X45X7 6,01 120X 120X 13 232 65X50X5 9,81 130X 65,8 61,5
A=~ 4=~ 260 65 X50X7 13,0 74,0
2 2
120X 120X 15 130X 65 X 10
50X50X5 6,41 120 X,120X 17 287 65 X50X9 15,7 130X 65 X 12 85,3
Ixy= ~
72
(b-2d)
Ixy=H
50X50X6 7,56
72 SOX50X7 8,58 130X 130X 12 278 75X55X5 14,2 130X 75X8 79,5
50X50X9 10,2 130X 130X 14 317 75 X55 X7 18,9 130X 75 X lO 96,1
130X 130X 16 354 75 X55 X9 23,1 130X 75 X 12 III
'55X55X6 10,1
55XS5X8 12,7 140 X 14OXJ3 376 75 X65 X6 21,9 130X 9OXI0 132
fIxy negativo; (I xy posit ivo; 55X55 X 10 15,0 140XI40XI5 425 75X65X8 27,9 130X 90X 12 154
140'X 140'X 17 471 75X65X lO 33,2 130X 90X 14 174
x, positivo; 'I, negativo) x, e y, n e 9 a t i vos) 6OX6OX6 13,4
1,(''1'= -by. A)(, (-Y1')
Ix'y' =Ix Y. A)(, Y,
6OX6OX8 17,0 lSOX 150 X 14 498 80X40X6 10,4 150X 75X9 107
6OX6OXI0 20,3 150X 150X 16 558 80X40X8 13,0 ISOX 75 X 11 127
(nega t ivol 150X 150X18
(pos i t ivo) 612 150X 75 X 13 145
65X65'X7 19,6 80X65X6 24,2
65 X65X9 . 24,1 160X 160X 15 648 80 X '65 X8 30,8 150X 1l0X lO 194
65 X·65 X II 28,1 160X 160X17 722 80X65 X 10 36,8 150X 110X'l2 227
160X 160X 19 791 80X65 X 12 42,0 150X 110X 14 258
70X70X7 24,8
70X70X9 30,6 180X 180X 16 1000 9OX6OX6 25,2 .l60X 80X lO 142
70X70 XlI 35,8 180X180X 18 1110 9OX6OX8 32,2 160X 80X 12 166
fI xy posit ivo; lIxy negativo; 180XJ80X20 1210 90 X60 X lO 38,3 160X 80X 14 188
x, e '11 positivos) x, negativo; 'I, positivol 75 X75X7 31
200 X 200 X 16 1400 9OX75 X7 41~6 289
75 X75 X8 1 34,5
'3 200 X 100 X 10
Ix'y'= Ixy. A(x1y,1 Ixy a-lxy • A l-x1 J Y, 75X75X 10 41,6 200 X 200 X 18 1550 9OX75 X9 51,5 200XlOOXI2 339
(posi t ivo) 75X75X 12 47,7 200 X 200 X20 '1690 9OX75X 11 60,4 200 X 100 X 14 386
(negativol 200 X 100 X 16 430
" ,

182
183
5.8.9 - Centrosde gravidade G, momentos de inércia I e módulos de flexão W
5.8.8 - Vstore« de kpar.aa.tl'!terDlinaç~o .doproduto de inércia da secçãoem
L em relação II um sistema de eixos pllSSIIIldo pelo centro de gravidade de secções plllDllS
da secção e paraJelo.aos lados v v'
V,V '

Wxa(+Jx Koí=(f~ M o men t O .s de

I
Momen to.s de

[ KY&'( ~ Jy KYa(+Jy ;n~rc;a


It--.'+---f.
!Y... .1
i. .. Z
I. = - k h bZ, em que
r
i n é rci a

t~r
7. QUADRADO OCO
o)('. bor]
ho (1 -hh [bo (1 -bo)(h t. TRIANGULO

I
O
b Th
_(~Y_(.!!.Y[l-(.Ê!.Y] Ir = ~~J : I". b,~J
i .~
r
) ]
k=-L'· T+ T+ Ir' Ir v=t h ••••• +
r~-t T ', -. f
4 ho ( ho) bo b h b
-+ 1 - - -
h h b '
r.+h Iz - bt J
J J Ix=I,=/z=

4-,+ 1-+- .~. ---kK-


1.. r Wr =2T
bh2
1,- bl·b~ h
12
I•
a -

..
~.. - . ' t
'.
. -.L
w:

Ky"Wx
~
x" 6a .. a'-a#
12

valores
de Relações hui h ~,+--b2--1
b~
bh
Wx----;r
I
2
Irc
715. 61#17.
12
bi h ~C70~
b/b, 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 O,~ 1,00

1,0 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
1,2 0,0037 0,0052 0,0064 0,0074 0,0083 0,0093 0,0095 0,0089 0,0077 0,0058 .0,0032 0,0000
0,0122 0,0134 0,0148 0,0149 0,0138 0,0117 0,0087 0,0047 0,0000
1,4
1.6
0,0062
0,0080
0,0086
0,0110
0,0106
0,0134 0,0153 0,0167 0,0182 0,0180 0,0166 0,0139 0,0101 0,0055 0,0000 I ..
/(
It'c 02., ab ..b2 )
36(a ..b )
1,8 0,0093, 0,0128 0,0153 0,0174 0,0188 0,0202 0,0198 0,0180' 0,0150 0,0108 0,0058 0,0000
I hJ(3 a+b J
2,0 Ó,0102 0,0139 0.0167 0,018710,0202 0,0214 0,0208 0,0188 0,0154 0,0111 0,0059 0,0000 xl" . 12
2,2 0,0110 0,0147 0,0176 0,0197 0,0211 0,0221 0,0213 0,0190 0,0156 0,0111 0,0059 0,0000
2,4 0,0115 0,0154 0,0182 0,0203 0,0216 0,0224 0,0215 0,0190 0,0155 0,0111 0,0058 0,0000 1".,..1;;- (a .. 3bJ
2,6 0,0119 0,0158 0,0187 0,0206 0,0218 0,0225 0,0214 0,0188 0,0152 0,0108 0,0057 0,0000

8-,...J"
2,8 0,0123 0,0161 0,0189 0,0208 0,0219 0,0224 0,0212 0,0185 0,0149 0,0105 0,0055 0,0000 J. TRIANGULO EQUILAT.
Iy =,~ (a J.o2b.ab2../:i)
3,0 0,0123 0,0163 0,0191 0,0208 0,0219 0,0222 0,0208 0,0182 0,0146 0,0103 0,0054 0,0000 h r:.JJ.!li..=
3,2 0,0127 0,0165 0,0191 0,0208 0,0218 0,0219 0,0205 O,OJ.78 0,0142 0,0100 0,0052 0,0000 · 2 I••I,.OpIIIU o' J)""1; b'.2q~:iqJb.q'
3,4 0,0128 0,0166 0,0191 0,0207 0,0216 0,0216 0,0201 0,0174 0,0138 0,0197 0,0050 0,0000 T t .0.866 a

r--l---a----4
3,6 0,0129 0,0166 Q,OI90 0,02Q5 0,0213 0,0213 0,0196 0,0169 0,0139 0,0094 0,0049 0,0000 h r G x 1/(.= 0,05413 a' Ir-/} (aJ~a2b.all ..11J
3,8 0,0130 0,0165 0,0189 0,0203 0,0210 O,Q209 0,0192 0,0165 0,0131 0,0091 0,0048 0,0000 .~- .~ vaqS173a
.l_L 1x-=0.1624 a'
4,0 0,0130 0,0165 0,0188 0,0201 0,0207 0,0205 0,0188 0,0161 0,0127 0,0088 0,0046 0,0000
4,2 0,0130 0,0164 0,0186 0,0198 0,0204 0,0206 0,0183 0,0157 0,0124 0,0086 0,0044 0,0000 v':O.2867a
4,4 0,0130 0,0163 0,0184 0,0196 0,0201 0,0197 0,0179 0,0153 0,0120 0,0083 0,0043 0,0000
,'\ .b.b!- .1l1L
4,6
4,8
0,0130
0,0129
0,0162
0,0161
0,0182
0,0180
0,0193
0,0190
0,0198
0,0194
0,0192.
0,0189
0,0175
0,0171
0,0149
0,0145
0,0117
0,0114
0,0081
0,0079
0,0042
0,0040
0,0000
0,0000
,. RECTANGULO Ix = 72
9. LOSANGO I ..
x '8
!yl
I '
Y v.v'_.1J.. \
2.1l.1t 7bh J
5,0 0,0129 0,0159 0,0178 0,0188 0,0191 0,0185 0,0167 0,0141 0,011 I 0,0077 0,0039 0,0000 tA <, 7 T Ix,. 3
1""'78
5,2
5,4
5,6
0,0128
0,0127
0,0127
0,0158
0,0157
0,0155
0,0176
0,0173
0,0171
0,0185
0,0182
0,0179
0,0188
0,0184
0,0181
0,0181
0,0177
0,0174
0,0163
0,0159
0,0156
0,0138
0,0134
0,0131
0,0108
0,0105
0,0102
0,0074
0,0072
0,0070
0,0038
0,0037
0,0036
0,0000
0,0000
0,0000
\ 1'-.:1' v
~_
n - ---k'-
L H-L ~ bh
-{bf;j;f
2
.
Iy • ~2h
bJh
Iy=-;e
b3h J
I' i w.-.Rf-
5,8
6,0
0,0126
0,0125
0,0153
0,0152
0,0150
0,0169
0,0167
0,0165
0~0176

0,0174
0,0171
0,0178
0,0175
0,0172
0,0170
0,0167
0,0163
0,0152
0,0149
0,0146
0,0128
0,0125
0,0122
0,0100
0,0097
0,0095
0,0068
0,0067
0,0035
0,0034
0,0000
0,0000
0,0000
1 -~I
v'
~-.l.L
~b--;

L2h
6tJ.=-'T-
I,,-.Jlb...
3
Jilh J
Iz • 6 (b 2.. h2 )
Iz=~

1r=96 aZ
bJhJ

6,2 0,0124 0,0065 0,0033


6,4 0,0123 0,0149 0,0162 0,0168 0,0169 0,0160 0,0143 0,0119 0,0093 0,0063 0,0032 0,0000 10.RECTANGULO (com os
5. RECTANGULO OCO'
cantos chanfrados J,
6,6 0,0122 0,0147 0,0160 0,0166 0,0166 0,0157 0,0140 0,0117 0,0091 0,0062 0,0032 0,0000
Ir
~m:r~
6,8 0,0122 0,0145 0,0158 0,0163 0,0163 0,0154 0,0137 0,0114 0,0089 0,0061 0,0031 0,0000
0,0144 0,0156 0,0161 0,0161 0,0151 0,0134 0,0112 0,0087 0,0059 0,0030 0,0000
Ix" 2c1C..dt q jJ uq2..h2J
7,0 0,0121
7,2
7,4
0,0120
0,0119
0,0142
0,0141
0,0154
0,0152
0,0158
0,0156
0,0158
0,0156
0,0149
0,0146
0,0131
0,0129
0,0110
0,0107
0,0085
0,0083
0,0058
0,0057
0,0030
.0,0029
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7,8 0,0117 0,0138 0,0148 0,0151 0,0151 0,0141 0,0124 0,0103 0,0080 0,0054 0,0028 0,0000 vi ~ W w,.~
8,0 0,0116 0,0136 0,0146 0,0149 0,0148 0,0138 0,0122 0,0101 0,0078 0,0053 0,0027 0,0000 ~b~
8,2 0,0115 0,0135 0,0144 0,0147 0,0146 0,0136 0,0119 0,0099 0,0076 0,0052 0,0026 0,0000 6. QUADRADO
11. HEXÁGONO IRREG.
8,4 0,0114 0,0133 0,0142 0,0145 0,0"144 0,0134 0,0117 o,rnn 0,0075 0,0051 0,0026 0,0000 ( bi5Sim~trico ).

8,6 0,0113 0,0132 0,0140 0,0143 0,0142 0,0131 0,0115 0,0095 0,0073 0,0050 0,0025 0,0000 'r' \y y
8,8
9,0
0,0112
0,0111
0,0130
0,0129
0,0139
0,0137
0,0141
0,0139
0,0139
0,01~7
0,0129
0,0127
0,0113
0,011 1
0,0094 0,0072 0,0049
0,0092 0,0071 0,0048
0,0025
0,0024
0,0000
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9,4 0,0109 0,0126 0,0133 0,0135 0,0133 0,0123 0,0107 0,0089 0,0068 0,0046 0,0024 0,0000
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0,0125 0,0132 0,0133 0,0131 0,0121 0,0106 0,0087 0,0067 0,0046 0,0023 0,0000 1/'
9,6 0,0108
9,8 0,0108 0,0123 0,0130 0,0132 0,0130 0,0119 0,0104 0,0086 0,0066 0,0045 0,0023 0,0000 ~(j--4
10.0 0,0106 0,0122 0,0129 0.0130 0,0128 0,0177 0,0102 0,0084 0,0065 0,0044 0.0022 0,0000

185
184
v V'

S~cçlJ~s
~.(+~ Mom~ntos d~ Mom~ntos d~

m'·
S~cçlJ~s
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12. PENTA'GONO REGULAR
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13. HEXJfGONO REGULAR V,v' V,V'


19. S~cciJo em I
III,
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!r'!r de

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29. QUARTO
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26. SEGMENTO CIRCULAR J 1. PARA'BOLA
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15. S«çiJo T o

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21. CfRCULO !r oQ

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27. ELIPSE

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28. MEIA eLIPSE ~ oe
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186 187
5.8.10 - Momentos de inércia de secções T
5.8.11- Momentos de inércia de secções circulsres

3~~(1-~) d
boh h
raio de giração i = 4
i;~ + (l-~)

~b/b n
1,0
0,05 0,10

1,00 1,00
0,15

1,00
0,20

1,00
0,25 0,30

1,00 1,00
0,35

1,00
0,40

1,00
0,45 0,50 0,55 0,60 d
cm
A
cm2
-I

cm4
-
I
v
cm3
i
cm
d
cm
A
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cm"
-
I
v
cm3
i
cm
1,00 1,00 1,00 1,00
1,5 1,07 1,12 1,15 1,18 1,20 1,21 1,21 1,21 1,21 1,21 1,21 1,22 I 0,7854 0,0491 0,0982 0,25 46 1662 219787 9556 11,50
2,0 1,13 1,22 1,29 1,33 1,35 1,37 1,37 1,37 1,37 1,38 1,38 1,40 2 3,14.16 0,7854 0,7854 0,50 47 1735 239531 10193 11,75
2,5 1,19 1,32 1,40 1,46 1,48 1,50 1,50 1,50 1,50 1,51 1,52 1,55 3 7,0686 3,976 2,651 0,75 48 1810 260576 10857 12,00
3,0 1,25 1,41 1,51 1,56 1,59 1,61 1,61 1,61 1,61 1,63 1,65 1,69 4 12,57 12,57 6,283 . 1,00 49 1886 282979 11550 12,25
3,5 1,30 '1,49 1,60 1,66 .1,69 1,70 1,70 1,70 1,71 1,73 1,77 1,83 5 19,63 30,68 12,27 1,25 50 1963 306796 12272 12,50
4,0 1,35 1,56 1,68 1,74 1,77 1,78 1,78 1,78 1,79 1,83 1,88 1,96 6 28,74 63,62 21,21 1,50 51 2043 332086 13023 12',75
4,5 1,40 1,63 1,76 1,82 1,84 1,85 1,85 1,85 1,87 1,91 1,98 2,08 7 38,48 117,9 33,67 1,75 52 2124 358908 13804 13,00
5,0 1,45 1,70 1,83 1,89 1,91 1,91 1,91 1,92 1,95 2,00 2,08 2,20 8 50,27 201,1 50,27 2,00 53 2206 387323 14616 13,25
5,5 1,50 1,76 1,89 1,95 1,96 1,97 1,97 1,98 2,02 2,08 2,18 2,32 9 63,62 322,1 71,57 2,25 54 2290 417393 15459 13,50
6,0 1,54 1,82 1,95 2,00 2,02 2,02 2,02 2,04 2,08 2,16 2,28 2,44 10 78,54 490,9 98,17 2,50 55 2376 449180 16334 13,75
6,5 1,58 1,87 2,00 2,05 2,06 2,06 2,07 2,09 2,15 2,24 2,37 2,56 II 95,03 718,7 130,7 2,75 56 2463 482750 17241 14,00
7,0 1,63 1,92· 2,05 2,10 2,11 2,11 2,12 2,15 2,21 2,31 2,46 2,67 12 II3,1 1018 169,6 3,00 57 2552 518166 18181 14,25
7,5 1,66 . 1,96 2,09 2,14 2,15 2,15 2,16 2,20 2,26 2,39 2,56 2,79 13 132,7 1402 215,7 3,25 58 2642 555407 19155 14,50
8,0 1,70 2,01 2,13 2,18 '2,18 2,18 2,20 2,24 2,33 2,16 . 2,65 2,90 14 153,9 1·886 269,4 3,50 59 2734 594810 20163 14,75
8,5 1,74 2,05 2,17 2,21 2,22 2,22 2,24 2,29 2,38 2,53 '2,74 3,01
9,0 1,77 2,09 2,21 2,25 15 17~,7 2485 331,3 3,75 60 2827 636·172 21206 15,00
2,25 2,25 2,28 2;34 2,44 2,60 2,83
9,5 1,81 2,13 2,24 3,13 16 201,1 3217 402,1 4,00 61 2922 679651 22284 15,25
2,28 2,28 2,28 2,31 2,38 2,49 2~67
10,0 1,84 2,16 2,91 3,24 17 227,0 4100 482,3 4,25 62 3019 725332 23398 15,50
2,28 2,31 2,31 2,32 2,35 2,42 2,55
10,5 2,74 3,00 3,35 18 254,5 5153 572,6 4,50 63 3117 773272 24548 15,75
1,87 2,19 2,31 2,33 2,34 2,34 2,38 2,46 2,60 2,81 3,09 3,46 19 283,5 6397 673,4 4,75 64 3217 823550 25736 16,00
11,0 1,90 2,23 2,33 2,36 2,36 2,37 2,41 2,50 2,65 2,88 3,18 3,57 314,2 785,4 5,00 3318
11,5 1,93 2,26 2,36 2,38 2,39 2,40 20 7854 65 876240 26961 16,25
2,45 2,54 2,71 2,94 3,26 3,68
12,0 1,96 2,28 2,39 2,41 2,41 2,43 21 346,4 9547 909,2 5,25 66 3421 931420 28225 16,50
2,48 2,58 2,76 3,01 3,35 3,79
12,5 1,99 2,31 2,41 2,43 2,43 2,45 22 380,1 11499 1045 5,50 67 3526 989166 29527 16,75
2,51 2,62 2,81 3,08 3,44 3,90
13,0 2,02 2,34 2,43 2,45 2,45 2,47 23 415,5 13737 1194 5,75 68 3632 1049556 30869 17,00
2,54 2,66 2,86 3,14 3,52 4,01
13,5 2;04 2,36 2,46 2,47 2,47 2,50 24 452,4 16286 1357 6,00 '69 3739 :1 112660 32251 17,25
2,57 2,79 2,91 3,21 3,61 4,12
14,0 2,07 2,39 2,48 2,49 2,49 2,52 25 ·490,9 19175 1534 6,25 70 3848 1178588 33674 17,50
2,60 2,74 2,96 3,28 3,70 4,23
14,5 2,09 2,41 2,50 2,51 2,51 2,54 26 530,9 22432 1726 6,50 71 3959 1247393 35138 17,75
2,62 2,78 3,01 3,34 3,78 4,34
15,0 2,12 2,43 2,52 2,53 2,53 ,2,57 27 572,6 26087 1932 6,75 72 4071 I 319167 36644 18,00
2,65 2,81 3,06 3,41 3,87 4,45 28 615,7 30172 2155 7,00 73 4185 1393995 38192 18,25
29 660,5 34719 2394 7,25 74 4301 1471996 39783 18,50
Exemplo 11 - Momento de inércia da secção T definida por b, = 30 cm. 30 706,9 39761 2651 7,50 75 4418 1553156 41417 18,75
h~60 cm; ho=-lO cm; p= 150 cm; b/bo = 150/30=5,0; h o/ h / 60 = O 167~ 31 754,8 45333 2925 7.75 76 4536 1637662 43096 19,00
1] = 1,85 e portanto I, = 1,85 X 540 000 = 990000 cm 4 • ' , 32
33
804,2
855,3
51472
58214
3217
3528
8,00
8,25
77
78
4657
4778
1725571
I 816972
44820
46589
19,25
19,50
34 907,9 65597 3859 8,50 79 4902 19II962 48404 19,75
Exemplo 12 - Momento de inércia das secções indicadas nas figuras, 35 . 962,1 73662 4209 8,75 80 5026 2010619 50265 20,00
b/b, == 100/(25 + 15) == 2,5; ho/h == 15/70 =0,214, portanto'TJ == 1,47 donde: 36
37
1018
1075
82448
91998
4580
4973
9,00
9,25
81
82
5153
5281
2 II3051
2219347
52174
54130
20,25
20,50
1= 1,47 X 1143 33~ = 1680000 cm 4 38 1134 102354 5387 9,50 83 5411 2329605 56135 20,75
39 1195 113561 5824 9,75 84 5512 2443920 58189 21,00
i"OO---l 11.00, 40 1257 125664 6283 10,00 85 5675 2562392 60292 21,25

fff9tL ffl2*x 41 1320 138709 6766 10,25 86 5809 2685120 62445 21,50
42 1385 152745 7274 10,50 87 5945 2812205 64648 21,75
43 1452 167820 7806 10,75· 88 6082 2943748 66903 22,00
44 1521 183984 8363 11,00 89 6221 3079851 69210 22,25 '
-la25t- -4~i- ~.o.40-l 45 1590 201289 8946 11,25 90 6362 3220623 71569 22,50

188
189
5.8.13- RlÚos de giração i de secções p/1Ill1IS
5.8.12- Momentos de inércia de secções lIlJeJsres

raio de giração i
$L
= _l_~ ~ SECÇOES raios de giraçlJo SECÇOES raios de giraçlJo

4 --j'~~:±j- 1. RECTANGULO iz=~=0,289 h


8. TRAP~ZIO ISÓSCELES
ri

/~'lf1~
i,= -2 ~ :0,289 b

(~) i (~) i,' • .A- =0,5773 h '·'ffir--··o


-j
.k-~: 'f-
d e A I d e A I i h _ ._.~. .L
v
_---....,....."b.......,h~=-cJ­
mm mm cm 2
cm 4
cm3
cm mm mm cm 2
cm 4
cm3 cm
o
I-
-L.L
x i
e : V6(b2.h2) V6 .1 .
imin = iz ' ou;, ~--b--'
10 22,0 137 34,2 2,50 16 103- 5342 486 7,23 I b--J.
80 12 25,6 153 38,2 2,44 9. LOSANGO
18 114 5873 534 7,17 i

~
14 29,0 165 41,2 2,39 20 126 6346 577 7,11 YI . z=_h_=O,201,1h
m
28,3 291 58,2 3,20 22 137 6839 622 7,04
10 ;,= ~
100
12
14
33,2
37,8
327
359
65,4
71,8
3,14
3,08
220
24
26
148
158
7203
7589
655
690
6,98
6,92 ~ -_.1-._- .. 1
i m1n = h
=0,201,1 b

~ =0.201,1 h
16 42,2 385 77,0 3,02 28 169 7949 723 6,86 _L_ I

18 46,4 409 81,8 2,97 30 179 8282 753 6,80 ~,----b---

10 34,6 527 87,8 3,90 18 131 8880 710 8,23 10. RECTANGULO DE CANTOS
CHANFRADOS

120
12
14
16
40,7
46,6
52,3
601
666
724
100
III
121
3,84
3,78
3,72
250
22
26
30
158
183
207
10334
11633
12778
827
931
1022
8,10
7,97
7,85 rfh-t iz =
2ch 3 . d ch. oJC h2 +~)
21,( bh - 2d 2 )

tml-~
2
18 57,7 773 129 3,66 34 231 13790 1103 7,73 i = hob3 . dcc . b Jrc2. b )
20 62,8 817 136 3,61 r 21,fbh -2 cJ2)
18 148 12774 912 9,28
12 48,3 997 142 4,54 22 178 14947 1068 9,16 -!+-t: :T
14 55,4 1114 159 4,48 280 26 207 16909 1208 9,03
16 1218 174 4,42 11. JtREA DO POL/GONO RE-
140 62,3 30 236 18674 1334 8,90 ,. QUADRADO OCO GuLAR DE ·n'" LADOS.
68,9 131I 187 4,36
18 34 263 20257 1447 8,78 r'l ri r! rI

~E:·~t
.. 20 75,4 1395 199 4,30
'
ol'-.
12 52,0 1248 166 4,90
20 176 17330 1155 9,92
T
et-:
1 . / \.

< ~~
24 208 19966 1331 9,80
14
16
59,8
67,4
1397
1534
860
205
4,83
4,77 300
28 239 i2363 1491 9,67 I . -"7!-
00
-!"~
O"

~\"
~.1
32 269 r
24535 1636 9,54 -. _._.~--~ R r • roios dos cireunf.,.fntlos
4,71

.
150 18 74,7 1656 221 , cJrcunsaifo • inscrita.
36 209 26479 1765 9,42
20 81,7 1766 235 4,65
40 327 28262 1884 9,30
t-- o --\ 12. PENTA'OONO REGULAR
22 .88,6 1866 249 4,59

~1
5. TRIANGULO
24 95,0 1955 261 4,53 20
24
188
223
21302
24558
1331
1535
10,63
10,50 1 1
.. _.-1
i, = ~r;:-
3v2
=0,2357 h .
I z=l y
. =2ij
o v' 200+60
6
V5 --

8
14 64,2 1727 216 5,19
h-
-'-m~
16 72,4 1809 237 5,12 28 257 27580 1724 10,37 \ iz'= =0,1,1,72 h =0,37310
320 ,

80,3 2056 257 5,06 32 290 30990 1900 10,25 h


18 \ __~ __ .---A.
160
20
22
88,0
95,4
2200
2329
275
291
5,00
4,91
36
40
321
352
32905
35186
2057
2199
10,12
10,00 1. ' _.1 i..,= h =0,7071 h
i--0--1
= 0,2193 b

=0,21,21, h

24 103,0 2445 306 4,88 20 214 30977 1721 12,04 13. HEXA'GONO REGULAR
6.

~~-1J_L
TRIANGULO Cso'SCELES
14 73,0 2534 282 5,89 24 253 35935 1996 11,91 i, =_h_=O,2357 h

~!À
292 Vi8
16
18
82,4
91,6
2798
3042
31I
338
5,82
5,76 360
28
32 330
40526
44773
2251
2187
11,78
11,65 i,. vtr =0.201,1 b
180
20 101 3268 363 5,70 36 366 48680 2704 11,52 :b A =0,2282 b

llfu~-:,
40 402 52276 2904 11,40 im1n =i, .se o <b
2i 109 3175 386 5,64
41 437 55582 3088 11,28
24 118 3663 407 5,58 imln =;Y Sf' o>b ~b--\
: 0.2635 h

16 92,5 3944 391 6,53 20 239 43210 2160 13,45 ~b--.;\


18 103 4303 430 6,47 24 284 50306 2515 13,32 7. TRAPÉZIO
20
22
113
123
4638
4918
464
495
6,10
6,34
28
32
336
370
56917
63103
2846
3156
13,19
13,06 ; = h ';2 ca2.b 2 . l,ob l
.. ((S.3 V2)
1,.,y=O ......-2-1,-=
200 400 , 6 (o.b)
24 133 5231 523 6,28 36 412 68852 3443 12,93 :0,6206 o
26 142 5499 550 6,22 40 452 74195 3710 12,81 i • h v'30.b
28 151 5743 574 6,16 44 492 79154 3958 12,68 e: V6(0.b) .0.2570 b
30 160 5968 597 6,10 48 531 83?44 4187 12,56

191
190
SECÇOES raios de giraçfJo 5.8.14- Valores de k 1para determinação' do reio de giração i x de
SECÇOES raios de giraçlJo
15. HEX~GONO IRREGULAR secçõesem T ou L
BISSIMÉTRICO. 22. SECTOR DE CIRCULO
Ir
r-=bh r----'-----, . r--'---1
~'~ef-u
I
'~=-2r, 1.'" etC05a_l6~a

i.I ~-.....+- Jf~


:z,._.4-.~.- ...L V" et "9i.r"
jll'::+V1.~
-1 "'" et+a
-+d~c--i-d+­ ~"\)~ I-..--t ~"--i
16. CIRCULO'
valores
!r' Ir 23. PARA'BOLA
Relações holh

I~
de

-ffi'_'~' .v!Jt b/b, 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
iII a =0,2619 a

+..
_.1 I
I
lL±=J-'~ ':.l 4 ill a =0,1071 a
1,0
1,2
0,289
0,293
0,289
0,294
0,289
0,294
0,289
0,294
0,289
0,293
0,289
0,i91
0,289
0,288
0,289
0,286
0,289
0,284
0,289
0,284
0,289
0,285
0,289
0,289
=4-
.----Â
~b--: i, =0,2236 b
1,4 0,296 0,298 0,298 0,297 0,295 0,291 0,286 0,282 0,279 0,279 0,283 0,289
1,6 0,299 0,301 0,300 0,299 0,296 0,290 0,283 0;278 0,275 0,276 0,280 0,289
17. CIRCULO ~CO
1,8 0,302 0,303 0,303 0,300 0,297 0,288 0,280 0,274 0,271 0,272 0,278 0,289
Ir' !r

-.Vt$N_.~
2,0 0,305 0,306 0,304 0,301 0,296 0,286 0,277 0~270 0,267 0,270 0,277 0,289
2,2 0,307 0,307 0,305 0,301 0,295 0,284 0,273 0,266 0,264 0,267 0,276 0,289 .
2,4 0,309 0,309 0,306 0,300 0,294 0,281 0,270 0,263 0,261 0,265 0,274 0,289

~.-1
. . 11'5 r 2.,/ 2,6 0,310 0,310 0,306 0,300 0,293 0,279 0,267 0,260 0,258 0,263 0,273 0,289
'Il'=','= 2
iyab~ =0,70'l1b 2,8 0,312 0,311 0,306 0,299 0,291 0,276 0,264 0,256 0,256 0,261 0,273 0,289
3,0 0,313 0,311 0,306 0,298 0,289 0,273 0,261 0,254 0,253 0,260 0,272 0,289
25. ELIPSE
3,2 0,314 0,312 0,305 0,297 0,288 0,271 0,258 0,251 0,251 0,258 0,271 0,289
3,4 0,315 0,312 0,304 0,295 0,286 0,268 0,255 0,248 0,249 0,257 0,271 0,289

-EÍ~1~
3,6 0,316 0,312 0,304 0,294 0,284 0,265 0,252 0,246 0,247 0,256 0,270 0,289
i,,=-L.
3,8 0,316 0,312 0,303 0,292 0,282 0,263 0,249 0,244 0,246 0,255 0,270 0,289
2
4,0 O,JI7 0,311 0,302 0,291 0,280 0,260 0,247 0,242 0,245 0,254 0,269 0,289
iy =-j-V5: 1,1181 r ! • 1 4,2
4,4 .
0,317 0,311 0,301 0,289 0,277 0,258 0,245 0,240 0,243 0,25~ 0,269 0,289 '

19. MEIO CIRCULO ~CO


--J
~b 4,6
0,318
0,318
0,311
0,310
0,300
0,298
0,287
0,286
0,275
0,273
0,255
0,253
0,242
0,240
0,238
0,236
0,241
0,240
0,252 0,268
0,251 0,268
9,289
0,289
4,8 0,318 0,309 0,297 0,284 0,271 0,251 0,238 0,234 0,239 0,251 .0,268 0,289
!r 5,0 0,318 0,309 0,296 0,282 0,269 0,248 0,236 0,233 0,238 0,250 0,267 0,289

~-~
'x. =a ~'6
----Q260a
, 9Jl2 - ,
5,2 0,318 0,308 0,294 0,280 0,267 0;246 0,234 0,231 0,237 0,249. 0,267 0,289
5,4 0,J18 0,307 0,293 0,279 0,265 0,244 0,232 0,230 0,236 0,249 0,267 ~,289
5,6 0,318 0,306 0,292 0,277 0,263 0,242 0,230 0,228 0,235 0,248 0,267 0,289
5,8 0,J18 0,306 0,290 0,275 0,261 0,240 0,229 0,227 0,234 0,248 0,266 0,289
/-'õ--t-r-j iy:+
6,0 0,318 0,305 0,289 0,274 0,260 0,238 0,227 0,226 0,233 0,247 0,266 0,289
20. SECTOR DE COROA CIR-
6,2 0,318 0,304 0,288 0,272 0,258 0,236 0,225 0,225 0,232 0,247 0,266 0,289
6,4 0,J17 0,303 0,286 0,270 0,256 0,235 0,224 0,223 0,231 0,246 0,266 0,289
6,6 0,317 0,302 0,285 0,269 0,254 0,233 0,223 0,222 0,231 0,246 0,266 0,289
6,8 0,317 0,301 0,283 0,267 0,252 0,231 0,221 0,221 0,230
i,=.!..:.!LV'-~
2 CE
0,245 0,266 0,289
7,0 0,316 0,300 0,282 0,265 0,251 0,230 0,220 0,220 0,229 0,245 0,265 0,289
7,2 0,316 0,299 0,281 0,264 0,249 0,228 0,218 0,219 0,229 0,245 0,265 0,289
ex - em radianos 7,4 0,316 0,298 0,279 0,262 0,247 0,226 0,217 0,218 0,228 0,244 0,265 0,289
21. SEGMENTO DE CIRCULO
7,6 0,J15 0,297 0,278 0,261 0,246 0,,225 0,216 0,217 0,i28 0,244 0,265 0,289
28. MEIA ELIPSE ~CA 7,8 0,315 0,296 0,277 0,259 0,244 0,224 0,215 0,217 0,227 0,244 0,265 0,289
iII :LI ~. 2.un 2 a
2 V f a;.sen CC
co.sq _
QI5 et r 8,0 0,314 0,295 0,275 0,258 0,243 0,222 0,214 0,216 0,227 0,244 0,265 0,289
8,2 0,314 0,294 0,221 '0,212

ft~~r~
_ 64.un'q 0,274 0,256 0,241 0,215 0,226 0,243 0,265 0,289
9(2a.-un2ctl
8,4 0,313 0,293 0,273 0,255' 0,240 0)19 0,211 0,214 0,226 0,243 0,265 0;289

4- 2un a
--,-- ...L -l.•
8,6 0,312 0,292 0,271 0,253 0,238 0,218 0,210 0,214 0,225 Q,243 0,264 0,289

~~
Jy:,L. Jg 4»;S 8,8 0,312 0,291 0,270 0,252 0,237 0,217 0,209 0,213 0,225 0,242 0,264 0,289
2 V' 3(et-sfrlCC co.setJ
9,0 0,311 0,290 0,269 0,250 0,235 0,215 0,208 0,212 0,224 0,242 0,264 0,289
9,2 0,311 0,289 0,267 0,249 0,234 . 0,214 0,207 0,211 0,224 0,242 0,264 0,289
9,4 0,310 0,287 0,266 0,248 0,233 0,213 0,207 0,211 0,223 0,242 0,264 0,289
9,6 0,309 0,286 0,265 0,246 0,231 0,212 0,206 0,210 0,223 0,242 0,264 0,289
9,8 0,309 0,285 0,264 0,245 0,230 0,211 0,205 0,210 0,223 0,241 0,264 0,289
10,0 0,308 0,284 0,262 0,244 0,229 0,210 0,204 0,209 0,222 0,241 0,264 0,289
192
193
5.S.15- Valores de k2 per« determinaçio do raio de giraçio i de
~~~T y
1, =k2 b, em que

(-e;)' + (-e;)- 1
k2=O.289(~)
(:J (:J-l
+

valores Relações hol h


valores Relações hol h de 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,40
de b/b,
b/b, 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1;00 0,289 0,289 0,289 0,289 0,289 0,289
0,289 0,289 0,289 0,289 0,289 0,289
1,0 0,271 0,276 0,280 0,283 0,286 0,289
1,0 0,289 0,289 0,289 0,289 0,289 0,289 0,289 0,289 0,289 0,289 0,289 0,289 0,248 0,252 0,255 . 0,258 0,260 0,267
1,2 0,267 0,273 0,279 0,283 0,286 0,289
1,2 0,247 0,250 0,252 0,256 0,258 0,263 0,268 0,272 0,277 0,282 0,285 0,289 0,225 0,232 0,239 0,245 0,250 0,260
1,4 0,269 0,275 0,280 0,284 0,287 0,289
1,4 0,219 0,225 0,231 0,236 0,241 0,250 0,258 0,265 0,272 0,278 0,284 0,289 0,212 0,223 0,233 0,242 0,249 0,260
1,6 0,273 0,279 0,283 0,286 0,288 0,289
1,6 0,201 0,209 0,217 0,224 0,231 0,243 0,253 0,262 0,270 . 0,277 0,283 0,289 0,206 0,221 0,233 0,243 0,251 0,264
1,8
1,8 0,188 0,199 0,209 0,218 0,226 0,239 0,251 0,261 0,268 0,277 0,283 0,289 0,257 0,268 0,277 0,282 0,286 0,288 0,289 0,289
2,0 0,204 0,222 0,236 0,247 0,285 0,288 0,289 '0,289 0,289
0,261 0,273 0,281
2,0 0,180 0,193 0,205 0,215 0,223 0,238 0,251 0,261 0,269 0,277 0,283 . 0,289 2,2 0,205 0,225 0,240 0,252 0,288 0,290 0,290 0,290 0,289
0,266 0,278 0,284
2,2 0,174 0,189 . 0,202 0,213 0,222 0,238 0,250 0,261 0,270 0,277 0,284 0,289 2,4 0,208 0,230 0,246 . 0,257 0,291 0,292 0,291 0,290 0,289
0,271 0,282 0,288
2,4 0,170 0,187 0,201 0,213 0,223 0,239 0,251 0,262 0,270 0,278 0,284 0,289 2,6 0,212 0,235 0,251 0,263 0,293 0,293 0,292 0,291 0,289
0,276 0,286 0,291
2,6 0,168 0,187 0,201 0,213 0,223 0,240 0,252 0,263 0,271 0.,278 0,284 0,289 2,8 0,216 0,240 0,256 0,268
2,8 0,167 0,186 0,202 0,214 0,225 0,241 0,254 0,264. 0,272 0,279 0,284 0,289 0,293 0,294 0,294 0,293 0,291 0,289
0,220 0,245 0,261 0,272 0,279 0,289
3,0 0,295 0,296 0,295 0,293 0,291 0,289
3,0 . 0,167 0,187 0,201 0,213 0,226 0,242 0,255 0,265 0,272 0,279 0,284 0,289 0,225 0,250 0,266 0,277 0,284 0,292
3,2 0,297 0,297 0,296 0,294 0,291 0,289
3,2 0,167 0,188 0,204 0,217 0,228 0,244 0,256 0,266 0,271 0,279 0,285 0,289 0,230 0,255 0,271 0,281 0,287 0,294
3,4 0,298 0,298 0,296 0,294 0,292 0,289
3,4 0,168 0,189 0,206 0,219 0,229 0,245 0,257' 0,266 0,274 0,280 0,285 0,289 0,235 0,260 0,275 O,i84 0,290 0,297
3,6 0,300 0,299 0,297 0,294 0,292 0,289
3,6 0,169 0,191 0,207 0,220 0,231 0,247 0,258 0,267 0,274 0,280 0,285 0,289 0,239 0,264 0,279 0,288 0,293 0,298
3,8
3,8 0,170 0,192 0,209 0,222 0,232 0,248 0,259 0,268 0,275 0,281 0,285 0,289 0,301 0,299 0,297 0,294 0,292 0,289
0,244 0,268 0,282 0,291 0,296 0,300
4,0 0,302 0,300 0,297 0,295 0,292 0,289
4,0 0,17í 0,194 0,211 : 0,224 0,234 0,249 0,261 0,269 0,276 0,281 0,285 0,289 0,248 0,272 0,285 0,293 0,298 0,302
4,2 0,302 0,300 0,298 0,295 0,292 0,289
4,2 0,173 0,196 0,213 0,225 0,235 0,250 0,261 0,270 0,276 0,282 0,285 0,289 0,252 0,275 0,288 '0,296 0,300 0,303
4,4 0,303 0,301 0,298 0,295 0,292 0,289
4,4 0,174 0,197 0,214 0,226 0,237 0,252 0,262 0,270 0,277 0,282 0,286 0,289 0,255 0,278 0,291 0,298 0,302 0,304
4,6 0,304 0,301 0,298 0,295 0,292 0,289
4,6 0,176 0,199 0,216 0,228 0,238 0,253 0,263 0,271 0,277 0,282 0,286 0,289 0,259 0,282 0,294 0,300 0,303 0,305
4,8
4,8 0,177 0,201 0,217 0,230 0,240 0,254 0,264 0,272 0,277 0,282 0,286 0,289 0,304 0,301 0,298 0,295 0,292 0,289
0,262 0,284 0,296 0~302 0,305 0,306
5,0 0,304 0,301 0,298 0,295 0,292 0,289
5,0 0,179 0,202 0,219 0,231 0,241 0,255 0,265 0,272 0,278 0,282 0,286 0,289 0,265 0,287 0,238 0,303 0,306 0,306
5,2 0,304 0,302 0,298 0,295 0,292 0,289
5,2 0,180 0,204 0,220 0,232 0,242 0,256 0,266 0,273 0,278 0,282 0,286 0,289 0,268 0,289 0,300 0,305 0,307 0,307
5,4 0,305 0,302 0,298 0,295 0,292 0,289
5,4 0,182 0,206 0,220 0,234 0,243 0,257 0,266 0,273 0,279 0,283 0,286 0,289 0,270 0,292 0,302 0,306 0,308 0,308
5,6 0,305 0,302 0,298 0,295 0,292 0,289
5,6 0,184 0,207 0,223 0,235 0,244 0,258 0,267 0,274 0,279 0,283 0,286 0,289 0,274 0,294 0,303 0,307 0,309 0,308
5,8
5,8 0,185 0,2Q8 0,225' 0,236 0,245 0,259 0,268 0,274 0,279 0,283 0,286 0,289 0,305 0,302 0,298 0,295 0,292 0,289
0,277 0,296 0,305 0,308 0,310 0,308
6,0 0,305 0,302 0,298 0,295 0,292 0,289
6,0 0,187 0,210 0,226 0,238 0,247 0,259 0,268 0,275 0,280 0,283 0,286 0,289 0,279 0,298 0,306 0,309 0,310 0,309
6,2 0,306 0,302 0,298 0,295 0,292 0,289
6,2 0,188 0,211 0,277 0,239 0,248 0,260 0,269 0,275 0,280 0,284 0,286 0,289 0,281 0,300 0,307 0,310 0,311 0,309
6,4 0,306 0,302 0,289 0,295 0,292 0,289
6,4 0,190 0,213 0,228 0,210 0,248 0,261 0,269 0,275 0,280 0,284 0,287 0,289 0,284 0,301 0,308 0,311 0,311 0,309
6,6 0,306 0,302 0,289 0,295 0,292 0,289
6,6 0,191 0,214 0,230 0,241 0,249 0,262 0,270 0,276 0,780 0,284 0,287 0,289 0,286 0,303 0,309 0,312 0,312 0,309
6,8
6,8 0,192 0,215 0,231 0,242 0,250 0,262 0,270 0,276 0,280 0,284 0,287 0,289 0,306 0,302 0,298 0,295 0,292 0,289
0,288 0,304 0,310 0,312 0,312 0,310
7,0 0,306 0,302 0,398 0,295 0,292 0,289
7,0 0,194 0,217 0,232 ·0,243 0,251 0,263 0,271 0,276 0,281 0,284 0,287 0;289 0,290 0,305 0,311 0,313 0,313 0,310
7,2 0,306 0,302 0,298 0,295 0,292 0,289
7,2 0,195 0,118 0,233' 0,244 0,252. 0,263 0,271 0,277 0,281 0,284 0,287 0,289 0,291 0,307 0,312 0,314 0,313 0,310
7,4 0,306 0,302 0,298 0,295 0,292 0,289
7,4 0,196 0,119 0,234 0,245 0,253 0,264 0,272 0,277 0,281 0,284 0,287 0,289 0,293 0,308 0,313 0,314 0,313 0,310
7,6 0,306 0,301 0,298 0,295 0,292 0,289
7,6 0,197 0,220 0,235 0,246 0,253 0,265 0,272 0,277 0,281 0,284 0,287 0,289 0,295 0,309 0,314 0,314 0,314 0,310
7,8
7,8 0,198 0,221 0,236 0,246 0,254 0,265 0,272 0,278 0,282 0,285 0,287 0,289 0,310 0,306 0,291 0,298 0,295 0,292 0,289
8,0 0,296 0,310 0,314 0,315 0,314
0,310 0,305 0,301 0,298 0,294 0,292 0,289
.8,0 0,200 0,222 0,237 0,247 0,255 0,266 0,273 0,278 0,282 0,285 0,287 0,289 8,2 0,298 0,311 0,315 0,315 0,314
0,310 0,305 0,301 0,298 0,294 0,292 0,289
8,2 0,201 0,223 0,238 0,248 0,255 0,266 0,273 0,278 0,282 0,285 0,287 0,289 0,299 0,312 0,315 0,316 0,314
8,4
0,310 0,305 0,301 0,297 0,294 0,291 0,289
8,4 0,202 0,224 0,239 04249 0,256 0,267 0,273 0,278 0,282 0,285 0,287 0,289 0,300 0,312 0,316 0,316 0,314
8,6 0,310 0,305 0,301 0,297 0,294 ·0,291 0,289
8,6 0,203 0,225 0,240 0,249 0,257 0,267 0,274 0,279 0,282 0,285 0,287 0,289 8,8 0,302 0,313 0,316 0,316 0,314
8,8 0,205 0,226 0,240 0,250 0,257 0,267 0,274 0,279 0,282 0,285 0,287 0,289 0,305 0,301 0,297 0,294 0,291 0,289
0,303 0,314 0,317 0,316 0,314 I 0,310
9,0 0,305 0,301 0,297 0,294 0,291 0,289
9,0 0,206 0,227 0,241 0,251 0,258 0,268 .0,274 0,279 0,282 0,285 0,287 0,289 0,304 0,315 0,317 0,316 0,315 0,310
9,2 0,305 0,301 0,297 0,294 0,291 0,289
9,2 0,207 0,228 0,241 0,251 0,258 0,268 . 0,275 0,279 0,283' 0,285 0,287 0,289. 0,305 0,315 0,317 0,317 ·0,315 0,310
9,4 0,305 0,301 0,297 0,294 0,291 0,289
9,4 0,208 0,229 0,243 0,252 0,259 0,269 0,275 0,279 0,283 0,285 0,287 0,289 0,306 0,316 0,318 0,317 0,315 0,310
9,6 0,305 0,301 0,297 0,294 0,291 0,289
9,6 0,209 0,230 0,243 0,253 0,260 0,269 0,275 0,280 0,283 0,285 0,287 0,289 0,307 0,316 0,318 0,317 0,31-5 0,310
9,8
9,8 0,210 0,231 0,244 0,253 0,260 0,269 0,275 0,280 0,283 0,285 0,287 0,289 0,305 0,300 0,297 0,294 0,291 0,289
0,308 0,317 0,318 0,317 0,315 0,309
10,0
10,0 0,211 0,232 0,245 0,254 0,261 0,270 ,0,276 0,280 0,283 0,286 0,287 .0,289
195
194
Nota: nos casos dasseccões 12-13-14 do quadro 5.8.17, Wt =Jt/k em que
5.S.17 - Momentos de inércia J t e módulos de resistência à torção Wt (*)

Momentos Mddulos
res is t nci a
de Momentos
de inércia
Mddulos de
r e s i s t ênc t a
k= 51r /l I +[ I O, 118 log, ( 1 ~ 2f"
5 ) - 0,23825 rl 2 1
tg h ----;:- J
8

SECÇOES de inércia ê
SECÇOES
Jt Wt J, W, 1 + 16 A2
1.

l,,, ab"[0.333-
cp _ Ângulo, em radianos definido pela tangente, rodando em tomo do con-
D
t--a~
1_1 -o.210{-+

.'0.0116 (.fl]
Jt"trt,,,

::1.571 r' ,,1.571 r 3


torno reentrante da secção
õ - diametro da maior circunferência que pode ser inscrita na secção.
2. 9.
r-l
5.S.18 - Momento polar de inércia L de secçõesplanas
I
Momento polar
Momen' o polar
SECCOES SECCOES de ine'rcia
I de inércia
'ó~ 6.
Ir =/~ /~=

O-T.. __$_x
1. I•.
J. 10. i =·I.08.1/~
= 1.010 R~
1 bh(~2.h2)
= /.925 r~
0=
,\ i /00 r =
__

ar
J
,4....,1'. ' =-9-
Wt"O,208 a3 'y
°f..-b-4
7.
2. 1.2V2

11.
_+_ ~_L 1
G=--'-2-
bh (6 .h2J
2
{ÍJ-_x 1(;= - - 3 - Rol=
= 1,276 Rol
= 1,7515 r
,J

~ J"~~I.•I.'J
JI"~"
. _1 '<y~
'y
~/ = 3.719 J,J
w,.-fo"lC[tl••I.,] l-b-i
=0,02165 a'" 8. IY
J. !r

++-H~ itt-~
t-Clo-\.
"JJjf IG".11J-=
lG" ~' =0,0982 d'
J, =bh~ [L-0. 21 .!lR..(
b
1--..l!L-
12 b'
J] . I
-d---4
I
3
~a-\ 1_,

J~[..L.-al05-Á.(1-~Jlf>

__x_
• (h-h 9.


3h 3h-4, 192(h-!PoJ' 'l -'. IY
J _ 0.175b 3
·t
~~
1- 2b2.bh .2h2 ./
(0,15.0,10-l;;J6' '1~ _ Cl _
I I 'e-
'~ ",*-(a 2.b2.c 2 =.c.t'-
I/J -+- --'YL
h 6 . IG J 10
o a
s.. ~4::bo.' t"~,t,,,bo; se 4fe.ho,t=~,t, =4,
L . /

m
6. IJ. \---b--;
r: 10.

ill tl'.--1
S'.1
5. Poligono r d~ .a. lados
1 J t =1,037 a' = Wt =0,971 a 3 = T .t h

\!Ii =O,O6/,8 h'" =0,1221 e, 1 q


"~Iga (1.+ tg2a. ) ---+---- -- G' b X IG=~ (a 2. b2 )

---+---1
10

I ~a-l
:__-b~
:
=0,1152 h' ,,0,1879 Jf
t--b~ ~2r----j
La--t--a-l.. - =r
_ L J..J[ 1 6 , . 61, ]
J I-n""o --O,21.::R..(1-...::R.-.-.J.
3 h 12hl,

J t =3,658 a' = Wt =2,600 a' = .(b-b"J~(1..-o,105~(1-~}


3 b-b 192(b-4J' o
,,0.1077/" ,,0.18'7 h'
.i;[a07.0.076 tJ 1;

(*) Vide 5.3.3 e 5.7.2.


197
196
Capítulo VI
5.8.19- Núcleo centralde secções 'usuais (*)

Secção Distâncias Dí stênc ías Estruturas (*)


Rectângulo
Hexágono
h 6.1 - Introdução
rh =6
r mó • = 0,241 r
r
.b
=...E..
6
. Dá-se o nome de "estrutura" ao corpo ou conjunto de corpos adequados a
h b
rmrn = 0,208 r resistir às acções que o meio exterior impõe. Uma estrutura, em regra é consti-
rmin =---- tuída por "barras" (vigas, pilares, tirantes, arcos etc.) ou "lâminas" (paredes,
2 2
.6 Yh +b
placas, cascas, etc.) Os elementos estruturais são ligados entre si (ligações inte-
Quadrado Hexágono oco riores) e aos apoios (ligações exteriores) de modo a constituírem um sistema
a r 2+ r 2 indeformável excepto no que se refere a deformações elásticas, plásticas e
r a =6 r m6x= 0,241 -r-o
térmicas.
f mrn = _ a_ = O,118 a r 2 + f2 As acções exteriores dão lugar a forças ou momentos interiores (designa-
fmin = 0,208 _ _ o
6V2 r dos por "esforços"), sejam forças (V,N), momentos flectores M ou de torção T.
Quadrado oco Estes esforços assumem o sinal correspondente ao imposto pelo sistema de eixos
Octógono
1 h + h~
2 de referência que é diferente no caso de ser de referência geral da estrutura, ou
=~--h- fmrn = 0,226 r
fh
privativo de cada barra.
h + h~
2 r má. = 0,244 r
rmin = 0,118 - - h - -
y
Octógono oco
Círculo r 2 + f2
fmín = 0,226 -r-o

~~/~-
r=_r_=~
n 4 8 f2+ [2
rm6. = 0,244 _ _o x
~z
r
Elipse
Coroa circular
b z
2 2 fmin = 4
r = d + do
8 d a
fmá.= ii
Fig. 1 - Eixos de referência duma estrutura e de uma barra

Rectângulo oco

.1 bh - b o h~
3 N O primeiro esquema representamos os sentidos positivos das reacções de
fY=T h (bh- b o ho) apoio, no segundo esquema 'os sentidos positivos dos esforços, completado na
figura seguinte que inclui os esquemas de algumas estruturas com a representa-
1 hb3_hob~ ção do sentido positivo dos momentos flectores, de acordo com a linguagem
r, = 6 b (bh- b o ho) corrente: para as barras o observador percorre a estrutura de acordo com a
indicação a tracejado,e para os pilares coloca-se no pilar central da estrutura,
ou à direita do pilar central, se estes forem em número ímpar. Quando as I

(*) Vide 5.8. barras são designadas por números, correspondentes a cada uma das extremi-

(*) J. S. BRAZÃO FARINHA, Manual de Estruturas, Lisboa, 1976.

199
198
dades, os momentos interiores aplicados nestas últimas são designados do modo 6.2- Lajes rectangulares apoiadas no seu contorno
seguinte:
Os valores apresentados nos quadros seguintes permitem a determinação
M I- 2 - momento (de reação) aplicado na extremidade 1 da barra 1- 2 dos -momentos .flectores em -lajes sujeitas a acções uniformemente distribuídas
M 2- I - momento (de reação) aplicado na extremidade 2 da barra 1- 2 (permanentes g e variáveis q no caso de pavimentos)e de distribuição triangu-
V Iy - esforço transverso vertical aplicado no apoio I de uma barra lar (acções permanentes g, caso das -paredes de reservatórios e de muros ou
V lz - esforço transverso horizontal aplicado no apoio 1 de uma barra, etc. paredes de contenção de terras).
Dão-se indicações para a determinação dos momentos flectores nas lajes
embora, com a utilização do computador a numeração dos elementos-estrutu- contínuas. .
rais éreferida às barras e não aos nós.
6.2.1- Lajes apoiadas nos quatro lados, sujeitas a acções uniformemente
distribuídas. Lajes contínuas.

Sendo F = g 11 12 a carga total actuante na laje, os momentos são calcula-


VIGA dos como se segue:

~ÓRTlCO SIMPLES
VleA VIERENDEEL

posição do observador

A meio vão, na direcção do menor vão 11 •.. MI


A meio vão, na direcção do menor vão 12 ••• M 2
Nos apoios, na direcção do menor vão 11 .... M I- 2 =
Nos apoios, na direcção do menor vão 12 •••• M 2- 1

. Ver'quadro 6.2.1.2 e exemplo 1.

6.2.1.1- Valores de a

~ l1--+-lr-+-- l3~
~
PÓRTICO
h 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 I,SO
1,55 1,60 1,70 1,80 1,90 2,00
caso de I,
sust.
TESOURA
..

I O,SO 0,55 0,59 0,64 0,68 0,71 0,74 0,77 0,79 0,82 0,84 0,85 0,87 0,89 0,91 0,93 0,94
Fig. 2- Linguagem dos sinais: sentidos positivos-dos momentos flectores. II 0,71 0,75 0,79 0,81 0,84 0,86 0,88 0,89 0,91 0,92 0,93 0,93 0,94 0,95 0,96 0,97 0,98
III 0,29 0,33 0,37 0,41 0,45 0,49 0,53' 0,57 0,61 0,64 0,67 0,70 0,72 0,77 0,81 0,84 0,87
IV 0,83 0,86 0,88 0,90 0,91 0,92 0,93 0,94 0,95 0,96 0,96 0,97 0,97 0,98 0,98 0,99 0,99
V 0,17 0,20 0,23 0,26 0,29 0,-33 0,36 0,40 0,43 0,47 0,50 0,54 0,57 0,62 0,68 0,73 0,76
VI 0,50 0,55 0,59 0,61 0,68 0,71 0,74 0,77 0,79 0,82 0,84 0,85 0,87 0,89 0,91 0,93 0,94
VII 0,67 0,71 0,75 0,78 0,81 0,83 0,85 0,87 0,89 0,90 0,91 0,92 0,93 0,94 0,95 0,96 0,97
VIII 0,33 0,38 0,42 0,47 0,52 0,55 0,59 0,63 0,66 0,69 0,72 0,74 0,77 0,81 0,84 0,87 0,89
IX 0,50 0,55 0,59 0,64 0,68 0,71 0,74 0,77 0,79 0,82 0,84 0,85 0,87 0,89 0,91 0,93 0,94

200 201
Os momentos MI e M 1-2 actuam sobre faixas paralelas ao vão 11, os 6.2.1.2 - Lajes-apoiadas nos quatro lados, sujeitas a acções uniformemente distribuídas.
momentos M 2 e M 2 - 2 actuam sobre faixas paralelas ao vão h. Valores de k., k 2, k, e k,
Consideram-se a lajes ligadas aos apoios (de modo que no processo de
deformação os respectivos cantos permanecem horizontais) ou, no caso de lajes Casos de Relações h /lI
soltas, a existência de armaduras de torção nos cantos. sustentação
1.00 1.05 1.10 1.15 1.20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,70 1,80 1,90 2,00
A acção gl decompõe-se em duas, g, == a g sobre as faixas de vão 11 e
g2 == 13 g sobre as faixas de vão 12, sendo 13 == 1 -a, isto é, gl + g2 == g. O quadro
6.2.1.1 indica os valores de a para os diferentes casos de sustentaçãn I a IX,
expressos no quadro 6.2.1.2.
101 l'
-N
-
kI 0.036 0.038 0,040 0,041 0,043 0,044 0,045 0,046 0,047 0,048 0,048 0,048 0,049 0,049 0,048 0,048 0,048
k, 0.036 0,035 0,033 0.032 0,030 0,028 0,027 0,025 0,024 0,023 0,021 0,020 0,019 0,017 0,015 0,013 0,012
-
. A tabela da ~ágina seguinte permite o cálculo de lajes contínuas (isto é,
apoiadas num retIculado) considerando a existência de um tramo contíguo
correspondente a um encastramento perfeito. Neste caso, nas lajes contínuas
pa~a se ter, em conta a acção das sobrecargas acidentais considera-se, par~
110 j ~

~
k I 0.033 0,034 0,035 0,035 0,036 0,036 0,036 0,036 0,036 0,036 0,035 0,035 0,034 0,033 0,033 0,032 0,030
k 1 0.027 0,025 0,023 0,021 0,019 0,018 0,017 0,015 0,014 0,013 0,012 0,011 0,010 0,009 0,008 n,007 0,006
. \1 . kj 0.m~9 0,089 0,089 0,089 0,088 0,086 0,085 0,083 0,081 0,079 0,078 0,075 0,073 0,070 0,067 0,064 0,061
efeito de calculo dos momentos a meio vão, o painel como encastrado nos ~
l~dos, em que se liga a um painel adjacente, para a carga g +' q/2 e simples-
mente apoiado nos quatro lados para a carga ± ~. Nos apoios os momentos 1110;1 k I 0,027 0,029 0,031 0,033 0,035 0,037 0,038 0,039 0,040 0,041 0,042 0,043 0,043 0,044 0,044 0,044 0,044

são ?ados pelo v~lor m~dio dos momentos de enc~stramento dos dois painéis
k, O,UJ3 O.OJ3 0,032 O.OJO 0,029 0,Q28 0,027 0,026 0,Q25 0,024 0,023 0,022 0,021 0,019 0,017 0,015 0,014
j
I\'OJJ
kl 0,089 0,088 0,087 0,085 0,081 0,079 0,076 0,072 0,069 0,066 0,063 0,057 0,055 0,049 0,043 0,038 0,034
contíguos ao apOIO considerado, ~
"kl 0,02 0,027 0,027 0.026 0,026 0,026 0,025 0,025 0,025 0,024 0,024 0,023 0,023 0,022 0,021 0,020 0,019
. Exemplo
2
1- Para as lajes VI indicadas na figura junta sendo g = 5 00 k2 0.0 n~ 0,016 0:015 0,013 0,012 0,0 II 0,010 0,009 0,008 0,007 0,007 0,006 0,006 0,005 0,004 0,003 0,003
kN/m q == 12,00 kN/m temos:
L
, ' ~ ,kj 0,069 0,068 0,067 0,064 0.063 0,062 0,059 0,059 0,057 0,055 0,053 0,052 0,051 0,048 0,045 0,043 0,041

i /1 h
== 11,00 X 4,0 X 6,0 == 264 kN
== 6,00 X 4,0 X 6,0 == ·144 kN
1'1
Cd] .s::
k I 0.0 Ig 0,020 0,022 0,024 0,025 0,027 0,029 0,030 0,032 0,033 0,034 0,035 0,036 0,038 0,039 0,039 0,040
k~, 0,027 0,027 0.026 0,026 0,025 0,023 0,024 0,024 0,023 0,022 0,021 0,021 0,020 0,019 0,018 0,015 0,014
k 3 0,069 0,070 0,071 0,071 0,071 0,070 0,069 0,067 0,066 0,64 0,062 0,060 0;058 0,053 0,048 0,043 0,040

(g + q) /1 h

D
~
== 17,00 X 4,0 X 6,0 == 408 kN k I 0,027 0,02g 0,029 0,030 0,031 0,031 0,032 0,032 0,032 0,032 0,032 0,032 0,032 0,032 '0,031 0,030 0,029

!' ,..11
z J k, 0,027 0,026 0,024 0,023 0,022 0,020 0,019 0,017 0,016 0,015 0,014 0,013 0,012 0,011 0,010 0,008 0,007
~
,V/I
t-
z k: 0,063 0,065 0,067 0,069 0,070 0,071 0,071 0,071 0,071 0,071 0,069 0,069 0,068 0,066 0,063 0,061 0,059
Momentos a meio vão das lajes VI, na direcção de II ~. k.j 0,063 0,059 0,060 0,052 0,049 0,045 0,042 0,039 0,036 0,033 0,031 0,029 0,026 0,023 0,020 0,017 0,015
~ 'VIII
'''''1 + 15,5 kN.m

aI
1---
-~
M 1== 0,032X264,00± 0,048X 144,00== 1'1/
~ I ..nl It",
{ + 1,7 kN.m k 1 0,023 0,023 0,023 0,024 0,024 0,024 0,024 0,023 0,023 0,023 0,022 0,022 0,022 0,021 0,020 0,020 0,019

r- k1 0,020 0,0 Is 0,017 0,016 0,014 0,013 0,012 0.0 II 0,010 0,009 0,009 0,008 0,007 0,006 0,005 0,005 0,üq4

~ InJ IrIJ Momentos a meio vão das lajes VI, na direcção de b ,. kj 0.056 0,056 0,056 0,056 0,056 0,055 0,055 0,054 0,053 0,052 0,051 0,050 0.049 0,046 0,044 0,042 O,()4{)
-'''''-- 1~ k, O,ll42 O.oJ8 O.oJ5 0,032 0,029 0,027 0,024 0,022 0,020 0,018 0,017 0,016 0,014 0,012 0,010 0,009 0,008
M 2== ,014X 264,00± 0,021X 144,00== + 9,9 kN.m
° {

01
+ 0,75 kN.m k 0,020 0,021 0,023 0.024 0,025 0,026 0,027 0,027 0,02g 0,029 0,029 0,029 0,029 0,029 0,029 0,028 0,028
Momentos nos apoios, na ligação às lajes VII e VI respectivamente, k: 0.023 0,022 0,021 0,021 0,020 0,019 0,018 0,018 0,016 0,015 0,015 0,014 0,013 0,012 0,010 0,009 0,008.
k, 0.042 0.045 0,048 0,051 0,053 0,055 0,057 0,058 0,059 0,059 0,060 0,060 0,060 0,059 0,058 0,057 9,056
Momentos a meio vão das lajes VII, na direcção de 11
k, 0.056 0,054 0.053 0,051 0,049 0,047 0,046 0,042 0,040 0,038 0,035 0,033 0,031 0,028 0,024 0,021 0,019
+12,7 kN.m 0LJ
M 1== 0,022X 264,00± 0,048X 144,00== (
.+ 1) kN.m kI 0,0 Ig;0,019 0,019 0,020 0,020110,021 0,021 0,021 0,021 0,021 0,021 0,021 0,021 0,020 0,020 0,019 0,019
k1 0,018 0,017 0,016 0,015 0,014 O,QI3 0,013 0,012 0,012 0,011 0,010 0,009 0,008 0,007 0,006 0,005 0,005
Momentos a meio vão das lajes VII, na direcção de b
k j 0,042 0.044 0,045 0.046 0,047 0,047 0,047 0,048 0,047 0,047 0,046 0,046 0,045 0,043 0,042 0,041 0,039

+6,7 kN.m k4 0,(>42 0,040 0,037 0,035 0,033 0,030 0,028 0,026 0,024 0,022 0,021 0.019 0,018 0,015 0,013 0,011 0,010
M2==,
O014X 264,OO± 0,021X 144,00== (
+ 0,7 kN.m
202 203
l'\,J
~ o
ti)
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6.2.2] - Lajes apoiadas nos quatro lados e sujeitas a acções de distribuição triangular

Casos de R'ELAÇÕES h/II (lJ > h) RELAÇÕES lJ/h (b > II)


sustentação
0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0.85 0.90 0.95 1,00 0.95 0,90 0,85 0.80 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55. 0,50

tO
k, 0,0044 0,0058 0,0073 0.0088 0.0104 0.0119 0.0134 0.0148 0.0162 0.0174 0.0184 0.0195 0.0205 0.0215 0.0224 0.0233 0.0239 0.0244 0,0246 0,0245 0.0241
k! 0,0241 0.0245 0.0246 0.0244 0,0239 0.0233 0.0224 0.0215 0.0205 0,0195 0.0184 0.0174 0.0162 0.0148 0.0134 0.0119 0.0104 0.0088 0.0073 0.0058 0,0044
k ,' 0,0059 0,0069 0.0081 0.0092 0.0104 0,0120 0.0134 0,0148 0.0162 0.0174 0.0184 0,0195 0.0205 0.0215 0.0224 0.0.233 0.0242 0.0250 0.0255 0.0258 0,0257
.l-l1~ k!' 0.0251 0.0257 0,0261 0.0261 0.0258 0.0254 0,0249 0.0242 0.0234 0.0225 0,0216 0.0219 0.0205 0.0196 0.0186 0.0175 0.0163 0,0150 0,0135 0,0120 0,0104
.' .

k. 0,0015 0.0025 0.0035 0.0046 0,0058 0.0071 0,0082 0.0095 0,0108 0.0121 0,0132 0,0144 0.0157 0,0169 0.0181 0.0194 0.0206 0.0215 0.0221 0.0227 0,0229

10 kl
k ,'
k!
0.0156
0,0035
0,0192
k, 0.0280
0.0164
0,0042
0,0204
0.0300
0,0170
0.0049
0,0212
0,0317
0.0176
0.0062
0,0218
0,0331
0,0179
0.0069
0.0222
0,0342
0.0180
0,0080
0,0224
0.0351
0.0179
0,0090
0.0226
0,0356
0,0178
0,0102
0,0225
0.0360
0,0175
0.0113
0,0223
0.0361
0.0171
0.0126
0.0219
0,0358
0,0163
0.0138
0,0215
0,0352
0.0158
0.0151
0,0211
0,0346
0,0147
0.0165
0.0205
0.0339
0,0138
0.0179
0.0198
0.0332
0.0126
0.0193
0.0190
0.0319
0.0116
0.0206
0.0179
0.0305
0,0104
0.0219
0,0167
0.0286
0.0092
0.0232
0.0154
0.0265
0.0078
0,0241
0.0139
0,0242
0,0063
0.0247
0.0123
0.0216
0,0048
0,0250
0,0106
0,0189

TO
1 .
~/
.- .
k l 0,0015 0,0021 0,0028 0,0037 0,0046 0,0056 0.0067 0,0079 0.0091 0.0102 0,0111 0.0123 0,0134 0,0146 0,0158' 0,0170 0,0181 0,0192 0.0203 0.0209
k l 0,0137 0.0145 0,0152 0.0161 0,0163 0.0163 0.0164 0.0163 0.0161 0.OJ59 0.0155 0.0152 0.0147 0.0140 0.0134 0.0124 nmu 0.0098 0.0083 0.0069
k , ' 0.0026 0,0032 0.0040 0.0049 0.0059 0.0067 0.0074 0.0082 0.0092 0.0102 0.0111 0.0123 0.0134 0.0146 0,0158 0,0170 0,0181 0,0192 0,0203 0.0209
k!' 0.0137 0,0145 0.0152 0.0157 0.0161 0.0163 0,0164 0.0163 0.0161 0.0159 0.0155 0.0152 0.0147 0.0142 0.0137 0.0131 0.0123 0.0114 0,0104 0.0094

k l 0.0005 0,0008 0.0013 0,0019 0.0025 0.0033 0.0042 0.0050 0.0060 0.0069 0,0079 0.0090 0.0101 0,0113
0.0211
0,0055
0,0212
0,0085
k, 0,0327 0,0353 0.0378 0,0401 0.0420 0.0437 0.0450 0.0460 0.0469 0.,0478 0.0487 0.0491 0.0492 0,0491 0.0490 0,0487 0,0481 0.0471 0.0457 0,0440 0,0419

0.0126 0.0140 0,0155' 0.0169 0.0181 0,0192 0,0200


T k! 0.0104 0.0112 0,0120 0.0127 0.0133 0.0137 0.0140 0,0142 0,0143 0.0143 0.0142 0.0142 0.0138 0.0133 0.0127 0.0120 0.0111 0.0101 0.0083 0,0073 0,0059
l2 k,' 0,0019 0.0023 0,0029 0,0035 0,0042 0.0049 0,0055 0.0061 0.0068 0.0073 0.0079 0.0090 0.0101 0,0113 0.0126 0.0140 0.0155 0.0169 0.0181 0,0192 0.0200

l~ k!' 0,0104 0,0113 0,0121 0.0127 0,0134 0.0138 0.0142 0.0145 0.0147
k4 0.0168 0,0'184 0,0199 0,0214 0.0227 0.0239 0.0248 0.0255 0.0260
0.0148
0.0264
0.0148
0.0267
0.0148
0.0268
0.0148
0.0266
0.0145
0,0263
0.0142
0.0257
0.0138
0.0248
0.0129
0.0239
0.0117
0.0228
0.0106
0.0215
0.0095
0,0196
0,0084
0,~187
~l1- k~ 0.0255 0,0279 0.0303 0.0324 0.0344 0.0362 0.0379 0,0394 0.0409 0.0421 0,0431 0,0442 0.0451 0,0457 0.0464 0,0468 0.0470 0,0464 0.0451 0,0432 0,0409

[]
k, 0,0059 0,0073 0.0088 0.0101 0.0111 0.0120 0,0127 0.0133 0,0138 0.0142 0.0142 0.0143 0,0143 0.0142 0.0140 0,0137 0,0133 0,0127 0,0120 0,0112 0.0104
k! 0.0200 0.0192 0.0181 0.0169 0.0155 0.0140 0.0126 0.0113 0.0110 0.0090 0,0079 0.0069 0,0060 0.0050 0.0042 0.0033 0.0025 0.0019 0.0013 O.OOOH 0,0005
k,' 0.0059 0.0073 0.0088 0,0101 0.0111 0.0120 0.0127 0.0133 0.0138 0.0142 0,0142 0,0144 0,0147 0.0148 0,0148 0,0149 0,0147 0,0143 0,0139 0,0131 0.0124
k! 0,0213 0,0206 0.0198 0,0189 0.0178 0,0169 0.0126 0.0162 0.0147 0,0139 0.0130 0,0124 0,0118 0.0110 0.0100 0.0091 0.0081 0,0070 0.0059 0.0048 0,0038
l'\,J kJ 0.0298 0,0317 9.0334 0,0346 0,0354 0.0359 0.0361 0.0361 0,0358 0.0354 0,0349 0.0343 0,0335 0.0325 0.0314 0.0301 0.0286 0,0269 0.0251 0,0232 0.0212
~
~l1--i k,' 0,0301 0,0320 0,0337 0,0353 0.0365 0.0374 0,0380 0.0383 0,0382 0,0379 0,0375 0.0370 0.0363 0,0354 0,0346 0,0338 0.0331 0.0322 0,0313 0,0300 0.0286
Lajes apoiadas nos quatro lados e sujeitas a acções de distribuição triangular

Casos de RELAÇÕES b/II (I, > b) RELAÇÕES II/h (h > IJ)


~ sustentação
0,50 0.55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 0,95 0,90 0,85 0,80 0,75 0,70 0,65 0,60 0.55 0,50

{Q
k l 0,0027 0,0039 0,0051 0,0064 0,0076 0,0089 0,0098 0,0105 0,0112 0,0118 0,0123 0,0125 0,0128 0,0130 0,0132 0,0131 0,0128 0,0124 0,0118 0,0111 0,0103
k! 0,0142 0,0142 0,0141 9,0138 0,0133 0,0127 0,0118 0,0109 0,0099 0,0090 0,0083 0,0073 0,0063 0,0053 0,0043 0,0035 0,0027 0,0020 0,0014 0,0009 0,0005
k I' 0,0033 0,0042 0,0052 o,0ó64 0,(~78 0,0084 0,0101 0,0110 0,0117 0,0124 0,0129 .0,0138 0,0141 0,0143 0,0143 0,0144 0,0144 0,0142 0,0137 0,0131 0,0124
k!' 0,0176 0,0179 0,0180 0,0179 0,0176 0,0173 0,0160 0,0160 0,0151 0,0143 0,0136 0,0123 0,0115 0,0104 0,0104 0,0095 0,0035 0,0075 0,0066 0,0057 0,0049
k, 0,0210 0,0229 0,0246 0,0263 0,0278 0,0291 0,0302 0,0309 0,0313 0,0315 0,0314 0,0311 0,0307 0,0302 0;0295 0,0287 0,0277 0,0265 0,0249 0,0231 0,0212
k,' 0,0233 0,0254 0,0274 0,0294 0,0312 0,0326 0,0337 0,0343 0.0348 0,0354 0,0361 0,0359 0,0357 0,0355 0,0351 0,0345 0,0338 0,0330 0,0320 0,0308 0,0296
k.. 0,0260 0,0274 0,0280 0,0279 0,0274 0,0268 0,0258 0,0247 0,0234 0,0220 0,0207 0,0190 0,0174 0,0159 0,0145 0,0128 0.0112 0,0096 0,0082 0,0068 0,0056

k. 0,0022 0,0031 0,0041 0,0051 0,0062 0,0072 0,0081 0,0089 0,0096 0,0101 0,0105 0,0110 0,0114 0,0117 0,0118 0,0119 0,0118 0,0116 0,0113 0,0108 0.0102
k! 0,0126 0,0130 0,0130 0,0129 0,0125 0,0121 0,0114 0,0108 0,0101 0,0093 0,0085 0,0079 0,0072 0,0065 0,0057 0,0047 0,0037 0,0029 0,0020 0,0014 0,0009

iQ k,' 0,0029 0,0034 0,0041 0,0051 0,0062 0,0072 .0,0081 0,0089 0,0096 0,0101 0,0105 0,0110 0,0114 0,0117 0,0118 0,0119 0,0119 0,0118 0,0118 0,0116 0~01l5
k!1 0,0126 0,0129 0,0130 0,0129 O,Ol2S 0,0121 0,0114 0,0109 0,0105 0,0099 0,0095 0,0091 0,0086 0,0081 0,0075 0,0071 0,0065 0,0060 0,0055 0,0051 0,0046
k.\ 0,0181 0,0198 0,0214 0,0229 0,0242 0,0254 0,0263 0,0271 0,0276 0,0280 0,0283 0,0286 0,0287 0,0286 0,0282 0,0275 0,0265 0,0253 0,0239 0,0223 0,0207
(~ ~\' 0,0181 O,Ol9B 0,0214 0,0229 0,0242 0,0254 0,0263 0,0271 0,0276 0,0281 0,0285 0,0292 0,0297 0,0299 0,0298 0,0296 0,0291 0,0285 0,0276 0,0264 0,0250
k~ 0,0311 0,0332 0,0347 0,0356 0,0361 0,0362 0,0360 0,0359 0,0356 0,0352 0,0345 0,0337 0,0329 0,0320 0,0310 0,0299 0,0287 0,0274 0,0259 0,0243 0,0226

k, 0,0010 0,0015 0,0023 0,0031 0,0041 0,0050 0,0058 0,0066 0,0075 0,0082 0,0088 0,0094 0,0100 0,0105 0,0109 0,0112 0,0113 0,0112 0,0110 0,0106 0,0100
k! 0,0100 0,0106 0,0110 0,0112 0,0113 0,0112 0,0109 0,0105 0,0100 0,0094 0,0086 0,0082 0,0075 0,0066 0,0058 0,0050 0,0041 0,0031 0,0023 0,0015 0,0010

~IQ
k,' 0,0025 0,0028 0,0031 0,0036 0,0041 0,0050 0,0058 0,0066 0,0075 0,0082 0,0083 0,0094 0,0100 0,0105 0,0109 0,0113 0,0115 0,0117 0,0118 0,0116 0,0112
k!' 0,0100 0,0106 0,0110 0,0112 0,0113 0,0114 0,0114 0,0112 0,0110 0,0106 0,0103 0,0098 0,0094 0,0088 0,0081 0,0073 0,0065 0,0060 0,0055 0,0051 0,0046
k, 0,0,140 0,0154 0,0169 0,0184 0,0199 0,0212 0,0223 0,0234 0,0243 0,0250 0,0255 0,0257 0,0261 0,0264 0,0264 0,0262 0,0256 0,0247 0,0235 0,0222 0,0207
k,' 0,0147 0,0163 0,0178 0,0194 0,0209 0,0222 0,0234 0,0247 0,0257 0,0265 0,0270 0,0276 0,0282 0,0286 0,0288 0,0290 0,0290 0,0285 0,0277- 0,0265 O,Õ25O
k-l 0,0164 0,0175 0,0185 0,0197 0,0197 0,0200 0,0199 0,0196 0,0190 0,0184 0,0178 0,0169 0,0159 0,0149 0,0137 0,0125 0,0111 0,0096 0,0081 0,0068 0,0056
k~ 0,0250 0,0265 0,0285 0,0301 0,0314 0,0323 0,0330 0,0332 0,0333 0,0333 ,0,0333 0,0331 0,0326 0,0319 0,0310 0,0299 0,0287 0,0272 0,0256 0,0239 0,0225

F==gllh - a meio vão, na direcção de I, ."., .. , ,., .. " ,., , . M, = kl F


- a meio vão, na direcção de h , . M2= k2 F
- máximo no vão, na direcção de II , . Mimáx= k; F
Acções actuantes g (de distribuição - máximo no vão, na direcção de h , ,. M2máx= ."; F
triangular, pressões de líquidos ou do solo) - a meio do lado encastrado I - 2 .} na direcção de h ...... MI_ 2= - kj F
Os momentos são calculados pelas - máximo do lado encastrado I - 2 Mí-2máx = - k3 F
expressões seguintes: - a meio do lado encastrado 2 - 2 M 2- 2= - k4 F
- a meio do lado encastrado I - I } na direcção de h .......
M'_J= - ks F

6.2.3.1-. Lajes apoiadas em três lados, sujeitas a acções uniformemente distribuídas

Relações h/ /1

Casos de
1,10 1.20 1.30 1.40 1,50 1.75 2,00
sustentação 0.65 0.70 0.75 O.KO 0.K5 0.90 0,95 1,00
0,30 0,35 0.40 0,45 0,50 0,55 0.60

0,0694 0,0674 0.~53 0,0601 0,0553

-r
.1 .._
\-_1L.J
k, 0.0380 0.0429 0.0485 0.0540
k; 0.0333 0.0360 0.0378 0.0387
k" 0.0727 0.0829 0.0908 0;0969
0.0590 0.0629 0,0660 0.0686 0.0704 0.0717
d,0384 0,0375 0.0362 0,0345 0,0326 0,0307
0.1020 0,1060 0,1085 0.1102 0,1105 0,1104
0,0726 0.0732 0.0734 0.0735 0.0733 0.0725 0,0711
0.0289 0.0271 0.0253 0.0235 0.0216 0,0185
0.1094 0.1079 0.1061 0.1044 0,1026 -0,0978
0,0158 0,0135 0.0115 0,0099 0,0066 0,0044
0,0933 0,0883 0,0837 0,0794 0,0693 0,0616

0,0510 0,0531 0,0543 0,0550 0,0553 0,0552 0,0537 0,0509

{D
0.0366 0,0400 0.0431 0.0456 0,0477 0.0495
0,0208 0,0251 0,0290 0,0329 0.0140 0,0128 0,0115 0,0085 0,0060
k, 0.0050 0.0074 0.0110 0.0160 0,0102 0,0124 0,0140 0.015\ 0.0159 0,0164 0,0167 0,0169 0,0161 0,0153
0,0611
0,‫סס‬OO 0.0036 0,0072 0,0826 0,0798 0,0766 0,0681
k: -0.0177 ~,O117 -0,0073 -0.0036 0.0715 0,0764 0.0808 0,0845 0.0866 0.0874 0.0879 0,0881 0,0872 0,0853
0,0625
0,0510 0.0590 0.0658 0,0941 0.0883 0,0828 0,0713
k" 0,0167 0,0251 0,0333 0,0420 0,1438 0,1417 0,1381 0,\346 0.1307 0.1264 0,1221 0.1177 0.1092 0,1016
0,1468 0,1475 0.1463
kJ 0.1240 0.1337 0,1400 0.1442

o
0,0326 0,0304 0,0285 0.0269 0,0255- 0,0229 0,0209
0,0400 0,0393 0.0384 0,0373 0.0362 0,0351
0,0420 0.0422 0.0422 0,0417 0,0409 0,0036 0,0025 Ó,OOl7 0,0009 0,0004
0.0395 0,0411 0,0067 0,0051
k, 0.0343 0.0374
0.0228 0,0216 0.0203 0,0185 0,0165 0.0145 0.0129 o.ous 0,0104 0,0095 0,0085
0,0298 0,0278 0,0238 0,0209
k; 0,0270 0.0266 0,0255 0.0242 0,0489 0,0463 0,0440 0,0419 0,0381 0,0348 0,0322
0,0662 0.0637 0,0609 0,0580 0,0549 0,0519 0,0556 0,0476 0,0417
0.0686 0.0703 0.0700 0,0684 0.0893 0.0843 0,0764 0,0698 0.0640 0,0596
k" 0.0633 0,1385 0,1281 0,1189 0,1105 0,1026 0,0956 0.0474 0.0417
0,2085 0.1942 0,1790 0,1636 0.1502 0.0767 0,0717 0,0672 o,06i8 0,0588 0,0551
k;, 0.2420 0,2243 0,0946 0,0915 0,0883 0.0852 0,0822 0.0794
0,\128 0.1098 0.1068 0.1038 0,1008 0.0977
k.l 0.\183 0.1157
~ 0.0257 0,0269 0,0277 0,0283 0,0286 O,Ol87 0.0287 0,0285 0.0283 0.0275 0,0267 0.0259 0.0251 0,0241 0,0218
0,0017
0,0198
0,0008
0.0134 0.0168 0,0193 0,0216 0,0238 0.0090 0.0077 0.0064 0.0052 0,0042 0,0035

~IO
kI 0.0087 0,0102 0,0106 0,0108 0,0109 0.0107 0.0102 0:0096
0,0027 0.0058 0,0080 0.0093 0,0346 0,0348 0,0298 0,0278 0,0238 0,0209
k: -0,0127 -0,0066 -0.0015 0,0465 0,0447 0.0429 0.0413 0.0377
0,0508 0,0515 0,0515 0,0509 0,0496 0,0481 0,0557 0,0477 0,0417
0,0360 0,0428 0.0467 0,0492 0.0916 0,0866 0.0780 0,0708 0,0648 0,0599
kI 0.0257 0.1292 0,1226 0,1159 0.1090 0.1027 0.0969 0,0417
0,1408 0,1456 0.1484 0,1424 0.1358 0,0639 0,0609, 0,0584 0,0561 0,0537 0,0470
l
k ,, 0.1263 0.1346 0,0704 0.0699 0,0693 0,0687 0,0681 0.0675
0.0638 0,0671 0,0692 0,0708 0,0709 0,0428 0,0347 0,0371 0,0318 0,0278
k, 0.0443 0.0471 0.0515 0,0582 0,0662 0,0624 0.0591 0,0560 0,0508 0,0465
0,0794 0.0749 0.0703
~
0.1080 0,1022 0,0956 0.0897 0,0843
kJ 0,1090 0.1133 0.1358

MI ·= kl F

t.~1
11 1~:_1 ~1-2~'
F== g li h - a meio vão, na direcção de /1
M2 = k2 F
- a meio vão, na direcção de /2
Acções actuantes g ou q (uniforme- _ a meio vão, na direcção de /1, no bordo livre da laje . Mo = ko F
2 mente distribuídas em pavimentos). - idem sobre os apoios encastrados . M~. = - k~ F
Os momentos são calculados pelas - a meio vão, dos lados encastrados, na direcção de l, . M'-2= - k) F

• -, 1,,'" // W expressões seguintes: -idem, na direcção de l,


M 1_ 1 = - k4 F

t-v
C
"'J lJ __
~ 6.2.3.2- Lajes apoiadas nos três lados e sujeitas a acções de distribuição /triangular
00
Casos de RELAÇÕES h/Ir
sustentação
0,30 0,35 0,40 0,45 0.50 0,55 0,60 0,65 0.70 0,75 0.80 0.85 0.90 0.95 1.00 1,10 1,20 1.30 1.40 1.50 1,75 2.00
....

{D ~--lL.l
k ,. 0.0133 0.0166 0.0168 0.0191 0,0210 0.0227 0.0242 0.0253 0.0263 0.0271 0,0278 0.0284 0.0288 0.0291 0.0292 0.0294 0,0293 0.0292 0.0289 0.285 0.0271 0.0256
k, 0,0170 0,0186 0.0198 0.0204 0.0208 0.0207 0.0203 0.0197 0.0190 0.0183 0.0174 0,0165 0.0157 0.0147 0.0139 0.0123 0.0108 0,0095 0,0083 0,0072 0.0051 0.0035
kn 0,0243 0.0277 0.0303 0.0324 0.0342 0.0353 0,0358 0.0360 0,0359 0,0355 0.0348 0,0339 0,0330 0,0320 0,0310 0.0286 0.0264 0.0242 0,0221 0,0203 0.0161 0,0128

{bJ 1--'
k, 0,0020 0,0023 0,0030 0,0044
k! ~,OIO 0,0011 0,0030 0,0047
ku 0,0043 0,0069 0,0093 0,0116
k4 0,0437 0,0478 0,0510 0,0540
0,0060
0,0060
0,0138
0,0560
0.0076
0,0073
0.0162
0,0573
0.0093
0,0085
0,0183
0,0582
0,0108 0,0120
0,0094 P,OIOI
0,0200 0,0213
0.0588 0,0593
0,0132 0,0144
0,0107 0,0111
0,0224 0,0231
0,0596 0,0595
0,0155
0,0114
0,0235
0,0591
0,0166
0,0117
0,0238
0,0586
0,0175
0,0117
0,0238
0,0580
0,0182
0,0116
0,0236
0,0573
0.0195
0,0111
0,0230
0,0555
0,0207 0.02i5 0,0221 0,0225 0,0235
0,0105 o.oioo 0,0094 0.0089 0,0068
0,0223 0,0209 0,0196 0,0181 0,0150
0,0539 0.0522 0,0506 0,0492 0,0451
0,0227
0,0044
0,0124
0,0415

k. 0,0030 0,0043 0,0060 0,0080 0,0096 0,0107 0,0117 0,0123 0,0129 0,0133 0,0136 0,0139 0.0141 0,0143 0,0145 0,0145 0,0143 0,0138 0,0132 0,0127 0.0114 0,0103

~lIJ k! 0,0150 0,0154 0,0155 0,0153 0,0148 0,0138 0,0128 0,0120 0,0111 0,0103 0,0095 0,0086 0,0078 0,0071 0,0063 0,0051 0.0041 0,0033 0.0026 0.0021 0,0011 0,0005
kn 0,0217 0.0229 0,0233 0,0229 0,0220 0,0207 0.0193 0.0180 0,0166 0,0153 0,0140 0,0127 0,0116 0,0105 0.0096 0,0079 0.0066 0,0055 0,0047 0.0039 0.0030 0.0024
k,'. 0,0757 0,0663 0,0595 0,0524 0.0458 0.0398 0.0345 0,0302 0,0264 0,0232 0,0200 0,0179 0,0158 0,0139 0,0122 0,0095 0,0075 0.0062 0,0052 0.0043 0,0033 0,0026
1--!1--1 k] 0,0440 0,0443 0.0445 0,0444 0,0442 0,0438 0,0433 0,0428 0.0421 0.0413 0,0405 ~,0396 0.0388 0,0379 0.0368 0.0349 0,0330 0,0312 0,0293 0,0275 0,0238 0.0209

k, 0,0020 0,0034 0,0045 0,0058 0,0068 0,0076 0,0083 0.0089 0.0096 0,0101 0,0106 0,0111 0.0113 0,0116 0,0118 0,0115 0,0112 0.0109 0,0107 0,0105 0.0102 0,0102

fÇJ
kz 0,0007 0,0026 0,0040 .0.0053 0,0064 0.0075 0,0083 0.0088 0,OOM9 0,0087 0,0084 0,0081 0,0079 0,0075 0,0070 0.0062 0,0053 0,0044 0,0035 0.0027 0,0015 0.0008
~I kn 0.0093 0.0100 0,0110 O.~120 0.0128 0,0131 0,0132 0.0131 0,0129 0.0125 0,0120 0,0114 0.0107 0.0100 0,0091 0,0080 0,0063 0.0053 0,0045 0,0038 0.0029 0,0023
k('l 0,0297 0,0320 0,0328 0,0331 0,0328 0.0300 0,0275 0,0252 0,0231 0,0212 0,0191 0.0169 0,0151 0.0135 0.0120 J,0094 0,0073 0,0060 0,0051 0,0043 0,0033 0,0026
l~ kJ 0,0160 0.0189 0,0210 0,0231 0,0248 0,0264 0,0277 0,0286 0,0293 0,0296 0,0298 0,0299 0.0299 0,0298 0,0297 0,0290 0.028~ 0,0292 0,0262 0,0252 0,0228 0.0206
k, 0,0400 0,0423 0,0430 0,0429 0,0424 0.0416 0,0410 0,0403 0,0396 0.0388 0,0380 0,0373 0,0366 0,0358 0;0349 0,0325 0,0313 0,0301 0,0289 0,0279 0.0260 0,0239

-- a meio vão, na direcção de II o o o o o MI k, F


F= g h h - a meio vão, na direcção de 12 • o o • o • o o •••••• o •• o M2 k2 F
- a meio vão, na direcção de I, no bordo .livre da laje Mo kó F
Acções actuantes g (de distribuição - idem sobre os apoios encastrados o o •• o o o o o • o o • • Mó -~ F
triangular, pressões de líquidos ou do solo). - a meio dos lados encastrados, na direcção de II •• MI -- 2 -·k) F
- idem, na direcção de 12 • .·.0. o 0. o o o o • o o o • o o • o •• ' o . M, _ , -k4 F
Os momentos são calculados pelas 0•

expressões seguintes:

~9U "'l'l1~

,...... --- (1)


~
=' c Cf
..o 00 s.g
3
3
o Sl
~ "'fj
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1~lg ~. ~
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j"-~--I ~ ~
(1)

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3 3 3
6.3- Vigas 6.3.2 Vigas sobre dois apoios com acções fixas e diferentes hipóteses de
sustentação (*)
No que se refere à determinação dos esforços, limitamo-nos à apresen-
ENCASTRAMENTOS APOIO SIMPLES E
tação de formulário respeitante a alguns casos básicos de uso corrente, uma vez CASO DE APOIOS SIMPLES PERFEITOS ENCASTR. PERFEITO
que o recurso ao cálculo numérico, através da utilização de computadores está SUSTENTACÃO ~-------+-------+------......-t
completamente generalizado, qualquer que seja o tipo de estrutura. HIPÓTESE
DE CARGA '1=_1=1
6.3J - Vigas em consola
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(*) J. S. BRAZÃü FARINHA, « Vigas de eixo rectilíneo sujeitas a forças concentradas F equi-
210 distantes», Engenho, voI. 34. n.? I, Janeiro/Março 1987.
ENCASTRAMENTOS· APOIO SIMPLES E-
CASO DE APOIOS SIMPLES
ENCASTRAMENTOS I APOIO SIMPLES E I PERFEITOS ENCASTR. PERFEITO

I~x~ =t
APOIOS SIMPLES SUSTENTAÇÃO -
PERFEITOS ENCASTR. PERFEITO

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2-1 1õ
M ~G' a2 "'2.:1 J2( 31- 2)
V, =4iil~Jl-Zal +7) 2

212 213
6.3.2.1 - Actuação de acções uniformemente distribuídas

APOIOS SIMPLES fi/CASTRAMENTOS APOIO SIMPLES E


PERFEITOS . ENCASTR. PERFEITO Valores das reacções de apoio e dos momentos máximos para diferentes valores
" de ai I e hipóteses de sustentação
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t=l=f J-/~ t=/~
22 6ab
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23 AQUECIMENTO DESIGUAL
DAS FACES DA ViCiA
tz > t, n Valeres
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0,‫סס‬OO
0,10 0,20 O,~

0,0950 0,1800 0,2550 0,3200


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0,40 0,.50
0,3750
0,60
0,"200
0,70
0,4550
0,80 0,90
0,"800 0,"950 0,5000
1,00

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k- 0,‫סס‬OO 0,0050 0,0200 0,0450 0,0800 0,1250 0,1800 0,2"50 0,3200 0,4050 0,5000
ti /tI=+ rIr (t,-t,)
,.j

k 0,‫סס‬OO 0,0950 0,.1800 0,2550 0,3200 0,3750 0,"200 0,"550 0,"800 0,"950 0,5000
r: h 0,H52 o,1225 0,1250
J.-l'~ E", todo o comprimenJo M = 1.5 EI! (tz-t,) ..5.- k] 0,‫סס‬OO O,~ 0,0162 0,0325 0~O512 0,0703 0,0882 0,1035
[ =coeI. c/e dilalQÇãe linflar ~
h= altura do. v-iga
Em lodo o. Comprimento h l
I .
-"'"
I It' =t (1 --fi) ; k- =+ (tr ; It l =T1 ~
lr 2 -
(ar T °t ; k:: -fi (2 - t)
24 ASUNTAMENTO OE U/III
APOIO Valores Comprimento da carga a/L
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~~
~-i + 6,~1 ~
1
k' 0,‫סס‬OO 0,0925 0,1702 0,2335 0,2832 0,3203 0,3462 0,3625 0,3712 0,3745 0,3750
__
~I~ -------~- I
Em foclo O comprimento /rf=-~~
k-
k
0,‫סס‬OO
0,‫סס‬OO
0,0078
0,0925
0,0298
0,1702
0,0665
0,2335
0,1168
0,2832
0,1797
0,3203
0,2538
0,3462
0,3375
0,3625
0,"288
0,3712
0,5255 0,6250
~l------l M2-1 - 6~I ~ 2-1 LI
kz 0,‫סס‬OO 0,0025 0,0098 0,0215 0,0368 0,0547 0,0738 0,0925 0,1088
0,37"5
0,1205
0,3750
0,1250

n_~l
k) 0,‫סס‬OO 0,00"3 0,0145 0,0273 0,0501 0,OS13 o,om 0,0657 0,0689 0,0712 0,0703
·25 .uUHTAMEl'lro
k'=r{l +{-f((+)2 -6]} k-=-t(t)'[6-(+}] k2={-~2[2-(tn
De UM
APOIO i i
R,::-R c: f2L~I ~
2

I ----
!t1,-i- 6~I ~ k={- r {B ++[(t)2 -6]) k.= k; =l~ (T,)2 [B -6(t) +(f)"]'i

I --------...1..IA M=+~~
to--- l -----l
Em toeio o comprimenlCl M
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.i.su.,
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2-1 [Z Valores Comprimento cio carga a/l
d. 0,00 0,10 0,20 O,~ 0,"0 O,SO 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00

kl~l
k' 0,‫סס‬OO 0,0005 0,0038 0,0125 0,0288 o,os.... 0,0918 0,1"15 0,20-48 0,2825 0,3750
Para !Pt:: I ti =0 k- 0,‫סס‬OO 0,0995 0,1962 0,2875 0,8712 0,4456 0,5082 0,5585 0,5962 0,6175
Para ~ =-1 ; "'~20 0,6250
M ~.ll1.(2'"f
1-2 1 t.
+4# )
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Rigidez k c: ').t 4:1 k 1,‫סס‬OO 0,9005 O,EK>38 0,7125 0,6288 0,554" 0,"918 0, ....15 0,4048 0,3825 0,3750
M .uu: Rigidez k.. "'2.j 3;1 .... kz
k)
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0,‫סס‬OO
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0,0031
0,0325
0,0082
0,0512
0,0177
0,0703
0,0287
0,0889
0,0409
0,1035
0,0525
0,1152
0,0619
0,1225
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0,1250
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Valores Comprimento cio carga a/L


de 0,00 0,10 0,20 O,~ 0,..0 O,SO 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
k' 0,‫סס‬OO 0,C'991 0,1928 0,2771 0,3488 0,-4063 0,4-488 0,"771 0,"928 0,"991 0,5000

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k- 0,‫סס‬OO 0,0009 0,0072 0,0229 0,0512 0,0937 0,1512 0,2229 0,~72 0,4009 0,5000
k 0,‫סס‬OO 0,0991 0,1928 0,2771 0,3488 0,4063 0,-4488 0,"771 0,"928 0,"991 0,5000
kl 0,‫סס‬OO 0,00.... 0,0151 0,0290 0,0437 0,0573 0,0684 0,07604 0,0811 0,08~ 0,0833
kz 0,‫סס‬OO 0,0003 0,0023 0,0070 0,0149 0,0260 0,0396 0,0543 0,0682 0,0790 0,0833
Sendo M2 o momenlo de maior valor absolvi»
k, 0,‫סס‬OO 0,0005 0,0035 0,009" 0,0171 0,0252 0,0323 0,0374 0,Q.C0.4 0,0-415 0,0-417
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Ic I J l,= (o.s+a)-{ (0,s+a)2+ 2 (b -o)
1Jc2~(o.5-a)-V(oIS-a)z+2b k· +(t){2(1 -(t1] +(f)')
leI -= 112 (t)1 (.. - 3 t) ;

k•• ~{6~2 -6+[2-2(+; +(t)"]k+(fn 6- B-r- +3~2]}


214 215
6.3.2.2 - Vigas com encastramento imperfeito nos apoios
VaJores das reacções de apoio e dos momentos máximos
para diferentes valores de a/I e hipóteses de sustentação o grau de encastramento imperfeito n, do apoio de uma barra, por vir-
tude das ligações ao exterior, nas suas extremidades, é definido por:
RI == k' q I ; R 2 == k" q I ; M I-2 == k, q e; ()
M 2- I ==k2 q e ;' M max ~k3 q e ; x., ==k q I n==l---
()a

Valores
Comprimento do cargo o/l sendo () o ângulo de que efectivamente roda o eixo da barra no apoio conside-
de 0,10 0,15 O,2\) 0,25 ú,~) 0,35 0,40 0,45 0,50 rado, imperfeitamente encastrado, e ()a o ângulo que rodaria no caso desse
1~
0,00 0,05
k'= k- 0,‫סס‬OO 0,0250 0,0500 0,0750 0,1000 0,1250 0,1300 0,1750 0,2000 0,22jO o.zsoo apoio ter rotação livre.
...Q
k 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5t>OO C',5000 0,5000 0,5000 O,5l,"'OO 0,5000
Se () == ()a, n == O(rotação livre), se () == O, én == 1 (encastramento per-
-!- leJ 0,‫סס‬OO 0,0121 0,0237 0,0347 0,0450 0,0547 0,0638 0,0/22 0,0800 0,08; 2 0,0938

~
Valores Comprimento da cargo o/L feito). Nos casos intermédios, () == (1 - n) 8a, considerando-se em regra, na
~

de 0,55 0,60 0.,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 - , .
pratica, um d i
os va ores ' d os n:= 4'
aproxima 1 31 ' 2I ' ou "4
3 ' conrorme
_l'
os
Ie'= Ie- 0,,2750 0,3000 0,3250 0,3500 0,3750 0,4000 0,4250 0,4500 0,4750 o.sõoo -
..Q Ie 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 - casos. Este valor de n é em regra fixado tendo em conta o tipo de ligação
I kJ 0,0997 0,1050 0,1097 0,1138 0,1172 0,1200 0,1222 0,1238 0,1247 0,1250 - exterior, parede de alvenaria ou elemento estrutural de betão armado, o qual é
L-_~
k' = k- : +(+) ; k) = -I- (+) [2- (+)] ; k = 0,5000 calculado para os esforços que a barra lhe transmite.
Comprimento do cargo o/L
Valores
de 0,00 0,05 O, la 0,15 0,20 0,25 0,3) 0,35 0,40 0,45 O,SO
0,063) 9,0791 0,0954 0,1121 0,1290 0,1463 0,1641
Momentos de encastramento, rigidezes e coeficientes de transmissão
k' 0,‫סס‬OO 0,0156 0,0313 0,0471
~
k· 0,‫סס‬OO 0,0344 0,0687 0,1029 0,1370 0,1709 0,2046 0,2379 0,2710 0,3037 0,3359 de vigas imperfeitamente encastradas
k 0,‫סס‬OO 0,0141 0,0282 0,0424 0,0568 0,0713 0,0861 0,1011 0,1165 0,1323 0,1484
T~'~- lez 0,5000 0,4906 0,4813 0,4721 0,463) 0,'4541 0,4454 0,4371 0,4290 0,4213 0,4141
0,0211 0,0272 0,0328 0,0380 0,0427 0,0470 0,0509 0,0545 APLICAçlo DIi c.t.a~s
,le J 0,‫סס‬OO 0,0076 0,0146
("2- 1 ) M2_1::M:_1~12n M~_~ 1

ht
Cn) M'.Q:n M:_ 2 ;
Valores Comprimento do cargo 'o/L
dc 0,55 0,60 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 - 1~~--~2
- k'
k-
0,1823
0,3677
0,2010
0,3990
0,65
0,2203
0,4297
0,2402
0,4598
0,261)7
0,4893
0,2820
0,5180
0,3040
0,54ôO
0,3268
0,5732
0,3505
0,5995
0,3750
0,6250
-
- I l~
DeSLOCAMeNTO
11 _+ 6nEI 6
N;'_2- - ~
A
. M
,
DIi

2-1
APOIO
=-
+
3(1-+n) EI I
t~

Ie 0,4073 0,4010 0,3953 0,3902 0,3857 0,3820 0,3790 0,3768 0,3755 0,3750 - M~_2 ' M;_1 - Mom."tcl! de en- RIGIDEZ
..Q kz 0,0927 0,0990 0,1047 0,1098 0,1143 0,1180 0,1210 0,1232 0,1245 0,1250 - k _,=(3+n) ~; coeficiente ele transmi5sào \'2-1= : ...""n
- ca.strAmc"to 'PQrf~it.o .m 1 • tom 2.
:L_~~ kJ 0,0576 0,0604 0,0628 0,0649 0,0666 0,0680 0,0690 0,0697 0,0702 0,0703 2

k' = 1~ (-r) [5 + ( ~ YJ ; k- TI- (+) [11 - (+Y] k z 1~ (+)[3- (~YJ


= ; =
Reacções de apoio, momentos flectores e esforços transversos de vigas
leJ 1 [z
: "2 k - T1 ( 1 - T0YJ k = TI-[ 8 - 3 ( ~ )
; (fr ] ,+
imperfeitamente encastradas
Valores
de 0,00 0,05 0,10 0,15
Comprimento do cargo 0./1
0,20 0,25 O,~ 0,35 0,40' 0,45 0,50 (n~o)
f-a,
F". (n)
b--l;
<nf±=iF(n)
/ t--a
1'
b ----1
~ 2
k': k- 0,‫סס‬OO 0,0250 0,0500 0,0750 0,1000 0,1250 0,1500 0,1750 0,2000 0,2250 0,2500 ~2

ç~J
1
k 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000. 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000
I---l----j " f----l----j
k,= k z 0,‫סס‬OO 0,0062 0,0125 0,0186 0,0247 0,0306 0,0364 0,0420 0,0473 0,0525 0,0573
k 3 0,‫סס‬OO 0,0059 0,0113 0,0161 0,0203 0,0241 0,0274 0,0302 0,0327 0,0347 0,03~5 '-"_2 8 0 M'_2·-~T'l
Na_,=-W(a... l)n Ma _,=- ~l:lL"
Co~rimento do cargo o/L
Votarei
de 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 o.ao 0,85 0,90 0,95 1,00 - (n. O ) (n)

- lR"'1111'''0'''''I''''~2

t1
k = k-
0,2750 0,3000 0,3250 0,3500 0,3750 0,4000 0,4250 0,4500 0,4750 0,5000
k 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 - 1 - - - 1-
k,= k z 0,0618 0,0660 0,0698 0,0732 0,0762 0,0787 0,0807 0,0821 0,083) 0,0833 - - - ': '

k] 0,0379 0,0390 0,0399 0,0405 0,0410 0,0413 0,0415 0,0416 0,0417 0,0417 -
.~~
k' = kM =.L (-~-)
2 .L
; 'k, = k z = 2~ (~) [ 3 - (fY] (n)r~b--Ta,~~·l)

k) = T (f) [1 - (~) + +(ft] ; k = 0,5000 lr"llllllillll'r:-.~2


~l--l

M,_e=o •
M,.e=-ffr[l'-ai (21- il»)
Ma.,:':'~(l·-a·(21-a)]
M
2
.,=- g~~-r) [l'_a2(2.l - a )]
217
216
Momentos flectores e reacções de apoio de
vigas simétricas, parcialmente encastradas,
6.3.3 - Vigas sobre dois apoiossimplescom forças móveis concentradas
sujeitas a cargas de distribuição tapezoidal,
.resultantesdas reacções de lajes de vãos 11 X h
Reacção e momentos máximos
(12 == I; II == 2 a) sendo 12 :> /1 TIpo de carga

Uma só carga
t--a---i
max R1 = F para a =o
Grau n de Q) carga
"'O
encastra- l - trian-
Carga trapezoidal- Valores de h/li (== 1/20) Carga
unif."
CD Fl
o disti- L---_---l-------1 max M = - para a = 0,5 l
menta ~ guiar 4
> 1,05 1,10 1,15 1,20 1,30 1,40 1,50 1,60 ],80 2,00 buída
Duas cargas iguais
kJ 0,‫סס‬OO 0,‫סס‬OO 0,‫סס‬OO 0,‫סס‬OO 0,‫סס‬OO 0,‫סס‬OO 0,‫סס‬OO 0,‫סס‬OO 0,‫סס‬OO 0,‫סס‬OO 0,‫סס‬OO O,()()()()

°
(apoios k 2 0,0833 0,0872 0,0906 0,0935 0,096] 0,]01 0,104 0,]06 0,109 0,] ]2 0,115 0,125 J-G - r d-1 max R 1 = ~ (2 1 - d) para a = o
simples) k 0,250 0,262 0,273 0,283 0,292 0,308 0,321 0,333 0,344 0,361 0,375 0,500 " mm 2
F
/
2l-d
J {_._--..-.... I rnax M = - (21-d)2 para a = - - sob FI.
k , 0,0130 0,0136 0,0142 0,0147 0,0]5] 0,0]59 0,0]65 0,0170 0,0174 0,0]81 0,0]86 0,0208 8/ 4
1/4 k 2 0,0703 0,0736 0,0764 0,0788 0,0810 0,0848 0,0872 0,0895 0,0913 0,0940 0,0960 0,104
k 0,250 0,262 0,273 0,283 0,292 0,308 0,321 0,333 0,344 0,361 0,375 0,500 Três' cargas iguais, ignalmente espaçadas

1641°'°170 0,0176 0,0]8] 0,0]90 0,0198 0,0204 0,0209 0,0217 0,0223 0,0250
max R, ~ 3 F (1- d) para a = o
k , 0,0156
°'° __~~---:.-----~---_~2 1
3;10 k 2 0,0677 0,0708 0,0736 0,0759 0,0780 0,0817 0,0839 0,0861 0,0878 0,0904 0,0923 0,100 .
k 0,250 0,262 0,273 0,283 0,292 0,308 0,321 0,333 0,344 0,361 0,375 0,500 :r maXM=F(~-d) para a = o,s / sob F 2
k , 0,0]74 0,0182 0,0189 0,0]96 0,0201 0,02]1 0,0220 0,0227 0,0232 0,0241 0,0247 0,0278 Quatro cargas iguais, igualmente e8paçad~s
1/3 k 2 0,0659 0,0690 0,0717 0,0739 0,0760 0,0796 0,0817 0,0838 0,0855 0,0880 0,0899 0,0972
k 0,250 0,262 0,273 0,283 0,292 0,308 0,32] 0,333 0,344 0,361 0,375 0,500
1
~áiá<RdêR b2
Max Rl =2F (21-3 d) para a=d.
l
~ f f f f . d 2) 2/-d F
k) 0,0260 0,0273 0,0284 0,0293 0,0302 0,0317 0,0329 0,0340 0,0348 0,036] 0,0371 0,0417
k 2 0,0573 0,0599 0,0622 0,0642 0,0659 0,0690 0,0708 0,0725 10,0739 0,0760 0,0775 0,0833
t:==a--' 1 I rnax M = F (1-2d+- para a =-4- sob 2
1/2 \ 4/
k 0,250 0,262 I0,273 0,283 0,292 0,308 '0,321 0,333 10,344 0,361 0,375 0,500
Duas cargas diferentes
k, 0,0335 0,0351 0,0365 0,0377 0,0388 0,0408 0,0423 0,0437 0,0447 0,0465 0,0477 0,0535 ~(1-:_d--1 F'(l-d)
fi')'x Rl - F -4- - - - - vara a = o
9j14 k 2 0,0498 0,0521 0,0541 0,0558 0,0573 0,0599 0,0614 0,0628 0,0640 0,06561 0,0669
0,714
I

~ ~-, a~' l J', F'd\


k 0,250 0,262 I0,273 . 0,283 0,292 0,308 0,3~1 0,333 0,344 0,361 0,375 0,500
.~ , .~ maxM=--=(F+F')paraa=-ll---F,}sob F
I
k , 0,0391 0,0409 0,0425 0,0440 0,0453 0,0476 0,0494 0,05]0 0,0522 0,0542 0,0557 0,0625
/ 2 \ F+ I

3/4 k 2 0,0442 0,0463 0,048] 0,0495 0,0508 0,0531 0,0543 0,0555 .0,0565 0,0579 0,0589 0,625 Duas cargas iguais F, precedidas
k 0,250 0,262 0,273 0,283 0,292 0,308 0,32] 0,333 0,344 0,361 0,375 0,500 duma carga diferente F'
,+ ·F (I- c) -t. F (I- C- d) para a = c
k) 0,0434 0,0455 0,0473 0,0489 0,0504 0,0528 0,0549 0,0567 0,0580 0,0602 0,06]8 0,0694 max R 1 =F 1
5/6 k2 0,0399 0,0417 0,0433 0,0446 '0,0457 0,0479 0,0488 0,0498 0,0507 0,0519 0,0528 0,556 _ _~~-"~~~_-"7Ii:::.2
0,250 0,262 0,273 0,283 0,292 0,308 0,321 0,333 0,344 0,361 I 0,375 0,500 Max M = a Z. - - / - 2F+F') - r e para
k
J (
I ~I 0,0521 0,0545 0,0567 0,0587 0,0604 0,0634 0,0659 0,0680 0,0696 0,0723 0,0742 0,0833
(encastra." k 2 0,0312 0,0327 0,0339 0,0348 0,0367 0,0373 0,0378 0,0385 0,039] 0,0398 0,0404 0,417
a =- 1'(
2
l - -Fid-FC)
---·-
2F+F'
SO
bF 2

perfeito) k 0,250 0,262 0,273 0,283 0,292 0~308 0,321 0,333 0,344 0,361 0,375 0,500

219
218
No caso de actuação de um número qualquer limitado de forças concen-
tradas móveis: . B - O momento flector máximo numa secção A pode determinar-se conside-
rando a resultante R das forças aplicadas, R == FI F2 + +....
e a resul-
A-O. momento flector máximo verifica-se na secção S ocupada por uma tante R, das cargas situadas esquerda da secção S.

. carga F quando a posição desta for tal que o meio da viga M dividida-ao
meio a distância de F à resultante R do sistema de cargas.
f--á---fr

~----l----.~
R R
~-----l-----_ A expressão: ~ R - R, pode ter sinal positivo ou negativo se:
< O ~ desloca-se o sistema de forças da esquerda para a direita
Exemplo 3 - Um sistema constituído de cargas rolantes formado por duas
vagonetas de .quatro rodas, com o peso de 50 kN por vagoneta, transmitindo
[ TR - R,
] > O -desloca-se o sistema de forças da direita para a esquerda

12,5 kN por roda, apoia-se em duas vigas paralelas. Determinar o momento


até que mude de sinal ou se anule, considerando uma das c.argas F do sistema
máximo nas vigas.
sobre A,e isto independentemente da distância entre as refendas cargas F.
De acordo com a figura seguinte o momento máximo verifica-se na sec-
ção A, situada à distância 0,45 m do meio da viga, sendo em cada uma destas
R == 4 X 12,5 == 50 kN, donde: Exemplo 4 - O sistema de cargas F ó == 500 kN, F 5 == 600 kN, F 4 == 400 kN,
F 3 == 700 kN, F 2 == 500 kN e FI == 300 kN percorre uma viga de vão I == 100m.
R_I == 50 X 5 45 X 0,945 == 25 75 kN Determinar a posição das forças a que corresponde o momento máximo na
, 10,00 ' secção A da viga, definida por xl I == 0,40.
5,45
Mmax == 25,75 X 12,50 (2,60 + 1,80) == 93,50 kN .m
0,945
~
/1\ 1.0.00
/ I \
/ I \ 100.00
/ I \
/ I \ Achamos R == ~ F == 500 + 600 + 400 + 700 + 500 + 300 == 3000 kN
/ I \ e calculamos sucessivamente
/ I \
/ I \ ~ ~ F== 40 X 3000 == 1200 kN
/ I \ I 100
/ I \
/ II \ 1200 - (500 + 600 + 400 + 7(0)
1200 - (500 + 600 + 400)
1200 - 2200 <
1200 - 1500 <
°°
175 ,lao '.
2
( 1200 - (500 + 600) 1200 - 1100 > °
donde se conclui que a posição do sistema de cargas móveis a que corresponde
o momento máximo em A se verifica quando F4 se situa sobre A. O momento'
máximo obtém-se através da linha de influência do momento flector para a
-secção x/I = 0,4.
R
M max == (0,12 X 500 + 0~18 X 600 + 0,24 X 400 + 0,20 X 700 + 0,16 X 500 +
+0,12 X 3(0) X 100 == 52000 kN.m.
Fig. 4 - Vigas inclinadas de apoio de duas vagonetes (exemplo 3)

220 221
Graficamente pode resolver-se o problema como se indica na figura
concluindo-se neste caso que a posição de máximo corresponde às cargas
Fs e Fs à esquerda da secção e F 4 sobre ela. Com efeito, da figura tira-se:
x x :
AS == - r R e como segmento o BA ~ - k R sendo R a re-
R, vem R, ~
I I '
sultante das forças aplicadas à viga e R, a resultante das forças aplicadas à
viga, à esquerda da secção S.

Com a carga F 5 sobre o apoio I:

a 7,0 == 0,875 160 == 089


8,0 180 '

R portanto
_.- - - - - F4 TH a
-<-
I R.
R,
~5 'Re

p. Com a carga F 4 sobre o apoio 1:


1 Jtt::------~--------~_!2
a 5 Rd ( 140 == O778 )
I:
_~--~----l--------- ·1 1== 8" == 0,625 <
Com a carga F3 sobre o apoio I:
R == 180 '

c-
~= ~ ~d ~o
A posição do sistema de cargas a' que corresponde o esforço transverso
máximo é em regra muito mais simples de encontrar, e o valor máximo = 0,375 > ( = = 0,222 )
de V coincide sempre com a secção imediatamente na vizinhança de um
dos apoios. Determinando-se para o máximo V, nesta última posição das cargas:
o esforço tranverso numa secção qualquer A aumenta de valor pelo VI _ 2 == RI == 100 X 1,0 + 20 X 0,750 + 20 X 0,625 == 127,5 kN
menos até que cobrindo o sistema de cargas do vão, a primeira carga FI atinge
a secção.
Se as primeiras cargas forem menores do que as restantes, pode acontecer 6.3.4 _ Vigas sobre dois apoios com acções móveis uniformemente
que a passagem de FI sobre A não corresponda o valor máximo de V, mas sim
a uma outra posição com as cargas FI, F 2 ••• do lado direito de A. A posição distribuídas
indicada na figura seguinte só corresponde ao esforço transverso máximo em A a) Sendo o comprimento da carga maio~ que 1, o mo~ento vai aumen-
tando à medida que a extensão -ª- da carga aplicada sobre o vao, aumenta.
quando se verifiica a con dicã
içao Ta > RR, sen d o a distã . d a carga d a frente
istancía
à secçãoA (em regra, um apoio) e R, a resultante das cargas aplicadas, situa-
das à direita de A.
A
111111111111111111111111111111 ~ II •
De um modo geral, para sistemas de cargas regulamentares, o esforço
transverso máximo na secção A verifica-se quando, cobrindo o sistema de car-
gas o tramo, a primeira carga atinge A. O referido mantém-se quando a secção
A coincide com um dos apoios da viga.
\: l -I
Exemplo 5 - Determinação do esforço transverso máximo para uma viga
de 8 fi de vão percorrida pelas cargas móveis indicadas (kN).
223
222
. Em qualquer caso, para um dado comprimento a da carga, e para uma
Os esforços transversos máximos numa secção A, são dados por: dada posição desta, o momento máximo no vão é expresso por:
qx
+ 21
quando a testa da carga atinge A.

q (l - X)2 para

Ta ( c + 2a) ,
quando a cauda da carga deixa A.
2 x == ,sendo tambem, nesta hi'
potese:
Para diferentes valores de à/ I, temos:
qa . qa
(2 b + a) == k' q I
M= q/ (TY (2 2 1 (a + 2 c) == k q I; R 2 == fi

O momento flector máximo, correspondente a um dado comprimento a


RI = q I ( T) Cl I a )
21 == k's 1 da carga verifica-se a meio vão com a carga simetricamente colocada, isto é,
, a 1
para b == c, d == 2"' e == 2"
R= ;l( TY
2 k" s l _ qa (
sendo entao: M max == -4- 1
a
2
Quando a carga cobre todo o vão (a == 1) atingimos o máximo momento Os esforços transversos máximos positivo e negativo verificam-se nas
2
(a meio vão) M = q 1 mesmas condições da alínea a), sendo o valor máximo atingido nos apoios:
8

Nestaúltima hipótese, em A:
V = - V =q a (1 -
I _2 2 _1 2~)
. qx
M x == -
2
(l - x) Vx = q (~ ~ x) 6.3.5 - Vigss com acções excêntricas, sujeitJIs a momentos de torção (*)

b) Sendo o comprimento a da carga menor do que 1, o momento máximo


VfGAS ENCASTRADAS EM AMBOS
numa secção A verifica-se quando esta secção divide a carga na mesma relação VIGAS EM CONSOLA OS EXTREMOS'
""
em que diIVIide o vao, Isto d == x'
' ,e, quando T e HOI4ENFO ou CA_'A ElCtHTRICA NOHENTO ou CARG~ uciNrR/CA

/.6
110 EVIiEHO U'IRE HUH.t. SEC'ÃO
No trecho 1-3
I

,~I
T=F.d. T = -Fd - '
1

I,

b
-j a 1 c
z ,.
~
No trecho 3-2

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII~ •
/. ao longo de toda a viga
/:, ; T=Fd+

HOHENFO lIIi/FORHC Q:J CARGA

r,; I, U",FORHCHENrc DIsrR. IGUAlH.

I A b2 '<~~~~2Y;
/. ' , ,
T=gdx
T=-gd (+-x )

x
I
d
T
I
//.11/./ /

t
~L" .'.

~x!
/ d/
.
No extremo livre T

No apoio T'.2= gdl


=o
Nos apoios

T"2=- ~ T2-f.~
I
I
I CAR6A /JIIIFORHEHENrE DlSrRl8Ulo...
A DIS7ÃJ1C1A UItEAIlN.Pr CRcaCFIIITE

J T=.R.t!!:...
21 T = ..J!!.(21
61
-61% + 3i)
No extremo livre T = o Nos apoios
gdl
No apoio T"2= - Tl=-~ ;T2-'=~
2

(*) J, S, BRAZÃO FARINHA, «Vigas de Eixo Rectilíneo com cargas excêntricas», Técnica
224 D.O 366, Março 1967, 225
6.3.6 - VigllS continuBS Reacção no 1.0 apoio (sobrecarga no 1.0 e 3.° tramos)

As tabelas que se indicam permitem determinar rápidamente, para vigas Ri == (0,332 X 10,00 + 0,462 X 20,üO) X 30 == 37,70 kN
de 2,3 ou 4 tramos desiguais, os valores máximos dos momentos flectores, esforços
transversos e reacções dos apoios, para os casos de acções uniformemente distribuídas Esforço transverso à esquerda do 2.° apoio (sobrecarga no 1.0 e 2.° tramos)
e concentradas. As posições das sobrecargas que provocam os efeitos máximo e V2. 1 == (0,668 X 10,00+ 0,685 X 20,(0)X 3,0== 40,80kN.m
mínimos, são as que figuram a seguir:
MOMENTO NUM APOIO QUALQUER
Esforço transverso à direita do 2.° apoio (sobrecarga no 1.0 e 2.° tramos)

3f:II'TTTT'r'I'PrnI;"""":~"'""""4"""::r f!ll '"lIlI'f


IIII
n V2 . 3== (0,750X 10,00+ 0,789 X 20,(0) X 3,0== 69,80kN

Reacção no 2.° apoio


f~III'III'lilll'lI'l'l
41 R2 == 40,80 + "69,80 == 110,60 kN
MOMENTO NUM TRAMO QUALQUER
Max. "'x f f"lii'lI'l'Ii'l"r m Momento positivo máximo no 2.° Vão (2.° tramo carregado)
2
M 2 == (0,113 X 10,00 + 0,151 X 20,00) X 3,0 == 37,50 kN.m

n
I
Min. Mx
máximo que se verifica a meio do 2.° tramo.
f Momento positivo máximo no 1.0 vão: para a sobrecarga sobre os 1.0 e 3.°

n
ESFÔRÇO TRANSVERSO
Max. V
z
f"II'II'' II'' r tramos o momento no 2.° apoio é
2==
M 2 . 1== - [0,I68X 10,00+ 0,168 - 0,130)X 20,OO]X 3,0 22,OOkN.m

REAC~A-O DE APOIO
n t donde, de acordo com 6.3.2, hipótese de carga 28:

_ _ - 22,00 == _ ° 082
Max. R S
r
1'Il'I'I'Ii"lII
n a, - b, - (10,00 + 20,00) X 3,02 ,

n
2==

Min. RS f flllllij"I'I'!~f
M 1== (0,125 - 0,,082+ 0,5X 0,082X 1,082)X 30,OOX 3,0
que se verifica na secção. à distância XI do 1.0 apoio
23,50 kN.m

o
problema tem interesse especial na prática para as cargas uniforme-
XI == (0,5 - 0,0~2) X 3,0 == 1,26
mente distribuídas. Todavia os quadros que se seguem nem sempre dão, duma
maneira directa, o valor dos momentos máximos nos vãos para o caso de
actuação simultânea de acções permanentes e sobrecargas variáveis. É o que Nota: Nas estruturas resistentes de edifícios não há, em regra, lugar para a
acontece por exemplo nos vãos extremos da viga de 3 tramos, cujos momentos aplicação directa de vigas contínuas, nas condições aqui expressas. Nes.s~
dependem da relação g/ q. Pode porém, resolver-se .0 problema com facilidade, estruturas os elementos «viga» aparecem sob a forma de estruturas espaciais
recorrendo à tabela aplicável, adiante apresentada como a seguir se exemplifica. contínuas nas· duas direcções (formando «grelha») ligadas aos pilares, com
momentos de torção nas vigas (em regra pouco importantes), e momentos
Exemplo 6 - Calcular os momentos e esforços transversos máximos numa flectores actuantes nas direcções dos dois eixos de simetria dos pilares.
viga contínua de três tramos II = 13 = 3,0 m, 12 = 4,5 m, sujeita a uma acção A abordagem deste problema é simples através da utilização do computa-
permanente . uniformemente' distribuída g == 10,00 kN / m e uma sobrecarga
dor, quando se dispõe de software aplicável.
k == 20,üO kN/m; 12/1} =4,5/3,0 = 1,5. Temos: A questão da alternância das sobrecargas aqui exposto, é extensível a outras
estruturas como pórticos.
Momento no 2.° apoio (sobrecarga no 1.° e 2.° tramos)
M2-1== M2-3== - (0,168X 10,00+ 0,I85X 20,00)X 3,0 2== - 48,40kN.m
227
226
6.3.6.1 -;- Viga contínua de dois tramos com acções q, .
uniformemente distribuídas l1rrj
TT"
1Tl
IR~i i i! ,1?ii! I !III! 3
1111!.,.,""T"1I1....."I.....

~ 11 I 12 I 6.3.6.2 - Viga contínua de três ramos, com acções uniformemente distribuídas

Momentos flectores Momentos flectores


Relação
dos vãos
Sobrecarga variável Sobrecarga variável Acção Sobrecarga no
Acção Sobrecarga no
Relação Acção no b perma-
Acção no n= - nente 1.0 2.° 1.0e 2.° permanente 1.0 1.0e l° 2.°
dos vãos permanente permanente I. tramo tramo tramos tramo tramos tramo
l~ 1.° tramo 2.° tramo 1.° tramo 2.° tramo
n== - M2-' M2-1 M2- 1 muM2-' . MI M2 M. muM\ muM2
11 M 2-
max 1 M2- 1 M2- MI M2 M,
3 max max M2 g 11 qd~ q2 I~ q I~ s I~ s li qd~ q\lt q2 I~

0,4 -0,083 -0,091 -0,005 -0,096 0,087 -0,063 0,084 0,089 0,015
g li ql li q2 1f g li g If q. li q21r 0,5 -0,080 -0,086 -0,009 -0,095 0,088 -0,049 0,086 0,092 0,022
0,6 -0,080 -0,081 -0,014 -0,095 0,088 -0,035 0,088 0,094 0,031
1,0 - 0,125 - 0,063 - 0,063 0,070 0,070
0,7 -0,082 -0,077 -0,021 -0,098 0,087 -0,021 0,087 0,096 0,040
0,096 0,096 0,8 -0,086 -0,073 -0,029 :- 0,102 0,086 -0,006 0,091 0,098 0,051"
1,1 - 0,139 - 0,060 - 0,079 0,065 0,090 0,097 0,114 0,9 -0,092 -0,070 -0,039 -0,108 0,083 0,010 0,093 0,100 0,063
1,2 - 0,155 - 0,057 - 0,098 0,060 0,111 1,0 -0,100 -0,067 -0,050 -0,117 0,080 0,025 0,094 0,101 0,075
0,098 0,134
1,3 - 0,174 - 0,054 - 0,119 0,053 0,133
1,1 -0,110 -0,064 -0,063 -.0,127 0,076 0,041 0,095 0,103 0,089
0,099 0,156 1,2 -0,122 -0,061 -0,077 -0,139 0,072 0,058 0,096 0,104 0,103
1,4 - 0,195 - 0,052 - 0,143 0;047 0,157 0,100 0,179 1,25 -0,128 -0,060 -0,085 -0,145 0,069 0,067 0,097 0,104 0,110
1.5 - 0,219 - 0,050 - 0,169 '0,040 0,183 0,101 . 1,3 -0,136 - 0,059 - 0,093 -0,152 0,066 0,076 0,097 0,105 0,118
1,6 0,203
.- 0,245 - 0,048 - 0,197 . 0,033 0,209
1,4 -0,151 - 0,0571- 0,111 -0,168 0,061 0,094 0,098 0.106 0,134
0,102 0,229 1,5 -0,168 - 0,055 - 0,130 -0,185 0,055 0,113 0,099 . 0,107 0,151
1,7 - 0,274 - 0,046 - 0,228 0,026 0,237 0,103 0,256 1,6 -0,187 - 0,053 -0,151 -0,204 0,049 0,133 0,100 0,107 0,169
1,8 - 0,305 - 0,045 - 0,260 0,019 0,267 1,7 -0,208 -0,051 -0,173 -0,224 0,043 0,153 0,101 0,108 0,188
0,104 0,285':
1,9 - 0,339 - 0,043 - 0,296 0,013 0,298 1,8 -0,231 -0,050 -0,197 -0,247 0,036 0,174 0,101 0,109 0,208
0,104 0,316 1,9 -0,255 -0,048 -0,223 -0,271 0,030 0,196 0,102 0,109 0,229
2,0 - 0,375 - 0,042 - 0,333 0,008 0,330 0,105 0,347- 2,0 -0,281 -0,047 -0,250 -0,297 0,024 0,219 0,103 0,110 0,250
2,25 - 0,477 - 0,039 - 0,43~ 0,003 0,417 2,25 -0,354 -0,044 -0,325 '·-0,369 0,011 0,264 0,110 0,111
0,107 0,433 0,307
2,5 - 0,594 - 0,036 - 0,558 - 0,513 2,5 -0,438 -0,041 -0,411 -0,452 0,002 0,329 0,113 0,113 0,370
j 0,108 0,527 3,0 -0,636 -0,036 -0,614 -0,650 - 0,489 0,114 0,119 0,511

Esforços transversos e reacções de apoio


Esforços trans~ersos e reacções de apoio
Relação
Sobrecarga variável no Relacção Sobrecarga no
dos vãos
Acção Permanente dos Acção permanente
0== J2 1.° tramo 2.° tramo 1.0e 2.°
vãos
1.0tramo 1.0e 2.°
tramos
1.0tramo 1.0e 2.°
tramos
I,
tramos b
n= -
II
VI - 1 = RI V2- 1 V2-) V)_I V'-2'= RI muV I - 2 V2-1 V2-)
. V'-2 == RI V'-2 V2-J V3 == R 3 'max V'-2 V2-1 V2- 3 - max V3- 2 R2 gl, g II g I,
max g I. q. II q II ql II q I,

g I, g I, g II g II ql II qJ II q211 q 2 1, 0,4 0,417 0,583 0,2 0,2 0,409 0,422 0,596 0,461
q II 0,5 0,420 0,580 0,25 0,25 0,414 0,429 0,595 0,450
0,6 0,420 0,580 0,3 0,3 0,419 0,434 0,595 0,460
1,0 0,375 0,625 0,625 0,375 0,438 0,563 0,563 0,438 1,250 0,7 0,418 0,582 0,35 0,35 0,423 0,439 0,598 0,483
1,1 '0,361 0,639 0,676 0,424 0,441 Ü',56O 0,622 0,8 0,414 0,586 0,4 0,4 0,427 0,443 0,602 0,512
0,478 1,315
1,2 0,345 0,655 0,729 0,471 0,443 0,557 0,682
0,9 0,408 0,592 0,45 0,45 0,430 0,447 0,608 0,546
0,518 1,384 1,0 0,400 0,600 0,5 0,5 0,433 0,450 0,617 0,583
1.,3 0,326 0,674 0,784 0,516 0,446 0,554 0,742 0,558 1,457 1,1 0,390 0,610 0,55 0,55 0,436 0,453 0,627 0,623
1,4 0,305 0,695 0,839 0,561 0,448 0,552 0,802 0,598 1,2 0,378 0,622 0,6 0,6 0,439 0,455 0,639 0,665
1,534
1,5 0,281 0,719 0,896 0,604 0,450 0,550 0,863 0,638
1,25 0,372 0,628 0,625 0,625 0,440 0,457 0,645 0,688
1,615 1,3 0,365 0,636 0,65 0,65 0,441 0,458 0,652 0,708
1,6 0,255 ·0,745 0,953 0,647 0,452 0,548 r 0,923 0,677 1,698 1,4 0,349 0,651 0,7 0,7 0,443 0,460 0,668 0,753
1,7 0,226 0,774 1,01 I 0,689 . 0,454 0,546 .0,984 0,716 1,5 0,332 0,668 0,75 0,75 0,445 0,462 0,685 0,798
1,785
1,8 0,195 0,805 1,069 0,731 0,455 0,545 1,045 0,755
1,6 0,313 0,687 0,8 0,8 0,447 0.463 0,704 0,843
1,875 1,7 0,292 0,708 .0,85 0,85 0,449 0,465 0,724 0,890
1,9 0,161 0,839 1,128 0,772 0,457 . 0,543 1,106 0,794 1,967 1,8 0,269 0,731 0,9 0,9 0,450 0,466 0,747 0,937
2,0 0,125 0,875 1,188 0,813 0,458 0,542 1,167 0,833 ,",9 0,245 0,755 0,~5 0,95 0,452 0,468 0,771 0,985
2,063
2,25 0,023 0,977 1,337 . 0,913 0,462 0,539 1,320 0,930
2,0 0,219 0,781 1,0 1,0 0,453 0,469 0,797- 1,031
2,313 2,25 0,146 0,854 1,125 1,125 0,456 0,471 0,869 1,151
2,5 -0,094 1,094 1,488 1,013 0,464 0,536 1,473 1,027 2,581 2,5 0,063 0,938 1,250 1,250 0,459 0,476 0,952 1,272
3,() - 0,136 1,136 1,500 I,SOO 0,464 0,477 1,150 1,517

228 229
6.3.6.3- Viga contínua de quatro ramos com 6.3.6.4- Viga continua de dois trsmos, com forças concentradas
acções uniformemente distribuídas
DI

t::S~:'
2 J 4 S 17.

I I I
j

t ~,
10" II

I
t J " IS "

I
17" PIlO

I I I 1
Momentos flectores
Relacção dos vãos
Relação Sobrecarga no h
dos vãos Acção permanente valores de n= - 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2,0 2,5
I.° tramo 2.0 tramo 3.° tramo 4.0 tramo I,
b
n= -
b M2-1 M3-2 M2-1 M2-J M2-1 M2-1 max M2-1 max M3-2 I - Fb 0,025 0,024 0,023 0,022 0,021 0,020 0,019 0.018 0,018 0,017 0,017 0,014
2 - Fil 0,048 0,046 0,044 0,042 0,040 0,038 0,037 0,036 0,034 0,033 0,032 0,027
g li g li qtli q21r qdi q41i q li q li 3 - Fb 0,068 0,065 0,062 0,059 0,057 0,055 0,053 0,051 0,049 0,047 0,046 0,039
'õ 4 - FIl 0,084 0,080 0,076 0,073 0,070 0,067 0,065 0,062 0,060 0,058 0,056 0,048
0,4 - 0,099 0,030 - 0,093 - 0,004 0,001 - 0,003 - 0,101 - 0,019 ~ 5 - Fb 0,094 0,089 0,085 0,082 0,078 0,075 0,072 0,070 0,067 0,065 0,063 0,054
- 0,097 0,017 - 0,087 - 0,008 0,002 - 0,004 - 0,099 E
0,5 - 0,028 o 6 - Fb 0,096 0,091 0,087 0,084 0,080 0,077 0,074 0,071 0,069 0,066 0,064 0,055
0,6 - 0,096 0,003 - 0,082 - 0,013 0,004 - 0,004 - 0,099 - 0,040 lo 7 - Fb 0,089 0,085 0,081 0,078 0,074 0,071 0,069 0,066 0,064 0,062 0,060 0,051
~l
0,7 - 0,096 - 0,013 - 0,078 - 0,020 0,006 - 0,004 - 0,102 - 0,054
- 0,098 - 0,031 - 0,074 - 0,028 0,008 - 0,004 8 - Fb 0,072 0,069 0,066 0,063 0,060 0,058 0,055 0,053 0,051 0,050 0,048 0,041
0,8 - 0,106 - 0,070
0,9 - 0,102 - 0,050 - 0,070 - 0,038 0,010 - 0,004 - 0,112 -'- 0,088 o
KCC
Cll 9 - Fb 0,043 0,041 0,039 0,037 0.036 0,033 0,032 0,031 0,030 '0,029 0,024
1,0 - 0,107 - 0,071 - 0,067 - 0,049 0,013 - 0,005 - 0,121 - 0,107 8"lJ. 10 - Fb 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
~Cll II - Fil 0,043 0,049 0,056 0,063 0,070 0,077 0,084 0,092 0,099 0,106 0,114
1,1 - 0,114 - 0,094 - 0,064 - 0,062 0,017 - 0,005 - 0,131 - 0,129 Cll~
0,153
1,2 - 0,123 - 0,119 - 0,061 - 0,078 0,021 - 0,005 - 0,143 - 0,152 :~ 12 - Fil 0,072 0,083 0,094 0,106 0,118 0,130
1°.034
0,142 0,154 0,167 0,179 0,192 0,257
1,25 - 0,127 - 0,132 - 0,060 - 0,086 0,023 - 0,005 - 0,150 - 0,164
OCll
gE 13 - Fil 0,089 0,103 0,117 0,131 0,146 0,161 0,176 0,191 0,207 0,222 0,238 0,319
1,3 - 0,133 - 0,145 - 0,059 - 0,095 0,025 - 0,005 - 0,158 - 0,177 c::: Cll 14 - Fil 0,096 0,111 0,126 0,141 0,157 0,173 0,189 0,206 0,222 0,239 0,256 0,343
oCo
1,4 - 0,145 - 0,173 - 0,057 - 0,113 0,030 - 0,005 - 0,174 - 0,203 c 15 - Fb 0,094 0,108 0,123 0,138 0,153 0,169 0,185 0,201 0,217 0,233 0,250 0,335
1,5' - 0,158 - 0,202 - 0,054 - 0,134 0,035 - 0,004 - 0,193 - 0,232 E 16 - Fb 0,084 0,097 0,110' 0,123 0,137 0,151 0,165 0,180 0,194 0,209 0,224 0,300
1,6 - 0,173 - 0,233 - 0,052 - 0,157 0,040 - 0,004 - 0,214 - 0,262 o 17 - Fil 0,068 0,079 0,089 0,100 0,112 0,123 0,134 0,146 0,158 0,170 0,182 0,244
~
1,7 - 0,190 - 0,266 - 0,051 - 0,18"1 0,046 - 0,004 - 0,236 - 0,294 18 -Flt 0,048 0,055 0,063 0,071 0,078 0,086 0,095 0,103 0,111 0,120 0,128 0,171
1,8 - 0,208 - 0,301 - 0,049 - 0,208 0,053 - 0,004 - 0,261 - 0,327 19 - Flt 0.025 0,029 0,032 0,036 0,040 0,045 0,049 0,053 0,057 0,062 0,066 0,088
1,9 - 0,228 - 0,337 - 0,047 - 0,236 0,059 - 0,004 - 0,288 - 0,363 20 - Fil 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
2,0 - 0,250 - 0,375 - 0,046 - 0,267 0,067 - 0,004 - 0,317 - 0,400
2,25 - 0,311 - 0,477 - 0,043 - 0,352 0,087 -e- 0,004 - 0,398 - 0,500
2,5 - 0,383 - 0,575 - 0,040 - 0,449. 0,109 - 0,004 - 0,492 - 0,597
3,0 - 0,558 - 0,846 - 0,035 - 0,682 0,162 - 0,004 - 0,720 - 0,865

Exemplo 7 - Calcular os momentos máximos e esforços transversos refe-


rentes à viga indicada na figura junta.
Momentos flectores
0,90 50 kN h 6,0
Sobrecarga no Sobrecarga no
11 kN 3.00

.1 3
'E 1
Relacção Acção 3,0 == 2
permanente 11
dos 1.0e 3.°

1
vãos
1.° tramo 2.° tramo 3.° tramo 4.° tramo 1.° tramo
tramos 2
b 3.00 6.00 F == 50 kN na secção 3
n= - M3-2 M3-2 M3-2 M3-2 MI M 2 MI max MI Forças
h .. ...
Rl F == 10 kN ná secção 15
q: li q2 1i qdi q41i g I~ g li q li q I~

0,4 0,024 - 0,009 - 0,009 0,024 0,080 0,030 0,083 0,083 M2 - 1== M2 - 3== - (0,046X 50+ 0,250X 10)X 3,0== - 14,4 kN.m
0,5 0,023 - 0,014 - 0,014 0,023 0,081 0,017 0,085 0,086
0,6 0,022 - 0,020 - 0,020 0,022 0,082 0,012 0,087 0,089
0,7 0,021 - 0,027 - 0,027 0,021 0,082 0,014 0,089 0,092
0,8 0,020 - 0,035 - 0,035 0,020 0,081 0,019 0,091 0,094 50X 0,9X 2,1
0,9 0,019 - 0,044 - 0,044 0,019 0,079 0,027 0,092 0,097
- 14,4 X 09 == 27,2 kN.m
1,0 0,018 - 0,054 - 0,054 0,018 0,077 0,036 0,094 0,100 3,0 3,0 '
1,1 0,017 - 0,064 -'- 0,064 0,017 0,075 0,047 0,095 0,102
1,2 0,017 - 0,076 - 0,076 0,017 0,071 0,059 0,096 0,106
1,25 0,016 - 0,082 - 0,082 0,016 0,070 0,066 0,097 0,107
1,3 0,016 - 0,088 - 0,088 0,016 0,067 0,073 0,097 0,109
10X 6,0 14,4
1,4 0,015 - 0,102 - 0,102 0,015 0,063 0,087 0,098 0,112 - 14,4·+ 6,0 X 3,0 == 7,8 kN.m
1,5 0,015 - 0,116 - 0,116 0,115 0,059 0,102 0,099 0,115
4
1,6 0,014 - 0,131 - 0,131 0,014 0,053 0,117 0,100 0,119
1,7 0,014 - 0,147 - 0,147 0,014 0,048 0,134 0,101 0,123
1,8 0,013 - 0,164 - 0,164 0,013 0,043 0,152 0,102 0,127 50X 2,1 14,4
1,9 0,013 - 0,181 - 0,181 0,013 0,037 0,170 0,103 0,131 VI - 2==+ == 30,2 kN
2,0 0,013 - 0,200 - 0,200 0,013 0,031 0,189 0,103 0,136 3,0 3,0
2,25 0,012 - 0,250 - 0,250 0,012 0,018 0,241 0,105 0,148
2,5 0,011 - 0,298 - 0,298 0,011 0,007 0,305 0,106 0,162
3,0 0,010 - 0,433 - 0,433 0,010 0,000 0,433 0,108 0,197
50X 0,9 14,40
V2 - 1== - == -19,8 kN
230 3,0 3,0 231
14,40 6.3.6.6 - Viga contínua de quatro tramos, com forças concentradas F
V2-}== 5,0+ 6F ==+ 7,40 kN
R2== 19,80+ 7,40 == 27,20 kN

VJ - 2== - 5,0+
14,40
~
.
== - 2,60 kN
., 1 •
G~lll I
J '" $ •

I,
7 ,
li
J 10 "
I
". IJ 14 I' ;, "
'~ I I I
I,
" "
f
lO " n
I I I I I I I I I tI I I I
I, I,
l:::::.t
IJ 14 'S II 17 II II JO'" .II JJ .u.lS ... .17.., ,JJ 4b

6.3.6.5 - Viga contínua de três ramos, com forças concentradas F


Relacção dos vãos

o ,
~:,4~
I J 4 S • 7 , ,

I I li I
ID " II

I
'J U

: IA~4~
13 " n "
I 11 r
" ; 0 II n
I :
1.1 '4 2S H 17 "

:~:O
;. M n= -

I
b
I.
0,8 1,0 1,1

-Fil 0,029 0,027 0,025 0,024 0,023


1,2 1,3

0,022
1,4 1,5

0,022 0,021
1,6 1,7 1,8

0,020 0,019
1,9 2,0

0,019 0,018
2 - Fh 0,057 0,05J 0,049 0,047 0,045 0,043 0,042 0,040 0,039 0,038 0,036 0,035
3 - Fh 0,081 0,073 0,070 0,067 0,064 0,062 0,059 0,057 0,055 0,053 0,052 0,050
4
5
- FI, (0990,090 0,086 0,082 0,079
- F h 0,111 0,100 0,096 0,092 0,088
0,076
0,085
0,073
0,082
0,071
0,079
0,068 0,066
0,076 0,073
0,064 0,062
0,071 0,069
Relacção dos vãos <:; 6 - Fl, 0,113 0,103 0,098 0,094 0,090 0,087 0,084 0,081 0,078 0,075 0,073 0,070
lC'd
U"
7 - Fh 0,105 0,096 O,09J 0,088 0,084 0,081 0,078 0,075 0,072 0,070 0,068 0,066
I~ o 0,058 0,056 0,055 0,053
n= - 0,8 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 8 - FI, 0,085 0,077 0,074 0,071 0,068 0,065 0,063 0,060
1,8 1,9 2,0 Q)
cn
I, C'd 9 - Fh 0,051 0,046 0,044 0,042 0,040 0,039 0,037 0,036 Q,035 0,034 0,032 0,031
c: 10 - F·I. 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
c - Fil 0..029 0,026 0,025 0,024 0,023- 0,023 0,022 0,021 0,020 0,020 0,019 0,019
LI- 1I - Fil 0,027 0,039 0,045 0,05J 0,057 0,064 0,071 0,077 0,084 0,091 0,098 0,106
1
l""U" 2 - FI. 0,056 0,051 0,049 0,047 0,045 0,044 0,042 0,041 0;040 0,038 0,037 0,036
C'd
f: 12 - Fh 0,045 0,063 0,073 0,084 0,094 0,105 0,116 0,127 0,J38 0,150 0,161 0,173
o 0,152 0,165 0,179 0,193 0,207
Q)
3 - FI, 0,080 0,073 0,070 0,067 0,065 0,062 0,060 0,058 0,056 0,054 0,053 0,051 ~ 13 - Fil 0,054 0,076 0,088 0,100 0,113 0,126 0,J39
cn
4 - FI, 0,098 0,09010'086 0,083 0,079 0,077 0,074. 0,071 0,069 0,067 0,065 0,063 C'd 14 - Fil 0,056 0,079 O,09J 0,104 0,1J7 0,130 O,J44 0,157 0,171 0,186 0,200 0,214
""c: 5 - Fil 0,110 0,100 0,096 0,092 0,089 0,085 0,082 0,080 0,077 0,075 0,072 0,070 C'd 15 - Fh 0,052 0,074 0,085 0,097 O,J09 0,121 O,J34 0,147 0,160 0,J73 0,187 0,200
u.. ~
C'd 16 -·FI I 0,044 0,063 0,072 0,082 0,093 0,103 0,114 0,125 0,135 0,147 0,158 0,170
6 - Fh 0,112 0,102 0,098 0,094 0,091 0,087 0,084 0,082 0,079 0,077 0,074 0,072 o..
""
U"
~ 7 - FlJ 0,104 0,095 0,091 0,088 0,084 0,081 0,079 0,076 0,073 ·0,071 0,069 0,067 C 17
18
-'Fil 0,034 0,048 0,055 0,063 0,070
- FIl 0,022 0,031 0,036 0,041 0,046
0,078
0,051
0,086
0,056
0,095
0,061
0,103 O,J 12
0,066 0,072
0,120 0,J29
0,078 0,083
t2 8 - Fil 0,084 0,077 0,074 0,071 0,068 0,066 0,063 0,061 0,059 0,057 0,056 0,054 'õ
c, 19 - Fh 0,010 0,OJ4 0,017 0,OJ9 0,021 0,023 0,026 0,028 0,031 0,033 0,036 0,038
e""
9 - F III0,050 0,046 0,044 0,042 0,040 0,039 0,038 0,036 0,035 0,034 0,033 0,032 C'd
10 - F II 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 o 20 - FIl 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,00Q
""c, II - F II 0,028 0,039 0,045 0,051 0,057 0,063 0,070 0,076 0,08,1 0,090 0,097 0,104 d 21 + FI. 0,008 0,010 0,012 0,014 0,OJ5 0,017 0,OJ9 0,020 0,022 0,024 0,026 0,028
C 12 - F I. 0,046 0,064 0,074 0,083 0,093 0,104 0,114 0,125 0,l35 0,146 0,157 0,168 :: 22
23
+ Fil 0,012 0,017 0,020 0,022 0,025
+ FJ I 0,OJ5 0,02J 0,024 0,027 0,030
0,028
0,033
0,031
0,036
0,033
0,040
0,036 ·0,039
0,043 0,046
0,042 0,045
0,050 0,053
'õ 13 - FI. 0,055 0,077 0,088 0,100 0,112 0,124 0,136 0;J49 0,161 0,174 0,187 0,200 o
Q.,
14 - F I, 0,058 0,080 0,092 0,103 0,115 0,128 0,140 0,153 0,165 0,178 0,191 0,204
lC'd
U". 24 + Ft, 0,OJ6 0,02i 0,025 0,028 0,03J 0,034 0,038 O,04J 0,044 0,048 0,051 0,054
o"" 15 - F I, 0,055 0,075 0,086 0,096 0,107 0,119 0,130 0,141 0,153 0,,164 0,176 0,J88
u
Q)
cn
25 + FI. 0,015 0,020 0,023 0,026 0,029 0,032 0,035 0,038 0,041 0,044 0,047 0,050
d 16 - F lJ 0,047 0,064 0,073 0,082 0,091 0,100 0,109 0,119 0,128 0,137 0,147 0,156 C'd 26 + Fl. 0,013 0,017 0,020 0,022 0,024 0,027 0,029 0,032 0,034 0,037 0,039 0,042
=: 17 - F II 0,036 0,049 0,056 0,062 0,069 0,075 0,082 0,089 0,095 0,102 0,109 0,116
c:
~
27 + Fl, 0,010 0,013 0,015 0,017 0,018 0,020 0,022 0,024 0,026 0,027 0,029 0,03J
o 18 - F II 0,024 0,032 0~036 0,040 0,044 0,048 0,052 0,056 0,060 0,064 0,068 0,072. o 28 + Fh 0,006 0,009 0,010 0,011 0,012 0,013 0,014 0,015 0,016 0,017 0,018 0,019
l""U" 19 - F lJ 0,011 0,015 0,017 0,019 0,020 0,022 0,024 0,025 0,027 0,028 0,030 0,032
Ü
Q) 29 + Fl, 0,003 0,004 0,005 0,005 0,005 0,006 0,006 0,007 0,007 0,008 0,008 '0,008
o
Q)
20 - F II 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
C 30 + Fil 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
VJ
o 31 - FI, 0,003 0,003 0.003 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003
""c: 21
22
+ FI, 0,011 0,011 0,012 0,012 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,011 0,0II 0,0II
+ F lJ 0,019 0,019 0,019 0,019 0,019 0,019 e,019 0,019 0,OJ9 0,018 0;OJ8 0,OJ8
I 1:
Q) 32 - Fil 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005
~
o E 33 - Fil 0,006 0,006 0,006 0,006 0,006 0,006 0,006 0,006 0,006 0,006 0,006 0,006
Ü
23 + F II 0,023 0,024 0,024 0,024 0,024 0,024 0,024 0,023 0,023 0,023 0,023 0,022 o
34 -Fh 0,00; 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,006
Q) 24 + F I, 0,025 0,026 0,026 0,026' 0,026 0,026 0,025 0,025 0,025 0,025 0'02410,024 ~
c 35 - Fil 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,006 0,006 0,006
o 25 + F II 0,024 0,025 0,025 0,025 0,025 0,025 0,025 0,025 0,024 0,024 0,024 0,023
- Fh 0,006 0,006 0,006 0,006 0,006 0,006. J>,006 0,006 0,006 0,006 0,006
c:
Q)
26 + F I, 0,022 0,022 0,023 0,023 0,022 0,022 0,022 0,022 0,022 0,022 0,021 0,021 36
37 -.FI I 0;005 0,005 0,005 0,005 0,005
.o,006
0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005
E 27 + F lJ 0,018 0,018 0,OJ8 0,OJ8 0,OJ8 0,OJ8 0,OJ8 0,018 0,OJ8 0,018 0,017 0,017
38 -'Fh 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003
o 28 + Fil 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,012 0,012 0,012 [0,012
39 - FI, 0,002 0,002 q,002' 0,002' 0,002 0,002 0,002 0,002 0,002 0,002 0,002 0,002
~ 29 + F II 0,006 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,007 0,006 0,006 0,006 0,006
40 -FI, 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
30 + F I, 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000

232 9
233
Viga contínua de quatro tramos, com forças concentradas (cont.) 6.4 - Vigas Vierendeel simples (*)

Rélacção dos vãos, I Adoptamos as. seguintes notações:


h
.,
n= - 0,8 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2,0 MI - 2 - Momento junto do nó 1 da barra 1 - 2

I + FIl 0,008 0,007 0,007 0,007 0,006 0,006 0,006 0,006 0,005 0,005 0,005 0,005 M4 - 2- Momento junto do nó 4 da b~rra 2 - 4
2 + Fl, 0,015 0,014 0,013 0,013 0,012 0,012 0,011 0,011 0,011 0,010 0,010 0,010
3 + FI, 0,021 0,020 0,019 0,018 0,017 0,017 0,016 0,016 0,015 0,015 0,014 0,014
4 + Fh 0,026 0,024 0,023 0,022 0,021 0,021 0,020 0,019 0,019 0,018 0,017 0,017 1- vão dos painéis da viga
5 + Fl, 0,029 0,027 0,026 0,025 0,024 0,023 0,022 0,021 0,021 0,020 0,019 0,019
o
~ett
6 + Fb 0,030 0,027 0,026 0,025 0,024 0,023. 0,023 0,022 0,021 0,020 0,020 0,019
~ 7 + Ft, 0,028 0,026 0,025 0,024 0,023 0,022 0,021 0,020 0,020 0,019 0,018 0,018 h - altura da viga
~
C.I:l 8 + Ft, 0,023 0,021 0,020 0,019 0,018 0,018 0,017 0,016 0,016 0,015· 0,015 0,014
c 9 + Fil
ctS 0,013 0,012 0,012 0,011 0,011 0,010 0,010 0,010 0,009 0,009 0,009 0,009
K v== T-
I, , I o d e ngi
modu izid ez d os montantes
LI. \O - Fb 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0.000 0,000 0,000 0,000
ctS II - Fh 0,014 0,016 0,017 0,018 0,019 0,020 0,021 0,022 0,023 0,024 0,024 0,025
o-
~ 12 - Fh 0,029 0,034 0,037 0,039 0,042 0,044 0,047 0,049 0,051 0,053 0,055 0,058
~ 13 - FIl 0,044 0,053 0,057 0,061 0,065 0,069 0,073 0,077 0,081 0,085 0,087 0,092
ctS
14 - FIl 0,056 0,069 0,075 0,080' 0,086 0,092 0,097 0,103 0,109 0,114 0,119 0,125 Ih
K h== T- ,
modulo izid ez d as cord as
de ngi
ctS
~
ctS 15 - Fil 0,066 0,080 0,088 0,095 0,102 0,109 0,116 0,123 0,130 0,136 0,143 0,150
c, 16 - Fb 0,070 0,086 0,094 0,102 0,109 0,117 0,125 0,133 0,140 0,148 0.156 0,163 I, - momento de inércia da secção transversal dos montantes
O' 17 - Fb 0,067 0,083 0,090 0,098 0,106 0,114 0,121 0,129 0,137 0,144 0,152 0,160
'õ 18 - Fil 0,055 0,069 0,075 0,082 0,089 0,095 0,102 0,108 0,115 0,121 0,128 0,134
c, I, - momento de inércia da secção transversal das cordas
ctS , 19 - Fh 0,034 0,042 0,046 0,050 0,054 0,058 0,062 0,066 0,071 0,075 0,079 0,083
o
- Fb 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0;000 0,000 0,000 0,000
d 20 21 - Fil 0,034 0,042 0,046 0,050 0,054 0,058 0,062 0,066 0,071 0,075 0,079
0,000
0,083 Kv
:: 22 - Fil 0,055 0,069 0,075 0,082 0,089 0,095 0,102 0,108 0,115 0,121 0,128 0,134 Kh
o 23 - Fil
~ctS
0,067 0,083 0,090 0,098 0,106 0,114 0;121 0,129 0,137 0,144 0,152 0,160
c.r 0,094 0,117 0,125 0,133
u 24 - Fh 0,070 0,086 0,102 0,109 0,140 0,148 0,156 0,163
~
C.I:l 25 - Fil 0,066 0,080 0,088 0,095 0,102 0,109 0,116 0,123 0,130 0,136 0,143 0,150
ctS
c 26 - FIl 0,056 0,069 0,075 0,080 0,086 0,092 0,097 0,103 0,109 0,114 0,119 0,125
~ 27 - Fil 0,044 0,053 0,057 0,061 0,065 0,069 0,073 0,077 0,081 0,085 0,089 0,092
B
u '
28 - FI. 0,029 0,034 0,037 0,039 0,042 0,044 0,047 0,049 0,051 0,053 0,055 0,058
~ 0,014 0,016 0,017 0,019 0,020 0,021 0,022
C 29 -.Fb 0,018 0,023 0,024 0,024 0,025
o 30 - Fil 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
c:
~
31 + Fil 0,013 0,012 0,012 0,011 0,011 0,010 0,010 0,010 0,009 0,009 0,009 0,009
E 32 + Ft. 0,023 0,021 0,020 0,019 0,018 0,018 0,017 0,016 0,016 0,015 0,015 0,014
o 33 + FIl 0,028 0,026 0,025 0,024 0,023 0,022 0,021 0,020 0,020 0,019 0,018 0,018 Fig. 5 - Esquema da Viga Vierendeel de 4 paineis exemplo 8
:2 34 + Fl, 0,030 0,027 0,026 0,025 0,024 0,023 0,023 0,022 0,021 0,020 0,020 0,019
35 + Fil 0,029 0,027 0,026 0,025 0,024 0,023 0,022 0,021 0,021 0,020 0,019 0,019
36 + Ft, 0,026 0,024 0,023 0,022 0,021 0,021 0,020 P,0019 0,019 0,018 0,017 0,017
37 + Fl, 0,021 0,020 0,019 0,018 0,017 0,017 0,016 0,016 0,015 0,015 0,014 0,014 Exemplo 8 - Calcular os momentos flectores que ,se exercem nas extremi-.
38 + FIl 0,015 0,014 0,013 0,013 0,012 '0,012 0,011 0,011 0,010 0,011 0,010 0,010
39 + Fl, 0,008 0,007 0,007 0,007 0,006 0,006 0,006 0,006 0,005 0,005 0,005 0,005
dades dos diferentes elementos de uma viga Vierendeel de 4 painéis, de vão
40 + Fil 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 teórico 1== 14,00 m e altura h == 3,0 m, devidos ao peso próprio da viga.
Secção dos montantes 0,20 X 0,20 e das cordas 0,20 X 0,50 (betão armado).

Temos
F== 0,2X 0,2X 3,OX 24,00== 2,90 kN ~ g== O,2X 0,5X 0,5X 24,00== 2,40 kNjrn

3 3

1== -
14,0
== 35m K v==
20X 20
== 44 44 cm
3 20X 50 = 595 24 cm)
4,0' 12X 300 ' 12X 350 '

(*) J. S. BRAZÃO FARINHA, «Viga Vierendeel Simples», Técnica n.v 447, Lisboa, 1978.

234 235
k== 44,44 == 0,0747; 36 k2 + 18 k + 1 == 2,545 ;
595,25
2
18k 2+ 8k+ 1== 1,689; 9k 2+ 5k== 0,424; 6k - k - 1== 1,04i;
z ~6 1
~ ~ ~
+ 21 k + 4 == 5,669;
l.-.l
2
24 k 2 + 7 k == 0,657; 18 k 3,00

:!- 9·2~o kN/m :$- ::!


M I _2 = M I _3 =M9_7 =M9_1O = --t X 2,90 X 3,5 X g'~~j
,
+ lü 13 ,5 i
--3,50-+ -3,50- +-a.50-
0681
+2 X 2,40 X 3,52 X ~- == 18,30kN . m 1-------------'14,00 -

2,546

M 2- 1 == M 2-4 == MIO-\) == M ,O-8 == - 18,30kN . m


3 1,698 I \B,aOkNm
M 3- 1 == M 7-9 == - - X 2,90 X 3,5 X - - - - X 2,40 X
4 2,545 2
X 3,52 X 5,911 == - 33,50 kN . m
2,545
Fig. 6- Esforços actuantes na viga de 4 painéis do Exemplo 8.
M 4- 2 == M s- IO == 33,50 kN . m
3 0,675 ')
M 3-4== M 7-8== - X2,90X3,5X--+2,40X3,5" X Atendendo -à que
4 2,545
36 k 2 + 10 k + 3 == 3,948; 36 k 2 + 62 k + 19 == 23,832; .
X 1,023 == 13 80 kN . m
2,545 ' 6 k 2 + 10 k + 3 == 3,780; 18 k 2 + 45 k + II == 14,462;
M 4-J == M 7-X == - 13,80kN . fi 2
36 k + 90 k + 23 == 29,924;
2
36 k + 18 k + I == 2,545;
3 1,041
M 3-5 == M 7-5 == - - X 2,90 X 3,5 X - - +- 3 X g==0,024 kN/cm ; 1==350 cm
4 2,545 2
2 0,955 20 X 503
X 2,40 X 3,5 X - - == 19,70kN . fi .
2,545 lh == 12 - 208333 cm", as flechas nos nós 3 e 5 para E == 1700 kN/ cm"
M 4- 6 == M 6- 8 == 19,70 kN . m
I 5,669 são, respectivamente,
M S- 3 == M S- 7 == - - - X 2 90 X 3 5 X - - - 2 40 X
4 ' , 2,545 ' 3(6 k 2 + 10 k + 3) F -1- (36 k 2 + 62 k + 19) gl
22,706 8 Elh (36 k 2 + 18 k + 1)
X 3,5 X - - == - 36,90 kN . m
2,545 -
( 3 X 3,780 X 2,90 + 23,832 X 0,0.24 X 350) X 3503
M6-4 == Mõ-l{ == 36,90 kN . fi 8 X 1700 X 208333 X 2,545

99,931 X 108
1,39 cm
72,108X 108

236 237
I

~Ii!~~~
T
CO .....

t ~ F.. ACÇÕES CONCENTRADAS


coe----a~ t cnN ~ ':" I..,~ ~
tDlia-----E:ILn l~
":~ ~
tDCO
co O
I~ ~
coco
..... O
I O ~
COCO
..... O
2 1: 6 2 1: 1: B 2
[O, ~ 10 2 r~ ~ ~O 12
M .....
:::- l"~,,:-
~ê----a~
'l(~1 '1
Nt::::I-----=
.....
t tO)~ ~
tD
010
M

Õl
..... I~
CO
.....
.....
UJ.

--s: --
N

Õl
MI~
~
CO Nf~
LnCO
N

:rn
..... I~
I
~
Tipo da viga
e de carga
1DJ5
1-1-+-1---1
lDJJi--L ...-t-..I-t-I-I
IUJ]9
j.-f...... I-tf-I.... I-l
IllIIt
I-I ___ I-t--I ~ 1--.-1-1

I~
2+ 2+5k 2+39k+10
1 FI ( 9 k 6k ) 3 FI( 9k2 ) 1 (36k )
-.3- l1.J - l F I (_k_) FI
M1-2 = 2 2+
2 2
1 -"I~ 1):- '='1:- ::: ~~~
01~ 36 k + 18 k + 1 108íf+ 108l( +27k+1
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108k 108k 27k+ 1
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108k3+~08k2+ 2 7k+ 1
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2+27k
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2+3k
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6k
2+
1Ok+ 3
= 36k 2+18k + 1
2.f.f f3 =
108k
3+
3
243k
2+153k

108k • 10BJf+ 27k + 1


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Flechas 3 2+ 3
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5 - 3S? 18k+1 24Elh 1oãib108íb 27k+ 1 12E Ih
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0101 11l
'> o o
o U "Ô
~I I I
"O M Ln ClJ

:{"I
ClJ
0'"'0 ~ z
O-
F ClJ

238 239
6.5.1- Reacções de «noto e esforços no pórtico de um só vêo e de montantes
encastrados na base

6.5 - Pórticos simples EM TODAS { k =~;


51
k, = (1 + k); k2 =1-.; ~ = (1 + k2) ;
h
k4 = (1 + ~);
1
k5 = (1 - ~ ); ke = [(k + k~ k, + 3k ~;
1
2

k, = (3k +1); ~ = (k + 3~ + k..z2); M 2_1 = M2-3; M3-2 = M3-4; M4-3 = M 4-5;


o formulário que se segue refere-se a pórticos simétricos, com as ba~e~ AS EXPRESSÕES

dos montantes articuladas ou perfeitamente encastradas, e a travessa COIl REACÇ~S de APOIO REACÇ~S de A.POlO
dupla inclinação ou horizontal; este último caso obtém-se do anterior fazendc ACÇÕES ACTUANTES k
9
k
lO
k e MOMENTOS ACÇÓESACTUANTES k9 k~O 1<" e MOMENTOS
'1
nos NÓS 2/3.14 r.os NÓS 2 J3 J 4

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Exemplo 9 - Para o pórtico indicad.o na Fig. 7, sendo I} ==5,88 12 \':~i;'h ol
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k s ==
32 X 11,4
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56 kN '~~.b
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V,=IlI.,q.fI-2UI~~-.lclC Ir 11
16 X 7,02 v O
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5,0 H = ~'O F a

MH =l k9 · kI,II,O· ", , · ' ) F a


M 2- 1 == M2- J ==0,0219 X 16X7,02== 17,2 kN . m '\.1,:("9."1.11,0''',,11 a

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6 12 Aunrn~o u~iform. dr t .m·

M2-- I == hH 1== 5,OX 3,44== 17,2KN.m F F .y p e r a t ur a . No c a s o dt' di-


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:ninuicão trocar lodos os
sinais
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MI/2 == (0,125 - 0,0219)X 16X 7,02 =:80,8 kN . f i lo-t v O j

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I ~f'!'I4--5=-I'.2Iks""o-"9'IFa ~,,~ , ~"-,l ""z-,=~·v./-~ Ik 2+k lll+

~1-2'"* M3_Z=2("9-1"5'2k21~0)Fa ~2 t1~ r "1-1:-~i".'lk21"'k2JGt


6.5.2- Esforços no pórtico de um só vão e de montantes articulados na base
EM TODAS k=~ ; k, =('.k) ; ki=* j k 3=(1+k 2 ) j k 4=(k+k;+3 k 3 ) j Exemplo 10- Estrutura de betão armado, de edifício industrial, a que cor-
AS EXPRESSÓES M 2- 1 =M2-3 i M3-2=~t13-4 j M4-3=M4-S j responde o esquema da Fig. 8, constituída por pilares isolados e cobertura em
laje vigada; inclui lanternim para iluminação pela cobertura e ponte rolante a
REACÇÕES de APoio REACÇOES de APO'IO que correspondem acções verticais variáveis entre O e 100 KN, com posição
AcçÕES ACTUANTES e MOMENTOS ACÇÕES ACTUANTES e N OMENT OS
nos NÓS 2 3 4 nos NÓ S ·2 J 3 I 4
intermédia simétrica de 50 KN. Secção do pilar 40 X80 (II == 1707000 cm") da
I I
4 '
travessa (secção T, 12 == 1,771 X 1707000 == 303 260 cm ).
v1 = ~ ~ (21- a) v=~
q a2 H1 :: F11 - d. kS)
VS:: IT

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2h 5

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2 M2_1:: 1 1- k 5 ) Fa
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50 kN
50 kN 41
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3 v :: 9f- (h + t 1 9
v= F ~ l.. 12,00
-\
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-~.:r....:r
H1 :: 1 +· kS) q f H1::lf-k S)F Fig. 8- Esquema do pórtico.
.;,cl-.o
mi . . . .
HS::I-}-kS)qf HS :: (+ + kS ) F

:; M ::I-} +k qt b
2_1
M4- :: -
s
S)
(t -kS) q f h
M2-1 ::IT+ks) Fh

N4...s.;=-(t-ksIFh
s== J 6,00 +2 2
1,00 == 6.08
k == 30 236 X 600
17 070 X 608
1,748 ;
N3-2:: (X3 kS-~) q f h M3-2::( k=lkc; - ~ f3)Fh
4 2 10 v:: ....I:L
V::i~ j Hs::kSqh I
k. == 2,748 k 2 == 1,00 == 0,167
.'
..-1
H, :: 11 - k ) q h H :: .!::s. H 6,00
5 h
~.;,c~
+1/"'I) '" '12_1 :: 11- ks I q h2 M
2-1
:: ( 1 - k 5 ) M 2
k, == 1,748 +0,167 +3 X 1,167 ==5,277
.;,c I
>DI 2
M4-S :: - ks q h M4- S =- kS M
a) Actuação da acção permanente g
1"'13-2 :: It- K3 kS 1q h
2 M
3_2
:: I-} - k3 kS) M
5 -I 11 g== 8,5 kN/m
~! V1 ::'ll!f-ª-l v; O

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3 -';
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Q
V :: H :: Fha k S 4
N":! 2 ·3+ 5X 1,167
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I
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k 5 == - - - - - 0,0523 :
32 X 5,277
d
.xi
1-.1
H
1 .í.L H V ==51,0 kN ; H == 10,67 kN

6 12 Aumento uni for me A t de


~II/

q
F b) Actuação das acções variáveis q
v :: F
~
temperatura: no eas o de
-t -+
f ::.1 -'"
À
4 f
diminuiç(o trocar todos
o S SI na: s . q == 27,0 - 8,5 == 18,5 kN/m
11 4 -t
~l~4 H :: -If- kS 2 1 _~
~ .:JC~ v :: O ~
; H.= Oh "l::. t

~1 ~
h ...:rI"" ~ -; M =M4-S= - ksÓt
~---- 1- ----, I .; m "" . 2-1 243
t:i" '1 5 ~' ~
I 5 M3-2= - kS (1 + k2) Llt

iv vl t - coeficiente de di-
ldtacão linear
q q
0IIIJIIIIl] OIIIIIIIID
I-- a---l ~a~
,--

d.:~
I
V : qo

H: q~2 k5

M2-, : M'-5: - 1<5 qo2

(1-2 k 3 k 5 1 ~~2
t
o
o
~.

4"O~1"O~
o

1----0
M3 - 2 :

k _ (1+21H0 2 + {3-2 (l(


2
I k3 )
5 - Lk,

_H V= 177 k.N
1 V

Fig. 9-Acção simétrica: duas acções variáveis. Fig. lO-Diagrama dos momentos flectores devidos à força aplicadas na cobertura d).

Trata-se de uma hipótese de carga não directamente indicada no formulá-


rio aplicável, anteriormente apresentado
3 -1.' kN.m
4,5 c
Para a == 12 ==0,375

k, ==
1+2 XO,625 2 +(3-2 XO,375 2) X 1,167
4 X 5,277
== 0,2347 ;
o
~~
u t
~.

v == 83,2 kN H == 14,65 KN
\.
1 12,00
5
v= 50 t\N
c) Actuação das forças.concentradas F ==43,0 kN na cobertura
Fig. 11-Diagrama dos momentos flectores correspondentes à actuação
0,167 (3 - 4 X 0,3752) + 1 - 0,375 da ponte rolante em posição simétrica.
k.5 == == 0,3939 ;
2 X 5,277

V ==43,0 kN; H == 12,70kN

d) Relativamente ao conjunto das cargas da cobertura. e) A acção da ponte rolante em posição simétrica, Fig. II; momentos M
aplicados nos pilares
v == 177 kN H == 38 kN
v == 50 kN ;
M 2 - 1 == M 2 - - 3 == M I - 3 == M4 - S == 38,OX 6,00== 228kN
2 M == 50 X 0,70 == 35 kN . m
450 450
M F == 177 -X 4,50 - 27,0 X -'-2- -38 (6:00 + 6,00) = 266,6 kN
6 (2,748 + 1,167 -- 0,375 X 1,748)
k s == 0,9265
2
4 X 5,277
600
M]-2
. == M]-4
. == 177X 6,00 - 8,5 X - '-·-18,5
2 X 4,50 X 3,75 - 43 X
0,9265
X 15- 38 X 7,00 == 266,3 kN H== X35 ==5,2 kN
6,0
O diagrama é o indicado na Fig. 10.

244 245
No ponto de aplicação de M 3
4
à esquerda 5,2 X 4,00 -20,8 kN. m
à direita

t
35 X 20,8 14,2 kN . m

'*-
·M2- 1 == M 2- 3 == - 5,2 + 6,00 X 35 == 3,8 kN . m . ~.

M 3- 2 == - 5,2 X 7,00 + 35 == - 1,4 KN . m I


--L. 1 . 5

f) Actuação da ponte ~olante em posição assimétrica , Fig. 12:

F(l - c) 100(12,00 - 0,70)


== 94,2
I 12,00

Fc 100X 0,70 58 kN.


Vs == -
I 12,00 ' ,

M == 100X 0,7== 70 kN. m V1 = 94,2 KN v = 5,8 J\N

Fig. 12-Esquema da estrutura e diagrama dos momentos flectores correspondentes


0,463 à actuação da ponte rolante em posição assimétrica.
H== X 70 == 5,40 kN
6,00

M 4 - S == M 4 - 3 - 0,463 X 70 == - 32,4 KN.m


3 (2,748 + 1,167 - 0,375 X 1,748)
k s == 4 X 5,277 == 0,463
o esquema da estrutura e o diagrama de momentos correspondentes a
5,40 X 4,00 == - 21,6 kN . m esta últimaacção constam da Fig. 12.
M~ == - 21,6 + 70,0 == 48,4 kN . m

M 2- 1 == (1 + 0,463) X 70 == 37,6 kN

M 3-2 = M 3-4= (+- I,I67X 0,463) X 70= - 2,8kN.m

ou então

M3- 2 == - 5,40 X 7,00 + 94,2 X 6,00 - 100X (6,00 - 0,7) == - 2,6 kN . m

246 247
Capítulo VII

Elementos de Construção Metálica

7.1.- Perfis em aço laminado a quente

Notações:

A - Área da secção transversal (cm 2)


A p -Área exterior a pintar (m 2/m)
a - Espessura da alma
a; - Espessura média da alma
b - Largura do banzo
d -AI,tura
e - Espessura do banzo
em - Espessura média do banzo
el - Espessura mínima do banzo
h, - Distância entre centros de compressão e tracção
I - Momento de inércia
- Raio de giração = -vr }
referidos ao eixo correspondente

W - Módulo de flexão
J, - Momento de inércia à torção
Wt - Módulo de torção
m - Massa (kg/ m)
",'1 - Distância entre eixos dos furos para rebites ou parafusos nos banzos dos
perfis I e T (mm)
""2 - Distância da face exterior do banzo ao eixo do furo (mm)
o - Maior diâmetro admissível dos furos para rebites ou parafusos .

Observações:
- As regras de furação para rebites ou parafusos obedecem à norma
DIN 997.
- Os mapas com referência a Normas Portuguesas contêm elementos
. adicionais como o momento de inércia à torção e a área a pintar.

249
\11
2
D:
<:::)

7.1.1- Perfil INP (NP-339)

Dimensões
I

,I
Caracterfsticas referidas aos eixos
x-x y-y
Momento
de inércia
I Área
a

I mm I mm h, I mm I mm0
à torção pintar

"
r rI W, w)'
" Imm, mm mm
WI
mm
W2
crn ' cm'
1
cm cm
1)4

cm ~
i)'
cm
s,
cm' cm
.fI
cm"
Im Ap
2/m
XO 5,95 7,58 80 42 3,9 5,9 4,4 3,9 2,3 59 22 10 6,4 . 77,8
100 RJ2 10,6 100 50 4,5 6,8 5,1 19,5 3,20 6,29 3,00
4,5 2,7 75 28 12 6,4 171 0,91 11,4 6,84 0,93 0,304
120 11.2 14,2 120 5R 5, I 7,7 5,7 34,2 4,01 12,2 4,88
5,1 3,1 92 32 14 8,4 328 1,07 19,9 8,57 1,72 0,370
54,7 4,81 21,5 7,41
140 14,4 nu 140 66 5,7 8,6 6,3 5,7 3,4 109
1,23 31,8 10,3 2,92 0,439
160 17,9 22,R 160 74 34 16 " .573 81,9 5,61
6,3 9,5 6,9 6,3 3,8 125 35,2 10,7 . 1,40 47,7 12,0
180 21.9 27,9 180 40 18 II 935 117 6,40 4,66 0,502
82 6,9 10,4 7,5 6,9 4,1 142 )4,7 14,8 1,55 68,0 13,7
200 26,3 33,5 2(X) 44 19 13 1450 161 7,20 7,08 0,575
90 7,5 11,3 8,2 7,5 4,5 159 81,3 19,8 1.71 93,4 15,5
22H 3 1.1 J9~6' 220 48 22 13 2140 214 8,00 10,3 0,640
98 8,1 12,2 8,8 8,1 4,9 175 117 26,0 1,87 125 17,2
52 23 13 3õbõ 278 8,80 1'6L 33 I
14,6 0,709
240 36,2 46, I 240 106 2,02 162 18,9 20,1 0,175
8,7 13,1 9,4 8,7 5,2 192
260 41.9 53.4 260 113 56 25 17/ /3 4250
354 9,59 221 41,7
9,4 14, I 10,I 9,4 5,() 208 2,20 206 20,6
2RO 48,0 61,1 280 60 27;5 17 5740 27,0 0,844
119 10,1 15,2 11,0 10,1 6,1 225 442 10,4 288 51,0 2,32· 257 22,3
300 54,2 69.1 300 60 28,5 17 7590 36,1 0,906
125 10,8 16,2 11,8 10,8 6,5 241 542 11,1 364 61,2 2,45 316 24,0
320 6/,1 77,8 320 64 30,5 21/ 17 9800 47,8 0,966
i 131 I 1,5 17J 12,7 11,5 6,9 257 653 11,9 451 72,2 2,56 381 25,7
70 30,5 21/17 12510 61,2 1,030
782 12,7 55~ 84,7 2,67 457 27,4
340 68,1 86,8 340 137 12,2 18,3 13,5 .78,2 1,091
12,2 7,3 274 74 31,5 21 15700
360 76.2 97,1 360 143 /],0 19,5 14,5 13,0 . 7,8 290 923 /3,5 674 98,4
76 34,5 23/21 19610 2,80 540, 29,1 97,5 1,152
400 92,6 I 18 400 155 14,4 21,6 16,2 I 090 14,2 818 114
14,4 8,6 323 86 35,5 23/21 29210 2,90 638 30,7 123 1,208
450 I IS 147 450 170 16,2 24,3 18,4 1460 15,7 I 160 149
16,2 9,7 363 94 39 25/23 45850 3,13 857 34, I 183 1,330
500 141 180 SOO 185 18,0 27,0 20,5 2040 17,7 I 730 203
18,0 10,8 404 100 42,5 28 68740 3,43 1 200 38,3 288 1,478
2750 19,6 2480 268 3,72 I 620 42,4
550 167 213 550 200 19,0 30,0 23,0 449 1,626..-
19,0 11,9 444 110 45 28 99180
600 I 99 254 600 215 21,6 32,4 24,9 21,6 13,0 485 3610 21,6 ~ 490 349
120 47,5 28 139000 4,02 2 120 46,8 618 1,797
4 630 23,4 4 670 434 4,30 2 730 50,9 875 I 1,924

7.1.2 ._~ Perfi/IPE (NP-2116 e DIN-I025)

Dimensões Características referidas aos eixos Momento Dist. en- Momento Área
Desig- estático de tre centros de inércia a
Massa Área
naçao ~ x-x y-y 1/2 secção de comp. e à torção pintar
tracção .
IPE
m A h b a e r w. w: 0 I, W, ix r, Wy iy Sx h, J. Ar
kg; m cm- mm mm mm mm mm mm mm mm cm
.I
cm
l
cm
4 l
cm' 1 4 2/m
cm cm cm' cm cm m

XO 6,0 7,64 80 46 3,8 5,2 5 - __o


.- 80.1 20,0 3,24 8,49 3,69 1,05 11,6 6,9 0,698 0,328
100 8,1 10,3 100 53 4.1 5,7 7 _.. -
171 34,2 4,07 15,9 5,79 1,24 19,7 8,7 1,20 0,400
120 10,4 13,2 120 64 4,4 6,3 7 - - - 318 53,0 4,90 27,7 8,65 1,45 30,1 10,5 1;74 0,475
140 12,9 16.4 140 7J 4,7 6,9 7 38 17,5 II 541 77,3 5,74 44,9 12,3 1,65 44,2 12,3 2,45 0,551
160 15,6 20.1 160 82 5,0 7,4 9 42 20 13 869 109 6,58 63,3 16,7 1,84 61,9 14,0 3,60 0,623
IXO 18,X 2J,9 . 180 91 5,3 8,0 9 48 21,5 13 I 317 146 7,42 101 22,2 2,03 93,2 15,8 4,79 0,698
200 22,4 2H,5 200 100 5,6 H,5 12 54 23 13 1943 194 8,26 142 28,5 2,24 110 17,6 6,98 0,768
220 26.2 3~,4 "i'iõ nÓ 5,9 9,2 12 58 26 17 2772 252 9,11 205 37,2 2,48 143 19,4 9,07 0,848
240 30.7 39.1 240 120 6,2 9,8 15 64 28 17 3892 324 9,97 284 47,3 2,69 183 21,2 12,9 0,922
270 J6,I I 4~,9 I 270 135 6,6 10,2 15 72 31,5 17 5790 429 11,2 420 62,2 3,02 242 23,9 15,9 1,04
JOO
JJO
42.2 5J.H
49.1 62,6
I .DO
JO() 150
160
7,1
7,3
10,7
11,5
15
18
80
86
35
37
21
21
8356
11770
537
713
12,5
13,7
604
788
80,5
98,5
3,35
3,55
314
402
26,6
29,3
20,1
~8,1
1,16
1,25
J60 57,1 72,7 360 170 8,0 12,7 18 92 39 23 16270 904 15,0 1043 123 3,79 510 31,9 37,3 1,35
400 66,J X4,5 400 180 8,6 13,5 21 96 42 23 23 130 I 160 16,5 1318 146 3,95 654 35,4 51,1 1,47
450 7],6 9H,X 450 190 9,4 14,6 21 102 44 25 33740 1500 18,5 1676 176 4,12 851 39,7 66,9 1,61
soo 80,7 116 500 200· 10,2 16,0 21 108 46 25 48200 1930 20,4 2 142 214 4,31 1100 43,9. 89,3 1,74
550 106 134 550 210 II, I 17,2 24 116 47 25 67 120 2440 22,3 2658 254 4,45 1390 48,2 123 1,88
~ 600 122 156 60() 220 12,0 19,0 24 120 50 25 920HO 3070 24,3 3387 308 4,66 1760 52,4 . 165 2,01
v.
........
7.1.3 - Perlil HE (NP':'2117) (*)

1 Desig-
Dimensões Características referidas aos eixos Momento Área

l-x
Massa Área de inércia a
nação x-x y-y pintar

1=
à torção
m A h b a e r r, Wx ix t,'4 Wv i, JI Ap
HE ~ 4
cm) cm" cm 4 2/m
kgjm cm mm mm mm mm mm cm cm cm cm m
-+------J

320 A 97,6 124,4 310 300 9 15,5' 27 22928 1480 13,6 6985 466 7,49 108 1,76
B 127 161,3 320 300 11,5 20,5 27 30 823 1930 13,8 9239 616 7,57 225 1,77
y M 245 312,0 359 309 21 40 27 68 135 3800 14,8 19109 1280 7,95 1501 1,87
340 A 105 133,5 330 300 9,5 16,5 27 27693 1680 14,4 7436 496 7,46 127 1,79
Dimensões B 134 170,9 340 300 12 21,5 27 36656 2160 14,6 9690 646 7,53 257 1,81
Desig- Características referidas aos eixos Momento Área
nação ~<I~~<1 fUl'" M 248 315,8 377 309 21 40 27 76372 4050 15,6 19711 1280 7,90 2506 1,90
x-x y-y
de inércia a
à torção pintar 360 A 112 142,8 350 300 10 17,5 27 33090 1890 15,2 7887 526 7,43 149 1,83
Hf m A h h a e r 43 193 2400 15,5 10 141 676 7,49
I, w, . i, I, B 142 180,6 360 300 125 225 27 292 1,85
kgJm cm:' mm mm mm mm mm cm
4 3 cm ~
W
Y3 i:- JI ~r M 250 318,8 395 308 21 40 I 27 84 867 4300 16,3 19522 1270 7,83 1507 1,93
cm cm cm cm cm
~
rnz rn
100 1\ 16.7 21.2 400 A 125 159,0 390 300 II 19 27 45069 2310 16,8 8564 571 7,34 189 1,,91
9tl 100 5 s 12 349 73 4,06 134 27 2,51 5,24 0,561 B 155 197,8 400 300 135 24 27 57680 2880 17,1 10819 721 7,40 356 1,93
H 20.4 26.0 100 100 6 10 12 450 90 4,16 167 33 2,53 9,25 0,567 M 256 325,8 432 307 21 40 27 104 119 4820 17,9 19335 1260 7,70 1515 2.00
M 41.X 53.2 120 106 12 20 12 I 143 1,90 4,63 399 75 2,74 68,2 0,619
120 1\ 19.9 25J 114 120 450 A 140 178,0 440 300 115 21 27 63722 2900 18,9 9465 631 7,29 244 2,01
5 X 12 606 106 4,89 231 38 3,02
H 2tl.7 .~.O 120 120 5,99 0,677 B 171 218,0 450 300 14 26 27 79887 3550 19,1 11721 781 7,33 440 2,03
6.5 II 12 864 144 5,04 JI8 53 3,06
M 52.1 M.4 140 126 13,8 0,686 M 263 335,4 478 307 21 40 27 131484 5500 19,8 19339 1260 7,59 1529 2,10
12.5 22 ~2 2018 288 5,51 703 112 3,25 91,7 0,738
140 1\ 24.7 31.4 13J 140 5.5 g,5 500 A 155 197,5 490 300 12 23 27 86975 3550 21,0 10367 691 7,24 309 2,1I
12 1033 155 5,73 389 56 3,52 238,6 107 176 4290 21,2
H :U.7 43.0 140 140 7 12 8,13 0,794 B 187 500 300 14,5 28 27 12624 842 7,27 538 2,12
12 1509 216 5,93 550 79 3,58 M 270. 344,3 524 161929 21,7
M 63.2 XO.6 160 146 IJ 22
20,1 0,805 306 21 40 27 6180 19 155 1250 7,46 1539 2,18
12 3291 411 6,39 I 144 157 3,77 120 0,857
160 A 30.4 3X.X 152 ' /60 6 9 550 A 166 211,8 540 300 12,5 24 27 I I 1932 4150 23,0 10819 721 7,15 352 2,21
15 1673 220 6,57 616 77 3,98
B 42.6 54.3 160 160 X 12,2 0,906 B 199 254,1 550 300 15 29 27 136691 4970 23,2 13077 872 7,17 600 2,22
IJ 15 2492 311 6,78 889
M 76.2 97.1 IXO 1M 14 23 15 j 5098 566 7,25 1759
III 4,05
212 4,26
31,2
162
0,918
0,970
M 278 354,4 572 306 21 40 27 197984 6920 ' 23,6 19158 1250 7,35 1554 2,28
IXO 1\' 35.5 45.3 171 lHO 6 9,5 600 A 178 226,5 590 300 13 25 27 141208 4790 25,0 11271 751 7,05 -398 2,31
15 2510 294 7,45 925 103 4,52 14,8
B 51.2 65..1 lHO IXO 8,5 14 15 1,02 B 212 270,0 600 300 15,5 30 27 171041 5700 25,2 13530 902 7,08 667 2,32
3831 426 7,66 1363 151 4,57 42,2
M XX.lJ IIJJ 200 IX6 14,5 24 15 1,04 M 285 363,7 620 305 21 40 27 237447 76fIJ 25,6 18975 1240 7,22 1564 2,37
7483 748 8,13 2580 277 4,77 203 1,09
200 1\ ,,42.3 53.X 190 200 6.5 10 650 A 190 241,6 640 300 13,5 26 27 175 178 5470 26,9 11724 782 6,97 448 2,41
IX 3692 389 8.28 1336 134 4,98
B ~.~: 78.1 200 21,0 1,14 B 225 286,3 650 300 16 31 27 210 616 6480 27,1 13984 932 6,99 739 2,42
.fOO- 9 15 H'i 56% 570 8,54 2003 200 5,07 59,3
M 10.1 DI..1 220 206 15 25 IX 10642
1,15 M 293 373,7 668 305 21 40 27 ' 281 667 8430 27,5 18979 1240 7,13 1579 2,47
%7 9,00 3651 354 5,27 259 1,20
220 A 50.S ó4.3 210 220 7 II Ig 700 A 204 260,5 690 300 14,5 27 27 215301 6240 28,8 12 179 812 6,84 514 2,50
5410 515 9,17 1955 178 5,51 28,5
B 71.5 91.0 220 220 '9.5 16 IX 1,26 ,B 241 306,4 700 300 17 32 27 256888 7340 29,0 14441 963 6,87 831 2,52
8091 J36 9.43 2843 258 5,59 76,6
M IJ7 149.4 240 226 15.5 26 IX 1,27 M 301 383,0 716 304 21 40 27 329278 9200 29,3 18797 1240 7,01 1589 2,56
14605 1220 9,89 5012 444 5,79 315
#' 1,32
240 1\ ÓO•.1 I 76.X 230 240 7.5 12 21 7763 675 10,1 2769 231 6,00
800 A 224 285,8 790 300 15 28 30 303442 7680 32,6 12639 843 6,65 597 2,70
H ~D.2 I 106.0 240 240 10 17
41,6 1,37 B 262 334,2 800 300 17,5 33 30 359083 8980 32,8 14904 994 6,68 946 2,71
21 I1259 938 10,3 3923 327 6,08
M 157 199.6 270 24X IX 32 103 1,38 M 317 404,3 814 303 21 40 30 442598 10870 33,1 18627 1230 6,79 1646 2,75
21 24289 1800 11,0 6 153 657 6,39 628 1.46
260 1\ 6X.2 X6.X 250 260 7.5 12,5 24 900 A 252 320,5 890 300 16 30 30 422075 9480 36,3 13547 903 6,50 737 2,90
10455 836 11,0 3668 282 6,50 52,4
H 93.0 I rx.4 260 260 10 17.5 24 14919 I ISO 1/,2 1.48 B 291 371,3 900 300 185 35 30 494065 10980 36,5 15816 1050 6,53 I 137 2,91
M 172 219.6 290 5 135 395 6,58 124 1.50 M 333 423,6 910 302 21 40 30 570434 12540 36,7 18452 1220 6,60 1671 2,93
268 IX 32,5 24 31 107 2 160 11,9 10449 780 6,90 719 1,57
2HO A 76.41 97.3 270 2XO X 1000 A 272 346,8 990 300 16,5 31 30 553846 11190 40,0 14094 934 6,35 . 822 3,10
IJ 24 13673 1010 11,9 4763 340 7,00
H 103 131.4 280 280 10.5 IX
62,1 1,60 B 314 400,0 1000 300 19 36 30 644 748 12890 40,1 16276 1090 6,38 1254 3,11
24 19270 , 380 12,1 6595 471 7,09
M IXl} 240.2 JIO 2XX IK5 3J 144 1,62 M 349 444,2 1006 302 21 40 30 722299 14320 40,3 18459 1220 6,45 1701 3,13
24 : 39547 2550 12,8 13 163 914 7,40
I 807 1,69
300 A XX.3 112.5 290 300 8,5 14 27 18263 1260 12.7 6310 421 7,49 85,2 1,72
B 117 149.1 300 300 II 19, 27 25 166 1680 13.0 8563 571 7,58 185 1,78
C 177 225.1 320 305 16 29 27 40951 2560 13.5 13736 901 7.81 1408 1,83 (*) Os comprimentos correntes devem estar compreendidos entre 4 e 15 m.
M 23R 303.1 340 310 21 39 27 59201 3480 14,0 19403 1250 8,00 1408 1,83

(*) Este perfil engloba quatro séries:


aligeirada, designada por Á;
corrente. designada por B;
média, designada por C (só no HE 3(0):
reforçada, designada por M.
252
253
~
~

7.1.4. - Perfil T NP (NP-3377 e DIN-I024)

Características referidas aos eixos Posição Momento Área


Desig- Dimensões de centro de inércia a
Massa Área x-x y-y de gravido à torção pintar
gnaçao
m A h b 3m a, r r, f2 w, W2 0 Ix W~ i~ r, Wy iy YI Jt Ap
TNP kg/ m cm ' mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm cm.t cm) cm cm4 cm) cm cm cm
4
m
2/m

20 0,88 1,12 20 20 3 2,9 3 1,5 I - - - 0,38 0,27 0,58 0,20 0,20 0,42 1,41 0,04 0,075
25 1,29 1,64 25 25 3,5 3,4 3,5 2 I 15 14 3,2 0,87 0,49 0,73 0,43 0,34 0,51 1,78 0,07 0,094
30 1,77 2,26 30 30 4 3,8 4 2 I 17 17 4,3 1,72 0,80 0,87 0,87 0,58 0,62 2,15 0;13 0,114
35 2,33 2,97 35 35 4,5 4,3 4,5 2,5 I 19 19 4,3 3,10 1,23 1,04 1,57 0,90 0,73 2,52 0,22 0,133
40 2,96 3,77 40 40 5 4,8 5 2,5 I 21 22 6,4 5,28 1,84 1,18 2,58 1,29 0,83 2,87 0,35 0,153
45 3,67 4,67 45 45 5,5 5,3 5,5 3 1,5 24 25 6,4 8,13 2,51 1,32 4,01 1,78 0,93 3,24 0,52 0,171
50 4,44 5,66 50 50 6 5,7 6 3 1,5 30 30 6,4 12,1 3,36 1,46 6,06 2,42 1,03 3,60 0,76 0,191
60 6,23 7,94 60 60 7 6,7 7 3,5 2 34 35 8,4 23,8 5,48 1,73 12,2 4,07 1,24 4,34 1,45 .0,229
70 8,32 10,6 70 70 8 7,6 8 4 2 38 40 II 44,5 8,79 2,05 22,1 6,32 1,44 5,06 2,52 0,268
80 10,7 13,6 80 80 9 8,6 9 4,5 I 2 45 45 II 73,7 12,8 2,33 37,0 9,25 1,65 5,76 4,11 0,307

90 13,4 17,1 90 90 IÓ 9,5 10 5 2,5 50 50 13 11-9 18,2 2,64 58,5 13,0 1,85 6,54 ' 6,34 0,345
100 16,4 20,9 100 100 II 10,5 II 5,5 3 60 60 13 179 24,6 2,92 88,3 17,7 2,05 7,28 9,38 0,383
120 23,2 29,6 120 120 13 12,4 13 6,5 3 70 70 17 366 42,0 3,51 178 29,7 2,45 8,71 18,6 0,459
140 31,3 39,9 140 140 15 14,3 15 7,5 4 80 75 21 660 64,7 4,07 330 47,2 2,88 10,20 33,0 0,537

7.1.5 - Perfil UNP (NP-338)


y
Dist. entre Momento Área
Momento Posição
Características referidas ao eixo centros de de inércia a
estático de do centro
Dimensões à torção pintar
y-y meia secção de gravido comp. e de trac.
x-x
Desig- Massa Área h, J, Ap
gnaçao w., i. t, Wy, iy S. XI 4 2/m
w. 0 L4 cml cm cm cm m
a em fi e. h. cm
4
cm cm
UNP m A h b cm cm cm
mm mm mm mm mm mm
kg m cm: mm mm mm
(*) 2,32 0,152 0.103
0,38 0.39 0,42 1,09 0,52
10 4,3 2,53 1.69 1,07 2,26 0,919 0,174
15 4 4,5 2 3.9 11.8 2,68 0,99 2,83 1,31
JOa 1.74 2.21 30 8,4 6.39 4.26 1,08 5,33 0,383 0,141
5 7 3.5 5.7 6,3 20 0,56 2,43 0,67 3,12
JO 4.27 5.44 30 33 7,58 3,79 0,141 1,14 0,86 '1,01 0,199
2.5 4,7 19,0 11 6~4 4,47 1,33 3,15
2.H7 3.66 40 20 5 5 1,50 6.68 3,08 1.04
40a
3,5 5,6 II ,2 20 8,4 14.1 7,05 0,81 3,97 0,580 0,178
6.21 40 35 5 7 1,85 2,49 1,48 0.71 4,23
40 4.R7 25,8 16 8,4 16.8 6.73
50 25 5 6 3 5.0 1,14 0,232
50 a 3J~6 4.92 6,51 1,31 4.06
26,4 10,6 1,92 9.12 3,75 1.13 0,870 0,215
5 7 3,5 5.5 21,0 20 II 6,56 0,91 4.82
50 5.59 7.12 50 38
8,4 31,6 10,5 2;21 4,51 2,16 0,84 1,73 0,273
6 6 3 4,8 35,6 18 10,7 1,42 5,37
60a 5,07 6,46 60 30 57,5 17,7 2,52 14,1 5,07 1,25 2,21 0,312
5,5 7,5 4 5,8 33,8 25 11 15.9 1,45 6,65
65 7.09 9.03 65 42 26,5 3,10 19,4 6.36 1.33 0,372
8 4 6,2 46 25 13 106 24,5 1.55 8,42 2,96
8,64 11.0 80 45 6 41,2 3,91 29,3 8,49 1.47
80 4,5 6,5 64 30 13 206
13.5 100 50 6 8,5 4,30 0,434
100 10.6 1,50 36,3 1,60 10,0
364 60,7 4,62 43,2 11.1 6,02 0,489
7 9 4,5 6,8 82 30 17/13 51,4 \,75,' 11,8
120 13,4 17,0 120 55 86,4 5,45 62,7 14,8 1.75 0,546
10 5 7,6 98 35 17 605 68,8 1,84 13,3 7,81
16.0 20,4 140 60 7 116 6.21 85,3 18,3 1.89 0.611
140 5,5 7,9 115 35 21/17 925 1,92 15.1 9,98
18.8 24.0 160 65 7,5 10.5 6.95 114 22,4, 2.02 89.6
160 II 5,5 8,2 133, 40 21 1350 150 2,01 16,8 12,6 0.661
22.0 28.0 180 70 8 7,70 148 27.0 2.14 114
180 8,5 151 40 23/21 1910 191
32.2 200 75 8.5 II ,5 6 17,0 0,718
200 25.3 2.30 146 2,14 18,5
245 8,48 197 33,6 20,8 0,775
9 12.5 6,5 9.3 167 45 23 2690 179 2,23 20..1
220 29,4 37,4 220 80 300 9.22 248 39.6 2,42 0,834
13 6,5 9,6 184 45 25/23 3600 2,36 21,8 23,7
33.2 42,3 240 85 9,5 9,99 311 47,7 2,56 221 0,890
240 "'l 10,4 200 50 25 4820 371 2,53 23,6 33,2
48.3 260 90 10 14 10,9 399 57,2 2,74 266
260 37.9 11,2 216 50 25 6280 448 2,70 25,4 40,6 0,950
280 95 10 15 7,5 495 67,8 2,90 316
280 41.8 53,3 55 28 8030 535 11.7
100 10 16 8 12 232 1,047
300 46.2 58.8 JOO 459 2,40 28,6 63,2
734 12,9 570 75,0 2,72 0,182
16 8 13,9 282 58 28 12840 618 2,65 32,9 85,2
t-v 60.6 77,3 350 \00 14 1020 14,9 846 102 3,04
J50 9 15,6 324 60 28 20350
VI
91,5 400 110 14 18
VI 400 71.8

(*) Os perfis a e b variam, dentro de um dado valor de h, da largura b e das espessuras e da alma e em dos banzas.
t-
?

o\)

t-
~
7

0\
x ~yX

6f
7.1.6 -- Perfil L NP (NP-335 e ISO 657-1) -,
-:
Designa- Massa Área Dimensões Posição do centro
ção de gravidade
Características referidas aos eixos
L NP Área
x-x e y-y a pintar
bXe m A u-u v-v
r ri WI W2 UI' 0 d
mm kg/rn cm~ mm mm UI VI 1,= I, w,=w,
mm mm cm mm cm cm
j,:=i, L. 4 iII L (min) Wv(min) iv(min)
cm cm.t cm cm Ap
cm cm cm 4 cm J cm ml/m
20X J 0,88 1,13 4 2 -- - - - 0,60 0,84
20X 4 1,14 1,45 3,5 1,41 0,39 0,28
2 - - - - 0,64 0,59 0,61 0,74 0,16
25 X 3. 1,12 1,43 0,90 IAI 0,49 0,19 0,38
4 2 -- -- - - 0,36 0,58 0,77 0,73 0,077
25 X 4 1,46 0,72 1,02 1,77 0,80 0,21 0,23 0,38
1,86 4 2 -- -- -- - 0.45 0.75 1,26 0,94 1-
25 X 5 1.77 2,2() 0,76 1,07 - 1,77 1,01 0,33 0,33 0,48
3,5 2 -- - -- -- O.5H 0,74 1,60 0,93
0,80 1,13 1,77 1,20 0,43 0,40 0,48 0,097
0,71 0.73 1,87
30X 3 0,91 0,52 0,46 0,48
1.36 1,74 5 2,5 17 - -- 1-
JOX 4 8,4 0,84 1,18 2,12 1,40
1.78 2,27 5 2,5 17 -- 0.65 0,90 2,23 1,13
30X 5
-_.-
8,4 0,88 1,24 2,12 0,58 0,49 0,58
2.18 2,78 5 2,5 17 1,80 O,H5 OJl9 2,85
- - 8,4 0,92 1,30 . 2,12 1,12 0,75 0,61 0,58 0,116
35 X 3,5 1,85 2,35 3.5 1,75 18 2,16 1.04 OJ~8 3,41
- --- II 0,98 1,39 2,47 I, II 0,92 0,71 0,58
35 X 4 2,09 2,67 5 2,5 18 _. 2,63 1.04 1,06 4,03 ~
-- II 1,00 1,42 2,47 2,95
1,33 1,18 0,85 0,71
1.18 1.05 4,68 1,33
35 X 5 2,57 3,28 5 2,5 1,23 0,87 0,68 0,136
18 --- - II 1,04 1,48
40X J 1,84 2,35 6 J 2,47 3,56 1,45 1,04
22 -- II 1,07 1,52 5,64 1,31 1,49 1,01 0,67
40X4- 2,42 3,08 6 J
2,83 3,45 1,18 1,21
22 - -- II 1,12 1,58 5,45 1,52 1,44 0,95 f -
40X 5 2,97 3,79 2,83 4,47 1,55 0,78
6 3 22 - _.- II 1,16 1.21 7,09 1,52 1,86 1,17
45 X 4 2,74 3,49 1,64 2,83 5,43 1,91 0,78 0,155
7 3,5 25 --- -- 13 1.20 8,60 1,51 2,26
1,23 1,75 3,18 6,43 1,37 0,77
1.97 1,36 10,2 1-
45 X 5 3,38 4,30 7 3,5 25 _. - 13 1,28 1,81
1,71 2,67 1,53 0,88
50X 4 3,06 3,89 7 3,5 3,18 7,84 2,43 IJ5 12,4 0,174
30 - - 13 1,36 1,92 1,70 3,26 1,80 0,87
50X 5 3.77 3,54 8,97 2,4t) 1-
50 X 6 4,47 ~eº
5,69
7 3,5 30 - _.- 13 I,~- J,99 3,54 !'!,.Q 3,05
1,52
1,51
14,2
17,4
1,91 3,72 1,94 0,98
7 3,5 30 --.- - 13 1,90 4,54 2,29
50X 7 5,15 1,45 2,04 3,54 12~8 3,61 0,97 0,194 _
6,56 7 3,5 30 - -- 13
150 20,3 1,89 5,33 2,61
1,49 2,10 3,54 14,6 4,16 0,97
1.49 23,I 1,88
55 X 6
55 X 8
4,95 6,31 8 4 30 -_.- - 17 1,56 2,21 3,89 17,3
6, II 2,91 0,97 ,-
6,46 8,23 8 4 30 .- 4..19 1,66 27.4 2,08
- 17 1,64 2,33 3,89 22,0 5,72
7.18 3,25 1,07 0,213
1,64 34,8 2,06 9,24 3,98 1,06

Posição do centro Caracterlsticas referidas aos eixos


Dimensões Área
Designa- Massa Área de gravidade
a pintar
ção
L NP x-x e y-y u-u v-v

bx e m A· r ri w, W2 W3 0 d VI UI 1,= I, W,=v." i,=i, lu iII r, (min) wv(min) iv(min) ~p


cm 2 4 J
4
mm kgj m mm mm mm mm mm mm cm cm cm cm cm cm cm " cm cm qn cm m~/m

60X 5 4,57 5,82 8 4 35 - - 17 1,64 2,32 4,24 19,4 4,45 1,82 30,7 2,30 8,02 3,45 1,17
6OX6 5,42 6,91 8 4 35 - - 17 1,69 2,39 4,24 22,8 5,29 1,82 36,2 2,29 9,43 3,95 1,17
0,233
eo X 7 6,26 7,98 8 4 35 - - 17 1,73 2,44 4,24 26,0 6,09 1,81 41,3 2,27 10,7 4,40 1,16
60X 8 7,09 9,03 8 4 35 - - 17 1,77 2,50 4,24 29,2 6,89 1,80 46,2 2,26 12,2 4,86 1,16 f---
65 X 7 6,83 8,70 9 4,5 35 - - 21 1,85 2,61 4,60 33,4 7,18 1,96 53,0 2,47 13,9 5,31 1,26
0,252
65 X 9 8,62 i 1,00 9 4,5 35 -- - 21 1,93 2,73 4,60 41,4 9,05 1,94 65,4 2,44 17,3 6,35 1,26
70X6 6,38 8,13 9 4,5 40 - ____ o
21 1,93 2,73 4,95 36,9 7,27 2,13 58,5 2,68 15,3 5,59 1,37 r - -
70X 7 7,38- 9,40 9 4,5 40 - - 21 1,97 2,79 4,95 42,3 8,41 2,12 67,1 2,67 17,5 6,27 1,36 0,272
75 X 7 7,94 10,1 10 5 40 - -- 23 2,09 2,98 5,30 52,4 9,72 2,28 83,6 2,88 21,5 7,21 1,46 I - - -
75 X 8 9,03 11,5 10 5- 40 - - 23 2,13 3,01 5,30 58,9 11,0 2,26 93,3 2,85 24,4 8,10 1,46
0,291
75 X 10 II, I 14,1 10 5 40 - - 23 2,21 3,13 5,30 71,2 13,5 _ 2,25 113 2,83 29,7 9,49 1,45
I---
80X6 7,34 9,35 10 5 45 -- - 23 2,17 3,07 5,66 55,8 9,57 2,44 88,5 3,08 23,1 7,54 1,57
80X 7 8,49 10,8 10 5 45 - - 23 2,22 3,14 5,66 64,3 11,1 2,44 102 3,07 26,6 8,47 1,57
80X 8 9,63 12,3 10 5 45 - -- 23 2,26 3,19 ~,~ 72,2 12,6 2,43 115 3,05 29,9 9,36 1,56 0,311
80X 10 11,9 15,1 10 5 45 - - 23 2,34 3,30 5,66 87,5 15,4 2,41 139 3,03 36,3 11,0 1,55 I - - -

90X 7 9,61 12,2 11 5,5 50 -- - 25 2,45 3,47 6,36 92,6 14,1 2,75 147 3,46 38,3 11,0 1,77
90X 8 10,9 13,9 II 5,5 50 - - 25 2,50 3,53 6,36 104 16,1 2,74 168 3,45 43,1 12,2 1,76 0,351
90X 9 12,2 15,5 11 5,5 50 - - 25 2,54 3,59 6,36 116 17,9 2,73 184 3,44 47,8 13,3 1,76
90X II 14,7 18,7 II 5,5 50 - - 25 2,62 3,70 6,36 138 21,6 2,71 218 3,41 57,2 14,4 1,75 f----

IOOX8 12,2 15,5 12 6 45 60 40 25 2,74 3,87 7,07 145 19,9 3,06 230 3,85 59,8 15,5 1,96

IOOX 10 15,0 19.2 12 6 45 60 40 25 2,82 3,99 7,07 177 24,6 3,04 280 3,83 72,9 18,3 1,95 0,390
IOOX 12 17,8 22,7 12 6 45 60 40 25 2,90 4, II 7,07 207 29,1 3,02 328 3~ÊO 85,7 20,9 1,94 ~

120X 10 18,2 23,2 13 6,5 50 80 40 25 3,31 4,69 8,49 3D 36,0 3,67 497 4,63 129 27,5 1~J._9r
120X 12 21,6 27,5 13 6,5 50 80 40 25 3,40 4,80 8,49 368 42,7 3,65 584 4,60 152 31,5 U5 0,469
120X 15 26,6 33,9 13 6,5 50 80 40 25 3,51 4,97 8,49 445 52,4 3,62 705 4,56 185 37,1 2,33
~

150X 12 27,3 34,8 16 8 50 105 45 28 4,12 5,83 10,6 737 67,7 4,60 I 170 5,80 303 52,0 2,95 0,586
150X 15 33,8 42,0 16 8 50 105 45 28 4,25 6,01 10,6 898 83,5 4,57 1430 5,76 370 61,6 2,93 ~

180X 18' 48,6 61,9 18 9 60 125 45 28 5,10 7,22 12,7 1870 145 5,49 29(iJ 6,92 768 106 3,52 0,705
~ 200 X 18 54,2 69,1 18 9- so 150 50 28 5,(iJ 7,93 14,1 2600 181 6,13 4 130 7,73 1070 135 3,93 ~

'J 199 6, II
200 >< 20 59.9 76,3 18 9 60 150 50 28 5,68 8,04 14,1 2850, 4530 7,70 I 170 146 3,92 0,785
L..--.
y

~
0/ -l:t~ " ? ~

<, nl /
00

"
~

"'O
I.
x

7.1.7 - Cantoneira de abas desiguais (NP-336)


/ t-
-,

Posição do centro Caracteristicas referidas aos eixos


Dimensões de gravidade Área
Oesignação Massa Arca
I.NP a
lAhas desiguals)
x-x y.y u-u v-v pintar

bXcXc m A r ri w- 0, 0~ x, tgo I, i, i, I,(m,nl W,(min)i,(min)


c~,
WI W, Y1 v, u~ I. W.. . I. W i. Ap
cm: mm cm cm cm cm cm cm' cm 'I cm"
mm kgm mm mm mm mm mm mm cm cm cm cm cm cm, cm ml/ m

30 X 20X 3 1.12 1,43 4 2 17 12 8,4 4,3 0,99 0,50 2.05 1.04 0,428 1.25 0.62 0.93 0.44 0.29 0,55 1,43 0,70 1,00 0.26 0.25 0.42 0.097
30 X 20 X 4 1,4t1 I.XtI 4 2 17 12 1l.4 4,3 1,03 0,54 2.02 1.04 0,421 1.59 O,NI 0.92 0.55 0,38 0,55 1.81 0,90 0.99 0,33 0,32 0,42 r----
15 II 6.4 1,36 0,62 2.69 1,35 0,381 3,89 1,47 1.26 1.16 0.62 0,69 4,35 1.62 0,70 0,52 0,5:\ 0,123
40 X 25 X 4 1,93 6~~ 4 2 22 1J3
50X .'OX 4 2,41 3,07 5 2.5 30 17 13 84 1,~8 ~!?O 3,36 1,67 0,356 ??! 2,33 1,59 ~,09 0.91 0.87 8,53 2,54 1,67 1,27 0.76 6li4 0.152
snx 40X 5 2,96 3.78 5 2,5 30 17 13 8,4 1...7.3 0,74 3.33 1.65 0,352 9,3t1 2,N6 1.57 2.51 1.11 0.82 10,3 30,9 1,65 1,54 0,93 0.64 0.177
NlX 30X 5 3J7 Q2 ti 3 35 17 17 8,4 ~J~ Q.,~ 3.89 1,77 0,256 15.6 4.04 1.90 2.6 1,12 0,78 16.5 4,24 1.96 1.70 0,96 .Q..~J.. 0.175
NlX 4()X 5 3.76 4.79 6 3 35 22
.22
17
17
II
II
1,96 0.97
1.01
4,10
4.08
2.10
2.10
0,434
0,431
m
20.1
4.25
5.03
1,89
1.88
6:11
7.12
2,02
2,38
1,33 19,8
23,1
4,83 2.03 3,54 1,69 0,86
0,86
f---
NlX 40X 6 4,46 5.6N 6 3 35 2.00 U2 5.66 2.02 4.15 1.98 n./95
NlX 40X 7 5,14 6,55 6 3 35 22 17 II 2.04 1.05 4.05 2,09 0,427 23.0 5.79 1.87 8,07 2,74 1.11 26,3 6,49 2.00 4,75 2,27 0.85 '----
. 14,3
70X 50X ti
75X 50X 7
5,40
6,53
6,88
IUI
6
7
3
3,5
40
40
30
30
21
23
13
13
2.24
2.48
1.25
1.25
4.82
5,10
2.52
2.63
0,497
0,433
33.5
46,4
7.04 2.21
9.24 .2,36 : 16,5
3,81
4,39
1.44
1,41
39.9
53.,3
8.2812.41
10,45 2.53
7.94
9,57
3.15
3.64
1,07
1,07
n.228
0.244
.~,?.
~:~~ . ~M.t
XOX 40X 6 5,41 6.89 7 3,5 45 22 23 II 5,20 .2.38 0.258 8,73 2.55 : 7.59 2,44 1,05 47,6 9.15 2,63 4,92 2,07 0,85 0.234
XOX 60X 7
90X NlX X
7,36
X.96
9,3R
11,4
8
7
4
3.5
45
50 _.
35
35
23
25
17
17 2,97
1,52
1,49
5,55
6.11
2,91
3,15
0,546
0.437
. 59,0
92,5
10.7
15,4 2.85.
2.5' 128.4
33,0
6,34
7,31
1.74
1.70
72,0
107
12.97
17,51
2.77
3.06
15,4
19.0
5.27
6,03
1.28
1.29
0.267
0.294
IOOX 50 X 6 6J~5 8.73 9 4,5 55 30 25 13 3,49 1.04 6.56 3,00 0.260 R9,7 13,8 3,21· 15,3 3.85 1.32 95.1 14,5 3.30 9.85 3,28 1.06 0.292
100X 50 X X ll.99 11,4 9 4.5 55 30 25 13 3.59 1.12 . 6,49 2,96 0.257 116 IR.I 3.18 19,5 5.04 1.31 123 18.95 3.28 12.7 4.29 1,05 0.292
55 35 25 21/17 1.~9. 6,78 3,46 0,415 141 21.0 3,15 46,7 9,52 1,82 160
.:~}
100X 65 X 9 11,1 10 5 3.J.2 26.6 3.36 27.2 7.86 1.39 0.32/
120X XOX 10 15.0 II 5.5 50 80 45 25 23 3,92 1.95 8,19 4.21 0,435 m 34.1 3.80 98J 16,2 2.26 317 38.71 ~07 56,8 13,49 r:ff 0.39/
130X 65 X X II.R 15,1 II 5,5 50 90 35 25 21/17 4.56 1.37 8,51 3.90 I 0,261 263 31.1 4.17 44.8 8,72 1.72 278 32.67 4.30 28.9 7,41 1,38 0.38/

~ i ~~
14,(, IR.(, 5,5 50 90 21il7 4.65 1,45 8.44 3.86 0,258 320 38,4 4,15 54,2 10,7 1.71 339 4,27
130X (,5 X lO
15llX 75X 9 15,4 19,6 "
II 5,5 60 105 23 . 5,27 1,57 9.81 4,50
4,44
0.262 456
545
46,9
56,6
4.83 78.3 13.2 2.00 484
40.17
49.34 4.97
35.2
50,4
9.12
11.20
1.37
1.60
1-
0,44/

I ~50
150X 75X II /8.(, 23,6 II 5,5 60 28 23/21 5.37 1.65 9,73 0.261 4,80 93,0 15,9 1,98 578 59.40 4.95 59,R 13.47 1.59 !-
150X 100X /O
IROX 9()X 10
19,0
20,6
24,2
26,2
13
14
6.5
7
60
HJ
:g;
135
28
28
25
25
4.80
6,28
2,34
1,85
10.3
11.8
5.25
5,42
0.442
0.262
552
880
54,1
75,1
4.78
5.RO
198
151
25,8
21,2
2,86
2,40
637
934
61,84
79.15
5,13
5,97
112
97,4
21.33
17.97
2.15
1.93
0.489
0.518
200 X 100X 10 23.0 29.2 15 7.5 65 150 55 28 25 6.93 2,01 13.2 6,05 0,263 1220 93,2 6,46 210 26,3 2,68 1290 97.73 6.65 135 22.31 2.15
200 x 100X 12 1440
27.3 34.X 15 7,5 65 105 55 28 25 7,03 2,/0 13,1 6.00 0.262
"' 6,43 247 3J.3 2,67 1530 116.79 6.63 159' 26.50 2,14 0.587

~
\)

\)
\

7.1.8- PerDI Z (DIN-I017)

Produto Área
Valores estáticos referidos aos eixos de a
Indi- Distâncias aos eixos
Dimensões v-v inércia pintar
nação y-y u-u
Des~g- MassiI Área u-u v-v x-x
do eixo
naçao W. i. I.. ~r
v-v , v, I U, r, W~ i. J. Wy i. I" Wu
cm cm
tu I.
cm cm cm cm nl"/m
e r, 0dl w WI tgo VI VI UI UI
cm cm cm cm cm cm
Z m A h b a=r cm cm cm cm cm cm
mm mm mm mm cm
kg m cm" mm mm mm mm
2.04 1,54 1,11 0.60 7.35 0.I9R
1.17 13.7 3.80 1,78 18,1 4.69
3.54 0.58 1,39 0,87 5,% 3.97 3,05 1.83 0,75 12.2 0.225
II 20 18 1,655 3.86 0,61 17.6 4.66 1.80 28,0 6.72 2.27
4,32 30 3X 4 4.5 2.5 3,82 0.91 1.67 1,19 135 6,75 158 2,76 0.88 19.6 0,253
.'4 3..W
4.2h 5,43 40 40 4,5 5 2,5 II
II
22
25
18
18
1,181
0.939
4.17
4.60
1,12
1.65 4.21 1,24 1,89 1.49 26.3 10,5 1.97 23.8
30.1
5.88
7.09
1.88
1,95
44.9
67,2
9.76
13.5
2,57
2,81
5,23
7.60 3,73 0,98 28.8 0.282
50 43 5 5.5 3,0 2,04 1.76 44,7 14,9 2.38 1,15 55.6 0,339
5 5.3' h.77 20 0,779 4.98 2.21 4,56 1,51 10,1 2.07 142 24.4 3,58 14,7 6.44
43 5 ti 3.0 13 25 2.25 109 27.3 3.D 47.4 1,30 97,2 0.397
7,91 Nl 2.29 9,26
h h.21 20 0.588 5.83 3.30 5.35 2.02 14.0 2.24 270 39,8 4,31
I~
:~ I ~
80 50 6 7 3,5 2,50 2.65 222 44,4 3.91 72.5
X X.71 11.1 25 0,492 6.77 4,34 6.24 2.43 0,454
J(X) 55 6.5 8 4,0 60.6 5,08 37,7 12,5 1.44 158
lO 11.4 14,5 67.0 4,70 106 18,8 2,42 470
7,16 2,80 2,70 3.02 402 88,0 5,79 56,4 16,6 1.57 239 0.511
25 0,433 7,75 5.37 148 24.3 2.54 768
120 ffi 7 9 4,5 J7 35
8,08 3,18 2.89 ·3,39 676 96.6 5.43
6.57 79.5 21,4 1,70 349 0.569
12 14.3 IX.2 30 0,385 8.72 6.39 (,.20 204 31.0 2.72 1180 121
(,5 X 10 5.0 21 35 3.09 3.72 1060 132 147 33,4 1,95 (,74 0.683
14 IK.O 22.9 140 0,357 9,74 7.39 9.04 3.51 47.6 3'c)4 2510 213 8,06
8.5 II 5,5 21 40 30 3,47 4,39 2300 230 7,71 357
Ih 21.(, 27.5 Iffi 70 0.313 11,8 9,39 11.0 4,17
10 13' 6.5 25 45 35
20 .'(l,4 3X,7 200 XO
7.1.9 - Perfil oco de secção circular

y
Diâmetro Momen to Raio de Módulo Módulo
exterior Espessura Massa Área
de inércia giração de flexão
Constantes Área a
plástico de torção pintar Diâmetro Momentc Raio de Módulo Módulo Constantes Área a
exr-rior Espessura Massa Área de inércia giração de flexão plástico de torção pintar
d e m A I i W S J, W, Ap
mm mm d e m A I i W S J. H'. Ap
kg/m cm' cm" cm cm' cm ' cm" cm ' m
2/m 4
cm) cm) 4
cm) 2/m
21,3 2,3
mm mm kg/m crrr' cm cm cm m
1.08 1.37 0.63 0.677 0.59 0.93 1.26 1.18 0.067
3,2 1,43 1,82 0.77 0.6SO 5,4 25,1 31,9 1417 6,66 146 192 2834 293 0,609
0.72 0.06 1.54 1.44 0.067 6,3 29,1 37,1 1630 6,63 168 221 3260 337 0.609
26,9 2.3 1,40 1,78 1.36 0,874 1.01 1,40 2,71 2.02
193,7 . 8,0 36,6 46,7 2016 6,57 208 276 4031 416 0,609
26,9 3.2 1.87 2.38 0.085
1.70 0.846 1.27 1.81 . 3.41 10,0 45,3 57,7 2442 6,50 252 338 4883 504 0,609
26,9 2.3 1,40 1,78 2.53 0.085
1.36 0.874 1.01 1.40 2,71 12,5 55,9 71,2 2934 6,42 303 411 5869 606 6,609
2.02 0,085
16,0 70,1 89,3 3554 6,31 367 507 7109 734 0,609
2.6 1.99 2,54 3.09 1.10
33,7 1.84 2.52 6.19 3.67 0.106
3.2 2,41 3.07 3,60 1.08 5,9 31,0 39,5 2247 7,54 205 268 4494 410 0,688
2,14 2,99 7,21 4.28 0.106 6,3 33,1 42,1 2386 7,53 218 285 4772 436 0,688
2.6 2.55 "3.25 6,46 1.41
42,4 3.05 4.12 12.9 6,10 0,133 8,0 41,6 53,1 2960 7,47 270 357 5919 540 0,688
3,2 3,09 3,94 7.62 1.39 3.59 4.93 15.2 7.19 - 0,133 219,1 10,0 51,6 ~65,7 3598 7,40 328 438 7 197 657 0,688
4.0 3.79 4.83 8.99 63,7 Si,1 7,32
~.36 4.24 5.92 18.0 12.5 4345 397 534 8689 793 0,688
8.48 0.133
2,9 16,0 80.1 102 5297 7,20 483 661 10590 967 0,688
3.25 4,14 10.7 1.61 .4,43 5,99 21.4 8.86 0.152 20, 98,2 125 6261 7,07 572 795 12520 I 143 0,688
48,3 3.2 3.56 4.53 11.6 1,60 4.80 6.52 23.2 9.59 0,152
4.0 4,37 5,57 13,8 1.57 6,3 37,0 47,1 3346 8,42 274 358 6692 547 0,768
5.70 7.87 27.5 11,4
5.0 5,34 6.80 0.152 8,0 46,7 59,4 4160 8,37 340 448 8321 681 0,768
16.2 1.54 6,69 9,42 32.3 13,4 0,152 10,0 57,8 73,7 5073 8,30 415 550 10150 830 0,768
2.9 4,11 5.23 21,6 244,5
2,03 7,16 9.56 43,2 14,3 12,5 71,5 91,1 6147 8,21 503 673 12290 1006 0,768
3,2 4,51 5,74 0,189
60,3 23.5 2.02 7,78 10.4 46.9 16,0 90,2 115 7533 8,10 616 837 15070 1232 0,768
4,0 5,55 7.07 15.6 0,189
28.2 2.00 9.34 12,7 56.3
20,0 III 141 8957 7,97 733 1011 17910 1465 0,768
5.0 6,82 'Jf,69~" 18.7 0,189
33.5 1.96 11,1 15.3 67.0 22,2 0,189 6,3 41,4 52,8 4696 9,43 344 448 9392 688 0.858
2,9 5,24 6,67 44,7 2.59 8,0 52,3 66,6 5852 9,37 429 562 " 11700 857 0,858
11.8 ·15.5 89.5 23,S
3.2 5.75 7,~3 0.239 10,0 64,9 82,6 7154 9,31 524 692 14310 1048 0,858
76,1 48.8 2,58 12.8 17,0
4,0 7,1I 97.6 25.6 0.239 273 12,5 80,3 9,22 637
9.06 59,1 2.55 15.5 102 8697 849 17390 1274 0,858
20,80 118 31,0 0.239
5.0 8,77 11,2 70,9 2,52 16,0 101 129 10710 9,10 784 1058 21410 1569 0,858
18.6 25.3 142 37.3 0.239 20,0 125 159 12800 8,97 938 1283 25600 1875 0,859
3,2 6,76 8,62 79.2 25,0 153 195 15130 8.81 1108 1543 30250 2216
3,03 17.8 23.5 158 35,6
0,858
88,9 4.0 8.38 10,7 96.3 0.279
3,00 21,7 29.9 193
5.0 10,3 13.2 116
43.3 0.279 7,1 55,5 70,7 8869 11,2 548 713 17740 1095 1,02
2,97 26.2 35.2 233
6,3 12,8 16,3 52,4 0.279 8,0 "62,3 79,4 99"10 11,2 612 799 19820 1224 1,02
140 2,93 31,S 43,1 280 63.1 0,279 10,0 77,4 98,6 12160 11,1 751 986 24320 1501 1.02
3.6 8,70 11.1 133 3.47 323,9 12,5 96,0 122, 14850 11,0 917 1213 29690 1833 1,02
26.2 34.6 266 52,S
5.0 11,9 15,2 177 0.319 16,0 121 155 18390 10,9 I 136 1518 36780 2271 1,02
3.42 34.9 46.7 355
101,6 6.3 14,8 18.9 69.9 0.319 20,0 150 191 22140 10,8 1367 1850 44280 2734 1,02
215 3.38 42.3 57.3
8,0 430 84.7 0.319 25,0 184 235 26400 10.6 1630 2239 52800 3260 1,02
18,5 23.5 260 3,32 51.1 70.3 519 102
10,0 22.6 28.8 305 0.319
3,26 60.1 84.2 611 8,0 68.6 87,4 13200 12,3 742 967 26400 1485 1,12
120 0,319
3.6 9.83 12,5
10,0 85,2 109 16220 12,2 912 I 195 32450 1825 .1,12
192 3.92 33,6 44.1
5,0 13,5 384 67.2 0.359 12,5 106 135 19850 12,1 I 117 1472 39700 2233 1,12
17,2 . 257 3.87 45.0 355,6
6,3 59.8 514 89,9 0.359 16,0 134 171 24660 12,0 1381 1847 49330 2774 1,12
16.8 21,4 313 3,82 54,7
114,3
8,0
73,6 625 109 0.359 20,0 166 211 29790 11,9 1676 2255 59580 3351 1,12
21.0 26,7 379 3,77 66,4 90,6 759 133 0,359 25,0 204 260 35680 11,7 2007 2738 71350 4013 1,12
10,0 21,0 26,7 379 3,71 66,4 90.6 759 133 0.359 8,8 86,3 110 21730 14,1 1069 1391 43460 2 139 1,28
4,9 13,4 17,1 393 4,80 10,0 97,8 125 24480 14.0 1205 1572 48950 2409 1,28
56,2 73.7 786 112 0,439
5,0 16.6 21.2 481 4,77 12,5 121 155 30030 13,9 1478 1940 60060 2956 1.28
68,8 90,8 961 138
6,3 20,7 26,4 0,439
139,7 589 4.72 84.3 112 I 177 406,4 ' 16.0 154 196 37450 13,8 1843 2440 74900 3686 1,28
8,0 26,0 169 0,439
33,1 720 4,66 103 139 20,0 191· 243 45430 13,7 2236 2989 90860 4472 1,28
1441 206 0.439
10.0 32,0 40,7 862 4,60 25,0 235 300 54700 13,5 2692 3642 109400 5384 1,28
123 169 1724 247 0,439
12,5 39,2 SO,O 1020' 4.52 32,0 295 376 66430 13,3 3269 4497 132900 6539 1,28
146 203 2040 292 0,439
4,5 18,2 23,2 777 5,79 10,0 110 140 35090 15,8 1536 1998 70180 3071 1,44
92,4 121 1554 185
5,0 20,1 25,7 856 0,529 12;5 137 175 43140 15,7 1888 2470 86290 "3776 1,44
5,78 101 133 1712
6.3 25.2 203 0,529 16,0 174 222 53960 15,6 2361 3 113 107900 4723 1,44
32,1 1053 5,73 125 165
168,3 2 107 250 0,529 457 2O~0 216 275 65680 15,5 2874 3822 131400 5749 1,44
8,0 31.6 40,3 1297 5,67 154 206 2595 308 25,0 266 339 79420 15,3 3476 4671 158800 6951 1,44
10,0 39,6 49,7 0,529
1564 5,61 186 251
12,5 3 128 372 0,529 32,0 335 427 97010 15,1 4246 5791 194000 8491 1,44
48.0 61,2 1868 5.53 222 304 3737 444 0,529 40,0 411 524 114900 1.4.8 5031 6977 229 900 10060 1,44

260
261
7.1.10 - Perfil oco de secçêo quadrada (*)
2
_e U 4A m_
+ __
3, =e [ 2
m
Um
W.= ------

Dirnen- Momento Raio de Módulo Módulo Constantes Área a


sões Espessura Massa Área Ide inércia giração de flexão plástico de torção pintar

Dimen- Momen to Raio de Módulo hXh e m A J i W S JI WI Ap


Espessura Massa Área Módulo Constantes Área a
sões de inércia giração de flexão plástico
cm 3 cm 3 cm 3
de torção 4 4 2/m
pintar mm mm kg/rn cm' cm cm cm m
bXb e m A I i W S J, W, Ap 4,0 18,1 23,1 816 5,94 109 126 1267 162 0,586
mm mm kgr m cm2 cm4 cm cml cm4
cml cml m2/m 5,0 22,5 28,6 994 5,89 133 155 1557 197 0,583.
20X 20 2,0 1,12 1,42 0,76 <T,73 0,76 150X 156 6,3. 28,0 35,6 1212 5,83 . 162 191 1918 239 0,578
0,95 1,22 1,07 0,076
2,6 1,39 1,78 0,88 0,70 0,88 8,0 34,9 44,5 1471 5,75 196 234 2361 290 0,573
1,15 1,44 l,i3 0,074
2,0 1,74 2,22 2,88 1,14
10,0 42,8 54,5 1741 5,65 232 282 2840 342 0,566
1,92 2,32 4,53 2,76 0,116
3OX30 2,6 2,21 2,82 3,49 1,11 2,33 2,88 5,56 3,30 0,114 4,0 19,4 24,7 997 6,35 125 144 1544
3,2 . 2,65 3,38 4,00 1,09 185 0,626
2,67 3,37 6,45 3,75 0,113 5,0 24,0 30,6 1217 6,30 152 177 1900 226 623
2,6 3,03 3,86 8,94 1,52 4,47
4OX40 3,2
5,39 14,0 6,41 0,154 160X 160 6,3 29,9 38,1 1486 6,24 186 218 2344 275 0,618 1
0'
3,66 4,66 10,4 1,50 5,22
4,0 6,40 16,5 7,43 0,153 8,0 37,4 47,7 1809 6;16 226 269 2893 334 0,613
4,46 5,68 12,1 1,46
3,2 4,66 5,94 21,6 1,91
6,07
8,62
7,61
10,4
19,5 8;56 0,151 10,0 I 45,9 58,5 2150 6,06 269 325 3489 396 0,606
SOXSO 4,0 33,8 12,4 0,193
5,72 7,28 25,5 1,87 10,2 12,5 4,0 21,9 27,9 1434 7,17 159 184 2214 237 0,706
5,0 6,97 40,4 14,5 0,191
8,88 29,6 1,83 11,9 14,9 5,0 27,2 34,6 1755 7,12 195 226 2730 290 0,703
47,6 16,7 0,189
3,2 5,67 7,22 38,7 2,31
180 X 180 6,3 33,9 43,2 2 151 7,06 239 280 3376 354 0,698
12,9 15,3 60,1 18,6- 0,233
6OX60 4,0 6,97 8,88 46,1 2,28' 8,0 42,5 54,1 2633 6,98 293 346 4182 433 0,693
15,4 18,6 72,4 22,1 0,231
5,0 8,54 10,9 54,4 2,24 18,1 10,0 52,2 66,5 3 149 6,88 350 419 5069 517 0,686
22,3 86,3 25,8 0,229
3,2 6,67 8,50 63,0 2,72 18,0
3,6
21,2 97,4 26,1 0,273 5,0 30,3 38,6 2433 7,94 243 281 3770 362 0,783
70X 70 7,46 9,50 69,5 2,70 19,9
4,0 23,6 108 28,7 0,272 6,3 37,8 48,2 2·991 7,88 299 348 4673 444 0,778
8,23 10,5 75,7 2,69 21,6 25,9 200 X 200
5,0 10,1 118 31,2 0,271 8,0 47,5 60,5 3676 7,80 368 432 5805 544 0,773
12,9 90,1 2,64 25,7 31,2 142 36,8 0,269 10,0 58,5 74,5 4417 7,70 442 526 7062 653 0,766
3,2 7,68 9,78 95,8 3,13 24,0 28,1 148 34,9 0,313
3,6 8,59 10,9 106 3,II 5,0 33,5 42,6
SOXSO
26,5 31,3 164 38,5 0,312 3266 8,75 297 342 5047 442 0,863
4,0 9,48 12,1 116 3,10 29,0 34,3 180 41,9 0,311 6,3 41,8 53,3 4025 8,69 366 425 6266 543 0,858
5,0 11,7 14,9 139 3,05 34,7 220 X 220
41,7 .217 49,8 0,309 8,0 52,5 66,9 4962 8,61 451 528 7800 668 0,853
6,3 14,4 18,4 165 3,00 41,3 50,5 261 58,8 0,306 10,0 64,8 82,5 5986 8,52 544 644 9517 805 0,846
3,2 8,68 11,1 139 3,54 30,8 35,9 213 45,0 0,353
3,6 9,72 12,4 154 3,52 34,1 5,9 44,8 57,1 5637 9,94 451 521 8720 671 0,980
40,0 237 49,7 0,352
9OX90 4,0 10,7 13,7 168 3,50 37,3 44,0 260 54,2 0,351 6,3 47,7 60,8 5984 9,92 479 554 9274 712 0,978
5,0 13,3 16,9 202 3,46 45,0 53,6
256 X 250
6,3 16,4 20,9
.315 64,9 0,349 8,0 60,0 76,5 7404 9,84 592 690 11580 879 0,973
242 3,41 53,9 65,3 381
8,0 20,4 25,9 77,1 0,346 10,0 74,2 94,5 8974 9,74 718 845 14170 1063 0,966
288 3,33 64,0 79,2 459 90,7 0,343
3,2 9,69 12,3 192 3,95 5,9 46,7 59,4 6363 10,3 489 565 9831 728 1,02
38,5 44,7 295 56,3 0,393
4,0 12,0 15,3 234 3,91 6,3 49,7 63,3 6755 .10,3 520 600 10460
46,8 54,9 361 68,2 0,391 260 X 260 773 1,02
100>< 100 5,0 14,X 18,9 283 3,87 8,0 62,5 79,7
56,6 67,1 439 81,9 0,389 8368 10,2 644 749 13060 955 1,01
6.3 18,4 23,4 341 3,81 68,2
X,O 22,9
82,0 533 97,9 0,386 10,0 77,3 98,5 'lO 150 10,2 781 917 16010 1 157 1,01
29,1 408 3,74 81,5 99,9
10,0 646 116 0,383
27,9 35,5 474 3,65 94,9 7,1
119 761 134 0,379 64,7 82,4 11720 1l,9 781 902 18 130 1162 1,18
3,2 11,7 14,9 338 4,76 56,4 65,2
300 X 300 8,0 72,6 92,5 13060 11,9 870 1008 20280 1293 1,17
4 516 82,8 0,473
14,5 18,5 413 4,73 68,9 80,3 10,0 89,9 114 15910 11,8 1061 1 238 24920 1573 1,17
634 101 0,471
120X120 5 IM,O 22,9 503 4,69 83,8 98,4 775 122 0,469
6,3 22,3 28,5 610 4,63 102 8,0 85,2 108 21030 13,9 1202 1386 32500 I 788 1,37
121 949 147 0,466 350 X 350
X 27,9 35,5 738 4,56 123 10,0 106 134 25730 13,8 1470 1707 40050 2 183 1,37
149 1 159 176 0,463
10 34,2 43,5 870 4,47 145 178 1381 206 0,459
3,6
400 X 400 10,0 121· 154 38930 15,9 1947 2251 60330 2894 1,57
15,3 19,4 599 5,55 85,6 99,1
5,0 929 127 0,548
20,9 26,6 801 5,49 114 134
6,3 1258 170 0,543 Nota: As condições de dobragem e as características dos perfis, nas secções de espessura
140X140 26,0 .13,1 974 5,42 139 165
X,O 1547 206 0,538 superiores a 100 mm; dependem do processo de fabrico, devendo ter-se em conta as normas nacio-
32,4 41,3 I 178 5,34 168 202
10,0 1899 248 0,533 nais ou as normas dos fabricantes.
39,6 50,5 138M, 5,24 198 242 2276 292 0,526

~rímetro mé~io .da parte cheia da secção, Vide Norma IS0-657/ 14. 263
are~ total delimitada pelo contorno do perímetro médio Um da parte cheia da
secçao.
v
J
~

7.1.11- Perfil.oco de secçãorectangular(*) e 4 A m_


2
,-I
I
.
I
I
: y

~
I
i
I

2
_u+ __
2 m Um
x- CoI: - -----x
s.
-,
Jt==e [
e2Um
- 3- +4-Um
Am
- ]

1+ 2A m X-u. -.
I
,----x
r.

Dimen- Momento Raio Módulo Módulo Constante Área


Espessura Massa Área
sões de inércia de giração de flexão plástico de torção a pintai

I i W S Momento Raio Módulo Módulo Constante Área


Dirnen- IEspessura Massa Área
sões de inércia de giração de flexão plástico de torção a pintar
e m y-y
b Xc A
cm 2
x-x
cm
4
Y-Y 4
cm cm'
x-x
cm
x-x
cm)
y-y
cm)
x-x
cm) cm)
y'-y
1< cm)W Im2/~ I i W S
m,m mm kg/rn cm

2,6 3,03 3,86 12,4 5,45 1,79 1,19 4,96 3,63 6,21 4,30 12,1 5,90 0,154 m A x-x y-y x-x y-y x-x y-y x-x y-y J~ W. Ap
bX e e
SOX30 3,2 3,61> 4,66 14,5 6,31 1,77 1,16 5,82 4,21 7,39 5,08 14,2 6,81 0,153 3 4 3 2/m
4,0 4,46 5,68 17,0 7,25 1,73 1,13 6,80 4,83 8,81 6,01 16,6 7,79 0,151 mm mm kg/rn cm cm
4
cm
-I
cm cm cm
3
cm
~
cm cm 3 cm cm m

3,2 4,66 5,94 28,3 14~8 2,18 1,58 9,44 7,39 11,-7 8,75 30,8 11,8 0,193 II.? 14,9 505 171 5,82 3,39 63,1 42,8 77,5 47,8 402 72,6 0,473
.1.2
6OX40 4,0 5,72 7,28 33,6 17+3 2,15 1,54 11,2 .8,67 14,1 10,5 36,6 13,7 0,191 4 14,5 18,5 618 208 5,78 3,36 77,2 52,1 95,5 58,7 492 88,1 0,471
5,0 6,97 8,88 39,2 20,0 2,10 1,50 13,1 10,0 16,8 12,4 43,0 15,8 0,189 18,0 22,9 753 251 5,74 3,31 94,1 62,8 117 71,7 599 106 0,469
5
I60X 80 22,3 28,5 917 302 5,68 3,26 115 75,6 144 87,7 729 127 0,466
3,2 5,17 6,58 41,6 17,0 2,51 1,61 11,9 8,48 14,8 6.3
9,93 38,4 13,9 0,213 I 113 361 5,60 3,19 139 90,2 177 107 882 151 0,463
8 27,9 35,5
70X40 4,0 6,34 8,08 49,6 20,0 2,48 1,57 14,2 9,98 17,9 )),9 45,8 16,3 0,211 5,50 3,10 165 105 213 127 1041 175 0,459
10 34,2 43,5 1318 419
5,0 7,76 9,88 58,3 23,1 2,43 1,53 16,7 )),5 21,5 14,2 53,9 18,8 0,209
3,6 15,3 19,4 853 344 6,62 4,21 94,8 68,8 115 76,9 776 116 0,548
3,2 5,67 7,22 58,1 19,1 2,84 1,63 14,5 9;56 18,3 11,1 46,1 16,1 0,233 4,14 127 91,3 156 104 1047 154 0,543
5,0 20,9 26,6 I 143 457 6,55
8OX40 4,0 6,97 8,88 69,6 22,6 2,80 1,59 17,4 11,3 22,2 13,4 55,1 18,9 0,231 110 192 127 1282 186 0,538
180X 100 6,3 26,0 33,1 1391 552 6,48 4,08 155
5,0 8,54 10,9 82,4 26,2 2,75 1,55 20,6 13,1 26,7 15,9 65,0 21,9 0,229 1565 223 0,533
8,0 32,4 41,3 1686 662 6,39 4,00 187 132 236 155
3,2 6,67 8,50 90,3 35,6 3,26 2,05 20,1 14,2 24,8 16,4 80,8 23,6 0,273 10,0 39,6 50.5 1991 772 6,28 3,91 221 154 283 185 1862 261 0,526
3,6 7,46 9,50 99,8 39,1 3,24 2,03 22,2 15,6 27,6 18,1 89,3 25,9 0,272
9OX50 4,0 18,1 23,1 1215 414 7,25 4,23 121 82,8 150 92,5 987 142 0,586
4,0 8,23 10,5 109 42,5 3,22 2,01 24,2 17,0 30,3 19,9 97,4 28,0 0,271
10,1 12,9 130, 5,0 22,5 28,6 1482 502 7,20 4,19 148 100 184 113 1209 172 0,583
5,0 50,0 3,18 1,97 28,9 20,0 36,6 ~3,9 116 32,9 0,269
200 X 100 6,3 28,0 35,6 1809 607 7,13 4,13 181 121 226 139 1481 208 0,578
3,2 7,18 9,14 117 39,1 3,58 2,07 23,5 15,6 29,2 17,9 93,3 26,4 0,293 8,0 34,9 44,5 2200 729 7,03 4,05 220 146 279 170 1810 250 0,573
3,6 8,02 10,2 130 43,0 3,56 2,05 26,0 17,2 32,5 19,8 103 29,0 0,292 10,0 42,8 54,S 2610 853 6,92 3,96 261 171 336 203 2 157 293 0,566
IOOX50 4,0 8,86 11,3 142 46,7 3,55 2,03 28,4 18,7 35,7 21,7 113 31,4 0,291
5,0 10,9 13,9 170 55,1 3,50 1,99 34,0 22,0 43,3 26,1 135 37,0 0,289 4,0 19,4 24.7 1369 623 7,44 5,02 137 104 165 116 1348 172 0,626
5,0 24,0 30,6 1673 758 7,39 4,97 167 126 203 143 1655 210 0,623
3,2 7,68 9,78 132 59,3 3,68 2,46 26,5 19,8 32,3 22,6 128 32,4 0,313 7,32 4,91 205 154 251 176 2037 255 0,618
200 X 120 6.3 29,9 38,1 2045 921
3,6 8,59 10,9 147 65,4 3,66 2,45 29,3 21,8 36,0 25,1 142 35,6 0,312 7,23 4,84 250 186 310 216 2504 309 0,613
8,0 37,4 47,7 2495 1.115
100X60 4,0 9,48 12,1 160 71,3 3,64 2,43 32,0 23,8 39,5 27,5 156 38,8 0,31I 4,74 297 219 374 260 3008 365 0,606
10,0 45,9 58,5 2971 1316 7,13
5,0 11,7 14,9 192 84,7 3,60 2,39 38,5 28,2 48,1 33,3 187 45,9 0,309
6,3 14,4 18,4 230 99,9 3,54 2,33 46,0 33,3 58,4 40,2 224 53,9 0,306 4,0 21,9 27,9 1911 955 8,27 5,85 174 136 208 153 1991 224 0,706
5,0 27,2 34,6 2342 I 166 8,22 5,80 213 167 256 188 2452 274, 0,703
3,2 8,68 11,1 '207 69,7 4,33 2,51 34,5 23,2 42,8 26,2 165 39,3 0,353
220X 140 6,3 33,9 43,2 2874 1424 8,16 5,74 261 203 317 232 3027 334 0,698
3,6 9,72' 12,4 230 76,9 4,31 2,49 38,3 25,6 47,6 29,2 '183 43,3 0,352
8,0 42,5 54,1 3523 1736 8,07 5,67 320 248 393 287 3740 407 0,693
120X60 4,0 10,7 13,7 252 83,8 4,29 2,48 42,0 27,9 52,4 32,0 200 47,1 0,351
10,0 52,2 66,5 4220 2065 7,97 5,57 384 295 476 346 4520 485 0,686
5,0 13,3 16,9 304 99,9 4,24 2,43 50,7 33,3 63,9 38,8 242 56,0 0,349
6,3 16,4 20,9 366 118 4,18 2,38 61,0 39,4 78,0 46,9 290 66,0 0,346 6,27 267 203 323 227 3290 337 0,783
5,0 30,3 38,6 3341 1520· 9,30
8,0 20,4 25,9 437 138 4,10 2,31 72,8 45,9 94,8 56,4 344 76,8 0,343 400 281 4071 412 0,778
6.3 37,8 48,2 4 112 1862 9,24 6,22 329 248
3,2 9,69 12,3 251 134 4,51 3,29 41,8 33,4 50,2 2SOX ISO 47,5 60,5 5061 2278 9,15 6,14 405 304 497 348 5042 505 0,773
37,9 270 53,8 0,393 8,0
4,0 12,0 15,3 306 162 4,47 3,26 51,0 40,5 61,7. 46,5 330 65,0 0,391 10,0 58,5 74,5 6092 2723 ?,04 6,05 487 363 605 422 6114 .603 0,766
120 X 80 5,0 14,8 18,9 370 195 4,43 3,21 61,7 48,8 75,4 56,7 401 77,9 0,389 0,980
6,3 18,4 23,4 447 4,37 5,9 44,8 57,1 7334 3934 11.3 8,30 489 393 584 443 8003 641
234 3,16 74,6 58,4 92,3 69,1 486 93,0 0,386 0,978
6,:\ 47.7 60,8 7786 4 173 11.3 8,28 519 417 621 470 8 S09 680
8,0 22,9 29,1 537 278 4,29 3,09 89,S 69,4 ·113 83,9 586 110 0,383 300 X 200
8,0 60,0 76,5 9646 5 151 11.2 8.21 643 515 775 586 10 610 839 0,973
10,0 27,9 ' 35,5 628 320 4,20 3,00 105 80,0 134 99,4 .688 126 0,379
74,2 94,5 11710 6223 11.1 8,12 780 622 . 948 716 12970 1013 0,966
10.0
3,2 10,7 13,6 364 153 5,17 3,35 52,0 38,1 63,2 42,9 335 63,2 0,433
4,0 13,3 16,9 445 185 5,13 3,31 '63,6 46,3 77,8 52,6 7.1 64,7 82,4 17440 5963 14,5 8,51 872 596 1071 662 14 150 1020 1,18
410 76,6 0,431
5,0 16,4 , 20,9 541 223 5,09 3,27 77,2 55,8 95,3 64,2 400 X 200 X,O 72,6 92,5 19440 6626 14,5 8,46 972 663 I 197, 740 15790 I 134, 1.17
f40X80 499 92,0 0,429
6,3 20,4 25,9 656 268 5,03 3,21 93,8 67,0 117 78,4 10.0;' '89,9 '114 23720 8030 14,4 8,37 I 186, 803 1'471, 906 19340 1374 1 1.17
606 110 0,426
8,0 25,4 32,3 793 319 4,95 3,14 113 79,8 143 95,4 732 131 1 0,423 27 180 1628 1.37
X.O 85,2 108 29930 12090 16,6 10,6 1330 967 1615 1078
10,0 31,0 39,5 933 369 4,86 3,06 133 92,3 172 113 862 151 0,419 4SO X 2SO I 179 19901325 33420 1984 1,37
10.0 106 134 36650 14740 16,5 10,5 1629
3,2 12,2 15,5 500 267 5,67 4,15 66,6 53,5 79,6 60,2 537 86,3 0,493 1818 52650 2694 1,57
4,0 15,1 19,3. 612 326 5,64 4,11 81,6 65,2 98,1 74,1 soo X 30() 10,0 121 154 53460 24330 18,6 12,5 2 139 1622 2583
659 105 0,491
ISOX 100 5,0 18,7 23,9 747 396 5,59 4,07 99,5 79,1 121 90,8 806 127 0,489
6,3 23,3 29,7 910 479 5,53 4,02 121 95,9 148 III 985 153 0,486 Nota: As condições de dobragem e as características dos perfis, nas secções de espessuras superiores a 10
8,0 29,1 37,1 1106 577 5,46 3,94 147 115 183 137 1202 184 ' 0,483 mm, dependem do processo de fabrico, devendo ter-se em conta as normas nacionais ou as normas dos
10,0 35,7 45,5 1312 678 5,37 3,86 175 136 220 164 1431 215 0,479 fabricantes.

(*) U m - Perímetro médio de parte cheia. Vide Norma 150-657/14. 10


A m - Área total delimitada pelo contorno do perímetro médio Um da parte cheia da secção.
7.1.12 - Meio perfil INP

IV
oV') o o
I1mjb, ~
8M I ~ ~
- N .M

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-o O" -c -c
-o r- r- oo O"

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N
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N
8
- ,.,...
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~l ~. M
Desig- Área Massa Características referidas ao eixo Área QJ o oM o o
~
nação Dimensões
)rI x-x
.... pintar II 00
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N
N I -
N
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N
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N
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INP cm':! kgj m
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'1 cm4 cm 3 4
(min)
o\r) o00 or- o\r)
C!11 cm cm· cm3 cm m2/m 8N ~ ~
200 16,7 13,1 90 100 11,3 7,5 4,5 2,56 144 19,4
~
~l
\r)

- - -
-c 00 -
N
~
N
00
N
2,94 58,2 12,9 1,87 0,362
o o00 o00 o
220 19,8 15,5 98 110 12,2 8,1 4,9 2,83 208 25,4 3,24 81,0 16,6 2,02 0,396
N 8N 00
M
8
\r) -c O'
M
N
§
240 23,0 18,1 106 120 13,1 8,7 5,2 3,09 289 32,5 3,54 110 20,8 2,20 0,431
~,

- - - - N N

260 26,7 20,9 113 130 14,1 9,4 5,6 3,37 396 41,1 3,85 144 25,4 2,32 o o o00 o
(280) 30,5 23,9 119 140 15,2 10,1 6,1 3,66
0,463 o~ 8 M 8 r- o
~
528 51,1 4,16 N
- - -
N ~ ~l
V')
1&2 30,5 2,45 0,493
300 34,5 27,1 125 150 16,2 10,8 6,5 3,96 691 62,6 4,47 225 36,0 2,56 0,526
- N N

o00 o s: oV')
~
o00 o
(320)
340
38,9
43,3
30,5
34,0
131 160,
137 170
17,3 11,5
18,3 12,2
6,9
7,3
4,26
4,56
888
I 130
75,7
90,6
4,78 277 42,3 2,67 0,557
00
N - o
- -
-
N
-
~

- \O
-
00
O'
-
5,10 336 49,1 2,80 0,589
360 48,5 38,1 143 180 19~5 13,0 7,8 4,86 1420 108 5,40 o o ooo
-~ ~
408 57,1 ·2,90 0,617 \r)

~
N N
(380) 53,5 42,0 149 190 ·20,5 13,7 8,2 5,16 1"750 126 5,72
-.D
00 o N ~,
I
400 58,9 46,2 155 200 21,6 ·14,4 8,6 5,46 2 140 147 6,02
486
578
65,3
74,6
3,02
3,13
0,647
0,680
N
- - -
-~ -r-
N ~
00
~.
O'
o00
425 66,2 51,9 .. 163 212,5 23,0 15,3 9,2 5,82 2710 176 6,40 717 88,0 3,30 0,719
~
N r- oo o I I
450 73,4 57,6 170 225 24,3 16,2 9,7 6,21 3400 209 6,80 861 101 3',43 0,756-
-
475 81,4 63,9 178 237,5 25,6 17,1 10,3 6,58 421O 245 7,19 1040 117 3,60 0,792 ("'J o\r) -c 00 N -o
500 89,7 70,4 185 250 27,0 18,0 10,8 6,96 5 150 286 7,58 1240 J34 3,72 0,831
N
- 00
\r) ~
~
t- O' I I
oN o \r) ~. o- \r)
550 106 83,3 200 275 30,0 19,0 11,9 7,55 7300 366 8,29 1740 174 4,02 0,918 \r)
- o-
~
\r)
\r)
~,
-c
00
r- I I
600 127 99,6 215 300 32,4 21,6 13,0 8,47 10570 491 o-
9,12 2340 218 4,29 0,984
Z
s: ~ N
- -
\r) o
N
-e
N --,
- ~ E (WW)d
Nota -Os perfis entre parêntesis ( ) devem evitar-se. lê
Q.)
~E ssdnua sap nmssadso
c, ~

266 267
7.1.14 - Momento de inércia e raio de giraçio de 2 L
ou 4 L dispostas lateralmente

x
rI .._._x Os valores respeitantes a grupos de 4 cantoneiras deduzem-se dos incluí-
dos na tabela de acordo com o seguinte: para uma distância c' == c existem,

I entre os momentos de inércia 1 e raios dse giração i'y tabelados, as seguintes


relações: I; == 2 I, e i; == iy •
I

--tcd-
y
No caso da figura a): i; e i~ == i y •
No caso da figura b), para determinar l~ ver tabelas das páginas seguintes.
Perfil x-x Iye iy para umadistância c em mm
O 8 10 12 15
Ix Wx ix
Ir I)' iy Iy iy Iy Iy Iy iy Iy i)'
cm4 cml cm cm" cm cm" cm cm4 cm cm4 cm cm4 cm
P.erfil x-x I, e i, para uma distânciac em mm
7 84,8 16,9 2,12 157,8 2,89 190,5 3,18 199,5 3,26 209,0 3,33 224,0 3,45
70X 70
O 8 1 10 12 15 9 105 21,2 2,10 205,2 2,93 248,0 3,23 260,0 3,31 272,5 3,38 292,0 3,50
r, W. i.
Ir I) iy I)' i)' Iy Iy r, iy I)' i)'
7 105 19,3 2,28 193,0 3,09 230,0 3,37 240,5 3,45 251,0 3,52 267,5 3,64
4 75X 75 8 118 22,0 2,26 222,1 3,10 265,0 3,39 277,0 3,47 289,0 3,54 308,5 3,66
cm cml cm cm4 cm cm4 cm cm 4
cm cm 4
cm 4
cm cm 10 143 27,0 2,25 280,5 3,15 335,0 3,45 350,0 3,52 395,5 3,60 390,0 3,71
0,30
15X 15 3 0,30 0,43 0,67 0,64 -- - - - - - - - 8 145 25,2 2,42 270,2 3,31- 318,5 '3,60 332,0 3,67 346 3,75 367,5 3;87
4 0,38 0,38 0,42 0,92 0,66 - - - - -
--- - - SOXSO 10 175 31,0 2,41 340,3 3,35 401,5 3,65 418,5 3,72 436 3,80 463,5 3,92
3 0,78 0,56 0,59 1,58 0,84 12 204 36,4 2,39 411,9 3,39 4%,5 3,69 505,0 3,76 530 3,84 560,0 3,%
20X 20 -- - - - - - - -
4 0,96 0,70 _ 0,58 2,14 0,86 - - - - - - - -- 9 232 36,0 2,74 432,0 3,73 500 4,02 520 4,09 540 4,16 570 4,28
9OX90
3 11 276 43,2 2,72 532,7 3,77 615 4,06 640 4,14 665 4,21 700 4,33
1,58 0,90 0,75 3,09 1,04 - - - - - - - -
25X 25 4 2,02 1.16 0,74 4,15 1,06 - - - - 10 354 40,4 3,04 4,SO 4,57 845 4,69
- - - - 100 X 100 659'31 4,14 750 4,43 180 805
5 2,36 1,38 0,72 5,25 1,08 - - - - -- - - - 12 414 58,4 3,02 795,8 4,18 910 4,17 940 4,55 970 4,62 1020 4,74

3 2,82 1,30 0,90 5,27 1,23


I - - - -- - - 10 477 60,2 3,36 877,6 4,54 990 4,83 1020 4,90 10SO 4,97 1095 5,09
- - 110 X 110
3OX3O 4 3,62 1,72 0,89 7,21 1,26 - - -- - - - - - 12 560 71,4 3,34 1058 4,59 1695 4,87 1230 4,95 1265 5,02 1325 5,13
5 4,32 2,08 0,88 9,02 1,28 - - - - - - - - II 682 79,0 3,66 1255 4,97 1400 5,25 1440 5,32 1480 5,39 5,51
120X 120 1540
13 788 92,0 3,64 1491 5,01 1665 5,29 1710 5,37 1760 5,44 1830 5,55
4 5,92 2,36 1,05 11,26 1,45 16,4 1,75 18,0 1,83 19,6 1,92 22,3 2,04
35X 35
6 8,28 3,42 1,04 17,30 1,49 25,3 1,81 27,6 1,89 30,2 1,97 34,2 2,10 12 946 101 3,97 1739 5,38 1925 5,66 1970 5,73 2025 5,81 2100 5,92
I30X 130
14 1080 116 3,94 2040 5,42 2260 5,70 2315 5,78 2375 5,85 2465 5,96
4 8,96 3,12 1,21 16,68 1,64 23,2 1,94 25,2 2,02 27,2 2,10 30,5 2,23
4OX40 5 10,86 3,82 1,20 21,06 1,67 29,3 1.9] 31,8 2,05 34,4 2,13 38,5 13 1280 127 4,27 2351 5,79 2680 6,07 2645 6,15 2705 6,22 2805 6,33
2,25
6 12,66 4,52 1,19 :L5,56 1,69 35,6 1,99 38,~ 2,07 41,7 2,16 46,8 2,28 140X 140 15 1450 145 4,25 2726 5,83 2995 6,12 3065 6,19 3 145 6,26 3250 6,37
17 1610 162 4,23 3 108 5,87 3415 6,16 3500 6,23 3580 6,31 3710 6,42
5 15,66 4,86 1,35 29,75 1,86 39,9 2,16 42,9 2,23 46,0 2,31 51,0 2,44
45X 45
7 20,80 6,61 1,33 42,47 1,90 57,0 2,21 61,5 2,29 66,0 2,37 73,0 2,50 14 1690 156 4,58 3 118 6,22 3405 6,50 3480 6,57 3555 6,64 3675 6,76
158X ISO 16 1900 177 4,56 3580 6,25 3910 6,54 3995 6,61 4085 6,68 4220 6,79
5 22,00 6,10 1,51 40,81 2,06 53,0 2,35 56,5 2,43 60,5 2,51 182100 199 4,54 4039 6,29 4410 6,58 4510 6,65 4610 6,72 4765 6,84
66,5 2,63
SOXSO 6 25,60 7,22 1,50 49,52 2,08 64,5 2,38 69,0 2,46 74,0 2,54 80,5 2,66
7 29,20 8,30 1,49 58,32 2,10 76,0 2,41 81,0 2,48 86,5 IS 2200 191 4,88 4058 6,63 4405 6,92 4495 6,99 4590 7,06 4730 7,17
2,5? 95,0 2,69
160X 160 17 2460 216 4,86 4623 6,68 5020 6,97 5 125 7,04 5.230 7,10 5390 7,22
6 34,60 8,80 1,66 65,31 2,27 83,0 2,56 88,0 192700 236 4,84 5 186 6,;1 5635 7,00 5750 7,07 5870 7,13 6055 7,26
55X 55 2,64 93,5 2,72 102,0 2,84
8 44,20 11,44 1,64 88,47 2,31 112,5 2,61 119,5 2,69 127,0 2,78 138,0 2,90 163360 260 5,51 6156 7,45 6615 7,71 6735 7,79 6860 7,86 7050 7,97
6 45,60 10,58 1,82 85,07 2,47 180X ISO 183740 290 5,49 6960 7,49 7485 7,77 7620 7,84 7760 7,91 7975 8,02
6OX60 106,0 2,77 112,0 2,85 118,0 2,92 128,0 3,04
8 58,20 13,76 1,80 204080 320 5,47 7750 7,52 8340 7,80 8495 7,87 8650 7,95 8890 8,05
114,8 2,51 143,5 2,82 151,5 2,90 154,5 2,97 173,0 3,10
164680 324 6,15 8446 8,26 9010 8,54 9160 8,61 9310 8,68 9540 8,79
7 66,80 14,36 1,96 126,4 2,69 155,0 2,98 163,0 3,06 171,0 3,13 184,5 3,26
65X 65 200X 200 185200 262 6,13 9534 8,30 10175 8,59 10340 8,66 10510 8,73 10775 8,84
9 82,60 18.08 1,94 164,5 2,73 202,0 3,03 212,5 3,11 223,0 3,19 240,5 3,31 205700 397 6,11 10629 8,34 11350 8,61 11535 8,68 11725 8,75 12015 8,86

268
Y

,:,. )( ri
I
7.1.15- Momento de inércia I, (cm'), módulo de Rexio Wx (cm') ersio de gira- Com a disposição indicada na figura b, I, == I, qual-
ção I, (cm) de 4L de abas iguais y
quer que seja h.
.- - . r : ----x s:
Para o momento de inércia (cm4) e raio de giração
(cm) do perfil da figura em relação ao eixo Iy
x ·--+-·-x y - y, ver tabela 7.1.14.

JL
foi

Altura h (mm) L
Valor
y 900 1000
550 600 650 700 750 800 850 950 mm
Altura h (mm) 1= 11860 14220 - - - -- -- -- - --
A
Valor
:
w= 431 474 - - - -- - - - - 45 X 45X 5
cm 200 220 250 280 300 320 350 380 400 450 soo i= 26,3 28,8
1=
U·=
1340 1660
151
2200
176
2 ~IO 3270
~"18
3 7fIJ 4 5fIJ 5 430 6 060 7780 9710 1= 16060 19270
5 17.2 0.X7 134 JOJ J35 l60 J86 303 348 3Xli
w= 584 642 - - ---- ~

- (45 X 45X 7)
i= lUD 9.82 11.3 12.~ 13.8 14.8 16,3 17.8 18,8 21,3 23.8 ;= 26,2 28,7
1= I 790 2220 2950 3790 4400 5070 6 150 7340 8 190 10520 13 140
ttv - 202
1= 13 120 15750 18610 21720 25070
U·= 23f1 271 2W 317 }51 386 409 467 526
w= 477 525 573 621 668 - - -- - - 50X 45X 5
~.75 9.74 11.2 12.7 13.7 14.7 i6.2 17.7 18,7 21.2 23.7 i= 26,1 28,6 31,1 33,6 36,1
1= 1460 1810 2410 3090 3590 4 140 5 020 5 990 6 690 8590 10 740
5 19.2 0.9X ~1·= 14ó 165 Ili3 221 240 259 l87 315 334 382 43()
1= 15500 18600 21990 25670 29630
i= 8.72 9.71 11.2 12.7 13.7 14,7 16.2 17,7 18,7 21,2 23,7 w= 564 620 677 733 790 - - - - - 50X 50X 6
i= 26,3 28,6 31,1 33,6 36,1
~ 1= I no 2 130 2830 3640 4230 4870 5910 7060 7880 10 140 12670
1= 17810 21390 25290 29520 34080
X () 22.X 0.96 w= 172 194 226 2M} l82 304 338 372 394 451 507
=
i ii i= 8.69 9,67 11,.1 12,6 13,6 14.6 16.1 17,6 18,6 21,1 23,6 w= 648 7/3 778 844 909 - - -- - 50X 50X 5
i= 26.1 28,6 31,1 33,5 36,0
1= 1960 2430 3 240 4 I fIJ 4 850 5 580 6 780 8 100 9050 II 640 145fIJ
7 26.2 0.96 w= llió 221 2.W 297 323 349 388 427 452 517 582 1= 17050 20480 24230 28290 32670 37360 42370 47700
i= 8.64 9.63 11.1 12,6 13,6 14,6 16.1 17,6 18,6 21,1 23,6 w= 620 683 746 808 871 934 997 /060 - - 55 X 55 X 6
;= 26,0 28,5 31,0 33,5 36,0 38,5 41,0 43,5
=1 I 870 2 320 3 090 3980 4630 5 330 6480 7 750 8 650 II 140 13940
() 25.2 1.07 w= IX7 211 247 284 l09 33J 370 4rM 4J3 495 557 1= 22 100 26570 31440 36720 42420 48530 55050 61980
i= 8.61 9,59 11,1 12.6 13,6 14,5 16,0 17,5 18,5 21.0· 23,5 w= 804 886 967 1050 1/30 1210 . /300 1380 - - (55 X 55 X 8)
i= 25,9 28,4 30,9 33,4 35,4 38,4 40,9 43,4
~: 1 = 2 390 2 970 3 970 5 120 5960 6880 8370 10010 II 180 14410 18050
X (~) .n.9 1.07 W = 23li 270 31X 366 398 430 478 517 559 641 722 1= 26960 32420 38380 44 850 51830 59310 67290 75780
11".
11". i= 8,52 9.50 11,0 12.5 13.5 14,5 16,0 17.4 18,4 20.9 23,4 w= 981 1080 1/80 1280 1380 1480 1580 1680 - - (55X55X10
;= 25,8 28,3 30,8 33,3 35,8 38,3 40,8 43,3
1 = 2 870 3 580 4 790 6200 7210 8340 10 170 12 170 13610 17550 22000
(10) 40.4 1.06 W= 2li7 325 383 443 481 520 579 639 678 778 880 1= 18500 22240 26330 30760 35540 40660 46 120 51940 58 100 64 600
i= 8,44 9,43 10,9 12,4 13,4 14,4 15,9 17,3 18,3 20,8 23,3 H/= 673 741 8/0 879 948 1020 1090 1150 /220 /290 6OX6OX6
;= 25,9 28,4 30,9 33,4 35,9 38,4 40,9 43,3 45,9 48,3
1= 2000 2490 3320 4280 4990" 5 750 7000 8370 93fIJ 12060 15 110
6 27.6 1.17 w= 2fXJ 226 166 306 333 359 400 441 468 536 604 1= 24030 28900 34230 40000 46230 52910 60040 67620 75650 84140
i= 8.51 9,50 11,0 12,5 13,4 14,4 15,9 1?.4 18,4 20,9 23,4 w= 874 963 1050 .1140 (230 1320 14/0 /500 J 590 1680 6OX60X8
;= 25,8 28,3 30,8 33,3 35,8 38,3 40,8 43,3 45,8 48,3
1= 25fIJ 3 190 4270 5520 6440 7430 9050 10 840 12 120 15640 19610
X 36.1 1.16 w= 256 290 342 394 429 464 518 570 606 695 784
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i= 8.42 9,40 10,9 12,4 13,4 14,3 15,8 17,3 18,3 20,8 23,3 11/= lOóO / 170 /280 1390 1500 1620 1730 1840 /950 2060 60 X60X I(
1= 3080 ·3 8fIJ 5 IfIJ 6690 7820 9 ()3O 11010 13200 14770 19070 23930 ;= 25,7 28,2 30,7 33,2 35,7 38,2 40,7 43,2 45,7 48,2
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1= 23030 27710 32830 38380 44360 50780 57640 64 930 72 650 80810
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w= 837 924 lO/O /J()O 1180 1270 /360 1440 /530 /620 65 X 65 X 7
1= 2450 3050 4080 5270 6 150 7 100 8660 10370 II 600 14970 18780 i= 25,7 28,2 30,7 33,2 35,7 38,2 40,7 43,2 45,7 48,2
7 34.X 1.26 w= 245 277 326 376 4lO 444 495 546 580 665 751
41280
[ z: 8,39 9,36 10,8 12,3 i3,3 14,3 15,8 17,3 18,3 20,7 32,2 /= 28930 34830 48280 55840 63940 72590 81790· 91540 101800
J-V= 1050 I 160 1270 1380 1490 1600 I mo 1820 /930 2040 65 X 65 X 9
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9 44.0 ·1.25 w= 303 344 406 470 511 554 618 682 725 833 942
i= 8.30 9,28 10,7 12,2 13,2 14,2 15,7 17,2 18,2 20,7 23,2 1= 34530 41590 493\0 57690 66740 76440 86800 97820 \09 500 12\ 800
w= 1250 131W 1510 1640 1780 19J(J 2040 2170 23/0 2440 65 X 65 X II
1= 3570 4470 6020 7800 9 120 10 540 12880 115450 17 300 22380 28 130 ;= 25.6 28,1 30,6 33,0 35,5 38,0 40,5 43,0 45,5 48,0
II 52.X 1.25 w= 357 406 480 557 607 658 734 812 863 993 I 120
i= 8,23 9,21 10,7 12,2 13,1 14,1 15,6 17,1 18,1 20,6 23,1 1= 24680 29710 35220 4\ \90 47630 54550 6\ 930 69790 . 78 110 86910

6550 II 070
11/= 897 990 I (}lW 1/80 127f) 1360 1460 1550 /640 1740 70 X 70X 7
1=
w=
2590
2.W
3240
. 295
4340
347
5610
401 437
7570
473
9240
528 583
12390
620
16020
712·
20 110
804
i= 25,6 28,1 30,6 33,1 35.6 38,1 40,6 43,1 45,6 48,1
7 37.6 1.37
i= 8.30 9,28 10,7 12,2 13,2 14,2 15,7 17,2 18,2 20,6 23,1 1= 31040 37400 44340 51890 60030 68760 78090 88020 98540 109700
w= 1130 1250 1360 1·-480 ·1 soa 1720 1840 1960 2070 2190 70X 70X 9
1= 3 220 4 020 5 410 7010 8 190 9470 II 570 13890 15550 20 120 25280 i= 25.5· 28.0 30.5 33,0 35,5 38,0 40,5 43,0 45,5 48.0·
9 47.6 IJó W = 322 3l'í5 433 501 546 592 661 731 777 894 10f()
i= 8,22 9,19 10,7 12,1 13,1 14,1 15,6 17,1 18,1 20,6 23,0 1= 37060 44 680 53000 62050 71810 82280 93470 105400 118000 131 300
w= 1350 1490 I sso 1710 19J(J 2 (}()O 22()() 2340 24/10 2 óJO 70X 70X II
1= 3 790 4 750 6 400 8310 9720 11250 137fIJ 16530 18510 23980 30lfIJ ;= 27.9 30,4 32,9 35,4 37,9 40,4 42,9 45,4 47,9
25.5
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Valores
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1=
W=
i=
/460
38,0
1560 /66Q
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/760
45,5
/860
48,0
2060
53,0
2260
58,0
23óO
60,4
2460 266Q
62,9 67,9
2870
72,9
3370
85,4
75X75X7 I
Altura h (mm)
L
~2
(~) Valor
310 350 380 400 ..so 500 550 600 650 700 750
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V"l
e- i= 13,1 14,1 15,5 17,0 18,0 20,S 23,0 25,5 28,0 30,S 32,9 35,4 W=. 1710 2880 3050 3380 37/0 3880 40501 4380 4710 5550 75X75X 12
2380 2550
~ 10 56,4
1=
IAS w=
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634
11010
688
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770
16180
852
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907
23500
/040
20,4
29580
1180
22,9
36360
/320
43840
1460
27,9
52030
/600
30,4
tlJ930
/740
32,9
I 70520
1880
35,4
i=
1=
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85,2

i= 13,0 14,0 15,5 16,9 17,9 25,4 2740 1860 1980 3130 3470 4090 8OX80X8
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]= 11120 12890 15780 18990 21280 27610 34780 42780 51620 61290 71800 83140 37,8 40,3 42,8 45,3 47,8 52,8 57,8 ·60,3 62,8 67,8 72,8 85,S
i=
12 66,8 1,44 w=
i=
]=
74/
12,9
82701
805
13,9
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902
15,4
11720
I()()()
16,9
14080
/0«;
17,8
15810I
/230
20,3
20440
/J90
22~8

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/J60
25,3
/720
27,8
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/890
30,3
45280
2050
32,8
53030
2220
35,3
61390
1=
W=
i=
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2/50
37,7
2300
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1600
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2750
47;i
3050
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3500
tIJ,2
3650
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3960
67,7
42MJ,
72,71
5010
85,2
go;.<8OX 10 I I
8 49,2 I 1,55 W=
i=
552
13,0
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X
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.273
272
x-
,!
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v

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lOOXl00 JlOXIIO 120 X120

75X75 80X80 9OX90 10 12 14 10 12 14 II 13 15


L
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A= 46.0 56,4 66.8 49.2 60,4 71,6 62.0 74,8 87.2
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1800
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2500
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L
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550
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550
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100
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?OO 'v./= 4fJ(J() 5300 5980 5J/() fi 040 6770 ó(!40 6810 i 580 1000
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1400 III()()() /()()20 1= 921200 1033000 I 144000 1092000 1217000 1342000 1203000 1342000 1480000
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1750
I=:.. 845800 976400 1104000 980500 1I11WOO 1256000 1122000 1269000 1414000
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\\'= lJv711 115/(J tsuto II 561~ IJ 180 14X()() 1J220 149611 /fl670 1900 W- 15950 17890 19810 18960 21140 23320 20930 ]3360 25780

1900 1= 1003000 1 15·9000 1310000 I 164000 I 32!'1ooo 1491000 1332000 1508000 16110000
W:.::- 105M/ I!!(X) 137/)(/ 1!.'50 139lill 157(X/ 140JO 15xm 176/)() I= 1687000 1892000 2096000 2006000 2237000 2468000 2216000 2474000 2730000
2000 W - 16870 18920 20960 ]0060 21370 ]4680 2] 160 24 740 27300
1= IllóOOO 121\9000 1457000 1295000 1477000 1659000 141\3000 I 671Woo 11\70000
2000 W-, 111fl() I! x/)() 129511 147XO 165/)() 14X.lO ló7lill IX 7(X) 1= 2156000 2419000 2681000 2567000 2863000 3159000 2838000 3169000 3498000
14570 2250 W - 19160 ] 1500 ]3830 ]2820 15450 28080 ]5 ]30 28 170 3//00
I::... 1424000 1645000 1860000 1653000 11\1\6000 2119000 IlS94000 2144000 3498000
22S0 w- 190M) 1= 2682000 3010000 3337000 3197000 3567000 3936000 3538000 3951000 4362000
'_'''fllI 14"!O 1"5311 146YO 1"770 IXX40 /flX.lO JI2411 2 SOO W = 214fJO 24080 26690 ]5570 28550 31490 ]83iO 31610 34900
1= 1769000 2044000 2312000 2055000 2345000 2635000 2355000 2667000 2973000
2 SOO 14150 IX4W} IX 760 .'/IIXII IXX40 J/.l411 2.1790
\V = 1"350 1"440

275
7.1.16 - Momento de inércia e raio de giração de 2 L dispostos em diagonal (1) 7.1.17 -s Momento de inércia e raio de giração de 2 L de abas desiguais dis-
postas lateralmente

?> "

T
ii Eixo x -- x Iy (cm"), iy (cm) para distâncias C' (mm)

mm
L
A
cm)
rnin) I,
cm cm
w,
cm) cm
i. Ivalor
O 6 8 10 12 15 20 22 24 26
:c-·-I ·-x
2,84 0,42 2,50 1.24 0.94 1= 1.59 2.70 3.18 3.72 4.32 5.32 7.27 8.15 9,09 10.1
Perfil x-x l, e i, para uma distância c em mm
~
X
3
i= 0.75 0.98 1.06 1,14 1,23 1,37 1,60 1,69 1,79 1,89 "jC
~ (4) 3,70 0,42 3,18 1,62 0,93 J= 2.18 3,71 4,37 5,10 5,91 7,26 9,87 11,1 12,3 13,6 ~
i- 0.77 1,00 1,09 1.17 1,26 1,40 1,63 1,73 1,82 1,92

-.J A I, i,
O 8 10 12
= (3) 3.44 0,42 5,58 2.16 1.27 1=
1,61 2,82 3,37 3,98 4,66 5.81 8,07 9,10 10,2 11,4

r
M
i= 0.68 0,91 0,99 1,08 1,16 1,30 1,53 1,63 1,72 1,82
X
Iy i) I) i) I, iy I, i, ~ 2,24 3,94 4,68 5,52 6,45 8,01 11,1 12,4 13,9 15,5
4 4.50 0,42 7.18 2,84 1,26 1=.
cm ~ cm
4
cm cm-l cm cm
4
cm 4 i- 0.71 0.94 1.02 I,JJ 1,20 1,33 1,57. 1,66 1,76 1,86
cm cm cm4 cm
5,74 0.64 11,6 3.82 1,42 1= 7,24 10,3 11,6 12,9 14;4 16,8 21,5 23,5 25,7 28,0
~ 4
4 6,16 14,2 1:,52 i= J.J2 1.34 1,42 1,50 1,58 1,71 1,94 2,02 2,12 2,21
40X40 19,1 1,76 32,2 2,29 36.0 2,42 40,1 2,55 X
5 7,58 17,3 1,51 24,8 1,81 41,5 2,34 ..,.
sr,
7,06 0,64 14.0 4,70 1,41 1= 9,24 13,2 14,8 16,5 18,4 21.5 27,3 29,9 32,6 35,5
46,3 2,47 51,4 2,61 5 i- J.J4 1,37 1,45 1,53 1.61 1,75 1,97 2.07 2,15 2.24

45X45 5 8.60 24,8 . 1,70 34.7 2,01 55,2 2,53 61,1 2,67 1= . 17.1 22,0 23,9 25,9 28,1 31,6 38.2 41,1 44,1 47,3
67,4 2,80 (4) 6,92 0,84 17•.1 4.94 1,57 [ z:
7 11,7 32,8 1,67 52,0 2,11 81,4 2,64 89,8 ~ 1,57 1,78 1,86 1,93 2,02 2,14 2,35 2,44 2,52 2,61
2,77 98,7 2,90 X
:7. 8,54 0,84 20,8 6,04 1,56 1= 21,6 27,8 30,2 32,8 35,6 40,0 48,4 52,0 55,8 59,7
5
50X50 5 9,60 34,8 1,90 46,8 2,21 71,6 2,73 78,6 2.86 i- 1,49 1,80 1.88 1,96 2,04 2.16 2,38 2,47 2,56 2.64
6 11,4 86.1 2,99
40,8 1,89 57,8 2,25 88,0 2,78 9,17 13,4 15,2 17,2 19,3 22,7 29,4 32,4 35,5 38,8
96,5 2.91 106 3,05 ~ 5 8,58 0,63 31.2 8,08 1.90 1= 1,94 2,03 2,13
7 13,1 46,2 1,88 70,5 2,32 106 2,85 i 16 2,98 X
i= 1.03 1.25 1.33 1,42 J,50 1,63 1.85
127 3./1
~ (7) 11,7 0,62 41,4 11,0 1,88 1= 13,6 20,0 22,6 25,4 28,5 33,5 43,1 47,3 51,8 56,5
6 12,6 54,8 2,08 i- J.08 1.31 1.39 1.47 1.56 1.69 1,92 2.01 2,10 2,20
55X55 76,1 2,46 112 2,98 122 3,11 133 3,24
8 16,5 69,6 2,06 107 2,55 156 3,08 170 9,58 0.86 34.4 8,50 1.89 1= 21,2 27,7 30,2 32.9 35,8 40.6 49,4 53,3 57,3 61.9
3,21 184 3,55 5
i= J.49 1.70 1.78 1.85 1,93 2,06 2,27 2,36 2,45 2,54
6 13,8 72,2 ~
60X60 2,29 97,8 2,66 140 3,18 152 3,31 164 6 11,4 0.85 40,2 10,1 1,88 1= 25,8 33,7 36,8 40,1 43,7 49,4 60,1 64,8 69,7 74,9
g nu 92,2 3,44 X
i= 1.50 1.72 J.80 1.88 1,96 2.08 2,30 2,38 2,47 2.56
2,26 137 2,75 . 194 3,28 210 3,42 227 ~
3.55 30,6 40,0 43,7 47,6 51,8 58,6 71.2 76,7 82,5 88.5
7 13,1 0.85 46,0 11,6 1.87 1=
7 17,4 i= J.53 1.75 J.83 1.91 1,99 2,12 2,33 2,42 2,51 2,60
65x65 106 2,47 147 2,91 205 3,43 221 3,56 237
9 22.0 3,69
131 2,44 198 3.00 274 3,53 295 3,66 5 11,1 1.06 46.2 10,2 2,04 J= 41,1 50,4 54,0 57,7 61,7 68,1 79,9 85,0 90,3 95,8
316 3,79 i= 1.92 2.13 2,21 2,28 2,36 2.48 2,68 2,77 2,85 2.94
7 18,8 134 2.67 182 3,11 247 :7. 15.2 1.05 62.0 14.0 2.02 1= 58.5 72.0 77.1 82,5 88,2 97,4 114 121 129 137
70X70 3,63 265 3,76 284 3,89 X 7 [ z: 1.96 2.18 2,25 2.33 2,41 2,53 2,74 2,82 2,91 3,00
9 23.8 106 2,64 244 3,20 331 3,73 sr,
354 3,86 379 3,99 >C
/:= 76,9 94,8 102 109 116 128 150 160 169 180
9 19,2 1,05 76,4 17.5 2,00
7 20,2 167 i= 2,00 2.22 2,31 2,38 2.46 2,58 2,80 2.89 2,97 3,06
2,88 218 3,29 292 3,81 313 3,94
75X75 8 23,0 187 334 4,07 54,7. 65,5 70,1 74,6 79,3 86,9 101 107 113 120
2,85 257 3,34 344 3,87 367 4,00 (5) 12,6 1,17 71,0 13.7 2,37 1=
10 391 4.13 i= 2.08 2.28 2.36 2,43 2,51 2,63 2,83 2,91 2,99 3,09
28.2 226 2,83 334 3,44 444 3,97 473 4,10 504 4.23 Vl
7 17,3 1.17 95,8 18,8 2,35 1= 78.0 94,2 100 107 114 124 144 153 162 171
X
8 24,6 230 3,06 311 .,.,
,... i= 2.J2 2.33 2.40 2,49 2,57 2,68 2,89 2.97 3,06 3,14
3,56 409 4,08 435 4,21 463 4,34
80X80 10 30,2 278 119 23,6 2,33 1= 101 123 131 139 148 162 188 199 210 222
3,03 403 3,65 526 4,18 560 4,31 594
9 21.8 1.16
2.15 2.38 2,45 2,53 2,61 2,73 2,94 3,02 3,10 3,19
12 35,8 4,44 i=
322 3,00 502 3,75 653 4,27 694 4,40 736 4,53 (6) 16,2 1.34 88.0 16.6 2,33 1= 108 126 133 140 147 159 180 189 198 207
i= 2,58 2,79 2,87 2,94 3,01 3.13 3,33 3,42 3,50 3,58
9 31,0 368 3,45 495 4,00 632 4,52
9OX90 669 4,65 707 4,78 ~ 146 171 180 189 199 214 243 255 267 280
II 37,4 436 3,41 626 (8) 21.2 1,33 113 21.8 2,31 1=
4,09 796 4,61 842 4.74 i= 2,62 2,84 2,91 2,99 3,06 3,18 3.39 3,47 3,55 3,64
888 4,87 .,.,X
137 26.6 2,29 1= 185 217 228 241 253 273 309 324 340 356
100X 100 10 38,4 560 3,82 758 lO 26,2 1,33
4,44 . 945 4,96 995 5,09 1050 5,22 i= 2,66 2.88 2.95 3.03 3,11 3,23 3,43 3,52 3,60 3,69
12 45,4 656 3,80 936 4,54 1160 5,06 1220 5,19 1280 5,32 6 13.8 0.84 89,8 17.5 2,55 1= 25,9 34,4 37.8 41,4 45,4 51,8 63,9 69,2 74,8 80,7
~ i= 1.37 1.58 J.66 J.73 J,81 1.94 2.15 2.24 2.33 2,42
110 ~'< 110 10 42,4 758 4,23 996 X
4,85 1220 5,36 1280 5,49 1340 5,62 gg 35,6 47,5 52,2 57,2 62,7 71,4 87,9 95,1 103 111
12 50,2 4,21 1230 8 18,0 0.84 115 22.8 2,53 1=
888 4,94 1500 5,46 1570 5,59 1640 5,72
i- 1.41 1.62 1.70 1.78 1.87 1.99 2.21 2.30 2.39 2.48

6 16.8 1,36 106 18.8 2.51 1= 108 126 133 140 148 ·159 181 190 199 200
120X 126 II 50,8 1080 4,62 1430 5,30 1720 5,82 1790 5,94 1870 6.07 i= 2,54 2,74 2,81 i,89 2,97 3,08 3.28 3,36 3,44 3,53
13 59,4 1250 4,59 1730 5,39 2080 5,91 2170 6,04 2260 6,17 VI 8 22.0 1,36 136 24,6 2,49 1= 146 171 180 190 200 216 244 256 269 28
>C
i= 2,58 2,79 2,86 2,94 3,02 3,13 3,33 3,41 3.50 3,58
X
130X 130 12 60,0 1500 5,00 1980 5,74 2350 6,26 2450 6,39 2550 6,52 ~ 10 27.2 1,35 164 30.2 2,46 1= 1861218 229 242 255 275 311 327 343 360
14 69,4 1710 4,97 2370 5,84 2800 6,36 2920 i= 2,62 2,83 2,90 2,98 3,06 3.18 3,38 3,47 3,55 3,64
6,49 3040 6,62
12) 32,0 1,35 191 35.6 2,44 I~ 225 264 278 293 308 333 377 396 415 43
140X 140 13 70,0 2020 5,38 2670 6,18 3140 6,69 3260 6,82 3380 6,95
i- 2,65 2,87 2,95 3,03 3,10 3,23 3,43 3,52 3.60 3,6g
15 80,0 2300 5,36 3160 6,28 3700 6,80 3840 86,2 102 109 115 \22 133 \53 161 170 17~
6,93 3990 7,06 6 17,4 I,~O 143 23,4 2.87 1=
i= 2.23 2.42 2.50 2.57 2,65 2.76 2,97 3,04 3,\3 3,2\
~
160X 160 15 92,2 3500 6,15 4620 7,08 5320 7,60 . 5500 7,73 5690 7,85 X 8 22,8 1,29 185 30.8 2,85 1= 117 139 147 156 166 \80 207 219 231 243
17 104 3900 6,13 5340 7,18 6130 7,69 6340 ~
i z: 2.27 2.47 2.54 2.62 2.70 2.81 3,01 3,10 3,18 3,27
7,82 6550 7,95
10) 2H,2 1,28 224 37,6 2,82 1= \48 177 188 199 211 230 264 279 294 31C
i== 2.29 2.51 2.58 2.66 2.74 2,86 3,06 3,15 3,23 3,3
( I) Perfil especialmente empregado em peças sujeitas à compressão.
276 277
7.1.19 - Momento de inércia e raio de giração de 2L na posição indicada na figura
7.1.18 - Momento de inércia, módulo de flexão e raio de giração de 4 L de
abas desiguais
y

-,Ir,
x-·-a~·-x s: -!-
1~
! .?
..Jl~ I x--=;.._.
T
_.w-, v
= t f .__.II_.IL-.!'_ _X
c;,. ---
y
L A
\)~. i
mm 200 220 250 280 300 320 350 380 400 450 500 550 -te+-
5 22,2
I
1,06 W =
1740
174
2150
196
2850
228
3650
261
4240
282
4870
304
5900
337
7030
370
7840
392
10050 12550 15320
447 502 557 lv
i= 8,87 9,86 11,3 12,8 13,8 14,8 16,3 17,8 18,8 21,3 23,8 26,3
I 2350 2910 3860 4940 5740 6610 8010 9550 10660 13690 17100 20880 Iye i) par~ uma distância c (mm)
30,4 1,05 W ~ 235 265 309 353" 383 4/3 458 503 533 608 684 759 x-x
i= 8,79 9,78 11,3 12,7 13,7 14,7 16,2 17,7 18,7 21,2 23,7 26,2 iu
10 12 15
I 2910 3600 4790 6150 7150 8230 10000 11930 13320 17120 21400 26160 O 8
9 38,3 1,05 W = 291 327 383 439 . 477 515 571 628 666 761 856 951
A (min) I, i,
i= 8,72 9,70 11,2 12,7 13,7 14,7 16,2 17,6 18,6 21,1 23,6 26,1 i, I) iy
Perfil
~ 4 I, i, r, i, I, i) I)
4
cm
4
cm
I~ 1960 2420 3210 4110 4770 5490 6650 7930 8850 11360 14180 17320 cm cm cm cm ·4
cm
4
cm cm
4
cm cm cm
cm cm
5) 25,2 1,17 W = 196 220 257 294 318 343 380 417 443 505 567 630
i= 8,82 9,80 11,3 12,8 13,8 14,8 16,2 17,7 18,7 21,2 23,7 26,2 457 5,11 471 5,19 493 5,31
1,32 392 4,73 444 5,04
I 2640 3270 4350 5580 6480 7460 9060 10810 12060 15490 19360 23670 6 17,5 1,06 30,6 5,10 617 5,18 636 5,26 665 5,38
g 23,0 1,05 39,0 1,31 528 4,79 598
34,6 1,17 W = 264 297 348 399 432 466 518 569 603 688 774 861 IOOX50X 5,15 772 5,23 79~ 5,30 833 5,43
749
i= 8,74 9,72 /1,2 12,7 13,7 14,7 16,2 17,7 18,7 21,2 23,7 26,2 \ 10 28,2 1,04 46,8 1,29 662 4,85
4,90 555 4,98 581 5,09
I 3270 4060 5400 6940 8080 9300 11300 13490 15060 19370 24230 29630 1,84 460 4,53 521 4,82 538
9 43,6 1.16 W= 7 22,4 1,39 75,2 696 4,95 718 5,03 752 5,15
327 369 432 496 539 581 646 710 753 861 . 969 1080
1,82 595 4,58 675 4,88
i= 8,66 9,65 11,1 12,6 13,6 14,6 16,1 17,6 18,6 21,1 23,6 26,1 lOOX65X \ 9 28,4 1,39 93,4 854 5,00 881 5,08 923 5,20
1,80 729 4,62 828 4,92
I 2360 2930 3910 5030 5860 6760 8220 9830 10990 14160 17730 21720 II 34,2 1,38 110
538 4,75 555 4,83 581 4,94
(6) 32,4 1.34 W = 236 266 3U 359 391 423 470 517 550 629 709 790
2,19 459 4,39 521 4,68
i= 8,53 9,51 11,0 12,5 13,4 14,4 15,9 17,4 18,4 20,9 23,4 25,9 7 23,8 1,59 114 698 4,81 721 4,89 755 5,00
2,17 596 4,44 677 4,73
lOOX 75X \ 9 30,2 1,59 142 858 4,86 886 4,93 929 5,05
I 3020 3760 5030 6490 7570 8730 10640 12730 14230 18360 23020 28210 2,15 732 4,48 832 4,78
1,33 W = 302 342 402 465 505 546 608 670 712 816 921 1030 II 36,4 1,58 168
i= 8,43 9,41 10,9 12,4 13,4 14,3 15,8. 17,3 18) 20,8 23,3 25,8 5,71 1030 5,76 IQ60 5,85 1100 5,96
2,29 907 5,41 1010
s
31,0 1,72 162 6,03

l 1260 5,74 1300 5,83 1330 5,90 1390


I 3660 4570 6120 7910 9240 10670 13010 15580 17430 22510 28250 34640 2,27 1140 5,46
10 52,4 1,33 W = 120X80X 10 38,2 1,71 196 5,79 1570 5,88 1610 5,96 1670 6,06
366 415 490 565 616 667 743 820 872 I(){)() 1130 1260
2,25 1370 5,49 1520
i= 8,36. 9,34 10,8 12,3 13,3 14,3 15,8 17,2 18,3 20,7 23,2 25,7 12 45,4 1,71 228
6,48 1300 6,56 1330 6,64 1380 6,76
I 2470 3060 4080 5250 6120 7050 8580 10250· II 450 14750 18470 22600 1,72 i 150 6,17 1270
8 30,2 IJ8 89,6 6,62 1670 6,70 1730 6,82
33.6 1,36 W = 247· 278 327 375 408 441 490 539 573 656 739 822
10 37,2 1,37 108 1,71 1450 6,24 1590 6,54 1630
6,86
i= 8,56 9,53 11,0 12,5 13,5 14,5 16,0 17,5 18,5 21,0 23,4 25,9 130X65X 6,59 1960 6,66 2010 6,74 2080
I 3170 3940 5260 6780 7910 ·9120 I 1100 13280 14850 19140 23990 29380
\ 12 44,2 1,37 126 1.69 1750 6,29 1920
6,47 1380 6,59
44,0 1.36 W = 317 358 421 485 5)7 570 634 699 743 851 960 1070 2,08 1160 6,04 1270 6,32 1300 6,39 1330
8,49 9,45 10,9 12,4 13,4 14,4 15,9 17,4 18,4 20,9 23,4 25,8 8 31,8 1,61 137 6,39 1630 6,45 1670 6,53 1730 6,64
1=
2,06 1450 6,08 1600
130 X 75 X 10 39,2 1,61 166 1970 6,50 2020 6,58 2090 6,70
6,42
54,4
I
1,35 W =
3840
384
4790
435
6410
513
8280
591
9660
644
I 1150
697
13590 16270
777 856
18190 23480 29450 36100
910 1040 1180 1310
\ 12 46,6 1,60 193 2,04 1750 6,13 1920
6,28 1730 6,39
i= 8,40 9,38 10,9 12,3 13,3 14,3 15,8 li,3 18,3 20,8 23,3 25,8 1450 5,85 1600 6,14 1630 6,20 1670
10 42.4 1.93 282 2,58 6,34 2090 6,45
130>(90X t 1740 5,87 1920 6,18 1970 6,26 2020
I 4440 5550 7440 9620 11240 12980 15850 18980 21240 27440 34430 42230 12 50,2 1,92 330 2,56
12) 64,0 1,35 W = 444 504 595 687 749 8/1 906 999 1060 1220 1380 1540
7,61 2330 7,73
i= 8,33 9,31 10,8 12,3 13,3 14,2 15,7 17,2 18,2 20,7 23,2 25,7 7,16 2170 7,46 2210 7,53 2260
9 39,0 1,60 157 2,00 2000 7,66 2860 7,78
I 2670 3300 4380 5610 6520 7500 9100 10860· 12120 15560 19450 23760 I50X75X t II 47,2 1,59 186 1,98 2450 7,20 2660 7,51 2720 7,59 2770
34,8 1,30 W = 267 300 350 401 435 . 469 .520 572 606 692 778 864
7,13 2520 7,22 2590 7,32
i= 8,76 9,74 11,2 12,7 13,7 14,7 16,2 17,7 18,7 21,1 23,6 26,1 2,86 2220 6,77 2410 7,06 2460
10 48,4 2,15 396 7,12 2970 7,19 3030 7,27 3130 7,38
2,84 2670 6,82 2910
i
X 8 45,6
I
1,29 W =
3430
343
4260
387
5660
453
7270
519
8450
563
9730
608
I I 820 14110 15760 20260
675 743 788 900
25340 30980
1010 1130
ISOXlOOX\ 12 57,4 2,15
464
14 66,4 2,14 528 2,82 3130 6,87 3400 7,16 3470 7,23 3550 7,31 3660 7,42

e i=
I
8,67
4180
9,67
5180
11,1
6910
12,6
8890
13,6 14,6 16,1 17,6 18,6
10350 11920 14490 17310 19340 24890 31 150 38110
21,1 23,6 26,1
10 46,4 1,70 208 2,12
2,10
2690
3240
7,62
7,67
2910
3500
7,92
7,98
2970
3570
7,99 3020
8,05 3640
8,07 3110
8,13 3740
8,19
8,25
(10) 56,4 1,28 W = 418 470 553 636 690 745 828 911 967 /1/0 1250 1390
160X80X \ 12 55,0 1,69
244
4180 8,11 4260 8,18 4380 8,30
i= 8,61 9,58 11,1 12,6 13,5 14,5 16,0 17,5 ·18,5 21,0 23,5 26,0 2,09 3790 7,72 4100 8,03
14 63,6 1,69 278
I 3110 3870 5180 6690 7810 -9-010 10990 13 160 14720 19010 23850 29250 9,77 5660 9,84 5750 9,92 5880 10,0
2,68 5240 9,47 5580
(7) 44,4 1.56 W = 311 352 415 478 521 563 628 . 693 736 845 954 1060 10 58,4 2,14 420 9,83 6830 9,91 6930 9,98 7090 10,1
i= 2,67 6320 9,53 6720
8,37 9,34 10,8 12,3 13,3 14,3 15,7 17,2 18,2 20,7 23,2 25,7 12 69,6 2,13 494 9,68 7980 9,95 8100 10,0 8290 10,1
~ 200 X looxl 14 80,6 2,12 564 2,·65 7390 9,58 7860
9500 10,2
r-- I 3880: 4830 6480 8380· 9790· I I 320 13810 16560 18530 23960 30090 36920 9,92 9140 10,0 9280 10,1
2,63 8460 9,62 9000
X (9) 56,4 1,56 W = 388 440 519 599 653 708 789 872 927 1060 1200 1340
t 16 91,4 2,11 632
i= 8,29 9,26 10,7 12,2 13,2 14,2 15,6 17,1 18,1 20,6 23,1 25,6
~
I 4580 5730 7700 9970 II 660 13480 16470 19770 22140 28650 36020 44230
(II) 68.0 1.55 W = 458 520 616 7/~ 777 843 941 /040 /110 /270 1440 1610 279
i= 8,21 9,18 10,6 12,1 13,1 14,1 15,6 17.1 18,0 20,5 23,0 I 25,5
7.1.21-·Momento de inércia de cha-
7.1.20 - Momento de inércia de alma ff IV
pas de banzo de 1 cm de
largura _--+--$
1....... b.1;an j- c'lI b:1cm

I i . o
a- distância do centro de gravidade das cha-
:: ---+Y-~ -~- x

i \
--
pas de um dos banzos ao eixo x - x o

mm
Espessura (mm)

8 10
h
mm 8
Espessura (mm)

10 12
h
mm 8
Espessura (mm)

10 12
A- área das chapas de um dos banzos

Iv ~
-=*= jv QI
M
jv

50 X,J33 10,417 280 1463,5 /829,3 2195,2 740 270/5 33769 40522
55 11,091 /3,X65 285 1543,3 /929,/ 23/4,9 760 28125 35156 42/87
60 14,400 18,000 290 1625,9 2032,4 2438.9 780 3/637 39546 47455 e _ 12 mm, n." de chapas
65 18,J08 22J~85 295 /7/ /,5 2 139,4 2567,2 800 34133 42667 51200 h e 8 mm, n.' de chapas e = 10 mm, n." de chapas
70 22.867 2X.58) 300 /800,0 2250,3 2700.0 820 36758 45947 55137 (mm) 3 I 2 3
2 3 I 2
I
75 28,125 35,156 3/0 1986,0 2482,6 2979,1 840 39514 49392 59270 2,250 0,144 1,152 3,888
1,152 0,0833 0,6667
XO 34,133 42,677 320 2/84,5 2730,7 ) 276,8 860 . 42404 53005 63606 I 0,0427 0,3413
X5 40,942 51,/77 330 2395,8 2994,8 3593,7 880 4543; 56789 68147
373,9 - 220,7 485,3 - 270,0 604,4
-
90 48,600 60,750 340 2620,3 .3 275,3 3930,4 900 48600 60750 72900 200 173,1
208.0 446,3 - 264,7 577,3 - 323,2 716,7
-
95 57,158 71,448 350 2858,4 3572,9 4287.5 920 5/9/2 64891 77869 220
246,1 525.0 -- 312,7 677,3 - 381,3 838,7
-
240
- 444,2 970,2
100 66.667 X3,333 360 3 1/0,4 3888,0
4221,1
4665,6
5065,3
I 940 55372 69215 83058
88474
260
280
287,4
331,9
610,1
701,6 -
364,7
420,7
785,3
901,3 -. 511,9 1111,3
1262,0
-
2039,9
105 77,175 96,469 370 3376,8 960 58982 73728 1025,3 1638,0 584,4
799,5 1262,0 480,7
110 88.733 1/0,92 380 3658,1 4572,7 5487,2 980 62746 78433 94/19 300 379.5
115 101,39 126,74 390 3954,6 4943,3 5931,9 1000 66667 83333 100000 1842,0 661,6 1422,3 2289,0
903,9 1422,3 544.7 I 157,3
120 115.20 144,00 400 4266,7 5333,3 6400,0 /020 70747 88434 /06121 320 430,4 2058,0 743) 1592,3 2552,5
1014,6 1592,3 612,7 1297,3
340 484,5 2286,0 830,6 1771,8 2830,5
I 131,7 1771,8 684,7 1445,3
125 130,21 162,76 410 4594,7 5743,4 6892,1 1040 74991 93739 112486 360 54/.8 2526,0 922,3 1960,9 3122,8
1255,2 1960,9 7YJ,7 I YJI,3
130 146.46 183,08 420 4939,2 6/74,0 7408.8 1060 79401 99251 1/9 /02 380 YJ2,3 2778,0 1018,8 2159,6 3429,5
1385,1 2/59,6 840,7 1765,3
IJ5 164,02 205,03 430 5300,5 6625,6 7950,7 1080 83931 104976 125971 400 665.9
140 182.93 228,67 440 5678,9 7098,7 8518,4 1100 88733 /10917 133/00 3109,9 1146,1 2421,5 3833,2
1556,5 2421,S 946,3 1981,6
145'" 203.24 254,05 450 6075.0 7593,8 9112.5 1120 93662 117077 140493 425 750,0 1281,0 2698,4 4259,3
2698,4 1058,2 2210,3 3460,5
450 839,1 1737,9 2990,3 4708,0
I 176,3 2451,6 3829,9 1423.3
475 933,2 1929,3 2990,3 5179,1
150 225.00 281.25 460 6489.1 8111,3 9733.6 1140 98770 123462 148/54 270S,3 4218,0 1573,2 3297,2
2 130,7 3297,2 1300,7
155 248.26 310,32 470 6921,5 8651,9 /0382 1/60 104060 /30075 156090 500 1032.3
160 273,07 341,33 480 7372.8 9216,0 1/059 /180 /09535 1369/9 164303 5050,5 1895,4 3956,0 6188,9
2563,5 3956,0 1568,2 3250,3
165 299,47 374,34 490 7856,6 9820,8 11785 1200 1/5200 144000 172800 550 I 245,5 5958,0 2247,6 4674,8 7288,7
3036,3 4674.8 1860,7 3845,3
170 327.53 409,42 500 8333.3 /0417 12500 1220 121056 15/321 18/585 600 1478.7 6940,5 2629,8 5453,6 8478,5
3549.1 5453,6 2178.2 4490,3
650 1731.9 7998.0 3042,0 6292,4 9758,3
41OL9 6292,4 2520,7 5185,3
/75 357.29 446.61 5/0 8843.4 1/054 /3265 1240 /27 /08 /58885 /90662 700 2005.1 9130,5 3484,2 7191.2 II 128,1
4694,7 7191,2 2888,2 5930,3
180 388,80 486,00 520 9373,9 / 17/7 1406/ 1260 133358 166698 200038 750 2298,3
IX5 422.11 527.94 530 9925,1 12406 14888 1280 /3980/ 174763 209 715 10338,0 3956,4 8150,0 12587,9
5327,5 8150,0 3280,7 6725,3
457.26 571,58 540 /0498 /3122 15746 1300 146467 183083 219700 800 2611,5 4458.6 9168,8 14137,7
190 9168,8 3698,2 7570,3 11620,5
850 2944,7 6000,0 /O247,6 15777,5
195 494,.12 617,91 550 "092 . 13865 /6637 /320 15333/ /91664 229997 4140,7 8465,3 12978,0 4990,8
900 .3 297.9 6713,1 10247,6 17 507.3
9410,3 14410,5 5553,0 I I 386,4
3671,1 7465,9 I I 386,4 4608,2
200 533,33 666,67 560 11708 /4635 17562 1340 160407 200509 2406/0 950 15918,0 6145,2 12585,2 19327.1
12585,2 5 1(0) /0405,3
205 574,.14 717,93 570 12346 /5433 18519 1360 167697 209621 25/546 1000 4064.3 8258.7
617,40 771,75 580 13007 16259 17 500,5 6767,4 13844,0 21236,9
210 19511 1380 175205 2/9006 262807 13844,0 5618,2 11450,3
1050 4477,5 9091,5 7419,6 15162,8 23236,7
215 662,56 828,20 590 /3692 17 115 20538 1400 182933 228667 274400 15162,8 61YJ.7 12545,3 19158,0
1100 4910.7 9964.3 8101.8 16541,6 25326,5
220 709.87 887,33 600 14400 /8000 2/600 1450 203240 254050 304860 16541,6 6728,2 13690,3 20890,5
1 ISO 5363,9 10877,1 8814,0 17980,4 27506,3
17980,4 7320,7 14885,3 22698,0
1200 5837,1 11829,9 9556,2 19479,2 29776.1
225 759,38 949,22 6/0 15 132 /8915 22698 /500 225000 28/250 337500 7938,2 16130,3 24580,5
1250 6330.3 12822,7 19479,2
230 811,13 1013,9 620 15888 /986/ 23833 /550 248258 3/0 323 372 388
26538,0 10328,4 21038,0 32 135,9
235 865.19 /081,5 630 16670 20837 25005 1600 273066 341333 409600 21038,0 8580,7 17425,3
1300 6843,5 13855,5 11130,6 22656,8 34585,7
240 92/.60 I 152,0 640 17476 21845 26214 1650 299475 374344 449213 9248,2 18770,3 28570,5
7376,7 14928.3 22656.8 37 125,5
245 9XO.41 J 225,5 650 18308 22885 27463 1700 327534 409417 491300 1350 20 165.3 30678,0 11962,8 24335,6
16041,1 24335,6 9940.7 39755,3
1400 7928.9 328YJ,5 12825,0 26074,4
26074,4 10658,2 21610,3
1450 X503.1 17193,9 13717,2 27873,2 42475,1
250 1041,7 /302,1 660 19166 23958 28750 1750 357292 446615 535938 11400,7 23105J 35 118,0
1500 9096.3 18386,7 27873.2
255 . / 105.4 1381,8 670 20051 25064 30076 1800 388800 486000 583200 .
260 J 171,7 1464.7 680 20962 26203 31443 1850 422/08 527635 633 162
265 1240,6 J 550,8 690 21901 27376 32851 1900 457266 571583 685900
74/487
Exemplo: Momento de inércia de 2 chapas de 10 mm por banzo para h == 1000 mm e b == 10 mm,
270 1312.2 1640,3 700 22867 28583 34300 /950 494325 617906
275 13X6,4 1733.1 720 24883 31104 37325 2000 533333 666667 800000
1 == 10405, 3 cm".
281
280
Pj ,-Pi16

, p~ Fi!3l qPi/3 ~ y

~
00
~
7. t .22 - Viga J slveolsdu
c-.~~·~E.·! x~f-.~e .
.c:iXT~ h-hi

C +-.j=._._._._.- ·_·_·ej·-c y'.:c


A
U
ti

Massa Dimensões Características referentes aos eixos x-x, c-c e y-y


Menor área
elo
de meio
Posição do centro
z Atravan- Espessura Altura do Menor Passo do de gravidade
perfil
Momento de inércia Módulo de flexão Raio de giração
I~ Ê camento da alma do alvéolo altura de alvéolo

,~~
rn do perfil meio perfil Da menor Distância
secção de entre eixos
g meio perfil .r-x e c-c
A h, Xh e h. h, p, e, d I, I, I, W, W w i, i, i,

kgm cm mm mm mm mm mm cm cm cm cm cm cm
, cm' cm cm cm
cm

120 11.2 5,57 180X 58 5,1 120 30 210 0,70 . 8,30 773 3,03 21,4 85,9 1,32 7,38 8,33 0,74 1,39
140 14,4 7,16 210 X66 5,7 140 35 250 0,83 9,67 1351 5,55 35,1 129 2,08 10,64 9,71 0,88 1,57
160. 17,9 9,20 230 X74 6,3 140 45 250 1,03 10,47 2039 11,8 54,6 177 3,42 14,76 10,53 1,13 1,72

180 21,9 11,2 260 X 82 6,9 160 50 250 1,14 11,86 3186 19,1 81,1 245 4,95 19,78 11,93 1,31 1,90
200 26,3 13,8 180X90 7,5 160 60 360 1,37 12,63 4446 30,7 116,7 318 6,63 25,93 12,69 1,49 2,06
220 31,1 15,8 320 X98 8,1 200 60 360 1,37 14,63 6813 36,3 161,6 426 7,83 32,98 14,68 1,52 2,26
240 36,2 19,6 320 X 106 8,7 160 80 414 1,86 14,14 8014 94,8 220,6 501 15,4 41,62 14,30 2,20 2,37
260 41,9 22,0 360 X 113 9,4 200 80 414 1,85 16,15 11669 94,2 287,3 648 15,3 50,85 16,29 2,07 2,56

280 48,0 24,5 400 X 119 10,1 240 80 414 1,84 18,16 16353 103 363,0 818 16,8 61,00 18,27 2,05 2,72
300 54,2 28,1 420 X 125 10,8 240' 90 504 2,10 18,90 20353 154 449,7 '1969 22,3 71,95 19,03 2,34 2,83
320 61,1 30,9 460 X 131 /1,5 280 90 504 2,11 20,89 27265 171 553,2 1186 24,9 84,46 21,01 2,35 2,99
340 68,1 33,6 500 X 137 12,2 320 90 504 2,11 22,89 35617 185 671,6 1425 26,8 98,04 23,02 2,35 3,16
360 76,2 39,5 500 X 143 13,0 280 110 630 2,64 22,36 40 150 344 815,4 1606 41,2 114,0 22,54 2,95 3,21

400 92,6 46,0 580 X 155 14,4 360 110 630 2,63 26,37 64 752 370 I 155,5 2233 44,2 '149,1 26,53 2,84 3,54
450 115 57,3 650 X 170 16,2 360 125 630 3,02 29,48 100883 637 1722,9 3104 67,2 202,7 29,67 3,33 3,88
500 141 72,0 700 X 185 18,0 400 150 837 3,70 31,30 143284 1104 2470,3 4094 97,7 267,1 31,54 3,92 4,14
550 167 87,5 750 X 200 19,0 400 175 837 4,30 33,20 196600 1876 3478,6 5243 142 347,9 33,52 4,63 4,46
600 199 105,4 800 X 215 21,6 400 200 837 5,08 34,92 263692 3339 4653,2 6592 224 432,9 35,37 5,63 4,70

7. t .23 - Carril especial pst« pontes rolantes

Pressão admissíveldas rodas (kN)


Momentos Momentos F = d (b, - 2 r) p
Massa de inércia resistentes
Área Diâmetro Carga unitária admissivel
N." transversal 2
h /11 fi I, I: I, a r x" da roda p=(N/mm )
do h h: h"
perfil A m I, I, W W, d
4
, cm
\
mm 3,9 4,9 5,9
cm~ kg/m mm cm
4
cm cm'
mm mm mm mm mm mm mm mm mm
mm mm
29,2 400 60,8 76,4 92,0
54 3 28,7 22,5 22,7 94.1 182 29,1
125 20 23,5 45 24 8 II 14,5 106
I 55 329 48,0 43,8 600 110 138
31 9 12,5 17,5 66 4 41,1 32,2 26,5 185
2 65 150 25 28.5 55 800 172 216 260
55,8 43,8 30,6 329 M6 74,0 73,8
175 30 34 65 38 10 14 20 78 5 372
.3 75 989 105 98,9 1000 246 309
45 II 15,4 22 90 6 72.6 57.0 35,2 523
4 85 200 3) 39,5 75

~
ao
~
J

n
7.1.24.3 -- Bitolas mais frequentes
7.1.24 - Csrril utitizedo nas linhas férreas
o~
Via Bitola Medida *
7.1.24.1 -Características mecânicas
Larga Portuguesa ** Ibérica 1668
Valores aproximados dos carris de secção norma- Estreita Portuguesa *** Métrica 1000
lizada segundo as British Standard Specification
n.? 11 (1926) Larga Espanhola Ibérica 1668
r-- b -----1
Normal Europeia Europeia 1435

I Estreita Europeia Métrica 1000


Exemplo - Valores correspondentes ao carril de base plana, de massa 85
Larga Russa Russa 1524
lb/ yard (42,2 kg/ m) e altura h == 13,8 cm
{ Internacional
Estreita Africana e Do Cabo 1067
h== ~= ~=13,9Cm(I3,8Cm) Asiática

* Medida em alinhamento recto, (mm).


2
A == 0,285 X 13,8 == 54,28 cm' (53,8 cm) ** Linhas principais (CP) e também Lisboa-Cascais e Lisboa-Sintra.
3
Wx ==0,075 X 13,8 == 197,1 cm ' (190,5 cm ') *** Linhas (CP) do Tua, Dão, Guimarães, Vouga, Corgo, Sabor,
4 Póvoa e Tâmega.
I, == 0,038 X 13,8 == 1378 cm" (1365 cm")
Nota: Nas vias urbangs.. .portuguesas as bitolas são variadas: Metropo-
Entre parêntesis figuram os valores exactos do carril novo. litano de LiSbôa e Serviços Colectivos do Porto, 1435 mm ;
Companhia Carris de Lisboa e Serviços Municipalizados de
Braga (todas as linhas levantadas), 900 mm ; Serviços Municipa-
Carril Vignole -- U50 -- utilizado nas vias do Metropolitano de Lisboa.
lizados de Coimbra e Companhia Sintra Atlântico (fora de ope-
b == 140 mm ; b., == 65 mm; h == 153 mm ; h 2 == 49 mm ração), 1000 mm.

Ordenadas do centro de gravidade da secção :


7.1.25 - Barras e redes
YI == 81,3 mm à mesa de rolamento
7.1.25.1 - Barra rectangular (NP-334)
Y2 == 71,7 mm à base da patilha

Ix == 2023 cm"; Wx== 248,8 cm"; A == 6482 cm' Espessuras e (mm)


Largura
5
I 6
I 8
I 10
r 12 16 20
I 25

7.1.24.2- Carris utilizados nas linhas da CP b(mm) Massa (kgl m)

Dimensões (mm)
Designação Carril 16 0,628 0,754
A g r, Wx
I h b., b h2 (cm-) (kg/m) (cm-) (cm-)
20
25
0,785
0,981
0,942
1,18
1,26
1,57
1,57
1,96 2,36
Via estreita 30 SA 107.95 60.32 107.95 32 1,26 1,51 2,01 2,51 3,01
30.95 38.35 30 608 108 40 1.57 1,88 2,51 3,14 3,77 5,02 6,28
4O~ 131 60 125 41.5 45 1,77 2,12 2,83 3,53 4,24 5,65 7,07
51.49 40
I
I
1066 153
50 1,96 2,36 3,14 3,93 4,71 6,28 7,85
45 144 60 134 50 57.85 60- 2,83 3,77 4,71 5,65 7,54 9,42
45.13 1578 205
Via larga 70 3,30 4,40 5,50 6,59 8,79 I},O
lJIC 54 159 70 140 49.4 69.34 80 3,77 5,02 6,28 7,54 10,0 12,6 15,7
54.43 2346 312,9
100 4,71 6,28 7,85 9,42 12,6 15,7 19,6
I lJlC 60 172 72 15O 51 /76.86 60.34 3055 377.4
120
150
9,42
11,8
lI,3
14,1
15,1
18,8
18,8
23,6
23,6
29,4
284 Os comprimentos correntes devem estar compreendidos entre 3 m e 12 m. 285
7.1.25.2 - Massa de varão, vergalhão e sextavado (*) Medida Largura Altura Área Massa
nominal

bxh b h A

~~ ® ~ ~ ~
dif dif
adm adm cm2 kg/m

14 4 0,397 0,312
14 x 4
I--
16 3 0,329 0,258
16x 3
I--

~ ~
0,387 0,304

~ ~
3,5
d 1 d
16x 3,5 16
I I -
I 18 x 3,2 18 2.2- 0,394 0,309

d d 20 6,5 0,936 0,735


A Massa A Massa A Massa
mm
A Massa A Massa A Massa
20x 6,5
- 1,44 1,13
mm 2 2 2 2
25 x 8 25 t l,O 8
f-
tO,5
cm kg/m cm 2 kg/m cm kg/rn cm kgrrn cm kgj rn cm kgj m 28 x6 28 6 1,16 0,911
I--
33 8 1,84 1,44
O,H~ 0.154 0,25 0.196 0.22 0.170 13,046 21.2 33 x 8
5 46 16,6 16,601 18.3 14,385 f--
10 2,48 1,95
6 0,28 0,222 0,36 0,282 O,JI 0,245 48 18,1 14,205 23,0 18,086 20,0 15,663 35 x 10 35
f-
0,38 0,302 0.49 0.385 0.42 0.333 15,413 25,0 2,80 2,19
7 50 19,6 19,625 21.7 16,995 d (l - b) + 2b . h. _ cpo _Jt_ . d 40x 10 40 10
050 0,395 0,64 0502 055 0.435 16,671 27,0 r- 3,28
8 52 21,2 21,226 23.4 18.383 A = 4 ' u - 2 . 1800 50 x 12 50 12 4,18
9 0.64 0.499 0.81 0,636 0,70 0551 54 22,9 17,978 29,2 22,891 25,3 19,824 18 tO,6 9,40 7,38
75 x 18 75
10 0,79 0,617 1.00 0,785 0.87 0,680 56 24,6 19,335 31,4 24,618 27.2 21,320 t1.5

4h' sen ~=~


13,7
b2+4h 2. 100 x 25 100 25 ,!"0,8 17,5
0.95 0,746 1.21 0.950 1.05 0.823 58 26,4 20,740 33,6 26.407 29.1 22,870
"
12
13
1.13 0,888
1.33 1,042
1.44
1.69
1.130
1.327
1.25 0,979 60 28,3
1.46 1,149 62 30,2
22,195
23,700
36,0
38,4
28,260
30.175
31,2
33.3
24,474
26,133
d= 2 b + 4h 2 2 I

14 1.54 1,208 1.96 1,539 1.70 1,332 64 33,2 25,253 41,0 32,154 35,5 27,846
15 1,77 1,387 2.25 1.766 1.95 1530 66 34,2 26,856 43,6 34,195 37,7 29,614 7.1.25.4_ Área de 1 alO varões para betão armado (aço normal, heliaço, SNT 40,
16 2.01 1,578 2.56 2,010 2.22 1,740 68 36.3 28.509 46.2 36,298 40,0 31.436
17 2,27 1.782 2J~9 2.269 250 1,965 70 38,5 30,210 49,0 38.465 42,4 33.312
trefilaço, etc.)
18 2.55 1.998 3.24 2,543 2.81 2.203 72 40,7 31,961 51.X 40,694 44,9 35,243
19 2,83 2,226 3.61 2.834 3,13 2,454 74 43,0 33,762 54,8 42,987 47,4 37,228 Número de varões e áreas (cm)
3,14 2,466 4,00 3.140 3,46 2.719 76 45,4 57.8
I Diâmetro
20 35.611 45.342 50,0 39,267 (2)
3,46 2,719 4.41 3,462 3,82 2,998 78 47,8 37,510 60,8 7 8 9 10
21 47.759 52,7 41,361 3 4 5 6
3,80 2,984 4,84 3,799 4,19 3,290 80 50,3 39,458 64.0 55,4 mm 1 2
22 50,240 43,509
4,16 3.261 5,29 4,153 4.58 3,596 85 56,8 44,545 72,2 62,6 1,18 1,40 1,60 1,80 2,00
23 56,716 49,118 0,59 0,78 0,98
4.52 3,551 5.75 4,99 3,916 '90 63.6 5 0,20 0,39 2,52 2,80
24 4,522 49,940 81,0 63,585 70,1 55,067 1,41 1,70 1,96 2,24
4,91 3,853 6.25 5,41 4,249 95 70,9 90,3 0,28 0,56 0,85 1,13
25 4.906 55,644 70,846 78,2 61,355 6 3,52 4,00 4,50 5,00
5.31 4,168 6,76 5,85 4,596 100 78,5 1,51 2,01 2,51 3,02
26 5.307 61,654 100 78,500 86,6 67,983 8 0,50 1,00 7,11 7,90
5.73 4,495 7,29 6.31 4,956 105 86,6 110 3,93 4,71 5,53 6,32
27 5.723 67,973 86,546 95,5 74,951
10 0,79 1,57 2,36 3,14
6,16 4,834 7,84 6,154 6,79 5,330 110 95,0 74,601 121 105 6,78 7,91 9,04 10,2 11,3
28 94,985 82,260 3,39 4,52 5,65
6,61 5,185 8,41 6,602 7.28 5,717 115 104 132 12 1,13 2,26 18,1 20,1
29 81,537 103,816 115 89,908 10,0 12,1 14,1 16,1
30 7,07 5,549 9,00 7,065 7,79 6,118 120 113 88,781 144 113,040 125 97,896 16 2,01 4,02 6,03 8,04 31,4
18,8 22,0 25,1 28,3
32 8,04 6,313 10,2 8.038 8.87 6.961 125 123 96,334 156 122,656 135 106,224 3,14 6,28 9,42 12,6 15,7
20 34,4 39,3 44,2 49,1
34 9,08 7,127 11,6 9,075 10,0 7,859 130 133 104,195 169 132,665 146 114,891 9,82 14,7 19,6 24,5 29,4
7,990 13,0 11,2 25 4,91 64,3 72,4 80,4
36 10,2 10,174 8.811 135 143 112,364 182 143,066 158 123,899 32,2 40,2 48,3 56,3
11,3 8,903 14,4 12,5 9,817 140 154 32 8,04 16,1 24,1
38 11,335 120,841 196 153,860 170 133,247 75,4 88,0 100,5 113,0 I 125,6 j
12.6 9,865 16.0 12.560 13.9 10,877 145 165 129,627 210 12,56 25,1 37,7 50,3 62,8
40 165.046 182 142,934 40
42 13,9 10,876 17.6 13,847 15,3 11,992 150 177 138,721 225 176.6251195 152,962
44 15.2 11.936 19.4 15.198 16.8 IJ.162 155 I·R7 148.123 240 188.596 208 163,329
7.1.25.5- Massa e perímetro de varões para betão armado
(*) Os valores indicados são de mercado. A NP 331 (varão) e a NP 333 (vergalhão) contêm menor I
gama dimensional; pelo contrário as DIN correspondentes contêm maior número. Número de varões e perímetros (cm)
I Diâm.
Massa 1 \ I
kgj m
0 \ I
6 7 8 9 10
7.1.25.3 - Massa de meio varão e meia cana (DIN 1018) 1 2 3 4 5
Diâmetro Altura Área Massa mm
14,13 15,70
d h= -T 0,194 ) 1,57 3,14 4,71 6,28 7,85 9,42 10,99
9,45 11,34 13,23
12,56
15,12 17,01 18,90
I dif.
adm.
dif.
adm. cm? kg/rn
0,222
0,395
6
8
.1,89 3,78
2,51 5,02
5,67
7,53
7,56
10;04 12,55 15,06 17,57 20,08
25,12
22,59
28,26
25,10
21,40 I

0,617 10 3,14 6,28 9,42 12,56 15,70 18,84 21,98 37,70


30,16 33,93
16 8 1,01 0,789
12 3,77 7,54 11,31 15,08 18,85 22,62 26,39
I-- f-- 0,888 35,21 40,24 45,27 50,30
15,09 20,12 25,15 30,18
20 10 ±O,5 1,57 1,23 1,58 16 5,03 10,06 50,24 56,52 62,80
f--
±I,O
~

2,47 20 6,28 12,56 18,84 25,12 31,40 37,96 43,96 78,54


54,98 ' 62,83 70,69
26 13 2,65 2,08
3,88 25 7,85 15,71 23,56 31,42 39,27 47,12 101,0
- 50,5 60,6 70,7 80,8 90,9
2,77 6,31 32 10,1 20,2 30,3 40,4 126,0
30 15 ±O,6 3,53
63,0 75,6 88,2 100,8 113,4
40 12,6 25,2 37,8 50,4
9.86
60 ±1,2 30 ±1,2 14,1 11,1

75 37,5 ±1,5 22,1 17,3


287
±1,5
7.1.25.6- Redes electrosoldadas, em aço A500

MALHASOL (C. P. Trefilaria) KARl (Heliaço)

Distância entre os Diâmetro Secção dos varões


Tipo eixos dos varôes dos varões por metro de largura Massa
de em mm em mm DIÂMETROS DISPONÍVEIS
(crrr) por metro
armadura
quadrado 5,0 ; 5,5 ; 6,0 : 6,5 ; 7,0 ; 8,0 ; 8,5 ; 9,0 : 9,5
A B A B A B kg/ rn'

AR30 100 300 3,0 3,0 0,70 0,24 0,74


AR34 100 300 3,4 3,4 0,91 0,30 0,96
AR38 100 300 3,8 3,8 1,13 0,38 1,19 Afast. dos varões Diâmetro Secção de aço
AR42 100 300 4,2 4,2 1,38 Tipo Dimensão Principal
0,46 i,45 Massa
AR46 100 300 4,6 4,2 1,67 de malha V. Long. V. Trans. V. Long. V. Trans. V. Long. V. Trans. do painel aplicação
0,46 1,67
AR50 100 300 5,0 4,2 1,96 (mm) (mm) (mm) (mm) cm
2/m
crrr'rm kgj rn (m)
0,46 1,90
AR55 100 300 5,5 4,2 2,38 0,46 2,23
AR60 100 300 6,0 4,6 2,83 HU 221 150
0,55 2,65 300 6,5/5,0 5,0 2,21 0,65 2,13 5850 X 2500
AR65 100 300 6,5 5,0 3,32 I
0,66 3,12 HU 257 150 300 7,0/5,0 5,0 2,57 0,65 2,34 5850 X 2500 Flexão I
AR70 100 300 7,0 5,5 3,85 0,79 3,65 HU 283 100 300 6,0/5,0 5,0 2,83 0,65 2,64 5850 X 2500
AR76
AR82
100
100
300
300
7,6
8,2
:6,0
16,5
4,54
5,28
0,94
1,12
4,30
5,02
HU 335 .150 I 300 8,0/6,0 . 5,0 3,35 0,65 2,94 5850 X2500 u nidireccionall
AR90 100 300 HU 473 150 300 9,5/7,0 6,0 4,73 0,94 4,13 5850 X 2500
9,0 7,0 6,36 1,28 . 6,00
AR100 100 300 10,0 7,6 HU 567 100 150 8,5/6,0 5,0 5,67 1,31 5,07 5850 X 2500 I
7,85 1,51 7,35
ARIIO 100 300 11,0 8,2 9,50 HU 636 100 150 9,0/6,5 5,0 6,36 1,31 5,58 5850X2500
1,76 8,84
ARI20 100 200 12,0 7,6 11,31 HU709 100 150 9,5/7,0 5,5 7,09 1,58 6,34 5850 X2500
2,27 10,66
ARI30 100 200 13,0 8,2 13,27 2,64 12,49
ARI40 100 150 14,0 8,2 15,39 HQ 158 150
/

150 5,5/5,0 5,5 1,58 1,58


3,52 14,84 2,37 6000X2450
HQ 188 150 150 6,0/5,0 6,0 1,88 1,88 2,72 6000 X2450
CQ30 150 150 3,0 3,0 0,47 0,47 0,74 HQ221 15O 150 6,5/5,0 6,5 2,21 2,21 3,11 6000X2450 Flexão
CQ38 150 150 3,8 3,8 0,76 0,76 1,19 HQ 257 150 150 7,5/5,0 7,0 2,57 2,57 3,53 6000 X 2450
OQ25 50 50 2,5 HQ 335 150 150 8,0/6,0 8,0 3,35 3,35 4,68 6000X2450 Bidireccional
2,5 0,98 0,98 1,54
'4? OQ30 50 50 3,0 3,0 HQ 378 150 150 8,5/6,0 8,5 3,78 3,78 5,l8 6000X2450
1,42 1,42 2,22
HQ473 150 150 9,5/7,0 9,5 4,7.3 4,73 6,55 6000 X2450
AQ25 100 100 2,5 2,5 0,49 HQ 503 100 100 8,0/6,0 8,0 5,03 5,03 6,99 6000X2450
0,49 0,77
AQ30 100 100 3,0 3,0 0,70 0,70 1,10
AQ38 100 100 3,8 3,8 1,13 HP .166/1/2,70 200 300 6,5 5,0 1,66
1,13 1,77 0,65 1,75 3100X2400
AQ50 100 100 5,0 5,0 1,96 1,96 3,08 HP 166/1 /3,00 200 300 6,5 5,0 1,66 0,65 1,75 3400 X 2400
AC60 HP 166/1/2,70 200 300 6,5 5,0 1,66 0,65 1,53 3100X2400 Em paredes
100 150 6,0 4,6 2,83 1,10 3,09 HP 166/2/3,00 200 300 6,5 5,0 1,66 0,65 1,54 3400 X 2400
AC70 100 150 7,0 5,5 3,85 1,58 4,26 HP 284/1/2,70 200 300 8,5 6,0 2,84 0,94 2,84
AC82 100 100 8,2 6,5 3250 X 2400
5,28 2,24 5,90
AQ90 100 150 9,0 7,0 HP 284/ 1/3,00, 200 300 8,5 6,0 2,84 0,94 2,85 3550 X 2400
6,36 2,57 7,01
xoroo 100 150 10,0 7,6 7,85 3,03 8,54
HP 284/2/2,70 200 300 8,5 6,0 2,84 0,94 2,47 3250 X 2400
AQIIO 100 150 11,0 8,2 9,50 HP 284/2/3,00 200 300 8,5 6,0 2,84 0,94 2,48 3550 X 2400
3,52 10,22
AQI20 100 100 12,0 7,6 11,31 HP 354/1/2,70 200 300 9,5 6,5 3,54 1,11 3,47 3400 X 2400
4,54 12,44
AQI30 100 100 13,0 8,2 13,27 HP 354/l /3,00 200 300 9,5 6,5 3,54 1,11 3,48 3400 X 2400
5,28 14,56
AQI40 100 100 14,0 8,2 15,39 200
5,28 16,22' HP354/2/2,70. 300 9,5 6,5 3,54 1,11 3,01 3400 X 2400
HP 354/2/3,00 200 '300 9,5 6,5 3,54 ·1,11 3,02 3700 X 2400
A - Varões longitudinais B - Varões transversais

(*) 6,5/ 5;0 ~ Varões longitudinais centrais c/0 0,5 e varões longitudinais laterais c/0 5,0.

288
289
7.1.26.3 - Caixão Larssen para estacas e duques de alba
7.1.26- Estacaprancha

7.1.26.1- Estaca prancha tipo ~n

~ .
.1 b
I
i
Perfil 20
I I

i
I
_._.- ~=·-=-4
i i .i
-- I
Perímetro Área Massa
b h e W I i Perí- Área cm'
Perfil de parede de parede i, J~ W·~
Massa I, W,
mm mm mm da estaca Ida cortina b a e metro
c 4
de do cm
4
cm
]
cm cm cm
cm/m cm
2/m
kg/m kg/m
l
cm
3/m
cm
4/m
cm/m Perfil ext. kgj m
cm aço caixão
mm mm mm mm
00 325 75 5,0 231 71,4 18,2 56,2 128 476 2,58 5120 533 7 19300 885
116 104 751 80,0
lç 405 100 6,5 242 93 29,6 73,2 ·257 1285 4,63 LPl 435 192 7,8 288 860 9,2 24200 1110
124 125 860 97,6 10500
la 400 126 6,6 250 104 32,8 82 380 2470 4,87 LPll 436 244 10,0 275 1050 11,5 26620 1220
125 1100 97,6 16500
314 9,5 265 138
I 400 . 150 7,8 260 121 40,0 100 500 3696 5,53
u-n, 436
158 1035 124 19730 1206 11,2 29700 1350
LPlll 436 294 14,0 250 133
II 400 200 10,0 270 156 48,8 122 849 8486 7,38 1470
124 25520 1520 12,7 32000
Hn 400 270 9,5 301 156 48,8 122 1100 14850 9,75 260 142 158 1180
- u-m, 436 336 13,0
147 191 1234 149 34450 1946 13,4 36400 1640
LPlV 442,5 354 15,5 250 2080 14,2 38000 1744
III 400 247 14,0 285 197 62,0 155 1363 16831 9,21 189 1380 148 42630
436 411 14,8 230 152 43600 1880
IHn 400 290 13,0 309 197 62,0 155 1600 23200. 10,83 LPIV n
255 1450 200 62250 3 176 15,6
LPV 466 392 21,0 251 153
IV 400 310 15,5 310 239 74,8 187 2037 31579 11,50
IVn 400 360 14,8 330 236 74,0 185 2200 39600 12,94

V 420 344 21,0 330 303 100,0 238 2962 50943 12,97
VI 420 440 22.0 368 374 123,0 293 4170 91740 15,66
Xa 450,8 200 12,7 238 171 60,2 134 631 6310 6,08

7.1.26.2 - Estaca prancha tipo Lackawanna

~ , <i> ~
(1),
I
I

1
l- I .1
-
Largura Altura Área Massa Wx r,
Tipo util. do perfil Esp. de 1m Raio
de da da por metro de de
I h e muro estaca cortina cortina giração
I
2
cm 2
4
mm mm mm kg/m kg/m cm' cm cm

Normal 324 95 9,5 216 55 170 204 947 2,09


Reforçada 324 98 12,7 245 61,9 192 207 964 1,99
291

290
7.1.27- Pavimentos metálicos
7.2 - Craveira
Abertura
7.2.1- Craveira usual (arames, chapas e arco)
Das barras que formam as -malhas Massa Sobrecargas
Forma dali grelhas Tipo de pavimento das L..-..
m (b)
malhas Principais Contravent. Periférica (kg/m:)
(cm x cm) (mmxmm) (kN/m 2) B. W. G. - Birmingham Wire Gauge
(mm x mmj (mm x mm) Vão 1m)
B. G. - Birmingham Gauge
EM AÇO
I. S.W. G. - Imperial Standard Wire Gauge

~
Quadrícula 900 3,8 X 3,8 25 X5 20X5 25X5 45 9 U. S. G. - Revised United States Gauge
Quadrícula 800 4,5 X4,5 25 X5 2OX5 25 X5 40 8
.-~ Quadrícula 600 4,7 X4,7 32X3 2OX2 32X3
Quadricula 350 25 6
4,7X4,7 25 X3 20X2 25X3
Miniquadricula 1200 21 3,5
3,0 X 3,0 32X3 20X2
Miniouadricula 400
32X3 36 12 B.W.G. B.G. I.S.W.G. V.S.G. N.o B.W.G. B.G. I.S.W.G. V.S.G.
30X30 25X2 20X2 25X3 24 N.O
EM AÇO
4 mm mm mm mm mm mm mm mm

~
Rectangular 20000 6,9 X 3,7 80X6 20X5 8OX6 1],532 18 1,245 1,219 1,2]4
Rectangular 6000 7,5 X 1,3 SOX5 20X5
105 200 0000 13,760 10,160 - 1,257
Rectangular 3000 SOX5 123 60
Rectangular 2000
9,5 X 1,3 32X5 20X5 32X5 80 30
000 10,795 ]2,700 9,449 -- 19 1,067 1,1 H~ 1,0]6 1,062
9,5 X 2,0 32X5 20X5
Rectangular 1400 9,5 X 2,0 25X5
32X5 60 20 00 9,652 11,308 8,839 -- 2O 0,889 0,996 0,914 0,912
2OX5 25X5
Rectangular . 800 48 14 8,636 ]0,068 8,230 7,937 2] 0,8128 0.886 0,8]3 0,836
EM AÇO
6,OX3,5 4OX2 2OX2 4OX3 30 E
°
2
I 7,620
7,2]3
8,971
7,993
7,6.20
7,0]0
7,143
6,746
22
23
0,7112
0,6350
0,794
0,707
0,7] I
0,6]0
0,759
0,683

~
Gradeado Ioungo 2300 12,5X 7,5 4OX3 25X2 4OX3 6,579 7,]22 6,40] 6,073 24 0,5588 0,629 0,559 0,607
Gradeado losaJ1Io 1600 12,5X 7,5 32X3 20X2
39 23 3
Gradeado losango 1200 32X3 31 16
Gradeado losango
12,5X 7,5 25X3 2OX2 25X3 26 12
4 6,045 6,350 5,893 5,695 25 0,5080 0,560 0,508 0,531
900 12,5X7,5 25X3
Gradeado losango SOO 7,0 X 3,5 16X2
16X2 25X3 24 9 5 5,588 5,651 5,385 5,314 26 0,4572 0,498 0,457 0,455
16X2 16X2 30 5 6 5,156 5,032 4,877 4,939 27 0,4064 0,4432 0,4]7 0,4]7
7 4,572 4,480 4,470 4,554 28 0,3556 0,3969 0,376 0,378
8 4,191 3,988 4,064 4,176 29 0,3302 0.3531 0,345 0,343

Kifâ EM ALUMíNIO
Gradeado losango AL 2000 11,5X7,5 JOX IOX3 24X3 3OX3 15 20
9
10
II
12
3,759
3.404
3,048
2,769
3,551
3,]75
2,827
2,5]7
3,658
3,25]
2,946
2,642
3,797
3,416
3,038
2,657
30
31
32
33
0,3048
0,2540
0,2286
0,2032
0,3124
0,2794
0,2489
0,22] °
0,3]5
0,295
0,274
0,254
0,305
0,267
0,246
0,229
13 2,413 2,240 2,337 2,278 34 0,1778 0,1956 0,234 0,208
Em aço distendido 14 2,]08 1,994 2,032 1,897 35 0,]270 0,1753 0,2]3 0,190
Gradil 8/80 PD 15 1,829 1,775 1,829 ],709 36 0,10] 6 0,1549 0,193 0,]70
(Painéis de I m X 2,5 m) 4,0 X 1,0
~.......;.;&&:. 4X8 26 16 1,651 1,587 1,626 ],519 37 0,076 0,1371 0,173 0,163
I~ ~~ Gradil 8/80
!~~ (Painéis de I fi X 3 m) 4,2X 1,2
17 1.473 1,412 1,422 1,367 38 0,051 0,]219 0,152 0,152
4X8 22
te. ~ ~ Gradil 8/70
i~~ (Painéis de I m X 3,5 m) 4,2 X 1,2
r. ~ ~ Gradil 11/70
4X7 19
I~~ (Painéis de 1 m X 3,5 m
!~~ e 1,25m X4,5 m) 4,0 X 1,4
~ 3X7 14
Gradeai 8/85
(Painéis de I m X4 m)
7.2.2- Crsveirs de parafusos de rosca para madeira
6,8 X 2,8 4X8,5
T 6/85 (Painéis de I m X 6 m) 9,5 X 4.0 16
5 X8,5 14
C;radilEsteira 11/40
(Painéis de I m X 2,5 m) 2.0XO,2
N.O mm N.O mm N.O mm N.O mm N.O mm

t
3X4 20
... EM AÇO ESTAMPADO
--
000 - 1,45 4 2,7 10 4,6 16 7 22 9,5
. \ Prancha
\~~\ Pranchas de frestas de I m 00 1,55 5 3 11 5 17 7,4 23 10
(Pranchas de I m-XO,36m 12 5,4 18 7,8 24 10,5
30X I 1,65 6 3,3
~ ~-::-\
e I mXO,26 m)
Comprimento de I, 2 e 3 m
22X I
14X2
15XIOX2
8
6.~ °1 1,85 7 3,65 13 5,8 19 8,2 25 II
2 2,1 8 4 14 6,2 20 8,6 26 11,5
3 2,4 9 4,2 15 6,6 21 9 27 12
(a) Massa sem protecção: peso galvanizado + 7 %. 28 12,5
(b) Valore~ adoptados para a caracteriz.açãodos tipos de pavimentos e ue Corres . . .
i
produzld~ por uma carga unifonnemente distribuída em estrados de m X I m.p~;:j~~o: ~~h~ ~~~~~ :. 1/300 do vão (3,3 mm),

292
293
7.3.2 - Chapa ondulada de aço galvanizado
7.3-Chapa
Massa (kg) da chapa de dimensões C)
N.OS Espessura 3,00 X 0,80
2,20 X 0,80 2,50 X 0,80
7.3.1 - Chapa lisa de aço galvanizado BG (mm) 1,80XO,80 2,00 X 0,80

- 9,773 11,728
0,498 - 7,819
26 12,344 14,813
N.ll~ Massa (kg) de chapas de dimensões (m) 8,888 9,875 10,863
24 0,629
BG(I) 1,80X 1,00 2,00 X 1,00 2,20 X 1,00 2,50 X 1,00 2,50 X 1,25 3,00 X 1,00 3,00 X 1,50

30 4,409 4,898 5,388 6,123 7,653 7,348 11,021


29 4,988 5,542 6,096 6,928 8,659 8,313 12,410
28 5,610 6,233 6,856 7,791 9,739 9,349 14,024
7,651 8,694 10,867 10,433 15,649 7.3.3 - Chapa xadrez, estriada.
27 6,260 6,955
26 7,037 7,819 8,600 9,773 12,217 11,728 17,592
25 7,913 8,792 9,671 10,990 13,738 13,188 19,782
24 8,888 9,875 10,863 12,344 15,430 14,813 22,219
23 9,990 11,100 12,210 13,875 17,344 16,650 24,975
22 11,219 12,466 13,7l2 15,582 19,477 18,699 28,048
21 12,519 13,910 15,301 17,388 21,735 20,865 31,298 I
20 14,073 15,637 17,201 19,546 24,432 23,456 35,184
19 15,797 17,553 19,308 21,941 27,426 26,329 39,493 Largura das chapas (m)
Massa
18
17
17,761
19,952
19,735
22,168
21,708
24,385
24,669
27,710
30,836
34,637
29,602
33~253
44,404
49,879
Espessura
0,75 0,90 1,00 [ 1,10 [!,20 1,25 kg/m:!
16 22,424 24,916 27,407 / 31,145 38,931 37,374 56,061
mm
15 25,081 27,867 30,651 34,834 43,542 41,801 62,702 Comprimento das chapas (m)
14 28,175 31,306 34,436 39,132 48,915 46,959 70,438
3,00 3,00 47,7
13 31,651 35,168 . 38,685 43,960 54,950 52,752 79,128 5,00 4,00 3,50
5 6,00 3,00 3,00 51,7
12 35,565 39,157 43,469 49,396 61,745 59,275 88,913 5,00 4,00 3,50
55 6,00 3,50 3,50 55,7
II 39,946 44,384 48,822 55,480 69,350 66,576 99,864 5,00 4,50 4,00
6 6,00 4,00 3,50 63,7
10 44,863 49,847 54,832 62,309 77,886 74,771 112,157 5,00 5,00 4,50
7 6,00 4,50 3,50 71,7
9 50,176 55,751 61,326 69,688 87,110 83,626 125,439 5,00 6,00 5,00
8 56,350 62,612 68,873 78,264 97,830 93,917 140,876
s 6,00
6,00 6,00 4,50 3,50 79,7
9 6,00 5,00 3,50 87,7
7 63,302 70,336 77,370 87,920 109,900 105,504 158,256 6,00 6,00 4,50
10 6,00 5,00
6 71,102 79,002 86,903 98,753 123,441 118,504 177,755
5 79,894 88,721 97,593 110,901 138,626 133,081 199,622
4 89,725 99,695 109,661 124,619 155,774 149,542 224,314 Massa das chapas
100,634 111,815 122,997 139,769 174,711 167,723 251,585 Espessura Massa de dimensões (m)
3 7.3.4- Chapa lisa de zinco 2
5/16" 112,150 124,611 137,072 155,764 194,705 186,916 280,375 N.llS (mm) kg/m
3/8" 134,588 149,542 164,497 186,928 233,660 224,314 336,471 2,00 X 0,80 2,00 X 1,00
7/16" 157,013 174,458 191,904 218,073 272,591 261,688 392,532
219,329 249,237 311,547 298,085 448,627 1,302 2,083 2,604
1/2" 179,451 199,390 3 0,186
350,478 1,596 2,550 3,192
9/16" 201,875 224,306 246,736 280,382 336,159 504,688 4 0,228
274,161 311,547 389,434 373,856 560,784 1,75 2,80 3,50
5/8" 224,314 249,237 5 0,25
2,10 3,35 4,20
3/4" 269,177 299,085 328,993 373,856 467,320 448,627 672,941 6 0,30
2,45 3,90 4,90
7/8" 314,039 348,932 383,826 436,166 545,207 523,399 785,098 7 0,35
2,80 4,45 5,60
I" 358,902 398,780 438,658 498,475 623,094 598,170 897,255 8 0,40
3,15 5,00 6,30
9 0,45
3,50 5,60 7,00
10 0,50
4,06 6,50 8,12
11 0,58
(') Para converter os números da craveira BG em espessura expressa em milímetros ver 4,62 7,40 9,40
12 0,66
quadro 7.2. I . 5,18 8,30 10,36
13 0,74
5,74 9,20 11,48
14 0,82
6,65 10,65 13,30
15 0,95
7,56 12,10 15,20
16 1,08
8,47 13,55 16,94
17 1,21
9,38 15,00 18,76
18 1,34
11,20 17,90 22,40
20 1,60
13,72 21,90 27,44
22 1,96
32,48
24 2,32 16,24 26,00
I
294
7.3.5 - Chapa lisa de chumbo (1) 7.4- Cabo, arame e prego

7.4.1- Cabo de aço


Espessura Massa Espessura Massa Direito Esquerdo Direito Esquerdo
N.05 2
(mm) kg/m N."~ (mm) kgjm 2

I 0,55 6,27
1II.lIülil I aI :: II - ~ .
1 7 2,95 33,63
1 /2 .0,75 8,55 1 O') arames nos cordões e os cordões nos cabos têm o
7 /2 Os arames nos cordões têm um sentido de enrola-
2 0,95 10,83 3,15 35,91 mento oposto ao dos cordões no cabo mesmo sentido de enrolamento
2 1/ 2 8 3,35 38,19
1,15 13,1I
8 1/ 2 3,55 40,47
3 1,35 15,39 Constituição: Área Tensão de rotura do cabo (kN)

ti
3 1/2 9 3,75 42,75 A c li com Número de Diâme- transver- Massa para uma tensão de rotura
1,55 17,67 1 flnlrdôcs Diàrne- tro sal total m do aço à tracção (M PA)
4 1,75 19,95 9 /2 3,95 45,03 tcomo u Iig.): tro dos (metálica) de
10 (' com X Arames Arames nominal arames do cabo cabo
1
4 /2 4,15 47,31
1,95 22,23 cordões Cordões num no
5 2,15 10 1/ 2 4,35 49,59 cordão cabo mm mm mm kg/m 12HO 1570 1760
24,51
5 1/2 II 4,55 51,87 .'.5 0.2:\ 4.74 0.(>45 ó 7 g
2,35 26,79
II 1/ 2 4,75 4 0.2ó ó.05 0.057 H 9 II
6 2,55 29,07 54,15 5 I 0.31 x.ó O.OXI II IJ 15
6 1/2
!
2,75 31,35
12 4,95 56,43 fl 0..:\7 12.J o.ue 16 19 22
s.s 0,4 14,3 0.135 IH 22 . 25
X 0.5 22.4 0.21 29 35 39
(I) Podem ser adquiridas no mercado em rolos de 2,20 m de largura. 9,5 O.h 32.2 0.30 41 51 57
A fl 19 114 II 0.7 4.1.9 0.41 56 69 n
12.5 0.8 57,3 0.54 7J 90 101
14 0.9 72.5 0.6H 9J 114 12~
16 1.0 89.5 0.H5 115 141 15g
7.3.6 - Chapa de perfil trapezoidal 17 1.1 10H,3 1.02 D9 170 191
19 1.2 12g.9 1.22 165 202 227
20 U 151,3 1.43 194 2J~ 266
22 1.4 175.0 1.66 214 275 )()~

~
9 0.4 27.9 0.26 J6 44 49
280 I 280 289 10 0.45 JS.J 0.34 45 55 • 62
'I II 0.5 43.6 0.41 56 es 77
i 1

~' " t< AV L' A-</ L' M


12
IJ
14
0.55
0.6
0.65
0.7
52.7
62.H
73.7
M5.4
0.50
0.59
0.70
O.MI
67
HO
94
109
K3
99
116
134
95
113
130
154
890mln. Largura total 15

"
·1- Ih
IH
0.75
O.M
9M.1
111.6
0.93
1.06
126
143
167
174
17J
1%
20 0.9 141.2 1.34 IHI 212 249
f 222 22 27J )()7
I 'I B tl .~7 1.0 174.4 1.65 223

liJ
24 1.1 211.0 2.00 270 J31 371

G
27 1.2 251.1 2.3K 321 394 442
" I
29 294.7 2.HO J77 463 519
I U
I JI 1.4 341.7 J.24 4.~7 . 536 601

IT~
I JJ 1.5 392.J 3.72 502 616 . 690
I
I 35 I.ó 446.4 4.24 571 701 7K6

J. 25 I
II 30 .1. 101.5
II
17 . J7
40
42
1.7
I.X
1.9
503.9
564.9
629.4
4.7M
5.36
5.97
645
72J
soe
791 .
MH7
9M6
K87
994
110M
44 2.0 ó97.4 6.ó2 M9J 1095 1227

Ih 0.6 HJ.7 O.M 107 DI 147


Espessura Massa Vão máximo 1(m) (2) 19 0.7 11:\.9 1.14 146 179 200
das chapas sob acção da carga (kN/m 2) 20 0.75 13O.H UI 167 205 230
21 O.H 141U~ 1.49 190 234 262
mm kgj rn" 0,60 1,00 1,20 23 0.H5 IbM.O 1,6M 215 264 296
25 0.95 209.M 2.10 2tl9 J29 J69
0,50 27 1.0 232.5 2.32 29M 365 409
3,9 1,7 1,4 1,15
0,63 4,9 2,1 1,7 1,4'
)()
32
1.1
1.2
2MI,3
334.M
2.RI
3.J5
J({)
429
442
526
I 495
5M9
C X .~7 296 J5 U 392.9 J.9J 50M 617 692
0,84 6,2 2,5 2,0 1,7 J7 1.4 455.7 4.56 583 715 775
1,00 7,8 3,0 2,4 2,00 40 1.5 52J.1 5.24 670 M21 921
43 1.6 595.1 5.95 762 934 1047
45 1.7 671.9 6.72 M({) 1055 1 IH3
4H I,M 752.2 7.52 %3 IIMI 1324
(2) Para não exceder a flecha f == 1/200. 51 1.9 MJ9.2 KJ9 1074 I JIM 1477
54 2.0 929.2 9.30 IIM9 1459 1635
5X 2.2 I 125.1 11.25 144õ 17M 19HO

296 II
Nota Para desenvolvimento ver NP-I844.
7.4.2 - Arame.de aço 7.4.4 - Tipos normalizados de pregos - NP-277

Diâ- Diâ- Diâ- Diâ-


N.ll Massa N.o Massa N.o Massa N.o Massa Diâmetros
metro metro metro

I
metro Material (qualidades
BWG kgr m BWG (mm)
kgj rn BWG (mm)
kgj m BWG (mm)
kgrrn Norma Representação Denominação Designação (décimos de mais correntes Aplicações correntes
(mm) milímetro)

I 7,6 0,355 10 3,4 0,076 19 1,07 ·0,0070 28 0,36 0,0008 Construção civil (diã-
0,89 0,0049 29 0.33 0,00067 metros: 14 a 25)
2 7,2 0,320 II 3,1 0,059 20
J
4
6,6
6,0
0,270
0,222
12
13
2,8
2,4
0,048
0,0350
21
22 '
0,81 0,0040
0,71 0,0031
30
31
0,31
0,25
0,00059
0,00038
NP-27H
-ô:b Prego com cabe-
beça atarracada Pa - d X /- Z - NPn 10 a 25 Aço 70 - latão
Marcenaria e lndús-
dústria do calçado
(diâmetros: 10 a 12)

5 5,6 0,193 14 2,1 0,0272 23 0,61 0,0025 32 0,23 0,00033

~
6 '5,2 0,166 15 1,8 0,0200 24 0,56 0,0019 33 0,20 '0,00025 NP-279 Prego de dois Tanoaria P. caixotaria
bicos Pb - d X /- Z - NPn 16 a 30 Aço 60
7 4,6 0,130 16 1,65 0,0168 25 0,51 0,0016 34 0,18 0,00020
8 4,2 0,108 17 1,47 0,0133 26 0,46 0,0013 35 0,13 O,QOOIO
9 3,8 0,089 18 1,25 0,0096 27 0,41 0,0010 36 0,10 0,00006 NP-280 "'1 Prego com cabe- Construção civil e
-~~rl ça comum Pc- dX /- Z- NPn 9 a 90 Aço 70 - latão Indústria do cal-
çado

NP-281 Prego com duas Indústria mineira


~- cabeças Pd -dX/- Z- NPn 25 a 28 Aço 60

~
NP-282 Prego, farpado' Pf-dX/-Z - NPn 18 a 30 Aço 60 Caixotaria

7.4.3 - Designação usual do prego de construção redondo e quadrado


NP-283
-E:b- I
Prego com cabe-
ça chata P/-dX/-Z- NPn 9 a 22 Aço 60 - latão
Funileiro, electricista
e estofador

NP-284 Prego quadrado


~ torcido Pq-dX/-Z- NPn 18 a 28 Aço 60 Caixotaria

Prego
NP-285 Prego sem ca-
Designação
Comprimento
redondo quadrado -~ beça Ps-dX/- Z - NPn 12 a 40 Aço 70 Construção civil

0 arame
mm dmm(*) BWG NP-286
.t±J-- Prego com cabe-
ça de tremoço p/- dXI-Z- NPn 9 a 30 Aço 60 - latão Ceno~afia e quin-
qui haria

Fasquiado 2 (1/2 ripa) . 25 22 15 Indústria do calçado

32 22 15
NP-287 --th:J- Brocha B-dX/-Z- NPn l7a29 Chapa de aço
Fasquiado 3 (1/2 ripa) .
Fasquiado 4 (I /2 ripa) . 40 25 14 NP-288 -h-r Carda fina Cf-dX/-Z- NPn II a 28 Chapa de aço Estofador
Fasquiado 5 (1/2 ripa) . 45 28 13 1/ 2
Fasquiado 6 (1/2 ripa) . 50 28 13 NP-289 '~- Carda ordinária Co-dX/-Z'-:" NPn 15 a 32 Chapa de aço Estofador

Setia (ripa) . 55 30 12 .Aço 38


Carda ralada Cr:-dX/-Z- NPn 18 a 29 Indústria do calçado
I/2 galeota (I /2 solha) ..•............... 65 35 II
NP-290
~
Galeota (solha) . 75 40 10 Chapa de cobre e chapa 'Indústria do calçado
NP·291 Cravinho C-/-Z-NPn
1/2 telhado (1/2 telhar) . 90 45 9 -e:r de aço

Telhado ou telhar . 100 50 8


E -dX/-Z- NPn Fins domésticos
Cavilha 5 ou caibral ' . 125 60 6
Np·292
~ Escápula de bico 25 a 65 Aço 60 - latão

150 65 5 Construçãç de gelo-


Cavilha 6 ou I/2 cavilha
Cavilha 7
.
. 175 70 4
NP-293 ê:.=r=:l Gelosia G-/7Z-NPn
I Chapa de cobre sias

Cavilha 8 . 200 75 3
Cavilha 9 . 225 80 2 NP-294 -&- Semilha S -dX/-Z- NPn 8 a 14 Chapa de aço Indústria do calçado

Cavilha 10 . 250 80 2 NP-295 -tu··, Tacha de cunha Tc - dX/- Z - NPn 30 a 33 Chapa de aço zincada- Construção naval
Cavilha 12 . 300 90 I
NP-296 -1h:r- Tacha ordinária To-dX/-Z- NPn 18 a 30 Chapa de cobre Construção naval

(*) dmm == decimilímetro..

298 299
7.4.5 - Prego redondo com cabeça comum - NP-2S0
Capítulo VIII

Esforços Simples e Combinados

Abordamos neste capítulo o cálculo elástico das tensões e das deforma-


.ções correspondentes à actuação dos diferentes esforços, simples ou combina-
1
dos, com vista ao dimensionamento das estruturas, tendo em conta as condi-
ções de segurança exigíveis.

Dimensões em milímetros excepto para o diâmetro dque éexpresso em decimilímetro (dmm)


8.1---:- Condições de segurança à resistência e à deformação de elemen-
Diâmetro
d
9 10 12 14 16 18 22 25 28 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 90 tos estruturais

l~ j a !,9 2,3 2,7 3,1 3,5 4,0 4,8 5,6 6,2 6,7 7,H 8,8 10 II 12.1 13,2 14,3 15,4 16,5 17,6 20 Esta matéria está sistematizada nos Regulamentos de estruturas de cada
c te
.§ ~ um dos materiais correntemente utilizados (aço, betão armado, alvenaria,
h 0..3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,6

.
O~
madeira) nacionais ou estrangeiros; os estados limites a considerar são, em
10 regra, os seguintes:

··· ·
13
16 a) estado limite último de resistência nos elementos estruturais e nas suas
19
22
·· ·· · .ligações;
b) estado limite último de encurvadura, correspondente à instabilidade
25
28
· ·· ·· · dos elementos da estrutura, ou desta no seu conjunto;
c) estado limite de perda de equilíbrio, correspondente ao derrubamento
32
· ·· . ou deslocamento da estrutura, considerada como corpo rígido.
36
.
.. .
o 40 Os estados limites de utilização correspondem aos estados limites de
E
45 deformação e outros que os Regulamentos especificamente referem.
E
'1:
50
c. Os valores de cálculo dos esforços actuantes são determinados tendo em
u
E
o 55
65 .. conta os valores característicos, as combinações de acções e os coeficientes de
segurança 'Y f especificados no RSA (vide capítulos ·IV e VI).
75
90 .. Os valores de cálculo das tensões actuantes são determinados de acordo
100
110 .. com as teorias da elasticidade e da mecânica dos materiais, na conformidade
com o formulário apresentado neste capítulo.
125
150 .. Os valores resistentes'dos esforços e das tensões são determinados apartir
das propriedades mecânicas dos materiais (vide capítulo X). .
175
200 ..
225
250 .. 8.2 - Tracção e compressão simples
300
Uma barra é solicitada à tracção ou à compressão simples quando, em
Designação :
qualquer das suas secções actua um esforço N centrado.
Prego P - dX / - Z
A resistência à compressão simples verifica-se nas colunas de pedra, de
Exemplo 2 - Prego Pc - 28>< 50- aço 70 pequena .altura, nas paredes espessas de alvenaria, nos arcos de pequeno vão,
301
300
de alvenaria .de tijolo ou de betão simples, de directriz adaptada à distribuição
das acções e, em geral, nos elementos prismáticos sujeitos a aumento uniforme Deve ser atendido o aumento ~ de comprimento dos tirantes, designada-
de temperatura, com impedimento de livre dilatação. mente quando utilizados na suspensão de vigas.
A resistência à tracção ocorre nos tirantes metálicos, nas cordas e nos
cabos, nas paredes dos silos e dos depósitos para líquidos. Exemplo 1 - Viga metálica por tirante do mesmo material, no apoio 1.

li
I - momento de inércia da viga.

!~ ~
8.2.1- Fónnulss de resistência e de defoTllUlçio o.
A - área da secção transversal do tirante (*)
Tendo em conta a extensão
A .verificação da segurança ao I " i " i " ! " I " " "" I 2
Deformação longitudinal sob a acção N I ll. /1 l • I
estado limite último de resistência
efectua-se através da condição:
f= )~l/l = a/E, sendo: Fig. 1 - Viga suspensa por tirante no apoio I.
A
L.l == - a .
R, do tirante:
1= comprimento "inicialda barra
AE
Sd ~~, em que:
d = variação
Sd = I'r N; __ valor de cálculo do E = alongamento ou encurtamento
R ==~
) 81
esforço actuante longitudinal unitário da barra
R d = fk / I'm- valor de cálculo do E = a/E, módulo de elasticidade lon-
esforço resistente gitudinal do material
fk = valor característico da tensão
v = ~/ E - coeficiente de Poisson do R 2 == --------
g
[
5 e- 6 1 + 8 I (1 + I)
2
I. I.~'
3 a. I] .
material 3at )
limite última de resistência 81 1+ ~
vE=2 (1 +v) G (
N = esforço normal
G = módulo de elasticidade transver-
A = área da menor secção trans-
sal do material
versal da barra
õ = contracção ou dilatação transver-
Tensão normal, de tracção ou de sal do material,"sob a acção de N
1] = coeficiente de dilatação linear do
N material
compressão: a=-
A Treliça é uma estrutura triangulada; quando de pequeno peso (metálica
A variação de comprimento .Li} de uma barra, por. acção de uma varia- ou de madeira) e as acções F e F são transmitidas directamente aos nós, em
ção de temperatura dt, é D,./ = 7]ldt, a que corresponde, no caso da livre dilatação todas as barras actuam esforços normais N, independentemente do sistema de
ou contracção ser impedida, uma tensão de compressão ou tracção a = 7]~t. fixação das barras aos nós; no caso da Fig. 2, os esforços são de compressão
nas pernas e escoras, e de tracção na linha e nos pendurais. Nas treliças de
.betão armado com continuidade das barras nos nós, deve-se ter em conta a
8.2.2- Tensão resulteme da faltJI de Jjyre.dDatação actuação de momentos flectores.
e seo ra

Variação Aço" Betão·· Madeira


de E =206 kN/mm~ E = 14,5 kN/mm
2
E =9,8 kN/mm~
temperatura TJ~ =0,000012 TJ c =0,000010 71 w = 0,000 050

2 2
10° 0,024 72 kN / mm' 0,00145 kN/mm 0,004 90 kN / mm
15° 0,03708 » 0,00218 » 0,00735 »
I 20°
25°
0,04940 » 0,00290 » 0,00980 )
0,06180 » 0,00363 » 0,01225 » l
30° 0,07416 ) 0,00435 » 0,01470 »
35° 0,08652 » 0,00508 » 0,01715 » Fig. 2 - Treliça metálica ou de madeira.

* Art. 8.° do REAE. (*) JOÃo CERVEIRA 00 AMARAL, «Dimensionamento de Tirantes», Técnica n.O 386, Março 1969.
** Arts. 17.° e 31.° do REBAP.

302 303
Indicam-se as equações de equilíbrio e os esforços actuantes nos cabos Equação da directriz
suspensos por dois. pontos ao mesmo nível (ou não), quando actuados por Acção, Esquema Esforço N (tracção) na secção S
forças concentradas ou uniformemente distribuídas. São elementos estruturais Comprimento u do cabo
sujeitos a esforços normais (de tracção) em todas as suas secções.
Refere-se a analogia dos arcos, cuja directriz, quando corresponde à
forma de um cabo suspenso, sob a acção da mesma carga, é actuado unica-
mente por esforço normal de compressão, de igual valor. v'f.17)
Nesta hipótese os arcos comportam-se como colunas ou, se se preferir,
como estruturas flexíveis (articulação em todas as secções). _ hH
Além da forma característica da sua directriz (arco de curva ou poligonal) +-
gl
um arco caracteriza-se por dispor de apoios fixos onde se aplicam reacções
oblíquas' às acções actuantes; estas reacções admitem duas componentes: H Em qualquer secção S:
(impulsão do arco, mesmo que só actuem acções verticais) além de Vede 2
N 1= JH + g2 x2 (esforço de tracção no cabo,
momentos M, também comuns às vigas. máximo no apoio mais alto. mínimo no vértice C
da parábola).
Comprimento do cabo u = t1 le + U 21:

8.2.3 Esforços de tracção em cabos flexíveis suspensos de dois pontos 1,2

Equação da directriz ~Sh-I~


Acção Esquema Esforço N (tracção) na secção S
2g , H
Comprimento u do cabo

o<x~1/2 , v= -
f
(1-2 x)
y= f (eh : - I ) - catenária

. I
F
V 1=Y.2 = V = -
FI
H = -......
a= -;- eh-I (g~, + I)
2 4f
Em qualquer secção S, esforço no cabo:
b= --ch-
H I gf:~ )
(- + 1
N=JV2+H}=~
, 2f
u=2s ~
~
y g H
"'O

y=
]
.-
\-

.-r;;
"'O
C
U
\-
~
~
....,
'. Em qualquer' secção S do cabo:

N x = H :+ gy, de valor mínimo em C e


(lJ"'O
~ .- C max. no apoio 2.
C 0.0
;; o gl2 c
(lJ Comprimento do arco CS:
.~ l~
H=- E c
"'O > (lJ -

:g g sr E c
'- :-: _ H gx
:J
2 :, Ues~ -sh-
'c g H
~

o valor de H pode ser determinado a partir da


expressão:

~ = eh., ( g~, + I) + eh -I (g~, + I )


em que: sh, eh seno e coseno hiperbólico; eh -I,
argumento coseno hiperbólico

'ch-1x= loge(x± ~ sendo x ~ 1.

304 305
8.2.4- Edorços de compressio nos arcos de forma adaptada às acções
Exemplo' 2 - Esforço máximo de tracção no cabo suspenso. de dois pontos,
sujeito a uma acção uniformemente distribuída no vão g = 14,75 kN/m, sendo Equação da directriz, reacções de apoios
Acções actuantes
1 =30,5 fi, f] =3,65 fi, f2 =6,70 fi, h =3,05 m. esforços em qualquer secção S

gl' f h ~f ' . , .
H = lT ( 2 - -2- - V 1}1 2), porque o vertice da parabola se situa dentro Arco angular
do intervalo correspondente ao vão I. y f Jy=x . t:; V, =v,=+;
FI
H=-
4f
1475 2
H = - '-.,X 30,5 (6,70 - 1,525-V3,65 X 6,70) = 339 kN
1tg <p= - } -

3,05- Em todas as secções:


H
b = 30,5 + 3,05 X 339 17,55 f i Fs
N =- Vx = O
2 14,75 X 30,5 x 2f

N max = y"--H-2-+-(g-b-)2 = V339 2+ (14,75 X 17,55)2 =430 kN

4fx
Exemplo 3 - Esforço máximo de tracção num cabo com o peso de 0,15 Arco parabólico y=--(1-x)
kN/m, suspenso' de dois pontos 1, 2 sendo: vão 1=15,20 m, h = 6,10 m, e
fI =3,05 m, f2 = fl +h=9,15·m. y

A questão proposta resolve-se por tentativas; partimos do valor H que dy 4f


corresponde à parábola: tgcp=--=·-2 (1-2x)
dx 1
2 Em todas as secções:
gl2 h . If7f 0,15 X 15,2 6,10 _/ . H H
H = 2- (f.,- - -V 1}12) = 2 (9,15-- v3,05X9,15) =0,76
h .. 2 - 6,10 . 2 Nx = - g
2
[ (1- 2x) sen cp+ -
4f
e] cos cp
~ 0,80kN, donde:
Mx=O
Vx = ~
[
(1-2x) cos cp- _l_sen cp
2]
0,15 X 15,20 = eh -I (0,15 X 3,05 + 1) + ch- I (0,15 X 9,15 + 1) = 2 4f
H O~ O~
Arco poligonal
= 2,68150 y y = x . tg sp (x ~ a) V\=V 2=F
f Fa
H = 0,15 X 15,20 =085 kN tg c - H=-
a f
2,68150 '
Em todas as secções M, =0; Vx =0;
H
podendo repetir-se o cálculo para obter maior exactidão. Fs Fa
x~a, N x = - ; a<x<(l-a); Nx=H=-
Tensão máxima no cabo (no apoio 2): f f

N 2 == 0,85 + 0,15 x 9,15 == 2,22 kN Arco catenárico


y =(a+f)-a ch ~ ==(a+f)-
y
Ja 2
+S2, sendo a um pa-

Exemplo 4 - Determinar as reacções de apoio de dois arcos, de espessura râmetro a determi~ar dados 1,/
constante, com o mesmo vão e a mesma flecha, I == 20,00 m, f == 5,53 m, de
directriz respectivamente: s = a sh ~ (comprimento do arco)
a
- catenárica, sujeita a uma acção uniformemente distribuída ao longo do 1 ,
arco, g == 100·kN/m; u = a sh - (penmetro de 1/2 arco)
2a
- parabólica, sujeito a uma acção uniformemente distribuída no vão, V\ = V2 = gu ~ H == ga ; Mx = O
g == 100 kN / m.

306 307
Começamos por determinar o parâmetro a no arco catenárico pela
8.2.5- Formes de arcos adaptados à distribuiçio das acçõespermenentes
expressão que se obtém da equação da directriz do arco fazendo y == o,
x == 1/2, qu seja fi a == eh 1/2a-:- I. Para a == 10 resulta
f 20
- ==ch--- -} ==0,5431 ; f = 10 x 0,5431 == 5,431 m Arco ogival
a 2X 10 y
1
y= Jx (21- x) o<x~-
u == a sh _1_ == 10 sh 1,000 == 11,752 m; portanto no arco catenárico: 2
2a
_l_~x<1
VI ==V 2==gu== lOOX 11,752== 1175 kN 2
H == ga == 100 X lO == 1000 kN dy 2x
x>1/2, tg cp=~ ==- J(12_
Para o arco parabólico dos mesmos vão, flecha e acção g: X2)3

100 X 202
V ==~I == l00X-
20
== 1000 kN
gl2
; H ==- == ==921 kN
Arco circular
2 2 8f 8 X 5,431
1 - r sen cp (x < 1/2) ;
x == -2- f = r (1 - cos 0') =
valores estes cerca de 10% inferiores aos que correspondem ao caso anterior.
1 I a
x=-+rsencp(x> 1/2); = - tg-

~
As estruturas em arco, designadamente quando as acções permanentes são 2 2
predominantes permitem, em regra, elegância de formas e grande economia
para a realização de obras como passagens inferiores, pequenas pontes e túneis,
Y= f - r ( I cos 'i') = (_f_ _I - cos cp)
1 2 sen O'
grandes colectores e condutas; nestes casos é viável a utilização do betão ou da
alvenaria, simples ou fracamente armada, sen cp = (1-2 ~)
I
sen a; r= __l__
2 sen a
Parte-se de um arco base adaptado, em cada caso, à distribuição das
acções, sugerindo o quadro 8.2.5 algumas hipóteses respeitantes à acção per- Arco elíptico
manente; a sobrecarga deve ser considerada actuando sobre todo o vão
ou apenas em meio vão. Parte-se de um arco base articulado nos rins (secção
for um plano fazendo 30° com a horizontal) e nas nascenças, na fase de
pré-dimensionamento, comportando-se o arco como uma barra sujeita a esfor-
ços N de compressão eXcêntric~, vide 8.8.3.3, e exemplo 25.
4f (+-x)
dy .
tgcp== - =
dx {' , } _ ; (x _ +),

8.3- Corte

o esforço de corte corresponde à actuação d~ uma força F no plano da


secção, distinguindo três situações: corte puro (Figs. 3, 5 e 6), punçoamento
(Figs, 4, 7 e 8) e esforço transverso.

308
309
8.3.1 - Corte puro d

Ocorre designadamente em construções metálicas (ligação de barras por


meio de rebites ou parafusos, ver capítulo IX) e em construções de madeira
(ligações entalhadas).
oH
O corte puro caracteriza-se pelo deslocamento de uma secção em relação
à vizinha, que se mantém plana, resultando uma distribuição uniforme da tensão
. F
tangencial,
. T == --.
A

··i;·
·J_L-.-J
Ir-!

Fig. 3 -- Corte puro


-u-
---rI
Fig. 4 - Punçoamento
~.----h~
Fig. 6 - Ligação das pernas ao pendural.

.Também não constitui um problema de corte puro, podendo admitir-se


que a superfície de corte do betão se distribui se~~~ndo superfí.cies cilíndricas
verticais e não segundo planos. Por outro lado, a rigidez do maciço sugere uma
distribuição uniforme das tensões de corte.
A Fig. 5 refere-se à ligação da perna à linha de uma treliça de madeira:
o esforço N admite duas componentes, t (no plano ab do entalhe t == N cos {3)
e !la direcção perpendicular à anterior (n == N sen {3).
. Sendo f == 0,5 .o coeficiente de atrito na superfície oh, a força F == N .
o

. (cos {3 - 0,5 sen {3) cos (a - {3) exerce um efeito de corte na área horizontal
A == bx, disposta na direcção das fibras da madeira.
A Fig. 6 refere-se à ligação das pernas ao pendural da mesma treliça:
N
A componente V == - - exerce uma acção de corte na área A == bx.
2 o

T:F
r'-1
D
1-6-f
1
It fI.-II ,t
'--
Fig. 5 - Ligação da perna à linha de uma treliça de madeira.

A questão da Fig. 7 não é um problema de punçoamento nas condições


postas em 8.3.2, uma vez que a acção transmitida pelas estacas está distribuída
Fig. 7 -- Maciço de fundação de um pilar, por meio de estacas de madeira.
na área total do maciço de fundação, que é muito rígido.

3 JJ
310
8.3.2- Punçosmento
v - valor de cálculo do esforço resistente de punçoamento, por unidade
Rd ,. d t
o punçoamento é o fenómeno que resulta da actuação de uma elevada de comprimento do contorno cntico e punçoamen o;
força concentrada V, em regra transmitida por um pilar a uma laje depavi- d - altura útil da laje; .
mento fungiforme ou uma sapata flexível, de altura útil h. u - perímetro do contorno crítico de punçoamento. d~fi?ld? p~r ~ma
O estado limite último de punçoamento está associado à formação de linha fechada, envolvendo a área carregada, a uma distância nao Infe-
uma superfície de ruptura fechada, de forma tronco-cónica, de geratrizes entre rior a d/2, e cujo perímetro é mínimo; .
30° nas lajes e 45° nos elementos mais rígidos de fundação (*). 7] - (1,6 - d) sendo d expresso em metro e .que não deve ser tomado infe-

Trata-se de um mecanismo de colapso local, que resulta da interacção de .rior à unidade.


esforço transverso e de momento flector, caracterizado por ruptura brusca, sem
sinais aparentes que possibilitem um diagnóstico, como sucede também nos 8.3.2.1-Valores de TI (MPa)
casos de ruptura por esforço transverso. O problema é do domínio das cons-
truções de betão.
Classe
BI5 B20 B25 B30 B35 B40 845 B50 B55
betão
J
TI 0,50 0,60 0,65 0,75 0,85 0,90 1,00 1,10 1,15
J
• laje {ungi forme
pilar / p it o r
No dimensionamento de uma estrutura só há lugar para ter em conta o
/
sapata flexível punçoamento, nos seguintes casos:
/:
- a área carregada é circular e o seu diâ~etro não excede 3,5 d; ,
- a área carregada é rectangular (compnmento Q, largura b) e o penme-
tro não excede II d nem 2a/ b. .
- tendo a área carregada outras formas, as suas dimensões não excedem
Fig. 8 - Punçoamemo 'em laje fungiforme e em sapata flexível de fundação. limites obtidos por analogia com os casos anterior~s.
Fora dás limites indicados, há em geral que considerar, ao. lon~o do
caminho crítico que envolve a área carregada, zonas em que a v~nficaçao da
O método de cálculo preconizado pelo REBAP (art. 54.0) tem em conta o
segurança deve ser feita pelas regras. correspondentes ao punçoamento e zonas
seguinte, relativamente à. actuação das forças concentradas de punçoamento,
cujo valor de cálculo é de VSd = ')'r R, ver Fig..8. em que tal verificação deve seguir as regras correspondentes ao esforço
transverso.
- actuam fora de zonas de lajes em que o esforço transverso devido a
outras acções tenha valor importante;
- não actuam na proximidade de outras forças concentradas;
- a área carregada não dista menos de 5 d de um bordo livre ou do - Contorno crítico
bordo de uma abertura no pavimento.
A verificação da segurança consiste em satisfazer, ao longo do «contorno A geometria do contorno crítico depende da forma e dimensões da área
crítico», a condição: carregada, de acordo com os esquemas seguintes:

V Sd < V Rd
d
em que o valor de cálculo do esforço resistente de punçoamento, no caso de
não existirem armaduras específicas para resistir a este esforço, é dado por:
.-.....
-, r:2 -', crit ico
i i
VRd=UVRd - em que VRd=l1T1d, sendo:
área carregada
.
\
j
i I
\ , I I
\ ,/ I
\..
i
._..,i
(*) J. Araújo Sobreira, «Resistência ao punçoamento do Betão Armado, Revista Portu- <c.>
guesa de Estruturas (LNEC), n.OS 7, 9; 10 e II, Fev,> 1980 a Junho 1981.
Fig. 9 -- Contorno crítico para diferentes configurações da área carregada,

312
313
.Osvalores de ~culo do esforç~ actuante (V sJ e do esforço resistente (VRd)
o punçoamento excêntrico é particularmente de considerar nas estruturas
expnmem-se por umdade de compnmento (m), respectivamente fungiformes, em especial quando sujeitas a forças horizontais, assim como em
certos casos de sapatas de fundação de pilares.
v -. VSd - V Rd
v Rd- A actuação de forças concentradas em zonas próximas de bordos livres ou
Sd-
U '• U de aberturas, deve ser cuidadosamente analisada, considerando contornos críti-
cos de punçoamento adequados, ver figuras seguintes. Assim, nos casos de
~m. que u é o perímetro do contorno crítico depunçoamento, defrnido por uma. aberturas no pavimento, uma parte do contorno crítico é suprimida; nos casos
hnh? fech~da envo!ven?~ a área carregada a uma distãncia não inferior a «n. em que a excentricidade da carga é devida à excentricidade das áreas carrega-
e cujo penrnetro seja nummo. das, a verificação da segurança pode ser feita reduzindo a extensão do con-
Em relação a VSd háque atender o seguinte: torno critico como se indica, e procedendo como se as cargas fossem centradas.
-se actua. sem excentricidade relativamente ao centro de gravidade da
área carregada:

vSd = - Sd
-
V .~-_._~' para I, > 12 :

u I !"'l I. I substituir 12 por ~


- ~e actua excentricamente, consideram-se dois casos, quanto à forma da J ' - · -- - .
area de carga:
a)· circular ou assemelhável !
t abertura

d/2 extensão de perímetro

b) rectangular, crítico a deduzir

~Sd =
Fig. 11 Contorno erítico na proximidade da abertura em pavimentos.
VuSd ( 1 + 1,5 e.+ ey )
v'bxb y
ex 1. 6 ~Rd

. , ~ ~ • •• t Rd

,,
,_.~

:
I
I

: d ey
... - ........~~~---JA"-
: 2.
I
I

•,
I

I',..
1
.' , J é
Dardo] j'lrc

bx 't)
\f) ~I

~
V ll
Fig. 10- Contorno critico no caso de áreas com carga excêntrica \f""sO' o" VI ·······r···~
45' ~~. : 45'
I i
\ i
em que: \ i
". !
e = excentricidade de VSd (componentes e e nas direcções x e y)' '-. -._.~_._.J

d+d' s~nd o d' o diã


d..,=. x, y
iametro da área carregada; ,
't)1(\j

bx,b y = dunensoes do contorno crítico, medidas segundo as direcções x, y Fig. 12 - Contorno crítico em zonas próximas de bordos livres.
paralelas aos lados da área carregada.
315
314
VSd =1,5 (600-0,506X200) =748 kN

vSd =24!- =310 kN/m


2,41
V
Rd
= (1,6 - 0,45 X 0,65 X 3
10 ) = 336 > 310 kN/rn
-~

t~~~j
Fig. 13 - Contorno crítico no caso de rectângulo alongado. o
~
..-
f(~'\]
. ! I
~- I I /
o

N O caso de a área carregada ter forma rectangular muito alongada, pode "-- ./

considerar-se que as zonas de punçoamento se situam apenas junto aos cantos, ~20
interessando partes do contorno crítico de comprimento total não superior ao
-~
-~

menor dos dois seguintes = lld ou 3 (d + 18) sendo a a menor dimensão da


área carregada. ~ 2.00

Se, em conformidade com um pré-dimensionamento, a condição VSd ~ VRd


não está satisfeita, devem aumentar-se as dimensões do pilar ou da laje, quanto contorno
critico
a esta última recorrendo a capiteis, se possível.
Caso necessário, a utilização de armaduras específicas de punçoamento
deve verificar-se a condição limite L--...4-rrr+TTT-rrn--- !
vSd < 1,6 V R d
~. 1-~O ~
e dimensionar as armaduras por forma a poderem resistir a um esforço igual a
Fig. 14 - Pilnçoamento em sapata de fundação.
3/4 da força de punçoamento actuante
3
A sp • f sp sen a >--- V Sd em que
• 8~3.3 - Esforço tnu1SJ'erso
4
fsp ~ 350 MPa ; A sp- área de armadura específica ; A flexão simples associa um efeito de corte (compo~ente V_da força, no
1 da secção) ao momento flector M actuante na refenda secçao. Esta ques-
a - ângulo entre essas armaduras e o plano da laje; de preferência iã~~ resolvida pelas condições de equilíbrio d: ~m trecho elementar_de barr~
a == 90°, devendo evitar armaduras inclinadas. no sentido longitudinal, de comprimento dx, limitado por duas secçoes trans

Exemplo 5- Verificação das condições de segurança ao punçoamento da versais SeS' muit~próximas. f V M variáveis de qualquer maneira
Sendo a acçao g e os es orços e ,., d d
sapata de fundação de um pilar de secção rectangular 20 X 30 cm, que trans- , lt da equação de momentos em relaçao a 0, esprezan o
contínua, resu a
mite a força Nk =600 kN. A sapata tem de dimensões em planta 200X 160 cm, infinitésimos de ordem superior:
de espessura 50 cm, de betão tipo B25, sendo N centrado com a área carregada
2 dM
d = 50 - 5 = 45 cm; u = 2 (22,5 7T+ 30+ 20) == 241 cm M + V dx - g dx - (M + dM) = o; V = dx
2
pressão de contacto, tendo em conta o peso da sapata, Fig. 14 . um onto da secção S pertencente .a uma faixa dy à altura ~ acima,
da. li~::a neut~a
pela equação de equilíbrio dos mome~gnifito~em relaç~.; ~a
P = 1,07 X 600 = 200 kN/m2 b T dx d - b T' dx dy = o; T = T'. Isto SI ica qu~, e
2,0 X 1,6 resulta z • y z ,., S existe uma tensão T' de Igual valor
tensão tangenCIal T num ponto da secçao , '1 fe id ' to É
Valor da pressão a deduzir: no plano longitudinal da barra, paralelo à LN que passa pe o re en o pon .
o esforço razante.
A = 0,25 2 tt + 0,30 X 0,20 +.2 (0,3 + 0,2) X 0,25 == 0,506 m 2
317
316
V.dV
9
esforço razante no plano de contacto, constituindo uma viga de altura dupla, a
resistência do conjunto também .duplica relativamente a situação anteriormente
referida.

s S'

~
Fig. 15 - Esforços transverso e razante na flexão simples.

N Fig. 17 - Viga composta de madeira.

L--- Em resumo, se, na secção transversal de uma barra, actuam um momento


flector M e um esforço transverso V, as tensões normais são as mesmas que
actuam sem V. Porém as tensões de corte l' não se distribuem uniformemente
na secção, como se verifica quando a força V é aplicada isoladamente,
resultando
VS
T=:--

Fig. 16 - Distribuição das tensões normais na flexão simples.


I bz
V == esforço transverso na secção considerada da barra.
S == momento estático, em relação à linha neutra, da parte da secção
Quanto à distribuição das tensões T na secção em f - d situada acima (ou abaixo) da fibra considerada.
id ., . unçao e y resulta
consi erando o equilíbrio na horizontal : . ,
bz == largura da secção na altura da fibra considerada.
I == momento de inércia da secção total em relação à linha neutra.
N - (N + dN) + b, dx =: o; T =: ~
b, dx
sendo ~z a largura da secção à altura y acima da linha neutra Por outro lado o valor de T varia de acordo com.a relação S/bz' sendo portanto nulo
na secçao S . , nos pontos da secção mais distanciados da linha neutra, e é máximo nesta,

~s
excepto nos casos em que a largura b da secção cresce próximo daquela linha.
N=JJTX dx dy= 7J Jy dx dy=
Qualquer que .seja a forma da secção, sobre a linha neutra (onde, nos
casos comuns, assume o valor máximo) a tensão máxima é expressa por

tendo em conta a fórmula da flexão, donde T == dM V


T==k-
dx A
dependendo o coeficiente k da forma da secção (ver quadro anexo, 8.3.4).

o esforço razante é benéfico para a resistência à flexão . com ef .t .


so?~epondo duas vigas iguais, elas comportam-se como duas vigas par~~l~ Exemplo 6- Uma viga INP 32 suporta uma carga uniformemente distri-
sujeitas cada uma a metade da carga. Ligando-as, por forma a mobilizar o buída gl == 400 kN. Determinar a tensão máxima de corte devida ao esforço
318 transverso.
319
De acordo com 8.3.4, e atendendo -, . 8.4- Torção
sobre a linha neutra da secção, temos: a que a tensao maxima se verifica

Momento de inércia da secção total, I = 12510 cm": ,. . A torção .de uma barra resulta da actuação de momentos T, que rodam
da parte da secção acima da linha neutra (meia secção) e~ r:~~ento estanco cada secção no seu próprio plano, em tomo da linha de acção do momento
no Cap. y'I1, as tabelas dos valores desta secção e de metade dela). o a esta (ver, (eixo do binário), dirigido segundo o eixo longitudinal da barra.

S=A {~ - YJ) =38,9 (16-4,27)=456 cm ' 8.4.1- Torçio simples


Distância entre os centros de tracção e de compressão deste perfil: o caso mais simples da torção é o indicado na Fig. 18, barra cilíndrica, de
secção circular actuada por momentos T nas duas extremidades: o momento
h = ~ = 12510 =: 27,4 cm de torção é constante em todo o comprimento da barra, e o esforço actuante é
s
Sn 456 designado de «torção simples», Fig. 18. .
Largura da secção à altura da linha neutra b =: 1.15 cm
Esforço transverso máximo V=: 400/2 =: 200 kN. .
200X456 2 200 2
~máx=:-----
't'máx = 12510 X 1,15 =6,34 kN/cm ou 1,15 X 27,4 = 6,35 kN/cm

Pela aplicação da expressão indicada em 8.3.4:


1,15 X 200 2
~máx == ==6,25 kN/cm
1,15 X32
8.3.4- Tensão tangencialmáxima devida ~o esforço transverso V
Secção Tensão máxima Secção Tensão máxima

y Rectângulo y Triângulo

1~
3 V V
T=-- 't'=3--
x.. 2 b h bh

(para y=O) (para y = ~) Fig. 18- Torção simples.


Fig. 19- Deformação de uma barra cilín-
~ drica, por torção.

Círculo Coroa circular N O caso em referência a secção mantém-se plana, e rectilíneo o eixo longi-
4 V 2V tudinal da barra enquanto as fibras longitudinais passam a hélices cilíndricas de
.X X T = - -2 T=- -2
3 11"r
)( 2
11"(R - r )
curvatura muito ligeira, Fig. 19: um ponto c, relativamente a outro b (da
[para y=O e mesma fibra, situada a uma distância 1) suposto fixo, desloca-se segundo um
(para y=O)
(R - r) pequeno] arco CCh (ou aas, tomando o comprimento unitário da barra).
Cada fibra longitudinal fica sujeita a uma rotação (J sem alongamento
Losango Duplo T sensível, não existindo tensões normais a, só tangenciais -r, de valor variável,
segundo a lei da sua distribuição na secção, aumentando linearmente do centro
T=!~ 0-r ~ -r=+ b~b" b:~~~~~~' O para o contorno da secção, Fig. 20.
X 4 b h

ti
1
I
Para as secçõeslaminadas
Sendo 't' 1 o valor de 't' no ponto a, situado à distância p do centro O da
secção, temos 1'== 1'1 P donde
(para y = ~8·. )
I
r---:---t l'
correntes
= ~:~
T == f -r PdA=: f p2d A
1'1 == ~l lo
(b- bo)h

321
320
expressão que dá os valores das tensões.
- ~ num . onto não é normal ao raio que passa por esse
T T Em geral a tensao p , di izid segundo a tangente a
~ == - - p
lo
== - -
Wt
sendo
Wt = ~
p
(módulo de resistência à torção)
Ponto ; com efeito, nos pontos do
d
contor~o, -r e mgi a
. .' aralela à refenda tangente. .. ...
este, e, ao longo o raio e p ri" ortogonais as tensões tangenciais dirigi-
No caso das secções circular, anelar, ou com a fonna dum polígono regu- Na verdade, em duas supe icies _. ais Fig 2Ia)' resulta deste facto
lar (hexágono, octógono, etc.). o momento de inércia à torção identifica-se com das segundo a normal à ~e~ta ~om~m, ;:~~~o do c;ntorn~ da secção. a ten-
o momento polar de inércia lo; a anterior expressão de -r é semelhante à que q~e, no~ Pd?~t?:ad:egS~~~olc~e t~~~n~: ao contorno, pois que na torção não
relaciona, na flexão pura, as tensões nonnais ·0 com o momento flector M. sao "e mgi ,, Vid. F 21b) e c).
existem acções que equilibrem "n' I e Ig~o ou seia não existem forças que
N os vértices, 1" 1é nulo pela mesma raza , ~ ,

equilibrem "I, e "2' I . I ente que as tensões" actuantes no plano da


Do refendo resu ta igua m _ . . it adas nos planos longitudinais
secção são acompanhados de tensoes iguais SI U
da barra, Fig. 21d).

a) b) c) d)

Fig. 20- Distribuição das tensõesnumasecção circular.

As tensões .. de torção são proporcionais aos deslocamentos, aa, = ~,


sendo p a distância do ponto a ao centro O desta última; temos aa} = Op, Fig. 21- Distribuição das tensões de torçãoem secçõesnão assemelhável à circular.
donde se tira o valor de O para secções afastadas de 1= 1. Para secções distan-
ciadas de I temos o angular de rotação O' == (JI:
Nos casos das secções rectangular e triangular equiJátera a distribuição d~
TI - e, a ln
tensoes . diica da n aFigs
s . 22 e 23, verificando-se os valores de 1" max a mel
0'== - -
Gl o dos lados.
em que: ex (rad) = ângulo de defonnação entre secções à distância I;
T == momento de torção;
lo = I, + Iy, momento polar de inércia da secção;
G == módulo de distorção do material.

No caso de barras cujas secções transversais não são assemelháveis à circu-


lar, elas não se mantêm planas, isto é, arrebitam por efeito da torção, embora
continuem a ser rectilíneos os raios que partem do centro da secção; as per-
pendiculares a estas direcções radiais, pertencentes à secção, inclinam-se desi-
gualmente. Resulta então que a tensão de torção num ponto da secção deixa
de ser proporcional à distância ao centro Ode torção.
Em particular, -r não assume os valores máximos nos pontos mais afasta-
dos do centro O, pelo contrário verifica-se por vezes que ocorrem em pontos do
-l .j .. rnc x I
a •
contorno da secção mais próximos daquele centro Fig. 22 e 23.Na secção rectangular, a
tensão anula-se nos vértices, apesar de se tratar de pontos afastados de O. Fig. 22- Tensões de torção em secções rec- Fig. 23- Tensõesde torçãoem ~ com
tangulares. a formadum triângulo equilátero.
322
323
4X25
Nestes casos deixam de verificar-se as expressões simples anteriormente _ T r - 185XI0 =75,3N/mm 2
apresentadas, sendo no entanto válidas as expressões de a e T Max, substituindo ~max-~ - 61,4XI04
lo 4
lo por 11 e -p- por Wt , ver 5.7.2. a = TI = 185X 10 X 2500 = 0,0942 rad
or. 0,8 X lOS X 61,4 X 104
Para a secção rectangular de lados a> b, ·1.22
3
ab a -0,63b
11 == - - - - - - Wt == - - - - -
3 a
3 + 1,8~
a
0.81
e, tendo a secção a forma de um rectângulo alongado, ou sendo constituída
por rectângulos alongados (barras de secção T, L, U em que a parcela 0,63 b

é muito reduzida perante a), J - 1 I b' W Jt , send o


t - -3 . élj j, t == -'- élj b, os
bmax ' 1

comprimentos e espessuras dos diferentes rectângulos que constituem a secção. I. 9.61

Fig. 25- SecçãoINP22.


Para a secção em triângulo equilátero, 11 =0,02165 a', W t =0,05 a 3•
3 3 Exemplo 8 - Determinação de 1t e Wt relativos ao perfil metálico INP220,
1T a b 1T ab 2
Para a secção elíptica, 11 == 2 2; W t == - - _ suposto com secção formada por três rectângulos alongados: banzos com dimen-
a +b 2 sões 9,81 X 1,22 e alma com dimensões a=0,81; h=22-2X 1,22= 19,56 cm
verificando-se que as tensões máximas ocorrem nas extremidades do eixo
J t = _1_ ~ aI bi = _1_ (2 X 9,81 X 1,223 + 19,56X 0,813) == 15,33 cm",
menor; aqueles valores máximos, multiplicados por ~ dão os valores das 3 3
tensões nas extremidades do eixo maior. a
Como se pode ver no quadro 7.1.1, o valor correcto é 20,1 cm"; a dife-
rença é devida a curvas de transição e banzos de espessura variável:
v, 15,33
Wt = - = - - = 12,5 cm
b max 1,22
8.4.2- Torçio composta
o o
Raramente ocorre a torção simples, bastando a actuação do peso próprio
Fig. 24- Tensõesde torção nas barras de secçãoelíptica. para existir flexão, quando se trata de uma consola ou viga encastrada nas
extremidades.
Exemplo 7 - Tensão máxima numa barra de aço (G = 0,8 X lOS MPa) de Os casos mais correntes são o esforço normal N com torção e a flexão
secção circular de diâmetro 5 cm e comprimento 2,50 m, quando sujeita a um com torção. As tensões principais T são obtidas da expressão geral:
momento de torção T== 1,85 kN, m; determinar o ângulo de deformação entre
secções extremas.
1T X 504 4
lo == J. == - - - ==61,4 X 10 mm"; T= 185X 104 N . mm
32 0=
~-1
v
(ox + Oy) ±
1
v +1 1 (ox + Oy) 2+ 4 Txy
2

2 2
G =0,8 X lOS MPa == 80 GPa == 80 == 103 Nrrnm"; 1== 2500 mm v v

324 325
Na torção composta com esforço normal, no caso de barras de aço
(v == 0,30) de secção circular de raio r:
2T
r., == 1lT3 , donde:

o; } = N 2 [ 0,35 ± 0,65
Ou 1fr
Quanto à actuação de M, temos, nos intervalos correspondentes a cada
uma das quebras do eixo longitudinal :
Na mesma hipótese, na torção composta com flexão
Intervalos Momentos Derivadas

M==-Fx aM ==-x
O<x~ll aF

M==-Fz aM ==-z
0<x~12
aF

M==-Fx aM ==-x
0<x~13·
aF
e~pressão esta que se identifica com uma flexão em que actua o mo
«ideal» Mi em que mento Flecha na extremidade:

ai
.
==f II +1) Fx
EI
2
dx + J
As secções transversais das barras torcidas estão sujeitas a rotação no seu
.0 O
peóprio plano, que influenciam os valores das flechas, ver exemplo 10.
Quanto aos deslocamentos por torção temos:
EX,emplo ?- O veio propulsor da hélice de um navio, de diâmetro 120 mm Intervalos Momentos Ângulos de torção
esta submetido a um esforço de compressão N, == 400 kN e um momento tor- Fl l1 2
çor T, == 15 kN.m.
Determinar os valores das tensões principais de cálculo. JtG
_ FI I13
N k == 4 X 105 (N); r, == 15 X 10 6
(N.m) JtG
Por virtude da rotação do nó 3, a secção 2 desloca-se, na vertical, de
5 6
AI .
N 4 X 10
1f X 602 == 35,37
4T ) 4 X15 X 10
( Nr == 4 X 105 X 60 == 2,5 a2 = J,:::12 e, do mesmo modo, pela rotação do nó 2 a secção 1 da barra 1-2

desloca-se na vertical de ai = ~62 1)0 Temos pois que adicionar à flecha ai


2
o==-1,5X35,37 (0,35 ±065
, V
!=f25)={ -161
I,L,,') +1124
N/mm devida a M, a parcela ~~ (1 213 + li). Como, para a secção circular J, = 2 I, e
~ .= 2E (~+ 1 ) sendo v o coeficiente de Poisson (v = 0,3 para o aço e
Exemplo 10- Uma barra em consola, de secção circular, com a forma indi- 0,2 para o betão) resulta E == 2,6 G para o aço e E == 2,4 G para o betão; flecha
cada na figura, é solicitada por uma força F aplicada na extremidade livre
a I na extremidade livre 1: .
Determinar a flecha nessa extremidade, tendo em conta as deformações de
flexão e de torção.

327
326
8.5 ~ Encurvadura - as condições de equilíbrio e as de compatibilidade das deformações,
podendoem geral admitir-se que estas se produzem em regime de elas-
A encurvadura é um fenómeno de instabilidade que se caracteriza pela ticidade perfeita considerando as secções brutas das barras, sem ter em
ocorrência de deformações transversais ao plano em que actuam as acções, em conta a presença de armaduras;
duas situações diferentes: . - o disposto no arte 89.0 quanto às relações entre o vão equivalente e a
- varejamento, que se verifica nas barras e nas paredes esbeltas, quando altura total das vigas da estrutura; .
comprimidas axialmente, a partir de um certo valor crítico. A encurva- - o disposto no arte 61.°, satisfazendo as condições de dispensa de verifi-
dura dos elementos lineares também se designa por varejamento, e a cação da segurança dos pilares em relaçãoà encurvadura;
das peças laminares por enfunamento; - pode proceder-se à redistribuição dos esforços obtidos na hipótese de
- bambeamento, nos elementos sujeitos a esforços de flexão. comportamento elástico perfeito, multiplicando os momentos flectores
Os actuais Regulamentos abordam este problema de modo semelhante, máximos por um coeficiente de redistribuição ô satisfazendo as seguin-
com particularidades consoante os materiais de construção. tes condições:
x
Para betões de classe não superior a B40 , ô~O,44+ 1,25(1
8.5.1 - Construções de belio armado
x
Os problemas especiais envolvendo enfunamento ou bambeamento não Para betões das restantes classes, ô?O,56+ 1,25(1
são encarados no REBAP, havendo que recorrer a bibliografia especializada,
para a sua resolução. Não é apresentado também o problema das estruturas sendo ô limitado pela condição O,75~ô~1

reticuladas em que os pilares estão sujeitos a fortes esforços de torção.


em que:
Apresenta um conjunto de regras aplicáveis a estruturas reticuladas cons-
tituídas por vigas e pilares, de nós fixos ou de nós móveis, para as quais os x == profundidade da linha neutra, na secção em que se reduziu o momento;
efeitos de 2.a ordem não possam ser desprezados. d == altura útil da mesma secção.
a) Verificação da segurança das estruturas de nós fixos. Pelo que se refere
às estruturas ,de nós fixos, a verificação da segurança relativamente ao estado Nas redistribuições efectuadas, os esforços nas diferentes secções devem
último de encurvadura, reduz-se à verificação da segurança de cada um dos ser ajustados de modo a respeitar as condições de equilíbrio estático com as
pilares - nas condições adiante referidas - considerando-os solicitados nas acções aplicadas.
suas extremidades pelos esforços resultantes de uma análise linear da estrutura b) Verificação da segurança das estruturas de nós móveis.
segundo os critérios estabelecidos no arte 49. 0 do REBAP, ou seja, tendo em
conta: Estruturas de nós móveis são aquelas que não satisfazem as condições
anteriormente referidas para serem caracterizadas como estruturas de nós fixos.
8.5.1.1 - Caracterização das estruturas de nós fixos Neste caso, se não for de temer a instabilidade de conjunto, pode-se proceder
de modo análogo ao indicado na alínea anterior, considerando para esbelteza
Estruturas de nós fixos Valores de 71, lEI, lN
de cada pilar de um dado andar, o valor médio das esbeltezas dos pilares desse
andar, não se podendo, porém, relativamente a cada pilar, ser conduzido a
São aquelas cujos nós, sob o efeito dos valores <
71 = 0,2 + 0, I n para n 4 uma capacidade resistente superior à que se obteria considerando o pilar como
de 'cálculo das acções, sofrem deslocamentos hori- 71 =0,6 para n ~4
zontais de valor desprezável. Entende-se que -os des- pertencendo a uma estrutura de nós fixos.
locamentos dos nós são desprezáveis quando o "i.EJ- Soma dos factores de rigidez Chama-se a atenção para que, no caso de estruturas de nós móveis, com
forem os esforços secundários a eles devidos, de flexão, em fase não fendilhada,
podendo considerar-se que as estruturas são de nós
pilares muito esbeltos, apresentando grande deformabilidade horizontal, a apli-
de todos os elementos verticais de
fixos quando forem satisfeitas as duas condições: contraventamento na direcção con- cação de tais processos pode conduzir a resultados pouco realistas e por vezes
siderada; se estes elementos não inseguros; nestes casos deve, consequentemente, proceder-se a uma análise
h -
1<1'-
$.N
. ~
lEI ""71

os elementos de contraventamento sejam dis-


tiverem rigidez constante em altura,
deve considerar-se uma rigidez equi-
valente.
mais rigorosa. .
À parte a situação acabada de referir, os coeficientes ô são agora definidas
postos de modo a garantir suficiente rigidez de pelas condições:
"i..N - Soma dos esforços normais x
torção ao conjunto da estrutura,
em que: ao nível da fundação, não multipli- Para betões de classe não superior a B40 , ô?O,44 + 1,25(1
cados pelos coeficientes ~I' corres-
h ,u, = altura total da estrutura acima das fundações,
pondente à combinação das acções x
n = número de andares.
relativa ao estado limite último em Para betões das restantes classes, Ô?O,56+ 1,25(1
consideração.

sendo ô limitado pela condição O,90~ô~l


328 12 329
em que x, d tem o significado anteriormente referido para as estruturas de nós ti) Critérios de verificação da segurança dos pilares à encurvadura
fixos.
Nas redistribuições efectuadas, os esforços nas diferentes secções devem A verificação da segurança dos pilares relativamente à encurvatura (*)
ser ajustadas de modo a respeitar as condições de equilíbrio elástico com as pode" em geral, ser reduzida à verificação dos estados limites últimos de resis-
acções aplicadas. tência por flexão com compressão em certas secções críticas dos pilares. Esta
verificação é encarada pelo REBAP, em três situações:
c) Esbelteza À dos pilares de secção constante (*) - dispensada, nos casos em que se verifique uma das seguintes condições:

A esbelteza de um pilar, para uma dada direcção, é definida pela expres- . l.a - As relações entre os valores de cálculo dos momentos flectores e
_ lo esforços normais actuantes (vide Quadro 8.5.1.3) sejam as
são X =: - . - , em que: seguintes:
1

lo =: comprimento efectivo de encurvadura na secção considerada;


MSd
i =: raio de giração da secção transversal do pilar, na direcção conside- - - ~3,5 h para À ~70
N Sd
rada, supondo-se constituída apenas por betão.
O comprimento efectivo de encurvadura, lo, é definido pela distância entre MSd À
-- ~3,5 h -- para À> 70
os pontos de momento nulo, da distribuição final de momentos ao longo do NSd 70
pilar.
A determinação de /0 para os pilares de estruturas reticuladas deve ser em que h representa a altura da secção, À a esbelteza do pilar.
efectuado tendo em consideração a não linearidades físicas e geométricas. Nos
casos correntes pode-se', por simplificação, definir lo do modo indicado no
quadro seguinte (*): 2.a - A esbelteza À seja inferior ou igual a 35, no caso de estruturas de
nós móveis;
8.5.1.2 - Determinação de lo == 1] 1(**) ou, no caso de estruturas de nós fixos, satisfaça a condição:

Valores de 1] Valores de O' À~50-15 MSd,b


Nsd,a
cn O menor dos valores 0'1 == parâmetro relativo a uma extremidade do pilar, em que MSd,b e MSd,a tem o significado e os sinais indicados no quadro 8.5.1.3;
.~
dado pela relação entre a soma da rigidez de fle-
~~ 77 ==0,7+0,05(0'1+0'2) ~ I
xão dos pilares que concorrem no nó e a soma
~g 77 == 0,85 + 0,05 O'min ~I das rigidezes de flexão das vigas que aí também
concorrem; - dever ser efectuada, separadamente em relação a cada uma das direc-
ções principais de inércia da secção do pilar, a verificação de segurança
O menor dos valores
0'2 == parâmetro idêntico a a), relativo à outra extre- considerando que o valor de cálculo do momento flector actuante M~
ti)
o midade do pilar;
(vide quadro 8.5.1.3) na secção crítica deve ser acrescido do momento
~ 1]==1,0+0,15(0')+0')
~C5 O'min == o menor dos valores de a flector definido pela expressão NSd (ea + e2 + ec ) , em que NSd é o valor
s:: 77 == 2,0 + 0,3 O'min
de cálculo do esforço normal actuante, e 'os restantes símbolos repre-
sentam excentricidades adicionais (vide quadro 8.5.1.4) correspondentes
(*) I é O comprimento livre do ele- Nas extremidades dos pilares ligados a elementos de à direcção considerada.
mento. fundação (sapatas) que confiram ~o pilar: Nesta verificação não é necessário' ter em conta a flexão desviada,.
resultante de existência de momento na outra direcção;
(**) 1] é um factor que depende - encastramento parcial O' = 1
das condições de ligação das - encastramenro perfeito (por exemplo, maciços de
extremidades do pilar à estru-
grandes dimensões) O' = O
(*) A encurvadura abrange, na grande maioria dos casos os pilares, mas as regras indicadas
tura ou aos elementos da fun-
- não assegure transmissão de momentos 10 são aplicáveis a outros elementos comprimidos tais como escoras, vigas sujeitas a esforços de
dação. 0'=
compressão, paredes, etc.

(*) Os pilares não devem, em caso algum, ter esbelteza À> 140.
330 331
8.5.1.4 - Excentricidades adicionais a ter em conta, no sentido mais desfavorável
- dever ser efectuada uma verificação complementar da referida no pará-
no plano de encurvatura em consideração
grafo anterior, interessando simultaneamente as duas direcções
referidas.
Esta verificação suplementar pode ser dispensada nos casos em que, Excen-
Origem Valor a tomar
por motivo da existência de diferentes condições de ligação do pilar, as tricidades
suas secções críticas, numa e noutra das direcções principais de inércia
Destina-se a ter em conta os efeitos Nos casos correntes toma-se
não se situem na mesma zona do pilar. das imperfeições geométricas da exe-
A referida verificação complementar (que é uma verificação em flexão cução dos pilares ou da deficiente ava- lo
e=-
desviada) impõe a condição: liação da posição da resultante das a 300
forças neles actuantes; deve ser quan-
tificada em função das condições par- com o mínimo de 2 cm, sendo lo o
ticulares de cada caso.
M~d,x ~,x comprimento efectivo da encurva-
--- +---~l emque dura.
MRd,xO MRd,yo
'
Corresponde à flecha do pilar, relativa Nos casos correntes, adopta-se
e MRd,yo são os valores de cálculo dos momentos resistentes,
M Rd. xo à secção crítica, que torna máxima,
]
segundo cada um dos eixos principais de inércia da secção, em flexão não nesta secção, a diferença e 2 = --
desviada, composta com um esforço normal de valor igual a N Sd • r 10
(M~d-NSd eJ
I 5_3
em que: -=-1077
r h
M~d - momento resistente que, sob
8.5.1.3 - Momentos actuantes nas secções criticas a acção de N Sd (e satisfazendo I
o art. 52.0 do REBA) é com- em que - e h tem o significado indi-
patível com e 2 r
Pilares de Secções criticas Valores de cálculo dos momentos cado na 2.a coluna deste quadro e 77 é
I
- - - curvatura do pilar na secção um coeficiente dado pela expressão
r crítica
A secção crítica não O valor de cálculo do momento M Sd a considerar deve O,4f
se localiza em geral ser o maior dos valores obtidos pelas expressões h - altura da secção no. plano de 77 = --- - cdA
- ---
c

junto das extremida-


curvatura NSd
ti.)
o
des, mas numa zona M Sd =0,6 MSd,a + 0,4 MSd,b; M Sd =0,4 MSd,a Ac -·área da secção transversal do e que não deve ser considerado supe-
>< intermédia. pilar
~ l;:;
em que MSd,a e MSd,b são os valores de cálculo dos rior à unidade.
'O
.~ momentos actuantes nas extremidades do pilar, supon-
~ c
B do-se I MSd,a I ~ I MSd,b I e atribuindo-lhes o mesmo Destina-se a ter em conta o acréscimo Nos casos correntes considera-se
::s de deformação do pilar devido aos {
sinal ou sinais contrários consoante determinam uma
l::
W deformação do pilar com simples ou dupla curvatura, -efeitos de fluência; deve ser quantifi-
cada em face dos esforços actuantes e e, ==
(MNSg ) [ <Pc (t ce to) N
+ ea exp - - _ - ' - ~g
1 1I-
respectivamente.
das propriedades reológicas do betão. Sg N E N Sd J
em que:
tI.)·õ
fi:)
As secções criticas loca- Os valores de cálculo M Sd dos momentos flectores são Na expressão da 3.a coluna
-c ;>
lizam-se junto das ex- os actuantes junto das extremidades dos pilares.
M Sg' N s g - esforços devidos às acções
c -c
E com carácter de perma-
tremidades dos pilares. 10 r, 28 Ic nência (que provocam fluên-
N E ==- - -2'- -
lo cia), não afectadas do coe-
ficiente 'Yr-
é a carga crítica de Euler
E c. 2g - módulo de elasticidade do ea - excentricidade acidental.
betão, art. 17.0 do REBA
'" c (too, to) ==2,5 (coeficiente
I, - momento de inércia da secção de fluência).
transversal do pilar

lo -
comprimento efectivo da en-
curvatura
Nota: A excentricidade de fluência pode deixar de ser considerada nos casos em
M -
que se verifique uma das seguintes condições: ~ ~ 2,0 h; À ~ 70.
NSd

332 333
8.5.2 - Construções metJiJjCHs 8.5.2.1 ~ Expressões para determinação dos coeficientes de encurvadura sp

Na conformidade com o REAE (Regulamento de. Estruturas de Aço para


Edifícios (Decreto-Lei n.~ 211/86, de 31 de Julho), a verificação da segurança à Tipo
Coeficiente de esbelteza À Coeficiente de encurvadura <p(*)
de aço
encurvatura consiste em satisfazer a condição:

N Sd À~20 <p= 1
°Sd == no varejamento e no enfunamento Fe 360 20<À~105 <p = ],] 328 - 0,00664 À·
q;A
ma x <p=:.
4802
M À> 105 }:!
em que: 0Sd == - - Sd
- n o bambeamento
kW
À~20 <p= ]
Fe 430 20<À~96 <p =:.1,160 - 0,00730 À
o Sd - valor de cálculo da tensão actuante. 4 103
À> 96 <p=:.y
o Rd - valor de cálculo da tensão normal resistente.
N Sd - valor de cálculo do esforço actuante.
À~20 <p= 1
W~;x - valor de cálculo do momento flector actuante máximo. Fe 510 20<À~ 85 <p "= 1,1723- 0,00862 À
3 179
A - área da secção transversal da barra, ou da placa. À>85 <p=:.y

W - módulo de flexão da secção transversal da barra, ou da placa.


- coeficiente de encurvadura, dependente de À. (*) Salvo justificação devidamente fundamentada, valores do coeficiente de esbelteza supe-
riores a 180 só devem ser admitidos no caso de elementos cuja função estrutural seja apenas de
À coeficiente de esbelteza (de barras À = I; ou de paredes À = ~o)- contraventamento; em caso algum se deve, no entanto, exceder 250.

k - coeficiente de bambeamento.
8.5.2.2 - Valores do coeficiente de encurvatura, «p
lo. h, - comprimento I altura de encurvadura, na direcção considerada.
1. e - raio de giração da barrai espessura efectiva da parede, em relação Tipo de aço Tipo de aço
ao plano de encurvadura. À À
Fe 360 Fe430 Fe510 Fe 360 Fe430 Fe510

20 1,000 1,000 1,000 100 0,469 0,410 0,318


a) Varejamento de barras comprimidas 25 0,967 0,964 0,957 ]05 0,436 0,372 0,288
30 0,934 0,927 0,914 110 0,397 0,339 0,263
No caso de barras de eixo rectilíneo, sujeitas a esforços simples de com- 35 0,900 0,890 0,87] 115 0,363 0,310 0,240
pressão, ou simultaneamente a esforços de compressão e de flexão os valores 40 0,867 0,854 0,828 ]20 0,333 0,285 0,221
45 0,834 0,818 0,784 125 0,307 0,263 0,203
dos coeficientes q; são dados pelos quadros 8.5.2.1 e 8.5.2.2, função da esbel- 50 0,801 0,781 0,741 130 0,284 0,243 0,188
teza À == 101i. 55 0,768 0,744 0,698 135 0,263 0,225 0,174
O comprimento de encurvadura lo deve ser determinado considerando as 60 0,734 0,708 0,655 140 0,245 .0,209 0,162
65 0,701 0,672 0,612 ]45 0,228 0,195 0,151
possíveis deformações dos elementos, as condições efectivas da barra nas suas 70 0,668 0,635 0,569 150 0,213 0,182 0,141
extremidades, a constância ou variabilidade da sua secção transversal e ainda 75 0,635 0,598 0,526 155 0,200 0,171 0,132
se são carregadas apenas nas extremidades ou se em diversos pontos do seu 80 0,602 0,562 0,483 160 0,188 0,160 0,124
85 0,568 0,526 0,440 165 0,176 0,]51 0,117
eixo. 0,535 0,489 0,392 ]70 0,166 0,142 0,1io
90
O raio de giração i da secção transversal da barra é referido ao eixo 95 0,502 0,452 0,352 175 0,157 . 0,134 0,104
correspondente ao plano de varejamento considerado. 1&0 0,148 0,127 0.098

334 335
b) Barras comprimidas e flectidas
fI
'H H
I
I
,\

\
I
No caso de barras sujeitas simultaneamente a esforços de compressão e I
I \

I
flexão, os valores de cálculo das tensões actuantes devem ser determinadas por I
\
\
I \
teorias apropriadas, .convenientemente comprovadas pela experiência. Assim, e2 =0
para barras de secção constante adoptando o critério especificado na norma
e-z=-·I
belga NBN B51 00 1 de 1977, tem-se : aI b) c í

max max Fig. 26 - Barras sujeitas a forças transversais.


0Sd == N Sd + cx M Sd,x + c~_~
y M Sd,y _
c.pA Sd
1- 1,8 N ) 1- 1,8 NSd) N O caso de barras de estruturas de nós fixos sujeitas a forças transversais
( N Ex ( N Ey ao longo da barra, os valores dos coeficientes c, e cy devem ser determinados
pela teoria da estabilidade elástica. De modo simplificado, deve considerar-se
em que: também, para cada secção da barra, um valor de cálculo da tensão actuante
N Sd -valor de cálculo do esforço normal actuante; dada pela seguinte expressão:

~~,:X ' ~~; - valores' de cálculo dos momentos flectores actuantes máximos _
aSd~--
N Sd + M Sd . x
--
+ MSd,y
--
relativos aos eixos principais de inércia da secção, x e y, em que c.pA Wx Wy
x é o eixo a que corresponde maior momento de inércia;
em que Mss.. e Msa., são os valores de cálculo dos momentos flectores actuan-
c.p - coeficiente de encurvadura, calculado para o valor de À que cor- tes na secção considerada.
responde ao raio de giração mínimo da secção;
I c) Esforços secundários
W == - - , módulo de flexão;
v
k - coeficiente tendo em conta o risco de bambeamento (ver parágrafo Por esforços secundários entendem-se os que não são considerados nos
f); métodos de cálculo usuais em consequência das hipóteses simplificativas em
2 2
que esses métodos se baseiam. Sendo assim, no dimensionamento dos diferen-
7T EI 7T E tes elementos das estruturas devem ser considerados, quando assumam valores
N Ex, N Ey == - 2 - == - - 2- A, cargas críticas de Euler, segundo x e y;
lo Ào significativos, os esforços secundários provenientes, nomeadamente, de excen-
c., c, - coeficientes definidos como segue: (i) no caso de barras de estrutu- tricidades nas ligações dos elementos ou na aplicação das acções, de desloca-
ras de nós móveis, pode considerar-se Cx == cy == 0,85; (ii) no caso mentos resultantes das acções aplicadas e ainda da rigidez das ligações diferen-
de barras de estruturas de nós fixos não sujeitas a forças transver- tes das admitidas.
sais aplicadas ao longo da barra, pode considerar-se, para cada No caso de cantoneiras ou de outros perfis isolados traccionados excentri-
direcção camente em consequência do modo como são realizadas as ligações, para ter
em conta os esforços secundários resultantes, deve efectuar-se o dimensiona-

c= 0,3 (1 + ~n + 0,4 ~: mento, tanto dos perfis como das ligações, considerando um esforço de tracção
superior ao efectivamente actuante e obtido deste pela multiplicação por um
coeficiente de aumento, como segue:
cantoneiras de abas iguais 1,20
em que os momentos MI == Ne I e M 2 == Ne2 (momentos nas extremidades)
perfis T I,15
devem ser introduzidos com os seus sinais, sendo I MI I ~ I M 2 I. Em particu-
lar, desta expressão resulta: perfis U, quando ligad os pela alma I,10

para e 2 == e l ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• c==1 No caso de cantoneiras simples comprimidas, pode desprezar-se a excen-
tricidade do esforço provocada pelo facto de as ligações serem Tealizada~ numa
para e2 ==0 . c == 0,548
só aba; para o cálculo do coeficiente de esbelteza considera-se, nesta hipótese,
para e2 == - e I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • c ==0,447 o raio de giração mínimo da secção.

337
336
d) Comprimento de encurvadura de barras de secção constante 8.5.2.4 - Espessuras e das chapas de barras comprimidas

Relações entre largura b


Disposição construtiva
É determinado de acordo com a teoria da estabilidade elástica, conside- e espessura a das chapas
rando as possíveis deformações dos elementos, as suas condições efectivas de
ligação, a constância ou variabilidade da sua secção transversal e ainda se são
carregados axialmente apenas nas extremidades ou se em diversos pontos do
a) Chapas reforçadas apenas num bordo Para
b
-~15 ~35
-
seu eixo. As indicações do quadro 8.4.2.4 referem-se a barras de secção
À~75 1 e f yd

~35
constante.
Para
8.5.2.3 - Comprimento de encurvadura, lo b
-~0,2À -
À>75 1e f yd

Tipos de estrutura e de ligação das barras Valor a considerar para 10

I ~';;;45 !!ii
Barras articuladas nas duas extremidades

se não existir possibilidade


comprimento teórico das barras b) Chapas com os dois bordos igualmente
reforçados
Para
À~75 le vr;;
metade do comprimento teórico
fff35
I _
Barras com apoios de
encastrameruo total
de translação de um apoio
em relação ao outro, trans-
versalmente ao eixo da barra
- se existir possibilidade de
das barras

comprimento teórico das barras


lJ ]} {t Para
À>75
b
-~60À
1e
-
fyd

\ movimento

Barras numa extremidade e livres na outra o dobro do comprimento teórico c) Chapas com os dois bordos desigual- Para
das barras mente reforçados (b, > b 2) À~75

Barras de estruturas trianguladas planas cujas secções - para encurvadura no plano da Para
são simétricas em relação ao plano médio da estrutura e estrutura tomar 80 % do com-
que os seus eixos concorram num ponto (nó) *. À>75
primento teórico das barras

Barras do banzo comprimido de estruturas trianguladas -para encurvadura no plano


normal ao plano da estrutura, e) Barras compostas comprimidas
tomar o comprimento teórico O dimensionamento de barras compostas comprimidas, formadas por per-
das barras, isto é, o compri-
fis (montantes) associados por meio de elementos transversais (travessas e dia-
mento entre os nós efectiva-
mente contraventados
gonais), pode ser feito atendendo ao seguinte :
a) O coeficiente de esbelteza dos trechos de montantes entre elementos
- para encurvadura no plano da transversais consecutivos, ai im não deve exceder três quartos do coeficiente de
estrutura, tomar 80 % do com- esbelteza da barra composta considerada no seu conjunto, sendo a o compri- ·
primento teórico das barras mento de cada trecho de montante e im o raio de giração mínima da secção do
- para encurvadura no plano montante.
Barras de pórticos de nós fixos normal ao plano da estrutura,
b) Os elementos transversais de' ligação devem ser dimensionados do
tomar o comprimento teórico
das barras, isto é, o compri- modo seguinte :
mento entre os nós efectiva- 1- Se os montantes da barra são solidarizados por elementos formando
mente contraventados
um sistema triangulado, fig. e), o dimensionamento das travessas e
(*) No caso de não serem efectivadas as disposições construtivas indicadas, devem ser consi- diagonais deste sistema será feito considerando um esforço transverso
derados os esforços secundários daí resultantes. O acima referido só pode ser aplicado a cantonei- convencional V cujo valor não pode, salvo justificação, ser inferior a
ras simples, se as suas ligações forem efectuadas em cada extremidade por um mínimo de dois
rebites ou parafusos (ou o equivalente em soldadura) numa mesma aba. N Sd
Para que se não verifiquem fenómenos de instabilidade localizados antes de se atingir o V sd==O,014-
estado limite da encurvadura do conjunto, devem ser adaptadas as relações b/e entre a largura e a <P
espessura das chapas indicado no quadro 8.4.2.5. 339
N Sd - valor de cálculo do esforço normal de compressão; r
I

c.p - coeficiente de encurvatura, correspondente à barra composta.


+
2 - Se os montantes são solidarizados apenas por travessas, fig. 1), pode -+-
dispensar-se o cálculo anterior desde que a secção transversal das tra-
vessas satisfaça a condição seguinte:

It~-------

+ +
tI
i- i-

em que
1
I, - Momento de inércia da travessa. ,

lo- Momento de inércia da secção transversal da travessa, em rela- ~~I 1-1-t


ção ao eixo central dessa secção, perpendicular ao plano da
barra.
L, - Momento de inércia da secção de cada montante em relação ao
~ i.~ ~
n
~
-+- m
Fig. 27- Montantes, solidarizados por travessas.
eixo central dessa secção, perpendicuiar ao plano da barra..
I, - Momento de inércia da secção conjunta dos montantes em
f) Bombeamento
relação ao eixo principal de inércia, perpendicular ao plano da
barra.
O bambeamento de elementos sujeitos a esforços de flexão é um fenó-
h - Distância entre eixos dos montantes. meno de instabilidade que se caracteriza pela ocorrência de grandes deforma-
cões transversais ao plano em que actuam os esforços de flexão. A verificação
a - Distância entre eixos de travessas, que deve satisfazer à condi- da segurança consiste em satisfazer a condição:
ção anteriormente indicada em a).
0Sd ~ 0Rd
1
0- Comprimento de encurvadura da barra composta.
em que 0Rd é o valor de cálculo da tensão resistente, e 0Sd é o valor de cálculo
3 - Se os montantes estão distanciados apenas pela espessura de uma da tensão actuante, defrnido pela expressão:
travessa, nomeadamente no caso de cantoneiras ligadas conforme se
indica na fig. g), o raio de giração a considerar no dimensionamento
da barra composta pode ser o correspondente à secção conjunta dos
k
montantes (relativo ao eixo de inércia mínimo) desde que seja respei- v
tada a condição da alínea o) e que seja efectiva a solidarização dos em que:
elementos. Af:.ax - valor de cálculo do momento flector actuante máximo no elemento,
No caso de cantoneiras ligadas face a face ou em cruz são neces- Sd determinado tendo em conta as combinações de acções e os coeficientes
sárias, pelo menos, duas travessas colocadas nos terços do compri- de segurança referidos no arte 41.° do REAE;
mento da barra em dois planos perpendiculares entre si e ligadas, no
mínimo, por dois rebites a cada cantoneira; se existirem mais de duas d e fl exao;
-
travessas, elas serão colocadas alternadamente em dois planos per- W = -I ,
-modulos
v
pendiculares entre si, devendo a distância a ser medida sempre entre k - coeficiente de bambeamento.
os eixos de travessas contíguas, seja qual for o plano em que estas se
encontrem. O coeficiente de bambeamento deve ser determinado a partir de resultados
da teoria da estabilidade elástica, tendo em conta o modo de ligação do ele-

340 341
menta nas suas extremidades, a distribuição das cargas, o nível a que são No quadro, os símbolos têm o significado que a seguir se indica:
aplicadas e a eventual existência de apoios laterais ao longo do vão. lo - vão do elemento flectido entre apoios ou entre contraventamentos
No caso de vigas em I, pode adoptar-se o critério de determinação do sucessivos que impeçam deslocamentos laterais da secção recta ou
coeficiente k utilizado no regulamento anterior, estendido aos três tipos de aço. rotações em torno do eixo longitudinal do elemento;
Assim, para vigas sobre dois ou mais apoios e sem tramos em consola, consti-
tuídas por perfis I simples ou compostos, de 'altura não superior a 750 mm e h - altura do elemento;
com largura de banzo, pelo menos, igual a 0,4 da altura da alma, o coeficiente
b - largura d os banzas;
k é dado, em função das dimensões da viga, pelas expressões indicadas no
quadro seguinte: e - espessura dos banzas.

Observe-se ainda que não é aconselhável utilizar vigas para as quais a


8.5.2.5 Valores de coeficiente k
relação 'oh/ be seja maior que 2500 e que o coeficiente k pode ser tomado igual
à unidade no caso de vigas suportando pavimentos ou coberturas de rigidez
Tipo de aço
lo
Valor da relação - - Valor do coeficiente k
suficiente fixados às vigas de modo a realizar um contraventamento contínuo.
be

'oh
-- ~250 I 8.5.3 - Construções de alvenaria
be

Fe 360 ........................ 250<~h


be
~7))
1-396XIO-'( ~ r Não existindo regulamentação nacional específica, adoptamos o norma-
tivo geral mais importante fixado pelo regulamento inglês (BS 5628), que
impõe as seguintes disposições construtivas na ligação das paredes entre si, e
569 dos pavimentos e paredes dos edifícios:
711 < ~h
be
'<2500
(I~: ) - a ligação das estruturas dos pavimentos e esteiras às paredes que os
apoiam deve efectuar-se com entrega igual a metade da espessura das
_~h_ ~250 ] paredes, com o mínimo de 9,0 cm;
be

Fe 430 ........................ 250< ~~ ~608


be
]- 54) X ro"
(~: r - no caso de pavimentos de madeira, em construções de altura superior à
correspondente a três andares, devem utilizar-se ferrolhos metálicos de
ligação às paredes;
486
~ <2500
608<
be (l~: ) - na ligação entre paredes, tanto em altura como em planta, deve
assegurar-se o seu travamerito utilizando gatos metálicos de aço
inoxidável;
~~250 I
be - a espessura das paredes deve ser pelo menos igual à das paredes que

Fe 510 ......................... 250< ~ ~471


be
)-902 X lO-\}
(l~ r apoiam;

- nas paredes com vãos, os nembos situados entre o vão e a face da


377 parede em que o nembo se apoia ~m planta, devem ter espessura pelo
471 < ~ <2500
be (I~: ) menos igual à da parede e largura dez vezes a espessura da parede.

343
342
8.5.3.2- Altura h, de encurvadura de paredes de alvenaria

Tipo de estruturas e de ligação das paredes

a) Paredes nas quais se apoiam pavimentos ou esteiras, sendo as paredes dispos-


0,75 h
tas em sentido perpendicular ao vão do pavimento e h o pé-direito

b) Paredes nas quais se apoiam pavimentos ou esteiras de betão armado, sendo


as paredes dispostas em sentido paralelo ao vão da laje e h o pé-direito
0,75 h

c) Paredes às quais se ligam pavimentos ou esteiras de madeira ou de vigotas,


~ {e 2 ~ e1
sem transmissão directa de cargas às paredes, mas impedindo a deslocação
lateral das paredes, sendo estas dispostas em sentido paralelo ao vão dos
1,0 h
gatos metálicos ,

f'77'"7"7""::~~~~~--J.=f~ ~r;::;;:a;::~~~~~~
pavimentos, e h a altura entre eixos das ligações dos pavimentos consecutivos
of. 0.30 m l
10e1 d) Parede apoiada em baixo, sendo livre a extremidade superior, e h a altura da
2.0 h
parede acima da face do apoio inferior

Fig. 28 - Ligação dos pavimentos às paredes de alvenaria e das paredes entre si. e) Nembo entre dois vãos consecutivos, sendo h a altura da parede do nembo
1,0 h

f) Nembos entre dois vãos consecutivos, de dimensões interiores livres h], e h,


8.5.3.1- Valores dos coeficientes de encurvadura cp
medidas na vertical, quando se melhora a resistência à deslocação lateral da 0,75 h +
parede, por exemplo executando pavimentos de betão armado penetrando as + 0,25 h2
lajes na espessura das paredes, sendo h 2 a dimensão do vão mais alto
Valores de<.ppara uma força N
Esbelteza
excêntrica relativamente à espessura (*)
À
~0,05e 0,1 e 0,2e 0,3e
b) c)

°6
8
1,00
1,00
1,00
0,88
0,88
0,88
0,66
0,66
0,66
0,44
0,44
0,44
parede r apoio superior
do parede

1O
12
14
- 16
0,97
0,93
0,89
0,83
0,88
0,87
0,83
0,77
0,66
0,66
0,66
0,64
0,44
0,44
0,44
0,44
1 in ter i or

18 0,77 0,70 0,57 0,44


20 0,70 0,64 0,51 0,37
22 0,62 0,56 0,43 0,30
24 0,53 0,47 0,34 -
26 0,45 0,38 - -
27 0,40 0,33 - -

(*) Interpolar para valores i?t.ermédios das relações e x / e, sendo e == es-


pessura da parede; ex == excentrícídade de carga relativamente ao eixo da
parede. ~ão é necess~o considerar efeitos da excentricidade inferiores a
0,05, e cuja coluna equivale à carga total axial (centrada).

344
345
8.5.3.3 - Comprimento lo de encurvadura de paredes de alvenaria (em planta) Altura e espessura efectiva de pilares de alvenaria

Tipo de estrutura e de ligação de paredes


Designa-se por «pilar» o elemento vertical de secção transversal r~lativa­
10

•J.
mente pequena, cuja largura não excede quatro vezes a sua espessura (FIg. 29).
a) Vãos centrais de paredes contínuas, interseptadas por paredes transversais, a
que se ligam por elementos metálicos de travamento, sendo I a distância entre
faces das paredes transversais
b) Vãos extremos (cunhal) de paredes contínuas, interseptadas por paredes
transversais a que se ligam por elementos metálicos de travamento, sendo / a
distância entre faces .de paredes transversais
0,75/

1,01
h
:--:2: - -
:r
I
Alçado
c) Vãos extremos (em consola) de paredes contínuas, interseptadas por paredes
transversais a que se ligam por elementos metálicos de travamento, sendo I a 2,0/ f
distância livre em consola ITill
d) Vãos em consola, interligados por elementos metálicos de travamento 2,51
1
Planta

~F-----':=3L
~bT
Fig. 29 - Paredes e pilares de alvenaria
I -,
I i
dl Podem os pilares ser isolados ou podem resultar da existência de abertu-
bllt=~:==i~ b ras nas paredes (nembos).
O dimensionamento dos pilares é efectuado como o das paredes, no
entanto é provável que a resistência da alvenaria dos pilares seja menor do que
8.5.3.4 - Espessura e das paredes de alvenaria a das paredes. Por tal razão, é. introduzi~o um factor_de segurança p:ra o
dimensionamento dos pilares, adiante refendo, para secçoes A < 2 000 cm .
A esbelteza deverá ser determinada nas duas direcções t~mando. para
Tipo de estrutura espessura e altura efectiva (Fig. 39), a altura livre nas direcções em q.ue e:Iste apOIO ao
da parede
deslocamento lateral, e duas vezes as referida altura, nas direcções em que tal
Parede de espessura constante e e apoio exista
Parede constituída por duas (formando caixa de ar) de espessuras e l , e 2, sendo Tipo de ligação Altura efectiva her
O maior Condições de apoio
e 2 > e l , interligadas por gatos metálicos, para assegurar funcionamento conjunto, dos valores
Pavimento ou esteira

ct
mesmo que toda a acção incida directamente numa das paredes
2 h, nas duas direcções
-(e 1 +e2) ligado ao pilar dos dois
3 lados ao mesmo nível
ou e 2
Pilar apoiado relativamente
Parede cuja rigidez é aumentada por reforços com igual espaçamento consti-
a deslocamentos laterais

~~
tuindo pilaretes salientes de um ou.dos dois paramentos da parede; o coeficiente k Pavimento ou esteira
pelo menos nas extremi-
é dado pela tabela incluída neste quadro e que admite interpolações lineares mas ke de betão independen-
~lí/
dades superior e inferior h, nas duas direcções
não extapolações; a espessura e do reforço é medida na perpendicular à parede temente da direcção com
entrega mínima de 2/3
No caso de paredes interseptadas por paredes transversais, é aplicável a tabela e não inferior a 9 cm
considerando as paredes interseptadas como reforços para os quais'e p / e =3,0
k'e entrego

.&;
Sem entrega, ou entrega h, relativamente ao
Relação l/a sendo I a distância entre eixos dos refor- Relação e p / e entre espessuras e p do· Pilar apoiado relativamen- menor do que a acima eixo menor
ços, sendo I e a medidos paralelamente ao plano retorço e da parede te a deslocamentos late-
indicada.
médio da parede rais pelo menos por meio
J 2 3 Pavimento ou esteira 2h, relativamente
de duas ancoragens de
independentemente da ao eixo maior
30 X 5 mm no mínimo.
6 1,0 1,4 2,0 direcção do vão.
Com afastamento não supe-
10 1,0 1,2 1,4 rior a 1,25 m entre eixos.
20 1,0 1,0 1,0 I
Fig. 30 - Altura efectiva de pilares de alvenaria.

347
346
Pelo quadro 8.4.3.1, tratando-se de carga axial, a tensão de cálculo deve

~
V i g aS
que asse-
guram apoio lateral b)
ser afectada do coeficiente de minoração 0 , 8 9 . , 2

a) Viga que assegura Por outro lado, tratando-se de uma secção com area A == 1225 cm , deve
- em duas direcções
apoio lateral em uma ser afectada de um novo coeficiente:
só direcção, isto é, y-y
O70 + 1,5A) == (0,70 + ~ X 1225) == 0,88
( '10000 10000
N
Teremos pois pela expressão A ~ °Rm
Fig. 31- Altura efectiva de pilares isolados de alvenaria.

(5,20 + N) X 1,5 == 171 X 0,89 X 0,88 == 0,134 kNj cm'


N O que se refere à espessura efectiva, a Fig. 32 indica os valores a conside-
1 Í25
rar, nas duas direcções (identicamente ao indicado para as paredes), no caso de
um pilar oco:
_ 0,134X1225 -52==104kN
N- 1,5 '
Espessura efect.
2
ex = 3 (e, + e2 J

~
1J1
.. ey=b N
e1 Espess. efect.
N M ey=b
ou o maior dos valo- ex=e
e2 res e, ou e2

Fig. 32 - Espessura efectiva de pilares de alvenaria.

Vigas de apoio
'at~ral do pilar

--rrr
Exemplo 11- Determinação do esforço normal de cálculo que pode ser
transmitida a um pilar isolado de tijolo maciço de dimensões 7 X 11 X 22 a vez
e meia (Fig. 33), directamente fundados no solo, na sua parte inferior, e livre
na superior, no caso de utilização de um tipo de tijolo cuja tensão·característica í~,
v-+-=f. 23

t
de rotura é conhecida (15,0 N/ mm'), bem como a tensão característica de 35
rotura da argamassa a utilizar (16,0 Nj mm 2), tendo o pilar 2,5 m de altura.
_• _--1&-4---- _--' 0.11
0.02
SECÇÃO A-A
Secção do pilar, em tosco contando com juntas de argamassa de 1 cm de
espessura II + 2 + 22 == 35 cm; Área de secção 35 X 35 ==·1225 cm"; Peso do Fig. 34 -- Pilar de .tijolo axialmente carregado
pilar 0,35 X 0,35 X 2,4 X 1,7 == 5,20 kN; Valor de cálculo _OSm== 1,5 (5,20 + N). Fig. 33 - Pilar de tijolo a 1 1/2 vez
carregado axialmente
No que se refere a tensão característica de rotura da alvenaria, de acordo
2
com 10.1.3 tomamos f k m == 6,0 kN/mm (argamassa tipo 1); considerando
8.6-Flexão
um controlo normal da execução tomamos 'Ym == 3,5, donde 0Rm == 0,60
3,5 A flexão de uma barra resulta da actuação de momentos flectores M que
== 0,171 kN / cm,
Dado que o pilar é livre na parte superior a sua esbelteza é encurvam a barra, rodando cada secção em torno d~ linha de a~ção ?o
momento (eixo do binário) que passa pelo centro ~e gravld~de da secça?, COIn-
·250 cidente com um dos seus eixos principais. A refenda rotaçao pode verificar-se
À==2- ==143
35 ' em relação a um ou outro destes eixos principais.

349
348
Eixo de f l e xôo
ver t i c c I

~.--B'- i ""-
Fig. 35 -- Rotação das secções - deformações longitudinais e transversais duma barra flectida. -4-r,-I
Fig. 38 - Distribuição das tensões normais 0, em flexão pura.

~--_\~ o.; o, - Tensões normais máximas, de compressão e de tracção por flexão;


-,---,- M - Momento flector na secção considerada.
Fig. 36 - Deformações elásticas das barras, apoiadas e em consola. I - Momento de inércia da secção transversal da barra em relação à

lc
linha neutra. Esta passa pelo centro de gravidade da secção e é per-
pendicular ao plano de simetria longitudinal da peça; por efeito da
EIXO DE FLEXÃO
actuação de M, a secção roda em torno da L.N.
~ HORIZONTAL·

8.6.2 - Flexão simples

A flexão simples difere da flexão pura fundamentalmente pela actuação


do esforço transverso V (ver parágrafo 8.3.3).
Com efeito, na flexão pura a deformação longitudinal das fibras é por
esforço normal (tensões ± o), resultantes da rotação de cada secção em torno
da L.N. A lei de distribuição das tensões, em cada secção, é linear, apresen-
Fig. 37 ~ Flexão horizontal duma barra, rodando as secções em torno de um eixo vertical. tando valor nulo ao nível do centro de gravidade G da secção.
Em flexão simples, a deformação longitudinal é devida também a esforço
de corte, este último dando lugar a deformações cujo valor aumenta das fibras
8.6.1 - Flexão pura exteriores (onde assume valor nulo) até o centro da secção, segundo uma lei de
distribuição representada na Fig. 39-a). '
Ocorre excepcionalmente, verificando-se Deste facto resulta uma modificação - favorável à segurança - da lei de
na zona média de vigas actuadas por binários distribuição das tensões em cada secção:' redução dos valores nas fibras mais
"" ,e::t~emidades (V == O); em cada secção o
b'na~'o Interno de momento M distribui-se em
M= f y. b, . uy dy afastadas da L.N., com o consequente aumento nas zonas centrais da secção.
Face ao referido, adoptam-se, para determinação das tensões normais na
tensoes normais, de compressão num dos flexão simples, as expressões que correspondem à flexão pura, acrescentando a
lados da linha neutra e de tracção do outro; y
o y-Omax--
- esta, por uma via paralela, a verificação do esforço transverso.
sendf} b, a largura da secção à altura Y e a Yl Deformação da secção Distribuição das tensões
tensao const~nte na faixa elementar y. by;
s:ndo as .ten~oe~ a proporcionais às deforma-
çoes longitudinais o(distribuição linear);
M ==--
°max
Yl
f by.y 2 dy
a) por corte b) totais c) em flexão pura d) em flexão simples

M M
°max==--1-Yl,OU- Y2
1-
Fig. 39 - Deformações, no plano de uma secção, em flexão simples.

350
351
8.6.3 - Diagramas de M, V e N Exemplo 12 _ Esquematizar os diagramas presumíveis dos esforços na viga,
efectuando a análise da variação de M e utilizando os resultados indicados
o andamento geral dos diagramas é analisado d .
y = f(x) a função a estudar o segumte modo, sendo para a variação de V no quadro da página anterior.

> O- crescente com x d


dx '
2
~ =/:-0
I >O-concavidade para cima
<O-concavidade para baixo

dy d'y
, -3 =/:- O-- ponto de inflexão
dx 2 dx
,. " dy
= O- maxImo ou nummo -~ =O
< O- decrescente com x dx'
v

f > O- concavidade para cima

I .
{ < O-- concavidade para baixo

..........................

À actuação das acções mais correntes correspondem as seguintes parti-


cularidades:

N
~~ F~ ( M
~S!~~ ~---:-_.a.-A li ) A ,g i III! I " "! ii
Fig. 41- Diagramas dos momentos flectores M, dos esforços normais N e transversos v.

Exemplo 13 _ Diagrama dos esforços numa viga ortoquebrada de apoios


desnivelados sob a acção uniformemente distribuída g.
I
I v UIlJ I (lljIIlIII!!1! ~ Os diagramas dos momentos flectores e dos esforços transversos nos ele-
L
mentos horizontais coincidem com os diagramas correspondentes a uma viga

~
de eixo horizontal, sujeita à mesma acção.
Exemplos A ~
l-a 1 g
l v=::.- (1-2 x)
~ ~ (1- ~)iX<!. 2
M _ gx
J
- -!T- (1- x)' 4 31- 2

61 gl(l_~'[,_~: >
I I
3J' .• 2 _--2--------:

_ gx'
+*(I-X)'
21
(rninimo para x = O) (máximo para x = O)

ev _ gx
~X_ <+
-+(I-X) 2g I

,[:~
- - (21-xl:x>-'

I (deaesce~le com .r)


dx 1 2
(decrescente com x) tcrescerue com _.) _ - . . . . - - . . - - - - - - - - - - 'I 2 2

_ g +-L
-!.!
I 2
~< ~
tconcavidade para baixo}
\
\--- I
~"-1
I I
dx _2Lx>~
(concavidade para baixo) (concavidade para cima) I 2 Fig. 43 -- Diagrama dos momentos flccto-
tconcavidade para cima]
Fig. 42 - Diagrama dos momentos flectores res nos trechos verticais c dos
nos trechos horizontais. esforços transversos.

35.1
Fig. 40 -- Estudo da configuração do diagrama dos momentos flectores.
DIiTEiRMINAÇÃo 00 SIWAL 00
ESFORÇO WORMÁI.. NUM O.l~o
T~&C:HO .VE"~TICAL

~ o
I

-.n -fl.no

-'t
II
C'!
I

'O
o-
'O
o
8
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o o" 0-" E
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§ o N N

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M
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u.1~ u.1~
O
-O
M II
E
... II
.... .D
~r-
~
c .. ~
Fig. 44 - Esforços normais na metade esquerda
Fig. 45- Esforços normais ao longo do vão.
s N "'!. -lN
O

O
o
O
~
a)
II
II
LL
- ~
x
)(

da viga. "'!.
O
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§
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... ... - .:Jt

V
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r-, N Õ O'"
Ji II ~
O O" E II
'M E --....:::,...-
II o ... u.1~ Ji

R ~ ~
-o t ~ .. E

o" o .. · o" o E ~ Õ
-- ê ~

. ~f'X)
II
oN ~
As diferenças dizem respeito aos elementos verticais onde actuam momen- ~ r.l ~
~ .~E ~
~ O" O
C\!
'"

O Ô o" ~

+ ~
II
" s
tos tlectores de valor constante em cada caso igual ao momento das extremi- ---- ' - " CI -'t o
~

01- n
~
V O'"
dades dos elementos horizontais em que se inserem. s
o"
~
o"
~ ~
o" .~
u.1~ I ~
~ •
ol~
~-
UJ

Dada a invariância de x, para cada elemento vertical, o esforço transverso - ~ IV


'" ale
passa a esforço normal, no meio vão esquerdo de compressão, e de tracção no
direito.
"l
'O
o"
~-
=
- --
'!J
o" o" II
.... x -
<:>

E
o
Vl ~ § ~
O traçado dos diagramas tem de ser complementado com a determinação o" o" o" .E
o
dos valores máximos dos esforços, designadamente dos momentos e esforços o o § ~.

transversais (ver quadros 8.6.4 e 8.6.5). Vl


à
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o o·
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...
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II UJ
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~
01 0
~C'!
.0 ..J:J
II
Ji I
-

354
355
No caso de actuação simultânea de acções uniformemente distribuídas g e
8.6.5 - Momento positivo máximo e abcissa-de momento nulo na viga encastrada
concentradas F, a secção de momento máximo pode facilmente determinar-se nos apoios e sujeita a carga uniformemente distribuida g (*)
pelo anulamento do esforço transverso. Este procedimento é aplicável a qual-
quer outro tipo de cargas.

~xe.m~lo 17 - Viga simplesmente apoiada, com uma carga uniformemente Estando a barra orientada de modo que
distribuída e duas concentradas.
IM 2_1 I > I M l _2 I, e fazendo:
M2-1- Mi-2 M2-1 M 1 ';'2
k, = 2 ; k 2= -2 ; k 2-k) = -2
gl gl gl

Mx=~ (l-x)+M I -2 + M2-I-M I -2 x


2

Momento positivo máximo para x = (0,5+ k, 1

M = [0,125 + Is- 0,5 k, (l-k 1) ] gl, =kg12


I (-) I"
M2-1 máx
I
L:.....:...~_ _--+-_ _~_--' ---l Momento nulo para x' =k 31 ; x" = k,

r -I I
x

18
( -) 78
Lx"J
30
(+)
90 30

Exemplo 18- Momento máximo e secções de momento nulo no caso de ser:


Fig. 46 - Diagrama dos esforços transversos.

Temos: 1==7,0 m; M I - 2==-300 kN.m; M 2_1==-600 kN.m; g==100 kN/m

Vem:
R)= 20X6,0 + 30X4,5 + 18X2,5
,2 6 6 ==90 kN
-600
R 2 == 20 X 6,0 + 30 + 18 -90 == 78 k == - 600 + 300 == - 0,061 k 2 == 2 == - 0,122
1 100 X 7,02 . roo xzo
~elo diagrama dos esforços transversos a secção em que Vx =0 pode ser
definida graficamente ou, então, analiticamente, por: Abcissa da secção de momento máximo:

x =(0,5 - 0,061) X 7,0 = 3,07 f i


x = I 5 + 30 X 2,0 = 3,0 m
, 10+ 30 Valor do momento máximo
2
Será, pois: Mmáx ==[0,125 -0,122 +0,5 X 0,061 (I +0,061)] g12 ==0,0354 X 100 X 7,0 = 167 kN. m
x'==[(0,5 - 0,061) - J(0,5 ~0,061)2+2 (-.0,122+0,061] 1==0,1721 ; x"==0,295 1
2 - x' ==0,173 X7,0== 1,21 m ; x" ==0,295 X7,O==2,07 m
Mmax =90 X 3,0- 30X 1,5- 20 X 3,0 = 135 kN . m
2
Exemplo 19 - Momento máximo _correspondente à viga definida como
segue:

1=5m M I-2==O M 2- 1 = +75kN.m g == 30 kNj m


356
357
Neste caso não existem secções de momento nulo, é Neste caso, tal como na flexão simples, da aplicação das acções resulta a
rotação de cada secção transversal da barra, em torno de' u.m_ eixo que .~as~a
k -k _
1- 2-
75,0
30X50 2 ==0,100
pelo centro de gravidade da secção e é oblíquo a !'.
A.s condlçoes.de equilíbrio
, interno, analisadas de' modo semelhante ao que smtencamente fOI apresentado
para a flexão simples, conduz às expressões: .
Abcissa do momento máximo:
x == (0,5 + 0,1) X 5,0 == 3,0 m M
sen o
M == (0,125 + 0,1 - 0,05 X 0,9) X 30 X 5,02 == 135 kN . m WnI
. V Sn
e, pelo que se refere ao esforço transverso, T == bx I
n
8.6.6 - Deformações DIIS bBmlS DectidllS (*) sendo M, V o momento flector e o esforço transverso das forças actuantes na
secção.
A verificação da segurança em relação aos estados limites de utilização Naquelas expressões S, SI são as distâncias de qualquer ponto da s~cção_ à
deve ser feita consíderando as combinações de acções especificadas no RSA LN, respectivamente segundo a direcção paralela a F e segundo a drrecçao
tomando )lf == 1. perpendicular à LN; ln e InI os momentos de inérc~a da secção,em relação à
Relativamente a elementos de edifícios, os limites de deformação são defi- LN, respectivamente segundo as direcções S e SI. A hnha neutra e deternunada
nidos pelos valores de flechas a seguir indicados em função do vão l. pela expressão
lu
Flechas máximas em barras flectidas tg J3 == -cot a
r,
Em vez desta actuação é sempre preferível, por comodidade, substituir a
Construções de madeira Construções metálicas f
flexão desviada por duas flexões simples, decompondo M segundo as direcções
a) Vigas de pavimentos: a) Vigas de pavimentos: dos eixos principais da secção.
em geral . 1/300 em geral 1/400 Apresentamos em seguida um exemplo para concretização do anterior-
quando suportem divisórias ali 1/150 quando suportem divisórias cor- mente referido.
geiradas . rentes, valor da flecha que se y
b) Madres e varas de coberturas l/SOO processa após a construção des-
ordinárias, em edifícios urba sas divisórias 1/500
nos e fabris . b) Madres de coberturas ordinárias,
idem, em edifícios rústicos . 1/300 em que se utilizem materiais cor-
1/200 rentes de revestimento 1/200
u u

8.7 - Flexãooblíqua

Na hipótese indicada em 8.5 quando as forças se aplicam segundo um


plano longitudinal cP que não contém nenhum dos eixos centrais de inércia de '
secção, a flexão simples diz-se oblíqua ou desviada. Designamos por a o v
ângulo que faz F com um eixo v principal de inércia da secção. Fig. 47 - Flexão desviada (plano vertical de actuação de F).

(*) J. S. BRAZÃO FARINHA, « Determinação das Secções de Momentos Nulos e Positivos Exemplo 20 - Determinar as tensões máximas numa secção rectangular
Máximos de Vigas», Boletim da Ordem dos Engenheiros, 18/12/952. metálica com 6 cm X 8 cm sujeita a um momento M == 5,0 kNm e esforço
(**) Para indicações mais completas sobre a determinação de flechas v. J. S. BRAZÃO FARI- transverso V == 5,0 kN, resultantes da aplicação de forças verticais dirigidas
NHA, Manual de Estruturas, voI. I, edição da AEIST. segundo uma das diagonais da secção.
359
358
Esta secção tem dois eixos de simetria, x, y perpendiculares entre si, e Exemplo 21 - Calcular as tensões máximas a que está sujeita uma secção
portanto eles são eixos principais. Na conformidade com o primeiro procedi- quadrada metálica, de 8 cm de lado, sujeita a um esforço transverso V == 350 kN
mento temos: actuante na direcção de uma das diagonais, orientada segundo a direcção de F
(vertical).
tg ex == 8/6 == 1,3333: ex == 53°, 13
bh 3 12 b h Conclui-se do exemplo anterior que a LN coincide com a diagonal hori-
tg {3 == - X - 3 X - == - == 8/6 == tg ex
12 hb h b zontal (eixo x); não se pode determinar a priori a altura y a que se verifica o
valor máximo de t' . Temos, pela expressão geral:
donde se conclui que a LN neste caso é a diagonal do rectângulo que se opõe à
diagonal vertical F. -largura da secção à altura y

- momento estático da área da secção situada acima da altura y, em


relação à LN

Fig, 48 - Flexão desviada de secção rectangular - momento de inércia da secção em relação à linha neutra:
4 2
De acordo com o quadro 5.8.9: a 2J2
]==-donde~ ==-- (a
- + - ya- 2 y 2 ) V
12 a" 2 J2
(~)
W n 1 ==
Vb 2 + h2
== - == - - - - X - - - -
bh 6 Vb 2 + h 2
. d~ a
máximo para - - == O, donde y == h ou seja:
Ô b Ô dy 4y2
sen ; cos - == - - - -
2 Vb 2+h2 2
Ô Ô
9J2
~max--
v V
== 1,59 -2-; ~max
. 350
== 1,59 - 2 - ==8,7 kN/cm
2
sen ô == 2 sen-- cos - == - - - - 8 a 8
2 2
_+~ _+ 2M 2X500 _500 2
0-_ sen ô_ - Ji)2+h2
2+h 2
- - - == ± 125 kN/cm
X Wn l h b 8 V6 2+8 2 80 '
Pelo segundo procedimento é, mais simplesmente:
sen ex == sen 53,13 == 0,800 cos ex == cos 53,13 == 0,600
hb 2
M, == M sen ex == 5 XO,8 ==4,0 kN W x == - ==64 cm '
12
bh'
M, == M cos ex == 5 XO,6 == 3,0 Wy == - ==48 cm'
6

a == + ( 400 + 300 ) == ± (6,25 + 6,25) == ± 12,5 kN / cm" Fig. 49 - Secção quadrada sujeita a flexão oblíqua.
·64 48
360 13 361
8.8 - Flexão composta plana(*) 8.8.1 - Barras de material homogéneo resistente à tracção e à compressão

.No caso de uma barra de material homogéneo, resistente à tracção e à


A flexão composta corresponde à'actuação de um esforço normal N (de compressão, as tensões máximas são dadas por:
tracção ou de compressão) situado num dos planos médios da barra, mas
excêntrico em relação ao outro, isto é, N não passa no centro de gravidade G N __ N + MY2
at.- - - - - -
da secção (*). Se representarmos por e a excentricidade do centro de pressão A A Ix
(ponto de actuação de N) pode considerar-se este esforço como equivalente a
uma força N actuando no centro de gravidade e um momento flector M == Ne, . . N ~
A primeira parcela, A' deve-se ao esrorço centrado N, constante; a se-
nas condições da flexão simples.
Portanto, exemplificando com o caso da secção rectangular, Y1 = Y2 = h/2, gunda parcela, que tem variação linear, é devida ao momento flector.
as tensões podem considerar-se corno resultados da sobreposição de um dia- Na anterior expressão, y é a distância do ponto genérico da secção ao eixo
x-x de flexão (que passa pelo centro de gravidade G da secção) e I o momento
grama uniforme, devida ao esforço normal, 0N = ~ e um diagrama trian- de inércia da secção relativamente ao eixo x-x.
"Mh Atendendo a que M == Ne, I == A i~, resulta
guIar devido ao momento M, aM = - - .
2l x
Consoante os valores relativos de u N e UM' o diagrama das tensões:
a=~
A
( 1+, ~Y)
l/e
=n N
A
- é trapezoidal, de acordo com a) se o ponto de passagem de N se veri- que é uma expressão análoga à que corresponde à compressão simples; para
fica dentro do núcleo central da secção, Fig. 50. Y== e a == O (linha neutra) temos fJ == - e/e. Atendendo a que a tensão num
õ

- é triangular, de acordo com b) se o ponto de passagem de N coincide ponto é proporcional à distância deste à linha neutra resultam as equações de
com um ponto do contorno do referido núcleo central da secção. Nes- equilíbrio dN == o d A; d M == aydA, donde
tes dois casos as tensões, em qualquer ponto da secção, têm todas o
NYn M M
mesmo sinal (tracção ou compressão) e o diagrama é duplamente
triangular, de acordo com c) existindo na secção pontos onde as ten-
a== S- ==-I-n Yn== -I- Yn
n n
sões são de compressão e pontos onde as tensões são de tracção,
significando M n, L, Sm Yn os valores de M, I, S e Yem relação à linha neutra;
No 1.° caso a LN é exterior à secção, no 2.° caso coincide ou é
as duas últimas expressões são semelhantes à fórmula da flexão.
tangente ao contorno.

a) b)
--r r-
c) tc

T x

ou ~l. N

Fig. 51 - Distribuição das tensões na flexão composta.

Fig. 50 - Distribuição das tensões na flexão composta. Ex-emplo 22 - Tensões máximas na secção rectangular (b == 30 cm a == 40
cm) de uma material considerado homogéneo actuado por um esforço normal
de compressão N == 200 kN, e == 0.15 m
(*) A solicitação pode designar-se por «compressão excêntrica» quando a acção de N é
predominante sobre M, e se trata da compressão de barras curtas. Quando o esforço normal é de
tracção, a solicitação designa-se «tracção excêntrica» sem restrições quanto ao comprimento livre
a==-~I ± M
A I
== ~
A'
(-r ±~) a
== ~
30X4O
(-I ± 6X15)
40
== {-0,543kN/cm
0,208»
2

da barra.

362 363
M
c) Finalmente, pela expressão o == -}- Yn resulta

M == Fe == 200 X 15 == 3 000 kN . cm
3
30X40 ==160000cm 4
12

0, = I~~ X 28,909 =0,542 kN/cm


2

2
02 == 0,018 75 X 11,091 ==0,208 kN/cm

Fig. 52 -- Compressão excêntrica numa barra de secção rectangular.


} I
Atendendo aos valores de A, - - ou - - apresentamos o formulário
o cálculo anteriormente apresentado é aquele que correntemente se uti- Yl Y2
liza ~ como verificação: correspondente a diversos tipos de secções no quadro 8.8.1.1.
O formulário apresentado é aplicável ao dimensionamento de sapatas de
a) ô = ~= (0,289 a)2 = 8,909 cm fundação, que são em regra de secção rectangular, raras vezes circular.

Pela 2.a expressão,


e
N ==200 kN; 0==8,909
15

I
o
y
., ~M~
JNI
~M~
!N'
~ +
Yln = 8,909=28,909
J
+
//~
Y2n 20 8,909 == 11,091 X b Hx
s, 30 X40 X 8,909 == 10691 crrr'
~N
AD
d
I
pelo que (nas fibras extremas) as tensões máximas de compressão e de tracção ----L .r.
~ -I
Q b
assumem, respectivamente, os valores:
Y
P L ANTA CORTE x-x CORTE y-y
200 X 28,909 == - 0,541 kN / cm'
10691
Os valores transmitidos pelos pilares à parte superior das sapatas: N', H x ,
200 X 11 091 -
10691 ,-
0,207 kN/cm 2 H,; M: e M;
devem ser tidos em conta para a determinação dos esforços
actuantes na base das sapatas (secção em contacto com o solo), respectiva-
mente nas direcções x-x e y-y.
b) M, == 200 (e + ô) == 200 X 23,909 == 4 781,8 kN . cm
3
N == N' + 0,07 N' == 1,07 N' para ter em conta o peso da sapata
ba ' .,
30 X40
ln == -
12
+ Aô· = .12 + 30 X40 X 8,909 = 255 244 cm" M, == M', + H, h ; M, == M; + H, h
As forças H x-: e H, tendem a provocar deslizamento da base da sapata nas
Mn 4 781,8 2
direcções em que actuam; a segurança ao deslizamento considera-se assegurada
01 == -Yln== X28,909== 0 ,542 kN/cm
ln 255244 . desde que Ntg<p~ 1,5 H sendo qJ o ângulo de atrito entre a base da sapata e o

o, = 7 n
n
Y2n = 0,0187342 X 11,091 = 0,208 kN/cm 3
solo; deve verificar-se a condição (e x / a)2 ~ 1/9.
As dimensões das sapatas em planta são determinadas em função da resis-
tência dos solos.

364 365
8.8.2- Compressão o,! trscção e~cên~CII de_blUTBS de msterisl homo-
géneo, resistente s compressso e s trscÇIJo Exemplo -23- Tensões instaladas na secção de um perfil metálico INP 240,
sujeito a um esforço de tracção excêntrico N == 200 kN, dados M == 36000
kN . mm, A == 4 610 mm", ] == 42 500000 mm", Yl == Y2 == 120 mm.
Secção Tensões máximas M 36000
e == N == -2-00- == 180 mm
N
-0-
bh 0==--
N ± Ney 200 + 200X 180X 120_
~ ~.) ±0,102
o

°màx = :h (- 1 = A ] 4610 - 42500 000 0,043


N

l 0'-
bh 2
°t==0,145 kN/mm == 0,145 GPa
== 1o; == - 0,059 kN / mm" == - 0,059 GPa

I N
-07
8.8.3- Barras de materialhomogéneo não resistente B trscção

d
2
No caso de materiais homogéneos não resistentes à tracção (por exemplo
6=-
16c alvenarias) temos que distinguir duas situações: quando o ponto de aplicação da
carga pertencer ao núcleo central da secção, as tensões têm o mesmo sinal, isto

I-n~
é, são de tracção ou de compressão em toda a secção; consoante o sentido de
4N ( + 8cd )
Omàx= 7r(d2_d~ -I - ~ = actuação deN, e são aplicáveis as expressões indicadas em 8.1.
n' di -d~ N
(d2+d~
Para qualquer secção simétrica a tensão amá. = n A é igual ao dobro da
6=-_
16c
N

IffiJ"t
'I ( _.+I-._. •-t-+ =lT-;rt
...... = 7- (-0,:1/)7 :t 0.649 ~ )

~)
tensão média 0m ==.- quando o esforço normal N está aplicado ao extremo
A .
extremo do núcleo central da secção. A tensão aumenta com a excentricidade

r; 1
o _-1-_
t""t-.JL·
=!:-
h
2 (-1,207 ! 9,132
h
de N, tornando-se teoricamente infinita quando N se aplica na fibra extrema.
Quando o esforço N de compressão passar fora da secção, qualquer barra

-111 de um material não resistente à tracção entra em rotura. Para posições de N


h =2,414 a
I-.~
entre a fibra extrema e o limite do núcleo central, a barra fissura, adaptando o

W
~:- c) [ - o hlN
°màx = ---r -0,385 -+ 1,6 -
N (.
a a diagrama de distribuição das tensões.
t
I
._.+._-

l·-t--
tJ.t . -" = - N2
h
( -I,155! 8,314
. - e)
~
0'- c
hl
No caso de uma força N de compressão actuar fora do núcleo central, há
que excluir a parte inactiva da secção, que corresponde à tracção, no caso de
J I '. L h2 materiais só resistentes à compressão. De modo análogo, em 'relação a mate-
~ .•. J 6 =0,0694 -;-; h = 1.732a
riais não resistentes à compressão (secções de chapa metálica, por exemplo).

rm
~·I. --r
r - I -- · 'l· . . . * h+' + ,) _... (+/~(~) 11· :b +
Em qualquer dos casos não são aplicáveis as expressões referidas em 8.1.
A posição da linha neutra é dada por e + == lnl Sn em que ln e Sn repre-

-t- tt-f
n õ

sentam, respectivamente, o momento de inércia e o momento estático da parte


2N r. 1 + 6e (2 1- + 1) ] • n' -Eti activa da secção, em relação à linha neutra.
~,-~ 0. • bh ll+ + 1) h (-tJ +4 (i-) + 1

N
0
<
=2N
- ( -1-12-
bh .
c )
h =-0-
bh
L.
2N (. N
o'=b'h -I +.6 hc ) =-0'-
_L__
bh

Fig. 53 - Materiais resistentes só à compressão (ou só à tracção).


366
367
A tensão máxima é dada por: Secção Tensões máximas

Nx M,»
0máx == - == - - sendo M ==·N (e + ô) Posição da linha neutra, y = o d, sendo:
s, ln
O momento de N em relação à linha neutra. Nestas condições, a tensão
máxima é dada por uma expressão semelhante à da flexão simples. I
se -'- ~-
O valor de Omáx pode também exprimir-se por: d 8
°máx
a = .0máx + 0min
N
Omáx==n
A ,
sendo A a área da secção total da peça; agora Omáx é dado por uma expressão 1T (I - sen O)
semelhante à da compressão simples. Nesta última hipótese apresentamos
expressões e tabelas aplicáveis a vários tipos de secções correntes. 0- sen O+ O sen O
2 e 1
se-~-
d 8
8.8.3.1 - Valores de n e a para diversos tipos de secção
(I - sen O) d
a== - - - -
2
Secção Tensões máximas

satisfazendo O a equação:
Posição da linha neutra y == ah. No caso de N
passar dentro dos limites do núcleo central da secção:
1T
~ - _5_ sen Ocos 0+ _1- sen' O cos O
8 4 12 6
d
n=I+-
6e
h
2 [ coso- _1_COS30-~
3 2
senO+OsenO
e 1
se-~-
..c: °máx h 6
a 0máx + 0min
L Posição da linha neutra, y == a d
No caso de N passar fora do núcleo central:

4h
n=---
3h-6e e I
N e 1 se -<-
se-~- d 4
Omáx=n - h 6 °máx
bn a=-----
0máx - 0min
4N
a máx =n 1T d 2 - d~ Na hipótese de ser: ->-
e I
d 4

ver valores de n e de a na tabela 8.8.3.2.

As expressões apresentadas supõem uma distribuição linear dos esforços e


e/h 0,0 0,05 0,10 0,15 0,167 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 que o volume do sólido definido pelas tensões é igual a N, passando a linha de
acção deste pelo centro de gravidade do referido sólido. A posição da linha
n 1,00 1,30 1,60 1,90 2,00 2,22 2,67 3,33 4,44 6,67 13,33 00
neutra corresponde à fibra de tensões nulas.
a - - - - 1,00 0,90 0,75 0,60 0,45 Q,3O 0,15 0,00
Analiticamente esta determinação é, em geral, trabalhosa, excepto em
casos como as secções rectangular e trapezoidal.
369
368
8.8.3.2 - Valores de n e a para secções circular e anelar Por se produzirem esforços de tracção, há que refazer o cálculo, conforme
indicado em 8.8.3.2; temos:

dJ de = 235/237 = 0,718; e=
1,5 X 119000 = 101 cm
Valores de n para doid == Valores de a para doi d == 1 765
e/d -
0,0 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 0,0 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
1,5 X 119000 == - 13 2 kN/cm 2
el d == 10-1/327 == 0,309; n = 3,0; Omáx = - 3,O X 40 610 '
0,000 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 - - - - - - -
0,025 1,20 1,16 1,15 1,13 1,12 1,11 1,10 - - - - - - -
0,050 1,40 1,32 1,29 1,27 1,24 1,22 1,20 - - - - - - - 8.8.3.3 - Arcos simétricos triarticulados
0,075 1,60 1,48 1,44 1,40 1,37 1,33 1,30 - - - - - - -
0,100 1,80 1,64 1,59 1,54 1,49 1,44 1,40 - - - - - - -
0,125 ~ 1,80 1,73 1,67 1,61 1,55 1,50 1,00 - - - - - -
Hipótese de carga Reaccões apoio
H ipóttise de carga Reaccões apoio-
0,150 2,23 ~ 1,88 1,81 1,73 1,66 1,60 0,91 - - - - - -
0,175 2,48 2,12 204 194 1,85 1,77 1,70 0,83 0,94 0,99 - - - -
0,200 2,76 2,29 2,20 2,07 198 1 88 1,80 0,75 0,88 0,92 0,97 - - -
0,225 3,1I 2,51 2,39 2,23 2,10 1,99 ~ 0,69 0,81 0,86 0,91 0,95 - - 9 I
1111111111111111111111111111111 paraO<a~ -
0,250 3,55 2,80 2,61 2,42 2,26 2,10 2,00 0,62 0,73 0,78 0,83 0,89 0,95 1,00 2
0,275 4,15 3,14 2,89 2,67 2,42 2,26 2,17 ~ 0,65 0,70 0,75 0,81 0,87 0,94
0,300 4,96 3,58 3,24 2,92 2,64 2,42 2,26 0,49 1°,56 0,61 0,66 0,73 0,79 0,86
0,325 6,00 4,34 3,80 3,30 2,92 2,64 2,42 0,42 0,47 051 057 0,63 0,70 0,77 ·1
1
0,350 7,48 5,40 4,65 3,86 3,33 2,95 2,64 0,36 0,38 0,41 0,47 053 060 0,68
V1
V1 para ~ ~a< I
0,43 0,50 ~ 2
0,375 9,93 7,26 5,97 4,81 3,93 3,33 2,89 0,30 0,30 0,32 0,36
0,400 13,87 10,05 8,80 6,53 4,93 3,96 3,27 0,24 0,24 0,24 0,26 0,31 0,39 0,47
0,425 21,08 15,55 18,32 10,43 . 7,16 4,50 3,77 0,18 0,18 0,18 0,18 0,21 0,28 0,36
0,450 38,25 30,80 25,80 19,85 14,60 7,13 4,71 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 0,16 0,25
0,475 96,10 72,20 62,20 50,20 34,60 19,80 6,72 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 9
0,500 00 00 00 00 00 00 00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 .0,00 0,00

H~==F-H,

Exemplo 24 - Determinar as condições de resistência, à acção do vento, de


uma chaminé de alvenaria de tijolo, de secção anelar com as seguintes dimen-
sões de base: diâmetro exterior de == 3,27 m, diâmetro interior di == 2,35 m e ammm
9

sujeita aos seguintes esforços característicos: ~.-.-...---


J
ga 2 H1 =- 7 gf
acção permanente N, == 1765 kN; acção do vento M wk == 1 190 kN . m V,==-
• ·21 I
H~= -;-gf
tt (3272 - 2352)
Resulta: A == == 40610 cm"
4
gb2
V~=-\'l== ~

H,=- :~ (4f-b) g~
Tomando ')Ig == 1,0, ')Ir = 1,5:
1 H , == H.== -~ (2f- b)
1 765 1,5 X 119000 X 163,5 - 0,115 kN/cm 2 H _ ~b~ • 2f
+ z- 4f
a== - 40610 411 550000 { +0,027

370
371
Consideramos secções O alO, de abcissa equidistante x = 0,10 1(*)
Esforços em qualquer secção S do arco :

I
Mx==Vl x-H} y-M F x y sen 'P cos 'P
Nx:V 1 sen <P~Hl cos <P-NF 0,00 I 0,000 1 0,624 0,781
Vx- V} cos 'P H 1 sen 'P - VF 0,10 I 0,0721 0,539 0,842
0,20 I 0,1281 0,433 0,902
Sendo: 0,30 I 0,1681 0,305 0,952
0,40 1 0,1921 0,158 0,987
M F , N F, VF == momento flector, componentes normal e tangencial das acções 1,000
0,50 I 0,200 I 0,000
situadas à esquerda de S, em relação a esta secção;
'P == ângulo da tangente à directriz do arco com a horizontal:
dy tg 'P 'I x ==0,0 I Mo == (0,50 X 0,000- 0,20 X 0,0) FI == 0,000 FI
tg 'P == - - ; sen 'P == 2; cos 'P == - F = = = : ; =2: = == 0,1 I MI ==(0,50XO,072-0,20XO,I) F~==0,016 FI
dx v'1 + tg 'P v'1 + tg 'P == 0,2 I M 2 == (0,50 X 0,128 - 0,20 X 0,2) F/== 0,024 FI
Exemplo 25 - Momentos flectores e esforços normais nas secções do arco == 0,3 I M3 == (0,50 X 0,168 - 0,20 X 0,3) FI == 0,024 FI
"parabólico f/l ==0,20, para uma acção horizontal F aplicada na secção do == 0,4 I M 4 == (0,50 X 0,192 - 0,20 X 0,4) FI == 0,016 FI
fecho, sendo o arco triarticulado, simétrico. == 0,5 I M s == (0,50 X 0,200 - 0,20 X 0,5) FI == 0,000 FI

Temos para valor dos momentos: x == 0,6.l M 6 == [(0,20 - 0,096)- 0,20 X 0,6)] F/== -0,016 FI
== 0,7 I M 7 == [(0,20 - 0,084)- 0,20 X 0,7)] F/== - 0,024" FI
== 0,8 I M, == [(0,20 - 0,064)- 0,20 X 0,8)] FI == - 0,024 FI
== 0,9 I M 9 == [(0,20 - 0,036)- 0,20 X 0,9)] F/== -0,016 FI
Mx = Y -f -x) FI [O~x~-1]
(-"]2 -- == 1,0 I M IO== [(0,20 - 0,(00) - 0,20 X 1,0)] F/== - 0,000 FI
I I ] . , 2
No respeitante a esforços normais, temos:
_(f
Mx - -
I
- -1 -Y
21
- -f
11
- x) FI [~
'2
<" ~]1
x"
Nx= - (+ sen 'I' + co; '1') F; O ~ x ~ 1/2

f cos <P)
( T sen 'P + - 2 - F ;
N x == - 1/2~x~1
y

x = 0,01 No =- (0,2 x 0,624 + 0,50 x 0,781) FI =- 0,515 FI


=0,11 N} =- (0,2 x 0,539 + 0,50 x 0,842) FI =- 0,529 FI
=0,21 N z =- (0,2 x 0,433 + 0,50 x 0,902) FI =- 0,538 FI
= 0,31 N3 =- (0,2 x 0,305 + 0,50 X 0,952) FI =- 0,537 FI
=0,41 N4 =- (0,2 x 0,158 + 0,50 X 0,987) FI =- 0,525 FI
= 0,51 N s =- (0,2 x 0,000 + 0,50 x 1,000) FI =- 0,500 FI

O------__ ...L..-_ _--L.. ~__:_


)(
(Para x > 1/2 'P torna-se negativo)

x = 0,51 N s = [(0,2 x 0,000 + 0,50 x 1,000] FI =0,500 FI


=0,61 Nó = [(0,2 x 0,158 + 0,50 x 0,987] FI = 0,529 FI
= 0,71 N7 = [(0,2 x 0,305 + 0,50 x 0,952] FI = 0,537 FI
Fig. 56 - Arco parabólico triarticulado. =0,81 Ng = [(0,2 x 0,433 + 0,50 x 0,902] FI = 0,538 FI
= 0,91 N9 = [(0,2 x 0,539 + 0,50 x 0,842] FI =0,529 FI
=1,01 N lO = [(0,2 x 0,624 + 0,50 x 0~781] FI =0,515 FI

(*) J. S. BRAZÃO FARINHA, «Cálculo de Arcos Simétricos de Três Articulações», Técnica


372 D.O 310, Março 1961.
8.9 - Flexio composta desvisd«

Na hipótese indicada em 8.8, quando o esforço normal não se aplica num


eixo principal da secção, estamos em face de um caso de flexão composta
desviada.

8.9.1- Barras de material homogéneo resistente à tracção e à compressão

Se se tratar de um material homogéneo, resistente à tracção e à compres-


são, a posição da linha neutra pode determinar-se de modo semelhante ao
indicado no parágrafo 8.8.1 para a flexão composta plana. Com efeito, a linha Fig. 58 - Tensões máximas o I e 02 na flexão composta desviada.
neutra é uma recta que se situa do lado da secção oposto ao ponto de passa-
gem de N e que corta os eixos x e y a distâncias k, e k, dos eixos de refe- o exemplo 26 é da aplicação do princípio acabado de referir; na prática,
rência: porém, é sempre preferível substituir a flexão composta desviada por duas
flexões compostas planas, em que as excentricidades ex, e y e os momentos de
inércia se reportam aos eixos x e y principais da secção:

a == - ~ ( 1 ± ~~ y ± ~~ x) ou então
A 1; ly

N + M,
a==--- --y
A Ix
em que M~ == Ne, e

Exemplo 26 - Uma chaminé de betão simples, de secção circular oca é soli-


citada por um esforço N == I 500 kN, com a excentricidade de 30 cm, conforme
esquema. Determinar as tensões máximas, de tracção e de compressão.

Fig. 57 - Posição da L.N. na flexão composta desviada. Nu C Leo c en t a I


do secção
Em regra só interessa conhecer as tensões o} e 02 nas fibras extremas I e
2. Conhecida a linha neutra traçamos por G o eixo x-x paralelo à L.N., e temos:
Ne n VI Nemv 2
01 == - 02 = em que e n e em são as excentricidades de N
r, t.
em relação aos pontos m e n em que o eixo NG intersepta a linha de contorno.
do núcleo central da secção.

1.00
(*) Exceptuam-se os casos em que N passa dentro do núcleo central da secção, ou no seu
1,50
contorno; no primeiro destes casos a L.N. é exterior à secção, no segundo é tangente.
A equação da L.N. obtém-se igualando o a zero, na 1.a das expressões indicadas. Fig. 59 - Tensões máximas na secção anelar.

374 375
A questão proposta é um caso particular, que deve ser entendido no sen- Exemplo 27 - Um perfil metálico está comprimido excentricamente por um
tido ~a afirmaçã~ quanto ao betão poder resistir com segurança a esforços de esforço N == 100 kN, conforme esquema. Determinar as tensões nos vértices
trac~ao por fle~a~, em gr~u dependente do tipo de betão; atente-se que, na exteriores das abas 1, 2, 3 e 4.
secçao em referencia, a flexao composta é sempre plana.
Pela 2.a expressão geral anteriormente referida, atendendo a que, para este
a) em conformidade com o quadro 8.8.3.2 perfil, A == 115,6 cm"; I, == 14352 cm"; Iy == 4 261 cm"; ex == 18 cm, e y == 40 cm

e/ d == 30/ 150 == 0,20; doi d == 100/ 150 == 2/3 donde:


n == 2,68; n' == 0,137 __ (I + 40 X13 + 18 13) X
a- 100 115,6 - 14352 - 4261
nN 2,68 X 1500
01 = - d 2 - d~ 1502 _ 1002 =-0,322 kN/cm
2

T _ n'N 0,137 X 1 500 2


o} == - + 3,623 - 5,492) == +
(0,865 1,0 kN/cm
2

2- d 2 - d~ 12500 ==0,016kN/cm 02 == - (0,865 + 3,623 - 5,492) == + 10,0 kN / cm '

b) com o recurso aos pontos nucleares o 3 == - (0,865 - 3,623 + 5,492) == + 8,3 kN / cm'

04 == - (0,865 - 3,623 + 5,492) == -


2+d 2
d d 2+d 2 2,7 kN / cm
e, == 30 + __0 == 57,08 cm· em == 30 - _ _0 == 2 92 cm
8d ' 8d'

Relativamente à determinação da posição da linha neutra, para a secção


rectangular o quadro que se segue contém os elementos necessários, devendo
dispor-se o desenho por forma a que o ponto de passagem de N caia no triân-
I 500 X 57,08 150 gulo tracejado na Fig. 61-a a seguir apresentada, deduzindo por simetria os
19941797 X-2- = - 0,322 kN/cm 2 valores desejados.
Acima da linha dessa tabela a posição da L.N. é a indicada na Fig. 61-b e
1500 X 2,92 150 abaixo da linha quebrada, a indicada na Fig. 61-c. Em qualquer caso:
19941797 X-
2-==0,016

.o -
a Q
I-
Fig. 61 - Determinação da posição da linha neutra numa secção rectangular.

y Exemplo 28 - Uma barra de aço de secção rectangular está sujeita a um


esforço N de tracção cujo ponto de aplicação coincide com um dos vértices do
Fig. 60 - Tensões máximas na secção de um perfil l.
rectângulo. Determinar as tensões extremas.
376
377
8.9.1.1- Valores de k 1 e k 2 para a determinação da linha neutra em secções
rectangulares sujeitas a flexão composta desviada. Materiais resistentes à trac-
ção e à compressão

Relações c/ b
Valores
d de

~...----+----2
-a- 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 I 0,35 I 0,40
kl 0,67 0,69 0,71 0,74 0,78 0,83 0,92 A força cai no
O:i)
núcleo central
k~ 0,67 0,69 0,71 0,74 0,78 0,83 0,92
b
da sec-
kl 0,72 0,74 0,77 0,81 0,86 0,93 0,17 0,67
Fig. 62 - Esquema da secção do exemplo 28. OA5 ção
k~ 0,62 0,63 0,65 0,67 0,69 0,73 0,79 0,89

k, 0,77 0,80 0,83 0,88 0,94 0,08 0,33 0,58 0,83


Em conformidade com o quadro 8.9.1.1, d = (~ - ~) = O; 0,40
k2 0,57 0,57 0,58 0,60 0,61 0,63 0,67 0,72 0,83

(~ - ~) = O,
k, 0,82 0,85 0,90 0,95 0,06 0,22 0,39 0,56
c= 0,35
k2 0,52 0,52 0,52 0,52 0,53 0,53 0,54 0,56

k, 0,87 0,91 0,96 0,04 0,17 0,29 0,42


b h a 0,30
portanto b 1 == -6-; h2 = 6 ' Como /j = 12 temos para distâncias dos ! k2 0,47 0,46 0,46 0,45 0,44 0,43 0,42

k, 0,92 0,96 0,03 0,03 0,23 0,33


pontos I e 2 à LN (medidas segundo a diagonal) respectivamente e + <5 == 0,25
7 5 , k2 0,42 0,41 0,40 0,38 0,36 0,33
== 12 a; e - <5 == 12 a, sendo a a diagonal do rectângulo. I
k, 0,97 0,03 0,11 0,19 0,28 I

0,20
I
Analogamente ao indicado para a flexão composta plana, temos: k2 0,37 0,35 0,33 0,31 0,28
I
Vértice I: a 1==
7 X 12aN N k, 0,02 0,10 0,17 0,24
!
7 0,15
12aA A k2 0,32 0,30 0,27 0,24

NV2 5X 12aN k, 0,08 0,15 0,21


Vértice 2: as == - - - == - - - - == - 5 N 0,10
I

Aô 12aN k~ 0,27 0,24 0,21


A
k, 0,13 0,19
0,05
k2 0,12 0,19

k, 0,17
0,00
k2 0,17

Nesta tabela:

d= (+ -ex)
378
379
No ponto de aplicação de N
o problema apresentado pode, mais facilmente, ser substituído por duas
1152 115 )
2
flexões compostas planas, sem o recurso ao conhecimento da L.N.; com efeito 0N == 0,006173 - I - -- - -- == - 0,0330 kN/cm~
( 6075 6075
temos, pela primeira expressão geral indicada, .

al=~+Nh2 ~+Nb2 ~=7~ Conhecida a posição da linha neutra pode traçar-se o diagrama das ten-
A 4A h2 4A b2 A sões tomando para base a direcção GN que une o ponto de aplicação de N
N N com o centro de gravidade da secção. Traçam-se pelos vértices extremos 2 e 4,
02==-(1-3-3)==-5- linhas paralelas à L.N., sobre as quais se desenham 02 e 04'
A A Ligando os dois pontos assim definidos com o ponto em que GN corta a
~y L.N., obtemos o diagrama referido, que dá as tensões em qualquer ponto da
2 lir----+---_----r- secção, segundo linhas paralelas à L.N.
~'\ Notemos que a utilização do quadro permite determinar directamente a
Ç)~ posição da linha neutra. Com efeito, para o exemplo apresentado
'-x c == d == 20 cm; d/ a == 20/270 == 0,074 == c/b

indicando que a L.N. está de acordo com a Fig. c), k , == k 2 == 20 cm, e portanto
que a distância, contada a partir dos vértices 1 e 3, a que a linha neutra corta
3~ i 270 os lados 3-4 e 1-4 é
iy 0,20 X 270 == 54 cm ou mais rigorosamente 52,8 cm
Fig. 60 - Tensões máximas numa secção quadrada.
8.9.2- BJUTBS de msteriBlhomogénio, resfitente à compressãomss nio à tracçio
Exemplo 29 - Determinação das tensões máximas na secção b == h == 270
cm, de um material resistente à tracção e à compressão, resultantes da actuação o quadro 8.9.2.1 permite a determinação do valor máximo da tensão Omáx,
de um esforço N == 450 kN aplicado sobre uma das diagonais à distância ou o valor máximo da pressão p de contacto com o solo, de sapatas de funda-
d x == d, == 20 cm do vértice 2. ção de secção rectangular. As sapatas de secção circular ou em coroa circular,
estão contempladas na matéria exposta em 8.8.2. No caso de sapatas
Temos ex == ey == 135-20 == 115 cm rectangulares N
2 pmax == n - -
2
.2 _ .2 _ I h 270 2 ab
Ix - 1 Y- -- == - - == - - == 6075 cm
A ]2 ]2 exigindo a determinação de n uma tripla interpolação linear, para valores
2 intermédios. Nesse quadro os valores situados abaixo da linha quebrada infe-
i 6075
donde k, == k, == -e- == 115
== 52,8 rior correspondem a N actuar dentro do núcleo central da secção; os valores
situados acima da linha quebrada superior correspondem a posições da L.N.
situada do lado de N, e para cima do centro de gravidade da secção (zona 2).
A == 270 X 270 == 52,8
I oh
---I--+---+----+------~---+-
As tensões são máximas nos vértices ],2,3, 4:
b'L

0---
450 - 1 _ .115 X 270 + I] 5 X 270) 2
) - 72900 ( 2X6075 2X6075 ==-0,0062kN/cm

02 == 0,006 ]73 (-1 - 2,555 6 - 2,555 6) == - 0,037 7 blL

o 2 == 0,006 I 73 (~l + 2,555 6 - 2,555 6) == - 0,006 2

02 == 0,006 173 (-] + 2,555 6 + 2,555 6) == 0,0254 Fig. 64 - Hipóteses quanto à localização de N, por zonas, numa secção rectangular sujeita a
esforço de flexão desviada. Materiais não resistentes a esforços de tracção.
380 381
Passando N pela zona tracejada I (núcleo central de inércia da secção) a
L.N. localiza-se fora da secção pois toda a área é comprimida Passando N na zona 4 (Fig. 66) a zona comprimida da base da sapata é
um quadrilátero sendo
prnax == -N- ( I +--
ôe, +--.
6e y )

A a b

r~·~/~
Passando N na zona 2 da secção o centro de gravidade desta localiza-se
em zona sem contacto com o solo. Neste caso, as dimensões atribuídas à
sapata devem ser revistas (*). b

l:~~
A L.N. é definida pelas distâncias, aos vértices, a que corta os lados do
contorno da secção. No caso da Fig. 65, em que ex < 0,25a e ey < 0,25 b,
sem entrar na zona 1 (núcleo central da secção) actuando N na zona 3, a parte
comprimida da base tem a forma de um pentágono. L ~ I
. 66 P . - o da linha neutra quando N passa na zona da secção.
Fig. - osiça
v
12N a+2a}
prnáx ==
atgf3 a 2 + 12a;
em que
3
tg {3==-
2
b- 2e y
ai +e x
a
ai ==--
12 [~+j (~) 2- 12]
Finalmente se N passa pela zona 5 (Fig. 67). a zona comprimida também é
rectangular.

Fig. 65 - Posição da linha neutra quando N passa da zona 3 da secção. Ir //


Neste caso o valor máximo de pé dado aproximadamente pela expressão [_0~'~
Prnax= ~ [12-3,9(6k-I)(I-2k)(2,3-2k) ](**) b1

h//
em que k=~+i
a b
L.
I /
~/

Fig. 67 - Posição da linha neutra quando N passa na zona 5 da secção.

3 a - 2e x
12N
prnax== - - - em que: tg a == 2"" b I + ey
(*) Anota-se que, em regra, na base das sapatas actuam momentos no sentido dos dois btgo
eixos principais da secção, transmitidos por pilares centrados. Quando os pilares sejam muito
excêntricos (sobretudo na periferia de edifícios) deve recorrer-se a vigas que interseptarn a trans-
missão desses momentos para a base das sapatas.
(**) Segundo CUNHA.MoRAIS, Estruturasde Fundações, McGraw-Hill, São Paulo, 1976.
383
382
Exem~)o 30 - Dim_ensiona~ento de uma sapata de secção quadrada de
8.9.2.1- Valores de n para a determinação de Prnáx em secções solicitadas
fundaçao para fundaçao de pilar que transmite à base da sapata os esforços
por dupla excentricidade
N = 350 kN, M, = 35 kN . m, M, = - 70 kN . m, de forma a não exceder o
valor da pressão de contacto prnáx == 20 Nrcrn".
Temos
e}
Mx
N
35
== - - == - - ==
350
° '
10 m My 70
e == ~ == 350 == 0,20 m
y 0,00 0,02 0,04
. Valores de e x/ a

0,06 . 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16

0,50 00 00 00 00 00 00 ClO 00 00

= =
Partindo do valor estimado a b 185 cm, verificamos que 6 (ex + ey) < I
. 185 185 . 0,48 33,3 35,4 37,5 39,8. 42,3 44,9 47,8 50,9 54,3
ou seja ex + ey ~ 0,30< 6' concluímos que N actua dentro do núcleo central de
0,46 16,7 17,7 18,8 19,9 21,1 22,5 23,9 25,5 27,2
inércia de secção. Utilizando o quadro 8.9.2.1 para ~ ~ = 005 . í 12,5 13,3 14,1 15,0 15,9 17,0
0,44 11,1 11,8 18,1
20 a 185 "b
== 185 == 0,11, é n == 1,96. 10,6 11,2 12,0
0,42 8,33 8,85 9,38 9,96 12,7 13,6

N 350(XX) 0,40 6,67 7,08 7,51 7,96 8,46 8,99 9,56 10,2 10,9
p== ],96 - == 1,96 - - 2 - ==2004 N/cm 2
ab 185 ' 0,38 5,57 5,90 6,26 6,64 7,05 7,49 7,97 8,49 9,06

Utilizando o formulário correspondente a esta actuação deduzimos os valores 0,36 4,76 5,05 5,36 5,69 6,04 6,42 6,83 7,27 7,76
das pressões p em cada um dos vértices da sapata: 0,34 4,17 4,42 4,69 4,98 5,28 5,62 5,97 6,37. 6,79

N ( 6X 10 6 20) X 0,32 3,70 3,93 4,17 4,43 4,70 4,99 5,31 5,56 6,04
PJ=T - 1-
185 + 185 = - 6,90N/cm 2
0,30 3,33 3,54 3,75 3,98 4,23 4,49 4,78 5,09 5,43
~
350 (XX) 0,28 3,03 3,22 3,41 3,62 3,84 4,08 4,35 4,63 4,94
J'
P2 == Jss- (- 1+ 0,324 + 0,649) == - 0,28 N/cm2 Q)
"'O 0,26 2,78 2,95 3,13 3,32 3,52 3,74 3,98 4,24 4,53
cn
e
o 0,24 2,56 2,72 2,89 3,06 3,25 3,46 3,68 3,92 4,18
P3 == 10,226 (- 1+ 0,324 - 0,649) == - 13,55 N/cm2 "@
> 0,22 2,38 2,53 . 2,68 2,84 3,02 3,20 3,41 3,64 3,88
P4 == ]0,226 (- 1 - 0,324 - 0,649) == - 20,18 N/cm 2
0,20 2,22 2,36 2,50 2,66 2,82 2,99 3,18 3,39 3,62
0,18 2,08 2,21 2,35 2,49 2,64 2,80 2,98 3,17 3,38
0,16 1,96 2,08 2,21 2,34 2,48 2,63 2,80 2,97 3,17
0,14 1,84 1,96 2,08 2,20 2,34 2,48 2,63 2,79 2,97
0,12 1,72 1,84 1,96 2,08 2,21 2,34 2,48 2,63 2,80
'0,10 '1,60 1,72 1,84 1,96 2,08 2,20 2,34 2,48 2,63
0,08 1,48 1,60 1,72 1,84 1,96 2,08 2,21 . 2,34 2,48
0,06 1,36 1,48 1,60 1,72 1,84 1,96 2,08 2,21 2,34
0,04 1,24 1,36 .1,48 1,60 1,72 1,84 1,96 2,08 2,21
Iv
0,02 1,12 1,24 1,36 1,48 1,60 1,72 1,84 1,96 2,08
Como verificação, Lp == N ou seja -
0,00 1,00 1,12 .1,24 1,36 1,48 1,60 1,72 1,84 1,96
== N ,. 185 2 6,90 + 0,28 + 13,55 + 20,18
4 == 349 951 -.. 350 000 N

384
385
I
Valores de e,.Ia
Valoresde ex/ a I 0,46 0,48 O,SO
0,38 0,40 0,42 0,44
0,36
00 00 00
0,18 0,20 0,22· 0,24 0,26 0,28 0,30 0,32 0,34 00 00 00 00
O,SO 00

0,50 234 313 469 938 00


00 00 00 00 00 00 00 00 00
0,48' 134 IS6 188
0,48 58,1 62,3 66,9 72,1 78,1 85,2 93,8 104 117 156 234 469 00
117 0,46 67,0 78,1 93,8
0,46 29,1 '31,1 33,4 36,1 39,1 42,6 46,9 52,1 58,6 62,5 78,1 104 156 313 00

Q,44 44,6 52,1


0,44 19,4 20,8 22,3 24,0 26,0 28,4 31,3 34,7 39,1 46,9 58,6 78,1 117 234 00

0,42 33,5 39,1


0,42 14,5 15,6 16,7 18,0 19,5 21,3 23,4 26,0 29,3 36,9 62,S 93,8 188 00

0,40 26,8 31,3 37,5


0,40 11,6 12,5 ]3,4 ]4,4 15,6 17,0 18,8 20,8 23,4 31,3 39,1 52,1 78,1 156 00

0,38 22,3 26,0


]9,5 33,S 44,6 67,0 134 00
0,38 9,68 10,4 11,2 12,0 13,0 14,2 15~6 17,4 19,1 22,3 26,8
0,36
0,36 8,30 8,90 9,55 10,3 11,2 12,2 13;4 14,9 16,7 29,3 39,1 58,6 117 00

0,34 16,7 19,5 23,4


0,34 7,i6 7,78 8,36 9,01 9,77 10,7 11,7 13,0 ]4,7 20,8 26,0 34,7 52,1 104 00

0,32 14,9 17,4


0,32 6,46 6,92 7,43 8,01 8,68 9,47 10,4 11,6 13,0 23,4 31,3 46,9 93,8 00

0,30 13,4 15,6 18,8


~>'; J:J
0,30 5,81 6,23 6,69 7,21 7,81 8,52 9,38 10,4 11,7 21,3 28,4 42,6 85,2 00
QJ
QJ aI' 0,28 12,2 14,2 17,0
"'O QJ
0,28 5,28 5,66 6,08 6,56 7,10 7,75 8,52 9,47 10,7 "'O 19,5 26,0 39,1 78,1 00
ti)

~ ti)
0,26 11,2 13,0 15,6
o ~
-a 0,26 4,84 5,]9 5,57 6,01 6,15 7,10 7,81 8,68 9,77 o 18,0 24,0 36,1 72,1 00

> -a 0,24 10,3 12,0 14,4


> 33,4 66,9 00
0,24 4,47 4,79 5,15 5,55 6,01 6,56 7,21 8,01 9,01 11,2 13,4 16,7 22,3
0,22 9,SS
0,22 4,15, 4,44 3,77 5,15 5,57 6,08 6,69 7,43 8,36 15,6 20,8 31,1 62,3 00

0,20 8,90 10,4 12,5


-
0,20 3,86 4,14 4,44 4,79 5,19 5,66 6,23 6,92 7,78 14,5 19,4 29,1 58,1 00

0,18 8,30 9,68 11,6


0,18 3~61 3,86 4,15 4,47 4,84 5,28 5,81. 6,46 7,26 13,6 18,1 27,2 54,3 00

0,16 7,76 9,06 10,9


0,16 3,38 3,62 3,88 04,18 4,53 4,94 5,43 6,04 6,79 12,7 17,0 25,5 50,9 00

0,14 7,27 8,49 10,2


0,14 3,17 3,39 3,64 3,92 4,24 4,63 5,09 05,66 6,37 12,0 15,9 23,9 47,8 00

0,12 6,83 7,97 9,56


0,12 2,98 3,18 3,41 3,68 3,98 4,35 4,78 5,31 5,97 11,2 15,0 22,S 44,9 00

0,10 6,42 7,49 8,99


0,10 2,80 2,99 3,20 3,46 3,74 4,08 4,49 4,99 5,62 8,46 10,6 14,1 21,1 42,3 00

0,08 6,04 7,05


0,08 2,64 2,82 3,02 3,25 3,52 3,84 4,23 4,70 5,28 9,96 13,3 19,9 39,8 00

0,06 5,69 6,64 7,96


9,38 12,5 18,8 37,5 00
0,06 2,49 ~,66 2,84 3,06 3,32 3,62 3,98 4,43 4,98 5,36 6,26 7,SI
0,04
8,85 11,8 17,7 3S,4 00
0,04 2,35 2,50 2,68 2,88 3,13 3,41 3,75 4,17 4,69 0,02 5,05 5,90 7,08
0,02 2,21 2,36 2,53 2,72 2,95 3,22 3,54 3,93 4,42 8,33 11,1 1 16,7 33,3 00

4,76 5,56 6,67 1


0,00 I \
0,00 2,08 2,22 2,38 2,56 2,78 3,03 3,33 3,70 4,17 L \

387

386
Capítulo IX

Ligações

Consideramos as ligações de barras por chapas metálicas (*) e de barras de


madeira; no primeiro caso incluímos os elementos de dimensionamento de
ligações metálicas rebitadas, aparafusadas e soldadas, no segundo caso das
ligações pregadas e aparafusadas de madeira. Apresentamos uma nota final
relativa às construções mistas aço/betão.

9.1- Ligações rebitadas de barras metálicas(**)

Em conformidade com os arts. 18.0 e 19.0 do REAE, os diâmetros dos


rebites devem satisfazer aos seguintes condicionamentos:
a) Os rebites devem ter diâmetro normal 1 a 2 mm inferior ao dos furos
em que são introduzidos e, depois de cravados, devem preencher com-
pletamente os furos;
b) O" diâmetro nominal não deve, em geral, ser inferior à espessura do
elemento de maior espessura a ligar.

A espessura dos elementos a ligar não deve, em geral, exceder 5 vezes o


diâmetro dos furos e, em caso algum, exceder 6, 5 vezes esse diâmetro. No caso
de diâmetros inferiores a 14 mm, a espessura total a ligar deve ser limitada a 4
vezes o diâmetro (Quadro 9.1.2).
O art. 20.0 estabelece que, na disposição dos rebites. devem ser respeitados
os seguintes condicionamentos (Fig. I):
1) 2 d~a~3 d;
2) 1,5 d~b~2,5 d;
3) 3 d~c~7 d(ambientes muito agressivos);
4) 3 d~c~ 10 d (ambientes pouco ou moderadamente agressivos);
em que:
d - diâmetro dos furos;
a - distância do eixo do rebite ao bordo mais próximo, na direcção do
esforço que solicita a ligação;
b - distância do eixo do rebite ao bordo mais próximo, na direcção
normal à do esforço que solicita a ligação;
c - menor distância entre os eixos dos rebites.

(*) Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios, Decreto-Lei 0.° 211/86, de 31 de


Julho.
(**) Vide NP-191, 192, 193, 195,243,244,252 e 264 sobre rebites e furação para rebites, além
de outras citadas no REAE.

38<)
9.1.2 ~ DistâncillS de CI7IYllçBO, em mm (Fig. 1)
o
I c (entre centros de furos)

-+- -c--$- Diâmetro Do centro do furo ao bordo da chapa


Espessura

I
máx.
c .a -4 do do a (II à força) b (.L à força)
" I mino normal ambientes máxima
rebite furo
.~--.­ mino normal máx mino normal máx.
corrosivo normal de cravação
~JL-
3d 3,5 d
d, d
2d 2,5 d 3d 1,5 d 1,8 d 2,5 d
7d 10 d 4d-5d
Fig. 1 - Disposição dos furos para ligação rebitada. (mm) (mm)

33 17 20 28 33 38 77 110 50
10 11 22 28
30 36 18 22 30 36 42 84 120 55
11 12 24
42 21 25 35 42 49 98 140 65
13 14 28 35
o quadro 9.1.1 indica as dimensões dos rebites usuais, de cabeça esférica e 16 17 34 43 51 26 31 43 5] 60 ] 19 170 75
contrapunçoada plana ou abaulada, e respectiva furação.' . 31 37 51 62 72 ]44 205 90
19 20,5 41 51,3 62
72 36 43 60 72 84 ]68 240 110
22 24 48 60
8] 95 ]89 270 ]20
25
28
32
27
30
34
54
60
68
68
75
81
90
85 104
41
45
51
49
54
61
68
75
85
90
104
105
119
210
238
300
340
135
150
I
I

9.1.1 - Dimensões(em mm) e mBSSllSdos rebites-usuais Relativamente ao dimensionamento das ligações rebitadas, de acordo com
os arts. 56.0 e 57.0 do REAE, os valores de cálculo das tensões actuantes consi-
deram o diâmetro dos rebites depois de cravados, portanto igual ao diâmetro d
dos furos, ver-quadro 9.1.1.
a) A tensão de corte nos rebites é obtida dividindo o valor de cálculo do
esforço de corte, correspondente a cada rebite, pela sua secção, no caso de
corte simples, e por duas vezes essa secção, no caso do corte duplo ~
Rebites de cabeça esférica Rebites. de cabeça contra-
b) A tensão de tracção nos rebites é determinada pelo quociente entre o
Diâmetro (NP 193) -punçoada abaulada e plana valor de cálculo do esforço de tracção correspondente a cada rebite, pela sua
do furo
Piâme- Dimensões Dimensões secção;
tro do d(mm) da cabeça Compri- Massa da cabeça c) A tensão de esmagamento lateral (pressão lateral dos rebites) é obtida
rebite I mentos I de Compri- dividindo o esforço de corte correspondente a cada rebite, pelo produto do -
Bro- máximo 1000 mentos I
cad o Pun- e cabe-
l aO
máximo diâmetro do rebite pela espessura da chapa;
di ou çoado a b r '1 mínimo ças a b h e
rnan- (saca- normais mínimo
d) Convém notar que, no corte duplo, a chapa intermédia está sujeita a
dri- boca- normais um esforço total duplo dos que solicitam as exteriores.
mm lado dos)
kg mm Para que todas elas resistam igualmente é necessário que a espessura da
chapa do meio seja duas vezes maior que a das exteriores.
10 II II 17 6,5 9 0,5 16 a 50 6,9 16 5 1,5 60° 16 a 50
II 12 12,5 19 7 10 0,5 20 a 63 9,2 17 5,5 2 60° 20 a63
13 14 14,5 21 8 II 0,6 24 a 80 13,0 20 6 2 60° 24 a80
16 17 17,5 25 lO 13 0,8 .. 28 a 100 23,4 26,5 9 3 60° 28 a 100 N
19
22
20,5
24
21
24,5
30 12
35 14
16
18
1,0 32 a 120
1,0 36 a 140
40,4
64,3
33
35,5
12
16
3,5
'4
60°
45°
32 a 100
36 a 100
2 N
25 27 27,5 ' 40 - 16 2) 1,2 40 a 160 96,0 40,5 '18,5 4 45° 40 a 100
, 28 30 30,5 45 18 23 1,2 45 a 180 135,8 46 21,5 4 45° 45 a 100
32 34 34,5 50 20 26 1,6 50 a 200 187,6 53,5 26 4 45° 50 a 100 N
2

391
390
9.1.3 - Valores de cálculo das tensões resistentes em ligações rebitadas. c) Resistência dos rebites ao corte: TRd == 0,8 X235 == 188 Nrrnm '
AO = 2 7rd' 7rX 20,5' = 660 mm'; número de rebites n em cada barra
4 2
Corte Tracção Esmagamento 3
N 390 X 10
TSd == __Sd_ :s; 188 Nrmm"; n ~ - - - - - , == 3,I .--5 rebites
0,8 fyd * 0,3 fyd * 2,25 fyd ** 660 n 660 X 188
d) Resistência da chapa ao esmagamento
* f yd - valor característico da tensão de cedência do aço dos rebites, vide
Tensão de esmagamento nas barras chatas (2,25 X 235 == 529 N/ mm')
quadro do parágrafo 10.1.4.
** valor correspondente ao aço de menor resistência, no caso de serem
~
3
utilizados aços de diferente tipo, nos rebites e nos elementos ligados.
= 390 X 10 =410 < 529 Nj mm'
e dr n 10XI9X5
Exemplo 1 - Determinar o número e distribuição dos rebites de diâme- devendo ainda verificar-se, relativamente aos furos próximos dos bordos das
tro d, == 1.9 mm necessários à ligação de duas barras chatas, de secção chapas, que satisfaz a condição (Fig. I):
220 mm X·I0 mm, sujeitas 'a um esforço característico de tracção N, == 260 kN,
- nas cobrejuntas (art, 57.0 doREAE):
sendo o aço das chapas e dos rebites do tipo Fe 360.
0,8 F Sd ~ f . 0,8 X 195 X 10
3
A = 104<235 N/mm2
r- 450 I ean "'" yd s 6X50X5

- nas barras chatas

~
:260 kN

;
+ ~~
~
--
.
+4--.~
: 260 kN
0,8 X 390 X 10
10X45 X5
3
= 139 < 235 Nj mrn'

. I~ Exemplo 2 - Dimensionar os rebites para o nó de apoio da treliça de cober-


~~~- tura de um edifício industrial, conforme Fig. 3, considerando uma reacção de
2~i~I"
- Ah?J!r ªlwj ==gg~~ apoio R == 60 kN.
U) I I J

Fig. 2 - Ligação de duas barras chatas por duas cobre-juntas rebitadas.

Verificação da segurança da ligação ao estado limite último de resistência:


a) Resistência das barras chatas ao esforço de tracção
\
N Sd == 1,5X 260 == 390 kN ; 0Rd == 235 MPa == 235 Nr mm" \30e

J--_-I--~~_!_,..::;.:....;:::;:....;.:.~------,1104
3
A =(220- 2 X 20,5) X 10= 1790 mm"; aSd = 390 X 10 = 218 <235 Nrrnm"
1790
KN
b) Resistências das cobrejuntas: N Sd = 390/2 = 195 kN ---..

Á =(180-2 X 20,S) e = 13ge mm'


3
195X 10 2 195X 103
°Sd == 139e ~235 Nj mm ; e~ ==6 mm
139X 235 Fig. 3 - Dimensionamento das ligações numa treliça.

14
393
392
Sendo a reacção de apoio R == 60 kN os esforços de compressão nas Além do atrás referido, é aconselhável a utilização de ligações aparafusa-
pernas e de tracção na linha são, respectivamente: das nos seguintes casos:
d) Quando haja dificuldade de efectuar a rebitagem, em particular por
60 60 condições de montagem ou por não se dispor de espaço para executar a crava-
FI == - - == - == 120 kN; F 2 == 120 cos 30° == 120 X 0,866 == 104 kN
sen 30° 0,5 ção em boas condições.
Utilizando na ligação rebites de diâmetro d, == 16 mm (d == 17 mm) sendo e) Quando se trate de transmitir esforços importantes de tracção parale-
as barras laminadas, chapas e rebites de aço tipo Fe 430, temos para valor de lamente aos eixos dos rebites.
cálculo das tensões resistentes ao corte dos rebites (TRd) e ao esmagamento das
Consideram-se dois tipos de ligações aparafusadas, aquelas cujo funcio-
chapas (T Rd) respectivamente.
namento se pode considerar semelhantemente ao das ligações rebitadas e que
TRd ==0,8X275 ==220 MPa; GRd ==2,25 X 275 ==619 MPa se designam por «correntes» e as ligações «pré-esforçadas», cujo funciona-
2
mento se baseia na existência de forças de aperto e de atrito, resultantes do
A= 1r X 17 = 227 mm". Esforços de cálculo nas pernas F .. e na linha F 2 pré-esforço dos parafusos (e que se opõem ao desencosto e deslizamento dos
4 elementos ligados).
FI.Sd == 1,5 X 120 == 180 kN; F 2,Sd == 1,5 X 104 == 156 kN Os parafusos, porcas e anilhas nas ligações devem satisfazer ao especifi-
cado nas respectivas normas portuguesas (NP-IIO-131-152-153-155-178-343-
-344-400-401-489-1898 e 1899). Os valores característicos da tensão de cedência
Número n de rebites a utilizar: ou da tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2 % a adoptar para
3 o aço dos parafusos devem ser considerados iguais aos correspondentes valores
F1,Sd 180 X 10
nas pernas, ao corte nl~ = ==3,6 -- 4 garantidos mínimos indicados naquelas normas.
A TRd 227 X 220 Nas ligações aparafusadas pré-esforçadas, devem ser usados parafusos da
F1,Sd 180 X 103 classe de qualidade 8.8 (NP-1898) ou superior; a especificação dos parafusos
» » , ao esmagamento n~ ~ == 8X16X619 =2,3 <4
ed} GRd' pré-esforçados nos projectos deve incluir a indicação dos correspondentes
3 momentos de aperto.
F 2,Sd 156 X 10
- na linha , ao corte n2~ = ==3,1 < 4 O diâmetro dos furos não deve exceder em mais de 2 mm o diâmetro do
A TRd 227 X 220
liso da espiga dos parafusos, excepto se este diâmetro for superior a 24 mm,
F 2 Sd 156 X 103
» » , ao esmagamento n~ > = 8X 16X619 =2,0 < 4 situação em que o referido limite pode ser aumentado para 3 mm; as estruturas
ed} GRd em que se exija pequena defonnabilidade das ligações pode ser necessário
adoptar tolerâncias inferiores às indicadas neste parágrafo.
Nota: Relativamente às regras gerais de execução e montagem de ligações
O liso da espiga dos parafusos correntes deve, em geral, ter comprimento
rebitadas, ver arts. 61.0 e 62.0 do REAE.
suficiente para abranger toda a espessura dos elementos a ligar, isto é, a parte
roscada deve iniciar-se na zona correspondente à espessura da anilha.
Na disposição dos parafusos devem ser respeitadas as condições enuncia-
9.2 - Ligações aparafusadas de barras metáUcas
das para os rebites na Fig. I.
As ligações aparafusadas devem utilizar-se, em substituição das ligações
rebitadas, nos seguintes casos: 9.2.1 - VeriJicaçio da segurança das Ugaç~ aparafusadas correntes
a) Sempre que haja necessidade de efectuar ajustes ou proceder a des-
- Para a verificação da segurança das ligações aparafusadas correntes
montagem posterior.
os valores de cálculo das tensões resistentes são os definidos no quadro 9.2.1.1,
b) Quando a espessura total dos elementos a ligar exceder os limites indi- devendo os valores de cálculo das tensões actuantes ser determinados de forma
cados para as ligações rebitadas. semelhante à indicada para as ligações rebitadas e tendo em atenção o disposto
nas alíneas seguintes:
c) Na ligação de peças de ferro fundido.
a) Para o cálculo da tensão de corte nos parafusos considera-se a secção
do liso da espiga;

395
394
b) Para o cálculo da tensão de tracção nos parafusos considera-se a sec- em que:
ção do núcleo;
c) Para o cálculo da tensão de esmagamento (pressão lateral dos parafu- J1 - coeficiente de atrito entre os elementos ligados;
sos) considera-se o diâmetro do liso da espiga. Fpd - valor de cálculo do pré-esforço instalado em cada parafuso;
np - número de parafusos;
Os valores de cálculo das tensões resistentes em ligações aparafusadas n, - número de planos de escorregamento;
correntes são os definidos no quadro que segue: b) No caso de a ligação estar submetida exclusivamente a esforços que
tendem a provocar o desencosto das superfícies em contacto, o valor
9.2.1.1 - Valores de cálculo das tensões resistentes em ligações aparafusadas correntes de cálculo do esforço resistente, N Rd, é dado pela expressão:
N R d == F pd n p
Corte Tracção Esmagamento
em que os símbolos têm o significado indicado anteriormente;
0,7 f yd * 0,8 f yd * 2,25 f yd ** c) No caso de a ligação estar submetida simultaneamente a esforços dos
tipos indicados nas alíneas a) e b), os valores de cálculo dos esforços
resistentes são dados pelas expressões:
Valor de J;'d correspondente ao aço dos parafusos, que pode 0,7 N Sd )

ser tomado igual ao valor característico da tensão de cedência


,V Rd == J.L Fpd (I - F np n,
pd np
(ver 10.1.4).
** Valor de j~'d correspondente ao aço de menor resistência, no
caso de serem utilizados aços de diferentes características nos N Rd == Fpd n p
parafusos e nos elementos ligados.
em que N Sd representa o valor de cálculo do esforço normal actuante e
os restantes símbolos têm o significado indicado anteriormente.
- Deve verificar-se se existe nos elementos ligados ou nos elementos de - Os valoresdo coeficiente de atrito e do pré-esforço a adoptar na verifi-
ligação alguma secção insuficiente para a transmissão dos esforços. Em espe- cação da segurança de "ligações aparafusadas pré-esforçadas devem ser, em
cial, nos furos próximos dos bordos das chapas deve verificar-se a condição cada caso, convenientemente justificados.
indicada para os rebites: N os casos correntes podem-se adoptar os valores especificados nas alíneas
seguintes:
0,8 F Sd ~ f
ae --..::: yd a) Valor do coeficiente de atrito para elementos cujas superfícies tenham
sido preparadas de acordo com as regras de execução (art.59.º do
- No caso de parafusos solicitados simultaneamente por esforços de corte
REAE): J1 == 0,45
e de tracção, dispensa-se a análise do estado de tensão resultante, bastando
verificar a segurança separadamente para os esforços de corte e de tracção. b)Valor de cálculo do pré-esforço instalado nos parafusos:
F pd == 0,8 f Yd Ai
em que:
9.2.2 - Verificaçio da segurança das Hgações aparafusadas pré-esforçadas
f Yd - valor de cálculo da tensão de cedência ou da tensão limite con-
- A verificação da segurança das ligações aparafusadas pré-esforçadas . vencional de proporcionalidade a 0,2 % do aço dos parafusos,
deve ser realizada em termos de esforços, comparando os valores de cálculo que pode ser tomado igual ao correspondente valor caracte-
dos esforços actuantes com os valores de cálculo dos esforços resistentes, rístico;
determinados de acordo com o indicado nas alíneas seguintes:
a) No caso de a ligação estar submetida exclusivamente a esforços que Ai == d~ sen d o d i o diãiametro doo m
- 7T--, nuc Ieo d o par afuso.
4
tendem a provocar o deslizamento das superfícies em contacto, o valor O momento de aperto necessário para garantir a introdução do
de cálculo do esforço resistente, VRd , é dado pela expressão: pré-esforço F pd é, para as qualidades especificadas de materiais a utili-
zar em porcas e anilhas (NP mencionadas), dado pela expressão:
VRd=p, Fpd np n,
Mp == 0,18 d F pd
396 397
em que d é o diâmetro nominal do parafuso.
Exemplo 3 - Calcular o parafuso necessário para suportar a construção
.U
~..
· Dlo,,'u,,', co..,o ..xlo'o'o
- d-~.-= r~4h
~_~~
indicada na figura 4.A força de tracção que se exerce no parafuso é dada por:

'~-~fl1? ~.o.us. ~ cob'i O


quo',o'.o ~~-rt- F == 1,1 X 250 == 3 44 kN
k
80 '
Tratando-se de um aço tipo Fe 360

oH . fHB~fS~
U-J ~~~
poro I
.u. ~-hL
poro r
F Sd == 1,5X 3,44 == 5,16 kN

~
rrd;
&08X235
-..;;::: ,
para mocs.ira

9.2.2.1- Dimensões usuais de parafusos 4

~
4 F Sd 0 640
Diâmetro Porca sextavada Porca sextavada == 5,9 mm
do parafuso e cabeça sextavada e cabeça quadrada 7T X 0,8 X 235 591
Rebite Afasta- Fundo da rosca
(liso da espiga) (const. de aço) (const. de madeira)
equiva- mento
d mm mm
lente normal
...----250

dI 3,5 d, Diâ- Secção


metro A o
F~
mm 2
Poleg. mm mm d2 cm h hl s SI h h, S S2
mm
~/h
3/8 9,5 II 34 7,92 0,49 7 8 17 19,6 7 8 17 24 eo
1/2 12,7 14 45 9,99 0,78 9 II 22 25,4 9 II 22 31,1
5/8 15,9 17 56 12,92 1,31 II 13 27 31,2 )) 13 27 38,2
...L A
3/4 19,1 20 67 15,80 1,96 13 16 32 36,9 13 16 32 45,2
7/8 22,2 23 78 18,61 2,72 16 18 36 41,6 16 18 36 50,9 Fig. 4 - Parafuso para fixação de consola metálica a uma parede.
1 25,4 26 89 21,34 3,58 18 20 41 47,3 18 20 41 58,0
Utilizamos um parafuso de diâmetro d == 3/8" cujo diâmetro do fundo da
rosca é d 2 == 7,92 mm (quadro 9.2.2.1).
9.2.2.2- Dimensões usuais de chapas de interposição
9.3 - Ligações soldadas de barras metálicas
Diâmetro Chapas quadradas
Chapas redondas
do parafuso mm
Condições gel1lÍs (*)
d mm
Para
madeira Para perfis I Para perfis [
di Nas ligações soldadas atende-se às seguintes condições gerais:
Poleg. mm D di el a el a b c e2 a b c e2
a) A disposição das soldaduras e a sua ordem de execução devem ser
3/8 9,5 22 II 2,5 )),5 30 4 22 1,5 4,6 3 22 I 3,8 3 estabelecidas de modo a reduzir, quanto possível, os estados de tensão
1/2 12,7 28 14 3 15 40 5 30 2 6,2 4 30 2,5 4,9 4 devidos à operação de soldadura;
5/8 15,9 34 17,5 3 18 50 6 36 2,5 7,5 5 36 2 5,9 5
3/4 19,1 40 21 4 22 60 7 44 3 9,2 6 44 3,5 7 5 (*) O metal de adição para soldadura deve apresentar propriedades mecânicas não inferiores
7/8 22,2 45 24 4 25 70 7 50 3 10,0 7 50 3 8 6 às do metal de base e possuir as adequadas características metalúrgicas, em face da natureza do
I 25,4 52 27 5 28 80 8 56 3 10,8 7 56 3 8,5 6 metal de base, do processo de soldadura utilizado, do tipo de cordões a executar, das condições em
que é efectuada a soldadura e ainda de eventuais exigências relativas à utilização da estrutura. Vide
Nota: No cálculo dum parafuso sujeito a uni esforço de tracção, a secção que se considera' é NP-415-434-611-612-728-737-1371-1446-1447e 1517 além de outras citadas no REAE.
a do fundo da rosca; no cálculo da resistência ao corte toma-se o diâmetro d assim como no (**) A disposição contida na alínea c) resulta de que a soldadura de peças de grande espes-
cálculo da resistência da chapa ao esmagamento. ' . - sura exige uma escolha criteriosa das qualidades do aço e do eléctrodo a empregar c ainda a
utilização de processos especiais de execução e seu controle.

398 399
b) Deve evitar-se a concentração excessiva de soldadura numa mesma b) O comprimento dos cordões deve ser considerado do modo seguinte:
zona;
c) Salvo justificação especial, deve evitar-se soldar elementos de' espessura 1) 'Quando existem crateres de extremidade, o comprimento do cor-
superior a 30 mm; dão a considerar é o seu comprimento total, descontado o .com-
d) Devem evitar-se variações bruscas de secção, pela concentração de ten- primento dos crateres, avaliado este em duas vezes a espessura;
sões a que dão origem, nomeadamente em elementos que tenham de 2) Quando se evita a formação de crateres de extremidade (pela utili-
ser soldados em toda a periferia; deve evitar-se praticar entalhes ou zação de peças de extensão ou outros meios adequados), o com-
furos de dimensões importantes; . primento do cordão a considerar é o seu comprimento total.
e) Para a ligação das extremidades de barras as soldaduras devem ser
c
dispostas, quanto possível, equilibradamente em relação ao eixo de
cada barra;

Tipos de cordões de soldadura

Os tipos de cordões de soldadura são:


a) Cordões de topo - cordões que unem as peças colocadas topo a topo, I.
no prolongamento umas das outras, tenham ou não os eixos I - comprimento de dimensionamento
I, - comprimento total
coincidentes; . (' - comprimento de cada crater de extremidade ( = a)
b) Cordões de ângulo - cordões que ligam as peças colocadas com sobre-
posição ou que se intersectam.
Condicionamento das dimensões dos cordões

~ ~-­
_ _W As dimensões dos cordões de soldadura devem satisfazer aos seguintes
condicionamentos:
a) A espessura dos cordões de soldadura não deve ser inferior a 3 mm;
Dimensões características dos cordões b) A espessura dos cordões de ângulo não deve ser superior a 0,7 da
menor espessura dos elementos a ligar;
As dimensões características dos cordões de soldadura são a espessura e o c) Os cordões de topo contínuos devem ocupar toda a extensão da
comprimento, tal como são definidos nas alíneas seguintes: justaposição;
d) Os cordões de ângulo contínuos não devem ter comprimento inferior a
a) A espessura dos cordões deve ser considerada do modo seguinte:
40 mm;
1) Cordões de topo. - No caso de os elementos a ligar terem a e) Nos cordões de topo descontínuos o comprimento de cada troço não
mesma espessura, essa é a espessura do cordão; no caso de terem deve ser inferior a quatro vezes a espessura do elemento mais fino a
espessura diferente, a espessura a considerar é a do elemento mais ligar e o intervalo entre dois troços sucessivos não deve exceder doze
delgado; vezes aquela espessura;
2) Cordões de ângulo. ~ A espessura é considerada igual à altura do j) Nos cordões de ângulo descontínuos o comprimento de cada troço não
triângulo isósceles inscrito na secção do cordão; deve ser inferior a quatro vezes a espessura do elemento mais fino a
ligar. O intervalo entre dois troços sucessivos não deve exceder dezas-
seis vezes a espessura do elemento mais fino, no caso de elementos
sujeitos a esforço de compressão, e 24 vezes essa espessura, no caso de
elementos sujeitos a esforços de tracção.
Em cordões de ângulo descontínuos, quando os troços estão colocados
alternadamente de um lado e de outro da aresta de ligação, os intervalos indi-
a - espessu ra do cordão
cados na alínea}) são considerados como se os troços estivessem em linha.

400 401
Tipos de soldadura de topo Ligação de topo de elementos com espessura diferente (*)

o tipo de cordão a utilizar na soldadura de topo depende essencialmente Na ligação de topo de elementos com espessura diferente deve efectuar-se
da espessura dos elementos a ligar e da possibilidade de execução da soldadura uma transição gradual de espessura, pela aplicação de um dos processos
pelas duas faces, do modo indicado nas alíneas seguintes: seguintes:
a) No caso de a espessura não exceder 6 mm e ser possível realizar a a) Por simples deposição de metal de adição, desde que a diferença das
soldadura pelas duas faces, esta pode executar-se, em geral, sem prévia espessuras não exceda 3,5 mm
formação de chanfros:
L--

l ~
~~------..-04:.~eE 6mm
~-- ~_3_.5ff!

~ b) Por chanfragem do elemento mais espesso, até que a diferença das


b) no caso de a espessura estar compreendida entre 6 mm e 15 mm, espessuras não exceda 3,5 mm, e deposição de metal de adição con-
executa-se em geral, um cordão em forma de V: forme esquema seguinte:

c) No caso de a espessura exceder 15 mm e ser possível realizar a solda- A chanfragem referida no parágrafo anterior, alínea b), pode dispensar-se
dura pelas duas faces, executa-se em geral, um cordão em forma de X; quando haja garantia de que não se verificam esforços alternados e desde que
-.60°
se execute um cordão cuja dimensão h seja, pelo menos, 25 % superior à espes-
'CI sura do elemento mais delgado.

d) No caso de a espessura exceder 15 mm e não ser possível realizara


soldadura pelas duas faces, executa-se um cordão em forma de U
(esquema a) ou um cordão em forma de V, utilizando uma contra- h ~ 1,25 e
chapa que permita efectuar a soldadura com as arestas inferiores do
chanfro afastadas, conforme esquema b), a seguir apresentado.
Soldadura por entalhe

A soldadura por entalhe, em que os elementos são ligados por cordões


executados na periferia de entalhes ou furos (ver esquema seguinte) somente é
usada em casos especiais devidamente justificados, devendo ainda satisfazer às
condições seguintes:
a)
a) Os entalhes ou furos devem ser soldados em todo o perímetro, mas
não devem ser cheios de metal de adição;
b) A largura dos entalhes ou o diâmetro dos furos não devem ser inferio-
res a três vezes a espessura do elemento em que se praticam;

b) (*) Os procedimentos indicados nas alíneas a) e b) destinam-se a evitar concentrações de


tensões, particularmente prejudiciais no caso de peças sujeitas à fadiga.
402
403
Ligaçio de chapas de benzo suplementsres
c) A distância entre o bordo do elemento a ligar e o bordo de um entalhe
ou furo, ou entre bordos de entalhes ou furos adjacentes, não deve ser A ligação de chapas de banzo suplementares deve ser feita por meio de
inferior a duas vezes a espessura dos elementos entalhados ou furados; cordões de ângulo dispostos nos bordos laterais das chapas; os bordos extre-
. d) Os entalhes devem ter os vértices arredondados, com raio não inferior mos devem ser normais ao eixo da peça e não devem ser soldados ao banzo:
a uma vez e meia a espessura do elemento entalhado.
IA

o
corte A-A

A A i a

A soldadura por entalhe pode executar-se no caso de ligação de chapas


sujeitas a esforços de compressão e em que a largura seja superior a 30 vezes a
T corte A.A

espessura. Neste caso; as chapas devem ser ligadas entre si por entalhes dispos- N O caso de obras exteriores, é conveniente executar cordões de estanqui-
tos em linha, segundo o comprimento das chapas. dade de pequena espessura nos bordos extremos das chapas de banzo.

Cordões de soldadlUll opostos Cordões em' bordos arredondados

Quando se dispõem cordões de soldadura opostos, a chapa intermédia Os cordões de ângulo aplicados nos bordos arredondados de perfis não
deve ter a espessura mínima de 7 mm: devem interessar mais de 75 % da espessura do perfil no bordo

~7mm ~'J-~
e. ~ 0.75 e

Cruzamento de cordões de soldadura

Salvo casos especiais devidamente justificados, não são de admitir cruza-


mentos de cordões de soldadura.
No caso da ligação de peças formando triedro, deve ser truncado o' canto
da peça secundária.

Cordões de soldadlUll em etementos trsccionsdo«

Sobre a superfície de elementos traccionados, para a ligação de outros


elementos, não devem executar-se cordões de soldadura perpendiculares à
direcção do esforço de tracção. .

405
404
9.3.1- Dimensionamentode ligações soldadas .
9.3.2- Expressões do vslor de (JSd.rer

No caso de cordões de topo, não é necessário demonstrar pelo cálculo a


Cordões que realizam a transmissão de um esforço longitudinal,
sua resistência, desde que sejam satisfeitas, na execução, as condições indicadas de compressão ou de tracção
no quadro 9.3.2 e o material de adição para soldadura apresente propriedades
mecânicàs não inferiores às do metal de base e possua as adequadas caracterís- a) Cordãofrontal c) Cordões obllquos
ticas metalúrgicas em face da natureza do metal de base, do processo de solda-

~
. FSd
dura utilizado, do tipo de cordões a executar, das condições em que é efec- I I
~F

F Sl1 OSd.rel = 0,9 a I
tuada a soldadura e ainda de eventuais exigências relativas à utilização da • I

estrutura. Para o efeito devem ser tidas em consideração as NP aplicáveis.


! · : °Sd,ref = 0.77 a I

b) Cordões laterais
d) Cordões oblíquos simétricos
No caso de cordões de ângulo, para a verificação da segurançaos valores

:~
de cálculo das tensões resistentes são iguais a f Yd (ver quadro 10.1.4.1) devendo

: :F'
. F

:~.:~F
aSdref= _ .Sd_
os valores de cálculo das tensões actuantes ser tomadas iguais a uma tensão de • I

Aplicável a expressão anterior c) substi-


referência, dada por O,6na/ tuindo o produto ai pelo somatório 1 a I
I I •

. ,
I

e) Cordão oblíquo e cordões laterais


em que:
~
F so
j OSd.rcl =
d
uS , 't p.Sd ''tI,Sd são componentes convencionais, determinadas pelas regras !_·I~.J +F
I'T
....-rl-----t!
I

~
de resistência de materiais, das tensões médias, referidas à 'secção
bissectriz do cordão (a .1), rebatida sobre o plano de ligação dos
elementos. Cordões que realizam a transmissão de um esforço transversal

t) Cordões laterais que transmitem a força F h) Cordões que realizam a ligação de uma viga a um pilar

°Sd,ref == 0,77 L a I

g) Cordões que rea- Se a ~ e/2, não é


a == componente perpendicular ao plano de ligação, positiva se se tratar lizam a ligação necessária verifica-
de tracção sobre o cordão e negativa no caso contrário: entre a alma e o ção da segurança
banzo de uma Para os cordões que se ligam o banzo da viga ao pilar:
Tp == componente tangencial no plano de ligação, e perpendicular ao eixo v ig a ele alma
Se a <e/2, temos
longitudinal do cordão, positiva se corresponder a tendência para cheia I NSd + M so )
afastar o cordão do seu vértice, e negativa no caso contrário; I o Sd,ref:= 0,77 (
lal - W;
OSd.rd=-
0,67 2a I

I
TI == componente tangencial no plano de .ligação e paralela ao eixo longi-
tudinal do cordão: em que: Para os cordões que ligam a alma da viga ao pilar:
= Esforço
~) :::;; I, podendo tomar-se, nos casos correntes, a =0,90
VSd trans-
a =0,8 (I + verso de cálculo
I
na secção consi-
S = Momento está- derada: °Sd,ref == 0,90
a == espessura (mm) do cordão. tico da secção
do banzo relati- I = Momento de inér-
Notas - Para regras gerais de execução e montagem de ligações soldadas ver art. 65. 0 do REAE. vamente ao eixo cia da secção rela-
- A representação.simbólica das soldaduras nos desenhos encontra-se na NP-.l515. de flexão sim- tivamente ao mes-
ples da viga: mo eixo.
406 L
9.4 - Ligações .de barras de madeira Os fornecedores indicam, para cada tipo de ligador, as espessuras mínimas
das madeiras, condições de instalação e esforços resistentes de cálculo a ter em
As ligações pregadas de madeira utilizam-se nas construções de cobertu- conta no caso de ligações alinhadas (a == O) e de ligações cruzadas (a == 90°), no
ras, vigas compostas de pavimentos, etc. As ligações com parafusos utilizam-se caso de madeiras secas ao ar, isto é, com uma humidade vizinha da que se
principalmente em obras provisórias como andaimes, cimbres, etc., em que se verifica em elementos de estruturas situadas em locais abrigados das intempé-
possa fazer o reaperto dos parafusos. ries. Para valores de a diferentes dos indicados o valor da carga admissível Na
. ~s. re,gra~ .ger~is das ligações pregadas (que adiante se apresentam) são é dada pela fórmula de Hankinson
ap~IcaveIs a utilização dos. agrafos, considerando que estes se comportam coino
No N 90
dOIS preg?s do mesmo. dIâmetroo, com a ~ondição de que a coroa do agrafo Na == ') . 2
faça um angulo supenor a 30 com a direcção do fio da madeira' se este No sen a + N90 cos a
ângulo for igualou inferior a 30°, a resistência ao corte, determinada'para os
Como regra prática recomenda-se a aplicação desta fórmula no caso de
pregos deve ser multiplicada por 0,70.
placas denteadas apenas para inclinações a -<45°, e para ângulos superiores
Os agrafos não devem ser utilizados em estruturas situadas na classe de adoptar o valor correspondente a ligações cruzadas (a == 90°).
humidade 3 (ver 10.4.1).
Para as ligações coladas contínuas entre barras longas (por exemplo na
As ligações ?btidas mediante a interposição de anéis, placas denteadas e madeira lamelada - colada e entre banzos e almas de vigas e montantes com-
tacos efec~ua-se. Instalando os elementos de ligação em rebaixos ou rasgos
postos), as ligações por colagem podem ser consideradas com igual resistência
transversais praticados nas faces das peças a ligar.
ao corte e à tracção perpendicular ao fio do mais fraco dos materiais ligados,
Existem dive~sos tipos: anéis, placas e grelhas denteadas (metálicos) tacos com a condição da cola respeitar as condições regulamentares.
r~~tangulares e dISCOS Kübler (de madeira) e anéis de plástico de pequeno Para outros tipos de ligações coladas, deve ter-se em conta a redução de
diâmetro,
resistência devida a uma distribuição não uniforme das tensões nas superfícies
coladas, incluindo as concentrações de tensões nos bordos, etc.
Os valores característicos da resistência e da deformação das ligações
devem ser determinados com base em ensaios realizados segundo a norma
ISO 6891 (*) ~ deve ter-se em conta a influência da secagem, após a execução, e
Anel liso aberto das variações do teor de água em serviço.
Placa circular denteada
«Teco«
(e Bulldog»
A menos que" outros valores sejam determinados por ensaios, os valores
de k m o d indicados em 10.4.2 devem ser também utilizados para as ligações,
a) Ligação com tacos rectangulares, de madeira
Deve ter-se em consideração o facto de que a resistência com múltiplos
, O cálculo é efectuado consi~er"an~o o corte e a compressão da secção do órgãos de ligação é frequentemente mais fraca do que a soma das resistências
t~co e ~o dentre entre tacos. A distância entre dois órgãos de ligação consecu- individuais, e que certos tipos de acções de carácter dinâmico podem ocasionar
tIVOS nao deve exceder 30 c no caso de solicitações estáticas e 20 c no caso de uma redução de resistência, particularmente quando os esforços alternam entre
solicitações dinâmicas.
tracção e compressão.
Se um esforço actuante numa ligação é suportado por mais que um tipo
de ligador, devem ter-se em conta as diferenças de rigidezes.
Quando o esforço é suportado por uma combinação de pregos e parafu-
sos de porca ou parafusos, com ou sem ligadores, os valores usuais de cálculo
devem ser reduzidos de 1/3, a menos que seja feita uma análise mais rigorosa.
As colagens e os órgãos mecânicos de ligação têm rigidezes muito diferentes e,
portanto, não é suposto resistirem em conjunto.
b) Ligações por anéis e placas metálicas O efeito, na resistência dos órgãos mecânicos de ligação, dos esforços que
alternam entre uma tracção F, e uma compressão F; deve ser tomado em
Os anéis e placas metálicas intercaJam-se em rebaixos existentes nas faces
consideração, calculando a ligação para o maior dos dois valores: (F, + 0,5 FJ
adjacentes das peças a ligar, completando-se a ligação com parafusos de
ou (Fc + 0,5 F t ) .
aperto. Estes parafusos criam um binário de reacção que se opõe a que os anéis
torçam por efeito das forças que neles actuam quando as peças ligadas entram
em carga. (*) Eurocode 5 Regras Comuns Unificadas para Estruturas de Madeira.

408
409
A configuração das ligações das barras de madeira, e as dimensões dos
órgãos de ligação, seus espaçamentos e respectivas distâncias aos topos e aos b) Há sempre perfuração no caso de madeiras com um valor caracterís-
3
bordos das barras, devem ser escolhidos por forma a que sejam obtidas as tico da massa volúmica igual ou superior a 400· kg/ m (o que corres-
resistências previstas. ponde a um valor médiode 500 kgj m', sensivelmente);
Quando a direcção do esforço faz um certo ângulo com o fio da madeira,
deve ter-se em conta a influência da tracção perpendicular ao fio; a menos que 1) 3) 4)
seja executado cálculo mais detalhado, deve verificar-se se é satisfeita a condi-
ção empírica.

em que:
I
v- Esforço de corte produzido pelos pregos. ligadores, etc.; I
e - Espessura da barra ·de madeira;
b, - distância do bordo ao ponto mais afastado dos pregos, parafusos de
porca ou ligadores (Fig. 5).
I I

--J!!J-- W -1L
Fig. 6 --- Comprimentos de penetração dos pregos.
a)
I b) I c) Os pregos lisos ao corte duplo são introduzidos alternadamente em

I~F~
. O
a~
\---,1 .
cada face;
ti) a peça menos espessa deve ter uma espessura superior ou igual a 7d,
para d :::;; 5 mm e (13 d - 30 mm) para d > 5 mm;
e) para pregos ao corte duplo, introduzidos alternadamente em cada
Pregos, parafusos,
cavilhas, /igadores, etc. face........................................................ I} ~ 8 d
Fig. 5 --- No caso a): V == F sen a; no caso b): V == 0,5 F sen Q' para pregos lisos ~ ..................... 12 ~ 12 d
para pregos torcidos ou com incisões anelares 12 ~ 8 d
Para comprimentos menores, a resistência a ter em conta de~e ser
9.4.1- Resistência de pregos sujeitos ao corte, em ligações madeira-madeira red uzida na proporção do comprimento efectivo; para pregos lisos o
comprimento de penetração deve ser, pelo menos, i~ual a 6 d, e para
Valor característico da resistência dos pregos ao corte (N), por plano de pregos torcidos ou com incisões anelares, a profundidade de penetra-
corte, R, = k d/3 em que:
ção deve ser pelo menos igual a 4 d. Se 13 > 4 d os pregos das duas
d - diâmetro (mm) dos pregos redondos ou medida do lado da secção, faces podem sobrepor-se na barra central; .
no caso de pregos quadrados; f) numa ligação devem normalmente existir, pelo menos, dOIS pregos;
k, f3 - parâmetros cujos valores são determinados em ensaios realizados g) os pregos aplicados de topo (paralelos ao ~?) não devem normalmente
segundo a norma ISO BBBB; para pregos redondos, cujo valor ser considerados como capazes de transrrunr esforços; quando os pre-
característico da resistência à tracção é superior ou igual a 6OO'MPa, gos são aplicados de topo em elementos secundários - tábuas de testa
podem adoptar-se, para pregos até 6 mm de diâmetro, os seguintes pregadas para barrotes, por exemplo - o valor característico deve ser
valores, em que 'Y é a massa volúmica da madeira (kgj m 3): . tomado igual a 1j 3 do da pregagem normal.
h) para mais de dez pregos alinhados, a resistência d~s preg?s. excedentes
Para pregos introduzidos Para pregos introduzidos deve ser reduzida de I j 3, isto é, para n pregos o numero útil de pregos
sem pré-furação: com pré-furação: Der é dado por

k=6,Oy'y; {3=1,6 k=7,5JY {3=1,6 2-(n-l0).


n r==10+-
e 3
Os valores indicados pressupõem que:

a) Os pregos são introduzidos perpendicularmente ao fio da madeira e


i) os espaçamentos e. distâncias mínimas dos pregos para li~ações ent~e
barras de madeira são os especificados na Fig. 7 para resmosas, CUJO
têm comprimentos de penetração (incluindo a ponta), conforme Fig. 6. 3
O caso 3 não deve ser utilizado para pregos lisos; valor característico da massa volúmica é inferior a 400 kgj f i e com pré-
-furação, e na Fig. 8 para todos os outros casos.
410
4 J1
1,5e para contraplacados de resinosas .
2,5 e para painéis de aglomerado de fibras (tipo duro estrutural e tem-
perado a óleo) ;
1,0e para painéis de aglomerado de partículas.

Estas recomendações são aplicáveis a pregos de tipo corrente com o diâ-


metro da cabeça não inferior a 2 d. Para pregos com cabeça de menor diâme-
tro a resistência ao corte deve ser reduzida e para pregos de arame ou quando
aplicados em painéis de partículas ou de fibras, de~e s~r reduzida ,a metade.
Fig. 7 Espaçamentos entre pregos e distâncias mínimas para ligações de barras de resinosas com Os espaçamentos mínimos dos pregos são os indicados na FIg. 7.
pré-furação, e para ligações de madeira-aço e madeira-painéis de derivados de madeira.

9.4.4 - Resistência dos pregos sujeitos ao arranque

o valor característico da resistência ao arranque (N) de pregos, para uma


pregagem perpendicular ao fio (Fig. 9) e para uma pregagem inclinada (Fig. 10)
pode ser tomada como o menor valor dos resultantes da l.a das expressões a
seguir indicadas, correspondentes ao arranque do prego na barra que rece,t>e a
ponta; os valores que resultam da aplicação das duas expressões segumtes
correspondem à passagem da cabeça do prego através da barra que a recebe.
Os pregos lisos não devem ser utilizados para acções de longa duração ;
a
para pregos lisos com cabeça de diâmetro superior ou igual a 2d, a 2. expres-
são pode ser desprezada
Fig. 8 - Espaçamentos entre pregos e distâncias mínimas para ligações de barras de madeira para
f} d i , para todos os tipos de pregos
todos os casos não incluídos na Fig. 7.
fI d h + f 2 d , para pregos .lisos
2
R, = rnin
\ f2 d , para pregos torcidos ou com incisões anelares
2
9.4.2 - Resistência de pregos sujeitos ao corte em ligações madeira-aço

No caso de ligação entre ·uma barra de madeira e outra de aço tendo as


Admitem-se como valores mínimos, 1= 12 d para pregos lisos e 1= 8d
chapas de aço resistência adequada e respeitando os espaçamentos e distâncias
mínimas indicados na Fig. 7, as recomendações anteriormente apresentadas 'para outros tipos de pregos.
para as ligações madeira-madeira são aplicáveis podendo a resistência dos pre-
gos ao corte ser multiplicada por 1,25.

9.4.3 - Resistência de pregos sujeitos ao corte em ligações madeira-painéis


d
derivados de madeira

i\~ recomendações para ligações madeira-madeira são aplicáveis, podendo


um painel de espessura e fazer-se corresponder a uma barra de resinosa com
um valor característico da massa volúmica de 400 kg/ rrr' e com a espessura
de
2,5 e para contraplacados .de bétula, faia e folhosas equivalentes ;
2,0 e para contraplacados com folhas alternadamente de folhosas e Fig. 10 - Pregagem inclinada.
Fig. 9·- Pregagem perpendicular ao fio.
resinosas ;
413
412
,. d massa volú-
f == 0075 'Y (MPa) sendo 'Y o valor ~~act~nstlco a af
Os parâmetros fI e f2 dependem do tipo de prego, massa volúmica da b -Ó, mica da madeira (kgj ní3 ); é a reslstencla ao corte do par uso
madeira, etc. e devem ser determinados por ensaios. de porca;
Para os pregos de tipo corrente, pode tomar-se e e - espessuras das barras de madeira (mm) ~
l' 2 af
d - diâmetro (mm) dos par usos ,
.
fI == 18 X 10- 6 )12 f2 == 300 X 10- 6 )12
k k _ factores que têm em conta a influência do â~gulo fi entre a
ob 02 direcção do esforço e a direcção do fio da madeira.
sendo 'Y o valor característico da massa volúmica (kg/ m').
Para ligações com uma combinação de esforços axiais (Fax) e laterais (F,J
devem verificar-se as seguintes relações: k 90 • k == O32 + 10 d- 1.5 (d em mm)
~ka,1 (ou ka,J ==
k 90 COS
2
fi
+ sen 2 a ' 90 ,
Fax,d
para pregos lisos + ~1
Rax,d li a ão de três peças, o índice 1 corresponde ~ ba~as later~s e ~
Na g ç 1 1· ,., de duas peças os indices sao escolhIdos de
índice 2, à barra centra ; na igaçao ,
para pregos lisos com inci-
sões anelares ou torcidos ( ~ )2
Ral,d
+ ( ~)2 ~ 1
Rax,d
tal forma que

em que Rax e RIa são as resistências da ligação a esforços axiais e a esforços Para o corte múltiplo,· a resistência pode ser calculada considerando a
laterais, respectivamente. ,. d 1· ,., de três harras: o escorregamento a um
Os pregos aplicados de topo são normalmente considerados como insus- ~:~;t~:vC~:Oc:r~~:~~~~co~:~:~~~:ncia ao corte p~de ser aproximadamente
ceptíveis de transmitir esforços.
tomado como igual a 0,1 d. +A 1 ~m. ,. as são dados na Fig. 11; 'a distância
Os espaçamentos e as distâncias para pregos sujeitos ao arranque devem
Os espaçamen~os e ~lstancl~ ~mmde 4d com a condição da carga ser
ser idênticos aos dos pregos sujeitos 'ao corte, Figs. 7 e 8. No caso de pregagem d reduzida ate um mnumo , d
inclinada, a distância da cabeça dos pregos ao bordo carregado deve ser, pelo a), p~ e ser . alm te Se a cedência f for superior a 240 MPa, a, eve
redUZida proporclon ente. . y
menos, igual a lO d, Fig. 10. ser multiplicado pelo factor Jfy / 24O.

9.4.5 - Parafusos de porca sujeitos ao corte em ligações madeira-madeira

Para mais de seis parafusos de porca alinhados, a resistência ao corte dos


parafusos de porca excedentes deve ser reduzida de 1/.3 ou seja, para n parafu-.
sos de porca, no número útil D ef é igual a

2
nef =6+-(n
3 - 6)

o valor característico ao corte (N) por plano de corte, de parafusos de


porca com uma tensão de cedência f y de, pelo menos, 240 MPa (correspon-
dente à classe ISO 4.6) pode ser tomada como o menor valor dado pelas
expressões .

0,2 f b (ka,1 el + ka,2e2) d somente para ligações de duas barras


(
~
·~·t· I .
.......-+-. ) n 4d
7d
4d

0,5 f b ka ,2 e2d somente para ligações de três barras


R, == min f, ka,1 el d
4,5 d
2
Jf: +- 0,2 eb ka,1 el d
9 d ~ J2 ka,1 ka,2/ (ka,1+ ka,2) Jf / 240
2
y 415

414
9.4.6 - Parafusos de porca sujeitos ao corte, em ligações madeira metal

Quando os elementos laterais são placas de aço, a resistência ao corte


a)
pode ser determinada pelas expressões anteriores com e l = e e igual à espes-
sura da barra de madeira. 2

Quando a barra central é uma placa de aço, a última expressão indicada


em 9.4.5 deve ser multiplicada por 1,4.

9.5- Ligação em construções mistas aço/betão

Este tipo de estruturas é constituído pela ligação de elementos de perfis


ou chapas metálicascom elementos de betão armado ou pré-esforçado devida-
mente associados em condições de resistência conjunta.
Aplicam-se em edifícios fabris e em urbanos de grande altura. Também
se utilizam em lajes mistas para pavimentos em que a chapa de aço é utilizada
como cofragem resistente às acções actuantes durante a construção e com capa-
cidade resistente total ou parcial para actuar como armadura do pavimento,
depois de acabado.
Na Fig. 12 indicam-se vários tipos de ligação em lajes mistas utilizando
chapas a) de forma reentrante, b) com deformações salientes, c) perfuradas, d)
com armaduras soldadas, e) com ancoragens fixadas às chapas, etc.
,IJ=.- ffi
,
=...:--= ==.~---.======t
!
I

J
I _
Fig. 13 - Tipos de ligação usados em lajes vigadas.

N - das lajes vigadas utilizando vigas metálicas, a ligação pode


a execuçao ' . ld d b nzo das
e~ectu(a;~se ~~:)o:~
maduras de ancoragem directamente so a as ao a
com interposição de elementos de fixação (Fig. 13-b-e). As
VIgas 1 9 . . . as ou sobre estas podem executar-se
lajes podem apo:r-se t;? :::;;;oc:;:;:~ de ;hapa metálica soldada ao banzo
ressaltos (betona os u ~ lZ. du ão das dimensões dos perfis metálicos.
superior ?a vi~a) com vtlostae aa re:ec~ção deste tipo de estruturas consta do Euro-
O dimensionamen
code 4, exposto em grande pormenor.

Fig. 12 -- Alguns tipos de ligação usados em lajes mistas.


(*) Eurocode 0.° 4 - Regles unifiees communes pour les constructions mixtes acier-beton.
416
417
Capítulo X

Materiais de Construção (**)

Os materiais de construção mais importantes são os aços, os betões e as


argamassas, os tijolos, as madeiras e os plásticos.

10.1- Aços de construçãot"?")

10.1.1- Consideraçõesgerais

Os aços de construção aparecem no mercado sob a forma de perfis lami-


nados e elementos de ligação (rebites e,parafusos) para a construção de estrutu-
ras metálicas e outros fins. Aparecem também sob a forma de varões (redon-
dos, simples ou constituindo redes electro-soldadas) e fios e cordões de
pré-esforço.
As características mecânicas dos aços para betão armado constam do
quadro 10.1.2 (*)..
O emprego de armaduras ordinárias, com excepção das de aço A 235 NL,
necessita de prévia aprovação do LNEC. O aço só pode ser considerado como
« macio corrente garantido» após a realização de ensaios comprovativos;
quando os ensaios não se efectuam, é considerado como «aço macio corrente
comercial».
O diagrama que representa os resultados do ensaio de resistência à tracção
de um aço macio tem a forma indicada na Fig. l-a com uma extensão inicial
até a tensão fsp limite de proporcionalidade entre tensões e deformações; é o
intervalo elástico, e o valor p é o limite de proporcionalidade. Aumentando a
tensão, atinge-se um valor A em que começa a haver grandes deformações,
mesmo que o valor da tensão estacione (ou se reduza) por virtude da estricção
da barra; as deformações tornam-se permanentes, o que não ocorria no inter-
valo anterior.
Para a maioria dos metais o diagrama tem a forma indicada na Fig. l-b
em que aparece o trecho elástico OA, mas não .aparece a zona de escoamento
plástico.

(*) Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado (REBAP), art. 225'.


Decreto-Lei n." 349-Cj83, de 30 de Junho.
(**) Eurocode n.O I - Regras para diferentes tipos de construções e materiais.
(***) Eurocode n." 3 - Estruturas de Aço.

419
b limite de Por esta via se efectua a determinação dos valores de cálculo dos esforços
V') escoamento f a)
resistentes para a verificação da segurança de elementos em relação a~s estados
~
'o t SU
A limite d9
limites últimos de resistência e de encurvadura que não envolvam fadiga.
Os valores de cálculo f sYd e fsycd são obtidos dos correspondentes va~ores
V)
~ f . res~stência (rotura)
t- sp -----limite Lpré-r otuto l f r
característicos' dividindo-os por um coeficiente de segurança 'Ys tomado Igual
de proporcionalidade
a 1,15. . ,,' id
As relações tensões-extensões de cálculo devem em pnncipio ser obti as a
partir das relações entre as tensões característic~ e as correspondentes e.xten-
EXTENSÕE SEs
sões (diagrama característico), através do coeficiente de segurança 'Ys ap~lc~do
segundo uma afinidade paralela à recta que define o comportamento ~lastlco.
Fig. 1 - Relacções tensões/estensões de ensaio dos Assim, um ponto corrente X, de coordenadas (Osb Esk) d~ diagrama
aços usados em betão armado. característico conduz ao ponto X sd de coordenadas (Osd, Esd) do diagrama de
cálculo, tal que:

Estabeleceu-se então fixar uma deformação percentual (n %) que define o


°sk
limite de elasticidade, até o qual as deformações são reversíveis, e que para o o sd == ---:y;-
aço de construção normalmente é 0,2 % e que, para os outros metais, se situa
entre 0,1 e 0,5 %.
Pelo que se refere aos tipos correntes de aço de armaduras ordinárias de TENSOES c',
betão armado, indicado no quadro 10.1.2, as relações tensões-extensões a con- VSII i---------------~~~
siderar de acordo com o REBAP são de tipo bilinear, em conformidade com a
Fig. 2, em que o primeiro segmento é definido pelo valor do módulo de elasti- Is, ..
cidade e o segundo pelo valor de cálculo f syd da tensão de cedência ou da usd a------~K--__1----~~ . ....,....-
tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2 %, em tracção. fs,d ..----......- - ' 1. . . . -----++--+---
O valor de compressão f syCd pode ser considerado igual a -:...fSYd , excepto se,
fi? c~o _de aços en~~recidos a f~o predominantemente por tracção, constar
disposição em contrano do respectivo documento de classificação.

TENSÕES" UI

f s ,d r---,---------
A~os

A 235 204 e sd tele


A 400 EXTENSÕES, t,
TRACCÃO A soo '35
10.,0. 3
EXTENSÕES, e , Fig. 3 - Diagrama característico (relações tensões / extensões características)
dos aços para betão armado.

E 5: tga: 200 GPo

Fig. 2 - Diagrama das tensões/extensões de cálculo dos aços usados em betão .armado (art. 25.0
do REBAP).

421
420
10.1.2 - Tipos correntes de armadurasordinárias para betão armado 10.1.4 -- Tensões resistentes
Caracteristicas mecânicas
Na construção metálica, em conformidade com o R.E.A.E. utilizam-se três
tipos de aço - Fe 360, Fe 430 e Fe 510 - sendo .os. va!o~es de cál~ul? d.as
Tracção (I) Dobragem (2)
Processo Configuração Características
Designação de da de Dobragem-dcsdobragem (6)
fabrico superfície aderência Tensão Tensão
de de
xtensão
após Dobragem
conforme o diâmetro dos varões 0 (mm) tensões resistentes, 0Ru e TRu, em relação ao estadolimite último de resistencia,
cedência rotura rotura
fSYk'li fsul< E:suk (4 )
simples í")
12<0~18 18<0~25 25<0~32 32<0~40 sem plastificação, dados pelo quadro seguinte, consoante se trate de tensões
(MPa) (MPa) (%)
normais ou de tensões tangenciais.
A235 NL Laminado Lisa Normal 20 - - - -
r--- a quente 235 360 24
A235 NR Rugosa Alta 20(') 50 70 80 100

Laminado
A400 NR Rugosa Alta 400 4óO 14 30(') 60 80 100 120
a quente Valores de cálculo das tensões resistentes, ORd e TRd (MPa)
Endurecido
A400 ER a frio Rugosa Alta 30C) 60 80 100 120
400 4óO 12
A400 EL
Endurecido a frio
Lisa Normal 40 - - - - Tensões normais Tensões tangenciais
com torção

Laminado
A500 NR a quente Rugosa Alta 500 550 12 40(') 80 100 120 140
Tipos de aço I
A500 ER Endurecido
Rugosa Alta 40(') 80 100 120 140 °lhl= r, TJ{d = - - f yu
---
A500 EL(8)
a frio
Lisa Normal 500 550 10 40 J3
(I) Ensaio segundo a Norma Portuguesa NP-105. Para os aços endurecidos, estas características devem ser determinadas após envelhecimento artificial
(30 minutos a 250°C e arrefecimento à temperatura ambiente).
Fe 360 235 135
(2) Os valores indicados no quadro designam os diâmetros dos mandris, sendo 0 o diâmetro dos varões.
(3) Ou tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2 % flO,2k.
(4) Comprimento de referência inicial igual a 50. Fe 430 275 160
(5) Ensaio segundo a Nonna Portuguesa NP-173, com ângulo de dobragem de 180°.
(6) Dobragem a 90° segundo a Nonna Portuguesa NP-173, seguida de aquecimento durante 30 minutos a 100°C, arrefecimento à tempe-
ratura ambiente e posterior desdobragem de 20°. Fe 510 355 205
(7) Somente exigido para varões com diâmetro igual" ou menor que 12 mm.
(8) Somente sob a forma de redes electro-soldadas.

10.1.3 - Qualidades de aços de construçãometálica


Na verificação da segurança em relação aos estados limites últimos de
Em conformidade com a EN 10025 indicam-se as características funda- resistência, .pode-se ter em conta o comportamento elasto-plástico das estrutu-
mentais dos aços (perfis, chapas e elementos de ligação) utilizados na cons- ras, quer através de correcções dos valores de cálculo das tensões actuantes
trução. devidas à flexão, determinados em regime elástico, quer por aplicação do
Tipos correntes de aços de construção método das rótulas plásticas.
No caso de serem efectuadas correcções das tensões determinadas em
Composição química Características mecânicas Designação
Designação Mn Si P S N Tensão de Tensão de Extensão
regime elástico, a plastificação resultante não deve exceder a correspondente a
D1N-17 100
%C % % % % % cedência rotura
à torsão
total na
rotura (1980)
uma extensão plástica de 7,5 % da extensão que se verifica quando é atingida a
mín,
máx, máx. máx. rnáx. máx. máx,
N/mm
2
N/mm
2
em% cedência do aço; para este efeito, os valores da tensão de cedência devem ser
Fe310 O - - - -- - 175 290-510 II a 18 St 33 tomados iguais aos valores de cálculo das tensões resistentes dos aços, fyd •
Fe 360 8FV 0,17/0,20 - - 0,045 0,045 0,007 175 340-470 17 a 26 St37-2
Fe 360 8FN 0,17/0,20. - - 0,045 0,045 0,009 175 320-470 Rst 37-2 Para aplicação do método das rótulas plásticas, devem ser tidos em conta
Fe 360 C 0,17 - - 0,040 0,040 0,009 175 320-470 St 37-3U
Fe 360 D
Fe 430 B
0,17
0,21/0,22
-
-
-
-
0,ü35
0,045
0,035
0,045
- 175 320-470 15 a 24' St 37-3N os dimensionamentos seguintes:
0,009 205 14 a 22 St 44-2
Fe 430 C 0,18 - - 0,040 0,040 0,009 205 380-540 St 44-3U
Fe 430 O 0,18/ - - 0,ü35 0,Q35 - 205 12 a 20 St 44-3N a) os aços devem poder suportar as deformações plásticas necessárias
Fe 490-2 - - - 0,045 0,045 0,009 225 440-610 12 a 20 St 50-2
Fe 510 B 0,24 1,60 0,55 0,045 0,045 0,009 275 para a formulação de todas as rótulas plásticas previstas no mecanismo
Fe 510 C 0,20/0,22 1,60 0,55 0,040 0,040 0,009 275 14 a 22 St 52-3U
Fe 510 D 0,20/0,22 1,60 0,55 0,Q35 0,Q35 - 275 450-630 12 a20 St 52-3N de rotura;
Fe 590-2 - - - 0,045 0,045 0,009 255 ~71O 8 a 16 St 60-2
Fe 690-2 - - - 0,045 0,045 0,009 285 640-830 4 a II St 70-2 b) as tensões de plastificação devem' ser tomadas iguais aos valores de
cálculo das tensões resistentes dos aços, fyd ;
2
• 1 MPa= I Nj mrn"; I GPa= I kN/mm c) devem ser consideradas a influência dos esforços axiais e transversos
( I) A designação compõe-se: . do símbolo Fe
· da indicação do tipo pelo valor mínimo garantido para a tensão de rotura expresso em
na formação e comportamento das rótulas plásticas e verificado que
Newton por milímetro quadrado (N/mm )
2

· da indicação da qualidade (O, I, 2, A, B, C)


não ocorrem deformações inadmissíveis ou fenómenos de instabilidade,
· eventualmente do símbolo 'do processo de desoxidação (FU aço efervescente FN aço= = localizados ou de conjunto, antes da formação da última rótula
calmado)
(2) A qualidade Fe 310 não é recomendada para trabalhos de soldadura.
(3) As qualidades Fe 490. I, Fe 490.2, Fe 590.2 e Fe 690.2 não são recomendadas para trabalhos de soldadura por
plástica;
arco ou por chama.

423
422
d) as ligações entre os elementos da estrutura devem ser capazes de Tipo BD, caracterizado pela durabilidade em meios ambientais agressivos.
transmitir os esforços decorrentes da formação das rótulas plásticas; Os betões a utilizar em estruturas devem ser do tipo B.
e) as acções resistentes determinadas por aplicação deste método devem Quando condições especiais de agressividade o imponham, devem os
ser divididas por 1,2 para a obtenção dos correspondentes valores de betões satisfazer também às exigências correspondentes ao tipo BD, pelo
cálculo a utilizar na verificação da segurança. menos na camada superficial cuja espessura seja suficiente para isolar a massa
de betão da acção agressiva.
As qualidades dos betões são as constantes do quadro 10.2.1, conside-
10.1.5 - Outras propriedades físicas dos aços rando três escalões, por ordem decrescente 1, 2, 3, definidas em função dos
valores do desvio padrão ou do coeficiente de variação das distribuições estatís-
Valores de E, v, G, 1](*)
ticas das tensões. Para os betões tipo B o REBAP fixou as classes de betões a
considerar, que se indicam no quadro 10.2.2; os betões da classe BI5 só podem
Módulo de Coeficiente Módulo de Coeficiente ser utilizados em 'estruturas de pequena importância.
elasticidade de Poisson distorção de dilatação
Materiais E G térmica
MPa v MPa 7J

- Aço em perfis e chapas, 10.2.1- Qualidades de betões


5 5 6
utilizad os em construção 2,06 X 10 0,3 0,8 X 10 12X 10-
- Aços para betão armado
5
e pré-esforçado 2,00 X 10 0,3 0,8 X 105 10X 10-6 Valores máximos dos parâmetros definidores da qualidade

1 GPa== 1 kN/mm 2
Valor médio da tensão
de rotura (M Pa)
10.2 - Betões e argamassas de cimentos (****) Qualidade
Parâmetros definidores da qualidade Compressão Flexão
do betão

~35 >35 ~5,O >5,0


As propriedades gerais dos betões constam da literatura especializada,
designadamente no que se refere à determinação da composição e às operações
Coeficiente de variação (%) ........ 16 - 12 -
de estaleiro, abrangendo a amassadura, o transporte e a colocação (**). I
As especificações dos cimentos, as características dos inertes, a qualidade Desvio padrão (MPa) .............. - 5,5 - 0,6
da água da amassadura, as dosagens, e a classificação dos betões constam,
"entre outras disposições normativas, do « Regulamento de Betões de Ligantes Coeficiente de variação (%) ........ 20 - 16 -
Hidráulicos (***). 2
Desvio padrão (MPa) .............. - 7,0 - 0,8

a) Classificação dos betões de cimento , Coeficiente de variação (%) ........


3 Sem especificação
Os betões são designados por uma sigla formada pela sucessão dos indica- Desvio padrão (MPa) ..............
tivos do tipo, da classe e da qualidade. São classificados em dois tipos:
Tipo B, caracterizado por determinada resistência mecânica;

(*) Em conformidade com o REAE (arts. 6.° e 8.°) e REBAP (arts. 27.° e 31.0).
(**) A. DE SOUSA COUTINHO, Fabrico e Propriedades do Betão, voI. I e II, LNEC - 1-988.
(***) Decreto-Lei n.? 445/89, de 30 de Dezembro e" também «Regulamento da Marca
Nacional de Conformidade com as Normas de Cimento» (Portarias n.? 860j80, de 22 de Outubro e
n.v 50/85, de 25 de Janeiro), «Regulamento das Caracteristicas e Condições de Fornecimento e de
Recepção dos Cimentos» (Decreto-Lei n.O208/85, de 26 de Junho), «Caderno de Encargos para o
Fornecimento e Recepção de Pozolanas» (Decreto n.O42999/60, de 1 de Junho).
(****) Eurocode n.° 2 - Estruturas de betão.

424 15 425
10.2.3- Clssse« de betões tipo BD
10.2.2- C/asse de betões tipo B
Designação Qualidade mínima
Caracterização
Valor característico mínimo
da classe exigida
da tensão de rotura por compressão, f d Qualidade
(MPa) mínima Tipo de
Designação exigida betão
- betão caracterizado pela durabilidade quan-
da
classe Provetes cúbicos e) Provetes cilíndricos e) I do em contacto com águas de elevada agressivi- I
dade química;
BI5 15 12 3 ~B15 ou ~B2,OF
- betão caracterizado pela durabilidade quan-
B20 20 16 > BI5 e < B30
do em contacto com águas de moderada agressi-
ou 2 2
B25 25 20 2 > B2,O F e < B4,5F vidade química;
B30 30 25 - betão caracterizado pela durabilidade quan-
B35 35 30 do exposto a ambientes em que a temperatura
3 pode atingir, com frequência valores inferiores a 2
B40 40 35
I ~ B30 ou B4,5F 5°C.
B45 45 40

B50 50 45 b) Natureza e dosagem mínima do ligante; águade amassadura


B55 55 50
o ligante a utilizar no betão tipo B para estruturas deve ser o cimento
portland normal, podendo no entanto utilizar-se outros cimentos, em confor-
(I) Cubos com 20 cm de aresta. midade com o Quadro 10.2.4 desde que seja tida em conta a eventual modifi-
e) Cilindros com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura. cação das propriedades do betão relativamente às prescrições do REBAP.

A classe do betão é designada pelo número que exprime o valor caracte- 10.2.4- Ligantes B utiJizsr
rístico da sua. tensão de rotura, em MPa devendo, no caso de a classe ser
definida por tensões de rotura por flexão, na designação da classe opor-se a Tipos de betões
letra F àquele número.
Tipo BD
Ligantes ..
Tipo B
As classes de betão BD são as indicadas no quadro 10.2.3 que refere as
qualidades mínimas exigidas para cada uma delas. A definição da agressivi- Classe I Classe 2 Classe 3
dade química das águas em contacto com o betão é dada no quadro 10.2.4. No
Cimento portland normal .......... X XC) X X
caso de serem fabricadas em central industrial, devem os betões, independen- Cimento portland de ferro ......... X X X
temente da classe, ser sempre da qualidade I. Cimento portland composto ....... X X X
Cimento de alto-forno 60/80 ....... X X X X
Cimento pozolânico ............... X X X X
Cimento portland normal e pozolana X X (2) X X
Cimento natural ................... X X
Cal aérea e pozolaria ............... X X

(') Somente se a agressividade das águas resultar predominantemente da presença de sulfa-


tos e desde que o teor do cimento em aluminato tricálcico (C 3A) seja inferior ou igual a 50/0, e
ainda se for demonstrado, por ensaios de argamassa fabricada aplicando os inertes que vão ser
usados na obra e em contacto com o meio agressivo, que não conduza a expansão superior a
0,5 X 10-3 ao fim de seis meses. Estes ensaios devem ser realizados de acordo com técnica seme-
lhanteà descrita na especificação LNEC E 251, capítulo II.
(1) Somente se a dosagem depozolana for suficiente para assegurar à mistura pozolana-
-cimento port/and normal resultado positivo no ensaio de pozolanicidade exigido para o cimento
426 pozolânico.
A utilização de ligante de outros tipos pode mesmo tornar-se obrigatória, c) A água de amassadura não deve conter impurezas em quantidades pre-
em presença de' agentes agressivos, nas condições estipuladas "pelo RBLH. judiciais; "nos casos em que seja necessário comprovar as suas características,
As dosagens de ligante devem satisfazer as condições seguintes: deve proceder-se à respectiva 'análise e os resultados têm os limites indicados no
quadro 10.2.6.
a) Nos betões tipo B destinados a estruturas de betão armado e pré-
-esforçado, a dosagem mínima de ligante é dada pela expressão
10.2.6 - Quantidades máximss de impurezas na água de IIl1JllSSIIdura
em que:

c- dosagem de ligante, em quilogramas por metro cúbico de betão; Impurezas Betão simples
Betão armado
e betão
D - dimensão máxima do inerte, em mino pré-esforçado

Materiais em suspensão (resíduo suspenso) (I) ................... 5 2


Quando o betão não seja sujeito a estudo prévio de composição, ou não Sais dissolvidos (resíduo dissolvido) e)
.......................... 35 35 e)
seja recepcionado na' base em ensaios de verificação, a dosagem de cimento Matéria orgânica (consumo químico de oxigénio) (2) ............. 500 (4) 500 (4)
não deve ser inferior a 300 kg por metro cúbico de betão; nestes casos, para
efeitos de dimensionamento, o betão deve ser sempre considerado como per- (1) Quantidades expressas em gramas por decímetro cúbico de água.
tencend o à classe B15. (2) Quantidades expressas em miligramas de oxigénio consumido por decímetro cúbico de
água.
b) Nos betões de tipo BD, a dosagem mínima de ligante é dada pela (3) Nos casos de betão armado sujeito a fadiga e de betão pré-tensionado (e, ainda, de caldas
e argamassas para injecção de bainhas de armaduras de betão pré-esforçado), este valor deve ser
expressão reduzido a 10 g/ dmi.
(4) Podem aceitar-se valores superiores aos indicados desde que se proceda a ensaios com-
C==_k_ parativos de um betão fabricado com a água em causa e de um betão fabricado com água com-
provada, possuindo os dois betões a mesma composição: o valor médio da tensão de rotura por
VD compressão ou por flexão aos 28 dias do betão fabricado com a água, em causa não deve ser
inferior a 90 % do correspondente valor do betão que serve de padrão. Além disso, o tempo
o coeficiente k deve tomar os valores indicados no quadro 10.2.5 para os correspondente ao princípio de presa da pasta normal amassada com a água em estudo não deve
betões de classes I e 2e o valor 650 para os betões da classe 3. ser superior a duas vezes o tempo correspondente ao princípio de presa da pasta normal em que se
utilize água comprovada.
10.2.5 - Valores de k para determinação da dossgem mínima de JiglUJte dos
betões do tipo BD "dllS classes 1 e 2

Betões do tipo BD

Classe I Classe 2 A razão água/ ligante deve ser reduzida ao mínimo compatível com a uti-
Cimentos de alto-fomo 60/80
lização e com os processos de colocação e de compactação do betão.
Condições particulares de aplicação do betão Cimentos portland normal,
Betão
de ferro e composto e pozolânico,
e outros ligantes (') (2)
Tratando-se de betões do tipo BD das classes 1 e 2 o valor da razão
Betão
simples com
Betão
água/ ligante tem os limites indicados no quadro 10.2.7; para a classe 3, do
armaduras Betão Betão Betão
simples com simples com mesmo tipo, o valor daquela razão não deve exceder 0,55.
armaduras armaduras

Em contacto com o meio agressivo antes


do principio da presa ................. 800 850 800 850 750 800
Em contacto com o meio agressivo entre
o principio da presa e 24 horas após a
amassadura .......................... 700 750 ~oo 750 600 650
Em contacto com o meio agressivo depois
de 24 horas após a amassadura .... ,., 600 700 600 700 500 600
Betões de enchimento ................... 400 - 400 -
I
('> Com excepção de cal aérea com adição depozolona, em que a dosagem mínima tem de ser estabelecida por
300 -

estudo especial. "


(2) Podem aplicar-se estas condições também a cimento portland normal, desde que o seu teor em aluminato
tricálcico rc, A) seja inferior ou igual a 8 %, e desde que a agressividade das águas resulte predominantemente da
presença de sulfatos e sejam satisfeitas também, por ensaios, as condições indicadas na nota I do quadro 10.2.4.

428 429
10.2.7- Valores máximos da razão água/Jigmte dos betões do tipo BD das 10.2.8 - Características dos inertes
classes 1 e 2 (I)

Característica Valor ou resultado a satisfazer

Tensão de rotura à compressão da rocha de


Betões do tipo BD
que é obtido o inerte britado e) ....:....... ;:::: 50 MPa

Classe I Classe 2 Resistência ao esmagamento (godo ou brita) C) ~45%

Condições particulares de aplicação do betão Cimentos de alto-forno 60/80


Cimentos portland normal.
de ferro e composto
e pozolânico, Desgaste Los Angeles C) ..................... ~50%
Betão e outros ligantes (2)
Betão com
simples armaduras Betão Betão
"Betão com
Betão
com Godo ......... ;::::0,12
simples simples
armaduras armaduras Índice volumétrico .........
Brita .......... ~0,15
Em contacto com o meio agressivo antes
do principio da presa .... ~ ............ 0.40 0.40 0.40 0.40 0.45 0.40
Em contacto com o meio agressivo entre Absorção da água ............................ ~5,O%
o principio da presa e 24 horas após
a amassadura ......................... 0,50 0.45 0,50 0,45 0,60 0,55 ~0,4X IO~5rC
Coeficiente de dilatação térmica linear ........
Em contacto com o meio agressivo de-
0,50 0,70 0.60
< 2,0 X lo-s/ue
pois de 24 horas após a amassadura ... 0.60 0.50 0.60
Quantidade de matéria orgânica e) ........... Não prejudicial
I
(') Os valores indicados referem-se a inertes secos. Processo químico Negativa (J)
(2) Com excepção de cal aérea com adição de pozolana, em que os valores da razão água{ligante têm de ser
estabelecidos por estudo especial.
Reactividade potencial com os álcalis do ligante Extensões de alongamentc
Processo da barra dos provetes não supe
de argamassa riores a 1,0 X 10-3 ao
fim de seis meses.

Areia natural .. ~ 3,0 %


d) Inertes
Areia britada ... ~ 10,0 %
Devem apresentar resistência mecânica, forma e composição química ade- Teor em partículas muito fi
nas e matérias solúveis (4)
quadas para o fabrico do betão a que se destinam; não podem conter, em
Godo ......... ~ 2,0 %
quantidades prejudiciais, películas de argila ou de qualquer outro revestimento
que os isole do ligante, partículas moles, friáveis, ou demasiado finos, matéria Brita .......... ~ 3,0 %
orgânica e outras impurezas (quadro 10.2.8).
Areia ......... ~ 1,0 %
A sua granulometria deve ser estabelecida de modo a conferir ao betão as Teor em partículas friáveis
propriedades que a sua utilização impõe, nomeadamente doseando os inertes Godo ou brita. ~ 0,25%
finos e os inertes grossos de forma a obter a maior compacticidade. Para os
betões da qualidade 1 e 2, a granulometria dos inertes deve ser definida, em Teor em partículas moles (godo ou brita) ..... ~ 5,0 %
cada caso, no âmbito do estudo da composição. Teor em partículas de argila (dimensões infe-
~ 2,0 %
Nos casos de betões do tipo BD das classes 1 e 2 destinados a ficar em riores a 2 mm), referido à massa do ligante
contacto com a água do mar, ou com águas que contenham sulfatos em quan-
tidades apreciáveis, os inertes a utilizar devem ser submetidos a ensaios de (I) Estas características aferem a resistência dos inertes, bastando em geral determinar uma
delas ~ note-se que a primeira característica não pode ser determinada no caso dos inertes naturais e
determinação da reactividade com os sulfatos em presença de hidróxido de a terceira não é significativa para inertes calcários.
cálcio, para uma duração de ensaio de seis meses; os inertes devem apresentar (2) Esta característica só é em geral determinada para as areias. No caso de haver suspeitas
determinada resistência mínima e outras propriedades que se resumem no qua- de que os inertes grossos contêm estas impurezas em quantidade prejudicial, haverá que tomar
precauções especiais.
dro seguinte. (3) Admite-se que este resultado seja positivo se o resultado do ensaio pelo processo da barra
No seu conjunto, os componentes do betão, como ligantes, inertes, água e de argamassa satisfizer o valor especificado. -O resultado negativo do ensaio químico dispensa a
adjuvantes, não devem conter quantidades de halogenetos, sulfuretos, sulfatos e realização do ensaio pelo segundo processo ..
de álcalis que sejam prejudiciais ao betão e às armaduras que este contenha. (4) Os valores indicados podem não ser respeitados mediante justificação baseada no est udo
da composição granulométrica do betão.
430 431
e) Composição do betão 10.2.10 - Módulos de finura aconselhados psrs os inertes dos betões cuja com-
posição nio seja estudada
A composição do betão deve ser estabelecida de modo a satisfazer as
características que a sua utilização impõe quanto a tipo, classe e qualidade
tendo em conta os componentes disponíveis e as condições particulares de Máxima dimensão do inerte
(mm) Módulo definura C)
fabrico, transporte, compactação e cura, expressa nos seguintes elementos:
- tipo, classe e qualidade do betão;
- natureza e dosagem do ligante;
160 ... 7,71
- identificação, características, granulometria e dimensão máxima dos
100 ... .. 7,14
inertes, bem como quantidades a empregar por cada categoria de 6,75
75,0
inerte; 50,0 6,19
- razão água/ ligante, referida aos inertes secos; 37,5 5,81
- natureza e dosagem dos adjuvantes, quando utilizados. .. .. .. ..
Ver arts. 14.0 e 35.0 RBLH. Pará os betões das qualidades 1 e 2 a granu-
25,0
19,0 .. ..
5,25
4,86 I
lometria dos inertes deve ser definida, em cada -caso, no âmbito do estudo da 12,5 .. .. .. .. 4,31-
composição. O documento normativo a respeitar na determinação dagranu- 9,50 3,91
lometria dos inertes e a NP-1379 - Inertes para argamassas e betões. Análise 4,75 .. ... ... 2,97
granulométrica (**).
Para os betões cuja composição não seja estudada, as curvas granulorné- (I) Os valores i~di~ados referem-se a betões com a dosagem de 300 kg do ligante p~r ~et~o
cúbico. Porcada 10 kg deligante a mais oua menos na ~osagem. dev~maumen~ar-se ou dll~UnUlr­
tricas e os módulos de finura dos inertes constam dos quadros seguintes. se, respectivamente, de 0,03 aqueles valores. Quando os ~nertes, lnclu~ndo a areia, :orem ,bntados,
reduzir-se-ão osvalores de0,50; se apenas uma parte dos mertes for bntada, a reduçao sera de0,25.
10.2.9 - Curvas grsnulométricss aconselhadas para os inertes dos betões cuja
Nos betões de tipo BD da classe 3 deve ser.incorporada a quantidade de
composição não seja estudada
ar indicada no quadro °10.2.11, em função da .máxima dimensão do inerte a
utilizar.
Quantidades passadas Os arts. 40.0 e 41.0 do RBLH referem as condições de recepção dos betões
(percentagem da massa °total) dos tipos B e BD.
Abertura da malha dos peneiros
A B C
lO.2.II-Quantidade de BTa incorporar nos betões do tipo BD da classe3
d(*)o ................................... 100 100 100
d/2 ................................... 64 71 90 Máxima dimensão do inerte Teor em ar (percentagem
(mm) dovolume final debetão) (I)
d/4 ................................... 43 50 78
d/8 ................................... 29 35 62
d/16 .................................. 20 25 43 160 . 3,0
d/32 .................................. 12 18 30 75 . . 3,5
d/64 .................................. 9 12 21 50 . 4,0
d/128 ................................. 6 9 15 37,5 . 4,5
d/256 ................................. 3 6 8 25,0 . . 5,0
d/512 ................................. 2 4 7 19,0 . . 6,0
d/l024 ................................ I 3 6 12,5 . . 7,0
I
(*) d - menor abertura da malha do peneiro através doqual passa a totalidade
(**) Ver Anexo I do RBLH, «Lista dos documentos normativos aplicáveis».
do inerte.
9,50 . 8,0
I
( I) São admissíveis de ± 1,0 em relação 'aos valores indicados.

432 433
10.2.12 - Características de betões do tipo BD Os valores indicados nos quadros 10.2.13 e 10.2.14 devem ser considera-
dos como uma primeira aproximação, sendo perfeitamente admissíveis afasta-
Tolerâncias na recepção mentos de 10 ou 20 % em relação aos valores indicados, a corrigir através de
ensaio de rendimento, por medição do volume efectivo duma amassadura.
Caracteristicas Desvios limites
f) Dosagens habituais das argamassas
Dosagem de ligante - 5%
Razão água-ligante +10% As qualidades da areia têm importância fundamental nas propriedades
-+ 1% das argamassas, de modo que, além do fim a que se destinem as argamassas, as
Teor em ar incorporado
} (Ver quadro 10.2.11) dosagens habituais destas podem diferir consoante os materiais de que se possa
dispor.
a) Como indicações de carácter geral podemos referir as seguintes dosa-
3
Muitas vezes as composições dos betões são dadas em volumes aparentes gens, expressas em quilogramas de ligantes para 1 m de areia:
de inerte e de cimento em quilogramas por metro cúbico de betão a que tais
dosagens correspondem. Rebocos: paramentos expostos a
O cálculo é extremamente aleatório dada a variabilidade das massas 3
águas agressivas (como
Cal hidráulica ao ar ..... 300 a 400 kg/m por exemplo, água do
volúmicas dos inertes e das suas misturas, que dependem, em larga medida, das Cimento portland, ao ar .350 a 500 mar) 250 a 350 kg! m'
composições granulométricas respectivas, e das humidades dos inertes. Cimento portland em re-
Alvenarias correntes no
Chama-se «traço» à composição de uma mistura definida por 1:n:m, isto bocos estanques 600 a 700
ar ou na água doce não
é, um volume de cimento para n volumes de areia e para m volumes de brita Cimento portland em ar-
agressivar(") 350 a 400
gamassas imersas fres-
ou godo; o rendimento dessa mistu~a é definido pela relação: Arcos e paramentos de al-
cas em águas agressi-
vas (como por exemplo venaria 400 a 500
R == volume de argamassa ou betão endurecido V
água do mar) 800 a 1000 Obras de alvenaria em
soma dos volumes dos componentes l+n+m contacto com águas
Assentamento de alvena- agressivas' (por exem-
Admitindo para massa específica aparente do cimento portland nacional o rias: plo obras marítimas em
valor de 1200 kg/rn", então a quantidade de cimento, em kg, por m 3 de arga- contacto com o mar)!(*) 500 »
Alvenarias de enchimen-
massa ou betão de traço I :n:m, ea quantidade de inertes, em m' por m 3 de to, ou por detrás dos Refechamento de juntas.. 600
argamassa ou betão é:
Observação - No caso de obras em contacto com águas agressivas (como
Cimento Areia Brita ou godo por exemplo marítimas) é mais prudente substituir, nas dosagens de cimento
c== 1200 . A== n · . B== m portland indicadas, 30 a 40 % de cimento por uma pozolana natural (Decreto
R (1 + n + m) , R (1 + n + m) , R (1 + n + m) n.o 42999, de I de Julho de 1960), utilizar cimento pozolânico ou cimento de
alto fomo 60/80.
No caso dos inertes do betão serem já misturados [1 : (n + m)] ou no caso
b) Na região de Lisboa, as dosagens utilizadas na construção civil cor-
de argamassas (l : n), o rendimento R vale, em média, 0,75, (0,80, no caso de
rente são em regra as seguintes, expressas em volumes de materiais:
misturas bem doseadas e ricas de cimento, a 0,65, no caso de misturas pobres e
mal doseadas). Rebocos exteriores - 1: 5 utilizando cal hidráulica para rebocos ou 1: I : 5
Se os inertes, areia, brita ou godo, não estão misturados, então o rendi- utilizando cal comum e cimento. A areia a utilizar será de grão médio, isto é,
mento é de 0,15 a 0,20 inferior. mais fina do que. areia para betão, e mais grossa do que areia para esboço.
No caso de se quererem obter as equivalências dos volumes de areia e de
calhau ou brita, em peso, podem admitir-se, como primeira aproximação, as (*) Nos casos em que a estanquidade é a propriedade primordial exigida à argamassa, deve
massas volúmicas seguintes dos inertes soltos: areia seca, 1500 kg/ m"; calhau utilizar-se uma dosagem de ligante nunca inferior a 700 kg por metro cúbico de areia. Neste caso é
ou brita, 1300 kgj m', preferivel utilizar areia grossa, com pequena percentagem, ou mesmo ausência de partículas de
dimensões inferiores a 0,5 mm.

434 435
o inconveniente da utilização de rebocos ricos é o fendilhamento das 10.2.14 - Quantidades de cimento, areia e calhau ou brita para 1 m' de betão
superfícies.
Rehocos interiores - I : 7 utilizando cal hidráulica, ou I: 3 : 7 utilizando Cimento Calhau Cimento Calhau
Traço Areia ou Traço Areia ou
cal comum e cimento. 'Para maiores resistências (bases para tintas de grande (em volume) m
-~
brita (em volume) m
3
brita
endurecimento, etc.) traço I : I : 5, de cal hidráulica e cimento. kg m-~ m-~ kg m
~
m
3

Alvenarias de tijolo - I : 6 utilizando cimento e uma areia grossa. 615 0,515 0,515 0,515 1:2,5:4,5 230 0,190 0,480 0,866
1:1:1
A Ivenaria de pedra - utilizando cimento e areia grossa, I : 5 para paredes I: I: 1,5 525 0,440 0,440 0,660 1:2,5:5 220 0,180 0,450 0,905
1: 1:2 460 0,385 0,385 0,770
em fundação e elevação, e I: 4 para muros de suporte. Usando cal hidráulica,
I: 1:2,5 410 0,340 0,340 0,855 1:3:5 310 . 0,260 0,780 0,780
para as fundações I: 4 e em elevação I : 5. I: 1:3 370 0,310 0,310 0,925 1:3:4 270 0,225 0,680 0,910
Assentamento de manilhas de grés ou betão - I : 3 utilizando cimento e 1:3:5, 240 0,200 0,610 1,000
):3:6 220 0;180 0,545 1,090
areia fina.
I: 1,5:1,5 460 0,385 0,580 0,575
Assentamento de forro de cantaria - aguada de cimento e areia ao traço I: 1,5:2 410 0,340 0,515 0,685 1:4:4 240 0,200 0,810 0,810
I : 2, utilizando areia fina. I: 1,5:2.5 370 0,310 0,460 0,770 ):4:5 220 0,180 0,730 0,910
l : ),5:3 335 0,280 0,420 0,840 1:4:6 200 0,165 0,660 0,990
Assentamento de mosaicos - I : 8 no caso de mosaicos hidráulicos e I : 6 r 1,5:3,5 310 0,255 0,385 0,895 1:4:7 180 0,150 0.,605 1,060
no caso de mosaicos cerâmicos (a fim de melhorar a aderência). I: 1,5:4 285 0,235 0,355 0,945 1:4:8 17O 0,140 0,560 1,120

Assentamento de azulejos - I : 7 no caso de utilizar cal hidráulica e I : 2: 8 1:2:2 370 0,310 0,615 0,.615 1:5:5 200 0,165 0,825 0,825
no caso de utilizar cal comum e cimento. Uma boa técnica para garantir a 1:2:2,5 335 0,280 0,560 0,700 ):5:6 180 0,150 0,755 0,910
1:2:3 I 310 0,255 0,515 0,770 1:5:7 170 0,140 0,700 0,980
aderência dos azulejos às paredes e preparar uma superfície desempenada que
):2:3,5 285 0,235 0,475 0,830 1:5:8 155 0,130 0,650 0,040
depois de endurecida receberá o azulejo com interposição de uma camada de 1:2:4 265 0,220 0,440 0,880 1:5:9 145 0,120 0,605 '0,090
argamassa de reduzida espessura, de modo a não ter retracção sensível. 1:2:4,5 245 0,205 0,410 0,925 1:5: 10 135 0,115 0,570 1,130
Betonilha --- I : 3 a I : 5 utilizando cimento e areia grossa.
1:2,5:2,5 310 0,255 0,640 0,640 1:6:6 170 0,140 0,840 0,840
1:2,5:3 285 0,235 0,590 0,710 1:6:8 145 0,120 0,730 0,970
1:2,5:3,5 265 0,220 0,550 0,770 1:6:10 130 0,105 0,640 1,070
10.2.13 - Quantidades de cimento e areia para 1 m' de argamassa 1:2,5:4 245 0,205 0,515 0,820 1:6: 12 115 0,095 0,575 1,150

Cimento Cimento Por apresentar interesse, nomeadamente para a estimativa de quantidades


Traço Areia Traço Areia
(em volume) m' (em volume) 3 globais a encomendar, de cada tipo de brita, classificada por tamanhos, indica-
kg m-~

kg m) m
-se no quadro 10.2.15 a percentagem aproximada ,de cada uma delas, em fun-
ção da dimensão máxima do inerte a utilizar.
I: 1 800 0,665 0,670 I :4 320 0,270 1,070
I: 1,5 640 0,535 0,800 I: 5 270 0,220 1,110 10.2.15 -' Percentagem aproximada de cada tipo de brita, classificada pela
I: 2 535 0,445 0,890 1:6 230 0,190 1,140 dimensão dos grãos, II utilizar no fabrico do betão
I: 2,5 460 0,380 0,950 1:'7 200 0,165 _1,170
I: 3 400 0,335 1,060 1: 8 180 0,150 1,190 Dimensão % de cada tipo de brita
máxima
do inerte
Gravilha Murraça I/2 cascalho
D
(mm) (5-15) (15-30) (30-50 ou 30-70)

15 100 - -
30 45 55 -
50 28 32 40
70 25 30 45

436 437
g) Características mecânicas. Tensões características de rotura
10.2.16 - Determinação do desvio padrão, do coeficiente de YJUÍação e do
O controle das características dos betões tipo B devem incidir pelo menos, vslor característico da tensio de rotura do betão a psrtir dos resulte-
sobre o desvio padrão ou coeficiente de variação da distribuição estatística das dos dos ensaios
tensões de rotura aos 28 dias, e valor característico desta tensão.
Relativamente aos betões tipo BD das classes 1 e 2, além do referido no Para cada amostra determina-se a média dos valores da tensão de rotura
parágrafo anterior, deve verificar-se a máxima dimensão do inerte e dosagens obtidos para cada provete retirado dessa amostra. Designando por fci os valo-
de água e de ligante, entendida como razão água/ ligante. res médios assim determinados e correspondentes às diferentes amostras, cujo
Nos betões da classe 3, além dos parâmetros definidos, tem de ser verifi- número se designa por n, calcula-se a média aritmética fcm daqueles valores.
cado o teor em ar incorporado. pela expressão
Segundo o REBAP (art. 20.°) as relações tensões-extensões de cálculo do f cm == L f ci
betão à compressão, a considerar na determinação dos valores de cálculo dos n
esforços resistentes para a verificação da segurança de elementos em relação
aos estados limites últimos de resistência e de encurvadura que não envolvam e determina-se o desvio padrão Li pela expressão
fadiga, devem em geral ser as indicadas na Fig. 4 (*). L(fc i - f em )'""!
TENSÕES. Ue

'e. t - - - - - : ; ; ; - , - - - - ,
0,115 n-I
ClasSl
do bettlo
0.85
MPa
'c.
B 15 U Admitindo que o valor da média e o quadrado do valor do desvio padrão
B 20 9,1
B
B
25
JO
11.3 assim determinados são boas estimas da média e da variância da distribuição
14.2
B
B
JS
40
17.0
19.8
estatística da população que as amostras representam e admitindo que esta
B
B
45
50
22,7
25,5
distribuição é normal, o valor característico da tensão de rotura fc k - definido
2,0.10" J,s.rõ'
B 55 28,J
como valor que é atingido com a probabilidade de 95 %- dista da média, 1,64
EXTENSÕES,t e
desvios padrões.
Fig. 4 -- Diagrama tensões/ extensões de cálculo do betão (art. 20.0 do REBAP). Será então:
Este diagrama de variação é expresso por uma parábola e um rectângulo
cuja expressão analítica é ou, designando por coeficiente de variação a relação entre o desvio padrão e a
média
{aa==== -af + {3 E~ O ~ <- {a == f X 10 3
c Ec para Ec 0,0020 c
c c para - 0,0020 ~ Ec ~ - 0,0035 (3 == fc X 250 X 103

T ~ata-se de um diagrama fictício, válido apenas para os referidos cálculos; ter-se-á, também, para calcular o valor característicos, a expressão
na venficação dos estados últimos de resistência, considera-se como valor da
tensão de compressão máximo admissível, I, == 0,85 fcd , procurando ter em fck == f cm (I - 1,64 o)
conta a diminuição da tensão de rotura do betão, quando sujeito prolongada-
mente a tensões máximas. No cálculo do valor característico não podem ser considerados valores do
Conforme foi referido em a) a classe do betão é definida pelo valor carac- desvio padrão inferiores a 2,5 MPa; do mesmo modo, será de 7 % o limite
terístico da sua tensão de rotura por compressão ou por flexão aos 28 dias, inferior do valor do coeficiente de variação a considerar.
entendendo-se por valor característico fck aquele valor que é atingido com a Tem por vezes interesse considerar a variação da tensão de rotura do
probabilidade de 95 %' betão com a idade. O conhecimento desta variação deve ser obtido por via
Esta determinação deve ser efectuada sobre provetes cúbicos de 20 cm de experimental, dada a multiplicidade de factores influentes e que são específicos
aresta, para ensaios de compressão e sobre provetes prismáticos com as dimen- de cada betão. No entanto, quando não se disponha de resultados experimen-
sões de 15 X 15 cm, tendo em conta o indicado em 10.2.16. tais e, para o problema em causa, não for necessária grande precisão, podem
tomar-se os valores do coeficiente de endurecimento (relação entre as tensões
(*) A extensão máxima de encurtamento no betão é limitada a 3,5 X 10-3 (art. 52.°), excepto de rotura aos i dias e aos 28 dias de idade) indicados' no quadro seguinte:
quando toda a secção estiver sujeita a tensões de compressão, situação em que tal valor limite varia
gradualmente entre 3,5 X 10-3 correspondendo este último valor ao caso em que as extensões são
uniformes em toda a secção.

438 439
10.2.17 - Coeficiente de yariaçio da tensão de rotura do betão com a idade Os valores de cálculo das tensões de rotura do betão à compressão (fcJ e à
tracção (fctd) são os obtidos a partir dos valores característicos, dividindo estes
valores por um coeficiente de segurança l' == 1,5, ver quadros 10.2.2 e 10.2.18.
Idade do betão (dias) 3 7 14 28 90 360 I 00

I fek . f-~
Coeficiente
0,40 0,65 0,85 1,00 1,20 1,35 I 1,45 fCd=~' ctd- 1,50
de endurecimento
I Os valores médios do módulo de elasticidade à compressão, aos 28 dias de
idade, são os indicados no quadro seguinte.
As tensões de rotura à compressão são determinadas por ensaio de prove-
tes cúbicos para efeitos de recepção e classificação do betão. No entanto os
valores de referência para efeitos de determinação dos valores de cálculo das 10.2.19 - Valores médios do módulo de elasticidade do betio (GPa) (*)
tensões resistentes são estabelecidas a partir do equivalente em provetes cilín-
dricos, ver quadro 10.2.2.
Os valores médios e característicos da tensão de rotura do betão à tracção
B35 B40 845 B50 B55
simples aos 28 dias, fclme felk são os indicados no quadro seguinte. Classes do betão BI5 B20 B25 B30

26,0 27,5 29,0 30,5 32,0 33,5 35,0 36,0 37,0


Ec. 2X
10.2.18 - Valores médio e característico da tensão de rotura do betão à trac-
ção simples, f d m e f d k
O valor do coeficiente de Poisson v, está compreendido entre 0,2 e O; o
(MPa) primeiro valor refere-se a deformaçõ:s em f~e não fen?ilhad.a e o segundo ~ de
admitir quando considere que o betao traccionado esta fend~hado. N~ aphc:-
Classe do betão BI5 820 825 B30 B35 B40 845 B50 B55 ções correntes pode, em geral, tornar-se v == 0,2, sendo o modulo de distorção
G relacionado com E pela expressão
i., 1,6 1,9 2,2 2,5 2,8 3,1 3,4 3,7 4,0 c c E = 2(1-V)G
r., 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8
c v c

Por outro. lado, Eem,j == 9,5 <I


fem.j podendo o valor mé?io do módulo de
Os valores indicadores para f elm são os obtidos pela seguinte expressão: elasticidade do betão aos j dias de idade, Eem,j (GPa), ser estimado, pela expres-
são anterior, a partir do valor médio da tensão de rotura fem.j (MPa) refenda a
felm== 0,30 f~'3 provetes cilíndricos (vide 10.2.2).
Aos 28 dias, fcm.2M== fck + 8 (MPa). ,
em que as tensões são expressas em megapascais e fek representa o valor carac- Coeficiente de dilatação térmica do betão (art. 31.° do REBAP);
terístico da tensão de rotura por compressão, referida a provetes cilíndricos.
1] == 10X 10-6 JOC.
Os valores de f elk são da ordem de 0,7 dos valores de fctm. Em casos
especiais em que seja necessário utilizar o valor característico superior da ten-
são de rotura à tracção (correspondente ao quantilho de 95 %), tal valor pode
ser estimado por 1,3 felm. 10.3 - Alvenarias (**)
Os valores de resistência à tracção por flexão podem também ser estima-
dos, aproximadamente, a partir dos valores relativos a tracção simples, multi- A alvenaria é um material de construção de estruturas que incorpora blo-
plicando estes .valores pelo coeficiente (que não deve ser tomado inferior à cos pré-fabricados (cerâmicos, de betão de cim~nto ou de .betão celular Itong),
unidade): . em regra ligados em obra por argamassa de CImento. EXIstem no nosso mer-
06+ 0,4
'Vh
em que h representa a altura do elemento considerado, expressa em metros. ('" J De acordo com o REBAP, art. 17.°.
(**) l' -rocode n." 6 - Estruturas de alvena?a.
441
440
cado blocos utilizáveis na construção de paredes, e na construção dos pavimen-
tos de edifícios. As características particulares de forma dos tijolos (tipo de furação ou
perfuração, existência de saliências ou rebaixos para facilidade de manusea-
A alvenaria é utilizada na construção de estruturas sob a forma de alvena-
mento, etc.) são fixadas pelo fabricante (*).
ria simples, confinada (*) e armada. É um material muito usado entre nós, na
primeira e segunda das modalidades atrás referidas. A alvenaria armada com 10.3.1- Formatos-base de tijolospara slvensri«
bielas de madeira foi largamente utilizada após o terramoto de 1755 até a
generalização do betão armado, no século xx. A alvenaria, armada é actual-
mente usada na construção de pavimentos, designados por «aligeirados», no Comprimento Largura Altura
REBAP. . Designação
Nominal Mín, Máx. Nominal Mín. Máx. Nominal Min. Máx.
As tensões características de rotura das alvenarias dependem' da resistência mm mm mm mm mm mm mm mm mm
dos blocos e das dimensões destes, da resistência das argamassas, do trava-
mento entre blocos e da qualidade da mão-de-obra. Verifica-se que: 22XIIX7 220 214 226 107 103 111 70 66 74
-
- para o aumento da resistência das alvenarias é mais importante a qua- 295 288 302 70 66 74 190 185 .195
30X20X7
lidade dos tijolos ou blocos, do que a qualidade das argamassas;
- para iguais resistências dos tijolos ou blocos e aplicação dos mesmos 30X20Xll 295 288 302 110 106 1]4 190 185 I 195
tipos de argamassas, a resistência das alvenarias é maior quando se
utilizam tijolos ou blocos maciços; 30X20X 15 '295 288 302 150 145 155 ]90 185 195
- aplicando tijolos ou blocos de baixa resistência, a melhoria da quali- 30X22X20 295 288 302 220 214 226 190 185 ]95
dade da argamassa tem pouca influência no aumento da resistência da
alvenaria. Neste caso a referida melhoria é mais sensível quando se
usam tijolos ou blocos maciços; 10.3.2 - Formatos complementares de tijolospara alyenaria
-quando se utilizam tijolos ou blocos de média e alta resistência, o
aumento da resistência da argamassa contribui para a melhoria da
Comprimento Largura Altura
resistência da alvenaria; Designação
- a redução do número de juntas por unidade de comprimento, ou da Nominal Mín. Máx. Nominal Min, Máx. Nominal Min. Máx.
altura das paredes, conduz a um aumento da resistência da alvenaria, à mm mm mm mm mm mm mm mm mm
compresssão;
20X20X7 195 190 200 70 66 74 190 185 ]95
- a tensão característica de rotura das alvenarias de blocos de betão de
cimento depende da relação entre a altura e a menor dimensão hori- 20X20Xll 195 190 200 110 106 114 190 185 195
zontal dos blocos; indicam-se nos quadros 10.3.9 a IO.3.!l os valores
correspondentes a várias dimensões de blocos e tipos de argamassas, 20X20X 15 195 190 200 150 145 155 190 ]85 195
utilizadas correntemente em Inglaterra.
22X20X20 195 190 200 220 214 226 190 185 195
Quando se utilizam na execução das alvenarias de 'paredes blocos furados
cujos furos são cheios de betão na obra, com uma resistência à compressão, na (*) A Norma NP-80 estabelece um critério de apreciação da qualidade dos tijolos e define:
idade apropriada, não inferior ao betão dos blocos, estes podem ser considera-
Tijolo maciço - Tijolo cujo volume de argila cozida não é inferior a 85 % do seu volume
dos como maciços, de acordo com a norma inglesa BS 2028, 1364, conforme
exemplo I. . total aparente. . _ II '
Ti '010 furado - Tijolo com furos ou canais de qualquer forma e dimensões, para e os as suas
maioresYarestas, e tais que a sua área não é inferior a 30 % da área da face correspondente nem
a) Tipos de tijolo e de blocos de betão. Tensões características de rotura dos
superior a 75 % da mesma área. . . , _,
blocos, das argamassas e das alvenarias. , Tijolo perfurado - Tijolo com furos perpendiculares ao seu leito e tais ~ue a sua area nao e
Segundo as N.P.-80 e 834 os formatos de tijolos de barro vermelho para inferior a 15% da área da face correspondente nem superior a 50 % da mesma area.
alvenaria devem ser os indicados nos quadros 10.3.1 e 10.3.2, independente-
. mente de serem maciços, furados ou perfurados. As estruturas dos pavimentos de edifícios, de alvenaria armada, são de
,dois tipos, constituídas por:
(*) LNEC - Regras de segurança sísmica de edifícios de pequeno porte, de alvenaria confi- - blocos cerâmicos ou blocos de betão, de forma adaptada à execução de
nada, Lisboa 1988. '
lajes moldadas nolocal, ou de lajes pré-fabricadas em painéis;
442
443
- vigas metálicas, pranchas de cerâmica armada ou vigotas de betão
armado ou pré-esforçado, em que se apoiam, no sentido transversal,
abobadilhas de tijolo, chapas ou blocos de forma apropriada à molda- Altura Momentos
Tipo
gem de enchimentos de betão, para solidarização dos diferentes elemen- Corte esquemático (cm) resistentes
kN.m
tos e ressalva dos vãos entre vigotas.
Tipo Perfeito (5) 9 155
10.3.3 - Características de lajespara pavimentos, Bleigeiradas ou comelemen- II 180 1,7 a 7,6
tos resistentespré-fabricados 15 240 2,5 a 15,3
16 260 18,9 a 21,6
Altura Momentos 17 290 21,6 a 22,7
Corte esquemático Tipo
(cm) resistentes
kN.m
Tipo Te) 13 150
Tipo P. M.(') 19 240 15 170
16 210 1,6 a 13,5
19 270 19 235

16
21 260
28
Tipo pe) 8 I lO
11 150 170
13 170 18 a
15 190 190
19 240
22 285
25 310 200 2,4 a 20,8
18,5
25,5 270 13,7 a 48,2
Tijolos diversos e) 10 145
II 175
12 185
14 200-275 Tipo Precomate (8)
15 185-230
20 240
21,5 15 230 4,4 a 14,2
300
16,5 260 19,6
Tipo P/ U (armaduras cruzadas) e) II 180 22 380
440
36,5
49,0
II 180· 25
13 210 15 225 4,4 a 11,3
15 235 (abob.)
19 290
22 345
25 380
16 183 3,2 a 12,0
14 210 2,9 a 8,4
Omnilite I') 21 210 15 236 3,1 a 9,3
23 220 16 260 3,4 a 12,9
25 240 18 247 4,0 a 17,5
30 260 19 272 4,3 a 18,9
35 285 20 295 4,5 a 20,0
20 297 4,5 a 20,0
Tipo P gigante (') 15 170 21 321 4,8 a 21,3

~
18 200 22 346 5,0 a 22,7
15 170

Ir I I t!
445
444
b) Resistência dos tijolos, blocos, argamassas e alvenarias quadro respectivamente por 1-2-3-4 ordem decrescente de resistência de rotura,
e de aderência aos blocos. A indicada deve porém ser a ordem crescente de
No respeitante a tensões de rotura por compressão, os tijolos de produção preferência quando se pretende aumentar a adaptação da alvenaria a deforma-
nacional classificam-se em três categorias, respectivamente designadas' por A, ções, designadamente assentamentos de apoio e variações térmicas.
B, C a que devem corresponder os valores mínimos e médios indicados no
quadro seguinte. Para efeitos de dimensionamento de construções de alvenaria 1

de tijolo devem considerar-se os valores mínimos indicados. 10.3.6- Tensões características de rotura das srgamassas-tipo (N/mm )

Tensão de rotura
Traço em volume aos 2~ dias
10.3.4- Tensões médias e mínimas de rotura à compressão de tijolos para Tipo de
1 argamassa Cimento Ensaios
. psredes (N/mm ) Cimento Cimento areia com
Ensaios de
locais
cal areia laboratório
areia plastificante

16,011,0 11,0

Categorias
Tijolos maciços Tijolos furados
1 1: (oa~) :3 I
\
Médias Mínimas Médias Mínimas

A 19,0 16,0 6,0 5,0 2 1:+:(4 a4+) I: (2+a3+) I I :(3 a 4) 6,5 4,5

B 15,0 12,0 4,5 3,5


C 12,0 9,0 3,0 2,0 I: I :(5 a 6) 1:(4 a 5) 1:(5 a 6) 3,6 2.5
3

Os tijolos das categorias A e B podem considerar-se como equivalentes


aos de l.a qualidade referidos no R.G.E.U.- Regulamento Geral das Edifica-
4 I :2(8 a 9) 1:(S+a6+) I :(7 a 8) 1,5 1,0

ções Urbanas (Decreto-Lei n.? 38382/51, de 7 de Agosto e demais legislação


em vigor).
Os tijolos da categoria C destinam-se especialmente a paredes divisórias Utilizando os materiais normalizados (tijolos, blocos e argamassas) é pos-
interiores, não sujeitas a acções directas, designadamente vento' e acções sível uma previsão dos valores da resistência das alvenarias, 'conforme os qua-
térmicas. dros que se seguem:
Para dar uma ideia do esforço que a nossa Indústria tem que fazer no
sentido da melhoria neste domínio, referem-se os valores exigidos pelo BS 5028
e que constam dos quadros seguintes (10.3.5 a 10.3.11): 10.3.7 - Tensões características imk' à compressão simples (N/mm 2) das alvena-
rias.de tijolo de dimensões normais
10.3.5 - Tensões éBnlcterísticas de roturs Ik de blocos cerêmico« e de betio de (225 mm X 112,5 mm X 75 mm) - BS-5628
de cimento, para slvenari«
Tensões de rotura dos tijolos (Nrrnm")
Tipo de
argamassa 35 50 70 100
5 1O 15 20 27,5
Tipos de blocos Resistências características f k (N / mm") de rotura
2,5 4,4 6,0. 7,4 9,2 11,4 15,0 19,2 24,0
1
Tijolos ....... 5,0 10,0 15,0 20,0 27,5 35 50 70 100
2 2,5 4,2 5,3 6,4 7,9 9,4 12,2 15,1 18,2 l
Betão ........ 2,8 3,5 5,0 7,0 10,0 15,0 20,0 35,0 -
2,5 4,1 5,0 5,8 7,1 8,5 10,6 13,1 15,5
3

Além da estandartização dos tipos de blocos para alvenaria, no respeitante 2,2 3,5 4,4 5,2 6,2 7,3 9,0 10,8 12.7
4 \
I
às argamassas considera a utilização de quatro argamassas-tipo designadas no
447
446
10.3.8 - Tensões _ (N/mm ) das slvel1a-
..características ImkJ à comJ!ressão simples
2
• 10.3.10 - Tensões características f mk (N/mni), à compressão simples, das slve-
nss de tlJolo de formato modular 2M e 3M- BS-5628
narillS de blocos furados de belio, de dimensões .

Tipo de
Tensões de rotura dos tijolos (N / mm')
- . - - - == 2,0 a 4,
- - -altura
menor horizontal
° (BS-5628)

argamassa
5 10 15 20 27,5 35 50 70 100
Tensões de rotura à compressão dos blocos (~/mm2)
Tipo de
1 3,1 5,5 7,5 9,3 11,5 14,3 18,8 24,0 30,0 argamassa 7,0 10 15 20 ~35
,f""
2,8 3,5 5,0
2 3,1 5,3 6,6 8,0 9,9 11,8 15,3 i8,9 22,8 5,7 6,1 6,8 7,5 11,4
1 2,8 3,5 5,0

3 3,1 5,1 6,3 7,3 8,9 10,6 13,3 16,4 19,4 5,5 5,7 6,1 6,5 9,4
2 2,8 3,5 5,0

4 2,8 4,4 5,5 6,5 7,8 9,1 11,3 13,5 15,9 5,4 5,5 5,7 5,9 8,5
3 2,8 3,5 5,0

2,8 3,5 4,4 4,8 4,9 5,1 5,3 7,3


4

10.3.11- Tensões CIU1Iclerísticas f mi (N/mnr), li compressão simples, das slve-


10.3.9 - Tensões características I mk (N/mm2) , à compressão simples, das alvena-
nlUÍas de blocos maciços de helio, de dimensões
rias de blocos furados de betão, de dimensões
altura ___a_It_u_ra--_
. == 2,O a 4,O - (BS-5628)
- - - - - - - ==0,6 (BS-5628) menor honzontal
menor horizontal
Tensões de rotura à compressão dos blocos (Nrrnm")
Tipo de
argamassa 7,0 1O 15 20 50
Tensões de rotura à compressão dos blocos (Nrrnrrr') 2,8 3,5 5,0
Tipo de
argamassa
2,8 3,5 5,0 7,0 10 15 20 ~35 2,8 3,5 5,0 6,8 6,1 8,8 12,0 22,8
1

1 1,4 1,7 2,5 3,4 4,4 6,0 7,4 11,4 2,8 3,5 5,0 6,4 8,4 10,6 12,8 18,8
2

2 1,4 1,7 2,5 3,2 4,2 5,3 6,4 2,8 3,5 5,0 6,4 8,2 10,0 11,6 17,0
9,4 3

2,8 3,5- 4,4 5,6 7,0 8,8 10,4 14,6


J 1,4 1,7 2,5 3,2 4,1 5,0 5,8 8,5 4

4 1,4 1,7 2,2 " 2,8 3,5 4,4 5,2 7,3

As resistências indicadas referem-se a ensaios de laboratório aos 28 dias,


sobre provetes de alvenaria. No caso de paredes com a largura do tijolo, ou
com caixa de ar, também naquelas condições, de modo à caixa de ar dispensar
uma junta interior ii parede (que aparece na execução, sem caixa, da parede de
espessura final, igual ao dobro da largura do tijolo) os valores atrás indicados
devem ser multiplicados por 1,15.
449
448
Utilizando outros formatos de tijolo (modular inglês, impostos pelas No 1.0 dos referidos quadros, para argamassa tipo 3htiramos f mk =4,1
necessidades de coordenação dimensional) obtêm-se tensões f que são 1,25 2(para-==2,0).lnter-
km
vezes superiores às anteriormente indicadas. Teremos nesse caso os valores Nj mm 2 (para -h- --06)
, e n 02 .0 fmk ==55N/mm
, a
indicados no quadro 10.3.8 as dimensões destes tijolos são 2M (200 X 100 X mm a h
. que a' I
polando entre estes dois valores cone IUI-se re a ção -a- -~ 1,O corres-
e 200 X IOOX75 mm), e 3M (300 X lOOX 100 mm e 300 X lOOX75 mm).
Para maiores espessuras de paredes com tijolos destes formatos os valores ponde a tensão ~aracterística de alvenaria:
das resistências são 1,10 maiores do que os indicados no quadro 10.3.7.
(5,5 -4,1) X(I,0-0,6) ==4,5 kN/mm2
f mk = 4,1 + 2,0 - 0,6
Exemplo 1 - Determinar o valor característico f;"k de rotura à compressão
que é possível atingir numa alvenaria construída com blocos de argamassa de Entre nós não existem regras equivalentes às anteriorme~te r~feridas, p~lo
cimento de dimensões indicadas na Fig. 6, no caso de ser f =7 N/mm 2 a que construções deste tipo têm de ser acompanhad~ da realização d~ e~sal~s
bk
tensão de rotura dos blocos aos 28 dias, com o preenchimento dos vazios dos realizados: antes de iniciar a obra e durante a execuçao desta, para se ecçao e
blocos com betão de resistência equivalente à dos blocos, utilizando argamassa fornecedores e recepção de materiais.
do tipo 3 do BS, na execução da alvenaria.

c) Acções características e valores de cálculo

As acções características são as definidas no RSA indicando-se no quadro


seguinte os valores de "Yc, segundo a norma BS-5628. ..
Os esforços característicos são determinado~ a.dmltIndo um comporta-
.
mento I·mear, e os valores de cálculo obtêm-se multiplicando os valores caracte-
rísticos por "Yr; no caso do esforço normal
N Sd == "Yr N k

10.3.12 - Valores de Yr
Fig. 6 - Bloco furado de cimento a encher com betão de igual resistência aos 28 dias.
-
I Coeficiente ')'f para as acções I
Área total de um bloco 400 X 200 =: 80000 m2 Acções de base
Área útil do bloco 80000 - 2 X ISO X 100 = SO 000 mm 2 Permanente ')'g ISo brecarga ')'q Vento ')'w Sismo ')'c
;---

Acção característica correspondente a um bloco, com os buracos total- 1,5 no caso de efeito
mente preenc hid
I os com betao . ~ . 7 X 80000
- dee iiguaI resistência, 3 = 560 kN Sobrecarga Q desfavorável 1,5 0,9 -
1,0 no caso contrário
10
A tensão correspondente a esta carga, actuante no bloco furado, seria
. ~ .
3
SOO X 10 11 2 N/ 2 • d Vento W 1,5 ou 1,0 1,05 1,5 -
50000 =, mm portanto maior o que a resistencía real dos
Sismo E 1,0 0,4 - 1,5
blocos furados de que dispomos, mas atingível pelo reforço conseguido com o
enchimento. Para determinação de fmk utilizamos os valores indicados nos
quadros 10.3.9 e 10.3.10, uma vez que é necessário fazer uma interpolação Os valores de cálculo dos esforços actuante (Ns~, M Sd , V Sd) devem ser
atendendo a que a dimensão dos blocos é neste caso definida pela relação comparad os com o S valores de cálculo dos esforços resistentes (N Rd, M Rd, V Rd)
devendo verificar-se as relações '<.,

h200
-=--=1. ~N Rd
N Sd" ou aSd~aRd
a 200
450
451
Os valores de 'Y ms segundo a BS-5628, variam consoante o tipo de
controle:
I~obe s.O -i
r.tura
5.0

- normal, quando se executam apenas ensaios de resistência para recep-


ção de materiais;' o
~
- especial, quando, além do referido no parágrafo anterior, esse controle N

é complementado por ensaios de estaleiro tendo em vista"a verificação


e
da qualidade de fabrico da probabilidade dos desvios dos valores
mínimos não exceder 2,5 %. o
cq
N
Neste caso existe pessoal permanente no estaleiro para controlar a quali-
dade da execução, e o projectista visita a obra com regularidade; efectuam-se
o
também ensaios de controle de argamassas na obra. ~
N o
elO
N Lf')
..-
10.3.13 - Valores de ")1m ti
1~ anda r

parede do·
Controle de construção especial normal
edifício a
d im ensienc r
Categoria do controle de { especial 2,5 3,1 (exemplo 2)
recepção dos materiais normal 2,8 3,5

Fig. 7 - Esquema da estrutura de um edificio de alvenaria.


Exemplo 2 - Tendo em conta a norma BS-5628, dimensionar a parede inte-
rior (em tijolo maciço) do edifício a seguir esquematizado, com estrutura de o dimensionamento efectua-se em quatro etapas:
alvenaria simples, em região assísmica, no caso de actuação das seguintes
acções características, de direcção vertical: etapa 1- Determinar as acções características actuantes na parede, consi-
derando um reboco em ambas as faces, de 15 mm de e~pessura;
a) Acções permanentes total g == 21 kN/m 3 • Determinar o esforço normal de cálculo.
Telhado " . 4,00 kN/m 2 etapa 2- Estimar um valor ~~ espessura da. parede, partindo ~a sua
Pavimentos ~ : . 5,00 altura efectiva e admitindo um coeficiente de esbelteza À - 16.
b) Acções variáveis etapa 3 - Determinar a resistência da parede tendo em ~onta a esbelteza.
" da parede e a excentricidade das ca~gas; conslder~~do o coefi-
Telhado . 1,50
ciente de segurança 'Y m == 2,5 deternunar ~ valor rmmmo da ten-
Pavimentos " ~ . 3,00
são característica de"rotura f km da alvenana da parede.
Peso da alvenaria de tijolo maciço 18,00'kN/m 3
etapa 4 - Fixar o tipo de argamassa e a resistência dos' tijolos a usar na
Espessura das paredes no tosco: obra.
I/2 vez "................... I I cm Em conformidade com o indicado, temos em cada um dos casos, os valo-
a utilizar nos 3 andares superiores: res seguintes, Fig. 8:
I vez 23cm l.a etapa: Acções permanentes e variáveis. Esforço normal N de cálculo

a utilizar no r/c do edifício.

453
452
Gk = 5,9 ~ 5,0 X 4,0 = 20,00 kN / m
5,0 X5,0
- - - X 5;0 X 3,0 == 75,00
2 95,00 kN/m
0,11 X 18 X 8,4 == 16,63
0,23 X 18 X 4,5 == 18,63
2 X 0,015 X 21 X 8,4 5,29
2 X 0,015 X 21 X 4,5 2,84 I
5,0+5,0
-43,39
Gk = 138,39 kN/m ,··r··1
·Qk== X 1,5 == 7,50 kN/m
2 Fig. 8 - Excentricidade da carga na parede interior do r/c do edifício de alvenaria simples.

5,0+5,0
3X X3,0 == 45,00
2 o, =52,50 kN/m Conclui-se portanto, neste caso, que a excentricidade de N pode ser des-
prezada no dimensionamento da parede do r/c.
Nsd == 1,5 (138,39 + 52,50) == 286,3 kN / m
4.a etapa- Resistência de rotura da alvenaria de parede
2.a etapa - Espessura estimada da parede
3
N Sd l'm _ 286,3 X 2,5 X 10 _ 352 N/ 2
e == hef' == 0,75 X 4,5 == 021 m fk ==---- 2 - cm
ne . 0,884 X 23 X 10
À 16 '
De acordo com o quadro 10.3.7 devem utilizar-se tijolos cuja tensão de
3.a etapa - Resistência de cálculo da parede rotura seja 10 N I mm" utilizando argamassa tipo 4 (*). .
altura efectiva, hef == 0,75 (450-15) == 326 cm ; espessura efectiva, ecf == 23 cm
326
-
esbelteza = À ==
= 14,2 n == 0,884
23 d) Construções anti-sismicas de pequeno porte, de alvenaria confinada
No que se refere à excentricidade da carga, verifica-se neste caso que a
parcela mais importante da carga corresponde à que é transmitida à parede As alvenarias simples,' pelas suas características pouco dúcteis, actual-
pelo piso do 1.0 andar; a situação exprime-se através do esquema anexo, no mente não se incluem entre os materiais de construção mais recomendáveis
qual F I (força centrada) corresponde à acção da parte superior do edifício, para o desempenho de funções de resistência aos sismos. _ .
situada acima do nível do piso do 1.0 andar. F 2 e F 3 são as forças excêntricas A actual regulamentação portuguesa de estruturas nao ~ontempla aln~a o
aplicadas à mesma distância das faces da parede do r/c, pelas lajes do pavi- dimensionamento das estruturas de alvenaria, pelo que continuavam em VIgor
mento do 1.0 andar. alguns dos artigos do Regulamento de Seguran~a das Construções co~tra os

°
F 2 == 5,0 +2 5,0 (5' + 3,0) ==40,0 kN/m
Sismos, do Decreto-Lei n.O 41659, de 31de MaIO de 1958, que a este tipo de
estruturas se referem.
O reconhecimento de que tais artigos estavam tecnicamente desactualiza-
dos e manifestamente desenquadrados dos critérios da segurança consagrados
F == 5,0 + 5,0 X 5,0 na regulamentação parcelar já em vigor, levouo LNEC à publicação, em 199?,-
3
2 == 25,0
das regras práticas de segurança dos edifícios de pequeno porte, de alvenana
FI == 138,39+ 52,20- (40 + 25 + 2,84) == 123,1
(*) Para indicações mais completas sobre estruturas de alvenaria cf. J. S. BRAZÃO FARINHA,
188,1 Construções de Alvenaria, vol, 1 e 2, Curso do ISEL. . . _
(**) Regras Práticas de Segurança de Edifícios de Pequeno Porte de Alvenana Coní inad:
e= 7,67(40-25) =0;61 cm<0,05X23= 1,15 cm em Relação à Acção dos Sismos.
188,1
454
455
confinada em relação à acção dos sismos (*). Apresenta-se uma súmula dessas massa de boa qualidade; o seu assentamento deve ser cuidadoso, atendendo às
regras, e um exemplo de aplicação. necessidades de resistência das paredes. -
Designam-se por edifícios de pequeno porte aqueles que se destinam a No caso de alvenarias de tijolo, deve atender-se às Normas Portuguesas
habitação ou utilização semelhante, que não envolva a aglomeração de pes- NP-SO e NP-S34, podendo utilizar-se tijolos maciços, perfurados ou furados.
soas, incluindo pequeno comércio no r/c, desde que disponha de compartimen- Estes últimos não podem ter uma percentagem de furação superior a
tação com áreas próximas das de habitação. 60 %, e a espessura das paredes dos tijolos não pode ser inferior a 9 mm.
Os referidos edifícios podem ter até dois pisos elevados (r/c, 1.0 e 2.0 Os tijolos devem ser bem conformados, adequadamente cozidos e isentos
andares) sendo o pé-direito (distância entre pisos) inferior a 3,20 rn; as dimen- de substâncias que possam prejudicar a resistência ou o aspecto da construção,
sões máximas em planta não deve exceder 20 metros. tal como resulta da presença de nódulos de cal viva. Os tijolos devem ser
Os projectos de edifícios de pequeno porte, tal como referido, dispensam isentos de defeito de fabrico como laminações, fendas largas, esfoliações e
dimensionamento sísmico, desde que cumpram as regras que se seguem: saliências ou reentrâncias anormais.
Quando percurtidos devem acusar boa sonoridade.
- Disposições estruturais No caso de blocos de betão, os mais correntes têm normalmente 40 cm de
comprimento e 20 de altura; embora existam blocos maciços (para pequenas
Os elementos resistentes ii acção sísmica (paredes de alvenaria) devem espessuras, e utilizando normalmente inertes leves), os mais correntes têm
existir, com características semelhantes, nas duas direcções ortogonais de cons- furos. Ao contrário dos tijolos furados, a sua disposição é vertical e por vezes
trução. Devem dispor-se de forma aproximadamente simétrica em planta, rela- não abrange a totalidade de altura do bloco, sendo assim tamponados numa
tivamente às direcções referidas. Devem, igualmente, ser distribuídas de forma das faces horizontais.
uniforme em planta, não devendo a compartimentação variar substancialmente Os blocos furados não devem ter percentagem de furação superior a 60 %
entre pisos. Devem ser convenientemente interligadas de modo a assegurar um e a espessura dos septos verticais deve ser igual ou superior a 25 mm.
eficiente comportamento de conjunto. No que respeita à utilização da pedra, só podem ser construídas alvenarias
Os pavimentos devem ser suficientemente rígidos e resistentes para assegu- convenientemente aparelhadas em que u~ número significativo de pedras
rar uma distribuição eficaz das forças horizontais entre todas as paredes. abranjam toda a espessura da parede.
As fundações devem ser adequadas ao tipo de terreno, por forma a asse- Para todos os tipos de alvenaria a usar os blocos devem assegurar um
gurar, ao longo do tempo, a ausência de assentamentos diferenciais (que pos- valor característico da tensão de rotura superior a 3 MPa (3 N/ mm') referida à
sam prejudicar a integridade das paredes) e também a solidarização da cons- área delimitada pelo contorno exterior. No caso de tijolos, este requisito pode
trução na base, nas duas direcções ortogonais em que se dispõem as paredes. ser considerado satisfeito se pertencerem às categorias A ou B previstas na
Para isso, devem as fundações penetrar suficientemente no terreno firme, ou NP-SO.
devem construir-se, ao nível das fundações, elementos de travamentolongitu- O assentamento dos tijolos ou blocos deve ser feito comas juntas verticais
~inais e transversais ao ediflcio, para assegurar a referida solidarização. apresentando um desencontro mínimo entre fiadas de 1/3 do comprimento dos
blocos ·e com preenchimento completo por argamassa das juntas verticais e
- Caracteristicas das alvenarias horizontais. No caso de alvenaria de pedra o assentamento deve assegurar o
As alvenarias devem ser constituídas por blocos (cerâmicos ou de betão imbricamento adequado de todos os elementos. \
ou então pedras resistentes, convenientemente aparelhadas) ligadas por arga- As argamassas de assentamento devem assegurar tensão característica de
rotura à compressão, aos 28 dias, superior a 8 MPa, determinada em ensaios
(*)Em. termos gerais e de modo a enquadrar o âmbito dessas regras, podem-se referir qua- de acordo com a NP-2064.Resistências desta ordem de grandeza correspon-
tro tipos de soluções estruturais, em que intervêm as alvenarias: . dem à utilização de argamassas de traço 1:4 ou 1:5 de cimento Portland e
- Alvenarias simples, constituídas por blocos solidarizados por uma argamassa, que apre- areia grossa; para melhorar. a trabalhabilidade pode-se adicionar às argamassas
sentam um comportamento muito pouco dúctil; uma quantidade de cal até metade da quantidade de cimento.
~- Alvenarias armadas, constituídas por blocos solidarizados por uma argamassa, na qual No que se refere a disposições constructivas, em cada direcção em que se
estão dispostos, de forma distribuída, varões de aço, destinados a conferir uma certa ductilidade, e desenvolvem as paredes do edifício, a área total da secção horizontal das pare-
alguma resistência adicional; .
des dispostas nessa direcção não deve ser inferior aos valores percentuais relati-
- Alvenarias confinadas, constituídas por painéis de alvenaria simples delimitados, em todo
o perímetro, por quadros constituídos por cintas e montantes convenientemente solidarizados com vos à área em planta dos vários ·pisos indicados no quadro 10.3.14. A área da
as alvenarias; secção horizontal de cada parede é a área definida pelo contorno exterior dessa
- Betão armado preenchido por alvenaria - associação de uma estrutura reeticulada de secção, considerada no tosco, sem revestimentos.
betão armado com panos de alvenaria dispostos no interior das suas malhas.

456 16 457
Os elementos de confinamento são constituídos por montantes (verticais) .e
10.3.14- Percentagem mínima dss áress de parede em cada direcção cintas (horizontais) que envolvem as alvenarias e constituem elementos de soli-
darização destas. Os montantes devem ser incorporados nas paredes:
~ nos cunhais do edifício;
Zona sísmica (RSA) _ nos extremos dos trechos de parede considerados para efeito de cálculo
da área resistente referida na secção anterior;
Número de pisos Andares A B C D _ nas intersecções das paredes consideradas para efeito de. avaliação da
área resistente, que ocorram a distância s~perior a 1,5 m de montantes
I (r/ c) r/c 3 2,5 2 2 já considerados por via de condições antenor; _ .
_ num mesmo pano de parede, com espaçamento nao supenor a 5 m;
r/c 5 4 3 2
2 (r/ c e 1.0 andar) As cintas devem ser incorporadas nos pavimentos, quando necessário,
1.0 3 2,5 2 2 mas principalmente nas paredes, pelo menos nas seguintes posições:
- ao.nível dos pavimentos elevados e neles incorporadas;
r/c 7 5 4 2,5 - no topo das paredes de suporte da cobertura do edifício.
3 (r/c, 1.0 e 2.° andares) 1.0 5 4 3 2
A dosagem do betão a utilizar na construção dos montantes e das cintas
2' .. não deve ser inferior a 300 kg/ m 3, devendo executar-se uns e outros de modo a
2.° 3 2,5 2
assegurar boa ligação entre eles, e entre as alvenarias das paredes e as funda-
ções. As alvenarias devem ser construídas antes dos eleme~tos de confina-
Na avaliaçãoda área da secção horizontal das paredes em cada piso, não mento, permitindo que estes sejam moldados contra as alvenanas.
devem ser consideradas: Os elementos de confinamento devem ter uma secção transversal que
ocupe, em regra, toda a espessura das paredes excepto nas paredes exteriores
- as paredes em que a relação entre a espessura e a altura seja inferior a onde se pode deixar uma espessura de, pelo menos, 3 cm para assentament~ de
1/20; tijoleira, a fim de dar continuidade à superfície exterior do tijolo. . -,
- os trechos de parede situados acima ou abaixo de portas, janelas ou de Em qualquer caso, a dimensão dos montantes, perpendlcular~ente a
outras aberturas de formas e dimensões semelhantes, nelas existentes; parede, não deve ser inferior a 1/20 da sua altura. Nas paredes com caixa de ar
- os trechos de parede (nembos) situados entre vãos ou entre um vão e o os elementos de confinamento devem ter secção com largura igual à espessura
extremo da parede nos quais a relação entre o seu comprimento e a global da parede definida pelos elementos de alvenaria, ass~gurando a lig.a~ão
menor altura dos vãos seja inferior a.0,50; entre os dois panos de parede e o seu confinamento em conjunto, sem prejuízo
- as paredes, dispostas em continuidade com paredes do piso imediata- da anterior ressalva relativa ao isolamento térmico.
mente inferior, cuja área resistente seja menor que 50 % da área resis- As armaduras dos elementos de confinamento devem ser constituídas no
tente das paredes em causa. Nos casos em que a relação entre a área mínimo por 40 10 mm (para aço A400) ou de 1'2 mm para aço A235; se a
resistente da parede inferior e da parede superior se situa entre 50 e disposição de varões, apenas nos cantos, conduzir a uma distância entre eles
100 %, .pode considerar-se na parede superior uma área resistente igual superior a 20 cm, devem existir varões suplementares nas faces, de modo a não
à ·da parede inferior. Esta consideração está, no entanto, condicionada exceder a referida distância máxima entre varões.
à existência de montantes de confinamento nos extremos do trecho da Transversalmente, os elementos de confinamento devem dispor de ferros
parede superior com continuidade desde a fundação. 06 mm afastados 15 cm, em aço da mesma classe das armaduras longitudi-
nais. Para além dos primeiros 50 cm contados a partir dos cantos do .painel
Na avaliação da espessura das paredes deve descontar-se a secção de roços da parede confinada, o espaçamento das armaduras transversais pode passar
que reduzam as suas áreas resistentes. Nas paredes com caixa- de ar toma-se a a 25 cm.
sua área igual a 3/4 da soma das espessuras de cada pano, desde que entre
Tendo em consideração a função distribuidora das forças horizontais
estes exista travamento (em termos de resistência mecânica) equivalente ou
entre as paredes, os pavimentos devem atender às seguintes condições:
superior ao conferido por ligadores de aço macio 06 mm, dispostos unifor-
memente com uma densidade de 2,50/m2• - sendo constituídos por lajes maciças de betão armado, a sua espessura
não deve ser inferior a 10 cm, sem prejuízo do especificado no
arte 102.° do REBAP;
459
458
- sendo constituídas por lajes de vigotas, a espessura da lâmina de com- Verificação da espessura das paredes relativamente a A t nas direcções x e
pressão não deve ser inferior a 4 cm. y, em cada um dos dois pisos r/c e 1.0 andar. Relativamente à direcção x no
Além disso, devem dispor-se os painéis de lajes com as
vigotas dispos- r/ c temos:
tas nas direcções ortogonais do edifício. Em cada piso, a relação entre
as áreas de pavimentos em cada uma daquelas direcções deve estar
compreendida entre 0,5 e 2,0; A==
x 3X2
4
X
0,11 (9,96 + 1,20 + 7,96 - 2 X 0,82 - 1,33- 2,82) == 2,20 m'
- sendo constituídos por outro tipo de estrutura (por exemplo de 0,15 (2X6,50~4XO,82) 1,46
madeira) devem dispor de 'um sistema de contratentamento horizontal 3,66
com rigidez e resistência adequada ao cumprimento daquela função.
verificando-se a condição A x > 0,04 A t (quadro 10.3.14)
2
3,66> 0,04 X 86,64 == 3,47 m
Exemplo 3 - Dimensionar, tendo em conta a resistência às acções sísmicas
correspondentes à zona B o edifício de dois pisos apresentado na Fig. 9.
Notar que na avaliação de A x teremos que descontar as áreas dos nembos
As regras de dimensionamento anteriormente indicadas são aplicáveis por em que se verifique a relação l/h < 0,5· sendo I o comprimento de cada vão
ser o pé-direito inferior a 3,20 m (3,20> 2,70), Fig. 9; o edifício é constituído entre nembos e h a altura dos vãos menores (1,10 para as janelas e 2,00 para
por paredes apresentando características semelhantes nas duas direcções da portas). Na direcção x não há nenhum vão nestas condiçõesuma vez que para
construção e um espaçamento, num mesmo pano de parede, inferior a 5 m. , 0,72
Na construção das paredes devem ser utilizados tijolos furados apresen- o menor nembo e IJO == 0,65> 0,5.
tando percentagem de furação inferior a 60 % da secção do tijolo, espessura de
paredes não inferior a 9 mm e tensão de rotura superior a 3 MPa. Utilizar Na direcção y do r/c temos, excluindo os nembos de comprimento 0,51 m
argamassa de cimento e areia grossa, ao traço 1:5. 3X2 .
A y == - - XO,11 (3,22 + 3,54 +9,91-0,51-1,33 - 2 XO,82 - 2~47) == 1,77 m 2
Deve verificar-se, em todas as paredes do r/c e do 1.0 andar a relação 4 ln
0,15 (2X3,39 +2,98-.2 X 0,82) ~
h ~ 20 e, sendo h == 2,70 m (pé-direito) e, a espessura 2,99m
2,99 < 0,04 X 86,62 == 3,46 m
2
Temos:
270
e~ - - == 135 cm e, identicamente, tem que se verificar para o 1.0 andar (A x, A y>0,025 A t) .
20 ' De acordo com o cálculo anterior, para a direcção y no r/c devem
o que obriga a fixar a espessura das paredes interiores (que não constituam diminuir-se os vãos do hall de entrada e da cozinha (2,47 m para 0,82 m), ou
caixa de ar da fachada) em 0,15m de espessura no tosco, excepto paredes de encontrar outra solução para o reforço da secção das paredes no r/ c, na refe-
caixa de escada, prevista com espessura 0,16 m. As paredes. exteriores estão rida direcção.
previstas com caixa de ar de 4 cm e dois panos de 0,11. m devidamente trava- Temos então
dos com ligadores metálicos. Ay == 2,99 + 0,1~5 (2,47 -0,82) X 2 + 0,51 == 3,62 > 3,46 m
2

Notar que somos, deste modo, conduzidos a três tipos de tijolo (espessu-
ras 0,11; 0,15 e 0,16 mm) o que pode não ser conveniente, aconselhando a' Não sendo possíveis estas reduções de vão resta a possibilidade de cons-
optar por um único ou quando muito dois formatos de tijolo para não acarre- truir também as paredes exteriores com tijolo de espessura 0,15 m.
tar dificuldades de execução na obra. Temos então tijolos de 0,15 m de espes- Segue-se o dimensionamento dos montantes, neste caso em número de 14,
sura para todas as paredes interiores e 0,11 m de espessura para as paredes nos 6 cunhais e em todas as intersecções de paredes na fachada (5) ou no
exteriores. interior do edifício (3). .
Neste pressuposto, teremos as seguintes verificações: Um projecto desta natureza exige uma pormenorização completa,
Área da secção horizontal A t da construção (no r/c e no 1.0 andar, con- incluindo cort.es horizontais dos montantes de fachada e das paredes interiores,
torno exterior, no tosco) e cortes verticais das cintas e da ligação dos montantes às fundações.
Dimensão dos elementos" de confinamento no sentido perpendicular às
A t == 7,96 X 9,91 + 2,00 X 3,90 == 86,64 m
2
paredes h/20> 270/20 == 13,5 cm correspondente à totalidade da espessura das
paredes interiores (O, 15m no tosco) e permitindo, nas paredes exteriores a

460 461
execução de paramento exterior com tijoleira de espessura 0,03 m para isola-
mento do betão. No plano das paredes aqueles elementos deverão ter, pelo 10.4- Madeiras (*)
menos 20 cm de espessura. A madeira é um material não homogéneo nem isótropo cuja estrutura se
Os montantes e as cintas devem ser executados em betão de .traço 300 kg desenvolve por fibras, predominantemente longitudinais, fracamente solidari-
de cimento/ m-, os primeiros devidamente ancorados às fundações e uns e zadas entre si no sentido transversal; o seu tecido pode ser marcado por diver-
outros moldados contra as alvenarias, após execução destas, para perfeita sos defeitos e discontinuidades.
ligação. As principais características da madeira (resistência mecânica, sensibili-
A largura das cintas deve ser 0,12 m ou mais, e a sua altura pelo menos dade à humidade,· fissuração, deformação, fluência) dependem fortemente da
0,20 m, podendo ficar saliente para cima ou para baixo, dos planos horizontais direcção, designada, nos quadros seguintes, por O (paralela às fibras) e 90
das lajes. quando perpendicular às fibras. .
No projecto dos edifícios de alvenaria confinada devem ser conferidas aos Como defeitos mais importantes devem considerar-se os nós, o fio diago-
pavimentos condições de comportamento como diafragmas horizontais, isto é, nal e o fio torcido, as fendas, o descaio, os empenos, as bolsas de resina e os
capacidade de transmissão às paredes das forças horizontais aplicadas pelas ataques de insectos e de fungos.
acções sísmicas. Estes defeitos devem ser limitados para se estabelecerem as diferentes
Por isso os pavimentos devem ser suficientemente rígidos, sejam de categorias de madeira, e como é geralmente serrada em verde e sofre poste-
madeira ou de betão armado. No 1.0 caso devem incorporar elementos de riormente retracções importantes até atingir o estado de «seca ao ai», torna-se
contraventamento horizontal adequados; no 2.° caso devem ter em conta necessário cortá-la com secções um pouco maiores que as nominais para se
espessuras mínimas. Nos pavimentos de vigotas prefabricadas as vigotas devem .compensar aquele efeito.
dispor-se desencontradamente em planta, nos diferentes pavimentos do mesmo Acima do ponto de saturação das fibras (em média 24%) não se verificam
nas duas direcções ortogonais. do edifício. variações de dimensão das peças qualquer que seja a sua humidade. Abaixo
daquele ponto tem lugar o fenómeno da retracção da madeira que é traduzido
por variação aproximadamente linear das dimensões, com a humidade. Para a
madeira de pinho as retracções totais (desde 24 % até O%) tomam os seguintes

tO
N
ci 1
9.96

~
d
~
o o
r tO
valores médios: retracção axial, 0,7 %; retracção radial, 4,'9 %; retracção tan-
gencial, 8,6 % e retracção volumétrica, 14,2 %'
Nestas condições e considerando por exemplo que a madeira vai atingir
uma humidade à roda dos 12 %, para que uma peça fique com dimensões não
Q')

0.26 J..8J. OJ5 1.50 0.15 ci inferiores a 5 cm X 10 cm, é necessário cortá-la em verde com cerca de
5,2 X 10,4 cm (tomou-se no cálculo um valor médio da retracção linear
~ r--,
~ de 3,5%)..
M M N
~ Lii a.n A humidade é um dos factores que mais afectam a resistência da madeira,

01 l'
0=+ --
O'
N

t~rraç~ podendo no caso da madeira de pinho, traduzir-se esta influência pela expres-
são f H == f 12 - ·2,45 (H ~ 12) em que f H é a tensão de rotura para a humidade H
Q') ~ Q') e f 12 é a tensão de rotura à compressão axial à humidade de 12% (f 12 e f H são
N oe-,
NLf) expressos em Nj mrrr' == MPa).
As madeiras não devem ser desnecessariamente expostas a condições cli-
tO
o 1~ andar 6 máticas mais severas do que as previstas para a estrutura concluída.
--.3 a.n
a.n Antes da construção, a madeira deve ser seca até um teor em água tão
M o
r--.: próximo quanto possível do correspondente equilíbrio nas condições ambien-
N
tais da estrutura concluída.
É um material muito utilizado no nosso País na execução de construções
auxiliares, nos estaleiros de construção corrente (entivações, escoramentos, mol-
des para betão, passadiços, etc.). Não existindo, porém, normas nacionais, só é
possível referir dados genéricos contidos na regulamentação europeia.
A acentuada anisotropia da madeira determina fortes reduções de resis-
Fig. 9 - Dimensões no tosco (planta do r/c e corte transversal). tência quando se faz variar o ângulo formado pela direcção do fio da madeira

(*) Eurocode n.? 5 - Estruturas de Madeira.


462
463
com a direcção do esforço. Sendo N R a resistência axial (o == O) e V R a resistên- menta estático, O A desaparece com o crescimento das acções; mesmo reti-
cia transversal (o == 90°) a resistência R para uma inclinação a qualquer do fio rando (Fig. 1O-b) as acções variáveis aplicadas, não se regressa ao ponto A por
da madeira relativamente à direcção do esforço actuante será: virtude do atrito.

R== NR VR (fórmula de Hankinson) o


(1
N R sen- o +V R cos a)
t
20 ttO
8 b)
8
cn
c
2
- - - - - -C
As secções comerciais mais vulgares das madeiras maciças utilizadas na
construção são as indicadas a seguir:
Prancha - Peça com a secção de 8 a 12 cm X 22 a 30 cm
Tabuado (caixal ou batente) - Secção de 5,5 cm X 12 a 20 cm A o o extensão
Degrau (ou capa de escada) - Secção de 4,5 a 5,5 cm X 24 a 32 cm Fig. 10 - Diagramas tensões/ extensões, experimental e de cálculo.
Moldura - Secção de 4 cm X 20 a 30 cm
Taipaleira (ou solha de carro) - Secção de 3 cm X 25 a 32 cm As estruturas de madeira são dimensionadas de acordo com a metodolo-
Solho de cofragem - Secção de 2,5 cm X 12 a 20 cm gia indicada no R.S.A.; quando for possível determinar os efeitos das acções
Tabuinha - Secção de 2 cm X 20 a 40 cm (aparelhada) independentemente das correspondentes capacidades resistentes, deve verifi-
car-se a condição S, ~ R;
Tábua de solho - Secção de 2,2 cm X 12 a 20 cm (aparelhada) Em certos casos, os valores de cálculo das acções são directamente com-
Solho à inglesa - Secção de 2,2 X 10 cm (aparelhada) parados com os correspondentes valores resistentes de cálculo. A actuação das
Tábua de forro e meio (ou a dois fios) - Secção de 1,7 cm X 12 a 20 cm acções características, indicadas no capítulo VI efectua-se segundo as regras de
Tábua de forro (ou a três fios) - Secção de 1,2 cm X 12 a 20 cm combinação ali definidas, considerando todas as configurações de carga vero-
símeis, afectando os valores característicos dos coeficientes ')Ir de segurança
Tábua de meio forro (ou a quatro fios) - Secção de 0,8 cm X 12 a 20 cm relativos às acções: ')I g == 1,0 (efeitos favoráveis) e l'g == 1,35 (efeitos desfavorá-
Viga- Peça com a secção de 5 a 12 cm X lO a 22 cm veis); ')I q == 1,5. .
Vara - Peça com a secção de 8 cm X 8 a 10 cm Os valores resistentes de cálculo são determinados a partir dos valores
resistentes característicos da madeira afectados dos coeficientes parciais de
Prumo - Peça com a secção de 7 a 8 cm X 10 cm
segurança relativamente às propriedades dos materiais:
Sarrafão - peça de secção quadrada com 5,5 a 12 cm de lado
Ripa - Peça com a secção aproximada de 2,5 cm X 4 cm
')Iw'== 1,4-estados limites últimos (combinações fundamentais)
Fasquia- Peça de secção trapezoidal com uma espessura de 1,2 cm e == 1,O - estados limites de utilização
uma base maior de 2 a 2,5 cm
Barrote redondo (ou barrote do rio) - Peça com um diâmetro de 6 a 12 cm na
k m od == factor de correcção que tem em conta o efeito, nos parâmetros
de resistência dos materiais, da duração das acções e do teor em
ponta mais delgada
água, dos materiais

Os comprimentos das madeiras de construção são muito variáveis, O valor de cálculo X, de uma dada propriedade dum material é definido
podendo indicar-se as seguintes: tábuas e pranchas, 2,20 m a 4,00; vigas 2,60 m por:
a 5,50 rn; prumos 2,60 m, 3,00 e"3,50 m. .
Relativamente à madeira de estruturas nota-se tendência para a fixação
das suas dimensões transversais nos seguintes valores, expressos em cm:
O comportamento estrutural deve geralmente ser avaliado admitindo uma
5X 10;6X12; 7 X 14; 8 X 16; 9X18; 10 X 20.
resposta linear do material (comportamento elástico). As estruturas cujo com-
Para a quase totalidade das estruturas de madeira, no diagrama ten-
portamento depende do teor em água dos materiais, devem ser enquadradas
sões/ extensões verifica-se (Fig. IO-a)umafase de comportamento elástico que se
numa das classes de humidade no quadro 10.4.1, com vista principalmente à
instala após recuperação inicial da folga entre barras (tolerâncias de fabrico,
atribuição de valores de resistência e cálculo de deformações, em condições
secção não perfeitamente plana, folgas na furação, etc.). Em fase de carrega-
razoavelmente uniformes de humidade ambiente.

464 465
10.4.1- Classes de humidade
10.4.3 - Classes de duraçio das acções

Classes Caracterização
Classes de duração Ordem de grandeza da duração
Teor em água dos materiais correspondente ao teor cm água de equi-
líbrio com uma temperatura de 20° ± 2°C e uma humidade rela- Longa'duração 10 anos
tiva do ar ambiente excedendo 65 % somente durante algumas
I semanas por ano. Média duração 6 meses
Na classe de humidade 1 o valor médio do teor em água de Curta duração 1 semana
equilíbrio para a maior parte das resinosas não excede 12 %. Instantânea -

Teor em água dos materiais correspondente ao teor em água de equi-

2
líbrio com uma temperatura.de 20° ± 2 0 C e uma humidade rela-
tiva do ar ambiente, excedendo 80 % somente durante algumas °
As madeiras maciças são classificadas em ] classes de resistência. (C I a
CIO) e em cinco classes de massa volúmica (D300 a D8(0), a que correspon-
semanas por ano.
Na classe de humidade 2, o valor médio do teor em água de dem os valores característicos indicados nos quadros seguintes:
equilíbrio para a maior parte das resinosas não excede 18 %.:

Condições climáticasconduzindo a valores superior do teor em água,


3 dos materiais. 10.4.4 - Valores característicos das tensõesresistentes (MPa)

Os valores resistentes de cálculo R d , são determinados a partir dos valores Classes de resistência
de cálculo das propriedades dos materiais, dos dados geométricos e dos efeitos Tensões de:
das acções, quando necessário.
C1 C2 C3 C4 Cs C6 C7 c.. C'] CIO
Os dados geométricos são geralmente considerados nos cálculos sob a
forma dos seus valores nominais (a, = a no rn) . Os desvios ~a dos dados geomé- Flexão ................... frn.k
tricos em relação aos seus valores nominais são considerados como valores de - classificação visual 12,0 15,0 19,0 21,5 24,0 28,5 38,0 48,0 60,0 75,0
cálculos para: bambeamento, montantes, contraventamento e estruturas reticu- - classificação por ensaio 11,0 13,5 17,0 19,5 21,5 23,5 34,0 43,0 54,0 68,0
ladas planas. Nestes casos a d = ~orn + ~a.
Tracção paralela ao fio .. f1.O.k 7,0 9,() 11,5 13,0 14,5 17,0 24,0 30,0 38,0 48,0
Compro paralela ao fio .. fc.o.k 13,0 15,0 17,5 19,0 21,5 26,0 30,0 38,0 48,0 60,0
10.4.2 - Factor de correcção k mod , dos valores das tensõesresistentes 2,~ 3,8 4,8 6,0 6,0
Corte .................... fv.k 1,7 1,9 2,0 2,1 2,3

Tensões resistentesexcepto Tensão resistente à tracção


à tracção perpendicular ao fio (*) perpendicular ao fio
Classes de duração
das acções Classes de humidade Classes de humidade
10.4.5 - Valores csrscteristico« da massa volúmica, por classes
le2 3 Ie2 3

Longa duração 0,8 0,65 0,55 0,45 Classes de massa volúmica


Média duração 0,9 0,72 0,70 . 0,55 Valor da: ,
0300 D400 0500 D600 0800
Curta duração 1,0 0,80 0,85 0,70
Instantânea 1,2 1,0 1,2 1,0 massa ~olúmica (kg/ rrr') 300 400 500 600 800

(*) Estes valores aplicam-seigualmente para o módulo de elasticidadeem cálculos de instabi-


lidade.

466 467
10.4.6 - Valores característicos das tensões resistentes na direcçio perpendi- 10.5- Plásticos
'cuJsu ~o 60,ds msdeirB (MPa) (*)
São substâncias obtidas por processos químicos, sendo vulgarmente
designadas por «resinas sintéticas» dada a semelhança, de alguns dos tipos de
Classes de massa volúmica
compostos-base, com as resinas naturais, nomeadamente a resina do pinho.
Tensões de:
0300 0400 0500 0600 0800 Existem dois tipos bem distintos destes materiais, os termoplásticos (Tp) e
os termoestáveis (Te). Qualquer deles pode ser moldado pelo calor e pressão,
tracção perp. ao fio ....... ft•9O. k . 0,3 0,4 0,5 0,6 0,8 mas enquanto nos primeiros o endurecimento e o amolecimento podem
repetir-se sob a acção do frio e do calor, nos segundos o endurecimento é
comp. perp. ao fio ......... fc.9O•k 6,0 7,0 8,0 11,0 13,0
irreversível.
Os termoestáveis apresentam-se sob a forma de materiais rígidos, excepto
quando na forma celular ou em laminados finos. São geralmente muito duros,
10.4.7 - Módulo de elasticidademédio Eo,med e E90,med (MPa)· de distorr~o G. resistentes à riscagem e pouco afectados por esforços de fadiga.
(MPa) '. r- med
Os termoplásticos variam do rígido ao mole ou dobrável, são facilmente
riscáveis e afectados por esforços de fadiga.
As resinas mais utilizadas são as seguintes:
Classes de resistência
Valores de Termoplásticos- Resinas celulósicas (nitrocelulose, acetato, proprianato e
C1 C2 C3 C4 Cs C6 C-j CH C9 CIO acetobutinado de celulose); Polietileno (PE); Poliestireno (PS); Cloreto de
Polivenilo (PVC); Policarbonato; Resinas Acrílicas (derivadas do ácido acrí-
Eu.médio 7000 8000 9000 10000 11000 12000 13500 17000 22000 27000
lico e seus esteres ou do ácido metacrílico e seus esteres); Polipropileno (PP) e
Resinosas Folhosas Poliamíada (P A, Nylon).
Termoestáveis- Resina fenólica (PF); Ureia (UF); Melamina (MF);
ElXl.mcd Eo.med/30 Eo.med/15
Gmcd E).med/16 Poliester (UP); Epoxi (EP); Resinas alquídias; Silicones. .
Eo.med/16
As resinas sintéticas não são em regra aplicadas no estado puro, mas
misturadas ou combinadas com outros materiais sejam cargas (materiais iner-
. Para cálculos de instabilidade (bambeamento, varejamento, enfuna- tes), plastificantes, estabilizantes, absorvedores de uItra-violetas, retardadores
menta), as relações Eo . k / fc. o. k e Eo. k / fw . k a ter em conta devem ser as indicadas no de chama, corantes, anti-oxidantes, anti-estáticos, solventes, reforços (fibras
. quadro seguinte. orgânicas naturais, amianto, fibra de vidro, carbono ou grafite, silício), etc.

10.4.8 - Valores de Eo,kl!c.o,k e Eo,kliw,k para cálculos de instabilidade (bem-


besmento, vsrejsmento, enfunamento)

Classes de resistência
Valores de
CJ
IC 2 C3 C4 C5 C6 C7 Cs C9 CIO

Eo.k/L.o.k 370 ! 370 370 370 340 320 320 320 3~0 320
i

Eo.~jfw.k 410 I 370 350 340 310 300 250 250 250 250

(*) Relativamente aos valores indicados, a resistência à flexão refere-se a uma altura da
secção de 200 mm, e a resistência à tracção a uma largura (isto é, a maior dimensão da secção) de
200 mm. Se a a~tura ou a largur(a;; )ho.~ntão a resistência, respectivamente à flexão e à tracção,

deve ser multiplicada por k, == ~ .

469
468
As matérias plásticas aplicam-se sob as seguintes formas:
CARACTERlSTlCAS MÉDIAS DOS PRINCIPAIS PLÁSTICOS a) Soluções e dispersões destinadas a impregnação hidrófuga de paredes,
injecções, pinturas e na construção de revestimentos contínuos de pavimentos.
b) Placas não translúcidas para painéis decorativos de revestimento de
-Tensões de rotura(N/mm2) paredes, ou de tectos. Podem também apresentar-se sob a forma de mosaicos.
Matéria
Alonga- Módulo
plástica Peso
r.rolúmíco
Dureza
RockweU mentode cleelast. Te:~ TIpO AJsumas
Tracçio Compres- Flexlo Sbore rotura E
~
marcas c) Placas translúcidas para coberturas, clarabóias, janelas, cúpulas, etc.
kN/m 3 sIo (%) kN/mm 2

d) Espumas para isolamento térmico e acústico.


Acetato decelulose: Rbodoid
Moldado 27.QJ 78-118 14-118 R3,-R m 6,70 0,59-2,75 43-96 Tp Rh~te e) Revestimentos de pavimentos sob a forma de alcatifas ou mosaicos.
Emchapa 13,6 2949 78-147 4()..6() RH-R m 20,50 2,06-2,75 60-104 Acetabel

Celulóide: j) Tubos para água, esgoto e algerozes.


Fl1me 13,5-1,57 J4.@ 167 60-75 - 40 2,75 60-104 Tp Celulóide
Bloco 13,5-1,57 J4.@ 167 60-75 - 20 1,37 60-104 g) Perfis para remates, roda-pés, corrimãos, focinhos de degraus, imper-
Polietileno de baixa Afcoteno meabilização de juntas, calhas de estores, etc.
demidade 9,2 9-17 . Varo 12 D••-D... S(}.{)OO 0,13-0,24 100 Tp Vestolcno
h) Películas e telas para protecção, impermeabilização, revestimento de
TeOon
Politdrafluoretileno 21-23 14-31 12 14 D'l}-D" 100-200 0~,45 260 Tp
Fluon paredes e portas, cortinados, etc.
Politrifluoreto-
Hostaflon I) Peças moldadas como aparelhos sanitários, protectores de pontos
21 3,9 220-550 570 Rllo-R m 100-200 1,37-2,06 200 Tp KeJ-F
cloroetileno Voltalef luminosos, aparelhagem e acessórios eléctricos.
Afcolcno J) Prefabricados, como divisórias amovíveis, portas, estores, etc.
PoIistireno 10,5-10,7 29-59 60-108 »'127 M,,-M70 1,2-3 1,18-3,24 M-n Tp
Lustrex

Polimetaerilato AJtuglas
demetilo
11,8-11,9 56-76 88 78-108 M2,-Ml O, 2-10 2,35-3,09 n-91 Tp
Lucite Dentro do referido podemos citar as seguintes aplicações das matérias
Poliocloreto de vinilo Afcodur plásticas na Construção:
nio plastifiCado 13,4-13,8 44-59 S9-88 . Rux.-R I2I 2-40 49-71 Tp Lucoflex
plastifICado 13,4-13,8 10-25 6-12
70-108
- 200450
2,40-4,12
M-79 AfcoviJ I - Protecção integral de obras, ou materiais, por coberturas constituídas
Lucoleno por películas ou toldos de polietileno para protecção contra a acção
Polioximetileno
14,2S 48-100 - 88-98 M,.-M'20 13-330 - 120 Tp Delrin da humidade.
(resina acetal)

Acetocloreto de vinilo
2 - Na técnica do fabrico e colocação do betão.
Afcovyl
nãoplastifICado 13,4-13,7 ~2 S9-88 2-40 2,4 49-71
plastificado lJ,5-I3,O 1().24 6-11 S70-90 2SQ.4OO 4,1. M-79
Tp Solvic _ recobrimento do betão fresco com películas de polietileno para
69-108
Fenol-formal Bakelite
protecção contra a secagem rápida.
(moldado) 12,5-13,0 20-29 37 78-118 Mloo-M' 20 500-800 4,9-7,8 - Te Gedelite
_ revestimento de cofragens para facilitar a desmoldagem.
Uitia-formal comcarga 14,5-15,0 49 196 59-108 Mm Muito 4,9 n Te PoiJopas
decelulose (moldada) M120 Baixo 9,8 Uralite _ adição de dispersões de acetato de polivinilo (PV A) para melhorar
Melamina-fonnol 14,().I5,0 46 216 98-))8 Mll O 0,(H),9 6,9 100 Te
Ervamina, Polirei, as propriedades do betão.
Fórmica, Celamina
_ cofragem perdida de placas de poliestireno expandido para o iso-
Policarbonatos 12 62-101 75 7~ M7o-Rm 60-100 1,2 140 Tp Makrolon
lamento térmico de-vigas e colunas.
Poliamidas: _ vedação de juntas de dilatação com perfis elásticos de P V C ou de
Moldadas ~ylon6,6
10,9-11,5 57 49-98 49-98 RUI 30 1,8-2,7 130 Tp. Nylon espuma de poliuretano impregnada de betuminoso.
Fio,estirado a seco Rilsan ]) Rm 7().300 0,6-1,5 Tp Rilsan
10,4 390-590
3 - Protecção das fundações, com películas de polietileno, contra a acção
da humidade.
4 - Canalizações de água (aduções) utilizando tubagens de polietileno, e
canalizações interiores de água e de esgotos utilizando tubagens de
PVC.
471
470
5 - Construção, isolamento ou revestimento de paredes utilizando: 10- Diversos, como sejam:
- painéis não translúcidos, tipo sanduíche, com núcleo de espuma de _ instalações sanitárias, de poliester reforçado com fibra de vidro;
poliestireno e revestimentos exteriores, que podem ser de diversos banheiras; bacias de retrete, lavatórios, lava-louças.
tipos. - tampos de bacias de resina fenólica (Bakelite) .
. - painéis translúcidos com núcleo tipo favo de abelha ou entrançado _ mesas de cozinha revestidas de laminados melamínicos (Fórmica,
de alumínio, com revestimento exterior de resina de poliester Warenite, etc.);
reforçada. _ acessórios para instalações eléctricas, interruptores, tomadas de
- isolamento térmico com placas de espessura de poliestireno corrente de resinas de ureia, fenólicos, etc.;
expandido. . - revestimento de cabos;
- isolamento acústico com telas vinícolas acolchoadas. - aparelhos luminosos,
- impregnação hidrófuga com soluções ou dispersões de silicone.
- revestimento exterior decorativo e protector com resina de poliester.
10.6- Atrito entre superfícies de contacto (sem lubrificação)
- revestimento interior de paredes com laminados decorativos
melamínicos.
A força F de atrito que se opõe ao escorregamento dum corpo sobre um
- revestimentos interiores com ladrilhos de poliestireno.
plano horizontal é dada por F = N f sendo f = tgcp o coeficiente de atrito na
6 - Construção, isolamento ou revestimento de tectos, utilizando: superfície de contacto; N é a componente vertical (normal à superfície de con-
tacto) da resultante das forças aplicadas ao corpo; cp é o ângulo de atrito, isto
- isolamentos térmicos com placas de poliestireno expandido.
é, o ângulo que é necessário dar à superfície de contacto com a horizontal para
- impermeabilização com telas de polietileno. que, sem a introdução de novas forças, o corpo escorregue ao longo do plano
- tectos translúcidos de painéis de resina de poliester reforçada com inclinado.
fibra de vidro. No caso do plano inclinado fazer com a horizontal um ângulo /3< cp,
mantendo-se N a componente normal ao plano de escorregamento, a força
7 -:- Portas, janelas e clarabóias, utilizando: horizontal H necessária para deslocar o corpo, por escorregamento, sobre o
- ja?elas e clarabóias de placas metacrílicas (vidro acrílico, Perspex, plano inclinado, 1) para cima e 2) para baixo é dada, respectivamente, por:
Diakon),
fN fN
- calhas de estores de poliester reforçado com fibra de vidro ou aço H1 = - - - - - - - H2 = - - - - - - -
cos/3 - f sen/3 cos/3 + f senf3
revestido com PVC.
-estores de lâminas de PVC. como facilmente se deduz da figura anexa, onde se vê existirem agora duas
- portas revestidas com laminados decorativos ou painéis de polies- forças normais à superfície N e H seno (que dão componentes de atrito respec-
ter reforçado. tivamente Nf e HF seno) e um componente tangencial de H igual a H cose.
Na figura representa-se a força R aplicada ao corpo, a qual faz um ângulo o:
- portas extensíveis de tela vinílica com reforço têxtil.
com a superfície de escorregamento, dependendo o: do coeficiente do atrito no
8 - Pavimentos e escadas, utilizando: momento em que se inicia o deslocamento do corpo.
'- revestimento para pavimentos e escadas de PV C. R
- :evestiment.os co~tínuos para pavimentos, aplicados com espátula, ""
a base de dispersões de .PVC. com cargas minerais. ""
-socos, revestimento de degraus ecorrimãos de PVC.
9 - Tectos falsos constituídos por:
- placas de polietireno expandido para isolamento acústico.
- tec~os ~alsos laminados constituídos por placas polimetacrílicas, de
poliestireno ou de ureia. .
473
472
Os valores dos ângulos de atrito indicados no quadro 10.6.1 devem ter
uma redução de 5° no caso de se tratar de construções de alvenaria ou de betão Exemplo 4 - Calcular o esforço horizontal que pod~ actuar no apoio de
sujeitas a vibrações ou choques provocados por explosões, passagem de com- uma viga de betão armado que transmitir a reacção vertical de 500 kN a uma
boios, movimento de máquinas ou outras. No caso de fundações sobre argilas parede de betão.
é prudente considerar estas como humedecidas, a menos que haja razões espe- F == 500 X 0,65 == 330 kN
ciais para admitir o contrário (por exemplo no caso de elementos de fundação
sobre solos húmidos). Como se vê esta força pode atingir um valor muito apreciável, pelo que,
Terzaghi aconselha que se tome, para o estudo de equilíbrio de muros ao nos casos em qu~ não se pode assegurar uma possibilida~e de deslocamento,
escorregamento, o coeficiente de segurança n == 1,5 adoptando f == 0,55 no caso deverá ser verificada a estabilidade do apoio para a actuaçao da força F.
de terreno granular grosseiro sem argila nem silte, e, se.contiver silte, f == 0,45.
No caso de terreno argiloso ou siltoso, deverá remover-se a camada de
0,10 mm de espessura logo abaixo do plano das fundações e. executar uma Exemplo 5 - Qual a inclinação máxima a dar à superfície de ~poio d.e bet~o
camada de 0,10 mm de areia ou areia e burgau que será bem compactada, de uma viga de betão armado para que, sob a acção da reacçao, a VIga nao
podendo tomar-se f == 0,35 para coeficiente de atrito entre esta camada de areia deslize sobre: a referida superfície de apoio.
e o solo subjacente.
Deverá ser a < <p == 33°. Daremos à viga e à superfície em referência uma
inclinação máxima de 30° sobre a horizontal.

10.6.1- Ângulos e coeficientes de atrito por escon-eglUlJento

Ângulo Coef.
Natureza das superfícies de de
Ângulo Coef. 10.6.2- Ângulos de atrito VI entre solos e muros de suporte
Natureza das superfícies de de
de contacto atrito atrito de contacto atrito atrito
<p =
f tg<p <p =
f tg<p
Natureza do terrapleno e características do paramento do muro Valor de
Aço sobre aço 8°30' 0,15 Betão si argila ou marga 19° 20' 0,35 =
('P ângulo de atrito interno das .te~as)
Aço si aço cllubrificação 2°50'
Aço si aço (com alguma
0,05 Betão sobre areia 29° 20' 0,56 '"
Cordade cânhamo sobre Paramento interior liso e terrapleno sem escoante, embebendo-se
ferrugem) 21 ° 50' 0,40 madeira II às fibras. . . 26° 40' 0,50 as terras com facilidade .
Aço sobre betão 26° 40' 0,50 Idem .1às fibras 38° 40' 0,80 Paramento interior liso (rebocado com argamassa de cimento,
Aço sobre bronze 16° 40' 0,30 Ferro fundido sobre aço 10° 40' 0,19
Aço sobre madeira 8°30' 0,15 betão revestimento de asfalto, etc.) .
Ferro fundido siferro Paramento interior com certa rugosidade (alvenaria) .
Aço sobre gelo 1°40' 0,03 fundido ou bronze ... 9° 10' 0,16
Aço sobre pedra branda 21 ° 50' 0,40 Paramento rugoso.e terrapleno perfeitamente drenado .
Madeira sobre madeira
Aço sobre pedra dura - 16° 40' 0,30 II às fibras 24° 10' 0,45 Paramento interior em degraus .
Muros-cais expostos a variação sensível das alturas das águas
Alvenaria sialvenaria "( 3;° 0,;5 Madeira sobre madeira
.1às fibras .... 19° 20' 0,35 exteriores . o
35° 0,70 Madeira s/metal liso ... 16° 40'- 0,30 Muros com terraplenos sujeitos a vibrações provocadas pelo trân-
Alvenaria sobre betão ...
Alvenaria sobre madeira
37° 20' 0,76 Madeira simetal rugoso ..24° 20' 0,45 trânsito de veículos pesados . o
Madeira sobre pedra ... 22° 50' 0,40
(1 às fibras) 31° 0,60 8°30' 0,15
Alvenaria sobre madeira Metal sobre metal a a
(II às fibras) 26° 40' 0,50 [ 14° 0,25
Alvenaria si argila seca 26° 40' 0,50 Tijolo sobre tijolo com
Alvenaria si argila húmida 19° 20' 0,35 argamassa fresca..... 36° 30' 0,74.,
Alvenaria sobre areia ... 21 ° 50' 0,40 Correia de couro sobre
Alvenaria sobre burgau tamborde ferro fundi-
ou sobre saibro 3J° 0,60 do molhado 20° 50' 0,38
Betão sobre aço......... 26° 40' 0,50 Idem, um pouco engor-
Betão sobre betão 33° 0,65 durado 15°-40' 0,28

474
475
10.6.3 - Ângulos de atrito interno. de solos, para efeito de cálculo de impulsão
sobre muros de suporte 10.6.4 - Ãngulos de atrito interno e ângulos de atrito sobre paredes de silos,
relstiro« a l'áriOjS materiais

Massa especí- Ângulo de atrito


fico 'Y interno Ângulos de atrito I/J sobre
Solo
(kg/rrr') <P Massa Ângulo
Materiais ensilados de atrito paredes paredes paredes paredes
específica, interno de de de de
Areia seca ou húmida . 1300-1600 'Y (kgj m') <P madeira ferro betão alvenaria
30°-35°
Areão molhado . 1500-1700 25°-30°
Areia fina seca . 1300-1500 25°_30° Açúcar ................. 750 35° 30° 25° 30° 30°
Areia fina húmida . 1450-1600 30°-40° Amendoim .............. 350 33° 30° 25° 30° 30°
Areia fina molhada . 1500-1700 20°-30° Antracite em fragmentos 850 27° 25° 18° 25° 25°
Areia muito fina (de estuque) seca .. 1300-1500 20°-30° Areia seca .............. 1600 35° 30° 18° 30° 30°
Idem, húmida . 1450-1600 25°_35° Aveia ................... 550 28° 25° 18° 25° 25°
Idem, molhada . 1500-1800 15°-25° Brita .................... 1600 45° 35° 25° 35° 35°
Areia fina argilosa, seca ou húmida . 1400-1500 30°-40° Cacau em grão ......... 650 40° 35° 30° 35° 35°
Areia fina argilosa molhada .. 1600-1800 15°-25° Carvão vegetal ......... 800 35° 35° 18° 35° 35°
Areia ou marga seca : . 1500-1700 40°_50° Cevada ................. 650 26° 24° 18° 24° 24°
Areia ou marga húmida . 1500-1800 30°-40° Cimento, calem pó .... 1400 40° 30° 25° 30° 30°
Areia ou marga molhada . 1650-1900 15°-30° Cinzas .................. 650 40° 25° 20° 25° 25°
Aterro. seco . 1400 35°-40°
Aterro húmido . Coque .................. 500 40° 25° 20° 25° 25°
1600 45° Farinha ................. 500 45° 30° 25° 30° 30°
Brita, cascalho seco . 1300-1600 45°-50°
Brita, cascalho húmido . Farinha de peixe ....... 650 45° 30° 25° 30° 30°
1350-1650 40°-45° Gergelim .:............... 630 33° 28° 25° 28° 28°
Brita, cascalho molhado . 1500-1800 35°-40°
Burgau, calhau rolado, seco . Gesso ................... 1200 35° 30° 25° 30° 30°
1300-1600 35°-45°
Idem, ·húmido . 1350-1600 Hulha .................. 900 40° 25° 20° 25° 25°
30°-40°
Idem, molhado . 1450-1700 Lenha .................. 400 45° 35° 25° 35° 35°
25°-35°
Terras fortes (argila misturada com areia e burgau) Milho .................. 850 27° 23° 18° 23° 23°
secas . 1600-1800 45°-55° Minério de ferro ........ 3000 40° 35° 30° 35° 35°
Idem, húmidas . 1700-1900 35°-45° Sal ...................... 1250 40° 25° 20° 25° 25°
Idem, molhadas . 1800-2000 25°-35° Serradura de madeira 250 45° 30° 25° 30° 25°
Terra vegetal, seca . 1400-1600 35°-45° Soja .................... 750 30° 25° 20° 25° . 25°
Terra vegetal, húmida . 1500-1700 35°-40° Trigo ................... 760 25° 25° 25° 25° 25°
Terra vegetal, molhada . 1600-1800 20°_30°

476
477
Capítulo XI

Isolamentos Térmico e Sonoro

As regras a observar no projecto de edifícios, nos domínios do isolamento


térmico e do isolamento sonoro, constam, respectivamente, do «Regulamento
das 'Características do Comportamento Térmico de Edifícios» (Decreto-Lei
n.? 40/90) e do «Regulamento Geral Sobre O· Ruído» (Decretos-Lei n.os 251/87
e 292/89).

11.1- Isolamento térmico dos edifícios

o Regulamento estabelece as regras a observar no projecto de edifícios, de


modo a que o conforto térmico no seu interior possa ser assegurado sem dis-
pêndio excessivo de energia; aplica-se a todas as zonas independentes do edifí-
cio (apartamento, escritório, escola, etc.), com excepção dos que se destinam a
permanecer frequentemente abertos ao contacto com o exterior, e as remodela-
ções e recuperações de edifícios em zonas históricas ou de edifícios classifica-
dos, sempre que se verifiquem incompatibilidades com as exigências
regulamentares.
A caracterização do comportamento térmico faz-se através de um certo
número de índices e parâmetros adiante referidos. A terminologia adoptada
consta do parágrafo 11.1.4,e a simbologia é a indicada no texto.
Os valores das grandezas, coeficientes ou parâmetros a utilizar constam
dos Regulamentos específicos e gerais e da literatura técnica especializada,
designadamente da ITE 28 do LNEC «Coeficientes de Transmissão Térmica de
Elementos da Envolvente de Edifícios».

A adopção de um mínimo de qualidade térmica dos edifícios impõe uma


limitação das necessidades nominais de arrefecimento no verão e de aqueci-
mento no inverno.

11.1.1- Limitaçio das necessidadesnominais de aquecimento (no invemo)

a) Em resultado de um nível de isolamento térmico adequado da envol-


vente, e do aproveitamento dos ganhos solares, a necessidade nominal de ener-
gia útil N ice por metro quadrado da área útil Ap de pavimento, por estação de
aquecimento, não deve ser superior ao valor definido pela expressão seguinte,
de acordo com o arte 5.° do Regulamento:

'N" == [1,3 x, A f+ Khr.A h+


A
x.; Aenv +034]
' Pd.
.
0,024 GD
p

479
em que: 11.1.2- Limitaçio dasnecessidades nominlÚS de arrefecimento (no yerio)
N 1 é expresso em kWh/m • ano;'P d =pé-direito;
2

a) Como resultado do grau de protecção solar dos envidraçados, e da


K f n K hr e Kenv são os coeficientes de transmissão térmica de referên-
2 cobertura e do nível de isolamento térmico da envolvente, a necessidade nomi-
cia, indicados no quadro 11.1.5.1 (W / m .' Oe)
nal de energia útil N vc por metro quadrado da área útil A p de pavimento, por
GD -é o valor, em grau. dia de aquecimento indicado no quadro estação de arrefecimento, não deve ser superior ao valor definido pela expres-
11.1.6.1 (OC dia . ano) são (art. 6.0 do Regulamento)
N ic - vaI?r a calcular segundo o método apresentado em 11.1.7.
0,36(1,3 L\T KfrAr+L\ThKhrAJ+GrerAenv . M
N v == - - - - - -r· - - - - - - - - - - - - -
b) Se a área de envidraçados A env, for superior a 15 % .da área útil de Ap
pavimento A p, o valor máximo de A env a utilizar na expressão de N, é
A env== 0,15 Ap. em que ;
2
N, é expresso em kWh/m • ano
b) Pa~a, efeitos de ~álculo de N j, a área Ar de fachada. opaca envolvente K fr e Ki; estão indicados no quadro 11.1.5.1
do espa?o útil ocupado e calc~lada somando a área de fachada opaca exterior,
com a area de par~des e envI~raçados que separam o espaço útil de espaços Ar, A h e Aenv são correspondentes à envolvente exterior
anexos pouco ventilados,do tipo garagens, armazéns, caixas de escada circu- G,«. L\Tr e L\Th indicados no quadro 11.1.5.2
lações, etc. '
M - indicado em 11.1.6.
A área da envolvente. horizontal A h do espaço útil é calculada somando as
áre~ de pavimentos e de cobertura da envolvente exterior com as áreas de b) Se a área de envidraçados A env for superior a 15% da área útil A p
pavimento e de ~obert~ra que separam.o espaço útil de espaços anexos do tipo de pavimento, o valor. máximo de A env a utilizar na expressão de- N v é
garagens, armazens, caixasde escada, circulações, etc., pouco ventilados. .
A env== 0,15 Ap.
ti) Considera-se que uma zona independente de umedificio satisfaz c) Considera-se que uma zona independente de um edifício satisfaz auto-
automaticamente o Regulamento, no que respeita às exigências de aqueci- maticamente o Regulamento no que respeita às exigências de arrefecimento se,
mento se, em simultâneo:
em simultâneo:
- util~zar ~oluções cujos coeficientes de transmissão térmica sejam iguais _ utilizar soluções da envolvente que satisfaçam o indicado em 11.1.I-d;
ou inferiores aos valores indicados no quadro 11.1.5.1.
_ tiver coberturas de cor clara (quadro 11.1.8.4);
- ut~lizar soluções de fach~da. cujo factor de concentração de perdas tér-
mI~as, de acordo, com o indicado em ·11.1.9, seja igualou inferior a 1,3. -tiver inércia média ou forte (quadro 11.1.9.8);
- a area dos envidraçados não ultrapassar os 15 % da área útil do --tiver envidraçados cujo factor solar (quadro 11.1.9.9) seja igual ou infe-
pavimento.
rior a 0,15.
e) Outras soluçõ~s construtivas podem ser utilizadas desde que haja 'd) Se determinada solução constructiva para um edifício não satisfizer a
ganhos sola~es por envidraçados não sombreados orientados a Sul e ou adop- uma das duas primeiras exigências da alínea anterior, ela pode ainda ser utili-
tados coeficientes de transmissão. térmica menos elevados em zonas específicas zada desde que os correspondentes ganhos adicionais de calor sejam compen-
d~ ~nvol~ente. Estas soluções não podem ter qualidade inferior aos requisitos sados por melhoria das restantes exigências.
m~~imo_s impostos no n. o 11.1.3 e a sua adopção deve ser justificada mediante a
utilização das folhas de cálculo (FC) propostas no texto do Regulamento ou e) As soluções referidas na alínea anterior não podem ter qualidade infe-
através do computador. ' rior aos requisitos mínimos impostos no número 11.1.3, e a sua adopção deve
ser justificada.
, .(J Sempre~u~ a á~ea ~ti! de u~a zona independente de um edifício seja
inferior a 300 m , e obngatono o calculo do valor das necessidades nominais j} Sempre que a área útil de uma zona independente de ~m edifício .sej.3
de energia útil de aquecimento dessa zona do edifício. superior a 300 rn', é obrigatório o cálculo do v~or.das necessidades nommais
de energia útil de arrefecimento dessa zona do edifício.

481
480
11.1.3 - Requisitos mínimos de qua6dsde térmics dos edifícios draçado com.aprotecçãoaberta (posição típica durante o dia) e fechada ~posi­
ção típica durante a noite) e que se toma como o valor ~ebase par~ o calculo
a) Os valores das necessidades~nergéticas nominais especificadas em das perdas térmicas pelos' envidraçados durante . ~estaçao~e aqueclme.nto de
I LU e I I. 1.2 devem ser conseguidóssemque sejam ultrapassados os valores uma zona independente de um edifício em que haja ocupaçao noctu~~ ~mpor­
limites dos parâmetros de qualidade térmica a seguir indicados: tante, por exemplo, habitações, hotéis; zonasde~nternam~nt~ de ~O~pltalS,etc.
Condutibilidade térmica. - E uma propnedade terrruca típica de um
-coeficiente de transmissão térmica, através da envolvente opaca: não
material que é igual à quantidade decal~r por unidade .de tempo .que atrave~sa
podem ser. excedidos os valores máximos deste coeficiente em .zona uma camada ~e espessura e área unitánas desse matenal por unidade dedife-
corrente indicados no quadro 11.1.5.3 a fim de se reduzir o- risco de rença de temperatura .entre as suas duas faces.
condensações na face interior dos elementos opacos da envolvente;
Diferença efectiva de temperatura. - Éa. diferença de temperatura que
- protecções solares dos envidraçados no verão: o factor solar dos vãos
deveria existir em regime estacionário entre o ar de ambos os lados de um
envidraçados verticais não orientados a Norte (entreNoroeste e Nor-
elemento da envolvente, para que, na ausência da radiação solar, os ganhos de
deste) não deve ser superior aos valores indicados no quadro 11.1.5.4 a
calor fossem os mesmos da situação r e a l . , . _
fim de reduzir o risco de sobreaquecimento interior.
Duração média de insolação na estação de arrefecimento. - E a duraçao
dos períodos de sol descoberto que ocorrem em média na estação de
b) O cálculo dos parâmetros especificados na alínea anterior deve fazer-se
segundo a metodologia que consta do parágrafo 11.1.9. arrefecimento. ,. .
Energia útil, de aquecime'}to ou de a.rrefecimento. - E a energIa-cal~r
libertada ou retirada do local. E, portanto, Independente da forma de energia
11.1.4- Terminologis disponível ou final (electricidade, gás, soletc.). . . _
Espaço fortemente ventilado. - Eumloc~l.que dispõe de abe~uras· que
Amplitude térmica diária (Verão).- É o valor médio das diferenças regis- permitem a renovação do ar com uma taxa média de pelo menos seis renova-
tadas entre as temperaturas máxima e mínima diárias no mês mais quente. ções por h o r a . , . . .
Área de cobertura. - É a área dos elementos opacos da envolvente hori- Espaço não útil. - E o conjunto dos locais fechados, fortemente ventila-
zontais ou com inclinação inferior a 60° que separam superiormente o espaço dos ou não; que não se encontram englobados na definição de área útil, e qu~
útil do exterior ou deespaços não úteis adjacentes, medida pelo exterior. não se destinam à ocupação humana em termos permanentes. Incluem-se aqui
Área de envidraçados..~ É a área das zonas não opacas da envolvente de armazéns, garagens, sótãos não habitados, caves, circulações comuns a outras
um edifício (ou zona independente), incluindo os respectivos caixilhos, medida zonas independentes do mesmo edifício, etc. " ,. "
pelo exterior. Espaço útil. - É o espaço co;respon.dente a area ~tl1. .
Área de fachada. - É a área dos elernentos opacoscia envolvente verticais Estação de aquecimento. - E o .conJunto d?s .pe?od~s do an~ nos quais a
a.
ou com inclinação superior 60° que separam o espaço útil do exterior ou de temperatura média diária doar ex~enor e,.emmedla, I~enor a 13 C. .
.espaço não úteis adjacentes,medidapelo exterior. Estação de .arrefeciménto. ~Eocon~unt~ dospe~o?os .do ano nos qu~s
Área de pavimento. ~ É a área dos elementos da envolvente que separam a temperatura média diária do ar extenor e, em média, Igualou supenor
inferiormente o espaço útil do exterior ou de espaços não úteis adjacentes, a 18,5°C.. ' .
medida pelo exterior. Factor de concentração de perdas térmicas-É o quociente entre o valor
Área útil de pavimento. - É a soma das áreas, medidas em planta, de médio pesado do coeficiente de transmissão térmica de uma zona da ~nvol­
todos os compartimentos de uma zona independente de um edifício, incluindo vente e o coeficiente de transmissão térmica da sua zona corrente. Quantifica a
vestíbulos, circulações internas, instalações sanitárias,arrumose. outros com- influência d~ heterogeneidades - pilares, vigas, caixas de estore, etc. - n,as
partimentos de função similar e armários nas paredes, medidas pelo perímetro paredes térmicas dessa zOlla da env.olvente. . . .
interior das paredes que limitam a zona, quer se trate ou não de um edifício de Factor de inércia. - Eo quociente entre as necessIdades. n~~nals de arre-
habitação. fecimento do espaço e as que corresponderiam a um espaço idêntico, mas co~
Coeficiente de transmissão térmicade um elemento da envolvente. -É a inércia térmica média. ',.
quantidade de calor por unidade de tempo que atravessa uma superfície de -, Factor de utilização dos ganhos solares.- E a ~racção dos ~anhos solares
área unitária desse elemento da envolvente por unidade de diferença de tempe- captados- que contribuem de formaútil para o aquecimento ambiente durante a
ratura entre os ambientes que ele separa. estação de aquecimento.. ,.. .
Coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite de um vão envi- Factor solar de um envidraçado. - E o q~oclente ~nt.:e a energia que
draçado. - É a média dos coeficientes de transmissão térmica de um vão envi- entra através de um vão envidraçado e a energia da radiação solar que nele
incide.
482 483
11.1.5.2- Ganhos solares (G ref - kWh/m 8"') e ~er~nças efec-
2
Factor solar de um vidro. - É o quociente entre a energia solar que atra-
vessa o vidro e a energia solar nele incidente. tivas de temperatura (~ T-OC) de referencl8
Graus-dias de aquecimento (base 15°C).- É um número que caracteriza a
Zona climática (**)
severidade de um clima durante a estação de aquecimento e que é igual ao
Classe de inércia térmica (*)
somatório das diferenças positivas registadas entre uma dada temperatura de V2 V3
VI
base (15°C) e a temperatura do ar exterior durante a estação de aquecimento.
As diferenças são calculadas com base nos valores horários da temperatura do
ar (termómetro seco).
IFraca .........
Média .........
6,5
16
6,5
16
5,5
12,5
Gref
Necessidades nominais de energia útil. - É o parâmetro que exprime a Forte .......... 25 17,5 14
quantidade de energia útil necessária para manter em permanência um local a
um nível de temperatura de referência durante uma estação de aquecimento ou ~Tref { Todas .. , ..... 6 7,5 8,5
de arrefecimento. ~Th 1,5 4 5,5
Necessidades nominais específicas de aquecimento. - São a quantidade de
energia útil que é necessário fornecer a um local para manter a sua temperatura (*) V. 11.1.5.
superior à temperatura exterior em 1°C. (**) V. 11.1.9.
Pé-direito. - É a altura média entre o pavimento e o tecto de uma zona
independente de um edifício, medida pelo interior. 11.1.5.3 - Coeficientes de transmissão térmica máximos
2°C)
admissíveis (K-W/m
Resistência. térmica de um elemento de construção. - É o inverso da
quantidade de calor por unidade de tempo e por unidade de área que atravessa Zona climática (*)
o elemento de construção por unidade de diferença de temperatura entre as Elemento da envolvente
suas duas faces. II 12 13
Resistência térmica total. - É o inverso do coeficiente de transmissão
térmica. . Elementos exteriores: .
Temperatura exterior de projecto no Verão. - É a temperatura exterior Zonas opacas horizontais 1,25 1 0,9
do termómetro seco correspondente, num Verão típico, à probabilidade acu- 1,8 1,6 1,45
Zonas opacas verticais
mulada de ocorrência de 97,5 % dos valores horários da temperatura do ar nos
meses de Junho a Setembro.
Elementos interiores (**) :
11.1.5 - Valores de referência Zonas opacas verticais 2 2 1,9
Zonas opacas horizontais '1,65 1,30 1,20
11.1.5.1- Coeficientes de transmissão térmica de referência
(K-W1m2 • °C) (*) V. 11.1.6.
(**) Para zonas anexas não úteis.

Zona climática (*) 11.1.5.4-Factores solares máximos admissíveis

1I 12 13 Zona climática (*)


Classe de inércia térmica (**):
K rr ............... 1,4 1,2 0,95 VI v2 V3
K hr ••••••••••••••• 1,1 0,85 0,75
x.; .............. 4,2 (**) 4,2 4,2 Factor solar
5,8 (***) 5,8 5,8 0,10 .
Fraca ................. 0,15 0,15
Média ................ 0,56 0,56 0,50
(*) V. J1.1.6. Forte ................. 0,56 0,56 0,50
(**) Edificios em que haja ocupação nocturna importante, por
exemplo, habitações, hotéis, zonas de internamento de hospi-
tais, etc., aos quais é, por isso, aplicável o conceito de coefi-
(*) V. 11.1.6.
ciente de transmissão térmico médio dia-noite..
(**) V. 11.1.9.
(***) Restantes casos.

485
484
11.1.6 - Dados cHmáticos
DISTRIBUIÇÃO DOS CONCELHOS DE POR~UGAL CONTINENTAL
1- Zonamento climático SEGUNDO AS ZONAS CLIMATICAS

Zonas Zonas
o País é dividido em três zonas climáticas de Inverno, I}, 12, 13, e em três Concelho climáticas Concelho
Zonas
climáticas
Concelho climáticas
zonas climáticas de Verão, VI, V2, V3'
Delimitação por zonas, ajustadas à divisão administrativa do País, por Abrantes 12 - V 3 Bombarral 12 - V I Figueira de Cast. Rodrigo 13 - V2
concelhos do Continente; para Açores e Madeira, II-VI' Águeda 12 - VI Borba 12 - V3 Figueira da Foz . 12 - V I
Aguiar da Beira 13 - V 2 Boticas 13 - VI Figueiró dos Vinhos . 13 - V I
Alandroal 12 - V 3 Braga 12-V 2 Fomos de Algodres . 13 - V I
2 - Dados climáticos de referência Albergaria-a-Velha 12 - V I Bragança 13 - V 2 Freixo de Esp.-à-Cinta . I 3-V3
Albufeira I I - V2 Cabeceiras de Basto 13 - VI Fronteira . 12-V3
2.1 - Dados climáticos de Inverno, quadro 1I. 1.6.1. Alcácer do Sal 11 - V 2 Cadaval 12 - V2 Fundão . I 2-V2
Alcanena 12 - V 2 Caldas da Rainha 12 - VI Gavião . I 2-V3
2.2 - Dados climáticos de Verão: Alcobaça 12 - . VI Caminha 12-V I Góis . 13 - V I
Alcochete 12 - V 2 Campo Maior 12 - V 3 Golegã . 12 - V2
Alcoutim 12 - V3 Cantanhede 12 - VI Gondomar . 12 - V I
a) Temperatura do ar, e amplitude térmica a considerar, quadro 1I. I.6.2. Alenquer 12 - V2 Carrazeda de Ansiães 12 - V l Gouveia . 13 - V I
Alfândega da Fé I~ - V2 Carregal do Sal 13 - VI Grândola . II-V 2
b) Insolação. - Valores da duração média da insolação na estação de Alijó...................... 12 - V 3 Cartaxo 11 - V 2 Guarda . 13-V!
arrefecimento (M), expressos em meses: Aljezur II - V2 Cascais II - VI Guimarães . 12 - V2
Aljustrel 12 - V 3 Castanheira de Pêra 13 - V I Idanha-a-a Nova . I 2-V 3
Continente: Almada II-VI Castelo Branco 12 - V 3 Ílhavo . I 2-V I
Almeida 13 - V2 Castelo de Paiva 12 - V I Lagoa . II- V 2
Almeirim 12 - V 3 Castelo de Vide 13 - V 3 Lagos .
Região Norte: II-V 2
Almodôvar 12 - V 3 Castro Daire 13 - VI Lamego . 13 - V2
Zona VI .................................. Alpiarça 12 - V 3 Castro Marim ". . . . . 12 - V 3 Leiria . 12 - V I
1,6 Alter do Chão 12 - V 3
Zona V2 .................................. 2,2
Castro Verde 12 - V 3 Lisboa . II-V 2
Alvaiázere 13 - VI Celorico de Basto 13 - V I Loulé . II- V 2
Zona V3 .................................. 2,8 Alvito 12 - V 3 Celorico da Beira 13 - V I Loures . II-V 2
Amadora II-VI Chamusca 12 - V 3 Lourinhã . II-VI
Região Sul: .................................... 3,4 Amarante 12 - V I Chaves 13 - V 2 Lousã . I 3-V I
Amares 13 - V I Cinfães 12 - VI Lousada . 12- V2
Açores . 2,2 Anadia 12 - V 2 Coimbra.. .. . .. . . . . . . . . . . . 12 - V 2 Mação . I 2-V3
Madeira . 3,4 Ansião. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 - VI Condeixa-a-Nova 12 - V 2 Macedo de Cavaleiros . I 3-V2
Arcos de Valdevez 13 - V I Constância 12 - V 3 Mafra . II-VI
Arganil 13 - V I Coruche 12 - V 3 Maia . 12 - V I
A Região Sul abrange toda a área a sul do Tejo e ainda os seguintes Armamar 13 - V2 Covilhã 13 - VI Mangualde . 13 - V 1
Arouca 12 - VI Crato 12 - V 3 Manteigas . 13 - V I
concelhos dos distritos de Lisboa e Santarém: Lisboa, Oeiras, Cascais, Ama-
Arraiolos 12 - V 3 Cuba 12 - V 3 Marco de Canaveses . 12-V I
dora, Vila Franca de Xira, Azambuja, Cartaxo e Santarém. Arronches 12 - V 3 Elvas " 12 - V 3 Marinha Grande . I 2-V I
Arruda dos Vinhos II - V 2 Entroncamento 12 - V2 Marvão . 13 - V3
Aveiro.................... 12 - VI Espinho 12 - V I Matosinhos . 12-V 1
Avis 12 - V 3 Esposende 12 - V I Mealhada . 12-V I
Azambuja 11 - V 2 Estarreja.................. 12 - V 1 Meda . I 3 - V2
Baião..................... 12 - VI Estremoz 12 - V3 Melgaço . 13 - V I
Barcelos 12 - V I Évora 12 - V 3 Mértola . i 2 - V3
Barrancos 12 - V 3 Fafe 13~ - VI Mesão Frio .. 12 - V 2
Barreiro II - V 2 Faro II-V 2 Mira . 12-V I
Batalha 12 - V 2 Feira 12 - VI Miranda do Corvo . 13 - V I
Beja 12 - V 3 Felgueiras 12 - V I Miranda do Douro . 13-V 2
Belmonte 13 - V 2 Ferreira do Alentejo 12 - V 3 Mirandela .
13 - V 3 JI
Benavente 12 - V 2 Ferreira do Zêzere .•..... 12 - V 2 Mogadouro . 13-V 2
486
487
11.1.6.1 - nados climáticos de Inverno
DISTRIBUIÇÃO DOS CONCELHOS DEPORTUGAL CONTINENTAL
SEGUNDO AS ZONAS CLIMÁTICAS
Número médio Energia solar média
Zonas de graus-dias incidente
Zonas Zonas mima superficie vertical
Concelho climáticas Concelho climáticas
Concelho climáticas Zonas de inverno de aquecimento
na estação orientada a sul
de aquecimento (*) na estação
Moimenta da Beira 13 - V2 Pombal 12-V , Sousel 12 "V 3 de aquecimento
Moita 12 - V2 Tábua 13 - VI - -
Ponte da Barca 13 - VI
GD (OC dia. ano) Esul (Wh/m 2 • ano)
Monção. 12 - VI Ponte de Lima 12 - VI Tabuaço 13 - V2
Monchique· '.' . . . . . I I- V3 Ponte de Sor 12 - V3 Tarouca 13 - V2
Mondim de Basto 13 - VI Portalegre 12 - V3 Tavira II - V2 II:
Monforte 12 - V3 Portel..................... 12 - V3 Terras de Bouro 13 - VI
Montalegre 13 - VI Portimão 12 - V2 Tomar I 2 - V2
Continente ...... 400 400
Montemor-o-Novo 12 - V3 Tondela I2-V2 Açores .......... 100 50
Porto. 12 - VI
Montemor-o- Velho 12 - VI Porto de Mós 12 - V2 Torre de Moncorvo 13 - V3 Madeira ......... 50 50
Montijo 12 - V2 Póvoa de Lanhoso 13 - V2 Torres Novas.......... 12 - V2 500
Mora I2 - V3 Póvsa de Varzim. . . . . . . . 12 - V I Torres Vedras............ 11 - VI
12 ..................... 800
13 ..................... 1600(**) 700
Mortágua 12 - V2 Proença-a-Nova 12 - V3 Trancoso I 3 - V2
Moura 12 - V] Redondo 12 - V3 Vale de Cambra.......... 12 - VI
Mourão 12 - V3 Reguengos de Monsaraz 12 - V3 Valença................... 12 - VI (*) Graus-dias 'na base 15°C. A estação de aquecimento é constituída
Murça 13 - V3 Resende 12 - VI Valongo 12 - VI pelo conjunto dos períodos do ano cuja temperatura média é inferior a 13°C.
(**) Para altitudes superiores a 1000 m, devem tomar-se os valores
Murtosa 12 - VI Ribeira de Pena.......... 13 - VI Valpaços I] - V3
obtidos pela expressão GD = H + 800, onde H representa a altitude em
Nazaré 12 - VI Rio Maior 12 - V2 Vendas Novas............ 12 - V3 metros. .
Nelas I]-V I Sabrosa 12 - V3 Viana do Alentejo 12 - V3
Nisa I2-V 3 Sabugal '.. . . . . 13 - V2 Viana do Castelo ~........ 12 - VI
Óbidos I 2-V I Salvaterra de Magos 12 - V3 Vidigueira '1 2 ~ V3
Odemira 11 - V 2 Santa Comba Dão 12 - V2 Vieira do Minho 13 - VI
11.1.6.2 - Temperaturas exteriores de projecto e amplitudes térmicas diárias
Oeiras 11 - VI Santa Marta de Penaguião 12 - V2 Vila de Rei 12 - V2
Oleiros 12 - V2 Santarém 12 - V2 :Vila do Bispo . II - V2 Amplitude
Temperatura exterior (*)
Olhão 11 - V2 Santiago do Cacém 12 - VI Vila do Conde 12 - VI de projecto térmica diária
Zonas de Verão
Oliveira de Azeméis 12 - VI Santo Tirso 12 - V2 Vila Ror I2 - V 3 - -
Oliveira do Bairro 12 - VI São Brás de Alportel I I- V2 Vila Franca de Xira 12 - V2 r, (OC) DeC)
Oliveira de Frades 12 - VI São João da Madeira 12 - VI Vila Nova da Barquinha 12 - V2
Oliveira do Hospital 13 - VI São João da Pesqueira. . . 13 - V2 Vila Nova de Cerveira ... 12 - VI
VI:
Ourique 12 - V3 São Pedro do Sul 12 - VI Vila Nova de Famalicão 12 - V2 10
Continente ...... 28
Ovar 12 - V I Sardoal 12 - V3 Vila Nova de Foz Côa 13 - V2
Açores .......... 26 6
Paços de Ferreira 12 - V2 Sátão 13 - V 2 Vila Nova de Gaia 12 - VI
Palmela II - V2 Seia I3 - V I' Madeira ......... 26 5
Vila Nova de Ourém I] - V2
Pampilhosa da Serra 13 - VI Seixal..................... 11 - V 2 Vila Nova de Paiva 13 - V2 V2 .................... 32 13
Paredes 12 - V2 Sernancelhe 13 - V2 Vila Nova de Poiares 13 - VI 16
Paredes de Coura 12 - VI Serpa I 2-V3 Vila Pouca de Aguiar 13 - V2
V3 .................... 35
Pedrógão Grande 13 - VI Sertã 12 - V2 Vila Real................. 13 - V2
Penacova 12 - V2 Sesimbra II - VI Vila Real de S.lO António II - V2
(*) A temperatura exterior de projecto corresponde àquela com uma
Penafiel 12 - VI Setúbal II - V2 Vila Velha de Ródão .... 12 - V3
probabilidade acumulada de ocorrência de 97,5 %'
Penalva do Castelo 13 - V2 Sever do Vouga I2 - V I Vila Verde................ 12 - VI
Penamacor 12 - V3 Silves..................... II - V2 Vila Viçosa 12 - V3
Penedono I] - V2 Sines. il-~ V2 Vimioso 13 - V2
Penela 13 - VI Sintra :........ II - VI Vinhais 13 - V2
Exemplo 1 - Determinar o limite superior N i das necessidades nominais de
Peniche................... II -:-VI Sobral de Monte Agraço 11 - V2 Viseu 12 - V2 aquecimento devido à envolvente exterior de uma vivenda unifamiliar com dois
Peso da Régua 12 - V3 Soure..................... 12 - VI Vouzela I2-V I pisos, planta rectangular, pé-direito. p, = 2,70 m, sem zonas anexas ao espaço
Pinhel 13 -- V2 útil, tipo garagem, armazéns, etc. Cobertura em terraço.

488 17 489
A construção em referência localiza-se no concelho de Lisboa (zona climá-
tica II, V2, ver 11.1.6) em posição extrema de um conjunto de construções 375 +0,34 X 2,70 ] X 0,024 X 400 =48,4 kWhjm 2 • ano
N j = [ 90,9
semelhantes em banda contínua, salientando a fachada Norte parcialmente da
parede divisória comum à construção anexa, que constitui outra zona
independente. devendo verificar-se a condição

11.1.7- Cálculo dss necessidades nominais de aquecimento

11.1.7.1- Justificação da metodologia de cál~ulo

As necessidades nominais de aquecimento de uma zona independente de


um edifício são a energia útil que é necessário fornecer-lhe para manter a tem-
peratura no seu interior a 18°C - temperatura limiar de conforto - durante
Planta r/c Planta 1.0 andar uma estação de aquecimento. Aquele valor não representa necessariamente o
Fig. 1- Disposição do edificio em planta, exemplos I e 2.
consumo real dessa zona de edifício, já. que, normalmente, os seus ocupantes
não impõem permanentemente situações exactamente iguais às • de referência
(18 "C), .podendo mesmo ocorrer diferenças substanciais por excesso ou por
defeito entre as condições reais de funcionamento e as admitidas ou conven-
cionadas como de referência para efeitos do Regulamento.
Área totalde fachada No entanto, mais do que um método de prever necessidades energéticas
Área útil (interior, descon-
descontando paredes) em Alçado Nascente . 42,90 m 2 reais de um edifício (ou de uma zona de um edifício), o valor das necessidades
planta: » Sul . 46,50 m? nominais, calculado para condições de referência, constitui uma forma objec-
ri c .. ~ . 42,30 m": » Poente . 42,90 m? tiva de comparar edifícios desde a fase do licenciamento, do ponto de vista do
1.° andar . 48,60 m2 » Norte . 22,20 m 2 comportamento térmico; quanto maior for o seu valor, mais frio será o edifício
no Inverno, ou mais energia será necessário consumir para o aquecer até atin-
Ap = 9O,~ m2 154,50 m-
gir umatemperatura confortável.
As necessidades nominais de aquecimento resultam do valor integrado na
Área total de envidraçados: estação de aquecimento da soma algébrica de três parcelas: .
Área total da cobertura ... 48,60 m 2
Alçado Nascente . 7,70 m 2 Área de pavimento (no 1.°
1 - Perdas de' calor pela envolvente, .isto e, pelas paredes, pelos envidra-
» Sul . 1,70m2 andar) sobre espaço aberto 7,50 m 2 çados e pela cobertura, devidas à diferença de temperatura entre o
» Poente . 4,50 m 2 Ah=56,10 m 2 interior e o exterior do edifício.
» Norte . 0,00 m 2
Estas perdas são calculadas, em W, para cada um desses três
13,90 m 2 > 0,15 Ap ; Ac=(154,50-13,64)~)4O,86 m elementos, pela expressão:
A env = 0,15 X 90,90= 13,64 m";

em que:
K, - coeficiente de transmissão térmica do elemento da envolvente (em
2 oC);
W/m
Kr- = 1,40; K h r = 1,10;' Kenv = 4,2 (quadro 11.1.5.1) A - área do elemento ·da envolvente medida .pelo exterior (em metros
quadrados);
1,3 X 1,4 X 140,86 256 ~-temperatura do ar.no interior do edifício (tomada como 18°C para
1,1 X 56,10 62 GD =400(OC dia. ano) efeitos do cálculo das necessidades nominais de aquecimento);
4,2 X 13,64 57 Ta -temperatura do ar exterior ao elemento da envolvente (em "C),
(quadro 11.1.6.1)
375
490 491
i) Os valores dos coeficientes de transmissão térmica dos elementos em que:
da envolvente são calculados pela expressão: p - massa volúmica do ar (em kgl m ) ;
3

Kt == K .r, Cp-calor específico do ar (em J Ikg. "C); .


3
V -caudal de ar frio que entra no edifício (em m Is). Este caudal, para
em que: efeitos deste Regulamento, é considerado igual ao volume interior
K - coeficiente de transmissão térmica dos elementos de construção em do edifício (ou da zona independente a que se aplica) durante uma
zona corrente. hora, ou seja:
fc - factor de concentração de perdas, que contabiliza os efeitos dos pila-
res, vigas, caixas de estore, etc., no valor efectivo do coeficiente de
transmissão térmica dos elementos de fachada em zona corrente. com:
Toma-se fe = 1 para envidraçados, coberturas e pavimentos desde
que não haja heterogeneidades significativas em cada um destes Ap-área útil de pavimento (em metros quadrados);
elementos. Pd -pé-direito médio (em metros).
Caso ocorram tais heterogeneidades, pode ser utilizada a
expressão indicada no parágrafo 11.1.9. Em alternativa, podem c, toma o valor de 0,34 W [tu",3 °C.
O termo p3600
também considerar-se separadamente as diferentes zonas nas folhas
de cálculo das perdas pelas coberturas e perdas pelos pavimentos.
3 - Ganhos de calor resultantes da iluminação, electrodomésticos, ocu-
ii) A temperatura do ar exterior ao elemento da envolvente pode pantes e, sobretudo, dos ganhos solares que entram pelos envi-
tomar dois valores distintos: draçados.

a) Ou se trata de um elemento da envolvente em contacto directo Com excepção dos ganhos solares pelos envidraçados, que dependem
com a atmosfera, e Ta toma o valor da temperatura ambiente obviamente da concepção da envolvente do edifício, e que podem ser quantifi-
exterior (TatnJ ; cados caso a caso, os
restantes são muito variáveis e, para efeitos deste Regu-
b) Ou se trata de um elemento da envolvente em contacto com lamento, admite-se que tomam um valor fixo uniforme para todos os edifícios.
outras zonas do edifício (ou outros edifícios) cuja-temperatura É apenas necessário, em consequência, calcular para cada edificio os
é intermédia entre a temperatura atmosférica exterior e a tem- ganhos solares, que são considerados úteis apenas através dos envidraçados
peratura da. zona a que se aplica o Regulamento (por exem- orientados no quadrante sul. Para as outras orientações os ganhos são subs-
plo, armazéns, garagens, corredores ou escadas de acesso a tancialmente menores e são incluídos no valor uniforme dos ganhos internos
outras zonas independentes dentro do mesmo ediflcio, sótão atrás referidos. Os ganhos por cada envidraçado orientado no quadrante sul
não habitados, etc.). (UI) podem ser calculados pela expressão:

Nestes casos considera-se que a temperatura Ta toma o valor: Q3 = A env • E.S v • cP. 11

Ta= Tatrn +0,25 (18- TatnJ em que:


A env - Área do envidraçado, incluindo caixilharia (em metros quadrados);
pelo quedeve ser efectuada uma correcção ao valor do K, correspondente: E- intensidade da radiação solar (irradiância solar) incidente no envi-
2
draçado (em W/m ) ;
x, =(0.75). K. f e
s-
v fracção da energia incidente no vidro que penetra no interior do
edifício (factor solar do vidro), quadro 11.1.9.9.
2 - Perdas de calor resultantes da entrada de ar frio atmosférico através
factor que traduz o efeito de obstrução resultante das caixilharias, da
de frinchas e aberturas existentes na envolvente dos edificios.
parede no contorno do vão envidraçado e dos obstáculos exteriores.
Nos casos correntes em que não haja sombreamentos por obstáculos
Estas perdas de calor (U') por unidade de tempo são calculadas por:
exteriores, este factor toma o valor de 0,7, devendo ser quantificado
com maior precisão sempre que tal for necessário ou desejável
(v. Fig: 2).

492 493
7] factor de utilização dos ganhos solares 4Ul' tradu/ o facto de 4Ul' 1- número de tipos diferentes de envidraçados;
nem toda a energia solar que entra no edifício é utilizável cm termos r - número de tipos construtivos diferentes na envolvente interior.
de conforto. traduzindo-se por \"el.c~ cm sobreaquecimento do ar
interior. Este factor aumenta com a inércia da construção c diminui
com o aumento da relação ganhos necessidades brutas de aqueci- 11.1.7.2 - Folhas de cálculo
mento (v. Fig. 3).
o cálculo pode ser elaborado de acordo com exemplo que se segue, ou
As necessidades nominais de energia útil. N, por estação de aquecimento. utilizando O' computador, propondo o Regulamento o uso de FC que esque-
por metro quadrado de área útil de pavimento. são então calculadas pelo intc- matizam a metodologia de cálculo descrita em 11.1.7.1, de forma sequencial, e
gral da soma algébrica dos valores instantâneos de Q,. Q~ e Q ~ ao longo de permite uma comparação com o valor máximo admissível nos termos do
toda a estação de aquecimento dividido pela área útil de pavimento, Ai': Regulamento (art. 5.°), por forma a demonstrar o cumprimento do mesmo.
N,=f(~Q,-Q2-Qd Ap.dt
Ver exemplo 2, de exemplificação do esquema desse cálculo..

cm que ( exprime o tempo e o integral se estende à estação de aquecimento.


3 - Envidraçados em que épossível captar ganhos solares
Os somatórios ~ em Q 1 e Q.~ resultam do facto de haver lonas da envol-
vente com diferentes característica, que precisam de ser tratada, separadamente.
Resulta do exposto atrás que:
N 1
=( ~K,A J Ô (TI - Ta) dt + 0,34 V J ô (TI - Ta) dt - lA cm'" S"cP11 J Edt I .' 1\1'
2
(Wh/m • ano)
onde:
õ é um parâmetro que toma valor nulo sempre que a temperatura exterior
~ superior a 15 oe-caso em que se admite não ser necessário
aquecimento - e valor unitário nos restantes casos;
J
Ô (TI - TJ dt == GD .24 rc.
h/ano). em que CD corresponde aos valores
dos graus-dias tabelados no quadro 11.1.6.1 em °C . dia/ ano e 24 ao
número de horas do dia;
I Edt == 1000 . E su1 .J (W / m • ano), em que E su' corresponde aos valores da
2

energia solar média incidente numa superfície vertical orientada a sul


2
tabelados no quadro 11.1.6.1 em kWh/m • ano eJé um factor de orien-
Fi g. 2 - Área útil para os "ganhos solares.
tação que permite converter a energia incidente numa superfície vertical a
sul na correspondente a outras orientações.
A menos que haja justificação devidamente fundamentada, para que um
Assim, resulta a seguinte expressão final para o cálculo do valor de N II: envidraçado possa ser considerado para efeito da contabilização dos ganhos
(k Wh.rn". ano): solares é necessário que não haja quaisquer obstáculos acima de um plano que
passa pela base do envidraçado e que tem uma inclinação de 15° com a hori-
(1 fl:ktA t + ~ fl:khA h+ ~ kcnvAcnv + 0,75~l:kintAint zontal, num ângulo de 6<t para cada lado da projecção da normal ao
N == I J I r
+ envidraçado - em planta (Fig. 2-a).
ic A
p
Nota 1 - Se houver obstáculos apenas num dos lados da normal ao envi-
O.34A p . Pd) "0.024. (J D - ~ ACn\. G\ . S\ . d», 11. f. draçado, pode ser considerado que o envidraçado tem 50 % da sua área global
+ ------_._--- I
para efeitos de captação de energia solar.
crn que: Se não houver obstáculos apenas. num ângulo com 30° de abertura relati-
número de tipos construtivos diferentes nas fachadas exteriores:
vamente à normal, considerar um envidraçado com 75 % da sua área global.
.i número de tipos construtivos diferentes nas coberturas c nos pavi- Nota 2 - Só deve ser considerada para efeitos de ganhos solares a área
mentes colocados sobre passagens abertas ou espaços fortemente envidraçada que é insolada quando o sol incide de frente e .está a uma altura de
ventilados: 30°, como se mostra nas Figs. 2-b e 2-e.

4Y4 495
11.1.8.4 - Diferenças efectivas de temperatura
LiT e - diferença efectiva de temperatura através de cada tipo de parede, que
engloba os efeitos da temperatura ambiente e da radiação solar
. incidente; Coberturas eC)
h-factor de concentração de perdas (v. 11.1.9, alínea 2);
M - duração média. de insolação durante uma estação de arrefecimento Terraço
Cor com tecto falso Cobertura
(1\1 == F.N.); Terraço ou cobertura em desvão
F - insolação local média durante a estação de arrefecimento; sem tecto falso em desvão ventilado
N - número de meses da estação de arrefecimento; não ventilado
J-,-factor de inércia. Os valores de LiTe dependem do nível de inércia
térmica da parede e da sua orientação, conforme se mostra no qua- Clara (inclui telha ver-
dro 11.1.8.2. melha) ............. 4 3 2
Escura (preto, cinzerito-
b) Coberturas exteriores. - A formulação é idêntica à usada para as -escuro, etc.) ........ 11,5 10 7,5
paredes, mas LiTe , é agora função do tipo de cobertura e da sua cor, tal
como indicado no quadro I 1.1.8.4.
2 - Ganhos solares (Wh) através dos envidraçados:
11.1.8.2_- Diferenças efectivas de temperatura ~Te (paredes) (OC)
E == ~Aj . Gj • S . I . M
J
em que:
Tipo de parede
A j - área de cada tipo de envidraçado em cada orientação;
Orientação Leve Pesada Gj - ganhos solares mensais médios em períodos de sol descoberto
- Média -
Massa < 200 kg/ J?
2
Massa> 400 kg/ m
2 durante a estação de arrefecimento, para cada orientação, para um
factor solar de 100 %;
N..................... 5,5 2,5 2 S-factor solar de cada tipo de envidraçado (v. 11.1.9).
N.E. ................. 10,5 7 5,5 I - factor de inércia do edifício;
E. .................... 12,5 10,5 8 M - duração média de insolação durante uma estação de arrefecimento.
S.E. .................. 11,5 9,5 7,5
S. .................... 8 6 5,5 Os valores de Gj são os indicados no quadro 11.1.8.5, e os valores de I são
S.W. ................. 11,5 6,5 6,5 os indicados no quadro 11.1.8.6.
w. ................... 10 7 7
N.W. ................. 5 4,5 4,5
11.1.8.5- Ganhos solares mensais médios por estação de arrefecimento nos períodos de
sol descoberto (kWh/ m')

11.1.8.3 - Correcção de .1Te para paredes e coberturas


Orientação c,
Zonas Correcção-de ÃTc (~C)
N. 26
N.E. 37
VI: E. 67
Continente ........ -2,5 S.E. 75
Açores ............ -2,5 ........ S. 67
Envidraçados verticais
Madeira .......... -2 S.W. 83
W. 77
V 2 ...................... O N.W. 43
V 3 ...................... + 1,5
Envidraçados horizontais ..... - 135
501
500
4 - Factor de utilização dos ganhos solares 1] Pretende-se adoptar materiais cujos coeficientes de transmissão térmica
devidos à envolvente exterior do edifício (ITE-28 do LNEC), são:
Determina-se pela expressão
a) parede simples, de alvenaria de tijolo duplex, espessura 0,22 m, sem

G~R }
isolante .
77 = I - exp { - K== 1,20 W/m2 • °C
b) cobertura em terraço constituída por laje aligeirada, com blocos cerâ-
com: micos de 2 ou 3 furos, camada de formade espessura média 0,10 m,
constituída por betão de inertes de argila expandida, isolante térmico
0,7 - edifícios com inércia fraca. constituído por aglomerado negro de cortiça, em placas de espessura
k == 1 - edifícios com inércia média. 20 mm, suporte do sistema de impermeabilização do terraço
( 1,3- edifícios com inércia forte.
K == 0,80 W/ m2 • °C
c) envidraçados de vidro simples e caixilharia de madeira, com vedação
ao ar de tipo corrente
Ganhos solares brutos K==4,20 W/m 2 • °C
GLR==. . -----==
Necessidades brutas de aquecimento d) pavimento constituído por laje aligeirada, com blocos cerâmicos de 2
ou 3 furos, e tecto falso suspenso da laje, formando caixa de ar, sem
isolamento
ou através da Fig. 3: K== 1,20 W/m 2
• °C
1 -r:--,~ ~

, .....r-,
0,9 ' ...... 1 - Perdas de calor pela envolvente
"-
11 0.8 ............. ~t--
0,7 <, """-
. ... ~
-" '--"- .. -..-. -. r---..
<,
0,6
0,5
0,4
-INÉRCIA FORTE
<.

I
I
~

'-.
.......
........ ~
- f e == 1,00 excepto para as paredes exteriores, sem isolante, em que
fe == 1,50 (quadro 11.1.8.6)
0,3 -·-IN~RCIA MÉDIA I
0.2 '"'"""-INERCIA FRACA
I Paredes 140,86X 1,2 X 1,5 == 254
0,1 Cobertura............ .48,6 X 0,6 X 1,0 39
O
O 0,2 0,4 0,6 0,8 1,2 1,4 1,6 1,8 2 Pavimento 7,50 X 1,2 X 1,0 == 9
Envidraçados 13,64 X 4,2 X 1,0 == 57
úLR
Q]=IfcKA= 359WjOC
Fig. 3 - Factor de utilização de ganhos solares.
Anotamos não existirem neste caso elementos envolventes em contacto
com outras construções cuja temperatura seja intermédia entre a temperatura
. interior da vivenda em análise.
Exemplo 2 - Determinar as necessidades nominais específicas de aqueci-
mento devidas à envolvente exterior da vivenda apresentada no exemplo 1, a
construir no concelho de Lisboa (zona climática I h V2) a que correspondem os 2 - Perdas de calor respeitantes a renovações de ar (entrada de ar frio
seguintes valores médios mensais de temperatura do ar (OC) durante a estação por frinchas e aberturas existentes na envolvente do edificio
de.aquecimento (temperatura inferior a 18 ° C):
Q2= P C, V (Ti - T J = 0,34 Ap Pd
Pd = 2,70 m (pé-direito)
Out." Nov,v Oez.O Jan,v Fev.o Março Abril Maio
Q2= 0,34 X 90,90X 2,70== 83 W rc:
18,2 14,4 11,5 10,8 11,6 13,6 15,6 17,2

496 497
3 - Ganhos de calor resultantes da ocupação e dos envidraçados orienta- por maioria de razão, as necessidades de arrefecimento não representam neces-
dos no quadrante Sul, não havendo envidraçados em orientações sariamente um consumo real. No entanto, também o valor calculado das
intermédias necessidades energéticas de arrefecimento serve como um índice de qualificação
do comportamento térmico do edifício durante o Verão, nomeadamente
Q3 = Aenv Esu1 Sv 1] íP
quanto à eventualidade de sobreaquecimento nos dias mais quentes, e constitui
A env = 1,70 m"; 1] = 1,00; íP = 0,70 portanto uma forma objectiva de comparar edifícios do ponto de vista de con-
2 forto térmico no Verão.
Esul = 400 kWh/m . °C (quadro 11.1.6.1)
As necessidades nominais de arrefecimento resultam do valor integrado na
S; = 0,85 (vidro simples, quadro 11.1.9.10) estação de arrefecimento da soma algébrica de várias parcelas:
Q3 = 1,70 X 400 X 0,85 X 1,0 X 0,7 = 405 I) Os ganhos por condução através das paredes e da cobertura exterior,
por acção combinada da diferença de temperatura entre o exterior e o
GSB= Q3 = 405 kwn/ano
interior e· da radiação solar incidente sobre as superfícies exteriores
QA =·0,024 (Ql + Q2)' GD = 0,024 (359 + 83) X 400 = 4243 kWh/ano desses elementos da envolvente;
GSB = ganhos solares brutos 2) Os ganhos solares através dos envidraçados;
3) Os ganhos correspondentes à renovação de ar interior por ar exterior;
QA = necessidades solares brutas de aquecimento 4) Os ganhos resultantes de fontes internas de calor (pessoas, equipamen-
GSB 405 tos, iluminação, etc.).
GLR = QA = 4243 = 0,096
Os ganhos internos, quando são importantes, obrigam quase sempre ao
confirmando-se pelo gráfico da Fig. 3 ser 1] = 1,0. recurso a meios mecânicos de refrigeração. Como, porém, não são uma conse-
quência directa da envolvente, tais ganhos não são considerados, para efeitos
4 - Necessidades nominais de aquecimento deste Regulamento.
Dado que, no Verão, a diferença entre as temperaturas interior e exterior
N, = QA - GSB = 4243 - 405 = 3838 kWh/ ano é geralmente, e em média, pequena, também se considera desprezável a contri-
buição da renovação de ar para as necessidades de arrefecimento.
ou seja, por metro quadrado de área útil de pavimento Restam, assim, as duas primeiras componentes. No caso dos edifícios com
Np 3838 2
bom comportamento térmico no Verão, os ganhos solares pelos envidraçados
Nic=--p;-= 9090 =42,2kWh/m ano são reduzidos por sombreamentos eficazes e, assim, os ganhos por condução
P ,
pela envolvente podem to.mar valores da mesma ordem de grandeza dos
ganhos solares pelo envidraçados, pelo que se toma necessário considerar
5 _. Verificação do arte 5.° do Regulamento (limitação das necessidades ambos para efeitos deste Regulamento. A não serem tomados cuidados espe-
de aquecimento) ciais com os sombreamentos, os ganhos solares dominam o valor global das
Nic ~ N i ; 42,2 < 48,4 necessidades energéticas de arrefecimento, o que conduzirá normalmente a
valores que não satisfazem o Regulamento.
(ver exemplo I). O cálculo destas parcelas das necessidades energéticas de arrefecimento é
feito da seguinte forma:

11.1.8- Cálculo dllS necessidades nominais de arrefecimento


1 - Ganhos por condução através da envolvente exterior (Wh)
11.1.8.I-Justificação da metodologia de cálculo
a) Paredes exteriores:
As necessidades nominais de arrefecimento de uma zona independente de E = ~fcAi . K,. (~ T e) . I . 360 . M
1
um edifício correspondem à energia útil que é necessário extrair para manter a
temperatura no seu interior a não mais de 25°C (valor convencionado) durante em que:
a estação de arrefecimento. Tal como as necessidades de aquecimento, e aqui
Ai - área de cada tipo de parede exterior;
K,- coeficiente de transmissão térmica de cada tipo de parede;

498 499
~Te - diferença efectiva de temperatura através de cada tipo de parede, que 11.1.8.4 - Diferenças efectivas de temperatura
engloba os efeitos da temperatura ambiente e da radiação solar
, incidente; Coberturas eC)
h-factor de concentração de perdas (v. j 1.1.9, alínea 2);
M -- duração média. de insolação durante uma estação de arrefecimento Terraço
Cor com tecto falso Cobertura
(f\,1 == f.N.); Terraço
ou cobertura em desvão
F - insolação local média durante a estação de arrefecimento; sem tecto falso
em desvão ventilado
N - número de meses da estação de arrefecimento; não ventilado
/-- factor de inércia. Os valores de ~ Te dependem do nível de inércia
térmica da parede e da sua orientação, conforme se mostra no qua- Clara (inclui telha ver-
dro 11.1.8.2. melha) ............. 4 3 2
Escura (preto, cinzerito-
b) Coberturas exteriores. - A formulação é idêntica à usada para as -escuro, etc.) ........ 11,5 10 7,5
paredes, mas ~ T; é agora função do tipo de cobertura e da sua cor, tal
como indicado no quadro I 1.1.8.4.
2 - Ganhos solares (Wh) através dos envidraçados:
11.1.8.2_- Diferenças efectivas de temperatura ~Te (paredes) eC)
E == ~Aj . Gj . S. I . M
J

Tipo de parede
em que:
A j - área de cada tipo de envidraçado em cada orientação;
Orientação Leve Pesada
-- Média -
G, - ganhos solares mensais médios em períodos de sol descoberto
Massa < 200 kg/ f i
2
Massa >400 kg/rrr' durante a estação de arrefecimento, para cada orientação, para um
factor solar de 100 %;
N. .................... 5,5 2,5 2 S - factor solar de cada tipo de envidraçado (v. 11.1.9).
N.E. .............. oo ••• 10,5 7 5,5 I - factor de inércia do edifício;
E..................... 1 12,5 10,5 8 M - duração média de insolação durante uma estação de arrefecimento.
S.E................... 11,5 9,5 7,5
s................. ·.··1 8 6 5,5 Os valores de Gj são os indicados no quadro 11.1.8.5, e os valores de I são
S.W. oooo .................. 11,5 6,5 6,5 os indicados no quadro 11.1.8.6.
W. ..................... oo ..... 10 7 7
N.W. oo ........................ 5 4,5 4,5
11.1.S.5 - Ganhos solares mensais médios por estação de arrefecimento nos períodos de
sol descoberto (kWh/ m')

11.1.8.3 - Correcção de ~ T t: para paredes e coberturas


Orientação o,
Zonas Correcção' de ~ Te (~C)
N. 26
N.E. 37
E. 67
Continente . -2,5 II 75
S.E.
Açores . -2,5 67
Envidraçados verticais ........ S.
Madeira . -2 S.W. 83
W. 77
V2 •..•••••.••••••••••••. o N.W. 43
V3 + 1,5
Envidraçados horizontais ..... - 135
501
500
11.1.8.6- Factor de inércia do edifício
A verificação da situação das exigências do R~gulamento sob o po~to de
vista de Verão pode ser feita mediante o preenchimento da folha de _cal~ul?
Classe de inércia (*) I aplicável, onde o valor máximo regulamentar N, , conforme expressao indi-
ca d a em 11..I 2 , co nstante do n.? 2 do arte 6.° do Regulamento, e comparado
Fraca .......................... 1,2
com o valor calculado N vc-
Média ......................... 1
Forte .......................... 0,9 11.1.9 - QuantiJicação dos parâmetros térmicos

(*) V. 11.1.9. 11.1.9.1- Cálculo do coeficiente de transmissão térmica (K)


As necessidades nominais de arrefecimento por metro quadrado de área
útil de uma zona independente de um edifício são então calculadas pela 1.1 - Princípio de cálculo. - O coeficiente de transmissão térmica, K, de
expressão: elementos compostos constituídos por um ou vários materiais, em camadas de
espessura constante, é calculado pela seguinte fórmula:
(O,36)~fcAjKl~Te)j + ~AjGjS .IM
1 I I
Ap - == - +2:R j +R a r + -
K h, j h c
onde:
i - número de tipos e orientações distintas de paredes e coberturas; em que:
j - número de tipos e orientações distintas dos envidraçados; R·J == e·1
J. À·J - resistência térmica da camada), em m' . °CjW ~
M - duração média de insolação durante uma estação de arrefecimento. e· - espessura da camada}, em metros;
À~ - condutibilidade térmica da camada}, em W j m. °C;
11.1.8.7- Folhas de cálculo 1/h., 1/h~ - resistências térmicas superficiais interior e exterior, respecti-
vamente, em m", °C/W;
O cálculo de N« pode ser efectuado pelo computador ou preenchendo as R - resistência térmica de espaços de ar não ventilados, em
FC que o Regulamento apresenta. ar m", 0C/W.
No processo de cálculo de N vc correspondente à solução projectada para
um edifício admitem-se as seguintes hipóteses simplificativas adicionais: Os valores da condutibilidade térmica dos materiais de construção mais
utilizados e os valores das resistências térmicas das camadas não homogéneas
1) A área transparente útil (isto é, não sombreada) de um vão envidra- mais utilizadas constam da ITE-28 do LNEC.
çado é de 70 %. Valores mais correctos podem ser adoptados, à seme- Os valores das resistências térmicas superficiais em função da posição do
lhança do que já foi especificado no parágrafo 11.1.7, para o cálculo elemento construtivo e do sentido do fluxo de calor constam do quadro
das necessidades nominais de aquecimento. 11.1.9.2.
2) Se as paredes de um dado edifício tiverem uma orientação particular, Os valores das resistências térmicas dos espaços de ar não ventilados ou
devem ser utilizados os valores indicados no quadro 11.1.8.2, corres- ventilados são referidos a seguir em 1.2 e 1.3, respectivamente. A referida
pondentes a essa orientação. Se o edifício tiver várias orientações dis- publicação do LNEC contém uma listagem extensa_do v~lor dos coeficie?tes
tintas (por exemplo, num edifício de quatro frentes ou num aparta- de transmissão térmica dos elementos de construçao mais comuns, obtidos
mento com duas ou mais frentes), e se não se pretender medir as áreas segundo este método de cálculo. Quando um ed~ício utilize uma solução co.ns-
em cada uma das orientações, admite-se a adopção dos valores médios trutiva não tabelada nesta publicação, o respectivo valor de K deve ser obtido
de ~ T, indicados na tabela seguinte, corrigidos pelo valor indicado no usando o princípio de cálculo anteriormente descrito.
quadro 11.1.8.3: 1.2- Resistência térmica dos espaços de ar não ventilados (R ar) . - A resis-
tência térmica de um espaço de ar, R an será considerada no cálculo do. coefi-
Paredes leves Paredes médias Paredes pesadas ciente de transmissão térmica para espaços de ar com espessuras supenores a
5 mm no caso de elementos construtivos realizados em obra.
~Te (OC) ...... . No quadro 11.9.3 apresentam-se os valores da resistência tér~ica dos
9,5 7 6,5 espaços de ar não ventilados, que devem ser adoptados para o calculo do

502 503
coeficiente de transmissão térmica, em função da posição, espessura do espaço 11.1.9.2- Resistências térmicas superficiais
de ar e do sentido do fluxo de calor. .
Resistência térmica superficial
2 oC/W)
1.3 - Coeficiente de, transmissão térmica dos elementos com espaços de ar (m •
Sentido do fluxo de calor.
ventilados.- Se o elemento de construção compreender espaços de ar ventila-
Exterior Interior
dos, o valor do seu coeficiente de transmissão térmica dependerá então do grau -- -
de ventilação desses espaços. l/he l/h j
A caracterização da ventilação dos espaços de ar faz-se da seguinte forma:
Horizontal (*) ....... 0,04 0,12
Para as paredes verticais, a partir do quociente entre a área total de orifí- Vertical (**):
cios de ventilação, s, em metros quadrados, e o comprimento da parede, L, em
Ascendente ..... 0,04 0,10
metros;
Descendente .... 0,04 0,17
Para as coberturas e elementos inclinados, a partir do quociente entre a
área total de orifícios de ventilação, s, em metros quadrados, e a superfície do (*) Paredes.
elemento estudo, A, em metros quadrados. (**) Coberturas e pavimentos.

No quadro 11.1.9.4 são definidos os diversos graus de ventilação em fun-


ção de siL e siA. 11.1.9.3- Resistência térmica dos espaços de ar não ventilados

O valor do coeficiente de transmissão térmica, K, de um elemento de Resistência térmica


construção que contenha um espaço de ar ventilado será então dado por: Espessura
--
Sentido do fluxo do calor do espaço de ar
(milímetros)
n,
2 o
1) Elemento com espaço de ar muito pouco ventilado. (m • Cj W)

Supõe-se que o espaço de ar não é.ventilado e o valor do coeficiente K


será determinado .como se referiu na alínea 1.1, considerando a resistência tér- 10 0,14
mica do espaço de ar indicada no quadro 11.1.9.3. Horizontal (*) ........... 20 0,16
50 a 100 0,17
ii) Elemento com espaço de ar pouco ventilado.
Vertical (**) ............. 10 0,13
O valor do coeficiente K será dado pela expressão:
Ascendente ............. 20 0,14
em que: K==K} +a(K 2-K}) 50 a 100 0,14

K 1 - é o coeficiente K considerando o espaço de ar não ventilado; Vertical (**) ............. 10 0,15


K2 - é o coeficiente K do elemento de construção supondo inexistente o Descendente ............ 20 0,18
pano exterior, isto é:
150 a 100 0,21
I I
-==-+R j+
(*) Paredes.
K2 h, hj (**) Coberturas e pavimentos.

onde Ri é a resistência térmica do pano interior da parede; 11.1.9.4- Grau de ventilação de espaços de ar
a - é um coeficiente que, no caso dos elementos horizontais, toma o Grau
valor de 0,4 e no caso de elementos verticais toma os valores dados de Elementos verticais Elementos horizontais (*)
no quadro 11.1.9.5, em função do quociente entre a resistência do ventilação
elemento exterior, R c , e o da resistência do elemento interior, R; e
da relação siL. Muito pouco ventilado " .
Pouco ventilado ...........
°
<s/L<0,OO2 m
0,OO2<s/L<0,05 m
2/m
2/m
0<s/A<0,OOO3 m
0,0003 <s/A<0,OO3 m
2/m 2
2/m 2

s/L>O,O~ m
2/m 2/m2
Fortemente ventilado .' ... s/A >0,003 m
iii) Elemento com espaço ,de ar fortemente ventilado.
(*) No caso de coberturas, quando o ~eu revestimento seja de telhas (ou de outros element~s
Supõe-se que o pano exterior é inexistente sendo K == K 2 do caso ii). descontínuos cujas sobreposições ·não estejam vedadas -corn nenh~m com~lemento de esta?qUl-
dade) e não se àpoie num suporte contínuo, o espaço de ar (desvao) considera-se sempre forte-
mente ventilado.
504
505
11.1.9.5 - Valores do coeficiente 8
t-.:
1.'
.-+
2/m)
s/L (m
Rc/R j
0,002 < s/ L < 0,02 0,02 < s/ L < 0,05
N

j
I

R e/R j < O , 1 .................. 0,1 0,25 i


0,1 <Re/R j < 0 , 6 .......... 0,2 0,45
0,6<Re/R j < 1,2 .......... 0,3 0,60
"
T. .
Exemplo 3 - Determinação da espessura de uma parede de alvenaria de .í..., ~ I .. _...-t-
~:~ t= ~~-+----'-' -1I~
calcário (m == 2300 kg/ m') rebocada em ambas as faces com 2 cm de arga-
Alçado da parede
massa de cimento, com a mesma resistência térmica de uma parede dupla de
alvenaria de tijolo furado com caixa de ar de' 3 cm de espessura, tendo o tijolo ti.'..1r.--:-zs.:,-===t7h-
a espessura de 15 cm rebocado em ambas as faces com 1,5 cm de argamassa de a.tio dell"M
-,;-

argila ..pandld
..
,
-;:t- .. I--ri
r-, ArllamaUG

cimento. ~ R.t.oco d.
rar..... lijcl V ~rWQm" .. c
deCllTlcnlc
d.lem d ••• ""a
I eetOo
De acordo com os quadros 11.1.9.2 e 11.1.9.3: resistências térmicas super- :; argila
Eapas" de ar

ficiais: l/h e==O,04; l/h j==0,12. Resistência térmica da caixa de ar R a r==0,16, ~ 1


condutibilidade térmica do tijolo e da argamassa de reboco, À == 1,15. Resistên- ,~ ~
.
• I~ 1) I-r-
cia térmica da parede de tijolo (ITE-28 do LNEC), sendo a espessura dos
panos de tijolo 2 X 0,15 == 0,30 m:
-_
.5
.. :I.-.~_ .. -

Corte vertical da parede pela faixa 1 Corte vertical pela faixa 2

R == -
I
== 12
K'
° +
'2XO,015
1,15
+ (2 X 0,31 + 0,16) + 0,04 == 0,96. m 2 °C/W Fig. 4 - Planta e cortes de parede de tijolo reforçada com faixas de betão.

Para a parede de alvenaria (À == 1,4) o cálculo pode efectuar-se como segue, tratando-se de faixas dispostas em
paralelo de diferentes materiais dispostos em série:
R- _ 2XO,2 , e
- 0,96- 0,12+ 1 15 + 14
,
+0,04 a) Resistência térmica das faixas 2, de largura igual a 19 cm.
e ==0,76 X 1,4 ==1,10m'
Nestas faixas temos que contar, no tosco, com a espessura de 17 cm de
Conclui-se que é 1,10 m a espessura da parede de alvenaria equivalente à betão sendo a respectiva condutibilidade térmica:
de tijolo com caixa de ar (espessura 0,36 m).
K2 _- ~ _-
Neste exemplo os elementos estão dispostos em série. 1,75 -
_ 10 29 W/ m 2 . °C
,
e 0,17
Exemplo 4 - Determinação da resistência térmica de uma parede de 25 5 cm b) Resistência térmica das faixas 1, de largura 11 cm.
de espessura, constituída por faixas verticais· de dois tipos, 1-de tijolo furado
17 X ~ 4 X .27 com paredes de espessura 1 cm apresentando uma patilha dupla Nestas faixas temos que contar, no tosco e no sentido transversal à parede
que permite moldar um canal oco na junta entre tijolos de espessura 2 cm de espessura 17 cm, três tipos diferentes, 5 septos de tijolo de 1 cm de altura
adjacente à camada de reboco interior; 2 - nervuras de betão de 16 cm de (AI == 5 X 0,01 X 0,11 == 0,0055 m"), 5 espaços de ar de altura 5,5 cm
largura, com uma penetração de 1,5 cm de cada lado, no interior dos alvéolos (A 2 == 0,055 X 4 X 0,11 == 0,0242 rn') e espessura 2,2 cm, mais 6 paredes de
do tijolo, o que aumenta para 19 cm a largura das nervuras de betão e reduz altura 5,5 cm e espessura 1 cm e ainda duas nervuras de argamassa de cimento
para 11 cI? a la.rgura das faixas de tijolo. Os tijolos são ligados entre si por de 13 cm de espessura e altura 3 cm (A 3 == 0,03 X 0,11 == 0,(033) associada a
Juntas horizontais de argamassa de 3,0 cm de altura, conforme esquema que se uma espessura de tijolo de 2 cm e um pequeno canal vertical vazio, const i-
apresenta. tuindo um espaço de ar.
507
506
e, x, e, 1 Ai e) Coeficiente de transmissão térmica global da parede
Designação dos constituintes R·==-
À
~
I
j
(m) Wjm.oC (rrr') 1 1 1 1 1
--==-+-+-==0,12:+ --+004==061
K h, K, h, I 2,22 ' ,
Material cerâmico dos septos de ti-
jolo transversais à parede (5 septos de
1 == 1,64 Wjm 2 . °C
K ==--
1 cm de altura) ..................... 0,17 1,15 0,148 6,76 0,0055
0,61
Material cerâmico (6 paredes de 1 cm Resistência térmica da parede:
de espessura) ....................... 0,06 1,15 0,052

5 espaços de ar correspondentes aos R == _1_ ==0,61 m 2 0 C/ W


K
alvéolos de tijolo no sentido transver-
sal da parede 5 X 0,17 ............... 0,850 Coeficiente de transmissão térmica:
0,902 1,18 0,0242 K == 1,60 Wjm 2 • oe
Argamassa de ligação .............. 0,13 1,15 0,113
2 - Cálculo do factor de concentração de perdas
Patilhas de tijolo 2 X 0,01 .......... 0,02 1,15 0,017
Espaço de ar ........................ 0,170 o factor de concentração de perdas, (, de um elemento de construção
heterogéneo em superfície pode calcular-se pela expressão seguinte:
0,300 3,33 0,0033
Soma !A j - - - - 0,033 ° f _IKjA j
c- KcrIA i

em que K, e A são, respectivamente, os coeficientes de transmissão térmica e as


Transmissão térmica da faixa 1: j

áreas de cada zona parcial homogénea em superfície em que se subdivide o


A· elemento de construção e K; é o coeficiente de transmissão térmica em superfí-
2:-~
Ri 0,0055 X 6,76 + 0,0242 X 1,18 + 0,0033 X 3,33 2
cie corrente.
K J == IA - =-- . 0,0330 =2,33 Wjm • "C O coeficiente de concentração de perdas pretende traduzir a heterogenei-
i dade dos elementos verticais opacos da envolvente, sendo as heterogeneidades
devidas, nomeadamente, às caixas de estores, vigas, topo das lajes e pilares.
c) Transmissão térmica da parede no tosco: Os valores dos coeficientes de transmissão térmica, K; na expressão ante-
rior podem ser obtidos da publicação do LNEC - ITE-28 ou podem ser
Kt=_LKiA i = 2,33XO,II+IO,29XO,19
determinados segundo a metodologia descrita em 11.1.9.1.
2:A j 0,300
d) Transmissão térmica da parede acabada: .

1
K a == - - == - - - - - - -
Ra ~+_1_+~

8B
Ài 7,37 "'-2
sendo. e}, e2 as espessuras das camadas de acabamento, À b
coeficientes de condutibilidade térmico 1,15 e 0,20.

K a ==
I
==--==222Wjm
2
À2 os respectivos

0C
U
. \

'"
'>
-'m"
[]
\

m, m/2
. ::--..::::--..::

~,
O,O~ + _1_ + 0,055 0,450' .
Fig. 5 - Elemento da envolvente exterior.
1,15 7,37 0,20
508 509
As áreas são medidas pelo exterior. No caso das caixas de estore, cujo Para as paredes interiores pode admitir-se, sem necessidade de justifica-
efeito deve ser considerado quando as caixas forem interiores, admitir-se-á que ção complementar, que o factor de concentração das perdas é igual a 1,3.
o ar no seu interior está à temperatura exterior. Nas situações correntes de Nos c-asos correntes de coberturas ~ pavimentos admite-se que esse fac-
paredes exteriores e desde que a área das heterogeneidades não seja superior a tor é igual à unidade. Contudo, se houver heterogeneidades importantes deve
30 % da área total das paredes, podem adoptar-se os valores convencionais do ser seguido o procedimento indicado em 11.1.9.1.
factor de concentração das perdas fixados no quadro 11.1.9.6.
3 - Quantificação da inércia térmica interior
11.1.9.6 - Valores convencionais do factor de concentração' de perdas (t)
3.1 - Princípio de cálculo. - A inércia térmica de um edifício é função da
Tipos de paredes capacidade de armazenamento de calor que os locais apresentam e depende da
massa superficial útil de cada um dos elementos da construção.
Paredes sem isolante leve: A massa superficial útil, Mi, de cada elemento interveniente na inércia
Com correcção simples nas zonas dos pilàres e das vigas, incluindo o topo das térmica é função da sua localização no edifício e da sua constituição, nomea-
lajes (1)(3) .....•...............•........................•......•.•••. damente do posicionamento do isolamento térmico. Podem ser definidos os
1,3 seguintes casos :
Com correcção dupla nas zonas dos pilares e das vigas, não incluindo necessa-
a) Elemento da envolvente exterior, elemento de construção em contacto
riamente o topo das lajes (2)(3) . 1,3
com outra habitação ou com locais fechados não enterrados (v. Fig. 5).
Sem correcção . 1,5
Se estes elementos não possuem isolamento térmico, contabiliza-
Paredes duplas com isolante leve entre panos (interrompido nas -se metade da sua massa Mi == m/ 2. No entanto, se existir um isola-
zonas dos elemento estruturais): mento térmico (material de condutibilidade térmica inferior a 0,065
Com correcção dupla nas zonas dos pilares e das vigas, que pode ser simples W/ m 2 .oc, com uma espessura que conduza a uma resistência térmica
no topo das lajes, e ainda com caixas de estore interiores, caso existam,
isoladas (1) (2)(3) (4):
superior a 0,5 m", °C/W) considera-se somente a massa situada do
Com 20 mm de isolante leve .
lado interior do isolamento Mi == mi'
1)
Com 50 mm de isolante leve . Os valores 'mi ou m/2 nunca podem ser superiores a 150 kg/rn"
1,8
Sem correcção: b) Elementos em contacto com o solo (v. Fig. 6).
Com 20 mm de isolante leve 1,6 Se estes elementos não possuem isolamento térmico, contabiliza-
Com 50 mm de isolante leve 2 -se uma massa Mi de 150 kg/m 2• Caso contrário, não se toma em
Paredes com isolante leve pelo interior (interrompido na espessura das lajes e consideração senão a massa interior ao isolamento Mi == mi, sem ultra-
das divisórias interiores): 2
passar o limite de 150 kg/ m •
~orn. correcção simple~ pelo exterior nas zonas dos pilares e das vigas,
incluindo o topo das lajes, e ainda com caixas de estore interiores caso exis- c) Elementos interiores (paredes e pavimentos - v. Fig. 7).
tam, isoladas (I) (3) (4) : . 1,3 Considera-se a massa total do elemento Mi == m, sem ultrapassar
2
Sem correcção: os 300 kg/m •
Com 20 mm de isolante leve . 1,4
Com 50 mm de isolante leve . 1,6
Paredes com isolante leve pelo exterior (contínuo) . 1

150 k,g.m Z 150 kg/m Z


(I) Correcção simples nas zonas de betão (pilares, vigas, topo das lajes) corresponde a uma
resistência térmica adicional de 0,06 m • °C/ w.
2

(2) Correcção dupla nas zonas de betão corresponde a uma resistência térmica adicional de
2
0,12 ro • °C/W.
(3) Admite-se que um revestimento de tijoleira cerâmica furada (espessura da ordem dos 25 mm
a 40 mm e uma única fiada de furos) assegura uma resistência térmica adicional de 0,06 m 2 .oC/W
e que um revestimento com tijolo furado de 0,07 m assegura uma resistência térmica adicional de
0,12 m". °C/W.
(4) Co.nside~a-se. que uma caixa de estore interior é isolada quando os elementos que a sepa- 150 kg/m Z
ram do ambiente mtenor apresentam uma resistência térmica não inferior a 0,44 m 2 • °C/ W (valor
=
correspondente a 0,02 m de isolante leve com À 0,045 W / m °C). Fig. 6 - Elementos em contacto com o solo.
51 J
510
I
~ []J
11.1.9.7 - Cálculo da massa superficial útil por metro quadrado da área de pavimento

~~ Ai MiAi
Elemento Mi
de construção (kgj rrr') (rn") (kg)
- --
Laje de tecto .......... - - -
Fig. 7 - Elementos interiores (paredes e pavimentos). Laje de pavimento ..... - - -
Paredes exteriores ..... - - -
Paredes interiores ...... . - - -
Paredes enterradas ..... - - -
. :ar~ os, ele.nlentos de construção em que o revestimento apresente uma Pavimentos enterrados - - -
reslst~ncla termica, R,. c0t,TIpreéndida e.ntre 0,14 e 0,5 m 2 • °C/ W, devemos
reduzir a, massa superficial útil, Mi, antenormente calculada de 50 %' •
. ~ t~tul~ d~ exemplo apresentam-se, em seguida, ordens de grandeza da Total:
resistência terrruca de alguns revestimentos correntes : 1 == 2:MiA i
Ap
Parquet de madeira . R <0,14 m". °C/W
Revestimento cerâmico . Uma zona independente de um edifício apresenta inércia média desde que
R <0,14 m", °CjW a massa superficial útil total do pavimento e do tecto seja superior a 150 kg/ f i
2
.Alcatifa espessa com base de borracha 0,14<R<0,50 rn". °C/W
Soalho sobre laje com espaço de ar .... (v. a alínea 3.1).
0,14<R<050 m". °CjW U ma zona independente de um edifício apresenta inércia forte desde que a
2
A massa superficial útil por metro quadrado de área de pavime t l.: massa superficial útil total do pavimento e do tecto seja superior a 300 kg/ m e·
então calculada pelá seguinte expressão: . n o l' e a massa superficial útil total por metro quadrado de área de pavimento das
divisórias e fachadas seja superior a 100 kg/ m ' (v. alínea 3.1).
Segundo o valor encontrado para I., definem-se três classes de inércia de
2:MiAi
lj==--- acordo com o quadro 11.1.9.8.
Ap
em que:
11.1.9.8 - Inércia térmica
Mi - massa superficial útil do elemento i (kg/ m") ;
Ai - ~rea do elemento i (metro quadrado) ;
A p - - area de pavimento (metro quadrado) ; Massa superficial útil por metro quadrado
Classe de inércia
da área de pavimento (kgj m')

o processo de cálculo está esquematizado no quadro


11.1.9.7. Fraca ................ It < 150
A massa superficial útil por metro quadrado de área de pavimento I. ' Média ................ 150~It~400
Tabelas Técnicas ou nas seguintes publicações do LNEC: 1, e
Forte .................. It > 4 0 0
Caracterização Térmica de Paredes de Alvenaria- [TE 12 (1986) ; Nota - Nas construções correntes de edifícios de habitação a inércia é forte.
Caracterização Térmica de Pavimentos Pré-Fabricados - ITE 11 (1986)
ou ainda em outra documentação técnica disponível. 4 - Valores do factor solar de alguns tipos de vãos envidraçados

Nota. - As massas indicadas para pavimentos nas publicações acima refe- o factor solar de um vão envidraçado, com ou sem protecção solar, é
ridas do LNEC correspondem aos pavimentos em tosco. igual ao quociente entre a energia que entra através do vão envidraçado e a
As massas correspondentes aos revestimentos podem ser obtidas em Tabe- energia da radiação ·solar que nele incide.
las Técnicas. Apresentam-se no quadro 11.1.9.9 os valores do factor solar de vãos envi-
draçados e suas protecções no Verão. Assume-se a utilização de vidro corrente
512
513
11.1.9.10- Factor solar para alguns tipos de vidro sem protecção
c?m um factor solar de 0,85. Caso seja utilizado um vidro com características
dife~entes, o. factor solar, S, para os vãos com protecção interior ou com pro-
tecçao extenor não opaca é obtido pelo produto do valor indicado no quadro Tipo Factor solar
] 1.I .9.9, S', pelo valor .do factor solar do vidro sem protecção indicado
quadro 11.1.9.10, dividido por 0,85 : " no Vidro simples :
Incolor (6 mm) . 0,85
s'. Sv Bronze (5 mm) . 0,63
s== Bronze (8 mm) . 0,51
0,85
Cinzento (5 mm) . 0,64
com: Cinzento (8 mm) . 0,54
Verde (6 mm) . 0,57
S' - factor solar da p~otecção. solar, obtido do quadro 11.1.9.9; Reflectante bronze (6 mm) . 0,39
S, - factor solar do VIdro obtido no quadro 11.1.9. 10. Reflectante claro (6 mm) . 0,56
Rosa (6 mm) o
0,78
o Nos restantes casos de utilização de vidro não corrente o factor sol '
.:

indicado no quadro 11.1.9.10. ' ar e o Vidro duplo :


Incolor + incolor (5 mm + 5 mm) .. o o •• o •••
0,75
Rosa + incolor (5 mm + 5 mm) . o •••• o o • o • o
0,65
Bronze + incolor (5 mm + 5 mm) o •••
0,54
Cinzento + incolor (5 mm + 5 mm) . 0,54
11.1.9.9- Valores do factor solar de alguns tipos de protecção solar de vãos envidra a- Reflectante claro + incolor (6 mm + 6 mm) 0,49
dos correntemente utilizados ç Reflectante bronze + incolor (6 mm + 6 mm) 0,32

Vidros simples Vidro duplo .11.2 - Isolamento sonoro


Tipo Cor da protecção Cor da protecção
o ruído pode causar inconvenientes, desde incomodidade e diminuição do
rendimento do trabalho a perturbações psico-fisiológicas. .
Clara Média Escura Clara Média' Escura O Regulamento Geral Sobre o Ruído (RGR) (*) classifica os locais para
implantação dos edifícios em três grupos : pouco ruidosos, ruidosos e muito
Protecções exteriores : ruidosos, de acordo com os níveis sonoros do ruído ambiente.
Portada de madeira . 0,04 0,07 0,09 0,03 0,05 0,06 Não é permitida a implantação de novas zonas residenciais ou de edifícios
Persiana de madeira . 0,05 0,08 0,10 0,04 0,05 0,07
Persiana metálica ou plástica . 0,07 0,]0
escolares e hospitalares em locais ruidosos e muito ruidosos a não ser a título
0,13 0,04 0,07 0,09
Estore veneziano de madeira . 0,11 0,08 excepcional devidamente justificado. Devem, neste caso, os interessados apre-
Estore veneziano metálico . 0,14 0,09 sentar as soluções para reduzir os níveis sonoros do ruído ambiente, quer essas
Estore de lona opaco . 0,07 0,09 0,12 0,04 0,06 0,08 soluções visem a intervenção na fonte do ruído, quer visem a actuação na
Estore de lona pouco transparente 0,14 0,17 0,19 0,10 0,12 0,14 envolvente das construções e nos espaços adjacentes.
Estore de lona muito transparente 0,21 0,23 0,25 0,16 0,18 0,20 De modo idêntico, o projecto, a execução e utilização de edifícios destina-
Protecções interiores : dos a instalações industriais, comerciais e de serviços estão condicionados às
Estores de lâminas . 0,45 0,56 0,65 0,47 0,59 0,69 necessidades de assegurar adequadas condições de trabalho no interior das ins-
Cortinas opacas .. 0,34 0,45 0,57 0,39 0,54 0,63 talações, bem como não exceder, no exterior, os limites estabelecidos para o
Cortinas ligeiramente transparentes 0,36 0,47 . 0,59. 0,39 0,54 0,63
nível sonoro contínuo equivalente.
Cortinas muito transparentes . 0,39 0,50 0,61 0,42 0,55 0,68 O acesso e a utilização de aeroportos e aeródromos, o tráfego rodoviário e
Portadas de madeira . 0,30 0,40 0,50 0,35 0,46 0,58
ferroviário, e até a realização de espectáculos ruidosos são actividades condi-
Persianas de madeira . 0,35 0,45 0,57 0,40 0,55 0,65
cionadas no que diz respeito à emissão de ruídos próximo de edifícios de habi-
Pala (ou equivalente com sornbrea-
tação, escolas e hospitais.
menta total de Junho a Setembro) 0,25 0,22
(*) Decretos-Lei n.? 251/87, de 24 de Junho e n.? 292/89, de 2 de Setembro.

515
514
11.2.1- Propriedades geraisdos sons (**) De um modo geral, avalia-se o ruído em função da pressão acústica, que
se exprime em Pa (Pascal); sendo a sua variação extremamente ampla, torna-
, ,A. velocidade ~e propagação dos sons é a velocidade a que, num meio -se mais cómodo medir as grandezas acústicas através de uma escala loga-
ela~tIc.o, a onda acus,tlca s,e desloca; esta velocidade é independente da fre- rítmica, que se designa por escala dos decibeis. Temos para nível L da pressão
quencia e, nos gazes, e praticamente independente da pressão. sonora, ou nível sonoro de um som ou ruído (*):
11.2.1.1 - Velocidade de propagação dos sons L==nível dum ruído (d B)
P == pressão acústica da onda sonora (Pa) p
po~== pressão acústica de .referência (2 X 10- Pa)
5
Meio v (mjs) L=:201og--
Po
para uma frequência f == 1000 Hz
Ar seco, a O oe ....... 330 (a)
Água ............... 1500
Borracha ............ A escala da Fig. 8 permite relacionar a pressão acústica (Pa) com o nível
50
Betão ............... sonoro (dB); tem em conta a pressão de referência p, =: 2 X 10- 5 Pa a que cor-
4 000 (b)
Aço ................ responde o limite inferior da audição (nível O dB); a sensação dolorosa inicia-se
5000
para p == 20 Pa, donde L == 20 log ~-
6
== 20 log 10 == 120 dB, ou seja (ver
(a) Esta velocidade aumenta de cerca de 0,6 m/ s por oe (v =: 330 ± 0,6 t) ; po
(b) dependente da composição e do processo de compactação.
I 16 4 2
página seguinte) 120 == 10 log - == lO log 10 1; log ]== - 4 ; 1== 10- W / m
Nos sólidos v=: -JE/'Y (m/ s): lo
E=: módulo de elasticidade (N/m 2) ., I , I 1 P.l.
-5 -4
2.10 10 te-J 10
'Y =: massa volúmica (kg/ m 3)
! 1 I i f dB
11.2.1.2 - Classificação dos locais para implantação de edifícios I 10 20 30 co 5.0 60 70 80 90 100 1ft) t a: 160 180 20(1 220 21.0
I LIMIAR AUDIBILIDADE I f APARTAMENTO COM RADIO I
Locais pouco ruidosos.
I UMIAR DOLOROSO I
Loc~is que satisfaçam os seguintes ní
veis sonoros: Fig. 8- Escala de equivalências dB/Pa, a 1000 H;

L so :::;; 65 dB (A) entre as 7 horas


e as 22 horas; e Exemplo 5 - O nível L correspondente à pressão acústica p == 2,5 Pa é
L so:::;; 55 dB (A) entre as 22 horas dado por
e as 7 horas.
L == 20 log 2,5 == 20 log 125000 =: 20 X 5,096 == 102 dB
Locais ruidosos. Locais que não estão contemplados 0,00002
na definição de locais pouco rui
dosas e que satisfaçam a: Som é a sensação auditiva provocada pela vibração do tímpano do
ouvido humano sob o efeito das vibrações acústicas, cuja frequência é determi-
Lso :::;; 75 dB (A) entre as 7 ho-
nada pela aptidão para o perceber, relativamente a uma pessoa de audição
ras e '!S 22 horas; e
L so :::;; 65 dB (A) entre as 22 ho normal (entre os 20 e os 25 anos), entre 16 Hz e 20000 Hz; com a idade, a
ras e as 7 horas, acuidade auditiva diminui. Se a frequência é inferior a este intervalo (infras-
sons) ou superior (ultrassons) não se verifica sensibilidade auditiva.
Locais muito ruidosos. Locais que não estão contemplados Os ruídos classificam-se em três grupos: graves (100Hz - 400 Hz) médios
nas definições de locais pouco rui (400 Hz - 1600 Hz) e agudos (1600 Hz - 6400 Hz); a escala das frequências
dosos e de locais ruidosos. auditivas é dividida em 10 bandas de oitava, a cada uma das quais corresponde o
Notas - Neste quadro L, significa que o nível sonoro L do ruído ambiente é excedido num intervalo entre uma frequência dada a uma frequência dupla. Em problemas de
período de referência, em d % da duração de L d • ' acústica são utilizadas oito bandas: 1) 37,5 Hz-75 Hz; 2) 75Hz-ISO Hz;
~. indicação dB(A) significa «decibel ponderado» que corresponde a uma medida de avaliação
do ruído, adoptada na actual regulamentação internacional, suficientemente precisa para uma
rápida avaliação psicológica do nível sonoro._
(*) Vide NP-3225/ 1.
(**) Vide Vocabulário de Acústica NP-3225j J, 3235/2 e 3235/3, além das NP-669; 670;
1673; 1730; 1744; 1889; 2072; 2073; 3496.
517
........ 8) 4 800 Hz - 9600Hz. Uma banda de oitava pode ser caracterizada 140 ~r-T 1IIIItl . I I I r III1I
pela frequência média 62,5Hz - 125 Hz - 250Hz - 500Hz - 1000Hz- 2000Hz
- 4000Hz - 8000Hz. 110 -- SENSAÇÃO DOLOROSA I
....... """" I ---..

<, -
Define-se a pressão acústica eficaz p de uma onda sonora num ponto ,I
I
I
~L,.;

(valor médio da força por unidade de área) que se relaciona com a intensidade 100
acústica (ou energia acústica média) num ponto, pela expressão I == p2/ 1'v em
80
que l' é a massa específica do meio em que se efectua a propagação do som, e
v a velocidade de propagação. No caso do ar: ~ /ZONA~ .
60
>-r ~CONVERSAÇÂO %%V~
p2
I ==--- sendo I expresso em W / m 2 e p em Pa
4000 . iD 40 ----l-
I\.
. <"."" E'
~ ~~~_. _'- . ._
.~'/~~
%/R>. ~-

Além do nível de pressão acústica p, pode definir-se o nível de intensidade


~
....J
W
> 20
I 1~-9~
Z
LI ou o nível de potência P(W) I -</ú."',
1~/Ç-1,''''
",

O
I
I O - I -.........
p I P r-, ;,.....-v
Lp ==20 log -
p,
== 10 log -
lo
== 10 log _
. Po o o
o
I' I
o o o o o
U'l o o o o o
5 y- Ln o o o o
em que po == 2 X 10- Pa, 16
lo == 10- W/m 2
, r, == 10- W.
16
FREQUtNCIA (Hz)
U'l o
y-
o
N

Fig. 9 - Frequência e níveis sonoros nos limites da percepção do ouvido humano.

Exemplo 6 - Indicar a pressão (dB) correspondente a 2,5 Pa e a energia


média LI (W / m 2) correspondente à potência de 10-8 W

2,5 Origem dB
Lp == 2O log == 20 (5 + log 1,25) == 102 dB
2X 105
Início de sensação dolorosa . 130
10- 8 Motor de avião a 6 metros . 110-120
8
LI == 10 log == 10 log 10 == 80 dB Martelo pneumático a 3 m . 100-110
10- 16
~ Rua de grande tráfego . 90-100
o Carro eléctrico, autocarro . 80-90
.~ Rua local (zona comercial) . 65-75
11.2.1.3 - Níveis L, e LI de ruídos Jj Automóvel . 60-70
Rua local (zona residencial) . 35-45
Quintal sossegado suburbano . 30-40
L Pressão p Energia sonora L Pressão p Energia sonora Jardim tranquilo . 25-35
(intensidade I) (intensidade I)
dB (Pa) 2
(Wjm ) dB (Pa) 2
(Wjm ) Oficina metalúrgica . 90-100
O 2 X 10-5 10-16 Fábricas . 89-90
80 2X 10-1 10-8 ~ Escritórios públicos . até 80
10 6,3 X 10-5 10-15
20 2 X 10-4 10-14
90
100
6,3 X 10-1 10-7 o Edifícios comerciais . 70-80
2,0 10-6 .~ Aparelhos de rádio, médio . 40-80
30 6,3 X 10-4 10-13 110 6,3 10-5
40 2 X 10-3 10-12 'E Restaurantes . 50-70
120 20 10-4 Conversação normal . até 65'
50 6,3 X 10-3 lo-II 130 63 10-3 Conversação em voz baixa . até 45
60 2 X 10-2 io" 140 200 10-2
70 6,3 X 102 10-9 150 630 lO-I
Níveis de pressão de alguns ruídos correntes.

518 519
Note-se que os níveis L (dB) não se somam; com efeito, sendo 1==60 dB a
intensidade dos sons simultaneamente emitidos por duas fontes iguais, a inten- Se a frequência e a intensidade - ou pressão - acústica bastam para defi-
sidade do som global é 21 mas o aumento de pressão é dado por L == 60 + 10 X nir fisicamente um som puro, aquelas grandezas não permitem avaliar a respec-
21 tiva percepção pelo ouvido humano; a avaliação dos níveis sonoros pode
Xlog lO I
=60+ 10 10glO 2=60+ 10X 0,301 03=63 dB e não 2X60= 120dB. efectuar-se por três métodos:
Conclui-se que a duplicação de intensidade do som emitido por uma fonte tem a) Método de Stevens ou dos ruídos equivalentes em que a avaliação do
pequena influência no nível da pressão acústica do som produzido. nível global em fones necessita de uma decomposição espectral do ruído
(Fig. 10);
b) Método das curvas isofónicas de Fletcher e Munson (NP 2072);
Exemplo 7 - Determinar o nível global dos seguintes ruídos: c) Avaliação do nível sonoro em sones, ou definido por uma curva ISO,
utilizando um aparelho de medida equipado com um analisador de
ruído por bandas de oitava. O nível de ruídos é expresso em decibel
Bandas 37,5 75 ISO 300 600 1200 2400 ponderado segundo três curvas A (para níveis abaixo de 55 dB),
de frequência 75 ISO 300 600 1200 2400 4800 B (entre 55 e 85 dB) e 'e, acima de 85 dB, ou ainda D tendo em vista
medições de ruídos em aeroportos. II

Níveis L em dB 74 72 94 89 84 77 72
Na Fig. 10. mostra-se o espectro sonoro de um equipamento industrial,
para frequências crescentes a 1/3 de oitava.

Da expressão L = 1O logro TI -- 16
10 log.e 10 II para os dois primeiros
sons temos:
da

! 74 == 10 (16 + log II) [ logro 11 = - 8,6 ; LI = 74 + 10 (- 8,6 + 8,8)= 76,0 dB


72 == 10 (16 + Log 12) 10glO 12 == - 8,8

e analogamente para as restantes


50

./ ."
./'
/ .......
-
.-

-
0.1 40

:: 76 == 10 (16 +.log I~) !lOg Il = - 8,4 ; L~ = 76+ 10 (- 6,6 + 8,4)==94 dB


'6 94 = 10 (16 + log I~) log I~ == - 6,6
30 ........
0.2
15 etc.
" As escalas anexas permitem determinar o nível global a partir do
13 ruído produzido por duas ou mais fontes ou a partir de dois ou mais .....
0.3 20 Hz
.0 SO 64 10 100 125 160 200 UO J~ 4C"J SOO 6"0 em tDCD u.so \tlOO 2((D 2.S00 3200 4000 SOUJ IHCXl
" níveis por bandas de frequência.
II A escala da esquerda dá, em função da diferença de nível indi-
10 cado na escala da direita, a quantidade em dB que é necessário juntar Fig. 10 - Exemplo de espectro de nível sonoro.
0,5

0,& ao valor maior para obter o valor global.


J.1 O isolamento sonoro consiste na escolha de um tipo de construção que
0.8
Para LI = 74 dB, L 2 = 72 dB, diferença LI - L 2 = 74 - 72 = 2, reduza o nível (excessivo) da pressão actuante, de um ruído, que se supõe
0,9
I indicando a escala da esquerda para correcção (em dB), 2, 1. É por- conhecer aproximadamente, a um nível aceitável.
tanto 74 + 2, 1 = 76,1 dB. Nos edifícios tem interesse a consideração de três tipos de transmissão de
1.5
Temos sucessivamente, para este e o seguinte 94 - 76,1 == 17,9 energia sonora, nos seguintes casos:
podendo tomar-se 'uma .correcção 0,1 ou 94 + 0,1 = 94,1; - correcção acústica de salas;
94,1 - 89 == 5,1, correcção 1,2 ou 94,1 + 1,2 = 95,3: 95,3- 84 = 11,3 - transmissão de ruídos aéreos entre dois locais fechados, separados por
correcção 0,3 ou 95,3 + 0,3 == 95,6 -77 = 18,6 correcção 0,1 ou, uma parede;
o finalmente, L == 95,6 + 0,1 = 95,7 dB. - transmissão de ruídos de impacto.

520
18 521
11.2.2.1- Tempos de reverberação
11.2.2 - Acústics dllSSII1IlS
(a) em edifícios escolares (c) escritórios, cantinas e refeitórios
A energia emitida, num local fechado, por uma fonte sonora ao incidir (b) em edifícios escolares destinados (d) hospitais e similares
nas superfícies envolventes (paredes, 'pavimento e tecto) é, em parte reflectida ao ensino de deficientes auditivos
em parte absorvida, consoante a natureza dos materiais que constituem as refe-
ridas superfícies. , Tipo de compartimento
r, para r, para
125 Hz~f<250 Hz 250 Hz~f<4000 Hz
A relação a == energia absorvida/ energia incidente é designada por coefi-
ciente de absorção do som, cujos valores são muito diferentes consoante os
(a) Salas de aula teória .... Tr~I,2s 0,8s~Tr~I,Os
materiais e as frequências. São reflectores os materiais densos, estanques, sem
porosidade nem fissuração como betão, alvenaria, reboco, chapa metálica, (a) Salas de aula de educa-
madeira invernizada, etc.; são absorventes os materiais de pequena densidade, ção musical ......... Tr~I,5 s 1,0 s~Tr~ 1,3 s
porosos, fissurados, de textura fibrosa, alveolares, moles como tecidos, fibras,
(a) Refeitórios ............. Tr~I,5s 1,0 s~Tr~ 1,3 s
borracha, matérias plásticas alveolares, cortiça, etc.
Após paragem da fonte o som persiste algum tempo devido às sucessivas (a) Ginásios ............... Tr~3,0 s 1,5 s~Tr~2,5 s
reflexões; esta persistência é designada por reverberação do local, dependente
do volume deste e da constituição das superfícies envolventes. Designa-se por Tipo de compartimento r, para 125 Hz~f~4000 Hz
tempo de reverberação dum local o intervalo necessário, após paragem da
emissão, para se verificar a redução de 60 dB no nível sonoro ou seja para que, (b) Salas de aula ............................ o •• o • 0,6 s ~ r. ~ 0,8 s
nesse intervalo, a pressão acústica atinja 1/ 1000 000 do seu valor. (b) Salas destinadas a terapia da fala ............ Tr~0,6 s
a tempo de reverberação de um local fechado é dado por fórmulas como
as duas a seguir apresentadas: (c) Escritórios ........................ o ••••••••••• Tr~I,3s

V (c) Cantinas e refeitórios ......................... Tr~I,5 s


Fórmula de Sabine,
A
(d) Observação e permanência de doentes ....... Tr~ 1,0 s
V
Fórmula de Eyring e Norris, T, == 0,16
A' [- 2,30 log (1 - ~, )] 11.2.2.2 - Coeficientes de absorção a

em que: Frequências (Hz)


Materiais
T,- tempo de reverberação (s) 125 250 SOO 1000 2000 4000
V - volume do local (rrr')
A == L ai Ai == área de absorção do local (m") ,Alv:n~ria. detijolo em tosco ... o •••••• 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,05
Ai - áreas de paredes, pavimentos, objectos ou pessoas que contribuem Betao a VIsta ......................... 0,02 0,02 0,03 0,03 0,04 0,05
para a absorção da energia sonora (m 2) .
~
Q)
"'O
Envidraçado corrente ................ 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02
~ Estuque liso ......................... 0,02 0,02 0,03 0,03 0,03 0,03
ai - factor de Sabine ou coeficiente de absorção ~
Q.. Reboco de cimento liso .............. 0,01 0,01 0,02 0,02 0,02 0,03
A' - área total das paredes, pavimentos e tecto. Revestimento de azulejo ............. 0,01 0,01 0,02 0,02 0,03 0,03

Para efeito da correcção acústica de um local notemos que, devido à C5Revestimento de alcatifa ............. 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,6
reverberação o ouvido percebe o som emitido pela fonte sonora, sobreposto a c
Q)
Revestimento de madeira ............ 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
E Revestimento de mosaico ou pedra ... ..0,01 0,01 0,02 0,02 0,03 0,03
outros sons, que são reflectidos. Portanto os locais com tempos de reverbera- os:

o- Revestimento de
~
plástico colado ...... 0,05 0,05 0,1 0,1 0,1 0,1
ção grandes não contribuem para a compreensão da palavra, pois quedificul-
tam a individualização das sílabas; pelo contrário em auditórios, os tempos de ~
Alcatifa de lã com forro, espessa ..... 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,6
o
reverberação mais longos reforçam o som, dando profundidade ao canto ou à o~ Alcatifa de plástico, espessa .......... 0,1 0,2 0,25 0,3 0,3 0,3
música. ':::S
C)
Cortina de veludo espesso . o o o 0,5
•• o • o ••• 0,5 0,7 0,9 0,9 0,9
Conclui-se que, em cada caso existe um -tempo de reverberação óptimo,
~
~
Tapeçaria ligeira . . . . . . . . . . . . . . . .. . 0,05 0,15 0,15 0,15 0,1 0,05
0;j
Painéis perfurados para tectos, com 0,60 0,57 0,65 0,86 0,68 0,43
indicado no quadro seguinte, de acordo com o RGR. °C
~
Q)
material isolante o } a
• • • • • • • • • • • • • • '. a a a a a
~ 0,80 0,80 0,89 0,99 0~97 0,85
522
Exemplo ,8- Determinação do tempo de reve~be.ra~ão numa s~la de ~eca­ ou seja, de cerca de 6 dB, passando o nível sonoro na sala, de 70 para 64 dB,
nografia com dimensões e~ planta 16 X 7,5 m, pé-direito 3,20 m, area de jane- reduzindo a pressão sonora a metade do valor inicial
.Ias 45 m 2 e de portas 10 m .
Temos V ==16X7,5X3,20==384m
2

A' == 2 [(16,0 + 7,5) X 3,20 + 16,0 X 7,5] == 390,4 m


2
lOS PI 70
log -2- == - 20 '. p 1 °
== ,063 Pa·,
lOS P2 64
log--== _ . p ==0032 Pa
2 2' 2 , '

Tempo de reverberação da sala, no tosco:


Áreas Ai Coef. ai Produtos ai Ai 11.23 - Redução da transmissão de ruido aéreo entre dois recintos, separados
2 por uma parede comum
Tecto 16 X 7,5 == 120 m 0,02 2,4
2
Paredes 150,4 - 55 == 95,4 m 0,02 1,9
2
0,03 1,4
o isolamento dos ruídos aéreos, para uma dada frequência consiste em
Janelas == 45 m limitar a transmissão entre os dois recintos, através da parede, pavimento ou
2
Portas == 10 m 0,03 0,3
2 tecto que os separa. Designa-se por isolamento sonoro entre dois recintos a
Pavimentos 16 X 7,5 == 120 m 0,10 12,0
diferença D dos níveis médios da pressão sonora L 1 e L 2 nos dois compartimen-
10% para mobiliário e equipamento 1,8
2 tos, quando entre eles se estabelece um processo de transmissão de sons
20 pessoas 20 0,43 --ª&- 28,4 m
aéreos (*)

Tempo de reverberação (Tj), sem tratamento acústico'

T == 0,16 X 384 == 2,2 s Se, além da redução sonora R da parede for aplicado no recinto receptor 2
Fórmula de Sabine 28,4
r uma área absorvente de som, o isolamento sonoro efectivo De entre os dois
0,16 X 384 recintos é dado por

em que:
No tosco o nível de ruídos medido no local (1()()() Hz) é 70 dB.
No caso de correcção das condições acústicas utilizando painéis suspensos A - área de absorção sonora (m') equivalente do recinto receptor;
no tecto (ai == 0,80). 0,40 m abaixo da laje (para instalação de condutas de Ao == lO m", valor de referência da área de absorção sonora equivalente.
ventilação)
a) Paredes homogéneas
v == 16 X 7,5 X 2,8 == 336 m 3
2 A resistência sonora de uma parede homogénea, rígida, sem fissuras, não
A == 28,4 + 120 (0,80 - 0,02) == 122 m porosa (tipo betão celular, betão de pedra pomes, etc.), neste último caso a
menos que a parede seja rebocada em ambas as faces, é dada por:
_ 0,16X336 -044
T - -, S
r 122 R == 13,2 log m + 13,8 dB para m <200 kg/rn"
R == 14,3 log f i + 11,0
2
m>200 kg/m
o abaixamento do nível sonoro pode ser avaliado atendendo a que as
intensidades acústicas II e 12 antes e depois do tratamento acústico são propor- Estas expressões são válidas para f == 500 Hz, crescendo R com o aumento
cionais aos tempos de reverberação T rI e T r2 e inversamente proporcionais à da frequência de cerca de 4 dB por oitava para as paredes leves e cerca de 6 d:B
capacidade de absorção, expressa em unidades de absorção, ou seja AI e A2 para as paredes pesadas. De modo idêntico para a diminuição da frequência.
O anteriormente referido pressupõe a transmissão directa através da parede
TrilO
L == 10 log - - == A 2 , con duzi
log -,- uzm d o respectrvamen
. te a separadora, não se verificando transmissões marginais através da estrutura.
T r2 AI
2,1 122
L== 10 log - - ==7 e L== 10 l o g - - ==6 (*) Para determinação experimental dos níveis Lje L 2 consultar NP-669.
0,44 28,4
524 525
b) Paredes compostas de elementos'laomogéneos
11.2.3.2- Índice de isolamento sonoro de elementos envidraçados
O índice de isolamento global da parede composta é dado 'por
Índice de Isola-
1 . '''''' Descrição mento Sonoro
I == 10 log - - em que o coeficiente de transrrussao q e: (dB) .
a q
Qualquer tipo de janela, quando aberta . = 10
J anelas comuns (qualquer tipo de vidro), sem vedação de frin-
JO cha no contorno . até 20
J anelas com vedação de frincha e vidro de 6 mm de espessura até 25
J anela fixa, com vidro de 12 mm de espessura . até 30
20 J anela fixa, com vidro de 24 mm de espessura . até 35
Janela dupla (caixa de 15 a 20 cm, tratada, vedação de frin-
cha, qualquer vidro) . até 40
10

11.2.3.3- Isolamento sonoro das portas

Largura da frincha Isolamento sonoro


(mm) (dB)
" dB
Fig. 11- Isolamento proporcionado por uma parede composta.
0,5 36
sendo A a área total da' parede, qi o coeficiente de transmissão médio de cada 1,0 33
área parcial Aj, a que correspondem elementos parciais R, 5,0 26
A equação indicada pode resolver-se através do ábaco da Fig. 11 (ver 10 23
exemplo 10).
Frequentemente as paredes são compostas, incluindo portas e janelas.
c) Paredes múltiplas
11.2.3.1- Índice de isolamento sonoro de divisórias com portas incluídas Para melhorar o isolamento sem aumentar o peso é necessário recorrer a
elementos de folhaS múltiplas, separadas por caixas de ar; o isolamento obtido
250 500 1000 2000 4000 é tanto melhor quanto menos rígidas forem as ligações entre as folhas e quanto
Frequências Hz 125
maior for o peso destas, e a distância entre elas. Para distâncias muito peque-
Índices de Isolamento Sonoro da nas, da ordem de alguns centímetros, o sistema só funciona enchendo as caixas
divisória (dB) ................... 25 30 35 40 45 50 de ar com materiais absorventes de som (*).

Qualquer porta, com frinchas bem Trata-se de materiais moles (fibra de vidro, lã mineral, etc.) que devem ser
aparentes no contorno .......... 23 25 27 27 27 27 instalados soltos, sem compactar, a fim de evitar transmissões por contigui-
dade. Para poder alcançar resultados com paredes duplas, devem verificar-se as
Porta leve, com vedante de frin- seguintes condições quanto à frequência própria do conjunto (dupla parede e
cha no contorno ................ 24 28 30 32 32 32
lâmina de ar) e distância d entre as paredes:
Porta pesada, com vedante de

V(~l + ~2)
frincha no contorno ............ 25 29 33 35 37 37
f= 615 +<75HZ
d>67 (_1_ +_1_) >3 cm
m} m2
Porta dupla, com tratamento
acústico do espaço entre portas 25 30 35 40 44 49

(*) NP-2073.

526 527
11.2.3.5- Í?dice de isolamento sonoro para os sons por condução aérea (la) em edifí-
em que: CIOS escolares

mi, m2- massa de cada parede (kg/ m');


d -largura da caixa de ar (cm). Tipo de
cornpartimentoí")
a b c
Relativamente às limitações destas variantes, referimos que:
a Ia ~ 50 dB Ia ~ 50 dB Ia ~ 50 dB
a) o processo de melhoria do isolamento pelo aumento da massa tem
limite dado que uma espessura de mais de 30 cm (parede de tijolo a I 1/ 2 vez) b Ia ~ 50 dB Ia ~ 45 dB Ia ~ 45 dB
ou de 20 cm de betão não é, em regra, praticável. Nestas condições, o limite do
isolamento que é possível atingir em elementos simples de construção é da c Ia ~ 50 dB la ~ 45 dB Ia ~ 40 dB.
ordem dos 50 dB, o que é muitas vezes insuficiente.
. . (*) Con~part~mento ti'p~ a -_compa.rtimentos pouco ruidosos, tais como gabinetes médicos,
b) as paredes compostas incluem janelas, envidraçados e portas em que a gabinetes de direcção e administração, bibliotecas, estúdios ou similares.
vedação das frinchas tem importância fundamental no isolamento sonoro. Compartimento tipo b - compartimentos ruidosos, tais como salas de aulas teóricas
É-lhes aplicável a lei da massa desde que sejam estanques (10-30 dB); quando o salas de aulas práticas, laboratórios ou similares. '
.. Compartimento tipo c - compartimentos muito ruidosos, tais como cozinhas, refeitórios
isolamento pretendido é superior a 35 dB, deve recorrer-se a paredes duplas
piscmas cobertas, salas de caldeiras, auditórios, salas de expediente, circulações. '
que dão uma contribuição adicional de 3 a 5 dB consoante não exista ou exista
material poroso flexível preenchendo os espaços de ar.
] 1.2.3.6-- Índice de isolamento sonoro para os sons por condução aér~a (Ia) em edifí-
c) As paredes múltiplas podem ser constituídas por duas ou três pare-
cios hospitalares ou similares
des não rigidamente ligadas, formando espaços de ar entre elas. As paredes
dobradas podem ser leves ou semi-pesadas, uma delas de betão com 10 cm de
espessura, pelo menos. Para frequências, até 50 Hz a caixa de ar não acrescenta Tipo de compartimento(*) Valor de la
o valor da lei da massa, mas a sua importância é já sensível para f == 125 Hz ; a
500 Hz o ganho é de 6 dB para paredes duplas e 10 dB para paredes triplas I Ia ~ 50 dB
(cerca de I dB/ cm de largura do espaço de ar). II Ia ~ 45 dB
Os tectos falsos podem contribuir para o isolamento sonoro em locais
adjacentes desde que a suspensão seja elástica, o espaço de ar seja da ordem III Ia ~ 55 dB
dos 0,15 m ou mais e se interponha uma camada de material poroso flexível
preenchendo parcialmente o espaço entre tecto e pavimento. (*) Compartimento tipo I - destinados a observação ou permanência de doentes em relação
a zonas comuns de circulação. .
Os requisitos técnico-funcionais dos edifícios são, de acordo com o RGR,
Compartimento tipo II - entre dependências destinadas a observação ou permanência de
os indicados nos quadros seguintes: doentes.
Compartimento tipo III - destinados a blocos operatórios, unidades de cuidados intensi-
vos, blocos de partos e seus anexos, em relação a zonas de circulação. .
11.2.3.4- Isolamento sonoro médio das paredes exteriores
11.2.3.7-- Í?dice de isolamento .sonoro para os sons por condução aérea (I.) e~ edifi-
CIOS escolares de deficientes auditivos
Locais R45
Tipo de edifício

Pouco ruidosos ................... ~ 25dB Tipo de compartimento (*) I II

Ruidosos .......................... ~'30 dB


Habitação I Ia ~ 50 dB Ia ~ 50 dB
Muito ruidosos ................ ···· ~ 35 dB
II Ia ~ 50 dB Ia ~ 40 dB
- ~ 25dB
Escolas ........... ······ .
- ~ 35dB (*) Compartimento tipo I -- onde têm lugar actividades directamente ligadas ao ensino tais
Ensino def. auditivos .... como salas de aula, salas de musicoterapia, gabinete de terapia da fala. '
~ 30dB . Compartimento tipo II - onde têm lugar actividades de apoio ao ensino tais como salas
Hospitais e similares .... -
de reuniões, escritórios, refeitórios, secretarias. '

529
528
11.2.3.8 - Índice de isolamento sonoro para os sons por condução aérea (Ia) em edifí-
cios de habitação ti) Na transmissão de ruído para o exterior, dos edifícios industriais, de
comércio e serviços, a diferença entre o nível sonoro contínuo equiva-
Tipo de compartimento Valor de Ia lente, corrigido do ruído proveniente dos edifícios, e o valor do nível
sonoro do ruído de fundo, que é excedido, num período de referência,
em 95 % da duração deste (L 9S) deve ser inferior ou igual a 10 dB (A).
Entre quartos e/ou zonas de estar e zo-
nas comuns de circulação de um edifício e) Classe de nível de potência sonora emitida 'por equipamentos.
Ia ~ 48 dB
ou onde estejam instalados equipamen-
tos colectivos

Entre quartos ou zonas de estar do mes- Classe Nível de potência sonora


mo fogo Ia ~ 40 dB [dB (A)]

A L<4O
Entre fogos e locais onde se pretenda B
instalar actividade industrial, de comér-
40 ~ L < 45
C 45 ~ L < 50
cio ou serviços ou ainda em relação a Ia ~ 55 dB D 50~L<60
locais de espectáculos ou divertimentos
E 60 ~ L < 70'
públicos
F 70 ~ L < 80
G 80 ~ L
11.2.3.9 - Níveis sonoros de ruído ambiente
.f) Nos locais situados no interior dos edifícios, onde se exerçam activi-
a) Produzido por equipamentos em edificios escolares'
dades que requeiram concentranção e sossego, o valor do nível
sonoro do ruído ambiente
L so ~ 60 dB (A)
Pouco ruidosos. L so ~ 40 dB (A)
g) Nos locais de trabalho, o valor máximo do nível de pressão sonora
Tipo de compartimento. Ruidosos. L so ~ 45 dB (A) instantânea não pode ultrapassar 10 dB, nem o valor do nível sonoro
contínuo deve exceder 90 dB (A).
Muito ruidosos. L so ~ 50 dB (A)

Exemplo 9 - O nível de pressão acústica num compartimento, é 70 dB a


b) Produzido por equipamentos em edlflcios escolares destinados ao ensino 1000 Hz; determinar o isolamento sonoro D no compartimento anexo, sepa-
de deficientes auditivos rado da zona emissora do ruído por parede de tijolo furado a 1/2 vez (14 cm
de espessura rebocado em ambas as faces, m == 210 kg/m").
I Lso ~ 35 dB (A) Temos R == 14,3 log 210 + II == 44 dB (a 500 Hz) e para f == 1000 Hz,
Tipo de compartimento (*). R==44+4==48 dB
II Lso ~ 45 as (A)
Isolamento sonoro D == 70-48 == 22 dB
(*) Compartimento tipo I - compartimentos onde têm lugar actividades directa-
mente ligadas ao ensino, tais como salas de aula, salas de musicoterapia, gabinetes de Exemplo 10- Determinar o nível de isolamento sonoro para f == 1()()() Hz de
2
terapia da fala. uma parede composta de 22 m de área, sendo 20 m 2 a 112 vez de tijolo
Compartimento tipo li - compartimentos onde têm lugar actividades de 2
apoio ao ensino, tais como salas de reuniões, escritórios, refeitórios, secretarias. (R} ==48 dB) e 2 m de,uma porta de madeira, com frinchas (R 2 == 15 dB).
Temos A==22 m"; A} ==20 m"; A 2==2 m"; utilizando o ábaco
c) Produzido por equipamento instalado em edifícios hospitalares ou simila- (Fig. 12):
res, em zonas ocupadas por doentes
escala central D==48-15==33dB
Lso ~ 35 dB
escala à esquerda A}I A 2 == 2012 == 10
530
531
leitura na escala da direita Li == 22 dB sem pontes fónicas ou contactos estruturais rígidos; o material de isolamento
não pode estar sujeito a agentes de corrosão, a humidade ou a envelhecimento.
isolamento sonoro D == 4,8 - 22 == 26 dB (1000 Hz)
A frequência própria do conjunto é dada pelas expressões
RI
-10 -4,8 -1,5
f= 5
Jd (H Z) ou
f = 300
Jd . .
(ciclos/rnin)
Por procedimento analítico, q1== 10 == 10 ; q2 == 10
A 22 em que d == deformação de espessura do material, sob acção da carga (cm).
Isolamento sonoro == 10 log + == 10 log - - - - - ==
A1ql A 2q2 ~ + _2_
104.1< 101.5 devendo f (Hz) ser muito baixo relativamente à frequência de vibração imposto
11 X 104 .x pelo impacto.
== 10 log == 10(5,841 39 - 3,302 17) == 25 db
10+ 10·~J
11.2.4.1- Índices de isolamento sonoro para os sons de percussão

Exemplo 11-'Pretende-se utilizar na empena de um prédio uma parede


dupla de tijolo tendo cada pano a massa m == 140 kg/rn" e caixa de ar de 5 cm. Tipo de
Tipo de compartimento
r, Tipo de
Tipo de comportamento
r,
edifício (dB/oil) edifício (dB/oit)
Verificar as condições de isolamento para f == 1000 Hz,
. A largura da caixa de ar satisfaz a condição Entre quartos eI ouzonas de Ensino de Entre compartimentos do
deficientes
estar de fogos do mesmo ~ mesmo edifício
~ ==33 <75 Hz
70 ~60
67X2 auditivos
d==5cm> ==lcm;f==615 edifício
140 140 X5 Entre Quartos ou zonas de Entre compartimentos des-
estar e· zonas comuns de v:l
tinados a observação ou
circulação de um edificio ~ 65 ~ permanência de doentes, ~60
.$
ou onde estejam instalados emrelação a zonas comuns
A lei da massa sugere neste caso o isolamento o
1C':S equipamentos colectivos :~ decirculação
o-
R == 14,3 log (140 + 140)+ 11 + 5 == 51 dB 5
:.sC':S
='
o
v:l
Entre-fogos e locais onde se ~ Entre dependências desti-
:c pretende desenvolver activi-
~
nadas a observação ou per- ~60

a 500 Hz e, para 1000 Hz, R == 51 + 4 == 55 dB; a solução é, neste caso, dades industriais, decomér- ~ 55 .~
manência dedoentes
boa. o
cio ou serviços, ou ainda ..c
em relação a locais de es- CS Em blocos operatórios, uni-
'0
~

11.2.4 - Transmissão de ruídos de impacto através de pavimentos (*) pectáculos e divertimentos ~ dades de cuidados intensi-
lJJ
públicos vos e blocos de partos e ~ 55
seus anexos em relação a
Estes ruídos são próprios dos edifícios de habitação colectiva. Resultam zonas decirculação
da transmissão, através do ar, entre dois locais sobrepostos, de ruídos devidos
a percussão (passos, dança, queda de objectos) no pavimento do andar mais Escolas Entre compartimentos do
elevado. mesmo edifício ~ 70
Para interceptar a transmissão de ruídos deste tipo utilizam-se materiais
resilientes, isto é, materiais elásticos que absorvem a energia por deformação
(como lã de vidro ou de rocha, borracha, materialplástico alveolar, cortiça, etc.)
podendo actuar-se de duas maneiras: b) Através da colocação, sob o pavimento em tosco, de materiais risilien-
tes de coeficiente de absorção k .(distintos dos anteriores coeficientes a,
a) através de uma laje flutuante, isto é, interpondo sobre a estrutura do indicados no quadro 11.2.2.2).
piso em tosco uma camada resiliente protegida por uma lajeta de betão A apreciação da transmissão de ruídos de impacto através de um
armado de suporte do material de revestimento pretendido para o pavimento, pavimento é primeiramente efectuado com a construção ainda no
tacos de madeira, mosaico, etc. É indispensável que o isolamento seja contínuo, tosco, utilizando um equipamento de choque normalizado.

(*) NP-669.

532 533
11.2.4.2- Coeficiente de absorção k (dB)
Capítulo XII
Materiais k Materiais k
Geotecnia. Fundações. Suportes. Estradas.
Alcatifa espessa comforro . 3ü-40 Linóleo sobre feltro 20 Barragens de terra
Laje .flutuante (4-6 cm de espes- Mosaico colado . 8
surasobre manta fibrosa de 26mm 25-30 Mosaico sobre cortiça . 18
Revestimento plástico sem suporte . Tapete de borracha sobre camada 12.1 ~ Classificação dos terrenos
nem subcamada . 1-5 elástica . 25-30
Linóleo . 7 Tapete vinílico sobre feltro . 16-20

A designação terreno aplica-se tanto aos solos como às rochas,


distinguindo-se os primeiros dos segundos porque se desagregam quando agi-
tados em água durante um curto período de tempo.
A classificação dos solos, única considerada neste capítulo, pode ser feita
com base em diversos critérios. Quanto às dimensões das partículas que os cons-
tituem podem os solos classificar-se do seguinte modo(*): argilas < 0,022 mm;
silte-O,OO2 mm a 0,06 mm; areia fina-O,06 mm a 0,2 mm; areia média-O,2 mm
a 0,6 mm: areia grossa-O,6 mm a 2 mm; seixo-2 mm a 60 mm.
Na Fig.l apresenta-se uma classifica-
ção dos solos segundo a predominância
das partículas de argila, silte e areia, que
os constituem (*).
Algumas das classificações existentes
foram organizadas tendo em vista um
certo tipo de aplicação. O quadro 12.1.1
apresenta a "Classificação Unificada de
Solos" preconizada pelo Bureau of
10 Reclamation e U. S. Corps of Engineers,
com vista à aplicação em barragens de
~ ~ ~ ~ j ~ ~ ~ ~ ~ ~
% SILTE
terra.
No quadro 12.1.2 indica-se a classificação de terrenos elaborada pelo U. S.
Public Roads, visando a aplicação dos terrenos na construção de estradas.
A especificação do LNEC: "Solos-Classificacâo para fins rodoviários",
separa os solos e suas misturas em grupos, com base nos resultados de ensaios'
de determinação de algumas das suas características físicas, de acordo, tam-
bém, com o quadro 12.1.2. Descreve ainda, resumidamente, as características e
comportamentos dos solos de cada grupo, e o modo de calcular o "Índice de
Grupo" dos solos, que figura naquele quadro.
A expressão que dá o valor do índice de grupo é a que adiante se indica
em 12.6. A classificação. por meio do quadro 12.1.1 faz-se, procurando da
esquerda para a direita, o grupo que se adapta aos resultados dos ensaios.

(") Especificação LNEC-E 219-1968 "Prospecção Geotécnica dos Terrenos. Vocabulário".

535
534
v.
~
0\
12.1.1 - Classificação de solos e de mistura de solos com agregados, usual em estradas (I)

M ateria I granulares Materiais aUto·argllosos: .


CluI18clçlo Geral (Mais do que 35 % pasaando no peneiro
(J5 % no máximo passando no peneiro n." 200) n.O 200)

A-I A':~ A-2 A·4 A·I) Â-6 A-7


Grupo
~-I-a i\-I-b A·2-4 A-?" A-2.6 A-?-7 A-7·~ ; 'A-7-b

Análise granulometrica
O/o que passa nos peneiras
I
N.- 10 (~ mm) 50 MAx. - - - - - - - -
40 (0,42 mm) Máx. 50 MAx. 50 Mín. - - -
N.G
N.o 200 (0,074 mm)
30
IS Máx. 25 Máx. ro Máx. 35 Máx. 3S;ãx·135 ;ãXo 35 Máx, 36 M i n. 36 Min. 36 Min. 36 Mín.

Oaracteristicas da fracção que


passa 110 peneiro n: 40 :
Limite de liquidez (L. L.) - - 40 Máx. 4 I · M1n. 40 Max. 4 I' Mln. 40 Max, 4 I Mln. ao Mãx, 4 I Mín,
Índice de plasticidade (I. P.) 6 Máx. N. P. 10 Max. 10 Max, II Mln. II Mín. 10 Máx. ro Máx. li Mtn, Ir Mln.(Z)
--
índice de Grupo (I. G.I ( 3) O o O 4 Máx. 8 Máx. 12 Máx, 16 Max. 20 Máx.

Natureza dos materiais cons- Fragmentos de Areia Cascalho e areia


tituintes pedra, cascalho SolOS siltosos Solos argilosos
fina siltosos ou argilosos
(0/ Osignificativa) e areia

Apreciação gera} como


Excelente a bom Satisfatório a fraco
'terreno de fundação

(I) Extraída de «Specifications for Highway Materiais, A. A. 5.1-1. O. Designatiqn: M J45-49"


(Z) O I. P. do sub-grupo A-7-5 é: I. P. <. L. L.-30; OLP. do sub-grupo A-7·6 é: I. P. > L. L'-30
(3) O Índice do Grupo (I. G.) pode ser indicado entre parêntesis depois do sírnbo lo de grupo, como por exemplo A-2-6 (3)
A·6 (12).

~
..,~
----~----------------. . . UQr-~l·
3 Solos grollos
-
~
tr1
o
~
"""l
~
~
Mais de metade do material retido
nn na",,:"" ... n"nn
>12%- GM, GC, SM, SC
c:
"'1
g % a 12% - casos intermédios, necessitando de
8.
o :>1s srmbolos
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DI
3 I 3 UI I ~
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12.1.2 Classificação de solos(*)
Identttrceçao de campo Símbolos
dos gru-
(Excluindo as partículas com dimensões maiores que 7,5 cm e estimando Tipos de de s rçnaçâo a adoptar Ide nt íf íce çêo de laboratório
pos de
o peso das fracções)' solos

-;~ ;
... Largo campo de vertaçêo das dimensões Q)
0
Seixos e misturas de areia e seixos, bem (DJ(i
::J C ~~ das partículas, com quantidades substan- GW
'O
Cu = o;-
60
maior que 4: Cc = 0 0 entre 1 e 3
;:5 ~ e ciais de todas as dimensões intermédias
graduados, com poucos ou nenhuns finos O
"O
c:
10
,
60
o o 8.~ 8.
~
10 IQ
Predorrunêncte deuma dímen sêo ou de Seixos e misturas de areia e seixo, mal
~ ~
0'-
IQ Q) GP E Não obedecendo a todos os requ s ito s de granulometria do grupo G W
í

::G bandas de dimensões graduados, com poucos ou nenhuns finos IQ

~~t----+-------------------t----~I-----------------J
o Q.,(J Q)
~~ I I I Q) V,IOO U
> Fmo s não plásticos (para rndentrf íceçêo Seixos com silte e mistura s seixo-areia- ~ Limites de Atterberg abaixo
g~~j
IQ 'O,.c "O
GM c Acima da linha A, com I P en-
~3 ~~ ver gru po M L) -silte, mal graduadas o ~i da linha A, ou I P menor que 4 tre 4 a 7, situam- se os ca so s
~! i~ t----:-----------------t----+---------------~
110
::J~ c o- t/)t/) VI
Q)'O
IQ
I'mo s plásticos (para identificaçao ver Seixos com argila e misturas seixo- IQ o Limites de Atterberg acrme da mtermédíos que necessitam
.g~ E4IQ ~.-
~g~~ grupo C L)
CC
-areia-argila, mal graduadas § o.:õ :c linha A, com I P rneior que 7 de doiS símbolos
-õ~
oQ.I
c o. t't'
IQ c t--,--+-------------------+---~~----------------I C É
SIQ .....- - -
VI C
- Q) Largo campo de veríação das dimensões Q)
s
~i .s Cc=~entre
IQ Q)
~
.c ::J
O' ~~ das partículas, com quantidades substan- SW
Areias e areia com seixo, bem gradua-
das, com poucos ou nenhuns finos IQ t't'
C~
0
= -o;;
60
me ror
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0 10 • D IO
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õ~ >~ ciais de todas as dimensões intermédias C VI

~
1 1

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o Q) o
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~
10
~g
Predommâncte de uma dtmen sãc ou de
SP
Areias e areia com seixo, mal gradua- "t:i
IQ ~~ IQ
U
N30 obedecendo a todos os requisitos de granulometria do grupo S W
bandas de dimensões das, com poucos ou nenhuns finos U
v;: VI

~~ ~ -õ
U 1.9
'=IQ .....---+------------------+---~------------------J .5 aE .8 -
~~~§
Q,~ VI 'O Finos não plásticos (para mdent rftc açêo Areias siltosas e misturas de areia e Limites de Atterberg abaixo
lU! VI 10
SM :§ ~~ Acima da linha A, com I P en-
.. c .s ~ 8 ~!.;: ver gru po M L) s ilte . mal graduadas UI da Unha A, ou I P menor que 4 tre 4 a 7, situam-se os casos
e Q) U"O • ~ :I • t-------------------I-----+-----------------I IQ VI
::J E
~~ cs-O"'O Finos plásticos (para Ident íftc ação ver Areias argilosas e misturas de ere ie e aeô Limites de Atterberg acima da intermédios que necessitam
j~ .E-8 ~§i~
SC &1')'0 de dois símbolos
grupo C L) argila, mal graduadas Unha A,. com I P maior que 7
Q)Et-------.a.---.....
0)(
- -----------------+----+-----------------1
ldentificaçao a efectuar sobre a fracçêo do solo que pe s ser re
o
~~ no peneiro nQ 40 111
~
CIlIO .... ---------...--------.,..------------~
:~ Resistência se-
Ex sudação
Rigidez (con- o
~ g ca (caracterís-
(reecção a
sistência) pró-
c o. ticas de esma- ximo do limite
vibraçao l3l
OQ) :
gamento 121 de pte strctdade!"
o t
'"
c o
U Sí lt e s mor qãruco s c ar e re s multo finas,
Nula a Réprde a
g,g ligeira lenta
Nula ML pó de pedra, ere re s üne s siltosas ou Carta de plasticidade
E~ arg ilosa 5, com baixe pia st ictde de para c lass rücaçêo laboratorial de solos finos
e~ Argilas morqênrce s de baixa a média
g~ Média a Nula a '"

O elevada muito lenta
Mé,Úa eL p le st íc idade, argilas com seixos, argilas
~ /1/
! ~ ; arenosas, argilas siltosas, argilas magras 2 40 t--t--t--t--+---+--+-~~L--+--4-~
• ~~ Siltes orqãruco s e suas misturas com
II)
b"
O
Õ
u'O
;~
Ligeira
a médre
Lente I Ligeira OL
argilas de baixa plasticidade
~
L 30 t--t---t---+--+--+---::II~-+--+--+----l
CH W
~V
fi)
ciõ.----------+------.-.-----~------oI-----+-----------------I
Siltes ínorçãruccs . areias finas ou s l- '"
c OH
~ ~ Ligeira Lenta d Ligeira í ,!
MH '" 20 t--+--+--+--+-"'+--+---+---+--~~
Q)'O a média nule a mé dre tes mícéceos ou dratornãceo s
~ CL..,V
~:
c c
Elevada a
Nula [levada eH
Argilas rnorqãruce s de alta plasticidade, .~ 10
7 __ C
/
.,. ou
OL 11tH

;:: ~
~-õ
muito elevada
Média a Nula a Ligeua
argilas gordas
Argilas orçêruce s de média a alta plas-
~ ~--~~
O 10 20
to4L
30 40 50
I
60 70 80 90 100
OH
:'5 elevada muito lenta a média ticidade LIMITE IX lIOUIDf: I

Féc rlmente identificável pela cor e cheiro, Turfa e outros solos com muita matéria Para solos com igual limite de Iíqurde z , a rigidez e a
Solos com muita matéria orçãnrce esponjosa ao tacto e frequentemente com Pt orqãruce re srstêncre seca aumentam com o Indrce de pla sttc idade
textura fibrosa
111 Esta ldentiflcaç30 é efectuada sobre a fracçao do soloque passaria no peneiro nQ 40 1SI Ex sude ção (reecçêo a vrbreçao) íoso deve ser estendido numa camada delgada a fim de perder Agua por e''''~­
(aproximadamente 0,4 mm) . Para fins de ldentiflcaç~o no campo não é nece s sérre a Preparar um pequeno provete de solo, com um volume aproxrrnado de 10 cm] • adicto- poreçao • Se'Juidamente tenta-se moldar com o provete um cilindro de cerca de .I mm
de dlametro, entre as palmas das maos ou sobre uma superffcle lisa. Repete- se esta
peneiraç30, bastando uma sepereçao manual dos elementos mais grosseiros. nando Agua. se nece s sérro , para que o solo fique mole, mas nao pC'Ja)oso.
opereçêo sucessivas vezes. O teor de humidade vai diminuindo gradualmente, o pro-
UI Resistência seca (esmagamento) Colocar o provete na palma da mêo e vibr6-10 horizontalmente, batendo vl'Joro- vete vai endurecendo e finalmente perde a sua pta st íc rdade , separando- se em boca-
Preparar um pequeno provete de solo adicionando ~gua, se necessário. até ficar samente na outra m30, vãrte s vezes.Uma reecçac positiva traduz-se pelo aparecimento dos quando o limite de plasticidade é at mç do . í

com consistência pastosa. Seguidamente, secar o provete numa estufa ou ao sol de c1gua na superfCcie do provete que se torna lustroso. A 6gua e o lustro desaparecem
Em seguida juntam- se todos os bocados calcando ligeiramente com a mão até
e depolS experimentar a sua resistência, parUndo-o e esmagando-o entre os de- quando se aperta o provete entre os dedos, começando a pe ste a enrijar e finalmente
que o conjunto se desagregue.
dos. Esta resistência é uma medida das carecter rsttce s e quanUdade da frac- fende ou desagrega- se. A maior ou menor rapidez no aparecimento de 4gua. durante
aquelas operações, permite a Identlf1caç!o das caracterfsticas dos finos do 5010. Quanto mais rijo se apresentar o cilindro perto do limite de plasticidade e quanto
ção coloidal presente no solo. A resistência seca aumenta com o rndice de plas-
mais duro se apresentar o conjunto dos bocados na altura de se desagregar. tanto mais
ticidade. Areias limpas multo finas d30 a reacção mais r6plda e nrttda , enquanto que relevante éa fracç!ocololdal presente no solo.Para argilas inorqãntce s de baixa plas-
As argUas do grupo CH apresentam elevadas resistências secas. Um sllte argllas piásticas nao apresentam reecção . Slltes ínorçêrucos apresentam uma reec- ticidade ou solos do Upo de argilas caul1nrticas e para argilas orçêníce s que se apre-
lnolganico Upico apenas possui uma muito ligeira resistência seca. Areias finas ç30 não muito rãptde . sentam abaixo da Unha A, o cilindro no limite de plasticidade. apresenta- se frouxo
slltosas e slltes têm aproximadamente a mesma ligeira resistência seca, mas po- 1'1 Rigidez (consistência próximo do llmite de plasticidade) e o conjunto dos bocados, após a amassadura I perde rApidamente a coerêncre .
dem ser dtferenc rede s pelo tacto. reduzindo a pó o provete seco. As areias finas Ar«;lUas altamente orçâruce s apresentam- se esponjosas ao tacto e muito frou-
Moldar um pequeno provere de solo. com um volume aproximado de 10 cm', até ficar
apresentam- se ao tacto como granulares, enquanto que os s rl te s trpicos dêo a xas próximo do l1mite de plasticidade.
com consistência pastosa. Se estiver multo seco adicionar Agua e se estiver pe«;la-
sen saçêo de uma Ier mhe .

(*) Regulamento de Pequenas Barragens de Terra, Decreto n." 48373 de 8/5/68.


12.2 - Prospecção e estudodos terrenos

Com a prospecção e estudo dos terrenos pretende-se fundamentalmente


investigar os solos para colher os elementos necessários à elaboração dos .pro-
jectos e ao controlo da construção de forma a assegurar boas condições de
segurança e de preço atingindo a obra a duração útil prevista, com reduzidos
custos de manutenção (*). Para isso devem verificar-se primeiramente as con-
dições gerais de adequação do local ao fim em vista, vegetação, variações cli-
máticase de humidade, efeitos da erosão atmosférica do solo, de origemquí-
mica e por acção do gelo, efeitos do escoamento que tenham modificado
a geometria da superficie do solo. Possibilidade de inundação, bem como
de erosão provocada pela rotura de-canalizações. Averiguação quanto à existên-
cia de poços ou de minas de captação de águas ou de outras cavidades no
su b-solo, restos de antigas construções, caves ou estruturas subterrâneas de
qualquer natureza.
Deve fazer-se o reconhecimento dos tipos de solo, disposição e inclinação
das camadas; existindo rochas, deve procurar-se verificar se existem fendas ou
falhas, e respectivos materiais de enchimento. Deve determinar-se a dureza e
compacidade da rocha.
Com vista à colheita de elementos que podem influenciar a durabilidade,
o limite da vida útil ou o uso das estruturas a implementar, deve ser averiguada
a permeabilidade do solo, a sua composição química e a da água do nível
freático, a orientação e a exposição das construções, a qualidade da mão-de-
-obra e do controle de execução.
A natureza e a profundidade da prospecção depende dos tipos de constru-
ção, que se podem agrupar em três classes (quadro 12.2.1).
A prospecção para a realização de obras de engenharia civil visa, além do
anteriormente referido, a determinação dos tipos de solo que ocorrem no local
da obra, a espessura das diversas camadas e suas características mecânicas,
posição dos níveis freáticos, ou ainda a caracterização das manchas de emprés-
timos para construção de aterros, barragens de terra ou enrocamento, etc.
A prospecção pode ser efectuada por métodos geofísicos (eléctrico, sís-
mico, etc.) por via directa (poços, valas e sondagens) ou ainda usando pene-
trómetros ou dispositivos semelhantes. Nas sondagens podem-se distinguir as
sondagens de simples reconhecimento (em que dos solos atravessados só se
recolhem amostras remexidas) e as sondagens com amostragem intacta.
A extracção destas amostras requer o uso de arnostradores especiais, para reco-
lher amostras dos solos atravessados, que mantém, tanto quanto possível inal-
teradas, as características das formações "in situ". Essas amostras desti-

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nam-se a determinação laboratorial de características mecânicas.
A especificação LNEC-E2f8-1968, "Prospecção Geotécnica de Terrenos.
Colheita de Amostras" dá indicações gerais sobre a técnica de colheita de
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(*) Eurocode n.O 7- Fundações.


536
537
v-.
~ 12.2.1 - Classes geotécnicas das construções(*)

Classe Âmbito ExemplifiCação dos tipos de estrutura

Inclui construções de pequeno porte, relativamente simples, .cuja realização Inclui a título de exemplo, construções como:
pode ser assegurada através de um simples reconhecimento qualitativo do solo,
com base na experiência. a) Edificações ligeiras, incluindo pilares ou paredes
Além disso, nos casos em que a respectiva execução possa ser levada a sujeitas a acções verticais cujo valor de cálculo
efeito sem risco de vidas ou de danificações em áreas públicas, instalações ou não excede 250 kN no Lo caso ou l00kN/m
edifícios existentes na vizinhança. no caso das paredes, sem risco de assentamento,
O terreno não apresenta declives significativos e a sua constituição é de tipo utilizando tipos correntes de fundação directa ou
corrente; apresenta suficiente resistência, não inclui aterros, solos muito com- estacas;
pressíveis, argilas fissuradas ou expansivas. Estas condições permitem utilizar h) Muros de suporte para desníveis não superiores
métodos de rotina na elaboração dos projectos e na execução das estruturas. a 2 m, se~ grandes sobrecargas nem declives
1 Não incluem escavações abaixo do nível freático, sobretudo quando a expe-
riência local indicar haver dificuldade na respectiva execução. As estruturas que c)
acentuados;
Terraplenagem não envolvendo alturas de ater-
podem ser resolvidas dentro desta classe não podem envolver questões como ro maiores que 3 m para zonas de tráfego, ou
escoamento de águas, níveis freáticos, aumento do volume do terreno provocado não mais de I m de aterro compactado para
pela vegetação, afundamento ou deslizamento do solo, ou outras acções relacio- servir de camada de fundação a ensoleirarnentos;
nadas com o ambiente. d) Ensoleiramentos gerais fundados sobretudo
Em zonas sísmicas activas podem incluir construções de tipo tradicional, sobre o terreno quando possam ser dimensio-
que revelam pouca sensibilidade à acção sísmica. nados por métodos empíricos, sem uma análise
detalhada;
e) Edifícios de I e 2 pisos e construções agrícolas
correntes, com fundações directas ou estacas;
.f) Pequenas escavações para trabalhos de drena-
gern, assentamento de tubagens. etc.

(*). Eurocode n. o 7 - Fundações.

Âmbito Exemplificação dos tipos de estrutura


Classe

A categoria 2 inclui estruturas ou partes de estruturas para as quais é indis- Incluem a título de exemplo, estruturas como:
pensável dispor dos valores numéricos das propriedades mecânicas dos terrenos,
a) Ensoleiramentos gerais de fundações;
para verificação dos estados limites fundamentais. Os procedimentos convencio-
b) Vigas de fundações;
nais de projecto e de construção podem ser utilizados para esta verificações, o
c) Estacas de fundação;
que significa que a investigação geotécnica necessária ao projecto e execução das
d) Muros e outras estruturas de suporte de terras
obras desta classe pode ser realizada recorrendo a procedimentos de rotina na
ou de contenção de água;
realização dos ensaios de campo ou de laboratório. Torna-se necessária a actua-
e) Escavações gerais;
ção de engenheiros Qualificados com relevante experiência nestas matérias. Por-
.f) Pilares e encontros de pontes;
.tanto esta classe inclui apenas os tipos convencionais de estruturas e fundações,
g) Aterros para vias de comunicação e terraple-
sem riscos para além do que é normal. Sucede, a título de exemplo, que um
nagern;
2 projecto que inclui trabalhos de escavação ou de cravação ou moldação de esta-
cas no terreno, pu de rebaixamento do nível freático. na proximidade de constru-
h) Ancoragem e outros sistemas de fixação.
ções existentes, pode envolver também investigações e cálculos relativos a estas
últimas, que podem incluir-se, ou não, na classe 2, o que depende da natureza e
dimensões das fundações dessas construções: ultrapassam a classe 2 quando os
danos possam ser extremamente severos, de carácter permanente, nas estruturas
ou nas camadas .de fundação, sem aviso prévio.
Os procedimentos que correspondem a esta classe não são suficientes para
o estudo e realização de obras em regiões fortemente sísmicas activas, ou para o
projecto de estruturas muito sensíveis à acção sísmica, excepto quando existam
processos comprovados de rotina, adequados à sua resolução.

v.
V-J
'O
Os processos de prospecção em que se usam penetrórnetros ou dispositi-
vos semelhantes, são processos em que as características dos. terrenos são reco-
nhecidas pela resistência que opõem à penetração de barras ou de amostrado-
res (cravadas à percussão ou por carga estática) ou ainda pela resistência que
oferecem ao movimento de um molinete que se obriga a cortar o terreno, por
rotação, no fundo de um furo de sondagem.
O quadro a seguir resume os métodos de prospecção citados e dá indica-
ções quanto à sua melhor adequabilidade.

12.2.2-- Métodos de prospecção

Reconhecimento geral da estrutura Reconhecimento geral do anda-


gelógica do terreno; determinação mento de formações compactas:
de características geotécnicas para reconhecimentos prévios de for-
estudo de fundações, pesquisa de mações atravessadas
águas, etc.

Fundações superficiais; reconhe-


cimento de manchas de emprés- Reconhecimento do andamento
timo, colheitas de amostras para geral do «firme»; reconhecimento
o estudo laboratorial. de características de formações
atravessadas.

Reconhecimentos prévios ~ reco- ...------+---------------1


nhecimentos para obras de peque-
na responsabilidade

Determinação de características
Reconhecimentos pormenoriza- de corte de terrenos argilosos
dos de maciços «in situ» brandos.

N O quadro 12.2.3 indicam-se, a título de exemplo, as principais caracterís-


ticas de alguns terrenos típicos, determinados sobre amostras intactas. São por-
tanto características que correspondem a terrenos no estado natural.
Por meio de ensaios de penetração feitos durante as sondagens com um
extractor de amostras normalizado (S.PT, standard penetration test)(**) é pos-
sível relacionar o número de pancadas para fazer penetrar o extractor, com a
resistência à compressão simples ou com a compacidade. Obtém-se assim os
resultados que constam do quadro 12.2.4 para os terrenos coerentes (argilas e
siltes argilosos) e para os terrenos incoerentes (areias e siltes arenosos)(***).
Esta relação entre o ensaio de penetração e a resistência à compressão
simples do terreno pode, em alguns terrenos, dar indicações muito úteis sobre
primeiras ordens de grandeza das características de corte e capacidade de carga
dos terrenos "in situ". No entanto, tratando-se de obras de certa responsabili-
dade ou de circunstâncias especiais, considera-se conveniente a determinação
directa de tais características por ensaios de corte ou por ensaios de carga.

(*) Estas pesquisas podem ser associadas à realização de sondagens.


(**) TERZAGHl e PECK, Soi/ Mechanics in Engineering Practice, pág. 265 e sego
(***) Especificação LNEC, E219-1968.
540
541
Após a publicação do RSA, que sistematizou os conceitos de qualidade e
12.2.3 - CaracterBdCIISdos terrenos DO estado natunll(*) segurança das estruturas (e introduziu as noções de estados limites últimos e
de utilização), um dos regulamentos nacionais em falta é o que diz respeito aos
solos. Para efeitos de elaboração de projectos de geotecnia toma-se necessário
Massa volúmica Ângulo Coefi-
definir os estados limites a considerar, os valores característicos das acções
Poro- índice de Teor de (g/cm1 de atrito ciente de
sidade vazios humidade interno coesão
permanentes e variáveis a ter em conta, bem como. os valorescaracteristicos
Natureza do terreno
w seco saturado f/J c das propriedades .mecânicas de cada tipo desolo . e os procedimentos que
n e (%) 'Yo 'Y (o) (N/mm 2) devem ser considerados para a sua obtenção. .
Nos problemas de análise geotécnica, segundo o Eurocode, devem ser
Areia solta de grão uniforme ... 0,46 0,85 32 1,43 1,89 28 O consideradas as seguintes acções:
Areia compacta de grão uni-
-massa volúmica do solo, rocha e água;
forme ....................... 0,34 0,51 19 1,75 2,09 35 O
Areia de boagranulometria, - tensões internas no solo;
solta ........................ 0,40 0,67 25 1,59 1,99 34 O -pressão da água corrente;
Areia de boa granulometria, - pressão do nível freático;
compacta .................... 0,30 0,43 16 1,86 2,16 46 O - forças de permeabilidade;
Areia argilosa de boa granulo- _ acções permanentes transmitidas pelas estruturas ~
metria ........................ 0,20 0,25 9 2,12 2,32 - -
Argila mole .................... 0,55 1,2 45 - 1,77 - - -sobrecargas;
Argila dura .................... 0,37 0,6 22 - 2,07 - - -redução de carga por escavação do terreno;
Argila mole com pouca maté- -acções do tráfego;
ria orgânica ................. 0,66 1,9 70 - 1,58 - - -deformação dos solos provocada por actividades subterrâneas;
Argila mole com muita matéria _ aumento ou diminuição da humidade do solo causada pela vegeta-
orgânica ..................... 0,75 3,0 110 - 1,43 - - ção, mudanças de clima ou de temperatura;
_ movimentos devidos a escorregamento dos solos;
_ movimentos devidos a consolidação, degradação, decomposição,
12.2.4 - Número depIUIClldss no ellSlÚo SPT auto-eompactação e solubilidade;
_ movimentos e acelerações causadas por sismos, explosões, vibrações
M'uito Consistência Muito
Vl
~
Consistência
mole
Mole
Média
Duro
duro
Rijo e acções dinâmicas;
c -efeitos de temperatura, incluindo acção da geada;
~
~ N.o de pancadas no en- - massa acumulada de gelo;
ou
Vl
saio de penetração <2 2-4 4-8 8-15 15-30 > 30 _ pré-esforços impostos ao terreno por ancoragens ou tirantes.
o Resistência à com-
e
....~ pressão simples (Oor) < 2,5 2,5-4,9 4,9-9,8 9,8-19,6 19,6-39,2 >39,2
~ As acções devem ser combinadas para efeitos de determinação das situa-
N/cm 2
ções verosímeis mais desfavoráveis, a considerar na análise das estruturas. Deve
Vl
Vl
~ Muito Medianamente Muito ser dada importância especial às acções permanentes quando elas são críticas
0- Compacidade Solto Compacto compacto para a estabilidade das estruturas. De modo idêntico para as acções hidrostáti-
~ ~. solto compacto
.... ~ N.U de pancadas no "cas quando predominantes, pelas deformações, fissurações e variações de per-
r- .Sou
~
ensaio de penetração ·0-4 4-10 10-30 30-50 >50 meabilidade a que podem dar lugar, com os inerentes riscos de erosão interna,
provocada pela variação dos níveis das toalhas aquíferas, o que pode ser vital
(*) Segundo TERZAGHI e PECK. A porosidade. n é a relação entre o volume de vazios e o
volum~ ~otal do terreno, e o índice e de vazios, .a relação entre o volume de vazios e o volume da para a segurança.
parte sólida do terreno: e = nl(l - n). O teor de humidade exprime-se em percentagem da massa
Os factores seguintes, que podem afectar as pressões hidrostáticas, devem
da água em relação à massa do terreno s e c o . ' , ser devidamente considerados:
3
'Yo = (I - n) 1'& (1'& - massa especüica dos grãos; usualmente 2,65 g/cm ) _ nível superficial das águas correntes;
'Ym =~(l - n) -Yg + n -Yw =1'0+ n -Yw (-Yw - massa especüica da água). - nível das águas freáticas;
_ efeitos favoráveis ou desfavoráveis da drenagem, natural ou artificial,
Massa especüica do terreno mergulhado:' "'I. m =1'0- (1- n) -yw.
~~ valores de 'P e de c para terrenos argilosos e siltosos depedem extraordinariamente das
tendo em conta os supervenientes encargos de manutenção;
condições de drenagem do terreno e do valor e velocidade de aplicação das cargas. Não se apresen-
tam por isso valores que s6 têm significado para cada caso concreto. 543
542
- afluxos de águas pluviais, inundações, rotura de condutas de água e estado limite, resulta normalmente a redução da carga aplicada nesse elemento
outras; estrutural. . , . ,
- variações das pressões da água devida ao aumento ou remoção da á
No caso de estruturas isostáticas e de estruturas híperestatícas que so asse-
vegetação. guram reduzido grau de redistribuição (tais como postes e torres) pode ser
necessário optar pelo valor 1'f = 1,5. _ . " .
Para 'os estados limites últimos, os valores de cálculo das pressões da água Para outros problemas onde o peso da estrutura e as acçoes hídrostàucas
e das forças de permeabilidade devem corresponder aos valores mais desfavo- predominam, é mais _apropriado recorrer a ~ma solu~ão est~tural (por exem-
ráveis que podem ocorrer em situações extremas. plo, adopção de soluções que limitem a subida ·do nlv~l da agua), ~ue garanta
Para os estados limites de utilização os valores de cálculo devem corres- um projecto seguro com um factor de segurança relativamente ~alxo, do ~ue
ponder às situações mais desfavoráveis que podem ocorrer em condições recorrer a um coeficiente de segurança elevado com uma solução de projeto
normais. menos segura.
Devem ser considerados os riscos das modificações desfavoráveis dos Os coeficientes 1'r consideram todos os aspectos, tendo em conta,
níveis de água do solo, causados por mudança no processo de acumulação, designadamente:
devida à redução das possibilidades de drenagem por entupimento, pela acção -as consequências da ocorrência do estad.o limite; A •

do gelo. etc. _ a possibilidade de variações desfavo~ávelS d~s .param~tros, .


A menos que a qualidade do sistema de drenagem possa ser garantida e a -a independência ou interdependência dos vanos parametros envolvi-
sua manutenção assegurada, é frequentemente necessário admitir que o nível
dos nos cálculos;
da água do terreno pode subir, em circunstâncias extremas Nalguns casos estae .
_ os métodos de medida utilizados e os padrões de interpretação dos
situação pode ser considerada uma acção acidental.
resultados dos ensaios;
No que se refere ao coeficiente 1'f que permite passar dos valores caracte- __ a qualidade de mão-de-obra e o nível do controle específico da
rísticos das acções para valores de cálculo, o Eurocode já adoptou os seguintes:
execução.

No que refere aos coeficientes "Y1Ti das propried~des dos .~~teriai~, eles
foram estabelecidos pelo Eurocode tendo em conta os Itens gerais ja refendas a
Coeficientes ')Ir
propósito dos coeficientes 1'r, e ainda os seguintes:
Efeito _ incertezas quanto à relação entre as propriedades dos solos ~ue
Acções
desfavorável favorável
intervem no comportamento das estruturas e os valores determina-
dos nos ensaios de campo e de laboratório;
Para estados limites últimos: -fragilidade ou ductilidade dos solos;
a) Permanentes -efeitos do tempo;
incluindo peso da estrutura ),0 0,95 _ possível avaliação inexacta da resistência ou capacidade de carga
incluindo solo, rocha e água 1,0 1,0 dos solos ou da estrutura, a menos que isso tenha sido considerado
h) Variáveis no modelo de cálculo ~
impostas, e acção do vento 1,3 O _ incertezas quanto às características geométricas do solo (inclinação
c) De acidente 1,0 O da superfície, níveis aquíferos, estratificação do .sol~, niveis de esca-
vação, forma de fundação etc.), a menos que seja directamente con-
Para estados limites de utili-
zação 1,0 O siderado no projecto;
-.:.- influência de mão-de-obra na qualidade da compactação dos ater-
ros ou de melhoria das qualidades do solo;
_ efeitos das actividades construtivas nas propriedades do solo "in
A razão porque estes valores são menores do que os adoptados no pro- situ".
jecto de estruturas reside na capacidade, que é própria das estruturas hiperestá-
ticas, de redistribuição das cargas, para as fundações. A ductilidade à rotura Os valores característicos das propriedades do solo ou rocha devem ser
das fundações, para este tipo de estruturas, sugere que, no caso de um ele- cuidadosamente baseados num conjunto suficientemente lato de valores que
mento estrutural, individualmente considerado, tender a aproximar-se de um abranjam os parâmetros queintervêem no funcionamento das estruturas, no
545
544
decorr:r da sua v~da útiL~sta avaliação deve ter em conta a contribuição da 12.3 - Fundações
geologia e outras informaçoes que seja possível conhecer tais como ocompor~
ta~entode obr~ anteriormente existentes e tendo em conta os valores deter- a) Fundações directas
mmados em.ensmosde campo e de laboratório. .
Os ~~lores característic?s devem ser adoptados dentro do princípio de que
A capacidade de carga dum terreno de fundação é, em geral limitada pelo
a probabílidade de ocorrência de um estado limite, não seja superior a 5%
assentamento que ele experimenta sob as tensões que lhe impõe a estrutura a
P~ra parântetros~m relação aos quais os valores de campo possam ser fundar. Este assentamento pode resultar de simples consolidação (e tende a
determinados com muita certeza, os valores característicos podem coincidir
com as melhores daquelas determinações; quando existir uma maior incerteza
e
diminuir com o tempo) ou de rotura refluimento lateral, e tende em regra a
aumentar com o tempo.
os val~res caracter!st~cos devem ser m~s prudentes. Por vezes pode-se recorre;
. A referida capacidade pode, assim, ser condicionada pela rotura, ou pelo
aos metodos estatísticos, mas deve salientar-se que raramente eles conduzem
assentamento, devido a consolidação. .
aos valores característicos, uma vez que estes dependem de uma avaliação efec-
tuada no campo. . Quer um quer outro destes fenómenos depende, não s~ do terreno, mas
também da profundidade e dimensão das fundações. . .
. . A escolha.de um valor característico não depende da severidade do estado
limite em consideração, dependendo frequentemente do mecanismo ou modo Há porém valores usuais de tensões de segurança à rotura; em regra esta-
de deformação. Assim, se umdeterminado estado limite deve depender de uma belecidas para sapatas de pequenas dimensões e repou~ando .a pequenas pro-
fundidades, que podem darordens de grandeza das tenso:s a adoptar em obras
~equena ~ona do solo (caso das estacas actuando de ponta) é geralmente prefe-
rível considerar um. m~nor valor ~aracterístico da resistência; em comparação de pequena. responsabilidade. Estes valores constam.de dlv~rsosRegulame~tos
com outro estado limite em que Intervem a resistência média de uma maior e Códigos de Fundações, apresentando o quadro 12.3.1 os valores precornza-
zona do solo (casos das estacas actuando por atrito). . . dos pelo LNEC-Esp. 217-1968 "Fundações Directas Correntes". ,.
I?e .m~o semelhante, diferentes exigências quanto ao valor característico
Na prática, comparam-se, em cada caso, os valores caractensticos das
d~ res~stencla ao corte de um terreno fissurado, em que o corte se processa na acções transmitidas pela estrutura, ao terreno - com os valores, dados por
direcção das fissuras, ou no caso de um solo não fissurado. tabelas das tensões de rotura (capacidade de carga) determinada para solos do
Os valores de 'Ym, no caso de obras convencionais, são dados no seguinte mesmo tipo, afectando-os de um coeficiente ~e seguran~a. Nos ,cas.os de obr~
quadro: de média responsabilidade, é usual proceder a prospecçao geotecrnca determi-
nando simultaneamente, através de ensaios SPT, os valores das corresponden-
- tes tensões de segurança, a várias profundidades'.
Propriedades dos solos 'Ym
A referida comparação é acompanhada da verificação dos assenta~ento~,
Para estados limites últimos nos casos de argilas (para as quais as deformações a longo prazo sao mais
a) atrito interno, tg <p 1,2- 1,25 significativas) ou de areia, em que sobrelevam as deformaçõe~ a cu~o prazo~
b) coesão c', Cu 1,5-1,8 .O assentamento ~h de uma camada .de.espessura h cuja tensao sofreu o
Para estados de acidente
Para estados limites de utili-
1,0 acréscimo ~o sobre a tensão devida ao peso próprio do terreno que anterior
zação ~o
1,0 mente à obra incidia sobre a camada, ·é dado pela expressão ~h = h l+"; a,
-
em que a, é o coeficiente de compressibilidade e E o índice de vazios do t~rreno.
Estas grandezas são determinadas experimentalmente, em laboratórios de
Valores mais altos ou mais baixos de 'Ym devem ser respectivamente ado Mecânica dos Solos.
tados se~pre que necessário ou justificado, quando existir muito grande ~
.A tensão induzida por uma sapata numa camada de terre?~, é habitual-
pequena mcertez~ quanto aos valores da propried~e em causa Na análise de
fases de co~truç~o, .em qu~ ~m colapso não envolva grandes riscos de vida ou
mente calculada de acordo com hipóteses da Teona da Elasticidade, o que
~and~s consequ~nCla:' SOCUIlS, pode tomar-se. o valor ..;::;;:. para o d
quer dizer que sé admite, para fins de estudo de distribuição de tensões, e só
situações convenCIonaIS. caso e para estes, que o solo tem comportamento elástico. A tensão vertical, num
ponto de um maciço elástico semi-indefinido, de coordenadas z: w O (como
indica a figura) provocada pela carga concentrada F, é dada pela expressão de
Boussinesq:
Oz=

546
547
F
12.3.1 - Temôes f!e segunmplB roturB (profundidade·.de .funtbJpo igual a 0,5 m)
\
\
.I
\ I o
e,
Tensão de segurança o
c.. rI"ensão de segurança
2 Tipo de terreno à rotura 2 Tipo de terreno à rotura
\ 8- 1 Z
(N/mm2) O (N/mm.!)
~
C

\1 Rochas duras e sãs ...... 10 Solos coerentes rijos . 0,4-0,6


\16
'7fJiH1
~ Rochas pouco duras me- Solos coerentes muito
Fig. 2- Tensão, Oz in- ~
g dianamente alteradas ... 3 duros . .............. 0,2-0,4
duzida no solo à IX
profundidade z Rochas brandas ou mui- Solos coerentes duros 0,1-0,2
to alteradas ............. 1 ~
_ Esta. expressão po~e ser generalizada p.ara cargas distribuídas. Uma reso- c
e
luçao numenca simples e a de Newmark(*). Solos ~
C)
Solos coerentes de
consistência média .... 0~05~0,10
Usando ~ ábaco que junto se apresenta, para calcular a tensão induzida a Seco Submerso
~
Õ
Cf.)
uma profundidade z, desenha-se .é} área carregada, a uma escala tal Areias e misturas areia- Solos coerentes moles -
Z = -. AR (base de construção do ábaco). Sobrepondo este desenho ao ábaco de ~
c -seixo, bem graduadas
fo~m~ a que opontoP, na vertical do qual se pretende determinar a tensão e e compactas ............ 0,4-0,6 0,2-0,3 Solos coerentes muito
~
C)

coincida :om o centro do ábaco, a tensão é proporcional ao número de «ladri- .5 moles (incluindo lo-
~ Areias e misturas areia- dos) ................ -
lhos» do abaco cobertos pela área de carga, N. Vem a = 0005 N õti) -seixo, bem graduadas
, - iformemente ríí. p ,em que p
Z ., .
e a tensao un ormemente distribuída no contacto da área carregada com o mas soltas .............. 0,2~0,4 0,1-0,2
terreno. . !Turfas e depósitos turfosos -
Areias uniformes e com-
pactas .................. 0,2~0,4 0,1-0,2
Areias uniformes soltas 0,1-0,2 0,05~0,1 lAterros e entulhos ........ -

-«Solo seco» significa que o nível freático se encontra a uma profun-


didade, abaixo do nível de fundação, superior à largura da sapata b.
- Os valores indicados para os solos incoerentes referem-se a larguras
da sapata b iguais al m.
- Nos casos em que não estão indicados valores, estes. só devem ser
, atribuídos após exame ou estudo do terreno.'

Para terrenos homogéneos em profundidade, um cálculo expedito dos


assentamentos pode 'ser feito com base no módulo de resistência cuja determi-
nação pode ser feita tanto em ensaio de carga como em ensaio edométrico (**).

Fig. 3 - Ábaco para determinação da tensão


induzida no solo à profundidade z

(I) TERZAGHI e PECIC., Mechanicsin Engineering Practice.


(*) TERZAGHI e PECl., Soi/ Mechanics in Engineering Practice, (.*) ULPIO NASCIMENTO, «Cálculo da Tensão de Segurança e Assentamento de Funda-
ções», Técnica, 1952.
548
549
o módulo de resistência é dado" pela expressão. M=~d = kd donde,
Os valores referidos aplicam-se a estruturas simples de tipo convencional,
M - módulo de resistência, k -.coefi~ente de reacção; o - te~ão sobre o ter- e não podem ser generalizadas a edifícios ou outras estruturas de tipos fora do
reno, exercida por uma placa de ensaio ou sapata' circular de diâmetro d: usual ou naquelas em que se apresentam concentrações de cargas.
~ - assentamento experimentado pela placa ou sapata quando determinado 'Os cálculos dos assentamentos diferenciais devem ter em conta:
em ensaio de 'carga, ou pela expressão M= ~ h, quando determinado em -variações aliatórias ou sistemáticas nas propriedades do solo;
. d ,. ~
ensaio e ometnco, sendo h a altura do provete de ensaio' e tendo os outros - distribuição das. cargas;
símbolos o mesmo significado que anteriormente. -·método construtivo;
São estes os métodos geralmente adoptados entre nós no dimensiona- --"rigidez da estrutura.
mento das fundações directas das estruturas, ainda dentro dos antigos concei-
tos de «tensões de segurança». Para a maioria dos terrenos, incluindo aluviões, siltes, aterros, turfas e
Enquanto se aguarda a publicação do Regulamento Nacional impõe-se solos residuais, existe uma componente do assentamento diferencial devida à
desde já, no cálculo das fundações, (em coerência com o dimensionamento das variação das propriedades do solo ao longo da área de construção.
superestruturas) uma mudança de procedimento, actuando com valores de cál-
culo das acções devidamente combinadas, modificando os valores de referência b) Fundações sobre estacas
da capacidade resistente dos solos.
'0 cálculode dimensionamento de estacas é assunto largamente controver-
No que se refere a assentamento das fundações devem ser fixadas os valo-
res limites para cada caso particular, com vista a satisfazer os estados limites de tido. Por enquanto parece que a capacidade final de uma estaca só pode ser
utilização requeridos pela superestrutura. avaliada com segurança a partir de' ensaios em estacas protótipos. Mas de
qualquer forma fica sempre de pé a necessidade de dimensionar previamente
Nos projectos .de fundações devem ser tidos em conta os movimentos
estacas ou para fins de ante-projecto ou mesmo para pequenas obras cuja
desta, que incluem assentamentos, rotações, inclinações e assentamentos, rota-
ções e inclinações relativos (em conformidade com o Eurocode) além de deslo- importância não justifique que se executem ensaios de prova.
camentos horizontais e vibrações. Em vez de fórmulas mais requintadas, mas com um rigor quase sempre só
A fixação dos valores de cálculo que correspondem a estes deslocamentos aparente, pode-se avaliar a capacidade de carga de estacas, em primeira apro-
devem ter em conta: ximação, seguindo as vias que a seguir se apresentam.
1.°- Estacas trabalhando deponta em formações muito menos deformá-
- a maior ou menor confiança com que o valor da deformação pode veis dos que as que rodeiam o seu fuste - A ·capacidade de carga deve ser
ser especificado; determinada pela resistência da ponta, podendo-se desprezar a contribuição
-tipo de estrutura e de material de construção; dada pelo atrito lateral do fuste (eskin friction»),
-tipo de solo e tipo de fundação; . Um valor limite inferior da resistência da ponta pode ser determinado
-modo de deformação; pelos métodos usuais de dimensionamento' de sapatas.
- utilização prevista para a estrutura.
2.0 - E s t a c a s em terreno incoerente (areias).-A capacidade de carga,
As rotações relativas máximas aceitáveis não são as mesmas para estrutu- . soma de duas parcelas-resistência de ponta e atrito lateral-pode ser ava-
ras abertas ou com paredes contínuas de tijolo, variando entre 1/2000 e 1/300, liada somando à resistência de ponta, determinada como já foi dito em relação
para evitar situações limites de utilização na estrutura. O valor máximo de ao caso precedente, a resistência devida_ao atrito lateral que se pode computar
1/500 é .aceitável em muitos casos, podendo o valor 1/ 150 corresponder a tomando um valor entre 0,05 a 0,20 N/ mm? de superficie lateral da estaca,
situações limite últimas. correspondendo a valores extremos: areia muito solta e areia muito densa.
Em estruturas de tipo corrente com fundações isoladas, o assentamento
3.°- Estacas em terrenos coerentes (argilas, siltes, areias argilosas).-
diferencial máximo entre pilares adjacentes é cerca de 20 mm; em solos areno-
A capacidade de carga é fundamentalmente determinada pela resistência do
sos o assentamento diferêncial não deve exceder 75% do valor máximo, cerca
atrito lateral, tomando-se desprezável a 'contribuição da ponta. O atrito Iateral
de 25 mm. Para um ensoleiramento geral, o assentamento máximo pode
pode ser computado. tomando. um valor escolhido no quadro 12.3.2 (por uni-
aumentar até 50 mm.
dade de área de contacto lateral).
O assentamento máximo total admissível e o assentamento diferencial
admissível, podem ser aumentados no caso de fundações em terrenos argilosos,
desde que o referido aumento não possa vir a causar. situações imcompatíveis
com a utilização de estrutura.
550
551
12.3.2- Coeficiente de atrito entre estacllS de fundação e terrenoscoerentes(*) 1- Impulso activo Ia

Na teoria geral o coeficiente k, é dado pela expressão:


Natureza do solo Atrito lateral
sen (a - <p)]2 cos fJ
Argilas esiltes moles ..................... 0,02 a 0,06 N/ mm' ka = [ (n+ I)senex' sen·(ô+ a)
Siltes arenosos ....................... 0,04 a 0,10 »
Argilas duras ........................ 0,08 a 0,30 »
em que:

n_ .I sen ('P + ô) sen ('P - {3)


-V sen (ex + fJ) sen (a - 13)
12.4- Suportes de terras
<p - ângulo de atrito interno do terreno
fJ - âgulo de atrito entre o terreno e a superfície do suporte
A pressão, horizontal Oh exercida por um maciço terroso contra o para- f3-ângulo que forma o terrapleno com a horizontal
mento vertical dum muro de suporte, à profundidade h, contada da 'super- a-ângulo de paramento interior da parede com a horizontal, de acordo
fície do terreno, suposta horizontal, pode ser expressa em função da tensão com a figura.
vertical o, numa superfície horizontal do. maciço à mesma profundidade, pela
relação: Oh = . kc, em que k é o coeficiente de impluso. o valor da componente do impluso ln normal à superficíe do parametro
A tensão vertical é o peso das terras na unidade de superfície horizon- interior do muro é ln = I cos õ. . .

tal: o; =')'h onde" é o peso específico aparente.


A impulsão total I num muro de altura H será, por unidade de largura do
muro, dada pela expressão:
I . 2
1= Tk')'H

que tem duas componentes, I, e I h:

1= v'1~+ I~ .
o coeficiente k de impulso do terreno sobre o muro, segundo a teoria de
Rankine, varia entre dois valores limites: o coeficiente de impulso activo k a, Fig. 4- Impulso I das terras sobre uma estrutura de su~orte.
limite inferior, e coeficiente de impulso passivo k p , limite superior, dados pelas
expressões:
As expressões anteriores podem tomar outros aspectos para casos particu-
k.= tg
2
(; - ~) lares. Se fJ = 0, isto é, no caso de se desprezar o atrito entre o terreno e a
superfície de suporte (ln = I)
sendo')' o ângulo de atrito interno do terreno, suposto de coesão c nula.
sen (ex - <p) ]2 n= Jsen'Psen('P - f3)
k, = [ (n + I) sen a sen a sen a sen (ex - /3)
O impulso activo correspondente a uma situação de rotura incipiente do
solo, na qual a estruturado muro é livre de se deformar ou de rodar sob a
acção do impulso; o impulso passivo corresponde a uma situação de rotura do Se , us, -- O,Rp
=O onzonta,I n = ~
, isto é , o terrapleno e horiê
sen a
solo na qual o muro é empurrado contra o terreno.
k =[ sen (a - cp) ]2
a sen a + sen cp
(*) Segundo Terzaghi.

J9 553
552
Se, além de Ô =O, (3 =O é a = 9Q2 (terrapleno horizontal e muro de para-
mento vertical; despreza-se também, como foi referido, o atrito interno entre o
terreno e o muro)

k, = tg 2 (45 ~ «J2.) = 1 - sen <p


1 + sen <p

2-Impulso sobre paredes verticais


A • 6,ea ',aujada
F : A Y.." 'P COI'P - torça lupleme,,'ar a conaidera,
Consideram-se as hipóteses de inclinação do terrapleno ou sobrecarga No'a:Ouol.,er carga adicional para al'"' d. B "ao
tem inflU'ncia no valor de p
representadas na Fig. 5, que indicam os respectivos diagramas dos impulsos c • valor emplrico apro.imado
horizontais, em que:
A. :~.. nado
p - intensidade da pressão horizontal à profundidade h .olo
a'",aaenado
I' - peso especifico do solo . --------
h ~ altura a contar da parte superior do muro
<{J - ângulo de atrito interno do solo

Nas expressões indicadas para cada caso, nessas figuras,

k 1 = cos 2 <{J, se ~ = O, (3 ::: <p


9 kN m2
l-sen cp ~
----,seu= O,~=O
1 +sen <{J
P·"I('Yh· o)

[. 1 + J COS r.p ]2 se {j =F O, fJ = O d,.,H ~h.3g


'Yh.zg Pz-kl 2H(~ ••)
sen <{J (sen <(J + cos cp tg ~) di- --!!.:.!..-(Zp,.Pz)
3 (p,.Pz)

2 Fig. 5- Diagramas da pressão das terras.


COS <{J 2 ' se ~ = O, (3 = - <p
1+ V2 sen <(J ) Nota: Sendo a pequeno, devem adoptar-se dispositivos para distribuição
da carga F (ou directo apoio no .suporte),
cos cp ]2 se ~ =1= O, (3 =- qJ Exemplo }-O impulso sobre um muro de paramento vertical, de 4,5 m de
[ 1+ J2 [sen <p (sen e + cos <(J tg ~)] altura, que suporta um maciço horizontal de terra definido. por I' == 1800
kg/rn', cp = 35°, existindo sobre o terrapleno uma carga uniformemente distri-
buída g == 20 kN / m e no caso de ser ~ == Oé calculado como segue, para uma
2
Em qualquer caso ln é a área do diagrama dos impulsos indicados na
faixa de muro de 1 m de largura:
. ln
Fig. 5 ·e O impulso total é 1==-- ,s~ndo I = ln no caso de ser l) = O
, cos l)
1 -sen 35° 1 ~ 0,574
= =0,271
1 +sen 35° 1 +0,574 .

k2 g =0,271 X20 =5,42kN/m 2

554 555
. (.1800 ).. .
k2 ('Y H + g) =.0,271 102 X 4,5 + 20 = 26,94kN 1m
2

1.200 t----I--+---t---+---+----,.+--+---I

E '.000 t--t--+--+---t-:K~~HI-___.-__+_-_I
~ eoo t---t---T---+--~~~--t:,...~-_I

I = ln = i ( 26,94+ 5,42) = 2,25X 52,36 = 72,84kN/ m


~ tOO t-----t---t----t-...,.-+---~~~t:;k---I
i 400 t---t--t-~IIEt--+-~~..-::Jl~~-_I

É porém sabido que para muros de pequena altura e maciços relativa- ~~·:ca;;~~~~r:[J=1=J
mente heterogéneos, não encontra justificação a determinação dos impulsos
seguindo métodos que possuem um rigor que não é compatível com a precisão
do conhecimento das características das terras suportadas/'Compreende-se por
isso que se adoptem métodos semi-empíricos, ficando ao critério do projectista, ~~

perante a importância da obra e a ordem de grandeza das economias que nela


1.'00
_v-'" I
•.000
----
se possam realizar, julgar da justeza da sua aplicação. Os ábacos que ~ seguir
-
~

s'..,.
se apresentam, extraídos da obra Soil Mechanics in Engineering Practice, faci-
litam a aplicação desses métodos.
~.,.~

E
- ~fII
~,.400
/
E
"
'.100
:.:.~.(J()(J
" Q}~<l1
Nota: Os números nas curvas V V.A;:
.«>0 ~ ~
indicam os tipos de solos descritos a "ti ~~
seguir.
Para solos do tipo 5 os cálculos
.. MIO

~ 400
-
-------
~

.'
devem ser baseados num valor de h 1100
,,:1 2:f 'U:
1,20minferior ao valor real. o
o ,o ao lO
Va/ON. da. inclinação p.
SOLO DO TIPO , SOL O DO TJPO 2 SOLO 00 TIPO J

1.400 '---+-~I----+-~-'"""4I--+----+--~--+-_I1--04----+--
Fig. 6-Ábacos para a determinação dos impulsos das terras, expressos em kg/in 2/m(*)

E'000
-~.oo t---+-----"j..-=-+---l---4 t---::r-~~~-T--t~~~~a=~~::;:~ Solo tipo 1- Solo de grão grosso, sem mistura de partículas finas (areias lim-
] ; 600 ~iáiiii$~$3E;;3l..~==;;;;~;;;;;;;:~t---+--"-"':::':fIIIF--t--I pas, brita ou cascalho), muito permeável.
l 400
-\( .00 t-...,...:,,-=.~~.-,,---,t----:wt~..-==~--'=F.
o -.:::.::;;..... ""'--.J _ ~ " " ' _ ~ ~ """"'- __ Solo tipo 2-So10 de permeabilidade relativamente baixa, semelhante a I,
o '04 mas com mistura de partículas finas.

Solo tipo 3 - Solos residuais com pedras, areias siltosas.


SOLO DO TJPO ..

'.400 Solo tipo 4 - Argilas moles, siltes orgânicos ou argilas siltosas.


,.Roo
•.000 JIt
Solotipoâ-i-Argilas médias ou duras, em leivas, protegidas de tal forma que
1.'00
UOO
InClin. ",Ó.,-",a J:' durante as chuvadas a água não possa penetrar no espaço entre
~ I.4OD
..
as leivas. Se estacondição não puder ser satisfeita, estas argilas
~"HO não devem ser usadas como material 'de terrapleno.
~'M>O
~ HD
K.,-D (*) Para obtenção de I em kN/m 2/m dividir por 102os valores determinados nos ábacos.
~ "'"
~oo

'00
(I
o O.i tU a. a, 10 o o, 4" 0.. 0.,
Va/ore$ dq' relação h,/h

556 557
2
Exemplo 2 - Dimensionamento de um muro de betão armado, de 5,0 mde
altura para contenção de um terrapleno horizontal,·· sendo f3 ~ a = 90° ; °; M 3= 3,75 (2,030
2
+ 25,375
3
) 73,75
<P= 25~1'~
, 1700kgrm~; g=5 kN/m 2

2
33,833
M4 = 5,00 (2 030 + )= 166,35 »
h p' p. Mh 2 ' 3

0,00 0,122 0,000 0,00 Os valores anteriormente determinados permitem o dimensionamento do


1,25 0,122 8,458 2,30 elemento vertical do muro, considerado com encastramento na soleira e sujeito
2,50 0,122 16,917 18,00 a esforços de flexão, por. acção directa da pressão das terras.
3,75 0,122 25,375 . 60,17 A soleira é dimensionada para a distribuição das acções sobre o terreno;'
5,00 0,J22 33,833 . 142,50 para efeitos de pré-dimensionamento pode tomar-se o seu comprimento I:

I = 0,40 H
I = 0,45 H
no caso de
» » »
f3 =
f3 =
°,
°, > °°
g=
g
k2 = 1 - sen <p = tg 2 ( 45
1 + sen <p
I = 0,60 H » » » f3 = °, °
g=

Altura de terra' equivalente à o valor definitivo de I é condicionado pela distribuição das pressões pr no
sobrecarga g no terrapleno solo as quais também definem os esforços (momentos flectores) da saliência de
vão a, como parte da soleira encastrada no elemento vertical do muro, a que
correspondem armaduras na face inferior da soleira(*).
5X 102
h'= = 0,30 m
Fig. 7 - Esquema de um muro de betão 1700
armado e diagrama das pressões A parte posterior da soleira está sujeita ao
das terras peso G das terras e à pressão do solo, correspon-
o
diagrama das pressões do solo dendo ao conjunto das duas forças, armaduras na
é trapezoidal sendo a parte cons- face superior da soleira.
tante (devido à sobrecarga g): p' = k 2 g =0,30 x 0,406 x 16,667 = 2,030 kN/m2 • Neste tipo de estruturas há que ter em conta
as 'condições de equilíbrio geral da obra, ao derru-
Consideramos cinco secções no muro (0,1,2,3,4) distanciadas de 1,25 m; às bamento por rotação e ao deslizamento sobre a
diferentes distâncias h, a contar da secção O: . base.
1700
Po = k 2 ')' h = 0,00 X 0,406 X lõ2 = 0,000 kN / m Fig. 8 - Dimensionamento da
soleira do muro
PI = = 1,25 X 0,406 X 16,667 =' 8,458 kN/m
P2= =2,50 X 0,406 X 16,667=16,917 kN/m
P3 = . =3,75 X 0,406 X 16,667 =25,375·kN/m
P4 = =5,00 X 0,406 X 16,667 =33,833 kN/m Exemplo 3-Estudar as condições de segurança ao escorregamento de um
Momentos flectores característicos nas secções horizontais °a 4 do muro:
muro de suporte de terras, de betão armado (I' = 1600, ')" = 2400 kg/ m 3)
conforme figura, sendo o terrapleno constituído por um solo sem coesão,
0,00 qJ=30°. .
M o= kN .. m
2
M1= 1,25 (2,030 +
2
8,458
3
) 3,79 »

2
l6,917
M 2= 2,50 . (2,030 + ) = 23,97 » (*) F.S. CÂNDIDO DA COSTA, «Muros de Suporte em Betão», Boletim do GTH n.v 26, sepa-
2 3 rata CML, Jan. J984

558 559
46,82
Coeficiente de segurança ao escorregamento 1,9
24,30

Considerando agora o escorregamento ao longo de um plano inclinado


(dentro do solo de fundação) que faz o ângulo p com a horizontal, temos que
considerar o equilíbrio da força la (impulso activo das terras suportadas pelo
+
muro), o impulso passivo l, correspondente à altura (h I t g .P) e as compo-
nentes N e fN da reacção sobre o plano inclinado.
. ":-'.....: ....0.30 r~I""7""7""....-..._...-.ntll:l·

, WT[I. I 1.75.

~t~
Considerando o equilíbrio das com-
ponentes verticais das forças actuantes
resulta G + G' == N cos P +fN sen p e
Fig. 9- Distribuição das pressões no contacto soleira/ solo de fundação
multiplicando ambos os membros por
cos <p resulta:
massa do prisma do terreno e soleira de 1,60 m de largura: N cos (<p - P)
G+G'==
m== 1,60X 2,90X 1600+ 1,60X O,IS+ 2400== 8000kg/m cos <p

massa da parede vertical por metro do comprimento de muro Fig. 10- Determinação da segurança ao
escorregamento.
m'=0,15 X3,OS X2400= 15S0 kg/m
Impulso das terras:
o coeficiente n de segurança ao escorregamento é dado por:
Ia = ~ 1600 X 3,05 tg (45 - 2 2
30° ) = 24,30 kN/rn I p +fN cosp- N sen p I p + (G + G1 tg (<p -P)
2 102 2 n=
8000+ 15S0 Ia Ia
Ponto de passagem da carga vertical G + G' = = 93,63 kN
102 Para o estudo do equilíbrio de escorregamento, consideramos vários valo-
res de p, de O a 30°. ..
95S0 d+24,30 Xl,02= 8000· X 0 9S+·ISS0 X007S.
102 102 ' 102 " Ip= ~'Y (h + ltgpi tg 2
( 45 +.!. )
2 2
S188 1,75
d= - - ==0,54m==
9550 3 Para P=Oo

sendo portanto triangular a distribuição das pressões no terreno com o valor r, = 1600 X 0,3 2 tg 2 60 = 2,12 kN
máximo pr ,·dado por: 2X 102
93630X 2
-E.r X I 750 X I 000 = 93 630 pr = I 7S0X 1000 == 0,11 Nrmrrr'
2'

2,12 +93,63 X 0,577


.. Ao escorregamento ao •longo da superfície de contacto da base do muro n=
com o solo opõe-se a força de atrito F = O,S X 93,63 =46,82 kN. 24,30

560 561
Para f3 = 10° 12.5.1- Requisitos mínimos para aterros de estradas

1600 2 2
X 0,608 tg 60 = 8,70 kN Aterros não sujeitos a inundação Aterros sujeitos a inundação
2X 102 Classificação
do Compactação Compactação
Solo Altura do Inclinação (% da bari- Altura do Inclinação (% da bari-
aterro do dade máx. aterro do dade máx.
tg(<p - f3}= tg200=0,364 (m) . talude AASHO) (m) talude AASHO)

n=
8,70 +. 93,63 X 0,364
1,3
A-I - 11/2: I 95 - 2: I 95
A-3 - 11/2: 2 100 - 2: I 100
24,30 A-2-4 inf. a 15 2: I 95 . inf. a 3 3: I 95
A-2-5 inf. a 15 2: I 95 3 a 15 3: I 95 a 100
A-4 inf. a 15 2: I 95 inf. a 15 3: I 95 a 100
A-5 inf. a 15 2: I 95 inf. a 15 3: I 95 a 100
Para 13=20° A-6 inf. a 15 2: I 90 a 95
90 a 95(·)
inf. a 15 3: I 95 a 100
A-4 inf. a 15 2: I inf. a 15 3: I 95 a 100

I p == 1600 X 0,937 2 tg 2 60 == 20,66 kN (*) Os valores mais baixos devem adoptar-se somente em aterros de estradas de altura infe-
2X 102 rior a 5 m, não sujeitos a inundação e no caso de tráfego ligeiro.

Obs.: As recomendações para os aterros sujeitos a inundação dependem


sobretudo da altura do aterro.
Aterros muito altos, da ordem dos 10 a 15 m devem ser compactados a
20,66 + 93,63 X 0,176
n== 1,5 100%, no mínimo, para a parte do aterro sujeito a inundação. Os solos que
-24,30 têm uma baixa resistência ao corte devem ser estudados pelos métodos da
Mecânica de Solos para determinar os taludes admisíveis e mínimas baridades
secas.
Para f3 = 30° .
12.5.2 - EspecifiCllções p~ a compactaçBo de solos
1600 2 2
X 1,31 tg 60 = 40,38 kN
2X 102
Aterros com altura inferior a 3m Aterros sujeitos a longos períodos
não sujeitos a grandes inundações de inundação

Baridade seca má- Compactação mínima re- Baridade seca má- Compactação mínima re-
xima obtida em querida, expressa em % xima obtida em querida, expressa em %
40,38 laboratório da baridade seca máxima laboratório de baridade seca máxima
n== 1,8 (g/cm 3) obtida em laboratório (gj cm') obtida em laboratório
24,30
inf. a 1,44 (*) inf. a 1,52 (**)
1,44-1,65 100 1,52-1,65 102·
O coeficiente de segurança mínimo verifica-se para 13 == 20°. 1,65-1,76 98 1,65-1,76 100
1,76-1,92 96 1,76-1,92 98
1,92 ou superior 95 1,92 ou superior 96

12.5-Aterros de estradas 3
(*) Solos com a máxima baridade seca inferior a 1,44 g/cm não devem ser usados em
aterros.
Os quadros a seguir apresentados foram extraídos de "Highway Enginee- 3
(**) Solos com a máxima baridade seca inferior a 1,52 g/cm não devem ser usados nestes
ring Handbook"- Woods. 3
aterros. Solos com a máxima baridade seca inferior a 1,65 g/cm não devem ser usados nos 0,30 m
superiores do aterro.

562 563
A especificação do LNEC: E 242-«Solos-Execução deterraplenagens A fig. 14- b} extraída do livro Thickness Design Asphalt Pavement Struc-
de estradas» fixa o modo de executar as terraplenagens incluindo a camada. tures for Streets and Highways, edição do «Asphalt Institute», relaciona a clas-
superior de solo, que servirá de leito do pavimento. . sificação de solos A.A.S.H.O'. com o C.B.R.
As compactações relativas mínimas admissíveis em aterros, expressas em Para pavimentos de aeródromos usa-se o ábaco da Fig. 13 (*), em que as
percentagem do resultado do ensaio de compactação pesado, são as seguintes: . cargas por roda são expressas em kgf (**). .

14.5.3-Requisitos mínimos parà a execução dos aterros lndictl Californiano - ".rc. nltJ 9, m
O S 4 5 , 7' 9 I' '5 2D 3D'0 50 lO lOBO

12,5
Car:rJadci rOda-J , ~,cm E".mNYJ .ÚW",
.I~ I".ooolo-o~'" -;~ - W''''' -:..~.- ~.

Compactação relativa mínima (%) 2S t


I---
~~ ~~~ ~~~ ~,. 37.5 CM

é 37,S f---~jg;7'~~
Classificação Aterros com alto Aterros· com Leito
..J . . . ~ ~".
..;~"
~~ ....
do solo igualou inferior altura superior do " 50
~ rd ~ ~~ ~~ ~,
a 15m a 15 m pavimento ~ 6~.5 ~['
"
~J ~: ~"
~'
.ec: 75
~~ ~~~- h~'
A-I
A-3
95
100
95
100
100
100 Fig. II-Corte transversal dum •E '7,5
/
1I~/'As curl'G' para 68.000 K,
pavimento de estrada. .~ 100 ~/~ ~r~ ~
A-2-4 e A-2-5 95 95 100 , ~. I ' II Id•• ~a .tio provi. -r-
A-2-6 e A-2-7 90 (*) 95 Q.. ~J ~r./ I$or.a.. I
A-4, A-5, A-6 e A-7 90 (*) 95 o "2.5 /' 11/ I
1'-
"" 125 ~~~.
~ 1~7.5
~~'
;:) i
I
12.6- Pavimentos para estradas e aeródromos ...~ '50
~"~r - .P/lia,
Caminho. ti. ~L
~ 162,5 lI~v

l4J 175 Z c;rcuJa~ão

I - Constituição' 1/.1
"1,5
Os pavimentos de estradas e aeródromos' são em geral constituídos por 200
1/
várias camadas, cuja designação, .segundo o Vocabulário de Estradas e 212,5
~eródromos-4.a edição-1962, é, no caso geral, a indicada nas Fig. 11 e 12.

Fig. 12- Corte transversal dum Fig. '13- Espessura para pavimentos flexíveis de aéro-
2- Dimensionamento pavimento de aeró- dromos (método C.B.R.)

a) ~avimentos flexíveis dromo.

Designam-se por pavimentos flexíveis os pavimentos geralmente consti-


tuídos por macadame, betão betuminoso, etc. e que admitem deformações de
certo modo elevadas.
Apresentam-se seguidamente os métodos de cálculo mais usados para este
tipo de pavimentos:

Métodos do C.B.R.
Este método é aplicável a materiais bem drenados e compactos de acordo
com as respectivas especificações.
Para pavimentos de estradas usa-se o .ábaco apresentado na Fig.
14-a)- Woods.
(*) Os valores a especificar para estes solos devem ser objecto de estudo prévio e a constru- (*) SoU Mechanics for Road Engineers, Road Research Laboratory, London, 1952.
ção dos aterros deve neste caso rodear-se de cuidados especiais. (**) I kN == 102 kgf.

565
564
Assim teremos (Fig. 12) 15 cm de base (C.B.R. = 80%), 23 cm de sub-
4 5 , 1 • , 10
C .8. A
15 20 25 30 40 50 60 70 to base (C.B.R. =
15%) e uma camada de desgaste de 8 cm.
O Road Research Laboratory, na sua Road Note n.. O 29, "A guide to the
structural design of flexible and rigid pavements for new roads" apresenta um
método de dimensionamento de pavements flexíveis baseado no valor do CBR
do solo de fundação, e no volume do tráfego.
As espessuras recomendadas para cada camada do pavimento, após a
compactação do mesmo, são as que se indicam nos gráficos das Figs. 15, 16, 17
a) e 18.

Camada de desgaste betuminosa, dupla, de espes. total 10 cm

Camada de base de espessura 25 cm

o "
L4Il
5 ~.

fi 10 -
~".
, 15
III
i 20
~" O material de sub-ba5e
, 25 V deve ter um C8R ~ 20·'.
! 30
/
~ _._-

~
b)
-------- I--- --
"-._-_.- --', -
"-

Fig. 14-Espessura para pavimentos flexíveis de estradas (método C.B.R.) 60


2 3 4 5 6 7 8 910 15 .,.
C.II.R. do SOLO OE FUNDAClo
Exemplo 4-Suponhamos um pavimento para camiões com 4500 kgf de
carga por roda. . Fig. IS-Gráfico para tráfego diário superior a 4500 veículos comerciais.

Os valores do C.B.R. do terreno de fundação e dos materiais escolhidos


para sub-base são os seguintes:
Camada de' desgoste betuminoso, duplo, de ..pes. total 10 em
Material CBR de projecto
Cornada d. base de ·espessura 20 cm
Terreno de fundação 4%
Material da sub-base 15% o
~'n
Material da base 80 %
fi 10
5 ,. 1
, 15 .' I
III ~~ O material de sub-base
A espessura total do pavimento é obtida a partir do C.B.R. do terreno de = 20
~ 25 ~ deve ter um C8R ~ 15·'.
fundação. Da fig. 14 tiram-se as seguintes espessuras necessárias para o pavi- ! /
mento, sobre cada camada considerada:· ,
c
30

40
/
~,

! ~
1/
C.B.R. do projecto (0/0) Espessura necessária
acima da respectiva camada (cm) i
III
50
~

4 46 60
2 3 4 5 6 7 8 910 15.,.
15 23 _C.II.R. do SOLO OE FUNDAClo

80 8 Fig. 16-Gráfico para tráfego diário compreendido entre 1500 e 4500 veículos comerciais.

566 567
mento, t o número de veículos comerciais diários no último recenseamento de
Camada de desgaste betuminosa, dupla. de espes. total 7,5 cm tráfego, r a taxa.de acréscimo anual de tráfego comercial, que consideramos ser
0,04, e n = x +
20 sendo x o número de anos decorridos entre o último recen-
Camada de base de espessura 20 cm seamento de tráfego e o ano de construção.
'0
I~ 'I-
.- Métodode índice de grupo (I.G.)
5 .. - .. _ .. - ...... - "0_·· • "-'- o •
.~l~
10
~
,,~
" -'-
Na Fig. 19 apresentam-se as curvas para o cálculo das espessuras do
15 -_._-_.
_ _o

. 20 [L --+.- ~- -- ----- O material de sub-base


pavimento em função de várias hipóteses de tráfego e do índice de grupo do
25
30
- _.. ----- ---
V _0__ .•, -

- ._---
deve ter um CBR ~ 15·/. terreno de fundação (*). Este cálculo é válido para terrenos de fundação com-
pactados a pelo menos 95% e para sub-bases campactadas pelo menos a 100%

-_ .. - ..... ..
~ -
0_. -- -- o-
----
-----
.-._----.
da baridade AASHO normal.

-- ..

.. -.- , . _ .. _....--- . __. --- "--1-- .- - - - -


..
III
60
2 3 4 5 6 7 8 910
C. RS.R. do SOLO DE FUNDAÇJO

Fig. 17 - Gráfico para tráfego diário compreendido entre 450 e I 500 veículos comerciais. EXCELENTE
(A·hl)
80M 0-1

SATlSFAT. 2-4
Camada de desaaste betuminosa de eSDessura Sem
FRACO 5-9
Camada de base de espessura 15 cm ....FRACO
o ,-. ~ 20
~
5 ~.,... 8'~
g 10 ~ f ~ 15 t----+--+--+-F--__+--+--:.i~f.-_+_~+--,~-_JL_-~'_l
.~ :):)
CItIL
• 15
&&I ~'t'" ~l!: 1o ....--+-~-I----f-,~.........t..__1~..M_.,;IC_-6-+--A:-_h,c._+_~
~ 20 ... O material de sub-base
~II'
m
25 dwe ter um C8R ~ 15·'. ~~ 5t--~~-+-~I--__+-r-+_..,....F_____bo--~..,.q.-__+_-~~
!
I

30
V ~!... ,
... / o
'-
"
a
"O
C 40
V
~
:;:)
cn
:3
.G.
50
...
cn
&&I

60
2 3' 4 5 6 7 8 910 15.,. . Curva A --- espessura da sub-base, somente
C.B.R. do SOLO DE FUNDAClo
» B - espessura total, sub-base e camada de desgate, tráfego ligeiro
Fig. 18 - Gráfico para tráfego diário compreendido entre 150 e 450 veículos comerciais. » C - idem, tráfego médio
» D - idem, tráfego pesado
» E - espessura adicional de base que pode substituir a sub-base, dada
pela curva A -
o tráfego é considerado em termos do número de veículos comerciais diá- » F -espesura de base e camada de desgate (não incluindo sub-base),
rios, em ambos os sentidos, definindo-se como veículos comerci~ os veículos de tráfego ligeiro .
mercadorias ou de transportes colectivos' cuja massa em vazio exceda 1'500 kg. » G - idem, tráfego médio
Para fins de dimensionamento deve-se estimar o tráfego total de veículos comer- » H - idem, tráfego pesado
ciais, provável sobre o pavimento a dimensionar, no decurso de 20 anos conta-
dos da data de construção, utilizam, com esse fun, a expressão T = t (1 r)" + 1960.
(*). WOODS, Highway Engineering Handbook, McGraw-Hill Book Company, Inc., London,

em que T é o número diário de veículos comerciais a utilizar no dimensiona-


568 569
O índice de grupo I.G. determina-se a partir da expressão:
~.IW ODIMEIISIOIW4EIlO DA io++............+H-++-iH-t-,..,..,....,
I.G. = 0,2 a + 0,005 ac +. 0,01 bd (sP(SSlIA DE PII1ME~ II .TIO
DE CMEmO PARA lEDItOMOS
CAA6A POR AO~ SIMPL es'
a = x - 35, variando enre Oe 40; (se x > 75 toma-se para x o valor 75, se E • .100 000 "1I/c",·

x > 35 toma-se para x o valor 3S).


.0,15
.
b = x-IS, variando entre Oe 40; se (x> 55 toma-se para x o valor 55, se
x < 15 toma-se para o valor 15). . ="
x é a percentagem de material que passa no peneiron.s 200. ~

.li

c = L.L. -40, variando entre Oe 20; (se L.L>60 toma-se para L.L o valor
60, se L.L. < 40 toma-separa L.L. o valor 40).
d = I.P. -10, variando entre Oe 20; (se I.P. > 30 toma-se para I.P. o valor
30, se I.P. < 10 toma-se para I.P. o valor 10).

b) Pavimentos rígidos

Os pavimentos rígidos são, segundo o Vocabulário de Estradas e Aeró-


dromos, pouco deformáveis, constituídos geralmente por betão de cimento.
O cálculo de. um pavimento em betão de cimento consiste na determina-
ção das dimensões óptimas das lajes.
Um dos métodos mais usados na determinação da espessura das lajes em .'1
IA"
II

pavimentos rígidos é o seguido pela "Portland Cement Association", baseado


na teoria de Westergaard, com as modificações introduzidas por Pickett.
Na Fig. 20 apresenta-se o ábaco para a determinação das espessuras de Fig. 20 - Ãbaco para determinação das espessuras de pavimento: de betão de e~trada (com cantos
pavimentos de betão de cimento no caso de cantos protegidos pela existência protegidos) segundo Woods para E = 300 000 kgf/ cm (29,4 kN / mm ) e carga expressa
de lajes contíguas, em função da carga por roda, do coeficiente de reacção k e e~ kgf.
da tensão de flexão no betão.
A Fig. 21 é idêntica à anterior mas para a hipótese da cantos não protegi- 1/
11'1

lJ'! II
dos por lajes contíguas.
11

o módulo de reacção k do terreno de fundação é definido pela expressão li

k = !!...., sendo o a pressão sobre o terreno aplicada por meio de uma placa de
~ .

76 cm de diâmetro e ~ o assentamento dessa placa. Segundo o método de


Westergaard a determinação de k deve ser feita para o = 0,7 kgf/ cm 2 em con- .•
o
~
II

dições normalizadas (*). Este valor de k necessita ser corrigido para a satura-
ção do solo. .
A máxima carga por roda a utilizar na determinação da espessura do
i
a;
....J
. /

pavimento deve ser superior à máxima carga legal para atendera certas conti-
gências de sobrecargas ou de diminuição imprevista da capacidade de carga do
~~ll~
11

··1
a
terreno de fundação. Woods sugere um aumento de carga de 10%. !,II ~
...
4-0 ....
~ "
- - -
I
11,11
O cálculo da espessura no centro da laje dá valores, em geral, iguais a 2/3 ~ 4. 4~~~~ "
da espessura determinada para os bordos ou cantos. v
fi'
4
4.... 4 ~~~
;'~~ 1J

VA",r
.!:~~
II
~uyy
"""
.I'JI\..
lll.: .11."-
11

WW V
11
(*) Engineering Manual for Military Construetion, Em 1110-45-303- Corps of Engineers.
Fig. 21- Ábaco para a determinação das espessuras de pavimentos de betão de estrada (com
cantos não protegidos, segundo Woods)..
570
571
Para aeródromos utiliza-se o ábaco da Fig. 22. A tensão de flexão com que
se entra no ábaco é igual à tensão de rotura obtida em condições normalizadas, inclusões de lama, em bolsas, até uma profundidade vizinha de 4,50 m, a con-
dividida por um coeficiente de segurança, que depende do fim 'a que se destina, tar da superfície 'do terrapleno.
cujos valores a seguir se apresentam: Para efeitos de dimensionamento, incluem neste tipo os terraplenos cujo
nível freático possa subir até 0,6 m dentro da formação, e aterros de altura
Instalaçõe5doaeródromo Factores de segurança superior a 1,2 m..
Plataforma de estacionamento; caminhos de circulação,
fins de pista, pavimentos de «hangars» . c) Normal- Terraplenos que não se podem classificar em nenhuma das
1,7 a 2,0
Pistas (zonas 'centrais) . categorias acima referidas.
1,25 a 1,5
21

-. 12.6.1- PIlYÍlIJentos em belio de cimento


"
Superior a
ZI Tráfego diário 4500 e pavio- 3000 1500 450 150
(em veículos comerciais) mentos de a a a a
auto-estradas 4500 3000 1500 450

Espessuras de projecto (cm)


1- Terraplenos muito estáveis
Espessura da laje 22,5 22,5 20,0 17,5 15,0
Espessura da camada de base O O O O O

2 - Terraplenos normais
Espessura da laje 25,0 25,0 22,5 20,0 17,5
Espessura da camada de base 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5

3 - Terraplenos muito susceptíveis


VUI, a movimentos não uniformes
Espessura da laje 27,5 27,5 25,0 22,0 20,0
17 1...-
Espessura da camada de base 15,0 7,5-15,0 7,5-15,0 7,5-15,0 7,5-15,0
1Z

-
Massa mínima de reforço em rede
" de malhaoblonga (kgj rrr')
Fig. 22- Ábaco para a determinação das espessuras de pistas de aeródromos, segundo Woods. a) Tráfego ordinário a) b) a) b) a) b) a) b) a) b)

o método preconizado peloRoadRes~archLaboratory,para o dimen- b) Tráfego anual comportan-


sionamento de pavimentos de betão de cimento, na publicação "A guide to the do mais de 500 veículos de
3,5 4,6 3,5 4,6 3,0 4,1 3,0 4,1 2,5
de bruto igualou superior, a
structural design of flexible andrigidpavements for new roads", é o que se 295 kN
apresenta, resumidamente, no quadro 12.6.1. Tem ·em conta o volume de trá- '
fego, avaliado tal como se indicou para os pavimentos flexíveis, e a natureza Máximo afastamento das juntas (m)
do terrapleno, que é classificada em três tipos: a) Juntas de dilatação 72 72 72 72 72 72 72 72 48
(54) (48) (54) (48) (54) (48) (54) (48) (36)
a) Muito estável- Fundações de antigas estradas, bem compactadas e Falsas juntas de contracção 18 24 18 24 18 24 18 24 12
não remexidas, rocha, seixos de • boa granulometria compactados até um índice
de vazios menor ou iguala 5%, e com um CBRmaior ou igual a 100% mesmo
para o máximo teor em água previsível na estrada.
b) Muito susceptível a movimentos não uniformes-Argilas orgânicas ou
altamente plásticas, com um CB~ igualou inferior a 2%, ou terraplenos com

572 573
12.6.2 - Revestimentos superDciais 12.6.4 - Agregado para tlIpetes betuminosos (granulometrias lf!Cbl'dIIs) (*)

Espessuras (cm) depois da compactação, 2,0 a 4,0 2,5 a 5,0


Revestimento recomendadas para camadas simples
Dimen- Percentagempassando nos peneiros
superficial
sões no- percentagens passando nos peneiros
minais 11/2" I" 3/4" 1/2" 3/8" n.04 n,v 8 n.O 16 n.? 50 Peneiros
do (38,1mm) 25Amm) 19,1 mm) 12,7mm) 9.52mm) 4,76mm) (2,38mm) (I,19 mm) 0,297mm I 2
Tipo Aplicação
agregado
(mm)
3/4" (19,1 mm) - 100
Simples Inicial 25/12 100 90100 20-55 0-10 0-5 - - - -
(12,7 mm) 100 80-100
19/9 - 100 90-100 20-55 0-15 0-5 - - - 1/2"
12/4 - - 100 90-100 40-70' 0-15 0-5 - - 3/8" (9,52 mm) 80-100 70-90
9/2 - - - 100 85-100 10-30 0-10 0-5 - n." 4 (4,76 mm) 55-75 50-70
4/1 - - - - 100 85-100 10-40 0-10 0-5 n.? 8 (2,38 mm) 35-50 35-50
Duplo Inicial 25/12 100 90-100 20-55 0-10 0-5 - - - ~

(0,59 mm) 18-29 18-29


Segunda 12/4 - - 100 90-100 40-70 0-15 0-5 - - n.O 30
Duplo Inicial 19/9 - 100 90-100 20-55 0-15 0-5 - - - n.? 50 (0,297 mm) 13-23 13-23
Segunda 9/2 - - - 100 85-100 10-30 0-10 0-5 -- n.? 100 (0,149 mm) 8-16 8-16
Triplo Inicial 25/12 100 90-100 20-55 0-10 0-5 - - - - n.O 200 (0,074 mm) 4-10 4-10
Segunda 12/5 - - 100 90-100 40-70 0-15 0-5 -- --
Terceira 4/1 - - - - 100 85-100 10-40 0-10 0-5
Triplo Inicial 19/9 - 100 90-100 20-55 0-15 0-5 - - - Percentagem de betume: 3,5 a 7,0% do peso total da mistura.
Segunda 9/2 - - - 100 85-100 10-30 0-10 0-5 -
Terceira 4/1 - - - - 100 85-100 10-40 0-10 0-5 O material deve satisfazer às especificaçõesgerais dos agregados.

!-
12.6.3 - MBterisis de pBYimentBçio
-Estabilização mecânica (Quadro 12.6.11)
a) Materiais para camadas de desgastes bb Solos estabilizados de todos os tipos.
su - ases -Solos de empréstimo, devidamente escolhidos (Quadro 12.6.11).
As camadas' de desgaste são em geral constituídas por revestimentos
superficiais betuminosos e por tapetes betuminosos. Por vezes, antes de se executar a camada de desgaste, a necessidade de
No quadro 12.6.2 estão indicados os tipos de revestimento superficiais regularizar a superfície da base. No Quadro ~ 2.6:.,13 apres~ntam-se as granulo-
normalmente utilizados em estradas e os limites granulométricos, recomenda- metrias do agregado para camadas de regularização betuminosa. .
dos pela A.A.S.R.O.
No quadro 12.6.4 estão indicados os dois tipos mais correntes de granu-
lometria usados em tapetes betuminosos, realizados por mistura prévia.
Indicam-se na mesma tabela os limites das espessuras das respectivas camadas,
no caso de aplicação simples.
A determinação do teor em betume para um determinado agregado deve
ser feita por ensaios laboratoriais, como por exemplo o ensaio. Marshall.
O betume deve satisfazer às especificações LNEC: E 80-1960-"Betume
Asfáltico para Pavimentação - características e recepção".

b) Materais para bases e sub-bases


Os tipos de base e sub-bases mais comuns são os seguintes:

- Macadame ordinário, penetração betuminosae macadame betuminoso


(Quadros 12.6~5, 12.6.6e 12.6.7)
Base - Estabilização por mistura (Quadro 12.6.11)
- Solo-eimento (Quadro 12.6.8) (.) Extraído de Specifications and Construction Methods for Hot-mix Asphalt Paving, do
- Mistura solo-betume (Quadro 12.6.12). Asphalt lnstitute.

574 575
12.6.'5 - Britapara macBdàmes
12.6.7- Gra"iJhapara semi-penetrll;ções(*)
Macadame ordinário (*) Macadame
(a) betuminoso (**)
Peneiros Percentagem passando no peneiro
Dimensão
Percentagem passando nos peneiros nominal I" 3/4" 1/2" 3/8" n.04 n.o'8 n." 16
I 2 3 4(h) (mm), (25,4 mm) (19,1 mm) ,(12,7mm) (9,52 mm) (4,76 mm) (2,38 mm) (1,19mm)

4" (J01,6 mm) 100 _. - - 19 a4 100 90-100 - 20-55 .0-10 0,5 -


3 1/2" (88,9 mm) 90-100 - - ,12a4 ' 90-100 40-70 -
- - 100 0-15 0-5
3" (76,2 mm) - 100 - - 12 a 2 - 100 90-100 40-75 5-25 0-10 0-5
2 1/2" (63,5 mm) 25-60
2'
90-100 - -
(50,8 mm) - 35-70 90-100 -
1 1/2" (38,1 mm) 0-15 0-15 35-70 2
35-70 Quantidades' 'médias de gravilha: 20 1/m
I' (25,4 mm) - -- 0-15 -
1/4" (19,1 mm) 0-5 0-5 - 0-15
1/2" (12,7 mm) - - 0-5 ----
(*) .Extraídas das especificações "'A.S.T.M. Designation: D 693-54".
3/8" (9,52 mm) - - -
n.v 8" -
(2,38 mm) -- -- - 0-5
n.v 200 (0,074 mm) - - - 0-3
12.6.8- Limites de "ariação do teor em cimento de solo-cimento (*)

- A pedra . deve " ser adequada à aglutinação e não Grupo Teor em cimento
deve conter excesso de fragmentos lamelares. de
Propriedades , - A percentagem de pedra no ensaio de desgaste na
físicas solo o/ó em vol. % em peso
máquina de Los Angeles deve ser inferior a 40%.
- A perda no ensaio de qualidade com sulfato de A-I-a 5-7 3-5
magnésio deve ser inferior ou igual a 12%. A-I-b 7-9 5-8
A-2 7-10 5-9
A-3 8-12 7-11
Observações.
A-4 8-12 7-12
(*) Extraídas da especificação A.A.S.H.O. M 77-49. Estas granulometrias (1,2 e 3) são também A-5 8-12 8-13
usadas em penetrações e semi-penetrações. A-6 10-14 9-15
(**) Extraída de "Specifications and Construction Methods for Hot-Mix Asphalt paving" do A-7 10-14 10-16
Asphalt Institute.
a) Como material de aglutinação podem usar-se resíduos de britagem ou saibros (ver Quadro
12.6.6).
(*) Origem: "Soil Stabilization with Portland cernent", Bulletin n.v 292, Highway Research
b) Teor em betume corrente: 3 a 4,5% do peso total da mistura. Board.

12.6.6- Saibros ou resíduos de britagem para macadames ordinários(*)


12.6.9- Especi6capo parlllI COIDJNldaçãO lIJÍIJÍmJI do terrenode fUJJdsção (**)
Percentagem
Peneiros passando nos Baridade seca máxima Compactação mínima
peneiros obtida em laboratório requerida (% da baridade
seca máxima obtida
3/8" (9,52 mm) 100 (gj crrr') em laboratório)
n.v 4 (4,76 mm) 85-100
n,? 100 (0,149 mm) 10-30 inf. a 1,65 (*)
1,65-1,76 102
1,76-1,92 100
1,92 e superior 98

(*) Extraída de "'AASHO Designation M 711 - 49 " .


No caso de se tratar de um saibro deve ainda obedecer às seguintes características: (~)Solos com baridade seca ~ ~erior a 1,65.~/cm3 sãoco~iderad~ maus para a
utilização nas camadas situadas a 0,30 m ~.ediatamente abaixo da superfiCle da caixa, Devem ser
L.L. ~25;I.P. ~6 substituídos por solos adequados ou matenaís granulares. .
. (**) ,De acórdo com Woods.
576 577
12.6.10 - Requisitos minímos para a execução do leito de pavimentos(*) c) Terreno defundação
No quadro 12.6.9 especifica-se a compactação mínima para o terreno de
Compactação relativa mínima
Classificação do solo
do leito do pavimento (%)
fundação, em função da baridade seca máxima do solo obtida em laboratório.

A-I 100
A-3 100
12.6.12 - Tipos e caTcaterísticas dos materiais para estabiJjzaçio com
A-2-4 e A-2-5 100 betume(*)
A-2-6 e A-2-7 95
A-4, A-5, A-6 e A-7 95
Areia-gràvilha-
Tipo Areia-betume Solo-betume
(*) Segundo a especificação do LNEC,. 'E242 - «Execução de terraplenagens de estradas». -betume

~nálise granulométrica:
1'0 passando do peneiro:
)2.6.11 - Materiais para sub-bases, bases e camadss de desgllSle de solos estOi-
zados segundo ss especificaçõesASTM D 1241-55-T 11/ 2" (38,1 mm) - - 100
(25,4 mm) 100 - -
I"
3/4" (19,1 mm) - - 60-100
n.o4 (4,76 mm) 50-100 SO-l00 3S-100
TIPO I TIPO II n.olO (2,00 mm) - - -
n." 40 (0,42 mm) - 3S-100 13-S0
Mistura consistindo de areia natu- - 8-35
n.v 100 (0,149 mm) -
Misturas consistindo de pedras, burgaus ou escórias ral ou britada com finos passando S-12,2S(***) Io-SO 0-12
n." 200 (0,074 mm)
com areia natural ou britada e finos passando no peneiro n.° 200 com ou sem
Limite de liquidez
no peneiro n.° 200 pedra burgaus ou escórias - 30-40(****)
(L.L.)
índice de plasticidade
(LP.) 10 12-18(****) 10
Percentagem passando Percentagem passando "Field moisture equi-
Peneiros nos peneiros nos peneiros valent" (%) 20(***) - -
Contracção linear (%) 5 - -
A B C D E F Material betuminoso
aconselhado (**) Betumes 85/ 100 e Betume fluidificado Betume fluidificado
2" (50,80 mm) 100 100 - - - - 120/150 RC-I,2,3,4 RC-I,2,3
I" (25,40 mm) - 75-95 100 100 100 100 Betumes fluidificados . MC-I,2,3,4
3/8" (9,53 mm) 30-65 40-75 50-85 60-100 - - RC-I,2,3 SC-l,2,3,4
Emulsões RT-6,7,8,9,10 EmulsõesRT -3,4,5,6 Emulsões RT-3,4,5,6
n.04 (4,76 mm) 25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 70-100
n.O 10 (2,00 mm) 15-40 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100
n.? 40 (0,42 mm) 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70
n.v 200 (0,074 mm) 2-8 5-20 5-15 10-25 6-20 8-25
(*) Extraídas de Highway Engineering Handbook - Woods". . " . ._
(**) Os materiais betuminosos apresentados resultam da equivalência das. e~pecificaçoes
CARACTERÍSTICAS GERAIS: americanas com as nossas. (L.N.E.C.-Especificação E 98-1962 "Betume fluidificado para
pavimentaçãoj e Especificação E 128-1963 "Emulsões .betuminosas alcalinas" para pa~mentaç~s".
a) Agregado grosseiro (retido no peneiro n.O 10): As partículas devem ser duras e duráveis (***) Pode atingir-se os valores 12-25% no peneiro n.° 200 quando o field moisture equrva-
com percentagem de perda no ensaio de desgaste na máquina de Los lent" e a contracção linear requeridos forem satisfeitos. .
Angeles inferior a 50%. (****) Os valores máximos são condicionados pela necessidade de pulverização do solo.

b) Agregado fino A fracção passada 00 peneiro n. o 200 deve ser igual ou inferior a 2/3
da passada no peneiro n. O 40. A fracção passada no peneiro n.O 40
deve ter: L.L. ~ 25; LP. ~ 6.

Observações:
J.a- Para sub-bases e bases todas as granulometrias são utilizáveis; para camadas de des-
gaste apenas as granulometrias C, D, E, F.
.2.a - Quando a camada de desgaste se destina a estar sujeita ao tráfego durante alguns .anos
sem revestimento betuminoso ou qualquer outro material impermeabilizante a percentagem
mínima no peneiro 0.° 200 deve ser de 8% (e não a indicada em C~ D, E, F), o L.L. ~ 35 e 4 ~
LP. ~ 9.
579
578
12.6.13 - Agregados para camadas de reguJlUÚBçio betuminosa

Percentagempassando nos peneiros(*) ~N S SS ~ ~ ~ ~ ~..


~. t! tõ ~ â'â'
0'0' O' O' 0"0' o o
Peneiros ~ O'ôOô+I+I+I+I+I"+I+I+1 1+1+1 I
IGranulometria aberta (***) Granulometriafechada(****) ..-.2: /\ A/\ /\ ~.. t!.. ~.. ~ ~.. ~.. ~.. ~ ~ ~
1
t]~ __
--f- o o o o o o 0.0-:-- 0'0' ~
2 3 4 5 G)G)
t:~
o~ 8.. 8.. 8",~",~",Et g ~
11/ 2" (38,1 mm) 100 - 100 - ~~ 000000 O'Ô
I" (25,4 mm) 70-100 .
- :~ I I I I I 1+1+1+1+1+1+. I +1+1 I
3/4" (19,1 mm) 50-80
100
7o-lQO
75-100
60-85
100
75-100
-
100
·s-8 000000 0'0'
~:!:=g~~ ~=
1/2" (12,7 mm) - - - - 75-100
. ~ ~ L----I----------------""-1
.;; e
3/8" (9,52 mm) 25-50 35-60 40-65 45-70 ~~
0.°4 60-85
(4,76 mm) 10-30 15-35 30-50 30-50 E
30-50
0.° 8 (2,38 mm) 5-20 5-20 20-35 20-35 ~
20-35
0.° 30
0.° 50
(0,590 mm)
(0,297 mm)
-
-
- 5-20 5-20 5-20
- 3-12 3-12 3-12
0.° 100 (0,149 mm) - - 2-8 2-8 2-8 ..-
n.O 200 (0,074 mm) Q-4 Q-4 Q-4 Q-4 Q-4 e* , o~ ã~62âã 6~
U I I M -r I I +1+/+1+1+1+1 I +1+1 I
(*) Extraída de Specifications and Construction Methods for Hot-Mix Asphalt Paving ]~ V V ~~~~~~ .~~
(Asphalt lnstitute).
(**) Devem satisfazer às especificações gerais dos agregados.
~~l----I-------------------t
~5
(***) Teor em betume normal 3,0 a 6% do peso total da mistura. e-o ~ 00 N N 2d2~~~~ N .. M..
(****) Teor em betume normal 4,5 a 6% do peso total da mistura. E
Q..U.
-: Ó -= .: ~. +I +1 +1+/+1 +1 +1 I +1+1 I

12.7 - Barragens de terra


o
u VVVV-OO...
0------
~
N .. ~
.. N .. " 1 0.. .. 0'0
t'ft'f

12.7.1- Generalidades
Os processos actuais para um adequado projecto de barragens de terra
incluem: .
- Estudo das fundações e das manchas de empréstimo de terras.
- Aplicação ao projecto dos resultados dos estudos anteriores.
- Planeamento cuidadoso dos métodos de construção e seu controlo.
As notas seguintes (*) dizem apenas respeito apequenas barragens de terra
compactada, considerando-se como. tal aquelas cuja altura máxima. sobre o
leito do rio não excede 15 metros, e em que uma possível redução do volume
de terras, por utilização no estudo e projecto de métodos mais precisos, não
conduz a economias substanciais. Não se consideram ainda os casos de funda-
ções sobre terrenos muito moles ou muito permeáveis, nem aqueles em que as
terras disponíveis para a construção apresentem características fora do comum.
No projecto deve atender-se a:
1- Segurança contra a possibilidade de tránsbordamento para a máxima
cheia considerada, prevendo descarregadores de cheias com vazão necessária,
2- Inclinação conveniente dos taludes do aterro, a fim de que haja segu-
rança durante a construção e em todas as fases de operação do reservatório,
incluindo o seu esvaziamento rápido.

(*) Consultaram-se especialmente as seguintes obras:


The design ofsmall dams - Bureau of Reclamation, 1960
Earth manual- Bureau of Reclamation, 1960. 581
3), Limitação suficiente das tensões transmitidas pelo aterro à fundação. . ,12.7.2.1- Conformações das banagens de terra
4) Controlo da percolação através do aterro e fundações (incluindo os
encontros) a fim de evitar a erosãointema.
5) Protecção do talude de montante contra a acção das vagas, e do '.!I:
'c I.·
~
ImIm_jL--j
l·UD

,I
Fig. 23 (a)

coroamento e talude de jusante contra a erosão eólica e pluvial.


Durante a fase de prospecção, os solos, da fundação' ou das manchas de
empréstimo, devem .ser convenientemente identificados e classificados de
acordo com a «Classificação unificada de solos». Como material de construção,
os solos apresentam as características' médias indicadas no Quadro 12.7.1.

12.7.2 - Fundações

Os terrenos de fundação podem ser agrupados em 3 classes, consoante as


características,predominantes:
a) Fundações em rocha;
b) Fundações sobre solos grossos, permeáveis (seixos e areias);
c) Fundações sobre solos finos, impermeáveis (argila e siltes).
Em geral, as fundações permeáveis não apresentam problemas quanto a
estabilidade; inversamente, os problemas de percolação não se põem a funda-
ções fracas, sujeitas a assentamentos.
As particularidades do projecto variam consoante o caso, podendo, no
entanto, dar-se as seguintes indicações gerais:

a) Fundações em rocha:

Há por vezes que recorrer a injecções (geralmente é suficiente apenas uma


cortina) que se devem prolongar até uma profundidade igual à altura de água
acima do firme.
Em firmes rochosos muito fracturados pode mesmo ser exigido o
emprego de muros corta-águas de betão.
Solo !ino. MIIurodo
b) Fundações sobre solos grossos, permeáveis:
Fig. 27
Os problemas de resistência podem apenas aparecer no caso de pesos
Fig. 26
específicos baixos (compacidades relativas inferiores a 50 %). ~
O . controlo da percolocação exige providências adequadas, como por
exemplo as que se sistematizam noquadroJ2.7.2.2. Um valor aproximado da
permeabilidade da fundação pode ser obtido à custa de ensaios de injecção de
água. .
Indicam-se na Fig. 23 as conformações que se podem adoptar no caso de
uma barragem construída sobre fundação permeável e sem vala corta-águas (DNdcl.O mínimo fXJ'fJ ~s soIH'. funda-
~ ;m".,.tMd~;s ou f~S pHm~.,.,s
total. No caso da zona permeável do aterro ser constituída por materiais dife- com corla - dguas 1010/.
® NlklH mínimo poro bo".ns solH'P funda-
rentes dos da fundação há que dispor de um filtro, como no caso .de o aterro .s ~ s • Hm ralaS corla -dgua~
lotai.
ser todo impermeável (Fig. 23-c). Q) NtJcl.o mó,imo. .

"x" e "y", dados no quadro 12.7.3.2

582 583
12.7.2.2-Providências para fundaç~ permeáveis
Os drenos de pé podem apresentar a forma indicada na Fig. 24.
Os filtros a executar devem obedecer às seguintes quatro condições:
Espessura Espessura Fundação Controle
Caso Requisitos
da camada da camada estratificada da
(d ls) filtro = 5 a 40; 2) (dls) flltro < 5- 3) (d8s) filtro
~2
impermeável permeável ou homogénea percolação
adicionais
I) (d IS) base (dss) base ' Abertura máxima do
tubo de descarga Vala corta-águas Dreno de pé;
Pequena Qualquer
total(*) Filtro de jusante
4) A curva granulo métrica do material do filtro deve ser aproximada- . Dreno de pé;
Cortinas de
-mente paralela à do material da base. Média Qualquer estacas, com liga- Vala de ligação;
di representa o diâmetro equivalente das partículas correspondentes a i % ção eficiente Filtro de jusante
do total. Média Estratificada Vala corta-águas Idem, mas sem
a grande parcial vala de ligação
c) Fundações sobre solosfinos, impermeáveis: o Dreno de pé; Vala
cn
Nestes casos há que ter em atenção se a formação da albufeira irá aumen- é de ligação; Ban-
Grande Qualquer Tapete filtrante queta impermeável
tar substancialmente os teores da humidade dos solos de fundação. Se assim a montante
puder suceder, o que significa que os solos se encontravam bastante secos, os
tratamentos requeridos são condicionados pelas características de compressibi- < 1m Qualquer - Como caso I) correspondente
lidade da fundação (o grau de compactação natural e os afastamentos do teor > lme
de humidade em relação ao óptimo de compactuação podem dar indicações). menor que Pequena
Se os solos de fundação se encontram saturadas há por vezesque recorrer a: a altura de a - Como caso I) correspondente
I - Remoção das camadas de baixa resistência . água no média
2- sistemas de drenagem da fundação reservatório

3- redução das tensões induzidas, diminuindo a inclinação dos taludes do Vala drenante
aterro ou construindo aterros estabilizadores. » » Grande Homogénea ou poços Vala de ligação
. No Quadro 12.7.2.1 e na Fig. 25 indicam-se algumas recomendações. drenantes
Vala de ligação;
» » Grande Estratificada Poços drenantes dreno de pé;
Maior do que
a altura de _ Não requer tratamento como
água no fundação permeável
reservatório

(*.) Vala corta-águas total é a que intersecta com:pletamente a fundação permeável

12.7.3-- Aterros do corpo da barragem

o projecto de um aterro deve visar, além da sua segurança'contra a rotura


por corte, um bom aproveitamento dos materiais disponíveis provenientes
das manchas de empréstimo' e, se possível, das escavações a efectuar, vide
Quadro 12.7.3.1.

20 585
584
li.7.3.1- Inctinação dos taludes de aterros estabiliz8dores tabela 12.7.3.2. Para núcleos de dimensões intermédias, as inclinações são inter-
poláveis. ..
N," médio de panca- Inclinação dos taludes do aterro Por vezes há necessidade de se disporem filtros entre as diferentes zonas.
das do ensaio de penetra- estabilizador para diversas alturas
Consistência ção (SPT), relativo a uma Símbolo da barragem
profundidade de fundação do grupo
igual à altura da barragem do solo 15m 12m 9m 6m 3m
12.7.3.2 -Inclinações dos taludes de blUTllgens homogéneas, sobre fundJIçães
esfMyeis
Mole <4 Requer análise especial
Sujeitas a
esvaziamen Símbolo de grupo
SM 4,5:1 4 :I 3 :1 3 :I 3: I to rápido do solo Montante Jusante
SC 6 :1 5 :1 4 :1 3 :1 3: I
ML 6 :1 5 :1 4 :1 3 :1 3: I GW, GP, SW, SP não adequado
Média 4 aIO· CL 6,5: 1 5 :1 4 :1 3 :I 3: I (permeável)
MH 7 :1 5,5: I 4,5: 1 3,5: I 3: 1 Não GC, GM, SC, SM 2,5: I 2: I
CH 13: 1 10: I 7 :1 4 :1 3: 1 Cl, Ml 3; I 2,5: I
CH,MH 3,5: I 2,5: I
SM 4 :1 3,5: 1 3 :1 3 :1 3: 1
SC 5,5: 1 4,5: 1 3,5: 1 3 :1 3: 1 GW, GP, SW. SP não adequado
ML 5,5: I 4,5: I 3,5: I 3 :1 3: I (permeável)
Dura II a20 CL 6 :1 4,5: I 3,5: I 3 :1 3:1
Sim GC, GM. SC, SM 3: I 2: I
MH 6,5: I 5 :1 4 :1 3 :1 3: I Cl,Ml 3.5: I 2,5: I
CH 11:1 9 :1 6 :1 3 :1 3: 1 CH,MH 4: I 2.5: I
SM 3,5; I 3: I 3 :1 3 :I 3: I
SC 5 :1 4:1 3 :1 3 :1 3: I
Rija > 20 ML '5 :1 4:1 3,5: I 3 :I 3: I 12.7.3.3 -Inclinações dos taludes de barragens zonadas sobre funda~ões
CL 5 :1 4:1 3 :1 3 :1. 3: I
MH 5,5: I 4:1 3 :I 3 :I 3: I estáveis
CH 10:1 8: I 5,5:1 3 :1 3:1
Sujeitas a esva- Solos dos Solos do Montante Jusante
Tipo núcleo (x) (y)
ziamento rápido maciços laterais
enrocamento GW,
As inclinações dos taludes dependem do tipo de barragem - homogénea Núcleo condição G'P, SW (seixo) GC, GM, SC, SM
ou zonada-i- e das características dos solos usados. mínimo não crítica SP (seixo) CL, ML, CH, MH 2: I 2: I
GC,GM 2: 1 2: 1
a) Barragens homogéne~ Núcleo SC, SM 2,25:1 2,25: 1
Não » »
máximo CL, ML 2,5: I 2,5: 1
Estas barragens necessitam, especialmente quando os reservatórios podem CH, MH 3: 1 3: 1
permanecer cheios por longos períodos de tempo, de sistemas que facilitem a GC, GM· 2,5:1 2,5: I
drenagem interna, como por exemplo os que se apresentam, esquemática- Núcleo Sim » »
SC, SM 2,5 1 2,25: 1
mente, na Fig. 26. máximo CL, ML 3 I 3: I
CH, MH 3,5 I 3: I
Na tabela 12.7.3.2' indicam-se as inclinações dos taludes, para os casos de o
reservatório poder ou não ser sujeito a esvaziamentos rápidos, considerando-se
como talos que apresentem velocidades mínimas, de descida de nível, de 15 cm
por dia. 12.7.4-Pormenores do pro.if?cto

b) Barragens zonadas a) A largura no coroamento, mínima, pode ser dada por:


A inclinação dos taludes é uma função das dimensões relativas do núcleo
~X m~
impermeável e dos maciços laterais estabilizadores, corno se indica na Fig. 27 e
a= ( 3 ) 3,0 m, Fig. 27

586 587
o coroamento deve ser protegido contra a erosão, recorrendo-se, por 12.7.4.1-Folgas normal e núnima
exemplo, a uma camada debrita com espessura mínima de 10 cm.

b) Folgas Folga mínima


Fetch Folga normal
Para. evitar o transbordamento deve dispor-se de uma folga adequada. (milha) (m) (m)
A folga normal define-se como sendo a diferença de cotasdo coroamento
e do nível de retenção normal. A folga mínima refere-se ao nível da máxima <I 1,2 0,9
cheia prevista. I 1,5 1,2
2,5 1,8 1,5
Indicam-se na tabela 12.7.4.1 as folgas normal e mínima, em função do
'5 2,4 1,8
«fetch», para barragens em que o paramento de montante é rugoso. Se tal 10 3,0 2,1
paramento for liso recomenda-se um aumento de SO% dos valores tabelados.

c) Protecção dos paramentos


12.7.4.2- Espessura do enrocamento de protecção lançado sobre taludes de 3:1
Deve dar-se uma protecção ao paramento do montante contra a acção da
vaga, e que pode ser constituída, por exemplo, por enrocamento lançado ou
arrumado, ou por lajes de betão.
Indicam-se na tabela 12.7.4.2 as espessuras mínimas de protecção consti- Fetch Espessura mínima
(milha) (cm)
tuída por enrocamento lançado, de pedra angulosa, num paramento a 3: I.
Para uma inclinação de 2: 1 a espessura exigida (excepto a última) deve
~I 45
aumentar-se del S cm. 60
2,5
Deve ter-se ainda em atenção a graduação do enrocamento e a máxima 5 75
dimensão das pedras, que dependem do «fetch», 10 90
Por vezes há necessidade de dispor de uma zona de transição '(filtro) cuja
espessura deve ser igual a metade da espessura do enrocamento de protecção,
com um mínimo de 30 cm.
Se a protecção for constituída por enrocamento arrumado à mão, as
espessuras indicadas podem reduzir-se a metade com um mínimo de 30 cm. 12.7.5- Controlo da construção
Todas as espessuras e dimensões das pedras devem ser aumentadas se se
tratar de calhaus rolados. o controlo da construção assume uma importância considerável na segu-
Desde que' a zona de jusante do aterro não seja constituída por enroca- .rança da barragem. Além de visar uma preparação adequada das fundações
mento, o seu paramento necessita de protecção contra a erosão eólica ou plu- . (saneamento, drenagem, etc.), engloba o conjunto de determinações a efectuar
vial. Tal protecção pode ser constituída por uma camada de enrocamentocom para definir as condições de' colocação das terras nos aterros. Para isso há que
espessura mínima de 30 cm, ou por vegetação adequada. controlar durante a construção, os valores dos pesos específicos e dos teores de
humidade e compará-los com os óptimos de um ensaio padrão, a fim de deci-
d) Drenagem superficial dir sobre a aceitação ou rejeição duma camada já construída, em face de valo-
Devem dispor-s distemas adequados de drenagem (por exemplo, valas) . res previamente estabelecidos.
das águas pluviais, tanto no.coroamento como no paramento de jusante. Para barragens pequenas recomenda-se os valores indicados na tabela
seguinte.

588 589
Critérios para o controlo da construção de aterros

Valores baseados na fracção passada


Percentagem de no, peneiro n. o 4 Capítulo XIII
partículas com dimen-
Tipo de material
ções superiores à da Mínimo Média
Wo-Wr
.malha do peneiro n. o 4 aceitável desejável
(%) (%) (%) Redes de Água eEsgotos
Solos coerentes 0-25 d=95 98
(controlados pelo 26-50 d=92,5 95 -2a+2
ensaio Proctor) >50 d=90 93

Solos incoerentes Areias finas ( 0-25) dd=75 90. Os solos


(controlados pelo ensaio Areias médias (O- 25) dd=70 85 devem estar
de compacidade relativa Areias grossas e seixos dd=65 80 bastante
(0-100) molhados. 13.1- Características de tubagens

d - Relação entre os pesos específicos aparentes secos de colocação e 13.1.1- Tubo de aço -NP-513 e ISO 65/~1
máximo de ensaio.
dd-Compacidade relativa, defmida como estado de compactação e um
solo incoerente em relação aos estados mais solto e mais compacto a
que ele pose ser colocado usando determinados processos ";i o
c: l~
nornializados. 'eo o-
~ Espessuras (e) e massas (kg/ m) para cada série
c
wo-wl-afastamento do teor de humidade de colocação em relação ao c:
'EO Diâmetro

óptimo de ensaio. gu c
exterior
E ~
de reforçada média aligeirada I aligeirada 2
c~ O
Õ mm e lisos roscados e lisos roscados e lisos roscados e lisos roscados
d, pol. mm kgj m kg/rn mm kg/rn kg/rn mm kg/m kg/m mm kg/rn kg/rn
6 1/8 10,2 2,6 0,487 0,490 2,0 0,404 0,407 1,8 0,366 0,369 1,8 0,360 0,363
8 1/4 13,5 2,9 0,765 0,769 2,3 0,641 0,645 2,0 0,570 0,574 1,8 0,515 0,519
10 3/8 17,2 2,9 1,02 1,03 2,3 0,839 0,845 2,0 0,742 0,748 1,8 0,670 0,676
15 1/2 21,3 3,2 1,44 1,45 2,6 1,21 1,22 2,3 1,08 1,09 2,0 0,947 0,956
20 3/4 26,9 3,2 1,87 1,88 2,6 1,56 1,57 2,3 1,39 1,40 2,3 1,38 1,39
25 I 33,7 4,0 2,93 2,95 3,2 2,41 2,43 2,9 2,20 2,22 2,6 1,98 2,00

32 11/4 42,4 4,0 3,79 3,82 3,2 3,10 3,13 2,9 2,82 2,85 2,6 2,54 2,57
40 11/2 48,3 4,0 4,37 4,41 3,2 3,56 3,60 2,9 3,24 3,28 2,9 3,23 3,27
50 2 60,3 4,5 6,19 6,26 3,6 5,03 5,10 3,2 4,49 4.56 2,9 4,08 4,15

65 .21/2 76,1 4,5 7,93 8,05 3,6 6,42 6,54 3,2 5,73 5,85 3,2 5,71 5,83
80 3 88,9 5,0 10,3 10,5 4,0 8,36 8,53 3,6 7,55 7,72 3,2 6,72 6,89
100 4 114,3 5,4 14,5 14,8 4,5 12,2 12,5 4,0 10~8 1l,1 3,6 9,75 10,0

125 5 139,7 5,4 17,9 18,4 5,0 16,6 17,1


ISO 6 165,1 5,4 21,3 21,9 5,0 19,8 20,4

da - diâmetro nominal - (NP - 479) - é um número inteiro utilizado para fins de referência que só está
ligado às dimensões de fabrico de forma aproximada

590 591
Vi
~
Parte cilíndrica
do corpo
Massa
da
boca
Massa total (kg) por um comprimento útil L de: ....
~
N
Diâmetro diâmetro Espes- Massa I
sura I
nominal exterior
d, e
dn
mm mm mm kgjm kg 2 m 3 m 4 m 5 m 5,5 m 6 m 7 m 8 m 9 m ~
40
50
56
66
6
6
6,6
8
1,7
2.1
15
18
21,5
26
28
34
--
-
-
- -
-
-
-
-
-
-
I ~
~
(60)
65
77
82
6
6
9,4
10,1
2,5
2,7
-
-
-
-
40
43
49,5
53
54
58,5
59
63,5
-
-
-
-
-
- I ~
ã
80 98 6 12,2 3,4 - - 52 64,5 70,5 76,5 - - -
de
i §'
100 118 6,1 15,1 4,3 - - 64,5 80 87,5 95 - - -
125 144 6,2 18,9 5,7 - - 81,5 100 110 119 - - - s,
150 170 6,3 22,8 7,1 - - 98,5 121 133 144 - - - ~
Q
200 222 6,4 30,6 10,3 - - 133 163 179 194 - - -
250 274 6,8 40,2 14,2 - - 175 . 215 235 255 - - -
e ......
300 326 7,2 50,8 18,6 - - 222 273 298 323 -. - --
350 378 7,7 63,2 23,7 - - 277 340 371 403 - -- - ~
400 429 8,1 75,5 29,3 - - 331 407 445 482 - - - ~
500 532 9 104,3 42,8 - - 460 564 616 669 - - - ~
~
600 635 9,9 137,1 59,3 - - 608 745 813 882 1019 - -
700 738 10,8 173,9 79,1 - - 775 949 1036 I 123 1296 - -

800 842 11,7 215,2 102,6 - - 963 1179 1286 1394 1609 - -
900 945 12,6 260,2 129,9 - - 1 171 1431 1561 1691 1951 - -
1000 1048 13,5 309,3 161,3 -- - 1399 1708 1862 2017· 2326 - -
1200 1255 15,3 420,1 237,7 - - - - 2548 2758 3 178 3799 4019

1400 1462 17,1 547,2 279,3 - - - - - 3563 4110 4637 5204


1600 1668 ~8,9 690,3 375,4 - - - - - 4517 5208 5898 6588
1800 1875 20,7 850,1 490,6 - - - - - 5591 . 6441 7291 8142
2000 2082 22,5 1026,3 525,4 - - - - - 6784 7811 8837 9863

2200 2288 24,3 1218,3 784,2 - - 5657 6876 7485 8094 9312 10531 11749
2400 2495 26,1 1427,2· 966,2 - - 6675 8 102 8816 9529 10957 12384 13811
2600 2702 27,9 1652,4 I 173,7 - - 7783 9436 10262 I1088 12741 14393 16045

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13.1.7.1- Dimensões dos tubos de PVC 10
13.1.5 - Tubos de Dbrocimento (NP-521) Espessurada parede
mm
Diâmetro
interior di
Classificação Classe0,25 Classe0,4 Classe0,6 Classe I Classe 1,6
mm
Os tubos são classificados, em função da pressão adoptada no ensaio de
Nominal Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx.
estanquidade a que são submetidos na fábrica, numa das seguintes classes:
6 12 18 24 30 36 (bar); 1 bar = 10 N/ cm"; 16 16,0 16,3 - - - - - - - - 1,2 1,6
20 20,0 20,3 - - - - - - 1,2 1,6 1,5 1,9
10 bar = 1 ~Pa= 1 N/mm2 25 25,0 25,3 - - - - - - 1,2 1,6 1,9 2,3
A pressão de serviço não deve exceder 50% do valor da pressão que define 32 32,0 32,3 - - - - 1,2 1,6 1,6 2,0 2,4 2,9
40, 40,0 40,3 - - - - 1,2 1,6 1,9 2,3 3,0 3,5
a classe escolhida. 50 50,0 50,3 - - 1,2 1,6 1,5 1,9 2,4 2,9 3,7 4,3
63 63,0 63,3 1,2 1,6 1,3 1,7 1,9 2,3 3,0 3,5 4,7 5,4
Diâmetro,nominal 75 75,0 ~ 75,3 1,2 1,6 1,5 1,9 2,2 2,7 3,6 4,2 5,6 6,4
90 90,0 90,3 1,2 1,6 1,8 2,2 2,7 3,2 4,3 5,0 6,7 7,6
110 110,0 110,4 1,4 1,8 2,2 2,7 3,2 3,8 5,3 6,1 8,2 9,3
A série de diâmetros nominais (diâmetro interior), expressos em milíme- 125 125,0 125,4 1,6 2,0 2,5 3,0 3,7 4,3 6,0 6,8 9,3 10,5
tros, é a seguinte: 140 140,0 140,5 1,8 2,2 2,8 3,3 4,1 4,8 6,7 7,6 10,4 11,7
160 160,0 160,5 2,0 2,4 3,2 3,8 4,7 5,4 7,7 8,7 11,9 13,3
50 60 80 100 125 150 175 200 250 300 350 400 4S0 SOO 600 700 800 900 1000 180 180,0 180,6 2,3 2,8 3,6 4,2 5,3 6,1 8,6 9,7 13,4 15,0
200 200,0 200,6 2,5 3,0 4,0 4,6 5,9 6,7 9,6 10,8 14,9 16,6
225 225,0 225,7 2,8 3,3 4,5 5,2 6,6 7,5 10,8 12,1 16,7 18,6
No caso de fabricação de tubos de diâmetro superior a 1000, deve 250 250,0 250,8 3,1 3,7 4,9 5,6 7,3 8,3 11,9 -
13,3 -
adoptar-se a ISO 160. 280 280,0 280,9 3,5 4,1 5,5 6,3 8,2 9,3 13,4' 15,0 - -
315 :315,0 316,0 3,9 4,5 6,2 7,1 9,2 10,4 15,0 16,7 - -
Tubos de material plástico de secç60 circular panl trsnspoete de
13.1.6 - Nota - Em canalizações de esgotos de água residuais não devem utilizar-se tubos com espes-
Ruidos sura de parede inferior a 1,8 mm. No caso de esgotos de águas residuais quentes não devem
utilizar-se tubos de classe inferior à classe 0,4
A NP - 253 e ISO 161/1 fixam os seguintes diâmetros exteriores, em milíme-
tros: 13.1.7.2-Dimensões dos tubos de PVC 6
2,5 3 4 5 6' 10 12 16 20 25 32 40 .50 63 75 90
Espessurada parede
110 125 140 160 180 200 225 250 280 315 355 400 Diâmetro
mm
interior di
mm
Para dimensões superiores, segue-se a série R 20 dos números normais. Classe0,25 Classe0,4 Classe0,6 Classe I Classe 1,6
As pressões nominais são:
0,1 0,25 0,4 0,6 1,0'e 1,6 MPa Nominal Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx.
16 16,0 16,3 - - - - - - 1,6 2,0 1,9 2,3
Se necessário, serão utilizadas pressões nominais superiores com valores 20 20,0 20,3 - - - - - - 1,6 2,0 2,4 2,9
25 25,0 25,3 - - - - 1,6 2,0 2,0 2,4 3,0 3.5
da série R 5 dos números normais. 32 32.0 32,3 - - - - 1,6 2,0 2,5 3,0 3,8 4,4
40 40,0 40,3 - - 1,6 2,0 1,9 2,3 3,1 3,7 4,7 5,4
50 50,0 50,3 1,6 2,0 1,7 2,1 2,4 2,9 3,9 4,5 5,9 6,7
13.1.7- Tubos de poH(cloretode YiniJo)-NP-1487 63 63,0 63,3 1,6 2,0 2,1 2,6 3,0 3,5 4,9 5,6 7,5 8,5
75 75,0 75,3 1,6 2,0 2,5 3,0 3,6 4,2 5,8 6,6 8,9 10,0
90 ,90,0 90,3 1,9 2,3 2,9 3,4 4,3 5,0 7,0 7,9 10,6
O material poli(cloreto de vinilo) pode ser de dois tipos a que correspon- . 1I0
11,9
110,0 110,4 2,3 2,8 3,6 4,2 5,3 6,1 8,5 9,6 13,0 14,5
dem as tensões de. segurança à tracção de 10 e de 6 MPa; estes dois tipos 125 125,0 125,4 2,6 3,1 4,1 4,8 6,0 6,8 9,7 10,9 14,7 16,4
simbolizam-se por PVC 10 e PVC 6. 140 140,0 140,5 2,9 3,4 4,6 5,3 6,7 7,6 10,8 12,1 16,5 18,4
160 160,0 160,5 3,3 3,9 5,2 6,0 7,7 8,7 12,3 13,8 - -
Os tubos devem apresentar cor cinzenta uniforme.
ISO 180,0 180,6 3,7 4,3 '5,8 6,6 8,6 9,7 13,9 15,5 - -
200 200,0 200,6 4,1 4,8 6,5 7,4 9,6 10,8 15,4 17,2 - -
Estes tubos classificam-se, consoante a sua pressão nominal expressa em 225 225,0 225,7 4,6 5,3 7,3 8,3 10,8 12,1 - - - '-
250 '250,0 250,8 5,1 5,9 8,1 9,2 11,9 13,3 - - - .:..-
megapascais, numa das seguintes classes de pressão: 280 280,0 280,9 5,8 6,6 9,1 -
10,3 13,4 15,0 - - -
315 315,0 316,7 6,5 7,4 10,2 11,5 15,0 16,7 - - - -
0,25 0,4 0,6 1 1,6
. Nota - Nas canalizações de esgotos de águas residuais não devem utilizar-se tubos com
594 espessura de parede inferior a 2,4 mm. No caso de esgoto de águas residuais quentes não' devem
utilizar-se tubos de classe inferior à classe 0,4.
13.1.8 - Tubos de poHetileno IJexíyeJ 13.1.11 - Tubos de poJietUenode altJI demidade (PEAD)

Diâmetro Pressões de serviço MPa Pressões de serviço entre 0,25 e 1,6 MPa
nominal
0,05 0,40 0,80 (0,60 para d~2'1
DIÂMETRO E CLASSES DE PRESSÃO DAS TUBAGENS DE PEAD DISPONíVEIS
diâmetro espe. diâmetro espe. diâmetro espe.
mm das massa mm das massa mm das massa
(po1eg.) paredes paredes PN2,5 PN 3,2 PN4,O PN6,O PNS,O PN ~O,O PN 12,5 PN 16,0
paredes
int. . ext. mm gIm mm gIm int. ext. gr m Diâmetro espessura massa cspessura massa cspessUra massa espessura massa cspessura massa espessura massa cspessura massa espessura massa
int. ext, mm
da da k~m da da da da da
ext,
k~m ~m k~m parede
~m ~m ~m da q/m
parede parede parede parede parede pan:dc parede 6=-

1/4 - - - - - - - - 6,5 10,5 2 50 mm mm mm mm mm mm mm mm mm


3/8 - - - - - - - - 9,5 13,5 2 70
1/2 - - - - - - - - 13 J7 2 90 20 2,0 0,117 2.3 0,133 2,8 0,155
5/8 - - - - - - - - 15 20 2,5 128 25 2,0 0,15 2,0 0,15 2,3 0,171 2,6 0,200 3,5 0,241
3/4 - - - - 20 25 2,5 165 19 25 3 195 32 2,0 0,196 2,4 0,232 2,9 0,276 3,6 0,329 4,3 0,39
1 28 33 2,5 220 27 33 3 260 25 33 4 335 40 2,0 0,248 2,3 0.285 3,0 0,356 3,7 0,4JO 4,5 0,509 5,5 0,60
11/ 4 37 42 2,5 285 36 42 3 390 31 42 5,5 580
50 2,0 0:314 2,8 0,43 3,7 0,55 4,6 0,666 5,6 0,789 6,9 0,936
11/2 44 50 3 400 42 50 4 555 37 50 6,5 855
2 56 62 3 510 53 62 4,5 750 47 63 2,0 0,399 2,5 0,494 3,6 0,688 4,7 0,873 5,7 1,02 7,0 1,24 8,7 1,49
62 7,5 1180
21/2 68 75 3,5 7'liJ 63 75 6 1200 63 80 8,5 1780 75 2,0 0,478 2,4 0,572 2,9 0,675 4.) 0,976 5,6 1,23 6,8 1,40 8,4 1,77 10,4 2,11
3 82 90 4 I()()() 78 90 .6 1460 .72 98 13 3205 90 2,2 0,639 . 2,8 0,791 3,5 0,978 5.1 1,39 6,7 1,77 8,2 2,12 10,0 2,52 12,5 3,04
4 102 110 4 1125 96 lJO 7 2080 - - - - 110 2,7 0,941 3,5 1,20 4,3 1,46 6,2 2,06 8,2 2,60 10,0 3,14 12,3 3,10 15,2 4,52
5 126 135 4,5 1700 119 115 8 2940 - - - - 125 3,1 1,23 3,9 1,51 4,8 1,88 7,1 2,66 9,3 3.)9 11,4 4,08 13,9 4,84 17,3 5,83
140 3,5 1,54 4,4 1,92 5,4 2,32 7,9 3,30 10,4 4,24 12,7 5,80 15,6 6,(1) 19,4 7,32
160 3,9 1,95 5,0 2,47 6,2 3,04 9,1 4,35 11,9 5,54 14,6 6,67 17,8 7,93 22,1 9,54
13.1.9'- Tubos de poliester com libra de yjdro-PRl' 180 4,4 2,48 5,6 3,12 7,0 3,84 10,2 5,48 13,3 6,97 16,4 8,42 20,0 10,1 24,9 12,1
200 4,9 3,05 6,2 3,84 7,7 4,tf) 11,4 6,79 14,8 8,61 18,2 10,4 22,3 12,5 27,6 14,9
Espessura da parede (mm) 250 6,1 4,76 7,8 5,99 9,7 7,37 14,2 10,6 18,5 13,4 22,8 16,2 27,8 19,3 34,5 23,2
Diâmetro
, nominal 280 6,9 5,98 8,7 7,47 10,8 9,18 15,9 13,2 20,7 16,8 25,5 20,3 31,2 24,3 38,7 29,1
Pressões de serviço em M Pa 315 7,1 7,51 9,8 9,45 12,2 11,7 17,9 16,7 23,3 21,3 28,7 25,7 35,0 30,6 43,5 36,8
mm 355 8,7 9,54 11,1 12,1 13,7 14,7 20,1 21,2 26,3 27,1 32.3 32,6 39,5 39,0 49,0 46,7
0.20 0.35 050 0.70 0.85 1.00
400 9,8 12,10 12,4 15,2 15,4 18,7 22,7 26,9 29,6 34,3 36,4 41,4 44,5 49,4 55,2 59,3
450 11,0 15,20 14,0 19,2 17,4 23,7 25,S 34,0 33,3 43,4 41,0 52,4 50,0 62,4 62,1 75,0
50 5.0 5.0 5.0 5.0 5.0 5.0
500 12,2 18,80 15,5 23,7 19,3 29,2 28,3 41,9 37,0 53,6 45,5 64,6
80 5.0 5.0 5.0 5.0 6.5 6.5
560 13,7 23,60 17,4 29,7 21,6 36,6 31,7 52,5 41,5 67,3 51,0 81,1
100 5.0 5.0 5.0 6.5 6.5 6.5
630 15,4 29,80 19,6 37,6 24,3 46,3 35,7 66,5 46,7 85,2 57,3 102,5
150 5.0 5.0 6.5 6.5 8.0 9.5
710 17,4 38,0 22,1 47,9 27,4 58,7 40,2 84,4
200 5.0 6.5 8.0 8.0 9.5 11.0
800 19,6 48,1 24,9 60,6 JO,8 74,3 45,3 107,0
250 5.0 6.5 8.0 9.5 11.0 13.0
900 22,0 60,7 28,0 76,6 34,7 94,2 51,0 136,0
300 5.0 ,65 9.5 11.0 13.0 16.0
1000 24,4 74,9 31,1 94,7 38,5 116,0
350 6.5 8.0 9.5 13.0 16.0 19.0
1200 29,3 108.0 37,3 136,0 46,2 167,0
400 6.5 8.0 11.0 14.5 17.5
450 6.5 9.5 1).0 16.0 19.0
500 6.5 9.5 13.0 17.5
600 6.5 11.0 16.0 13.2:.- Movimento uniforme em tubagens ou em canais (*)

13.2.1 - Fórmulas de Chezy, Bazin e de Kuuer


13.1.10 - Tubos de polipropileno
Existem numerosas fórmulas, empíricas ou semi-ernpíricas, para o cálculo
Classes e.dimensões métricas (DIN '8077 e 8078) do m~vimento uniforme em pressão ou em superfície livre. As mais usadas na
Europa são as do tipo Chézy, embora haja outras, do tipo monómio, também
Classes bar Diâmetro dos tubos (em mm): bastante usadas (Gauckler-Strickler, Forcheimer, Manning, etc...). As fórmulas
do tipo .Chézy escrevem-se:
A 3 20,25,32,40,50,60,90,
B 6 110, 160, 225,250, 280,e315 (*) Para desenvolvimento ver Eng. ARMANDO LENCASTRE, Hidráulica Geral, Lisboa 1992.
C 9
D 12 597
v ='k {-Z, em que:
1
13.2.2- Valores dos coeOcientes de rugosidade a, fJ
v - velocidade média;
r r - raio hidráulico (quociente' entre a secção, líquida e o perímetro Natureza das paredes a p
molhado);
i - perda de carga ou de energia por unidade de peso de caudal e por Canais e condutas com paredes de cimento muito
bem alisado, madeira aplainada, chapa metálica
unidade de percurso (*); sem soldaduras salientes, fibrocimento .. 0,00 -- 0,06 0,10
k - coeficiente de velocidade que segundo Bazin é:
Canais e condutas de cimento alisado, aço alca-

k=
87v'n troado . 0,10 0,18
Canais e condutas de reboco ordinário, grés, cha-
a+Jn pa fina com rebitagens pouco salientes, alvenaria
lisa, ferro fundido novo . 0,16 0,20
e segundo Kutter
Betão liso. tubos de cimento com juntas frequen-
k=
lOOv'n tes. ferro fundido em serviço corrente . 0.23 0.25

/3+ v'n Terra muito regular, alvenaria ordinária, ferro fun-


dido com longo uso .. 0.30 -- 0,45 0,30 -- 0,50
Terra irregular, betão velho. alvenaria em mau es-
Os coeficientes a e /3 são coeficientes de rugosidade, dependentes da natu- tado; chapa de grande espessura com muitas re-
reza das, paredes do canal ou da conduta, cujos valores se dão na tabela 13.2.2. bitagens . 0,85 -- 1.00 . 0.75 -- 1.25
King apresenta os valores deo indicados na tabela 13.2.3, como resultado
Terra irregular com vegetação. cursos de água re-
de grande número de medições feitas. Finalmente a tabela 13.2.4 dá os valores gulares com leito rochoso .. 1,30 1,50
de k, segundo Basin, em função dos valores de ri e de a.
Terra em más condições, cursos de água sobre ca-
Chama-se a atenção para o facto de que para trabalhar com os coeficien- lhaus . 1,75 2,00
tes /3 e a indicados, se toma indispensável exprimir ri em metros, vindo v em
mjseg, em virtude de as f6rmulas de Bazin e de Kutter não obedecerem as Terra em completo abandono, cursos de água com
transporte sólido . 2,30 3,00
exigências da análise dimensional. '
A par das fórmulas gerais indicadas (Kutter e Bazin) existem fórmulas,
geralmente do tipo monómio, deduzidas experimentalmente para determinados 13.2.3- Valores de a segundo King
materiais. Quando se tratar desses materiais, as citadas fórmulas são mais exac-
tas e merecem mais confiança que quaisquer outras. Apresentam-se, a seguir as Estado de conservação
Natureza do canal
tabelas que indicam os valores de a, /3,' e k ábacos de alinhamento estabeleci-
Novo Bom Reg. Mau
dos a partir de f6rmulas determinadas experimentalmente para tubagens de
fibrocimento, ferro fundido novo, aço sem soldadura, ferro galvanizado, chapa Tubo de esgoto vidrado . 0,06 0,22 0,33 0,49
de aço soldada, betão liso e plástico. Drenos de barro vulgares . 0,11 0,17 0,28 0,49
Alvenaria de tijolo vidrado . 0,06 0,14 0,22 0,33
Tijolo com argamassa de cimento ~ 0,14 0,22 0,33 0,49
Observação importante - Deve notar-se que só é lícito empregar fórmu- Superfícies de cimento, lisas . 0,00 0,06 0,14 0,22
Superfícies de argamassa de cimento . 0,06 0,11 0,22 0,33
las de movimento uniforme quando o movimento o for, de facto. É um erro Condutas de betão . 0,14 0,22 0,33 0,41
relativamente vulgar, principalmente em escoamento em superfície livre, estu- Canal construído com tábuas aplainadas . 0,00 0,14 0,22 . 0,28
dar condições de escoamento com tais fórmulas, em casos em que o movi- Idem não aplainadas ~ . 0,06 0,22 0,28 0,33
Canais revestidos de betão . 0,14 0,28 0,41 0,55
mento é não uniforme (quer permanente-regolfo, quer variado).
Alvenaria ordinária ' . 0,49 0,69 1,05 1,38
Alvenaria de pedra seca . 1,05 1,38 1,60 1,75
Alvenaria aparelhada . 0,22 0,28 0,36 0,49
(*) Nos casos correntes, principalmente em canais, i confunde-se, praticamente, com a incli- Canal construído com chapas de metal liso . 0,06 0,14 0,22 0,33
nação da linha de energia. Esta, por sua vez, em escoamentos em superficie livre é paralela' .ao Idem com chapas de metal, rugosas . 0,88 1,05 1,21 1,38
fundo do canal. Canais de terra, em boas condições .. 0,49 0,69 0,88 1,05
Canais de terra de superfície irregular . 1,05 1,38 1,75 2,10
Canais escavados em rocha . 1,38 1,75 2,05 2,32
Cursos de água naturais em boas condições . 1,05 1,38 1,75 2,10
Cursos de água naturais com superfícies irregulares . 1,75 2,43 3,46 4,85
598
599
13.2.4- Valores de k segundo Bssin; em função de ri e de a

r. Valores de a '

r. Valores de a fi 0.06 0.16 0.23 0.30 0.36 0,46 0,85 1,30 1,75 2,30
fi
0,06 0,016 0,23 0,30 0,36 0.46 0,85 1.30 1.75 2,30 0.34 78.9 68.2 62.4' 57.4 53,8 48.5 35.4 26.9 21,7 17.6
0.35 79.0 68.4 62.5 57.7 54,0 48,8 35,7 27,2 22,0 17,7
0.02 63,0 42,1 34,0 28,7 25,3 21,1 12.8 8.8 6.7 -- 0.36 79.1 68.6 62.8 58,0 54.2 49,2 36,0 27,5 22,2 18,0
0,025 63,1 43,2 35,4 30,0 26,5 22,3 13,6 9.4 7.2 - 0.37 79.2 68.8 63.1 58.3 54,6 49,5 36,3 27,7 22.4 18,2
0.03 64.6 45.2 37.4 31,8 28,0 23.8 14.7 10.2 7.8 --- 0.38 ' 79.2 69,0 63,3 58,6 54,9 49,8 36,6 28,0 22,7 18.4
0,035 ' 66,1 47,1 39,3 33,6 30.0 25.3 15,8 11.0 8.4 - 0.39 79.3 69,2 63,5 58.8 55.1 50,1 36,8 28,2 22,9 18,6
0,04 66.9 48,4 40,5 34.8 31.1 26.4 16.6 11.6 8.9 - 0.40 79.4 69,4 63,8 59,0 55.4 50,4 37,1 28,5 23,1 18,8
0,045 67,8 49,4 41,7 36,0 32,3 27,5 17.4 12.2 9.4 - 0.41 79.5 69.6 64,0 59,2 55.7 50,6 37,4 28,7 23,3 19,0
0.05 68.5 50.7 42.8 37,1 33.3 28,4 18.1 12.8 9.9 7.7 0.42 79.6 69.7 64,2 59.4 55,9 50,9 37,6 28,9 23,5 19,1
10,055 69,4 51,8 44,0 38,1 34,3 29,4 18,8 13,3 10.3 - 0.43 79.7 69,9 64,4 59,6 56,2 51,1 37,9 29,2 23,7 19,3
0,06 69,8 52,6 44,8 39,1 35.2 30.2 19.4 13.8 10.7 8.4 .0.44 79.7 70.1 64,5 59,8 56,3 51,4 38,1 29,4 23,9 19,5
0,065 70,3 ,)3,5 45,7 39,9 36,1 31,0 20,0 14,3 11.1 - 0.45 79.8 70,2 64.7 60.0. 56,5 51,6 38,4 29,6 24,1 19,7
0.07 70.9 54.2 46.6 41,0 36.9 31.7 20.6 14.7 11.4 9.0 0.46 79.9 70.4 64,9 60,2 56,8 51,8 38,6 29,8 24,3 19,8
0,075 71,2 54,8 47.2 41,7 37,6 32,4 21,2 15.1 11.8 - 0.47 80.0 70.5 65.1 60.5 57.0 52,0 38,8 30,0 24,5 20,0
0,08 71,8 55,6 48,0 42,3 38,3 33,1 21.7 15.5 12.1 9.6 0.48 80.0 70.6 65,3 60.7 57,3 52,3 39,1 30,2 24,7 20,1
0,085 72,2 56,2 48,6 42,8 38,9 33,7 22,2 15,9 12.4 - 0.49 80.1 70.8 65,4 60.8 57,4 52,5 39,3 30,4 24,8 20,3
0,09 72,5 56.7 49,3 43,5 39,5 34,4 22.7 16.3 12.7 10.1 0.50 80.2 70.9 65.6 61.1 57,6 52,7 39,5 30,6 25,0 . 20,5
0,095 72,9 57,3 49,9 44,1 40.2 34,9 23.2 16,7 13.0 - 0.55 80.4 71.5 66.4 62,0 58,5 53,7 40,5 31,6 25,9 21,2
0.10 73,1 57,7 50,4 44,6 40,7 35,5 23,4 17.0 13.3 10.5 0.60 80.7 72.1 67,0 62,9 59,4 54,6 41,4 32,5 26,7 21,8
0,105 73,4 58,2 50,9 45,1 41.2 35,9 24,0 17,4 13.6 - 0.65 80.9 72.6 67.6 63,6 60,0 55,4 42,3 33,3 27,4 22,6
0.11 73,6 58.7 51.4 45.7 41.7 36.5 24.4 17.7 13.9 11.0 0.70 81.1 73,0 68,2 64,1 60,8 56,1 43,1 34,1 28,1 23,2
0..115 73,9 59,1 51,9 46,2 42,2 36,9 24,8 18,0 14.1 - 0.75 81J 73.4 68,7 64,6 61,4 56,8 43,9 34,8 28,8 23,7
0.12 74,1 59,5 52.2 46,6 42.7 ·37.4 25.2 18,3 -14,4 11.4 0.80 81.5 73,8 69,1 65,1 62,0 57,4 44,6 35,5 29,4 24,3
0,125 74,4 59,9 52,7 47;1 43,1 37,9 25.6 18.6 14.6 - 0.85 81,7 74,1 69,6 65,6 62,5 58,0 45,2 36,1 30,0 24,8
0,13 74.6 60,2 53,1 47,5 43,5 38.2 25.9 18.9 14.9 11.8 0.90 81.8 74,4 70,0 66,1 63,0 58,6 45,9 36,7 30,6 25,2
0,135 74,8 60.6 53,5 47,9 44.0 38,7 26,3 19.2 15,1 - 0.95 81.9 74.7 70,3 66,6 63,5 59,1 46,5 37,7 31,1 25,7
0,14 75,0 60,9 53,9 48,3 44,3 39.0 26.7 19.4 15.3 12.2 1.00 82.0 75,0 70,7 67,0 64,0 59,6 47,0 37,8 31,6 26,3
0,145 75,2 61,3 54,4 48,7 44,8 39,4 26,9 19.4 15.6 - LIO 82.2 75.4 71,4 67,7 64,8 60,5 48,0 38,8 32,6 27,2
0.15 75.3 61,6 54,6 49.0 45,1 39,9 27.2 19.7 15,9 12.6 1.20 82,4 75,9 71,9 68,3 65,5 61,3 48,9 39,7 33,5 28,0
0,155 75,4 62,0 55,0 49,4 45,5 40,1 27,6 20.2 16.0 - 1.30 82.6 76,3 72,4 68,9 66,1 62,0 49,8 40,6 34,3 28,4
0,16 75,6 62,1 55.2 49.7 45,8 40,5 27.8 20.4 16.2 12.9 1.40 82,8 76,6 72,9 69,4 66,7 62,6 50,6 41,4 35,1 29,5
0,165 75,8' 62,5 55,5 50,2 46,1 40,8 28.1 20,7 16.4 - 150 82.9 76.9 73,2 69,9 67,2 63,2 51,3 42,2 35,8 30,2
0,17 75,9 62,7 55,8 50,4 46,4 41,2 28.4 20,9 16,6 13.2 1.60 83,0 77,2 73,7 70,4 67,7 63,8 52,0 42,9 36,5 30,7
0.175 76,1 62,9 56,0 50,7 46,7 41,5 28,7 21.2 16,8 - 1.70 83.1 77,5 74,0 70,8 68,1 64,3 52,6 43,6 37,1 31,5
0,18 76,2 63,2 56,4 51,0 47.0 41,8 29.0 21.4 17.0 135 1.80 83,2 77,7 74,4 71,2 68,6 64,8 53,2 44,2 37,7 32,0
0,185 76,4 63,4 56,7 51,2 47,3 42,0 29,2 21.6 17.2 - 1.90 83.3 ' 77,9 74,6 71,5 68,9 65,2 53,8 44,8 38,3 •32,6
0,19 76,5 63,6 56,9 51,5 47,6 42,4 29.5 21.8 17.3 13.9 2,00 83,4 78,1 74,9 71,7 69,3 65,6 54,3 45,3 38,9 33,1
0,195 76,6 63,9 57,3 51,9 47.9 42,6 29,7 22.1 17,5 - 2.20 83,6 78,5 75,3 72,3 70,0 66,4 55,3 46,4 39,9 34,2
0.20 76.7 64,1 57,5 52,0 48,2 42,9 30.0 22.3 17.7 14.1 2,40 83,7 78,8 75,7 72,9 70,6 67,1 56,2 47,3 40,8 35,5
0,21 76,9 64,5 57,9 52,5 48,7 43,5 30,5 22.7 18.1 14,5 2,60 83,8 79,1 76,1 73,4 71,1 67,7 57,0 48,1 41,7 35,9
0,22 77.1 64,9 58,3 53.0 49.0 44.0 30.9 23.1 18.4 14,7 2,80 83,9 79,4 76,4 73,8 71,5 68,2 57,7 48,9 42,5 36,7
0,23 77,3 65,2 58,9 53,5 49,7 44,4 31,4 23,4 18.7 15.0 3,00 84,0 79,6 76,9 74,2 72,0 68,7 58,3 . 49,7 43,3 37,4
0,24 77,5 65,5 59.3 54,0 50.1 44.8 31.8 23.8 19.0 15.3 3,20 84,1 79.8 77,1 74,5 72,4 69,2 58,9 50,4 44,0 38,0
0,25 7i,6 65,9 59.6 54,4 50,6 45,3 32,2 24,2 19,3 15.5 3,40 84,2 80,0 77,3 74,8 72,7 69,6 59,5 51,0 44,6 38,8
0,26 77,8 66,2 59,9 54,8 51,0 45.7 32,6 24,5 19.6 15.8 3,60 84,3 80,2 77,5 75,1 73,1 70,0 60,1 51,6 45,2 39,4
0,27 78,0 66,5 60,3 55,2 51,4 46,1 33,0 24,8 19,9 16,0 3,80 84.4 80,4 77,8 75,4 73,5 70,4 60,6 52,2 45,8 40,0
0,28 78,1 66,8 60,7 55,6 51,8 46,5 33,4 25.2 20,2 16.3 4,00 84,4 80,5 78,0 75,6 73,7 70,7 61,0 52,7 46,4 40,5
0,29 . 78,3 67,0 60,8 55,9 52,0 46,9 33,7 25,5 20,5 16,5 4,50 84,6 80,9 78,4 76,2 74,3 71,5 62,1 53,9 47,6 42,0
0,30 78,4 67.3 61,2 56,2 52,4 47,3 34,1 25.8 20,7 16.7 5,00 84,7 81,2 79,0 76,7 74,9 72,1 63,0 55,0 48,8 43,0
0.31 78,5 67,5 61,5 56,5 52,8 47,6 34,3 26,1 21,0 17,0 5,50 84,8 81,4 79,2 77,1 75,4 72,7 63,8 56,0 49,8 44,0
0,32 78,6 67,8 61,8 56,8 53,2 47,9 34,7 26,4 21,2 17.2 6,00 84,9 81,6 79,5 77,5 75,9 73,2 64,6 56,6 50,7 45,0
0,33 78,8 68,0 61,9 57,1 53,5 48,2 35,1 26,7 21,5 17,3-

600 601
TUBAGENS DE FERRO FUN.DIDO NOVO
TUBAGENS DE FERRO GALVANIZADO

Q== 52,6 d 2.752 i 0.54 V == 66,99 dO•752 i 0.54 Q == 35 d 2.625 i 05.l5 u== 44,15 dO.fl25 i OSl5
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.603
602
TUBAGENS DE AÇO SEM SOtDADURA (NOVAS) TUBAGENS DE AÇO SOLDADO OU COM REBITAGENS SIMPLES
(SEGUNDO EXPERIf:.NCIAS Df'. SCIMf.MI E VERONf·.Sf".)

Q == 29,7 d 2,755 i 0,53 v== 37,92 dO,755 i 0,53


Q== 36,4 d 2,5,} i 0,55 v== 46,3 d',,5() i (',55
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40

605
604
TUBAGENS DE FIBRO-CIMENTO CONDUTAS DE BETÃO BEM LISO
(SEGUNDO EXPERIÊNCIAS DE SCIMEMI)

Q == 33,3 d 2,75 i 0,53 V = 42,4 dO,75 i 0,53


Q == 50,5 d2,68 i 0,56 v= 64,28 d
O,68 i 0,56

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d

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8.00
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(7$
20 2,00
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0,70
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0,6

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0.50 O,f

aLO
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qo~ {Jao"" 0.04- 0,01
~JO

607
606
13.3.1 ~ Colectores circulares
30 35 40
17,5 20 25
Q mino l/s Q máx. l/s Q mino l/s Q máx. l/s Q mino l/s Q máx, I/s
Q máx. Irs Q máx.ljs Q mín.Us
... ..: ~~ "?~ ~~ ~:::;
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0,5 - - 4,21 - - - 6,12 - - - 11,43 - 0,5 14,76 19,00' - 14,57 29,14 13,41 42,20
I - - 5,95 - 5,70 - 8,65 - 5,69 - 16,17 - I 5,91 26,87 5,97 41,20 6,68 59,68
1,5 3,65 - 7,29 - 3,39 - 10,60 - 3,64 - 19,80 - 1,5 3,62 32,91 4,14 50,47 50,47 4,13 ~1,81 73,10
2 2,42 - 8,42 - 2,45 - 12,24 - 2,51 - 22,86 - 2 2,85 29,60 38,00 2,78 27,39 58,27 3,06 27,80 84,40
2,5 1,88 - 9,41 - 1,85 - 13,68 - 2,01 25,56 25,56 . - 2,5 2,21 21,25 42,49 2,25 20,78 65,15 2,46 21,33 94,37
3 1,53 - 10,31 - I,SO - 14,99 - 1,66 17,22 28,00 - 3 1,72 16,43 46,54 1,93 16,77 71,37 2,04 17,57 103,3
3,5 1,34 - 11,13 - 1,30 16,.19 16,19 - 1,41 13,40 30,25 - 3,5 1,54 13,77 50,27 1,65 .14,26 77,09 1,76 14,52 111,6
4 1,17 - 11,90 - 1,15 12,24 17,31 - 1,22 11,38 32,34 - 4 1,35 1.1,83 53,75 1,42 12,20 82,42 1,55 12,89 119,3
4,5 1,00 12,63 12,63 - 1,02 IO,SO 18,36 - 1,09 9,88 34,30 - 4,5 1,17 9,97 57,00 1,28 10,75 87,41 1,37 11,39 126,6
5 0,87 9,40 13,30 - 0,89 8,61 19,35 - 0,98 8,60 36,15 - 5 1,07 9,01 60,09 1,17 9,85 92,14 1,23 9,88 133,4
5,5 0,78 7,87 13,95 - 0,81 7,61 20,30 - 0,90 7,77 37,92 -
6 0,71 6,90 14,58 - 0,74 6,76 21,20 - 5,5 0,98 8,19 63,01 1,08 8,79 96,63 1,13 8,92 139,9
0,82 7,05 39,61 - 0,90 7,44 65,82 0,95 7,70 100,9 1,04 8,20 146,2
6,5 0,65 6,37 15,17 - 0,68 6,09 22,06 - 0,75 6,55 41,22 - 6
7 0,60 5,91 15,75 - 0,63 5,73 22,90 - 0,70 6,07 42,78 - 6,5 0,83 6,88 68,51 0,89 7,08 105,0 0,97 7,41 152,1
7,5 0,56 5,20 16,30 - 0,59 5,36 23,70 - 0,66 5,61 44,28 - 7 0,78 6,40 71,09 0,85 6,60 109,0 0,90 6,80 157,9
7,5 0,72 5,89 73,58 0,79 6,13 112,8 0,84 6,41 163,4
8 0,53 4,83 16,84 - 0,55 5,02 24,48 - 0,62 5,17 45,73 -
8,5 0,51 4,51 17,35 - 0,52 4,69 25,23 - 0,59 4,80 47,14 - 8 0,68 5,47 76,00 0,73 5,71 116,5 0,79 6,11 168,8
9 ~ 4,25 17,86 - M2 4,36 -
25,96 0,56 .4,49 48,51 - 8,5 0,63 5,03 78,34 0,69 5,33 120,1 0,75 5,69 174,0
9,5 0,47 4,00 18,35 - O,SO 4,09 -
26,68 0,57 4,26 49,84 - 4,96 123,6 QJ! 5,45 179,0
10 0,48 3,76 18,82 - 0,51 3,~7 -
27,37
9 M.! 4,73 80,61 ~
0,59 4,03 51,13 - 9,5 0,63 4,53 82,82 0,68 4,76 127,0 0,72 5,15 183,9
II O,SO 3,40 19,74 - 0,54 3,53 28,70 - 0,61 3,61 53,63 - 10 0,65 4,28 84,97 0,70 4,61 130,3 0,74 4,90 188,7
12 0,53 3,05 20,62 - 0,56 3,24 29,98 - 0,64 3,31 56,01 -
13 0,55 2,79 21,46 - 0,59 2,93 31,21 - 0,67 3,02 58,30 - II 0,68 3,84 89,12 0,73 4,15 136,6 0,77 4,48 197,9
14 0,57 2,53 22,27 - 0,61 2,65 32,38 - 0,69 2,80 6O,SO - 12 0,71 3,49 93,08 0,77 3,88 142,7 0,81_ . 4,09 206,7
15 0,59 2,35 23,05 - 0,63 2,41 33,52 - 0,72 2,59 62,62 - 13 0,74 3,26 96,89 0,80 3,57 148,5 0,84 3,73 215,2
16 14 0,77 3,04 ·100,5 0,83 3,30 154,1 0,8f 3,49 223,3
0,61 2,21 23,81 - 0,65 2,26 34,62 - 0,74 2,43 64,68 - 15 0,80 2,89 104,0 0,86 3,03 159,5 0,90 3,29 231,1
17 0,63 2,06 24,53 - 0,67 2,11 35,68 - 0,76 2,29 66,66 -
18 0,65 1,92 25,25 - 0,69 1,99 36,72 - 0,79 2,19 68,60 - 16 0,82 2,73 107,4 0,89 2,85 164,8 0,93 3,07 238,7
19 0,66 1,81 25,94 - 0,71 1,89 37,72 - 0,81 2,08 70,48 - 17 0,85 2,57 110,7 0,91 2,68 169,8 0,96 2,90 246,0
20 0,68 1,71 26,62 - 0,73 1,80 -
38,70 0,83 2,00 72,31 - 174,8 0,99 2,73 253,2
18 0,87 2,42 114,0 0,94 2,55
25 0,76 1,38 29,76 - 0,81 1,44 43,27 - 0,93 1,59 80,84 - 19 0,90 2,28 117,3 0,96 2,42 179,6 1,01 2,56 260,1
30 0,83 1,12 32,60 - 0,89 1,22 47,40 - 1,01 1,33 88,56 - 20 0,92 2,14 120,1 0,99 2,30 184,2 1,04 2,44 266,9
35
40
0,90
0,96
~
0,96
35,21
37,64
-
-
0,96
1,03
~ 51',20 -
1,03 54,74 -
1,10 .lli 95,66 - 25 1,03 1,72 134,3 1,11 1,85 206,0 1,16 2,00 298,4
1,17 1,17 102,2 -
45 1,02 1,02 39,92 - 1,09 1,09 58,06 - 1,24 1,24 108,4 - 30 1,13 1,44 147,1 1,21 1,58 225,7 1,27 1,68 326,9
SO 1,08 1,08 42,08 - 1,15 1,15 61,20 - ;1,31 1,31 114,3 -
35 1,22 1m 158,9 1,31 ~ 243,7 1,38 ~ 229,5 359,0
55 1,13 1,1'3 44,13 - 1,20 40 1,30 1,30 169,9 1,40 1,40 198,0 260,6 1,47 1,47 188,7 377,4
1,20 64,18 - 1,37 1,37 119,9 -
60 1,18 1,18 46,09 - 1,26 1,26 67,02 45 1,38 1,38 180,2 1,48 1,48 164,4 276,4 1,56 1,56 400,3
- 1,43 1,43 125,2 -
65 1,23 1,23 47,99 - 1,31 1,31 69,79 - 1,49 1,49 116,1 130,3
70 1,27 1,27 49,80 - 50 1,45 1,45 151,0 190,0 1,56 1,56 291,3 1,65 1,65 422,0
1,36 1,36 72,42 - 1,55 1,55 94,70 135,2 . 5~: 1,52 1,52 127,5 199,2 1,64 1,64 305,5 1,73 1,73 422,6
75 1,32 1,32 51,54 - 1,41 1,41 74,95 - 1,60 1,60 86,82 140,0 60 1,59 1,59 112,4 208~1 1,71 1,71 319,1 1,80 1,80 462,3
80 1,36 1,36 53,23 -- 1,45 1,45 77,41 - 1,66 1,66 77.37 144,6 65 1,66 1,66 216,6 1,78 1,78 332,2 1,88 1,88 48~,1
85 1,40 1,40 54,87 - I,SO I,SO 79,79 - 1,71 1,71 - 149,0 70 1,72 1,72 224,8 1,85 1,85 344,7 1,95 1,95 499,3
90 1,44 1,44 56,46 - 1,54 1,54 82,10 --...:. 1,76 1,76 - 153,4
95 1,48 1,48 58,01 - 1,58 1,58 67.06 84,35 1,80 1,80 - 157,6 75 1,78 1,78 232,7 1,92 1,92 356,8 2,02 2,02 516,8
100 1,52 1,52 59,51 80 1,84 1,84 240,3 1,98 1,98 368,5 2,08 2,08 533,8
- 1,62 1,62 60,58 86,54 1,85 1,85 - 161,7
120 1,67 1,67 49.55 65,20 1,78 1,78 - 85 1,90 1,90 247,7 2,04 2,04 379,9 2,15 2,15
94,81 2,03 2,03 --'-- 117,1
140 1,80 1,80 38,94 70,42 1,92 1,92 - 90 1,95 1,95 254,9 2,13 2,10 390,9 2,21 2,21
1D2,4 2,19 2,19 - 191,3
160 1,93 1,93 - 75,29 2,05 2,05 - 109,4 2,34 2,34 - 204,5 95 2,00 2,00 261,9 2,16 2,16 401,6 2,27 2,27
180 2,04 2,04 - 79,85 - - - - - - - - 100 2,06 2,06 268,7 2,21 2,21 412,0 2,33 2,33
120 2,25 2,25 294,3
Nota: Os números em itálico correspondem a: v=3 m/s e 0,815 h>h l ~0,5 h. 140 2,43 2,43

610 Nota: Os números em itálico correspondem a: v ~ 3 m/s e 0,815 h >h} ~0,5 h.


45 50 55
60 70 80
Q minI/s Q máx.L's Q min.L's Q máx. Us Q rnin.L's Q máx. l/s
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0,5 12,71 - 58,30 - 14,33 - 77,90 - 14,69 - 101,3 -


I 6,45 82,40 82,40 - 6,84 72,80 110,3 - 6,88 68,50 143,3 -
0,5 15,44 - 128,7 - 16,47 -- 196,1 - 17,57 186,1 282,0 -
1,5 4,18 39,90 101,0 - 4,50 48,64 135,1 - 4,77 42,12 175,5 - 7,53 72,40 181,9 - 7,87 72,07 277,2 - 8,93 77,37 398,8 -
1
2 3,27 28,94 116,7 - 3,49 30,40 155,9 - 3,61 30,39 202,6 -
1,5 4,99 43,22 222,8 - 5,45 46,86 339,6 - 5,94 49,34 488,5 -

3,81 31,65 257,3 - 4,12 32,94 392,1 - 4,48 35,26 564,1 -


2,5 2,51 22,45 130,5 - 2,77 22,67 174,4 - 2,95 24,93 226,6 - 2
24,17 287,7 - 3,33 26,68 438,4 - 3,72 28,00 630,7 -
3 2,15 17,88 143,0 _. 2,31 19,10 191,0 - 2,43 19,56 248,2 - 2,5 3,02
..
3,5 1,87 15,42 154,2 - 1,98 15,72 206,3 - 2,08 16,22 268,1 - 2,55 20,23 315,1 - 2.79 21,32 480,2 -- 3,11 23,28 690,8 . -
3
4 1,62 13,03 165,4 - 1,78 13,90 220,6 - 1,86 14,10 286,6 - 3,5 2,25 17,16 340,4 - 2,44 18,36 518,7 ---- 2,69 20,11 746,2· --
4,5 1,44 11,50 174,9 - 1,57 12,12 233,9 -- 1,64 12,58 303,9 -
1,95 14,63 363,9 - 2,14 16,36 554,6 -- 2,39 17,23 797,8 --
4
5 1,32 10,35 184,4 - 1,41 10,63 246,6 - 1,51 11,34 320,4 - 1,74 13,11 386,0 - 1,94 14,59 588,2 - 2,15 15,57 846,1 -
4,5
1,57 12,04 406,8 - 1,77 13,14 620,0 --- 1,96 14,27 891,9 . -
5,5 1,21 9,28 193,3 - 1,29 9,80 258,6 - 1,38 10,42 336,0 - 5
6 1,11 8,52 201,9 - 1,19 8,99 270,1 - 1,26 9,48 351,0 .--
1,45 10,99 426,7 - 1,63 11,83 650,2 -- 1,76 13,00 935,4 -
5,5
6,5 1,04 7,94 209,9 - 1,10 8,44 281,3 - 1,18 8,78 365,3 - 1,34 9,96 445,7 1,49 10,87 679,2 - 1,56 11,82 977,0 -'
6 -
10,98 1016 --
7 0,98 7,32 217,8 - 1,02 7,93 291,7 - 1,10 8,11 379,1 -
6,5 1,25 9,18 463,9 .- 1,38 9,93 706,9 - 1,47
7,5 0,92 6,89 225,8 - 0,96 7,40 302,0 - 1,03 7,55 392,4 - 1,18 8,54 481,3 - 1,28 9,32 733,5 - 1,39 10,13 1055 -
7
7,5 1,11 7,97 498,3 _. 1,21 8,72 759,3 - 1,31 9,39 1092 --
8 . 0,86 6A6 233,3 - 0,91 6,90 311,9 - 0,97 7,09 405,3 -
8,5 0,80 6,10 240,1 - 0,87 6,40 321,5 - 0,93 6,68 417,7 -
8 1,05 7,50 514,6 - 1,14 8,16 784,2 - 1,24 8,80 1128 -
9 ~ 5,74 247,3 - MJ 6,09 . 330,8 - ~ 6,32 429,9 -
8,5 0,98 7,05 530,4 - 1,07 7,70 808,3 -- 1,16 8,35 1162 -
9,5 0,77 5,44 254,0 - 0,82 5,78 339,9 - 0,86 6,03 441,6 --
6,71 545,8 - 1,01 7,28 831,8 -- 1,08 8,01 1196 -
1O 0,80 5,16 260,8 - 0,84 5,54 348,7 - 0,88 5,75 453,1 -
9 ~ 1,04 7,66 1229 -
9,5 0,87 7,37 5QO,8 - ~ 6,89 854,6 -

II 0,83 4,69 273,5 - 0,88 4,97 365,7 - 0,92 5,32 475,2 - 10 0,89 6,04 575,4 - 0,92 6,53 876,8 - 1Q! 7,32 1261 --

12 0,87 4,28 285,6 - 0,92 4,62 382,0 - 0,96 4,86 496,3 _. 1,03 6,68 1203 1322
II 0,94 5,49 603,4 - 0,97 6,07 919,6 -
13 0,91 4,02 297,3 - 0,95 4,29 397,6 - 1,00 4,44 516,6 - 0,98 5,04 630,2 - 1,01 5,67 960,6 - 1,08 6,08 978,2 1381
12
14 0,94 3,75 308,5 - 0,99 3,96 412,6 - 1,04 4,15 536,1 -
1,02 4,73 656,0 - 1,05 5,30 999,7 - 1,12 5,68 870,1 1438
13
15 0,97 3,51 319,4 - 1,03 3,67 427,1 - 1,08 3,86 554,9 - 1,06 4,43 680,8 - 1,09 4,94 770,7 1037 1,16 5,37 776,0 1492
14
1,09 4,16 704,6 - 1,13 4,58 714,0 1073 1,20 5,10 - 1544
16 1,00 3,29 329,1 - 1,06 3,44 441,1 - 1,11 3,60 573,1 - 15
17 1,04 3,08 340,3 - 1,09 3,28 454,7 - 1,15 . 3,39 590,8 - 1,16 4,27 652,1 1109 1,24 4,83 -. 1595
16 1,13 3,92 727,8 -
18 1,07 2,92 349,8 - IJ2 3,13 467,8 - 1,18 3,23 607,9 -
17 1,16 3,70 647,3 750,1 1,20 4,06 594,4 1143 1,28 4,56 - 1644
19 1,10 2,78 359,3 - 1,15 3,00 480,7 - 1,21 3,11 568,3 624,6 1,24 3,88 - 1176 1,32 4,30 - 1692
18 1,20 3,50 571,2 771,9
20 1,12 2,65 368,7 - 1,18 2,86 493,1 - 1,24 3,01 476.1 640,8
19 1,23 3,33 515,5 793,1 1,27 3,69 -- 1208 1,36 4,09 - 1733
1,26 3,17 478,4 813,7 1,30 3,51 - 1240 1,39 3,88 - 1783
25 1,26 2,21 412,3 - 1,32 2,32 358,3 551,3 1,39 2,58 - 716,4 20
30 1,38 1,83 280,9 451,6 1,45 1,99 - 604,0 1,42 2,10 - 784,8 1,41 2,55 - 909,7 1,46 2,95 - 1386 1,56 3,09 - 1994
25
35 1,49 .!.d2 - 487,8 1,57 ~ - 652,4 1,45 J.g - 784,8 1,54 2,21 - 996,6 1,59 2,39 - 1518 1,70 2,51 -- 2184
30
40 1,59 1,59 - 521,5 1,67 1,67 - 697,4 1,76 1,76 - 906,2 1,67 1M 1076 1,72 W - 1640 - - - -
35 -
45 1,69 1,69 - 552,8 1,78 1,78 - 739,7 1,86 1,86 - 961,2 1,78 1,78 - 1150 1,84 1,84 - - - - -- --
40 _. -
1220 - - - - - -
50 1,78 1,78 - 583,1 1,87 1,87 - 779,8 1,97 1,97 - ·1013 45 1,89 1,89 .-
1,99 1,99
__o
- - -- - - - - - ---
55 1,86 1,86 - 611,4 1,96 1,96 - 817,8 2,06 2,06 - - 50
60 1,95 1,95 - 639,2 2,05 2,05 - 854,2 2,15 2,15 - -
65 2,03 2,03 - 664,6 2,13 2,13 - - --- - - - Nota: Os números em itálico correspondem a: v =3 m/s e 0,815 h> h > h, ~0,5 h.
70 2,10 2,10 - 690,0 2,21 2,21 - - - - - -

75 2,18 2,18 - - - - - - - -- - -
80 2,25 2,25 - - - - - - - - - -

Nota: Os números em itálico correspondem a: v = 3 mIs e 0,815 h >h I ~ 0,5 h.


613
612
b) Águas pluviais. Aqui não há limites mínimos a verificar. Dados o cau-
dal a drenar pelo colector, a secção e inclinação deste, deve verificar-se se o Capítulo XIV
caudal é inferior ou igual ao máximoindicado nas tabelas.
Exemplo 4-Dado Q=210 l/s; 0=50 cm; i=4 mm/ m; verifica-se
210 < 220,6. Tabelas de Honorários
Exemplo 5- Dado Q = 300 l/s; 0 = 45 cm; i = 9 mm/rn: tem-se:
300 > 247,3 e então, ou se adopta 0= 50.(pois 300 < 330,8)" ou se muda a
inclinação para i = 14 mm/rn (pois 300 < 308,5). 14.1 - Instruções do Ministério das Obras Públicas
Exemplo 6- Dado Q = 260 l/s; 0 = 40 cm; i = '50 mm/rn; verifica-se
então que v > 3 D.;1/ s, ainda que < 5 m/ s (pois 260 < 422). Admitindo este o cálculo dos honorários e as normas para elaboração dos projectos de
último limite pode-se descer o diâmetro para 0 = 35 cm (pois 260 < 291,3). Obras Públicas foram definidos pela portaria de 720207 e actualizadas pelas
Não querendo ultrapassar 3 m/ s e mantendo o diâmetro, a solução está em portarias de 74 II 22 e de 86 03 05 (*).
diminuir a inclinação para i = 30 mm/ m (pois 260 < 326,9) e até i == 19 Considera-se designadamente que os projectos devem obedecer a certos
mm/rn (pois 260<260,1).:. critérios e conter determinados elementos de informação, prestados em fases
sucessivas. Os honorários atendem à menor ou maior dificuldade na concepção
2 - Rede unitária do projecto, à complexidade da construção e às diferentes exigências dos estu-
dos, tendo em conta as várias especialidades intervenientes.
Há dois caudais a considerar: um referente apenas aos esgotos domésticos, . O I. o capítulo contém' as disposições especiais englobando: definições,
outro à soma das águas pluviais e dos esgotos domésticos. O primeiro deve ser fases do projecto, programa preliminar, programa base, estudo prévio, antepro-
superior ou igual 'ao caudal mínimo indicado nas tabelas. O segundo deve ser jecto ou' projecto base, projecto, programação e coordenação do projecto,
inferior ou igual ao caudal máximo das tabelas, assistência técnica, categoria de obras, cálculo de honorários, fraccionamento
Exemplo 7-Dado Qe= 13 l/s; Qate=900+ 13= 913 l/s; 0=80 cm; dos horários e condições de pagamento.
i=6mm/mverifica-se: 11,82 < 13;913 < 977. . O 2.0 capítulo contém as disposições especiais relativas a: edifícios, instala-
ções e equipamentos, pontes e viadutos, estradas, obras hidráulicas, abasteci-
Exemplo a-Dado: Qe=51/s; Qate=300+5= 305 l/s; 0=50X75; mentos de água, drenagem e tratamento de esgotos.
i = 6 mm/ m; tem-se que: 7,41 . > 5; 305 < 408,5 e então, ou convém empre- Transcrevemos as tabelas de honorários.
gar correntes de varrer ou se muda a inclinação para i = 9 mm/ m,
pois: 4,75 < 5; 305 < 500,3.
14.1.1 -Exemplos de classificaçBo das obras
Exemplo 9-Dado: Qe=6 l/s; Qate=500+6=506 l/s; 0=50X75;
i == 8 mm/rn; tem-se que: 5,40 < 6; 506. > 471,7 e então, ou se adopta CATEGORIA I
0= 60 X 90, (pois: 5,93 < 6; 506 < 772,9) ou se muda a inclinação para
i=9,5 mm/rn, (pois: 4,47 <6; 500 < 514). Pequenos armazéns ou recintos cobertos sem compartimentação ou insta-
lações especiais e pequenas construções rurais;
Exemplo lO-Dados: Qe=15 l/s; Qate= 1485+ 15=1500 l/s; Pequenas instalações eléctricas, de aquecimento, de águas, gás e ventilação
0= 80 X 120; vê-se que se pode adoptar desde i = 6,5 mm/rn, (pois destinadas a edifícios da categoria I;
8,68 < 15; 1 500< 1 531), até i;::: 10 mm/rn, pois 5,75 < 15; 1 500 < 1 506). Instalações vulgares de aparelhos ascensores;
Para i .> 10 mm/rn o caudal trànsportável, para v ~ 3 ta]«, é já inferior a Instalações simples com equipamentos electromecânicos;
1500 1/s. Pontões e obras de arte similares (vãos da ordem dos 10m);
Pequenos açudes de correcção torrencial e pequenas obras de regulariza-
Exemplo 11- Se for dado o colector. 80 X 120, verifica-se que além de ção fluvial;
i = 12 mm/ m o caudal transportável, sendo v ~ 3 m/ s, é tal que a altura da Pequenas obras de rega ou de enxugo, sem obras de arte especiais;
lâmina líquida, h, ~ 0,5 de h. O aproveitamento da secção já não é bom. O Aduções de água e emissários de esgoto simples.
caudal correspondente a i = 12 mm/rn, ou seja 1 085 l/s, pode ser transportado
pelo colector de secção imediatamente inferior, 70 X 105, pois 1 085 < 1 155
u« (*) Estão publicadas separatas com os extractos em vigor das 3 portarias.

618 619
·I) Os honorários devidos pela organização dos projectos compreendem todas as despesas.
2) Quando a direcção.ou ficalj,ulçã9dos trabalhos for exercida fora da residência do enge-
nheir~ acrescem, aos honorários calculados pela tabela I, as i~portâncias a que se ~fere o n.O 6.
629
628
14.3- Tabela do sindicato dos empregados, técnicos e assalariados de 14.3.2 - LeJ'antamentos e desenhos de perfis .
Defínícão - Trabalhos de topografia cujo objectivo é fo~ecer bases ngorosas de traba-
comtrução civil, obras públicas e afins, para trabalhos· de topografia ~ lho para projectos de engenharia e/ ou arquitectura, em forma de planta e
perfil.
14.3.1- LeJ'antamentos topognificos
1.o Objectivo...:- Estradas, caminhos de f~rro e canais:
Definição - Considera-se que um levantamento topográfico completo compreende Perfis longitudinais e transversais 40$00I metro linear
planimetria, altimetria e toponímia . 19 lOO$OO/ha
Planta parcelar à esc.: 111 000
Actualizações:
Esta tabela de preços refere-se a levantamentos topográficos completos (a clássicos).
1- Perfis longitudinais e transversais (só altim.) 36$00I metro linear
Lef'lUJtlunentos.ti esa}1l1/1(J(){J 2- Planta parcelar à esc.: III 000 127S0$00/ha
3- Planta parcelar (só cadastro) 10 000$00/ ha
Definições 4- Planta parcelar (só planimetria) 10 000$001ha

Zona rústica - Área de terreno cuja actividade laboral dominante é desenvolvida no 2.0 Objectivo - Linhas BT e AT, condutas de água e similares:
contacto directo com a natureza (agricultura, pastorícia, florestação,
exploração mineira, artesanato) ~ Actividades primárias. 45600$OOjkm
Perfil longitudinal e planta parcelar
Zona urbana - Área de terreno caracterizado pela densidade populacional, - efectiva Actualizações:
ou em projecto - onde não é manifesto o exercício das actividades pri- 22 800$00/ km
1 - Perfil longitudinal (só altim.)
márias.
2 - Perfil longitudinal + planta parcelar 30 800$00 I km
22 800$00/ km
Área a levantar Zona rústica Zona urbana 3 - Planta parcelar (só cadastro)
Até 5 hectares 19 100$00 45600$00
De 5 alO ha . 17900$00 44000$00
De 10 aSO ha 16 SOO$OO 41000$00
Mais de SO ha IS SOO$OO 3S 400$00 14.3.3 - Implantação - (Piquetsgem)
- Consideramos estes preços os limites (mínimo e máximo) entre os quais deverá Defmição - Trabalho de topografia cujo objectivo é impl~ntar no terr~~o os elementos
ser fixado o preço por hectare tendo em conta o recorte planimétrico e altimétrico. do projecto de arquitectura el?u engenhana, ou repeuçao dos estudos
Só planimetria 60% dos valores acima apresentados. anteriormente elaborados e perdidos no terreno.

LeJ'lUJtIlmentos em outras esca1Ils 1.o Objectivo - Implantação de apoi~s (piquetagern de eixos)


a) Linhas BT, condutas de agua e sunilares 58 250$00/ km
ESC.: 1/1000 == base B 46 600$00/ km
b) Reimplantação de eixos
60 900$001 km
Os levantamentos e plantas nas outras escalas estão relacionadas (para efeitos de c) Linhas ATou reimplantação
preços) à Esc.: 1/ I 000 - escala base - nas seguintes relações:
B 2.o Objectivo - Loteamentos .
Esc.: 1/10()()() = Esc.: l/SOO =BX2 a) Arruamentos, pracetas epqs. estacionamento 70$00/ metro linear
S h) Divisão cadastral 2
B Até 5 hectares 30$00/m
Esc~; 1/ sooo =
3
Esc.: 1/200 =BX 4 De 5 a lO ha 27$SO; m
2
2
De lO a 50 ha 25$00/m
2B
Esc.: I / 2 ()()() = Esc.: 1/100 =B X 8 Mais de SO ha 200$00/m
2

3 2
c) Edifícios 200$OOjm
- Renumeração mínima unitária 17SOO$OO/ trabalho
3. Objectivo - Vértices de redes topog,ráficas C!'marcos'j
(Considera-se que pela sua natureza e/ ou extensão, existem trabalhos isolados que 5 000$00 I cad a
ao aplicar os valores atrás enunciados conduziram o operador a prejuízos no exercício a) Assentamento sobre maciço
da sua actividade. 20 000$001trabalho
_ Remuneração mínima unitária
Para que tal seja evitado, ponderou-se como cautelar o preço unitário mínimo,
cujo montante correspondente ao custo de uma equipa completa num dia de trabalho,
numa deslocação reduzida). .

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