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Universidade Vale do Rio Verde

CASO CLÍNICO 7

Um menino de 12 anos de idade é levado ao consultório por seus pais devido à dor
abdominal no dia anterior. Antes disso, os pais observaram que ele estava bebendo muita
água e indo ao banheiro com frequência. Ele disse que sua boca estava muito seca e
estava com muita sede. Até um ou dois dias antes, estava comendo mais que o habitual
mas estava perdendo peso. Não tem nenhuma história médica significativa e a história da
família é normal. Ao exame, ele parece moderadamente doente, e sua pressão arterial
está normal, mas com taquicardia. Suas membranas mucosas estão secas. Seu abdome
encontra-se difusamente sensível, mas sem rebote ou guarda. Um exame de urina com
fita revela a presença de cetonas e glicose. A medição de glicose de uma gota de sangue
obtida por punção digital é acentuadamente elevada a 550 mg/dl. O médico interna o
paciente imediatamente devido ao diagnóstico recente de diabetes melito tipo I em
cetoacidose e inicia uma infusão de líquidos por via IV e insulina regular.

1) Qual a estrutura da insulina humana natural?


2) Qual é o efeito que a insulina tem no potássio?
3) Qual é o efeito da estimulação alfa-adrenérgica sobre a secreção da insulina?
4) Qual é o efeito da estimulação beta-adrenérgica sobre a secreção da insulina?
5) Qual o objetivo da terapia da insulina?
6) Defina diabetes tipo I e diabetes tipo II.
7) Qual o mecanismo de ação e a farmacocinética das sulfonilreias?

1) A insulina é sintetizada a partir da molécula precursora proinsulina pela ação de


enzimas proteolíticas conhecidas como prohormônio convertases (PC1 e PC2). A
insulina ativa tem 51 aminoácidos e é um polipeptídeo. A insulina é formada por
duas cadeias polipeptídeos ligadas por duas pontes dissulfpidicas e compostas por
duas cadeias. A cadeia A consiste de 21 aminoácidos e a cadeia B de 30
aminoácidos.

2) A insulina tem grande influência sobre o potássio, auxiliando na manutenção e


distribuição de potássio, protegendo o organismo da hiperpotassemia, pois
consegue aumentar a captação de potássio pelas células hepáticas e musculares.
A deficiência de potássio está associada a diminuição da secreção de insulina e
consequentemente a intolerância à glicose. Um estudo demonstrou que a secreção
de insulina aumenta com a elevação progressiva de potássio.
A falta de potássio no organismo está relacionada com o maior risco de diabetes
quando se tem um consumo de alimentos que contém potássio, a pessoa tem
menor risco de ter diabetes.

3) As catecolaminas plasmáticas (adrenalina e noradrenalina) atuam modificando a


secreção de insulina e atuando na gliconeogênese e glicogenólise, alterando o
metabolismo glicêmico. Estes efeitos são mediados por ações alfa e beta-
adrenérgicas.
A estimulação dos receptores alfa-adrenérgicos pancreático e hepático promovem
respectivamente, a inibição da secreção de insulina e glicogenólise. Devido ao
efeito alfa-adrenérgico predominante pode haver elevação da glicemia em jejum,
desenvolvendo diabetes melitus insulina dependente.

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4) A estimulação dos receptores beta-adrenérgicos pancreáticos resulta em liberação
de insulina.

5) O objetivo de terapia com insulina é de substituir a insulina que seu corpo


naturalmente produzia, com injeções de insulina. Quando o organismo deixa de
produzir em quantidade suficiente ou não consegue usar efetivamente o hormônio
que produz, o uso de insulina exógena pode fazer parte do tratamento.

6) Diabetes tipo 1: Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca


equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada
para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como
energia. Aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser
diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina,
medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar
o nível de glicose no sangue.
Diabetes tipo 2: Aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente
a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de
glicemia. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também
podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com
atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina
e/ou outros medicamentos para controlar a glicose. Está associado ao
sedentarismo e obesidade. Nesses pacientes a insulina é produzida pela célula
beta pancreática, porém, sua ação está dificultada, caracterizando um quadro de
resistência insulínica isso leva a um aumento da produção de insulina para tentar
manter a glicose em níveis normais. Quando isso não [e mais possível, surge o
diabetes.

7) Mecanismo de ação: Agem principalmente nos receptores da membrana


plasmática das células beta do pâncreas, sobre os canais de potássio sensíveis ao
ATP, reduzindo a permeabilidade destas células ao potássio, causando a
despolarização e a entrada de cálcio ionizado, e portanto, aumentando a secreção
da insulina. Só são eficazes em pacientes com o pâncreas funcional.
- Estimulam a secreção de insulina pelas células beta das ilhotas de Langherans.
- Aumento da sensibilidade das células B à glicose.
- Diminuição de níveis séricos do glucagon.
- Potencializam a ação da insulina nos tecidos alvo.
- Diminui a resistência insulínica.

Farmacocinética: - Absorção: Boa absorção oral e concentração plasmática


máxima de 2 a 4 horas.
- Distribuição: Ácidos fortes, aumento do índice de ligação com proteínas
plasmáticas (70 – 90%) albumina. Atravessaram a barreira placentária – contra
indicados em grávidas (gravidez: dieta e insulinoterapia).
- Excreção: Renal – Secreção tubular. Biliar – Metade dos metabólicos da
glibendamida.

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QUESTÕES DE COMPREENSÃO

1) Qual das opções corresponde ao objetivo da terapêutica com insulina?

A) Controlar a glicose sérica tão rigorosamente quanto possível;


B) Controlar a biossíntese de triglicerídeos;
C) Manter estoques adequados de glicogênio hepático;
D) Manter homeostase sérica de potássio;

2) As tiozilidinedionas (TZD) são úteis no tratamento de diabetes do tipo II, uma vez que elas têm
quais dos seguintes efeitos?

A) Diminuem a degradação de insulina;


B) Aumentam a liberação de insulina;
C) Aumentam o uso da glicose;
D) Aumentam a captação de glicose nas células musculares;

3) Um homem de 42 anos de idade é diagnosticado com diabetes melitus. Ele tentou dieta e
exercícios e não obteve sucesso. Um agente de segunda geração sulfonilureia é prescrito. Qual
dos seguintes efeitos colaterais tem mais probabilidade de acontecer?

A) Agranulocitose
B) Hipoglicemia
C) Acidose lática
D) Miosite

4) Uma mulher de 45 anos de idade com história progressa de diabetes mellitus tipo II apresenta-
se para acompanhamento de rotina. Seus açucares no sangue em jejum estão controlados na
faixa de 80 a 100 mg/dl. No entanto, seu laudo laboratorial de hemoglobina A1 encontra-se
elevado a 8,5. Você presume que ela precisa de um melhor controle da glicose das refeições. Ela
já está sob tratamento com uma biguanida oral e sulfonilureia oral. Qual dos seguintes agentes
ajudaria com o controle de glicose prandial ou das refeições sem persistir em seu sistema para
causar hipoglicemia mais tarde?

A) Insulina detemir
B) Insulina NPH
C) Repaglinida
D) Insulina aspártica

5) Responda se é verdadeiro ou falso cada uma das afirmativas. Se for falsa, corrija.

A) O objetivo no tratamento do diabetes é o controle glicêmico rigoroso para evitar complicações


micro e macrovasculares. (Verdadeiro)

B) A insulina humana recombinante é preferível à bovina ou Porcina; (Verdadeiro)

C) As biguanidas, como a metformina, são eliminadas pelos rins e são contraindicadas em


pacientes com doença renal. (Verdadeiro)

D) O glucagon é útil para o tratamento de emergência de hipoglicemia grave quando a


inconsciência impede a administração oral de nutrientes e a glicose IV está indisponível.
(Verdadeiro)

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