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Yitro

Escrito por Mário Moreno Ter, 18 de Janeiro de 2011 09:42

Tudo tem início com uma visita que Yitro – sogro de Moshe – faz a ele
no deserto. “Ora Yitro, sacerdote de Midiã, sogro de Moshe, ouviu
todas as coisas que Elohim tinha feito a Moshe e a Israel seu povo,
como o IHVH tinha tirado a Israel do Egito” (Êx 18:1). O sogro de
Moshe era um homem de elevada posição na sociedade midianita,
pois ele era sacerdote. A palavra utilizada aqui no hebraico é a
mesma que é usada para falar dos sacerdotes do Senhor. Ele é
chamado de cohen, que significa, "oficial-mor, sacerdote". A idéia da
raiz khn pode ser a de “servir como ministro”. Neste verso a palavra
"D-us" em hebraico é Elohim. Já a palavra “Senhor” é o tetragrama!

A visita de Yitro tinha um caráter importante, pois ele trazia de volta a


mulher de Moshe, Zípora, assim como seus filhos Gerson e Eliézer.
Eles haviam sido enviados a casa de Yitro a fim de passarem um
tempo ali. Mas havia chegado o momento do retorno e agora,
enquanto Moshe e o povo de Israel peregrinam pelo deserto, seu
sogro e sua família vem ao seu encontro.

Moshe segue o ritual oriental quanto à recepção dos amigos e


daqueles que se chegam à sua casa: “Então saiu Moshe ao encontro
de seu sogro, e inclinou-se, e beijou-o, e perguntaram um ao outro
como estavam, e entraram na tenda” (Êx 18:7). Depois de tanto
tempo separados, agora Moshe e seu sogro encontram-se e
conversam sobre os fatos que decorreram enquanto estavam
separados. Yitro ouve a Moshe atentamente e se alegra por não só
saber como também em ver o que o Eterno fizera pelo povo de Israel.
“E Moshe contou a seu sogro todas as coisas que o IHVH tinha feito a
Faraó e aos egípcios por amor de Israel, e todo o trabalho que
passaram no caminho, e como o IHVH os livrara. E alegrou-se Yitro de
todo o bem que o IHVH tinha feito a Israel, livrando-o da mão dos
egípcios. E Yitro disse: Bendito seja o IHVH, que vos livrou das mãos
dos egípcios e da mão de Faraó; que livrou a este povo de debaixo da
mão dos egípcios. Agora sei que o IHVH é maior que todos os deuses;
porque na coisa em que se ensoberbeceram, os sobrepujou” (Êx 18:8-
11). Certamente Yitro já conhecia a “fama” do Eterno, porém nunca
pudera deparar-se com tal situação: estar diante do povo que o
próprio Deus resgatara com sua poderosa mão e presenciar um
milagre vivo diante de si. Tal fato fez com que Yitro confessasse que
“o IHVH é maior que todos os deuses...” E isso não é normal, pois este
homem era um sacerdote, e muito provavelmente de uma divindade
pagã! Com suas palavras ele reconhece que os deuses a quem ele e
seu povo servem são inferiores ao Senhor...
Como conseqüência desta confissão, Yitro toma consigo dádivas para
oferecer ao Eterno: “Então Yitro, o sogro de Moshe, tomou holocausto
e sacrifícios para Elohim; e veio Arão, e todos os anciãos de Israel,
para comerem pão com o sogro de Moshe diante de Elohim" (Êx
18:12). A palavra "holocausto" em hebraico é olã, que significa
"oferta queimada, sacrifício queimado". A explicação oficial da
tradução da palavra é que a fumaça da oferta sobe ou ascende à D-
us. Este é o sacrifício totalmente queimado. Ele é apresentado
primeiro, pois é uma oferta. A palavra "sacrifícios" é zebah, que
significa "um animal que é sacrificado". Tem o sentido de cumprir o
mandamento. Estes sacrifícios são oferecidos à Elohim, o Criador de
todas as coisas! Yitro com este ato diz: “eu reconheço que o Eterno D-
us de Israel é o criador de todas as coisas e que é superior aos deuses
a quem sirvo, por isso eu lhe presto culto neste momento”! Aleluia!
Este homem que não tem um relacionamento com o Eterno assim
como Moshe e o povo de Israel reconhece quem é o Senhor!

A partir de então, após a confraternização entre Moshe e Yitro, já no


dia seguinte tudo volta ao normal. “E aconteceu que, no outro dia,
Moshe assentou-se para julgar o povo; e o povo estava em pé diante
de Moshe desde a manhã até à tarde” (Êx 18:13). Moshe retorna às
suas atividades – que nada mais são que o seu ministério –
independente de Yitro ainda estar com eles em sua casa. O cerne do
ministério de Moshe enquanto estavam parados consistia em julgar o
povo. A palavra "julgar" em hebraico é shapat. Ela tem o sentido de
exercer o processo de governo. Ou seja, Moshe agia como um
governante que toma sobre si a responsabilidade de instaurar a
ordem entre seu povo. O julgar as causas do povo era uma parte
deste processo. Enquanto Moshe trabalha o seu sogro somente
observa o que está acontecendo e dá-lhe um sábio conselho: “Vendo,
pois, o sogro de Moshe tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é
isto, que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está
em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde?” (Êx 18:14). Yitro
acha aquela forma de administrar um tanto quanto estranha e diz
ainda a Moshe: “O sogro de Moshe, porém, lhe disse: Não é bom o
que fazes. Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que
está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o
podes fazer. Ouve agora minha voz, eu te aconselharei, e Elohim será
contigo. Sê tu pelo povo diante de Elohim, e leva tu as causas a
Elohim; e declara-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes saber o
caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer. E tu dentre
todo o povo procura homens capazes, tementes a Elohim, homens de
verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de
mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta, e maiorais de dez; para
que julguem este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio
grave tragam a ti, mas todo o negócio pequeno eles o julguem; assim
a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo. Se isto
fizeres, e Elohim to mandar, poderás então subsistir; assim também
todo este povo em paz irá ao seu lugar” (Êx 18:17- 23).
Analisando os fatos:

1. Yitro aconselha Moshe a repartir o trabalho, criando assim novas


funções para outras pessoas partilhem do ministério. Se isso não
fosse feito ele seria atingido pela exaustão (Ex 18.18). A palavra
"desfalecer" significa “estar (ou ficar) em estado de exaustão
extremo”. Yitro percebe que a forma como Moshe está trabalhando o
levaria a um estado de total desgaste físico mental e espiritual! Isso
nos ensina que não devemos nunca trabalharmos sozinhos, pois tal
atitude pode provocar um desgaste tão grande em nós que nos
colocaria numa cama durante muito tempo! Vamos pensar um pouco
na situação de Moshe: ele estava à frente de aproximadamente
2.400.000 (dois milhões e quatrocentas mil pessoas). Suponhamos
que apenas 0,5% (meio por cento) dessas pessoas viessem à ele
para terem suas causas resolvidas. Isso implicaria em ter que atender
a 12.000 (doze mil pessoas) por dia! Para que essas pessoas todas
fossem todas atendidas em 24 horas ininterruptas, cada uma teria de
ser atendida em 12 segundos! Isso é claramente impossível! Yitro
mostra a Moshe que ele só não poderia dar conta de todo o povo!

2. Yitro aconselha a Moshe que “e declara-lhes os estatutos e as leis,


e faze-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que
devem fazer” (Ex 18.20). Yitro aconselha Moshe a “declarar os
estatutos ao povo...”. A palavra "declarar" em hebraico é zakar e
significa "declarar, recitar, proclamar, recordar, relembrar, lembrar".
O que deveria ele declarar ao povo? Os "estatutos", que em hebraico
é hoq e significa "estatuto, costume". O substantivo masculino vem
da raiz haqaq que significa “riscar”, “entalhar” e daí “escrever”. Aqui
significa regra, prescrição. A outra coisa a ser declarada é a torah,
que significa “ensino, lei”. Refere-se ao conjunto de ensinamentos e
regulamentos específicos que devem ser ensinados. Sabemos que
segundo as tradições judaicas o ensino dá-se pelo exemplo! Yitro está
dizendo a Moshe: “Moshe primeiro ensine o povo aquilo que o Eterno
lhe ensinou para que eles possam errar menos! Quem é bem
ensinado erra menos naquilo que aprendeu!

3. A outra coisa que Yitro aconselha a Moshe é que ele nomeie outros
para o ajudarem! Ele sabia que quando a carga é dividida ela se torna
mais leve! Mas, que tipo de pessoas deveriam ser nomeadas para
servirem à Deus no ministério com Moshe? “E tu dentre todo o povo
procura homens capazes, tementes a Elohim, homens de verdade,
que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil,
maiorais de cem, maiorais de cinqüenta, e maiorais de dez” (Ex
18.21). Estes homens deveriam ser capazes (implica em terem uma
liderança nata entre o povo), tementes à Deus (isso nos fala de seu
testemunho e de sua devoção para com o Eterno), homens de
verdade (isso pressupõe que eles não eram homens infiéis e
mentirosos), que odeiem a avareza (isso nos fala de sua
incorruptibilidade quanto ao suborno). Quando tais pessoas fossem
achadas, eles deveriam ser divididos em quatro categorias a fim de
“julgarem” as causas do povo: grupos de mil, cem, cinqüenta e dez.
Respeitando-se esta divisão, somente os piores casos chegariam à
Moshe para que julgasse!

Estas características nos falam do sábio conselho de Yitro, que


observou a forma como Moshe estava exercendo seu ministério e viu
que conseqüências sua atitude traria sobre si, aconselhando-o assim
a mudar de atitude e beneficiar não somente a si mesmo mas
também ao povo de Israel.

E qual foi a reação de Moshe? “E Moshe deu ouvidos à voz de seu


sogro, e fez tudo quanto tinha dito; e escolheu Moshe homens
capazes, de todo o Israel, e os pôs por cabeças sobre o povo;
maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta e maiorais
de dez” (Êx 18:24-25). Quando recebemos um sábio conselho nossa
reação deve ser a mesa de Moshe: dar ouvidos ao que foi dito e fez
tudo quanto tinha dito! Isso é muito importante, pois além de
ouvirmos o que nos é dito devemos pôr em prática os bons conselhos
que nos dá o Senhor.

Os dez mandamentos

Uma nova fase tem início agora, pois Moshe sobe à D-us a fim de
receber d’Ele aquilo que está reservado para seu povo. Entre tudo o
que foi dito a Moshe esta palavra é muito boa: “Agora, pois, se
diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança,
então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos,
porque toda a terra é minha” (Êx 19:5). O Eterno fala sobre ouvir sua
voz e guardar o berith, pacto feito com sangue. Porque teria o Eterno
dito ao povo que guardasse o pacto? Isso nos parece sintomático,
pois se o pacto não for guardado, ele poderia ser esquecido e
perdido! E isso implicaria também no não cumprimento da promessa
do Eterno. A sua promessa era que Israel lhe seria uma propriedade
peculiar. A palavra "propriedade" em hebraico é segullâ e significa
"propriedade, posse". O sentido básico deste substantivo é
“propriedade particular”. Tudo o que é particular de alguém é por
essa pessoa usado, a fim de desfrutar daquilo que possui. Assim é
também com Israel. O Eterno desfruta de seu povo, usa-o a fim de
glorificarem seu nome!

Além disso o Eterno também afirma: “E vós me sereis um reino


sacerdotal e o povo santo” (Êx 19:6). Ser um reino sacerdotal (malaka
cohen) significa que todos dentre o povo seriam sacerdotes! Isso nos
fala daquilo que Pedro nos ensinou: “Mas vós sois a geração eleita, o
sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis
as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz” (I Pe 2:9). Que maravilhosa promessa! Nossa
verdadeira tarefa é anunciar as boas novas: o Eterno enviou seu Filho
a fim de fossemos salvos! E Yeshua está vivo! Aleluia! Quando Moshe
fala de "povo santo", a expressão em hebraico é "qadosh goy"! A
palavra "qadosh" significa "santo", mas goy em hebraico são "povos
e nações gentílicas"! O que o Senhor nos fala através de Moshe? Ele
está nos dizendo que o povo de Israel um dia seriam composto de
povos e nações gentílicas! Ou seja, eles estariam entre os gentios!
Que maravilhoso, principalmente quando sabemos o que fez o Eterno
com Israel a fim de cumprir essa promessa!

Agora acontece um dos maiores eventos que Israel tem notícia: o


Eterno dá a Moshe as Dez Palavras! A primeira coisa que o Senhor faz
é identificar-se: “Eu sou o IHVH teu Elohim, que te tirei da terra do
Egito, da casa da servidão” (Êx 20:2). Aqui o Eterno diz que é o
Senhor – IHVH – “Eu me torno aquilo que me torno”, teu Elohim
(Criador). Portanto ele era o único que poderia ter tirado Israel da
terra do Egito!

Após ter se apresentado, o Eterno então inicia o processo de


revelação de palavras que seriam ensinadas ao povo a fim de não
pecarem!

A primeira coisa que o Eterno diz é: “Não terás outros deuses diante
de mim” (Êx 20:3). O Eterno fala aqui de não ter outros deuses à sua
face, o que significa que diante d’Ele todos os outros nada são. Como
poderiam então ser chamados de deuses? Tudo aquilo que colocamos
acima do Eterno torna-se para nós em um deus! Somente o Eterno
deve ter prioridade em nossa vida e em nosso coração! Ele deve
ocupar o lugar de honra e deve ser o ponto mais alto em toda a nossa
vida!

No verso 6 está dito: “E faço misericórdia a milhares dos que me


amam e aos que guardam os meus mandamentos” (Êx 20:6). A
palavra "misericórdia" em hebraico é hesed e significa "bondade,
bondade amorosa, misericórdia". Isso significa que a bondade do
Eterno é extensiva à milhares dos que o amam (suas gerações), pois
aqueles que amam ao Eterno oram também por seus parentes e
descendentes. E é isso que faz com que o Eterno seja conhecido e
também que ame com bondade amorosa aqueles por quem oramos!
Mas só isso basta? Veremos que não, pois é-nos mandado “guardar os
mandamentos”. A palavra “mandamento” em hebraico é mitswâ, e
significa "mandamento". A palavra refere-se aos termos do contrato.
Isso nos ensina que a bondade do Eterno para conosco está atrelada
ao cumprimento do contrato feito entre Abrão e o Eterno. Os demais
termos (A Escritura) foram sendo acrescentados durante os séculos.
Mas isso nos parece um tanto ruim, pois devemos obedecer a fim de
que tenhamos o amor do Eterno. Mas isso não é verdade, pois foi por
nos ter amado que Ele resolveu dar-nos a oportunidade de herdarmos
todas as coisas juntamente com Ele. Todas as promessas dadas pelo
Senhor estão hoje acessíveis à nós por causa justamente desse amor.
Um outro detalhe muito importante relatado aqui é o seguinte: “Não
tomarás o nome do IHVH teu Elohim em vão; porque o IHVH não terá
por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7). Mas o que
significa isso? A palavra “nome” em hebraico é shem. Na Tanach (VT)
o conceito de nomes pessoais incluía idéias de existência, caráter e
reputação. Isso nos fala de três coisas que caracterizam o Eterno: sua
existência (Ele é real), seu caráter (imutável e justo) e sua reputação
(Ele jamais mente nem engana a ninguém). Por isso Israel não
deveria tomar o nome – IHVH – do seu Elohim em vão! Este nome é
tão sagrado que não deve ser pronunciado! Durante as épocas a
sonorização do nome do Eterno foi perdida. Por isso hoje os judeus
substituem o tetragrama por Adonai ou Há Shem (O nome). Este é um
aspecto do mandamento que precisa ser por nós aprendido: não
devemos ter este nome tão belo em nossos lábios em momentos
fúteis ou por brincadeira! Quando o Eterno abre seus lábios e diz
qualquer palavra, esta muda vidas, transforma situações, e altera até
mesmo aquilo que está criado! Nós dizemos que o Eterno jamais joga
palavras fora...

Outra coisa muito importante é o que vem a seguir: “Lembra-te do


dia do sábado, para o santificar” (Êx 20:8). A palavra “lembrar-se” é
zakar, que significa pensar, meditar, dar atenção a, lembrar. Sábado
em hebraico é shabath, que significa descanso. Então nós devemos
neste dia dar atenção a ele separando-o e descansando... Isso parece
tão óbvio mas muitos não obedecem a este mandamento. Há ainda
outras coisas que devemos considerar: “Mas o sétimo dia é o sábado
do IHVH teu Elohim; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho,
nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal,
nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas” (Êx 20:10). A
Escritura nos fala de “sétimo dia” que é o Sábado (descanso) do
Senhor. Isso implica haverem “sábados” que não pertencem ao
Senhor. Para quem conhece a história isso está muito claro, pois os
homens foram usados por Satanás a fim de mudarem a realidade do
mandamento do Eterno, tentando assim substituir o Sábado pelo
Domingo. Há muita lógica na nomenclatura de nosso sistema nominal
dos dias. O Domingo é o primeiro dia da semana, pois o segundo dia
é a “Segunda-feira”. Porém na prática a coisa não funciona assim. A
semana possui dois dias para o descanso (conforme foi instituído por
Constantino), em clara oposição ao mandamento do Eterno. O sétimo
dia (Sábado) é o dia em que se descansa de toda a obra – não
somente nós mas também nossos funcionários e nossos animais – e
isso precisa ser levado a sério por nós. Mas por que isso deve ser
assim? “Porque em seis dias fez o IHVH os céus e a terra, o mar e
tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o
IHVH o dia do sábado, e o santificou”(Êx 20:11). Vejamos o que o
Eterno fez a esse dia: o abençoou e o santificou. Mas quem fez isso?
IHVH! Aquele que se torna aquilo que se torna instituiu o Sábado
(descanso) e o abençoou: a palavra "abençoar" é barak, que significa
"dar poder a alguém para ser próspero, bem sucedido e fecundo"! O
Sábado é assim! Este é o dia de sermos (e de obtermos)
prosperidade, sucesso e fecundidade! Foi justamente por isso que
esse dia foi separado pelo Eterno, pois é nele (quando o guardamos)
que o Eterno derrama suas melhores bênçãos! Vale a pena obedecer,
pois esta é a condição primária para se receber a bênção do Eterno!

Os mandamentos (ou palavras) do Eterno foram dadas ao povo por


intermédio de Moshe que estava no monte. E enquanto isso o povo
contemplava a presença do Eterno e via e ouvia ao longe tudo o que
acontecia. “E o povo estava em pé de longe. Moshe, porém, se
chegou à escuridão, onde Elohim estava” (Êx 20:21). Aqui
percebemos que Moshe realmente foi o único a desfrutar da
intimidade do Senhor. A palavra "escuridão" em hebraico é arapel
que significa nuvem escura, escuridão, densas trevas. A palavra é um
substantivo masculino que descreve a glória encoberta do Eterno.
Notamos que há um ocultar-se do Senhor quanto aos israelitas. O
Eterno reservou para seu convívio direto e intimidade a presença de
um homem: Moshe. Parece estranho que somente esse homem possa
aproximar-se do Senhor, mas é assim que Ele desejou, pois existem
pessoas que não suportariam estar próximas ao Eterno e por isso são
mantidas ao longe, contemplando apenas o geral dos fatos, enquanto
a Moshe – e a todos os que desejam a intimidade do Eterno – Ele
reservou os detalhes, a fim de compartilhar com estes os desejos de
seu coração.

Que o Eterno nos abençoe!

Baruch Há Shem!

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