Ante o tema apresentado, é salutar relatar a existência de discrepâncias entre a legislação posta no direito internacional público e dos tratados, em face a efetividade na resolução inerente a solução da problemática apresentada, a qual de dimensões globais.
Nos textos apresentados e no vídeo exposto, a busca humanitária, inerente a atuação
da ONU, e das diversas organizações em face o sofrimento das populações em questão é visível. Ocorre que tais encaminhamentos além de se contrapor a soberania dos países que compõem referidas organizações, tem também impedimentos de ordem financeira e econômica. Não apenas humanitária, quer-se ajudar as vítimas inocentes das guerras, muitas delas implementadas por motivos econômicos, ideológicos de seus lideres, cujas consequências recaem sobre os inocentes.
As organizações internacionais, possuem mecanismos de ajuda humanitária, ocorre
que a implementação destas ajudas, passam por procedimentos formais e logísticos que mitigam a ajuda concedida.
Em conflitos onde ocorrem a migração de grande número de pessoas, as quais
deixam sua terra natal sem qualquer expectativa de sobrevivência, a atuação das organizações de ajuda internacional, deveriam ter um suporte logístico de rápida resposta as necessidades destas populações. Na verdade, incluso em uma série de dificuldades na efetivação desta ajuda, temos a indiferença do homem. Esta se esconde em procedimentos formais para que o aspecto econômico sempre se priorize, em relação ao aspecto que deveria ser considerado o motivo principal de existência das mencionadas organizações. Simplesmente, fica em xeque mencionadas organizações, reuniões são implementadas, a logística apresentada, discussões e mais discussões são geradas, mas pouco é efetivado. O paraíso do faz de conta, em acho que resolvo, a população mundial interessada, acha que algo está sendo feito, mas infelizmente pouco é feito. O poder de decisão, encontra-se nas mãos do poder econômico reinante, ou seja as grandes potencias mundiais é que dão a palavra final, e neste prisma o caráter econômico se sobrepõe ao humanitário.
Portanto, conclusivamente, enquanto as legislações retóricas de direito internacional
público, não se aproximarem de sua essência, existência humana digna, estaremos neste loop sem saída, ou seja a retórica da dignidade humana, esta presente em várias cartas constitucionais, mas sem efetividade plena. Rezo que este despertar não seja inerente a um evento de consequências catastróficas mundiais. REFERÊNCIAS: