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LARISSA CRISTINA PIRES

PODER JUDICIÁRIO – FUNÇÕES ESSENCIAIS DA JUSTIÇA

UNIFEV – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA


DEZEMBRO/2016
LARISSA CRISTINA PIRES

A JURISPRUDÊNCIA COMO FONTE DO DIREITO

Trabalho apresentado à UNIFEV, ao 2º período C do


Curso de Direito, na avaliação da disciplina Oficina
de Jurisprudência, ministrada pelo professor Edgard
Sampaio.

UNIFEV – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA


DEZEMBRO/2015
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 03
1 FONTES DO DIREITO ................................................................................................. 05
1.1 A Jurisprudência como Fonte de Direito ............................................................... 05
1.2 Jurisprudência assentada ........................................................................................ 06
1.3 Fontes formais e não-formais do Direito ............................................................... 07
1.4 Características das normas jurídicas .................................................................... 07
CONCLUSÃO .................................................................................................................. 09
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 10
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INTRODUÇÃO

De acordo com a Wikipédia (2015), as Fontes do Direito são os meios pelos


quais se formam ou pelos quais se estabelecem as normas jurídicas. São os órgãos sociais de
que dimana o direito objetivo.
O InfoEscola (2015) explana que as Fontes do Direito se denomina como
uma expressão utilizada pelo meio jurídico para se referir aos componentes utilizados no
processo de composição do direito, enquanto conjunto sistematizado de normas, com um
sentido e lógica próprios, disciplinador da realidade social de um estado. Em outras palavras,
fontes são as origens do direito, a matéria prima da qual nasce o direito.
Para este site, são utilizadas como fontes recorrentes do direito as leis, o
costume, a jurisprudência, a equidade e a doutrina.
 Leis são as normas ou o conjunto de normas jurídicas criadas através de
processos próprios, estabelecidas pelas autoridades competentes;
 Costume é a regra social derivada de prática reiterada, generalizada e
prolongada, o que resulta numa convicção de obrigatoriedade, de acordo com a sociedade e
cultura em particular;
 Jurisprudência é o conjunto de decisões sobre interpretações de leis,
feita pelos tribunais de determinada jurisdição;
 Equidade é a adaptação de regra existente sobre situação concreta que
prioriza critérios de justiça e igualdade;
 Doutrina é a produção realizada por pensadores, juristas e filósofos do
direito, concentrados nos mais diversos temas relacionados às ciências jurídicas.
A Jurisprudência (do latim: jus – "justo" + prudentia – "prudência") é o
termo jurídico que designa o conjunto das decisões sobre interpretações das leis feita pelos
tribunais de numa determinada jurisdição.
O trabalho foi divido em quatro capítulos: o primeiro capítulo é formado
pela referencial teórico que traz elementos sobre a educação infantil, o jogo, a brincadeira, o
espaço e tempo na educação infantil e formação dos professores. No segundo capítulo é
composto pelo material coletado das Diretrizes Curriculares Nacional da Educação Infantil.
No terceiro capítulo está a análise dos dados com base no referencial teórico utilizado. E por
fim a conclusão indicando o fechamento do trabalho.
Segundo Costa (2012) a jurisprudência nasceu com o common law inglês,
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que foi desenvolvido para ir contra os costumes locais que não eram comuns. Para combater a
isso o rei enviava juízes que presidiam os júris e constituiu um sistema de regras e tribunais
separados. O direito inglês apresenta-se como direito jurisprudencial, como um direito
casuístico, ou case law, em que predomina a regra do precedente, temperada pela aplicação do
princípio da equidade.
O autor expõe que a jurisprudência pode ser conceituada tanto em termos
gerais quanto pela ótica do caso particular. Sob a primeira perspectiva é definida como o
conjunto das soluções dadas pelos tribunais as questões de Direito. Para a segunda, denomina-
se Jurisprudência o movimento decisório constante e uniforme dos tribunais sobre
determinado ponto do Direito. Para Mareei Nast, Professor da Universidade de Estrasburgo "a
Jurisprudência possui, na atualidade, três funções muito nítidas, que se desenvolveram
lentamente: uma função um tanto automática de aplicar a lei; uma função de adaptação,
consistente em pôr a lei em harmonia com as ideias contemporâneas e as necessidades
modernas; e uma função criadora, destinada a preencher as lacunas da lei". Nos tempos
modernos o conceito termina por se afigurar como a causa mais geral da formação dos
costumes jurídicos.

É importante lembrar que referentemente às pessoas a que se dirigem, as leis podem


ser gerais, especiais ou individuais. Afirmando assim que a fonte legislativa e a fonte
jurisprudencial constituem as duas principais fontes de enriquecimento do direito
civil (COSTA, 2012, p. 01).
1 AS FONTES DO DIREITO

Tudo quanto existe, existe por causa de sua origem, ou seja, tem a sua fonte.
O Direito também, naturalmente. Por fonte do Direito, entendemos, então, o lugar de onde o
Direito nasce, brota, surge, aparece, vem à luz. É a sua causa, origem, princípio, é o
nascedouro do fenômeno jurídico (COSTA, 2012).
Contudo, sendo o Direito um fenômeno complexo, não pode contar apenas
com uma única fonte. Pelo contrário, há tantas fontes quantas sejam as partes fundamentais
constitutivas do Direito. Tomemos, como hipótese, a Teoria de Miguel Reale, que concebe o
Direito como sendo um fenômeno tridimensional, composto basicamente de fato, valore
norma (ibidem).

1.1 A Jurisprudência como Fonte do Direito

Tendo presente as fontes de Direito, nas quais se procura criar uma norma
para a aplicação da Lei, temos o caso particular da Jurisprudência. Sendo, para muitos
juristas, uma fonte não-formal do Direito, não constitui por si só uma regra, em oposição às
fontes formais de Direito.
Deste modo, é comum encontrar sistemas judiciais que, por tradição,
recorrem à Jurisprudência, e outros sistemas que, por sua vez, se mostram menos abertos a
esta prática, ou até mesmo não a reconheçam enquanto fonte de Direito. Naturalmente,
baseando a nossa análise naquela que é a mais comum interpretação do termo jurídico
Jurisprudência. Ou seja, no facto dos juízes aplicarem às suas decisões o estudo de outros
casos jurídicos.
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Diniz (1999 apud COSTA, 2012) declara a existência de diferentes linhas de


pensamento, onde uma destas mudanças ocorre na sociedade europeia, por meio da
descoberta de outros continentes, a ampliação de novos mercados, o desenvolvimento
científico e principalmente com invenção da imprensa que ampliou a divulgação e o acesso de
leituras bíblicas. Outra mudança está ligada à Igreja, que na busca pelo domínio da leitura e
escrita de seus fiéis na disputa entre católicos e protestantes, teve um papel importante na
alfabetização e no conhecimento. E como um marco de mudanças surge a revolução
industrial, que impôs de novas exigências educacionais para a inserção dos indivíduos.
Aplicando a Jurisprudência, o Juiz está, não só a levar em linha de conta os
factos e o estatuto do caso que tem presente, como o resultado da análise e do estudo de um
histórico de decisões, irrecorríveis, aplicáveis a esse mesmo caso. Contrário a este conceito
jurídico, nos sistemas onde a Jurisprudência não é tradição, a aplicação das leis é muito mais
formal e rígida, não dando espaço a outros conceitos que não sejam a decisão em respeito pela
lei e a sua interpretação em consciência pelo Juiz. Nestes casos não é relevante o facto de essa
mesma decisão contrariar decisões anteriormente proferidas, ainda que por tribunais de
instância superior.
Na Jurisprudência podemos afirmar que observamos uma "ciência", à luz do
convencionado e instituído junto das classes académicas, uma vez que esta estuda, em
concreto, uma determinada área.

1.2 Jurisprudência assentada

A jurisprudência assentada compreende um conjunto de decisões uniformes


dos tribunais, proveniente de uma aplicação uniforme de um mesmo conjunto de normas a
casos semelhantes. Caso tribunais distintos decidirem por um largo período de tempo de uma
maneira semelhante, o grau vinculativo desse posicionamento será muito maior que o da
decisão isolada. Quando isso ocorre, temos a existência de uma jurisprudência assentada, que
diferentemente da decisão isolada, desempenha uma função muito mais integradora do
Direito, pacificando o entendimento interpretativo do direito vigente (DINIZ, 1999 apud
COSTA, 2012).
Por mais que exista uma jurisprudência assentada/dominante sobre uma
determinada questão jurídica, nada impede que no futuro, um tribunal venha a decidir de uma
maneira distinta. Contudo, por comprometerem a segurança jurídica e a própria autoridade do
Poder Judiciário, modificações jurisprudenciais efetuadas por tribunais inferiores são algo
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extremamente raro. Assim e na prática, a existência de uma jurisprudência assentada afeta


substancialmente o modo pelo qual futuros tribunais decidirão casos abarcados pela
jurisprudência existente (ibidem).

1.3 Fontes formais e não-formais do Direito

Costa (2012) explana que as fontes formais também são chamadas de diretas
ou imediatas, sendo elas:
1. Lei – norma imposta pelo Estado e tornada obrigatória em sua
observância. “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude da lei” (art. 5º, II, CF). A Lei é a principal fonte de Direito. As demais são acessórias.
2. Costume – reiteração constante e uniforme de uma conduta, convicção
de esta ser obrigatória. Espécies:
a) segundo a lei: a lei se reporta expressamente aos costumes e reconhece
a sua obrigatoriedade; é admitido em nosso ordenamento;
b) na falta da lei: a lei deixa lacunas que são preenchidas pelo costume;
também é admitido em nosso ordenamento;
c) contra a lei: o costume contraria o que dispõe a lei; corrente majoritária
não o aceita em nosso Direito.
O autor descreve que as fontes não-formais também são chamadas de fontes
indiretas ou mediatas, apontadas pela:
1. Doutrina – interpretação da lei feita pelos estudiosos da matéria.
2. Jurisprudência – conjunto uniforme e constante das decisões judiciais
sobre casos semelhantes.

1.4 Características das normas jurídicas

De acordo com Costa (2012), as fontes formais do Direito ou normas


jurídicas têm características próprias e inconfundíveis, explanando como as principais:
a) Generalidade: por definição, a norma jurídica é genérica, isto é, aplica-
se a todas as pessoas a que ela se destina. Genéricas, por exemplo, são as leis dos Códigos
Civil e Penal. Existem, ainda, as leis, cuja generalidade se põe em termos de categoria, vale
dizer, direcionam-se para uma categoria social determinada. É o caso, v.g., do Código
Comercial, imposto geralmente aos comerciantes, e da CLT, voltada especialmente para os
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patrões e empregados no âmbito celetista. Como única exceção ao princípio da generalidade,


citam-se as leis pessoais, que, por isso mesmo, só se justificam e somente podem ser aceitas,
quando exigidas pelos ditames da Justiça, tendo em vista os mais elevados imperativos de
ordem ética;
b) Abstração: as normas jurídicas são abstratas. Isto significa que só têm
sentido se elaboradas para disciplinarem hipóteses futuras, que poderão se configurar ou não.
Não se permitem exceções. Leis casuístas, que fogem do princípio da abstração, chocam de
frente com o regime democrático e com a legitimidade do Estado de Direito;
c) Coação: esta é uma propriedade específica das normas jurídicas. Não
existe Direito Positivo sem coação. A coação é que difere a norma jurídica de qualquer outro
tipo de norma, sobretudo da norma moral; e
d) Permanência: entende-se por permanência a vigência da lei no tempo.
Sob este aspecto, a lei, uma vez entrando em vigor, permanecerá em vigor até que outra lei,
hierarquicamente igual ou superior, tácita ou expressamente a revogue. Enquanto não ocorrer
a revogação, aconteça o que acontecer, a norma jurídica, tendo ou não eficácia, está e
permanecerá em vigor.
CONCLUSÃO

Reale (2002 apud COSTA, 2012) define ainda que fontes do direito são os
fatos jurídicos de que resultam normas. As fontes do direito não são objetivamente a origem
da norma, mas o canal onde ele se torna relevante, com tudo isso podemos concluir que a
Jurisprudência é derivada da conjugação dos termos em latim, faz-se entende como a Ciência
do Direito vista com sabedoria, ou, simplesmente, o Direito aplicado com sabedoria.
Modernamente, entende-se por jurisprudência como sábia interpretação e
aplicação das leis a todos os casos concretos que se submetam a julgamento da justiça. Ou
seja, o hábito de interpretar e aplicar as leis aos fatos concretos, para que, assim, se decidam
as causas.
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REFERÊNCIAS

COSTA, Pablo George Almeida. Fontes de direito. Trabalho publicado no Site Ebah.
Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAL08AE/fontes-
direito#comments>. Acesso em: 28 nov. 2015.

INFOESCOLA. Site de auxílio escolar. Fontes de Direito. Disponível em:


<http://www.infoescola.com/direito/fontes-do-direito/>. Acesso em 28 nov. 2015.

WIKIPÉDIA. A Enciclopédia livre. Descrição dos termos de Direito. Disponível em:


<https://pt.wikipedia.org/wiki/Fontes_do_direito>. Acesso em: 28 nov. 2015.

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