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SILVIO BATISTA DA SILVA, OAB nº 38.925/PE.

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 1ª VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE PAULISTA-PE.

Proc. nº 0002207-69.2011.8.17.1090

JALISON JOSÉ BARBOSA, já qualificado nos autos em epígrafe, por


seu advogado infra-assinado, com fundamento no art. 403, §3º do CPP, vem perante V.
Exª, apresentar

ALEGAÇÕES FINAIS

Pelos fatos e fundamentos de direito expostos a seguir:

1. SÍNTESE PROCESSUAL

1.1 Após Aditamento da Denúncia pelo Ministério Público, a suposta conduta criminosa
do Réu, restou tipificada como incurso no crime do art. 121, §2º, inciso II e IV do
código penal, c/c a Lei 8.72/90.
1.2 Extraído da denúncia, no dia 20 de março de 2010, por volta das 20h:30min, no
Sítio Santo Antônio, Mirueira, neste Município, o réu em valendo-se de instrumentos
contundentes (barrote e pés) provocou lesões na vítima Sr. Francisco Alves de
Medeiros, as quais foram causa de sua morte.

2. DO MÉRITO

Após análise do conjunto probatório acostados nos autos, não há controvérsia quanto a
materialidade do delito.
Contudo, resta cristalina a inocência do réu, tendo em vista sua boa-fé e espírito
solidário em apenas emprestar, sem qualquer ganho financeiro as ferramentas
utilizadas no serviço de desmonte do veículo.

Escritório: Rua Manoel Simplício Barbosa, nº70, Maria Farinha, Paulista – PE.
SILVIO BATISTA DA SILVA, OAB nº 38.925/PE.

O ônus da prova compete à acusação (CPP, art. 156). Não havendo prova que o réu
praticou ou concorreu para infração tipificada no art. 180, §1º do CP, que descreve as
seguintes condutas: “Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito,
desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito
próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser
produto de crime”, ou e em havendo dúvida relevante, deverá o magistrado inocentar
com fundamento no art. 386 do CPP.

“Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a


causa na parte dispositiva, desde que reconheça:
(...)
V – não existir prova de ter o réu concorrido para a
infração penal;
(...)

Por fim, a defesa corrobora com o pedido apresentado nas alegações finais (fls.207 e
208) da Ilustre membro do Ministério Público.

3. DOS PEDIDOS

3.1 seja assegurada a ABSOLVIÇÃO do réu com fulcro no artigo 386, V do CPP, por
não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal.

Nestes Termos,
Pede Deferimento

Cabo de Santo Agostinho, 06 de novembro de 2017.

SILVIO BATISTA DA SILVA,


OAB n° 38.925

Escritório: Rua Manoel Simplício Barbosa, nº70, Maria Farinha, Paulista – PE.

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