Sunteți pe pagina 1din 3

A profissional observada se chama Angélica Araújo de Souza, exerce a profissão

de fisioterapeuta e trabalha na Apae (Ass. de Pais e Amigos dos Excepcionais) de


Coronel Fabriciano – MG.
Segundo o Conselho Regional de Fisioterapia de Minas Gerais (Crefitto-MG), a
fisioterapia pode ser definida como a ciência que trata, habilita ou recupera a saúde de
clientes/pacientes com disfunções de natureza física, mental, de desenvolvimento ou
outras, incluindo a dor, com o objetivo de ajudar a atingir a máxima funcionalidade e
qualidade de vida. A fisioterapia tem por finalidade a promoção de saúde e a prevenção
da doença, da deficiência, da incapacidade e da inadaptação.
A Apae é uma instituição que tem como principal função prestar serviços de
assistência social no que se diz respeito a melhoria da qualidade de vida da pessoa
portadora de deficiência, conscientizando cada vez mais a sociedade.
Observando o trabalho da profissional percebemos como é desgastante sua
rotina. Apesar de ser um trabalho que exige nível superior, e daí vem a idéia de ser um
trabalho fácil, leve e bem remunerado vimos a dificuldade que é carregar algumas
crianças e até mesmo adultos por causa de seu peso.
Para ajudar nisso, ela pede ajuda a alguns outros profissionais e até mesmo
outros alunos na hora de levar os pacientes para atendimento.
Notamos que durante o atendimento ela não gosta que os pais dos pacientes
fiquem dentro da sala. O motivo, segundo ela, é que as crianças costumam ficar meio
“enroladas” perto dos pais e não fazem os exercícios direito. Ela também não gosta que
outras pessoas entrem na sala durante o atendimento, pois segundo ela atrapalha e muito
sua rotina.
No dia em que estivemos lá, faltaram alguns pacientes e foi um dia meio
tranquilo, mas ela nos disse que há dias em que falta tempo até para ir ao banheiro.
Outra coisa que pudemos observar é que é ela mesmo que monta sua agenda com os
horários dos pacientes e passa para a secretária que fica incubida de marcar os horários.
Percebemos que ela atende muitos pacientes bebês. Conversando sobre isso com
ela percebemos o vínculo que ela mantém com eles. Ela nos disse que há alguns que
costumam ficar anos sendo atendidos por ela e que isso cria um vínculo muito grande
entre eles. Sua maior satisfação, segundo ela, é quando ela percebe alguma evolução no
quadro clínico deles.
Além de observamos um dia de sua rotina, lhe fizemos algumas perguntas:
1. Qual o seu horário de trabalho?
Ela trabalha 40 horas semanais, no horário de 07:00 às 12:00 hs e de 13:00 às
17:00 hs. Às sexta-feiras trabalha somente até as 11:00 hs.
2. Por que você escolheu esta profissão?
Inicialmente estava estudando para medicina, mas como na época era uma
faculdade de muita concorrência resolveu optar por outro curso que tivesse
proximidade com a medicina e após analisar alguns cursos optou em fazer
fisioterapia.
3. Quando e como você começou a trabalhar na Apae?

Logo que se formou, foi convidada a trabalhar como voluntária na Apae. Desde
então apareceram várias oportunidades de emprego, mas segundo a profissional gostou
muito do tipo de trabalho realizado pela instituição e por isso permanece até hoje.
Inicialmente, ela fazia somente 20 horas semanais na Apae e trabalhava em uma clínica
e com atendimentos domiciliares. Com o passar dos anos surgiu a oportunidade de
trabalhar mais 20 horas na instituição então optou por deixar seus outros trabalhos e
ficar somente na Apae.
Esse ano completa 12 anos que está trabalhando na instituição.

4. Quais as maiores vantagens do seu trabalho na instituição?

Segundo ela, a maior vantagem é a satisfação pessoal, pois gosta de trabalhar em


instituição;
Existe muita flexibilidade com relação a horários;
Outra vantagem é a localização do seu trabalho, pois é próximo a sua casa e ela
pode acompanhar seu filho mais de perto, que fica com uma babá durante todo o dia.

5. Qual a função de um fisioterapeuta em uma instituição como a Apae?


Os objetivos da Fisioterapia na Apae é de treinar as habilidades motoras
conservadas, ampliando-as, recuperar as habilidades motoras perdidas dentro do limite
do paciente, treinar novas formas de adaptação ao ambiente e as suas atividades dentro
de sua capacidade e por fim orientá-lo e a família também sobre formas de higiene e
adaptações. Além disso, objetiva promover a melhora da qualidade de vida e
reintegração do indivíduo na sociedade visando principalmente à inclusão escolar.

Os recursos fisioterapêuticos mais utilizados são os exercícios de alongamentos,


treinos posturais, brinquedos para estimular os movimentos, escadas e rampas para
treino de marcha, bolas para treinar posturas, rotações de tronco, equilíbrio e
propriocepção, espelho para trabalhar também a posturas, dentre muitos outros recursos.
A Fisioterapia Neurológica tem por objetivo tratar com eficácia os distúrbios
relacionados sempre com o objetivo de minimizar os efeitos da incapacidade, seja ela
permanente ou não e readquirir a máxima independência funcional possível. Os
resultados variam por muitas razões, como o grau do dano neurológico permanente,
quais partes do sistema nervoso são afetadas, idade e capacidade anteriores do paciente,
estado mental, motivação do paciente e condições associadas.
A função da fisioterapia é estar descobrindo com os pacientes/alunos novas
posições, novas experiências, mostrar que eles também são capazes, que eles podem
brincar e usufruir de sua vida mesmo com um déficit neurológico leve, moderado ou
grave, afinal eles são seres humanos, eles também sentem, eles também necessitam de
viver.
6. Como é sua rotina diária de trabalho?
A profissional possui uma agenda de atendimentos onde cada atendimento dura
cerca de 30 minutos, e cada paciente possui em média 2 atendimentos semanais, o que
dá em média 18 atendimentos diários. Esses pacientes variam de bebês a adultos.

7. Quais são suas maiores dificuldades?

Segundo a profissional existem algumas dificuldades enfrentadas na profissão; a


resposta do paciente neurológico ao tratamento é muito lenta, e lidar com a frustação
da família é muito difícil e as vezes até mesmo com a frustação do próprio
profissional.
O atendimento aos pacientes adultos e obesos, pois eles são mais pesados e
difíceis de carregar e já apresentam muitas contraturas e deformidades.
Outra dificuldade, segundo ela é o não comprometimento de alguns familiares
que não aderem ao tratamento, não seguem as orientações passadas por ela e falta aos
atendimentos.

S-ar putea să vă placă și