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PROPOSTA DE REDAÇÃO

Com base na leitura do texto motivador seguinte e nos conhecimentos construídos


ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema “Dengue: Aspectos sociais envolvidos na proliferação de
uma epidemia”, apresentando experiência ou proposta de conscientização social que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I:

Cidades impermeabilizadas e com lixo são ideais para mosquito

A caça aos focos do mosquito serve como uma medida emergencial, mas não é a
ideal a longo prazo. "O poder público tem que traçar políticas públicas no sentido de
tentar melhorar a qualidade de vida da população, como coletar o lixo em todas as áreas.
O saneamento é fundamental. Estamos passando agora por um racionamento de água nas
cidades do interior [de Pernambuco], principalmente a população de baixa renda não tem
recipientes adequados, mas precisa acumular água. Isso tudo facilita a manutenção dos
focos", relata Vera.

O presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arbovirose e integrante do


Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Artur Timerman crava que, sem mudança
na concepção das cidades, não há como eliminar o mosquito. "Nossa urbanização caótica
sempre deu as melhores condições de vida para o mosquito, não para os seres humanos.
Ou nós discutimos a urbanização que vivemos, ou vamos viver com o Aedes, aprender a
usar repelentes, usar roupas compridas em meio a 50º C. Ou então precisaremos conseguir
ser mais eficazes no desenvolvimento de vacinas. São discussões que devem ser postas
na mesa", diz. Para Timerman, a ação de combate aos focos do mosquito é praticamente
ineficaz, e a participação individual das famílias em suas casas tem importância menor
do que se imagina. "É importante? É! Mas é apagar incêndio jogando copo d'água. Todos
já sabem, viram em propaganda de que não deve deixar recipiente aberto, virado não deve
deixar água. Mas se não mudarmos nosso planejamento urbano, vamos cuidar da nossa
casa, mas o que vamos nos deparar na rua? Com nossa urbanização, com muitos desses
lugares com uma impermeabilização enorme, o mosquito vai ficar", afirma.

Fonte: MADEIROS, Carlos. Saiba o que fez do Brasil a "casa ideal" para o Aedes
Aegypti.2015.Disponívelem:<http://noticias.uol.com.br/saude/ultimasnoticias/redacao/2
015/12/15/saiba-o-que-fez-do-brasil-a-casa-ideal-para-o-aedes-aegypti.htm>. Acesso
em: 02 abr. 2016
TEXTO II:

População de baixa renda e negra é mais vulnerável à dengue, diz pesquisa


brasileira com método inédito

Nas últimas décadas, a dengue tem sido alvo de diversas pesquisas, em busca de
uma vacina, por exemplo; ou ainda de um controle mais efetivo do inseto transmissor, o
Aedes Aegypti; ou ainda para encontrar medicamentos mais eficientes no tratamento.
Mas um pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) resolveu estudar
a dengue sob outra perspectiva. O município escolhido para a análise foi Caraguatatuba,
no litoral de São Paulo.

.....

As conclusões apontadas pelo estudo são impressionantes e mostram que a visão


da dengue como doença 'democrática', que 'atinge todas as classes sem distinção' precisa
ser revista. “Uma demonstração disso está na proximidade entre os grupos populacionais
mais atingidos e os pontos estratégicos. Como a Prefeitura já tinha esses pontos
mapeados, pude verificar que morar em um raio de 300 metros desses locais aumenta em
67% a taxa de incidência de dengue. E as borracharias e depósitos de materiais recicláveis
não estão em bairros nobres ou condomínios; estão na periferia”, acrescenta o cientista
social.

Ao associar os casos da doença com o nível de renda dos moradores, o efeito da


desigualdade foi ainda maior. A influência da cor da pele também não é desprezível:

Renda: O aumento de apenas 1% na proporção de domicílios com renda per capita


até três salários mínimos faz aumentar em 71 vezes a taxa de incidência de dengue.
Quanto mais casas com esse perfil, maior incidência. Isso é agravado no caso das cidades
litorâneas, porque os mais pobres, quando chegam ao município, vão se instalar subindo
a encosta, em residências baixas. Os mais ricos procuram os prédios altos de bairros
urbanizados. Como o voo do mosquito é limitado a apenas 1 metro de altura, os menos
pobres estão menos expostos.

Cor da pele: o acréscimo de 1% de população não-branca entre os moradores


aumenta a taxa de dengue em mais de quatro vezes. Igor reforça que, no Brasil, a cor da
pele e a situação socioeconômica estão intimamente ligadas ao perfil epidemiológico. No
caso de Caraguatatuba, considerando os dados de 2013, quanto mais pessoas negras e
pardas, maior a taxa de incidência de dengue naquela localidade.

Fonte: ORLANDI, Letícia. População de baixa renda e negra é mais vulnerável à


dengue, diz pesquisa brasileira com método inédito. 2014. Disponível em:
<http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/03/24/noticia_saudeplena,
147982/populacao-de-baixa-renda-e-negra-e-mais-vulneravel-a-dengue-diz-
pesqu.shtml>. Acesso em: 02 abr. 2016.

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