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DOENÇAS DO CAFEEIRO
Ferrugem
Dentre as doenças que ocorrem no
cafeeiro, a Ferrugem é a mais importante, por
causar prejuízos relevantes à cultura e
redução na renda do produtor. Os primeiros
sintomas da enfermidade são pequenas
m anchas circular es de cor am ar elo-
alaranjada.
Os prejuízos desta enfermidade para
o cafeeiro são a desfolha prematura, com
conseqüente seca dos ram os laterais,
afetando o florescimento, o desenvolvimento
dos frutos e a produção do ano seguinte, com
queda na produção entre 20 e 45% .
A ocorrência da doença é favorecida
por fatores ligados ao cafeeiro e ao fungo e
relacionados com o ambiente. Dentre os
fatores relacionados com a planta e com o não for possível, fazer mensalmente.
ambiente estão o enfolhamento, a carga - Dividir a área em talhões de 5 hectares,
pendente (produção) e a densidade de levando em conta a idade da planta,
plantas. O controle da Ferrugem pode ser densidade populacional, variedade do café e
feito pela utilização de variedades resistentes face do terreno.
ou por produtos quím icos preventivos, - Cam inhando em zig- zag, fazer a
curativos e preventivo-curativos. amostragem em 30 plantas por talhão,
retirando 10 folhas por planta, sendo 5 de
Ao program ar o controle convém cada lado do cafeeiro, totalizando 300 folhas.
lem brar que: - Retirar, em ramos diferentes, as folhas na
altura média do cafeeiro, entre o segundo e o
- Quanto maior o enfolhamento, maior será o quarto par de folhas, contando da ponta do
inóculo para o próximo ciclo da Ferrugem. ramo para dentro.
- Quanto maior for a carga pendente, maior - Separar as folhas sadias das folhas
será a intensidade da doença. contaminadas, ou seja, com pó alaranjado no
- No sistema de cultivo adensado, o microcli- verso.
ma é plenamente favorável ao desenvolvi- - Fazer a contagem das folhas doentes e
mento da Ferrugem. calcular a porcentagem para verificar o índice
de infestação da doença no talhão.
Com o fazer o m onitoram ento: - Anotar as informações na ficha de controle
- A amostragem deve ser feita a partir de do talhão e encaminha-la a um técnico ou
novembro. agrônomo para analisar as medidas a serem
- A periodicidade ideal é de 15 em 15 dias. Se tomadas.

Com o con t r ola r :


- Fazer sem pre um a adubação equilibrada.
- Plant ar linhagens resist ent es.
- Fazer desbrot as, evit ando o excesso de hast es e assim o aut o- som bream ent o.
- Consult ar um t écnico quando aplicar produt os quím icos.
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Cercóspora
É um a doença que at aca as folhas e
frut os em desenvolvim ent o. Os m aiores
prej uízos ocorrem em m udas e plant ios
novos. A Cercosporiose causa perdas de 15
a 30% na produt ividade da lavoura de café.
A doença é provocada por um
fungo que recebe denom inações de:
cercosporiose, m ancha de olho pardo, olho
de pom bo, olho pardo.
Os sin t om as d a d oen ça são
m anchas circulares de coloração cast anho-
clara a escura, com o cent ro branco-
acinzent ado, quase sem pre envolvidas por
um halo am arelado.

Pr in cipa is da n os pr ovoca dos


pe la doe n ça :
- Viveiros: queda de folhas e raquit ism o
das m udas.
- Pós plant io: desfolha e at raso no cresci-
m ent o das plant as.
- Lavouras novas: após as prim eiras
produções, pode causar queda de frut os e
seca de ram os produt ivos.
- Lavouras adult as: queda de folha,
am adurecim ent o precoce e queda prem a- Além das condições clim át icas,
t ura de frut os, chocham ent o. As lesões com o um idade relat iva alt a, t em perat uras
funcionam com o port a de ent rada para am enas, excesso de insolação e déficit
out ros fungos que depreciam a qualidade hídrico, um est ado nut ricional deficient e ou
do produt o. desequilibrado favorece a doença.

Com o controlar:
Fases de plantio e pós-plantio:
- Fazer a correção necessária do solo, um bom preparo das covas e sulcos de plantio, seguindo um plano
de adubação e nutrição adequado.
- Ficar atento para a realização do controle químico, principalmente se o plantio for feito no final de período
chuvoso, pois o excesso de insolação, ventos e deficiência hídrica neste período predispõem as plantas ao
ataque da Cercosporiose.
- Fazer adubações nitrogenadas de cobertura após o pegamento das mudas, o que reduz a intensidade do
ataque de Cercosporiose.

Lavouras adultas:
- Fazer adubações equilibradas, principalmente por ocasião das primeiras produções dos cafeeiros, a fim
de evitar o desequilíbrio da relação parte aérea e sistema radicular, condições que favorecem a doença.
- Fazer o acompanhamento do estado nutricional das plantas periodicamente, através de análises foliares.
- Fazer adubações equilibradas em lavouras adultas, dando atenção especial em anos de carga pendente
alta.
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Phom a
A doença foi const at ada no
Brasil inicialm ent e em cafezais locali-
zados em alt it udes elevadas ( acim a de
900m ) , no est ado do Espírit o Sant o e
em regiões do Triângulo Mineiro e Alt o
Paranaíba, em Minas Gerais. No
ent ant o, a doença t em sido encont rada
em out ras r egiões, em lav ouras
expost as a vent os fort es e frios, com
as faces volt adas para o Sul, Sudest e e
Lest e.

A pen et ração do fu n go é
facilit ada por danos m ecânicos nos
t ecidos da plant a, produzidos por
inset os ou pelo roçar de folhas t enras
causado pelos vent os. Favorecem a
doença períodos int erm it ent es de frio,
vent os frios e chuva.

Os sint om as nas folhas novas


são m anchas circulares de coloração
escura e de t am anho variado, podendo
chegar a 2cm de diâm et ro. Quando as folhas. Nos ram os at acados observam -
lesões at ingem as bordas das folhas, se lesões deprim idas e escuras. Est as
est as se encurvam , podendo apresen- lesões podem ocorrer nos bot ões
t ar rachaduras.Podem ocorrer nos florais, nas flores e nos frut os na fase
ram os, iniciando- se a par t ir dos de chum binho, causando a m ort e e
folíolos ou do pont o de abscisão das m um ificação desses órgãos at acados.

Com o con t r ola r :


- Evit ar a inst alação de lavoura em áreas suj eit as a vent os frios.
- Program ar a inst alação de quebra- vent os provisórios ou definit ivos desde a
im plant ação da lavoura.
- Fazer adubações equilibradas e em quant idades adequadas.
- Fazer o cont role com fungicidas específicos durant e os períodos favoráveis à
doença.
- Fazer o cont role prevent ivo, principalm ent e nas fases pós- florada ( chum bi-
nho) , nas áreas onde a doença ocorre sist em at icam ent e.
- Consult ar um t écnico quando ut ilizar produt os quím icos.
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Ascochyta
Os sintomas nas folhas são semelhan-
tes aos causados pela Phoma, e não observam-
se diferenças em nível de campo, sendo
necessárias diagnoses laboratoriais com o auxílio
de técnicas específicas para identificar suas
estruturas reprodutivas.
Geralmente encontra-se associada a
outras enfermidades do café, principalmente a
Phoma.
Os sintomas são mais evidentes nas
folhas mais velhas, caracterizando-se por lesões
escuras e com anéis concêntricos. Causa a queda
prematura de folhas, frutos e seca dos ramos.

Com o con t r ola r :


- Evit ar a inst alação de lavoura em áreas suj eit as a vent os frios.
- Program ar a inst alação de quebra- vent os provisórios ou definit ivos desde a im plant ação da
lavoura.
- Fazer adubações equilibradas e em quant idades adequadas.
- Fazer o cont role com fungicidas específicos durant e os períodos favoráveis à doença.

Mancha Aureolada
A Mancha Aureolada é um a doença
causada por um a bact éria e pode ocorrer t ant o
em m udas de viveiro, onde causa m aiores
prej uízos, com o em plant as adult as. Sua
denom inação é em decorrência da form ação de
um halo am arelo circundando a lesões. As áreas
lesionadas norm alm ent e desprendem - se das
bordas das folhas, dando um aspect o rendilha-
do.
As lavouras inst aladas em locais de
m aiores alt it udes e desprot egidas da ação dos
vent os est ão m ais suj eit as à doença. Os vent os
provocam ferim ent os nas folhas e ram os novos,
abrindo port as para a penet ração da bact éria. A
ocorrência de chuvas de granizo e frio int enso As condições de t em perat ura, um idade
podem provocar lesões nas plant as, o que relat iva e precipit ação que favorecem a ocorrên-
t am bém facilit a a ent rada da bact éria. cia da doença vão de out ubro a dezem bro.

Com o con t r ola r :


- Fazer o cont role prevent ivo.
- Const ruir viveiros prot egidos de vent os frios.
- Evit ar a form ação de lavouras em áreas suj eit as a vent os frios e fort es.
- Program ar a form ação de quebra- vent os j unt o à im plant ação da lavoura.
- O cont role da bact éria norm alm ent e é feit o at ravés de ant ibiót icos, que são um a opção para
m uda e lavoura nova.
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Nem atóides

Os nem atóides são pequenos verm es Com o fazer o m onitoram ento:


que atacam as raízes do cafeeiro. A espécie de A amostragem é um procedimento de coleta de
m aior incidência em nossa região é a amostras para serem analisadas quanto à
Meloidogyne exigua, que causa pequenas existência ou não de nematóides bem como, no
galhas nas radicelas do cafeeiro, resultando em caso de presença, os números populacionais e
perdas de produção, m as não chegam a localizações (distribuições) na área.
depauperar a lavouras em m édio prazo, com o - Para a coleta, as propriedades devem ser
ocorre com outras espécies desse verm e, divididas em talhões.
podendo haver um a convivência com esse - Em cada talhão será realizado o caminhamento
nem atóide, sem necessidade de erradicar a em zique-zague coletando-se, por meio de trados,
lavoura, a curto prazo. Ocorrem problem as enxadas ou enxadões, de 20 amostras simples.
sérios em plantios feitos sobre áreas de cafezal - É interessante remover a camada superficial do
velho, infectado. solo antes da retirada das amostras. As amostras
simples serão coletadas ao longo do perfil dos
A dissem inação dos nem atóides pode primeiros 20 a 30 cm de profundidade.
se dar através de m udas de café e de plantas de - Essas amostras simples serão homogeneizadas e
som bra infestadas, através de enxurradas e resultarão em uma amostra composta contendo
pelo trânsito de im plem entos agrícolas, que 500 a 1000gr de solo e 50gr de raízes.
levam o solo infestado (com ovos e larvas) para - Essa amostra composta deve ser acondicionada
outras áreas, assim com o os trabalhadores, que em saco plástico que deverá ser identificada e/ ou
transferem solo infestado, agarrado às botas, ser acompanhado de uma ficha de identificação da
nos dias de chuva. amostra (local, data da coleta, proprietário, cultura
e outros dados que julgar necessário).
Entre os fatores que influenciam a - Muitas vezes, é bastante útil fazer o croqui da
distribuição e a densidade de nem atóides estão: área amostrada. As amostras compostas deverão
época do ano, cultivos anteriores, textura do chegar no Laboratório, no prazo máximo de 72
solo e práticas de m anejo de nem atóides. horas a 96 horas após a coleta para o início dos
Norm alm ente, a distribuição dos fitonem atóides procedimentos das técnicas de extração de
ocorre em focos (reboleiras). nematóides.

Com o con t r ola r


- Reduzir os riscos de dissem inação dos nem at óides.
- Fazer corret am ent e o m onit oram ent o.
- De posse dos result ados da análise das am ost ras, o t écnico irá decidir a m elhor form a de
cont role, com base no nível de infest ação.

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