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“POR TANTO, SOMENTE QUEM TEM FORMAÇÃO REGULAMENTADA EM LEI, PODE EXERCER
DETERMINADA FUNÇÃO”.
Art. 1o O exercício da profissão de Bombeiro Civil reger-se-á pelo disposto nesta Lei.
Art. 1o [...]
I – [...]
II - Bombeiro Profissional Civil (BPC) - aquele que, devidamente habilitado no CBMERJ, presta
serviços de prevenção e combate a incêndio e atendimento de emergências setoriais, com
dedicação exclusiva em Brigada de Incêndio (BI)
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, [...]
Art. 5º, II, da mesma carta, prescrevendo que: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude da lei”.
Como leciona Hely Lopes Meirelles: “a legalidade, como princípio de administração, significa
que o administrador público está, em toda sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos
da lei, e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de
praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o
caso”.
O gestor público não age como “dono”, que pode fazer o que lhe pareça mais cômodo.
Diz-se, então, que ao Administrador Público só é dado fazer aquilo que a lei autorize, de forma
prévia e expressa.
ART. 18. PARA FINS DO DISPOSTO NESTA LEI, CONSIDERAM-SE AGENTES DE PROTEÇÃO E
DEFESA CIVIL:
“A LEI DEIXA CLARO QUE PARA SER AGENTE DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL, ESTE DEVERÁ TER
FORMAÇÃO PERTINENTE AOS SERVIÇOS PRESTADO PELO ÓRGÃO A SOCIEDADE E SOMENTE
ATRIBUIÇÕES ESPECIFICAS SE ENQUADRAM AO QUE A LEI EXPRESSA DE MANEIRA INEQUÍVOCA”.
Data venha, cabe ressaltar também que, a luz da Norma Federal, Agente de Proteção e Defesa
Civil, não é cargo nem função, é uma condição. Onde o profissional exercerá a função a qual
está habilitado por lei.
E esta assertiva baliza-se no CBO classificação brasileira de ocupações).
De onde não consta Agente de Proteção e Defesa Civil como profissão, função ou cargo.
DESVIO DE FUNÇÃO:
Conforme lição de José Maria Pinheiro Madeira, “a movimentação de servidor está inserida no
âmbito do juízo de conveniência e oportunidade da administração pública, é certo que os
direitos e deveres são aqueles inerentes ao cargo para o qual foi investido”
Súmula 378: “Reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus às diferenças salariais
decorrentes.”
Disto extrai-se que, é licito o desvio de função e que os integrantes da Defesa Civil tanto
poderão ser servidores ou civis, desde que tais eleitos tenham formação especifica para
realizar as atividades de defesa civil.
TÍTULO II
DA COMPETÊNCIA MUNICIPAL
Com base nas normas ateriormente citadas, não faz parte das atribuições da Defesa
Civil o combate de incendios quando não se encontrar, os requisitos Legais para a realização
desta atividade. Vez que, a função está ligada diretamente ao profissional legalmente instituido,
somente neste caso, a Defesa Civil, poderá executar a Função pois no seu quadro de
funcionarios existe o Bombeiro seja ele Civil ou Militar.