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INSTRUÇÃO DE SERVIÇO PARA MANEJO E 6. ATIVIDADES DE CONTROLE


CONTROLE DE HIMENÓPTEROS DE IMPORTÂNCIA
MÉDICA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 6.1. Equipamentos de Pulverização
6.2. Equipamentos de Proteção Individual –
Operating instructions for the management and control of E.P.I.
Hymenoptera of medical relevance at São Paulo 6.3. Outros equipamentos
Municipality
6.4. Manipulação de inseticidas
6.5. Lavagem e descontaminação dos
Norma
GCCZ/SUSIN pulverizadores
01/2013
Secretaria Municipal de Saúde - SMS 6.6. Lavagem e descontaminação das
vestimentas
Coordenação de Vigilância em Saúde -
COVISA Procedimento
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gerência do Centro de Controle de
Zoonoses - GCCZ Palavras-chave: 8. ANEXOS
abelhas
Subgerência de Vigilância, Prevenção africanizadas, 1. OBJETIVO
e Controle da Fauna Sinantrópica - vespas, manejo,
SUSIN controle,
vigilância O objetivo do presente é o atendimento
das solicitações de munícipes e órgãos públicos da
cidade de São Paulo, relacionados ao controle da
Sumário população de abelhas e vespídeos.

As atividades concernentes ao trabalho


1. OBJETIVO estão balizadas pela legislação existente relativa ao
tema: Instrução Normativa IBAMA nº 141/06,
2. DEFINIÇÕES Código Sanitário Municipal Lei 13725/04, Lei
Municipal 10309/89 e Lei Orgânica da Saúde
3. INTERFACES 8080/90.

4. COMO CARACTERIZAR A OCORRÊNCIA DE 2. DEFINIÇÕES


PROBLEMAS COM ABELHAS OU VESPÍDEOS
4.1. Como saber se a solicitação refere-se à • ABELHAS – São insetos que podem possuir
retirada de colmeia de abelhas, vespeiro, ou não ferrão com veneno. Podem ser
enxame viajante de “abelhas de mel” ou espécies nativas, como Arapuá, Jataí,
de abelhas sem ferrão? Mamangava, etc, ou espécies não nativas
4.2. Caracterização de casos de emergência do Brasil, como a abelha africanizada (Apis
4.3. Outras considerações - atendimento mellifera).
telefônico • ACIDENTES – Casos de ataques com
ferroadas de abelhas e vespídeos.
5. ACIDENTES E MEDIDAS PREVENTIVAS • ATENDIMENTO DE ROTINA: Atendimentos
ENVOLVENDO ABELHAS E VESPÍDEOS relacionados a enxames viajantes,
colmeias ou vespeiros que estejam em
5.1. Quando há presença de colmeias de locais sem oferecer risco imediato (sem
abelhas ou vespeiros instalados ou características de irritabilidade) ou que
chegada de um enxame viajante em possam permanecer isolados das pessoas
logradouros públicos, próprios públicos ou e animais, aguardando atendimento.
propriedades particulares • COLMEIA: É o local construído para
5.2. Quando há a presença de enxames instalação definitiva das abelhas.
viajantes, colmeias e vespeiros agitados • ENXAME VIAJANTE: É uma população de
5.3. Para evitar a instalação de colmeias ou abelhas ou vespídeos migrando à procura
vespeiros de um novo local para se instalar. Ao
5.4. Reincidência de colmeias e vespeiros parar para descansar em locais variados,
5.5. Acidentes envolvendo himenópteros podem permanecer desde algumas horas
5.6. Remoção dos ferrões até dois dias, são mais freqüentes nos
meses de setembro a abril. Durante este
pouso a colmeia está desorganizada,
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procurando proteger a rainha causando 3. INTERFACES (Fluxogramas nos anexos)


medo à população devido ao volume de
insetos e ao ruído que fazem, levando ao Coordenação de Vigilância em Saúde, mais
aumento da demanda de solicitações para especificamente sua Gerência de Controle de
controle. Zoonoses (GCCZ) e unidades correlatas (SUVIS):
• EPI (Equipamento de Proteção Individual):
equipamentos e indumentária de • Responsável pela Coordenação do
segurança dos funcionários. Os Programa de Controle de Himenópteros;
equipamentos devem ser padronizados • Compete à COVISA a manutenção dos
conforme normas do Ministério do serviços adequados para atender a
Trabalho. demanda do Município através da:
• EQUIPES: São funcionários das SUVIS 1) Descentralização dos serviços para as
treinados pela Gerência do Centro de Supervisões de Vigilância em Saúde
Controle de Zoonoses da COVISA, que (SUVIS);
atuam no controle de abelhas e vespídeos 2) Formação de no mínimo (01) uma
no Município de São Paulo. equipe capacitada por SUVIS;
• HIMENÓPTEROS: Grupo de insetos que 3) Alocação de recursos materiais para a
inclui todas as abelhas, vespídeos e realização dos trabalhos das equipes
formigas. existentes na GCCZ e SUVIS.
• REINCIDÊNCIA DE NINHOS: Reinstalação • A Gerência do Centro de Controle de
de colmeias/vespeiros em pontos nos Zoonoses (GCCZ) é responsável pela
quais já haviam sido eliminados pelas capacitação das equipes de Controle de
equipes de controle da GCCZ, SUVIS ou Himenópteros do MSP;
Corpo de Bombeiros, normalmente • A GCCZ é responsável por dar apoio
decorrente da não execução, pelo técnico a todas as equipes do MSP;
responsável do imóvel, das medidas de • Realizar os atendimentos de rotina e de
manejo ambiental recomendadas pelos risco iminente;
funcionários que fizeram a eliminação ou • Desencadear os procedimentos
remoção, segundo legislação vigente. administrativos cabíveis quando
• RISCO COLETIVO: Situações de ocorrência necessário;
de colmeias, vespeiros ou enxames • Quando as situações de risco excederem a
viajantes em locais que, por sua utilização, capacidade de atendimento das SUVIS, a
concentram grande número de pessoas. GCCZ deverá ser contatada para o apoio
• REDE ELETRIFICADA: Locais que, em técnico, podendo proceder ao
função de sua natureza, podem oferecer acionamento da Defesa Civil e do Corpo
risco de choque elétrico. Exemplos: de Bombeiros, caso necessário o
circuitos de subtransmissão e distribuição isolamento de área, socorro a vítima ou
elétrica aérea e subterrânea, e medidores apoio logístico para a execução das ações.
de energia elétrica.
• SITUAÇÃO DE RISCO IMINENTE: Situações Defesa Civil:
que necessitam de intervenção imediata,
com vitimas ou não. • Prestar o primeiro atendimento às
• SUVIS: Supervisões de Vigilância em Saúde solicitações que entrarem pela central 199
da Secretaria Municipal de Saúde – PMSP. e/ou por solicitação da GCCZ e SUVIS no
• UNIDADE DE ATENDIMENTO DE ROTINA: que diz respeito a informações básicas ao
As Supervisões de Vigilância em Saúde e a munícipe.
Gerência do Centro de Controle de
Zoonoses, que realizam o atendimento as • Prestar o primeiro atendimento, quando
solicitações classificadas como necessário, dos casos supostamente
“Atendimento de Rotina” em horário emergenciais procedendo à triagem da
comercial. real urgência da situação e realizar os
• VESPEIRO: É o ninho construído pelos devidos acionamentos.
vespídeos .
• VESPÍDEOS: Todas as espécies de vespas • No caso de emergência confirmada,
ou marimbondos. realizar o isolamento de área até a
chegada da equipe de eliminação (SUVIS
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ou GCCZ). Acionar imediatamente o Corpo necessidade de interdições parciais ou


de Bombeiros, caso haja vítimas, para a totais de vias, desvios de tráfego e
prestação de primeiros-socorros. viabilização do estacionamento de
viaturas durante a realização dos
Corpo de Bombeiros: procedimentos.

• Orientação à população que os aciona via • No tocante a atendimentos envolvendo


193. Tranqüilização de munícipes com equipamentos da própria CET, como
relação à ocorrência dos enxames semáforos e radares, a GCCZ deverá ser
viajantes em locais passíveis de acionada para realização do procedimento
isolamento e observação. contando também com o apoio de cesto
aéreo dependendo da complexidade do
• Triagem de casos emergenciais para atendimento.
acionamento da GCCZ ou SUVIS.

• Socorro as vítimas graves dos acidentes 4. COMO CARACTERIZAR A OCORRÊNCIA DE


envolvendo abelhas e vespas. PROBLEMAS COM ABELHAS OU VESPÍDEOS

• Apoio nas atividades em altura e/ou locais


de difícil acesso para garantir a 4.1. Como saber se a solicitação refere-se à
integridade das equipes das SUVIS e GCCZ. retirada de colmeia de abelhas, vespeiro, enxame
viajante de “abelhas de mel” ou de abelhas sem
AES Eletropaulo: ferrão?

• Atendimento em Rede Elétrica Primária: Na verdade, certeza real, só há quando se


Postes e fiação de rua. faz uma visita ao local, porém, algumas
• No caso de instalações prediais (relógio, características podem ajudar na realização de uma
postes residenciais), as equipes da triagem no atendimento ao munícipe. Cabe
Eletropaulo se deslocam ao local para ressaltar que na maioria das vezes, o munícipe
desligamento da eletricidade e as equipes avistou a colmeia ou o vespeiro e não o inseto
GCCZ/SUVIS procedem à eliminação dos propriamente dito. Por este motivo, nas perguntas
insetos. que forem feitas a ele, é importante não focar
• Em ambas as situações, o acionamento muito nas características do inseto. Algumas vezes,
das equipes da Eletropaulo deve ser porém, o munícipe conhece o inseto e, portanto,
realizado pela GCCZ. fornece diversas informações.
• Para situações envolvendo ninhos em
árvores em contato com a rede elétrica, Em relação ao inseto:
identificados pelas próprias equipes da
empresa que realizam poda de vegetação,
a situação deve ser notificada à • Abelhas: têm o corpo robusto e peludo.
GCCZ/SUSIN que realiza avaliação de risco Essa característica é mais observada nas
ou aciona as SUVIS para que o façam. O abelhas conhecidas como “Abelhas de
relatório é repassado à empresa que Mel”. Porém, existem também as
aciona internamente as equipes de chamadas abelhas sem ferrão que são
controle que já realizam a atividade nos bem diferentes das “abelhas de mel”.
postes da rede. Algumas têm o corpo todo preto. Um
• Quando a mesma situação for identificada exemplo é a abelha conhecida como
pelas SUVIS/GCCZ deve-se seguir o Arapuá ou Irapuá. Apesar de não
mesmo procedimento estabelecido para possuírem ferrão, muitas vezes as pessoas
postes da rede primária. acham que ela pica, porque ela morde
para se defender. Outras espécies
Companhia de Engenharia de Tráfego CET: parecem mosquitinhos ou mosquinhas.
Como exemplo, podemos citar a abelha
• A participação da CET está relacionada ao Jataí. Podemos citar também as abelhas
apoio logístico para realização das ações conhecidas popularmente como
pelos envolvidos no plano, quando da Mamangavas. Essas abelhas são grandes e
se parecem com besouros, porém,
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diferentemente destes, possuem um Jataí, constroem sua colmeia dentro de


grande ferrão. paredes, muros, caixas de luz, etc. Essas
abelhas constroem um tubo para poderem
• Vespídeos: têm o corpo esbelto, não são entrar e sair da colmeia. As Mamangavas
tão peludos como as abelhas e, geralmente constroem suas colmeias dentro
geralmente, tem uma “cintura fina”. de troncos caídos, porém, também podem ser
Algumas espécies são popularmente encontradas em forros de residências e outros
conhecidas como Marimbondos. locais.

Em relação ao evento: colmeia, vespeiro ou 4.2. Caracterização de casos de emergência


enxame:
• Presença de vítimas (humana ou animal);
• Colmeia de abelhas (“abelhas de mel”):
geralmente são encontradas dentro de • Enxame viajante no intradomicílio ou em
alguma cavidade ou local confinado locais de acesso e circulação de pessoas,
(forro, muro, interior de parede, interior sem a possibilidade de isolamento da área
de caixas, tambores, caixas de luz, relógios e observação por 48 horas. Caso seja
de luz, postes, mobiliário, árvores, etc). viável isolar o local e observar por esse
São formadas por favos, os conhecidos prazo, aguardar, pois o enxame muitas
favos de mel. Algumas colmeias podem vezes se desloca e o controle torna-se
ser expostas, neste caso, os favos ficam desnecessário (ver Definições – Enxame
presos num beiral, árvore, ou outro local Viajante);
que ofereça apoio e as abelhas ficam
circulando sobre eles. • Colmeias e vespeiros em locais acessíveis,
de forma a estabelecer facilmente contato
• Enxame viajante: é um aglomerado de físico com pessoas ou animais tornando
abelhas que formam um “cacho” ou iminente a ocorrência de acidentes,
“bolo” pendurado em uma árvore,
parede, forro, beiral de telhado, etc. • Colmeias e vespeiros,
Neste caso, para melhor caracterizar a independentemente da localização, cujos
situação via telefone é importante insetos apresentem características de
levantar com o reclamante, há quanto irritabilidade e investindo contra pessoas
tempo os insetos estão no local (dias, e animais.
meses, anos), pois em se tratando de
horas a até dois dias, muito 4.3. Outras considerações - atendimento telefônico
provavelmente tratar-se-á de um enxame
viajante (Ver ANEXOS – Check list de Quando de um atendimento telefônico, é
atendimento telefônico). importante pedir que o munícipe descreva a
situação e ao mesmo tempo fazer algumas
• Vespeiro: é exposto e formado por favos perguntas para tentar caracterizar se o problema é
que parecem feitos de papel de cor relacionado a abelhas ou vespídeos.
acinzentada. Pode ser só um favo Considerando a necessidade de melhorar a
dependurado num forro, beiral de telhado qualidade do atendimento prestado aos munícipes
ou árvore (na maioria das vezes, chamado no que concerne à tranqüilização e orientação dos
popularmente de marimbondo), ou, mesmos com relação à presença de abelhas e/ou
vários favos cobertos com material vespídeos em suas residências e em locais
também semelhante a papel de cor cinza. públicos, bem como diminuir o risco de acidentes
A aparência é de uma bola acinzentada e e, conseqüentemente, contribuir com a
pendurada (neste caso, os favos estão preservação da saúde coletiva, foi elaborado um
cobertos pelo envelope). check-list para atendimento telefônico.
O atendimento prestado atualmente
demonstra que algumas solicitações inicialmente
Nota: Em relação às abelhas sem ferrão classificadas via telefone como emergenciais,
citadas anteriormente, as conhecidas como muitas vezes não se confirmam após o
Arapuá ou Irapuá, formam colmeias grandes deslocamento da equipe, havendo situações em
que são feitas com barro e ficam presas em que os insetos se deslocaram do local, ou que não
galhos de árvores. Outras espécies como a
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apresentam o risco iminente à saúde coletiva que grande concentração/circulação de pessoas, os


justifique a priorização do atendimento. casos são designados como risco coletivo, ou seja,
Tendo em vista que o princípio da Vigilância havendo maior probabilidade de ocorrência de
em Saúde é trabalhar a prevenção, foram vítimas, daí a pontuação também ser maior neste
elaborados critérios para evitar a subjetividade na caso.
classificação dos casos, quanto à emergência, O item “motivo da ligação” no diagnóstico
prioridade ou rotina. pretendido tem a finalidade de atribuir maior peso
Como critério de avaliação, pontuamos as às ocorrências com várias vítimas ou vítimas
questões de acordo com as possíveis respostas, graves, visto que são casos em que danos maiores
aplicando os cenários elaborados com a finalidade precisam ser evitados o quanto antes. Optou-se
de testarmos os resultados do atendimento para pelo nome “motivo da ligação” e não “presença de
que a soma dos pontos estivesse dentro dos vítimas”, pois pessoas em pânico poderiam ser
parâmetros da classificação de risco apresentada. sugestionadas, se perguntadas sobre a ocorrência
Para classificação do risco utilizamos 3 categorias: de ataques com vítimas, na esperança de serem
atendidas prioritariamente.
• Emergência: Casos em que há vítimas A identificação do grupo de insetos presente
graves de ataque de abelhas ou vespídeos no local faz-se necessária para comprovação
e os insetos continuam apresentando positiva da presença de himenópteros, foco do
comportamento agressivo, denotando nosso trabalho. As abelhas recebem maior
risco iminente, em locais de uso público e pontuação, pois são insetos com histórico de maior
grande fluxo de pessoas. Estes casos agressividade e de ninhos/enxames mais
requerem atendimento populosos. Não se descarta a possibilidade de
preferencialmente em 24 horas, para que acidentes nos casos em que o munícipe não sabe
se evitem maiores agravos. identificar qual o grupo de insetos presente, sendo
assim a solicitação efetuada requer, ao menos,
• Prioridade: Casos em que já ocorreu visita ao endereço para investigar o pedido sendo,
algum acidente, porém com menor portanto este item também pontuado.
gravidade e estes se localizam em Questionar o tempo de permanência dos
domicílios, ou locais de menor fluxo de insetos no local é um item que, na maioria das
pessoas, ou seja, com risco coletivo vezes, evidencia tratar-se de um enxame ou um
menor. Para estes casos, o atendimento ninho (colmeia ou vespeiro) instalado. Os enxames
deve ser feito preferencialmente em até representam menor risco de ataque, uma vez que
72 horas, de acordo com a demanda, os insetos estão concentrados na localização de
devendo-se priorizá-lo em detrimento da um abrigo definitivo e proteger sua rainha;
rotina. costumam atacar apenas quando se sentem
ameaçados. Já os ninhos instalados representam
• Rotina: Casos em que não houve a maior risco, pois concentram maior número de
ocorrência de vítimas e os insetos não indivíduos do que os enxames, e o instinto de
estão localizados muito próximos do fluxo defesa se estende, além da rainha, agora para as
de pessoas, nem apresentam crias e o próprio ninho.
comportamento agressivo. A localização é extremamente variável, sendo
os locais mais comuns de ocorrência desses insetos
As perguntas foram selecionadas com base e o risco que essa localização representa
nos atendimentos já prestados pela GCCZ que pontuados; por conta disso é que os locais de
demonstraram características de casos maior proximidade com a população, ou que
emergenciais, prioritários ou rotineiros. facilitem tal proximidade tem pontuação maior do
A questão sobre a abertura de protocolo de que locais mais isolados. A questão sobre a altura
atendimento via Sistema de Atendimento ao estimada complementa aquela da localização,
Cidadão (SAC) é necessária para localização do sendo que, quanto maior a proximidade dos
pedido e dos demais dados da solicitação, para insetos com o solo, maior a proximidade com a
prosseguimento do atendimento após a finalização população e, conseqüentemente, maior o risco.
do contato telefônico. Não há pontuação para esta Após a aplicação do check list deve-se
pergunta, pois ela não trata das características do proceder à soma da pontuação de cada reposta
problema manifestado pelo munícipe. para totalização e comparação à tabela de
O tipo de uso do imóvel é importante para classificação dos casos para determinação do tipo
diagnosticarmos o grau de risco apresentado. Em de atendimento à ser prestado (Emergência,
se tratando de próprios públicos ou locais com Prioridade ou Rotina).
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O modelo do check-list encontra-se nos • Evitar matar abelhas ou vespas, pois as


anexos. mesmas deixam no local da ferroada um
odor característico indicando para as
5. ACIDENTES E MEDIDAS PREVENTIVAS outras o inimigo a ser atacado;
ENVOLVENDO ABELHAS E VESPÍDEOS
• Não utilize produtos químicos ou de
Existem orientações importantes para evitar limpeza com odor forte, doce ou cítrico no
ou minimizar acidentes provocados por abelhas e local;
vespídeos, ou mesmo prevenir a construção de
seus ninhos. • Não usar substâncias açucaradas nas
proximidades;
5.1. Quando há presença de colmeias de abelhas
ou vespeiros instalados ou chegada de um enxame • Caso haja pessoas ferroadas, procure a
viajante em logradouros públicos, próprios unidade de saúde mais próxima para
públicos ou propriedades particulares: atendimento adequado. Na cidade de São
Paulo, no Instituto Butantã, o Hospital
• Evitar irritar os insetos com Vital Brasil realiza plantão de 24 horas,
movimentação de pessoas ou animais ou incluindo finais de semana e feriados.
trepidações próximas ao enxame viajante, Telefones: (11) 3726-7962, (11) 3762-
à colmeia ou ao vespeiro; 7222, Ramais: 2002 ou 2000. No caso de
animais, procurar serviços veterinários;
• Evitar aproximar-se de enxames viajantes,
colmeias ou vespeiros, principalmente • Não permitir que pessoas não habilitadas
durante o dia e em horários com alta tentem resolver a situação. Acionar o
temperatura; Centro de Controle de Zoonoses ou a
Defesa Civil.
• Não jogue água, pedra, objetos ou
produtos químicos no enxame viajante, na 5.3. Para evitar a instalação de colmeias ou
colmeia ou ninho; retirar do local ou das vespeiros
proximidades pessoas apavoradas,
sabidamente alérgicas a ferroadas de • Inspecionar periodicamente beirais e
insetos, crianças, idosos e animais. Essas forros para detectar o início de uma
medidas visam minimizar a possibilidade colmeia ou vespeiro;
dos insetos se irritarem e agredirem com
ferroadas. • Realizar reparos no telhado, ficando
atento, pois colmeias podem estar
5.2. Quando há a presença de enxames viajantes, instaladas entre o forro e o telhado e, os
colmeias e vespeiros agitados: vespeiros nos beirais;

• Isolar a área com cordas ou fitas zebradas • Eliminar materiais inservíveis como
num raio de 10 metros ou mais, caixotes, móveis, pneus, sofás, armários,
dependendo da avaliação da dispersão etc., que possam abrigar enxames
dos insetos no momento do primeiro viajantes ou colmeias e vespeiros;
atendimento, até a chegada das equipes
de controle; • Vedar frestas ou buracos em paredes,
muros, beirais, juntas de dilatação,
• Retirar do local, pessoas sabidamente tubulações e quadros de eletricidade,
alérgicas, idosos, crianças e animais, ou totens de sinalização;
garantir que fiquem reclusos em cômodo
devidamente fechado de modo a impedir • Telar saídas de tubulação de exaustão,
o acesso dos insetos até que a eliminação janelas em edificações como hospitais,
tenha sido efetivada; creches, escolas, padarias, doceiras e
afins, evitando a entrada e acidentes com
• Não bater, tocar ou fazer movimentos abelhas e vespídeos;
bruscos e ruidosos próximos ao enxame
viajante, à colmeia ou ao vespeiro;
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• Nos casos de reincidência de instalação de 6. ATIVIDADES DE CONTROLE


colmeias ou vespeiros, deve-se eliminar o
local de abrigo colocando obstáculos para
o acesso, vedando frestas ou buracos, 6.1. Equipamentos de Pulverização
removendo materiais inservíveis do
quintal, renovando a pintura, verniz ou • Os materiais serão distribuídos as SUVIS
caiação das paredes e beirais, entre pela GCCZ e ficarão sob responsabilidade
outras ações; da mesma, promovendo a guarda,
limpeza e descontaminação após o uso
• A manipulação de colmeias, vespeiros e diário.
enxames viajantes somente deve ser
realizada por pessoas que conheçam os • Antes do uso diário, verificar apenas com
riscos a que estão sujeitas, bem como água o seu funcionamento, a manutenção
estabelecer margem de risco para outras da pressão ou possíveis defeitos e/ou
pessoas e animais ao redor. Para isso, o vazamentos.
operador deve estar devidamente
protegido com vestimenta de apicultor • Constatando problemas, o agente deverá
completa (botas, macacão, luvas e véu ou comunicar o responsável, que entrará em
máscara) para o caso de abelhas e contato com a SUSIN-GCCZ, solicitando
vespídeos. avaliação e reparos.

5.4. Reincidência de colmeias e vespeiros • A máquina costal de alavanca pode ser


utilizada na maioria das solicitações que
Caso seja constatada a reinstalação de necessitem o deslocamento do agente em
colmeias e vespeiros em locais recorrentes, devido vários pontos do imóvel, porém, evitar o
a não adoção, por parte do proprietário ou uso em situações de uso de escada ou
responsável do imóvel, das medidas preventivas atividades em altura.
e/ou corretivas orientadas na primeira visita,
realizar os procedimentos de acordo com os • O pulverizador de inox tipo compressão
critérios de risco à saúde e proceder à autuação do previa é indicado para atividades em
proprietário ou responsável do imóvel, baseando- altura ou com uso de escada,
se no código sanitário, Lei 13.725/04. considerando que o mesmo está
adaptado com mangueira longa,
5.5. Acidentes envolvendo himenópteros permitindo maior liberdade e segurança
para o agente.
As reações desencadeadas pela picada de
abelhas são variáveis de acordo com o local e o • O bico branco de pulverização é do tipo
número de ferroadas, as características e o cone regulável que permite aplicações em
passado alérgico do indivíduo atingido. As névoa fina, grossa ou em jato oferecendo
manifestações clínicas podem ser: alérgicas versatilidade diante de diferentes
(mesmo com uma só picada) e tóxicas (múltiplas situações e distâncias a serem tratadas,
picadas). Nos acidentes provocados por ataque porém, não deve ser considerado como
múltiplo de abelhas (enxames) desenvolve-se um bico de aplicação de precisão.
quadro tóxico generalizado denominado de
síndrome de envenenamento, por causa de • Nunca deixar sobra de solução inseticida
quantidade de veneno inoculada. (FUNASA, 2001). no interior da máquina, pois desta
maneira seus componentes podem sofrer
5.6. Remoção dos ferrões corrosão. Assim sendo, o equipamento
deve ser lavado ao final de cada dia de
Nos acidentes causados por abelhas, a trabalho (ver Item V. 5).
retirada dos ferrões da pele deverá ser feita por
raspagem com lâmina e não pelo pinçamento de
cada um deles, pois a compressão poderá 6.2. Equipamentos de Proteção Individual – E.P.I.
espremer a glândula ligada ao ferrão e inocular no
paciente o veneno ainda existente (FUNASA, 2001). • A roupa de apicultor é leve, composta por
três peças ou peça única (macacão) em
tecido misto sintético e algodão que
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promove proteção mecânica contra as mesmo em casos de corrente de ar


ferroadas dos insetos devido ao desfavorável.
afastamento desta em relação ao corpo
do agente, isto é, devido à folga existente. • Botas do tipo coturno ou de PVC cano
Sua tela facial permite a visualização, longo se prestam à proteção dos pés,
impedindo o contato do inseto com o tornozelos e calcanhares, desde que o
rosto e cabeça do agente. operador atente à vedação necessária
entre as barras das pernas da vestimenta
• Este EPI deve ser utilizado com cuidado de apicultura e o cano das botas, evitando
em superfícies de atrito elevado, como a exposição de tais partes.
muros e telhados, pois podem rasgar
durante o serviço permitindo a entrada de • A matriz de avaliação de risco do serviço
abelhas e vespas. Não é considerado EPI encontra-se nos anexos.
de proteção ao uso de inseticida, mesmo
nas aplicações pontuais a distância e com 6.3. Outros Equipamentos
pouca deriva. Em caso de situações que o
agente constate impregnação de produto A escada, sendo de lance duplo, deve ser
na roupa, esta deve ser lavada no mesmo manuseada sempre com cuidado, bem fixada e
dia, estando em condições de uso no dia travada, a fim de evitar deslizamentos súbitos,
seguinte, pois é de rápida secagem. A ferimentos nas mãos ou mesmo quedas.
descontaminação deve ser feita A haste prolongadora deve ser limpa
semanalmente (ver item V.6). O capuz diariamente, pois ao remover o vespeiro pré-
deve ser sempre retirado e lavado tratado, sempre há contato com inseticida,
separadamente, pois pode ser danificado principalmente na sua extremidade. Nunca utilizar
ou danificar a máquina de lavar, devido à a haste na proximidade de fiação elétrica.
armação de metal.
6.4. Manipulação de inseticidas
• A roupa hidrorrepelente é o EPI destinado
à proteção química, devendo ser utilizado O Inseticida pronto uso (P.U.) é
conjuntamente às demais vestimentas acondicionado em frascos pressurizados, e é
como forma de minimizar o risco de formulado a partir da associação de dois
contato do insumo com a pele do piretróides. Este tipo de inseticida é indicado para
operador. controle de vespídeos sociais posicionados a
distância entre um a cinco metros para segurança
• Luvas nitrílicas são superiores na do agente aplicador, uma vez que o produto sai em
qualidade e, portanto, devem ser forma de jato, sendo este direcionado para todo o
priorizadas quando se manipula vespeiro, em especial no ponto de saída dos
substâncias de maior corrosão, puras ou insetos.
em elevada concentração de ingrediente O diclórvos, formulação CE (concentrado
ativo como no caso de Diclórvos utilizado emulsionável) a 1000g/l, dada a sua toxicidade e
nas ações de controle de abelhas. Devem concentração, deve ser manipulado com atenção,
ser lavadas com água e sabão recomendando-se o uso de EPI, a saber, traje de
imediatamente após o termino de cada proteção química, luvas, máscaras e óculos. A
serviço. diluição recomendada para vespídeos e abelhas é
de 100 ml para cada 10 litros de água, isto é,
• Máscaras de proteção combinada tipo solução aquosa a 1% m/v de princípio ativo. Tal
PFF2-VO (proteção contra poeiras tóxicas concentração oferece margem de segurança para o
e vapores orgânicos), são suficientes para aplicador devido à rápida ação do produto nos
a proteção do agente, principalmente em insetos (knockdown = nocaute).
situações de ambiente confinado como A sobra de inseticida do dia, ou caso
forro residencial. ocorra quebra da máquina, deve ser acondicionada
em recipiente tipo galão/bombona plástica
• Óculos de proteção devem ser utilizados resistente a vazamentos e ao inseticida, podendo
em situações de preparo de inseticida e, ser reutilizada, no máximo, até o dia seguinte.
principalmente, onde o posicionamento
do agente em relação a colmeia/vespeiros 6.5. Lavagem e descontaminação dos
esteja acima do seu campo de visão ou pulverizadores
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• O uniforme hidrorrepelente de proteção


Os equipamentos utilizados no controle de abelhas química deve seguir a mesma orientação
e vespas utilizam inseticida diluído em água, assim: de lavagem das outras atividades e
programas;
• Encher cerca de 1/3 da capacidade do
tanque com água, fechar e agitar até que • O traje de apicultor, quando composto
a água de lavagem percorra todo o por peças separadas, deve ter suas partes
tanque. Pressurizar e esgotar a água de desconectadas (chapéu, blusa e calça)
lavagem numa bombona limpa e antes do início do processo;
identificada; esta água de lavagem será
utilizada no preparo da calda inseticida do • O chapéu deve ser lavado à mão, devido à
dia seguinte; sua armação de metal que pode sofrer
danos e também danificar a máquina de
• Repetir o procedimento anterior por duas lavar;
vezes;
• A blusa e a calça devem ficar de molho e
• Encher cerca de 1/3 da capacidade do ser preferencialmente enxaguadas várias
tanque com uma mistura de água e vezes à mão;
detergente, fechar e agitar o
equipamento até que ocorra completa • Caso opte-se pela máquina de lavar,
descontaminação do mesmo. utilizar o programa para ROUPAS
DELICADAS, SEM REALIZAR A
• Pressurizar o equipamento e descartar o CENTRIFUGAÇÃO;
líquido da lavagem, fazendo a solução
detergente passar pela mangueira e ponta • Colocar os trajes para secar sem torcê-los
dosadora; e JAMAIS utilizar secadora.

• Enxaguar bem o tanque, as mangueiras e


a ponta dosadora com água; 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Periodicamente, remover, deixar de


molho e escovar a ponta dosadora numa • Manejo integrado, ações educativas e
mistura de água e detergente. elaboração de manual de procedimento
para controle de abelhas e vespas no
município de São Paulo. Katya Valéria
6.6. Lavagem e descontaminação das vestimentas Aparecida Barão Dini. Monografia
apresentada ao Instituto de Biociências do
• Proceder à lavagem das vestimentas Campus de Rio Claro, UNESP, como parte
(proteção química e traje de apicultor) dos requisitos para obtenção do título de
sempre que as mesmas apresentarem-se Especialista em Entolomologia Urbana.
impregnadas com inseticida; Julho, 2008.

• Utilizar sabão em pó ou sabão neutro para • Manual de Diagnóstico e Tratamento de


realizar a lavagem; Acidentes por Animais Peçonhentos. IV
Acidentes por himenópteros. 2ª ed. –
• A lavagem das vestimentas de proteção Brasília: Fundação Nacional de Saúde -
química e mecânica deve ser realizada em FUNASA, 2001.
separado das demais roupas diárias, e na
ocasião deve-se inspecioná-las • Manual de Segurança em Controle
cuidadosamente (especialmente nas Químico de Vetores. São Paulo:
costuras) para verificação de possíveis Superintendência de Controle de
rasgos ou desgastes que favoreçam o Endemias – SUCEN 1999.
contato de produtos químicos ou insetos
com o corpo do operacional;
10

8. ANEXOS
11

FLUXO GERAL DE ACIONAMENTOS – SERVIÇO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE HIMENÓPTEROS

GCCZ/SUVIS 193 199

Aplicar questionário

Emergência confirmada:
Emergência não confirmada: ROTINA • Coletar dados do solicitante e acionar GCCZ que
abrirá protocolo para atendimento, caso o
Redirecionar o munícipe para a central SAC, solicitante não tenha aberto o protocolo.
caso este ainda não possua protocolo em Repassar orientações para • SE HOUVER VÍTIMA ACIONAR RESGATE ou SAMU.
aberto e aguardar prazo de atendimento OU minimização de acidentes • Se o primeiro atendimento no local for realizado pela
redirecionar para SUVIS com o nº de Defesa Civil proceder ao isolamento da área, caso
protocolo para obtenção de informações necessário.
sobre o atendimento considerando-se a • Emergência envolvendo rede elétrica primária
classificação de risco atribuída para cada acionar a Eletropaulo.
situação.

Caso os atendimentos requeiram o acionamento


de parcerias para realização da ação, seguir os
fluxos individualizados de atendimento para cada
instituição
12

Fluxo de atendimento de solicitações relativas à ocorrência de Abelhas e


Vespas envolvendo a Defesa Civil

Atendimentos não ATENDIMENTOS SUPOSTAMENTE


emergenciais: Rotina EMERGENCIAIS

Captação diretamente via


199: Defesa Civil
GCCZ capta via 156 ou outras
vias, atende emergências,
solicita apoio da DC quando
necessário e redireciona rotina DEFESA CIVIL realiza o primeiro atendimento,
para as SUVIS ou Eletropaulo. avalia a situação e aciona os parceiros.

EMERGÊNCIA CONFIRMADA:
isolamento da área, se necessário

EMERGÊNCIA NÃO
CONFIRMADA: GCCZ CORPO DE BOMBEIROS
Rotina ou
Eletropaulo (rede elétrica primária) para Socorro à vítima
eliminação dos insetos
13

Fluxo de atendimento de solicitações relativas à ocorrência de Abelhas e


Vespas envolvendo a Vigilância em Saúde (GCCZ e SUVIS)

BOMBEIROS Rotina

COMDEC Instalação elétrica predial:


Ação conjunta com
Eletropaulo

Rede Elétrica Primária:


SUVIS Redireciona Eletropaulo
CET
GCCZ Altura elevada solicitar
apoio do COBOM

ELETROPAULO Atendimentos em via


pública ou equipamentos de
sinalização viária: apoio da
CET Sem vítima:
Apoio da Defesa
Civil, quando
156 necessário.
Emergência

Com vítima:
Aciona COBOM;
Apoio da Defesa
Civil, quando
necessário.
14

Fluxo de atendimento de solicitações relativas à ocorrência de Abelhas


e Vespas envolvendo a AES Eletropaulo

Rede
primária/Árvores GCCZ
em contato com a redireciona
rede elétrica
Rotina SUVIS/GCCZ

Instalação Predial GCCZ Aciona


Eletropaulo

Rede Eletropaulo
primária/Árvores Em árvores:
GCCZ ou SUVIS
atende
em contato com a
rede elétrica avaliam o risco

Rotina Eletropaulo
Ação Conjunta:
Instalação Predial Eletropaulo Eletropaulo e
aciona GCCZ GCCZ ou SUVIS

Emergência Rede
triada por qualquer primária/Árvores
via: GCCZ, SUVIS, em contato com a
rede elétrica
BOMBEIROS,
DEFESA CIVIL ou
própria Acionamento
ELETROPAULO Instalação predial
da GCCZ
15

Fluxo de atendimento de solicitações relativas à ocorrência de Abelhas e


Vespas envolvendo o Corpo de Bombeiros (COBOM)

Rede elétrica Eletropaulo


primária

Emergência com vítima Instalações


elétricas prediais

Demais GCCZ ou
situações SUVIS

BOMBEIROS: Socorro
às vítimas e/ou apoio
em altura

Rotina ou
emergências GCCZ e
SUVIS com
atendimentos em
altura elevada
16

Fluxo de atendimento de solicitações relativas à ocorrência de Abelhas


e Vespas envolvendo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET)

GCCZ

Eletropaulo

Atendimentos de rotina ou
emergenciais que demandem Solicitações de rotina na
COBOM desvio de tráfego, interdição de CET rede semafórica e
via ou acesso à rede semafórica radares
e radares

Defesa Civil

SUVIS
17

Check-list para triagem de solicitações de munícipes quanto ao risco da presença de


abelhas e vespídeos no perímetro urbano:

1) Registrou solicitação na central do SAC?


( ) Sim (aplicar o check-list)
( ) Não, mas tem ofício aberto (aplicar o check-list)
( ) Não (orientar a formalizar a solicitação pelos canais de atendimento e retornar o contato para
fornecer o número de protocolo)

2) Qual o tipo e uso do imóvel?


( ) Escola, UBS, Hospital, Creche, Terminal ou estação de transporte coletivo, etc – Risco Coletivo (15
pontos)
( ) Residência (12 pontos)

3) O que motivou a ligação?


( ) Presença de vítima(s) graves e/ou pessoa(s) sendo ferroadas¹ (15 pontos)
( ) Apenas uma pessoa ferroada sem gravidade (ferroada única) (10 pontos)
( ) Insetos agitados, mas sem referência de ataque (05 pontos)
( ) Insetos apenas voando (01 pontos)

4) É possível identificar o grupo?


( ) Abelha (15 pontos)
( ) Vespas/Marimbondo (10 pontos)
( ) Não consegue identificar (10 pontos)

5) Há quanto tempo estão no local?


( ) Acabaram de chegar (indicativo de enxame viajante) (05 pontos)
( ) Já estão no local há um tempo, mas agora ficaram agitados (ninho instalado) (15 pontos)

6) Em que local estão instalados/pousados?


( ) Intradomicílio (25 pontos)
( ) Local de passagem (corredor, portão, porta de entrada, etc) (15 pontos)
( ) Entorno da edificação com fácil acesso à área interna (beiral, árvore, janela, sacada,) (15 pontos)
( ) Entorno da edificação sem fácil acesso à área interna (telhado, relógio de luz) (05 pontos)
( ) Área externa (via pública) (05 pontos)
( ) Rede eletrificada (poste, próximo à fiação ou transformador)² (05 pontos)

7) Altura estimada.
( ) Altura de uma casa térrea (20 pontos)
( ) Altura de um sobrado (15 pontos)
( ) Acima de dois andares (10 pontos)

TOTAL: _____
Classificação do risco

Emergência (atendimento em até 24 horas)= Acima de 81 pontos


Prioridade (atendimento em até 72 horas)= 71-80 pontos
Rotina (prazo da central SAC: 20 dias)= Até 70 pontos

¹ Nestes casos, se faz necessário o acionamento do Corpo de Bombeiros para socorro à(s) vítima(s).

² Nestes casos, pode ocorrer o acionamento da Eletropaulo para auxílio no atendimento.


18

Matriz de avaliação de risco das ações relativas ao serviço de controle de Himenópteros*

TIPO DE RISCO AGENTE DE RISCO PROPAGAÇÃO FONTE FUNÇÕES RECOMENDAÇÕES

Levantamento manual de
peso, proveniente de Agente de Apoio Adoção de mecânica corporal correta no transporte de
ERGONÔMICO máquinas, equipamentos e Manuseio de máquinas e e materiais.
Sistema osteomuscular
materiais; equipamentos. Espec. em Saúde
Postura inadequada. (Biólogo/Méd. Veterinário)

EPI: Roupa de apicultor completa, luva de látex


Ferroadas ocasionadas pelos nitrílico; bota de segurança com biqueira rígida, cano
insetos; Realização de controle e longo, impermeável e solado anti-perfuração.
Agente de Apoio
Procedimento inadequado no manejo de abelhas,
e A remoção dos ferrões pode ser feita raspando-se
ACIDENTE manuseio dos equipamentos; Corpo vespas e marimbondos;
Espec. em Saúde com lâminas, evitando-se retirá-los com pinças, pois
Procedimento inadequado na
(Biólogo/Méd. Veterinário) provocam a compressão dos reservatórios de
ação de visualização e alcance
veneno, o que resulta na inoculação do veneno
de foco.
ainda existente no ferrão.

Agente de Apoio
EPI: Máscara semifacial filtrante (PFF2-VO) + roupa
Produtos químicos – Manuseio e aplicação de e
QUÍMICO Via cutânea e respiratória hidrorrepelente + óculos de segurança amplavisão +
inseticidas. inseticidas. Espec. em Saúde
itens descritos no item acima (luvas e botas).
(Biólogo/Méd. Veterinário)

Agente de Apoio
e
FÍSICO Radiação solar. Corpo Trabalho a céu aberto EPI: Uso diário de protetor solar e boné.
Espec. em Saúde
(Biólogo/Méd. Veterinário)

*Estão sendo desenvolvidos e/ou revistos alguns procedimentos operacionais constantes nesta instrução de serviço.
19

A ELABORAÇÃO DA PRESENTE INSTRUÇÃO DE AGRADECIMENTO:


SERVIÇO FOI COORDENADA PELA SUBGERÊNCIA
DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DA
COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – GABINETE;
FAUNA SINANTRÓPICA DA GERÊNCIA DO CENTRO
NUCLEO DE APOIO ÀS AÇÕES DESCENTRALIZADAS
DE CONTROLE DE ZOONOSES/COVISA/SMS E É (NAAD - COVISA) E GERÊNCIA DA GCCZ PELA
PREVISTA A REVISÃO PERIÓDICA DESTE VIABILIZAÇÃO DA PROPOSTA DA DESCENTRALIZAÇÃO E
MATERIAL CONFORME A NECESSIDADE. ARTICULAÇÃO COM AS COORDENADORIAS REGIONAIS
DE SAÚDE E RESPECTIVAS SUVIS.

SUVIS SÃO MIGUEL PAULISTA E CAPELA DO SOCORRO


INTEGRANTES DO GRUPO DE TRABALHO: NAS QUAIS OCORRERAM OS PILOTOS DO PROCESSO DE
DESCENTRALIZAÇÃO.
CAROLINA BELTRAMINI DE CARVALHO DONOLA
SUBGERÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS E EDUCAÇÃO
KLEBER AGARI CAMPOS
(SUGEPE), MAIS ESPECIFICAMENTE O SETOR DE
LILIAN DOS SANTOS BABOLIN
SEGURANÇA DO TRABALHO DA GCCZ, PELO AUXÍLIO NA
REGINA CÉLIA GENTIL
ELABORAÇÃO DA MATRIZ DE RISCO DO SERVIÇO.
KÁTYA VALÉRIA APARECIDA BARÃO DINI
MARIA HELENA S. H. DE MELO
COORDENAÇÃO MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL DA
TATIANA COSTA MOREIRA
SECRETARIA DE SEGURANÇA URBANA, NA PESSOA DE
RAFAEL SALIM NASSAR
RONALDO MALHEIROS FIGUEIRA.
GIOVANA MARTELA GASPARINI
AES ELETROPAULO, EM ESPECIAL A LUCIANO PINTO,
MARCELO PINTO, ROBERVAL SANTOS E CLÁUDIO
MÁRCIO RODRIGUES DA SILVA.

CORPO DE BOMBEIROS, NA PESSOA DO TEN. FABIO


TEODORO LOUREIRO.

COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO – CET, NA


PESSOA DE JOSÉ ROBERTO BRIGNONI.

CENTRO DE ESTUDOS APÍCOLAS, UNIVERSIDADE DE


TAUBATÉ, NA PESSOA DA PROFª Drª LÍDIA BARRETO.

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