22/8/2017
ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
PROF. BAGGIO
ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
A partir do séc. XX os sociólogos, antropólogos e os
psicólogos começaram a produzir importantes obras
científicas nas universidades, tentando assim,
compreender as culturas “primitivas” e as desenvolvidas
nos seus aspectos PARTICULAR e UNIVERSAL, fazendo
reflexão sobre a CONDIÇÃO HUMANA e seus
comportamentos nas organizações.
Personagens como “Antígona” de Sófocles, por exemplo,
têm sido estudada por diferentes gerações, provocando
reflexão, emoção e encantamento pela beleza da
aventura pelo intelecto humano.
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Atualmente, os EUA ocupam o espaço na liderança da
globalização, com uma capacidade extraordinária de
tecnologia bélica, capaz de impor bloqueios continentais em
questões de horas, com uma moeda utilizada em todas as
partes do mundo civilizado.
Com uma economia crescente e tecnologias de ponta, entre
Internet, Pesquisas em vários campos da ciência, fazem
parte da nova forma de globalização, termo usado por
Herbert Marshall McLuhan, conceituado por Aldeia Global.
O termo Aldeia Global provavelmente deriva da obra de P. Wyndham Lewis,
America and the Cosmic Mano, primeiro publicada em Inglaterra, em 1948, e no
ano seguinte nos EUA. Nele Lewis escreve: "Os Estados Unidos são hoje uma
designação errada. E dado que a soberania plural é - agora que o mundo se tornou
uma grande aldeia global, com linhas de telefone estendidas de um extremo ao
outro e o transporte aéreo é rápido e seguro -, de qualquer forma, um pouco
burlesca, a pluralidade tem implícita em si que pouco poderia ser aproveitado
como um bom exemplo para o resto do mundo, pois os Estados Unidos tornaram-
se a União Americana."
LIBERALISMO
- Liberalismo: A essência da doutrina continua sendo a defesa da liberdade
utilitarista (John Stuart Mill) como um móvel eficiente para o progresso, e uma
postura otimista quanto aos seus resultados, que levarão, inclusive, a um melhor
atendimento das necessidades sociais da população e a razoável distribuição de
renda, favorecida, também, pelo bom funcionamento dos mercados financeiros. A
presença do Estado deve ocorrer como corretor das principais disfunções ou
inoperacionalidades de mercado, e ainda, como indutor ou fomentador do
desenvolvimento, através do incentivo dado à iniciativa privada
- Liberalismo como teoria econômica: é defensor da economia de mercado.
- Liberalismo como teoria política: é defensor do Estado que governe o menos
possível, ou, com uma condição de Estado mínimo.
- Liberalismo ético: entende-se a doutrina que coloca no primeiro posto na escala
de valores o indivíduo, e consequentemente a liberdade individual, no duplo
sentido de liberdade negativa (posso fazer ou não sou obrigado a fazer – ausência
de constrangimento) e de liberdade positiva (quero fazer – autonomia da vontade).
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O milenar intercâmbio das culturas, dos povos e das
organizações sociais evidenciam que é forte e muito
difundida a CRENÇA de que, os processos de
pensamento, suas formas e seus conteúdos podem ser
avaliados à luz de critérios intelectuais GLOBALMENTE
compartilhados.
A chamada REPÚBLICA DA CIÊNCIA tem contribuído
decisivamente para o desenvolvimento de uma nova era,
de uma nova ordem mundial, onde as COISAS DO
ESPÍRITO e as COISAS MATERIAIS, frutos da cultura
humana, possam ser globalizados.
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Fenômenos ocorridos no campo da economia em 1997, com a
especulação das BOLSAS DE VALORES NA ÁSIA, fizeram com
que o até então boom econômico dos TIGRES ASIÁTICOS
recuasse.
Entretanto, a taxa de pobreza absoluta da Ásia foi reduzida à
metade. Durante os últimos anos do século XX, os países
asiáticos criaram e acumularam riquezas e mudaram
drasticamente seu perfil.
Nações de pescadores e plantadores de arroz transformaram-
se em produtores e exportadores de automóveis, máquinas e
tecnologia de ponta. A partir dessa época mais de 300 milhões
de pessoas foram retiradas de um nível de vida miserável e
foram inseridas no mercado de trabalho.
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A História Contemporânea é bem diferente da
História da Antiguidade e da História Moderna.
A Contemporaneidade vai mostrar que nas
sociedades interligadas ou globalizadas ocorrerá a
criação de um mercado financeiro global de tamanho
e fragilidade sem precedentes na HISTÓRIA DAS
ORGANIZAÇÕES, onde os governos pouco poderiam
fazer através de taxações e leis regulamentadoras.
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O Prof. Silvio Luiz de Oliveira (Pesquisador da USP e
Professor na Universidade Mackenzie, entre outras) em
sua obra Sociologia das Organizações nos direciona com
algumas constatações, como segue:
Um caminho inequívoco de fecundidade metodológica
anteriormente apontada por Galileu Galilei (1564-1642)
em Diálogos sobre os dois sistemas do mundo – que
assustou a Igreja e o colocou frente a frente com a
Inquisição. Levou vários estudiosos a procurarem
conhecer cientificamente os fenômenos sociais e
passaram a abordá-los de acordo com as coordenadas
vindas das CIÊNCIAS NATURAIS.
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As teorias de identidade fundamental entre as
CIÊNCIAS FORMAIS ou PURAS e as CIÊNCIAS SOCIAIS,
chamadas de positivistas e orientadas por AUGUSTO
COMTE, tinham suas origens sobretudo na tradição
empirista inglesa com base nos filósofos Francis
Bacon e David Hume.
E, sendo assim, seguindo essa linha metodológica de
abordagem dos fatos sociais, é que se posicionaram
os franceses Augusto Comte e Émile Durkhein.
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A atual GLOBALIZAÇÃO é um fato, com novos fenômenos
não experimentados pelas sociedades do passado.
Para os brasileiros, resta uma busca incessante pela
preparação vislumbrando inserções internacionais,
estudando outras línguas, especializando-se em áreas
corporativas específicas, obtendo formação em
tecnologia da informação, entre outros aprimoramentos.
A única certeza é que, a globalização é fenômeno
remoto/virtual que ocorre em tempo real, e a maneira
básica de participar dessa evolução é através do processo
educacional.
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Ainda, o Prof. Silvio Luiz de Oliveira comenta sobre contrastes
metodológicos entre 02 (dois) grupos de ciências, como segue:
1º. GRUPO – As Ciências Formais, ou Puras, partiriam da
observação sensível e seriam experimentais, procurando obter
resultados mensuráveis e regularidades estatísticas que
levassem à formação de leis de caráter matemático ou
dedutivo.
2º. GRUPO – As Ciências Sociais, ao contrário, dizendo
respeito à própria experiência humana, seriam introspectivas,
utilizando-se da intuição, da experiência e da razão cartesiana
para serem estabelecidos os fatos, procurando-se atingir, não
generalidades de caráter, mas sim descrições qualitativas de
fatos e formas fundamentais de vida do SER em sociedade.
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Na Alemanha, os antipositivistas, adeptos da
distinção entre Ciências Sociais e Ciências Naturais,
foram primeiramente os filósofos Hegel e
Schleirmacker, e posteriormente os representantes
neokantianos, os filósofos Whilheim Dilthey,
Whilheim Windelband e Heinrich Rickert.
Foi Dilthey que distinguiu o Método da Explicação do
Método da Compreensão.
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- Método da Explicação: sua formulação é
característica das Ciências Naturais que
estabeleceriam a relação de causa e efeito aos
fenômenos.
- Método da Compreensão: consiste no modo típico
de proceder das Ciências Sociais, que NÃO estudam
fenômenos que podem ser explicados propriamente,
mas SIM visam os processo permanentemente vivos
da experiência humana, procurando extrair deles um
sentido.
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EVOLUÇÃO SOCIOLÓGICA DO HOMEM E DO TRABALHO
Augusto Comte (1798-1857), foi o criador da Sociologia e
do Positivismo, acreditava ser possível criar uma
sociedade-modelo, tendo AMOR como princípio, a
ORDEM como base e o PROGESSO como fim.
O criador do termo Sociologia versou sobre a importância
de organizar as ideias, o saber e a opinião.
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Conforme Comte, o homem se esforça para formar
características do EU social. O homem não nasceu só para
trabalhar, entretanto, o trabalho consome mais da
metade de sua existência. O trabalho o livra do ócio, da
preguiça e do vício e nos traz a felicidade.
A felicidade é a forma que o homem encontra para dar
solução aos problemas de sua existência: - através da
realização produtiva de suas potencialidades, o homem
consegue unir-se ao mundo, à sua sociedade e preservar
a integridade do próprio EU.
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Por fim, a personalidade é um conjunto realmente
estável de características individuais e de
temperamento, formados por uma herança
biológica, social e psíquica, cultural e ambiental
que vai determinar os traços comuns e as
diferenças de comportamento, sendo a
COMUNICAÇÃO ENTRE AS PESSOAS o fator de
maior destaque no processo de interação e
integração social.
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Para Comte, a Sociologia compreende todo um contexto
que se relaciona com o comportamento prático do
homem em sociedade, onde o aspecto ÉTICO ficaria
absorvido pelo social e ele acreditava que a sociedade
humana só poderia ser convenientemente organizada a
partir de uma certa ordem.
HOMO SAPIENS (homem que sabe) e o HOMO FABER (homem que
faz, que fabrica) são dois aspectos da mesma realidade. Com a
denominação homo sapiens, se enfatiza a capacidade do ser
humano de conhecer a realidade, de ter consciência do mundo e de
si mesmo. O homo faber é a outra dimensão, aquela pela qual
desenvolvemos a habilidade de transformar a natureza, movidos por
interesses de sobrevivência, para satisfação dos nossos desejos e a
realização dos nossos projetos.
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Ao despender produtividade a sua energia e a sua
inteligência aumenta as possibilidades de participação no
contexto social, o que lhe traz felicidade, que por via de
consequência é critério de excelência da arte de viver.
Conforme Hannah Arendt, “o domínio público era
reservado à individualidade; era o único lugar em que os
homens podiam mostrar quem realmente eram e o
quanto eram insubstituíveis. Por conta dessa
oportunidade, e por amor a um corpo político que a
propiciava a todos, cada um deles estava mais ou menos
disposto a compartilhar do ônus da jurisdição, da defesa e
da administração dos assuntos públicos”.
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A oportunidade de ser aceito, de fazer parte, de tomar
decisões, de demonstrar suas habilidades únicas, entre
outros aspectos da atuação na esfera pública, produz um
encantamento insubstituível e jamais encontrado na vida
no lar.
O peso da responsabilidade de decidir sobre a inclusão e
participação de outros seres humanos no bem-estar e de
ajudar a proporcionar o bem comum, é um misto de
poder único de altruísmo, que também, por vezes, se vê
tensionado com um egoísmo próprio da sobrevivência da
espécie.
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Ainda, conforme Hannah Arendt, “a fim de medirmos a
extensão da vitória da sociedade na era moderna, sua
inicial substituição da ação pelo comportamento e sua
posterior substituição do governo pessoal pela
burocracia, que é o governo de ninguém, pode convir
também lembrar que sua ciência inicial, a economia, que
altera padrões de comportamento somente nesse campo
bastante limitado da atividade humana, foi finalmente
sucedida pela pretensão oniabrangente das ciências
sociais, que, como “ciências do comportamento”, visam a
reduzir o homem como um todo, em todas as suas
atividades, ao nível de um animal comportado e
condicionado”.
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Nas indústrias, a introdução da alta tecnologia
utilizada na fabricação de produtos com o intuito de
redução de custos, eliminação de erros, melhoria na
qualidade dos produtos, e maior rapidez e eficiência
na produção reduzem em alta escala a utilização da
mão-de-obra.
A tecnologia traz a ideia de tecnocracia.
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O homem foi corrompido, não há mais volta à esfera
privada sem sentir um vazio, sem sentir a necessidade da
esfera pública e da participação efetiva da vida em
sociedade.
Outrossim, diante desse aspecto, não há paz na esfera
privada, visto que o vazio deixado pela falta de
participação na esfera pública não encontra
complemento no lar, pelo contrário, faz aumentar
exponencialmente o sentimento de incapacidade de
realizações.
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O ser humano busca no trabalho não só o necessário para
sua sobrevivência, mas a realização de seus sonhos,
através do recebimento de um salário que não somente
lhe permita comer, vestir-se, mas que lhe permita
também ter prazer e conforto em sua classe social.
O uso da automação tem permitido que o homem deixe
de realizar tarefas mais rudes, penosas que exigem
grandes esforços físicos. O uso da TECNOLOGIA traz a
necessidade de NOVA GESTÃO dos fluxos produtivos que
permitem o uso de robôs e a substituição dos operários
nas operações executivas.
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TECNOCRACIA
O desenvolvimento acelerado da produção, principalmente
nos dois últimos séculos, criou o MITO DO PROGRESSO, a
crença no constante aperfeiçoamento tecnológico e científico
como um bem em si mesmo (cientistas/sacerdotes).
Segundo essa concepção, aceita-se como natural a busca do
aumento da produção (ideal de produtividade). Para tanto, são
estimuladas a COMPETITIVIDADE e a ESPECIALIZAÇÃO, com a
finalidade de cada vez mais as DECISÕES SEJAM TOMADAS
POR ESPECIALISTAS NA ÁREA e toda a empresa se torne
melhor naquilo que produz (fábula dos porcos).
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O mundo da produção assim configurado caminha
para a TECNOCRACIA, que significa a submissão
de uma organização social ao poder da técnica e
dos técnicos. OU SEJA, na civilização tecnicista e
cientificista, A ÚLTIMA PALAVRA É SEMPRE DADA
PELO ESPECIALISTA, pelo “técnico competente”.
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KARL MARX
Karl Marx foi o fundador do Socialismo Científico. Nasceu em
1818, em Treves na Alemanha, e morreu em 1883 em Londres.
Marx era de origem judaica, e sendo assim, sofreu
conjuntamente como os outros judeus toda sorte de
perseguições.
Sua principal obra é “O Capital”, que reúne os fundamentos
para uma estrutura do Socialismo.
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Em análise ao aspecto social (relacionados a mercadoria,
preço e lucro), Marx entende que o indivíduo satisfaz suas
necessidades de adquirir os produtos de forma diversa e
as classifica em 03 (três) grupos:
1) O CAPITAL: rende a cada ano ao capitalista um lucro;
2) A TERRA: rende ao proprietário rural uma renda
fundiária (relação social entre o capital e a terra);
3) A FORÇA DE TRABALHO: em condições normais e
enquanto permanece útil, rende ao operário um salário.
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Ao falar do desenvolvimento da TÉCNICA, nos referimos à
racionalidade da sociedade moderna e contemporânea,
que é realizada através da razão instrumental (conceito
da Escola de Frankfurt). A razão nestes termos, é
declarada incapaz de determinar os objetivos supremos
da vida, ficando reduzida a um mero instrumento, porque
se ocupa apenas dos meios e não com os fins.
Essa razão busca resultados úteis e imediatos (ex.
consumo), vincula-se ao poder, já que está a serviço da
dominação da natureza, e, por via de consequência,
acaba servindo para o domínio do ser humano sobre seu
semelhante (ex. posse de bens advindos do consumo
desmedido).
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Marx possuía muito domínio sobre as Ciências
Econômicas e suas obras enriqueceram grandemente os
campos da Economia, tornando-se um dos principais
pensadores do séc. XIX e influenciando o séc. XX.
Ao influenciar o séc. XX, a ideologia marxista CONTRAPÔS
FORTEMENTE O CAPITALISMO, de tal forma que o mundo
se dividiu em 02 (dois) blocos: 1) Bloco Ocidental
(CAPITALISTA) e 2) Bloco Oriental (SOCIALISTA).
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Nos termos anteriores, fica disposto que: - para o
capitalista, o capital (lucro); - para o proprietário rural, a
sua terra (renda fundiária); - para o operário, sua força de
trabalho (salário).
Sendo assim, essas rendas lhes aparecem como frutos,
para consumir anualmente, de uma árvore que não
morre jamais, ou conforme Silvio Luiz de Oliveira, essas
rendas constituem rendas anuais de 03 (três) classes
sociais: 1) dos Capitalistas; 2) dos Proprietários Rurais; 3)
dos Operários.
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Como crítica ao CAPITALISMO, Marx entende que, não há
possibilidade alguma de haver um capitalismo justo, ou
seja, tal sistema é estruturalmente injusto e caracteriza-se
pela exploração do homem pelo homem.
Tal exploração instalou uma desigualdade sem
precedentes, que não pode ser transposta por medidas
paliativas ou por reformas de qualquer tipo.
Para Marx a única forma de transpor o abismo é a
superação do sistema que é, em sua essência, distorcido e
excludente.
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Nos termos anteriores, o proletariado é quem deverá
levar a cabo o processo dialético da história, à medida
que é uma classe revolucionária. O proletariado deverá
tomar o poder de maneira revolucionária, estabelecendo
um governo, até que todas as estruturas remanescentes
do CAPITALISMO sejam colocadas abaixo. Dessa forma
emergirá a sociedade COMUNISTA.
Para Karl Marx, a história da humanidade é a luta entre
classes sociais, entre opressores e oprimidos. Esse estado
conflituoso é a grande mola propulsora da história.
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Materialismo Histórico: é a teoria marxista segundo a qual a
estrutura econômica determina as ideias, ou seja, não é a
consciência que determina a existência das pessoas, mas as
condições materiais de existência determinam a consciência
dos indivíduos.
A construção de ideias, das representações simbólicas
relacionadas à consciência humana, está diretamente ligada às
condições materiais.
Conforme Marx: “O modo de produção da vida material
condiciona o desenvolvimento da vida social, política e
intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que
determina seu ser, é o seu ser social que, inversamente,
determina sua consciência”.
Modo de produção: é a maneira como uma sociedade se organiza para
produzir seus bens e serviços e como os distribui. Por exemplo: o capitalismo.
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Materialismo Dialético e Materialismo Histórico
Materialismo Dialético: É uma lei que procura descrever
o desenvolvimento estrutural da realidade histórica. Esse
caminho de desenvolvimento culminaria, de maneira
implacável, no COMUNISMO.
Toda realidade histórica acaba gerando contradições tão
agudas , que conduzirão a sua própria superação. Assim,
como o feudalismo gerou a burguesia, o capitalismo daria
à luz a seu próprio assassino: o proletariado (classe social
mais baixa).
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Consoante esta luta de classes, Marx as define da
seguinte forma:
- Classe dos capitalista modernos, são os que têm a posse
dos meios de produção e empregam assalariados;
- Classe dos proletariados, são os assalariados modernos
que não tendo acesso aos meios de produção, são
obrigados a vender sua força de trabalho para viver.
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Marx, ainda no que se refere a produção, identifica
fenômenos que delineiam a sociedade: a) infra-estrutura;
b) superestrutura; c) ideologia, como segue:
a) Infra-estrutura: ou base econômica é o conjunto das
relações de produção que correspondem a um período
determinado do desenvolvimento das forças produtivas.
É a base econômica, o sistema econômico vigente
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b) Superestrutura: é o conjunto das instituições jurídicas,
religiosas, educacionais, morais, artísticas, etc. Tais
instituições são responsáveis pela proteção e existência
saudável do sistema econômico, ou seja, da infra-
estrutura que lhe dá suporte.
A superestrutura desenvolve um movimento de
consciência social (IDEOLOGIA, cujo objetivo é alienar o
ser humano, tolhendo sua capacidade crítica
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No que se refere a questão do TRABALHO, Marx
entende que o trabalho é aquilo que nos diferencia
dos outros animais.
É por meio do trabalho é que podemos deixar a nossa
marca no mundo.
De outro modo, é pelo trabalho que o homem
movimenta as forças de seu corpo para que,
assimilando a matéria, possa dar-lhe alguma forma
útil à vida social.
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No que se refere a crítica ao TRABALHO NO
CAPITALISMO, Marx entende que, o capitalismo subverte a
essência do trabalho e faz com que ele seja um fardo e não
uma atividade humana construtiva e plena.
Nesse modo de produção, o trabalho é dilacerado ao extremo,
fazendo com que as pessoas não tenham acesso a todo o
processo de produção.
No capitalismo, as relações de produção trazem à tona uma
bipolarização, que é fruto de uma lógica perversa que separa
os que possuem os meios de produção e aqueles que vendem
sua mão-de-obra. Esse é o pano de fundo da grande crítica
marxista ao trabalho no capitalismo.
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c) Ideologia: a ideologia, é portanto, um fenômeno
superestrutural, que proporciona a postura acrítica das
pessoas diante de situações de opressão a que elas são
submetidas. A ideologia, conforme Marx, é uma espécie de
analgésico social a serviço de classes dominantes.
Para Karl Marx, “o conjunto dessas relações de produção
constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta
sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à
qual correspondem determinadas formas de consciência
social” [...] “A transformação da base econômica altera toda a
imensa superestrutura”[...] Ao considerar tais alterações é
necessário sempre distinguir entre a alteração material, das
condições econômicas e as formas jurídicas, políticas,
religiosas, artísticas ou filosóficas, em resumo, as formas
ideológicas.
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Somente o ser humano é capaz de trabalhar, os outros
animais realizam atividades instintivas, pautadas em
níveis elementares de inteligência.
Conforme Marx, “a aranha executa operações
semelhantes as do tecelão, e a abelha envergonha mais
de um arquiteto humano com a construção dos favos de
suas colméias. Mas o que distingue, de antemão, o pior
arquiteto da melhor abelha é que arquiteto construiu um
favo em sua cabeça antes de construí-lo em cera. No fim
do processo de trabalho, obtém-se um resultado que
desde o início existiu na imaginação do trabalho”.
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Nos termos anteriores, o TRABALHO DO INDIVÍDUO
PASSA A SER UMA MERCADORIA, e o operário é passível
de compra e venda, ou seja, como mercadoria o indivíduo
pode ser comprado ou vendido.
A venda de sua força de trabalho é a única forma de
subsistência das pessoas que não têm acesso aos meios
de produção.
Meios de produção: são todos os meios materiais usados na produção de
bens. Por exemplo: máquinas, ferramentas, matéria-prima, terra, energia,
etc.
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Sendo assim, periodicamente, essas pessoas recebem um
salário, que é a paga pelo tempo de trabalho vendido aos
capitalistas.
Portanto, o salário está longe de ser o fruto do trabalho
do trabalhador. Tal fruto é retido pelo capitalista e
transformado em lucro, que gerará acúmulo. Portanto, o
operário vê alienado seu trabalho, o fruto de seu
trabalho, o tempo de sua vida, sua liberdade e sua
dignidade.
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Conforme Karl Marx, “aquilo que, do ponto de vista do
capital, se apresenta como mais-valia, apresenta-se do
ponto de vista dos trabalhadores exatamente como mais-
trabalho, que suplanta a quantidade de trabalho
imediatamente necessária à manutenção da condição
vital do trabalhador. O grande sentido histórico do capital
é o de criar trabalho excedente”.
Marx distingue 02 (dois) tipos de mais-valia, uma
RELATIVA e outra ABSOLUTA, vejamos:
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Reificação (coisificação) do Homem e Fetichização
(objeto de adoração) da Mercadoria
Sumergido nessas relações de produção injustas, aos poucos,
o ser humano toma aspectos de coisa, enquanto a mercadoria
diviniza-se, constitui objeto inalcançável de desejo.
Enquanto o trabalhador, cada vez mais desaparece e não passa
de uma mera extensão da máquina, o produto de seu trabalho
cresce e ganha importância, adquire dimensões sobrenaturais
e contrapõe-se, de maneira hostil e estranha, à vida do
operário que lhe deu existência.
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Concepção marxista de MAIS-VALIA: mais-valia é o
trabalho excedente não pago pelo capitalista ao
trabalhador. Em outras palavras, em alguns dias, os
empregados trabalham o suficiente para pagar seus
próprios salários, a matéria-prima, a manutenção das
máquinas, etc.
Nos dias restantes, o trabalho executado e seu produto
vão direto para o capitalista. Mais tecnicamente, o
sobretrabalho do trabalhador gera um sobreproduto, que
é apropriado pelo capitalista e, portanto, não é pago ao
operário.
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A mais-valia RELATIVA, ocorre quando há incremento do
processo de produção mediante a inserção de máquinas,
da aceleração do ritmo de trabalho, que aumenta, dessa
forma, a produção.
A mais-valia ABSOLUTA, ocorre quando o capitalista busca
aumentar a produção mediante sucessivos aumentos na
jornada de trabalho do operário, sem incrementar o
processo produtivo.
Para Marx, a única forma de acabar com a mais-valia é
socializar os meios de produção.
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Marx entende que, “o trabalhador torna-se
mercadoria, tanto mais vil quanto maior é a
quantidade de mercadoria que produz. Mas as
coisas não param por aí, já que a alienação do
operário em seu produto significa não apenas que
seu trabalho se torna objeto, mas também algo
que existe fora dele, independente dele, estranho
a ele, tornando-se diante dele como um poder em
sim mesmo”.
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MAX WEBER
Max Weber nasceu na época em que as primeiras
disputas sobre metodologia das Ciências Sociais
começavam a se desenvolver dentro da Europa,
principalmente em seu país, a Alemanha.
Filho de uma família de classe alta, Weber encontrou em
sua casa uma atmosfera intelectualmente estimulante.
Seu pai era conhecido advogado e desde cedo orientou-o
para os estudos das Ciências Humanas.
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Um dos mais importantes aspectos do
pensamento de Weber, está relacionado a
elaboração da teoria sobre a questão da
economia e da religião, mostrada na obra - “A
ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO
CAPITALISMO”, significando que, para conhecer
corretamente a causa ou as causas do surgimento
do capitalismo, é necessário um estudo
comparativo entre as várias sociedades do mundo
ocidental.
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A teoria weberiana foi capaz de contrapor a teoria
marxista, visto que, segundo Weber, o capitalismo não
poderia ser compreendido sem uma análise de suas
relações com as transformações espirituais da passagem
da Idade Média para a Idade Moderna, época em que
esse sistema econômico surgiu.
Weber traz considerações empíricas e teóricas que
formam o estudo da burocracia, corroborando a pesquisa
teórica que é apoiada na investigação de dados
empíricos.
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Weber, recebeu excelente educação secundária em
línguas, História e Literatura Clássica.
Em 1894, Max Weber tornou-se Professor de Economia
na Universidade de Freiburg da qual se transferiu para a
Universidade de Heidelberg em 1896.
Dois anos depois, passou a enfrentar períodos difíceis em
função de sofrer sérias perturbações nervosas, levando-o
a deixar os trabalhos docentes.
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Weber trouxe respostas a problemas metodológicos
intrincados que ocuparam a atenção dos cientistas sociais
do início do século XX, e que, possibilitaram lançar novos
conhecimentos sobre vários problemas sociais e
históricos e fazer contribuições extremamente
importantes para as Ciências Sociais.
Particularmente foram relevantes os estudos sobre a
Sociologia da Religião e, mais precisamente suas
interpretações sobre as relações entre as ideias e atitudes
religiosas, em comparação com as atividades e
organização econômica correspondentes.
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CONCEITO DE BUROCRACIA (Silvio Luiz de Oliveira)
Os principais elementos são:
1) As atividades normais exigidas para os
propósitos da organização se encontram
distribuídas de maneira estável sob a forma de
deveres formais.
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A rígida divisão do trabalho só permite o emprego de
pessoal especializado e, com a globalização, essas
especializações tendem a ficar mais exigentes no
mercado de trabalho, cada vez mais competitivo e com
poucas oportunidades de aproveitamento de grande
quantidade da mão-de-obra disponível.
Estão sendo delegadas, cada vez mais, para os
funcionários das empresas, responsabilidades na
execução de suas tarefas em função da busca de
qualidade total ou defeito zero.
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Na atualidade, com a reengenharia das estruturas
administrativas, cada um desenvolve as suas próprias
diretrizes. Esta autoridade se restringe às funções que
desempenha.
A utilização de prerrogativa do desempenho dos “papéis”
a fim de atender ao controle administrativo dos
subordinados além desses limites, encontram-se fora do
exercício legítimo da autoridade burocrática.
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Consoante a ideia anterior, normas e
regulamentações explícitas através de atos e
portarias administrativas definem formalmente a
responsabilidade de cada membro da organização
e das formas de interação entre eles, fazendo com
que os serviços burocráticos sejam
necessariamente simples e rotineiros.
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2) A organização dos cargos nas empresas obedece
princípios hierárquicos com relação ao status e aos papéis
a serem desempenhados: quer dizer que cada cargo se
encontra sob controle e supervisão de superior.
Nessa relação hierárquica, cada funcionário da empresa
passa a ser responsável diante de seus superiores pelas
decisões e ações de seus subordinados, assim como pelas
suas próprias.
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3) O exercício dos papéis ou das atividades são
regulamentadas por um coerente sistema de REGRAS
ADMINISTRATIVAS ABSTRATAS, consistindo na aplicação
aos casos particulares.
Esse sistema organizacional de normas procura assegurar
a realização uniforme de todas as tarefas,
independentemente do número de funcionários contidos
nas tarefas, envolvendo, ainda, a supervisão de diferentes
trabalhos.
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Nestes termos, a ELIMINAÇÃO DE CONSIDERAÇÕES
PESSOAIS E PRECONCEITUOSAS em assuntos formais, é
um pré-requisito para o sucesso, uma vez que a denúncia
das “minorias”: MULHERES, NEGROS, DEFICIENTES,
GRUPOS ÉTNICOS, possuem forte impacto na “mídia” e,
além disso, as minorias têm estruturas jurídicas que as
amparam absolutamente em suas denúncias.
A consequência da denúncia ou de um processo contra a
empresa pode provocar danos irreparáveis para a
corporação.
Nos Estados Unidos, e hoje também no Brasil, as
Constituições amparam as minorias, quer seja como
funcionário de uma empresa, quer seja um consumidor.
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4) Nas organizações burocráticas os cargos classificam-se
nos subsistemas abertos tecnicamente, sendo o
funcionários protegido de acordo com a legislação
trabalhista em vigor, contra as arbitrariedades.
Os sindicatos na sua desesperada luta pela sobrevivência
têm procurado fazer de tudo para proteger não mais os
cargos, mas muito mais os empregos.
Diante desse ponto de vista, o emprego só é considerado
uma carreira na medida em que existe um sistema de
promoções, promoções estas cada vez mais difíceis em
função da nova ordem social nas organizações.
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5) De um ponto de vista essencialmente técnico, a
prática demonstra, no seu aspecto universal, que, a
organização administrativa de tipo burocrático
verdadeiramente pura é capaz de proporcionar o mais
alto grau de eficiência, como ocorre nas organizações
militares, religiosas e hospitalares.
Weber nos possibilita uma análise funcional da
burocracia, onde o seu método de análise demonstra que
uma organização social qualquer se explica apontando
como cada indivíduo contribui para alcançar os objetivos
da corporação.
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Conforme Silvio Luiz de Oliveira, a eficiência é um
processo pelo qual a organização maximiza seus fins com
um uso mínimo de recursos.
A forma real de avaliação da eficácia organizacional é
muito mais difícil do que se poderia prever. É muito
simples dizer que os administradores deve dirigir as
organizações de modo que maximizem os fins mediante
um uso eficiente de recursos. Entretanto, a sociedade
plural e a ideia de globalização trouxeram profundos
problemas organizacionais, no que se refere a
SATISFAÇÃO SOCIAL, EMPRESARIAL e INDIVIDUAL.
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A promoção geralmente ocorre de acordo com a
antiguidade no serviço, necessidade da empresa ou ainda
pela capacidade do funcionário, ou ainda, envolvendo
dois ou mais critérios.
Ainda, conforme a realidade das organizações
burocráticas, todo esse desenvolvimento se justapõe à
redução do quadro de funcionários e à necessidade de
cada funcionários executar as tarefas de outras duas ou
três pessoas.
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EIFICIÊNCIA e EFICÁCIA ORGANIZACIONAL
-Eficiência: significa fazer melhor todas as coisas que se
tem para fazer;
- Eficácia: envolve, fazer bem as coisas certas.
No aspecto sociológico e de política hierárquica das
diversas organizações assinala que uma estrita autoridade
hierárquica não corresponde ao seu status e papéis,
portanto, uma alta eficiência, principalmente diante dos
novos paradigmas, não provaria a não-existência de tal
relação em uma burocracia ideal típica: somente indicaria
que tais administrações não estariam totalmente
burocratizadas.
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ÉMILE DURKHEIM
Durkheim, destaca uma compreensão da sociedade como
sendo um conjunto de ideias, constantemente
alimentadas pelos homens que fazem parte dela.
Dentro desse pressuposto e projeto metodológico, em
1895, ao escrever a obra “Regras do Método Sociológico”
dando caráter à Sociologia, Durkheim foi levado a
investigar a sociedade como um fato sui generis.
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O resultado da obra “Regras do Método Sociológico”,
chegou-se ao conceito de CONSCIÊNCIA COLETIVA, vista
como sistema de representações coletivas em uma
determinada sociedade.
REPRESENTAÇÕES COLETIVAS, são para Durkheim, por
exemplo, A LINGUAGEM DE UM POVO ou de uma
comunidade, ou de um grupo de trabalho, encontrados
em certas sociedades.
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Dentro das preocupações de caráter científico, Durkheim
também desenvolveu teorias educacionais, importantes
para a história da pedagogia, onde EDUCAR um indivíduo
é a forma de PREPARÁ-LO ou FORÇÁ-LO a ser membro de
um ou mais grupos sociais.
Durkheim apresenta a teoria da SOLIDARIEDADE SOCIAL,
que levou a distinção de 02 (dois) grupos sociais (primário
e secundário), como segue:
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A segunda forma de solidariedade seria a orgânica,
presente nas MACRO-sociedades, que são mais
complexas e resultam da crescente divisão do trabalho,
exigidas pelas estruturas econômicas mais avançadas.
Por fim, a solidariedade social e um fato social que pode
ser conhecido através dos seus efeitos sociais, como por
exemplo: - desenvolvimento econômico; - qualidade de
vida; - tecnologia; entre outros benefícios.
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As expectativas de Durkheim de tornar a Sociologia uma
disciplina científica foram muito grandes e acabaram
acontecendo.
Acreditava ainda que os valores são em geral
determinados pela natureza particular das sociedades e
que, por essa razão, seria possível desenvolver uma ÉTICA
SOCIAL com base no estudo dessas sociedades.
Dessa forma, a SOCIOLOGIA poderia substituir a MORAL,
criticando os valores estabelecidos e esforçando-se para
afastar as tendências possivelmente prejudiciais.
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A primeira forma de solidariedade é a solidariedade
mecânica, que acontece nas MICRO-sociedades, onde os
indivíduos diferem pouco entre si, partilhando dos
mesmos valores e sentimentos.
Como exemplo desse primeiro grupo social, Durkheim
cita as hordas, clãs, esquimós, aborígenes australianos,
índios da Amazônia como formas primitivas dessas
sociedades e trabalho.
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Sendo assim, Durkheim através desse desenvolvimento
constrói a Teoria da Ação Social que está diretamente
vinculada ao fato social, sendo que, o fato social
determinaria a ação social a partir da COERÇÃO
EXERCIDA.
Nestes termos, observa-se que nas sociedades
complexas, existe a necessidade de compor as tarefas
individuais, para que essas correspondam a desejos e
aptidões. Como isso nem sempre acontece , AO VALORES
ficam enfraquecidos e a sociedade é ameaçada de
desintegração.
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Por fim, Durkheim indaga que o estudo das religiões tem

papel especialmente importante nas sociedades
complexas, visto que, ele reaparece como o PROBLEMA
DO CONSENSO.

A sociedade moderna, racionalista e individualista,

necessita de crenças comuns que, segundo o autor, NÃO
PODEM MAIS ser fornecidas pela religião tradicional.

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