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RUPTURA DO CASCO DE UM TROCADOR DE CALOR DE UMA REFINARIA

1. DIAGNÓSTICO DA FALHA

O diagnóstico da falha foi realizado, após a explosão, pela empresa U.S. Chemical
Safety Board (CSB) [1], na qual determinou que a falha foi causada pelo enfraquecimento
do aço por um mecanismo conhecido como Ataque por Hidrogênio a Alta Temperatura
(HTHA), devido a danos a longo prazo.

O mecanismo HTHA pode atuar em áreas de alta tensão no aço carbono, como em
solda não tratadas termicamente, que foi o que ocorreu com as soldas dos trocadores de
calor B e E. A localização da ruptura do trocador calor E foi ao longo destas regiões de
solda de alta tensão. [2]

Fragilização por hidrogênio é o processo que pode afetar vários metais, mais
notadamente aço de alta resistência. Os principais efeitos incluem a diminuição da
ductilidade, trincas ou até mesmo ruptura. [4]

O hidrogênio atômico difunde-se no aço (formado no processo de corrosão por


dissociação do hidrogênio molecular em fluidos em contato com a superfície do aço). No
contorno de grãos, imperfeições do cristal, inclusões, descontinuidades e outros defeitos
corroboram com o hidrogênio atômico que reage com o carbono dissolvido ou com os
carbetos de metal, formando o metano: devido à acumulação gás metano nos interstícios
do aço, causa uma pressão que resultam na formação de trincas intergranulares, fissuras
e bolhas, frequentemente estendendo-se até a superfície do aço. Além disso, o processo
de descarbonetação leva a perda de carbono do aço e, consequentemente, uma redução na
resistência a tração e um aumento da ductilidade e na taxa de fluência. [5]

Então, sabendo como ocorre o processo de Ataque por Hidrogênio a Alta Temperatura
(HTHA), será feito o diagnóstico da falha e o que aconteceu para o trocador de calor
explodir. No caso do trocador de calor "E" (E- 6600E) foi construído de aço carbono e
trabalhava com alta temperatura com nafta a mais de 260 °C.m [2].
Os cascos de aços dos trocadores de calor haviam sido severamente enfraquecidos,
devido as fissuras causadas pelo HTHA. Isso ocorre quando pequenos átomos de
hidrogênio se difundem nos interstícios do aço em alta temperatura reage com o carbono
no aço e forma o gás metano. As moléculas de metano são grandes demais para passar
pelo aço e se acumulam, causando fissuras.

Em ambos os trocadores de calor as fissuras cresceram e se conectaram formando


grandes fissuras internas. Uma das trincas tinham 1200mm de comprimento e se entendeu
por mais de um terço da parede do casco, que tinha 1 polegada (25,4mm) de espessura.
Então houve um aumento da temperatura dentro dos trocadores de calor, esse aumento
era típico de inicializações anteriores, mas como o trocador de calor estava tão
severamente enfraquecido pelo hidrogênio, não suportou o aumento da temperatura.
Havendo a rachadura nesse ponto mais frágil, causando o rompimento do trocador de
calor e a explosão. [3]

[1] CSB Issues Safety Alert Stemming from Fatal Tesoro Anacortes Investigation.
Disponível em: <http://www.csb.gov/csb-issues-safety-alert-stemming-from-fatal-
tesoro-anacortes-investigation/>.
[2] Caso 071: Ruptura Catastrófica de um Trocador de Calor (2010). Disponível
em: <http://inspecaoequipto.blogspot.com.br/2014/05/caso-071-ruptura-catastrofica-de-
um.html>.
[3] Explosão na Refinaria Tesoro Anacortes em 2010 (EUA). Youtube. 2014.
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=DiFF-1jfIeQ>.

[4] ASM international, ASM Handbook #13: Corrosion, ASM International, 1998.

[5] Ataque de Hidrogênio a Alta Temperatura (HTHA). Disponível em: <


http://inspecaoequipto.blogspot.com.br/2014/05/ataque-de-hidrogenio-alta-
temperatura.html>.
2. TÉCINICA DE INSPEÇÃO

É muito difícil de detectar o HTHA através da inspeção de equipamentos. O


mecanismo pode ser detectado pela microscopia, porém, muitas vezes está presente
somente em pequenas áreas localizadas do equipamento. A identificação bem-sucedida
do HTHA é altamente dependente das técnicas específicas empregadas e a habilidade do
inspetor, e há poucos inspetores que têm essa experiência. Portanto, a inspeção não é
suficientemente confiável para garantir a integridade física e impedir o dano do
equipamento por HTHA. [1]

O ataque por hidrogênio nas proximidades das soldas pode causar, na maioria dos
casos, vazamentos antes da ruptura. Por isso as Inspeções no equipamentos e tratamentos
térmicos após soldagem são importantes, porém dependem de implantação de
procedimentos e treinamentos que são considerados baixos na hierarquia de controles e,
portanto, não são garantias para evitar falhas por HTHA. [1]

Inspeções técnicas disponíveis de HTHA de acordo com o guia de orientação 1941


do American Petroleum Institute (API 941) [2], para aços em serviço com hidrogênio em
pressões e temperaturas elevadas em refinarias de petróleo e plantas petroquímicas.

 Retrodifusão: A técnica de retrodifusão é utilizada para detectar áreas suspeitas


afetadas pelo ataque por hidrogênio. A frente do ataque no material pode ser medida
e reproduzida em imagem. À restante espessura da parede (não atacada) é atribuída
uma cor. Usando esta técnica, o operador consegue criar padrões de
retroespalhamento e avaliar a dependência direcional e de frequência. [3]

 Medição da taxa de velocidade: A medição da relação de velocidade, por outro lado,


é utilizada como uma medida de verificação cruzada para confirmar as observações
da medição da retrodifusão. É baseada no princípio de que as velocidades
longitudinais e transversais do som são afetadas por HTHA. Desta forma, a
percentagem de ataques pode ser medida e é mesmo possível uma diferenciação entre
as inclusões pequenas e o HTHA. [3]
 Time of flight diffraction (Tofd): Com ensaios Time of flight diffraction (Tofd) é
possível inspecionar estruturas no que diz respeito a defeitos causados por HTHA.
Podem ser utilizados na detecção de micro e macrofissuras. [3]
Essas três técnicas são as metodologias de inspeção mais comuns para a detecção da
possível presença de hidrogênio. No projeto serão elas as mais exploradas.

[1] Caso 071: Ruptura Catastrófica de um Trocador de Calor (2010). Disponível


em: <http://inspecaoequipto.blogspot.com.br/2014/05/caso-071-ruptura-catastrofica-de-
um.html>.
[2] Energy API. Disponível em: < http://www.api.org/products-and-
services/standards>.
[3] Ataque por Hidrogénio a Alta Temperatura: Deteção, Análise, Avaliação. TÜV
Rheinland 2018. Disponível em: <https://www.tuv.com/brasil/pt/ataque-por-
hidrog%C3%A9nio-a-alta-temperatura.html>.

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