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FÍSICO-QUÍMICA

1. REAÇÕES QUÍMICAS

1.1. Explicação e representação das reações químicas


 Constituição elementar do átomo e conceito de elemento químico
 Moléculas e estruturas do tipo gigante
 Estados físicos da matéria
 Fórmulas químicas
 Reações químicas
 Lei de Lavoisier
 Escrita e acerto de equações químicas

A constituição do átomo
Ponto de partida para todo o estudo que iremos fazer da Química, impõe-se a apresentação de
alguns conhecimentos básicos relativos à constituição do átomo.

O átomo é a partícula elementar constituinte de todas as substâncias e de outros materiais (por


exemplo, as misturas) com que iremos lidar. As suas dimensões e a sua massa são extremamente
pequenas mas, mesmo assim, os átomos são ainda constituídos por partículas mais pequenas,
designadas partículas subatómicas.

Temos assim três tipos de partículas subatómicas – protões, neutrões e eletrões – que se
distribuem no átomo do seguinte modo: numa região central de dimensões muito reduzidas (o
núcleo) encontram-se os protões e os neutrões, enquanto os eletrões se deslocam na região exterior
ao núcleo, a chamada nuvem eletrónica.

Apresentam-se a seguir algumas das caraterísticas destas partículas:

Partícula Simbologia Carga elétrica Massa


Protão p Positiva 1836 vezes mais pesado que o eletrão
Neutrão n Nula 1839 vezes mais pesado que o eletrão
Eletrão e Negativa a partícula mais leve

Como se pode ver, o eletrão é muito mais leve que os protões e os neutrões e estes têm massas
praticamente iguais. Pode-se igualmente afirmar que quase toda a massa do átomo se encontra
concentrada no núcleo do átomo, pois é nele que se localizam os protões e os neutrões, as
partículas mais pesadas. Um outro aspeto importante a ter em conta é o facto de o núcleo possuir
carga positiva e a nuvem eletrónica, carga negativa.
Existe na Natureza (ou em laboratório, sintetizados pelo Homem) uma enorme variedade de
átomos, que diferem uns dos outros nas suas caraterísticas – tamanho, massa, carga, etc – sendo a

1
causa dessas diferenças a sua desigual composição, em termos das partículas elementares. Olhando
apenas à composição dos núcleos, esta pode variar entre os seguintes valores extremos:

Número de protões: pode variar entre 1 e 118


Número de neutrões: pode variar entre 0 e 177

Quanto aos eletrões, o seu número não costuma ser muito diferente do número de protões.

A noção de elemento químico


Foi necessário dar alguma ordem a esta enorme diversidade dos átomos e encontrar maneiras de
agrupar e nomear os átomos, pondo em evidência as suas particularidades comuns. Constatou-se que
substâncias formadas por átomos com um determinado número de protões tinham muitas
semelhanças entre si, sendo pelo contrário diferentes de outras substâncias formadas por átomos com
outro número de protões.

Surgiu assim o conceito de elemento químico: o número de protões existentes num átomo
(também chamado número atómico, Z) define a que elemento químico pertence. Cada elemento é
caraterizado pelo número atómico, mas igualmente por um nome e por um símbolo químico,
construído a partir desse nome (em latim).

Vejamos alguns exemplos:

Elemento químico
Número Nome do Símbolo
atómico (Z) elemento químico
1 hidrogénio H
6 carbono C
8 oxigénio O
11 sódio Na1
12 magnésio Mg
13 alumínio Al
17 cloro Cl
19 potássio K2

Há mais de uma centena de elementos químicos diferentes, cujo número atómico presentemente
vai desde 1 (hidrogénio, H) até 118 (oganéssio, Og). Note-se que os elementos de números atómicos
43 (tecnécio, Tc) e 61 (promécio, Pm), assim como os que se seguem ao número 92, foram
sintetizados pelo Homem, não se encontrando na Natureza.

A noção de isótopo
Um outro valor inteiro, designado número de massa (A), é igual ao número total de partículas
existentes no núcleo atómico, isto é, à soma do número de protões com o número de neutrões. Por
1
Do latim natrium.
2
Do latim kalium.

2
vezes, aliás, dá-se o nome de nucleões indiferentemente a protões e a neutrões e assim o número de
massa é igual ao número de nucleões. Compreende-se a designação de número de massa, dado que
praticamente são apenas os protões e os neutrões que contribuem para a massa total de qualquer
átomo.

Tendo em conta a definição de elemento químico, poderá haver átomos pertencentes ao mesmo
elemento, mas com número de massa diferente, pois embora tenham o mesmo número de protões,
diferem no número de neutrões. Quanto tal sucede, diz-se que esses átomos pertencem a isótopos
diferentes, sendo cada isótopo caraterizado por uma determinada composição do núcleo atómico, ou
seja, um determinado número de protões (que indica a que elemento esse isótopo pertence) e um
determinado número de neutrões, que identifica o isótopo. Vejamos alguns casos:

Z Elemento Composição A Isótopo Z Elemento Composição A Isótopo


1p 0n 1 hidrogénio 1 8p 8n 16 oxigénio 16
1 hidrogénio 1p 1n 2 hidrogénio 2 8 oxigénio 8p 9n 17 oxigénio 17
1p 2n 3 hidrogénio 3 8p 10n 18 oxigénio 18

Uma última questão tem a ver com o número de eletrões. Dada a sua localização, é relativamente
simples a um átomo ceder ou ganhar eletrões a átomos vizinhos, circunstância que altera a carga
elétrica do átomo, uma vez que os eletrões possuem carga elétrica negativa. Tendo também em conta
que são simétricas as cargas do protão e do eletrão, um átomo é eletricamente neutro (carga nula),
quando é igual o número de protões e de eletrões que o compõem. Quando existe uma desigualdade
no número de protões e de eletrões, temos um átomo eletricamente carregado ou ião, que se designa
catião ou ião positivo, quando o número de protões excede o número de eletrões, e anião ou ião
negativo, quando o número de eletrões excede o número de protões.

Para calcular a carga elétrica dos iões, faz-se simplesmente a diferença entre o número de protões
e o número de eletrões:

Carga elétrica de um ião = nº de protões – nº de eletrões

Ás vezes, para representar abreviadamente a constituição de um átomo, utiliza-se uma


representação esquemática do tipo que se segue, em que X representa o símbolo químico do
elemento a que o átomo pertence:

A carga
Representação simbólica de um átomo: X
Z

Nota: Se a carga elétrica for +1 ou -1, escreve-se simplesmente + ou -; nos outros casos, o sinal escreve-se
sempre à direita do algarismo (por exemplo, 2+, 3-, etc.). Finalmente, se se tratar de um átomo (neutro), não
se escreve nada no lugar da carga elétrica.

Em alternativa, é também bastante comum escrever a designação (completa) do átomo. Por


exemplo, um átomo de carga -2 pertencente ao isótopo oxigénio 18 designa-se “ião dinegativo de

3
oxigénio 18”, usando-se portanto prefixos numéricos (mono-, di-, tri-, tetra-, penta-, hexa-, etc) para
indicar a carga do ião. No caso de a carga ser zero, a designação é “átomo neutro de …”.

Substâncias. Moléculas e estruturas do tipo gigante.

O conceito de elemento químico que acabámos de introduzir vai ser agora utilizado para
compreendermos de que são formadas as substâncias. Todas elas, como é óbvio, são constituídas por
átomos. Porém, existem grandes diferenças no modo como esses átomos se agrupam para formarem
um fragmento de um sólido, uma gota de um líquido ou um volume de um gás.

A primeira questão a considerar consiste em distinguir entre dois grandes grupos de substâncias,
as substâncias simples e as substâncias compostas. Vejamos quais as diferenças entre ambas:

 Substâncias simples – São constituídas por átomos todos iguais ou praticamente iguais, ou seja, por
átomos de um só elemento.
Exemplos: O oxigénio e o ozono, que são ambas formadas por átomos do elemento oxigénio; o
diamante e a grafite, que são ambas formadas por átomos do elemento carbono; o cobre, que é
formado por átomos do elemento cobre, etc. Existem cerca de 300 substâncias simples conhecidas.

 Substâncias compostas (ou compostos) – São constituídas por átomos de dois ou mais elementos
químicos diferentes.
Exemplos: água, formada por átomos dos elementos hidrogénio e oxigénio; etanol e acetona, que
são ambas formadas por átomos dos elementos carbono, hidrogénio e oxigénio; cloreto de sódio,
formado por átomos dos elementos sódio e cloro, etc. Conhecem-se presentemente cerca de 18
milhões de substâncias compostas.

Esta grande divisão é muito importante, mas não responde ainda completamente à pergunta
de saber como é que os átomos que agrupam para formar quer as substâncias simples, quer as
substâncias compostas. Para tal, é necessário introduzir uma nova classificação das substâncias, já
não em função de serem formadas por átomos iguais ou diferentes, mas sim no tipo de estrutura
que esses átomos formam ao se ligarem entre si. Há duas possibilidades:

 Estruturas moleculares – Os átomos ligam-se entre si, formando unidades relativamente pequenas 3,
todos iguais, chamadas moléculas. No entanto, as moléculas encontram-se frouxamente ligadas
umas às outras, pelo que é relativamente fácil afastar cada molécula das moléculas vizinhas.
Exemplos: água, cuja molécula contém 3 átomos (2 de hidrogénio e um de oxigénio); ozono, cuja
molécula contém igualmente 3 átomos, todos de oxigénio; etanol, cuja molécula contém 9 átomos (2
de carbono, 6 de hidrogénio e um de oxigénio), etc.
 Estruturas gigantes – Todos os átomos se encontram ligados entre si, formando uma única estrutura
constituída por um número quase infinito de átomos.
Exemplos: cloreto de sódio, formado por um número igual de átomos de cloro e de sódio; diamante,
constituído apenas por átomos do elemento carbono; etc.
3
Contudo, embora haja moléculas pequenas (formadas por um ou por poucos átomos), existem também moléculas
relativamente grandes, constituídas por centenas ou mesmo milhares de átomos.

4
Fórmulas químicas.

Esta diferença entre as substâncias que são formadas por moléculas e aquelas que constituem
estruturas gigantes é muito importante quando se trata de compreender o que é uma fórmula química.
As fórmulas químicas são expressões geralmente bastante curtas, contendo símbolos químicos e
números, que nos informam a que elementos químicos pertencem os átomos que constituem uma
qualquer substância e também a proporção em que se encontram esses átomos.

Vejamos alguns exemplos elucidativos e, em cada caso, o que a fórmula química significa.

SUBSTÂNCIAS COM ESTRUTURA MOLECULAR

1) Água (H2O). Trata-se, como foi dito antes, de uma substância


com estrutura molecular. A sua fórmula química indica-nos que
cada molécula da substância é formada por dois átomos do
elemento hidrogénio e por um átomo do elemento oxigénio.

átomo de hidrogénio átomo de oxigénio

átomo de carbono

2) Oxigénio (O2), o gás que constitui 21% da nossa atmosfera.


Também tem estrutura molecular e, neste caso, a fórmula
química informa-nos que cada molécula da substância tem
dois átomos, ambos do elemento oxigénio.

3) Dióxido de carbono (CO2),


outro gás existente na nossa atmosfera, embora em muito
menor quantidade (apenas 0,04%). Tem estrutura molecular e
a sua fórmula química indica que cada molécula da
substância tem um átomo do elemento carbono e dois átomos
do elemento oxigénio.

4) Monóxido de carbono (CO), gás produzido


pelos escapes dos automóveis. Tem estrutura molecular e a sua fórmula
química indica que cada molécula da substância tem um átomo do elemento
carbono e outro do elemento oxigénio.

5
5) Propano (C3H8)4, um dos gases utilizados no
aquecimento da água e na cozinha em nossas
casas. Tem igualmente estrutura molecular e a
informação dada pela sua fórmula química é a de
que cada molécula de propano é formada por 3
átomos de carbono e 8 átomos de hidrogénio.

Como se pode ver pelos exemplos anteriormente


apresentados, nas substâncias com estrutura molécula, a fórmula química indica a composição da
molécula da substância, ou seja, quantos átomos de cada elemento a constituem. Nota que estas
substâncias são formadas por moléculas todas iguais.

SUBSTÂNCIAS COM ESTRUTURA GIGANTE

6) Zinco (Zn), um metal bem conhecido. Tem estrutura


do tipo gigante, indicando a fórmula química que é
constituído unicamente por átomos do elemento
zinco, todos ligados entre si formando uma única
estrutura do tipo gigante.

7) Cloreto de sódio (NaCl), o vulgar “sal de


cozinha”. Tem também estrutura do tipo gigante e
a sua fórmula química indica que é constituído por
átomos de sódio e por átomos de cloro5, na
mesma proporção, aglomerados numa única
estrutura do tipo gigante.
NOTA: Os
átomos mais pequenos
são os de sódio.

8) Fluoreto de cálcio (CaF2), um mineral conhecido


pelo nome de fluorite. A sua estrutura é do tipo
gigante e a fórmula química informa que a substância
é formada por átomos6 de cálcio e de flúor, na

4
Também se utiliza, em alternativa, a fórmula química CH3CH2CH3.
5
Mais exatamente por iões Na+ e Cl-.

6
proporção de 1 para 2 (ou seja, que tem duas vezes mais átomos de flúor do que de cálcio),
ligados entre si numa estrutura gigante.

NOTA: Os átomos mais pequenos são os de cálcio.

Como se pode ver pelos exemplos anteriormente apresentados, nas substâncias com estrutura
gigante, a fórmula química indica apenas a proporção entre o número de átomos de cada
elemento que existem nessa estrutura. Nota que é impossível que a fórmula indique o número de
átomos de cada elemento, pois esse número é enormíssimo, dado não haver moléculas
individuais.

Reações químicas. Lei de Lavoisier.

A importância de conhecer a fórmula química de cada substância e o que ela significa vai agora
tornar-se clara, ao analisarmos mais detalhadamente as transformações químicas, ou melhor, as
reações químicas, que já tiveste a oportunidade de presenciar no Laboratório de Química.

Qualquer reação química é uma transformação – que pode ser espontânea ou, para que possa
acontecer, necessita de calor, de eletricidade ou de outra forma de energia – em que uma ou mais
substâncias iniciais, os chamados reagentes, se transformam numa ou mais substâncias diferentes
das iniciais, que se chamam produtos da reação ou, simplesmente, produtos.

As reações químicas, como irás ver em futuras aulas desta disciplina, podem ser muito variadas (a
combustão da madeira, a electrólise da água, etc.) mas têm algo de muito fundamental em comum: se
pesarmos, no início da reação, os reagentes de que se partiu e, depois, no decorrer da reação ou
estando esta terminada, pesarmos de novo os produtos (mais, eventualmente, algum reagente que
ficou por reagir), obteremos sempre valores iguais.

Por outras palavras, numa reação química não se altera a massa total das substâncias que nela
intervêm. Este facto verifica-se em qualquer reação química, seja de que tipo for, e foi descoberto no
século XVIII pelo cientista francês Antoine Lavoisier, pelo que é conhecido pelo nome de LEI DE
LAVOISIER ou LEI DA CONSERVAÇÃO DA MASSA.

Como veremos a seguir, é graças a ele que se podem escrever as chamadas equações químicas e,
com elas, calcular as quantidades de produtos que se formam em qualquer reação química.

Mas porque razão – poder-se-á perguntar – nas reações químicas, os produtos formados pesam
o mesmo que os reagentes que lhes deram origem, se as substâncias finais são, tantas vezes, tão
diferentes das substâncias de que partimos?

A explicação é simples: embora se trate de substâncias diferentes, são formadas exatamente pelos
mesmos átomos que tínhamos no início da reação e por isso pesam exatamente o mesmo. Esses
6
Mais exatamente por iões Ca2+ e F-.

7
átomos apenas se ligam agora de maneira diferente e por isso formam moléculas ou estruturas
gigantes distintas das que tínhamos no início da reação.

Vejamos o exemplo do que sucede com a electrólise da água:

Início Fim

No exemplo documentado na imagem, tínhamos inicialmente quatro moléculas de água, H 2O, um líquido. Concluída
a reação química, em vez delas, passamos a ter seis moléculas, duas de oxigénio (O 2) e quatro de hidrogénio (H2), dois
gases. No entanto, se contarmos o número de átomos, ele é exatamente igual no início e no fim: 12 átomos, 4 do
elemento oxigénio e 8 do elemento hidrogénio. Por isso, a massa total não sofre alteração durante a reação química.

O mesmo se passa com qualquer reação química. Uma frase, bastante conhecida, que exprime o
sucedido nas reações químicas – embora se aplique também a outras situações, como a conservação
da energia – é a seguinte: “Na Natureza, nada se ganha, nada se perde, tudo se transforma.”

Escrita e acerto de equações químicas

Uma forma de indicar o que acontece numa reação química é através de um esquema de palavras
ou equação de palavras semelhante ao que se passa a escrever para a electrólise da água:

água (l) hidrogénio (g) + oxigénio (g)

No 1º membro da “equação” (à esquerda) escrevem-se os nomes dos reagentes, enquanto no 2º membro (à direita)
aparecem os produtos, utilizando-se uma seta para representar o sentido da transformação química. Utilizam-se também
alguns símbolos para indicar o estado físico de cada uma das espécies intervenientes: (s) = sólido7; (l) = líquido; (g) =
gasoso; (aq) = aquoso.

Esta forma de representação, embora bastante simples e prática, nada nos diz sobre as quantidades
de cada reagente que são consumidas, nem sobre as quantidades de cada produto que são formadas.

7
Em alternativa, e quando se trata de substâncias sólidas puras, usa-se também (cr) cristalino.

8
Para dar resposta a estas questões, em vez de “equações de palavras”, precisamos de construir, a
partir delas, as chamadas equações químicas.

São as seguintes as regras a utilizar para o fazer, exemplificadas para o caso da electrólise da
água, que temos vindo a acompanhar:

1º - Substituir na “equação de palavras”, o nome de cada substância pela respetiva fórmula química, obtendo-
se assim uma equação química normalmente não acertada.

H2O (l) H2 (g) + O2 (g)

2º - Contar, partindo das fórmulas químicas, o número de átomos de cada elemento em cada membro da
equação.

1º membro: 2 átomos de hidrogénio e 1 átomo de oxigénio


2º membro: 2 átomos de hidrogénio e 2 átomos de oxigénio

3º - Se o número de átomos de cada elemento for o mesmo nos reagentes (1º membro) e nos produtos (2º
membro), a equação está acertada e conclui-se o processo; mas se houver pelo menos um elemento cujo
número de átomos seja diferente nos reagentes e nos produtos, teremos de proceder ao acerto da equação
química, pois esta não está de acordo com a lei de Lavoisier.

É o que acontece com a equação que temos vindo a analisar, pois embora o número de átomos de
hidrogénio seja idêntico, o número de átomos de oxigénio é diferente nos reagentes e nos produtos.

4º - Para acertar a equação química, escreve-se à esquerda de cada 8 fórmula química um número (inteiro e
positivo) que, multiplicando pelo número de átomos da respetiva fórmula química, faz com que haja
igualdade entre o número de átomos de cada elemento nos dois membros da equação. A esses números, que
podem ser iguais ou diferentes, dá-se o nome de coeficientes estequiométricos, selecionando-se de modo a
serem os menores possível.

2 H2O (l) 2 H2 (g) + O2 (g)

5º - Para confirmar se a equação está corretamente acertada, contar de novo o número de átomos de cada
elemento em cada membro da equação, usando cada coeficiente estequiométrico como multiplicador.

1º membro: 4 átomos de hidrogénio (2x2) e 2 átomos de oxigénio (2x1)


2º membro: 4 átomos de hidrogénio (2x2) e 2 átomos de oxigénio

A equação química agora está acertada!

No caso presente e na generalidade das equações comuns, a escolha dos valores dos coeficientes
estequiométricos pode ser feita por tentativas, até se conseguir obter a igualdade pretendida. Há,
porém, situações em que – dada a grande complexidade da equação – se utilizam processos mais
específicos e até métodos matemáticos para calcular os valores dos coeficientes estequiométricos.

8
Dependendo da equação, poderá haver ou não necessidade de escrever esses números para todas ou apenas para parte
das substâncias.

9
Ana Paula Silva Correia e José Rodrigues Ribeiro

SETEMBRO 2017

Escola Secundária c/ 3º ciclo de Henrique Medina, Esposende

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