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2. Missão organizacional Missão
• Deve conter, em seu enunciado:
ü Quais produtos?
ü Para quem?
É o propósito final que justifica
e legitima, social e
ü Com que características serão oferecidos?
economicamente, a existência da
• Evitar a distração com problemas-meio, instituição. A missão procura
mantendo a centralidade da função social definir, de forma genérica mas
da instituição com direcionalidade
direcionalidade,, as
• A “missão” de grupos-tarefa também é finalidades desta organização
construída com a mesma lógica
• Taxonomias de problemas:
A formalização, para um ator
ü Atuais e potenciais
social, de uma questão ou conjunto
ü Solucionados e normativos de questões interrelacionadas
interrelacionadas,, não
ü Ocasionais e contínuos resolvidas, que lhe são significantes
ü Estruturados e quase estruturados e para as quais se busca formas de
ü Intermediários e finais enfrentamento visando sua solução
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Aspectos relevantes Explicação do problema
• Um problema pode ser descrito com poucos • Para compreender a gênese de um problema:
descritores ü Identificar que outros problemas estão
• Um descritor não explica o problema, apenas “antes” dele
o caracteriza, descreve, mede, mostra a sua ü No PES isto se chama fluxograma
dimensão situacional (da direita para a esquerda):
• Os descritores de um problema mudam Ø Fluxos, acumulações e regras
quando o plano é bem sucedido, tornando-se ü No ZOPP isto se chama “árvore de
indicadores de eficácia problemas”
VDP VDR ü Identificação de nós críticos
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Análise de viabilidade do plano Análise de viabilidade do plano
• Os atores que estão formulando o plano não • A avaliação que se faz da motivação dos
controlam todos os recursos necessários atores é totalmente situacional, instável e
• Em nossa realidade sanitária, o plano é um sujeita a mudanças
instrumento para ser utilizado em situações • É possível, até um certo ponto, criar
de baixa governabilidade viabilidade por meio de operações
• Reconhecimento preliminar de que outros estratégicas, de mobilização, pressão,
atores controlam recursos relevantes para o convencimento ou cooptação
plano • Uma análise preliminar de inviabilidade não
• Quais as motivações desses atores em relação significa o abandono definitivo de uma
ao que se pretende com o plano determinada operação
• O sucesso do plano depende de sua gestão: • Agendas lotadas com problemas emergenciais,
ü Criação de um sistema de alta responsabilidade impedem a concentração e o tempo necessários
ü Sistema de petição e prestação de contas para “trabalhar com planejamento”
ü Prestar contas não é apenas dizer “foi feito” ou • Gestão colegiada do plano, com estruturas
“não foi feito”, mas analisar por que não foi matriciais
possível fazer, reavaliando viabilidades e • Organização de pautas com o que é importante,
controle sobre a operação
deixando “distrações”
ü Avaliar, de forma sistemática, o impacto das
operações sobre os problemas enfrentados • Planejamento e gestão se fundem em gestão
ü Sistema permanente de “conversações” estratégica
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Onde obter mais informações
Referências
• Curitiba. Cadernos do IMAP. Planificação
estratégica; o método do planejamento
estratégico-situacional – PES. Curitiba,
2000
• Cecílio, LCO (org.). Inventando a mudança
na saúde. São Paulo, Hucitec, 1994
• Matus, C. Politica, planificacion y gobierno. www.universidadesaudavel.com.br
Caracas, Fundacion Altadir, 1987
s.moyses@pucpr.br