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Tecnologias de planejamento estratégico


09/11/2004 Prof. Samuel Jorge Moyses, Ph.D. 1

Tecnologia leve de planejamento


Planejamento estratégico
• Híbrido que incorpora:
• FLACSO – Faculdade Latino-Americana de üElementos que falam da complexidade dos
Ciências Sociais, Robirosa (1982) sistemas sociais
• PES – Planejamento Estratégico-Situacional, üSituações de incerteza
Carlos Matus (1987)
• ZOPP – (Zielorientierte Projektplanung)
üCondições de pouca governabilidade de quem
Planejamento de Projetos Orientado por Objetivos, faz o plano
Cecílio (1994) üA idéia de que é possível criar
• MAPP – Método Altadir de Planejamento “governabilidade”
Popular, Carlos Matus (1989)
üSimplificação metodológica

Passos do método 1. Ator que planeja

1. Definir claramente o ator que planeja • Quem “assina” o plano?


2. Definir qual a missão da organização à • Diferenças entre ser prefeito, secretário de
qual está vinculado o ator que formula o saúde, coordenador de serviço em nível
plano central, coordenador distrital, chefe local,
3. Formular bem os problemas que serão ou técnico da linha de frente
enfrentados • Outros atores relevantes
4. Descrever bem o problema que será • Ator tem expressão individual - persona
enfrentado

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2. Missão organizacional Missão
• Deve conter, em seu enunciado:
ü Quais produtos?
ü Para quem?
É o propósito final que justifica
e legitima, social e
ü Com que características serão oferecidos?
economicamente, a existência da
• Evitar a distração com problemas-meio, instituição. A missão procura
mantendo a centralidade da função social definir, de forma genérica mas
da instituição com direcionalidade
direcionalidade,, as
• A “missão” de grupos-tarefa também é finalidades desta organização
construída com a mesma lógica

3. Formulação do problema Problema

• Taxonomias de problemas:
A formalização, para um ator
ü Atuais e potenciais
social, de uma questão ou conjunto
ü Solucionados e normativos de questões interrelacionadas
interrelacionadas,, não
ü Ocasionais e contínuos resolvidas, que lhe são significantes
ü Estruturados e quase estruturados e para as quais se busca formas de
ü Intermediários e finais enfrentamento visando sua solução

4. Descrição do problema Exemplos de problemas e seus


descritores
• Etapa importante por duas razões:
Problemas Descritores
ü Para afastar ambigüidades diante do
problema que se quer enfrentar Mortalidade infantil d1 – 42% de MI total (2000)
elevada d2 – 64% de M perinatal (2000)
ü Quando bem realizada, tem como produtos
os indicadores que serão utilizados para Alta prevalência de
avaliar impactos do plano cárie dental em d1 – CPO-D = 6,0 aos 12 anos (2001)
população d2 – CPO-D = 10,0 aos 18 anos (2001)
• Caracterizar da forma mais precisa adolescente
possível, inclusive quantificando

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Aspectos relevantes Explicação do problema
• Um problema pode ser descrito com poucos • Para compreender a gênese de um problema:
descritores ü Identificar que outros problemas estão
• Um descritor não explica o problema, apenas “antes” dele
o caracteriza, descreve, mede, mostra a sua ü No PES isto se chama fluxograma
dimensão situacional (da direita para a esquerda):
• Os descritores de um problema mudam Ø Fluxos, acumulações e regras
quando o plano é bem sucedido, tornando-se ü No ZOPP isto se chama “árvore de
indicadores de eficácia problemas”
VDP VDR ü Identificação de nós críticos

Desenho de operações para Seqüência de operações, produtos e


enfrentar nós críticos resultados
• Operações são conjuntos de ações
consumidoras de recursos de vários tipos: Operações Descritores de Descritores de
econômico, de organização, de conhecimento, produtos resultados
de poder, etc. Realizar oficinas x oficinas de
de educação para problematização de Redução do índice
• Toda operação implementada deve resultar hábitos de higiene de placa em 50%
em produtos e resultados saúde bucal realizadas
ü Produto é o que fica mais “palpável”, Implementar Diminuição da
imediatamente observável programa de prevalência de
x selantes executados
cáries oclusais em
ü Resultado é o impacto sobre os problemas selantes 30%

Formulação de operações Análise de viabilidade do plano


• Utilizar, sempre, verbos de ação • Recursos consumidos por operações
• Uma prova para saber se a formulação está boa
e verificar se é possível identificar produtos Operações Recursos críticos
concretos decorrentes dela
• Não é boa formulação, p. ex., “elevar a Realizar oficinas de üProfissionais capacitados para
educação para saúde conduzir as oficinas
qualidade de vida” (um objetivo genérico) üMaterial demonstrativo
bucal
ü Para este objetivo são necessárias várias
operações geradoras de vários produtos concretos
• Operações são desdobradas em ações

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Análise de viabilidade do plano Análise de viabilidade do plano
• Os atores que estão formulando o plano não • A avaliação que se faz da motivação dos
controlam todos os recursos necessários atores é totalmente situacional, instável e
• Em nossa realidade sanitária, o plano é um sujeita a mudanças
instrumento para ser utilizado em situações • É possível, até um certo ponto, criar
de baixa governabilidade viabilidade por meio de operações
• Reconhecimento preliminar de que outros estratégicas, de mobilização, pressão,
atores controlam recursos relevantes para o convencimento ou cooptação
plano • Uma análise preliminar de inviabilidade não
• Quais as motivações desses atores em relação significa o abandono definitivo de uma
ao que se pretende com o plano determinada operação

Análise preliminar de viabilidade Elaboração de plano operativo


• Colocação do plano em ação
Operações Recurso Ator que motivação Operação • Seqüência de operações: ordenamento
crítico controla estratégica temporal
üdebate na
comissão Operações Responsável Prazo
recurso de de saúde
Contratar poder; Câmara Contratar
contrária üutilização Tássia (achando) Até 30 de dezembro
dentistas criação de Municipal dentistas
da
cargo
imprensa

Gestão do plano Gestão do plano

• O sucesso do plano depende de sua gestão: • Agendas lotadas com problemas emergenciais,
ü Criação de um sistema de alta responsabilidade impedem a concentração e o tempo necessários
ü Sistema de petição e prestação de contas para “trabalhar com planejamento”
ü Prestar contas não é apenas dizer “foi feito” ou • Gestão colegiada do plano, com estruturas
“não foi feito”, mas analisar por que não foi matriciais
possível fazer, reavaliando viabilidades e • Organização de pautas com o que é importante,
controle sobre a operação
deixando “distrações”
ü Avaliar, de forma sistemática, o impacto das
operações sobre os problemas enfrentados • Planejamento e gestão se fundem em gestão
ü Sistema permanente de “conversações” estratégica

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Onde obter mais informações
Referências
• Curitiba. Cadernos do IMAP. Planificação
estratégica; o método do planejamento
estratégico-situacional – PES. Curitiba,
2000
• Cecílio, LCO (org.). Inventando a mudança
na saúde. São Paulo, Hucitec, 1994
• Matus, C. Politica, planificacion y gobierno. www.universidadesaudavel.com.br
Caracas, Fundacion Altadir, 1987
s.moyses@pucpr.br

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