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2007
MEDIÇÕES HIDROLÓGICAS
1 - INTRODUÇÃO
Do ponto de vista da qualidade de água, esta também varia no espaço e no tempo, mas por
diferentes razões que sua quantidade. Os constituintes existentes em solução (e também em
suspensão) em uma amostra de água são o equivalente ao “curriculum vitae”, pois podem
indicar de onde esta água procede (precipitação, aporte subterrâneo) e com o que esteve em
contato (geologia, vegetação, animais, atividades humanas) durante seu percurso pelo ciclo
hidrológico. Uma vez que a qualidade da água é fortemente influenciada pelas atividades
humanas, seu monitoramento muitas vezes é determinado pela necessidade de avaliar-se o
impacto destas atividades.
O que medir?
– As grandezas de interesse, relativas à quantidade e qualidade de água.
Onde medir?
– Redes de Monitoramento, seus objetivos e escalas de interesse
Redes de Monitoramento podem ter vários objetivos. Entre estes, podemos incluir: prover
uma sinopse dos recursos hídricos; determinar onde parâmetros selecionados demonstram
mudanças ao longo do tempo; detectar problemas atuais ou potenciais, apontando a causa
de problemas atuais e avaliando o efeito de ações corretivas; fazer cumprir a lei, mais
especificamente no que diz respeito às políticas de Recursos Hídricos vigentes.
Depois de implementada, uma rede de monitoramento deve ser testada quanto a sua
eficácia de produzir as informações necessárias, e revista periodicamente ou quando se
observar mudanças na região monitorada que justifiquem a revisão de parâmetros, além da
densidade espacial ou temporal de medições. A base de dados gerados por uma rede de
monitoramento pode ser avaliada com técnicas estatísticas para verificar a consistência dos
dados gerados e a necessidade de mudanças na rede.
Existem tecnologias disponíveis que permitem que alguns processos hidrológicos sejam
medidos sobre toda uma região ou linha no espaço em um determinado instante. Os dados
resultantes destas medidas formam uma série espacial; estas medidas feitas de forma
Grandeza
Hidrológica
Armazenamento Recuperação
Detecção
Edição
Usuário
No Brasil, medidas hidrológicas são feitas por órgãos públicos federais, estaduais,
empresas de energia elétrica e saneamento, além de instituições de pesquisa. A maior parte
das estações de medição de dados hidrológicos de cunho meteorológico (precipitação,
temperatura do ar, evaporação, etc.) encontra-se atualmente operada pelo INMET, e com
parcerias com entidades estaduais. As medições de vazão líquida e sólida são de
responsabilidade da ANA (Agência Nacional das Águas), que atualmente opera a rede que
no passado foi operada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
A medição de níveis d’água em Recursos Hídricos tem muitas aplicações, e entre as mais
importantes são medições em rios, lagos e poços subterrâneos. Em um lago ou reservatório
a medição de nível destina-se a quantificar o volume armazenado, através do uso de uma
curva de nível (ou cota) versus volume. Em um rio o uso desta medida é para a
determinação da vazão, a partir da utilização de uma “curva-chave” (medida indireta de
vazão, descrita a seguir). Em poços de água subterrânea, a medida de nível ao longo do
tempo indica a capacidade de recarga de um aqüífero freático, ou o rebaixamento
provocado pela retirada de água.
TUBO DE SUPORTE
POÇO
GRADE DE PROTEÇÃO
BÓIA
3.2 VAZÃO
Para as águas subterrâneas, que em sua quase totalidade são retiradas por bombeamento e
conseqüentemente escoam por tubulações, o método mais comum de medição é a
utilização de equipamentos similares aos hidrômetros, que medem o volume de água.
Computando-se o período em que foi medido o volume, tem-se a determinação da vazão
em unidades de volume/tempo. Alguns métodos de medição direta de vazão, como método
volumétrico ou através de vertedores e calhas também podem ser apropriados, dependendo
da geometria do bombeamento.
Um curso de água natural constitui-se, do ponto de vista hidráulico, num canal de seção
transversal variável não prismático. São aplicadas aos cursos d’água as leis da hidráulica
de canais, considerando o escoamento não uniforme e, durante as cheias, também não
permanente. Considerando as limitações geométricas, a disponibilidade de pessoal e
equipamentos adequados, além da freqüência, as medições de vazão podem ser feitas de
vários modos.
A medição indireta de vazão consiste na determinação do nível d’água numa seção do rio
para a qual tenha sido determinada uma curva-chave (curva cota-vazão, curva cota-
descarga, curva de descarga), que relaciona a vazão com o nível d’água. A obtenção desta
curva-chave é feita com a medição da vazão (com algum método direto de medição)
• Método volumétrico
• Vertedores e calhas
• Integração de velocidade x área
• Método da diluição: uso de traçadores
Método volumétrico:
NÍVEL MÁXIMO
FORMULAÇÃO:
Hmáx
3/2
Q= 1,84.L.H ; onde:
Q=Vazão (m3/s)
X L L=Largura da crista (m)
H=Carga (m)
X
VERTEDOURO RETANGULAR
NÍVEL MÁXIMO
FORMULAÇÃO:
Hmáx
3/2
Q= 1,86.L.H ; onde os símbolos têm
significado idêntico ao acima.
X L
X
VERTEDOURO CIPOLLETTI
ângulo
NÍVEL MÁXIMO
FORMULAÇÃO:
Hmáx
5/2
Q= 1,4.H ; se o ângulo tiver 90 ;
os demais símbolos idênticos aos acima.
X
X
VERTEDOURO TRIANGULAR OU EM V
Para rios em que a profundidade não permita que as medições sejam feitas a vau, utiliza-se
um barco no qual é suspenso o molinete. Este barco fica preso às margens por um cabo que
é graduado para fornecer as distâncias a partir da margem. Em rios em que não é possível a
fixação de cabos nas margens (por causa da grande largura da seção), o posicionamento da
embarcação é feito com equipamento topográfico ou GPS.
Uma outra tecnologia moderna empregada para a determinação direta da vazão líquida é
através da utilização de um ADCP (Acoustic Doppler Current Profiler – Perfilador de
Correntes Acústico Doppler). Este equipamento, instalado em uma embarcação, permite a
obtenção do perfil vertical de velocidades com o barco em movimento, além de determinar
a profundidade do local onde cada medição é realizada. Assim, ao terminar-se de percorrer
a seção transversal, tem-se tanto a seção transversal determinada quando as medições
necessárias para o cálculo da vazão. Com processamento de dados adequado, ao terminar-
se de percorrer a seção transversal, a vazão líquida é determinada ainda na embarcação.
Este método é o mais recomendado para rios de grande vazão (seções transversais muito
largas e/ou muito profundas).
Método da diluição:
Utilizando-se uma substância que se dilua facilmente na água e que seja facilmente
detectável (traçador), pode-se determinar a vazão fazendo-se uma injeção contínua ou uma
injeção instantânea. Os traçadores mais empregados são corantes fluorescentes, sais e
materiais radioativos.
No caso de uma injeção contínua, uma solução do traçador é introduzida na corrente do rio
continuamente durante um tempo suficientemente longo para que na seção de
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DO MEIO AMBIENTE - 2007 10
monitoramento rio abaixo as concentrações do traçador atinjam um patamar constante. É
necessário que a seção de monitoramento esteja suficientemente distante para que o
traçador injetado fique homogeneamente distribuído na seção transversal.
qC t
Q=
Cr
Q = vazão no rio
q = vazão da solução de traçador injetada
Ct = concentração da solução de traçador injetada
Cr = concentração do traçador na água do rio, quando atingido o patamar
M
Q=
∑ CΔt
Q = vazão no rio
M = massa de traçador injetada
C = concentrações de traçador no rio
Δt = intervalo de tempo entre as coletas de amostra
Neste caso é importante que os intervalos de amostragens sejam adequados para que a
curva de passagem do traçador na seção de monitoramento fique bem determinada, pois o
denominador da equação acima é a área sob esta curva (gráfico de concentrações versus
tempo).
Além de sua utilização para medição de vazão, os traçadores têm outras aplicações na área
ambiental, dentre as quais podemos citar:
- Determinação da diluição de poluentes lançados na água (rios, lagos, mar), como por
exemplo a determinação da zona de mistura próxima ao lançamento do poluente ou a
diluição do efluente lançado no mar por emissários submarinos.
4.1 Precipitação
Dos tipos de precipitação existentes, apenas a que se dá sob forma de chuva será tratada
aqui. A medida da chuva corresponde à altura em milímetros da lâmina d’água que seria
acumulada sobre a superfície onde cai caso fosse completamente armazenada ao longo do
tempo e é medida por dois tipos de equipamentos: o pluviômetro e o pluviógrafo.
Para contornar esta limitação, instalam-se pluviógrafos, que são capazes de registrar
continuamente ao longo do tempo a chuva num local, sendo utilizados três tipos: o de bóia,
o de balança e o de cubas basculantes (Figura 11). A diferença entre estes tipos está na
geometria dos dispositivos utilizados para quantificar as pequenas frações de precipitação
ao longo do tempo.
Estes pluviógrafos podem fazer registro em papel, e mais recentemente fazem registro
digital (principalmente o de cubas basculantes).
BACIA DE RECEPÇÃO
CRIVO
BRAÇADEIRA
RESERVATÓRIO
BRAÇADEIRA
POSTE DE
1.50m
SUSTENTAÇÃO
REGISTRO
PROVETA
PLUVIOMÉTRICA
• Temperatura
• Umidade atmosférica
A umidade é geralmente medida com um psicrômetro (Figura 14) que é constituído de dois
termômetros. Um dos termômetros tem seu bulbo envolvido por uma gaze que é mantida
úmida por capilaridade, com uma de suas extremidades num reservatório com água.
Um higrômetro de cabelo consiste de uma armação onde fios de cabelo são mantidos a
uma tensão constante. As mudanças no comprimento dos fios são relacionadas às
mudanças na umidade do ar. É um aparelho bem menos preciso do que um psicrômetro.
Um higrógrafo detecta a umidade e também a registra. Um higrotermógrafo (ou
termohigrógrafo) combina o registro da temperatura e da umidade do ar.
• Umidade do solo
A umidade do solo é uma medida da quantidade de água retida pela matriz do solo. Não é
considerada a água associada aos minerais que constituem o solo.
A maneira mais precisa de realizar esta medida é pelo chamado método gravimétrico, em
que se retira uma amostra de solo, pesa-se, coloca-se para secar em estufa e pesa-se
novamente depois de seco. A diferença dos pesos úmido e seco dividida pelo peso seco da
amostra é a umidade do solo, muitas vezes expressa em porcentagem.
Figura 16: Equipamento para medição de umidade do solo (capacitância do bloco poroso),
com sensores para 3 profundidades.
• Evaporação
Define-se evaporação como a taxa de transferência para a atmosfera, da fase líquida para a
fase vapor, da água contida em um reservatório natural qualquer (mar, lago, rio, canal).
Esta transferência é condicionada por elementos do clima, sendo os de ação mais
importante a umidade relativa, as temperaturas do ar e da água, a radiação solar e o vento.
São fatores menos importantes a pressão atmosférica e a salinidade da água (a evaporação
diminui com o aumento do teor de sais na água).
A determinação da evaporação pode ser feita de vários modos: balanço de energia, balanço
hídrico, fórmulas empíricas, métodos combinados (como o de Penman) e também por
correlação das medidas de evaporímetros (também chamados atmômetros). É usual
expressar-se a evaporação em milímetros de altura referindo-se este valor a um intervalo
de tempo.
Das grandezas utilizadas para o cálculo da evaporação, quando não conta-se com sua
medição por evaporímetros, as únicas ainda não consideradas neste capítulo foram a
radiação solar, o vento e a pressão atmosférica, que serão consideradas a seguir.
Radiação solar:
O heliógrafo (Figura 17) é constituído de uma esfera de vidro que, concentrando os raios
solares, queima uma folha de papel enquanto houver radiação direta. A partir deste
registro, pode-se determinar a radiação total com o uso da equação do heliógrafo.
Os piranômetros que utilizam medidas de temperatura diferencial em geral têm duas áreas
distintas (usualmente dois anéis concêntricos), uma enegrecida e outra branca. A diferença
de temperaturas medida entre as duas áreas é proporcional à quantidade de radiação
recebida.
Vento:
Pressão atmosférica:
É a pressão exercida sobre uma certa região da superfície da Terra pelo peso do conjunto
de gases da atmosfera num dado instante. É medida por barômetros de mercúrio ou por
barômetros (e barógrafos) aneróides (daí chamar-se também pressão barométrica). O
barômetro de mercúrio baseia-se no equilíbrio da pressão atmosférica por uma coluna de
mercúrio, de onde vem uma das unidades de medida de pressão atmosférica, em alturas de
mercúrio (usualmente mm de Hg).
Medem diretamente a taxa de evaporação, mas suas medidas têm que ser corrigidas para
representar corretamente a evaporação de uma grande massa de água, devido a diferenças
na escala e nos processos que acontecem no equipamento e no corpo d’água. Podem ser de
vários tipos: com corpos de cerâmica porosa (Figura 21), com superfícies de papel úmido
ou ainda tanques evaporimétricos.
Do tipo que usa papel umedecido, o evaporímetro Piche é o mais utilizado. Consta de um
tubo de vidro fechado em sua parte superior, onde existe uma graduação. Na parte inferior
é curvado em forma de U com sua abertura fechada com uma folha de papel filtro mantida
na posição por um disco de metal com uma mola. O aparelho é cheio de água destilada que
se evapora pela folha de papel; mede-se o volume evaporado pela variação do nível
d’água.
Tanques evaporimétricos:
A evaporação em um tanque é maior do que a que ocorre num corpo d’água adjacente, e a
diferença é usualmente inversamente proporcional ao tamanho do tanque. A razão entre a
evaporação em um grande corpo d’água e a obtida num tanque é conhecida como
coeficiente do tanque, que é usado para avaliar a evaporação em um lago ou reservatório a
• Evapotranspiração
A evaporação do solo mais a transpiração feita pela folhas das plantas é o que se chama de
evapotranspiração, medida com lisímetros. Este é constituído por um tanque de solo
estanque no fundo e nas laterais onde é plantada a vegetação que se deseja estudar, muitas
vezes representando a região à sua volta. A parte superior do tanque é aberta, recebendo a
precipitação local que é medida nas vizinhanças; o solo contido no lisímetro é drenado pelo
fundo e a água recolhida é medida. Também mede-se a variação na umidade do solo no
interior do lisímetro, e a evapotranspiração num certo período de tempo pode ser
determinada fazendo-se o balanço hídrico. Por representarem uma área pequena e com
características muito particulares, os resultados obtidos com lisímetros devem ser
utilizados com reservas.
4.4 Infiltração
A capacidade de infiltração é definida como a taxa máxima que um solo numa dada
condição pode absorver chuva (expressa usualmente em mm/h). Assim, a capacidade de
infiltração é igual à infiltração observada apenas quando a intensidade da chuva a iguala ou
excede, havendo portanto escoamento superficial. Infiltração total é a quantidade total de
água infiltrada por unidade de área a partir de um dado instante (em geral o início da
chuva) e é expressa em milímetros. Na Figura 23 são apresentadas curvas típicas.
A avaliação da capacidade de infiltração pode ser feita a partir de medidas diretas ou pela
análise dos registros de precipitação e escoamento de uma região. A medida direta é
realizada com aparelhos denominados infiltrômetros.
A descarga sólida total que passa por uma dada seção de um curso d’água é o somatório
da descarga sólida em suspensão (proveniente dos sedimentos em suspensão) e da
descarga sólida por arraste (proveniente dos sedimentos arrastados pelo escoamento junto
ao fundo).
Uma vez coletada a amostra, a garrafa é retirada do aparelho e guardada para posterior
processamento no laboratório.
As amostragens por igual incremento de largura da seção são as mais utilizadas para rios, e
devem ser utilizadas sempre que possível. Esta amostragem utiliza a mesma velocidade de
trânsito do amostrador em todas as verticais, e como estas têm profundidades diferentes,
leva a volumes diferentes em cada amostra. Este procedimento fornece uma amostra em
cada vertical com um volume que é proporcional à vazão no segmento amostrado; as
diversas amostras podem ser reunidas numa só, para uma única análise de concentração.
Assim, a descarga sólida em suspensão utilizando-se a amostragem por igual incremento
de largura é dada por:
Uma outra maneira de medir-se a descarga sólida é obtendo-se uma correlação entre
turbidez e sedimentos em suspensão. Consiste na utilização de um turbidímetro para
determinação da turbidez da água e na correlação destas medidas com a concentração de
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DO MEIO AMBIENTE - 2007 24
sólidos suspensos determinada da maneira já descrita. Depois de feitas várias medições que
permitam o traçado de uma curva de calibração, com uma leitura feita pelo turbidímetro
pode-se determinar a concentração de sedimentos, que juntamente com a medição de vazão
dará a descarga sólida.
Os turbidímetros funcionam pela emissão de luz para a amostra, que dependendo da sua
quantidade de materiais em suspensão, bloqueia a passagem da luz incidente. Uma
fotocélula situada depois da amostra recebe a quantidade de luz que a atravessou, que é
proporcional à concentração de sedimentos em suspensão.
No Brasil são pouco comuns as medidas de descarga sólida por arraste, apesar de sua
importância para a quantificação do aporte de sedimentos em várias situações. Os
equipamentos que realizam esta medida (existem os mais diversos, alguns mais usados na
Europa, outros mais usados nos EUA) usualmente são uma espécie de “armadilha” para o
sedimento que é arrastado pelo escoamento junto ao fundo.
Estes dispositivos são depositados no leito do rio e retirados após algum tempo; a análise
de quanto sedimento ficou retido no amostrador no intervalo de tempo considerado é uma
medida da descarga sólida por arraste neste local da seção transversal. Usualmente são
depositados vários amostradores ao longo da seção, para obter-se uma medida
representativa de toda a seção. Como a presença do amostrador no leito modifica o
escoamento junto ao fundo e conseqüentemente o arraste de sedimentos, são consideradas
correções nas medidas feitas para determinar o transporte por arraste real, sendo que estas
correções dependem do tipo de amostrador utilizado. Mesmo com seu uso as medidas de
descarga sólida por arraste feitas com os equipamentos atualmente disponíveis são bastante
imprecisas.
• Cor
• Turbidez
• Temperatura
• Odor
• Sólidos
• Condutividade
• Radioatividade
É uma medida da energia liberada por átomos que emitem radiação, seja sob forma de
energia pura ou partículas. É medida em campo ou laboratório com contador de
radioatividade (contador Geiger), cintilômetros ou dosímetros.
• Conteúdo orgânico
• Conteúdo iônico
• Nutrientes
• Metais pesados
• Toxicidade