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Consiste o amor puríssimo no alimentar-se da vontade de Deus, a exemplo de Nosso Senhor, que

disse: “O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e de cumprir sua obra” (Jo. 4, 34).
“Não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou” (Jo. 5, 30). “Eu desci do céu, não
para fazer a minha vontade” (Jo. 6, 38). Não existe modo mais nobre, mais perfeito, mais puro de
amar a Deus, senão fazer da divina vontade a minha, cumprindo sua vontade positiva e
abandonando-se em seguida a seu bel prazer. Para as almas que seguem esse caminho. Deus é tudo;
no final, podem afirmar Deus meus et omnia. Deus é o centro, e só nele estão em paz, ao submeter
todas as aspirações a seu bel prazer, ao aceitar tranqüilamente tudo que ele faz. Nos momentos mais
difíceis, Santa Catarina de Sena recordava-se desta palavra do Mestre “Pensa em mim, que eu
pensarei em ti”.

Raras são almas que chegam a tal perfeição. Mas é mister tentar. São Francisco de Sales escreve
“Nosso Senhor ama com amor delicadíssimo aqueles felizes que se abandonam à divina providência
sem divagar em considerações acerca da natureza, aproveitável ou danosa, dos efeitos dessa
providência; estão certos de que nada se enviaria do amantíssimo coração paternal, nem que tal
seria permitido acontecer, de que não lucrassem o bem e a utilidade, uma vez que depositamos nele
toda a confiança... Quando (no cumprimento do dever cotidiano) nos abandonamos de todo à
providência divina, Nosso Senhor cuida de tudo e nos conduz... A alma está junto dele como um
menino junto à mãe; quando ela o põe no chão para caminhar, ele o faz até que sua mãe o pegue
novamente no colo; quando ela o quer carregar, ele se larga em seus braços não diz nada nem pensa
para onde vão, mas se deixa levar ou conduzir para onde praz à sua mãe. Igualmente para esta alma,
que ama a vontade do bel prazer de Deus em tudo o que lhe acontece, e se deixa levar, e não
obstante caminha, cumprindo denodadamente o que é da vontade de Deus positiva.” A exemplo de
Nosso Senhor, pode dizer verdadeiramente “O meu alimento é fazer a vontade de meu Pai”; é aí que
ela encontra a paz, aquela paz que já mora em nós, como vida eterna começada, “inchoatio vitae
aeternae”.

La Vie Spirituelle Septembre 1931 n°143

Tradução Permanência

Fonte www.salve-regina.com

[1] São FRANCISCO DE SALES, L'Amour de Dieu, livro VIII, cap. v, e 1. IX, cap. I a VII.

[2] São FRANCISCO DE SALES, L'Amour de Dieu, loc. cit., e Entretiens II e XV. - DE CAUSSADE,
Abandon, t.11, p. 279. Apêndice, 2° p. Cf. Dom VITAL LEHODEY. Le Saint Abandon,' Paris, Amat, 1919,
3ª parte O abandono no que respeita aos bens naturais do corpo (saúde e doença) e da alma
(distribuição desigual dos dons naturais), aos bens da opinião (humilhações, perseguições), aos bens
espirituais essenciais (graça e glória), às variedades espirituais da via comum (os insucessos e as
faltas, as provações, as consolações), às variedades espirituais na via mística...

[3] Provações existiram que tranformaram vidas, como as que se vêem na biografia do pe. Girard,
intitulada Vinte e Dois Anos de Martírio. Após seu diaconato, a tuberculose óssea acometeu esse
santo padre, a qual o imobilizou por vinte e dois anos sobre uma cama, onde sofrera
crudelissimamente e oferecera todos os dias tais sofrimentos aos padres de sua geração. Ele, que
padecia a dor de nunca poder celebrar a missa, unia-se deste modo, diariamente, ao sacrifício de
Nosso Senhor perpetuado no altar. A doença, em vez de destruir a vocação, transfigurou-a.

[4] IIa IIae Q.72 a.3, et q.73, a. 3, ad 3um

[5] Cf. São FRANCISCO de SALES, Amour de Dieu, t. ils, c. v, e B0SSUET, États d'oraison, 1. VIII, 9

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