Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Estudo V Est u d o V I
A Questão Mensagem:
da Tradução Engrandeceste a Tua Palavra
w w w. traducaofiel . co m
ESTUDO V
As Traduções da Bíblia
Dois problemas
Ao pensarmos em tradução enfrentamos dois problemas básicos:
- Qual o texto que será traduzido?
Como vimos é melhor traduzir a partir do Textus Receptus (TR).
- Qual será o método de tradução adotado?
A Tradução na Prática!
Mateus 1:25
- O verso acima está conforme pode ser lido nos manuscritos do TR.
- No caso do TC há diferença, mas vamos ver isto somente depois.
____________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Léxicos:
Dicionários de línguas clássicas antigas. Há vários léxicos do grego. Alguns dos mais
conhecidos (e usados) são:
- Strong
- Thayer
- Liddell & Scott
____________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Tradução Literal
É uma tradução palavra a palavra, precisamente como está no texto original:
E não tinha relações com ela, até que deu à luz o filho dela, o primogênito,
e chamou o nome dele JESUS.
E não teve relações com ela, enquanto não deu à luz o seu primeiro filho,
e lhe pôs o nome de JESUS.
Paráfrase
Não se trata de uma tradução propriamente. É, na verdade, um texto que representa
o entendimento (a maneira de ver) que aquele que fez a paráfrase teve do texto original:
Contudo, não teve relações com Maria, até que nasceu a sua primeira criança,
e José pôs o nome do menino de JESUS.
Comparando o resultado
Literal:
E não tinha relações com ela, até que deu à luz o filho dela, o primogênito,
e chamou o nome dele JESUS.
Equivalência Formal:
E não a conheceu, até que deu à luz o seu filho, o primogênito,
e chamou o seu nome JESUS.
Equivalência Dinâmica:
Contudo, não a conheceu, enquanto não deu à luz o seu primeiro filho,
e lhe pôs o nome de JESUS.
Paráfrase:
Contudo, não teve relações com Maria, até que nasceu a sua primeira criança,
e José pôs o nome do menino de JESUS.
4
A Questão da Tradução
TR x TC
No TC falta o texto “o primogênito”, assim todas as traduções feitas
a partir do TC não trazem este texto que mostra sem sombra de dúvidas que Maria teve
mais outros filhos após Jesus.
- A Tradução Brasileira de (1910) traz:
e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome
de JESUS
- A Revista e Atualizada (1969) traz:
Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o
nome de Jesus
- A NVI (2000) traz:
Mas não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho.
E ele lhe pôs o nome de Jesus
____________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
TC:
Literal:
Em quem temos a redenção através do sangue dele, a remissão dos pecados
Equivalência Formal (ACF):
Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados
Equivalência Dinâmica (NVI):
em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados
Paráfrase (BLH):
É ele quem nos liberta, e é por meio dele que os nossos pecados são perdoados
____________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 5
A IMPORTÂNCIA DA TRADUÇÃO FIEL DAS ESCRITURAS www.traducaofiel.com
TC:
Literal:
E sem qualquer dúvida grande é da piedade o mistério: Deus foi manifestado em
carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, proclamado aos gentios, crido
no mundo, recebido acima na glória.
Equivalência Formal (ACF):
E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em
carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no
mundo, recebido acima na glória.
Equivalência Dinâmica (RA):
Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado
na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os
gentios, crido no mundo, recebido na glória.
Paráfrase (NTLH):
Sem nenhuma dúvida, é grandiosa a verdade revelada da nossa religião. Essa
verdade é a seguinte: “Ele se tornou um ser humano, foi aprovado pelo Espírito
de Deus, foi visto pelos anjos, foi anunciado entre as nações, foi aceito com fé
por muitos no mundo inteiro e foi levado para a glória”.
6
A Questão da Tradução
TC:
Literal:
Ide, porém, e aprendei o que é: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu
não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.
Equivalência Formal (ACF):
Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício.
Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
Uso dos Colchetes em Equivalência Dinâmica (RA):
Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos;
pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento].
Equivalência Dinâmica (NVI):
Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois eu
não vim chamar justos, mas pecadores”.
Paráfrase (BLH):
Vão e procurem entender o que quer dizer este trecho das Escrituras Sagradas:
“Eu quero que as pessoas sejam bondosas e não que me ofereçam sacrifícios de
animais.” Porque eu vim para chamar os pecadores e não os bons.
Nossa Responsabilidade
1. Avaliar com critério qual tradução usar.
2. Não desprezar as traduções existentes. Elas podem ser excelente fonte de instrução.
3. Ter sempre junto a nós um texto que seja traduzido a partir do TR, através de
Equivalência Formal, no qual possamos confiar 100% (será o nosso fiel da balança).
4. Zelar para que nossos filhos tenham acesso à pura Palavra de Deus.
5. Não recriminar os que não conhecem toda a história (muitos líderes não conhecem).
Dicas Finais: Aos que desejarem continuar a estudar sobre esta questão, existem
materiais que podem ajudar nos seguintes sites: 7
www.luz.eti.br www.solascriptura-tt.org
www.deanburgonsociety.org www.palavraprudente.com.br/porassunto.html
A IMPORTÂNCIA DA TRADUÇÃO FIEL DAS ESCRITURAS www.traducaofiel.com
Estudo VI
Mensagem:
Engrandeceste a Tua Palavra
1. Deus — Eloin (Gênesis 1:1)
MAS: “Engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome” — Salmo 138:2
8
A IMPORTÂNCIA DA TRADUÇÃO FIEL DAS ESCRITURAS www.traducaofiel.com
Dicas Finais
Aos que desejarem continuar a estudar sobre esta questão, existem materiais que podem ajudar:
Sites na Internet:
www.luz.eti.br
www.solascriptura-tt.org
www.deanburgonsociety.org
www.palavraprudente.com.br/porassunto.html
Livros:
ANGLADA, Paulo R. B. A Teoria de Westcott e Hort e o Texto Grego do Novo Testamento: Um Ensaio em
Manuscritologia. Fides Reformata 1/2. São Paulo, SP: Universidade Mackenzie, 1996. 17 p.
BENÍCIO, Prof. Dr. Paulo José. A Tradição Manuscrita do Novo Testamento Grego e a Crítica Textual
Contemporânea. Fides Reformata VIII, 2. São Paulo, SP: Universidade Mackenzie, 2003. 26 p.
BOICE, James Montgomery. O Alicerce da Autoridade Bíblica. 2ª Ed. São Paulo, SP: Vida Nova, 1989. 196 p.
BURGON, John William. About The Causes of the Corruption of the Traditional Text of the Holy Gospels. Ed.
Edward Miller. Cambridge: Deighton, Bell and Co., 1896. 290 p.
—. The Revision Revised. Ed. Centenária (1883 - 1983). Fort Worth, TX: A.G. Hobbs, 1883. 549 p.
—. The Traditional Text Of The Holy Gospels Vindicated And Established. Ed. Edward Miller. London: George
Bell and Sons, 1896. 317 p.
COLWELL, Ernest Cadman. “Genealogical Method: Its Achievements and its Limitations.” Journal of Biblical
Literature (LXVI), 1947.
—. “Biblical Criticism: Lower and Higher.” Journal of Biblical Literature, Vol. 67, No.1, Março de 1948: p.1-12.
HAINES, Leland M. The Text Of The Greek New Testament: The Authority Of Scripture. Goshen, IN: Biblical
Viewpoints, 2000. 104 p.
LAKE, Kirsopp. The Text of Mark in Some Dated Lectionaries. Ed. H. G. WOOD. Londres: University of London,
1933. 153 p.
—. The Text Of The New Testament. 2ª Ed. Londres: Rivingtons, 1902. 104 p.
LOPES, Augustus Nicodemus. A Bíblia e Seus Intérpretes: Uma Breve História da Interpretação. São Paulo, SP:
Cultura Cristã, 2004. 287 p.
PICKERING, Dr. Wilbur Norman. Qual o Texto Original do Novo Testamento. Ed. Internet 2004. Ribeirão Preto,
SP: site: http://www.luz.eti.br/resources/wilburnt.pdf, 2001. 224 p.
ROBINSON, Maurice A. The case for Byzantine priority. 2001.
http://rosetta.reltech.org/TC/vol06/Robinson2001.html (acesso em 11 de março de 2008).
SALMON, George. Some Thoughts on the Textual Criticism of the New Testament. London: John Murray, 1897.
161 p.
SCRIVENER, Frederick Henry Ambrose. A Plain Introduction to the Criticism of the New Testament. 4ª Ed. Vol. I.
London: George Bell & Sons, 1894. 418 p.
—. A Plain Introduction to the Criticism of the New Testament. 4ª Ed. Vol. II. London: George Bell & Sons,
1894. 428 p.
WALTZ, Robert B. “The Byzantine Priority Hypothesis.” 1997.
http://www.skypoint.com/members/waltzmn/ByzPrior.html (acesso em 11 de março de 2008).
9