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FÍSICA MODERNA

1. (Fuvest 2017) Na estratosfera, há um ciclo constante de criação e destruição do ozônio. A equação que representa a destruição do
ozônio pela ação da luz ultravioleta solar (UV ) é

UV
O3 
O2  O

O gráfico representa a energia potencial de ligação entre um dos átomos de oxigênio que constitui a molécula de O 3 e os outros
dois, como função da distância de separação r.

A frequência dos fótons da luz ultravioleta que corresponde à energia de quebra de uma ligação da molécula de ozônio para formar
uma molécula de O 2 e um átomo de oxigênio é, aproximadamente,

Note e adote:
- E  hf
- E é a energia do fóton.
- f é a frequência da luz.
- Constante de Planck, h  6  1034 J  s
a) 1 1015 Hz
b) 2  1015 Hz
c) 3  1015 Hz
d) 4  1015 Hz
e) 5  1015 Hz

2. (Fuvest 2013) Em uma reação de síntese, induzida por luz vermelha de frequência f igual a 4,3  1014 Hz, ocorreu a formação de
180 g de glicose. Determine
a) o número N de mols de glicose produzido na reação;
b) a energia E de um fóton de luz vermelha;
c) o número mínimo n de fótons de luz vermelha necessário para a produção de 180 g de glicose;
d) o volume V de oxigênio produzido na reação (CNTP).

Note e adote: 6H2O  6CO 2  energia  C 6H12O 6  6O 2; Massas molares: H (1g/mol), C (12g/mol), O (16g/mol); Energia do
fóton: E  h f; Constante de Planck: h  6,6  1034 J  s; Nessa reação são necessários 2800 kJ de energia para a formação de um
mol de glicose; 1 mol de gás ocupa 22,4 L (CNTP – Condições Normais de Temperatura e Pressão).

3. (Ita 2017) Uma placa é feita de um metal cuja função trabalho W é menor que hν, sendo ν uma frequência no intervalo do
espectro eletromagnético visível e h a constante de Planck. Deixada exposta, a placa interage com a radiação eletromagnética
proveniente do Sol absorvendo uma potência P. Sobre a ejeção de elétrons da placa metálica nesta situação é correto afirmar que os
elétrons
a) não são ejetados instantaneamente, já que precisam de um tempo mínimo para acúmulo de energia.

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b) podem ser ejetados instantaneamente com uma mesma energia cinética para qualquer elétron.
c) não podem ser ejetados pois a placa metálica apenas reflete toda a radiação.
d) podem ser ejetados instantaneamente, com energia que depende da frequência da radiação absorvida e da energia do elétron no
metal.
e) não podem ser ejetados instantaneamente e a energia cinética após a ejeção depende da frequência da radiação absorvida e da
energia do elétron no metal.

4. (Ita 2017) Num experimento que mede o espectro de emissão do átomo de hidrogênio, a radiação eletromagnética emitida pelo
gás hidrogênio é colimada por uma fenda, passando a seguir por uma rede de difração. O espectro obtido é registrado em chapa
fotográfica, cuja parte visível é mostrada na figura.

Pode-se afirmar que


a) O modelo de Bohr explica satisfatoriamente as linhas do espectro visível do átomo de Hidrogênio.
b) Da esquerda para a direita as linhas correspondem a comprimentos de onda do violeta ao vermelho.
c) O espaçamento entre as linhas adjacentes decresce para um limite próximo ao infravermelho.
d) As linhas do espectro encontrado são explicadas pelo modelo de Rutherford.
 1 1 
e) Balmer obteve em 1885 a fórmula empírica para o comprimento de onda: λ  R  2  2  , em que n  3, 4 e R é a constante
2 n 
de Rydberg.

5. (Fuvest 2017) Reatores nucleares não são exclusivamente criações humanas. No período pré-cambriano, funcionou na região de
Oklo, África, durante centenas de milhares de anos, um reator nuclear natural, tendo como combustível um isótopo do urânio.

Para que tal reator nuclear natural pudesse funcionar, seria necessário que a razão entre a quantidade do isótopo físsil ( 235 U) e a do
urânio 238 U fosse cerca de 3%. Esse é o enriquecimento utilizado na maioria dos reatores nucleares, refrigerados a água,
desenvolvidos pelo homem.

O 235 U decai mais rapidamente que o 238 U; na Terra, atualmente, a fração do isótopo 235 U, em relação ao 238 U, é cerca de
0,7%.

Com base nessas informações e nos dados fornecidos, pode-se estimar que o reator natural tenha estado em operação há

Note e adote:
- M(t)  M(0) 10λt ; M(t) é a massa de um isótopo radioativo no instante t.
- λ descreve a probabilidade de desintegração por unidade de tempo.
- Para o 238
U, λ 238  0,8  1010 ano1.
- Para o 235 U, λ 235  4,0  1010 ano1.
- log10 (0,23)  0,64
a) 1,2 107 anos.
b) 1,6 108 anos.
c) 2,0 109 anos.

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d) 2,4 1010 anos.


e) 2,8 1011 anos.

6. (Fuvest 2016) Lasers pulsados de altíssima potência estão sendo construídos na Europa. Esses lasers emitirão pulsos de luz verde, e
cada pulso terá 1015 W de potência e duração de cerca de 30  1015 s. Com base nessas informações, determine

a) o comprimento de onda λ da luz desse laser;


b) a energia E contida em um pulso;
c) o intervalo de tempo t durante o qual uma lâmpada LED de 3W deveria ser mantida acesa, de forma a consumir uma energia
igual à contida em cada pulso;
d) o número N de fótons em cada pulso.

Note e adote:
Frequência da luz verde: f  0,6  1015 Hz
Velocidade da luz  3  108 m s
Energia do fóton  h f
h  6  1034 J s

7. (Fuvest 2016) O elétron e sua antipartícula, o pósitron, possuem massas iguais e cargas opostas. Em uma reação em que o elétron
e o pósitron, em repouso, se aniquilam, dois fótons de mesma energia são emitidos em sentidos opostos.

A energia de cada fóton produzido é, em MeV, aproximadamente,

Note e adote:
Relação de Einstein entre energia (E ) e massa (m) : E  mc 2
Massa do elétron  9  1031 kg
Velocidade da luz c  3,0  108 m / s
1eV  1,6  1019 J
1MeV  106 eV

No processo de aniquilação, toda a massa das partículas é transformada em energia dos fótons.
a) 0,3
b) 0,5
c) 0,8
d) 1,6
e) 3,2

8. (Ita 2016) Enquanto em repouso relativo a uma estrela, um astronauta vê a luz dela como predominantemente vermelha, de
comprimento de onda próximo a 600 nm. Acelerando sua nave na direção da estrela, a luz será vista como predominantemente
violeta, de comprimento de onda próximo a 400 nm, ocasião em que a razão da velocidade da nave em relação à da luz será de
a) 1 3 .
b) 2 3.
c) 4 9 .
d) 5 9.
e) 5 13.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES:


Se precisar, utilize os valores das constantes aqui relacionadas.

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Constante dos gases: R  8 J (mol  K).


Pressão atmosférica ao nível do mar: P0  100 kPa.
Massa molecular do CO2  44 u.
Calor latente do gelo: 80 cal g.
Calor específico do gelo: 0,5cal (g  K).
1cal  4  107 erg.
Aceleração da gravidade: g  10,0m s2 .

9. (Ita 2015)

Luz de uma fonte de frequência f gerada no ponto P é conduzida através do sistema mostrado na figura. Se o tubo superior
transporta um líquido com índice de refração n movendo-se com velocidade u, e o tubo inferior contém o mesmo líquido em
repouso, qual o valor mínimo de u para causar uma interferência destrutiva no ponto P' ?
c2
a)
2nLf
c2
b)
2Lfn2  cn
c2
c)
2Lfn2  cn
c2
d) 2
2Lf (n  1)  cn
c2
e)
2Lf (n2  1)  cn

10. (Ita 2015) Considere as quatro proposições seguintes:

I. Os isótopos 16 O e 18 O do oxigênio diferenciam-se por dois nêutrons.


II. Sendo de 24000 anos a meia-vida do 239 Pu, sua massa de 600 g reduzir-se-á a 200 g após 72000 anos.
III. Um núcleo de 27 Mg se transmuta em 28 A pela emissão de uma partícula β.
IV. Um fóton de luz vermelha incide sobre uma placa metálica causando a emissão de um elétron. Se esse fóton fosse de luz azul,
provavelmente ocorreria a emissão de dois ou mais elétrons.

Então,
a) apenas uma das proposições é correta.
b) apenas duas das proposições são corretas.
c) apenas três das proposições são corretas.
d) todas elas são corretas.
e) nenhuma delas é correta.

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11. (Ita 2015) No espaço sideral, luz incide perpendicular e uniformemente numa placa de gelo inicialmente a 10 C e em repouso,
sendo 99% refletida e 1% absorvida. O gelo então derrete pelo aquecimento, permanecendo a água aderida à placa. Determine a
velocidade desta após a fusão de 10% do gelo.
a) 3 mm / s.
b) 3 cm / s.
c) 3 dm / s.
d) 3 m / s.
e) 3 dam / s.

12. (Ita 2015) Um múon de meia-vida de 1,5 μs é criado a uma altura de 1km da superfície da Terra devido à colisão de um raio
cósmico com um núcleo e se desloca diretamente para o chão. Qual deve ser a magnitude mínima da velocidade do múon para que
ele tenha 50% de probabilidade de chegar ao chão?
a) 6,7 107m/ s
b) 1,2 108m/ s
c) 1,8 108m/ s
d) 2,0 108m/ s
e) 2,7 108m/ s

13. (Ita 2014) Duas placas de um mesmo metal e com a mesma área de 5,0 cm2, paralelas e próximas entre si, são conectadas aos
terminais de um gerador de tensão ajustável. Sobre a placa conectada ao terminal negativo, faz-se incidir radiação e, por efeito
fotoelétrico, aparece uma corrente no circuito, cuja relação com a tensão aplicada é explicitada no gráfico.

Sabendo que a função trabalho do metal é de 4,1 eV e assumindo que na região de saturação da corrente todo fóton incidente sobre
a placa gera um fotoelétron que é coletado, a medida da intensidade dessa radiação em μW / cm2 é igual a
a) 13.
b) 8,2.
c) 6,6.
d) 3,2.
e) 1,6.

14. (Ita 2014) É muito comum a ocorrência de impurezas em cristais semicondutores. Em primeira aproximação, a energia de
ionização dessas impurezas pode ser calculada num modelo semelhante ao do átomo de hidrogênio. Considere um semicondutor com
uma impureza de carga +e atraindo um elétron de carga −e. Devido a interações com os átomos da rede cristalina, o elétron, no
semicondutor, possui uma massa igual a mr m 0 , em que m 0 é a massa de repouso do elétron e mr , uma constante adimensional. O
conjunto impureza/elétron está imerso no meio semicondutor de permissividade relativa ε r . A razão entre a energia de ionização
desta impureza e a energia de ionização do átomo de hidrogênio é igual a
a) 1.
b) mr / εr2 .
c) εr2 / mr .
d) mr / εr .

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e) εr / mr .

15. (Ita 2014) Pontos quânticos são nanoestruturas que permitem a manipulação do estado quântico de um único elétron, sendo um
caminho promissor para a Computação Quântica. Em primeira aproximação, um ponto quântico confina elétrons com um potencial
semelhante ao de um oscilador harmônico, isto é, com uma energia potencial do tipo V(x)  mω2 x2 / 2, em que x é a posição da
partícula em relação ao ponto de equilíbrio, m é a massa da partícula confinada, ω  k / m e k é a “constante de mola” (embora
não seja este um conceito apropriado no mundo quântico). De acordo com a Mecânica Clássica, a energia mecânica deste oscilador
pode variar continuamente de zero até infinito. Por outro lado, na Mecânica Quântica, a energia deste oscilador varia de forma
discreta, de acordo com a expressão En  n  1/ 2 ω, em que n pode assumir os valores 0, 1, 2, .... Na descrição quântica do
oscilador harmônico, o menor valor possível para a energia mecânica é ω / 2, diferentemente do previsto na Mecânica Clássica.
Explique por que não é possível haver energia igual a zero na descrição quântica do oscilador harmônico.

16. (Ita 2013) Num experimento que usa o efeito fotoelétrico ilumina-se a superfície de um metal com luz proveniente de um gás de
hidrogênio cujos átomos sofrem transições do estado n para o estado fundamental. Sabe-se que a função trabalho φ do metal é
igual à metade da energia de ionização do átomo de hidrogênio cuja energia do estado n é dada por En  E1 n2 . Considere as
seguintes afirmações:

I. A energia cinética máxima do elétron emitido pelo metal é EC  E1 n2  E1 2.


II. A função trabalho do metal é φ   E1 2.
III. A energia cinética máxima dos elétrons emitidos aumenta com o aumento da frequência da luz incidente no metal a partir da
frequência mínima de emissão.

Assinale a alternativa verdadeira.


a) Apenas a I e a III são corretas.
b) Apenas a II e a III são corretas.
c) Apenas a I e a II são corretas.
d) Apenas a III é correta.
e) Todas são corretas.

17. (Ita 2013) Considere as seguintes relações fundamentais da dinâmica relativística de uma partícula: a massa relativística
m  m0 γ, o momentum relativístico p  m0 γv e a energia relativística E  m0 γc 2 , em que m 0 é a massa de repouso da partícula e

γ  1 1 v2 c2 é o fator de Lorentz. Demonstre que E  p c   m0c  e, com base nessa relação, discuta a afirmação: “Toda
2
2 2 2 2

partícula com massa de repouso nula viaja com a velocidade da luz c”.

18. (Fuvest 2012) Em um laboratório de física, estudantes fazem um experimento em que radiação eletromagnética de comprimento
de onda λ  300 nm incide em uma placa de sódio, provocando a emissão de elétrons. Os elétrons escapam da placa de sódio com
energia cinética máxima EC  E  W , sendo E a energia de um fóton da radiação e W a energia mínima necessária para extrair um
elétron da placa. A energia de cada fóton é E = h f, sendo h a constante de Planck e f a frequência da radiação. Determine

a) a frequência f da radiação incidente na placa de sódio;


b) a energia E de um fóton dessa radiação;
c) a energia cinética máxima Ec de um elétron que escapa da placa de sódio;
d) a frequência f0 da radiação eletromagnética, abaixo da qual é impossível haver emissão de elétrons da placa de sódio.

NOTE E ADOTE
Velocidade da radiação eletromagnética: c  3  108 m/s .
1 nm  109 m.
h  4  1015 eV.s.
W (sódio)  2,3 eV.
1 eV  1,6  1019 J.

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19. (Ita 2012) Considere as seguintes afirmações:

I. As energias do átomo de Hidrogênio do modelo de Bohr satisfazem à relação, En  13,6 / n2eV , com n = 1, 2, 3, ...; portanto, o
elétron no estado fundamental do átomo de Hidrogênio pode absorver energia menor que 13,6 eV.
II. Não existe um limiar de frequência de radiação no efeito fotoelétrico.
III. O modelo de Bohr, que resulta em energias quantizadas, viola o princípio da incerteza de Heisenberg.

Então, pode-se afirmar que


a) apenas a II é incorreta.
b) apenas a I e II são corretas.
c) apenas a I e III são incorretas.
d) apenas a I é incorreta.
e) todas são incorretas.

20. (Ita 2011) Obtenha uma expressão para as energias das órbitas do modelo de Bohr do átomo de Hidrogênio usando a condição de
que o comprimento da circunferência de uma órbita do elétron ao redor do próton seja igual um número inteiro de comprimentos de
onda de Broglie do elétron.

21. (Ita 2011) O aparato para estudar o efeito fotoelétrico mostrado na figura consiste de um invólucro de vidro que encerra o
aparelho em um ambiente no qual se faz vácuo. Através de uma janela de quartzo, luz monocromática incide sobre a placa de metal P
e libera elétrons. Os elétrons são então detectados sob a forma de uma corrente, devido à diferença de potencial V estabelecida entre
P e Q.

Considerando duas situações distintas a e b, nas quais a intensidade da luz incidente em a e o dobro do caso b, assinale qual dos
gráficos representa corretamente a corrente fotoelétrica em função da diferença de potencial.

a)

b)

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c)

d)

e)

22. (Ita 2011) Fontes distantes de luz separadas por um ângulo  numa abertura de diâmetro D podem ser distinguidas quando  >
1,22  / D, em que  e o comprimento de onda da luz. Usando o valor de 5 mm para o diâmetro das suas pupilas, a que distância
máxima aproximada de um carro você deveria estar para ainda poder distinguir seus faróis acesos? Considere uma separação entre os
faróis de 2 m.
a) 100 m
b) 500 m
c) 1 km
d) 10 km
e) 100 km

23. (Ita 2010) No processo de fotossíntese, as moléculas de clorofila do tipo “a” nas plantas verdes apresentam um pico de absorção
da radiação eletromagnética no comprimento de onda ë = 6,80 × 10–7 m. Considere que a formação de glicose (C6H12O6) por este
processo de fotossíntese é descrita, de forma simplificada, pela reação:

6CO2 + 6H2O → C6H12O6 + 6O2

Sabendo-se que a energia total necessária para que uma molécula de CO2 reaja é de 2,34 × 10–18J, o número de fótons que deve ser
absorvido para formar 1 moℓ de glicose é
a) 8.
b) 24.
c) 48.
d) 120.
e) 240.

24. (Fuvest 2010) Segundo uma obra de ficção, o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, CERN, teria recentemente produzido vários
gramas de antimatéria. Sabe-se que, na reação de antimatéria com igual quantidade de matéria normal, a massa total m é
transformada em energia E, de acordo com a equação E = mc2, onde c e a velocidade da luz no vácuo.
a) Com base nessas informações, quantos joules de energia seriam produzidos pela reação 1 g de antimatéria com 1 g de matéria?
b) Supondo que a reação matéria-antimatéria ocorra numa fração de segundo (explosão), a quantas “Little Boy” (a bomba nuclear
lançada em Hiroshima, em 6 de agosto de 1945) corresponde a energia produzida nas condições do item a)?

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c) Se a reação matéria-antimatéria pudesse ser controlada e a energia produzida na situação descrita em a) fosse totalmente
convertida em energia elétrica, por quantos meses essa energia poderia suprir as necessidades de uma pequena cidade que utiliza,
em média, 9 MW de potência elétrica?

NOTE E ADOTE:
1 MW =106 W.
A explosão de “Little Boy” produziu 60 × 1012 J (15 quilotons).
1 mês  2,5 × 106 s. velocidade da luz no vácuo, c = 3,0 x 108 m/s.

25. (Ita 2010) O olho humano é uma câmara com um pequeno diafragma de entrada (pupila), uma lente (cristalino) e uma superfície
fotossensível (retina). Chegando à retina, os fótons produzem impulsos elétricos que são conduzidos pelo nervo ótico até o cérebro,
onde são decodificados.
Quando devidamente acostumada à obscuridade, a pupila se dilata até um raio de 3 mm e o olho pode ser sensibilizado por apenas
400 fótons por segundo. Numa noite muito escura, duas fontes monocromáticas, ambas com potência de 6 ×10 –5 W, emitem,
respectivamente, luz azul (ë = 475 nm) e vermelha (ë = 650 nm) isotropicamente, isto é, em todas as direções. Desprezando a
absorção de luz pelo ar e considerando a área da pupila circular, qual das duas fontes pode ser vista a uma maior distância?
Justifique com cálculos.

26. (Ita 2009) Um feixe de laser com energia E incide sobre um espelho de massa m dependurado por um fio. Sabendo que o
momentum do feixe de luz laser é E/c, em que c é a velocidade da luz, calcule a que altura h o espelho subirá.

27. (Ita 2008) Um elétron e um pósitron, de massa m  9,11 1031kg, cada qual com energia cinética de 1,20MeV e mesma
quantidade de movimento, colidem entre si em sentidos opostos. Neste processo colisional as partículas aniquilam-se, produzindo
dois fótons γ1 e γ 2 . Sendo dados: constante de Planck h  6,63 1034 J  s; velocidade da luz c  3,00  108 m s;
1eV  1,6  1019 J; 1 femtometro  1 fm  1 1015 m, indique os respectivos valores de energia E e do comprimento de onda
dos fótons.

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a) E  1,20 MeV; λ  2435 fm.


b) E  1,20 MeV; λ  1035 fm.
c) E  1,41MeV; λ  726 fm.
d) E  1,46 MeV; λ  0,28  102 fm.
e) E  1,71MeV; λ  559 fm.

28. (Ita 2008) De acordo com a Lei de Stefan-Boltzmann, o equilíbrio da atmosfera terrestre é obtido pelo balanço energético entre a
energia de radiação do Sol absorvida pela Terra e a reemitida pela mesma. Considere que a energia fornecida por unidade de tempo
pela radiação solar é dada por P = A e ó T4, em que ó = 5,67 × 10-8 W m-2 K-4; A é a área da superfície do corpo; T a temperatura
absoluta, e o parâmetro e é a emissividade que representa a razão entre a taxa de radiação de uma superfície particular e a taxa de
radiação de uma superfície de um corpo ideal, com a mesma área e mesma temperatura. Considere a temperatura média da Terra T =
287 K e, nesta situação, e = 1. Sabendo que a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global reduz a emissividade, faça uma
estimativa de quanto aumentará a temperatura média da Terra devido à emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global, se a
emissividade diminuir 8%.
x
Considere 1  x 
1/4
 1
4

29. (Fuvest 2007) Uma substância radioativa, cuja meia-vida é de aproximadamente 20 minutos, pode ser utilizada para medir o
volume do sangue de um paciente. Para isso, são preparadas duas amostras, A e B, iguais, dessa substância, diluídas em soro, com
volume de 10 cm3 cada. Uma dessas amostras, A, é injetada na circulação sanguínea do paciente e a outra, B, é mantida como
controle. Imediatamente antes da injeção, as amostras são monitoradas, indicando N A1 = NB1 = 160 000 contagens por minuto. Após
3
uma hora, é extraída uma amostra C de sangue do paciente, com igual volume de 10 cm , e seu monitoramento indica NC = 40
contagens por minuto.

a) Estime o número NB2, em contagens por minuto, medido na amostra de controle B, uma hora após a primeira monitoração.
b) A partir da comparação entre as contagens NB2 e NC, estime o volume V, em litros, do sangue no sistema circulatório desse
paciente.

NOTE E ADOTE

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A meia vida é o intervalo de tempo após o qual o número de átomos radioativos presentes em uma amostra é reduzido à metade. Na
monitoração de uma amostra, o número de contagens por intervalo de tempo é proporcional ao número de átomos radioativos
presentes.

30. (Ita 2007) O átomo de hidrogênio no modelo de Bohr é constituído de um elétron de carga -e e massa m, que se move em órbitas
circulares de raio r em torno do próton, sob a influência da atração coulombiana. O raio r é quantizado, dado por r = n2 a0, onde a0 é o
raio de Bohr e n = 1, 2, ... . O período orbital para o nível n, envolvendo a permissividade do vácuo å 0, é igual a
 e 
a)  .
3
 4πa0n (ε0ma0 ) 

 4πa0n3 (ε0ma0 ) 
b)  .
 e 
 πa0n3 ( πε0ma0 ) 
c)  .
 e 

 4πa0n3 ( πε0ma0 ) 
d)  .
 e 

 e 
e)  3
.
 4πa0n ( πε0ma0 ) 

31. (Ita 2007) Aplica-se instantaneamente uma força a um corpo de massa m = 3,3 kg preso a uma mola, e verifica-se que este passa
a oscilar livremente com a frequência angular ù = 10 rad/s. Agora, sobre esse mesmo corpo preso à mola, mas em repouso, faz-se
incidir um feixe de luz monocromática de frequência f = 500 . 1012 Hz, de modo que toda a energia seja absorvida pelo corpo, o que
acarreta uma distensão de 1 mm da sua posição de equilíbrio. Determine o número de fótons contido no feixe de luz. Considere a
-34
constante de Planck h = 6,6 . 10 J s.

32. (Ita 2006) Einstein propôs que a energia da luz é transportada por pacotes de energia hf, em que h é a constante de Planck e f é a
frequência da luz, num referencial na qual a fonte está em repouso. Explicou, assim, a existência de uma frequência mínima f 0 para
arrancar elétrons de um material, no chamado efeito fotoelétrico. Suponha que a fonte emissora de luz está em movimento em
relação ao material. Assinale a alternativa correta.
a) Se f = f0 , é possível que haja emissão de elétrons desde que a fonte esteja se afastando do material.
b) Se f < f0 , é possível que elétrons sejam emitidos, desde que a fonte esteja se afastando do material.
c) Se f < f0 , não há emissão de elétrons qualquer que seja a velocidade da fonte.
d) Se f > f0 , é sempre possível que elétrons sejam emitidos pelo material, desde que a fonte esteja se afastando do material.
e) Se f < f0 , é possível que elétrons sejam emitidos, desde que a fonte esteja se aproximando do material.

33. (Fuvest 2006) Na época da formação da Terra, estimada como tendo ocorrido há cerca de 4,2 bilhões de anos, os isótopos de
Urânio radioativo 235U e 238U existiam em maior quantidade, pois, ao longo do tempo, parte deles desintegrou-se, deixando de existir
como elemento Urânio. Além disso, eram encontrados em proporções diferentes das de hoje, já que possuem meias-vidas diferentes.
Atualmente, em uma amostra de 1,000 kg de Urânio, há 0,993 kg de 238U e 0,007 kg de 235U, de modo que o 235U corresponde a 0,7%
da massa total e tem importância estratégica muito grande, pela sua utilização em reatores nucleares.
a) Estime a massa M238, em kg, de uma amostra de 238U, na época da formação da Terra, a partir da qual restaram hoje 0,993 kg de
238
U.
b) Estime, levando em conta o número de meias-vidas do 235U, a massa M235, em kg, de uma amostra de 235U, na época da formação

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da Terra, a partir da qual restaram hoje 0,007 kg de 235U.
c) Estime a porcentagem P em massa de 235U em relação à massa total de Urânio em uma amostra na época da formação da Terra.

NOTE E ADOTE
A meia-vida de um elemento radioativo é o intervalo de tempo necessário para que a metade da massa de uma amostra se
desintegre; o restante de sua massa continua a se desintegrar.
238 9
Meia-vida do U ≈ 4,2 bilhões de anos (4,2 × 10 anos)
Meia-vida do 235U ≈ 700 milhões de anos (0,7 × 109 anos)
(Os valores apresentados foram aproximados, para facilitar os cálculos).

34. (Ita 2006) No modelo proposto por Einstein, a luz se comporta como se sua energia estivesse concentrada em pacotes discretos,
chamados de "quanta" de luz, e atualmente conhecidos por fótons. Estes possuem momento p e energia E relacionados pela equação
E = pc, em que c é a velocidade da luz no vácuo. Cada fóton carrega uma energia E = hf, em que h é a constante de Planck e f é a
frequência da luz. Um evento raro, porém possível, é a fusão de dois fótons, produzindo um par elétron-pósitron, sendo a massa do
pósitron igual à massa do elétron. A relação de Einstein associa a energia da partícula à massa do elétron ou pósitron, isto é, E =
m(e)c2. Assinale a frequência mínima de cada fóton, para que dois fótons, com momentos opostos e de módulo iguais, produzam um
par elétron-pósitron após a colisão:
a) f = (4m(e)c2)/h
b) f = (m(e)c2)/h
c) f = (2m(e)c2)/h
d) f = (m(e)c2)/2h
e) f = (m(e)c2)/4h

35. (Ita 2005) Um átomo de hidrogênio inicialmente em repouso emite um fóton numa transição do estado de energia n para o
estado fundamental. Em seguida, o átomo atinge um elétron em repouso que com ele se liga, assim permanecendo após a colisão.
Determine literalmente a velocidade do sistema átomo + elétron após a colisão.

Dados: a energia do átomo de hidrogênio no estado n é En = E0/n2; o mometum do fóton é hv/c; e a energia deste é hv, em que h é a
constante de Planck, v a frequência do fóton e c a velocidade da luz.

36. (Fuvest 2004) Uma unidade industrial de raios-X consiste em uma fonte X e um detector R, posicionados de forma a examinar
cilindros com regiões cilíndricas ocas (representadas pelos círculos brancos), dispostos em uma esteira, como vistos de cima na figura.
A informação é obtida pela intensidade I da radiação X que atinge o detector, à medida que a esteira se move com velocidade
constante. O Gráfico 1 representa a intensidade detectada em R para um cilindro teste homogêneo.

Quando no detector R for obtido o Gráfico 2, é possível concluir que o objeto em exame tem uma forma semelhante a
a) A
b) B
c) C
d) D

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e) E

37. (Ita 2004) Um elétron é acelerado a partir do repouso por meio de uma diferença de potencial U, adquirindo uma quantidade de
movimento p. Sabe-se que, quando o elétron está em movimento, sua energia relativística é dada por

em que m0 é a massa de repouso do elétron e C a velocidade da luz no vácuo. Obtenha o comprimento de onda de De Broglie do
elétron em função de U e das constantes fundamentais pertinentes.

38. (Ita 2004) Num experimento que usa o efeito fotoelétrico, ilumina-se sucessivamente a superfície de um metal com luz de dois
comprimentos de onda diferentes, ë1 e ë2, respectivamente. Sabe-se que as velocidades máximas dos fotoelétrons emitidos são,
respectivamente, v1 e v2 , em que v1 = 2 v2 . Designando C a velocidade da luz no vácuo, e h constante de Planck, pode-se, então,
afirmar que a função trabalho Ö do metal é dada por:
a) (2 ë1 - ë2) h C/(ë1 ë2).
b) (ë2 - 2 ë1) h C/(ë1 ë2).
c) (ë2 - 4 ë1) h C/(3 ë1 ë2).
d) (4 ë1 - ë2) h C/(3 ë1 ë2).
e) (2 ë1 - ë2) h C/(3 ë1 ë2).

39. (Ita 2003) Considere as seguintes afirmações:

I. No efeito fotoelétrico, quando um metal é iluminado por um feixe de luz monocromática, a quantidade de elétrons emitidos pelo
metal é diretamente proporcional à intensidade do feixe incidente, independentemente da frequência da luz.
II. As órbitas permitidas ao elétron em um átomo são aquelas em que o momento angular orbital é n h / 2đ, sendo n = 1, 3, 5... .
III. Os aspectos corpuscular e ondulatório são necessários para a descrição completa de um sistema quântico.
IV. A natureza complementar do mundo quântico é expressa, no formalismo da Mecânica Quântica, pelo princípio de incerteza de
Heisenberg.
Quais estão corretas ?
a) I e Il.
b) I e IIl.
c) I e IV.
d) II e III.
e) III e IV.

40. (Ita 2003) Experimentos de absorção de radiação mostram que a relação entre a energia E e a quantidade de movimento p de um
fóton é E = p c. Considere um sistema isolado formado por dois blocos de massas m1 e m2, respectivamente, colocados no vácuo, e
separados entre si de uma distância L. No instante t = 0, o bloco de massa m1 emite um fóton que é posteriormente absorvido
inteiramente por m2, não havendo qualquer outro tipo de interação entre os blocos. (Ver figura). Suponha que m 1 se torne m1' em
razão da emissão do fóton e, analogamente, m2 se torne m2' devido à absorção desse fóton. Lembrando que esta questão também
pode ser resolvida com recursos da Mecânica Clássica, assinale a opção que apresenta a relação correta entre a energia do fóton e as
massas dos blocos.

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a) E = (m2 - m1)c2.
b) E = (m1' - m2')c2.

c) E =
m2 '  m2  c2
.
2
d) E = (m2' - m2 )c2.
e) E = (m1 + m1')c2.

41. (Ita 2003) Utilizando o modelo de Bohr para o átomo, calcule o número aproximado de revoluções efetuadas por um elétron no
primeiro estado excitado do átomo de hidrogênio, se o tempo de vida do elétron, nesse estado excitado, é de 10 -8 s. São dados: o raio
da órbita do estado fundamental é de 5,3 × 10-11 m e a velocidade do elétron nesta órbita é de 2,2 × 106 m/s .
6
a) 1 × 10 revoluções.
b) 4 × 107 revoluções.
c) 5 × 107 revoluções.
d) 8 × 106 revoluções.
e) 9 × 106 revoluções.

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Gabarito:

Resposta da questão 1:
[A]

[Resposta do ponto de vista da disciplina de Física]


O gráfico mostra que a energia potencial de ligação tem valor mínimo, Emín  6  1019 J.
Para quebrar a ligação, a energia potencial deve se tornar nula.
Emín (6  1019 )
Emín  hf  0  f    f  1 1015 Hz.
h 6  1034

[Resposta do ponto de vista da disciplina de Química]


A energia de ligação ou dissociação da molécula é igual ao módulo da energia potencial na separação de equilíbrio r0 :

E |U|
h f  |U|
6  10 34  f  6  10 19
6  10 19
f  1 1015 Hz
34
6  10

Resposta da questão 2:
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Química]

a) De acordo com o enunciado ocorreu a formação de 180 g de glicose e este valor corresponde a um mol de glicose
(C6H12O6  6  12  12  1  6  16  180).

b) Como a energia do fóton é dada por E  h f , onde h  6,6  1034 J  s .


Na reação de síntese, induzida por luz vermelha de frequência f igual a 4,3  1014 Hz, então:

E  h f
E  6,6  1034 J  s  4,3  1014 s1  28,38  1020  2,84  1019 J
E  2,8  1019 J (um fóton)

c) Nessa reação são necessários 2800 kJ (2800 kJ  2,8 106 J) de energia para a formação de um mol de glicose, então:

2,8  1019 J 1 fóton


2,8  10 J6
n
n  10 25
fótons

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d) 6H2O  6CO2  energia  C6H12O6  6O2 ; CNTP.

1 mol (O2 ) 22,4 L


6mol (O2 ) V
V  134,4 L

[Resposta do ponto de vista da disciplina de Física]

a) Química.

b) Dado: h  6,6  10–34 J  s; f  4,3  1014 Hz.


Aplicando esses valores na equação dada:
E  hf  6,6  1034  4,3  1014  E  2,8  1019 J.

c) Dado: Glicose  C6H12O6 ; H (1g/mol), C (12g/mol), O (16g/mol); E = 2.800 kJ/mol = 2,8  106 J/mol.
A massa molar da glicose é:
M  (6  12)  (12  1)  (6  16)  180 g.
Calculando o número n de fótons para produzir 1 mol de glicose ou 180 g.
2.800  103
nE  2.800  103  n   n  1025 fótons.
2,8  1019

d) Dado: nas CNTP, o volume ocupado por um mol de gás é 22,4 L.


A reação dada mostra que são produzidos 1 mol de glicose e 6 mols de O2. Assim, o volume produzido de O2 na reação é:
V  6  22,4  V  134,4 L.

Resposta da questão 3:
[D]

O efeito fotoelétrico, descoberto por Einstein, que inclusive lhe proporcionou o prêmio Nobel de Física em 1921, é descrito
algebricamente da seguinte forma:
hν  W  ECmax (1)

sendo h a constante de Planck; ν a frequência da onda incidente; W a função trabalho, ou seja, energia mínima exigida para
remover um elétron de sua ligação atômica; e ECmax a energia cinética máxima dos elétrons expelidos (de cada elétron).

Do enunciado constata-se que:


W  hν  hν  W  0  ECmax  0

sendo ν uma frequência na faixa do espectro visível.

Conclui-se assim que, uma vez incidida uma radiação eletromagnética proveniente do sol (espectro visível) sobre a placa metálica,
não haverá impedimento para que os elétrons sejam expelidos da placa, a depender da radiação absorvida.

Resposta da questão 4:
[A]

[A] Verdadeiro. Por meio de hipóteses teóricas, Bohr chegou à seguinte relação:
1  1 1 
 RH   
λ n2 n 2 
 i f 

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sendo λ o comprimento de onda da luz emitida pelo salto quântico do elétron; R H a constante de Rydberg; ni e nf os níveis
inicial e final de energia do elétron no átomo.

Esse modelo explica satisfatoriamente as linhas do espectro visível do átomo de hidrogênio, mas falha ao explicar o espectro
visível em outros elementos da tabela periódica.

[B] Falso. Os comprimentos de onda do violeta ao vermelho correspondem às linhas da figura na ordem invertida, ou seja, da direita
para a esquerda, conforme a tabela a seguir:

faixa de comprimentos
cor de onda ( λ )
violeta 380  450 nm
azul 450  495 nm
verde 495  570 nm
amarelo 570  590 nm
laranja 590  620 nm
vermelho 620  750 nm

[C] Falso. O espaçamento entre as linhas decresce para um limite próximo ao ultravioleta.

[D] Falso. O modelo de Rutherford não considera a hipótese de quantização do momento angular, proposta posteriormente por Bohr.
Segundo Rutherford, o elétron se comporta diante do próton analogamente aos planetas em relação ao sol. Mas devido às
emissões de radiação, pelo modelo de Rutherford, o elétron perderia energia até colidir com o próton, fato que não é observado
empiricamente.
Bohr se utilizou do modelo proposto por Rutherford, acrescentando a este a hipótese de quantização do momento angular do
elétron em relação ao próton.

[E] Falso. A fórmula empírica obtida por Balmer para o comprimento de onda foi:
1  1 1 
 R   ; n  3, 4, 5 e 6
2
λ 2 n2 

Resposta da questão 5:
[C]

  M(0)235 3 M(0)235
Inicialmente:     3  102.
  (0)238
M 100 M (0)238



 Atualmente:  M(0)235  0,7  M(0)235  0,7  102.
 
  M(0)238 100 M(0)238

Aplicando a equação dada e os respectivos dados para cada um dos isótopos:

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  41010 t
M  M 10  10
M(0)235 10 410 t
(t)235 (0)235
 M(t)235
M(t)  M(0) 10 λt     10 

  0,81010 t
M(t)238 M(0)238 10 0,810 t
M(t)238  M(0)238 10

 4 0,8 1010 t
0,7  102  3  102  10 
0,7 10 10
 103,210 t  0,23  103,210 t 
3
0,64
log0,23  3,2  1010 t  log10   0,64  3,2  10 10 t  t   0,2  1010 
3,2  1010

t  2  109 anos.

Resposta da questão 6:
a) Dados: c  3  108 m/s; f  0,6  1015 Hz.
Da equação fundamental da ondulatória:
c 3  108
c  λf  f    λ  5  107 m.
λ 0,6  1015

b) Dados: P  1015 W; T  30  1015 s.

E  PT  1015  30 1015  E  30J.

c) Dado: PL = 3 W.
E 30
E  PL Δt L  Δt L    Δt L  10s.
PL 3

d) Dado: h  6  1034 J  s; f  0,6  1015 Hz.


E 30
E  Nhf  N    N  8,3  1019 fótons.
hf 6  1034  0,6  1015

Resposta da questão 7:
[B]

Substituindo os dados na expressão dada:

 
2
E  m c 2  9  1031 3  108  8,1 1014 J.

Convertendo para elétron-volt:



1 eV  1,6  10
19
J
  E  5,0625  105 eV  0,5  106 eV  E  0,5 MeV.
14

 E  8,1 10 J

Resposta da questão 8:
[E]

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2
λ aparente cv  400  cv
    cv 
λreal cv  600 
2
2 cv 4 cv v 5
 3   c  v  9  c  v  c  13
 

Resposta da questão 9:
[D]

Da definição de índice de refração, obtemos a velocidade (v ) de propagação da luz no tubo inferior.


c c
n  v .
v n

A velocidade da luz (v ') no tubo superior é obtida relativisticamente.


c c  un
u c  nu c  nu
v u c2
v'   v'  n  n   2  v'  .
uv c c
c2  u n c  uv nc u
1 2 u
c 1  2n n
c c2

A interferência destrutiva no ponto P' ocorre devido a diferença de velocidades de propagação da luz nos dois tubos (v ' v) que
acarreta diferença nos tempos de propagação (t  t '). O menor valor de u é aquele que faz com essa diferença de tempos seja igual a
meio período.

 1
 T f  t  t '  1 . I
 t  t'   t  t ' 
 2 2 2f
 L L nL n L L c n  u  1
t   c  t  . II II e III em I    
 v c c c  nu 2f
n

 L L L c n  u 
 t '  v '  c  n u  t '  c  nu . III

 cn u

c2
u
 
.
2 L f n2  1  c n

Resposta da questão 10:


[A]

[I] Correta. Um elemento químico é caracterizado pelo número de prótons. Dois isótopos diferenciam-se pelo número de nêutrons.
[II] Incorreta. 72.000 anos corresponde a n  3 meias-vidas. Nesse tempo a massa M0 da amostra será reduzida à:
M 600
m  n0  3  m  75 g.
2 2
[III] Incorreta. A emissão de uma partícula  corresponde à emissão de emissão de um elétron  β não alterando o número de
0
-1

massa.
[IV] Incorreta. De acordo com o postulado de Einstein para o efeito fotoelétrico, cada fóton pode arrancar apenas um elétron que é
ejetado com energia cinética máxima dada por:
Emáx
cin  Efóton  W, em que W é o trabalho necessário para arrancar um elétron. Portanto, um fóton de maior energia somente
aumenta a energia cinética máxima do elétron ejetado.

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Resposta da questão 11:


[B]

1 cal  4  107 erg;



Lg  80 cal/g  320  107 erg/g;
Dados : 
7
c g  0,5 cal/g  °C  2  10 erg/g  °C;

c  3  108 m/s  3  1010 cm/s.

A energia absorvida pelo gelo (Ea) corresponde a 1% da energia incidente (Ei), que é igual ao calor sensível absorvido pelo gelo de -
10°C até 0°C, mais o calor latente de fusão de 10% da massa de gelo. Então, sendo M a massa de gelo, expressa em gramas, temos:
1
Ea  Q  Qgelo  Qfusão  Ea  M cg Δθ  M Lg 
10
 1 
Ea  M  2  107  10  320  107  
 10 
Ea  52  107 erg.

Mas:
 1
Ea  100 E i  E i  100 Ea


E  99 E  E   99  100 E  E  99 E
r  
 r 100 i  100 
a r a

Como o sistema é mecanicamente isolado (ausência de forças externas) ocorre conservação do momento linear p  .
A figura mostra esquematicamente os momentos lineares dos fótons incidentes pi  e refletidos pr  e o momento linear da massa
de água e gelo  Mv .

E
Lembrando que o módulo do momento linear associado aos fótons de uma radiação eletromagnética é p  , vem:
c
E  Er Ei  Er
pantes  pdepois  pi  pr  M v  i  Mv   Mv 
c c c
100 E a  99 E a 199 E a 199  52  107 M
 Mv   Mv   M v  v  3,4cm/s 
c c 3  1010

v  3,0cm/s.

Resposta da questão 12:


[E]

Dados: t  1,5 μs  1,5  106 s; L0  1 km  103 m; c  3 108 m/s.

No tempo de meia vida, o múon deve percorrer a distância relativística L.

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L  v t


L  L0
c2  v 2  L0
c2  v 2
c 2
 vt 
L20
c 2 c 2

 v2  v2 t2 
 c2
 c2   9  1016  9  1016
c 2  v 2  v 2  1  t 2 2   9  1016  v 2  1  2,25  1012    v2  
   6  1,2025
 L0  10 

v  2,7  108 m/s.

Resposta da questão 13:


[A]

O gráfico indica que o efeito fotoelétrico começa a ocorrer a partir de uma ddp contrária de 2,5 V. Ou seja, se não houvesse essa ddp
contrária, cada elétron seria ejetado com energia cinética EC  2,5 eV. Como a função trabalho é W  4,1 eV, da equação do efeito
fotoelétrico, a energia do fóton incidente é:
Efóton  W  EC  4,1  2,5  Efóton  6,6 eV.

Calculemos o número de elétrons ejetados para formar a corrente de saturação:


ne i Δt 10  106  Δt
i  n  .
Δt e e

A energia total absorvida por unidade de tempo (potência) pelos elétrons ejetados é:
E Efóton  n 6,6 eV  10  106  Δt
P    P  66  106 W.
Δt Δt e Δt

A intensidade da radiação é dada pela razão entre a potência e a área.


P 66  106
I   13,2  106 W/m2 
A 5

I  13 μW/cm2 .

Resposta da questão 14:


[B]

A energia potencial de ionização do átomo de hidrogênio no estado fundamental é:


2
 1  m0 e4
EH     .
 4 π ε0  2 h2
 

De acordo com o enunciado, a energia potencial de ionização do sistema elétron-impureza é pode ser calculada num modelo
semelhante ao do átomo de hidrogênio. Então:
2
 1  me
2 4  1  m m
EI      EI     0 r.
 4π ε  2 h2  4 πε0 εr  2 h2
 

Fazendo a razão pedida:

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2
EI  1  m m  4 π ε0 2 h2
2
   0 r
  
EH  4 π ε0 εr  2 h2 m0
 

EI mr
 .
EH ε r2

Resposta da questão 15:


De acordo com o princípio da incerteza de Heisenberg, o produto da incerteza (Δ x) associada ao valor de uma coordenada (x) pela
incerteza (Δ p ) associada ao seu correspondente momento linear (p) não pode ter valor nulo.

Δx Δp  , sendo uma constante não nula e positiva.


2
Se a energia fosse nula, a quantidade de movimento também o seria. Teríamos uma medida com incerteza nula, contrariando o
princípio de Heisenberg.

Resposta da questão 16:


[E]

I. Verdadeira.

De acordo com Einstein, para o efeito fotoelétrico, temos: Ecmáx.  E  φ .


Ec máx. : energia cinética máxima do elétron ejetado pela placa de metal;
E1
E : energia do fóton emitido pelo átomo de hidrogênio na transição do estado n para o estado fundamental (E1). E   E1 ;
n2
Eionização
φ : função trabalho. φ  .
2

CÁLCULO DA ENERGIA DE IONIZAÇÃO ( Eionização ): a energia de ionização é igual à variação da energia entre o estado fundamental
(n=1) e a energia nula no infinito.
Eionização  Einf inito  E1
Einf inito  0
Eionização  E1

Eionização E1
CÁLCULO DA FUNÇÃO TRABALHO ( φ ): φ  φ
2 2
E   E  E E
Ecmáx.  E  φ  Ecmáx.   1  E1     1   Ecmáx.  1  1
n2
  2  n2 2

II. Verdadeira.

CÁLCULO DA ENERGIA DE IONIZAÇÃO ( Eionização ): a energia de ionização é igual à variação da energia entre o estado fundamental
(n=1) e a energia nula no infinito.
Eionização  Einf inito  E1
Einf inito  0
Eionização  E1

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Eionização E1
CÁLCULO DA FUNÇÃO TRABALHO ( φ ): φ  φ
2 2

III. Verdadeira.

De acordo com Einstein, o efeito fotoelétrico também pode ser descrito como:
Ecmáx.  E  φ
E  h.f
Ecmáx.  E  φ  Ecmáx.  h.f  φ
h: constante de Planck;
f: frequência da radiação incidente no metal.

Verificamos que com o aumento da frequência (f) teremos um aumento da energia cinética máxima ( Ec máx. ), a partir da frequência
mínima de emissão.

Resposta da questão 17:


Analisando o fator de Lorentz:
1 1 c2
γ  γ2   γ2  (o que será utilizado em toda a resolução)
V2 V2 c2  V2
1 1
c2 c2

Da energia relativística:
c2 m02.c6
E  m0 .γ.c2  E2  m02.γ2.c 4  E2  m02. .c 4  E2  (eq.1)
c2  V2 c2  V2

Do momentum relativístico:
c2 m02.c 4 .V2
p  m0 .γ.V  p2  m02.γ2.V2  p2  m02. .V2  p2 .c2  (eq.2)
c2  V2 c2  V2

Subtraindo a eq.1 da eq.2:

E2  p2 .c 2 
m02 .c 6
c2  V2

m02 .c 4 .V 2
c2  V2
 E2  p2 .c 2 
m02 .c 4
c2  V2
 
. c 2  V 2  E2  p2 .c 2  m02 .c 4

 
2
E2  p2 .c 2  m0 .c 2

Prova da afirmação: “Toda partícula com massa de repouso nula viaja com a velocidade da luz c”.

 
2
E2  p2 .c 2  m0 .c 2

m0  0  E2  p2 .c 2  0  E2  p2 .c 2  E  p.c
E  m0 .γ.c 2
p  m0 .γ.V
E  p.c  m0 .γ.c 2  m0 .γ.V.c
Vc

Resposta da questão 18:


a) Dados:   300nm  3  107 m; c  3  108 m / s

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Da equação fundamental da ondulatória:
c 3  108
cλ f  f    f  1015 Hz.
λ 3  107

b) Dado: h  4  1015 eV.s.


Da equação de Planck:
E  h f  E  4  1015  1015  E  4 eV.

c) Dado: W = 2,3 eV.


De acordo com o enunciado:
Ec  E  W  4  2,3  EC  1,7 eV.

d) Para a frequência f0 não mais são ejetados elétrons, ou seja, a energia cinética é nula.
0  E  W  E  W  2,3 eV.

Usando novamente a equação de Planck:


W 2,3
W  h fo  f0    f  5,75  1014 Hz.
h 4  1015

Resposta da questão 19:


[A]

I. Correta. Quando um elétron ganha ou perde energia, ele “salta” para outra órbita de ordem nfinal com energia En final. Nessa
transição, ele absorve ou emite um fóton. Como a energia dos fótons só está disponível na natureza em pacotes de energia de
valores determinados, E = h f, o elétron só pode se transferir para órbitas determinadas. Assim, a diferença de níveis de energia, E
inicial e E final, entre dois estados estacionários é dada pela expressão:
Efóton = Efinal – Einicial = h f

Para o átomo de hidrogênio, a energia do estado estacionário fundamental (n = 1) é


E1 = –13,6 eV.
E1
Como En  , então:
n2
n E (eV)
1 –13,6
2 –3,4
3 –1,5
4 –0,85
 0

Graficamente:

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Portanto, o elétron pode absorver energia até no máximo 13,6 eV.

II. Incorreta. No efeito fotoelétrico, a energia do fóton (E = h f) deve ser maior que energia necessária para arrancar o elétron da placa
metálica, conhecida como função trabalho (). A energia cinética máxima (ECmáx) do elétron ejetado é dada pela equação de Planck:
ECmáx  h f  τ.
A energia cinética do elétron ejetado deve ser maior ou igual a zero.

τ
ECmáx  h f  τ  h f  τ  0  f  .
h

A frequência mínima da radiação para arrancar o elétron é chamada frequência limite ou frequência de corte.

Graficamente:

III. Correta. No átomo de Bohr, as grandezas envolvidas (posição, energia, quantidade de movimento ou momento linear, raio da
órbita, período e frequência) podem ser determinadas com precisão, sem nenhuma incerteza.

Resposta da questão 20:


1ª Solução (solução mais simples, sugerida pelo enunciado)

A figura representa o elétron em uma de suas órbitas.

Sejam:
m  massa do elétron;
e  carga elementar ( carga do próton ou módulo da carga do elétron)
qe = - e  carga do elétron;
qp = e  carga do próton;
r  raio da órbita;
k  constante eletrostática.

   
v v
A força eletrostática FE trocada entre o próton e o elétron age como resultante centrípeta FC .
m v 2 k | qp | | qe | m v 2 k e2
FC = F E     2 .
r r2 r r

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1
Multiplicando ambos os membros por :
2
m v 2 k e2 k e2
  ECin  (I).
2 2r 2r

A energia (E) do elétron é a soma da sua energia cinética (ECin) com a sua energia potencial (Epot):
E = ECin + EPot (II).

Mas, com referencial no infinito:


k qp qe ke2
EPot   EPot = (III).
r r

Substituindo (I) e (III) em (II):


k e2 k e2 k e2
E   E (IV).
2r r 2r

O enunciado afirma que o comprimento (C) da órbita é igual a um número inteiro (n) de comprimentos de onda () do elétron.
n
C = n  2r = n  r  (V).
2

Substituindo (V) em (IV):


k e2 k  e2
E  E
 
.
2 n n
2

2ª Solução (é a continuação da 1ª.)

Equação de De Broglie:
h
p = , sendo p a quantidade de movimento do elétron e h é a constante de Planck.

Da equação (V):
n 2 r
r   
2 n

Então:
h nh
p  p (VI).
2 r 2 r
n

Relacionando energia cinética e quantidade de movimento:


 m v2  m v2
ECin   ECin ECin 1
   2 22    p = 2 m ECin (VII).
2
 2
p  m v  p2  m2 v2  p2 m v p2 2m
 

Elevando a expressão (VI) ao quadrado:

n2 h2
p2  (VIII).
4 2 r 2

Igualando (VII) e (VIII):

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n2 h2 n2 h2
2 m ECin   ECin  .
4 2 r 2 8 2 r 2 m

Comparando (I) e (IV), notamos que:

E = – ECin. Então:
n2 h2
E .
82 r 2 m

Resposta da questão 21:


[C]

Phillip Lenard estabeleceu duas leis para o efeito fotoelétrico:

1ª Lei: para determinada frequência, o número de elétrons emitidos (conhecidos como fotoelétrons) pela placa iluminada (emissora)
é proporcional à intensidade da luz nela incidente.

2ª Lei: a energia cinética dos fotoelétrons depende da frequência da radiação incidente na placa emissora, não dependendo da
intensidade dessa radiação.
Como, na situação b, a intensidade da luz incidente na placa emissora é o dobro em relação à situação a, de acordo com a 1ª lei, o
número de elétrons liberados também é o dobro, provocando corrente elétrica também duas vezes maior. Assim:

ib = 2 ia.

Como se trata da mesma radiação nas duas situações (mesma frequência), a 2ª lei garante que energia cinética dos fotoelétrons
também é a mesma, exigindo o mesmo potencial elétrico de frenamento (-V0).

Resposta da questão 22:


[D]

Dados: L = 2 m; D = 5 mm = 5  10–3 m;  = 570 nm = 570  10–9 m.


Como  é um ângulo pequeno, podemos escrever:
L
 .
d

De acordo com a expressão dada no enunciado:


1,22 
 . Então:
D
L 1,22  LD 2  5  103
  d  d  d < 14.380 m.
d D 1,22  1,22  570  109

Dentre as opções oferecidas:


d < 10 km.

Resposta da questão 23:


[C]

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Da equação química dada: 6CO2 + 6H2O → 1C6H12O6 + 6O2, notamos que para a formação de 1 molécula de glicose são necessárias 6
moléculas de CO2. Então, a energia absorvida para formação de 1 molécula de glicose é:
ECO2 = 6 (2,34  10 )  ECO2 = 1,4  10–17 J.
–18

A energia transportada por um fóton é dada pela equação de Planck: E1 = h f.


c
Mas, da equação fundamental da ondulatória: c =  f  f  . Substituindo na expressão acima, vem:

c
E1 = h .

Para produzir a energia E1 é necessária a absorção de N fótons 
c
EN = N E1  EN = N h .

Igualando as energias:
c ECO2  1,4  1017  6,8  107
EN = ECO2  N h = ECO2  N = N  N  48.
 hc 6,62  1034  3  108
Assim, para formar 1 mol de glicose são necessários 48 mols de fótons. Houve aqui um descuido do examinador, que deveria ter
perguntado: ...o número de mols de fótons...
Da forma como está, para obtermos o número total de fótons (NT) necessários para a formação de 1 mol de glicose, temos que
multiplicar o valor acima pelo número de Avogadro.
NT = 48  6,023 1023  NT = 2,9  1025.

Resposta da questão 24:


Dados:
m = 2 g = 2  10–3 kg; ELB = 60  1012 J = 6  1013 J; c = 3  108 m/s; 1 mês = 2,5  106 s.

a) E = m c2 = 2  10–3  (3  108)2 = 2  10–3  9  1016 


E = 1,8  1014 J.

b) Sendo n a quantidade de bombas “Little Boy”, temos:


E 1,8  1014
n=  
ELB 6  1013
n = 3 (Little Boys).

E E 1,8  1014
c) P   t    2  107 s.
t P 9  106
Transformando em meses:

t = 8 meses.

Resposta da questão 25:

Da equação de Planck, a energia transportada por n fótons é:


E = n h f.

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c
Mas: c =  f  f = . Então:

c
E = nh .

A potência transportada é:
c
nh
P=
E
P=  
nhc
 P=
n hc
.
t t t t 
A intensidade luminosa recebida pelo olho através da pupila é:
n hc
 Irec = t 2  Irec =

P n hc
Irec = . (equação 1)
A pup r t r 2
O enunciado afirma que as radiações propagam-se isotropicamente, isto é, em todas as direções. Assim trata-se de uma onda
esférica: à distância d da fonte, a intensidade luminosa recebida por um observador (IF) é a razão entre a potência dessa fonte (PF) e a
2
área da superfície esférica (A = 4d ) que ela abrange. Portanto:
PF
IF  . (equação 2)
4d2

Igualando as equações (1) e (2), temos:


n hc PF P r2 r PF
Irec = IF  =  d2  F d .
t r  4d
2 2
n
4 hc
2 n
hc
t t
Se apenas  varia, sem efetuar cálculos, essa expressão mostra que a distância máxima a que uma fonte pode ser vista é diretamente
proporcional à raiz quadrada do comprimento de onda.
Como o comprimento de onda da luz vermelha (V) é maior que o da luz azul (A), a fonte que poder ser vista a uma distância maior é
a que emite luz vermelha.

Porém, já que há os dados, vamos substituí-los, apenas para ratificar.


n
Dados: PF = 6  10–5 W; r = 3 mm = 3  10–3 m;  400 s ; V = 650 nm = 6,5  10 m e A = 475 nm = 4,75  10 m
-1 –7 –7

t

r PF 3  103 6  105  6,5  107


Para a luz vermelha: dV  V .  dV   dV  1.051 m.
2 n
hc
2 400  6,62  1034  3  108
t
r PF 3  103 6  105  4,75  107
Para a luz azul: dA  A .  dA   dA  898 m.
2 n
hc
2 400  6,62  1034  3  108
t

Resposta da questão 26:


O feixe de laser possui momento linear dado por E/c, onde E é a energia do feixe e c é a velocidade da luz no vácuo.
Assim a interação entre o espelho e o feixe de luz pode ser tratada como uma colisão perfeitamente elástica.
Pela conservação da quantidade de movimento
Qapós = Qantes
 E E
mV +   
 c c

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2E
mV =
c
2E
V=
mc
E ainda, pela conservação da energia
Ep = Ec
mV 2
mgh =
2
2
 2E 
 mc 
h  
2g
4E2 2E2
Ec =  h 
m2c 2 2g m2c 2g

Resposta da questão 27:


[C]

A energia de cada fóton é a energia total de cada partícula, ou seja, a energia cinética acrescida da energia de repouso.
A energia de repouso é dada por m  c 2 . Assim:
9,11 1031  (3  108 )2  8,20  1014 J

Convertendo para MeV :


8,20  1014
 512500 eV  0,51MeV
1,6  1019

A energia de cada fóton será:


1,20  0,51  1,71MeV

Esta energia define o comprimento de onda do fóton, pois E  h f.


1,71 106  1,6  1019  6,63  1034  f
f  4,13  1020 Hz

Mas,
c  λf
3  108  λ  4,13  1020
3  108
λ  7,26  1013 m  726fm
4,13  1020

Resposta da questão 28:


Para a situação da Terra atual:
P = A e σ T4

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P = A 1 σ (287)4
Para a situação modificada:
P = A e σ T4
4
P = A (1-0,08) σ T

Como a P deve ser constante no equilíbrio:

A1 σ (287)4 = A (1-0,08) σ T4
(287)4 = (1-0,08)T4
(287/T)4 = (1-0,08)
(287/T) ≈ 1 - 0,08/4
287/T = 1 - 0,02
287/T = 0,98
T = 287/0,98 = 293 K

∆T = 293 - 287 = 6 K

Resposta da questão 29:


a) t  0  NB  N
N
t  20min  NB 
2
N
t  40min  NB 
4
N 160.000
t  60min  NB    20.000 cpm
8 8
N N
b) t  60min  NC   40   N  320 cpm para 10cm3
8 8
10cm  320 cpm
3

 160.000  10
V   5.000cm3  5,0L
Vcm  160.000 cpm
3
 320

Resposta da questão 30:


[D]

Resposta da questão 31:


ω= k / m 
10 = k / 3,3 
100 = k/3,3
100.3,3 = k  k = 330 N/m

Pela conservação da energia

E elástica = E fótons
k.x2
= n.h.f
2
 0.0012
330. = n. 6,6 . 1034.500 . 1012  n = 5.1014 fótons
2

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Resposta da questão 32:


[E]

Resposta da questão 33:


a) M238 = 1,986 kg
b) M235 = 0,448 kg
c) P = 18,4%

Resposta da questão 34:


[B]

Resposta da questão 35:


v = E0.(n2-1)/(n2.c.m); onde m é a massa do próton. A massa do elétron foi desprezada neste resultado.

Resposta da questão 36:


[E]

Quanto maior o obstáculo, menor a radiação registrada.

Resposta da questão 37:

λ=h /  eU / C   2eUm0 
2
 

Resposta da questão 38:


[D]

Resposta da questão 39:


[E]

Resposta da questão 40:


[D]

Resposta da questão 41:


[D]

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