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Faculdade Integrada Carajás

Curso de Farmácia
Prof.Esp: Carlos Farias

BIOTERMOLOGIA

Galileu Galilei, em 1592, sugeriu uma versão simples de termômetro; a construção de


modelos elaborados levaria mais 150 anos. Em meados do século XVIII, já estavam
estabelecidas as escalas termométricas usadas hoje. Este tópico trata da
transformação das escalas termométricas e da diferença entre os conceitos de calor e
temperatura.

FÍSICA ANOTAÇÕES EM AULA


Email: Karlos_far@hotmail.com
NICOLAU, TORRES
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Termometria
Temperatura
A Física Térmica, também conhecida como Termologia, é a
área da Física que investiga os fenômenos relacionados à
energia térmica.
Dentre esses fenômenos, podemos citar principalmente:
 a dilatação e a contração dos corpos;
 o aquecimento e o resfriamento dos corpos;
 a mudança de estado físico dos corpos.
No estudo desses fenômenos, um conceito tem importância
fundamental: o conceito de temperatura.

FÍSICA
NICOLAU, TORRES
ANOTAÇÕES EM AULA
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Termometria
Temperatura
O que é temperatura?
O que estamos medindo, na verdade, quando medimos a
temperatura de um corpo?

Temperatura é uma grandeza física que está diretamente


relacionada com a energia cinética média das partículas
(átomos e moléculas) que constituem os corpos.

Assim, a temperatura de um corpo está relacionada com o


“grau de agitação” das partículas que o constituem.

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NICOLAU, TORRES 17.1
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Termometria
Temperatura
Expliquemos isso com mais detalhes.
Sabemos que todos os corpos são formados, essencialmente,
por átomos.
Esses átomos, quando unidos de maneira específica, formam
moléculas.

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E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Termometria
Temperatura
Dizemos, então, que os corpos são formados por partículas
(os átomos e moléculas que os constituem).
Dependendo da maneira como essas partículas se distribuem
pelo espaço e da coesão existente entre elas, os corpos
podem se apresentar no estado sólido, no estado líquido ou
no estado gasoso.

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NICOLAU, TORRES 17.1
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Termometria
Temperatura
Corpos

sólidos líquidos gasosos

têm forma e têm forma indefinida têm forma


volume bem e volume definido e volume
definidos indefinidos

No caso de um corpo no estado sólido, as partículas se


distribuem pelo espaço de forma bem organizada, e a
capacidade de movimentação dessas partículas é muito
limitada. A força de coesão entre elas é mais intensa que no
caso dos líquidos e dos gases.
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NICOLAU, TORRES 17.1
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Termometria
Temperatura
Podemos imaginar um modelo
simples para representar as
partículas que constituem
o corpo sólido.
Nesse modelo, bolinhas

ADILSON SECCO
representam as partículas
(átomos ou moléculas)
do sólido.

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NICOLAU, TORRES 17.1
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Termometria
Temperatura
Essas bolinhas são interligadas por
molas, que representam a coesão
entre as partículas.
As partículas que formam os
corpos estão em constante estado

ADILSON SECCO
de vibração em torno de uma
posição de equilíbrio.

Assim, quanto maior o “grau de agitação” das partículas que


formam o corpo, maior a temperatura desse corpo.

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E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Termômetros
São dispositivos usados para medir, de maneira indireta,
a temperatura de um corpo.

De maneira indireta, pois é impossível medir diretamente


o “grau de agitação” das partículas do corpo.

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NICOLAU, TORRES 17.2
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Termômetros
Quando o “grau de agitação” das partículas de um corpo é
alterado, outras grandezas físicas variam. Muitas dessas
grandezas podem ser medidas.
Exemplos:
 a pressão de um gás, mantido o volume constante;
 o volume de um gás, mantida a pressão constante;
 a altura de uma coluna de líquido em um tubo de vidro.

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NICOLAU, TORRES 17.2
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Termômetros
O termômetro de tubo de vidro
se a temperatura do

RAFALOLKIS/SHUTTERSTOCK
Tubo de vidro bulbo varia

a temperatura do
Capilar (tubo líquido no bulbo
finíssimo por
também varia
onde o líquido
pode fluir)

o volume do líquido varia

o líquido sobe ou
desce no capilar

o comprimento da
coluna varia
Bulbo (reservatório de líquido)

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NICOLAU, TORRES 17.2
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Termômetros
O termômetro de tubo de vidro
Assim, a cada valor da altura da coluna de líquido corresponde
uma temperatura.
Para esse termômetro, a altura da coluna de líquido é a
grandeza termométrica.

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NICOLAU, TORRES 17.2
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Função termométrica
Função termométrica de um termômetro é uma função
matemática do 1o grau que relaciona cada valor da grandeza
termométrica ao correspondente valor da temperatura.
Para um termômetro de tubo de vidro, podemos associar cada
valor da altura h da coluna de líquido a uma temperatura 
correspondente.
A função termométrica, para esse termômetro, seria do tipo:
 = f(h)

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NICOLAU, TORRES 17.3
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Função termométrica
Vamos considerar a situação esquematizada a seguir.

Temperaturas Alturas

ADILSON SECCO
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E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Função termométrica
Podemos montar uma relação de proporcionalidade entre
os segmentos:

 – 1 h – h1
=
2 – 1 h 2 – h1

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NICOLAU, TORRES 17.3
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Escalas termométricas Celsius
e Fahrenheit
A calibração de um termômetro é feita a partir de dois estados
térmicos bem definidos, denominados pontos fixos.

PV

STUDIO CAPARROZ
STUDIO CAPARROZ

PG

1o ponto fixo ou Ponto do gelo 2o ponto fixo ou Ponto do vapor


(gelo em fusão sob pressão normal) (água em ebulição sob pressão normal)

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NICOLAU, TORRES 17.4
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Escalas termométricas Celsius
e Fahrenheit
ADILSON SECCO

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NICOLAU, TORRES 17.4
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Escalas termométricas Celsius
e Fahrenheit
Mais uma vez, podemos montar uma relação de
proporcionalidade entre os segmentos:

c – 0 F – 32   – 32
=  c= F
100 – 0 212 – 32 5 9
100 180

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NICOLAU, TORRES 17.4
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Escala Kelvin
Uma escala termométrica é

BETMANN/CORBIS/LATINSTOCK
denominada escala absoluta
quando associa a temperatura zero
ao estado térmico no qual a energia
cinética das partículas é nula.
A escala termométrica Kelvin, criada
por Lord Kelvin, é a escala absoluta
usada no Sistema Internacional de
Unidades.

Lord Kelvin
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NICOLAU, TORRES 17.5
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Escala Kelvin
A partir de experimentos com termômetros a gás de volume
constante, Kelvin percebeu que, resfriando-se um gás a partir
de 0 oC, sua pressão diminuía em 1 da pressão inicial a
273
cada 1 oC de resfriamento.

STUDIO CAPARROZ

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NICOLAU, TORRES 17.5
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Escala Kelvin
Extrapolando esses resultados, Kelvin concluiu que a pressão
do gás se anularia quando a temperatura atingisse –273 oC.
Assim, na escala Kelvin:

0 K = –273 oC

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NICOLAU, TORRES 17.5
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
ADILSON SECCO
Escala Kelvin

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NICOLAU, TORRES 17.5
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Escala Kelvin
Podemos, novamente, montar uma relação de proporcionalidade
entre os segmentos:

c – 0 T – 273
=  T = c + 273
100 – 0 373 – 273
100 100

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NICOLAU, TORRES 17.5
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
A escala Kelvin e a escala Fahrenheit
ADILSON SECCO

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NICOLAU, TORRES 17.5
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
A escala Kelvin e a escala Fahrenheit
Podemos, novamente, montar uma relação de proporcionalidade
entre os segmentos:

F – 32 T – 273
= 
212 – 32 373 – 273
180 100

F – 32 T – 273
 =
9 5

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NICOLAU, TORRES 17.5
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Termômetro clínico

• Em 1850, na França, Baudin construiu um termômetro de


vidro e mercúrio capaz de manter fixa a temperatura
registrada.

• O termômetro clínico apresenta um bulbo de vidro – que


serve como reservatório de mercúrio – acoplado a uma
haste cilíndrica também de vidro.

• Os termômetros clínicos possuem escala que vai dos 35C


aos 41C e cada grau é subdividido em décimos.

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E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Termômetro clínico

FÍSICA
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E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Temperatura corporal normal

• A temperatura do corpo é medida preferencialmente nas regiões


com irrigação sanguínea abundante e superficial ou regiões
próximas a um grande vaso.

• Boca, axila, sulco infra mamário, prega inguinal, esôfago, reto,


vagina, membrana timpânica, nasofaringe.

• Os valores normais da temperatura do corpo humano variam de


acordo com o local.

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BIOTERMOLOGIA
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Temperatura corporal normal

• Pela manhã, um adulto normal apresenta temperatura axilar entre


36 e 37C, enquanto, durante a noite, esse intervalo se desloca
para 36,5 a 37,3C.

• A temperatura axilar é 0,3 a 0,5C menor do que a retal e 0,15 a


0,25C menor do que a bucal.

• Temperatura superficial: axila, sulco infra mamário e virilha;

• Temperatura interna: reto, vagina, nasofaringe e membrana


timpânica;

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E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Fatores que podem interferir na temperatura
corporal

• Ritmo nectemeral: a temperatura corporal em geral é amis baixa


durante a madrugada, e mais elevada ao final da tarde. Esse ritmo
pode ser invertido nas pessoas que trabalham à noite e dormem
pelo dia.

• Esforço físico: produz elevação da temperatura graças ao


aumento do metabolismo interno.

• Idade: os indivíduos muito jovens apresentam uma curva térmica


muito irregular e variável.

FÍSICA
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E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Fatores que podem interferir na temperatura
corporal

• Ciclo menstrual: na segunda metade desse ciclo, a temperatura


corporal se eleva em face dos hormônios próprios dessa fase.

• Ambiente: quentes e frios.

• Doenças mentais: algumas doenças mentais chegam a produzir


temperaturas de 38º a 39ºC.

• O controle da temperatura pode apresentar grande significação


clínica.

• Por isso, é importante construir a curva térmica do paciente,


registrando-se a sua temperatura a intervalos regulares durante o
dia.

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E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Desequilíbrio do centro termorregulador

• Processos infecciosos produzidos por bactérias, fungos ou vírus;

• Patologias que produzem morte tissular tais como queimaduras,


tumores malignos, traumatismos graves, infarto;

• Processos imunoalérgicos;

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E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Biotermologia

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E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Temperatura corporal, a hipertermia e a febre

• Determinação da temperatura corporal: dá-se preferencia a


regiões com irrigação sanguínea abundante e superficial ou
regiões próximas a um grande vaso.

• Assim a temperatura pode ser medida na boca, axila, sulco infra


mamário, prega inguinal, esôfago, reto, vagina, membrana
timpânica, nasofaringe.

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E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Temperatura superficial e profunda

• Os valores normais da temperatura do corpo humano variam de


acordo com o local da sua determinação e em conformidade com
a fisiologia do indivíduo.

• Pela manhã, um adulto normal apresenta temperatura axilar entre


36 e 37C, enquanto, durante a noite, esse intervalo se desloca
para 36,5 a 37,3C.

• A temperatura axilar é 0,3 a 0,5C menor do que a retal e 0,15 a


0,25C menor do que a bucal.

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E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Tipos de febre
• Febre contínua : caracteriza-se por uma temperatura corporal elevada
com pequenas variações de poucos décimos de grau durante o dia.

• Febre intermitente : quando toxinas e restos celulares termogênicos


são liberados.

• Febre remitente : Quando a febre é mais baixa pela manhã do que


pela tarde, havendo uma diferença de mais que 1ºC entre as
medidas.

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E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
A sensação “quente” e “frio
• O corpo humano dispõe de sensores térmicos localizados
principalmente na pele;
• Ruffini e Krause descreveram corpúsculos nervosos que seriam
especializados , respectivamente, para o quente e o frio;
• Assim existem regiões sensíveis ao calor e outras ao frio;
• As sensações de calor e frio não são absolutas, mas relativas;

Como o corpo humano


sente as diversas faixas
de temperatura durante o
banho de imersão.

FÍSICA
NICOLAU, TORRES
ANOTAÇÕES EM AULA
E PENTEADO Capítulo 17 – Termometria
Bibliografia
CARUSO, Francisco; OGURI, Vitor. Física Moderna. Rio de Janeiro: Campus, 2009.

HALLIDAY. Fundamentos de Física. 4 vol. LTC, 2012

HEINENE, Ibrahim F. Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, 2004.

SINKO, Patrick J. Martin – Físico-Farmácia e Ciências Farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed,


2009.

DURAN, José Enrique Rodas. Biofísica – Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Prentice
Hall Brasil, 2002.

SERWAY, R. A.; JEWETT Jr., J. W. Princípios de Física. Vol. 1. São Paulo: Pioneira, 2004.

SERWAY, R. A.; JEWETT Jr., J. W. Princípios de Física. Vol. 2. São Paulo: Pioneira, 2004.

SERWAY, R. A.; JEWETT Jr., J. W. Princípios de Física. Vol. 3. São Paulo: Pioneira, 2004.

TIPLER. Física Moderna. LTC, 2010

FÍSICA
NICOLAU, TORRES
E PENTEADO

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