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- Concepção tradicional
ACUSATÓRIO
1º Separação entre partes, principalmente, as funções de julgar e acusar dicam nas mãos de
apartados (diversos)
2º Juiz imparcial
3º Princípio dispositivo (gestão da prova e iniciativa probatória das partes)
4º Contraditório, ampla defesa, oralidade e publicidade são assegurados
5º Inadmissibilidade de provas obtidas por meios ilícitos
* Assegurados meios de impugnação
Direito romano: alemães com Windsheid com a ideia da actio romana. O autor Muther é outro
alemão que trabalhou processo. Em 1800. Aí Chiovenda foi pupilo de W. Dando a base para
Carnelutti. Carnelutti, pela primeira vez tratou de processo penal. Calamandrei influencia quanto as
cautelares ao Carnelutti. A partir daí o processo penal começa a se orientar pelo processo italiano.
Muito influenciador do direito português.
O principal nome era Rocco, trabalhou com Ferri, influenciado por processualistas italianos. A
fonte do CPP de 41 e do CP de 40 é italiana. A natureza jurídica do processo.
Ada Pelegrini vem para o Brasil, influenciada até 60 por Liebman. Exercendo influencia sobre
a escola paulista. Helio Fassalari também influencia a processo.
Bizow com seu opositor James Goldshimidt, seguida por Eb. Schmidt (sucessor). O processo
alemão continuou se desenvolvendo.
Após 1919 Goldshimidt sofreu efeitos das perseguições nazistas, ele, embora sendo professor.
Ele foi dar aula em faculdade menor da própria Alemanha. (O Processo como situação jurídica –
livro, Teoria Geral do Processo – publicado em espanhol). Eduardo Couture convida-o para vir na
América Latina (Uruguai). Seguiu-se após Roxin que foi influenciado por ele.
O sistema acusatório já tinha sido delineado pelos regos. O pensamento inquisitivo no século
XI – XIII.
O sistema acusatório está pautado na separação entre as partes. A essência do acusatório está
no que ao juiz compete uma coisa e outro órgão acusar. Juiz não acusa. O juiz como imparcial,
sendo encarregado apenas de julgar. A parte que julga é aleia às demais. Considerando essa
imparcialidade, o princípio reitor é dispositivo. A iniciativa probatória estaria nas mãos das partes.
Se a iniciativa provatória e gestão estão nas mãos das partes não pode o julgador ter atos de ofício.
O processo tem que assegurar princípios como a ampla defesa. O contraditório (dictum) com a ideia
da argumentatividade, precisa sustentar o que é dito, assentando a ampla defesa. Instrumentos de
maneira igualitária.
O sistema acusatória precisa ter a lisura e idoneidade dos atos assegurados, mediante
oralidade e publicidade dos atos. A oralidade assegura a publicidade do ato.
A inadmissibilidade de provas obtidas por meios ilícitos, um processo regido por princípio de
revisar decisões. Asseguramento de recursos, meios de impugnação.
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INQUISITIVO
1º Não há separação entre partes, principalmente, as funções de julgar e acusar são colocadas
nas mãos do julgador.
2º Juiz parcial (julga e acusa)
3º Princípio inquisitivo (gestão probatória e iniciativa probatória – ex officio – nas mãos do
julgador)
4º Não é assegurado o contraditório, proc. é escrito e secreto
5º A busca da verdade (“real”) se sobrepõe à (i)licitude da prova
* Não são assegurados meios de impugnação
Aqui o juiz é acusador também. Julga e acusa. A doutrina diz que não haveria nítida separação
entre as partes. O juiz não é parte. Ele é sujeito do processo. É imprescindível que ele seja parcial,
porque julga e acusa. O princípio inquisitivo permite gestão da prova pelo julgador.
Alguns dizem que é gestão da prova. Confunde-se gestão e iniciativa da prova.
O processo será secreto.
A verdade a luz da verdade real não existe. Platão já falava do relativismo da verdade.
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Existem sistemas caracterizados como misto
MISTO
Se julgador possui “poder de gestão da prova”.
O sistema misto
O fulcro dos dois sistemas têm que dar ordem bem assentada. A doutrina tradicional chega a
conclusão de que o fulcro dos ois sistemas se encontra na gestão da prova. Ele será misto, havendo
separação das partes ou função, ou não. Se juiz tem poder de gestão da prova o sistema é misto.
O sistema pode ser mais ou menos misto.
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Para o professor não tem sistema misto. Se tem separação entre sujeitos processuais é sistema
acusatório. Se não tem nítida separação entre sujeitos, está diante de processo inquisitivo. Separação
dos sujeitos e suas funções. Se juiz só julga, com órgão autônomo que acusa não tem interferência
na imparcialidade do julgador.
A iniciativa probatória é de indicar as provas.
O modelo espanhol estabelece que em modelos probatórios.
A indicação das provas depende das partes. A iniciativa probatória das partes. O julgador
decide se aceita ou não a prova. Ou é prova não pré-constituída que só será produzida se julgador
permitir. Admitindo, juiz determinará a produção da prova, uma vez produzida julgador verificará
se analisará a prova para os fins pretendidos. Após se verificará a utilidade, mas ela foi lícita.
A prova ilícita passa pela fase da indicação, juiz aceitou e entrou no processo, a prova foi
produzida, mas o juiz não aceita, ele inutiliza. Então retira dos autos.
Fase de indicação, admissibilidade, determinação de produção, utilização das provas – esse é
o modelo espanhol.
A iniciativa probatória é a gestão, o direito constitucional das partes de indicar as provas,
poder de administrar, exercendo os princípios constitucionais.
Art. 156, I CP – o juiz de ofício vai coordenar a produção antecipada, se forem consideradas
urgente e relevantes. Determina a produção de provas antecipada. Prova antecipada, não pré-
constituída, é indicada ao julgador, o qual admite e determina a produção. A iniciativa probatória
compreende a indicação. Ele administra a prova.
Caso de testemunha referida. Tem iniciativa probatória por parte do julgador. Isso se reveste
da faceta, que juiz pergunta se advogado quer ouvir a testemunha referida por outra, indaga a uma
das partes se quer ouvir. Sempre terá interesse para uma das partes. O processo penal trabalha com
pretensão acusatória e defensiva. Nessa perspectiva, a testemunha referida…
Juiz supre o vício da iniciativa probatória, diz que é por impulso da parte. O juiz pode ouvir,
caso nenhuma das partes não quiserem ouvir. Mas isso seria de interesse do julgador. Vige sistema
acusatório na Brasil. O CPP é absolutamente inquisitivo, mas a CF é acusatório.
Art. 26 – CP. Expedição de portaria, ato administrativo. Processo penal iniciado por esse ato
adm.
A prisão em flagrante tem efeito coercitivo, terá inquérito, já mais ação penal. Mas o art. diz o
contrário. O qual determina início da ação penal.
O juiz acusa com a portaria e julga.
Teremos atos praticados ex officio. Art. 411? Juiz podendo voltar atrás, no caso de erro.
Recuro de ofício.
Art. 129 CF – fala do poder do MP de ação penal exclusivamente. Sistema acusatório. Art.26.
Não foi recepcionado.
Art. 156 – juiz não está
174 – atuação de ofício. Diante da CF é interpretado às avessas. O recurso de ofício é
admissível mediante ilegalidade, mas não se admite reformatio in pejus.
O nosso CPP é inquisitivo.
A ordem processual vigente adotou sistema misto, essa é a posição da doutrina em sentido
predominante.
A CF é acusatória pura. A ordem vigente é mista, que contempla CF e CPP. O CPP alheio a
CF é inquisitivo. Os 2 são mistos. Para fins de OAB.
SISTEMAS
Modelos:
a) Acusatório (adversarial system) e (inquisitorial system)
Gestão da prova →
b) Inquisitivo