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SOUZA
ETEC JOSÉ MARTIMIANO DA SILVA
EXTENSÃO E.E. PROFESSOR SEBASTIÃO FERNANDES PALMA
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
CAROLINA SA TASSINARI
ROBSON BIZE TELLA
RIBEIRÃO PRETO
NOVEMBRO/2012
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA
SOUZA
ETEC JOSÉ MARTIMIANO DA SILVA
EXTENSÃO E.E. PROFESSOR SEBASTIÃO FERNANDES PALMA
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
RIBEIRÃO PRETO
NOVEMBRO/2012
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus, que nos deu o dom da vida, e o raciocínio para que
pudéssemos utilizar de nossa inteligência para desenvolver esse trabalho.
Aos nossos queridos professores que, sabendo de nossas limitações diante das
dificuldades, se dispuseram a nos ajudar com o andamento desse trabalho.
E nosso carinho especial aos Professores Helder Sebastião Alves dos Reis e Luiz
Antonio Reggiani.
DEDICATÓRIA
Dedicamos esse trabalho aos nossos Cônjuges Matheus Lino e Sandra de Oliveira
Conde Tella que, pacientemente nos apoiaram no caminho até a conclusão desse
trabalho.
Epígrafe
Dalai Lama
RESUMO
This paper shows that microenterprises and they differ from other
companies as its legal form, its capital, its size and which sector belongs. It is
possible to see a bit of the historical development of micro-enterprises, the
investments made by the federal and state governments and the emergence of
incentive programs and the status of micro and small enterprises. Were shown
mortality rates of these MSEs in a period of 2 years, a comparison of the national
scene with the international and a study of 43 regions of São Paulo, Ribeirão Preto
including. In it we can also see the evolution of accounting over the years, from
antiquity to the scientific period, with the influence of Italian and American schools.
Accounting is identified as an important management tool due to the data it provides
for the information to be generated. It also pointed to the lack of use of accounting on
the part of micro and small companies classified in SIMPLES, which makes it difficult
to analyze their data for decision making. To make decisions with greater confidence
is shown in managerial accounting, an important tool to analyze indexes and
compare them with competitors and patterns with those already pre-established by
the managers at the start of business activities. This tool, which is not regulated by
any agency, or whether it is mandatory, before the financial accounting needs
completed by the accountant of the company, in other words, it is not a very common
practice for microenterprises, and since neither she prepares financial accounting.
Tabela 2 – Classificação das MPEs e das EPPs por faturamento bruto anual
........................................................................................................................... pág. 23
AC – Ativo Circulante
PC – Passivo Circulante
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 17
2. METODOLOGIA ................................................................................................... 20
1. INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
1
Dados obtidos junto ao SEBRAE em:
http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/C02FF454A6365BA783257A33006E9879/$File/NT0
004778A.pdf Capítulo 5
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1.3. Objetivos
1.4. Justificativa
2. METODOLOGIA
Microempresas;
Empresas de Pequeno Porte;
Médias;
Grandes.
23
2
Região de Ribeirão Preto é composta por 22 municípios sendo eles: Altinópolis, Barrinha,
Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Jaboticabal, Jardinópolis,
Luiz Antônio, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Santa Rosa do Viterbo,
Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana e Sertãozinho.
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Ainda segundo Ribeiro (2005, pág. 19) a contabilidade é uma ciência que
possibilita, por meio de suas técnicas, o controle permanente do patrimônio das
empresas.
Também nos diz Marion (1995, pág. 20) que:
Entidades econômico-administrativas;
A União;
Os Estados;
Os Municípios;
As Autarquias.
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Assim sendo, toda micro e pequena empresa, desde que esteja inscrita
no SIMPLES Nacional, não são obrigadas a fazerem a escrituração contábil, que é
de suma importância para orientar o gestor na tomada de decisão. É a contabilidade
que vai auxiliar o gestor, ao coletar os dados econômicos, mensurando-os
monetariamente, registrando-os e elaborando relatórios de suporte ao sócio e/ou
administrador da empresa (CRC-RJ, 2005).
universal, o Método das Partidas Dobradas que está centrado na assertiva “para
cada débito existe um crédito de igual valor e vice-versa”.
1. Compreensibilidade:
2. Relevância:
3. Materialidade:
4. Confiabilidade:
6. Prudência:
7. Integralidade:
8. Comparabilidade:
9. Tempestividade:
caixa ou equivalentes;
contas a receber;
ativos financeiros;
estoque;
ativo imobilizado:
propriedade para investimento;
ativos intangíveis;
fornecedores e contas a pagar;
passivos financeiros;
patrimônio líquido;
entre outros.
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Notamos que primeiro vem o não circulante (na tabela, descrito como não
corrente), para depois ser colocado o circulante (corrente). Essa forma de
apresentação não é muito comum no Brasil. No entanto, ela não prejudica os
usuários de compreenderem o que está sendo demonstrado.
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[...] o sistema de informação que tem por objetivo suprir a entidade com
informações não só de natureza econômica, financeira, patrimonial, física e
de produtividade, como também com outras informações de natureza
operacional, para que possa auxiliar os administradores nas suas tomadas
de decisões.
Vemos também em Bulgacov (2006, pág. 276) que ela é mais focada para
a alta direção da empresa, que fica encarregada de extrair dados para montar o
planejamento, avaliar e controlar os resultados, podendo ainda ser exposta para
alguém que não faz parte da empresa, como um potencial investidor por exemplo.
Gimenez e Oliveira (2011, pág. 12) nos fala que as normas internacionais
de contabilidade tendem a reduzir as diferenças entre a contabilidade gerencial e
financeira, porque ela está mais alicerçada em valores econômicos, embora
continue valorizando o custo histórico. Além de que ambas utilize de um sistema de
informações contábeis para gerarem seus relatórios finais. Na tabela a seguir, ficam
elencadas as principais diferenças entre a contabilidade gerencial e a financeira.
58
3
Homogêneas: adj. da mesma natureza que outro, da mesma espécie, da mesma categoria; idêntico,
igual, análogo.
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Em uma das etapas da análise, nos fala que é preciso calcular alguns
indicadores. Um desses indicadores é o quociente, que tem como finalidade
principal permitir ao analista extrair tendências e fazer comparações com padrões
preestabelecidos (MARION e RIBEIRO, 2011, pág. 162). Mais do que retratar o que
aconteceu no passado, a análise de quocientes nos permite inferir o que acontecerá
no futuro. Esses quocientes são índices extraídos das demonstrações financeiras
por meio de confrontos entre contas ou grupos de contas.
Recomenda-se analisar a situação financeira separadamente da situação
econômica da empresa, para que os resultados obtidos em cada uma dessas
análises sejam conjugados a fim de compor um quadro geral que reflita de forma
adequada o desempenho do patrimônio da empresa.
Na análise financeira são evidenciados os quocientes de estrutura de
capitais e de liquidez, enquanto na econômica são evidenciados os quocientes de
rentabilidade. A interpretação desses quocientes deve ser feita primeiro
isoladamente, logo após de forma conjunta e, então a comparação com o quociente
padrão.
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Equação - 1
Onde:
ET= exigível total = passivo circulante + passivo não circulante – receitas
diferidas.
PL = patrimônio líquido.
b) Composição do endividamento:
Equação - 2
Onde:
PC = passivo circulante;
ET= exigível total = passivo circulante + passivo não circulante – receitas
diferidas.
Equação - 3
Onde:
AF = ativo fixo4 = ativo não circulante fixo – ativo não circulante variável;
PL = patrimônio líquido.
4
O ativo fixo também é chamado por alguns autores como ativo permanente.
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a) Liquidez geral:
Equação – 4
Onde:
AC = ativo circulante;
ANC = ativo não circulante;
PC = passivo circulante;
PNC = passivo não circulante.
b) Liquidez corrente:
Equação – 5
Onde:
AC = ativo circulante;
PC = passivo circulante.
c) Liquidez seca:
Equação – 6
Onde:
AC = ativo circulante;
E = estoque;
PC = passivo circulante.
d) Liquidez imediata:
Equação – 7
Onde:
D = disponibilidades;
PC = passivo circulante.
a) Giro do ativo:
Equação - 8
Onde:
VL = vendas líquidas;
AOM = ativo operacional médio = ativo total – ativo não circulante –
investimentos.
Equação – 9
Onde:
VL = vendas líquidas;
ATM = ativo total médio.
que esse quociente seja superior a 1, indicando que o volume das vendas supera o
valor investido (MARION e RIBEIRO, 2011, pág. 173). Devemos lembrar que outros
aspectos precisam ser levados em consideração.
Margem operacional:
Equação – 10
Onde:
LO = lucro operacional;
VL = vendas líquidas.
Margem líquida:
Equação – 11
Onde:
LL = lucro líquido;
VL = vendas líquidas.
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Esse talvez seja, segundo Marion e Ribeiro (2011, pág. 174), o quociente
individual mais importante de toda a análise financeira, pois serve para a empresa
medir o desempenho do seu empreendimento. Através desse quociente, podemos
medir quanto tempo à empresa levará, aproximadamente, para recuperar o
investimento inicial. Também podemos calcular esse quociente de duas formas:
Equação – 12
Onde:
MO = margem operacional;
GAO = giro do ativo operacional.
Equação – 13
Onde:
ML = margem líquida;
GAT = giro do ativo total.
recuperem seus investimentos (MARION e RIBEIRO, 2011, pág. 179). Pode ser
calculado de duas formas:
(1) Equação – 14
Onde:
LL = lucro líquido;
PLM = patrimônio líquido médio5.
(2) Equação - 15
Onde:
TRSA = taxa de retorno sobre o patrimônio líquido;
PAFPL = porcentagem do ativo financiado pelo patrimônio líquido.
Equação - 16
Onde:
LL = lucro líquido;
PLM = patrimônio líquido médio;
DF = despesas financeiras;
AM = ativo médio.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Além desse exemplo, outro que pode ser citado e que se deve ter muito
cuidado, é o fluxo de caixa. É muito importante o microempresário ou o
administrador analisar como estão as entradas e as saídas do caixa da empresa. Se
as saídas, por exemplo, estiverem em maior quantidade que as entradas, a empresa
pode encontrar dificuldades em saldar os seus compromissos de curto prazo, e
precisará tomar algumas atitudes para levantar o dinheiro necessário. Para isso,
podem-se fazer promoções, dar descontos para pagamentos antecipados e, em
último caso, recorrer a instituições financeiras.
Pode-se também analisar se a empresa está com suas dívidas
concentradas, em sua maioria, em curto ou em longo prazo. As dívidas de longo
prazo dá certo conforto para o microempresário ou seu administrador, uma vez que
há maior tempo para levantar os recursos necessários para que os compromissos
sejam honrados. Portanto, observou-se que é melhor a empresa ter uma dívida mais
baixa em curto prazo para poder trabalhar com mais tranquilidade, evitando assim a
falência, antes mesmo de começar a recuperar o investimento inicial.
O objetivo principal deste trabalho é mostrar ao microempresário, ou aos
administradores de microempresas, o quanto é importante fazer um trabalho
preventivo de planejamento e, a contabilidade, é uma das principais ferramentas
para que esse planejamento seja acertado. Em hipótese alguma a empresa pode
dispensar os serviços de um contador registrado no Conselho Regional de
Contabilidade, mas pode através de seus conhecimentos e de sua experiência no
ramo em que está trabalhando, utilizar-se dessa poderosa ferramenta para a tomada
de decisão.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BULGACOV, Sergio. Manual de gestão empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
RIBEIRO, Osni M.; Contabilidade básica fácil. São Paulo: Saraiva, 2005.