CONTABILIDADE ............................................................

CONCEITO ..................................................................... 2
OBJETO .......................................................................... 2

PATRIMONIO ................................................................. 2

CONCEITO ..................................................................... 2
COMPONENTES ............................................................. 2
Ativos ........................................................................ 2
Passivo ...................................................................... 2
Patrimônio líquido (PL) ............................................. 2
Bens .......................................................................... 3
Bens permanentes ........................................................ 3
Bens de consumo .......................................................... 3
Bens imóveis ................................................................. 3
Bens corpóreos (tangíveis) ............................................ 3
OBJETIVO ...................................................................... 3
FINALIDADE ................................................................... 3

TÉCNICAS CONTÁBEIS .................................................... 4

ESCRITURAÇÃO ............................................................. 4
Métodos.................................................................... 4
Formalidade .............................................................. 4
AUDITORIA .................................................................... 5
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ............. 5
Demonstrações financeiras ...................................... 5
Elaboração e apresentação ........................................... 6

CONTABILIDADE INDUSTRIAL E COMERCIAL .................. 7

CONTABILIDADE INDUSTRIAL ........................................ 7

Contabilidade de custo ............................................. 7
Fatos econômicos e financeiros ................................ 7
CONTABILIDADE COMERCIAL ........................................ 7
Campo de aplicação.................................................. 7
Finalidade ................................................................. 7
IMPOSTOS, TAXAS E TRIBUTOS ..................................... 7
IMPOSTOS ..................................................................... 7
TIPOS DE IMPOSTOS ...................................................... 8
Federais .................................................................... 8
Imposto sobre importação ............................................ 8
Imposto sobre exportação ............................................ 8
Imposto sobre a renda (IR) ............................................ 8
Imposto sobre operação financeira (IOF) ...................... 8
Imposto territorial rural (ITR) ........................................ 8
Estatuais ................................................................... 8
Imposto de circulação de mercadoria e serviços (ICMS)8
Imposto sobre propriedade de veículos automotores
(IPVA) ............................................................................ 8
Impostos sobre transmissão causa mortis (ITCD) ......... 8
 CONTABILIDADE
CONCEITO
A contabilidade teve seu surgimento durante, a
pré-história, no período mesolítico, por meio do
uso de sistemas contábeis registrados em fichas
de barro que continham símbolos de animais,
materiais têxteis, recipientes, metais, entre outros,
por meio de sinais pictográficos. A contabilidade é
uma ciência aplicada, e como tal, transforma-se
num instrumento de auxílio para a tomada de
decisão, pois sua dinâmica visa captar, registros,
planejar, acompanhar, resumir, analisar,
interpretar e controlar todas as situações que
afetam o patrimônio. É uma ciência que estuda o
patrimônio de uma entidade econômico-
administrativa, pessoa física ou jurídica, com
objetivo de obter registro classificado e sintetizado
dos fenômenos que afetam a sua situação
patrimonial e financeira. Um empreendimento,
para obter o sucesso esperado por seus
investidores, deve passar por três etapas de
planejamento, execução e controle de suas
ações. Assim, temos a economia no planejamento
das metas da empresa, a administração na
execução de suas estratégias e ações e a
contabilidade no controle do resultado dessas
ações. A tomada de decisão é uma etapa que
ocorre em vários grupos de pessoas, e, por essa
variedade, a necessidade de informação deve ser
voltada conforme o interesse dos grupos.
OBJETO
O objeto da contabilidade é o patrimônio da
entidade. A contabilidade tem duas funções
práticas:
1. Administrativas = controlar o patrimônio;
2. Econômicas = apura o resultado.
O objetivo final da contabilidade é fornecer
informações de natureza econômica, financeira e
patrimonial, para o controle das operações e para
o planejamento. O objeto delimita o campo de
abrangência de uma ciência. O patrimônio de uma
entidade é definido como um conjunto de bens e
direitos, e obrigações com terceiros, pertencentes
a uma pessoa física, a um conjunto de pessoas ou
a uma sociedade ou instituição de qualquer
natureza, independente da sua finalidade, que
pode ou não incluir o lucro. A contabilidade estuda
o patrimônio nos seus aspectos quantitativos e
qualitativos. Análise quantitativa expressa os item
patrimoniais em valores, o que exige da
contabilidade uma definição de valor. Por aspecto
qualitativo do patrimônio, entende-se a natureza
dos elementos que o compõem, como: dinheiro,
valores a receber ou pagar expresso em moedas,
máquinas, estoques dos materiais ou de
mercadoria etc. A contabilidade não se limita a
analise dos estoques como categoria, mas
dependendo das necessidades de controle, pode
analisar cada item em partícular, diferenciando
seus caracteres, de forma a evitar confusão com
outros tipos semelhantes.
Ex.: Uma indústria automobilística com uma
produção de 10 modelos diferentes de veículos
não poderá contabilizar em apenas uma conta de
estoque todas as unidades fabricadas ao final de
um período, ele deverá escriturar uma conta
estoque para cada modelo de veículo.
PATRIMONIO
CONCEITO
O patrimônio é conceituado como conjunto de
bens, direitos obrigações usados em suas varias
atividades pertencente, à pessoas físicas ou as
jurídicas, a representação gráfica do patrimônio é
o balanço patrimônio onde são registrados os
bens diretos e obrigações de uma entidade.
COMPONENTES
Ativos
Compreende os bens e os direitos controlados
pela entidade e expresso em moeda e possuem a
característica de gerar benefícios de fluxos de
caixas futuras para a entidade.
Ex.: caixas, bancos, clientes, contas a receber,
estoque, empréstimos concedidos a terceiros,
imóveis, veículos, máquinas e equipamentos,
entre outros.
Para ser ativo é necessário que qualquer item
preencha quatro requisitos simultaneamente:
Constituir bem ou direito da empresa;
Ser de propriedade, posse ou controle de longo
prazo da empresa;
Ser mensurável monetariamente;
Trazer benefícios presentes ou futuros.
Os componentes do ativo, por convenção, são
registrados no lado esquerdo do balanço
patrimonial.
Passivo
Basicamente são todas as obrigações a pagar que
a empresa possui, ou seja, são compromissos
para com terceiros devido ao consumo de
recursos:
Ex.: compromissos registrados no passivo:
fornecedores, contas apagar, empréstimos a
pagar, financiamentos a pagar, salários a pagar,
entre outros.
Os elementos do passivo, por convenção, são
registrados no lado direito do balanço patrimonial.
Patrimônio líquido (PL)
Pode ser definido como saldo resultante da
diferença entre o valor do ativo e do passivo de
uma empresa:
Ex.: se uma empresa possui um ativo
(bens+direitos) no valor de R$30.000, então, tem
um patrimônio líquido de R$20.000.
Ativo – passivo = patrimônio líquido
A – p = pl
50.000 – 30.000 = 20.000.
 Os elementos dos patrimônios líquidos são
registrados no lado direito do balanço patrimonial.
O patrimônio líquido pode ser constituído pelas
fontes de recursos provenientes de:
 Investimento dos sócios realizados através
das compras de ações, quotas ou outras
participações;
 Lucros auferidos nos períodos e que não
são distribuídos aos sócios.
É o conjunto dos bens, direitos e as obrigações:
Bens
São elementos que podem ser avaliados
monetariamente e podem ser destinados para
uso, troca ou venda. Os bens possuem utilidades
pois são eles que satisfazem as necessidades dos
seus proprietários.
FINALIDADE
O objetivo da contabilidade é o de fornecer
informações aos seus usuários para tomadas de
decisões nos processos de controle e
planejamento da entidade. O objetivo de controlar
a entidade contábil para verificar se os gestores
estão executando os planos que foram definidos,
assim como fornecer as informações oriundas das
operações e da evolução patrimonial, para permitir
um adequado planejamento das metas futuras da
empresa.

Bens permanentes
São os bens que possuem vida longa, e são
adquiridos para serem usados na empresa, ou
seja, não são destinados à venda. Ex.: veículos,
máquinas e ferramentas.

Bens de consumo
São adquiridos para uso dentro da empresa, e que
serão consumidos em curto prazo, geralmente
dentro dos próprios exercícios, em que forma
adquiridos. Ex.: material de expediente, material
de limpeza.

Bens imóveis
Bens que não podem ser deslocados de seu lugar
de origem (solo e subsolo) sem dano físico ou da
utilização. São aquelas que se, deslocadas terão
que ser total ou parcialmente danificadas. Ex.:
casa, terreno, edifício, reflorestamento, etc.

Bens corpóreos (tangíveis)

São bens que não constituem materiais, ou seja,
não podem ser tocados. Mesmo assim, esses
bens são passiveis de avaliação econômica, e
devem ser registrados na contabilidade imóvel de
terceiros, fundo de comercio, marca, potente,
licença de uso de direitos autorais, licença de uso
de marca, entre outros.

OBJETIVO
O objetivo principal da contabilidade como sendo
o de permitir a cada grupo principal de usuários a
avaliação da situação econômica e financeira da
entidade, num sentido, estático bem como fazer
inferências sobre tendências futuras.
 TÉCNICAS CONTÁBEIS
São os procedimento praticos usados para a
coleta de dados (captação), para o registro de
forma acumulada desses dados nos livros
contábeis, para a elaboração dos relatórios
(demonstrações financeiras), bem como sas
análises e checagens.
ESCRITURAÇÃO
Escriturar é registrar. Esses registros podem ser
feitos em livros próprios de forma eletrônica ou
manual. São nos livros contábeis e fiscais que
registramos todos os fatos contábeis que
ocorreram em determinado período de acordo
com o que determina a lei nº 6404, no seu art.
177.
Os livros contábeis que mais se destacam são:
diário, razão e caixa.
Livro diário: registro em ordem cronológica de
dada e sequencial de lançamento, de todos os
registros efetuados na contabilidade durante o
período. E um livro obrigatório para as empresas.
Livro razão: é um livro auxiliar, obrigatório por lei
comercial. Nele temos os registros demonstrados
na ordem de contas. Ou seja, usando a ordem
cronológica de acontecimentos dentro da mesma
conta. Neste livro aparecerão todas as contas que
tiveram saldo ou lançamentos no período.
O objetivo da escrituração é registrar, de maneira
formal e padronizada, os fatos contábeis. Um fato
contábil é representado por pelo menos um
conjunto de duas contas envolvendo bens,
direitos, obrigações, receitas ou despesas.
Um exemplo de fato contábil: aquisição de
mercadorias no valor de R$30.000, com
pagamento à vista em cheque.
Como há o registro simultâneo em duas contas no
mínimo, usamos o nome partida dobrada, que
quer dizer lançamento em duplicidade de contas.
Sempre será feito pelo menos um lançamento a
credito numa conta e um a debito em outra. Se há
um credor, terá que ter pelo menos um devedor,
ou, se há um devedor, terá que ter pelo menos um
credor.
Há três tipos de conta na contabilidade:
 A conta jurídica da empresa;
 As contas que são as financiadoras da
empresa, os credores da empresa;
 As contas nas quais são aplicadas os
recursos dos financiadores, os devedores da
empresa.
Métodos
São dois os principais métodos de escrituração:
1. Método simples: é o método de escrituração
no qual os fatos contábeis são registrados
alterando apenas um elemento do patrimônio,
por isso são conhecidos como unigrafia
(lançamento unilateral). Esse método não usa
o conceito de que para todos os débitos deve
haver um ou mais creditos de mesmo valor.
Esse método não é o que melhor reflete no
patrimônio o fato contábil ocorrido e que, por
esse motivo, é pouco usado;
2. Métodos de partidas dobradas: desenvolvido
pelo frei Luca Pacioli no ano de 1494. E o
método de escrituração onde os fatos
contábeis são registrados em contas
patrimoniais (contas de ativo, passivo ou de
patrimônio líquido), ou contas do resultado
(receita, despesas e custos, representativo de
variações patrimoniais) usando a conversão do
debito e crédito sempre resultará no mínimo
em alterações de dois elementos (um debito e
um crédito) do patrimônio.
É o método que melhor representa a alteração do
patrimônio de uma entidade, por registrar de forma
simultânea todos os reflexos eu um determinado
fato contábil provoca.
No método das partidas dobradas, o lançamento
de um fato contábil sempre implicará 1 ou mais
registros a credito por tanto:
Todo lançamento implicará registro a credito;
A soma dos débitos sempre será igual à soma dos
creditos;
Não há como um fato contábil ser registrado
apenas com lançamentos a credito ou apenas
com lançamentos a débitos;
A soma das contas com saldos devedores sempre
será igual à soma das contas com saldo credor.
Formalidade
A escrituração contábil deve ser feita com a
observância aos princípios de contabilidade. O
nível de detalhamento da escrituração contábil
deve estar alinhado às necessidades de
informação de seus usuários, nesse sentido, esta
norma não estabelece o nível de detalhe ou
mesmo sugere um plano de contas a ser
observada. O detalhe dos registros contábeis é
diretamente proporcional à complexidade dos
registros contábeis é diretamente proporcional à
complexidade das operações da entidade e dos
requisitos de informações a ela aplicável e, exceto
nos casos em que uma autoridade reguladora
assim o requeira, não devem observar um padrão
pré-definidos.
A escrituração contábil deve ser executada:
Em idioma e em moeda corrente nacionais;
Em forma contábil;
Em ordem cronológica de dia, mês e ano;
Com ausência de espaços em branco, entrelinhas,
borrões, rasuras ou emendas;
Com base em documentos que comprovem ou
evidenciem fatos contábeis.
A escrituração em forma contábil deve conter:
Data do registro contábil, ou seja, a data em que o
fato contábil ocorreu;
Conta devedora;
Conta credora;
Histórico que represente a essência econômica da
transação ou o código do histórico padronizado,
neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em
livro próprio;
Valor de registro contábil;
Informação que permita identificar, de forma
unívoca, todos os registros que integram um
mesmo lançamento contábil;
O registro contábil deve conter o número de
identificação do lançamento em ordem sequencial
relacionado ao respectivo documento de origem
externa ou interna ou, na sua falta, em elementos
que comprovem ou evidenciem fator contábeis. A
terminologia usada no registro contábil deve
expressar a essência econômica da transação.
Os livros contábeis, em forma não digital, devem
revestir-se de formalidade extrínsecas, tais como:
Serem encadernados;
Terem suas folhas numeradas sequencialmente;
Conterem termo de abertura e de encerramento.
Assinalados pelo titular ou representante legal da
entidade, e pelo contabilista legalmente registrado
no conselho regional de contabilidade,
Os livros contábeis, em forma digital, devem
revestir-se de formalidade extrínsecas, tais como:
Serem assinaladas digitalmente pela entidade e
pelo contabilista regularmente habilitado;
Serem autenticados no registro público
competente.
Admite-se o uso de códigos ou abreviatura, nos
históricos dos lançamentos, deste que
permanentes e uniforme, devendo constar o
significado dos códigos ou abreviatura no livro
diário ou em registro especial revestido das
formalidades extrínsecas exclusivas do
contabilista legalmente habilitado.
As demonstrações contábeis devem ser
transcritas no livro diário completando-se com, as
assinaturas do titular ou de representante legal da
entidade e do contabilista legalmente habilitado.
AUDITORIA
Consiste na análise detalhada, na qual um
contador-aditor fará uma revisão de todo o
trabalho realizado pela contabilidade da entidade,
criticano, de forma analitica, os registros
contábeis, para verificar-se existe alguma
impropriedade, nadequado de procedimento ou
até mesmo erro ou fraude. Ao final de seu
trabalho, o contador-auditor deverá emitir um
parecer com as opiniões técnica e fundamentadas
sobre o seu trabalho e o de sua equipe.
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
Ramo da contabilidade que consiste em
verificações, comparações, dois exercicios. A
análise das demonstrações irá permitir verificar, se
a empresa tem mais disponibilidade (dinheiro) que
no ano interior, se tem mais estoques, se o grau
de investimento em imobilizados (ex.: edificios,
veículos e maquinas) é compativel com o negocio
e com o setor em que a empresa atua, se o
retorno sobre o investimento foi adequado entre
outras análises.
Enfim, são cálculos matematics e estatistico, que
nos possibilitar analises como evoluiu o patrimonio
e o resultado, bem como planejar o futuro da
entidade.
Demonstrações financeiras
Compreende o conjunto de relatórios contábeis,
preparadas pela contabilidade, no final de cada
exercício social, que exprimem com clareza a
situação do patrimônio da empresa e as mutações
ocorridas no período, representam a situação
estática do patrimônio num determinado momento.
As demonstrações são os relatórios resumidas de
todo o que ocorreu no universo contábil.
O art. 176: ao fim de cada exercício social, a
diretoria fará elaborar, com base na escrituração
mercantil da companhia, as seguintes
demonstrações financeiras, que deverão exprimir
com clareza a situação de patrimônio da
companhia e as mutações ocorridas no exercício:
 Balanço patrimonial;
 Demonstração dos lucros ou prejuízos
acumulados;
 Demonstrações dos resultados do exercício;
 Demonstração dos fluxos de caixa.
§ 6º: a companhia fechada com patrimônio líquido,
na data do balanço, inferior a R$ 2000.000,00 não
será obrigado à elaboração e publicação da
demonstração dos fluxos de caixa.
As demonstrações financeiras devem elaborar
baseadas nas informações sobre a posição
patrimonial e financeira da entidade, sobre o seu
desempenho num determinado período e sobre as
modificações na sua posição financeira,
informações essas que sejam úteis a um grande
número de usuários em suas avaliações e
tomadas de decisão econômica.
 a demonstrações devem ser complementadas por
notas explicativas e outros, quadros analíticos ou
demonstrações que permitam o adequado
entendimento sobre a posição patrimonial e
financeira, o desempenho num determinado
período e as modificações na sua posição
financeira, a fim de propiciar uma boa avaliação
do que ocorreu no passado e de ajudar nas
preparações sobre o futuro.

Elaboração e apresentação
O pronunciamento conceitual básico: estrutura
conceitual para elaboração e divulgação de
relatório contábil-financeiro emitido pelo comitê de
pronunciamento contábeis estabelece as
características qualitativas da informação contábil-
financeira. A divisão das características
qualitativas das informações contábil-financeiras é
a seguinte:
 Características qualitativas fundamentais, as mais
críticas;
 Características qualitativas de melhoria, menos
críticas, mas ainda assim desejáveis.
As características qualitativas das demonstrações
financeiras identificam os tipos de informações
que muito são reputados como as mais úteis para
os investidores, credores por empréstimos e
outros credores, existentes e em potencial, para
tomada de decisões acerca da entidade que
reporta.
CONTABILIDADE INDUSTRIAL E COMERCIAL
CONTABILIDADE INDUSTRIAL
A contabilidade industrial é a parte da
contabilidade que se preocupa com os fenômenos
patrimoniais das empresas industriais. Sua
particularidade é a contabilização dos custos,
sendo a única diferença em relação à
contabilidade comercial. A empresa industrial usa-
se da contabilidade comercial como da de custos,
resultando, na contabilidade industrial, que
abrange os três ciclos de uma empresa industrial,
são eles:
Ciclo industrial de produção: abrangendo todas as
operações de transformação de matérias-primas
em produtos acabados;
Ciclo mercantil ou comercial: envolvendo todas as
operações de compras de matérias-primas e
operações de vendas;
Ciclo financeiro: compreendendo todas as
operações de obtenção de capitais e créditos e
suas aplicações.
Contabilidade de custo
A apuração do custo industrial nas grandes
empresas pode ser realizada com registros
específicos e analíticos, à margem da
contabilidade, com a finalidade de determinar o
preço de venda dos produtos e o custo das
unidades produzidas.
Para a contabilização do custo dos produtos
vendidos para fins de apuração do resultado, o
custo industrial deve estar integrado com a
contabilidade da empresa e deve ser realizado
dentro dos princípios fiscais urgentes.
Fatos econômicos e financeiros
Numa empresa industrial, ocorrem fatos de duas
naturezas são elas:
 Econômicos: envolvendo a produção e o
resultado da empresa, ou seja, a obtenção de
lucro ou a ocorrência de prejuízo;
 Financeiro: referente à obtenção de recursos
de capitais, de credito, sua aplicação para
aquisição de outros bens e direitos e para
solver as obrigações assumidas pela empresa.
Se houver diferença entre os fatos econômicos e
os financeiros dentro da empresa, deverão ser
contabilizados separadamente, usando razão
especial para cada um dos dois aspectos.
CONTABILIDADE COMERCIAL
É o ramo da contabilidade, aplicado ao estudo,
controle e interpretação dos fatos ocorridos no
patrimônio das empresas comerciais, mediante
registro, demonstrações expositivas e revelação
desses fatos, com o fim de oferecer informações
sobre a composição do patrimônio, suas variações
e o resultado econômico decorrente da atividade
mercantil.
Campo de aplicação
É constituído pelas empresas comerciais. Como
as empresas comerciais possuem características
que as distinguem das demais empresas, a
contabilidade comercial deverá ser assim
chamada quando o registro e as demonstrações
por ela elaboradas evidenciam essas
características, que se consubstanciam na compra
e venda de mercadoria.
Finalidade
A contabilidade comercial terá a finalidade de
mostrar as variações verificadas no patrimônio,
em virtude da realização das operações de
compra e venda.
IMPOSTOS, TAXAS E TRIBUTOS
IMPOSTOS
O imposto é uma quantia paga compulsoriamente
por pessoas ou organização para um governo.
Tributo que por fato gerador uma situação
independentemente de qualquer atividade estatal
especifica relativa ao contribuinte. Classifica-se no
rol dos tributos não vinculado. Assim, seu fato
gerador é composto de uma situação que para
sua ocorrência não há qualquer atividade do
estado. Com o exemplo podemos citar o imposto
de renda cujo nascimento da obrigação
independente de qualquer ação estatal.
A divisão da competência dos impostos é definida
pela constituição federal nos art. 153 a 156, não
podendo haver cobrança de impostos diversos
dos previstos, salvo a união que detém a
competência residual. Não se admite, que
determinado um ente cobre impostos da
competência de outras, ainda que esta
competência não esteja sendo exercida pelo
titular.
Os impostos podem ser subdivididos em várias
categorias:
De acordo com a regularidade:
Extraordinários: é o imposto cobrado apenas de
forma eventual, em fatos específicos.
Ordinário: são os impostos que integram de forma
permanente o sistema tributário.
Quanto à transferência de encargo:
Direto: não admite repercussão econômica do
valor devido, ou seja, o fabricante ou comerciante
não repassa ao consumidor o valor do tributo de
forma destacada do preço;
Indireto: admite a repercussão para o contribuinte
de fato neste imposto o valor devido é cobrado de
forma destaca, repassando-se ao consumidor o
valor devido. O consumidor é o contribuinte de
fato, aquele que realmente paga imposto.
Enquanto o comerciante ou fabricante é o
contribuinte de direito, pessoa prevista na lei como
responsável por arrecadar o tributo. Os impostos
indiretos incidem sobre o consumo e circulação de
mercadoria.
Em razão da pessoa:
Pessoais: sua incidência visa diretamente a
pessoa do contribuinte (ex.: imposto de renda);
Objetivos (reais): visam unicamente a matéria
tributável. A coisa, (impostos prediais territoriais
urbanos).
TIPOS DE IMPOSTOS
Federais
Imposto sobre importação
Age taxando produtos produzidos no exterior para
que não haja uma concorrência desleal com
produtos brasileiros. Seu fato gerador é a entrada
ado produto no território brasileiro. Também sofre
incidência de impostos uma mercadoria brasileira
exportada que retorna ao pais.
Imposto sobre exportação
O fato gerador do imposto de exportação ocorre
quando da saída de produtos nacionais (ou
nacionalizados) para o exterior. A alíquota usada
depende da lei que o instituir, e do produto que foi
importado. A base de cálculo depende
exclusivamente da alíquota a ser usada.
Imposto sobre a renda (IR)
O fato gerador do IR é a aquisição da
disponibilidade econômica (ou seja,
concebimento) ou jurídico de renda (credito). O
contribuinte do imposto são as pessoas físicas e
as pessoas jurídicas. A alíquota usada depende
do contribuinte, e do valor de sua renda.
Imposto sobre operação financeira (IOF)
O fato gerador do IOF ocorre num dos seguintes
momentos:
Nas operações relativas a títulos imobiliários;
Nas operações de câmbio, na efetivação do
pagamento ou quando colocado à disposição do
interessado;
Nas operações de credito.
Imposto territorial rural (ITR)
O fato gerador do imposto territorial rural ocorre
quando há o domínio útil ou a posse do imóvel,
localizado fora do perímetro urbano do município
os contribuintes impostos, podem ser o
proprietário do imóvel (tanta pessoa física quando
pessoa jurídica, o titular do seu domínio útil ou o
seu possuidor a qualquer título).
Estatuais
Imposto de circulação de mercadoria e
serviços (ICMS)
O fato gerador do ICMS, é circulação de
mercadoria ou prestação de dois tipos de serviços:
os de telecomunicações e os de transporte
interestatais. Antes da constituição brasileira de
1988, ele era apenas ICM, sem incidência sobre
qualquer serviço;
Imposto sobre propriedade de veículos
automotores (IPVA)
O IPVA tem como fato gerador a propriedade do
veículo automotor (automóveis, motocicletas,
embarcações, aeronaves etc.). Os contribuintes
dos impostos são os proprietários de veículo
automotores.
Impostos sobre transmissão causa mortis
(ITCD)
É um imposto estadual brasileiro, devido por toda
pessoa física ou jurídica que receber bem ou
direitos como herança, diferença de partilha as
doações.
TAXA
Tributo de competência comum da união, estado
distrito federal e municípios, cujo fato gerador é
vinculado a uma atuação especifica do estado em
relação ao contribuinte, consistente no exercício
regular do poder da polícia ou na utilização efetiva
ou potencial de serviço publico especifico. A taxa
tem ainda por fato gerador a utilização potencial
ou efetiva de serviço público especifico e divisível,
que segundo o CTN são:
Serviço público especifico: quando passam a ser
destacado em unidade autônomas de intervenção,
da unidade, ou de necessidade públicas.
Divisível: quando suscetíveis de uso,
separadamente, por parte de cada um dos seus
usuários;
Utilização efetiva: quando por ele usufruídas a a
qualquer título;
Utilização potencial: quando sendo de uso
compulsório sejam postos a sua disposição
mediante atividade administrativa em efetivo
funcionamento.
Por este dispositivo entendemos que basta o
estado se aparelhar para prestar o serviço,
colocando-o à disposição do contribuinte para
possibilitar a cobrança da taxa. Em alguns casos
não há obrigatoriedade no uso do serviço, mas a
taxa será devida independente de seu uso.
A taxa na sua configuração não pode ter a mesma
base de cálculo dos impostos. Sua base de
cálculo sempre será vinculada ao preço do
serviço, pois estes tributos é uma contraprestação
pelo serviço prestado ao contribuinte seu valor
deve remunerar o serviço do estado.
A taxa não se confunde com o preço público, pois
a primeira tem vínculo legal, enquanto o segundo
tem vínculo contratual. Para diferenciá-lo podemos
usar o seguinte critério:
Serviço público ínsito à soberania (expedição de
passaporte): remunerada com taxa;
Serviços essenciais ao interesse público (coleta
de lixo, serviço de esgoto etc): remunerada pela
taxa;
Serviço público não essencial (água, luz, correios
etc) remuneradas por preço público.