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Resumo
O presente artigo se propõe a analisar abiopolítica, sua influência nas decisões
do poder soberano e sua face excludente frente às questões ambientais.Para
isso, serão postos em discussãoo biopoder e a biopolítica, o racismo ambiental
com a exclusão dos cidadãos e a formação de grupos outsidersambientais e o
problema da seca no Nordeste brasileiro.A gestão da vida se tornou fator de
decisão nos sistemas políticos modernos e contemporâneos, o binômio “viver
e morrer” deixa as ciências biomédicas e aflora na seara política.A politização
da vida se evidencia com o racismo ambiental e com as novas categoriais da
política: estabelecidos e outsiders, cidadãos e subcidadãos, inclusão e exclusão.
Palavras-chave: biopolítica, racismo ambiental, exclusão.
*
Artigo científico apresentado ao Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Direitos e Garantias Fundamentais – Mestrado – da Fa-
culdade de Direito de Vitória – FDV (CAPES 4), como parte integrante das atividades da Disciplina “Teoria dos Direitos Fundamentais”,
ministrada pelo prof. Dr. Nelson Camatta Moreira.
**
Mestranda em Direitos e Garantias Fundamentais pela FDV; Bolsista da FAPES – Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Espírito
Santo; Membro do Grupo de Pesquisa “Estado, Democracia Constitucional e Direitos Fundamentais” da FDV; Membro do BIOGEPE
– Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Políticas Públicas, Direito a Saúde e Bioética da FDV; MBA em Gestão Ambiental; Pós
Graduada em Direito Público; Licenciada em Ciências Biológicas; Advogada; Bióloga; Professora universitária.E-mail: ivyabreu@hotmail.
com
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Ivy de Souza A breu
Abstract
This article aims to analyze thebiopolitics, its influence on the decisions of the
sovereign power and its excluding face front to environmental issues. Therefore,
it will be brought to the discussion the biopower and the biopolitics, the
environmental racism with the exclusion of the citizens and the formation of the
environmental groupsoutsidersand the problem of drought in northeastern Brazil.
The management of life became deciding factor in modern and contemporany
political systems, the concepts “live and die” lets biomedical sciences and touches
on policy. The politicization of life is evident with environmental racism and the
new categorical policy: established and outsiders, citizens and under citizens,
inclusion and exclusion.
Key words: biopolitics, environmental racism, exclusion.
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um ser vivente e a vida qualificada, o modo de se tornou imprescindível nos sistemas políticos
vida, excluindo a zoé da política na pólis. contemporâneos.
Na modernidade, a vida nua (zoé) se transforma E é exatamente desta gestão política da vida
em fator político relevante, inclusive, fundador que a biopolítica se incumbe. Assevera Pelbart
de regimes totalitários modernos como foi o que “a vida e seus mecanismos entram nos
nazismo. O “ingresso da zoé na esfera da pólis, cálculos explícitos do poder e saber, enquanto
a politização da vida nua como tal constitui o estes se tornam agentes de transformação da
evento decisivo da modernidade, que assina- vida. A espécie torna-se a grande variável nas
la uma transformação radical das categorias próprias estratégias políticas” (Pelbart, 2003,
político-filosóficas do pensamento clássico” p. 58). A biopolítica se dirige “ao homem vivo,
(Agamben, 2010, p. 12). O ser humano passou ao homem-espécie. [...] à multiplicidade dos
a ser considerado como espécie e as interações homens enquanto massa global, afetada por
dos seres humanos entre si e com o meio, in- processos próprios da vida, como a morte, a
clusive questões naturais e biológicas que afe- produção, a doença” (Pelbart, p. 57).
tam as populações (como epidemias, taxas de
natalidade e mortalidade, doenças) se tornaram Mortalidade, natalidade, doenças, epidemias,
fatores políticos e decisórios, não mais, apenas, fome, saúde pública, imigração, emigração,
populacionais. habitação, xenofobia, racismo são proble-
mas biopolíticos enfrentados pelos governos
Michel Foucault esclarece que biopoder é “o nacionais e que pesam muito na tomada de
conjunto dos mecanismos pelos quais aquilo decisões. No atual contexto biopolítico a vida
que, na espécie humana, constitui suas caracte- natural dos seres humanos se tornou um fator
rísticas biológicas fundamentais vai poder entrar decisório nas intrincadas e complexas teias do
numa política, numa estratégia política, numa poder soberano.
estratégia geral de poder” (Foucault, 2008, p. 3),
e biopolítica, ainda segundo Foucault O biopoder vai encontrar a sua máxima atuação:
“o poder é, dessa forma, expresso como um
...trata-se de um conjunto de processos controle que se estende pelas profundezas da
como a proporção dos nascimentos
consciência e dos corpos da população – e
e dos óbitos, a taxa de reprodução, a
fecundidade de uma população, etc. ao mesmo tempo através da totalidade das
São esses processos de natalidade, de relações sociais” (Hardt & Negri, 2001 p. 44).
mortalidade, de longevidade que, jus- A administração da vida, individual ou social-
tamente na segunda metade do século mente considerada, se tornou indispensável na
XVIII, juntamente com uma porção de atuação dos governos.
problemas econômicos e políticos [...],
constituíram, acho eu, os primeiros
objetos de saber e os primeiros alvos
Neste panorama de biopoder e de biopolítica
de controle dessa biopolítica (Foucault, é que o racismo toma novos contornos, inclu-
2005, p. 289). sive com o racismo ambiental. O racismo deixa
de ter apenas impacto racial estendendo-se a
As decisões políticas dos Estados perpassam preconceitos e injustiças ocorridos com grupos
pelas necessidades e implicações da vida hu- vulneráveis, sejam histórica, econômica, social
mana. “A vida entrou na história, isto é, fenô- ou ambientalmente desprotegidos.
menos da espécie humana entraram na ordem
do saber e do poder, no campo das técnicas Um triste cenário se descortina: a naturalização
políticas” (Pelbart, 2003, p. 58). A gestão da vida do preconceito, da desigualdade e do racismo,
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Biopolítica e racismo ambiental no brasil: a exclusão ambiental dos cidadãos
da informação, seja com a inexistência de efetiva A relação entre vida natural e política se esta-
participação dos interessados -afetados- nos belece com a inclusão da vida nua (vida matável
atos decisórios, seja pela falta de acesso aos e insacrificável do homo sacer) como motivadora
recursos naturais, como é o caso dos nordes- das tomadas de decisões dos Estados mo-
tinos e a falta de água. dernos, mesmo que no sentido da exclusão
e do menosprezo, como foi no nazismo e
3. Os outsiders ambientais no brasil ainda o é hodiernamente, com o racismo, por
exemplo.
Na apresentação da obra “Os estabelecidos
e os outsiders” de Elias e Scotson (2000, p.7), Como Agamben afirma, “no homo sacer, enfim,
Federico Neiburg traz a conceituação básica nos encontramos diante de uma vida nua
de estabelecidos e outsiders. As terminologias residual e irredutível, que deve ser excluída e
establishment ou established (os estabelecidos) exposta à morte como tal, sem que nenhum
designam grupos e indivíduos que ocupam rito ou nenhum sacrifício possam resgatá-la”
posições de poder e prestígio, se consideram (Agamben, 2010, p. 100). O homo sacer não faz
um modelo moral para os demais, assim, se au- jus a qualquer esforço da sociedade para ser
topercebem como socialmente melhores. E sua resgatado de sua condição de matável, para ser
contraposição, os outsiders, são os não membros salvo de seu contexto excludente, assim como
da “boa sociedade” dos estabelecidos, os que são os outsiders.
estão fora dela, associados à anomia, violência,
delinquência e desintegração. No estudo de Elias e Scotson “constata-se que
outsiders são vistos pelo grupo estabelecido
Esta relação entre estabelecidos e outsiders de como indignos de confiança, indisciplinados
Elias e Scotson se coaduna com os conceitos e desordeiros” (Elias & Scotson, 2000, p. 27).
de subcidadania de Jessé Souza e de homo sacer Sendo assim inferiorizados e estigmatizados
de Giorgio Agamben, outrossim, se aplicando à pelos estabelecidos, o que pode enfraquecer
formação de grupos excluídos ambientais e ao e desestruturar o grupo excluído. O “estigma
racismo ambiental no Brasil. social imposto pelo grupo mais poderoso ao
menos poderoso costuma penetrar na auto-
No caso do homo sacer, para Agamben “uma
imagem deste último e, com isso, enfraquecê-lo
pessoa é simplesmente posta para fora da ju-
e desarmá-lo” (Elias & Scotson, p. 24). Além do
risdição humana sem ultrapassar para a divina”
que esta estigmatização serve como um me-
(Agamben, 2010, p. 83), sendo assim, matável,
canismo de exclusão dos não estabelecidos e
mas não sacrificável. “Soberana é a esfera na
formação de uma massa de subcidadãos.
qual se pode matar sem cometer homicídio e
sem celebrar um sacrifício e sacra, isto é, ma-
Os subcidadãos, segundo Souza detêm um habi-
tável e insacrificável, é a vida que foi capturada
tusprecário, ou seja, “seria um tipo de persona-
nesta esfera” (Agamben, p. 85). Assim, o homo
lidade e de disposições de comportamento que
sacer é uma figura intermediária entre os seres
não atendem às demandas objetivas para que,
humanos, que não podem ser sacrificados, e os
seja um indivíduo, seja um grupo social, possa
seres não humanos (animais)4, que são passíveis
ser considerado produtivo e útil [...] podendo
de sacrifícios.
gozar de reconhecimento” (Souza, 2003, p. 167).
4
Considerando-se aqui o senso comum de que os seres humanos
não são animais e estariam acima destes. Em termos biológicos
Assim, os subcidadãos situam-se abaixo dos
de classificação das espécies (taxonomia), a espécie Homo sa- considerados cidadãos (detentores de habitus
piens é do Reino Animalia (portanto, um animal), Filo Chordata, primário) e muito abaixo dos sobrecidadãos
Classe Mammalia, Ordem Primata, Família Homininae, Gênero
Homo. (detentores de habitus secundário).
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As vítimas da exclusão ambiental são vistas de exceção em que as decisões biopolíticas são
pela sociedade, de modo geral como outsiders, tomadas. Walter Benjamin em seu texto “Sobre
como subcidadãos. Os indígenas, os catado- o conceito de história”, alerta:
res de lixo, as marisqueiras, os moradores de
aterros sanitários, as paneleiras, os caiçaras, A tradição dos oprimidos ensina-nos que
os ribeirinhos, os catadores de coco e semen- o “estado de exceção” em que vivemos é
a regra. Temos de chegar a um conceito
tes, as comunidades tradicionais, os negros, a
de história que corresponda a essa ideia.
mão-de-obra barata advinda do êxodo rural, os Só então se perfilará diante dos nossos
pescadores, os nordestinos sedentos, dentre olhos, como nossa tarefa, a necessidade
muitos outros grupos são discriminados social de provocar o verdadeiro estado de ex-
e ambientalmente. ceção; e assim a nossa posição na luta
contra o fascismo melhorará. A hipótese
A realidade brasileira dos outsiders ambientais de ele se afirmar reside em grande parte
no fato de os seus opositores o verem
não difere dos problemas em outros países,
como uma norma histórica, em nome do
como os Estados Unidos, segundo o trabalho progresso. O espanto por as coisas a que
de Robert Bullard: assistimos “ainda” poderem ser assim no
século vinte não é um espanto filosófico.
As populações não-brancas (afroame- Ele não está no início de um processo
ricanos, latinos, asiáticos, povos das de conhecimento, a não ser o de que a
ilhas do Pacífico e povos indígenas ame- ideia de história de onde provém não é
ricanos) têm sofrido, de modo despro- sustentável (Benjamin, 2012, p. 245).
porcional, danos causados por toxinas
industriais em seus locais de trabalho ou
nos bairros onde moram. Estes grupos No atual contexto biopolítico de exclusão, em
têm de lutar contra a poluição do ar e da especial com a formação de grupos segrega-
água--subprodutos de aterros sanitários dos por motivação ambiental, como é o caso
municipais, incineradores, indústrias dos nordestinos brasileiros sedentos, fica evi-
poluentes, e tratamento, armazenagem dente que se instaurou um estado de exceção
e vazadouro do lixo tóxico (Bullard, permanente. O estado de exceção não é mais
1996, p. 1).
excepcional, se tornou a regra. E pior: o pro-
gresso acaba legitimando sua existência e sua
O racismo ambiental em sua faceta excluden-
perpetuação.
te e preconceituosa têm como consequência
a formação destes grupos excluídos, seja na
forma de outsiders ambientais, seja na forma A decisão biopolítica de retirar a humanidade
de homo sacerambiental. A exclusão pressupõe, de alguém ou de um grupo de indivíduos e de,
no mínimo, a mitigação da cidadania destes portanto, torná-lo matável, excluído, outsider é
indivíduos, quiçá a extirpação completa desta do poder soberano. O limite entre vida e mor-
cidadania, de um modo ou de outro, estes gru- te, entre inclusão e exclusão, entre cidadãos e
pos ou indivíduos acabam se caracterizando subcidadãos é uma expressão da soberania.
pela subcidadania. Entretanto, o poder soberano está fora do or-
denamento jurídico, destarte, acima da lei, em
se tratando de estado de exceção.
4. A biopolítica e o racismo ambiental no brasil
como forma de exclusão de cidadãos O soberano “tendo o poder legal de suspender
a validade da lei, coloca-se legalmente fora da
Ao se tratar de exclusão e racismo, se faz neces- lei” (Agamben, 2010, p. 22), possibilitando o pro-
sário compreender o contexto atual de estado gressivo alargamento dos limites do estado de
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Biopolítica e racismo ambiental no brasil: a exclusão ambiental dos cidadãos
defesa dos direitos fundamentais destes serta- Daí discute-se, hodiernamente, a justiça am-
nejos que não têm força política e econômica, biental como forma de buscar a distribuição
que não têm voz, que não têm visibilidade, equânime dos recursos naturais entre as pes-
mas que têm dignidade. Estes brasileiros são soas humanas, tentando evitar que o meio
cidadãos dignos e esta condição de outsiders ambiente seja um fator de discriminação e
ambientais não lhes é justa. A subcidadania preconceito, rechaçando o racismo ambiental.
destes excluídos ambientais não pode ser aceita Os ideais de justiça ambiental ainda são per-
como natural. seguidos pelos defensores dos direitos sociais
e ambientais.
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