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Conheça a História da Libras: idioma oficial do Brasil.

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Curso de Língua Brasileira de Sinais ensina um novo sistema de comunicação,


com regras próprias, que nada tem a ver com o português
Você sabia que nosso país tem mais de uma língua oficial? Muita gente esquece,
mas a Língua Brasileira de Sinais (Libras) também é considerada por lei um dos
idiomas do Brasil. Por meio do Decreto 5.626, em vigor desde 2005, a inclusão
de deficientes auditivos vem sendo uma realidade mais comum, não só nas
escolas brasileiras, mas até nas campanhas eleitorais e órgãos públicos.
Aprender Libras é dominar uma língua diferente do português
Desenvolvida no Brasil com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino para
surdos, Libras se tornou uma evolução quando o assunto é inclusão social de
deficientes auditivos. Diferente do que a maioria da população imagina, a Língua
Brasileira de Sinais nada tem a ver com o português. Como o próprio nome deixa
claro, quem faz curso de Libras agrega um novo idioma ao seu currículo de vida.
Segundo o Dicionário Priberam, uma das definições de língua é um completo
sistema de comunicação compartilhado por uma determinada comunidade
linguística. Portanto assim como ocorre no português, e qualquer outro idioma
do mundo, quem se comunica por meio de Libras compartilha todo um conjunto
de elementos linguísticos com regras específicas. O diferencial é possibilitar uma
comunicação eficaz com deficientes auditivos.
História da Língua Brasileira de Sinais e da luta pela inclusão social dos surdos
no Brasil
1856: é fundada no Rio de Janeiro, com apoio de Dom Pedro II, o Instituto
Nacional de Educação de Surdos (INES). A instituição existe até hoje, mas
inicialmente foi batizada como Colégio Nacional para Surdos-Mudos. A iniciativa
foi do francês Huet que, também era deficiente auditivo, e já tinha experiência
como diretor do Instituto dos Surdos-Mudos de Bourges em seu país de origem.
Durante o século XIX: Libras foi desenvolvida no INES. Com uma mistura da
tradicional língua de sinais francesa e o os gestos que os deficientes auditivos
brasileiros da época estavam acostumados a fazer para se expressar teve
origem a Língua Brasileira de Sinais. O que revolucionou a educação e inclusão
social dos surdos em nosso país.
1960: a língua gestual dos surdos brasileiros começou a ser considerada como
idioma de verdade.
Anos 80: Tem início a luta dos deficientes auditivos para que Libras se tornasse
idioma oficial do Brasil.
1993: é criado um projeto de Lei para regulamentação da Língua Brasileira de
Sinais em todo o Brasil e a não substituição de Libras pela escrita.
2002: é aprovada a Lei 10.436 (depois de 9 anos de tramitação como projeto de
lei)
2004: as propagandas oficiais do governo são obrigadas a serem inclusivas para
deficientes auditivos
2005: Por meio do Decreto 5626, Libras se torna língua oficial do Brasil (assim
como o português já era)
2008: 26 de setembro é instituído como o Dia Nacional do Surdo
2010: regulamentação da profissão de tradutor e intérprete de Libras
2015: Estatuto da Pessoa com Deficiência entra em vigor
2016: Resolução da Anatel é publicada com orientação para atendimento
inclusivo aos surdos nas empresas de telecomunicação no Brasil
Mercado de intérprete de Libra: há demanda, mas poucos profissionais
qualificados
A procura por profissionais com conhecimento de Língua Brasileira de Sinais vai
além da área de Educação. Na verdade, há demanda também na realização de
grandes eventos como ocorreu, por exemplo, nos Jogos Olímpicos do Rio, em
2016, e até mesmo em órgãos públicos.
Os programas televisivos de candidatos, durante o horário eleitoral gratuito,
estão cada vez mais inclusivos. Por esse motivo, o intérprete de Libra também
pode atuar em campanhas políticas.
Essas são algumas das oportunidades que os profissionais com curso de Libras
são requisitados. Embora haja vagas no mercado brasileiro, ainda há poucos
profissionais especializados.

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