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Gestão das organizações

Introdução

O processo de globalização, segundo Rossetti (2007), é um “estágio avançado das trocas


internacionais intensificadas em múltiplos campos”. Esse processo não se refere apenas ao comércio
ou a questões econômicas, mas também, segundo o autor, à cultura e às instituições, às redes de
comunicação e de transmissão de dados, às políticas públicas e à consciência social sobre questões
planetárias.

1. CENÁRIOS ECONÔMICOS

Requisitos para a globalização

Existem quatro requisitos que se destacam para o processo de globalização. A integração


entre os países em forma de acordos ou de blocos econômicos tem alterado as relações e as
negociações e gerado uma interdependência para tomada de decisões dos países envolvidos. Como
exemplo de blocos econômicos temos:

• NAFTA.
• MERCOSUL
• União Europeia
• CEEAO
• APEC

Empresas transnacionais

As empresas transnacionais são entidades compostas por empresas que têm ligações entre si
e têm uma mesma estratégia global com estruturas decisórias desburocratizadas e ágeis. Isso deve-se
ao fato de que, para existir em cada país, elas precisam ser criadas com uma identidade própria de
acordo com a legislação local.

Tecnologias em áreas-chave

A tecnologia em áreas como transportes, comunicação, processamento e transmissão de


dados com a respectiva redução de custos é base para impulsão das transações globais. Com os
mercados internos saturados, muitas empresas transnacionais buscaram conquistar novos mercados
consumidores, principalmente dos países recém-saídos do socialismo. A concorrência fez que as
empresas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços e também para
estabelecer contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, os avanços
em áreas como transporte - com utilização de internet, redes de computadores, meios de
comunicação via satélite, etc. - se tornaram fundamentais para o funcionamento dos mercados.
As indústrias, no mundo globalizado, produzem suas mercadorias em vários países em que a
mão de obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas.
Para facilitar as relações econômicas, as instituições financeiras (bancos, casas de câmbio,
financeiras) criaram um sistema rápido e eficiente para favorecer a transferência de capital e a
comercialização de ações em nível mundial. Investimentos, pagamentos e transferências bancárias
podem ser feitos em segundos pela internet ou telefone celular.

Desregulamentação e liberalização

Medidas de desregulamentação nos processos de comércio exterior - sejam elas por meio da
criação de áreas de livre comércio ou de blocos econômicos - e a liberalização por meio de redução
de tributos ou de eliminação de barreiras alfandegárias são características do processo de
globalização. A desregulamentação refere-se à simplificação de processos alfandegários com a
finalidade de reduzir custos de comercialização e reduzir o tempo das operações de comércio
internacional. Também são incluídas nesta simplificação as operações financeiras com vistas a
permitir o fechamento de câmbio com maior simplicidade, menor custo e maior rapidez.

A aplicação do conceito de globalização

Aplicando o conceito de globalização, temos as seguintes implicações:

• Semelhanças crescentes na configuração dos sistemas nacionais, no sentido dos países buscarem as
mesmas técnicas e procedimentos tanto em questão de legislação como de processos.
• Convergência dos mecanismos de regulação em diversas áreas: modalidades mais uniformes de
relações jurídicas.
• Maior poder de influência, em todas as nações, de agentes econômicos externos:
• Organizações multilaterais.
• Governos.
• Empresas transnacionais.
• Perda de atributos de soberania nacional: redução dos graus de autonomia para o desenho de
políticas públicas.
• Crescente presença na agenda política das nações de temas supranacionais.
• Meio ambiente: controle sobre sistemas e elementos de impacto global.
• Modelos de integração: regulação das relações intra e Inter blocos.
• Revisão e redefinição das funções dos organismos multilaterais.
• Reorientação da ação dos governos: compatibilizar os projetos nacionais com a inserção global,
buscando níveis mais altos de competitividade constituída.

Com relação ao mercado, interferem nas condições de equilíbrio, pois aumentam o fluxo de
importação e exportação, aumentam a tendência a uma padronização na produção de insumos e
produtos, ou seja, o país passa a ser especialista na produção de determinados produtos e insumos.
Também ocorre um aumento na participação de aportes externos no fluxo de investimentos. Essa
padronização pode ser positiva quando permite a aplicação de maior tecnologia e geração de
produtos de valores agregados, ou negativa quando reduz a capacidade de produção desses itens,
levando o país a mero fornecedor de commodities.
No setor financeiro, as implicações da globalização aumentam o fluxo de recursos
interfronteiras, seja para aplicação no mercado financeiro ou para investimento, aumentam a
velocidade e a volatilidade (facilidade) de transferência de recursos, criam maior interdependência
entre as instituições financeiras mundiais.
Finalmente, com relação às políticas econômicas, as decisões passam a ser avaliadas sobre
condições externas, aumentam a importância da estratégia com relação às restrições de relações
multilaterais nas políticas públicas, e reduzem a eficácia dos instrumentos de política fiscal e
monetária.

Análise de microambientes

Temos a indústria, ou o comércio, ou o empresário como centro da figura. Internamente,


devem entender como está a adequação da sua tecnologia, a comunicação e as técnicas de produção
com relação ao mercado, e como estão seus colaboradores. Na primeira esfera, temos os
concorrentes, que devem ser analisados segundo as estratégias a serem adotadas com relação a eles.
Na segunda esfera, temos o microambiente, do qual o concorrente também faz parte. Nele temos de
avaliar as questões de relação com fornecedores e clientes e seu poder de negociação, os potenciais
entrantes no mercado e a possibilidade de aparecimento de produtos substitutos.
A última esfera refere-se ao macroambiente. Nele ocorrem mudanças que não temos
condições de controlar, como no ambiente econômico, na legislação dos países, mudanças
tecnológicas, além de questões demográficas e socioculturais.
Importante são os conceitos de modismo, tendência e megatendência. Modismo é
“imprevisível, de curta duração e não tem significado social, econômico e político”. Tendência “é
um direcionamento ou uma sequência de eventos com certa força e durabilidade. Mais previsíveis e
duradouros, as tendências revelam como será o futuro e oferecem muitas oportunidades”.
Megatendência são “grandes mudanças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas que se
transformam lentamente e, uma vez estabelecidas, nos influenciam por algum tempo - de sete a dez
anos, no mínimo”. Modismo dura apenas determinada temporada; Tendência refere-se a mudanças
mais consistentes; Megatendência pode-se exemplificar o uso das redes sociais pelas pessoas e
empresas.

A economia mundial

O fato de um país apresentar um valor relativamente alto no PIB per capita não significa que a
riqueza está distribuída de forma justa. A economia mundial passa por um período de redução do
crescimento, o que afeta a economia de cada país.

A economia brasileira

Apesar de o Brasil ter exportado para 228 países em 2014, 50% dessas exportações estão
concentradas em oito países (Quadro 5). Desses, 30% foram apenas para China e Estados Unidos.
Portanto, as quedas nessas economias refletem de forma considerável na balança comercial brasileira
e na economia como um todo.
Essa diversificação demonstra uma característica do Brasil: um país que tem uma relação
com países de diferentes características, independentemente das suas políticas, o que possibilita se
relacionar com israelenses e palestinos, iranianos e sauditas.
Quando as exportações superaram o volume de importações. Isso é um indicador positivo.
Outro indicador importante é o volume de comércio. Quanto maior o volume, menor poderá ser o
impacto de eventuais variações.
A cotação do dólar interferiu de forma positiva para a balança comercial. Em março/2015,
momento em que a cotação ultrapassou a paridade de R$3,00/US$, tanto o volume quanto o saldo da
balança comercial passou a ser positivo acordo com o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), o índice de desenvolvimento humano (IDH) é medido a partir de quatro
indicadores: esperança de vida ao nascer; expectativa de anos de estudo; média de anos de estudo (da
população até o momento); e renda nacional bruta per capita. Apesar da melhoria nos indicadores de
esperança de vida, expectativa de anos de estudo e média de anos de estudo, ocorreu queda na renda
nacional bruta per capita em função da redução do PIB, o que fez o Brasil ocupar a 75ª posição, com
o IDH de 0,755.
O IDH é analisado por faixas, que são:
• De 0,000 a 0,449 – Baixo
• De 0,550 a 0,699 – Médio
• De 0,700 a 0,799 – Elevado
• De 0,800 a 1,000 – Muito Elevado

A economia da Bahia

O Estado da Bahia apresenta-se como a 8ª economia brasileira em 2014, sendo a maior


economia da região norte/nordeste e estando à frente de grandes Estados do centro-oeste.
A economia do Estado da Bahia tem destaque na agropecuária. É o primeiro colocado na
produção nacional de cacau, sisal, mamona, coco, feijão e mandioca, obtendo boas posições na
produção de milho e cana-de-açúcar.
A Bahia é o quarto maior produtor de produtos na área da mineração, com reservas de ouro,
cobre, magnesita, cromita, sal-gema, barita, manganês, chumbo e talco.
A indústria baiana desenvolve-se envolvendo os setores químico e petroquímico, a
agroindústria, a informática e a automobilística. A tecnologia da informação, a comunicação, o
petróleo e o gás, a indústria naval e a transformação plástica são promessas de desenvolvimento no
Estado. Destacam-se o Polo de Informática de Ilhéus, os estaleiros de Enseada do Paraguaçu e São
Roque do Paraguaçu, o Polo Industrial de Camaçari, o Polo Sul e a Ferrovia Leste-Oeste.
Já no setor de turismo o Estado da Bahia é detentor de uma diversidade de paisagens e de
riqueza cultural, formando um rico portfólio turístico.
O Estado da Bahia apresenta uma balança comercial positiva, colaborando de forma eficaz
para a geração de divisas do Brasil O Estado da Bahia apresenta uma economia diversificada e uma
participação relevante da indústria.

2. ANÁLISE ECONÔMICA

A avaliação dos indicadores, dos cenários e das tendências econômico- social e política são
de extrema relevância para que se possam planejar as ações futuras e determinar as estratégias a
serem adotadas por cada setor econômico, país ou estado.
Influência de países desenvolvidos sobre os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos
é mais recorrente, o oposto nem sempre é verdadeiro, já que a dependência econômica não é a
mesma. Isso se deve principalmente em função do nível tecnológico, pois os países menos
desenvolvidos normalmente fornecem ao mercado produtos com menor valor agregado, como
matérias-primas.

Produto interno bruto

O indicador mais utilizado para medir o crescimento é o tamanho do produto interno bruto
(PIB), ou seja, a soma de toda a riqueza gerada em um país. Apesar disso, deve-se levar em conta
indicadores como o IDH, em que se considera a melhoria das condições da população com relação à
educação e bem-estar. Commodities são artigos de comércio, bens que não sofrem processos de
alteração (ou que são pouco diferenciados), como frutas, legumes, cereais e alguns metais.

Produto interno bruto

A inflação e a desaceleração da economia são as maiores fragilidades no curto prazo, pois


podem afastar os investimentos e criar uma demora na retomada do crescimento. O endividamento
do estado também influencia na capacidade de investimento e consumo, já que muitas vezes a
solução passa por aumento de impostos, o que, consequentemente, gera menos dinheiro na
economia.
A dependência externa da economia brasileira origina-se principalmente na necessidade de
capital para investimento. Essa dependência é constituída devido aos baixos níveis de poupança
interna. A partir dessa premissa, o país necessita buscar investimentos diretos ou superávit na
balança comercial a fim de formar capitais para investir em infraestrutura, indústria de base e outras
áreas que permitam o crescimento do país. A necessidade de capital muitas vezes expõe o país a
capitais voláteis, que são mantidos apenas com altas taxas de juros.
Os empresários terão de avaliar as tendências dos diversos cenários a fim de determinar
estratégias a serem adotadas para definição de investimentos. A manutenção do atual patamar do
dólar já indica possibilidades da indústria automobilística voltar a participar de forma relevante nas
exportações.

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