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º ano
EXERCÍCIOS DE
MATEMÁTICA A 12
Francisco Cabral
TEMA 1
RESOLUÇÕES
1
|x - 1| > 7 ⇔ x - 1 < -7 ∨ x - 1 > 7 ⇔ x < -6 x > 8
Então, A = {x ∈ ℕ : x < − 6 ∨ x > 8} = {9 ; 10 ; 11 ; …}
E, portanto, no universo ℕ, A = {1 ; 2 ; 3 ; 4 ; 5 ; 6 ; 7 ; 8}
‾
Resposta: B .
2
| − 1 + 2x | < 15 ⇔ − 1 + 2x > − 15 ∧ − 1 + 2x < 15 ⇔ 2x > − 14 ∧ 2x < 16 ⇔
⇔ x > − 7 ∧ x < 8
= {1 ; 2 ; 3 ; 4 ; 5 ; 6 ; 7}
Portanto, no universo ℕ, A
| 1 − x | ≥ 3 ⇔ 1 − x ≤ − 3 ∨ 1 − x ≥ 3 ⇔ x ≤ − 2 ∨ x ≥ 4
3
1 − x > − 24 ⇔ x − 25 < 0 ⇔ x > − 5 ∧ x < 5
2 2
‾
O conjunto A ∪ B
= A
‾ = {5 ; 6 ; 7}
‾ ∩ B
Resposta: A .
4 x = − 4 ∨ x ≤ 2 ⇔ condição impossível ∨ x ≤ 2 ⇔ x ≤ 2
2
= {1 ; 2}
Logo, no universo ℕ , A
− 6x ≤ − 36 ∧ x ≤ 7 ⇔ x ≥ 6 ∧ x ≤ 7 ⇔ x = 6 ∨ x = 7
5
A ∩ (A ‾) = (A ∩ A
‾ ∪ B ‾) ∪ (A ∩ ‾
B) = ∅ ∪ (A ∩ B
‾) = A ∩ B
‾
Resposta: D .
6 Pretende-se contar todas as funções que se podem definir de A para B, isto é , funções de domínio A e
conjunto de chegada B
.
Resolução:
Sejam fi tais funções. Construindo os respetivos gráficos, tem-se que:
Gf = {( a ; 1) ; (b ; 1) ; (c ; 1) ; (d ; 1)}
1
2
Etc…
Verificamos que existem (3 ) funções de domínio A e conjunto de chegada B. Este número representa o núme-
4
RESOLUÇÕES
ro de sequências de quatro elementos que se podem formar com valores em { 1 ; 2 ; 3}
Com efeito, se considerarmos apenas as imagens em cada função temos as seguintes sequências constituídas
por três elementos:
( 1 ; 1 ; 1 ; 1) ; (2 ; 2 ; 2 ; 2) ; (2 ; 2 ; 2 ; 2) ; (1 ; 1 ; 1 ; 2) ; (1 ; 1 ; 1 ; 3) ; …
Resposta: B .
7 Pretende-se determinar o número de elementos do conjunto das partes de A, sendo este conjunto formado
por todos os subconjuntos de A, e que se representa por 𝒫 (A).
Prova-se por indução que, para qualquer n ∈ ℕ0, um conjunto com n
n
elementos tem 2 subconjuntos. Então,
neste exemplo, o conjunto das partes do conjunto A tem 2 = 128
7
Logo, #𝒫 (A) = 128
Resposta: D .
ITENS DE CONSTRUÇÃO
8
8.1
A = {x ∈ ℝ : | x − 3 | > 4}
| x − 3 | > 4 ⇔ x − 3 < − 3 ∨ x − 3 > 3 ⇔ x < 0 ∨ x > 6
Logo, A = ] − ∞ ; 0 [ ∪ ] 6 ; + ∞ [
‾
= [0 ; 6]
8.2 A
‾
= ] − ∞ ; 0] ∪ [4 ; + ∞ [
8.4 B
9
⎧
x + 2 ⎫⎬
A = {x ∈ ℝ : | − 2 + 2x | < 4} , B = {x ∈ ℝ : | 3x + 1 | ≥ 1} e C = ⎨x ∈ ℝ : x ≤ x − ____
, subconjuntos de ℝ.
⎩ 3 ⎭
| − 2 + 2x | < 4 ⇔ − 2 + 2x > − 4 ∧ − 2 + 2x < 4 ⇔ x > − 1 ∧ x < 3
Logo, A = ] − 1 ; 3 [ e A ‾
= ] − ∞ ; − 1] ∪ [3 ; + ∞ [
| 3x + 1 | ≥ 1 ⇔ 3x + 1 ≤ − 1 ∨ 3x + 1 ≥ 1 ⇔ x ≤ − __
2 ∨ x ≥ 0
3
Logo, B = ] − ∞ ; − __ 2 ] ∪ [0 ; + ∞ [
3
x ≤ x − ____ ⇔ 0 ≤ − ____
x + 2 x + 2
⇔ x + 2 ≤ 0 ⇔ x ≤ − 2
3 3
Logo, C = ] − ∞ ; − 2]
9.1 A ∩ B = ] − 1 ; − __
2 ] ∪ [0 ; 3 [
3
9.2 ( A ∩ B) ∪ C = ] − ∞ ; − 2] ∪ ] − 1 ; − __
2 ] ∪ [0 ; 3 [
3
9.3 ( A ∩ B) ∪ (A ∩ C) = (] − 1 ; − __
2 ] ∪ [0 ; 3 [) ∪ ( ] − 1 ; 3 [ ∩ ] − ∞ ; − 2]) = ] − 1 ; − __
2 ] ∪ [0 ; 3 [
3 3
‾
∩ B = ] − ∞ ; − 1] ∪ [3 ; + ∞ [
9.4 A
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3
10
A = {x ∈ ℤ : x = 4} ,
2
RESOLUÇÕES
x = 4 ⇔ x = − 2 ∨ x = 2
2
Logo, A = {−
2 ; 2}
x − 3x = 0 ⇔ x (x − 3) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = 3
2
__ 1 − x
1 = 1 ⇔ __
1 − 1 = 0 ⇔ ____ = 0 ⇔ 1 − x = 0 ∧ x ≠ 0 ⇔ x = 1
x x x
Logo, C = {1 }
10.1.1 A ∪ B = {−
2 ; 2 ; 3}
11
11.1
11.1.1
‾
A ∩ (B
‾ ∩ A) = A ∩ (B ∪ A
‾) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ A
‾) = (A ∩ B) ∪ ∅ = A ∩ B
11.2
‾ ‾
A ∩ B ∩ A = (A
∪ B) ∩ A = (A
‾ ∩ A) ∪ (B ∩ A) = ∅ ∪ (B ∩ A) = B ∩ A
‾
11.3
(B ∪ A) ∩ A = (B ∪ A) ∩ (A ∪ ∅) = A ∪ (B ∩ ∅) = A ∪ ∅ = A
11.4
(B ∩ A) ∪ A = (B ∩ A) ∪ (A ∩ U) = A ∩ (B ∪ U) = A ∩ U = A
11.5
B B ∩ A)] = B
‾ ∩ [B ∪ (‾ B) ∩ (B ∪ A)] = ‾
‾ ∩ [(B ∪ ‾ B ∩ [U ∩ (B ∪ A)] = B
‾ ∩ (B ∪ A) =
= (B
∩ B) ∪ (B
‾ ∩ A) = ∅ ∪ (B
‾ ∩ A) = ‾
‾ B ∩ A
ITENS DE SELEÇÃO
Para o primeiro dígito tenho nove escolhas (número de 1 a 9). Escolhido esse número, para o segundo dígito vol-
tamos a ter nove escolhas; e assim sucessivamente para os restantes dígitos.
Pelo que o número total de códigos que se podem constituir é igual a
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5
9 × 9 × 9 × 9 × 9 = 9
Resposta: A .
4
2 As matrículas dos automóveis, atribuídas num estado americano, são constituídas por uma sequência de
quatro letras seguidas de três números.
RESOLUÇÕES
As matrículas são da forma, por exemplo, AACD-000.
Para as duas primeiras letras, como têm de ser iguais, há 23 possibilidades (AA…; BB…; CC…;…). Fixadas essas
letras, para cada uma das terceira e quarta letras temos 23 escolhas (23 letras do alfabeto), e para cada um dos
números há nove escolhas (número de 1 a 9). Então, o número de total de matrículas é igual a
23 × (23 × 23 × 9 × 9 × 9) = 23 × 9 = 8869743
3 3
Resposta: B .
3 Fazendo um esquema:
M + J
Se a Maria e o João ficam juntos (lado a lado), então imaginemos que funcionam como um bloco. Ou seja, ficamos
com quatro blocos, que podem permutar entre si de 4 ! maneiras distintas. Para cada uma dessas permutações,
a Maria e o João podem permutar entre si de 2 ! maneiras distintas. Então, o número de maneiras de os cinco
amigos se colocarem em fila é dado por 4 ! × 2 !
Resposta: C .
4 Fazendo um esquema:
Se os livros de cada disciplina ficam juntos (lado a lado), então imaginemos que funcionam como um bloco. Ou
seja, ficamos com três blocos, que podem permutar entre si de 3 ! maneiras distintas. Para cada uma dessas
permutações, dentro de cada bloco, os livros podem permutar entre si, os de matemática permutam de 3 ! ma-
neiras distintas, os de física permutam de 3 ! maneiras distintas e os de português permutam de 4 ! maneiras
distintas. Então, o número de maneiras de colocar os livros na prateleira, nas condições exigidas, é dado por
3 ! × 3 ! × 3 ! × 4 ! = 5184
Resposta: A .
5 Fazendo um esquema:
M1M2M3M4
OU
M1M2M3M4
Portanto, há duas situações a considerar. Pensando na primeira e tendo em atenção que as raparigas ficam jun-
tas, então, formam um bloco.
Ou seja, podemos permutar entre si os rapazes de 5 ! maneiras distintas. Para cada uma dessas permutações,
dentro do bloco das raparigas, pode haver permutações entre si, isto é, as raparigas podem permutar de 4 ! manei-
ras distintas. Então o número de maneiras de os amigos se sentarem, nas condições exigidas, é dado por 5 ! × 4 !
Como o segundo caso é semelhante ao primeiro, o número total de maneiras de os amigos se sentarem, nas
condições exigidas, é dado por 2
× 5 ! × 4 !
Resposta: A .
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5
6
2n + 6 ______
______ 2n + 6 ___________ 2n + 6 ______
= ______
− 1 = ______
n + 3 n + 3
RESOLUÇÕES
−
−
=
( n + 3) ! ( n + 2) ! (n + 3) ! (n + 3) ( n + 2) ! (n + 3) ! (n + 3) !
2n + 6 − n − 3 ______
= __________
n + 3
=
( n + 3) ! (n + 3) !
= ___________ = ______
1
n + 3
( n + 3) ( n + 2) ! (n + 2) !
Resposta: C .
7 A palavra BIOLOGIA é constituída por oito letras, sendo que algumas delas são repetidas. Temos oito posi-
ções para oito letras.
8
Colocar as letras O : C2
6
Colocar as letras I : C2
4
Colocar as letras A : C1
3
Colocar as letras G : C1
2
Colocar as letras L : C1
1
Colocar as letras B : C1
Não havendo qualquer restrição, o número de anagramas que se podem fazer com a palavra BIOLOGIA é igual a
C2 × C2 × C1 × C1 × C1 × C1 = 10080
8 6 4 3 2 1
8 Fazendo um esquema:
1.° caso:
2
Como o número tem de ser ímpar, então, o algarismo das unidades só pode ser 3 , 5 , 7,ou 9
.
Por exemplo, pode ser
2 3
Fixados o primeiro e último dígitos, para os três do meio, como não pode haver repetição de algarismos, temos
6 × 5 × 4 = 120 possibilidades.
Portanto, podem escrever-se 120 × 4 = 480 números.
2.° caso:
3
Como o número tem de ser ímpar, então o algarismo das unidades só pode ser 5 , 7, ou 9
.
Por exemplo, pode ser
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3 5
6
Fixados o primeiro e último dígitos para os três do meio, como não pode haver repetição de algarismos, temos
6 × 5 × 4 = 120 possibilidades.
RESOLUÇÕES
E, portanto, podem escrever-se 120 × 3 = 360 números.
3.° caso:
4
Como o número tem de ser ímpar, então o algarismo das unidades só pode ser 3 , 5 , 7, ou 9
.
Por exemplo, pode ser
4 5
Fixados o primeiro e último dígitos, para os três do meio, como não pode haver repetição de algarismos, temos
6 × 5 × 4 possibilidades.
E, portanto, podem escrever-se 120 × 4 = 480 números.
Resumindo: podem escrever-se 360 + 2 × 480 = 1320 números.
Resposta: B .
9 A estratégia de resolução passa por determinar todas as disposições possíveis, não havendo restrições, e
depois a esse número retirar todos os casos em que os dois irmãos estão sentados lado a lado.
Ora se são seis pessoas para seis lugares disponíveis, então há 6 ! maneiras distintas de se sentarem nos lugares
da fila.
Vejamos agora os casos em que os dois irmãos ficam juntos.
Fazendo um esquema:
A + S
Se o André e a Sandra ficarem juntos (lado a lado), então imaginemos que funcionam como um bloco. Ou seja,
ficamos com cinco blocos, que podem permutar entre si de 5 ! maneiras distintas. Para cada uma dessas permu-
tações, o André e a Sandra podem permutar entre si de 2 ! maneiras distintas. Então, o número de maneiras de
os seis amigos se sentarem nos lugares da fila é dado por 5 ! × 2 !
Logo, o número de maneiras distintas de serem distribuídos os bilhetes de forma a que o André e a Sandra não
fiquem juntos é igual a 6 ! − 5 ! × 2 ! = 480 .
Resposta: C .
n !
______
n
___
A2 (
n − 2) ! n ! n (n − 1) (n − 2) !
10 = 19 ⇔ ________ = 19 ⇔ _________
= 19 ⇔ ____________
= 19 ⇔
n n (n − 2) ! × n (n − 2) ! × n
n (n − 1) n (n − 1) n − n − 19n
2
n − 20n
2
⇔ _______ = 19 ⇔ _______ − 19 = 0 ⇔ _________ = 0 ⇔ _______
= 0 ⇔
n n n n
⇔ n − 20n = 0 ∧ n ≠ 0 ⇔ n (n − 20) = 0 ∧ n ≠ 0 ⇔ (n = 0 ∨ n = 20 ) ∧ n ≠ 0 ⇔
2
⇔ n = 20
Resposta: A .
11
11.1 O octógono tem oito vértices, mas como no enunciado é dito que se pretende encontrar o número de retas
definidas por esses pontos, não escolhendo o vértice A, então, tudo está em encontrar o número de subconjuntos
com dois elementos cada, escolhidos de entre sete.
Esse número é dado por C2 = 21
7
Resposta: A .
11.2 O octógono tem oito vértices, mas como no enunciado é dito que se pretende encontrar o número de diago-
nais, então, tudo está em encontrar o número de subconjuntos com dois elementos cada, escolhidos de entre oito
e a esse número retirar os oito lados do octógono.
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Resposta: C .
7
2
12 Em primeiro lugar temos de escolher o condutor e isso pode ser feito de C1 maneiras diferentes. Em se-
guida, é preciso colocar os três ocupantes nos restantes lugares do automóvel e o número de maneiras diferen-
RESOLUÇÕES
3
tes de o fazer é dado por A3 .
Então, o número de maneiras diferentes de os quatro amigos ocuparem os lugares do carro é dado por C1 × A3
2 3
Resposta: B .
3
13 Em primeiro lugar temos de escolher o condutor e isso pode ser feito de C1 maneiras diferentes. Em se-
guida é preciso colocar os três ocupantes nos restantes quatro lugares do automóvel. Como há um lugar que fica
4
vago, é preciso escolher esse lugar, e o número de maneiras de o escolher é igual a C1 . Escolhido o lugar que
fica vago, sobram três lugares para serem ocupados por três amigos. O número de maneiras diferentes de ocu-
3
parem esses lugares é dado por A3 .
Então, o número de maneiras diferentes de os quatro amigos ocuparem os cinco lugares do carro é dado
por C1 × C1 × A3
3 4 3
Resposta: A .
14 O Rodrigo vai escolher seis números de entre aqueles que saem mais vezes. Então, o número de apostas
simples que o Rodrigo teria de fazer é igual a C6 = 924
12
Resposta: D .
15 O delegado é rapaz e faz parte da comissão, então, só é preciso escolher mais dois rapazes de um total de
12 17
12 (retirou-se o Jorge) e isso pode ser feito de C2 . Para cada escolha destes dois rapazes existem C3 manei-
ras de escolher as três raparigas.
Então, o número de comissões é dado por C2 × C3 = 44880
12 17
Resposta: A .
16 Fazendo um esquema:
4 4
Como quero que tenha exatamente dois quatros, o número de maneiras de os colocar nos seis espaços disponí-
veis é dado por C2 = C4 . Colocados os quatros, sobram quatro espaços para colocar números (1 , 2 , 3 , 5 , 6 ,
6 6
4
7 , 8 , 9; repetidos ou não) essa escolha pode ser feita de 8 maneiras distintas.
Sendo assim, o número de números de seis algarismos com exatamente dois quatros é dado por C2 × 8 ou C4 × 8
6 4 6 4
Resposta: A .
17 Se se pretende mais raparigas do que rapazes, então, temos de considerar os casos seguintes:
Três raparigas e dois rapazes ou quatro raparigas e um rapaz.
Portanto, o número de comissões é dado por C4 × C1 + C3 × C2
12 7 12 7
Resposta: D .
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8
18 Se foram realizadas dez partidas, e pretende-se que haja sete empates, então, restam três partidas para as
vitórias da Ana e do Bruno.
RESOLUÇÕES
Para que a Ana saia vitoriosa deverá acontecer o seguinte:
• a Ana ganha duas partidas e o Bruno ganha uma;
• a Ana ganha as três partidas.
Concluindo, temos então C7 × C2 + C7 × C3 = 480 registos diferentes.
10 3 10 3
Resposta: D .
ITENS DE CONSTRUÇÃO
19
19.1 Fazendo um esquema:
19.2
19.2.1 Se o código é constituído apenas por números pares, então:
Para o primeiro dígito temos cinco escolhas (colocar o número 0 , 2 , 4 , 6 ou 8); escolhido esse número, para o
segundo dígito voltamos a ter cinco escolhas (colocar o número 0 , 2 , 4 , 6 ou 8); e com o mesmo raciocínio,
para o terceiro e quarto dígitos também há cinco escolhas.
Então, o número de códigos que se podem fazer é dado por 5 × 5 × 5 × 5 = 5 = 625 .
4
19.3 Para ser uma capicua, o número tem de ser lido de igual forma da direita para a esquerda e da esquerda
para a direita.
Por exemplo: 1221 ; 2332 ; 0000 …
Ou seja, escolhido um número de 0 a 9 para o primeiro dígito, para o último digito não há escolhas, já que tem
de ser igual ao primeiro.
Fixados o primeiro e último dígitos, para o segundo dígito voltamos a ter dez escolhas (número de 0 a 9), e para
o terceiro, como tem de ser igual ao segundo, não há escolhas.
Então, o número de códigos nestas condições é igual a 10 × 10 = 100 .
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9
19.4 Como pretendemos um e um só 4 no código, então temos C1 = 4 maneiras diferentes de o colocar num dos
4
quatro dígitos.
RESOLUÇÕES
Fixado esse dígito (com o número 4), para cada um dos dígitos que sobram há nove escolhas (0 , 1 , 2 , 3 , 5 , 6 ,
7 , 8 ou 9) .
Então, o número de códigos é igual a C1 × 10 = 4000 .
4 3
Há 4
000 cartões multibanco que têm um código nas condições desejadas.
20
20.1 Os representantes de cada Ministério fiquem juntos?
Fazendo um esquema:
Comecemos por considerar que os cinco grupos podem permutar (trocar) entre si, e podem fazê-lo de 5
! manei-
ras distintas. Note-se que os representantes de cada país têm de ficar juntos.
Seguidamente temos de ter em atenção que, dentro de cada grupo, os três elementos podem permutar entre si,
e podem fazê-lo de 3 ! maneiras distintas. Como temos cinco grupos então temos ( 3 !) maneiras de os dispor.
4
20.2 Os representantes do Ministério das Finanças fiquem juntos numa das extremidades da fila e os represen-
tantes de cada um dos restantes ministérios fiquem juntos.
Fazendo um esquema:
F1 F2 F3
Ou
F1 F2 F3
Comecemos por considerar que os quatro grupos podem permutar (trocar) entre si, e podem fazê-lo de 4 ! ma-
neiras distintas. Note-se que os representantes de cada país têm de ficar juntos.
Seguidamente temos de ter em atenção que, dentro de cada grupo, os três elementos podem permutar entre si,
e podem fazê-lo de 3 ! maneiras distintas. Como temos cinco grupos então temos ( 3 !) maneiras de os dispor.
4
Concluindo,como o grupo do Ministério das Finanças tem duas posições possíveis na fila, podemos dispor as 15
pessoas de 2 ! × (3 !) × 4 ! = 62208 maneiras diferentes.
4
E1 E2 E3
Ficando os representantes do Ministério da Educação juntos na posição central da fila, todos os outros partici-
pantes, seis de cada lado deste grupo podem trocar de posição entre si de 12 ! maneiras distintas. Para cada uma
destas permutações, os representantes do Ministério da Educação podem permutar entre si, ficando sempre na
posição central.
Concluindo, podemos dispor as 1
5 pessoas de 3 ! × 12 ! = 2874009600 maneiras diferentes.
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10
21
21.1
RESOLUÇÕES
Como as bolas da mesma cor não se distinguem, então, estamos perante o problema de permutações com repe-
tição.
Admitindo que todas as bolas eram distintas, o número total de sequências era dado por 9
!.
Atendendo a que as bolas da mesma cor não se distinguem, então, temos de eliminar todas as permutações de
cada grupo de bolas.
9!
Portanto, o número total de sequências é igual a __________ = 1260
3! × 2! × 4!
9
Um outro processo consiste em colocar as bolas verdes na sequência: C3 .
Colocadas as bolas verdes e amarelas sobram quatro posições para as quatro bolas brancas que só têm uma
possibilidade de ser colocadas.
4
Colocar as bolas brancas na sequência: C4 .
Portanto, o número total de sequências é igual a C3 × C2 × C4 = 1260 .
9 6 4
21.2
21.2.1 Se as bolas verdes saem seguidas, logo no início da sequência, então, só há uma maneira de saírem, pois
não se distinguem.
Colocadas as bolas verdes, sobram seis posições para colocar as bolas brancas.
6
Colocar as bolas brancas na sequência: C4 .
Colocadas as bolas verdes e brancas sobram duas posições para as duas bolas amarelas que só têm uma possi-
bilidade de ser colocadas.
2
Colocar as bolas amarelas na sequência: C2 .
Portanto, o número total de sequências é igual a C4 × C2 = 15 .
6 2
21.2.2 Se as bolas verdes saem seguidas, podemos imaginar que funcionam como um bloco. Esse bloco tem
sete posições possíveis na sequência.
Vejamos um esquema com um exemplo:
V V V
Colocadas as bolas verdes, sobram seis posições para colocar as bolas brancas.
6
Colocar as bolas brancas na sequência: C4 .
Colocadas as bolas verdes e brancas sobram duas posições para as duas bolas amarelas que só têm uma possi-
bilidade de ser colocadas.
E portanto, o número total de sequências é igual a 7 × C4 × C2 = 105 .
6 2
21.3 Quantas sequências iniciam com a cor amarela e terminam com a mesma cor?
Fazendo um esquema:
A A
Como as bolas amarelas não se distinguem, só há uma maneira de as colocar na sequência, uma no início e a
outra no fim da sequência.
Pelo meio sobram sete lugares.
7
Colocar as bolas brancas na sequência: C4 .
Colocadas as bolas amarelas e brancas sobram três posições para as três bolas verdes que só têm uma possibi-
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11
22
22.1 A palavra MONUMENTO é constituída por nove letras, sendo que algumas delas são repetidas. Temos nove
RESOLUÇÕES
Não havendo qualquer restrição, o número de anagramas que se podem fazer com a palavra MONUMENTO é
igual a
C2 × C2 × C2 × C1 × C1 × C1 = 181440
9 7 5 4 3 2
__________
9 ! = 181440
2 ! × 2 ! × 2 !
9 ! representa o número de maneiras de permutar as 9 letras da palavra. Depois é necessário eliminar as per-
mutações das letras repetidas, (2!), e são três grupos.
22.2 Se as letras T e E têm de estar juntas, então funcionam como um bloco. Esse bloco tem 8 posições pos-
síveis, C1, e como podem permutar entre si, temos C1 × 2 ! possibilidades de as colocar. Colocadas as letras T
8 8
( C1 × 2 !) × C2 × C2 × C2 × C1 × C1 = 20160 anagramas.
8 7 5 3 2 1
22.3 Se o anagrama começa pela letra T e termina na letra N , ou vice-versa, então só há duas maneiras de
colocar essas duas letras. Colocadas as letras T e N , e raciocinando como no item 22.1, temos
23
23.1
23.1.1 Temos oito amigos para oito lugares disponíveis. Então, o número de maneiras distintas de os sentar nos
oito lugares das duas mesas é dado por P8 = 8 ! = 40320.
Atendendo a que os oito amigos podem sentar-se em duas das vinte mesas disponíveis no restaurante, tem-se
que o número de maneiras distintas de todos os amigos se sentarem em duas mesas do restaurante é dado
por C2 × 8 ! = 190 × 40320 = 7660800 .
20
Atendendo a que os oito amigos se podem sentar em duas das vinte mesas disponíveis no restaurante, tem-se
que o número de maneiras distintas de todos os amigos se sentarem em duas mesas do restaurante é dado por
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12
23.1.3 Imaginemos que os três amigos se sentam numa das duas mesas. Para essa mesa, existem
A3 = ______
4 !
= 4 ! = 24 maneiras distintas de se sentarem. Para cada uma destas 24 maneiras, os restantes
4
RESOLUÇÕES
( 4 − 3) !
cinco amigos podem sentar-se, nos restantes lugares que sobram das duas mesas, de A5 = 5 ! = 120. Então, o
5
número de maneiras de todos os amigos se sentarem nas duas mesas, é dado por A3 × A5 = 24 × 120 = 2880 .
4 5
Atendendo a que existem duas mesas, os três amigos também se podem sentar na outra mesa. Então, o número
total de maneiras distintas de todos os amigos se sentarem nas duas mesas é dado por
Atendendo a que os oito amigos se podem sentar em duas das vinte mesas disponíveis no restaurante, tem-se
que o número de maneiras distintas de todos os amigos se sentarem em duas mesas do restaurante é dado
por C2 × 2 × A3 × A5 = 190 × 5760 = 1094400
20 4 5
23.2 Para que o Jorge e a Beatriz fiquem sentados de costas voltadas um para o outro, só há duas hipóteses: o
Jorge senta-se numa das mesas, num único lugar possível e a Beatriz senta-se no único lugar possível, podendo
6
trocar de lugar entre eles. Para cada uma destas hipóteses, existem A6 maneiras distintas de os restantes seis
amigos se sentarem.
Portanto, o número total de maneiras distintas de todos os amigos se sentarem nas duas mesas é dado por
2 × A6 = 2 × 6 ! = 2 × 720 = 1440
6
24
24.1
Como as bolas estão numeradas, distinguem-se umas das outras, mesmo sendo da mesma cor.
1 2 3 4
5 6 7
8 9 10 11
11 ! = 39916800
24.2
24.2.1
Fazendo um esquema
A5 A6 A7
24.2.2
Fazendo um esquema:
V1 V2 V3 V4 A5 A6 A7 B8 B9 B10 B11
Ou
B8 B9 B10 B11 A5 A6 A7 V1 V2 V3 V4
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Como as bolas amarelas se distinguem, há 3 ! maneiras distintas de as colocar na sequência entre as verdes e
as amarelas (elas permutam entre si).
13
Para cada uma destas permutações, sobram oito lugares para as restantes bolas, que podem ser colocadas de
4 ! × 4 !(cada um dos grupos de bolas, amarelas ou brancas permutam entre si) maneiras distintas.
RESOLUÇÕES
24.3
Fazendo um esquema:
B8 B9 B10 B11
Como as bolas brancas se distinguem, há 4 ! maneiras distintas de as colocar na sequência, duas no início e duas
no fim (as quatro bolas permutam entre si).
Para cada uma destas maneiras de colocar as bolas brancas, todas as outras podem ser colocadas na sequência
de 7
! maneiras distintas.
Portanto, o número total de sequências é igual a 4 ! × 7 ! = 120960 .
25
25.1 Se o Rodrigo e a Inês ficam sentados na cabeceira da mesa, então, há duas maneiras distintas de eles se
sentarem na mesa. Para cada uma destas maneiras distintas os restantes seis amigos têm 6
! maneiras distintas
de se sentarem nos lugares que sobram.
Logo, o número total de maneiras distintas de os oito amigos se sentarem na mesa, nas condições exigidas, é
igual a 2 ! × 6 ! = 1440 .
26
26.1
Fazendo um esquema:
Por exemplo:
Se as bolas da mesma cor saem todas seguidas, então podemos imaginar que cada conjunto de bolas da mesma
cor funciona como um bloco; temos, portanto dois blocos, como o esquematizado acima. Estes dois blocos podem
permutar entre si de 2 ! maneiras distintas. Para cada uma destas permutações, as bolas brancas podem per-
mutar entre si ( 9 !) e as bolas pretas podem permutar entre si ( 3 !).
Logo, o número de maneiras de as bolas da mesma cor saírem juntas (umas a seguir às outras) é igual a
2 ! × 9 ! × 3 ! = 4354560
26.2
Fazendo um esquema:
Por exemplo:
Se as bolas pretas saem todas seguidas, então imaginemos que funcionam como um bloco. Este bloco tem dez
posições possíveis na sequência das doze bolas. Para cada uma destas dez possibilidades, as bolas pretas per-
mutam entre si de 3 ! maneiras distintas. E para cada uma destas permutações, as bolas brancas permutam
entre si nos restantes lugares na sequência de 9 ! maneiras distintas.
EXMAT12 © RAIZ EDITORA
Então, o número de maneiras de as três bolas pretas serem extraídas consecutivamente (umas a seguir às ou-
tras) é igual a 10 × 3 ! × 9 ! = 10 ! × 3 ! = 21772800 .
14
26.3 Se as duas primeiras bolas não são da mesma cor, então, poderá sair:
RESOLUÇÕES
BP
ou
PB
1.° caso: Para a primeira posição da sequência tenho de escolher uma bola preta, o que pode ser feito de C1 = 3
3
maneiras, e para a segunda posição da sequência tenho de escolher uma bola branca, o que pode ser feito
de C1 = 9 maneiras.
9
Escolhidas as duas primeiras bolas, as restantes dez permutam entre si nas dez posições restantes na sequência
(10 !)
Então neste caso há C1 × C1 × 10 ! = 97977600 maneiras.
3 9
2.° caso: Para a primeira posição da sequência tenho de escolher uma bola branca, o que pode ser feito de C1 = 9
9
maneiras, e para a segunda posição da sequência tenho de escolher uma bola preta, o que pode ser feito de C1 = 3
3
maneiras.
Escolhidas as duas primeiras bolas, as restantes dez permutam entre si nas dez posições restantes na sequência
(10 !)
Então neste caso há C1 × C1 × 10 ! = 97977600 maneiras.
9 3
× C1 × C1 × 10 ! = 195955200 maneiras distintas de as duas primeiras bolas extraídas não
9 3
Concluindo, há 2
serem da mesma cor.
27
27.1 Uma reta fica definida por dois pontos. O número de retas distintas que se podem desenhar no referencial,
utilizando os oito pontos é dado por C2 = 28. Com efeito, trata-se de contar todos os subconjuntos com dois
8
construir com os quatro vértices da face superior. O número destes subconjuntos é dado por C3 = 4. Ora, como
4
facilmente se verifica, todos estes subconjuntos geram o mesmo plano (por exemplo, plano EFG), e como este
plano é paralelo ao plano xOy, então, de acordo com o pretendido, têm de ser retirados ao número total de sub-
conjuntos (56). Repetindo este procedimento para cada uma das seis faces (situação semelhante). Nos quadri-
láteros [BDHF] , [ACGE] , [CDEF] , [ABGH] , [ADGF] e [BCHE] o mesmo problema também se coloca, uma vez
que há repetição de planos. Então, o número total de planos não paralelos aos planos coordenados é dado
por C3 − 12 × C3 + 6 = 56 − 12 × 4 + 6 = 14.
8 4
27.3
27.3.1 Se todas as faces têm cores diferentes, então, para uma face tenho oito escolhas (oito cores); fixada essa
cor nessa face, restam sete escolhas para a segunda face a colorir; fixadas estas duas faces e estas duas cores,
para a terceira face a colorir já só restam seis cores disponíveis. Repetindo este procedimento, verificamos que o
número de maneiras distintas de colorir as seis faces do paralelepípedo com as oito cores é dado por
A6 = 8 × 7 × 6 × 5 × 4 × 3 = 20160
8
27.3.2 Se as faces paralelas ao plano xOy são coloridas com a mesma cor, então, para estas duas faces temos
oito escolhas (oito cores). Para cada uma destas escolhas, existem sete cores para colorir as restantes quatro
faces, sem haver faces com cores iguais. Então, o número de maneiras de colorir as seis faces do paralelepípedo
é dado por
8 × A4 = 8 × 35 = 280
7
EXMAT12 © RAIZ EDITORA
27.3.3 Se faces opostas ficam coloridas com a mesma cor, então, escolhidas duas faces opostas para colorir,
existem oito escolhas (oito cores para colorir as duas faces); fixadas estas duas faces e a cor escolhida, restam
15
sete cores para colorir mais duas faces opostas; fixadas estas quatro faces e as duas cores escolhidas, sobram
seis cores para colorir mais duas faces opostas. Então, o número de maneiras de colorir as seis faces do parale-
RESOLUÇÕES
A3 = 8 × 7 × 6 = 336
8
27.3.4 Se as faces paralelas ao plano xOz são coloridas com a mesma cor, então para estas duas faces temos
oito escolhas (oito cores). Para cada uma destas escolhas, existem sete cores para colorir as restantes quatro
faces, podendo haver faces com cores iguais. Então, o número de maneiras de colorir as seis faces do paralelepí-
pedo é dado por
8 × A′ 4 = 8 × 7 = 19208
7 4
28
28.1 Teremos de pensar em construir todos os subconjuntos com quatro dos oito pontos disponíveis, de forma
que cada grupo de quatro pontos gere um quadrilátero (ou seja, não podem ser colineares).
Como não existem no polígono quatro pontos colineares, então o número de quadriláteros que se podem cons-
truir é dado por C4 = 70 .
8
28.2 Teremos de pensar em construir todos os subconjuntos com três dos oito pontos disponíveis, de forma que
cada grupo de três pontos gere um triângulo (ou seja, não podem ser colineares). Então, teremos de escolher
dois pontos no polígono exterior e um no polígono interior ou escolher um ponto no polígono exterior e dois no
polígono interior. E o número de maneiras de fazer essa escolha é dado por C2 × C1 + C1 × C2 . No entanto,
8 4 8 4
observando a figura, verificamos que existem grupos de três pontos, incluídos nesta contagem, que são colinea-
res e que, portanto, não geram um triângulo. Sendo assim, temos de os retirar ao número calculado acima.
Portanto, o número de triângulos que se podem construir é dado por
28.3
Há três casos a considerar:
• escolhe-se um vértice no polígono exterior e dois vértices no polígono interior; o número de maneiras de fazer
essa escolha é dado por C1 × C2
8 4
• escolhem-se dois vértices no polígono exterior e um vértice no polígono interior; o número de maneiras de
fazer essa escolha é dado por C2 × C1
8 4
8
• escolhem-se três vértices no polígono exterior; o número de maneiras de fazer essa escolha é dado por C3
Então, o número de triângulos que se podem desenhar, se pelo menos um dos seus vértices for do polígono exte-
rior e os restantes vértices forem vértices do polígono interior, é dado por
C1 × C2 + C2 × C1 + C3 = 216
8 4 8 4 8
28.4 Teremos de pensar em construir todos os subconjuntos com dois dos doze pontos disponíveis, de forma que
12
cada grupo de dois pontos gere uma reta. O número de maneiras de fazer essa escolha é dado por C2 . No en-
tanto, observando a figura, verificamos que existem (dois) grupos de quatro pontos que são colineares e que,
portanto, quando agrupados dois a dois, geram a mesma reta. Sendo assim, temos de retirar estes subconjuntos
( C2 × 2) ao número calculado acima. Também verificamos que existem (quatro) grupos de três pontos que são
4
colineares e que, portanto, quando agrupados dois a dois, geram a mesma reta. Sendo assim, temos de retirar
estes subconjuntos ( C2 × 4) ao número calculado acima. Não esquecer que a serem retirados estes subconjun-
3
tos temos de acrescentar 2 + 4, que representam o número de retas formadas por esses pontos.
Sendo assim, o número de retas que se podem desenhar é dado por
C2 − C2 × 2 + 2 − C2 × 4 + 4 = 48
12 4 3
29
29.1 Teremos de pensar em construir todos os subconjuntos com três dos oito pontos disponíveis, de forma que
cada grupo de três pontos gere um triângulo (ou seja, não podem ser colineares).
EXMAT12 © RAIZ EDITORA
Como não existem na circunferência três ou mais pontos colineares, então o número de triângulos que se podem
construir é dado por C3 = 56
8
16
29.2 Na figura existem onze pontos; destes, quatro estão sobre a semirreta referida. Assim, teremos de escolher
dois de entre estes quatro pontos e isso pode ser feito de C2 = 6, para cada uma destas escolhas, teremos de
4
RESOLUÇÕES
escolher um ponto de entre sete disponíveis. Então, o número de triângulos que se podem desenhar de acordo
com o pretendido é dado por C2 × C1 = 6 × 7 = 42
4 7
29.3 Teremos de pensar em construir todos os subconjuntos com três dos seis pontos disponíveis, de forma que
cada grupo de três pontos gere um triângulo (ou seja, não podem ser colineares).
Então, há dois casos a considerar:
• Um dos vértices é o ponto A: escolher um ponto na semirreta que tem quatro pontos e um na semirreta que tem
três pontos (que não seja o ponto A). O número de maneiras de fazer essa escolha é dado por C1 × C1 = 6;
3 2
• O ponto A não é vértice: escolher dois pontos na semirreta que tem três pontos e um na semirreta que tem
quatro pontos (que não seja o ponto A), ou escolher dois pontos na semirreta que tem quatro pontos e um na
semirreta que tem três pontos (que não seja o ponto A). O número de maneiras de fazer essa escolha é dado
por C2 × C1 + C2 × C1 = 9;
2 3 3 2
Assim, o número de triângulos que se podem construir é dado por C1 × C1 + C2 × C1 + C2 × C1 = 6 + 9 = 15
3 2 2 3 3 2
29.4 Uma reta fica definida por dois pontos. Então comecemos por determinar todos os subconjuntos com dois
elementos, escolhidos de entre onze (há onze pontos assinalados na figura). Esse número é dado por C2 = 55 .
11
Acontece que na figura, mais precisamente nas semirretas, há três ou quatro pontos colineares. Sendo assim e fi-
xando-nos na semirreta com quatro pontos, quando fazemos C2 = 6, estamos a calcular todos os subconjuntos de
4
dois elementos escolhidos de entre quatro disponíveis. Ora todos estes subconjuntos (6) geram a mesma reta, pelo
que teremos de os retirar ao conjunto total (55). De igual modo, fixando-nos na semirreta com três pontos, quando
fazemos C2 = 3, estamos a calcular todos os subconjuntos de dois elementos escolhidos de entre três disponíveis.
3
Ora todos estes subconjuntos (3) geram a mesma reta, pelo que teremos de os retirar ao conjunto total ( 55) .
Assim, o número total de retas que se podem desenhar com todos os pontos assinalados na figura é dado
por C2 − C2 − C2 − C2 + 3 = 55 − 6 − 3 − 6 + 3 = 43
11 4 3 4
30
30.1
30.1.1 No conjunto A existem quatro números ímpares e quatro números pares.
4
Então, podemos numerar as faces da pirâmide superior de 4 × 4 × 4 × 4 = 4 . Repare-se que as quatro faces
podem ser numeradas com o mesmo número.
4
Para cada uma destas numerações das faces superiores, temos 4 × 4 × 4 × 4 = 4 maneiras de numerar as faces
da pirâmide inferior com números pares.
Então, as faces do octaedro podem ser numeradas de 4 × 4 = 65536 maneiras distintas.
4 4
30.1.2 No conjunto A existem quatro números ímpares e quatro números pares.
Então, podemos numerar as faces da pirâmide superior de A4 = 4 × 3 × 2 × 1 .
4
Repare-se que as quatro faces não podem ser numeradas com o mesmo número.
Para cada uma destas numerações das faces superiores, temos A4 = 4 × 3 × 2 × 1 maneiras de numerar as faces
4
30.2
30.2.1 Para a primeira face a colorir há nove cores à disposição; colorida esta face, para a segunda face volta a
haver nove cores para colorir; e de igual modo para as faces seguintes.
Então, o número de maneiras distintas de colorir todas as faces com alguma das cores disponíveis é igual a
9 = 43046721
8
30.2.2
Se todas as faces têm de ser coloridas com cores diferentes, então, para a primeira face a colorir há nove cores à
disposição; colorida esta face, para a segunda face já só há oito cores para colorir; para a terceira face já só há
sete cores para colorir; e assim sucessivamente.
EXMAT12 © RAIZ EDITORA
Então, o número de maneiras distintas de colorir todas as faces como o pretendido é igual a
A8 = 362880
9
17
30.2.3 Se todas as faces têm de ser coloridas com cores diferentes, então, para a primeira face superior a colo-
rir há quatro cores à disposição; colorida esta face, para a segunda face já só há três cores para colorir; para a
RESOLUÇÕES
terceira face já só há duas cores para colorir; para a quarta face já só há uma disponível. Ou seja, a pirâmide su-
4
perior pode ser colorida de A4 . Para cada uma das colorações da pirâmide superior, e raciocinando da mesma
5
maneira, temos A4 maneiras distintas de colorir a pirâmide inferior.
Então, o número de maneiras distintas de colorir todas as faces como o pretendido é igual a
31 Produtos possíveis: 0 , 1 e 2 .
31.1 Produto zero:
Duas bolas com o número zero
Uma bola com o número zero e uma que não tem o número zero
• O número de maneiras de ocorrer saída de 1,5€ é dado por C1 × C1 = 600
30 20
ITENS DE SELEÇÃO
33 Raciocínio do João
12
Existem C7 maneiras diferentes de escolher os sete compartimentos onde se vão colocar os iogurtes. Para
7
cada posição destes compartimentos, existem A3 maneiras diferentes de colocar neles os três iogurtes de fru-
tas (dado que estes iogurtes são diferentes, interessa a ordem pela qual ficam dispostos na caixa). Colocados os
iogurtes de frutas, existe apenas uma maneira de colocar os quatro iogurtes naturais nos quatro lugares dispo-
níveis (já que eles não se distinguem). Existem, assim, C7 × A3 maneiras de colocar os sete iogurtes na caixa.
12 7
Raciocínio da Joana
12
Existem C4 maneiras diferentes de colocar os iogurtes naturais (dado que estes não se distinguem, não inte-
ressa a ordem pela qual ficam dispostos na caixa). Colocados os iogurtes naturais, sobram oito compartimentos
para colocar os três iogurtes de frutas. Portanto, para cada uma das maneiras de colocar os iogurtes naturais,
8
existem A3 maneiras diferentes de colocar os três iogurtes de frutas na caixa (dado que estes iogurtes são dife-
rentes, interessa a ordem pela qual ficam dispostos na caixa). Existem, assim, C4 × A3 maneiras de colocar os
12 8
Resposta: A .
18
35 Seja n o número da linha do triângulo de Pascal.
Então, tem-se que n + 1 = 199 ∴ n = 198
RESOLUÇÕES
n
Sabendo que a soma de todos os elementos da linha n do triângulo de Pascal é 2 , tem-se que,
Resposta: C .
36 Seja n o número da linha do triângulo de Pascal. Então, os dois primeiros elementos são 1e n
e o tercei-
n
ro é C2 . Se a soma destes três elementos for 121
n ! n (n − 1) ( n − 2) !
C2 + n + 1 = 121 ∴ ________ + n − 120 = 0 ∴ ____________ + n − 120 = 0 ∴
n
2 ! (n − 2) ! 2 (n − 2) !
n (n − 1)
∴ _______ + n − 120 = 0 ∴ n (n − 1) + 2n − 240 = 0 ∴ n + n − 240 = 0
2
2
Recorrendo à fórmula resolvente, tem-se que n = 15 ∨ n = − 16. Como n é número natural, tem-se que n = 15 ,
ou seja, trata-se da linha número 15.
Sendo assim, o terceiro elemento da linha seguinte é igual a C2 = 120 .
16
Resposta: C .
7
37 (x − 3) = ∑ Cp × x × (− 3)
7 7 7−p p
p=0
Para que exista termo de grau cinco do desenvolvimento, deverá ter-se 7 − p = 5, ou seja, p = 2.
Então, o termo de grau cinco é C2 × x × (− 3) = 189 x
7 7−2 2 5
Resposta: B .
38 (− x + __) × (__
1 ) = ∑ Cp × (− 1) × x × 2
6 6 p 6
1 = ∑ n C × (− x)n−p 6 6−p n−p −p
2 p=0
p
2 p=0
n
= ∑ 2 × (− 1) × Cp × x
−p 6−p 6 6−p
p=0
Para que exista termo independente do desenvolvimento, deverá ter-se 6 − p = 0, ou seja, p
= 6.
−6 6−6 6 6−6 ___
1
Então, o termo independente é 2 × (− 1) × C6 × x =
64
Resposta: D .
__ __ 12−p
( y) ( )
2 = ∑ 12 C × (√
x ) × − __
12 12 p 12 48−4p
x − __ 2 = ∑ Cp × x 5 × (− 2) × y =
5 5 ______
39 √
4 4 12
p −p
p
p=0 y p=0
12 48−4p
______
= ∑ Cp × (− 2) × x
p −p
× y
12
5
p=0
30
= ∑ Cp × (− 1) × x
30 p −p−30
p=0
−39
Como a parte literal de uma das parcelas é x , então −
p − 30 = − 39. Logo, p
= 9
C9 × (− 1) × x
9 −9−30 −39
= − 14307150 x e, sendo assim, tem-se que
30
Portanto, a parcela em causa seria
EXMAT12 © RAIZ EDITORA
286143k = − 14307150, ou seja, k
= − 50
Resposta: C .
19
ITENS DE CONSTRUÇÃO
RESOLUÇÕES
n n
42 Como C2016 , C2017
são dois elementos consecutivos de uma certa linha do triângulo de Pascal, então a sua
soma é igual ao elemento da linha seguinte que se encontra entre eles, ou seja, C2016 + C2017
= C2017
n n n+1
. Assim
sendo, tem-se que C2017 = 2018.
n+1
⇔
⇔
⇔ ⇔
⎩ x + 5985 = y ⎩ x + 5985 = y ⎩x + 5985 = y ⎩1330 + 5985 = y ⎩7315 = y ⎩y = 7315
⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪
210 + 1330 + 5985 + 1540 + 7315 = 16380
44.2 Para que exista termo de grau oito do desenvolvimento, deverá ter-se 12 − p = 8, ou seja, p
= 4 ∈ ℕ.
Então, o termo de grau oito é C4 × (− 2) × 3
4
× x = 51963120 x
12 12−4 12−4 8
44.3 Para que exista termo independente do desenvolvimento, deverá ter-se 12 − p = 0, ou seja, p = 12.
Então, o termo independente é C12 × (− 2) × 3
12
× x = 4096
12 12−12 12−12
45
__ 16 16 __ p 16
12 × (√ ) = ∑ Cp × y × x 5
( y ) ( y )
16−p p
__
__
12 + √ = ∑ Cp × __
5 16 5 16 2p−32
x x
p=0 p=0
p
45.1 Para que exista termo de grau três do desenvolvimento, deverá ter-se __ = 3, ou seja, p = 15 ∈ ℕ.
3 −2
5
Então, o termo de grau três na incógnita x é C15 × y × x = 16 x y .
16 30−32 3
45.2 Para que exista termo do desenvolvimento, cuja parte literal é constituída apenas pela incógnita x, deverá
ter-se 2p − 32 = 0, ou seja, p
= 16.
16
___ 16
___
Então, o termo é C16 × y × x 5 = x 5 .
16 32−32
20
46
__ n __ p
( x )
__ √ x
___
n
__
n−p
√___
x
n
x2
1 1 × (− 2) × __p =
RESOLUÇÕES
−p
− 3 − = ∑ Cp × − 3 × − = ∑ Cp × (− 1) × x
n n n−p −3n+3p
y
n 7p
−p −3n+___
= ∑ Cp × (− 1) × (− 2) × x
n−p −p
× y
n
2
p=0
105 −16 y−4
Como o termo é igual a ____
x , resulta que
8
⎧ ⎧
⎪ ⎪
7p 7p
− 3n + ___ = − 16 − 3n + ___ = − 16
2 2
⎨n ⇔ ⎨n
⎪
105 ⇔
⎪ Cp × (− 1) × (− 2) = 8
−p ____
105 −p ____
Cp × (− 1) × (− 2) =
n−p n−p
8
⎩ − p = − 4 ⎩ p = 4
⎧ − 3n + 14 = − 16 ⎧ n = 10
⎪ ⎪
⇔ ⎨ ⇔ ⎨
105 105
C4 × (− 1) ) = ____
× (− 2 C4 × (− 1) ) = ____
× (− 2
n n−4 −4 n n−4 −4
⎪ 8 ⎪ 8
⎩ p = 4 ⎩ p = 4
⎧ n = 10 ⎧ n = 10
⎪ ⎪
⇔ ⎨ ⇔ ⎨____
105 105 105
C4 × (− 1) ) = ____
× ( − 2 = ____ ( Verdadeiro )
10 10−4 −4
⎪ 8 ⎪ 8 8
⎩ p = 4 ⎩ p = 4
Logo, n = 10 .
EXMAT12 © RAIZ EDITORA
21