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Orientadora:
D.Sc. STELLA REGINA REIS DA COSTA
Niterói
2006
LUIZ CARLOS CABRAL DE FREITAS
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
a
Prof Stella Regina Reis da Costa, D.Sc. - Orientadora
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
___________________________________
Profa Mara Telles Salles D.Sc
Universidade Federal Fluminense
____________________________________
Prof. Carlos Alberto de Almeida, ph.D
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Niterói
2006
DEDICATÓRIA
Aos meus pais que, lutaram para dar a mim e aos meus irmãos a base necessária
para que nos tornássemos pessoas dignas e honestas.
À minha esposa e filhos que me deram o suporte familiar necessário para levar ao
término mais esta etapa para o meu crescimento profissional e intelectual.
AGRADECIMENTOS
Aos Chefes da Dimec e Lafor – Jorge Antonio da Paz Cruz e Cláudio Afonso Koch
por acreditarem em meu trabalho e proporcionar um bom ambiente de trabalho.
Aos colegas do Lafor e ao amigo Rafael Soares de Oliveira, pela troca de idéias e
pela força dada nos momentos difíceis.
1- INTRODUÇÃO 16
1.1 Contexto Internacional 16
1.2 Objetivo Geral 17
1.3 Objetivos Específicos 17
1.4 Justificativa do trabalho 17
1.5 Limitações do Estudo 18
2- REVISÃO DA LITERATURA 19
2.1 Aspecto Histórico da Metrologia 19
2.1.2 Institutos Nacionais de Metrologia 21
2.1.3 Metrologia no Brasil 21
2.1.4 Sistema Internacional de Unidades (SI) 22
2.1.5 Tecnologia Industrial Básica – TIB 24
2.1.6 Tecnologia Industrial Básica e Inovação 25
2.1.7 Processo de Internacionalização da Economia 26
2.1.8 Requisitos Técnicos Para a Confiabilidade Metrológica 28
2.2 Aspectos de Gestão da Metrologia 28
2.2.1 Rastreabilidade da Medição 29
2.2.2 Garantia da Qualidade de Resultados de Ensaio e Calibração 30
2.2.3 Programa de Apoio à Tecnologia de Gestão 30
2.2.4 Fator Humano 31
2.2.5 Acomodações e Condições Ambientais 31
2.3 Aspecto da Metrologia da Grandeza Torque 31
2.3.1 Padrão Primário de Torque 34
2.3.2.1 Sistemas de Apoio Para o Braço 35
2.3.3 Influência da Temperatura Ambiente no Braço 37
2.3.4 Metodologia Para o Controle da Variação do Comprimento do 38
Braço
2.3.5 Influência do Acoplamento na Máquina Padrão Primário de Torque 39
2.3.6 Comparações - Chave em Metrologia de Torque 41
3- METODOLOGIA DA PESQUISA 44
3.1 Classificação da pesquisa 44
3.2 Limitações da Metodologia 44
3.3 Fases do Desenvolvimento da Pesquisa 44
4- ESTUDO SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO PADRÃO DE MAIS ALTA 46
MAGNITUDE: ESTUDO DO CASO EM METROLOGIA DE FORÇA
4.1 Introdução 46
4.2 Estrutura Organizacional da Divisão de Metrologia Cientifica e Industrial - 46
Dimci
4.2.1 Atividades do Laboratório de Força, Torque e Dureza 48
4.3 Normas Aplicadas para Realização das Calibrações 50
4.4 Calibrações Realizadas desde a Década de 80 53
4.5 Calibrações Realizadas no Período de 1999 a 2004 54
4.6 Capacidade de Medição dos Laboratórios Acreditados 56
4.7 Estudo de Desenvolvimento de um Projeto da mais Alta Exatidão de 64
Medição de Torque
4.8 Princípio de Funcionamento do Projeto do Sistema de Calibração de 67
Torquímetros
4.9 Análise do Desenvolvimento da Fase 3 67
4.10 Análise da Situação do Lafor na Grandeza Torque 69
4.11 Análise Técnica e Financeira para Orçar Projeto da Grandeza Torque 69
4.12 Instalação do Padrão Primário de Torque – PPT 70
4.13 Caracterização do Padrão Primário de Torque - PPT 72
4.14 Avaliação da Melhor Capacidade de Medição do PPT 73
4.15 Apresentação dos Erros de Indicação entre as Máquinas 74
4.16 Avaliação do Erro Normalizado 78
4.17 Obtenção do Reconhecimento Mútuo 81
4.18 Proposta de Metodologia de Disseminação da Padronização nos 82
organismos acreditados no Brasil
5- CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS 83
5.1 Reconhecimento Mútuo 84
5.2 Considerações Finais 84
5.3 Sugestões para Trabalhos Futuros 84
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 86
Apêndice 90
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO
2 - REVISÃO DA LITERATURA
A preocupação com a medição, cada vez mais presente nos mais variados
setores, levou o Comitê Internacional de Pesos e Medidas (CIPM) e os principais
Institutos Nacionais de Metrologia (INM) a avaliarem as necessidades em termos de
metrologia no mundo.
O cenário que se descortina para a metrologia está intimamente ligado ao
ambiente no qual se processam os avanços científicos e tecnológicos e,
conseqüentemente, à inovação. As áreas de maior potencial inovador são aquelas
de caráter multidisciplinar, que representam a interface entre os vários campos do
conhecimento e, naturalmente, apresentam os maiores desafios em termos de
metrologia. Por outro lado, os avanços na metrologia científica têm permitido a
realização de unidades de medição com base em fenômenos quânticos, utilizadas
em instrumentos já disponíveis comercialmente, a preços acessíveis. (Tecnologia
Industrial Básica, 2005)
mercados.
As estratégias de participação de um país no comércio internacional têm que,
necessariamente, tomar em conta a infra-estrutura de serviços tecnológicos
disponíveis em metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação da
conformidade.
Nesse contexto, são muito importantes os arranjos sub-regionais, de modo a
permitir que dois ou mais países compartilhem recursos de infra-estrutura
tecnológica, especialmente em áreas como da metrologia cientifica, pois os
investimentos em laboratórios, equipamentos e na formação de pessoal, nos níveis
desde o técnico ao de doutorado, são muito elevados.
Neste cenário, os países e os blocos econômicos têm estimulado as
organizações técnicas nos âmbitos internacional, nacional, regional, e sub-regional,
a buscarem o reconhecimento mútuo dos sistemas de metrologia e avaliação de
conformidade, objetivando reduzir as dificuldades e aliviando o fluxo de comércio
entre os parceiros comerciais. Nos dias atuais, o objetivo é a harmonização dos
sistemas de metrologia, normalização e avaliação da conformidade, tomando-se em
conta as peculiaridades de cada modelo organizacional dessas atividades.
Em 2004, o Inmetro procurou capacitar-se com o objetivo de obter o
reconhecimento junto aos seguintes foros: IAF – International Accreditation Forum,
foro de reconhecimento multilateral de organismo acreditados; ILAC – International
Laboratry Accreditation, que reúne os acreditadores de laboratórios de calibração e
ensaios; BIPM – Bureau Internationale des Poids et Mésures, que congrega os
organismos nacionais de metrologia científica e industrial; EA – European
Accreditation, foro que reconheceu o Inmetro, a partir de 30 de janeiro de 2001,
como instituição que acredita os laboratórios nacionais de acordo com os padrões
internacionais.
Temos que considerar também que a norma é uma fotografia da tecnologia,
estando, portanto, em constante evolução. Da mesma forma, a metrologia que lhe
serve de base também evolui rapidamente, do universo das medidas materializadas
para o universo da física e da química, em escala subatômica, por meio da
realização de experimentos controlados, reprodutívos e repetitivos. Esse processo,
altamente complexo e dinâmico, exige uma considerável capacitação na área das
ciências das medições.
28
Tabela 1:Países, Laboratórios, Faixas nominais e a Melhor Capacidade de Medição que declaram no
Apêndice C,do Documento de Reconhecimento Mútuo para as Calibrações e Comparações
Incerteza expandida (em N.m) ou
País Membro do NMI/CCM Faixa nominal relativa (k=2 para um nível de
confiança de 95%)
NIM (Natinal Institute of
China 0,5 N.m até 5000 N.m 1.10-4 T, T em N.m
Metrology
CMT(Czech Metrolog.y
Czech Rep. 10 N.m até 1000 N.m 5.0.1-4
lnstitute)
MIKES (Mitatekniikan Keskus,
20 N.m até 2000 N.m 5,0.10-4
Finland Centro for Metrology and
Accreditation) 4 N.m até 20 N.m 8,0.10-4
1Nm até 40N.m (2,0.10-4 M + 0,005), M em N.m
Foi apresentada por Jorge Luis Robles Verdecia, et alii (2005), uma
intercomparação, realizada na Espanha, em 2003, utilizando como mensurando um
transdutor de torque e um torquímetro para serem calibrados entre os 17
laboratórios acreditados. O laboratório piloto da intercomparação foi o Centro
Espanhol de Metrologia (CEM). A intercomparação foi organizada pelo subcomitê n°
5, que está vinculado à Entidade Nacional de Acreditação – (ENAC), a qual
43
3. METODOLOGIA DA PESQUISA
Neste capítulo será apresentada a metodologia e classificação da pesquisa,
utilizadas ao longo do desenvolvimento da dissertação, de acordo com a autora
Sylvia Vergara (2005)
Delineamento da pesquisa:
Introdução
Análise dos
resultados
Conclusão e Considerações
finais
46
4.1 INTRODUÇÃO
Neste item serão apresentadas as normas utilizadas pelo laboratório para
realizar a calibração da grandeza torque, desde a década de 80. Serão abordados,
os resultados da coleta de informações e também os critérios para obtenção dos
resultados, conforme as normas e as fases do desenvolvimento dos calibradores de
torquímetro, já registrados em seu planejamento estratégico no ano de 1983 , assim
como a implantação do Padrão Primário de Torque no Laboratório.
DIMCI
Diretor
Gerente
Auxiliar
SAMCI SENGI
LATRA LAPRE
(Assembly tools for screws and nuts – (Hand torque tools Requirements and test
methods for design conformance testing, quality conformance testing and
recalibration procedure)
Os resultados de calibrações apresentaram processos evolutivos, ao longo
das décadas, devido à melhorias contínuas das normas e aos contínuos
desenvolvimentos nos estudos da ciência da metrologia. A incerteza de medição,
com variáveis significativas, se aprimora cada vez mais para ajudar nas
interpretações dos resultados dos instrumentos.
Nos gráficos 1 e 2 são apresentados os parâmetros usados para calcular os
resultados da calibração de calibradores de torquímetros e calibração de
torquímetros, mais freqüentes para as calibrações de calibradores de torquimetros e
calibração de torquímetros, nos períodos de 1982 até 2004.
lncerteza de medição -
Procedimento interno do
Lafor
Incerteza de medição -
Doc. EA-4/02
1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004
E. de indicação e
repetitividade -
Calibração de torquimetros Procedimento interno
do Lafor
E. indicação e
repetitividade - NBR
12240:89
E. indicação,
repetitividade e
reprodutibilidade -
NBR 12240:00
E. de indicação -
ISO 6789:92
lncerteza de medição
- Procedimento
interno do Lafor
lncerteza de medição
- Doc. EA-/02
1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004
25,0
Calibração d
torquimetros
20,0 realizadas
pelo Lafor
Frequência percentual
(nº de calibrações)
15,0
10,0
Calibração d
calibrador de
5,0 torquimetros
realizadas
pelo Lafor
-
1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004
Periodo
Tabela 2: Tipos de instrumentos de medição e tipos de apoio de braços utilizados pelos laboratórios
Tipos Tipos de apoio Tipo de aplicação Tipos de
do braço da força instrumentos que
calibra
Sistema de Rolamento de Aplicação direta Calibradores de
Calibração de com massas torquímetro,
esfera ou cilíndrico
Torque Transdutores de
torque e
torquímetros
Transdutor de -------- Manualmente Transdutores de
torque ou automatizado torque e
Torquímetros
- Calibrador de torquímetro
O calibrador de torquímetro é utilizado para realizar calibração em torquímetro
nos sentidos horário e anti-horário. Esses calibradores apresentam os mais diversos
tipos de sensores na aplicação da força, como exemplo, o transdutor de força. Eles
são operados manualmente ou com sistema de suporte com manivela.
59
MelhorCapacidade de Medição
(Sistema de Calibração de Torque)
50
44,4
40
Valores percentuais (%)
33,3
(nº de laboratórios)
30
22,2
20
10
0
Incerteza de medição de Incerteza de medição de Incerteza de medição de
0,01% 0,02% 0,06%
40
(nº de laboratórios)
35
30
25 22,22 22,22
20
15 11,11
10
5
0
Incerteza de Incerteza de Incerteza de Incerteza de
medição de medição de medição de medição de
0,01% 0,03% 0,06% 0,1%
70
61,5
Valores em percentual (%)
60
(nº de laboratórios)
50
40
30,8
30
20
7,7
10
0
Incerteza de medição Incerteza de medição Incerteza de medição
de 0,01% de 0,04% de 0,86%
60
Valores em percentual (%)
(nº de laboratórios)
50
40
33,33
30
20
10
0
Incerteza de medição de 0,33% Incerteza de medição de 0,86%
3500
3000
Calibração de
2500 torquimetros
2000
1500
1000 Calibração de
transdutores de
500 torque
0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Periodo (ano)
- Desenvolvimento na fase 1
A construção do calibrador de torquímetro de faixa nominal de 800 N.m,
objetivando a elevação do nível de calibrações e a melhoria da produtividade que
permitiria calibrar torquímetros pela técnica de comparação nos sentidos horário e
anti-horário, e utilizando a norma NBR 12240:1989 (Aferição de Torquímetros), como
base para realização de calibração de torquímetros.
Os resultados da calibração nesta fase não foram o que se esperava, devido
não haver mobilidade no sensor torsional, ou seja, o movimento de torção do eixo,
apresentou uma intensidade baixa de torção, então não foi satisfatória a resposta
apresentada pelo indicador de leitura (relógio comparador) devido aos atritos
internos das engrenagens.
- Desenvolvimento na fase 2
O projeto da fase 1 foi modificado, retirando- se todo o procedimento
mecânico e empregando o desenvolvimento eletrônico com a técnica de colagem de
extensômetro (strain gauges) no sensor torsional. Desenvolveu-se também um
instrumento de indicação digital para realizar as leituras indicadas pelo sensor e
manteve-se a norma NBR 12240:1989, como base para realização de calibração de
torquímetros.(fig.17)
Os resultados obtidos do calibrador de torquimetro não foram satisfatórios,
devido à instabilidade da estrutura de sustentação de torque aplicado, ou seja, a
estrutura não apresentou solidez depois de um certo tempo de exercício.
66
- Desenvolvimento na fase 3
Após várias análises realizadas, em função da demanda de calibração de
torquímetros e das recentes solicitações de calibração de transdutores de torque,
associadas ao nível de incerteza no atendimento aos laboratórios acreditados e às
indústrias, surgiu a necessidade de se desenvolver um outro projeto, visando
atender à calibração de torquímetro e transdutor de torque, nos sentidos horário e
anti-horário.
Neste fase foram utilizadas as normas NBR 12240:2000 (Materiais metálicos
– Calibração e classificação de instrumentos de medição de torque), como base para
a realização de calibração de transdutores de torque, e a norma ISO 6789:1992
(Assembly tools for screws and nuts – Hand torque tools Requirements and test
methods), para calibração de torquímetros.
Deu-se início ao novo projeto com faixa nominal de 400 N.m.
A figura 18 apresenta o desenho esquemático do novo projeto, chamado de
Sistema de Calibração de Torque – SCT.
67
Uma condição para que a calibração seja realizada com alta exatidão, é que as
influências ambientais e a temperatura sejam suficientemente estáveis em função do
tempo, ou seja, as variações devem ser tão pequenas quanto possíveis durante as
séries de medições. Conforme a norma NBR 12240:2000 a calibração deve ser
executada a uma temperatura estável entre a faixa nominal de 18 ºC a 28 ºC. A
temperatura não deve variar mais que ± 1 º C durante as séries de medição.
20,60
20,40
Temperatura em ºC
20,20
20,00
19,80
19,60
19,40
19,20
19,00
18,80
20/4/04 30/4/04 10/5/04 20/5/04 30/5/04
Periodos das leituras em dias
Media externa ponto 1 Media interna dos pontos 2,3,4 e 5
Media ponto 2 Média ponto 3
Média ponto 4 Média ponto 5
Temp.máxima(20,50ºC) Temp.mínima(19,50ºC)
0,01
MCM - Inmetro
0,008
0,006
MCM-EAL-G22(min)
0,004
0,002 MCM-EAL-G22(max)
0
0 200 400 600 800 1000
Faixa nominal (N.m)
0,008
desvio do
0,006 carregamento
da força (%)
Desvio relativo (%)
0,004
0,002
0,000
-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20
-0,002
desvio do
-0,004 descarregam
ento da força
-0,006 (%)
-0,008
-0,010
Torque (N m)
0,000
-200 -150 -100 -50 -0,002 0 50 100 150 200
-0,004
-0,006
-0,008
-0,010
-0,012 desvio do
-0,014 descarregam
ento da força
-0,016
(%)
Gráfico 12: Gráfico des erros -0,018
de indicação para a faixa nominal de 200 N.m.
-0,020
Fonte: adaptado da planilha de cálculo da caracterização da máquina
Torque (N m)
Gráfico 12: Gráfico de erros de indicação para a faixa nominal de 200 N.m.
Fonte: adaptado da planilha de cálculo da caracterização da máquina
0,008
de
0,006 ca
da
0,004
Desvio realativo (%)
0,002
0,000
-2000 -1500 -1000 -500 0 500 1000 1500 2000
-0,002
-0,004 de
de
nto
-0,006 (%
-0,008
0 010
Figura 23: braço de aplicação de força para os sentidos horários e ant horário.
Fonte: Laboratório de força
0,8
Sentido
0,6 horário
0,4
0,2 Sentido
ant.hor.
0
2 7 12 17 22
Faixa nominal (N.m)
1,2
Erro
normaliza
1 do max.
Erro normalizado
0,8
sentido
horário
0,6
0,4
sentido
0,2 ant.hor.
0
20 70 120 170 220
Faixa nominal(N.m)
Gráfico15: Gráfico do erro normalizado da faixa nominal de 20 N.m até 200 N.m.
Fonte: adaptado da planilha de cálculo da caracterização da máquina
0,8
Sentido
0,6
Harário
0,4
0,2
Sentido
0 ant.hor.
Tabela 3: melhor capacidade de medição entre outros Institutos de Metrologia Nacionais declarados
no apêndice C.
País Faixa nominal Incerteza expandida
Alemanha - PTB 1 N.m até 20000 N.m U = 0,002%
Suíça – METAS 10 N.m até 1000 N.m U = 0,005 %
México - CENAM 1 N.m até 2000 N.m U = 0,05 %
Brasil - Inmetro 20 N.m até 3000 N.m U = 0,01 %
China, NIM 0,5 N.m até 5000 N.m U = 0,01 %
Republica Tcheca 10 N.m até 1000 N.m U = 0,05 %
Finlândia - MIKES 20 N.m até 2000 N.m U = 0,05 %
Japão - NMJ 0,005 N.m até 1000 N.m U = 0,05 %
França - BNM 5 N.m até 2000 N.m U = 2,0E- 04M + 0,04
Coréia do Sul 0,1 N.m até 1000 N.m U = 0,54*T
Fonte: construção do autor
• Realizar um estudo para elevar a faixa nominal de medição para 5000 N.m
com o intuito de aumentar o nível de serviço.
6- REFERÊNCIA
AHEDO, D. R.; GUZMÁN, T. J. C. - Diseño y Construcción del Patrón Primario
Nacional de par Torsional. Simposio de metrología – México 2001. CD-ROM.
ALLGEIER, T. et al. Lever Machines For Force And Torque. Joint International
Conference on Force, Mass, Torque, Hardness and Civil Engineering Metrology,
Imeko TC 3. Ano 2002. CD-ROM
Assembly tools for screws and nuts- Hand torque tools – Requirements and
test methods for design conformance testing, quality conformance testing and
recalibration procedure. ISO 6789:1992.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6674: Norma de
Máquina de ensaios – Aferição de Instrumentos de Medição de Força
Adequados à Verificação. Rio de Janeiro,1991.
MACIEL, M.A.D.; MACIEL, A.C.D.; TAVARES, M.A.R. v.3, n.2, p.205-211. Impacto
e Relevância Econômica da Incerteza de Medição na Proteção e Defesa do
Consumidor. in: Revista de Ciência e Tecnologia. Recife,1999. Disponível em:
<http://www.fundai.gov.br/rtec/not/not-033.html. Acesso em: 18 maio, 2005.
Mutual recognition of national measurement standards and of calibration and
measurement certificates issued by national metroloy institites. Paris, 1999.
Apêndice A
91
PESQUISA
Este diagnóstico tem por objetivo apurar as necessidades e obter informações necessárias
para uma avaliação da situação atual dos serviços de calibração de Transdutores de torque,
Calibradores de torquímetro e Torquímetros, bem como os serviços de medição de torque no
Brasil.
Estas informações subsidiarão os projetos de Padronização Primária de Torque e de
Capacitação de Laboratórios Metrológicos em Torque, que visam o aprimoramento do Sistema
de Padronização Nacional da grandeza Torque referenciando-o e harmonizando-o em nível de
exatidão aos padrões internacionais, assegurando a confiabilidade metrológica requerida.
Estes projetos estão sendo coordenados e desenvolvidos pelo Laboratório de Força,
Dureza e Torque - Lafor do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Inmetro, com base em recentes projetos desenvolvidos pelos Institutos de Metrologia
mais conceituados no mundo.
Solicitamos que esta pesquisa seja respondida pelo Gerente Técnico do Laboratório, ou
por profissionais responsáveis pelo Sistema de Qualidade. Favor respondê-la e devolvê-la via e-
mail – lccabral@inmetro.gov.br , fax - (21) 2679.15.05 ou postagem no endereço Av. N. Sra das
Graças,50 – Xerém 25250-020 Duque de Caxias, RJ, Brasil. Aos cuidados do Sr. Luiz Carlos
Cabral de Freitas, de preferência até um mês após o recebimento do mesmo.
Ressaltamos que sua colaboração é de grande importância e que a confidencialidade das
informações será garantida.
92
1) Ramo de atividade da
Instituição/Laboratório:
Laboratório de metrologia
Automotivo/Auto-peças;
Mecânico;
Metalúrgico;
Pesquisa e desenvolvimento;
Outros:_________________________.
2) Principal produto/serviço:
_________________________________
_________________________________.
ABNT;
ISO;
DIN;
ASTM;
94
Outros: ______________________.
12) Você considera que o desenvolvimento dos projetos citados acima, sob o ponto de
vista das melhorias dos resultados da calibração dos instrumentos de medição de torque,
é:
Muito importante;
Importante;
Pouco importante.
13) Na sua Instituição/Laboratório quais os fatores que podem ser considerados como
impulsionadores do aprimoramento dos procedimentos de Metrologia em Torque?
Qualidade do produto;
Acreditação;
Segurança;
Redução de custos;
Certificação ISO 9000;
Outros:_________________________.
Outros:________
Apêndice B
96
PESQUISA
Metrologia de Torque
Esta pesquisa tem por objetivo obter informações para quantificar serviços de calibração
de Transdutores/ Células de Torque, Calibradores de Torquímetro, Torquímetro e Verificações de
Apertadeiras, prestados por laboratórios acreditados, não acreditados.
Estas informações subsidiarão a dissertação do aluno Luiz Carlos Cabral de Freitas,
lotado no Laboratório de Força, Torque e Dureza.
Solicitamos que esta pesquisa seja respondida pelo Gerente Técnico do Laboratório, ou
por profissionais responsáveis pelo Sistema de Qualidade. Favor respondê-la e devolvê-la ao
INMETRO via e-mail – lccabral@inmetro.gov.br
, fax – (21) 26791505 ou postagem no endereço Av. Nossa Senha da Graça, 50 – Duque de
Caxias - Xerém – 25250-020 – Mecânica - Prédio 3, de preferência até um mês após o
recebimento do mesmo.
Ressaltamos que sua colaboração é de grande importância e que a confidencialidade das
informações será garantida.
Nome laboratório:_____________________________________
97
até 100;
acima: _________________.
até 100;
acima:_________________.
até 100;
acima: _______________.