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SUMÁRIO
TÍTULO I - DA FUNDAMENTAÇÃO 05
CAPÍTULO I - DO MACROZONEAMENTO.................................................................. 19
SEÇÃO I - Da Macrozona de Preservação Ambiental – MZPA.............................. 19
SEÇÃO II - Da Macrozona Rural – MZR................................................................. 21
SEÇÃO III - Da Macrozona Central – MZC............................................................. 21
SEÇÃO IV - Da Macrozona Ocupação Prioritária – MZOP.................................... 22
SEÇÃO V - Da Macrozona Estruturação Urbana – MZEU..................................... 23
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TÍTULO IV - DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO 30
MUNICIPAL
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ANEXOS
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Lei n.º 279, de 28 de dezembro de 2007.
TÍTULO I
DA FUNDAMENTAÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
I – do Perímetro Urbano;
II – do Zoneamento.
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§ 2º Outras leis poderão vir a complementar o Plano, desde que tratem de matéria
pertinente ao desenvolvimento urbano e às ações de planejamento municipal.
Art. 3º Todas as ações estratégicas atinentes às matérias tratadas no Plano
Diretor Participativo deverão atender aos fundamentos contidos nos princípios, diretrizes,
objetivos e estratégias definidos nesta Lei, considerando os seguintes conceitos:
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA POLÍTICA DE
DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
SEÇÃO I
Dos Princípios
II – sustentabilidade;
SEÇÃO II
Das Diretrizes
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VII – a revitalização de áreas e equipamentos comerciais, industriais e
institucionais estagnados, decadentes ou em desuso;
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO
X – garantir a justa distribuição dos benefícios e dos ônus decorrentes das obras e
serviços de infra-estrutura urbana;
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melhoria da qualidade de vida.
TÍTULO II
PLANOS E AÇÕES ESTRATÉGICAS
Art. 12. Como forma de implementar os objetivos do título anterior, o Plano Diretor
Participativo de Candelária possui as seguintes estratégias de ação, conforme pactuado
em plenárias e audiências públicas:
CAPÍTULO I
DA ESTRATÉGIA DE QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL
E DO POTENCIAL TURÍSTICO
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VIII – definição de plano para a recuperação dos cursos de água, conjuntamente à
sua mata ciliar;
CAPÍTULO II
DA ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL
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comercialização;
CAPÍTULO III
DA ESTRATÉGIA DE MOBILIDADE
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VII – vincular o planejamento e a implantação da infra-estrutura de circulação e de
transporte público às diretrizes contidas neste Plano Diretor Participativo;
VIII – prever soluções para a travessia de pedestres, com segurança, nas rodovias
ou vias rápidas;
Art. 24. Compõem o Sistema Viário Rural, segundo localização das vias no Anexo
I:
I – Rodovias: são definidas como vias rurais pavimentadas, com gabarito variável,
compreendendo todas as vias que forem implantadas sob o controle direto de outros
órgãos governamentais assim consideradas as seguintes vias descritas abaixo:
a) RST 287;
b) RST 400;
c) RST 410.
III – Estradas vicinais: são definidas como as vias de pouca circulação de veículos
e pessoas, compreendendo, sobretudo, as vias em que predominam atividades e usos
para acesso estritamente local.
Art. 25. Compõem o Sistema Viário Municipal Urbano, conforme localização das
vias no Anexo III:
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I – Vias Arteriais: são aquelas que possibilitam o trânsito entre as diversas regiões
da cidade, com utilização de tráfego de passagem para automóveis, cargas e ônibus,
assim consideradas as seguintes ruas descritas abaixo:
III – Vias Locais: são todas as vias não definidas nas demais nomenclaturas e que
possibilitam acesso imediato aos prédios residenciais, comerciais e industriais,
promovendo a distribuição do tráfego;
Art. 26. As vias locais terão largura mínima de 15 metros, incluindo-se neste
dimensionamento as larguras dos passeios públicos, salvo nos casos especiais ou de
interesse do poder municipal, quando, em se tratando de largura inferior, deverão ser
autorizadas através de lei específica.
Art. 27. Fica instituída a hierarquia do sistema viário e os gabaritos das vias de
acordo no Anexo IV.
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Art. 28. A reserva de área para alargamento ou obra viária, incidente sobre os
lotes, é passível de procedimentos de desapropriação, de transferência do direito de
construir e de isenções tributárias.
Art. 29. Poderão ser estabelecidos gabaritos distintos aos previstos nesta lei a
critério da equipe de planejamento urbano, nos seguintes casos:
Art. 30. O Poder Público Municipal é responsável pela conservação das estradas
municipais e das vias não pavimentadas, compreendendo o abaulamento do leito
carroçável bem como a execução de valetas e de bueiros para drenagem de águas
pluviais e cascalhamento das rampas.
Art. 31. Para acomodar o fluxo de pessoas nos dois sentidos de circulação e os
demais elementos, as calçadas deverão ter:
CAPÍTULO IV
DA ESTRATÉGIA DE QUALIFICAÇÃO URBANA
Art. 33. A estratégia de qualificação urbana tem como diretriz a requalificação dos
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espaços públicos e privados do Município, através de ações que garantam a preservação
dos valores culturais, históricos e paisagísticos, a plena utilização dos espaços públicos
de convívio pelos habitantes da cidade, com conforto, segurança e bem-estar.
SEÇÃO I
Do Patrimônio Histórico e Cultural
SEÇÃO II
Da Infra-estrutura, Equipamentos
e Serviços de Utilidade Pública
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radiação, coordenando ações com concessionários e prestadores de serviços e
assegurando a preservação das condições ambientais urbanas;
SEÇÃO III
Da Habitação
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XI – promover o acesso à terra urbanizada para viabilizar Programas Habitacionais
de Interesse Social;
TÍTULO III
DO ORDENAMENTO TERRITORIAL
III – definir zonas especiais que, pelos seus atributos, são adequadas à
implementação de determinados programas de interesse público ou necessitam de
programas especiais de manejo e proteção;
Art. 41. Os instrumentos do Estatuto da Cidade que podem ser aplicados pelo
executivo municipal, conforme definição de cada Macrozona, estão contidos no Anexo VII.
SEÇÃO I
Da Macrozona de Preservação Ambiental – MZPA
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Art. 43. Os objetivos da Macrozona de Preservação Ambiental – MZPA são de
preservar e recuperar as florestas e demais formas de vegetação, bem como as áreas de
mananciais de água, a mata ciliar, as áreas inundáveis, as áreas de encostas, serras e
chapadas, com usos compatíveis à preservação ambiental.
I – ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água, desde o seu nível mais alto em
faixa marginal, cuja largura mínima será:
Parágrafo único. Com relação ao Rio Pardo, não podendo se precisar com
exatidão seu nível mais alto, ou da cheia sazonal, do Arroio Molha Pequeno numa
extensão de três mil metros para cima, sentido norte/sul, no lado direito, para efeitos
legais, toma-se por base, a margem já existente.
III – nas nascentes, ainda que intermitentes, e nos chamados "olhos d'água",
qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros
de largura;
SEÇÃO II
Da Macrozona Rural - MZR
Art. 46. A Macrozona Rural – MZR caracteriza-se pelo conjunto de áreas que não
são pertencentes a Macrozona de Preservação Ambiental ou às áreas delimitadas pelo
perímetro urbano, com infra-estrutura incompleta e/ou inexistente, apresentando glebas
com características e atividades rurais, respeitando as particularidades de cultura
segundo características geomorfológicas e geológicas do município.
Art. 49. Macrozona Rural – MZR não está sujeita às normas edilícias e
urbanísticas, nem se expõe aos tributos urbanos, desde que suas terras tenham utilização
agrária ou se destinem à reserva florestal, sendo sua regularização de competência da
União, conforme dispõem o Estatuto da Terra e o Código Florestal.
SEÇÃO III
Da Macrozona Central - MZC
Art. 50. A Macrozona Central – MZC caracteriza-se como área urbana consolidada
em termos de uso e ocupação do solo, provida de infra-estrutura de redes e serviços
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urbanos e apresentando, portanto, oferta de equipamentos urbanos e comunitários
necessários para o atendimento da população local.
I – centro urbano;
II – vazios urbanos;
V – degradação de arroios;
Art. 51. A Macrozona Central – MZC tem como objetivos principais orientar as
políticas públicas no sentido de:
VI – qualificar a mobilidade;
SEÇÃO IV
Da Macrozona de Ocupação Prioritária - MZOP
SEÇÃO V
Da Macrozona de Estruturação Urbana – MZEU
CAPÍTULO II
DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO
Art. 56. O ordenamento do uso e a ocupação do solo urbano será de acordo com
as estratégias definidas na presente Lei, definindo a distribuição espacial das atividades,
a densificação e a configuração da paisagem urbana.
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SEÇÃO I
Das Definições
Art. 57. Para os efeitos desta lei, as seguintes expressões ficam assim definidas:
III – Área Construída Não Computável (ACNC) é a soma das áreas cobertas de
uma edificação não consideradas para o cálculo do coeficiente de aproveitamento, nos
termos dispostos na legislação pertinente;
a) as áreas destinadas aos serviços gerais dos prédios, tais como casas de
máquinas de elevadores, de bombas e de transformadores, instalações centrais de ar
condicionado, calefação, aquecimento de água e gás, reservatórios, contadores e
mediadores em geral e instalações de coleta e de depósito de lixo;
b) as áreas que constituem dependências de uso comum dos prédios, tais como
vestíbulos, corredores, escadas, desde que atendam a NB 9077/85, apartamento do
zelador e demais áreas destinadas à circulação horizontal e vertical, áreas de recreação,
abertas ou não, em qualquer parâmetro, inclusive as áreas construídas sob a forma de
pilotis ou em terraços de cobertura;
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unidade autônoma, tais como balcões, sacadas e terrenos situados no mesmo pavimento
da unidade autônoma, excetuando-se os terraços de cobertura da unidade.
Art. 61. Para efeito desta Lei, ficam instituídas na área urbana as seguintes
categorias de uso:
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b) entrepostos, depósitos ou armazéns de estocagem de matérias-primas,
estabelecimentos atacadistas ou varejistas, notadamente insumos para agricultura e
pecuária, materiais de construção e sucata, com área construída igual ou superior a 300
m2.
c) estabelecimentos de comércio ou aluguel de veículos pesados ou máquinas de
grande porte, notadamente máquinas agrícolas e afins; tratores e caminhões, com área
construída igual ou superior a 300 m2.
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estar e à segurança das populações vizinhas, conforme preceitua o artigo da 4º da Lei
Federal n° 6.803/80;
SEÇAO II
Do Zoneamento
Art 62. De acordo com as especificidades de cada zona ficam estabelecidos usos
do solo permitidos, tolerados e proibidos, conforme segue:
II – por uso proibido entende-se o uso que não é permitido na respectiva zona;
III – por uso tolerado entende-se o uso capaz de ser desenvolvido na respectiva
zona, desde que não definido em Lei como permitido ou proibido, atendidas as exigências
e regulamentações pertinentes e mediante o devido licenciamento pelo setor municipal
competente.
Parágrafo único - A instalação de usos especiais incluídos na categoria de uso
especial deverá ser analisada, caso a caso, pela Secretaria Municipal de Planejamento,
sempre de acordo com as características da área, preservando o ambiente físico e os
recursos naturais.
Art. 63. Para efeito desta Lei, ficam instituídas na área urbana os seguintes
zoneamentos, conforme Anexo V:
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V– Zona de Expansão Urbana – ZEU;
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SEÇÃO III
Do parcelamento do solo urbano
Art. 66. O parcelamento do solo para fins urbanos será realizado na forma de:
Art. 68. Toda a gleba, localizada na Macrozona de Ocupação Prioritária, com área
superior a um quarteirão, deverá submeter-se à aprovação do projeto de loteamento.
§ 1º. – A percentagem de áreas públicas previstas no caput deste Artigo não pode
ser inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da gleba.
§ 2º. – É obrigatória a destinação de área não inferior a 10% (dez por cento) do
total da gleba parcelada para implantação de áreas verdes de lazer, excetuando-se do
cômputo as áreas de preservação permanente.
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§ 3º. – As áreas designadas para equipamentos comunitários destinam-se
integralmente à implantação dos mesmos, atendendo às disposições deste Plano Diretor
e da Lei Complementar de Parcelamento do Solo de Candelária.
Art. 72. Somente será permitido o parcelamento do solo para fins urbanos, nas
Macrozonas Central, de Urbanização Prioritária e de Estruturação Urbana, identificadas
no Anexo II.
TÍTULO IV
DO PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL
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d) plano plurianual;
e) diretrizes orçamentárias e orçamento anual;
f) gestão orçamentária participativa;
g) planos, programas e projetos setoriais;
h) planos de desenvolvimento econômico e social;
i) planos e projetos voltados às zonas especiais de interesse social e ambiental.
CAPÍTULO II
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DOS INSTRUMENTOS DE INDUÇÃO
AO DESENVOLVIMENTO URBANO
Art. 77. Para efeito desta Lei, entende-se por vazio urbano, inserido na realidade
de Candelária, a área equivalente à propriedade, dentro do perímetro urbano e em meio à
malha urbana nas Macrozonas Central e de Ocupação Prioritária, em área parcelada ou
não, servida de infra-estrutura e que apresente uma das características a seguir:
III - espaço não utilizado, ou seja, propriedade com área edificada mínima de
500m² sem qualquer utilização há mais de cinco anos.
Art. 78. O Executivo, na forma desta Lei, poderá exigir do proprietário do solo
urbano considerado não edificado, subutilizado ou não utilizado, conforme disposições
dos artigos 5° a 8° do Estatuto da Cidade, a promoção de seu adequado aproveitamento,
sob pena de sucessivamente, submeter-se:
Art. 79. Nos casos de aplicação das medidas elencadas no artigo anterior, serão
os respectivos proprietários identificados e notificados a propor melhor aproveitamento
dos imóveis não edificados, subutilizados e não utilizados, de acordo com a definição
estabelecida neste Plano Diretor Participativo, em prazo de dois anos após a
promulgação da Lei.
§ 1º – Fica facultado aos proprietários dos imóveis de que trata este artigo propor
ao Executivo o estabelecimento de Consórcio Imobiliário, conforme disposições do artigo
46 do Estatuto da Cidade.
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§ 3º - Os parcelamentos e edificações propostos pelos proprietários notificados
deverão ser iniciados no prazo máximo de um ano a contar da aprovação do projeto.
CAPÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Art. 82. O Executivo Municipal, com base nas atribuições previstas no inciso VIII
do artigo 30 da Constituição Federal e no Estatuto da Cidade, deverá incorporar os
assentamentos precários, favelas, loteamentos irregulares e cortiços, visando à sua
regularização urbanística e jurídica, mediante a utilização de instrumentos próprios:
IV - o direito de preempção;
Art. 83. As ZEIS poderão ser instituídas nas Macrozonas Central, de Urbanização
Prioritária, de Estruturação Urbana e de Preservação Ambiental dentro do perímetro
urbano, sendo que as áreas passíveis de serem gravadas como ZEIS são:
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I – as ocupadas por população de baixa renda a mais de cinco anos consecutivos;
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§ 5º - Extinta a Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia, o Poder Público
recuperará o domínio pleno do terreno.
CAPÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA
SEÇÃO I
Do Direito de Superfície
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I – pelo advento do termo;
III - se o superficiário der ao terreno destinação diversa daquela para a qual for
concedida.
SEÇÃO II
Do Direito de Preempção
I - regularização fundiária;
SEÇÃO III
Da Outorga Onerosa do Direito de Construir
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Art. 94. A Prefeitura poderá outorgar onerosamente o exercício do direito de
construir, mediante contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário, conforme
disposições dos artigos 28, 29, 30 e 31 do Estatuto da Cidade, como também, de acordo
com os critérios e procedimentos definidos nesta Lei.
Art. 96. O potencial construtivo adicional, passível de ser obtido mediante outorga
onerosa na área urbana será limitado:
Art. 97. A Outorga Onerosa do Direito de Construir poderá ser instituída como
instrumento de preservação e/ou conservação de imóveis, ou de seu entorno,
considerados de interesse histórico, cultural e paisagístico dentro do território municipal.
SEÇÃO IV
Da Transferência do Direito de Construir
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Art. 99. O Executivo municipal poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano,
privado ou público, conforme artigo 35 do Estatuto da Cidade, a exercer em outro local
passível de receber o potencial construtivo, deduzida a área construída utilizada quando
necessário, nos termos desta lei, ou aliená-lo, parcial ou totalmente, para fins de:
SEÇÃO V
Das Operações Urbanas Consorciadas
Art. 102. Será criada lei municipal, baseada no Plano Diretor, que delimitará áreas
sobre as quais poderão ser aplicadas operações urbanas consorciadas.
Parágrafo único – Cada nova Operação Urbana Consorciada será criada por lei
específica, de acordo com as disposições dos artigos 32 a 34 do Estatuto da Cidade.
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Art. 104. Poderão ser previstas nas Operações Urbanas Consorciadas:
Art. 105. Cada operação urbana consorciada deverá ser aprovada por lei
específica, que conterá, no mínimo:
II - finalidade da operação;
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SEÇÃO VI
Do Estudo de Impacto de Vizinhança
I - adensamento populacional;
II - equipamentos urbanos e comunitários;
III - uso e ocupação do solo;
IV - valorização imobiliária;
V - geração de tráfego e demanda por transporte público;
VI - ventilação e iluminação;
VII - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural;
VIII poluição sonora ou visual;
IX - definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, bem como
daquelas intensificadoras dos impactos positivos.
Art. 108. O Executivo, com base na análise dos estudos apresentados, poderá
exigir do empreendedor a execução, às suas expensas, das medidas atenuadoras e
compensatórias relativas aos impactos decorrentes da implantação da atividade.
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TÍTULO V
DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA CIDADE
CAPÍTULO I
DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
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Executivo Municipal;
II - Conselhos setoriais;
I - conferência da cidade;
II - audiências públicas;
IV - plebiscito e referendo.
SEÇÃO I
Do Conselho da Cidade de Candelária – CONCICA
Art. 117. As atividades do CONCICA serão apoiadas pelas estruturas dos órgãos
integrantes do Sistema Municipal de Planejamento Participativo.
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II - estabelecer fluxos permanentes de informação entre os integrantes do sistema,
facilitando processos de decisão;
SEÇÃO II
Do Departamento Municipal de Planejamento Participativo
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Secretarias Municipais, que terá o objetivo de operacionalizar o Sistema Municipal de
Planejamento Participativo, através:
SEÇÃO III
Do Sistema Municipal de Informações
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Art. 123. O Poder Executivo Municipal implantará e manterá o Sistema Municipal
de Informações, sobre aspectos sociais, econômicos, financeiros, culturais, patrimoniais,
administrativos e físico-territoriais, incluindo informações cartográficas sobre aspectos de
natureza ambiental, imobiliária, tributária e outras de relevante interesse para o Município,
o qual deverá ser permanentemente atualizado e progressivamente georreferenciado em
meio digital.
SEÇÃO IV
Do Fundo Municipal de Desenvolvimento
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IV – transferências advindas de multas, taxações e impostos referentes ao uso e
ocupações inadequados do solo do município, segundo avaliação do Departamento
Municipal de Planejamento Participativo;
SEÇÃO V
Dos instrumentos de participação direta da sociedade
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comunicação social de massa;
Subseção I
Da Conferência da Cidade
Subseção II
Das Audiências Públicas
Art. 136. São encontros promovidos pelo Poder Público com a população do
município, com a finalidade de informar, colher subsídios, debater, rever e analisar
conteúdos relacionados ao planejamento da cidade ou do território municipal, devendo
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atender aos seguintes requisitos:
I – serem convocadas por edital, anunciadas pela imprensa local ou, desta falta,
por meios de comunicação de massa ao alcance da população local;
III – serem dirigidas pelo Poder Público Municipal que, após a exposição de todo o
conteúdo, abrirá as discussões aos presentes;
Art. 137. A Audiência Pública poderá ser convocada pela própria sociedade civil
quando solicitada por no mínimo 1 % dos eleitores do município.
Art. 138. A Audiência Pública deve ser realizada para deliberação sobre proposta
de alteração da Lei do Plano Diretor, como condição obrigatório à sua aprovação pela
Câmara Municipal.
Subseção III
Da Consulta Pública
Art. 140. A Consulta Pública deve ser formalizada por edital que informe o tema e
o conteúdo da consulta, os locais e horários onde podem ser acessados os documentos
para análise e a data de encerramento da consulta.
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II - o Poder Legislativo Municipal;
Sub-Seção IV
Do Plebiscito e do Referendo Administrativo
Art. 144. O plebiscito e o referendo, previstos nos termos do artigo 4º, inciso III,
letra s, do Estatuto da Cidade, bem como no artigo 6º da Lei 9709/98 e demais
legislações relacionadas ao tema, são adotados como instrumentos de democratização
da gestão e do planejamento municipal.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 150. O Poder Público Municipal tem prazo máximo de 6 meses, a partir da
promulgação da presente Lei, para implementar e nomear os integrantes do
Departamento Municipal de Planejamento Participativo.
Art. 152. A presente Lei deverá ser revista, total ou parcialmente, a cada seis
anos, no máximo, decorridos da data de promulgação da primeira avaliação.
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Art. 154. Todas as intervenções urbanísticas omissas na presente lei serão objeto
de análise e parecer do Departamento Municipal de Planejamento Participativo e do
Conselho da Cidade de Candelária.
Art. 155. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogada a Lei
Municipal nº 002/00 que amplia os limites da zona urbana de Candelária.
LAURO MAINARDI
Prefeito Municipal de Candelária - RS
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