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Cálculo Diferencial e

Integral I

Prof. Agostinho
2 – LIMITES
2.1 - Idéia intuitiva de limite
Vamos analisar o comportamento da função f definida por
2 x 2 − x − 1 para valores de x próximos de 1.
f (x ) =
x −1

x f(x) x f(x)
0 1 2 5
0,5 2 1,5 4
0,8 2,6 1,2 3,4
0,9 2,8 1,09 3,18
0,99 2,98 1,009 3,018
0,999 2,998 1,0009 3,0018
0,9999 2,9998 1,00009 3,00018
A medida que x se aproxima de 1, os valores de f(x) se
aproximam de 3.
2x2 − x −1
Dizemos que “o limite da função f ( x ) = quando
x −1
x tende a 1 é igual a 3”.

A notação é:
2
2x − x −1
lim = 3.
x →1 x −1
Definição: Escrevemos
lim f ( x ) = L
x→ a

Se pudermos tornar os valores de f(x) tão próximos de L


quanto quisermos tomando x suficientemente próximo de
a, mas não igual a a.

Ao procurar o limite não consideramos x = a, assim f pode


não estar definida em x = a. O que importa é como f está
definida próximo de a.

Notação alternativa:
f(x) → L quando x→ a.
2.2 Definição precisa

Seja f uma função definida para todo número em algum


intervalo aberto contendo a, exceto possivelmente no
próprio a. O limite de f(x) quando x aproxima-se de a é L,
escrito como
lim f ( x ) = L
x→ a

se a seguinte afirmativa for verdadeira:


Dado ε > 0, existe δ > 0 (dependente de ε), tal que, se
0 < |x − a| < δ então |f(x) − L| < ε.
Interpretação geométrica

Se for dado ε > 0, então podemos achar um número δ > 0 tal


que se x ∈ (a−δ, a+δ), então f(x) ∈ (L− ε, L+ ε).
Ex: Mostre que lim (4 x − 5 ) = 7 .
x→3
2.3 Propriedades dos limites:

P-1: Seja c uma constante e suponha que existam os limites

lim f ( x ) e lim g ( x ).
x→ a x→ a
Então

1 . lim [ f ( x ) ± g ( x )] = lim f ( x ) ± lim g ( x )


x→ a x→ a x→ a

2 . lim [cf ( x )] = c lim f ( x )


x→ a x→ a

3 . lim [ f ( x )g ( x )] = lim f ( x ). lim g ( x )


x→ a x→ a x→ a

f ( x ) lim f (x )
4 . lim = x→ a se lim g ( x ) ≠ 0
x → a g (x ) lim g ( x ) x→ a
x→ a
x→ a
n
[
6 . lim [ f ( x )] = lim f ( x )
x→ a
] n

7 . lim c = c
x→ a

8 . lim x = a
x→ a

9 . lim x n = a n
x→ a

10 . lim n f (x ) = n lim f ( x ), f ( x ) > 0 se n é par .


x→ a x→ a
11. Propriedade de substituição direta
Se f for polinomial ou racional e a estiver no domínio de f,
então

lim f ( x ) = f (a ).
x→ a
Ex: Calcule os limites a seguir justificando cada passagem.

(a ) lim
x→ 2
(2x 2
+ 2x − 4 )

3x − 5
(b ) lim
x→3 x 3 − 7
2
2x − x −1
Ex: Encontre lim .
x →1 x −1
f(1) não está definida, por isso não podemos substituir x = 1.
(denominador é 0).

Devemos transformar a função dada, através de operações


algébricas, por outra mais simples, que tenha o mesmo
limite, e no cálculo do limite quando x → 1, não importa o
que acontece quando x = 1.
12. Se f(x) = g(x) quando x ≠ a, então:
lim f ( x ) = lim g ( x )
x→ a x→ a

desde que o limite exista.

 2 x + 1, se x ≠1
Ex: Calcule lim g (x ) em que g ( x ) = 
x →1
π , se x =1

lim g ( x ) = lim 2 x + 1 = 3 .
x →1 x →1
Ex: Encontre os limites.

x2 + 4 − 2
a) lim
x→ 0 x2

π 
b) lim sen  .
x→0
x 
2.4 Limites Laterais

 0, se t < 0
A função de Heaviside, H, definida por H (t ) = 
1, se t ≥ 0

é usada para descrever uma corrente elétrica que é ligada em


t = 0.

lim− H (t ) = 0 e lim+ H (t ) = 1
t→0 t→0
“t → 0–” indica que estamos considerando apenas valores de t
menores que 0 e
“t → 0+”, valores de t maiores que 0.

Não há um único número para o qual H(t) tenda quando t →


0.

Portanto, lim H (t ) não existe.


t→0
O limite de ƒ(x) quando x tende a a pela esquerda é igual a L
se pudermos tornar os valores de f(x) arbitrariamente
próximos de L, para x suficientemente próximo de a,
porém menor que a:

lim− f ( x ) = L
x→ a

Analogamente, se x for maior que a, obteremos que “o limite


de ƒ(x) quando x tende a a pela direita é igual a L”:
lim+ f ( x ) = L
x→ a
Daí lim f (x ) = L
x→ a

se os limites laterais existem

lim− f ( x ) = L e lim+ f ( x ) = L
x→ a x→ a

e são iguais.
Ex: Use o gráfico da função g para dizer os valores (caso
existam) dos seguintes limites:
Ex: Encontre lim
x→ 0
x.

 x − 4 , se x > 4
Ex: Se f (x ) =  , determine se existe lim f ( x ).
8 − 2 x , se x < 4 x→ 4
Limites Infinitos

1
Ex: Encontre, se existir lim
x→ 2 x − 2

Quando x se aproxima de 2, x – 2 se aproxima de zero e


1/(x-2) fica muito grande (positiva ou negativamente).

x x–2 f(x) x x–2 f(x)


2,1 0,1 10 1,9 -0,1 -10
2,01 0,01 100 -0,01
1,99 -100
2,001 0,001 1000
1,999 -0,001 -1000
2,0001 0,0001 10000
1,9999 -0,0001 -10000
2,00001 0,00001 100000
2,000001 0,000001 1000000 1,99999 -0,00001 -100000
Logo
1 1
lim+ = + = +∞
x→ 2 x − 2 0
e
1 1
lim− = − = −∞ .
x→ 2 x − 2 0

Isso não significa que + ∞ ou - ∞ seja um número, nem que o


limite exista.

É apenas uma forma de expressar a não existência do limite.


Seja f uma função definida em algum intervalo aberto que
contenha o número a, exceto possivelmente no próprio a.

Então lim f ( x ) = ±∞ significa que podemos fazer os valores


x→ a

de f(x) ficarem tão grandes quanto quisermos (positiva ou


negativamente) tomando x suficientemente próximo de a,
mas não igual a a.
No caso de limites laterais:
Nestes casos a reta x = a é chamada assíntota vertical da
curva y = f(x).

1
Na função f ( x ) = a reta x = 2 é uma assíntota vertical.
x−2
Limites no Infinito

Seja f uma função definida em algum intervalo (a,∞).

f (x ) = L
Então, lim
x→∞ significa que os valores de f(x) ficam
arbitrariamente próximos de L tomando x suficientemente
grande.
Seja f uma função definida em algum intervalo (-∞,a).

Então, xlim f ( x ) = L significa que os valores de f(x) ficam


→ −∞
arbitrariamente próximos de L tomando x suficientemente
grande em valor absoluto, mas negativo.
Nestes casos a reta y= L é chamada assíntota horizontal da
curva y = f(x).

2x2
Ex: encontre a assíntota horizonal para f ( x ) = 2 .
x +1

Para eliminar indeterminação de uma função racional, divide-


se o numerador e o denominador pela maior potência de x
que ocorre no denominador.
Ex: Determine as assíntotas horizontais e verticais do gráfico
da função
2 x2 + 1
f ( x) =
3x − 5
2.6 - Limites Fundamentais
sen ( x )
1 . lim =1
x→0 x
x f(x)
Este limite indica que, para
±1 0.8414
ângulos muito pequenos,
±0.5 0.9588
±0.2 0.9933 sen x ≈ x.
±0.1 0.9983 sen 0,5 ≈ 0,479.
±0.01 0.99998 sen 0,1 ≈ 0,099.
±0.001 0.99999
x
 1
2. lim  1 +  = e
x → ±∞
 x
onde e ≃ 2.71828... é o número de Euler.

x f(x)
101 2.59374
102 2.70481
103 2.71692
104 2.71815

x f(x)
-101 2.86797
-102 2.73200
-103 2.71964
-104 2.71842
 a x −1
3 . lim   = ln(a), a ∈ IR e a ≠ 1.
x→0
 x 

Em particular, se a = e:

 ex −1
4 . lim   = ln(e) = 1.
x→0
 x 
Ex: Calcule os seguintes limites

tan( x )
a) lim
x→0 x

sen ( 2 x )
b) lim
x → 0 sen ( 3 x )

c) lim (1 + x )1 / x
x→0

a x
d) lim (1 + ) .
x → ±∞ x
2.8 - Continuidade de Funções
Uma função contínua é aquela em que não há interrupção ou
não existem partes separadas umas das outras.
Definição: Seja f uma função e a ∈ Dom(f), onde Dom(f) é um
intervalo aberto ou uma reunião de intervalos abertos. f é
dita contínua em a, se:

1. f(a) existe

2 . lim f ( x ) existe;
x→ a

3 . lim f ( x ) = f ( a ).
x→ a

Se f não verifica qualquer das condições da definição, f é dita


descontínua em a.
O ponto a é uma descontinuidade removível se existe lim f(x)
quando x → a e é finito, mas ou é diferente de f(a) ou a não
pertence ao domínio de f.

Neste caso podemos obter uma função F contínua no ponto,


definindo F de modo que sejam satisfeitas as três
condições da definição.

O ponto a é uma descontinuidade essencial quando a função


não é contínua porque o limite da função neste ponto não
existe.
Ex: Verifique se as funções abaixo são contínuas. No caso de
uma descontinuidade removível, redefina a função para
que ela se torne contínua.
 x2 − 4
 , se x ≠ 2
a) f ( x) =  x − 2
1 , se x = 2 .

 x − 3 , se x ≠ 3
b) f ( x) = 
2 , se x = 3 .

 x2 +1
 , se x ≠ 1
c) f ( x) =  x − 1
1 , se x = 1 .

Obs: Uma função é contínua em todos os pontos do seu
domínio.

Definição: Seja f : [a, b] → R; f é contínua em [a, b] se é


contínua em (a, b) e se, além disso,

lim+ f ( x ) = f ( a ) e lim− f ( x ) = f (b ).
x→ a x→b

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