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“Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-
lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram
por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela
vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.” João 1.12-13
Toda árvore tem uma fundação que a suporta e no caso desta árvore, a
sustentação dos males humanos seria a orfandade, ou seja, a orfandade seria
como que as raízes desta árvore.
A paternidade está muito ligada à figura do pai, mas há muitas pessoas que até
tiveram um pai presente, mas a ausência da mãe, de avós, tias, falta de cuidado
dos professores, líderes que não inspiraram ou passaram ensinos destorcidos e
é claro, a falta de reconhecimento de que Deus é pai.
Ele amou tanto o mundo que deu seu único filho para nos resgatar. Isso é amor.
Uma vida de pecado, nos trás culpa e a sensação de abandono. Muitos de nós
vivemos uma espécie de prisão mesmo estando livre.
É como um passarinho que viveu a vida toda em uma gaiola, quando é liberto,
deseja voltar para a gaiola.
Como é a raiz de todos os males, será nela que brotará as demais mazelas da
humanidade.
Ao longo da conferência, vamos conhecer mais peças desta árvore complexa,
mas agora vamos explorar um pouco a raiz, ou seja, a falta de paternidade, a
orfandade.
Deus Pai nos deu o perfeito exemplo que nos mostra a humanidade conforme
Ele planejou e a filiação como Ele sonhou: Jesus.
Tudo o que encontramos na vida de Jesus está disponível aos filhos de Deus
que, por meio Dele, encontramos nossa própria filiação:
Outros, perderam o pai muito cedo e até mesmo não souberam quem ele foi,
então, também não possuem uma referência.
Para algumas pessoas, não há problema nenhum entender que Deus é Pai,
porém, não se colocam como filhos. Você é convidado a pensar diferente a partir
de agora!
Nesta parábola contada por Jesus, Ele nos mostra que apesar da rebeldia, o
filho mais novo reconhecia a sua filiação. O filho mais novo chama seu pai de
“pai” por 4 vezes, mas o filho mais velho não chama seu pai de “pai” nenhuma
vez!
“Esse acesso da paternidade de Deus se baseia num coração
totalmente reconciliado e convertido aos pais. Quando abrimos nosso
coração para os nossos pais, nossos olhos se voltam para Deus e
para as outras pessoas. Só podemos ver a glória de Deus através de
um coração reconciliado com os pais. Disso flui uma adoração em
espírito e em verdade e uma vida ministerial frutífera. A revelação do
Pai nos introduz no nível da adoração”. Coty
“A primeira das mais de 100 vidas ceifadas por tamanho horror foi a da menina
Luana, de 3 anos. Um barranco deslizou sobre a casa em que ela morava,
soterrando-a. A mãe de Luana, Virgínia, e seus irmãos Juan, de 7 anos, e Rafael,
de 5, escaparam da morte. Seu pai, o comerciário Evandro, estava fora da cidade
quando soube do desastre. Restou-lhe comprar num supermercado o vestido
cor-de-rosa com o qual enterrou a filha no dia seguinte.
‘Era a cor preferida dela’, disse ele, dizendo entre outras coisas que estava
completamente decepcionado com Deus. ”
b) CULTIVE INTIMIDADE:
“E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho aos
seus corações, o qual clama: Aba, Pai” Gálatas 4.6
Somos filhos amados, quem é filho, é livre para viver em intimidade. Somos
convidados pelo próprio Deus a nos sentirmos livres e a termos intimidade com
Ele.
3. SUPERE A RELIGIOSIDADE:
“Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e
foi para uma região distante. ” Lucas 15.13
Deus deseja que você O siga e O sirva voluntariamente. Deus deseja que você
amadureça para que possa sempre tomar as melhores decisões.
Siga e sirva a Cristo não por religião, mas por filiação.
6. REJEITE A ORFANDADE:
“Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos
teus empregados. ” Lucas 15.19
Quando ele voltou, começou a falar com coração quebrantado. Seu pai
literalmente colocou a mão em sua boca, impedindo-o de terminar de falar. Ele
o aceitava como filho.
Um dos indícios de estar bem em sua filiação é compreender que existem
pessoas que exercem autoridade e liderança sobre nós. Você e eu somos livres
para chamar de “pai” a autoridade espiritual que temos. Para alguns vai parecer
“esquisito”, chamar alguém mais novo em idade de “pai”.
“Todo crente é meio esquisito, se não for esquisito, tem coisa esquisita”
Assim como o filho que voltou à casa do pai, é chegado o tempo de receber o
seu anel (herança e poder), suas sandálias (liberdade de filho, chega de
humilhação) e suas roupas novas (vida transformada, vestes reais, agora é
príncipe, princesa).
Seja filho!