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AS CONTRIBUIÇÕES DA INTERAÇÃO VERBAL NO

PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Elisabeth Penzlien Tafner1


Everaldo da Silva2

Resumo

O conhecimento de língua oral que a criança já traz internalizado antes mesmo de adentrar
os portões do ambiente escolar é extremamente importante para sua alfabetização.
O artigo mostra, a partir de pesquisa bibliográfica, que este conhecimento deve ser
efetivamente aproveitado durante o processo de alfabetização através da interação
verbal. Não basta apenas deixar os educandos falar, essa fala precisa fazer sentido,
ser valorizada no grupo e pelo educador. Querendo ou não, o educador ainda é
aquele que garante o sucesso dessa interação em sala de aula. É ele quem vai
mediar as discussões, estabelecendo as direções de onde se quer chegar. É a partir
do seu discurso e de suas práticas que os educandos se sentirão à vontade ou não
para expressarem suas idéias e, conseqüentemente, darem seus primeiros passos na
aquisição da modalidade escrita da língua.

Palavras-chave: Alfabetização. Interação Verbal. Educando. Educador. Escrita.

1 INTRODUÇÃO

Quando se pretende escrever um artigo científico, é necessário utilizar algumas regras


a fim de padronizar a escrita deste texto, cuja finalidade é mostrar os resultados de um estudo
que não se constituem em dissertação ou tese. No caso do ICPG, trata-se de uma atividade em
que você deve escolher um professor orientador para auxiliá-lo na discussão e na busca de
materiais sobre o tema escolhido.

Tomando por exemplo o trecho que foi escrito até antes da INTRODUÇÃO, percebe-
se que o artigo que você irá escrever precisa ter: título, indicação de autoria (nome do aluno e
do orientador), nome do curso, resumo e palavras-chave. Estes elementos são chamados pré-
textuais e devem ser escritos conforme as orientações a seguir. Deve-se ter em mente, porém,
que as orientações abaixo descritas podem variar de acordo com a revista em que você deseja
publicar seu estudo. Mínimo de páginas: 8 / Máximo de páginas: 12.

O título deverá estar no topo da página, em maiúsculas, centralizado, fonte “Times


New Roman” tamanho 18, negrito. Após o título, pode-se usar também um subtítulo, mas a
utilização deste é opcional. Veja que o artigo que é utilizado como exemplo não traz a
indicação de um subtítulo. Mas, se você o fizer, não deve deixar espaço entre o título e o

1
Pós-graduando em Nome do curso pela ASSEVIM/ Instituto Passo 1. Município, estado. E-mail: e-mail do
aluno.
2
Doutorando em Sociologia Política. E-mail: evesilva@pop.com.br
2
subtítulo. Este deverá ser escrito em maiúsculas e minúsculas, centralizado, fonte “Times
New Roman” tamanho 16, negrito. Ao término do título (se não houver subtítulo), deve-se
deixar duas linhas em branco em tamanho 12 e inserir a autoria do texto. Caso haja subtítulo,
procede-se da mesma forma, deixando duas linhas em branco antes do (s) nome (s) dos
autores. É importante frisar que o título e subtítulo são escritos em tamanhos de fonte
diferentes (lembre-se: imediatamente, ao término da escrita do título, se houver subtítulo,
altere o tamanho da fonte de 18 para 16!) e entre eles não deve haver espaçamento.

Abaixo do título, centralizado, fonte “Times New Roman” tamanho 12, em linhas
distintas, você vai inserir o seu nome e debaixo deste igualmente o nome do orientador,
ambos em negrito, as demais linhas não.

Após a indicação da autoria, deixe uma linha em branco e escreva a palavra Resumo,
em fonte “Times New Roman”, tamanho 12, negrito, alinhado à esquerda. Deixe uma linha em
branco. O resumo deve sintetizar o objetivo, a metodologia e as considerações sobre o estudo.
Na primeira frase do resumo você deverá expressar o assunto tratado. Não é aconselhável usar
citações aqui. O resumo deve ser 1 parágrafo de no máximo 15 linhas ou 250 palavras, sem
recuo na primeira linha. Usar espaçamento simples, justificado, fonte "Times New Roman”
tamanho 12, itálico. Dica: a escrita do resumo é a última etapa do trabalho, pois ela exige que
você tenha conhecimento de todo o texto para sua produção. Se você tentar fazê-la antes, é
provável que não consiga elaborá-la com a objetividade necessária. Deixe 2 linhas em branco
após o resumo.

A próxima etapa é a seleção das palavras-chave (Outra dica: escolha as palavras-chave


somente ao término de todo o trabalho). Após o resumo, escreva “Palavras-chave:” em fonte
“Times New Roman”, tamanho 12, negrito, alinhado à esquerda. As palavras-chave devem ser
separadas entre si e finalizadas por ponto, e iniciadas com letras maiúsculas. Em seguida liste,
de 3 a 6 palavras-chave que identificam a área do artigo e sintetizam sua temática. As palavras
escolhidas devem priorizar a abordagem geral do tema e na medida do possível usando
grandes áreas do conhecimento. Por exemplo, o artigo que serve como exemplo trata da
importância da interação verbal no processo de alfabetização. As palavras que identificam seu
conteúdo do artigo são: Alfabetização. Interação Verbal. Educando. Educador. Escrita. Deixe
2 linhas em branco após as palavras-chave.

Após a inserção destes elementos (que devem ser pensados em momentos diferentes
da ordem aqui listada), é hora de iniciar a introdução do artigo. A elaboração da introdução
também é uma das últimas partes do artigo a ser feita. Deve apresentar a contextualização, a
relevância, o objetivo, a caracterização da pesquisa,
o tema, o problema, o (s) objetivo (s) a justificativa, a metodologia e a abordagem do
que será tratado na fundamentação. Os próximos parágrafos constituem a introdução do artigo
adotado como exemplo e ilustram estas etapas.

A distância que demarca o hiato entre o momento em que se deu nosso processo de
alfabetização e a realidade de hoje, em que nos consideramos capazes de lidar com a escrita
de forma satisfatória, fez turvar a lembrança de como foi para nós a aquisição do código
escrito. E, quando nos deparamos com situações reais de alfabetização, há os que banalizam o
processo, julgando, através de suas próprias experiências, que assim como apesar do processo
foram capazes de aprender, a criança, cedo ou tarde, também o será.

Entretanto, a experiência mostra que o processo de alfabetização mal conduzido traz


sérios prejuízos ao desenvolvimento da criança, os quais vão se tornando cada vez mais
salientes ao longo do seu processo de letramento. Portanto, este artigo enfatiza, a partir de
pesquisa bibliográfica, a necessidade de o educador possibilitar inúmeras oportunidades para
3
que seu educando possa de fato expressar-se e ser ouvido, pois é a partir da linguagem que o
indivíduo participa da sociedade.

Se o indivíduo não for capaz de expressar-se adequadamente em situações orais ou


escritas, certamente serão destinados a ele papéis de menor valor em nossa sociedade. Isto nos
remete à crença de que a escrita, conforme Soares (2001, p.18), “[...] traz conseqüências
sociais, culturais, políticas, econômicas, cognitivas, lingüísticas, quer para o grupo social em
que seja introduzida, quer para o indivíduo que aprenda a usá-la”. Para evitar essas
conseqüências, é fundamental que o processo de alfabetização seja conduzido de forma a
contemplar e respeitar os atores aí envolvidos.

2 O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Você deve ter observado que a função da introdução é informar o leitor a respeito do
conteúdo discutido no corpo do artigo. Portanto, ao longo da seção 2 e suas subseções (2.1,
2.2, 2.2.1...) você deve apresentar para o leitor de forma lógica os dados e interpretações de
sua pesquisa para atingir o(s) objetivo(s) proposto(s).

O artigo adotado para exemplo começa seu desenvolvimento a partir da seção 2 O


PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO e depois subdividi-se 2.1 A INTERAÇÃO NO
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO, 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS e REFERÊNCIAS.
Atente para o uso de efeitos nos títulos destas seções. Seções primárias precisam estar em
maiúsculas e em negrito (exemplos: 1 INTRODUÇÃO, 2 O PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO, 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS), seções secundárias apenas em
maiúsculas (exemplo: 2.1 A INTERAÇÃO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO) e
seções terciárias em maiúsculas e minúsculas ( 2.2.2 A interação verbal).

O artigo deve ser escrito utilizando papel A4. As margens superior e inferior devem
ter 2 cm; a margem esquerda 3 cm e a margem direita 2 cm.
O texto deve ser escrito em fonte Times 12, com espaçamento simples entre linhas e
alinhamento justificado. Antes de cada parágrafo deve-se deixar 1.25 cm ou teclar Tab.
Deixar uma linha em branco entre um parágrafo e outro.

O artigo deverá ter um mínimo de 8 e um máximo de 12 páginas, devidamente


numeradas. Todas as páginas são contadas, mas a numeração inicia-se apenas na segunda
página. O número da página deve estar no canto superior da margem direita.

Agora, você pode conferir todas as regras acima listadas nos próximos parágrafos do
artigo adotado como exemplo.

Quando estamos inseridos no mundo da educação, conhecendo as implicações do


processo de alfabetização, percebemos quão complexa esta atividade é para a criança e para o
educador. Imersos nas várias teorias sobre o processo de alfabetização, surpreendemo-nos ao
constatar que fomos alfabetizados através de modelos tão criticados atualmente, como a
cartilha e outros pertencentes a uma escola tradicional. O fato é que esse processo de
alfabetização era baseado em exercícios mecânicos, em que não se levava em consideração o
que o paciente desse processo tinha a dizer. Entretanto, bem ou mal, acabamos sendo
alfabetizados e isto já se constitui num fato consumado, irreversível.
4
Adentramos ao segundo milênio e, nesta nova era, permeada por tanta tecnologia, urge
mais do que nunca, refletirmos e agirmos sobre a maneira como esse processo de
alfabetização está ocorrendo, porque a tecnologia caracteriza um modo cultural e social
extremamente diversificado. A reflexão e ação se fazem necessárias, porque a partir dessa
diversidade que a criança construirá a visão de mundo com a qual entrará na escola. Por isso,
o momento em que a criança começa a participar do mundo escolar deveria ser visto e tratado
como algo fascinante e imprescindível por pais e professores, pois, nesta ocasião, ela traz
consigo uma ansiedade e uma prática quase que incontrolável de falar e relatar suas
experiências, ao mesmo tempo que tenta traduzi-las por meio de rabiscos ou desenhos, fato
esse desencadeador de um dos estágios mais importantes do processo de alfabetização.

O intercâmbio de valores que o espaço da sala de aula pode proporcionar é


indescritível, portanto, ouvir o que as crianças têm a dizer contribui muito para que elas
também se sintam partes integrantes e co-responsáveis no processo. Cada educando traz
consigo um saber social adquirido através de fontes como a família, os amigos, a igreja e os
meios de comunicação que pode ser muito aproveitado através de práticas que propiciem essa
inclusão de opiniões.

Contudo, não se pode perder de vista que a diversidade às vezes provoca discussões
um tanto quanto acaloradas. Por isso, o próprio educador em seu discurso não pode, mesmo
sem querer, atingir negativamente algum educando. Como se tem num mesmo ambiente
várias identidades, cabe ao educador o papel de evitar discriminações de qualquer espécie e
respeitar o discurso que cada um de seus educandos traz. É preciso também que ele esteja
atento aos diferentes níveis de letramento de cada um de seus educandos, pois cada um
aprende no seu ritmo, do seu jeito, através de estratégias variadas.

Porém dizer que cada um tem seu ritmo, seu jeito e precisa de estratégias diferenciadas
durante o processo de ensino/aprendizagem não pode servir como desculpa para deixarmos
em posição desfavorável qualquer um de nossos educandos. Qualquer que seja a dificuldade
que eles nos tragam, todos eles têm o direito de se apropriarem de tudo aquilo que a leitura e a
escrita pode lhes propiciar. E compete a nós educadores mostrar-lhes esses benefícios.

Faz-se necessário explicar nesse momento o que se entende por letramento sob a ótica
da realidade brasileira, já que o termo originou-se da palavra inglesa literacy (condição de ser
“letrado”) dando à palavra “letrado” sentido diferente daquele que vinha tendo na língua
portuguesa.

Conforme encontramos em Soares (2001), ser letrado é aquele versado em letras,


erudito, mas não é essa a definição aplicável a uma pessoa letrada no Brasil. É necessário,
então, recorrermos a Soares mais uma vez e verificarmos o significado da palavra letramento.
Assim temos: letramento é o resultado da ação de “tornar-se” letrado. É o estado ou condição
de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a
escrita. O letramento, nas palavras de Soares (2001, p. 44, grifo da autora), é “[...] um estado,
uma condição: o estado ou condição de quem interage [...] com diferentes gêneros de leitura e
de escrita, com as diferentes funções que a leitura e a escrita desempenham na nossa vida”.

Até aqui, você deve ter reparado que a autora do artigo adotado como exemplo fez uso
de citações no decorrer do texto. Estas citações, bem como as demais regras que já foram
comentadas, seguem as orientações da ABNT. A primeira citação que o artigo traz e que
transcrevemos aqui – Conforme encontramos em Soares (2001), ser letrado é aquele versado
em letras, erudito, mas não é essa a definição aplicável a uma pessoa letrada no Brasil. – é
uma citação indireta, isto é, trata-se de uma paráfrase (síntese das idéias e não cópia literal) de
5
um trecho da obra da autora Magda Soares. Nestas situações, indica-se apenas o sobrenome
do autor seguido do ano de publicação da obra. Logo após, encontra-se mais uma citação de
Soares. O trecho vem entre aspas, com indicação do ano e página, porque é cópia literal
(citação direta) do que estava escrito na obra de Soares. Além disso, acrescentou-se a
expressão grifo da autora, uma vez que no texto original também havia grifo.

A partir de agora, alguns trechos do artigo adotado como exemplo foram excluídos
com o propósito de se observar outras situações que podem ocorrer com você durante a escrita
do seu artigo.

2.1 A INTERAÇÃO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Aqui entra em cena a figura do educador, como ou aquele que aceitará toda a bagagem
que a criança traz acerca de seu conhecimento de mundo ou aquele que a conceberá como
uma tabula rasa. Se o educador acreditar no potencial desta criança, se criar condições para
que ela se expresse sem receios, apostando no conhecimento dela, promovendo em sala
situações em que ela seja ouvida não apenas para se cumprir uma etapa de um roteiro,
certamente promoveremos uma interação que trará resultados bastantes significativos para
ambas as partes. É interessante apossarmo-nos neste momento do que diz Bakhtin (1988,
p.113, grifo do autor) a respeito da interação:
Essa orientação da palavra em função do interlocutor tem uma importância muito
grande. Na realidade, toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto
pelo fato de que se procede de alguém, como pelo fato de que se dirige para alguém.
Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte.

Observe agora que a autora do artigo adotado como exemplo fez uma citação direta,
usando para isso uma fonte menor (10) e recuo de 4 cm da margem esquerda. Este
procedimento será usado toda vez que você precisar fazer uma citação com mais de 3 linhas
(citação longa). Não esqueça de indicar o ano e número da página nos casos de citação direta.
Quanto ao grifo, este já foi comentado anteriormente.

Ainda nas entranhas da interação, convém utilizarmo-nos das palavras de Terzi para
justificar a importância da interlocução dentro do processo de alfabetização.

A retomada da língua oral antes de atribuição de sentido ao texto escrito, parece


justificar-se pelo fato de a língua oral constituir a experiência lingüística que já
possuíam, constituir o já conhecido. A construção da escrita pelas crianças se dá a
partir do conhecimento que têm da língua oral e o primeiro passo parece ser o de
verificar até que ponto esse conhecimento permite que entendam a escrita. (TERZI
apud KLEIMAN, 1985, p.107).

Caso você precise utilizar uma citação de segunda mão, você deve usar a expressão
apud. Este recurso deve ser usado quando você encontrar uma citação de um autor cuja obra
você não teve acesso. No caso acima, trata-se de uma citação direta longa, em que a autora
precisou utilizar a citação de TERZI, mas não teve acesso à obra desta autora. O trecho foi
copiado da obra Kleiman (1985, p. 107).

A seguir, a autora do artigo adotado como exemplo usou uma citação direta com três
autores (BAGNO; GAGNE; STUBBS), isto também pode acontecer com você. Atente para a
disposição dos nomes e não esqueça: citações diretas, curtas ou longas, exigem a indicação do
ano e número da página de onde foram extraídas.
6

Isso remete, segundo Bagno, Gagne e Stubbs (2002, p. 55), “[...] ao milenar preconceito
contra a língua falada [...]”, ressuscitando-se, assim, a questão do preconceito lingüístico.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta seção devem constar de forma sintética os elementos desenvolvidos ao longo do


artigo (idéias essenciais do referencial teórico, da metodologia, dos resultados, da análise
etc.).
Encerra-se o artigo comparando-se esses dados ao objetivo que norteou todo o estudo,
destacando-se as reflexões do autor.

No processo de alfabetizar, vimos que as manifestações orais do educando sinalizam


seu grau de conhecimento a respeito da língua e não podem ser desprezadas nas práticas
escolares que visam à aquisição do código escrito. Trata-se de um conhecimento adquirido na
família, na comunidade onde a criança está inserida e que faz sentido para ela, é fruto da sua
realidade.

Essa percepção, no processo de alfabetização, precisa ser bem orientada pelo e para o
educador, pois se ele insistir em práticas que não considerem esse saber que a criança traz
consigo, se homogeneizar ou, pior, se estigmatizar algum de seus educandos, estará
impedindo essa criança de construir suas hipóteses e participar de forma ativa no processo de
alfabetização, não restando a ela outra alternativa a não ser o mero e passivo exercício da
repetição.

Se o educador insistir apenas na questão do certo ou errado, tomando o processo de


alfabetização como algo instantâneo ou mecânico, tirar-se-á a oportunidade de a criança ter
uma visão de língua como algo vivo, mutante, heterogêneo. A insistência no certo e no errado
fará a escola perpetuar a caminhada obsessiva na correção dos erros, sem saber ou não
querendo avaliar muitos dos acertos da criança nos seus diferentes percursos utilizados para a
aquisição da escrita.

Embora, não se deseje, nestas linhas, propor uma anarquia contra aquilo proposto pela
norma padrão, o educador que lida com as primeiras manifestações da escrita no âmbito
escolar (evidencie-se aqui no âmbito escolar para termos sempre em mente que a criança já
começa seus primeiros ensaios na escrita antes de adentrar a escola) deve encará-las como
carregadas de significado: o que o educando escreveu diz algo dele, pertence efetivamente a
ele, é a expressão dele e merece, portanto, ser valorizada e trabalhada de modo que
gradativamente ele perceba que há certas normas que regem a forma de se escrever.

Outrossim, é importante também que educador ao longo do processo mostre ao


educando todas as possibilidades de crescimento intelectual, profissional e cultural oferecidas
a partir do letramento, do qual a alfabetização é apenas a primeira, mas fundamental etapa.
Mesmo que possamos nos questionar sobre qual o nível de letramento é este (tal resposta é
muito subjetiva), devemos ter em mente que o nível de letramento deve ser suficiente para
que uma pessoa tenha condições dignas de sobreviver numa sociedade, a fim de não se tornar
mais uma peça do sistema, mas que ela possa vir também a intervir nele.
7
A última seção do artigo corresponde às REFERÊNCIAS. Trata-se de uma lista de
todos os documentos utilizados para elaboração do artigo. As referências também seguem as
regras da ABNT e devem estar em ordem alfabética.

Não esqueça que o artigo deve ser elaborado em editor de textos (preferencialmente
Microsoft Word) e deverá ser entregue em formato eletrônico em um único arquivo no
formato “Word para Windows”, em um CD-ROM, e duas cópias impressas em papel A4
branco.

4 REFERÊNCIAS

BAGNO, M.; GAGNE, G.; STUBBS, M. Língua Materna: letramento, variação e ensino.
São Paulo: Parábola, 2002.

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

BRITTO, L. P. L. A sombra do caos: ensino da língua versus tradição gramatical. Campinas,


SP: ABL: Mercado de Letras, 1997.

LABOV, W. Sociolinguistic Patterns. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1972.

ROJO, R. H. R. Concepções não-valorizadas de escrita: a escrita como “um outro modo de


falar”. In: KLEIMAN, A. B. (Org.). Os significados do Letramento: uma nova perspectiva
sobre a prática social da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1985, p. 65-89.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

TERZI, S. B. A oralidade e a construção da leitura por crianças de meios iletrados. In:


KLEIMAN, A. B. (Org). Os significados do Letramento: uma nova perspectiva sobre a
prática social da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1985, p. 91-117.

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