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Ana Paula de Brito Vidal

Erick Patrick Carrera da Silva

Suzane Pereira Novais

Vanessa Weshulay de Brito Alves

Ação de Enzimas

Disciplina de Bioquímica.
Curso técnico em Química modalidade
subsequente.
Professor Milton Nazareno Monteiro
Pereira.

Belém-Pa
2018
1. Introdução:

A vida depende da realização de inúmeras reações químicas que ocorrem no interior


das células e também fora delas (em cavidades de órgãos, por exemplo). Por outro lado, todas
essas reações dependem para a sua realização da existência de uma determinada enzima. As
enzimas são substâncias do grupo das proteínas e atuam como catalisadores de reações
químicas. Catalisador é uma substância que acelera a velocidade de ocorrência de uma certa
reação química.
Muitas enzimas possuem além da porção protéica propriamente dita, constituída por
uma seqüência de aminoácidos, uma porção não-protéica parte protéica é a apoenzima e a não
protéica é o co-fator. Quando o co-fator é uma molécula orgânica, é chamado de coenzima. O
mecanismo de atuação da enzima se inicia quando ela se liga ao reagente, mais propriamente
conhecido como substrato. É formado um complexo enzima-substrato, instável, que logo se
desfaz, liberando os produtos da reação a enzima, que permanece intacta embora tenha
participado da reação.
Mas para que ocorra uma reação química entre duas substâncias orgânicas que estão
na mesma solução é preciso fornecer uma certa quantidade de energia, geralmente na forma
de calor, que favoreça o encontro e a colisão entre elas. A energia também é necessária para
romper ligações químicas existentes entre os átomos de cada substância, favorecendo assim a
ocorrência de outras ligações químicas e a síntese de uma nova substância a partir das duas
iniciais.
Essa energia de partida que dá uma impulsão para que uma reação química aconteça é
chamada de energia de ativação e possui um determinado valor. A enzima provoca uma
diminuição da energia de ativação necessária para que uma reação química aconteça e isso
facilita a ocorrência da reação.
2- Objetivo:

Esta prática teve como objetivo testar a especificidade das enzimas e a influência do
pH sobre a atividade enzimática.

3 - Materiais Utilizados:

 Béquer;
 Bico de Bunsen;
 Pisseta;
 Proveta;
 Tela de amianto;
 Tripé;
 Tubos de ensaio.

Reagentes:

 Amaciante de Carne;
 Gelatina;
 Saliva;
 Solução de amido;
 Suco de abacaxi;
 Suco de mamão.

4 - Procedimento Experimental:

Procedimento I:

Inicialmente preparou-se 200 ml de solução de gelatina; 50 ml de solução de abacaxi;


50 ml de solução de mamão e 50 ml de solução de amaciante de carne. Posteriormente
colheu-se cerca de 2 ml de saliva para dar início ao procedimento.
Logo após, separou-se 05 tubos de ensaio, onde foram colocados 10 ml da solução de
gelatina em cada tubo. Em seguida, adicionou-se, com o auxílio de uma pipeta Pasteur, 1 ml
de saliva ao tubo 1. No tubo 2 adicionou-se 1 ml de solução de abacaxi; ao tubo 3, foi
adicionado 1 ml de solução de mamão; no tubo 4, adicionou-se 1 ml de solução de amaciante
de carne e o tubo de número 5, ficou somente a solução de gelatina.
Após isso, aqueceu-se em Banho Maria os tubos por cerca de 5 a 10 minutos a uma
temperatura de 30 graus C. Em seguida, observou-se e anotou-se os resultados em
comparação com a intensidade do corante da gelatina, contido no tubo de número 5.

Procedimento II:

Nesse procedimento, preparou-se 200 ml de solução de amido. Em seguida,


adicionou-se 10 ml de solução do amido em quatro tubos de ensaio dispostos em uma ordem
de 1 a 4 e logo após, 1 ml de solução de abacaxi ao tubo 1; 1 ml de solução de mamão ao tubo
2; 1 ml de saliva ao tubo 3 e o tubo de número 4, ficou somente com a solução do amido.

Após isso, aqueceu-se os tubos em Banho Maria por cerca de 5 a 10 minutos em uma
temperatura de 30 graus C. Em seguida, observou-se e anotou-se em comparação com a
turbidez do amido, contido no tubo de número 4.

5 - Resultados:

Procedimento I:

Os tubos de 1 à 5 foram previamente aquecidos após ser adicionados a eles a gelatina


e seus respectivos reagentes. Este procedimento tem como fim acelerar a reação química
(ação catalisadora). O tempo de exposição (15 minutos) e a temperatura (30ºC) foram
controlados pois as proteases são inativadas quando expostas a altas temperaturas. O tubo nº 5
foi usado como parâmetro para se notar mudanças nos tubos restantes, uma vez que este não
continha nenhum reagente.

Tubo 1: Houve uma alteração sensível na coloração do tubo em relação ao tubo nº 5. A saliva
humana é rica em uma enzima de nome amilase salivar, também conhecida como ptialina, ela
promove a hidrólise de carboidratos por ação catalítica da enzima amilase salivar. Sendo que
a gelatinas industrializadas são em sua maioria compostas de açucares e adoçantes. A
quantidade de colágeno é baixa e varia de 0,62% à 1,6% por envelope em média dependendo
do fabricante. Além da amilase não ser especifica para o colágeno o mesmo se encontra em
pouca quantidade no tubo. Por isso não se observa uma grande mudança na cor do meio no
experimento. Pois a amilase, como foi dito, possui um melhor desempenho para açucares.

Tubo 2: Houve alteração na coloração do meio, onde o líquido ficou levemente mais claro. O
abacaxi é uma fruta rica em uma enzima chamada de bromelina. Essa enzima tem afinidade
em quebrar as ligações entre os aminoácidos, destruindo, dessa forma, a proteína. Por isso,
quando a gelatina entra em contato com o abacaxi, mantém-se amolecida, pois tem toda a sua
cadeia de aminoácidos quebrada. Por isso, muitas pessoas colocam a carne em contato com
suco de abacaxi durante alguns minutos para que a carne fique mais macia.

Tubo 3: Houve uma mudança de cor do meio para alaranjado. O mamão tem uma outra
enzima, chamada papaína, que também consegue hidrolisar (quebrar) as proteínas. Da mesma
forma como ocorreu com o tubo nº2. Porém a resultado foi uma mudança de cor mais visível.

Tubo 4: Não houve mudança visível na cor do meio. Os amaciantes de carne têm proteases
chamada papaína, igual a presente no mamão. Proteases são enzimas. Essas enzimas são
substâncias capazes de acelerar algumas reações químicas. As proteases facilitam a quebra de
ligações entre os aminoácidos, que são as unidades formadoras das proteínas. As estruturas
resultantes dessa quebra das moléculas de proteína não formam a rede molecular
tridimensional com a água. Por isso, a gelatina com amaciante de carne não endureceria caso
fosse gelificada.

Procedimento II:

Os tubos de 1 à 4 foram previamente aquecidos após ser adicionados a eles a solução


amido e seus respectivos reagentes. Este procedimento tem como fim acelerar a reação
química (ação catalisadora). O tempo de exposição (15 minutos) e a temperatura (30ºC) foram
controlados pois as proteases são inativadas quando expostas a altas temperaturas. O tubo nº 4
foi usado como parâmetro para se notar mudanças nos tubos restantes, uma vez que este não
continha nenhum reagente.

Tubo nº 1: Houve aumento na turbidez. Devido a um aumento na quantidade cadeias


poliméricas de carboidratos, pectinas, hemiceluloses e amidos presentes no abacaxi. Estes são
compostos poliméricos que aumentam a viscosidade do meio e a turbidez. Estas são
macromoléculas glicosídicas com alto peso molecular, variando de 25 a 360 kDa, estando
presentes em tecidos de vegetais superiores e representado um dos maiores componentes da
lamela média que envolve os polissacarídeos da parede celular.

Tubo nº 2: Houve aumento sensível na turbidez. Isto ocorreu pelo mesmo motivo que foi
citado no parágrafo anterior. Sendo que desta vez a fonte das substâncias citadas (pectinas,
hemiceluloses e amidos) foi o mamão. Estas aumentam a turbidez e também a viscosidade do
meio.

Tubo nº 3: Não houve aumento da turbidez. Houve precipitação da saliva. A turbidez não foi
alterada pois a saliva humana não contem os elementos encontrados nos vegetais usados nos
outros tubos.
6 - Conclusão:

Por meio desta pratica, verificou-se que as enzimas são essenciais quando se deseja
aumentar a eficácia dos processos industriais, assim como de outras reações que exigem a sua
presença, podendo ser aplicadas num grande número de situações diferentes, apresentando
muitas vezes vantagens em relação aos catalisadores químicos.
Por outro lado, as enzimas são componentes essenciais à sobrevivência de muitos
seres vivos, tal como nós, os seres humanos. Elas são responsáveis pelo armazenamento de
energia, facilitam a digestão e ativam funções desde a respiração até a visão. As enzimas são
substâncias indispensáveis à vida.

7 - Bibliografia:

REMIÃO, J.O.R.; SIQUEIRA, A.J.S.; AZEVEDO, A.M.P. Bioquímica: guia de aulas


práticas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. 214p.
ARAÚJO, J.M.A. Química de Alimentos: teoria e prática. 3. ed. Viçosa: UFV, 2004. 478p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; DEPARTAMENTO DE


BIOQUÍMICA. Bioquímica: aulas práticas. 2.ed. Curitiba: Scientia et Labor, 1988. 116p.

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