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Capa
Évelyn Bisconsin - Porto DG
Revisão
Gabriela Koza
ISBN 978-85-60852-25-3
CDU 336.76
336.761
MANUAL DE SETUPS
atividade profissional é a escolha de um sistema operacional que possa
ser utilizado em suas rotinas.
A escolha do prazo, do setup, do manejo de risco e da forma de
conduzir as operações é parte fundamental no projeto de vida de um
trader.
O mercado financeiro apresenta algumas dezenas de modos diferen-
tes de se ganhar dinheiro e algumas centenas de modos diferentes para
se perder dinheiro. Operações a favor da tendência, operações contra a
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A expectativa
matemática
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que se aumente o nível de acerto. As duas medidas instantaneamente DIMI-
NUEM a média de ganho/média de perda (payoff) do sistema.
2 - Payoff alto – Para isso, precisamos de um estope curto, pois com esto-
pes curtos, quando erramos, perdemos pouco. Ao mesmo tempo, precisamos
de alvos longos. As duas medidas DIMINUEM nosso nível de acerto.
3 - Quantidade de sinais – Raramente teremos movimentos muito amplos
se apresentando seguidas vezes. Logo, alvos longos e muitos sinais não serão
encontrados juntos.
Afinal, os cenários são contraditórios. Para um setup ter alta média de ga-
nho, significa estopes curtos e alvos longos. Isso por si só já impede alto nível
de acerto. E, ainda mais, muitos sinais.
Os setups mais frequentes e rentáveis são os que têm baixo nível de acerto,
alta média de ganho/perda e sinais médios.
Ainda sobre os setups, podemos dividir o grupo de setups quanto aos indi-
cadores utilizados em sua construção ou quanto à filosofia sobre a qual o mo-
delo se instala.
Para fins didáticos, iremos dividir em cima dos indicadores usados na cons-
trução de cada um desses setups e, dentro disso, separar os modelos por sua
filosofia.
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A filosofia dos setups
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4 . Rompimentos:
Tendem a ter bom nível de acerto, alvos curtos e estopes longos.
5 . Divergências:
Geram poucos sinais, com bom nível de acerto, alvos longos.
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Breve glossário
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Nota do autor
A maior parte dos trades acionados por essas situações ocorre ou na aber-
tura ou no fechamento do dia. Portanto, esses são os momentos mais impor-
tantes de acompanhamento para um trader de volatilidade.
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Dessa forma, um trader poderia definir um modelo de volatilidade para
trabalhar no primeiro semestre de cada ano e incorporar um seguidor de ten-
dência para o segundo semestre.
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Sobre sistemas e
formas de se operar
Um trader quer acertar muitos trades. Mesmo que você explique para ele
que isso não significa necessariamente ganhar dinheiro, ele continuará queren-
do “ acertar” muitos trades.
Logo, programar um modelo que tenha baixo nível de acerto acaba sendo
algo muito complexo para o trader.
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Além da questão emocional, o sistema direcional ou seguidor de tendência
tem sempre dificuldades quando o mercado lateraliza ou congestiona. Sabe-
mos que algumas vezes em uma década teremos o mercado sem direção.
Nesses anos, os modelos seguidores de tendência terão desempenho fraco.
Para operar esse tipo de modelo, não precisaremos nos ater à tendência do
papel.
O lado ruim desse tipo de sistema é que não captura grandes movimentos.
A rentabilidade desse tipo de modelo é pequena, pois os alvos são curtos e a
quantidade de sinais não é enorme.
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7 SETUPS BASEADOS NA
VOLATILIDADE HISTÓRICA
Sumário
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Setup 179 – Três dias em gaps não fechados.................................................... 67
Comparativos...................................................................................................... 107
Conclusão............................................................................................................113
Bibliografia..........................................................................................................115
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SETUP 165
Gap trading
Para compra:
1- Precisamos de uma abertura abaixo da mínima do dia passado.
2- Colocamos ordem de compra um centavo acima da mínima do dia prévio.
3- Após a entrada, o autor preconiza dois tipos de estopes possíveis: um
ficando abaixo da mínima do dia atual e o outro seria usar um estope por perda
máxima definida, em que o trader define o risco máximo admitido, digamos
R$1.000,00 em uma compra, 3.000 ações de um ativo a R$25,30. Esse
trader poderia alocar um estope 0,33 abaixo do ponto de compra.
4- O autor não define um alvo. Como esse é um day trade basicamente,
podemos colocar alvo de saída no fechamento do dia. Outra saída possível
seria a amplitude do nosso risco projetada para cima. A última saída possível
seria ir subindo o estope de saída da posição pela mínima de cada hora até
terminar o dia.
O modelo irá gerar poucos trades, pois é bastante raro um gap de baixa que
os preços abram abaixo da mínima do dia prévio. Eu tenho uma tendência a
usar nesse modelo a saída no fechamento.
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Figura 1
O estope curto nos leva a fechar mais precocemente o trade. Com um es-
tope mais longo, levamos a operação em uma movimentação mais ampla.
Figura 2
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Um exemplo de trade na ponta vendida. Porém, observe que se o estope
estivesse muito próximo na terceira hora, teríamos sido estopados.
O autor mesmo refere que a técnica funciona tanto melhor quanto mais
longe ficar nosso estope. Usando o critério de perda fixa, podemos ter estopes
longos no modelo, que irão aumentar nosso nível de acerto.
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