Sunteți pe pagina 1din 337

ô

rff
KS^
} NOI/R
CONCURSOS
Apostila de acordo com edital de
CONCURSO PÚBLICO N° 01 / 2018

AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DE INFRAESTRUTURA DO PARANÁ

Comum as Áreas do cargo de V


/
yr
yr

Especialista em Regulação yr
yr
yr
yr

r y
Advogado, Contador, Economista, Engenheiro Civil, Engenheiro yr
Civil ou Engenheiro Ambiental Sanitarista ou Engenheiro yr
yr
r
Sanitarista ou Engenheiro Ambiental, Analista de Informática,
Administração e Qualquer Formação ^
CONCURSOS
^
3s»I£
••
- Língua Portuguesa "liTT
- Conhecimentos Gerais
- Informática m

V
M a :I
AGEPAR
Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná

Comum as áreas de Especialista em Regulação:


• Advogado • Contador • Economista • Engenheiro Civil
• Engenheiro Civil Ou Engenheiro Ambiental Sanitarista Ou
Engenheiro Sanitarista Ou Engenheiro Ambiental
• Analista de Informática • Administração • Qualquer Formação

Edital de Concurso Público Nº01/2018

JN037-2018

© Noun
DADOS DA OBRA

Título da obra: Agencia Reguladora de Serviços Público Delegados de Infraestrutura do Paraná

Cargo: Comum as áreas de Especialista em Regulação

(Baseado no Edital do Concurso Público Nº01/2018)

• Língua Portuguesa
• Conhecimentos Gerais
• Informática

Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza

Diagramação
Elaine Cristina
Igor de Oliveira
Camila Lopes

Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira

Capa
Joel Ferreira dos Santos

Editoração Eletrônica
Marlene Moreno

© Noun
APRESENTAÇÃO

PARABÉNS! ESTE É O PASSAPORTE PARA SUA APROVAÇÃO.

A Nova Concursos tem um único propósito: mudar a vida das pessoas.


Vamos ajudar você a alcançar o tão desejado cargo público.
Nossos livros são elaborados por professores que atuam na área de Concursos Públicos. Assim a
matéria é organizada de forma que otimize o tempo do candidato. Afinal corremos contra o tempo,
por isso a preparação é muito importante.
Aproveitando, convidamos você para conhecer nossa linha de produtos “Cursos online”, conteúdos
preparatórios e por edital, ministrados pelos melhores professores do mercado.
Estar à frente é nosso objetivo, sempre.
Contamos com índice de aprovação de 87%*.
O que nos motiva é a busca da excelência. Aumentar este índice é nossa meta.
Acesse www.novaconcursos.com.br e conheça todos os nossos produtos.
Oferecemos uma solução completa com foco na sua aprovação, como: apostilas, livros, cursos on-
line, questões comentadas e treinamentos com simulados online.
Desejamos-lhe muito sucesso nesta nova etapa da sua vida!
Obrigado e bons estudos!

*Índice de aprovação baseado em ferramentas internas de medição.

CURSO ONLINE

PASSO 1
Acesse:
www.novaconcursos.com.br/passaporte

MOUH
CONCURSOS
PASSAPORTE
Grátis
m PASSO 2
Digite o código do produto no campo indicado no
site.
O código encontra-se no verso da capa da apostila.
Conteúdo Online *Utilize sempre os 8 primeiros dígitos.
Acesse nosso site e Ex: FV054-17
complemente seus estudos.

PASSO 3
Pronto!
Você já pode acessar os conteúdos online.

© MtM1
SUMÁRIO

Língua Portuguesa

Leitura e interpretação de textos....................................................................................................................................................................... 83

.
Gêneros textuais: funções e tipos de texto.................................................................................................................................................... 86
Fonética e fonologia. .............................................................................................................................................................................................. 01
.
Ortografia oficial. ..................................................................................................................................................................................................... 44
.
Acentuação e sinais de pontuação. .................................................................................................................................................................. 47

.
Crase. ............................................................................................................................................................................................................................ 71
.
Formação, estrutura e significação das palavras. ........................................................................................................................................ 76

.
Sinônimos e antônimos......................................................................................................................................................................................... 76
.
Flexões de gênero, número e grau. .................................................................................................................................................................. 07
.
Classes gramaticais: substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes, verbos, advérbios, preposições, conjunções e
interjeições. ................................................................................................................................................................................................................ 07
.
Termos da oração: identificação e classificação. ......................................................................................................................................... 63
.
Concordância nominal e verbal. ........................................................................................................................................................................ 52
.
Figuras de linguagem. ........................................................................................................................................................................................... 76
.
Localização de informações explícitas no texto. .......................................................................................................................................111
.
Inferência de sentido de palavras e/ou expressões. ................................................................................................................................111
.
Inferência de informações implícitas no texto e das relações de causa e consequência entre as partes de um texto. 111

.
Distinção de fato e opinião sobre esse fato. ...............................................................................................................................................116
.
Interpretação de linguagem não verbal (tabelas, fotos, quadrinhos etc.). ......................................................................................119
.
Conhecimentos Gerais

Principais aspectos históricos, geográficos, sociais, culturais, políticos e econômicos sobre o Paraná, o Brasil e o
mundo. ......................................................................................................................................................................................................... 01
.
Atualidades divulgadas nos meios de comunicação sobre política, economia, sociedade, cultura, educação, tecnologia
e relações internacionais. Conhecimentos gerais sobre o meio ambiente, saúde, educação, trabalho, segurança, assis-
tência social, juventude e direitos humanos. Região e Ilhas globalizadas. ...................................................................................... 12
.
Globalização. Compreensão dos problemas que afetam a vida da comunidade, do estado e do país. ............................. 34
.
Direitos Humanos: conceito; evolução histórica no mundo; evolução histórico-constitucional no Brasil; direitos e deve-
res, individuais e coletivos.................................................................................................................................................................................... 36
.
Noções gerais sobre democracia. .................................................................................................................................................................... 42
.
Cultura e sociedade brasileira: literatura, artes, cinema, revistas, televisão, música e teatro. ................................................... 43
.
Informática

Conhecimentos básicos de informática. ........................................................................................................................................................ 01


.
Noções básicas sobre sistemas operacionais. ............................................................................................................................................. 24
.
Edição de textos, planilhas e apresentações no Microsoft Office. ...................................................................................................... 31
.
Formatar, salvar e visualizar arquivos e documentos. .............................................................................................................................. 31
.
Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas. .......................................... 95
.
Backup. .....................................................................................................................................................................................................................102
.
Conceitos básicos, aplicativos e procedimentos de Internet. .............................................................................................................104
.
Busca e pesquisa na Internet, navegar com guias, imprimir e salvar informações. ...................................................................104
.
Correio eletrônico. ................................................................................................................................................................................................104
Procedimentos de segurança na Internet. ..................................................................................................................................................104
.
Armazenamento de dados na nuvem. ..........................................................................................................................................................140
.
© Noun
LÍNGUA PORTUGUESA

Letra e Fonema.......................................................................................................................................................................................................... 01
Estrutura das Palavras............................................................................................................................................................................................. 04
Classes de Palavras e suas Flexões..................................................................................................................................................................... 07
Ortografia.................................................................................................................................................................................................................... 44
Acentuação................................................................................................................................................................................................................. 47
Pontuação.................................................................................................................................................................................................................... 50
Concordância Verbal e Nominal......................................................................................................................................................................... 52
Regência Verbal e Nominal................................................................................................................................................................................... 58
Frase, oração e período.......................................................................................................................................................................................... 63
Sintaxe da Oração e do Período......................................................................................................................................................................... 63
Termos da Oração.................................................................................................................................................................................................... 63
Coordenação e Subordinação............................................................................................................................................................................. 63
Crase.............................................................................................................................................................................................................................. 71
Colocação Pronominal............................................................................................................................................................................................ 74
Significado das Palavras......................................................................................................................................................................................... 76
Interpretação Textual............................................................................................................................................................................................... 83
Tipologia Textual....................................................................................................................................................................................................... 85
Gêneros Textuais....................................................................................................................................................................................................... 86
Coesão e Coerência................................................................................................................................................................................................. 86
Reescrita de textos/Equivalência de Estruturas............................................................................................................................................ 88
Estrutura Textual........................................................................................................................................................................................................ 90
Redação Oficial.......................................................................................................................................................................................................... 91
Funções do “que” e do “se”................................................................................................................................................................................100
Variação Linguística...............................................................................................................................................................................................101
O processo de comunicação e as funções da linguagem......................................................................................................................103
Localização de informações explícitas no texto. .......................................................................................................................................111
Inferência de sentido de palavras e/ou expressões. ................................................................................................................................111
Inferência de informações implícitas no texto e das relações de causa e consequência entre as partes de um texto...... 111
Distinção de fato e opinião sobre esse fato. ..............................................................................................................................................116
Interpretação de linguagem não verbal (tabelas, fotos, quadrinhos etc.).......................................................................................119
LÍNGUA PORTUGUESA

PROF. ZENAIDE AUXILIADORA PACHEGAS BRANCO

Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina. Especialista pela Universidade Estadual Paulista
– Unesp

LETRA E FONEMA

A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono (“som, voz”) e log, logia (“estudo”, “conhecimento”). Significa
literalmente “estudo dos sons” ou “estudo dos sons da voz”. Fonologia é a parte da gramática que estuda os sons da lín-
gua quanto à sua função no sistema de comunicação linguística, quanto à sua organização e classificação. Cuida, também,
de aspectos relacionados à divisão silábica, à ortografia, à acentuação, bem como da forma correta de pronunciar certas
palavras. Lembrando que, cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar estes sons no ato da fala. Particularidades na
pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.
Na língua falada, as palavras se constituem de fonemas; na língua escrita, as palavras são reproduzidas por meio de
símbolos gráficos, chamados de letras ou grafemas. Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de esta-
belecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção
entre os pares de palavras:
amor – ator / morro – corro / vento - cento

Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que
você - como falante de português - guarda de cada um deles. É essa imagem acústica que constitui o fonema. Este forma
os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparece representado entre barras: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.

Fonema e Letra
- O fonema não deve ser confundido com a letra. Esta é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por
exemplo, a letra “s” representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra “s” representa o fonema /z/ (lê-se zê).
- Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que
pode ser representado pelas letras z, s, x: zebra, casamento, exílio.

- Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra “x”, por exemplo, pode representar:
- o fonema /sê/: texto
- o fonema /zê/: exibir
- o fonema /che/: enxame
- o grupo de sons /ks/: táxi

- O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas.


Tóxico = fonemas: /t/ó/k/s/i/c/o/ letras: t ó x i c o
1234567 12 3 45 6

Galho = fonemas: /g/a/lh/o/ letras: ga lho


12 3 4 12345

- As letras “m” e “n”, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: compra, conta. Nestas
palavras, “m” e “n” indicam a nasalização das vogais que as antecedem: /õ/. Veja ainda: nave: o /n/ é um fonema; dança: o
“n” não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras “a” e “n”.

- A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema.


Hoje = fonemas: ho / j / e / letras: h o j e
1 2 3 1234

Classificação dos Fonemas


Os fonemas da língua portuguesa são classificados em:

1) Vogais
As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua,
desempenham o papel de núcleo das sílabas. Isso significa que em toda sílaba há, necessariamente, uma única vogal.

© n0UR 1
LÍNGUA PORTUGUESA

Na produção de vogais, a boca fica aberta ou entrea- 1) Ditongo


berta. As vogais podem ser:
É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-
- Orais: quando o ar sai apenas pela boca: /a/, /e/, /i/, versa) numa mesma sílaba. Pode ser:
/o/, /u/. - Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal:
sé-rie (i = semivogal, e = vogal)
- Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas na- - Decrescente: quando a vogal vem antes da semivo-
sais. gal: pai (a = vogal, i = semivogal)
/ã/: fã, canto, tampa - Oral: quando o ar sai apenas pela boca: pai
/ ẽ /: dente, tempero - Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas na-
/ ĩ/: lindo, mim sais: mãe
/õ/: bonde, tombo
/ ũ /: nunca, algum 2) Tritongo

- Átonas: pronunciadas com menor intensidade: até, É a sequência formada por uma semivogal, uma vo-
bola. gal e uma semivogal, sempre nesta ordem, numa só sílaba.
Pode ser oral ou nasal: Paraguai - Tritongo oral, quão - Tri-
- Tônicas: pronunciadas com maior intensidade: até, tongo nasal.
bola.
3) Hiato
Quanto ao timbre, as vogais podem ser:
- Abertas: pé, lata, pó É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que
- Fechadas: mês, luta, amor pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais
- Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das pa- de uma vogal numa mesma sílaba: saída (sa-í-da), poesia
lavras: dedo (“dedu”), ave (“avi”), gente (“genti”). (po-e-si-a).

2) Semivogais Encontros Consonantais

Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vo-
Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma gal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal.
só emissão de voz (uma sílaba). Neste caso, estes fonemas Existem basicamente dois tipos:
são chamados de semivogais. A diferença fundamental en- 1-) os que resultam do contato consoante + “l” ou “r”
tre vogais e semivogais está no fato de que estas não de- e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no,
sempenham o papel de núcleo silábico. a-tle-ta, cri-se.
Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: 2-) os que resultam do contato de duas consoantes
pa - pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta.
é o “a”. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico “i” não é tão Há ainda grupos consonantais que surgem no início
forte quanto ele. É a semivogal. Outros exemplos: saudade, dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo,
história, série. psi-có-lo-go.

3) Consoantes Dígrafos

Para a produção das consoantes, a corrente de ar expi- De maneira geral, cada fonema é representado, na es-
rada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela ca- crita, por apenas uma letra: lixo - Possui quatro fonemas e
vidade bucal, fazendo com que as consoantes sejam verda- quatro letras.
deiros “ruídos”, incapazes de atuar como núcleos silábicos.
Seu nome provém justamente desse fato, pois, em portu- Há, no entanto, fonemas que são representados, na es-
guês, sempre consoam (“soam com”) as vogais. Exemplos: crita, por duas letras: bicho - Possui quatro fonemas e cinco
/b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc. letras.

Encontros Vocálicos Na palavra acima, para representar o fonema /xe/ fo-


ram utilizadas duas letras: o “c” e o “h”.
Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas
semivogais, sem consoantes intermediárias. É importante para representar um único fonema (di = dois + grafo = le-
reconhecê-los para dividir corretamente os vocábulos em tra). Em nossa língua, há um número razoável de dígrafos
sílabas. Existem três tipos de encontros: o ditongo, o triton- que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos:
go e o hiato. consonantais e vocálicos.

2
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

Dígrafos Consonantais

Letras Fonemas Exemplos


lh /lhe/ telhado
nh /nhe/ marinheiro
ch /xe/ chave
rr /re/ (no interior da palavra) carro
ss /se/ (no interior da palavra) passo
qu /k/ (qu seguido de e e i) queijo, quiabo
gu /g/ ( gu seguido de e e i) guerra, guia
sc /se/ crescer
sç /se/ desço
xc /se/ exceção

Dígrafos Vocálicos

Registram-se na representação das vogais nasais:

Fonemas Letras Exemplos


/ã/ am tampa
an canto
/ẽ/ em templo
en lenda
/ĩ/ im limpo
in
lindo
õ/ om tombo
on tonto
/ũ/ um chumbo
un corcunda

* Observação: “gu” e “qu” são dígrafos somente quando seguidos de “e” ou “i”, representam os fonemas /g/ e /k/:
guitarra, aquilo. Nestes casos, a letra “u” não corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras, no entanto, o “u” repre-
senta um fonema - semivogal ou vogal - (aguentar, linguiça, aquífero...). Aqui, “gu” e “qu” não são dígrafos. Também não há
dígrafos quando são seguidos de “a” ou “o” (quase, averiguo) .
** Dica: Conseguimos ouvir o som da letra “u” também, por isso não há dígrafo! Veja outros exemplos: Água = /agua/ nós
pronunciamos a letra “u”, ou então teríamos /aga/. Temos, em “água”, 4 letras e 4 fonemas. Já em guitarra = /gitara/ - não
pronunciamos o “u”, então temos dígrafo [aliás, dois dígrafos: “gu” e “rr”]. Portanto: 8 letras e 6 fonemas).

Dífonos

Assim como existem duas letras que representam um só fonema (os dígrafos), existem letras que representam dois
fonemas. Sim! É o caso de “fixo”, por exemplo, em que o “x” representa o fonema /ks/; táxi e crucifixo também são exemplos
de dífonos. Quando uma letra representa dois fonemas temos um caso de dífono.

Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono1.php
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.

® SUS 3
LÍNGUA PORTUGUESA

Questões
ESTRUTURA DAS PALAVRAS
1-) (PREFEITURA DE PINHAIS/PR – INTÉRPRETE DE LI-
BRAS – FAFIPA/2014) Em todas as palavras a seguir há um
dígrafo, EXCETO em
(A) prazo. As palavras podem ser analisadas sob o ponto de vista
(B) cantor. de sua estrutura significativa. Para isso, nós as dividimos
(C) trabalho. em seus menores elementos (partes) possuidores de sen-
(D) professor. tido. A palavra inexplicável, por exemplo, é constituída por
três elementos significativos:
1-)
(A) prazo – “pr” é encontro consonantal In = elemento indicador de negação
(B) cantor – “an” é dígrafo Explic – elemento que contém o significado básico da
(C) trabalho – “tr” encontro consonantal / “lh” é dígrafo palavra
(D) professor – “pr” encontro consonantal q “ss” é dí- Ável = elemento indicador de possibilidade
grafo
RESPOSTA: “A”. Estes elementos formadores da palavra recebem o
nome de morfemas. Através da união das informações
2-) (PREFEITURA DE PINHAIS/PR – INTÉRPRETE DE LI- contidas nos três morfemas de inexplicável, pode-se en-
BRAS – FAFIPA/2014) Assinale a alternativa em que os itens tender o significado pleno dessa palavra: “aquilo que não
destacados possuem o mesmo fonema consonantal em to- tem possibilidade de ser explicado, que não é possível tornar
das as palavras da sequência. claro”.
(A) Externo – precisa – som – usuário.
MORFEMAS = são as menores unidades significativas
(B) Gente – segurança – adjunto – Japão.
que, reunidas, formam as palavras, dando-lhes sentido.
(C) Chefe – caixas – deixo – exatamente.
(D) Cozinha – pesada – lesão – exemplo.
Classificação dos morfemas:
2-) Coloquei entre barras ( / / ) o fonema representado
Radical, lexema ou semantema – é o elemento por-
pela letra destacada:
tador de significado. É através do radical que podemos for-
(A) Externo /s/ – precisa /s/ – som /s/ – usuário /z/
mar outras palavras comuns a um grupo de palavras da
(B) Gente /j/ – segurança /g/ – adjunto /j/ – Japão /j/ mesma família. Exemplo: pequeno, pequenininho, pequenez.
(C) Chefe /x/ – caixas /x/ – deixo /x/ – exatamente O conjunto de palavras que se agrupam em torno de um
/z/ mesmo radical denomina-se família de palavras.
(D) cozinha /z/ – pesada /z/ – lesão /z/– exemplo /z/
RESPOSTA: “D”. Afixos – elementos que se juntam ao radical antes (os
prefixos) ou depois (sufixos) dele. Exemplo: beleza (sufi-
3-) (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR/PI – CURSO DE xo), prever (prefixo), infiel.
FORMAÇÃO DE SOLDADOS – UESPI/2014) “Seja Sangue
Bom!” Na sílaba final da palavra “sangue”, encontramos Desinências - Quando se conjuga o verbo amar, ob-
duas letras representando um único fonema. Esse fenôme- têm-se formas como amava, amavas, amava, amávamos,
no também está presente em: amáveis, amavam. Estas modificações ocorrem à medida
A) cartola. que o verbo vai sendo flexionado em número (singular e
B) problema. plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira). Também
C) guaraná. ocorrem se modificarmos o tempo e o modo do verbo
D) água. (amava, amara, amasse, por exemplo). Assim, podemos
E) nascimento. concluir que existem morfemas que indicam as flexões das
palavras. Estes morfemas sempre surgem no fim das pala-
3-) Duas letras representando um único fonema = dí- vras variáveis e recebem o nome de desinências. Há desi-
grafo nências nominais e desinências verbais.
A) cartola = não há dígrafo
B) problema = não há dígrafo • Desinências nominais: indicam o gênero e o número
C) guaraná = não há dígrafo (você ouve o som do “u”) dos nomes. Para a indicação de gênero, o português cos-
D) água = não há dígrafo (você ouve o som do “u”) tuma opor as desinências -o/-a: garoto/garota; menino/
E) nascimento = dígrafo: sc menina. Para a indicação de número, costuma-se utilizar
RESPOSTA: “E”. o morfema –s, que indica o plural em oposição à ausência
de morfema, que indica o singular: garoto/garotos; garota/
garotas; menino/meninos; menina/meninas. No caso dos
nomes terminados em –r e –z, a desinência de plural assu-
me a forma -es: mar/mares; revólver/revólveres; cruz/cruzes.

4
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

• Desinências verbais: em nossa língua, as desinências Palavras primitivas: aquelas que, na língua portugue-
verbais pertencem a dois tipos distintos. Há desinências sa, não provêm de outra palavra: pedra, flor.
que indicam o modo e o tempo (desinências modo-tem-
porais) e outras que indicam o número e a pessoa dos ver- Palavras derivadas: aquelas que, na língua portugue-
bos (desinência número-pessoais): sa, provêm de outra palavra: pedreiro, floricultura.

cant-á-va-mos: Palavras simples: aquelas que possuem um só radical:


cant: radical / -á-: vogal temática / -va-: desinência mo- azeite, cavalo.
do-temporal (caracteriza o pretérito imperfeito do indicati-
vo) / -mos: desinência número-pessoal (caracteriza a primei- Palavras compostas: aquelas que possuem mais de
ra pessoa do plural) um radical: couve-flor, planalto.
* As palavras compostas podem ou não ter seus ele-
cant-á-sse-is: mentos ligados por hífen.
cant: radical / -á-: vogal temática / -sse-:desinência mo-
do-temporal (caracteriza o pretérito imperfeito do subjunti- Processos de Formação de Palavras
vo) / -is: desinência número-pessoal (caracteriza a segunda
pessoa do plural) Na Língua Portuguesa há muitos processos de forma-
ção de palavras. Entre eles, os mais comuns são a derivação,
Vogal temática a composição, a onomatopeia, a abreviação e o hibridismo.
Entre o radical cant- e as desinências verbais, surge Derivação por Acréscimo de Afixos
sempre o morfema –a. Este morfema, que liga o radical
às desinências, é chamado de vogal temática. Sua função É o processo pelo qual se obtêm palavras novas (deri-
é ligar-se ao radical, constituindo o chamado tema. É ao vadas) pela anexação de afixos à palavra primitiva. A deri-
tema (radical + vogal temática) que se acrescentam as de- vação pode ser: prefixal, sufixal e parassintética.
sinências. Tanto os verbos como os nomes apresentam vo-
gais temáticas. No caso dos verbos, a vogal temática indica
Prefixal (ou prefixação): a palavra nova é obtida por
as conjugações: -a (da 1.ª conjugação = cantar), -e (da 2.ª
acréscimo de prefixo.
conjugação = escrever) e –i (3.ªconjugação = partir).
In feliz des leal
• Vogais temáticas nominais: São -a, -e, e -o, quando
Prefixo radical prefixo radical
átonas finais, como em mesa, artista, perda, escola, base,
combate. Nestes casos, não poderíamos pensar que essas
terminações são desinências indicadoras de gênero, pois Sufixal (ou sufixação): a palavra nova é obtida por
mesa e escola, por exemplo, não sofrem esse tipo de flexão. acréscimo de sufixo.
A estas vogais temáticas se liga a desinência indicadora
de plural: mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados Feliz mente leal dade
em vogais tônicas (sofá, café, cipó, caqui, por exemplo) não Radical sufixo radical sufixo
apresentam vogal temática.
Parassintética: a palavra nova é obtida pelo acréscimo
• Vogais temáticas verbais: São -a, -e e -i, que ca- simultâneo de prefixo e sufixo. Por parassíntese formam-
racterizam três grupos de verbos a que se dá o nome de se principalmente verbos.
conjugações. Assim, os verbos cuja vogal temática é -a per-
tencem à primeira conjugação; aqueles cuja vogal temática En trist ecer
é -e pertencem à segunda conjugação e os que têm vogal Prefixo radical sufixo
temática -i pertencem à terceira conjugação.
Em tard ecer
Interfixos prefixo radical sufixo

São os elementos (vogais ou consoantes) que se in- Outros Tipos de Derivação


tercalam entre o radical e o sufixo, para facilitar ou mes-
mo possibilitar a leitura de uma determinada palavra. Por Há dois casos em que a palavra derivada é formada
exemplo: sem que haja a presença de afixos. São eles: a derivação
Vogais: frutífero, gasômetro, carnívoro. regressiva e a derivação imprópria.
Consoantes: cafezal, sonolento, friorento.
Derivação regressiva: a palavra nova é obtida por re-
Formação das Palavras dução da palavra primitiva. Ocorre, sobretudo, na formação
de substantivos derivados de verbos.
Há em Português palavras primitivas, palavras deriva- janta (substantivo) - deriva de jantar (verbo) / pesca
das, palavras simples, palavras compostas. (substantivo) – deriva de pescar (verbo)

© n0UR 5
LÍNGUA PORTUGUESA

Derivação imprópria: a palavra nova (derivada) é ob- Fontes de pesquisa:


tida pela mudança de categoria gramatical da palavra pri-
mitiva. Não ocorre, pois, alteração na forma, mas somente http://www.brasilescola.com/gramatica/estrutura-e-
na classe gramatical. formacao-de-palavras-i.htm
Não entendi o porquê da briga. (o substantivo “porquê” SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
deriva da conjunção porque) coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Seu olhar me fascina! (olhar aqui é substantivo, deriva Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere-
do verbo olhar). ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.
** Dica: A derivação regressiva “mexe” na estrutura da Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
palavra e geralmente transforma verbos em substantivos: ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
caça = deriva de caçar, saque = deriva de sacar.
A derivação imprópria não “mexe” com a palavra,
apenas faz com que ela pertença a uma classe gramatical Questões sobre Estrutura das Palavras
“imprópria” da qual ela realmente, ou melhor, costumeira-
mente faz parte. A alteração acontece devido à presença de 1-) (RIOPREVIDÊNCIA – ESPECIALISTA EM PREVIDÊN-
outros termos, como artigos, por exemplo: CIA SOCIAL – CEPERJ/2014) A palavra “infraestrutura” é for-
O verde das matas! (o adjetivo “verde” passou a fun- mada pelo seguinte processo:
cionar como substantivo devido à presença do artigo “o”) A) sufixação
Composição B) prefixação
C) parassíntese
Haverá composição quando se juntarem dois ou mais D) justaposição
radicais para formar uma nova palavra. Há dois tipos de E) aglutinação
composição: justaposição e aglutinação.
1-) Infra = prefixo + estrutura – temos a junção de um
Justaposição: ocorre quando os elementos que for- prefixo com um radical, portanto: derivação prefixal (ou
mam o composto são postos lado a lado, ou seja, justapos-
prefixação).
tos: para-raios, corre-corre, guarda-roupa, segunda-feira,
girassol.
RESPOSTA: “B”.
Composição por aglutinação: ocorre quando os ele-
mentos que formam o composto aglutinam-se e pelo me-
2-) (SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL/MG –
nos um deles perde sua integridade sonora: aguardente
AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO – IBFC/2014)
(água + ardente), planalto (plano + alto), pernalta (perna +
alta), vinagre (vinho + acre). O vocábulo “entristecido”, presente na terceira estrofe, é
um exemplo de:
Outros processos de formação de palavras: a) palavra composta
b) palavra primitiva
Onomatopeia – é a palavra que procura reproduzir c) palavra derivada
certos sons ou ruídos: reco-reco, tique-taque, fom-fom. d) neologismo

Abreviação – é a redução de palavras até o limite per- 2-) en + triste + ido (com consoante de ligação “c”) =
mitido pela compreensão: moto (motocicleta), pneu (pneu- ao radical “triste” foram acrescidos o prefixo “en” e o sufixo
mático), metrô (metropolitano), foto (fotografia). “ido”, ou seja, “entristecido” é palavra derivada do processo
de formação de palavras chamado de: prefixação e sufixa-
* Observação: ção. Para o exercício, basta “derivada”!
- Abreviatura: é a redução na grafia de certas palavras,
limitando-as quase sempre à letra inicial ou às letras ini- RESPOSTA: “C”.
ciais: p. ou pág. (para página), sr. (para senhor).
- Sigla: é um caso especial de abreviatura, na qual se
reduzem locuções substantivas próprias às suas letras ini-
ciais (são as siglas puras) ou sílabas iniciais (siglas impuras),
que se grafam de duas formas: IBGE, MEC (siglas puras);
DETRAN ou Detran, PETROBRAS ou Petrobras (siglas impu-
ras).
- Hibridismo: é a palavra formada com elementos
oriundos de línguas diferentes.
automóvel (auto: grego; móvel: latim)
sociologia (socio: latim; logia: grego)
sambódromo (samba: dialeto africano; dromo: grego)

6
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

de lago lacustre
CLASSES DE PALAVRAS E SUAS FLEXÕES

de leão leonino
de lebre leporino
de lua lunar ou selênico
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou

característica do ser e se relaciona com o substantivo, con- de madeira lígneo


cordando com este em gênero e número. de mestre magistral
de ouro áureo
As praias brasileiras estão poluídas.

de paixão passional
Praias = substantivo; brasileiras/poluídas = adjetivos de pâncreas pancreático
(plural e feminino, pois concordam com “praias”).

de porco suíno ou porcino


Locução adjetiva dos quadris ciático
de rio fluvial
Locução = reunião de palavras. Sempre que são ne-

cessárias duas ou mais palavras para falar sobre a mesma de sonho onírico
coisa, tem-se uma locução. Às vezes, uma preposição + de velho senil
substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locu-

de vento eólico
ção Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo). Por

exemplo: aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio de vidro vítreo ou hialino
(paixão desenfreada). de virilha inguinal
de visão óptico ou ótico
Observe outros exemplos:

* Observação: nem toda locução adjetiva possui um


de águia aquilino adjetivo correspondente, com o mesmo significado. Por
de aluno discente exemplo: Vi as alunas da 5ª série. / O muro de tijolos caiu.
de anjo angelical Morfossintaxe do Adjetivo (Função Sintática):
de ano anual
de aranha aracnídeo O adjetivo exerce sempre funções sintáticas (função
dentro de uma oração) relativas aos substantivos, atuando

de boi bovino como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito


de cabelo capilar ou do objeto).
de cabra caprino
Adjetivo Pátrio (ou gentílico)

de campo campestre ou rural


de chuva pluvial Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser.
Observe alguns deles:

de criança pueril
de dedo digital Estados e cidades brasileiras:
de estômago estomacal ou gástrico
de falcão falconídeo Alagoas alagoano
de farinha farináceo Amapá amapaense
de fera ferino Aracaju aracajuano ou aracajuense
de ferro férreo Amazonas amazonense ou baré
de fogo ígneo Belo Horizonte belo-horizontino
de garganta gutural Brasília brasiliense
de gelo glacial Cabo Frio cabo-friense
de guerra bélico Campinas campineiro ou campinense
de homem viril ou humano
de ilha insular
de inverno hibernal ou invernal

® SUS 7
LÍNGUA PORTUGUESA

Adjetivo Pátrio Composto

Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita.
Observe alguns exemplos:

África afro- / Cultura afro-americana


Alemanha germano- ou teuto-/Competições teuto-inglesas
América américo- / Companhia américo-africana
Bélgica belgo- / Acampamentos belgo-franceses
China sino- / Acordos sino-japoneses
Espanha hispano- / Mercado hispano-português
Europa euro- / Negociações euro-americanas
França franco- ou galo- / Reuniões franco-italianas
Grécia greco- / Filmes greco-romanos
Inglaterra anglo- / Letras anglo-portuguesas
Itália ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesa
Japão nipo- / Associações nipo-brasileiras
Portugal luso- / Acordos luso-brasileiros

Flexão dos adjetivos

O adjetivo varia em gênero, número e grau.

Gênero dos Adjetivos

Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos subs-
tantivos, classificam-se em:

Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino: ativo e ativa, mau e má.
Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento: o moço norte-americano, a
moça norte-americana.

* Exceção: surdo-mudo e surda-muda.

Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino: homem feliz e mulher feliz.
Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no feminino: conflito político-social e desavença político-social.

Número dos Adjetivos

Plural dos adjetivos simples

Os adjetivos simples se flexionam no plural de acordo com as regras estabelecidas para a flexão numérica dos substan-
tivos simples: mau e maus, feliz e felizes, ruim e ruins, boa e boas.
Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, ficará invariável, ou seja, se a palavra que
estiver qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manterá sua forma primitiva. Exemplo: a palavra
cinza é, originalmente, um substantivo; porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, en-
tão, invariável. Logo: camisas cinza, ternos cinza.

Veja outros exemplos:


Motos vinho (mas: motos verdes)
Paredes musgo (mas: paredes brancas).
Comícios monstro (mas: comícios grandiosos).

8
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Adjetivo Composto Observe que:


a) As formas menor e pior são comparativos de supe-
É aquele formado por dois ou mais elementos. Nor- rioridade, pois equivalem a mais pequeno e mais mau, res-
malmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas pectivamente.
o último elemento concorda com o substantivo a que se b) Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas
refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso (melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações fei-
um dos elementos que formam o adjetivo composto seja tas entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se
um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará usar as formas analíticas mais bom, mais mau,mais grande
invariável. Por exemplo: a palavra “rosa” é, originalmente, e mais pequeno. Por exemplo:
um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemen- Pedro é maior do que Paulo - Comparação de dois ele-
to, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra pala- mentos.
vra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um

Pedro é mais grande que pequeno - comparação de


substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará duas qualidades de um mesmo elemento.
invariável. Veja:
Camisas rosa-claro. Sou menos alto (do) que você. = Comparativo de Infe-
Ternos rosa-claro.
rioridade
Olhos verde-claros.
Sou menos passivo (do) que tolerante.
Calças azul-escuras e camisas verde-mar.
Telhados marrom-café e paredes verde-claras.
Superlativo
* Observação:
- Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer O superlativo expressa qualidades num grau muito ele-
adjetivo composto iniciado por “cor-de-...” são sempre in- vado ou em grau máximo. Pode ser absoluto ou relativo e
variáveis: roupas azul-marinho, tecidos azul-celeste, vestidos apresenta as seguintes modalidades:
cor-de-rosa. Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de
- O adjetivo composto surdo-mudo tem os dois ele- um ser é intensificada, sem relação com outros seres. Apre-
mentos flexionados: crianças surdas-mudas. senta-se nas formas:
1-) Analítica: a intensificação é feita com o auxílio
Grau do Adjetivo de palavras que dão ideia de intensidade (advérbios). Por
exemplo: O concurseiro é muito esforçado.
Os adjetivos se flexionam em grau para indicar a inten- 2-) Sintética: nesta, há o acréscimo de sufixos. Por
sidade da qualidade do ser. São dois os graus do adjetivo: exemplo: O concurseiro é esforçadíssimo.
o comparativo e o superlativo.
Observe alguns superlativos sintéticos:
Comparativo
benéfico - beneficentíssimo
Nesse grau, comparam-se a mesma característica atri-
buída a dois ou mais seres ou duas ou mais características bom - boníssimo ou ótimo
atribuídas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igual- comum - comuníssimo
dade, de superioridade ou de inferioridade.
cruel - crudelíssimo
Sou tão alto como você. = Comparativo de Igualdade difícil - dificílimo
No comparativo de igualdade, o segundo termo da

doce - dulcíssimo
comparação é introduzido pelas palavras como, quanto ou
quão. fácil - facílimo
fiel - fidelíssimo
Sou mais alto (do) que você. = Comparativo de Supe-
rioridade Analítico Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de
No comparativo de superioridade analítico, entre os um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres.
dois substantivos comparados, um tem qualidade supe- Essa relação pode ser:
rior. A forma é analítica porque pedimos auxílio a “mais...do 1-) De Superioridade: Essa matéria é a mais fácil de
que” ou “mais...que”.
todas.
2-) De Inferioridade: Essa matéria é a menos fácil de
O Sol é maior (do) que a Terra. = Comparativo de Supe-
todas.
rioridade Sintético

Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de * Note bem:


superioridade, formas sintéticas, herdadas do latim. São 1) O superlativo absoluto analítico é expresso por meio
eles: bom /melhor, pequeno/menor, mau/pior, alto/superior, dos advérbios muito, extremamente, excepcionalmente, an-
grande/maior, baixo/inferior. tepostos ao adjetivo.

® SUS 9
LÍNGUA PORTUGUESA

2) O superlativo absoluto sintético se apresenta sob - de inferioridade: menos + advérbio + que (do que):
duas formas: uma erudita - de origem latina - outra po- Renato fala menos alto do que João.
pular - de origem vernácula. A forma erudita é constituída - de superioridade:
pelo radical do adjetivo latino + um dos sufixos -íssimo, 1-) Analítico: mais + advérbio + que (do que): Renato
-imo ou érrimo: fidelíssimo, facílimo, paupérrimo. A forma fala mais alto do que João.
popular é constituída do radical do adjetivo português + o 2-) Sintético: melhor ou pior que (do que): Renato fala
sufixo -íssimo: pobríssimo, agilíssimo. melhor que João.
3-) Os adjetivos terminados em –io fazem o superlativo
com dois “ii”: frio – friíssimo, sério – seriíssimo; os termi- Grau Superlativo
nados em –eio, com apenas um “i”: feio - feíssimo, cheio
– cheíssimo. O superlativo pode ser analítico ou sintético:
- Analítico: acompanhado de outro advérbio: Renato
Fontes de pesquisa: fala muito alto.
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf32. muito = advérbio de intensidade / alto = advérbio de
php modo
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: - Sintético: formado com sufixos: Renato fala altíssimo.
Saraiva, 2010.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac- * Observação: as formas diminutivas (cedinho, perti-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. nho, etc.) são comuns na língua popular.
Português: novas palavras: literatura, gramática, reda- Maria mora pertinho daqui. (muito perto)
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. A criança levantou cedinho. (muito cedo)

Advérbio Classificação dos Advérbios

Compare estes exemplos: De acordo com a circunstância que exprime, o advér-


bio pode ser de:
Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás,
O ônibus chegou.
além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo,
O ônibus chegou ontem.
aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro,
afora, alhures, aquém, embaixo, externamente, a distância,
Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sen-
à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à es-
tido do verbo (acrescentando-lhe circunstâncias de tempo,
querda, ao lado, em volta.
de modo, de lugar, de intensidade), do adjetivo e do próprio Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora,
advérbio. amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes,
Estudei bastante. = modificando o verbo estudei doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, en-
Ele canta muito bem! = intensificando outro advérbio fim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes,
(bem) imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessiva-
Ela tem os olhos muito claros. = relação com um adje- mente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de
tivo (claros) vez em quando, de quando em quando, a qualquer momen-
to, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.
Quando modifica um verbo, o advérbio pode acrescen- Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa,
tar ideia de: acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à
Tempo: Ela chegou tarde. toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse
Lugar: Ele mora aqui. modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado,
Modo: Eles agiram mal. a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em
Negação: Ela não saiu de casa. “-mente”: calmamente, tristemente, propositadamente, pa-
Dúvida: Talvez ele volte. cientemente, amorosamente, docemente, escandalosamen-
te, bondosamente, generosamente.
Flexão do Advérbio Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efeti-
vamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.
Os advérbios são palavras invariáveis, isto é, não apre- Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de
sentam variação em gênero e número. Alguns advérbios, forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.
porém, admitem a variação em grau. Observe: Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavel-
mente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.
Grau Comparativo Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso,
bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, as-
Forma-se o comparativo do advérbio do mesmo modo saz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo,
que o comparativo do adjetivo: de muito, por completo, extremamente, intensamente, gran-
- de igualdade: tão + advérbio + quanto (como): Re- demente, bem (quando aplicado a propriedades graduá-
nato fala tão alto quanto João. veis).

10
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somen- Locução Adverbial


te, simplesmente, só, unicamente. Por exemplo: Brando, o
vento apenas move a copa das árvores. Quando há duas ou mais palavras que exercem função
Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. de advérbio, temos a locução adverbial, que pode expres-
Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a sar as mesmas noções dos advérbios. Iniciam ordinaria-
adolescência. mente por uma preposição. Veja:
Ordem: depois, primeiramente, ultimamente. Por lugar: à esquerda, à direita, de longe, de perto, para
exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus dentro, por aqui, etc.
amigos por comparecerem à festa. afirmação: por certo, sem dúvida, etc.
modo: às pressas, passo a passo, de cor, em vão, em
* Saiba que: geral, frente a frente, etc.
- Para se exprimir o limite de possibilidade, antepõe-se tempo: de noite, de dia, de vez em quando, à tarde, hoje
ao advérbio “o mais” ou “o menos”. Por exemplo: Ficarei em dia, nunca mais, etc.
o mais longe que puder daquele garoto. Voltarei o menos
tarde possível. * Observações:
- Quando ocorrem dois ou mais advérbios em -mente, - tanto a locução adverbial como o advérbio modifi-
em geral sufixamos apenas o último: Por exemplo: O aluno cam o verbo, o adjetivo e outro advérbio:
respondeu calma e respeitosamente. Chegou muito cedo. (advérbio)
Joana é muito bela. (adjetivo)
Distinção entre Advérbio e Pronome Indefinido De repente correram para a rua. (verbo)

Há palavras como muito, bastante, que podem apare- - Usam-se, de preferência, as formas mais bem e mais
cer como advérbio e como pronome indefinido. mal antes de adjetivos ou de verbos no particípio:
Advérbio: refere-se a um verbo, adjetivo, ou a outro Essa matéria é mais bem interessante que aquela.
advérbio e não sofre flexões. Por exemplo: Eu corri muito. Nosso aluno foi o mais bem colocado no concurso!
Pronome Indefinido: relaciona-se a um substantivo e - O numeral “primeiro”, ao modificar o verbo, é advér-
sofre flexões. Por exemplo: Eu corri muitos quilômetros. bio: Cheguei primeiro.

* Dica: Como saber se a palavra bastante é advérbio - Quanto a sua função sintática: o advérbio e a locução
(não varia, não se flexiona) ou pronome indefinido (varia, adverbial desempenham na oração a função de adjunto
sofre flexão)? Se der, na frase, para substituir o “bastante” adverbial, classificando-se de acordo com as circunstân-
por “muito”, estamos diante de um advérbio; se der para cias que acrescentam ao verbo, ao adjetivo ou ao advérbio.
substituir por “muitos” (ou muitas), é um pronome. Veja: Exemplo:
Meio cansada, a candidata saiu da sala. = adjunto ad-
1-) Estudei bastante para o concurso. (estudei muito, verbial de intensidade (ligado ao adjetivo “cansada”)
pois “muitos” não dá!). = advérbio Trovejou muito ontem. = adjunto adverbial de intensi-
dade e de tempo, respectivamente.
2-) Estudei bastantes capítulos para o concurso. (estudei
muitos capítulos) = pronome indefinido Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf75.
Advérbios Interrogativos php
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
São as palavras: onde? aonde? donde? quando? como? ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
por quê? nas interrogações diretas ou indiretas, referentes Saraiva, 2010.
às circunstâncias de lugar, tempo, modo e causa. Veja: Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Interrogação Direta Interrogação Indireta SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.

Como aprendeu? Perguntei como aprendeu.


Onde mora? Indaguei onde morava. Artigo
Por que choras? Não sei por que choras.
O artigo integra as dez classes gramaticais, definindo-

Aonde vai? Perguntei aonde ia. se como o termo variável que serve para individualizar ou
Donde vens? Pergunto donde vens. generalizar o substantivo, indicando, também, o gênero
Quando voltas? Pergunto quando voltas. (masculino/feminino) e o número (singular/plural).
Os artigos se subdividem em definidos (“o” e as va-

riações “a”[as] e [os]) e indefinidos (“um” e as variações


“uma”[s] e “uns”).

® SUS 11
LÍNGUA PORTUGUESA

Artigos definidos – São aqueles usados para indicar Mas, se o nome apresentar um caracterizador, a pre-
seres determinados, expressos de forma individual: sença do artigo será obrigatória: O professor visitará a bela
O concurseiro estuda muito. Os concurseiros estudam Roma.
muito.
- antes de pronomes de tratamento:
Artigos indefinidos – São aqueles usados para indicar Vossa Senhoria sairá agora?
seres de modo vago, impreciso: Exceção: O senhor vai à festa?
Uma candidata foi aprovada! Umas candidatas foram
aprovadas! - após o pronome relativo “cujo” e suas variações:
Esse é o concurso cujas provas foram anuladas?
Circunstâncias em que os artigos se manifestam: Este é o candidato cuja nota foi a mais alta.

* Considera-se obrigatório o uso do artigo depois do Fontes de pesquisa:


numeral “ambos”: http://www.brasilescola.com/gramatica/artigo.htm
Ambos os concursos cobrarão tal conteúdo. Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
* Nomes próprios indicativos de lugar admitem o uso Saraiva, 2010.
do artigo, outros não: Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
São Paulo, O Rio de Janeiro, Veneza, A Bahia... ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.SACCO-
NI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed.
* Quando indicado no singular, o artigo definido pode Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
indicar toda uma espécie: Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere-
O trabalho dignifica o homem. ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.
* No caso de nomes próprios personativos, denotando
a ideia de familiaridade ou afetividade, é facultativo o uso Conjunção
do artigo:
Marcela é a mais extrovertida das irmãs. Além da preposição, há outra palavra também invariá-
O Pedro é o xodó da família. vel que, na frase, é usada como elemento de ligação: a con-
junção. Ela serve para ligar duas orações ou duas palavras
* No caso de os nomes próprios personativos estarem de mesma função em uma oração:
no plural, são determinados pelo uso do artigo: O concurso será realizado nas cidades de Campinas e
Os Maias, os Incas, Os Astecas... São Paulo.
A prova não será fácil, por isso estou estudando muito.
* Usa-se o artigo depois do pronome indefinido to-
do(a) para conferir uma ideia de totalidade. Sem o uso dele Morfossintaxe da Conjunção
(o artigo), o pronome assume a noção de qualquer.
Toda a classe parabenizou o professor. (a sala toda) As conjunções, a exemplo das preposições, não exer-
Toda classe possui alunos interessados e desinteressa- cem propriamente uma função sintática: são conectivos.
dos. (qualquer classe)
Classificação da Conjunção
* Antes de pronomes possessivos, o uso do artigo é
facultativo: De acordo com o tipo de relação que estabelecem, as
Preparei o meu curso. Preparei meu curso. conjunções podem ser classificadas em coordenativas e
subordinativas. No primeiro caso, os elementos ligados
* A utilização do artigo indefinido pode indicar uma pela conjunção podem ser isolados um do outro. Esse iso-
ideia de aproximação numérica: lamento, no entanto, não acarreta perda da unidade de
O máximo que ele deve ter é uns vinte anos. sentido que cada um dos elementos possui. Já no segundo
caso, cada um dos elementos ligados pela conjunção de-
* O artigo também é usado para substantivar palavras pende da existência do outro. Veja:
pertencentes a outras classes gramaticais:
Não sei o porquê de tudo isso. Estudei muito, mas ainda não compreendi o conteúdo.
Podemos separá-las por ponto:
* Há casos em que o artigo definido não pode ser Estudei muito. Ainda não compreendi o conteúdo.
usado:
- antes de nomes de cidade e de pessoas conhecidas: Temos acima um exemplo de conjunção (e, conse-
O professor visitará Roma. quentemente, orações coordenadas) coordenativa – “mas”.
Já em:

12
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Espero que eu seja aprovada no concurso! As conjunções subordinativas subdividem-se em inte-


Não conseguimos separar uma oração da outra, pois a grantes e adverbiais:
segunda “completa” o sentido da primeira (da oração prin-
cipal): 1. Integrantes - Indicam que a oração subordinada por
Espero o quê? Ser aprovada. Nesse período temos uma elas introduzida completa ou integra o sentido da principal.
oração subordinada substantiva objetiva direta (ela exerce Introduzem orações que equivalem a substantivos, ou seja,
a função de objeto direto do verbo da oração principal). as orações subordinadas substantivas. São elas: que, se.
Quero que você volte. (Quero sua volta)
Conjunções Coordenativas
2. Adverbiais - Indicam que a oração subordinada
São aquelas que ligam orações de sentido completo exerce a função de adjunto adverbial da principal. De acor-
e independente ou termos da oração que têm a mesma do com a circunstância que expressam, classificam-se em:
a) Causais: introduzem uma oração que é causa da
função gramatical. Subdividem-se em:
ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como
1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando
(= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez
ideia de acréscimo ou adição. São elas: e, nem (= e não),
que, porquanto, já que, desde que, etc.
não só... mas também, não só... como também, bem como, Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
não só... mas ainda.
A sua pesquisa é clara e objetiva. b) Concessivas: introduzem uma oração que expressa
Não só dança, mas também canta. ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua
realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se
2) Adversativas: ligam duas orações ou palavras, ex- bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto,
pressando ideia de contraste ou compensação. São elas: etc.
mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.
obstante.
Tentei chegar mais cedo, porém não consegui. c) Condicionais: introduzem uma oração que indica a
hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São
3) Alternativas: ligam orações ou palavras, expressan- elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde
do ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se que, a menos que, sem que, etc.
realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... Se precisar de minha ajuda, telefone-me.
já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.
** Dica: você deve ter percebido que a conjunção con-
Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversário.
dicional “se” também é conjunção integrante. A diferença é
clara ao ler as orações que são introduzidas por ela. Acima,
4) Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração
ela nos dá a ideia da condição para que recebamos um
que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: telefonema (se for preciso ajuda). Já na oração:
logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por Não sei se farei o concurso...
isso, assim. Não há ideia de condição alguma, há? Outra coisa: o
Marta estava bem preparada para o teste, portanto não verbo da oração principal (sei) pede complemento (objeto
ficou nervosa. direto, já que “quem não sabe, não sabe algo”). Portanto,
Você nos ajudou muito; terá, pois, nossa gratidão. a oração em destaque exerce a função de objeto direto da
oração principal, sendo classificada como oração subordi-
5) Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração nada substantiva objetiva direta.
que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: d) Conformativas: introduzem uma oração que expri-
que, porque, pois (antes do verbo), porquanto. me a conformidade de um fato com outro. São elas: confor-
Não demore, que o filme já vai começar. me, como (= conforme), segundo, consoante, etc.
Falei muito, pois não gosto do silêncio! O passeio ocorreu como havíamos planejado.

Conjunções Subordinativas e) Finais: introduzem uma oração que expressa a fina-


lidade ou o objetivo com que se realiza a oração principal.
São aquelas que ligam duas orações, sendo uma delas São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que),
que, etc.
dependente da outra. A oração dependente, introduzida
Toque o sinal para que todos entrem no salão.
pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de ora-
ção subordinada. Veja o exemplo: O baile já tinha começado f) Proporcionais: introduzem uma oração que expres-
quando ela chegou. sa um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência do
O baile já tinha começado: oração principal expresso na principal. São elas: à medida que, à proporção
quando: conjunção subordinativa (adverbial temporal) que, ao passo que e as combinações quanto mais... (mais),
ela chegou: oração subordinada quanto menos... (menos), quanto menos... (mais), quanto
menos... (menos), etc.

© n0UR 13
LÍNGUA PORTUGUESA

O preço fica mais caro à medida que os produtos escas- Fontes de pesquisa:
seiam. http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf84.
php
* Observação: são incorretas as locuções proporcio- SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
nais à medida em que, na medida que e na medida em que. coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
g) Temporais: introduzem uma oração que acrescenta ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração Saraiva, 2010.
principal. São elas: quando, enquanto, antes que, depois que, Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
que, agora que, mal (= assim que), etc. Interjeição
A briga começou assim que saímos da festa.
Interjeição é a palavra invariável que exprime emo-
h) Comparativas: introduzem uma oração que expres- ções, sensações, estados de espírito. É um recurso da lin-
sa ideia de comparação com referência à oração principal. guagem afetiva, em que não há uma ideia organizada de
São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, maneira lógica, como são as sentenças da língua, mas sim
a manifestação de um suspiro, um estado da alma decor-
tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual,
rente de uma situação particular, um momento ou um con-
que nem, que (combinado com menos ou mais), etc.
texto específico. Exemplos:
O jogo de hoje será mais difícil que o de ontem.
Ah, como eu queria voltar a ser criança!
ah: expressão de um estado emotivo = interjeição
i) Consecutivas: introduzem uma oração que expressa Hum! Esse pudim estava maravilhoso!
a consequência da principal. São elas: de sorte que, de modo hum: expressão de um pensamento súbito = interjei-
que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que ção
(tendo como antecedente na oração principal uma palavra
como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc. O significado das interjeições está vinculado à maneira
Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do como elas são proferidas. O tom da fala é que dita o senti-
exame. do que a expressão vai adquirir em cada contexto em que
for utilizada. Exemplos:
Atenção: Muitas conjunções não têm classificação úni- Psiu!
ca, imutável, devendo, portanto, ser classificadas de acor- contexto: alguém pronunciando esta expressão na rua
do com o sentido que apresentam no contexto (grifo ; significado da interjeição (sugestão): “Estou te chamando!
da Zê!). Ei, espere!”

O bom relacionamento entre as conjunções de um Psiu!


texto garante a perfeita estruturação de suas frases e pa- contexto: alguém pronunciando em um hospital; sig-
rágrafos, bem como a compreensão eficaz de seu conteú- nificado da interjeição (sugestão): “Por favor, faça silêncio!”
do. Interagindo com palavras de outras classes gramaticais
essenciais ao inter-relacionamento das partes de frases e Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio!
textos - como os pronomes, preposições, alguns advérbios puxa: interjeição; tom da fala: euforia
e numerais -, as conjunções fazem parte daquilo a que se
pode chamar de “a arquitetura textual”, isto é, o con- Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!
junto das relações que garantem a coesão do enunciado. puxa: interjeição; tom da fala: decepção
O sucesso desse conjunto de relações depende do conhe-
cimento do valor relacional das conjunções, uma vez que As interjeições cumprem, normalmente, duas funções:
a) Sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria,
estas interferem semanticamente no enunciado.
tristeza, dor, etc.
Dessa forma, deve-se dedicar atenção especial às con-
Ah, deve ser muito interessante!
junções tanto na leitura como na produção de textos. Nos
textos narrativos, elas estão muitas vezes ligadas à expres-
b) Sintetizar uma frase apelativa.
são de circunstâncias fundamentais à condução da história, Cuidado! Saia da minha frente.
como as noções de tempo, finalidade, causa e consequên-
cia. Nos textos dissertativos, evidenciam muitas vezes a li- As interjeições podem ser formadas por:
nha expositiva ou argumentativa adotada - é o caso das a) simples sons vocálicos: Oh!, Ah!, Ó, Ô
exposições e argumentações construídas por meio de con- b) palavras: Oba! Olá! Claro!
trastes e oposições, que implicam o uso das adversativas e c) grupos de palavras (locuções interjetivas): Meu Deus!
concessivas. Ora bolas!

14
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Classificação das Interjeições 3) A interjeição pode ser considerada uma “palavra-


frase” porque sozinha pode constituir uma mensagem. Por
Comumente, as interjeições expressam sentido de: exemplo:
Advertência: Cuidado! Devagar! Calma! Sentido! Aten- Socorro! Ajudem-me! Silêncio! Fique quieto!
ção! Olha! Alerta!
Afugentamento: Fora! Passa! Rua! 4) Há, também, as interjeições onomatopaicas ou imi-
Alegria ou Satisfação: Oh! Ah! Eh! Oba! Viva! tativas, que exprimem ruídos e vozes. Por exemplo: Miau!
Alívio: Arre! Uf! Ufa! Ah! Bumba! Zás! Plaft! Pof! Catapimba! Tique-taque! Quá-quá-
Animação ou Estímulo: Vamos! Força! Coragem! Âni- quá!, etc.
mo! Adiante!
Aplauso ou Aprovação: Bravo! Bis! Apoiado! Viva! 5) Não se deve confundir a interjeição de apelo “ó” com
Concordância: Claro! Sim! Pois não! Tá! a sua homônima “oh!”, que exprime admiração, alegria,
Repulsa ou Desaprovação: Credo! Ih! Francamente! tristeza, etc. Faz-se uma pausa depois do “oh!” exclamativo
Essa não! Chega! Basta! e não a fazemos depois do “ó” vocativo. Por exemplo:
Desejo ou Intenção: Pudera! Tomara! Oxalá! Queira “Ó natureza! ó mãe piedosa e pura!” (Olavo Bilac)
Deus! Oh! a jornada negra!” (Olavo Bilac)
Desculpa: Perdão!
Dor ou Tristeza: Ai! Ui! Ai de mim! Que pena! Fontes de pesquisa:
Dúvida ou Incredulidade: Que nada! Qual o quê! http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf89.
Espanto ou Admiração: Oh! Ah! Uai! Puxa! Céus! Quê! php
Caramba! Opa! Nossa! Hein? Cruz! Putz! SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
Impaciência ou Contrariedade: Hum! Raios! Puxa! Pô! coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Ora! Português – Literatura, Produção de Textos & Gramática
Pedido de Auxílio: Socorro! Aqui! Piedade! – volume único / Samira Yousseff Campedelli, Jésus Barbosa
Saudação, Chamamento ou Invocação: Salve! Viva! Souza. – 3. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2002.
Adeus! Olá! Alô! Ei! Tchau! Psiu! Socorro! Valha-me, Deus! Numeral
Silêncio: Psiu! Silêncio!
Numeral é a palavra variável que indica quantidade
Terror ou Medo: Credo! Cruzes! Minha nossa!
numérica ou ordem; expressa a quantidade exata de pes-
soas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa determi-
* Saiba que: As interjeições são palavras invariáveis,
nada sequência.
isto é, não sofrem variação em gênero, número e grau
como os nomes, nem de número, pessoa, tempo, modo,
* Note bem: os numerais traduzem, em palavras, o que
aspecto e voz como os verbos. No entanto, em uso espe-
os números indicam em relação aos seres. Assim, quando
cífico, algumas interjeições sofrem variação em grau. Não
se trata de um processo natural desta classe de palavra, a expressão é colocada em números (1, 1.º, 1/3, etc.) não se
mas tão só uma variação que a linguagem afetiva permite. trata de numerais, mas sim de algarismos.
Exemplos: oizinho, bravíssimo, até loguinho. Além dos numerais mais conhecidos, já que refletem a
ideia expressa pelos números, existem mais algumas pala-
Locução Interjetiva vras consideradas numerais porque denotam quantidade,
proporção ou ordenação. São alguns exemplos: década,
Ocorre quando duas ou mais palavras formam uma dúzia, par, ambos(as), novena.
expressão com sentido de interjeição: Ora bolas!, Virgem
Maria!, Meu Deus!, Ó de casa!, Ai de mim!, Graças a Deus! Classificação dos Numerais
Toda frase mais ou menos breve dita em tom exclama-
tivo torna-se uma locução interjetiva, dispensando análise - Cardinais: indicam quantidade exata ou determina-
dos termos que a compõem: Macacos me mordam!, Valha- da de seres: um, dois, cem mil, etc. Alguns cardinais têm
me Deus!, Quem me dera! sentido coletivo, como por exemplo: século, par, dúzia, dé-
cada, bimestre.
* Observações:
1) As interjeições são como frases resumidas, sintéticas. - Ordinais: indicam a ordem, a posição que alguém ou
Por exemplo: alguma coisa ocupa numa determinada sequência: primei-
Ué! (= Eu não esperava por essa!) ro, segundo, centésimo, etc.
Perdão! (= Peço-lhe que me desculpe.)
* Observação importante:
2) Além do contexto, o que caracteriza a interjeição é As palavras anterior, posterior, último, antepenúltimo,
o seu tom exclamativo; por isso, palavras de outras classes final e penúltimo também indicam posição dos seres, mas
gramaticais podem aparecer como interjeições. Por exem- são classificadas como adjetivos, não ordinais.
plo:
Viva! Basta! (Verbos) - Fracionários: indicam parte de uma quantidade, ou
Fora! Francamente! (Advérbios) seja, uma divisão dos seres: meio, terço, dois quintos, etc.

© n0UR 15
LÍNGUA PORTUGUESA

- Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação - Para designar papas, reis, imperadores, séculos e par-
dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi au- tes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até
mentada: dobro, triplo, quíntuplo, etc. décimo e, a partir daí, os cardinais, desde que o numeral
venha depois do substantivo;
Flexão dos numerais
Ordinais Cardinais
Os numerais cardinais que variam em gênero são um/
uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/du- João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze)
zentas em diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatro- D. Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis)
centas, etc. Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, variam
em número: milhões, bilhões, trilhões. Os demais cardinais Ato II (segundo) Capítulo XX (vinte)
são invariáveis. Século VIII (oitavo) Século XX (vinte)
Canto IX (nono) João XXIII ( vinte e três)
Os numerais ordinais variam em gênero e número:

- Se o numeral aparece antes do substantivo, será lido


primeiro segundo milésimo como ordinal: XXX Feira do Bordado. (trigésima)
primeira segunda milésima
** Dica: Ordinal lembra ordem. Memorize assim, por

primeiros segundos milésimos associação. Ficará mais fácil!


primeiras segundas milésimas - Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o
ordinal até nono e o cardinal de dez em diante:

Os numerais multiplicativos são invariáveis quando


atuam em funções substantivas: Fizeram o dobro do esforço Artigo 1.° (primeiro) Artigo 10 (dez)
e conseguiram o triplo de produção. Artigo 9.° (nono) Artigo 21 (vinte e um)
Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais
flexionam-se em gênero e número: Teve de tomar doses tri- - Ambos/ambas = numeral dual, porque sempre se
plas do medicamento. refere a dois seres. Significam “um e outro”, “os dois” (ou
Os numerais fracionários flexionam-se em gênero e “uma e outra”, “as duas”) e são largamente empregados
número. Observe: um terço/dois terços, uma terça parte/ para retomar pares de seres aos quais já se fez referência.
duas terças partes. Sua utilização exige a presença do artigo posposto: Ambos
Os numerais coletivos flexionam-se em número: uma os concursos realizarão suas provas no mesmo dia. O arti-
dúzia, um milheiro, duas dúzias, dois milheiros. go só é dispensado caso haja um pronome demonstrativo:
É comum na linguagem coloquial a indicação de grau Ambos esses ministros falarão à imprensa.
nos numerais, traduzindo afetividade ou especialização de
sentido. É o que ocorre em frases como: Função sintática do Numeral
“Me empresta duzentinho...”
É artigo de primeiríssima qualidade! O numeral tem mais de uma função sintática:
O time está arriscado por ter caído na segundona. (= - se na oração analisada seu papel é de adjetivo, o
segunda divisão de futebol) numeral assumirá a função de adjunto adnominal; se fizer
papel de substantivo, pode ter a função de sujeito, objeto
Emprego e Leitura dos Numerais direto ou indireto.
- Os numerais são escritos em conjunto de três alga- Visitamos cinco casas, mas só gostamos de duas.
rismos, contados da direita para a esquerda, em forma de Objeto direto = cinco casas
centenas, dezenas e unidades, tendo cada conjunto uma Núcleo do objeto direto = casas
separação através de ponto ou espaço correspondente a Adjunto adnominal = cinco
um ponto: 8.234.456 ou 8 234 456. Objeto indireto = de duas
- Em sentido figurado, usa-se o numeral para indicar
Núcleo do objeto indireto = duas
exagero intencional, constituindo a figura de linguagem
conhecida como hipérbole: Já li esse texto mil vezes.
- No português contemporâneo, não se usa a conjun-
ção “e” após “mil”, seguido de centena:
Nasci em mil novecentos e noventa e dois.
Seu salário será de mil quinhentos e cinquenta reais.

* Mas, se a centena começa por “zero” ou termina por


dois zeros, usa-se o “e”:
Seu salário será de mil e quinhentos reais. (R$1.500,00)
Gastamos mil e quarenta reais. (R$1.040,00)

16
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Quadro de alguns numerais

Cardinais Ordinais Multiplicativos Fracionários


um primeiro - -
dois segundo dobro, duplo meio
três terceiro triplo, tríplice terço
quatro quarto quádruplo quarto
cinco quinto quíntuplo quinto
seis sexto sêxtuplo sexto
sete sétimo sétuplo sétimo

oito oitavo óctuplo oitavo


nove nono nônuplo nono
dez décimo décuplo décimo
onze décimo primeiro - onze avos
doze décimo segundo - doze avos
treze décimo terceiro - treze avos
catorze décimo quarto - catorze avos
quinze décimo quinto - quinze avos
dezesseis décimo sexto - dezesseis avos
dezessete décimo sétimo -
dezessete avos
dezoito décimo oitavo - dezoito avos
dezenove décimo nono - dezenove avos
vinte vigésimo - vinte avos
trinta trigésimo - trinta avos
quarenta quadragésimo - quarenta avos
cinqüenta quinquagésimo - cinquenta avos
sessenta sexagésimo - sessenta avos
setenta septuagésimo - setenta avos
oitenta octogésimo - oitenta avos
noventa nonagésimo - noventa avos
cem centésimo cêntuplo centésimo
duzentos ducentésimo - ducentésimo
trezentos trecentésimo - trecentésimo
quatrocentos quadringentésimo - quadringentésimo
quinhentos quingentésimo - quingentésimo
seiscentos sexcentésimo - sexcentésimo
setecentos septingentésimo - septingentésimo
oitocentos octingentésimo - octingentésimo
novecentos nongentésimo
ou noningentésimo - nongentésimo
mil milésimo - milésimo
milhão milionésimo - milionésimo
bilhão bilionésimo - bilionésimo

® SUS 17
LÍNGUA PORTUGUESA

fontes de pesquisa: Dicas sobre preposição


http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf40.
php - O “a” pode funcionar como preposição, pronome
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac- pessoal oblíquo e artigo. Como distingui-los? Caso o “a”
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. seja um artigo, virá precedendo um substantivo, servindo
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere- para determiná-lo como um substantivo singular e femi-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: nino.
Saraiva, 2010. A matéria que estudei é fácil!
Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. - Quando é preposição, além de ser invariável, liga dois
Preposição termos e estabelece relação de subordinação entre eles.
Preposição é uma palavra invariável que serve para Irei à festa sozinha.
ligar termos ou orações. Quando esta ligação acontece, Entregamos a flor à professora!
normalmente há uma subordinação do segundo termo em *o primeiro “a” é artigo; o segundo, preposição.
relação ao primeiro. As preposições são muito importantes
na estrutura da língua, pois estabelecem a coesão textual - Se for pronome pessoal oblíquo estará ocupando o
e possuem valores semânticos indispensáveis para a com- lugar e/ou a função de um substantivo.
preensão do texto. Nós trouxemos a apostila. = Nós a trouxemos.

Tipos de Preposição Relações semânticas (= de sentido) estabelecidas


por meio das preposições:
1. Preposições essenciais: palavras que atuam exclusi-
vamente como preposições: a, ante, perante, após, até, com, Destino = Irei a Salvador.
contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre, trás, Modo = Saiu aos prantos.
Lugar = Sempre a seu lado.
atrás de, dentro de, para com.
Assunto = Falemos sobre futebol.
Tempo = Chegarei em instantes.
2. Preposições acidentais: palavras de outras classes
Causa = Chorei de saudade.
gramaticais que podem atuar como preposições, ou seja,
Fim ou finalidade = Vim para ficar.
formadas por uma derivação imprópria: como, durante, ex-
Instrumento = Escreveu a lápis.
ceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão, visto.
Posse = Vi as roupas da mamãe.
Autoria = livro de Machado de Assis
3. Locuções prepositivas: duas ou mais palavras va-
Companhia = Estarei com ele amanhã.
lendo como uma preposição, sendo que a última palavra é Matéria = copo de cristal.
uma (preposição): abaixo de, acerca de, acima de, ao lado Meio = passeio de barco.
de, a respeito de, de acordo com, em cima de, embaixo de, Origem = Nós somos do Nordeste.
em frente a, ao redor de, graças a, junto a, com, perto de, por Conteúdo = frascos de perfume.
causa de, por cima de, por trás de. Oposição = Esse movimento é contra o que eu penso.
Preço = Essa roupa sai por cinquenta reais.
A preposição é invariável, no entanto pode unir-se a
outras palavras e, assim, estabelecer concordância em gê- * Quanto à preposição “trás”: não se usa senão nas lo-
nero ou em número. Ex: por + o = pelo por + a = pela. cuções adverbiais (para trás ou por trás) e na locução pre-
positiva por trás de.
* Essa concordância não é característica da preposição,
mas das palavras às quais ela se une. Fontes de pesquisa:
Esse processo de junção de uma preposição com outra http://www.infoescola.com/portugues/preposicao/
palavra pode se dar a partir dos processos de: SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
1. Combinação: união da preposição “a” com o artigo Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
“o”(s), ou com o advérbio “onde”: ao, aonde, aos. Os vocá- ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
bulos não sofrem alteração. Saraiva, 2010.
2. Contração: união de uma preposição com outra pa- Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
lavra, ocorrendo perda ou transformação de fonema: de + ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
o = do, em + a = na, per + os = pelos, de + aquele = da- Pronome
quele, em + isso = nisso. Pronome é a palavra variável que substitui ou acom-
3. Crase: é a fusão de vogais idênticas: à (“a” prepo- panha um substantivo (nome), qualificando-o de alguma
sição + “a” artigo), àquilo (“a” preposição + 1.ª vogal do forma.
pronome “aquilo”). O homem julga que é superior à natureza, por isso o
homem destrói a natureza...

18
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

Utilizando pronomes, teremos: Pronome Reto


O homem julga que é superior à natureza, por isso ele
a destrói... Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na senten-
Ficou melhor, sem a repetição desnecessária de termos ça, exerce a função de sujeito: Nós lhe ofertamos flores.
(homem e natureza).
Os pronomes retos apresentam flexão de número, gê-
Grande parte dos pronomes não possuem significados nero (apenas na 3.ª pessoa) e pessoa, sendo essa última a
fixos, isto é, essas palavras só adquirem significação dentro principal flexão, uma vez que marca a pessoa do discurso.
de um contexto, o qual nos permite recuperar a referên- Dessa forma, o quadro dos pronomes retos é assim confi-
cia exata daquilo que está sendo colocado por meio dos gurado:
pronomes no ato da comunicação. Com exceção dos pro-
nomes interrogativos e indefinidos, os demais pronomes - 1.ª pessoa do singular: eu
têm por função principal apontar para as pessoas do dis- - 2.ª pessoa do singular: tu
curso ou a elas se relacionar, indicando-lhes sua situação - 3.ª pessoa do singular: ele, ela
no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, - 1.ª pessoa do plural: nós
- 2.ª pessoa do plural: vós
os pronomes apresentam uma forma específica para cada
- 3.ª pessoa do plural: eles, elas
pessoa do discurso.
* Atenção: esses pronomes não costumam ser usa-
Minha carteira estava vazia quando eu fui assaltada. dos como complementos verbais na língua-padrão. Frases
[minha/eu: pronomes de 1.ª pessoa = aquele que fala] como “Vi ele na rua”, “Encontrei ela na praça”, “Trouxeram
Tua carteira estava vazia quando tu foste assaltada? eu até aqui”, comuns na língua oral cotidiana, devem ser
[tua/tu: pronomes de 2.ª pessoa = aquele a quem se evitadas na língua formal escrita ou falada. Na língua for-
fala] mal, devem ser usados os pronomes oblíquos correspon-
A carteira dela estava vazia quando ela foi assaltada. dentes: “Vi-o na rua”, “Encontrei-a na praça”, “Trouxeram-
[dela/ela: pronomes de 3.ª pessoa = aquele de quem me até aqui”.
se fala]
* Observação: frequentemente observamos a omissão
Em termos morfológicos, os pronomes são palavras do pronome reto em Língua Portuguesa. Isso se dá porque
variáveis em gênero (masculino ou feminino) e em núme- as próprias formas verbais marcam, através de suas desi-
ro (singular ou plural). Assim, espera-se que a referência nências, as pessoas do verbo indicadas pelo pronome reto:
através do pronome seja coerente em termos de gênero Fizemos boa viagem. (Nós)
e número (fenômeno da concordância) com o seu objeto,
mesmo quando este se apresenta ausente no enunciado. Pronome Oblíquo

Fala-se de Roberta. Ele quer participar do desfile da nos- Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na sen-
sa escola neste ano. tença, exerce a função de complemento verbal (objeto
[nossa: pronome que qualifica “escola” = concordância direto ou indireto): Ofertaram-nos flores. (objeto indireto)
adequada]
[neste: pronome que determina “ano” = concordância * Observação: o pronome oblíquo é uma forma va-
adequada] riante do pronome pessoal do caso reto. Essa variação in-
[ele: pronome que faz referência à “Roberta” = concor- dica a função diversa que eles desempenham na oração:
dância inadequada] pronome reto marca o sujeito da oração; pronome oblíquo
marca o complemento da oração.
Os pronomes oblíquos sofrem variação de acordo com
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos,
a acentuação tônica que possuem, podendo ser átonos ou
demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.
tônicos.
Pronomes Pessoais Pronome Oblíquo Átono
São aqueles que substituem os substantivos, indicando São chamados átonos os pronomes oblíquos que não
diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve são precedidos de preposição. Possuem acentuação tônica
assume os pronomes “eu” ou “nós”; usa-se os pronomes fraca: Ele me deu um presente.
“tu”, “vós”, “você” ou “vocês” para designar a quem se di- Tabela dos pronomes oblíquos átonos
rige, e “ele”, “ela”, “eles” ou “elas” para fazer referência à - 1.ª pessoa do singular (eu): me
pessoa ou às pessoas de quem se fala. - 2.ª pessoa do singular (tu): te
Os pronomes pessoais variam de acordo com as fun- - 3.ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe
ções que exercem nas orações, podendo ser do caso reto - 1.ª pessoa do plural (nós): nos
ou do caso oblíquo. - 2.ª pessoa do plural (vós): vos
- 3.ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes

© n0UR 19
LÍNGUA PORTUGUESA

* Observações: - As preposições essenciais introduzem sempre prono-


- O “lhe” é o único pronome oblíquo átono que já se mes pessoais do caso oblíquo e nunca pronome do caso
apresenta na forma contraída, ou seja, houve a união en- reto. Nos contextos interlocutivos que exigem o uso da
tre o pronome “o” ou “a” e preposição “a” ou “para”. Por língua formal, os pronomes costumam ser usados desta
acompanhar diretamente uma preposição, o pronome forma:
“lhe” exerce sempre a função de objeto indireto na oração. Não há mais nada entre mim e ti.
Os pronomes me, te, nos e vos podem tanto ser objetos Não se comprovou qualquer ligação entre ti e ela.
diretos como objetos indiretos. Não há nenhuma acusação contra mim.
Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como Não vá sem mim.
objetos diretos.
* Atenção: Há construções em que a preposição, ape-
- Os pronomes me, te, lhe, nos, vos e lhes podem com- sar de surgir anteposta a um pronome, serve para introdu-
binar-se com os pronomes o, os, a, as, dando origem a for- zir uma oração cujo verbo está no infinitivo. Nesses casos,
mas como mo, mos, ma, mas; to, tos, ta, tas; lho, lhos, lha, o verbo pode ter sujeito expresso; se esse sujeito for um
lhas; no-lo, no-los, no-la, no-las, vo-lo, vo-los, vo-la, vo-las. pronome, deverá ser do caso reto.
Observe o uso dessas formas nos exemplos que seguem: Trouxeram vários vestidos para eu experimentar.
Trouxeste o pacote?

Não vá sem eu mandar.


Sim, entreguei-to ainda há pouco.
Não contaram a novidade a vocês? * A frase: “Foi fácil para mim resolver aquela questão!”
Não, no-la contaram. está correta, já que “para mim” é complemento de “fácil”.
A ordem direta seria: Resolver aquela questão foi fácil para
No Brasil, essas combinações não são usadas; até mes- mim!
mo na língua literária atual, seu emprego é muito raro.
- A combinação da preposição “com” e alguns prono-
* Atenção: Os pronomes o, os, a, as assumem formas mes originou as formas especiais comigo, contigo, consigo,
especiais depois de certas terminações verbais.
conosco e convosco. Tais pronomes oblíquos tônicos fre-
- Quando o verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome
quentemente exercem a função de adjunto adverbial de
assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que a
companhia.
terminação verbal é suprimida. Por exemplo:
Ele carregava o documento consigo.
fiz + o = fi-lo
fazeis + o = fazei-lo
- A preposição “até” exige as formas oblíquas tônicas:
dizer + a = dizê-la
Ela veio até mim, mas nada falou.
Mas, se “até” for palavra denotativa (com o sentido de)
- Quando o verbo termina em som nasal, o pronome
assume as formas no, nos, na, nas. Por exemplo: inclusão, usaremos as formas retas:
viram + o: viram-no Todos foram bem na prova, até eu! (=inclusive eu)
repõe + os = repõe-nos
retém + a: retém-na - As formas “conosco” e “convosco” são substituídas
tem + as = tem-nas por “com nós” e “com vós” quando os pronomes pessoais
são reforçados por palavras como outros, mesmos, próprios,
Pronome Oblíquo Tônico todos, ambos ou algum numeral.
Você terá de viajar com nós todos.
Os pronomes oblíquos tônicos são sempre precedidos Estávamos com vós outros quando chegaram as más
por preposições, em geral as preposições a, para, de e com. notícias.
Por esse motivo, os pronomes tônicos exercem a função Ele disse que iria com nós três.
de objeto indireto da oração. Possuem acentuação tônica
forte. Pronome Reflexivo
Quadro dos pronomes oblíquos tônicos:
- 1.ª pessoa do singular (eu): mim, comigo São pronomes pessoais oblíquos que, embora funcio-
- 2.ª pessoa do singular (tu): ti, contigo nem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito
- 3.ª pessoa do singular (ele, ela): si, consigo, ele, ela da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação
- 1.ª pessoa do plural (nós): nós, conosco expressa pelo verbo.
- 2.ª pessoa do plural (vós): vós, convosco Quadro dos pronomes reflexivos:
- 3.ª pessoa do plural (eles, elas): si, consigo, eles, elas - 1.ª pessoa do singular (eu): me, mim.
Eu não me lembro disso.
Observe que as únicas formas próprias do pronome tô-
nico são a primeira pessoa (mim) e segunda pessoa (ti). As - 2.ª pessoa do singular (tu): te, ti.
demais repetem a forma do pronome pessoal do caso reto. Conhece a ti mesmo.

20
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

- 3.ª pessoa do singular (ele, ela): se, si, consigo. * Observações:


Guilherme já se preparou. * Vossa Excelência X Sua Excelência: os pronomes de
Ela deu a si um presente. tratamento que possuem “Vossa(s)” são empregados em
Antônio conversou consigo mesmo. relação à pessoa com quem falamos: Espero que V. Ex.ª, Se-
nhor Ministro, compareça a este encontro.
- 1.ª pessoa do plural (nós): nos.

Lavamo-nos no rio. ** Emprega-se “Sua (s)” quando se fala a respeito


da pessoa: Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua
- 2.ª pessoa do plural (vós): vos. Excelência, o Senhor Presidente da República, agiu com pro-
Vós vos beneficiastes com esta conquista. priedade.

- 3.ª pessoa do plural (eles, elas): se, si, consigo. - Os pronomes de tratamento representam uma for-
Eles se conheceram. ma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao
Elas deram a si um dia de folga. tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo,
estamos nos endereçando à excelência que esse deputado
* O pronome é reflexivo quando se refere à mesma supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa.
pessoa do pronome subjetivo (sujeito): Eu me arrumei e saí.
** É pronome recíproco quando indica reciprocidade - 3.ª pessoa: embora os pronomes de tratamento diri-
de ação: jam-se à 2.ª pessoa, toda a concordância deve ser feita
Nós nos amamos. com a 3.ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessi-
Olhamo-nos calados. vos e os pronomes oblíquos empregados em relação a eles
devem ficar na 3.ª pessoa.
Pronomes de Tratamento Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas pro-
messas, para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos.
São pronomes utilizados no tratamento formal, ceri-
- Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou
monioso. Apesar de indicarem nosso interlocutor (portan-
nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar, ao longo
to, a segunda pessoa), utilizam o verbo na terceira pes-
do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente.
soa. Alguns exemplos:
Assim, por exemplo, se começamos a chamar alguém de
Vossa Alteza (V. A.) = príncipes, duques
“você”, não poderemos usar “te” ou “teu”. O uso correto
Vossa Eminência (V. E.ma) = cardeais
exigirá, ainda, verbo na terceira pessoa.
Vossa Reverendíssima (V. Ver.ma) = sacerdotes e religio-
sos em geral
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos
Vossa Excelência (V. Ex.ª) = oficiais de patente superior
teus cabelos. (errado)
à de coronel, senadores, deputados, embaixadores, profes-
sores de curso superior, ministros de Estado e de Tribunais, Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos
governadores, secretários de Estado, presidente da Repú- seus cabelos. (correto) = terceira pessoa do singular
blica (sempre por extenso) ou
Vossa Magnificência (V. Mag.ª) = reitores de universi-
dades Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos
Vossa Majestade (V. M.) = reis, rainhas e imperadores teus cabelos. (correto) = segunda pessoa do singular
Vossa Senhoria (V. S.a) = comerciantes em geral, oficiais
até a patente de coronel, chefes de seção e funcionários de Pronomes Possessivos
igual categoria São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical
Vossa Meritíssima (sempre por extenso) = para juízes (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo
de direito (coisa possuída).
Vossa Santidade (sempre por extenso) = tratamento Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do
cerimonioso singular)
Vossa Onipotência (sempre por extenso) = Deus
NÚMERO PESSOA PRONOME
Também são pronomes de tratamento o senhor, a se-

nhora e você, vocês. “O senhor” e “a senhora” são empre- singular primeira meu(s), minha(s)
gados no tratamento cerimonioso; “você” e “vocês”, no tra- singular segunda teu(s), tua(s)
tamento familiar. Você e vocês são largamente empregados

singular terceira seu(s), sua(s)


no português do Brasil; em algumas regiões, a forma tu é

de uso frequente; em outras, pouco empregada. Já a forma plural primeira nosso(s), nossa(s)
vós tem uso restrito à linguagem litúrgica, ultraformal ou plural segunda vosso(s), vossa(s)
literária.

plural terceira seu(s), sua(s)

® SUS 21
LÍNGUA PORTUGUESA

* Note que: A forma do possessivo depende da pessoa *Em relação ao tempo:


gramatical a que se refere; o gênero e o número concordam - Este(s), esta(s) e isto = indicam o tempo presente em
com o objeto possuído: Ele trouxe seu apoio e sua contribui- relação à pessoa que fala:
ção naquele momento difícil. Esta manhã farei a prova do concurso!

* Observações: - Esse(s), essa(s) e isso = indicam o tempo passado, po-


- A forma “seu” não é um possessivo quando resultar rém relativamente próximo à época em que se situa a pes-
da alteração fonética da palavra senhor: Muito obrigado, soa que fala:
seu José. Essa noite dormi mal; só pensava no concurso!

- Aquele(s), aquela(s) e aquilo = indicam um afasta-


- Os pronomes possessivos nem sempre indicam pos-
mento no tempo, referido de modo vago ou como tempo
se. Podem ter outros empregos, como:
remoto:
a) indicar afetividade: Não faça isso, minha filha. Naquele tempo, os professores eram valorizados.
b) indicar cálculo aproximado: Ele já deve ter seus 40 *Em relação ao falado ou escrito (ou ao que se fala-
anos. rá ou escreverá):
- Este(s), esta(s) e isto = empregados quando se quer
c) atribuir valor indefinido ao substantivo: Marisa tem fazer referência a alguma coisa sobre a qual ainda se falará:
lá seus defeitos, mas eu gosto muito dela. Serão estes os conteúdos da prova: análise sintática, or-
tografia, concordância.
- Em frases onde se usam pronomes de tratamento,
o pronome possessivo fica na 3.ª pessoa: Vossa Excelência - Esse(s), essa(s) e isso = utilizados quando se pretende
trouxe sua mensagem? fazer referência a alguma coisa sobre a qual já se falou:
Sua aprovação no concurso, isso é o que mais deseja-
- Referindo-se a mais de um substantivo, o possessi- mos!
vo concorda com o mais próximo: Trouxe-me seus livros e
anotações. - Este e aquele são empregados quando se quer fa-
zer referência a termos já mencionados; aquele se refere
ao termo referido em primeiro lugar e este para o referido
- Em algumas construções, os pronomes pessoais oblí-
por último:
quos átonos assumem valor de possessivo: Vou seguir-lhe
os passos. (= Vou seguir seus passos) Domingo, no Pacaembu, jogarão Palmeiras e São Paulo;
este está mais bem colocado que aquele. (= este [São Paulo],
- O adjetivo “respectivo” equivale a “devido, seu, pró- aquele [Palmeiras])
prio”, por isso não se deve usar “seus” ao utilizá-lo, para ou
que não ocorra redundância: Coloque tudo nos respectivos
lugares. Domingo, no Pacaembu, jogarão Palmeiras e São Paulo;
aquele está mais bem colocado que este. (= este [São Paulo],
Pronomes Demonstrativos aquele [Palmeiras])

São utilizados para explicitar a posição de certa palavra - Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou
em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ser invariáveis, observe:
de espaço, de tempo ou em relação ao discurso. Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aque-
la(s).
*Em relação ao espaço: Invariáveis: isto, isso, aquilo.
- Este(s), esta(s) e isto = indicam o que está perto da
* Também aparecem como pronomes demonstrativos:
pessoa que fala:
- o(s), a(s): quando estiverem antecedendo o “que” e
Este material é meu.
puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo.
Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.)
- Esse(s), essa(s) e isso = indicam o que está perto da Essa rua não é a que te indiquei. (não é aquela que te
pessoa com quem se fala: indiquei.)
Esse material em sua carteira é seu?
- mesmo(s), mesma(s), próprio(s), própria(s): variam em
- Aquele(s), aquela(s) e aquilo = indicam o que está dis- gênero quando têm caráter reforçativo:
tante tanto da pessoa que fala como da pessoa com quem Estas são as mesmas pessoas que o procuraram ontem.
se fala: Eu mesma refiz os exercícios.
Aquele material não é nosso. Elas mesmas fizeram isso.
Vejam aquele prédio! Eles próprios cozinharam.
Os próprios alunos resolveram o problema.

22
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

- semelhante(s): Não tenha semelhante atitude. Os pronomes indefinidos podem ser divididos em va-
riáveis e invariáveis. Observe:
- tal, tais: Tal absurdo eu não comenteria.
Variáveis = algum, nenhum, todo, muito, pouco, vário,
* Note que: tanto, outro, quanto, alguma, nenhuma, toda, muita, pouca,
- Em frases como: O referido deputado e o Dr. Alcides vária, tanta, outra, quanta, qualquer, quaisquer*, alguns, ne-
eram amigos íntimos; aquele casado, solteiro este. (ou en- nhuns, todos, muitos, poucos, vários, tantos, outros, quantos,
tão: este solteiro, aquele casado) - este se refere à pessoa algumas, nenhumas, todas, muitas, poucas, várias, tantas,
mencionada em último lugar; aquele, à mencionada em outras, quantas.
primeiro lugar.
Invariáveis = alguém, ninguém, outrem, tudo, nada,
- O pronome demonstrativo tal pode ter conotação algo, cada.
irônica: A menina foi a tal que ameaçou o professor?
*
Qualquer é composto de qual + quer (do verbo que-
- Pode ocorrer a contração das preposições a, de, em rer), por isso seu plural é quaisquer (única palavra cujo plu-
com pronome demonstrativo: àquele, àquela, deste, desta, ral é feito em seu interior).
disso, nisso, no, etc: Não acreditei no que estava vendo. (no
= naquilo) - Todo e toda no singular e junto de artigo significa
inteiro; sem artigo, equivale a qualquer ou a todas as:
Pronomes Indefinidos Toda a cidade está enfeitada. (= a cidade inteira)
Toda cidade está enfeitada. (= todas as cidades)
São palavras que se referem à 3.ª pessoa do discurso, Trabalho todo o dia. (= o dia inteiro)
dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quan- Trabalho todo dia. (= todos os dias)
tidade indeterminada.
Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém São locuções pronominais indefinidas: cada qual,
-plantadas. cada um, qualquer um, quantos quer (que), quem quer (que),
seja quem for, seja qual for, todo aquele (que), tal qual (=
Não é difícil perceber que “alguém” indica uma pessoa
certo), tal e qual, tal ou qual, um ou outro, uma ou outra, etc.
de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma
Cada um escolheu o vinho desejado.
imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser hu-
mano que seguramente existe, mas cuja identidade é des-
Indefinidos Sistemáticos
conhecida ou não se quer revelar. Classificam-se em:
Ao observar atentamente os pronomes indefinidos,
- Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lu-
percebemos que existem alguns grupos que criam oposi-
gar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase.
São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, nin- ção de sentido. É o caso de: algum/alguém/algo, que têm
guém, outrem, quem, tudo. sentido afirmativo, e nenhum/ninguém/nada, que têm
sentido negativo; todo/tudo, que indicam uma totalidade
Algo o incomoda? afirmativa, e nenhum/nada, que indicam uma totalidade
Quem avisa amigo é. negativa; alguém/ninguém, que se referem à pessoa, e
algo/nada, que se referem à coisa; certo, que particulariza,
- Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser e qualquer, que generaliza.
expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade Essas oposições de sentido são muito importantes na
aproximada. São eles: cada, certo(s), certa(s). construção de frases e textos coerentes, pois delas muitas
vezes dependem a solidez e a consistência dos argumen-
Cada povo tem seus costumes. tos expostos. Observe nas frases seguintes a força que os
Certas pessoas exercem várias profissões. pronomes indefinidos destacados imprimem às afirmações
de que fazem parte:
* Note que: Ora são pronomes indefinidos substanti- Nada do que tem sido feito produziu qualquer resultado
vos, ora pronomes indefinidos adjetivos: prático.
algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), Certas pessoas conseguem perceber sutilezas: não são
demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, pessoas quaisquer.
nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer,
quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), *Nenhum é contração de nem um, forma mais enfática,
tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias. que se refere à unidade. Repare:
Nenhum candidato foi aprovado.
Menos palavras e mais ações. Nem um candidato foi aprovado. (um, nesse caso, é nu-
Alguns se contentam pouco. meral)

® SUS 23
LÍNGUA PORTUGUESA

Pronomes Relativos - O pronome “cujo”: exprime posse; não concorda com


o seu antecedente (o ser possuidor), mas com o conse-
São aqueles que representam nomes já mencionados quente (o ser possuído, com o qual concorda em gênero
anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem e número); não se usa artigo depois deste pronome; “cujo”
as orações subordinadas adjetivas. equivale a do qual, da qual, dos quais, das quais.
O racismo é um sistema que afirma a superioridade de Existem pessoas cujas ações são nobres.
um grupo racial sobre outros. (antecedente) (consequente)

(afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros


= oração subordinada adjetiva). *interpretação do pronome “cujo” na frase acima: ações
das pessoas. É como se lêssemos “de trás para frente”. Ou-
O pronome relativo “que” refere-se à palavra “sistema” tro exemplo:
e introduz uma oração subordinada. Diz-se que a palavra Comprei o livro cujo autor é famoso. (= autor do livro)
“sistema” é antecedente do pronome relativo que.
O antecedente do pronome relativo pode ser o prono- ** se o verbo exigir preposição, esta virá antes do pro-
me demonstrativo o, a, os, as. nome:
Não sei o que você está querendo dizer. O autor, a cujo livro você se referiu, está aqui! (referiu-
Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem se a)
expresso.
Quem casa, quer casa. - “Quanto” é pronome relativo quando tem por an-
tecedente um pronome indefinido: tanto (ou variações) e
Observe: tudo:
Pronomes relativos variáveis = o qual, cujo, quanto, os Emprestei tantos quantos foram necessários.
quais, cujos, quantos, a qual, cuja, quanta, as quais, cujas, (antecedente)

quantas. Ele fez tudo quanto havia falado.


Pronomes relativos invariáveis = quem, que, onde. (antecedente)

Note que: - O pronome “quem” se refere a pessoas e vem sem-


- O pronome “que” é o relativo de mais largo emprego, pre precedido de preposição.
sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser subs- É um professor a quem muito devemos.

tituído por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu (preposição)

antecedente for um substantivo.


O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção. (= o qual) - “Onde”, como pronome relativo, sempre possui an-
A cantora que acabou de se apresentar é péssima. (= a tecedente e só pode ser utilizado na indicação de lugar: A
qual) casa onde morava foi assaltada.
Os trabalhos que eu fiz referem-se à corrupção. (= os
quais) - Na indicação de tempo, deve-se empregar quando
As cantoras que se apresentaram eram péssimas. (= as ou em que.
quais) Sinto saudades da época em que (quando) morávamos
no exterior.
- O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente
pronomes relativos, por isso são utilizados didaticamente - Podem ser utilizadas como pronomes relativos as pa-
para verificar se palavras como “que”, “quem”, “onde” (que lavras:
podem ter várias classificações) são pronomes relativos. To- - como (= pelo qual) – desde que precedida das pala-
dos eles são usados com referência à pessoa ou coisa por vras modo, maneira ou forma:
motivo de clareza ou depois de determinadas preposições: Não me parece correto o modo como você agiu semana
Regressando de São Paulo, visitei o sítio de minha tia, o qual passada.
me deixou encantado. O uso de “que”, neste caso, geraria
ambiguidade. Veja: Regressando de São Paulo, visitei o sítio - quando (= em que) – desde que tenha como antece-
de minha tia, que me deixou encantado (quem me deixou dente um nome que dê ideia de tempo:
encantado: o sítio ou minha tia?). Bons eram os tempos quando podíamos jogar videoga-
Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas me.
dúvidas? (com preposições de duas ou mais sílabas utiliza-
se o qual / a qual) - Os pronomes relativos permitem reunir duas orações
numa só frase.
- O relativo “que” às vezes equivale a o que, coisa que, e O futebol é um esporte. / O povo gosta muito deste es-
se refere a uma oração: Não chegou a ser padre, mas deixou porte.
de ser poeta, que era a sua vocação natural. = O futebol é um esporte de que o povo gosta muito.

24
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

- Numa série de orações adjetivas coordenadas, pode -lugares: Alemanha, Portugal


ocorrer a elipse do relativo “que”: A sala estava cheia de -sentimentos: amor, saudade
gente que conversava, (que) ria, observava. -estados: alegria, tristeza
-qualidades: honestidade, sinceridade...
Pronomes Interrogativos -ações: corrida, pescaria...

São usados na formulação de perguntas, sejam elas di- Morfossintaxe do substantivo


retas ou indiretas. Assim como os pronomes indefinidos,
referem-se à 3.ª pessoa do discurso de modo impreciso. Nas orações, geralmente o substantivo exerce funções
São pronomes interrogativos: que, quem, qual (e variações), diretamente relacionadas com o verbo: atua como núcleo
quanto (e variações). do sujeito, dos complementos verbais (objeto direto ou
Com quem andas?
indireto) e do agente da passiva, podendo, ainda, funcio-
Qual seu nome?
nar como núcleo do complemento nominal ou do aposto,
Diz-me com quem andas, que te direi quem és.
como núcleo do predicativo do sujeito, do objeto ou como
Sobre os pronomes: núcleo do vocativo. Também encontramos substantivos
como núcleos de adjuntos adnominais e de adjuntos ad-
O pronome pessoal é do caso reto quando tem função verbiais - quando essas funções são desempenhadas por
de sujeito na frase. O pronome pessoal é do caso oblíquo grupos de palavras.
quando desempenha função de complemento.
1. Eu não sei essa matéria, mas ele irá me ajudar. Classificação dos Substantivos
2. Maria foi embora para casa, pois não sabia se devia
lhe ajudar. Substantivos Comuns e Próprios

Na primeira oração os pronomes pessoais “eu” e “ele” Observe a definição:


exercem função de sujeito, logo, são pertencentes ao caso
reto. Já na segunda oração, o pronome “lhe” exerce função Cidade: s.f. 1: Povoação maior que vila, com muitas ca-
de complemento (objeto), ou seja, caso oblíquo. sas e edifícios, dispostos em ruas e avenidas (no Brasil, toda a
Os pronomes pessoais indicam as pessoas do discurso. sede de município é cidade). 2. O centro de uma cidade (em
O pronome oblíquo “lhe”, da segunda oração, aponta para oposição aos bairros).
a segunda pessoa do singular (tu/você): Maria não sabia se
devia ajudar... Ajudar quem? Você (lhe).
Qualquer “povoação maior que vila, com muitas casas
e edifícios, dispostos em ruas e avenidas” será chamada
Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou
tônicos: os primeiros não são precedidos de preposição, cidade. Isso significa que a palavra cidade é um substantivo
diferentemente dos segundos, que são sempre precedidos comum.
de preposição. Substantivo Comum é aquele que designa os seres de
- Pronome oblíquo átono: Joana me perguntou o que uma mesma espécie de forma genérica: cidade, menino,
eu estava fazendo. homem, mulher, país, cachorro.
- Pronome oblíquo tônico: Joana perguntou para mim Estamos voando para Barcelona.
o que eu estava fazendo.
O substantivo Barcelona designa apenas um ser da es-
Fontes de pesquisa: pécie cidade. Barcelona é um substantivo próprio – aquele
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf42. que designa os seres de uma mesma espécie de forma par-
php ticular: Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Substantivos Concretos e Abstratos
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:

Substantivo Concreto: é aquele que designa o ser que


Saraiva, 2010. existe, independentemente de outros seres.
Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Observação: os substantivos concretos designam se-
res do mundo real e do mundo imaginário.
Substantivo
Seres do mundo real: homem, mulher, cadeira, cobra,
Substantivo é a classe gramatical de palavras variáveis, Brasília.
as quais denominam todos os seres que existem, sejam Seres do mundo imaginário: saci, mãe-d’água, fantas-
reais ou imaginários. Além de objetos, pessoas e fenôme- ma.
nos, os substantivos também nomeiam:

© n0UR 25
LÍNGUA PORTUGUESA

Substantivo Abstrato: é aquele que designa seres que enxoval roupas


dependem de outros para se manifestarem ou existirem.
Por exemplo: a beleza não existe por si só, não pode falange soldados, anjos
ser observada. Só podemos observar a beleza numa pes- fauna animais de uma região
soa ou coisa que seja bela. A beleza depende de outro ser
feixe lenha, capim
para se manifestar. Portanto, a palavra beleza é um subs-
tantivo abstrato. flora vegetais de uma região
Os substantivos abstratos designam estados, qualida- frota navios mercantes, ônibus
des, ações e sentimentos dos seres, dos quais podem ser
girândola fogos de artifício
abstraídos, e sem os quais não podem existir: vida (estado),
rapidez (qualidade), viagem (ação), saudade (sentimento). horda bandidos, invasores
médicos, bois, credores,
Substantivos Coletivos junta
examinadores

Ele vinha pela estrada e foi picado por uma abelha, ou- júri jurados
tra abelha, mais outra abelha. legião soldados, anjos, demônios
Ele vinha pela estrada e foi picado por várias abelhas. leva presos, recrutas
Ele vinha pela estrada e foi picado por um enxame.
malta malfeitores ou desordeiros
Note que, no primeiro caso, para indicar plural, foi ne- manada búfalos, bois, elefantes,
cessário repetir o substantivo: uma abelha, outra abelha, matilha cães de raça
mais outra abelha. No segundo caso, utilizaram-se duas
palavras no plural. No terceiro, empregou-se um substan- molho chaves, verduras
tivo no singular (enxame) para designar um conjunto de multidão pessoas em geral
seres da mesma espécie (abelhas).
insetos (gafanhotos,
nuvem
mosquitos, etc.)
O substantivo enxame é um substantivo coletivo.
penca bananas, chaves
Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, pinacoteca pinturas, quadros
mesmo estando no singular, designa um conjunto de seres
quadrilha ladrões, bandidos
da mesma espécie.
ramalhete flores
Substantivo coletivo Conjunto de: rebanho ovelhas
assembleia pessoas reunidas repertório peças teatrais, obras musicais
alcateia lobos réstia alhos ou cebolas
acervo livros romanceiro poesias narrativas
antologia trechos literários selecionados revoada pássaros
arquipélago ilhas sínodo párocos
banda músicos talha lenha
bando desordeiros ou malfeitores tropa muares, soldados
banca examinadores turma estudantes, trabalhadores
batalhão soldados vara porcos
cardume peixes
caravana viajantes peregrinos
cacho frutas
cancioneiro canções, poesias líricas
colmeia abelhas
concílio bispos
congresso parlamentares, cientistas
elenco atores de uma peça ou filme
esquadra navios de guerra

26
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Formação dos Substantivos Substantivos Uniformes: apresentam uma única forma,


Substantivos Simples e Compostos que serve tanto para o masculino quanto para o feminino.
Classificam-se em:
Chuva - subst. Fem. 1 - água caindo em gotas sobre a
terra. - Epicenos: referentes a animais. A distinção de sexo se
O substantivo chuva é formado por um único elemento faz mediante a utilização das palavras “macho” e “fêmea”: a
ou radical. É um substantivo simples. cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho e o jacaré fêmea.
- Sobrecomuns: substantivos uniformes referentes a
Substantivo Simples: é aquele formado por um único pessoas de ambos os sexos: a criança, a testemunha, a víti-
elemento. ma, o cônjuge, o gênio, o ídolo, o indivíduo.
Outros substantivos simples: tempo, sol, sofá, etc. Veja - Comuns de Dois ou Comum de Dois Gêneros: in-
agora: O substantivo guarda-chuva é formado por dois ele- dicam o sexo das pessoas por meio do artigo: o colega e a
colega, o doente e a doente, o artista e a artista.
mentos (guarda + chuva). Esse substantivo é composto.
Substantivo Composto: é aquele formado por dois ou
Saiba que: Substantivos de origem grega terminados
mais elementos. Outros exemplos: beija-flor, passatempo.
em ema ou oma são masculinos: o fonema, o poema, o sis-
tema, o sintoma, o teorema.
Substantivos Primitivos e Derivados
- Existem certos substantivos que, variando de gênero,
Substantivo Primitivo: é aquele que não deriva de ne- variam em seu significado:
nhuma outra palavra da própria língua portuguesa. O subs- o águia (vigarista) e a águia (ave; perspicaz)
tantivo limoeiro, por exemplo, é derivado, pois se originou o cabeça (líder) e a cabeça (parte do corpo)
a partir da palavra limão. o capital (dinheiro) e a capital (cidade)
Substantivo Derivado: é aquele que se origina de ou- o coma (sono mórbido) e a coma (cabeleira, juba)
tra palavra. o lente (professor) e a lente (vidro de aumento)
o moral (estado de espírito) e a moral (ética; conclusão)
Flexão dos substantivos o praça (soldado raso) e a praça (área pública)
o rádio (aparelho receptor) e a rádio (estação emissora)
O substantivo é uma classe variável. A palavra é variá-
vel quando sofre flexão (variação). A palavra menino, por Formação do Feminino dos Substantivos Biformes
exemplo, pode sofrer variações para indicar:
Plural: meninos / Feminino: menina / Aumentativo: - Regra geral: troca-se a terminação -o por –a: aluno
meninão / Diminutivo: menininho - aluna.
- Substantivos terminados em -ês: acrescenta-se -a ao
Flexão de Gênero masculino: freguês - freguesa
- Substantivos terminados em -ão: fazem o feminino
Gênero é um princípio puramente linguístico, não de- de três formas:
vendo ser confundido com “sexo”. O gênero diz respeito 1- troca-se -ão por -oa. = patrão – patroa
a todos os substantivos de nossa língua, quer se refiram 2- troca-se -ão por -ã. = campeão - campeã
a seres animais providos de sexo, quer designem apenas 3- troca-se -ão por ona. = solteirão - solteirona
“coisas”: o gato/a gata; o banco, a casa.
* Exceções: barão – baronesa, ladrão- ladra, sultão -
Na língua portuguesa, há dois gêneros: masculino e
sultana
feminino. Pertencem ao gênero masculino os substantivos
que podem vir precedidos dos artigos o, os, um, uns. Veja - Substantivos terminados em -or:
estes títulos de filmes: acrescenta-se -a ao masculino = doutor – doutora
O velho e o mar troca-se -or por -triz: = imperador - imperatriz
Um Natal inesquecível
Os reis da praia - Substantivos com feminino em -esa, -essa, -isa: côn-
sul - consulesa / abade - abadessa / poeta - poetisa / duque
Pertencem ao gênero feminino os substantivos que - duquesa / conde - condessa / profeta - profetisa
podem vir precedidos dos artigos a, as, uma, umas:
A história sem fim - Substantivos que formam o feminino trocando o -e
Uma cidade sem passado final por -a: elefante - elefanta
As tartarugas ninjas
- Substantivos que têm radicais diferentes no masculi-
Substantivos Biformes e Substantivos Uniformes no e no feminino: bode – cabra / boi - vaca

Substantivos Biformes (= duas formas): apresentam - Substantivos que formam o feminino de maneira es-
uma forma para cada gênero: gato – gata, homem – mulher, pecial, isto é, não seguem nenhuma das regras anteriores:
poeta – poetisa, prefeito - prefeita czar – czarina, réu - ré

© n0UR 27
LÍNGUA PORTUGUESA

Formação do Feminino dos Substantivos Uniformes Femininos: a dinamite, a derme, a hélice, a omoplata, a
cataplasma, a pane, a mascote, a gênese, a entorse, a libido,
Epicenos: a cal, a faringe, a cólera (doença), a ubá (canoa).
Novo jacaré escapa de policiais no rio Pinheiros.
- São geralmente masculinos os substantivos de ori-
Não é possível saber o sexo do jacaré em questão. Isso gem grega terminados em -ma: o grama (peso), o quilo-
ocorre porque o substantivo jacaré tem apenas uma forma grama, o plasma, o apostema, o diagrama, o epigrama, o
para indicar o masculino e o feminino. telefonema, o estratagema, o dilema, o teorema, o trema, o
Alguns nomes de animais apresentam uma só forma
eczema, o edema, o magma, o estigma, o axioma, o traco-
para designar os dois sexos. Esses substantivos são cha-
ma, o hematoma.
mados de epicenos. No caso dos epicenos, quando houver
a necessidade de especificar o sexo, utilizam-se palavras
macho e fêmea. * Exceções: a cataplasma, a celeuma, a fleuma, etc.
A cobra macho picou o marinheiro.
A cobra fêmea escondeu-se na bananeira. Gênero dos Nomes de Cidades: Com raras exceções,
nomes de cidades são femininos.
Sobrecomuns: A histórica Ouro Preto.
Entregue as crianças à natureza. A dinâmica São Paulo.
A acolhedora Porto Alegre.
A palavra crianças se refere tanto a seres do sexo mas- Uma Londres imensa e triste.
culino, quanto a seres do sexo feminino. Nesse caso, nem Exceções: o Rio de Janeiro, o Cairo, o Porto, o Havre.
o artigo nem um possível adjetivo permitem identificar o
sexo dos seres a que se refere a palavra. Veja: Gênero e Significação
A criança chorona chamava-se João.
A criança chorona chamava-se Maria. Muitos substantivos têm uma significação no masculi-
no e outra no feminino. Observe:
Outros substantivos sobrecomuns: o baliza (soldado que, que à frente da tropa, indica os
a criatura = João é uma boa criatura. Maria é uma boa
movimentos que se deve realizar em conjunto; o que vai à
criatura.
frente de um bloco carnavalesco, manejando um bastão), a
o cônjuge = O cônjuge de João faleceu. O cônjuge de
Marcela faleceu baliza (marco, estaca; sinal que marca um limite ou proibi-
ção de trânsito), o cabeça (chefe), a cabeça (parte do cor-
Comuns de Dois Gêneros: po), o cisma (separação religiosa, dissidência), a cisma (ato
Motorista tem acidente idêntico 23 anos depois. de cismar, desconfiança), o cinza (a cor cinzenta), a cinza
(resíduos de combustão), o capital (dinheiro), a capital (ci-
Quem sofreu o acidente: um homem ou uma mulher? dade), o coma (perda dos sentidos), a coma (cabeleira), o
É impossível saber apenas pelo título da notícia, uma coral (pólipo, a cor vermelha, canto em coro), a coral (cobra
vez que a palavra motorista é um substantivo uniforme. venenosa), o crisma (óleo sagrado, usado na administração
A distinção de gênero pode ser feita através da análise da crisma e de outros sacramentos), a crisma (sacramento
do artigo ou adjetivo, quando acompanharem o substanti- da confirmação), o cura (pároco), a cura (ato de curar), o
vo: o colega - a colega; o imigrante - a imigrante; um jovem estepe (pneu sobressalente), a estepe (vasta planície de vege-
- uma jovem; artista famoso - artista famosa; repórter fran- tação), o guia (pessoa que guia outras), a guia (documento,
cês - repórter francesa pena grande das asas das aves), o grama (unidade de peso),
a grama (relva), o caixa (funcionário da caixa), a caixa (re-
- A palavra personagem é usada indistintamente nos cipiente, setor de pagamentos), o lente (professor), a lente
dois gêneros. (vidro de aumento), o moral (ânimo), a moral (honestidade,
a) Entre os escritores modernos nota-se acentuada
bons costumes, ética), o nascente (lado onde nasce o Sol), a
preferência pelo masculino: O menino descobriu nas nuvens
nascente (a fonte), o maria-fumaça (trem como locomotiva
os personagens dos contos de carochinha.
b) Com referência a mulher, deve-se preferir o femini- a vapor), maria-fumaça (locomotiva movida a vapor), o pala
no: O problema está nas mulheres de mais idade, que não (poncho), a pala (parte anterior do boné ou quepe, antepa-
aceitam a personagem. ro), o rádio (aparelho receptor), a rádio (emissora), o voga
(remador), a voga (moda).
- Diz-se: o (ou a) manequim Marcela, o (ou a) modelo
fotográfico Ana Belmonte. Flexão de Número do Substantivo

Observe o gênero dos substantivos seguintes: Em português, há dois números gramaticais: o singular,
Masculinos: o tapa, o eclipse, o lança-perfume, o dó que indica um ser ou um grupo de seres, e o plural, que
(pena), o sanduíche, o clarinete, o champanha, o sósia, o indica mais de um ser ou grupo de seres. A característica
maracajá, o clã, o herpes, o pijama, o suéter, o soprano, o do plural é o “s” final.
proclama, o pernoite, o púbis.

28
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

Plural dos Substantivos Simples - Flexionam-se os dois elementos, quando formados


de:
- Os substantivos terminados em vogal, ditongo oral e substantivo + substantivo = couve-flor e couves-flores
“n” fazem o plural pelo acréscimo de “s”: pai – pais; ímã – substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-per-
ímãs; hífen - hifens (sem acento, no plural). Exceção: cânon feitos
- cânones. adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-ho-
mens
- Os substantivos terminados em “m” fazem o plural numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras
em “ns”: homem - homens.
- Flexiona-se somente o segundo elemento, quando
- Os substantivos terminados em “r” e “z” fazem o plu- formados de:
ral pelo acréscimo de “es”: revólver – revólveres; raiz - raízes. verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas
palavra invariável + palavra variável = alto-falante e al-
to-falantes
* Atenção: O plural de caráter é caracteres.
palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-re-
cos
- Os substantivos terminados em al, el, ol, ul flexionam-
se no plural, trocando o “l” por “is”: quintal - quintais; cara-
- Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando
col – caracóis; hotel - hotéis. Exceções: mal e males, cônsul formados de:
e cônsules. substantivo + preposição clara + substantivo = água-
de-colônia e águas-de-colônia
- Os substantivos terminados em “il” fazem o plural de substantivo + preposição oculta + substantivo = cava-
duas maneiras: lo-vapor e cavalos-vapor
- Quando oxítonos, em “is”: canil - canis substantivo + substantivo que funciona como determi-
- Quando paroxítonos, em “eis”: míssil - mísseis. nante do primeiro, ou seja, especifica a função ou o tipo do
termo anterior: palavra-chave - palavras-chave, bomba-re-
Observação: a palavra réptil pode formar seu plural de lógio - bombas-relógio, homem-rã - homens-rã, peixe-espa-
duas maneiras: répteis ou reptis (pouco usada). da - peixes-espada.

- Os substantivos terminados em “s” fazem o plural de - Permanecem invariáveis, quando formados de:
duas maneiras: verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora
1- Quando monossilábicos ou oxítonos, mediante o verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os sa-
acréscimo de “es”: ás – ases / retrós - retroses ca-rolhas
2- Quando paroxítonos ou proparoxítonos, ficam inva-
riáveis: o lápis - os lápis / o ônibus - os ônibus. * Casos Especiais

- Os substantivos terminados em “ao” fazem o plural o louva-a-deus e os louva-a-deus


de três maneiras.
o bem-te-vi e os bem-te-vis
1- substituindo o -ão por -ões: ação - ações
2- substituindo o -ão por -ães: cão - cães o bem-me-quer e os bem-me-queres
3- substituindo o -ão por -ãos: grão - grãos o joão-ninguém e os joões-ninguém.

- Os substantivos terminados em “x” ficam invariáveis: Plural das Palavras Substantivadas


o látex - os látex.
As palavras substantivadas, isto é, palavras de outras
Plural dos Substantivos Compostos classes gramaticais usadas como substantivo, apresentam,
no plural, as flexões próprias dos substantivos.
- A formação do plural dos substantivos compostos Pese bem os prós e os contras.
depende da forma como são grafados, do tipo de palavras O aluno errou na prova dos noves.
que formam o composto e da relação que estabelecem en- Ouça com a mesma serenidade os sins e os nãos.
tre si. Aqueles que são grafados sem hífen comportam-se
como os substantivos simples: aguardente/aguardentes, gi- * Observação: numerais substantivados terminados
rassol/girassóis, pontapé/pontapés, malmequer/malmeque- em “s” ou “z” não variam no plural: Nas provas mensais con-
res. segui muitos seis e alguns dez.
O plural dos substantivos compostos cujos elementos
são ligados por hífen costuma provocar muitas dúvidas e
discussões. Algumas orientações são dadas a seguir:

® SUS 29
LÍNGUA PORTUGUESA

Plural dos Diminutivos Singular Plural

Flexiona-se o substantivo no plural, retira-se o “s” final Corpo (ô) corpos (ó)
e acrescenta-se o sufixo diminutivo. esforço esforços
fogo fogos

pãe(s) + zinhos = pãezinhos forno fornos


animai(s) + zinhos = animaizinhos fosso fossos
botõe(s) + zinhos = botõezinhos imposto impostos
chapéu(s) + zinhos = chapeuzinhos olho olhos

farói(s) + zinhos = faroizinhos


osso (ô) ossos (ó)
tren(s) + zinhos = trenzinhos
ovo ovos
colhere(s) + zinhas = colherezinhas
poço poços
flore(s) + zinhas = florezinhas porto portos
mão(s) + zinhas = mãozinhas posto postos
papéi(s) + zinhos = papeizinhos tijolo tijolos
nuven(s) + zinhas = nuvenzinhas
funi(s) + zinhos = funizinhos Têm a vogal tônica fechada (ô): adornos, almoços, bol-
sos, esposos, estojos, globos, gostos, polvos, rolos, soros, etc.
túnei(s) + zinhos = tuneizinhos
pai(s) + zinhos = paizinhos * Observação: distinga-se molho (ô) = caldo (molho
pé(s) + zinhos = pezinhos de carne), de molho (ó) = feixe (molho de lenha).
pé(s) + zitos = pezitos
Particularidades sobre o Número dos Substantivos
Plural dos Nomes Próprios Personativos
- Há substantivos que só se usam no singular: o sul, o
Devem-se pluralizar os nomes próprios de pessoas norte, o leste, o oeste, a fé, etc.
sempre que a terminação preste-se à flexão. - Outros só no plural: as núpcias, os víveres, os pêsames,
as espadas/os paus (naipes de baralho), as fezes.
Os Napoleões também são derrotados. - Outros, enfim, têm, no plural, sentido diferente do
As Raquéis e Esteres. singular: bem (virtude) e bens (riquezas), honra (probidade,
bom nome) e honras (homenagem, títulos).
Plural dos Substantivos Estrangeiros - Usamos às vezes, os substantivos no singular, mas
com sentido de plural:
Substantivos ainda não aportuguesados devem ser es- Aqui morreu muito negro.
critos como na língua original, acrescentando-se “s” (exceto Celebraram o sacrifício divino muitas vezes em capelas
quando terminam em “s” ou “z”): os shows, os shorts, os jazz. improvisadas.

Substantivos já aportuguesados flexionam-se de acor- Flexão de Grau do Substantivo


do com as regras de nossa língua: os clubes, os chopes, os
jipes, os esportes, as toaletes, os bibelôs, os garçons, os ré- Grau é a propriedade que as palavras têm de exprimir
quiens. as variações de tamanho dos seres. Classifica-se em:

Observe o exemplo: - Grau Normal - Indica um ser de tamanho considera-


Este jogador faz gols toda vez que joga. do normal. Por exemplo: casa
O plural correto seria gois (ô), mas não se usa.
- Grau Aumentativo - Indica o aumento do tamanho
Plural com Mudança de Timbre
do ser. Classifica-se em:
Analítico = o substantivo é acompanhado de um adje-
Certos substantivos formam o plural com mudança de
tivo que indica grandeza. Por exemplo: casa grande.
timbre da vogal tônica (o fechado / o aberto). É um fato
Sintético = é acrescido ao substantivo um sufixo indi-
fonético chamado metafonia (plural metafônico).
cador de aumento. Por exemplo: casarão.

30
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

- Grau Diminutivo - Indica a diminuição do tamanho Classificação dos Verbos


do ser. Pode ser:
Analítico = substantivo acompanhado de um adjetivo Classificam-se em:
que indica pequenez. Por exemplo: casa pequena.
Sintético = é acrescido ao substantivo um sufixo indi- - Regulares: são aqueles que apresentam o radical
cador de diminuição. Por exemplo: casinha. inalterado durante a conjugação e desinências idênticas às
de todos os verbos regulares da mesma conjugação. Por
Fontes de pesquisa: exemplo: comparemos os verbos “cantar” e “falar”, conju-
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf12.php gados no presente do Modo Indicativo:
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere- canto falo
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: cantas falas
Saraiva, 2010.

canta falas
Verbo cantamos falamos
cantais falais
Verbo é a palavra que se flexiona em pessoa, núme-
ro, tempo e modo. A estes tipos de flexão verbal dá-se o cantam falam
nome de conjugação (por isso também se diz que verbo
é a palavra que pode ser conjugada). Pode indicar, entre * Dica: Observe que, retirando os radicais, as desi-
outros processos: ação (amarrar), estado (sou), fenômeno nências modo-temporal e número-pessoal mantiveram-se
(choverá); ocorrência (nascer); desejo (querer). idênticas. Tente fazer com outro verbo e perceberá que se
repetirá o fato (desde que o verbo seja da primeira conju-
Estrutura das Formas Verbais gação e regular!). Faça com o verbo “andar”, por exemplo.
Substitua o radical “cant” e coloque o “and” (radical do ver-
Do ponto de vista estrutural, o verbo pode apresentar bo andar). Viu? Fácil!
os seguintes elementos:
- Radical: é a parte invariável, que expressa o significa- - Irregulares: são aqueles cuja flexão provoca altera-
do essencial do verbo. Por exemplo: fal-ei; fal-ava; fal-am. ções no radical ou nas desinências: faço, fiz, farei, fizesse.
(radical fal-) * Observação: alguns verbos sofrem alteração no ra-
- Tema: é o radical seguido da vogal temática que in- dical apenas para que seja mantida a sonoridade. É o caso
dica a conjugação a que pertence o verbo. Por exemplo: de: corrigir/corrijo, fingir/finjo, tocar/toquei, por exemplo.
fala-r. São três as conjugações: Tais alterações não caracterizam irregularidade, porque o
1.ª - Vogal Temática - A - (falar), 2.ª - Vogal Temática - fonema permanece inalterado.
E - (vender), 3.ª - Vogal Temática - I - (partir).
- Desinência modo-temporal: é o elemento que de-
- Defectivos: são aqueles que não apresentam conju-
signa o tempo e o modo do verbo. Por exemplo:
gação completa. Os principais são adequar, precaver, com-
falávamos ( indica o pretérito imperfeito do indicativo)
/ falasse ( indica o pretérito imperfeito do subjuntivo) putar, reaver, abolir, falir.
- Desinência número-pessoal: é o elemento que de-
signa a pessoa do discurso (1.ª, 2.ª ou 3.ª) e o número (sin- - Impessoais: são os verbos que não têm sujeito e, nor-
gular ou plural): malmente, são usados na terceira pessoa do singular. Os
falamos (indica a 1.ª pessoa do plural.) / falavam (in- principais verbos impessoais são:
dica a 3.ª pessoa do plural.)
* haver, quando sinônimo de existir, acontecer, realizar-
* Observação: o verbo pôr, assim como seus derivados se ou fazer (em orações temporais).
(compor, repor, depor), pertencem à 2.ª conjugação, pois a Havia muitos candidatos no dia da prova. (Havia = Exis-
forma arcaica do verbo pôr era poer. A vogal “e”, apesar tiam)
de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram)
formas do verbo: põe, pões, põem, etc. Haverá debates hoje. (Haverá = Realizar-se-ão)
Viajei a Madri há muitos anos. (há = faz)
Formas Rizotônicas e Arrizotônicas
* fazer, ser e estar (quando indicam tempo)
Ao combinarmos os conhecimentos sobre a estrutura Faz invernos rigorosos na Europa.
dos verbos com o conceito de acentuação tônica, perce- Era primavera quando o conheci.
bemos com facilidade que nas formas rizotônicas o acento Estava frio naquele dia.
tônico cai no radical do verbo: opino, aprendam, amo, por
exemplo. Nas formas arrizotônicas, o acento tônico não cai
no radical, mas sim na terminação verbal (fora do radical):
opinei, aprenderão, amaríamos.

® SUS 31
LÍNGUA PORTUGUESA

* Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais: chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer,
escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, “Amanheci cansado”, usa-se o verbo “amanhecer” em sentido figurado. Qual-
quer verbo impessoal, empregado em sentido figurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal, ou seja, terá conjugação
completa.
Amanheci cansado. (Sujeito desinencial: eu)
Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)
Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)

* São impessoais, ainda:


- o verbo passar (seguido de preposição), indicando tempo: Já passa das seis.

- os verbos bastar e chegar, seguidos da preposição “de”, indicando suficiência:


Basta de tolices.
Chega de promessas.

- os verbos estar e ficar em orações como “Está bem, Está muito bem assim, Não fica bem, Fica mal”, sem referência a
sujeito expresso anteriormente (por exemplo: “ele está mal”). Podemos, nesse caso, classificar o sujeito como hipotético,
tornando-se, tais verbos, pessoais.

- o verbo dar + para da língua popular, equivalente de “ser possível”. Por exemplo:
Não deu para chegar mais cedo.
Dá para me arrumar uma apostila?

- Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural. São
unipessoais os verbos constar, convir, ser (= preciso, necessário) e todos os que indicam vozes de animais (cacarejar, cricrilar,
miar, latir, piar).

* Observação: os verbos unipessoais podem ser usados como verbos pessoais na linguagem figurada:
Teu irmão amadureceu bastante.
O que é que aquela garota está cacarejando?

Principais verbos unipessoais:

1. cumprir, importar, convir, doer, aprazer, parecer, ser (preciso, necessário):


Cumpre estudarmos bastante. (Sujeito: estudarmos bastante)
Parece que vai chover. (Sujeito: que vai chover)
É preciso que chova. (Sujeito: que chova)

2. fazer e ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da conjunção que.
Faz dez anos que viajei à Europa. (Sujeito: que viajei à Europa)
Vai para (ou Vai em ou Vai por) dez anos que não a vejo. (Sujeito: que não a vejo)

* Observação: todos os sujeitos apontados são oracionais.

- Abundantes: são aqueles que possuem duas ou mais formas equivalentes, geralmente no particípio, em que, além
das formas regulares terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas curtas (particípio irregular).
O particípio regular (terminado em “–do”) é utilizado na voz ativa, ou seja, com os verbos ter e haver; o irregular é em-
pregado na voz passiva, ou seja, com os verbos ser, ficar e estar. Observe:

Infinitivo Particípio Regular Particípio Irregular


Aceitar Aceitado Aceito
Acender Acendido Aceso
Anexar Anexado Anexo
Benzer Benzido Bento
Corrigir Corrigido Correto
Dispersar Dispersado Disperso

32
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Eleger Elegido Eleito


Envolver Envolvido Envolto
Imprimir Imprimido Impresso
Inserir Inserido Inserto
Limpar Limpado Limpo
Matar Matado Morto
Misturar Misturado Misto
Morrer Morrido Morto
Murchar Murchado Murcho
Pegar Pegado Pego
Romper Rompido Roto
Soltar Soltado Solto
Suspender Suspendido Suspenso
Tingir Tingido Tinto
Vagar Vagado Vago

* Importante:
- estes verbos e seus derivados possuem, apenas, o particípio irregular: abrir/aberto, cobrir/coberto, dizer/dito, escrever/
escrito, pôr/posto, ver/visto, vir/vindo.

- Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. Existem apenas dois: ser (sou, sois, fui) e
ir (fui, ia, vades).

- Auxiliares: São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo principal
(aquele que exprime a ideia fundamental, mais importante), quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das
formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.

Vou espantar todos!


(verbo auxiliar) (verbo principal no infinitivo)

Está chegando a hora!


(verbo auxiliar) (verbo principal no gerúndio)

* Observação: os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e haver.

Conjugação dos Verbos Auxiliares

SER - Modo Indicativo

Presente Pret.Perfeito Pret. Imp. Pret.mais-que-perf. Fut.do Pres. Fut. Do Pretérito


sou fui era fora serei seria
és foste eras foras serás serias
é foi era fora será seria
somos fomos éramos fôramos seremos seríamos
sois fostes éreis fôreis
sereis seríeis
são foram eram foram serão seriam

® SUS 33
LÍNGUA PORTUGUESA

SER - Modo Subjuntivo


Presente Pretérito Imperfeito Futuro
que eu seja se eu fosse quando eu for
que tu sejas se tu fosses quando tu fores
que ele seja se ele fosse quando ele for
que nós sejamos se nós fôssemos quando nós formos
que vós sejais se vós fôsseis quando vós fordes
que eles sejam se eles fossem quando eles forem

SER - Modo Imperativo


Afirmativo Negativo
sê tu não sejas tu
seja você não seja você
sejamos nós não sejamos nós
sede vós não sejais vós
sejam vocês não sejam vocês

SER - Formas Nominais

Infinitivo Impessoal Infinitivo Pessoal Gerúndio Particípio


ser ser eu sendo sido
seres tu

ser ele

sermos nós

serdes vós

serem eles

ESTAR - Modo Indicativo


Presente Pret. perf. Pret. Imp. Pret.mais-q-perf. Fut.doPres. Fut.doPreté.


estou estive estava estivera estarei estaria
estás estiveste estavas estiveras estarás estarias
está esteve estava estivera estará estaria
estamos estivemos estávamos estivéramos estaremos estaríamos
estais estivestes estáveis estivéreis estareis estaríeis
estão estiveram estavam estiveram estarão estariam

ESTAR - Modo Subjuntivo e Imperativo

Presente Pretérito Imperfeito Futuro Afirmativo Negativo


esteja estivesse estiver

estejas estivesses estiveres está estejas


esteja estivesse estiver esteja esteja
estejamos estivéssemos estivermos estejamos estejamos
estejais estivésseis
estiverdes estai
estejais
estejam estivessem estiverem estejam estejam

34
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

ESTAR - Formas Nominais

Infinitivo Impessoal Infinitivo Pessoal Gerúndio Particípio


estar estar estando estado

estares

estar

estarmos

estardes

estarem

HAVER - Modo Indicativo

Presente Pret. Perf. Pret. Imp. Pret.Mais-Q-Perf. Fut.do Pres. Fut.doPreté.


hei houve havia houvera haverei haveria
hás houveste havias houveras haverás haverias
há houve havia houvera haverá haveria
havemos houvemos havíamos houvéramos haveremos haveríamos
haveis houvestes havíeis houvéreis havereis haveríeis
hão houveram haviam houveram haverão haveriam

HAVER - Modo Subjuntivo e Imperativo


Presente Pretérito Imperfeito Futuro Afirmativo Negativo
ja houvesse houver

hajas houvesses houveres há hajas


haja houvesse houver haja haja
hajamos houvéssemos houvermos hajamos hajamos
hajais houvésseis houverdes havei hajais
hajam houvessem houverem hajam hajam

HAVER - Formas Nominais


Infinitivo Impessoal Infinitivo Pessoal Gerúndio Particípio
haver haver havendo havido
haveres

haver

havermos

haverdes

haverem

TER - Modo Indicativo


Presente Pret. Perf. Pret. Imp. Preté.mais-q-perf. Fut. Do Pres. Fut. Do Preté.
tenho tive tinha tivera terei teria
tens tiveste tinhas tiveras terás terias
tem teve tinha tivera terá teria
temos tivemos tínhamos tivéramos teremos teríamos
tendes tivestes tínheis tivéreis tereis teríeis
têm tiveram tinham tiveram terão teriam

® SUS 35
LÍNGUA PORTUGUESA

TER - Modo Subjuntivo e Imperativo

Presente Pretérito Imperfeito Futuro Afirmativo Negativo


tenha tivesse tiver

tenhas tivesses tiveres tem tenhas


tenha tivesse tiver tenha tenha
tenhamos tivéssemos tivermos tenhamos tenhamos
tenhais tivésseis tiverdes tende tenhais
tenham tivessem tiverem tenham tenham

- Pronominais: São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, na
mesma pessoa do sujeito, expressando reflexibilidade (pronominais acidentais) ou apenas reforçando a ideia já implícita no
próprio sentido do verbo (pronominais essenciais). Veja:

1. Essenciais: são aqueles que sempre se conjugam com os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos, se. São poucos:
abster-se, ater-se, apiedar-se, atrever-se, dignar-se, arrepender-se, etc. Nos verbos pronominais essenciais a reflexibilidade já
está implícita no radical do verbo. Por exemplo: Arrependi-me de ter estado lá.
A ideia é de que a pessoa representada pelo sujeito (eu) tem um sentimento (arrependimento) que recai sobre ela mes-
ma, pois não recebe ação transitiva nenhuma vinda do verbo; o pronome oblíquo átono é apenas uma partícula integrante
do verbo, já que, pelo uso, sempre é conjugada com o verbo. Diz-se que o pronome apenas serve de reforço da ideia refle-
xiva expressa pelo radical do próprio verbo.
Veja uma conjugação pronominal essencial (verbo e respectivos pronomes):
Eu me arrependo
Tu te arrependes
Ele se arrepende
Nós nos arrependemos
Vós vos arrependeis
Eles se arrependem

2. Acidentais: são aqueles verbos transitivos diretos em que a ação exercida pelo sujeito recai sobre o objeto repre-
sentado por pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito; assim, o sujeito faz uma ação que recai sobre ele mesmo. Em
geral, os verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos podem ser conjugados com os pronomes mencionados,
formando o que se chama voz reflexiva. Por exemplo: A garota se penteava.
A reflexibilidade é acidental, pois a ação reflexiva pode ser exercida também sobre outra pessoa. Por exemplo: A garota
penteou-me.

* Observações:
- Por fazerem parte integrante do verbo, os pronomes oblíquos átonos dos verbos pronominais não possuem função
sintática.
- Há verbos que também são acompanhados de pronomes oblíquos átonos, mas que não são essencialmente prono-
minais - são os verbos reflexivos. Nos verbos reflexivos, os pronomes, apesar de se encontrarem na pessoa idêntica à do
sujeito, exercem funções sintáticas. Por exemplo:
Eu me feri. = Eu (sujeito) – 1.ª pessoa do singular; me (objeto direto) – 1.ª pessoa do singular

Modos Verbais

Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato certo, real, verdadeiro. Existem
três modos:

Indicativo - indica uma certeza, uma realidade: Eu estudo para o concurso.


Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade: Talvez eu estude amanhã.
Imperativo - indica uma ordem, um pedido: Estude, colega!

Formas Nominais

Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo,
advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. Observe:

36
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

1-) Infinitivo
1.1-) Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido, podendo ter valor e função de substan-
tivo. Por exemplo:
Viver é lutar. (= vida é luta)
É indispensável combater a corrupção. (= combate à)

O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado (forma composta). Por exemplo:
É preciso ler este livro.
Era preciso ter lido este livro.

1.2-) Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1.ª e 3.ª pessoas do singular, não
apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; nas demais, flexiona-se da seguinte maneira:
2.ª pessoa do singular: Radical + ES = teres (tu)
1.ª pessoa do plural: Radical + MOS = termos (nós)
2.ª pessoa do plural: Radical + DES = terdes (vós)
3.ª pessoa do plural: Radical + EM = terem (eles)
Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação.

2-) Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo ou advérbio. Por exemplo:
Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de advérbio)
Água fervendo, pele ardendo. (função de adjetivo)

Na forma simples (1), o gerúndio expressa uma ação em curso; na forma composta (2), uma ação concluída:
Trabalhando (1), aprenderás o valor do dinheiro.
Tendo trabalhado (2), aprendeu o valor do dinheiro.

* Quando o gerúndio é vício de linguagem (gerundismo), ou seja, uso exagerado e inadequado do gerúndio:
1- Enquanto você vai ao mercado, vou estar jogando futebol.
2 – Sim, senhora! Vou estar verificando!

Em 1, a locução “vou estar” + gerúndio é adequada, pois transmite a ideia de uma ação que ocorre no momento da
outra; em 2, essa ideia não ocorre, já que a locução verbal “vou estar verificando” refere-se a um futuro em andamento,
exigindo, no caso, a construção “verificarei” ou “vou verificar”.

3-) Particípio: quando não é empregado na formação dos tempos compostos, o particípio indica, geralmente, o resul-
tado de uma ação terminada, flexionando-se em gênero, número e grau. Por exemplo: Terminados os exames, os candidatos
saíram.

Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma relação temporal, assume verdadeiramente a função de
adjetivo. Por exemplo: Ela é a aluna escolhida pela turma.

(Ziraldo)

Tempos Verbais

Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos.

37
CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

1. Tempos do Modo Indicativo


- Presente - Expressa um fato atual: Eu estudo neste colégio.
- Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente
terminado: Ele estudava as lições quando foi interrompido.
- Pretérito Perfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado: Ele
estudou as lições ontem à noite.
- Pretérito-mais-que-perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado: Ele já estudara as lições
quando os amigos chegaram. (forma simples).
- Futuro do Presente - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual: Ele
estudará as lições amanhã.
- Futuro do Pretérito - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado: Se ele
pudesse, estudaria um pouco mais.

2. Tempos do Modo Subjuntivo


- Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual: É conveniente que estudes para o exame.
- Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido: Eu esperava que ele vencesse o jogo.

Observação: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de condição ou de-
sejo. Por exemplo: Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.

- Futuro do Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual: Quando ele vier
à loja, levará as encomendas.

Observação: o futuro do presente é também usado em frases que indicam possibilidade ou desejo. Por exemplo: Se
ele vier à loja, levará as encomendas.
** Há casos em que formas verbais de um determinado tempo podem ser utilizadas para indicar outro.
Em 1500, Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil.
descobre = forma do presente indicando passado ( = descobrira/descobriu)

No próximo final de semana, faço a prova!


faço = forma do presente indicando futuro ( = farei)

Modo Indicativo

Presente do Indicativo
1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Desinência pessoal
CANTAR VENDER PARTIR

cantO vendO partO O


cantaS vendeS parteS S
canta vende parte -
cantaMOS vendeMOS partiMOS MOS
cantaIS vendeIS partIS IS
cantaM vendeM parteM M

Pretérito Perfeito do Indicativo


1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Desinência pessoal
CANTAR VENDER PARTIR

canteI vendI partI


I
cantaSTE vendeSTE partISTE STE
cantoU vendeU partiU U
cantaMOS vendeMOS partiMOS MOS
cantaSTES vendeSTES partISTES STES
cantaRAM vendeRAM partiRAM RAM

38
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Pretérito mais-que-perfeito

1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Des. temporal Desinência pessoal
1.ª/2.ª e 3.ª conj.

CANTAR VENDER PARTIR

cantaRA vendeRA partiRA RA Ø


cantaRAS vendeRAS partiRAS RA S
cantaRA vendeRA partiRA RA Ø
cantáRAMOS vendêRAMOS partíRAMOS RA MOS
cantáREIS vendêREIS partíREIS RE IS
cantaRAM vendeRAM partiRAM RA M

Pretérito Imperfeito do Indicativo

1.ª conjugação 2.ª conjugação 3ª. conjugação


CANTAR VENDER PARTIR
cantAVA vendIA partIA
cantAVAS vendIAS partAS
CantAVA vendIA partIA
cantÁVAMOS vendÍAMOS partÍAMOS
cantÁVEIS vendÍEIS partÍEIS
cantAVAM vendIAM partIAM

Futuro do Presente do Indicativo

1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação


CANTAR VENDER PARTIR
cantar ei vender ei partir ei
cantar ás vender ás partir ás
cantar á vender á partir á
cantar emos vender emos partir emos
cantar eis vender eis partir eis
cantar ão vender ão partir ão

Futuro do Pretérito do Indicativo

1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação


CANTAR VENDER PARTIR
cantarIA venderIA partirIA
cantarIAS venderIAS partirIAS
cantarIA venderIA partirIA
cantarÍAMOS venderÍAMOS partirÍAMOS
cantarÍEIS venderÍEIS partirÍEIS
cantarIAM venderIAM partirIAM

® SUS 39
LÍNGUA PORTUGUESA

Presente do Subjuntivo

Para se formar o presente do subjuntivo, substitui-se a desinência -o da primeira pessoa do singular do presente do
indicativo pela desinência -E (nos verbos de 1.ª conjugação) ou pela desinência -A (nos verbos de 2.ª e 3.ª conjugação).

1.ª conjug. 2.ª conjug. 3.ª conju. Desinên. pessoal Des. temporal Des.temporal
1.ª conj. 2.ª/3.ª conj.

CANTAR VENDER PARTIR

cantE vendA partA E A Ø


cantES vendAS partAS E A S
cantE vendA partA E A Ø
cantEMOS vendAMOS partAMOS E A MOS
cantEIS vendAIS partAIS E A IS
cantEM vendAM partAM E A M

Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

Para formar o imperfeito do subjuntivo, elimina-se a desinência -STE da 2.ª pessoa do singular do pretérito perfeito,
obtendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -SSE mais a desinência de nú-
mero e pessoa correspondente.

1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Des. temporal Desin. pessoal
1.ª /2.ª e 3.ª conj.

CANTAR VENDER PARTIR

cantaSSE vendeSSE partiSSE SSE Ø


cantaSSES vendeSSES partiSSES SSE S
cantaSSE vendeSSE partiSSE SSE Ø
cantáSSEMOS vendêSSEMOS partíSSEMOS SSE
MOS
cantáSSEIS vendêSSEIS partíSSEIS SSE
IS
cantaSSEM vendeSSEM partiSSEM SSE
M

Futuro do Subjuntivo

Para formar o futuro do subjuntivo elimina-se a desinência -STE da 2.ª pessoa do singular do pretérito perfeito, ob-
tendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -R mais a desinência de número e
pessoa correspondente.

1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Des. temporal Desin. pessoal
1.ª /2.ª e 3.ª conj.

CANTAR VENDER PARTIR

cantaR vendeR partiR Ø

cantaRES vendeRES partiRES R ES


cantaR vendeR partiR R Ø
cantaRMOS vendeRMOS partiRMOS R MOS
cantaRDES vendeRDES partiRDES R DES
cantaREM vendeREM partiREM R EM

40
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Modo Imperativo

Imperativo Afirmativo

Para se formar o imperativo afirmativo, toma-se do presente do indicativo a 2.ª pessoa do singular (tu) e a segunda
pessoa do plural (vós) eliminando-se o “S” final. As demais pessoas vêm, sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja:

Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo


Eu canto ---
Que eu cante
Tu cantas CantA tu Que tu cantes
Ele canta Cante você Que ele cante
Nós cantamos Cantemos nós Que nós cantemos
Vós cantais CantAI vós Que vós canteis
Eles cantam Cantem vocês Que eles cantem

Imperativo Negativo

Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a negação às formas do presente do subjuntivo.

Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo

Que eu cante ---


Que tu cantes Não cantes tu
Que ele cante Não cante você
Que nós cantemos Não cantemos nós
Que vós canteis Não canteis vós
Que eles cantem Não cantem eles

Observações:
- No modo imperativo não faz sentido usar na 3.ª pessoa (singular e plural) as formas ele/eles, pois uma ordem, pedido
ou conselho só se aplicam diretamente à pessoa com quem se fala. Por essa razão, utiliza-se você/vocês.
- O verbo SER, no imperativo, faz excepcionalmente: sê (tu), sede (vós).

Infinitivo Pessoal

1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação


CANTAR VENDER PARTIR
cantar vender partir
cantarES venderES partirES
cantar vender partir
cantarMOS venderMOS partirMOS
cantarDES venderDES partirDES
cantarEM venderEM partirEM

* Observações:
- o verbo parecer admite duas construções:
Elas parecem gostar de você. (forma uma locução verbal)
Elas parece gostarem de você. (verbo com sujeito oracional, correspondendo à construção: parece gostarem de você).

- o verbo pegar possui dois particípios (regular e irregular):


Elvis tinha pegado minhas apostilas.
Minhas apostilas foram pegas.

® SUS 41
LÍNGUA PORTUGUESA

fontes de pesquisa: 3-) (POLÍCIA MILITAR/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO


http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf54. – VUNESP/2014) Considere o trecho a seguir.
php Já __________ alguns anos que estudos a respeito da
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac- utilização abusiva dos smartphones estão sendo desen-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. volvidos. Os especialistas acreditam _________ motivos para
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere- associar alguns comportamentos dos adolescentes ao uso
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: prolongado desses aparelhos, e _________ alertado os pais
Saraiva, 2010. para que avaliem a necessidade de estabelecer limites aos
Português: novas palavras: literatura, gramática, reda- seus filhos.
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa,
as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e res-
pectivamente, com:
Questões sobre Verbo (A) faz … haver … têm
(B) fazem … haver … tem
1-) (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – (C) faz … haverem … têm
2014) A assertiva correta quanto à conjugação verbal é: (D) fazem … haverem … têm
A) Houveram eleições em outros países este ano. (E) faz … haverem … tem
B) Se eu vir você por aí, acabou.
C) Tinha chego atrasado vinte minutos. 3-) Já FAZ (sentido de tempo: não sofre flexão) alguns
D) Fazem três anos que não tiro férias. anos que estudos a respeito da utilização abusiva dos
E) Esse homem possue muitos bens. smartphones estão sendo desenvolvidos. Os especialistas
acreditam HAVER (sentido de existir: não varia) motivos
1-) Correções à frente: para associar alguns comportamentos dos adolescentes ao
A) Houveram eleições em outros países este ano = uso prolongado desses aparelhos, e TÊM (concorda com o
houve termo “os especialistas”) alertado os pais para que avaliem
C) Tinha chego atrasado vinte minutos = tinha chegado a necessidade de estabelecer limites aos seus filhos.
D) Fazem três anos que não tiro férias = faz três anos Temos: faz, haver, têm.
RESPOSTA: “A”.
E) Esse homem possue muitos bens = possui
RESPOSTA: “B”.
Vozes do Verbo
2-) (POLÍCIA CIVIL/SC – AGENTE DE POLÍCIA – ACA-
Dá-se o nome de voz à maneira como se apresenta a
FE/2014) Complete as lacunas com os verbos, tempos e
ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito, indicando
modos indicados entre parênteses, fazendo a devida con-
se este é paciente ou agente da ação. Importante lembrar
cordância.
que voz verbal não é flexão, mas aspecto verbal. São três
• O juiz agrário ainda não _________ no conflito porque
as vozes verbais:
surgiram fatos novos de ontem para hoje. (intervir - preté-
rito perfeito do indicativo) - Ativa = quando o sujeito é agente, isto é, pratica a
• Uns poucos convidados ___________-se com os vídeos ação expressa pelo verbo:
postados no facebook. (entreter - pretérito imperfeito do
indicativo) Ele fez o tra-
• Representantes do PCRT somente serão aceitos na

balho.
composição da chapa quando se _________ de criticar a sujeito agente ação objeto
atual diretoria do clube, (abster-se - futuro do subjuntivo) (paciente)

A sequência correta, de cima para baixo, é:


A-) interveio - entretinham - abstiverem - Passiva = quando o sujeito é paciente, recebendo a
B-) interviu - entretiveram - absterem ação expressa pelo verbo:
C-) intervém - entreteram - abstêm
D-) interviera - entretêm - abstiverem O trabalho foi feito p o r
E-) intervirá - entretenham - abstiveram

ele.
sujeito paciente ação agente
da passiva

2-) O verbo “intervir” deve ser conjugado como o ver-


bo “vir”. Este, no pretérito perfeito do Indicativo fica “veio”, - Reflexiva = quando o sujeito é, ao mesmo tempo,
portanto, “interveio” (não existe “interviu”, já que ele não agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação:
deriva do verbo “ver”). Descartemos a alternativa B. Como
não há outro item com a mesma opção, chegamos à res-
posta rapidamente!
RESPOSTA: “A”.

42
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

O menino feriu-se. Conversão da Voz Ativa na Voz Passiva

* Observação: não confundir o emprego reflexivo do Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar subs-
verbo com a noção de reciprocidade: tancialmente o sentido da frase.
Os lutadores feriram-se. (um ao outro)
Nós nos amamos. (um ama o outro) O concurseiro comprou a apostila. (Voz Ativa)
Sujeito da Ativa objeto Direto
Formação da Voz Passiva

A apostila foi comprada pelo concurseiro.


A voz passiva pode ser formada por dois processos: (Voz Passiva)
analítico e sintético. Sujeito da Passiva Agente da Passi-
va
1- Voz Passiva Analítica = Constrói-se da seguinte ma-

neira: Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva; o


sujeito da ativa passará a agente da passiva, e o verbo ativo
Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo: assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo.
A escola será pintada pelos alunos. (na ativa teríamos: os Observe:
alunos pintarão a escola) - Os mestres têm constantemente aconselhado os alu-
O trabalho é feito por ele. (na ativa: ele faz o trabalho) nos.
Os alunos têm sido constantemente aconselhados pelos
* Observação: o agente da passiva geralmente é acom- mestres.
panhado da preposição por, mas pode ocorrer a constru-
ção com a preposição de. Por exemplo: A casa ficou cercada - Eu o acompanharei.
de soldados. Ele será acompanhado por mim.
- Pode acontecer de o agente da passiva não estar ex- * Observação: quando o sujeito da voz ativa for inde-
plícito na frase: A exposição será aberta amanhã. terminado, não haverá complemento agente na passiva.
Por exemplo: Prejudicaram-me. / Fui prejudicado.
- A variação temporal é indicada pelo verbo auxiliar
(SER), pois o particípio é invariável. Observe a transforma-
** Saiba que:
ção das frases seguintes:
- com os verbos neutros (nascer, viver, morrer, dormir,
acordar, sonhar, etc.) não há voz ativa, passiva ou reflexiva,
a) Ele fez o trabalho. (pretérito perfeito do Indicativo)
porque o sujeito não pode ser visto como agente, paciente
O trabalho foi feito por ele. (verbo ser no pretérito per-
ou agente-paciente.
feito do Indicativo, assim como o verbo principal da voz
ativa)
Fontes de pesquisa:
b) Ele faz o trabalho. (presente do indicativo) http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf54.
O trabalho é feito por ele. (ser no presente do indica- php
tivo) SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
c) Ele fará o trabalho. (futuro do presente) Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
O trabalho será feito por ele. (futuro do presente) ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.
- Nas frases com locuções verbais, o verbo SER assume Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
o mesmo tempo e modo do verbo principal da voz ativa. ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Observe a transformação da frase seguinte:
O vento ia levando as folhas. (gerúndio)
As folhas iam sendo levadas pelo vento. (gerúndio) Questões

2- Voz Passiva Sintética = A voz passiva sintética - ou 1-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA/GO – ANALISTA JUDICIÁ-
pronominal - constrói-se com o verbo na 3.ª pessoa, segui- RIO – FGV/2014 - adaptada) A frase “que foi trazida pelo
do do pronome apassivador “se”. Por exemplo: instituto Endeavor” equivale, na voz ativa, a:
Abriram-se as inscrições para o concurso. (A) que o instituto Endeavor traz;
Destruiu-se o velho prédio da escola. (B) que o instituto Endeavor trouxe;
(C) trazida pelo instituto Endeavor;
* Observação: o agente não costuma vir expresso na (D) que é trazida pelo instituto Endeavor;
voz passiva sintética. (E) que traz o instituto Endeavor.

© n0UR 43
LÍNGUA PORTUGUESA

1-) Se na voz passiva temos dois verbos, na ativa tere- Regras ortográficas
mos um: “que o instituto Endeavor trouxe” (manter o tem-
po verbal no pretérito – assim como na passiva). O fonema s
RESPOSTA: “B”.
S e não C/Ç

2-) (PRODAM/AM – ASSISTENTE – FUNCAB/2014 - palavras substantivadas derivadas de verbos com radi-
adaptada) Ao passarmos a frase “...e É CONSIDERADO por cais em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender - pretensão /
muitos o maior maratonista de todos os tempos” para a expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter - inver-
voz ativa, encontramos a seguinte forma verbal: são / aspergir - aspersão / submergir - submersão / divertir
A) consideravam. - diversão / impelir - impulsivo / compelir - compulsório /
B) consideram. repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer - discurso /
C) considerem. sentir - sensível / consentir – consensual.
D) considerarão.
E) considerariam.
SS e não C e Ç
2-) É CONSIDERADO por muitos o maior maratonista
nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem
de todos os tempos = dois verbos na voz passiva, então na
em gred, ced, prim ou com verbos terminados por tir ou
ativa teremos UM: muitos o consideram o maior marato-
nista de todos os tempos. -meter: agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir
RESPOSTA: “B”. - admissão / ceder - cessão / exceder - excesso / percutir -
percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / com-
prometer - compromisso / submeter – submissão.
3-) (TRT-16ª REGIÃO/MA - ANALISTA JUDICIÁRIO –
ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC/2014) *quando o prefixo termina com vogal que se junta com
Transpondo-se para a voz passiva a frase “vou glosar a palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + simétrico - assimé-
uma observação de Machado de Assis”, a forma verbal re- trico / re + surgir – ressurgir.
sultante deverá ser *no pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exem-
(A) terei glosado plos: ficasse, falasse.
(B) seria glosada
(C) haverá de ser glosada C ou Ç e não S e SS
(D) será glosada
(E) terá sido glosada vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar.
vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó, Ju-
3-) “vou glosar uma observação de Machado de Assis” çara, caçula, cachaça, cacique.
– “vou glosar” expressa “glosarei”, então teremos na pas- sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu,
siva: uma observação de Machado de Assis será glosada uço: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço,
por mim. esperança, carapuça, dentuço.
RESPOSTA: “D”. nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / de-
ter - detenção / ater - atenção / reter – retenção.
após ditongos: foice, coice, traição.
palavras derivadas de outras terminadas em -te, to(r):
ORTOGRAFIA marte - marciano / infrator - infração / absorto – absorção.

O fonema z
A ortografia é a parte da Fonologia que trata da correta
S e não Z
grafia das palavras. É ela quem ordena qual som devem
ter as letras do alfabeto. Os vocábulos de uma língua são
grafados segundo acordos ortográficos. sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é subs-
tantivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos: freguês,
A maneira mais simples, prática e objetiva de apren- freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa.
der ortografia é realizar muitos exercícios, ver as palavras, sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, metamor-
familiarizando-se com elas. O conhecimento das regras é fose.
necessário, mas não basta, pois há inúmeras exceções e, formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, qui-
em alguns casos, há necessidade de conhecimento de eti- seste.
mologia (origem da palavra). nomes derivados de verbos com radicais terminados
em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender -
empresa / difundir – difusão.

44
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís - Lui- CH e não X


sinho / Rosa - Rosinha / lápis – lapisinho.
após ditongos: coisa, pausa, pouso, causa. palavras de origem estrangeira: chave, chumbo, chassi,
verbos derivados de nomes cujo radical termina com mochila, espadachim, chope, sanduíche, salsicha.
“s”: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar – pesquisar.
As letras “e” e “i”
Z e não S
Ditongos nasais são escritos com “e”: mãe, põem. Com
sufixos “ez” e “eza” das palavras derivadas de adjetivo: “i”, só o ditongo interno cãibra.
macio - maciez / rico – riqueza / belo – beleza. verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são
sufixos “izar” (desde que o radical da palavra de ori- escritos com “e”: caçoe, perdoe, tumultue. Escrevemos com
gem não termine com s): final - finalizar / concreto – con- “i”, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói,
cretizar. possui, contribui.
consoante de ligação se o radical não terminar com “s”:
pé + inho - pezinho / café + al - cafezal * Atenção para as palavras que mudam de sentido
quando substituímos a grafia “e” pela grafia “i”: área (super-
Exceção: lápis + inho – lapisinho. fície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir)
/ emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estân-
O fonema j cia, que anda a pé), pião (brinquedo).

G e não J * Dica:
- Se o dicionário ainda deixar dúvida quanto à orto-
palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa, ges- grafia de uma palavra, há a possibilidade de consultar o
so. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), ela-
estrangeirismo, cuja letra G é originária: sargento, gim. borado pela Academia Brasileira de Letras. É uma obra de
terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com pou- referência até mesmo para a criação de dicionários, pois
cas exceções): imagem, vertigem, penugem, bege, foge. traz a grafia atualizada das palavras (sem o significado). Na
Internet, o endereço é www.academia.org.br.
Exceção: pajem.
Informações importantes
terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio: sortilégio, - Formas variantes são formas duplas ou múltiplas,
litígio, relógio, refúgio. equivalentes: aluguel/aluguer, relampejar/relampear/re-
verbos terminados em ger/gir: emergir, eleger, fugir, lampar/relampadar.
mugir. - Os símbolos das unidades de medida são escritos
depois da letra “r” com poucas exceções: emergir, sur- sem ponto, com letra minúscula e sem “s” para indicar plu-
gir. ral, sem espaço entre o algarismo e o símbolo: 2kg, 20km,
depois da letra “a”, desde que não seja radical termina- 120km/h.
do com j: ágil, agente. Exceção para litro (L): 2 L, 150 L.
- Na indicação de horas, minutos e segundos, não deve
J e não G haver espaço entre o algarismo e o símbolo: 14h, 22h30min,
14h23’34’’(= quatorze horas, vinte e três minutos e trinta e
palavras de origem latinas: jeito, majestade, hoje. quatro segundos).
palavras de origem árabe, africana ou exótica: jiboia, - O símbolo do real antecede o número sem espaço:
manjerona. R$1.000,00. No cifrão deve ser utilizada apenas uma barra
palavras terminadas com aje: ultraje. vertical ($).

O fonema ch Fontes de pesquisa:


http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/or-
X e não CH tografia
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
palavras de origem tupi, africana ou exótica: abacaxi, coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
xucro. Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere-
palavras de origem inglesa e espanhola: xampu, lagar- ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
tixa. Saraiva, 2010.
depois de ditongo: frouxo, feixe. Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
depois de “en”: enxurrada, enxada, enxoval. ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.

Exceção: quando a palavra de origem não derive de


outra iniciada com ch - Cheio - (enchente)

© n0UR 45
LÍNGUA PORTUGUESA

Hífen ** O hífen é suprimido quando para formar outros ter-


mos: reaver, inábil, desumano, lobisomem, reabilitar.
O hífen é um sinal diacrítico (que distingue) usado para
ligar os elementos de palavras compostas (como ex-presi- Lembrete da Zê!
dente, por exemplo) e para unir pronomes átonos a verbos Ao separar palavras na translineação (mudança de li-
(ofereceram-me; vê-lo-ei). Serve igualmente para fazer a nha), caso a última palavra a ser escrita seja formada por
translineação de palavras, isto é, no fim de uma linha, se- hífen, repita-o na próxima linha. Exemplo: escreverei anti
parar uma palavra em duas partes (ca-/sa; compa-/nheiro). -inflamatório e, ao final, coube apenas “anti-”. Na próxima
linha escreverei: “-inflamatório” (hífen em ambas as linhas).
Uso do hífen que continua depois da Reforma Or-
tográfica: Não se emprega o hífen:

1. Em palavras compostas por justaposição que formam 1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo
uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem termina em vogal e o segundo termo inicia-se em “r” ou
para formarem um novo significado: tio-avô, porto-ale- “s”. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antir-
grense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda- -fei- religioso, contrarregra, infrassom, microssistema, minissaia,
ra, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, microrradiografia, etc.
azul-escuro.
2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudopre-
2. Em palavras compostas por espécies botânicas e fixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se com
zoológicas: couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, abóbora- vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoes-
-menina, erva-doce, feijão-verde. trada, autoaprendizagem, hidroelétrico, plurianual, autoes-
cola, infraestrutura, etc.
3. Nos compostos com elementos além, aquém, re-
cém e sem: além-mar, recém-nascido, sem-número, recém- 3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos
-casado. “dês” e “in” e o segundo elemento perdeu o “h” inicial: de-
sumano, inábil, desabilitar, etc.
4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algu-
mas exceções continuam por já estarem consagradas pelo 4. Nas formações com o prefixo “co”, mesmo quando o
uso: cor-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-de- segundo elemento começar com “o”: cooperação, coobriga-
meia, água-de-colônia, queima-roupa, deus-dará. ção, coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir, etc.

5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponte Rio- 5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram noção
Niterói, percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas combinações de composição: pontapé, girassol, paraquedas, paraquedis-
históricas ou ocasionais: Áustria-Hungria, Angola-Brasil, ta, etc.
etc.
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfei-
6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e su- to, benquerer, benquerido, etc.
per- quando associados com outro termo que é iniciado
por “r”: hiper-resistente, inter-racial, super-racional, etc. - Os prefixos pós, pré e pró, em suas formas corres-
pondentes átonas, aglutinam-se com o elemento seguinte,
7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor, não havendo hífen: pospor, predeterminar, predeterminado,
ex-presidente, vice-governador, vice-prefeito. pressuposto, propor.
- Escreveremos com hífen: anti-horário, anti-infeccio-
8. Nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: so, auto-observação, contra-ataque, semi-interno, sobre-
pré-natal, pré-escolar, pró-europeu, pós-graduação, etc. -humano, super-realista, alto-mar.
- Escreveremos sem hífen: pôr do sol, antirreforma,
9. Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se, abra- antisséptico, antissocial, contrarreforma, minirrestaurante,
ça-o, lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc. ultrassom, antiaderente, anteprojeto, anticaspa, antivírus,
autoajuda, autoelogio, autoestima, radiotáxi.
10. Nas formações em que o prefixo tem como se-
gundo termo uma palavra iniciada por “h”: sub-hepático, Fontes de pesquisa:
geo--história, neo-helênico, extra-humano, semi-hospitalar, http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/or-
super-homem. tografia
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
11. Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
termina com a mesma vogal do segundo elemento: micro
-ondas, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc.

46
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

Questões Armandinho, personagem do cartunista Alexandre


Beck, sabe perfeitamente empregar os parônimos “cestas”
1-) (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014) “sestas” e “sextas”. Quanto ao emprego de parônimos, da-
De acordo com a nova ortografia, assinale o item em que das as frases abaixo,
todas as palavras estão corretas: I. O cidadão se dirigia para sua _____________ eleitoral.
A) autoajuda – anti-inflamatório – extrajudicial. II. A zona eleitoral ficava ___________ 200 metros de um
B) supracitado – semi-novo – telesserviço. posto policial.
C) ultrassofisticado – hidro-elétrica – ultra-som. III. O condutor do automóvel __________ a lei seca.
D) contrarregra – autopista – semi-aberto. IV. Foi encontrada uma __________ soma de dinheiro no
E) contrarrazão – infra-estrutura – coprodutor. carro.
V. O policial anunciou o __________ delito.
1-) Correção:
A) autoajuda – anti-inflamatório – extrajudicial = correta Assinale a alternativa cujos vocábulos preenchem cor-
B) supracitado – semi-novo – telesserviço = seminovo retamente as lacunas das frases.
C) ultrassofisticado – hidro-elétrica – ultra-som = hi- A) seção, acerca de, infligiu, vultosa, fragrante.
droelétrica, ultrassom B) seção, acerca de, infligiu, vultuosa, flagrante.
D) contrarregra – autopista – semi-aberto = semiaberto C) sessão, a cerca de, infringiu, vultosa, fragrante.
E) contrarrazão – infra-estrutura – coprodutor = infraes- D) seção, a cerca de, infringiu, vultosa, flagrante.
trutura E) sessão, a cerca de, infligiu, vultuosa, flagrante.
RESPOSTA: “A”.
3-) Questão que envolve ortografia.
I. O cidadão se dirigia para sua SEÇÃO eleitoral. (setor)
2-) (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014) II. A zona eleitoral ficava A CERCA DE 200 metros de um
De acordo com a nova ortografia, assinale o item em que
posto policial. (= aproximadamente)
todas as palavras estão corretas:
III. O condutor do automóvel INFRINGIU a lei seca. (re-
A) autoajuda – anti-inflamatório – extrajudicial.
lacione com infrator)
B) supracitado – semi-novo – telesserviço.
IV. Foi encontrada uma VULTOSA soma de dinheiro no
C) ultrassofisticado – hidro-elétrica – ultra-som.
carro. (de grande vulto, volumoso)
D) contrarregra – autopista – semi-aberto.
V. O policial anunciou o FLAGRANTE delito. (relacione
E) contrarrazão – infra-estrutura – coprodutor.
com “pego no flagra”)
2-) Correção: Seção / a cerca de / infringiu / vultosa / flagrante
A) autoajuda – anti-inflamatório – extrajudicial = correta RESPOSTA: “D”.
B) supracitado – semi-novo – telesserviço = seminovo
C) ultrassofisticado – hidro-elétrica – ultra-som = hi-
droelétrica, ultrassom
D) contrarregra – autopista – semi-aberto = semiaberto ACENTUAÇÃO
E) contrarrazão – infra-estrutura – coprodutor = infraes-
trutura
RESPOSTA: “A”.
Quanto à acentuação, observamos que algumas pala-
vras têm acento gráfico e outras não; na pronúncia, ora se
3-) (CASAL/AL - ADMINISTRADOR DE REDE - COPEVE/ dá maior intensidade sonora a uma sílaba, ora a outra. Por
UFAL/2014) isso, vamos às regras!

Regras básicas – Acentuação tônica

A acentuação tônica está relacionada à intensidade


com que são pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela
que se dá de forma mais acentuada, conceitua-se como sí-
laba tônica. As demais, como são pronunciadas com menos
intensidade, são denominadas de átonas.
De acordo com a tonicidade, as palavras são classifica-
das como:
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre
a última sílaba. Ex.: café – coração – Belém – atum – caju –
papel

Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica recai


na penúltima sílaba. Ex.: útil – tórax – táxi – leque – sapato
– passível

47
CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

Proparoxítonas - São aquelas cuja sílaba tônica está ** Alerta da Zê! Cuidado: Se os ditongos abertos esti-
na antepenúltima sílaba. Ex.: lâmpada – câmara – tímpano verem em uma palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu)
– médico – ônibus ainda são acentuados: dói, escarcéu.

Há vocábulos que possuem mais de uma sílaba, mas Antes Agora


em nossa língua existem aqueles com uma sílaba somente:

são os chamados monossílabos. assembléia assembleia


idéia ideia
Os acentos

geléia geleia
acento agudo (´) – Colocado sobre as letras “a” e “i”, jibóia jiboia
“u” e “e” do grupo “em” - indica que estas letras represen- apóia (verbo apoiar) apoia
tam as vogais tônicas de palavras como pá, caí, público.

paranóico paranoico
Sobre as letras “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre

aberto: herói – médico – céu (ditongos abertos).


Acento Diferencial
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”,
“e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre fechado: tâma-
Representam os acentos gráficos que, pelas regras de
ra – Atlântico – pêsames – supôs .
acentuação, não se justificariam, mas são utilizados para
acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a”
diferenciar classes gramaticais entre determinadas palavras
com artigos e pronomes: à – às – àquelas – àqueles
e/ou tempos verbais. Por exemplo:
trema ( ¨ ) – De acordo com a nova regra, foi totalmen-
Pôr (verbo) X por (preposição) / pôde (pretérito perfeito
te abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em
de Indicativo do verbo “poder”) X pode (presente do Indica-
palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros: mülle-
tivo do mesmo verbo).
riano (de Müller)
Se analisarmos o “pôr” - pela regra das monossílabas:
til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vo-
terminada em “o” seguida de “r” não deve ser acentuada,
gais nasais: oração – melão – órgão – ímã
mas nesse caso, devido ao acento diferencial, acentua-se,
para que saibamos se se trata de um verbo ou preposição.
Regras fundamentais
Os demais casos de acento diferencial não são mais
utilizados: para (verbo), para (preposição), pelo (substanti-
Palavras oxítonas:
vo), pelo (preposição). Seus significados e classes gramati-
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”,
cais são definidos pelo contexto.
“o”, “em”, seguidas ou não do plural(s): Pará – café(s) – ci-
Polícia para o trânsito para realizar blitz. = o primeiro
pó(s) – Belém.
“para” é verbo; o segundo, preposição (com relação de fi-
Esta regra também é aplicada aos seguintes casos:
nalidade).
- Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, se-
** Quando, na frase, der para substituir o “por” por
guidos ou não de “s”: pá – pé – dó – há
“colocar”, estaremos trabalhando com um verbo, portanto:
- Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos,
“pôr”; nos outros casos, “por” preposição. Ex: Faço isso por
seguidas de lo, la, los, las: respeitá-lo, recebê-lo, compô-lo
você. / Posso pôr (colocar) meus livros aqui?
Paroxítonas:
Regra do Hiato:
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:
- i, is: táxi – lápis – júri
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, for a se-
- us, um, uns: vírus – álbuns – fórum
gunda vogal do hiato, acompanhado ou não de “s”, haverá
- l, n, r, x, ps: automóvel – elétron - cadáver – tórax –
acento. Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís
fórceps
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quan-
- ã, ãs, ão, ãos: ímã – ímãs – órfão – órgãos
do seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z. Ra-ul, Lu-iz,
- ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou
sa-ir, ju-iz
não de “s”: água – pônei – mágoa – memória
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se esti-
verem seguidas do dígrafo nh. Ex: ra-i-nha, ven-to-i-nha.
** Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Re-
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem
pare que esta palavra apresenta as terminações das paro-
precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba
xítonas que são acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM =
fórum), R, X, Ã, ÃO. Assim ficará mais fácil a memorização!
Observação importante:
Regras especiais:
Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” (ditongos
hiato quando vierem depois de ditongo (nas paroxítonas):
abertos), que antes eram acentuados, perderam o acento
de acordo com a nova regra, mas desde que estejam em
palavras paroxítonas.

48
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Antes Agora Questões

bocaiúva bocaiuva 1-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – AUDITOR FISCAL


feiúra feiura TRIBUTÁRIO MUNICIPAL – CETRO/2014 - adaptada) Assi-
nale a alternativa que contém duas palavras acentuadas

Sauípe Sauipe
conforme a mesma regra.

(A) “Hambúrgueres” e “repórter”.


O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi
(B) “Inacreditáveis” e “repórter”.
abolido:
(C) “Índice” e “dólares”.
(D) “Inacreditáveis” e “atribuídos”.
Antes Agora (E) “Atribuídos” e “índice”.
crêem creem
1-)

lêem leem
(A) “Hambúrgueres” = proparoxítona / “repórter” = pa-

vôo voo roxítona


enjôo enjoo (B) “Inacreditáveis” = paroxítona / “repórter” = paro-
xítona

** Dica: Memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos (C) “Índice” = proparoxítona / “dólares” = proparoxí-
que, no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais tona
acento como antes: CRER, DAR, LER e VER. (D) “Inacreditáveis” = paroxítona / “atribuídos” = regra
Repare: do hiato
1-) O menino crê em você. / Os meninos creem em você. (E) “Atribuídos” = regra do hiato / “índice” = proparo-
2-) Elza lê bem! / Todas leem bem! xítona
3-) Espero que ele dê o recado à sala. / Esperamos que RESPOSTA: “B”.
os garotos deem o recado!
4-) Rubens vê tudo! / Eles veem tudo! 2-) (SEFAZ/RS – AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL
Cuidado! Há o verbo vir: Ele vem à tarde! / Eles vêm à – FUNDATEC/2014 - adaptada)
tarde! Analise as afirmações que são feitas sobre acentuação
As formas verbais que possuíam o acento tônico na gráfica.
raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de I. Caso o acento das palavras ‘trânsito’ e ‘específicos’
“e” ou “i” não serão mais acentuadas: seja retirado, essas continuam sendo palavras da língua
portuguesa.
II. A regra que explica a acentuação das palavras ‘vá-
Antes Depois rios’ e ‘país’ não é a mesma.
apazigúe (apaziguar) apazigue III. Na palavra ‘daí’, há um ditongo decrescente.
IV. Acentua-se a palavra ‘vêm’ para diferenciá-la, em si-

averigúe (averiguar) averigue


tuação de uso, quanto à flexão de número.

argúi (arguir) argui Quais estão corretas?


A) Apenas I e III.
Acentuam-se os verbos pertencentes a terceira pessoa B) Apenas II e IV.
do plural de: ele tem – eles têm / ele vem – eles vêm (verbo C) Apenas I, II e IV.
vir) D) Apenas II, III e IV.
E) I, II, III e IV.
A regra prevalece também para os verbos conter, obter,
reter, deter, abster: ele contém – eles contêm, ele obtém – eles 2-)
obtêm, ele retém – eles retêm, ele convém – eles convêm. I. Caso o acento das palavras ‘trânsito’ e ‘específicos’
seja retirado, essas continuam sendo palavras da língua
Fontes de pesquisa: portuguesa = teremos “transito” e “especifico” – serão ver-
http://www.brasilescola.com/gramatica/acentuacao. bos (correta)
htm II. A regra que explica a acentuação das palavras ‘vá-
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac- rios’ e ‘país’ não é a mesma = vários é paroxítona terminada
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. em ditongo; país é a regra do hiato (correta)
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere- III. Na palavra ‘daí’, há um ditongo decrescente = há um
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: hiato, por isso a acentuação (da - í) = incorreta.
Saraiva, 2010. IV. Acentua-se a palavra ‘vêm’ para diferenciá-la, em
situação de uso, quanto à flexão de número = “vêm” é uti-
lizado para a terceira pessoa do plural (correta)
RESPOSTA: “C”.

® SUS 49
LÍNGUA PORTUGUESA

Dois pontos (:)


PONTUAÇÃO
1- Antes de uma citação
Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:

Os sinais de pontuação são marcações gráficas que 2- Antes de um aposto


servem para compor a coesão e a coerência textual, além Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à
de ressaltar especificidades semânticas e pragmáticas. tarde e calor à noite.
Um texto escrito adquire diferentes significados quando
pontuado de formas diversificadas. O uso da pontuação 3- Antes de uma explicação ou esclarecimento
depende, em certos momentos, da intenção do autor do Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, vivendo
discurso. Assim, os sinais de pontuação estão diretamente a rotina de sempre.
relacionados ao contexto e ao interlocutor.
4- Em frases de estilo direto
Principais funções dos sinais de pontuação
Maria perguntou:
- Por que você não toma uma decisão?
Ponto (.)

1- Indica o término do discurso ou de parte dele, en- Ponto de Exclamação (!)


cerrando o período.
1- Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera,
2- Usa-se nas abreviaturas: pág. (página), Cia. (Com- susto, súplica, etc.
panhia). Se a palavra abreviada aparecer em final de pe- Sim! Claro que eu quero me casar com você!
ríodo, este não receberá outro ponto; neste caso, o ponto
de abreviatura marca, também, o fim de período. Exemplo: 2- Depois de interjeições ou vocativos
Estudei português, matemática, constitucional, etc. (e não Ai! Que susto!
“etc..”) João! Há quanto tempo!

3- Nos títulos e cabeçalhos é opcional o emprego do Ponto de Interrogação (?)


ponto, assim como após o nome do autor de uma citação:
Haverá eleições em outubro Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres.
O culto do vernáculo faz parte do brio cívico. (Napoleão “- Então? Que é isso? Desertaram ambos?” (Artur Aze-
Mendes de Almeida) (ou: Almeida.) vedo)

4- Os números que identificam o ano não utilizam pon- Reticências (...)


to nem devem ter espaço a separá-los, bem como os nú-
meros de CEP: 1975, 2014, 2006, 17600-250. 1- Indica que palavras foram suprimidas: Comprei lápis,
canetas, cadernos...
Ponto e Vírgula ( ; )
2- Indica interrupção violenta da frase.
1- Separa várias partes do discurso, que têm a mesma “- Não... quero dizer... é verdad... Ah!”
importância: “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos
dão pelo pão a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo
3- Indica interrupções de hesitação ou dúvida: Este
pão a vida; os de nenhum espírito dão pelo pão a alma...”
mal... pega doutor?
(VIEIRA)

2- Separa partes de frases que já estão separadas por 4- Indica que o sentido vai além do que foi dito: Deixa,
vírgulas: Alguns quiseram verão, praia e calor; outros, mon- depois, o coração falar...
tanhas, frio e cobertor.
Vírgula (,)
3- Separa itens de uma enumeração, exposição de mo-
tivos, decreto de lei, etc. Não se usa vírgula
Ir ao supermercado;
Pegar as crianças na escola; * separando termos que, do ponto de vista sintático,
Caminhada na praia; ligam-se diretamente entre si:
Reunião com amigos. - entre sujeito e predicado:
Todos os alunos da sala foram advertidos.
Sujeito predicado

50
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

- entre o verbo e seus objetos: Fontes de pesquisa:


O trabalho custou sacrifício aos http://www.infoescola.com/portugues/pontuacao/
realizadores. http://www.brasilescola.com/gramatica/uso-da-virgu-
V.T.D.I. O.D. O.I. la.htm
Português linguagens: volume 3 / Wiliam Roberto Cere-
Usa-se a vírgula: ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.
- Para marcar intercalação: SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
a) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abun- coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
dância, vem caindo de preço.
b) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão Questões
produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos.
c) das expressões explicativas ou corretivas: As indús- 1-) (SAAE/SP - FISCAL LEITURISTA - VUNESP - 2014)
trias não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não
querem abrir mão dos lucros altos.

- Para marcar inversão:


a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração):
Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fe-
chadas.
b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos
pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma.
c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de
maio de 1982.

- Para separar entre si elementos coordenados (dis-


postos em enumeração):
Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
A ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais.

- Para marcar elipse (omissão) do verbo:


Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco.

- Para isolar: (SAAE/SP - FISCAL LEITURISTA - VUNESP - 2014) Se-


- o aposto: São Paulo, considerada a metrópole brasilei- gundo a norma-padrão da língua portuguesa, a pontuação
ra, possui um trânsito caótico. está correta em:
- o vocativo: Ora, Thiago, não diga bobagem. A) Hagar disse, que não iria.
B) Naquela noite os Stevensens prometeram servir, bi-
Observações: fes e lagostas, aos vizinhos.
- Considerando-se que “etc.” é abreviatura da expres- C) Chegou, o convite dos Stevensens, bife e lagostas:
são latina et cetera, que significa “e outras coisas”, seria dis- para Hagar e Helga
pensável o emprego da vírgula antes dele. Porém, o acordo D) “Eles são chatos e, nunca param de falar”, disse, Ha-
ortográfico em vigor no Brasil exige que empreguemos etc. gar à Helga.
precedido de vírgula: Falamos de política, futebol, lazer, etc. E) Helga chegou com o recado: fomos convidados, pe-
los Stevensens, para jantar bifes e lagostas.
- As perguntas que denotam surpresa podem ter com-
binados o ponto de interrogação e o de exclamação: Você 1-) Correções realizadas:
falou isso para ela?! A) Hagar disse que não iria. = não há vírgula entre ver-
bo e seu complemento (objeto)
- Temos, ainda, sinais distintivos: B) Naquela noite os Stevensens prometeram servir bi-
1-) a barra ( / ) = usada em datas (25/12/2014), sepa- fes e lagostas aos vizinhos. = não há vírgula entre verbo e
ração de siglas (IOF/UPC); seu complemento (objeto)
2-) os colchetes ([ ]) = usados em transcrições feitas C) Chegou o convite dos Stevensens: bife e lagostas
pelo narrador ([vide pág. 5]), usado como primeira opção para Hagar e Helga.
aos parênteses, principalmente na matemática; D) “Eles são chatos e nunca param de falar”, disse Ha-
3-) o asterisco ( * ) = usado para remeter o leitor a gar à Helga.
uma nota de rodapé ou no fim do livro, para substituir um E) Helga chegou com o recado: fomos convidados, pe-
nome que não se quer mencionar. los Stevensens, para jantar bifes e lagostas.
RESPOSTA: “E”.

51
CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

2-) (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – MÉDICO DO TRA- Concordância Verbal


BALHO – CESPE/2014 - adaptada)
A correção gramatical do trecho “Entre as bebidas al- É a flexão que se faz para que o verbo concorde com
coólicas, cervejas e vinhos são as mais comuns em todo seu sujeito.
o mundo” seria prejudicada, caso se inserisse uma vírgula
logo após a palavra “vinhos”. a) Sujeito Simples - Regra Geral
( ) CERTO ( ) ERRADO O sujeito, sendo simples, com ele concordará o verbo
em número e pessoa. Veja os exemplos:
2-) Não se deve colocar vírgula entre sujeito e predi- A prova para ambos os cargos será aplicada
cado, a não ser que se trate de um aposto (1), predicativo às 13h.
do sujeito (2), ou algum termo que requeira estar separado 3.ª p. Singular 3.ª p. Singular
entre pontuações. Exemplos:
O Rio de Janeiro, cidade maravilhosa (1), está em festa! Os candidatos à vaga chegarão às 12h.
Os meninos, ansiosos (2), chegaram! 3.ª p. Plural 3.ª p. Plural
RESPOSTA: “CERTO”.
Casos Particulares
3-) (PRODAM/AM – ASSISTENTE – FUNCAB/2014) Em
apenas uma das opções a vírgula foi corretamente empre- 1) Quando o sujeito é formado por uma expressão par-
gada. Assinale-a. titiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a
A) No dia seguinte, estavam todos cansados. maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de
B) Romperam a fita da vitória, os dois atletas. um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar
C) Os seus hábitos estranhos, deixavam as pessoas per- no singular ou no plural.
plexas. A maioria dos jornalistas aprovou / aprovaram a ideia.
D) A luta em defesa dos mais fracos, é necessária e Metade dos candidatos não apresentou / apresentaram
fundamental. proposta.
E) As florestas nativas do Brasil, sobrevivem em peque-
na parte do território. Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos casos
dos coletivos, quando especificados: Um bando de vânda-
3-) los destruiu / destruíram o monumento.
A) No dia seguinte, estavam todos cansados. = correta
B) Romperam a fita da vitória, os dois atletas = não se Observação: nesses casos, o uso do verbo no singular
separa sujeito do predicado (o sujeito está no final). enfatiza a unidade do conjunto; já a forma plural confere
C) Os seus hábitos estranhos, deixavam as pessoas per- destaque aos elementos que formam esse conjunto.
plexas = não se separa sujeito do predicado.
D) A luta em defesa dos mais fracos, é necessária e fun- 2) Quando o sujeito é formado por expressão que in-
damental = não se separa sujeito do predicado. dica quantidade aproximada (cerca de, mais de, menos de,
E) As florestas nativas do Brasil, sobrevivem em peque- perto de...) seguida de numeral e substantivo, o verbo con-
na parte do território. = não se separa sujeito do predicado corda com o substantivo.
RESPOSTA: “A”. Cerca de mil pessoas participaram do concurso.
Perto de quinhentos alunos compareceram à solenidade.
Mais de um atleta estabeleceu novo recorde nas últimas
Olimpíadas.
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL
Observação: quando a expressão “mais de um” asso-
ciar-se a verbos que exprimem reciprocidade, o plural é
obrigatório: Mais de um colega se ofenderam na discussão.
Os concurseiros estão apreensivos. (ofenderam um ao outro)
Concurseiros apreensivos.
3) Quando se trata de nomes que só existem no plu-
No primeiro exemplo, o verbo estar encontra-se na ral, a concordância deve ser feita levando-se em conta a
terceira pessoa do plural, concordando com o seu sujeito, ausência ou presença de artigo. Sem artigo, o verbo deve
os concurseiros. No segundo exemplo, o adjetivo “apreen- ficar no singular; com artigo no plural, o verbo deve ficar
sivos” está concordando em gênero (masculino) e núme- o plural.
ro (plural) com o substantivo a que se refere: concurseiros. Os Estados Unidos possuem grandes universidades.
Nesses dois exemplos, as flexões de pessoa, número e gê- Estados Unidos possui grandes universidades.
nero correspondem-se. Alagoas impressiona pela beleza das praias.
A correspondência de flexão entre dois termos é a con- As Minas Gerais são inesquecíveis.
cordância, que pode ser verbal ou nominal. Minas Gerais produz queijo e poesia de primeira.

52
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

4) Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou *Quando “um dos que” vem entremeada de substanti-
indefinido plural (quais, quantos, alguns, poucos, muitos, vo, o verbo pode:
quaisquer, vários) seguido por “de nós” ou “de vós”, o verbo a) ficar no singular – O Tietê é um dos rios que atravessa
pode concordar com o primeiro pronome (na terceira pes- o Estado de São Paulo. (já que não há outro rio que faça o
soa do plural) ou com o pronome pessoal. mesmo).
Quais de nós são / somos capazes? b) ir para o plural – O Tietê é um dos rios que estão
Alguns de vós sabiam / sabíeis do caso? poluídos (noção de que existem outros rios na mesma con-
Vários de nós propuseram / propusemos sugestões ino- dição).
vadoras.
8) Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o
Observação: veja que a opção por uma ou outra forma verbo fica na 3ª pessoa do singular ou plural.
indica a inclusão ou a exclusão do emissor. Quando alguém Vossa Excelência está cansado?
diz ou escreve “Alguns de nós sabíamos de tudo e nada fize- Vossas Excelências renunciarão?
mos”, ele está se incluindo no grupo dos omissos. Isso não
ocorre ao dizer ou escrever “Alguns de nós sabiam de tudo e 9) A concordância dos verbos bater, dar e soar faz-se de
nada fizeram”, frase que soa como uma denúncia. acordo com o numeral.
Nos casos em que o interrogativo ou indefinido estiver Deu uma hora no relógio da sala.
no singular, o verbo ficará no singular. Deram cinco horas no relógio da sala.
Qual de nós é capaz? Soam dezenove horas no relógio da praça.
Algum de vós fez isso. Baterão doze horas daqui a pouco.

5) Quando o sujeito é formado por uma expressão que Observação: caso o sujeito da oração seja a palavra re-
indica porcentagem seguida de substantivo, o verbo deve lógio, sino, torre, etc., o verbo concordará com esse sujeito.
concordar com o substantivo. O tradicional relógio da praça matriz dá nove horas.
25% do orçamento do país será destinado à Educação. Soa quinze horas o relógio da matriz.
85% dos entrevistados não aprovam a administração do
prefeito. 10) Verbos Impessoais: por não se referirem a nenhum
1% do eleitorado aceita a mudança. sujeito, são usados sempre na 3.ª pessoa do singular. São
1% dos alunos faltaram à prova. verbos impessoais: Haver no sentido de existir; Fazer indi-
cando tempo; Aqueles que indicam fenômenos da nature-
Quando a expressão que indica porcentagem não é za. Exemplos:
seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o nú- Havia muitas garotas na festa.
mero. Faz dois meses que não vejo meu pai.
25% querem a mudança. Chovia ontem à tarde.
1% conhece o assunto.
b) Sujeito Composto
Se o número percentual estiver determinado por artigo
ou pronome adjetivo, a concordância far-se-á com eles: 1) Quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo,
Os 30% da produção de soja serão exportados. a concordância se faz no plural:
Esses 2% da prova serão questionados. Pai e filho conversavam longamente.
Sujeito

6) O pronome “que” não interfere na concordância; já o


“quem” exige que o verbo fique na 3.ª pessoa do singular. Pais e filhos devem conversar com frequência.
Sujeito

Fui eu que paguei a conta.


Fomos nós que pintamos o muro.
És tu que me fazes ver o sentido da vida. 2) Nos sujeitos compostos formados por pessoas gra-
Sou eu quem faz a prova. maticais diferentes, a concordância ocorre da seguinte ma-
Não serão eles quem será aprovado. neira: a primeira pessoa do plural (nós) prevalece sobre a
segunda pessoa (vós) que, por sua vez, prevalece sobre a
7) Com a expressão “um dos que”, o verbo deve assu- terceira (eles). Veja:
mir a forma plural. Teus irmãos, tu e eu tomaremos a decisão.
Ademir da Guia foi um dos jogadores que mais encan- Primeira Pessoa do Plural (Nós)
taram os poetas.
Este candidato é um dos que mais estudaram! Tu e teus irmãos tomareis a decisão.
Segunda Pessoa do Plural (Vós)
Se a expressão for de sentido contrário – nenhum dos
que, nem um dos que -, não aceita o verbo no singular: Pais e filhos precisam respeitar-se.
Nenhum dos que foram aprovados assumirá a vaga. Terceira Pessoa do Plural (Eles)
Nem uma das que me escreveram mora aqui.

© n0UR 53
LÍNGUA PORTUGUESA

Observação: quando o sujeito é composto, formado 5) Quando os núcleos do sujeito são unidos por “com”,
por um elemento da segunda pessoa (tu) e um da terceira o verbo fica no plural. Nesse caso, os núcleos recebem um
(ele), é possível empregar o verbo na terceira pessoa do mesmo grau de importância e a palavra “com” tem sentido
plural (eles): “Tu e teus irmãos tomarão a decisão.” – no muito próximo ao de “e”.
lugar de “tomaríeis”. O pai com o filho montaram o brinquedo.
O governador com o secretariado traçaram os planos
3) No caso do sujeito composto posposto ao verbo, para o próximo semestre.
passa a existir uma nova possibilidade de concordância: em O professor com o aluno questionaram as regras.
vez de concordar no plural com a totalidade do sujeito, o
verbo pode estabelecer concordância com o núcleo do su- Nesse mesmo caso, o verbo pode ficar no singular, se a
jeito mais próximo. ideia é enfatizar o primeiro elemento.
Faltaram coragem e competência. O pai com o filho montou o brinquedo.
Faltou coragem e competência. O governador com o secretariado traçou os planos para
o próximo semestre.
Compareceram todos os candidatos e o banca.
O professor com o aluno questionou as regras.
Compareceu o banca e todos os candidatos.
Observação: com o verbo no singular, não se pode
4) Quando ocorre ideia de reciprocidade, a concordân-
falar em sujeito composto. O sujeito é simples, uma vez
cia é feita no plural. Observe: que as expressões “com o filho” e “com o secretariado” são
Abraçaram-se vencedor e vencido. adjuntos adverbiais de companhia. Na verdade, é como se
Ofenderam-se o jogador e o árbitro. houvesse uma inversão da ordem. Veja:
“O pai montou o brinquedo com o filho.”
Casos Particulares “O governador traçou os planos para o próximo semes-
tre com o secretariado.”
1) Quando o sujeito composto é formado por núcleos “O professor questionou as regras com o aluno.”
sinônimos ou quase sinônimos, o verbo fica no singular.
Descaso e desprezo marca seu comportamento. *Casos em que se usa o verbo no singular:
A coragem e o destemor fez dele um herói. Café com leite é uma delícia!
O frango com quiabo foi receita da vovó.
2) Quando o sujeito composto é formado por núcleos
dispostos em gradação, verbo no singular: 6) Quando os núcleos do sujeito são unidos por ex-
Com você, meu amor, uma hora, um minuto, um segun- pressões correlativas como: “não só...mas ainda”, “não so-
do me satisfaz. mente”..., “não apenas...mas também”, “tanto...quanto”, o
verbo ficará no plural.
3) Quando os núcleos do sujeito composto são unidos Não só a seca, mas também o pouco caso castigam o
por “ou” ou “nem”, o verbo deverá ficar no plural, de acor- Nordeste.
do com o valor semântico das conjunções: Tanto a mãe quanto o filho ficaram surpresos com a no-
Drummond ou Bandeira representam a essência da poe- tícia.
sia brasileira.
Nem o professor nem o aluno acertaram a resposta. 7) Quando os elementos de um sujeito composto são
resumidos por um aposto recapitulativo, a concordância é
Em ambas as orações, as conjunções dão ideia de “adi- feita com esse termo resumidor.
Filmes, novelas, boas conversas, nada o tirava da apatia.
ção”. Já em:
Trabalho, diversão, descanso, tudo é muito importante
Juca ou Pedro será contratado.
na vida das pessoas.
Roma ou Buenos Aires será a sede da próxima Olim-
píada.
Outros Casos
* Temos ideia de exclusão, por isso os verbos ficam no 1) O Verbo e a Palavra “SE”
singular. Dentre as diversas funções exercidas pelo “se”, há duas
de particular interesse para a concordância verbal:
4) Com as expressões “um ou outro” e “nem um nem a) quando é índice de indeterminação do sujeito;
outro”, a concordância costuma ser feita no singular. b) quando é partícula apassivadora.
Um ou outro compareceu à festa. Quando índice de indeterminação do sujeito, o “se”
Nem um nem outro saiu do colégio. acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos e
de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na ter-
Com “um e outro”, o verbo pode ficar no plural ou no ceira pessoa do singular:
singular: Um e outro farão/fará a prova. Precisa-se de funcionários.
Confia-se em teses absurdas.

54
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

Quando pronome apassivador, o “se” acompanha ver- c) Quando o sujeito indicar peso, medida, quantidade e
bos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos for seguido de palavras ou expressões como pouco, muito,
(VTDI) na formação da voz passiva sintética. Nesse caso, o menos de, mais de, etc., o verbo SER fica no singular:
verbo deve concordar com o sujeito da oração. Exemplos: Cinco quilos de açúcar é mais do que preciso.
Construiu-se um posto de saúde. Três metros de tecido é pouco para fazer seu vestido.
Construíram-se novos postos de saúde. Duas semanas de férias é muito para mim.
Aqui não se cometem equívocos
Alugam-se casas. d) Quando um dos elementos (sujeito ou predicativo)
for pronome pessoal do caso reto, com este concordará o
** Dica: Para saber se o “se” é partícula apassivadora verbo.
ou índice de indeterminação do sujeito, tente transformar No meu setor, eu sou a única mulher.
a frase para a voz passiva. Se a frase construída for “com- Aqui os adultos somos nós.
preensível”, estaremos diante de uma partícula apassivado-
ra; se não, o “se” será índice de indeterminação. Veja: Observação: sendo ambos os termos (sujeito e pre-
Precisa-se de funcionários qualificados. dicativo) representados por pronomes pessoais, o verbo
Tentemos a voz passiva: concorda com o pronome sujeito.
Funcionários qualificados são precisados (ou precisos)? Eu não sou ela.
Não há lógica. Portanto, o “se” destacado é índice de inde- Ela não é eu.
terminação do sujeito.
Agora: e) Quando o sujeito for uma expressão de sentido par-
Vendem-se casas. titivo ou coletivo e o predicativo estiver no plural, o verbo
Voz passiva: Casas são vendidas. Construção correta! SER concordará com o predicativo.
Então, aqui, o “se” é partícula apassivadora. (Dá para eu A grande maioria no protesto eram jovens.
passar para a voz passiva. Repare em meu destaque. Per- O resto foram atitudes imaturas.
cebeu semelhança? Agora é só memorizar!).
2) O Verbo “Ser” 3) O Verbo “Parecer”
O verbo parecer, quando é auxiliar em uma locução
A concordância verbal dá-se sempre entre o verbo e o verbal (é seguido de infinitivo), admite duas concordâncias:
sujeito da oração. No caso do verbo ser, essa concordân- a) Ocorre variação do verbo PARECER e não se flexiona
cia pode ocorrer também entre o verbo e o predicativo do o infinitivo: As crianças parecem gostar do desenho.
sujeito.
b) A variação do verbo parecer não ocorre e o infinitivo
Quando o sujeito ou o predicativo for: sofre flexão:
As crianças parece gostarem do desenho.
a)Nome de pessoa ou pronome pessoal – o verbo SER (essa frase equivale a: Parece gostarem do desenho as
concorda com a pessoa gramatical: crianças)
Ele é forte, mas não é dois.
Fernando Pessoa era vários poetas. Atenção: Com orações desenvolvidas, o verbo PARE-
A esperança dos pais são eles, os filhos. CER fica no singular. Por Exemplo: As paredes parece que
têm ouvidos. (Parece que as paredes têm ouvidos = oração
b)nome de coisa e um estiver no singular e o outro no subordinada substantiva subjetiva).
plural, o verbo SER concordará, preferencialmente, com o
que estiver no plural: Concordância Nominal
Os livros são minha paixão!
Minha paixão são os livros! A concordância nominal se baseia na relação entre
nomes (substantivo, pronome) e as palavras que a eles se
Quando o verbo SER indicar ligam para caracterizá-los (artigos, adjetivos, pronomes
adjetivos, numerais adjetivos e particípios). Lembre-se:
a) horas e distâncias, concordará com a expressão normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um
numérica:

termo da oração, e o adjetivo, como adjunto adnominal.


É uma hora. A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as
São quatro horas. seguintes regras gerais:
Daqui até a escola é um quilômetro / são dois quilôme- 1) O adjetivo concorda em gênero e número quando
tros. se refere a um único substantivo: As mãos trêmulas denun-
ciavam o que sentia.
b) datas, concordará com a palavra dia(s), que pode
estar expressa ou subentendida: 2) Quando o adjetivo refere-se a vários substantivos, a
Hoje é dia 26 de agosto. concordância pode variar. Podemos sistematizar essa fle-
Hoje são 26 de agosto. xão nos seguintes casos:

© n0UR 55
LÍNGUA PORTUGUESA

a) Adjetivo anteposto aos substantivos: ** Dica: Substitua o “só” por “apenas” ou “sozinho”. Se
- O adjetivo concorda em gênero e número com o a frase ficar coerente com o primeiro, trata-se de advérbio,
substantivo mais próximo. portanto, invariável; se houver coerência com o segundo,
Encontramos caídas as roupas e os prendedores. função de adjetivo, então varia:
Encontramos caída a roupa e os prendedores. Ela está só. (ela está sozinha) – adjetivo
Encontramos caído o prendedor e a roupa. Ele está só descansando. (apenas descansando) - ad-
vérbio
- Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de pa-
rentesco, o adjetivo deve sempre concordar no plural. ** Mas cuidado! Se colocarmos uma vírgula depois de
As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar. “só”, haverá, novamente, um adjetivo:
Encontrei os divertidos primos e primas na festa. Ele está só, descansando. (ele está sozinho e descansan-
do)
b) Adjetivo posposto aos substantivos: 7) Quando um único substantivo é modificado por dois
- O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou mais adjetivos no singular, podem ser usadas as cons-
ou com todos eles (assumindo a forma masculina plural se truções:
houver substantivo feminino e masculino). a) O substantivo permanece no singular e coloca-se o
A indústria oferece localização e atendimento perfeito. artigo antes do último adjetivo: Admiro a cultura espanhola
A indústria oferece atendimento e localização perfeita. e a portuguesa.
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.
A indústria oferece atendimento e localização perfeitos. b) O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo
antes do adjetivo: Admiro as culturas espanhola e portu-
Observação: os dois últimos exemplos apresentam guesa.
maior clareza, pois indicam que o adjetivo efetivamente se
refere aos dois substantivos. Nesses casos, o adjetivo foi Casos Particulares
flexionado no plural masculino, que é o gênero predomi-
nante quando há substantivos de gêneros diferentes. É proibido - É necessário - É bom - É preciso - É per-
mitido
- Se os substantivos possuírem o mesmo gênero, o ad-
jetivo fica no singular ou plural. a) Estas expressões, formadas por um verbo mais um
A beleza e a inteligência feminina(s). adjetivo, ficam invariáveis se o substantivo a que se referem
O carro e o iate novo(s). possuir sentido genérico (não vier precedido de artigo).
É proibido entrada de crianças.
3) Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo: Em certos momentos, é necessário atenção.
a) O adjetivo fica no masculino singular, se o substan- No verão, melancia é bom.
tivo não for acompanhado de nenhum modificador: Água É preciso cidadania.
é bom para saúde. Não é permitido saída pelas portas laterais.

b) O adjetivo concorda com o substantivo, se este for b) Quando o sujeito destas expressões estiver deter-
modificado por um artigo ou qualquer outro determinati- minado por artigos, pronomes ou adjetivos, tanto o verbo
vo: Esta água é boa para saúde. como o adjetivo concordam com ele.
É proibida a entrada de crianças.
4) O adjetivo concorda em gênero e número com os Esta salada é ótima.
pronomes pessoais a que se refere: Juliana encontrou-as A educação é necessária.
muito felizes. São precisas várias medidas na educação.

5) Nas expressões formadas por pronome indefinido Anexo - Obrigado - Mesmo - Próprio - Incluso - Qui-
neutro (nada, algo, muito, tanto, etc.) + preposição DE + te
adjetivo, este último geralmente é usado no masculino sin-
gular: Os jovens tinham algo de misterioso. Estas palavras adjetivas concordam em gênero e nú-
mero com o substantivo ou pronome a que se referem.
6) A palavra “só”, quando equivale a “sozinho”, tem fun- Seguem anexas as documentações requeridas.
ção adjetiva e concorda normalmente com o nome a que A menina agradeceu: - Muito obrigada.
se refere: Muito obrigadas, disseram as senhoras.
Cristina saiu só. Seguem inclusos os papéis solicitados.
Cristina e Débora saíram sós. Estamos quites com nossos credores.

Observação: quando a palavra “só” equivale a “somen-


te” ou “apenas”, tem função adverbial, ficando, portanto,
invariável: Eles só desejam ganhar presentes.

56
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

Bastante - Caro - Barato - Longe Questões

Estas palavras são invariáveis quando funcionam como 1-) (MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA
advérbios. Concordam com o nome a que se referem quan- E COMÉRCIO EXTERIOR – ANALISTA TÉCNICO ADMINIS-
do funcionam como adjetivos, pronomes adjetivos, ou nu- TRATIVO – CESPE/2014) Em “Vossa Excelência deve estar
merais. satisfeita com os resultados das negociações”, o adjetivo
As jogadoras estavam bastante cansadas. (advérbio) estará corretamente empregado se dirigido a ministro de
Há bastantes pessoas insatisfeitas com o trabalho. (pro- Estado do sexo masculino, pois o termo “satisfeita” deve
nome adjetivo) concordar com a locução pronominal de tratamento “Vossa
Nunca pensei que o estudo fosse tão caro. (advérbio) Excelência”.
As casas estão caras. (adjetivo) ( ) CERTO ( ) ERRADO
Achei barato este casaco. (advérbio)
Hoje as frutas estão baratas. (adjetivo) 1-) Se a pessoa, no caso o ministro, for do sexo femi-
nino (ministra), o adjetivo está correto; mas, se for do sexo
Meio - Meia masculino, o adjetivo sofrerá flexão de gênero: satisfeito. O
pronome de tratamento é apenas a maneira de como tratar
a) A palavra “meio”, quando empregada como adjetivo, a autoridade, não concordando com o gênero (o pronome
concorda normalmente com o nome a que se refere: Pedi de tratamento, apenas).
meia porção de polentas. RESPOSTA: “ERRADO”.
b) Quando empregada como advérbio permanece in- 2-) (GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL – CADASTRO
variável: A candidata está meio nervosa. RESERVA PARA O METRÔ/DF – ADMINISTRADOR - IA-
DES/2014 - adaptada) Se, no lugar dos verbos destacados
** Dica! Dá para eu substituir por “um pouco”, assim no verso “Escolho os filmes que eu não vejo no elevador”,
saberei que se trata de um advérbio, não de adjetivo: “A
fossem empregados, respectivamente, Esquecer e gostar, a
candidata está um pouco nervosa”.
nova redação, de acordo com as regras sobre regência ver-
bal e concordância nominal prescritas pela norma-padrão,
Alerta - Menos
deveria ser
(A) Esqueço dos filmes que eu não gosto no elevador.
Essas palavras são advérbios, portanto, permanecem
(B) Esqueço os filmes os quais não gosto no elevador.
sempre invariáveis.
(C) Esqueço dos filmes aos quais não gosto no eleva-
Os concurseiros estão sempre alerta.
dor.
Não queira menos matéria!
(D) Esqueço dos filmes dos quais não gosto no eleva-
* Tome nota! dor.
Não variam os substantivos que funcionam como ad- (E) Esqueço os filmes dos quais não gosto no elevador.
jetivos:
Bomba – notícias bomba 2-) O verbo “esquecer” pede objeto direto; “gostar”, in-
Chave – elementos chave direto (com preposição): Esqueço os filmes dos quais não
Monstro – construções monstro gosto.
Padrão – escola padrão RESPOSTA: “E”.

Fontes de pesquisa: 3-) (SABESP – TECNÓLOGO – FCC/2014) Considerada a


http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint49. substituição do segmento grifado pelo que está entre pa-
php rênteses ao final da transcrição, o verbo que deverá perma-
Português linguagens: volume 3 / Wiliam Roberto Cere- necer no singular está em:
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: (A) ... disse o pesquisador à Folha de S. Paulo. (os pes-
Saraiva, 2010. quisadores)
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac- (B) Segundo ele, a mudança climática contribuiu para a
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. ruína dessa sociedade... (as mudanças do clima)
Português: novas palavras: literatura, gramática, reda- (C) No sistema havia também uma estação... (várias es-
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. tações)
(D) ... a civilização maia da América Central tinha um
método sustentável de gerenciamento da água. (os povos
que habitavam a América Central)
(E) Um estudo publicado recentemente mostra que a
civilização maia... (Estudos como o que acabou de ser pu-
blicado).

® SUS 57
LÍNGUA PORTUGUESA

3-) 1-) Verbos Intransitivos


(A) ... disse (disseram) (os pesquisadores)
(B) Segundo ele, a mudança climática contribuiu (con- Os verbos intransitivos não possuem complemento. É
tribuíram) (as mudanças do clima) importante, no entanto, destacar alguns detalhes relativos
(C) No sistema havia (várias estações) = permanecerá aos adjuntos adverbiais que costumam acompanhá-los.
no singular - Chegar, Ir
(D) ... a civilização maia da América Central tinha (ti- Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adver-
nham) (os povos que habitavam a América Central) biais de lugar. Na língua culta, as preposições usadas para
(E) Um estudo publicado recentemente mostra (mos- indicar destino ou direção são: a, para.
tram) (Estudos como o que acabou de ser publicado). Fui ao teatro.
RESPOSTA: “C”. Adjunto Adverbial de Lugar

Ricardo foi para a Espanha.


Adjunto Adverbial de Lugar
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
- Comparecer
O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido por
em ou a.
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação Comparecemos ao estádio (ou no estádio) para ver o
que ocorre entre um verbo (regência verbal) ou um nome último jogo.
(regência nominal) e seus complementos.
2-) Verbos Transitivos Diretos
Regência Verbal = Termo Regente: VERBO
Os verbos transitivos diretos são complementados por
A regência verbal estuda a relação que se estabelece objetos diretos. Isso significa que não exigem preposição
entre os verbos e os termos que os complementam (obje- para o estabelecimento da relação de regência. Ao empre-
tos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos gar esses verbos, lembre-se de que os pronomes oblíquos
adverbiais). Há verbos que admitem mais de uma regência, o, a, os, as atuam como objetos diretos. Esses pronomes
o que corresponde à diversidade de significados que estes podem assumir as formas lo, los, la, las (após formas ver-
verbos podem adquirir dependendo do contexto em que bais terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na, nos, nas (após
forem empregados. formas verbais terminadas em sons nasais), enquanto lhe e
A mãe agrada o filho = agradar significa acariciar, con- lhes são, quando complementos verbais, objetos indiretos.
tentar. São verbos transitivos diretos, dentre outros: aban-
A mãe agrada ao filho = agradar significa “causar agra- donar, abençoar, aborrecer, abraçar, acompanhar, acusar,
do ou prazer”, satisfazer. admirar, adorar, alegrar, ameaçar, amolar, amparar, auxiliar,
Conclui-se que “agradar alguém” é diferente de “agra- castigar, condenar, conhecer, conservar, convidar, defender,
dar a alguém”. eleger, estimar, humilhar, namorar, ouvir, prejudicar, prezar,
proteger, respeitar, socorrer, suportar, ver, visitar.
Saiba que: Na língua culta, esses verbos funcionam exatamente
O conhecimento do uso adequado das preposições é como o verbo amar:
um dos aspectos fundamentais do estudo da regência ver- Amo aquele rapaz. / Amo-o.
bal (e também nominal). As preposições são capazes de Amo aquela moça. / Amo-a.
modificar completamente o sentido daquilo que está sen- Amam aquele rapaz. / Amam-no.
do dito. Ele deve amar aquela mulher. / Ele deve amá-la.
Cheguei ao metrô.
Cheguei no metrô. Observação: os pronomes lhe, lhes só acompanham
No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no se- esses verbos para indicar posse (caso em que atuam como
gundo caso, é o meio de transporte por mim utilizado. adjuntos adnominais):
Quero beijar-lhe o rosto. (= beijar seu rosto)
A voluntária distribuía leite às crianças. Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua car-
A voluntária distribuía leite com as crianças. reira)
Na primeira frase, o verbo “distribuir” foi empregado Conheço-lhe o mau humor! (= conheço seu mau hu-
como transitivo direto (objeto direto: leite) e indireto (obje- mor)
to indireto: às crianças); na segunda, como transitivo direto
(objeto direto: crianças; com as crianças: adjunto adverbial). 3-) Verbos Transitivos Indiretos

Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos Os verbos transitivos indiretos são complementados
de acordo com sua transitividade. Esta, porém, não é um por objetos indiretos. Isso significa que esses verbos exi-
fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes gem uma preposição para o estabelecimento da relação de
formas em frases distintas. regência. Os pronomes pessoais do caso oblíquo de ter-

58
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

ceira pessoa que podem atuar como objetos indiretos são Informar
o “lhe”, o “lhes”, para substituir pessoas. Não se utilizam - Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto
os pronomes o, os, a, as como complementos de verbos indireto ao se referir a pessoas, ou vice-versa.
transitivos indiretos. Com os objetos indiretos que não re- Informe os novos preços aos clientes.
presentam pessoas, usam-se pronomes oblíquos tônicos Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos
de terceira pessoa (ele, ela) em lugar dos pronomes átonos preços)
lhe, lhes.
- Na utilização de pronomes como complementos, veja
Os verbos transitivos indiretos são os seguintes: as construções:
- Consistir - Tem complemento introduzido pela prepo- Informei-os aos clientes. / Informei-lhes os novos preços.
sição “em”: A modernidade verdadeira consiste em direitos Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. (ou so-
iguais para todos.
bre eles)
- Obedecer e Desobedecer - Possuem seus complemen-
Observação: a mesma regência do verbo informar é
tos introduzidos pela preposição “a”:
Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais. usada para os seguintes: avisar, certificar, notificar, cientifi-
Eles desobedeceram às leis do trânsito. car, prevenir.

- Responder - Tem complemento introduzido pela pre- Comparar


posição “a”. Esse verbo pede objeto indireto para indicar “a Quando seguido de dois objetos, esse verbo admite as
quem” ou “ao que” se responde. preposições “a” ou “com” para introduzir o complemento
Respondi ao meu patrão. indireto: Comparei seu comportamento ao (ou com o) de
Respondemos às perguntas. uma criança.
Respondeu-lhe à altura.
Pedir
Observação: o verbo responder, apesar de transitivo Esse verbo pede objeto direto de coisa (geralmente na
indireto quando exprime aquilo a que se responde, admite forma de oração subordinada substantiva) e indireto de
voz passiva analítica: pessoa.
O questionário foi respondido corretamente.
Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamen- Pedi-lhe favores.
te.
Objeto Indireto Objeto Direto
- Simpatizar e Antipatizar - Possuem seus complemen-
Pedi-lhe que se mantivesse em silêncio.
tos introduzidos pela preposição “com”.
Antipatizo com aquela apresentadora. Objeto Indireto Oração Subordinada Subs-
Simpatizo com os que condenam os políticos que gover- tantiva Objetiva Direta
nam para uma minoria privilegiada.
Saiba que:
4-) Verbos Transitivos Diretos e Indiretos - A construção “pedir para”, muito comum na lingua-
gem cotidiana, deve ter emprego muito limitado na língua
Os verbos transitivos diretos e indiretos são acompa- culta. No entanto, é considerada correta quando a palavra
nhados de um objeto direto e um indireto. Merecem desta- licença estiver subentendida.
que, nesse grupo: agradecer, perdoar e pagar. São verbos Peço (licença) para ir entregar-lhe os catálogos em casa.
que apresentam objeto direto relacionado a coisas e objeto
indireto relacionado a pessoas. Observe que, nesse caso, a preposição “para” introduz
uma oração subordinada adverbial final reduzida de infiniti-
Agradeço aos ouvintes a audiência. vo (para ir entregar-lhe os catálogos em casa).
Objeto Indireto Objeto Direto
Preferir
Paguei o débito ao cobrador. Na língua culta, esse verbo deve apresentar objeto in-
Objeto Direto Objeto Indireto
direto introduzido pela preposição “a”:
Prefiro qualquer coisa a abrir mão de meus ideais.
- O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito
com particular cuidado: Prefiro trem a ônibus.
Agradeci o presente. / Agradeci-o.
Agradeço a você. / Agradeço-lhe. Observação: na língua culta, o verbo “preferir” deve
Perdoei a ofensa. / Perdoei-a. ser usado sem termos intensificadores, tais como: muito,
Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe. antes, mil vezes, um milhão de vezes, mais. A ênfase já é
Paguei minhas contas. / Paguei-as. dada pelo prefixo existente no próprio verbo (pre).
Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes.

© n0UR 59
LÍNGUA PORTUGUESA

Mudança de Transitividade - Mudança de Signifi- CHAMAR


cado - Chamar é transitivo direto no sentido de convocar,
solicitar a atenção ou a presença de.
Há verbos que, de acordo com a mudança de transitivi- Por gentileza, vá chamar a polícia. / Por favor, vá cha-
dade, apresentam mudança de significado. O conhecimen- má-la.
to das diferentes regências desses verbos é um recurso lin- Chamei você várias vezes. / Chamei-o várias vezes.
guístico muito importante, pois além de permitir a correta
interpretação de passagens escritas, oferece possibilidades - Chamar no sentido de denominar, apelidar pode
expressivas a quem fala ou escreve. Dentre os principais, apresentar objeto direto e indireto, ao qual se refere predi-
estão: cativo preposicionado ou não.
A torcida chamou o jogador mercenário.
AGRADAR A torcida chamou ao jogador mercenário.
A torcida chamou o jogador de mercenário.
- Agradar é transitivo direto no sentido de fazer cari-
A torcida chamou ao jogador de mercenário.
nhos, acariciar, fazer as vontades de.
Sempre agrada o filho quando.
- Chamar com o sentido de ter por nome é pronominal:
Aquele comerciante agrada os clientes.
Como você se chama? Eu me chamo Zenaide.
- Agradar é transitivo indireto no sentido de causar CUSTAR
agrado a, satisfazer, ser agradável a. Rege complemento in- - Custar é intransitivo no sentido de ter determinado
troduzido pela preposição “a”. valor ou preço, sendo acompanhado de adjunto adverbial:
O cantor não agradou aos presentes. Frutas e verduras não deveriam custar muito.
O cantor não lhes agradou.
- No sentido de ser difícil, penoso, pode ser intransitivo
*O antônimo “desagradar” é sempre transitivo indireto: ou transitivo indireto, tendo como sujeito uma oração re-
O cantor desagradou à plateia. duzida de infinitivo.

ASPIRAR Muito custa viver tão longe da família.


- Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspi- Verbo Intransitivo Oração Subordinada
rar (o ar), inalar: Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o) Substantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo

- Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter Custou-me (a mim) crer nisso.
como ambição: Aspirávamos a um emprego melhor. (Aspi- Objeto Indireto Oração Subordinada Subs-
rávamos a ele) tantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo

* Como o objeto direto do verbo “aspirar” não é pes- *A Gramática Normativa condena as construções que
soa, as formas pronominais átonas “lhe” e “lhes” não são atribuem ao verbo “custar” um sujeito representado por
utilizadas, mas, sim, as formas tônicas “a ele(s)”, “a ela(s)”. pessoa: Custei para entender o problema. = Forma
Veja o exemplo: Aspiravam a uma existência melhor. (= As- correta: Custou-me entender o problema.
piravam a ela)
IMPLICAR
- Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos:
ASSISTIR
a) dar a entender, fazer supor, pressupor: Suas atitudes
- Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, pres-
implicavam um firme propósito.
tar assistência a, auxiliar.
b) ter como consequência, trazer como consequência,
As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos.
acarretar, provocar: Uma ação implica reação.
As empresas de saúde negam-se a assisti-los.
- Como transitivo direto e indireto, significa compro-
- Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presen- meter, envolver: Implicaram aquele jornalista em questões
ciar, estar presente, caber, pertencer. econômicas.
Assistimos ao documentário.
Não assisti às últimas sessões. * No sentido de antipatizar, ter implicância, é transitivo
Essa lei assiste ao inquilino. indireto e rege com preposição “com”: Implicava com quem
não trabalhasse arduamente.
*No sentido de morar, residir, o verbo “assistir” é in-
transitivo, sendo acompanhado de adjunto adverbial de NAMORAR
lugar introduzido pela preposição “em”: Assistimos numa - Sempre transitivo direto: Luísa namora Carlos há dois
conturbada cidade. anos.

60
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

OBEDECER - DESOBEDECER Há uma construção em que a coisa esquecida ou lem-


- Sempre transitivo indireto: brada passa a funcionar como sujeito e o verbo sofre leve
Todos obedeceram às regras. alteração de sentido. É uma construção muito rara na lín-
Ninguém desobedece às leis. gua contemporânea, porém, é fácil encontrá-la em textos
clássicos tanto brasileiros como portugueses. Machado de
*Quando o objeto é “coisa”, não se utiliza “lhe” nem Assis, por exemplo, fez uso dessa construção várias vezes.
“lhes”: As leis são essas, mas todos desobedecem a elas. Esqueceu-me a tragédia. (cair no esquecimento)
Lembrou-me a festa. (vir à lembrança)
PROCEDER Não lhe lembram os bons momentos da infância? (=
- Proceder é intransitivo no sentido de ser decisivo, ter momentos é sujeito)
cabimento, ter fundamento ou comportar-se, agir. Nessa
segunda acepção, vem sempre acompanhado de adjunto SIMPATIZAR - ANTIPATIZAR
adverbial de modo. - São transitivos indiretos e exigem a preposição “com”:
As afirmações da testemunha procediam, não havia Não simpatizei com os jurados.
como refutá-las. Simpatizei com os alunos.
Você procede muito mal.
Importante: A norma culta exige que os verbos e ex-
- Nos sentidos de ter origem, derivar-se (rege a prepo- pressões que dão ideia de movimento sejam usados com
sição “de”) e fazer, executar (rege complemento introduzido a preposição “a”:
pela preposição “a”) é transitivo indireto. Chegamos a São Paulo e fomos direto ao hotel.
O avião procede de Maceió. Cláudia desceu ao segundo andar.
Procedeu-se aos exames. Hoje, com esta chuva, ninguém sairá à rua.
O delegado procederá ao inquérito.
Regência Nominal
QUERER
- Querer é transitivo direto no sentido de desejar, ter É o nome da relação existente entre um nome (subs-
vontade de, cobiçar. tantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse
Querem melhor atendimento. nome. Essa relação é sempre intermediada por uma prepo-
Queremos um país melhor. sição. No estudo da regência nominal, é preciso levar em
conta que vários nomes apresentam exatamente o mesmo
- Querer é transitivo indireto no sentido de ter afeição, regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de
estimar, amar: Quero muito aos meus amigos. um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos
nomes cognatos. Observe o exemplo: Verbo obedecer e os
VISAR nomes correspondentes: todos regem complementos in-
- Como transitivo direto, apresenta os sentidos de mi- troduzidos pela preposição a. Veja:
rar, fazer pontaria e de pôr visto, rubricar.
O homem visou o alvo. Obedecer a algo/ a alguém.
O gerente não quis visar o cheque. Obediente a algo/ a alguém.

- No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como Se uma oração completar o sentido de um nome, ou
objetivo é transitivo indireto e rege a preposição “a”. seja, exercer a função de complemento nominal, ela será
O ensino deve sempre visar ao progresso social. completiva nominal (subordinada substantiva).
Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar
público.

ESQUECER – LEMBRAR
- Lembrar algo – esquecer algo
- Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo (pronomi-
nal)

No 1.º caso, os verbos são transitivos diretos, ou seja,


exigem complemento sem preposição: Ele esqueceu o livro.
No 2.º caso, os verbos são pronominais (-se, -me, etc) e
exigem complemento com a preposição “de”. São, portan-
to, transitivos indiretos:
- Ele se esqueceu do caderno.
- Eu me esqueci da chave.
- Eles se esqueceram da prova.
- Nós nos lembramos de tudo o que aconteceu.

© n0UR 61
LÍNGUA PORTUGUESA

Regência de Alguns Nomes

Substantivos
Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo a, de
Aversão a, para, por Doutor em Obediência a
Atentado a, contra Dúvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por
Bacharel em Horror a Proeminência sobre
Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para com, por
Adjetivos
Acessível a Diferente de Necessário a
Acostumado a, com Entendido em Nocivo a
Afável com, para com Equivalente a Paralelo a
Agradável a Escasso de Parco em, de
Alheio a, de Essencial a, para Passível de
Análogo a Fácil de
Preferível a
Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a
Apto a, para Favorável a Prestes a
Ávido de Generoso com Propício a
Benéfico a Grato a, por Próximo a
Capaz de, para Hábil em Relacionado com
Compatível com Habituado a Relativo a
Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em, por
Contíguo a Impróprio para Semelhante a
Contrário a Indeciso em Sensível a
Curioso de, por Insensível a Sito em
Descontente com Liberal com Suspeito de
Desejoso de Natural de Vazio de

Advérbios
Longe de Perto de

Observação: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são formados: para-
lela a; paralelamente a; relativa a; relativamente a.

Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint61.php
Português linguagens: volume 3 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.

Questões

1-) (PRODAM – AUXILIAR - MOTORISTA – FUNCAB/2014) Assinale a alternativa em que a frase segue a norma culta da
língua quanto à regência verbal.
A) Prefiro viajar de ônibus do que dirigir.
B) Eu esqueci do seu nome.
C) Você assistiu à cena toda?
D) Ele chegou na oficina pela manhã.
E) Sempre obedeço as leis de trânsito.

62
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

1-) Quanto à estrutura da frase, as que possuem verbo


A) Prefiro viajar de ônibus do que dirigir. = prefiro viajar (oração) são estruturadas por dois elementos essenciais:
de ônibus a dirigir sujeito e predicado.
B) Eu esqueci do seu nome. = Eu me esqueci do seu O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo
nome em número e pessoa. É o “ser de quem se declara algo”, “o
C) Você assistiu à cena toda? = correta tema do que se vai comunicar”; o predicado é a parte da
D) Ele chegou na oficina pela manhã. = Ele chegou à frase que contém “a informação nova para o ouvinte”, é o
oficina pela manhã que “se fala do sujeito”. Ele se refere ao tema, constituindo
E) Sempre obedeço as leis de trânsito. = Sempre obe- a declaração do que se atribui ao sujeito.
deço às leis de trânsito Quando o núcleo da declaração está no verbo (que in-
RESPOSTA: “C”. dique ação ou fenômeno da natureza, seja um verbo signi-
ficativo), temos o predicado verbal. Mas, se o núcleo estiver
2-) (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO/SP – em um nome (geralmente um adjetivo), teremos um predi-
MÉDICO LEGISTA – VUNESP/2014 - adaptada) Leia o se- cado nominal (os verbos deste tipo de predicado são os
guinte trecho para responder à questão. que indicam estado, conhecidos como verbos de ligação):
A pesquisa encontrou um dado curioso: homens com O menino limpou a sala. = “limpou” é verbo de ação
baixos níveis de testosterona tiveram uma resposta imuno- (predicado verbal)
lógica melhor a essa medida, similar _______________ . A prova foi fácil. – “foi” é verbo de ligação (ser); o nú-
A alternativa que completa, corretamente, o texto é: cleo é “fácil” (predicado nominal)
(A) das mulheres
(B) às mulheres Quanto ao período, ele denomina a frase constituída
(C) com das mulheres por uma ou mais orações, formando um todo, com sentido
(D) à das mulheres completo. O período pode ser simples ou composto.
(E) ao das mulheres
Período simples é aquele constituído por apenas uma
oração, que recebe o nome de oração absoluta.
2-) Similar significa igual; sua regência equivale à da
Chove.
palavra “igual”: igual a quê? Similar a quem? Similar à (su-
A existência é frágil.
bentendido: resposta imunológica) das mulheres.
Amanhã, à tarde, faremos a prova do concurso.
RESPOSTA: “D”.
Período composto é aquele constituído por duas ou
mais orações:
Cantei, dancei e depois dormi.
Quero que você estude mais.
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO Termos essenciais da oração
TERMOS DA ORAÇÃO
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO O sujeito e o predicado são considerados termos
essenciais da oração, ou seja, são termos indispensáveis
para a formação das orações. No entanto, existem orações
formadas exclusivamente pelo predicado. O que define a
Frase é todo enunciado suficiente por si mesmo para oração é a presença do verbo. O sujeito é o termo que es-
estabelecer comunicação. Normalmente é composta por tabelece concordância com o verbo.
dois termos – o sujeito e o predicado – mas não obrigato- O candidato está preparado.
riamente, pois há orações ou frases sem sujeito: Trovejou Os candidatos estão preparados.
muito ontem à noite.
Na primeira frase, o sujeito é “o candidato”. “Candida-
Quanto aos tipos de frases, além da classificação em to” é a principal palavra do sujeito, sendo, por isso, deno-
verbais (possuem verbos, ou seja, são orações) e nominais minada núcleo do sujeito. Este se relaciona com o verbo,
(sem a presença de verbos), feita a partir de seus elementos estabelecendo a concordância (núcleo no singular, verbo
constituintes, elas podem ser classificadas a partir de seu no singular: candidato = está).
sentido global: A função do sujeito é basicamente desempenhada por
- frases interrogativas = o emissor da mensagem for- substantivos, o que a torna uma função substantiva da ora-
mula uma pergunta: Que dia é hoje? ção. Pronomes, substantivos, numerais e quaisquer outras
- frases imperativas = o emissor dá uma ordem ou faz palavras substantivadas (derivação imprópria) também po-
um pedido: Dê-me uma luz! dem exercer a função de sujeito.
- frases exclamativas = o emissor exterioriza um estado Os dois sumiram. (dois é numeral; no exemplo, subs-
afetivo: Que dia abençoado! tantivo)
- frases declarativas = o emissor constata um fato: A Um sim é suave e sugestivo. (sim é advérbio; no exem-
prova será amanhã. plo: substantivo)

© n0UR 63
LÍNGUA PORTUGUESA

Os sujeitos são classificados a partir de dois elementos: 1-) com verbo na terceira pessoa do plural, desde que
o de determinação ou indeterminação e o de núcleo do o sujeito não tenha sido identificado anteriormente:
sujeito. Bateram à porta;
Um sujeito é determinado quando é facilmente iden- Andam espalhando boatos a respeito da queda do mi-
tificado pela concordância verbal. O sujeito determinado nistro.
pode ser simples ou composto.
A indeterminação do sujeito ocorre quando não é * Se o sujeito estiver identificado, poderá ser simples
possível identificar claramente a que se refere a concor- ou composto:
dância verbal. Isso ocorre quando não se pode ou não inte- Os meninos bateram à porta. (simples)
ressa indicar precisamente o sujeito de uma oração. Os meninos e as meninas bateram à porta. (composto)
Estão gritando seu nome lá fora.
Trabalha-se demais neste lugar. 2-) com o verbo na terceira pessoa do singular, acres-
cido do pronome “se”. Esta é uma construção típica dos
O sujeito simples é o sujeito determinado que apre- verbos que não apresentam complemento direto:
senta um único núcleo, que pode estar no singular ou no Precisa-se de mentes criativas.
plural; pode também ser um pronome indefinido. Abaixo, Vivia-se bem naqueles tempos.
sublinhei os núcleos dos sujeitos: Trata-se de casos delicados.
Nós estudaremos juntos. Sempre se está sujeito a erros.
A humanidade é frágil.
Ninguém se move. O pronome “se”, nestes casos, funciona como índice de
O amar faz bem. (“amar” é verbo, mas aqui houve uma indeterminação do sujeito.
derivação imprópria, transformando-o em substantivo)
As crianças precisam de alimentos saudáveis. As orações sem sujeito, formadas apenas pelo predi-
cado, articulam-se a partir de um verbo impessoal. A men-
O sujeito composto é o sujeito determinado que apre- sagem está centrada no processo verbal. Os principais ca-
sos de orações sem sujeito com:
senta mais de um núcleo.
Alimentos e roupas custam caro.
1-) os verbos que indicam fenômenos da natureza:
Ela e eu sabemos o conteúdo.
Amanheceu.
O amar e o odiar são duas faces da mesma moeda.
Está trovejando.
Além desses dois sujeitos determinados, é comum a
2-) os verbos estar, fazer, haver e ser, quando indicam
referência ao sujeito implícito na desinência verbal (o
fenômenos meteorológicos ou se relacionam ao tempo em
“antigo” sujeito oculto [ou elíptico]), isto é, ao núcleo do
geral:
sujeito que está implícito e que pode ser reconhecido pela Está tarde.
desinência verbal ou pelo contexto. Já são dez horas.
Abolimos todas as regras. = (nós) Faz frio nesta época do ano.
Falaste o recado à sala? = (tu) Há muitos concursos com inscrições abertas.
* Os verbos deste tipo de sujeito estão sempre na pri- Predicado é o conjunto de enunciados que contém a
meira pessoa do singular (eu) ou plural (nós) ou na segun- informação sobre o sujeito – ou nova para o ouvinte. Nas
da do singular (tu) ou do plural (vós), desde que os prono- orações sem sujeito, o predicado simplesmente enuncia
mes não estejam explícitos. um fato qualquer. Nas orações com sujeito, o predicado é
Iremos à feira juntos? (= nós iremos) – sujeito implícito aquilo que se declara a respeito deste sujeito. Com exceção
na desinência verbal “-mos” do vocativo - que é um termo à parte - tudo o que difere
Cantais bem! (= vós cantais) - sujeito implícito na desi- do sujeito numa oração é o seu predicado.
nência verbal “-ais” Chove muito nesta época do ano.
Houve problemas na reunião.
Mas:
Nós iremos à festa juntos? = sujeito simples: nós * Em ambas as orações não há sujeito, apenas predi-
Vós cantais bem! = sujeito simples: vós cado.

O sujeito indeterminado surge quando não se quer - As questões estavam fáceis!


ou não se pode - identificar a que o predicado da oração Sujeito simples = as questões
refere-se. Existe uma referência imprecisa ao sujeito, caso Predicado = estavam fáceis
contrário, teríamos uma oração sem sujeito.
Na língua portuguesa, o sujeito pode ser indetermina- Passou-me uma ideia estranha pelo pensamento.
do de duas maneiras: Sujeito = uma ideia estranha
Predicado = passou-me pelo pensamento

64
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Para o estudo do predicado, é necessário verificar se No primeiro exemplo, o verbo amanheceu apresenta
seu núcleo é um nome (então teremos um predicado no- duas funções: a de verbo significativo e a de verbo de liga-
minal) ou um verbo (predicado verbal). Deve-se considerar ção. Este predicado poderia ser desdobrado em dois: um
também se as palavras que formam o predicado referem- verbal e outro nominal.
se apenas ao verbo ou também ao sujeito da oração. O dia amanheceu. / O dia estava ensolarado.

Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres No segundo exemplo, é o verbo julgar que relaciona
de opinião. o complemento homens com o predicativo “inconstantes”.
Predicado
Termos integrantes da oração
O predicado acima apresenta apenas uma palavra que
se refere ao sujeito: pedem. As demais palavras ligam-se Os complementos verbais (objeto direto e indireto) e o
direta ou indiretamente ao verbo. complemento nominal são chamados termos integrantes da
A cidade está deserta. oração.
Os complementos verbais integram o sentido dos ver-
O nome “deserta”, por intermédio do verbo, refere-se bos transitivos, com eles formando unidades significativas.
ao sujeito da oração (cidade). O verbo atua como elemento Estes verbos podem se relacionar com seus complementos
de ligação (por isso verbo de ligação) entre o sujeito e a diretamente, sem a presença de preposição, ou indireta-
palavra a ele relacionada (no caso: deserta = predicativo mente, por intermédio de preposição.
do sujeito).
O objeto direto é o complemento que se liga direta-
O predicado verbal é aquele que tem como núcleo mente ao verbo.
significativo um verbo: Houve muita confusão na partida final.
Chove muito nesta época do ano. Queremos sua ajuda.
Estudei muito hoje!
O objeto direto preposicionado ocorre principalmen-
Compraste a apostila?
te:
- com nomes próprios de pessoas ou nomes comuns
Os verbos acima são significativos, isto é, não servem
referentes a pessoas:
apenas para indicar o estado do sujeito, mas indicam pro-
Amar a Deus; Adorar a Xangô; Estimar aos pais.
cessos.
(o objeto é direto, mas como há preposição, denomi-
na-se: objeto direto preposicionado)
O predicado nominal é aquele que tem como núcleo
significativo um nome; este atribui uma qualidade ou esta- - com pronomes indefinidos de pessoa e pronomes
do ao sujeito, por isso é chamado de predicativo do sujei- de tratamento: Não excluo a ninguém; Não quero cansar a
to. O predicativo é um nome que se liga a outro nome da Vossa Senhoria.
oração por meio de um verbo (o verbo de ligação).
Nos predicados nominais, o verbo não é significativo, - para evitar ambiguidade: Ao povo prejudica a crise.
isto é, não indica um processo, mas une o sujeito ao pre- (sem preposição, o sentido seria outro: O povo prejudica
dicativo, indicando circunstâncias referentes ao estado do a crise)
sujeito: Os dados parecem corretos.
O verbo parecer poderia ser substituído por estar, an- O objeto indireto é o complemento que se liga indi-
dar, ficar, ser, permanecer ou continuar, atuando como ele- retamente ao verbo, ou seja, através de uma preposição.
mento de ligação entre o sujeito e as palavras a ele rela- Gosto de música popular brasileira.
cionadas. Necessito de ajuda.
* A função de predicativo é exercida, normalmente, por
um adjetivo ou substantivo. O termo que integra o sentido de um nome chama-se
complemento nominal, que se liga ao nome que comple-
O predicado verbo-nominal é aquele que apresen- ta por intermédio de preposição:
ta dois núcleos significativos: um verbo e um nome. No A arte é necessária à vida. = relaciona-se com a palavra
predicado verbo-nominal, o predicativo pode se referir ao “necessária”
sujeito ou ao complemento verbal (objeto). Temos medo de barata. = ligada à palavra “medo”
O verbo do predicado verbo-nominal é sempre sig-
nificativo, indicando processos. É também sempre por in- Termos acessórios da oração e vocativo
termédio do verbo que o predicativo se relaciona com o
termo a que se refere. Os termos acessórios recebem este nome por serem
1- O dia amanheceu ensolarado; explicativos, circunstanciais. São termos acessórios o ad-
2- As mulheres julgam os homens inconstantes. junto adverbial, o adjunto adnominal, o aposto e o vocativo
– este, sem relação sintática com outros temos da oração.

® SUS 65
LÍNGUA PORTUGUESA

O adjunto adverbial é o termo da oração que indi- O aposto pode ser classificado, de acordo com seu va-
ca uma circunstância do processo verbal ou intensifica o lor na oração, em:
sentido de um adjetivo, verbo ou advérbio. É uma função a) explicativo: A linguística, ciência das línguas huma-
adverbial, pois cabe ao advérbio e às locuções adverbiais nas, permite-nos interpretar melhor nossa relação com o
exercerem o papel de adjunto adverbial: Amanhã voltarei a mundo.
pé àquela velha praça. b) enumerativo: A vida humana compõe-se de muitas
coisas: amor, arte, ação.
As circunstâncias comumente expressas pelo adjunto c) resumidor ou recapitulativo: Fantasias, suor e sonho,
adverbial são: tudo forma o carnaval.
- assunto: Falavam sobre futebol. d) comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixa-
- causa: As folhas caíram com o vento. ram-se por muito tempo na baía anoitecida.
- companhia: Ficarei com meus pais.
- concessão: Apesar de você, serei feliz. O vocativo é um termo que serve para chamar, invocar
- conformidade: Fez tudo conforme o combinado. ou interpelar um ouvinte real ou hipotético, não mantendo
- dúvida: Talvez ainda chova. relação sintática com outro termo da oração. A função de
- fim: Estudou para o exame. vocativo é substantiva, cabendo a substantivos, pronomes
- instrumento: Fez o corte com a faca. substantivos, numerais e palavras substantivadas esse pa-
- intensidade: Falava bastante.
pel na linguagem.
- lugar: Vou à cidade.
João, venha comigo!
- matéria: Este prato é feito de porcelana.
Traga-me doces, minha menina!
- meio: Viajarei de trem.
- modo: Foram recrutados a dedo.
- negação: Não há ninguém que mereça.
- tempo: Ontem à tarde encontrou o velho amigo. Questões

O adjunto adnominal é o termo acessório que deter- 1-) (CASAL/AL - ADMINISTRADOR DE REDE - COPEVE/
mina, especifica ou explica um substantivo. É uma função UFAL/2014 - adaptada)
adjetiva, pois são os adjetivos e as locuções adjetivas que
exercem o papel de adjunto adnominal na oração. Também
atuam como adjuntos adnominais os artigos, os numerais
Zez é Polessa e Marco Ricca em

e os pronomes adjetivos.
O poeta inovador enviou dois longos trabalhos ao seu
amigo de infância.

O adjunto adnominal se liga diretamente ao substan-


tivo a que se refere, sem participação do verbo. Já o predi-
cativo do objeto se liga ao objeto por meio de um verbo.
O poeta português deixou uma obra originalíssima.
Woolf ? i
DE EDWARD ALBEE

O poeta deixou-a.
(originalíssima não precisou ser repetida, portanto: ad-
junto adnominal) .
Disponí vel em: http://primeirapaginaproducoes.com.br. Acesso em: 22 fev. 2014

O poeta português deixou uma obra inacabada. O cartaz acima divulga a peça de teatro “Quem tem
O poeta deixou-a inacabada. medo de Virginia Woolf?” escrita pelo norte-americano
(inacabada precisou ser repetida, então: predicativo do Edward Albee. O termo “de Virginia Woolf”, do título em
objeto)
português da peça, funciona como:
A) objeto indireto.
Enquanto o complemento nominal se relaciona a um
B) complemento nominal.
substantivo, adjetivo ou advérbio, o adjunto adnominal se
relaciona apenas ao substantivo. C) adjunto adnominal.
D) adjunto adverbial.
O aposto é um termo acessório que permite ampliar, E) agente da passiva.
explicar, desenvolver ou resumir a ideia contida em um ter-
mo que exerça qualquer função sintática: Ontem, segunda- 1-) O termo complementa a palavra “medo”, que é
feira, passei o dia mal-humorado. substantivo (nome – nominal). Portanto é um complemen-
to nominal. O verbo “ter” tem como complemento verbal
Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo (objeto) a palavra “medo”, que exerce a função sintática de
“ontem”. O aposto é sintaticamente equivalente ao termo objeto direto.
que se relaciona porque poderia substituí-lo: Segunda-feira RESPOSTA: “B”.
passei o dia mal-humorado.

66
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

2-) (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014) Coordenadas Assindéticas


... que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas...
O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de com- São orações coordenadas entre si e que não são liga-
plemento que o da frase acima está em: das através de nenhum conectivo. Estão apenas justapos-
(A) A Rota da Seda nunca foi uma rota única... tas.
(B) Esses caminhos floresceram durante os primórdios Entrei na sala, deitei-me no sofá, adormeci.
da Idade Média.
(C) ... viajavam por cordilheiras... Coordenadas Sindéticas
(D) ... até cair em desuso, seis séculos atrás.
(E) O maquinista empurra a manopla do acelerador. Ao contrário da anterior, são orações coordenadas en-
tre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coor-
2-) Acompanhar é transitivo direto (acompanhar quem denativa, que dará à oração uma classificação. As orações
ou o quê - não há preposição): coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos:
A = foi = verbo de ligação (ser) – não há complemento, aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicati-
mas sim, predicativo do sujeito (rota única); vas.
B = floresceram = intransitivo (durante os primórdios =
adjunto adverbial); ** Dica: Memorize SINdética = SIM, tem conjunção!
C = viajavam = intransitivo (por cordilheiras = adjunto Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas: suas prin-
adverbial); cipais conjunções são: e, nem, não só... mas também, não
D = cair = intransitivo; só... como, assim... como.
E = empurra = transitivo direto (empurrar quem ou o Nem comprei o protetor solar nem fui à praia.
quê?) Comprei o protetor solar e fui à praia.
RESPOSTA: “E”.
Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas: suas
Período Composto por Coordenação principais conjunções são: mas, contudo, todavia, entretan-
to, porém, no entanto, ainda, assim, senão.
O período composto se caracteriza por possuir mais de Fiquei muito cansada, contudo me diverti bastante.
uma oração em sua composição. Sendo assim: Li tudo, porém não entendi!
- Eu irei à praia. (Período Simples = um verbo, uma
oração) Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas: suas
- Estou comprando um protetor solar, depois irei à principais conjunções são: ou... ou; ora...ora; quer...quer;
praia. (Período Composto =locução verbal + verbo, duas seja...seja.
orações) Ou uso o protetor solar, ou uso o óleo bronzeador.
- Já me decidi: só irei à praia, se antes eu comprar
um protetor solar. (Período Composto = três verbos, três Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas: suas
orações). principais conjunções são: logo, portanto, por fim, por con-
seguinte, consequentemente, pois (posposto ao verbo).
Há dois tipos de relações que podem se estabelecer Passei no concurso, portanto comemorarei!
entre as orações de um período composto: uma relação de A situação é delicada; devemos, pois, agir.
coordenação ou uma relação de subordinação.
Duas orações são coordenadas quando estão juntas Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas: suas
em um mesmo período, (ou seja, em um mesmo bloco de principais conjunções são: isto é, ou seja, a saber, na verda-
informações, marcado pela pontuação final), mas têm, am- de, pois (anteposto ao verbo).
bas, estruturas individuais, como é o exemplo de: Não fui à praia, pois queria descansar durante o Do-
Estou comprando um protetor solar, depois irei à praia. mingo.
(Período Composto) Maria chorou porque seus olhos estão vermelhos.
Podemos dizer:
1. Estou comprando um protetor solar. Período Composto Por Subordinação
2. Irei à praia.
Separando as duas, vemos que elas são independen- Quero que você seja aprovado!
tes. Tal período é classificado como Período Composto Oração principal oração subordinada
por Coordenação.
Quanto à classificação das orações coordenadas, te- Observe que na oração subordinada temos o verbo
mos dois tipos: Coordenadas Assindéticas e Coordenadas “seja”, que está conjugado na terceira pessoa do singular
Sindéticas. do presente do subjuntivo, além de ser introduzida por
conjunção. As orações subordinadas que apresentam ver-
bo em qualquer dos tempos finitos (tempos do modo do
indicativo, subjuntivo e imperativo) e são iniciadas por con-
junção, chamam-se orações desenvolvidas ou explícitas.

® SUS 67
LÍNGUA PORTUGUESA

Podemos modificar o período acima. Veja: * Atenção: Observe que a oração subordinada subs-
tantiva pode ser substituída pelo pronome “isso”. Assim,
Quero ser aprovado. temos um período simples:
Oração Principal Oração Subordinada É fundamental isso ou Isso é fundamental.
Desta forma, a oração correspondente a “isso” exercerá
A análise das orações continua sendo a mesma: “Que- a função de sujeito.
ro” é a oração principal, cujo objeto direto é a oração su- Veja algumas estruturas típicas que ocorrem na oração
bordinada “ser aprovado”. Observe que a oração subordi- principal:
nada apresenta agora verbo no infinitivo (ser). Além disso,
a conjunção “que”, conectivo que unia as duas orações, - Verbos de ligação + predicativo, em construções do
desapareceu. As orações subordinadas cujo verbo surge tipo: É bom - É útil - É conveniente - É certo - Parece certo - É
numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particí- claro - Está evidente - Está comprovado
pio) chamamos orações reduzidas ou implícitas. É bom que você compareça à minha festa.
* Observação: as orações reduzidas não são introdu-
- Expressões na voz passiva, como: Sabe-se, Soube-se,
zidas por conjunções nem pronomes relativos. Podem ser,
Conta-se, Diz-se, Comenta-se, É sabido, Foi anunciado, Ficou
eventualmente, introduzidas por preposição.
provado.
Sabe-se que Aline não gosta de Pedro.
1-) Orações Subordinadas Substantivas

A oração subordinada substantiva tem valor de subs- - Verbos como: convir - cumprir - constar - admirar -
tantivo e vem introduzida, geralmente, por conjunção inte- importar - ocorrer - acontecer
grante (que, se). Convém que não se atrase na entrevista.

Não sei se sairemos hoje. Observação: quando a oração subordinada substanti-


Oração Subordinada Substantiva va é subjetiva, o verbo da oração principal está sempre na
3.ª pessoa do singular.

Temos medo de que não sejamos aprovados.


Oração Subordinada Substantiva b) Objetiva Direta = exerce função de objeto direto
do verbo da oração principal:

Os pronomes interrogativos (que, quem, qual) também


introduzem as orações subordinadas substantivas, bem Todos querem sua aprovação no concurso.
como os advérbios interrogativos (por que, quando, onde, Objeto Direto
como).
Todos querem que você seja aprovado. (Todos
O garoto perguntou qual seu nome. querem isso)
Oração Subordinada Subs-

Oração Principal oração Subordinada Substantiva


tantiva

Objetiva Direta

Não sabemos quando ele virá. As orações subordinadas substantivas objetivas diretas
Oração Subordinada Substan-

(desenvolvidas) são iniciadas por:


tiva

- Conjunções integrantes “que” (às vezes elíptica) e


“se”: A professora verificou se os alunos estavam presentes.
Classificação das Orações Subordinadas Substanti-
vas
- Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às ve-
zes regidos de preposição), nas interrogações indiretas: O
Conforme a função que exerce no período, a oração
pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.
subordinada substantiva pode ser:
a) Subjetiva - exerce a função sintática de sujeito do
verbo da oração principal: - Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às ve-
zes regidos de preposição), nas interrogações indiretas: Eu
É fundamental o seu comparecimento à reu- não sei por que ela fez isso.
nião.
Sujeito c) Objetiva Indireta = atua como objeto indireto do
verbo da oração principal. Vem precedida de preposição.

É fundamental que você compareça à


reunião. Meu pai insiste em meu estudo.
Oração Principal Oração Subordinada Substan- Objeto Indireto
tiva Subjetiva

68
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Meu pai insiste em que eu estude. (Meu pai insiste 2-) Orações Subordinadas Adjetivas
nisso)
Oração Subordinada Substantiva Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui
Objetiva Indireta valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As
orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem
Observação: em alguns casos, a preposição pode estar a função de adjunto adnominal do antecedente.
elíptica na oração.
Marta não gosta (de) que a chamem de senhora. Esta foi uma redação bem-sucedida.
Oração Subordinada Substantiva Substantivo Adjetivo (Adjunto Adno-
Objetiva Indireta minal)

d) Completiva Nominal = completa um nome que O substantivo “redação” foi caracterizado pelo adjetivo
pertence à oração principal e também vem marcada por “bem-sucedida”. Neste caso, é possível formarmos outra
preposição. construção, a qual exerce exatamente o mesmo papel:

Sentimos orgulho de seu comportamento. Esta foi uma redação que fez sucesso.
Complemento Nominal Oração Principal Oração Subordinada
Adjetiva
Sentimos orgulho de que você se comportou. (Sen-
timos orgulho disso.) Perceba que a conexão entre a oração subordinada
Oração Subordinada Substantiva adjetiva e o termo da oração principal que ela modifica é
Completiva Nominal feita pelo pronome relativo “que”. Além de conectar (ou
relacionar) duas orações, o pronome relativo desempenha
Lembre-se: as orações subordinadas substantivas ob- uma função sintática na oração subordinada: ocupa o pa-
jetivas indiretas integram o sentido de um verbo, enquanto pel que seria exercido pelo termo que o antecede (no caso,
que orações subordinadas substantivas completivas nomi- “redação” é sujeito, então o “que” também funciona como
nais integram o sentido de um nome. Para distinguir uma sujeito).
da outra, é necessário levar em conta o termo complemen-
tado. Esta é a diferença entre o objeto indireto e o com-
Observação: para que dois períodos se unam num
plemento nominal: o primeiro complementa um verbo; o
período composto, altera-se o modo verbal da segunda
segundo, um nome.
oração.
e) Predicativa = exerce papel de predicativo do sujei-
Atenção: Vale lembrar um recurso didático para re-
to do verbo da oração principal e vem sempre depois do
conhecer o pronome relativo “que”: ele sempre pode ser
verbo ser.
substituído por: o qual - a qual - os quais - as quais
Nosso desejo era sua desistência. Refiro-me ao aluno que é estudioso. = Esta oração é
Predicativo do Sujeito equivalente a: Refiro-me ao aluno o qual estuda.

Nosso desejo era que ele desistisse. (Nosso desejo Forma das Orações Subordinadas Adjetivas
era isso)
Oração Subordinada Substantiva Quando são introduzidas por um pronome relativo e
Predicativa apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as
orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvi-
Observação: em certos casos, usa-se a preposição ex- das. Além delas, existem as orações subordinadas adjetivas
pletiva “de” para realce. Veja o exemplo: A impressão é de reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo
que não fui bem na prova. (podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o
verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou
f) Apositiva = exerce função de aposto de algum ter- particípio).
mo da oração principal.
Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
Fernanda tinha um grande sonho: a felicidade! Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.
Aposto
No primeiro período, há uma oração subordinada ad-
Fernanda tinha um grande sonho: ser feliz! jetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome re-
Oração subordinada lativo “que” e apresenta verbo conjugado no pretérito per-
substantiva apositiva reduzida de infinitivo feito do indicativo. No segundo, há uma oração subordina-
(Fernanda tinha um grande sonho: isso) da adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo
e seu verbo está no infinitivo.
* Dica: geralmente há a presença dos dois pontos! (:)

© n0UR 69
LÍNGUA PORTUGUESA

Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas Naquele momento, senti uma das maiores emoções de
minha vida.
Na relação que estabelecem com o termo que caracteri- Quando vi o mar, senti uma das maiores emoções de
zam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas minha vida.
maneiras diferentes. Há aquelas que restringem ou especifi-
cam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. No primeiro período, “naquele momento” é um adjun-
Nestas orações não há marcação de pausa, sendo chamadas to adverbial de tempo, que modifica a forma verbal “sen-
subordinadas adjetivas restritivas. Existem também orações ti”. No segundo período, este papel é exercido pela oração
que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o ante-
“Quando vi o mar”, que é, portanto, uma oração subordi-
cedente, que já se encontra suficientemente definido. Estas
nada adverbial temporal. Esta oração é desenvolvida, pois
orações denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.
Exemplo 1: é introduzida por uma conjunção subordinativa (quando)
Jamais teria chegado aqui, não fosse um homem que e apresenta uma forma verbal do modo indicativo (“vi”, do
passava naquele momento. pretérito perfeito do indicativo). Seria possível reduzi-la,
Oração obtendo-se:
Subordinada Adjetiva Restritiva Ao ver o mar, senti uma das maiores emoções de minha
vida.
No período acima, observe que a oração em destaque
restringe e particulariza o sentido da palavra “homem”: tra- A oração em destaque é reduzida, apresentando uma
ta-se de um homem específico, único. A oração limita o uni- das formas nominais do verbo (“ver” no infinitivo) e não é
verso de homens, isto é, não se refere a todos os homens, introduzida por conjunção subordinativa, mas sim por uma
mas sim àquele que estava passando naquele momento. preposição (“a”, combinada com o artigo “o”).

Exemplo 2: Observação: a classificação das orações subordinadas


O homem, que se considera racional, muitas vezes age adverbiais é feita do mesmo modo que a classificação dos
animalescamente. adjuntos adverbiais. Baseia-se na circunstância expressa
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa pela oração.
Agora, a oração em destaque não tem sentido restritivo
Orações Subordinadas Adverbiais
em relação à palavra “homem”; na verdade, apenas explici-
ta uma ideia que já sabemos estar contida no conceito de
“homem”. a) Causal = A ideia de causa está diretamente ligada
àquilo que provoca um determinado fato, ao motivo do
** Saiba que: A oração subordinada adjetiva explicati- que se declara na oração principal. Principal conjunção su-
va é separada da oração principal por uma pausa que, na bordinativa causal: porque. Outras conjunções e locuções
escrita, é representada pela vírgula. É comum, por isso, que causais: como (sempre introduzido na oração anteposta à
a pontuação seja indicada como forma de diferenciar as ora- oração principal), pois, pois que, já que, uma vez que, visto
ções explicativas das restritivas; de fato, as explicativas vêm que.
sempre isoladas por vírgulas; as restritivas, não. As ruas ficaram alagadas porque a chuva foi muito forte.
Já que você não vai, eu também não vou.
3-) Orações Subordinadas Adverbiais
A diferença entre a subordinada adverbial causal e a
Uma oração subordinada adverbial é aquela que exerce sindética explicativa é que esta “explica” o fato que aconte-
a função de adjunto adverbial do verbo da oração principal. ceu na oração com a qual ela se relaciona; aquela apresenta
Assim, pode exprimir circunstância de tempo, modo, fim, a “causa” do acontecimento expresso na oração à qual ela
causa, condição, hipótese, etc. Quando desenvolvida, vem se subordina. Repare:
introduzida por uma das conjunções subordinativas (com
1-) Faltei à aula porque estava doente.
exclusão das integrantes, que introduzem orações subor-
2-) Melissa chorou, porque seus olhos estão vermelhos.
dinadas substantivas). Classifica-se de acordo com a con-
junção ou locução conjuntiva que a introduz (assim como Em 1, a oração destacada aconteceu primeiro que o
acontece com as coordenadas sindéticas). fato expresso na oração anterior, ou seja, o fato de estar
doente impediu-me de ir à aula. No exemplo 2, a oração
Durante a madrugada, eu olhei você dormindo. sublinhada relata um fato que aconteceu depois, já que
Oração Subordinada Adverbial primeiro ela chorou, depois seus olhos ficaram vermelhos.
b) Consecutiva = exprime um fato que é consequên-
A oração em destaque agrega uma circunstância de cia, é efeito do que se declara na oração principal. São in-
tempo. É, portanto, chamada de oração subordinada adver- troduzidas pelas conjunções e locuções: que, de forma que,
bial temporal. Os adjuntos adverbiais são termos acessórios de sorte que, tanto que, etc., e pelas estruturas tão...que, tan-
que indicam uma circunstância referente, via de regra, a to...que, tamanho...que.
um verbo. A classificação do adjunto adverbial depende da Principal conjunção subordinativa consecutiva: que
exata compreensão da circunstância que exprime. (precedido de tal, tanto, tão, tamanho)

70
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Nunca abandonou seus ideais, de sorte que acabou con- g) Final = indica a intenção, a finalidade daquilo que
cretizando-os. se declara na oração principal. Principal conjunção subordi-
Não consigo ver televisão sem bocejar. (Oração Reduzi- nativa final: a fim de. Outras conjunções finais: que, porque
da de Infinitivo) (= para que) e a locução conjuntiva para que.
Aproximei-me dela a fim de que ficássemos amigas.
c) Condicional = Condição é aquilo que se impõe Estudarei muito para que eu me saia bem na prova.
como necessário para a realização ou não de um fato. As
orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem o h) Proporcional = exprime ideia de proporção, ou
que deve ou não ocorrer para que se realize - ou deixe de seja, um fato simultâneo ao expresso na oração principal.
se realizar - o fato expresso na oração principal. Principal locução conjuntiva subordinativa proporcional: à
Principal conjunção subordinativa condicional: se. Ou- proporção que. Outras locuções conjuntivas proporcio-
tras conjunções condicionais: caso, contanto que, desde que, nais: à medida que, ao passo que. Há ainda as estruturas:
salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, quanto maior...(maior), quanto maior...(menor), quanto me-
uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo). nor...(maior), quanto menor...(menor), quanto mais...(mais),
Se o regulamento do campeonato for bem elaborado, quanto mais...(menos), quanto menos...(mais), quanto me-
certamente o melhor time será campeão. nos...(menos).
Caso você saia, convide-me. À proporção que estudávamos mais questões acertáva-
mos.
d) Concessiva = indica concessão às ações do verbo À medida que lia mais culto ficava.
da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou
um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente i) Temporal = acrescenta uma ideia de tempo ao fato
ligada ao contraste, à quebra de expectativa. Principal con- expresso na oração principal, podendo exprimir noções de
junção subordinativa concessiva: embora. Utiliza-se tam- simultaneidade, anterioridade ou posterioridade. Principal
bém a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda conjunção subordinativa temporal: quando. Outras con-
quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que. junções subordinativas temporais: enquanto, mal e locu-
Só irei se ele for. ções conjuntivas: assim que, logo que, todas as vezes que,
A oração acima expressa uma condição: o fato de “eu”
antes que, depois que, sempre que, desde que, etc.
ir só se realizará caso essa condição seja satisfeita.
Assim que Paulo chegou, a reunião acabou.
Compare agora com:
Terminada a festa, todos se retiraram. (= Quando termi-
Irei mesmo que ele não vá.
nou a festa) (Oração Reduzida de Particípio)
A distinção fica nítida; temos agora uma concessão:
Fontes de pesquisa:
irei de qualquer maneira, independentemente de sua ida. A
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/fra-
oração destacada é, portanto, subordinada adverbial con-
se-periodo-e-oracao
cessiva.
Observe outros exemplos: SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
Embora fizesse calor, levei agasalho. coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Foi aprovado sem estudar (= sem que estudasse / em-
bora não estudasse). (reduzida de infinitivo)

e) Comparativa= As orações subordinadas adverbiais CRASE


comparativas estabelecem uma comparação com a ação
indicada pelo verbo da oração principal. Principal conjun-
ção subordinativa comparativa: como.
Ele dorme como um urso. (como um urso dorme) A crase se caracteriza como a fusão de duas vogais
Você age como criança. (age como uma criança age) idênticas, relacionadas ao emprego da preposição “a” com
o artigo feminino a(s), com o “a” inicial referente aos pro-
*geralmente há omissão do verbo. nomes demonstrativos – aquela(s), aquele(s), aquilo e com
o “a” pertencente ao pronome relativo a qual (as quais).
f) Conformativa = indica ideia de conformidade, ou Casos estes em que tal fusão encontra-se demarcada pelo
seja, apresenta uma regra, um modelo adotado para a acento grave ( ` ): à(s), àquela, àquele, àquilo, à qual, às
execução do que se declara na oração principal. Principal quais.
conjunção subordinativa conformativa: conforme. Outras O uso do acento indicativo de crase está condicionado
conjunções conformativas: como, consoante e segundo (to- aos nossos conhecimentos acerca da regência verbal e no-
das com o mesmo valor de conforme). minal, mais precisamente ao termo regente e termo regido.
Fiz o bolo conforme ensina a receita. Ou seja, o termo regente é o verbo - ou nome - que exige
Consoante reza a Constituição, todos os cidadãos têm complemento regido pela preposição “a”, e o termo regido
direitos iguais. é aquele que completa o sentido do termo regente, admi-
tindo a anteposição do artigo a(s).

© n0UR 71
LÍNGUA PORTUGUESA

Refiro-me a (a) funcionária antiga, e não a (a)quela con- * A letra “a” que acompanha locuções femininas (ad-
tratada recentemente. verbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o acento grave:
Após a junção da preposição com o artigo (destacados - locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às pres-
entre parênteses), temos: sas, à vontade...
Refiro-me à funcionária antiga, e não àquela contratada - locuções prepositivas: à frente, à espera de, à procura
recentemente. de...
- locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que.
O verbo referir, de acordo com sua transitividade, clas-
sifica-se como transitivo indireto, pois sempre nos referi- * Cuidado: quando as expressões acima não exerce-
mos a alguém ou a algo. Houve a fusão da preposição a + o rem a função de locuções não ocorrerá crase. Repare:
artigo feminino (à) e com o artigo feminino a + o pronome Eu adoro a noite!
demonstrativo aquela (àquela). Adoro o quê? Adoro quem? O verbo “adoro” requer
objeto direto, no caso, a noite. Aqui, o “a” é artigo, não
Observação importante: Alguns recursos servem de preposição.
ajuda para que possamos confirmar a ocorrência ou não da
crase. Eis alguns: Casos passíveis de nota:
a) Substitui-se a palavra feminina por uma masculina
equivalente. Caso ocorra a combinação a + o(s), a crase *a crase é facultativa diante de nomes próprios femini-
está confirmada. nos: Entreguei o caderno a (à) Eliza.
Os dados foram solicitados à diretora.
Os dados foram solicitados ao diretor. *também é facultativa diante de pronomes possessivos
femininos: O diretor fez referência a (à) sua empresa.
b) No caso de nomes próprios geográficos, substitui-se
o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na expres- *facultativa em locução prepositiva “até a”: A loja ficará
são “voltar da”, há a confirmação da crase. aberta até as (às) dezoito horas.
Faremos uma visita à Bahia.
Faz dois dias que voltamos da Bahia. (crase confirmada) * Constata-se o uso da crase se as locuções preposi-
tivas à moda de, à maneira de apresentarem-se implícitas,
Não me esqueço da viagem a Roma.
mesmo diante de nomes masculinos: Tenho compulsão por
Ao voltar de Roma, relembrarei os belos momentos ja-
comprar sapatos à Luis XV. (à moda de Luís XV)
mais vividos.
* Não se efetiva o uso da crase diante da locução ad-
Atenção: Nas situações em que o nome geográfico se
verbial “a distância”: Na praia de Copacabana, observamos
apresentar modificado por um adjunto adnominal, a crase
a queima de fogos a distância.
está confirmada.
Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades de suas
praias. Entretanto, se o termo vier determinado, teremos uma
locução prepositiva, aí sim, ocorrerá crase: O pedestre foi
** Dica: Use a regrinha “Vou A volto DA, crase HÁ; vou arremessado à distância de cem metros.
A volto DE, crase PRA QUÊ?” Exemplo: Vou a Campinas. =
Volto de Campinas. (crase pra quê?) - De modo a evitar o duplo sentido – a ambiguidade -,
Vou à praia. = Volto da praia. (crase há!) faz-se necessário o emprego da crase.
ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especifica- Ensino à distância.
do, ocorrerá crase. Veja: Ensino a distância.
Retornarei à São Paulo dos bandeirantes. = mesmo
que, pela regrinha acima, seja a do “VOLTO DE” * Em locuções adverbiais formadas por palavras repeti-
Irei à Salvador de Jorge Amado. das, não há ocorrência da crase.
Ela ficou frente a frente com o agressor.
* A letra “a” dos pronomes demonstrativos aquele(s), Eu o seguirei passo a passo.
aquela(s) e aquilo receberão o acento grave se o termo re-
gente exigir complemento regido da preposição “a”. Casos em que não se admite o emprego da crase:
Entregamos a encomenda àquela menina.
(preposição + pronome demonstrativo) * Antes de vocábulos masculinos.
As produções escritas a lápis não serão corrigidas.
Iremos àquela reunião. Esta caneta pertence a Pedro.
(preposição + pronome demonstrativo)
* Antes de verbos no infinitivo.
Sua história é semelhante às que eu ouvia quando crian- Ele estava a cantar.
ça. (àquelas que eu ouvia quando criança) Começou a chover.
(preposição + pronome demonstrativo)

72
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

* Antes de numeral. Questões


O número de aprovados chegou a cem.
Faremos uma visita a dez países. 1-) (POLÍCIA CIVIL/SC – AGENTE DE POLÍCIA – ACA-
FE/2014) Assinale a alternativa que preenche corretamente
Observação: as lacunas da frase a seguir.
- Nos casos em que o numeral indicar horas – funcio- Quando________ três meses disse-me que iria _________
nando como uma locução adverbial feminina – ocorrerá Grécia para visitar ___ sua tia, vi-me na obrigação de ajudá
crase: Os passageiros partirão às dezenove horas. -la _______ resgatar as milhas _________ quais tinha direito.
A-) a - há - à - à - às
- Diante de numerais ordinais femininos a crase está B-) há - à - a - a – às
confirmada, visto que estes não podem ser empregados C-) há - a - há - à - as
sem o artigo: As saudações foram direcionadas à primeira D-) a - à - a - à - às
aluna da classe. E-) a - a - à - há – as
- Não ocorrerá crase antes da palavra casa, quan- 1-) Quando HÁ (sentido de tempo) três meses disse-
do essa não se apresentar determinada: Chegamos todos
me que iria À (“vou a, volto da, crase há!”) Grécia para vi-
exaustos a casa.
sitar A (artigo) sua tia, vi-me na obrigação de ajudá-la A
Entretanto, se vier acompanhada de um adjunto ad-
(ajudar “ela” a fazer algo) resgatar as milhas ÀS quais tinha
nominal, a crase estará confirmada: Chegamos todos exaus-
direito (tinha direito a quê? às milhas – regência nominal).
tos à casa de Marcela.
Teremos: há, à, a, a, às.
- não há crase antes da palavra “terra”, quando essa RESPOSTA: “B”.
indicar chão firme: Quando os navegantes regressaram a
terra, já era noite. 2-) (EMPLASA/SP – ANALISTA JURÍDICO – DIREITO –
Contudo, se o termo estiver precedido por um deter- VUNESP/2014)
minante ou referir-se ao planeta Terra, ocorrerá crase. A ministra de Direitos Humanos instituiu grupo de tra-
Paulo viajou rumo à sua terra natal. balho para proceder _____ medidas necessárias _____ exu-
O astronauta voltou à Terra. mação dos restos mortais do ex-presidente João Goulart,
sepultado em São Borja (RS), em 1976. Com a exumação de
- não ocorre crase antes de pronomes que requerem o Jango, o governo visa esclarecer se o ex-presidente morreu
uso do artigo. de causas naturais, ou seja, devido ____ uma parada cardía-
Os livros foram entregues a mim. ca – que tem sido a versão considerada oficial até hoje –, ou
Dei a ela a merecida recompensa. se sua morte se deve ______ envenenamento.
(http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,-
Observação: Pelo fato de os pronomes de tratamento governo-cria-grupo-exumar--restos-mortais-de- jan-
relativos à senhora, senhorita e madame admitirem artigo, go,1094178,0.htm 07. 11.2013. Adaptado)
o uso da crase está confirmado no “a” que os antecede, no
caso de o termo regente exigir a preposição. Segundo a norma-padrão da língua portuguesa, as la-
Todos os méritos foram conferidos à senhorita Patrícia. cunas da frase devem ser completadas, correta e respecti-
vamente, por
*não ocorre crase antes de nome feminino utilizado em (A) a ... à ... a ... a
sentido genérico ou indeterminado: (B) as ... à ... a ... à
Estamos sujeitos a críticas. (C) às ... a ... à ... a
Refiro-me a conversas paralelas. (D) à ... à ... à ... a
(E) a ... a ... a ... à
Fontes de pesquisa:
http://www.portugues.com.br/gramatica/o-uso-crase-.
2-) A ministra de Direitos Humanos instituiu grupo de
html
trabalho para proceder a medidas (palavra no plural, ge-
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. neralizando) necessárias à (regência nominal pede prepo-
Português linguagens: volume 3 / Wiliam Roberto Cere- sição) exumação dos restos mortais do ex-presidente João
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: Goulart, sepultado em São Borja (RS), em 1976. Com a exu-
Saraiva, 2010. mação de Jango, o governo visa esclarecer se o ex-presi-
dente morreu de causas naturais, ou seja, devido a uma
(artigo indefinido) parada cardíaca – que tem sido a versão
considerada oficial até hoje –, ou se sua morte se deve a
(regência verbal) envenenamento. A / à / a / a
RESPOSTA: “A”.

© n0UR 73
LÍNGUA PORTUGUESA

3-) (SABESP/SP – ADVOGADO – FCC/2014) 2) Orações iniciadas por palavras interrogativas: Quem
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores fizeram lhe disse isso?
uma escavação arqueológica nas ruínas da antiga cidade
de Tikal, na Guatemala. 3) Orações iniciadas por palavras exclamativas: Quanto
O a empregado na frase acima, imediatamente depois se ofendem!
de chegar, deverá receber o sinal indicativo de crase caso o
segmento grifado seja substituído por: 4) Orações que exprimem desejo (orações optativas):
(A) Uma tal ilação. Que Deus o ajude.
(B) Afirmações como essa.
(C) Comprovação dessa assertiva. 5) A próclise é obrigatória quando se utiliza o pronome
(D) Emitir uma opinião desse tipo. reto ou sujeito expresso:
(E) Semelhante resultado. Eu lhe entregarei o material amanhã.
Tu sabes cantar?
3-)
(A) Uma tal ilação – chegar a uma (não há acento grave Mesóclise = É a colocação pronominal no meio do
antes de artigo) verbo. A mesóclise é usada:
(B) Afirmações como essa – chegar a afirmações (antes
de palavra no plural e o “a” no singular) Quando o verbo estiver no futuro do presente ou fu-
(C) Comprovação dessa assertiva – chegar à compro- turo do pretérito, contanto que esses verbos não estejam
vação precedidos de palavras que exijam a próclise. Exemplos:
(D) Emitir uma opinião desse tipo – chegar a emitir Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento
(verbo no infinitivo) em prol da paz no mundo.
(E) Semelhante resultado – chegar a semelhante (pala- Repare que o pronome está “no meio” do verbo “rea-
vra masculina) lizará”:
RESPOSTA: “C”. realizar – SE – á. Se houvesse na oração alguma palavra
que justificasse o uso da próclise, esta prevaleceria. Veja:
Não se realizará...
Não fossem os meus compromissos, acompanhar-te-ia
nessa viagem.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL (com presença de palavra que justifique o uso de pró-
clise: Não fossem os meus compromissos, EU te acompanha-
ria nessa viagem).
Colocação Pronominal trata da correta colocação dos
Ênclise = É a colocação pronominal depois do verbo. A
pronomes oblíquos átonos na frase. ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não forem
possíveis:
* Dica: Pronome Oblíquo é aquele que exerce a função
de complemento verbal (objeto). Por isso, memorize: 1) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo:
OBlíquo = OBjeto! Quando eu avisar, silenciem-se todos.
Embora na linguagem falada a colocação dos prono- 2) Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal: Não
mes não seja rigorosamente seguida, algumas normas de- era minha intenção machucá-la.
vem ser observadas na linguagem escrita.
3) Quando o verbo iniciar a oração. (até porque não se
Próclise = É a colocação pronominal antes do verbo. A inicia período com pronome oblíquo).
próclise é usada: Vou-me embora agora mesmo.
Levanto-me às 6h.
1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que
atraem o pronome para antes do verbo. São elas: 4) Quando houver pausa antes do verbo: Se eu passo
a) Palavras de sentido negativo: não, nunca, ninguém, no concurso, mudo-me hoje mesmo!
jamais, etc.: Não se desespere!
b) Advérbios: Agora se negam a depor. 5-) Quando o verbo estiver no gerúndio: Recusou a pro-
c) Conjunções subordinativas: Espero que me expliquem posta fazendo-se de desentendida.
tudo!
d) Pronomes relativos: Venceu o concurseiro que se es- Colocação pronominal nas locuções verbais
forçou. - após verbo no particípio = pronome depois do verbo
e) Pronomes indefinidos: Poucos te deram a oportuni- auxiliar (e não depois do particípio):
dade. Tenho me deliciado com a leitura!
Eu tenho me deliciado com a leitura!
f) Pronomes demonstrativos: Isso me magoa muito. Eu me tenho deliciado com a leitura!

74
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

- não convém usar hífen nos tempos compostos e nas 1-) Primeiramente identifiquemos se temos objeto di-
locuções verbais: reto ou indireto. Reconhece o quê? Resposta: a informali-
Vamos nos unir! dade. Pergunta e resposta sem preposição, então: objeto
Iremos nos manifestar. direto. Não utilizaremos “lhe” – que é para objeto indireto.
Como temos a presença do “que” – independente de sua
- quando há um fator para próclise nos tempos com- função no período (pronome relativo, no caso!) – a regra
postos ou locuções verbais: opção pelo uso do pronome pede próclise (pronome oblíquo antes do verbo): que a re-
oblíquo “solto” entre os verbos = Não vamos nos preocupar conhecem.
(e não: “não nos vamos preocupar”). RESPOSTA: “A”.

Observações importantes: 2-) (SABESP – TECNÓLOGO – FCC/2014) A substitui-


ção do elemento grifado pelo pronome correspondente foi
Emprego de o, a, os, as realizada de modo INCORRETO em:
1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os (A) que permitiu à civilização = que lhe permitiu
pronomes: o, a, os, as não se alteram. (B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os
Chame-o agora. (C) para fazer a dragagem = para fazê-la
Deixei-a mais tranquila. (D) que desviava a água = que lhe desviava
(E) supriam a necessidade = supriam-na
2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes
finais alteram-se para lo, la, los, las. Exemplos: 2-)
(Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho. (A) que permitiu à civilização = que lhe permitiu = cor-
(Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa. reta
(B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os = correta
3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, (C) para fazer a dragagem = para fazê-la = correta
ão, õe), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, (D) que desviava a água = que lhe desviava = que a
nos, nas. desviava
Chamem-no agora. (E) supriam a necessidade = supriam-na = correta
Põe-na sobre a mesa. RESPOSTA: “D”.

* Dica: 3-) (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014)


Próclise – pró lembra pré; pré é prefixo que significa cruzando os desertos do oeste da China − que con-
“antes”! Pronome antes do verbo! tornam a Índia − adotam complexas providências
Ênclise – “en”... lembra, pelo “som”, /Ənd/ (end, em In- Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos
glês – que significa “fim, final!). Pronome depois do verbo! grifados acima foram corretamente substituídos por um
Mesóclise – pronome oblíquo no Meio do verbo pronome, respectivamente, em:
Pronome Oblíquo – função de objeto (A) os cruzando - que contornam-lhe - adotam-as
(B) cruzando-lhes - que contornam-na - as adotam
Fontes de pesquisa: (C) cruzando-os - que lhe contornam - adotam-lhes
http://www.portugues.com.br/gramatica/colocacao (D) cruzando-os - que a contornam - adotam-nas
-pronominal-.html (E) lhes cruzando - que contornam-a - as adotam
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. 3-) Não podemos utilizar “lhes”, que corresponde ao
Português linguagens: volume 3 / Wiliam Roberto Cere- objeto indireto (verbo “cruzar” pede objeto direto: cruzar
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: o quê?), portanto já desconsideramos as alternativas “B”
Saraiva, 2010. e “D”. Ao iniciarmos um parágrafo (já que no enunciado
temos uma oração assim) devemos usar ênclise: (cruzan-
Questões do-os); na segunda oração temos um pronome relativo (dá
para substituirmos por “o qual”), o que nos obriga a usar
1-) (IBGE - SUPERVISOR DE PESQUISAS – ADMINIS- a próclise (que a contorna); “adotam” exige objeto direto
TRAÇÃO - CESGRANRIO/2014) Em “Há políticas que reco- (adotam quem ou o quê?), chegando à resposta: adotam-
nhecem a informalidade”, ao substituir o termo destacado nas (quando o verbo terminar em “m” e usarmos um pro-
por um pronome, de acordo com a norma-padrão da lín- nome oblíquo direto, lembre-se do alfabeto: jklM – N!).
gua, o trecho assume a formulação apresentada em: RESPOSTA: “D”.
A) Há políticas que a reconhecem.
B) Há políticas que reconhecem-a.
C) Há políticas que reconhecem-na.
D) Há políticas que reconhecem ela.
E) Há políticas que lhe reconhecem.

® SUS 75
LÍNGUA PORTUGUESA

c) Homógrafas e homófonas simultaneamente (ou


SIGNIFICADO DAS PALAVRAS perfeitas): São palavras iguais na escrita e na pronúncia:
caminho (subst.) e caminho (verbo);
cedo (verbo) e cedo (adv.);
livre (adj.) e livre (verbo).
Semântica é o estudo da significação das palavras e
das suas mudanças de significação através do tempo ou - Parônimos = palavras com sentidos diferentes, po-
em determinada época. A maior importância está em dis- rém de formas relativamente próximas. São palavras pa-
tinguir sinônimos e antônimos (sinonímia / antonímia) e recidas na escrita e na pronúncia: cesta (receptáculo de
homônimos e parônimos (homonímia / paronímia). vime; cesta de basquete/esporte) e sesta (descanso após o
almoço), eminente (ilustre) e iminente (que está para ocor-
Sinônimos rer), osso (substantivo) e ouço (verbo), sede (substantivo e/
ou verbo “ser” no imperativo) e cede (verbo), comprimento
São palavras de sentido igual ou aproximado: alfabeto (medida) e cumprimento (saudação), autuar (processar) e
- abecedário; brado, grito - clamor; extinguir, apagar - abolir. atuar (agir), infligir (aplicar pena) e infringir (violar), deferir
Duas palavras são totalmente sinônimas quando são (atender a) e diferir (divergir), suar (transpirar) e soar (emi-
substituíveis, uma pela outra, em qualquer contexto (cara tir som), aprender (conhecer) e apreender (assimilar; apro-
e rosto, por exemplo); são parcialmente sinônimas quando, priar-se de), tráfico (comércio ilegal) e tráfego (relativo a
ocasionalmente, podem ser substituídas, uma pela outra, movimento, trânsito), mandato (procuração) e mandado
em determinado enunciado (aguardar e esperar). (ordem), emergir (subir à superfície) e imergir (mergulhar,
afundar).
Observação: A contribuição greco-latina é responsá-
vel pela existência de numerosos pares de sinônimos: ad- Hiperonímia e Hiponímia
versário e antagonista; translúcido e diáfano; semicírculo e
Hipônimos e hiperônimos são palavras que pertencem
hemiciclo; contraveneno e antídoto; moral e ética; colóquio e
a um mesmo campo semântico (de sentido), sendo o hipô-
diálogo; transformação e metamorfose; oposição e antítese.
nimo uma palavra de sentido mais específico; o hiperôni-
mo, mais abrangente.
Antônimos
O hiperônimo impõe as suas propriedades ao hipôni-
mo, criando, assim, uma relação de dependência semânti-
São palavras que se opõem através de seu significado:
ca. Por exemplo: Veículos está numa relação de hiperoní-
ordem - anarquia; soberba - humildade; louvar - censurar; mia com carros, já que veículos é uma palavra de significa-
mal - bem. do genérico, incluindo motos, ônibus, caminhões. Veículos é
um hiperônimo de carros.
Observação: A antonímia pode se originar de um pre- Um hiperônimo pode substituir seus hipônimos em
fixo de sentido oposto ou negativo: bendizer e maldizer; quaisquer contextos, mas o oposto não é possível. A utili-
simpático e antipático; progredir e regredir; concórdia e dis- zação correta dos hiperônimos, ao redigir um texto, evita a
córdia; ativo e inativo; esperar e desesperar; comunista e an- repetição desnecessária de termos.
ticomunista; simétrico e assimétrico.
Fontes de pesquisa:
Homônimos e Parônimos http://www.coladaweb.com/portugues/sinonimos,-an-
tonimos,-homonimos-e-paronimos
- Homônimos = palavras que possuem a mesma grafia SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
ou a mesma pronúncia, mas significados diferentes. Podem coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
ser Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
a) Homógrafas: são palavras iguais na escrita e dife- Saraiva, 2010.
rentes na pronúncia: Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
rego (subst.) e rego (verbo); ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
colher (verbo) e colher (subst.); XIMENES, Sérgio. Minidicionário Ediouro da Lìngua Por-
jogo (subst.) e jogo (verbo); tuguesa – 2ªed. reform. – São Paulo: Ediouro, 2000.
denúncia (subst.) e denuncia (verbo);
providência (subst.) e providencia (verbo). Denotação e Conotação

b) Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e di- Exemplos de variação no significado das palavras:
ferentes na escrita:
acender (atear) e ascender (subir); Os domadores conseguiram enjaular a fera. (sentido li-
concertar (harmonizar) e consertar (reparar); teral)
cela (compartimento) e sela (arreio); Ele ficou uma fera quando soube da notícia. (sentido
censo (recenseamento) e senso ( juízo); figurado)
paço (palácio) e passo (andar). Aquela aluna é fera na matemática. (sentido figurado)

76
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

As variações nos significados das palavras ocasionam Polissemia


o sentido denotativo (denotação) e o sentido conotativo
(conotação) das palavras. Polissemia é a propriedade de uma palavra adquirir
multiplicidade de sentidos, que só se explicam dentro de
Denotação um contexto. Trata-se, realmente, de uma única palavra,
mas que abarca um grande número de significados dentro
Uma palavra é usada no sentido denotativo quando de seu próprio campo semântico.
apresenta seu significado original, independentemente Reportando-nos ao conceito de Polissemia, logo per-
do contexto em que aparece. Refere-se ao seu significado cebemos que o prefixo “poli” significa multiplicidade de
mais objetivo e comum, aquele imediatamente reconheci- algo. Possibilidades de várias interpretações levando-se em
do e muitas vezes associado ao primeiro significado que consideração as situações de aplicabilidade. Há uma infini-
aparece nos dicionários, sendo o significado mais literal da dade de exemplos em que podemos verificar a ocorrência
palavra. da polissemia:
A denotação tem como finalidade informar o receptor O rapaz é um tremendo gato.
da mensagem de forma clara e objetiva, assumindo um ca- O gato do vizinho é peralta.
ráter prático. É utilizada em textos informativos, como jor- Precisei fazer um gato para que a energia voltasse.
nais, regulamentos, manuais de instrução, bulas de medi- Pedro costuma fazer alguns “bicos” para garantir sua
camentos, textos científicos, entre outros. A palavra “pau”, sobrevivência
por exemplo, em seu sentido denotativo é apenas um pe- O passarinho foi atingido no bico.
daço de madeira. Outros exemplos:
O elefante é um mamífero. Nas expressões polissêmicas rede de deitar, rede de
As estrelas deixam o céu mais bonito! computadores e rede elétrica, por exemplo, temos em
comum a palavra “rede”, que dá às expressões o sentido
Conotação de “entrelaçamento”. Outro exemplo é a palavra “xadrez”,
que pode ser utilizada representando “tecido”, “prisão” ou
Uma palavra é usada no sentido conotativo quando “jogo” – o sentido comum entre todas as expressões é o
apresenta diferentes significados, sujeitos a diferentes in- formato quadriculado que têm.
terpretações, dependendo do contexto em que esteja inse-
rida, referindo-se a sentidos, associações e ideias que vão Polissemia e homonímia
além do sentido original da palavra, ampliando sua signifi-
cação mediante a circunstância em que a mesma é utiliza- A confusão entre polissemia e homonímia é bastante
da, assumindo um sentido figurado e simbólico. Como no comum. Quando a mesma palavra apresenta vários signifi-
exemplo da palavra “pau”: em seu sentido conotativo ela cados, estamos na presença da polissemia. Por outro lado,
pode significar castigo (dar-lhe um pau), reprovação (tomei quando duas ou mais palavras com origens e significados
pau no concurso). distintos têm a mesma grafia e fonologia, temos uma ho-
A conotação tem como finalidade provocar sentimen- monímia.
tos no receptor da mensagem, através da expressividade e A palavra “manga” é um caso de homonímia. Ela pode
afetividade que transmite. É utilizada principalmente numa significar uma fruta ou uma parte de uma camisa. Não é
linguagem poética e na literatura, mas também ocorre em polissemia porque os diferentes significados para a pala-
conversas cotidianas, em letras de música, em anúncios pu- vra “manga” têm origens diferentes. “Letra” é uma palavra
blicitários, entre outros. Exemplos: polissêmica: pode significar o elemento básico do alfabeto,
Você é o meu sol! o texto de uma canção ou a caligrafia de um determinado
Minha vida é um mar de tristezas. indivíduo. Neste caso, os diferentes significados estão in-
Você tem um coração de pedra! terligados porque remetem para o mesmo conceito, o da
escrita.
* Dica: Procure associar Denotação com Dicionário:
trata-se de definição literal, quando o termo é utilizado Polissemia e ambiguidade
com o sentido que consta no dicionário.
Polissemia e ambiguidade têm um grande impacto na
Fontes de pesquisa: interpretação. Na língua portuguesa, um enunciado pode
http://www.normaculta.com.br/conotacao-e-denota- ser ambíguo, ou seja, apresentar mais de uma interpreta-
cao/ ção. Esta ambiguidade pode ocorrer devido à colocação
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac- específica de uma palavra (por exemplo, um advérbio) em
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. uma frase. Vejamos a seguinte frase:
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere- Pessoas que têm uma alimentação equilibrada frequen-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: temente são felizes.
Saraiva, 2010. Neste caso podem existir duas interpretações diferen-
tes:

© n0UR 77
LÍNGUA PORTUGUESA

As pessoas têm alimentação equilibrada porque são feli- Observação: toda metáfora é uma espécie de compa-
zes ou são felizes porque têm uma alimentação equilibrada. ração implícita, em que o elemento comparativo não apa-
rece.
De igual forma, quando uma palavra é polissêmica, ela Seus olhos são como luzes brilhantes.
pode induzir uma pessoa a fazer mais do que uma interpre- O exemplo acima mostra uma comparação evidente,
tação. Para fazer a interpretação correta é muito importan- através do emprego da palavra como.
te saber qual o contexto em que a frase é proferida. Observe agora: Seus olhos são luzes brilhantes.
Muitas vezes, a disposição das palavras na construção Neste exemplo não há mais uma comparação (note a
do enunciado pode gerar ambiguidade ou, até mesmo, co- ausência da partícula comparativa), e sim símile, ou seja,
micidade. Repare na figura abaixo: qualidade do que é semelhante.
Por fim, no exemplo: As luzes brilhantes olhavam-me.
Há substituição da palavra olhos por luzes brilhantes. Esta
é a verdadeira metáfora.

Observe outros exemplos:


1) “Meu pensamento é um rio subterrâneo.” (Fernando
Pessoa)
Neste caso, a metáfora é possível na medida em que
o poeta estabelece relações de semelhança entre um rio
subterrâneo e seu pensamento (pode estar relacionando a
fluidez, a profundidade, a inatingibilidade, etc.).

2) Minha alma é uma estrada de terra que leva a lugar


(http://www.humorbabaca.com/fotos/diversas/corto- algum.
cabelo-e-pinto. Acesso em 15/9/2014). Uma estrada de terra que leva a lugar algum é, na frase
Poderíamos corrigir o cartaz de inúmeras maneiras, acima, uma metáfora. Por trás do uso dessa expressão que
indica uma alma rústica e abandonada (e angustiadamente
mas duas seriam:
inútil), há uma comparação subentendida: Minha alma é
Corte e coloração capilar
tão rústica, abandonada (e inútil) quanto uma estrada de
ou
terra que leva a lugar algum.
Faço corte e pintura capilar
A Amazônia é o pulmão do mundo.
Fontes de pesquisa:
Em sua mente povoa só inveja.
http://www.brasilescola.com/gramatica/polissemia.
htm Metonímia
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: É a substituição de um nome por outro, em virtude de
Saraiva, 2010. existir entre eles algum relacionamento. Tal substituição
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac- pode acontecer dos seguintes modos:
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis. (=
Figura de Linguagem, Pensamento e Construção Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis).
2 - Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (=
Figura de Palavra As lâmpadas iluminam o mundo).
3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: Não te afastes
A figura de palavra consiste na substituição de uma da cruz. (= Não te afastes da religião).
palavra por outra, isto é, no emprego figurado, simbólico, 4 - Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso
seja por uma relação muito próxima (contiguidade), seja Havana. (= Fumei um saboroso charuto).
por uma associação, uma comparação, uma similaridade. 5 - Efeito pela causa: Sócrates bebeu a morte. (= Só-
Estes dois conceitos básicos - contiguidade e similaridade - crates tomou veneno).
permitem-nos reconhecer dois tipos de figuras de palavras: 6 - Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu
a metáfora e a metonímia. trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que pro-
duzo).
Metáfora 7 - Continente pelo conteúdo: Bebeu o cálice todo. (=
Bebeu todo o líquido que estava no cálice).
Consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em 8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfo-
lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em vir- nes foram atrás dos jogadores. (= Os repórteres foram atrás
tude da circunstância de que o nosso espírito as associa dos jogadores).
e percebe entre elas certas semelhanças. É o emprego da 9 - Parte pelo todo: Várias pernas passavam apres-
palavra fora de seu sentido normal. sadamente. (= Várias pessoas passavam apressadamente).

78
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

10 - Gênero pela espécie: Os mortais pensam e so- Fontes de pesquisa:


frem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil2.
mundo). php
11 - Singular pelo plural: A mulher foi chamada para SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheres foram coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
chamadas, não apenas uma mulher). Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere-
12 - Marca pelo produto: Minha filha adora danone. ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
(= Minha filha adora o iogurte que é da marca Danone). Saraiva, 2010.
13 - Espécie pelo indivíduo: O homem foi à Lua. (=
Alguns astronautas foram à Lua). Antítese
14 - Símbolo pela coisa simbolizada: A balança pen-
derá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado). Consiste no emprego de palavras que se opõem quan-
to ao sentido. O contraste que se estabelece serve, essen-
Saiba que: Sinédoque se relaciona com o conceito de cialmente, para dar uma ênfase aos conceitos envolvidos
extensão (como nos exemplos 9, 10 e 11, acima), enquanto que não se conseguiria com a exposição isolada dos mes-
que a metonímia abrange apenas os casos de analogia ou mos. Observe os exemplos:
de relação. Não há necessidade, atualmente, de se fazer “O mito é o nada que é tudo.” (Fernando Pessoa)
distinção entre ambas as figuras. O corpo é grande e a alma é pequena.
“Quando um muro separa, uma ponte une.”
Catacrese Não há gosto sem desgosto.

Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, Paradoxo ou oximoro
cristalizou-se. A catacrese costuma ocorrer quando, por
falta de um termo específico para designar um conceito, É a associação de ideias, além de contrastantes, contra-
toma-se outro “emprestado”. Assim, passamos a empregar ditórias. Seria a antítese ao extremo.
algumas palavras fora de seu sentido original. Exemplos: Era dor, sim, mas uma dor deliciosa.
“asa da xícara”, “batata da perna”, “maçã do rosto”, “pé da Ouvimos as vozes do silêncio.
mesa”, “braço da cadeira”, “coroa do abacaxi”.
Eufemismo
Perífrase ou Antonomásia
É o emprego de uma expressão mais suave, mais nobre
ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa áspera,
Trata-se de uma expressão que designa um ser através
desagradável ou chocante.
de alguma de suas características ou atributos, ou de um
Depois de muito sofrimento, entregou a alma ao Senhor.
fato que o celebrizou. É a substituição de um nome por
(= morreu)
outro ou por uma expressão que facilmente o identifique: O prefeito ficou rico por meios ilícitos. (= roubou)
A Cidade Maravilhosa (= Rio de Janeiro) continua Fernando faltou com a verdade. (= mentiu)
atraindo visitantes do mundo todo. Faltar à verdade. (= mentir)
A Cidade-Luz (=Paris)
O rei das selvas (=o leão) Ironia
Observação: quando a perífrase indica uma pessoa, É sugerir, pela entoação e contexto, o contrário do que
recebe o nome de antonomásia. Exemplos: as palavras ou frases expressam, geralmente apresentando
O Divino Mestre (= Jesus Cristo) passou a vida pratican- intenção sarcástica. A ironia deve ser muito bem construí-
do o bem. da para que cumpra a sua finalidade; mal construída, pode
O Poeta dos Escravos (= Castro Alves) morreu muito jo- passar uma ideia exatamente oposta à desejada pelo emis-
vem. sor.
O Poeta da Vila (= Noel Rosa) compôs lindas canções. Como você foi bem na prova! Não tirou nem a nota mí-
nima.
Sinestesia Parece um anjinho aquele menino, briga com todos que
estão por perto.
Consiste em mesclar, numa mesma expressão, as sen- O governador foi sutil como um elefante.
sações percebidas por diferentes órgãos do sentido. É o
cruzamento de sensações distintas. Hipérbole
Um grito áspero revelava tudo o que sentia. (grito = au-
ditivo; áspero = tátil) É a expressão intencionalmente exagerada com o intui-
No silêncio escuro do seu quarto, aguardava os aconte- to de realçar uma ideia.
cimentos. (silêncio = auditivo; escuro = visual) Faria isso milhões de vezes se fosse preciso.
Tosse gorda. (sensação auditiva X sensação tátil) “Rios te correrão dos olhos, se chorares.” (Olavo Bilac)
O concurseiro quase morre de tanto estudar!

© n0UR 79
LÍNGUA PORTUGUESA

Prosopopeia ou Personificação Elipse

É a atribuição de ações ou qualidades de seres anima- Consiste na omissão de um ou mais termos numa ora-
dos a seres inanimados, ou características humanas a seres ção e que podem ser facilmente identificados, tanto por
não humanos. Observe os exemplos: elementos gramaticais presentes na própria oração, quanto
As pedras andam vagarosamente. pelo contexto.
O livro é um mudo que fala, um surdo que ouve, um A catedral da Sé. (a igreja catedral)
cego que guia. Domingo irei ao estádio. (no domingo eu irei ao está-
A floresta gesticulava nervosamente diante da serra. dio)
Chora, violão.
Zeugma
Apóstrofe
Zeugma é uma forma de elipse. Ocorre quando é feita
Consiste na “invocação” de alguém ou de alguma coisa a omissão de um termo já mencionado anteriormente.
personificada, de acordo com o objetivo do discurso, que Ele gosta de geografia; eu, de português. (eu gosto de
pode ser poético, sagrado ou profano. Caracteriza-se pelo português)
chamamento do receptor da mensagem, seja ele imaginá- Na casa dela só havia móveis antigos; na minha, só mo-
rio ou não. A introdução da apóstrofe interrompe a linha de dernos. (só havia móveis)
pensamento do discurso, destacando-se assim a entidade Ela gosta de natação; eu, de vôlei. (gosto de)
a que se dirige e a ideia que se pretende pôr em evidên-
cia com tal invocação. Realiza-se por meio do vocativo. Silepse
Exemplos:
Moça, que fazes aí parada? A silepse é a concordância que se faz com o termo que
“Pai Nosso, que estais no céu” não está expresso no texto, mas, sim, subentendido. É uma
Deus, ó Deus! Onde estás? concordância anormal, psicológica, porque se faz com um
termo oculto, facilmente identificado. Há três tipos de si-
Gradação lepse: de gênero, número e pessoa.

Silepse de Gênero - Os gêneros são masculino e femi-


Apresentação de ideias por meio de palavras, sinôni-
nino. Ocorre a silepse de gênero quando a concordância se
mas ou não, em ordem ascendente (clímax) ou descenden-
faz com a ideia que o termo comporta. Exemplos:
te (anticlímax). Observe este exemplo:
Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Joana
1) A bonita Porto Velho sofreu mais uma vez com o calor
com seus olhos claros e brincalhões...
intenso.
Neste caso, o adjetivo bonita não está concordando
O objetivo do narrador é mostrar a expressividade dos
com o termo Porto Velho, que gramaticalmente pertence
olhos de Joana. Para chegar a este detalhe, ele se refere ao
ao gênero masculino, mas com a ideia contida no termo (a
céu, à terra, às pessoas e, finalmente, a Joana e seus olhos. cidade de Porto Velho).
Nota-se que o pensamento foi expresso em ordem decres-
cente de intensidade. Outros exemplos: 2) Vossa Excelência está preocupado.
“Vive só para mim, só para a minha vida, só para meu O adjetivo preocupado concorda com o sexo da pes-
amor”. (Olavo Bilac) soa, que nesse caso é masculino, e não com o termo Vossa
“O trigo... nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, colheu- Excelência.
se.” (Padre Antônio Vieira)
Silepse de Número - Os números são singular e plural.
Fontes de pesquisa: A silepse de número ocorre quando o verbo da oração não
http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil5. concorda gramaticalmente com o sujeito da oração, mas
php com a ideia que nele está contida. Exemplos:
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac- A procissão saiu. Andaram por todas as ruas da cidade
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. de Salvador.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere- O povo corria por todos os lados e gritavam muito alto.
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010. Note que nos exemplos acima, os verbos andaram e
gritavam não concordam gramaticalmente com os sujei-
As figuras de construção (ou sintática, de sintaxe) tos das orações (que se encontram no singular, procissão
ocorrem quando desejamos atribuir maior expressividade e povo, respectivamente), mas com a ideia que neles está
ao significado. Assim, a lógica da frase é substituída pela contida. Procissão e povo dão a ideia de muita gente, por
maior expressividade que se dá ao sentido. isso que os verbos estão no plural.

80
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

Silepse de Pessoa - Três são as pessoas gramaticais: Observação: o pleonasmo só tem razão de ser quan-
eu, tu e ele (as três pessoas do singular); nós, vós, eles (as do confere mais vigor à frase; caso contrário, torna-se um
três do plural). A silepse de pessoa ocorre quando há um pleonasmo vicioso:
desvio de concordância. O verbo, mais uma vez, não con- Vi aquela cena com meus próprios olhos.
corda com o sujeito da oração, mas sim com a pessoa que Vamos subir para cima.
está inscrita no sujeito. Exemplos: Ele desceu pra baixo.
O que não compreendo é como os brasileiros persista-
mos em aceitar essa situação. Anáfora
Os agricultores temos orgulho de nosso trabalho.
“Dizem que os cariocas somos poucos dados aos jardins É a repetição de uma ou mais palavras no início de vá-
públicos.” (Machado de Assis) rias frases, criando, assim, um efeito de reforço e de coe-
rência. Pela repetição, a palavra ou expressão em causa é
Observe que os verbos persistamos, temos e somos não posta em destaque, permitindo ao escritor valorizar de-
concordam gramaticalmente com os seus sujeitos (brasilei- terminado elemento textual. Os termos anafóricos podem
ros, agricultores e cariocas, que estão na terceira pessoa), muitas vezes ser substituídos por pronomes.
mas com a ideia que neles está contida (nós, os brasileiros, Encontrei um amigo ontem. Ele me disse que te conhe-
os agricultores e os cariocas). cia.
“Tudo cura o tempo, tudo gasta, tudo digere, tudo aca-
Polissíndeto / Assíndeto ba.” (Padre Vieira)
Para estudarmos as duas figuras de construção é ne- Anacoluto
cessário recordar um conceito estudado em sintaxe sobre
período composto. No período composto por coordena- Consiste na mudança da construção sintática no meio
ção, podemos ter orações sindéticas ou assindéticas. A da frase, ficando alguns termos desligados do resto do pe-
oração coordenada ligada por uma conjunção (conectivo)
ríodo. É a quebra da estrutura normal da frase para a intro-
é sindética; a oração que não apresenta conectivo é assin-
dução de uma palavra ou expressão sem nenhuma ligação
dética. Recordado esse conceito, podemos definir as duas
sintática com as demais.
figuras de construção:
Esses alunos da escola, não se pode duvidar deles.
Morrer, todo haveremos de morrer.
1) Polissíndeto - É uma figura caracterizada pela repe-
Aquele garoto, você não disse que ele chegaria logo?
tição enfática dos conectivos. Observe o exemplo: O meni-
no resmunga, e chora, e grita, e ninguém faz nada.
A expressão “esses alunos da escola”, por exemplo,
2) Assíndeto - É uma figura caracterizada pela ausên- deveria exercer a função de sujeito. No entanto, há uma
cia, pela omissão das conjunções coordenativas, resultando interrupção da frase e esta expressão fica à parte, não exer-
no uso de orações coordenadas assindéticas. Exemplos: cendo nenhuma função sintática. O anacoluto também é
Tens casa, tens roupa, tens amor, tens família. chamado de “frase quebrada”, pois corresponde a uma in-
“Vim, vi, venci.” (Júlio César) terrupção na sequência lógica do pensamento.

Pleonasmo Observação: o anacoluto deve ser usado com finalida-


de expressiva em casos muito especiais. Em geral, evite-o.
Consiste na repetição de um termo ou ideia, com as
mesmas palavras ou não. A finalidade do pleonasmo é real- Hipérbato / Inversão
çar a ideia, torná-la mais expressiva.
O problema da violência, é necessário resolvê-lo logo. É a inversão da estrutura frásica, isto é, a inversão da
ordem direta dos termos da oração, fazendo com que o
Nesta oração, os termos “o problema da violência” e sujeito venha depois do predicado:
“lo” exercem a mesma função sintática: objeto direto. As- Ao ódio venceu o amor. (Na ordem direta seria: O amor
sim, temos um pleonasmo do objeto direto, sendo o pro- venceu ao ódio)
nome “lo” classificado como objeto direto pleonástico. Ou- Dos meus problemas cuido eu! (Na ordem direta seria:
tro exemplo: Eu cuido dos meus problemas)
Aos funcionários, não lhes interessam tais medidas.
Aos funcionários, lhes = Objeto Indireto * Observação da Zê!
O nosso Hino Nacional é um exemplo de hipérbato, já
que, na ordem direta, teríamos:
Neste caso, há um pleonasmo do objeto indireto, e o “As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado re-
pronome “lhes” exerce a função de objeto indireto pleo- tumbante de um povo heroico”.
nástico.

© n0UR 81
LÍNGUA PORTUGUESA

Figuras de Som

Aliteração - Consiste na repetição de consoantes como recurso para intensificação do ritmo ou como efeito sonoro
significativo.
Três pratos de trigo para três tigres tristes.
Vozes veladas, veludosas vozes... (Cruz e Sousa)
Quem com ferro fere com ferro será ferido.

Assonância - Consiste na repetição ordenada de sons vocálicos idênticos:


“Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do litoral.”

Onomatopéia - Ocorre quando se tentam reproduzir na forma de palavras os sons da realidade:


Os sinos faziam blem, blem, blem, blem.

Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil8.php
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.

Questões
1-) (DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – TÉCNICO SUPERIOR ESPECIALIZADO EM BIBLIOTECO-
NOMIA – FGV/2014 - adaptada) Ao dizer que os shoppings são “cidades”, o autor do texto faz uso de um tipo de linguagem
figurada denominada
(A) metonímia.
(B) eufemismo.
(C) hipérbole.
(D) metáfora.
(E) catacrese.

1-) A metáfora consiste em retirar uma palavra de seu contexto convencional (denotativo) e transportá-la para um novo
campo de significação (conotativa), por meio de uma comparação implícita, de uma similaridade existente entre as duas.
(Fonte:http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/metafora-figura-de-palavra-variacoes-e-exemplos.htm)
RESPOSTA: “D”.

2-) (PREFEITURA DE ARCOVERDE/PE - ADMINISTRADOR DE RECURSOS HUMANOS – CONPASS/2014) Identifique a


figura de linguagem presente na tira seguinte:

RECRUTA ZERO Greg & Mort Walker


jg
g UM MOMENTO • *7 AQUELES QUE
I PARA
,/1 " t •» « . DERAM SUAS
LEMBRAR VIDAS POR 1

GttMH
MO?? .íj
0ALKÉÍ

A) metonímia
B) prosopopeia
C) hipérbole
D) eufemismo
E) onomatopeia

82
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

2-) “Eufemismo = é o emprego de uma expressão mais Normalmente, numa prova, o candidato deve:
suave, mais nobre ou menos agressiva, para comunicar al-
guma coisa áspera, desagradável ou chocante”. No caso da 1- Identificar os elementos fundamentais de uma ar-
tirinha, é utilizada a expressão “deram suas vidas por nós” gumentação, de um processo, de uma época (neste caso,
no lugar de “que morreram por nós”. procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o
RESPOSTA: “D”. tempo).
2- Comparar as relações de semelhança ou de diferen-
3-) (CASAL/AL - ADMINISTRADOR DE REDE - COPEVE/ ças entre as situações do texto.
UFAL/2014) 3- Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com
Está tão quente que dá para fritar um ovo no asfalto. uma realidade.
O dito popular é, na maioria das vezes, uma figura de 4- Resumir as ideias centrais e/ou secundárias.
linguagem. Entre as 14h30min e às 15h desta terça-feira, 5- Parafrasear = reescrever o texto com outras pala-
horário do dia em que o calor é mais intenso, a tempera- vras.
tura do asfalto, medida com um termômetro de contato,
chegou a 65ºC. Para fritar um ovo, seria preciso que o local Condições básicas para interpretar
alcançasse aproximadamente 90ºC.
Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br. Acesso Fazem-se necessários:
em: 22 jan. 2014. - Conhecimento histórico-literário (escolas e gêneros
literários, estrutura do texto), leitura e prática;
O texto cita que o dito popular “está tão quente que - Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do
dá para fritar um ovo no asfalto” expressa uma figura de texto) e semântico;
linguagem. O autor do texto refere-se a qual figura de lin-
guagem? Observação – na semântica (significado das palavras)
A) Eufemismo. incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conota-
B) Hipérbole. ção, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de lingua-
C) Paradoxo. gem, entre outros.
D) Metonímia.
E) Hipérbato. - Capacidade de observação e de síntese;
- Capacidade de raciocínio.
3-) A expressão é um exagero! Ela serve apenas para
representar o calor excessivo que está fazendo. A figura
Interpretar / Compreender
que é utilizada “mil vezes” (!) para atingir tal objetivo é a
hipérbole.
Interpretar significa:
RESPOSTA: “B”.
- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
- Através do texto, infere-se que...
- É possível deduzir que...
- O autor permite concluir que...
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL - Qual é a intenção do autor ao afirmar que...

Compreender significa
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacio- - entendimento, atenção ao que realmente está escrito.
nadas entre si, formando um todo significativo capaz de - o texto diz que...
produzir interação comunicativa (capacidade de codificar - é sugerido pelo autor que...
e decodificar). - de acordo com o texto, é correta ou errada a afirma-
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. ção...
Em cada uma delas, há uma informação que se liga com - o narrador afirma...
a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a
estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interli- Erros de interpretação
gação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre
as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu - Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do
contexto original e analisada separadamente, poderá ter contexto, acrescentando ideias que não estão no texto,
um significado diferente daquele inicial. quer por conhecimento prévio do tema quer pela imagi-
Intertexto - comumente, os textos apresentam refe- nação.
rências diretas ou indiretas a outros autores através de cita- - Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se aten-
ções. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. ção apenas a um aspecto (esquecendo que um texto é um
Interpretação de texto - o objetivo da interpretação conjunto de ideias), o que pode ser insuficiente para o en-
de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir tendimento do tema desenvolvido.
daí, localizam-se as ideias secundárias - ou fundamenta- - Contradição = às vezes o texto apresenta ideias con-
ções -, as argumentações - ou explicações -, que levam ao trárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivo-
esclarecimento das questões apresentadas na prova. cadas e, consequentemente, errar a questão.

® SUS 83
LÍNGUA PORTUGUESA

Observação - Muitos pensam que existem a ótica do - Observe as relações interparágrafos. Um parágrafo
escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa geralmente mantém com outro uma relação de continua-
prova de concurso, o que deve ser levado em consideração ção, conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem
é o que o autor diz e nada mais. essas relações.
- Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja,
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que a ideia mais importante.
relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. - Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou
Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um “incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora da
pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um prono- resposta – o que vale não somente para Interpretação de
me oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se Texto, mas para todas as demais questões!
vai dizer e o que já foi dito. - Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia princi-
pal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão.
Observação – São muitos os erros de coesão no dia - Olhe com especial atenção os pronomes relativos,
a dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., cha-
do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do mados vocábulos relatores, porque remetem a outros vo-
verbo; aquele, do seu antecedente. Não se pode esquecer cábulos do texto.
também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor
semântico, por isso a necessidade de adequação ao ante- Fontes de pesquisa:
cedente. http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portu-
Os pronomes relativos são muito importantes na in- gues/como-interpretar-textos
terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de http://portuguesemfoco.com/pf/09-dicas-para-me-
coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que lhorar-a-interpretacao-de-textos-em-provas
existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, http://www.portuguesnarede.com/2014/03/dicas-pa-
a saber: ra-voce-interpretar-melhor-um.html
- que (neutro) - relaciona-se com qualquer anteceden- http://vestibular.uol.com.br/cursinho/questoes/ques-
te, mas depende das condições da frase. tao-117-portugues.htm
- qual (neutro) idem ao anterior.
- quem (pessoa) Questões
- cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois
o objeto possuído. 1-) (SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PÚ-
- como (modo) BLICA DO DISTRITO FEDERAL/DF – TÉCNICO EM ELETRÔ-
- onde (lugar) NICA – IADES/2014)
- quando (tempo)
- quanto (montante) Gratuidades
Exemplo: Crianças com até cinco anos de idade e adultos com
Falou tudo QUANTO queria (correto) mais de 65 anos de idade têm acesso livre ao Metrô-DF.
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria Para os menores, é exigida a certidão de nascimento e, para
aparecer o demonstrativo O). os idosos, a carteira de identidade. Basta apresentar um
documento de identificação aos funcionários posicionados
Dicas para melhorar a interpretação de textos no bloqueio de acesso.
Disponível em: <http://www.metro.df.gov.br/estacoes/
- Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do gratuidades.html> Acesso em: 3/3/2014, com adaptações.
assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos candidatos
na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver Conforme a mensagem do primeiro período do texto,
com a leitura, mais chances terá de resolver as questões. assinale a alternativa correta.
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa (A) Apenas as crianças com até cinco anos de idade
a leitura. e os adultos com 65 anos em diante têm acesso livre ao
- Leia, leia bem, leia profundamente, ou seja, leia o tex- Metrô-DF.
to, pelo menos, duas vezes – ou quantas forem necessárias. (B) Apenas as crianças de cinco anos de idade e os
- Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma adultos com mais de 65 anos têm acesso livre ao Metrô-DF.
conclusão). (C) Somente crianças com, no máximo, cinco anos de
- Volte ao texto quantas vezes precisar. idade e adultos com, no mínimo, 66 anos têm acesso livre
- Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as ao Metrô-DF.
do autor. (D) Somente crianças e adultos, respectivamente, com
- Fragmente o texto (parágrafos, partes) para melhor cinco anos de idade e com 66 anos em diante, têm acesso
compreensão. livre ao Metrô-DF.
- Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado de (E) Apenas crianças e adultos, respectivamente, com
cada questão. até cinco anos de idade e com 65 anos em diante, têm
- O autor defende ideias e você deve percebê-las. acesso livre ao Metrô-DF.

84
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

1-) Dentre as alternativas apresentadas, a única que 3-) Recorramos ao texto: “Localizada às margens do
condiz com as informações expostas no texto é “Somente Lago Paranoá, no Setor de Clubes Esportivos Norte (ao
crianças com, no máximo, cinco anos de idade e adultos lado do Museu de Arte de Brasília – MAB), está a Concha
com, no mínimo, 66 anos têm acesso livre ao Metrô-DF”. Acústica do DF. Projetada por Oscar Niemeyer”. As infor-
RESPOSTA: “C”. mações contidas nas demais alternativas são incoerentes
com o texto.
2-) (SUSAM/AM – TÉCNICO (DIREITO) – FGV/2014 - RESPOSTA: “A”.
adaptada) “Se alguém que é gay procura Deus e tem boa
vontade, quem sou eu para julgá lo?” a declaração do
Papa Francisco, pronunciada durante uma entrevista à im-

prensa no final de sua visita ao Brasil, ecoou como um TIPOLOGIA TEXTUAL


trovão mundo afora. Nela existe mais forma que substância
– mas a forma conta”. (...)
(Axé Silva, O Mundo, setembro 2013)
A todo o momento nos deparamos com vários textos,
O texto nos diz que a declaração do Papa ecoou como sejam eles verbais ou não verbais. Em todos há a presença
um trovão mundo afora. Essa comparação traz em si mes- do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo
ma dois sentidos, que são que está sendo transmitido entre os interlocutores. Estes
(A) o barulho e a propagação. interlocutores são as peças principais em um diálogo ou
(B) a propagação e o perigo. em um texto escrito.
(C) o perigo e o poder. É de fundamental importância sabermos classificar os
(D) o poder e a energia. textos com os quais travamos convivência no nosso dia a
(E) a energia e o barulho. dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais
 

e gêneros textuais.
            

Comumente relatamos sobre um acontecimento, um


2-) Ao comparar a declaração do Papa Francisco a um
fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opi-
trovão, provavelmente a intenção do autor foi a de mostrar
nião sobre determinado assunto, descrevemos algum lugar
o “barulho” que ela causou e sua propagação mundo afora.
que visitamos, fazemos um retrato verbal sobre alguém
Você pode responder à questão por eliminação: a segun-
que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente nessas
da opção das alternativas relaciona-se a “mundo afora”, ou
situações corriqueiras que classificamos os nossos textos
seja, que se propaga, espalha. Assim, sobraria apenas a al- naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e Dis-
ternativa A! sertação.
RESPOSTA: “A”.
As tipologias textuais caracterizam-se pelos aspec-
3-) (SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PÚ- tos de ordem linguística
BLICA DO DISTRITO FEDERAL/DF – TÉCNICO EM CONTABI-
LIDADE – IADES/2014 - adaptada) Os tipos textuais designam uma sequência definida
Concha Acústica pela natureza linguística de sua composição. São observa-
Localizada às margens do Lago Paranoá, no Setor de dos aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações
Clubes Esportivos Norte (ao lado do Museu de Arte de lógicas. Os tipos textuais são o narrativo, descritivo, argu-
Brasília – MAB), está a Concha Acústica do DF. Projetada mentativo/dissertativo, injuntivo e expositivo.
por Oscar Niemeyer, foi inaugurada oficialmente em 1969
e doada pela Terracap à Fundação Cultural de Brasília (hoje - Textos narrativos – constituem-se de verbos de ação
Secretaria de Cultura), destinada a espetáculos ao ar livre. demarcados no tempo do universo narrado, como também
Foi o primeiro grande palco da cidade. de advérbios, como é o caso de antes, agora, depois, entre
Disponível em: <http://www.cultura.df.gov.br/nossa- outros: Ela entrava em seu carro quando ele apareceu. De-
cultura/concha- acustica.html>. Acesso em: 21/3/2014, pois de muita conversa, resolveram...
com adaptações.
- Textos descritivos – como o próprio nome indica,
Assinale a alternativa que apresenta uma mensagem descrevem características tanto físicas quanto psicológicas
compatível com o texto. acerca de um determinado indivíduo ou objeto. Os tempos
(A) A Concha Acústica do DF, que foi projetada por Os- verbais aparecem demarcados no presente ou no pretérito
car Niemeyer, está localizada às margens do Lago Paranoá, imperfeito: “Tinha os cabelos mais negros como a asa da
no Setor de Clubes Esportivos Norte. graúna...”
(B) Oscar Niemeyer projetou a Concha Acústica do DF
em 1969. - Textos expositivos – Têm por finalidade explicar um
(C) Oscar Niemeyer doou a Concha Acústica ao que assunto ou uma determinada situação que se almeje de-
hoje é a Secretaria de Cultura do DF. senvolvê-la, enfatizando acerca das razões de ela aconte-
(D) A Terracap transformou-se na Secretaria de Cultura cer, como em: O cadastramento irá se prorrogar até o dia 02
do DF. de dezembro, portanto, não se esqueça de fazê-lo, sob pena
(E) A Concha Acústica foi o primeiro palco de Brasília. de perder o benefício.

® SUS 85
LÍNGUA PORTUGUESA

- Textos injuntivos (instrucional) – Trata-se de uma


modalidade na qual as ações são prescritas de forma se- COESÃO E COERÊNCIA
quencial, utilizando-se de verbos expressos no imperativo,
infinitivo ou futuro do presente: Misture todos os ingredien-
te e bata no liquidificador até criar uma massa homogênea.
Na construção de um texto, assim como na fala, usamos
- Textos argumentativos (dissertativo) – Demarcam- mecanismos para garantir ao interlocutor a compreensão
se pelo predomínio de operadores argumentativos, revela- do que é dito, ou lido. Estes mecanismos linguísticos que
dos por uma carga ideológica constituída de argumentos estabelecem a coesão e retomada do que foi escrito - ou
e contra-argumentos que justificam a posição assumida falado - são os referentes textuais, que buscam garantir
acerca de um determinado assunto: A mulher do mundo a coesão textual para que haja coerência, não só entre os
contemporâneo luta cada vez mais para conquistar seu es- elementos que compõem a oração, como também entre a
paço no mercado de trabalho, o que significa que os gêneros sequência de orações dentro do texto. Essa coesão tam-
estão em complementação, não em disputa. bém pode muitas vezes se dar de modo implícito, baseado
em conhecimentos anteriores que os participantes do pro-
cesso têm com o tema.
Numa linguagem figurada, a coesão é uma linha ima-
ginária - composta de termos e expressões - que une os
diversos elementos do texto e busca estabelecer relações
GÊNEROS TEXTUAIS de sentido entre eles. Dessa forma, com o emprego de di-
ferentes procedimentos, sejam lexicais (repetição, substi-
tuição, associação), sejam gramaticais (emprego de prono-
mes, conjunções, numerais, elipses), constroem-se frases,
São os textos materializados que encontramos em orações, períodos, que irão apresentar o contexto – decor-
nosso cotidiano; tais textos apresentam características só- re daí a coerência textual.
cio-comunicativas definidas por seu estilo, função, com- Um texto incoerente é o que carece de sentido ou o
posição, conteúdo e canal. Como exemplos, temos: receita apresenta de forma contraditória. Muitas vezes essa incoe-
culinária, e-mail, reportagem, monografia, poema, editorial, rência é resultado do mau uso dos elementos de coesão
piada, debate, agenda, inquérito policial, fórum, blog, etc. textual. Na organização de períodos e de parágrafos, um
erro no emprego dos mecanismos gramaticais e lexicais
A escolha de um determinado gênero discursivo de- prejudica o entendimento do texto. Construído com os ele-
pende, em grande parte, da situação de produção, ou seja, mentos corretos, confere-se a ele uma unidade formal.
a finalidade do texto a ser produzido, quem são os locu- Nas palavras do mestre Evanildo Bechara, “o enunciado
tores e os interlocutores, o meio disponível para veicular o não se constrói com um amontoado de palavras e orações.
texto, etc. Elas se organizam segundo princípios gerais de dependência
e independência sintática e semântica, recobertos por unida-
Os gêneros discursivos geralmente estão ligados a es- des melódicas e rítmicas que sedimentam estes princípios”.
feras de circulação. Assim, na esfera jornalística, por exem- Não se deve escrever frases ou textos desconexos – é
plo, são comuns gêneros como notícias, reportagens, edito- imprescindível que haja uma unidade, ou seja, que as frases
riais, entrevistas e outros; na esfera de divulgação científica estejam coesas e coerentes formando o texto. Relembre-se
são comuns gêneros como verbete de dicionário ou de enci- de que, por coesão, entende-se ligação, relação, nexo entre
clopédia, artigo ou ensaio científico, seminário, conferência. os elementos que compõem a estrutura textual.

Fontes de pesquisa: Formas de se garantir a coesão entre os elementos


http://www.brasilescola.com/redacao/tipologia-tex- de uma frase ou de um texto:
tual.htm
1. Substituição de palavras com o emprego de sinôni-
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere-
mos - palavras ou expressões do mesmo campo associa-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: tivo.
Saraiva, 2010. 2. Nominalização – emprego alternativo entre um ver-
Português – Literatura, Produção de Textos & Gramática bo, o substantivo ou o adjetivo correspondente (desgastar
– volume único / Samira Yousseff Campedelli, Jésus Barbosa / desgaste / desgastante).
Souza. – 3. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2002. 3. Emprego adequado de tempos e modos verbais:
Embora não gostassem de estudar, participaram da aula.
4. Emprego adequado de pronomes, conjunções, pre-
posições, artigos:
O papa Francisco visitou o Brasil. Na capital brasileira,
Sua Santidade participou de uma reunião com a Presiden-
te Dilma. Ao passar pelas ruas, o papa cumprimentava as
pessoas. Estas tiveram a certeza de que ele guarda respeito
por elas.

86
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

5. Uso de hipônimos – relação que se estabelece com Questões


base na maior especificidade do significado de um deles.
Por exemplo, mesa (mais específico) e móvel (mais gené- * As questões abaixo também envolvem o conteúdo
rico). “Conjunção”. Eu as coloquei neste tópico porque abordam
6. Emprego de hiperônimos - relações de um termo de - inclusive - coesão e coerência.
sentido mais amplo com outros de sentido mais específico.
Por exemplo, felino está numa relação de hiperonímia com 1-) (SEDUC/AM – ASSISTENTE SOCIAL – FGV/2014) As-
gato. sinale a opção que indica o segmento em que a conjunção
7. Substitutos universais, como os verbos vicários.
e tem valor adversativo e não aditivo.
* Ajuda da Zê: verbo vicário é aquele que substitui (A) “Em termos de escala, assiduidade e participação
outro já utilizado no período, evitando repetições. Geral- da população na escolha dos governantes,...”.
mente é o verbo fazer e ser. Exemplo: Não gosto de estudar. (B) “... o Brasil de 1985 a 2014 parece outro país, mo-
Faço porque preciso. O “faço” foi empregado no lugar de derno e dinâmico, no cotejo com a restrita experiência elei-
“estudo”, evitando repetição desnecessária. toral anterior”.
(C) “A hipótese de ruptura com o passado se fortalece
A coesão apoiada na gramática se dá no uso de conec- quando avaliamos a extensão dos mecanismos de distri-
tivos, como pronomes, advérbios e expressões adverbiais, buição de oportunidades e de mitigação de desigualdades
conjunções, elipses, entre outros. A elipse justifica-se quan- de hoje”.
do, ao remeter a um enunciado anterior, a palavra elidida (D) “A democracia brasileira contemporânea, e apenas
é facilmente identificável (Exemplo.: O jovem recolheu-se ela na história nacional, inventou o que mais perto se pode
cedo. Sabia que ia necessitar de todas as suas forças. O ter- chegar de um Estado de Bem-Estar num país de renda mé-
mo o jovem deixa de ser repetido e, assim, estabelece a
dia”.
relação entre as duas orações).
(E) “A baixa qualidade dos serviços governamentais
Dêiticos são elementos linguísticos que têm a pro- está ligada sobretudo à limitação do PIB, e não à falta de
priedade de fazer referência ao contexto situacional ou ao políticas públicas social-democratas”.
próprio discurso. Exercem, por excelência, essa função de
progressão textual, dada sua característica: são elementos 1-)
que não significam, apenas indicam, remetem aos compo- (A) “Em termos de escala, assiduidade e participação
nentes da situação comunicativa. = adição
Já os componentes concentram em si a significação. (B) “... o Brasil de 1985 a 2014 parece outro país, mo-
Elisa Guimarães ensina-nos a esse respeito: derno e dinâmico”. = adição
“Os pronomes pessoais e as desinências verbais indi- (C) “A hipótese de ruptura com o passado se fortalece
cam os participantes do ato do discurso. Os pronomes de- quando avaliamos a extensão dos mecanismos de distri-
monstrativos, certas locuções prepositivas e adverbiais, bem buição de oportunidades e de mitigação de desigualdades
como os advérbios de tempo, referenciam o momento da de hoje”. = adição
enunciação, podendo indicar simultaneidade, anterioridade
(D) “A democracia brasileira contemporânea, e apenas
ou posterioridade. Assim: este, agora, hoje, neste momento
(presente); ultimamente, recentemente, ontem, há alguns ela na história nacional”. = adição
dias, antes de (pretérito); de agora em diante, no próximo (E) “A baixa qualidade dos serviços governamentais
ano, depois de (futuro).” está ligada sobretudo à limitação do PIB, e não à falta =
adversativa (dá para substituirmos por “mas”)
A coerência de um texto está ligada: RESPOSTA: “E”.
- à sua organização como um todo, em que devem es-
tar assegurados o início, o meio e o fim;
- à adequação da linguagem ao tipo de texto. Um texto 2-) (DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL/
técnico, por exemplo, tem a sua coerência fundamentada DF – ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JURÍDICA –
em comprovações, apresentação de estatísticas, relato de FGV/2014) A alternativa em que os elementos unidos pela
experiências; um texto informativo apresenta coerência se conjunção E não estão em adição, mas sim em oposição, é:
trabalhar com linguagem objetiva, denotativa; textos poé- (A) “...a disposição do povo de agir por conta própria e
ticos, por outro lado, trabalham com a linguagem figurada,
fazer justiça com as próprias mãos...”
livre associação de ideias, palavras conotativas.
(B) “...como sintoma de descrença nos políticos e nas
Fontes de pesquisa: instituições:...”
http://www.mundovestibular.com.br/articles/2586/1/ (C) “...os nossos mascarados se inspiram menos nos
COESAO-E-COERENCIA-TEXTUAL/Paacutegina1.html anarquistas e mais nos fascistas italianos...”
Português – Literatura, Produção de Textos & Gramática (D) “...desprezando o passado e a tradição...”
– volume único / Samira Yousseff Campedelli, Jésus Barbosa (E) “...capaz de exprimir a experiência da violência, da
Souza. – 3. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2002. velocidade e do progresso...”

© n0UR 87
LÍNGUA PORTUGUESA

2-) A Ordem dos Termos na Frase


(A) “...a disposição do povo de agir por conta própria e
fazer justiça com as próprias mãos”. = adição Leia novamente a frase contida no item 2. Note que
(B) “...como sintoma de descrença nos políticos e nas ela é organizada de maneira clara para produzir sentido.
instituições”. = adição Todavia, há diferentes maneiras de se organizar gramatical-
(C) “...os nossos mascarados se inspiram menos nos mente tal frase, tudo depende da necessidade ou da von-
anarquistas e mais nos fascistas italianos”. = ideia de opo- tade do redator em manter o sentido, ou mantê-lo, porém,
sição acrescentado ênfase a algum dos seus termos. Significa di-
(D) “...desprezando o passado e a tradição”. = adição zer que, ao escrever, podemos fazer uma série de inversões
(E) “...capaz de exprimir a experiência da violência, da e intercalações em nossas frases, conforme a nossa von-
velocidade e do progresso”. = adição tade e estilo. Tudo depende da maneira como queremos
RESPOSTA: “C”. transmitir uma ideia, do nosso estilo. Por exemplo, pode-
mos expressar a mensagem da frase 2 da seguinte maneira:

No Brasil e na América Latina, a globalização está cau-


sando desemprego.
REESCRITA DE TEXTOS/EQUIVALÊNCIA DE
ESTRUTURAS Neste caso, a mensagem é praticamente a mesma,
apenas mudamos a ordem das palavras para dar ênfase a
alguns termos (neste caso: No Brasil e na A. L.). Repare que,
para obter a clareza tivemos que fazer o uso de vírgulas.
“Ideias confusas geram redações confusas”. Esta frase Entre os sinais de pontuação, a vírgula é o mais usado e
leva-nos a refletir sobre a organização das ideias em um o que mais nos auxilia na organização de um período, pois
texto. Significa dizer que, antes da redação, naturalmen- facilita as boas “sintaxes”, boas misturas, ou seja, a vírgula
te devemos dominar o assunto sobre o qual iremos tratar ajuda-nos a não “embolar” o sentido quando produzimos
e, posteriormente, planejar o modo como iremos expô-lo, frases complexas. Com isto, “entregamos” frases bem orga-
do contrário haverá dificuldade em transmitir ideias bem nizadas aos nossos leitores.
acabadas. Portanto, a leitura, a interpretação de textos e a
experiência de vida antecedem o ato de escrever. O básico para a organização sintática das frases é a or-
Obtido um razoável conhecimento sobre o que iremos dem direta dos termos da oração. Os gramáticos estrutu-
escrever, feito o esquema de exposição da matéria, é ne- ram tal ordem da seguinte maneira:
cessário saber ordenar as ideias em frases bem estrutura-
das. Logo, não basta conhecer bem um determinado as- SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO VERBAL + CIR-
sunto, temos que o transmitir de maneira clara aos leitores. CUNSTÂNCIAS
O estudo da pontuação pode se tornar um valioso alia- A globalização + está causando + desemprego + no
do para organizarmos as ideias de maneira clara em frases. Brasil nos dias de hoje.
Para tanto, é necessário ter alguma noção de sintaxe. “Sin-
taxe”, conforme o dicionário Aurélio, é a “parte da gramá- Nem todas as orações mantêm esta ordem e nem to-
tica que estuda a disposição das palavras na frase e a das das contêm todos estes elementos, portanto cabem algu-
frases no discurso, bem como a relação lógica das frases mas observações:
entre si”; ou em outras palavras, sintaxe quer dizer “mistu-
ra”, isto é, saber misturar as palavras de maneira a produ- 1) As circunstâncias (de tempo, espaço, modo, etc.)
zirem um sentido evidente para os receptores das nossas normalmente são representadas por adjuntos adverbiais
mensagens. Observe: de tempo, lugar, etc. Note que, no mais das vezes, quan-
do queremos recordar algo ou narrar uma história, existe
1)A desemprego globalização no Brasil e no na está La- a tendência a colocar os adjuntos nos começos das frases:
tina América causando.
2) A globalização está causando desemprego no Brasil e “No Brasil e na América…” “Nos dias de hoje…” “Nas mi-
na América Latina. nhas férias…”, “No Brasil…”. e logo depois os verbos e ou-
tros elementos: “Nas minhas férias fui…”; “No Brasil existe…”
Ora, no item 1 não temos uma ideia, pois não há uma
frase, as palavras estão amontoadas sem a realização de Observações:
“uma sintaxe”, não há um contexto linguístico nem relação a) tais construções não estão erradas, mas rompem
inteligível com a realidade; no caso 2, a sintaxe ocorreu de com a ordem direta;
maneira perfeita e o sentido está claro para receptores de b) é preciso notar que em Língua Portuguesa, há mui-
língua portuguesa inteirados da situação econômica e cul- tas frases que não têm sujeito, somente predicado. Por
tural do mundo atual. exemplo: Está chovendo em Porto Alegre. Faz frio em Fri-
burgo. São quatro horas agora;

88
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

c) Outras frases são construídas com verbos intransiti- Neste caso, há uma oração adjetiva intercalada.
vos, que não têm complemento: As orações adjetivas explicativas desempenham fre-
O menino morreu na Alemanha. (sujeito + verbo + ad- quentemente um papel semelhante ao do aposto explicati-
junto adverbial) vo, por isto são também isoladas por vírgula.
A globalização nasceu no século XX. (idem)
d) Há ainda frases nominais que não possuem verbos: A globalização causa, caro leitor, desemprego no Brasil…
cada macaco no seu galho. Nestes tipos de frase, a ordem Neste outro caso, há um vocativo entre o verbo e o seu
direta faz-se naturalmente. Usam-se apenas os termos complemento.
existentes nelas.
A globalização causa desemprego, e isto é lamentável,
Levando em consideração a ordem direta, podemos no Brasil…
estabelecer três regras básicas para o uso da vírgula: Aqui, há uma oração intercalada (note que ela não per-
1)Se os termos estão colocados na ordem direta não tence ao assunto: globalização, da frase principal, tal ora-
haverá a necessidade de vírgulas. A frase (2) é um exemplo ção é apenas um comentário à parte entre o complemento
disto: verbal e os adjuntos).
A globalização está causando desemprego no Brasil e na
América Latina. Observação: a simples negação em uma frase não exi-
ge vírgula: A globalização não causou desemprego no Brasil
Todavia, ao repetir qualquer um dos termos da oração e na América Latina.
por três vezes ou mais, então é necessário usar a vírgula,
mesmo que estejamos usando a ordem direta. Esta é a re- 3)Quando “quebramos” a ordem direta, invertendo-a,
gra básica nº1 para a colocação da vírgula. Veja: tal quebra torna a vírgula necessária. Esta é a regra nº3 da
A globalização, a tecnologia e a “ciranda financeira” colocação da vírgula.
causam desemprego…
(três núcleos do sujeito) No Brasil e na América Latina, a globalização está cau-
sando desemprego…
A globalização causa desemprego no Brasil, na América No fim do século XX, a globalização causou desemprego
Latina e na África. no Brasil…
(três adjuntos adverbiais)
Nota-se que a quebra da ordem direta frequentemente
A globalização está causando desemprego, insatisfação se dá com a colocação das circunstâncias antes do sujeito.
e sucateamento industrial no Brasil e na América Latina. Trata-se da ordem inversa. Estas circunstâncias, em gramá-
(três complementos verbais) tica, são representadas pelos adjuntos adverbiais. Muitas
vezes, elas são colocadas em orações chamadas adverbiais
2)Em princípio, não devemos, na ordem direta, sepa- que têm uma função semelhante a dos adjuntos adverbiais,
rar com vírgula o sujeito e o verbo, nem o verbo e o seu isto é, denotam tempo, lugar, etc. Exemplos:
complemento, nem o complemento e as circunstâncias, ou
seja, não devemos separar com vírgula os termos da ora- Quando o século XX estava terminando, a globalização
ção. Veja exemplos de tal incorreção: começou a causar desemprego.
Enquanto os países portadores de alta tecnologia de-
O Brasil, será feliz. A globalização causa, o desemprego. senvolvem-se, a globalização causa desemprego nos países
pobres.
Ao intercalarmos alguma palavra ou expressão entre Durante o século XX, a Globalização causou desempre-
os termos da oração, cabe isolar tal termo entre vírgulas, go no Brasil.
assim o sentido da ideia principal não se perderá. Esta é
a regra básica nº 2 para a colocação da vírgula. Dito em Observação: quanto à equivalência e transformação de
outras palavras: quando intercalamos expressões e frases estruturas, um exemplo muito comum cobrado em provas
entre os termos da oração, devemos isolar os mesmos com é o enunciado trazer uma frase no singular e pedir a passa-
vírgulas. Vejamos: gem para o plural, mantendo o sentido. Outro exemplo é a
A globalização, fenômeno econômico deste fim de sécu- mudança de tempos verbais.
lo XX, causa desemprego no Brasil.
Fonte de pesquisa:
Aqui um aposto à globalização foi intercalado entre o http://ricardovigna.wordpress.com/2009/02/02/estu-
sujeito e o verbo. dos-de-linguagem-1-estrutura-frasal-e-pontuacao/

Outros exemplos:
A globalização, que é um fenômeno econômico e cultu-
ral, está causando desemprego no Brasil e na América Lati-
na.

© n0UR 89
LÍNGUA PORTUGUESA

Questões
ESTRUTURA TEXTUAL
1-) (TRF/3ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014
- adaptada)
Reunir-se para ouvir alguém ler tornou-se uma prática
necessária e comum no mundo laico da Idade Média. Até Primeiramente, o que nos faz produzir um texto é a ca-
a invenção da imprensa, a alfabetização era rara e os livros, pacidade que temos de pensar. Por meio do pensamento,
propriedade dos ricos, privilégio de um pequeno punhado elaboramos todas as informações que recebemos e orien-
de leitores. tamos as ações que interferem na realidade e organização
Embora alguns desses senhores afortunados ocasional- de nossos escritos. O que lemos é produto de um pensa-
mente emprestassem seus livros, eles o faziam para um nú- mento transformado em texto.
mero limitado de pessoas da própria classe ou família. Logo, como cada um de nós tem seu modo de pen-
(Adaptado de: MANGUEL, Alberto, op.cit.) sar, quando escrevemos sempre procuramos uma maneira
organizada do leitor compreender as nossas ideias. A fina-
Mantêm-se a correção e as relações de sentido estabe- lidade da escrita é direcionar totalmente o que você quer
lecidas no texto, substituindo-se Embora (2.º parágrafo) por dizer, por meio da comunicação.
(A) Contudo. Para isso, os elementos que compõem o texto se sub-
(B) Desde que. dividem em: introdução, desenvolvimento e conclusão. To-
(C) Porquanto. dos eles devem ser organizados de maneira equilibrada.
(D) Uma vez que.
(E) Conquanto. Introdução

1-) “Embora” é uma conjunção concessiva (apresenta Caracterizada pela entrada no assunto e a argumenta-
uma exceção à regra). A outra conjunção concessiva é “con- ção inicial. A ideia central do texto é apresentada nessa eta-
quanto”. pa. Essa apresentação deve ser direta, sem rodeios. O seu
RESPOSTA: “E”. tamanho raramente excede a 1/5 de todo o texto. Porém,
em textos mais curtos, essa proporção não é equivalente.
2-) (PRODEST/ES – ASSISTENTE ORGANIZACIONAL – Neles, a introdução pode ser o próprio título. Já nos textos
VUNESP/2014 - adaptada) Considere o trecho: “Se o senhor mais longos, em que o assunto é exposto em várias pági-
não se importa, vou levar minha sobrinha ao dentista, mas nas, ela pode ter o tamanho de um capítulo ou de uma par-
posso quebrar o galho e fazer sua corrida”. Esse trecho está te precedida por subtítulo. Nessa situação, pode ter vários
corretamente reescrito e mantém o sentido em: parágrafos. Em redações mais comuns, que em média têm
(A) Uma vez que o senhor não se importe, vou levar mi- de 25 a 80 linhas, a introdução será o primeiro parágrafo.
nha sobrinha ao dentista, assim que possa quebrar o galho
e fazer sua corrida. Desenvolvimento
(B) Já que o senhor não se importa, vou levar minha so-
brinha ao dentista, porque posso quebrar o galho e fazer A maior parte do texto está inserida no desenvol-
sua corrida. vimento, que é responsável por estabelecer uma ligação
(C) À medida que o senhor não se importe, vou levar entre a introdução e a conclusão. É nessa etapa que são
minha sobrinha ao dentista, logo que possa quebrar o galho elaboradas as ideias, os dados e os argumentos que sus-
e fazer sua corrida. tentam e dão base às explicações e posições do autor. É ca-
(D) Caso o senhor não se importe, vou levar minha so- racterizado por uma “ponte” formada pela organização das
brinha ao dentista, no entanto posso quebrar o galho e fazer ideias em uma sequência que permite formar uma relação
sua corrida. equilibrada entre os dois lados.
(E) Para que o senhor não se importe, vou levar minha O autor do texto revela sua capacidade de discutir um
sobrinha ao dentista, todavia posso quebrar o galho e fazer determinado tema no desenvolvimento, e é através desse
sua corrida. que o autor mostra sua capacidade de defender seus pon-
tos de vista, além de dirigir a atenção do leitor para a con-
2-) “Se o senhor não se importa, vou levar minha so- clusão. As conclusões são fundamentadas a partir daqui.
brinha ao dentista, mas posso quebrar o galho e fazer sua Para que o desenvolvimento cumpra seu objetivo, o es-
corrida” critor já deve ter uma ideia clara de como será a conclusão.
O primeiro período é introduzido por uma conjunção Daí a importância em planejar o texto.
condicional (“se”); o segundo, conjunção adversativa. As Em média, o desenvolvimento ocupa 3/5 do texto, no
conjunções apresentadas que têm a mesma classificação, mínimo. Já nos textos mais longos, pode estar inserido em
respectivamente, e que, por isso, poderiam substituir ade- capítulos ou trechos destacados por subtítulos. Apresentar-
quadamente as destacadas no enunciado são “caso” e “no se-á no formato de parágrafos medianos e curtos.
entanto”. Acredito que, mesmo que você não saiba a clas- Os principais erros cometidos no desenvolvimento são
sificação das conjunções, conseguiria responder à questão o desvio e a desconexão da argumentação. O primeiro está
apenas utilizando a coerência: as demais alternativas não relacionado ao autor tomar um argumento secundário que
a têm. se distancia da discussão inicial, ou quando se concentra
RESPOSTA: “D”. em apenas um aspecto do tema e esquece o seu todo. O

90
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

segundo caso acontece quando quem redige tem muitas


ideias ou informações sobre o que está sendo discutido, REDAÇÃO OFICIAL
não conseguindo estruturá-las. Surge também a dificul-
dade de organizar seus pensamentos e definir uma linha
lógica de raciocínio.
Pronomes de tratamento na redação oficial
Conclusão
A redação oficial é a maneira utilizada pelo poder públi-
Considerada como a parte mais importante do texto, co para redigir atos normativos. Para redigi-los, muitas regras
é o ponto de chegada de todas as argumentações elabo- fazem-se necessárias. Entre elas, escrever de forma clara, con-
radas. As ideias e os dados utilizados convergem para essa cisa, sem muito comprometimento, bem como um uso ade-
parte, em que a exposição ou discussão se fecha. quado das formas de tratamento. Tais regras, acompanhadas
Em uma estrutura normal, ela não deve deixar uma de uma boa redação, com um bom uso da linguagem, asse-
brecha para uma possível continuidade do assunto; ou seja, guram que os atos normativos sejam bem executados.
possui atributos de síntese. A discussão não deve ser en- No Poder Público, nós nos deparamos com situações em
cerrada com argumentos repetitivos, como por exemplo: que precisamos escrever – ou falar – com pessoas com as
“Portanto, como já dissemos antes...”, “Concluindo...”, “Em quais não temos familiaridade. Nestes casos, os pronomes de
conclusão...”. tratamento assumem uma condição e precisam estar adequa-
Sua proporção em relação à totalidade do texto deve dos à categoria hierárquica da pessoa a quem nos dirigimos.
ser equivalente ao da introdução: de 1/5. Essa é uma das E mais, exige-se, em discurso falado ou escrito, uma homoge-
características de textos bem redigidos. neidade na forma de tratamento, não só nos pronomes como
Os seguintes erros aparecem quando as conclusões fi- também nos verbos. No entanto, as formas de tratamento
cam muito longas: não são do conhecimento de todos.
Abaixo, seguem as discriminações de usos dos pronomes
- O problema aparece quando não ocorre uma explo- de tratamento, com base no Manual da Presidência da Repú-
ração devida do desenvolvimento, o que gera uma invasão blica.
das ideias de desenvolvimento na conclusão.
- Outro fator consequente da insuficiência de funda- São de uso consagrado:
mentação do desenvolvimento está na conclusão precisar
de maiores explicações, ficando bastante vazia. Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
- Enrolar e “encher linguiça” são muito comuns no tex- a) do Poder Executivo
to em que o autor fica girando em torno de ideias redun- Presidente da República, Vice-Presidente da República, Mi-
dantes ou paralelas. nistro de Estado, Secretário-Geral da Presidência da República,
- Uso de frases vazias que, por vezes, são perfeitamen- Consultor-Geral da República, Chefe do Estado-Maior das For-
te dispensáveis. ças Armadas, Chefe do Gabinete Militar da Presidência da Re-
- Quando não tem clareza de qual é a melhor conclu- pública, Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República,
são, o autor acaba se perdendo na argumentação final. Secretários da Presidência da República, Procurador – Geral da
República, Governadores e Vice-Governadores de Estado e do
Em relação à abertura para novas discussões, a con- Distrito Federal, Chefes de Estado – Maior das Três Armas, Ofi-
clusão não pode ter esse formato, exceto pelos seguintes ciais Generais das Forças Armadas, Embaixadores, Secretário
fatores: Executivo e Secretário Nacional de Ministérios, Secretários de
- Para não influenciar a conclusão do leitor sobre temas Estado dos Governos Estaduais, Prefeitos Municipais.
polêmicos, o autor deixa a conclusão em aberto.
- Para estimular o leitor a ler uma possível continuidade b) do Poder Legislativo:
do texto, o autor não fecha a discussão de propósito. Presidente, Vice–Presidente e Membros da Câmara dos
- Por apenas apresentar dados e informações sobre o Deputados e do Senado Federal, Presidente e Membros do Tri-
tema a ser desenvolvido, o autor não deseja concluir o as- bunal de Contas da União, Presidente e Membros dos Tribunais
sunto. de Contas Estaduais, Presidente e Membros das Assembleias
- Para que o leitor tire suas próprias conclusões, o autor Legislativas Estaduais, Presidente das Câmaras Municipais.
enumera algumas perguntas no final do texto.
c) do Poder Judiciário:
A maioria dessas falhas pode ser evitada se antes o au- Presidente e Membros do Supremo Tribunal Federal, Presi-
tor fizer um esboço de todas as suas ideias. Essa técnica dente e Membros do Superior Tribunal de Justiça, Presidente e
é um roteiro, em que estão presentes os planejamentos. Membros do Superior Tribunal Militar, Presidente e Membros do
Naquele devem estar indicadas as melhores sequências a Tribunal Superior Eleitoral, Presidente e Membros do Tribunal
serem utilizadas na redação; ele deve ser o mais enxuto Superior do Trabalho, Presidente e Membros dos Tribunais de
possível. Justiça, Presidente e Membros dos Tribunais Regionais Fede-
rais, Presidente e Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais,
Fonte de pesquisa: Presidente e Membros dos Tribunais Regionais do Trabalho,
http://producao-de-textos.info/mos/view/Caracter%- Juízes e Desembargadores, Auditores da Justiça Militar.
C3%ADsticas_e_Estruturas_do_Texto/

© n0UR 91
LÍNGUA PORTUGUESA

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas A Impessoalidade


aos Chefes do Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do car- A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer
go respectivo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República; pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: a)
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional; Ex- alguém que comunique; b) algo a ser comunicado; c) alguém
celentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. que receba essa comunicação. No caso da redação oficial,
E mais: As demais autoridades serão tratadas com o vo- quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele
cativo Senhor, seguido do cargo respectivo: Senhor Senador, Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção);
Senhor Juiz, Senhor Ministro, Senhor Governador. o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atri-
O Manual ainda preceitua que a forma de tratamento buições do órgão que comunica; o destinatário dessa comu-
“Digníssimo” fica abolida para as autoridades descritas acima, nicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro
afinal, a dignidade é condição primordial para que tais cargos órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da União.
públicos sejam ocupados. Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve
Fica ainda dito que doutor não é forma de tratamento, ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais
mas titulação acadêmica de quem defende tese de douto- decorre:
rado. Portanto, é aconselhável que não se use discriminada- a) da ausência de impressões individuais de quem comu-
mente tal termo. nica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assina-
do por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do
As Comunicações Oficiais Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim,
uma desejável padronização, que permite que comunicações
1. Aspectos Gerais da Redação Oficial elaboradas em diferentes setores da Administração guardem
entre si certa uniformidade;
O que é Redação Oficial b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação,
com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão,
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a ma- sempre concebido como público, ou a outro órgão público.
neira pela qual o Poder Público redige atos normativos Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma
e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do homogênea e impessoal;
Poder Executivo. c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o
A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalida- universo temático das comunicações oficiais restringe-se a
de, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, for- questões que dizem respeito ao interesse público, é natural
malidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos que não caiba qualquer tom particular ou pessoal.
decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: “A admi- Desta forma, não há lugar na redação oficial para impres-
nistração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer sões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoali- mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta
dade, moralidade, publicidade e eficiência (...)”. Sendo a publi- da interferência da individualidade que a elabora.
cidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de
administração pública, claro que devem igualmente nortear a que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais con-
elaboração dos atos e comunicações oficiais. tribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impes-
Não se concebe que um ato normativo de qualquer na- soalidade.
tureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou im-
possibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais
atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos A necessidade de empregar determinado nível de lingua-
do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto le- gem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do
gal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro,
pois, necessariamente, clareza e concisão. de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos
Fica claro também que as comunicações oficiais são ne- de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta
cessariamente uniformes, pois há sempre um único comuni- dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públi-
cador (o Serviço Público) e o receptor dessas comunicações cos, o que só é alcançado se em sua elaboração for empre-
ou é o próprio Serviço Público (no caso de expedientes dirigi- gada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expe-
dos por um órgão a outro) – ou o conjunto dos cidadãos ou dientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com
instituições tratados de forma homogênea (o público). clareza e objetividade.
A redação oficial não é necessariamente árida e infensa à As comunicações que partem dos órgãos públicos fede-
evolução da língua. É que sua finalidade básica – comunicar rais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão
com impessoalidade e máxima clareza – impõe certos parâ- brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de
metros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa da- uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dú-
quele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência vida de que um texto marcado por expressões de circulação
particular, etc. restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jar-
Apresentadas essas características fundamentais da re- gão técnico, tem sua compreensão dificultada.
dação oficial, passemos à análise pormenorizada de cada Ressalte-se que há necessariamente uma distância en-
uma delas. tre a língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâ-
mica, reflete de forma imediata qualquer alteração de cos-

92
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

tumes, e pode eventualmente contar com outros elementos Concisão e Clareza


que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a entoação, A concisão é antes uma qualidade do que uma caracte-
etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis rística do texto oficial. Conciso é o texto que consegue trans-
por essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lenta- mitir o máximo de informações com um mínimo de palavras.
mente as transformações, tem maior vocação para a perma- Para que se redija com essa qualidade, é fundamental que se
nência e vale-se apenas de si mesma para comunicar. tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se es-
Os textos oficiais, devido ao seu caráter impessoal e sua creve, o necessário tempo para revisar o texto depois de pron-
finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, to. É nessa releitura que muitas vezes se percebem eventuais
requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de redundâncias ou repetições desnecessárias de ideias.
que o padrão culto é aquele em que se observam as regras O esforço de sermos concisos atende, basicamente, ao
da gramática formal e se emprega um vocabulário comum princípio de economia linguística, à mencionada fórmula de
ao conjunto dos usuários do idioma. É importante ressaltar empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não
que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação se deve, de forma alguma, entendê-la como economia de
oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens subs-
lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos tanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se
vocabulares, das idiossincrasias linguísticas, permitindo, por exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, pas-
essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos sagens que nada acrescentem ao que já foi dito.
os cidadãos. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto ofi-
Lembre-se de que o padrão culto nada tem contra a sim- cial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita
plicidade de expressão, desde que não seja confundida com imediata compreensão pelo leitor. No entanto, a clareza não
pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das
culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos demais características da redação oficial. Para ela concorrem:
contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios - a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpre-
da língua literária. tações que poderia decorrer de um tratamento personalista
Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um dado ao texto;
“padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do padrão - o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de
culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá pre- entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de
ferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obe- circulação restrita, como a gíria e o jargão;
decida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas - a formalidade e a padronização, que possibilitam a im-
isso não implica, necessariamente, que se consagre a utiliza- prescindível uniformidade dos textos;
ção de uma forma de linguagem burocrática. O jargão buro- - a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos
crático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre linguísticos que nada lhe acrescentam.
sua compreensão limitada. É pela correta observação dessas características que se
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em redige com clareza. Contribuirá, ainda, a indispensável relei-
situações que a exijam, evitando o seu uso indiscriminado. tura de todo texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais,
Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário de trechos obscuros e de erros gramaticais provém, principal-
próprio à determinada área, são de difícil entendimento por mente, da falta da releitura que torna possível sua correção.
quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cui- A revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa
dado, portanto, de explicitá-los em comunicações encami- com que são elaboradas certas comunicações quase sempre
nhadas a outros órgãos da administração e em expedientes compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de
dirigidos aos cidadãos. um texto que não seja seguida por sua revisão. “Não há as-
suntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se,
Formalidade e Padronização pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no redigir.
As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto
é, obedecem a certas regras de forma: além das já mencio- Pronomes de Tratamento
nadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto Concordância com os Pronomes de Tratamento
de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de tra- Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indi-
tamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao reta) apresentam certas peculiaridades quanto à concordân-
correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento cia verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segun-
para uma autoridade de certo nível; mais do que isso, a for- da pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem
malidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfo- se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira
que dado ao assunto do qual cuida a comunicação. pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que in-
A formalidade de tratamento vincula-se, também, à ne- tegra a locução como seu núcleo sintático: “Vossa Senhoria
cessária uniformidade das comunicações. Ora, se a administra- nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.
ção federal é una, é natural que as comunicações que expede Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a
sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa:
exige que se atente para todas as características da redação “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa... vos-
oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos. so...”).
A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o
o texto definitivo e a correta diagramação do texto são in- gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que
dispensáveis para a padronização. se refere, e não com o substantivo que compõe a locução.

© n0UR 93
LÍNGUA PORTUGUESA

Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa - deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de
Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satis- corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas
feito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa de rodapé;
Senhoria deve estar satisfeita”. - para símbolos não existentes na fonte Times New Ro-
No envelope, o endereçamento das comunicações diri- man poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings;
gidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a se- - é obrigatório constar a partir da segunda página o
guinte forma: número da página;
- os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser
A Sua Excelência o Senhor impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as mar-
Fulano de Tal gens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas
Ministro de Estado da Justiça páginas pares (“margem espelho”);
70.064-900 – Brasília. DF

- o campo destinado à margem lateral esquerda terá,


no mínimo, 3,0 cm de largura;
A Sua Excelência o Senhor
- o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de
Senador Fulano de Tal
distância da margem esquerda;
Senado Federal
70.165-900 – Brasília. DF - o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5
cm;
Senhor Ministro, - deve ser utilizado espaçamento simples entre as li-
Submeto a Vossa Excelência projeto (...) nhas e de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor
de texto utilizado não comportar tal recurso, de uma linha
Fechos para Comunicações em branco;
O fecho das comunicações oficiais possui, além da fina- - não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sub-
lidade de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os linhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bor-
modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram re- das ou qualquer outra forma de formatação que afete a
gulados pela Portaria nº1 do Ministério da Justiça, de 1937, elegância e a sobriedade do documento;
que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los - a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em
e uniformiza-los, este Manual estabelece o emprego de so- papel branco. A impressão colorida deve ser usada apenas
mente dois fechos diferentes para todas as modalidades de para gráficos e ilustrações;
comunicação oficial: - todos os tipos de documentos do Padrão Ofício de-
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente vem ser impressos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7
da República: Respeitosamente, x 21,0 cm;
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hie- - deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de
rarquia inferior: Atenciosamente, arquivo Rich Text nos documentos de texto;
- dentro do possível, todos os documentos elabora-
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas dos devem ter o arquivo de texto preservado para consulta
a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição pró- posterior ou aproveitamento de trechos para casos análo-
prios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do gos;
Ministério das Relações Exteriores. - para facilitar a localização, os nomes dos arquivos de-
vem ser formados da seguinte maneira:
Identificação do Signatário
tipo do documento + número do documento + pala-
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da
vras-chaves do conteúdo
República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer
o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local Ex.: “Of. 123 - relatório produtividade ano 2002”
de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:
Aviso e Ofício
(espaço para assinatura)
Nome Definição e Finalidade
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial
praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que
(espaço para assinatura) o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado,
Nome para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofí-
Ministro de Estado da Justiça cio é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm
como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos ór-
Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assi- gãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício,
natura em página isolada do expediente. Transfira para essa também com particulares.
página ao menos a última frase anterior ao fecho.
Forma e Estrutura
Forma de diagramação Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo
Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o
seguinte forma de apresentação: destinatário, seguido de vírgula.

94
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

Exemplos: Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente


Excelentíssimo Senhor Presidente da República da República por um Ministro de Estado.
Senhora Ministra Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um
Senhor Chefe de Gabinete Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por to-
dos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada
Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as de interministerial.
seguintes informações do remetente:
– nome do órgão ou setor; Forma e Estrutura - Formalmente, a exposição de mo-
– endereço postal; tivos tem a apresentação do padrão ofício. A exposição de
– telefone e e-mail. motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas for-
mas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter
Observação: Estas informações estão ausentes no exclusivamente informativo e outra para a que proponha al-
memorando, pois se trata de comunicação interna - des- guma medida ou submeta projeto de ato normativo.
No primeiro caso, o da exposição de motivos que sim-
tinatário e remetente possuem o mesmo endereço. Se o
plesmente leva algum assunto ao conhecimento do Presiden-
Aviso é de um Ministério para outro Ministério, também
te da República, sua estrutura segue o modelo antes referido
não precisa especificar o endereço. O Ofício é enviado para para o padrão ofício.
outras instituições, logo, são necessárias as informações do
remetente e o endereço do destinatário para que o ofício Mensagem
possa ser entregue e o remetente possa receber resposta.
Definição e Finalidade - É o instrumento de comunica-
Memorando ção oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente
as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder
Definição e Finalidade Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública,
O memorando é a modalidade de comunicação entre expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão
unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem legislativa, submeter ao Congresso Nacional matérias que de-
estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível dife- pendem de deliberação de suas Casas, apresentar veto, enfim,
rente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de inte-
eminentemente interna. resse dos poderes públicos e da Nação.
Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser em- Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos Mi-
pregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes, nistérios à Presidência da República, a cujas assessorias caberá
etc. a serem adotados por determinado setor do serviço a redação final.
público. As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Con-
Sua característica principal é a agilidade. A tramitação gresso Nacional têm as seguintes finalidades:
do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela ra- - encaminhamento de projeto de lei ordinária, comple-
pidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. mentar ou financeira;
Para evitar desnecessário aumento do número de comu- - encaminhamento de medida provisória;
nicações, os despachos ao memorando devem ser dados - indicação de autoridades;
no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em - pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Pre-
folha de continuação. Este procedimento permite formar sidente da República ausentarem-se do País por mais de 15
dias;
uma espécie de processo simplificado, assegurando maior
- encaminhamento de atos de concessão e renovação de
transparência à tomada de decisões e permitindo que se
concessão de emissoras de rádio e TV;
historie o andamento da matéria tratada no memorando.
- encaminhamento das contas referentes ao exercício an-
terior;
Forma e Estrutura - mensagem de abertura da sessão legislativa;
Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do - comunicação de sanção (com restituição de autógrafos);
padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário - comunicação de veto;
deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. Ex: - outras mensagens.

Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Forma e Estrutura - As mensagens contêm:


Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos a) a indicação do tipo de expediente e de seu número,
horizontalmente, no início da margem esquerda;
Exposição de Motivos b) vocativo, de acordo com o pronome de tratamento e o
cargo do destinatário, horizontalmente, no início da margem
Definição e Finalidade - Exposição de motivos é o ex- esquerda (Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Fede-
pediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Pre- ral);
sidente para: c) o texto, iniciando a 2,0 cm do vocativo;
a) informá-lo de determinado assunto; b) propor algu- d) o local e a data, verticalmente a 2,0 cm do final do
ma medida; ou c) submeter a sua consideração projeto de texto, e horizontalmente fazendo coincidir seu final com a
ato normativo. margem direita.

© n0UR 95
LÍNGUA PORTUGUESA

A mensagem, como os demais atos assinados pelo Pre- Forma e Estrutura - Um dos atrativos de comunica-
sidente da República, não traz identificação de seu signa- ção por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não
tário. interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto,
deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma
Telegrama comunicação oficial.
O campo “assunto” do formulário de correio eletrôni-
Definição e Finalidade - Com o fito de uniformizar a co mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a
terminologia e simplificar os procedimentos burocráticos, organização documental tanto do destinatário quanto do
passa a receber o título de telegrama toda comunicação remetente.
oficial expedida por meio de telegrafia, telex, etc. Para os arquivos anexados à mensagem, deve ser utili-
Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos zado, preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem
cofres públicos e tecnologicamente superada, deve restringir- que encaminha algum arquivo deve trazer informações mí-
se o uso do telegrama apenas àquelas situações que não seja nimas sobre seu conteúdo.
possível o uso de correio eletrônico ou fax e que a urgência Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de con-
justifique sua utilização. Em razão de seu custo elevado, esta firmação de leitura. Caso não seja disponível, deve constar
forma de comunicação deve pautar-se pela concisão. na mensagem o pedido de confirmação de recebimento.
Forma e Estrutura - Não há padrão rígido, devendo- Valor documental - Nos termos da legislação em vi-
se seguir a forma e a estrutura dos formulários disponíveis gor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor
nas agências dos Correios e em seu sítio na Internet. documental, e para que possa ser aceito como documento
original, é necessário existir certificação digital que ateste
Fax a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.
Definição e Finalidade - O fax (forma abreviada já Elementos de Ortografia e Gramática
consagrada de fac-símile) é uma forma de comunicação
que está sendo menos usada devido ao desenvolvimento Problemas de Construção de Frases
da Internet. É utilizado para a transmissão de mensagens
urgentes e para o envio antecipado de documentos, de A clareza e a concisão na forma escrita são alcançadas,
cujo conhecimento há premência, quando não há condi- principalmente, pela construção adequada da frase, “a me-
ções de envio do documento por meio eletrônico. Quando nor unidade autônoma da comunicação”, na definição de
necessário o original, ele segue posteriormente pela via e Celso Pedro Luft.
na forma de praxe. A função essencial da frase é desempenhada pelo pre-
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com có-
dicado, que, para Adriano da Gama Kury, pode ser entendi-
pia do fax e não com o próprio fax, cujo papel, em certos
do como “a enunciação pura de um fato qualquer”. Sempre
modelos, deteriora-se rapidamente.
que a frase possuir pelo menos um verbo, recebe o nome
de período, que terá tantas orações quantos forem os ver-
Forma e Estrutura - Os documentos enviados por fax
bos não auxiliares que o constituem.
mantêm a forma e a estrutura que lhes são inerentes.
Outra função relevante é a do sujeito – mas não indis-
É conveniente o envio, juntamente com o documento
principal, de folha de rosto e de pequeno formulário com pensável, pois há orações sem sujeito, ditas impessoais –,
os dados de identificação da mensagem a ser enviada, con- de quem se diz algo, cujo núcleo é sempre um substantivo.
forme exemplo a seguir: Sempre que o verbo o exigir, teremos nas orações substan-
tivos (nomes ou pronomes) que desempenham a função
[Órgão Expedidor] de complementos (objetos direto e indireto, predicativo e
[setor do órgão expedidor] complemento adverbial). Função acessória desempenham
[endereço do órgão expedidor] os adjuntos adverbiais, que vêm geralmente ao final da
Destinatário:____________________________________ oração, mas que podem ser ou intercalados aos elementos
No do fax de destino:_______________ Data:___/___/___ que desempenham as outras funções, ou deslocados para
Remetente: ____________________________________ o início da oração.
Tel. p/ contato:____________ Fax/correio eletrônico:____ Temos, assim, a seguinte ordem de colocação dos ele-
No de páginas: ________ No do documento:____________ mentos que compõem uma oração (Observação: os parên-
teses indicam os elementos que podem não ocorrer):
Observações:___________________________________
(sujeito) - verbo - (complementos) - (adjunto adverbial).
Correio Eletrônico
Podem ser identificados seis padrões básicos para as
Definição e finalidade - O correio eletrônico (“e-mail”), orações pessoais (isto é, com sujeito) na língua portuguesa
por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na princi- (a função que vem entre parênteses é facultativa e pode
pal forma de comunicação para transmissão de documen- ocorrer em ordem diversa):
tos.
1. Sujeito - verbo intransitivo - (Adjunto Adverbial)

96
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

O Presidente - regressou - (ontem). Certo: Não vejo mal em o Governo proceder assim.

2. Sujeito - verbo transitivo direto - objeto direto - (ad- Errado: Antes destes requisitos serem cumpridos, (...).
junto adverbial) Certo: Antes de estes requisitos serem cumpridos, (...).
O Chefe da Divisão - assinou - o termo de posse - (na
manhã de terça-feira). Errado: Apesar da Assessoria ter informado em tempo, (...).
Certo: Apesar de a Assessoria ter informado em tempo, (...).
3. Sujeito - verbo transitivo indireto - objeto indireto -
(adjunto adverbial). Frases Fragmentadas
O Brasil - precisa - de gente honesta - (em todos os se- A fragmentação de frases “consiste em pontuar uma
tores). oração subordinada ou uma simples locução como se fosse
uma frase completa”. Decorre da pontuação errada de uma
frase simples. Embora seja usada como recurso estilístico na
4. Sujeito - verbo transitivo direto e indireto - obj. dire-
literatura, a fragmentação de frases deve ser evitada nos
to - obj. indireto - (adj. Adv.)
textos oficiais, pois muitas vezes dificulta a compreensão.
Os desempregados - entregaram - suas reivindicações -
Exemplo:
ao Deputado - (no Congresso). Errado: O programa recebeu a aprovação do Congresso
5. Sujeito - verbo transitivo indireto - complemento ad- Nacional. Depois de ser longamente debatido.
verbial - (adjunto adverbial) Certo: O programa recebeu a aprovação do Congresso
A reunião do Grupo de Trabalho - ocorrerá - em Buenos Nacional, depois de ser longamente debatido.
Aires - (na próxima semana). Certo: Depois de ser longamente debatido, o programa re-
O Presidente - voltou - da Europa - (na sexta-feira) cebeu a aprovação do Congresso Nacional.

6. Sujeito - verbo de ligação - predicativo - (adjunto ad- Errado: O projeto de Convenção foi oportunamente sub-
verbial) metido ao Presidente da República, que o aprovou. Consultadas
O problema - será - resolvido - prontamente. as áreas envolvidas na elaboração do texto legal.
Certo: O projeto de Convenção foi oportunamente subme-
Estes seriam os padrões básicos para as orações, ou seja, tido ao Presidente da República, que o aprovou, consultadas as
as frases que possuem apenas um verbo conjugado. Na cons- áreas envolvidas na elaboração do texto legal.
trução de períodos, as várias funções podem ocorrer em or-
dem inversa à mencionada, misturando-se e confundindo-se. Erros de Paralelismo
Não interessa aqui análise exaustiva de todos os padrões exis- Uma das convenções estabelecidas na linguagem escrita
tentes na língua portuguesa. O que importa é fixar a ordem “consiste em apresentar ideias similares numa forma gramati-
normal dos elementos nesses seis padrões básicos. Acrescen- cal idêntica”, o que se chama de paralelismo. Assim, incorre-se
te-se que períodos mais complexos, compostos por duas ou em erro ao conferir forma não paralela a elementos paralelos.
mais orações, em geral podem ser reduzidos aos padrões bá- Vejamos alguns exemplos:
sicos (de que derivam).
Os problemas mais frequentemente encontrados na Errado: Pelo aviso circular recomendou-se aos Ministérios eco-
construção de frases dizem respeito à má pontuação, à am- nomizar energia e que elaborassem planos de redução de despesas.
biguidade da ideia expressa, à elaboração de falsos paralelis-
Na frase temos, nas duas orações subordinadas que com-
mos, erros de comparação, etc. Decorrem, em geral, do des-
pletam o sentido da principal, duas estruturas diferentes para
conhecimento da ordem das palavras na frase. Indicam-se, a
ideias equivalentes: a primeira oração (economizar energia) é
seguir, alguns desses defeitos mais comuns e recorrentes na
reduzida de infinitivo, enquanto a segunda (que elaborassem
construção de frases, registrados em documentos oficiais. planos de redução de despesas) é uma oração desenvolvida
introduzida pela conjunção integrante que. Há mais de uma
Sujeito possibilidade de escrevê-la com clareza e correção; uma seria
Como dito, o sujeito é o ser de quem se fala ou que exe- a de apresentar as duas orações subordinadas como desen-
cuta a ação enunciada na oração. Ele pode ter complemen- volvidas, introduzidas pela conjunção integrante que:
to, mas não ser complemento. Devem ser evitadas, portanto,
construções como: Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se aos Ministérios
que economizassem energia e (que) elaborassem planos para
Errado: É tempo do Congresso votar a emenda. redução de despesas.
Certo: É tempo de o Congresso votar a emenda.
Outra possibilidade: as duas orações são apresentadas
Errado: Apesar das relações entre os países estarem cor- como reduzidas de infinitivo:
tadas, (...). Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se aos Ministérios
Certo: Apesar de as relações entre os países estarem cor- economizar energia e elaborar planos para redução de despesas.
tadas, (...).
Nas duas correções respeita-se a estrutura paralela na
Errado: Não vejo mal no Governo proceder assim. coordenação de orações subordinadas.

© n0UR 97
LÍNGUA PORTUGUESA

Mais um exemplo de frase inaceitável na língua escrita culta: Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o de
Errado: No discurso de posse, mostrou determinação, não um médico.
ser inseguro, inteligência e ter ambição.
Errado: O alcance do Decreto é diferente da Portaria.
O problema aqui decorre de coordenar palavras (subs- Novamente, a não repetição dos termos comparados
tantivos) com orações (reduzidas de infinitivo). confunde. Alternativas para correção:
Para tornar a frase clara e correta, pode-se optar ou por Certo: O alcance do Decreto é diferente do alcance da Por-
transformá-la em frase simples, substituindo as orações redu- taria.
zidas por substantivos: Certo: O alcance do Decreto é diferente do da Portaria.
Certo: No discurso de posse, mostrou determinação, segu- Errado: O Ministério da Educação dispõe de mais verbas
rança, inteligência e ambição. do que os Ministérios do Governo.
No exemplo acima, a omissão da palavra “outros” (ou
Atentemos, ainda, para o problema inverso, o falso pa- “demais”) acarretou imprecisão:
ralelismo, que ocorre ao se dar forma paralela (equivalente) Certo: O Ministério da Educação dispõe de mais verbas do
a ideias de hierarquia diferente ou, ainda, ao se apresentar, que os outros Ministérios do Governo.
de forma paralela, estruturas sintáticas distintas: Certo: O Ministério da Educação dispõe de mais verbas do
Errado: O Presidente visitou Paris, Bonn, Roma e o Papa. que os demais Ministérios do Governo.
Ambiguidade
Nesta frase, colocou-se em um mesmo nível cidades (Pa-
ris, Bonn, Roma) e uma pessoa (o Papa). Uma possibilidade Ambígua é a frase ou oração que pode ser tomada em
de correção é transformá-la em duas frases simples, com o mais de um sentido. Como a clareza é requisito básico de
cuidado de não repetir o verbo da primeira (visitar): todo texto oficial, deve-se atentar para as construções que
Certo: O Presidente visitou Paris, Bonn e Roma. Nesta últi- possam gerar equívocos de compreensão.
ma capital, encontrou-se com o Papa. A ambiguidade decorre, em geral, da dificuldade de
identificar a qual palavra se refere um pronome que possui
Mencionemos, por fim, o falso paralelismo provocado mais de um antecedente na terceira pessoa. Pode ocorrer
pelo uso inadequado da expressão “e que” num período que com:
não contém nenhum “que” anterior.
Errado: O novo procurador é jurista renomado, e que tem - pronomes pessoais:
sólida formação acadêmica. Ambíguo: O Ministro comunicou a seu secretariado que
ele seria exonerado.
Para corrigir a frase, suprimimos o pronome relativo: Claro: O Ministro comunicou exoneração dele a seu se-
Certo: O novo procurador é jurista renomado e tem sólida cretariado.
formação acadêmica. Ou então, caso o entendimento seja outro:
Claro: O Ministro comunicou a seu secretariado a exo-
Outro exemplo de falso paralelismo com “e que”: neração deste.
Errado: Neste momento, não se devem adotar medidas
precipitadas, e que comprometam o andamento de todo o pro- - pronomes possessivos e pronomes oblíquos:
grama. Ambíguo: O Deputado saudou o Presidente da Repúbli-
Da mesma forma com que corrigimos o exemplo anterior, ca, em seu discurso, e solicitou sua intervenção no seu Esta-
aqui podemos suprimir a conjunção: do, mas isso não o surpreendeu.
Certo: Neste momento, não se devem adotar medidas pre- Observe a multiplicidade de ambiguidade no exemplo
cipitadas, que comprometam o andamento de todo o progra- acima, a qual torna incompreensível o sentido da frase.
ma. Claro: Em seu discurso o Deputado saudou o Presidente
da República. No pronunciamento, solicitou a intervenção
Erros de Comparação
federal em seu Estado, o que não surpreendeu o Presidente
da República.
A omissão de certos termos ao fazermos uma compara-
ção, omissão própria da língua falada, deve ser evitada na lín-
- pronome relativo:
gua escrita, pois compromete a clareza do texto: nem sempre
Ambíguo: Roubaram a mesa do gabinete em que eu
é possível identificar, pelo contexto, qual o termo omitido. A
costumava trabalhar.
ausência indevida de um termo pode impossibilitar o enten-
dimento do sentido que se quer dar a uma frase: Não fica claro se o pronome relativo da segunda ora-
ção faz referência “à mesa” ou “a gabinete”. Esta ambigui-
Errado: O salário de um professor é mais baixo do que um dade se deve ao pronome relativo “que”, sem marca de gê-
médico. nero. A solução é recorrer às formas o qual, a qual, os quais,
A omissão de termos provocou uma comparação indevi- as quais, que marcam gênero e número.
da: “o salário de um professor” com “um médico”. Claro: Roubaram a mesa do gabinete no qual eu costu-
Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o mava trabalhar.
salário de um médico. Se o entendimento é outro, então:

98
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

Claro: Roubaram a mesa do gabinete na qual eu costu- dos pronomes de tratamento apresentados nas alternati-
mava trabalhar. vas, o pronome demonstrativo será “sua”. Descartamos, en-
tão, os itens A, C e E. Agora recorramos ao pronome ade-
Há, ainda, outro tipo de ambiguidade, que decorre da quado a ser utilizado para deputados. Segundo o Manual
dúvida sobre a que se refere a oração reduzida: de Redação Oficial, temos:
Ambíguo: Sendo indisciplinado, o Chefe admoestou o Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
funcionário. b) do Poder Legislativo: Presidente, Vice–Presidente e
Para evitar o tipo de ambiguidade do exemplo acima, Membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal
deve-se deixar claro qual o sujeito da oração reduzida. (...).
Claro: O Chefe admoestou o funcionário por ser este RESPOSTA: “D”.
indisciplinado.
2-) (ANTAQ – ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SER-
Ambíguo: Depois de examinar o paciente, uma senhora VIÇOS DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS – CESPE/2014)
chamou o médico. Considerando aspectos estruturais e linguísticos das cor-
Claro: Depois que o médico examinou o paciente, foi respondências oficiais, julgue os itens que se seguem, de
chamado por uma senhora. acordo com o Manual de Redação da Presidência da Re-
pública.
O tratamento Digníssimo deve ser empregado para to-
Fontes de pesquisa:
das as autoridades do poder público, uma vez que a dig-
http://www.redacaooficial.com.br/redacao_oficial_pu-
nidade é tida como qualidade inerente aos ocupantes de
blicacoes_ver.php?id=2
cargos públicos.
http://portuguesxconcursos.blogspot.com.br/p/reda-
( ) CERTO ( ) ERRADO
cao-oficial-para-concursos.html
2-) Vamos ao Manual: O Manual ainda preceitua que a
Questões forma de tratamento “Digníssimo” fica abolida (...) afinal, a
dignidade é condição primordial para que tais cargos públi-
1-) (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) cos sejam ocupados.
Leia o seguinte fragmento de um ofício, citado do Manual Fonte: http://www.redacaooficial.com.br/redacao_ofi-
de Redação da Presidência da República, no qual expres- cial_publicacoes_ver.php?id=2
sões foram substituídas por lacunas. RESPOSTA: “ERRADO”.

Senhor Deputado 3-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SE – TÉCNICO JUDICIÁRIO


Em complemento às informações transmitidas pelo te- – CESPE/2014) Em toda comunicação oficial, exceto nas di-
legrama n.º 154, de 24 de abril último, informo _____ de que recionadas a autoridades estrangeiras, deve-se fazer uso
as medidas mencionadas em ______ carta n.º 6708, dirigida dos fechos Respeitosamente ou Atenciosamente, de acor-
ao Senhor Presidente da República, estão amparadas pelo do com as hierarquias do destinatário e do remetente.
procedimento administrativo de demarcação de terras in- ( ) CERTO (
dígenas instituído pelo Decreto n.º 22, de 4 de fevereiro de ) ERRADO
1991 (cópia anexa).
(http://www.planalto.gov.br. Adaptado) 3-) Segundo o Manual de Redação Oficial: (...) Manual
estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes
A alternativa que completa, correta e respectivamen- para todas as modalidades de comunicação oficial:
te, as lacunas do texto, de acordo com a norma-padrão a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente
da língua portuguesa e atendendo às orientações oficiais da República: Respeitosamente,
a respeito do uso de formas de tratamento em correspon- b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierar-
quia inferior: Atenciosamente,
dências públicas, é:
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigi-
A) Vossa Senhoria … tua.
das a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tra-
B) Vossa Magnificência … sua.
dição próprios, devidamente disciplinados no Manual de
C) Vossa Eminência … vossa.
Redação do Ministério das Relações Exteriores.
D) Vossa Excelência … sua. RESPOSTA: “CERTO”.
E) Sua Senhoria … vossa.

1-) Podemos começar pelo pronome demonstrativo.


Mesmo utilizando pronomes de tratamento “Vossa” (mui-
tas vezes confundido com “vós” e seu respectivo “vosso”),
os pronomes que os acompanham deverão ficar sempre na
terceira pessoa (do plural ou do singular, de acordo com o
número do pronome de tratamento). Então, em quaisquer

© n0UR 99
LÍNGUA PORTUGUESA

Não encontramos as pessoas que saíram.    

FUNÇÕES DO “QUE” E DO “SE” • pronome indefinido: nesse caso, pode funcionar


como pronome substantivo ou pronome adjetivo.
• pronome substantivo: equivale a que coisa. Quando  

for pronome substantivo, a palavra que exercerá as fun-


A palavra que em português pode ser:
   

    ções próprias do substantivo (sujeito, objeto direto, objeto


Interjeição: exprime espanto, admiração, surpresa.
  indireto, etc.)
Nesse caso, será acentuada e seguida de ponto de Que aconteceu com você?
 

exclamação. Usa-se também a variação o quê! A pala-


• pronome adjetivo: determina um substantivo. Nesse
 

vra que não exerce função sintática quando funciona como


caso, exerce a função sintática de adjunto adnominal.
   

interjeição.

Quê! Você ainda não está pronto?


 
Que vida é essa? 

O quê! Quem sumiu?


Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse
 

Substantivo: equivale a alguma coisa. caso, não exerce função sintática. Como conjunção, a pala-
vra que pode relacionar tanto orações coordenadas quan-
   

Nesse caso, virá sempre antecedida de artigo ou outro    

determinante, e receberá acento por ser monossílabo tô- to subordinadas, daí classificar-se como conjunção coorde-
nativa ou conjunção subordinativa. Quando funciona como
nico terminado em e. Como substantivo, designa também
conjunção coordenativa ou subordinativa, a palavra que
a 16ª letra de nosso alfabeto. Quando a palavra que for
recebe o nome da oração que introduz. Por exemplo:
   

substantivo, exercerá as funções sintáticas próprias dessa


Venha logo, que é tarde. (conjunção coordenativa ex-
classe de palavra (sujeito, objeto direto, objeto indireto,
   

plicativa)
predicativo, etc.) Falou tanto que ficou rouco. (conjunção subordinativa
   

consecutiva)
Ele tem certo quê misterioso. (substantivo na função
   

de núcleo do objeto direto) Quando inicia uma oração subordinada substantiva, a


palavra que recebe o nome de conjunção subordinativa
Preposição: liga dois verbos de uma locução verbal
     

integrante.
em que o auxiliar é o verboter.
Equivale a de. Quando é preposição, a palavra que não
       
Desejo que você venha logo.
exerce função sintática.
   

Tenho que sair agora.


   
A palavra se
Ele tem que dar o dinheiro hoje.
   

   

A palavra se, em português, pode ser:


Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da
frase, sem prejuízo algum para o sentido. Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse
 

Nesse caso, a palavra que não exerce função sintáti- caso, não exerce função sintática. Como conjunção, a pala-
vra se pode ser:
   

ca; como o próprio nome indica, é usada apenas para dar    

realce. Como partícula expletiva, aparece também na ex- * conjunção subordinativa integrante: inicia uma ora-
pressão é que. ção subordinada substantiva.
Perguntei se ele estava feliz.
 

   

Quase que não consigo chegar a tempo. * conjunção subordinativa condicional: inicia uma ora-
ção adverbial condicional (equivale a caso).
   

Elas é que conseguiram chegar.  

Se todos tivessem estudado, as notas seriam boas.


   

Advérbio: modifica um adjetivo ou um advérbio.


 
 

Equivale a quão. Quando funciona como advérbio, a pala-


Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da
 

vra que exerce a função sintática de adjunto adverbial; no


 

frase sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a pa-


   

caso, de intensidade.
lavra se não exerce função sintática. Como o próprio nome
   

indica, é usada apenas para dar realce.


Que lindas flores!
Passavam-se os dias e nada acontecia.
 

Que barato!
 

Parte integrante do verbo: faz parte integrante dos


Pronome: como pronome, a palavra que pode ser:
     

verbos pronominais. Nesse caso, o se não exerce função


• pronome relativo: retoma um termo da oração an- sintática.
tecedente, projetando-o na oração consequente. Equivale Ele arrependeu-se do que fez.
a o qual e flexões.
 

   

100
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Partícula apassivadora: ligada a verbo que pede ob- Quanto ao nível informal, por sua vez, representa o es-
tilo considerado “de menor prestígio”, e isto tem gerado
 

jeto direto, caracteriza as orações que estão na voz passi-


va sintética. É também chamada de pronome apassivador. controvérsias entre os estudos da língua, uma vez que, para
Nesse caso, não exerce função sintática, seu papel é apenas a sociedade, aquela pessoa que fala ou escreve de maneira
apassivar o verbo. errônea é considerada “inculta”, tornando-se desta forma
um estigma.
Vendem-se casas. Compondo o quadro do padrão informal da lingua-
gem, estão as chamadas variedades linguísticas, as quais
 

Aluga-se carro.
representam as variações de acordo com as condições so-
 

Compram-se joias.
ciais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.
 

Índice de indeterminação do sujeito: vem ligando a


Dentre elas destacam-se:
 

um verbo que não é transitivo direto, tornando o sujeito


indeterminado. Não exerce propriamente uma função sin-
tática, seu papel é o de indeterminar o sujeito. Lembre-se Variações históricas: Dado o dinamismo que a lín-
de que, nesse caso, o verbo deverá estar na terceira pessoa gua apresenta, a mesma sofre transformações ao longo do
do singular. tempo. Um exemplo bastante representativo é a questão
da ortografia, se levarmos em consideração a palavra far-
Trabalha-se de dia. mácia, uma vez que a mesma era grafada com “ph”, con-
trapondo-se à linguagem dos internautas, a qual se fun-
 

Precisa-se de vendedores.
damenta pela supressão do vocábulos. Analisemos, pois, o
Pronome reflexivo: quando a palavra se é pronome
     
fragmento exposto:
pessoal, ela deverá estar sempre na mesma pessoa do su-
jeito da oração de que faz parte. Por isso o pronome oblí-
quo se sempre será reflexivo (equivalendo a a si mesmo),
     
Antigamente
podendo assumir as seguintes funções sintáticas:
“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e
eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos:
* objeto direto
completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas,
Ele cortou-se com o facão.
mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arras-
 

* objeto indireto
tando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio.”
Ele se atribui muito valor.
Carlos Drummond de Andrade
   

* sujeito de um infinitivo
Comparando-o à modernidade, percebemos um voca-
“Sofia deixou-se estar à janela.”
bulário antiquado.
 

* Texto adaptado por Por Marina Cabral Variações regionais: São os chamados dialetos, que
são as marcas determinantes referentes a diferentes re-
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/classi- giões. Como exemplo, citamos a palavra mandioca que,
ficacao-das-palavras-que-e-se.htm em certos lugares, recebe outras nomenclaturas, tais como:
macaxeira e aipim. Figurando também esta modalidade es-
tão os sotaques, ligados às características orais da lingua-
gem.

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA. Variações sociais ou culturais: Estão diretamente li-


gadas aos grupos sociais de uma maneira geral e também
ao grau de instrução de uma determinada pessoa. Como
exemplo, citamos as gírias, os jargões e o linguajar caipira.
A linguagem é a característica que nos difere dos de- As gírias pertencem ao vocabulário específico de cer-
mais seres, permitindo-nos a oportunidade de expressar tos grupos, como os surfistas, cantores de rap, tatuadores,
sentimentos, revelar conhecimentos, expor nossa opinião entre outros. Os jargões estão relacionados ao profissiona-
frente aos assuntos relacionados ao nosso cotidiano e, so- lismo, caracterizando um linguajar técnico. Representando
bretudo, promovendo nossa inserção ao convívio social. a classe, podemos citar os médicos, advogados, profissio-
Dentre os fatores que a ela se relacionam destacam-se os nais da área de informática, dentre outros.
níveis da fala, que são basicamente dois: o nível de formali-
dade e o de informalidade. Vejamos um poema sobre o assunto:
O padrão formal está diretamente ligado à linguagem
escrita, restringindo-se às normas gramaticais de um modo Vício na fala
geral. Razão pela qual nunca escrevemos da mesma ma- Para dizerem milho dizem mio
neira que falamos. Este fator foi determinante para a que Para melhor dizem mió
a mesma pudesse exercer total soberania sobre as demais. Para pior pió

© n0UR 101
LÍNGUA PORTUGUESA

Para telha dizem teia Releva considerar, assim, o momento do discurso, que
Para telhado dizem teiado pode ser íntimo, neutro ou solene. O momento íntimo é o
E vão fazendo telhados. das liberdades da fala. No recesso do lar, na fala entre ami-
Oswald de Andrade gos, parentes, namorados, etc., portanto, são consideradas
perfeitamente normais construções do tipo:
Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/varia- Eu não vi ela hoje.
coes-linguisticas.htm Ninguém deixou ele falar.
Deixe eu ver isso!
Eu te amo, sim, mas não abuse!
Níveis de linguagem Não assisti o filme nem vou assisti-lo.
Sou teu pai, por isso vou perdoá-lo.
A língua é um código de que se serve o homem para
elaborar mensagens, para se comunicar. Existem basica- Nesse momento, a informalidade prevalece sobre a
mente duas modalidades de língua, ou seja, duas línguas norma culta, deixando mais livres os interlocutores.
funcionais: O momento neutro é o do uso da língua-padrão, que
1) a língua funcional de modalidade culta, língua culta é a língua da Nação. Como forma de respeito, tomam-se
ou língua-padrão, que compreende a língua literária, tem por base aqui as normas estabelecidas na gramática, ou
por base a norma culta, forma linguística utilizada pelo seja, a norma culta. Assim, aquelas mesmas construções se
segmento mais culto e influente de uma sociedade. Cons- alteram:
titui, em suma, a língua utilizada pelos veículos de comu- Eu não a vi hoje.
nicação de massa (emissoras de rádio e televisão, jornais, Ninguém o deixou falar.
revistas, painéis, anúncios, etc.), cuja função é a de serem Deixe-me ver isso!
aliados da escola, prestando serviço à sociedade, colabo- Eu te amo, sim, mas não abuses!
rando na educação; Não assisti ao filme nem vou assistir a ele.
2) a língua funcional de modalidade popular; língua po-
Sou seu pai, por isso vou perdoar-lhe.
pular ou língua cotidiana, que apresenta gradações as mais
diversas, tem o seu limite na gíria e no calão.
Considera-se momento neutro o utilizado nos veículos
Norma culta:
de comunicação de massa (rádio, televisão, jornal, revista,
etc.). Daí o fato de não se admitirem deslizes ou transgres-
A norma culta, forma linguística que todo povo civiliza-
sões da norma culta na pena ou na boca de jornalistas,
do possui, é a que assegura a unidade da língua nacional.
quando no exercício do trabalho, que deve refletir serviço
E justamente em nome dessa unidade, tão importante do
à causa do ensino.
ponto de vista político--cultural, que é ensinada nas esco-
las e difundida nas gramáticas. Sendo mais espontânea e O momento solene, acessível a poucos, é o da arte
criativa, a língua popular afigura-se mais expressiva e dinâ- poética, caracterizado por construções de rara beleza.
mica. Temos, assim, à guisa de exemplificação: Vale lembrar, finalmente, que a língua é um costume.
Estou preocupado. (norma culta) Como tal, qualquer transgressão, ou chamado erro, deixa
Tô preocupado. (língua popular) de sê-lo no exato instante em que a maioria absoluta o co-
Tô grilado. (gíria, limite da língua popular) mete, passando, assim, a constituir fato linguístico registro
de linguagem definitivamente consagrado pelo uso, ainda
Não basta conhecer apenas uma modalidade de lín- que não tenha amparo gramatical. Exemplos:
gua; urge conhecer a língua popular, captando-lhe a es- Olha eu aqui! (Substituiu: Olha-me aqui!)
pontaneidade, expressividade e enorme criatividade, para Vamos nos reunir. (Substituiu: Vamo-nos reunir.)
viver; urge conhecer a língua culta para conviver. Não vamos nos dispersar. (Substituiu: Não nos vamos
Podemos, agora, definir gramática: é o estudo das nor- dispersar e Não vamos dispersar-nos.)
mas da língua culta. Tenho que sair daqui depressinha. (Substituiu: Tenho de
sair daqui bem depressa.)
O conceito de erro em língua: O soldado está a postos. (Substituiu: O soldado está no
seu posto.)
Em rigor, ninguém comete erro em língua, exceto nos
casos de ortografia. O que normalmente se comete são As formas impeço, despeço e desimpeço, dos verbos im-
transgressões da norma culta. De fato, aquele que, num pedir, despedir e desimpedir, respectivamente, são exemplos
momento íntimo do discurso, diz: “Ninguém deixou ele fa- também de transgressões ou “erros” que se tornaram fatos
lar”, não comete propriamente erro; na verdade, transgride linguísticos, já que só correm hoje porque a maioria viu
a norma culta. tais verbos como derivados de pedir, que tem início, na sua
Um repórter, ao cometer uma transgressão em sua fala, conjugação, com peço. Tanto bastou para se arcaizarem as
transgride tanto quanto um indivíduo que comparece a um formas então legítimas impido, despido e desimpido, que
banquete trajando xortes ou quanto um banhista, numa hoje nenhuma pessoa bem-escolarizada tem coragem de
praia, vestido de fraque e cartola. usar.

102
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Em vista do exposto, será útil eliminar do vocabulário


escolar palavras como corrigir e correto, quando nos refe- O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E AS
rimos a frases. “Corrija estas frases” é uma expressão que FUNÇÕES DA LINGUAGEM.
deve dar lugar a esta, por exemplo: “Converta estas frases
da língua popular para a língua culta”.
Uma frase correta não é aquela que se contrapõe a
uma frase “errada”; é, na verdade, uma frase elaborada con- Comunicação
forme as normas gramaticais; em suma, conforme a norma
culta. A comunicação constitui uma das ferramentas mais im-
portantes que os líderes têm à sua disposição para desem-
Língua escrita e língua falada. Nível de linguagem: penhar as suas funções de influência. A sua importância é
tal que alguns autores a consideram mesmo como o “san-
A língua escrita, estática, mais elaborada e menos eco- gue” que dá vida à organização. Esta importância deve-se
nômica, não dispõe dos recursos próprios da língua falada. essencialmente ao fato de apenas através de uma comuni-
A acentuação (relevo de sílaba ou sílabas), a entoação cação efetiva ser possível:
(melodia da frase), as pausas (intervalos significativos no
decorrer do discurso), além da possibilidade de gestos, - Estabelecer e dar a conhecer, com a participação de
olhares, piscadas, etc., fazem da língua falada a modalidade membros de todos os níveis hierárquicos da organização,
mais expressiva, mais criativa, mais espontânea e natural, os objetivos organizacionais por forma a que contemplem,
estando, por isso mesmo, mais sujeita a transformações e não apenas os interesses da organização, mas também os
a evoluções. interesses de todos os seus membros.
Nenhuma, porém, sobrepõe-se a outra em importân-
cia. Nas escolas, principalmente, costuma se ensinar a lín- - Definir e dar a conhecer, com a participação de mem-
gua falada com base na língua escrita, considerada supe- bros de todos os níveis hierárquicos da organização, a es-
rior. Decorrem daí as correções, as retificações, as emendas, trutura organizacional, quer ao nível do desenho organiza-
a que os professores sempre estão atentos. cional, quer ao nível da distribuição de autoridade, respon-
Ao professor cabe ensinar as duas modalidades, mos- sabilidade e tarefas.
trando as características e as vantagens de uma e outra,
sem deixar transparecer nenhum caráter de superioridade - Definir e dar a conhecer, com a participação de mem-
ou inferioridade, que em verdade inexiste. bros de todos os níveis hierárquicos da organização, de-
Isso não implica dizer que se deve admitir tudo na lín- cisões, planos, políticas, procedimentos e regras aceites e
gua falada. A nenhum povo interessa a multiplicação de respeitadas por todos os membros da organização.
línguas. A nenhuma nação convém o surgimento de diale-
tos, consequência natural do enorme distanciamento entre - Coordenar, dar apoio e controlar as atividades de to-
uma modalidade e outra. dos os membros da organização.
A língua escrita é, foi e sempre será mais bem-ela-
borada que a língua falada, porque é a modalidade que - Efetuar a integração dos diferentes departamentos e
mantém a unidade linguística de um povo, além de ser a permitir a ajuda e cooperação interdepartamental.
que faz o pensamento atravessar o espaço e o tempo. Ne-
nhuma reflexão, nenhuma análise mais detida será possível - Desempenhar eficazmente o papel de influência atra-
sem a língua escrita, cujas transformações, por isso mesmo, vés da compreensão e atuação em conformidade satisfa-
processam-se lentamente e em número consideravelmente ção das necessidades e sentimentos das pessoas por forma
menor, quando cotejada com a modalidade falada. a aumentar a sua motivação.
Importante é fazer o educando perceber que o nível da
linguagem, a norma linguística, deve variar de acordo com Elementos do Processo de Comunicação
a situação em que se desenvolve o discurso.
O ambiente sociocultural determina o nível da lingua- Para perceber desenvolver políticas de comunicação
gem a ser empregado. O vocabulário, a sintaxe, a pronúncia eficazes é necessário analisar antes cada um dos elemen-
e até a entoação variam segundo esse nível. Um padre não tos que fazem parte do processo de comunicação. Assim,
fala com uma criança como se estivesse em uma missa, as- fazem parte do processo de comunicação o emissor, um
sim como uma criança não fala como um adulto. Um enge- canal de transmissão, geralmente influenciado por ruídos,
nheiro não usará um mesmo discurso, ou um mesmo nível um receptor e ainda o feedback do receptor.
de fala, para colegas e para pedreiros, assim como nenhum
professor utiliza o mesmo nível de fala no recesso do lar e - Emissor (ou fonte da mensagem da comunicação):
na sala de aula. representa quem pensa, codifica e envia a mensagem, ou
Existem, portanto, vários níveis de linguagem e, entre seja, quem inicia o processo de comunicação. A codificação
esses níveis, destacam-se em importância o culto e o coti- da mensagem pode ser feita transformando o pensamento
diano, a que já fizemos referência. que se pretende transmitir em palavras, gestos ou símbolos
que sejam compreensíveis por quem recebe a mensagem.

® SUS 103
LÍNGUA PORTUGUESA

- Canal de transmissão da mensagem: faz a ligação parte do emissor, nomeadamente com o fato de se tor-
entre o emissor e o receptor e representa o meio através narem impossíveis ou pelo menos difíceis as retificações e
do qual é transmitida a mensagem. Existe uma grande as novas explicações para melhor compreensão após a sua
variedade de canais de transmissão, cada um deles com transmissão. Assim, os principais cuidados a ter para que
vantagens e inconvenientes: destacam-se o ar (no caso do a mensagem seja perfeitamente recebida e compreendida
emissor e receptor estarem frente a frente), o telefone, os pelo(s) receptor(es) são o uso de caligrafia legível e unifor-
meios eletrônicos e informáticos, os memorandos, a rádio, me (se manuscrita), a apresentação cuidada, a pontuação
a televisão, entre outros. e ortografia corretas, a organização lógica das ideias, a ri-
queza vocabular e a correção frásica. O emissor deve ainda
- Receptor da mensagem: representa quem recebe e possuir um perfeito conhecimento dos temas e deve tentar
descodifica a mensagem. Aqui é necessário ter em atenção prever as reações/feedback à sua mensagem.
que a descodificação da mensagem resulta naquilo que Como principais vantagens da comunicação escrita,
efetivamente o emissor pretendia enviar (por exemplo, em podemos destacar o fato de ser duradoura e permitir um
diferentes culturas, um mesmo gesto pode ter significados registro e de permitir uma maior atenção à organização
diferentes). Podem existir apenas um ou numerosos recep- da mensagem sendo, por isso, adequada para a transmitir
tores para a mesma mensagem. políticas, procedimentos, normas e regras. Adequa-se tam-
bém a mensagens longas e que requeiram uma maior aten-
- Ruídos: representam obstruções mais ou menos in- ção e tempo por parte do receptor tais como relatórios e
tensas ao processo de comunicação e podem ocorrer em análises diversas. Como principais desvantagens destacam-
qualquer uma das suas fases. Denominam-se ruídos inter- se a já referida ausência do receptor o que impossibilita o
nos se ocorrem durante as fases de codificação ou desco- feedback imediato, não permite correções ou explicações
dificação e externos se ocorrerem no canal de transmissão. adicionais e obriga ao uso exclusivo da linguagem verbal.
Obviamente estes ruídos variam consoante o tipo de canal
de transmissão utilizado e consoante as características do Comunicação Oral
emissor e do(s) receptor(es), sendo, por isso, um dos crité-
rios utilizados na escolha do canal de transmissão quer do No caso da comunicação oral, a sua principal caracte-
tipo de codificação. rística é a presença do receptor (exclui-se, obviamente, a
comunicação oral que utilize a televisão, a rádio, ou as gra-
- Retro-informação (feedback): representa a resposta vações). Esta característica explica diversas das suas prin-
do(s) receptor(es) ao emissor da mensagem e pode ser cipais vantagens, nomeadamente o fato de permitir o fee-
utilizada como uma medida do resultado da comunicação. dback imediato, permitir a passagem imediata do receptor
Pode ou não ser transmitida pelo mesmo canal de trans- a emissor e vice-versa, permitir a utilização de comunica-
missão. ção não verbal como os gestos a mímica e a entoação, por
exemplo, facilitar as retificações e explicações adicionais,
Embora os tipos de comunicação sejam inúmeros, po-
 

permitir observar as reações do receptor, e ainda a grande


dem ser agrupados em comunicação verbal e comunica- rapidez de transmissão. Contudo, e para que estas vanta-
ção não verbal. Como comunicação não verbal podemos gens sejam aproveitadas é necessário o conhecimento dos
considerar os gestos, os sons, a mímica, a expressão facial, temas, a clareza, a presença e naturalidade, a voz agradável
as imagens, entre outros. É frequentemente utilizada em e a boa dicção, a linguagem adaptada, a segurança e auto-
locais onde o ruído ou a situação impede a comunicação domínio, e ainda a disponibilidade para ouvir.
oral ou escrita como por exemplo as comunicações entre Como principais desvantagens da comunicação oral
“dealers” nas bolsas de valores. É também muito utilizada destacam-se o fato de ser efêmera, não permitindo qual-
como suporte e apoio à comunicação oral. quer registro e, consequentemente, não se adequando a
Quanto à comunicação verbal, que inclui a comunica- mensagens longas e que exijam análise cuidada por parte
ção escrita e a comunicação oral, por ser a mais utilizada na do receptor.
sociedade em geral e nas organizações em particular, por
ser a única que permite a transmissão de ideias complexas Gêneros Escritos e Orais
e por ser um exclusivo da espécie humana, é aquela que
mais atenção tem merecido dos investigadores, caracteri- Gêneros textuais são tipos específicos de textos de
zando-a e estudando quando e como deve ser utilizada. qualquer natureza, literários ou não. Modalidades discur-
sivas constituem as estruturas e as funções sociais (narra-
Comunicação Escrita tivas, discursivas, argumentativas) utilizadas como formas
de organizar a linguagem. Dessa forma, podem ser consi-
A comunicação escrita teve o seu auge, e ainda hoje derados exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites,
predomina, nas organizações burocráticas que seguem atas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, comé-
os princípios da Teoria da Burocracia enunciados por Max dias, contos de fadas, crônicas, editoriais, ensaios, entrevis-
Weber. A principal característica é o fato do receptor estar tas, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, ins-
ausente tornando-a, por isso, num monólogo permanente truções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias.
do emissor. Esta característica obriga a alguns cuidados por São textos que circulam no mundo, que têm uma função

104
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

específica, para um público específico e com características Exemplo de gêneros orais e escritos: Texto expositivo,
próprias. Aliás, essas características peculiares de um gêne- exposição oral, seminário, conferência, comunicação oral,
ro discursivo nos permitem abordar aspectos da textualida- palestra, entrevista de especialista, verbete, artigo enciclo-
de, tais como coerência e coesão textuais, impessoalidade, pédico, texto explicativo, tomada de notas, resumo de tex-
técnicas de argumentação e outros aspectos pertinentes tos expositivos e explicativos, resenha, relatório científico,
ao gênero em questão. relatório oral de experiência.
Gênero de texto então, refere-se às diferentes formas
de expressão textual. Nos estudos da Literatura, temos, por Domínios sociais de comunicação: Instruções e prescri-
exemplo, poesia, crônicas, contos, prosa, etc. ções.
Para a linguística, os gêneros textuais englobam estes Aspectos tipológicos: Descrever ações.
e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Capacidade de linguagem dominante: Regulação mú-
Assim, ao lado da crônica, do conto, vamos também iden- tua de comportamentos.
tificar a carta pessoal, a conversa telefônica, o email, e tan- Exemplo de gêneros orais e escritos: Instruções de mon-
tos outros exemplares de gêneros que circulam em nossa tagem, receita, regulamento, regras de jogo, instruções de
sociedade. uso, comandos diversos, textos prescritivos.
Quanto à forma ou estrutura das sequências linguís-
ticas encontradas em cada texto, podemos classificá-los
dentro dos tipos textuais a partir de suas estruturas e esti-
los composicionais. Funções da Linguagem
Domínios sociais de comunicação: Cultura Literária Fic-
cional. Quando se pergunta a alguém para que serve a lingua-
Aspectos tipológicos: Narrar. gem, a resposta mais comum é que ela serve para comuni-
Capacidade de linguagem dominante: Mimeses de ação car. Isso está correto. No entanto, comunicar não é apenas
através da criação da intriga no domínio do verossímil. transmitir informações. É também exprimir emoções, dar
Exemplo de gêneros orais e escritos: Conto de Fadas, fá- ordens, falar apenas para não haver silêncio. Para que serve
bula, lenda,narrativa de aventura, narrativa de ficção cien- a linguagem?
tífica, narrativa de enigma, narrativa mítica, sketch ou his- - A linguagem serve para informar: Função Referencial.
tória engraçada, biografia romanceada, romance, romance
histórico, novela fantástica, conto, crônica literária, adivi- “Estados Unidos invadem o Iraque”
nha, piada.
Domínios sociais de comunicação: Documentação e Essa frase, numa manchete de jornal, informa-nos so-
memorização das ações humana. bre um acontecimento do mundo.
Aspectos tipológicos: Relatar. Com a linguagem, armazenamos conhecimentos na
Capacidade de linguagem dominante: Representação memória, transmitimos esses conhecimentos a outras pes-
pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo. soas, ficamos sabendo de experiências bem-sucedidas, so-
Exemplo de gêneros orais e escritos: Relato de expe- mos prevenidos contra as tentativas mal sucedidas de fazer
riência vivida, relato de viagem, diário íntimo, testemunho, alguma coisa. Graças à linguagem, um ser humano recebe
anedota ou caso, autobiografia, curriculum vitae, notícia, de outro conhecimentos, aperfeiçoa-os e transmite-os.
reportagem, crônica social, crônica esportiva, histórico, re- Condillac, um pensador francês, diz: “Quereis aprender
lato histórico, ensaio ou perfil biográfico, biografia. ciências com facilidade? Começai a aprender vossa própria
língua!” Com efeito, a linguagem é a maneira como apren-
Domínios sociais de comunicação: Discussão de proble- demos desde as mais banais informações do dia a dia até
mas sociais controversos. as teorias científicas, as expressões artísticas e os sistemas
Aspectos tipológicos: Argumentar. filosóficos mais avançados.
Capacidade de linguagem dominante: Sustentação, re- A função informativa da linguagem tem importância
futação e negociação de tomadas de posição. central na vida das pessoas, consideradas individualmente
Exemplo de gêneros orais e escritos: Textos de opinião, ou como grupo social. Para cada indivíduo, ela permite co-
diálogo argumentativo, carta de leitor, carta de solicitação, nhecer o mundo; para o grupo social, possibilita o acúmulo
deliberação informal, debate regrado, assembleia, discurso de conhecimentos e a transferência de experiências. Por
de defesa (advocacia), discurso de acusação (advocacia), meio dessa função, a linguagem modela o intelecto.
resenha crítica, artigos de opinião ou assinados, editorial, É a função informativa que permite a realização do
ensaio. trabalho coletivo. Operar bem essa função da linguagem
possibilita que cada indivíduo continue sempre a aprender.
Domínios sociais de comunicação: Transmissão e cons- A função informativa costuma ser chamada também de
trução de saberes. função referencial, pois seu principal propósito é fazer com
Aspectos tipológicos: Expor. que as palavras revelem da maneira mais clara possível as
Capacidade de linguagem dominante: Apresentação coisas ou os eventos a que fazem referência.
textual de diferentes formas dos saberes.

© n0UR 105
LÍNGUA PORTUGUESA

- A linguagem serve para influenciar e ser influenciado: insinuarem intimidade com ele e, portanto, de exprimirem
Função Conativa. a importância que lhes seria atribuída pela proximidade
com o poder. Inúmeras vezes, contamos coisas que fizemos
“Vem pra Caixa você também.” para afirmarmo-nos perante o grupo, para mostrar nossa
valentia ou nossa erudição, nossa capacidade intelectual ou
Essa frase fazia parte de uma campanha destinada a nossa competência na conquista amorosa.
aumentar o número de correntistas da Caixa Econômica Por meio do tipo de linguagem que usamos, do tom
Federal. Para persuadir o público alvo da propaganda a de voz que empregamos, etc., transmitimos uma imagem
adotar esse comportamento, formulou-se um convite com nossa, não raro inconscientemente.
uma linguagem bastante coloquial, usando, por exemplo, a Emprega-se a expressão função emotiva para designar
forma vem, de segunda pessoa do imperativo, em lugar de a utilização da linguagem para a manifestação do enuncia-
venha, forma de terceira pessoa prescrita pela norma culta dor, isto é, daquele que fala.
quando se usa você.
Pela linguagem, as pessoas são induzidas a fazer de- - A linguagem serve para criar e manter laços sociais:
terminadas coisas, a crer em determinadas ideias, a sen- Função Fática.
tir determinadas emoções, a ter determinados estados de
alma (amor, desprezo, desdém, raiva, etc.). Por isso, pode- __Que calorão, hein?
se dizer que ela modela atitudes, convicções, sentimentos, __Também, tem chovido tão pouco.
emoções, paixões. Quem ouve desavisada e reiteradamente __Acho que este ano tem feito mais calor do que nos
a palavra negro pronunciada em tom desdenhoso aprende outros.
a ter sentimentos racistas; se a todo momento nos dizem, __Eu não me lembro de já ter sentido tanto calor.
num tom pejorativo, “Isso é coisa de mulher”, aprendemos
os preconceitos contra a mulher. Esse é um típico diálogo de pessoas que se encontram
Não se interfere no comportamento das pessoas ape- num elevador e devem manter uma conversa nos poucos
nas com a ordem, o pedido, a súplica. Há textos que nos instantes em que estão juntas. Falam para nada dizer, ape-
influenciam de maneira bastante sutil, com tentações e nas porque o silêncio poderia ser constrangedor ou pare-
seduções, como os anúncios publicitários que nos dizem cer hostil.
como seremos bem sucedidos, atraentes e charmosos se Quando estamos num grupo, numa festa, não pode-
usarmos determinadas marcas, se consumirmos certos mos manter-nos em silêncio, olhando uns para os outros.
produtos. Por outro lado, a provocação e a ameaça expres- Nessas ocasiões, a conversação é obrigatória. Por isso,
sas pela linguagem também servem para fazer fazer. quando não se tem assunto, fala-se do tempo, repetem-se
Com essa função, a linguagem modela tanto bons ci- histórias que todos conhecem, contam-se anedotas velhas.
dadãos, que colocam o respeito ao outro acima de tudo, A linguagem, nesse caso, não tem nenhuma função que
quanto espertalhões, que só pensam em levar vantagem, não seja manter os laços sociais. Quando encontramos al-
e indivíduos atemorizados, que se deixam conduzir sem guém e lhe perguntamos “Tudo bem?”, em geral não que-
questionar. remos, de fato, saber se nosso interlocutor está bem, se
Emprega-se a expressão função conativa da linguagem está doente, se está com problemas.
quando esta é usada para interferir no comportamento A fórmula é uma maneira de estabelecer um vínculo
das pessoas por meio de uma ordem, um pedido ou uma social.
sugestão. A palavra conativo é proveniente de um verbo Também os hinos têm a função de criar vínculos, seja
latino (conari) que significa “esforçar-se” (para obter algo). entre alunos de uma escola, entre torcedores de um time
de futebol ou entre os habitantes de um país. Não importa
- A linguagem serve para expressar a subjetividade: que as pessoas não entendam bem o significado da letra
Função Emotiva. do Hino Nacional, pois ele não tem função informativa: o
importante é que, ao cantá-lo, sentimo-nos participantes
“Eu fico possesso com isso!” da comunidade de brasileiros.
Na nomenclatura da linguística, usa-se a expressão
Nessa frase, quem fala está exprimindo sua indignação função fática para indicar a utilização da linguagem para
com alguma coisa que aconteceu. Com palavras, objetiva- estabelecer ou manter aberta a comunicação entre um fa-
mos e expressamos nossos sentimentos e nossas emoções. lante e seu interlocutor.
Exprimimos a revolta e a alegria, sussurramos palavras de
amor e explodimos de raiva, manifestamos desespero, - A linguagem serve para falar sobre a própria lingua-
desdém, desprezo, admiração, dor, tristeza. Muitas ve- gem: Função Metalinguística.
zes, falamos para exprimir poder ou para afirmarmo-nos
socialmente. Durante o governo do presidente Fernando Quando dizemos frases como “A palavra ‘cão’ é um
Henrique Cardoso, ouvíamos certos políticos dizerem “A substantivo”; “É errado dizer ‘a gente viemos’”; “Estou usan-
intenção do Fernando é levar o país à prosperidade” ou “O do o termo ‘direção’ em dois sentidos”; “Não é muito elegan-
Fernando tem mudado o país”. Essa maneira informal de se te usar palavrões”, não estamos falando de acontecimen-
referirem ao presidente era, na verdade, uma maneira de tos do mundo, mas estamos tecendo comentários sobre a

106
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

própria linguagem. É o que chama função metalinguística. Verifica-se que a linguagem pode ser usada utilitaria-
A atividade metalinguística é inseparável da fala. Falamos mente ou esteticamente. No primeiro caso, ela é utilizada
sobre o mundo exterior e o mundo interior e ao mesmo para informar, para influenciar, para manter os laços sociais,
tempo, fazemos comentários sobre a nossa fala e a dos etc. No segundo, para produzir um efeito prazeroso de des-
outros. Quando afirmamos como diz o outro, estamos co- coberta de sentidos. Em função estética, o mais importante
mentando o que declaramos: é um modo de esclarecer que é como se diz, pois o sentido também é criado pelo ritmo,
não temos o hábito de dizer uma coisa tão trivial como a pelo arranjo dos sons, pela disposição das palavras, etc.
que estamos enunciando; inversamente, podemos usar a Na estrofe abaixo, retirada do poema “A Cavalgada”, de
metalinguagem como recurso para valorizar nosso modo Raimundo Correia, a sucessão dos sons oclusivos /p/, /t/,
de dizer. É o que se dá quando dizemos, por exemplo, Paro-
/k/, /b/, /d/, /g/ sugere o patear dos cavalos:
diando o padre Vieira ou Para usar uma expressão clássica,
vou dizer que “peixes se pescam, homens é que se não
E o bosque estala, move-se, estremece...
podem pescar”.
Da cavalgada o estrépito que aumenta
- A linguagem serve para criar outros universos. Perde-se após no centro da montanha...

A linguagem não fala apenas daquilo que existe, fala Apud: Lêdo Ivo. Raimundo Correia: Poesia. 4ª ed.
também do que nunca existiu. Com ela, imaginamos novos Rio de Janeiro, Agir, p. 29. Coleção Nossos Clássi-
mundos, outras realidades. Essa é a grande função da arte: cos.
mostrar que outros modos de ser são possíveis, que outros
universos podem existir. O filme de Woody Allen “A rosa Observe-se que a maior concentração de sons oclu-
púrpura do Cairo” (1985) mostra isso de maneira bem ex- sivos ocorre no segundo verso, quando se afirma que o
pressiva. Nele, conta-se a história de uma mulher que, para barulho dos cavalos aumenta.
consolar-se do cotidiano sofrido e dos maus-tratos infligi- Quando se usam recursos da própria língua para acres-
dos pelo marido, refugia-se no cinema, assistindo inúmeras centar sentidos ao conteúdo transmitido por ela, diz-se
vezes a um filme de amor em que a vida é glamorosa, e o que estamos usando a linguagem em sua função poética.
galã é carinhoso e romântico. Um dia, ele sai da tela e am-
bos vão viver juntos uma série de aventuras. Nessa outra Para melhor compreensão das funções de linguagem,
realidade, os homens são gentis, a vida não é monótona, o torna-se necessário o estudo dos elementos da comuni-
amor nunca diminui e assim por diante.
cação.
Antigamente, tinha-se a ideia que o diálogo era de-
- A linguagem serve como fonte de prazer: Função
Poética. senvolvido de maneira “sistematizada” (alguém pergunta
- alguém espera ouvir a pergunta, daí responde, enquanto
Brincamos com as palavras. Os jogos com o sentido outro escuta em silêncio, etc).
e os sons são formas de tornar a linguagem um lugar de Exemplo:
prazer. Divertimo-nos com eles. Manipulamos as palavras
para delas extrairmos satisfação. Elementos da comunicação
Oswald de Andrade, em seu “Manifesto antropófago”,
diz “Tupi or not tupi”; trata-se de um jogo com a frase sha- - Emissor - emite, codifica a mensagem;
kespeariana “To be or not to be”. Conta-se que o poeta Emí- - Receptor - recebe, decodifica a mensagem;
lio de Menezes, quando soube que uma mulher muito gor- - Mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor;
da se sentara no banco de um ônibus e este quebrara, fez - Código - conjunto de signos usado na transmissão e
o seguinte trocadilho: “É a primeira vez que vejo um banco recepção da mensagem;
quebrar por excesso de fundos”. - Referente - contexto relacionado a emissor e recep-
A palavra banco está usada em dois sentidos: “móvel tor;
comprido para sentar-se” e “casa bancária”. Também está - Canal - meio pelo qual circula a mensagem.
empregado em dois sentidos o termo fundos: “nádegas” e Porém, com os estudos recentes dos linguistas, essa
“capital”, “dinheiro”.
teoria sofreu uma modificação, pois, chegou-se a conclu-
são que quando se trata da parole, entende-se que é um
Observe-se o uso do verbo bater, em expressões diver-
veículo democrático (observe a função fática), assim, admi-
sas, com significados diferentes, nesta frase do deputado
Virgílio Guimarães: te-se um novo formato de locução, ou, interlocução (diá-
logo interativo):
“ACM bate boca porque está acostumado a bater: bateu
continência para os militares, bateu palmas para o Collor e - locutor - quem fala (e responde);
quer bater chapa em 2002. Mas o que falta é que lhe bata - locutário - quem ouve e responde;
uma dor de consciência e bata em retirada.” - interlocução - diálogo
(Folha de S. Paulo)

© n0UR 107
LÍNGUA PORTUGUESA

As respostas, dos “interlocutores” podem ser gestuais, EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES


faciais etc. por isso a mudança (aprimoração) na teoria. SOBRE: LÍNGUA PORTUGUESA
As atitudes e reações dos comunicantes são também
referentes e exercem influência sobre a comunicação 1-) (FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC/
SP – ADMINISTRADOR - VUNESP/2013) Assinale a al-
Lembramo-nos: ternativa correta quanto à concordância, de acordo
com a norma-padrão da língua portuguesa.
- Emotiva (ou expressiva): a mensagem centra-se no (A) A má distribuição de riquezas e a desigualdade
“eu” do emissor, é carregada de subjetividade. Ligada a esta social está no centro dos debates atuais.
função está, por norma, a poesia lírica. (B) Políticos, economistas e teóricos diverge em re-
- Função apelativa (imperativa): com este tipo de men- lação aos efeitos da desigualdade social.
sagem, o emissor atua sobre o receptor, afim de que este (C) A diferença entre a renda dos mais ricos e a dos
assuma determinado comportamento; há frequente uso mais pobres é um fenômeno crescente.
do vocativo e do imperativo. Esta função da linguagem é (D) A má distribuição de riquezas tem sido muito
frequentemente usada por oradores e agentes de publici- criticado por alguns teóricos.
dade. (E) Os debates relacionado à distribuição de rique-
- Função metalinguística: função usada quando a lín- zas não são de exclusividade dos economistas.
gua explica a própria linguagem (exemplo: quando, na aná-
lise de um texto, investigamos os seus aspectos morfossin- Realizei a correção nos itens:
(A) A má distribuição de riquezas e a desigualdade so-
táticos e/ou semânticos).
cial está = estão
- Função informativa (ou referencial): função usada
(B) Políticos, economistas e teóricos diverge = diver-
quando o emissor informa objetivamente o receptor de
gem
uma realidade, ou acontecimento.
(C) A diferença entre a renda dos mais ricos e a dos
- Função fática: pretende conseguir e manter a atenção
mais pobres é um fenômeno crescente.
dos interlocutores, muito usada em discursos políticos e
(D) A má distribuição de riquezas tem sido muito criti-
textos publicitários (centra-se no canal de comunicação). cado = criticada
- Função poética: embeleza, enriquecendo a mensa- (E) Os debates relacionado = relacionados
gem com figuras de estilo, palavras belas, expressivas, rit-
mos agradáveis, etc. RESPOSTA: “C”.
Também podemos pensar que as primeiras falas cons- 2-) (COREN/SP – ADVOGADO – VUNESP/2013) Se-
cientes da raça humana ocorreu quando os sons emitidos guindo a norma-padrão da língua portuguesa, a frase
evoluíram para o que podemos reconhecer como “interjei- – Um levantamento mostrou que os adolescentes ame-
ções”. As primeiras ferramentas da fala humana. ricanos consomem em média 357 calorias diárias dessa
fonte. – recebe o acréscimo correto das vírgulas em:
A função biológica e cerebral da linguagem é aquilo (A) Um levantamento mostrou, que os adolescentes
que mais profundamente distingue o homem dos outros americanos consomem em média 357 calorias, diárias
animais. dessa fonte.
(B) Um levantamento mostrou que, os adolescentes
Podemos considerar que o desenvolvimento desta fun- americanos consomem, em média 357 calorias diárias
ção cerebral ocorre em estreita ligação com a bipedia e a dessa fonte.
libertação da mão, que permitiram o aumento do volume (C) Um levantamento mostrou que os adolescentes
do cérebro, a par do desenvolvimento de órgãos fonadores americanos consomem, em média, 357 calorias diárias
e da mímica facial dessa fonte.
(D) Um levantamento, mostrou que os adolescentes
Devido a estas capacidades, para além da linguagem americanos, consomem em média 357 calorias diárias
falada e escrita, o homem, aprendendo pela observação de dessa fonte.
animais, desenvolveu a língua de sinais adaptada pelos sur- (E) Um levantamento mostrou que os adolescentes
dos em diferentes países, não só para melhorar a comuni- americanos, consomem em média 357 calorias diárias,
cação entre surdos, mas também para utilizar em situações dessa fonte.
especiais, como no teatro e entre navios ou pessoas e não
animais que se encontram fora do alcance do ouvido, mas Assinalei com um “X” onde há pontuação inadequada
que se podem observar entre si. ou faltante:
(A) Um levantamento mostrou, (X) que os adolescentes
americanos consomem (X) em média (X) 357 calorias, (X)
diárias dessa fonte.
(B) Um levantamento mostrou que, (X) os adolescentes
americanos consomem, em média (X) 357 calorias diárias
dessa fonte.

108
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

(C) Um levantamento mostrou que os adolescentes Distribuímos = regra do hiato


americanos consomem, em média, 357 calorias diárias des- (A) sócio = paroxítona terminada em ditongo
sa fonte. (B) sofrê-lo = oxítona (não se considera o pronome
(D) Um levantamento, (X) mostrou que os adolescentes oblíquo. Nunca!)
americanos, (X) consomem (X) em média (X) 357 calorias (C) lúcidos = proparoxítona
diárias dessa fonte. (D) constituí = regra do hiato (diferente de “constitui”
(E) Um levantamento mostrou que os adolescentes – oxítona: cons-ti-tui)
americanos, (X) consomem (X) em média (X) 357 calorias (E) órfãos = paroxítona terminada em “ão”
diárias, (X) dessa fonte.
RESPOSTA: “D”.
RESPOSTA: “C”.
5-) (TRT/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2012)
3-) (TRT/RO E AC – ANALISTA JUDICIÁRIO – A concordância verbal está plenamente observada na
FCC/2011) Estão plenamente observadas as normas de frase:
concordância verbal na frase: (A) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e
a) Destinam-se aos homens-placa um lugar visível materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e
nas ruas e nas praças, ao passo que lhes é suprimida a parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas
visibilidade social. públicas.
b) As duas tábuas em que se comprimem o famige- (B) Sempre deverão haver bons motivos, junto
rado homem-placa carregam ditos que soam irônicos, àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino
como “compro ouro”. religioso, para se reservar essa prática a setores da ini-
c) Não se compara aos vexames dos homens-placa ciativa privada.
a exposição pública a que se submetem os guardadores (C) Um dos argumentos trazidos pelo autor do tex-
de carros. to, contra os que votam a favor do ensino religioso na
d) Ao se revogarem o emprego de carros-placa na escola pública, consistem nos altos custos econômicos
propaganda imobiliária, poupou-se a todos uma de- que acarretarão tal medida.
monstração de mau gosto. (D) O número de templos em atividade na cidade
e) Não sensibilizavam aos possíveis interessados de São Paulo vêm gradativamente aumentando, em
em apartamentos de luxo a visão grotesca daqueles ve- proporção maior do que ocorrem com o número de es-
lhos carros-placa. colas públicas.
(E) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Fiz as correções entre parênteses: como a regulação natural do mercado sinalizam para
a) Destinam-se (destina-se) aos homens-placa um lu- as inconveniências que adviriam da adoção do ensino
gar visível nas ruas e nas praças, ao passo que lhes é supri- religioso nas escolas públicas.
mida a visibilidade social.
b) As duas tábuas em que se comprimem (comprime) (A) Provocam = provoca (o posicionamento)
o famigerado homem-placa carregam ditos que soam irô- (B) Sempre deverão haver bons motivos = deverá haver
nicos, como “compro ouro”. (C) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto,
c) Não se compara aos vexames dos homens-placa a contra os que votam a favor do ensino religioso na escola
exposição pública a que se submetem os guardadores de pública, consistem = consiste.
carros. (D) O número de templos em atividade na cidade de
d) Ao se revogarem (revogar) o emprego de carros- São Paulo vêm gradativamente aumentando, em propor-
-placa na propaganda imobiliária, poupou-se a todos uma ção maior do que ocorrem = ocorre
demonstração de mau gosto. (E) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como
e) Não sensibilizavam (sensibilizava) aos possíveis in- a regulação natural do mercado sinalizam para as inconve-
teressados em apartamentos de luxo a visão grotesca da- niências que adviriam da adoção do ensino religioso nas
queles velhos carros-placa. escolas públicas.

RESPOSTA: “C”. RESPOSTA: “E”.

4-) (TRE/PA- ANALISTA JUDICIÁRIO – FGV/2011) 6-) (TRE/PA- ANALISTA JUDICIÁRIO – FGV/2011)
Assinale a palavra que tenha sido acentuada seguindo a Segundo o Manual de Redação da Presidência da Repú-
mesma regra que distribuídos. blica, NÃO se deve usar Vossa Excelência para
(A) sócio (A) embaixadores.
(B) sofrê-lo (B) conselheiros dos Tribunais de Contas estaduais.
(C) lúcidos (C) prefeitos municipais.
(D) constituí (D) presidentes das Câmaras de Vereadores.
(E) órfãos (E) vereadores.

® SUS 109
LÍNGUA PORTUGUESA

(...) O uso do pronome de tratamento Vossa Senhoria (D) As instituições fundamentais de um regime demo-
(abreviado V. Sa.) para vereadores está correto, sim. Numa crático não pode (podem) estar subordinado (subordina-
Câmara de Vereadores só se usa Vossa Excelência para o seu das) às ordens indiscriminadas de um único poder central.
presidente, de acordo com o Manual de Redação da Presi- (E) O interesse de todos os cidadãos estão (está) vol-
dência da República (1991). tados (voltado) para o momento eleitoral, que expõem (ex-
(Fonte: http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece- põe) as diferentes opiniões existentes na sociedade.
-detail.php?id=393)
RESPOSTA: “A”.
RESPOSTA: “E”.
9-) (TRE/AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2010)
A frase que admite transposição para a voz passiva é:
7-) (TRE/AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2010)
(A) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sa-
... valores e princípios que sejam percebidos pela so-
grado.
ciedade como tais. (B) O conceito de espetáculo unifica e explica uma
Transpondo para a voz ativa a frase acima, o verbo grande diversidade de fenômenos.
passará a ser, corretamente, (C) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da so-
(A) perceba. ciedade, a própria sociedade e seu instrumento de uni-
(B) foi percebido. ficação.
(C) tenham percebido. (D) As imagens fluem desligadas de cada aspecto
(D) devam perceber. da vida (...).
(E) estava percebendo. (E) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar ilu-
dido e da falsa consciência.
... valores e princípios que sejam percebidos pela so-
ciedade como tais = dois verbos na voz passiva, então te- (A) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagra-
remos um na ativa: que a sociedade perceba os valores e do.
princípios... (B) O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos.
RESPOSTA: “A” - Uma grande diversidade de fenômenos é unificada e
explicada pelo conceito...
(C) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da socieda-
8-) (TRE/AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2010) A
de, a própria sociedade e seu instrumento de unificação.
concordância verbal e nominal está inteiramente corre-
(D) As imagens fluem desligadas de cada aspecto da
ta na frase: vida (...).
(A) A sociedade deve reconhecer os princípios e (E) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido
valores que determinam as escolhas dos governantes, e da falsa consciência.
para conferir legitimidade a suas decisões.
(B) A confiança dos cidadãos em seus dirigentes RESPOSTA: “B”.
devem ser embasados na percepção dos valores e prin-
cípios que regem a prática política. 10-) (MPE/AM - AGENTE DE APOIO ADMINISTRA-
(C) Eleições livres e diretas é garantia de um verda- TIVO - FCC/2013) “Quando a gente entra nas serrarias,
deiro regime democrático, em que se respeita tanto as vê dezenas de caminhões parados”, revelou o analista
liberdades individuais quanto as coletivas. ambiental Geraldo Motta.
(D) As instituições fundamentais de um regime de- Substituindo-se Quando por Se, os verbos subli-
mocrático não pode estar subordinado às ordens indis- nhados devem sofrer as seguintes alterações:
criminadas de um único poder central. (A) entrar − vira
(E) O interesse de todos os cidadãos estão voltados (B) entrava − tinha visto
para o momento eleitoral, que expõem as diferentes (C) entrasse − veria
opiniões existentes na sociedade. (D) entraria − veria
(E) entrava − teria visto
Fiz os acertos entre parênteses:
(A) A sociedade deve reconhecer os princípios e valores
Se a gente entrasse (verbo no singular) na serraria, ve-
que determinam as escolhas dos governantes, para confe-
ria = entrasse / veria.
rir legitimidade a suas decisões.
(B) A confiança dos cidadãos em seus dirigentes de- RESPOSTA: “C”.
vem (deve) ser embasados (embasada) na percepção dos
valores e princípios que regem a prática política.
(C) Eleições livres e diretas é (são) garantia de um ver-
dadeiro regime democrático, em que se respeita (respei-
tam) tanto as liberdades individuais quanto as coletivas.

110
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

“Eu ainda não conheço a Europa.”


LOCALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES
A informação explícita é que o enunciador não tem conhe-
cimento do continente europeu. O advérbio ainda deixa pressu-
EXPLÍCITAS NO TEXTO. posta a possibilidade de ele um dia conhecêla.
INFERÊNCIA DE SENTIDO DE PALAVRAS E/ As informações explícitas podem ser questionadas pelo re-
OU EXPRESSÕES. ceptor, que pode ou não concordar com elas. Os pressupostos,
INFERÊNCIA DE INFORMAÇÕES IMPLÍCITAS porém, devem ser verdadeiros ou, pelo menos, admitidos como
NO TEXTO E DAS RELAÇÕES DE CAUSA E tais, porque esta é uma condição para garantir a continuidade
CONSEQUÊNCIA ENTRE AS PARTES DE UM do diálogo e também para fornecer fundamento às afirmações
TEXTO. explícitas. Isso significa que, se o pressuposto é falso, a informa-
ção explícita não tem cabimento. Assim, por exemplo, se Maria
não falta nunca a aula nenhuma, não tem o menor sentido dizer
Texto: “Até Maria compareceu à aula de hoje”. Até estabelece o pres-
suposto da inclusão de um elemento inesperado.
“Neto ainda está longe de se igualar a qualquer um desses Na leitura, é muito importante detectar os pressupostos,
craques (Rivelino, Ademir da Guia, Pedro Rocha e Pelé), mas pois eles são um recurso argumentativo que visa a levar o recep-
ainda tem um longo caminho a trilhar (...).” tor a aceitar a orientação argumentativa do emissor. Ao introdu-
Veja São Paulo, 26/12/1990, p. 15. zir uma ideia sob a forma de pressuposto, o enunciador pretende
Esse texto diz explicitamente que: transformar seu interlocutor em cúmplice, pois a ideia implícita
- Rivelino, Ademir da Guia, Pedro Rocha e Pelé são craques; não é posta em discussão, e todos os argumentos explícitos só
- Neto não tem o mesmo nível desses craques;
contribuem para confirmála. O pressusposto aprisiona o receptor
- Neto tem muito tempo de carreira pela frente.
no sistema de pensamento montado pelo enunciador.
A demonstração disso pode ser feita com as “verdades in-
O texto deixa implícito que:
- Existe a possibilidade de Neto um dia aproximar-se dos contestáveis” que estão na base de muitos discursos políticos,
craques citados; como o que segue:
- Esses craques são referência de alto nível em sua especia-
lidade esportiva; “Quando o curso do rio São Francisco for mudado, será
- Há uma oposição entre Neto e esses craques no que diz resolvido o problema da seca no Nordeste.”
respeito ao tempo disponível para evoluir. O enunciador estabelece o pressuposto de que é certa a mu-
Todos os textos transmitem explicitamente certas informações, dança do curso do São Francisco e, por consequência, a solução
enquanto deixam outras implícitas. Por exemplo, o texto acima não do problema da seca no Nordeste. O diálogo não teria continui-
explicita que existe a possibilidade de Neto se equiparar aos quatro fu- dade se um interlocutor não admitisse ou colocasse sob suspeita
tebolistas, mas a inclusão do advérbio ainda estabelece esse implícito. essa certeza. Em outros termos, haveria quebra da continuidade
Não diz também com explicitude que há oposição entre Neto e os ou- do diálogo se alguém interviesse com uma pergunta deste tipo:
tros jogadores, sob o ponto de vista de contar com tempo para evoluir.
A escolha do conector “mas” entre a segunda e a primeira oração só é “Mas quem disse que é certa a mudança do curso do rio?”
possível levando em conta esse dado implícito. Como se vê, há mais
significados num texto do que aqueles que aparecem explícitos na sua A aceitação do pressuposto estabelecido pelo emissor per-
superfície. Leitura proficiente é aquela capaz de depreender tanto um mite levar adiante o debate; sua negação compromete o diálogo,
tipo de significado quanto o outro, o que, em outras palavras, significa uma vez que destrói a base sobre a qual se constrói a argumen-
ler nas entrelinhas. Sem essa habilidade, o leitor passará por cima de tação, e daí nenhum argumento tem mais importância ou razão
significados importantes ou, o que é bem pior, concordará com ideias de ser. Com pressupostos distintos, o diálogo não é possível ou
e pontos de vista que rejeitaria se os percebesse. não tem sentido.
Os significados implícitos costumam ser classificados em A mesma pergunta, feita para pessoas diferentes, pode ser
duas categorias: os pressupostos e os subentendidos. embaraçosa ou não, dependendo do que está pressuposto em
cada situação. Para alguém que não faz segredo sobre a mu-
Pressupostos: são ideias implícitas que estão implicadas lo- dança de emprego, não causa o menor embaraço uma pergunta
gicamente no sentido de certas palavras ou expressões explicita-
como esta:
das na superfície da frase. Exemplo:
“Como vai você no seu novo emprego?”
“André tornouse um antitabagista convicto.”

A informação explícita é que hoje André é um antitabagis- O efeito da mesma pergunta seria catastrófico se ela se diri-
ta convicto. Do sentido do verbo tornarse, que significa “vir a gisse a uma pessoa que conseguiu um segundo emprego e quer
ser”, decorre logicamente que antes André não era antitabagista manter sigilo até decidir se abandona o anterior. O adjetivo novo
convicto. Essa informação está pressuposta. Ninguém se torna estabelece o pressuposto de que o interrogado tem um emprego
algo que já era antes. Seria muito estranho dizer que a palmeira diferente do anterior.
tornouse um vegetal.

® SUS 111
LÍNGUA PORTUGUESA

Marcadores de Pressupostos Há uma diferença capital entre o pressuposto e o subentendi-


do. O primeiro é uma informação estabelecida como indiscutível
- Adjetivos ou palavras similares modificadoras do substantivo tanto para o emissor quanto para o receptor, uma vez que de-
Julinha foi minha primeira filha. corre necessariamente do sentido de algum elemento linguístico
“Primeira” pressupõe que tenho outras filhas e que as outras colocado na frase. Ele pode ser negado, mas o emissor colocao
nasceram depois de Julinha. implicitamente para que não o seja. Já o subentendido é de res-
ponsabilidade do receptor. O emissor pode esconder-se atrás do
Destruíram a outra igreja do povoado. sentido literal das palavras e negar que tenha dito o que o recep-
“Outra” pressupõe a existência de pelo menos uma igreja tor depreendeu de suas palavras. Assim, no exemplo dado acima,
além da usada como referência. se o dono da casa disser que é muito pouco higiênico fechar todas
as janelas, o visitante pode dizer que também acha e que apenas
- Certos verbos constatou a intensidade do frio.
O subentendido serve, muitas vezes, para o emissor prote-
Renato continua doente. gerse, para transmitir a informação que deseja dar a conhecer
O verbo “continua” indica que Renato já estava doente no sem se comprometer. Imaginemos, por exemplo, que um funcio-
momento anterior ao presente. nário recémpromovido numa empresa ouvisse de um colega o
Nossos dicionários já aportuguesaram a palavrea copydesk. seguinte:
O verbo “aportuguesar” estabelece o pressuposto de que co- “Competência e mérito continuam não valendo nada como
pidesque não existia em português. critério de promoção nesta empresa...”
- Certos advérbios Esse comentário talvez suscitasse esta suspeita:
A produção automobilística brasileira está totalmente nas “Você está querendo dizer que eu não merecia a promo-
mãos das multinacionais. ção?”
O advérbio totalmente pressupõe que não há no Brasil indús-
tria automobilística nacional.
Ora, o funcionário preterido, tendo recorrido a um subenten-
- Você conferiu o resultado da loteria?
dido, poderia responder:
- Hoje não.
A negação precedida de um advérbio de tempo de âmbito
“Absolutamente! Estou falando em termos gerais.”
limitado estabelece o pressuposto de que apenas nesse intervalo
(hoje) é que o interrogado não praticou o ato de conferir o resul-
Colocação das Palavras
tado da loteria.
- Orações adjetivas
Quando falamos ou escrevemos, nem sempre nos damos
Os brasileiros, que não se importam com a coletividade, só conta de que a simples mudança do lugar de uma palavra pode
se preocupam com seu bemestar e, por isso, jogam lixo na rua, afetar consideravelmente o sentido de uma frase, como é o caso
fecham os cruzamentos, etc. deste exemplo:
O pressuposto é que “todos” os brasileiros não se importam Na festa dos bichos, só o sapo não veio.
com a coletividade. Na festa dos bichos, o sapo não veio só.

Os brasileiros que não se importam com a coletividade só Outras vezes, a posição das palavras não afeta em nada o
se preocupam com seu bemestar e, por isso, jogam lixo na rua, sentido, mas prejudica a sonoridade. Com uma simples mudança
fecham os cruzamentos, etc. de posição, pode-se consertar tudo. Neste diálogo, por exemplo:
Nesse caso, o pressuposto é outro: “alguns” brasileiros não
se importam com a coletividade. - Você não me conhece?
- Eu não. Nunca vi-te.
No primeiro caso, a oração é explicativa; no segundo, é res-
tritiva. As explicativas pressupõem que o que elas expressam se A segunda fala, que nem parece português, ficaria perfeita
refere à totalidade dos elementos de um conjunto; as restritivas, apenas com o deslocamento do pronome:
que o que elas dizem concerne apenas a parte dos elementos de
um conjunto. O produtor do texto escreverá uma restritiva ou - Eu não. Nunca te vi.
uma explicativa segundo o pressuposto que quiser comunicar.
Bastam esses dois exemplos para demonstrar que a posição
Subentendidos: são insinuações contidas em uma frase ou das palavras não é indiferente no português, afetando tanto o sen-
um grupo de frases. Suponhamos que uma pessoa estivesse em tido quanto outros aspectos da comunicação que não podem ser
visita à casa de outra num dia de frio glacial e que uma janela, deixados de lado.
por onde entravam rajadas de vento, estivesse aberta. Se o visi- Problemas como esses são chamados de sintaxe de coloca-
tante dissesse “Que frio terrível”, poderia estar insinuando que a ção.
janela deveria ser fechada.

112
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

Colocação e Estrutura Sintática Expressividade: a colocação, por fim, serve para criar efei-
tos de sentido variados: o deslocamento de uma palavra ou ex-
A colocação interfere, muitas vezes, na estrutura da frase, pressão pode conferir-lhe maior ou menor força de expressão.
como se pode observar num dos versos da seguinte estrofe: Veja os exemplos a seguir, em que foi trocada a posição do adje-
tivo em relação ao substantivo:
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz Dize-me para onde vais, solitário peregrino!
Lá a existência é uma aventura Dize-me para onde vais, peregrino solitário!
De tal modo inconsequente
Que Joana a louca de Espanha Confrontando os dois enunciados, fica evidente a ênfase que
Rainha e falsa demente ganha o adjetivo do primeiro enunciado pela sua anteposição ao
Vem a ser contraparente substantivo. No segundo enunciado, o adjetivo posposto ao subs-
Da nora que nunca tive. tantivo cria um efeito de mais objetividade, de neutralidade. No
primeiro, enfatiza a impressão subjetiva do enunciador.
Manuel Bandeira
Topicalização: é o mesmo que colocar no topo. Considera-
Tomemos o verso: Rainha e falsa demente. se o início da frase como se fosse o topo. Assim, a colocação de
Agora, troquemos a posição do e: Rainha falsa e demente. uma palavra ou expressão no início é uma forma de destacá-la no
enunciado. Exemplo: O casarão, não havia nada que chamasse
Como se vê, a simples mudança de lugar da conjunção “e” mais atenção na paisagem.
altera a relação sintática entre os termos do enunciado e afeta o
sentido. Focalização: há palavras que se justapõem a outras para dar-
No primeiro exemplo, falsa qualificando demente (é um ad- lhes destaque, como se fossem um objeto colocado sob o foco de
junto adnominal). No segundo exemplo, o mesmo termo conti- luz num cenário. Exemplo: De todas as peças do jogo, o rei é que
nua sendo um qualificador; nessa posição, porém, não está mais recebe mais luz nesse tabuleiro.
associado a demente, mas a rainha, colocando sob suspeita o tí-
tulo de majestade e não a demência da soberana, como na versão
Princípio Geral
original. Por aí se vê que a alteração da ordem das palavras pode
Nossos estudos gramaticais não dispõem ainda de um con-
modificar a estrutura sintática da frase.
junto fechado de normas sobre a colocação das palavras no enun-
Evidentemente, nem toda mudança na colocação das pala-
ciado. Apesar disso, podemos pautar-nos pela seguinte fórmula:
vras interfere na estrutura sintática. Quando tratamos dos mar-
A disposição ideal das palavras (salvo os casos sujeitos à expres-
cadores de correlação entre as palavras da frase, a mudança de
sividade) é aquela que confere à frase maior clareza e sonoridade.
colocação só afeta o sentido do enunciado quando faltam outros
Exemplo:
marcadores de correlação.

Harmonia: a colocação interfere também na sonoridade da As críticas mais severas dos deputados ao presidente vieram
frase. Observe os dois enunciados que seguem: de seu próprio partido.
Não se farão concessões. As críticas mais severas ao presidente dos deputados vieram
Não farão-se concessões. de seu próprio partido.
Mesmo sem apelar para conhecimentos especializados, sen-
timos que o primeiro enunciado está totalmente enquadrado nos Não há dúvida de que a disposição das palavras é mais clara
padrões de harmonia e melodia da frase: é agradável de ouvir. no primeiro do que no segundo exemplo.
Por outro lado, o segundo enunciado nega completamente esses Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos
padrões. Isso nos leva a concluir que há disposições de palavras
mais harmônicas do que outras. Um dos aspectos da harmonia da frase refere-se à colocação
dos pronomes oblíquos átonos. Tais pronomes situam-se em três
Clareza: a colocação interfere também na maior ou menor posições:
clareza do enunciado. Há uma disposição das palavras que exige - Antes do verbo (próclise): Não te conheço.
menos esforço de compreensão que outra. Vejamos os dois enun- - No meio do verbo (mesóclise): Avisar-te-ei.
ciados a seguir: - Depois do verbo (ênclise): Sente-se, por favor.

A destruição pelas chuvas da ponte trouxe enormes prejuí- Próclise


zos.
A destruição da ponte pelas chuvas trouxe enormes prejuí- Por atração: usa-se a próclise quando o verbo vem precedi-
zos. do das seguintes partículas atrativas:
- Palavras ou expressões negativas: Não te afastes de mim.
Como se pode perceber, o segundo enunciado, em matéria - Advérbios: Agora se negam a depor. Se houver pausa (na
de clareza, é francamente preferível ao primeiro. escrita, vírgula) entre o advérbio e o verbo, usa-se a ênclise: Ago-
ra, negam-se a depor.

© n0UR 113
LÍNGUA PORTUGUESA

- Pronomes Relativos: Apresentaram-se duas pessoas que se - No início de frases ou depois de pausa: Vão-se os anéis,
identificaram com rapidez. ficam os dedos. Decorre daí a afirmação de que, na variante culta
- Pronomes Indefinidos: Poucos se negaram ao trabalho. escrita, não se inicia frase com pronome oblíquo átono. Causou-
- Conjunções subordinativas: Soube que me dariam a auto- me surpresa a tua reação.
rização solicitada.
O Pronome Oblíquo Átono nas Locuções Verbais
Com certas frases: há casos em que a próclise é motivada
pelo próprio tipo de frase em que se localiza o pronome. - Com palavras atrativas: quando a locução vem precedida
- Frases Interrogativas: Quem se atreveria a isso? de palavra atrativa, o pronome se coloca antes do verbo auxiliar
- Frases Exclamativas: Quanto te arriscas com esse proce- ou depois do verbo principal. Exemplo: Nunca te posso negar
dimento! isso; Nunca posso negar-te isso. É possível, nesses casos, o uso
- Frases Optativas (exprimem desejo): Deus nos proteja. Se, da próclise antes do verbo principal. Nesse caso, o pronome não
nas frases optativas, o sujeito vem depois do verbo, usa-se a ên- se liga por hífen ao verbo auxiliar: Nunca posso te negar isso.
clise: Proteja-nos Deus.
Com certos verbos: a próclise pode ser motivada também - No início da oração ou depois de pausa: quando a lo-
pela forma verbal a que se prende o pronome. cução se situa no início da oração, não se usa o pronome antes
- Com o gerúndio precedido de preposição ou de negação: do verbo auxiliar. Exemplo: Posso-lhe dar garantia total; Posso
Em se ausentando, complicou-se; Não se satisfazendo com os dar-lhe garantia total. A mesma norma é válida para os casos em
resultados, mudou de método. que a locução verbal vem precedida de pausa. Exemplo: Em dias
- Com o infinito pessoal precedido de preposição: Por se de lua cheia, pode-se ver a estrada mesmo com faróis apagados;
acharem infalíveis, caíram no ridículo. Em dias de lua cheia, pode ver-se a estrada mesmo com os faróis
apagados.
Mesóclise - Sem atração nem pausa: quando a locução verbal não
vem precedida de palavra atrativa nem de pausa, admite-se qual-
Usa-se a mesóclise tão somente com duas formas verbais, quer colocação do pronome. Exemplo:
o futuro do presente e o futuro do pretérito, assim quando não A vida lhe pode trazer surpresas.
vierem precedidos de palavras atrativas. Exemplos:
A vida pode-lhe trazer surpresas.
Confrontar-se-ão os resultados.
A vida pode trazer-lhe surpresas.
Confrontar-se-iam os resultados.
Observações
Mas:
Não se confrontarão os resultados.
- Quando o verbo auxiliar de uma locução verbal estiver no
Não se confrontariam os resultados.
futuro do presente ou no futuro do pretérito, o pronome pode vir
em mesóclise em relação a ele: Ter-nos-ia aconselhado a partir.
Não se usa a ênclise com o futuro do presente ou com o futu-
ro do pretérito sob hipótese alguma. Será contrária à norma culta
escrita, portanto, uma colocação do tipo: - Nas locuções verbais, jamais se usa pronome oblíquo áto-
no depois do particípio. Não o haviam convidado. (correto); Não
Diria-se que as coisas melhoraram. (errado) haviam convidado-o. (errado).
Dir-se-ia que as coisas melhoraram. (correto)
Ênclise - Há uma colocação pronominal, restrita a contextos literá-
rios, que deve ser conhecida: Há males que se não curam com
Usa-se a ênclise nos seguintes casos: remédios. Quando há duas partículas atraindo o pronome oblí-
quo átono, este pode vir entre elas. Poderíamos dizer também:
- Imperativo Afirmativo: Prezado amigo, informe-se de seus Há males que não se curam com remédios.
compromissos. - Os pronomes oblíquos átonos combinam-se entre si em
- Gerúndio não precedido da preposição “em” ou de par- casos como estes:
tícula negativa: Falando-se de comércio exterior, progredimos me + o/a = mo/ma
muito. te + o/a = to/ta
Mas lhe + o/a = lho/lha
Em se plantando no Brasil, tudo dá. nos + o/a = no-lo/no-la
Não se falando em futebol, ninguém briga. vos + o/a = vo-lo/vo-la
Ninguém me provocando, fico em paz.
Tais combinações podem vir:
- Infinitivo Impessoal: Não era minha intenção magoar-te. - Proclítica: Eu não vo-lo disse?
Se o infinitivo vier precedido de palavra atrativa, ocorre tanto a - Mesoclítica: Dir-vo-lo-ei já.
próclise quanto a ênclise. - Enclítica: A correspondência, entregaram-lha há muito
Espero com isto não te magoar. tempo.
Espero com isto não magoar-te.

114
mrwn CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

Segundo a norma culta, a regra é a ênclise, ou seja, o prono- c) A frase de cujo teor Giscard discordou revelava, de fato,
me após o verbo. Isso tem origem em Portugal, onde essa coloca- o sentimento de superioridade do qual o discurso de Mitterrand
ção é mais comum. No Brasil, o uso da próclise é mais frequente, era uma clara manifestação.
por apresentar maior informalidade. Mas, como devemos abor- d) Os candidatos em cujos argumentos são fracos costumam
dar os aspectos formais da língua, a regra será ênclise, usando valer-se da oposição entre o certo e errado à qual se apóiam os
próclise em situações excepcionais, que são: maniqueístas.
- Palavras invariáveis (advérbios, alguns pronomes, conjun- e) O comportamento dos condôminos cuja a disposição é o
ção) atraem o pronome. Por “palavras invariáveis”, entendemos consenso deveria servir de exemplo ao dos candidatos que seu
os advérbios, as conjunções, alguns pronomes que não se fle- único interesse é ganhar a eleição.
xionam, como o pronome relativo que, os pronomes indefinidos
quanto/como, os pronomes demonstrativos isso, aquilo, isto. 03. Está correto o emprego de ambos os elementos subli-
Exemplos: “Ele não se encontrou com a namorada.” – próclise nhados na frase:
obrigatória por força do advérbio de negação. “Quando se en- a) A diferenciação entre profissionais, à que o autor faz re-
ferência, tem como critério um padrão ético, de cujo depende o
contra com a namorada, ele fica muito feliz.” – próclise obrigató-
rumo do processo civilizatório.
ria por força da conjunção;
b) Se há apenas avanço técnico, numa época onde impera a
- Orações exclamativas (“Vou te matar!”) ou que expressam
globalização, as demandas sociais ficarão sem o atendimento a
desejo, chamadas de optativas (“Que Deus o abençoe!”) – pró-
que são carentes.
clise obrigatória. c) As razões porque a globalização não distribui a riqueza
- Orações subordinadas – (“... e é por isso que nele se acen- prendem-se à relação mecânica entre oferta e demanda, cuja a
tua o pensador político” – uma oração subordinada causal, como crueldade é notória.
a da questão, exige a próclise.). d) Os tecnocratas maliciosos imputam para o exercício da
democracia os desajustes econômicos em que assolam os excluí-
Emprego Proibido: dos da globalização.
- Iniciar período com pronome (a forma correta é: Dá-me um e) O aumento da produção, de cuja necessidade não há
copo d’água; Permita-me fazer uma observação.); quem discorde, deve prever qualquer impacto ecológico, para o
- Após verbo no particípio, no futuro do presente e no futuro qual se deve estar sempre alerta.
do pretérito. Com essas formas verbais, usa-se a próclise (desde
que não caia na proibição acima), modifica-se a estrutura (troca o 04. Está correto o emprego de ambos os elementos sublinha-
“me” por “a mim”) ou, no caso dos futuros, emprega-se o prono- dos na seguinte frase:
me em mesóclise. Exemplos: “Concedida a mim a licença, pude a) A simpatia de que não goza um ator junto ao eleitorado é
começar a trabalhar.” (Não poderia ser “concedida-me” – após por vezes estendida a um político profissional sobre cuja hones-
particípio é proibido - nem “me concedida” – iniciar período com tidade há controvérsias.
pronome é proibido). “Recolher-me-ei à minha insignificância” b) O candidato a que devotamos nosso respeito tem uma
(Não poderia ser “recolherei-me” nem “Me recolherei”). história aonde os fatos nem sempre revelam uma conduta irre-
preensível.
Exercícios c) Reagan teve uma carreira de ator em cuja não houve mo-
mentos brilhantes, como também não houve os mesmos na de
01. A expressão sublinhada está empregada adequadamente Schwarzenegger.
na frase: d) Há uma ambivalência em relação aos atores na qual es-
a) A inesgotabilidade da água é uma ilusão na qual não po- pelha a divisão entre o respeito e o menosprezo que deles costu-
mamos alimentar.
demos mais alimentar.
e) Os atores sobre os quais se fez menção no texto cons-
b) A cadeia econômica à qual o texto faz referência tem na
truíram uma carreira cinematográfica de cujo sucesso comercial
água seu centro vital.
ninguém pode discutir.
c) Os maus tempos dos quais estamos atravessando devem-
se a uma falta de previsão. 05. Está correto o emprego de ambos os elementos subli-
d) A água é um elemento cujo o valor ninguém mais põe em nhados na frase:
dúvida. a) Os sonhos de cujos nós queremos alimentar não satisfa-
e) A certeza em que ninguém mais pode fugir é a do valor zem os desejos com que a eles nos moveram.
inestimável da água. b) A expressão de Elio Gaspari, a qual se refere o autor do
texto, é “cidadãos descartáveis”, e alude às criaturas desespera-
02. Está correto o emprego de ambos os elementos sublinha- das cujo o rumo é inteiramente incerto.
dos na frase: c) Os objetivos de que se propõem os neoliberais não coin-
a) O autor preza a discussão à qual se envolvem os mora- cidem com as necessidades por cujas se movem os “cidadãos
dores de um condomínio, quando os anima a aspiração de um descartáveis”.
consenso. d) As miragens a que nos prendemos, ao longo da vida, são
b) A frase de Mitterrand na qual se arremeteu o candidato projeções de anseios cujo destino não é a satisfação conclusiva.
Giscard não representava, de fato, uma posição com a qual nin- e) A força do nosso trabalho, de que não relutamos em ven-
guém pudesse discordar. der, dificilmente será paga pelo valor em que nos satisfaremos.

® SUS 115
LÍNGUA PORTUGUESA

06. É adequado o emprego de ambas as expressões subli- a) não o ocorrendo - de tais - levá-las.
nhadas na frase: b) não ocorrendo-lhe - dos mesmos - levar-lhes.
a) As fogueiras de que todos testemunhamos nos noticiários c) lhe não ocorrendo - destes - as levar-lhes.
da TV constituem um sinal a quem ninguém pode ser insensível. d) não ocorrendo-o - dos cujos - as levarem.
b) O encolhimento do Estado, ao qual muita gente foi com- e) não lhe ocorrendo - destes - levá-las.
placente, abriu espaço para a lógica do mercado, de cuja frieza
vem fazendo um sem-número de vítimas. Respostas: 01-B / 02-C / 03-E / 04-A / 05-D / 06-D / 07-E /
c) Com essa sua subserviência, pela qual muitos se insur- 08-E / 09-E / 10-E /
gem, o Estado deixa de cumprir o papel social de que tantos
estão contando.
d) As medidas repressivas de que o Estado vem se valen-
do em nada contribuem para o encaminhamento das soluções a DISTINÇÃO DE FATO E OPINIÃO SOBRE ESSE
que os desempregados aspiram. FATO.
e) Diante da pujança do Mercado europeu, de cuja poucos
vêm desfrutando, os excluídos acendem fogueiras cujo o vigor
fala por si só. Qual é a diferença entre um fato e uma opinião? O fato é
aquilo que aconteceu, enquanto que a opinião é o que alguém
07. A maior parte da água da chuva é interceptada pela copa pensa que ocorreu, uma interpretação dos fatos. Digamos: hou-
das árvores, ...... cobrem toda a região. ...... evapora rapidamen- ve um roubo na portaria da empresa e alguém vai investigá-lo.
te, causando mais chuva, o que não ocorre em áreas desmata- Se essa pessoa for absolutamente honesta, faz um relatório claro
das, ...... solo é pobre em matéria orgânica. As lacunas da frase relatando os fatos com absoluta fidelidade e após esse relato ob-
acima estão corretamente preenchidas, respectivamente, por jetivo, apresenta sua opinião sobre os acontecimentos. É usual-
a) onde - A chuva - que o mente desejável que ela dê sua opinião porque, se foi escalada
b) nas quais - Aquela chuva - cujo para investigar o crime é porque tem qualificação para isso; além
c) em que - A água da chuva - que o disso, o próprio fato de ela ter investigado já lhe dá autoridade
d) que elas - Essa chuva - aonde para opinar.
e) que - Essa água – cujo
É importante considerar:
08. As razões ___ ele deverá invocar para justificar o que
fez não alcançarão qualquer ressonância ___ membros do Con- - Vivemos num mundo em que tomamos decisões a partir de
selho, ___ votos ele depende para permanecer na empresa. informações;
Preenchem de modo correto as lacunas da frase acima, respec- - Estas nos chegam por meio de relatos de fatos e expressões
tivamente, as expressões: de opiniões;
a) a que - para com os - de cujos - Fatos usualmente podem ser submetidos à prova: por nú-
b) de que - junto aos - cujos os meros, documentos, registros;
c) que - diante dos - de quem os - Opiniões, por outro lado, refletem juízos, valores, inter-
d) às quais - em vista dos - em cujos pretações;
e) que - junto aos - de cujos - Muitas pessoas confundem fatos e opiniões, e quando isso
ocorre temos de ter cuidado com as informações que vêm delas;
09. Sonhos não faltam; há sonhos dentro de nós e por toda - Igualmente temos de estar atentos às nossas próprias opi-
parte, razão pela qual a estratégia Neoliberal convoca esses so- niões, pois elas podem ser tomadas como fatos por outros;
nhos, atribui a esses sonhos um valor incomensurável, sabendo - Nossas decisões devem ser baseadas em fatos, mas podem
que nunca realizaremos esses sonhos. Evitam-se as viciosas re- levar em conta as opiniões de gente qualificada sobre tais fatos.
petições dos elementos sublinhados na frase acima substituindo
-os, na ordem dada, por: Exemplo:
a) há eles - convoca-os - atribui-lhes - realizaremo-los
b) os há - os convoca - lhes atribui - realizaremo-los Trecho do livro “Sufismo no Ocidente”
c) há-os - convoca-lhes - os atribui – realizá-los-emos
d) há estes - lhes convoca - atribui-lhes - os realizaremos Um mestre que conhecia o caminho para a sabedoria foi vi-
e) há-os - os convoca - atribui-lhes - os realizaremos sitado por um grupo de buscadores. Encontraram-no num pátio,
cercado de discípulos, em meio ao que parecia ser uma festa.
10. O czar caçava homens, não ocorrendo ao czar que, Alguns buscadores disseram:
em vez de homens, se caçassem andorinhas e borboletas, pa- – Que ofensivo, esta não é a forma de se comportar, qualquer
recendo-lhe uma barbaridade levar andorinhas e borboletas à que seja o pretexto.
morte. Evitam-se as repetições viciosas da frase acima substi- Outros disseram:
tuindo-se, de forma correta, os elementos sublinhados por, res- – Isto nos parece excelente, gostamos desta sessão de ensi-
pectivamente, namento e desejamos participar dela.

116
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

E outros disseram:
– Estamos meio perplexos e queremos saber mais sobre este f [ -£
5# L-lP/*R <O0M G£í
ôN#> HC*e?rA
^*
enigma.
Os demais buscadores comentaram entre si:
Mt.U
– Pode haver alguma sabedoria nisto, mas não sabemos se ~ b£u$
devemos perguntar ou não.
^/ *CçctL ^ '
!
SOLIDãO
~
O mestre afastou todos.
Todas estas pessoas, em conversas ou por escrito, difundiram
suas opiniões sobre o ocorrido. Mesmo aqueles que não falaram
por experiência direta foram afetados por ele, e suas palavras e
obras refletiram sua opinião a respeito.
Algum tempo depois, determinados membros do grupo de De autoria de Millôr Fernandes.
buscadores passaram novamente por ali e foram ver o mestre. Pa-
rados à sua porta, observaram que, no pátio, ele e seus discípulos A charge discute a honestidade social a partir de uma cena
estavam agora sentados com decoro, em profunda contemplação. irônica: a lamentação de um indivíduo que, por só poder lidar
– Assim está melhor — disseram alguns dos visitantes. — É com gente honesta, encontra-se num deserto.
evidente que alguma coisa aprenderam com os nossos protestos. A charge, associada aos textos da coletânea e ao tema anun-
– Isto é excelente — falaram outros — porque, na última vez, ciado na proposta, compunham um panorama mais amplo do
sem sombra de dúvida ele só nos estava colocando à prova. problema incluído na proposta, conduzindo o leitor a alguns
– Isto é demasiado sombrio — outros disseram. — Podíamos questionamentos que poderiam direcionar a elaboração de seu
ter encontrado caras sérias em qualquer lugar. texto:
E houve outras opiniões, faladas e pensadas. O sábio, quando - Existe alguma pessoa completamente honesta no mundo?
terminou o tempo de reflexão, dispensou todos estes visitantes. O que isso significa?
Muito tempo depois, um pequeno número deles voltou para - O indivíduo que chama os outros de desonestos e antiéti-
pedir sua interpretação do que haviam experimentado. Apresenta- cos apresenta realmente um comportamento ético que o diferen-
ram-se diante da porta e olharam para dentro do pátio. O mestre cie dos demais?
estava sentado, sozinho, nem em divertimento, nem em meditação. - O fato de acharmos que a maioria age de modo antiético
Em parte alguma se via qualquer dos seus anteriores discípulos. nos daria o direito de assim também o fazer, para não sermos os
– Agora podem escutar a história completa — disse-lhes. únicos diferentes?
— Pude despedir meus discípulos, já que a tarefa foi realizada. - A ética que deveria nortear as relações humanas é hoje
Quando vieram pela primeira vez, a aula tinha estado demasiada- característica de poucos? Ela se tornou uma exceção?
mente séria. Eu estava aplicando o corretivo. Na segunda vez em
que vieram, haviam estado demasiado alegres. Eu estava aplican- Essa proposta de redação possibilitou construírem sua argu-
do o corretivo. Quando um homem está trabalhando, nem sempre mentação a partir dos exemplos que melhor se adequassem à sua
se explica diante de visitantes eventuais, por muito interessado que linha de raciocínio.
eles acreditem estar. Quando uma ação está em andamento, o que
Os temas de charges, porém, nem sempre são assim tão
conta é a correta realização dessa ação. Nestas circunstâncias, a
amplos. Podem estar ligados a acontecimentos específicos de
avaliação externa torna-se um assunto secundário.
uma época ou local, o que é muito frequente nas charges diárias.
Quando são publicadas em jornais regionais, por exemplo, as
Interpretação de Charge
charges podem fazer referência a fatos que não são conhecidos
por moradores de outras cidades ou Estados, o que lhes dificulta
A charge ou cartum é um desenho de caráter humorístico, ge-
a compreensão.
ralmente veiculado pela imprensa. Ela também pode ser conside-
Nos jornais de grande alcance, as charges normalmente re-
rada como texto e, nesse sentido, pode ser lida por qualquer um
de nós. Trata-se de um tipo de texto muito importante na mídia cuperam os assuntos que ganharam destaque nacional nos dias
atual, graças à sua capacidade de fazer, de modo sintético, críticas anteriores. Abaixo veremos três exemplos de charges, todas re-
político-sociais. ferentes ao mesmo tema. As três tratam do mesmo tema: a que-
Um público muito amplo se interessa pela charge, tanto pelo da do governador de São Paulo, José Serra, nas pesquisas que
uso do humor e da sátira, quanto por exigir do leitor apenas um pe- avaliam a intenção de voto do eleitor brasileiro para a campanha
queno conhecimento da situação focalizada, para se reconhecerem presidencial.
as referências e insinuações feitas pelo autor. Para compreendê-las, o leitor precisa acionar uma série de
Há cerca de dez anos, os concursos públicos e exames esco- conhecimentos prévios que já possui no seu próprio repertório
lares passaram a se utilizar de charges para avaliar a capacidade cultural. Vamos examinar cada um dos casos:
de interpretação dos concursandos e alunos. Em um concurso,
por exemplo, o tema proposto para a prova de redação era “O
indivíduo frente à ética nacional”, que vinha, como de costume,
acompanhado de uma coletânea composta por dois textos opina-
tivos, publicados na mídia impressa, e a seguinte charge:

® n0UR 117
LÍNGUA PORTUGUESA

Charge da Folha de S. Paulo


Agora São Paulo
Criada por Glauco, não possui texto verbal. Assim, toda a
informação deve ser identificada no desenho. Nele, pode-se ver Dos três casos, este é o único em que imagem e texto mes-
um avião sendo consertado por um mecânico, um homem careca clam-se. No desenho de Cláudio vemos o ex-presidente Fernan-
dentro do aparelho, com expressão aborrecida, e um triângulo do Henrique Cardoso, reconhecido pelos traços da caricatura. Ele
usado no trânsito para indicar que o veículo está quebrado (esta abre a porta de um armário, no qual está escondido José Serra, e,
já é uma informação prévia do leitor). apontando para fora do móvel, grita para que Serra assuma.
Após a identificação desses elementos básicos, entram ou- Enquanto isso, segurando a pesquisa em que cai de 37 para
tros mais específicos que também precisam ser conhecidos pelo 32% e sua concorrente sobe de 23 para 28%, Serra afirma estar
leitor: o reconhecimento dos personagens e das situações espe- indeciso. Além das falas e dos dados da pesquisa, a charge ainda
cíficas a que se refere o desenho: o avião tem formato de tucano, tem título, “Eleição para Presidente”, e um texto complementar,
uma referência ao símbolo de um partido político, o PSDB; o “Tucanos cobram que Serra se declare candidato”.
piloto do avião deve ser associado a José Serra, por ser careca e Assim, todo o contexto fica identificado, facilitando o tra-
pertencer ao partido tucano; o avião quebrado é uma referência balho de interpretação do leitor, mas a este ainda cabe acionar
à dificuldade de Serra para “decolar” (metáfora política para de- seu conhecimento de mundo para completar informações, como
signar avanço nas intenções de voto) no início da campanha para a associação feita entre “assumir-se candidato à Presidência” e
Presidência da República. a imagem de “sair do armário”, expressão usada principalmente
Assim o leitor também precisa saber que haverá eleição, que para fazer referência a pessoas que escondem publicamente sua
Serra é pré-candidato, que pertence ao PSDB, cujo símbolo é condição sexual.
um tucano, que houve uma pesquisa de intenção de voto e que o O leitor deve perceber, porém, que não há na charge intenção
candidato tucano teve desempenho ruim nessa pesquisa. de questionar a opção sexual do candidato. Apenas fez-se uma
associação livre para gerar efeito de humor, criticando o medo
de Serra de mostrar-se candidato diante da crescente rejeição po-
pular.
A leitura interpretativa de charges é uma habilidade cada vez
mais cobrada em provas de vestibulares e de concursos em geral,
tanto nas questões de língua portuguesa quanto nos temas de re-
dação. Isso acontece porque a charge é um modelo de texto que
extrapola a linguagem verbal (por vezes até nem usada), exige
um bom nível de conhecimento de mundo e competência para
inferir críticas e relacionar fatos sociais. Por isso, treine a leitura
de charges, procure ampliar seu nível de compreensão e evite ser
surpreendido.
O Povo (Fortaleza, CE)

Aqui também não há texto verbal. A imagem traz uma ca-


ricatura de José Serra, com a expressão tensa, de quem passa
por apuros, caminhando como um equilibrista sobre a corda
bamba. A corda, porém, tem a forma de uma escada, que termi-
na numa seta vermelha, referência aos indicadores dos gráficos
cartesianos.
Mais uma vez, para interpretar a charge, o leitor precisará
relacionar a imagem a seu conhecimento sobre fatos divulgados
pela mídia nacional naquela ocasião, ou seja, à queda que o can-
didato à Presidência teve naquela pesquisa de intenção de voto.

118
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO


VERBAL (TABELAS, FOTOS, QUADRINHOS
ETC.).

A leitura interpretativa de Histórias em Quadrinhos, assim


como de charges, requer uma construção de sentidos que, para
que ocorra, é necessário mobilizar alguns processos de significa-
ção, como a percepção da atualidade, a representação do mundo,
a observação dos detalhes visuais e/ou linguísticos, a transforma-
ção de linguagem conotativa (sentido mais usual) em denotativa
(sentido amplificado pelo contexto, pelos aspetos socioculturais
etc). Em suma, usa-se o conhecimento da realidade e de proces-
sos linguísticos para ‘inverter’ ou ‘subverter’ produzindo, assim,
sentidos alternativos a partir de situações extremas.

Exemplo de interpretação de história em quadrinhos

Observe a tirinha em quadrinhos do Calvin: Conte a história empregando a língua verbal.

2) Leia com atenção esta história em quadrinhos:

O objetivo do Calvin era vender ao seu pai um desenho de


sua autoria pela exorbitante quantia de 500 dólares. Ele optou
por valorizar o desenho, mostrando todas as habilidades con-
quistadas para conseguir produzi-lo. O pai, no último quadrinho,
reconhece o empenho do filho, utilizando-se de um conector de
concessão (‘Ainda assim’), valorizando a importância de tudo
aquilo. Contudo, afirma que não pagaria o valor pedido (como se
dissesse: “sim, filho, foi um esforço absurdo, mas não vou pagar
por isso!”).
A graça está no fato de Calvin elaborar um discurso “madu-
ro” em relação ao seu desenvolvimento cognitivo e motor nos
dois primeiros quadrinhos e, somente depois, ficar claro para nós,
leitores, que toda a força argumentativa foi em prol da cobrança
pelo desenho que ele mesmo fez. Em outras palavras, o persona-
gem empenha-se na construção de um raciocínio em prol de uma
finalidade absurda – o que nos faz sorrir no último quadrinho,
já que é somente nele que conseguimos ‘completar’ o sentido.
Claro, se você conhece os quadrinhos do Calvin, sabe que ele
tem apenas 6 anos, o que torna tudo ainda mais hilário, mas a
falta deste conhecimento não prejudica em nada a interpretação
textual.

Exercícios

1) A história em quadrinhos que segue praticamente não em-


prega a linguagem verbal: os desenhos e a separação dos quadri-
nhos são os elementos responsáveis pela transmissão da mensa-
gem, além de umas poucas onomatopeias.

119
CONCURSOS
LÍNGUA PORTUGUESA

3) Analise atentamente os elementos que compõe este car-


tum.

a) Com sua palavra, explique que atividade se realiza no car-


tum.

b) O humor do cartum é omitido a partir do contraste entre


aquilo que o médico esperava e o paciente lhe dá como resposta.
Explique esse contraste e indique o que o possibilitou.

a) Indique, dentre as palavras abaixo, aquelas que são típicas


da fala do sul país:
Pues: _______________________________________
Divã: _______________________________________
Bombacha: __________________________________
Índio velho: __________________________________
Charlar: _____________________________________
Pôca vergonha: _______________________________
Tchê: _______________________________________

b) Indique, dentre as alternativas abaixo, aquelas que perten-


cem a um jargão, isto é, à linguagem de um grupo específico – os
profissionais que trabalham com psicanálise.
Freudiano: ____________________________________
Reclame de xarope: ____________________________
Complexo de égipo: _____________________________
Deixa a velha em paz: _______________________________

c) Para reproduzir a linguagem oral, o texto altera a grafia de


algumas palavras. Reescreva os trechos selecionados. Usando a
norma padrão:
Pos desembucha: _______________________________
Pôca vergonha: _________________________________
Vai te metê na zona: _____________________________

120
LÍNGUA PORTUGUESA

Exercícios Complementares 03-) (UNESP/SP – CAMPUS DE TUPÃ – ASSISTEN-


TE OPERACIONAL II – ÁREA DE ATUAÇÃO: REPARA-
01-) (FUNDAÇÃO PROCON/SP – ANALISTA DE ÇÃO GERAL – VUNESP/2013) Assinale a alternativa em
SUPORTE ADMINISTRATIVO I – VUNESP/2013) A pes- que o emprego das vírgulas está correto.
quisa foi feita em abril em 15 drogarias nas cinco re- (A) Frederico muito assustado, na porta da sala, ob-
giões do município de São Paulo. Foram pesquisados 58 servava, aquelas pessoas silenciosas.
medicamentos, sendo 29 de referência e 29 genéricos. (B) Frederico, muito assustado, na porta da sala ob-
Assinale a alternativa em que a substituição da servava, aquelas pessoas, silenciosas.
forma verbal destacada não altera a concordância e o (C) Frederico muito assustado, na porta da sala ob-
tempo verbal, e em que a colocação pronominal está servava, aquelas pessoas, silenciosas.
correta. (D) Frederico, muito assustado, na porta da sala,
(A) Se pesquisou observava aquelas pessoas silenciosas.
(B) Pesquisar-se-ão (E) Frederico muito, assustado, na porta da sala ob-
(C) Pesquisam-se servava, aquelas pessoas silenciosas.
(D) Pesquisaram-se
(E) Se pesquisariam Como as alternativas apresentam o mesmo assunto,
não identifiquei as inadequações nas demais alternativas,
(A) Se pesquisou = pesquisou-se já que a correta indica qual a pontuação adequada.
(B) Pesquisar-se-ão = alteração do tempo verbal (futu-
ro do presente) RESPOSTA: “D”.
(C) Pesquisam-se = presente do Indicativo
(D) Pesquisaram-se = pretérito perfeito do Indicativo 04-) (SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES –
(E) Se pesquisariam = pesquisaram-se FCC/2014 - ADAPTADA) No trecho Refiro-me aos li-
vros que foram escritos e publicados, mas estão – talvez
RESPOSTA: “D”. para sempre – à espera de serem lidos, o uso do acento
de crase obedece à mesma regra seguida em:
02-) (COREN/SP – ASSISTENTE DE COMUNICA- (A) Acostumou-se àquela situação, já que não sabia
ÇÃO – VUNESP/2013) Considerando o uso do acento como evitá-la.
indicativo de crase, assinale a alternativa que completa, (B) Informou à paciente que os remédios haviam
correta e respectivamente, as lacunas. surtido efeito.
• Todos os deputados mostraram-se favoráveis ____ (C) Vou ficar irritada se você não me deixar assistir
redução da jornada de trabalho dos profissionais da à novela.
saúde. (D) Acabou se confundindo, após usar à exaustão a
• A última redação do projeto passou ____ incluir velha fórmula.
algumas reivindicações dos servidores que não faziam (E) Comunique às minhas alunas que as provas es-
parte de sua primeira versão. tão corrigidas.
• Agora o projeto de lei será submetido ______ uma
análise criteriosa do governador e de seus assessores. *Dica: Dá para substituirmos “à espera” por “esperan-
(A) à … à … à do”. Se tem sentido, então o “a” tem acento grave. Diferen-
(B) à … a … a te de: A espera deixou-me irritada! “Esperando deixou-me
(C) a … à … à irritada... Nesse caso, não “deu”! Então o “a” não tem acen-
(D) à … a … à to grave.
(E) a … à … a As alternativas A, B, C e D apresentam “à” devido à re-
gência dos verbos (acostumou-se à, informou algo a al-
Favoráveis a quê? = à redução guém, assistir à (sentido de ver) e comunicou algo a al-
Passou a incluir – verbo no infinitivo (sem acento indi- guém). A única que não obedece à regência, mas que nos
cativo de crase) dá uma noção de advérbio de modo (exaustivamente) é a
Submetido a quê? = a uma (artigo indefinido) alternativa D.
à/a/a=
RESPOSTA: “D”.
RESPOSTA: “B”.

© n0UR 121
LÍNGUA PORTUGUESA

(SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – *Lembre-se: durante a realização de sua prova, use o


FCC/2014 - ADAPTADA) Atenção: Para responder às caderno de questões! Grife-o, faça flechas, sublinhe, enfim,
questões de números 05 a 07, considere o texto abaixo. destaque o que for necessário para facilitar a compreensão!
Retomando o texto: Tem os braços dobrados e a testa
A marca da solidão pousada sobre eles.

Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão RESPOSTA: “D”.


de paralelepípedos, o menino espia. Tem os braços do-
brados e a testa pousada sobre eles, seu rosto forman- 08-) (IAMSPE/SP – ATENDENTE – [PAJEM] - CCI) –
do uma tenda de penumbra na tarde quente. VUNESP/2011) Assinale a alternativa em que o trecho
Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, – Mas ela cresceu ... – está corretamente reescrito no
dentro de cada uma delas, um diminuto caminho de plural, com o verbo no tempo futuro.
terra, com pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, (A) Mas elas cresceram...
formando pequenas plantas, ínfimos bonsais só visíveis (B) Mas elas cresciam...
aos olhos de quem é capaz de parar de viver para, ape- (C) Mas elas cresçam...
nas, ver. Quando se tem a marca da solidão na alma, o (D) Mas elas crescem...
mundo cabe numa fresta. (E) Mas elas crescerão...
(SEIXAS, Heloísa. Contos mais que mínimos. Rio de
Janeiro: Tinta negra bazar, 2010. p. 47) Futuro do verbo “crescer”: crescerão. Teremos: mas elas
crescerão...
05-) (SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 –
FCC/2014) No texto, o substantivo usado para ressaltar RESPOSTA: “E”.
o universo reduzido no qual o menino detém sua aten-
ção é 09-) (IAMSPE/SP – ATENDENTE – [PAJEM – CCI] –
(A) fresta. VUNESP/2011 - ADAPTADA) Assinale a alternativa em
(B) marca. que o trecho – O teste decisivo e derradeiro para ele,
(C) alma. cidadão ansioso e sofredor...– está escrito corretamente
(D) solidão. no plural.
(E) penumbra. (A) Os testes decisivo e derradeiros para eles, cida-
dãos ansioso e sofredores...
Com palavras do próprio texto responderemos: o mun- (B) Os testes decisivos e derradeiros para eles, cida-
do cabe numa fresta. dãos ansioso e sofredores...
(C) Os testes decisivos e derradeiros para eles, cida-
RESPOSTA: “A”. dãos ansiosos e sofredores...
(D) Os testes decisivo e derradeiros para eles, cida-
06-) (SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – dões ansioso e sofredores...
FCC/2014) No primeiro parágrafo, a palavra utilizada (E) Os testes decisivos e derradeiros para eles, cida-
em sentido figurado é dãos ansiosos e sofredores...
(A) menino.
(B) chão. Como os itens apresentam o mesmo texto, a alterna-
(C) testa. tiva correta já indica onde estão as inadequações nos de-
(D) penumbra. mais itens.
(E) tenda.
RESPOSTA: “C”.
Novamente, responderemos com frase do texto: seu
rosto formando uma tenda. 10-) (IAMSPE/SP – ATENDENTE [PAJEM – CCI] –
VUNESP/2011) Assinale a alternativa que apresenta o
RESPOSTA: “E”. uso correto das vírgulas.
(A) Marta antes do almoço, arrumou o berço do
07-) (SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – bebê, as camas, e a sala de visitas.
FCC/2014) No primeiro parágrafo, o pronome “eles” (B) Marta, antes do almoço arrumou, o berço do
substitui a palavra bebê as camas, e a sala de visitas.
(A) bruços. (C) Marta, antes do almoço, arrumou, o berço do
(B) quentes. bebê, as camas, e a sala de visitas.
(C) paralelepípedos. (D) Marta, antes do almoço, arrumou o berço do
(D) braços. bebê, as camas e a sala de visitas.
(E) tufos. (E) Marta antes do almoço, arrumou, o berço do
bebê, as camas, e a sala de visitas.

122
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

Como os itens apresentam o mesmo texto, a alternati- (A) Muitas preocupações, naquela noite, tinha (tinham)
va correta já indica as inadequações nos demais itens. entristecido Joel.
(B) Estava (estavam) ali, na mesa, os papéis recebidos
RESPOSTA: “D”. por Marta.
(C) Já se conhece (conhecem) as causas da sua tristeza.
11-) (IAMSPE/SP – ATENDENTE [PAJEM – CCI] – (D) O relacionamento entre as pessoas não estavam
VUNESP/2011). Assinale a alternativa em que o empre- (estava) agradável.
go do acento indicativo de crase está correto. (E) Nesta semana, houve alguns comentários sobre
(A) O bebê chorava à cada duas horas. Joel e Marta.
(B) Às mulheres da rua, Marta entregou convite
para a festa. RESPOSTA: “E”.
(C) Joel mostrou-se tranquilo à partir do seu ani-
versário. (UFTM/MG – AUXILIAR DE BIBLIOTECA – VU-
(D) O casal veio à pé até a cidade. NESP/2013 - ADAPTADA) Leia o texto para responder
(E) Marta falou de sua situação primeiro à uma vi- às questões de números 14 a 17.
zinha.
RIO DE JANEIRO – A Prefeitura do Rio está lançan-
(A) O bebê chorava à cada = a cada duas horas . do a Operação Lixo Zero, que vai multar quem empor-
(B) Às mulheres da rua, Marta entregou convite para a calhar a cidade. Em primeira instância, a campanha é
festa. ( Marta entregou o convite às mulheres da rua) educativa. Equipes da Companhia Municipal de Limpe-
(C) Joel mostrou-se tranquilo à partir = a partir (verbo za Urbana estão percorrendo as ruas para flagrar maus
no infinitivo) cidadãos jogando coisas onde não devem e alertá-los
(D) O casal veio à pé até a cidade. = a pé para o que os espera. Em breve, com guardas munici-
(E) Marta falou de sua situação primeiro à uma vizinha. pais, policiais militares e 600 fiscais em ação, as mul-
= a uma (artigo indefinido) tas começarão a chegar para quem tratar a via pública
como a casa da sogra.
RESPOSTA: “B”. Imagina-se que, quando essa lei começar para valer,
os recordistas de multas serão os cerca de 300 jovens
12-) (IAMSPE/SP – ATENDENTE [PAJEM – CCI] – golpistas que, nas últimas semanas, se habituaram a
VUNESP/2011) Eu e meu vizinho ______ encontramos na tomar as ruas, pichar monumentos, vandalizar prédios
casa de Joel quando fui buscar este livro para ________ públicos, quebrar orelhões, arrancar postes, apedrejar
ler.
vitrines, depredar bancos, saquear lojas e, por uma es-
Assinale a alternativa que preenche, correta e res-
tranha compulsão, destruir lixeiras, jogar o lixo no as-
pectivamente, as lacunas.
falto e armar barricadas de fogo com ele.
(A) se … eu
É verdade que, no seu “bullying” político, eles não
(B) si … mim
estão nem aí para a cidade, que é de todos – e que, por
(C) nos … mim
algum motivo, parecem querer levar ao colapso.
(D) se … mim
Pois, já que a lei não permite prendê-los por vandalis-
(E) nos … eu
mo, saque, formação de quadrilha, desacato à autorida-
Eu + meu vizinho = nós; nós nos... / antes de verbo de, resistência à prisão e nem mesmo por ataque aos órgãos
no infinitivo devemos usar “eu”, não “mim” (cuidado com a públicos, talvez seja possível enquadrá-los por sujar a rua.
pegadinha: “Para mim, ler é um prazer!” Nesse caso, além (Ruy Castro, Por sujar a rua. Folha de S.Paulo,
da presença da vírgula, nota-se que é uma “opinião”, não a 21.08.2013. Adaptado)
prática de uma ação.)
14-) (UFTM/MG – AUXILIAR DE BIBLIOTECA –
RESPOSTA: “E”. VUNESP/2013) Na oração – ... parecem querer levar ao
colapso. – (3.º parágrafo), o termo em destaque é sinô-
13-) (IAMSPE/SP – ATENDENTE [PAJEM – CCI] – nimo de
VUNESP/2011) Considerando a concordância das pala- (A) progresso.
vras, assinale a alternativa correta. (B) descaso.
(A) Muitas preocupações, naquela noite, tinha en- (C) vitória.
tristecido Joel. (D) tédio.
(B) Estava ali, na mesa, os papéis recebidos por (E) ruína.
Marta.
(C) Já se conhece as causas da sua tristeza. Pela leitura do texto, compreende-se que a intenção
(D) O relacionamento entre as pessoas não estavam do autor ao utilizar a expressão” levar ao colapso” refere-se
agradável. à queda, ao fim, à ruína da cidade.
(E) Nesta semana, houve alguns comentários sobre
Joel e Marta. RESPOSTA: “E”.

® SUS 123
LÍNGUA PORTUGUESA

15-) (UFTM/MG – AUXILIAR DE BIBLIOTECA – VU- (C) Existirão equipes percorrendo as ruas para fla-
NESP/2013) O texto apresenta variação no uso da lin- grar maus cidadãos, e caberá multas para quem destra-
guagem, oscilando entre a mais formal e a mais espon- tar a via pública.
tânea. Desta última, há exemplo em: (D) Haverão equipes percorrendo as ruas para fla-
(A) A Prefeitura do Rio está lançando a Operação grar maus cidadãos, e caberão multas para quem des-
Lixo Zero... tratar a via pública.
(B) Em primeira instância, a campanha é educativa. (E) Existirá equipes percorrendo as ruas para flagrar
(C) ... para quem tratar a via pública como a casa maus cidadãos, e caberão multas para quem destratar
da sogra. a via pública.
(D) ... jogar o lixo no asfalto e armar barricadas de
fogo com ele. (A) Terá (haverá) equipes percorrendo as ruas para fla-
(E) ... talvez seja possível enquadrá-los por sujar a grar maus cidadãos, e caberá (caberão) multas para quem
rua. destratar a via pública.
(B) Haverá equipes percorrendo as ruas para flagrar
A linguagem informal, espontânea, está mais evidente maus cidadãos, e caberão multas para quem destratar a
no uso da expressão “casa da sogra”. via pública.
(C) Existirão equipes percorrendo as ruas para flagrar
maus cidadãos, e caberá (caberão) multas para quem des-
RESPOSTA: “C”.
tratar a via pública.
(D) Haverão (haverá) equipes percorrendo as ruas para
16-) (UFTM/MG – AUXILIAR DE BIBLIOTECA – VU-
flagrar maus cidadãos, e caberão multas para quem destra-
NESP/2013) Na frase – ... eles não estão nem aí para a tar a via pública.
cidade... – (3.º parágrafo), o pronome em destaque re- (E) Existirá (existirão) equipes percorrendo as ruas para
fere-se aos flagrar maus cidadãos, e caberão multas para quem destra-
(A) fiscais. tar a via pública.
(B) policiais.
(C) políticos. RESPOSTA: “B”.
(D) jovens golpistas.
(E) maus cidadãos. 18-) (UFTM – AUXILIAR DE BIBLIOTECA – VU-
NESP/2013) Assinale a alternativa correta quanto ao
Para responder à questão, retomemos o texto: emprego e à colocação pronominal.
Imagina-se que, quando essa lei começar para valer, (A) Os porcalhões do Rio que se cuidem, pois a Pre-
os recordistas de multas serão os cerca de 300 jovens gol- feitura vai multá-los.
pistas que, nas últimas semanas, se habituaram a tomar (B) Os porcalhões do Rio que cuidem-se, pois a Pre-
as ruas, pichar monumentos, vandalizar prédios públicos, feitura vai lhes multar.
quebrar orelhões, arrancar postes, apedrejar vitrines, de- (C) Os porcalhões do Rio que se cuidem, pois a Pre-
predar bancos, saquear lojas e, por uma estranha compul- feitura vai multar eles.
são, destruir lixeiras, jogar o lixo no asfalto e armar barrica- (D) Se cuidem os porcalhões do Rio, pois a Prefei-
das de fogo com ele. tura os vai multar.
É verdade que, no seu “bullying” político, eles não es- (E) Cuidem-se os porcalhões do Rio, pois a Prefeitu-
tão nem aí para a cidade, que é de todos – e que, por al- ra lhes vai multar.
gum motivo, parecem querer levar ao colapso.
Identifiquei os termos que se relacionam (faça esse es- (A) Os porcalhões do Rio que se cuidem, pois a Prefei-
quema ao realizar seu concurso, o que facilita muito a com- tura vai multá-los.
preensão textual). Através disso chegamos à conclusão de (B) Os porcalhões do Rio que cuidem-se, pois a Prefei-
tura vai lhes multar.
que o termo “eles” relaciona-se a “jovens golpistas”.
(C) Os porcalhões do Rio que se cuidem, pois a Prefei-
tura vai multar eles.
RESPOSTA: “D”.
(D) Se cuidem os porcalhões do Rio, pois a Prefeitura
os vai multar.
17-) (UFTM/MG – AUXILIAR DE BIBLIOTECA – (E) Cuidem-se os porcalhões do Rio, pois a Prefeitura
VUNESP/2013) Assinale a alternativa correta quanto à lhes vai multar.
concordância. Como as alternativas apresentam o mesmo texto, o
(A) Terá equipes percorrendo as ruas para flagrar item correto já indica onde estão as inadequações nos de-
maus cidadãos, e caberá multas para quem destratar a mais.
via pública.
(B) Haverá equipes percorrendo as ruas para flagrar RESPOSTA: “A”
maus cidadãos, e caberão multas para quem destratar
a via pública.

124
© HM!
LÍNGUA PORTUGUESA

(PREFEITURA DE SÃO CARLOS/SP – ENGENHEI- 21-) (PREFEITURA DE SÃO CARLOS/SP – ENGE-


RO – ÁREA CIVIL – VUNESP/2011 - ADAPTADA) Leia o NHEIRO – ÁREA CIVIL – VUNESP/2011) Considere as
texto para responder às questões de números 19 a 21. frases:
I. Há diversos projetos de lei em tramitação na Câ-
Bolsa rosa, contas no vermelho mara.
II. Caso a bondade seja aprovada, haverá custo adi-
Não fosse por um detalhe crucial – de onde tirar o cional de 5,4 bilhões de reais por ano.
dinheiro –, a criação de um regime de aposentadoria Assinale a alternativa que, respectivamente, subs-
para milhões de donas de casa brasileiras de baixa ren- titui o verbo haver pelo verbo existir, conservando o
da até poderia fazer sentido. Há diversos projetos de lei tempo e o modo.
em tramitação na Câmara para reconhecer os direitos (A) Existe – existe
das mulheres dedicadas integralmente às tarefas do- (B) Existem – existirão
mésticas. Mas eles ignoram o impacto econômico que (C) Existirão – existirá
isso teria nas contas públicas. A deputada Alice Portu- (D) Existem – existirá
gal (PT-SC), defensora da criação dessa espécie de bol- (E) Existiriam – existiria
sa-cor-de-rosa, afirma que “muitas vezes, após 35 anos
de casamento, o marido vai embora, e ela (a mulher), Há = presente do Indicativo / haverá = futuro do pre-
que prestou serviços a vida inteira, não tem amparo”. sente do indicativo.
Caso a bondade seja aprovada, haverá custo adicio- Ao substituirmos pelo verbo “existir”, lembremo-nos
nal de 5,4 bilhões de reais por ano. de que esse sofrerá flexão de número (irá para o plural,
(Exame, edição 988, ano 45, n.º 5, 23.03.2011) caso seja necessário):
I. Existem diversos projetos de lei em tramitação na Câ-
19-) (PREFEITURA DE SÃO CARLOS/SP – ENGE- mara.
NHEIRO – ÁREA CIVIL – VUNESP/2011) O tema desse II. Caso a bondade seja aprovada, existirá custo adicio-
texto é nal de 5,4 bilhões de reais por ano.
(A) o uso de bolsas cor-de-rosa pelas donas de casa Existem / existirá.
brasileiras.
(B) o desamparo das mulheres abandonadas pelos RESPOSTA: “D”.
maridos.
(C) a falta de dinheiro para pagar salários a mulhe- 22-) (TRF/1ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO –
res de baixa renda no Brasil. FCC/2011)
(D) o alto custo das contas públicas brasileiras. Assim como os antigos moralistas escreviam má-
(E) o impacto econômico da aposentadoria de do- ximas, deu-me vontade de escrever o que se poderia
nas de casa nas contas públicas. chamar de mínimas, ou seja, alguma coisa que, ajustada
às limitações do meu engenho, traduzisse um tipo de
Pela leitura do texto, fica evidente que ele aponta o experiência vivida, que não chega a alcançar a sabedo-
impacto econômico que o pagamento de aposentadoria às ria mas que, de qualquer modo, é resultado de viver.
donas de casa causará às contas públicas. Andei reunindo pedacinhos de papel em que estas ano-
tações vadias foram feitas e ofereço-as ao leitor, sem
RESPOSTA: “E”. que pretenda convencê-lo do que penso nem convidá
-lo a repensar suas ideias. São palavras que, de modo
20-) (PREFEITURA DE SÃO CARLOS/SP – ENGE- canhestro, aspiram a enveredar pelo avesso das coisas,
NHEIRO – ÁREA CIVIL – VUNESP/2011) A frase do admitindo-se que elas tenham um avesso, nem sempre
texto – “Caso a bondade seja aprovada, haverá custo perceptível mas às vezes curioso ou surpreendente.
adicional de 5,4 bilhões de reais por ano.” – indica (Carlos Drummond de Andrade. O avesso das coisas
(A) ironia. [aforismos]. 5.ed. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 3)
(B) respeito.
(C) indignação. ...em que estas anotações vadias foram feitas...
(D) frustração.
(E) aprovação. Observando o contexto em que a frase acima foi
empregada, a sua transposição para a voz ativa produz
O termo que facilita a resposta à questão é: Caso a corretamente a seguinte forma verbal:
bondade seja aprovada = ironia. a) fizeram-se.
b) tinha feito.
RESPOSTA: “A”. c) fiz.
d) faziam.
e) poderia fazer.

© n0UR 125
LÍNGUA PORTUGUESA

... em que estas anotações vadias foram feitas = dois 25-) (TRF/4ª REGIÃO – TAQUIGRAFIA – FCC/2010)
verbos na voz passiva, então teremos um na ativa: caderni- Está plenamente adequada a pontuação da frase:
nho em que fiz anotações vadias... a) Por vezes uma obra literária acaba mesmo, sem
o pretender, influindo no plano político e social, pois o
RESPOSTA: “C”. caminho do escritor não é traçado tão somente, pelo
que ele prevê mas também, pelas forças do acaso ou
23-) (TRF/3ª REGIÃO – PSIQUIATRIA – FCC/2014) pelas determinações sociais.
Em nossa cultura, ...... experiências ...... passamos soma- b) Por vezes, uma obra literária acaba, mesmo sem
se ...... dor, considerada como um elemento formador o pretender, influindo no plano político e social, pois
do caráter, contexto ...... pathos pode converter-se em o caminho do escritor não é traçado tão somente pelo
éthos. que ele prevê, mas também pelas forças do acaso ou
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, pelas determinações sociais.
na ordem dada: c) Por vezes, uma obra literária, acaba mesmo sem
a) às - porque - a - em que o pretender, influindo no plano político e social, pois
b) às - pelas quais - à - de que o caminho do escritor não é traçado tão somente pelo
c) as - que - à - com que que ele prevê, mas também, pelas forças do acaso, ou
d) às - por que - a - no qual pelas determinações sociais.
e) as - por que - a - do qual d) Por vezes uma obra literária acaba mesmo sem
o pretender, influindo no plano político e social; pois o
Em nossa cultura, às experiências (a dor é somada com caminho do escritor não é traçado, tão somente, pelo
as experiências, somada às experiências – objeto indireto) que ele prevê mas também, pelas forças do acaso ou
por que (= pelas quais) passamos soma-se a dor (objeto pelas determinações sociais.
direto), considerada como um elemento formador do cará- e) Por vezes, uma obra literária acaba mesmo sem
ter, contexto no qual pathos pode converter-se em éthos. o pretender, influindo no plano político e social pois o
caminho do escritor, não é traçado, tão somente, pelo
RESPOSTA: “D”. que ele prevê, mas também pelas forças do acaso, ou
pelas determinações sociais.
24-) (TST – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMI-
NISTRATIVA – FCC/2012) Considere: Tendo em vista a igualdade textual entre os itens, a
...... angústia de imaginar que o homem pode estar indicação da alternativa correta aponta as inadequações
só no universo soma-se a curiosidade humana, que se presentes nas demais.
prende ...... tudo o que é desconhecido, para que não
desapareça de todo o interesse por pistas que dariam RESPOSTA: “B”.
embasamento ...... teses de que haveria vida em outros
planetas. 26-) (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO –
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, GUARDA MUNICIPAL – VUNESP/2011) Em – Por que,
na ordem dada: ainda hoje, pomos em risco nossas vidas, a vida de mui-
(A) À − a − às tos, a vida de todos, produzindo a guerra? – a figura de
(B) A − à − as linguagem presente, conforme as expressões em des-
(C) À − a − as taque, é a
(D) A − a − às (A) sinestesia.
(E) À − à – as (B) metáfora.
(C) antítese.
Leia “voltando” os termos do texto: Soma-se a curio- (D) hipérbole.
sidade humana à angústia de imaginar = ficamos com os (E) gradação.
itens A e E, somente. Quem se prende, prende-se A algo
ou A alguém, então: “que se prende a tudo (sem acento Gradação: Consiste em dispor as ideias por meio de pa-
indicativo de crase, por ser um pronome indefinido); emba- lavras, sinônimas ou não, em ordem crescente ou decres-
samento A quê? às teses. Temos: à / a / às. cente.
(fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/es-
RESPOSTA: “A”. til7.php)

RESPOSTA: “E”.

126
© HM!
CONHECIMENTOS GERAIS

Principais aspectos históricos, geográficos, sociais, culturais, políticos e econômicos sobre o Paraná, o Brasil e o
mundo........................................................................................................................................................................................................... 01
Atualidades divulgadas nos meios de comunicação sobre política, economia, sociedade, cultura, educação, tecnologia
e relações internacionais. Conhecimentos gerais sobre o meio ambiente, saúde, educação, trabalho, segurança, assis-
tência social, juventude e direitos humanos. Região e Ilhas globalizadas. ...................................................................................... 12
Globalização. Compreensão dos problemas que afetam a vida da comunidade, do estado e do país. .............................. 34
Direitos Humanos: conceito; evolução histórica no mundo; evolução histórico-constitucional no Brasil; direitos e deve-
res, individuais e coletivos..................................................................................................................................................................................... 36
Noções gerais sobre democracia. .................................................................................................................................................................... 42
Cultura e sociedade brasileira: literatura, artes, cinema, revistas, televisão, música e teatro..................................................... 43
CONHECIMENTOS GERAIS

Norte e Nordeste – São Paulo.


PRINCIPAIS ASPECTOS HISTÓRICOS, Sul e Sudeste – Santa Catarina.
Leste – Oceano Atlântico.
 

GEOGRÁFICOS, SOCIAIS, CULTURAIS,


Oeste – Paraguai.
 

POLÍTICOS E ECONÔMICOS SOBRE O


Noroeste – Mato Grosso do Sul.
 

PARANÁ, O BRASIL E O MUNDO.


Sudoeste – Argentina.
O relevo paranaense é dividido em cinco regiões, de
 

acordo com suas especificidades.


Planície litorânea – é a região do litoral, entre o oceano
No século XVI, as terras que hoje fazem parte do es- atlântico e a serra do mar. São destaques dessa região as
tado do Paraná, pertenciam a Capitania de São Vicente. cidades de Paranaguá (onde fica o porto), Antonina, Mor-
Nessa época, a região era visitada por exploradores euro-
 

retes, Guaratuba e Matinhos.


peus em busca de madeira de lei. Somente no século XVII, Serra do mar – é o conjunto de montanhas próximo
em 1660, foi iniciada a colonização, com a fundação da Vila ao litoral. Essas montanhas são formadas por rochas, e co-
 

de Paranaguá, por colonos e jesuítas espanhóis. Curitiba, bertas pela Mata Atlântica. O ponto mais alto do estado, o
atual capital do estado, também foi fundada logo no início Pico do Paraná, fica na Serra do Órgão, e tem cerca de 1900
da colonização das terras paranaenses, tendo sido elevada metros de altura.
a vila em 1693. Primeiro planalto ou planalto de Curitiba – é o mais
A descoberta de ouro em Paranaguá atraiu os portu- alto (altitudes entre 1300 e 850 metros) e menor (em ex-
gueses, não só para o litoral, mas também para o interior.
   

tensão) dos planaltos. O relevo é ondulado e a vegetação


Quando, posteriormente, foi descoberto o ouro em Minas predominante é a Mata das Araucárias. A capital do estado,
Gerais, a exploração na região paranaense diminuiu. Gran- Curitiba, fica nessa região.
des extensões de terra já ocupadas por famílias ricas pas- Segundo planalto ou planalto de Ponta Grossa – as al-
saram a serem utilizadas na criação de gado. titudes variam entre 1200 e 300 metros. O relevo é ondula-
Com o crescimento da exploração de ouro em Minas do e a vegetação é composta por Araucárias e campos. As
Gerais, cresceu também a demanda por gado e equinos na principais cidades da região são Ponta Grossa e São Ma-
região. Como as grandes criações de gado e de equinos teus do Sul.
estavam localizadas ao sul (no Rio Grande do Sul, Paraguai Terceiro planalto ou planalto de Guarapuava – é o
e Argentina), foi aberto um caminho pelo qual o gado e os maior dos planaltos em extensão. As altitudes variam entre
equinos seriam transportados, que ligava a Vila de Soroca- 1200 e 900 metros. Nessa área a vegetação original (Flo-
ba (em São Paulo), a Viamão (no Rio Grande do Sul). A esse resta Tropical e Mata das Araucárias) quase não existe mais.
caminho deu-se o nome de “Caminho de Viamão”. Em seu lugar são encontradas plantações e pastos. As prin-
 

O gado e as mulas eram comprados na grande feira cipais cidades são Maringá, Foz do Iguaçu e Guarapuava.
realizada em Viamão, e levados pelos tropeiros até a Vila A maior parte do estado tem um clima subtropical úmi-
de Sorocaba pelo Caminho de Viamão. Com o passar do do, a exceção do litoral, onde o clima é tropical úmido. Os
   

tempo, as paradas ou os locais de pouso dos tropeiros, fo- verões são brandos e as geadas são frequentes nos inver-
ram sendo povoados, dando inicio a novos municípios que nos do primeiro, segundo e parte do terceiro planalto. No
atualmente formam um roteiro turístico, chamado de Rota Vale da Ribeira, na Serra do Mar, ao norte, oeste e sudoeste
dos Tropeiros. do estado os verões são quentes, e nos invernos, as geadas
Em 1853 a Província de São Paulo foi desmembrada, são raras.
dando início à história oficial do Paraná, embora o Paraná A hidrografia do Paraná pode ser dividida em duas ba-
só tenha se tornado um estado em 1859. A palavra Paraná
 

cias: a Bacia do Rio Paraná e a Bacia do Atlântico. Dessas,


tem origem no guarani, e significa rio caudaloso. Com o a maior é a Bacia do Rio Paraná, que se destaca pelo seu
programa de imigração européia, foram trazidos alemães, grande potencial energético.
poloneses e italianos para o estado. Ao fim do século XIX, Fonte: https://www.infoescola.com/parana/geografia-
a erva-mate passou a ser o principal produto produzido do-parana/
no estado, onde também era grande a produção de café e
   

a exploração de madeira. Nessa mesma época, dando um A descoberta do Brasil, em 22 de abril de 1500, pela es-
impulso da economia, entraram em funcionamento as pri- quadra comandada por Pedro Álvares Cabral, com destino
meiras estradas de ferro. às Índias, integra o ciclo da expansão marítima portuguesa.
A Guerra do Contestado, conflito ocorrido no limite Inicialmente denominada Terra de Vera Cruz, depois Santa
entre o Paraná e Santa Catarina, entre 1912 e 1916 foi o
 

Cruz e, finalmente, Brasil, a nova terra foi explorada a prin-


principal conflito ocorrido na história do estado do Paraná.
 

cípio em função da extração do pau-brasil, madeira de cor


Fonte: https://www.infoescola.com/parana/historia-do vermelha usada em tinturaria na Europa, e que deu o nome
-parana/ à terra.
Várias expedições exploradoras (Gonçalo Coelho, Gas-
O estado do Paraná localiza-se no sul do país, sendo par de Lemos) e guarda-costas (Cristóvão Jacques) foram
que sua área é de 199.314 km². Os limites do estado são
   

enviadas pelo rei de Portugal, a fim de explorar o litoral


os seguintes: e combater piratas e corsários, principalmente franceses,

® SUS 1
CONHECIMENTOS GERAIS

para garantir a posse da terra. O sistema de feitorias, já de Sá, fundador da cidade do Rio de Janeiro (1565). Mais
utilizado no comércio com a África e a Ásia, foi empregado tarde, entre 1612 e 1615, novamente os franceses tentaram
tanto para a defesa como para realizar o escambo (troca) estabelecer uma colônia no Brasil, desta vez no Maranhão,
do pau-brasil com os indígenas. A exploração do pau-bra- chamada França Equinocial.
sil, monopólio da Coroa portuguesa, foi concedida ao cris- Os holandeses, em busca do domínio da produção do
tão-novo Fernão de Noronha. açúcar (do qual eram os distribuidores na Europa), inva-
A partir de 1530, tem início a colonização efetiva, com diram a Bahia, em 1624, sendo expulsos no ano seguinte.
a expedição de Martim Afonso de Sousa, cujos efeitos fo- Em 1630, uma nova invasão holandesa teve como alvo Per-
ram o melhor reconhecimento da terra, a introdução do nambuco, de onde estendeu-se por quase todo o Nordes-
cultivo da cana-de-açúcar e a criação dos primeiros enge- te, chegando até o Rio Grande do Norte. Entre 1637 e 1645,
nhos, instalados na recém-fundada cidade de São Vicente, o Brasil holandês foi governado pelo conde Maurício de
no litoral de São Paulo, que no século 16 chegou a ter treze Nassau, que realizou brilhante administração. Em 1645, os
engenhos de açúcar. A economia açucareira, entretanto, holandeses foram expulsos do Brasil, no episódio conheci-
do como insurreição pernambucana.
vai se concentrar no Nordeste, principalmente em Pernam-
buco. Estava baseada no tripé latifúndio--monocultura-
Expansão geográfica
-escravidão. A cana-de-açúcar, no Nordeste, era cultivada
Durante o século 16, foram organizadas algumas entra-
e beneficiada em grandes propriedades, que empregavam
das, expedições armadas ao interior, de caráter geralmente
mão-de-obra dos negros africanos trazidos como escravos, oficial, em busca de metais preciosos. No século seguin-
e destinava-se à exportação. te, expedições particulares, conhecidas como bandeiras,
Ao lado do ciclo da cana-de-açúcar, ocorrido na zona partiram especialmente de São Paulo, com três objetivos:
da mata, desenvolveu-se o ciclo do gado. A pecuária aos a busca de índios para escravizar; a localização de agru-
poucos ocupou toda a área do agreste e do sertão nordes- pamentos de negros fugidos (quilombos), para destruí-los;
tinos e a bacia do rio São Francisco. No século 18, o ciclo da e a procura de metais preciosos. As bandeiras de caça ao
mineração do ouro e dos diamantes em Minas Gerais levou índio (Antônio Raposo Tavares, Sebastião e Manuel Preto)
à ocupação do interior da colônia. A sociedade mineradora atingiram as margens do rio Paraguai, onde arrasaram as
era mais diversificada do que a sociedade açucareira, extre- “reduções” (missões) jesuíticas. Em 1695, depois de qua-
mamente ruralizada. Na zona mineira, ao lado dos proprie- se um século de resistência, foi destruído Palmares, o mais
tários e escravos, surgiram classes intermediárias, consti- célebre quilombo do Brasil, por tropas comandadas pelo
tuídas por comerciantes, artesãos e funcionários da Coroa. bandeirante Domingos Jorge Velho.
Política e administrativamente a colônia estava subor- Datam do final do século 17 as primeiras descobertas
dinada à metrópole portuguesa, que, para mais facilmente de jazidas auríferas no interior do território, nas chama-
ocupá-la, adotou, em 1534, o sistema de capitanias here- das Minas Gerais (Antônio Dias Adorno, Manuel de Borba
ditárias. Consistia na doação de terras pelo rei de Portugal Gato), em Goiás (Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangue-
a particulares, que se comprometiam a explorá-las e po- ra) e Mato Grosso (Pascoal Moreira Cabral), onde foram
voá-las. Apenas duas capitanias prosperaram: São Vicente estabelecidas vilas e povoações. Mais tarde, foram encon-
e Pernambuco. As capitanias hereditárias somente foram trados diamantes em Minas Gerais. Um dos mais célebres
extintas em meados do século 18. bandeirantes foi Fernão Dias Pais, o caçador de esmeraldas.
Em 1548, a Coroa portuguesa instituiu o governo ge- Ao mesmo tempo que buscavam o oeste, os bandei-
ral, para melhor controlar a administração da colônia. O rantes ultrapassaram a vertical de Tordesilhas, a linha ima-
governador-geral Tomé de Sousa possuía extensos pode- ginária que, desde 1494, separava as terras americanas
res, e administrava em nome do rei a capitania da Bahia, pertencentes a Portugal e à Espanha, contribuindo para
alargar o território brasileiro. As fronteiras ficaram demar-
cuja sede, Salvador -- primeira cidade fundada no Brasil, foi
cadas por meio da assinatura de vários tratados, dos quais
também sede do governo geral até 1763, quando a capital
o mais importante foi o de Madri, celebrado em 1750, e
da colônia foi transferida para o Rio de Janeiro. A admi-
que praticamente deu ao Brasil os contornos atuais. Nas
nistração local era exercida pelas câmaras municipais, para
negociações com a Espanha, Alexandre de Gusmão defen-
as quais eram eleitos os colonos ricos, chamados “homens deu o princípio do uti possidetis, o que assegurou a Portu-
bons”. gal as terras já conquistadas e ocupadas.
O papel da Igreja Católica era da mais alta importância.
A ela cabiam tarefas administrativas, a assistência social, Revoltas coloniais
o ensino e a catequese dos indígenas. Dentre as diversas Desde a segunda metade do século 17, explodiram
ordens religiosas, destacaram-se os jesuítas. na colônia várias revoltas, geralmente provocadas por in-
Invasões estrangeiras. Durante o período colonial, o teresses econômicos contrariados. Em 1684, a revolta dos
Brasil foi alvo de várias incursões estrangeiras, sobretudo Beckman, no Maranhão, voltou-se contra o monopólio
de franceses, ingleses e holandeses. Os franceses chega- exercido pela Companhia de Comércio do Estado do Ma-
ram a fundar, em 1555, uma colônia, a França Antártica, na ranhão. Já no século 18, a guerra dos emboabas envolveu
ilha de Villegaignon, na baía de Guanabara. Somente foram paulistas e “forasteiros” na zona das minas; a guerra dos
expulsos em 1567, em combate do qual participou Estácio mascates opôs os comerciantes de Recife aos aristocráti-

2
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

cos senhores de engenho de Olinda; e a revolta de Vila voltoso de caráter republicano e separatista, questiona-
Rica, liderada por Filipe dos Santos, em 1720, combateu a va a excessiva centralização do poder político nas mãos
instituição das casas de fundição e a cobrança de novos do imperador, mas foi prontamente debelado. Em 1828,
impostos sobre a mineração do ouro. depois da guerra contra as Províncias Unidas do Rio da
Os mais importantes movimentos revoltosos desse Prata, o Brasil reconheceu a independência do Uruguai.
século foram a conjuração mineira e a conjuração baiana, Depois de intensa luta diplomática, em que foi muito
as quais possuíam, além do caráter econômico, uma cla- importante a intervenção da Inglaterra, Portugal reconhe-
ra conotação política. A conjuração mineira, ocorrida em ceu a independência do Brasil. Frequentes conflitos com a
1789, também em Vila Rica, foi liderada por Joaquim José Assembleia e interesses dinásticos em Portugal levaram D.
da Silva Xavier, o Tiradentes, que terminou preso e enfor- Pedro I, em 1831, a abdicar do trono do Brasil em favor do
cado, em 1792. Pretendia, entre outras coisas, a indepen- filho D. Pedro, então com cinco anos de idade.
dência e a proclamação de uma república. A conjuração Período regencial. O reinado de D. Pedro II teve início
baiana -- também chamada revolução dos alfaiates, de- com um período regencial, que durou até 1840, quando
vido à participação de grande número de elementos das foi proclamada a maioridade do imperador, que contava
camadas populares (artesãos, soldados, negros libertos) cerca de quinze anos. Durante as regências, ocorreram
--, ocorrida em 1798, tinha idéias bastante avançadas para intensas lutas políticas em várias partes do país, quase
a época, inclusive a extinção da escravidão. Seus princi- sempre provocadas pelos choques entre os interesses re-
pais líderes foram executados. Mais tarde, estourou outro gionais e a concentração do poder no Sudeste (Rio de
importante movimento de caráter republicano e separa- Janeiro). A mais importante foi a guerra dos farrapos ou
tista, conhecido como revolução pernambucana de 1817. revolução farroupilha, movimento republicano e separa-
Independência. Em 1808, ocorreu a chamada “inver- tista ocorrido no Rio Grande do Sul, em 1835, e que só
são brasileira”, isto é, o Brasil tornou-se a sede da mo- terminou em 1845. Além dessa, ocorreram revoltas na
narquia portuguesa, com a transferência da família real Bahia (Sabinada), no Maranhão (Balaiada) e no Pará (Ca-
e da corte para o Rio de Janeiro, fugindo da invasão na- banagem).
poleônica na península ibérica. Ainda na Bahia, o príncipe Segundo reinado. O governo pessoal de D. Pedro II
regente D. João assinou o tratado de abertura dos portos começou com intensas campanhas militares, a cargo do
brasileiros ao comércio das nações amigas, beneficiando general Luís Alves de Lima e Silva, que viria a ter o título
principalmente a Inglaterra. Terminava assim o monopólio de duque de Caxias, com a finalidade de pôr termo às
português sobre o comércio com o Brasil e tinha início o revoltas provinciais. A partir daí, a política interna do im-
livre-cambismo, que perduraria até 1846, quando foi es- pério brasileiro viveu uma fase de relativa estabilidade,
tabelecido o protecionismo. até 1870.
Além da introdução de diversos melhoramentos (Im- A base da economia era a agricultura cafeeira, de-
prensa Régia, Biblioteca Pública, Academia Militar, Jardim senvolvida a partir de 1830, no Sudeste, inicialmente nos
Botânico, faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da morros como o da Tijuca e a seguir no vale do Paraíba
Bahia e outros), no governo do príncipe regente D. João fluminense (província do Rio de Janeiro), avançando para
(que passaria a ter o título de D. João VI a partir de 1816, São Paulo (vale do Paraíba e oeste paulista). Até 1930,
com o falecimento da rainha D. Maria I) o Brasil foi eleva- o ciclo do café constituiu o principal gerador da rique-
do à categoria de reino e teve anexadas a seu território a za brasileira. A partir da década de 1850, graças aos em-
Guiana Francesa e a Banda Oriental do Uruguai, que to- preendimentos de Irineu Evangelista de Sousa, o barão
mou o nome de província Cisplatina. e depois visconde de Mauá, entre os quais se destaca a
A partir de 1821, com a volta do rei e da corte para construção da primeira estrada de ferro brasileira, ocorreu
Portugal, o Brasil passou a ser governado pelo príncipe re- um primeiro surto de industrialização no país.
gente D. Pedro. Atendendo principalmente aos interesses A base social do império era a escravidão. Desde o pe-
dos grandes proprietários rurais, contrários à política das ríodo colonial, os negros escravos constituíam a principal,
Cortes portuguesas, que desejavam recolonizar o Brasil, e quase exclusiva, mão-de-obra no Brasil. As restrições ao
bem como pretendendo libertar-se da tutela da metró- tráfico negreiro começaram por volta de 1830, por pres-
pole, que visava diminuir-lhe a autoridade, D. Pedro pro- sões da Inglaterra, então em plena revolução industrial.
clamou a independência do Brasil, em 7 de setembro de Finalmente, em 1888, após intensa campanha abolicionis-
1822, às margens do riacho do Ipiranga, na província de ta, a chamada Lei Áurea declarava extinta a escravidão no
São Paulo. É importante destacar o papel de José Bonifá- país. Nesse período, houve uma grande imigração para o
cio de Andrada e Silva, à frente do chamado Ministério da Brasil, sobretudo de alemães e italianos.
Independência, na articulação do movimento separatista. Na política externa, sobressaíram as guerras do Prata,
Primeiro reinado. Aclamado imperador do Brasil, D. em que o Brasil enfrentou o Uruguai e a Argentina, e a da
Pedro I tratou de dar ao país uma constituição, outorgada Tríplice Aliança ou do Paraguai, que reuniu o Brasil, a Ar-
em 1824. No início do seu reinado, ocorreu a chamada gentina e o Uruguai numa coligação contra o ditador pa-
“guerra da independência”, contra as guarnições portu- raguaio Solano López. A guerra do Paraguai (1864--1870),
guesas sediadas principalmente na Bahia. Em 1824, em um dos episódios mais sangrentos da história americana,
Pernambuco, a confederação do Equador, movimento re- terminou com a vitória dos aliados.

© n0UR 3
CONHECIMENTOS GERAIS

A partir de 1870, a monarquia brasileira enfrentou su- Durante seu governo, incentivou-se a industrializa-
cessivas crises (questão religiosa, questão militar, ques- ção, inclusive com a fundação da Companhia Siderúrgi-
tão da abolição), que culminaram com o movimento mi- ca Nacional, foi estabelecida uma legislação trabalhista,
litar, liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca, que reorganizou-se o aparelho administrativo do Estado, com
depôs o imperador e proclamou a república, em 15 de a criação de novos ministérios, e cuidou-se da previdên-
novembro de 1889. cia social, entre outros melhoramentos.
República Velha. A Primeira República, ou República Terceira República. As eleições de 1945 apontaram
Velha, estendeu-se de 1889 até 1930. Sob a chefia do ma- o general Eurico Gaspar Dutra como o novo presiden-
rechal Deodoro, foi instalado um governo provisório, que te da República. Em seu governo, o Brasil ganhou uma
convocou uma assembleia constituinte para elaborar a nova constituição, foi modernizada a estrada de rodagem
primeira constituição republicana, promulgada em 1891. entre o Rio de Janeiro e São Paulo (rodovia Presidente
Os governos do marechal Deodoro, e, depois, do mare- Dutra) e começou o aproveitamento hidrelétrico da ca-
chal Floriano Peixoto foram plenos de conflitos com o
choeira de Paulo Afonso.
Legislativo e rebeliões, como as duas revoltas da Armada.
Nesse período, firmaram-se os três grandes partidos
Com a eleição de Prudente de Morais, tem início a
que tiveram importância na vida política brasileira até
chamada “política do café com leite”, segundo a qual os
a deflagração do movimento militar de 1964: o Partido
presidentes da República seriam escolhidos dentre os re-
Trabalhista Brasileiro (PTB), o Partido Social Democrático
presentantes dos estados mais ricos e populosos -- São
Paulo e Minas Gerais -- prática que foi seguida, quase (PSD) e a União Democrática Nacional (UDN). O Partido
sem interrupções, até 1930. Comunista Brasileiro (PCB) foi posto na ilegalidade.
A economia agrário-exportadora continuou domi- Em 1951, Vargas, candidato do PTB, voltou ao poder,
nante. O café representava a principal riqueza brasileira, eleito pelo voto popular. Em seu segundo governo, des-
e os fazendeiros paulistas constituíam a oligarquia mais tacou-se a criação da Petrobrás, empresa estatal destina-
poderosa. As classes médias eram pouco expressivas e da a monopolizar a pesquisa, extração e refino do petró-
começava a existir um embrião de proletariado. Por oca- leo. Foi um período conturbado, que teve no atentado da
sião da primeira guerra mundial (1914--1918), ocorreu rua Tonelero (dirigido ao jornalista Carlos Lacerda, mas
um surto de industrialização, em função da substituição em que morreu um oficial da Aeronáutica) um dos seus
de importações européias por produtos fabricados no episódios mais importantes. Pressionado pelas classes
Brasil. conservadoras, e ameaçado de deposição por seus gene-
A partir da década de 1920, o descontentamento dos rais, Vargas suicidou-se em 24 de agosto de 1954.
militares explodiu em uma série de revoltas, destacando- A eleição de Juscelino Kubitschek de Oliveira, candi-
se a marcha da coluna Prestes, entre 1924 e 1927, que dato do PSD, inaugurou a era do desenvolvimentismo.
percorreu grande parte do Brasil. As oligarquias alijadas Durante seu governo, orientado pelo Plano de Metas,
do poder central também se mostravam insatisfeitas. construiu-se a nova capital, Brasília, inaugurada em 21 de
Quando ocorreu a crise de 1929 -- iniciada com o crash abril de 1960; foram abertas numerosas estradas, ligan-
da bolsa de Nova York --, com seus reflexos negativos do a capital às diversas regiões do país, entre as quais a
sobre os preços do café, a desorganização da economia, Belém--Brasília; implantou-se a indústria automobilística;
as divergências político-eleitorais das oligarquias domi- e foi impulsionada a construção das grandes usinas hi-
nantes e as aspirações de mudança de amplos setores drelétricas de Três Marias e Furnas. A sucessão presiden-
da sociedade provocaram a deflagração da revolução de cial coube a Jânio Quadros, apoiado pela UDN, que, após
1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. sete meses de governo, renunciou.
A subida de João Goulart ao poder contrariou as clas-
República Nova
ses conservadoras e altos chefes militares. No início de
Sob a chefia de Getúlio Vargas, foi instaurado um go-
seu governo, o Brasil viveu uma curta experiência parla-
verno provisório que durou até 1934. Embora vitorioso
mentarista, solução encontrada para dar posse a Goulart.
sobre a revolução constitucionalista de 1932, ocorrida
Foi um período marcado por greves e intensa agitação
em São Paulo, Vargas viu-se obrigado a convocar uma
assembleia constituinte, que deu ao país uma nova cons- sindical. O presidente terminou sendo deposto pelos mi-
tituição (1934), de cunho liberal. litares, com apoio da classe média, em 1964.
Em 1935, a Aliança Nacional Libertadora (ANL) pro- Regime militar. Os governos militares preocuparam-
moveu uma revolta militar, conhecida como intentona se sobretudo com a segurança nacional. Editaram vários
comunista. Aproveitando-se de uma conjuntura favorá- atos institucionais e complementares, promovendo mo-
vel, Vargas deu um golpe de estado, em 1937, fechan- dificações no funcionamento do Congresso e tomando
do o Congresso e estabelecendo uma ditadura de cunho medidas de caráter econômico, financeiro e político. Os
corporativo-fascista, denominada Estado Novo, regida partidos políticos tradicionais foram extintos, e criadas
por uma carta outorgada, de caráter autoritário. Vargas duas novas agremiações políticas, a Aliança Renovadora
governou até 1945, quando foi deposto por novo golpe Nacional (Arena) e o Movimento Democrático Brasileiro
militar. (MDB).

4
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

Em 1967, promulgou-se nova constituição, que es- áreas com subsolo rico em recursos minerais. Um outro as-
tabeleceu um poder executivo ainda mais forte. Com o pecto importante consiste na ausência de vulcanismo ativo
crescimento da agitação estudantil e operária, foi edita- e fortes abalos sísmicos, fatos explicados pela distância em
do o Ato Institucional nº 5, que fechou o Congresso. Em relação à divisa ou encontro das placas tectônicas, somado
1969, a Emenda Constitucional nº 1 deu ao país pratica- à idade antiga do território.
mente uma nova carta política.
No campo do desenvolvimento econômico, as aten- Clima
ções dos governantes e dos tecnocratas voltaram-se O país apresenta o predomínio de climas quentes ou
prioritariamente para o combate à inflação, que atingira macrotérmicos, devido à sua localização no planeta, apre-
níveis alarmantes; para a construção de obras de infraes- sentando uma grande porção de terras na Zona Intertro-
trutura, sobretudo nas áreas de transportes -- como a pical e uma pequena porção na Zona Intertropical e uma
rodovia Transamazônica e a ponte Rio--Niterói (oficial- pequena porção na Zona Temperada do Sul.
mente, ponte Presidente Costa e Silva) --, de comunica- É fundamental perceber que a diversidade climática do
ções -- com a implantação do sistema de comunicação País é positiva para a agropecuária e é explicada por vários
por satélite -- e de energia, com a construção da usina fatores, destacando-se a latitude e a atuação das massas
hidrelétrica de Itaipu -- por meio de um convênio com o de ar.
Paraguai -- e com a assinatura de um acordo com a Ale-
manha para a construção de usinas nucleares. DOMÍNIO AMAZÔNICO
O governo Geisel iniciou um processo de abertura
democrática, lenta e gradual, desembocando na anistia Relevo
política, que permitiu a volta ao país de numerosos exi- O Domínio Geoecológico Amazônico apresenta um re-
lados. Em seguida à anistia, veio o fim do bipartidarismo, levo formado essencialmente por depressões , originando
e foram criados vários partidos políticos. No final da dé- os baixos planaltos e as planícies aluviais. Apenas nos ex-
cada de 1970, o movimento popular e sindical tomou um tremos norte e sul desse domínio, é que ocorrem maiores
novo alento, o que levaria, nos primeiros anos da déca- altitudes, surgindo os planaltos das Guianas ao norte e o
da seguinte, ao movimento das “diretas já”, que, embora Central (Brasileiro) ao sul. (Classificação de Aroldo de Aze-
não fosse vitorioso, permitiu em 1985 a eleição indireta vedo).
pelo Congresso de Tancredo Neves, do Partido do Movi- O planalto das Guianas, situado no extremo norte do
mento Democrático Brasileiro (PMDB), para a presidência Brasil, corresponde ao escudo cristalino das Guianas. Tra-
da República. Com a morte de Tancredo Neves, na vés- ta-se, portanto, de terrenos cristalinos do pré-cambriano,
pera da posse, assumiu seu vice-presidente, José Sarney. altamente desgastado pela erosão, apresentando, como
conseqüência, modestas cotas altimétricas em sua maior
Nova República
 

parte. Entretanto, nas fronteiras com as Guianas e a Ve-


O governo Sarney teve como fato econômico mais nezuela, existe uma região de serras, onde aparecem os
importante a implantação do Plano Cruzado, com vistas pontos culminantes do relevo brasileiro: o pico da Neblina
a combater a inflação pelo congelamento de preços e da (serra do Imeri), o pico 31 de Março e o monte Roraima.
troca da moeda. O fato político marcante do período foi a Dentre as serras podemos citar: Parima, Pacaraima, Suru-
eleição de uma assembleia nacional constituinte, que em cucu, Tapirapecó, Imeri, etc.
1988 deu ao Brasil uma nova constituição. O fracasso do A maior parte do Domínio Amazônico apresenta um
plano econômico e a corrupção generalizada contribuíram relevo caracterizado por terras baixas. As verdadeiras planí-
para polarizar as preferências eleitorais em 1989 em torno cies (onde predomina a acumulação de sedimentos) ocor-
das candidaturas de Fernando Collor de Mello, apoiado por rem somente ao longo de alguns trechos de rios regionais;
poderosas forças políticas, e Luís Inácio Lula da Silva, do os baixos planaltos (ou platôs), também de origem sedi-
Partido dos Trabalhadores. mentar, mas em processo de erosão, apresentam a princi-
A vitória de Fernando Collor provocou uma euforia pal e mais abrangente forma de relevo da Amazônia.
momentânea, logo dissipada pelo fracasso dos sucessivos
planos econômicos e pelas denúncias de corrupção que Clima
atingiam figuras próximas ao presidente. Depois de inten- A Amazônia apresenta o predomínio do clima Equato-
sa movimentação popular, Collor foi afastado do governo, rial. Trata-se de um clima quente e úmido. Região de baixa
em 1992, pelo processo de impeachment, conduzido pelo latitude, apresenta médias térmicas mensais elevadas que
Congresso Nacional. variam de 24 ºC e 27 ºC.
Fonte: http://www.sohistoria.com.br/ef2/histbrasil/ A amplitude térmica anual, isto é, as diferenças de tem-
p2.php peraturas entre as médias dos meses mais quentes e mais
frios, é bastante baixa (oscilações inferiores a 2 ºC); os índi-
Relevo ces pluviométricos são extremamente elevados, de 1500 a
O relevo brasileiro é de formação antiga ou pré-cam- 2500 mm ao ano, chegando a atingir 4.000 mm; o período
briana, sendo erodido e, portanto, aplainado. Apresenta o de estiagens é bastante curto em algumas áreas. A região é
predomínio de planaltos, terrenos sedimentares e certas marcada por chuvas o ano todo.

© n0UR 5
CONHECIMENTOS GERAIS

Clima Equatorial A floresta Amazônica possui as seguintes caracte-


Este pluviograma apresenta a região de Uaupés, no rísticas:
Estado do Amazonas, com o tipo de clima predominan- • Latifoliada: com vegetais de folhas largas e
te na área. Observe que a linha de temperatura não cai a

grandes;
menos de 24 ºC e que a pluviosidade é alta durante o ano • Heterogênea: apresenta grande variedade de
todo, não se observando estação seca.

espécies vegetais, ou grande biodiversidade;


As precipitações que ocorrem nessa região são exem- • Densa: bastante compacta ou intricada com
plos de chuvas de convecção, resultantes do movimento

plantas muito próximas uma das outras;


ascendente do ar carregado de umidade; essas correntes • Perene: sempre verde, pois não perde as folhas
de ar ascendentes são conseqüências do encontro dos

no outono-inverno como as florestas temperadas (ca-


ventos alísios (convergência dos alísios). ducifólias);
A massa de ar Equatorial Continental (Ec) é responsável • Higrófila: com vegetais adaptados a um clima
pela dinâmica do clima em quase toda a região. Somente

bastante úmido;
na porção ocidental a frente fria (Polar Atlântica) atinge a • Outros nomes: Hiléia, denominação dada por
Amazônia durante o inverno, ocasionando uma queda de

Alexandre Von Humboldt, Inferno Verde, por Alexandre


temperatura denominando friagem. Rangel e Floresta Latifoliada Equatorial.
A massa de ar Equatorial Atlântica (Ea) exerce alguma Apresenta aspectos diferenciados dependendo,
influência somente em áreas litorâneas (AP e PA). principalmente da maior ou menor proximidade dos
cursos fluviais. Pode ser dividida em três tipos básicos
Hidrografia ou florestais:
A hidrografia regional é riquíssima, representada quase • Caaigapó: ou mata de igapó, localizada ao lon-
que totalmente pela bacia amazônica.

go dos rios nas planícies permanentemente inundadas.


O rio principal, Amazonas, é um enorme coletor das São espécies do Igapó a vitória-régia, piaçava, açaí,
chuvas abundantes na região (clima Equatorial); seus afluen- cururu, marajá, etc.
tes provêm tanto do hemisférico norte (margem esquerda),
• Mata de várzea: localizada nas proximidades
como o Negro, Trombetas, Jari, Japurá, etc., quanto do he-

dos rios, parte da floresta que sofre inundações periódi-


misfério sul (margem direita), como o Juruá, Purus, Madei-
cas. Como principais espécies temos a seringueira (He-
ra, Tapajós, Xingu, etc. Esse fato explica o duplo período de
vea brasiliensis), cacaueiro, sumaúma, copaíba, etc.
cheias anuais em seu médio curso.
• Caaetê: ou mata de terra firme, parte da flores-
O rio Amazonas (e alguns trechos de seus afluentes)

ta da maior extensão localizada nas áreas mais elevadas


é altamente favorável à navegação. Por outro lado, o po-
(baixos planaltos), que nunca são atingidas pelas enchen-
tencial hidráulico dessa bacia é atualmente considerado o
tes. Além de apresentar a maior variedade de espécies,
mais elevado do Brasil, localizado sobretudo nos afluentes
possui as árvores de maior porte. São espécies vegetais
da margem direita que formam grande número de quedas
e cachoeiras nas áreas de contatos entre o planalto Brasi- do Caaetê o angelim, caucho, andiroba, castanheira, gua-
leiro e as terras baixas amazônicas (Tocantis, Tucuruí). raná, mogno, pau-rosa, salsaparrilha, sorva, etc.
Apresenta a maior variedade de peixes existentes em
todas as bacias hidrográficas do mundo. A pesca tem uma O DOMÍNIO DOS CERRADOS
grande expressão na alimentação da população local.
Além da grande quantidade de rios na região existem O Cerrado é um domínio geoecológico característi-
os igarapés (córregos ou riachos); os furos (braços de água co do Brasil Central, apresentando terrenos cristalinos
que ligam um rio a outro ou a um lago); os paranás-mirins (as chamadas “serras”) e sedimentares (chapadas), com
(braços de rios que contornam elevações formando ilhas solos muito precários, ácidos, muito porosos, altamente
fluviais) e lagos e várzea. lixiviados e laterizados.
A expansão contínua da agricultura e pecuária mo-
Solos dernas exige o uso de corretivos com calagens e nutrien-
A maior parte do Domínio Amazônico apresenta so- tes, que é a fertilização artificial do solo. A mecanização
los de baixa fertilidade. Apenas em algumas áreas restritas, intensiva tem aumentado a erosão e a compactação dos
ocorrem solos de maior fertilidade natural, como os solos solos. A região tem sido devastada nas últimas décadas
de várzeas em alguns trechos dos rios regionais e a terras pela agricultura comercial policultora (destaque para a
pretas, solo orgânico bastante fértil (pequenas manchas). soja).
O Cerrado apresenta dos estratos: o arbóreo-arbus-
Vegetação tivo e o herbáceo. As árvores de pequeno porte, com
A floresta amazônica, principal elemento natural do troncos e galhos retorcidos, cascas grossas e raízes pro-
Domínio Geoecológico Amazônico, abrangia quase 40% da fundas, denotam raquitismo, e o lençol freático profun-
área do País. Além do Brasil, ocupa áreas das Guianas, Ve- do. A produção da lenha e de carvão vegetal continua a
nezuela, Colômbia, Peru, Equador e Bolívia, cobrindo cerca ocorrer, apesar das proibições e alertas, bem como da
de 5 milhões de km². prática das queimadas.

6
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

Localização Ao longo dos rios, conseqüência da maior umidade do


O Domínio Geoecológico do Cerrado ocupa quase solo, surgem pequenas e alongas florestas, denominadas
todo o Brasil Central, abrangendo não somente a maior Matas Galeiras ou Ciliares. Essas formações vegetais são
parte da região Centro-Oeste, mas também trechos de de grande importância para a ecologia local, pois evitam a
Minas Gerais, parte ocidental da Bahia e sul do Mara- erosão das margens impedindo o assoreamento dos rios;
nhão / Piauí. favorecem ainda a fauna e a vida do rio.
Nos últimos anos, como conseqüências da expansão
Relevo da agricultura na região, as Matas Galerias e o Cerrado
A principal unidade geomorfológica do Cerrado é o pla- sofrem intenso processo de destruição, afetando o meio
nalto Central, constituído por terrenos cristalinos, bastante des- ambiente regional.
gastados pelos processos erosivos, e por terrenos sedimentares
que formam as chapadas e os chapadões. O DOMÍNIO DAS CAATINGAS
Destacam-se nesse planalto as chapadas dos Parecis,
dos Guimarães, das Mangabeiras e o Espigão Mestre, que Este domínio é marcado pelo clima tropical semi-árido,
divide das águas das bacias do São Francisco e Tocantins. vegetação de caatinga, relevo erodido, destacando-se o
Na porção sul desse domínio (MS e GO) localiza-se parte maciço nordestino e a hidrografia intermitente.
do planalto Meridional, com a presença de rochas vulcânica A Zona da Mata ou litoral oriental é a sub-região mais
(basalto) intercaladas por rochas sedimentares, formando as industrializadas, mais populosa, destacando-se o solo de
cuestas Maracaju, Caiapó, etc. massapé (calcário e gnaisse), com as tradicionais lavouras
comerciais de cana e cacau. O agreste apresenta pequena
Solos propriedades com policultura visando a abastecer o litoral.
No Domínio do Cerrado predominam os solos pobres O sertão é marcado pela pecuária em grandes proprieda-
e bastante ácidos (pH abaixo de 6,5). São solos altamente
des. Já o Meio-Norte, apresenta grandes propriedades com
lixiviados e laterizados, que para serem utilizados na agri-
extrativismo.
cultura, necessitam de corretivos; utiliza-se normalmente
o método da calagem, que é a adição de calcário ao solo,
Clima
visando à correção do pH.
O Domínio da Caatinga apresenta como característica
Ao sul desse domínio (planalto Meridional) aparecem
mais marcante a presença do clima semi-árido. É um tipo
significativas manchas de terra roxa, de grande fertilidade
de clima tropical, portanto, quente, mais próximo do árido
natural (região de Dourados e Campo Grande).
(seco); as médias de chuvas anuais são inferiores a 1000
Hidrografia mm (Cabaceiras, PB – 278 mm, mais baixa do Brasil), con-
A densidade hidrográfica é baixa; as elevações do centradas num curto período (três meses do ano) – chuvas
planalto Central (chapadas) funcionam como divisores de de outono-inverno. A longa estação seca é bastante quen-
águas entre as bacias Amazônica (rios que correm para o te, com estiagens acentuadas.
norte) e Platina (Paraná e Paraguai que correm para o sul) Esse pluviograma da região Cabaceiras, Na Paraíba, é o
e do São Francisco. mais representativo do clima semi-árido do Sertão nordes-
São rios perenes com regime tropical, isto é, as cheias tino. A região apresenta o menor índice pluviométrico do
ocorrem no verão e as vazantes no inverno. Brasil, com 278 mm de chuvas. Observe o predomínio do
tempo seco e a temperatura elevada durante o ano todo.
Clima A baixa e irregular quantidade de chuvas dói Domínio
O principal clima do Cerrado é tropical semi-úmido; da Caatinga pode ser explica pela situação da região em
apresenta estações do ano bem definidas, uma bastante relação à circulação atmosférica (massa de ar), relevo, geo-
chuvosa (verão) e outra seca (inverno); as médias térmicas logia, etc.
são elevadas, oscilando entre 20 ºC a 28 ºC e os índices plu- Trata-se de uma área de encontro ou ponto final de
viométricos variam em torno de 1.500 mm. quatro sistemas atmosféricos: as massas de ar Ec, Ta, Ea e
Verifica-se pelo climograma anterior a estação seca no Pa. Quando essas massas de ar atingem a região, já perdem
meio do ano, destacando-se a queda de temperatura. grande parte de sua umidade.
O Planalto de Borborema raramente ultrapassa 800 m
Vegetação de altitude, sendo descontínuo. Portanto, é incapaz de pro-
O Cerrado é a vegetação dominante; apresenta normalmen- vocar a semi-aridez da área sertaneja.
te dois estratos: um arbóreo-arbustivo, com árvores de pequeno A presença de rochas cristalinas (impermeáveis) e solos
porte (pau-santo, lixeira, pequi) e outro herbáceo, de gramíneas e rasos dificulta a formação do lençol freático em algumas
vegetação rasteiras com várias espécies de capim (barba-de-bode, áreas, acentuando o problema da seca.
flechinha, colonião, gordura, etc.). Um dos mitos ou explicações falsas do subdesenvol-
Os arbustos possuem os troncos e galhos retorcidos, vimento nordestino é a afirmação de que as secas cons-
caule grosso, casca espessa e dura e raízes profundas. O es- tituem a principal causa do atraso socioeconômico dessa
paçamento entre arbusto e árvores é grande favorecendo a região, causando também migração para São Paulo e Rio
prática da pecuária extensiva. de Janeiro.

© n0UR 7
CONHECIMENTOS GERAIS

Na realidade, a pobreza regional é muito mais bem ex- É comum no quadro geomorfológico nordestino a pre-
plicada pelas causas históricas e sociais. sença de inselbergs, que são morros residuais, compos-
As arcaicas estruturas socioeconômicas regionais (es- to normalmente por rochas cristalinas.
truturas fundiária, predomínio da agricultura tradicional Os solos do Domínio da Caatinga são, geralmente,
de exportação, governos controlados pelas elites locais, pouco profundas devido às escassas chuvas e ao predo-
baixos níveis salariais, analfabetismo, baixa produtividade mínio do intemperismo físico. Apesar disso, apresentam
nas atividades econômicas, etc.) explicam muito melhor o boa quantidade de minerais básicos, fator favorável à
subdesenvolvimento nordestino que as causas naturais. prática da agricultura. A limitação da atividade agríco-
A seca é apenas mais agravante, que poderia ser solu- la é representada pelo regime incerto e irregular das
cionada com o progresso socioeconômico regional. chuvas, problema que poderia ser solucionado com a
prática de técnicas adequadas de irrigação.
Hidrografia A paisagem arbustiva típica do Sertão Nordestino,
A mais importante bacia hidrográfica do Domínio da
que dá o nome a esse domínio geoecológico, é a Caatin-
Caatinga é a do São Francisco. Apesar de percorrer áreas
ga (caa = mata; tinga = branco). Possui grande hetero-
de clima semi-árido, é um rio perene embora na época
geneidade quanto ao seu aspecto e composição vegetal.
das secas possua um nível baixíssimo de águas. É nave-
Em algumas áreas, forma-se uma mata rala ou aber-
gável em seu médio curso numa extensão de 1370 km,
no trecho que vai de Juazeiro (BA) a Pirapora(MG). Atual- ta, com muitos arbustos e pequenas árvores, tais como
mente essa navegação é de pouca expressão na econo- juazeiro, a aroeira, baraúna, etc. Em outras áreas o solo
mia regional, devido à concorrência das rodovias. Rio de apresenta-se quase que descoberto, proliferando os ve-
planalto, apresenta, sobretudo em seu baixo curso, várias getais xerófilos, como as cactáceas (mandacaru, fachei-
quedas, favorecendo a produção de energia elétrica (usi- ro, xique-xique, coroa de frade, etc.) e as bromeliáceas
nas de Paulo Afonso, Sobradinho etc.). (macambira).
A maior parte de seus afluentes são intermitentes ou É uma vegetação caducifólia, isto é, na época das
temporários, reflexo das condições locais. secas as plantas perdem suas folhas, evitando-se assim
Além do São Francisco, existem vários outros que dre- a evapotranspiração.
nam a Caatinga: os rios intermitentes da bacia do Nordes- Os brejos são as mais importantes áreas agrícolas
te como o Jaguaribe, Acaraú, Apodi, Piranhas, Capibaribe, do sertão. São áreas de maior umidade, localizadas em
etc. encostas das serras ou vales fluviais, isto é, regatos e ria-
chos. As cabeceiras são formadas pelos “olhos d’água”
Convém lembrar que o rio São Francisco possui três (minas).
apelidos importantes:
• Rio dos Currais: devido ao desenvolvimento da Projetos
pecuária extensiva no sertão.

A região Nordeste é marcada por projetos, desta-


• Rio da Unidade Nacional: devido ao seu trecho cando os relacionados à irrigação. O mais famoso en-
navegável ligando o Sudeste ao Nordeste, sendo as re-

volve as cidades vizinhas e separadas pelo rio São Fran-


giões mais importantes na fase colonial. cisco, Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). O clima seco e a
• Rio Nilo Brasileiro: devido à semelhança com o rio irrigação controlada favorecem o controle de pragas, e
africano, pois nasce numa área úmida (MG – serra da Ca-

o cultivo de frutas para exportação marca a paisagem,


nastra) e atravessa uma área seca, sendo perene. Além de com influência de capital estrangeiro.
apresentar o sentido sul-norte e ser axorréico. Porém, existem projetos eleitoreiros, que não saem
do papel, como o da transposição das águas do São
Relevo
Francisco: antiga ideia de construir um canal artificial,
No domínio das Caatingas predominam depressões
envolvendo Cabrobó (PE) e Jati (CE), ligando os rios São
interplanálticas, exemplificadas pela Sertaneja e a do São
Francisco ao Jaguaribe, com 115 km. Deste canal, nasce-
Francisco.
A leste atinge o planalto de Borborema (PE) e a Cha- riam outros, levando águas para o Rio Grande do Norte,
pada Diamantina (sul da Bahia). A oeste estende-se até o Paraíba e Pernambuco. Mas o projeto é polêmico, po-
Espigão Mestre e a Chapada das Mangabeiras. Nos limites dendo colocar em risco o rio São Francisco.
setentrionais desse domínio, localizam inúmeras serras ou
chapadas residuais, como Araripe, Grande, Ibiapada, Apo-
di, etc. O DOMÍNIO DOS MARES DE MORROS
O interior do planalto Nordestino é uma área em pro-
cesso de pediplanação, isto é, a importância das chuvas é Localização
pequena (clima semi-árido) nos processos erosivos, pre- Esse domínio geoecológico localiza-se na porção
dominando o intemperismo físico (variação de temperatu- oriental do País, desde o Nordeste até o Sul. Na região
ra) e ação dos ventos (erosão eólica), que vão aplainando Sudeste, penetra para o interior, abrangendo o centro-
progressivamente o relevo (fragmentação de rochas e de sul de Minas Gerais e São Paulo.
blocos).

8
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

Relevo Na região Sudeste, devido a maiores altitudes, o clima


O aspecto característico do Domínio dos Mares de Mor- é o tropical de altitude, com médias térmicas anuais entre
ros encontra-se no relevo e nos processos erosivos. 14 ºC e 22 ºC. As chuvas ocorrem no verão, que é muito
O planalto Atlântico (Classificação Aroldo Azevedo) é a quente. No inverno, as médias térmicas são mais baixas,
unidade do relevo que mais se destaca; apresenta terrenos por influência da altitude e da massa de ar Pa (Polar Atlân-
cristalinos antigos, datados do pré-cambriano, correspon- cia).
dendo ao Escudo Atlântico. Nesse planalto estão situadas No litoral, sobretudo no norte de São Paulo, a pluviosidade
as terras altas do Sudeste, constituindo um conjunto de sa- é elevadíssima, conseqüência da presença da serra do Mar, que
liência ou elevações, abrangendo áreas que vão do Espírito barra a umidade vinda do Atlântico (chuvas orográficas ou de re-
Santo a Santa Catarina. levo). Em Itapanhaú, litoral de São Paulo, foi registrado o maior
Entre as várias serras regionais como a do Mar, Man- anual de chuvas (4.514 mm).
tiqueira, Espinhaço, Geral, Caparão (Pico da Bandeira = 2
890 m), etc. Vegetação
A erosão, provocada pelo clima tropical úmido, asso- A principal paisagem vegetal desse domínio era, origi-
ciada a um intemperismo químico significativo sobre os nalmente, representada pela mata Atlântica ou floresta la-
terrenos cristalinos (granito/gnaisse), é um dos fatores tifoliada tropical. Essa formação florestal ocupava as terras
responsáveis pela conformação do relevo, com a presença desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, co-
de morros com vertentes arredondadas (morros em Meia brindo as escarpas voltadas para o mar e os planaltos in-
Laranja, Pães-de-Açúcar). teriores do Sudeste. Apresentava, em muitos trechos, uma
Entre a serra do Mar e a da Mantiqueira, localiza-se a vegetação imponente, com árvores de 25 a 30 metros de
depressão do rio Paraíba do Sul (vale do Paraíba) formada altura, como perobas, pau-d’alho, figueiras, cedros, jacaran-
a partir de uma fossa tectônica. dá, jatobá, jequitibá, etc.
Com o processo de ocupação dessas terras brasileiras,
Solos essa floresta sofreu grandes devastações. No início, foi a ex-
Na Zona da Mata Nordestina encontra-se um solo de tração do pau-brasil; posteriormente, a agricultura da cana-
grande fertilidade, denominando massapé; originou-se da
de-açúcar (Nordeste) e a do café (Sudeste).
decomposição do granito, gnaisse e, ás vezes, do calcário.
Atualmente, restam apenas alguns trechos esparsos
No Sudeste, ocorre a presença de um solo argiloso,
em encostas montanhosas.
de razoável fertilidade, formado, principalmente, pela de-
composição do granito em climas úmidos, denominado
O DOMÍNIO DAS ARAUCÁRIAS
salmourão.
É o domínio geoecológico brasileiro mais sujeito aos
processos erosivos, conseqüência do relevo acidentado e Localização
da ação de clima tropical úmido. O intemperismo químico Abrange áreas altas do Centro-Sul do País, sobretudo
atinge profundamente as rochas dessa área, formando solos Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
profundos, intensamente trabalhados pela ação das chuvas
e enxurradas. É comum a ocorrência de deslizamentos, cau- Relevo
sados pela destruição da vegetação natural, práticas agríco- O Domínio das Araucárias ocupa áreas pertencentes ao
las inadequadas, etc. Planalto Meridional do Brasil; as altitudes variam entre 800
e 1.300 metros; apresentam terrenos sedimentares (Paleo-
Hidrografia zóico), recobertos, em partes, por lavas vulcânicas (basalto)
As terras altas do Sudeste dividem as águas de várias datadas do Mesozóico.
bacias Paranaica (Grande Tietê, etc.), bacias Secundárias do Além do planalto arenito basáltico, surgem a Depres-
Leste (Paraíba do Sul, Doce) e Sul. são Periférica e suas cuestas. São relevos salientes, forma-
A maior parte dos rios são planálticos, encachoeira- dos pela erosão diferencial, ou seja, ação erosiva sobre ro-
dos, com grande número de quedas ou saltos, corredeiras chas de diferentes resistências; apresentam uma vertente
e com elevado poder de erosão. O potencial hidráulico é inclinada, denominada frente ou front e um reverso suave.
também de vários rios de maior extensão que correm dire- Essas frentes de cuestas são chamadas serras: Geral, Botu-
tamente para o mar (bacias Secundárias ). A serra do Mar catu, Esperança, etc.
representa uma linha de falhas que possibilita, também, a
produção energética (exemplo: usinas Henry Borden I e II Solos
que aproveitam as águas do sistema Tietê – Pinheiros- Bil- Aparecem, nesse domínio, solos de grande fertilidade
lings). natural, como a terra roxa a oeste do Paraná, solo de ori-
Esses rios apresentam cheias de verão e vazante de in- gem vulcânica, de cor vermelha, formado pela decomposi-
verno (regime pluvial tropical). ção do basalto.
Em vários trechos do Rio Grande do Sul, ocorrem vas-
Clima tas áreas do solos fértil, denominando brunizem (elevado
O Domínio dos Mares de Morros apresenta o predomínio teor de matéria orgânica).
do clima tropical úmido. Na Zona da Mata Nordestina, as chu- São encontrados ainda, nesse domínio, solos ácidos,
vas concentram-se no outono e inverno. pobre em mineiras e de baixa fertilidade natural.

© n0UR 9
CONHECIMENTOS GERAIS

Clima • A bacia hidrográfica do Paraná possui o maior poten-


O domínio das araucárias apresenta como clima predo- cial hidrelétrico instalado no País.
minante o subtropical. Ao contrário dos demais climas brasi- • Hidrovia do Tietê-Paraná.
leiros, pode ser classificado como mesotérmico, isto é, tem- • O rio Uruguai e rio Iguaçu apresentam um regime
peraturas médias, não muito elevadas. subtropical.
As chuvas ocorrem durante o ano todo; durante o ve-
rão são provocadas pela massa deserta (Tropical Atlânti- O DOMÍNIO DAS PRADARIAS
ca). No inverno, é freqüente a penetração da massa Polar
Atlântica (Pa) ocasionando chuvas frontais, precipitações O Domínio das Pradarias, também, conhecido como
causadas pelo encontro da massa de ar quente (Ta) com a Campanha Gaúcha ou Pampas, abrange vastas áreas (Cen-
fria (Pa). Os índices pluviométricos são elevados, variando tro-Sul) do Rio Grande do Sul, constituindo-se em um pro-
de 1.250 a 2.000 mm anuais. longamento dos campos ou pradarias do Uruguai e Argen-
Forte influência da massa de ar Polar Atlântica principal- tina pelo território brasileiro.
mente no outono e no inverno, quando é responsável pela O centro-sul do Rio Grande do Sul é marcado por baixa
formação de geadas, quedas de neve em São Joaquim (SC). densidade demográfica, clima subtropical e por uma eco-
Gramado (RS) e São José dos Ausentes (RS), chuvas frontais e nomia que apresenta cultivos mecanizados (soja) ou gran-
redução acentuada de temperatura. des estâncias com pecuárias extensiva. O povoamento é de
origem ibérica.
Vegetação
O Domínio das Araucárias apresenta o predomínio da Relevo
floresta aciculifoliada subtropical ou floresta das Araucárias. Este domínio engloba três unidades do relevo brasi-
Originalmente, localizava-se das terras altas de São Paulo leiro: planaltos e chapadas da bacia do paraná (oeste), de-
até o Rio Grande do Sul, sendo o único exemplo brasileiro
pressão periférica sul-rio-grandense (centro) e o planalto
de conífera. Também denominada mata dos Pinhais, apre-
sul-rio-grandense (centro) e o planalto sul-rio-grandense
senta as seguintes características gerais:
(leste). Trata-se de um baixo planalto cristalino com alti-
• Os pinheiros apresentam folhas em forma de agulha
tudes médias entre 200 e 400 metros, onde se destacam
(aciculifoliadas).
conjuntos de colinas onduladas denominadas coxilhas, ou
• Ocupam principalmente os planaltos meridionais do
seja, pequenas elevações onduladas. As saliências mais sig-
Brasil.
nificativas (cristas), de maior altitudes, são chamadas regio-
• Não é uma floresta homogênea porque possui man-
nalmente de cerros.
chas de vegetais latifoliados.
No litoral do Rio Grande do Sul são comuns as lagoas
• É uma formação de vegetação menos densa.
costeiras (Patos, Mirim e Mangueira), isoladas pelas restin-
• Foi intensamente devastada.
• Área de colonização européia no século XIX (italia- gas, as faixas de areia depositada paralelamente ao litoral,
nos e alemães) graças ao dinamismo oceânico, formando um aterro na-
tural.
Hidrografia
O Domínio das Araucárias é drenado, principalmente, Clima
por rios pertencentes às bacias Paranaica e do Uruguai O clima é subtropical com temperatura média anual
(alto curso). baixa, devido a vários fatores, destacando-se a latitude e a
São rios de planaltos com belíssimas cachoeiras e ocorrência de frentes frias (mPa).
quedas, o que lhes confere em elevado potencial hidráu- Apresenta considerável amplitude térmica e, no verão,
lico. as áreas mais quentes são Vale do Uruguai e a Campanha
Embora o Paraná apresente um regime tropical, com Gaúcha, que registram máximas diárias acima de 38º. As
cheias de verão (dezembro a março), a maior parte dos rios chuvas são regulares.
desse domínio possui regime subtropical (Uruguai, por exem-
plo), com duas cheias e duas vazantes anuais, apresentando Vegetação
pequena variação em sua vazão, conseqüência do regime de A paisagem vegetal típica é constituída pelos Campos
chuvas, distribuído durante o ano todo. Limpos ou Pampas, onde predominam gramíneas, cuja al-
tura varia de 10 a 50 cm aproximadamente. É a vegetação
Características Gerais brasileira (natural) mais favorável à prática da pecuária, tra-
• Bacias do rio Paraná (parte) e do rio Uruguai (alto dicional atividade dessa região.
curso).
• Os afluentes da margem esquerda do rio Paraná se Nos vales fluviais, surgem capões de matas (matas de
formam nos planaltos e nas serras da porção oriental das galerias ou ciliares) que quebram a monotonia da paisa-
regiões Sudeste e Sul; portanto, correm de leste para o gem rasteira, formando verdadeiras ilhas de vegetação em
oeste. meio aos campos.

10
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

Solos gentemente com a placa de Nazca. Do choque entre as


Apresentam boa fertilidade natural. duas placas, forma-se a grande cordilheira montanhosa
Formação de areais e campos de dunas no sudoeste da América do Sul, a Cordilheira dos Andes. Perceba no
do Rio Grande do Sul (Alegrete, Quarai, Cacequi). mapa que Brasil encontra-se no centro da placa sul ame-
A utilização do conceito de desertificação é conside- ricano, distante da borda.
rado inadequado para a região, porque ela não apresenta Movimentos divergentes ( ): Quando as placas se
um clima árido ou semi-árido, como também não existem movimentam em direções opostas e afastam-se, como é
evidências de que o processo estaria alterando o clima o caso da placa sul americana e a placa africana que se
regional, sendo assim o termo mais indicado, segundo a afastam. Pelo contorno dos continentes não é difícil de-
pesquisadora Dirce Suertegaray, é arenização. duzir que Brasil era ligado ao continente africano. Isso é
O geógrafo José Bueno Conti utiliza o termo deserti- provado pois, as rochas encontradas no litoral brasileiro
ficação ecológica, que corresponde ao processo interati- e no litoral africano são do mesmo material rochoso e da
vo entre o homem (uso predatório dos recursos naturais mesma idade geológica.
por meio da agricultura e da pecuária) e o meio ambiente Escorregamento lateral: quando uma placa se mo-
(clima úmido – arenito Botucatu). vimenta esbarrando lateralmente em outra. Sempre que
as placas se movimentam ocorrem abalos sísmicos.
Hidrografia As áreas das bordas das placas tectônicas estão mais
Envolve partes das bacias hidrográficas do Uruguai e sujeitas à abalos sísmicos e a ocorrência de vulcões. Ob-
do Sudeste e Sul. Os rios desse domínio são perenes mas serve atentamente no mapa que as áreas de encontro das
de baixa densidade hidrográfica, com traçados meândri- placas tectônicas são zonas sísmicas, onde ocorrem mais
cos (curvas), favoráveis à navegação. terremotos e concentram-se vulcões ativos. Nestes locais
Alguns correm para o Leste (bacia Secundária do Sul), próximos às bordas das placas, chamamos de áreas de
desaguando nas lagoas litorâneas como Patos (maior do instabilidade geológica. Vamos sintetizar: nas bordas
Brasil), Mangueira e Mirim. Os rios Jacuí (Guaíba) e Cama- das placas tectônicas formam-se montanhas, vulcões e
quã são exemplos. Outros correm em direção ao Oeste ocorrem abalos sísmicos.
(bacia do Uruguai), como os rios Quarai, Ijuí, etc. Tipos de Rocha
Temos 3 tipos principais de rochas: 1- Ígneas ou
magmáticas, 2- sedimentares 3- metamórficas
O planeta terra se formou há aproximadamente a 4,5 Rochas ígneas ou magmáticas. São rochas forma-
bilhões de anos. O que se tornaria o planeta terra era um das pelo resfriamento direto do magma (por isso mag-
grande aglomerado de vários elementos químicos em fu- mática). Elas podem ser divididas em rochas magmá-
são. Aos poucos começa resfriar, dissipando o calor para ticas intrusivas e extrusivas (ou vulcânicas). A rocha
o espaço. A partir do resfriamento da camada mais exter- é extrusiva quando ocorre uma erupção e o magma é
na do planeta forma-se a Crosta terrestre. Hoje o planeta expelido, então o magma expelido resfria de fora da
encontra-se dividido em camadas. São basicamente 3: A terra em contato com a atmosfera. Esse contato com
Crosta (ou litosfera), o Manto e o Núcleo. a atmosfera a temperaturas bem mais baixas que no
A Crosta é formada principalmente por minerais ri- interior da terra, faz com que se resfrie e se forme mais
cos em Silício e Magnésio, por isso a Crosta pode ser rapidamente que as rochas intrusivas. As rochas intru-
chamada de SIMA. O manto é um material pastoso e in- sivas são de resfriamento muito lento. O interior da
candescente que chamamos Magma. O Manto e dividido terra, no manto superior, vai se resfriando e solidifi-
em manto superior, onde está a astenosfera (camada do cando lentamente. Podemos exemplificar com rochas
manto em que deslizam as placas tectônicas). O manto como o basalto (rocha magmática extrusiva, vulcâ-
por ser muito rico em minerais de Silício e Alumínio, pode nica) e o granito (rocha magmática intrusiva)
ser chamado de SIAL. O núcleo da terra é solido, devido Muitos calçamentos urbanos são com blocos de
às altas pressões a que é submetido e pode ser chamado basalto. Nesta imagem temos uma avenida em Ribei-
de NIFE, por ser rico em Níquel e Ferro. rão Preto, nordeste de São Paulo, próxima aos limites
com MG. Na região do interior de SP e no Sul do Brasil,
A teoria das placas tectônicas ocorreram há bilhões de anos, derramamentos basálti-
cos (vulcanismo). Nestes lugares é encontrado um solo
O interior do planeta está submetido à altas pressões muito fértil: “A terra roxa”.
e temperaturas, e conforme o manto se movimenta, ocor-
rem rachaduras na crosta, formando as placas tectônicas. Rochas sedimentares
As placas tectônicas se movimentam de 3 maneiras: A ação da atmosfera e das águas provocam desgas-
tes nas superfícies rochosas, que liberam sedimentos
Movimentos convergentes ( ): Quando as placas se (pequenas partículas de rocha). Estas ações externas na
movimentam na mesma direção e se chocam. Observe no rocha chamamos intemperismo. O intemperismo pro-
mapa acima, a placa sul americana, que se choca conver- voca desgaste nas rochas e as partículas liberadas são

© n0UR 11
CONHECIMENTOS GERAIS

transportadas pela água dos rios, da chuva, pelo vento


e pelo derretimento das geleiras. Ao desgaste chama- ATUALIDADES DIVULGADAS NOS MEIOS
mos erosão. As partículas se acomodam nas regiões DE COMUNICAÇÃO SOBRE POLÍTICA,
mais baixas, com no leito dos rios, e através dos milhões ECONOMIA, SOCIEDADE, CULTURA,
de anos, ocorre o processo de litificação, em que os EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E RELAÇÕES
sedimentos se transformam em rochas sedimentares.
INTERNACIONAIS. CONHECIMENTOS
Uma de suas características é que podemos identificar
GERAIS SOBRE O MEIO AMBIENTE, SAÚDE,
camadas nas rochas. Podem ser também as estruturas
que encontramos dentro de cavernas calcárias (forma- EDUCAÇÃO, TRABALHO, SEGURANÇA,
das por calcáreo, uma rocha sedimentar), as estalactites ASSISTÊNCIA SOCIAL, JUVENTUDE E
(teto) e as estalagmites (piso). DIREITOS HUMANOS. REGIÃO E ILHAS
GLOBALIZADAS.
Rochas metamórficas
Essas rochas sofreram metamorfismo (de metamor-
fose=transformação), devido a atuação das altas tem-
peraturas e pressão que o interior da terra exerce nas TENTATIVA DE OCULTAR DINHEIRO E 16 BARRAS DE
rochas. Imagine que ocorreu a erupção de um vulcão. OURO LEVOU NUZMAN À PRISÃO, DIZ MPF. DE ACORDO
Do interior da terra onde ele se formou até a super- COM INVESTIGAÇÃO, NOS ÚLTIMOS 10 DOS 22 ANOS DE
fície, ocorrerá a passagem de material magmático in- PRESIDÊNCIA DO COB, NUZMAN AMPLIOU SEU PATRI-
candescente que pode derreter as rochas que encon- MÔNIO EM 457%, NÃO HAVENDO INDICAÇÃO CLARA DE
tra no caminho. Outro exemplo é que as rochas podem SEUS RENDIMENTOS.
ser “dobradas”. Dobramentos ocorrem porque quando A prisão temporária cumprida nesta quinta-feira (5)
uma placa tectônica empurra a outra, a força e a pressão contra Carlos Arthur Nuzman teve como um dos motivos
exercidas são tão grandes, que dobram as rochas. Quan- a tentativa de o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro
do isso ocorre, normalmente formam-se as montanhas. (COB) ocultar bens, segundo o Ministério Público Fede-
Tanto essas grandes temperaturas vindas do interior da ral (MPF). Entre eles, valores em espécie e 16 quilos de
terra, quanto a pressão exercida pelas placas estimulam ouro que estariam em um cofre na Suíça. De acordo com
os investigadores da força-tarefa da Lava Jato no Rio, as
reações químicas e transformações na rocha. Então a
apreensões na primeira etapa da Operação “Unfair Play”,
rocha que sofreu uma transformação, chamamos meta-
em 5 de setembro, levaram Nuzman a fazer uma retifica-
mórfica. Por exemplo, o granito quando metamorfizado
ção na declaração de imposto de renda. Segundo o MPF,
transforma-se em mármore
foi uma tentativa de regularizar os bens não declarados.
Tipos de Relevo
Um dos objetos apreendidos foi uma chave, que esta-
Chamamos relevo o modelado da Crosta. O relevo é
va guardada junto a cartões de agentes de serviços de
provocado por agentes internos ao planeta (vulcanismo e
locação na Suíça. Segundo o MPF, são indícios de que
tectonismo) e agentes externos (o intemperismo). Os prin- Nuzman guardou lá o ouro. De acordo com o texto do
cipais tipos de relevo são: documento de pedido de prisão, “ao fazer a retificação da
Montanhas (dobramentos modernos): forma de rele- declaração de imposto de renda para incluir esses bens,
vo formada pelo choque das placas tectônicas. Esse pro- em 20/09/2017, [Nuzman] claramente atuou para obstruir
cesso em que as placas sofrem dobras chamamos orogê- investigação da ocultação de patrimônio” e “sequer apon-
nese. tou a origem desse patrimônio, o que indica a ilicitude de
Depressões: Formadas principalmente pela erosão. sua origem”. Com as inclusões destes bens, os investiga-
Área bastante desgastada, normalmente encaixada entre dores acreditam que os rendimentos declarados são in-
planaltos. suficientes para justificar a variação patrimonial em 2014.
Planície: Relevo em que predominou o processo de A omissão, segundo o MPF, seria de no mínimo R$ 1,87
sedimentação. A sedimentação supera a erosão. milhões. Ainda de acordo com o MPF, nos últimos 10 dos
Perceba a importância da água na formação do relevo. 22 anos de presidência do COB, Nuzman ampliou seu pa-
Nos planaltos predomina a erosão. No Brasil o clima é tro- trimônio em 457%, não havendo indicação clara de seus
pical e é bastante chuvoso. Na verdade no clima tropical rendimentos. Um relatório incluído no pedido de prisão
temos duas estações do ano bem definidas: Primavera - diz ainda que, em 2014, o patrimônio dobrou, com um
Verão quentes e úmidas e outono - invernos amenos e acréscimo de R$ 4.276.057,33. “Chama a atenção o fato
bastante secos. Devido a esta característica climática, pre- de que desse valor, R$ 3.851.490,00 são decorrentes de
domina no Brasil o intemperismo provocado pelas águas. ações de companhia sediada nas Ilhas Virgens Britânicas,
Observe atentamente imagem acima. As chuvas modelam conhecido paraíso fiscal”, diz o texto. O advogado Nélio
os planaltos e suas escarpas, enquanto os rios escavam Machado, que representa Nuzman, questionou a prisão
suas laterais. As enxurradas transportam os sedimentos desta terça: “É uma medida dura e não é usual dentro
para os rios, que transportam os sedimentos pelo seu cur- do devido processo legal”. Além de Nuzman, foi preso na
so. Nos cursos dos rios formam-se importantes áreas de operação “Unfair Play” seu braço-direito Leonardo Gryner,
sedimentação. diretor de marketing do COB e de comunicação e marke-

12
© HM!
CONHECIMENTOS GERAIS

ting do Comitê Rio-2016. Segundo o MPF, as prisões fo- algumas vezes no escritó- rio pra saber dos pagamentos
ram necessárias como “garantia de ordem pública”, para Moro: Desses pagamentos? Migliaccio: É. Moro: O senhor
permitir bloquear o patrimônio, além de “impedir que mencionou que esse setor foi desmantelado, mas esses
ambos continuem atuando, seja criminosamente, seja na pagamentos que foram lhe mostrados [pagamentos ao
interferência” das provas. O MPF reforça ainda que, ape- codinome Cobra] pelo Ministério Público, pela procura-
sar dos indícios de corrupção, não houve movimentação dora, esse pagamentos foram feitos pelo setor de ope-
no sentido de afastar Nuzman e Gryner de suas funções rações estruturadas? Migliaccio: Sim. Quer fizer, eu não
junto ao COB. “Assim, ambos continuam gerindo os con- tenho certeza se todos eles, mas se está no sistema, que
tratos firmados pelo COB, mediante uso de dinheiro pú- eu não tenho mais domínio, nunca mais vi, se está lá é
blico além do pleno acesso a documentos e informações porque foi feito. Outro lado Em nota, a defesa de Aldemir
necessárias à produção probatória”. Fonte: G1.com/ Aces- Bendine afirmou que ele não recebeu qualquer valor. Os
sado em 10/2017 advogados de André Gustavo Vieira não foram encontra-
dos para comentar o teor do depoimento. Fonte: G1.com/
TUCANOS QUEREM TIRAR AÉCIO DA PRESIDÊNCIA Acessado em 10/2017
DO PARTIDO
SENADO APROVA REFORMA DA LEI DE EXECUÇÃO
Cresceu dentro do PSDB o movimento para forçar a PENAL; PROJETO VAI À CÂMARA PROPOSTA FOI ELABO-
renúncia do senador Aécio Neves (MG) da presidência do RADA POR COMISSÃO DE JURISTAS CRIADA PARA DEBA-
partido. Ele está licenciado do cargo desde maio, quando TER O TEMA. ENTRE AS MUDANÇAS, ESTÁ O ESTABELECI-
entrou na mira da delação da JBS. Na ocasião, caciques MENTO DE LIMITE MÁXIMO DE OITO PRESOS POR CELA.
tucanos esperavam a renúncia do político mineiro. Mas
ele resistiu. Agora, com o novo afastamento de Aécio do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) um projeto que
mandato de senador pelo Supremo Tribunal Federal, o promove uma reforma da Lei de Execução Penal. Entre
partido voltou a articular a saída definitiva dele do co- as mudanças previstas na proposta, está a definição de
mando tucano. A percepção é que a permanência dele no limite máximo de oito presos por cela. A redação em vi-
cargo tem trazido grande desgaste à imagem da legenda. gor da lei, que é de 1984, prevê que o condenado “será
A pressão é para que ele deixe a presidência do PSDB alojado em cela individual”, situação rara nos presídios
ainda em outubro. Fonte: G1.com/ Acessado em 10/2017 brasileiros. Pela proposta, “em casos excepcionais”, serão
admitidas celas individuais. A medida também possibilita,
DELATOR DIZ QUE CONHECEU SUPOSTO OPERADOR como direito do preso, a progressão antecipada de re-
DE PROPINA DE EX-PRESIDENTE DA PETROBRAS. CHEFE gime no caso de presídio superlotado (veja mais deta-
DO SETOR DE PROPINAS DA ODEBRECHT DISSE QUE SE lhes da proposta abaixo). O projeto é derivado de uma
ENCONTROU COM HOMEM QUE PEDIU DINHEIRO A AL- comissão de juristas criada pelo Senado para debater o
DEMIR BENDINE. tema. A proposta segue agora para análise da Câmara
dos Deputados. A comissão trabalhou pautada em seis
O ex-funcionário da Odebrecht, Fernando Migliac- eixos: Humanização da sanção penal; efetividade do cum-
cio, afirmou ao juiz Sérgio Moro que se encontrou mais primento da sanção penal; ressocialização do sentencia-
de uma vez com um suposto intermediário de propinas, do; desburocratização de procedimentos; informatização;
que seriam pagas ao ex-presidente da Petrobras, Aldemir previsibilidade da execução penal. Entre os objetivos do
Bendine. Migliaccio atuava no Setor de Operações Estru- projeto, está a tentativa de desinchar o sistema peniten-
turadas, que era usado pela empreiteira para fazer paga- ciário no país. Para o relator da proposta, senador Antonio
mentos ilí- citos a funcionários públicos e agentes polí- Anastasia (PSDB-MG),o atual sistema carcerário não está
ticos. Ele prestou depoimento em um processo em que “estruturado para cumprir a sua missão legal: ressociali-
Bendine é acusado de receber R$ 3 milhões em propina zar”. “Trata-se de um sistema [o atual] voltado para o en-
da Odebrecht, para ajudar a empresa a fechar contratos carceramento e para a contenção antecipada de pessoas,
com a Petrobras. Em depoimentos anteriores, ex-execu- sem julgamento definitivo. Como resultado, cria-se um
tivos da Odebrecht confirmaram a história e apresenta- ambiente propício para as revoltas e as rebeliões”, justifi-
ram uma planilha com o suposto pagamento. No arquivo, cou Anastasia. Mudanças Entre outros pontos, a propos-
consta que o dinheiro foi entregue a alguém com o codi- ta prevê que: O trabalho do condenado passa a ser visto
nome “Cobra”. Para o Ministé- rio Público Federal (MPF), como parte integrante do programa de recuperação do
trata-se de Bendine. No depoimento desta quarta-feira, preso, e não como benesse, e passa a ser remunerado
Moro perguntou a Migliaccio se ele conhecia Bendine ou com base no salário mínimo cheio, não mais com base em
André Gustavo Vieira, o homem que é apontado como o 75% do salário mínimo; estabelecimentos penais serão
operador da suposta propina. Moro: O senhor conhece o compostos de espaços reservados para atividades labo-
senhor Aldemir Bendine ou o senhor André Gustavo Viei- rais; gestores prisionais deverão implementar programas
ra? Migliaccio: O senhor Aldemir Bendine eu não conheço de incentivo ao trabalho do preso, procurando parcerias
e o senhor André, eu não sei se é esse o nome, mas eu junto às empresas e à Administração Pública deverão ser
imagino que sim 2 CONHECIMENTOS GERAIS Moro: O ampliadas as possibilidades de conversão da prisão em
senhor pode esclarecer? Migliaccio: Ele foi à minha sala pena alternativa; entre as formas de trabalho para presos,

© n0UR 13
CONHECIMENTOS GERAIS

a preferência para o trabalho de produção de alimentos legenda ter acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de
dentro do presídio, como forma de melhorar a comida; propaganda gratuita no rádio e na TV. Como transição,
deverão ser incluídos produtos de higiene entre os itens até 2030, a cláusula de barreira crescerá gradualmente.
de assistência material ao preso; deverá ser informatizado Nas eleições posteriores a 2030, o desempenho mínimo
o acompanhamento da execução penal. O texto também exigido seria o mesmo do pleito de 2030. Saiba abaixo
promove alterações na lei que institui o sistema nacio- os critérios: Eleições de 2018 - Os partidos terão de ob-
nal de políticas públicas sobre drogas. No ponto sobre ter, nas eleições para deputado federal, pelo menos 1,5%
consumo pessoal, a proposta estabelece que compete ao dos votos vá- lidos, distribuídos em, no mínimo, um terço
Conselho Nacional de Política sobre Drogas, em conjunto das unidades da federação, com ao menos 1% dos vo-
com o Conselho Nacional de Política Criminal e Peniten- tos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos
ciária, estabelecer os indicadores referenciais de natureza 9 deputados, distribuídos em, no mínimo, um terço das
e quantidade da substância apreendida, compatíveis com unidades da federação. Eleições de 2022 - Os partidos te-
o consumo pessoal. Cumprimento de pena A proposta rão de obter, nas eleições para a Câmara, pelo menos 2%
também prevê a possibilidade do cumprimento de pena dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço
privativa de liberdade em estabelecimento administrado das unidades da federação, com ao menos 1% dos votos
por organização da sociedade civil, observadas as veda- válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos 11
ções estabelecidas na legislação, e cumpridos os seguin- deputados, distribuídos em, no mínimo, um terço das uni-
tes requisitos: Aprovar projeto de execução penal junto dades da federação. Eleições de 2026 - Os partidos terão
ao Tribunal de Justiça da Unidade da Federação em que de obter, nas eleições para a Câmara, pelo menos 2,5%
exercerá suas atividades; cadastrar-se junto ao Departa- dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço
mento Penitenciário Nacional (Depen); habilitar-se junto das unidades da federação, com ao menos 1,5% dos vo-
ao órgão do Poder Executivo competente da Unidade da tos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos
Federação em que exercerá suas atividades; encaminhar, 13 deputados, distribuídos em, no mínimo, um terço das
anualmente, ao Depen, relatório de reincidência e demais unidades da federação. Eleições de 2030 - Os partidos te-
informações solicitadas; submeterse à prestação de con- rão de obter, nas eleições para a Câmara, pelo menos 3%
tas junto ao Tribunal de Contas da Unidade da Federação dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço
em que desenvolva suas atividades. Fonte: G1.com/ Aces- das unidades da federação, com ao menos 2% dos vo-
sado em 10/2017 tos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos
15 deputados, distribuídos em pelo menos um terço das
CONGRESSO PROMULGA EMENDA QUE EXTINGUE unidades da federação. Levantamento feito pelo G1 mos-
COLIGAÇÕES EM 2020 E CRIA CLÁUSULA DE BARREIRA trou que, se as regras previstas para 2018 estivessem em
COM A PROMULGAÇÃO, CLÁUSULA DE DESEMPENHO vigor nas eleições de 2014, 14 partidos que hoje possuem
ELEITORAL PARA ACESSO DE PARTIDOS A RECURSOS DO acesso ao Fundo Partidário e ao tempo gratuito de rádio e
FUNDO PARTIDÁRIO E AO TEMPO GRATUITO DE RÁDIO E TV perderiam esses direitos. Entre os partidos que teriam
TV VALERÁ A PARTIR DAS ELEIÇÕES DE 2018. sido afetados caso a regra estivesse valendo na eleição
de 2014, seis têm atualmente representantes na Câma-
O Congresso Nacional promulgou, em sessão solene ra: PEN, PHS, PRP, PSL, PT do B e Podemos (antigo PTN).
nesta quarta-feira (4), a Emenda Constitucional que cria Outros oito, que não elegeram deputados em 2014, tam-
uma cláusula de desempenho, a partir de 2018, para as bém seriam atingidos: PCB, PCO, PMN, PPL, PRTB, PSDC,
legendas terem acesso ao Fundo Partidário e ao tempo PSTU e PTC. O levantamento não levou em consideração
gratuito de rádio e TV. O texto também prevê o fim das as legendas criadas após 2014 e que têm bancadas na
coligações proporcionais, a partir das eleições de 2020. A Câmara: Rede e PMB. A proposta atual foi flexibilizada
alteração à Constituição foi aprovada nesta terça-feira (3) com relação à que foi aprovada pelo Senado em 2016.
pelo Senado. As votações dos dois turnos da proposta na Se prevalecesse a versão original do texto, 19 partidos
Casa aconteceram em menos de 30 minutos. Na sema- seriam barrados. Siglas tradicionais, como o PPS e o PC
na passada, o texto havia sido aprovado pela Câmara. A do B, seriam afetadas. Outras, de criação mais recente,
classe política tem pressa na aprovação de novas regras também seriam prejudicadas. É o caso de PSOL, PROS e
eleitorais. Isso porque, para valerem em 2018, as modi- PV. A flexibilização da cláusula de barreira foi necessária
ficações precisam passar pelo Congresso até a próxima para que a proposta pudesse ser aprovada na Câmara.
sextafeira (6), um ano antes das próximas eleições. Com Diante do prazo exíguo, os senadores aceitaram o texto
a promulgação, a cláusula de desempenho eleitoral para modificado pelos deputados para garantir que a cláusu-
acesso de partidos a recursos do Fundo Partidário e ao la valha em 2018. Fim das coligações A emenda acaba
tempo gratuito de rádio e TV valerá a partir das eleições com as coligações partidárias a partir de 2020. Para 2018,
de 2018. A emenda tem origem no Senado, onde foi apro- continuam valendo as regras atuais, em que os partidos
vada em 2016. No entanto, durante análise na Câmara, podem se juntar em alianças para disputar a eleição e so-
os deputados promoveram mudanças e flexibilizaram o mar os tempos de rádio e televisão e podem ser desfeitas
texto, o que levou o projeto para uma nova análise dos passado o pleito. As coligações também são levadas em
senadores. Cláusula de desempenho O texto estabele- conta na hora da divisão das cadeiras. Hoje, deputados
ce a chamada cláusula de desempenho nas urnas para a federais e estaduais e vereadores são eleitos no modelo

14
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

proporcional com lista aberta. É feito um cálculo para a realizar o processo eleitoral em 2018, as novas regras têm
distribuição das vagas com base nos votos no candidato e de ser sancionadas pelo presidente Michel Temer até 7
no partido ou coligação. São eleitos os mais votados nas de outubro. Apesar de os parlamentares afirmarem que
legendas ou nas coligações. Federações partidárias Além o fundo será de R$ 1,7 bilhão, o texto não estabelece um
de abrandar a cláusula de barreira, os deputados excluí- teto para o valor, e sim um piso, ao dizer que o fundo será
ram do projeto a possibilidade de partidos com afinidade “ao menos equivalente” às duas fontes estabelecidas pelo
ideológica se unirem em federações. A medida era uma projeto. A proposta estabelece que pelo menos 30% do
saída para substituir, em parte, as coligações. Na prática, valor das emendas de bancadas sejam direcionadas para
o fim das federações deverá prejudicar partidos pequenos as campanhas eleitorais. A segunda fonte de recursos
que contam com as alianças com outras legendas para virá da transferência dos valores de compensação fiscal
somar o tempo de rádio e TV e para garantir cadeiras na cedidos às emissoras de rádio e televisão que transmi-
Câmara e nas Assembleias. A proposta era que os partidos tem propagandas eleitorais, que serão extintas. O horário
com programas afins pudessem se juntar em federações. eleitoral durante o período de campanha, no entanto, foi
As legendas teriam de atuar juntas não apenas durante as mantido. O fundo público para abastecer as campanhas é
eleições, mas como um bloco parlamentar durante toda uma medida alternativa ao financiamento empresarial de
a legislatura. A ideia era garantir maior coesão entre os campanha, proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
partidos, já que atualmente siglas com pouca afinidade em 2015. No começo da discussão, o Congresso chegou
formam coligações e as desfazem após as eleições. Desse a cogitar um fundo que chegaria a R$ 3,6 bilhões. A ar-
modo, se juntos atingissem as exigências da cláusula de ticulação foi encabeçada pelo líder do governo no Sena-
desempenho, não perderiam o acesso ao Fundo Partidá- dor, Romero Jucá (PMDB-RR), com apoio de partidos da
rio e ao tempo de rádio e TV. Janela partidária Durante oposição, como o PT, PDT e PCdoB. . A sessão que apro-
análise na Câmara, os deputados também retiraram do vou a proposta foi tumultuada. O principal protesto dos
texto um trecho que acabava com a janela partidá- ria deputados foi pelo fato de a votação do texto-base do
seis meses antes da eleição. Com isso, ficam mantidas as projeto ter sido simbólica. Um dos que protagonizaram
regras atuais em que os detentores de mandato eletivo a confusão foi o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Ele
podem mudar de partido no mês de março do ano elei- foi à tribuna e classificou como “vergonha” a votação ter
toral sem serem punidos com perda do mandato. Fonte: sido nominal. Para ele, os deputados que apoiam o fundo
G1.com/ Acessado em 10/2017 não quiseram deixar a “digital” na aprovação da medida.
Fonte: O estadão. Acessado em 10/2017
GEDDEL, SAUD E FUNARO PROMOVEM BARRACO
COM AMEAÇAS DE MORTE NA PAPUDA PF AUTUA BATTISTI EM FLAGRANTE POR EVASÃO DE
DIVISAS E LAVAGEM DE DINHEIRO
A prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, do opera- A Polícia Federal indiciou o ativista italiano Cesare
dor Lúcio Funaro e de Ricardo Saud, executivo da JBS, tem Battisti por evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Bat-
provocado uma sessão de gritaria no presídio da Papuda, tisti foi preso em flagrante nesta quarta-feira, 4, quando
em Brasília, onde estão recolhidos. Segundo relatos, Fu- estava tentando atravessar a fronteira para a Bolívia com
naro aguarda o fim do banho de sol e antes de voltar para US$ 6 mil – quantia superior a R$ 10 mil em dinheiro.
a cela manda aos gritos recado para Saud, preso do outro Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália sob
lado: “Saud, vou te matar”, aterroriza o delator que o en- acusação de quatro assassinatos. No último dia de seu
tregou. Do seu lado “do muro”, Geddel faz coro: “Saud, segundo mandato, em 2012, o então presidente Lula assi-
também vou te matar”. Saud devolve as provocações, mas nou decreto no qual negou ao governo italiano o pedido
só para Geddel. “Cala boca, seu gordo!” No seu quadrado. de extradição do ativista. O italiano não teria declarado o
Os três estão separados e não se encontram no banho dinheiro. Os federais querem saber o que o ativista pre-
de sol, justamente para evitar que cumpram a promessa. tendia fazer com a quantia no país vizinho. Após ser de-
Há, inclusive, revezamento entre os advogados para que tido, segundo a PF, ‘agentes da Delegacia de Corumbá
eles não se esbarrem nem no parlatório. Fonte: O estadão. averiguaram a situação em que Battisti se encontrava na
Acessado em 10/2017 região de fronteira’. Em 27 de setembro, os advogados
de Battisti entraram com um habeas corpus no Supremo
CÂMARA GARANTE FUNDO BILIONÁRIO PARA ABAS- Tribunal Federal (STF) para barrar a possibilidade de extra-
TECER CAMPANHAS EM 2018 dição, deportação ou expulsão pelo presidente da Repú-
blica. O relator é o ministro Luiz Fux. Battisti teve sua ex-
Em uma sessão tumultuada, a Câmara aprovou na tradição pedida pela Itália. Em 2011, o Supremo arquivou
noite desta quarta-feira, 4, o projeto que cria um fundo uma Reclamação ajuizada pelo governo da Itália contra o
público bilionário para financiar as campanhas do ano ato de Lula, e determinou a soltura do italiano. A defesa
que vem. Assim que o presidente da Câmara, Rodrigo de Battisti sustenta que, desde então, têm havido ‘várias
Maia (DEM-RJ), proclamou o resultado, deputados pro- tentativas ilegais’ de remetê-lo para o exterior por meio
testaram contra a votação e quase partiram para a agres- de outros mecanismos, como a expulsão e a deportação.
são física. O texto segue agora para a sanção presidencial. Desde 2016, com as mudanças ocorridas no Poder Exe-
Para que os partidos possam ter acesso ao dinheiro para cutivo, os advogados afirmam que há notícias de que o

© n0UR 15
CONHECIMENTOS GERAIS

governo italiano pretende intensificar as pressões sobre Lei da Ficha Limpa prevê que são inelegíveis os candidatos
o governo brasileiro para obter a extradição. O alegado condenados por abuso de poder econômico ou polí- tico
risco levou à impetração do HC 136898, que teve segui- para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplo-
mento negado. Naquele habeas corpus, o ministro Luiz mados, bem como para as que se realizarem nos oito anos
Fux entendeu que não havia ato concreto de ameaça ou seguintes. A legislação anterior previa um prazo de apenas
restrição ilegal do direito de locomoção que justificasse três anos. Em 2011, o STF decidiu que a Lei da Ficha Limpa
a concessão da ordem. No novo HC, a defesa argumen- valeria apenas a partir das eleições de 2012. “Jamais vi uma
ta que, segundo notícias veiculadas recentemente, há situação idêntica em que se coloca em segundo plano, de
um procedimento sigiloso em curso visando à revisão forma clara, ostensiva, a segurança jurídica. A sociedade
do ato presidencial que negou a extradição em 2010. Os não pode viver em sobressaltos, muito menos sobressaltos
advogados também informam que Battisti tem solicita- provocados pelo Supremo. Retroação da lei, pra mim, é o
do certidões e informações ao Ministério Público Federal, fim em termos de Estado Democrático de Direito”, disse o
Ministério da Justiça, Ministério das Relações Exteriores e ministro Marco Aurélio Mello, que votou nesta quarta-fei-
Casa Civil a fim de obter cópias de procedimentos sobre ra contra a retroatividade da lei. “A questão é muito séria,
ele, mas até o momento nenhuma informação foi presta- porque inaugura mediante a voz do Supremo o vale tudo,
da. Outro argumento é a existência de ação civil pública que não se coaduna com o Estado Democrático de Direi-
pela qual o Ministério Público pretende a declaração da to”, concluiu Marco Aurélio. A aplicação do prazo de oito
nulidade do ato que concedeu visto de permanência a anos de inelegibilidade para políticos condenados antes
Battisti, e, consequentemente, sua deportação. O juízo da da publicação da Lei da Ficha Limpa também foi criticada
20ª Vara Federal do Distrito Federal julgou procedente a pelo ministro Gilmar Mendes. “Quando o legislador conce-
ação e determinou a imediata prisão administrativa do be mudanças – e são necessárias mudanças – é óbvio que
italiano, mas a ordem foi suspensa liminarmente pelo Tri- faz pra frente. ‘Ah, mas nós queremos atingir fatos passa-
bunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Finalmente, dos’. Então rasgue a Constituição, porque isso não passa
alegam que Battisti casou-se com uma brasileira e tem no teste inclusive do ato jurídico perfeito, da coisa julgada.
um filho que depende econômica e afetivamente dele, ‘Ah, mas queremos aplicar o princípio da moralidade’. Isso
o que impede a sua expulsão. Apontando risco iminente é direito nazifascista, não tem nada a ver conosco, com o
e irreversível, a defesa pede a concessão de liminar para nosso sistema”, disse Gilmar. O plenário do STF se dividiu
obstar eventual extradição, deportação ou expulsão a ser na questão. Além de Cármen, votaram pela retroatividade
levada a efeito pelo presidente da República. No mérito, do prazo de inelegibilidade os ministros Luiz Fux, Rosa We-
pede-se a confirmação da liminar ou a conversão do HC ber, Edson Fachin, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso. Em
em reclamação a fim de preservar a autoridade de decisão sentido contrário se posicionaram Gilmar, Marco Aurélio,
do STF que reconheceu que a negativa de extradição é in- Lewandowski, Alexandre de Moraes e o decano da Corte,
sindicável pelo Poder Judiciário (RCL 11423), determinan- Celso de Mello. A discussão girou em torno do caso do
do-se assim o trancamento da ação civil pública. Fonte: O ex-vereador Dilermando Fereira Soares contra decisão do
estadão. Acessado em 10/2017 Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que rejeitou o registro de
sua candidatura à reeleição no município de Nova Soure,
FICHA LIMPA ATINGE CONDENADOS ANTES DE 2010, na Bahia, nas eleições de 2012. Como o caso tem reper-
DECIDE STF POR 6 A 5, MINISTROS DO SUPREMO TRIBU- cussão geral, a tese a ser firmada nesta quinta-feira vale-
NAL FEDERAL NEGARAM RECURSO DO VEREADOR DE rá para diversas instâncias em todo o País. Dilermando foi
NOVA SOURE, NA BAHIA, QUE FOI BARRADO DAS ELEI- alvo de condenação judicial que transitou em julgado em
ÇÕES DE 2012 POR UMA CONDENAÇÃO EM 2004, ANTES 2004. Depois de cumprir o prazo de três anos de inelegibi-
DA APROVAÇÃO DA LEI lidade baseado na legislação anterior, conseguiu se eleger
vereador em 2008. Em 2012, tentou a reeleição, mas teve o
Por 6 a 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu registro de candidatura impugnado com base no novo pra-
nesta quarta-feira (4) que o prazo de oito anos de inelegi- zo de oito anos de impedimento fixado pela Lei da Ficha
bilidade fixado pela Lei da Ficha Limpa pode ser aplicado Limpa, que já estava em vigor. Fonte: O estadão. Acessado
inclusive para candidatos que tenham sido condenados em 10/2017
antes da pu- 5 CONHECIMENTOS GERAIS blicação da lei,
em 2010. Com o plenário dividido, coube à presidente da FUX NEGA LIMINAR E MANTÉM PROCESSO CON-
Corte, ministra Cármen Lúcia, desempatar o placar e definir TRA SIMÃO JATENE POR CORRUPÇÃO GOVERNADOR DO
o resultado. Os ministros ainda definirão nesta quinta-feira PARÁ, DENUNCIADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL,
(5) se vão modular a decisão da Corte, o que poderia limitar TENTAVA POR MEIO DE HABEAS CORPUS SUSPENDER
o alcance do entendimento firmado no julgamento. O rela- AÇÃO EM QUE É ACUSADO DE RECEBIMENTO DE ‘VANTA-
tor do caso, ministro Ricardo Lewandowski, alertou ao final GENS INDEVIDAS’ DA CERVEJARIA CERPA SOB ALEGAÇÃO
da sessão para o risco de prefeitos, vereadores e deputa- DE PRESCRIÇÃO
dos atualmente no exercício do mandato serem cassados.
“Essa matéria foi exaustivamente analisada pelo Tribunal O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, ne-
Superior Eleitoral, prevalecendo esse entendimento (de gou liminar no Habeas Corpus (HC) 148138 por meio da
retroatividade) de maneira correta”, disse Cármen Lúcia. A qual a defesa do governador do Pará, Simão Jatene (PSDB),

16
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

pedia para suspender processo no Superior Tribunal de SOBEM 8,4% DE JANEIRO A SETEMBRO, NA COMPARAÇÃO
Justiça (STJ) em que foi denunciado pela suposta prática COM 2016. AS DOS ZERO QUILÔMETRO ACUMULAM AU-
de corrupção passiva, pelo suposto recebimento de vanta- MENTO DE 8%.
gens indevidas da cervejaria Cerpa. O relator não verificou
um dos requisitos para a concessão da medida cautelar – O reaquecimento das vendas de carros zero no Bra-
a plausibilidade jurídico do pedido (fumus boni iuris). As sil não impede que a procura pelos usados continue au-
informações foram divulgadas no site do Supremo. Para a mentando. As negociações desses veículos cresceram 4,7%
defesa de Jatene, o suposto crime apontado pelo Minis- em setembro, na comparação com 1 ano atrás, de acordo
tério Público Federal ocorreu em setembro de 2002, por- com dados da federação dos distribuidores, a Fenabrave. A
tanto, aplicando o prazo prescricional do artigo 109, inciso entidade considera os registros de transferência de docu-
III, do Código Penal (CP), a extinção da punibilidade teria mentos do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
ocorrido em setembro de 2014. O relator do caso no STJ De janeiro a setembro, foram negociados 7,9 milhões de
reconheceu monocraticamente a prescrição da pretensão automóveis e comerciais leves (picapes e furgões) usados,
punitiva. Em exame de agravo regimental, no entanto, a um volume 8,5% mais alto que o registrado no mesmo pe-
Corte entendeu que o suposto crime teve continuação ríodo do ano passado. Já as vendas de carros novos cres-
em 2003, quando Jatene, ao assumir o governo, teria re- ceram 7,9% sobre os 9 primeiros meses de 2016, com 1,5
pactuado a proposta original para que o pagamento das milhão de unidades. Base fraca O aumento na venda dos
vantagens indevidas fosse feito em parcelas. Com isso, o zero quilômetro, no entanto, é em relação a uma base mais
STJ, levando em conta outros aspectos para a definição da fraca que a dos carros usados, que, no ano passado, termi-
prescrição – como a incidência de causa de aumento da naram com estabilidade sobre 2015, enquanto as vendas
pena referente a ocupação de função pública -, afastou a de carros novos caíram ainda mais. Segundo a Fenabrave,
prescrição e manteve a tramitação do processo para pos- a cada 4 automóveis zero quilômetro emplacados em se-
terior análise do recebimento da denúncia. O ministro Luiz tembro último, 6 usados foram negociados. A entidade diz
Fux apontou que ‘a matéria de fundo do habeas exige uma que uma média normal é de 1 para 3. Seminovos lideram
análise mais detida, pois a pretensão da defesa impõe a Quando analisada a venda por “idade” dos veículos usados,
avaliação aprofundada entre os fatos citados na denúncia e os seminovos, como são chamados os que têm até 3 anos
o que foi decidido pelo STJ’. O ministro lembrou ainda que rodados, foram os únicos a registrar alta no mês passado,
‘a concessão de medida cautelar pressupõe o atendimen- segundo a Fenauto, federação que também contabiliza da-
to concomitante dos requisitos do fumus boni iuris e do dos do segmento. Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017
perigo da demora, não tendo sido demostrado, de plano,
o preenchimento do primeiro requisito’. Fonte: O estadão. GOVERNO DIZ QUE ABASTECIMENTO DE ELETRICI-
Acessado em 10/2017 DADE ESTÁ ASSEGURADO APESAR DE SECA NO FIM DO
PERÍODO SECO, HIDRELÉTRICA DE SOBRADINHO, NO RIO
ECONOMIA LATAM VENDE SUBSIDIÁRIA DE SERVIÇOS SÃO FRANCISCO, TERÁ ARMAZENAMENTO ZERO, APON-
NO CHILE POR US$ 38,4 MILHÕES OPERAÇÃO VAI RENDER TAM ESTIMATIVAS DO COMITÊ DE MONITORAMENTO DO
À EMPRESA UM LUCRO DE US$ 20 MILHÕES NO BALANÇO SETOR ELÉTRICO (CMSE) Comitê de Monitoramento do Se-
DO QUARTO TRIMESTRE DESTE ANO, INFORMOU A COM- tor Elétrico (CMSE) afirmou nesta quarta-feira (4) que as
PANHIA. condições de abastecimento de energia elétrica no país
estão asseguradas, apesar das previsões de chuvas abaixo
O grupo aéreo Latam anunciou nesta quinta-feira (5) da média em grande parte das regiões de hidrelétricas do
que assinou acordo de venda de 100% do capital da em- Brasil e dos níveis críticos dos reservatórios do Nordeste.
presa de serviços aeroportuários Andes Aiport Services SA, Segundo nota do órgão formado por autoridades da área
que era controlado pela holding, para a Acciona Airport de energia do governo após reunião nesta quarta-feira, o
Services SA por 24,3 bilhões de pesos chilenos (US$ 38,4 Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou
milhões). A operação vai render à Latam um lucro de US$ simulações atualizadas de expectativa de armazenamen-
20 milhões no balanço do quarto trimestre deste ano, in- to nas hidrelétricas Três Marias e Sobradinho ao longo do
formou a companhia em comunicado. 6 CONHECIMENTOS período seco, utilizando os piores cenários de afluências
GERAIS De acordo com o texto, a Andes Aiport Services SA verificados no histórico, “que têm se aproximado da rea-
realiza serviços aeroportuários, como manuseio de baga- lidade vivenciada atualmente”. E os resultados apontam
gens, abastecimento de combustível, limpeza e suprimento para o atingimento dos níveis de armazenamento, ao final
de alimentos e bebidas nas aeronaves. Juntamente com a do período seco, em novembro de 2017, de 4,2% na hi-
venda, foi assinado acordo por meio do qual a Andes Ai- drelétrica de Três Marias e de zero para Sobradinho, no rio
port Services vai continuar atendendo a Latam em Santiago São Francisco. Ainda assim, com a região Nordeste sendo
por pelo menos cinco anos. Fonte G1.com/ Acessado em suprida por outras fontes de energia, como eólica e tér-
10/2017 mica, o CMSE avalia que é zero o risco de qualquer déficit
de energia em 2017 para os subsistemas Sudeste/Centro
ALTA NAS VENDAS DE CARROS NOVOS NÃO IMPEDE -Oeste e Nordeste. Com base nos resultados apresentados
AUMENTO DE NEGOCIAÇÃO DE USADOS PUXADAS PELOS pelo ONS para diferentes cenários de período úmido, o
SEMINOVOS, VENDAS DE VEÍCULOS DE ‘SEGUNDA MÃO’ CMSE reiterou a importância de que sejam adotadas me-

© n0UR 17
CONHECIMENTOS GERAIS

didas necessárias para preservação dos estoques dos re- res nos mercados externos em 2018, como forma de fazer
servatórios das usinas hidrelétricas do Rio São Francisco, frente a obrigações de desembolsos e atender em parte
a fim de proporcionar segurança hídrica para a bacia no à chamada do governo federal para devolver recursos ao
próximo ano. Para o final de novembro de 2017, quando Tesouro. “Hoje é possível captar 2 bilhões a 3 bilhões (de
tipicamente se inicia o replecionamento dos reservatórios dólares) no exterior...Obviamente, o banco vai se voltar a
devido ao aumento das afluências, a expectativa é que os captações externas, que é mais barato, porém não tão ba-
armazenamentos equivalentes dos subsistemas Sul, Nor- rato quando o dinheiro que veio do Tesouro Nacional”, dis-
deste e Norte atinjam valores inferiores aos verificados se Freitas. Ele estimou que em nome da prudência bancária
em 2014, ano mais crítico do histórico recente. O subsiste- o BNDES precisa ter em caixa, livre e disponível em 2018, 8
ma Sudeste/Centro-Oeste deve alcançar armazenamento por cento do total das operações ativas, o equivalente a um
próximo ao verificado em 2014, segundo o CMSE. Dessa “caixa prudencial entre 60 e 70 bilhões” de reais. O banco
forma, “o CMSE reiterou a importância de viabilização de tinha em caixa até final de agosto cerca de R$ 170 bilhões,
recursos adicionais de usinas termelétricas que se encon- sendo que boa parte dos recursos já estava comprometi-
tram no momento operacionalmente disponí- veis, porém da em financiamentos. Mais cedo, o presidente do BNDES,
sem combustível”. “Assim, o Comitê encaminhará corres- Paulo Rabello de Castro, afirmou durante evento em São
pondência à Petrobras solicitando gestão da empresa no Paulo que a devolução em 2018 de 130 bilhões de reais
sentido de viabilizar o fornecimento de combustível a essas cobrada do banco pelo governo “é materialmente impro-
usinas”, disse a nota, sem identificar motivos para a falta vável”. Questionado a respeito das demandas do governo,
de combustível. No caso de uma operação térmica da Ele- Freitas lembrou que como o Brasil mergulhou em crise em
trobras no Norte do país, a Petrobras tem sido forçada por 2015 e 2016, a demanda por recursos do banco foi fraca e
decisão judicial a fornecer o combustível, uma vez que a por isso os valores que o BNDES tem a receber nos próxi-
estatal do setor elé- trico tem uma dívida bilionária com a mos meses também será fraca. “Vai haver uma defasagem
petroleira, que tem se negado a vender o produto. Fonte de uma volta fraca e demanda forte. Temos que atentar a
G1.com/ Acessado em 10/2017 isso e o banco tem que ter caixa mínimo”, disse o diretor.
Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017
BNDES ESPERA DESEMBOLSOS DE R$ 110 BILHÕES A
R$ 120 BILHÕES EM 2018 VALOR REPRESENTA UM CRES- FUNDO DE PENSÃO DA CAIXA DECIDE VENDER FATIA
CIMENTO DE ATÉ 50% EM RELAÇÃO AOS R$ 80 BILHÕES NA ELDORADO J&F FECHOU EM SETEMBRO ACORDO DE
PREVISTOS PARA ESTE ANO. VENDA DO CONTROLE DA ELDORADO PARA O GRUPO
HOLANDÊS PAPER EXCELLENCE POR CERCA DE R$ 15 BI-
Os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvi- LHÕES.
mento Econômico e Social (BNDES) devem oscilar entre R$
110 bilhões e R$ 120 bilhões em 2018, um crescimento de A Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa
até 50% em relação aos R$ 80 bilhões previstos para este Econômica Federal, anunciou nesta quarta-feira (4) que de-
ano, disse nesta quarta-feira (4) o diretor da área financeira cidiu exercer o direito de vender a participação de 8,53%
da instituição, Carlos Thadeu de Freitas. “Hoje, o que puxa na Eldorado Brasil Celulose. Segundo a agência Reuters, o
a economia ainda é o consumo, apesar de restrições, mas valor da operação é avaliado em cerca de R$ 650 milhões.
no ano que vem será o investimento que está num patamar O fundo de pensão innveste na Eldorado por meio de cotas
pífio”, disse Freitas em entrevista à Reuters. Neste ano até do fundo de investimento FIP Florestal. “A Fundação agora
agosto, os desembolsos do BNDES somam cerca de R$ 45 iniciará as negociações do contrato de compra e venda de
bilhões, com isso, a expectativa do banco é de uma acelera- cotas com a Paper Excellence, empresa com sede na Holan-
ção nos últimos meses do ano. O superintendente da área da que fez uma oferta para adquirir a fabricante de celulo-
financeira do BNDES, Selmo Aronovich, afirmou que espera se”, informou a Funcef. No dia 2 de setembro, o grupo J&F,
que no último trimestre de 2017 os desembolsos operem holding que controla a JBS, anunciou que fechou acordo
em no mínimo R$ 10 bilhões ao mês. “A média do último de venda do controle da Eldorado para o grupo holandês
trimestre será de pelo menos 10 bilhões de reais...Conces- Paper Excellence por cerca de R$ 15 bilhões. A Funcef, as-
sões, retomada da economia e juros baixos justificam esse sim como a Petros, fundo de pensão dos empregados da
otimismo”, disse o superintendente à Reuters. 7 CONHE- Petrobras, tinham o direito de exercer sua opção de venda
CIMENTOS GERAIS Segundo Freitas, as consultas de inte- na companhia em até 30 dias. Atualmente, a J&F detém
ressados em empréstimos do BNDES “estão melhorando 80,98% do capital da Eldorado. A fatia restante pertence a
razoavelmente bem, por isso a expectativa de desembolso Petros (8,53%), Funcef (8,53%) e FIP Olimpia (1,96%). Fonte
para o ano que vem é de entre 110 bilhões e 120 bilhões de G1.com/ Acessado em 10/2017
reais”, afirmou ele citando as Finame e para capital de giro.
A expectativa é baseada em um crescimento do PIB de 3%
a 4% em 2018. O diretor da área financeira comentou que
o banco deve captar entre 2 bilhões e 3 bilhões de dóla-

18
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

DÉFICIT ACUMULADO DE FUNDOS DE PREVIDÊNCIA abre a porta para um investimento colossal do grupo de
COMPLEMENTAR SOBE PARA R$ 77,6 BI, DIZ ABRAPP PARA telecomunicações japonês SoftBank. 8 CONHECIMENTOS
O PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS ENTI- GERAIS A proposta adotada pela diretoria do Uber tam-
DADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR, SI- bém promete acabar com os confrontos entre partidários
TUAÇÃO DO POSTALIS É EXCEÇÃO E SISTEMA ESTÁ BEM de Kalanick e investidores que suspeitam que o fundador
CAPITALIZADO. da empresa pretende voltar à direção. “Hoje, após dar as
boas-vindas aos novos diretores Ursula Burns e John Thain,
O déficit acumulado dos fundos fechados de previdên- a diretoria aprovou, por unanimidade, avançar com o in-
cia complementar subiu para R$ 77,6 bilhões em junho, vestimento do SoftBank e modificar a política de admi-
ante R$ 71,7 bilhões no fim de 2016, informou nesta quar- nistração empresarial para fortalecer sua independência e
ta-feira (4) a Associação Brasileira das Entidades Fechadas garantir a igualdade entre todos os acionistas”, informou
de Previdência Complementar (Abrapp). O déficit é a dife- o Uber em e-mail. “O interesse do SoftBank é um incrível
rença entre o patrimônio de um plano e seus compromissos
voto de confiança no negócio do Uber e em seu potencial
com pagamentos atuais e futuros. Segundo o balanço da
a longo prazo, e esperamos concluir este investimento nas
Abrapp, dos 681 fundos de pensão no país, 220 apresen-
próximas semanas”. A previsão é de que o Softbank inje-
tam déficit, ao passo que 461 registram superávit. O rombo
te entre US$ 1 bilhão e US$ 1,25 bilhão na empresa com
cresce há 7 anos e atinge, sobretudo, fundos de pensão de
sede em San Francisco, cujo valor atual é de US$ 69 bi-
estatais. Do déficit total, 88% do valor está concentrado
em apenas 10 planos, segundo a associação. O total de lhões, segundo uma fonte ligada ao assunto. Como medida
participantes ativos nos fundos supera 2,5 milhões e os as- de investimento secundário, o grupo japonês lançaria uma
sistidos chegam a mais de 735 mil, segundo a associação. A oferta pública para comprar entre 14% e 17% das ações
Abrapp informou também que os ativos totais do sistema em circulação de grandes investidores, segundo a fonte. As
somavam R$ 808 bilhões em junho. A rentabilidade média alterações na política de gestão aprovadas pela diretoria,
do setor no primeiro semestre foi de 4,24%, pouco abaixo que dependem do investimento do SoftBank, incluem a eli-
da meta atuarial de 4,44%. A Superintendência Nacional de minação do “super-voto” de algumas ações, como as con-
Previdência Complementar (Previc), vinculada ao Ministé- troladas por Kalanick, visando limitar a influência dos fun-
rio da Fazenda, decretou nesta quarta-feira intervenção no dadores do Uber. Também há a exigência de mais de dois
fundo de pensão dos funcionários dos Correios, o Postalis, terços dos votos da diretoria para a aprovação de um novo
por um prazo de 180 dias. A Abrapp considera que a inter- diretor-executivo. Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017
venção no Postalis é uma exceção dentro do sistema. “O
sistema está conseguindo pagar seus benefícios normal- LUCRO DA MONSANTO CRESCE 70% NO ANO FISCAL
mente”, disse o presidente da Abrapp, Luis Ricardo Martins, DE 2017, PARA US$ 2,26 BILHÕES COMPANHIA ATRIBUIU
a jornalistas na abertura do congresso anual da Abrapp. MAIORES VENDAS A À ADOÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS
“Temos um sistema sólido, que paga sem atrasos os direi- PARA A SOJA NA AMÉRICA E AOS PREÇOS GLOBAIS DO
tos dos participantes”. Para o presidente da Abrapp, o mais MILHO.
importante nesse momento é garantir aos participantes do
Postalis todos os benefícios a que eles têm direito. Outro A norte-americana Monsanto reportou lucro líquido de
fundo de pensão com alto déficit é o dos funcionários da US$ 2,26 bilhões no ano fiscal de 2017, encerrado em 31
Petrobras, o Petros. Em setembro, foi anunciado que os de agosto, resultado cerca de 70% maior em comparação
funcionários da Petrobras terão de pagar parcelas extras com US$ 1,33 bilhão registrados em 2016. No resultado
de R$ 236 a R$ 3,6 mil mensais como parte do plano para trimestral, a companhia reverteu o prejuízo líquido de US$
equacionar um rombo de mais de R$ 27 bilhões. O acordo
191 milhões do quarto trimestre fiscal do ano passado, em
prevê que a Petrobras deverá gastar R$ 12,8 bilhões ao lon-
lucro de US$ 20 milhões no mesmo período de 2017. Os
go de 18 anos para equacionar o déficit do Petros. Apenas
dados foram divulgados na manhã desta quartafeira (4)
no primeiro ano, o desembolso previsto para a empresa
em balanço financeiro da empresa. O lucro por ação ficou
será de R$ 1,4 bilhão. Já a BR Distribuidora entrará com R$
em US$ 5,09 no ano fiscal de 2017, superior aos US$ 2,99
900 milhões. Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017
obtidos um ano antes. De acordo com a Monsanto, este
UBER LIMITA PODER DO EX-PRESIDENTE E ABRE ESPA- desempenho “deverá crescer no primeiro trimestre do ano
ÇO PARA INVESTIMENTO DE GRUPO JAPONÊS AS ALTERA- fiscal de 2018”. Para o quarto trimestre, a empresa regis-
ÇÕES NA POLÍTICA DE GESTÃO APROVADAS PELA DIRETO- trou lucro por ação de US$ 0,05, em comparação com uma
RIA, QUE DEPENDEM DO INVESTIMENTO DO SOFTBANK, perda por ação de US$ 0,44 em 2016. A receita do quar-
INCLUEM A ELIMINAÇÃO DO ‘SUPER-VOTO’ DE ALGUMAS to trimestre subiu 4,8%, para US$ 2,69 bilhões, ante US$
AÇÕES, COMO AS CONTROLADAS POR KALANICK. 2,56 bilhões em igual intervalo de um antes, enquanto o
consenso dos analistas consultados pela FactSet apontava
O conselho de administração do Uber aprovou em re- para uma queda a US$ 2,50 bilhões. A companhia atribuiu
união nesta terça-feira (3) um plano que reduz a influência os resultados de vendas à adoção de novas tecnologias
do ex-presidente executivo da empresa Travis Kalanick e para a soja na América e os preços globais do milho. O

© n0UR 19
CONHECIMENTOS GERAIS

Ebit (lucro antes de juros e impostos) ficou em US$ 3,26 agosto, a queda foi de 41,3%. Os dados são da Serasa
bilhões no acumulado de 2017, em comparação com US$ Experian e foram divulgados nesta quarta-feira (4). De
2,41 bilhões registrados no ano fiscal anterior. Na análise acordo com os economistas da instituição, a retomada
trimestral, houve retração de US$ 62 milhões, porém, in- do crescimento econômico e a redução da taxa de juros
ferior à redução de US$ 103 milhões do quarto trimestre estão contribuindo para a diminuição dos pedidos de re-
de 2016. Considerando a pendente fusão com a Bayer, que cuperação judicial em 2017, após os níveis recordes atin-
deverá ser concluída apenas no início de 2018, a Monsanto gidos no ano passado. As micro e pequenas empresas
disse que não forneceria guidance para 2018. No entanto, foram as que mais precisaram de intervenção da Justiça
um dos segmentos que continuará sendo chave é a tecno- nos negócios, com 59 pedidos em setembro. As médias
logia Intacta RR2 PROTM para a soja da América do Sul. O vieram na sequência, com 26. As grandes companhias fi-
acordo com a Bayer envolve o volume financeiro de US$ zeram 16 pedidos. 9 CONHECIMENTOS GERAIS No acu-
57 bilhões e deverá criar o maior fornecedor mundial de mulado de janeiro a setembro, foram 1.087 solicitações
de recuperação judicial, 26,5% menos que no mesmo
agrotóxicos e sementes geneticamente modificadas. Fonte
período de 2016, quando haviam sido registradas 1.479
G1.com/ Acessado em 10/2017
ocorrências. Nos primeiros nove meses do ano, as micro
e pequenas empresas fizeram 632 pedidos, enquanto as
PREÇO DA CESTA BÁSICA DE MANAUS REDUZ 0,70% E
mé- dias requisitaram 292 e as grandes, 163. Falências
FICA EM R$ 355,47 EM SETEMBRO COM QUEDA DO VALOR Ainda de acordo com o levantamento da Serasa, os pe-
DA CESTA, MANAUS PASSOU A OCUPAR A 14° COLOCA- didos de falência caíram 4,3% em setembro na compa-
ÇÃO NO RANKING DAS CESTAS BÁSICAS MAIS CARAS DO ração anual (178 ante 186). Frente a agosto deste ano,
PAÍS. porém, foi registrado aumento de 7,9%. Novamente as
micro e pequenas empresas lideraram a lista, com 99 re-
O custo da cesta básica de Manaus diminuiu em re- querimentos de falência, seguidas pelas grandes empre-
lação ao mês anterior ficando em R$ 355,47, de acordo sas, com 40, e pelas médias, com 39. No acumulado do
com pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical ano até setembro foram contabilizados 1.329 pedidos de
de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com a falência, queda de 5,4% ante o mesmo período de 2016,
queda do valor da cesta, Manaus passou a ocupar a 14° quando foram registrados 1.405. Nos primeiros nove me-
colocação no ranking das cestas básicas, dentre as 21 ca- ses deste ano, as micro e pequenas empresas fizeram 705
pitais onde, atualmente é realizada. Açúcar (-9,60%) foi o pedidos, enquanto as grandes solicitaram 337 e as mé-
produto que apresentou maior queda no mês seguido da dias, 287. Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017
farinha (-6,74%). O preço da cesta básica de Manaus, com-
posta por 12 produtos, teve variação de -0,70% em relação INTERNACIONAL WASHINGTON QUER MIL SOLDA-
ao mês de agosto. No mês anterior o conjunto de itens DOS ADICIONAIS DA OTAN NO AFEGANISTÃO MINIS-
alimentícios essenciais custava R$ 357,97. Em setembro de TROS DA DEFESA DOS 29 PAÍSES DO GRUPO SE REUNI-
2016 a cesta básica custou R$ 401,44 e a variação acumu- RÃO EM NOVEMBRO EM BRUXELAS PARA DEBATER DE
lada nos últimos doze meses ficou em -11,45%. Na capital FORMA MAIS PRECISA AS SUAS CONTRIBUIÇÕES.
amazonense, sete produtos apresentaram queda e cinco ti-
veram alta no mês analisado. Em setembro de 2017, houve O governo dos Estados Unidos vai pedir a seus alia-
predominância de queda nos preços do açúcar, da farinha, dos da Otan que contribuam com mil soldados adicionais
óleo de soja e tomate. Por outro lado, houve aumento da para ajudar na luta contra os talibãs no Afeganistão, afir-
banana, pão e manteiga o que influenciou na diminuição mou a nova embaixadora da Washington na Organização
do Tratado do Atlântico Norte. Kay Bailey Hutchison indi-
do custo da Cesta em Manaus. O açúcar (-9,60%) foi o pro-
cou que os mil soldados das forças aliadas se uniriam aos
duto que apresentou maior queda no mês seguido da fari-
3.000 militares adicionais americano que seguem para
nha (-6,74%), do óleo de soja (-5,28%), do tomate (-4,00%),
o Afeganistão, como parte da nova estratégia do presi-
do feijão (-3,84%), do leite (-2,33%) e do arroz (-0,61%). A
dente Donald Trump para o país. A embaixadora disse
banana (3,40%) foi o produto que apresentou maior alta que o pedido americano à Otan - cuja missão contribui
no mês seguido do pão (1,67%), da manteiga (1,09%), da para a formação do exército afegão - ainda não é de-
carne (1,08%) e do café (0,48%). Fonte G1.com/ Acessado finitivo. “Nosso objetivo é dizer muito rapidamente, em
em 10/2017 duas semanas, o que precisamos exatamente”, afirmou.
Os ministros da Defesa dos 29 países da Aliança Atlântica
QUANTIDADE DE PEDIDOS DE RECUPERAÇÃO JUDI- se reunirão em novembro em Bruxelas para debater de
CIAL CAI 58,6% EM SETEMBRO, DIZ SERASA. COMPARA- forma mais precisa as suas contribuições. Fonte G1.com/
ÇÃO É COM O MESMO MÊS DE 2016; NÚ- MERO DE FA- Acessado em 10/2017
LÊNCIAS TAMBÉM CAIU.

O número de empresas que pediram recuperação ju-


dicial caiu 58,6% em setembro ante o mesmo mês do ano
passado. Foram 101 requerimentos. Na comparação com

20
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

FORÇAS IRAQUIANAS RETOMAM DO ESTADO ISLÂ- to com lobby, mas também por causa do engajamento de
MICO O CONTROLE DO CENTRO DE HAWIJA CIDADE ERA seus cinco milhões de membros. A entidade se opõe à
ÚLTIMO REDUTO DO GRUPO EXTREMISTA NO NORTE DO maioria das propostas para fortalecer a regulamentação de
IRAQUE. armas de fogo e está por trás de esforços em âmbitos fe-
deral e estadual para reverter várias restrições a proprieda-
As forças iraquianas anunciaram nesta quinta-feira (5) de de armas. Em 2016, a NRA gastou US$ 4 milhões em
que retomaram o controle do centro Hawija, o último re- lobby e contribuições diretas a políticos, assim como mais
duto do grupo extremista Estado Islâmico (EI) no norte do de US$ 50 milhões em campanhas políticas, incluindo cerca
Iraque, e afirmaram que prosseguem em seu “avanço” para de US$ 30 milhões para eleger o presidente Donald Trump.
libertar a região. As unidades do exército e da polícia, assim O orçamento anual global da associação gira em torno de
como as forças paramilitares de Hashd Al-Shaabi, “liberta- US$ 250 milhões, distribuídos entre programas educacio-
ram o centro de Hawija em sua totalidade e continuam seu nais, centros ligados ao uso de armas, eventos para asso-
avanço”, afirma em um comunicado o general Amir Yaral- ciados, patrocínios, assessoria legal e esforços afins. Mas
lah, que coordena as operações. A vitória na batalha por para além dos números, a NRA tem construído reputação
Hawija, iniciada em 21 de setembro, acontece ao mesmo em Washington como uma força política capaz de fazer ou
tempo em que as forças iraquianas continuam seus com- derrubar até mesmo os políticos mais fortes. A associação
bates em outra frente, no deserto próximo da fronteira com classifica os políticos de acordo com seus votos e aloca
a Síria. Na área ao longo da fronteira síria, os extremistas seus recursos e os de seus membros - tanto financeiros
controlam duas localidades: Rawa e Al-Qaim, do outro lado quanto organizacionais - para apoiar seus defensores mais
da província de Deir Ezzor, na Síria. Em 19 de setembro, as ferozes e derrotar adversários. Como um ex-congressista
forças iraquianas iniciaram uma ofensiva para reconquistar republicano disse ao jornal “The New York Times” em 2013:
ambas. Hawija, a 230 km de Bagdá, é uma cidade sunita “Esse foi o único grupo em que eu disse: ‘Enquanto estiver
de mais de 70.000 habitantes que recebeu o apelido de no cargo, não vou me opor à NRA’”. Será que isso pode
“Kandahar do Iraque” pela presença de combatentes ex- mudar? Os grupos pró-controle de armas, apoiados por ri-
tremistas e em referência ao reduto dos talibãs no Afega- cos benfeitores como o ex-prefeito de Nova York Michael
nistão. A cidade é uma das últimas grandes localidades do Bloomberg, se tornaram mais organizados nos últimos
Iraque sob controle do EI, depois que os extremistas foram anos, tentando igualar o poder político da NRA. Mas en-
expulsos nos últimos meses de grande parte dos territórios quanto os defensores das armas continuarem a acumular
que dominavam desde 2014. Fonte G1.com/ Acessado em vitórias legislativas e eleitorais, eles serão dominantes. 2.
10/2017 Demografia do Congresso As tentativas mais recentes de
aprovar novas leis federais que regulassem as armas de
CINCO RAZÕES PELAS QUAIS AS LEIS SOBRE ARMAS fogo fracassaram antes mesmo de começar, bloqueadas na
NÃO MUDAM NOS ESTADOS UNIDOS APESAR DE ONDA Câmara dos Deputados dos EUA - que está nas mãos dos
DE CLAMORES POR MAIOR CONTROLE DE ARMAS TODA republicanos desde 2011. Em junho de 2016, um grupo de
VEZ QUE HÁ UM MASSACRE COMETIDO POR UM ATIRA- políticos democratas organizou um ato na Casa para pro-
DOR, EM ÂMBITO FEDERAL, PELO MENOS, QUASE NÃO testar contra a decisão da liderança republicana de não co-
HOUVE AVANÇO NESSA DIREÇÃO EM DÉCADAS. locar em votação dois projetos de lei sobre o tema. A Câ-
mara tende aos direitos pró-armas pela mesma razão que
Se a história soa familiar é porque uma dinâmica pare- levou o Partido Republicano a dominá-la recentemente -
cida tem se repetido nos últimos anos toda vez que um por causa da forma como os distritos são distribuídos por
novo incidente envolvendo violência armada ganha as cada Estado (através de legislações estaduais), o partido
manchetes nos EUA. Após o massacre em Las Vegas, em tem conseguido mais “assentos seguros” e uma proporção
que 58 pessoas foram mortas e mais de 500 feridas por um de cadeiras bem maior do que a indicada pelos votos ab-
único atirador, ativistas novos e antigos foram a público solutos recebidos. Os representantes desses distritos cos-
pedir leis que restrinjam a aquisição e o porte de armas. Em tumam responder diretamente à vontade de seus eleitores
âmbito federal, pelo menos, os clamores por uma nova le- fiéis - aqueles que votam em eleições primárias do partido
gislação não levaram a quase nenhuma ação em dé- cadas, - e que não querem ser contrariados, principalmente em
apesar de inúmeras pesquisas mostrando apoio pú- blico questões controversas como o direito de portar armas. A
generalizado a medidas como reforço na checagem de an- demografia também desempenha um papel no sentimento
tecedentes e proibição de armas de alto poder letal, como pró-armas na Casa, já que existem mais distritos rurais com
fuzis de assalto. Com um índice tão alto de vítimas fatais níveis mais altos de posse de armamentos que urbanos. Ou
desta vez, no ataque em Las Vegas, talvez a pressão por seja: alcançar uma maioria pró-controle nas áreas urbanas
mudança seja maior. Mas aqui estão cinco grandes obstá- é pouco para mudar essa realidade política na Câmara. A
culos que existem nesse caminho. 1. A Associação Nacional não ser que ocorra uma migração em massa de liberais ur-
do Rifle A Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em banos sonhando com uma vida no campo, os dados demo-
inglês) é um dos grupos de interesse mais influentes da gráficos continuarão como estão. No entanto, têm havido
política americana - não apenas por causa do dinheiro gas- esforços para dar uma representação mais justa na distri-

© n0UR 21
CONHECIMENTOS GERAIS

buição e apontamento de distritos. Barack Obama fez disso Segunda Emenda de forma ampla. O presidente está
um de seus objetivos pós-presidência, e a Suprema Corte preenchendo tribunais inferiores com juízes pró-direitos a
atualmente está analisando um questionamento legal aos armas. Pelo menos nessa questão, o Judiciário parece estar
distritos legislativos de Wisconsin, que dão uma nítida van- se movendo para a direita. 5. A diferença de entusiasmo
tagem aos republicanos. Mas não será fácil conseguir algu- Talvez o segundo maior obstáculo para novas leis de con-
ma mudança expressiva. 3. Tática de obstrução Se um pro- trole de armas em âmbito nacional seja que os oponentes
jeto de lei de controle de armas conseguisse sair da tendem a manter e defender fortemente suas crenças, en-
Câmara dos Deputados, ainda enfrentaria um desafio no quanto o apoio à nova regulamentação tende a retroceder
Senado, onde também pesa a divisão rural-urbana. Os Es- e fluir em torno de cada novo caso de violência. 11 CONHE-
tados dominados pelos eleitores das grandes cidades, CIMENTOS GERAIS A estratégia da NRA e dos políticos pró
como Nova York, Massachusetts ou Califórnia, são supera- -armas é aguardar a tempestade passar - e reter esforços
dos em número por Estados rurais e do sul com sentimen- legislativos até que a atenção se mova para outra direção e
tos pró-armas. As regras do Senado também permitem
protestos desapareçam. Os políticos pró-armas oferecem
que sejam frustrados esforços no sentido de promulgar
seus pensamentos e orações, observam momentos de si-
uma regulamentação de armas de fogo mais rigorosa gra-
lêncio e pedem que bandeiras sejam hasteadas a meio
ças a uma tática de obstrução conhecida como filibuster -
mastro. Então, durante a calmaria, os esforços legislativos
que, em linhas gerais, acaba fazendo com que um projeto
que precisava de maioria simples de 51 votos para ser são protelados e, em última instância, retirados do cami-
aprovado acabe precisando de 60 votos. Em 2013, após o nho. Na segunda-feira, a secretária de imprensa da Casa
tiroteio em uma escola de Newtown, Connecticut, parecia Branca, Sarah Huckabee Sanders, disse a jornalistas que “há
que medidas para fortalecer as verificações de anteceden- tempo e lugar para um debate político, mas agora é hora
tes de compra de armas contavam com um significativo de se unir como país”. Trump, em comentários ao sair da
apoio bipartidário no Senado. Após um esforço combinado Casa Branca para viagem a Porto Rico, disse que “falaremos
de lobby da NRA, no entanto, o projeto recebeu apenas 56 sobre leis de armas com o passar do tempo”. Será que isso
votos a favor, quatro menos que o necessário para quebrar pode mudar? De acordo com uma pesquisa realizada du-
a obstrução. Nenhuma medida de controle de armas che- rante a campanha presidencial de 2016, armas foram uma
gou perto de avançar desde então. Será que isso pode mu- questão importante tanto para democratas quanto para
dar? Donald Trump tem defendido o fim dessa obstrução, republicanos. Isso pode ter sido um reflexo do tiroteio em
que vê como obstáculo para a promulgação de sua agenda massa recorde daquele ano em uma discoteca de Orlando
legislativa. A maioria dos senadores está, no entanto, publi- - mas também uma primeira indicação de uma nova ten-
camente contra a mudança das regras. 4. Os tribunais Com dência. Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017
o Congresso mais interessado em reverter as regulamenta-
ções existentes sobre armas de fogo do que em implantar HOMEM QUE VENDEU ARMAS PARA ATIRADOR DOS
novas regras, os Estados com tendência mais à esquerda EUA SOFRE AMEAÇAS E DIZ QUE NÃO QUERIA ‘MACHU-
nos Estados Unidos assumiram um papel maior na imple- CAR NINGUÉM’ STEPHEN PADDOCK, AUTOR DO MAIOR
mentação de medidas de controle de armas. Após o tiro- MASSACRE DA HISTÓRIA AMERICANA, FEZ APENAS UMA
teio na escola em Newtown, 21 Estados aprovaram novas VISITA À LOJA NO INÍCIO DO ANO E COMPROU ‘VÁRIAS
leis de armas, incluindo a imposição de proibições de ar- ARMAS’; PROPRIETÁRIO REITERA QUE TODAS AS VENDAS
mas de combate em Connecticut, Maryland e Nova York. FORAM LEGAIS.
No entanto, algumas dessas leis enfrentaram outra barreira
- o sistema judicial dos EUA. Nos últimos anos, a Suprema A loja de armas dirigida por David Famiglietti, que tem
Corte do país decidiu duas vezes que o direito de possuir
30 e poucos anos e gosta de caçar animais de grande por-
armas pessoais, como pistolas ou revólveres, está na Cons-
te, fica em uma pequena ilha comercial entre as montanhas
tituição. A Segunda Emenda diz que “sendo necessária à
e a areia cinzenta do deserto de Nevada, a meia hora de
segurança de um estado livre a existência de uma milícia
carro do centro de Las Vegas. Desde o último domingo,
bem organizada, o direito das pessoas a manter e portar
armas não deve ser violado”. Os ativistas por controle de quando um de seus clientes abriu fogo contra uma multi-
armas argumentam que o enfoque da cláusula estaria no dão de 20 mil pessoas e deixou 59 mortos e mais de 500
princípio de criar uma milícia “bem regulamentada”. Em feridos, o movimento da loja, até então formado por donos
2008, no entanto, a corte - altamente dividida - considerou de pequenos sítios, militares da reserva e famílias inteiras
que a Segunda Emenda estabelece um amplo direito à titu- de entusiastas de armas pesadas, ganhou companhia in-
laridade de armas de fogo que proíbe exigências rigorosas digesta: jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas de todo o
de registro de armas pessoais. Desde então, instâncias in- mundo em busca de informações. Na última terça-feira, a
feriores tem desafiado proibições de armas de combate BBC Brasil estava entre os novos visitantes da New Frontier
impostas por Estados, requisitos de registro e proibições Armory. Quando a reportagem se aproximou do balcão,
de porte de arma em público. Até agora, no entanto, a Su- um jovem atendente de barba interrompeu uma explicação
prema Corte declinou de ouvir novos casos ligados ao as- sobre as pistolas da vitrine e se adiantou, apontando para
sunto. Será que isso pode mudar? O juiz Neil Gorsuch, no- uma equipe de chineses que carregavam câmaras com
meado por Trump, deixou claro que vê os direitos da lentes enormes. “Você é um deles?” Antes da resposta, o

22
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

homem estendeu um papel gasto com o email de Fami- tabelecimento, que abre de domingo a domingo. As prate-
glietti, também vice-presidente da Coalizão de Armas de leiras não têm só armas, silenciadores e munição. Também
Fogo de Nevada, ligada a Associação Nacional do Rifle - são vendidas camisetas como a que diz “Apocalipse Zum-
principal grupo lobista pró-armamento dos Estados Unidos bi - ajudando os vivos a continuarem vivos e os mortos a
e doador de US$ 30 milhões para a campanha de Donald continuarem mortos”. Uma série de DVDs da marca “Táti-
Trump à Presidência. Do lado de fora, um homem magro cas Vikings, feita de guerreiros para guerreiros” ocupa uma
na casa dos 60 anos, notando a frustração deste repórter, prateleira inteira e ensina desde fundamentos básicos para
pede um isqueiro e diz que “o dono (da loja) está aí, sim, tiros de carabina e rifle, até dicas para acompanhar ani-
mais de caça sem ser percebido. No caixa, um recipiente
vem todos os dias. Mas não quer falar pessoalmente com
plástico com uma espécie de crânio guardava chocolates.
jornalistas”. ‘Não era a intenção’ Famiglietti proibiu pes-
A reportagem quis provar um e não conteve o susto ao
soalmente todos os funcionários e funcionárias de respon-
tirar o bombom: “Bang! Você está morto”, “disse” a caveira.
der a qualquer pergunta da imprensa. Deu ordem para que Nas paredes, alvos de tiro em formato humano se enfilei-
informassem a todos que apenas ele, o presidente da New ram por 99 centavos de dólar. Um deles, chamado “ho-
Frontier Armory, seria a fonte para perguntas sobre o ocor- mem mau”, retrata um homem com cara de poucos amigos
rido. A reportagem esperou duas horas até que um alerta apontando uma pistola. ‘Armas alteradas’ Após receber a
no celular mostrasse uma resposta em formato de nota ofi- nota oficial, a reportagem retornou o email de Famiglietti
cial, na qual Famiglietti confirmava que o atirador Stephen de dentro da loja, perguntando se poderia tirar mais al-
Paddock, que se suicidou quando a polícia estava prestes gumas dúvidas. “Responderei com prazer”, respondeu o
a arrombar seu quarto, havia comprado “várias armas de proprietário em poucos minutos. As novas perguntas se
fogo” ali no iní- cio do ano. Ele fez apenas uma visita à New referiam a um eventual “estigma”, destacado por veículos
Frontier Armory. O texto também ressaltava que todos os de imprensa americanos, que defensores do armamento
requisitos locais, estaduais e federais haviam sido preen- estariam enfrentando após o maior assassinato em massa
chidos pelo atirador, e apontava que, desde o evento, a loja da história do país. Após o episódio, políticos do partido
vinha colaborando “de todas as maneiras possíveis” com Democrata vêm pressionando o governo por leis federais
as investigações do FBI. As respostas técnicas satisfizeram mais exigentes no controle de vendas de armas e acessó-
boa parte da imprensa americana, que vem repetindo as rios - algo que o presidente Trump voltou a se recusar a
aspas de Famiglietti à exaustão. Mas os jornais acabaram comentar em visita rápida a Las Vegas na terça-feira. A BBC
Brasil também perguntou qual era o perfil dos clientes da
deixando de lado trechos mais pessoais do texto. “Não
loja e se há planos de mudanças ou reforços nas verifica-
vendemos estas armas com a intenção de que ele pudesse
ções feitas sobre quem pretende comprar armamento. As
machucar alguém de qualquer maneira, caso se prove que respostas, até a publicação desta reportagem, não haviam
ele usou essas armas específicas neste crime terrível”, diz chegado. Na única nota enviada, o dono da loja também
o proprietário. Ele prossegue: “Seria como se culpassem o afirmou que as armas vendidas ao atirador “não saíram do
hotel Mandalay Bay por alugar um quarto (para ele), ou as estabelecimento com a capacidade de fazer o que vimos e
autoridades por nos darem permissão para fornecer a arma ouvimos, sem modificações”. “Não eram armas completa-
- isso obviamente não foi feito com intenções maldosas.” mente automáticas e não haviam (sido) modificadas de ne-
Famiglietti também diz, na nota enviada à reportagem, que nhuma forma (legal ou ilegal) quando compradas de nós.”
ele e seus funcionários vêm sendo alvos de ameaças e difa- Desde que o Congresso americano aprovou a Lei de Prote-
mação desde o massacre. “Desde que saiu a notícia de que ção dos Proprietários de Armas de Fogo, em 1986, o acesso
nós somos uma das vá- rias lojas onde Paddock comprou de civis a armas novas e totalmente automáticas se tornou
armas de fogo nesta área, eu e meus empregados estamos extremamente restrito. Milhares de armas consideradas
recebendo mensagens de ódio com ameaças, telefonemas “de direito adquirido” - fabricadas e registradas antes de
e SMSs ameaçadores”, diz. “Mesmo sabendo que isso não 1986 - ainda podem ser compradas, mas por preços bas-
é o importante neste momento, pedimos que as pessoas tante altos e com necessidade de aprovação pelo Escritório
deixem sua raiva onde ela está em vez de ameaçar e ma- de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos do governo
chucar outras pessoas.” A loja vem recebendo ataques em americano, em Washington. A polícia americana diz que o
atirador usou um acessório legal em 12 de seus rifles se-
comentários e avaliações no Google e em portais especiali-
miautomáticos para que eles pudessem disparar centenas
zados. “Ótimo lugar para se abastecer para um assassinato
de rodadas por minuto. Os dispositivos foram encontra-
em massa”, diz um recente. Por dentro da loja A tensão,
dos no quarto de Paddock no hotel Mandalay Bay - jun-
entretanto, não parece ter abatido as vendas. Nas duas ho- to a um total de 23 armas de fogo. Os “bump-stocks”, ou
ras em que a reportagem esteve presente, duas pistolas adaptadores deslizantes de fogo”, permitem que os rifles
foram vendidas, além de vários acessórios e materiais de semiautomáticos disparem a uma velocidade semelhante
proteção. Atrás do balcão, pai e filho perguntavam sobre à de uma metralhadora - e podem ser comprados sem as
um fuzil belga, vendido por US$ 2.549 (R$ 7,9 mil). “Que checagens exigidas para a compra de armas automáticas.
caro, pai!”, disse o menino. Ambos se interessaram mais De acordo com o site de vendas online da loja, o produto
por uma Colt semiautomática (US$ 1059, equivalente a R$ não é comercializado pela New Frontier Armory. Fonte G1.
3,3 mil). Pelo menos 200 armas ficam em exposição no es- com/ Acessado em 10/2017

© n0UR 23
CONHECIMENTOS GERAIS

TRUMP VISITA SOBREVIVENTES DE MASSACRE DE LAS gamento. Esta é a 1ª prova que vincula diretamente as duas
VEGAS ATIRADOR MATOU 58 PESSOAS E DEIXOU MAIS DE mulheres ao agente neurotóxico VX, considerado uma
500 FERIDAS DURANTE FESTIVAL DE MÚSICA COUNTRY arma de destruição em massa. No dia 13 de fevereiro, Kim
NO DOMINGO (2).’EUA SÃO VERDADEIRAMENTE UM PAÍS Jong-Nam, meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong
EM LUTO’, DISSE PRESIDENTE, QUE ELOGIOU MÉ- DICOS E -Un, morreu 20 minutos depois de ser atingido no rosto
POLICIAIS E TEVE ENCONTRO PRIVADO DE 90 MINUTOS por este produto quando estava no aeroporto internacio-
COM VÍTIMAS. nal de Kuala Lumpur. A indonésia Siti Aisyah e a vietnami-
ta Thi Huong, acusadas pelo crime, estão sendo julgadas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, es- desde segunda-feira na Alta Corte de Shah Alam, subúrbio
teve nesta quarta-feira (4) em Las Vegas para se encontrar de Kuala Lumpur, onde fica o aeroporto. “Encontramos VX
com sobreviventes do maior ataque a tiros da história dos na camisa sem mangas de Siti Aisyah”, declarou o químico
Estados Unidos. Um atirador matou 58 pessoas e deixou Raja Subramaniam durante seu depoimento nesta quinta-
mais de 500 feridas durante um festival de música country feira como testemunha. A camisa usada por Huong tinha
no domingo (2). Acompanhado da primeira-dama, Mela- VX em estado puro e uma substância usada para fabricar
nia, o presidente visitou um hospital para conversar com veneno. Também havia vestígios de veneno em suas unhas,
vítimas e médicos que trabalharam no atendimento às ví- completou. As imagens das câmeras de segurança do ae-
timas. O casal passou 90 minutos em um encontro privado roporto mostram o momento em que as duas mulheres
com as vítimas e suas famílias, sem cobertura da impren- se aproximaram de Kim antes de jogar o líquido em seu
sa. Ainda no hospital presidente cumprimentou médicos e rosto. As duas foram detidas pouco depois do assassinato
responsáveis pelo primeiro atendimento no dia do ataque e podem ser condenadas à pena de morte. Na abertura
e agradeceu ao trabalho deles. Trump disse que conheceu do julgamento, na segunda-feira, as duas se declararam
“algumas das pessoas mais incríveis” e convidou alguns inocentes. Ao longo da investigação, elas negaram que de-
dos profissionais a visitá-lo em Washington. “É de deixar sejavam cometer um assassinato e afirmaram que foram
qualquer um muito orgulhoso por ser americano quando enganadas, que acreditavam estar participando de um pro-
vemos o trabalho que eles fizeram”, comentou. Trump se grama de televisão do tipo “pegadinha”. Os advogados de
reuniu ainda com policiais, membros de equipes de emer- defesa afirmam que os culpados são norte-coreanos que
gência e cidadãos civis que ajudaram a socorrer vítimas no fugiram da Malásia. A Coreia do Sul acusa o Norte de ter
domingo, a quem também elogiou. “Vocês mostraram ao organizado o assassinato, o que Pyongyang nega. Kim Jon-
mundo e o mundo está assistindo, e vocês mostraram o g-Nam criticava o regime norte-coreano e vivia no exílio.
que é profissionalismo”. Na sede da Polícia Metropolitana Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017
de Las Vegas, ele fez uma declaração à imprensa, na qual
disse que “os EUA são verdadeiramente um país em luto”. APÓS PRISÃO NO BRASIL, ITÁLIA NEGOCIA EXTRA-
“Não podemos ser definidor pelo mal que nos ameaça ou DIÇÃO DE BATTISTI CESARE BATTISTI FOI PRESO NESTA
pela violência que incita esse terror. Somos definidos por QUARTA EM CORUMBÁ. ELE FOI CONDENADO À PRISÃO
nosso amor, nosso cuidado e nossa coragem”, afirmou. O PERPÉTUA NA ITÁLIA.
chefe de Estado americano classificou o massacre como
“ato de pura maldade” no primeiro pronunciamento que O governo italiano confirmou, sua vontade de obter
fez após um atirador atingir a multidão. Nesse primeiro dis- do Brasil a extradição do ex-militante de extrema-esquerda
curso, Trump não fez nenhuma referência a um aumento Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália e de-
no controle na venda de armas. Desde a campanha eleito- tido ontem na fronteira brasileira com a Bolívia. Battisti foi
ral de 2016, ele está alinhado com a postura da Associação preso nesta quarta em Corumbá, cidade fronteiriça com a
Nacional de Rifles (NRA). Nesta quarta, questionado por Bolívia, levando mais de R$ 10 mil em dinheiro sem declarar
jornalistas, Trump voltou a evitar a discussão sobre controle à Polícia Federal. É suspeito de cometer crime de evasão de
de armas e disse mais uma vez que este não é o momento divisas. “Hoje trabalhamos com o embaixador (italiano no
apropriado para discutir a questão. Fonte G1.com/ Acessa- Brasil, Antonio) Bernardini para trazer Battisti para a Itália e
do em 10/2017 entregá-lo à Justiça. Continuamos trabalhando com as au-
toridades brasileiras”, declarou o ministro italiano das Re-
GÁS SARIN É ENCONTRADO NAS ROUPAS DAS ACU- lações Exteriores, Angelino Alfano. Ex-integrante do grupo
SADAS PELA MORTE DO IRMÃO DE KIM JONG-UN KIM Proletários Armados pelo Comunismo, Battisti, hoje com
JONG-NAM MORREU 20 MINUTOS DEPOIS DE SER ATIN- 62 anos, foi condenado à prisão perpétua na Itália por qua-
GIDO NO ROSTO PELO AGENTE NEUROTÓXICO VX, UM tro homicídios ocorridos na década de 1970 e fugiu para o
TIPO ALTAMENTE LETAL DO GÁS SARIN. Brasil em 2004, onde viveu na clandestinidade. Foi detido
no Rio de Janeiro em 2007. Dois anos depois, a pedido do
Vestígios de um tipo altamente letal do gás sarin, o país europeu, o Suprema Tribunal Federal autorizou sua
agente neurotóxico VX, foram encontrados nas roupas das extradição, que foi negada em 2010 pelo então presidente
duas acusadas pelo assassinato na Malásia do meio-irmão Luiz Inácio Lula da Silva. Desde 2007, Battisti ficou detido
do líder norte-coreano, afirmou um químico durante o jul- por quatro anos antes de ser posto em liberdade em ju-

24
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

nho de 2011. O último pedido de extradição por parte da mos 40 anos, desde que o executivo separatista catalão de-
Itália foi em 25 de setembro e, segundo a imprensa italia- cidiu organizar este referendo de autodeterminação apesar
na, o presidente Michel Temer teria-se mostrado favorável, de sua proibição. Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017
o que pode ter motivado a “tentativa de fuga” de Battisti
para a Bolívia. Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017 UNIÃO EUROPEIA PEDE DIÁLOGO NA CATALUNHA,
MAS DEFENDE MADRI ‘CHEGOU O MOMENTO DE EN-
PRESIDENTE DA CATALUNHA PEDE MEDIAÇÃO PARA CONTRAR UMA SAÍDA PARA O BECO SEM SAÍDA’, DIZ AU-
RESOLVER CRISE COM GOVERNO ESPANHOL CARLES TORIDADE EUROPEIA. DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA
PUIGDEMONT CONTINUA DEFENDENDO APLICAÇÃO DE DA CATALUNHA PODE SER FEITA NA PRÓXIMA SEGUNDA,
REFERENDO INDEPENDENTISTA. GOVERNO CATALÃO SEGUNDO FONTE.
DEVE DECLARAR INDEPENDÊNCIA NA PRÓ- XIMA SEGUN-
DA, DIZ FONTE. A Eurocâmara pediu “diálogo”, nesta quarta-feira (4),
diante da crise aberta na Espanha com o referendo de in-
dependência na Catalunha, ao mesmo tempo em que a
O presidente do governo da Catalunha, Carles Puigde-
Comis- 14 CONHECIMENTOS GERAIS são Europeia justifi-
mont, afirmou nesta quarta-feira (4) que a crise envolven-
cou o uso da força em alguns momentos para garantir “a
do esta região autônoma e o governo espanhol precisa de
supremacia do Direito”. Os eurodeputados dos principais
uma mediação, sem voltar atrás na sua defesa pela aplica- grupos também pediram às autoridades da Catalunha que
ção do resultado do referendo independentista do último evitem uma declaração unilateral de independência, cuja
domingo. “Este momento precisa de mediação. Recebe- adoção, segundo o porta-voz dos social-democratas Gian-
mos inúmeras propostas nas últimas horas e vamos rece- ni Pittella “colocaria mais lenha na fogueira”. No entanto,
ber mais. Todas elas sabem que estou pronto para iniciar o governo catalão liderado por Carles Puigdemont pare-
um processo de mediação”, afirmou. “Vou repetir quantas ce disposto a declarar unilateralmente a independência, o
vezes for necessário: diálogo e acordo são parte da cultu- que poderia acontecer já na próxima segunda-feira (9), du-
ra política do nosso povo. No entanto, o Estado não deu rante uma sessão do Parlamento regional, de acordo com
nenhuma resposta positiva a essas ofertas”, acrescentou. uma fonte do governo. “Chegou o momento de dialogar,
Os dirigentes catalães garantem que venceram o referendo de encontrar uma saída para o beco sem saída, de traba-
com 90% dos votos – 2,02 milhões de apoios sobre um lhar dentro da ordem constitucional da Espanha”, declarou
censo de 5,3 milhões de eleitores – e agora querem de- em nome da Comissão seu vice-presidente, Frans Timmer-
clarar a independência de maneira unilateral. O governo mans, durante um debate convocado pela Eurocâmara so-
catalão liderado por Carles Puigdemont parece disposto a bre a situação na Catalunha, após a resposta policial de
declarar unilateralmente a independência, o que poderia Madri para impedir a celebração do referendo do último
acontecer já na próxima segunda-feira (9), durante uma domingo (1º). As imagens da atuação policial no domingo
sessão do Parlamento regional, de acordo com uma fonte na Catalunha, com apreensão de urnas e agressões contra
do governo. “No último domingo conseguimos fazer um pessoas que desejavam votar no referendo de indepen-
referendo diante de um oceano de dificuldades e de uma dência considerado ilegal, obrigaram a UE a fazer um pro-
repressão sem precedentes. Ontem demos um exemplo no nunciamento além de sua habitual resposta de considerar
respeito à grevegeral. E nos próximos dias voltaremos a a situação um “assunto interno” da Espanha. Timmermans,
mostrar a melhor cara do nosso país quando as instituições autoridade europeia sobre o Estado de Direito e a Carta de
da Catalunha terão que aplicar o resultado do referendo”, Direitos Fundamentais, afirmou que “a violência não resol-
disse o presidente catalão. Centenas de policiais intervie- ve nada na política”, mas destacou que “todos os governos
têm que respeitar a supremacia do Direito e isto exige, às
ram em centros de votação, utilizando cassetetes para dis-
vezes, um uso proporcional da força”. ‘Consenso’ “Há um
persar os militantes concentrados na frente desses espaços
consenso geral de que o governo regional da Catalunha
para protegê-los e conseguir realizar a votação. Mais de
optou por ignorar a lei ao organizar o referendo celebrado
800 pessoas ficaram feridas. O governo espanhol conside-
no domingo passado”, o qual havia sido proibido pela Jus-
ra o referendo ilegal, alegando que a Constituição declara tiça espanhola, completou o vice-presidente da Comissão,
que o país é indivisível. Durante seu pronunciamento, Puig- para quem a União Europeia é uma “comunidade baseada
demont criticou o rei Filipe VI, que em seu discuso “ignorou no Direito”. Timmermans evitou responder, durante o dis-
as pessoas que foram vítimas de violência policial”. “O rei curso, os pedidos das autoridades catalãs por uma “media-
faz dele o discurso e as políticas do governo de Mariano ção internacional”, reiterando a demanda da UE “a todos os
Rajoy, que têm sido catastróficos em relação à Catalu- atores pertinentes a avançar para passar do confronto ao
nha, e ignora deliberadamente a milhões de catalães que diálogo”. “Isto é um assunto interno da Espanha, que deve
não pensamos como eles”, afirmou o presidente catalão, ser resolvido com base no âmbito constitucional espanhol”,
dizendo que “não podemos compartilhar nem aceitar” a reiterou o vice-presidente da Comissão, que reproduz, as-
mensagem do rei. Nesta terça, o rei criticou a conduta dos sim, os principais argumentos do governo espanhol do pri-
líderes catalães, dizendo que eles violaram as leis do Estado meiro-ministro conservador Mariano Rajoy. Fonte G1.com/
espanhol e demonstraram uma “deslealdade inadmissível”. Acessado em 10/2017
A Espanha vive uma de suas piores crises políticas dos últi-

© n0UR 25
CONHECIMENTOS GERAIS

VIOLÊNCIA JUSTIÇA NEGA LIBERDADE E MANTÉM PRI- motivos que, por si sós, já reclamam diferenciado rigor na
SÃO DE MOTORISTA QUE MATOU 3 NA MARGINAL TIETÊ imposição das medidas cautelares, de modo a assegurar
TJ NEGOU NESTA SEMANA HABEAS CORPUS FEITO PELA o primado da lei e a garantia da ordem pública”, havia es-
DEFESA DE TALITA TAMASHIRO, QUE EM 30 DE SETEMBRO crito. O teste de bafômetro feito logo depois do acidente
ATROPELOU E MATOU VÍTIMAS QUANDO DIRIGIA EM- apontou que a motorista tinha 0,48 miligrama de álcool
BRIAGADA, AO CELULAR E COM CNH SUSPENSA. por litro de ar em seu organismo. Segundo o artigo 306
do Código Brasileiro de Trânsito, dirigir sob influência de
A Justiça de São Paulo negou nesta semana o pedido álcool acima de 0,34 miligrama dá de seis meses a 3 anos
de liberdade feito pela defesa da motorista que atrope- de prisão, além da suspensão da habilitação. Talita já es-
lou e matou três pessoas na Marginal Tietê. Talita Sayuri tava com a carteira suspensa desde junho deste ano por
Tamashiro, de 28 anos, foi presa em flagrante no último ter atingido 36 pontos (o limite é 20). Ela está presa atual-
dia 30 de setembro por homicídio doloso - quando há in- mente na Penitenciária Feminina de Tremembé, interior do
tenção ou se assume o risco de matar - e embriaguez ao estado. Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017
volante. Na madrugada daquele sábado, Talita saiu em-
briagada da balada Villa Mix, na Vila Olímpia, Zona Sul da SUSPEITO DE ABUSAR SEXUALMENTE DE ENTEADA É
capital, pegou seu Honda Fit verde, mesmo com a carteira PRESO EM ITUIUTABA SEGUNDO A POLÍCIA CIVIL, INVESTI-
de habilitação suspensa, e dirigiu o veículo enquanto usava GAÇÕES APURAM SE ATOS DE VIOLÊNCIA SERIAM COME-
o celular. Na sequência, ela bateu o veículo em uma BMW TIDOS CONTRA MENINA DESDE QUE ELA TINHA 6 ANOS
preta, estacionada no acostamento da via expressa, altu- DE IDADE.
ra da Ponte dos Remédios da marginal, sentido Rodovia
Ayrton Senna. Na colisão, atropelou o fisioterapeuta Raul Um homem de 44 anos foi preso nesta quarta-feira (4)
Fernando Nantes Antonio, de 48, a auxiliar administrativa sob suspeita de abusar sexualmente da enteada de 11 anos
Aline Jesus Souza, 28, e a gerente de estacionamento Va- em Ituiutaba. De acordo com a Polícia Civil, um inquérito
nessa Lopes Relva, também de 28. O trio morreu no local. O sobre o caso foi aberto no dia 29 de setembro, depois que
a criança relatou para um funcionário da escola onde es-
G1 não conseguiu localizar o advogado Eduardo Siano, que
tuda que sofria violência sexual desde os 6 anos de idade.
defende Talita, para comentar a decisão liminar do desem-
Ainda segundo a polícia, o relato da criança foi passado
bargador Newton Neves, da 16ª Câmara de Direito Crimi-
para o Conselho Tutelar, que encaminhou a denúncia para
nal do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, que na última
a Delegacia de Atendimento à Mulher, à Criança e ao Idoso.
terça-feira (3) negou o habeas corpus em caráter liminar
No Posto Médico Legal, o exame de corpo de delito con-
feito pela defesa da motorista. Siano havia pedido para o
firmou que a menina teve relações sexuais. A delegada Da-
TJ reverter a tipificação criminal de homicídio doloso para
niela Diniz Medeiros, que está à frente do caso, disse que
homicídio culposo, no qual não há intenção de matar, e,
testemunhas já começaram a ser ouvidas e as investiga-
desse modo, soltasse sua cliente para que ela respondesse
ções apontam que a criança era abusada pelo padrasto há
ao processo em liberdade. Assumiu risco O desembarga-
cerca de cinco anos. Conforme relato da enteada, o homem
dor não atendeu à solicitação da defesa, lembrando que, aproveitava os momentos em que a mãe da criança saía
segundo a polícia, Talita “após ter ingerido bebida alcoólica para trabalhar para cometer o abuso. O suspeito do crime
e mesmo assim ter dirigido veículo automotor por uma via foi encaminhado para o presídio. Fonte G1.com/ Acessado
tão perigosa, ter assumido o risco de causar um acidente em 10/2017
com vítima fatal”. O mérito do pedido ainda será julgado
futuramente por outros desembargadores do TJ. Foi a ter- JUSTIÇA DECRETA PRISÃO DE PROFESSOR SUSPEITO
ceira derrota da defesa de Talita na Justiça. A primeira ha- DE ABUSAR DE ALUNAS NO MARANHÃO O PROFESSOR
via sido na audiência de custódia do último domingo (1º), COSTUMAVA ACARICIAR AS ALUNAS, ALÉM DE PEDIR QUE
quando a juíza Carolina Nabarro Munhoz Rossi, do Fórum ELAS LHE FIZESSEM MASSAGENS, SOB PENA DE SEREM
da Barra Funda, Zona Oeste, converteu a prisão em flagran- SUSPENSAS DA SALA DE AULA CASO RECUSASSEM. Jus-
te da motorista em prisão preventiva para que ela fique de- tiça decretou, na última segunda-feira (2), a prisão tempo-
tida até seu eventual julgamento. Dias depois disso, o juiz rária de um professor de Bom Jardim (MA) após denúncias
Luis Gustavo Esteves Ferreira, da 5ª Vara do Júri, também de que ele estaria abusando sexualmente de alunas de uma
no Fórum da Barra Funda, negou o pedido do advogado de escola municipal. A Denúncia, assinada pelo promotor de
Talita para anular a prisão preventiva determinada pela juí- justiça Fábio Santos de Oliveira, enquadra as condutas pra-
za da audiência de custódia. “Os delitos, em tese, imputa- ticadas por Jâ- nio de Abreu como estupro de vulnerável,
dos à indiciada, além de ostentarem gravidade acentuada, assédio sexual, ato obsceno. Além disso, o professor trans-
geram inequívoca intranquilidade social, já que, a despeito mitiu vídeos e fotos contendo cenas de sexo com crianças
das inúmeras campanhas públicas educativas, infelizmen- e adolescentes, e armazenou em seu celular pornografia
te, tem-se tornado fato corriqueiro mortes no trânsito por envolvendo criança ou adolescente. No pedido de prisão
conta da nefasta combinação entre álcool, condução de preventiva, o promotor afirma que o denunciado repre-
veículo automotor, excesso de velocidade e impunidade, senta perigo para a sociedade, podendo continuar com as

26
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

práticas. “Trata-se verdadeiramente de um pedófilo, que cio esse tipo de crime”, detalhou. Segundo Sônia, até o
certamente continuará a estuprar, praticar ato libidinoso, padre da paróquia do bairro foi vítima de assalto. “Nós
assediar, constranger outras crianças e adolescentes, ainda queremos alertar para essa falta de segurança. Depois
que não sejam elas suas alunas em sala de aula”, ressalta. O das denúncias, vejo que o carro da polícia tem passado
professor costumava acariciar as alunas, além de pedir que mais vezes na rua”, contou a dona de casa. Fonte G1.
elas lhe fizessem massagens, sob pena de serem suspensas com/ Acessado em 10/2017
da sala de aula caso recusassem. Além disso, ele fazia ges-
tos obscenos e mostrava vídeos pornográficos aos alunos MEIO AMBIENTE ONG DIZ QUE ANIMAIS DA AMA-
no espaço de aprendizagem. Além da prisão preventiva, o ZÔNIA SOFREM COM SELFIES DE TURISTAS BOTO-COR-
juiz Raphael Leite Guedes também atendeu ao pedido do DE-ROSA É PRINCIPAL ANIMAL OFERECIDO POR AGÊN-
Ministério Público para que o telefone celular de Jânio Silva CIAS PARA INTERAÇÃO COM OS VISITANTES.
de Abreu seja periciado em busca de fotografias, vídeos
e conversas que comprovem os crimes praticados pelo Os animais da Amazônia sofrem com a atividade tu-
professor. O magistrado determinou que o aparelho seja rística na região, que em muitos casos submete espécies
encaminhado à Polícia Civil, que deverá apresentar um lau- como o boto-cor-de-rosa e o bicho-preguiça a longas
do pericial no prazo de 20 dias. Penas O crime de estupro sessões de fotos, alertam ativistas da ONG World Ani-
de vulnerável tem pena prevista de reclusão de oito a 15 mal Protection. A organização, com sede na Inglaterra,
anos. Para o assédio sexual, o Código Penal prevê pena de publicou esta semana um relatório em que afirma que
detenção de um a dois anos. Por ato obsceno, o professor desde 2014 as fotos de pessoas com animais no Insta-
estaria sujeito a detenção de três meses a um ano ou mul- gram aumentaram 292% no mundo todo. E em 40% de-
ta. O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê, em seu las, os humanos aparecem “abraçando ou interagindo de
artigo 241-A, pena de reclusão pelo período de três a seis forma inadequada com um animal selvagem”. Com fre-
anos, além de multa. Já no art. 241-B, a pena prevista é de quência, os animais são capturados e maltratados antes
reclusão de um a quatro anos, mais multa. Fonte G1.com/ de serem exibidos aos turistas, aponta a World Animal
Acessado em 10/2017 Protection, que se infiltrou em excursões na selva ama-
zônica do Brasil e do Peru para registrar estas interações.
SEGURANÇA DE CRECHE EM JANAÚBA ATEIA FOGO “Atrás das câmeras, estes animais costumam ser espan-
EM CRIANÇAS DEIXANDO MORTOS E FERIDOS ELE TAM- cados, separados de suas mães quando bebês e guarda-
BÉM ATEOU FOGO NELE dos secretamente em lugares sujos e apertados; ou são
cevados reiteradamente com alimentos que podem ter
Pelo menos três crianças morreram queimadas em uma um impacto negativo a longo prazo em seu organismo e
creche em Janaúba, no Norte de Minas, na manhã desta comportamento”, afirma o grupo. “Com muita frequência
quinta-feira (5). Segundo as primeiras informações da Po- os turistas desconhecem completamente esta crueldade
lícia Militar, o guarda da creche ateou fogo em algumas que torna os animais submissos e disponíveis”, acrescen-
crianças e em seu próprio corpo. Ainda não há informações ta. Em Manaus, capital do estado do Amazonas, 94% dos
sobre o seu estado de saúde. O Samu foi acionado e está 18 passeios turísticos visitados pela World Animal Protec-
no local. O número de feridos ainda não foi divulgado, mas tion ofereciam a oportunidade de “segurar e tocar ani-
segundo o Samu, várias crianças sofreram queimaduras. mais selvagens” para tirar fotografias. Em tais pacotes,
Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017 o boto-cor-de-rosa era o animal mais oferecido pelos
agentes para este tipo de contato, seguido da preguiça-
MORADORES FIXAM PLACA EM RUA PARA AVISAR SO- de-três-dedos, crocodilos, anacondas verdes e macacos.
BRE ALTO ÍNDICE DE ASSALTOS EM CARUARU RUA ESTÁ Roberto Cabral, coordenador das operações de fiscali-
LOCALIZADA NO BAIRRO PETRÓPOLIS, EM CARUARU. PA- zação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama),
DRE JÁ FOI ASSALTADO NO LOCAL. disse em uma entrevista à AFP que manter animais em
cativeiro para estes fins é ilegal no Brasil, mas que infe-
Moradores da rua Visconde de Cairú fixaram placas lizmente isto “acontece”. Porém, “no contexto geral de
para avisar sobre o alto índice de assaltos no local. A rua tráfico de animais e de caça que existe no Brasil, embora
está localizada no Bairro Petrópolis, em Caruaru, Agreste (a exploração turística de animais) seja impactante, é algo
de Pernambuco, e fica próxima a uma faculdade, colégio mínimo”, apontou. “A ironia é que o turista que normal-
particular, e uma escola pública do município. Perto da rua mente tira fotos com o animal é aquele turista que adora
ainda há um hotel e um posto de combustí- veis. A dona os animais e, na realidade, está contribuindo para o seu
de casa Sônia Cavalcante foi uma das moradoras que teve a mal-estar, captura e matança”, acrescentou Cabral. Fonte
iniciativa de colocar as placas no local. “A insegurança está G1.com/ Acessado em 10/2017
grande. Teve um dia que perto das 12h levaram o carro de
um vizinho. Eu já fui abordada por assaltantes na frente da
minha casa. Eles estavam armados e eu saí correndo. Na
minha casa tem câmeras de segurança e eu sempre denun-

© n0UR 27
CONHECIMENTOS GERAIS

COMO ANIMAIS DA COSTA DO JAPÃO FORAM PARAR gada pelos oceanos, seu barco literalmente se dissolveria
NOS EUA - GRAÇAS A UM TSUNAMI ONDAS GIGANTES por baixo deles. O que fizemos agora é fornecer a essas es-
ARRASTARAM CENTENAS DE OBJETOS PARA O MAR -- DE pécies jangadas bastante duradouras, mudamos a natureza
PEQUENOS PEDAÇOS DE PLÁSTICO A BARCOS DE PESCA de seus barcos”. Movendo-se muito mais devagar do que
--, QUE SERVIRAM DE TRANSPORTE PARA CENTENAS DE as embarcações, as balsas de plástico ou de fibra de vidro
ESPÉCIES DE CRIATURAS MARINHAS. deram tempo às espécies para se adaptar gradualmente
ao seu novo ambiente, tornando mais fácil a reprodução
Cientistas identificaram centenas de espécies marinhas e para suas larvas se prenderem aos detritos. Os pesqui-
japonesas na costa dos Estados Unidos. Elas cruzaram o sadores estão preocupados com o fato de que, com tanto
Oceano Pacífico após o tsunami causado pelo terremoto plástico nos oceanos, e com a mudança climática tornando
de 2011. Mexilhões, estrelas do mar e centenas de outras os ciclones e as tempestades mais intensas, a ameaça de
famí- lias de criaturas marinhas foram transportadas pelas invasão de espécies marinhas nunca foi tão grande. A pes-
águas, muitas vezes pegando carona em resíduos plásti- quisa sobre o tsunami apenas mostra o impacto que esse
cos. Os pesquisadores ficaram surpresos com o fato de que transporte pode ter. “Não há nada comparável em escala
muitos sobreviveram à longa jornada, com novas espécies do que já vimos antes na história da ciência do mar”, afir-
desembocando nas praias ainda em 2017. Em março de mou Carlton. Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017
2011, um forte terremoto abalou o nordeste do Japão, de-
sencadeando um enorme tsunami que atingiu quase 39 NOVA ESPÉCIE DE RATAZANA GIGANTE É DESCOBER-
metros de altura, varrendo a costa do país. Mais de 15 mil TA POR CIENTISTA AUSTRALIANO QUATRO VEZES MAIOR
pessoas morreram. As ondas gigantes arrastaram centenas QUE ROEDORES COMUNS, A RATAZANA SOBE EM ÁRVO-
de objetos para o mar - de pequenos pedaços de plástico RES E CHEGA A MEIO METRO DE COMPRIMENTO.
a barcos de pesca. Um ano depois, os cientistas começa-
ram a encontrar destroços do tsunami, com criaturas vivas Uma nova espécie da roedor, quatro vezes maior que
agarradas a eles, desembocando no Havaí e na costa oes- o comum, foi descoberta nas Ilhas Salomão, no Oceano
te dos EUA, do Alasca à Califórnia. “Centenas de milhares Pací- fico. O animal, que chega a atingir quase meio me-
de criaturas foram transportadas e chegaram à América tro de comprimento, vive entre as árvores e se alimenta de
do Norte e às ilhas do Havaí - a maioria dessas espécies castanhas que abre com seus dentes. As Ilhas Salomão, a
nunca esteve no nosso radar como seres transportados 1.800 km da Austrália, já têm outras oito espécies de rata-
pelo oceano em detritos marinhos”, afirmou à BBC James zanas, mas essa é a primeira nova descoberta em 80 anos.
Carlton, do Williams College e Mystic Seaport, principal au- Da mesma família de ratos e camundongos (Muridae), a
tor do estudo. “Muitos dos destroços ainda estão por aí nova espécie, chamada Uromys vika, já fazia parte do fol-
e pode ser que algumas dessas espécies japonesas ainda clore da ilha. Escondidos nas árvores A cadeia de ilhas onde
cheguem. Não ficaria surpreso se um pequeno barco de a nova espécie se encontra é biologicamente isolada. A
pesca japonês perdido em 2011 aparecesse 10 anos após maioria dos mamíferos que vivem lá não é encontrada em
o evento”. A pesquisa, publicada na revista Science, desco- nenhum outro lugar do planeta. “Quando conheci o povo
briu 289 espécies diferentes até o momento. Os mexilhões da ilha Vangunu, eles me contaram sobre uma ratazana na-
são os mais comuns, mas há também caranguejos, maris- tiva que eles chamavam de vika, que vivia nas árvores”, diz
cos, anê- monas e estrelas do mar. Os cientistas ainda esta- Tyrone Lavery, biólogo australiano que fez a descoberta.
vam identificando novas espécies quando o estudo chegou Pesquisador do Field Museum, em Chicago, e pesquisador
ao fim, em 2017, seis anos após o tsunami. De acordo com associado da Universidade de Queensland, na Austrália, ele
os pesquisadores, muitas outras espé- cies provavelmen- procurava pelo bicho desde 2010. Mas nunca havia conse-
te fizeram a jornada e até agora não foram descobertas. guido encontrá-lo. “Comecei a me questionar se era real-
Atualmente, nenhuma colônia de invasores foi estabeleci- mente uma espeé- cie diferente, ou se as pessoas estavam
da, mas a equipe acredita que isso pode acontecer. “Quan- apenas chamando os ratos normais de ‘vika’”, conta ele.
do vimos espécies do Japão chegarem ao Oregon, ficamos Em novembro de 2015, no entanto, um guarda ambiental
chocados. Nunca pensamos que pudessem viver tanto viu um rato enorme rolando de uma árvore de 10 metros
tempo, em condições tão difíceis”, disse John Chapman, derrubada por lenhadores. A queda matou o animal, mas
da Universidade de Oregon, coautor do estudo. “Não me o guarda enviou o corpo para o Museu de Queensland,
surpreenderia se houvesse espécies do Japão que estão na Australia, onde Lavery era um pesquisador associado.
por aí vivendo ao longo da costa do Oregon. Na verdade, “Assim que examinei o espécime, sabia que havia algo de
me surpreenderia se não houvesse”. O elemento chave que diferente”, diz ele. “Só existem oito espécies de ratos na-
tornou isso possível, de acordo com os pesquisadores, é a tivos das Ilhas Salomão, e olhando as características do
presença na água de plástico, fibra de vidro e outros pro- crânio, consegui excluir boa parte das espécies imediata-
dutos que não se decompõem. “A madeira levada pelo tsu- mente.” Depois de um teste de DNA, Lavery confirmou que
nami durou pouco tempo em comparação com a natureza era uma nova espécie, que ele nomeou de Uromys vika. O
duradoura do plástico”, disse Carlton. “Por muito tempo, se rato recém descoberto tem um longo e escamoso rabo,
uma planta ou um animal fosse transportado por uma jan- que os pesquisadores acreditam que o ajuda a se agarrar

28
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

quando passa de uma árvore para outra. Os ancestrais do Para Ashwa, porém, este lado quase celestial de sua terra
bicho provavelmente viajaram até as ilhas em pedaços de é apenas uma faceta, distante de sua rotina. Ela já convive
vegetação flutuante. Uma vez ali, eles evoluiram para ter também, desde pequena, com outro lado menos divino,
dentes grandes e afiados que usam, de acordo com a po- digamos assim, das ilhas em que nasceu e que, de uns tem-
pulação local, para mordiscar castanhas e cocoquinhos. A pos para cá, vêm sofrendo com o aumento dos oceanos,
espécie provavelmente será classificada de imediato como fenômeno causado pelo aquecimento global: “Nem tudo
em perigo crítico de extinção devido à ameaça que sofrem nas Maldivas é bonito. Quando o nível das águas sobe, per-
da indústria madeireira. Cerca de 90% das árvores das ilhas demos muita terra. E quando a terra desaparece, perdemos
já foram derrubadas. “A região onde a espécie foi encon- recursos, a agricultura e a pesca. Muita gente usa a pesca
trada é um dos únicos lugares que ainda têm florestas”, e o turismo para sobreviver. Afeta tudo. É um efeito de do-
diz Lavery. “É necessário documentar essa ratazana urgen- minó”. Para levar essa mensagem mundo afora, aprovei-
temente e encontrar mais apoio para a área de conserva- tando o momento pré-Conferência do Clima (COP-23), que
ção de Zaira, na ilha de Vangunu, onde a espécie vive.” O acontecerá em novembro na cidade alemã de Bonn, Ashwa
estudo sobre a nova espécie foi publicado na publicação se juntou a um grupo de seis jovens, todos residentes em
científica Journal of Mammalogy. Fonte G1.com/ Acessado Pequenos Esta- 18 CONHECIMENTOS GERAIS dos Insulares
em 10/2017 em Desenvolvimento, como Maldivas. Eles estão a bordo
de um navio da ONG internacional Peace Boat e estão sen-
NOVO ICEBERG SE DESPRENDE DE GELEIRA NA AN- do chamados de “Embaixadores” do clima e da paz. Vão vi-
TÁRTICA, DIZ NASA PEDAÇO DE GELO ESTÁ LOCALIZADO sitar sete capitais e acabaram de deixar Lisboa, de onde me
EM REGIÃO DIFERENTE DE LARSEN C, ONDE ICEBERG GI- chegaram as notícias do grupo via jornal “O Público”. Os
GANTESCO SE SOLTOU COM ANÚNCIO EM JULHO DESTE jovens embaixadores visitarão Barcelona, Nova York, Edim-
ANO. burgo, Londres, Bordeaux e outras capitais, mas não virão
ao Brasil. Em cada um desses locais vão contar sobre seus
Um novo iceberg se desprendeu da região da gelei- esforços para se manter num território que vai ser engoli-
ra de Pine Island, oeste da Antártica. A fotografia acima do pelo mar até o fim deste século. Nessa mesma linha de
foi divulgada pela agência espacial americana (Nasa) nesta pensamento, o premiê de outra ilha ameaçada, Fiji, Frank
quarta-feira (27). A imagem de cor original foi capturada Bainimarama, que também é presidente da COP, saudou
no último dia 21 de setembro pelo satélite Landsat 8 da os participantes da última Assembleia Geral da ONU. Para
Nasa. Ela mostra o iní- cio da fenda no centro da platafor- ele, não há como escapar do fato de que as mudanças cli-
ma de gelo. De acordo com a agência, essa ruptura produ- máticas constituem uma ameaça tão grande para a segu-
ziu o iceberg B-44, visível em outras imagens capturadas rança global como qualquer outra fonte de conflito que a
em 23 de setembro pelo satélite Sentinel-1, da Agência humanidade vive hoje. E não há “escolha a ser feita entre
Espacial Europeia (ESA), com descoberta do analista Mat- prosperidade e um clima saudável. “Milhões de pessoas já
thew Welshans, do Centro Nacional do Gelo nos Estados estão em movimento por causa da seca e as mudanças na
Unidos (USNIC). O novo pedaço de gelo flutua na baía de agricultura ameaçando sua segurança alimentar. Ao lon-
Pine Island, no mar de Amundsen, e tem 185 km² -- cerca go da história, sabemos que os seres humanos irão lutar
de duas vezes a área da capital do Espírito Santo, Vitória. pelo acesso à água. E, a menos que abordemos as causas
Ele é maior do que o iceberg descoberto em janeiro deste subjacentes das mudanças climáticas, já sabemos que al-
ano na mesma região, mas menor do que o descoberto em guns lugares se tornarão inviáveis e outros desaparecerão
julho de 2015 (225 km²). Larsen C Um iceberg de um trilhão completamente. Na minha região, três de nossos vizinhos
de toneladas, um dos maiores já registrados, se despren- estão em risco, e é por isso que Fiji ofereceu refúgio às
deu em outra região da Antártica, a Larsen C. O anúncio foi pessoas de Kiribati e Tuvalu se suas casas vierem a se afun-
feito em julho deste ano por cientistas da Universidade de dar por completo”, disse ele. Fiji já perdeu parte de sua
Swansea, no Reino Unido. Os cientistas estudavam o bloco terra agricultável por causa da salinidade excessiva trazida
de gelo há muitos anos. Os olhares voltaram à região após pelo mar. Bainimarama disse que escolheu ser presidente
notar as rupturas da plataforma de gelo Larsen A, em 1995, da COP para poder levar adiante esse recado. Pelas regras
e Larsen B, em 2002. Larsen C é a maior plataforma de gelo das Conferências, já que ele é o presidente, a reunião de-
da Antártica e o pedaço que se desprendeu tem 5.800 km². veria acontecer em Fiji, mas o país não tem condições para
Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017 sediar um encontro tão grande, não ofereceria segurança
aos líderes. Foi feito, então, um acordo com a Alemanha,
JOVENS PERCORREM CIDADES EM NAVIO PARA ALER- que aceitou receber os conferencistas em Bonn. “Esse é
TAR SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS um exemplo para o mundo de como países em extremos
opostos da Terra e de meios e tamanho muito diferentes
Ashwa Faheem é uma repórter fotográfica de 26 anos podem trabalhar efetivamente em direção a um objetivo
que nasceu nas Ilhas Maldivas, uma das nações-ilha do comum. Fiji está profundamente consciente de que os go-
Pací- fico, lugar paradisíaco, ideal para quem pensa numa vernos sozinhos não podem enfrentar esse desafio. É por
viagem turística para descansar e observar a natureza. isso que estamos colocando essa ênfase na noção de uma

© n0UR 29
CONHECIMENTOS GERAIS

Grande Coalizão de governos em todos os níveis, a so- Baleeira Internacional (CBI), mas afirma que recorre à me-
ciedade civil, o setor privado e os cidadãos comuns mo- dida com fins de pesquisa, no Pacífico e na Antártica. As
vendo esta agenda para a frente. Estou dialogando com organizações de defesa das baleias denunciam a alega-
governadores, prefeitos, líderes de todos os tipos em nos- ção japonesa, assim como vários países, que consideram
sas sociedades. Pessoas de fé. Pessoas na linha de frente que Tó- quio utiliza de maneira desonesta uma exceção
da luta climática. Mulheres. E os jovens, que representam da proibição da caça aos cetáceos, de 1986. Em 2014, o
o nosso futuro”, continuou o premiê. Todo o discurso de Tribunal Internacional de Justiça exigiu de Tóquio o fim
Frank Bainimarama é um forte apelo porque ele tem cer- da caça às baleias no Atlântico, por considerar que os ja-
teza de que é preciso aumentar a resiliência de seu país poneses não cumpriam os critérios científicos exigidos. O
contra as tormentas que virão pela frente, cada vez mais Japão cancelou a temporada de caça de inverno de 2014-
fortes. Para isso, quer juntar sociedade civil, empresários 2015, mas retomou a pesca no ano seguinte. Confron-
e governos. Para isso, conta também com a performan- tos entre baleeiros japoneses e defensores dos animais O
ce dos jovens que estão navegando no Peace Boat. De Oceano Antártico já foi cenário de confrontos entre ba-
fato, não há como ficar imune a depoimentos como o de leeiros japoneses e defensores dos cetáceos. No mês pas-
Selina Leem, que na COP-21, em Paris, foi a mais jovem sado, a organização ecologista Sea Shepherd anunciou a
delegada. No encerramento do encontro, ela emocionou desistência de tentar impedir a ação dos baleeiros japo-
a todos com suas palavras: “Tenho 18 anos e desde que neses no Sul, reconhecendo seus próprios limites ante a
nasci fico muito nervosa quanto à minha casa. Hoje es- potência marítima nipônica. A Noruega, que se opôs à
tou ainda mais. O meu país é muito afetado pela subida moratória de 1986 e considera que esta não a afeta, e a Is-
do nível das águas. Quando a água sobe, arrasta-se por lândia, são os únicos dois países no mundo que praticam
todo o lado. Toda a ilha é inundada.” Hoje com a equipe abertamente a caça comercial. O Japão tenta provar que a
do Peace Boat, a jovem deu entrevista à reportagem do população de cetáceos é suficientemente grande para su-
jornal “O Público” e listou o que, para ela, pode ser feito portar a retomada da caça comercial. 19 CONHECIMEN-
para acabar com seu problema: “Educar as pessoas. Falar TOS GERAIS O consumo da baleia tem uma longa tradição
com os líderes políticos. Tirar fotografias. Fazer discursos no Japão, onde a caça é praticada há muitos séculos. A
públicos. Há muitas pequenas coisas que todos podemos indústria baleeira teve seu auge depois da Segunda Guer-
fazer”, disse ela. Selina vai precisar mesmo desse discurso ra Mundial. Mas a demanda dos consumidores japoneses
quando o navio Peace Boat chegar a Nova York, o que caiu consideravelmente nos últimos anos, o que provo-
está previsto para o mês que vem. Lá ela vai se encontrar ca muitos questionamentos sobre o sentido das missões
com representantes das Nações Unidas, e o pedido não científicas. Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017
é qualquer coisa: os países-ilha querem uma mudança
radical no consumo de combustí- veis fósseis do mun- CIÊNCIA E TECNOLOGIA A SURPREENDENTE RAZÃO
do todo para que o aquecimento se mantenha a 1.5 grau PELA QUAL OS INVENTORES DA PÍLULA ANTICONCEP-
acima do que era na Revolução Industrial. É este o único CIONAL DECIDIRAM QUE AS MULHERES DEVERIAM CON-
jeito, afirmam os cientistas, de os impactos não aumen- TINUAR MENSTRUANDO VOCÊ JÁ SE PERGUNTOU POR
tarem de intensidade. Além disso, querem também um QUE A PÍLULA DEVE SER TOMADA POR TRÊS SEMANAS E
financiamento. Vão precisar de dinheiro para enfrentar os SEU USO, INTERROMPIDO NA QUARTA? ALGUNS PODEM
problemas causados por furacões, como o Irma, que re- IMAGINAR QUE SEUS CRIADORES TENHAM FEITO ISSO
centemente atingiu parte da costa dos Estados Unidos, POR RAZÕES MÉDICAS, MAS O MOTIVO NÃO FOI CIENTÍ-
México e ilhas do Caribe. Não vai ser fácil convencer. Fon- FICO, MAS CULTURAL.
te G1.com/ Acessado em 10/2017
A pílula anticoncepcional é considerada por muitos
JAPÃO MATA 177 BALEIAS NA COSTA DO PACÍFICO como um símbolo da emancipação feminina ao permi-
PARA ‘FINS CIENTÍFICOS’ ORGANIZAÇÕES DE DEFESA tir a elas ter relações sexuais sem medo de engravidar.
DOS ANIMAIS DENUNCIAM A ALEGAÇÃO JAPONESA. No entanto, a história por trás do seu desenvolvimento
não teve muito a ver com essa ideia. Por exemplo: você já
Os japoneses mataram 177 baleias na costa nordes- se perguntou por que o ciclo de uso pílula envolve tomá
te do arquipélago no Pacífico, em uma missão que teria -la por três semanas e interromper o uso (ou adotar um
“fins científicos”, segundo anunciou nesta terça-feira (26) placebo) na quarta semana? Alguns podem imaginar que
a agência de pesca japonesa. Três navios especializados seus criadores, John Rock e Gregory Pincus, tenham feito
em caça às baleias iniciaram a missão em junho e captu- isso por razões médicas, mas o motivo não foi científi-
raram 43 baleias Minke e 143 baleias-sei, de acordo com co, mas cultural. Rock era um católico devoto, e para ele
a agência. Segundo os japoneses, a caça às baleias seria era importante obter a aprovação do Vaticano. Por isso,
“necessária” para calcular a quantidade de potenciais cap- ele queria que o sistema anticoncepcional fosse o mais
turas a longo prazo, justificou a agência, que tem como parecido possível com outro já aprovado pela Igreja Ca-
objetivo “retomar algum dia a pesca comercial”, segundo
tólica, o método rítmico, conhecido popularmente como
explicou o funcionário da agência Kohei Ito. O Japão é
tabelinha, que consiste em não fazer sexo no período
signatário da moratória da caça às baleias da Comissão

30
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

de ovulação, quando a mulher está fértil. Por isso, Rock vertiram não haver estudos consistentes sobre o efeito
pensou que, se a pílula emulasse o ciclo natural, poderia para uma mulher de não menstruar por longos períodos
ser vista com bons olhos pelo papa. Mas seu plano fra- de tempo. Mas especialistas concordam que isso não
cassou. A pílula foi aprovada em 1960 e tornou-se mui- gera problemas de saúde. Há ainda quem alerte sobre os
to popular, mas a Igreja levou quase uma década para perigos de se tomar a pílula, em especial por períodos
se manifestar publicamente e, quando o fez, condenou o prolongados. O site Broadly publicou um ano atrás que
método por considerá-lo “artificial”. Esquecimento A essa há cada vez mais estudos que falam da existência de um
altura, a principal preocupação já não era a Igreja, mas vínculo entre o uso de anticoncepcionais hormonais e a
as mulheres. Como se tratava da reprodução (de evitá-la, depressão, citando um uma pesquisa dinamarquesa que
para ser mais preciso), alguns homens se preocupavam mostrou que adolescentes que tomavam a pílula tinham
em deixar essa responsabilidade na mão delas. O sistema “um risco 80% maior” de terem de tomar antidepressivos.
criado por Rock e Pincus exige que as mulheres sigam Por outro lado, para algumas mulheres, menstruar é uma
com muita atenção seu ciclo de uso, tomando a pilula por parte fundamental de sua identidade, ainda que outras se
21 dias e interrompendo por sete. Caso se esqueçam de recusem a associar o ciclo reprodutivo com a identidade
alguma dose, perde-se o efeito anticoncepcional. Preo- de gênero. A certeza é que, no fim das contas, o impor-
cupado com a possibilidade de sua mulher se esquecer tante é que as mulheres saibam que têm mais de uma
da pílula diária, um homem chamado David Wagner, que opção. Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017
era pai de quatro filhos, criou em 1961 uma embalagem
redonda que permite ver se a mulher está tomando a pí- INJEÇÃO DE ANTICORPOS É PROPOSTA DE TRATA-
lula corretamente. Várias empresas farmacêuticas copia- MENTO PREVENTIVO CONTRA ZIKA EM GESTANTES CIEN-
ram o modelo, que segue popular ainda hoje em alguns TISTAS TESTARAM ANTICORPOS SELECIONADOS EM LA-
países. A forma de promover essa nova apresentação da BORATÓRIO EM PRIMATAS COM PROTEÇÃO DE 100%.
pílula revela muito sobre aquela época, como ressaltou
a jornalista Leila Ettachfini em um artigo no site Broadly. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Mia-
“Fácil para que você explique... e para que ela use”, dizia mi, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e da Univer-
um anúncio de 1964 da empresa Ortho-Novum. Outra sidade de São Paulo (USP) obteve respostas positivas em
publicidade, de 1969, da marca Lyndiol dizia aos médicos macacos rhesus para um futuro tratamento preventivo
para “proteger sua paciente do próprio esquecimento”. contra zika em gestantes. Os resultados foram publicados
‘Nenhuma razão médica’ Muitos especialistas acreditam nesta quarta-feira (4), na revista científica “Science Transla-
que os inventores da pí- lula podiam ter evitado tudo isso tional Medicine”. 20 CONHECIMENTOS GERAIS O macaco
-- e não apenas porque a sociedade finalmente aceitou, rhesus tem reação parecida ao ser humano ao entrar em
com o tempo, que as mulheres não precisavam de um contato com o zika: o vírus consegue infectar, se replicar e
homem para lhes explicar nada. O médico baiano Elsimar causar danos aos fetos. Por isso, os cientistas escolheram a
Coutinho, coautor do livro Menstruação, a Sangria Inú- espécie para os testes em animais. Antes de chegar à fase
til (Gente, 1996), argumenta que “a ovulação incessante com os primatas, os cientistas passaram por algumas eta-
não cumpre nenhum propósito” e que as mulheres, se as- pas. Anticorpos são moléculas liberadas pelas células para
sim quiserem, podem tomar a pílula por períodos mais “proteger” o corpo. As primeiras referências à existência
longos para evitar não apenas a gravidez, mas a própria deles na ciência são datadas do final do século XIX. Se eles
menstruação, que é muitas vezes incômoda e dolorosa. são conhecidos há tanto tempo, por que só agora resolve-
O jornalista e sociólogo Malcom Gladwell apoiou essa ram usá-los em um tratamento contra o zika? O trabalho
dos cientistas foi identificar quais são as cé- lulas de imuni-
ideia em 2000 em um ensaio publicado na revista “The
zação mais eficientes contra o zika, trabalho de engenharia
New Yorker” sobre o ciclo de 28 dias idealizado por Rock
genética eficiente, mas recente e não popularizado. Primei-
e Pincus dizendo: “Não havia e não há nenhuma razão
ro, eles extraíram, isolaram e purificaram 91 anticorpos mo-
médica para isso”. Coutinho, diz Gladwell, destaca que a
noclonais do sangue humano, a partir de um paciente que
menstruação gera uma série de problemas de saúde que estava infectado pelo vírus -- ou seja: nesta época, a pessoa
poderiam ser evitados ao suprimi-la: dores abdominais, estava produzindo uma grande quantidade para combater
alterações no estado de ânimo, enxaquecas, endometrio- a doença. Depois, os cientistas precisaram identificar entre
se e anemia. Por sua vez, Ettachfini afirmou em seu artigo esse vasto número de moléculas produzidas pelo paciente
que na verdade existem dois anticoncepcionais orais que quais eram os mais eficientes contra o zika. Foram feitos
podem ser tomados de forma contínua, sem sangramen- testes em laboratório para ver as opções que melhor neu-
tos mensais. O Seasonale foi lançado em 2003 e propõe tralizavam o vírus. Os anticorpos monoclonais chamados
só quatro menstruações por ano: uma a cada estação. E, SMZAb1, SMZAb2 e SMZAb5 foram os mais eficazes. Che-
em 2007, foi aprovada a primeira pílula sem pausas para gou-se a um coquetel com esse trio. Testes em macacos
menstruar, a Lybrel. Críticos Ainda que chame atenção o Nos Estados Unidos, um grupo de oito macacos rhesus
fato de que poucas mulheres saibam que podem optar passou por testes para verificar a eficiência de proteção
por não menstruar, também não há um consenso de que com esse coquetel. Quatro receberam o trio de anticorpos
isso seja uma boa ideia. Há cientistas que inicialmente ad- e os outros quatro receberam um placebo. Um dia depois,

© n0UR 31
CONHECIMENTOS GERAIS

foram infectados pelo vírus da zika isolado pela equipe do mada “cultura hacker”, uma ideologia que prega amplo
IOC/Fiocruz em 2016, extraído de um paciente do Rio de acesso à tecnologia, livre circulação de informação, des-
Janeiro. De acordo com o artigo publicado nesta quarta, a centralização de conhecimento e inovação. O hacking tam-
taxa de proteção nos animais chegou a 100%. Testes adi- bém não precisa estar restrito ao mundo da informática: o
cionais demonstraram que os anticorpos continuaram ati- biohacking une o universo da biologia com a cultura hac-
vos e em altas quantidades seis meses após a injeção. Uma ker, formando a Biologia DIY, que quer dizer “do it your-
dose desta junção de anticorpos pode ser uma saí- da mais self”, ou “faça você mesmo”. “A ideia é democratizar a tec-
segura para gestantes durante a gestação. De acordo com nologia, mostrar que a ciência não precisa se restringir à
a pesquisadora e uma das autoras do artigo, Myrna Bonal- área da universidade. É ampliar o número de experiências
do, do IOC/Fiocruz, as vacinas são boas soluções, mas po- possíveis com menos recursos”, diz o colombiano Andres
dem apresentar ainda algum risco para as grávidas porque Ochoa, consultor de tecnologia e criador da rede SynTech-
são feitas com o vírus atenuado (“enfraquecido”). “Para as Bio, que reúne biohackers da América Latina. A rede tem
pessoas em geral, a infecção pelo vírus da zika não causa como membros pelo menos 14 grupos espalhados pelo
grandes problemas. Uma vacina resolve. Agora, durante a continente, três deles no Brasil. O biohacking é essencial-
gravidez que ocorre o problema é maior. Não podemos mente interdisciplinar, ou seja, atrai pessoas de áreas como
correr o risco de tentar prevenir a mãe e atingir o bebê», Física, Design, Artes, Computação e Matemática. “Elas jun-
disse. O próximo passo será a administração do coquetel tam seus conhecimentos à Biologia para desenvolver pro-
em primatas gestantes e, na fase seguinte, em seres huma- jetos”, diz Ochoa. Claro que, assim como hackers de com-
nos. Já prevendo uma possível ocorrência de reação adver- putadores, os interessados precisam ter um bom
sa do sistema imunológico em caso de infecção por den- conhecimento no assunto para poder se aventurar em
gue, que é da família dos flavivírus, assim como o zika, os ações mais inovadoras. Mas isso não significa ter doutora-
especialistas realizaram pequenas modificações na estru- do em Biotecnologia, diz a professora Liza Felicori, da Uni-
tura genética dos anticorpos monoclonais para tornar sua versidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “A Biologia é
administração ainda mais segura. Desta forma, o coquetel bastante acessível, é possível fazer o conhecimento se po-
também poderia ser utilizado por pessoas com histórico pularizar. Tanto que às vezes a gente faz experimentos com
de infecção por dengue, incluindo gestantes. A descober- alunos de ensino médio e eles entendem, fazem bem. Con-
ta também contou com a colaboração de especialistas do seguem tranquilamente extrair o DNA de um morango, por
Instituto de Pesquisa Scripps, da Universidade de Emory, exemplo”, afirma ela, que está montando um laboratório
dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos e aberto para pessoas de fora da universidade. “Muitas ve-
do Instituto Ragon. Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017 zes, a universidade fica fechada demais em si mesma. Os
jovens não têm os bloqueios de quem lida com as dificul-
DE TESTE DE DNA CASEIRO A ORGANISMOS GENE- dades da ciência há anos e acabam trazendo novas solu-
TICAMENTE MODIFICADOS: OS PROJETOS DOS BIOHAC- ções.” Chips e DNA Há três principais subdivisões na Biolo-
KERS BRASILEIROS ENTUSIASTAS DA BIOLOGIA “FAÇA gia DIY. Grupos focados em fazer experimentos para
VOCÊ MESMO” CRIAM SEUS PRÓPRIOS EQUIPAMENTOS, encontrar soluções; pessoas interessadas em desenvolver e
FAZEM EXPERIMENTOS FORA DA UNIVERSIDADE E PRO- baratear equipamentos e em montar laboratórios coletivos
CURAM SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS DO COTIDIANO. que possibilitem esses experimentos; e uma terceira ver-
tente, interessada em modificações corporais tecnológicas.
Parece um papo comum: um grupo de jovens que ain- Nessa última área estão, por exemplo, pessoas que injetam
da não se formou na faculdade se reúne ao redor de um chips e ímãs sob a pele e fazem experimentações colocan-
porção de esfirras baratas e discute se aquela carne tem do substâncias e até mesmo circuitos eletrônicos no pró-
origem duvidosa. A paranoia sobre a origem da proteína prio corpo. Essa é a vertente do biohacking que acaba cha-
animal é frequente, mas, nessa turma, a conversa não fica mando mais atenção, mas também atrai críticas dentro do
só na teoria conspiratória: reunidas em um laboratório de movimento. “É um grupo muito pequeno que faz isso. Cha-
garagem, as amigas estão testando protocolos para fazer mam atenção, mas são minoria. Estamos falando de tecno-
um teste de procedência da carne. Isso mesmo: checar se o logias que estão evoluindo cada vez mais rápido. Não faz
DNA daquela amostra é realmente bovino. Bem-vindo ao sentido você colocar em seu corpo um negócio que em
mundo do biohacking: um universo onde entusiastas fa- pouco tempo vai ficar obsoleto”, diz Andres Ochoa. Ele ar-
zem uso da biologia de maneira amadora em resposta a gumenta que a grande tendência são as tecnologias “usá-
uma curiosidade científica, uma dúvida pessoal ou um pro- veis”, como relógios inteligentes e circuitos que podem ser
blema coletivo. Faça você mesmo A palavra hacking não é colados sobre a pele e removidos com facilidade. “Em ge-
novidade. No Brasil, costuma ser associada à ideia de hac- ral, quem faz isso na verdade está fazendo uma declaração,
kers que invadem computadores e roubam dados, os «pi- é mais um ato simbólico do que uma coisa que tenha uma
ratas de computadores». Mas o conceito de hacking na grande função prática”, diz o biohacker Otto Heringer, de
verdade é muito mais amplo – e não está necessariamente São Paulo, que começou a fazer experimentos como distra-
ligado à ações maliciosas. Em seu sentido original, significa ção e acabou criando uma pequena empresa para criar um
fazer modificações em sistemas ou programas para obter novo defensivo agrícola através do desligamento de um
um recurso que antes não estava disponível, encontrar uma gene de pragas. Um de seus sócios, Erico Perrella, implan-
melhoria ou corrigir um problema. Existe inclusive a cha- tou um chip RFID na mão em 2014 - sua intenção era usar

32
mrwn CONCURSOS
CONHECIMENTOS GERAIS

o mecanismo para dar partida em sua kombi, mas o carro 3D e outros materiais para quem é adepto do faça-você-
acabou vendido, e o chip, que ainda está em sua mão, hoje mesmo — como o Olabi, no Rio de Janeiro, e o Garoa Hac-
não tem mais utilidade para ele. Já dentro do campo das kerspace e os FabLabs da Prefeitura de São Paulo. Para tra-
experimentações, as possibilidades trazidas pela Biologia balhar com “Biologia de Garagem”, no entanto, é preciso
DIY são inúmeras. A ideia de analisar a origem de alimen- um pouco mais: áreas separadas, estéreis, com equipamen-
tos, por exemplo, se baseia em uma técnica chamada DNA tos específicos e protocolos de biossegurança. São os cha-
Barcoding (Codigo de Barras de DNA, em tradução livre). mados wetlabs, laboratórios “molhados”, porque lidam
Todo segundo sábado do mês o centro Genspace, em Nova com componentes vivos. O espaço aberto pela professora
York, abre seu laboratório para que as pessoas levem suas Liza Felicori, da Universidade Federal de Minas Gerais
próprias amostras de alimentos e façam testes do tipo. Há (UFMG), é um deles. Ele já recebeu os equipamentos e deve
quem invista na divulgação científica e nas possibilidades abrir até o fim do ano. Há microscópios, estufa, pipetas,
educacionais da Biologia DIY. É o caso do carioca Filipe Oli- uma centrífuga (para separar componentes de soluções),
viera, um dos criadores do Conector Ciência, iniciativa que uma impressora 3D, uma máquina de PCR (para reproduzir
visa colocar em contato escolas com métodos de ensino de DNA em grandes quantidades) e um nanodrop (que mede
baixo custo e fazer os próprios alunos construírem os equi- a concentração de moléculas). A estudante Carol Gonzaga
pamentos. Dá para descobrir a biodiversidade com um mi- também montou um desses espaços, o Hub, com outros
croscópio de papel, fazer a automação de luzes com senso- cinco biohackers no Rio de Janeiro. O laboratório fica atual-
res de luminosidade, entre outros usos. Outro caminho mente em um local improvisado, mas será levado para um
comum é o desenvolvimento de novos materiais, como fez galpão de 320 m². “Terá um espaço de fabricação digital,
o estudante de Biotecnologia baiano Geisel Alves, que aju- uma cozinha experimental, laboratório de biohacking e um
dou uma ONG a criar um mecanismo que converte fibra do laboratório de mídia para lidar com eletrônica e comunica-
coco verde em papel reciclável usando métodos caseiros e ção”, explica ela, que conseguiu apoio do parque tecnoló-
materiais acessíveis. “É um material fibroso genérico que gico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). In-
você mistura com outros materiais para fazer várias coisas. teressado em baratear equipamentos para esses
Além do papel, dá pra fazer telha, piso, tijolo”, explica Al- laboratórios, o brasileiro André Maia Chagas desenvolveu
ves. “Aqui, o alto consumo de coco é um problema grande, projetos nesse sentido e acabou lançando a start-up [em-
porque eles acabam empilhados nas praias. Atrai ratos, presa iniciante de tecnologia] Prometheus Science, na Ale-
mosquito da dengue.” “Novos materiais são um nicho”, diz manha. Sua empresa é parte da enorme comunidade crian-
Andres Ochoa. “No Brasil já se trabalha com produção de do equipamentos baratos e mais acessíveis. “Possibilitando
um tecido ecológico que parece com couro a partir dos que um experimento que custa 100 euros possa ser feito
micro-oganismos que fazem kombucha (uma bebida fer- por 3, você quebra um das principais barreiras da ciência,
mentada).” Manipular micro-organismos também é muito que é a dificuldade de acesso por causa de dinheiro”, diz
útil para tornar alguns tipos de fármacos mais acessíveis. ele. Nós e eles Nos Estados Unidos e na Europa, o movi-
Andrés Ochoa participou da fase inicial do projeto Open mento Biologia DIY foi surgindo conforme tecnologias bio-
Insulin, em que um grupo de 16 biohackers se uniu para lógicas, como sequenciamento de DNA, foram ficando
criar um protocolo open source (aberto) de insulina - espé- mais acessíveis. Já no Brasil e em países como Índia e África
cie de instrução que serve de base para a produção da do Sul, contam os biohackers, o movimento surgiu da ne-
substância, usada no tratamento de diabetes, de maneira cessidade. “Nos Estados Unidos, o acesso é tão fácil, tudo é
mais barata e acessível. O projeto conseguiu arrecadar U$ tão barato que a galera consegue montar laboratórios na
16 mil ( R$ 50 mil) no Experiment, uma plataforma de finan- própria garagem. Aqui em São Paulo, não tem como fazer
ciamento coletivo para pesquisas científicas. No Brasil, não isso. Para começar, a gente nem tem garagem”, diz Otto
há legislação específica para “laboratórios de garagem”, no Heringer, que faz especialização na Universidade de São
entanto, tudo o que é produzido fica sujeitos à legislação Paulo (USP). Há mais de 80 espaços de Biologia DIY pelo
específica para aquele produto. Remédios, por exemplo, mundo, de acordo com o site DIYBio. A maioria é em cida-
terão de passar por aprovação da Anvisa antes de serem des do hemisfério norte como Amsterdã (Holanda), Berlim
distribuídos. Por isso, os biohackers acabam criando em- (Alemanha), Paris (França), Nova York e São Francisco (Esta-
presas e muitas vezes profissionalizando o que era um dos Unidos). “Não posso reclamar da USP, mas muitas uni-
hobby. A engenheira química Clarissa Lopes, o estudante versidades federais não têm os laboratórios que os caras na
de Engenharia Aeroespacial Lucas Milagres e o estudante Europa têm em casa”, afirma o Heringer. Nos Estados Uni-
de Bioinformática Carlos Gonçalves criaram uma empresa dos, por exemplo, é possível comprar kits prontos de enge-
para tocar seu projeto de usar bactérias na produção de nharia genética pela internet. No Brasil, por conta dos pre-
calcitriol, um medicamento usado no tratamento de insufi- ços e das dificuldades, a maioria dos laboratórios abertos
ciência crônica renal. “A indústria farmacêutica usa hoje na área de biologia ainda são, de algum modo, ligados às
outro processo, de bem mais difícil acesso. Não há nenhum universidades - ocupando espaços ou reaproveitando
produtor local”, afirma Gonçalves, que evita divulgar mais equipamentos. “Mesmo a ciência ‘oficial’ que fazemos mui-
detalhes do projeto por ainda não ter registrado uma pa- tas vezes é em uma salinha minúscula, com material impro-
tente. Sua expectativa é chegar a um forma de produção visado, com muita dificuldade. A gente está acostumado
mais barata do remédio. Laboratórios O Brasil já tem diver- com a gambiarra. Sair dos muros da universidade ou dos
sos laboratórios “de garagem” abertos, com impressoras laboratórios das grandes indústrias é quase uma questão

© n0UR 33
CONHECIMENTOS GERAIS

de sobrevivência pra gente. O biohacking faz muito mais -obra necessária, outro exemplo são as redes de televisão
sentido para nós do que para eles”, afirma. Ele também que facilitam ainda mais a realização de negócios, com as
aponta a diferença nos tipos de iniciativas: enquanto no suas transmissões em tempo real.  

Brasil os projetos tendem a ser voltados para resolver pro- A globalização envolve países ricos, pobres, pequenos
blemas reais, nos Estados Unidos e na Europa, muitos deles ou grandes e atinge todos os setores da sociedade, e por
são mais recreativos ou tem um quê de hobby excêntrico. ser um fenômeno tão abrangente, ela exige novos modos
Nos locais onde o movimento é mais desenvolvido, já co- de pensar e enxergar a realidade. As coisas mudam muito
   

meçaram as surgir as preocupações com possíveis riscos – rápido hoje em dia, o território mundial ficou mais integra-
laboratórios amadores não poderiam criar organismos no- do, mais ligado. Por exemplo, na década de 1950, uma via-
civos? O FBI, a polícia federal americana, monitora o gem de avião cruzando o Oceano Atlântico durava 18 ho-
   

movimento, mas não há regulamentação específica. Os ras; hoje a mesma rota pode ser feita em menos de 5 horas.
entusiastas dizem que todos os locais seguem protocolos Em 1865, a notícia da morte de Abraham Lincoln levou 13
   

de biossegurança e cartilhas de bom funcionamento. O dias para chegar na Europa, mas hoje, ficamos sabendo de
 

cientista francês Thomas Landrain, que estuda o movimen- tudo o que acontece no mundo em apenas alguns minutos.
to, diz em sua pesquisa que os espaços ainda não têm so- Não podemos negar que a globalização facilita a vida
fisticação suficiente para gerar problemas. Mas, apesar da das pessoas, por exemplo o consumidor foi beneficiado,
relativa limitação técnica, os biohackers seguem entusias- pois podemos contar com produtos importados mais ba-
mados. “Tornar a ciência mais acessível tem um enorme ratos e de melhor qualidade, porém ela também pode di-
potencial transformador”, diz André Maia Chagas, do Pro- ficultar. Uma das grandes desvantagens da globalização é
metheus Science. Fonte G1.com/ Acessado em 10/2017 o desemprego. Muitas empresas aprenderam a produzir
mais com menos gente, e para tal feito elas usavam no-
vas tecnologias fazendo com que o trabalhador perdesse
espaço.
GLOBALIZAÇÃO. COMPREENSÃO DOS A necessidade de união causada pela Globalização fez
PROBLEMAS QUE AFETAM A VIDA DA com que vários países que visavam uma integração eco-
COMUNIDADE, DO ESTADO E DO PAÍS. nômica se unissem formando os chamados blocos eco-
 

nômicos (ALCA, NAFTA e Tigres Asiáticos, por exemplo), o


       

interesse dessa união seria o aumento do enriquecimento


geral.
O termo globalização surgiu após a Guerra Fria tor-
        Não podemos esquecer também que, hoje em dia, é
nando-se o assunto do momento, aparecendo nos círculos essencial o conhecimento da língua inglesa. O inglês, que
 

intelectuais e nos meios de comunicação, tornando pos- ao longo dos anos se tornou a segunda língua de quase
sível a união de países e povos, essa união nos dá a im-
  todos nós, é exigido em quase todos os campos de traba-
pressão de que o planeta está ficando cada vez menor. Um lho, desde os mais simples como um gerente de hotel até
dos mais importantes fatores que contribui para a união o mais complexo, como um grande empresário que fecha
desses povos é, sem dúvida, a internet. É impossível falar
  grandes acordos com multinacionais.
de globalização sem falar da Internet, que a cada minuto Para encarar todas estas mudanças, o cidadão precisa
nos proporciona uma viagem pelo mundo sem sair do lu- se manter atualizado e informado, pois estamos vivendo
gar. Dentro da rede conhecemos novas culturas, podemos em um mundo em que a cada momento somos bombar-
fazer amizades com pessoas que moram horas de distân-
    deados de informações e descobertas novas em todos os
cia, trabalhamos e ainda podemos nos aperfeiçoar cada vez setores, tanto na música, como na ciência, na medicina e
mais nos assuntos ligados a nossa área de interesse, atra- na política.
vés dela, milhões de negócios são fechados por dia. Intimamente vinculada à questão da globalização eco-
A globalização não é uma realização do presente, vem nômica é a mudança no papel do Estado. A globalização
de longa data. Tudo começou há muito tempo quando significa que as variáveis externas passaram a ter influên-
povos primitivos passaram a explorar o ambiente em que cia acrescida nas agendas domésticas, reduzindo o espaço
viviam. No século XV os europeus viajavam pelos mares a disponível para as escolhas nacionais. Já mencionei que os
fim de ligar Oriente e Ocidente; a Revolução Industrial foi
    requisitos para a competitividade externa levaram a uma
outro fator que permitiu o avanço de países industrializa- maior homogeneidade nos aspectos institucionais e regu-
dos sobre o restante do mundo. latórios dos Estados, que tais requisitos deixaram menor
No final dos anos 70, os economistas passaram a usar margem de manobra para estratégias nacionais altamen-
o termo “globalização” fora das discussões econômicas te diferenciadas em relação, entre outros, ao trabalho e à
facilitando as negociações entre os países. Nos anos 80, política macroeconômica. O equilíbrio fiscal, por exemplo,
começaram a ser difundidas novas tecnologias que uniam tornou-se um novo dogma, conforme bem ilustra o Trata-
os avanços da ciência com a produção, por exemplo: nas do de Maastricht da União Europeia, que fixa parâmetros
fábricas, robôs ligados aos computadores aceleravam (e dentro dos quais devem situar-se os números do equilíbrio
aceleram) a produção, ocasionando a redução da mão-de orçamentário de seus países-membros.

34
© HM!
CONHECIMENTOS GERAIS

Tanto a opinião pública internacional quanto o com- Estado de nenhuma forma conflite com ideais tradicionais
portamento dos mercados também passaram a desempe- da esquerda (e orgulho-me de ser fundador e membro do
nhar um papel que antes não tinham na redefinição dos partido que representa a Social Democracia no Brasil). Pois
limites possíveis de ação para o Estado. A informação mo- é justamente isto o que ocorre. Ao realocar seus recursos e
vimenta-se livre e rapidamente. Se, por exemplo, circula a suas prioridades para educação e saúde, num país com os
noticia de que um determinado país está enfrentando difi- grandes contrastes sociais do Brasil, o novo Estado estará
culdades para controlar seu déficit orçamentário ou estará contribuindo para a realização de algo em que ele falhou
proximamente elevando suas taxas de juros, os mercados no passado: promover maior igualdade de oportunidades
financeiros intencionais tomam, com fundamento nestas numa época em que a qualificação e a educação consti-
noticias, decisões que poderão ter impacto real no pais em tuem pré-requisito não apenas para a conquista de um
questão. posto de trabalho, mas também para aumentar o grau de
Os países, seus lideres e as políticos por eles adota- mobilidade social no país.
das estão sob vigilância próxima e constante da opinião Hoje, mais do que nunca, metas caras à esquerda po-
pública internacional. Qualquer medida julgada por estas dem ser alcançadas junto com e em virtude de nossos es-
entidades imateriais como passo em falso pode impor forços para aumentarmos as capacidades nacionais com
penalidades. Ao contrário, decisões ou eventos interpre- vistas à participação competitiva na economia mundial.
tados como positives solo recompensados. A opinião pú- Além disso, este Estado remodelado precisa ser ainda mais
blica internacional e, sobretudo, os mercados tendem a ser forte no desempenho de suas tarefas sociais e melhor pre-
conservadores, a seguir certa ortodoxia em matéria econô- parado para regulamentar as atividades recentemente pri-
mica. Estabelecem um padrão de conduta econômica que vatizadas. As dificuldades no processo de transição do pa-
praticamente não admite desvios num mundo em que h;! pel do Estado são sentidas em toda parte e não podem ser
imensa variedade de realidades nacionais. 0 complexo pro- subestimadas. A reforma da Previdência Social na França
cesso de ajuste não deve ignorar tal diversidade. e as difíceis negociações para a aprovação do orçamento
A globalização modificou o papel do Estado num outro nos Estados Unidos são exemplos dos obstáculos a serem
aspecto. Alterou radicalmente a ênfase da ação governa- superados pelos Governos, basicamente porque não há
mental, agora dirigida quase exclusivamente para tomar respostas imediatas e evidentes ao desafio da transição.
possível As economias nacionais desenvolverem e susten- Abandonar as práticas tradicionais do Estado do Bem-Estar
tarem condições estruturais de competitividade em escala não implica deixar de lado a necessidade de melhores pa-
global. drões de vida para os nossos povos.
Isto não significa necessariamente um Estado menor, Globalização e a questão da inclusão e exclusão
muito embora este também seja um efeito colateral de- Gostaria agora de passar ao exame de outra conse-
sejável da mudança de ênfase, mas certamente pede um quência da globalização: a questão da exclusão e inclusão
Estado que intervenha menos e melhor; um Estado que social. E minha primeira observação é a de que a globaliza-
seja capaz de mobilizar seus recursos escassos para atingir ção está dando origem a uma nova divisão internacional.
prioridades selecionadas, um Estado que possa canalizar Os pontos cardeais já não explicam de forma satisfa-
seus investimentos para as áreas vitais na melhoria da posi- tória o mundo. As divisões Leste-Oeste e Norte-Sul eram
ção competitiva do pais, tais como infraestrutura e serviços conceitos que minha geração empregou para lidar respec-
públicos básicos, entre os quais melhor educação e saúde; tivamente com a realidade política da Guerra Fria e com
um Estado que esteja pronto a transferir para mãos priva- o desafio econômico do subdesenvolvimento. A situação
das empresas melhor administradas por elas; um Estado, internacional desta metade da década de 90 é muito mais
finalmente, no qual os funcionários públicos estejam à al- complexa. O mundo pode ser dividido entre as regiões ou
tura das demandas da coletividade por melhores serviços. países que participam do processo de globalização e usu-
E tudo isso tem de ser feito num tempo em que os fruem seus frutos e aqueles que não participam. Os pri-
valores democráticos e uma sociedade civil fortalecida tor- meiros estão geralmente associados à ideia de progresso,
nam ainda mais amplas as reivindicações de mudança. A riqueza, melhores condições de vida; os demais, à exclu-
transformação do Estado tem também de ser conduzida são, marginalização, miséria. É certo que a globalização
num quadro econômico de disciplina fiscal e austerida- produziu uma janela de oportunidades para que mais paí-
de no gasto público, em que o Estado conta com menos ses pudessem ingressar nas principais correntes da eco-
recursos financeiros. Não se trata de tarefa simples. Re- nomia mundial. Os Tigres Asiáticos e mesmo o Japão são
quer uma mudança substancial de atitude e determinação exemplos significativos. Estes países souberam aproveitar
para combater interesses velados dentro do aparato esta- as oportunidades dadas pela economia mundial através
tal. Mas não há alternativa. No caso do Brasil, temos, em da adoção de um conjunto de políticas que incluem, en-
suma, de reconstruir o Estado se quisermos ter qualquer tre outras, o desenvolvimento de uma força de trabalho
possibilidade de êxito na transição do modelo autárquico bem treinada e qualificada, aumento substancial da taxa de
do passado para outro em que nossa economia se inte- poupança doméstica, e implementação de modelos volta-
gre plenamente nos fluxos mundiais de comércio e inves- dos para a exportação e baseados na intervenção estatal
timento. Pode parecer paradoxal que esta remodelação do seletiva em alguns setores.

© n0UR 35
CONHECIMENTOS GERAIS

Para outros países em desenvolvimento mais comple- Apesar de que dificilmente se poderia considerar a
xos, entre os quais o Brasil e a Índia, a integração na eco- criação de empregos uma responsabilidade direta dos
nomia global está sendo feita à custa de maior esforço de Governos, estes dispõem de uma ampla gama de possi-
ajuste interno e numa época de competição internacional bilidades de ação para atacar o problema. A primeira e
mais acirrada. Nossos avanços são conhecidos, e não te- talvez mais importante medida seja a promoção do cres-
nho dúvidas de que nossos dois países estão tendo êxito cimento econômico sustentado, através da adoção de
em gradualmente colher os frutos dos laços econômicos políticas corretas. A segunda seria promover programas
mais profundos que estão estabelecendo com o resto do dos órgãos oficiais e do setor privado que sejam desti-
mundo. nados ao retreinamento dos trabalhadores dispensados
O mesmo acredito será válido para as chamadas eco- por setores nos quais já não conseguem encontrar um
nomias em transição dos antigos países comunistas, que, posto de trabalho. Um terceiro passo seria tornar mais
não obstante, estão pagando um preço alto pelo ajuste aos flexível o conjunto de regras relativas às relações de tra-
princípios da economia de mercado impostos pela realida- balho, de modo a preservar o número de empregos. Esta
de atual. flexibilização deveria possibilitar, por exemplo, que em-
Para os países menores e mais atrasados, prevalece, po- presas e trabalhadores negociassem livremente um leque
rém, um grande ponto de interrogação. Serão eles capazes tão vasto quanto possível de tópicos, tais como o número
de algum dia poder superar os desafios da globalização? de horas de trabalho e de dias de férias, a forma de paga-
Estão seus povos condenados por uma lógica perversa a mento das horas extras, etc. Deveria também resultar em
viver na pobreza absoluta, a ver suas instituições ruírem e a menores custos para a contratação de trabalhadores. Por
depender da ajuda externa num mundo menos predispos- fim, há alguns instrumentos à disposição do Governo que
to a oferecê-la e mal preparado para canalizá-la de modo podem ser atrelados à expansão da oferta de empregos,
eficiente? Reconheço que as dificuldades a serem enfrenta- tais como a concessão de créditos pelos bancos estatais
das por esses países são enormes. No entanto, recuso-me a e a inclusão de incentivos na legislação tributária. Em paí-
ses de grande população como o Brasil e a Índia, deve-
aceitar que seu destino esteja predeterminado ao fracasso,
se também ter sempre presentes, ao pensar-se a questão
como se nada pudesse ser feito, como se a comunidade
da geração de empregos, as formas de funcionamento da
internacional pudesse conviver confortavelmente com a in-
chamada economia informal. Em que medida a economia
diferença e a paralisia em relação aos países mais pobres. A
informal reduz empregos na economia formal e em que
marginalização perverte a boa consciência da humanidade.
medida oferece postos de trabalho adicionais? Um me-
A marginalização, todavia, não está confinada unicamente
lhor conhecimento destas questões é necessário para que
aos países ainda não integrados na economia internacional.
possamos tirar as conclusões corretas e adotar as medi-
Ela também está crescendo-nos próprios países prósperos.
das apropriadas.
A globalização significa competição com base em
maiores níveis de produtividade, ou seja, maior produção
por unidade de trabalho. O desemprego resulta assim dos
mesmos motivos que levam uma economia a ser competi- DIREITOS HUMANOS: CONCEITO; EVOLUÇÃO
tiva. A situação é particularmente grave na Europa. Os que HISTÓRICA NO MUNDO; EVOLUÇÃO
são demitidos nos países ricos podem recorrer a mecanis- HISTÓRICO-CONSTITUCIONAL NO BRASIL;
mos de proteção social de diferentes tipos; alguns poderão DIREITOS E DEVERES, INDIVIDUAIS E
ser treinados para um trabalho substituto. Mas pouco po- COLETIVOS.
derá fazer-se para aliviar a frustração dos jovens que que-
rem ingressar no mercado de trabalho e não conseguem.
A falta de esperança, o consumo de drogas e álcool, o des-
membramento da família são alguns dos problemas trazi- O surgimento dos direitos humanos está envolvido
dos pelo desemprego e pela consequente marginalização. num histórico complexo no qual pesaram vários fatores:
Há um sentimento de exclusão, de mal-estar em vastos tradição humanista, recepção do direito romano, senso
segmentos das sociedades ricas integradas na economia comum da sociedade da Europa na Idade Média, tradição
global, alimentando a violência e, em alguns casos, atitu- cristã, entre outros1. Com efeito, são muitos os elemen-
des de xenofobia. Como lidar com a complexa questão do tos relevantes para a formação do conceito de direitos
desemprego é um desafio com o qual se defrontam prati- humanos tal qual perceptível na atualidade de forma que
camente todos os países que participam da economia glo- é difícil estabelecer um histórico linear do processo de
bal. A resposta a ele certamente não deve ser encontrada formação destes direitos. Entretanto, é possível apontar
numa reação à globalização, seja mediante um fechamento alguns fatores históricos e filosóficos diretamente ligados
da economia ao comércio com parceiros externos, o que à construção de uma concepção contemporânea de direi-
apenas agrava a marginalização de um país, seja mediante tos humanos.
o estabelecimento de regras muito rígidas nas relações de 1 COSTA, Paulo Sérgio Weyl A. Direitos Humanos e Crítica
trabalho, passo que corre o risco de, em vez de estimular,

Moderna. Revista Jurídica Consulex. São Paulo, ano XIII, n. 300, p.


dificultar a criação de empregos. 27-29, jul. 2009.

36
© HM!
CONHECIMENTOS GERAIS

É a partir do período axial (800 a.C. a 200 a.C.), ou seja, é a lei da natureza. Pois, de fato, há em cada um alguma me-
mesmo antes da existência de Cristo, que o ser humano pas- dida do divino, uma justiça natural e uma injustiça que está
sou a ser considerado, em sua igualdade essencial, como um associada a todos os homens, mesmo naqueles que não têm
ser dotado de liberdade e razão. Surgiam assim os fundamen- associação ou pacto com outro”.
tos intelectuais para a compreensão da pessoa humana e para Nesta linha, destaca-se o surgimento do estoicismo,
a afirmação da existência de direitos universais, porque a ela doutrina que se desenvolveu durante seis séculos, desde os
inerentes. Durante este período que despontou a ideia de uma últimos três séculos anteriores à era cristã até os primeiros
igualdade essencial entre todos os homens. Contudo, foram três séculos desta era, mas que trouxe ideias que prevale-
necessários vinte e cinco séculos para que a Organização das ceram durante toda a Idade Média e mesmo além dela. O
Nações Unidas - ONU, que pode ser considerada a primeira estoicismo organizou-se em torno de algumas ideias cen-
organização internacional a englobar a quase-totalidade dos trais, como a unidade moral do ser humano e a dignidade
povos da Terra, proclamasse, na abertura de uma Declaração do homem, considerado filho de Zeus e possuidor, como
Universal dos Direitos Humanos de 1948, que “todos os ho- consequência, de direitos inatos e iguais em todas as partes
mens nascem livres e iguais em dignidade e direitos”2. do mundo, não obstante as inúmeras diferenças individuais
No berço da civilização grega continuou a discussão a e grupais7.
respeito da existência de uma lei natural inerente a todos os Influenciado pelos estoicos, Cícero (106 a.C. - 43 a.C.),
homens. As premissas da concepção de lei natural estão jus- um dos principais pensadores do período da jovem repú-
tamente na discussão promovida na Grécia antiga, no espaço blica romana, também defendeu a existência de uma lei
da polis. Neste sentido, destaca Assis3 que, originalmente, a natural. Neste sentido é a assertiva de Cícero8: “a razão reta,
concepção de lei natural está ligada não só à de natureza, mas conforme à natureza, gravada em todos os corações, imu-
também à de diké: a noção de justiça simbolizada a partir da tável, eterna, cuja voz ensina e prescreve o bem, afasta do
deusa diké é muito ampla e abstrata, mas com a legislação mal que proíbe e, ora com seus mandados, ora com suas
passou a ter um conteúdo palpável, de modo que a justiça proibições, jamais se dirige inutilmente aos bons, nem fica
deveria corresponder às leis da cidade; entretanto, é preci- impotente ante os maus. Essa lei não pode ser contestada,
so considerar que os costumes primitivos trazem o justo por nem derrogada em parte, nem anulada; não podemos ser
natureza, que pode se contrapor ao justo por convenção ou isentos de seu cumprimento pelo povo nem pelo senado;
legislação, devendo prevalecer o primeiro, que se refere ao na- não há que procurar para ela outro comentador nem in-
turalmente justo, sendo esta a origem da ideia de lei natural. térprete; não é uma lei em Roma e outra em Atenas, - uma
De início, a literatura grega trouxe na obra Antígona uma antes e outra depois, mas uma, sempiterna e imutável, en-
discussão a respeito da prevalência da lei natural sobre a lei tre todos os povos e em todos os tempos”.
posta. Na obra, a protagonista discorda da proibição do rei Com a queda do Império Romano, iniciou-se o período
Creonte de que seu irmão fosse enterrado, uma vez que ele medieval, predominantemente cristianista. Um dos grandes
teria traído a pátria. Assim, enterra seu irmão e argumenta com pensadores do período, Santo Tomás de Aquino (1225 d.C.
o rei que nada do que seu irmão tivesse feito em vida poderia -1274 d.C.)9, supondo que o mundo e toda a comunidade
dar o direito ao rei de violar a regra imposta pelos deuses de do universo são regidos pela razão divina e que a própria
que todo homem deveria ser enterrado para que pudesse par- razão do governo das coisas em Deus fundamenta-se em
tir desta vida: a lei natural prevaleceria então sobre a ordem lei, entendeu que existe uma lei eterna ou divina, pois a ra-
do rei.4 zão divina nada concebe no tempo e é sempre eterna. Com
Os sofistas, seguidores de Sócrates (470 a.C. - 399 a.C.), base nisso, Aquino10 chamou de lei natural “a participação
o primeiro grande filósofo grego, questionaram essa con- da lei eterna na lei racional”. Sobre o conteúdo da lei natural,
cepção de lei natural, pois a lei estabelecida na polis, fruto da definiu Aquino (2005, p. 562) que “todas aquelas coisas que
vontade dos cidadãos, seria variável no tempo e no espaço, devem ser feitas ou evitadas pertencem aos preceitos da lei
não havendo que se falar num direito imutável; ao passo que de natureza, que a razão prática naturalmente apreende ser
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.), que o sucedeu, estabeleceu bens humanos”. Logo, a lei natural determina o agir virtuoso,
uma divisão entre a justiça positiva e a natural, reconhecen- o que se espera do homem em sociedade, independente-
do que a lei posta poderia não ser justa5. mente da lei humana.
Aristóteles6 argumenta: “lei particular é aquela que cada 7 COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos
comunidade determina e aplica a seus próprios membros;

Direitos Humanos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.


ela é em parte escrita e em parte não escrita. A lei universal 8 CÍCERO, Marco Túlio. Da República. Tradução Amador
Cisneiros. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.
2 COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos
9 AQUINO, Santo Tomás de. Suma teológica. Tradução

Direitos Humanos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.


Aldo Vannucchi e Outros. Direção Gabriel C. Galache e Fidel García


3 ASSIS, Olney Queiroz. O estoicismo e o Direito: justiça, Rodríguez. Coordenação Geral Carlos-Josaphat Pinto de Oliveira.
liberdade e poder. São Paulo: Lúmen, 2002. Edição Joaquim Pereira. São Paulo: Loyola, 2005b. v. VI, parte II,
4 SÓFOCLES. Édipo rei / Antígona. Tradução Jean Melville. seção II, questões 57 a 122.
São Paulo: Martin Claret, 2003. 10 AQUINO, Santo Tomás de. Suma teológica. Tradução
5 ASSIS, Olney Queiroz. O estoicismo e o Direito: justiça,


Aldo Vannucchi e Outros. Direção Gabriel C. Galache e Fidel García
liberdade e poder. São Paulo: Lúmen, 2002. Rodríguez. Coordenação Geral Carlos-Josaphat Pinto de Oliveira.
6 ARISTÓTELES. Retórica. Tradução Marcelo Silvano
  Edição Joaquim Pereira. São Paulo: Loyola, 2005b. v. VI, parte II,
Madeira. São Paulo: Rideel, 2007.  seção II, questões 57 a 122.

© n0UR 37
CONHECIMENTOS GERAIS

Com a concepção medieval de pessoa humana é que se logo, ao direito natural, no espaço público. Somente num
iniciou um processo de elaboração em relação ao princípio momento histórico posterior se permitiu algum resgate da
da igualdade de todos, independentemente das diferenças aproximação entre a Moral e o Direito, qual seja o da Revo-
existentes, seja de ordem biológica, seja de ordem cultural. lução Intelectual dos séculos XVII e XVIII, com o movimen-
Foi assim, então, que surgiu o conceito universal de direitos to do Iluminismo, que conferiu alicerce para as Revoluções
humanos, com base na igualdade essencial da pessoa11. Francesa e Industrial - ainda assim a visão antropocentrista
No processo de ascensão do absolutismo europeu, a permaneceu, mas começou a se consolidar a ideia de que
monarquia da Inglaterra encontrou obstáculos para se es- não era possível que o soberano impusesse tudo incondi-
cionalmente aos seus súditos.
tabelecer no início do século XIII, sofrendo um revés. Ao se
Com efeito, quando passou a se questionar o conceito
tratar da formação da monarquia inglesa, em 1215 os barões
de Soberano, ao qual todos deveriam obediência mas que
feudais ingleses, em uma reação às pesadas taxas impostas não deveria obedecer a ninguém. Indagou-se se os indiví-
pelo Rei João Sem-Terra, impuseram-lhe a Magna Carta. Re- duos que colocaram o Soberano naquela posição (pois sem
ferido documento, em sua abertura, expõe a noção de con- povo não há Soberano) teriam direitos no regime social e,
cessão do rei aos súditos, estabelece a existência de uma em caso afirmativo, quais seriam eles. As respostas a estas
hierarquia social sem conceder poder absoluto ao soberano, questões iniciam uma visão moderna do direito natural, re-
prevê limites à imposição de tributos e ao confisco, constitui conhecendo-o como um direito que acompanha o cidadão
privilégios à burguesia e traz procedimentos de julgamen- e não pode ser suprimido em nenhuma circunstância.14
to ao prever conceitos como o de devido processo legal, Antes que despontassem as grandes revoluções que
habeas corpus e júri. Não que a carta se assemelhe a uma interromperam o contexto do absolutismo europeu, na In-
declaração de direitos humanos, principalmente ao se con- glaterra houve uma árdua discussão sobre a garantia das
siderar que poucos homens naquele período eram de fato liberdades pessoais, ainda que o foco fosse a proteção do
livres, mas ela foi fundamental naquele contexto histórico clero e da nobreza. Quando a dinastia Stuart tentou trans-
de falta de limites ao soberano12. A Magna Carta de 1215 formar o absolutismo de fato em absolutismo de direito,
instituiu ainda um Grande Conselho que foi o embrião para ignorando o Parlamento, este impôs ao rei a Petição de
o Parlamento inglês, embora isto não signifique que o poder Direitos de 1948, que exigia o cumprimento da Magna Car-
do rei não tenha sido absoluto em certos momentos, como ta de 1215. Contudo, o rei se recusou a fazê-lo, fechando
por duas vezes o Parlamento, sendo que a segunda vez
na dinastia Tudor. Havia um absolutismo de fato, mas não
gerou uma violenta reação que desencadeou uma guerra
de Direito.
civil. Após diversas transições no trono inglês, despontou a
Em geral, o absolutismo europeu foi marcado profun- Revolução Gloriosa que durou de 1688 até 1689, conferin-
damente pelo antropocentrismo, colocando o homem no do-se o trono inglês a Guilherme de Orange, que aceitou a
centro do universo, ocupando o espaço de Deus. Natural- Declaração de Direitos - Bill of Rights.
mente, as premissas da lei natural passaram a ser questiona- Todo este movimento resultou, assim, nas garantias
das, já que geralmente se associavam à dimensão do divino. expressas do habeas corpus e do Bill of Rights de 1698. Por
A negação plena da existência de direitos inatos ao homem sua vez, a instituição-chave para a limitação do poder mo-
implicava em conferir um poder irrestrito ao soberano, o que nárquico e para garantia das liberdades na sociedade civil
gerou consequências que desagradavam a burguesia. foi o Parlamento e foi a partir do Bill of Rights britânico que
O príncipe, obra de Maquiavel (1469 d.C. - 1527 d.C.) surgiu a ideia de governo representativo, ainda que não do
considerada um marco para o pensamento absolutista, rela- povo, mas pelo menos de suas camadas superiores15.
ta com precisão este contexto no qual o poder do soberano Tais ideias liberais foram importantes como base para o
poderia se sobrepor a qualquer direito alegadamente inato Iluminismo, que se desencadeou por toda a Europa. Desta-
ao ser humano desde que sua atitude garantisse a manu- ca-se que quando isso ocorreu, em meados do século XVIII,
tenção do poder. Maquiavel13 considera “na conduta dos se dava o advento do capitalismo em sua fase industrial. O
homens, especialmente dos príncipes, contra a qual não há processo de formação do capitalismo e a ascensão da bur-
recurso, os fins justificam os meios. Portanto, se um príncipe guesia trouxeram implicações profundas no campo teórico,
gerando o Iluminismo.
pretende conquistar e manter o poder, os meios que em-
O Iluminismo lançou base para os principais eventos
pregue serão sempre tidos como honrosos, e elogiados por
que ocorreram no início da Idade Contemporânea, quais
todos, pois o vulgo atenta sempre para as aparências e os sejam as Revoluções Francesa, Americana e Industrial. Ti-
resultados”. veram origem nestes movimentos todos os principais fatos
Os monarcas dos séculos XVI, XVII e XVIII agiam de do século XIX e do início do século XX, por exemplo, a dis-
forma autocrática, baseados na teoria política desenvolvi- seminação do liberalismo burguês, o declínio das aristo-
da até então que negava a exigência do respeito à Ética, cracias fundiárias e o desenvolvimento da consciência de
classe entre os trabalhadores16.
11 COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos
Direitos Humanos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 14 COSTA, Paulo Sérgio Weyl A. Direitos Humanos e Crítica
12 AMARAL, Sérgio Tibiriçá. Magna Carta: Algumas Moderna. Revista Jurídica Consulex. São Paulo, ano XIII, n. 300, p.
27-29, jul. 2009.

Contribuições Jurídicas. Revista Intertemas: revista da Toledo.


Presidente Prudente, ano 09, v. 11, p. 201-227, nov. 2006. 15 COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos
13 MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Tradução Pietro Direitos Humanos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2007. 16 BURNS, Edward McNall. História da civilização

38
© HM!
CONHECIMENTOS GERAIS

Jonh Locke (1632 d.C. - 1704 d.C.) foi um dos pensado- naturais, quais sejam a liberdade, a propriedade, a segu-
res da época, transportando o racionalismo para a política, rança e a resistência à opressão (artigo 2º); a limitação do
refutando o Estado Absolutista, idealizando o direito de re- direito de liberdade somente por lei (artigo 4º); o princípio
belião da sociedade civil e afirmando que o contrato entre da legalidade (artigo 7º); o princípio da inocência (artigo
os homens não retiraria o seu estado de liberdade. Ao lado 9º); a manifestação livre do pensamento (artigos 10 e 11); e
dele, pode ser colocado Montesquieu (1689 d.C. - 1755 a necessária separação de poderes (artigo 16).
d.C.), que avançou nos estudos de Locke e na obra O Espí- 3) Por sua vez, a Revolução Industrial, que começou na
rito das Leis estabeleceu em definitivo a clássica divisão de Inglaterra, criou o sistema fabril, o que reformulou a vida
poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Por fim, merece de homens e mulheres pelo mundo todo, não só pelos
menção o pensador Rousseau (1712 d.C. - 1778 d.C.), de- avanços tecnológicos, mas notadamente por determinar
fendendo que o homem é naturalmente bom e formulando o êxodo de milhões de pessoas do interior para as cida-
na obra O Contrato Social a teoria da vontade geral, aceita des. Os milhares de trabalhadores se sujeitavam a jornadas
pela pequena burguesia e pelas camadas populares face longas e desgastantes, sem falar nos ambientes insalubres
ao seu caráter democrático. Enfim, estes três contratualis- e perigosos, aos quais se sujeitavam inclusive as crianças.
tas trouxeram em suas obras as ideias centrais das Revo- Neste contexto, surgiu a consciência de classe18, lançando-
luções Francesa e Americana. Em comum, defendiam que se base para uma árdua luta pelos direitos trabalhistas.
o Estado era um mal necessário, mas que o soberano não Fato é que quanto maior a autonomia de vontade -
possuía poder divino/absoluto, sendo suas ações limitadas buscada nas revoluções anteriores - melhor funciona o
pelos direitos dos cidadãos submetidos ao regime estatal. mercado capitalista, beneficiando quem possui maior nú-
No entanto, Rousseau era o pensador que mais se dife- mero de bens. Assim, a classe que detinha bens, qual seja
renciava dos dois anteriores, que eram mais individualistas a burguesia, ampliou sua esfera de poder, enquanto que o
e trouxeram os principais fundamentos do Estado Liberal, proletariado passou a ser vítima do poder econômico. No
porque defendia a entrega do poder a quem realmente es- Estado Liberal, aquele que não detém poder econômico
tivesse legitimado para exercê-lo, pensamento que mais se fica desprotegido. O indivíduo da classe operária sozinho
aproxima da atual concepção de democracia.
não tinha defesa, mas descobriu que ao se unir com outros
1) O primeiro grande movimento desencadeado foi a
em situação semelhante poderia conquistar direitos. Para
Revolução Americana. Em 1776 se deu a independência das
tanto, passaram a organizar greves.
treze Colônias da América Continental Britânica, registrada
Nasceu, assim, o direito do trabalho, voltado à prote-
na Declaração de Direitos do Homem e, posteriormente, na
ção da vítima do poder econômico, o trabalhador. Parte-se
Declaração de Independência. Após diversas batalhas, a In-
do princípio da hipossuficiência do trabalhador, que é o
glaterra reconheceu a independência em 1783. Destacam-se
princípio da proteção e que gerou os princípios da prima-
alguns pontos do primeiro documento: o artigo I do referido
zia, da irredutibilidade de vencimentos e outros. Nota-se
documento assegura a igualdade de todos de maneira livre
e independente, considerando esta como um direito inato; que no campo destes direitos e dos demais direitos eco-
o artigo II estabelece que o poder pertence ao povo e que nômicos, sociais e culturais não basta uma postura do in-
o Estado é responsável perante ele; o artigo V prevê a se- divíduo: é preciso que o Estado interfira e controle o poder
paração dos poderes e o artigo VI institui a realização de econômico.
eleições diretas, necessariamente. A declaração americana Entre os documentos relevantes que merecem men-
estava mais voltada aos americanos do que à humanidade, ção nesta esfera, destacam-se: Constituição do México de
razão pela qual a Revolução Francesa costuma receber mais 1917, Constituição Alemã de Weimar de 1919 e Tratado de
destaque num cenário histórico global. Versalhes de 1919, sendo que o último instituiu a Organiza-
2) Já a Revolução Francesa decorreu da incapacidade ção Internacional do Trabalho - OIT (que emitia convenções
do governo de resolver sua crise financeira, ascendendo e recomendações) e pôs fim à Primeira Guerra Mundial.
com isso a classe burguesa (sans-culottes), sendo o primeiro No final do século XIX e no início de século XX, o mun-
evento de tal ascensão a Queda da Bastilha, em 14 de julho do passou por variadas crises de instabilidade diplomática,
de 1789, seguida por outros levantes populares. Derruba- posto que vários países possuíam condições suficientes
dos os privilégios das classes dominantes, a Assembleia se para se sobreporem sobre os demais, resultado dos avan-
reuniu para o preparo de uma carta de liberdades, que veio ços tecnológicos e das melhorias no padrão de vida da so-
a ser a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.17 ciedade. Neste contexto, surgiram condições para a eclosão
Entre outras noções, tal documento previu: a liberda- das duas Guerras Mundiais, eventos que alteraram o curso
de e igualdade entre os homens quanto aos seus direitos da história da civilização ocidental. Entre estas, destaca-se
(artigo 1º), a necessidade de conservação dos seus direitos a Segunda Guerra Mundial, cujos eventos foram marcados
pela desumanização: todos com o devido respaldo jurídi-
ocidental: do homem das cavernas às naves espaciais. 43. ed. co perante o ordenamento dos países que determinavam
Atualização Robert E. Lerner e Standisch Meacham. São Paulo: os atos. A teoria jurídica que conferiu fundamento a um
Globo, 2005. v. 2.
 

17 BURNS, Edward McNall. História da civilização 18 BURNS, Edward McNall. História da civilização
ocidental: do homem das cavernas às naves espaciais. 43. ed. ocidental: do homem das cavernas às naves espaciais. 43. ed.
Atualização Robert E. Lerner e Standisch Meacham. São Paulo: Atualização Robert E. Lerner e Standisch Meacham. São Paulo:
Globo, 2005. v. 2.
  Globo, 2005. v. 2.
 

© n0UR 39
CONHECIMENTOS GERAIS

Direito que aceitasse tantas barbáries, sem perder a sua ações futuras. Dessa maneira, como apontou Carl Schmitt
validade, foi o Positivismo que teve como precursor Hans - escrevendo depois da II Guerra Mundial -, Hitler foi confir-
Kelsen, com a obra Teoria Pura do Direito. mado no poder, tornando-se a fonte de toda legalidade po-
No entender de Kelsen19, a justiça não é a característica sitiva, em virtude de uma lei do Parlamento que modificou
que distingue o Direito das outras ordens coercitivas por- a Constituição. Também a Constituição stalinista de 1936,
que é relativo o juízo de valor segundo o qual uma ordem completamente ignorada na prática, nunca foi abolida”.
pode ser considerada justa. Percebe-se que a Moral é afas- No dia 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral
tada como conteúdo necessário do Direito, já que a justiça das Nações Unidas elaborou a Declaração Universal dos Di-
é o valor moral inerente ao Direito. reitos Humanos. Um dos principais pensadores que contri-
.A Segunda Guerra Mundial chegou ao fim somente buiu para a Declaração Universal dos Direitos Humanos de
em 1945, após uma sucessão de falhas alemãs, que im- 1948 foi Maritain23, que entendia que os direitos humanos
pediram a conquista de Moscou, desprotegeram a Itália e da pessoa como tal se fundamentam no fato de que a pes-
impossibilitaram o domínio da região setentrional da Rús- soa humana é superior ao Estado, que não pode impor a
sia (produtora de alimentos e petróleo). Já o evento que ela determinados deveres e nem retirar dela alguns direitos,
culminou na rendição do Japão foi o lançamento das bom- por ser contrário à lei natural. Em suma, para o filósofo o
bas atômicas de Hiroshima e Nagasaki. O mundo somente homem ético é fiel aos valores da verdade, da justiça e do
tomou conhecimento da extensão da tirania alemã quando amor, e segue a doutrina cristã para determinar seus atos:
os exércitos Aliados abriram os campos de concentração tais elementos determinam o agir moral e levam à produ-
na Alemanha e nos países por ela ocupados, encontran- ção do bem na sociedade humanista integral.
do prisioneiros famintos, doentes e brutalizados, além de Moraes24 lembra que a Declaração de 1948 foi a mais
milhões de corpos dos judeus, poloneses, russos, ciganos, importante conquista no âmbito dos direitos humanos fun-
homossexuais e traidores do Reich em geral, que foram per- damentais em nível internacional, muito embora o instru-
seguidos, torturados e mortos20. mento adotado tenha sido uma resolução, não constituin-
Vale ressaltar a constituição de um órgão que foi o res- do seus dispositivos obrigações jurídicas dos Estados que
ponsável por redigir o primeiro documento de relevância a compõem. O fato é que desse documento se originaram
internacional abrangendo a questão dos direitos humanos. muitos outros, nos âmbitos nacional e internacional, sendo
Em 26 de junho de 1945 foi assinada a carta de organização que dois deles praticamente repetem e pormenorizam o
das Nações Unidas, que tem por fundamento o princípio da seu conteúdo, quais sejam: o Pacto Internacional dos Di-
igualdade soberana de todos os estados que buscassem a reitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional dos Direitos
paz, possuindo uma Assembleia Geral, um Conselho de Se- Econômicos, Sociais e Culturais, ambos de 1966.
gurança, uma Secretaria, em Conselho Econômico e Social, Ainda internacionalmente, após os pactos menciona-
um Conselho de Mandatos e um Tribunal Internacional de dos, vários tratados internacionais surgiram. Nesta linha,
Justiça21. Piovesan25 apontou os seguintes documentos: Convenção
Entre 20 de novembro de 1945 e 1º de outubro de 1946 Internacional sobre a Eliminação de todas as formas de Dis-
realizou-se o Tribunal de Nuremberg, ao qual foram subme- criminação Racial, Convenção sobre a Eliminação de todas
tidos a julgamento os principais líderes nazistas, o principal as formas de Discriminação contra a Mulher, Convenção
argumento levantado foi o de que todas as ações pratica- sobre os Direitos da Criança, Convenção sobre os Direitos
das foram baseadas em ordens superiores, todas dotadas das Pessoas com Deficiência, Convenção contra a Tortura,
de validade jurídica perante a Constituição. Explica Lafer22: etc.
“No plano do Direito, uma das maneiras de assegurar o pri- Ao lado do sistema global surgiram os sistemas regio-
mado do movimento foi o amorfismo jurídico da gestão to- nais de proteção, que buscam internacionalizar os direitos
talitária. Este amorfismo reflete-se tanto em matéria consti- humanos no plano regional, em especial na Europa, na
tucional quanto em todos os desdobramentos normativos. América e na África26. Resultou deste processo a Conven-
A Constituição de Weimar nunca foi ab-rogada durante o ção Americana de Direitos Humanos (Pacto de São José da
regime nazista, mas a lei de plenos poderes de 24 de março Costa Rica) de 1969.
de 1933 teve não só o efeito de legalizar a posse de Hitler No âmbito nacional, destacam-se as positivações nos
no poder como o de legalizar geral e globalmente as suas textos das Constituições Federais. Afinal, como explica La-
19 KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito. 6. ed. Tradução fer27, a afirmação do jusnaturalismo moderno de um direito
João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
20 BURNS, Edward McNall. História da civilização 23 MARITAIN, Jacques. Os direitos do homem e a lei
natural. 3. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1967.

ocidental: do homem das cavernas às naves espaciais. 43. ed.


Atualização Robert E. Lerner e Standisch Meacham. São Paulo: 24 MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais:
Globo, 2005. v. 2. teoria geral, comentários aos artigos 1º a 5º da Constituição da
República Federativa do Brasil, doutrina e jurisprudência. São
 

21 BURNS, Edward McNall. História da civilização


Paulo: Atlas, 1997.

ocidental: do homem das cavernas às naves espaciais. 43. ed.


Atualização Robert E. Lerner e Standisch Meacham. São Paulo: 25 PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito
Globo, 2005. v. 2.
 
Constitucional Internacional. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
22 LAFER, Celso. A reconstrução dos direitos humanos: um 26 PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito
Constitucional Internacional. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo: Cia. das


Letras, 2009. 27 LAFER, Celso. A reconstrução dos direitos humanos: um

40
© HM!
CONHECIMENTOS GERAIS

racional, universalmente válido, gerou implicações rele- mulado pela Liga das Nações; o mais famoso destes é o
vantes na teoria constitucional e influenciou o processo de Tratado de Versalhes, aplicado à Alemanha, que impunha
codificação a partir de então. Embora muitos direitos hu- em suas cláusulas a entrega de territórios e armamentos,
manos também se encontrem nos textos constitucionais, bem como o pagamento de uma indenização bilionária.
aqueles não positivados na Carta Magna também possuem Assim, o Tratado de Versalhes foi assinado em 28 de
proteção porque o fato de este direito não estar assegu- junho de 1919, entre as potências aliadas e a Alemanha,
rado constitucionalmente é uma ofensa à ordem pública fixando as condições para a paz depois da primeira guer-
internacional, ferindo o princípio da dignidade humana. ra mundial.
Trabalhando de forma específica dentro deste histórico A cláusula de culpa de guerra considerou a Alemanha
precedentes jurídicos da internacionalização dos direi- nação agressora, responsável por reparações às nações
tos humanos, menciona-se inicialmente o direito huma- aliadas, sendo que uma comissão determinou em 1921
nitário e a fundação da Cruz Vermelha. que a Alemanha deveria pagar 33 bilhões de dólares.
Historicamente, em 9 de fevereiro de 1863, fundou-se O tratado foi intensamente criticado pelos alemães.
o Comitê dos Cinco, como uma comissão de investigação Nos anos seguintes, foi revisto e alterado, quase sempre
da Sociedade de Genebra para o Bem-estar Público. Entre a favor da Alemanha. Muitas concessões foram feitas à
seus objetivos, se encontrava o de organizar uma confe- Alemanha antes da ascensão de Adolf Hitler.
rência internacional sobre a possível implementação das O Tratado de Versalhes instituiu dois dos precedentes
ideias de Henri Dunant. da internacionalização dos direitos humanos: a Liga das
Depois da primeira conferência, adotou-se a primeira Nações e a Organização Internacional do Trabalho.
Convenção de Genebra, de 22 de agosto de 1864, tratando Sociedade das Nações, também conhecida como Liga
das condições dos feridos das forças armadas no campo de das Nações, foi uma organização internacional, idealiza-
batalha. A convenção continha dez artigos, estabelecendo da em 1919, em Versalhes, nos subúrbios de Paris, onde
pela primeira vez regras legais garantindo a neutralidade e as potências vencedoras da Primeira Guerra Mundial se
a proteção para soldados feridos, membros de assistência reuniram para negociar um acordo de paz, notadamente
médica e certas instituições humanitárias, no caso de um Inglaterra, França e Estados Unidos. Além da divisão en-
conflito armado, aceitando-se a fundação de sociedades na- tre os vencedores que dificultava a paz, os vencidos se
cionais com este fim de proteção. Após o estabelecimento recusavam a assinar o injustos tratados impostos, com a
da Convenção de Genebra, as primeiras sociedades nacio- Alemanha tentando ludibriar as determinações do Trata-
nais foram fundadas. do de Versalhes, assim como Áustria, Hungria, Bulgária e
Quando Henri Dunant foi à falência, a imagem do Co- Turquia se recusavam a aceitar as obrigações impostas.
mitê dos Cinco ficou comprometida perante a opinião pú- No final das contas, todos assinaram seus tratados.
blica, embora neste meio tempo tivessem sido fundadas Os inúmeros tratados e compromissos firmados fora
outras sociedades nacionais. Em 1876, o comitê adotou o do âmbito da Liga das Nações já mostravam a fraqueza
nome Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que da instituição, embora a princípio ela tenha correspondi-
é até o presente sua designação oficial, cujo esforços têm do às esperanças depositadas. Ocorre que a Liga das Na-
sido reconhecidos até hoje, tanto que por três vezes rece- ções promoveu o isolamento de grandes países como a
beu o Prêmio Nobel da Paz (1917, 1944, e 1963). Rússia (numa fase inicial), além de fundar-se num tratado
Os outros dois precedentes históricos reconhecidos internacional altamente prejudicial a países perdedores
pela doutrina decorrem do Tratado de Versalhes. da guerra como a Alemanha. Não obstante, os Estados
Em 1914 eclodiu a Primeira Guerra Mundial, apesar Unidos nunca apoiaram a Liga das Nações, o que fez com
das inúmeras tentativas de diplomacia após 1870. Em que ela tivesse pouco ou nenhum poder no âmbito das
1882, foi formada a Tríplice Aliança, entre Alemanha, Itá- Américas.
lia e Áustria-Hungria, visando impedir que a França bus- A Liga das Nações funcionou de 1920 a 1946, dis-
casse vingança após a derrota na Guerra Franco-Prussia- solvida na sua 21ª sessão e tendo seus bens transferidos
na. Contudo, os países europeus começaram a desconfiar à ONU, encerradas as contas da comissão de liquida-
das boas intenções dos seus vizinhos e, em 1907, se for- ção em 1947. A Liga das Nações possuía dois organismos
mou a Tríplice Entente, composta por França, Grã-Breta- autônomos, a Organização Internacional do Trabalho
nha e Rússia. Dentro das próprias alianças não eram pou- - OIT, criada pelo Tratado de Versalhes, e a Corte Per-
cos os conflitos internos e, aliados a esta instabilidade manente de Justiça Internacional - CPJI, cujo estatuto
diplomática, o nacionalismo e o militarismo contribuíram foi elaborado em 1920, as quais remanescem, embora a
para que começasse a Primeira Guerra Mundial. segunda com outra nomenclatura e estatuto28, qual seja
Colocados muitos interesses em jogo, os países guer- Corte Internacional de Justiça - CIJ.
rearam em dois blocos: de um lado, Sérvia, Rússia, Fran- Quanto à Organização Internacional do Trabalho,
ça, Grã-Bretanha, Japão, Itália, Romênia, Estados Unidos, constitui a agência das Nações Unidas que tem por missão
Grécia, Portugal e Brasil; de outro lado, Áustria, Alema- promover oportunidades para que homens e mulheres
nha, Bulgária e Turquia. O segundo grupo foi derrotado, possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em
sendo cada país submetido a um pacto de rendição for- condições de liberdade, equidade, segurança e dignida-
diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo: Cia. das 28 MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito
Letras, 2009. Internacional Público. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

® SUS 41
CONHECIMENTOS GERAIS

de. O Trabalho Decente, conceito formalizado pela OIT em Na Grécia antiga o conceito de democracia estava
1999, sintetiza a sua missão histórica de promover opor-
 

muito ligado a participação popular, o povo ia para ágo-


tunidades para que homens e mulheres possam ter um
 

ra (praça pública) e deliberava o que era importante ou não


trabalho produtivo e de qualidade, em condições de liber-
   

para sua cidade e principalmente deliberavam o que era


dade, equidade, segurança e dignidade humanas, sendo melhor para seus compatriotas[1].
considerado condição fundamental para a superação da
 

Hoje vivemos em um modelo de democracia repre-


pobreza, a redução das desigualdades sociais, a garantia
 

sentativa, onde a sociedade delega a um representante o


da governabilidade democrática e o desenvolvimento sus- direito de representá-lo, e de tomar as decisões que me-
tentável29. lhor favoreça os interesses de toda a população.
O Trabalho Decente é o ponto de convergência dos
 

Para Bonavides tal modelo tem, hoje, como principais


quatro objetivos estratégicos da OIT: o respeito aos di- bases:
reitos no trabalho (em especial aqueles definidos como
fundamentais pela Declaração Relativa aos Direitos e Prin-
 

A soberania popular, o sufrágio universal, a observân-


cípios Fundamentais no Trabalho e seu seguimento adota- cia constitucional, o princípio da separação dos poderes,
da em 1998: liberdade sindical e reconhecimento efetivo a igualdade de todos perante a lei, a manifesta adesão
do direito de negociação coletiva, eliminação de todas as
 

ao princípio da fraternidade social, a representação como


formas de trabalho forçado, abolição efetiva do trabalho base das instituições políticas, limitação de prerrogativas
infantil, eliminação de todas as formas de discriminação dos governantes, Estado de Direito, temporariedade dos
em matéria de emprego e ocupação), a promoção do em- mandatos eletivos, direitos e possibilidades de representa-
prego produtivo e de qualidade, a extensão da proteção ção, bem como das minorias nacionais, onde estas porven-
social e o fortalecimento do diálogo social30. tura existirem (2006, p. 294).
A OIT foi criada em 1919, como parte do Tratado de
Versalhes, que pôs fim à Primeira Guerra Mundial. É a úni-
 

Em uma democracia representativa ou indireta, os ci-


ca das agências do Sistema das Nações Unidas com uma dadãos elegem representantes, que deverão compor um
estrutura tripartite, composta de representantes de gover-
conjunto de instituições políticas (Poder Executivo e Poder
nos e de organizações de empregadores e de trabalha-
   

Legislativo) encarregadas de gerir a coisa pública, estabe-


dores. A OIT é responsável pela formulação e aplicação
lecer leis e/ou executá-las, representantes que devem visar
das normas internacionais do trabalho (convenções e re-
os interesses daqueles que os elegem: a população.
comendações)31.
O mecanismo pelo qual os representantes são eleitos é
o sufrágio universal: o voto. Durante muitos anos o direito
ao voto foi negado a muitas pessoas, seja por cor, condição
NOÇÕES GERAIS SOBRE DEMOCRACIA. social, gênero. Mas aos poucos este direito foi se esten-
dendo a uma grande parcela populacional, por lutas deles
mesmos. Hoje, muito se vê a desvalorização do voto, seja
Quando falamos em democracia logo vêm diversos por parte do eleitor, que vende, troca, deixa-se manipular,
conceitos ligados ao direito de votar, o direito de ir e vir, ou mesmo pelos candidatos, que usam de mecanismos ile-
de escolher os nossos governantes, enfim, são os mais va- gais para chegarem ao poder.
riados conceitos que deixam uma ambiguidade em relação De acordo com Lima Júnior:
ao seu real significado.  

Em seu termo etimológico democracia significa gover- O sufrágio universal e a igualdade perante a lei são os
no do povo, governo da maioria: princípios estruturantes do sistema eleitoral democrático:
um homem, um voto, um valor, constitui assim a expressão
por democracia entende-se uma das várias formas de síntese e, simultaneamente, o teste efetivo da soberania
 

governo, em particular aquelas em que o poder não está popular (apud SELL, 2006,p: 87)
nas mãos de um só ou de poucos, mais de todos, ou me-  

lhor, da maior parte, como tal se contrapondo às formas No Brasil o sufrágio universal garante à população a
autocráticas, como a monarquia e oligarquia (BOBBIO, escolha de seus representantes, que melhor possibilite a
2000, p. 07). manutenção dos interesses popular com justiça e igualda-
de para todos. Para muitos o voto é uma poderosa arma
contra a corrupção e os regimes totalitários que possam vir
 

   

29 OIT - Organização Internacional do Trabalho. Conheça a oprimir a população.


a OIT. Disponível em: <http://www.oit.org.br/>. Acesso em: 10 Além disso, revela uma doutrina de duplicidade entre
nov. 2013.
 

o eleitor que legitima através do voto seu representante, e


30 OIT - Organização Internacional do Trabalho. Conheça
o próprio eleito que tem a confiança do povo para governa
a OIT. Disponível em: <http://www.oit.org.br/>. Acesso em: 10
nov. 2013. em favor do mesmo, “duas vontades legítimas e distintas
31 OIT - Organização Internacional do Trabalho. Conheça
[...], sendo a vontade menor do eleitor, restrita à operação
eleitoral, e a vontade autônoma do eleito, oriunda daquela

a OIT. Disponível em: <http://www.oit.org.br/>. Acesso em: 10


nov. 2013. operação” (BONAVIDES, 2006, p. 223).

42
© HM!
CONHECIMENTOS GERAIS

Nessa transmissão de poderes de um para o outro, o A democracia representativa é alvo de críticas pois o
voto significa a vontade do povo em decidir o que ele julga que mais se vê constantemente é a questão da corrupção,
do descaso político, e o descaso da própria população.
 

ser melhor para sua cidade. No entanto, esse mesmo voto


que deveria representar a vontade popular, muitas vezes Dando um grande espaço para que aqueles que se elegem
esbarra em um sistema majoritário que ao invés de con- façam o que bem entenderem, deixando de lado os inte-
ceber a vontade da maioria, limita-se a concentrar-se nas resses da população para se auto beneficiar com seu cargo.
coligações partidárias e não no voto majoritário deixando Além disso,
muitos candidatos fora do sistema eleitoral.
A dinâmica atual da democracia representativa em
 

No Brasil existem dois sistemas eleitorais, o majoritário


e o proporcional. Na eleição proporcional são eleitos os nosso país revela uma triste realidade, a parcela da popu-
vereadores e os deputados estaduais e federais. É comum lação que se posiciona e questiona ativamente as irregula-
acontecer de candidatos serem eleitos com menos votos ridades praticadas e a não representatividade dos partidos
políticos e governantes do país é bastante reduzida (FON-
que outros que não são eleitos. Nesse sistema, o total de
SECA, 2009, p. 15).
votos válidos é dividido pelo número de vagas em disputa.
O resultado é o quociente eleitoral, ou o número de
Deste modo a democracia representativa é uma for-
 

votos correspondentes a cada cadeira. Ao dividir o total


ma de governo que visa atender as necessidades de uma
de votos de um partido pelo quociente eleitoral, chega-se grande maioria, mas que infelizmente é corrompida, aque-
ao quociente partidário, que é o número de vagas que ele les que deveriam defender o povo em busca de um bem
teve. Uma nova conta é feita das frações de cada partido comum, desde o momento em que se elegem já usa de
até que todas as cadeiras sejam distribuídas. instrumentos que não demonstram qualquer interesse no
O sistema eleitoral majoritário é usado para eleger os bem do povo e sim em seus próprios interesses.
chefes do executivo, o presidente, os governadores e pre-
         

De qualquer forma, o modelo representativo é aquele


feitos, e também para as eleições ao Senado. Nas eleições cujo poder é delegado a um representante e este tem o
 

presidenciais o sistema empregado é de maioria absoluta,


 
papel de trabalhar em benéfico de toda a população. Neste
onde o eleito precisa obter mais de 50% dos votos válidos
 
contexto, o voto mostra-se como uma importante ferra-
para ser eleito. O segundo turno acontece caso nenhum menta da participação popular, mas que pela falta de com-
candidato atinja a maioria absoluta no primeiro turno da prometimento de muitos governantes tem sido desacredi-
eleição. Este sistema é utilizado também nas eleições para
  tado por boa parte da população, mas que ainda assim é
governadores dos Estados e prefeitos das cidades com capaz de mudar a realidade social e política do país.
Fonte: http://www.portalconscienciapolitica.com.br/ci-
     

mais de 200.000 habitantes.


 
ber-democracia/democracia-representativa/
Crise do modelo representativo  

O sistema representativo vem ao longo dos anos rece-


bendo diversas críticas. Isto se deve as inúmeras denúncias
CULTURA E SOCIEDADE BRASILEIRA:
a respeito da administração do poder público, que ao invés LITERATURA, ARTES, CINEMA, REVISTAS,
de administrar em favor do povo acabam agindo em be- TELEVISÃO, MÚSICA E TEATRO.
néfico próprio.

De acordo com MANFREDINI: Mesmo admitindo a existência de diversos estudos


e discussões antropológicas sobre o conceito de cultura,
podemos considerá-la, grosso modo, da seguinte forma: a
 

o que tem se vivenciado no Brasil é a crise desse mo-


cultura diz respeito a um conjunto de hábitos, comporta-
 

delo. Os representantes já não representam o povo; este,


mentos, valores morais, crenças e símbolos, dentre outros
por sua vez, já não se interessa pelos assuntos políticos. O
aspectos mais gerais, como forma de organização social,
número de partidos cresce, mas as ideologias continuam política e econômica que caracterizam uma sociedade.
as mesmas, e, o poder legislativo ainda não logrou sua in-
   

Além disso, os processos históricos são em grande parte


dependência, continua a operar com preponderância do responsáveis pelas diferenças culturais, embora não sejam
executivo (2008, p. 25). os únicos fatores a se considerar. Isso nos permite afirmar
 

que não existem culturas superiores ou inferiores, mas sim


Antonio Lambertucci – então secretário executivo da diferentes, com processos históricos também diversos, os
Secretaria-Geral da Presidência da República na época do quais proporcionaram organizações sociais com determi-
governo Lula –, concorda com Manfredini ao afirmar que nadas peculiaridades. Dessa forma, podemos pensar na
embora a forma representativa das instituições democrá- seguinte questão: o que caracteriza a cultura brasileira?
ticas seja uma necessidade das sociedades complexas, ela Certamente, ela possui suas particularidades quando com-
carrega “[...] as limitações à expressão democrática direta parada ao restante do mundo, principalmente quando nos
dos cidadãos, o que é uma característica própria dos siste- debruçamos sobre um passado marcado pela miscigena-
mas políticos por representação” (2009, p. 83). ção racial entre índios, europeus e africanos.

© n0UR 43
CONHECIMENTOS GERAIS

A cultura brasileira em sua essência seria composta ra, no transporte coletivo, na escola, até no ambiente de
por uma diversidade cultural, fruto dessa aproximação que trabalho. Isso não significa que vivamos numa sociedade
se desenvolveu desde os tempos de colonização, a qual, racista e preconceituosa em sua essência, mas sim que esta
como sabemos, não foi, necessariamente, um processo carrega ainda muito de um juízo de valor dos tempos do
amistoso entre colonizadores e colonizados, entre brancos Brasil colonial, de forte preconceito e discriminação. Além
e índios, entre brancos e negros. Se é verdade que por- disso, se a diversidade cultural não apagou os preconceitos
tugueses, indígenas e africanos estiveram em permanente raciais, também não diminuiu outro ainda muito presente,
contato, também é fato que essa aproximação foi marcada dado pela situação econômica-social do indivíduo.
pela exploração e pela violência impostas a índios e negros É preciso considerar que a escravidão trouxe conse-
pelos europeus colonizadores, os quais a seu modo ten- quências gravíssimas de ordem econômica para a forma-
tavam impor seus valores, sua religião e seus interesses. ção da sociedade brasileira, uma vez que os negros (pobres
Porém, ao retomarmos a ideia de cultura, adotada no início e marginalizados em sua maioria) até hoje não possuem as
do texto, podemos afirmar que, apesar desse contato hos- mesmas oportunidades, criando-se uma enorme distância
til num primeiro momento entre as etnias, o processo de entre as estratificações sociais. Como sugere o antropólogo
mestiçagem contribuiu para a diversidade da cultura bra- Darcy Ribeiro, mais do que preconceitos de raça ou de cor,
sileira no que diz respeito aos costumes, práticas, valores, têm os brasileiros um forte preconceito de classe social.
entre outros aspectos que poderiam compor o que alguns Dessa forma, o Brasil da diversidade é, ao mesmo tem-
autores chamam de caráter nacional. po, o país da desigualdade. Por isso tudo é importante que,
A culinária africana misturou-se à indígena e à euro- ao iniciarmos uma leitura sobre a cultura brasileira, pos-
peia; os valores do catolicismo europeu fundiram-se às re- samos ter um senso crítico mais aguçado, tentando com-
ligiões e aos símbolos africanos, configurando o chamado preender o processo histórico da formação social do Brasil
sincretismo religioso; as linguagens e vocabulários afros e e seus desdobramentos no presente para além das versões
indígenas somaram-se ao idioma oficial da coroa portu- oficiais da história.
guesa, ampliando as formas possíveis para denominarmos Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultu-
as coisas do dia a dia; o gosto pela dança, assim como um ra-brasileira-diversidade-desigualdade.htm
forte erotismo e apelo sexual juntaram-se ao pudor de um
conservadorismo europeu. Assim, do vatapá ao chimarrão, A Cultura Brasileira é o resultado da miscigenação de
do frevo à moda de viola caipira, da forte religiosidade ao diversos grupos étnicos que participaram da formação da
   

carnaval e ao samba, tudo isso, a seu modo, compõe aquilo população brasileira.
que conhecemos como cultura brasileira. Ela seria resulta- A diversidade cultural predominante no Brasil é conse-
do de um Brasil-cadinho (aqui se fazendo referência àquele quência também da grande extensão territorial e das ca-
recipiente, geralmente de porcelana, utilizado em labora- racterísticas geradas em cada região do país.
tório para fundir substâncias) no qual as características das O indivíduo branco, que participou da formação da
três “raças” teriam se fundido e criado algo novo: o brasilei- cultura brasileira, fazia parte de vários grupos que chega-
ro. Além disso, do ponto de vista moral e comportamental, ram ao país durante a época colonial.
acredita-se que o brasileiro consiga reunir, ao mesmo tem- Além dos portugueses, vieram os espanhóis, de 1580
po, características contraditórias: se por um lado haveria a 1640, durante a União Ibérica (período o qual Portugal
um tipo de homem simples acostumado a lutar por sua ficou sob o domínio da Espanha).
sobrevivência contra as hostilidades da vida (como a po- Durante a ocupação holandesa no nordeste, de 1630
breza), valorizando o mérito das conquistas pessoais pelo a 1654, vieram flamengos ou holandeses, que ficaram no
trabalho duro, por outro lado este mesmo homem seria país, mesmo depois da retomada da área pelos portugue-
conhecido pelo seu “jeitinho brasileiro”, o qual encurta dis- ses. Na colônia, aportaram ainda os franceses, ingleses e
tâncias, aproxima diferenças, reúne o público e o privado. italianos.
Ainda hoje há quem possa acreditar que nossa mistura Entretanto, foi dos portugueses que recebemos a he-
étnica tenha promovido uma democracia racial ao longo rança cultural fundamental, onde a história da imigração
dos séculos, com maior liberdade, respeito e harmonia en- portuguesa no Brasil confunde-se com nossa própria his-
tre as pessoas de origens, etnias e cores diferentes. Con- tória.
tudo, essa visão pode esconder algumas armadilhas. Nas Foram eles, os colonizadores, os responsáveis pela
ciências sociais brasileiras não são poucos os autores que formação inicial da população brasileira. Isso decorreu do
já apontaram a questão da falsidade dessa democracia ra- processo de miscigenação com índios e negros africanos,
cial, apontando para a existência de um racismo velado, de 1500 a 1808. Durante três séculos, os portugueses eram
implícito, muitas vezes, nas relações sociais. Dessa forma, o os únicos europeus que podiam entrar livremente no Brasil.
discurso da diversidade (em todos os seus aspectos, como
em relação à cultura), do convívio harmônico e da tolerân- Fonte: https://www.todamateria.com.br/cultura-brasi-
cia entre brancos e negros, pobres e ricos, acaba por enco- leira/
brir ou sufocar a realidade da desigualdade, tanto do pon-
to de vista racial como de classe social. Ainda hoje, mesmo
com leis claras contra atos racistas, é possível afirmarmos
a existência do preconceito de raça na sociedade brasilei-

44
© HM!
CONHECIMENTOS GERAIS

ANOTAÇÕES

__________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

45
CONHECIMENTOS GERAIS

ANOTAÇÕES

__________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

46
© HM!
INFORMÁTICA

Conhecimentos básicos de informática. ......................................................................................................................................................... 01


Noções básicas sobre sistemas operacionais. .............................................................................................................................................. 24
Edição de textos, planilhas e apresentações no Microsoft Office. ....................................................................................................... 31
Formatar, salvar e visualizar arquivos e documentos. .............................................................................................................................. 31
Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas. .......................................... 95
Backup. ......................................................................................................................................................................................................................102
Conceitos básicos, aplicativos e procedimentos de Internet. ..............................................................................................................104
Busca e pesquisa na Internet, navegar com guias, imprimir e salvar informações. ....................................................................104
Correio eletrônico. ................................................................................................................................................................................................104
Procedimentos de segurança na Internet. ...................................................................................................................................................104
Armazenamento de dados na nuvem............................................................................................................................................................140
INFORMÁTICA

MAINFRAMES
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE
INFORMÁTICA.

HISTÓRICO

Os primeiros computadores construídos pelo homem


foram idealizados como máquinas para processar números
(o que conhecemos hoje como calculadoras), porém, tudo
era feito fisicamente.
Existia ainda um problema, porque as máquinas pro-
cessavam os números, faziam operações aritméticas, mas
depois não sabiam o que fazer com o resultado, ou seja,
eram simplesmente máquinas de calcular, não recebiam
instruções diferentes e nem possuíam uma memória. Até
então, os computadores eram utilizados para pouquíssi-
mas funções, como calcular impostos e outras operações.
Os computadores de uso mais abrangente apareceram Os computadores podem ser classificados pelo porte.
logo depois da Segunda Guerra Mundial. Os EUA desen- Basicamente, existem os de grande porte ― mainframes
volveram ― secretamente, durante o período ― o primei- ― e os de pequeno porte ― microcomputadores ― sen-
ro grande computador que calculava trajetórias balísticas. do estes últimos divididos em duas categorias: desktops ou
A partir daí, o computador começou a evoluir num ritmo torres e portáteis (notebooks, laptops, handhelds e smar-
cada vez mais acelerado, até chegar aos dias de hoje. tphones).
Conceitualmente, todos eles realizam funções internas
idênticas, mas em escalas diferentes.
Código Binário, Bit e Byte Os mainframes se destacam por ter alto poder de pro-
cessamento, muita capacidade de memória e por controlar
O sistema binário (ou código binário) é uma repre- atividades com grande volume de dados. Seu custo é bas-
sentação numérica na qual qualquer unidade pode ser tante elevado. São encontrados, geralmente, em bancos,
demonstrada usando-se apenas dois dígitos: 0 e 1. Esta é grandes empresas e centros de pesquisa.
a única linguagem que os computadores entendem. Cada
um dos dígitos utilizados no sistema binário é chamado de
Binary Digit (Bit), em português, dígito binário e representa
a menor unidade de informação do computador. CLASSIFICAÇÃO DOS COMPUTADORES
Os computadores geralmente operam com grupos de
bits. Um grupo de oito bits é denominado Byte. Este pode A classificação de um computador pode ser feita de
ser usado na representação de caracteres, como uma letra diversas maneiras. Podem ser avaliados:
(A-Z), um número (0-9) ou outro símbolo qualquer (#, %, • Capacidade de processamento;
*,?, @), entre outros. • Velocidade de processamento;
Assim como podemos medir distâncias, quilos, tama- • Capacidade de armazenamento das informações;
nhos etc., também podemos medir o tamanho das infor- • Sofisticação do software disponível e compatibi-
mações e a velocidade de processamento dos computa- lidade;
dores. A medida padrão utilizada é o byte e seus múltiplos, • Tamanho da memória e tipo de CPU (Central Pro-
conforme demonstramos na tabela abaixo: cessing Uni), Unidade Central de Processamento.

TIPOS DE MICROCOMPUTADORES
1 BYTE 8 Bits ( 1 caracter )
1 KILOBYTE ( KB) 1024 Bytes ( milhares) Os microcomputadores atendem a uma infinidade de
1 MEGABYTE ( MB) 1024 KB ( milh õ es) aplicações. São divididos em duas plataformas: PC (compu-
1 GIGABYTE ( GB) 1024 MB ( bilh õ es ) tadores pessoais) e Macintosh (Apple).
1 TERABYTE 9TB) 1024 GB ( trilh õ es ) Os dois padrões têm diversos modelos, configurações
e opcionais. Além disso, podemos dividir os microcompu-
tadores em desktops, que são os computadores de mesa,
com uma torre, teclado, mouse e monitor e portáteis, que
podem ser levados a qualquer lugar.

1
CONCURSOS
INFORMÁTICA

DESKTOPS Sistema de Processamento de Dados

São os computadores mais comuns. Geralmente dis- Quando falamos em “Processamento de Dados” trata-
põem de teclado, mouse, monitor e gabinete separados mos de uma grande variedade de atividades que ocorre
fisicamente e não são movidos de lugar frequentemente, tanto nas organizações industriais e comerciais, quanto na
uma vez que têm todos os componentes ligados por cabos. vida diária de cada um de nós.
São compostos por: Para tentarmos definir o que seja processamento de
• Monitor (vídeo) dados temos de ver o que existe em comum em todas es-
• Teclado tas atividades. Ao analisarmos, podemos perceber que em
• Mouse todas elas são dadas certas informações iniciais, as quais
• Gabinete: Placa-mãe, CPU (processador), memó- chamamos de dados.
rias, drives, disco rígido (HD), modem, portas USB etc. E que estes dados foram sujeitos a certas transforma-
ções, com as quais foram obtidas as informações.
PORTÁTEIS O processamento de dados sempre envolve três fases
essenciais: Entrada de Dados, Processamento e Saída da
Os computadores portáteis possuem todas as partes Informação.
integradas num só conjunto. Mouse, teclado, monitor e Para que um sistema de processamento de dados fun-
gabinete em uma única peça. Os computadores portáteis cione ao contento, faz-se necessário que três elementos
começaram a aparecer no início dos anos 80, nos Estados funcionem em perfeita harmonia, são eles:
Unidos e hoje podem ser encontrados nos mais diferen-
tes formatos e tamanhos, destinados a diferentes tipos de Hardware
operações.
Hardware é toda a parte física que compõe o sistema
LAPTOPS de processamento de dados: equipamentos e suprimentos
tais como: CPU, disquetes, formulários, impressoras.
Também chamados de notebooks, são computadores
portáteis, leves e produzidos para serem transportados fa- Software
cilmente. Os laptops possuem tela, geralmente de Liquid
Crystal Display (LCD), teclado, mouse (touchpad), disco rí- É toda a parte lógica do sistema de processamento de
gido, drive de CD/DVD e portas de conexão. Seu nome vem dados. Desde os dados que armazenamos no hardware,
da junção das palavras em inglês lap (colo) e top (em cima), até os programas que os processam.
significando “computador que cabe no colo de qualquer
pessoa”. Peopleware

NETBOOKS Esta é a parte humana do sistema: usuários (aqueles


que usam a informática como um meio para a sua ativi-
São computadores portáteis muito parecidos com o dade fim), programadores e analistas de sistemas (aqueles
notebook, porém, em tamanho reduzido, mais leves, mais que usam a informática como uma atividade fim).
baratos e não possuem drives de CD/ DVD. Embora não pareça, a parte mais complexa de um sis-
PDA tema de processamento de dados é, sem dúvida o People-
ware, pois por mais moderna que sejam os equipamentos,
É a abreviação do inglês Personal Digital Assistant e por mais fartos que sejam os suprimentos, e por mais inte-
também são conhecidos como palmtops. São computado- ligente que se apresente o software, de nada adiantará se
res pequenos e, geralmente, não possuem teclado. Para a as pessoas (peopleware) não estiverem devidamente trei-
entrada de dados, sua tela é sensível ao toque. É um assis- nadas a fazer e usar a informática.
tente pessoal com boa quantidade de memória e diversos O alto e acelerado crescimento tecnológico vem apri-
programas para uso específico. morando o hardware, seguido de perto pelo software.
Equipamentos que cabem na palma da mão, softwares que
SMARTPHONES transformam fantasia em realidade virtual não são mais
novidades. Entretanto ainda temos em nossas empresas
São telefones celulares de última geração. Possuem pessoas que sequer tocaram algum dia em um teclado de
alta capacidade de processamento, grande potencial de computador.
armazenamento, acesso à Internet, reproduzem músicas, Mesmo nas mais arrojadas organizações, o relaciona-
vídeos e têm outras funcionalidades. mento entre as pessoas dificulta o trâmite e consequente
processamento da informação, sucateando e subutilizando
equipamentos e softwares. Isto pode ser vislumbrado, so-
bretudo nas instituições públicas.

2
© HM!
INFORMÁTICA

POR DENTRO DO GABINETE O chipset é composto internamente de vários outros


pequenos chips, um para cada função que ele executa. Há
um chip controlador das interfaces IDE, outro controlador
das memórias, etc. Existem diversos modelos de chipsets,
cada um com recursos bem diferentes.
Devido à complexidade das motherboards, da sofisti-
cação dos sistemas operacionais e do crescente aumento
do clock, o chipset é o conjunto de CIs (circuitos integra-
dos) mais importante do microcomputador. Fazendo uma
analogia com uma orquestra, enquanto o processador é o
maestro, o chipset seria o resto!

• BIOS

O BIOS (Basic Input Output System), ou sistema básico


Identificaremos as partes internas do computador, lo- de entrada e saída, é a primeira camada de software do
calizadas no gabinete ou torre: micro, um pequeno programa que tem a função de “iniciar”
o microcomputador. Durante o processo de inicialização, o
• Motherboard (placa-mãe) BIOS é o responsável pelo reconhecimento dos componen-
• Processador tes de hardware instalados, dar o boot, e prover informa-
• Memórias ções básicas para o funcionamento do sistema.
• Fonte de Energia O BIOS é a camada (vide diagrama 1.1) que viabiliza a
• Cabos utilização de Sistemas Operacionais diferentes (Linux, Unix,
• Drivers Hurd, BSD, Windows, etc.) no microcomputador. É no BIOS
• Portas de Entrada/Saída que estão descritos os elementos necessários para operacio-
nalizar o Hardware, possibilitando aos diversos S.O. acesso
MOTHERBOARD (PLACA-MÃE) aos recursos independe de suas características específicas.

É uma das partes mais importantes do computador. A


motherboard é uma placa de circuitos integrados que ser-
ve de suporte para todas as partes do computador.
Praticamente, tudo fica conectado à placa-mãe de al-
O BIOS é gravado em um chip de memória do tipo EPROM
guma maneira, seja por cabos ou por meio de barramentos.
(Erased Programmable Read Only Memory). É um tipo de me-
A placa mãe é desenvolvida para atender às caracte- mória “não volátil”, isto é, desligando o computador não há
rísticas especificas de famílias de processadores, incluindo a perda das informações (programas) nela contida. O BIOS é
até a possibilidade de uso de processadores ainda não contem 2 programas: POST (Power On Self Test) e SETUP para
lançados, mas que apresentem as mesmas características teste do sistema e configuração dos parâmetros de inicializa-
previstas na placa. ção, respectivamente, e de funções básicas para manipulação
A placa mãe é determinante quanto aos componentes do hardware utilizadas pelo Sistema Operacional.
que podem ser utilizados no micro e sobre as possibilida- Quando inicializamos o sistema, um programa chama-
des de upgrade, influenciando diretamente na performan- do POST conta a memória disponível, identifica dispositi-
ce do micro. vos plug-and-play e realiza uma checagem geral dos com-
ponentes instalados, verificando se existe algo de errado
Diversos componentes integram a placa-mãe, como: com algum componente. Após o término desses testes, é
• Chipset emitido um relatório com várias informações sobre o hard-
Denomina-se chipset os circuitos de apoio ao micro- ware instalado no micro. Este relatório é uma maneira fácil
computador que gerenciam praticamente todo o funciona- e rápida de verificar a configuração de um computador.
mento da placa-mãe (controle de memória cache, DRAM, Para paralisar a imagem tempo suficiente para conseguir
controle do buffer de dados, interface com a CPU, etc.). ler as informações, basta pressionar a tecla “pause/break”
do teclado.

3
CONCURSOS
INFORMÁTICA

Caso seja constatado algum problema durante o POST, PROCESSADOR


serão emitidos sinais sonoros indicando o tipo de erro en-
contrado. Por isso, é fundamental a existência de um alto-
falante conectado à placa mãe.
Atualmente algumas motherboards já utilizam chips de
memória com tecnologia flash. Memórias que podem ser
atualizadas por software e também não perdem seus da-
dos quando o computador é desligado, sem necessidade
de alimentação permanente.
As BIOS mais conhecidas são: AMI, Award e Phoenix.
50% dos micros utilizam BIOS AMI.

• Memória CMOS

CMOS (Complementary Metal-Oxide Semicondutor)


é uma memória formada por circuitos integrados de bai-
xíssimo consumo de energia, onde ficam armazenadas as
O microprocessador, também conhecido como pro-
informações do sistema (setup), acessados no momento
do BOOT. Estes dados são atribuídos na montagem do mi- cessador, consiste num circuito integrado construído para
crocomputador refletindo sua configuração (tipo de win- realizar cálculos e operações. Ele é a parte principal do
chester, números e tipo de drives, data e hora, configura- computador, mas está longe de ser uma máquina completa
ções gerais, velocidade de memória, etc.) permanecendo por si só: para interagir com o usuário é necessário memó-
armazenados na CMOS enquanto houver alimentação da ria, dispositivos de entrada e saída, conversores de sinais,
bateria interna. Algumas alterações no hardware (troca e/ entre outros.
ou inclusão de novos componentes) podem implicar na al- É o processador quem determina a velocidade de pro-
teração de alguns desses parâmetros. cessamento dos dados na máquina. Os primeiros modelos
Muitos desses itens estão diretamente relacionados comerciais começaram a surgir no início dos anos 80.
com o processador e seu chipset e portanto é recomen- • Clock Speed ou Clock Rate
dável usar os valores default sugerido pelo fabricante da É a velocidade pela qual um microprocessador execu-
BIOS. Mudanças nesses parâmetros pode ocasionar o tra- ta instruções. Quanto mais rápido o clock, mais instruções
vamento da máquina, intermitência na operação, mau fun- uma CPU pode executar por segundo.
cionamento dos drives e até perda de dados do HD. Usualmente, a taxa de clock é uma característica fixa do
processador. Porém, alguns computadores têm uma “cha-
• Slots para módulos de memória ve” que permite 2 ou mais diferentes velocidades de clock.
Na época dos micros XT e 286, os chips de memória Isto é útil porque programas desenvolvidos para trabalhar
eram encaixados (ou até soldados) diretamente na placa em uma máquina com alta velocidade de clock podem não
mãe, um a um. O agrupamento dos chips de memória em trabalhar corretamente em uma máquina com velocidade
módulos (pentes), inicialmente de 30 vias, e depois com 72 de clock mais lenta, e vice versa. Além disso, alguns com-
e 168 vias, permitiu maior versatilidade na composição dos ponentes de expansão podem não ser capazes de trabalhar
bancos de memória de acordo com as necessidades das a alta velocidade de clock.
aplicações e dos recursos financeiros disponíveis. Assim como a velocidade de clock, a arquitetura inter-
Durante o período de transição para uma nova tecno- na de um microprocessador tem influência na sua perfor-
logia é comum encontrar placas mãe com slots para mais
mance. Dessa forma, 2 CPUs com a mesma velocidade de
de um modelo. Atualmente as placas estão sendo pro-
clock não necessariamente trabalham igualmente. Enquan-
duzidas apenas com módulos de 168 vias, mas algumas
to um processador Intel 80286 requer 20 ciclos para multi-
comportam memórias de mais de um tipo (não simulta-
plicar 2 números, um Intel 80486 (ou superior) pode fazer
neamente): SDRAM, Rambus ou DDR-SDRAM.
o mesmo cálculo em um simples ciclo. Por essa razão, estes
• Clock novos processadores poderiam ser 20 vezes mais rápido
Relógio interno baseado num cristal de Quartzo que que os antigos mesmo se a velocidade de clock fosse a
gera um pulso elétrico. A função do clock é sincronizar to- mesma. Além disso, alguns microprocessadores são supe-
dos os circuitos da placa mãe e também os circuitos inter- rescalar, o que significa que eles podem executar mais de
nos do processador para que o sistema trabalhe harmoni- uma instrução por ciclo.
camente. Como as CPUs, os barramentos de expansão também
Estes pulsos elétricos em intervalos regulares são me- têm a sua velocidade de clock. Seria ideal que as velocida-
didos pela sua frequência cuja unidade é dada em hertz des de clock da CPU e dos barramentos fossem a mesma
(Hz). 1 MHz é igual a 1 milhão de ciclos por segundo. Nor- para que um componente não deixe o outro mais lento. Na
malmente os processadores são referenciados pelo clock prática, a velocidade de clock dos barramentos é mais lenta
ou frequência de operação: Pentium IV 2.8 MHz. que a velocidade da CPU.

4
© HM!
INFORMÁTICA

• Overclock Esses são os processadores fabricados pela INTEL, em-


Overclock é o aumento da frequência do processador presa que foi pioneira nesse tipo de produto. Temos tam-
para que ele trabalhe mais rapidamente. bém alguns concorrentes famosos dessa marca, tais como
A frequência de operação dos computadores domésti- NEC, Cyrix e AMD; sendo que atualmente apenas essa últi-
cos é determinada por dois fatores: ma marca mantém-se fazendo frente aos lançamentos da
• A velocidade de operação da placa-mãe, conhecida INTEL no mercado. Por exemplo, um modelo muito popular
também como velocidade de barramento, que nos compu- de 386 foi o de 40 MHz, que nunca foi feito pela INTEL, cujo
tadores Pentium pode ser de 50, 60 e 66 MHz. 386 mais veloz era de 33 MHz, esse processador foi obra
• Um multiplicador de clock, criado a partir dos 486 da AMD. Desde o lançamento da linha Pentium, a AMD foi
que permite ao processador trabalhar internamente a uma obrigada a criar também novas denominações para seus
velocidade maior que a da placa-mãe. Vale lembrar que processadores, sendo lançados modelos como K5, K6-2,
os outros periféricos do computador (memória RAM, cache K7, Duron (fazendo concorrência direta à ideia do Celeron)
L2, placa de vídeo, etc.) continuam trabalhando na veloci- e os mais atuais como: Athlon, Turion, Opteron e Phenom.
dade de barramento.
Como exemplo, um computador Pentium 166 trabalha MEMÓRIAS
com velocidade de barramento de 66 MHz e multiplica-
dor de 2,5x. Fazendo o cálculo, 66 x 2,5 = 166, ou seja, o
processador trabalha a 166 MHz, mas se comunica com os
demais componentes do micro a 66 MHz.
Tendo um processador Pentium 166 (como o do exem-
plo acima), pode-se fazê-lo trabalhar a 200 MHz, simples-
mente aumentando o multiplicador de clock de 2,5x para
3x. Caso a placa-mãe permita, pode-se usar um barramen-
to de 75 ou até mesmo 83 MHz (algumas placas mais mo-
dernas suportam essa velocidade de barramento). Neste
caso, mantendo o multiplicador de clock de 2,5x, o Pentium
166 poderia trabalhar a 187 MHz (2,5 x 75) ou a 208 MHz
(2,5 x 83). As frequências de barramento e do multiplicador
podem ser alteradas simplesmente através de jumpers de
configuração da placa-mãe, o que torna indispensável o
Vamos chamar de memória o que muitos autores de-
manual da mesma. O aumento da velocidade de barramen-
nominam memória primária, que é a memória interna do
to da placa-mãe pode criar problemas caso algum perifé-
computador, sem a qual ele não funciona. A memória é
rico (como memória RAM, cache L2, etc.) não suporte essa
formada, geralmente, por chips e é utilizada para guardar a
velocidade. informação para o processador num determinado momento,
Quando se faz um overclock, o processador passa a por exemplo, quando um programa está sendo executado.
trabalhar a uma velocidade maior do que ele foi projetado, As memórias ROM (Read Only Memory - Memória So-
fazendo com que haja um maior aquecimento do mesmo. mente de Leitura) e RAM (Random Access Memory - Me-
Com isto, reduz-se a vida útil do processador de cerca de mória de Acesso Randômico) ficam localizadas junto à pla-
20 para 10 anos (o que não chega a ser um problema já ca-mãe. A ROM são chips soldados à placa-mãe, enquanto
que os processadores rapidamente se tornam obsoletos). a RAM são “pentes” de memória.
Esse aquecimento excessivo pode causar também frequen-
tes “crashes” (travamento) do sistema operacional durante FONTE DE ENERGIA
o seu uso, obrigando o usuário a reiniciar a máquina.
Ao fazer o overclock, é indispensável a utilização de um
cooler (ventilador que fica sobre o processador para redu-
zir seu aquecimento) de qualidade e, em alguns casos, uma
pasta térmica especial que é passada diretamente sobre a
superfície do processador.
Atualmente fala-se muito em CORE, seja dual, duo ou
quad, essa denominação refere-se na verdade ao núcleo
do processador, onde fica a ULA (Unidade Aritmética e Ló-
gica). Nos modelos DUAL ou DUO, esse núcleo é duplica-
do, o que proporciona uma execução de duas instruções É um aparelho que transforma a corrente de eletricida-
efetivamente ao mesmo tempo, embora isto não aconteça de alternada (que vem da rua), em corrente contínua, para
o tempo todo. Basta uma instrução precisar de um dado ser usada nos computadores. Sua função é alimentar todas
gerado por sua “concorrente” que a execução paralela tor- as partes do computador com energia elétrica apropriada
na-se inviável, tendo uma instrução que esperar pelo tér- para seu funcionamento.
mino da outra. Os modelos QUAD CORE possuem o núcleo Fica ligada à placa-mãe e aos outros dispositivos por
quadruplicado. meio de cabos coloridos com conectores nas pontas.

© n0UR 5
INFORMÁTICA

CABOS São as portas do computador nas quais se conectam


todos os periféricos. São utilizadas para entrada e saída de
dados. Os computadores de hoje apresentam normalmente
as portas USB, VGA, FireWire, HDMI, Ethernet e Modem.
Veja alguns exemplos de dispositivos ligados ao compu-
tador por meio dessas Portas: modem, monitor, pen drive,
HD externo, scanner, impressora, microfone, Caixas de som,
mouse, teclado etc.
Obs.: são dignas de citação portas ainda bastante
usadas, como as portas paralelas (impressoras e scan-
ners) e as portas PS/2(mouses e teclados).

Podemos encontrar diferentes tipos de cabos dentro MEMÓRIAS E DISPOSITIVOS


do gabinete: podem ser de energia ou de dados e co- DE ARMAZENAMENTO
nectam dispositivos, como discos rígidos, drives de CDs e
DVDs, LEDs (luzes), botão liga/desliga, entre outros, à pla- Memórias
ca-mãe.
Os tipos de cabos encontrados dentro do PC são: IDE, Memória ROM
SATA, SATA2, energia e som.

DRIVERS

No microcomputador também se encontram as memó-


rias definidas como dispositivos eletrônicos responsáveis
pelo armazenamento de informações e instruções utilizadas
pelo computador.
Read Only Memory (ROM) é um tipo de memória em
que os dados não se perdem quando o computador é des-
São dispositivos de suporte para mídias - fixas ou re- ligado. Este tipo de memória é ideal para guardar dados da
movíveis - de armazenamento de dados, nos quais a in- BIOS (Basic Input/Output System - Sistema Básico de Entra-
formação é gravada por meio digital, ótico, magnético ou da/Saída) da placa-mãe e outros dispositivos.
mecânico.
Hoje, os tipos mais comuns são o disco rígido ou HD, Os tipos de ROM usados atualmente são:
os drives de CD/DVD e o pen drive. Os computadores mais
antigos ainda apresentam drives de disquetes, que são • Electrically-Erasable Programmable Read-Only Me-
bem pouco usados devido à baixa capacidade de armaze- mory (Eeprom)
namento. Todos os drives são ligados ao computador por É um tipo de PROM que pode ser apagada simplesmen-
meio de cabos. te com uma carga elétrica, podendo ser, posteriormente,
gravada com novos dados. Depois da NVRAM é o tipo de
PORTAS DE ENTRADA/SAÍDA memória ROM mais utilizado atualmente.

• Non-Volatile Random Access Memory (Nvram)


Também conhecida como flash RAM ou memória flash,
a NVRAM é um tipo de memória RAM que não perde os
dados quando desligada. Este tipo de memória é o mais
usado atualmente para armazenar os dados da BIOS, não
só da placa-mãe, mas de vários outros dispositivos, como
modems, gravadores de CD-ROM etc.
É justamente o fato do BIOS da placa-mãe ser grava-
do em memória flash que permite realizarmos upgrades
de BIOS. Na verdade essa não é exatamente uma memória
ROM, já que pode ser reescrita, mas a substitui com vanta-
gens.

6
© HM!
INFORMÁTICA

• Programmable Read-Only Memory (Prom) Quando executamos algum programa, por exemplo,
É um tipo de memória ROM, fabricada em branco, sen- parte das instruções fica guardada nesta memória para
do programada posteriormente. Uma vez gravados os da- que, caso posteriormente seja necessário abrir o programa
dos, eles não podem ser alterados. Este tipo de memória é novamente, sua execução seja mais rápida.
usado em vários dispositivos, assim como em placas-mãe Atualmente, a memória cache já é estendida a outros
antigas. dispositivos, a fim de acelerar o processo de acesso aos
dados. Os processadores e os HDs, por exemplo, já utilizam
Memoria RAM este tipo de armazenamento.

DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO

Disco Rígido (HD)

Random Access Memory (RAM) - Memória de acesso


aleatório onde são armazenados dados em tempo de pro-
cessamento, isto é, enquanto o computador está ligado e,
também, todas as informações que estiverem sendo exe-
cutadas, pois essa memória é mantida por pulsos elétricos.
Todo conteúdo dela é apagado ao desligar-se a máquina,
por isso é chamada também de volátil.
O módulo de memória é um componente adicionado à
placa-mãe. É composto de uma série de pequenos circui-
tos integrados, chamados chip de RAM. A memória pode
ser aumentada, de acordo com o tipo de equipamento ou O disco rígido é popularmente conhecido como HD
das necessidades do usuário. O local onde os chips de me- (Hard Disk Drive - HDD) e é comum ser chamado, também,
mória são instalados chama-se SLOT de memória. de memória, mas ao contrário da memória RAM, quando o
A memória ganhou melhor desempenho com versões computador é desligado, não perde as informações.
mais poderosas, como DRAM (Dynamic RAM - RAM dinâ- O disco rígido é, na verdade, o único dispositivo para
mica), EDO (Extended Data Out - Saída Estendida Dados), armazenamento de informações indispensável ao funcio-
entre outras, que proporcionam um aumento no desempe- namento do computador. É nele que ficam guardados to-
nho de 10% a 30% em comparação à RAM tradicional. Hoje, dos os dados e arquivos, incluindo o sistema operacional.
as memórias mais utilizadas são do tipo DDR2 e DDR3. Geralmente é ligado à placa-mãe por meio de um cabo,
que pode ser padrão IDE, SATA ou SATA2.
Memória Cache
HD Externo

Os HDs externos são discos rígidos portáteis com alta


A memória cache é um tipo de memória de acesso capacidade de armazenamento, chegando facilmente à
rápido utilizada, exclusivamente, para armazenamento de casa dos Terabytes. Eles, normalmente, funcionam a partir
dados que provavelmente serão usados novamente. de qualquer entrada USB do computador.

© n0UR 7
INFORMÁTICA

As grandes vantagens destes dispositivos são: Seu processo de fabricação segue os padrões do CD
• Alta capacidade de armazenamento; e DVD comuns, com a diferença de que o feixe de laser
• Facilidade de instalação; usado para leitura é ainda menor que o do DVD, o que
• Mobilidade, ou seja, pode-se levá-lo para qual- possibilita armazenagem maior de dados no disco.
quer lugar sem necessidade de abrir o computador. O nome do disco refere-se à cor do feixe de luz do lei-
tor ótico que, na verdade, para o olho humano, apresenta
CD, CD-R e CD-RW uma cor violeta azulada. O “e” da palavra blue (azul) foi
retirado do nome por fins jurídicos, já que muitos países
O Compact Disc (CD) foi criado no começo da década não permitem que se registre comercialmente uma palavra
de 80 e é hoje um dos meios mais populares de armazenar comum. O Blu-Ray foi introduzido no mercado no ano de
dados digitalmente. 2006.
Sua composição é geralmente formada por quatro ca-
madas: Pen Drive
• Uma camada de policarbonato (espécie de plásti-
co), onde ficam armazenados os dados
• Uma camada refletiva metálica, com a finalidade
de refletir o laser
• Uma camada de acrílico, para proteger os dados
• Uma camada superficial, onde são impressos os
rótulos

Na camada de gravação existe uma grande espiral que


tem um relevo de partes planas e partes baixas que repre- É um dispositivo de armazenamento de dados em me-
sentam os bits. Um feixe de laser “lê” o relevo e converte a
mória flash e conecta-se ao computador por uma porta
informação. Temos hoje, no mercado, três tipos principais
USB. Ele combina diversas tecnologias antigas com baixo
de CDs:
custo, baixo consumo de energia e tamanho reduzido, gra-
1. CD comercial ças aos avanços nos microprocessadores. Funciona, ba-
(que já vem gravado com música ou dados) sicamente, como um HD externo e quando conectado ao
computador pode ser visualizado como um drive. O pen
2. CD-R drive também é conhecido como thumbdrive (por ter o ta-
(que vem vazio e pode ser gravado uma única vez) manho aproximado de um dedo polegar - thumb), flashdri-
ve (por usar uma memória flash) ou, ainda, disco removível.
3. CD-RW Ele tem a mesma função dos antigos disquetes e dos
(que pode ter seus dados apagados e regravados) CDs, ou seja, armazenar dados para serem transportados,
Atualmente, a capacidade dos CDs é armazenar cerca porém, com uma capacidade maior, chegando a 256 GB.
de 700 MB ou 80 minutos de música.
Cartão de Memória
DVD, DVD-R e DVD-RW

O Digital Vídeo Disc ou Digital Versatille Disc (DVD) é


hoje o formato mais comum para armazenamento de vídeo
digital. Foi inventado no final dos anos 90, mas só se popu-
larizou depois do ano 2000. Assim como o CD, é composto
por quatro camadas, com a diferença de que o feixe de
laser que lê e grava as informações é menor, possibilitando
uma espiral maior no disco, o que proporciona maior capa-
cidade de armazenamento.
Também possui as versões DVD-R e DVD-RW, sendo
R de gravação única e RW que possibilita a regravação de Assim como o pen drive, o cartão de memória é um
dados. A capacidade dos DVDs é de 120 minutos de vídeo tipo de dispositivo de armazenamento de dados com me-
ou 4,7 GB de dados, existindo ainda um tipo de DVD cha-
mória flash, muito encontrado em máquinas fotográficas
mado Dual Layer, que contém duas camadas de gravação,
digitais e aparelhos celulares smartphones.
cuja capacidade de armazenamento chega a 8,5 GB.
Nas máquinas digitais registra as imagens capturadas
Blu-Ray e nos telefones é utilizado para armazenar vídeos, fotos,
ringtones, endereços, números de telefone etc.
O Blu-Ray é o sucessor do DVD. Sua capacidade varia O cartão de memória funciona, basicamente, como o
entre 25 e 50 GB. O de maior capacidade contém duas pen drive, mas, ao contrário dele, nem sempre fica aparen-
camadas de gravação. te no dispositivo e é bem mais compacto.

8
© HM!
INFORMÁTICA

Os formatos mais conhecidos são: Teclado


• Memory Stick Duo
• SD (Secure Digital Card)
• Mini SD
• Micro SD

OS PERIFÉRICOS
Os periféricos são partes extremamente importantes
dos computadores. São eles que, muitas vezes, definem
sua aplicação.

Entrada
São dispositivos que possuem a função de inserir da-
dos ao computador, por exemplo: teclado, scanner, cane-
ta óptica, leitor de código de barras, mesa digitalizadora, É o periférico mais conhecido e utilizado para entrada
mouse, microfone, joystick, CD-ROM, DVD-ROM, câmera de dados no computador.
fotográfica digital, câmera de vídeo, webcam etc. Acompanha o PC desde suas primeiras versões e foi
pouco alterado. Possui teclas representando letras, núme-
Mouse ros e símbolos, bem como teclas com funções específicas
(F1... F12, ESC etc.).

Câmera Digital

É utilizado para selecionar operações dentro de uma


tela apresentada. Seu movimento controla a posição do
cursor na tela e apenas clicando (pressionando) um dos
botões sobre o que você precisa, rapidamente a operação
estará definida.
O mouse surgiu com o ambiente gráfico das famílias
Macintosh e Windows, tornando-se indispensável para a Câmera fotográfica moderna que não usa mais filmes
utilização do microcomputador. fotográficos. As imagens são capturadas e gravadas numa
memória interna ou, ainda, mais comumente, em cartões
Touchpad de memória.
O formato de arquivo padrão para armazenar as fotos
é o JPEG (.jpg) e elas podem ser transferidas ao compu-
tador por meio de um cabo ou, nos computadores mais
modernos, colocando-se o cartão de memória diretamente
no leitor.

Câmeras de Vídeo

Existem alguns modelos diferentes de mouse para no-


tebooks, como o touchpad, que é um item de fábrica na
maioria deles.
É uma pequena superfície sensível ao toque e tem a As câmeras de vídeo, além de utilizadas no lazer, são
mesma funcionalidade do mouse. Para movimentar o cur- também aplicadas no trabalho de multimídia. As câmeras
sor na tela, passa-se o dedo levemente sobre a área do de vídeo digitais ligam-se ao microcomputador por meio
touchpad. de cabos de conexão e permitem levar a ele as imagens em

9
CONCURSOS
INFORMÁTICA

movimento e alterá-las utilizando um programa de edição Há aparelhos que produzem imagens com maior ou
de imagens. Existe, ainda, a possibilidade de transmitir as menor definição. Isso é determinado pelo número de pon-
imagens por meio de placas de captura de vídeo, que po- tos por polegada (ppp) que os sensores fotoelétricos po-
dem funcionar interna ou externamente no computador. dem ler. As capacidades variam de 300 a 4800 ppp. Alguns
modelos contam, ainda, com softwares de reconhecimento
de escrita, denominados OCR.
Hoje em dia, existem diversos tipos de utilização para
os scanners, que podem ser encontrados até nos caixas de
supermercados, para ler os códigos de barras dos produtos
vendidos.

Webcam

Scanner É uma câmera de vídeo que capta imagens e as trans-


fere instantaneamente para o computador. A maioria delas
não tem alta resolução, já que as imagens têm a finalidade
de serem transmitidas a outro computador via Internet, ou
seja, não podem gerar um arquivo muito grande, para que
possam ser transmitidas mais rapidamente.
Hoje, muitos sites e programas possuem chats (bate
-papo) com suporte para webcam. Os participantes podem
conversar e visualizar a imagem um do outro enquanto
conversam. Nos laptops e notebooks mais modernos, a câ-
mera já vem integrada ao computador.

Saída

São dispositivos utilizados para saída de dados do


É um dispositivo utilizado para interpretar e enviar à computador, por exemplo: monitor, impressora, projetor,
memória do computador uma imagem desenhada, pintada caixa de som etc.
ou fotografada. Ele é formado por minúsculos sensores fo-
toelétricos, geralmente distribuídos de forma linear. Cada Monitor
linha da imagem é percorrida por um feixe de luz. Ao mes-
mo tempo, os sensores varrem (percorrem) esse espaço e É um dispositivo físico (semelhante a uma televisão)
armazenam a quantidade de luz refletida por cada um dos que tem a função de exibir a saída de dados.
pontos da linha. A qualidade do que é mostrado na tela depende da
A princípio, essas informações são convertidas em car- resolução do monitor, designada pelos pontos (pixels - Pic-
gas elétricas que, depois, ainda no scanner, são transforma- ture Elements), que podem ser representados na sua su-
das em valores numéricos. O computador decodifica esses perfície.
números, armazena-os e pode transformá-los novamente Todas as imagens que você vê na tela são compostas
em imagem. Após a imagem ser convertida para a tela, de centenas (ou milhares) de pontos gráficos (ou pixels).
pode ser gravada e impressa como qualquer outro arquivo. Quanto mais pixels, maior a resolução e mais detalhada
Existem scanners que funcionam apenas em preto e será a imagem na tela. Uma resolução de 640 x 480 signi-
branco e outros, que reproduzem cores. No primeiro caso, fica 640 pixels por linha e 480 linhas na tela, resultando em
os sensores passam apenas uma vez por cada ponto da 307.200 pixels.
imagem. Os aparelhos de fax possuem um scanner desse A placa gráfica permite que as informações saiam do
tipo para captar o documento. Para capturar as cores é pre- computador e sejam apresentadas no monitor. A placa
ciso varrer a imagem três vezes: uma registra o verde, outra determina quantas cores você verá e qual a qualidade dos
o vermelho e outra o azul. gráficos e imagens apresentadas.

10
© HM!
INFORMÁTICA

Os primeiros monitores eram monocromáticos, ou Impressora Jato de Tinta


seja, apresentavam apenas uma cor e suas tonalidades,
mostrando os textos em branco ou verde sobre um fundo
preto. Depois, surgiram os policromáticos, trabalhando
com várias cores e suas tonalidades.
A tecnologia utilizada nos monitores também tem
acompanhado o mercado de informática. Procurou-se
reduzir o consumo de energia e a emissão de radiação
eletromagnética. Outras inovações, como controles di-
gitais, tela plana e recursos multimídia contribuíram nas
mudanças.
Nos desktops mais antigos, utilizava-se a Catodic
Rays Tube (CRT), que usava o tubo de cinescópio (o mes- Atualmente, as impressoras a jato de tinta ou inkjet
mo princípio da TV), em que um canhão dispara por trás (como também são chamadas), são as mais populares do
o feixe de luz e a imagem é mostrada no vídeo. Uma mercado. Silenciosas, elas oferecem qualidade de impres-
grande evolução foi o surgimento de uma tela especial, a são e eficiência.
Liquid Crystal Display (LCD) - Tela de Cristal Líquido. A impressora jato de tinta forma imagens lançando a
A tecnologia LCD troca o tubo de cinescópio por mi- tinta diretamente sobre o papel, produzindo os caracteres
núsculos cristais líquidos na formação dos feixes de luz como se fossem contínuos. Imprime sobre papéis espe-
até a montagem dos pixels. Com este recurso, pode-se ciais e transparências e são bastante versáteis. Possuem
aumentar a área útil da tela. fontes (tipos de letras) internas e aceitam fontes via soft-
Os monitores LCD permitem qualidade na visibilidade ware. Também preparam documentos em preto e branco
da imagem - dependendo do tipo de tela ― que pode ser: e possuem cartuchos de tinta independentes, um preto e
• Matriz ativa: maior contraste, nitidez e amplo outro colorido.
campo de visão
• Matriz passiva: menor tempo de resposta nos Impressora Laser
movimentos de vídeo
Além do CRT e do LCD, uma nova tecnologia esta ga-
nhando força no mercado, o LED. A principal diferença
entre LED x LCD está diretamente ligado à tela. Em vez de
células de cristal líquido, os LED possuem diodos emisso-
res de luz (Light Emitting Diode) que fornecem o conjunto
de luzes básicas (verde, vermelho e azul). Eles não aque-
cem para emitir luz e não precisam de uma luz branca por
trás, o que permite iluminar apenas os pontos necessá-
rios na tela. Como resultado, ele consume até 40% menos
energia.
A definição de cores também é superior, principal-
mente do preto, que possui fidelidade não encontrada
em nenhuma das demais tecnologias disponíveis no mer- As impressoras a laser apresentam elevada qualida-
cado. de de impressão, aliada a uma velocidade muito superior.
Sem todo o aparato que o LCD precisa por trás, o LED Utilizam folhas avulsas e são bastante silenciosas.
também pode ser mais fina, podendo chegar a apenas Possuem fontes internas e também aceitam fontes via
uma polegada de espessura. Isso resultado num monitor software (dependendo da quantidade de memória). Al-
de design mais agradável e bem mais leve. gumas possuem um recurso que ajusta automaticamente
Ainda é possível encontrar monitores CRT (que usa- as configurações de cor, eliminando a falta de precisão na
vam o tubo de cinescópio), mas os fabricantes, no entan- impressão colorida, podendo atingir uma resolução de
to, não deram continuidade à produção dos equipamen- 1.200 dpi (dots per inch - pontos por polegada).
tos com tubo de imagem.
Os primeiros monitores tinham um tamanho de, Impressora a Cera
geralmente, 13 ou 14 polegadas. Com profissionais tra-
balhando com imagens, cores, movimentos e animações Categoria de impressora criada para ter cor no im-
multimídia, sentiu-se a necessidade de produzir telas presso com qualidade de laser, porém o custo elevado de
maiores. manutenção aliado ao surgimento da laser colorida fize-
Hoje, os monitores são vendidos nos mais diferentes ram essa tecnologia ser esquecida. A ideia aqui é usar uma
formatos e tamanhos. As televisões mais modernas apre- sublimação de cera (aquela do lápis de cera) para fazer
sentam uma entrada VGA ou HDMI, para que computado- impressão.
res sejam conectados a elas.

© n0UR 11
INFORMÁTICA

Plotters Na verdade existe barramento em todas as placas de


produtos eletrônicos, porém em outros aparelhos os téc-
nicos referem-se aos barramentos simplesmente como o
“impresso da placa”.
Barramento é um conjunto de 50 a 100 fios que fazem
a comunicação entre todos os dispositivos do computador:
UCP, memória, dispositivos de entrada e saída e outros. Os
sinais típicos encontrados no barramento são: dados, clock,
endereços e controle.
Os dados trafegam por motivos claros de necessidade
de serem levados às mais diversas porções do computador.
Os endereços estão presentes para indicar a localização
para onde os dados vão ou vêm.
O clock trafega nos barramentos conhecidos como sín-
Outro dispositivo utilizado para impressão é a plotter, cronos, pois os dispositivos são obrigados a seguir uma sin-
que é uma impressora destinada a imprimir desenhos em cronia de tempo para se comunicarem.
grandes dimensões, com elevada qualidade e rigor, como O controle existe para informar aos dispositivos en-
plantas arquitetônicas, mapas cartográficos, projetos de volvidos na transmissão do barramento se a operação em
engenharia e grafismo, ou seja, a impressora plotter é des- curso é de escrita, leitura, reset ou outra qualquer. Alguns
tinada às artes gráficas, editoração eletrônica e áreas de sinais de controle são bastante comuns:
CAD/CAM. • Memory Write - Causa a escrita de dados do barra-
Vários modelos de impressora plotter têm resolução mento de dados no endereço especificado no barramento
de 300 dpi, mas alguns podem chegar a 1.200 pontos por de endereços.
polegada, permitindo imprimir, aproximadamente, 20 pá- • Memory Read - Causa dados de um dado endereço
especificado pelo barramento de endereço a ser posto no
ginas por minuto (no padrão de papel utilizado em impres-
barramento de dados.
soras a laser).
• I/O Write - Causa dados no barramento de dados se-
Existe a plotter que imprime materiais coloridos com lar-
rem enviados para uma porta de saída (dispositivo de I/O).
gura de até três metros (são usadas em empresas que impri-
• I/O Read - Causa a leitura de dados de um dispositivo
mem grandes volumes e utilizam vários formatos de papel).
de I/O, os quais serão colocados no barramento de dados.
• Bus request - Indica que um módulo pede controle do
Projetor barramento do sistema.
• Reset - Inicializa todos os módulos
É um equipamento muito utilizado em apresentações
multimídia. Todo barramento é implementado seguindo um con-
Antigamente, as informações de uma apresentação junto de regras de comunicação entre dispositivos conhe-
eram impressas em transparências e ampliadas num retro- cido como BUS STANDARD, ou simplesmente PROTOCOLO
projetor, mas, com o avanço tecnológico, os projetores têm DE BARRAMENTO, que vem a ser um padrão que qualquer
auxiliado muito nesta área. dispositivo que queira ser compatível com este barramen-
Quando conectados ao computador, esses equipa- to deva compreender e respeitar. Mas um ponto sempre é
mentos reproduzem o que está na tela do computador em certeza: todo dispositivo deve ser único no acesso ao bar-
dimensões ampliadas, para que várias pessoas vejam ao ramento, porque os dados trafegam por toda a extensão
mesmo tempo. da placa-mãe ou de qualquer outra placa e uma mistura de
dados seria o caos para o funcionamento do computador.
Entrada/Saída Os barramentos têm como principais vantagens o fato
São dispositivos que possuem tanto a função de inse- de ser o mesmo conjunto de fios que é usado para todos os
rir dados, quanto servir de saída de dados. Exemplos: pen periféricos, o que barateia o projeto do computador. Outro
drive, modem, CD-RW, DVD-RW, tela sensível ao toque, ponto positivo é a versatilidade, tendo em vista que toda
impressora multifuncional, etc. placa sempre tem alguns slots livres para a conexão de no-
vas placas que expandem as possibilidades do sistema.
IMPORTANTE: A impressora multifuncional pode ser A grande desvantagem dessa idéia é o surgimento de
classificada como periférico de Entrada/Saída, pois sua engarrafamentos pelo uso da mesma via por muitos perifé-
principal característica é a de realizar os papeis de impres- ricos, o que vem a prejudicar a vazão de dados (troughput).
sora (Saída) e scanner (Entrada) no mesmo dispositivo.
Dispositivos conectados ao barramento
BARRAMENTOS – CONCEITOS GERAIS
• Ativos ou Mestres - dispositivos que comandam o
Os barramentos, conhecidos como BUS em inglês, são acesso ao barramento para leitura ou escrita de dados
conjuntos de fios que normalmente estão presentes em to- • Passivos ou Escravos - dispositivos que simplesmente
das as placas do computador. obedecem à requisição do mestre.

12
© HM!
INFORMÁTICA

Exemplo: Componente PCI ou PCI master


- CPU ordena que o controlador de disco leia ou escre- Funciona como uma ponte entre processador e barra-
va um bloco de dados. mento PCI, no qual dispositivos add-in com interface PCI
A CPU é o mestre e o controlador de disco é o escravo. estão conectados.

Barramentos Comerciais - Add-in cards interface


Possuem dispositivos que usam o protocolo PCI. São
Serão listados aqui alguns barramentos que foram e gerenciados pelo PCI master e são totalmente programá-
alguns que ainda são bastante usados comercialmente. veis.

ISA – Industry Standard Architeture AGP – Advanced Graphics Port

Foi lançado em 1984 pela IBM para suportar o novo


PC-AT. Tornou-se, de imediato, o padrão de todos os PC-
compatíveis. Era um barramento único para todos os com-
ponentes do computador, operando com largura de 16 bits
e com clock de 8 MHz.
Esse barramento permite que uma placa controladora
PCI – Peripheral Components Interconnect gráfica AGP substitua a placa gráfica no barramento PCI.
O Chip controlador AGP substitui o controlador de E/S do
barramento PCI. O novo conjunto AGP continua com fun-
ções herdadas do PCI. O conjunto faz a transferência de
dados entre memória, o processador e o controlador ISA,
tudo, simultaneamente.
Permite acesso direto mais rápido à memória. Pela
porta gráfica aceleradora, a placa tem acesso direto à
RAM, eliminando a necessidade de uma VRAM (vídeo
RAM) na própria placa para armazenar grandes arquivos
de bits como mapas e textura.
O uso desse barramento iniciou-se através de placas-
mãe que usavam o chipset i440LX, da Intel, já que esse
chipset foi o primeiro a ter suporte ao AGP. A principal
vantagem desse barramento é o uso de uma maior quan-
tidade de memória para armazenamento de texturas para
objetos tridimensionais, além da alta velocidade no acesso
a essas texturas para aplicação na tela.
PCI é um barramento síncrono de alta performance,
indicado como mecanismo entre controladores altamen- O primeiro AGP (1X) trabalhava a 133 MHz, o que pro-
te integrados, plug-in placas, sistemas de processadores/ porciona uma velocidade 4 vezes maior que o PCI. Além
memória. disso, sua taxa de transferência chegava a 266 MB por se-
Foi o primeiro barramento a incorporar o conceito plu- gundo quando operando no esquema de velocidade X1, e
g-and-play. a 532 MB quando no esquema de velocidade 2X. Existem
Seu lançamento foi em 1993, em conjunto com o pro- também as versões 4X, 8X e 16X. Geralmente, só se en-
cessador PENTIUM da Intel. Assim o novo processador contra um único slot nas placas-mãe, visto que o AGP só
realmente foi revolucionário, pois chegou com uma série interessa às placas de vídeo.
de inovações e um novo barramento. O PCI foi definido
com o objetivo primário de estabelecer um padrão da in-
dústria e uma arquitetura de barramento que ofereça baixo
custo e permita diferenciações na implementação.

® SUS 13
INFORMÁTICA

PCI Express PCI-SIG (composto por companhias como IBM, AMD


e Microsoft) aprovou as primeiras especificações do 3GIO.
Entre os quesitos levantados nessas especificações, es-
tão os que se seguem: suporte ao barramento PCI, possibili-
dade de uso de mais de uma lane, suporte a outros tipos de
conexão de plataformas, melhor gerenciamento de energia,
melhor proteção contra erros, entre outros.
Esse barramento é fortemente voltado para uso em sub-
sistemas de vídeo.

Interfaces – Barramentos Externos

Os barramentos circulam dentro do computador, co-


brem toda a extensão da placa-mãe e servem para conectar
as placas menores especializadas em determinadas tarefas
Na busca de uma solução para algumas limitações dos do computador. Mas os dispositivos periféricos precisam
barramentos AGP e PCI, a indústria de tecnologia trabalha no comunicarem-se com a UCP, para isso, historicamente fo-
barramento PCI Express, cujo nome inicial era 3GIO. Trata-se ram desenvolvidas algumas soluções de conexão tais como:
de um padrão que proporciona altas taxas de transferência de serial, paralela, USB e Firewire. Passando ainda por algumas
dados entre o computador em si e um dispositivo, por exem- soluções proprietárias, ou seja, que somente funcionavam
plo, entre a placa-mãe e uma placa de vídeo 3D. A tecnologia com determinado periférico e de determinado fabricante.
PCI Express conta com um recurso que permite o uso de uma
ou mais conexões seriais, também chamados de lanes para Interface Serial
transferência de dados. Se um determinado dispositivo usa um Conhecida por seu uso em mouse e modems, esta in-
caminho, então diz-se que esse utiliza o barramento PCI Ex- terface no passado já conectou até impressoras. Sua carac-
press 1X; se utiliza 4 lanes , sua denominação é PCI Express 4X terística fundamental é que os bits trafegam em fila, um por
e assim por diante. Cada lane pode ser bidirecional, ou seja, re- vez, isso torna a comunicação mais lenta, porém o cabo do
cebe e envia dados. Cada conexão usada no PCI Express traba- dispositivo pode ser mais longo, alguns chegam até a 10
lha com 8 bits por vez, sendo 4 em cada direção. A freqüência metros de comprimento. Isso é útil para usar uma barulhen-
usada é de 2,5 GHz, mas esse valor pode variar. Assim sendo,
ta impressora matricial em uma sala separada daquela onde
o PCI Express 1X consegue trabalhar com taxas de 250 MB por
o trabalho acontece.
segundo, um valor bem maior que os 132 MB do padrão PCI.
Esse barramento trabalha com até 16X, o equivalente a 4000 As velocidades de comunicação dessa interface variam
MB por segundo. A tabela abaixo mostra os valores das taxas de 25 bps até 57.700 bps (modems mais recentes). Na parte
do PCI Express comparadas às taxas do padrão AGP: externa do gabinete, essas interfaces são representadas por
conectores DB-9 ou DB-25 machos.
AGP PCI Express
AGP 1X: 266 MB por PCI Express 1X: 250 MB
segundo por segundo
AGP 4X: 1064 MB por PCI Express 2X: 500 MB
segundo por segundo
AGP 8X: 2128 MB por PCI Express 8X: 2000 MB
segundo por segundo
PCI Express 16X: 4000 MB
por segundo
 

É importante frisar que o padrão 1X foi pouco utilizado


e, devido a isso, há empresas que chamam o PC I Express
2X de PCI Express 1X. Interface Paralela
Assim sendo, o padrão PCI Express 1X pode represen-
tar também taxas de transferência de dados de 500 MB por Criada para ser uma opção ágil em relação à serial, essa
segundo. interface transmite um byte de cada vez. Devido aos 8 bits
A Intel é uma das grandes precursoras de inovações em paralelo existe um RISCo de interferência na corrente
tecnológicas. elétrica dos condutores que formam o cabo. Por esse moti-
No início de 2001, em um evento próprio, a empresa vo os cabos de comunicação desta interface são mais curtos,
mostrou a necessidade de criação de uma tecnologia capaz normalmente funcionam muito bem até a distância de 1,5
de substituir o padrão PCI: tratava-se do 3GIO (Third Ge- metro, embora exista no mercado cabos paralelos de até 3
neration I/O – 3ª geração de Entrada e Saída). Em agosto metros de comprimento. A velocidade de transmissão des-
desse mesmo ano, um grupo de empresas chamado de ta porta chega até a 1,2 MB por segundo.

14
© HM!
INFORMÁTICA

Nos gabinetes dos computadores essa porta é encon-


trada na forma de conectores DB-25 fêmeas. Nas impres-
soras, normalmente, os conectores paralelos são conheci-
dos como interface centronics.

Símbolo para dispositivos USB 3.0

Mas o USB 3.0 também se destaca pelo fator “alimen-


tação elétrica”: o USB 2.0 fornece até 500 miliampéres, en-
quanto que o novo padrão pode suportar 900 miliampéres.
Isso significa que as portas USB 3.0 podem alimentar dis-
positivos que consomem mais energia (como determina-
dos HDs externos, por exemplo, cenário quase impossível
com o USB 2.0).
É claro que o USB 3.0 também possui as caracterís-
ticas que fizeram as versões anteriores tão bem aceitas,
USB – Universal Serial Bus como Plug and Play (plugar e usar), possibilidade de co-
nexão de mais de um dispositivo na mesma porta, hot-s-
   

A tecnologia USB surgiu no ano de 1994 e, desde en- wappable (capacidade de conectar e desconectar disposi-
 

tão, foi passando por várias revisões. As mais populares são tivos sem a necessidade de desligá-los) e compatibilidade
 

as versões 1.1 e 2.0, sendo esta última ainda bastante utili- com dispositivos nos padrões anteriores.
zada. A primeira é capaz de alcançar, no máximo, taxas de
transmissão de 12 Mb/s (megabits por segundo), enquanto Conectores USB 3.0
que a segunda pode oferecer até 480 Mb/s.
Como se percebe, o USB 2.0 consegue ser bem rápido, Outro aspecto no qual o padrão USB 3.0 difere do 2.0
afinal, 480 Mb/s correspondem a cerca de 60 megabytes diz respeito ao conector. Os conectores de ambos são bas-
por segundo. No entanto, acredite, a evolução da tecno- tante parecidos, mas não são iguais.
logia acaba fazendo com que velocidades muito maiores
sejam necessárias. Conector USB 3.0 A
Não é difícil entender o porquê: o número de conexões
à internet de alta velocidade cresce rapidamente, o que faz Como você verá mais adiante, os cabos da tecnologia
com que as pessoas queiram consumir, por exemplo, ví- USB 3.0 são compostos por nove fios, enquanto que os
deos, músicas, fotos e jogos em alta definição. Some a isso cabos USB 2.0 utilizam apenas 4. Isso acontece para que
ao fato de ser cada vez mais comum o surgimento de dis- o padrão novo possa suportar maiores taxas de transmis-
positivos como smartphones e câmeras digitais que aten- são de dados. Assim, os conectores do USB 3.0 possuem
dem a essas necessidades. A consequência não poderia ser contatos para estes fios adicionais na parte do fundo. Caso
outra: grandes volumes de dados nas mãos de um número um dispositivo USB 2.0 seja utilizado, este usará apenas os
cada vez maior de pessoas. contatos da parte frontal do conector. As imagens a seguir
Com suas especificações finais anunciadas em novem- mostram um conector USB 3.0 do tipo A:
bro de 2008, o USB 3.0 surgiu para dar conta desta e da
demanda que está por vir. É isso ou é perder espaço para
tecnologias como o FireWire ou Thunderbolt, por exem-
plo. Para isso, o USB 3.0 tem como principal característica
   

a capacidade de oferecer taxas de transferência de dados


de até 4,8 Gb/s (gigabits por segundo). Mas não é só isso...
   

O que é USB 3.0?

Como você viu no tópico acima, o USB 3.0 surgiu por-


que o padrão precisou evoluir para atender novas neces-
sidades. Mas, no que consiste exatamente esta evolução?
O que o USB 3.0 tem de diferente do USB 2.0? A principal
característica você já sabe: a velocidade de até 4,8 Gb/s (5
Gb/s, arredondando), que corresponde a cerca de 600 me-
gabytes por segundo, dez vezes mais que a velocidade do
USB 2.0. Nada mal, não? Estrutura interna de um conector USB 3.0 A

15
CONCURSOS
INFORMÁTICA

Conector USB 3.0 A

Você deve ter percebido que é possível conectar dis- Conector micro-USB 3.0 B - imagem por USB.org
positivos USB 2.0 ou 1.1 em portas USB 3.0. Este último é
compatível com as versões anteriores. Fabricantes também Para facilitar a diferenciação, fabricantes estão adotando
podem fazer dispositivos USB 3.0 compatíveis com o pa- a cor azul na parte interna dos conectores USB 3.0 e, algu-
drão 2.0, mas neste caso a velocidade será a deste último. mas vezes, nos cabos destes. Note, no entanto, que é essa
E é claro: se você quer interconectar dois dispositivos por não é uma regra obrigatória, portanto, é sempre convenien-
USB 3.0 e aproveitar a sua alta velocidade, o cabo precisa te prestar atenção nas especificações do produto antes de
ser deste padrão. adquiri-lo.

Conector USB 3.0 B Sobre o funcionamento do USB 3.0

Tal como acontece na versão anterior, o USB 3.0 tam- Como você já sabe, cabos USB 3.0 trabalham com 9 fios,
bém conta com conectores diferenciados para se adequar enquanto que o padrão anterior utiliza 4: VBus (VCC), D+,
D- e GND. O primeiro é o responsável pela alimentação elé-
a determinados dispositivos. Um deles é o conector do tipo
trica, o segundo e o terceiro são utilizados na transmissão de
B, utilizado em aparelhos de porte maior, como impresso-
dados, enquanto que o quarto atua como “fio terra”.
ras ou scanners, por exemplo.
No padrão USB 3.0, a necessidade de transmissão de
Em relação ao tipo B do padrão USB 2.0, a porta USB
dados em alta velocidade fez com que, no início, fosse con-
3.0 possui uma área de contatos adicional na parte supe-
siderado o uso de fibra óptica para este fim, mas tal caracte-
rior. Isso significa que nela podem ser conectados tantos
rística tornaria a tecnologia cara e de fabricação mais com-
dispositivos USB 2.0 (que aproveitam só a parte inferior)
plexa. A solução encontrada para dar viabilidade ao padrão
quanto USB 3.0. No entanto, dispositivos 3.0 não poderão
 

foi a adoção de mais fios. Além daqueles utilizados no USB


ser conectados em portas B 2.0: 2.0, há também os seguintes: StdA_SSRX- e StdA_SSRX+
para recebimento de dados, StdA_SSTX- e StdA_SSTX+ para
envio, e GND_DRAIN como “fio terra” para o sinal.
O conector USB 3.0 B pode contar ainda com uma va-
riação (USB 3.0 B Powered) que utiliza um contato a mais
para alimentação elétrica e outro associado a este que serve
como “fio terra”, permitindo o fornecimento de até 1000 mi-
liampéres a um dispositivo.
Quanto ao tamanho dos cabos, não há um limite defi-
nido, no entanto, testes efetuados por algumas entidades
especialistas (como a empresa Cable Wholesale) recomen-
dam, no máximo, até 3 metros para total aproveitamento da
 

Conector USB 3.0 B - imagem por USB.org tecnologia, mas esta medida pode variar de acordo com as
técnicas empregadas na fabricação.
Micro-USB 3.0 No que se refere à transmissão de dados em si, o USB
3.0 faz esse trabalho de maneira bidirecional, ou seja, entre
O conector micro-USB, utilizado em smartphones, por dispositivos conectados, é possível o envio e o recebimento
exemplo, também sofreu modificações: no padrão USB 3.0 simultâneo de dados. No USB 2.0, é possível apenas um tipo
- com nome de micro-USB B -, passou a contar com uma de atividade por vez.
área de contatos adicional na lateral, o que de certa forma O USB 3.0 também consegue ser mais eficiente no con-
diminui a sua praticidade, mas foi a solução encontrada trole do consumo de energia. Para isso, o host, isto é, a má-
para dar conta dos contatos adicionais: quina na qual os dispositivos são conectados, se comunica
com os aparelhos de maneira assíncrona, aguardando estes
indicarem a necessidade de transmissão de dados. No USB
2.0, há uma espécie de “pesquisa contínua”, onde o host ne-
cessita enviar sinais constantemente para saber qual deles
necessita trafegar informações.

16
© HM!
INFORMÁTICA

Ainda no que se refere ao consumo de energia, tanto o Trata-se de um plugue reversível, portanto, semelhan-
host quanto os dispositivos conectados podem entrar em te aos conectores Lightning existentes nos produtos da
um estado de economia em momentos de ociosidade. Além Apple. Tal como estes, o conector tipo C deverá ter tam-
   

disso, no USB 2.0, os dados transmitidos acabam indo do bém dimensões reduzidas, o que facilitará a sua adoção em
host para todos os dispositivos conectados. No USB 3.0, essa smartphones, tablets e outros dispositivos móveis.
comunicação ocorre somente com o dispositivo de destino. Tamanha evolução tem um preço: o conector tipo C
não será compatível com as portas dos padrões anteriores,
Como saber rapidamente se uma porta é USB 3.0 exceto pelo uso de adaptadores. É importante relembrar,
no entanto, que será possível utilizar os conectores já exis-
Em determinados equipamentos, especialmente lap- tentes com o USB 3.1.
tops, é comum encontrar, por exemplo, duas portas USB A USB.org promete liberar mais informações sobre esta
2.0 e uma USB 3.0. Quando não houver nenhuma descrição novidade em meados de 2014.
identificando-as, como saber qual é qual? Pela cor existen-
te no conector. Firewire
Pode haver exceções, é claro, mas pelo menos boa parte
dos fabricantes segue a recomendação de identificar os co- O barramento firewire, também conhecido como IEEE
nectores USB 3.0 com a sua parte plástica em azul, tal como 1394 ou como i.Link, é um barramento de grande volu-
informado anteriormente. Nas portas USB 2.0, por sua vez, os me de transferência de dados entre computadores, peri-
conectores são pretos ou, menos frequentemente, brancos. féricos e alguns produtos eletrônicos de consumo. Foi de-
senvolvido inicialmente pela Apple como um barramento
USB 3.1: até 10 Gb/s serial de alta velocidade, mas eles estavam muito à frente
da realidade, ainda mais com, na época, a alternativa do
Em agosto de 2013, a USB.org anunciou as especifica- barramento USB que já possuía boa velocidade, era barato
ções finais do USB 3.1 (também chamado deSuperSpeed e rapidamente integrado no mercado. Com isso, a Apple,
USB 10 Gbps), uma variação do USB 3.0 que se propõe a ofe-
   

mesmo incluindo esse tipo de conexão/portas no Mac por


recer taxas de transferência de dados de até 10 Gb/s (ou seja, algum tempo, a realidade “de fato”, era a não existência de
o dobro). utilidade para elas devido à falta de periféricos para seu
Na teoria, isso significa que conexões 3.1 podem alcan- uso. Porém o desenvolvimento continuou, sendo focado
çar taxas de até 1,2 gigabyte por segundo! E não é exagero, principalmente pela área de vídeo, que poderia tirar gran-
afinal, há aplicações que podem usufruir desta velocidade. É des proveitos da maior velocidade que ele oferecia.
o caso de monitores de vídeo que são conectados ao com-
putador via porta USB, por exemplo. Suas principais vantagens:
Para conseguir taxas tão elevadas, o USB 3.1 não faz uso • São similares ao padrão USB;
de nenhum artefato físico mais elaborado. O “segredo”, es- • Conexões sem necessidade de desligamento/boot do
sencialmente, está no uso de um método de codificação de micro (hot-plugable);
dados mais eficiente e que, ao mesmo tempo, não torna a • Capacidade de conectar muitos dispositivos (até 63
tecnologia significantemente mais cara. por porta);
Vale ressaltar que o USB 3.1 é compatível com conecto- • Permite até 1023 barramentos conectados entre si;
res e cabos das especificações anteriores, assim como com • Transmite diferentes tipos de sinais digitais:
dispositivos baseados nestas versões. vídeo, áudio, MIDI, comandos de controle de disposi-
Merece destaque ainda o aspecto da alimentação elé- tivo, etc;
trica: o USB 3.1 poderá suportar até de 100 watts na transfe- • Totalmente Digital (sem a necessidade de converso-
rência de energia, indicando que dispositivos mais exigentes res analógico-digital, e portanto mais seguro e rápido);
poderão ser alimentados por portas do tipo. Monitores de • Devido a ser digital, fisicamente é um cabo fino, flexí-
vídeo e HDs externos são exemplos: não seria ótimo ter um vel, barato e simples;
único cabo saindo destes dispositivos? • Como é um barramento serial, permite conexão bem
A indústria trabalha com a possiblidade de os primeiros facilitada, ligando um dispositivo ao outro, sem a necessi-
equipamentos baseados em USB 3.1 começarem a chegar dade de conexão ao micro (somente uma ponta é conec-
ao mercado no final de 2014. Até lá, mais detalhes serão re- tada no micro).
velados.
Novo conector “tipo C”: uso dos dois lados A distância do cabo é limitada a 4.5 metros antes de
Em dezembro de 2013, a USB.org anunciou outra novi- haver distorções no sinal, porém, restringindo a velocida-
dade para a versão 3.1 da tecnologia: um conector chamado de do barramento podem-se alcançar maiores distâncias
(até agora, pelos menos) de tipo C que permitirá que você de cabo (até 14 metros). Lembrando que esses valores são
conecte um cabo à entrada a partir de qualquer lado. para distâncias “ENTRE PERIFÉRICOS”, e SEM A UTILIZAÇÃO
   

Sabe aquelas situações onde você encaixa um cabo ou DE TRANSCEIVERS (com transceivers a previsão é chegar a
pendrive de um jeito, nota que o dispositivo não funcionou até 70 metros usando fibra ótica).
e somente então percebe que o conectou incorretamente? O barramento firewire permite a utilização de dispo-
Com o novo conector, este problema será coisa do passa- sitivos de diferentes velocidades (100, 200, 400, 800, 1200
do: qualquer lado fará o dispositivo funcionar. Mb/s) no mesmo barramento.

© n0UR 17
INFORMÁTICA
O suporte a esse barramento está nativamente em Macs, Conector DVI (Digital Video Interface)
e em PCs através de placas de expansão específicas ou inte-
gradas com placas de captura de vídeo ou de som. Os conectores DVI são bem mais recentes e propor-
Os principais usos que estão sendo direcionados a essa cionam qualidade de imagem superior, portanto, são con-
 

interface, devido às características listadas, são na área de siderados substitutos do padrão VGA. Isso ocorre porque,
multimídia, especialmente na conexão de dispositivos de ví- conforme indica seu nome, as informações das imagens
deo (placas de captura, câmeras, TVs digitais, setup boxes, podem ser tratadas de maneira totalmente digital, o que
home theather, etc). não ocorre com o padrão VGA.
INTERFACE DE VIDEO
Conector VGA (Video Graphics Array)
Os conectores VGA são bastante conhecidos, pois estão pre-
sentes na maioria absoluta dos “grandalhões” monitores CRT (Ca-
 

thode Ray Tube) e também em alguns modelos que usam a tec- Conector DVI-D
nologia LCD, além de não ser raro encontrá-los em placas de ví-
 

deos (como não poderia deixar de ser). O conector desse padrão, Quando, por exemplo, um monitor LCD trabalha com
 

cujo nome é D-Sub, é composto por três “fileiras” de cinco pinos. conectores VGA, precisa converter o sinal que recebe para
 

Esses pinos são conectados a um cabo cujos fios transmitem, digital. Esse processo faz com que a qualidade da ima-
 

de maneira independente, informações sobre as cores vermelha gem diminua. Como o DVI trabalha diretamente com si-
 

(red), verde (green) e azul (blue) - isto é, o conhecido esquema nais digitais, não é necessário fazer a conversão, portanto,
RGB - e sobre as frequências verticais e horizontais. Em relação a a qualidade da imagem é mantida. Por essa razão, a saída
 

estes últimos aspectos: frequência horizontal consiste no número DVI é ótima para ser usada em monitores LCD, DVDs, TVs
de linhas da tela que o monitor consegue “preencher” por segun- de plasma, entre outros.
do. Assim, se um monitor consegue varrer 60 mil linhas, dizemos É necessário frisar que existe mais de um tipo de co-
que sua frequência horizontal é de 60 KHz. Frequência vertical, por nector DVI:
sua vez, consiste no tempo em que o monitor leva para ir do canto DVI-A: é um tipo que utiliza sinal analógico, porém
superior esquerdo da tela para o canto inferior direito. Assim, se a oferece qualidade de imagem superior ao padrão VGA;
 
frequência horizontal indica a quantidade de vezes que o canhão DVI-D: é um tipo similar ao DVI-A, mas utiliza sinal di-
consegue varrer linhas por segundo, a frequência vertical indica a gital. É também mais comum que seu similar, justamente

 
quantidade de vezes que a tela toda é percorrida por segundo. Se por ser usado em placas de vídeo;
é percorrida, por exemplo, 56 vezes por segundo, dizemos que DVI-I: esse padrão consegue trabalhar tanto com DVI
a frequência vertical do monitor é de 56 Hz. É comum encontrar
-A como com DVI-D. É o tipo mais encontrado atual-

 
monitores cujo cabo VGA possui pinos faltantes. Não se trata de
mente.
um defeito: embora os conectores VGA utilizem um encaixe com
Há ainda conectores DVI que trabalham com as es-
15 pinos, nem todos são usados.
pecificações Single Link e Dual Link. O primeiro suporta
resoluções de até 1920x1080 e, o segundo, resoluções de

 
até 2048x1536, em ambos os casos usando uma frequên-
cia de 60 Hz.
O cabo dos dispositivos que utilizam a tecnologia DVI
é composto, basicamente, por quatro pares de fios tran-
çados, sendo um par para cada cor primária (vermelho,
verde e azul) e um para o sincronismo. Os conectores, por
sua vez, variam conforme o tipo do DVI, mas são pareci-
dos entre si, como mostra a imagem a seguir:
Conector e placa de vídeo com conexão VGA
 

 
18
INFORMÁTICA

Atualmente, praticamente todas as placas de vídeo e


monitores são compatíveis com DVI. A tendência é a de
   

que o padrão VGA caia, cada vez mais, em desuso.

Placa de vídeo com conectores S-Video, DVI e VGA

Component Video (Vídeo Componente)


O padrão Component Video é, na maioria das vezes,
   

usado em computadores para trabalhos profissionais - por


exemplo, para atividades de edição de vídeo. Seu uso mais
comum é em aparelhos de DVD e em televisores de alta
definição (HDTV - High-Definition Television), sendo um
dos preferidos para sistemas de home theater. Isso ocorre
 

justamente pelo fato de o Vídeo Componente oferecer ex-


celente qualidade de imagem.

Padrão S-Video

Para entender o S-Video, é melhor compreender, pri-


meiramente, outro padrão: o Compost Video, mais conhe-
 

cido como Vídeo Composto. Esse tipo utiliza conectores do


 

Component Video
tipo RCA e é comumente encontrado em TVs, aparelhos de
 

DVD, filmadoras, entre outros.


   

A conexão do Component Video é feita através de um


Geralmente, equipamentos com Vídeo Composto fa-
cabo com três fios, sendo que, geralmente, um é indicado
zem uso de três cabos, sendo dois para áudio (canal es-
pela cor verde, outro é indicado pela cor azul e o terceiro
querdo e canal direito) e o terceiro para o vídeo, sendo este
é indicado pela cor vermelha, em um esquema conhecido
o que realmente faz parte do padrão. Esse cabo é constituí-
como Y-Pb-Pr (ou Y-Cb-Cr). O primeiro (de cor verde), é
do de dois fios, um para a transmissão da imagem e outro
     

responsável pela transmissão do vídeo em preto e branco,


que atua como “terra”.
isto é, pela “estrutura” da imagem. Os demais conectores
O S-Video, por sua vez, tem seu cabo formado com
três fios: um transmite imagem em preto e branco; outro trabalham com os dados das cores e com o sincronismo.
transmite imagens em cores; o terceiro atua como terra. É Como dito anteriormente, o padrão S-Video é cada vez
essa distinção que faz com que o S-Video receba essa de- mais comum em placas de vídeo. No entanto, alguns mo-
nominação, assim como é essa uma das características que delos são também compatíveis com Vídeo Componente.
   

faz esse padrão ser melhor que o Vídeo Composto. Nestes casos, o encaixe que fica na placa pode ser do tipo
O conector do padrão S-Video usado atualmente é co- que aceita sete pinos (pode haver mais). Mas, para ter cer-
nhecido como Mini-Din de quatro pinos (é semelhante ao teza dessa compatibilidade, é necessário consultar o ma-
usado em mouses do tipo PS/2). Também é possível en- nual do dispositivo.
   

contrar conexões S-Video de sete pinos, o que indica que o Para fazer a conexão de um dispositivo ao computador
dispositivo também pode contar com Vídeo Componente usando o Component Video, é necessário utilizar um cabo
(visto adiante). especial (geralmente disponível em lojas especializadas):
Muitas placas de vídeo oferecem conexão VGA ou DVI uma de suas extremidades contém os conectores Y-Pb-Pr,
com S-Video. Dependendo do caso, é possível encontrar os enquanto a outra possui um encaixe único, que deve ser
três tipos na mesma placa. Assim, se você quiser assistir na inserido na placa de vídeo.
TV um vídeo armazenado em seu computador, basta usar
a conexão S-Video, desde que a televisão seja compatível MONITOR DE VÍDEO
com esse conector, é claro. O monitor é um dispositivo de saída do computador,
cuja função é transmitir informação ao utilizador através
         

da imagem.

19
CONCURSOS
INFORMÁTICA

Os monitores são classificados de acordo com a LCD


tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na for-
mação da imagem. Atualmente, essas tecnologias são
três: CRT , LCD e plasma. À superfície do monitor sobre a
 

qual se projecta a imagem chamamos tela, ecrã ou écran.


         

       

Tecnologias
CRT

Um monitor de cristal líquido.

LCD (Liquid Cristal Display, em inglês, sigla de tela de


 

cristal líquido) é um tipo mais moderno de monitor. Nele,


Monitor CRT da marca LG. a tela é composta por cristais que são polarizados para ge-
   

rar as cores.
CRT (Cathodic Ray Tube), em inglês, sigla de (Tubo de
 

raios catódicos) é o monitor “tradicional”, em que a tela


   

Tem como vantagens:


é repetidamente atingida por um feixe de elétrons, que
 

• O baixo consumo de energia;


atuam no material fosforescente que a reveste, assim for-
 

• As dimensões e peso reduzidas;


mando as imagens.
 

• A não-emissão de radiações nocivas;


   

• A capacidade de formar uma imagem pratica-


Este tipo de monitor tem como principais vantagens:
   

mente perfeita, estável, sem cintilação, que cansa menos


• longa vida útil;
 

a visão - desde que esteja operando na resolução nativa;


• baixo custo de fabricação;
   

As maiores desvantagens são:


• grande banda dinâmica de cores e contrastes; e
   

• o maior custo de fabricação (o que, porém, tende-


• grande versatilidade (uma vez que pode funcionar
em diversas resoluções, sem que ocorram grandes distor- rá a impactar cada vez menos no custo final do produto, à
ções na imagem). medida que o mesmo se for popularizando);
• o fato de que, ao trabalhar em uma resolução di-
As maiores desvantagens deste tipo de monitor são: ferente daquela para a qual foi projetado, o monitor LCD
• suas dimensões (um monitor CRT de 20 polega- utiliza vários artifícios de composição de imagem que aca-
   

das pode ter até 50 cm de profundidade e pesar mais de bam degradando a qualidade final da mesma; e
 

20 kg); • o “preto” que ele cria emite um pouco de luz, o


   

• o consumo elevado de energia; que confere ao preto um aspecto acinzentado ou azulado,


 

• seu efeito de cintilação (flicker); e não apresentando desta forma um preto real similar aos
• a possibilidade de emitir radiação que está fora oferecidos nos monitores CRTs;
do espectro luminoso (raios x), danosa à saúde no caso de • o contraste não é muito bom como nos monitores
longos períodos de exposição. Este último problema é mais CRT ou de Plasma, assim a imagem fica com menos defi-
frequentemente constatado em monitores e televisores nição, este aspecto vem sendo atenuado com os novos
antigos e desregulados, já que atualmente a composição paineis com iluminação por leds e a fidelidade de cores
   

do vidro que reveste a tela dos monitores detém a emissão nos monitores que usam paineis do tipo TN (monitores
dessas radiações. comuns) são bem ruins, os monitores com paineis IPS,
• Distorção geométrica. mais raros e bem mais caros, tem melhor fidelidade de
cores, chegando mais proximo da qualidade de imagem
dos CRTs;
• um fato não-divulgado pelos fabricantes: se o
cristal líquido da tela do monitor for danificado e ficar ex-
posto ao ar, pode emitir alguns compostos tóxicos, tais
como o óxido de zinco e o sulfeto de zinco; este será um
problema quando alguns dos monitores fabricados hoje
em dia chegarem ao fim de sua vida útil (estimada em 20
anos).

20
© HM!
INFORMÁTICA

• ângulo de visão inferiores: Um monitor LCD, dife-


rente de um monitor CRT, apresenta limitação com relação
ao ângulo em que a imagem pode ser vista sem distorção.
Isto era mais sensível tempos atrás quando os monitores
LCDs eram de tecnologia passiva, mas atualmente apresen-
tam valores melhores em torno de 160º.
Apesar das desvantagens supra mencionadas, a venda
de monitores e televisores LCD vem crescendo bastante.

Principais características técnicas


Para a especificação de um monitor de vídeo, as carac- As portas são, por definição, locais onde se entra e sai.
terísticas técnicas mais relevantes são: Em termos de tecnologia informática não é excepção. As
• Luminância; portas são tomadas existentes na face posterior da caixa
• Tamanho da tela; do computador, às quais se ligam dispositivos de entrada e
• Tamanho do ponto; de saída, e que são directamente ligados à motherboard .
• Temperatura da cor; Estas portas ou canais de comunicação podem ser:
• Relação de contraste; * Porta Dim
• Interface (DVI ou VGA, usualmente); * Porta PS/2
• Frequência de sincronismo horizontal; * Porta série
 

• Frequência de sincronismo vertical; * Porta Paralela


• Tempo de resposta; e * Porta USB
• Frequência de atualização da imagem * Porta FireWire

LED Porta DIM


Painéis LCD com retro iluminação LED, ou LED TVs, o É uma porta em desuso, com 5 pinos, e a ela eram li-
mesmo mecanismo básico de um LCD, mas com ilumina- gados os teclados dos computadores da geração da Intel
ção LED. Ao invés de uma única luz branca que incide sobre 80486, por exemplo. Como se tratava apenas de ligação
toda a superfície da tela, encontra-se um painel com milha- para teclados, existia só uma porta destas nas mother-
res de pequenas luzes coloridas que acendem de forma in- boards. Nos equipamentos mais recentes, os teclados são
dependente. Em outras palavras, aplica-se uma tecnologia ligados às portas PS/2.
similar ao plasma a uma tela de LCD.

KIT MULTIMÍDIA
Multimídia nada mais é do que a combinação de textos,
sons e vídeos utilizados para apresentar informações de
maneira que, antes somente imaginávamos, praticamente
dando vida às suas apresentação comerciais e pessoais. A
multimídia mudou completamente a maneira como as pes-
soas utilizam seus computadores.
Kit multimídia nada mais é do que o conjunto que Porta PS/2
compõem a parte física (hardwares) do computador rela- Surgiram com os IBM PS/2 e nos respectivos teclados.
cionados a áudio e som do sistema operacional. Também são designadas por mini-DIM de 6 pinos. Os te-
Podemos citar como exemplo de Kit Multimídia, uma clados e ratos dos computadores actuais são, na maior par-
placa de som, um drive de CD-ROM, microfone e um par te dos casos, ligados através destes conectores. Nas mo-
de caixas acústicas. therboards actuais existem duas portas deste tipo.

Porta Série
A saída série de um computador geralmente está lo-
calizada na placa MULTI-IDE e é utilizada para diversos fins
como, por exemplo, ligar um fax modem externo, ligar um
rato série, uma plotter, uma impressora e outros periféri-
cos. As portas cujas fichas têm 9 ou 25 pinos são também
designadas de COM1 e COM2. As motherboards possuem
uma ou duas portas deste tipo.

© n0UR 21
INFORMÁTICA

Porta FireWire
A porta FireWire assenta no barramento com o mes-
mo nome, que representa um padrão de comunicações re-
cente e que tem várias características em comum como o
USB, mas traz a vantagem de ser muito mais rápido, permi-
tindo transferências a 400 Mbps e, pela norma IEEE 1394b,
irá permitir a transferência de dados a velocidades a partir
de 800 Mbps.
As ligações FireWire são utilizadas para ligar discos
amovíveis, Flash drives (Pen-Disks), Câmaras digitais, tele-
visões, impressoras, scanners, dispositivos de som, etc. .
Assim como na ligação USB, os dispositivos FireWire
podem ser conectados e desconectados com o computa-
Porta Paralela dor ligado.
A porta paralela obedece à norma Centronics. Nas
portas paralelas o sinal eléctrico é enviado em simultâneo FAX/MODEM
e, como tal, tem um desempenho superior em relação às
portas série. No caso desta norma, são enviados 8 bits de
cada vez, o que faz com que a sua capacidade de trans-
misssão atinja os 100 Kbps. Esta porta é utilizada para ligar
impressoras e scanners e possui 25 pinos em duas filas.

Porta USB (Universal Serial Bus)


Desenvolvida por 7 empresas (Compaq, DEC, IBM, In-
tel, Microsoft, NEC e Northern Telecom), vai permitir co-
nectar periféricos por fora da caixa do computador, sem
a necessidade de instalar placas e reconfigurar o sistema. Placa utilizada para conecção internet pela linha disca-
Computadores equipados com USB vão permitir que os da (DIAL UP) geralmente opera com 56 Kbps(velocidade de
periféricos sejam automaticamente configurados assim transmissão dos dados 56.000 bits por segundo( 1 byte = 8
que estejam conectados fisicamente, sem a necessidade bits).Usa interface PCI.
de reboot ou programas de setup. O número de acessó-
O SISTEMA OPERACIONAL E OS OUTROS SOFT-
rios ligados à porta USB pode chegar a 127, usando para
WARES
isso um periférico de expansão.
A conexão é Plug & Play e pode ser feita com o com-
Um sistema operacional (SO) é um programa (softwa-
putador ligado. O barramento USB promete acabar com
re) que controla milhares de operações, faz a interface en-
os problemas de IRQs e DMAs.
tre o usuário e o computador e executa aplicações.
O padrão suportará acessórios como controles de
Basicamente, o sistema operacional é executado quan-
monitor, acessórios de áudio, telefones, modems, tecla-
do ligamos o computador. Atualmente, os computadores
dos, mouses, drives de CD ROM, joysticks, drives de fitas já são vendidos com o SO pré-instalado.
e disquetes, acessórios de imagem como scanners e im- Os computadores destinados aos usuários individuais,
pressoras. A taxa de dados de 12 megabits/s da USB vai chamados de PCs (Personal Computer), vêm com o sistema
acomodar uma série de periféricos avançados, incluindo operacional projetado para pequenos trabalhos. Um SO
produtos baseados em Vídeo MPEG-2, digitalizadores e é projetado para controlar as operações dos programas,
interfaces de baixo custo para ISDN (Integrated Services como navegadores, processadores de texto e programas
Digital Network) e PBXs digital. de e-mail.
Com o desenvolvimento dos processadores, os com-
putadores tornaram-se capazes de executar mais e mais
instruções por segundo. Estes avanços possibilitaram aos
sistemas operacionais executar várias tarefas ao mesmo
tempo. Quando um computador necessita permitir usuá-
rios simultâneos e trabalhos múltiplos, os profissionais da
tecnologia de informação (TI) procuram utilizar computa-
dores mais rápidos e que tenham sistemas operacionais
robustos, um pouco diferente daqueles que os usuários
comuns usam.

22
© HM!
INFORMÁTICA

Os Arquivos Termos Básicos

O gerenciador do sistema de arquivos é utilizado pelo Para compreender do que um sistema operacional é
sistema operacional para organizar e controlar os arquivos. capaz, é importante conhecer alguns termos básicos. Os
Um arquivo é uma coleção de dados gravados com um termos abaixo são usados frequentemente ao comparar ou
nome lógico chamado “nomedoarquivo” (filename). Toda descrever sistemas operacionais:
informação que o computador armazena está na forma de • Multiusuário: dois ou mais usuários executando
arquivos. programas e compartilhando, ao mesmo tempo, dispositi-
Há muitos tipos de arquivos, incluindo arquivos de vos, como a impressora.
programas, dados, texto, imagens e assim por diante. A • Multitarefa: capacidade do sistema operacional
maneira que um sistema operacional organiza as informa- em executar mais de um programa ao mesmo tempo.
ções em arquivos é chamada sistema de arquivos. • Multiprocessamento: permite que um computa-
A maioria dos sistemas operacionais usa um sistema de dor tenha duas ou mais unidades centrais de processa-
arquivo hierárquico em que os arquivos são organizados mento (CPU) que compartilhem programas.
em diretórios sob a estrutura de uma árvore. O início do • Multithreading: capacidade de um programa
sistema de diretório é chamado diretório raiz. ser quebrado em pequenas partes podendo ser car-
regadas conforme necessidade do sistema operacional.
Funções do Sistema Operacional Multithreading permite que os programas individuais
sejam multitarefa.
Não importa o tamanho ou a complexidade do com-
putador: todos os sistemas operacionais executam as mes- Tipos de Sistemas Operacionais
mas funções básicas.
- Gerenciador de arquivos e diretórios (pastas): um sis- Atualmente, quase todos os sistemas operacionais
tema operacional cria uma estrutura de arquivos no disco são multiusuário, multitarefa e suportam multithreading.
rígido (hard disk), de forma que os dados dos usuários pos- Os mais utilizados são o Microsoft Windows, Mac OSX e
sam ser armazenados e recuperados. Quando um arquivo o Linux.
é armazenado, o sistema operacional o salva, atribuindo a O Windows é hoje o sistema operacional mais popu-
ele um nome e local, para usá-lo no futuro. lar que existe e é projetado para funcionar em PCs e para
- Gerenciador de aplicações: quando um usuário re- ser usado em CPUs compatíveis com processadores Intel e
quisita um programa (aplicação), o sistema operacional lo- AMD. Quase todos os sistemas operacionais voltados
caliza-o e o carrega na memória RAM. ao consumidor doméstico utilizam interfaces gráficas para
Quando muitos programas são carregados, é trabalho realizar a ponte máquina-homem.
do sistema operacional alocar recursos do computador e As primeiras versões dos sistemas operacionais
gerenciar a memória. foram construídas para serem utilizadas por somente
uma pessoa em um único computador. Com o decor-
Programas Utilitários do Sistema Operacional rer do tempo, os fabricantes atenderam às necessidades
dos usuários e permitiram que seus softwares operassem
Suporte para programas internos (vulto-in): os progra- múltiplas funções com (e para) múltiplos usuários.
mas utilitários são os programas que o sistema operacional
usa para se manter e se reparar. Estes programas ajudam Sistemas Proprietários e Sistemas Livres
a identificar problemas, encontram arquivos perdidos, re-
param arquivos danificados e criam cópias de segurança O Windows, o UNIX e o Macintosh são sistemas
(backup). operacionais proprietários. Isto significa que é necessá-
Controle do hardware: o sistema operacional está rio comprá-los ou pagar uma taxa por seu uso às com-
situado entre os programas e o BIOS (Basic Input/Output panhias que registraram o produto em seu nome e cobram
System - Sistema Básico de Entrada/Saída). pelo seu uso.
O BIOS faz o controle real do hardware. Todos os pro- O Linux, por exemplo, pode ser distribuído livremen-
gramas que necessitam de recursos do hardware devem, te e tem grande aceitação por parte dos profissionais
primeiramente, passar pelo sistema operacional que, por da área, uma vez que, por possuir o código aberto,
sua vez, pode alcançar o hardware por meio do BIOS ou qualquer pessoa que entenda de programação pode
dos drivers de dispositivos. contribuir com o processo de melhoria dele.
Todos os programas são escritos para um sistema Sistemas operacionais estão em constante evolução
operacional específico, o que os torna únicos para cada e hoje não são mais restritos aos computadores. Eles são
um. Explicando: um programa feito para funcionar no usados em PDAs, celulares, laptops etc.
Windows não funcionará no Linux e vice-versa.

© n0UR 23
INFORMÁTICA

Windows Photo Gallery, Windows Movie Maker, Win-


NOÇÕES BÁSICAS SOBRE SISTEMAS dows Mail e Windows
OPERACIONAIS. Calendar foram substituídos pelas suas respectivas con-
trapartes do Windows Live, com a perda de algumas funcio-
nalidades. O Windows 7, assim como o Windows Vista, esta-
rá disponível em cinco diferentes edições, porém apenas o
WINDOWS 7 Home Premium, Professional e Ultimate serão vendidos na
maioria dos países, restando outras duas edições que se con-
O Windows 7 foi lançado para empresas no dia 22 de centram em outros mercados, como mercados de empresas
julho de 2009, e começou a ser vendido livremente para ou só para países em desenvolvimento. Cada edição inclui
usuários comuns dia 22 de outubro de 2009. recursos e limitações, sendo que só o Ultimate não tem limi-
Diferente do Windows Vista, que introduziu muitas no- tações de uso. Segundo a Microsoft, os recursos para todas
vidades, o Windows 7 é uma atualização mais modesta e di- as edições do Windows 7 são armazenadas no computador.
recionada para a linha Windows, tem a intenção de torná-lo Um dos principais objetivos da Microsoft com este novo
totalmente compatível com aplicações e hardwares com os Windows é proporcionar uma melhor interação e integração
quais o Windows Vista já era compatível. do sistema com o usuário, tendo uma maior otimização dos
Apresentações dadas pela companhia no começo de 2008 recursos do Windows 7, como maior autonomia e menor
mostraram que o Windows 7 apresenta algumas variações consumo de energia, voltado a profissionais ou usuários de
como uma barra de tarefas diferente, um sistema de “network” internet que precisam interagir com clientes e familiares com
chamada de “HomeGroup”, e aumento na performance. facilidade, sincronizando e compartilhando facilmente arqui-
· Interface gráfica aprimorada, com nova barra de tarefas vos e diretórios.
e suporte para telas touch screen e multi-táctil (multi-touch)
· Internet Explorer 8; Recursos
· Novo menu Iniciar; Segundo o site da própria Microsoft, os recursos en-
· Nova barra de ferramentas totalmente reformulada; contrados no Windows 7 são fruto das novas necessidades
encontradas pelos usuários. Muitos vêm de seu antecessor,
· Comando de voz (inglês);
Windows Vista, mas existem novas funcionalidades exclusivas,
· Gadgets sobre o desktop;
feitas para facilitar a utilização e melhorar o desempenho do
· Novos papéis de parede, ícones, temas etc.;
SO (Sistema Operacional) no computador.
· Conceito de Bibliotecas (Libraries), como no Windows
Vale notar que, se você tem conhecimentos em outras
Media Player, integrado ao Windows Explorer;
versões do Windows, não terá que jogar todo o conhecimen-
· Arquitetura modular, como no Windows Server 2008;
to fora. Apenas vai se adaptar aos novos caminhos e aprender
· Faixas (ribbons) nos programas incluídos com o Win- “novos truques” enquanto isso.
dows (Paint e WordPad, por exemplo), como no Office 2007;
· Aceleradores no Internet Explorer 8; Tarefas Cotidianas
· Aperfeiçoamento no uso da placa de vídeo e memória Já faz tempo que utilizar um computador no dia a dia se
RAM; tornou comum. Não precisamos mais estar em alguma em-
· Home Groups; presa enorme para precisar sempre de um computador perto
· Melhor desempenho; de nós. O Windows 7 vem com ferramentas e funções para te
· Windows Media Player 12; ajudar em tarefas comuns do cotidiano.
· Nova versão do Windows Media Center;
· Gerenciador de Credenciais; Grupo Doméstico
· Instalação do sistema em VHDs; Ao invés de um, digamos que você tenha dois ou mais
· Nova Calculadora, com interface aprimorada e com computadores em sua casa. Permitir a comunicação entre vá-
mais funções; rias estações vai te poupar de ter que ir fisicamente aonde a
· Reedição de antigos jogos, como Espadas Internet, Ga- outra máquina está para recuperar uma foto digital armaze-
mão Internet e Internet Damas; nada apenas nele.
· Windows XP Mode; Com o Grupo Doméstico, a troca de arquivos fica sim-
· Aero Shake; plificada e segura. Você decide o que compartilhar e qual os
privilégios que os outros terão ao acessar a informação, se é
Apesar do Windows 7 conter muitos novos recursos apenas de visualização, de edição e etc.
o número de capacidades e certos programas que faziam
parte do Windows Vista não estão mais presentes ou mu- Tela sensível ao toque
daram, resultando na remoção de certas funcionalidades.
Mesmo assim, devido ao fato de ainda ser um sistema O Windows 7 está preparado para a tecnologia sensível ao
operacional em desenvolvimento, nem todos os recursos toque com opção a multitoque, recurso difundido pelo iPhone.
podem ser definitivamente considerados excluídos. Fixar O recurso multitoque percebe o toque em diversos
navegador de internet e cliente de e-mail padrão no menu pontos da tela ao mesmo tempo, assim tornando possí-
Iniciar e na área de trabalho (programas podem ser fixados vel dimensionar uma imagem arrastando simultaneamente
manualmente). duas pontas da imagem na tela.

24
© HM!
INFORMÁTICA

O Touch Pack para Windows 7 é um conjunto de apli- Pode, inclusive, fixar conteúdo que você considere im-
cativos e jogos para telas sensíveis ao toque. O Surface Col- portante. Se a edição de um determinado documento é
lage é um aplicativo para organizar e redimensionar fotos. constante, vale a pena deixá-lo entre os “favoritos”, visto
Nele é possível montar slide show de fotos e criar papeis que a lista de recentes se modifica conforme você abre e
de parede personalizados. Essas funções não são novidades, fecha novos documentos.
mas por serem feitas para usar uma tela sensível a múltiplos
toques as tornam novidades. Snap
Ao se utilizar o Windows por muito tempo, é comum
ver várias janelas abertas pelo seu monitor. Com o recur-
so de Snap, você pode posicioná-las de um jeito prático e
divertido. Basta apenas clicar e arrastá-las pelas bordas da
tela para obter diferentes posicionamentos.
O Snap é útil tanto para a distribuição como para a
comparação de janelas. Por exemplo, jogue uma para a es-
querda e a outra na direita. Ambas ficaram abertas e divi-
dindo igualmente o espaço pela tela, permitindo que você
as veja ao mesmo tempo.

Windows Search
O sistema de buscas no Windows 7 está refinado e es-
tendido. Podemos fazer buscas mais simples e específicas
diretamente do menu iniciar, mas foi mantida e melhorada
a busca enquanto você navega pelas pastas.
Microsoft Surface Collage, desenvolvido para usar tela
sensível ao toque. Menu iniciar
As pesquisas agora podem ser feitas diretamente do
Lista de Atalhos menu iniciar. É útil quando você necessita procurar, por
Novidade desta nova versão, agora você pode abrir di-
exemplo, pelo atalho de inicialização de algum programa
retamente um arquivo recente, sem nem ao menos abrir o
ou arquivo de modo rápido.
programa que você utilizou. Digamos que você estava edi-
“Diferente de buscas com as tecnologias anteriores do
tando um relatório em seu editor de texto e precisou fechá
Windows Search, a pesquisa do menu início não olha ape-
-lo por algum motivo. Quando quiser voltar a trabalhar nele,
nas aos nomes de pastas e arquivos.
basta clicar com o botão direito sob o ícone do editor e o
Considera-se o conteúdo do arquivo, tags e proprieda-
arquivo estará entre os recentes.
des também” (Jim Boyce; Windows 7 Bible, pg 770).
Ao invés de ter que abrir o editor e somente depois se
preocupar em procurar o arquivo, você pula uma etapa e vai Os resultados são mostrados enquanto você digita e
diretamente para a informação, ganhando tempo. são divididos em categorias, para facilitar sua visualização.
Abaixo as categorias nas quais o resultado de sua bus-
ca pode ser dividido.
. passo 10
9 · Programas
9, passo 9 · Painel de Controle
· Documentos
. passo 8
9
· Música
.
9 passo 7 · Arquivos
.
9 passo 6
. passo 5
9
9» passo 4
9« passo 3
9. passo 2
9. passo 1

Ç\ Paint
cP Desafixar este programa da barra de ferramentas

Exemplo de arquivos recentes no Paint.

25
CONCURSOS
INFORMÁTICA

Você observará que o Windows Explorer traz a janela


dividida em duas partes.
)s resultados s ã o mos
Programas (5)
aolilar sua visualizaçs
Paint
Pesquisar: pesquisa
ISp Painel de Controle por qualquer arquivo
toaixo as categorias n ou pasta existente no
ãJpi Painel de Controle
Painel de Entrada de Expressõ es Matematicas Favoritos: pode-se adicionar pastas . .
> Un dJd« òc Onco Rjgido tf )
_
computador .
/ Painel de Entrada do Tablet PC
que achamos mais importantes “ .
kloc»
Aiw d TnMho

.
SYSTEM OS (Ci

** (

ittdmrt)
.
>
kMD 3 U7 (4

»* >
177 G b té<t < 12 06
Painel de Controle (16) Biblioteca: estrutura de pastas pré- * *
definida do Windows, onde se pode
— •Ospovtivos com Armâzcoamento RemcMvH (2
& Configurar controles dos pais para qualquer usuá rio -4» .
organizar seus arquivos por tipo, voc é IMad da MI (0 ) Esta Janela sempre
também pode criar uma biblioteca
* exibirá informaçòes
Parental Controls que desejar. OWMlf:)
mais detalhadas do
í _
SYSUM OS (CO « MB k«>) « 3 >2 OS
1
que for selecionado
'10 Exibir impressoras e dispositivos à ** *** ^
* ^ na janela do lado .
é CMTW
10 Gerenciador de Dispositivos I r«fto9i
* sw vn
S Alterar a orientaçã o da tela
Computador: árvore hier árquica di
arquivos do Windows, incluindo *á * . »
l am
Programas todos os discos locais além de _ . .
^. Ativar ou desativar recursos do Windows
Como adicionar novo hardware
Painel de Conto CDs, DVOs e Pendrives
c dad iit >
OAiANEtl
Barra de status: exibe
,
í iUpdate device drivers
Documentos
- _
informa çòes técnicas

*
lí 16 G«po IAKI
Música PfOtí WC «
IK2 5 Ptotat
sobre o Item que voc é
P? Habilitar sensor de localizaçã o e outros sensores * selecionar .
Arquivos

Fonte: http://ead.go.gov.br/ficead/mod/book/tool/
y Ver mais resultados

print/index.php?id=53&chapterid=56
Windows Explorer
X. 1
f Desligar >

Controle dos pais


Não é uma tarefa fácil proteger os mais novos do que
visualizam por meio do computador. O Windows 7 ajuda
Ao digitar “pai” temos os itens que contêm essas letras a limitar o que pode ser visualizado ou não. Para que essa
em seu nome.
funcionalidade fique disponível, é importante que o com-
putador tenha uma conta de administrador, protegida por
Windows Explorer
senha, registrada. Além disso, o usuário que se deseja res-
O que você encontra pelo menu iniciar é uma pequena
tringir deve ter sua própria conta.
parte do total disponível.
As restrições básicas que o 7 disponibiliza:
Fazendo a busca pelo Windows Explorer – que é acio-
· Limite de Tempo: Permite especificar quais horas do
nado automaticamente quando você navega pelas pastas
dia que o PC pode ser utilizado.
do seu computador – você encontrará uma busca mais
· Jogos: Bloqueia ou permite jogar, se baseando pelo
abrangente.
Em versões anteriores, como no Windows XP, antes de horário e também pela classificação do jogo. Vale notar
se fazer uma busca é necessário abrir a ferramenta de bus- que a classificação já vem com o próprio game.
ca. No 7, precisamos apenas digitar os termos na caixa de · Bloquear programas: É possível selecionar quais apli-
busca, que fica no canto superior direito. cativos estão autorizados a serem executados.
Fazendo download de add-on’s é possível aumentar a
quantidade de restrições, como controlar as páginas que
SQi Computador ieairh Compjiadar
são acessadas, e até mesmo manter um histórico das ativi-
Mapearuíiidddc Ue -
dades online do usuário.
Organizar » Propriedades do sistema Desinstalar ou alterar um programa & T3

C Favoritos
* Unidades de Disco Rígido (3)
Á rea de Trabalho Disco Local (C:) Disco Local (D:)
4 Oownloads
Locais Recentes
4,89 GB ltvre(sj de 19, 5 GB 39,5 GB livre(s) de 68,3 GB Central de ações
Disco Local (fc)
A central de ações consolida todas as mensagens de
segurança e manutenção do Windows. Elas são classifica-
,4 Bibliotecas 143 GB livre ( s) de 210 GB
• Documentos
imagens
Músicas
- Dispositivos com Armazenamento Removí vel ( 2)
das em vermelho (importante – deve ser resolvido rapida-
mente) e amarelas (tarefas recomendadas).
Svídeos
Unidade de Disquete ( A:) -
Unidade de DVD RW (F:)

rtriiiui rinm** iirn


O painel também é útil caso você sinta algo de estra-
nho no computador. Basta checar o painel e ver se o Win-
Windows Explorer com a caixa de busca (Jim Boyce; dows detectou algo de errado.
Windows 7 Bible, pg 774).
A busca não se limita a digitação de palavras. Você
pode aplicar filtros, por exemplo, buscar, na pasta músicas,
todas as canções do gênero Rock. Existem outros, como
data, tamanho e tipo. Dependendo do arquivo que você
procura, podem existir outras classificações disponíveis.
Imagine que todo arquivo de texto sem seu computa-
dor possui um autor. Se você está buscando por arquivos
de texto, pode ter a opção de filtrar por autores.

26
© HM!
INFORMÁTICA

A central de ações e suas opções.


- Do seu jeito Gadgets de calendário e relógio.
O ambiente que nos cerca faz diferença, tanto para
nossa qualidade de vida quanto para o desempenho no Temas
trabalho. O computador é uma extensão desse ambiente. Como nem sempre há tempo de modificar e deixar to-
O Windows 7 permite uma alta personalização de ícones, das as configurações exatamente do seu gosto, o Windows
cores e muitas outras opções, deixando um ambiente mais 7 disponibiliza temas, que mudam consideravelmente os
confortável, não importa se utilizado no ambiente profis- aspectos gráficos, como em papéis de parede e cores.
sional ou no doméstico.
Muitas opções para personalizar o Windows 7 estão ClearType
na página de Personalização1, que pode ser acessada por “Clear Type é uma tecnologia que faz as fontes pare-
um clique com o botão direito na área de trabalho e em cerem mais claras e suaves no monitor. É particularmente
efetivo para monitores LCD, mas também tem algum efeito
seguida um clique em Personalizar.
nos antigos modelos CRT(monitores de tubo). O Windows 7
É importante notar que algumas configurações podem
dá suporte a esta tecnologia” (Jim Boyce; Windows 7 Bible,
deixar seu computador mais lento, especialmente efeitos
pg 163, tradução nossa).
de transparência. Abaixo estão algumas das opções de per-
sonalização mais interessantes. Novas possibilidades
Os novos recursos do Windows 7 abrem, por si só, no-
Papéis de Parede vas possibilidades de configuração, maior facilidade na na-
Os papéis de parede não são tamanha novidade, virou vega, dentre outros pontos. Por enquanto, essas novidades
praticamente uma rotina entre as pessoas colocarem fotos foram diretamente aplicadas no computador em uso, mas
de ídolos, paisagens ou qualquer outra figura que as agra- no 7 podemos também interagir com outros dispositivos.
de. Uma das novidades fica por conta das fotos que você
encontra no próprio SO. Variam de uma foto focando uma Reproduzir em
única folha numa floresta até uma montanha. Permitindo acessando de outros equipamentos a um
A outra é a possibilidade de criar um slide show com computador com o Windows 7, é possível que eles se comu-
várias fotos. Elas ficaram mudando em sequência, dando a niquem e seja possível tocar, por exemplo, num aparelho de
impressão que sua área de trabalho está mais viva. som as músicas que você tem no HD de seu computador.
É apenas necessário que o aparelho seja compatível
Gadgets com o Windows 7 – geralmente indicado com um logotipo
As “bugigangas” já são conhecidas do Windows Vista, “Compatível com o Windows 7”.
mas eram travadas no canto direito. Agora elas podem ficar
em qualquer local do desktop. Streaming de mídia remoto
Servem para deixar sua área de trabalho com ele- Com o Reproduzir em é possível levar o conteúdo do
mentos sortidos, desde coisas úteis – como uma pequena computador para outros lugares da casa. Se quiser levar
agenda – até as de gosto mais duvidosas – como uma que para fora dela, uma opção é o Streaming de mídia remoto.
mostra o símbolo do Corinthians. Fica a critério do usuário Com este novo recurso, dois computadores rodando
o que e como utilizar. Windows 7 podem compartilhar músicas através do Win-
O próprio sistema já vem com algumas, mas se sentir dows Media Player 12. É necessário que ambos estejam
necessidade, pode baixar ainda mais opções da internet. associados com um ID online, como a do Windows Live.

® SUS 27
INFORMÁTICA

Personalização No Math Input Center, utilizando recursos multitoque,


Você pode adicionar recursos ao seu computador alte- equações matemáticas escritas na tela são convertidas em
rando o tema, a cor, os sons, o plano de fundo da área de texto, para poder adicioná-la em um processador de texto.
trabalho, a proteção de tela, o tamanho da fonte e a ima- O print screen agora tem um aplicativo que permite cap-
gem da conta de usuário. Você pode também selecionar turar de formas diferentes a tela, como por exemplo, a tela
“gadgets” específicos para sua área de trabalho. inteira, partes ou áreas desenhadas da tela com o mouse.
Ao alterar o tema você inclui um plano de fundo na
área de trabalho, uma proteção de tela, a cor da borda da
janela sons e, às vezes, ícones e ponteiros de mouse.
Você pode escolher entre vários temas do Aero, que é
um visual premium dessa versão do Windows, apresentan-
do um design como o vidro transparente com animações
de janela, um novo menu Iniciar, uma nova barra de tare-
fas e novas cores de borda de janela. Use o tema inteiro ou
crie seu próprio tema personalizado alterando as imagens,
cores e sons individualmente. Você também pode locali-
zar mais temas online no site do Windows. Você também
pode alterar os sons emitidos pelo computador quando,
por exemplo, você recebe um e-mail, inicia o Windows ou
desliga o computador.
O plano de fundo da área de trabalho, chamado de
papel de parede, é uma imagem, cor ou design na área de
trabalho que cria um fundo para as janelas abertas. Você Aplicativo de copiar tela (botão print screen).
pode escolher uma imagem para ser seu plano de fundo
de área de trabalho ou pode exibir uma apresentação de O Paint foi reformulado, agora conta com novas ferra-
slides de imagens. Também pode ser usada uma proteção mentas e design melhorado, ganhou menus e ferramentas
de tela onde uma imagem ou animação aparece em sua que parecem do Office 2007.
tela quando você não utiliza o mouse ou o teclado por
determinado período de tempo. Você pode escolher uma Paint com novos recursos.
variedade de proteções de tela do Windows. Aumentando
o tamanho da fonte você pode tornar o texto, os ícones e O WordPad também foi reformulado, recebeu novo vi-
outros itens da tela mais fáceis de ver. Também é possível sual mais próximo ao Word 2007, também ganhou novas
reduzir a escala DPI, escala de pontos por polegada, para ferramentas, assim se tornando um bom editor para quem
diminuir o tamanho do texto e outros itens na tela para não tem o Word 2007.
que caibam mais informações na tela. A calculadora também sofreu mudanças, agora conta
Outro recurso de personalização é colocar imagem de com 2 novos modos, programador e estatístico. No modo
conta de usuário que ajuda a identificar a sua conta em um programador ela faz cálculos binários e tem opção de álge-
computador. A imagem é exibida na tela de boas vindas e bra booleana. A estatística tem funções de cálculos básicos.
no menu Iniciar. Você pode alterar a imagem da sua conta Também foi adicionado recurso de conversão de uni-
de usuário para uma das imagens incluídas no Windows dades como de pés para metros.
ou usar sua própria imagem. E para finalizar você pode
adicionar “gadgets” de área de trabalho, que são minipro-
gramas personalizáveis que podem exibir continuamente programador
informações atualizadas como a apresentação de slides ¥* •
! * Mil»

de imagens ou contatos, sem a necessidade de abrir uma


nova janela. •»
fc
14
estatística
c I »
•S <
- D < l i • I»

Aplicativos novos «•t»


0 3« Q 0

Uma das principais características do mundo Linux é


«
i
ML >« Mt U« U.
cientifica e
suas versões virem com muitos aplicativos, assim o usuário
C*C t M í«»

- - a
não precisa ficar baixando arquivos após instalar o siste-
»! w 4 P

VI K UI M i

*« I I a c 4 5 6 ,
r
ma, o que não ocorre com as versões Windows.
O Windows 7 começa a mudar essa questão, agora
«4 I
I

l>
rt

fl
7

4
5
S
9
6
s
lá »
l
o
2 I ii

*

4 i
*

existe uma serie de aplicativos juntos com o Windows 7,


« | P | «
|m
* i í i

M i« UM 10 ' 0
para que o usuário não precisa baixar programas para ati-
vidades básicas.
Com o Sticky Notes pode-se deixar lembretes no desk- Calculadora: 2 novos modos.
top e também suportar entrada por caneta e toque.

28
© HM!
INFORMÁTICA

z -
Documento WocdPâd Atualização
Ei “Atualizar é a forma mais conveniente de ter o Win-
n 5.
Home Enftu

dows 7 em seu computador, pois mantém os arquivos, as


- - == - íi localizar

.
Reco /taf
Canon • u A* A iS iW
.
• • opior
- - = = = *“= •
( >ut>!trtuir

configurações e os programas do Windows Vista no lugar”


Cotar B I U x, x > • A, Dota ' lmagam O í ienho
.H o n o n o r Uido
*
í r«» dc Transf ««wa
*
.
. - -.
r
hora • doPaint .

-I FOfWÍ

-
Paragrafo Irisam Eddanoo

(Site da Microsoft, http://windows.microsoft.com/pt-


3 • > 2 • • 1 4 5 • 6 7 • B • 9 10 - 11 - 12 -• 13 - i 14 £15 - ' 16 - • 17 • > •

BR/windows7/help/upgrading-from-windows-vista-to-
windows-7).
É o método mais adequado, se o usuário não possui
conhecimento ou tempo para fazer uma instalação do mé-
todo tradicional. Optando por essa opção, ainda devesse
tomar cuidado com a compatibilidade dos programas, o
que funciona no Vista nem sempre funcionará no 7.

Instalação
100% © 0 Por qualquer motivo que a atualização não possa ser
efetuada, a instalação completa se torna a opção mais viá-
WordPad remodelado vel.
Neste caso, é necessário fazer backup de dados que
Requisitos se deseja utilizar, como drivers e documentos de texto,
Apesar desta nova versão do Windows estar mais leve pois todas as informações no computador serão perdidas.
em relação ao Vista, ainda é exigido uma configuração de Quando iniciar o Windows 7, ele vai estar sem os programas
hardware (peças) relativamente boa, para que seja utilizado que você havia instalado e com as configurações padrão.
sem problemas de desempenho.
Esta é a configuração mínima: Desempenho
· Processador de 1 GHz (32-bit) De nada adiantariam os novos recursos do Windows 7
· Memória (RAM) de 1 GB
se ele mantivesse a fama de lento e paranóico, adquirida
· Placa de Vídeo compatível com DirectX 9.0 e 32 MB de
por seu antecessor. Testes indicam que a nova versão tem
memória (sem Windows Aero)
ganhou alguns pontos na velocidade.
· Espaço requerido de 16GB
O 7 te ajuda automaticamente com o desempenho:
· DVD-ROM
“Seu sistema operacional toma conta do gerenciamento do
· Saída de Áudio
processador e memória para você” (Jim Boyce; Windows 7
Bible, pg 1041, tradução nossa).
Se for desejado rodar o sistema sem problemas de len-
Além disso, as tarefas recebem prioridades. Apesar de
tidão e ainda usufruir de recursos como o Aero, o reco-
mendado é a seguinte configuração. não ajudar efetivamente no desempenho, o Windows 7
Configuração Recomendada: prioriza o que o usuário está interagindo (tarefas “foregrou-
· Processador de 2 GHz (32 ou 64 bits) nd”).
· Memória (RAM) de 2 GB Outras, como uma impressão, tem baixa prioridade pois
· Espaço requerido de disco rígido: 16 GB são naturalmente lentas e podem ser executadas “longe da
· Placa de vídeo com suporte a elementos gráficos Di- visão” do usuário, dando a impressão que o computador
rectX 9 com 256 MB de memória (para habilitar o tema do não está lento.
Windows Aero) Essa característica permite que o usuário não sinta uma
· Unidade de DVD-R/W lentidão desnecessária no computador.
· Conexão com a Internet (para obter atualizações) Entretanto, não se pode ignorar o fato que, com cada
vez mais recursos e “efeitos gráficos”, a tendência é que o
Atualizar de um SO antigo sistema operacional se torne um forte consumidor de me-
mória e processamento. O 7 disponibiliza vários recursos de
O melhor cenário possível para a instalação do Win- ponta e mantêm uma performance satisfatória.
dows 7 é com uma máquina nova, com os requisitos apro-
priados. Entretanto, é possível utilizá-lo num computador Monitor de desempenho
antigo, desde que atenda as especificações mínimas. Apesar de não ser uma exclusividade do 7, é uma ferra-
Se o aparelho em questão possuir o Windows Vista menta poderosa para verificar como o sistema está se por-
instalado, você terá a opção de atualizar o sistema opera- tando. Podem-se adicionar contadores (além do que já exis-
cional. Caso sua máquina utilize Windows XP, você deverá te) para colher ainda mais informações e gerar relatórios.
fazer a re-instalação do sistema operacional.
Utilizando uma versão anterior a do XP, muito prova- Monitor de recursos
velmente seu computador não atende aos requisitos míni- Com o monitor de recursos, uma série de abas mostra
mos. Entretanto, nada impede que você tente fazer a re- informações sobre o uso do processador, da memória, dis-
instalação. co e conexão à rede.

® SUS 29
INFORMÁTICA

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS VERSÕES Para isso foram desenvolvidos aplicativos como o
Domain Join, que ajuda os computadores de uma rede a
Windows 7 Starter “se enxergarem” e conseguirem se comunicar. O Location
Como o próprio título acima sugere, esta versão do Aware Printing, por sua vez, tem como objetivo tornar mui-
Windows é a mais simples e básica de todas. A Barra de to mais fácil o compartilhamento de impressoras.
Tarefas foi completamente redesenhada e não possui su- Como empresas sempre estão procurando maneiras
porte ao famoso Aero Glass. Uma limitação da versão é para se proteger de fraudes, o Windows 7 Professional traz
que o usuário não pode abrir mais do que três aplicativos o Encrypting File System, que dificulta a violação de dados.
ao mesmo tempo. Esta versão também será encontrada em lojas de varejo ou
Esta versão será instalada em computadores novo ape- computadores novos.
nas nos países em desenvolvimento, como Índia, Rússia e Windows 7 Enterprise, apenas para vários
Brasil. Disponível apenas na versão de 32 bits.
Sim, é “apenas para vários” mesmo. Como esta é uma
versão mais voltada para empresas de médio e grande por-
Windows 7 Home Basic
Esta é uma versão intermediária entre as edições Star- te, só poderá ser adquirida com licenciamento para diver-
ter e Home Premium (que será mostrada logo abaixo). Terá sas máquinas. Acumula todas as funcionalidades citadas na
também a versão de 64 bits e permitirá a execução de mais edição Professional e possui recursos mais sofisticados de
de três aplicativos ao mesmo tempo. segurança.
Assim como a anterior, não terá suporte para o Aero Dentre esses recursos estão o BitLocker, responsável
Glass nem para as funcionalidades sensíveis ao toque, pela criptografia de dados e o AppLocker, que impede a
fugindo um pouco da principal novidade do Windows 7. execução de programas não-autorizados. Além disso, há
Computadores novos poderão contar também com a ins- ainda o BrachCache, para turbinar transferência de arqui-
talação desta edição, mas sua venda será proibida nos Es- vos grandes e também o DirectAccess, que dá uma super
tados Unidos. ajuda com a configuração de redes corporativas.

Windows 7 Home Premium Windows 7 Ultimate, o mais completo e mais caro


Edição que os usuários domésticos podem chamar de Esta será, provavelmente, a versão mais cara de todas,
“completa”, a Home Premium acumula todas as funciona- pois contém todas as funcionalidades já citadas neste ar-
lidades das edições citadas anteriormente e soma mais al- tigo e mais algumas. Apesar de sua venda não ser restrita
gumas ao pacote. às empresas, o Microsoft disponibilizará uma quantidade
Dentre as funções adicionadas, as principais são o suporte
limitada desta versão do sistema.
à interface Aero Glass e também aos recursos Touch Windows
Isso porque grande parte dos aplicativos e recursos
(tela sensível ao toque) e Aero Background, que troca seu papel
de parede automaticamente no intervalo de tempo determina- presentes na Ultimate são dedicados às corporações, não
do. Haverá ainda um aplicativo nativo para auxiliar no geren- interessando muito aos usuários comuns.
ciamento de redes wireless, conhecido como Mobility Center.

Esta edição será colocada à venda em lojas de varejo e Usando a Ajuda e Suporte do Windows
também poderá ser encontrada em computadores novos. A Ajuda e Suporte do Windows é um sistema de ajuda
interno do Windows, no qual você obtém respostas rápidas
Windows 7 Professional, voltado às pequenas empresas a dúvidas comuns, sugestões para solução de problemas e
Mais voltada para as pequenas empresas, a versão instruções sobre diversos itens e tarefas. Caso precise de
Professional do Windows 7 possuirá diversos recursos que ajuda com relação a um programa que não faz parte do
visam facilitar a comunicação entre computadores e até Windows, consulte a Ajuda desse programa (consulte “Ob-
mesmo impressoras de uma rede corporativa. tendo ajuda sobre um programa”, a seguir).

30
© HM!
INFORMÁTICA

Para abrir a Ajuda e Suporte do Windows, clique no bo-


tão Iniciar e, em seguida, clique em Ajuda e Suporte. EDIÇÃO DE TEXTOS, PLANILHAS E
Obter o conteúdo mais recente da Ajuda
   

APRESENTAÇÕES NO MICROSOFT OFFICE.


Se você estiver conectado à Internet, verifique se o FORMATAR, SALVAR E VISUALIZAR
Centro de Ajuda e Suporte do Windows está configurado
ARQUIVOS E DOCUMENTOS.
como Ajuda Online. A Ajuda Online inclui novos tópicos da
Ajuda e as versões mais recentes dos tópicos existentes.
 

Clique no botão Iniciar e em Ajuda e Suporte.


Na barra de ferramentas Ajuda e Suporte do Windows,
     

MS OFFICE
clique em Opções e em Configurações.
     

O Microsoft Office é uma suíte de aplicativos para es-


Em Resultados da pesquisa, marque a caixa de sele- critório que contém programas como processador de tex-
ção Melhorar os resultados de pesquisa usando a Ajuda
 

to, planilha de cálculo, banco de dados (Também conheci-


online (recomendado) e clique em OK. Quando você estiver
 

do como DB “Data Base”), apresentação gráfica e gerencia-


conectado, as palavras Ajuda Online serão exibidas no canto
   

dor de tarefas, de e-mails e contatos.


inferior direito da janela Ajuda e Suporte.
   

O Word é o processador de texto do Microsoft Office,


Pesquisar na Ajuda
sendo o paradigma atual de WYSIWYG. Facilita a criação, o
A maneira mais rápida de obter ajuda é digitar uma ou
compartilhamento e a leitura de documentos. Desde a ver-
duas palavras na caixa de pesquisa. Por exemplo, para obter
são 2.0 (1992) já se apresentava como um poderoso editor
informações sobre rede sem fio, digite rede sem fio e pres-
sione Enter. Será exibida uma lista de resultados, com os mais de textos que permitia tarefas avançadas de automação de
   

úteis na parte superior. Clique em um dos resultados para ler escritório. Com o passar do tempo, se desenvolveu rapida-
o tópico. mente e, atualmente, é o editor mais utilizado pelas gran-
des empresas e por outros usuários.
kè Ajuda e Suporte do Windows a @ E2 O Microsoft Excel faz parte do pacote Microsoft Of-
fice da Microsoft e atualmente é o programa de folha de
cálculo mais popular do mercado. As planilhas eletrônicas
Opções
V ^er9untar »

I Pesquisar na Ajuda P agilizam muito todas as tarefas que envolvem cálculos e


r segundo estudos efetuados, são os aplicativos mais utiliza-
dos nos escritórios do mundo inteiro.
A caixa de pesquisa na Ajuda e Suporte do Windows O Microsoft PowerPoint é uma aplicação que permite
o design de apresentações para empresas, apresentações
Pesquisar Ajuda escolares..., sejam estas texto ou gráficas. Tem um vasto
Você pode pesquisar tópicos da Ajuda por assunto. Clique conjunto de ferramentas, nomeadamente a inserção de
no botão Pesquisar Ajuda e, em seguida, clique em um item na som, imagens, efeitos automáticos e formatação de vários
lista de títulos de assuntos que será exibida. Esses títulos podem elementos.
 

conter tópicos da Ajuda ou outros títulos de assuntos. Clique em


um tópico da Ajuda para abri-lo ou clique em outro título para MS WORD
investigar mais a fundo a lista de assuntos.
O Word faz parte da suíte de aplicativos Office, e é
1 considerado um dos principais produtos da Microsoft sen-
do a suíte que domina o mercado de suítes de escritório,
Ajuda e Suporte do Windows

oo % mi Í| -
mesmo com o crescimento de ferramentas gratuitas como
•j Per9untflr Opçõ es

| Pesqutsar na Ajuda p

Toda a Ajuda
* Arquivos, pastas e bibiiotecas
Google Docs e LibreOffice.

Tópicos
Interface
Trabalhar com arquivos e pastas

%]
• - .

Trabalhar com bibliotecas u il

Categorias
U Usando arquivos e programas
* »M - U

e A

• * ?
Aá W
— ... M
n

|Criar, abrir e salvar


U Pesquisando e organizando
1Copiar
|Fazer backup e restaurar
M Eliminar

B Wanter arquivos em sincronia

H Gerenciamento de acesso

|Partilhar
|Solucionando problemas com arqurvos e pastas

Navegando em tópicos da Ajuda por assunto

© n0UR 31
INFORMÁTICA

No cabeçalho de nosso programa temos a barra de títulos do documento Documento2 - Microsoft Word , que como
é um novo documento apresenta como título “Documento1”. Na esquerda temos a Barra de acesso rápido, ® B *) ' O
que permite acessar alguns comandos mais rapidamente como salvar, desfazer. Você pode personalizar essa barra, clicando
no menu de contexto (flecha para baixo) à direita dela.

Personalizar Barra de Ferramentas de Acesso Rápido


Novo
Abrir

Salvar
Email
Impress ã o Rapida

Visualiza çã o de Impress ã o e Imprimir


Ortografia e Gramatica

V Desfazer
V Refazer
Desenhar Tabela
Abrir Arquivo Recente

Mais Comandos. ..
Mostrar Abaixo da Faixa de Op çõ es

Mais a esquerda tem a ABA Arquivo.

ARQUIVO

Deu mMo2 KhraaHI «n


*

Informaçõ es
Proteger Documento Hiop> irO 3« ’
*
COMMW VM * - bn« » n pm«i pcOon ! »*•nntt «cvu«ct«e -.
Aantrtt t
1
tém »
Imp lu> U(k 1

irvspeoorwr Documento
VJrs d» pvUktti Hc
-
^ e • u«íí«ln*
%
IM
M».. *
-
i '
4km *c
IU » I »li ' II • • PnpofiMn Ju dxummlo r
^ P

DXII RM»noiuiMt
Mn .LWutk
Versões

Pu» RHIOCMCUS
*
n cm

Através dessa ABA, podemos criar novos documentos, abrir arquivos existentes, salvar documentos, imprimir, preparar
o documento (permite adicionar propriedades ao documento, criptografar, adicionar assinaturas digitais, etc.).

32
© HM!
INFORMÁTICA

ABAS

ARQUIVO P ÁGINA INICIAL INSERIR DESIGN LAYOUT DA P ÁGINA REFERÊNCIAS CORRESPOND ÊNCIAS REVISÃ O EXIBIÇÃO

HÍ1Copiar
Recortar
Calibri (Corp ” 11 »

^
A* A" Aa • ;z * s= s-
»
. “
. zi
A
1í AaBbCcDc AaBbCcDc /

Pincel de Formata ção


N I S abe X . X* &- >- A a
* 11 Normal H Sem Esp ...
Área de Transfer ência i Fonte ri Pará grafo ri

Os comandos para a edição de nosso texto agora ficam agrupadas dentro destas guias. Dentro destas guias temos os
grupos de ferramentas, por exemplo, na guia Página Inicial, temos “Fonte”, “Parágrafo”, etc., nestes grupos fica visíveis para
os usuários os principais comandos, para acessar os demais comandos destes grupos de ferramentas, alguns destes grupos
possuem pequenas marcações na sua direita inferior ri .
O Word possui também guias contextuais quando determinados elementos dentro de seu texto são selecionados, por
exemplo, ao selecionar uma imagem, ele criar na barra de guias, uma guia com a possibilidade de manipulação do elemen-
to selecionado.

FERRAMENTAS DE IMAGEM

FORMATAR

Q y •> u . T ®
-

* DOCUIMUIO? • Wo» d n iMnau
» «tftKÍNUAS
ABWTVO PAON4 INICIAI INiW K 5J0N LAVOUt 0 PÂ W4A
* COMES^ONOÊMOAS PEVBÍO
^
WBH O fO VUI R
* *
Cirloi Alnandr Quiquftâ
*

" - 2
OTOO Pl#cw
d« fundo
a =
C«*rejAo Co<

MulUr

MM coí. -
K Ccmp»tt*f lm»9tns
Mu lrr\»9 m
* ,*
"**"" r °*9rtr‘-
R
CctUOi ar Ungem
*
E ^

^
B« !« »c

* -
& t etos dt lrr\»g m

I aywit ilr Vnagrm


a i
Pwí*e Qvcti 4 tk fotc
'
AutomAlm -
_
'•*
1

5l»
*>»«•»
OigtiMW
*< * *%*"
<
.
‘pj NdlU0>t

~
kr «'
C rt
* *
1
” . « Ur
^*
.
jr

íciwnr :.
5.44 cm
14.9!cm l

Trabalhando com documentos


Ao iniciarmos o Word temos um documento em branco que é sua área de edição de texto.

Salvando Arquivos
É importante ao terminar um documento, ou durante a digitação do mesmo, quando o documento a ser criado é longo,
salvar seu trabalho. Salvar consiste em armazenar seu documento em forma de arquivo em seu computador, pendrive, ou
outro dispositivo de armazenamento. Para salvar seu documento, clique no botão salvar no topo da tela. Será aberta uma
tela onde você poderá definir o nome, local e formato de seu arquivo.

Salvar como
O Computador
/jfe OtwDflve
Pastas Recentes
[~| Computador Dorwnloat
ís
C- IJuib Cáilúuq DcwJ«ih
* -
Documentos

^ AdwkMiaf Foral

ã/M deTrabaihti

Pinem

© n0UR 33
INFORMÁTICA

Você pode mudar o local do arquivo a ser salvo, bastando clicar no botão “Procurar” e selecionar o local desejado pela
parte esquerda da janela.

QL! Salvar como SI


©O? Bibliotecas Documentos Modelos Personalizados do Office Pesquisar Modelos Personaliza

Organizar Nova pasta

Á rea de Trabalho '


- »
Biblioteca Documentos Organizar por: Pasta
£ Downloads Modelos Personalizados do Office ”
.
v Locais
fSk SkyDrive Nome Data de modifica ç ... Tipo Tamanho

E Nenhum item corresponde à pesquisa.


, Bibliotecas
- Documentos
Ifcal Imagens
, -j 'i Músicas

9 Vídeos

Nome do arquivo: Doc2

Tipo: Documento do Word

Autores: Carlos Alexandre Quiqu. . . Marcas: Adicionar uma marca Título: Adicionar um título

O Salvar Miniatura

Ocultar pastas Ferramentas | Salvar | Cancelar

No campo nome do arquivo, o Word normalmente preenche com o título do documento, como o documento não
possui um título, ele pega os primeiros 255 caracteres e atribui como nome, é aconselhável colocar um nome menor e
que se aproxime do conteúdo de seu texto. Até a versão 2003, os documentos eram salvos no formato .DOC, a partir da
versão 2007, os documentos são salvos na versão .DOCX, que não são compatíveis com as versões anteriores. Para poder
salvar seu documento e manter ele compatível com versões anteriores do Word, clique na direita dessa opção e mude para
Documento do Word 97-2003.

5] Salvar como I I
oo iff Bibliotecas Documentos | 4 } Ijl Pesquisar Documentos
PJ
Organizar » Nova pasta m - u
Biblioteca Documentos Organizar por: Pasta
Favoritos Inclui: 2 locais
E Área de Trabalhe
Nome Data de modifica ç, .. Tipo Tamanho
^ Downloads
aj] Locais
E
Modelos Personalizados do Office 17/08/2016 08:25 Pasta de arquivos
& SkyDrive

, Bibliotecas
[ j) Documentos
Ifci Imagens
Jl Músicas
Nome do arquivo: Doc2

Tipo: Documento do Word 97 -2003

Autores: Carlos Alexandre Quiqu. . Marcas: Adicionar uma marca Título: Adicionar um título

13 Salvar Miniatura

Ocultar pastas Ferramentas Salvar Cancelar

Observe que o nome de seu arquivo agora aparece na barra de títulos.

Abrindo um arquivo do Word


Para abrir um arquivo, você precisa clicar na ABA Arquivo.

Informações

Novo

Abrir

34
© HM!
INFORMÁTICA

Na esquerda da janela, localizamos o botão abrir, observe também que ele mostra uma relação de documentos recen-
tes, nessa área serão mostrados os últimos documentos abertos pelo Word facilitando a abertura. Ao clicar em abrir, será
necessário localizar o arquivo no local onde o mesmo foi salvo.

DtKuMPloJ Mooteft V e*a


*

Abrir
Documentos Recentes
O Documentos Recentes
g OWCQ016
C Uvm• . .

Do <o«fc
fSk
;
Q
OoeOmv

Compuutkx
g a Pdfte 1 Oe 2
?
•»K n•CwtDuq 09
* - — *»•«

Adicionar um lo&tf

Caso necessite salvar seu arquivo em outro formato, outro local ou outro nome, clique na aba arquivo e escolha Salvar
Como.

Visualização do Documento

Podemos alterar a forma de visualização de nosso documento. No rodapé a direta da tela temos o controle de Zoom.·. An-
terior a este controle de zoom temos os botões de forma de visualização de seu documento, | > E*23 L *J

que podem também ser acessados pela Aba Exibição.

ARQUIVO P ÁGINA INICIAL INSERIR DESIGN LAYOUT DA PÁ GINA REFERÊNCIAS CORRESPOND ÊNCIAS REVISÃO EXIBIÇÃO

Ê] Uma P ágina
10] Ei
Modo de Layout de Layout
10 Estrutura de Tópicos 0 Régua
Ml Rascunho ! Linhas de Grade
Zoom 100 %
EHE V á rias Páginas B
Nova Organizar Dividir
0 DD Exibir Lado a Lado
[ Dj Rolagem Sincronizada
R5
Alternar Macros
Painel de Navegação < [ =] Largura da P á gina E*Q) Redefinir Posi ção da Janela
Leitura Impressão da Web Janela Tudo Janelas ”
Modos de Exibiçã o Mostrar Zoom Janela Macros

Os primeiros botões são os mesmos que temos em miniaturas no rodapé.


Layout de Impressão: Formato atual de seu documento é o formato de como seu documento ficará na folha impressa.
Leitura: Ele oculta as barras de seu documento, facilitando a leitura em tela, observe que no rodapé do documento à
direita, ele possui uma flecha apontado para a próxima página. Para sair desse modo de visualização, clique no botão fechar
no topo à direita da tela.
Layout da Web: Aproxima seu texto de uma visualização na Internet, esse formato existe, pois muitos usuários postam
textos produzidos no Word em sites e blogs na Internet.
O terceiro grupo de ferramentas da Aba exibição permite trabalhar com o Zoom da página. Ao clicar no botão Zoom
o Word apresenta a seguinte janela:

Zoom
•& »

Nível de Zoom
200% Largura da pagina o [ Varias paginas:]
100% Largura do texto

75% Pá gina inteira

Porcentagem: 100% !
Visualiza çã o

AaBbCcDdEeXxYyZz

AaBbCcDdEeXxYyZz

AaBbCcDdEeXxYyZz

AaBbCcDdEeXxYyZz

OK Cancelar

® WMâ 35
INFORMÁTICA

Onde podemos utilizar um valor de zoom predefinido, ou colocarmos a porcentagem desejada, podemos visualizar
o documento em várias páginas. E finalizando essa aba temos as formas de exibir os documentos aberto em uma mesma
seção do Word.

Alternar Macros
Janelas ^
1 Documentol
.4
2 Documento2
3 OFFICE2016
4 TCE ParteIde 2

Configuração de Documentos

Um dos principais cuidados que se deve ter com seus documentos é em relação à configuração da página.
No Word 2013 a ABA que permite configurar sua página é a ABA Layout da Página.

ARQUIVO P ÁGINA INICIAL INSERIR DESIGN LAYOUT DA P ÁGINA REFERÊNCIAS CORRESPONDÊNCIAS REVISÃ O EXIBIÇÃO

|==| Quebras - Recuar Espa ç amento H


i o Ir Alinhar -'
Margens Orienta çã o Tamanho Colunas
D Números de Linha
3:-
| - *E À Esquerda: 0 cm t Antes: 0 pt
— Posi ção Quebra de Texto Avan ç ar Recuar Painel de
£ 1 Agrupar -

bc Hifeniza çã o

- Et À Direita: 0 cm t Depois: 8 pt
- - Autom ática - Seleçã o -4 Girar -
Configurar Pá gina rã Pará grafo Q Organizar

O grupo “Configurar Página”, permite definir as margens de seu documento, ele possui alguns tamanhos pré-definidos,
como também personalizá-las.

Configurar p á gina L ! é§3


Margens Papel Layout

Margens

Superior:

Esquerda:
1,75 cm

1,5 cm
a Inferior:

Direita:
1,5 cm

1,5 cm
m:
Medianiz: 0 cm a Posi çã o da medianiz: Esquerda

Orienta çã o

Retrato Paisagem
Pá ginas

Vá rias p á ginas: Normal

Visualiza çã o

Aplicar a: No documento inteiro

Definir como Padrã o OK Cancelar

Ao personalizar as margens, é possível alterar as margens superior, esquerda, inferior e direita, definir a orientação da
página, se retrato ou paisagem, configurar a fora de várias páginas, como normal, livro, espelho. Ainda nessa mesma janela
temos a guia Papel.
Nesta guia podemos definir o tipo de papel, e fonte de alimentação do papel.

36
© HM!
INFORMÁTICA

-
Margens [ Pape!
Tamanho do papel:
! Layout
Númsros de linha rn
[M \ %

A4 (210 x 297 mm)

Largura : 21 cm a
^
QLl ewiflhasj
Irioar em; 1

Altura : 29,7 cm : - -
Tí KIU dr vngf Aatomãtl -3

Fonte de papel íonl r


^ aar; 1 :
Primeira p á gina : Outras p áflinas: Mjmeraç SD* .
llBandeja padr ã o ( Sele çã o Autom ática ) o R órida
Bandeja padr ã o (Seleçã o Autom á tica )
Sele çã o Autom ática Sele çã o Autom á tica
>
* dii- idpágrib
Rgrtdar s cadaí eçâo
ÇMitsmja

« 11 Cancelar1
Visualiza çã o
Colunas
== Colunas ”'

Ao clicar em mais Colunas, é possível personalizar as


Op çõ es de impress ã o ...
suas colunas, o Word disponibiliza algumas opções pré-
definidas, mas você pode colocar em um número maior de
Aplicara: No documento inteiro

Definir como Padr ã o OK Cancelar colunas, adicionar linha entre as colunas, definir a largura
e o espaçamento entre as colunas. Observe que se você
pretende utilizar larguras de colunas diferentes é preciso
A terceira guia dessa janela chama-se Layout. A primei- desmarcar a opção “Colunas de mesma largura”. Atente
ra opção dessa guia chama-se seção. Aqui se define como
também que se preciso adicionar colunas a somente uma
será uma nova seção do documento, vamos aprender mais
parte do texto, eu preciso primeiro selecionar esse texto.
frente como trabalhar com seções.

Configurar p á gina PTI® Colunas


Margens Papel L..!r3yout Predefinidas
Se çã o

Início da se çã o: Nova p á gina

O Suprimir notas de fim


Cabe çalhos e rodap é s
Duas Esquerda Direita
Pá ginas Pares e í mpares Diferentes
Diferente na primeira p á gina N úmero de colunas: 1 EH Linha entre colunas
Cabe çalho: 1,25 cm
Da borda: Largura e espa ç amento Visualiza çã o
Rodap é: 1,25 cm a .
N° çol : Largura: Espa çamento:
Pá gina

Alinhamento vertical: Superior cm

Visualiza çã o

[7] Colunas de mesma largura

Aplicar a: No documento inteiro Iniciar nova coluna

Aplicara: No documento inteiro Numeros de linha ... Bordas ... OK Cancelar

Definir como Padr ã o OK Cancelar

incorporados e com o perfil de usuários ou empresas


Em cabeçalhos e rodapés podemos definir se vamos
Quebra deseçio (contínua) iisimr-

utilizar cabeçalhos e rodapés diferentes nas páginas pares


O Office 2007 inclui uma série de Windows XP com Service Pack 2 ou

e ímpares, e se quero ocultar as informações de cabeçalho


novas funcionalidades a mais superior Windows Server 2003 com
- 1 - ou
e rodapé da primeira página. Em Página, pode-se definir o
notável é a interface grá fica de Service Pack superior,
Windows Vista , - ou Linux com a
alinhamento do conteúdo do texto na página. O padrão é
usuário, - completamente nova

o alinhamento superior, mesmo que fique um bom espa-


chamada de Fluaol Use/ Interface camada de compatibilidade

ço em branco abaixo do que está editado. Ao escolher a


(inicialmente designada a RMOO !
GlOSSQminstalada
opção centralizada, ele centraliza o conteúdo na vertical. A -
UI) O Office 2007 requer o

opção números de linha permite adicionar numeração as O "RikbQP Usei Interface" é uma tarefa orientada para interface gr á fica do

linhas do documento.

37
INFORMÁTICA

Números de Linha O Word apresenta alguns modelos, mais abaixo temos


É bastante comum em documentos acrescentar nume- o item Personalizar Marca D’água. Clique nessa opção.
ração nas páginas dos documentos, o Word permite que
você possa fazer facilmente, clicando no botão “Números Marca cf água impressa
de Linhas”. o |Sem marca cf águai
Marca d'água de imagem

£21 Selecionar Imagem ...


} J Numtros de Linhã

* —
^ Dimensão: Automá tico \2 Desbotar
Nenhum
Marca d'água de tejrto
£ontinuo Idioma: Português (Brasil)

Reiniciar Cada Pagina Texto: AMOSTRA


Reiniciar Cada Se çã o Fonte: Arial
Suprimir no Par ágrafo Aluai Tamanho: Automá tico

Op çõ es de Numera çã o de Linhas
- Cor:
Layout: (5)
Automá tico
Diagonal Horizontal
0 Semitransparente

Ao clicar em “Opções de Numeração de Linhas...”, Aplicar OK Cancelar

abre-se a janela que vimos em Layout.

Plano de Fundo da Página Nesta janela podemos definir uma imagem como mar-
ca d’água, basta clicar em Selecionar Imagem, escolher a
imagem e depois definir a dimensão e se a imagem fica-
rá mais fraca (desbotar) e clicar em OK. Como também é
possível definir um texto como marca d’água. O segundo
Marca Corda Bordas botão permite colocar uma cor de fundo em seu texto, um
' á gua ”' P á gina de P á gina T
recurso interessante é que o Word verifica a cor aplicada e
Plano de Fundo da Pá gina automaticamente ele muda a cor do texto.
O - Microsoft - Office - é - uma - suíte - de - aplicativos - para - escrit ório - que - cont ém-
Podemos adicionar as páginas do documento, marcas . .-
programas -como-processador - de texto - planilha de cálculo banco de dados,-
d’água, cores e bordas. O grupo Plano de Fundo da Página, apresentaçâo gráfica e gerenciador - de tarefas, e -mails - e contato 9 H
localizado na Aba Design possui três botões para modificar A suíte -vem acrescentado com-o -tempo -cada vez mais funaonalidade 9. Ela é
o documento. vendida- em- vánas - versõ es, - de - acordo - com- a - quantidade - de - programas -
Clique no botão Marca d’água.
O botão Bordas da Página, já estudamos seu funciona-
mento ao clicar nas opções de Margens.
tf
- Espa ç amento entre Par á grafos’
D
Selecionando Textos
0 Efeitos *
Marca Cor da Bordas

Embora seja um processo simples, a seleção de tex-


Definir como Padr ão D água * P á gina ’de P á gina
Avisos de Isenção de Responsabilidade

tos é indispensável para ganho de tempo na edição de seu


texto. Através da seleção de texto podemos mudar a cor,
tamanho e tipo de fonte, etc.

Selecionando pelo Mouse


Ao posicionar o mouse mais a esquerda do texto, o
cursor aponta para a direita.
EXEMPLO 1 EXEMPLO 2 RASCUNHO 1

Ao dar um clique ele seleciona toda a linha


Ao dar um duplo clique ele seleciona todo o parágrafo.
Ao dar um triplo clique seleciona todo o texto
Com o cursor no meio de uma palavra:
Ao dar um clique o cursor se posiciona onde foi clicado
Ao dar um duplo clique, ele seleciona toda a palavra.
RASCUNHO 2

Ao dar um triplo clique ele seleciona todo o parágrafo


Confidencial

Podemos também clicar, manter o mouse pressionado


e arrastar até onde se deseja selecionar. O problema é que
se o mouse for solto antes do desejado, é preciso reiniciar
o processo, ou pressionar a tecla SHIFT no teclado e clicar
ao final da seleção desejada. Podemos também clicar onde
começa a seleção, pressionar a tecla SHIFT e clicar onde
CONFIDENCIAL 1 CONFIDENCIAL 2 NÃ O COPIAR 1 *
.
termina a seleção. É possível selecionar palavras alternadas.
Mais Marcas d' Agua do Office com

0 Personalizar Marca D' á gua,„


Remover Marca D' á gua Selecione a primeira palavra, pressione CTRL e vá selecio-
CH Sa ao aleria de Marcas D agu.
nando as partes do texto que deseja modificar.

38
© HM!
INFORMÁTICA

Copiar e Colar
O copiar e colar no Word funciona da mesma forma que qualquer outro programa, pode-se utilizar as teclas de atalho
CTRL+C (copiar), CTRL+X (Recortar) e CTRL+V(Colar), ou o primeiro grupo na ABA Página Inicial.

ARQUIVO P ÁGINA INICIAL I

X Recortar
Copiar
Pincel de Formata çã o
Á rea de Transfer ê ncia

Este é um processo comum, porém um cuidado importante é quando se copia texto de outro tipo de meio como, por
exemplo, da Internet. Textos na Internet possuem formatações e padrões deferentes dos editores de texto. Ao copiar um
texto da Internet, se você precisa adequá-lo ao seu documento, não basta apenas clicar em colar, é necessário clicar na
setinha apontando para baixo no botão Colar, escolher Colar Especial.

Colar especial 1 & Im&Jl '


Origem: Desconhecida

Como:
o Colar: Texto não formatado Exibir como «sorte
[Formato HTM I
Colai vincvio:
Texto em Unicode sem formatação

Resultado
.
Insere o conteúdo da Área de transferènoa como fornato HTML

OK Cancelar

Observe na imagem que ele traz o texto no formato HTML. Precisa-se do texto limpo para que você possa manipulá-lo,
marque a opção Texto não formatado e clique em OK.

Localizar e Substituir
Ao final da ABA Inicio temos o grupo edição, dentro dela temos a opção Localizar e a opção Substituir. Clique na opção
Substituir.

Localizar e substituir I
Locafczar Substituir ir gara

locaftzan 3

Substituir por: pr é -definidos 7

Ma
*» Subsbtur Substituir Tudo Localizar Pr óxima Cancelar

A janela que se abre possui três guias, localizar, Substituir e Ir para. A guia substituir que estamos vendo, permite subs-
tituir em seu documento uma palavra por outra. A substituição pode ser feita uma a uma, clicando em substituir, ou pode
ser todas de uma única vez clicando-se no botão Substituir Tudo.
Algumas vezes posso precisar substituir uma palavra por ela mesma, porém com outra cor, ou então somente quando
escrita em maiúscula, etc., nestes casos clique no botão Mais. As opções são:
Pesquisar: Use esta opção para indicar a direção da pesquisa;
Diferenciar maiúsculas de minúsculas: Será localizada exatamente a palavra como foi digitada na caixa localizar.
Palavras Inteiras: Localiza uma palavra inteira e não parte de uma palavra. Ex: Atenciosamente.
Usar caracteres curinga: Procura somente as palavras que você especificou com o caractere coringa. Ex. Se você digitou
*ão o Word vai localizar todas as palavras terminadas em ão.

® WMâ 39
INFORMÁTICA

Semelhantes: Localiza palavras que tem a mesma sonoridade, mas escrita diferente. Disponível somente para palavras
em inglês.
Todas as formas de palavra: Localiza todas as formas da palavra, não será permitida se as opções usar caractere coringa
e semelhantes estiverem marcadas.
Formatar: Localiza e Substitui de acordo com o especificado como formatação.
Especial: Adiciona caracteres especiais à caixa localizar. A caixa de seleção usar caracteres curinga.

Formatação de texto

Um dos maiores recursos de uma edição de texto é a possibilidade de se formatar o texto. No Office 2013 a ABA res-
ponsável pela formatação é a Página Inicial e os grupo Fonte, Parágrafo e Estilo.

Calibri (Corp

N I S
-
- abe
11

x: x:
- A* A
*
Aa

*
& := 1E
AT
- —
i -

1= - r
íl
.m ,
ir AaBbCcDc
H Normal
AaBbCcDc
.
TI Sem Esp ..
AaBbQ AaBbCcC
Título 1 Título 2
/\ 3 t
ól
Título
AaB Í
Subt

Fonte 15 Par á grafo r„ Estilo

Formatação de Fonte

A formatação de fonte diz respeito ao tipo de letra, tamanho de letra, cor, espaçamento entre caracteres, etc., para
formatar uma palavra, basta apenas clicar sobre ela, para duas ou mais é necessário selecionar o texto, se quiser formatar
somente uma letra também é necessário selecionar a letra. No grupo Fonte, temos visível o tipo de letra, tamanho, botões
de aumentar fonte e diminuir fonte, limpar formatação, negrito, itálico, sublinhado, observe que ao lado de sublinhado
temos uma seta apontando para baixo, ao clicar nessa seta, é possível escolher tipo e cor de linha.

S abe x2 x 2
& -* -

Nenhum

Mais Sublinhados. . .
Cor do Sublinhado

Ao lado do botão de sublinhado temos o botão Tachado – que coloca um risco no meio da palavra, botão subscrito e
sobrescrito e o botão Maiúsculas e Minúsculas.

Si
r
:
i" — A

i Primeira letra da senten ç a em maiuscula ,

minúscula

MAIU 5CMIAS
£ oi-3 car Cada Palawra em Maiuscula
3LTERÍ4AR mAIUSG/fílBWSC

40
© HM!
INFORMÁTICA

Este botão permite alterar a colocação de letras maiús- Formatação de parágrafos


culas e minúsculas em seu texto. Após esse botão temos A principal regra da formatação de parágrafos é que
o de realce – que permite colocar uma cor de fundo para independentemente de onde estiver o cursor a formatação
realçar o texto e o botão de cor do texto. será aplicada em todo o parágrafo, tendo ele uma linha
ou mais. Quando se trata de dois ou mais parágrafos será
necessárioselecionar os parágrafos a serem formatados. A
SE O formatação de parágrafos pode ser localizada na ABA Ini-

.
[
SI Ayfomátií o cio, e os recuos também na ABA Layout da Página.
CoiéidoTênid
M s= • 1= * •«£= - $1
Recuai
íS Á Esouerda . 0 cm .
Espa çamento
= Antes;
- « 0 pt
sis s = :s- iti A Oifdta. 0 cm ‘
4

* Z Depois: 10 pt

I
CttlM Pddr ÀO
llllll
Pâiagrafo

No grupo da Guia Inicio, temos as opções de marcado-


res (bullets e numeração e listas de vários níveis), diminuir
Paragrafo

. e aumentar recuo, classificação e botão Mostrar Tudo, na


segunda linha temos os botões de alinhamentos: esquer-
yais cofí s
^
[J
^ -
j r ^a -
pnP r
da, centralizado, direita e justificado, espaçamento entre li-
nhas, observe que o espaçamento entre linhas possui uma
Podemos também clicar na Faixa no grupo Fonte. seta para baixo, permitindo que se possa definir qual o es-
paçamento a ser utilizado.
Fonte ri
*= ~ ^ _ Ênfase F nrie
Fonte V
^
llrf l
Fonte Avan çado 1,15
t / 1,5
Fontei Estilo da fonte: Tamanho:
2,0
-
--
Corpo Regular
Corpo 2,5
Títulos It á lico
Negrito
Agency FB
Negrito It á lico
3,0
Aharoni
Algerian

Cor da fonte: Estilo de sublinhado: Cor do sublinhado:


Qpçáts dí Eip ãÇamenlG d? Unha ..
I r~ Adkicirldr Espado Antes dê Parágrafo
Autom ático (nenhum) Autom ático

Efeitos Adicionar Espa;o Depois de Far àçrato


O Tachado Versalete
Tachado dujolo Todas em maiusculas

Cor do Preenchimento do Parágrafo.


Sobrescrito Oculto
Subscrito

Visualiza çã o

.
+Corpo
Esta é a fonte do tema do corpo O tema atual do documento define a fonte a ser usada .
-iS - ! ! - : '
t Ciía çõ c í

.In
Corei do Tema

Definir como Padr ã o Efeitos do Texto OK Cancelar

A janela fonte contém os principais comandos de forma-


llllll
tação e permite que você possa observar as alterações antes
Caies P driia
t
*
de aplica. Ainda nessa janela temos a opção Avançado. Sem Cores

Podemos definir a escala da fonte, o espaçamento en- Mdis Cores...


'1

tre os caracteres que pode ser condensado ou comprimido,


a posição é referente ao sobrescrito e subscrito, permitindo
que se faça algo como: .

Kerning: é o acerto entre o espaço dentro das palavras,


pois algumas vezes acontece de as letras ficaram com espaça-
mento entre elas de forma diferente. Uma ferramenta interes-
sante do Word é a ferramenta pincel, pois com ela você pode
copiar toda a formatação de um texto e aplicar em outro.

® SUS 41
INFORMÁTICA

Bordas no parágrafo. As opções disponíveis são praticamente as mesmas


disponíveis pelo grupo.
Podemos trabalhar os recuos de texto também pelas
fl Citações Ê nfase
Bfirda InferiO' réguas superiores.
Boi dá Superior

Borda Esquerda

'W i• i •a •i : t ( 7 • • i « I M U • il • i >» i • rr
-- •

I Borda Direita iccuo


* esquerda
Recuo a direita 1

ieeuo da primeira Linha


SeQQ borda
ffl Todas as bordas
Bordas Externas
Marcadores e Numeração
* Bordas ijQternas

Bcida Hori2ontal Interna Os marcadores e numeração fazem parte do grupo pará-


grafos, mas devido a sua importância, merecem um destaque.
I Borda Vertical Interna
A
Existem dois tipos de marcadores: Símbolos e Numeração.
z Borda i Superior = '1 ir
/
AaBbCcD
Biblioteca de Numeta ào
linha Horizontal ^
A
— D -
-
J Desenhar Tabela Nenhum 2 2)
3)
Exibir linhas de £radr
Ú Bordas e Sombreamento ... AtBbCcQ II
A. -
6 D)
Biblioteca de Maxador«
c) -
O • *
Na guia parágrafo da ABA Layout de Página temos a

apenas os recuos e os espaçamentos entre parágrafos. Ao


6. II.
Maic^dom de Documento iii

clicar na Faixa do grupo Parágrafos, será aberta a janela de • O


Formatação de Parágrafos. Definir Novo Formato de Numero ...
Qefinir Moro Mexador

15 ESrlila A opção vários níveis é utilizada quando nosso texto


tenha níveis de marcação como, por exemplo, contratos e
petições. Os marcadores do tipo Símbolos como o nome já
Par ágrafo

MOL- LM; d íiixd d tf didloga diz permite adicionar símbolos a frente de seus parágrafos.
PBf â gFaTo . Se precisarmos criar níveis nos marcadores, basta clicar
p antes do inicio da primeira palavra do parágrafo e pressio-
nar a tecla TAB no teclado.
b

- -
*
• Microsoft Office
3 Word
• Ediçà o ae Texto
3 Excel
Parágrafo
Planilha
Reccos e espaçamento Zebras oe inha c dc pagma

Você pode observar que o Word automaticamente adi-


Geral
Alniytmento:

Nível do tóp«co: Corpo de Texto cionou outros símbolos ao marcador, você pode alterar os
símbolos dos marcadores, clicando na seta ao lado do botão
Recuo
Marcadores e escolhendo a opção Definir Novo Marcador.
*
Esquerda: Oan Espeaal: Por:

Çweita: Oan (nenhum) '

&
T

Definir Novo Marcador


£T I Espchor recuos Caractere maraxíor

Espeçnmento

Antes: : pt Espaçamento entre liohas: Em:


&mbata
Alrhamento:
... -
Im apcm ... | j fconte -
Esqjerda
DCDOS: ODT m ,Sknha6
i F Êl
Ndo aáccra - espado entre parág - afos do mesmo estio
visualizaçã o

vsualzação

Texto se Exe - po Texto c« Exempio Texto oc Exemplo Texto ae Eíemplo Texto oe Exemplo
“ to 3 E mjio T ro a# c « +mp » Texto d E mp d EiHtá Tutto d Excmpi©
* Texto
** ** * * ** * * j
*
Oc ExempK Texto ae Excarpe Texto oc Exempio Texto oc Excmpc

Taouaçã o.. . Qefirtr como Pacf ão Câncer


IL
^ZJ I
OK
Cancelar

42
© HM!
INFORMÁTICA

Ao clicar em Símbolo, será mostrada a seguinte janela:


Bordas e scmbreamento

Simboto Bardas

Defri<ào:
Eottld dd pógrió

Esti :
1

*- .
Son±re r>èr U>

v>suaiizacào
Porre: Wngdngs •1 ^
• | o | o | o | © j © | oB 1 A +
* *<n T- * m ‘ ffi yenhuna
13
dique no da ama abaixo ou
^
use os botões para aplear as
.
brfd rn

-9n <2> o
*
o0© T
& <k
0 EI <y ~ -
V r
{T >.
V /
| Ca«a J
T
0 ir <? <? * > *
5? & Gm
*
'
o
i— I
sò & J25 ff Sj,<£p> ' S K C
-
• Sombra
O O .
SrTtooios usados reeentemente:
ÇCH :

£ ¥ j© ® ±
^ < * * 001 JJ | a | p Largira:
Autonwbeo

L _J
Outra
Whgdhgs: 167 CÓCI90 do caractere: 167 «:
j<
Smboto (dednal)

| Cancelar
* Vipt
0 Apbcar a:
- -
Pa ag afo
B
- |
OKÕes ”

Onde você poderá escolher a Fonte (No caso acon- Unha donzontal ... CK Car>:eer
selha-se a utilizar fontes de símbolos como a Winddings,
Webdings), e depois o símbolo. Ao clicar em Imagem, você
poderá utilizar uma imagem do Office, e ao clicar no botão Podemos começar escolhendo uma definição de bor-
importar, poderá utilizar uma imagem externa. da (caixa, sombra, 3D e outra), ou pode-se especificar
cada uma das bordas na direita onde diz Visualização.
Bordas e Sombreamento Pode-se pelo meio da janela especificar cor e largura da
Podemos colocar bordas e sombreamentos em nosso linha da borda. A Guia Sombreamento permite atribuir
texto. Podem ser bordas simples aplicadas a textos e pará- um preenchimento de fundo ao texto selecionado. Você
grafos. Bordas na página como vimos quando estudamos a pode escolher uma cor base, e depois aplicar uma textura
ABA Layout da Página e sombreamentos. Selecione o texto junto dessa cor.
ou o parágrafo a ser aplicado à borda e ao clicar no botão
de bordas do grupo Parágrafo, você pode escolher uma Cabeçalho e Rodapé
borda pré-definida ou então clicar na última opção Bordas O Word sempre reserva uma parte das margens para o
e Sombreamento. cabeçalho e rodapé. Para acessar as opções de cabeçalho e
rodapé, clique na ABA Inserir, Grupo Cabeçalho e Rodapé.

L; T
T Nasmai n Sem Esp...
r Barda inferior
#
Borda Superior
Cabeç alho Rodap é N úmero de
1 Borda £:quírd3 T
P á ginaT
T

\ Búrd-a DiI Êilj


Cabe ç alho e Rodap é
Stm baedd

FR Iodas as bardas Ele é composto de três opções Cabeçalho, Rodapé e


Bordas Ert -çrnaí Número de Página.
Ao clicar em Cabeçalho o Word disponibiliza algumas
-\- Bordai l
^
tsmaj
opções de caixas para que você possa digitar seu texto. Ao
— Borda Horizontal Interna clicar em Editar Cabeçalho o Word edita a área de cabeça-
lho e a barra superior passa a ter comandos para alteração
í
do cabeçalho.
Borda Vertical Interna
Barda Di- âyifriai [ tf e - n r

2? I Boroa Di 50 snaJ Sjjperior


Unha Horizontal

4 Resenhar Taiaela
ti FKiPir Linnaí d r £rad <r ,

Jl Bordas e- s&rubieaineíito, .

® SUS 43
INFORMÁTICA

m a o ? Documento2 - Microsoft Word FERRAMENTAS DE CABEÇALHO E RODAPÉ

ARQUIVO P ÁGINA INICIAL INSERIR DESIGN LAYOUT DA PÁ GINA REFER ÊNCIAS CORRESPONDÊNCIAS REVISÃ O EXIBIÇÃ O DESIGN

0 m a i íí s Anterior
h» Próximo
Primeira P á gina Diferente
Diferentes em P á ginas Pares e ímpares
Cabeç alho Acima
^*‘Rodap
1
T é Abaixo:
: 1,25 cm
1,25 cm C
Cabeç alho Rodapé Número de
P ágina'
Data e Informações do Partes Imagens Imagens
Hora Documento' Rápidas' Online
Ir para Ir para nr >
Rodap é .
' in > iiar ao / ntenor IT ] Mostrar Texto do Documento B] Inserir Tabulação de Alinhamento
Fechar Cabe ç alho
e Rodapé
Cabe çalho e Rodap é inserir Navega çã o Op çõ es Posiçã o Fechar

A área do cabeçalho é exibida em um retângulo pontilhado, o restante do documento fica em segundo plano. Tudo
o que for inserido no cabeçalho será mostrado em todas as páginas, com exceção se você definiu seções diferentes nas
páginas.

Documento2 - Microsoft Word


TESPONDÉ NCIAS REVISÃ O EXIBIÇÃ O

i
ivos Vídeo
G» Hiperlink
Indicador
b
Comentário Cabe ç alho Rodapé Número de
0 a i
Caixa de
A
Partes WordArl
Tice' Online S] Referência Cruzada P ágina' Texto ' Rápidas'
' '
Simples 0 Iní cio da Página
Número sem Formatação 1 [ ji] Fim da P á gina
0 Margens da P á gina
i
@ Posição Atual
[*0 Formatar Numeros de Pagina...

Número sem Formatação 2 Remover Números de Pagina

Número sem Formatação 3

l '
*
Com Formas
Círculo

Retângulo Arredondado 1
*
v

B
[ggj Mais Números de Pagina do Office.com
Fg Salvar Seleção como Numero de Página lA ÉIrTI 3

Para aplicar números de páginas automaticamente em seu cabeçalho basta clicar em Números de Página, apenas tome
o cuidado de escolher Inicio da Página se optar por Fim da Página ele aplicará o número da página no rodapé. Podemos
também aplicar cabeçalhos e rodapés diferentes a um documento, para isso basta que ambos estejam em seções diferentes
do documento. O cuidado é ao aplicar o cabeçalho ou o rodapé, desmarcar a opção Vincular ao anterior.
O funcionamento para o rodapé é o mesmo para o cabeçalho, apenas deve-se clicar no botão Rodapé.

Data e Hora

O Word Permite que você possa adicionar um campo de Data e Hora em seu texto, dentro da ABA Inserir, no grupo
Texto, temos o botão Data e Hora.

A Linha de Assinatura
Data e Hora
-
Caixa de Partes
-
Texto Rá pidas -
WordArt Letra
Capitular
Texto
-“ Objeto -

44
© HM!
INFORMÁTICA

No sentido horário da parte superior esquerda: a ima-


Basta escolher o formato a ser aplicado e clicar em OK. gem original, a imagem com aumento de suavização, con-
Se precisar que esse campo sempre atualize data, marque traste e brilho.
a opção Atualizar automaticamente.
Aplicar correções a uma imagem
Inserindo Elementos Gráficos Clique na imagem cujo brilho deseja alterar.
O Word permite que se insira em seus documentos Em Ferramentas de Imagem, na guia Formatar, no gru-
arquivos gráficos como Imagem, Clip-art, Formas, etc., as po Ajustar, clique em Correções.
opções de inserção estão disponíveis na ABA Inserir.

Imagens
O primeiro elemento gráfico que temos é o elemen-
to Imagem. Para inserir uma imagem clique no botão com
O
Remover Plano Correções
am
Cor Efeitos
BF Compactar Imagens
,

Alterar Imagem

o mesmo nome no grupo Ilustrações na ABA Inserir. Na de Fundo T


Artísticos ^
^ Redefinir Imagem ^

janela que se abre, localize o arquivo de imagem em seu Ajustar

computador.
A imagem será inserida no local onde estava seu cursor. Dependendo do tamanho da sua tela, o botão de cor-
O que será ensinado agora é praticamente igual para reções pode aparecer diferente.
todos os elementos gráficos, que é a manipulação dos ele-
mentos gráficos. Ao inserir a imagem é possível observar
que a mesma enquanto selecionada possui uma caixa pon-
Correç oes T

tilhadas em sua volta, para mover a imagem de local, basta


clicar sobre ela e arrastar para o local desejado, se precisar
redimensionar a imagem, basta clicar em um dos peque- Caso você não veja as guias Formatar ou Ferramentas
nos quadrados em suas extremidades, que são chamados de Imagem, confirme se selecionou uma imagem. Talvez
por Alças de redimensionamento. Para sair da seleção da seja necessário clicar duas vezes na imagem para selecioná
imagem, basta apenas clicar em qualquer outra parte do -la e abrir a guia Formatar.
texto. Ao clicar sobre a imagem, a barra superior mostra as Siga um ou mais destes procedimentos:
configurações de manipulação da imagem. Em Nitidez/Suavização, clique na miniatura desejada.
As miniaturas à esquerda mostram mais nitidez e à direita,
*•
» ., 71
mais suavização.
J
«I Sá
* ^»

à
——
-
4 «MU
a
— — - Em Brilho/Contraste, clique na miniatura desejada. Mi-
niaturas à esquerda mostram menos brilho e à direita, mais
brilho. Miniaturas na parte superior mostram menos con-
Alterar o brilho, contraste ou nitidez de uma imagem traste e na parte inferior, mais contraste.
Você pode ajustar o brilho relativo de uma imagem, Mova o ponteiro do mouse sobre qualquer uma das
seu contraste (a diferença entre suas áreas mais escuras miniaturas para ver a aparência de sua foto antes de clicar
e mais claras) e como nitidez ou desfocado aparece. Estes na opção desejada.
são também denominados correções de imagem. Para ajustar qualquer correção, clique em Opções de
correção de imagem e, em seguida, mova o controle desli-
zante para nitidez, brilho ou contraste ou insira um número
na caixa ao lado do controle deslizante.

45
CONCURSOS
INFORMÁTICA

Clique no efeito artístico desejado. Você pode mover


Formatar Imagem - X o ponteiro do mouse sobre qualquer uma das imagens
em miniatura efeito e usar visualização dinâmica para ver
ò O ia s como sua imagem ficará com esse efeito aplicado, antes de
clicar no efeito desejado.
^ CORREÇOES DE IMAGEM Para ajustar o efeito artístico, clique em Opções de
Ajustar Nitidez efeitos artísticos na parte inferior da lista de imagens em
miniatura. No painel Formatar imagem, você pode aplicar
Predefini çõ es uma variedade de efeitos adicionais, incluindo a sombra,
Nitidez -50% reflexo, brilho, bordas suaves e efeitos 3D.
Brilho/ Contraste

Predefini çõ es Formato Imagem X

Brilho I 0%
6 OiB
Contraste I 0%

Redefinir r Sombra
r Reflexo
Recolorir
Clique duas vezes na imagem que deseja recolorir. ^ Brilho

Em Ferramentas de Imagem, clique em Formatar e, no Bordas Suaves


grupo Ajustar, clique em Cor. [ 3 - D Formato
Rotação 3D 1}
Corre çõ es - Compactar Imagens
Efeitos Artí stKxe
13 Cor - Alterar Imagem
Remover Plano
de Fundo O Efeitos Artí sticos - Redefinir Imagem -
Ajustar Compactar Imagem
A opção Compactar Imagens permite deixar sua ima-
Clique na miniatura desejada. Você pode mover o pon- gem mais adequada ao editor de textos. Ao clicar nesta
teiro do mouse sobre qualquer efeito para ver como ficará opção o Word mostra a seguinte janela:
sua imagem com esse efeito aplicado antes de clicar no
efeito desejado.
Para usar cores adicionais, incluindo as cores de tema, Compactar Imagens TJX
cores da guia Padrão ou cores personalizadas, clique em
Mais Variações e, em seguida, clique em Mais Cores. O efei-
Apitar 3

to de Recoloração será aplicado usando a cor selecionada.


9 Imagens sétedoiradas!
lod&S mogens r.ri drcimenfcíJ

Aplicar um efeito artístico Alterar r çí o u;ão


Clique na imagem à qual deseja aplicar um efeito ar-
tístico. 9 lirpressr
â ResduíâíH 300 PPP
Clique em Ferramentas de imagem > Formatar e clique Uio cJterar
em Efeitos artísticos no grupo Ajustar. úDçSH
À &rrPc'C"'3r -f^í jeri?
|

r^icsi Compactar Imagens


- fcâ
á
Alterar Imagem
^ ExcLr áreas coradas cas maoers

-
Remover Plano Correçõ es Cor Efeitos K Calceia^
de Fundo - Artísticos
Ajustar
-^ Redefinir Imagem ”

Pode-se aplicar a compactação a imagem seleciona-


Grupo Ajustar na guia Formatar em Ferramentas de da, ou a todas as imagens do texto. Podemos alterar a re-
Imagem solução da imagem. A opção Redefinir Imagem retorna a
Caso você não veja as guias Formatar ou Ferramentas imagem ao seu estado inicial, abandonando todas as alte-
de Imagem, confirme se selecionou uma imagem. Talvez rações feitas.
seja necessário clicar duas vezes na imagem para selecioná
-la e abrir a guia Formatar.

46
© HM!
INFORMÁTICA

No grupo Organizar é possível definir a posição da la* Alinhar Ji ri


T

imagem em relação ao texto.


Ú IN ir Ai Q

ler Alinhar ã Esquerda


£ £«ncmliza r -

j Avan ç ar
- |“ Alinhar - Alinhai à Dic iiLc

Posiçã o Quebra de Texto


Recuar - Agrupar - TH ^ mn ir Parí f Sunenor

- Automática ^ Painel de Seleçã o ^ik Girar - AJiHhàr àú Maio


AJinh r nrí e l^ f ernj r
*
Organizar
ofl
* Distribuir tforizonlalmeírte
§ i;Dist:riríi.ii ?- ve ?iíír^ lnne!nit ?
O primeiro dos botões é a Posição, ela permite definir
em qual posição a imagem deverá ficar em relação ao texto.
Alinhar í Página
 jinhnr
* Mjirgrir
AJinhar OtP: í tui Seccionado!

EVabír Linhas de Grade


H B
Posi ção Quebra de Texto
j Avan

Recu GonfigurafiBes da Grade.. .


Autom ática- dto ^ a 'm

O último grupo é referente às dimensões da imagem.


Alinhado com o Texto

.S _

Com Disposição do Texto

Si m ÊS
ai Altura; 4 cm
cprt,u Largura: 3,31 cm

Tà ftianhb it
SÊ IES ê ÊS

Neste grupo você pode cortar a sua imagem, ou redi-


Si !S ê ÊS mensionar a imagem definindo Largura e Altura.
IB Mais Opções de Layout...
Podemos aplicar também os Efeitos de Imagem

Ao clicar na opção Mais Opções de Layout abre-se a


_ Cfertos de Imagem *

janela Layout Avançado que permite trabalhar a disposição Prrtí flnK í


t
*
da imagem em relação ao bloco de texto no qual ela esta
inserida. Essas mesmas opções estão disponíveis na opção
Quebra Automática de Texto nesse mesmo grupo. Ao colo-
BHW ac -

car a sua imagem em uma disposição com o texto, é habi-


litado alguns recursos da barra de imagens. Como bordas BordKSunet •

Tra ços * (tnU


^io tQ

Ba: a a de
Imag- em *
— Ejpcííura -
B ô id ã Ui

Através deste grupo é possível acrescentar bordas a


sua imagem E no grupo Organizar ele habilita as opções de
Trazer para Frente, Enviar para Trás e Alinhar. Ao clicar no
botão Trazer para Frente, ele abre três opções: Trazer para
Frente e Avançar, são utilizadas quando houver duas ou
mais imagens e você precisa mudar o empilhamento delas.
A opção Trazer para Frente do Texto faz com que a ima-
gem flutue sobre o Texto. Ao ter mais de uma imagem e ao
selecionar as imagens (Utilize a tecla SHIFT), você poderá
alinhar as suas imagens.

© n0UR 47
INFORMÁTICA

Inserindo Elementos Gráficos

O Word permite que se insira em seus documentos arquivos gráficos como Imagem, Clip-art, Formas, etc., as opções
de inserção estão disponíveis na ABA Inserir, grupo ilustrações.

Formas
Podemos também adicionar formas ao nosso conteúdo do texto

ÇjSmartArt
H Loja
||Gr áfico
Formas
.
ô Instantâneo *
3 Meus Suplemen
*
I Formas Usadas Recentemente

EH \ \ n o A ~L L,Í> O o
~

•% r >
Linhas
\ \ M\ X i
Retângulos

Formas Básicas
ElO A t s n t l Q O O Q) ® ®
I © & C> G Q r t 0 O O 0 0
@ <D ^ D © ç? V$ <la
>
[ ]{ [ ] t > ^
Se tas Largas

Ç P ^^ »í> <> 02> [>0 í< 3 fi


•*ns t?\, rfíi

Para desenhar uma forma, o processo é simples, basta clicar na forma desejada e arrastar o mouse na tela para definir
as suas dimensões. Ao desenhar a sua forma a barra passa a ter as propriedades para modificar a forma.

SmartArt
O SmartArt permite ao você adicionar Organogramas ao seu documento. Basta selecionar o tipo de organograma a ser
trabalhado e clique em OK.

Escolher Elemento Gr á fico SmartArt ?

Lista A

% Tudo
Lista
•fr» Processo

O Cicl
°
^
F3
Hierarquia
Relaçã o

® Matriz © - U- O-

A Pir âmide
Lista Básica em Blocos
Imagem Use para mostrar blocos de informaçõ es
3- G- 0-
.
nã o sequenciais ou agrupados Maximiza
I I I
l i M LULI o espa ço de exibiçã o horizontal e vertical
para as formas ,
EZ]
^in
V

OK Cancelar

48
© HM!
INFORMÁTICA

WordArt
Para finalizarmos o trabalho com elementos gráficos temo os WordArt que já um velho conhecido da suíte Office, ele
ainda mantém a mesma interface desde a versão do Office 97 No grupo Texto da ABA Inserir temos o botão de WorArt
Selecione um formato de WordArt e clique sobre ele.

A w
Í1Símbolo "

T
A A A
A A
A A
Será solicitado a digitação do texto do WordArt. Digite seu texto e clique em OK. Será mostrada a barra do WordArt

Arquivo P ágina Inicial Inserir Design Layout Referências Correspondências Revisão Exibir Formatar ..
Ç 0 que voc ê deseja lazer . Entrar Compai

IWDOD
A L U «=C> O G ' EI
“ ~
Abc Abc Abc »
. 1 '? Preenchimento da Forma *
Contorno da Forma’
A A $ *|

^
(1* Direção do Texto '
’ [*] Alinhar Texto -'
H 1 j Avanç ar

Recuar
'
~
i:ni81 cm

^ { >
Inserir Formas
- i ’ O Efeitos de Forma *
Estilos de Forma .
r Estilos de WordArt
" Ã * «o Criar Vínculo
Texto
Posição Quebra de Texto c
• Automática * pti Painel de Seleção
Organizar
*k * 12,21 cm

Tamanho
C

Um dos grupos é o Texto, nesse grupo podemos editar o texto digitado e definir seu espaçamento e alinhamentos. No
grupo Estilos de WordArt pode-se mudar a forma do WordArt, depois temos os grupos de Sombra, Efeitos 3D, Organizar
e Tamanho.

Controlar alterações no Word


Quando quiser verificar quem está fazendo alterações em seu documento, ative o recurso Controlar Alterações.
Clique em Revisar > Controlar Alterações.
     

CORRESPONDÊNCIAS REVIS ÃO EXIBIÇÃO

Q§j Marca çã o Simples 0 Rejeitar ~


Controlar >
1Mostrar Marca çõ es
r
T

Aceitar
Q Anterior
Altera çõ es C3 Painel de Revis à o v
Q Próximo
Controle Altera çõ es

Agora, o Word está no modo de exibição Marcação Simples. Ele marca todas as alterações feitas por qualquer pessoa
no documento e mostra para você onde elas estão, exibindo uma linha ao lado da margem.

Para fazer |seu documento ter urna *


projetos de caixa que se commplemei
a barra lateral. Clique em Inserir e e

® n0UR 49
INFORMÁTICA

O Word mostra um pequeno balão no local em que Desativar o controle de alterações


alguém fez um comentário. Para ver o comentário, clique Para desativar esse recurso, clique no botão Controlar
no respectivo balão. Alterações. O Word deixará de marcar novas alterações,
 

mas todas as alterações já realizadas continuarão marcadas


no documento até que você as remova.
beç alho, rodapé, pá gina de rosto e texto Remover alterações controladas
ha de rosto correspondente, cabe ç alho e IMPORTANTE: A única maneira de remover alterações
controladas de um documento é aceitá-las ou rejeitá-las.
 

;alerias diferentes .
Ao escolherSem Marcação na caixa Exibir para Revisão aju-
da a ver qual será a aparência do documento final, mas isso
     

Para ver as alterações, clique na linha próxima à mar- apenas oculta temporariamente as alterações controladas.
gem. Isso alterna para o modo de exibição Toda a Marca- As alterações não são excluídas e aparecerão novamente
ção do Word. da próxima vez em que o documento for aberto. Para ex-
cluir permanentemente as alterações controladas, aceite
-as ou rejeite-as.
- - -
Para fazer seu documento teruma a| - Clique em Revisar > Próxima > Aceitar ou Rejeitar.
             

- - -
projetos de caixa de - texto - que- se -con
- - .- -
e a bar ra IateraI Cliqu e em•Inser í r e <
)ÉNCIAS REVIS ÃO EXIBIÇÃ O
Marca çã o Simples

§| Mostrar Marca çõ es
[ir»1 Painel de Revis ã o
T
- 0 £*
Aceitar
[ )
)
Rejeitar

Anterior
|
T

s
Comparar
* Pr ó ximo

Manter o recurso Controlar Alterações ativado Controle Altera çõ es Comparar

É possível bloquear o recurso Controlar Alterações com


uma senha para impedir que outra pessoa o desative. (Lem- O Word aceita a alteração ou a remove e depois passa
bre-se da senha para poder desativar esse recurso quando para a próxima alteração.
   

estiver pronto para aceitar ou rejeitar as alterações.) Para excluir um comentário, selecione-o e clique em Re-
visão > Excluir. Para excluir todos os comentários, clique
 

Clique em Revisar. em Excluir >Excluir Todos os Comentários do Documento.


   

Clique na seta ao lado de Controlar Alterações e clique DICA: Antes de compartilhar a versão final do seu do-
     

em Bloqueio de Controle. cumento, é uma boa ideia executar o Inspetor de Docu-


     

mento. Essa ferramenta verifica comentários e alterações


 

controladas, além de texto oculto, nomes pessoais em pro-


CORRESPOND ÊNCIAS REVISÃ O EXIBIÇÃ O priedades e outras informações que talvez você não que-
ria compartilhar amplamente. Para executar o Inspetor de
Documento,

Controlar
Altera çõ es
05 Marca çã o Simples
@) Mostrar Marca çõ es ^
E3 Painel de Revis ã o v
^0
Aceitar
^
0 Rejeitar
Q Anterior
£] Próximo
"•

Imprimir um documento no Word


Antes de imprimir, você pode visualizar o documento e
Controlar Altera çõ es Altera çõ es especificar as páginas que você deseja imprimir.
Visualizar o documento
No menu Arquivo, clique em Imprimir.
^ Bloqueio de Rastreamento
Para visualizar cada página, clique nas setas para frente
   

e para trás, na parte inferior da página.


Digite uma senha e depois digite-a mais uma vez na
caixa Redigite para confirmar.
Clique em OK.
 

Enquanto as alterações controladas estiverem blo-


queadas, você não poderá desativar o controle de altera-
i 1 de 1

ções, nem poderá aceitar ou rejeitar essas alterações.


Para liberar o bloqueio, clique na seta ao lado de Con- Quando o texto é pequeno demais e difícil de ler, use
trolar Alterações e clique novamente em Bloqueio de Con- o controle deslizante de zoom na parte inferior da página
 

trole. O Word solicitará que você digite sua senha. Depois para ampliá-lo.
   

que você digitá-la e clicar em OK, o recurso Controlar Alte-


rações continuará ativado, mas agora você poderá aceitar
 

e rejeitar alterações. 64% \ + + E3

50
© HM!
INFORMÁTICA

Escolha o número de cópias e qualquer outra opção Imprimir páginas específicas


desejada e clique no botão Imprimir. No menu Arquivo, clique em Imprimir.
Para imprimir apenas determinadas páginas, algumas
     

das propriedades do documento ou alterações controladas


e comentários, clique na seta em Configurações, ao lado
Imprimir de Imprimir Todas as Páginas (o padrão), para ver todas as
 

opções.
   

Cópias; 1
#
Imprimir Configura ções
ImprimirTodas as Paginas
Impressora Tudo
t)35 1 S2 S a on pm vcorp4 tk5.redmon_ Documento
Pronto

Configura ções
Propriedades de Impressora
D Imprimir Todas as Páginas
Tudo

1 ImprimirTodas as P á ginas
Tudo
0 Imprimir Seleção
Apenas o que voc ê selecionou

P áginas:
Imprimir em Um Lado
<1
i Imprimir Página Atual
Apenas esta pagina

Apenas imprimir um lado d . .. Impressão Personalizada


Agrupado
13® Digite as p á ginas, seçõ es ou intervalos espec íficos
11 1£ 3 1£3 1;2;3 Informações do Documento

Sem Grampos Informações do Documento


Lista de propriedades, como nome do arquivo, autor ou título

i Orienta çã o Retrato Lista de Marcaçáo


Suas altera çõ es controladas
Letter Estilos
21,59 cm x 27,94 cm Lista de estilos usados no seu documento
Margens Normais Entradas de AutoTexto
Esquerda; 3 cm Direita: 3. . . Lista de itens na sua galeria de AutoTexto
Atribuição de Teclas
[ ÊTj
"

1 P á gina por Folha


Lista de teclas de atalho oersonalizadas 0
Configurar P ágina < Imprimir Marca çá o
Imprimir Somente P á ginas í mpares
Imprimir Somente P á ginas Pares

Para imprimir somente determinadas páginas, siga um


destes procedimentos:
Para imprimir a página mostrada na visualização, sele-
cione a opção Imprimir Página Atual.
Para imprimir páginas consecutivas, como 1 a 3, esco-
 

lha Impressão Personalizada e insira o primeiro e o último


número das páginas na caixa Páginas.
   

Para imprimir páginas individuais e intervalo de pági-


 

nas (como a página 3 e páginas 4 a 6) ao mesmo tempo,


escolhaImpressão Personalizada e digite os números das
páginas e intervalos separados por vírgulas (por exemplo,
 

3, 4-6).

51
INFORMÁTICA

Estilos Podemos também se necessário criarmos nossos pró-


Os estilos podem ser considerados formatações pron- prios estilos. Clique na Faixa do grupo Estilo.
tas a serem aplicadas em textos e parágrafos. O Word dis-
ponibiliza uma grande quantidade de estilos através do EstliOi X

grupo estilos. Ljmpar Tudo


Mí T
Caoc çaho T
Clt3Ç«S T
AaBàCcD AaBbCcl .YaBbCd A âBbCC A.AB 5 coò fica T
r

l1 Crtaçõí s Ênfase Forte ' Normai Trtui o* 1 Alterar


" EsíiJoi T Cõcco HTML a
EíÍ JIíJ ú
corpo sal
Coro de texto T
na
Para aplicar um estilo ao um texto é simples. Se você
COTO de texto 2
COTO de texto 3 na
clicar em seu texto sem selecioná-lo, e clicar sobre um esti- documento T
lo existente, ele aplica o estilo ao parágrafo inteiro, porém Ênfase a
se algum texto estiver selecionado o estilo será aplicado Forte a
somente ao que foi selecionado. HoemkVis taco a
Normal T
IVTIE 1 uidi I PU LU Z - Normal (Web) T
Número de págna a
Pr é -formatação HTM na
Exemplo de -Bloco de -Construçà o f Recuo ce corpo de texto na .
AnUgalduífllTextatl Mostrar Vfcuaií açda

Observe na imagem acima que foi aplicado o estilo Tí- Será mostrado todos os estilos presentes no documento
tulo2 em ambos os textos, mas no de cima como foi clicado em uma caixa à direita. Na parte de baixo da janela existem três
somente no texto, o estilo está aplicado ao parágrafo, na botões, o primeiro deles chama-se Novo Estilo, clique sobre ele.
linha de baixo o texto foi selecionado, então a aplicação do
estilo foi somente no que estava selecionado. Ao clicar no Criar Ncwo Estilo a Partir da Fo
'-rvjt*;ão

botão Alterar Estilos é possível acessar a diversas defini- Proprodadre

ções de estilos através da opção Conjunto de Estilos.


Csome: Estio1
" ac de estio: Pa-á a ^o J

^
Estrio baseado em: 22 «ocpo a
ío do par ágrafo seçurite:
Est T Estiol I
Fermatatào
Anal » ) ^ __ j N 1 5 Vít0m »
»
* tKO
jBbCcl
Ênfase
AaBItCd AaBbCc AABB
F -c- rte -
" N armai TitulaI Alíerar
F ^filas *
s |ç s = -® | iz :s |
**
Texto de Exernplo Texto de Exemplo Texto de Exemplo Texto de Exemplo Texto de
Distintiva J .X
' Conji Exemplo Texto de Exemplo Texto de Exemplo Texto de Exemplo Texto de Exemplo

.
Elecja nfte iQi C : Texto do Exemplo Texto de Exemplo Texto de Exemplo Texto de Exernplo Texto de
Exemplo
Formal K ontf
CentraMado, cs«o: Estio sUptto
Com Dase em: corpo
Eipà t
Manuscrito ^ Jí eri"» J iVJOonar á teta de Estios Ricàdos Atipbar aotomaOcamente
Modarna d dfxvias reste gocmer ta Novos documentos toaseacos neste modcto

,
I E m»taf ’ I OX I[ Cancelar |
Padr á a ( Preta e Branca]! °
Palha

Pabíl Jarnal No exemplo dei o nome de Citações ao meu estilo, defini


que ele será aplicado a parágrafos, que a base de criação dele
foi o estilo corpo e que ao finalizar ele e iniciar um novo pará-
grafo o próximo será também corpo. Abaixo definir a forma-
tação a ser aplicada no mesmo. Na parte de baixo mantive a
opção dele aparecer nos estilos rápidos e que o mesmo está
disponível somente a este documento. Ao finalizar clique em
OK. Veja um exemplo do estilo aplicado:

O degrau de uma escada não serve simplesmente para que alguém permaneça em cima dele.
Destina- se a sustentar o p é de um homem pelo tempo suficiente para gue ele coloque o outro
um pouco mais alto.
Thomas Huxley.

52
© HM!
INFORMÁTICA

Inserir uma tabela


Para inserir rapidamente uma tabela, clique em Inserir > Tabela e mova o cursor sobre a grade até realçar o número
correto de colunas e linhas desejado.
       

Arquivo P á gina Inicial Inserir Design Layout Refer ências Correspondências Revisã o Exibir

Folha de P á gina em Quebra


Rosto T
Branco de P á gina
Pá ginas
Tabela

Tabelas
3
Online ^
Imagens Imagens Formas SmartArt Gr áfico Instant â neo
T

Ilustra çõ es
ll
T
4 Loja
Meus Suplementos

Suplementos
-
Clique na tabela exibida no documento. Caso seja necessário fazer ajustes, você poderá adicionar colunas e linhas em
uma tabela, excluir linhas ou colunas ou mesclar células.
 

Quando você clica na tabela, as Ferramentas de Tabela são exibidas.  

Relatório Final Northwind.docx - Visualização do Word Ferramentas de Tabela

n Layout Referências Correspondências Revisão Exibir Design Layout Ç 0 que voc


— _ Sombreamento Estil
Bor
Estilos de Tabela

Use as Ferramentas de Tabela para escolher diferentes cores, estilos de tabela, adicionar uma borda a uma página ou
remover bordas de uma tabela. Você pode até mesmo inserir uma fórmula para fornecer a soma de uma coluna ou linha
       

de números em uma tabela.


 

Se você tem um texto que ficará melhor em uma tabela, o Word pode convertê-lo em uma tabela.
Inserir tabelas maiores ou tabelas com comportamentos de largura personalizada
 

Para obter tabelas maiores e mais controle sobre as colunas, use o comando Inserir Tabela.  

-
,<r Inserir Design Layout Referências

Quebra
de Pá gina
m
Tabela
Q Q
Imagens Imagens Formas SmartArt
Online
m
£ Inserir Tabela trações

n Inserir Tabela...
[3 Desenhar Tabela
ConwerlO Tetlt* “ M « < abe a

Assim, você pode criar uma tabela com mais de dez colunas e oito linhas, além de definir o comportamento de largura
das colunas.
Clique em Inserir > Tabela > Inserir Tabela.
Defina o número de colunas e linhas.
         

53
INFORMÁTICA

Inserir tabela ?

Tamanho da tabela
Número de colunas: 5 :
Número de linhas : 2 ‘
Comportamento de ajuste autom á tico


( ) Largura de coluna fixa: Automaticc C
Ajustar - se automaticamente ao conte ú do

O Ajustar -se automaticamente à janela


O Lembrar dimens õ es de novas tabelas
OK Cancelar

Na seção Comportamento de Ajuste Automático, há três opções para configurar a largura das colunas:
Largura fixa da coluna: você pode deixar o Word definir automaticamente a largura das colunas com Automático ou
 

pode definir uma largura específica para todas as colunas.


Ajustar-se automaticamente ao conteúdo: isso cria colunas muito estreitas que são expandidas conforme você adiciona conteúdo.
Ajustar-se automaticamente à janela: isso mudará automaticamente a largura de toda a tabela para ajustar-se ao ta-
manho de seu documento. Se quiser que as tabelas criadas tenham uma aparência semelhante à da tabela que você está
criando, marque a caixa Lembrar dimensões para novas tabelas.

Projetar sua própria tabela


Se quiser ter mais controle sobre a forma das colunas e linhas de sua tabela ou algo diferente de uma grade básica, a
ferramenta Desenhar Tabela ajuda a desenhar exatamente a tabela que você deseja.
   

Inserir Design Layout Re

iebra
1111
Tabela
Cp Q
Imagens Imagens Formas
CP
'ágina Online
Inserir Tabela

55 Inserir Tabela...
0* Desenhar Tabela
exto er

Você mesmo pode desenhar linhas diagonais e células dentro das células.
Clique em Inserir > Tabela > Desenhar Tabela. O ponteiro é alterado para um lápis.
Desenhe um retângulo para fazer as bordas da tabela. Depois, desenhe linhas para as colunas e linhas dentro do re-
         

tângulo.
Primeiro ... ITà uida ...
&

ou...

assim por diante...

54
© HM!
INFORMÁTICA

Para apagar uma linha, clique na guia Layout de Ferramentas de Tabela, clique em Borracha e clique na linha que você
quer apagar.
     

.
Relatório Final Northwind docx - Word Preview Ferramentas de Tabela

Design Layout Referências Correspondências Revisã o Exibir Design s


) esenhar
m is s n H a
Borracha Excluir Inserir Inserir Inserir á Inserir á Mesclar Dividir Dividir Ajuste
I: DAI
Tabela ^ Acima Abaixo Esquerda Direita C élulas C élulas Tabela Automático ^
SLa
Desenhar Linhas e Colunas r Mesclar
*

ABA Revisão

A ABA revisão é responsável por correção, proteção, comentários etc., de seu documento.

ARQUIVO PÁGINA INICIAL INSERIR DESIGN LAYOUT DA PÁ GINA REFERÊNCIAS CORRESPONDÊNCIAS REVISÀ O EXIBIÇÃ O
ABC
V 1 ABC
mu
Ortografia Definir Dicionário de Contar Traduzir Idioma
D 0
Novo
ÍS |H
Excluir Anvericr Pro, ima Mostrar Controlar
Marcação Simples ’
§ Mostrar Marcações T
0 0
Aceitar Rejeitar
«J Anterior
Q Próximo O
Comparar
*. 0
Eloqi ;ar Restringir
e Gramatica Sinónimos Palavras Coment ário Coment ários Alteraçõ es * Fr* 1 Painel de Revisão T

’ Autores Edição
Revisão de Texto Idioma Comentários Controle Q Alteraçõ es Comparar Proteger

O primeiro grupo Revisão de Texto tem como principal botão o de ortografia e Gramática, clique sobre ele.

Verificar ortografia ? gramáticas Português (Brasil)


"

( ão
i
Umapágina Web êcofnposta de -textose -
comandos esp eciais {ta gs().
- içrcr- ar uma vez
Igrorar bgdaq

gdkwnar ao daonárt
ó

I í y-ç estcies;

* Altear
Tai
ÍÂ&
.õ3E-
P
^
A ferar tot
ós

AutúÇorréçSa

Idbtnâ do ddOftárlQ; Fortugués (& así)

J Verificar gramnhcn
ÇJPÍÕGS ... tefeair Cancelar

O objetivo desta ferramenta e verificar todo o seu documento em busca de erros. Os de ortografia ele marca em ver-
melho e os de gramática em verde. É importante lembrar que o fato dele marcar com cores para verificação na impressão
sairá com as cores normais. Ao encontrar uma palavra considerada pelo Word como errada você pode:
Ignorar uma vez: Ignora a palavra somente nessa parte do texto.
Ignorar Todas: Ignora a palavra quando ela aparecer em qualquer parte do texto.
Adicionar ao dicionário: Adiciona a palavra ao dicionário do Word, ou seja, mesmo que ela apareça em outro texto ela
não será grafada como errada. Esta opção deve ser utilizada quando palavras que existam, mas que ainda não façam parte
do Word.
Alterar: Altera a palavra. Você pode alterá-la por uma palavra que tenha aparecido na caixa de sugestões, ou se você a
corrigiu no quadro superior.
Alterar Todas: Faz a alteração em todas as palavras que estejam da mesma forma no texto.

® WMâ 55
INFORMÁTICA

Índices

Sumário
O Sumário ou Índice Analítico é o mais utilizado, ele normalmente aparece no início de documentos. A principal regra
é que todo parágrafo que faça parte de seu índice precisa estar atrelado a um estilo. Clique no local onde você precisa que
fique seu índice e clique no botão Sumário, localizado na guia referência. Serão mostrados alguns modelos de sumário,
clique em Inserir Sumário.
Arquivo pm: rmcia Insínr Laryout da Pá gina Rcter ê ncia
Jj* -
Adi riffnnr Tí)ftQ - .
. i)| Inserir Nptil de Fim
^gl ^J
|

Jf? Atualiza ^ Sumária A Pi Õ KlFria Mota de Raddjje *


Sumario inserir Nota
_ , tin » '
l
di Rodap é
' r' ~
in '

inieriw
Sumário Autom á tico 1

Sumário
riFUi.o 1
Títuk» 2 2
TiLut
ó3 2

Sumário Automá tico í

Sumá rio
TttULO 1
Tfruto 2 2
TíDuto 3 2

SkrttSrHÍ ljv

T J|6 y r a u — i.-. -J

jituili» rnnw

TITULO 1. . 1 lilUkíLJ
Tílulo 2 3 T IXLíIO 2
TTluto 3. .. & Tftulo 3

\? toxjm reiiwaá dtpApr


.^ * ;+»: Lv.:
*T- via 3« lúwroe upi^- j

. / tirtfi ú r iL
-
iU/ j 4 ii é rt

£cmui: E
- *re iwv«
í fc
*

l. flMte - 1
I Brtto -j
I « J

Será mostrada uma janela de configuração de seu índice. Clique no botão Opções.

Opções de Sum ário

Construir surrar o s parir dc;


0 Fstí Qç
EsUss disponíveis: rtfvá da rdi:e :
Tes lo dc noha dc rodapé

Tíbio
Titula 1
* 1
v Tí bia 2 2

^ Tíbio 5 3 ]
Tíbio 4

J Ttfves da estatura de tdpiogrs


ÇáTEPi íe ãttr àdã ife hdíÊ

âedefinr GK ] Caoo&ar

56
© HM!
INFORMÁTICA

Será aberta outra janela, nesta janela aparecem todos os estilos presentes no documento, então é nela que você define
quais estilos farão parte de seu índice. No exemplo apliquei o nível 1 do índice ao estilo Título 1, o nível 2 ao Título 2 e o nível
3 ao Título 3. Após definir quais serão suas entradas de índice clique em OK. Retorna-se a janela anterior, onde você pode
definir qual será o preenchimento entre as chamadas de índice e seu respectivo número de página e na parte mais abaixo,
você pode definir o Formato de seu índice e quantos níveis farão parte do índice. Ao clicar em Ok, seu índice será criado.

' iMHCEfl
rthí JK
MIFttHÇ tf .n
HCIWKHAJU 5« .
KW ?--»« Ví ira •c
- - .
Vtnúi ct VA ttv!Yula
. -i 3> -
*.. ^ . -
i Tit Knínw T#
F y-r«,i F ;. I
*
j Wv SYihXnrt
.5 H
:'TC
£U4W
* »>
í Jíí :»
frra <M £efliroN
> >;« Ai-yA-réít - 2ji'n
E4I 9 Lllri E b í l Mi
^

Quando houver necessidade de atualizar o índice, basta clicar com o botão direito do mouse em qualquer parte do
índice e escolher Atualizar Campo.

r

A Colar
a _3f « tualuar campo
Çditar campo ... Atualizar Sumáno LS
1
r Alternar c ó digo d campo O Word está atualzando o sumáro. Selecone uma das
* * opções abaixo:
A fonte . o í Atualrar apenas ?5 números de pãgna -
e = f Paraaiafo.. . Atualzar o ihdte mero
» •
a E Marcadores
OK Cancear
}E Numera çã o »

Na janela que se abre escolha Atualizar o índice inteiro.

Verificar Ortografia e gramatica

Na guia Revisão, no grupo Revisão de Texto, clique em Ortografia e Gramática.


     

ARQUIVO P ÁGINA INICIAL INSERIR DESIGN LAYOUT DA P ÁGINA REFERÊNCIAS CORRESPONDÊNCIAS REVISÃO
ABC ABC QJj Marca çâ c

Ortografia Definir Dicionário de Contar


[ 23l
Í
Traduzir Idioma Novo Excluir Anterior Pró xima Mostrar
Ei H'
Controlar
0 Mostrar N1
e Gram ática Sin ónimos Palavras Coment ário Coment á rios Altera çõ es * L3 Painel de
Revisã o de Texto Idioma Comentá rios Controle

Você pode acessar esse comando rapidamente, adicionando-o à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido. Para isso,
clique com o botão direito do mouse em Ortografia e Gramática e, em seguida, clique em Adicionar à Barra de Ferramentas
de Acesso Rápido, no menu de atalho.
   

Quando o programa encontra erros de ortografia, uma caixa de diálogo ou painel de tarefas é exibido mostrando a
primeira palavra incorreta encontrada pelo verificador ortográfico.
Depois que solucionar cada palavra incorreta, o programa sinalizará a próxima palavra incorreta para que você possa
decidir o que fazer.
Apenas no Outlook ou no Word, quando o programa conclui a sinalização de erros ortográficos, ele mostra os erros
gramaticais. Para cada erro, clique em uma opção na caixa de diálogo Ortografia e Gramática.  

Como funciona a verificação ortográfica automática


Quando você verifica a ortografia automaticamente enquanto digita, por certo não vai precisar corrigir muitos erros or-
tográficos. O programa do Microsoft Office pode sinalizar as palavras com ortografia incorreta à medida que você trabalha,
para que você possa localizá-las facilmente, como no exemplo a seguir.

As vezes eu comet erros. VWvW

© n0UR 57
INFORMÁTICA

Clique com o botão direito do mouse em uma palavra Proteger um documento com senha
escrita incorretamente para ver as sugestões de correção. Ajude a proteger um documento confidencial contra
edições indesejadas atribuindo uma senha. Também é pos-
sível evitar que um documento seja aberto.
As vezes eu comet erros. Clique em Arquivo > Informações > Proteger Docu-
cometo mento > Criptografar com Senha.
comei

comem
comer
homem
Informa çõ es Informa ções
Novo
Proteger Documento
Abrir % Controle que tipos de mudan ç as as p
Proteger
Documento *
ia .. .
Salvar

Dependendo do programa do Microsoft Office que


Salvar como | ^|^ Marcar como Final
Informar acs leitores que o documento é
final e torná - lo somente leitura
você está usando, clique com o botão direito do mouse em Imprimir
uma palavra para obter outras opções, como adicionar a
Çriptografar com Senha

palavra ao dicionário personalizado.


Proteger este documento com senha i

Compartilhar
Como funciona a verificação gramatical automática ,
b Restringir Edição
(aplica-se somente ao Outlook e ao Word) Exportar Ç nnfrrr» lar QcjmQt
-
HP a 11 rzrr P- n m IP fllrffac
Após ativar a verificação gramatical automática, o
Word e o Outlook sinalizam os possíveis erros gramaticais Na caixa Criptografar Documento, digite uma senha e
e estilísticos à medida que você trabalha nos documentos clique em OK.
do Word e em itens abertos do Outlook (exceto Anota- Na caixa Confirmar Senha, digite a senha novamente e
ções), conforme mostrado no exemplo a seguir. clique em OK.
Observações :
Você sempre pode alterar ou remover sua senha.
 

Gramá tica porque proble... As senhas diferenciam maiúsculas de minúsculas. Veri-


fique se a tecla CAPS LOCK está desativada quando digitar
Clique com botão direito do mouse no erro para ver uma senha pela primeira vez.
mais opções. Se você perder ou esquecer uma senha, o Word não
conseguirá recuperar suas informações. Portanto, guarde
uma cópia da senha em um local seguro ou crie uma senha
forte da qual se lembrará.
Gramática Por que problema aquii?
Fraa LT, .r.41 ( revisando )

Ignorar uma vez

^
(@»1
Gramática . . .

Sobre esta frase

db

Uma sugestão de correção pode ser exibida no menu


de atalho. Você pode também optar por ignorar o erro ou
clicar em Sobre esta sentença para ver por que o programa
considera o texto um erro.
   

58
© HM!
INFORMÁTICA

MS EXCEL1 Criar uma fórmula simples


Somar números é uma das coisas que você poderá fa-
O Excel é uma ferramenta incrivelmente poderosa para zer, mas o Excel também pode executar outras operações
tornar significativa uma vasta quantidade de dados. Mas matemáticas. Experimente algumas fórmulas simples para
ele também funciona muito bem para cálculos simples e adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir seus valores.
para rastrear de quase todos os tipos de informações. A Escolha uma célula e digite um sinal de igual (=).
chave para desbloquear todo esse potencial é a grade de Isso informa ao Excel que essa célula conterá uma fórmula.
células. As células podem conter números, texto ou fórmu- Digite uma combinação de números e operadores de
las. Você insere dados nas células e as agrupa em linhas e cálculos, como o sinal de mais (+) para adição, o sinal de
colunas. Isso permite que você adicione seus dados, classi- menos (-) para subtração, o asterisco (*) para multiplicação
fique-os e filtre-os, insira-os em tabelas e crie gráficos in- ou a barra (/) para divisão.
críveis. Vejamos as etapas básicas para você começar. Por exemplo, insira =2+4, =4-2, =2*4 ou =4/2.
Pressione Enter.
         

Criar uma nova pasta de trabalho Isso executa o cálculo.


Os documentos do Excel são chamados de pastas de tra- Você também pode pressionar Ctrl+Enter (se você de-
balho. Cada pasta de trabalho contém folhas que, normalmen- seja que o cursor permaneça na célula ativa).
te, são chamadas de planilhas. Você pode adicionar quantas
planilhas desejar a uma pasta de trabalho ou pode criar novas Aplicar um formato de número
pastas de trabalho para guardar seus dados separadamente. Para distinguir entre os diferentes tipos de números,
Clique em Arquivo e em Novo. adicione um formato, como moeda, porcentagens ou datas.
Em Novo, que em Pasta de trabalho em branco Selecione as células que contêm números que você de-
     

seja formatar.
   

Clique na guia Página Inicial e, em seguida, clique na


seta na caixa Geral.
   

Geral

- % 000

Número FM
Pasta de trabalho em branco
Selecione um formato de número
Insira os dados
Clique em uma célula vazia.
Por exemplo, a célula A1 em uma nova planilha. As células ABC
123
Geral

são referenciadas por sua localização na linha e na coluna da


Sem formato espec ífico

planilha, portanto, a célula A1 fica na primeira linha da coluna A. 12 Número

Inserir texto ou números na célula.


Pressione Enter ou Tab para se mover para a célula seguinte. Moeda

Usar a AutoSoma para adicionar seus dados


Contábil

Ao inserir números em sua planilha, talvez deseje so-


má-los. Um modo rápido de fazer isso é usar o AutoSoma.
Data Abreviada
1
Selecione a célula à direita ou abaixo dos números que
você deseja adicionar.
Data Completa

Clique na guia Página Inicial e, em seguida, clique


em AutoSoma no grupo Edição. ©
   

Hora
     

Porcentagem

T AutoSoma A A
[71 Preencher ?T T Vi Fraçào

Classificar Localizar e Cientí fico


LimparT e Filtrar ^ Selecionar *
Texto
Edi çã o ABC

Mais Formatos de Número ...


A AutoSoma soma os números e mostra o resultado na
célula selecionada. Caso você não veja o formato de número que está pro-
1 Fonte: https://support.office.com/pt-br/excel curando, clique em Mais Formatos de Número.
 

© n0UR 59
INFORMÁTICA

Inserir dados em uma tabela


zl Classificar de A a Z
Um modo simples de acessar grande parte dos recur-
sos do Excel é colocar os dados em uma tabela. Isso per-
Classificar deZ a A
mite que você filtre ou classifique rapidamente os dados. Classificar por Cor

Selecione os dados clicando na primeira célula e arras-


tar a última célula em seus dados.
^ Limpar Filtro de " Produto "

Para usar o teclado, mantenha a tecla Shift pressionada


Filtros de Texto
ao mesmo tempo em que pressiona as teclas de direção IPesquisar fi \
para selecionar os dados.
1
; -B (Selecionar Tudo
"

Clique no botão Análise Rápida no canto inferior Chocolade


direito da seleção.
     

.... v Gumb à r Gummib à rchen


'
v Schoggi Chocolade
'
v' Scottish Longbreads
t «j
ff í - <• *
FORMULAS
v' Sir Rodney s Scones
ARQUIVO PAGIKA INICIAL imfPiP LAVOOT DA PAGINA
V Tarte au sucre
Ai .
f Precipilaçáo pluviomòlrica dtarfa ^ Teatime Chocolate Biscuits
A B C
Prccipitaçào pluviométrica diária Partícula
(centímetros) (microgramas/motro cubico)
4.1 122
4,3 117
5,7 112
OK Cancelar
5,4 114
5,9 110
5,0 114
3,6 128
Para classificar os dados, clique em Classificar de A a
Z ou Classificar de Z a A.
 

10 1,9 137
U 7.3 104    

12
U
14
15
zl Classificar de A a L
.
A, ] Classificar de Z a A
Clique em Tabelas, mova o cursor para o botão Tabe- Classificar por Cor
la para visualizar seus dados e, em seguida, clique no bo-
   

tão Tabela.
 

^ Limpar Filtro de " Produto "


FTinr p QJ C D r
FORMATA ÇÃ O GRÁFICOS TOTAJS TABflAS MINIGRAF1COS
Filtros de Texto
n m
Tabela Tabela
Pesquisar p
Dinjmic ..
: -0 (Selecionar Tudo}
r.tbeiai ajudam » 03mfiC4» filtrai « resumi» e» dado *.. j 0 Chocolade
~

j 0 Gumb ã r Gummib à rchen


~

Clique na seta
luna.
 

-  no cabeçalho da tabela de uma co-


j~0 Schoggi Chocolade
! 0 Scottish Longbreads
""

H0 5 ir Rodneyrs Scoires
j-0 Tarte au sucre
Para filtrar os dados, desmarque a caixa de seleção Se- j
-*0 Teatime Chocolate Biscuits
lecionar tudo e, em seguida, selecione os dados que você
 

deseja mostrar na tabela.


 

Cancelar

Clique em OK. 

60
© HM!
INFORMÁTICA

Mostrar totais para os números Mostrar os dados em um gráfico


As ferramentas de Análise Rápida permitem que você A ferramenta Análise Rápida recomenda o gráfico cor-
totalize os números rapidamente. Se for uma soma, média reto para seus dados e fornece uma apresentação visual
ou contagem que você deseja, o Excel mostra os resultados com apenas alguns cliques.
do cálculo logo abaixo ou ao lado dos números. Selecione as células contendo os dados que você quer
Selecione as células que contêm os números que você mostrar em um gráfico.
somar ou contar. Clique no botão Análise Rápida no canto inferior
Clique no botão Análise Rápida no canto inferior
     

direito da seleção.
direito da seleção.
     

Clique na guia Gráficos, mova entre os gráficos reco-


Clique em Totais, mova o cursos entre os botões para
 

mendados para ver qual tem a melhor aparência para seus


ver os resultados dos cálculos dos dados e clique no botão
 

dados e clique no que desejar.


para aplicar os totais.

FG-RMATAÇAQ GRÁ FICOS TOTAIS TABELAS MMuRAFECOS


FORMATA Ç AO GRÁ FICOS TOTAIS TABELAS MfríIGRARCCS

liEI Ctiluflai PLíIJ Sjpr á S


MJIS
t
l
Soma Mídia Cftnt M % Tctal Sooia Soitta Agru?j à £ j4í Agiupadas Èr
àficcE
^ Acumula,..
Os OPiflCDs Ftcomen dadas aiuda ^ i vr t* Pt
í uaieif os ú aaos,
- j
* .
As fiiTTiMia calculam í &1 is auFam tnr rnsrtlt irara reçê
^
OBSERVAÇÃO: O Excel mostra diferentes gráficos
Adicionar significado aos seus dados
 

nesta galeria, dependendo do que for recomendado para


A formatação condicional ou minigráficos podem des-
seus dados.
tacar os dados mais importantes ou mostrar tendências de
dados. Use a ferramenta Análise Rápida para um Visualiza-
Salvar seu trabalho
ção Dinâmica para experimentar.
Clique no botão Salvar na Barra de Ferramentas de
Selecione os dados que você deseja examinar mais de-
     

Acesso Rápido ou pressione Ctrl+S.


talhadamente.
 

Clique no botão Análise Rápida no canto inferior


direito da seleção.
     

Explore as opções nas guias Formatação e Minigráfi- a «í


^
cos para ver como elas afetam os dados.
     

Se você salvou seu trabalho antes, está pronto.


 

Se esta for a primeira vez que você salva este arquivo:


Em Salvar Como, escolha onde salvar sua pasta de tra-
FORMATADO
 

balho e navegue até uma pasta.


. GRÁ FICOS TOTAIS IABÊLÂ5 MINQGRÂflÇQS

Na caixa Nome do arquivo, digite um nome para a pas-


 

ta de trabalho.
EB !5I Ifi
.
R -srr ií ífe
EI
EíCfllJ d* Canjiuní Q Maiôr Que PrimeirOi limpar
=E*' £ j
~3
J

Clique em Salvar.  

P*d ú5 Cõffc4 de k*n« 10°^ forniat ò


Imprimir o seu trabalho
A Fomalação Condiciofiil UIí p
* gras para realta diooi iPilersí fanííi,
* Clique em Arquivo e, em seguida, clique em Impri-
     

mir ou pressione Ctrl+P.


 

Por exemplo, selecione uma escala de cores na gale- Visualize as páginas clicando nas setas Próxima Pági-  

ria Formatação para diferenciar as temperaturas alta, média na e Página Anterior.


   

e baixa.
   

4 de 3

i
A janela de visualização exibe as páginas em preto e
branco ou colorida, dependendo das configurações de sua
j
3
4 impressora.
5 Se você não gostar de como suas páginas serão im-
pressas, você poderá mudar as margens da página ou adi-  

cionar quebras de página.


Quando gostar da opção, clique nela. Clique em Imprimir.
 

® SUS 61
INFORMÁTICA

Localizar ou substituir texto e números em uma DICA: Se você deseja localizar células que correspon-
 

planilha do Excel para Windows dam a uma formato específico, exclua qualquer critério
Localize e substitua textos e números usando curin- da caixa Localizar e selecione a célula que contenha a
gas ou outros caracteres. Você pode pesquisar planilhas,
   

formatação que você deseja localizar. Clique na seta ao


linhas, colunas ou pastas de trabalho. lado de Formato, clique em Escolher formato da célula e,
Em uma planilha, clique em qualquer célula.
   

em seguida, clique na célula que possui a formatação a


Na guia Página Inicial, no grupo Edição, clique em Lo-
     
ser pesquisada.
calizar e Selecionar. Siga um destes procedimentos:
Para localizar texto ou números, clique em Localizar  

Y. AutoSoma T Tudo ou Localizar Próxima.


   

DICA: Quando você clicar em Localizar Tudo, todas as


   

ifr ] Preencher ocorrências do critério que você estiver pesquisando serão


T

listadas, e você poderá ir para uma célula clicando nela na


Classificar Localizar e
iQ_ Limpar T
e FiltrarT SelecionarT
lista. Você pode classificar os resultados de uma pesqui-
sa Localizar Tudo clicando em um título de coluna.
Edic à o
   

Para substituir texto ou números, digite os caracteres


Siga um destes procedimentos: de substituição na caixa Substituir por (ou deixe essa caixa
Para localizar texto ou números, clique em Localizar.
   

 
em branco para substituir os caracteres por nada) e clique
Para localizar e substituir texto ou números, clique em Localizar ou Localizar Tudo.
em Substituir.
     

 
OBSERVAÇÃO: Se a caixa Substituir por não estiver dis-
Na caixa Localizar, digite o texto ou os números que
     

 
ponível, clique na guia Substituir.
você deseja procurar ou clique na seta da caixa Locali-
 

 
Se necessário, você poderá cancelar uma pesquisa em
zar e, em seguida, clique em uma pesquisa recente na
 
andamento pressionando ESC.
lista. Para substituir a ocorrência realçada ou todas as ocor-
Você pode usar caracteres curinga, como um asterisco rências dos caracteres encontrados, clique em Substi-
(*) ou ponto de interrogação (?), nos critérios da pesquisa:
 

tuir ou Substituir tudo.


Use o asterisco para localizar qualquer cadeia de ca-
   

DICA: O Microsoft Excel salva as opções de formata-


racteres. Por exemplo, s*r localizará “ser” e “senhor”.
 

   
ção que você define. Se você pesquisar dados na planilha
Use o ponto de interrogação para localizar um único novamente e não conseguir encontrar caracteres que você
caractere. Por exemplo, s?m localizará “sim” e “som”.    
sabe que estão lá, poderá ser necessário limpar as opções
DICA: Você pode localizar asteriscos, pontos de in-
 
de formatação da pesquisa anterior. Na caixa de diálo-
terrogação e caracteres de til (~) nos dados da planilha go Localizar e Substituir, clique na guia Localizar e depois
precedendo-os com um til na caixa Localizar. Por exem-
     

 
em Opções para exibir as opções de formatação. Clique
plo, para localizar dados que contenham “?”, use ~? como
   

   
na seta ao lado de Formato e clique em Limpar ‘Localizar
critério de pesquisa.
   

formato’.
Clique em Opções para definir ainda mais a pesquisa
   

e siga um destes procedimentos: Alterar a largura da coluna e a altura da linha


Para procurar dados em uma planilha ou em uma Em uma planilha, você pode especificar uma largura
pasta de trabalho inteira, na caixa Em, clique em Plani-    
de coluna de 0 (zero) a 255. Esse valor representa o núme-
lha ou Pasta de Trabalho.
   
ro de caracteres que podem ser exibidos em uma célula
Para pesquisar dados em linhas ou colunas, na cai- formatada com a fonte padrãoTE000127106. A largura de
xa Pesquisar, clique em Por Linhas ou Por Colunas.
       
coluna padrão é 8,43 caracteres. Se a largura da coluna for
Para procurar dados com detalhes específicos, na cai- definida como 0 (zero), a coluna ficará oculta.
xa Examinar, clique em Fórmulas, Valores ou Comentá-
         
Você pode especificar uma altura de linha de 0 (zero)
rios. a 409. Esse valor representa a medida da altura em pontos
OBSERVAÇÃO: As opções Fórmulas, Valores e Co-
         
(1 ponto é igual a aproximadamente 1/72 pol. ou 0,035
mentários só estão disponíveis na guia Localizar, e so-
   
cm). A altura de linha padrão é 12,75 pontos (aproximada-
mente Fórmulas está disponível na guia Substituir.
     
mente 1/6 pol. ou 0,4 cm). Se a altura da linha for definida
Para procurar dados que diferenciam maiúsculas de como 0 (zero), a linha ficará oculta.
minúsculas, marque a caixa de seleção Diferenciar maiús-  
Se estiver trabalhando no modo de exibição de La-
culas de minúsculas. yout da Página (guia Exibir, grupo Modos de Exibição da
Para procurar células que contenham apenas os ca-
   

Pasta de Trabalho, botão Layout da Página), você poderá


racteres que você digitou na caixa Localizar, marque a cai-
 

 
especificar uma largura de coluna ou altura de linha em
xa de seleção Coincidir conteúdo da célula inteira.
 
polegadas. Nesse modo de exibição, a unidade de medida
Se você deseja procurar texto ou números que tam- padrão é polegada, mas você poderá alterá-la para centí-
bém tenham uma formatação específica, clique em For-  
metros ou milímetros (Na guia Arquivo, clique em Opções,
mato e faça as suas seleções na caixa de diálogo Localizar
   

   
clique na categoria Avançado e, em Exibir, selecione uma
Formato. opção na lista Unidades da Régua).
     

62
© HM!
INFORMÁTICA

Definir uma coluna com uma largura específica PAGINA INICIAL INSERIR LAYOUT DA PAGINA
ARQUIVO
Selecione as colunas a serem alteradas. X-. Recortar
- -
^n^^ ^
/

Calibri 11 A‘
-
Copiar
m
m
y AutoSoma
- A
Colar!
Pincel de Formata çã o
N I S -
a ffl |71 Preencher - zT Á rea de Transfer ê ncia rã Fonte
Estilos de
C élula - - -
Inserir Exclui Formatar
Limpar - Classificar
e Filtrar -
2
3
C élulas Edi çà o
Clique com o botão direito do mouse na coluna de
Em Tamanho da Célula, clique em Largura da Coluna.
    destino, aponte paraColar Especial e clique no botão Man-  

Na caixa Largura da coluna, digite o valor desejado.


  ter Largura da Coluna Original  

Clique em OK.  

DICA: Para definir rapidamente a largura de uma única


  Alterar a largura padrão de todas as colunas em uma
coluna, clique com o botão direito do mouse na coluna planilha ou pasta de trabalho
selecionada, clique em Largura da Coluna, digite o valor
  O valor da largura de coluna padrão indica o número
desejado e clique em OK.   médio de caracteres da fonte padrão que cabe em uma
Alterar a largura da coluna para ajustá-la automatica- célula. É possível especificar outro valor de largura de co-
mente ao conteúdo (AutoAjuste) luna padrão para uma planilha ou pasta de trabalho.
Selecione as colunas a serem alteradas. Siga um destes procedimentos:
Na guia Página Inicial, no grupo Células, clique em For-
      Para alterar a largura de coluna padrão de uma plani-
matar. lha, clique na guia da planilha.
Para alterar a largura de coluna padrão da pasta de
trabalho inteira, clique com o botão direito do mouse em
no
-= y AutoSoma - A uma guia de planilha e, em seguida, clique em Selecionar
Estilos de
«
ffl
[

^
ffi
X
Inserir Exclui Formatar
[71 Preencher
-
- zT
Classificar
Todas as Planilhas no menu de atalhoTE000127572.
 
 

C élula - - - C élulas
Limpar e Filtrar
Edi çà o
-
Planl Plan 2 Plani
Em Tamanho da Célula, clique em Ajustar Largura da
i
   

Coluna Automaticamente.
OBSERVAÇÃO: Para ajustar automaticamente de forma
 

rápida todas as colunas da planilha, clique no botão Sele-   Na guia Página Inicial, no grupo Células, clique em For-
     

cionar Tudo e, em seguida, clique duas vezes em qualquer


  matar.
limite entre dois títulos de coluna.
no
x y AutoSoma
- A

L5 fx Estilos de
•m

^
a
Inserir Exclui Formatar
[71 Preencher
-
- ? T
Classificar
C élula - - - C élulas
t_ Limpar e Filtrar
Edi çà o
-
B C D E

Em Tamanho da Célula, clique em Largura Padrão.


1
Botão Selecionar Tudo    

2 Na caixa Largura padrão da coluna, digite uma nova


 

3 medida e clique em OK.  

DICA: Para definir a largura de coluna padrão de todas


 

as novas pastas de trabalho ou planilhas, você poderá criar


4
um modelo de pasta de trabalho ou de planilha e utilizá-lo
Fazer com que a largura da coluna corresponda à de como base para as novas pastas de trabalho ou planilhas.
outra coluna
Selecione uma célula da coluna com a largura dese- Alterar a largura das colunas com o mouse
jada. Siga um destes procedimentos:
Pressione Ctrl+C ou, na guia Página Inicial, no gru-   Para alterar a largura de uma coluna, arraste o limite
po Área de Transferência, clique em Copiar.
    do lado direito do título da coluna até que ela fique do
tamanho desejado.

® WMâ 63
INFORMÁTICA

Araste para
redimensionar |
A B +t+ C L5
1
2 B C D E
3
1
Botão Selecionar Tudo
Para alterar a largura de várias colunas, selecione as 2
colunas desejadas e arraste um limite à direita do título de 3
coluna selecionado.
Para alterar a largura das colunas a fim de ajustá-la ao 4
conteúdo, selecione as colunas desejadas e clique duas ve-
zes no limite à direita do título de coluna selecionado. Alterar a altura das linhas com o mouse
Para alterar a largura de todas as colunas da planilha, Siga um destes procedimentos:
clique no botãoSelecionar Tudo e arraste o limite de qual- Para alterar a altura de uma linha, arraste o limite abaixo
quer título de coluna.
 

do título da linha até que ela fique com a altura desejada.


A B C
1
L5 Jx
B C D E
f
I Araste para
1 redimensionar
Botão Selecionar Tudo
2
3 Para alterar a altura de várias linhas, selecione as linhas
4 desejadas e arraste o limite abaixo de um dos títulos de
linha selecionados.
Para alterar a altura de todas as linhas da planilha, cli-
Definir uma linha com uma altura específica
que no botão Selecionar Tudo e arraste o limite abaixo de
Selecione as linhas a serem alteradas.
qualquer título de linha.
   

m y AutoSoma
« -= [ A
zT
ffl ffi [7] Preencher - L5 X v'
Estilos de
matar.
C élula
-
Inserir Exclui Formatar
* *
C élulas
í. Limpar - Classificar
e Filtrar
Edi çà o
-
- B C D E
1
Em Tamanho da Célula, clique em Altura da Linha. Botão Selecionar Tudo
2
Na caixa Altura da linha, digite o valor que você deseja
   

e, em seguida, clique em OK.


 

3
Alterar a altura da linha para ajustá-la ao conteúdo
 

4
Selecione as linhas a serem alteradas.
Na guia Página Inicial, no grupo Células, clique em For-
matar. Para alterar a altura da linha a fim de ajustá-la ao con-
     

teúdo, clique duas vezes no limite abaixo do título da linha.


m
-
« co
m y AutoSoma - A
zT Formatar números como moeda no Excel
Para exibir números como valores monetários, forma-
ffl ffi [TI Preencher - te-os como moeda. Para fazer isso, aplique o formato de
Estilos de
C élula - - -
Inserir Exclui Formatar

C élulas
í. Limpar - Classificar
e Filtrar
Edi çà o
- número Moeda ou Contábil às células que deseja formatar.
As opções de formatação de número estão disponíveis na
guia Página Inicial, no grupo Número.
   

Em Tamanho da Célula, clique em AutoAjuste da Altura


da Linha.
   

Cont á bil
DICA: Para ajustar automaticamente de forma rápi- ,0Q
da todas as linhas da planilha, clique no botão Selecionar
 

% OOQ ,00
Tudo e, em seguida, clique duas vezes no limite abaixo de
 

um dos títulos de linha.


 

Múmero

64
© HM!
INFORMÁTICA

Formatar números como moeda OBSERVAÇÃO: A caixa Números negativos não está
Você pode exibir um número com o símbolo de moeda disponível para o formato de número Contábil. O motivo
     

padrão selecionando a célula ou o intervalo de células e disso é que constitui prática contábil padrão mostrar nú-
 

clicando em Formato de Número de Contabilização $ no meros negativos entre parênteses.


grupo Número da guia Página Inicial. (Se desejar aplicar Para fechar a caixa de diálogo Formatar Células, clique
     

o formato Moeda, selecione as células e pressione Ctr- em OK.


       

l+Shift+$.) Se o Excel exibir ##### em uma célula depois que você


 

Alterar outros aspectos de formatação aplicar formatação de moeda em seus dados, isso signifi-
   

Selecione as células que você deseja formatar. cará que talvez a célula não seja suficientemente larga para
Na guia Página Inicial, clique no Iniciador de Caixa de exibir os dados. Para expandir a largura da coluna, clique
Diálogo ao lado deNúmero. duas vezes no limite direito da coluna que contém as cé-
 

lulas com o erro #####. Esse procedimento redimensiona


automaticamente a coluna para se ajustar ao número. Você
 

Geral
também pode arrastar o limite direito até que as colunas
0 fiquem com o tamanho desejado.
% Q ÚG *00
,
#

Numero
© iraste para
redimensionar |
A B +t+ C
DICA: Você também pode pressionar Ctrl+1 para abrir 1
a caixa de diálogoFormatar Células.
 

2
Na caixa de diálogo Formatar Células, na lista Catego- 3
ria, clique em Moedaou Contábil.
   

   

Remover formatação de moeda


Selecione as células que têm formatação de moeda.
Na guia Página Inicial, no grupo Número, clique na cai-
:
Formatar C élulas
xa de listagem Geral.
   

j p! As células formatadas com o formato Geral não têm


 

Número Alijamento Fonte Borda I Preenchimento


um formato de número específico.
   

Categoria:
Ceral Exemplo
Número
*
RS 133 ,690.63 Operadores e Funções
Moeda A função é um método utilizado para tornar mais fácil
Contábd Casas deamais: 2 e rápido a montagem de fórmulas que envolvem cálculos
mais complexos e vários valores. Existem funções para os
Data
Hora Sumido;
cálculos matemáticos, financeiros e estatísticos. Por exem-
RS
Porcentagem
Fração Números negativos:
plo, na função: =SOMA (A1:A10) seria o mesmo que (A1+
A2+A3+A4+A5+A6+A7+A8+A9+A10), só que com a fun-
ífico
Cient 41$ L 234, 10
Texto
ção o processo passa a ser mais fácil. Ainda conforme o
Rí i. 234.10
Especial -RS 1.234,10
Personalizado -RS L. 234, 10 exemplo pode-se observar que é necessário sempre iniciar
um cálculo com sinal de igual (=) e usa-se nos cálculos a
referência de células (A1) e não somente valores.
A quantidade de argumentos empregados em uma
função depende do tipo de função a ser utilizada. Os ar-
Na caixa Símbolo, clique no símbolo de moeda dese- gumentos podem ser números, textos, valores lógicos, re-
jado. ferências, etc...
OBSERVAÇÃO: Se desejar exibir um valor monetário
sem um símbolo de moeda, clique em Nenhum.
 

Na caixa Casas decimais, insira o número de casas de-


 

cimais desejadas para o número.


 

Por exemplo, para exibir R$138.691 em vez de colo-


car R$ 138.690,63 na célula, insira 0 na caixa Casas deci-
   

mais. Conforme você faz alterações, preste atenção ao nú-


         

mero na caixa Amostra. Ela mostra como a alteração das


casas decimais afetará a exibição de um número.
 

Na caixa Números negativos selecione o estilo de exi-


bição que você deseja usar para números negativos.
   

Se não quiser usar as opções existentes para exibir nú-


meros negativos, você pode criar seu próprio formato de
número.

® SUS 65
INFORMÁTICA

Operadores
Operadores são símbolos matemáticos que permitem fazer cálculos e comparações entre as células. Os operadores são:

1. Sinais de operações 2 .Sinais para condição


Sinal Funçã o Sinal Funçã o
+ Somar > Maior que
Subtrair < Menor que
Multiplicar <> Diferente
/ Dividir >= Maior e igual a
% Porcentagem <= Menor e igual a
Igualdade && Concatenar

Criar uma fórmula simples


Você pode criar uma fórmula simples para adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir valores na planilha. As fórmulas
simples sempre começam com um sinal de igual (=), seguido de constantes que são valores numéricos e operadores de
cálculo como os sinais de mais (+), menos (-), asterisco (*) ou barra (/).
Por exemplo, quando você inserir a fórmula =5+2*3, o Excel multiplicará os últimos dois números e adicionará o pri-
meiro número ao resultado. Seguindo a ordem padrão das operações matemáticas, a multiplicação e executada antes da
 

adição.
Na planilha, clique na célula em que você deseja inserir a fórmula.
Digite o = (sinal de igual) seguido das constantes e dos operadores que você deseja usar no cálculo.
Você pode inserir quantas constantes e operadores forem necessários em uma fórmula, até 8.192 caracteres.
   

DICA : Em vez de digitar as constantes em sua fórmula, você pode selecionar as células que contêm os valores que
deseja usar e inserir os operadores entre as células da seleção.
 

Pressione Enter.
Para adicionar valores rapidamente, você pode usar a AutoSoma em vez de inserir a fórmula manualmente (guia Página
Inicial, grupo Edição ).
     

Você também pode usar funções (como a função SOMA) para calcular os valores em sua planilha.
   

Para avançar mais uma etapa, você pode usar as referências de célula e nomes em vez dos valores reais em uma fórmula
simples.
Exemplos
Copie os dados de exemplo da tabela a seguir e cole-os na célula A1 de uma nova planilha do Excel. Para as fórmulas
mostrarem resultados, selecione-as, pressione F2 e pressione Enter. Se precisar, você poderá ajustar as larguras das colunas
para ver todos os dados.

Dados
2
5
Fórmula Descrição Resultado
‘=A2+A3 Adiciona os valores nas células A1 e A2 =A2+A3
‘=A2-A3 Subtrai o valor na célula A2 do valor em A1 =A2-A3
‘=A2/A3 Divide o valor na célula A1 pelo valor em A2 =A2/A3
‘=A2*A3 Multiplica o valor na célula A1 pelo valor em A2 =A2*A3
Eleva o valor na célula A1 ao valor exponencial especificado em
‘=A2^A3 =A2^A3
A2
Fórmula Descrição Resultado
‘=5+2 Adiciona 5 e 2 =5+2
‘=5-2 Subtrai 2 de 5 =5-2
‘=5/2 Divide 5 por 2 =5/2
‘=5*2 Multiplica 5 vezes 2 =5*2
‘=5^2 Eleva 5 à segunda potência =5^2

66
© HM!
INFORMÁTICA

Usar referências de célula em uma fórmula


Ao criar uma fórmula simples ou uma fórmula que usa uma função, você pode fazer referência aos dados das células
de uma planilha incluindo referências de célula nos argumentos da fórmula. Por exemplo, quando você insere ou seleciona
     

a referência de célula A2, a fórmula usa o valor dessa célula para calcular o resultado. Você também pode fazer referência
a um intervalo de células.
 

Clique na célula na qual deseja inserir a fórmula.

Na barra de fórmulas *
f   , digite = (sinal de igual).
   

Faça o seguinte: selecione a célula que contém o valor desejado ou digite sua referência de célula.
Você pode fazer referência a uma única célula, a um intervalo de células, a um local em outra planilha ou a um local em
outra pasta de trabalho.
Ao selecionar um intervalo de células, você pode arrastar a borda da seleção da célula para mover a seleção ou arrastar
o canto da borda para expandir a seleção.

1. A primeira referência de célula é B3, a cor é azul e o intervalo de células tem uma borda azul com cantos quadrados.
2. A segunda referência de célula é C3, a cor é verde e o intervalo de célula tem uma borda verde com cantos quadra-
dos.
OBSERVAÇÃO : Se não houver um canto quadrado em uma borda codificada por cor, significa que a referência está
relacionada a um intervalo nomeado.
 

Pressione Enter.
DICA : Você também pode inserir uma referência a um intervalo ou célula nomeada.
Exemplo
 

Copie os dados de exemplo da tabela a seguir e cole-os na célula A1 de uma nova planilha do Excel. Para as fórmulas
mostrarem resultados, selecione-as, pressione F2 e pressione Enter. Se precisar, você poderá ajustar as larguras das colu-
nas para ver todos os dados. Use o comando Definir Nome (guia Formulas, grupo Nomes Definidos) para definir “Ativos”
(B2:B4) e “Passivos” (C2:C4).
   

Departamento Ativos Passivos


TI 274000 71000
Administrador 67000 18000
RH 44000 3000
Fórmula Descrição Resultado
Retorna o total de ativos dos três departamentos
‘=SOMA(Ativos) no nome definido “Ativos”, que é definido como =SOMA(Ativos)
o intervalo de células B2:B4. (385000)
‘=SOMA(Ativos)- Subtrai a soma do nome definido “Passivos” da =SOMA(Ativos)-
SOMA(Passivos) soma do nome definido “Ativos”. (293000) SOMA(Passivos)

Criar uma fórmula usando uma função


Você pode criar uma fórmula para calcular valores na planilha usando uma função. Por exemplo, as fórmulas =SO-
MA(A1:A2) e SOMA(A1,A2) usam ambas a função SOMA para adicionar os valores nas células A1 e A2. As fórmulas sempre
 

começam com um sinal de igual (=)


       

Clique na célula na qual deseja inserir a fórmula.


Para iniciar a fórmula com a função, clique em Inserir Função *
f .
O Excel insere o sinal de igual (=) para você.
   

Na caixa Ou selecione uma categoria, selecione Tudo.


   

® SUS 67
INFORMÁTICA

Inserir funçã o ?

Procure por uma fun çà o :


Digite uma breve descri çã o do que deseja fazer e dique em Ir ' ir

Ou selecione uma categoria: Tudo v

Selecione uma fun çà o:


ABS A
ACOS
ACOSH
ACOT
ACOTH
AGORA
AGREGAR v
ABS(núm)
Retorna o valor absoluto de um número, um número sem sinal .

A j u d a sobre esta f u n çà o OK Cancelar

Se você estiver familiarizado com as categorias de função, também poderá selecionar uma categoria.
Se você não tiver certeza de qual função usar, poderá digitar uma pergunta que descreva o que deseja fazer, na cai-
xa Procure por uma função (por exemplo, “adicionar números” retorna a função SOMA).
Na caixa Selecione uma função, selecione a função que deseja utilizar e clique em OK.
     

Nas caixas de argumento que forem exibidas para a função selecionada, insira os valores, as cadeias de caracteres de
   

texto ou referências de célula desejadas.


Em vez de digitar as referências de célula, você também pode selecionar as células que deseja referenciar. Clique em
para expandir novamente a caixa de diálogo.
 

Depois de concluir os argumentos para a fórmula, clique em OK.


 

DICA : Se você usar funções frequentemente, poderá inserir suas fórmulas diretamente na planilha. Depois de digitar o sinal de
 

igual (=) e o nome da função, poderá obter informações sobre a sintaxe da fórmula e os argumentos da função pressionando F1.
 

Exemplos
Copie a tabela para a célula A1 em uma planilha em branco no Excel para trabalhar com esses exemplos de fórmulas
que usam funções.

Dados
5 4
2 6
3 8
7 1
Fórmula Descrição Resultado
‘=SOMA(A:A) Adiciona todos os números na coluna A =SOMA(A:A)
‘=MÉDIA(A1:B4) Calcula a média de todos os números no intervalo A1:B4 =MÉDIA(A1:B4)

Função Soma
A função soma , uma das funções matemáticas e trigonométricas, adiciona os valores. Você pode adicionar valores
individuais, referências de células ou intervalos ou uma mistura de todos os três.
     

Sintaxe: SOMA(número1,[número2],...)
Por exemplo:
 

=SOMA(A2:A10)
= SOMA(A2:A10, C2:C10)

Nome do argumento Descrição


número1 (Obrigatório)
    O primeiro número que você deseja somar. O número pode ser como “4”, uma referência de
célula, como B6, ou um intervalo de células, como B2:B8.
número2-255     (Opcional) Este é o segundo número que você deseja adicionar. Você pode especificar até 255 números
dessa forma.

68
© HM!
INFORMÁTICA

Soma rápida com a barra de Status Use o Assistente de AutoSoma para rapidamente os
Se você quiser obter rapidamente a soma de um inter- intervalos contíguos de soma
valo de células, tudo o que você precisa fazer é selecionar o A caixa de diálogo de AutoSoma também permite que
intervalo e procure no lado inferior direito da janela do Excel. você selecione outras funções comuns, como:
Média
Contar números
Values Máx
Min
$ 89.28 Mais funções
$ 34.21 Exemplo 2 – AutoSoma verticalmente
$73.53
$2.27 SEARCH x f* = SUM(B2:B5)
$ 55.98
$ 99.67 A B C D
1 Name Week 1 Week 2 Total
$43.29
2 Bob $7,894 j $ 6,942 $14,836
$10.56
“3 3 Rishna $4,897 j
$9,375 $14,272
4 Sue $7,835 $ 2,845 $10,680
5 Mo
~
_
$9~,584 $ 6,458 $16,042
| Average: $ 51.10 Count 8 Sum: S4Q8.78 | 6 ctal | "
= sU : 2 =
v fj $ 55,830
7
Barra de Status í \ Intellisensefunction guide SUM (number1, [ number2], ...)
Esta é a barra de Status e exibe as informações sobre
tudo o que você selecionou, se você tiver uma única célula
ou várias células. Se você com o botão direito na barra de AutoSoma verticalmente
Status de uma caixa de diálogo do recurso será pop-out O Assistente de AutoSoma detectou automatica-
exibindo todas as opções que você pode selecionar. Obser- mente células B2: B5 como o intervalo a serem soma-
ve que ele também exibe valores para o intervalo selecio- dos. Tudo o que você precisa fazer é pressione Enter para
nado se você tiver esses atributos marcados. confirmá-la. Se você precisar adicionar/excluir mais cé-
lulas, você pode manter a tecla Shift > tecla de direção
 

Usando o Assistente de AutoSoma da sua escolha até que corresponde à sua seleção dese-
A maneira mais fácil de adicionar uma fórmula de soma jado e pressione Enter quando terminar. Guia de função
à sua planilha é usar o Assistente de AutoSoma. Selecione Intellisense: a soma (Número1, [núm2]) flutuantes marca
uma célula vazia diretamente acima ou abaixo do intervalo abaixo a função é o guia de Intellisense. Se você clicar
 

que você quer somar e nas guias página inicial ou fórmula no nome de função ou soma, ele se transformará em um
na faixa de opções, pressione AutoSoma > soma. O Assis- hiperlink azul, que o levará para o tópico de ajuda para
tente de AutoSoma automaticamente detecta o intervalo essa função. Se você clicar nos elementos de função indi-
para ser somados e criar a fórmula para você. Ele também vidual, as peças representantes na fórmula serão realça-
pode trabalhar horizontalmente se você selecionar uma das. Nesse caso somente B2: B5 seria realçadas como há
célula para a esquerda ou à direita do intervalo a serem apenas uma referência numérica nesta fórmula. A marca
somados. de Intellisense será exibido para qualquer função.
Exemplo 3 – AutoSoma horizontalmente

«5 - *
C ' s
SEARCH X >/ fx = SUM(B 2:C2)
] PÁ GINA ÍNBCIAL MSOOR LAYOLTT DA P ÁGINA FÓRMULAS DADOS REV1SÀ O

T D IQ IB ! IB IB IB A B C D E
.tefT.wite * •
AutoSom fmarKwia Te»to Data Ptiqtwtat Mat«<nât »<aa
* RecerUsadai * Mi
* 1 Name Week 1 Week 2 Total
_E§il___i ?í?.!* = SUM(B2:C2)
* * Ho » * Refwéeicia * Trigonometna * Funçòe *
* *
2 Bob
Meda A
Biblioteca de Fun oet

sadasf
^
3 Rishna
I
"
'
$4.897 ^
$ 9,375 $14,272
£ofit*r Piumer os 4 | Sue $7,835 $ 2,845 $10,680
I
Me . D E F G H I ~
5 Mo $ 9,584 $ 6,458 $16,042
MíQ
6 iTotal $ 30,210 $ 25,620 $40,994
çòet-
Man fur

® WMâ 69
INFORMÁTICA

AutoSoma horizontalmente Em seguida, tente validar se suas entradas estão cor-


Exemplo 4 – somar células não-contíguas retas. É muito mais fácil colocar esses valores em células
individuais e usar uma fórmula de soma. Além disso, você
pode formatar os valores quando eles estão nas células,
SEARCH X > / f* = SUM(C2:C3,C5:C6) tornando-as muito mais legível e quando ela estiverem em
uma fórmula.
A B D E
1 Region Name Week 1 Week 2
2 Eastern Bob $7,894 $ 6.942 fx = SUM(D 2 :D4)
3 Eastern Rishna $4, 897 $ 9,375
4 D
5 JWestern Sue $7 835
, $ 2.845 Data
6 Western Mo $ 9,584 $ 6,458
$14, 598.93
7
8 US Totalsl = SUM(C2:C3.C5:C6)| $ 65,437.98
$78.496 . 23
Somar células não-contíguas $158.533 . 06
O Assistente de AutoSoma geralmente só funcionará
para intervalos contíguos, portanto se você tiver linhas ou
colunas vazias no seu intervalo de soma, Excel vai parada o
primeiro espaço. Nesse caso você precisaria soma por sele- #VALUE! erros de referência de texto em vez de nú-
ção, onde você pode adicionar os intervalos individuais, um meros.
por vez. Neste exemplo se você tivesse dados na célula B4, Se você usar um fórmula como:
o Excel seria gerar =SOMA(C2:C6) desde que ele reconheça = A1 + B1 + C1 ou = A1 + A2 + A3
um intervalo contíguo.
   

Você pode selecionar rapidamente vários intervalos


não-contíguas com Ctrl + LeftClick. Primeiro, insira “= soma D2 f* = A2 + B 2 + C2
(“, selecione seu diferentes intervalos e Excel adicionará au-
tomaticamente o separador de vírgula entre intervalos para Â\ A B C D E
você. Pressione enter quando terminar. 1 Data 1 Data 2 Data 3 = A + B+C
Dica: você pode usar ALT + = para adicionar rapida- 2 1 A 3 II VALUE! |
#
mente a função soma para uma célula. Tudo o que você
 

precisa fazer é selecionar o intervalo (s).


Observação: você pode perceber como o Excel tem
realçado os intervalos de função diferente por cor, e eles
 

correspondem dentro da própria fórmula, portanto C2: C3 Evite usar o = 1 + 2 ou = métodos A + B


é azul e C5: C6 é vermelho. Excel fará isso para todas as Sua fórmula pode quebrar se houver quaisquer valores
funções, a menos que o intervalo referenciado esteja em não numéricos (texto) nas células referenciadas, que retor-
uma planilha diferente ou em outra pasta de trabalho. Para narão um #VALUE! erro. SOMA ignorará valores de texto e
acessibilidade aprimorada com tecnologia assistencial, lhe dar a soma dos valores numéricos.
você pode usar intervalos nomeados, como “Semana1”,
“Semana2”, etc. e, em seguida, fazer referência a eles, sua
fórmula: D2 x = 5UM(A2:C2)
=SOMA(Week1,Week2)
A Ei C D
Práticas Recomendadas
1 Data 1 Data 2 Data 3 SUM
Esta seção aborda algumas práticas recomendadas
para trabalhar com as funções soma. Grande parte desse A 3 4
pode ser aplicada a trabalhar com outras funções também. 2,
♣ a = 1 + 2 ou = A + B Method – enquanto você pode
inserir = 1 + 2 + 3 ou = A1 + B1 + C2 e obter resultados
totalmente precisos, esses métodos estão sujeitos a erros
por vários motivos:
Erros de digitação – Imagine tentando inserir valores
mais e/ou muito maiores assim:
= 14598.93 + 65437.90 + 78496.23

70
©
INFORMÁTICA

SOMA ignora valores de texto É igualmente erro sujeitos ao inserir ou excluir linhas
#REF! Erro de excluir linhas ou colunas dentro do intervalo referenciada pelas mesmas razões. É
muito melhor usar intervalos individuais, como:
=SOMA(A1:A3,B1:B3)
C2 fx = A2 + #REF!+ B 2 Qual será atualizada ao adicionar ou excluir linhas.
Usando operadores matemáticos com soma
A B C D E Digamos que você deseja aplicar uma porcentagem
1 Data 1 Data 3 = A + B +C de desconto para um intervalo de células que você já so-
mados.
2 1 3 I
# REF!
1

Se você excluir uma linha ou coluna, a fórmula não se- B16 fx = SUM(A2:A14)*-25%
rão atualizados para excluir a linha excluída e retornará um
#REF! erro, onde uma função soma atualizará automatica- A B C D E
mente. 1 Net Price Discount l ctal Discount
2 $ 26.61 ($ 6.65) $19.96 -25.0%
3 $ 37.69 ($ 9.42) $ 28.27
C2 fx = SUM(A 2:B 2) 4 $71.04 ($17.76) $ 53.28
5 $ 6.57 ($1- 64) $4.93
A B C D 6 $40.76 ($10.19) $ 30.57
1 Data 1 Data 3 SUM 7 $ 37.17 ($ 9.29) $ 27.88
2 1 3 4 8 $ 66.76 ($16.69) $ 50.07
9 $ 99.84 ($24.96) $74.88
10 $75.48 ($18.87) $ 56.61
Fórmulas não atualizar referências ao inserir linhas ou 11 $ 30.48 ($7.62) $22.86
colunas 12 $79.22 ($19.80) $ 59.41
13 $ 53.99 ($13.50) $40.49
14 $ 60.80 ($15.20) $45.60
E2 fx = A 2 + B 2 + D2 15
A B C D
16 $ 686.41 ($171.60) 1 $ 514.80
1~7

1 Data 1 Data 2 Inserted Data 3 = A+ B +C


2 1 2 3 6 = SOMA(A2:A14) *-25%
Resultará em 25% do intervalo somado, entretanto,
que rígido códigos a 25% da fórmula, e pode ser difícil
= Style A + B fórmulas não os atualizará ao adicionar encontrar mais tarde se precisar alterá-lo. É muito melhor
linhas ou colunas colocar os 25% em uma célula e referenciando que em vez
disso, onde ele está check-out em Abrir e facilmente alte-
Se você inserir uma linha ou coluna, a fórmula não será rados, assim:
atualizada para incluir a linha adicionada, onde uma função = SOMA(A2:A14) * E2
soma atualizará automaticamente (contanto que você não Dividir em vez de multiplicar você simplesmente subs-
estiver fora do intervalo referenciado na fórmula). Isso é es-
titua a “*” com “/”: = SOMA(A2:A14)/E2
pecialmente importante se você esperar sua fórmula para
Adicionando ou retirando de uma soma
atualizar e não, como ele deixará incompletos resultados
i. você pode facilmente adicionar ou subtrair de uma
que você não pode capturar.
soma usando + ou - assim:
fx = SUM(A 2:D2)
= SOMA(A1:A10) + E2
E2
= SOMA(A1:A10)-E2
A B C D E
1 Data 1 Data 2 Inserted Data 3 SUM SOMA 3D
2 1 3 3 7 Às vezes você precisa somar uma determinada célula
em várias planilhas. Pode ser tentador clique em cada pla-
nilha e a célula desejada e use apenas «+» para adicionar a
SOMA com referências de célula individuais versus in- célula valores, mas que é entediante e pode ser propensa,
tervalos muito mais assim que apenas tentando construir uma fór-
Usando uma fórmula como: mula que faz referência apenas uma única folha.
=SOMA(A1,A2,A3,B1,B2,B3) i = Planilha1! A1 + Plan2! A1 + Planilha3! A1

71
INFORMÁTICA

Você pode fazer isso muito mais fácil com um 3D ou Função SE


soma 3 dimensionais: A função SE é uma das funções mais populares do Ex-
cel e permite que você faça comparações lógicas entre um
valor e aquilo que você espera. Em sua forma mais simples,
= SUM(Sheet1:Sheet3!A2) a função SE diz:
fx
SE(Algo for Verdadeiro, faça tal coisa, caso contrário,
C D faça outra coisa)
Sum Across Stieels Portanto, uma instrução SE pode ter dois resultados.
O primeiro resultado é se a comparação for Verdadeira, o
8 segundo se a comparação for Falsa.
Exemplos de SE simples

= SOMA(Sheet1:Sheet3! A1)
Qual somará a célula A1 em todas as planilhas da pla-
nilha 1 para a planilha 3.
Isso é especialmente útil em situações em que você fx = IF (C 2 = " Yes ",1,2)
tem uma única folha para cada mês (janeiro a dezembro) e
você precisa total-las em uma planilha de reSOMAo. C 2
Ativa ? Código de ativida
fx = SUM[January:December!A2) oim | 1

D 2
Sum Across Stieets =SE(C2=”Sim”;1,2)
$7. CG4 No exemplo acima, a célula D2 diz: SE(C2 = Sim, a fór-
 

mula retorna um 1 ou um 2)

= SOMA(January:December! A2)
Qual somará célula A2 em cada planilha de janeiro a
dezembro. fx = IF(C2= VYes "," No")
Observação: se suas planilhas tem espaços em seus
nomes, como “Janeiro vendas”, então você precisa usar um
 

C 2
apóstrofo ao fazer referência os nomes de planilha em uma
fórmula: Ativa ? Código de ativida
= SOMA(‘January Sales:December Sales’! A2)
SOMA com outras funções
1 Sim
Absolutamente, você pode usar soma com outras fun-
ções. Aqui está um exemplo que cria um cálculo da média
mensal:
=SE(C2=1;”Sim”;”Não”)
M2 /, = SUM(A 2:12)/C0UNTA(A 2:12) Neste exemplo, a fórmula na célula D2 diz: SE(C2 = 1, a
 

fórmula retorna Sim e, caso contrário, retorna Não)


Como você pode ver, a função SE pode ser usada
A B C D L K /1

1 January February March April December Average


2 $ 6,599 $4.895 $8,181 $9,237 $7228 | para avaliar texto e valores. Ela também pode ser usada
3 para avaliar erros. Você não está limitado a verificar ape-
 

4 • May-November are hidden nas se um valor é igual a outro e retornar um único resul-
tado; você também pode usar operadores matemáticos e
=SOMA(A2:L2)/COUNTA(A2:L2) executar cálculos adicionais dependendo de seus critérios.
Que usa a soma de A2:L2 dividido pela contagem de Também é possível aninhar várias funções SE juntas para
células não vazias em A2:L2 (maio a dezembro estão em realizar várias comparações.
branco).
OBSERVAÇÃO : Se você for usar texto em fórmulas, será
 

preciso quebrar o texto entre aspas (por exemplo, “Texto”).


A única exceção é usar VERDADEIRO ou FALSO que o Excel
reconhece automaticamente.

72
© HM!
INFORMÁTICA

Introdução
f* =IF(E7= " Yes ",F 5*0.0825,0)
A melhor maneira de começar a escrever uma instru-
ção SE é pensar sobre o que você está tentando realizar. c D E F
Que comparação você está tentando fazer? Muitas vezes,
escrever uma instrução SE pode ser tão simples quanto Item Quantidade Custo Total
pensar na lógica em sua cabeça: “o que aconteceria se Widget 2 $7.93 $15.87
essa condição fosse atendida vs. o que aconteceria se não Doohickey 3 $ 5.27 $15.80 .
fosse?” Você sempre deve se certificar de que suas etapas
sigam uma progressão lógica; caso contrário, sua fórmula
não executará aquilo que você acha que ela deveria exe- Subtotal $13.20 $ 31.67
cutar. Isso é especialmente importante quando você cria
instruções SE complexas (aninhadas). ImcxBki sabre vente?
Sim I $ 2.61 )

Mais exemplos de SE
Total $ 34.28
D2 /« I = - ' ZZ 11 C . r Orçan>anto Dentro do orçamenta

A B C D E
=SE(E7=”Sim”;F5*0,0825;0)
Neste exemplo, a fórmula em F7 está dizendo SE(E7 =
1 Despesas Orçado Real StatusValor sobre

“Sim”, calcule o Valor Total em F5 * 8,25%, caso contrário,


 

2 Aérea $800.00 $ 921.58 ; Acima do orçamento $121.58


3 Hotel $ 375.00 S 32^. 33entro do orç amento $0.00
4 Carro $150.00 $ 2S.-dentro do orç amento
'
$ 0.00 nenhum Imposto sobre Vendas é cobrado, retorne 0)
5 Alimenta ção $150.00 $ 1~ 4.38 Acima do orç amento $24.38
Práticas Recomendadas - Constantes
No último exemplo, você vê dois “Sim” e a Taxa de
=SE(C2>B2;”Acima do orçamento”;”Dentro do orça- Imposto sobre Vendas (0,0825) inseridos diretamente na
mento”) fórmula. Geralmente, não é recomendável colocar constan-
No exemplo acima, a função SE em D2 está dizen- tes literais (valores que talvez precisem ser alterados oca-
do SE(C2 é maior que B2, retorne “Acima do orçamento”, sionalmente) diretamente nas fórmulas, pois elas podem
caso contrário, retorne “Dentro do orçamento”) ser difíceis de localizar e alterar no futuro. É muito melhor
 

colocar constantes em suas próprias células, onde elas fi-


cam fora das constantes abertas e podem ser facilmente
12 .|
/ = lFi;C2 > B 2.C2 - 32.- j | encontradas e alteradas. Nesse caso, tudo bem, pois há
A 6 C D apenas uma função SE e a Taxa de Imposto sobre Vendas
1 Despesas Orçado Real Status Valor sobre raramente será alterada. Mesmo se isso acontecer, será fá-
2 | Aérea $ 800.00 $ 921.58 Acima do or ç amenta $121.58 | cil alterá-la na fórmula.
3 Hotel $ 375.00 S 324.9Bentro do orç amento $0.00 Usar SE para verificar se uma célula está em branco
4 Carro $150.00 í ‘23.4âentro do orç amento $0.00 Às vezes, é preciso verificar se uma célula está em bran-
5 Alimenta ção $150.00 S'~4 38 Acima do or ç amento
, $24.38 co, geralmente porque você pode não querer uma fórmula
exiba um resultado sem entrada.

= SE(C2>B2,C2-B2,0)
Na ilustração acima, em vez de retornar um resultado f* .
IF(ISBLANK(D2) " Blank"/'Not Blank") |
de texto, vamos retornar um cálculo matemático. A fórmula
em E2 está dizendo SE(Valor real for maior que o Valor or- D F
çado, subtraia o Valor orçado do Valor real, caso contrário,
 

Blank Test
não retorne nada).
Blank
1 Not Blank

Nesse caso, usamos SE com a função ÉCÉL.VAZIA:


=SE(ÉCÉL.VAZIA(D2),”Em branco”,”Não está em branco”)
Que diz SE(D2 está em branco, retorne “Em branco”,
caso contrário, retorne “Não está em branco”). Você também
 

poderia facilmente usar sua própria fórmula para a condição


“Não está em branco”. No próximo exemplo usamos “” em
vez de ÉCÉL.VAZIA. “” basicamente significa “nada”.

73
INFORMÁTICA

Nome do argumento Descrição


O grupo de células que você
Jfv . .
= IF (D 3 = "" " Blank " " \ ot Blank") deseja contar. Intervalo pode
   

conter números, matrizes,


intervalo (obrigatório)
    um intervalo nomeado ou
D E F referências que contenham
Blank Test números. Valores em branco e
texto são ignorados.
Blank Um número, expressão,
1 |Not Blank | referência de célula ou cadeia
de texto que determina quais
células serão contadas.
Por exemplo, você pode usar
=SE(D3=””,”Em branco”,”Não está em branco”) um número como 32, uma
Essa fórmula diz SE(D3 é nada, retorne “Em branco”,
  critérios (obrigatório)
    comparação, como “> 32”, uma
caso contrário, retorne “Não está em branco”). Veja um célula como B4 ou uma palavra
exemplo de um método muito comum de usar “” para im- como “maçãs”.
pedir que uma fórmula calcule se uma célula dependente CONT.SE usa apenas um
está em branco: único critério. Use CONT.
 

=SE(D3=””;””;SuaFórmula()) SES se você quiser usar vários


 

SE(D3 é nada, retorne nada, caso contrário, calcule sua critérios.


fórmula).

Exemplo de SE aninhada Função SOMASE


Você pode usar a função SOMASE para somar os valo-
res em uma intervalo que atendem aos critérios que você
   

especificar. Por exemplo, suponha que, em uma coluna que


fx I = IF(D 2 = 1." vgs ".IF (D 2 = 2."Nc ","Maybe ")) contém números, você quer somar apenas os valores que
são maiores do que 5. Você pode usar a seguinte fórmu-
D = G la: = SOMASE (B2:B25,”> 5”).
 

Status Resulta dc
Sintaxe
.

Nao ] SOMASE(intervalo, critérios, [intervalo_soma])


A sintaxe da função SOMASE tem os seguintes argu-
mentos:
   

intervalo Necessário. O intervalo de células a ser ava-


Em casos onde uma simples função SE tem apenas dois liada por critérios. Células em cada intervalo devem ser nú-
   

resultados (Verdadeiro ou Falso), as funções se aninhadas meros ou nomes, matrizes ou referências que contenham
SE podem ter de 3 a 64 resultados. números. Valores em branco e texto são ignorados. O inter-
=SE(D2=1;”SIM”;SE(D2=2;”Não”;”Talvez”)) valo selecionado pode conter datas no formato padrão do
Na ilustração acima, a fórmula em E2 diz: SE(D2 é igual  Excel (exemplos abaixo).
a 1, retorne “Sim”, caso contrário, SE(D2 é igual a 2, retorne critérios Obrigatório. Os critérios na forma de um
número, expressão, referência de célula, texto ou função
   

“Não”, caso contrário, retorne “Talvez”).


que define quais células serão adicionadas. Por exemplo,
CONT.SE os critérios podem ser expressos como 32, “>32”, B5, “32”,
Use CONT.SE, uma das funções estatísticas, para con- “maçãs” ou HOJE().
IMPORTANTE : Qualquer critério de texto ou qualquer
 

tar o número de células que atendem a um critério; por


critério que inclua símbolos lógicos ou matemáticos deve
 

exemplo, para contar o número de vezes que uma cidade


específica aparece em uma lista de clientes. estar entre aspas duplas (“). Se os critérios forem numéri-
cos, as aspas duplas não serão necessárias.
Sintaxe intervalo_soma Opcional. As células reais a serem adi-
cionadas, se você quiser adicionar células diferentes das
   

CONT.SE(intervalo, critério)
Por exemplo: especificadas no argumento intervalo. Se o argumento in-
tervalo_soma for omitido, o Excel adicionará as células es-
   

=CONT.SE(A2:A5;”maçãs”)
pecificadas no argumento intervalo (as mesmas células às
 

=CONT.SE(A2:A5,A4)
quais os critérios são aplicados).
   

74
© HM!
INFORMÁTICA

Você pode usar os caracteres curinga – o ponto de interrogação (?) e o asterisco (*) – como o argumento critérios. O
ponto de interrogação corresponde a qualquer caractere único; o asterisco corresponde a qualquer sequência de caracte-
 

res. Para localizar um ponto de interrogação ou asterisco real, digite um til (~) antes do caractere.

Comentários
A função SOMASE retorna valores incorretos quando você a utiliza para corresponder cadeias de caracteres com mais
de 255 caracteres ou para a cadeia de caracteres #VALOR!.
O argumento intervalo_soma não precisa ter o mesmo tamanho e forma que o argumento intervalo. As células reais
adicionadas são determinadas pelo uso da célula na extremidade superior esquerda do argumentointervalo_soma como a
     

célula inicial e, em seguida, pela inclusão das células correspondentes em termos de tamanho e forma no argumento in-
 

tervalo. Por exemplo:


 

Se o intervalo for e intervalo_soma for Então, as células reais serão


A1:A5 B1:B5 B1:B5
A1:A5 B1:B3 B1:B5
A1:B4 C1:D4 C1:D4
A1:B4 C1:C2 C1:D4

Porém, quando os argumentos intervalo e intervalo_soma na função SOMASE não contêm o mesmo número de células,
o recálculo da planilha pode levar mais tempo do que o esperado.
       

MÁXIMO (Função MÁXIMO)


Descrição
Retorna o valor máximo de um conjunto de valores.
Sintaxe
MÁXIMO(número1, [número2], ...)
A sintaxe da função MÁXIMO tem os seguintes argumentos:
Núm1, núm2,... Núm1 é obrigatório, números subsequentes são opcionais. De 1 a 255 números cujo valor máximo
você deseja saber.
    

Comentários
Os argumentos podem ser números, nomes, matrizes ou referências que contenham números.
Os valores lógicos e representações em forma de texto de números digitados diretamente na lista de argumentos são
contados.
Se um argumento for uma matriz ou referência, apenas os números nesta matriz ou referência serão usados. Células
vazias, valores lógicos ou texto na matriz ou referência serão ignorados.
Se os argumentos não contiverem números, MÁXIMO retornará 0.
Os argumentos que são valores de erro ou texto que não podem ser traduzidos em números causam erros.
Se você deseja incluir valores lógicos e representações de texto dos números em uma referência como parte do cálculo,
utilize a função MÁXIMOA.

Exemplo
Copie os dados de exemplo da tabela a seguir e cole-os na célula A1 de uma nova planilha do Excel. Para as fórmulas
mostrarem resultados, selecione-as, pressione F2 e pressione Enter. Se precisar, você poderá ajustar as larguras das colunas
para ver todos os dados.

Dados
10
7
9
27
2
Fórmula Descrição Resultado
=MÁXIMO(A2:A6) Maior valor no intervalo A2:A6. 27
=MÁXIMO(A2:A6; 30) Maior valor no intervalo A2:A6 e o valor 30. 30

® SUS 75
INFORMÁTICA

MÍNIMO (Função MÍNIMO)


Descrição
Retorna o menor número na lista de argumentos.
Sintaxe
MÍNIMO(número1, [número2], ...)
A sintaxe da função MÍNIMO tem os seguintes argumentos:
Núm1, núm2,... Núm1 é obrigatório, números subsequentes são opcionais. De 1 a 255 números cujo valor MÍNIMO
você deseja saber.
    

Comentários
Os argumentos podem ser números, nomes, matrizes ou referências que contenham números.
Os valores lógicos e representações em forma de texto de números digitados diretamente na lista de argumentos são
contados.
Se um argumento for uma matriz ou referência, apenas os números daquela matriz ou referência poderão ser usados.
Células vazias, valores lógicos ou valores de erro na matriz ou referência serão ignorados.
Se os argumentos não contiverem números, MÍNIMO retornará 0.
Os argumentos que são valores de erro ou texto que não podem ser traduzidos em números causam erros.
Se você deseja incluir valores lógicos e representações de texto dos números em uma referência como parte do cálculo,
utilize a função MÍNIMOA.
Exemplo
Copie os dados de exemplo da tabela a seguir e cole-os na célula A1 de uma nova planilha do Excel. Para as fórmulas
mostrarem resultados, selecione-as, pressione F2 e pressione Enter. Se precisar, você poderá ajustar as larguras das colunas
para ver todos os dados.

Dados
10
7
9
27
2
Fórmula Descrição Resultado
=MÍNIMO(A2:A6) O menor dos números no intervalo A2:A6. 2
=MIN(A2:A6;0) O menor dos números no intervalo A2:A6 e 0. 0

Média
Calcula a média aritmética de uma seleção de valores.
Em nossa planilha clique na célula abaixo da coluna de idade na linha de valores máximos E17 e monte a seguinte
função =MEDIA(E4:E13). Com essa função estamos buscando no intervalo das células E4 à E13 qual é valor máximo encon-
trado.

Mesclar células
A mesclagem combina duas ou mais células para criar uma nova célula maior. Essa é uma excelente maneira de criar
um rótulo que se estende por várias colunas. Por exemplo, aqui, as células A1, B1 e C1 foram mescladas para criar o rótulo
“Vendas Mensais” e descrever as informações nas linhas de 2 a 7.

A B G
Vendas Mensais
2 Janeiro Fevereiro Mar ç o
3 RS 194.372,56 RS 169.906,14 RS 72.234,89
4 RS 200.203,73 ft$ 175.003,33 RS 73.679,59
5 RS 204.207,81 R $ 169.753,23 R$ 17.469,20
õ RS 206.249,89 R $ 176.543,36 RS 70.039,82
7 RS 210.374,88 R $ 167.716,19 R$ 72.141,01
3

76
© HM!
INFORMÁTICA

Selecione duas ou mais células adjacentes que você


deseja mesclar.
 

*> 63
''

Insenr Gráfico

IMPORTANTE : Verifique se os dados que você deseja Gr áficos Recomendados Todoí os Gráficos

agrupar na célula mesclada estão contidos na célula supe-


 

Colunas Empilhadas
rior esquerda. Os dados nas outras células mescladas serão Tttulo do GrJico

excluídos. Para preservar os dados das outras células, copie


-os em outra parte da planilha antes de fazer a mesclagem.
«SICulN

il
IS 3SJHH

Clique em Início > Mesclar e Centralizar.


     
aS30d01

«SlVlMl

f DA P Á GINA F ÓRMULAS DADOS REVISÃ O EXIBIÇ


IS 10003

iSUll

«í -

IILUDCMI
H
•WrtariDliM •I
i Cjt raj

•4ah»l« Mtta> * Imnttii

h 1111 .
/rai

Hf' Quebrar Texto Automaticamente Geral


«
Um gr áfxo de (««unas empiinadas usado pa»a compara» as partes de vm

Ei
*
EL § Mesclar e Centralizar ^ zr . .
tfo tempo .-
todo Use o para mostrar como os segmentos de um todo mudam ao longo

Alinhamento ri

Se o botão Mesclar e Centralizar estiver esmaecido, ve-


rifique se você não está editando uma célula e se as células
   

que você quer mesclar não estão dentro de uma tabela. - j

DICA : Para mesclar células sem centralizar, clique na OK | Cancelar


seta ao lado de Mesclar e Centralizar e clique em Mesclar
 

Através ou Mesclar Células.


     

Se você mudar de ideia, é possível dividir as células que DICA : Se não vir um tipo de gráfico que agrade você,
   

foram mescladas. clique na guia Todos os Gráficos para ver todos os tipos de
   

gráfico disponíveis.
   

Criar um gráfico no Excel para Windows Quando você encontrar o tipo de gráfico desejado, cli-
Use o comando Gráficos Recomendados na guia Inse- que nele e clique emOK.
rir para criar rapidamente um gráfico ideal para seus dados. Use os botões Elementos do Gráfico, Estilos de Gráfi-
     

Selecione os dados que você deseja incluir no seu grá- co e Filtros de Gráficopróximos ao canto superior direito do
     

fico. gráfico para adicionar elementos de gráfico como títulos


   

Clique em Inserir > Gráficos Recomendados. de eixo ou rótulos de dados, para personalizar a aparência
 

do seu gráfico ou alterar os dados exibidos no gráfico.


           

   

il 11 T
I. *~* Ii T ítulo do Gr á fico

Tabela Imagens Gráficos


ith ’ h- Gráfico
$ 35.000

á* - -
530.000

III
Recomendados Dinâ mico $25.000
Gr áficos ri
$20.000
$15.000

Na guia Gráficos Recomendados, percorra a lista de ti- $10.000


pos de gráficos recomendados pelo Excel para seus dados.
 

S5.000

Clique em qualquer tipo de gráfico para ver como os $-

seus dados aparecem naquele formato.


,ul ago set out nov

Publicidade «Marketing Digital « Eventos * Relações publicas Promoções

DICAS :
Use as opções nas guias Design e Formatar para perso-
 

nalizar a aparência do gráfico.


       

FERRAMENTAS DE GRÁFICO

DESIGN FORMATAR

® SUS 77
INFORMÁTICA

Se você não vir essas guias, adicione as Ferramentas Clique em uma célula na lista ou tabela que contém os
de gráfico à faixa de opções clicando em qualquer lugar dados que serão usados na Tabela Dinâmica.
 

no gráfico. Na guia Inserir, clique em Tabela Dinâmica Recomen-


 

Criar uma Tabela Dinâmica no Excel para analisar dada.


   

dados da planilha
A capacidade de analisar todos os dados da planilha ARQUIVO P Á GJNA INICIAL INSERIR
pode ajudar você a tomar decisões de negócios melhores.
Porém, às vezes é difícil saber por onde começar, espe-
cialmente quando há muitos dados. O Excel pode ajudar, O
recomendando e, em seguida, criando automaticamente Tabela T a Li e I a: Din â mica; Tabela Imagens
Tabelas Dinâmicas que são um excelente recurso para re- Din â mica Recomendadas
SOMAir, analisar, explorar e apresentar dados. Por exem-
plo, veja uma lista simples de despesas: Tabelas

O Excel cria uma Tabela Dinâmica em uma nova plani-


A 8 C lha e exibe a Lista de Campos da Tabela Dinâmica.
 

1 MÊS CATEGORIA VALOR Siga um destes procedimentos:


2 Janeiro Transporte R $ 74,00
Para Faça isto
3 Janeiro Compras R $ 235,00 Na área NOME DO CAMPO, marque
 

4 Janeiro Casa R $ 175,00 a caixa de seleção para o campo. Por


padrão, campos não numéricos são
5 Janeiro Entretenimento R $ 100,00 Adicionar um campo adicionados à áreaLinha, as hierarquias
de data e hora são adicionadas à
6 Fevereiro Transporte R $ 115,00
área Coluna e os campos numéricos
   

7 Fevereiro Compras R $ 240,00 são adicionados à área Valores.  

8 Fevereiro Casa R $ 225,00 Na área NOME DO CAMPO,  

Remover um campo desmarque a caixa de seleção para o


9 Fevereiro Entretenimento R $ 125,00 campo.
10 Março Transporte R $ 90,00 Arraste o campo de uma área
da Lista de Campos da Tabela
Mover um campo
 

11 Março Compras R $ 260,00 Dinâmica para outra, por exemplo,


 

de Colunas para Linhas.


12 Março Casa R $ 200,00      

Atualizar a Tabela Na guia Analisar Tabela Dinâmica,


 

13 Março Entretenimento R $ 120,00 Dinâmica clique em Atualizar.  

Aqui estão os mesmos dados reSOMAidos em uma Ta- Criar uma Tabela Dinâmica manualmente
bela Dinâmica: Se você sabe como organizar seus dados, pode criar
uma Tabela Dinâmica manualmente.
Soma do Valor R ótulos d e C T Abra a pasta de trabalho onde você deseja criar a Ta-
R ótulos de Linha [ Entretenimento Compras Casa Transporte Total Geral
bela Dinâmica.
Clique em uma célula na lista ou tabela que contém os
Jan 100 235 175 74 584

dados que serão usados na Tabela Dinâmica.


Fev 125 240 225 115 705
Mar 120 260 200 90 670
Total Geral 345 735 600 279 1959 Na guia Inserir, clique em Tabela Dinâmica.
   

Criar uma Tabela Dinâmica Recomendada


Se você tiver experiência limitada com Tabelas Dinâ- Arquivo P á gina Inicial Inserir
micas ou não souber como começar, uma Tabela Dinâmica
Recomendada é uma boa opção. Quando você usa este
 

recurso, o Excel determina um layout significativo, combi-


 

i"
nando os dados com as áreas mais adequadas da Tabela Tabela Tabelas Din â micas Tabela Im
Dinâmica. Isso oferece um ponto inicial para experimentos Din â mica Recomendadas
adicionais. Depois que uma Tabela Dinâmica básica é cria- Tabelas
da, você pode explorar orientações diferentes e reorgani-
zar os campos para obter os resultados desejados.
Abra a pasta de trabalho onde você deseja criar a Ta-
bela Dinâmica.

78
© HM!
INFORMÁTICA

Na planilha, os seus dados devem estar envolvidos por uma linha tracejada. Se não estiverem, clique e arraste para
selecionar os dados. Quando você fizer isso, a caixa Tabela/Intervalo será preenchida automaticamente com o intervalo de
células selecionado.
   

Em Escolher onde deseja que o relatório de tabela dinâmica seja colocado, escolha Nova planilha para colocar a Tabela
Dinâmica em uma nova guia de planilha. Se preferir, clique em Planilha existente e clique na planilha para especificar o local.
     

DICA : Para analisar várias tabelas em uma Tabela Dinâmica, marque a caixaAdicionar estes dados ao Modelo de Dados.
   

Clique em OK.
 

Na Lista de Campos da Tabela Dinâmica, siga um destes procedimentos:


 

Para Faça isto


Na área NOME DO CAMPO, marque a caixa de seleção para o campo. Por padrão,
 

Adicionar um campo campos não numéricos são adicionados à áreaLinha, as hierarquias de data e hora são
adicionadas à área Colunae os campos numéricos são adicionados à área Valores.
   

Remover um campo Na área NOME DO CAMPO, desmarque a caixa de seleção para o campo.
 

Arraste o campo de uma área da Lista de Campos da Tabela Dinâmica para outra, por
Mover um campo
   

exemplo, de Colunas para Linhas.


     

Clique na seta ao lado do campo em Valores > Definições do Campo de Valor e, na


       

caixa Definições do Campo de Valor, altere o cálculo.


 

Mover para Cima


Arraste
Mover para Baixo
T FIL Mover para o Inicio
Mover para o Fim

Alterar o cálculo usado em um T Mover para Filtro de Relat ório


campo de valor = Mover para Rótulos de Linha
llll Mover para Rótulos de Coluna
Z Mover para Valores

s
^ Remover campo

LIN [i0 I Configura çõ es do Campo de Valor... I


Mês Soma do vai... F1
Categoria

Atualizar a Tabela Dinâmica Na guia Analisar Tabela Dinâmica, clique em Atualizar.


   

Proteger com senha uma pasta de trabalho


O Excel oferece várias maneiras de proteger uma pasta de trabalho. Você pode solicitar uma senha para abri-la, uma
senha para alterar dados e uma senha para alterar a estrutura do arquivo (adicionar, excluir ou ocultar planilhas). Você pode
também definir uma senha no modo de exibição Backstage para criptografar a pasta de trabalho.
Lembre-se, no entanto, de que esse tipo de proteção nem sempre criptografa os seus dados. Isso só é possível com a
senha criptografada criada no modo de exibição Backstage. Os usuários podem ainda usar ferramentas de terceiros para
ler dados não criptografados.
Vamos começar solicitando senhas para abrir um arquivo e alterar dados.
Clique em Arquivo > Salvar como.
Clique em um local, como Computador ou a página da Web Meu Site.
     

Clique em uma pasta, como Documentos ou uma das pastas no seu OneDrive, ou clique em Procurar.
   

Na caixa de diálogo Salvar como, vá até a pasta que você quer usar, abra a lista Ferramentas e clique em Opções Gerais.
     

Insira a sua senha e clique em OK. Insira a mesma senha para confirmar e clique novamente em OK.
       

OBSERVAÇÃO: Para remover uma senha, siga as etapas acima e exclua a senha. Basicamente, basta deixar a senha em
   

branco. Você pode fazer isso para qualquer tipo de senha usado no Excel.
 

79
INFORMÁTICA

Criptografar a pasta de trabalho com uma senha


No modo de exibição Backstage, você pode definir
uma senha para a pasta de trabalho que fornece cripto-
Ferramentas w Salvar Cancelar grafia.
Mapear Unidade de Rede ... Clique em Arquivo > Informações > Proteger Pasta de
         

Op çõ es da Web... Trabalho >Criptografar com Senha.


 

Op çõ es gerais ... Na caixa Criptografar Documento, digite uma senha e


 

... clique em OK.


 

Na caixa Confirmar Senha, digite a senha novamente


Compactar Imagens
 

e clique em OK.  

OBSERVAÇÃO : Para remover uma senha, siga as eta-


Você pode digitar uma das duas senhas aqui, uma para
 

pas acima e exclua a senha. Basicamente, basta deixar a


abrir o arquivo, outra para mudar o arquivo. senha em branco. Você pode fazer isso para qualquer tipo
de senha usado no Excel.
Op çõ es Gerais ff jlr&í Por que minha senha desaparece quando salvo no for-
mato do Excel 97-2003?
Sempre criar backup Você deseja enviar a sua pasta de trabalho protegida
Compartilhamento de arquivos por senha para outras pessoas, mas eles ainda estão usan-
do o Excel 2003, que salva no formato de arquivo Excel 97-
Senha de prote çã o; ** *++< 2003 (*.xls). Você escolhe “Salvar como” usando o formato
Senha de grava çã o; 97-2003, mas então você descobre que a senha definida
na pasta de trabalho desapareceu.
Recomend ável somente leitura Isso acontece porque a sua versão do Excel usa um
OK Cancelar novo esquema para salvar senhas, e o formato de arqui-
vo anterior não o reconhece. Como resultado, a senha é
descartada ao salvar seu arquivo para o formato do Excel
97-2003. Defina a senha no arquivo *.xls para proteger a
Consulte as anotações abaixo para mais informações.
pasta de trabalho novamente.
Para proteger a estrutura da sua pasta de trabalho, faça
isto:
Proteger uma planilha com ou sem uma senha no
Clique em Revisar > Proteger Pasta de Trabalho.
Excel
Clique em Estrutura.
     

Para ajudar a proteger seus dados de alterações não


Consulte as anotações abaixo para saber mais sobre
 

essa opção e a opçãoWindows. intencionais ou intencionais, proteja sua planilha, com ou


Digite uma senha na caixa Senha. sem senha. Ela impede que outras pessoas removam a
Clique em OK e redigite a senha para confirmá-la. proteção da planilha: a senha deve ser inserida para des-
 

OBSERVAÇÕES : proteger a planilha.


   

Se você digitar a mesma senha para abrir e alterar a Por padrão, quando você protege uma planilha, o ex-
 

pasta de trabalho, os usuários somente precisarão digitar cel bloqueia todas as células nessa planilha. Antes de pro-
a senha uma vez. teger a planilha, desbloqueie quaisquer células que dese-
Se você solicitar somente uma senha para alterar a jar alterar antes de seguir essas etapas.
pasta de trabalho, os usuários podem abrir uma cópia so- Clique na guia Revisão e clique em Proteger Planilha.
     

mente leitura do arquivo, salvá-la com outro nome e alterar Verifique se a caixa de seleção Proteger a planilha e o
 

seus dados. conteúdo de células bloqueadas está marcada.  

Selecionar a opção Estrutura previne outros usuários Para usar uma senha, digite-a na caixa Senha para des-  

de visualizar planilhas ocultas, adicionar, mover, excluir ou proteger a planilha.


   

ocultar planilhas e renomear planilhas. Outros usuários podem remover a proteção se você
Você pode ignorar a opção Windows. Ela está desabili- não usar uma senha.
tada nessa versão do Excel.
 

Sempre é possível saber quando a estrutura da pasta IMPORTANTE : Anote sua senha e armazene-a em lo-
 

de trabalho está protegida. O botão Proteger Pasta de Tra- cal seguro. Nós sinceramente não podemos ajudar você a
balho acende. recuperar senhas perdidas.
 

Se você digitou uma senha na etapa 3, redigite-a para


 

confirmá-la.

Proteger Proteger Pasta Compartilhar


^ Proteger e compartilhar pasta de trabalho

Permitir que os Usu á rios Editem Intervalos

Planilha de Trabalho Pasta de Trabalho fy* Controlar Altera çõ es -


Altera çõ es

80
© HM!
INFORMÁTICA

Em Cores do Tema ou Cores Padrão, selecione a cor


desejada.
     

Proteger planilha

h/ j Proteger a planilha e o conteúdo de c élulas bloqueadas


Senha para desproteger a planilha: c
A" A d
Permitir que todos os usu á rios desta planilha possam:
V Selecionar c é lulas bloqueadas A
T
* E
VJ Selecionar c é lulas desbloqueadas
|Autom ática

.
Formatar c é lulas I
RS ormatar colunas
Formatar linhas Cores do Tema
Inserir colunas
Inserir linhas B
Inserir hiperlinks

li III.
Excluir colunas
Excluir linhas

OK Cancelar
ICores Padrào
II
Marque ou desmarque as caixas de seleção em Permitir
que todos os usuários desta planilha possam e clique em OK.
 

OBSERVAÇÕES :
   

Para remover a proteção da planilha, clique em Revi-


Cores Recentes
 

são, clique emDesproteger Planilha e digite a senha, se ne-


 

cessário.
 

Se uma macro não pode executar na planilha protegi-


da, você verá uma mensagem e a macro será interrompida
í
^ f Mais Cores i «i »

Adicionar ou alterar a cor do plano de fundo das Para utilizar uma cor personalizada, clique em Mais Co-
células res, e em seguida, na caixa de diálogo Cores, selecione a
 

É possível realçar dados em células utilizando Cor de cor desejada.


 

preenchimento para adicionar ou alterar a cor do plano de DICA : Para aplicar a cor selecionada mais recentemen-
 

fundo ou padrão das células. Veja como: te, clique em Cor de Preenchimento . Você também
   

Selecione as células que deseja realçar. encontrará até 10 cores personalizadas selecionadas mais
   

DICAS : Para utilizar uma cor de fundo diferente para recentemente em Cores recentes.
a planilha inteira, clique no botão Selecionar Tudo. Isso Aplicar um padrão ou efeitos de preenchimento.
   

irá ocultar as linhas de grade, mas é possível melhorar a Quando você deseja algo mais do que apenas um
 

legibilidade da planilha exibindo bordas ao redor de to- preenchimento de cor sólida, experimente aplicar um pa-
das as células. drão ou efeitos de preenchimento.
Selecione a célula ou intervalo de células que deseja
Botão Selecionar formatar.
Tudo Clique em Página Inicial > iniciador da caixa de diálo-
go Formatar Células ou pressione Ctrl + Shift + F.
   

   

A
1

Clique em Página Inicial > seta ao lado de Cor de


Calibri - li -A AT

Preenchimento .
 

 
   

N 1 S - *-
<S À -
Fonte O
Calibri 11
Na guia Preenchimento, em Cor de Fundo, selecione a
T
^ A A
cor desejada.
   

N I S -
Fonte

©ira 81
INFORMÁTICA

Formatar Celuíãs *
Numero Afcnlvímetrto fonte j Borda PreeníKirMMto Protetio
Cor do Plano de fundo Í 0f do Padt áo
Sem (Mfi V Margens Onentaçà o Tamanho Area de Quebras Plano de Imprimir
£ttilo do Padrio ^ Impressão * Fundo Títulos
n 3 Configurar Pagina

Na guia Folha, em Imprimir, desmarque as caixas de


seleção Preto e branco e Qualidade de rascunho.
   

OBSERVAÇÃO : Se você não visualizar cores em sua


   

Iteitos de Preerví jimefito. .. fciais Cores. ..


planilha, talvez esteja trabalho no modo de alto contraste.
 

Se não visualizar cores ao visualizar antes de imprimir, tal-


vez nenhuma impressora colorida esteja selecionada.

Principais atalhos
CTRL+Menos (-) — Exibe a caixa de diálogo Excluir
para excluir as células selecionadas.
 

CTRL+; — Insere a data atual.


: 11 3

CTRL+` — Alterna entre a exibição dos valores da célu-


 

la e a exibição de fórmulas na planilha.


 

Para utilizar um padrão com duas cores, selecione uma CTRL+’ — Copia uma fórmula da célula que está acima
cor na caixa Cor do Padrão e, em seguida, selecione um da célula ativa para a célula ou a barra de fórmulas.
 

padrão na caixa Estilo do Padrão. CTRL+1 — Exibe a caixa de diálogo Formatar Células.
   

Para utilizar um padrão com efeitos especiais, clique CTRL+2 — Aplica ou remove formatação em negrito.
     

em Efeitos de Preenchimento, e, em seguida, selecione as CTRL+3 — Aplica ou remove formatação em itálico.


   

opções desejadas. CTRL+4 — Aplica ou remove sublinhado.


   

DICA : Na caixa Amostra, é possível visualizar o plano CTRL+5 — Aplica ou remove tachado.
   

de fundo, o padrão e os efeitos de preenchimento selecio- CTRL+6 — Alterna entre ocultar objetos, exibir objetos
       

nados. e exibir espaços reservados para objetos.


   

Remover cores de célula, padrões, ou efeitos de preen- CTRL+8 — Exibe ou oculta os símbolos de estrutura
chimento de tópicos.
   

Para remover quaisquer cores de fundo, padrões ou CTRL+9 — Oculta as linhas selecionadas.
efeitos de preenchimento das células, basta selecioná-las. CTRL+0 — Oculta as colunas selecionadas.
 

Clique em Página Inicial > seta ao lado de Cor de Preenchi- CTRL+A — Seleciona a planilha inteira. Se a planilha
 

mento, e então selecione Sem Preenchimento. contiver dados, este comando seleciona a região atual.
       

Pressionar CTRL+A novamente seleciona a região atual e


 

suas linhas de reSOMAo. Pressionar CTRL+A novamente


seleciona a planilha inteira.
Ca li bri 11 A
CTRL+SHIFT+A — Insere os nomes e os parênteses do
T
^ A

argumento quando o ponto de inserção está à direita de


 

N I S - um nome de função em uma fórmula.


CTRL+N — Aplica ou remove formatação em negrito.
CTRL+C — Copia as células selecionadas.
 

Fonte
CTRL+C (seguido por outro CTRL+C) — exibe a Área
   

Imprimir cores de célula, padrões ou efeitos de preen- de Transferência.


 

chimento em cores CTRL+D — Usa o comando Preencher Abaixo para co-


Se as opções de impressão estiverem definidas piar o conteúdo e o formato da célula mais acima de um
   

como Preto e branco ouQualidade de rascunho — seja intervalo selecionado nas células abaixo.
propositalmente ou porque a pasta de trabalho contém CTRL+F — Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substi-
       

planilhas e gráficos grandes ou complexos que resultaram tuir com a guia Localizar selecionada.
 

na ativação automática do modo de rascunho — não será SHIFT+F5 — Também exibe essa guia, enquanto SHIF-
possível imprimir as células em cores. Veja aqui como re- T+F4 repete a última ação de Localizar.
   

solver isso: CTRL+SHIFT+F — Abre a caixa de diálogo Formatar


Clique em Layout da Página > iniciador da caixa de diá- Células com a guia Fonte selecionada.
 

logo Configurar Página. CTRL+G — Exibe a caixa de diálogo Ir para. (F5 tam-
   

bém exibe essa caixa de diálogo.)


     

CTRL+H — Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substi-


tuir com a guia Substituir selecionada.
   

82
© HM!
INFORMÁTICA

CTRL+I — Aplica ou remove formatação em itálico.


CTRL+K — Exibe a caixa de diálogo Inserir Hiperlink para novos hiperlinks ou a caixa de diálogo Editar Hiperlink para
os hiperlinks existentes que estão selecionados.
CTRL+N — Cria uma nova pasta de trabalho em branco
CTRL+O — Exibe a caixa de diálogo Abrir para abrir ou localizar um arquivo.
CTRL+SHIFT+O — Seleciona todas as células que contêm comentários.
CTRL+P — Exibe a caixa de diálogo Imprimir.
CTRL+SHIFT+P — Abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte selecionada.
CTRL+R — Usa o comando Preencher à Direita para copiar o conteúdo e o formato da célula mais à esquerda de um
intervalo selecionado nas células à direita.
CTRL+B — Salva o arquivo ativo com seu nome de arquivo, local e formato atual.
CTRL+T — Exibe a caixa de diálogo Criar Tabela.
CTRL+S — Aplica ou remove sublinhado.
CTRL+SHIFT+S — Alterna entre a expansão e a redução da barra de fórmulas.
CTRL+V — Insere o conteúdo da Área de Transferência no ponto de inserção e substitui qualquer seleção. Disponível
somente depois de ter recortado ou copiado um objeto, texto ou conteúdo de célula.
CTRL+ALT+V — Exibe a caixa de diálogo Colar Especial, disponível somente depois que você recortar ou copiar um
objeto, textos ou conteúdo de célula em uma planilha ou em outro programa.
CTRL+W — Fecha a janela da pasta de trabalho selecionada.
CTRL+X — Recorta as células selecionadas.
CTRL+Y — Repete o último comando ou ação, se possível.
CTRL+Z — Usa o comando Desfazer para reverter o último comando ou excluir a última entrada digitada.
CTRL+SHIFT+Z — Usa o comando Desfazer ou Refazer para reverter ou restaurar a correção automática quando Mar-
cas Inteligentes de AutoCorreção são exibidas.
CTRL+SHIFT+( — Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.
CTRL+SHIFT+) — Exibe novamente as colunas ocultas dentro da seleção.
CTRL+SHIFT+& — Aplica o contorno às células selecionadas.
CTRL+SHIFT+_ — Remove o contorno das células selecionadas.
CTRL+SHIFT+~ — Aplica o formato de número Geral.
CTRL+SHIFT+$ — Aplica o formato Moeda com duas casas decimais (números negativos entre parênteses)
CTRL+SHIFT+% — Aplica o formato Porcentagem sem casas decimais.
CTRL+SHIFT+^ — Aplica o formato de número Exponencial com duas casas decimais.
CTRL+SHIFT+# — Aplica o formato Data com dia, mês e ano.
CTRL+SHIFT+@ — Aplica o formato Hora com a hora e os minutos, AM ou PM.
CTRL+SHIFT+! — Aplica o formato Número com duas casas decimais, separador de milhar e sinal de menos (-) para
valores negativos.
CTRL+SHIFT+* — Seleciona a região atual em torno da célula ativa (a área de dados circunscrita por linhas e colunas
vazias).
CTRL+SHIFT+: — Insere a hora atual.
CTRL+SHIFT+” –Copia o valor da célula que está acima da célula ativa para a célula ou a barra de fórmulas.
CTRL+SHIFT+Mais (+) — Exibe a caixa de diálogo Inserir para inserir células em branco.

83
INFORMÁTICA

Fórmulas básicas
As primeiras fórmulas aprendidas na escola são as de adição, subtração, multiplicação e divisão. No Excel não é dife-
rente.

Cálculo Fórmula Explicação Exemplo


Para aplicar a fórmula de =SOMA(A1;A2).
soma você precisa, apenas, Dica: Sempre separe a
selecionar as células que indicação das células
estarão envolvidas na adição, com ponto e vírgula (;).
Adição =SOMA(célulaX;célula Y)
incluindo a sequência no Dessa forma, mesmo
campo superior do programa as que estiverem em
junto com o símbolo de igual localizações distantes serão
(=) consideradas na adição
Segue a mesma lógica da
adição, mas dessa vez você
usa o sinal correspondente
Subtração =(célulaX-célulaY) a conta que será feita (-) no =(A1-A2)
lugar do ponto e vírgula (;),
e retira a palavra “soma” da
função
Use o asterisco (*) para indicar
Multiplicação = (célulaX*célulaY) = (A1*A2)
o símbolo de multiplicação
A divisão se dá com a barra
Divisão =(célulaX/célulaY) de divisão (/) entre as células =(A1/A2)
e sem palavra antes da função

Fórmulas bastante requisitadas


Outros algoritmos que são bastante importantes nas planilhas são aqueles que mostram valores de média, máxima e
mínimo. Mas para usar essas funções, você precisa estabelecer um grupo de células.

Cálculo Fórmula Explicação Exemplo


Você deve usar a palavra “media”
antes das células indicadas, que
Média =MEDIA(célula X:célulaY) são sempre separadas por dois =MEDIA(A1:A10)
pontos (:) e representam o grupo
total que você precisa calcular
Segue a mesma lógica, mas usa a
Máxima =MAX(célula X:célulaY) =MAX(A1:A10)
palavra “max”
Mínima =MIN(célula X:célulaY) Dessa vez, use a expressão “min” =MIN(A1:A10)

Função Se
Essa função trata das condições de valores solicitados. Para que entenda, se você trabalhar em uma loja que precisa
saber se os produtos ainda estão no estoque ou precisam de mais unidades, essa é uma excelente ferramenta. Veja por que:

Cálculo Fórmula Exemplo


=se(B1<=0 ; “a ser enviado” ; “no estoque”)
Essa linguagem diz ao Excel que se o conteúdo da célula B1
=se(célulaX<=0 ; “O que precisa saber
Função Se é menor ou igual a zero ele deve exibir a mensagem “a ser
1” ; “o que precisa saber 2”)
enviado” na célula que contem a fórmula. Caso o conteúdo
seja maior que zero, a mensagem que aparecerá é “no estoque”

*Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/informatica/artigos/71948/23-formulas-e-atalhos-que-vao-facilitar-sua-
vida-no-excel#ixzz48neY9XBW

84
© HM!
INFORMÁTICA

MS POWERPOINT2 Escolha uma variação de cor e clique em Criar.  

As apresentações do PowerPoint funcionam como X

apresentações de slide. Para transmitir uma mensagem ou


uma história, você a divide em slides. Considere cada slide
com uma tela em branco para as imagens, palavras e for-
mas que ajudarão a criar sua história.
Escolha um tema
Ao abrir o PowerPoint, você verá alguns modelos e te-
mas internos. Um tema é um design de slide que contém
correspondências de cores, fontes e efeitos especiais como
sombras, reflexos, dentre outros recursos.
Escolher um tema.
Clique em Criar ou selecione uma variação de cor e 0
clique em Criar.
   

Criar
 

Alterar o tema ou variação da sua apresentação


Se você mudar de ideia, poderá sempre alterar o tema
ou variação na guia Design.
Na guia Design, escolha um tema com as cores, as fon-
 

Layout de título
tes e os efeitos desejados.
 

DICA : Para visualizar a aparência que o slide terá com


um tema aplicado, coloque o ponteiro do mouse sobre a
 

Mdn >

miniatura de cada tema.


4

Para aplicar uma variação de cor diferente a um tema


Adicionar cor e design aos meus slides com temas específico, no grupo Variantes, selecione uma variante.
Você não é um designer profissional, mas você quiser O grupo de variantes aparece à direita do grupo temas e
 

sua apresentação pareça que você está. “Temas” tudo o as opções variam dependendo do tema que você selecionou.
       

que fazer para você — você apenas escolha um e crie!


Quando você abre o PowerPoint, vê os designs de slide
coloridos internos (ou ‘temas’) que pode aplicar às apre-
sentações.
Escolher um tema quando você abre o PowerPoint
Escolha um tema.

OBSERVAÇÃO : Se você não vir quaisquer variantes,


pode ser porque você está usando um tema personalizado,
 

um tema mais antigo projetado para versões anteriores do


PowerPoint, ou porque você importou alguns slides de outra
apresentação com um tema personalizado ou mais antigo.
Criar e salvar um tema personalizado
Você pode criar um tema personalizado modificando
um tema existente ou começar do zero com uma apresen-
tação em branco.
Clique primeiro slide e, em seguida, na guia Design, cli-
que na seta para baixo no grupo variantes.
 

DICA : Esses temas internos são ótimos para wides- Clique em cores, fontes, efeitos ou Estilos de plano de
creen (16:9) e apresentações de tela padrão (4:3). fundo e escolha uma das opções internas ou personalizar
           

o seu próprio.
 

Quando terminar de personalizar estilos, clique na seta


para baixo no grupo temas e clique em Salvar tema atual.
Dê um nome para seu tema e clique em Salvar. Por
     

padrão, ele é salvar com seus outros temas do PowerPoint


e estará disponível no grupo temas em um cabeçalho per-
sonalizado
     

2 Fonte: https://support.office.com/pt-br/powerpoint

85
CONCURSOS
INFORMÁTICA

Adicionar um novo slide Reorganizar a ordem dos slides


Na guia Exibir, clique em Normal. No painel à esquerda, clique na miniatura do slide que
deseja mover e então arraste-o para o novo local.
   

m HO
HH
Nomial Dutline Slide Notei Reading
_ VIEW
Coloir
Gray & cale

View Sorter Page Víew l Black and White


Pft^sonlation Views Colof /G raysc £iie*

No painel de miniaturas de slides à esquerda, clique no


slide depois do qual deseja adicionar o novo slide.
Na guia Início, clique em Novo Slide.
   

TI (Tj Layout *
¥ZD Redefinir
- 23 - A" A*
Nove
Slide Seçio T
N / S §
*f e f V * Áa * £

Tem Office

Slide de titulo Titulo e conteúdo Cabe ç alho da


Seção
i

J r

Duas Partes de
Conteúdo
1 -
s
i
Compara çã o
i
*

Somente título

DICA : Para selecionar vários slides, pressione e mante-


iíJJ Duplí ca r S lides Sei ecion a d os
nha pressionada a tecla CTRL enquanto clica em cada slide
 

!Q Slides da estrutura de t ópicos ... que deseja mover e arraste-os como um grupo para o novo
local.
O Reutilizar Slidesr.,

Na galeria de layouts, clique no layout desejado para o


seu novo slide. Cada opção na galeria é um layout de slide
diferente que pode conter espaços reservados para texto,
vídeos, fotos, gráficos, formas, clip-art, uma tela de fundo e
formatação de temas, como cores, fontes e efeitos.
Seu novo slide é inserido, e você pode clicar dentro de
 

um espaço reservado para começar a adicionar conteúdo.

86
INFORMÁTICA

Excluir um slide Salvar a sua apresentação


No painel à esquerda, clique com o botão direito do Na guia Arquivo, escolha Salvar.
mouse na miniatura de slide que você deseja excluir (man- Selecionar ou navegar até uma pasta.
   

tenha pressionada a tecla CTRL para selecionar vários sli- Na caixa Nome do arquivo, digite um nome para a
des) e então clique em Excluir Slide. apresentação e escolha Salvar.
 

OBSERVAÇÃO : Se você salvar arquivos com frequência


   

em uma determinada pasta, você pode ‘fixar’ o caminho


 

JUI
para que ele fique sempre disponível (conforme mostrado
6
Mfiii^ prin Crime idacU ^
iji] Copiar
Recortar
abaixo).

TUTTSC dn nntrzi- iudn


0 pçôes d 0 Cola -g em:
-
CIIIí OI IIII luca
Mirpou rrutsrjt
Vinii(«-TTi C:ma rtaifci
*
Q
m
Ot
i (==]

L
Novo slide...

[Z] Duplicar Slide


Salvar
StS Microsoft
Ep Comput
Pàsta Atuol
7
^ Excluir slide
Adicionar Se çá
^^ -
4 Or eDrve de Vdleno Pereira

Outms Locais da Web


— valeriop

Pastas Recentes
Publicar Slides ri Computador Documentos

8
l Verificar se H á Atualize CòéE >

La out
^
Redefinir Slide
DICA : Salve o trabalho à medida que o fizer. Pressio-
ne CTRL + S com frequência.
 
 

55]
= Formatar Plano de Fundo . .. Adicionar texto
- - -=.
IJ 3 C:^i r: u:*
] E/ Selecione um espaço reservado para texto e comece
npm !
* ii=
, Álbum de Fotografias ,. a digitar.
Y* #
Ocultar Slide
IS
^- Paqc

i Lu Vtfu

P -

Demanda de Produçã o]
O
í- Q

o o
I I

o- — -D— - - -d
t Gique para adicionar texto

© n0UR 87
INFORMÁTICA

Formatar seu texto


Selecione o texto.
Em Ferramentas de desenho, escolha Formatar.
   

nt FERRAMENTAS DE DESENHO
40 DE SLIDES REVISÃ O EXIBIÇÃ O FORMATAR

Preenchimento da Forma *
Contorno da Forma
^ Preenchimento de Texto *
Contorno do Texto -
O Efeitos de Forma " Ã Efeitos de Texto ^
ri Estilos de WordArt ri

Siga um destes procedimentos:


Para alterar a cor de seu texto, escolha Preenchimento de Texto e escolha uma cor.
Para alterar a cor do contorno de seu texto, escolha Contorno do Texto e, em seguida, escolha uma cor.
   

Para aplicar uma sombra, reflexo, brilho, bisel, rotação 3D, uma transformação, escolha Efeitos de Texto e, em seguida,
   

escolha o efeito desejado.


   

Adicionar imagens
Na guia Inserir, siga um destes procedimentos:
Para inserir uma imagem que está salva em sua unidade local ou em um servidor interno, escolha Imagens, procure a
 

imagem e escolha Inserir.


 

Para inserir uma imagem da Web, escolha Imagens Online e use a caixa de pesquisa para localizar uma imagem.
 

   

Inserir Imagens

Pesquisa de Imagens do Bing


^ Pesquisar na Web
Pesquisar no Bing

Escolha uma imagem e clique em Inserir.


Adicionar anotações do orador
 

Os slides ficam melhores quando você não insere informações em excesso. Você pode colocar fatos úteis e anotações
nas anotações do orador e consultá-los durante a apresentação.
Para abrir o painel de anotações, na parte inferior da janela, clique em Anotações = Anotaçõ es .
Clique no painel de Anotações abaixo do slide e comece a digitar suas anotações.
   

   

WingTip Toys
2

3
1 • Pagina principal de vendas

Uvl 1 tndereço de ernall de suporte


Resumo

1 l

Apresentar o George
Resultados das Vendas do TI
Nova linha de produtos)

Ãnõta çó es
^^ i SS ®
Slide 2 de 4 Q? I V Coment á rios O I + 45% E3

88
© HM!
INFORMÁTICA

Fazer sua apresentação


Na guia Apresentação de Slides, siga um destes procedimentos:
Para iniciar a apresentação no primeiro slide, no grupo Iniciar Apresentação de Slides, clique em Do Começo.
 

   

i - (!) f =
® 0 ‘ Apresentaçàol - Microsoft PowerPoint
ARQUIVO PÁGINAINICIAL INSERIR DESIGN TRANSIÇÕES ANIMAÇÕES APRESENTA ÇÃ O DE SLIDES REVISÃ O EXIBIÇÃO
v; Executar Narra çõ es
1

Do Do Slide
Começ o Atual
Apresentar Apresentação de Configurar Ocultar
Online’ Slides Personalizada ’ Apresentaçã o de Slides Slide
Testar
Intervalos
Gravar Apresenta çã o
de Slides w
^511 Mostrar
Usar Intervalos
Controles de Mídia
Iniciar Apresenta çã o de Slides Configurar

Se você não estiver no primeiro slide e desejar começar do ponto onde está, clique em Do Slide Atual.
Se você precisar fazer uma apresentação para pessoas que não estão no local onde você está, clique em Apresentar
 

Online para configurar uma apresentação pela Web e escolher uma das seguintes opções:
 

Apresentar-se online usando o Office Presentation Service


Iniciar uma apresentação online no PowerPoint usando o Skype for Business

Sair da exibição Apresentação de Slides


Para sair da exibição de Apresentação de Slides a qualquer momento, pressione a tecla Esc do teclado.    

O que é um layout de slide?


Cada layout de slide contém espaços reservados para texto, vídeos, fotos, gráficos, formas, clip-art, um plano de fundo
e muito mais, contendo também a formatação, como cores de tema, fontes e efeitos para esses objetos.
Cada tema (paleta de cores, fontes e efeitos especiais) que você usa em sua apresentação inclui um slide mestre e um
conjunto de layouts relacionados. Se usar mais de um tema na apresentação, você terá mais de um slide mestre e vários
   

conjuntos de layouts.
Você alterar os layouts de slide que são criados para o PowerPoint no modo de exibição de Slide mestre. A imagem
abaixo mostra o slide mestre e dois dos dez layouts do tema base no modo de exibição de Slide mestre.
     

   

1
Slide
Mestre

CUQUE PARA EDITAR O


TÍTULO MESTRE

Layouts —
"1

>/ / // / / // / / / / / •

89
INFORMÁTICA

Em seguida, ao incluir conteúdo nos slides, você pode escolher os layouts de slide mais adequados ao conteúdo, como
mostrado aqui no Modo de Exibição Normal.
 

O diagrama a seguir mostra as várias partes de um layout que você pode incluir em um slide do PowerPoint.

O que é um slide mestre?


Slides mestres foram projetados para ajudá-lo a criar apresentações com ótima aparência em menos tempo, sem muito
esforço. Quando desejar que todos os slides para conter as mesmas fontes e imagens (como logotipos), você poderá fazer
essas alterações no Slide mestre e elas vai ser aplicadas a todos os slides.

90
© HM!
INFORMÁTICA

Para acessar o modo de exibição de Slide mestre, na guia Exibição, localizamos o bloco Modos de Exibição Mestre.
 

Slide Folheto Anota çõ es


Mestre Mestre Mestras
Modos de Exibi çã o Mestres
.

Os layouts de slide relacionados aparecem logo abaixo do slide mestre.

9 U *i- '
_ - —*—
a JB »
*
Mi

Clique para editar o título


mestre
Clique para editar o estilo do subt ítulo mestre

Quando você edita o slide mestre, todos os slides que seguem aquele mestre conterá essas alterações. No entanto, a
maioria das alterações feitas serão provavelmente ser os layouts de slide relacionada ao mestre.
Quando fizer alterações em layouts e o slide mestre no modo de exibição de Slide mestre, outras pessoas que traba-
   

lham na sua apresentação (no modo de exibição Normal) não podem excluir acidentalmente ou editar que você já fez.
Dica final: é recomendável editar o slide mestre e os layouts antes de começar a criar os slides individuais. Dessa ma-
neira, todos os slides adicionados à sua apresentação se basearão em suas edições personalizadas. Se você editar o slide
 

mestre ou os layouts após criar cada slide, precisará aplicar novamente os layouts alterados aos slides da apresentação no
modo de exibição Normal. Caso contrário, as alterações não aparecerão nos slides.

Temas
Um tema é uma paleta de cores, fontes e efeitos especiais (como sombras, reflexos, efeitos 3D e muito mais) que com-
plementar uns com os outros. Um designer competente criado cada tema no PowerPoint. Podemos disponibilizar esses
temas predefinidos na guia Design na exibição Normal.
Todos os temas usados em sua apresentação incluem um slide mestre e um conjunto de layouts relacionados. Se você
   

usar mais de um tema na apresentação, terá mais de um slide mestre e vários conjuntos de layouts.

ARQUIVO P ÁGINA INICIAL INSERIR DESIGN TRANSIÇÕES ANIMAÇÕES APRESENTAÇÃ O DE SLIDES REVISÃ O EXIBIÇÃO

Temas

© n0UR 91
INFORMÁTICA

Layouts de Slide Cada layout de slide é configurada de forma diferente


— com tipos diferentes de espaços reservados em locais
Altere e gerenciar layouts de slide no modo de exibição diferentes em cada layout.
de Slide mestre. Para acessar o modo de exibição de Slide Cada slide mestre tem um layout de slide relacionados
   

mestre, na guia Exibir, selecione Mestre de lado. Os layouts chamado Layout de Slide de título, e cada tema organiza
estão localizados embaixo do slide mestre no painel de mi- o texto e outros espaços reservados de objeto para que o
     

niatura no lado esquerdo da tela. layout diferente, com efeitos, fontes e cores diferentes. A
imagem abaixo mostra primeiro, a versão do tema base do
layout chamado Layout do Slide de título. E para compa-
   

rá-lo, o layout de slide abaixo dele é o Layout de Slide de


 

1 r"

título do tema Integral.


 

1 TT
. . ... . .....    

Slide !JTmTv «p.d“ «P P /// / / v w yww«^rtrwdwJ


^

Mestre

í i ' JJJJJ JJJIJ ui ri “ ' MXIAVWII

CLIQUE PARA EDITAR O


.....

klSQUEPARA EDITAR D j
TÍTULO MESTRE
1' TÍTULO MESTRE
x,,-
:i
' - I :s > s -i- r
: :
-
> » \ -'
Layouts —
:

E ——
\T>
ywyyn
^ V

Cada tema tem um número diferente de layouts. Você


provavelmente não usar todos os layouts fornecidos com
um tema específico, mas escolher os layouts que melhor
correspondem conteúdo do slide.
!

No modo de exibição Normal, você aplicará os layouts


: CUQUE PARA EDITAR 0 T Í TULO : ^ .ilH r 1
Oh | ,W . riLh .. .
k
:
aos slides (mostrado abaixo).
:
t
mm “““
-
ni»;
:

VtSERSt óM
OlSt TRAN9Ç AE5 ÃNIWÃÇÔÉS APft É $ENT Ã
< Você pode alterar nada sobre um layout para atender às
j
'

QiLiyncjf suas necessidades. Quando você altera um layout e vá para


-
Normal visualização, todos os slides que você adiciona de-
r Jl JL V
Trnij éo Ofikí
L
* *

- pois que será baseado neste layout e refletirão a aparência


alterada de layout. No entanto, se houver slides existentes
íide
1
•-
na sua apresentação que se baseiam a versão antiga do la-
ii

S*+dí de lifeufci Trliilo e conteúdo C bfrç alho da


> # yout, você precisará reaplicar o layout para esses slides.

Ff !

DUM Pjrin d< Compa’jçá o Semente Ertulo


CwttúdO

"l
“H^

Em br -rnco Conteúdo tom


Le tuda
Unegem com
Le ertdt
-
^ ^
!

92
© HM!
INFORMÁTICA

Aplicar ou alterar um layout de slide


Todos os temas no PowerPoint incluem um slide mes-
tre e um conjunto de layouts de slide. O layout de slide que
você escolher dependerá da cor, tipos de letra e como você
quer que o texto e outro conteúdo sejam organizados nos
slides. Se os layouts predefinidos não funcionarem, você
poderá alterá-los.
Aplicar um layout de slide no Modo de Exibição Normal
Escolha um layout predefinido que coincida com o ar-
ranjo do texto e outros espaços reservados de objeto que
você planeja incluir no slide.
Na guia Exibição, clique em Normal.
   

No Modo de Exibição Normal, no painel de miniaturas


à esquerda, clique no slide ao qual você deseja aplicar um
layout.
Na guia Página Inicial, clique em Layout e selecione o
     

layout desejado.

Na guia Slide Mestre, para alterar o layout, execute um


 

ou mais dos seguintes procedimentos:


Para adicionar um espaço reservado, clique em Inserir
 

Espaço Reservado e, em seguida, escolha um tipo de espa-


 

ço reservado na lista.
Para reorganizar um espaço reservado, clique na bor-
da do espaço reservado até ver uma seta de quatro pontas
e arraste o espaço reservado para o novo local no slide.
Para excluir um espaço reservado, selecione-o e, em
Alterar um layout de slide no Modo de Exibição de seguida, pressione Delete no teclado.
Slide Mestre
   

Para adicionar um novo layout, clique em Inserir La-


Se você não encontrar um layout de slide que funcio-
 

yout.
ne com o texto e outros objetos que você planeja incluir Para renomear um layout, no painel de miniaturas à
nos slides, altere um layout no Modo de Exibição de Slide esquerda, clique com o botão direito do mouse layout que
Mestre. você deseja renomear, clique em Renomear Layout, digite
Na guia Exibição, clique em Normal.
 

   
o novo nome do layout e clique em Renomear.
No Modo de Exibição de Slide Mestre, no painel de
 

IMPORTANTE: Se você alterar um layout que você usou


miniaturas à esquerda, clique em um layout de slide que
 

em sua apresentação, ir para o modo de exibição Normal


você deseja alterar. e reaplicar o novo layout para esses slides se desejar ob-
ter suas alterações. Por exemplo, se você alterar o layout
de slide de demonstração, os slides da sua apresentação
usando o layout de demonstração mantêm a aparência
original, se você não aplicar o layout revisado para cada
uma delas.

93
CONCURSOS
INFORMÁTICA

Alterar a orientação dos slides Na guia Exibir, clique em Slide Mestre.


No painel de miniaturas esquerdo, clique no layout de
   

Você pode alterar a orientação de todos os slides pa-


drão, widescreen ou um tamanho personalizado, e você slide ao qual você deseja adicionar um ou mais espaços
pode especificar a orientação retrato ou paisagem de slides reservados.
e anotações. A seguir é mostrado o layout de slide Título e Conteú-
do, que contém um espaço reservado para o título e outro
 

Na guia Design, clique em Tamanho do Slide e selecio-


ne uma opção. para qualquer tipo de conteúdo:
     

I Clique para adicionar um tí tulo


Tamanho Formatar Plano
do Slide de Fundo
T
r "

Clique para adicionar texto

Padrã o (4:3)
Hil
IIPQ Q- ^
Widescreen (16:9)

Tamanho do Slide Personalizado .,. :


l
^ CJAFIS

Na guia Slide Mestre, clique em Inserir Espaço Reserva-


do e, em seguida, clique no tipo de espaço reservado que
   

Alterar a orientação, clique em Tamanho do Slide per-


você deseja adicionar.
 

sonalizado e, em seguida, selecione na orientação desejada


 

em orientação.
 

Tamanho do Slide
P á gina Inicial Inserir Transi ções Animad
Slides dimensionados para : Orienta çã o
E10
Largura:
Slides

O BRetrato
ILH L3 1 0 Título As
i

.
2S 4 cm í o Paisagem
Inserir Slide Inserir
Mestre Layout IR
Layout nserir Espa ç o
mestre Reservado -0 ' Rodap és Temas

Altura:
Anotaçõ es, folhetos e t ó picos Editar Mestre Editar Tema
19,05 cm ~ r=l Conteúdo
O Rftrato
0 1 O O PI
Numerar os slides a partir de: i ! -r
o Paisagem
i B Texto

OK Cancelar r
Ui 1 | | imagem
^
Para criar um tamanho de slide personalizado, clique ]
!
í fko
IT |
||Sr
em Tamanho do Slide personalizado e selecione tela, lar-
gura e altura opções no lado esquerdo da caixa de diálo-
   

!
L® Iabeb
go Tamanho do Slide.
 
] i :

J* >SmartArt litar c
Adicione espaços reservados para slide layouts para
conter texto, imagens, vídeos, etc.
Espaços reservados são caixas com bordas pontilhadas
cr
I * Mídia
que armazenam conteúdo em seu lugar em um layout de
slide. Você pode adicionar um espaço reservado para um 1 Imagem Online

-
layout de slide para conter conteúdo, como texto, imagens,
iciiruumrei

tabelas, gráficos, SmartArt gráficos, clip-art, vídeos e muito


mais. Clique em um local no layout de slide e arraste para
IMPORTANTE : Só podem ser adicionados a espaços desenhar o espaço reservado. Você pode adicionar quan-
reservados em layouts, slides não individuais em uma apre- tos espaços reservados como desejar.
 

sentação de slides. Quando terminar, na guia Slide mestre, clique em Fe-


char modo de exibição mestre.
   

94
© HM!
INFORMÁTICA

Siga um destes procedimentos:


Para reaplicar o layout alterado recentemente a um slide existente, na lista de miniaturas de slide, selecione o slide e,
em seguida, na guia página inicial, clique em Layout e, em seguida, selecione o layout revisado.
Para adicionar um novo slide que contém o layout (com os recém-adicionado espaços reservados), na guia página
     

inicial, clique em Novo Slide e, em seguida, selecione o layout revisado do slide.


 

Você pode alterar um espaço reservado para redimensioná-lo, reposicione, ou alterando a fonte, o tamanho, o caso, a
   

cor ou o espaçamento do texto dentro dele. Você também pode excluir um espaço reservado de um layout de slide ou um
slide individual selecionando-a e pressionando Delete.

Atalhos usados com frequência


A tabela a seguir relaciona os atalhos mais usados no PowerPoint.

Para Pressione
Aplicar negrito ao texto
Ctrl+B
selecionado.
Altere o tamanho da fonte do
ALT + C, F e, em seguida, S
texto selecionado.
Altere o zoom do slide. ALT + W, P
Recorte o texto selecionado,
Ctrl+X
objeto ou slide.
Copie o texto selecionado,
Ctrl+C
objeto ou slide.
Colar recortado ou copiado
Ctrl+V
texto, objetos ou slide.
Desfazer a última ação. Ctrl+Z
Salve a apresentação. Ctrl+B
Inserir uma imagem. ALT + N, P
Inserir uma forma. ALT + H, S e H
Selecione um tema. ALT + G, H
Selecione um layout de slide. ALT + H, L
Ir para o próximo slide. Page Down
Vá para o slide anterior. Page Up
Vá para a guia página inicial. Alt+C
Mover para a guia Inserir. ALT+T
Inicie a apresentação de slides. ALT + S, B
Encerre a apresentação de Painel com scorecard e mapa estratégico;
slides. perguntas
Feche o PowerPoint. ALT + F, X

CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO E DE
GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES,
ARQUIVOS, PASTAS E PROGRAMAS.

Sobre o que é Documento, encontramos na literatura diversos entendimentos. Primeiramente temos Houaiss, Villar e
Franco (2001) que, em seu Dicionário, definem o verbete “documento” como “qualquer escrito usado para esclarecer de-
terminada coisa [...] qualquer objeto de valor documental (fotografia, peças, papéis, filmes, construções, etc.) que elucide,
instrua, prove ou comprove cientificamente algum fato, acontecimento, dito etc.”
No campo da Arquivologia, temos Schellenberg (2004, p. 41) que define “documento (records)” da seguinte forma:

® SUS 95
INFORMÁTICA

Todos os livros, papéis, mapas, fotografias ou outras Uma das tecnologias que mais se destacaram nesse
espécies documentárias, independentemente de sua apre- desenvolvimento, foi a da área da informática essa tecnolo-
sentação física ou características, expedidos ou recebidos gia, onde acabou criando uma nova forma de documento:
por qualquer entidade pública ou privada no exercício de o Arquivo Digital.
seus encargos legais ou em funções das suas atividades e Para o Arquivo Nacional, em sua obra Subsídios para
preservados ou depositados para preservação por aquela um Dicionário Brasileiro de Termos Arquivísticos, Arquivo
entidade ou por seus legítimos sucessores como prova de Digital é um conjunto de Bits que formam uma unidade
suas funções, sua política, decisões, métodos, operações ou lógica interpretável por computador e armazenada em su-
outras atividades, ou em virtude do valor informativo dos porte apropriado.
dados neles contidos. A Wikipédia trata o termo Arquivo Digital como Arqui-
Já Rondinelli (2004) cita a definição do Comitê de Do- vo de Computador e o traduz da seguinte forma:
cumentos Eletrônicos do Conselho Internacional de Arqui- No disco rígido de um computador, os dados são guar-
vos (CIA) onde a “informação registrada, independente da dados na forma de arquivos (ou ficheiros, em Portugal). O
forma ou do suporte, produzida ou recebida no decorrer da arquivo é um agrupamento de registros que seguem uma
atividade de uma instituição ou pessoa e que possui con- regra estrutural, e que contém informações (dados) sobre
teúdo, contexto e estrutura suficientes para servir de evi- uma área específica.
dência dessa atividade”. Estes arquivos podem conter informações de qualquer
Por meio destas definições podemos observar uma una- tipo de dados que se possa encontrar em um computador:
nimidade no que diz respeito à importância da informação textos, imagens, vídeos, programas, etc. Geralmente o tipo
contida no documento, independente do seu suporte, para de informação encontrada dentro de um arquivo pode ser
as atividades humanas; isso devido à sua natureza compro- previsto observando-se os últimos caracteres do seu nome,
batória de fatos ocorridos ao longo de uma atividade. após o último ponto (por exemplo, txt para arquivos de
No tocante ao termo Arquivo, Schellenberg (2004, p. texto sem formatação). Esse conjunto de caracteres é cha-
41) define-o como “Os documentos de qualquer instituição mado de extensão do arquivo.
pública ou privada que hajam sido considerados de valor, Como os arquivos em um computador são muitos (só
merecendo preservação permanente para fins de referência o sistema operacional costuma ter milhares deles), esses
e de pesquisa e que hajam sido depositados ou seleciona- arquivos são armazenados em diretórios (também conhe-
dos para depósito, num arquivo de custódia permanente”. cidos como pastas).
Quando falamos de arquivos, devemos ter em mente No Brasil, o responsável pela regulamentação e práti-
que existem dois tipos: o de caráter privado e o público. cas de gestão arquivística no âmbito do poder público é o
Ao se tratar de Arquivos Públicos, podemos encontrar Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ. Sua atribuição
sua definição no artigo 7º da Lei nº 8159 de 1991, que dis- é definir a política nacional de arquivos públicos e privados,
põe que “Os arquivos públicos são os conjuntos de docu- como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos,
mentos produzidos e recebidos, no exercício de suas ativi- bem como exercer orientação normativa visando a gestão
dades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do documental e a proteção especial aos documentos de ar-
Distrito Federal e municipal, em decorrência de suas fun- quivo.
ções administrativas, legislativas e judiciárias”. Para o CONARQ, o termo Documento Digital é o mes-
Ao analisarmos o verdadeiro objeto de um arquivo mo que Documento em Meio Eletrônico, ou seja, aquele
concluímos que é o conteúdo dos seus documentos ou o que só é legível por computador.
próprio documento, e sua importância está na forma com O parágrafo 2º, do artigo 1º, da Resolução do CONARQ
que foi empregado dentro de um processo de tomada de nº 20, de 16 de julho de 2004, define Documento Arqui-
decisão. vístico Digital como: o documento arquivístico codificado
A organização e gestão de acervos arquivísticos tor- em dígitos binários, produzido, tramitado e armazenado

nou-se bastante problemática para as instituições nas últi- por sistema computacional. São exemplos de documen-
mas três décadas, devido à rápida e ininterrupta evolução tos arquivísticos digitais: planilhas eletrônicas, mensagens
tecnológica que a humanidade sofreu. Evolução essa que de correio eletrônico, sítios na internet, bases de dados e
afetou todos os meios de produção existentes. também textos, imagens fixas, imagens em movimento e
Segundo SANTOS (2002), as tecnologias desenvolvidas gravações sonoras, dentre outras possibilidades, em for-
para permitir essa evolução também afetaram diretamente mato digital.
a produção informacional e documental. Atualmente existe uma variedade muito grande de do-
Para se ter uma ideia do volume de informação disponí- cumentos digitais e os tipos mais comuns que podemos
vel nos dias de hoje, ao fazer uma pesquisa sobre um assun- encontrar são:
to de seu interesse na Internet, o pesquisador irá encontrar 1) Textos: arquivos com a extensão “.txt”, “.doc”,
“.pdf” etc.;

tanta informação que será praticamente impossível ler to-


dos os documentos encontrados sobre o assunto. Também 2) Vídeos: arquivos com a extensão “.avi”, “.mov”,
“.wmv” etc.;

iremos encontrar documentos que, apesar de terem sido


indexados para um determinado assunto, ele não contém 3) Áudio: arquivos com a extensão “.wma”, “.mp3”,
“.midi” etc.;

nada sobre o termo indexado.

96
mrwn CONCURSOS
INFORMÁTICA

4) Fotografia: arquivos com a extensão “.jpg”, “.bmp”, Para se ter sucesso na implantação deste Sistema nos
“.tiff”, “.gif” etc.;

órgãos públicos e empresas privadas é necessário que to-


5) Arquivos de planilhas: arquivos com a extensão dos os funcionários estejam envolvidos na política arquivís-
“.pps” etc.;

tica de documentos e as responsabilidades devem ser dis-


6) Arquivos da Internet: arquivos com a extensão tribuídas de acordo com a função e hierarquia de cada um.
“.htm”, “.html” etc.

A Constituição Federal de 1988 e, particularmente, a Lei


Porém, ao mesmo tempo em que este tipo de tecnolo- nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a polí-
gia vem nos ajudar a executar nossas tarefas diárias, a sua tica nacional de arquivos públicos e privados, delegaram ao
veloz e constante evolução também está nos criando um Poder Público algumas responsabilidades, consubstanciadas
problema muito sério no tocante à sua preservação. pelo Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002, que conso-
À medida que a tecnologia avança, seus meios (hard- lidou os decretos anteriores - nsº 1.173, de 29 de junho de
ware e software) sofrem mutações consideráveis em suas 1994; 1.461, de 25 de abril de 1995, 2.182, de 20 de março de
estruturas a ponto de criarem sérios problemas de preser- 1997 e 2.942, de 18 de janeiro de 1999.
vação, principalmente quando se pretende abrir arquivos O artigo 3º, da Lei nº 8.159 de 08 de janeiro de 1991,
de programas mais antigos ou de versões ultrapassadas. que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e
No tocante à preservação de acervos digitais, pode- privados, diz que gestão de documentos é o conjunto de
mos contar atualmente com a existência de uma vasta e procedimentos e operações técnicas à sua produção, trami-
rica literatura sobre o assunto. tação, uso, avaliação e arquivamento em fases corrente e in-
Não podemos nos bastar somente na forma de man- termediária, visando à sua eliminação ou recolhimento para
ter o documento digital através da sua preservação, tam- guarda permanente., e o seu artigo 17, do Capítulo IV, afirma
bém temos que organizá-lo para ter acesso às informações que a administração da documentação pública ou de caráter
que ele contém. público compete às instituições arquivísticas federais, esta-
Schellenberg (2004, p. 68) dá uma ideia do que vem a duais do Distrito Federal e municipais.
ser um modo de gestão de documentos quando nos diz Tal dispositivo torna claro a importância e a respon-
que documentos são eficientemente administrados quan- sabilidade que devemos ter com o trato da documentação
do, uma vez necessários, podem ser localizados com rapi- pública.
dez e sem transtorno ou confusão Dentre estas responsabilidades, a mais discutida pelos
Segundo o autor, a maneira com que os documentos autores de hoje é a da preservação dos documentos.
são mantidos para uso corrente determina a exatidão com Hoje, encontramos uma vasta bibliografia que trata es-
que podem ser fixados os valores da documentação reco- pecificamente sobre o tema da preservação de documentos,
lhida. Também nos diz que o uso dos documentos para fins tanto em suporte de papel quanto em meios eletrônicos.
de pesquisa depende, igualmente, da maneira pela qual A guarda e a conservação dos documentos, visando à
foram originalmente ordenados (2004, p. 53). sua utilização, são as funções básicas de um arquivo (PAES,
Paes (1991, p. 17) diz que devemos ter por base a aná- 1991, p. 5).
lise das atividades da instituição e de como os documentos Para Arellano (2004):
são solicitados ao arquivo, para podermos definir o melhor A natureza dos documentos digitais está permitindo
método arquivístico a ser adotado pela instituição. ampla produção e disseminação de informação no mundo
Para o CONARQ (Resolução nº 25. art. 1), gestão ar- atual. É fato que na era da informação digital se está dando
quivística de documentos é o conjunto de procedimentos muita ênfase à geração e/ou aquisição de material digital,
e operações técnicas referentes à produção, tramitação, em vez de manter a preservação e o acesso a longo prazo
uso, avaliação e arquivamento de documentos em fases aos acervos eletrônicos existentes. O suporte físico da in-
corrente e intermediária, visando à sua eliminação ou reco- formação, o papel e a superfície metálica magnetizada se
lhimento para guarda permanente. desintegram ou podem se tornar irrecuperáveis. Existem,
A característica que o documento digital apresenta ademais, os efeitos da temperatura, umidade, nível de po-
pode comprometer a sua autenticidade pois está sujeito à luição do ar e das ameaças biológicas; os danos provocados
degradação física dos seus suportes, à rápida obsolescên- pelo uso indevido e o uso regular, as catástrofes naturais
cia tecnológica e às intervenções que podem causar adul- e a obsolescência tecnológica. A aplicação de estratégias
terações e destruição. de preservação para documentos digitais é uma priorida-
Na tentativa de se coibir estes tipos problemas, o CO- de, pois sem elas não existiria nenhuma garantia de acesso,
NARQ, através da sua Câmara Técnica de Documentos Ele- confiabilidade e integridade dos documentos a longo prazo.
trônicos, editou a Resolução nº 25, de 27 de abril de 2007, Na Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico
onde recomenda aos órgãos e instituições que adotem o Digital (2004), o CONARQ diz que:
“Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de As facilidades proporcionadas pelos meios e tecnologias
Gestão Arquivística de Documentos e-ARQ Brasil”, para de- digitais de processamento, transmissão e armazenamento
finir, documentar, instituir e manter políticas, procedimen- de informações reduziram custos e aumentaram a eficácia
tos e práticas para a gestão arquivística de documentos, dos processos de criação, troca e difusão da informação
com base nas diretrizes estabelecidas por ele. arquivística. O início do século XXI apresenta um mundo
Para o CONARQ, somente com procedimentos de ges- fortemente dependente do documento arquivístico digital
tão arquivística é possível assegurar a autenticidade dos como um meio para registrar as funções e atividades de
documentos arquivísticos digitais. indivíduos, organizações e governos.

© n0UR 97
INFORMÁTICA

Porém, o CONARQ alerta sobre a importância de vol- Nome do


tarmos nossas atenções para os meios de preservar este Valor
Elemento
tipo de acervo, pois essas tecnologias digitais sofrem uma Título Catálogo da Web
obsolescência muito rápida pois a tecnologia digital é
Criador Dagnija McAuliffe
comprovadamente um meio mais frágil e mais instável de
armazenamento, comparado com os meios convencionais University of Queensland
Editora
de registrar informações. Library
A Carta também nos alerta: http://www.library.uq.edu.au/
Identificador
A preservação da informação em formato digital iad/mainmenu.html
não se limita ao domínio tecnológico, envolve também Formato Texto / html
questões administrativas, legais, políticas, econômico-fi- Relação Website da Biblioteca
nanceiras e, sobretudo, de descrição dessa informação
através de estruturas de metadados que viabilizem o ge- Os esquemas de metadados normalmente apresenta-
renciamento da preservação digital e o acesso no futuro. rão as seguintes características:
Desta forma, preservar exige compromissos de longo pra- • Um número limitado de elementos
zo entre os vários segmentos da sociedade: poderes pú- • O nome de cada elemento
blicos, indústria de tecnologia da informação, instituições • O significado de cada elemento
de ensino e pesquisa, arquivos e bibliotecas nacionais e
demais organizações públicas e privadas. Normalmente, a semântica é descritiva do conteúdo,
O CONARQ reconhece a instabilidade da informação localização, atributos físicos, tipo (texto ou imagem, mapa
arquivística digital e sobre a necessidade de estabeleci- ou modelo, por exemplo) e forma (folha impressa ou ar-
mento de políticas públicas, diretrizes, programas e pro- quivo eletrônico, por exemplo). Os principais elementos
jetos específicos, legislação, metodologias, normas, pa- de metadados que fornecem suporte para acesso a docu-
drões e protocolos que possam minimizar os efeitos da mentos publicados são o criador de uma obra, seu título,
fragilidade e da obsolescência de hardwares, softwares e quando e onde ele foi publicado e as áreas que ela abor-
formatos e que assegurem, ao longo do tempo, a auten- da. Quando a informação é publicada sob forma analógica,
ticidade, a integridade, o acesso contínuo e o uso pleno como material impresso, são fornecidos metadados adicio-
da informação. nais para auxiliar na localização das informações, como os
números de identificação utilizados nas bibliotecas.
Metadados
Extensões de Arquivos
A definição mais simples de metadados é que eles são
As extensões de arquivos são sufixos que distinguem
dados sobre dados – mais especificamente, informações
seu formato e principalmente a função que cumprem no
(dados) sobre um determinado conteúdo (os dados).
computador. Cada extensão de arquivo possui funções e
Os metadados são utilizados para facilitar o entendi-
aspectos próprios, por isso a maioria necessita de progra-
mento, o uso e o gerenciamento de dados. Os metada-
mas específicos para serem executadas.
dos necessários para este fim variam conforme o tipo de
Como tudo que há em um computador é formado por
dados e o contexto de uso. Assim, no contexto de uma arquivos, existem diversos formatos, como de textos, sons,
biblioteca, onde os dados são o conteúdo dos títulos em imagens, planilhas, vídeos, slides entre diversos outros.
estoque, os metadados a respeito de um título normal-
mente incluem uma descrição do conteúdo, o autor, a A principal
data de publicação e sua localização física. No contexto Sem dúvida alguma, a principal extensão é o EXE. A
de uma câmera, onde os dados são a imagem fotográfica, extensão significa basicamente que o arquivo é um exe-
os metadados normalmente incluem a data na qual a foto cutável, ou seja, pode ser executado e produzir efeitos em
foi tirada e detalhes da configuração da câmera. No con- computadores com sistema operacional Windows. Isso dá
texto de um sistema de informações, onde os dados são a ele inúmeras possibilidades, desde realizar a instalação
o conteúdo de arquivos de computador, os metadados de um programa no seu computador até mesmo execu-
a respeito de um item de dados individual normalmente tar um vírus dentro dele, pois ao se executar um arquivo
incluem o nome do arquivo, o tipo do arquivo e o nome com a extensão EXE, o usuário está dando autorização ao
do administrador dos dados. sistema para executar todas as instruções contidas dentro
Um registro de metadados consiste de alguns ele- dele. Quando tal ficheiro é de origem desconhecida ou
mentos pré-definidos que representam determinados não confiável, como por exemplo o que vem anexado a
atributos de um recurso, sendo que cada elemento pode um e-mail de remetente desconhecido, é possível que este
ter um ou mais valores. Segue abaixo um exemplo de um ficheiro instrua o computador a realizar tarefas indesejadas
registro de metadados simples: pelo usuário, tais como a instalação de vírus ou spywares.
Deve-se estar bastante atento ao clicar em arquivos com
esta extensão.

98
© HM!
INFORMÁTICA

DLL AAC – Sigla que significa codificação avançada de áu-


Também conhecida como biblioteca de vínculo dinâ- dio, o AAC foi criado pela Apple a fim de concorrer direta-
mico, é um arquivo que é usada geralmente junto como mente com o MP3 e o WMA, visando superá-los em qualida-
EXE como parte complementar de um software. de sem aumentar demasiadamente o tamanho dos arquivos.
Menos conhecido, o formato pode ser reproduzido em iPods
Documentos e similares, além de players de mídia para computador.
- Editores de texto OGG – Um dos formatos menos conhecidos entre os
TXT – É um arquivo texto ou texto puro como é mais usuários, é orientado para o uso em streaming, que é a trans-
conhecido. Arquivos dos Word também são textos, mas ele missão de dados diretamente da Internet para o computa-
gera um texto com formatação. O TXT é um formato que dor, com execução em tempo real. Isso se deve ao fato do
indica um texto sem formatação, podendo ser aberto ou OGG não precisar ser previamente carregado pelo computa-
criado no Bloco de Notas do Windows, por exemplo. dor para executar as faixas.
DOC – O formato de arquivos DOC é de propriedade AC3 – Extensão que designa o formato Dolby Digital, am-
da Microsoft e usado no Microsoft Word como padrão na plamente utilizado em cinemas e filmes em DVD. A grande
gravação de arquivos textos. As versões mais recentes do diferença deste formato é que as trilhas criadas nele envol-
Word incorporaram a extensão DOCX como evolução do vem diversas saídas de áudio com freqüências bem divididas,
DOC, isto aconteceu a partir da versão 2007 do Microsoft criando a sensação de imersão que percebemos ao fazer uso
Word. de home theaters ou quando vamos ao cinema.
ODT (Open document text) – Extensão padrão do edi- WAV – Abreviação de WAVE, ou ainda WAVEForm audio
tor de texto Writer contido no pacote LibreOffice. format, é o formato de armazenamento mais comum ado-
tado pelo Windows. Ele serve somente para esta função, não
 

- Planilhas Eletrônicas podendo ser tocado em players de áudio ou aparelhos de


XLS – Este tipo de arquivo é usado pelo Excel para criar som, por exemplo.
e editar planilhas. O XLS foi usado até a versão 2003, a par-
tir da versão 2007 passou a usar o formato XLSX Vídeo
AVI – Abreviação de audio vídeo interleave, menciona o
ODS (Open document spreadsheets) - Extensão padrão
formato criado pela Microsoft que combina trilhas de áudio
da planilha eletrônica Calc, contida no pacote LibreOffice.
e vídeo, podendo ser reproduzido na maioria dos players de
mídia e aparelhos de DVD, desde que sejam compatíveis com
- Apresentações
o codec DivX.
PPT – Esta extensão é exclusiva para o Microsoft Po-
MPEG – Um dos padrões de compressão de áudio e ví-
werpoint, aplicativo que permite criar apresentações de sli-
deo de hoje, criado pelo Moving Picture Experts Group, ori-
des para palestrantes e situações semelhantes.
gem do nome da extensão. Atualmente, é possível encontrar
ODP (Open document presentation) - Extensão padrão diversas taxas de qualidade neste formato, que varia de fil-
do criador/editor de apresentações Impress, contida no mes para HDTV a transmissões simples.
pacote LibreOffice. MOV – Formato de mídia especialmente desenhado para
ser reproduzido no player QuickTime. Por esse motivo, ficou
PDF conhecido através dos computadores da Apple, que utilizam
Formato criado pela Adobe, atualmente é um dos pa- o QuickTime da mesma forma que o Windows faz uso do seu
drões utilizados na informática para documentos impor- Media Player.
tantes, impressões de qualidade e outros aspectos. Pode RMVB - RealMedia Variable Bitrate, define o formato
ser visualizado no Adobe Reader, aplicativo mais conheci- de arquivos de vídeo desenvolvido para o Real Player, que
do entre os usuários do formato. já foi um dos aplicativos mais famosos entre os players de
mídia para computador. Embora não seja tão utilizado, ele
Áudio apresenta boa qualidade se comparado ao tamanho de seus
MP3 – Esta é atualmente a extensão para arquivos de arquivos.
áudio mais conhecida entre os usuários, devido à ampla MKV – Esta sigla denomina o padrão de vídeo criado
utilização dela para codificar músicas e álbuns de artistas. pela Matroska, empresa de software livre que busca ampliar
O grande sucesso do formato deve-se ao fato dele reduzir o uso do formato. Ele apresenta ótima qualidade de áudio
o tamanho natural de uma música em até 90%, ao elimi- e vídeo e já está sendo adotado por diversos softwares, em
nar freqüências que o ouvido humano não percebe em sua especial os de licença livre.
grande maioria.
WMA – Esta extensão, muito semelhante ao MP3, foi Imagem
criada pela Microsoft e ganhou espaço dentro do mundo BMP – O Bitmap é um dos formatos de imagem mais
da informática por ser o formato especial para o Windows conhecidos pelo usuário. Pode-se dizer que este formato é
Media Player. Ao passar músicas de um CD de áudio para o que apresenta a ilustração em sua forma mais crua, sem
o seu computador usando o programa, todos os arquivos perdas e compressões. No entanto, o tamanho das ima-
formados são criados em WMA. Hoje, praticamente todos gens geralmente é maior que em outros formatos. Nele,
os players de música reproduzem o formato sem compli- cada pixel da imagem é detalhado especificamente, o que
cações. a torna ainda mais fiel.

© n0UR 99
INFORMÁTICA

GIF – Sigla que significa Graphics Interchange Format, Em cada unidade estão as pastas que, por sua vez, con-
é um formato de imagem semelhante ao BMP, mas ampla- tém arquivos ou outras pastas que, por sua vez, podem ter
   

mente utilizado pela Internet, em imagens de sites, progra-


   

mais arquivos... e assim, sucessivamente. A organização


mas de conversação e muitos outros. O maior diferencial de tudo isso é assim:
do GIF é ele permitir a criação de pequenas animações com
imagens seguidas, o que é muito utilizado em emoticons,
blogs, fóruns e outros locais semelhantes.
JPEG - Joint Photographic Experts Group é a origem dispostivos (HD, CD, cart õ es)
da sigla, que é um formato de compressão de imagens,
sacrificando dados para realizar a tarefa. Enganando o olho
humano, a compactação agrega blocos de 8X8 bits, tor-
nando o arquivo final muito mais leve que em um Bitmap.
JPG - É basicamente o principal formato de arquivos
de imagens digitais atualmente. Além do computador, este
tipo de arquivo é usado também nas câmeras digitais ou
unidades (partiçõ es, removí veis)
telefones com recurso de câmera. Ao tirar uma foto, o JPG
geralmente é o formato que eles usam para gravar o ar- * Unidades de Disco Rí gido (1)

quivo. Disco Local (C:)

PNG – Este formato surgiu em sua época pelo fato dos Ui? 58,4 GB livre (s) de 79,8 GB

algoritmos utilizados pelo GIF serem patenteados, encare-


cendo a utilização dele. O PNG suporta canais alga e apre-
- Dispositivos com Armazenamento Removível (2)

Unidade de Disquete (A:) Unidade de CD (D:)


senta maior gama de cores.
Além destes formatos, há outros menos conhecidos
referentes à gráficos e ilustrações vetoriais, que são basea- pastas
das em formas geométricas aplicadas de forma repetida na
tela, evitando o desenho pixelado feito no padrão Bitmap.
Algumas delas são o CRD, do Corel, e o AI, do Adobe Ilus-
trator.
Compactadores
ZIP – A extensão do compactador Winzip se tornou tão
famosa que já foi criado até o verbo “zipar” para mencionar arquivos (documentos, programas)
a compactação de arquivos. O programa é um dos pionei-
ros em sua área, sendo amplamente usado para a tarefa
desde sua criação. +i rv.

RAR – Este é o segundo formato mais utilizado de


compactação, tido por muitos como superior ao ZIP. O
Winrar, programa que faz uso dele, é um dos aplicativos 1. Dispositivos
mais completos para o formato, além de oferecer suporte
ao ZIP e a muitos outros.
7z – Criado pelos desenvolvedores do 7-Zip, esta ex-
tensão faz menção aos arquivos compactados criados por
ele, que são de alta qualidade e taxa de diminuição de ta-
manho se comparado às pastas e arquivos originais inseri-
dos no compactado.

Onde ficam os documentos?


&crW % DVD
'

CD Pendrive

Qualquer coisa que exista no seu computador está ar-


mazenada em algum lugar e de maneira hierárquica. Em
cima de tudo, estão os dispositivos que são, basicamente,
qualquer peça física passível de armazenar alguma coisa.
 

tões de memória e pendrives.


 

Os principais dispositivos são o disco rígido; CD; DVD; car-

Tais dispositivos têm uma quantidade de espaço dispo-


SONY

MEMORY 5TIIK PRO DUO

^ 16 GB

Memory Stick
MAQICGAT

E223
*

HD Portátil
n Disquete

nível limitada, que pode ser dividida em pedaços chama- São todos os meios físicos possíveis de gravar ou sal-
dos partições. Assim, cada uma destas divisões é exibida var dados. Existem dezenas deles e os principais são:
como umaunidade diferente no sistema. Para que a ideia HD ou Disco Rígido: é o cérebro da máquina. Nele
 

fique clara, o HD é um armário e aspartições são as gave- está tudo: o sistema operacional, seus documentos, pro-
 

tas: não aumentam o tamanho do armário, mas permitem gramas e etc.


   

guardar coisas de forma independente e/ou organizada.

100
© HM!
INFORMÁTICA

DVD: Um DVD permite que você leia o conteúdo que


 

está gravado nele. Há programas gravadores de DVD que  

permitem criar DVDs de dados ou conteúdo multimídia. C:


CD: Como um DVD, mas sem a possibilidade de gravar
 

D:
vídeos e com um espaço disponível menor.
Pendrive: São portáteis e conectados ao PC por meio
 
E:
de entradas USB. Têm como vantagem principal o tama-
nho reduzido e, em alguns casos, a enorme capacidade de
armazenamento.
Cartões de Memória: como o próprio nome diz, são
3. Pastas
 

pequenos cartões em que você grava dados e são prati-


camente iguais aos Pendrives. São muito usados em note- As pastas - que, há “séculos” eram conhecidas por diretó-
books, câmeras digitais, celulares, MP3 players e ebooks. rios - não contém informação propriamente dita e sim arqui-
vos ou mais pastas. A função de uma pasta é organizar tudo o
Para acessar o seu conteúdo é preciso ter um leitor insta-
que está dentro de cada unidade.
 

lado na máquina. Os principais são os cartões SD, Memory


Stick, CF ou XD.
HD Externo ou Portátil: são discos rígidos portáteis,  

que se conectam ao PC por meio de entrada USB (geral-


mente) e têm uma grande capacidade de armazenamento.
L I

Disquete: se você ainda tem um deles, parabéns! O


Arquivos Downloads firefox PerfLogs Usu á rios Windows
  de
disquete faz parte da “pré-história” no que diz respeito a Programas

armazenamento de dados. Eram São pouco potentes e de    

curta durabilidade. 4. Arquivos


Os arquivos são o computador. Sem mais, nem menos. Qual-
2. Unidades e Partições quer dado é salvo em seu arquivo correspondente. Existem arqui-
Para acessar tudo o que armazenado nos dispositivos vos que são fotos, vídeos, imagens, programas, músicas e etc.
acima, o Windows usa unidades que, no computador, são Também há arquivos que não nos dizem muito como, por
identificadas por letras. Assim, o HD corresponde ao C:; o  
exemplo, as bibliotecas DLL ou outros arquivos, mas que são
leitor de CD ou DVD é D: e assim por diante. Tais letras
    muito importantes porque fazem com que o Windows funcio-
podem variar de um computador para outro. ne. Neste caso, são como as peças do motor de um carro: elas
estão lá para que o carango funcione bem.
 

Você acessa cada uma destas unidades em “Meu Com-


putador”, como na figura abaixo:
u A

- M
'
11 a
GO Computador * j *t ' .
Pesçif - í^ C "' . -itadC"
' P
#
Organizar * Propriedades do sistema Desmstalar ou alterar um programa » g * a e Dica - Tr ê s Esporte 05052011. vlcsnap - 2011- 06 - vlcsnap - 2011- 06 - wallace _gromit_
formas de abrir pdf 20 -13hl0ml9 s 31 20 - 13hl0 m 27 sl0 wererabbit_320xí
. Favoritos * Unidades de Disco Rí gido (1) documentos 7 84
Área de Trabalho Disco local (C:) Word sem o Off ...
4
-^
£ Download:
Locais
58.5 GB lrvr «( s) de 79.8 GB
Dispositivos com Armazenamento Removí vel ( 2)

©
Bibliotecas
4
Unidade de Disquete (AO Unidade de CD (DO

&
• Documentos

Imagens
J* Músicas
3 Vídeos Google Chrome pTorrent
* Computador
Disco Local (C:)

.
*» Rede O conceito é fácil de entender: uma maneira rápida de
WINDOWS 7- VMWARE Grupe dr * ,! alho ,/VORKGROUP
abrir um arquivo, pasta ou programa. Mas, como assim? Um
atalho não tem conteúdo algum e sua única função é “chamar
Mernon 1,27 GB
*
Processador Pentium (R) Dual - Core ...

o arquivo” que realmente queremos e que está armazenado


em outro lugar.
A conta não fecha? Aparecem mais unidades do que Podemos distinguir um atalho porque, além de estar na
você realmente tem? Então, provavelmente, o seu HD está área de trabalho, seu ícone tem uma flecha que indicativa se
particionado: o armário e as gavetas, lembra? Uma parti- tratar de um “caminho mais curto”. Para que você tenha uma
ção são unidades criadas a partir de pedaços de espaço de
 
ideia, o menu “Iniciar” nada mais é do que um aglomerado de
um disco. Para que você tenha uma ideia, o gráfico abaixo atalhos.
 

mostra a divisão de espaço entre três partições diferentes: Se você apagar um atalho, não se preocupe: o arquivo ori-
ginal fica intacto.

® WMâ 101
INFORMÁTICA

6. Bibliotecas do Windows 7 O detalhe mais importante antes de fazer um backup é for-


O Windows 7 trouxe um novo elemento para a lista bá- matar o dispositivo. Isso pode ser feito clicando com o botão
sica de arquivos e pastas: as bibliotecas. Elas servem apenas direito do mouse sobre o ícone do dispositivo, dentro do ícone
para colocar no mesmo lugar arquivos de várias pastas. “Meu Computador” e selecionar a opção formatar. Para ter cer-
Por exemplo, se você tiver arquivos de músicas em “C:\
 

teza que o dispositivo não está danificado, escolha a formata-


Minha Música” e “D:\MP3”, poderá exibir todos eles na biblio- ção completa, que verificará cada setor do disquete e mostrará
teca de música.
 

para você se o disquete tem algum dano. Sempre que um dis-


quete tiver problemas, não copie arquivos de backups para ele.
Bibliotecas Bem, agora que você já sabe fazer cópias de segurança,
Abra uma biblioteca para visualizar os arquivos e organiz á - los por pasta, data e outras propriedades. conheça os dois erros mais banais que você pode cometer e
tornar o seu backup inútil:
1- Fazer uma cópia do arquivo no mesmo disco. Isso não
é backup, pois se acontecer algum problema no disco você vai
perder os dois arquivos.
2- Fazer uma cópia e apagar o original. Isso também não
é backup, por motivos óbvios.
Documentos Imagens Músicas Ví deos

Procure utilizar arquivos compactados apenas como


backups secundários, como imagens que geralmente ocupam
BACKUP. um espaço muito grande.

Copiando Arquivos de um Disco Rígido (H.D.) para um


Dispositivo (Fazendo Backup)
CÓPIAS DE SEGURANÇA (BACKUP)
• Clique no botão “Iniciar” (canto inferior esquerdo);
Existem muitas maneiras de perder informações em um • Escolha “Programas”; e no menu que abre escolha “Win-
computador involuntariamente. Uma criança usando o teclado dows Explorer”.
como se fosse um piano, uma queda de energia, um relâmpa- • O Windows Explorer é dividido em duas partes. Do lado
go, inundações. E algumas vezes o equipamento simplesmen- esquerdo são exibidas as pastas (diretórios) e do lado direito o
te falha. Em modos gerais o backup é uma tarefa essencial para conteúdo das pastas;
todos os que usam computadores e / ou outros dispositivos, • Para ver o conteúdo de uma pasta clique uma vez so-
tais como máquinas digitais de fotografia, leitores de MP3, etc. bre a pasta desejada (no lado esquerdo), e ele será exibido
O termo backup também pode ser utilizado para hardwa- do lado direito.
re significando um equipamento para socorro (funciona como • Para ver o conteúdo de uma subpasta (uma pasta dentro
um pneu socorro do veículo) pode ser uma impressora, cpu ou de outra pasta) clique duas vezes sobre a pasta desejada do
monitor etc.. que servirá para substituir temporariamente um lado direito do “Windows Explorer”;
desses equipamentos que estejam com problemas. • Depois de visualizar os arquivos ou pastas que se dese-
Atualmente os mais conhecidos meios de backups são: ja copiar no lado direito do “Windows Explorer”, selecione-os
CD-ROM, DVD e Disco Rígido Externo, pendrives e fitas mag- (clicando sobre o arquivo ou pasta, este ficará destacado);
néticas. Na prática existem inúmeros softwares para criação de • Clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo
backups e a posterior reposição. Como por exemplo o Norton “Copiar”;
Ghost da Symantec. • Clique na unidade correspondente ao dispositivo no
Se você costuma fazer cópias de backup dos seus arqui- lado esquerdo do “Windows Explorer”;
vos regularmente e os mantêm em um local separado, você • Clique com o botão direito do mouse no espaço em
pode obter uma parte ou até todas as informações de volta branco do lado direito, e escolha “Colar”;
caso algo aconteça aos originais no computador.
A decisão sobre quais arquivos incluir no backup é muito Selecionando Vários Arquivos
pessoal. Tudo aquilo que não pode ser substituído facilmente
deve estar no topo da sua lista. Antes de começar, faça uma • Para selecionar vários arquivos ou pastas, após selecio-
lista de verificação de todos os arquivos a serem incluídos no nar o primeiro segure a tecla “Ctrl” e clique nos outros arquivos
backup. Isso o ajudará a determinar o que precisa de backup, ou pastas desejadas. Todos os arquivos (ou pastas) seleciona-
além de servir de lista de referência para recuperar um arquivo dos ficarão destacados.
de backup.
Eis algumas sugestões para ajudá-lo a começar: Fazendo Backup do seu Outlook
• Dados bancários e outras informações financeiras
• Fotografias digitais Todos sabem do risco que é não termos backup dos nos-
• Software comprado e baixado através da Internet sos dados, e dentre eles se inclui as informações que guarda-
• Projetos pessoais mos no OUTLOOK.
• Seu catálogo de endereços de e-mail Já imaginou ter que entrar com todos os contatos nova-
• Seu calendário do Microsoft Outlook mente? E seus compromissos no calendário? Pior, como é que
• Seus favoritos do Internet Explorer vai recuperar as mensagens de e-mail que você tinha guardado?

102
© HM!
INFORMÁTICA

Como fazer o backup das informações do Outlook, não é HD Externo


uma atividade muito simples (pelo menos não há nele nada auto-
matizado), listamos aqui algumas maneiras de executar este backup O HD externo funciona como um periférico, como se fos-
e se garantir contra qualquer problema! Exemplo para Outlook. se um Pen Drive, só que com uma capacidade infinitamente
1 - Copie todas as mensagens para uma pasta separada maior.
(com isso você terá feito o backup das mensagens)
2 - Vá em Ferramentas -> Contas lá selecione todas as con- Backups utilizando o Windows
tas que deseja salvar e selecione Exportar. Cada conta será salva
com a extensão (IAF) na pasta que você quiser. Fazer backups de sua informação não tem que ser um
3 - Para exportar todos os seus contatos, abra o seu catálo- trabalho complicado. Você pode simplesmente recorrer ao
go de endereços do seu Outlook, então clique em Arquivo -> método Copiar e Colar, ou seja, aproveitar as ferramentas
Exportar -> Catálogo de endereços (WAB). Com esse procedi- dependendo da versão do Sistema Operacional (Windows,
mento todos os seus contatos serão armazenados num arquivo Linux, etc.) que você utiliza.
de extensão (WAB) com o nome que você quiser e na pasta que
você quiser. Cópias Manuais
4 - Para as assinaturas é simples, basta copiar o conteúdo
de cada assinatura que você utiliza em arquivos de texto (TXT) Você pode fazer backups da sua informação com estes
separados. Depois você poderá utilizar as suas assinaturas a par- passos simples:
tir dos arquivos que criou. 1. Clique com o botão direito sobre o arquivo ou pasta de
5 - Para as regras (ou filtros), você deverá ir em Ferramentas que seja fazer backup e depois clique na opção “Copiar” no
-> Assistente de Regras -> Clicar em OPÇÕES -> Clicar em Ex- menu exibido. 2. Agora marque a unidade de backup, clique
portar Regras. Será salvo um arquivo com a extensão RWZ. Fa- com o botão direito sobre ela e escolha “Colar” no menu exi-
zer todos esses procedimentos é mais trabalhoso, porém muito bido. Você pode marcar a unidade de backup ao localizá-la no
mais seguro. ícone “Meu Computador”, ou seja, como uma das unidades
Outra solução, é utilizar programas específicos para backup do Windows Explorer.
do Outlook.
Isso é tudo. Não se esqueça de verificar o backup para se
certificar que ele coube na unidade de backup e o mantenha
MEIOS DISPONÍVEIS PARA BACKUPS EM ARMAZE-
protegido.
NAMENTO EXTERNO
Utilizando a ferramenta inclusa no Windows XP Pro-
Entende-se por armazenamento externo qualquer meca-
fessional.
nismo que não se encontre dentro do seu PC. Existem várias
opções, e apresentamos uma tabela com os mais comuns, van- Se você trabalha com o Windows XP Professional, você
tagens e desvantagens: dispõe de uma ferramenta muito útil que se encarrega de fa-
zer os backups que você marcar. Siga estes passos para uti-
CD-RW lizá-la:
1. Clique em “Iniciar” e depois em “Todos os Programas”.
É um CD em que pode guardar/gravar suas informações. 2. Dentro de “Acessórios”, aponte para “Ferramentas de Siste-
Arquivos realmente preciosos que precisam ser guardados com ma”. 3. Escolha a opção “Backup”.
100% de certeza de que não sofrerão danos com o passar do Se for a primeira vez que você utiliza essa ferramenta,
tempo devem ser becapeados em CDs. A maioria dos compu- aparecerá o “Assistente de backup ou restauração”. Clique em
tadores atuais inclui uma unidade para gravar em CD-RW. O Avançar e siga as instruções na tela. Se você deseja um guia
CD-ROM é a forma mais segura de fazer grandes backups. Cada passo a passo de como usar essa ferramenta, pode obtê-lo
CD armazena até 700 Mb e, por ser uma mídia ótica, onde os em Backup do Windows XP Facilitado (em inglês).
dados são gravados de maneira física, é muito mais confiável Sugestão: Se você não sabe qual versão de sistema ope-
que mídias magnéticas sujeitas a interferências elétricas. racional utiliza, dê um clique com o botão direito sobre o
ícone “Meu Computador” e escolha “Propriedades”. Dentro
DVD-RW da guia “Sistema” você encontrará a versão do seu sistema
operacional.
A capacidade de armazenamento é muito maior, normal-
mente entre 4 e 5 gibabytes. Para utilizar a ferramenta de backups no Windows XP
Home Edition
Pen Drive
Se seu PC tem o Windows XP Home Edition, você precisa
São dispositivos bastante pequenos que se conectam a adicionar a ferramenta de backups que vem no seu CD origi-
uma porta USB do seu equipamento. nal seguindo estes passos:
São muito portáteis, frequentemente são do tipo “chavei- 1. Insira o CD do Windows XP (ou o que veio com seu
ro”, ideais para backups rápidos e para mover arquivos entre equipamento se ele foi pré-carregado) na unidade de CD. Se
máquinas. a tela de apresentação não aparecer, dê um clique duplo so-
Você deve escolher um modelo que não seja muito frágil. bre o ícone da unidade de CD dentro de “Meu Computador”.

© n0UR 103
INFORMÁTICA

2. Na tela de apresentação, escolha a opção “Executar ta-


refas adicionais”. CONCEITOS BÁSICOS, APLICATIVOS E
3. Clique em “Explorar este CD”. PROCEDIMENTOS DE INTERNET.
4. O Windows Explorer se abrirá. Localize a pasta “ValueA- BUSCA E PESQUISA NA INTERNET,
dd” e dê um clique duplo sobre ela, depois em Msft e depois NAVEGAR COM GUIAS, IMPRIMIR E SALVAR
em NtBackup.
INFORMAÇÕES.
5. Agora, dê um clique duplo sobre o arquivo NtBackup.
msi para instalar a ferramenta de backup.
CORREIO ELETRÔNICO.
Nota: Ao terminar a instalação, é provável que seja solici- PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NA
tado que você reinicie seu equipamento. INTERNET.
Para utilizar a ferramenta, siga estes passos:
1. Clique em “Iniciar” e depois em “Todos os Programas”.
2. Dentro de “Acessórios”, aponte para “Ferramentas de
Sistema”. INTERNET
3. Escolha a opção “backup”.
Se for a primeira vez que você utiliza essa ferramenta, “Imagine que fosse descoberto um continente tão
aparecerá o “Assistente de backup ou restauração”. Clique em vasto que suas dimensões não tivessem fim. Imagine
Avançar e siga as instruções na tela. Se você deseja um guia um mundo novo, com tantos recursos que a ganância
passo a passo de como usar essa ferramenta, pode obtê-lo em do futuro não seria capaz de esgotar; com tantas oportuni-
Backup do Windows XP Facilitado (em inglês). dades que os empreendedores seriam poucos para apro-
Sugestão: Se você não sabe qual versão de sistema opera- veitá-las; e com um tipo peculiar de imóvel que se
cional utiliza, dê um clique com o botão direito sobre o ícone expandiria com o desenvolvimento.”
“Meu Computador” e escolha “Propriedades”. Dentro da guia John P. Barlow
“Sistema” você encontrará a versão do seu sistema operacio- Os Estados Unidos temiam que em um ataque nuclear
nal. ficassem sem comunicação entre a Casa Branca e o Pentá-
gono.
Recomendações para proteger seus backups Este meio de comunicação “infalível”, até o fim da dé-
cada de 60, ficou em poder exclusivo do governo conec-
Fazer backups é uma excelente prática de segurança bási- tando bases militares, em quatro localidades.
ca. Agora lhe damos conselhos simples para que você esteja a Nos anos 70, seu uso foi liberado para instituições
salvo no dia em que precisar deles: norte-americanas de pesquisa que desejassem aprimorar
1. Tenha seus backups fora do PC, em outro escritório, a tecnologia, logo vinte e três computadores foram conec-
e, se for possível, em algum recipiente à prova de incêndios, tados, porém o padrão de conversação entre as máquinas
como os cofres onde você guarda seus documentos e valores se tornou impróprio pela quantidade de equipamentos.
importantes. Era necessário criar um modelo padrão e univer-
2. Faça mais de uma cópia da sua informação e as mante- sal para que as máquinas continuassem trocando da-
nha em lugares separados.
dos, surgiu então o Protocolo Padrão TCP/IP, que permi-
3. Estabeleça uma idade máxima para seus backups, é me-
tiria portanto que mais outras máquinas fossem inseridas
lhor comprimir os arquivos que já sejam muito antigos (quase
àquela rede.
todos os programas de backup contam com essa opção), as-
Com esses avanços, em 1972 é criado o correio eletrô-
sim você não desperdiça espaço útil.
4. Proteja seus backups com uma senha, de maneira que nico, o E-mail, permitindo a troca de mensagens entre as
sua informação fique criptografada o suficiente para que nin- máquinas que compunham aquela rede de pesquisa, assim
guém mais possa acessá-la. Se sua informação é importante no ano seguinte a rede se torna internacional.
para seus entes queridos, implemente alguma forma para que Na década de 80, a Fundação Nacional de Ciência do
eles possam saber a senha se você não estiver presente. Brasil conectou sua grande rede à ARPANET, gerando aqui-
lo que conhecemos hoje como internet, auxiliando portan-
*texto adaptado do material disponivel em: to o processo de pesquisa em tecnologia e outras áreas a
https://www.vivaolinux.com.br/linux/ nível mundial, além de alimentar as forças armadas brasi-
www.petropolis.rj.gov.br/intranet/images/intro_linux leiras de informação de todos os tipos, até que em 1990
http://www.paulobarbosa.com.br/downloads/grupos.pdf caísse no domínio público.
Com esta popularidade e o surgimento de softwares
de navegação de interface amigável, no fim da década de
90, pessoas que não tinham conhecimentos profundos de
informática começaram a utilizar a rede internacional.

104
© HM!
INFORMÁTICA

Acesso à Internet Home Page


O ISP, Internet Service Provider, ou Provedor de Serviço Sendo assim, home page designa a página inicial,
de Internet, oferece principalmente serviço de acesso à In- principal do site ou web page.
ternet, adicionando serviços como e-mail, hospedagem de É muito comum os usuários confundirem um Blog ou
sites ou blogs, ou seja, são instituições que se conectam Perfil no Orkut com uma Home Page, porém são coisas
à Internet com o objetivo de fornecer serviços à ela distintas, aonde um Blog é um diário e um Perfil no Orkut
relacionados, e em função do serviço classificam-se em: é um Profile, ou seja um hipertexto que possui informa-
• Provedores de Backbone: São instituições que cons- ções de um usuário dentro de uma comunidade virtual.
troem e administram backbones de longo alcance, ou seja,
estrutura física de conexão, com o objetivo de fornecer
HTML, Hyper Text Markut language ou Linguagem de
acesso à Internet para redes locais;
• Provedores de Acesso: São instituições que se conec- Marcação de Hipertexto
tam à Internet via um ou mais acessos dedicados e disponi- É a linguagem com a qual se cria as páginas para a
bilizam acesso à terceiros a partir de suas instalações; web.
• Provedores de Informação: São instituições que dis- Suas principais características são:
ponibilizam informação através da Internet. • Portabilidade (Os documentos escritos em HTML
devem ter aparência semelhante nas diversas platafor-
Endereço Eletrônico ou URL mas de trabalho);
Para se localizar um recurso na rede mundial, deve-se • Flexibilidade (O usuário deve ter a liberdade de
conhecer o seu endereço. “customizar” diversos elementos do documento, como o
Este endereço, que é único, também é considerado sua URL tamanho padrão da letra, as cores, etc);
(Uniform Resource Locator), ou Localizador de Recursos Universal. • Tamanho Reduzido (Os documentos devem ter
Boa parte dos endereços apresenta-se assim: www.xxxx.com.br um tamanho reduzido, a fim de economizar tempo
na transmissão através da Internet, evitando longos
Onde: períodos de espera e congestionamento na rede).
www = protocolo da World Wide Web
xxx = domínio Browser ou Navegador
com = comercial
É o programa específico para visualizar as páginas da
br = brasil
web.
O Browser lê e interpreta os documentos escritos em
WWW = World Wide Web ou Grande Teia Mundial
É um serviço disponível na Internet que possui um con- HTML, apresentando as páginas formatadas para os
junto de documentos espalhados por toda rede e disponi- usuários.
bilizados a qualquer um.
Estes documentos são escritos em hipertexto, que uti- ARQUITETURAS DE REDES
liza uma linguagem especial, chamada HTML. As modernas redes de computadores são projetadas
de forma altamente estruturada. Nas seções seguintes
Domínio examinaremos com algum detalhe a técnica de estrutu-
Designa o dono do endereço eletrônico em ques- ração.
tão, e onde os hipertextos deste empreendimento estão
localizados. Quanto ao tipo do domínio, existem: HIERARQUIAS DE PROTOCOLOS
.com = Instituição comercial ou provedor de serviço Para reduzir a complexidade de projeto, a maioria
.edu = Instituição acadêmica das redes é organizada em camadas ou níveis, cada uma
.gov = Instituição governamental construída sobre sua predecessora. O número de cama-
.mil = Instituição militar norte-americana das, o nome, o conteúdo e a função de cada camada di-
.net = Provedor de serviços em redes ferem de uma rede para outra. No entanto, em todas as
.org = Organização sem fins lucrativos
redes, o propósito de cada camada é oferecer certos ser-
viços às camadas superiores, protegendo essas camadas
HTTP, Hyper Texto Transfer Protocol ou Protocolo de
dos detalhes de como os serviços oferecidos são de fato
Trasferência em Hipertexto
É um protocolo ou língua específica da internet, res- implementados.
ponsável pela comunicação entre computadores. A camada n em uma máquina estabelece uma con-
Um hipertexto é um texto em formato digital, e versão com a camada n em outra máquina. As regras e
pode levar a outros, fazendo o uso de elementos espe- convenções utilizadas nesta conversação são chamadas
ciais (palavras, frases, ícones, gráficos) ou ainda um Mapa coletivamente de protocolo da camada n, conforme ilus-
Sensitivo o qual leva a outros conjuntos de informação na trado na Figura abaixo para uma rede com sete camadas.
forma de blocos de textos, imagens ou sons. As entidades que compõem as camadas corresponden-
Assim, um link ou hiperlink, quando acionado com o tes em máquinas diferentes são chamadas de processos
mouse, remete o usuário à outra parte do documento ou parceiros. Em outras palavras, são os processos parceiros
outro documento. que se comunicam utilizando o protocolo.

© n0UR 105
INFORMÁTICA

Na verdade, nenhum dado é transferido diretamen- O endereço IP


te da camada n em uma máquina para a camada n em Quando você quer enviar uma carta a alguém, você...
outra máquina. Em vez disso, cada camada passa dados Ok, você não envia mais cartas; prefere e-mail ou deixar um
e informações de controle para a camada imediatamen- recado no Facebook. Vamos então melhorar este exemplo:
te abaixo, até que o nível mais baixo seja alcançado. Abai- quando você quer enviar um presente a alguém, você obtém
o endereço da pessoa e contrata os Correios ou uma trans-
xo do nível 1 está o meio físico de comunicação, através
portadora para entregar. É graças ao endereço que é possível
do qual a comunicação ocorre. Na Figura abaixo, a comu-
encontrar exatamente a pessoa a ser presenteada. Também é
nicação virtual é mostrada através de linhas pontilhadas e graças ao seu endereço - único para cada residência ou esta-
a comunicação física através de linhas sólidas. belecimento - que você recebe suas contas de água, aquele
produto que você comprou em uma loja on-line, enfim.
Na internet, o princípio é o mesmo. Para que o seu
I Canradan * .
-H r inmilbn computador seja encontrado e possa fazer parte da rede
mundial de computadores, necessita ter um endereço úni-
[ flteffaeen/n -i ' L
d L

PfõlfH:i,4i! d;iIIíIIII.KI.I n- 1 I co. O mesmo vale para websites: este fica em um servidor,
que por sua vez precisa ter um endereço para ser localiza-
ÍC7;im;iífljh n- 1 4 + í 1
;ini;iilii 11- .
'

lníírfniHMi- l /n- 2
I I do na internet. Isto é feito pelo endereço IP (IP Address),
recurso que também é utilizado para redes locais, como a
existente na empresa que você trabalha, por exemplo.
liijCÉrí-Btv 2 / 3
í ,
l‘r<K<H:i>li> J;iL;im;HJLi 2
I O endereço IP é uma sequência de números composta
1 Cornuda 2 !* IN Cumuilo 2 de 32 bits. Esse valor consiste em um conjunto de quatro
sequências de 8 bits. Cada uma destas é separada por um
Inieííiiuc ] /2
1' ' 1' - . .- 1.1 .. 11
I ponto e recebe o nome de octeto ou simplesmente byte, já
IÕ lfll:ji.1;i I + + CuriMiJ-ji |
que um byte é formado por 8 bits. O número 172.31.110.10
t "

é um exemplo. Repare que cada octeto é formado por nú-


Meio Ki^iííO
meros que podem ir de 0 a 255, não mais do que isso.

Entre cada par de camadas adjacentes há uma inter-


face. A interface define quais operações primitivas e servi-
ços a camada inferior oferece à camada superior. Quando
os projetistas decidem quantas camadas incluir em uma 1
172.31.110.10
rede e o que cada camada deve fazer, uma das conside- T
rações mais importantes é definir interfaces limpas entre 13 octeto
as camadas. Isso requer, por sua vez, que cada camada
desempenhe um conjunto específico de funções bem
compreendidas. Além de minimizar a quantidade de in- A divisão de um IP em quatro partes facilita a organi-
formações que deve ser passada de camada em camada, zação da rede, da mesma forma que a divisão do seu en-
interfaces bem definidas também tornam fácil a troca da dereço em cidade, bairro, CEP, número, etc, torna possível
implementação de uma camada por outra implementa- a organização das casas da região onde você mora. Neste
ção completamente diferente (por exemplo, trocar todas sentido, os dois primeiros octetos de um endereço IP po-
as linhas telefônicas por canais de satélite), pois tudo o dem ser utilizados para identificar a rede, por exemplo. Em
que é exigido da nova implementação é que ela ofereça uma escola que tem, por exemplo, uma rede para alunos
à camada superior exatamente os mesmos serviços que a e outra para professores, pode-se ter 172.31.x.x para uma
rede e 172.32.x.x para a outra, sendo que os dois últimos
implementação antiga oferecia.
octetos são usados na identificação de computadores.
O conjunto de camadas e protocolos é chamado de
arquitetura de rede. A especificação de arquitetura deve
Classes de endereços IP
conter informações suficientes para que um implementa- Neste ponto, você já sabe que os endereços IP podem
dor possa escrever o programa ou construir o hardware ser utilizados tanto para identificar o seu computador den-
de cada camada de tal forma que obedeça corretamen- tro de uma rede, quanto para identificá-lo na internet.
te ao protocolo apropriado. Nem os detalhes de imple- Se na rede da empresa onde você trabalha o seu com-
mentação nem a especificação das interfaces são parte da putador tem, como exemplo, IP 172.31.100.10, uma má-
arquitetura, pois esses detalhes estão escondidos dentro quina em outra rede pode ter este mesmo número, afinal,
da máquina e não são visíveis externamente. Não é nem ambas as redes são distintas e não se comunicam, sequer
mesmo necessário que as interfaces em todas as máqui- sabem da existência da outra. Mas, como a internet é uma
nas em uma rede sejam as mesmas, desde que cada má- rede global, cada dispositivo conectado nela precisa ter um
quina possa usar corretamente todos os protocolos. endereço único. O mesmo vale para uma rede local: nesta,

106
© HM!
INFORMÁTICA

cada dispositivo conectado deve receber um endereço úni- Endereços IP privados


co. Se duas ou mais máquinas tiverem o mesmo IP, tem-se Há conjuntos de endereços das classes A, B e C que são
então um problema chamado “conflito de IP”, que dificulta privados. Isto significa que eles não podem ser utilizados
a comunicação destes dispositivos e pode inclusive atrapa- na internet, sendo reservados para aplicações locais. São,
lhar toda a rede. essencialmente, estes:
Para que seja possível termos tanto IPs para uso em -Classe A: 10.0.0.0 à 10.255.255.255;
redes locais quanto para utilização na internet, contamos -Classe B: 172.16.0.0 à 172.31.255.255;
com um esquema de distribuição estabelecido pelas en- -Classe C: 192.168.0.0 à 192.168.255.255.
tidades IANA (Internet Assigned Numbers Authority) e Suponha então que você tenha que gerenciar uma rede
ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and com cerca de 50 computadores. Você pode alocar para es-
Numbers) que, basicamente, divide os endereços em três tas máquinas endereços de 192.168.0.1 até 192.168.0.50,
classes principais e mais duas complementares. São elas: por exemplo. Todas elas precisam de acesso à internet. O
Classe A: 0.0.0.0 até 127.255.255.255 - permite até que fazer? Adicionar mais um IP para cada uma delas? Não.
128 redes, cada uma com até 16.777.214 dispositivos co- Na verdade, basta conectá-las a um servidor ou equipa-
nectados; mento de rede - como um roteador - que receba a cone-
Classe B: 128.0.0.0 até 191.255.255.255 - permite até xão à internet e a compartilhe com todos os dispositivos
16.384 redes, cada uma com até 65.536 dispositivos; conectados a ele. Com isso, somente este equipamento
Classe C: 192.0.0.0 até 223.255.255.255 - permite até precisará de um endereço IP para acesso à rede mundial
de computadores.
2.097.152 redes, cada uma com até 254 dispositivos;
Classe D: 224.0.0.0 até 239.255.255.255 - multicast;
Máscara de sub-rede
Classe E: 240.0.0.0 até 255.255.255.255 - multicast re-
As classes IP ajudam na organização deste tipo de en-
servado.
dereçamento, mas podem também representar desperdí-
As três primeiras classes são assim divididas para cio. Uma solução bastante interessante para isso atende
atender às seguintes necessidades: pelo nome de máscara de sub-rede, recurso onde parte
dos números que um octeto destinado a identificar dis-
positivos conectados (hosts) é “trocado” para aumentar a
- Os endereços IP da classe A são usados em lo- capacidade da rede. Para compreender melhor, vamos en-
cais onde são necessárias poucas redes, mas uma gran- xergar as classes A, B e C da seguinte forma:
de quantidade de máquinas nelas. Para isso, o primeiro - A: N.H.H.H;
byte é utilizado como identificador da rede e os demais - B: N.N.H.H;
servem como identificador dos dispositivos conectados - C: N.N.N.H.
(PCs, impressoras, etc);
- Os endereços IP da classe B são usados nos casos N significa Network (rede) e H indica Host. Com o
onde a quantidade de redes é equivalente ou semelhante uso de máscaras, podemos fazer uma rede do N.N.H.H se
à quantidade de dispositivos. Para isso, usam-se os dois “transformar” em N.N.N.H. Em outras palavras, as máscaras
primeiros bytes do endereço IP para identificar a rede e de sub-rede permitem determinar quantos octetos e bits
os restantes para identificar os dispositivos; são destinados para a identificação da rede e quantos são
- Os endereços IP da classe C são usados em locais utilizados para identificar os dispositivos.
que requerem grande quantidade de redes, mas com Para isso, utiliza-se, basicamente, o seguinte esquema:
poucos dispositivos em cada uma. Assim, os três primei- se um octeto é usado para identificação da rede, este re-
ros bytes são usados para identificar a rede e o último é ceberá a máscara de sub-rede 255. Mas, se um octeto é
utilizado para identificar as máquinas. aplicado para os dispositivos, seu valor na máscara de sub
Quanto às classes D e E, elas existem por motivos -rede será 0 (zero). A tabela a seguir mostra um exemplo
especiais: a primeira é usada para a propagação de paco- desta relação:
tes especiais para a comunicação entre os computadores,
enquanto que a segunda está reservada para aplicações Identificador
futuras ou experimentais. Classe Endereço IP
Identificador
do
Máscara
Vale frisar que há vários blocos de endereços reserva- da rede
computador
de sub-rede
dos para fins especiais. Por exemplo, quando o endereço
começa com 127, geralmente indica uma rede “falsa”, isto A 10.2.68.12 10 2.68.12 255.0.0.0
é, inexistente, utilizada para testes. No caso do endere- B 172.31.101.25 172.31 101.25 255.255.0.0
ço 127.0.0.1, este sempre se refere à própria máquina, ou C 192.168.0.10 192.168.0 10 255.255.255.0
seja, ao próprio host, razão esta que o leva a ser chama-
do de localhost. Já o endereço 255.255.255.255 é utiliza-
do para propagar mensagens para todos os hosts de uma
rede de maneira simultânea.

® SUS 107
INFORMÁTICA

Você percebe então que podemos ter redes com más- rede. Usando IPs dinâmicos, a empresa disponibiliza 90
cara 255.0.0.0, 255.255.0.0 e 255.255.255.0, cada uma indi- endereços IP para tais máquinas. Como nenhum IP é fixo,
cando uma classe. Mas, como já informado, ainda pode ha- um computador receberá, quando se conectar, um ende-
ver situações onde há desperdício. Por exemplo, suponha reço IP destes 90 que não estiver sendo utilizado. É mais
que uma faculdade tenha que criar uma rede para cada ou menos assim que os provedores de internet trabalham.
um de seus cinco cursos. Cada curso possui 20 compu- O método mais utilizado na distribuição de IPs dinâ-
tadores. A solução seria então criar cinco redes classe C? micos é o protocolo DHCP (Dynamic Host Configuration
Pode ser melhor do que utilizar classes B, mas ainda ha- Protocol).
verá desperdício. Uma forma de contornar este problema
é criar uma rede classe C dividida em cinco sub-redes. IP nos sites
Para isso, as máscaras novamente entram em ação. Você já sabe que os sites na Web também necessitam
Nós utilizamos números de 0 a 255 nos octetos, mas de um IP. Mas, se você digitar em seu navegador www.in-
estes, na verdade, representam bytes (linguagem biná- fowester.com, por exemplo, como é que o seu computador
ria). 255 em binário é 11111111. O número zero, por sua sabe qual o IP deste site ao ponto de conseguir encontrá
vez, é 00000000. Assim, a máscara de um endereço classe -lo?
C, 255.255.255.0, é: Quando você digitar um endereço qualquer de um site,
11111111.11111111.11111111.00000000 um servidor de DNS (Domain Name System) é consultado.
Ele é quem informa qual IP está associado a cada site. O sis-
Perceba então que, aqui, temos uma máscara forma-
tema DNS possui uma hierarquia interessante, semelhante
da por 24 bits 1: 11111111 + 11111111 + 11111111. Para
a uma árvore (termo conhecido por programadores). Se,
criarmos as nossas sub-redes, temos que ter um esque-
por exemplo, o site www.infowester.com é requisitado, o
ma com 25, 26 ou mais bits, conforme a necessidade e
sistema envia a solicitação a um servidor responsável por
as possibilidades. Em outras palavras, precisamos trocar terminações “.com”. Esse servidor localizará qual o IP do
alguns zeros do último octeto por 1. endereço e responderá à solicitação. Se o site solicitado
Suponha que trocamos os três primeiros bits do últi- termina com “.br”, um servidor responsável por esta termi-
mo octeto (sempre trocamos da esquerda para a direita), nação é consultado e assim por diante.
resultando em:
11111111.11111111.11111111.11100000 IPv6
Se fizermos o número 2 elevado pela quantidade de O mundo está cada vez mais conectado. Se, em um
bits “trocados”, teremos a quantidade possível de sub passado não muito distante, você conectava apenas o PC
-redes. Em nosso caso, temos 2^3 = 8. Temos então a da sua casa à internet, hoje o faz com o celular, com o seu
possibilidade de criar até oito sub-redes. Sobrou cinco notebook em um serviço de acesso Wi-Fi no aeroporto e
bits para o endereçamento dos host. Fazemos a mesma assim por diante. Somando este aspecto ao fato de cada
conta: 2^5 = 32. Assim, temos 32 dispositivos em cada vez mais pessoas acessarem a internet no mundo inteiro,
sub-rede (estamos fazendo estes cálculos sem considerar nos deparamos com um grande problema: o número de
limitações que possam impedir o uso de todos os hosts IPs disponíveis deixa de ser suficiente para toda as (futuras)
e sub-redes). aplicações.
11100000 corresponde a 224, logo, a máscara resul- A solução para este grande problema (grande mesmo,
tante é 255.255.255.224. afinal, a internet não pode parar de crescer!) atende pelo
Perceba que esse esquema de “trocar” bits pode ser nome de IPv6, uma nova especificação capaz de suportar até
empregado também em endereços classes A e B, confor- - respire fundo - 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.7
me a necessidade. Vale ressaltar também que não é pos- 68.211.456 de endereços, um número absurdamente alto!
sível utilizar 0.0.0.0 ou 255.255.255.255 como máscara.
IP estático e IP dinâmico
IP estático (ou fixo) é um endereço IP dado perma-
nentemente a um dispositivo, ou seja, seu número não
muda, exceto se tal ação for executada manualmente.
Como exemplo, há casos de assinaturas de acesso à in-
ternet via ADSL onde o provedor atribui um IP estático
aos seus assinantes. Assim, sempre que um cliente se co-
nectar, usará o mesmo IP.
O IP dinâmico, por sua vez, é um endereço que é
dado a um computador quando este se conecta à rede,
mas que muda toda vez que há conexão. Por exemplo,
suponha que você conectou seu computador à internet O IPv6 não consiste, necessariamente, apenas no au-
hoje. Quando você conectá-lo amanhã, lhe será dado mento da quantidade de octetos. Um endereço do tipo
outro IP. Para entender melhor, imagine a seguinte si- pode ser, por exemplo:
tuação: uma empresa tem 80 computadores ligados em FEDC:2D9D:DC28:7654:3210:FC57:D4C8:1FFF

108
© HM!
INFORMÁTICA

Finalizando URL - Uniform Resource Locator


Com o surgimento do IPv6, tem-se a impressão de que Tudo na Internet tem um endereço, ou seja, uma iden-
a especificação tratada neste texto, o IPv4, vai sumir do tificação de onde está localizado o computador e quais
mapa. Isso até deve acontecer, mas vai demorar bastante. recursos este computador oferece. Por exemplo, a URL:
Durante essa fase, que podemos considerar de transição, http://www.novaconcursos.com.br
o que veremos é a “convivência” entre ambos os padrões. Será mais bem explicado adiante.
Não por menos, praticamente todos os sistemas operacio-
nais atuais e a maioria dos dispositivos de rede estão aptos Como descobrir um endereço na Internet?
a lidar tanto com um quanto com o outro. Por isso, se você
é ou pretende ser um profissional que trabalha com redes Para que possamos entender melhor, vamos exempli-
ou simplesmente quer conhecer mais o assunto, procure se ficar.
aprofundar nas duas especificações. Você estuda em uma universidade e precisa fazer al-
A esta altura, você também deve estar querendo des- gumas pesquisas para um trabalho. Onde procurar as in-
cobrir qual o seu IP. Cada sistema operacional tem uma formações que preciso?
forma de mostrar isso. Se você é usuário de Windows, por Para isso, existem na Internet os “famosos” sites de
exemplo, pode fazê-lo digitando cmd em um campo do procura, que são sites que possuem um enorme banco de
Menu Iniciar e, na janela que surgir, informar ipconfig /all dados (que contém o cadastro de milhares de Home Pa-
e apertar Enter. Em ambientes Linux, o comando é ifconfig. ges), que permitem a procura por um determinado assun-
to. Caso a palavra ou o assunto que foi procurado exista
SS C:\Wtndowi\syitem3Z\cmd .exe em alguma dessas páginas, será listado toda esta relação
Endere ç o IPuG de link local
leferencial ) -. . . : feB0::Bcif:34cf :c 09 b:4a 9 bv:14 < Prj
de páginas encontradas.
A pesquisa pode ser realizada com uma palavra, re-
[ Endere ç o I Pud . . : 192.1G 8 . 0. 2 CPrefcrencial )
Má scara de Suh rede
Concess ão Obtida
- ...... .. .. :: doningo
255.255 . 255.0
. 21 de agosto de 2011 1 *1
ferente ao assunto desejado. Por exemplo, você quer
1 : 44: 13
Concess ã o Expira ..... . . . segunda - f e i r a , 22 de a g o s t o de

pesquisar sobre amortecedores, caso não encontre nada


2011 17:49 :31
Gateway Padr ão
Seruidor DHCP
. ... . . ... : : !: lSI :lít:S:í
como amortecedores, procure como autopeças, e assim
..
JflID de DMCPu í
DUID de Cliente DHCPw 6 ..... .. 3G 9108S 04
i 00 01 00- 01 -14 -E0-B 8-A 2 -6 C-P8- 4
9 - PF -13 - 2 S
Servidores DNS .
NetBIOS en Tcpip
-
SSi:IS5:S: í
• :
. . Habilitado
i
. sucessivamente.
Adaptador Etliernet Conex ão local :
Estado da nidia ..
Sufixo DNS espec í^ f i c o de conexão
pi íd i a desconectada Barra de endereços
Descri çã o .. . .NDIS
....... i Aiberos AR0131 PCI E Gigabit Et
íi p r n e t Cont ller < >
6.20
Endere ç o F ís i c o i 6C F8 49 FF 13 25 - Endeieçc | -íJ http: / / wwW.ufpel. edu. br /
DHCP Habilitado i Siw
d

Perceba, no entanto, que se você estiver conectado a A Barra de Endereços possibilita que se possa navegar
partir de uma rede local - tal como uma rede wireless - em páginas da internet, bastando para isto digitar o ende-
visualizará o IP que esta disponibiliza à sua conexão. Para reço da página.
saber o endereço IP do acesso à internet em uso pela rede, Alguns sites interessantes:
você pode visitar sites como whatsmyip.org. • www.diariopopular.com.br (Jornal Diário Popular)
• www.ufpel.tche.br (Ufpel)
Provedor • www.cefetrs.tche.br (Cefet)
O provedor é uma empresa prestadora de serviços que • www.servidor.gov.br (Informações sobre servidor pú-
oferece acesso à Internet. Para acessar a Internet, é neces- blico)
sário conectar-se com um computador que já esteja na In- • www.siapenet.gog.br (contracheque)
ternet (no caso, o provedor) e esse computador deve per- • www.pelotas.com.br (Site Oficial de Pelotas)
mitir que seus usuários também tenham acesso a Internet. • www.mec.gov.br (Ministério da Educação)
No Brasil, a maioria dos provedores está conectada
à Embratel, que por sua vez, está conectada com outros Identificação de endereços de um site
computadores fora do Brasil. Esta conexão chama-se link, Exemplo: http://www.pelotas.com.br
que é a conexão física que interliga o provedor de acesso http:// -> (Hiper Text Tranfer Protocol) protocolo de
com a Embratel. Neste caso, a Embratel é conhecida como comunicação
backbone, ou seja, é a “espinha dorsal” da Internet no Bra- WWW -> (World Wide Web) Grande rede mundial
sil. Pode-se imaginar o backbone como se fosse uma ave- pelotas -> empresa ou organização que mantém o site
nida de três pistas e os links como se fossem as ruas que .com -> tipo de organização
estão interligadas nesta avenida. ......br -> identifica o país
Tanto o link como o backbone possui uma velocidade
de transmissão, ou seja, com qual velocidade ele transmite Tipos de Organizações:
os dados. Esta velocidade é dada em bps (bits por segun- .edu -> instituições educacionais. Exemplo: michigam.
do). Deve ser feito um contrato com o provedor de acesso, edu
que fornecerá um nome de usuário, uma senha de acesso .com -> instituções comerciais. Exemplo: microsoft.
e um endereço eletrônico na Internet. com
.gov -> governamental. Exemplo: fazenda.gov

® WMâ 109
INFORMÁTICA

.mil -> instalação militar. Exemplo: af.mil Navegar nas páginas


.net -> computadores com funções de administrar re- Consiste percorrer as páginas na internet a partir de
des. Exemplo: embratel.net um documento normal e de links das próprias páginas.
.org -> organizações não governamentais. Exemplo:
care.org Como salvar documentos, arquivos e sites
Clique no menu Arquivo e na opção Salvar como.
Home Page
Pela definição técnica temos que uma Home Page é Como copiar e colar para um editor de textos
um arquivo ASCII (no formato HTML) acessado de compu- Selecionar o conteúdo ou figura da página. Clicar com o
tadores rodando um Navegador (Browser), que permite o botão direito do mouse e escolha a opção Copiar.
acesso às informações em um ambiente gráfico e multimí-
dia. Todo em hipertexto, facilitando a busca de informações Recortar
dentro das Home Pages.
J* Copiai
O endereço de Home Pages tem o seguinte formato:
http://www.endereço.com/página.html Colai
Por exemplo, a página principal da Pronag: Selecionai tudo
http://www.pronag.com.br/index.html
Imprimir
PLUG-INS
Os plug-ins são programas que expandem a capacida-
de do Browser em recursos específicos - permitindo, por
Abra o editor de texto clique em colar m
exemplo, que você toque arquivos de som ou veja filmes Navegadores
em vídeo dentro de uma Home Page. As empresas de soft- O navegador de WWW é a ferramenta mais importante
ware vêm desenvolvendo plug-ins a uma velocidade im- para o usuário de Internet. É com ele que se podem visitar
pressionante. Maiores informações e endereços sobre plu- museus, ler revistas eletrônicas, fazer compras e até partici-
g-ins são encontradas na página: par de novelas interativas. As informações na Web são or-
http://www.yahoo.com/Computers_and_Internet/Soft- ganizadas na forma de páginas de hipertexto, cada um com
ware/Internet/World_Wide_Web/Browsers/Plug_Ins/Indi- seu endereço próprio, conhecido como URL. Para começar
ces/ a navegar, é preciso digitar um desses endereços no campo
Atualmente existem vários tipos de plug-ins. Abaixo chamado Endereço no navegador. O software estabelece a
temos uma relação de alguns deles: conexão e traz, para a tela, a página correspondente.
- 3D e Animação (Arquivos VRML, MPEG, QuickTime, O navegador não precisa de nenhuma configuração
etc.). especial para exibir uma página da Web, mas é necessário
- Áudio/Vídeo (Arquivos WAV, MID, AVI, etc.). ajustar alguns parâmetros para que ele seja capaz de enviar
- Visualizadores de Imagens (Arquivos JPG, GIF, BMP, e receber algumas mensagens de correio eletrônico e aces-
PCX, etc.). sar grupos de discussão (news).
- Negócios e Utilitários O World Wide Web foi inicialmente desenvolvido no
- Apresentações Centro de Pesquisas da CERN (Conseil Europeen pour la Re-
cherche Nucleaire), Suíça. Originalmente, o WWW era um
FTP - Transferência de Arquivos meio para físicos da CERN trocar experiências sobre suas
Permite copiar arquivos de um computador da Internet pesquisas através da exibição de páginas de texto. Ficou cla-
para o seu computador. ro, desde o início, o imenso potencial que o WWW possuía
para diversos tipos de aplicações, inclusive não científicas.
Os programas disponíveis na Internet podem ser:
O WWW não dispunha de gráficos em seus primórdios,
• Freeware: Programa livre que pode ser distribuí-
apenas de hipertexto. Entretanto, em 1993, o projeto WWW
do e utilizado livremente, não requer nenhuma taxa para
ganhou força extra com a inserção de um visualizador
sua utilização, e não é considerado “pirataria” a cópia deste
(também conhecido como browser) de páginas capaz não
programa. apenas de formatar texto, mas também de exibir gráficos,
• Shareware: Programa demonstração que pode ser som e vídeo. Este browser chamava-se Mosaic e foi desen-
utilizado por um determinado prazo ou que contém alguns volvido dentro da NCSA, por um time chefiado por Mark
limites, para ser utilizado apenas como um teste do progra- Andreesen. O sucesso do Mosaic foi espetacular.
ma. Se o usuário gostar ele compra, caso contrário, não usa Depois disto, várias outras companhias passaram a pro-
mais o programa. Na maioria das vezes, esses programas duzir browsers que deveriam fazer concorrência ao Mosaic.
exibem, de tempos em tempos, uma mensagem avisando Mark Andreesen partiu para a criação da Netscape Commu-
que ele deve ser registrado. Outros tipos de shareware têm nications, criadora do browser Netscape.
tempo de uso limitado. Depois de expirado este tempo de Surgiram ainda o Cello, o AIR Mosaic, o SPRY Mosaic,
teste, é necessário que seja feito a compra deste programa. o Microsoft Internet Explorer, o Mozilla Firefox e muitos
outros browsers.

110
© Hiffl
INFORMÁTICA

Busca e pesquisa na web Grupos: pesquisa nos grupos de discussão da Usenet.


Os sites de busca servem para procurar por um deter- Exemplo:
minado assunto ou informação na internet.
Alguns sites interessantes: alt. Qualquer t ó pico conceb ível.
• www.google.com.br
• http://br.altavista.com biz. Produtos , servi ç os, resenhas...
• http://cade.search.yahoo.com comp. Hardware , software , informa çõ es para o consumidor . ..
• http://br.bing.com/
humanities. Arte , literatura , filosofia...
Como fazer a pesquisa
Digite na barra de endereço o endereço do site de pes- Diretórios: pesquisa o conteúdo da internet organiza-
quisa. Por exemplo: dos por assunto em categorias. Exemplo:

www.google.com.br
Arts Home Regional
Movies . Music . Television .... Consumers . Homeowners . Family .. . . Asia . Europe . North America ....

Gooole Brasil
Business
Industries . Finance . Jobs ....

Computers
Kids andTeens
Computers . Entertainment . School ....

News Shopping
Science
Bioloav . Psvcholoav . Phvsics .. . .

Hardware . Internet . Software .. Media . Newspapers . Current Events .. . . Autos . Clothina . Gifts ....
Digite a
palavra para
pesquisa
— Web -
Ir aqer ;

|
Grupos

•|
Diret ório

•Pesq
..
jjsa
invada
- - 1 . i • i *i

Como escolher palavra-chave


---" f

Pesquisa Google Estou com sorte • Ferramentas de idiomas

Pesquisar <• a Web r p á ginas em portuguê s r p á ginas do Brasil

• Busca com uma palavra: retorna páginas que in-


Inicia pesquisa

- -
Soluçõ es de publicidade Tudo sobre o Gooale Gooale. com in English
cluam a palavra digitada.
Toine o Google a sua p á gina inicial! • “Busca entre aspas”: a pesquisa só retorna páginas
$2004 .
Goofll» • P S4ul»nd« 4,265.190 774 pí ginJí mWib
* que incluam todos os seus termos de busca, ou seja, toda a
sequência de termos que foram digitadas.
• Busca com sinal de mais (+): a pesquisa retorna
Em pesquisar pode-se escolher onde será feita a pes-
páginas que incluam todas
quisa.
• as palavras aleatoriamente na página.
• Busca com sinal de menos (-): as palavras que fi-
-\ cam antes do sinal de
Apenas páginas do Brasil

Pesquisar a Web Ç p á ginas em portuguê s G


/
p á ginas do Brasil • menos são excluídas da pesquisa.
* • Resultado de um cálculo: pode ser efetuado um
cálculo em um site de pesquisa.
Os sites de pesquisa em geral não fazem distinção na
pesquisa com letras maiúsculas e minúsculas e nem pala-
vras com ou sem acento. Por exemplo: 3+4

Opções de pesquisa
3+4=7
Irá retornar:
Web Imagens Grupos Diret ó rio

O resultado da pesquisa
Web: pesquisa em todos os sites O resultado da pesquisa é visualizado da seguinte forma:
Imagens: pesquisa por imagens anexadas nas páginas.
Exemplo do resultado se uma pesquisa.
Quantidade de resultados da pesquisa

W »b Imagm; i Gmpo« Pm«n I


.
ipm Mai -» i in ,t - tmfm ar ima 4P*I «
nu 1. l

C« 9«r« WtftM •Eatrvjl » CanmyUáflfM •tiatfwain


*

ink
... hartos
r> Computador
<

W» Deujr . 22 d M»iç c d» JD4 No» iit» do Mu » u di Ornpinador


-
do a * MUMII HO ompulutei pmir nvau « Evnrío no SESC Madura »....
>
' ** —
**lr» rmuiemJocwnipu
( *
*
*
a» F»
* * i

Afmnoe» r »nr ~
***• ^dor co«n bií S5« 22 nur 2ED4 ún w»'Jui EáflflU Surr irutUc
w v< ptármt csm b>
F: Computador "ostaftca *

computador fig computador jpg


..con Coitl
.GraciM
l>
»n < * armgc Ntdilal- L UK
izaMJfllit tl
Rcco .» vJ « «st *
;U Wep niej6n «» eompui»dnr»» Coda Bica
•JO
OmpuUdor 1

- r i
< Irte
-
'.csl* ...ca -
nritnl , i Ai <n% lun
‘ ‘
*
Cala nt i/IHtil £ip» aLiCurn|jutaiMrai * F'JUíl»S trjcriií v f J
tw* 0« « mpi I «nff •
* «' lll>
4
4MI « 41« 1.1« M >
multipla .jpg 371 x 280 pixels - 17k ^ lyco» ki' l.umpuiadurt •26 V 2? IM 20CM gm c «c >» • P«g n»i S» -nnltiT.» t :
-
uitianoi
^ ' • * www mairadol»» com M

600 x 339 pixels - 27k MW. marcelosoares . com . br/


www. prac . ucdb . br/home%
' icones. html
20page/ estudemarketing . htm

® SUS 111
INFORMÁTICA

INTRANET Aplicações da Intranet


A Intranet ou Internet Corporativa é a implantação de Já é ponto pacífico que apoiarmos a estrutura de comu-
uma Internet restrita apenas a utilização interna de uma nicações corporativas em uma intranet dá para simplificar o
empresa. As intranets ou Webs corporativas, são redes de trabalho, pois estamos virtualmente todos na mesma sala.
comunicação internas baseadas na tecnologia usada na In- De qualquer modo, é cedo para se afirmar onde a intranet
ternet. Como um jornal editado internamente, e que pode vai ser mais efetiva para unir (no sentido operacional) os
ser acessado apenas pelos funcionários da empresa. diversos profissionais de uma empresa. Mas em algumas
A intranet cumpre o papel de conectar entre si filiais e áreas já se vislumbram benefícios, por exemplo:
departamentos, mesclando (com segurança) as suas infor- • Marketing e Vendas - Informações sobre produ-
mações particulares dentro da estrutura de comunicações tos, listas de preços, promoções, planejamento de eventos;
da empresa. • Desenvolvimento de Produtos - OT (Orientação
O grande sucesso da Internet, é particularmente da de Trabalho), planejamentos, listas de responsabilidades
World Wide Web (WWW) que influenciou muita coisa na de membros das equipes, situações de projetos;
evolução da informática nos últimos anos. • Apoio ao Funcionário - Perguntas e respostas, sis-
Em primeiro lugar, o uso do hipertexto (documentos temas de melhoria contínua (Sistema de Sugestões), ma-
interligados através de vínculos, ou links) e a enorme fa- nuais de qualidade;
cilidade de se criar, interligar e disponibilizar documentos • Recursos Humanos - Treinamentos, cursos, apos-
multimídia (texto, gráficos, animações, etc.), democratiza- tilas, políticas da companhia, organograma, oportunidades
ram o acesso à informação através de redes de computa- de trabalho, programas de desenvolvimento pessoal, be-
dores. Em segundo lugar, criou-se uma gigantesca base de nefícios.
usuários, já familiarizados com conhecimentos básicos de Para acessar as informações disponíveis na Web corpo-
informática e de navegação na Internet. Finalmente, surgi- rativa, o funcionário praticamente não precisa ser treinado.
ram muitas ferramentas de software de custo zero ou pe- Afinal, o esforço de operação desses programas se resume
queno, que permitem a qualquer organização ou empresa, quase somente em clicar nos links que remetem às novas
sem muito esforço, “entrar na rede” e começar a acessar e páginas. No entanto, a simplicidade de uma intranet termi-
na aí. Projetar e implantar uma rede desse tipo é uma tarefa
colocar informação. O resultado inevitável foi a impressio-
complexa e exige a presença de profissionais especializa-
nante explosão na informação disponível na Internet, que
dos. Essa dificuldade aumenta com o tamanho da intranet,
segundo consta, está dobrando de tamanho a cada mês.
sua diversidade de funções e a quantidade de informações
Assim, não demorou muito a surgir um novo conceito,
nela armazenadas.
que tem interessado um número cada vez maior de em-
A intranet é baseada em quatro conceitos:
presas, hospitais, faculdades e outras organizações interes-
• Conectividade - A base de conexão dos computa-
sadas em integrar informações e usuários: a intranet. Seu dores ligados através de uma rede, e que podem transferir
advento e disseminação promete operar uma revolução qualquer tipo de informação digital entre si;
tão profunda para a vida organizacional quanto o apare- • Heterogeneidade - Diferentes tipos de computa-
cimento das primeiras redes locais de computadores, no dores e sistemas operacionais podem ser conectados de
final da década de 80. forma transparente;
• Navegação - É possível passar de um documento a
O que é Intranet? outro através de referências ou vínculos de hipertexto, que
O termo “intranet” começou a ser usado em meados de facilitam o acesso não linear aos documentos;
1995 por fornecedores de produtos de rede para se refe- • Execução Distribuída - Determinadas tarefas de
rirem ao uso dentro das empresas privadas de tecnologias acesso ou manipulação na intranet só podem ocorrer gra-
projetadas para a comunicação por computador entre em- ças à execução de programas aplicativos, que podem es-
presas. Em outras palavras, uma intranet consiste em uma tar no servidor, ou nos microcomputadores que acessam a
rede privativa de computadores que se baseia nos padrões rede (também chamados de clientes, daí surgiu à expres-
de comunicação de dados da Internet pública, baseadas na são que caracteriza a arquitetura da intranet: cliente-servi-
tecnologia usada na Internet (páginas HTML, e-mail, FTP, dor). A vantagem da intranet é que esses programas são
etc.) que vêm, atualmente fazendo muito sucesso. Entre ativados através da WWW, permitindo grande flexibilidade.
as razões para este sucesso, estão o custo de implantação Determinadas linguagens, como Java, assumiram grande
relativamente baixo e a facilidade de uso propiciada pelos importância no desenvolvimento de softwares aplicativos
programas de navegação na Web, os browsers. que obedeçam aos três conceitos anteriores.

Objetivo de construir uma Intranet Como montar uma Intranet


Organizações constroem uma intranet porque ela é Basicamente a montagem de uma intranet consiste em
uma ferramenta ágil e competitiva. Poderosa o suficiente usar as estruturas de redes locais existentes na maioria das
para economizar tempo, diminuir as desvantagens da dis- empresas, e em instalar um servidor Web.
tância e alavancar sobre o seu maior patrimônio de capital- Servidor Web - É a máquina que faz o papel de repo-
funcionários com conhecimentos das operações e produ- sitório das informações contidas na intranet. É lá que os
tos da empresa. clientes vão buscar as páginas HTML, mensagens de e-mail
ou qualquer outro tipo de arquivo.

112
mrwn CONCURSOS
INFORMÁTICA

Protocolos - São os diferentes idiomas de comunica- • Aumento da precisão e redução de tempo no acesso
ção utilizados. O servidor deve abrigar quatro protocolos. à informação;
O primeiro é o HTTP, responsável pela comunicação do • Uma única interface amigável e consistente para
browser com o servidor, em seguida vem o SMTP ligado ao aprender e usar;
envio de mensagens pelo e-mail, e o FTP usado na transfe- • Informação e treinamento imediato (Just in Time);
rência de arquivos. Independentemente das aplicações uti- • As informações disponíveis são visualizadas com cla-
lizadas na intranet, todas as máquinas nela ligadas devem reza;
falar um idioma comum: o TCP/IP, protocolo da Internet. • Redução de tempo na pesquisa a informações;
• Compartilhamento e reutilização de ferramentas e
Identificação do Servidor e das Estações - Depois de informação;
definidos os protocolos, o sistema já sabe onde achar as • Redução no tempo de configuração e atualização dos
informações e como requisitá-las. Falta apenas saber o sistemas;
nome de quem pede e de quem solicita. Para isso existem • Simplificação e/ou redução das licenças de software
dois programas: o DNS que identifica o servidor e o DHCP e outros;
(Dinamic Host Configuration Protocol) que atribui nome às • Redução de custos de documentação;
estações clientes. • Redução de custos de suporte;
Estações da Rede - Nas estações da rede, os funcio- • Redução de redundância na criação e manutenção
nários acessam as informações colocadas à sua disposição de páginas;
no servidor. Para isso usam o Web browser, software que • Redução de custos de arquivamento;
permite folhear os documentos. • Compartilhamento de recursos e habilidade.
Comparando Intranet com Internet
Na verdade as diferenças entre uma intranet e a In- Alguns dos empecilhos são:
ternet, é uma questão de semântica e de escala. Ambas • Aplicativos de Colaboração - Os aplicativos de cola-
utilizam as mesmas técnicas e ferramentas, os mesmos boração, não são tão poderosos quanto os oferecidos pe-
protocolos de rede e os mesmos produtos servidores. O los programas para grupos de trabalho tradicionais. É ne-
conteúdo na Internet, por definição, fica disponível em es-
cessário configurar e manter aplicativos separados, como
cala mundial e inclui tudo, desde uma home-page de al-
e-mail e servidores Web, em vez de usar um sistema unifi-
guém com seis anos de idade até as previsões do tempo.
cado, como faria com um pacote de software para grupo
A maior parte dos dados de uma empresa não se destina
de trabalho;
ao consumo externo, na verdade, alguns dados, tais como
• Número Limitado de Ferramentas - Há um número
as cifras das vendas, clientes e correspondências legais, de-
limitado de ferramentas para conectar um servidor Web a
vem ser protegidos com cuidado. E, do ponto de vista da
escala, a Internet é global, uma intranet está contida den- bancos de dados ou outros aplicativos back-end. As intra-
tro de um pequeno grupo, departamento ou organização nets exigem uma rede TCP/IP, ao contrário de outras solu-
corporativa. No extremo, há uma intranet global, mas ela ções de software para grupo de trabalho que funcionam
ainda conserva a natureza privada de uma Internet menor. com os protocolos de transmissão de redes local existentes;
A Internet e a Web ficaram famosas, com justa razão, • Ausência de Replicação Embutida – As intranets não
por serem uma mistura caótica de informações úteis e ir- apresentam nenhuma replicação embutida para usuários
relevantes, o meteórico aumento da popularidade de sites remotos. A HMTL não é poderosa o suficiente para desen-
da Web dedicados a índices e mecanismos de busca é uma volver aplicativos cliente/servidor.
medida da necessidade de uma abordagem organizada. Como a Intranet é ligada à Internet
Uma intranet aproveita a utilidade da Internet e da Web
num ambiente controlado e seguro.
QNTERNET)
Vantagens e Desvantagens da Intranet
Alguns dos benefícios são:
Servidores
LiE£rJ Internet / Intranet
• Redução de custos de impressão, papel, distribuição
de software, e-mail e processamento de pedidos;
• Redução de despesas com telefonemas e pessoal no Roteador
suporte telefônico;
• Maior facilidade e rapidez no acesso as informações
técnicas e de marketing;
• Maior rapidez e facilidade no acesso a localizações
remotas;
• Incrementando o acesso a informações da concor- Firewall
rência;
• Uma base de pesquisa mais compreensiva;
• Facilidade de acesso a consumidores (clientes) e par-
ceiros (revendas);
Esta çõ es
I Servidore de
arquivos

113
INFORMÁTICA

Segurança da Intranet Empresa estendida


Três tecnologias fornecem segurança ao armazena- O acesso à intranet de uma empresa através de um
mento e à troca de dados em uma rede: autenticação, Portal (internet) estabelecido na web de forma que pes-
controle de acesso e criptografia. soas e funcionários de uma empresa consigam ter acesso à
Autenticação - É o processo que consiste em verificar intranet através de redes externas ao ambiente da empresa.
se um usuário é realmente quem alega ser. Os documen- Uma extranet é uma intranet que pode ser acessada via
tos e dados podem ser protegidos através da solicitação Web por clientes ou outros usuários autorizados. Uma in-
de uma combinação de nome do usuário/senha, ou da tranet é uma rede restrita à empresa que utiliza as mesmas
verificação do endereço IP do solicitante, ou de ambas. Os tecnologias presentes na Internet, como e-mail, webpages,
usuários autenticados têm o acesso autorizado ou nega- servidor FTP etc.
do a recursos específicos de uma intranet, com base em A ideia de uma extranet é melhorar a comunicação en-
uma ACL (Access Control List) mantida no servidor Web; tre os funcionários e parceiros além de acumular uma base
de conhecimento que possa ajudar os funcionários a criar
Criptografia - É a conversão dos dados para um for- novas soluções.
mato que pode ser lido por alguém que tenha uma cha- Exemplificando uma rede de conexões privadas, basea-
ve secreta de descriptografia. Um método de criptografia da na Internet, utilizada entre departamentos de uma em-
amplamente utilizado para a segurança de transações presa ou parceiros externos, na cadeia de abastecimento,
Web é a tecnologia de chave pública, que constitui a base trocando informações sobre compras, vendas, fabricação,
do HTTPS - um protocolo Web seguro; distribuição, contabilidade entre outros.

Firewall - Você pode proporcionar uma comunicação Internet Explorer3


 

segura entre uma intranet e a Internet através de servi- O Internet Explorer facilita o acesso a sites e ajuda a ver
 

dores proxy, que são programas que residem no firewall com o máximo de qualidade todo o conteúdo incrível que
e permitem (ou não) a transmissão de pacotes com base você pode encontrar. Depois de aprender alguns gestos
no serviço que está sendo solicitado. Um proxy HTTP, por e truques comuns, você poderá usar seu novo navegador
exemplo, pode permitir que navegadores Webs internos com todo o conforto e aproveitar ao máximo seus sites
da empresa acessem servidores Web externos, mas não o favoritos.
contrário.
Dispositivos para realização de Cópias de Segurança Noções básicas sobre navegação
Os dispositivos para a realização de cópias de segu- Mãos à obra. Para abrir o Internet Explorer, toque ou
   

rança do(s) servidor(es) constituem uma das peças de es- clique no bloco Internet Explorer na tela Inicial.
 

pecial importância. Por exemplo, unidades de disco amo- Uma barra de endereços, três formas de usar
víveis com grande capacidade de armazenamento, tapes... A barra de endereços é o seu ponto de partida para
Queremos ainda referir que para o funcionamento navegar pela Internet. Ela combina barra de endereços e
de uma rede existem outros conceitos como topologias/ caixa de pesquisa para que você possa navegar, pesquisar
configurações (rede linear, rede em estrela, rede em anel, ou receber sugestões em um só local. Ela permanece fora
rede em árvore, rede em malha …), métodos de acesso, do caminho quando não está em uso para dar mais espaço
tipos de cabos, protocolos de comunicação, velocidade para os sites. Para que a barra de endereços apareça, passe
de transmissão … o dedo de baixo para cima na tela ou clique na barra na
parte inferior da tela se estiver usando um mouse. Há três
EXTRANET maneiras de utilizá-la:
A Extranet de uma empresa é a porção de sua rede de
computadores que faz uso da Internet para partilhar com Para navegar. Insira uma URL na barra de endereços
segurança parte do seu sistema de informação. para ir diretamente para um site. Ou toque, ou clique, na
A Extranet de uma empresa é a porção de sua rede de barra de endereços para ver os sites que mais visita (os
computadores que faz uso da Internet para partilhar com sites mais frequentes).
segurança parte do seu sistema de informação. Para pesquisar. Insira um termo na barra de endereços
Tomado o termo em seu sentido mais amplo, o con- e toque ou clique em Ir para pesquisar a Internet com o
ceito confunde-se com Intranet. Uma Extranet também mecanismo de pesquisa padrão.
pode ser vista como uma parte da empresa que é estendi- Para obter sugestões. Não sabe para onde deseja ir?
da a usuários externos (“rede extra-empresa”), tais como Digite uma palavra na barra de endereços para ver suges-
representantes e clientes. Outro uso comum do termo tões de sites, aplicativos e pesquisa enquanto digita. Basta
Extranet ocorre na designação da “parte privada” de um tocar ou clicar em uma das sugestões acima da barra de
site, onde somente “usuários registrados” podem nave- endereços.
gar, previamente autenticados por sua senha (login).

3 Fonte: Ajuda do Internet Explorer

114
© HM!
INFORMÁTICA

Usando várias janelas de navegação


Também é possível abrir várias janelas no Internet Ex-
plorer 11 e exibir duas delas lado a lado. Para abrir uma
 

nova janela, pressione e segure o bloco Internet Explorer


 

(ou clique nele com o botão direito do mouse) na tela Ini-


 

cial e, em seguida, toque ou clique em Abrir nova janela.


Duas janelas podem ser exibidas lado a lado na tela.
Sugestões
Abra uma janela e arraste-a de cima para baixo, para o lado
direito ou esquerdo da tela. Em seguida, arraste a outra

Impo «Vrvnio ao !w>w| O mH. Sudrrtr
M>h P •mpow

- imeoi
janela a partir do lado esquerdo da tela.
SioPaJo Vi
P )

Dica
- Kl • temeociwM»
-
impo

I P P
Você pode manter a barra de endereços e as guias en-
caixadas na parte inferior da tela para abrir sites e fazer
clima

pesquisas rapidamente. Abra o botão Configurações, to-


Multitarefas com guias e janelas que ou clique em Opções e, em Aparência, altere Sempre
Com as guias, você pode ter muitos sites abertos em mostrar a barra de endereços e as guias para Ativado.
uma só janela do navegador, para que seja mais fácil abrir,
fechar e alternar os sites. A barra de guias mostra todas Personalizando sua navegação
as guias ou janelas que estão abertas no Internet Explorer. Depois de ter aprendido as noções básicas sobre o uso
Para ver a barra de guias, passe o dedo de baixo para cima do navegador, você poderá alterar suas home pages, adi-
 

(ou clique) na tela. cionar sites favoritos e fixar sites à tela Inicial.
Para escolher suas home pages

Opçõ es da Internet ?

Conex ões Programas Avançadas


Geral Segurança Privacidade Conteúdo

Home page
Para criar guias de home page, digite cada endereço em sua
.
pr ópria linha

|https://www.qooqle. com / ?trackid= sp -0 |

Usar atual Usar padrão Usar nova guia

Inidalizar
O Iniciar com guias da última sessão
•Iniciar com home page
Guias

Abrindo e alternando as guias


Alterar como as páginas da Web são exibidas nas Guias
guias .
Abra uma nova guia tocando ou clicando no botão Histórico de navegação

Nova guia . Em seguida, insira uma URL ou um termo de Excluir arquivos tempor ários, histórico, cookies, senhas salvas e
.
pesquisa ou selecione um de seus sites favoritos ou mais
informações de formulário da Web

visitados.
Excluir histórico de navegação ao sair

...
Alterne várias guias abertas tocando ou clicando nelas
Excluir Configurações
Apar ência
na barra de guias. Você pode ter até 100 guias abertas em
uma só janela. Feche as guias tocando ou clicando em Fe-
Cores Idiomas Fontes Acessibilidade

char no canto de cada guia.


OK Cancelar Aplicar
P Tua©
*
v Pastas /s fecebook

Caixa de Entrada 38 Dicgo Figueiredo As home pages são os sites que se abrem sempre que
Archivio Barnes & Nobie
você inicia uma nova sessão de navegação no Internet Ex-
plorer. Você pode escolher vários sites, como seus sites de
 

Lixo Diego Figueiredo

notícias ou blogs favoritos, a serem carregados na abertura


Rasoinhos Dicgo figueiredo

Fecebook

do navegador. Dessa maneira, os sites que você visita com


Enviados
Excluídos 1 XboxUVE

Guias Histórico di? mensag... Alberto Rodrigues


mais frequência estarão prontos e esperando por você.
Passe o dedo da borda direita da tela e toque em Con-
Nove peste Vitoria Areujo Camila Gora. .

figurações.
Bernes & Nobie
v Visualizações ... Xbox UVE
Documentos NOOK de Barnes & Nobie (Se você estiver usando um mouse, aponte para o can-
(?) |b|
Fotos 1 fecebook
to inferior direito da tela, mova o ponteiro do mouse para
cima e clique em Configurações.)
Sinalizadas NOOK da Barnes & Nobic

® n0UR 115
INFORMÁTICA

Toque ou clique em Opções e, em Home pages, toque Dica


ou clique em Gerenciar. Você pode alternar rapidamente os favoritos e as guias
Insira a URL de um site que gostaria de definir como tocando ou clicando no botão Favoritos ou no botão
home page ou toque ou clique em Adicionar site atual se es- Guias nos comandos de aplicativos.
tiver em um site que gostaria de transformar em home page.
Lendo, salvando e compartilhando conteúdo da In-
Para salvar seus sites favoritos ternet
Salvar um site como favorito é uma forma simples de Ao examinar seu conteúdo online favorito, procure
memorizar os sites de que você gosta e que deseja visitar pelo ícone Modo de exibição de leitura na barra de en-
sempre. (Se você tiver feito a atualização para o Windo- dereços. O Modo de exibição de leitura retira quaisquer
ws 8.1 a partir do Windows 8 e entrado usando sua conta itens desnecessários, como anúncios, para que as maté-
da Microsoft, todos os favoritos já existentes terão sido im- rias sejam destacadas. Toque ou clique no ícone para abrir
   

portados automaticamente.) a página no modo de exibição de leitura. Quando quiser


Vá até um site que deseja adicionar. retornar à navegação, basta tocar ou clicar no ícone no-
Passe o dedo de baixo para cima (ou clique) para exibir vamente.
os comandos de aplicativos. Em seguida, toque ou clique
no botão Favoritos para mostrar a barra de favoritos.
Toque ou clique em Adicionar a favoritos e, em se-
 

guida, toque ou clique em Adicionar.

Um artigo da Internet com o modo de exibição de lei-


tura desativado

Para fixar um site na tela Inicial


A fixação de um site cria um bloco na tela Inicial, o
que fornece acesso com touch ao site em questão. Alguns
sites fixados mostrarão notificações quando houver novo
conteúdo disponível. Você pode fixar quantos sites quiser e
organizá-los em grupos na tela Inicial.

Um artigo da Internet com o modo de exibição de lei-


tura ativado
Para personalizar as configurações do modo de exibi-
ção de leitura
Passe o dedo da borda direita da tela e toque em Con-
figurações.
(Se você estiver usando um mouse, aponte para o can-
to inferior direito da tela, mova o ponteiro do mouse para
cima e clique em Configurações.)
Para exibir os comandos de aplicativos, passe o dedo Toque ou clique em Opções e, em Modo de exibição
de baixo para cima (ou clique). de leitura, escolha um estilo de fonte e um tamanho de
Toque ou clique no botão Favoritos , toque ou clique texto.
no botão Fixar site e, em seguida, toque ou clique em Estas são algumas opções de estilo que você pode se-
Fixar na Tela Inicial. lecionar.
 

116
CONCURSOS
INFORMÁTICA

Use a Navegação InPrivate. Os navegadores armaze-


nam informações como o seu histórico de pesquisa para
At dusk I jogged along a : ajudar a melhorar sua experiência. Quando você usa uma
guia InPrivate, pode navegar normalmente, mas os dados
secluded nature reserve i como senhas, o histórico de pesquisa e o histórico de pá-
ginas da Internet são excluídos quando o navegador é fe-
western Tuscany. A fama chado. Para abrir uma nova guia InPrivate, passe o dedo
de baixo para cima na tela (ou clique nela) para mostrar
came charging out of the os comandos de aplicativos, ou toque ou clique no botão
Ferramentas de guia * *e em Nova guia InPrivate.
4

Use a Proteção contra Rastreamento e o recurso Do


Not Track para ajudar a proteger sua privacidade. O ras-
At dusk I jogged along a s treamento refere-se à maneira como os sites, os provedo-
res de conteúdo terceiros, os anunciantes, etc. aprendem
secluded nature reserve c a forma como você interage com eles. Isso pode incluir o
rastreamento das páginas que você visita, os links em que
western Tuscany. A famil você clica e os produtos que você adquire ou analisa. No
Internet Explorer, você pode usar a Proteção contra Ras-
treamento e o recurso Do Not Track para ajudar a limitar
 

came charging out of the


as informações que podem ser coletadas por terceiros so-
bre a sua navegação e para expressar suas preferências de
privacidade para os sites que visita.
At dusk I jogged along a s FIREFOX4
Firefox é um navegador web de código aberto e mul-
secluded nature reserve c tiplataforma com versões para Windows, OS X (Mac), Linux
e Android, em variantes de 32 e 64 bits, dependendo da
western Tuscany. A famil plataforma. O Firefox possui suporte para extensões, nave-
gação por abas, alerta contra sites maliciosos, suporte para
came charging out of the sincronização de informações, gerenciador de senhas, blo-
queador de janelas pop-up, pesquisa integrada, corretor
ortográfico, gerenciador de download, leitor de feeds RSS
e outros recursos.
Para salvar páginas na Lista de Leitura Além de ser multiplataforma, o Firefox também su-
Quando você tiver um artigo ou outro conteúdo que porta diferentes linguagens, incluindo o português do
deseje ler mais tarde, basta compartilhá-lo com sua Lista Brasil (Pt Br).
de Leitura em vez de enviá-lo por email para você mesmo Surgido de um projeto criado por Dave Hyatt e Blake
ou de deixar mais guias de navegação abertas. A Lista de Ross em 2002, somente dois anos depois a plataforma de
Leitura é a sua biblioteca pessoal de conteúdo. Você pode navegação pela internet se desmembrou de outras ferra-
adicionar artigos, vídeos ou outros tipos de conteúdo a ela mentas e se tornou um browser independente. No começo,
diretamente do Internet Explorer, sem sair da página em o Firefox se popularizou apenas entre o nicho de adeptos
que você está.
 

do “software livre”, e mesmo assim já alcançou dezenas de


Passe o dedo desde a borda direita da tela e toque em milhões de downloads.
Compartilhar. Não demorou muito para que o navegador começasse
(Se usar um mouse, aponte para o canto superior direi- a receber melhorias relevantes e o seu potencial fosse ob-
to da tela, mova o ponteiro do mouse para baixo e clique servado por outros perfis de internautas. E foi basicamente
em Compartilhar.) assim que o produto da Fundação Mozilla ganhou seu es-
Toque ou clique em Lista de Leitura e, em seguida, em paço e quase desbancou a hegemonia do Internet Explorer.
Adicionar. O link para o conteúdo será armazenado na Lista Seu sistema de abas permite que o usuário navegue
de Leitura. em diversos sites sem a necessidade de abrir várias instân-
cias do programa. A função de navegação privativa é muito
Ajudando a proteger sua privacidade útil, pois com ela, o Mozilla Firefox não memoriza histórico,
Interagir em redes sociais, fazer compras, estudar, dados fornecidos a páginas e ao campo de pesquisa, lista
compartilhar e trabalhar: você provavelmente faz tudo isso de downloads, cookies e arquivos temporários. Serão pre-
diariamente na Internet, o que pode disponibilizar suas in- servados apenas arquivos salvos por downloads e novos
formações pessoais para outras pessoas. O Internet Explo- favoritos. Além dessas opções, o navegador continua com
rer ajuda você a se proteger melhor com uma segurança
 

as funções básicas de qualquer outro aplicativo semelhan-


reforçada e mais controle sobre sua privacidade. Estas são te: gerenciador de favoritos, suporte a complementos e
algumas das maneiras pela quais você pode proteger me- sincronização de dados na nuvem.
lhor a sua privacidade durante a navegação: 4 Fonte: Ajuda do Firefox

® WMâ 117
INFORMÁTICA

Principais características
· Navegação em abas;
· A mesma janela pode conter diversas páginas. Abrin- ja
do os links em segundo plano
Eles já estarão carregados quando você for ler;
· Bloqueador de popups: n w
· O Firefox já vem com um bloqueador embutido de O O
popups;
· Pesquisa inteligente;
· O campo de pesquisa pelo Google fica na direita na
Q #
+ ?
*
O
barra de ferramentas e abre direto a página com os resul-
tados, poupando o tempo de acesso à página de pesquisa
antes de ter que digitar as palavras chaves. O novo locali-
zador de palavras na página busca pelo texto na medida
em que você as digita, agilizando a busca; Conheça o Firefox Hello
· Favoritos RSS; - Converse por vídeo com qualquer pessoa, em qual-
· A integração do RSS nos favoritos permite que você quer lugar
fique sabendo das atualizações e últimas notícias dos seus - É grátis! Não é preciso ter conta ou baixar comple-
sites preferidos cadastrados. Essa função é disponibilizada mentos.
a partir do Firefox 2; - Escolha como você quer pesquisar
· Downloads sem perturbação;
· Os arquivos recebidos são salvos automaticamente
* #

na área de trabalho, onde são fáceis de achar. Menos in-


terrupções significam downloads mais rápidos. Claro, essa (
* » a
função pode ser personalizada sem problemas;
· Você decide como deve ser seu navegador;
· O Firefox é o navegador mais personalizável que exis-
te. Coloque novos botões nas barras de ferramentas, insta-
le extensões que adiciona novas funções, adicione temas
que modificam o visual do Firefox e coloque mais meca-
nismos nos campos de pesquisa.

O Firefox pode se tornar o navegador mais adequado


para a sua necessidade:
· Fácil utilização; Uma nova maneira de pesquisar, ainda mais inteligente
· Simples e intuitivo, mas repleto de recursos. O Firefox - Sugestões de pesquisa aparecerão conforme você
tem todas as funções que você está acostumado - favo- digita
ritos, histórico, tela inteira, zoom de texto para tornar as - Escolha o site certo para cada pesquisa
páginas mais fáceis de ler, e diversas outras funcionalida- - Use a estrela para adicionar Favoritos
des intuitivas;
· Compacto;
· A maioria das distribuições está em torno dos 5MB. Ct Firtí fo
Você leva apenas alguns minutos para copiar o Firefox para
o seu computador em uma conexão discada e segunda em Firefox
uma conexão banda larga. A configuração é simples e in-
tuitiva. Logo você estará navegando com essa ferramenta. Firefox Developer Edition
Principais novidades Firefox f o t Androld
Tudo começa pelo novo e intuitivo menu
- As opções que você mais acessa, todas no mesmo Q, ] Firefox
lugar
- Pensado para facilitar o acesso 0 ú
- Converse por vídeo com qualquer pessoa diretamen-
te do Firefox

118
© HSK
INFORMÁTICA

Seus sites favoritos estão mais perto do que nunca


- Adicione e visualize seus Favoritos rapidamente
- Salve qualquer site com apenas um clique

CONTROLES DA NOVA ABA

Exibir os sitesmais visitados


1 1 Incluir sites sugeridos

Exibir pá gina em branco

Saiba mais sobre a nova aba


Como funcionam as sugestões de sites?
O Firefox exibe links de sites como miniaturas ou lo-
gotipos na página Nova Aba. Quando usar o Firefox pela
primeira vez, verá links para sites da Mozilla. Esses sites Desativar os controles da Nova Aba
serão eventualmente substituídos por sites visitados com Para ocultar tudo na sua página Nova Aba, incluindo os
mais frequência. controles da Nova Aba (ou para escolher a página que abre
em uma nova aba) você pode instalar o complemento New
Tab Override (browser.newtab.url replacement).
o m
4 b a a o m
* • = Personalizar a página Nova aba
O
O comportamento padrão do Firefox é exibir os sites
YMny
em destaque em uma nova aba. Aprenda como personali-
zar, fixar, remover e reorganizar esses sites.
More way= (o customae
FINANCIAL TIMES
Fixar
> twfai Materptxr

O o
llow Stcvc Jobs Fixar site nesta posiçã o
ti ivuivd-se
Tamed llis
Exptoslve Genius

mozilla
Ocultar ou exibir Sugestões na Nova Aba

Você pode determinar sua página Nova Aba para exibir Clique no ícone no canto superior esquerdo da suges-
seus sites mais visitados ou até mesmo nada. Para acessar tão para fixá-la naquela posição na página.
estes controles clique no ícone da engrenagem no canto Dica: Configure o Firefox Sync para sincronizar suas Su-
superior direito da nova aba. gestões fixadas entre os seus outros computadores.

Exibir seus sites principais Remover

Clique no ícone de engrenagem na página Nova Aba e


marque Exibir os sites mais visitados.

Mostrar uma Nova Aba em branco

Para remover todos os sites da página Nova Aba, sele-


cione Exibir página em branco.

® SUS 119
INFORMÁTICA

Clique no “X” no canto superior direito do site para ex- - Crie uma conta do Sync
cluí-lo da página. Clique no botão de menu e depois em Entrar no
Nota: Se acidentalmente remover um site, pode recu- Sync. A página de acesso será aberta em uma nova aba.
     

perá-lo clicando em Desfazer no topo da página. Se muitos


sites foram removidos clique em Restaurar tudo. cr
Desenvolve-
Reorganizar dor

O Entrar no Sync

Personalizar O I o
Get involved.
mozilla Nota: Se não visualizar uma seção do Sync no menu,
você ainda está usando uma versão antiga do Sync.
 

Get Firefox for Android Dashlane


*
Clique no botão Começar.
 

Mozilla C<

Preencha o formulário para criar uma conta e clique


 

Get involved.
em Sign Up. Anote o endereço de e-mail e a senha usada,
Know someone
who needs Firefox?
«FoxYeahyou do! { OUR
Principies }
10
mozilla você precisará disso mais tarde para entrar.
 

Verifique nas suas mensagens se recebeu o link de


verificação e clique nele para confirmar seu endereço de
Clique e arraste uma Sugestão para dentro da posição e-mail. Você já está pronto para começar a usar!
que desejar. Ela será “fixada” nesse novo local.
Adicionar um dos seus favoritos Conecte dispositivos adicionais ao Sync
Você também pode abrir a biblioteca de favoritos e ar- Tudo que precisa fazer é entrar e deixar o Sync fazer o
rastá-los para a página Nova Aba. resto. Para entrar você precisa do endereço de e-mail e a
Antes de iniciar, configure o Firefox para lembrar o his- senha que usou no começo da configuração do sync.
 

tórico. Clique no botão de menu , e, em seguida, clique


Clique no botão favoritos e depois em Exibir todos em Entrar no Sync.
   

os favoritos para abrir a janela da Biblioteca. Clique no botão Começar para abrir a página Crie uma
 

Arraste um favorito para dentro da posição que você quiser. conta Firefox.
     

Clique no link Already have an account? Sign in na par-


te inferior da página.
   

«ué Ubrary

QSMIIM «ooimarlt Wan


* . O
Halo
-
,
Mona to

S»ar < h
Icoinimto

by p oceeding,I agree to the Terms ot Servici


* Try Pocket
X
Privacv Notice of Firefox cloud Services.
for Firefox .
o pocket
H4
**t
Next
lotai
** Nnpt rfttwwaihe
*** o*») *oc*« for f »re4o«
t

Taoi Waritf liai » ih ccm*m

D Choose what to sync

CJMDN I Already have an account? Sign in. I

Cuitomi»Unto
* .
Moilj Dcvctopcr Ntfwoit

Insira o e-mail e a senha que você usou para criar sua


Como faço para configurar o Sync no meu compu- nova conta do Sync.
tador? Depois que você tiver entrado, o Firefox Sync começará
O Sync permite compartilhar seus dados e preferên- a sincronização de suas informações através dos seus dis-
cias (como favoritos, histórico, senhas, abas abertas, Lista positivos conectados.
de Leitura e complementos instalados) com todos os seus
dispositivos. Aprenda como configurar o Firefox Sync. Remover um dispositivo do Sync
Importante: O Sync requer a versão mais recente do Clique no botão para expandir o Menu.
Firefox. Certifique-se de que você atualizou o Firefox em Clique no nome da sua conta no Sync (geralmente seu
         

quaisquer computadores ou dispositivos Android. endereço de e-mail) para abrir as preferências do Sync.
Configurar o Sync requer duas partes: A criação de Clique em Desconectar. Seu dispositivo não será mais
     

uma conta no seu dispositivo principal e entrar nesta conta sincronizado.


 

usando outros dispositivos. Aqui estão os passos em de-


talhes:

120
© HM!
INFORMÁTICA

Crie favoritos para salvar suas páginas favoritas Onde posso encontrar meus favoritos?
Os favoritos são atalhos para as páginas da web que A forma mais fácil de encontrar um site para o qual
você mais gosta. você criou um favorito é digitar seu nome na Barra de En-
Como eu crio um favorito? dereços. Enquanto você digita, uma lista de sites que já
Fácil — é só clicar na estrela! você visitou, adicionou aos favoritos ou colocou tags apa-
Para criar um favorito, clique no ícone da estrela na recerá. Sites com favoritos terão uma estrela amarela ao
Barra de ferramentas. A estrela ficará azul e seu favorito seu lado. Apenas clique em um deles e você será levado até
será adicionado na pasta “Não organizados”. Pronto! lá instantaneamente.

Mozilla Firefox Start Page


P
< mSizilla. %
ori » B

mozilla v m Home of the Mozilla Project — Mozilla


A

www.mozilla.org/en- US/

www.mozilla.org

Dica: Quer adicionar todas as abas de uma só vez? Cli-


que com o botão direito do mouse em qualquer aba e
selecione Adicionar todas as abas.... Dê um nome a pasta Como eu organizo os meus favoritos?
e escolha onde quer guardá-la. Clique adicionar favoritos Na Biblioteca, você pode ver e organizar todos os seus
para finalizar. favoritos.
Clique no botão favoritos e depois em Exibir todos
Como eu mudo o nome ou onde fica guardado um os favoritos para abrir a janela da Biblioteca.
favorito?
Para editar os detalhes do seu favorito, clique nova-
mente na estrela e a caixa Propriedades do favorito apa-
recerá.

0 - 6oog(e P
C

Vrcw Bookmarks Sidebar


Ê
* fr

C 0 ” Googie P + ft
Subscnbe to This Page..
A
Edit this bookmark
Edit This Bookmark
U Bookmarks Toolbar
Remove Bookmark
Unsorted Bookmarks
Name:

Folder: Unsorted Bookmarks v v £S Recently Bcokmarked


lags: Separate tags mth commas v 3t RecentTags

par Done Cancel Mozilla Firefox

m Vou con accessyour bookmarks on all


* Show All Bookmarks ' - tf
' •*' your devires w íth Sync Learn More

^
Por padrão, os favoritos que você cria estarão localiza-
Na janela Propriedades do favorito você pode modifi-
dos na pasta “Não organizados”. Selecione-a na barra late-
car qualquer um dos seguintes detalhes:
Nome: O nome que o Firefox exibe para os favoritos ral da janela “Biblioteca” para exibir os favoritos que você
em menus. adicionou. Dê um clique duplo em um favorito para abri-lo.
Pasta: Escolha em que pasta guardar seu favorito sele- Enquanto a janela da Biblioteca está aberta, você tam-
cionando uma do menu deslizante (por exemplo, o Menu bém pode arrastar favoritos para outras pastas como a
Favoritos ou a Barra dos favoritos). Nesse menu, você tam- “Menu Favoritos”, que exibe seus favoritos no menu aberto
bém pode clicar em Selecionar... para exibir uma lista de pelo botão Favoritos. Se você adicionar favoritos à pasta
todas as pastas de favoritos. “Barra de favoritos”, eles aparecerão nela (embaixo da Bar-
Tags: Você pode usar tags para ajudá-lo a pesquisar e ra de navegação).
organizar seus favoritos. Quando você terminar suas modi-
ficações, clique em Concluir para fechar a caixa.

© n0UR 121
INFORMÁTICA

Criando novas pastas


« Library n

«
Clique no botão favoritos e depois em Exibir todos
£rgani:e " 1
View Q import and Backup " ( Seorch Bookrr>crirs P

os favoritos para abrir a janela da Biblioteca.


t>
' History Name Tags Location
4 Oownloads ITI Home of the Moiilla Prcje... . . -
http://www ino2illa org/en US/
t* > Tags Clique com o botão direito do mouse na pasta que irá
conter a nova pasta, então selecione Nova pasta....
a Q All Bookmarks
k B

ai
Bookmarks Toolbar
•11 Home Monlls Proie
Biboleca
_ CS
â Recently 6ookmarked
k Ô Recent Tags
Q«parvix - (j P
» ff wwxa EnJan
A Monlla Firefcx ^o
Unsorted Bookmarks 4D

«d
» I» lamdrlMelH
Umu 4« lM<«M
N o o>9<nc«òot
*

Como eu ativo a Barra de favoritos?


Se você gostaria de usar a Barra de Favoritos, faça o
seginte:
Clique no botão e escolhe Personalizar.
Clique na lista Exibir/ocultar barras e no final selecione
Barra dos favoritos.
Clique no botão verde Sair da personalização.

Removendo apenas uma página dos Favoritos Na janela de nova pasta, digite o nome e (opcional-
Acesse a página que deseja remover nos Favoritos. mente) uma descrição para a pasta que você deseja criar.
Clique no ícone da estrela à direita da sua barra de pesquisa.
Adicionando favoritos em pastas
Na janela Editar este favorito, clique Remover Favorito.
Clique no botão favoritos e depois em Exibir todos
os favoritos para abrir a janela da Biblioteca.
. Uxy gooknuuks Iools H (p
* Clique na pasta que contém atualmente o favorito que
• times • Btrakiri você deseja mover.
e EI ,
0r Arraste o favorito sobre a pasta e solte o botão para
Q «tABCI Edit Thts Bookmark mover o favorito para a pasta.
R«now Bookmark »
Ordenando por nome
3iEE 5 Narne
Toklei

J*gt
linvnrtod Soofcmarks

Wponrf tayi
* *\ H <
v
Al Clique no botão favoritos e depois em Exibir todos
os favoritos para abrir a janela da Biblioteca.
Done
Clique com o botão direito do mouse na pasta que de-
seja ordenar e selecione Ordenar pelo nome. Os Favoritos
Removendo mais de uma página ou pasta dos Favo- serão colocados em ordem alfabética.
ritos
Clique no botão favoritos e depois em Exibir todos
os favoritos para abrir a janela da Biblioteca.
Library

No painel esquerdo da janela do gerenciador, clique na 4 Organize " Views * £» Import and Backup *

pasta que deseja visualizar. Seu conteúdo será mostrado t> History
4 Downloads
Name

no painel direito.
P. RecentTags
Tags
® Recently Bookmarked
No painel direito, selecione os itens que deseja remover.
)
A Q] All Bookmarks
Com os itens a serem removidos selecionado, clique no
4 fc Bookmarks Toolbar
E
3 MostVisited
botão Organizar e selecione Excluir.
A
4 C D
R Open All in Tabs
C
lá» R New Bookmark... B
d library E
A
.
New Folder..
4r Organize * Views • Q Jmport and Backup •
New Separator
D
Histt New Bookmark... Name Tags
New Fglder... C
Wefcome to the new ... Cut
4 Dow New eparator B
Tags ^ longreads the best L Çopy
A Q| All B
Undo
Bedo
Ctrl+ Z
CtH * Y
Brevity. A Journal of ...
í
^i Uns
Paste
u Bc Cui Ctrf « X
Z Home of the Mozilta
Delete
Bc The Shining in 30 sec -. ame: Bookmarks Menu

J•
b i Copy Ctri+ C
Ur , Paste Ctrf + V MozJla Firefox Start P Sort By Name
Del » * Cute Overload :D
M
SelecttAi Ctrl A . Ç The New York Times
Move...
Pose Ctrl + W
Taos As alterações efetuadas na janela Biblioteca será refle-
tido na barra lateral, no menu e no botão de favoritos.

122
© HM!
INFORMÁTICA

Reorganizando manualmente Clique em Sim para definir esta página como sua pá-
Clique no botão favoritos £ e depois em Exibir todos gina inicial.
os favoritos para abrir a janela da Biblioteca.
Clique na pasta que contém o favorito que você deseja
mover para expandi-la. Definir p á gina inicial
Clique no favorito que você quer mover e arraste-o
para a posição desejada.

Library
^ Deseja que este documento seja sua nova pagina inicial ?

Sim Nà o

Organize * Views * Import and Backup *


^
Dica: Mais opções de configuração da página inicial
t> History Name

^Downloads
Tagí ^ RecentTags
l i

estão disponíveis na janela Opções .


4 Q) All Bookmarks ^ Recently Bookmarked
1

4 H Bookmarks Toolbar

Clique no botão menu e depois em Opções, na ja-


E
£ }) MostVisited
nela que foi aberta vá para o painel Geral.
4 s Bookmarks Menu
6 RecentTags
^ A partir do menu drop-down, selecione Abrir página
1
C
Recently Bookmarked B
E
L' A
8§92S3JS BB em branco na inicialização ou Restaurar janelas e abas an-
D teriores.
I- c
Clicando em Usar as páginas abertas, as páginas que
estiverem abertas serão configuradas como páginas ini-
B
Unsorted Bookmarks

ciais, abrindo cada página em uma aba separada.


Para mover um favorito para uma pasta diferente, ar- Para restaurar as configurações da página inicial, siga
raste-o para cima da pasta.
os seguintes passos:
As alterações efetuadas na janela Biblioteca serão re-
Clique no botão , depois em Opções
fletidas na barra lateral, no menu e no botão de favoritos.
Selecione o painel Geral.
Clique no botão Restaurar o padrão localizado logo
Ordenar visualizações na janela Biblioteca
abaixo do campo Página Inicial.
Para ver os seus favoritos em várias ordens de classifi-
cação, use a janela Biblioteca:
Clique no botão favoritos £ e depois em Exibir todos Geral ©
os favoritos para abrir a janela da Biblioteca.
No painel esquerdo, clique na pasta que deseja visuali-
zar. O conteúdo será exibido no painel da direita.
Iniciar

Clique no botão Exibir, selecione Ordenar e depois


Sempre verificar se o Firefox é o navegador padrão

escolha uma ordem de classificação.


O Firefox não é o seu navegador padrão Tornar Padrão

A ordem de classificação na janela Biblioteca é apenas Ao iniciar o Firefox: Abrir página inicial
para visualização, e não vai ser refletido na barra lateral, no
menu ou no botão de favoritos. -
Pá giQa inicial: https:// www.google.com/ 7trackid= sp 006

Restaurar o padr ã o])


Definindo a Página Inicial
Usara página aberta Usar favorito...
^
Veja como abrir automaticamente qualquer página
web na inicialização do Firefox ou clicando no botão Pági- Feche a janela about:preferences. Quaisquer altera-
na inicial . ções feitas serão salvas automaticamente.
Abra a página web que deseja definir como sua página
inicial. Sugestões de pesquisa no Firefox
Clique e arraste a aba para cima do botão Página Inicial . Muitos mecanismos de pesquisa (incluindo Yahoo,
Google, Bing e outros) fornecem sugestões de pesquisa,
as quais são baseadas em pesquisas populares que outras
pessoas fazem e que estão relacionadas com uma pala-
n
Wl G
' Google X

1 .a hnpw .
900 gle c0m.br . g.v . d - C Go gle <3 ÊJ O f» © = vra ou palavras que você inserir. Quando as Sugestões de
Pesquisa estão ativadas, o texto que você digita em um
Gma*l In
campo de pesquisa é enviado para o mecanismo de busca,
o qual analisa as palavras e exibe uma lista de pesquisas
relacionadas.

® WMâ 123
INFORMÁTICA

f •P««ini micMl d •
Usando a Barra de Pesquisa
Basta digitar na barra de Pesquisa na sua barra de fer-
O O O ® s
«nuiMimirnuf «itUQiMÍT» % COOQI* TIIDUT®»
* *
ramentas ou na página de Nova Aba.

Ne» Tab
* ta
^ liwri a,r"'rr a.Mieu IQ 0 4
í
*
hn page' O
Q
Qa *af <b
S

»
j

I K*
Know more. Do
a

» « o
4 O
Fuefw 0» Android
*

Como as sugestões de pesquisa funcionam


Se você ver uma sugestão de pesquisa que correspon-
de ao que você está procurando, clique nela para ver re- Enquanto você digita na busca da barra de ferramen-
sultados para aquele termo de pesquisa. Isso pode poupar tas, o seu mecanismo de pesquisa padrão mostra suges-
tempo e ajudar você a encontrar o que está procurando tões para ajudá-lo a procurar mais rápido. Essas sugestões
com menos digitação. são baseadas em pesquisas populares ou em suas pesqui-
Ativar as sugestões de pesquisa enviará as palavras- sas anteriores (se estiver ativado).
chave que você digita num campo de busca para o me-
canismo de pesquisa padrão - a menos que pareça que
você está digitando uma URL ou hostname. Os campos de
i.^ iratr« i
-
pesquisa incluem: c .
Q cupcake rej T »| m
* * s
- a barra de pesquisa
u ^
Default search
engine
O
- páginas iniciais (como mostrado na imagem acima)
cupcake recipes
..
cupcake recipes from sc .

- a barra de endereço (onde as Sugestões de Pesquisa cupcake recipes for kids


.
podem ser desativadas separadamente)
cupcake recipes usmg c ~
search suggestions
cupcake reopes with filL .
cupcake recipes with pi...

O mecanismo de pesquisa padrão pode coletar essas


cupcake red vetvet wine
cupcake recipes frostmg

informações de acordo com os termos da política de pri- cupcake restaurant

vacidade deles, e os usuários preocupados sobre essas in-


cupcake recipe ideas
S a< cn »o< cupcitt
* *' .
formações sendo coletadas podem desejar não ativar as a

sugestões de pesquisa. As sugestões de pesquisa estão de-


More search engine
O options
sativadas por padrão no modo de Navegação Privada. Você *
deve ativá-las explicitamente em uma janela de navegação
W

privativa para ativá-las nesse modo. -


Cfa g» SM*;»' Smngt

Ativando ou desativando as sugestões de pesquisa


As sugestões de pesquisa podem ser ativadas ou de- Pressione Enter para pesquisar usando o seu mecanis-
sativadas a qualquer momento marcando ou desmarcando mo de pesquisa padrão, ou selecione outro mecanismo de
a caixa Fornecer sugestões de pesquisa na seção Pesquisar pesquisa clicando no logotipo.
das opções do Firefox: Mecanismos de pesquisa disponíveis
O Firefox vem com os seguintes mecanismos de pes-
quisa por padrão:
Q Geral Pesquisar - Google para pesquisar na web através do Google
.
Q Pesquisar Nota: O padrão de busca do Google é criptografado
@ Conteúdo Mecanismo de pesquisa padrão para evitar espionagem.
- Yahoo para pesquisar na web através do Yahoo
A Aplicativos Escolha o mecanismo de pesquisa padr ão. O Firefox irá usá-lo na barra de
.
endereç o, barra de pesquisa e na página inicial

- Bing para pesquisar na web através do Microsoft Bing


w Privacidade
M Google
â Segurança
- BuscaPé para procurar comparações de preços, pro-
Fornecer sugest ões de pesquisa
O Sync v Mostrar sugest ões de pesquisa na barra de localização

A Avançado Mecanismos de pesquisa em um dique dutos e serviços no site BuscaPé.


- DuckDuckGo como mecanismo de pesquisa para
A barra de pesquisa permite pesquisar em mecanismos alternativos. Escolha
um.

Mecanismo de pesquisa Palavra-chave para usuários que não querem ser rastreados.
v Rl Google
- Mercado Livre para procurar por itens à venda ou em
leilão no Mercado Livre
Para ver sugestões de pesquisa na barra de endereços, - Twitter para procurar pessoas no Twitter
marque a opção Mostrar sugestões de pesquisa na barra - Wikipédia (pt) para pesquisar na enciclopédia online
de localização. gratuita Wikipédia Portuguesa.

124
© HM!
INFORMÁTICA

Gerenciador de Downloads A Biblioteca mostra essas informações para todos os


A Biblioteca e o painel de downloads controlam os ar- seus arquivos baixados, a menos que você tenha removido
quivos baixado pelo Firefox. Aprenda a gerenciar seus ar- eles do seu histórico.
quivos e configurar as definições de download.
($ library

Como faço para acessar meus downloads? Qrganize • Cl««r Download! | Seenh Oo-voíoad» P\

Você pode acessar seus downloads facilmente clicando > Hrstory


Downloads l.webm
Firefox Tabs.

no icone download (a seta para baixo na barra de ferra- J m


Tags 8.4 MB — moiilla.org — 5:53 PM

mentas). A seta vai aparecer azul para que você saiba


>|] Alt Bockmarks
_ .
que existem arquivos baixados.
.
MoziUa 2011 Stoiy webm
J — .
7.2 MB mozilla org 5:52 PM — B

Durante um download, o icone de download muda para


um timer que mostra o progresso do seu download. O timer 11 Firefox Setup!9.0-2(2).exe a
volta a ser uma seta quando o download for concluído.

Como posso gerenciar meus arquivos baixados?


No painel Downloads e na sua Biblioteca, existe um
botão icone a direita de cada arquivo que muda de acordo
com o progresso atual do download.

X
+
Clique no icone download para abrir o painel de down- -C B - Googíe P + 4 D-
loads. O painel Downloads exibe os últimos três arquivos
baixados, juntamente com o tempo, tamanho e fonte do ..
download:
Firefox Setup 19.0 2 exe
19.6 MB — mozilla.org — 12: 53 PM 8 Open Containing Folder

l.webm
Firefox Tabs. í
C 0 • Googie P <r Ê

0 Pausar: Você pode pausar qualquer download em pro-


45ES
.
firefox-29.0 1.tar.bz2
a
- mozilla.org —
gresso clicando com o botão direito no arquivo e selecio-
33.8 M8 5:37 PM

nando Pausar. Isto pode ser útil, por exemplo, se você pre-
cisa abrir um pequeno download que começou depois de
.
Firefox Setup 29.0 1(9).exe
13 . — a
um download grande. A Pausa de downloads lhe dá a opção
27.5 M8 - mozilla org 5:19 PM

1 de decidir qual dos seus downloads são mais importantes.


Quando você quiser continuar o download desses arquivos,
Firefox Setup 29Dl(8).exe

3 nk 13 27.5 M8 - moziUa.org — 5:19 PM


a
clique com o botão direito no arquivo e selecione Continue.
Show All Downloads Cancelar X : Se depois de iniciar o download você de-
cidir que não precisa mais do arquivo, cancelar o download
é simples: apenas clique no botão X ao lado do arquivo.
Para ver todos os seus downloads, acesse a Biblioteca Este botão se transformará em um símbolo de atualização,
clicando em Exibir todos os downloads na parte inferior do clique novamente para reiniciar o download.
painel de Downloads. Abrir o arquivo: Quando o download acabar, você pode
dar um clique no arquivo para abrir-lo.
Abrir pasta : Uma vez que o arquivo tenha concluído
o download, o ícone à direita da entrada do arquivo torna-
'T C | B - Googie P Ê se uma pasta. Clique no ícone da pasta para abrir a pasta
que contém esse arquivo.
Remover arquivo da lista: Se você não quiser manter o
ES
firefox- 29.0.1.tar.bz2 £

J 33.8 MB — mozilla.org — 5:37 PM


a
registro de um determinado download, simplesmente cli-
que com o botão direito no arquivo, então selecione Excluir
.
Firefox Setup 29.0 1(9).exe da lista. Isto irá remover a arquivo da lista, mas não vai
B 27.5 MB — mo illa.org —
2 5:19 PM
a
apagar o arquivo em si.
1 Repetir um download : Se por qualquer razão um e
.
Firefox Setup 29.01(8).exe download não completar, clique no botão a direita do ar-
ik! B quivo - um simbolo de atualizar - para reiniciar.
a
27.5 MB — mo illa.org —
2 5:19 PM

Limpar downloads: Clique no botão Limpar Downloads


Show All Downloads 1 no topo da janela da Biblioteca para limpar todo o histórico
de itens baixados.

© n0UR 125
INFORMÁTICA

Como deixar o Firefox em tela inteira Que coisas estão incluídas no meu histórico?

Tela inteira é um recurso do Firefox que permite que *< Biblioteca n

ele ocupe a tela toda, ótimo para aquelas telinhas aperta- Organizar * Exibir * g importar e backup * Locohzarro hist órico P

das de netbooks, aproveitando o máximo da sua HDTV ou


u Histórico Nome Etiquetas Endereç o
Ml Hoje Ml Hoje
só porque quer! Últimos 7 dias J Últimos 7 dias

Ative o modo Tela inteira Downloads

Maior é melhor! Preencha sua tela com o Firefox.


Etiquetas
1' Q| Favoritos
Clique no botão menu no lado direito da barra de
ferramentas e selecione Tela inteira.

Nome: Histórico
P Ê
* *
Cut Copy Paste
L=
100% +
Histórico de navegação e downloads: Histórico de na-
n
New Window
«o
New Prrvate lave Page
vegação é a lista de sites que você visitou que são exibidos
no menu Histórico, a lista do Histórico na janela Biblioteca
e a lista de endereços da função de completar automati-
Window

camente da Barra de endereços. Histórico dos downloads


a o 0 é a lista de arquivos que foram baixados por você e são
exibidos na janela Downloads.
Print Hiítory Full Screen

Dados memorizados de formulários e Barra de Pesqui-


Q, sa: O histórico de dados memorizados de formulários inclui
os itens que você preencheu em formulários de páginas
web para a funcionalidade de Preenchimento Automático
de Formulários. O histórico da Barra de Pesquisa inclui os
itens que você pesquisou na Barra de Pesquisa do Firefox.
Desative o modo Tela inteira
Cookies: Cookies armazenam informações sobre os
Traga o meu computador de volta! Encolha o Firefox websites que você visita, tais como o estado da sua auten-
para seu tamanho normal. ticação e preferências do site. Também incluem informa-
Mova o mouse para o topo da tela para fazer a barra ções e preferências do site armazenadas por plugins como
de ferramentas reaparecer o Adobe Flash. Cookies podem também ser usados por
Clique no botão menu no lado direito da barra de terceiros para rastreá-lo entre páginas.
ferramentas e selecione Tela inteira. Nota: Para poder limpar cookies criados pelo Flash
Atalhos de teclado você precisa estar usando a versão mais recente do plugin.
Para aqueles de boa memória. Use a tela inteira atra- Cache: O cache armazena arquivos temporariamente,
vés do teclado. tais como páginas web e outras mídias online, que o Firefox
baixou da Internet para tornar o carregamento das páginas
Atalho para alternar o modo Tela inteira: Pressione a e sites que você já visitou mais rápido.
tecla F11. Logins ativos: Caso você tenha se logado em um web-
Nota: Em computadores com teclado compacto (como site que usa autenticação HTTP desde a vez mais recente
netbooks e laptops), pode ser necessário usar a combina- que você abriu o Firefox, este site é considerado “ativo”. Ao
ção de teclas fn + F11. limpar estes registros você sai destes sites.
Dados offline de sites: Se você permitir, um website
Histórico pode guardar informações em seu computador para que
você possa continuar a utilizá-lo mesmo sem estar conec-
Toda vez que você navega na internet o Firefox guarda tado à Internet.
várias informações suas, como por exemplo: sites que você Preferências de sites: Preferências de sites, incluindo
visitou, arquivos que você baixou, logins ativos, dados de o nível de zoom salvo para cada página específica, codi-
formulários, entre outros. Toda essa informação é chamada ficação de caracteres e as permissões de páginas (como
de histórico. No entanto, se estiver usando um computador excessões para bloqueadores de anúncios) estão descritas
público ou compartilha um computador com alguém, você em janela de Propriedades da Página.
pode não querer que outras pessoas vejam esses dados.

126
© HM!
INFORMÁTICA

Como limpo meu histórico?


Clique no botão , depois em Opções
Selecione o painel Privacidade.
Clique no botão de menu , selecione Histórico e,
Defina O Firefox irá: para Usar minhas configurações.
em seguida, Limpar dados de navegação….
Selecione o quanto do histórico você deseja limpar:
Clique no menu suspenso ao lado de Intervalo de tem- Q Geral Privacidade
po a limpar para escolher quanto de seu histórico o Firefox
Cl Pesquisar
S Conteúdo Antirrastreamento
limpará. A Aplicativos Solicitar aos sites para não monitorarem a sua navegação Saiba mais

» Privacidade
•f Usar proteção contra rastreamento em janelas privativas

Histórico
Saiba mais
^Iterar Lista de Bloque

â Seguranç a
O Firefox iri: Memorizar tudo
óneo recente
Limpar híst O Sync 0 Firefox ira i, Memorizar tudo .
egaçáo. de downloads de formulários e pesquisa e
A Avançado manter osco <
Nunca memorizar
Voc é podedc Usar minhas configurações e ou remover cookies indiví duaImente .
Intervalo de tempo a limpan Hoje V
Barra de endereço
^
Ao digitar um endereço,sugerir.
ÚFUma hora
•» Histórico
V
Eetelhes llÈtarriM duas hgr« •r Favoritos
<r Abas abertas

ÚHimas quatro horas Alterar preferências das sugestões do mecanismo de pesquisa.. .


Hqjt

I Tudo M Marque a opção Limpar histórico quando o Firefox fechar.

Em seguida, clique na seta ao lado de Detalhes para Usar proteção contra rastreamento cm janelas privativas
V Saiba malt
^Iterar Lista de Bloque

selecionar exatamente quais informações você quer que 0 Geral Hist órico

sejam limpas.
.
O Pesqu sar
1Conteúdo
- O Firefox ir ã: livar minhas configura çõ es
Usar sempre navegação privativa

v {jemorizarfwstorico e downloads efetuados


A Aplicativos
v Memorizar dados fornecidos a p áginas e á barra de pesquisa
« » Privacidade
* v Sites podem definir cookies Excec ôe
â Segurança
Limpar histórico recente Permitir cookies de fora do sile atual: Sempre
Preservar cookies atã: expirarem Exibir cookie
A Avançado
Limpar histórico quando o Firefox fechar Configura
Intervalo de tempo a limpar: Hoje v

Para especificar que tipos de histórico devem ser lim-


pos, clique no botão Configurar..., ao lado de Limpar histó-
A Detalhes

0 Histó rico e downloads efetuados rico quando o Firefox fechar.


0 Campos memorizados de paginas e da pesquisa Na janela Configurações para a limpeza do histórico,
0 Cookies marque os itens que você quer que sejam limpos automa-
0 Cache ticamente sempre que você sair do Firefox.
0 Logins ativos
Dados offline de sites
Prefer ências de sites Configura çõ es para a limpeza do histó rico x

Limpar agora Cancelar Ao sair do Firefox, limpar completamente:


Navegaçã o
1 1 Histórico e downloads efetuados
Finalmente, clique no botão Limpar agora. A janela
será fechada e os itens selecionados serão limpos.
^
v Logins ativos
r Campos memorizados de páginas e da

Como faço para o Firefox limpar meu histórico auto-


pesquisa

maticamente?
Dados

Se você precisa limpar seu histórico sempre que usar


o Firefox, você pode configurá-lo para que isso seja feito Prefer ências de sites
automaticamente assim que você sair, assim você não es-
quece. Ajuda Cancelar

Após selecionar os itens a serem limpos, clique em OK


para fechar a janela Configurações para a limpeza do his-
tórico.
Feche a janela about:preferences. Quaisquer alterações
feitas serão salvas automaticamente.
Como faço para remover um único site do meu histórico?
Clique no botão , depois em Histórico, em seguida,
clique no link no final da lista Exibir todo o histórico, para
abrir a janela da Biblioteca.

® WMâ 127
INFORMÁTICA

Use o campo Localizar no histórico no canto superior Imprimindo uma página web
direito e pressione a tecla Enter para procurar pelo site que
você deseja remover do histórico. Clique no menu e depois em Imprimir.
Nos resultados da busca, clique com o botão direito no
site que você deseja remover, e selecione Limpar tudo so-
bre este site. Ou simplesmente selecione o site que deseja
n

excluir e pressione a tecla ‘Delete’.


Todos os dados de histórico (histórico de navegação e m
p
* #
-yte

downloads, cookies, cache, logins ativos, senhas, dados de


formulários, exceções para cookies, imagens, pop-ups) do
Cut Copy Paste

site serão removidos. •ew hi


100% +

libcary
ca
n
New Window
00
New Private Save Page
Window

Hiitory
amazon
J
a
Search in: Bookmarks j History
>ve
:
3 Today
Tags
m All Bookmarks
Nome
a Amazon.com: Diamond Ri. ..
Tags location
http:// www.amazon.com/Diamond...
that d ©
a Amazon.com: Diamond v - _... w seasi Print Prin this page I Full Screen
a Amazon.com:valentines d . Open

.
ht
a Amazon.com: valentines d... ht Open in a New Tab how vi
a Amazon.com: Online Shop ... ht
Open in a tjew Window
.
amazon com/ ht
Bookmark This Page...
1966
- n on
Q O
£opy
Find Optionr Add- onç
n .
Focget About This Sit
t>
Eiame: Amazon.com: Diamond • valentines day gifts fcr her. Jeweliy
. . _ ___ _ _ _ Na janela de impressão que foi aberta, ajuste as con-
figurações do que você está prestes a imprimir, se for ne-
Location: http://www amazon com/gp/ search/refrsi nr p n matenal browse mrr 0?
lags: Srporote togs with commos

cessário.
Clique em OK para iniciar a impressão.
Janela de configurações de impressão
Finalmente, feche a janela Biblioteca.
Print

O leitor de PDF Print er

Name: \\NIC-PC\Brother MFC-240C Propeities..

O visualizador de PDF integrado de maneira nativa ao


\\NIC-PC\Brother MFC-240C
Status:
Gax
navegador. Isto significa que agora não é mais necessário
T>pe : Microsoft Office Document Image Writer

ter que instalar um plugin externo no Mozilla Firefox para


Where : Lijoturr
- - -—
Microsoft XPS Document Writer

Comment : Print to file


fazê-lo visualizar um documento neste formato. Este visua-
lizador, inclusive, funciona da mesma forma como ocorre
Print range Copies

no Google Chrome, que também suporta a visualização de ta


o AI Numberof copies : 1

arquivos PDF nativamente.


Pages from : 1 to: 1
Collate
Agora, sempre que você clicar em um documento PDF
Selection

no navegador, ele será aberto diretamente na tela. Os con- Print Frames

troles são exibidos na parte superior, com os quais você As laid out on the screen
pode salvar ou imprimir o documento, bem como usar re- The selected frame
cursos como zoom, ou ir diretamente para uma página es- Each frame separately
pecífica. Também é possível alternar para o modo de apre-
I OK | Cancel

sentação e exibir o PDF em tela cheia.


Durante os testes realizados, conseguimos abrir vários
Seção Impressoras:
PDFs em diversas abas sem nenhum problema, já que não
houve travamentos. O segredo por trás do leitor é que ele Clique no menu drop-down ao lado de Name para mudar
converte os PDFs para o HTML 5. qual a impressora imprimirá a página que você está vendo.
Nota: A impressora padrão é a do Windows. Quando
uma página da web é impressa com a impressora selecio-
nada, ela se torna a impressora padrão do Firefox.
Cique em Propiedades... para mudar o tamanho do pa-
pel, qualidade de impressão e outras configurações espe-
cíficas da impressora.

128
© HM!
INFORMÁTICA

Seção Intervalo de impressão - Especifique quais pági- Formato e Opções


nas da página web atual será impressa:
Selecione Tudo para imprimir tudo.
Selecione Páginas e coloque o intervalo de páginas
Page Setup

que você quer imprimir. Por exemplo, selecionando “de 1 a


Format & Options Margins & Header/Footer

1” imprimirá somente a primeira página. Format

Selecione Seleção para imprimir somente a parte da


r,
Orientation: o Portrait Landscape

página que você selecionou.


Seção Cópias - Especifique quantas cópias você quer
Scale: 100 % Vi Shrinkto fit Page Width

imprimir. Options

Se colocar mais do que 1 no campo Número de cópias, Print Background (colors & images)

você também pode escolher se quer agrupá-las. Por exem-


plo, se você escolheu fazer 2 cópias e selecionou Juntar,
elas serão impressas na ordem 1, 2, 3, 1, 2, 3. Caso contrá-
rio, elas serão impressas na ordem 1, 1, 2, 2, 3, 3.
Nota: As seguintes configurações são salvas como pre-
ferências do Firefox em uma base por impressora.
SeçãoImprimir bordas - Se você está vendo uma pá- OK Cancel

gina web com bordas, poderá selecionar como as bordas


serão impressas:
Na aba Formato e Opções você pode alterar:
Formato:
As lald out on the screen The sclected frame Each frame separately Selecione Retrato para a maioria dos documentos e
páginas web.
Frame 1 1 Selecione Paisagem para páginas e imagens largas.
Escala: Para tentar uma página web em menos folhas
Frame 2 impressas, você pode ajustar a escala. Reduzir para caber
I ajusta automaticamente a escala.
Frame 2
(selected)
£
Opções: Selecione Imprimir cores e imagens de fundo
para que o Firefox imprima as páginas com cor e imagens
Frame 2 de fundo como elas são mostradas na tela, caso contrário,
Firefox imprimirá com o fundo branco.
Margens e Cabeçalho/ Rodapé

Page Setup

Format & Options Margins & Header/ Focter

Como apresentado na tela irá imprimir da mesma for- Margins (millimeters)

ma que você vê a página web no Firefox. lop: 25


O campo selecionado irá imprimir somente o conteúdo
dentro da última borda que você clicou.
Left: Right:

Cada campo separadamente irá imprimir o conteúdo


12.7 12.7

de todas as bordas, mas em páginas separadas.


Mudando a configuração da página Bottom: 12.7

Para alterar a orientação da página, alterar se as cores


e imagens de fundo são impressas, as margens da página,
Headers & Footers

— blank —
o que incluir no cabeçalho e rodapé das páginas impressas,
Title URL

Left: Center: Right:


na parte superior da janela do Firefox, clique no botão Fi- Page ^ of -blank- Date^Time
refox, veja mais em Imprimir... (menu Arquivo no Windows
*
XP) e selecione Configurar página.... A janela de configura-
ção de página irá aparecer.
OK Cancel

Nota: As seguintes configurações são salvas como pre-


ferências do Firefox em uma base por impressora.

129
INFORMÁTICA

Na aba Margens e Cabeçalhos/Rodapé você pode al-


terar: +
Margens: Você pode colocar a largura da margem se-
X
*-
<r C O ©] 4 =
paradamente para cima, baixo, esquerda e direita. B« t of AUCUMK) Reglon
C Q, Seonh
* ti

Cabeçalho e Rodapé: Use os menus dropdown para


*
TNngttoOo BMI of 2016 VourFrt
í
selecionar o que irá aparecer na página impressa. O valor ind, South I Q, What are you looking for?

do dropdown superior esquerdo aparece no canto superior


® Auckland Region Tourism: B«t of Aucklan

esquerdo da página; o valor do dropdown superior central


aparece na parte superior central da página, e assim por
diante. Você pode escolher entre:
--em branco--: Nada será impresso. » aland JS
Título: Imprime o título das páginas web. H
>
Endereço: Imprime o endereço das páginas web.
7

Data/Hora: Imprime a data e hora em que a página foi


S nmwS nUp O
V ^ ^
496 R«vi M
>
*
impressa.
Página #: Imprime o número da página. Use as seguintes opções para convidar seus amigos:
Página # de #: Imprime o número da página e o total
de páginas. P
Personalizar...: Coloque seu próprio texto de cabeçalho
Auckland Region T...and TripAdvisor - f 2
ou rodapé. Isso pode ser usado pra mostrar o nome da
empresa ou organização no alto ou na parte de baixo de
toda página impressa.
Clique em OK para concluir as alterações e fechar a
janela de configuração de páginas. Irwite someone to browse tfiis page witt» youl tt takes two to use Firefox
.
Hello so send a fnend a Imk to browse the Web vwth you!

Visualizar impressão
Para ver como a página web que você quer imprimir OOG
ficará quando impressa, na parte superior da janela do Fire-
fox, clique no botão Firefox, veja mais em Imprimir...(menu
Arquivo no Windows XP), e selecione Visualizar impressão. •#
A janela de pré-visualização permite mudar algumas
das opções descritas acima. Acesse a janela de impressão
clicando em Imprimir..., ou a janela de configuração de pá- Copie e cole o link para a sua ferramenta de mensa-
gina clicando em Configurar página.... Clique nas setas ao gens preferida clicando em Copiar Link.
lado do campo Página: para trocar as páginas do docu- Envie o link por e-mail para o seu amigo clicando no
mento. As setas duplas mudam para a primeira ou última botão Enviar link por E-mail. Isso abrirá sua aplicação de
página, as setas únicas vão para a próxima página ou a e-mail padrão.
anterior. Você também pode ajustar a escala e o formato
(veja acima). Compartilhar no Facebook.
Quando seu amigo se juntar à conversa, você verá um
-~ alerta.
1
Ijt Mozilla Flrefox I - : •
l

Pnnt. . 1 .
Page Setup Pjgr M < 1 of 1 W Jtale: ShrinkloFit » Portrait iandscape £lose
Para encerrar a chamada, clique em .
Se juntar a uma conversa
Clique em Fechar para sair da visualização da impres-
são. Recebeu um convite? Se juntar a uma conversa é fácil!
Firefox Hello - conversas por vídeo e voz online Apenas clique no link do seu convite e clique no botão na
O Firefox Hello lhe deixa navergar e discutir páginas página para entrar na conversa.
web com seus amigos diretamente no navegador. Tudo
que você precisa é uma webcam (opcional), um microfone, Controlar suas notificações
e a versão mais recente do Firefox para ligar para os ami- Você pode desligar as notificações no Firefox se você
gos que estão em navegadores suportados pelo WebRTC preferir não ser notificado quando um amigo se juntar:
como Firefox, Chrome, ou Opera.
Nota: O Firefox Hello não está disponível na Navega- Clique no botão do Hello .
ção Privada. Clique na engrenagem na parte de baixo do painel e
Iniciar uma conversa escolha Desligar notificações.
Clique no botão Hello .
Clique em Navegar nessa página com um amigo.

130
© HM!
INFORMÁTICA

Navegação Privativa Dica: Janelas de navegação privativas tem uma másca-


Quando navega na web, o Firefox lembra de varias in- ra roxa no topo.
formação para você - como os sites visitados. No entan-
to, pode haver momentos em que não deseja que outros n
usuários tenham acesso a tais informações, como quando 0
estiver comprando um presente de aniversário. A navega-
ção privativa permite que navegue na internet sem salvar
informações sobre os sites e páginas visitadas.
A navegação privativa também inclui Proteção contra
Ê
* ft
A

rastreamento na navegação privada, a qual impede que


seja rastreado enquanto navega.
Mostraremos a você como funciona. O que a navegação privativa não salva?
Importante: A navegação privativa não o torna anôni- Páginas visitadas: Nenhuma página será adicionada à
mo na Internet. Seu provedor de acesso a internet ou os lista de sites no histórico, lista de história da janela da Bi-
próprios sites ainda podem rastrear as páginas visitadas. blioteca, ou na lista de endereços da Awesome Bar.
Além disso, a navegação privativa não o protege de key- Entradas em formulário e na barra de pesquisa: Nada
loggers ou spywares que podem estar alojados em seu digitado em caixas de texto em páginas web ou na barra de
computador busca será salvo para o autocomplete.
Senhas: Nenhuma senha será salva.
Como abrir uma nova janela privativa? Lista de arquivos baixados: os arquivos que você baixar
Existem duas maneiras de se abrir uma nova Janela Pri- não serão listados na Janela de Downloads depois de de-
vativa. sativar a Navegação Privativa.
Abrir uma nova Janela Privativa vazia Cookies: Cookies armazenam informações sobre os si-
Clique no botão de menu e depois em Nova janela tes que você visita como preferências, status de login, e os
privativa. dados utilizados por plugins, como o Adobe Flash. Cookies
também podem ser utilizados por terceiros para rastreá-lo
n através dos sites.
Conteúdo web em Cache e Conteúdo Web off-line e
de dados do usuário ‘: Nenhum arquivo temporário da In-
P Ê H ternet (cache) ou arquivos armazenados para o uso off-line
serão salvo.
Git Ccpy Paste
Nota:
100% + Favoritos criados ao usar a Navegação Privativa serão
salvos.
«b Todos os arquivos que você baixar para o seu compu-
tador durante o uso de navegação privada serão salvos.
O Firefox Hello não está disponível na navegação pri-
New Wirvdow New Prrvate Save Page
Window

vativa.
© Posso definir o Firefox para sempre usar a navegação
Print History Fui! Screen
privativa?
O Firefox está definido para lembrar o histórico por
padrão, mas você pode alterar essa configuração de pri-
vacidade no Firefox Opções (clique no menu Firefox ,
escolha Opções e selecione o painel Privacidade). Quando
Abrir um link em nova janela privativa alterar a configuração do histórico para nunca lembrar o
Clique com o botão direito do mouse e escolha Abrir histórico, isto equivale a estar sempre no modo de nave-
link em uma nova janela privativa no menu contextual. gação privativa.
Importante: Quando o firefox está definido para nunca
Imaaes for enaaaement rina
* — B
""»** lembrar o histórico você não verá uma máscara roxa na
parte superior de cada janela, mesmo que esteja efetiva-
Open Link in New Jab
Open Link in New Window
Open Link in New £rivate Window mente no modo de navegação privativa. Para restaurar a
Bookmark This Link navegação normal, vá para o painel privacidade Opções e
Save Link As.. . defina o Firefox para lembrar o histórico.
Outras formas de controlar as informações que o Fire-
Jared - Enqaqement Rinqs Copy Link Location

fox salva
www.jared.conVen/ / engagemei Inspect Element (Q)
COLLAPSE Engagement Rings Diar IIWIIU
* aros iVTUTupTc urar iri/liuo
JUIIl C 's ... Let
Você sempre pode remover a navegação recente, as
Jared guide you in finding the perfect diamond ring to express your love ...

pesquisas e histórico de download depois de visitar um


site.

® WMâ 131
INFORMÁTICA

Como saber se a minha conexão com um site é se- Um cadeado verde mais o nome da empresa ou orga-
gura? nização, também em verde, significa que o website está
O botão de Identidade do Site (um cadeado) aparece usando um Certificado de Validação Avançada. Um certi-
na sua barra de endereço quando você visita um site se- ficado de Validação Avançada é um tipo especial de cer-
guro. Você pode descobrir rapidamente se a conexão para tificado do site que requer um processo de verificação de
o site que estar visualizando é criptografado. Isso deve lhe identidade significativamente mais rigoroso do que outros
ajudar a evitar sites maliciosos que estão tentando obter tipos de certificados.
sua informação pessoal.

B @ 2 . .
9 Send Money Pay Online or Se . +
r
— i |o| 2

9 Send Money. Pay Online or Se~


r*
^ j iá '
| paypal.r c Q - Oi»ç /e P <3 Ê -
4 P
II
J .
pa> pal < C Q *
P Ê
* #

Para sites usando certificados VE, o botão de identi-


O botão de Identidade do Site estar na barra de en- dade do site exibe tanto um cadeado verde e o nome le-
dereço à esquerda do endereço web. Mais comumente, gal da companhia ou organização do website, então você
quando visualizando um site seguro, o botão de Identida- sabe quem está operando ele. Por exemplo, isto mostra
de do Site será um cadeado verde. que o mozilla.org é de propriedade da Fundação Mozilla.
Cadeado verde com um triângulo cinza de alerta
Um cadeado verde com um triângulo cinza de alerta
& indica que o site é seguro; no entanto, o firefox blo-
queou o conteúdo inseguro e, assim, o site pode não ne-
cessariamente exibir ou funcionar inteiramente correto.
No entanto, em algumas circunstâncias raras, ele tam-
bém pode ser um cadeado verde com um triângulo de Cadeado cinza com um triângulo amarelo de alerta
alerta cinza, um cadeado cinza com um triângulo de alerta Um cadeado cinza com um triângulo amarelo de alerta
indica que a conexão entre o Firefox e o website é apenas
amarelo, ou um cadeado cinza com uma linha vermelha.
parcialmente criptografada e não impede espionagem.

https://people mozilla.org/ ~tvyas/mixeddisplay.htnr

Nota: Clicando no botão Q


à esquerda da barra de
^ ?

Nota: Não envie qualquer tipo de informação sensí-


endereço nos traz o Centro de Controle, o qual lhe permite
vel (informação bancária, dados de cartão de crédito, Nú-
visualizar mais informações detalhadas sobre o estado de
meros de Seguridade Social, etc.) para sites onde o botão
segurança da conexão e alterar algumas configurações de de identidade do site tem o ícone de triângulo de alerta
segurança e privacidade. Aviso: Você nunca deve enviar amarelo.
qualquer tipo de informação sensível (informação bancá- Cadeado cinza com um traço vermelho
ria, dados de cartão de crédito, Números de Seguridade Um cadeado cinza com um traço vermelho indica que
Social, etc.) para um site sem o ícone de cadeado na barra a conexão entre o Firefox e o website é apenas parcial-
de endereço - neste caso não é verificado que você está se mente criptografada e não previne contra espionagem ou
comunicando com o site pretendido nem que seus dados ataque man-in-the-middle.
estão seguros contra espionagem!

Cadeado verde
Um cadeado verde (com ou sem um nome de organi- © Sá https: / / people . mozilla.org / ~ mkelly / mixed test.html

zação) indica que:


Você está realmente conectado ao website cujjo en- Esse ícone não aparecerá a menos que você manual-
dereço é exibido na barra de endereço; a conexão não foi mente desativou o bloqueio de conteúdo misto.
interceptada. Nota: Não envie qualquer tipo de informação sensível
A conexão entre o Firefox e o website é criptografada (informação bancária, dados de cartão de crédito, núme-
para evitar espionagem. ros de seguridade social, etc.) para sites onde o botão de
identidade do site tem o ícone de um cadeado cinza com
uma listra vermelha.
A https://blog.mozilla.org/security/

132
© HM!
INFORMÁTICA

Configurações de segurança e senhas necessário acessar um certificado ou uma senha salva. Você
Este artigo explica as configurações disponíveis no pode definir, alterar, ou remover a senha mestra marcando
painel Segurança da janela Opções do Firefox. ou desmarcando essa opção ou clicando no botão Modificar
O painel Segurança contém Opções relacionadas à senha mestra…. Se uma senha mestra já estiver definida, você
sua segurança ao navegar na internet. precisará digitá-la para alterar ou remover a senha mestra.
Você pode gerenciar senhas salvas e excluir senhas in-
dividuais clicando no botão Logins salvos….
Q Geral Segurança
Q Pesquisar Encontrar e instalar complementos para adicionar
§ Conteúdo Geral
x Alertar se sites tentarem instalar extensões ou temas Exceçõe: funcionalidades ao Firefox
Complementos são como os aplicativos que você ins-
A Aplicativos '
tala para adicionar sinos e assobios para o Firefox. Você
oo Privacidade '
x Bloquear sites avaliados como focos de ataques
'
x Bloquear sites avaliados como falsos
pode obter complementos para comparar preços, verificar
â Seguranç a

O Sync Logins
A Avançado
x
' Memorizarloginsdesites Exceçõe;
o tempo, mudar o visual do Firefox, ouvir música, ou mes-
Usar uma senha mestra Modificar senha mestr *
mo atualizar o seu perfil no Facebook. Este artigo aborda
os diferentes tipos de complementos disponíveis e como
t
Logins salvos...

encontrar e instalá-los.

Configurações de Segurança Existem três tipos de complementos:


Alertar se sites tentarem instalar extensões ou temas
- Extensões
O Firefox sempre pedirá a sua confirmação para a ins-
Extensões adicionam novas funcionalidades ao Firefox
talação de complementos. Para evitar que tentativas de
ou modificam as já existentes. Existem extensões que per-
instalação não requisitadas resultem em instalações aci-
mitem bloquear anúncios, baixar vídeos de sites, integrar
dentais, o Firefox exibe um aviso quando um site tentar
o Firefox com sites, como o Facebook ou o Twitter, e até
instalar um complemento e bloqueia a tentativa de insta-
mesmo adicionar recursos de outros navegadores.
lação. Para permitir que sites específicos instalem comple-
mentos, você deve clicar em Exceções…, digitar o endere-
- Aparência
ço do site e clicar em Permitir. Desmarque essa opção para
Existem dois tipos de complementos de aparência:
desativar esse aviso para todos os sites. temas completos, que mudam a aparência de botões e
Bloquear sites avaliados como focos de ataques: Mar- menus, e temas de fundo, que decoram a barra de menu e
que isso se você quer que o Firefox verifique se o site que faixa de abas com uma imagem de fundo
você está visitando pode ser uma tentativa de interfirir nas
funções normais do computador ou mandar dados pes- - Plugins
soais sobre você sem autorização através da Internet. Plugins permitem adicionar suporte para todos os tipos
A ausência deste aviso não garante que o site seja de conteúdo da Internet. Estes geralmente incluem forma-
confiável. tos patenteados como o Flash, QuickTime e Silverlight que
Bloquear sites avaliados como falsos: Marque isso se são usados para vídeo, áudio, jogos on-line, apresentações
você quer que o Firefox verifique ativamente se o site que e muito mais. Plugins são criados e distribuídos por outras
você está visitando pode ser uma tentativa de enganar empresas.
você fazendo com que passe suas informações pessoais
(isto é frequentemente chamado de “phishing”). Para visualizar quais complementos estão instalados:
Clique no botão escolha complementos. A aba com-
Logins plementos irá abrir.
Memorizar logins de sites: I Firefox pode salvar com Selecione o painel Extensões, Aparência ou Plugins.
segurança senhas que você digita em formulários web Como faço para encontrar e instalar complementos?
para facilitar seu acesso aos websites. Desmarque essa op- Aqui está um resumo para você começar:
ção para impedir o Firefox de memorizar suas senhas. No Clique no botão de menu e selecione Complemen-
entanto, mesmo com isso marcado, você ainda será ques- tos para abrir a aba do gerenciador de complementos.
tionado se deseja salvar ou não as senhas para um site No gerenciador de complementos, selecione o painel
quando você visitá-lo pela primeira vez. Se você selecionar Get Add-ons.
Nunca para este site, aquele site será adicionado à uma
lista de exceções. Para acessar essa lista ou para remover Para ver mais informações sobre um complemento ou
sites dela, clique no botão Exceções…. tema, clique nele. Você pode em seguida clicar no botão
Usar uma senha mestra: O Firefox pode proteger infor- verde Adicionar ao Firefox para instalá-lo.
mações sensíveis, como senhas salvas e certificados, crip- Você também pode pesquisar por complementos es-
tografando eles usando uma senha mestra. Se você criar pecíficos usando a caixa de busca na parte superior. Po-
uma senha mestra, cada vez que você iniciar o Firefox, será dendo então instalar qualquer complemento que encon-
solicitado que você digite a senha na primeira vez que for trar, com o botão Instalar.

133
INFORMÁTICA

Selecione o plugin que deseja desativar.


t f M
O ' '' — - «•
** •» »•»
* A *

o -I
^ 6 C
-
» «
o

Selecione Nunca Ativar no menu de seleção.


Para reativar um plugin, encontre-o na sua lista de plu-
   

gins e clique em Sempre ativo no menu de seleção.


JJ, G* A kl ons
DiWBtoinmf / ifwW    

1 /
«W/1 U»S*»'*

A E >ifmiom
Como remover extensões e temas
X * AvfXNvanct Up & Cer -^ Clique no botão de menu e selecione Complemen-
-.
fl SMK

tos para abrir a aba do gerenciador de complementos.


     

B Pi*»»» OS7 t
* T » >

No gerenciador de complementos, selecione o pai-


4- S«*vic«
 

|J flMAtiAp
>
A tMCHK«
nel Extensões ou Aparência.
U>
>
l / * /« t>
'*
vjí C»*^
—- . >
>
 

Selecione o complemento que você deseja remover.


* * -
F atur 0 A0(J C<I$ FMSjf fl
* Trum
*» SM «I Clique no botão Excluir.
Se surgir uma mensagem em pop-up, clique em Rei-
 

niciar agora. As suas abas serão salvas e restauradas ao


 

v»t
*

reiniciar.
Como desinstalar plugins
Geralmente os plugins vem com seus próprios desins-
taladores. Se precisar de ajuda para desinstalar alguns dos
Video WithOut Flash 1.4 plugins mais populares, vá para lista de artigos de plugins e
selecione o artigo do respectivo plugin que você quer de-
   

^ GetAdd- ons by TheDrev

sinstalar.
Walch ví deos without flash
ȣ Extensions Learn More
Configurações de Conteúdo
Appearance

0 Plugins
Services

O Firefox irá fazer o download do complemento e pode


pedir que você confirme a sua instalação.
Clique em Reiniciar agora se ele aparecer. Seus abas
serão salvas e restauradas após a reinicialização.
Algumas extensões colocam um botão na barra de fer-
ramentas após a instalação..

Como desativar extensões e temas


Ao desativar um complemento ele deixará de funcio-
nar sem ser removido:
Clique no botão de menu e selecione Complemen-
tos para abrir a aba do gerenciador de complementos.
     

No gerenciador de complementos, selecione o pai-


 

nel Extensões ou Aparência.


Selecione o complemento que deseja desativar.
 

Clique no botão Desativar. DRM Content


Se surgir uma mensagem em pop-up, clique em Reiniciar Reproduzir conteúdo DRM: Por padrão, o Firefox per-
 

agora. As suas abas serão salvas e restauradas ao reiniciar. mite a reprodução de conteúdo de áudio e vídeo protegi-
 

Para reativar um complemento, encontre-o na lista de do por Gerencimento de Direitos Digitais (DRM). Ao des-
complementos e clique em Ativar, será solicitado reiniciar marcar esta opção essa funcionalidade será desligada.
   

o Firefox.
 

Notificações
Como desativar plugins O Firefox lhe permite escolher quais websites tem
Ao desativar um plugin ele irá deixar de funcionar sem permissão para lhe enviar notificações. Clique em Esco-
ser removido: lher para fazer alterações na lista de sites permitidos.
 

Clique no botão de menu e selecione Complemen- Não me perturbe: Selecione esta opção para suspen-
 

tos para abrir a aba do gerenciador de complementos. der temporariamente todas as notificações até você fechar
     

No gerenciador de complementos, selecione o pai- e reiniciar o Firefox.


 

nel Plugins.
 

134
© HM!
INFORMÁTICA

Pop-ups Páginas podem usar outras cores: Por padrão, o Firefox


Bloquear janelas popup: Por padrão, o Firefox bloqueia exibe as cores especificadas pelo autor da página. Desa-
janelas popup inconvenientes em sites da web. Desmarque
 

tive essa opção para forçar todos os sites a usar as cores


essa opção para desativar o Bloqueador de Popups. Alguns
   

padrão.
sites utilizam popups com funções importantes. Para per-
   

Idiomas
mitir que sites específicos utilizem popups, clique em Exce- Algumas páginas oferecem mais de um idioma para
ções…, digite o domínio do site e clique em Permitir. Para
 

exibição. Clique no botão Selecionar…para especificar o


excluir um site da lista de sites permitidos, selecione-o e
 
 

idioma ou idiomas de sua preferência.


clique em Excluir o site. Para limpar a lista completamente, Idiomas: Para adicionar um idioma à lista de idiomas
clique em Excluir tudo.
 

 
clique emSelecione um idioma para adicionar…, clique so-
bre o idioma escolhido e clique no botãoAdicionar. Exclua
Fontes e cores um idioma da lista selecionando-o e clicando no botão Ex-
Fonte padrão e Tamanho: Normalmente as páginas da
 

cluir. Você também pode reordenar os idiomas usando os


web são exibidas na fonte e tamanho especificados aqui.
   

botões Para cima e Para baixo para determinar a ordem


Entretanto, páginas da web podem definir fontes diferen-
       

de preferência no caso de haver mais de um idioma dis-


tes, que serão exibidos a não ser que você especifique o ponível.
contrário na janela Fontes. Clique no botãoAvançado… para
acessar mais opções de fontes.
 

Use atalhos do mouse para executar tarefas co-


Diálogo de fontes
   

muns no Firefox
Na lista Fontes padrão para, escolha um grupo de Esta é uma lista dos atalhos do mouse mais comuns
caracteres/idioma. Por exemplo, para configurar o grupo
 

no Mozilla Firefox.
de fontes padrão dos idiomas ocidentais (latinos), clique
em Latin.. Para um grupo de caracteres/idioma que não es-
teja na lista, clique em Outros Sistemas de Escrita. Comando Atalho
 

Escolha se a fonte proporcional deverá ser com serifa


 

Voltar Shift + Rolar para baixo


 

(como “Times New Roman”) ou sem serifa (como “Arial”), Avançar Shift + Rolar para cima
e então especifique o tamanho padrão da fonte propor-
 

Aumentar Zoom Ctrl + Rolar para cima


cional.
 

Especifique as fontes utilizadas para fontes com serifa, Diminuir Zoom Ctrl + Rolar para baixo
 

sem serifa e monoespaçada (largura fixa). Você também Clicar com botão do
pode especificar o tamanho para as fontes monoespaçadas. Fechar Aba
meio na Aba
Você também pode especificar o tamanho mínimo de Clicar com botão do
fonte que pode ser exibido na tela. Isso pode ser útil em Abrir link em uma nova Aba
meio no link
sites que utilizam tamanhos de fonte muito pequenos e
pouco legíveis. clicar com o botão do
Nova aba
Páginas podem usar outras fontes: Por padrão, o Fi- meio na barra de abas
refox exibe as fontes especificadas pelo autor da página. Ctrl + Clicar com botão
 

Desative essa opção para forçar todos os sites a usar as Abrir em nova Aba em segun- esquerdo no link
fontes padrão.
   

do plano* Clicar com botão do


Codificação de texto para conteudo legado: A codifica- meio no link
ção de caracteres selecionada nessa caixa será a codifica- Ctrl + Shift + Botão es-
ção padrão utilizada para exibir páginas que não especifi- Abrir em nova Aba em pri-
     

querdo
quem uma codificação. meiro plano*
Shift + Botão do meio
Diálogo de cores
 

Shift + Clicar com bo-


Cores padrão: Aqui você pode modificar as cores pa- Abrir em uma Nova Janela
 

tão esquerdo no link


drão de texto e fundo que serão utilizadas nas páginas em
que essas cores não foram especificadas por seu autor. Cli- Duplicar Aba ou Favoritos Ctrl + Arrastar Aba
 

que nas amostras de cores para modificá-las. Recarregar (ignorar cache) Shift + Botão recarregar
Usar cores do sistema: Marque essa opção para usar as
 

Salvar como... Alt + Botão esquerdo


cores de fonte e fundo definidas pelo seu Sistema Opera-
   

cional em vez das cores definidas acima.


* Os atalhos para abrir Abas em primeiro e segun-
Aparência padrão dos links: Aqui você pode modificar
do plano serão trocadas se a opção Ao abrir um link em
as cores padrão dos links das páginas. Clique nas amostras
 

de cores para modificá-las. uma nova Aba, carregá-la em primeiro plano estiver ativa  

Sublinhar: Por padrão, o Firefox sublinha os links das no Painel de configurações geral..
 

páginas. Desmarque essa opção para modificar esse com-


portamento. Note que vários sites especificam seus pró-
   

prios estilos de links e nesses sites essa opção não tem


efeito.
   

® SUS 135
INFORMÁTICA

Atalhos de teclado GOOGLE CHROME


Navegação O Chrome é o mais novo dos grandes navegadores e
já conquistou legiões de adeptos no mundo todo. O pro-
grama apresenta excelente qualidade em seu desenvolvi-
Comando Atalho mento, como quase tudo o que leva a marca Google. O
Alt + ← browser não deve nada para os gigantes Firefox e Internet
Voltar Explorer e mostra que não está de brincadeira no mundo
Backspace
dos softwares.
Alt + →
Avançar Confira nas linhas abaixo um pouco mais sobre o ótimo
Shift + Backspace
Google Chrome.
Página inicial Alt + Home
Funções visíveis
Abrir arquivo Ctrl + O Antes de detalhar melhor os aspectos mais complica-
dos do navegador, vamos conferir todas as funções dis-
F5
Atualizar a página poníveis logo em sua janela inicial. Observe a numeração
Ctrl + R
na imagem abaixo e acompanhe sua explicação logo em
Atualizar a página (ignorar o cache)
Ctrl + F5 seguida:
Ctrl + Shift + R
Parar o carregamento Esc
rã Baixaki - Download, Tecn...

Página atual C /1 í? . .
http:// www.baixaki com br/ A ”'
1 2 3 4 6 7 8 9
Comando Atalho
Ir uma tela para baixo Page Down
1. As setas são ferramentas bem conhecidas por to-
Ir uma tela para cima Page Up dos que já utilizaram um navegador. Elas permitem avançar
   

Ir para o final da página End ou voltar nas páginas em exibição, sem maiores detalhes.
Ir para o início da página Home Ao manter o botão pressionado sobre elas, você fará com
que o histórico inteiro apareça na janela.
Ir para o próximo frame F6 2. Reenviar dados, atualizar ou recarregar a página.
Todos são sinônimos desta função, ideal para conferir no-
   

Ir para o frame anterior Shift + F6


Imprimir Ctrl + P vamente o link em que você se encontra, o que serve para
situações bem específicas – links de download perdidos,
Salvar página como Ctrl + S imagens que não abriram, erros na diagramação da página.
Mais zoom Ctrl + + 3. O ícone remete à palavra home (casa) e leva o na-
vegador à página inicial do programa. Mais tarde ensinare-
   

Menos zoom Ctrl + -


mos você a modificar esta página para qualquer endereço
tamanho normal Ctrl + 0 de sua preferência.
4. A estrela adiciona a página em exibição aos favo-
Editando ritos, que nada mais são do que sites que você quer ter a
   

disposição de um modo mais rápido e fácil de encontrar.


Comando Atalho 5. Abre uma nova aba de navegação, o que permite
visitar outros sites sem precisar de duas janelas diferentes.
   

Copiar Ctrl + C
6. A barra de endereços é o local em que se encontra
Recortar Ctrl + X o link da página visitada. A função adicional dessa parte no
   

Apagar Del Chrome é que ao digitar palavras-chave na lacuna, o me-


Colar Ctrl + V canismo de busca do Google é automaticamente ativado e
exibe os resultados em questão de poucos segundos.
Colar (como texto simples) Ctrl + Shift + V 7. Simplesmente ativa o link que você digitar na la-
Refazer Ctrl + Y cuna à esquerda.
Selecionar tudo Ctrl + A 8. Abre as opções especiais para a página aberta no
navegador. Falaremos um pouco mais sobre elas em se-
Desfazer Ctrl + Z guida.
9. Abre as funções gerais do navegador, que serão me-
lhor detalhadas nos próximos parágrafos.

136
© HM!
INFORMÁTICA

Para Iniciantes O botão direito abre o menu de contexto da aba, em


Se você nunca utilizou um navegador ou ainda tem dú- que é possível abrir uma nova, recarregar a atual, fechar
vidas básicas sobre essa categoria de programas, continue a guia ou cancelar todas as outras. No teclado você pode
lendo este parágrafo. Do contrário, pule para o próximo e abrir uma nova aba com o comando Ctrl + T ou simples-
poupe seu tempo. Aqui falaremos um pouco mais sobre os mente apertando o F1.
conceitos e ações mais básicas do programa.
Com o Google Chrome, você acessa os sites da mesma Fechei sem querer!
forma que seus semelhantes – IE, Firefox, Opera. Ao exe-
cutar o programa, tudo o que você precisa fazer é digitar Quem nunca fechou uma aba importante acidental-
o endereço do local que quer visitar. Para acessar o portal mente em um momento de distração? Pensando nisso,
Baixaki, por exemplo, basta escrever baixaki.com.br (hoje é o Chrome conta com a função “Reabrir guia fechada” no
possível dispensar o famoso “www”, inserido automatica- menu de contexto (botão direito do mouse). Basta selecio-
mente pelo programa.) ná-la para que a última página retorne ao navegador.
No entanto nem sempre sabemos exatamente o link
que queremos acessar. Para isso, digite o nome ou as pa-
lavras-chave do que você procura na mesma lacuna. Desta ^ Baixaki - Download, Tecn... Nova guia
forma o Chrome acessa o site de buscas do Google e exibe C ti http://wJ
os resultados rapidamente. No exemplo utilizamos apenas
Recarregar

a palavra “Baixaki”.
Duplicar

Fechar guia
Fechar outras guias
Q Baixaki - Download, Tecn... Fechar guias à direita
«- C ti & baixaki Fechar guias abertas por essa guia

baixaki - esq . i;: : c 1 )og c- K Reabrir guia fechada


W|
>* baixaki - Pesquisa Google

<r C ti htio://www google corr . .


Baixaki - Download. Tecnologia e Joaos Configuração
Baixaki Download - Download de jogos programas ,

www baixaki com. br/ - Em cache - Similares


Antes de continuar com as outras funções do Google
Abas Chrome é legal deixar o programa com a sua cara. Para
A segunda tarefa importante para quem quer usar o isso, vamos às configurações. Vá até o canto direito da tela
Chrome é lidar com suas abas. Elas são ferramentas muito e procure o ícone com uma chave de boca. Clique nele e
úteis e facilitam a navegação. Como citado anteriormente, selecione “Opções”.
basta clicar no botão com um “+” para abrir uma nova guia.
Outra forma de abri-las é clicar em qualquer link ao
pressionar a rodinha do mouse, o que torna tudo ainda
mais rápido. Também é possível utilizar o botão direito so-
bre o novo endereço e escolher a opção “Abrir link em uma Nova guia Ctrl+ T
nova guia”. Nova janela Ctrl+ N
Nova janela an ó nima Ctrl+ Shift + N
Liberdade
É muito fácil manipular as abas no Google Chrome. É Sempre mostrar a barra de favoritos Ctrl+ B
possível arrastá-las e mudar sua ordem, além de arrancar Tela cheia Fll
a aba da janela e desta forma abrir outra independente.
Basta segurar a aba com o botão esquerdo do mouse para Histó rico Ctrl+ H

testar suas funções. Clicar nelas com a rodinha do mouse Gerenciador de favoritos Ctrl+ Shift+ B
faz com que fechem automaticamente. Downloads Ctrl+ J

Limpar dados de navega çã o... Ctrl+ Shift + Del


Importar favoritos e configura çõ es. ..
Op çõ es
Sobre Google Chrome
Clique e jogue de graça
Ajuda F1
y moo HQTlCU» A À US »« MIVIAS MiOU
.
ItoGel SB .,*
«Bíoçio S
^ian*
Morria SMMI musai » itui í una w,a fervia
* .&j* Sair
G*»»» Mffp 2W10 3009
^
Mcocia nmd semanaa n «ii#u« » rtjío
NI1VMN * * **rd GTMC ^
-
MOOCIB S iooinuirofcctiWt
uneave zwiaam
í air íú SJW íuaCiMa

Reaoe » EVII lhe arksiae Chronic s


As crúracas de Re4M t Evl vào Ittfi
*
* touJa Carrom r»e
(Mfftffc. * *Me m
aw »arawo - ficrji o oe

l*rrio Boi MA a Fna Fjixut, una ccnurucij


»J8 s^' ia:
mis
* > M9

® SUS 137
INFORMÁTICA

Básicas Downloads
Inicialização: aqui é possível definir a página inicial do Todos os navegadores mais famosos da atualidade
navegador. Basta selecionar a melhor opção para você e contam com pequenos gerenciadores de download, o que
configurar as páginas que deseja abrir. facilita a vida de quem baixa várias coisas ao mesmo tem-
Página inicial: caso esta tenha sido a sua escolha na aba po. Com o Google Chrome não é diferente. Ao clicar em
anterior, defina qual será a página inicial do Chrome. Tam- um link de download, muitas vezes o programa pergunta-
bém é possível escolher se o atalho para a home (aquele rá se você deseja mesmo baixar o arquivo, como ilustrado
em formato de casinha) aparecerá na janela do navegador. abaixo:
Pesquisa padrão: como o próprio nome já deixa claro,
aqui você escolhe o site de pesquisas utilizado ao digitar .
Este tipo de arquivo pode danificar o seu computador Tem certeza
na lacuna do programa. O botão “Gerenciar” mostra a lista
Descartar
“* de que deseja fazer download de LOL_Setup.exe?

de mecanismos.
Navegador padrão: aqui você pode definir o aplicativo
como seu navegador padrão. Se você optar por isso, sem- Abrir quando estiver concluído
pre que algum software ou link for executado, o Chrome Sempre abrir arquivos deste tipo
será automaticamente utilizado pelo sistema. Mostrar na pasta
Coisas pessoais LostSagaSetup091001.zip
m 3 /201.5 MB, 28 minutos r .. Cancelar

Senhas: define basicamente se o programa salvará ou


não as senhas que você digitar durante a navegação. A op- Logo em seguida uma pequena aba aparecerá embai-
ção “Mostrar senhas salvas” exibe uma tabela com tudo o xo da janela, mostrando o progresso do download. Você
que já foi inserido por você. pode clicar no canto dela e conferir algumas funções es-
Preenchimento automático de formulário: define se peciais para a situação. Além disso, ao selecionar a função
os formulários da internet (cadastros e aberturas de con- “Mostrar todos os downloads” (Ctrl + J), uma nova aba é
tas) serão sugeridos automaticamente após a primeira
exibida com ainda mais detalhes sobre os arquivos que
digitação.
você está baixando
Dados de navegação: durante o uso do computador, o
Chrome salva os dados da sua navegação para encontrar
sites, links e conteúdos com mais facilidade. O botão “Lim- J Lost Saga download J Q Downloads
í

par dados de navegação” apaga esse conteúdo, enquanto


/

a função “Importar dados” coleta informações de outros C tf chrome:/ / downloads/


navegadores.
Temas: é possível modificar as cores e todo o visual do
navegador. Para isso, clique em “Obter temas” e aplique Pesquisar downloads

um de sua preferência. Para retornar ao normal, selecione


“Redefinir para o tema padrão”. Downloads
Hoje LostSagaSetup091001.zip Cancelado

^ .. J
Baixaki - Download, Tecn . ..
& Galeria de temas do Goo . 30/10/2009 IS http:// 67.159.44 21/cgi -bin/fhx pl?auth=jhGPwX8
C ti . .
"C? https://tools google com/chrome/intl/pt- BR/themes/index.htnr

Temas de artistas Temas do Gooole Pesquise dentro dos sites

Porsche Karim Rashid Mariah Carey


Outra ferramenta muito prática do navegador é a
possibilidade de realizar pesquisas diretamente dentro
de alguns sites, como o próprio portal Baixaki. Depois
Aplicar tema ; Aplicar tema Aplicar tema de usar a busca normalmente no nosso site pela primei-
k ra vez, tudo o que você precisa fazer é digitar baixaki e
teclar o TAB para que a busca desejada seja feita direta-
Configurações avançadas mente na lacuna do Chrome.
Rede: configura um Proxy para a sua rede. (Indicado
para usuários avançados) ...
Baixaki - Download, Tecn
Privacidade: aqui há diversas funções de privacidade,
j
^ Pesquisar em baixaki.com.br: como usar o google chrome|
que podem ser marcadas ou desmarcadas de acordo com
C j\
suas preferências.
Downloads: esta é a opção mais importante da aba. Em
“Local de download” é possível escolher a pasta em que os
arquivos baixados serão salvos. Você também pode definir
que o navegador pergunte o local para cada novo down-
load.

138
© HM!
INFORMÁTICA

Navegação anônima CORREIO ELETRÔNICO

Se você quer entrar em alguns sites sem deixar ras- O correio eletrônico5 se parece muito com o correio
tros ou históricos de navegação no computador, utilize tradicional. Todo usuário tem um endereço próprio e uma
a navegação anônima. Basta clicar no menu com o dese- caixa postal, o carteiro é a Internet. Você escreve sua men-
nho da chave de boca e escolher a função “Nova janela sagem, diz pra quem quer mandar e a Internet cuida do
anônima”, que também pode ser aberta com o comando resto. Mas por que o e-mail se popularizou tão depressa?
Ctrl + Shift + N. A primeira coisa é pelo custo. Você não paga nada por
uma comunicação via e-mail, apenas os custos de conexão
com a Internet. Outro fator é a rapidez, enquanto o cor-
reio tradicional levaria dias para entregar uma mensagem,
o eletrônico faz isso quase que instantaneamente e não
Nova guia Ctrl+ T utiliza papel. Por último, a mensagem vai direto ao desti-
Nova janela Ctrl + N natário, não precisa passa de mão-em-mão (funcionário
Nova janela an ónima Ctrl + Shift + N do correio, carteiro, etc.), fica na sua caixa postal onde so-
rs mente o dono tem acesso e, apesar de cada pessoa ter
seu endereço próprio, você pode acessar seu e-mail de
qualquer computador conectado à Internet. Bem, o e-mail
Gerenciador de tarefas mesclou a facilidade de uso do correio convencional com
a velocidade do telefone, se tornando um dos melhores e
Uma das funções mais úteis do Chrome é o pequeno mais utilizado meio de comunicação.
gerenciador de tarefas incluso no programa. Clique com o
botão direito no topo da página (como indicado na figura) Estrutura e Funcionalidade do e-mail
e selecione a função “Gerenciador de tarefas”.
Como no primeiro e-mail criado por Tomlinson, todos
j Jjt Baixaki - Download, Tecn... n1 Restaurar os endereços eletrônicos seguem uma estrutura padrão,
<- C /S .
"C? http:// www baixaki.com.br
Mover
nome do usuário + @ + host, onde:
» Nome do Usuário – é o nome de login escolhido
Tamanho
Minimizar
Maximizar
pelo usuário na hora de fazer seu e-mail. Exemplo: sergio-
Nova guia Ctrl+ T
decastro.
» @ - é o símbolo, definido por Tomlinson, que separa
Reabrir guia fechada Ctrl + Shift + T

o nome do usuário do seu provedor.


Gerenciador de tarefas Shift+ Esc

» Host – é o nome do provedor onde foi criado o en-


x Fech, Alt+ F4

dereço eletrônico. Exemplo: click21.com.br .


Desta forma, uma nova janela aparecerá em sua tela.
» Provedor – é o host, um computador dedicado ao
Ela controla todas as abas e funções executadas pelo na-
serviço 24 horas por dia.
vegador. Caso uma das guias apresente problemas você
pode fechá-la individualmente, sem comprometer todo o
Vejamos um exemplo real: sergiodecastro@click21.
programa. A função é muito útil e evita diversas dores de
cabeça. com.br

A caixa postal é composta pelos seguintes itens:


«£ Gerenciador de tarefas - Gooale Chro
1
» Caixa de Entrada – Onde ficam armazenadas as men-
sagens recebidas.
» Caixa de Saída – Armazena as mensagens ainda não
P á gina Mem ó ria CPU Rede
v®*
Navegador 39.952K 1 0
enviadas.
^ Guia: Baixaki - Download, Tecnologia e Jogos
D Guia:
4.452K 0 0
0
» E-mails Enviados – Como o nome diz, ficam os
Q Plug-in: Shockwave Flash
e-mails que foram enviados.
7.448 K 0 N/D
O Guia: Nova guia 8.5G0 K 0 0
» Rascunho – Guarda as mensagens que você ainda
não terminou de redigir.
Estatí sticas para nerds Encerrar processo

» Lixeira – Armazena as mensagens excluídas.

5 Fonte: http://juliobattisti.com.br/tutoriais/sergiocastro/correioeletronico-
ewebmail001.asp

139
INFORMÁTICA

Ao redigir mensagem, os seguintes campos estão pre-


sentes: ARMAZENAMENTO DE DADOS NA NUVEM.
» Para – é o campo onde será inserido o endereço do
destinatário.
» Cc – este campo é utilizado para mandar cópias
da mesma mensagem, ao usar este campo os endereços Computação em nuvem
aparecerão para todos os destinatários.
» Cco – sua funcionalidade é igual ao campo anterior, Vamos dizer que você é um executivo de uma grande
empresa. Suas responsabilidades incluem assegurar que
no entanto os endereços só aparecerão para os respec-
todos os seus empregados tenham o software e o hardwa-
tivos donos.
re de que precisam para fazer seu trabalho. Comprar com-
» Assunto – campo destinado ao assunto da mensa- putadores para todos não é suficiente - você também tem
gem. de comprar software ou licenças de software para dar aos
» Anexos – são dados que são anexados à mensagem empregados as ferramentas que eles exigem. Sempre que
(imagens, programas, música, arquivos de texto, etc.). você tem um novo contratado, você tem de comprar mais
» Corpo da Mensagem – espaço onde será redigida software ou assegurar que sua atual licença de software
a mensagem. permita outro usuário. Isso é tão estressante que você tem
dificuldade para dormir todas as noites.
 

Alguns nomes podem mudar de servidor para servi- Breve, deve haver uma alternativa para executivos
dor, porém representando as mesmas funções. Além dos como você. Em vez de instalar uma suíte de aplicativos em
destes campos tem ainda os botões para EVIAR, ENCAMI- cada computador, você só teria de carregar uma aplicação.
Essa aplicação permitiria aos trabalhadores logar-se em um
NHAR e EXCLUIR as mensagens, este botões bem como
serviço baseado na web que hospeda todos os programas
suas funcionalidades veremos em detalhes, mais à frente. de que o usuário precisa para seu trabalho. Máquinas re-
Para receber seus e-mails você não precisa estar co- motas de outra empresa rodariam tudo - de e-mail a pro-
nectado à Internet, pois o e-mail funciona com provedo- cessador de textos e a complexos programas de análise de
res. Mesmo você não estado com seu computador ligado, dados. Isso é chamado computação em nuvem e poderia
seus e-mail são recebidos e armazenados na sua caixa mudar toda a indústria de computadores.
postal, localizada no seu provedor. Quando você acessa Em um sistema de computação em nuvem, há uma
sua caixa postal, pode ler seus e-mail on-line (diretamente redução significativa da carga de trabalho. Computadores
na Internet, pelo WebMail) ou baixar todos para seu com- locais não têm mais de fazer todo o trabalho pesado quan-
putador através de programas de correio eletrônico. Um do se trata de rodar aplicações. Em vez disso, a rede de
programa muito conhecido é o Outlook Express, o qual computadores que faz as vezes de nuvem lida com elas. A
detalhar mais à frente. demanda por hardware e software no lado do usuário cai.
A sua caixa postal é identificada pelo seu endereço de A única coisa que o usuário do computador precisa é ser
e-mail e qualquer pessoa que souber esse endereço, pode capaz de rodar o software da interface do sistema da com-
enviar mensagens para você. Também é possível enviar putação em nuvem, que pode ser tão simples quanto um
mensagens para várias pessoas ao mesmo tempo, para navegador web, e a rede da nuvem cuida do resto.
Há uma boa chance de você já ter usado alguma forma
isto basta usar os campos “Cc” e “Cco” descritos acima.
de computação em nuvem. Se você tem um conta de e-
Atualmente, devido à grande facilidade de uso, a
-mail com um serviço baseado na web, como Hotmail, Ya-
maioria das pessoas acessa seu e-mail diretamente na In- hoo! ou Gmail, então você já teve experiência com compu-
ternet através do navegador. Este tipo de correio é cha- tação em nuvem. Em vez de rodar um programa de e-mail
mado de WebMail. O WebMail é responsável pela grande no seu computador, você se loga numa conta de e-mail
popularização do e-mail, pois mesmo as pessoas que não remotamente pela web. O software e o armazenamento da
tem computador, podem acessar sua caixa postal de qual- sua conta não existem no seu computador - estão na nu-
quer lugar (um cyber, casa de um amigo, etc.). Para ter um vem de computadores do serviço.
endereço eletrônico basta querer e acessar a Internet, é
 

claro. Existe quase que uma guerra por usuários. Os pro- Arquitetura da computação em nuvem
vedores, também, disputam quem oferece maior espaço
em suas caixas postais. Há pouco tempo encontrar um Quando falamos sobre um sistema de computação em
e-mail com mais de 10 Mb, grátis, não era fácil. Lembro nuvem, é de grande ajuda dividi-lo em duas seções: o front
que, quando a Embratel ofereceu o Click21 com 30 Mb, end e o back end. Eles se conectam através de uma rede,
achei que era muito espaço, mas logo o iBest ofereceu geralmente a Internet. O front end é o lado que o usuário
120 Mb e não parou por ai, a “guerra” continuo culmi- do computador, ou cliente, vê. O back end é a seção “nu-
nando com o anúncio de que o Google iria oferecer 1 vem” do sistema.
Gb (1024 Mb). A última campanha do GMail, e-mail do O front end inclui o computador do cliente (ou rede
de computadores) e a aplicação necessária para acessar o
Google, é de aumentar sua caixa postal constantemente,
sistema de computação em nuvem. Nem todos os sistemas
a última vez que acessei estava em 2663 Mb.
de computação em nuvem tem a mesma interface para o

140
© HM!
INFORMÁTICA

usuário. Serviços baseados na Web, como programas de der de processamento suficiente apenas para conectar seu
e-mail, aproveitam navegadores de internet já existentes, computador à nuvem. Você também não precisaria de um
disco rígido grande, porque você armazenaria toda a sua
 

como o Internet Explorer e o Firefox. Outros sistemas têm


aplicações próprias que fornecem acesso à rede aos clientes. informaçãp em um computador remoto. Esse tipo de ter-
No back end do sistema estão vários computadores, servi- minal é conhecido como “terminal burro”, “thin client” e
dores e sistemas de armazenamento de dados que criam a “zero client”.
Empresas que dependem de computadores têm que
“nuvem” de serviços de computação. Na teoria, um sistema
ter certeza de estar com software certo no lugar para atin-
de computação em nuvem inclui praticamente qualquer gir seus objetivos. Sistemas de computação em nuvem dão
programa de computador que você possa imaginar, do a essas empresas acesso às aplicações para toda a corpo-
processamento de dados aos videogames. Cada aplicação ração. As companhias não têm de comprar um conjunto de
tem seu próprio servidor dedicado. softwares ou licenças de software para cada empregado.
Um servidor central administra o sistema, monitoran- Em vez disso, a companhia pagaria uma taxa a uma em-
do o tráfego e as demandas do cliente para assegurar que presa de computação em nuvem.
 

tudo funcione tranquilamente. Ele segue um conjunto de Servidores e dispositivos de armazenamento digital
regras chamadas protocolos e usa um tipo especial de sof- ocupam espaço. Algumas empresas alugam espaço físico
tware chamado middleware. O middleware permite que para armazenar servidores e bases de dados porque elas
computadores em rede se comuniquem uns com os outros. não têm espaço disponível no local. A computação em nu-
Se uma empresa de computação em nuvem tem mui- vem dá a essas empresas a opção de armazenar dados no
tos clientes, é provável que haja uma alta demanda por hardware de terceiros, removendo a necessidade de espa-
ço físico no back end.
muito espaço de armazenamento. Algumas companhias
Empresas podem economizar dinheiro com supor-
requerem centenas de dispositivos de armazenamento te técnico. O hardware otimizado poderia, em teoria, ter
digitais. Sistemas de computação em nuvem precisam de menos problemas que uma rede de máquinas e sistemas
pelo menos o dobro do número de dispositivos de arma- operacionais heterogêneos.
zenamento exigidos para manter todas as informações dos Se o back end do sistema de computação em nuvem
clientes armazenadas. Isso porque esses dispositivos, assim for um sistema de computação em grade, então o clien-
como todos os computadores, ocasionalmente saem do te poderia tirar vantagem do poder de processamento de
ar. Um sistema de computação em nuvem deve fazer uma uma rede inteira. Frequentemente, os cientistas e pesqui-
cópia de toda a informação dos clientes e a armazenar em sadores trabalham com cálculos tão complexos que levaria
outros dispositivos. As cópias habilitam o servidor central anos para que um computador individual os completasse.
a acessar máquinas de backup para reter os dados que, de Em um sistema em grade, o cliente poderia enviar o cálculo
para a nuvem processar. O sistema de nuvem tiraria vanta-
 

outra forma, poderiam ficar inacessáveis. Fazer cópias de


dados como um backup é chamado redundância. gem do poder de processamento de todos os computado-
res do back end que estivessem disponíveis, aumentando
significativamente a velocidade dos cálculos.
Aplicações da computação em nuvem Preocupações com a computação em nuvem
As aplicações da computação em nuvem são pratica- Talvez as maiores preocupações sobre a computação
mente ilimitadas. Com o middleware certo, um sistema de em nuvem sejam segurança e privacidade. A idéia de en-
computação em nuvem poderia executar todos os progra- tregar dados importantes para outra empresa preocupa
mas que um computador normal rodaria. Potencialmente, algumas pessoas. Executivos corporativos podem hesitar
tudo - do software genérico de processamento de textos em tirar vantagem do sistema de computação em nuvem
aos programas de computador personalizados para um porque eles não podem manter a informação de sua com-
empresa específica - funcionaria em um sistema de com-
panhia guardadas a sete chaves.
putação em nuvem.
Por que alguém iria querer recorrer a outro sistema de O contra-argumento a essa posição é que as empresas
computador para rodar programas e armazenar dados? que oferecem serviços de computação em nuvem vivem de
Aqui estão algumas razões: suas reputações. É benéfico para essas empresas ter medi-
Clientes poderiam acessar suas aplicações e dados de das de segurança confiáveis funcionando. Do contrário, ela
qualquer lugar e a qualquer hora. Eles poderiam acessar o perderia todos os seus clientes. Portanto, é de seu interesse
sistema usando qualquer computador conectado à inter- empregar as técnicas mais avançadas para proteger os da-
net. Os dados não estariam confinados em um disco rígido dos de seus clientes.
no computador do usuário ou mesmo na rede interna da Privacidade é um outro assunto. Se um cliente pode
empresa. logar-se de qualquer local para acessar aplicações, é possí-
Ela reduziria os custos com hardware. Sistemas de com- vel que a privacidade do cliente esteja comprometida. Em-
putação em nuvem reduziriam a necessidade de hardware presas de computação em nuvem vão precisar encontrar
avançado do lado do cliente. Você não precisaria comprar formas de proteger a privacidade do cliente. Uma delas
o computador mais rápido com a maior memória, porque
seria usar técnicas de autenticação, como usuário e senha.
o sistema de nuvem cuidaria dessas necessidades. Em vez
disso, você poderia comprar um terminal de computador Outra forma é empregar um formato de autorização (níveis
baratinho. O terminal poderia incluir teclado, mouse e po- de permissionamento) - cada usuário acessa apenas os da-
dos e as aplicações que são relevantes para o seu trabalho.

© n0UR 141
INFORMÁTICA

Algumas questões a cerca da computação em nuvem Comentários: O Windows Explorer, mostra de forma
são mais filosóficas. O usuário ou a empresa que contrata bem clara a organização por meio de PASTAS, que nada
o serviços de computação em nuvem é dono dos dados? O mais são do que compartimentos que ajudam a organizar
sistema de computação em nuvem, que fornece o espaço os arquivos em endereços específicos, como se fosse um
de armazenamento, é o dono? É possível para uma empre- sistema de armário e gavetas.
sa de computação em nuvem negar a um cliente o acesso Resposta: Letra B
a esses dados? Várias companhias, empresas de advocacia
e universidades estão debatendo essas e outras questões 3- Um item selecionado do Windows XP pode ser ex-
sobre a natureza da computação em nuvem. cluído permanentemente, sem colocá-Lo na Lixeira, pres-
Como a computação em nuvem vai afetar outras in- sionando-se simultaneamente as teclas
dústrias? Há uma preocupação crescente na indústria de (A) Ctrl + Delete.
TI sobre como a computação em nuvem poderia afetar os (B) Shift + End.
negócios de manutenção e reparo de computadores. Se as (C) Shift + Delete.
empresas trocarem para sistemas de computadores sim- (D) Ctrl + End.
plificados, elas terão poucas necessidades de TI. Alguns (E) Ctrl + X.
experts da indústria acreditam que a necessidade por em-
pregos de TI vá migrar de volta para o back end do sistema Comentário: Quando desejamos excluir permanente-
de computação em nuvem. mente um arquivo ou pasta no Windows sem enviar antes
para a lixeira, basta pressionarmos a tecla Shift em conjun-
QUESTÕES GERAIS to com a tecla Delete. O Windows exibirá uma mensagem
do tipo “Você tem certeza que deseja excluir permanente-
1- Com relação ao sistema operacional Windows, assi- mente este arquivo?” ao invés de “Você tem certeza que
nale a opção correta. deseja enviar este arquivo para a lixeira?”.
(A) A desinstalação de um aplicativo no Windows deve Resposta: C
ser feita a partir de opção equivalente do Painel de Con-
trole, de modo a garantir a correta remoção dos arquivos
relacionados ao aplicativo, sem prejuízo ao sistema opera- 4- Qual a técnica que permite reduzir o tamanho de
cional. arquivos, sem que haja perda de informação?
(B) O acionamento simultâneo das teclas CTRL, ALT e (A) Compactação
DELETE constitui ferramenta poderosa de acesso direto aos (B) Deleção
diretórios de programas instalados na máquina em uso. (C) Criptografia
(D) Minimização
(C) O Windows oferece acesso facilitado a usuários de
(E) Encolhimento adaptativo
um computador, pois bastam o nome do usuário e a senha
da máquina para se ter acesso às contas dos demais usuá-
Comentários: A compactação de arquivos é uma téc-
rios possivelmente cadastrados nessa máquina.
nica amplamente utilizada. Alguns arquivos compactados
(D) O Windows oferece um conjunto de acessórios
podem conter extensões ZIP, TAR, GZ, RAR e alguns exem-
disponíveis por meio da instalação do pacote Office, entre
plos de programas compactadores são o WinZip, WinRar,
eles, calculadora, bloco de notas, WordPad e Paint.
SolusZip, etc.
(E) O comando Fazer Logoff, disponível a partir do bo-
Resposta: A
tão Iniciar do Windows, oferece a opção de se encerrar o
Windows, dar saída no usuário correntemente em uso na
máquina e, em seguida, desligar o computador. 5- A figura a seguir foi extraída do MS-Excel:
Comentários: Para desinstalar um programa de forma
segura deve-se acessar Painel de Controle / Adicionar ou
remover programas
Resposta – Letra A

2- Nos sistemas operacionais como o Windows, as in-


 

formações estão contidas em arquivos de vários formatos,


que são armazenados no disco fixo ou em outros tipos de Se o conteúdo da célula D1 for copiado (Ctrl+C) e co-
mídias removíveis do computador, organizados em: lado (Ctrl+V) na célula D3, seu valor será:
(A) telas. (A) 7
(B) pastas. (B) 56
(C) janelas. (C) 448
(D) imagens. (D) 511
 

(E) programas. (E) uma mensagem de erro

142
INFORMÁTICA

Comentários: temos que D1=SOMA(A1:C1). Quando Eudora


copiamos uma célula que contém uma fórmula e colamos Pegasus Mail
em outra célula, a fórmula mudará ajustando-se à nova po- Apple Mail (Apple)
sição. Veja como saber como ficará a nova fórmula ao ser Kmail (Linux)
copiada de D1 para D3: Windows Mail
A questão cita o Yahoo Mail, mas este é um WEBMAIL,
f D1 ) =S0MA(A1 :C1) ou seja, não é instalado no computador local. Logo, é o
gabarito da questão.
1 Resposta: B.
= ????????
7- Sobre os conceitos de utilização da Internet e cor-
reio eletrônico, analise:
Observe que D nã o mudou ou seja , o nome das colunas nã o mudarão, por isso A continuar á
sendo A e C continuará sendo C.
1 mudou para 3 então todo número de linha que aparecer ser á acrescido de 2 pois 1 virou 3 I. A URL digitada na barra de Endereço é usada pelos
Entã o AI virar á A3 e Cl virará C3.
WvW WWV WWv
navegadores da Web (Internet Explorer, Mozilla e Goo-
gle Chrome) para localizar recursos e páginas da Internet
Aplicando ent ão o que foi dito, a nova f órmula será :

(Exemplo: http://www.google.com.br).
CC
^AgoraM é só substituir os valores: A fórmula diz para so-
OMA( :C 3)
II. Download significa descarregar ou baixar; é a trans-
mar todas as células de A3 até C3(dois pontos significam ferência de dados de um servidor ou computador remoto
‘até’), sendo assim teremos que somar A3, , B3, C3 obten- para um computador local.
do-se o resultado 448. III. Upload é a transferência de dados de um computa-
 

Resposta: C. dor local para um servidor ou computador remoto.


IV. Anexar um arquivo em mensagem de e-mail signifi-
ca movê-lo definitivamente da máquina local, para envio a
6- “O correio eletrônico é um método que permite um destinatário, com endereço eletrônico.
compor, enviar e receber mensagens através de sistemas Estão corretas apenas as afirmativas:
eletrônicos de comunicação”. São softwares gerenciadores A) I, II, III, IV
de email, EXCETO: B) I, II
C) I, II, III
A) Mozilla Thunderbird.
D) I, II, IV
B) Yahoo Messenger.
E) I, III, IV
C) Outlook Express.
Comentários: O URL é o endereço (único) de um recur-
D) IncrediMail.
so na Internet. A questão parece diferenciar um recurso de
E) Microsoft Office Outlook 2003.
página, mas na verdade uma página é um recurso (o mais
conhecido, creio) da Web. Item verdadeiro.
Comentários: Podemos citar vários gerenciadores de É comum confundir os itens II e III, por isso memorize:
e-mail (eletronic mail ou correio eletrônico), mas devemos down = baixo = baixar para sua máquina, descarregar. II e
memorizar que os sistemas que trabalham o correio eletrô- III são verdadeiros.
nico podem funcionar por meio de um software instalado
em nosso computador local ou por meio de um progra-
ma que funciona dentro de um navegador, via acesso por Upload
Internet. Este programa da Internet, que não precisa ser
instalado, e é chamado de WEBMAIL, enquanto o software
local é o gerenciador de e-mail citado pela questão. Arquivos
Principais Vantagens do Gerenciador de e-mail: e
• Pode ler e escrever mensagens mesmo quando Dados
está desconectado da Internet;
• Permite armazenar as mensagens localmente (no
computador local);
• Permite utilizar várias caixas de e-mail ao mesmo
tempo;
Maiores Desvantagens:
^ Download
No item IV encontramos o item falso da questão, o que
nos leva ao gabarito – letra C. Anexar um arquivo em men-
• Ocupam espaço em disco; sagem de e-mail significa copiar e não mover!
• Compatibilidade com os servidores de e-mail Resposta: C.
(nem sempre são compatíveis).
A seguir, uma lista de gerenciadores de e-mail (em ne- 8- A respeito dos modos de utilização de aplicativos do
grito os mais conhecidos e utilizados atualmente): ambiente MS Office, assinale a opção correta.
Microsoft Office Outlook (A) Ao se clicar no nome de um documento gravado
Microsoft Outlook Express; com a extensão .xls a partir do Meu Computador, o Win-
Mozilla Thunderbird; dows ativa o MS Access para a abertura do documento em
IcrediMail tela.

143
INFORMÁTICA

(B) As opções Copiar e Colar, que podem ser obtidas Em relação às outras letras:
ao se acionar simultaneamente as teclas CTRL + C e CTRL letra A – Incorreto – Domínio é um nome que serve
+ V,respectivamente, estão disponíveis no menu Editar de para localizar e identificar conjuntos de computadores na
todos os aplicativos da suíte MS Office. Internet e corresponde ao endereço que digitamos no na-
(C) A opção Salvar Como, disponível no menu das apli- vegador.
cações do MS Office, permite que o usuário salve o docu- letra B – Incorreto – A intranet é acessada da mesma
mento correntemente aberto com outro nome. Nesse caso, forma que a internet, contudo, o ambiente de acesso a rede
a versão antiga do documento é apagada e só a nova ver- é restrito a uma rede local e não a internet como um todo.
são permanece armazenada no computador. letra C – Incorreto – O modem ADSL conecta o compu-
(D) O menu Exibir permite a visualização do documen- tador a internet, como o acesso a intranet se faz da mesma
to aberto correntemente, por exemplo, no formato do MS forma só que de maneira local, o acesso via ADSL pode sim
Word para ser aberto no MS PowerPoint. acessar redes locais.
(E) Uma das vantagens de se utilizar o MS Word é a ela- letra E – Incorreto – Um servidor é um sistema de com-
boração de apresentações de slides que utilizem conteúdo putação que fornece serviços a uma rede de computado-
e imagens de maneira estruturada e organizada. res. E não necessariamente armazena nomes de usuários e/
ou restringe acessos.
Comentários: O menu editar geralmente contém os co- Resposta: D
mandos universais dos programas da Microsoft como é o 10- Com relação à Internet, assinale a opção correta.
caso dos atalhos CTRL + C, CTRL + V, CTRL + X, além do (A) A URL é o endereço físico de uma máquina na Inter-
localizar. net, pois, por esse endereço, determina-se a cidade onde
Em relação às outras letras: está localizada tal máquina.
Letra A – Incorreto – A extensão .xls abre o aplicativo (B) O SMTP é um serviço que permite a vários usuários
Excel e não o Access se conectarem a uma mesma máquina simultaneamente,
Letra C – Incorreto – A opção salvar como, cria uma como no caso de salas de bate-papo.
cópia do arquivo corrente e não apaga a sua versão antiga. (C) O servidor Pop é o responsável pelo envio e recebi-
Letra D – Incorreto – O menu exibir mostra formas de mento de arquivos na Internet.
exibição do documento dentro do contexto de cada pro- (D) Quando se digita o endereço de uma página web,
grama e não de um programa para o outro como é o caso o termo http significa o protocolo de acesso a páginas em
da afirmativa. formato HTML, por exemplo.
Letra E – Incorreto – O Ms Word não faz apresentação (E) O protocolo FTP é utilizado quando um usuário de
de slides e sim o Ms Power Point. correio eletrônico envia uma mensagem com anexo para
Resposta: B outro destinatário de correio eletrônico.
Comentários: Os itens apresentados nessa questão es-
9- Com relação a conceitos de Internet e intranet, assi-
  tão relacionados a protocolos de acesso. Segue abaixo os
nale a opção correta. protocolos mais comuns:
(A) Domínio é o nome dado a um servidor que controla - HTTP(Hypertext Transfer Protocol) – Protocole de car-
a entrada e a saída de conteúdo em uma rede, como ocorre regamento de páginas de Hipertexto – HTML
 

na Internet. - IP (Internet Protocol) – Identificação lógica de uma


(B) A intranet só pode ser acessada por usuários da máquina na rede
Internet que possuam uma conexão http, ao digitarem na - POP (Post Office Protocol) – Protocolo de recebimen-
barra de endereços do navegador: http://intranet.com. to de emails direto no PC via gerenciador de emails
(C) Um modem ADSL não pode ser utilizado em uma - SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) – Protocolo pa-
rede local, pois sua função é conectar um computador à drão de envio de emails
rede de telefonia fixa. - IMAP(Internet Message Access Protocol) – Semelhan-
(D) O modelo cliente/servidor, em que uma máquina te ao POP, no entanto, possui mais recursos e dá ao usuário
denominada cliente requisita serviços a outra, denominada a possibilidade de armazenamento e acesso a suas mensa-
servidor, ainda é o atual paradigma de acesso à Internet. gens de email direto no servidor.
(E) Um servidor de páginas web é a máquina que ar- - FTP(File Transfer Protocol) – Protocolo para transfe-
mazena os nomes dos usuários que possuem permissão de rência de arquivos
acesso a uma quantidade restrita de páginas da Internet. Resposta: D
Comentários: O modelo cliente/servidor é questionado
em termos de internet pois não é tão robusto quanto re-
des P2P pois, enquanto no primeiro modelo uma queda do 11- Quanto ao Windows Explorer, assinale a opção cor-
servidor central impede o acesso aos usuários clientes, no reta.
segundo mesmo que um servidor “caia” outros servidores (A) O Windows Explorer é utilizado para gerenciar pas-
ainda darão acesso ao mesmo conteúdo permitindo que tas e arquivos e por seu intermédio não é possível acessar o
o download continue. Ex: programas torrent, Emule, Lime- Painel de Controle, o qual só pode ser acessado pelo botão
ware, etc. Iniciar do Windows.

144
mrwn CONCURSOS
INFORMÁTICA

(B) Para se obter a listagem completa dos arquivos sal- (D) só podem ser copiadas para o editor de texto uma
vos em um diretório, exibindo-se tamanho, tipo e data de a uma.
modificação, deve-se selecionar Detalhes nas opções de (E) quando integralmente selecionadas, copiadas e
Modos de Exibição. “coladas” no editor de textos, serão exibidas na forma de
(C) No Windows Explorer, o item Meus Locais de Rede tabela.
oferece um histórico de páginas visitadas na Internet para
Comentários: Sempre que se copia células de uma pla-
 

acesso direto a elas.


(D) Quando um arquivo estiver aberto no Windows e nilha eletrônica e cola-se no Word, estas se apresentam
a opção Renomear for acionada no Windows Explorer com como uma tabela simples, onde as fórmulas são esqueci-
o botão direito do mouse,será salva uma nova versão do das e só os números são colados.
arquivo e a anterior continuará aberta com o nome antigo. Resposta: E
(E) Para se encontrar arquivos armazenados na estrutu-
ra de diretórios do Windows, deve-se utilizar o sítio de bus-
13- O envio do arquivo que contém o texto, por meio
ca Google, pois é ele que dá acesso a todos os diretórios de
do correio eletrônico, deve considerar as operações de
máquinas ligadas à Internet.
(A) anexação de arquivos e de inserção dos endereços
eletrônicos dos destinatários no campo “Cco”.
Comentários: Na opção Modos de Exibição, os arqui- (B) de desanexação de arquivos e de inserção dos en-
vos são mostrados de várias formas como Listas, Miniatu- dereços eletrônicos dos destinatários no campo “Para”.
ras e Detalhes. (C) de anexação de arquivos e de inserção dos endere-
Resposta: B ços eletrônicos dos destinatários no campo “Cc”.
(D) de desanexação de arquivos e de inserção dos en-
Atenção: Para responder às questões de números dereços eletrônicos dos destinatários no campo “Cco”.
12 e 13, considere integralmente o texto abaixo: (E) de anexação de arquivos e de inserção dos endere-
Todos os textos produzidos no editor de textos padrão ços eletrônicos dos destinatários no campo “Para”.
deverão ser publicados em rede interna de uso exclusivo do
Comentários: Claro que, para se enviar arquivos pelo
 

órgão, com tecnologia semelhante à usada na rede mundial


de computadores. correio eletrônico deve-se recorrer ao uso de anexação, ou
Antes da impressão e/ou da publicação os textos deve- seja, anexar o arquivo à mensagem. Quando colocamos
rão ser verificados para que não contenham erros. Alguns os endereços dos destinatários no campo Cco, ou seja, no
artigos digitados deverão conter a imagem dos resultados campo “com cópia oculta”, um destinatário não ficará sa-
obtidos em planilhas eletrônicas, ou seja, linhas, colunas, va- bendo quem mais recebeu aquela mensagem, o que aten-
lores e totais. de a segurança solicitada no enunciado.
Todo trabalho produzido deverá ser salvo e cuidados de- Resposta: A
vem ser tomados para a recuperação em caso de perda e 14. (Caixa Econômica Federal - Técnico Bancário
também para evitar o acesso por pessoas não autorizadas às Novo - CESGRANRIO/2012) Usado para o manuseio
informações guardadas. de arquivos em lotes, também denominados scripts, o
Os funcionários serão estimulados a realizar pesquisas shell de comando é um programa que fornece comuni-
na internet visando o atendimento do nível de qualidade da cação entre o usuário e o sistema operacional de forma
informação prestada à sociedade, pelo órgão. direta e independente. Nos sistemas operacionais Win-
O ambiente operacional de computação disponível para dows XP, esse programa pode ser acessado por meio de
um comando da pasta Acessórios denominado
realizar estas operações envolve o uso do MS-Windows, do
(A) Prompt de Comando
MS-Office, das ferramentas Internet Explorer e de correio
(B) Comandos de Sistema
eletrônico, em português e em suas versões padrões mais
(C) Agendador de Tarefas
utilizadas atualmente.
(D) Acesso Independente
Observação: Entenda-se por mídia removível disquetes, (E) Acesso Direto
CD’s e DVD’s graváveis, Pen Drives (mídia removível acopla-
da em portas do tipo USB) e outras funcionalmente seme- Resposta: “A”
lhantes.
Comentários
12- As células que contêm cálculos feitos na planilha Prompt de Comando é um recurso do Windows que ofe-
eletrônica, rece um ponto de entrada para a digitação de comandos do
(A) quando “coladas” no editor de textos, apresentarão MSDOS (Microsoft Disk Operating System) e outros coman-
resultados diferentes do original. dos do computador. O mais importante é o fato de que, ao
(B) não podem ser “coladas” no editor de textos. digitar comandos, você pode executar tarefas no computa-
(C) somente podem ser copiadas para o editor de tex- dor sem usar a interface gráfica do Windows. O Prompt de
tos dentro de um limite máximo de dez linhas e cinco co- Comando é normalmente usado apenas por usuários avan-
lunas. çados.

© n0UR 145
INFORMÁTICA

15. (Caixa Econômica Federal - Técnico Bancário 18- (TJ/SP – Escrevente Téc. Jud. – Vunesp/2011)
Novo - CESGRANRIO/2012) Seja o texto a seguir di-
gitado no aplicativo Word. Aplicativos para edição de Assinale a alternativa que cont ém os valores obtidos nas
textos. Aplicando-se a esse texto o efeito de fonte Ta- cé lulas A 4, B 4 e C4 da planilha que está sendo elaborada
chado, o resultado obtido será com o Microsoft Excel XP, em sua configuração padrão,
sabendo que nelas foram digitadas, respectivamente, as
(A) Aplicativos para edição de textos . expressões = M É D1 A ( A 1 :A 3 ), = MENOR ( BI : B3;2 ) c
( B) Aplicativos oara edição de textos. = MA!OR( C 1 :C3;3 ), c que as demais cé lulas foram preen -
chidas como mostrado na figura a seguir.
(C ) Aplicativos para edição de textos .
(D ) APLICATIVOS PARA EDIÇÃO DE TEXTOS. A B C
(E) APLICATIVOS PARA EDIÇÃO DE TEXTQS- 8 6
9 3 5 7
Resposta: “C” 3 4 0 o

4
Comentários:
Temos 3 itens com a formatação taxado aplicada: c, d, a) 3, 0 e 7.
e. Entretanto, temos que observar que na questão os itens b) 5, 0 e 7.
d, e, além de receberem taxado, também ficaram em caixa c) 5, 1 e 2.
d) 7, 5 e 2.
   

alta. O único que recebe apenas o taxada, sem alterar outras


e) 8, 3 e 4.
 

formatações foi o item c.

16. (Caixa Econômica Federal - Técnico Bancário Resposta: “C”


Novo - CESGRANRIO/2012) O envio e o recebimento
de um arquivo de textos ou de imagens na internet, en- Comentário:
Expressão =MÉDIA(A1:A3)
tre um servidor e um cliente, constituem, em relação ao
São somadas as celular A1, A2 e A3, sendo uma média é
cliente, respectivamente, um
dividido por 3 (pois tem 3 células): (8+3+4)/3 = 5
(A) download e um upload
Expressão =MENOR(B1:B3;2)
(B) downgrade e um upgrade Da célula B1 até a B3, deve mostrar o 2º menor número,
(C) downfile e um upfile que seria o número 1. Para facilitar coloque esses números
(D) upgrade e um downgrade em ordem crescente.
(E) upload e um download Expressão =MAIOR(C1:C3;3)
Da célula C1 até a C3, deve mostrar o 3º maior número,
Resposta: “E”. que seria o número 2. Para facilitar coloque esses números
em ordem decrescente.
Comentários:
 Up – Cima / Down – baixo / Load – Carregar;
  
19- (SPPREV – Técnico – Vunesp/2011 – II)
Upload – Carregar para cima (enviar).
Download – Carregar para baixo (receber ou “baixar”) 55 . Uma planilha Excel 2007 apresenta o seguinte conteúdo:
17- (TJ/SP – Escrevente Téc. Jud. – Vunesp/2011)
Assinale a alternativa que contém os nomes dos menus A B C
do programa Microsoft Word XP, em sua configuração 1 7 3 4
padrão, que, respectivamente, permitem aos usuários: 2 8 2 5
(I) numerar as páginas do documento, (II) contar as pa- 3 ? 8 1
lavras de um parágrafo e (III) adicionar um cabeçalho
ao texto em edição. A c élula A 1 contém a fórmula =B $1+C1 que foi propagada
a) Janela, Ferramentas e Inserir. pela alç a de preenchimento para A 2 e A3. Assim a c élula
,

b) Inserir, Ferramentas e Exibir. com interrogaçã o (A3) apresenta , após a propaga çã o , o


c) Formatar, Editar e Janela. resultado
d) Arquivo, Exibir e Formatar. a) 1
e) Arquivo, Ferramentas e Tabela. b) 2
Resposta: “B” c) 3
Comentário: d) 4
• Ação numerar - “INSERIR” e) 5
• Ação contar paginas - “FERRAMENTAS”
• Ação adicionar cabeçalho - “EXIBIR” Resposta: “D”

146
© HM!
INFORMÁTICA

Comentário: Comentário:
Passo 1
A célula A1 contém a fórmula =B$1+C1  

Revis ã o

É? 4.55 - Microsoft Excel -nx j


Excluir T

Anterior
Mostrar Novo Editar
Marca çõ es Coment á rio Coment á rio
Coment á rios
-
3 J Proximo

21- (SPPREV – Técnico – Vunesp/2011 - II) No âmbi-


to das URLs, considere o exemplo: protocolo://xxx.yyy.
zzz.br. O domínio de topo (ou TLD, conforme sigla em
a < H Puni
Pronto inglês) utilizado para classificar o tipo de instituição, no
exemplo dado acima, é o
Passo 2 a) protocolo.
que foi propagada pela alça de preenchimento para A2 b) xxx.
e A3 c) zzz.
d) yyy.
fx q.55 - Microso(l Excel e x
e) br.
T
AI w S* =ÍB$1+C1
Resposta: “C”

í
A B C D
T
] Comentários:
1I 7 B 4
— a) protocolo. protocolo HTTP
2 i
.
I 2
8.
5 b) xxx. o nome do domínio
3 j
YIYI IYYLIYI JTMVITI wvJ 1 c) zzz. o tipo de domínio
A d) yyy. subdomínios
IH > H | PUnil , Flan2 FHdnS e) br. indicação do país ao qual pertence o domínio
Arraste par. .. H 90
'

22. (TJ/SP – Escrevente Téc. Jud. – Vunesp/2012)


Analise a régua horizontal do Microsoft Word, na sua
Click na imagem para melhor visualizar configuração padrão, exibida na figura.
Passo 3
Assim, a célula com interrogação (A3) apresenta, após a I> •
• 2? • 3 • • • 1 •5 • 6 • 7 /\ 1
~f“ Xi
#

í Í7Zf
propagação, o resultado
[r \ * q . iiS Microsoft Fifcç l
- n y
I
II
III IV V VI
A3 fr =B$1+C3 3
T
A 0 C Assinale a alternativa que contém apenas os indica-
dores de tabulação.
(A) II, III, IV e V.
1 I 3 4
2 fi 2 5
(B) III e VI.
3 4 m —3 1 (C) I, IV e V.
(D) III, IV e V.
b

4
(E) I, II e VI.
H Hl fc H

Pronto
planl

jM BI gP
PiarT'
_
rhnT
SOft . 3 Ç Resposta: D
Comentário:

Recuo deslocado ] Tabulaçã o centralizada

20- (SPPREV – Técnico – Vunesp/2011 - II) No Po-


werPoint 2007, a inserção de um novo comentário pode
ser feita na guia H
l _
' 1
a" • I •|l • 7 Al

a) Geral.
b) Inserir.
c) Animações.
1 I
I III IV V VI
d) Apresentação de slides.
e) Revisão. zL Z Recuo direito

Resposta: “E”
Recuo esque rdo Tabulaçã o direita Tabulaçã o esquerda

© n0UR 147
INFORMÁTICA

Você pode usar a régua para definir tabulações manuais íí Pastai - Microsoft Excel
_ n x
no lado esquerdo, no meio e no lado direito do documento. B4 f
* =ARRED( M Í NIMO (SOMA ( Bl:B3) /3;2,7) ;2)
Obs.: Se a régua horizontal localizada no topo do do- A B C D E F G

cumento não estiver sendo exibida, clique no botão Exibir 1 4

Régua no topo da barra de rolagem vertical.


2 1
3 3
É possível definir tabulações rapidamente clicando no 4 |
2,67

seletor de tabulação na extremidade esquerda da régua 5

até que ela exiba o tipo de tabulação que você deseja. Em


!< < ! Planl Plan 2 Plan 3 iJ
'
JJ < [
Pronto 100% dá
seguida, clique na régua no local desejado.
Uma tabulação Direita define a extremidade do texto à Nesta questão, foram colocadas várias funções, destrin-
direita. Conforme você digita, o texto é movido para a esquerda. chadas no exemplo acima (arredondamento, mínimo e so-
Uma tabulação Decimal alinha números ao redor de matório) em uma única questão. A função ARRED é para
um ponto decimal. Independentemente do numero de dígi- arredondamento e pertence a mesma família de INT(parte
tos, o ponto decimal ficará na mesma posição. inteira) e TRUNCAR (parte do valor sem arredondamento).
Uma tabulação Barra não posiciona o texto. Ela insere A resposta está no item 2 que indica a quantidade de casas
uma barra vertical na posição de tabulação. decimais. Sendo duas casas decimais, não poderia ser letra
A, C ou D. A função SOMA efetua a soma das três células
23. (TJ/SP – Escrevente Téc. Jud. – Vunesp/2012) (B1:B3->B1 até B3). A função MÍNIMO descobre o menor
Uma planilha do Microsoft Excel, na sua configuração entre os dois valores informados (2,66666 - dízima periódi-
padrão, possui os seguintes valores nas células: B1=4, ca - e 2,7). A função ARRED arredonda o número com duas
B2=1 e B3=3. A fórmula =ARRED(MÍNIMO(SOMA casas decimais.
(B1:B3)/3;2,7);2) inserida na célula B5 apresentará o se- Considere a figura que mostra o Windows Explorer
guinte resultado: do Microsoft Windows XP, em sua configuração origi-
(A) 2 nal, e responda às questões de números 24 e 25.
(B) 1,66
(C) 2,667
(D) 2,7 Arqtjvo Editar Exibe Favoritos Ferramentas Ajuda
*
(E) 2,67
Resposta: E O-O- \ L um-
Comentário: J Endereço \<+ C:\
Pastas X Nome
íx Pastai - Microsoft Excel n x
B4 A =SOMA ( Bl:B3 ) 5? Desktop 21 zaSetup.en
- - - .
1
A B
4
C D E F G
- S
S !:
*j
Meus documentos
Meu computador 0 DV
5P Codec Pack 2tl ] 4.8

Manual D-Unk. pdf


2 1 ffl JX Dtsquete de 3 (A:)
^ irpfwn200ev2.0


3 3 ffl <( Disco local (C)
8| - rpfvm2008vl 0 .
^^
4 ffl UnidadedeDVD RAM (D:)
ipí2007v2.0
5
/ tj
ffl Unidade de CD RW (E:) - »pf 2006v2. i
M O M| Planl j Plan2 / Plan3 E IL 1111 I
ffl D * Panei de controle
Pronto Ja EDI 100%
D] +»pf 2005vl .0
_
ffl
m ^ Documentos compartfiados
J... ~ zi ^ IRPF2004vl ,2
íx , -
Pastai Microsoft Excel H X

B4 f* =SOMA ( Bl:B3)/3 24. (TJ/SP – Escrevente Téc. Jud. – Vunesp/2012) O


A B C D E F G arquivo zaSetup_en se encontra
(A) no disquete.

j
1 4
2 1 (B) no DVD.
(C) em Meus documentos.
3 3
| 2, 666667|
(D) no Desktop.
4
5
(E) na raiz do disco rígido.
~
H « H l Ptãnl j Plan 2 Plan 3 / t J BT mi

Pronto jj ÉS O BH ioo%
Resposta: E
íx 1
Pastai - Microsoft Excel n x
B4 fx =M ÍNIMO(SOMA( Bl:B3)/3;2 7) f
5? Comentário:
A B C D E F GH No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das
1 4 pastas em seu computador e todos os arquivos e pastas loca-
2 1 lizados em cada pasta selecionada. Ele é especialmente útil
para copiar e mover arquivos.
3 3
| 2,666667|
Ele é composto de uma janela dividida em dois painéis:
4
5
lf O H , Planl j Plan 2 Plan 3 . <[ Ml O painel da esquerda é uma árvore de pastas hierarquiza-
Pronto |JH CT 100% Q j , + da que mostra todas as unidades de disco, a Lixeira, a área

148
© HM!
INFORMÁTICA

de trabalho ou Desktop (também tratada como uma pasta);


O painel da direita exibe o conteúdo do item selecionado à ANOTAÇÕES
esquerda e funciona de maneira idêntica às janelas do Meu
Computador (no Meu Computador, como padrão ele traz a
janela sem divisão, as é possível dividi-la também clicando ___________________________________________________
no ícone Pastas na Barra de Ferramentas)
___________________________________________________
25. (TJ/SP – Escrevente Téc. Jud. – Vunesp/2012) Ao
se clicar em , localizado abaixo do menu Favori- ___________________________________________________
tos, será fechado
___________________________________________________
(A) o Meu computador.
(B) o Disco Local (C:). ___________________________________________________
(C) o painel Pastas.
(D) Meus documentos. ___________________________________________________
(E) o painel de arquivos.
___________________________________________________
Resposta: C
___________________________________________________
Comentário: ___________________________________________________

___________________________________________________
'*'
___________________________________________________
i

t E3*
3 0G° ___________________________________________________
"

Agdress | _J Meus Documentos


Pokí^S x
d ___________________________________________________
j Desktop
B \U Meus Docur *ntos 3 LjAorcscntô o:
^
Õ Ar p^rvOS CO OuQOOk
- -
l3 Totaí VideoCor /efter ris:a
Ljativat
íof
___________________________________________________
S _
20l24M- tfStfnuaso FUvEST :
j Ary Auoo Gcnverter
^_ OamWlrPoftable
l
Õ
bussoias OPs • backuos
*
___________________________________________________
«I
-*
% inr &coora« 2 1 iJCosas de InformaOca
±1 I
2011

ppjects 365 NB
"
( j| MV Computer .
// ___________________________________________________

___________________________________________________
|
J •
___________________________________________________
Aí3r«s | _J Meus Docimentos 3 050
_ ___________________________________________________
File and Folder Tasks - JApr«tntac3ol

___________________________________________________
are a nevi foise
J) N‘ ^ .
i ArcuvoS do Outlook
iJô t - ôí or
4 PctHír tní foioer to tf
=
Óbossoas >OPs - badcup
* Web * * ___________________________________________________
òaamWmPortabie
l
Sfare tr\s foí de*
_JCo«s de In^yméKí 2011
. 2 3 otyects
*
-M
365 M9
I
j My Computer /2
___________________________________________________

___________________________________________________
Este botão, contido na barra de ferramentas, exibe/
oculta o painel PASTAS. ___________________________________________________

___________________________________________________

___________________________________________________

___________________________________________________

___________________________________________________

___________________________________________________

___________________________________________________

___________________________________________________

___________________________________________________

©SUS 149
INFORMÁTICA

ANOTAÇÕES

__________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________

150
© HM!

S-ar putea să vă placă și