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CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS

Pacto de San Jose da Costa Rica – I


Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

PACTO DE SAN JOSE DA COSTA RICA – I

A Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecida como


Pacto de San José da Costa Rica, é uma convenção muito cobrada em concur-
sos. Este bloco abordará os direitos assegurados por ela.
A Convenção Americana sobre Direitos Humanos foi adotada no âmbito da
Organização dos Estados Americanos, em São José da Costa Rica, no dia 22 de
novembro de 1969.
A lei foi assinada ou adotada em 1969, mas no Direito Internacional não é
suficiente adotar, a lei precisa entrar em vigor, o que ocorre após a ratificação.
Ela entrou em vigor internacional em 18 de julho de 1978, na forma do art.
74, § 2º.

• Art. 74, 2: esta Convenção entrará em vigor logo que onze Estados houverem
depositado os seus respectivos instrumentos de ratificação ou de adesão.

O Brasil somente aderiu a essa Convenção em 25 de setembro de 1992,


após a aprovação de seu texto pelo Congresso Nacional mediante o Decreto
Legislativo 27.
Posteriormente, pelo Decreto 678, de 6 de novembro de 1992, promulgou-se
a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, o denominado Pacto de San
José da Costa Rica.
Como funciona esse tipo de convenção: o Brasil assina o documento, o docu-
mento vai para o Congresso Nacional para ser analisado, após a análise, o
documento é enviado para o Presidente para ratificação, e após a ratificação é
feito o decreto.

Atenção!

As datas de assinatura, entrada em vigor, adesão do Brasil e promulgação da


Convenção Americana caem frequentemente em provas.
ANOTAÇÕES

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Decreto 678, de 1992

• O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESI-


DENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,
inciso VIII, da Constituição, e considerando que a Convenção Americana
sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), adotada no
âmbito da Organização dos Estados Americanos, em São José da Costa
Rica, em 22 de novembro de 1969, entrou em vigor internacional em 18 de
julho de 1978, na forma do segundo parágrafo de seu art. 74;
• Considerando que o Governo brasileiro depositou a carta de adesão a essa
convenção em 25 de setembro de 1992; Considerando que a Convenção
Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica)
entrou em vigor, para o Brasil, em 25 de setembro de 1992, de conformi-
dade com o disposto no segundo parágrafo de seu art. 74;

DECRETA:

• Art. 1º A Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São


José da Costa Rica), celebrada em São José da Costa Rica, em 22 de
novembro de 1969, apensa por cópia ao presente decreto, deverá ser cum-
prida tão inteiramente como nela se contém.
• Art. 2º Ao depositar a carta de adesão a esse ato internacional, em 25 de
setembro de 1992, o Governo brasileiro fez a seguinte declaração interpre-
tativa: "O Governo do Brasil entende que os arts. 43 e 48, alínea “d”, não
incluem o direito automático de visitas e inspeções in loco da Comissão
Interamericana de Direitos Humanos, as quais dependerão da anuência
expressa do Estado".

Atenção!
Isso já foi cobrado em prova: se não houver autorização expressa, o Brasil
não autoriza visitas para inspeção no país.
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• Art. 3º O presente decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Perceba, portanto, que ao aderir o Pacto, o Brasil fez uma declaração inter-
pretativa no que tange aos artigos 43 e 48, alínea “d” do Pacto, conforme será
estudado a seguir.

Estrutura da Convenção Americana sobre Direitos Humanos

Ela possui Preâmbulo e 3 partes:


• Parte I: Deveres dos Estados e Direitos protegidos;
• Parte II: Meios de proteção;
• Parte III: Disposições Gerais e Transitórias.

Preâmbulo

• Os Estados Americanos signatários da presente Convenção;


• Reafirmando seu propósito de consolidar neste Continente, dentro do
quadro das instituições democráticas, um regime de liberdade pessoal e
de justiça social, fundado no respeito dos direitos humanos essenciais;
• Reconhecendo que os direitos essenciais da pessoa humana não derivam
do fato de ser ela nacional de determinado Estado, mas sim do fato de ter
como fundamento os atributos da pessoa humana, razão por que justifi-
cam uma proteção internacional, de natureza convencional, coadjuvante
ou complementar da que oferece o direito interno dos Estados americanos;
• Considerando que esses princípios foram consagrados na Carta da Orga-
nização dos Estados Americanos, na Declaração Americana dos Direitos e
Deveres do Homem e na Declaração Universal dos Direitos do Homem, e
que foram reafirmados e desenvolvidos em outros instrumentos internacio-
nais, tanto de âmbito mundial como regional;
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Atenção!
Diferentemente do preâmbulo da Constituição Federal Brasileira, o
preâmbulo dos tratados pode ter força normativa e de interpretação. Aqui, os
Estados concordam que além dos direitos previstos no seu Direito interno,
independentemente do país de origem do indivíduo, deve ser assegurado a
ele o acesso aos direitos previstos na Convenção.

• Reiterando que, de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Huma-


nos, só pode ser realizado o ideal do ser humano livre, isento do temor e
da miséria, se forem criadas condições que permitam a cada pessoa gozar
dos seus direitos econômicos, sociais e culturais, bem como dos seus direi-
tos civis e políticos; e
• Considerando que a Terceira Conferência Interamericana Extraordinária
(Buenos Aires, 1967) aprovou a incorporação à própria Carta da Organiza-
ção de normas mais amplas sobre os direitos econômicos, sociais e edu-
cacionais e resolveu que uma Convenção Interamericana sobre Direitos
Humanos determinasse a estrutura, competência e processo dos órgãos
encarregados dessa matéria;
• Convieram no seguinte:

Parte I – Deveres dos Estados e Direitos Protegidos

• São deveres dos Estados:


–– Respeito aos direitos e liberdades reconhecidos na Convenção;
–– Garantia do livre e pleno exercício da Convenção a toda pessoa, sem
discriminação.

Atenção!
Para efeitos da Convenção Americana, considera-se pessoa todo ser humano.
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–– Adoção de medidas, no direito interno, a fim de tornar efetivos os direi-


tos constantes na Convenção.

Exemplo: Caso Maria da Penha, que foi levado à Comissão Interamericana


de Direitos Humanos e o Brasil verificou que nesse caso estavam sendo viola-
dos os direitos humanos, o que significa que o Brasil não estava respeitando e
nem garantindo os direitos, e por isso teve de adotar medidas internas a fim de
protegê-los. A medida adotada foi a criação da Lei Maria da Penha.

Direitos civis e políticos de 1ª geração assegurados na Convenção Ame-


ricana

Direitos de 1ª geração: direitos civis e políticos (direitos negativos)


2ª geração: econômicos, sociais e culturais (direitos positivos)
3ª geração: direitos difusos e coletivos, ou transindividuais

Atenção!
Na Convenção Americana são especificados apenas direitos civis e políticos.
Há um artigo que trata de direitos de 2ª geração, mas não especifica quais são.
O motivo é bem simples: para assegurar os direitos de primeira geração não, é
necessário gastar dinheiro, basta não violá-los. Diferentemente, os direitos de
segunda geração demandam gastos.

Direitos assegurados:

• Direito ao reconhecimento da personalidade jurídica.


O reconhecimento da personalidade jurídica no Código Civil brasileiro começa
do nascimento com vida. Já na Convenção Americana, é a partir da concepção.
• Direito à vida, em regra, desde o momento da concepção.
–– Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá
ser imposta pelos delitos mais graves.
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–– Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam


abolido.
–– Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada a delitos políticos.
–– Não se deve impor pena de morte aos menores de 18, maiores de 70 e
mulheres grávidas.
–– A pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou
comutação da pena, os quais podem ser concedidos em todos os casos.
Não se pode executar a pena de morte enquanto o pedido estiver pen-
dente de decisão ante a autoridade competente.
• Direito à integridade pessoal: Toda pessoa tem direito a que se respeite
sua integridade física, psíquica e moral.
• Não submissão a torturas, nem a penas ou tratos cruéis, desumanos ou
degradantes.
–– A pena não pode passar da pessoa do delinquente.
–– Os processados devem ficar separados dos condenados, salvo em cir-
cunstâncias excepcionais, e devem ser submetidos a tratamento ade-
quado à sua condição de pessoas não condenadas.
–– Os menores, quando puderem ser processados, devem ser separados
dos adultos e conduzidos a tribunal especializado, com a maior rapidez
possível, para seu tratamento.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Luciano Monti Favaro.
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