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Manuela Magalhães

DICAS PARA ELABORAR, FORMATAR E APRESENTAR SEU TCC


SUMÁRIO

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1

Um TCC tem como objetivo avaliar o conhecimento adquirido durante sua


trajetória acadêmica. A conclusão desta etapa determinará se você terá direito a um
diploma ou não. Entretanto, mesmo sendo um dos momentos de maior expectativa e
relevância acadêmica, não raro encontramos alunos frustrados e desesperados pelo
sentimento de incapacidade que lhes toma na ocasião de construir os seus projetos de
pesquisa. O TCC ganhou o estigma de vilão. Ao meu ver, além de uma inverdade, isso
afasta o discente do ambiente acadêmico e limita todo o potencial que uma pesquisa
científica alberga.

Mas afinal, o que é uma pesquisa científica? De maneira bem simples, trata-se da
aplicação de um método capaz de organizar os seus conhecimentos, dando forma às suas
ideias e auxiliando na estruturação de uma pesquisa coerente e devidamente embasada,
seguindo os moldes exigidos pela ciência. Para tanto, o acadêmico deve concentrar seus
esforços na compreensão da metodologia determinada para o desenvolvimento de seu
trabalho, sem se descuidar da formatação exigida pela ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas.

Este manual tem como objetivo auxiliar você, graduando, a elaborar e formatar o
seu Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Com abordagens resumidas, mas eficientes,
busca-se oferecer dicas simples que vão facilitar bastante a sua vida e o desenvolvimento de
sua pesquisa. É só seguir o passo a passo. Todos os textos aqui dispostos foram construídos
a partir dos arquivos disponíveis no Blog TCC Salvador. Espero que este pequeno guia
possa te auxiliar na construção desta longa jornada, que se inicia com a conquista do seu
Diploma.

Espero que te ajude!

Manuela Magalhães.

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A revolução cientifica do século XVII mudou por completo as estruturas das


sociedades modernas. O francês René Descartes (1596- 1650), em seu livro “O discurso
do Método” - publicado em 1637 – inaugurava o método cartesiano. Sugiro este livro
como leitura, não por obrigatoriedade, mas, por complementariedade.

Este método se baseia nos fundamentos matemáticos adequados ao saber filosófico,


possibilitando ao estudioso uma condução segura para o desenvolvimento de uma linha de
raciocínio que, quando pautada nos ditames empírico/ racional, são capazes de consolidar,
de fato, uma teoria cientifica.

Ainda que este processo tenha sofrido influência de outros incontáveis eruditos no
decorrer do tempo, seus pilares permanecem ainda hoje fundamentados pelos princípios
do estudo das partes para o todo, formulado por Descartes. Através da teoria cartesiana
instituiu-se o princípio da dúvida, no que somente aquilo que pode ser comprovado,
mediante minuciosa análise, pode ser admitido como verdade.

Assim, surgem os princípios elementares da metodologia de pesquisa cientifica, que


pode ser entendida como um conjunto estruturado de normas utilizadas para padronizar e
dar sentido a investigação científica, viabilizando sua exposição e devida comprovação.

A ciência tem como objetivo fundamental chegar à veracidade dos fatos.


Neste sentido não se distingue de outras formas de conhecimento. O que
torna, porém, o conhecimento científico distinto dos demais é que tem
como característica fundamental a sua yerificabilidade. Para que um
conhecimento possa ser considerado científico, torna-se necessário
identificar as operações mentais e técnicas que possibilitam a sua
verificação. Ou, em outras palavras, determinar o método que
possibilitou chegar a esse conhecimento (GIL, 2008, p. 8).

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Assim, observa-se que como atributos o conhecimento cientifico é fatual e deve


constituir um conhecimento contingente, pautado na experiência; deve ser sistemático,
organizado logicamente e fundamentado mediante uma teoria; deve ser verificável, já que
somente o que pode ser corroborado pertence ao âmbito da ciência. Entretanto, é de
caráter falível, no que está suscetível às mudanças provenientes de novas proposições e
técnicas capazes de reformular toda a teoria já existente (MARCONNI e LAKATOS,
2003, p. 80).

O processo de desenvolvimento de uma pesquisa científica caracteriza-se pela


definição de uma, duas principais abordagens metodológicas utilizadas: a qualitativa e
quantitativa. Alguns autores, entretanto, legitimam a possibilidade da junção entre estas
duas abordagens distintas, o que produz como resultado uma pesquisa mista.

O processo de investigação científica busca explicar os fatos experimentados na


natureza e na sociedade. Deste modo, estes métodos se desenvolvem a partir de bases que
permitem ao pesquisador decidir sobre o alcance de sua pesquisa, das regras que irá adotar
para explicar dos fatos, bem como, a validade de suas abordagens.

Assim, segundo Gil (2008, p. 9), tais métodos são: indutivo, dedutivo, hipotético-
dedutivo, fenomenológico e dialético, no que cada um destes está vinculado a uma
determinada corrente filosófica, que visa encontrar explicação para a realidade
experimentada.

Diante desta assertiva, o método indutivo relaciona-se ao empirismo; o dedutivo


está relacionado à teoria racionalista; o hipotético-dedutivo à teoria neopositivista, o
método fenomenológico, à fenomenologia e o dialético ao materialismo dialético dos fatos.
Para Gil: “A adoção de um ou outro método depende de muitos fatores: da natureza do
objeto que se pretende pesquisar, dos recursos materiais disponíveis, do nível de
abrangência do estudo e sobretudo da inspiração filosófica do pesquisador”. (GIL, 2008,
p. 9).

Partindo deste pressuposto, o processo cientifico incorporado num trabalho


acadêmico deve acompanhar um tema que possibilite sua delimitação, estruturação e

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desenvolvimento dentro de um dado objeto de estudo, comprovado a partir de suas bases


investigativas. A escolha da metodologia deve constar como fundamentação do projeto
científico e deve estar alinhada à área de atuação do discente.

Marconni e Lakatos (2003, p. 26), define pesquisa como sendo “o processo formal
e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da
pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos
científicos”. Segundo esta definição, a pesquisa social pode ser entendida como o processo
de obtenção de maiores conhecimentos da realidade social, através do uso da metodologia
científica e podem ser utilizados nas mais diversas ciências sociais.

A pesquisa aplicada, por sua vez, tem como maior característica o interesse que
nutre na aplicação, no uso e nas consequências práticas do conhecimento. Seu foco está
voltado para a aplicação imediata de uma realidade circunstancial. Segundo Marconni e
Lakatos (2003, p. 27), “De modo geral é este o tipo de pesquisa a que mais se dedicam os
psicólogos, sociólogos, economistas, assistentes sociais e outros pesquisadores sociais”.

Já os métodos de procedimento, configuram as etapas mais concretas da pesquisa


científica. São geralmente utilizados em conjunto, e estão restritos ao campo das ciências
sociais. Constituem-se por:

• Método Histórico, que busca investigar os acontecimentos, instituições e processos


passados com o intuito de compreender a sociedade atual;

• Método Comparativo, que através de comparações, verifica as semelhanças para


explicar divergências;

• Método Monográfico, que consiste no estudo de um tema, observando-se todos os


fatores nele envolvidos e analisando-o em todos os seus possíveis aspectos;

• Método Estatístico, que visa comprovar as relações dos fenômenos entre si, com a
finalidade de obter generalizações acerca de sua natureza, significado ou

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ocorrência;

• Método Tipológico, semelhante ao método comparativo e consiste em comparar


complexos fenômenos sociais, para criar tipos ou modelos ideais, construídos
mediante a análise de aspectos elementares do fenômeno;

• Método Funcionalista, que estuda a sociedade do ponto de vista da função de suas


unidades;

• Método Estruturalista, que consiste na investigação de um fenômeno concreto, o


qual em seguida é elevado ao nível do abstrato através de um modelo que
representa o objeto de estudo para, posteriormente, retomar à realidade concreta,
de forma mais estruturada e relacionada com a experiência do sujeito social;

• Métodos e Quadro de Referência , consiste em métodos utilizados em conjunto,


com a finalidade de obter vários enfoques acerca de um objeto de estudo.

Cada pesquisa social, naturalmente, tem um objetivo específico e pode se distinguir


em três níveis de pesquisa:

• Pesquisa exploratória - De todas, este tipo de pesquisa é a que apresenta menor


rigidez no planejamento. Consiste no processo de desenvolvimento, esclarecimento
e modificação de conceitos e ideias, a partir da formulação de problemas precisos
e pesquisáveis para estudos futuros.

• Pesquisa descritiva – São aquelas que se destacam por estudar as características de


um grupo. De outro modo, consiste em descrever as características principais de
dada população ou fenômeno ou, ainda, estabelecer relações entre variáveis.

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• Pesquisa explicativa – É o tipo de pesquisa que mais se aprofunda na compreensão


da realidade. Busca identificar os fatores que contribuem ou que determinam a
ocorrência dos fenômenos.

Uma abordagem importante consiste no delineamento da pesquisa, o procedimento


adotado para a coleta de dados. Este processo deve ser flexível, uma vez que algumas
pesquisas, em razão de suas características, não se enquadram facilmente num
determinado modelo.

Assim, podem ser definidos dois grandes grupos de delineamentos:


aqueles que se valem das chamadas fontes de "papel" e aqueles cujos
dados são fornecidos por pessoas. No primeiro grupo estão a pesquisa
bibliográfica e a pesquisa documental. No segundo estão a pesquisa
experimental, a pesquisa ex-post-facto, o levantamento, o estudo de
campo e o estudo de caso. (GIL, 2008, p. 50).

Para a maioria dos estudantes a composição destas definições é a parte mais


complicada, pois, neste ponto as diversas tipologias de pesquisa se ramificam, devendo ser
analisadas em seus diferentes níveis, conforme podemos sintetizar:

• Quanto à abordagem: Qualitativa ou Quantitativa;


• Quanto à natureza: Básica ou Aplicada;
• Quanto aos objetivos: Exploratória, Descritiva ou Explicativa;
• Quanto aos procedimentos: Pesquisa Experimental: Pesquisa Bibliográfica;
Pesquisa Documental; Pesquisa de campo; Estudo de Caso; Pesquisa Participante;
Pesquisa Ação; Pesquisa etnográfica.

Portanto, a pesquisa deve desenvolver-se com base em sua abordagem, natureza,


objetivos e procedimentos adotados, no que cada elemento selecionado para compor a
pesquisa deverá ser devidamente justificado e embasado durante a descrição da sua
metodologia.

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Como se pode perceber, a complexidade dos elementos que envolvem o processo


de pesquisa dificulta a determinação precisa de cada passo a ser adotado ao longo da
investigação. No entanto, a maior parte dos autores concorda que o processo de pesquisa
social envolve as etapas de: planejamento, coleta de dados, análise, interpretação e escrita.

O esquema a ser adotado neste manual, acompanha as etapas


apresentadas pelos autores Antônio Gil (2008), muito semelhante ao
que sugere os autores Marconi e Lakatos (2011) e Boaventura (2004),
conforme descrito abaixo:

1. Identificação do objeto de investigação


2. Definição do tema e do problema;
3. Determinação dos objetivos;
4. Exposição da justificativa;
5. Metodologia adotada;
6. Elaboração dos instrumentos de coleta de dados;
7. Coleta de dados;
8. Análise e interpretação dos resultados;
9. Revisão de literatura
10. Delineamento da pesquisa:
11. Contextualização e escrita do relatório

Note que nem sempre você irá precisar percorrer todas as etapas acima descritas.
Conforme foi dito, não existe um roteiro atalho preciso na construção de um trabalho
cientifico.

Na inexistência de um roteiro, a seguir eu descrevo um passo a passo que pode ser


de grande ajuda no processo de construção e apresentação do seu trabalho de conclusão
de curso. Os passos aqui descritos são: Fichar; Delimitar o tema; Definir o problema;
Determinar os objetivos geral e específico; Elaborar a justificativa do tcc; Introdução da
pesquisa; Definir se Monografia ou Artigo e adotar as regras especificas de cada método,

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segundo a ABNT; Formatar no padrão ABNT; Referenciar devidamente suas fontes de


pesquisa; Citar corretamente as fontes pesquisadas para evitar plágio; Conclusão do seu
TCC; Resumo do TCC; Montar sua apresentação para a banca; Apresentar-se para a
banca. Deste modo, estas fases compõem um conjunto das ideias formuladas pelos autores
que mais utilizo, mas seguem a minha linha de raciocínio.

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Define-se como técnica, o conjunto de


normas ou processos adotados em uma arte ou
ciência, que se utilizam das inúmeras técnicas em
busca da materialização de suas intenções
(LAKATOS e MARCONI, 2011); (GIL, 2008).

Num estudo cientifico, a coleta de dados é


essencial para a aplicação da técnica cientifica.
Entretanto, é importante determinar em seu projeto as fontes de onde estes dados se
originam, as quais podem ser:

1. Fontes Primárias – constituídas por dados bibliográficos, históricos e estatísticos;


pesquisas e material cartográfico; informações, arquivos oficiais e particulares, documentos
pessoais; registros, correspondências, dentre outros.

2. Fontes Secundárias – consiste em obras literárias e da imprensa em geral. Referem-se às


pesquisas de campo ou laboratório e aos contatos diretos.

Deste modo, a obtenção de dados se dá de três procedimentos distintos: a pesquisa


documental, a pesquisa bibliográfica e mediante contatos diretos. Na construção do seu
projeto de pesquisa, estas técnicas poderão ser definidas enquanto:

• Pesquisa Documental - Constituindo o que se denomina de fontes primárias. fonte


de coleta de dados que pode estar condicionada a documentos, sejam eles escritos
ou não. ou de fontes secundárias. (LAKATOS e MARCONI, 2011). Segundo Gil
(2008, p. 50): “Constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora

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em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há
pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas”.

• Pesquisa Bibliográfica – Assemelha-se à pesquisa bibliográfica, diferenciando-se


pela natureza das fontes. Refere-se a toda bibliografia já publicada, seja em meios
escritos ou áudio visuais, que viabilizem ao pesquisador o contato direto com uma
determinada temática.

• Pesquisa experimental - Consiste no processo de determinação do objeto de


estudo, “selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as
formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto”
(GIL, 2008, p. 52).

• Estudo de caso – Constitui o estudo aprofundado de um determinado objeto, de


modo conhecê-lo detalhadamente em todos os seus possíveis aspectos.

• Pesquisa de Campo – consiste na técnica de observação de fatos e fenômenos tal


como ocorrem espontaneamente, com a finalidade de coletar conhecimentos ou
informações de uma determinada realidade ou problemática para posterior análise.
Caracterizam-se pelo interrogatório direto dos indivíduos estudados. Deste modo,
segundo Gil (2008, p. 55): “Basicamente, procede-se à solicitação de informações
a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para em seguida,
mediante análise quantitativa, obter as conclusões correspondentes dos dados
coletados”.

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O fichamento é uma valiosa ferramenta para seus estudos. São uma síntese das
fontes bibliográficas que viabilizam sua pesquisa. Servem para catalogar e organizar o seu
material de leitura e pesquisa realizado antes da contextualização do seu projeto.

Para o pesquisador, a ficha é um instrumento de trabalho imprescindível.


Como o investigador manipula o material bibliográfico, que em sua
maior parte não lhe pertence, as fichas permitem: a) identificar as obras;
b) conhecer seu conteúdo; c) fazer citações; d) analisar o material; e)
elaborar críticas (MARCONI e LAKATOS, 2003, p. 49).

Dito isto, fazer um fichamento no seu computador é muito fácil: elabore um


cabeçalho contendo a referência bibliográfica da parte do documento pesquisado,
referencie a obra e, por fim, copie e cole, transcreva ou sintetize os trechos de maior
relevância acadêmica para sua pesquisa. A formatação que utilizada é a padrão (fonte:
Times New Roman; tamanho 12, espaçamento entrelinhas de 1,5; justificado).

Abaixo, darei alguns exemplos. As "fichas" que elaborei não compõem um modelo
oficial. Os fichamentos são um material de consulta que servem para o controle de nossos
estudos, no que inseri os dados que acredito ser os mais relevantes.

Caso não seja para apresentação de um trabalho formal ou para inserção obrigatória
numa pesquisa com normas específicas a ser empregadas no fichamento, eu recomendo
que você os adeque às suas necessidades. Eu não costumo utilizar tabelas, apenas o
cabeçalho e os trechos de meu interesse, embora as tenha colocado nos exemplos que se
seguem, por mera questão de estética.

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Você ainda tem a opção de baixar um o software específico para fichamentos.


O Programa Fichamento não oferece uma versão gratuita, mas pode ser muito interessante
para os seus estudos.

Ele permite cadastrar livros, citações e periódicos, que facilitam a


organização de sua pesquisa, como também disponibiliza
automaticamente a referência bibliográfica completa destes
conteúdos, segundo a ABNT.

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FICHAMENTO TEMÁTICO OU DE CITAÇÃO:

É a transcrição literal do conteúdo pesquisado, lembrando de colocar ao lado as


páginas de cada parte extraída.

Assunto/ Tema: Educação – Metodologia de Pesquisa

Referência Bibliográfica:
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação,
tese. São Paulo: Atlas, 2004. 160 p.

“A dinâmica de citar e referenciar as obras da literatura concernente ao problema


implica algumas questões práticas. Em primeiro lugar, não basta apenas ler; é
preciso resumir e fichar. ” (p. 79)

“O fichamento das obras consultadas e lidas deve tornar-se um habito desde o início
da busca bibliográfica porque esse material constará da bibliografia” (p. 85)

“Dois tipos de notação vão ajudar o aluno na revisão da literatura concernente ao


tema, na elaboração da fundamentação teórica do problema pesquisado: resumo e
resenha.” (p.86)

Local do Arquivo: Acervo pessoal.


(Se extraído da internet, inserir o endereço eletrônico)

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FICHAMENTO DE RESUMO OU TEXTUAL:

Para os fichamentos de resumos que sintetizam as ideias primordiais de uma obra,


é necessário que você irá usar suas próprias palavras para descrever o conteúdo pesquisado.

Assunto/ Tema: Educação – Metodologia de Pesquisa

Referência Bibliográfica:
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação,
tese. São Paulo: Atlas, 2004. 160 p.

No segundo capítulo do livro, o autor aborda os processos de pesquisa, utilizando-se


de conteúdos de fácil compreensão para o acadêmico. São descritas formas e métodos
de citações em suas diversas classificações, no que o autor trata da relevância dos
fichamentos no decorrer dos estudos, bem como, a importância das citações, resumos
e resenha para uma pesquisa de cunho cientifico. (P. 79 -88)

Local do Arquivo: Acervo pessoal.

(Se extraído da internet, inserir o endereço eletrônico)

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FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO

Trata-se da descrição comentada em tópicos seja em sua completude ou de suas


partes.

Assunto/ Tema: Educação – Metodologia de Pesquisa

Referência Bibliográfica:

BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação,


tese. São Paulo: Atlas, 2004. 160 p.

Esta obra aborda os métodos e técnicas da pesquisa cientifica em suas diversas


tipologias e aplicações segundo as regras brasileiras de normas técnicas – ABNT.
Oferece ao acadêmico uma leitura precisa e metodológica de como realizar um
trabalho de cunho cientifico. Embora seja datada do ano de 2004, permanece atual e
serve como excelente material de consulta e orientação.

Local do Arquivo: Acervo pessoal.

(Se da internet, inserir o endereço eletrônico)

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A este ponto faz-se necessário uma maior compreensão da proposta contida num
trabalho científico, uma vez que são elaborados metodicamente, segundo a aplicação de
um conjunto de normas predeterminadas. Estes estudos podem ser realizados a partir de
fontes de informações primárias ou secundárias, seguindo a sempre a metodologia
delineada e os objetivos propostos na elaboração da pesquisa, o que dá origem a diversas
tipologias de trabalhos científicos. Nos limitaremos a abordar apenas dois: a monografia e
o artigo científico, por se tratar dos mais utilizados como trabalhos de conclusão de curso.

• MONOGRAFIA – Trata-se da descrição sistemática, metódica e detalhada


de uma determinada temática, seguindo uma metodologia rigorosa e preestabelecida.
Deste modo, é possível afirmar que:

Tem como base a escolha de uma unidade ou elemento social, sob duas
circunstâncias: 1) ser suficientemente representativo de um todo cujas
características se analisa; 2) ser capaz de reunir os elementos constitutivos
de um sistema social ou de refletir as incidências e fenômenos de caráter
autenticamente coletivo (MARCONI e LAKATOS, 2011).

• ARTIGOS CIENTÍFICOS – embora se trate de uma produção científica


genuína, os artigos científicos não compõem matéria de um livro, como a monografia. De
outro modo, são concisos, de conteúdo restrito, e tem como objetivo apresentar os
resultados obtidos em outras pesquisas ou estudos. Usualmente são publicados em
periódicos ou revistas especializados e configuram a conclusão compilada de um trabalho
de pesquisa, seja ele de campo, documental ou bibliográfico para posterior publicação.
Segundo Lakatos e Marconi (2011): “Os artigos científicos, por serem completos,
permitem ao leitor, mediante a descrição da metodologia empregada, do processamento
utilizado e resultados obtidos, repetir a experiência”.

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Assim como o artigo possui uma estrutura metodológica específica, a monografia


também se distingue em alguns dos seus elementos estruturais.

Observaremos que a estrutura interna do Trabalho Acadêmico se divide em três


partes: elementos Pré-Textuais, elementos Textuais e elementos Pós-Textuais, contendo,
cada uma, elementos específicos, conforme a imagem abaixo:

Elementos Pré-textuais

Conforme a imagem acima, aqui você deverá desenvolver alguns itens obrigatórios,
ao passo que outros serão opcionais. A obrigatoriedade ou não destes elementos
dependerá do seu curso, do seu orientador ou do Manual de Estilo Acadêmico da sua IES
(Instituição de Ensino Superior). A estrutura metodológica do seu TCC também irá influir
na inserção destes elementos. Em caso de dúvida, consulte sempre seu orientador.

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Elementos Textuais

Compõem o conteúdo pesquisado a ser desenvolvido em forma de texto e divide-


se em três partes obrigatórias, além de outros itens opcionais. Obrigatoriamente, sua
monografia deverá conter:

• Introdução

Componente inicial do texto, necessária para introduzir o leitor acerca da sua


proposta de pesquisa, onde deverá constar a delimitação descritiva da temática abordada e
dos objetivos.

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• Desenvolvimento ou Referencial Teórico

A contextualização da sua pesquisa científica. Ela deverá ser dividida em tópicos


que partem de uma abordagem mais ampla para uma cada vez mais especifica. A
monografia parte de um contexto mais amplo, devendo ser delimitada a um determinado
objeto, foco da sua pesquisa. É no desenvolvimento que você irá aplicar esta teoria com
mais propriedade.

• Conclusão

O momento final do seu texto, onde deverão constar as considerações finais acerca
da sua temática de pesquisa, determinando se as hipóteses e os objetivos a que você se
propôs a analisar foram alcançados ou não, analisando os resultados e conclusões a que
chegou.

Elementos Pós-textuais

Como o nome infere, os elementos pós textuais consistem na última etapa da sua
pesquisa. Neste tópico, são itens opcionais o Glossário, o Apêndice, os Anexos e o Índice.

A Referência Bibliográfica é o elemento obrigatório, e onde reside maior parte da


dificuldade dos graduandos, já que existe uma série de normas e regras específicas para sua
formatação.

Neste caso, independentemente do Manual de Estilo Acadêmico de sua


universidade, a formatação que prevalece é a ABNT, que poderá vir em ordem alfabética,
em caso do sistema utilizado for o Autor-Data, ou na ordem em que surge no texto, quando
o sistema Numérico tiver sido o adotado em sua formatação.

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Uma Dica Para você Poupar Tempo Com a Formatação:

Sempre que você precisar usar Referências Bibliográficas em sua pesquisa, lembre-
se: as Referências de Legislação correspondem às de Jurisprudência, assim como as
de Livros e Trabalhos Acadêmicos também possuem formatação semelhantes. O mesmo
ocorre com as Referências de Revistas, Jornais, Boletins e Artigos da Internet, que possuem
normas de formatação similares.

Para maiores informações acerca de cada um dos itens que compõem o Trabalho
Acadêmico, seja ele um elemento obrigatório ou opcional, eu sugiro que você consulte
direto da fonte ABNT responsável pela descrição das normas NBR 14724, de 2011.

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A ABNT (NBR 6022, 2003, p.2), define artigo científico como sendo a “publicação
com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e
resultados nas diversas áreas do conhecimento”.

Assim como a monografia, o Artigo Científico é oferecido pelas universidades


como opção para o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. Por ter uma estrutura
metodológica um pouco mais compacta que a monografia, acaba servindo de escolha para
muitos graduandos, embora sejam mais usuais nos cursos de especialização.

Embora seja menos denso, o artigo científico possui a mesma estrutura intrínseca
aos demais trabalhos científicos, sendo composto por partes preliminares (título e subtítulo;
nome do autor e suas credenciais, local onde foi realizado; sinopse e corpo do artigo
(introdução, contextualização e conclusões e a parte referencial, composta pelas referências
bibliográficas, apêndices e anexos (elementos opcionais), agradecimentos e data
(MARCONI e LAKATOS, 2011).

Os artigos científicos estão sujeitos às normas ABNT ‐ NBR 6022 (2003), que
determinam os dados elementares para sua elaboração, conforme veremos a seguir.

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COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO

Feliciana Natalina*

Manuela Magalhães **

RESUMO

Este blog tem por objetivo oferecer dicas sobre trabalhos de


conclusão de curso, auxiliando graduandos das mais diversas
áreas do conhecimento. Nesta postagem, trataremos acerca da
elaboração de artigos científicos baseados nas normas NBR
6022 de 2003.

Palavras-chave: TCC Salvador; Artigo científico. NBR 6022.

ABSTRACT

This blog aims to offer tips of academic works, helping students


from various fields of knowledge. In this post, we will treat about
the preparation of scientific articles based on the standards NBR
6022 2003.

Keywords: TCC Salvador; Scientific article. NBR 6022.

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O Título e subtítulo (caso haja) devem constar na página de abertura.

O (s) Autor (es) deve ter seu nome acompanhado de um breve currículo, além do
seu endereço postal e de e-mail, que devem vir após a indicação em asterisco (*), em nota
de rodapé.

No Resumo, você vai precisar apresentar uma síntese do seu artigo de forma clara
e concisa, não devendo ultrapassar o montante de 250 palavras.

Regras gerais de apresentação

Palavras‐chave: são palavras ou termos retirados do texto


para representar o seu conteúdo. Devem figurar logo abaixo do
resumo.

Palavras‐chave em outro idioma: versão das palavras‐chave em outro idioma.


Exemplo: em inglês Keywords, em espanhol Palabras claves, em francês Mots‐clés.

As palavras‐chave designam os vocábulos e/ou termos extraídos do texto e devem


ser capazes de orientar outros pesquisadores acerca do assunto sobre o qual você se pr opôs
a abordar. Servem para facilitar os mecanismos de busca.

A introdução constitui um elemento textual, devendo apresentar ao leitor, os


objetivos e a finalidade do trabalho seu trabalho, com o intuito de que o leitor possa ter
uma visão geral do tema abordado.

Aqui, devem ser informados os objetos e perspectivas do seu estudo, bem como,
as razões pelas quais o levaram a escolher esta temática como abordagem. Na introdução,
você deverá informar resumidamente, a problemática da pesquisa, os seus objetivos , a
metodologia escolhida e uma breve analise dos resultados encontrados.

O Desenvolvimento concentra a parte mais densa do artigo cientifico, devendo


expressar de maneira detalhada a fundamentação teórica da sua pesquisa, a metodologia

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aplicada, além da análise dos resultados e discussão. Segue as determinações da NBR 6024,
2003, e deve ser dividido em seções e subseções.

Conclusões: a) as conclusões devem responder às questões da pesquisa,


correspondentes aos objetivos e hipóteses; b) devem ser breves podendo apresentar
recomendações e sugestões para trabalhos futuros.

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Embora não seja possível determinar a você que tema escolher para o seu Tcc,
acredito que seja possível lhe ajudar a vislumbrar uma solução. O Tema está ligado ao
problema da pesquisa e precisa apresentar uma proposta bem objetiva daquilo que você
pretende apresentar. Eu vejo o tema como uma síntese do que será abordado extensamente
ao longo da contextualização. Em outras palavras, é a ideia resumida daquilo que será
abrangido no decorrer da sua análise.

Dotado necessariamente de um sujeito e de um objeto, o tema


passa por um processo de especificação. O processo de
delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a sua
limitação geográfica e espacial, com vistas na realização da
pesquisa. Muitas vezes as verbas disponíveis determinam uma
limitação maior do que o desejado pelo coordenador, mas, se se
pretende um trabalho científico, é preferível o aprofundamento à
extensão (MARCONI e LAKATOS, 2013, p. 218).

Mas, afinal, como escolher um bom tema? Delimitando o seu objeto de estudo.

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Para tanto, é preciso definir inicialmente, a área que se deseja tratar. Sua escolha
deve se pautar em assuntos que se alinhem ao que você tenha uma boa relação de afinidade
e interesse. Não há um tema melhor ou mais fácil que outro, mas, há um assunto que você
goste mais do que de outros. A partir de uma temática mais ampla, você deverá segmentar
a sua pesquisa.

Lembre-se de que é necessário abordar aquilo que faça ou tenha feito parte da sua
realidade acadêmica. Se esta é a sua primeira graduação, aproveite o ensejo para engajar,
desde já, algo que permita a continuação dos seus estudos posteriormente, seja através de
um curso de especialização, seja em um mestrado ou no trabalho que você já executa.

Verifique se a sua temática possui alguma relevância cientifica,


oferecendo uma contribuição efetiva para o meio acadêmico, caso
contrário, escolha outra abordagem. Nem todo assunto que é de seu
interesse, cabe num Tcc.

Finalmente, confirme a viabilidade da sua proposta de estudos, observando se há


disponibilidade de material de investigação suficiente para atender as suas demandas.
Consulte, além do Google, a biblioteca da sua universidade e outros mecanismos e fontes
de pesquisa.

Uma boa sugestão neste sentido é montar um esquema de perguntas e respostas


que irão lhe ajudar a refletir melhor. Assim sendo, crie sua lista de perguntas e, a depender
das respostas, você poderá decidir com mais segurança e clareza a possibilidade de
nascimento - ou morte - da sua pesquisa científica.

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27

Numa pesquisa científica, antes de mais nada, você precisa indicar a si mesmo o
que pretende, de fato, abordar. É necessário aprender a organizar suas ideias. Sem essa
compreensão sua pesquisa empaca e o que é simples, torna-se complicado. Eu vejo um
projeto de pesquisa como um quebra-cabeças, no qual o encaixe correto de cada peça em
seu devido lugar comporá a perfeita montagem do todo.

Contudo, na acepção científica, problema é qualquer questão não solvida


e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento.
Assim, podem ser consideradas como problemas científicos as
indagações: Qual a composição da atmosfera de Vénus? Qual a causa da
enxaqueca? Qual a origem do homem americano? Qual a probabilidade
de êxito das operações para transplante de fígado? (MARCONI e
LAKATOS, 2003, p. 33).

É possível afirmar que toda pesquisa cientifica tem início a partir de algum
questionamento. Assim, a formulação do problema num trabalho de conclusão de curso,
constitui a questão a que você se propõe a responder – e/ ou resolver - ao longo dos seus

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estudos. Deste modo, é possível depreender que este é um momento fundamental para
um projeto cientifico.

Concentre-se em formular uma problemática clara, em uníssono com o seu tema,


objetivos, justificativa e hipóteses. Todas estas peças devem estar concatenadas para que,
quando “encaixadas” umas nas outras, resultem num composto coerente.
Conforme Gil,

(...) pode-se dizer que um problema é de natureza cientifica quando


envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis: ‘Em que medida a
escolaridade determina a preferência político partidária?’ ‘A desnutrição
determina o rebaixamento intelectual?’ Todos esses problemas
envolvem variáveis suscetíveis de observação ou de manipulação. É
perfeitamente possível, por exemplo, verificar a preferência partidária de
um determinado grupo, bem como seu nível de escolaridade, para
depois determinar em que medida essas variáveis estão relacionadas
entre si. (GIL, 2002, p. 24)

Sabendo disso, você conseguirá distinguir o que pode ser enquadrado como uma
problemática cientifica e o que não pode, direcionando sua pesquisa para um caminho
factual. Tendo em mente o que deseja e o que é possível abordar, será mais fácil para você
discernir também sobre quais os melhores materiais e fontes de estudo bibliográfico a
pesquisar, tornando cada vez mais claras as suas ideias. Seja paciente. Um tema bem

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29

delimitado e uma problemática bem definida, resultam do processo de amadurecimento e


reflexão sobre um determinado assunto.

Sob o ponto de vista metodológico, Gil (2002, p. 26), infere que um problema deve
ser claro e preciso, empírico, delimitado e passível de solução. Em outras palavras, esses
elementos devem ser utilizados como mecanismos de analise na consistência da
problemática a que você se propôs a resolver. Transforme o seu tema em um
questionamento, busque a resposta e verifique se ele é passível de solução. É preciso? É
empírico? Está bem delimitado?

Diante desta perspectiva, segundo Boaventura,

O problema cientificamente considerado há de possibilitar tratamento


metodológico, com verificação pelas técnicas e processos que
possibilitem evidencias empíricas. Em síntese, o problema é uma
questão ainda não resolvida ou resolvível que permite abordagem
metodológica no encaminhamento da solução. (BOAVENTURA, 2004,
p. 37).

Resumindo, para formular um problema de pesquisa, considere o assunto de seu


interesse acadêmico, levante as situações e principais dificuldades concernentes a este
aspecto que você percebe como problemáticas. A complexidade do problema reside
justamente na possibilidade de você explanar, investigar e propor soluções a esta questão.

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30

Os objetivos de um trabalho de conclusão de curso estão relacionados à finalidade


da pesquisa, isto é, a reposta que você pretende dar à conclusão de sua pesquisa. Os
autores Marconi e Lakatos (2003, p. 157) definem que: “O objetivo toma explícito o
problema, aumentando os conhecimentos sobre determinado assunto (...) A especificação
do objetivo de uma pesquisa responde às questões para que? E para quem?”

Por esta razão você deverá formular seus objetivos de forma clara e bem
estruturada, utilizando verbos que possam ser mensurados, ou seja, conjugados no
infinitivo.

Deste modo, a escolha destes verbos não é aleatória, tendo em vista que também
servem para indicar os tipos de pesquisa – se de campo, teórica, de experimentação – você
pretende realizar para que estes objetivos sejam alcançados, através do uso de verbos de
aplicação, de análise, de síntese, de avaliação, de conhecimento, e/ ou de compreensão.

São divididos em Geral e Específico e não é necessário explica-los, apenas descrevê-


los. Segundo Boaventura (2004),

Os objetivos guardam relação com a justificativa, expressando os fins


desejados. O problema investigado deve permitir o alcance dos objetivos,
isto é, a rota da investigação. Desse objetivo geral derivam os objetivos
específicos do projeto com resultados observáveis. Enquanto o problema
deve ser proposto de maneira interrogativa, os objetivos são previstos
afirmativamente e devem ser expressos com verbos de ação, como por

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31

exemplo, identificar, avaliar, descrever, verificar (BOAVENTURA,


2004, p. 63).

Assim, o objetivo geral corresponde a uma resposta global à sua pergunta de


pesquisa. Ele determina a intenção genérica do pesquisador, sem a delimitação das
estratégias adotadas para este fim.

Os objetivos específicos são mais detalhados e são os responsáveis por definir as


estratégias que você irá utilizar em seus estudos. Relacionam-
se a meta traçada a ser alcançada ao longo da pesquisa
científica, no que cada uma dessas metas deverá contribuir
para atingir o seu objetivo geral, correspondendo aos itens
presentes em sua fundamentação teórica. Devem vir listados,
organizados em tópicos, devidamente separados por ponto-
e-vírgula

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32

A justificativa é um dos elementos textuais do seu projeto, é o momento em que


você irá dar credibilidade à sua proposta. Tem por objetivo responder à razão pela qual
você escolheu a sua temática como defesa. Segundo Marconi e Lakatos:

Justificativa é o único item do projeto que apresenta respostas à questão


por quê? De suma importância, geralmente é o elemento que contribui
mais diretamente na aceitação da pesquisa pela(s) pessoa(s) ou entidades
que vão financiá-la. Consiste numa exposição sucinta, porém completa,
das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tomam
importante a realização da pesquisa (MARCONI e LAKATOS, 2003,
p. 219).

Deve ser genérica, mas não superficial, já que precisa explicar de maneira prática e
resumida, os motivos pelos quais sua pesquisa contém relevância acadêmica suficiente para
merecer aprofundamento científico. Entretanto, observe que:

A justificativa difere da revisão da bibliografia e, por este motivo,


não apresenta citações de outros autores. Difere, também, da
teoria de base, que vai servir de elemento unificador entre o
concreto da pesquisa e o conhecimento teórico da ciência na qual
se insere. (MARCONI e LAKATOS, 2003, p. 219).

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33

Neste tópico, você deverá utilizar toda a sua capacidade


argumentativa para convencer o leitor – e a banca – de que seu projeto
vale a pena, e para isso, você vai precisar estar atento a alguns requisitos.

Será necessário indicar os dados teóricos que explicitam a sua


temática, qual a sua importância de modo geral e em relação ao meio
ao qual você concentrou seus estudos, além de sugerir variáveis que
sirvam de contribuição para a melhoria da sociedade como um todo,
ressaltando a relevância do tema tanto em relação às suas conjunturas
teóricas quanto práticas.

A justificativa precisa destacar também a sua motivação pessoal na escolha do tema.


Deste modo, esteja atento ao fato de que: "Trata-se de uma visão retrospectiva do
conhecimento do pesquisador que o motiva a estudar com mais profundidade".
(BOAVENTURA, 2004, p. 63).

Embora não seja nenhuma regra, sugiro que você não exceda a sua justificativa em
mais do que quatro parágrafos.

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34

Alguns autores acreditam que ela deve ser feita no início do projeto, enquanto
outros determinam que ela deve ser escrita ao final, já que o estudante irá tomando
conhecimento dos elementos de sua pesquisa a medida em que ela vai se desenvolvendo.
Eu deixo a seu critério.

Os aspectos realmente importantes a se concentrar numa boa introdução, é


conseguir abordar em dez parágrafos, no máximo, os principais elementos contidos no seu

TCC, como por exemplo, a delimitação do tema, a questão problema, os objetivos geral e
específicos levantados e a metodologia a ser utilizada.

Numa síntese bem genérica, podemos estruturar a introdução de um tcc da seguinte


forma:

Nos 1º e 2º parágrafo: Deixe claro a delimitação do seu tema, ou seja, apresente o


tema dentro do contexto que você escolheu direcionar sua pesquisa de forma clara, sucinta
e objetiva.

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35

No 3º parágrafo: Através da delimitação do seu tema, determine a questão


problema que o motivou a esta investigação, e se quiser levante um questionamento
dirigido a sua problemática, reforçando o seu objeto de pesquisa, concentrando-se em não
se estender demais em suas considerações.

No 4º parágrafo: Você irá levantar as hipóteses do seu TCC, em outras palavras,


você apresentará possíveis respostas ao seu problema de pesquisa.

No 5º parágrafo: Apresente resumidamente os objetivos geral e específicos.

No 6º parágrafo: Justifique-se, determinando ao leitor a relevância da temática


enfatizada em seus estudos dentro do universo científico/ acadêmico e em benefício da
sociedade em geral.

No 7º parágrafo: Em poucas palavras, você descreverá a metodologia a ser utilizada


em sua pesquisa, determinado os procedimentos e abordagens adotadas.

No 8º parágrafo: Caso o seu trabalho esteja dividido em capítulos, relate de maneira


concisa a estruturação destes. Determine objetivamente as intenções de sua pesquisa.

FIQUE ATENTO:

• Todos os parágrafos descritos acima podem ser estendidos


para mais de um, a depender da sua abordagem;

• Mantenha o foco de sua pesquisa, não se alongue mais do


que o necessário. Uma introdução muito extensa pode te
comprometer diante da banca, abrindo margem para
questionamentos sobre conteúdos que foram introduzidos, mas que não foram abordados
ao longo do seu trabalho;

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36

• Algumas instituições não exigem todos os elementos descritos acima. Consulte


sempre o Manual do Estilo Acadêmico da sua universidade e, se ainda houver duvida,
consulte seu orientador.

• A introdução não deve conter tópicos;

• Alguns parágrafos podem ser de autoria própria, mas o texto deve ser
preferencialmente referenciado, apresentando argumentos dos autores selecionados para
enquadrar o referencial teórico da sua pesquisa.

Após a introdução, vem a contextualização, ou seja, o desenvolvimento escrito de


sua pesquisa. As formas mais usuais de um trabalho de conclusão de curso de graduação
são a monografia e o artigo cientifico. A seguir, serão apresentados alguns aspectos destas
duas estruturas de trabalho acadêmico. Escolha a sua e continue seguindo este roteiro. Um
tcc nada mais é que uma ideia construída passo a passo.

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Conforme já abordamos, as normas ABNT servem para dar o ordenamento


cientifico a uma pesquisa, mediante a aplicação de uma metodologia específica e orientada.

Embora ajam como recomendações normativas, estas regras costumam ser seguidas
e, muitas vezes, sofrem pequenas alterações adotadas pelas Instituições de Ensino Superior
as quais devem ser consultadas no Manual do Estilo Acadêmico. Servem para manter a
uniformidade e o padrão da pesquisa científica conforme as referências, facilitando a vida
de estudiosos e pesquisadores de todo o mundo.

As regras vigentes são determinadas pela Associação Brasileira de Normas


Técnicas (ABNT), sendo que cada NBR possui uma função especifica e está sujeita a
atualizações, conforme poderemos observar mais detalhadamente a seguir:

• NBR 10520 / 2002 - Versa acerca das Citações, determinando suas normas
especificas.

• NBR 6023/ 2002 – Trata das Referências e estabelece quais os elementos devem
ser considerados.

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• NBR 6022/ 2003 – Determina as normas a serem adotadas aos Artigos em


publicação periódica científica impressa

• NBR 6024 / 2003 – Esta norma é responsável por determinar a numeração


progressiva das seções de um determinado documento, de modo a permitir a
exposição de uma sequência lógica que possibilitem a sua localização.

• NBR 6027/ 2003 – Esta norma é responsável por estabelecer as normas de


apresentação do Sumário.

• NBR 6028 / 2003 – Aqui você irá encontrar a norma para elaborar a apresentação
do seu RESUMO e do ABSTRACT.

• NBR 6034 / 2004 - Norma que estabelece os requisitos necessários para a


apresentação e elaboração de índices.

• NBR 15287 / 2005 - Esta Norma serve para determinar os princípios gerais para
a devida elaboração de projetos de pesquisa científica.

• NBR 14724 / 2011 – Determina as regras que versam acerca do Trabalho


Acadêmico, dos princípios gerais para a elaboração de teses, dissertações e outros
trabalhos de cunho científico, com o intuito de orientar a sua apresentação à
comissão examinadora, ou, se você preferir, à banca.

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O que são?

Por definição, pode-se determinar a norma como um conjunto pré-determinado


de regras que possibilitam a padronização de um dado objeto. Segundo especificação
disponível no site oficial da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, trata-se
de um documento organizado mediante "consenso e aprovado por um organismo
reconhecido, que fornece regras, diretrizes ou características mínimas para atividades ou
para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado
contexto”.

Em outras palavras, dentro do universo acadêmico, a ABNT é o órgão responsável


pela normatização técnica a ser aplicada nos projetos de pesquisa, artigos e monografias de
todo o país, determinando desde o tipo de fonte do texto a ser utilizado à forma como os
autores pesquisados deverão ser referenciados.

Para que servem?

No caso de um trabalho acadêmico, as normas servem para fornecer o


ordenamento cientifico de uma produção textual, através do uso de uma metodologia
específica e orientada.

As regras possuem grande relevância em um trabalho de pesquisa, tornando-o


uniforme e facilmente compreensível a estudiosos e pesquisadores de todo o mundo.

Embora não haja obrigatoriedade legal em sua aplicação, o uso da norma ABNT
serve para auferir legitimidade a um trabalho escrito, já que o regimenta mediante um órgão
reconhecido em todo o território nacional.

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40

Como aplicar?

A aplicação da ABNT requer um estudo acurado do acadêmico, tendo em vista


que, além do conhecimento de suas vias gerais, as quais são determinadas por este órgão
regulador, também é necessário o domínio das regras especificas de sua instituição de
ensino, geralmente disponíveis no Manual de estilo Acadêmico.

Desse modo, as normas deverão ser aplicadas seguindo uma série de variáveis
previamente estabelecidas, e servirão de material de apoio para o estudante do início ao
fim de seu projeto de pesquisa.

A seguir, observaremos algumas das regras ABNT vigentes. A saber:

Os Elementos pré-textuais devem conter:

• Capa
• Folha de rosto
• Sumário

Os Elementos Textuais são divididos em:

• Introdução
• Desenvolvimento – Capítulos e Subcapítulos
• Conclusões ou Considerações finais

Os Elementos pós-textuais são caracterizados por:

• Referências
• Anexos/apêndices (opcional)

As margens da folha devem seguir as seguintes especificações:

• Superior e esquerda: 3,0 cm

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• Inferior e direita: 2,0 cm

A formatação do texto deverá seguir as seguintes regras:

• Deve vir em cor preta - exceto ilustrações;

• Fonte preferencial: Arial ou Times New Roman;

• A fonte do texto deve vir em tamanho 12

• A fonte para as citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e
legendas das ilustrações e tabelas deve ser preferencialmente em tamanho 10;

• Para expressões estrangeiras, utilize Itálico ;

• Para o alinhamento, utilizar o modo Justificado;

• O espaçamento entrelinhas é de 1,5 para o texto;

• Para as citações diretas longas, utilizar o espaçamento simples (1,0);

• Para início de parágrafo, utilizar recuo de 1,25 cm.

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Paginação:

A Numeração deve ser inserida no campo superior direito da folha, a partir da


introdução (conta-se o número a partir da folha de rosto)

• Deve aparecer a partir dos elementos “textuais”, ou seja, da introdução até


o final do trabalho.
• As páginas pré-textuais são contadas, mas não numeradas.
• A posição da paginação deve ser à 2 cm da borda superior da folha.

Fonte: Google Imagens

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As Referências servem para identificar os elementos descritivos que foram extraídos


de um dado documento, permitindo, deste modo, a identificação de sua autoria.

Correspondem a última etapa do TCC e devem conter o índice de autores, livros,


artigos, periódicos e demais fontes consultadas durante a elaboração do trabalho de
pesquisa. Em outras palavras, equivalem a referência completa de todas as obras que estão
sendo citadas no decorrer do seu projeto.

Sempre que um texto ou partes dele são copiados e inseridos em nossa pesquisa, a
fonte da qual decorre esta extração deverá ser devidamente referenciada, ou o seu texto
correrá o risco de ser acusado de plagio. A isto chamamos citações bibliográficas.

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44

Para mim, a maneira mais prática de realizar um bom trabalho de referência é


inserir uma nota de rodapé a cada citação ou ideia retirada de uma determinada fonte.
Deste modo, ao final dos estudos, todos os autores pesquisados serão facilmente
encontrados, bem como o local onde suas citações foram utilizadas no texto. Reduz-se,
portanto, a margem de erros e os possíveis esquecimentos.

Depois é importante lembrar de retirá-las, já que, neste caso


em específico, elas funcionam apenas para sua organização. Outra
dica infalível é fazer o fichamento, que te obriga a referenciar
corretamente e é uma forma organizada e prática de realizar sua
pesquisa.

É preciso atentar para o fato de que, assim como todo o processo que envolve a
elaboração de um projeto de pesquisa, as Referências Bibliográficas devem seguir o padrão
normatizado pela ABNT, mais especificamente o conjunto de regras inseridas no
manual ABNT NBR 6023/2002, suas atualizações, além das regras definidas no Manual
do Estilo Acadêmico determinada por sua Instituição de Ensino.

São algumas das principais regras de formatação:

- Devem vir em ordem alfabética

- São iniciadas pelo sobrenome do autor;

- Deve conter fonte de tamanho 12;

- O espaçamento é simples;

- O alinhamento deve ser à esquerda da página;

- Recomenda-se separar as referências com espaço maior.

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Para quem precisa de ajuda e não quer perder muito tempo nos livros, sugiro
o Tutorial sobre o Mecanismo Online para Referências - More, que possibilita a
automatização do processo de formatação das referências bibliográficas em trabalhos
científicos. Outra boa opção é usar as ferramentas disponíveis no próprio Word.

Aproveite, o Word é uma excelente ferramenta de formatação!

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46

As citações nada mais são do que as transcrições dos conteúdos literários


pesquisados e selecionados para compor o seu projeto de pesquisa. Em outras palavras,
servem para referenciar devidamente os autores que comporão o seu texto, respeitando o
rigor exigido pela norma científica.

Conforme já deixei aqui como dica, se você for disciplinado e realizar


fichamentos e resumos durante o período de leitura e seleção do material que comporá a

sua pesquisa, esta etapa será indolor e natural. Você só terá o trabalho de encaixá-las
durante a contextualização, tomando sempre o cuidado em manter a coerência textual.

Seguindo os ditames da ABNT, as citações bibliográficas podem ser divididas


entre:

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CITAÇÃO DIRETA:

É a cópia literal das palavras descritas por um dado autor, tal qual você elaborou
em seu fichamento. Segundo as normas ABNT, as citações diretas estão subdivididas em
duas categorias:

- Citação curta: São aquelas com até três linhas. São encaixadas no próprio texto,
sem necessidade de alterações na formatação. Devem vir entre aspas e indicar entre
parênteses o sobrenome do autor em caixa alta e o ano da publicação. (SOBRENOME
DO AUTOR, ANO)

- Citação Direta Longa: São utilizadas para transcrições de mais de três linhas.
Contém uma formatação diferenciada do restante do texto, com normas específicas.
Devem vir com recuo de parágrafo a 4 cm e espaçamento simples (1,0) e fonte 10. O
sobrenome do autor deve ser citado entre parênteses, seguidos do ano da publicação e da
página da qual o texto foi extraído. (SOBRENOME DO AUTOR, ANO, p.)

CITAÇÃO INDIRETA:

As citações indiretas são uma adequação de um texto extraído de uma dada fonte
de pesquisa. Trocando em miúdos, é quando você reescreve o texto com suas próprias
palavras, tal qual você elaborou em seu resumo.

Neste caso, a citação está contida no texto escrito de maneira corrida. Mais
especificamente, segundo as normas ABNT, deverá vir após esta síntese a referência, entre
parênteses, do sobrenome do autor em caixa alta, seguida do ano da publicação citada
(SOBRENOME DO AUTOR, ANO).

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CITAÇÃO DA CITAÇÃO:

Trata-se da transcrição direta ou indireta de uma determinada obra do qual você


não teve acesso à autoria, mas que está sendo citada por um autor que está fazendo parte
da sua pesquisa. Nesse caso em especifico, deve ser empregada a expressão
latina apud (citado por) para identificar a fonte secundária consultada, da qual você teve
acesso. (ANO DA PUBLICAÇÃO CITADA, apud, SOBRENOME DO AUTOR,
ANO).

CITAÇÃO COM TRÊS OU MAIS AUTORES

Neste caso, deve-se citar o sobrenome do primeiro autor em caixa alta, seguido do
termo latim et al - e outros (SOBRE NOME DO PRIMEIRO AUTOR, et al, ANO).

CITAÇÕES EXTRAÍDA S DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS - Web:

Recebem o mesmo tratamento enquadrado nas citações diretas e indiretas. Quando


não houver referencias do autor ou da instituição da qual o texto foi extraído, a primeira
palavra do título da citação deve vir em letra maiúscula.

Os documentos retirados da Internet devem ser inseridos na seção “Referências”.


Não se deve fazer menção do site pesquisado no decorrer do texto ou em notas de rodapé.

Se você for utilizar as notas como lembretes de suas referências, conforme eu sugeri
aqui anteriormente, lembre-se de retirá-los antes de entregar o seu TCC.

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49

NOTAS DE RODAPÉ:

As notas de rodapé também se classificam como uma forma de citação, ainda que
contendo especificações próprias. Este é um elemento utilizado para pontuar
referencialmente elementos de relevância em sua pesquisa, tal como um complemento do
seu texto.

As notas de rodapé podem ser bibliográficas, explicativas ou mistas, cada uma


seguindo uma dinâmica especifica, das quais não me aprofundarei. São muito utilizadas
em textos eruditos.

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A conclusão, ou as considerações finais, configuram última etapa do seu TCC.


Trata-se de uma análise sintética da sua pesquisa, onde você deverá informar se a sua
proposta de estudo foi alcançada, apresentando ao leitor os resultados, analises, críticas e \
ou sugestões elencadas ao longo do seu trabalho. Em outras palavras, toda a teoria
embasada em seu discurso deverá ser corroborada aqui, em suas considerações finais.

Escreva um texto objetivo, breve e claro. Esta etapa deve ser discursiva, um convite
ao leitor para uma melhor compreensão do que você tinha em mente quando escolheu o
seu tema, objetivos, justificativa, etc. Para tanto, você deverá determinar qual foi a grande
sacada do seu TCC.

Uma boa sugestão para quem não sabe por onde começar é selecionar os autores
mais utilizados ao longo de sua pesquisa, fazendo uma análise conclusiva entre as ideias

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dele e as suas. Informe se o seu objetivo geral foi alcançado, se sua pergunta de pesquisa
foi respondida e se suas hipóteses se comprovaram verdadeiras ou não. Explique ao leitor
qual a relevância acadêmica e cientifica do seu projeto, tal como você fez na sua
justificativa.

Determine quais foram os pontos mais relevantes da sua pesquisa, informe e avalie
as maiores limitações e dificuldades encontradas no decorrer dos seus estudos, e ofereça
propostas capazes de auxiliar e contribuir para os estudos de outros pesquisadores acerca
da sua temática.

Embora não haja um limite definido de laudas para as considerações finais, eu


sugiro que você não exceda duas páginas. Lembre-se de que você não irá apresentar ao
leitor novas descobertas. Neste tópico você se concentrará apenas em realizar o fechamento
das suas ideias.

Conclusão, em Suma:

• Análise resumida do TCC;


• Deve ser escrita com suas palavras;
• Informe: Sua questão problema foi solucionada? Seus
objetivos foram alcançados? Suas hipóteses são verdadeiras?
• Não gere novas dúvidas ou questionamentos;
• Não insira citações, figuras ou imagens na conclusão;
• Justifique a relevância e a contribuição de sua pesquisa ao universo acadêmico e à
sociedade

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O Resumo é um elemento pré textual, normatizado pela NBR6028 / 2003.


Compõe o texto introdutório que deverá apresentar ao leitor uma síntese da ideia que você
intenciona expressar em sua pesquisa.

Este é o último elemento a ser escrito, porque nele deve conter uma parte da
introdução do seu trabalho – questão problema; objetivos direto e indireto; justificativa e
metodologia de pesquisa – e outra parte que será extraída das suas considerações finais – a
síntese dos principais resultados levantados ao longo do seu estudo.

Deste modo, a NBR 6028:2003 determina que: “A ordem e a extensão destes itens
dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item
recebe no documento original”. (ABNT, 2011, p. 2).

Deve ser escrito em apenas um parágrafo, e conter entre 150 a 500


palavras. Segundo a ABNT NBR 14724:2011, o Resumo deve ser entendido como uma:

“Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão


rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho. ” (ABNT, 2011, p. 4).

Observe que não se trata de uma cópia dos trechos que deverão ser incorporados
no resumo do seu Tcc, mas uma síntese da ideia global expressa por esses elementos.
Vem acompanhado das palavras-chave, que deverão ser separadas por ponto.

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53

Já o resumo em língua estrangeira (ABSTRACT) além das palavras-chave


(Keywords) também em língua estrangeira, não passa de uma versão do referido resumo
convertido em outro idioma, com a finalidade de divulgação internacional. (ABNT, 2011,
p. 3).

FIQUE ATENTO:

- O Resumo não deve conter citações


bibliográficas!

- Consulte sempre o Manual do Estilo


Acadêmico da sua universidade.

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54

Plágio é a cópia de uma ideia, imagem ou texto de alguém sem atribuir-lhe a devida
autoria. Muitos não sabem, mas a cópia parcial, conceitual ou completa de um trabalho
sem a sua devida autorização considera-se Crime Contra a Propriedade Intelectual com
pena prevista em lei, conforme descrito no Art. 184 do Código Penal.

Entretanto, eu percebo que algumas pessoas tem uma dificuldade muito grande em
conseguir diferenciar o que é plágio do que é uma citação. A diferença está na devida
referência que deverá acompanhar a ideia do autor de onde você encontrou e extraiu
aquelas informações.

Conforme já abordei aqui, acerca das citações e suas representações segundo


ABNT:

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55

Citação direta é a cópia literal das palavras descritas por um dado autor,
referenciadas conforme ABNT. As citações indiretas são uma
adequação de um texto extraído de uma dada fonte de pesquisa.
Trocando em miúdos, é quando você reescreve o texto com suas
próprias palavras, tal qual você elaborou em seu resumo.

Sendo assim, então, o que pose ser considerado como plágio? Confira abaixo
alguns exemplos:

· Todo texto que é reproduzido sem referência e assinado como texto original;

· Transcrição literal de trechos extraídos em livros, artigos e afins exatamente como aparece
no livro e referenciado. Isso só é permitido se você usar citações diretas, que podem ser
empregadas em alguns momentos do texto, conforme regra específica da ABNT;

· Descrição de um trecho de livro, artigo, revista etc., sem referenciar;

· Cópia de trechos referenciados do trabalho de alguém sem referenciá-lo como o autor


original. Nesses casos, é necessário que você utilize o termo apud- que é utilizado em
citações indiretas nas referências bibliográficas.

É possível que existam outras formas de plágio, entretanto, estas são as mais comuns
e você pode e deve evitá-las. Se você já escreveu o seu trabalho e quer ter certeza de que
não cometeu nenhuma imperícia e sem querer plagiou alguém, existem programas que
conseguem detectar trechos plagiados, como é o caso
do Plagiarisma e o DupliChecker ambos online e com versões
gratuitas

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Atualmente, softwares como o Word, Excel e o PowerPoint são utilizados


densamente dentro e fora das universidades. Entretanto, durante a vida universitária os
instantes seminários, palestras, congressos e demais atividades acadêmicas tornam o
domínio destas ferramentas imprescindíveis.

O PowerPoint é um instrumento que serve para facilitar a comunicação de um


determinado conteúdo, possibilitando ao palestrante ilustrar o que pretende ser exposto
de uma maneira simples e eficaz. Em se tratando de trabalhos acadêmicos e de onclusão
de eurso este software é, portanto, um precioso aliado.

O mais importante aqui é observar a forma que você irá utilizar esta ferramenta a
seu favor, seguindo algumas regras elementares. É preciso salientar que não há uma
formatação ABNT específica para uma apresentação de PowerPoint em trabalhos

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científicos. Atente apenas para a fonte, que deve ser preferencialmente Arial ou Times
New Roman.

O slide de abertura deve conter suas informações pessoais e o título do seu trabalho.
O slide de fechamento deve acompanhar um cordial agradecimento àqueles que investiram
o seu tempo assistindo a sua apresentação.

Conforme sugeri anteriormente em “Apresentando-se Para Banca”, divida a sua


apresentação em tópicos, que podem ser delimitados a partir do seu sumário, devendo ser
adequados para compor um texto coerente.

Assim, tópicos designando a introdução, a metodologia, o desenvolvimento e as


conclusões servem como base elementar para elencar o seu roteiro.

O trabalho maior está na forma que você irá comunicar as informações que
planejou inserir nos seus slides. Lembre-se que eles devem servir como um auxiliar para
sua apresentação, não eximindo sua responsabilidade de dominar verbalmente o conteúdo
a ser expressado. Portanto, não estenda os textos.

É importante utilizar imagens em seus slides. Dê preferência às disponibilizadas


em bancos de imagens de domínio público. Caso isso não seja possível, lembre-se de
referenciá-las, designando a fonte de onde você as retirou. Dados como gráficos, quadros,
fotografias etc., que não tenham sido feitos por você, devem ser referenciados ou
configuram plágio!

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A apresentação do tão temido TCC caracteriza o último grande desafio do


estudante universitário. Entre pesquisas e formatações, o discente aprende a elaborar e
apresentar um trabalho de cunho cientifico.

Este é o teste final para atestar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso e


isso muitas vezes pode causar insegurança, por mais preparado que o aluno esteja. Para
aqueles que têm certa dificuldade em se apresentar em público ou, simplesmente precisam
de uma ajuda extra para enfrentar o nervosismo na hora de responder a sabatina dos
avaliadores, listei algumas dicas salvadoras. Confira:

1- CONTANDO O TEMPO

Em geral, você tem cerca de 20 minutos para abordar todo o conteúdo de sua
pesquisa. Neste tempo está incluído a sabatina que você terá de responder aos avaliadores
presentes na banca. Mas, fique tranquilo: só poderá ser questionado aquilo que está contido
em seu trabalho escrito.

Mesmo com o tempo contado, não precisa ter pressa. Ensaie em casa, peça ajuda
aos amigos e familiares, identificando os momentos e abordagens em que você sente maior
dificuldade.

Fale de forma eloquente, com firmeza e coerência. Aja com formalidade. Evite
piadas, gírias e termos chulos durante a sua apresentação.

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2- POSTURA

Mantenha uma postura de neutralidade. Evite excessos, chamando demasiada


atenção para si. Vista-se com formalidade e profissionalismo, optando por trajes com cores
neutras e clássicas, a exemplo do preto e branco.

E, por favor, tente não gesticular excessivamente.

3- TENHA DOMÍNIO DO CONTEÚDO TRABALHADO

Dominar o conteúdo é fundamental. Evite o nervosismo confrontando-se com o


espelho.

Sugiro que você elabore um roteiro contendo os itens de maior relevância em seu
trabalho escrito – aconselho que estes itens sejam listados em conjunto com o seu
orientador, ou, que você utilize o sumario como norteador, enfatizando as abordagens
dadas na conclusão de sua pesquisa.

Evite defesas muito apaixonadas. Este é um trabalho cientifico, seja o mais imparcial
possível.

4 - RESPONDENDO AS PERGUNTAS DA BANCA

Depois da apresentação do seu trabalho, chegou o momento de responder as


perguntas elaboradas pelos avaliadores.

Os membros da banca buscam, especialmente, avaliar o seu conhecimento diante


da temática apresentada no trabalho escrito, além de afastar as possibilidades de plagio e
levantar as falhas contidas em seu TCC, visando o seu aperfeiçoamento acadêmico.

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Você não é uma vítima, evite agir como tal. Tenha em mente que, quanto mais você
dominar o conteúdo abordado em seu projeto de pesquisa, mais preparado você se sentirá
durante a apresentação.

Seja confiante, responda olhando nos olhos do examinador e mantenha a postura


ao responder. Não há o que temer, você se preparou arduamente para este momento.

5 - CONTEÚDO DOS SLIDES

Pode-se dizer que a apresentação de um TCC se compara a uma palestra, na qual


o palestrante é você. Os slides devem ser sucintos, contendo um breve roteiro daquilo que
você pretende abordar.

Por favor, não seja um leitor de slides.

Aconselho que a apresentação se dê mediante o uso de palavras chave, servindo-


lhe essencialmente como um guia norteador. A depender do caso, use imagens e gráficos
para ilustrar o conteúdo a ser exposto durante a apresentação.

6- PARA NÃO TER ERRO: Check list!

• Chegue mais cedo e teste todos os equipamentos que você utilizará,


evitando imprevistos.

• Cronometre o tempo, garantindo o êxito da sua apresentação.

• Desligue o celular, você não quer cometer o erro de ser interrompido


por algo tão banal.

• Lembre-se de deixar uma cópia do seu trabalho impresso para consulta durante a
avaliação. Você vai precisar!

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O Trabalho de Conclusão de Curso pode ser de grande auxilio para o seu


desenvolvimento intelectual. Tudo vai depender da forma como você o encare e de como
se organize em prol de sua confecção. Durante este período, sugiro que você colha o
máximo de informações que puder, converse com outros acadêmicos e professores que
admire.

Aproveite esta fase para aprender. É possível encontrar na internet muitas dicas
sobre como escrever um bom TCC. Tudo é válido e pode ser de grande valor,
especialmente para aqueles que estão desenvolvendo a sua primeira pesquisa científica.

Quanto mais seguro você estiver do que está fazendo, mais fácil será escrever o seu
projeto. As dicas que eu listei a seguir são bem pessoais, não fazem parte de um roteiro
pré-determinado por outrem.

Espero que te ajude!

1 - DEFININDO A TEMÁTICA DA PESQUISA

Escolha uma temática que você goste. Você terá que desenvolver uma pesquisa
extensa. De nada valerá um tema atual e de interesse geral, se você não tiver afinidade o
suficiente com ele. Quanto mais você gostar do que estuda, melhor será o seu trabalho e
menos doloroso será o processo. Para mim, o peso do TCC se encontra na má escolha do
objeto de estudo, muitas vezes definido pelo orientador, malgrado a resistência e
inabilidade do acadêmico com esta imposição.

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Neste sentido, aja com autonomia e defenda seu tema e a responsabilidade para
desenvolver um trabalho de qualidade. O orientador é seu parceiro, seu braço direito nesta
jornada, mas, ele não poderá trilhá-la por você.

Entretanto, seja coerente e considere com respeito a sua opinião. Escute-o.

2- MONTANDO O ESQUELETO

Definida a temática, monte um esqueleto. Estruture as bases elementares do seu


projeto de pesquisa, as quais servirão de diretriz para aquilo que você pretende discursar.
Você pode montar um esquema de perguntas e respostas, facilitando a visualização da
estrutura geral do texto a ser construído e dos assuntos a serem pesquisados.

Por exemplo: sobre o que você quer falar? Por que razão? Que importância este
tema teve em sua vida acadêmica? O que nele mais lhe chama a atenção? É possível
trabalhá-lo num projeto de cunho cientifico? Existe material de pesquisa suficiente? Quais
os objetivos da sua escolha?

Estas são apenas sugestões. Crie você mesmo a sua lista de perguntas e, a depender
das respostas, você poderá se decidir com mais segurança e visualizar com maior clareza a
possibilidade de nascimento - ou morte - do seu projeto de pesquisa.

Uma vez definido o objeto de estudos, você perceberá que este jogo de perguntas
e respostas vão lhe fornecer as diretrizes
elementares de um roteiro contendo:
Resumo; Objetivos Gerais e
Específicos; Justificativa e Hipóteses.

O próximo passo é iniciar a pesquisa.

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3-ORGANIZANDO MATERIAL DE PESQUISA

Esta é uma das partes mais importantes na elaboração do seu projeto. Aqui, você
irá selecionar o conteúdo literário que fará parte da estruturação textual do seu TCC.
Identifique autores que demonstrem afinidade com a ideia a que você se propôs a
defender, bem como aqueles que pensam de forma bem diversa.

Crie tópicos dos assuntos que você julga elementares para sua abordagem.
Catalogue o material que lhe despertar interesse. Faça fichamentos e resumos. Isso vai te
ajudar a poupar tempo durante o período de contextualização.

4- INICIANDO A ESCRITA

Definidos os elementos basilares do seu TCC e


tendo estudado mais a fundo o seu objeto de pesquisa, é
hora de começar a escrever. Um bom texto é aquele que
consegue ser coeso e coerente. Como você já elaborou no
passo anterior os fichamentos e os resumos dos principais autores que encabeçarão seu
projeto, agora você só precisa adequá-los aos contextos específicos do seu trabalho,
cuidando para referenciá-los devidamente.

Não copie e cole textos, faça este favor a si mesmo e àqueles que estudaram durante
anos para elaborar os conteúdos que viabilizaram os seus estudos até aqui. Cuidado com o
plagio.

Isto não significa que você não possa desenvolver ideias próprias. Mas,
infelizmente, poucas são as instituições que admitem que você desenvolva um parágrafo
que seja com bases na sua própria interpretação dos fatos, por mais que você tenha se
aprofundado em seus estudos.

Para não perder tempo, referencie todas as suas ideias e, se tiver dúvidas, prefira
consultar seu orientador a arriscar.

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5- SEGURANDO A PRESSÃO SEM ESTOURAR

A grande dificuldade em escrever um TCC é o tempo que você vai precisar investir
em sua confecção. Aliar trabalho, estudos, vida familiar e longas pesquisas pode ser muito
complicado. Durante o processo de elaboração do seu trabalho, as críticas do seu
orientador podem desmotivar bastante, já que você pode ter que refazer alguns tópicos
mais de uma vez, até que ele se adeque aos parâmetros exigidos em um trabalho cientifico.

Por mais trabalhoso e cansativo que seja, isso é de extrema importância para o seu
desenvolvimento intelectual. Siga alegremente todas as instruções do seu orientador. Se
você conseguir aguentar bem as tensões - especialmente as geradas pelas críticas e pelo
retrabalho - de maneira positiva, terá a oportunidade de criar algo de que realmente se
orgulhe no final. Faça um favor a si mesmo e dê o seu melhor.

6- APLICANDO A ABNT

Estude as regras ABNT. Baixe o Manual do estilo Acadêmico da sua universidade.


Ele será o seu fiel amigo ao longo deste último período de curso.

Uma das coisas que mais me chamam a atenção nas instituições de ensino é que
as normas ABNT são, muitas vezes, mais valorizadas que o próprio conteúdo literário da
pesquisa. Portanto, tenha em mente a necessidade de aplicar corretamente as regras ao
longo do seu discurso. Muito pouco de você estará presente no trabalho, exceto as ideias
que estarão brevemente contidas na introdução e na conclusão do seu TCC.

A maior parte dos seus estudos são, na verdade, um compilado de ideias de


terceiros. Se você for esperto e fizer bons resumos e bons fichamentos, como detalhado
acima, irá garantir o êxito de realizar um bom trabalho de pesquisa cientifica.

Esta é a melhor dica que eu posso lhe dar.

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Boa sorte e bons estudos!

Manuela Magalhães.

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ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e


documentação, referências, elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

_________. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724. Informação e


documentação, referências, elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

_________. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6022. Informação e


documentação, referências, elaboração. Rio de Janeiro, 2003.

_________. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6024. Informação e


documentação, referências, elaboração. Rio de Janeiro, 2003.

_________. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6034 / 2004 . Informação e


documentação, referências, elaboração. Rio de Janeiro, 2004.

_________. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15287 / 2005. Informação e


documentação, referências, elaboração. Rio de Janeiro, 2005.

_________. Associação Brasileira de Normas Técnicas. .NBR 14724 / 2011. Informação


e documentação, referências, elaboração. Rio de Janeiro, 2011.

BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese.


São Paulo: Atlas, 2004.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

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_______. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. - São Paulo: Atlas, 2008.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia


científica. 5. ed. - São Paulo : Atlas 2003.

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