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OBSERVA‚ÌO IMPORTANTE
AULA 12
Ol‡ pessoal!
SUMÁRIO
qual o Estado elabora a lei; de outro, os processos judicial e administrativo, pelos quais o Estado aplica a
lei.
3 Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (2014, p. 870).
PRINCÍPIOS
! Informalismo
! Verdade material
! Gratuidade
Oficialidade
O processo administrativo pode ser instaurado por iniciativa do
administrado (quando ele apresenta um requerimento, por exemplo) ou
por iniciativa da pr—pria Administra•‹o (de of’cio).
O princ’pio da oficialidade, tambŽm chamado de princ’pio do
impulso oficial do processo, Ž que possibilita a Administra•‹o instaurar
5Mais a frente, ao estudarmos o parágrafo único do art. 2º, faremos uma tabela que ajudará a relembrar
esses princípios.
Informalismo
Nos processos administrativos, a necessidade de obedi•ncia ˆ forma
Ž muito menos rigorosa do que nos processos judiciais. Por isso Ž que se
diz que os processos administrativos s‹o regidos pelo informalismo ou,
segundo alguns autores, pelo formalismo moderado.
7 Quando for admitido atos processuais produzidos verbalmente, seu conteúdo deve ser reduzido a termo,
Verdade material
Nos processos administrativos, diversamente do que ocorre nos
processos judiciais, os respons‡veis pela condu•‹o do processo n‹o
precisam ficar restritos ˆs informa•›es constantes dos autos para a
forma•‹o das suas convic•›es e para a constru•‹o das decis›es a serem
proferidas.
Ao contr‡rio, a Administra•‹o deve procurar conhecer como o fato
efetivamente ocorreu no mundo real, e n‹o ficar presa ˆs informa•›es
trazidas aos autos do processo. Trata-se do denominado princ’pio da
verdade material, ou da verdade real ou, ainda, da liberdade da
prova10.
Em decorr•ncia desse princ’pio, a Administra•‹o Pœblica pode trazer
aos autos quaisquer informa•›es que possam auxiliar na apura•‹o dos
10 Nos processos judiciais, ao contrário, aplicaise a chamada verdade formal ou verdade dos autos, de
modo que o juiz só aprecia os fatos e as provas trazidas aos autos pelas partes.
Gratuidade
Nos processos administrativos, diversamente do que ocorre nos
processos judiciais, Ž proibida a cobran•a de despesas processuais. N‹o
podem ser cobrados, por exemplo, custas processuais e ™nus de
sucumb•ncia.
Em outras palavras, a regra Ž a gratuidade dos atos processuais.
Contudo, Ž poss’vel a cobran•a caso haja previs‹o legal. No concurso
pœblico, por exemplo, Ž l’cita a cobran•a de taxa de inscri•‹o.
*****
Gabarito: Certo
7. (Cespe – CNJ 2013) É defeso à administração recusar imotivadamente o
recebimento de documentos. Nesse caso, o servidor deverá orientar o interessado
quanto ao suprimento de eventuais falhas.
Comentário: “Defeso” quer dizer “vedado”, “proibido”. Portanto, a
questão está de acordo com o art. 6º transcrito na questão anterior, ou seja,
está correta.
Gabarito: Certo
LEGITIMADOS
" Aqueles que, sem terem iniciado o processo, t•m direitos ou interesses
que possam ser afetados pela decis‹o a ser adotada;
IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO
interessado for seu primo, a menos que haja alguma norma específica para os
processos que tramitam no referido Tribunal.
Gabarito: Errado
11. (Cespe – TJDFT 2013) O servidor que estiver litigando judicialmente contra a
companheira de um interessado em determinado processo administrativo estará
impedido de atuar nesse processo.
Comentário: Estar litigando judicial ou administrativamente com o
interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro é uma das causas de
impedimento para atuar em processo administrativo (art. 18, III). O servidor que
incorrer nesse tipo de situação deve comunicar o fato à autoridade competente
e absterXse de atuar. A omissão do dever de comunicar o impedimento
constitui falta grave, para efeitos disciplinares (art. 19).
Gabarito: Certo
INTIMAÇÃO DO INTERESSADO
O art. 26, ¤5¼, segundo o qual Òas intima•›es ser‹o nulas quando
feitas sem observ‰ncia das prescri•›es legais, mas o comparecimento
do administrado supre sua falta ou irregularidadeÓ, apresenta o j‡
comentado exemplo de aplica•‹o do princ’pio da instrumentalidade das
formas.
J‡ o art. 27 consagra o princ’pio da verdade material, ao estabelecer
que Òo desatendimento da intima•‹o n‹o importa o reconhecimento da
verdade dos fatos, nem a renœncia a direito pelo administradoÓ. Quer dizer
que o simples fato de o administrado desatender ˆ intima•‹o n‹o implica
a presun•‹o da sua culpa, tampouco significa confiss‹o ou renœncia a
direitos que porventura lhes sejam assegurados, como o direito ˆ ampla
defesa. Entretanto, se o interessado desatender a intima•‹o, seu direito
de ampla defesa ser‡ garantido no prosseguimento do processo, ou seja,
a tramita•‹o processual n‹o ir‡ retroceder para lhe dar oportunidade de
se manifestar14.
14Vale lembrar que o interessado tem o direito de apresentar documentos até antes da fase de decisão,
sendo a Administração obrigada a apreciáilos (art. 3º, III). Portanto, ainda que o interessado tenha
perdido a oportunidade de se manifestar na intimação, poderá apresentar suas alegações posteriormente,
ainda antes da decisão final.
INSTRUÇÃO E DECISÃO
Gabarito: Errado
16. (Cespe – ICMBio 2014) Considere que o ICMBio tenha instaurado processo
administrativo que necessite da realização de atos em município que não tenha
órgão hierarquicamente subordinado ao instituto. Nessa situação, se houver,
naquela localidade, outro órgão administrativo apto a executar os atos necessários à
instrução do processo, é possível que parte da competência do instituto lhe seja
delegada.
Comentário: TrataXse de assunto delegação de competências, estudado
na aula sobre atos administrativos. A resposta está no art. 12 da
Lei 9.784/1999:
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento
legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que
estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em
razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou
territorial.
Gabarito: Certo
recorrer por achar que o processo n‹o foi decidido pela autoridade
competente ou porque n‹o lhe foi dado o necess‡rio direito de defesa
(raz›es de legalidade) ou, ainda, por entender que a decis‹o da
Administra•‹o n‹o foi a melhor para o caso (raz›es de mŽrito).
T•m legitimidade para interpor recurso administrativo (art. 58):
" Os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;
18. (Cespe – Suframa 2014) Considerando que uma empresa tenha solicitado à
SUFRAMA a concessão de benefícios fiscais previstos em lei para as empresas da
ZFM que observassem o processo produtivo básico previsto em regulamento, julgue
o item abaixo.
Em caso de indeferimento do pedido da empresa, caberá recurso administrativo, que
será dirigido à autoridade que proferiu a decisão. Se não a reconsiderar no prazo de
cinco dias, a autoridade o encaminhará à autoridade superior.
Comentário: O recurso administrativo regido pela Lei 9.784/1999
desenvolveXse em três instâncias, sendo a primeira delas a própria autoridade
autora da decisão impugnada, a quem o recurso deverá ser dirigido
inicialmente. Na verdade, trataXse de um pedido de reconsideração, para que a
autoridade “pense melhor” a respeito da decisão que tomou. O prazo para ela
decidir se reconsidera ou não seu ato anterior é de 5 diaso caso não
reconsidere, deverá encaminhar o recurso à autoridade superior, aí sim
configurando um recurso hierárquico. É o que diz o art. 56 da Lei 9.784:
Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade
e de mérito.
§ 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a
reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.
Gabarito: Certo
19. (Cespe – CADE 2014) Considere que Paulo figure como interessado em
processo administrativo em tramitação em determinada autarquia e que tenha sido
prolatada decisão desfavorável pelo órgão administrativo colegiado competente.
Considere, ainda, que Paulo, em razão da delegação de competência feita pelo
órgão colegiado, tenha interposto recurso administrativo decidido pelo presidente do
órgão colegiado. Nessa situação, deverá haver nulidade na decisão prolatada pelo
presidente.
Comentário: Conforme o art. 13 da Lei 9.784, a decisão de recursos
administrativos é um ato indelegável. Portanto, o órgão colegiado não poderia
ter delegado a competência ao presidente do órgão, de modo que a decisão
por ele prolatada no recurso padece de vício insanável de competência, ou
seja, é nula.
Gabarito: Certo
20. (Cespe – DP/DF 2013) Considere que, negado o pleito de um indivíduo perante
a administração pública, o chefe da respectiva repartição pública tenha inadmitido o
recurso administrativo sob a alegação de que o recorrente não teria apresentado
prévio depósito ou caução, exigidos por lei. Nessa situação hipotética, o agente
público agiu de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, visto que, segundo
entendimento do STF, a exigência de depósito ou caução pode ser realizada desde
que amparada por lei.
Comentário: Embora a Lei 9.784/1999 disponha que “salvo exigência
legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução” (art. 56,
§2º), a Súmula Vinculante nº 21 do STF é taxativa ao enunciar que a exigência
de depósito ou arrolamento prévio de dinheiro ou bem para a admissibilidade
de recurso administrativo é inconstitucional. Assim, eventual lei que trouxesse
em seu texto exigência de caução como requisito para a admissibilidade de
recurso seria inconstitucional nessa parte. Portanto, na situação hipotética, o
agente público não agiu de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro,
visto que, segundo entendimento do STF, a exigência de depósito ou caução
ofende a CF, e não pode ser realizada nem mesmo se amparada por lei.
Gabarito: Errado
CONTAGEM DE PRAZOS
16 O primeiro dia da contagem seria o dia 11 (terçaifeira), o segundo 12 (quartaifeira) e o terceiro, que
*****
Com isso terminamos a parte te—rica da aula de hoje. Como j‡ Ž de
praxe, vamos resolver mais algumas quest›es de prova #
24. (FCC – TRT14 2016) Manoel e Manoela, além de irmãos, são partes
interessadas no mesmo processo administrativo em curso perante a Administração
Pública Federal. No curso do feito, Manoel desistiu do pedido. Em razão disso, a
Administração estendeu a desistência a ambas as partes e extinguiu o processo. Em
outro processo administrativo, a parte interessada, Ricardo, também desistiu do seu
pedido, o que foi negado pela Administração por considerar que o interesse público
justificava a continuidade do feito. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, a conduta da
Administração Pública Federal está
a) incorreta apenas no segundo caso, pois a desistência do pedido diz respeito a
direito disponível da parte e deve ser prontamente acolhida pela Administração.
b) correta em ambos os casos.
c) incorreta em ambos os casos, pois não é cabível desistência em processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.
d) incorreta apenas no primeiro caso, pois a desistência atinge somente quem a
formulou.
e) incorreta no primeiro caso, vez que a lei veda duas partes no mesmo processo
administrativo e também incorreta no segundo processo, pois não é possível
contrariar o interesse da parte, haja vista tratarRse de direito disponível.
Comentários: No primeiro caso, a Administração agiu incorretamente,
pois, segundo o art. 51, §1º da Lei, “havendo vários interessados, a desistência
ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado”. Ou seja, a
Administração não poderia ter estendido a desistência de Manoel à outra parte.
No segundo caso, a Administração agiu corretamente, pois, segundo o
art. 51, §2º da Lei, “a desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso,
não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar
que o interesse público assim o exige”.
Gabarito: alternativa “d”
27. (FCC – TRT9 2015) Alguns princípios processuais têm conteúdo peculiar
quando dirigidos especificamente ao processo administrativo, como o princípio
a) da oficialidade, pois no processo administrativo não vigora o princípio da inércia,
podendo ser instaurado e movimentado de ofício, com vistas à completa instrução e
conclusão do processo.
b) da publicidade, que no processo administrativo é mais amplo do que no processo
judicial, na medida em que é vedada qualquer forma de sigilo de informações.
c) do contraditório e da ampla defesa, que no processo administrativo é
sensivelmente mais brando, quando não facultativo, tendo em vista que poderá ser
garantido ao administrado, posteriormente, na fase judicial.
28. (FCC – Juiz TJ/PE 2015) Acerca do processo administrativo, tal como
disciplinado na Lei Federal no 9.784/99, é correto afirmar que
a) a ausência de parecer obrigatório nem sempre impedirá o prosseguimento do
processo administrativo até final decisão.
b) se aplica ao processo administrativo o princípio que veda a reformatio in pejus, o
que se justifica em razão da observância do princípio do devido processo legal.
30. (FCC – TCE/CE 2015) O artigo 5º, inciso LV, da CF dispõe que “aos litigantes,
em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a elas inerentes”. A partir
da constitucionalização do processo administrativo muitos doutrinadores passaram a
defender o entendimento segundo o qual não há mais dúvida quanto à natureza
processual do denominado “processo administrativo”, razão porque não haveria mais
espaço para teorias tal qual a do procedimento. Considerando o regime jurídico
incidente no denominado processo administrativo a partir da Constituição Federal de
1998, é correto afirmar:
31. (FCC – TJ/AL Juiz 2015) Suponha uma lei estadual que considere obrigatória
a presença de defesa técnica por advogado em processo administrativo disciplinar
no âmbito do respectivo Estado, fornecendo, inclusive, meios para suprir essa
defesa no caso de hipossuficiência do acusado. Considerando a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, inclusive a matéria sumulada, e tomando tão somente os
elementos indicados nesta questão, essa lei seria considerada
a) constitucional, eis que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal não veda
essa opção política ao legislador.
b) inconstitucional, por versar matéria de competência privativa da União, qual seja,
especificamente, processo disciplinar.
c) inconstitucional, por considerar obrigatória a presença de advogado no processo
administrativo disciplinar.
d) inconstitucional, por propiciar meios públicos para a defesa do servidor, ainda que
hipossuficiente, em potencial litígio com o próprio poder público.
e) constitucional, por versar matéria de competência privativa expressa dos EstadosR
Membros, qual seja, processo administrativo em geral.
Comentários: Sobre a necessidade de advogado no processo
administrativo, o STF editou a Súmula Vinculante 5, com o seguinte teor:
Súmula Vinculante nº 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo
administrativo disciplinar não ofende a Constituição.
Note que a Súmula apenas diz que a falta de defesa técnica por advogado
no processo administrativo não ofende a Constituição, ou seja, uma lei que
não prevê a obrigatoriedade de defesa por advogado não seria
inconstitucional. Mas a Súmula não diz que seria contrário à Constituição
exigir a defesa técnica por advogado no processo administrativo, caso seja
essa a opção do legislador. Em outras palavras, não seria inconstitucional
considerar obrigatória a presença de advogado no processo administrativo
disciplinar. Correta, portanto, a opção “a”.
Gabarito: alternativa “a”
34. (Cespe – Auditor TCE PR 2016) À luz da Lei n.º 9.784/1999, assinale a opção
correta.
A) Os prazos fixados em meses ou anos contamRse de data a data. Se, no mês do
vencimento, não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, e referido mês
terminar em dia útil, terRseRá como termo final do prazo o primeiro dia útil do mês
seguinte.
B) A revisão do processo administrativo que resultar em aplicação de sanção
dependerá da manifestação do apenado.
C) Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial do
interessado, incluindoRse na contagem o dia da notificação.
D) Para efeito de prioridade na tramitação dos procedimentos administrativos, são
consideradas idosas as pessoas com mais de sessenta e cinco anos de idade.
E) O recurso administrativo deve ser dirigido à autoridade que proferir a decisão
recorridaa se não reconsiderar a decisão, tal autoridade terá de encaminhar o
recurso à autoridade que lhe for superior.
Comentário:
a) ERRADA. A regra correta é a seguinte, prevista no art. 66, §3º da Lei
9.784/99:
§ 3o Os prazos fixados em meses ou anos contam;se de data a data. Se no mês do
vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem;se como
termo o último dia do mês.
38. (ESAF – CGU 2012) A respeito dos prazos atinentes aos processos
administrativos em geral e sua forma de contagem, nos termos da Lei n. 9.784/99,
assinale a opção correta.
39. (ESAF – CGU 2012) A Lei n. 9.784/99, que regula o processo administrativo no
âmbito da Administração Pública Federal, aplicaRse, subsidiariamente, nos
processos administrativos específicos, a exemplo do Processo Administrativo
Disciplinar. A respeito de suas disposições, assinale a opção incorreta.
a) Considerando a ausência de disposição na Lei n. 8.112/90, a Lei n. 9.784/99
limitou em 3 (três) o número de testemunhas indicadas pelo acusado a ser ouvidas
pela comissão.
42. (Cespe – TJ/RR 2013) Com base no disposto na Lei n.º 9.784/1999, que
regula os processos administrativos, assinale a opção correta.
a) A competência, irrenunciável, pode ser delegada a outros órgãos ou titulares,
ainda que estes não sejam hierarquicamente subordinados ao órgão originalmente
competente, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica,
social, econômica, jurídica ou territorial.
b) O não atendimento da intimação para ciência de decisão importa o
reconhecimento da verdade dos fatos pelo administrado.
c) O andamento do processo administrativo deve ser feito mediante atuação do
interessado, vedada a impulsão de ofício.
d) A edição de atos de caráter normativo poderá ser delegada, desde que a
delegação se mostre conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica,
social, econômica, jurídica ou territorial.
e) O descumprimento do regime de tramitação prioritária dos processos em que
figurem como parte ou interessado maiores de sessenta anos de idade e portadores
de deficiência física ou mental sujeitará o magistrado ou servidor público
responsável às penalidades previstas em lei e à reparação das perdas e danos
sofridos pelo beneficiado.
Comentários: Vamos analisar cada assertiva:
a) CERTA, nos termos do art. 12 da Lei 9.784/1999:
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento
legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes
não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de
circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
JURISPRUDÊNCIA
2. O art. 54, ¤ 2¼, da Lei n¼ 9.784/99 preconiza que a ado•‹o pela Administra•‹o
de qualquer medida tendente a questionar o ato no prazo de 5 (cinco) anos de
sua edi•‹o j‡ se mostra suficiente a afastar a decad•ncia, n‹o sendo
indispens‡vel, para tanto, a instaura•‹o de procedimento administrativo.
5. Seguran•a denegada.
*****
RESUMÃO DA AULA
PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL – LEI 9.784/1999
Lei 9.784 aplica[se " Estados, DF e Municípios que não possuem leis próprias (jurisprudência STJ).
de forma subsidiária " Processos administrativos federais regulados por leis específicas (ex: PAD).
" ser tratado com respeito e executar os atos processuais com facilidade
" ter ciência dos atos processuais e obter cópias de documentos;
Direitos dos
administrados " apresentar elementos até antes da decisão, os quais devem ser considerados;
" fazer[se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a
representação, por força de lei.
$ Trâmite processual:
" Início do processo [> de ofício ou a pedido (de regra, por escrito, salvo quando admitida solicitação oral).
" É vedada a recusa imotivada de recebimento de documentos. O servidor deve orientar o interessado.
" Vários interessados com pedido idêntico podem formular um único requerimento.
" Inexistindo competência legal específica, o processo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor
grau hierárquico para decidir.
" Impedimento [> situações objetivas [> Interesse direto ou indireto na matéria; participação no processo
(do servidor ou de seu cônjuge e parente e afins até 3º grau) como perito, testemunha ou representante;
litígio judicial ou administrativo com o interessado e respectivo cônjuge ou companheiro [> Deve ser
declarado pelo próprio servidor [> Obrigatório!
" Suspeição [> situações subjetivas [> Amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou
com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o 3º grau [> Pode ser arguida pelo
próprio servidor ou por outros interessados [> Facultativo!
Contagem de prazos:
% Os prazos expressos em dias contam[se de modo contínuo.
% Os prazos fixados em meses ou anos contam[se de data a data; se no mês do vencimento não houver o
dia equivalente àquele do início do prazo, tem[se como termo o último dia do mês.
% Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não se suspendem.
10. (Cespe – MPTCE/PB 2014) Servidor de tribunal de contas estadual está impedido de
atuar em processo administrativo em trâmite naquele órgão quando o interessado for seu
primo, e a não abstenção em atuar nesse feito gerará nulidade processual.
11. (Cespe – TJDFT 2013) O servidor que estiver litigando judicialmente contra a
companheira de um interessado em determinado processo administrativo estará impedido
de atuar nesse processo.
15. (Cespe – Bacen 2013) Encerrada a instrução, o processo deverá ser imediatamente
remetido à autoridade competente para julgáRlo, para decisão.
16. (Cespe – ICMBio 2014) Considere que o ICMBio tenha instaurado processo
administrativo que necessite da realização de atos em município que não tenha órgão
hierarquicamente subordinado ao instituto. Nessa situação, se houver, naquela localidade,
outro órgão administrativo apto a executar os atos necessários à instrução do processo, é
possível que parte da competência do instituto lhe seja delegada.
17. (Cespe – Bacen 2013) O interessado que der início a um processo administrativo não
poderá desistir do pedido formulado, devendo o processo tramitar até seu julgamento final.
18. (Cespe – Suframa 2014) Considerando que uma empresa tenha solicitado à
SUFRAMA a concessão de benefícios fiscais previstos em lei para as empresas da ZFM
que observassem o processo produtivo básico previsto em regulamento, julgue o item
abaixo.
Em caso de indeferimento do pedido da empresa, caberá recurso administrativo, que será
dirigido à autoridade que proferiu a decisão. Se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, a
autoridade o encaminhará à autoridade superior.
19. (Cespe – CADE 2014) Considere que Paulo figure como interessado em processo
administrativo em tramitação em determinada autarquia e que tenha sido prolatada decisão
desfavorável pelo órgão administrativo colegiado competente. Considere, ainda, que Paulo,
em razão da delegação de competência feita pelo órgão colegiado, tenha interposto recurso
administrativo decidido pelo presidente do órgão colegiado. Nessa situação, deverá haver
nulidade na decisão prolatada pelo presidente.
20. (Cespe – DP/DF 2013) Considere que, negado o pleito de um indivíduo perante a
administração pública, o chefe da respectiva repartição pública tenha inadmitido o recurso
administrativo sob a alegação de que o recorrente não teria apresentado prévio depósito ou
caução, exigidos por lei. Nessa situação hipotética, o agente público agiu de acordo com o
ordenamento jurídico brasileiro, visto que, segundo entendimento do STF, a exigência de
depósito ou caução pode ser realizada desde que amparada por lei.
21. (Cespe – CADE 2014) Nos processos administrativos, os prazos, expressos em dias,
são contados em dias úteis, de acordo com a legislação de regência.
22. (FCC – TRT23 2016) Em dois processos administrativos distintos, de âmbito federal,
constatouRse a obrigatoriedade de ser ouvido órgão consultivo, devendo os respectivos
pareceres serem emitidos no prazo de quinze dias, porém não foram apresentados. No
primeiro processo, o parecer era obrigatório e vinculante e deixou de ser emitido no prazo
fixado. No segundo processo, o parecer era obrigatório mas não vinculante e também
deixou de ser emitido no prazo fixado. Nos termos da Lei no 9.784/1999 e
independentemente da responsabilização cabível,
a) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com
sua dispensa.
b) em ambas as hipóteses, os processos não terão seguimento até que os pareceres sejam
apresentados.
c) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento, mas a decisão só
será possível após a apresentação do parecer.
d) em ambas as hipóteses, os processos poderão ter prosseguimentoa no entanto, apenas
no segundo caso, poderá ser decidido com sua dispensa.
e) em ambas as hipóteses, os processos terão seguimento normalmente,
independentemente do momento da apresentação dos pareceres.
24. (FCC – TRT14 2016) Manoel e Manoela, além de irmãos, são partes interessadas no
mesmo processo administrativo em curso perante a Administração Pública Federal. No
curso do feito, Manoel desistiu do pedido. Em razão disso, a Administração estendeu a
desistência a ambas as partes e extinguiu o processo. Em outro processo administrativo, a
parte interessada, Ricardo, também desistiu do seu pedido, o que foi negado pela
Administração por considerar que o interesse público justificava a continuidade do feito. Nos
termos da Lei nº 9.784/1999, a conduta da Administração Pública Federal está
a) incorreta apenas no segundo caso, pois a desistência do pedido diz respeito a direito
disponível da parte e deve ser prontamente acolhida pela Administração.
b) correta em ambos os casos.
c) incorreta em ambos os casos, pois não é cabível desistência em processo administrativo
no âmbito da Administração Pública Federal.
d) incorreta apenas no primeiro caso, pois a desistência atinge somente quem a formulou.
e) incorreta no primeiro caso, vez que a lei veda duas partes no mesmo processo
administrativo e também incorreta no segundo processo, pois não é possível contrariar o
interesse da parte, haja vista tratarRse de direito disponível.
26. (FCC – Procurador TCM/RJ 2015) O processo administrativo é informado por regras
e princípios, assemelhandoRse, neste ponto, ao processo judicial, mas com sensíveis
27. (FCC – TRT9 2015) Alguns princípios processuais têm conteúdo peculiar quando
dirigidos especificamente ao processo administrativo, como o princípio
a) da oficialidade, pois no processo administrativo não vigora o princípio da inércia, podendo
ser instaurado e movimentado de ofício, com vistas à completa instrução e conclusão do
processo.
b) da publicidade, que no processo administrativo é mais amplo do que no processo judicial,
na medida em que é vedada qualquer forma de sigilo de informações.
c) do contraditório e da ampla defesa, que no processo administrativo é sensivelmente mais
brando, quando não facultativo, tendo em vista que poderá ser garantido ao administrado,
posteriormente, na fase judicial.
d) da formalidade, que prevê obediência estrita à forma prescrita em lei para a instauração e
tramitação do processo administrativo, sob pena de nulidade, em razão de representar
garantia ao administrado, considerando que os demais princípios são flexíveis.
e) da tipicidade, que se aplica ao processo administrativo com maior rigor, no sentido de
exigir a que a infração administrativa seja precisamente descrita e tipificada, pois representa
garantia à defesa do administrado.
28. (FCC – Juiz TJ/PE 2015) Acerca do processo administrativo, tal como disciplinado na
Lei Federal no 9.784/99, é correto afirmar que
30. (FCC – TCE/CE 2015) O artigo 5º, inciso LV, da CF dispõe que “aos litigantes, em
processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a elas inerentes”. A partir da
constitucionalização do processo administrativo muitos doutrinadores passaram a defender
o entendimento segundo o qual não há mais dúvida quanto à natureza processual do
denominado “processo administrativo”, razão porque não haveria mais espaço para teorias
tal qual a do procedimento. Considerando o regime jurídico incidente no denominado
processo administrativo a partir da Constituição Federal de 1998, é correto afirmar:
a) Não há mais distinção substancial entre o processo civil e o processo administrativo, uma
vez que o Estado deve assegurar também, neste último, o contraditório e a ampla defesa.
b) Os princípios da oficialidade e da inércia incidem tanto no processo administrativo como
no judicial, ambos iniciandoRse por provocação e desenvolvendoRse posteriormente por
impulso oficial.
c) A desistência ou a renúncia do autor no processo civil e do interessado no processo
administrativo implicam o arquivamento do processo, que não poderá prosseguir mesmo
que haja interesse da Administração.
31. (FCC – TJ/AL Juiz 2015) Suponha uma lei estadual que considere obrigatória a
presença de defesa técnica por advogado em processo administrativo disciplinar no âmbito
do respectivo Estado, fornecendo, inclusive, meios para suprir essa defesa no caso de
hipossuficiência do acusado. Considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
inclusive a matéria sumulada, e tomando tão somente os elementos indicados nesta
questão, essa lei seria considerada
a) constitucional, eis que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal não veda essa
opção política ao legislador.
b) inconstitucional, por versar matéria de competência privativa da União, qual seja,
especificamente, processo disciplinar.
c) inconstitucional, por considerar obrigatória a presença de advogado no processo
administrativo disciplinar.
d) inconstitucional, por propiciar meios públicos para a defesa do servidor, ainda que
hipossuficiente, em potencial litígio com o próprio poder público.
e) constitucional, por versar matéria de competência privativa expressa dos EstadosR
Membros, qual seja, processo administrativo em geral.
33. (FCC – Sefaz/PE 2015, adaptada) De acordo com as disposições da Lei 9.784/1999,
que regula o processo administrativo no âmbito da União,
a) o processo administrativo iniciaRse sempre a requerimento do interessado, sendo vedada
a instauração de ofício, salvo para os casos de aplicação de penalidades.
b) as organizações e associações representativas são legitimadas como interessados no
processo administrativo, no tocante a direitos e interesses coletivos.
c) a edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação, publicada no órgão
oficial, vedada a subdelegação.
34. (Cespe – Auditor TCE PR 2016) À luz da Lei n.º 9.784/1999, assinale a opção
correta.
A) Os prazos fixados em meses ou anos contamRse de data a data. Se, no mês do
vencimento, não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, e referido mês terminar
em dia útil, terRseRá como termo final do prazo o primeiro dia útil do mês seguinte.
B) A revisão do processo administrativo que resultar em aplicação de sanção dependerá da
manifestação do apenado.
C) Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial do interessado,
incluindoRse na contagem o dia da notificação.
D) Para efeito de prioridade na tramitação dos procedimentos administrativos, são
consideradas idosas as pessoas com mais de sessenta e cinco anos de idade.
E) O recurso administrativo deve ser dirigido à autoridade que proferir a decisão recorridaa
se não reconsiderar a decisão, tal autoridade terá de encaminhar o recurso à autoridade que
lhe for superior.
37. (ESAF – MIN 2012) O desatendimento, pelo particular, de intimação realizada pela
Administração Pública Federal em processo administrativo
a) não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo
administrado.
b) não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, mas constitui renúncia a direito pelo
administrado, se se tratar de direito disponível.
c) importa o reconhecimento da verdade dos fatos, mas não constitui renúncia automática a
direito pelo administrado, tratandoRse de direito indisponível.
d) importa o reconhecimento da verdade dos fatos, e a renúncia a direito pelo administrado.
e) opera extinção do direito de defesa, por opção do próprio particular.
38. (ESAF – CGU 2012) A respeito dos prazos atinentes aos processos administrativos
em geral e sua forma de contagem, nos termos da Lei n. 9.784/99, assinale a opção correta.
a) Não há distinção na forma de contagem entre prazos fixados em dias e fixados em meses
ou anos.
b) Prazo fixado em meses cujo vencimento se daria em 28 de fevereiro, tem seu termo em
10 de março.
c) Prazos fixados em dias ou meses contamRse de modo contínuo.
d) Os prazos começam a correr da data em que foi praticado o ato ou a tomada de decisão.
e) Ameaça de bomba que força o encerramento do expediente, antes da hora normal,
prorroga o prazo até o primeiro dia útil seguinte.
39. (ESAF – CGU 2012) A Lei n. 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito
da Administração Pública Federal, aplicaRse, subsidiariamente, nos processos
administrativos específicos, a exemplo do Processo Administrativo Disciplinar. A respeito de
suas disposições, assinale a opção incorreta.
a) Considerando a ausência de disposição na Lei n. 8.112/90, a Lei n. 9.784/99 limitou em 3
(três) o número de testemunhas indicadas pelo acusado a ser ouvidas pela comissão.
b) É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o
servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.
c) A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão
administrativo.
d) O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem
a renúncia a direito pelo administrado.
e) A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de
recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do
interessado.
40. (ESAF – CGU 2012) Determinado cidadão ostenta a condição de anistiado político,
vez que fora beneficiado por ato administrativo, praticado em 05/10/2005, que lhe atribuiu tal
condição, bem como determinou a reparação econômica dela decorrente.
Mediante acompanhamento das atividades da Administração Pública e usufruindo da
transparência imposta pela Lei do Acesso à Informação, o cidadão descobre, em consulta
ao sítio eletrônico do Ministério da Justiça, que havia sido formado grupo de trabalho para a
realização de estudos preliminares acerca das anistias políticas até então concedidas.
Irresignado e temeroso de que as futuras decisões do referido grupo de trabalho viessem a
afetar sua esfera patrimonial, o cidadão impetra mandado de segurança preventivo para
desconstituir o ato que instaurou o grupo de trabalho.
Acerca do caso concreto acima narrado, assinale a opção incorreta, considerando a
jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre a questão.
a) A criação do mencionado grupo de trabalho insereRse no poder de autotutela
administrativa.
b) Por força do art. 54 da Lei n. 9.784/99, há prazo decadencial para que a Administração
revise seus atos.
c) Caso o grupo de trabalho encontre ilegalidades na concessão da anistia, será preciso
ouvir o cidadão por ela beneficiado, garantindoRlhe o contraditório e a ampla defesa.
d) Não houve ato ilegal ou abusivo da Administração passível de correção pela via do
mandado de segurança.
e) A Administração conduzirá os processos submetidos ao grupo de trabalho baseada no
princípio da oficialidade.
41. (ESAF – ATRFB 2012) Quanto ao recurso administrativo previsto na Lei n. 9.784, de
29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração
Pública Federal, é incorreto afirmar que:
a) salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.
b) em regra, a interposição de recurso administrativo depende de caução prestada pelo
requerente.
c) o recurso administrativo tramitará, no máximo, por três instâncias administrativas, salvo
disposição legal diversa.
d) entre outros, têm legitimidade para interpor recurso administrativo as organizações e
associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos.
e) quando interposto fora do prazo, o recurso não será conhecido.
42. (Cespe – TJ/RR 2013) Com base no disposto na Lei n.º 9.784/1999, que regula os
processos administrativos, assinale a opção correta.
a) A competência, irrenunciável, pode ser delegada a outros órgãos ou titulares, ainda que
estes não sejam hierarquicamente subordinados ao órgão originalmente competente,
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica,
jurídica ou territorial.
b) O não atendimento da intimação para ciência de decisão importa o reconhecimento da
verdade dos fatos pelo administrado.
c) O andamento do processo administrativo deve ser feito mediante atuação do interessado,
vedada a impulsão de ofício.
d) A edição de atos de caráter normativo poderá ser delegada, desde que a delegação se
mostre conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica,
jurídica ou territorial.
e) O descumprimento do regime de tramitação prioritária dos processos em que figurem
como parte ou interessado maiores de sessenta anos de idade e portadores de deficiência
física ou mental sujeitará o magistrado ou servidor público responsável às penalidades
previstas em lei e à reparação das perdas e danos sofridos pelo beneficiado.
*****
GABARITO
2) E 3) E 4) E 5) e
1) E
7) C 8) E 9) C 10) E
6) C
12) C 13) E 14) E 15) E
11) C
17) E 18) C 19) C 20) E
16) C
22) a 23) e 24) d 25) a
21) E
27) a 28) a 29) d 30) e
26) d
32) b 33) b 34) e 35) C
31) a
37) a 38) e 39) a 40) b
36) C
42) a
41) b
Referências:
Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo Descomplicado. 22ª ed. São Paulo: Método, 2014.
Bandeira de Mello, C. A. Curso de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2010.
Borges, C. Curso de Direito Administrativo para AFRB 2014: teoria e questões comentadas.
Estratégia Concursos, 2014.
Carvalho Filho, J. S. Manual de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
Justen Filho, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2014.
Marrara, Thiago. As fontes do direito administrativo e o princípio da legalidade. Revista Digital de
Direito Administrativo. Ribeirão Preto. V. 1, n. 1, p. 23i51, 2014.
Meirelles, H. L. Direito administrativo brasileiro. 40ª ed. São Paulo: Malheiros, 2014.