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ISSN 1983-6554
Apresentações Orais
CULTURA
Misiak
Oliveira
Osório_Agnes Schmeling
Schmeling
Ribeiro
1
Mestre em Educação e Pós-Graduando em Gestão Cultural pela Universidad Nacional de
Córdoba. Diretor de Arte e Cultura, Músico e Coordenador da Incubadora Cultura Viva da
Universidade Federal do Rio Grande – FURG, Brasil. robertosouza@furg.br
2
Especialista em Artes e Arte-educador pela FURG. Coordenador de Apoio a Cultura, Editor de
Imagens e Produtor Audiovisual da Diretoria de Arte e Cultura da Universidade Federal do Rio
Grande – FURG, Brasil. lauriciotissot@furg.br
3
Mestranda em Antropologia e Bacharel em Serviço Social pela Universidade Católica de
Pelotas. Educadora Social da Incubadora Cultura Viva da Universidade Federal do Rio Grande
– FURG, Brasil. rosias@outlook.com
4
Arte-Educador pela FURG. Produtor Cultural da Incubadora Cultura Viva da Universidade
Federal do Rio Grande – FURG, Brasil. vini.xp77@gmail.com
5
Graduanda em Arqueologia pela FURG. Bolsista de pesquisa da Incubadora Cultura Viva da
Universidade Federal do Rio Grande – FURG, Brasil. donah.mariana@gmail.com
EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.
INTRODUÇÃO
A Universidade Federal do Rio Grande – FURG atua como parceira do
Ministério da Cultura – MinC do Brasil desde o ano de 2010 através do
convênio pioneiro para criação e gestão de uma Rede Intermunicipal de Pontos
de Cultura, com área de abrangência nas regiões sul e centro-sul do Rio
Grande do Sul, cujas ações são desenvolvidas principalmente em pequenos
municípios, zonas rurais e na fronteira com o Uruguai.
Pretende-se com este projeto ampliar esta parceria da Universidade
Federal do Rio Grande – FURG com o Ministério da Cultura – MinC por meio
das ações da Política Nacional Cultura Viva da Secretaria de Cidadania e
Diversidade Cultural para estruturar uma Incubadora de Base Cultural-
Comunitária, que vise capacitar e articular os Pontos e Pontões de Cultura;
Coletivos Culturais não Organizados Juridicamente; mestres e mestras,
artistas, iniciativas premiadas e juventude rural através de ações de fomento ao
Cultura Viva como bolsas, prêmios, cursos, circuitos, pesquisas e ações de
comunicação.
O desenvolvimento das ações da incubadora procura consolidar a Política
Nacional Cultura Viva neste território e reposicionar o papel da Universidade
Federal do Rio Grande – FURG como uma referência no Rio Grande do Sul, e
possível modelo de atuação para outras universidades do Brasil.
A atuação da Incubadora Cultura Viva será norteada pela Política
Nacional Cultura Viva como uma estratégia de protagonismo no
desenvolvimento sociocultural desta região, buscando uma aproximação com o
Plano da Secretaria da Economia Criativa (de acordo com suas políticas,
diretrizes e ações 2011 – 2014).
Pretende-se que a área de atuação da incubadora seja os pequenos
municípios localizados nas mesorregiões do sudeste e sudoeste (que somadas
correspondem a 1.725.000 habitantes aproximadamente, conforme estimativas
publicizadas pelo IBGE em 2013). Conforme o Relatório Geral do RS –
Programa Cultura Viva – Versão 5/2014 - estes municípios apresentam
necessidades para acessar as ações da Política Nacional Cultura Viva.
DESENVOLVOLVIMENTO
Este texto é uma síntese do projeto que está sendo implantado em
parceria entre as duas instituições, logo pretendemos compartilhar a proposta a
fim de qualificar mesma como estratégia de implantação do projeto.
A partir do Diagnóstico 01/2014 – Rede FURG nas comunidades das
regiões sul, centro-sul, de fronteira e do pampa do RS, identificou-se a
necessidade de formação, articulação, promoção e circulação agentes culturais
que atuam neste território. O Estado do Rio Grande do Sul possui 496
municípios e 267 Pontos de Cultura cadastrados. Sendo que apenas 7% (34
municípios) são beneficiados pela Política Nacional Cultura Viva. Hoje a Rede
Cultura Viva RS possui 202 Pontos de Cultura em atividade.
Outro aspecto relevante é que o RS é um dos Estados do Brasil com
maior número de municípios. Sendo que a sua grande maioria apresenta uma
população com menos de 10.000 habitantes (331 municípios). Apenas 4%
EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.
destes 331 municípios (12 municípios) foram alcançados pela Política Nacional
Cultura Viva. Pretende-se que a área de atuação da incubadora seja nestes
pequenos municípios localizados nas mesorregiões do sudeste e sudoeste
(que somadas correspondem a 1.725.000 habitantes aproximadamente,
conforme estimativas publicizadas pelo IBGE em 2013). Conforme o Relatório
Geral do RS – Programa Cultura Viva – Versão 5/2014 - estes municípios
apresentam necessidades para acessar as ações da Política Nacional Cultura
Viva.
Objetivos do Projeto
I. Formação
1. Oferecer subsídios aos produtores culturais para que desenvolvam
seus projetos com maior rigor técnico.
2. Realizar formação estética e narrativa, através de oficinas nas diversas
áreas das artes visuais, artes cênicas, audiovisual e musical para
potencializar o protagonismo dos agentes culturais e autonomia criativa
de seus projetos com vistas a uma sustentabilidade de suas ações.
3. Promover a formação de jovens prioritariamente da zona rural, junto ao
Programa de Formação Agente Cultura Viva.
4. Formação aos gestores comunitários quanto aos aspectos técnicos-
administrativos na elaboração, acompanhamento, supervisão e
prestações de contas dos projetos culturais.
5. Instrumentalizar os gestores comunitários a atuar na perspectiva
empreendedora com base na economia criativa.
II. Articulação
1. Agenda permanente de discussões com objetivo de promover os
projetos em comum de acordo com as características e necessidades
socioculturais das comunidades.
2. Promover o equilíbrio entre o desenvolvimento social e econômico,
através de projetos com base na economia criativa e na economia
solidária. Entende-se que é necessário renovar as formas de
financiamento dos projetos.
3. Potencializar a diversas cadeias produtivas da área cultural no território
de abrangência.
4. Estimular a realização de eventos que venham potencializar a
economia da cultura com vista a sua internacionalização latino-
americana, tais como rodadas de negócios, conferências e jornadas.
III. Promoção
1. Contribuir para a municipalização da Política Nacional Cultura Viva no
território de abrangência da incubadora.
EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.
IV. Circulação
1. Potencializar o compartilhamento dos espaços públicos para produção,
circulação e fruição das produções culturais locais e regionais.
2. Viabilizar a criação de circuitos artísticos.
3. Promover a circulação de bens e serviços culturais.
Área Cultural:
a) Oferecer subsídios aos produtores culturais para que desenvolvam
seus projetos com maior rigor técnico;
EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.
Área social:
a) Promover a formação de jovens prioritariamente da zona rural, junto
ao Programa de Formação Agente Cultura Viva;
b) Formação aos gestores comunitários quanto aos aspectos técnicos-
administrativos na elaboração, acompanhamento, supervisão e
prestações de contas dos projetos culturais;
c) Agenda permanente de discussões com objetivo de promover os
projetos em comum de acordo com as características e
necessidades socioculturais das comunidades;
d) Contribuir para a municipalização da Política Nacional Cultura Viva
no território de abrangência da incubadora;
e) Reconhecer as iniciativas de base comunitária protagonizada pelos
jovens.
Área econômica:
a) Instrumentalizar os gestores comunitários a atuar na perspectiva
empreendedora com base na economia criativa;
b) Promover o equilíbrio entre o desenvolvimento social e econômico,
através de projetos com base na economia criativa e na economia
solidária. Entende-se que é necessário renovar as formas de
financiamento dos projetos;
c) Potencializar a diversas cadeias produtivas da área cultural no
território de abrangência;
d) Estimular a realização de eventos que venham potencializar a
economia da cultura com vista a sua internacionalização latino-
americana, tais como rodadas de negócios, conferências e jornadas;
e) Potencializar o compartilhamento dos espaços públicos para
produção, circulação e fruição das produções culturais locais e
regionais;
f) Promover a circulação de bens e serviços culturais.
Área Ambiental:
a) Estimular a sustentabilidade socioambiental das atividades culturais
com base nos princípios da Política Nacional Cultura Viva;
b) Contribuir na promoção do turismo cultural sustentável através do
fomento às cadeias produtivas da cultura;
c) Fomentar a aproximação dos jovens com a paisagem cultural das
comunidades.
EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.
CONCLUSÕES
A Universidade Federal do Rio Grande – FURG atua como parceira do
Ministério da Cultura – MinC desde o ano de 2010 através do convênio pioneiro
para criação e gestão de uma Rede Intermunicipal de Pontos de Cultura, com
área de abrangência nas regiões sul e centro-sul do Rio Grande do Sul, cujas
ações são desenvolvidas principalmente em pequenos municípios, zonas rurais
e na fronteira com o Uruguai.
A Rede Intermunicipal de Pontos de Cultura da FURG, que é a espinha
dorsal do território de atuação da incubadora, corresponde aproximadamente a
25% dos investimentos públicos na área de atuação da Política Nacional
Cultura Viva no RS. Nos últimos anos, as ações da FURG no âmbito da Política
Nacional Cultura Viva, atingiram um patamar de consolidação interna, visto que
o setor de cultura da universidade se estruturou em torno das ações
desenvolvidas pela Rede de Pontos de Cultura.
Logo pretende-se ampliar esta parceria da Universidade Federal do Rio
Grande – FURG com o Ministério da Cultura – MinC por meio das ações da
Política Nacional Cultura Viva da Secretaria de Cidadania e Diversidade
Cultural para estruturar uma Incubadora de Base Cultural-Comunitária, que
vise capacitar e articular os Pontos e Pontões de Cultura; Coletivos Culturais
não Organizados Juridicamente; mestres e mestras, artistas, iniciativas
premiadas e juventude rural através de ações de fomento ao Cultura Viva como
bolsas, prêmios, cursos, circuitos, pesquisas e ações de comunicação.
Esta incubadora – nomeada Incubadora Cultura Viva – terá a missão de
consolidar a atuação da FURG através de ações de formação, articulação,
promoção e circulação das produções culturais de base comunitária e rural nas
regiões sul, centro-sul, fronteira e pampa, no Estado do Rio Grande do Sul.
Além de permanecer atenta, aos amplos aspectos políticos do Mercosul.
A parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande – FURG,
através da Diretoria de Arte e Cultura (DAC/PROEXC) e a Secretaria da
Cidadania e a Diversidade Cultural SCDC/MinC convergem para possibilitar a
efetivação e acesso da Política Nacional Cultura Viva no RS – com foco
prioritário nos jovens e nas comunidades tradicionais das zonas rurais – com
base nas ações de criação e manutenção da Incubadora Cultura Viva.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Política Nacional de Cultura Viva. Lei nº 13.018, de 22 de julho de
2014.
Contexto da ação
1
Mestre em Educação Ambiental, Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente,
PROEXC/FURG,janainanoguez@furg.br.
2
Pedagoga e Acadêmica do Curso de História-Licenciatura, Centro de Atenção Integral à Criança e ao
Adolescente,FURG, ivihist@yahoo.com.br
Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da FURG que atende crianças, jovens e adultos, em
três frentes de trabalho: Educação, Saúde e Integração Comunitária. Com uma trajetória
de 21 anos de história, o Centro se caracteriza pelo convênio FURG X Prefeitura
Municipal, desenvolvendo ações nas áreas da Educação, Saúde e a Integração
Comunitária. Nos deteremos neste texto mais especificamente às ações que acontecem
no contexto da educação básica que buscam a qualificação dos processos de
aprendizagem, além do aprimoramento das relações entre CAIC-Universidade-
Comunidade riograndina.
A proposta educacional do Centro persegue os princípios da Educação Popular.
Neste contexto, o CAIC se estabelece por meio de um efetivo diálogo com a comunidade,
nos espaços de formação e na valorização das pessoas e seus processos identitários,
buscando a constituição da autonomia, através da construção de um conhecimento formal
socialmente aceito e que vise o empoderamento das comunidades que constituem a
história do Centro.
Empoderamento é uma palavra que advém do termo correspondente inglês
empowerment e refere-se ao processo em que alguém é atribuído de poder para tomada
de decisões. No contexto desta ação social, empoderamento diz respeito à possibilidade
de uma pessoa (família ou comunidade) assumir uma atitude autônoma e responsável em
relação a seu próprio destino, de modo que possa realizar as mudanças que julga
pertinentes para alcançar melhores condições de vida. Assim, dentro desta perspectiva
esta proposta visa garantir processos de protagonismo aos estudantes do CAIC, de forma
que estes possam proporcionar ações de empoderamento a outros territórios. O território
é um espaço vivo, marcado tanto por seus recursos naturais quanto pelas pessoas e
instituições que o animam. Nesse sentido, o termo é utilizado para designar um
determinado espaço geográfico e todas as relações nele estabelecidas.
Além do empoderamento, outra categoria-chave que se apresenta para o
desenvolvimento desta ação extensionista é a compreensão que a ação sociocultural
quando caracterizada pelo diálogo pode agir como um espaço de pertencimento social e
vivência da cidadania. Freire (2011) afirma que o fundamental na ação cultural, 'no
processo de organização das classes dominadas, é possibilitar a estas a compreensão
crítica da verdade de sua realidade', e este é um dos princípios que embasa nossa
proposta, o respeito e a valorização aos modos de vida, cultura e organização das
comunidades envolvidas.
Para caracterizar as comunidades atendidas pelo CAIC (zona oeste da cidade de
Rio Grande-RS), faremos referência a uma pesquisa realizada em 20113. Com essa
investigação quanti-qualitativa foi possível fazer um detalhamento contextual da
comunidade, suas características, problemas socioeconômicos, desemprego e renda,
déficit habitacional, das estratégias de sobrevivência e da degradação ambiental, isto é,
das precariedades de suas condições de vida. Os indicadores socioeconômicos
revelaram a acentuada situação de vulnerabilidade social e pessoal na qual esta
comunidade está inserida.
Em relação à escolaridade, identificou-se índices elevados de cidadãos que
possuem o Ensino Fundamental Incompleto. Muitas famílias sobrevivem de alguns
programas do governo federal como o Bolsa Família. A violência doméstica/violência
3
Essa pesquisa pode ser consultada na Revista da Extensão da UFRGS (2012).
contra a mulher foi outro fator investigado pela pesquisa. Indivíduos vítimas de violência
doméstica produzem silêncios e invisibilidades.
Esses dados revelam a necessidade de propostas de intervenções sociais,
culturais e educativas que contribuam para o empoderamento dessas pessoas,
fomentando a construção de um conhecimento capaz de elucidar acerca dos direitos
sociais, especialmente aqui, o direito de aprender. A educação é direito de todos,
garantido pela Constituição Federal. Sendo assim, é fundamental que sejam realizadas
medidas colaborativas de incentivo e conscientização, visando o pleno desenvolvimento
das pessoas e a construção do direito a ser cidadão. A cidadania não é algo dado
socialmente, precisa ser construída, questionada, refletida, exercida.
Com os dados apresentados, podemos perceber que é neste território, marcado
por inúmeras questões socioculturais e econômicas que o Centro vem potencializando,
através do desenvolvimento de ações arte, educomunicação e cultura, possibilidades de
ações dialógicas para escutar, propor e efetivar o exercício cotidiano da cidadania. O
planejamento desta de ação apresenta-se como resposta à pesquisa realizada com a
comunidade em questão.
Em tempo, as ações extensionistas que serão relatadas a seguir relacionam-se
com a formação dos estudantes universitários (bolsistas Proext), na perspectiva da
integração dos saberes/fazeres acadêmicos com os saberes/fazeres populares, por meio
da relação estabelecida com a comunidade frequentadora do CAIC (estudantes e
familiares). Essas relações se estabelecem no âmbito das características da cidade de
Rio Grande e da vocação institucional da FURG, que tem como missão de formação de
profissionais comprometidos preocupada com “os problemas nacionais, regionais e
comunitários”4.
4
Resolução nº 014/87 do CONSUN de 20 de novembro de 1987. Alterada pela Resolução nº 10/94 de 27
de junho de 1994 e Resolução nº 029/95 de 27 de dezembro de 1995
identidade e diversidade cultural, a partir da realização de processos artísticos e culturais
no contexto da educação integral.
5
A biblioteca itinerante é uma Kombi adaptada. Funciona como uma biblioteca móvel, que vai ao encontro
da comunidade com livros para empréstimos e consultas locais. Além da prestação desse serviço de
biblioteca, propõe-se a “hora do conto na comunidade”, em que estão previstas a contação expressivas de
histórias infantis e infanto-juvenis. Essa metodologia proporcionará aos estudantes o contato lúdico com a
leitura, estimulando esse hábito.
aprender através do lúdico, da comunicação e da imaginação criadora. Pretendemos
contribuir para a capacidade lúdica e comunicativa dos estudantes do CAIC qualificando
as ações de teatro desenvolvidas no Centro e oportunizando aos estudantes da Educação
Básica o contato com a linguagem teatral e todas as suas contribuição para o exercício da
cidadania.
Como estratégias de trabalho temos organizado o grupo de estudantes e
acadêmico em reuniões semanais para ensaios, organização de cenário e figurino. Essa
prática está pautada no desenvolvimento de ações de leitura e escrita para a
memorização dos textos e elaboração de roteiros próprios. Além disso estão previstas
discussão sobre determinadas temáticas pertinentes a ação, como: postura de palco,
dicção, técnicas vocais, entre outros
Como resultados esperados pretendemos qualificar metodologias e ações na área
de educação teatral em contextos escolares e contribuir no desenvolvimento integral dos
estudantes com vistas ao exercício de sua cidadania, identidade e diversidade cultural, a
partir da realização de processos artísticos e culturais no contexto da educação formal.
7. JORNAL COMUNITÁRIO
O Acontece no CAIC é um informativo impresso com periodicidade quinzenal,
composto por duas páginas, que tem como objetivo discutir temáticas relevantes para a
comunidade do CAIC, difundir saberes, aproximar o centro da comunidade, estimular o
sentido de pertencimento da comunidade ao CAIC. Este informativo tem sido importante
na garantia de documentação e registro das ações desenvolvidas no centro. Além disso,
ele é utilizado em sala de aula por professores o que muitas vezes auxilia no processo de
aquisição da leitura e da escrita, do sentido investigativo e de pesquisa, bem como o
estímulo à curiosidade discente.
Nesta ação, atuam profissionais do Centro, acadêmicos extensionistas e alguns
estudantes da educação básica selecionados pelo projeto. Juntos, essa equipe vem
construindo um trabalho significativo de registro e informação, fomentando nos estudantes
envolvidos, além do gosto pela leitura, sonhos viáveis no que se refere a construção de
uma possível identidade profissional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Logo no início deste texto foram apresentadas as principais características
socioeconômicas da comunidade atendida pelo CAIC. Marcada pela invisibilidade no
contexto da cidade, os caminhos propostos no desenvolvimento desta ação estão
pautados na construção de saberes capazes de questionar e propor algo novo: o
empoderamento e o questionamento das contradições sociais apresentadas por processo
excludentes .
Assim, em parceria com a Universidade e a Comunidade, as referidas ações
previstas pelo programa de Extensão Universitária pretendem qualificar os processos
educativos, tanto de estudantes e comunidade quanto de acadêmicos (figuras
protagonistas nas ações).
REFERÊNCIAS:
Resumo:
Texto:
1
Profa. MSc. Eliane Misiak, Instituto de Letras e Artes, FURG, elainemisiak@furg.br.
EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.
50%
40%
INGLÊS
FRANCÊS
30%
ESPANHOL
ITALIANO
20%
10%
0%
2011/2 2012/1 2012/2 2013/1
50%
40%
INGLÊS
FRANCÊS
30%
ESPANHOL
ITALIANO
20%
PORTUGUÊS
10%
0%
2013/2 2014/1 2014/2 2015/1
Considerações finais.
Referências:
Resumo:
² Dr. , Economia, Docente, Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul, email:
rogerio.anese@iffarroupilha.edu.br
Desenvolvimento
² Dr. , Economia, Docente, Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul, email:
rogerio.anese@iffarroupilha.edu.br
Resultados
² Dr. , Economia, Docente, Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul, email:
rogerio.anese@iffarroupilha.edu.br
Referências:
² Dr. , Economia, Docente, Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul, email:
rogerio.anese@iffarroupilha.edu.br
O projeto de cinema oferecido pelo Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja visa proporcionar
entretenimento, lazer, cultura e, principalmente, informação e reflexão, por meio de debates iniciados a
partir da exibição de filmes, de maneira dinâmica e interativa, uma vez que a participação do público
ouvinte é um dos pressupostos. O objetivo principal é estabelecer um local de cultura, lazer e estudo,
aliando entretenimento e reflexão por meio de exibição de filmes. Além disto, procura ampliar a visão
cinematográfica dos envolvidos e propiciar um local em que todos possam expor suas opiniões, inte-
grando assim alunos, servidores e a comunidade são-borjense. O projeto tem como metodologia organi-
zar-se através de ciclos, sendo que neste ano de 2015 está sendo realizado o VII Ciclo, sendo o mesmo
dividido em categorias. São organizadas equipes de debatedores compostas por quatro integrantes, e
cada uma destas equipes propõe um filme para ser exibido e uma proposta de debate em torno deste
filme. Após a etapa de inscrições das equipes, contendo servidores, estudantes e externos, ocorre a
escolha das datas e inicia-se a divulgação utilizando as redes sociais, que estão disponíveis para a comu-
nidade e para os alunos e servidores. Espera-se com este projeto sensibilizar alunos, servidores e a co-
munidade são-borjense para a importância do cinema, aproximando a comunidade do câmpus e vice-
versa, buscando-se minimizar esta distância e, desta forma, concretizando a posição do Câmpus do
Instituto Federal Farroupilha como parte integrante desta comunidade e como um lugar de referência
cultural e intelectual.
Referências:
EXTEN“ÃO E CIDADE: CAMINHO“ DE INTERAÇÃO, DE“ENVOLVIMENTO E VI“IBILIDADE“.
GRAZZIOTIN, Ana Júlia(¹,²); FAVA, Alessandra(³); SCHNEIDER, André (4);
FENDT, Bernardino(5); FELICIO, Daniele (4); MATOS, Elisandra(6); GARCIA,
Fernanda (5); SEVERO, Lerena (4);RODRIGUES, Leticia (¹); ACHILLES, Lucas
(4); LISCANO, Lucas (¹,²); PAIVA, Thiago (4); LEMES, Tifani (5); BIANCHINI,
Valéria(5); ESCOBAR,Victor Hugo (4); CÂNDIDO, Antônio(7).
(¹)Alunos do 3º ano do Curso Técnico em Informática Integrado; (²) Bolsistas programa institucional de
incentivo a extensão (PIIEX); (³) Aluna do Curso de Gestão de Turismo Subsequente; ( 4) Alunos do 2º
ano do Curso Técnico em Informática Integrado; (5) Alunos do 3º ano do Curso Técnico em Eventos
6
Integrado; ( ) Aluno do 1º ano do Curso Técnico em Eventos Integrado; (7) Orientador, Servidor do
Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja.
¹
7
Titulação, Unidade, Instituto Federal Farroupilha – Câmpus São Borja,
antonio.silva@iffarroupilha.edu.br .
Viviane Diehl
Pauline Krindges Bisutti1
Viviane Diehl2
Resumo:
Ao pensarmos as possibilidades das linguagens artísticas destacamos a arte
cerâmica na educação e propomos o desenvolvimento de ações extensionistas
diferenciadas para dar visibilidade a cerâmica artística no Vale do Rio Caí, região do
sul do Brasil, que se destaca pela produção nesta área e oferece oportunidades de
trabalho e renda para a comunidade da região. Para tanto, reeditamos o projeto
Ceramicando que se propõe a colocar em visibilidade a cerâmica artística
oportunizando modos de ver e pensar as potencialidades dessa área. A ação
extensionista diversificada, educativa e cultural, por meio de atividades teóricas e
práticas oferecidas para escolas e para a comunidade, atende a demanda recebida
dos docentes da região. Na proposta são desenvolvidas experiências educacionais
vivenciadas nos diálogos, nas exposições, nas oficinas de reciclagem e no
desenvolvimento dos processos cerâmicos, nas mostras e demais atividades, para
que possamos desaprender as obviedades. O conjunto do que realizamos
coletivamente revela motivações, reflexões e investimentos, gerados num contexto
que se desdobra continuamente para oportunizar experiências perceptivas
singulares e sensíveis. As ações trazem à tona os modos de ver e pensar a
cerâmica artística e sua potencialidade na formação educativa, movimentando o
pensamento, a criação para promover as relações pessoais e coletivas no âmbito da
cultura.
1
Bolsista de extensão, estudante do 2º ano do curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino
Médio, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Câmpus Feliz. E-
mail: paulinekrindgesbisutti@gmail.com
2
Professorartista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul,
Câmpus Feliz, na área Artes/Cerâmica. Doutoranda em Educação na Universidade Federal de Santa
Maria, RS. Mestre em Educação, Especialista em Cerâmica. Integrante do Grupo Kitanda e Líder do
Coletivo de Estudos em Linguagens e Artes – CELinA, diretório CNPq. E-mail:
viviane.diehl@feliz.ifrs.edu.br
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
3
Coletivo independente, inicialmente formado por ceramistas, que é aberto a propostas marginais ou
institucionais. http://bandodebarro.blogspot.com.br/
4
Argilas de diferentes cores, em consistência cremosa, usada para decorar a superfície das peças
cerâmicas. Este processo técnico é de origem primitiva indígena.
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
Referências
5
O projeto produziu material para divulgação em eventos como o 2ºSEMEX, 32º SEURS, a 1ª edição
da Rede de Expressão, 1º SEMPT e a 3ª Mostra Técnica do Câmpus Feliz.
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
DIEHL, Viviane. Dia do artista ceramista na América Latina. Revista viver IFRS, ano
2, nº 02, jun. 2014.
REED, J. S. Principles of ceramic processing. 2nd. ed. New York: John Wiley,
1995.
Objetivos
Neste ano, após as duas primeiras edições do Programa, iniciamos a fase da
consolidação e expansão. Em continuidade aos trabalhos realizados no final de
2014, o Programa operacionalizou a produção do espetáculo musical intitulado “Um
pouquinho de Brasil, iá, iá”, que representou o Câmpus, em abril de 2015, no
Acampamento Científico em General Ramírez – Argentina. A Equipe de Execução
do Programa é formado por 10 bolsistas (2 selecionados em abril, 3 em maio e 5
bolsistas voluntários).
O Programa objetiva em 2015 realizar concertos didáticos a partir do
espetáculo “Um pouquinho de Brasil, iá, iá”; oficinas musicais na ONG Catavento,
entidade não governamental que realiza trabalho de recuperação social com jovens
em vulnerabilidade social; preparar professores unidocentes da rede estadual e
municipal através de oficinas do tipo FICMUS (Formação Inicial e Continuada em
Música) em parceria com a 11ª Coordenadoria Regional de Educação do Estado do
Rio Grande do Sul e Prefeituras Municipais do Litoral Norte; ofertar oficinas/aulas de
violão, flauta doce, teclado e técnica vocal para a comunidade interna e externa;
manter e expandir os Corais (Coral Jovem e Coral Adulto); aprofundar os trabalhos
para com o Grupo Instrumental; reformular e ramificar as atividades da Banda
Polisenso, ao incluir outros vocalistas e protagonistas no processo de
desenvolvimento; promover o processo de musicalização no âmbito institucional;
propiciar a realização do II Festival Cultural do IFRS, Câmpus Osório; entender e
desenvolver metodologias para o aproveitamento das experiências musicais dos
alunos; incentivar e possibilitar a utilização da música no ambiente escolar, como
área do conhecimento; analisar e refletir sobre a música no contexto social e a
promoção da cidadania e valorizar a música no cotidiano dos discentes, técnicos-
administrativos e docentes como importante elemento sociocultural.
A vinda de um servidor concursado Técnico em Audiovisual, no final de 2014,
constitui-se como importante parceria para a execução das atividades do Programa,
de tal forma que este coordena o desenvolvimento da Banda Polisenso do IFRS –
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
Osório auxilia no desenvolvimento do Grupo Instrumental e outras ações e como
apoio técnico às ações ofertadas, de modo a qualificar o trabalho desenvolvido.
Atividades Vocais
Coral Jovem do IFRS – Osório: Constitui-se como coral destinado para
jovens de 14 – 21 anos em processo de muda vocal. Atualmente é formado por
aproximadamente 30 adolescentes matriculados nos Cursos Técnicos Integrados
e Subsequentes. Executa repertório específico e intrínseco dos componentes, que
varia do Rock ao Pop, da MPB ao erudito e ecumênico. Os ensaios ocorrem nas
terças-feiras e quintas-feiras, das 12 horas às 13 horas e 30 minutos.
Coral Adulto do IFRS – Osório: Firma-se como grupo vocal direcionado
para jovens e adultos que executam canções a quatro vozes (soprano, contralto,
tenor e barítono) com e sem acompanhamento instrumental. Este grupo reúne-se
todas as terças, das 16 horas e 15 minutos às 17 horas e trinta minutos. Hoje,
conta com a participação efetiva de 5 membros da comunidade externa e de 10
servidores do Câmpus Osório.
Grupo Instrumental
O Grupo Instrumental estabelece-se como momento de construção
coletiva musical para a comunidade interna e externa que dispõe de interesse em
praticar e compartilhar seus conhecimentos musicais. Os ensaios são realizados
às quartas-feiras das 18 horas às 20 horas e trinta minutos. A formação
instrumental deste grupo é tão diversificada quanto seu repertório.
FICMUS
A Formação Inicial e Continuada para Professores em Música (FICMUS),
constitui-se como importante maneira para a certificação do aumento da garantia
da implementação da Lei 11.769/2008. A Região do Litoral Norte do Rio Grande
do Sul anseia por mais profissionais que possam atender a esta demanda. Esta
iniciativa propõe a instruir e qualificar o educador de modo a propiciar aumento da
qualidade da aula para o educando.
Expansão
Abertura de Cursos – Pretende-se expandir o número de cursos atualmente
ofertados no Câmpus Osório. Dentre as possibilidades demandadas pelas
comunidades interna e externa encontra-se a elaboração de um Curso Técnico em
Música.
Constituição de um espaço permanente para cultura com aporte
financeiro – Objetiva-se a consolidação de um espaço permanente para prática
cultural no câmpus, com o devido tratamento acústico e instrumentação disponível,
de modo que as atividades já existentes possam operacionalizar-se mais facilmente.
Aumento do número de docentes e técnicos vinculados – A concentração
e a centralização de trabalhos em um só docente oneram a qualidade do trabalho,
visto que a conciliação dos compromissos profissionais não possibilita o trabalho em
frentes diversas e permanentes, tal qual devem ser ofertadas.
Recursos financeiros e Processo Extensionista modificado – Mesmo com
os auxílios da Pró-Reitoria de Extensão do IFRS em relação a transporte e compra
de alguns instrumentos, a submissão a um mesmo calendário dificulta a
operacionalização do Programa, ao torna-lo volátil e não transcendental. Sugere-se,
para fins de adequação de processo, a construção de uma agenda extensionista que
permita o devido amparo e auxílio aos projetos culturais e musicais mencionados
acima, de modo a constantemente incentivar sua produção tal qual são pensados.
Desta maneira, o Programa não mais dependeria da execução estritamente ligada
aos outros Projetos, e sim, caracteriza-se como atividade permanente e
independente, em execução constante no Câmpus.
Desafios e dificuldades
Os principais desafios e dificuldades encontrados encontram-se devido ao
processo de desenvolvimento da Instituição e da Região do Litoral Norte. O
Câmpus, ainda em implantação, não dispõe de recurso financeiro suficiente para
atender todas as necessidades do Programa. Mesmo com o auxílio da Pró-Reitoria,
o recurso ainda é escasso. Recentemente a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX)
investiu na locação de transporte para contemplar realização de apresentação e
participação do Programa em evento científico em General Ramírez – Argentina.
Ainda, a PROEX contribuiu com o suporte financeiro para o pagamento de 5 bolsas
de 16 horas semanais.
Entretanto, o município de Osório ainda não oferta transporte em horários
estratégicos que possam propiciar maior participação da comunidade externa nas
ações do Programa, que, por falta de veículo oficial adequado, também encontra
dificuldades para realizar atividades fora do Câmpus devido ao número de
instrumentos musicais a serem deslocados.
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
Outro desafio é a permanência de todos no câmpus durante horário de
refeição, devido a inexistência de um bloco de convivência e oferta de almoço no
Câmpus. Muitos relataram não participar das atividades do Programa em virtude de
problemas logísticos envolvendo refeições e transporte.
Há também enrijecimento de alguns docentes em liberar os discentes para
participação em eventos e apresentações, visto que não percebem as atividades
realizadas como atividades complementares ao Ensino.
Resultados e considerações
Os participantes e integrantes das atividades promovidas pelo Programa
Música no IFRS Câmpus Osório são impactados em sua formação por conta das
qualidades, competências e conhecimentos desenvolvidos nos Projetos e Ações
vinculados. Adquirem também com seus pares e exercitam as competências sócio-
artístico-musicais, que auxiliam e desenvolvem o educando no mundo do trabalho e
na própria expressão corporal, refletindo resultados profissionais, sensoriais e
emocionais.
O Programa, no decorrer de suas atividades, promove a transformação social
ao apresentar conhecimentos musicais teóricos e práticos, o que permite interação
maior entre o integrante e outros cidadãos. O participante torna-se protagonista e
intérprete cultural da sua região de origem, ao receber a capacidade formal da
produção e interação sócio-artístico-cultural. A região desenvolve-se culturalmente e
economicamente ao receber a produção cultural dos seus integrantes, que
contribuem para o refino da produção e dos conhecimentos já existentes.
O Programa classifica-se como garantia da exposição da produção e do
estudo musical dos membros da comunidade interna e externa do Câmpus Osório. E
para o constante aprimoramento do Processo, requer-se expansão e consolidação
do Programa como estrutura extensionista de caráter permanente, vinculada ao
sentimento de pertencimento e bem-estar do Câmpus, aliado a políticas públicas
que propiciam a constante expansão das atividades vinculadas.
Referências:
HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana (Org.). Ensino de Música: propostas para
pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
1
Doutora em Literatura (UFSC), Professora do Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus
Canoas, e-mail: fabiana.fidelis@canoas.ifrs.edu.br.
2
Bolsista de extensão. Estudante do curso técnico de Administração integrado ao ensino médio do
Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Canoas, e-mail: jade.nogueira7@outlook.com.
3
Doutora em Letras (UFRGS). Professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Canoas, e-mail: cimara.-
melo@canoas.ifrs.edu.br.
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
O presente projeto engloba as conexões entre manifestações literárias e
tecnologias, que contribuem para a ampliação de horizontes sobre indivíduo,
sociedade, processos transculturais, práticas discursivas e pedagógicas,
transformando os modos de olhar a própria realidade em transformação e
valorizando o patrimônio literário. Para isso, a compreensão dos conceitos teóricos
que envolvem cultura, sociedade, discursividade, letramento e memória ampliam as
discussões a respeito das práticas de leitura e das intersecções entre leitura,
história, língua, literatura, artes e suas tecnologias.
Do latim legère, que significa “recolher, apanhar, escolher, captar com os
olhos”, a palavra “ler” remete-nos ao contato efetivo que se estabelece entre o
indivíduo e o mundo. É pela leitura, atitude tão solitária quanto solidária, que
enigmas são decifrados, caminhos são descobertos, sentimentos são
reencontrados, conhecimentos são partilhados. Em tempos de tecnologias cada vez
mais avançadas e complexas, as noções de mundo, indivíduo e realidade tornaram-
se flexíveis, principalmente pelo fato de que elas estão intimamente ligadas à de
textualidade e hipertextualidade devido ao movimento acelerado das informações
que circulam ininterruptamente pela grande rede global. A Internet, concebida nos
anos de 1970, é responsável por transformar as noções de tempo, espaço e
linguagem no mundo contemporâneo. Desse modo, face às mudanças por que
passam as cidades e as sociedades na atualidade, faz-se necessário e essencial o
redimensionamento da habilidade de leitura dentro das instituições de ensino, pois
estas precisam acompanhar em tempo real as transformações tecnológicas, as
quais interferem no modo de o indivíduo ler e interpretar o mundo em que vive.
O Roda Leitura é uma atividade que destaca a importância do afeto e do
compartilhamento de leituras para que a leitura não corra o risco de esbarrar em
dois problemas: o tédio e a dificuldade. Por meio do compartilhamento e do falar
sobre livros, as leituras se tornam mais interessantes e atrativas. E, para isso, é
preciso um espaço onde a leitura possa ser desenvolvida, incentivada e
compartilhada.
O projeto fazia parte das ações desenvolvidas pelo Programa MEL- Múltiplos
Espaços de Leitura criado a partir da união dos projetos Redes Digitais de Leitura e
Literatura na Mão consolidados em 2011. Na sua primeira edição como projeto
independente, compreende que a leitura é a principal ferramenta para a
aprendizagem. É através dela que o cidadão fomenta a escrita e a fala, como
também o pensamento crítico. Desse modo, o objetivo do projeto é desenvolver
ações interdisciplinares que articulem projetos de ensino, pesquisa e extensão
existentes no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande de
Sul (IFRS) – Campus Canoas, com vistas ao desenvolvimento das diferentes formas
de leitura e à preservação do patrimônio cultural pelas comunidades interna e
externa. Dentre os objetivos específicos estão: (i) Estimular a leitura de livros, em
formato físico e digital, pela comunidade interna e externa campus. (ii) Gerar
produção científica e tecnológica e propagação de novos conhecimentos e
metodologias, viabilizando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
(iii) Entender o livro de literatura como suporte de múltiplas formas de leitura,
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
propiciando a pesquisa aplicada e a produção científica sobre as manifestações
culturais do mundo contemporâneo. (iv) Intervir nas ações de ensino-aprendizagem
por meio de ações de extensão que consolidem a inserção de práticas de leitura do
mundo e dos fenômenos culturais pela comunidade. (v) Desenvolver práticas de
integração comunidade-instituição de ensino, através da aproximação intercultural e
do estabelecimento de novas relações dos sujeitos envolvidos com o complexo
universo cultural e global a sua volta. (vi) Buscar ações interdisciplinares, em
conformidade com os objetivos do PDI e dos PPCs do IFRS, que interliguem as
novas tecnologias, as diferentes mídias, a salvaguarda cultural e a formação de
leitores críticos e atuantes socialmente.
No ano de 2011, a atividade Roda Leitura teve sua primeira edição, fazendo
parte de umas das comemorações da Semana do Livro. A partir dela, surgiram o
vídeo a e exposição fotográfica Retratos de Leitura. O vídeo consistiu na
apresentação de fotos tiradas durante o Roda Leitura, retratando os alunos,
servidores e seus familiares lendo seus textos e uma apresentação musical
realizada por uma aluna do campus Canoas. Além das edições realizadas em 2011
e 2012, foram realizadas três edições em 2013, que envolveram espaços vinculados
a eventos culturais e acadêmicos: 29ª Feira do Livro de Canoas, 31º
Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS) em Florianópolis e 2º
Salão de Extensão do IFRS – Campus Canoas. Em 2014 ouve uma edição,
vinculada à IV Feira das Cidades, no Campus Canoas.
O Roda Leitura terá diferentes edições durante o ano de 2015. Em uma roda
composta por alunos, servidores, familiares do Campus Canoas e comunidade
externa, mediante a presença de aluno de escolas públicas da região, os
participantes leem seus textos preferidos partilhando a leitura com os demais
integrantes da roda. A atividade consiste em preparar, com os alunos e professores
envolvidos, as leituras a serem realizadas, definindo um tema. Os textos devem ser
curtos e previamente informados. Na data da atividade, sob a coordenação da
equipe do projeto, cada participante lê e comenta sua leitura em voz alta. Além da
partilha dos textos, os alunos podem apresentar miniesquetes sobre o livro
escolhido. O ambiente também é preenchido com música, tocada pelos
participantes. Chimarrão e pipoca também fazem parte da roda, formando um
ambiente amigável e confortante. Os atores envolvidos na ação encontram a
oportunidade de integração entre saberes técnicos, acadêmicos e culturais. Tal
integração está diretamente ligada à proposta dos Institutos Federais e, portanto, é
de extrema importância que sua manutenção seja incentivada. O estímulo à leitura
de livros em formato digital é feito através da página do Facebook e do blog do
projeto, onde são divulgadas as atividades e há interação com a comunidade. São
postadas sugestões de leitura, abrindo espaço para que os seguidores da página e
do blog deem suas próprias sugestões de livros.
Ao inserir o livro no espaço acadêmico, ele deixa de ser uma porta fechada e
se abre para seus novos leitores, tornando-se um construtor de indivíduos com visão
ampla do mundo, pois enriquece o intelecto e a criatividade, bem como influencia
diretamente a vida escolar e facilita o desenvolvimento da capacidade leitora.
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
Devido à sua natureza cultural, o projeto interliga pesquisa, ensino e extensão, tendo
em vista que contém em sua proposta a relação entre práticas de
ensino/aprendizagem, investigação científica acerca de estudos literários,
discursivos e Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) e promoção do
patrimônio literário brasileiro.
A avaliação pelo público-alvo ocorrerá ao longo da execução do projeto, com
a consulta ao público interno participante e de avaliação realizada em conjunto por
servidores e discentes, considerando os seguintes instrumentos: (i) Por meio de
sugestões/críticas no blog e página do Facebook. (ii) Por meio de questionários
aplicados aos participantes, conforme as ações realizadas. A avaliação pela equipe
de execução ocorrerá ao longo e ao final do projeto, por meio de reuniões de
avaliação realizadas periodicamente por servidores e bolsistas, utilizando os
seguintes instrumentos: (i) verificação da realização das atividades propostas e da
produção científica/cultural/técnica elaborada; (ii) coleta de sugestões/críticas ao
projeto; (iii) elaboração de relatórios.
Referências
BRITO, Luiz Percival Leme. Leitura e participação. In: BRITO, Luiz Percival Leme.
Contra o consenso: cultura escrita, educação e participação. Campinas: Mercado de
Letras, 2003.
INSTITUTO PRÓ-LIVRO. Retratos da leitura no Brasil. Pró-Livro: 2011. Disponível
em: <http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/texto.asp?id=48>. Acesso em: 17 set.
2012.
MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio
de Janeiro: Objetiva, 2002.
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
VIVA LA VIDA: A ELABORAÇÃO DE ARRANJOS NO CORAL JOVEM DO IFRS,
CÂMPUS OSÓRIO
Área Temática: Cultura
Agnes Schmeling 1(Coordenadora do Projeto de Extensão)
Agnes Schmeling¹
Larissa Dalla Corte Euzebio²
João Miguel Erig Bohn³
Palavras-chave: arranjo, coral, motivação, jovens.
Resumo:
O Coral Jovem do IFRS - Câmpus Osório faz parte do projeto “Atividades Vocais”,
vinculado ao Programa de Música do IFRS - Câmpus Osório. O projeto é
desenvolvido desde o ano de 2013, abrange adolescentes de 14 a 21 anos, que
estão em ‘muda vocal’. Este processo físico e emocional não possibilita a execução
e elaboração de qualquer arranjo vocal e sim, de arranjos vocais que precisam ser
construídos de modo a favorecer a mudança vocal e o processo de musicalização
dos participantes. A partir dessa premissa, muitas vezes, é necessário adaptar as
tonalidades, acompanhamentos instrumentais, rítmicos e extensões vocais das
músicas originais escutadas pela mídia. Quando essas adaptações não ocorrem, os
integrantes da atividade podem desistir e/ou desmotivar por não se sentirem
confortáveis na tonalidade sugerida ou por não atingirem as alturas corretas, entre
outros aspectos. Por isso, é feito um estudo pelos bolsistas do projeto em relação às
canções que os integrantes desejam cantar, das tonalidades e extensões vocais que
possam compor os arranjos, possibilitando maior inserção dos integrantes do grupo
para com o trabalho desenvolvido. Mas muito mais que o aprendizado da música, o
grupo proporciona uma relação social entre os integrantes, bem como a formação
para a cidadania. O grupo realiza apresentações o ano todo em torno da região
Litoral Norte do Rio Grande do Sul, havendo a inclusão das cidades vizinhas com a
atividade de extensão.
Texto:
Contexto da ação
O Coral Jovem do IFRS – Campus Osório é uma das atividades
desenvolvidas no projeto Atividades Vocais (2015), que por sua vez, faz parte do
Programa “Música no IFRS – Campus Osório”, presente desde o ano de 2013 no
campus Osório.
1Mestre,
Câmpus Osório, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul,
agnes.schmeling@osorio.ifrs.edu.br
²Câmpus Osório, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul . Técnico
em Administração – Integrado ao Ensino Médio, larissa.dce@hotmail.com
³Câmpus Osório, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul . Técnico
em Informática – Integrado ao Ensino Médio, oaojmiguel@outlook.com
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
Tem como objetivos: inserir a música no IFRS - Campus Osório; ofertar aos
alunos a atividade coral, a técnica vocal, palestras e apresentações artísticas
músico-vocais; conscientizar a comunidade sobre o/do instrumento 'voz', que é
ferramenta de trabalho e de comunicação; promover o processo de musicalização
por meio de atividades que envolvam a voz; valorizar a música no cotidiano dos
alunos como importante elemento sociocultural; desenvolver metodologias para o
aproveitamento das experiências musicais dos alunos; analisar e refletir sobre a
música no contexto social e a promoção da cidadania.
Figura 1: Coral Jovem do IFRS – Câmpus Osório.
Figura 2: Trecho da partitura da música Viva La Vida adaptada para o Coral Jovem.
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
Aplicação
Nos primeiros dias de sua aplicação, todos estavam animados com a nova
música, pois todos fizeram a escolha dela e queriam cantá-la. Durante os ensaios,
foram apontadas algumas modificações, em virtude da nova formatação que se
constituía. Por problemas de timidez e insegurança, alguns integrantes de início
cantavam a um volume vocal baixo. Após muitas repetições, isso foi ficando cada
vez menos perceptível, resultando em um ganho no mesmo.
Nos próximos ensaios, desenvolveu-se o arranjo e a prática das diferentes
partes da música, aplicando exercícios vocais ou vocalizes para trabalhar a projeção
vocal e afinação, dinâmicas corporais que favoreçam a percepção de diferentes
parâmetros musicais (altura, duração/ritmo, harmonia, intensidade).
Resultados
Observa-se um engajamento melhor dos participantes quando estes
escolhem seu próprio repertório. O aceite de suas sugestões resulta em uma
percepção de inserção maior. Com a adaptação das vozes, foi analisado que
nenhum integrante desistiu durante a construção do canto com três vozes distintas.
Todos conseguem cantar sem sentirem-se acanhados ou excluídos do grupo.
A formação do grupo firma o laço de amizade entre os integrantes. Muito mais
do que música, os integrantes formam um grupo social, e sua cidadania forma-se
através das constantes práticas, performances e interações.
A constante prática e o desenvolvimento vocal resultam no aprimoramento da
oratória existente dos membros. A superação de medos e timidez, em virtude das
constantes apresentações em eventos e ensaios, aprimora a capacidade de
apresentação de trabalhos e expressão de todos os participantes, o que constitui
importante ferramenta a ser utilizada na Instituição e no mundo do trabalho. Em
especial atenção ao curso de Administração, os membros entendem e aplicam os
conceitos existentes, a exemplo de PODC (Planejamento, Organização, Direção e
Controle), em todas as instâncias de realização dos trabalhos do Coral.
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
A presença das aulas de Música no currículo para os Cursos Técnicos
Integrados constitui importante parceria no que diz respeito ao processo de
desenvolvimento constante do educando, ofertadas pela equipe de execução do
Programa. Os conceitos musicais são abordados também pelo Ensino, para os
discentes e técnicos-administrativos, quando do interesse dos mesmos. Em relação
à Pesquisa, os bolsistas e voluntários mantém um projeto denominado “A música
nos Institutos Federais do Estado do Rio Grande do Sul”, cujo processo instala-se
pela pesquisa de trabalhos e métodos nos diferentes campi do Instituto Federal do
Rio Grande do Sul (IFRS), Instituto Federal Sul-Riograndense (IFSul) e Instituto
Federal Farroupilha (IFFarroupilha).
Além disso, os alunos utilizam de processo investigativo a fim de estarem
continuamente buscando repertório, técnicas e metodologias de apresentação, de
forma a constantemente refinarem o processo, incrementando a qualidade do grupo.
Desta forma, qualifica-se a relação com a Pesquisa, Extensão e Ensino. A partir da
definição pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de
Educação Superior Brasileiras (FORPROEX, 2010):
“A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar educativo, cultural,
científico e político que promove a interação transformadora entre universidade e
outros setores da sociedade”.
Entretanto, muitos pontos observados precisam ser melhorados.
O estado emocional (insegurança, timidez) é um ponto a ser superado no
processo de desenvolvimento vocal adolescente. Foi observado ao longo dos três
anos que o volume/intensidade vocal dos adolescentes no canto, não é alto. Para
solucionar esta questão, são realizadas práticas vocais e corporais e apresentações
que refletem na autoestima dos integrantes.
A falta de planejamento viário das Prefeituras do Litoral Norte resulta em
problemas na locomoção dos integrantes, dificultando sua permanência nas
atividades deste Projeto.
A não existência de um espaço próprio do câmpus para alimentação e a
localização distante dos restaurantes faz com que o almoço dos jovens, nos dias de
ensaios, seja mais corriqueiro do que o habitual. A conclusão do Bloco de
Convivência do Câmpus Osório, prevista para 2015, solucionará isso.
A oferta orçamentária não suficiente leva a disposição de instrumentos
musicais insuficientes ou, quando existentes, de qualidade razoável, o que provoca
baixa qualidade das performances instrumentais e de amplificação do coral.
Considerações finais
Trabalhos artísticos, tal qual o desenvolvido no Projeto Atividades Vocais
(2015), vinculado ao Programa Música no IFRS Câmpus Osório – 2015, promove,
inicialmente, ganho substancial da visibilidade dos integrantes para com sua
comunidade, através da promoção de práticas e ganho cultural propiciado por
apresentações e constante ensaio.
Desenvolve-se, na região, cidadãos com capacidade de interação
aprimorada. Além, contribuem com o crescimento cultural da Região, ao firmarem-se
como produtores de arranjos culturais ao promover, compartilhar e propagar seus
conhecimentos. São, portanto, agentes e protagonistas da transformação e da
afirmação cultural para com a população.
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
Referências:
TEIXEIRA, L. H. P. Oficina de Sensibilização Musical: uma proposta de
musicalização junto ao Movimento Coral Feevale, em Novo Hamburgo – RS. In
CONGRESSO ANUAL DA ABEM, 14º, 2010, Goiânia. Anais do 14º Congresso
Anual da ABEM. Goiânia, GO: [s.n.], 2010. p. 1-7.
TEIXEIRA, L. H. P. Elaboração coletiva de um arranjo vocal. In ENCONTRO
REGIONAL DA ABEM SUL, 13º, 2010, Porto Alegre. Anais do 13º Encontro
Regional da ABEM/Sul. Porto Alegre, RS: [s.n.], 2010. p. 1-13.
SANTOS, M. A. O.; MOURA, J. M. P.; DUPRAT, A. C.; COSTA, H. O.; AZEVEDO, B.
B. A interferência da muda vocal nas lesões estruturais das pregas vocais. Revista
Brasileira de Otorrinolaringologia, São Paulo, v. 73, n. 2, mar./abr. 2007. Disponível
em: <http://www.scielo.br>. Acesso em: 23/05/15.
EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.
Resumo:
Texto:
Para alguns autores como Gaspari e Schwartz (2005), a transição da fase adulta
para a terceira idade pode ser acompanhada de uma crise de aceitação de si
mesmo, de rebaixamento da autoestima e de insegurança quanto à identidade, tal
como na adolescência.
Referências:
²Aluno do ensino médio técnico integrado do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, câmpus Pelotas.
EXTEN“ÃO E CIDADE: CAMINHO“ DE INTERAÇÃO, DE“ENVOLVIMENTO E VI“IBILIDADE“.
Introdução
Avenida Madre Benvenuta, 2007 (em frente à UDESC), junho de 2014. Foto: Ricardo Goulart
Considerações finais
Referências
EXTEN“ÃO E CIDADE: CAMINHO“ DE INTERAÇÃO, DE“ENVOLVIMENTO E VI“IBILIDADE“.
Edméia Ribeiro1
Várias são as áreas de conhecimento que têm a imagem como seu objeto de
análise. Por meio dela historiadores(as), antropólogos(as), psicólogos(as),
sociólogos(as), pesquisadores(as) da semiótica entre outros(as), podem
compreender a ação humana ou, ao menos, compreendê-la melhor: como se
construiu e constrói, o que representou, o que representa e como se manifesta,
o que se fez prevalecer e o que preferiu silenciar, quais as visões de mundo
identificáveis entre outras indagações. Um pré-requisito que adotamos, e que
nos possibilita um exame sobre as imagens que elegemos é o de que estas
são, antes de tudo, objetos, coisas que se prestam a vários usos e, inclusive,
como documento. Uma imagem se torna documento na medida em que
fornece informação a um observador. Sua funcionalidade é múltipla: além de
fonte de informação, pode assumir vários papéis, produzindo diversos efeitos,
inclusive sendo reciclada. Assim, é de fato ilusória a ideia de que basta nomear
o que ela representa, decodificá-la para esclarecer sua representação. Sua
1Doutora pela Universidade Estadual Paulista – UNESP/Assis, professora da Universidade Estadual de
Londrina – UEL/Departamento de História. edmeialondrina@uel.br
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
função é menos representar uma realidade exterior do que construir o real
(uma imagem de algo) de um modo próprio, tão particular que muitas vezes
não se encaixa em nossas classificações, como as características dos estilos e
modelos artísticos.
A História Social, em uma visão mais ampla, a História Cultural, numa visão
mais específica, além da Semiótica (no ramo da linguagem e imagem), a
Antropologia (centrada no homem), a Psicologia (pelo aspecto da atenção
visual, seja pela relação homem-objeto), a Comunicação (sendo os estudos da
linguagem cinematográficos, fotográficos, dos quadrinhos etc. sua base íntima)
entre outras disciplinas, descobriram a Imagem como importante objeto de
estudo. Estas áreas de conhecimentos (ou Ciências) não mais estão isoladas,
pois dialogam entre si, trocando experiências, conceitos e métodos. Podemos
afirmar que a imagem ultrapassa os limites impostos pela moldura que a cerca.
Se partirmos do conceito de Iconografia no seu sentido de representação por
meio da imagem registrada, podemos desde já ampliá-lo para o que não foi
registrado, o que está fora da moldura, para as leituras possíveis em suas
múltiplas dimensões. Promovemos, assim, através deste Laboratório, a
educação e o desenvolvimento de uma sensibilidade quanto à cultura visual.
Referências Bibliográficas
Contexto da ação
Análise e discussão
O projeto de extensão A ARTE É UMA ASA...VAMOS VOAR! pretende
continuamente estimular a discussão sobre certos temas das artes visuais,
promovendo o contato direto com a sua produção artística na realização de
mostras bienais, de diferentes formatos e poéticas,nos murais desenvolvidos
no campus, aliando encontros com artistas visuais contemporâneos e nas
oficinas de ação criativa, no espaço dos museus da cidade de Maringá e da
Universidade Estadual de Maringá. Essas ações aproximam o artista do público
em formação - em média 250 alunos das escolas municipais por mostra, e da
região circunvizinha - e das pessoas que frequentam estes espaços- média de
700 visitantes por mostra ,oportunizando aos produtores de arte expor sua
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
trajetória, suas ideias, suas fontes de criação, recebendo em troca o feedback
do seu espectador. O Museu Helenton Borba Cortes e o Museu da Bacia do
Paraná, enquanto espaços oficiais em Maringá e que abrigam as
manifestações culturais, são espaços indissociáveis da cidade e estão
integrados à vida cotidiana a partir dos seus acervos e das mostras da
produção de vários níveis.São espaços de reflexão e convivência por
excelência, importantes nos dias de hoje, pois refletem, a partir de seus
acervos, o registro da visão humana em diferentes meios, geralmente de forma
didática e atualizada.
A escolha dos espaços oficiais para a realização da maioria das mostras
criadas pelo Grupo APIS, diz respeito à forma como a arte pode ser absorvida,
aonde, segundo Hugues de Varine (1969) o ponto focal do museu não é mais o
artefato, mas o homem na sua plenitude. Então, a visita à exposição de artes
que se encontra no museu deve ser um momento de descontração e alegria,
divertimento também. E é essa atitude que se verifica em vários museus de
diferentes níveis. Nesse sentido, existem várias formas de interpretação, onde
cada um precisa encontrar diferentes maneiras de sentir o objeto artístico. Em
todo o processo de criação e execução dos trabalhos artísticos realizados na
extensão da Universidade Estadual de Maringá pelo Grupo APIS, na área de
artes visuais, a contextualização histórica é o meio de identificação, revelação
e desenvolvimento das habilidades de representação expressiva. Além disso, o
desenvolvimento e o entendimento da gramática visual e a reflexão acerca
das imagens, tanto da arte, quanto em seu meio” (PILLAR, 1999, p. 96) está
como uma das suas principais metas. Assim,a união equilibrada dos
componentes do ensino da arte – contextualização histórica da arte, a
apreciação do objeto artístico e a praxis, permitem a criação de caminhos para
o entendimento e envolvimento com a arte,além de evidenciar as relações com
as outras disciplinas, como por exemplo, a geografia, a anatomia,a história a
matemática, conhecimento esse vivenciado na Mostra do Museu Dinâmico
Interdisciplinar, durante a Semana de Artes da UEM, em 2004, que uniu ciência
e arte.
E também, mediados pelo olhar curioso e amoroso diante da expressão
artística e a atualização da expressão visual, o Grupo APIS tem se dedicado
também à realização de expressões murais, inicialmente em 03 paredes,uma
interna e duas externas, em prédios do campus sede da UEM, permitindo a
maior visibilidade e contato com um maior número de pessoas, passantes que
frequentam o campus. Isso também faz com que as pessoas incorporem outras
formas de representação plástica. Em um trecho de jornal, o jornalista Fábio
Cipryano ( Folha- setembro 2004) nos diz que o espectador, participante,
observa os fatos visuais, as informações extraídas do meio ambiente que
podem ser reconhecidas como símbolos passíveis de definição,os elementos
constituintes, as técnicas, a essência; repara nos múltiplos significados
disponíveis nesta prolífica produção, que aborda certas questões de hoje: a
cultura de massa, a representação, os campos de cor, os sistemas, o ambiente
onírico, o corpo, a paisagem, cidade/espaço e pintura/pictorialismo. Ou seja, o
espectador analisa tais conteúdos, pois toda experiência visual está fortemente
sujeita à interpretação individual.
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
Figura 2: Realização de desenho mural em salas administrativas do Bloco A-34, campus da UEM, 2010.
Considerações finais.
Resumo:
O Projeto Leituras ao Vento é um projeto de extensão de incentivo à leitura
desenvolvido pelo PCA – Programa Multidisciplinar de Estudos, Pesquisa e
Defesa da Criança e do Adolescente, da Universidade Estadual de Maringá –
UEM. Surgiu e é realizado ao ar livre, nos gramados da Praça da Catedral de
Maringá, com livros pendurados em varais atados aos troncos das árvores,
esteiras coloridas, puffs, bichos de pelúcia e baús de livros para serem
explorados pela curiosidade de crianças, adolescentes e suas famílias, todos e
total liberdade no trato com o objeto livro. Expandiu depois suas atividades
para escolas e instituições públicas e privadas, e promovendo eventos
relacionados à literatura e a outras artes, como a música, a pintura, o desenho,
o teatro e o cinema. Tem por objetivo a construção e consolidação de uma
cultura da leitura, dentro de um ambiente dialógico e livre de pressões que
possibilite o desenvolvimento de uma identidade relacionada à leitura, levando-
a a integrar-se ao discurso e à prática cotidianos de crianças, jovens e seus
familiares. Sua metodologia tem base em Paulo Freire e seu método dialógico,
em que a leitura do mundo em relação com a leitura da palavra é sempre o
tema presente, desdobrados em subtemas que surgem das próprias
experiências desenvolvidas com o público e com ele discutidos e aproximados
à realidade. Já atendeu, em seus quatro anos de vida, mais de dez mil pessoas
na cidade de Maringá e região. O permanente interesse do público e das
instituições pelo Projeto, bem como os níveis de participação, apontam para o
seu grande potencial para interferir na realidade, o sentido do alcance de seus
objetivos.
1
Mestra em Educação pela Universidade Estadual de Maringá -UEM mariahmel@hotmail.com
2
Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal de Rondônia -
UNIR firstjohnreed1@hotmail.com
3
Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Maringá -UEM veremuller@gmail.com
4
Licenciado em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá -UEM
lu.cas.ts@hotmail.com
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
Introdução
Objetivo geral:
Objetivos específicos:
Pressupostos teóricos
sujeitos históricos, que também são sujeitos da cultura. É a ação dos sujeitos,
que vivem e trabalham os elementos comuns e mais ou menos permanentes
de sua sociedade, a que novos elementos são combinados, renovando a
cultura e permitindo sua sobrevivência.
A aproximação, feita por Bauman, entre a linguagem e a cultura não é
casual; a extensão de uma à outra e o papel dos sujeitos como fatores
indispensáveis á sua permanência/mudança nos coloca em condições de
introduzir o tema da cultura da leitura.
Esse papel dos sujeitos, por mais que possa ser evocado, no caso da
linguagem, a partir da ação aparentemente solitária do escritor, se inscreve na
verdade, num diálogo amplo, do escritor com sua própria experiência passada
e presente, com os escritores que o precederam, com a sociedade que lê seus
livros, com o retorno que as diversas visões sobre sua obra lhe propiciam, e até
com a construção de seu próprio discurso, que se mantém e se fortalece a
partir das mudanças surgidas de seu esforço de constante reestruturação.
Paulo Freire, ao falar do ato de estudar fala desse dialogismo do estudante que
lê, que podemos estender, sem dúvida, ao sujeito leitor em geral, interlocutor
privilegiado desse conjunto de interlocutores, que mantém contato com o
escritor por meio de sua obra e de todas as influências que a informam, e
divide com outros sujeitos - alguns deles sujeitos leitores como ele – essa
experiência, que mistura leitura com suas próprias experiências e impressões
(FREIRE, 1981). É a esse círculo virtuoso de aquisição de saberes, e à sua
consolidação e fortalecimento a partir de seu próprio movimento, que tem como
conteúdo e motor o diálogo, que chamamos cultura da leitura.
A cultura da leitura, tal qual nós a pensamos, tem, portanto, um caráter
essencialmente dialógico. Entendendo o diálogo como o entende Paulo Freire,
como uma “relação horizontal de A com B” (FREIRE, 2009, p. 115),
comunicação entre iguais, construída na confiança, amorosidade e
compromisso, e num ambiente livre de pressões, pensamos o Projeto Leituras
ao Vento como uma oportunidade de entabular esse diálogo, estabelecido
pelos leitores com autores, familiares e colaboradores, no interesse da
construção de uma identidade coletiva relacionada à leitura. A construção
dessa identidade – pensada a partir da modernidade não mais como algo óbvio
e dado, mas “como uma tarefa” (BAUMAN, 2012, p. 44), toma o caminho, pela
continuidade e expansão do Projeto, da entrada da leitura, consolidada como
cultura da leitura, na prática e no discurso cotidiano de crianças, jovens e seus
familiares, aptos cada vez mais a reconhecer nos livros – e nos que os
promovem, como escritores, ilustradores, tradutores e editoras – seus
companheiros no prazer da leitura e da aquisição de conhecimentos,
contribuindo para a compreensão crítica da realidade que os rodeia. Para esse
resultado, uma nova postura em relação ao objeto livro é essencial, no sentido
de que este deixe o isolamento das estantes, a espera de momentos “solenes”
de consulta, delimitados pela igreja e pela escola, e ganhe as mãos do leitor,
um lugar á cabeceira de sua cama, nos gramados embaixo das árvores nos
dias de estio e aragem leve, que com ele vá embaixo do braço para onde o
braço apontar e a vontade de dialogar com o autor, com as lembranças e com
o mundo em volta apareça.
“EXTENSÃO E CIDADE: CAMINHOS DE INTERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VISIBILIDADES.”
Metodologia
Considerações finais
Referências:
_________ Ação cultural para a liberdade. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1981.
INTRODUÇÃO
1
Marcelo Rabello dos Santos. Bacharel em Música / Habilitação em Regência Coral pela UFRGS. Regente
do Coral UFCSPA. E-mail: marcelors@ufcspa.edu.br
2
Isabella Amaral Lopes. Aluna da Graduação em Fonoaudiologia da UFCSPA. Bolsista do Banda
Comunitária da UFCSPA. E-mail: isabellalop02@gmail.com
da cidade de Porto Alegre com população total de cerca de 90.000 habitantes,
e que apresenta em certas áreas características periféricas, de acordo com o
conceito de Rolnik (2002). Assim, é também objetivo do projeto Banda
Comunitária é desenvolver a inclusão sociocultural da juventude dessa região
através da música, com ativa participação e colaboração dos estudantes da
UFCSPA. Essa vocação específica das Bandas de Música é atestada pela
literatura (Higino, 2006, p.130).
A BANDA ITINERANTE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, conclui-se que a banda vem atingindo não somente seu objetivo
social – expresso pelo congraçamento entre pessoas de diferentes formações,
faixas etárias, graus de conhecimento musical, profissões – mas também seu
objetivo musical, contribuindo com difusão de seus saberes musicais. .
INTRODUÇÃO
1
Marcelo Rabello dos Santos. Bacharel em Música / Habilitação em Regência Coral pela UFRGS. Regente
do Coral UFCSPA. E-mail: marcelors@ufcspa.edu.br
2
Daniele Leyter Zilio. Aluna da Graduação em Fonoaudiologia da UFCSPA. Bolsista do Coral UFCSPA. E-
mail: danizinha.zilio@gmail.com
metodológica dos responsáveis pela condução do trabalho às dificuldades dos
participantes – inclusive de afinação.
METODOLOGIA INCLUSIVA
ALGUNS RESULTADOS
O grupo conta hoje com uma bolsista, uma egressa e dois voluntários do
curso de fonoaudiologia que contribuem com os cuidados vocais do grupo sob
supervisão de docente do curso. Este grupo comunica-se constantemente com
o regente em busca de soluções para os diferentes desafios constantemente
propostos pelo trabalho com o coro. Os coralistas também já foram alvo de
trabalho acadêmico sobre a voz cantada, evidenciando a relação entre
extensão e pesquisa. O grupo é parceiro regular das atividades do Dia Mundial
da Voz, 16 de abril, promovidas pelo Curso de Fonoaudiologia da UFCSPA
(FEIDEN, 2014). Todas essas ações contribuem com a formação específica
destes profissionais.
Dezembro: Natal na Praça (Praça Dom Sebastião, Centro de Porto Alegre); por
fim, o Concerto Semestral com tema PAZ.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Texto:
Contexto da ação:
que colaboram nas ações de promoção da saúde. Por isso, muitas vezes a
atuação do palhaço não se restringe ao humor, mas abrange também o diálogo,
uma interação mais intensa com os pacientes que aumenta a capacidade de
recuperação.
Em 1986, Michael Christensen, diretor do Big Apple Circus de Nova Iorque, foi
convidado para uma apresentação em comemoração ao Dia do Coração no
Columbia Presbyterian Babies Hospital. Optou por fazer uma sátira às rotinas
médicas e hospitalares mais conhecidas, realizando transfusão de milk-shake e
transplante de nariz vermelho entre outras utilizando técnicas do teatro Clown
(mistura de técnicas circenses e teatrais). A reação positiva do público encorajou
Michael a pedir permissão para visitar as crianças que não tinham sido capazes
de participar do evento, apresentando-se como o mais novo médico em um dos
quatro andares da pediatria do hospital. O resultado surpreendeu a todos:
crianças que se encontravam deprimidas e apáticas esforçavam-se ao máximo
para participar dos jogos propostos. Após outras visitas, o hospital decidiu
investir na continuidade do trabalho nascendo então a Clown Care Unit, o qual
originou diversas iniciativas semelhantes (DOUTORES, 1997).O presente
programa visa ser um recurso terapêutico no qual o doutor palhaço (DP) abre
canais diferenciados de comunicação. Constituindo, assim, uma via de acesso
que possibilita ao paciente exteriorizar seus medos, dores, angústias e
limitações. O intuito é melhorar o bem estar do paciente internado e da
comunidade em geral. Contribuir para a humanização das instituições parceiras,
bem como dos acadêmicos envolvidos. Capacitar e desenvolver o indivíduo para
o cumprimento do trabalho voluntário e enriquecer a comunidade acadêmica
EXTEN“ÃO E CIDADE: CAMINHO“ DE INTERAÇÃO, DE“ENVOLVIMENTO E VI“IBILIDADE“.
Análise e discussão:
EXTEN“ÃO E CIDADE: CAMINHO“ DE INTERAÇÃO, DE“ENVOLVIMENTO E VI“IBILIDADE“.
Considerações finais:
Referencias:
Francyelle Oliveira²
Texto:
AGRADECIMENTOS
Resumo
Texto:
SHARPE, J. A história vista de baixo. In: BURKE, P. (org). A escrita da história: no-
vas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992.